amplia investimentos

Transcrição

amplia investimentos
(SJQT&EJUPSBt"OPt/t"HPTUPt3XXXBHSJNPUPSDPNCS
Governo
amplia investimentos
em agricultura familiar
Destaque:
Por que a agricultura dá certo no Brasil?
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Untitled-1 2
12/8/2013 13:45:47
ÍNDICE
Foto: www.rgbstock.com
Foto: Coopercitrus
&EJÎÍPo"OP
4
6
8
10
Editorial
A competitividade no campo
12
Visão
O dia em que os produtores
decidiram parar
16
Opinião
Por que a agricultura dá
certo no Brasil?
Agricultura Familiar
Governo amplia
investimentos
Clipping
Agricultura de Precisão
Novas estratégias garantem
evolução constante
18
24
28
38
42
Plantações
t.JMIPEFWFUFSTBGSB
recorde
t.BJTTPKBFNFOPTNJMIP
em 2013/14
50
Tratores
Caminhões
Irrigação
t&NQSFTBTSVSBJTUFSÍP
desconto na compra de
equipamentos
t#BVFSMFWBUFDOPMPHJBBP
setor agrícola
Setor Sucroalcooleiro
t(FSFODJBNFOUPUÏDOJDP
da manutenção de pneus
t/PWBTQSÈUJDBTOPT
canaviais
63
64
66
Eventos
t1MBZFSTEPTVDSPFOFSHÏUJDP
UÐNFODPOUSPFN4FSUÍP[JOIP
t&WFOUPTEJTDVUFN
GFSUJMJ[BOUFTFTQFDJBJT
t$SJTUBMJOBSFÞOFGØSVNEF
agricultura irrigada
t$POHSFTTPBOBMJTBPQBQFM
EPTGFSUJMJ[BOUFT
t&YQPJOUFSNPTUSBBMBWBODB
EBFDPOPNJBHBÞDIB
Estatísticas
Business World
Anunciantes
Agosto/2013 • Revista AgriMotor
sumario.indd 3
3
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EDITORIAL
Coordenação Geral
Henrique Isliker Pátria
Diretora Executiva
Maria da Glória Bernardo Isliker
TI
Vicente Bernardo
A COMPETITIVIDADE
NO CAMPO
Editor e Jornalista Responsável
Henrique Isliker Pátria (MTb-SP 37.567)
[email protected]
Reportagens e Entrevistas
Mário Rolim Cândido (MTb-SP 23.571)
[email protected]
Edição de Arte
Ana Carolina Ermel de Araujo
Publicidade
Augusto Isliker - [email protected]
Jorge Camargo - [email protected]
E
sta palavra está na moda. A cada dia mais ela é utilizada para motivar os agentes produtores, sejam eles industriais, agrícolas e mesmo os prestadores de serviços a produzir mais e melhor por um custo menor. Ocorre que no Brasil nem
tudo depende do empreendedor, do produtor ou do prestador de serviços.
Justiça seja feita: temos de reconhecer os esforços governamentais para melhorar
as condições de produção no meio agrícola através de diversas medidas efetivas de financiamento e isenções nas compras de equipamentos e máquinas que irão ajudar na
Administrativo
Anderson Rodrigues Maria Rosangela de Carvalho
produtividade do campo. Em muitos artigos desta edição como Agricultura Familiar,
Irrigação, Tratores, Agricultura de Precisão e outras, citamos os avanços na liberação
Colaboradores
¬OHFMP%PNJOHPT#BODIJt&VHFOJP#SVOIFSPUPt(JBODBSMP
$PTDFMMJ3PDDPt+PTÏ-VJ[5FKPOt+PTÏ3PCFSUP-PQFTt-VJ[
"VCFSU/FUPt7BMUFS"Q'FSSFJSB
de recursos visando financiar ou equipar os produtores rurais em todos os níveis para
melhorar a sua produtividade.
As dificuldades são mais do que conhecidas e fica até cansativo voltarmos a falar,
Impressão e Acabamento
Ipsis Gráfica e Editora
mas os problemas do gargalo logístico que tantas vezes abordamos aqui continua
REVISTA AGRIMOTOR
É uma publicação de propriedade da
(SJQT.BSLFUJOHF/FHØDJPT-UEB
com registro no INPI sob no 826584527
movido pela Abag que o frete de grãos de Sorriso em Mato Grosso ao porto de San-
sem um mínimo de alento. Ainda nesta semana vimos em um resumo do fórum protos subiu de R$ 196 por tonelada para R$ 320 no período de abril de 2012 a março
de 2013. Quem paga esta conta que é composta de péssimas estradas, ausência de
depósitos e silos, mau planejamento logístico, ausência de ferrovias e terminais adequadamente equipados. Há ainda os problemas de mão de obra, burocracia, impostos
exagerados e todo um cordel de dificuldades que temos de enfrentar todos os dias e
Rua Cardeal Arcoverde, 1745 - cj. 111
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[email protected]
www.agrimotor.com.br
que não apresentam nenhuma solução a curto prazo.
Na edição damos também destaque para as empresas que participarão de eventos
como a Fenasucro que reunirá os principais envolvidos na cadeia da cana-de-açúcar e
do álcool. Falamos ainda da Expointer que será a grande alavanca de negócios no Sul
do país, incluindo ainda a participação de representantes de países do Cone Sul da
As matérias assinadas são de responsabilidade dos
autores. Reproduções de artigos e matérias estão
autorizadas desde que citada a fonte.
América Latina e os demais eventos que movimentaram a cadeia agropecuária.
Não deixe de ler a bem humorada crônica do Professor Tejon, que merece uma
reflexão, principalmente nestes dias conturbados que vivemos.
Boa leitura!
Edição 85 - Ano 9
Agosto 2013
Capa: Fotos Sxc.hu, Rgbstock
e Acervo Grips
Criação: Ana Carolina Ermel de Araujo
Circulação: Mensal
Henrique Isliker Pátria
Editor Responsável
VA
editorial.indd 4
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@valtrabrasil
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BH GERAÇÃO III. A LÓGICA DA LAVOURA.
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8/8/2013 19:54:06
Foto: www.brasil.gov.br
AGRICULTURA FAMILIAR
GOVERNO AMPLIA
INVESTIMENTOS
O atual cenário da agricultura familiar reflete os investimentos injetados no setor, que
tem ganhado espaço nos últimos dez anos.
N
o Censo Agropecuário 2006,
a primeira pesquisa abrangente a ser feita no país
sobre agricultura familiar,
foram identificados 4,37 milhões de
estabelecimentos desse setor, 84,4%
dos estabelecimentos brasileiros, ocupando uma área de 80,25 milhões de
hectares, correspondente a 24,3% da
área ocupada pelos estabelecimentos
agropecuários do país. Traduzindo: os
estabelecimentos não familiares representam apenas 15,6% do total dos
estabelecimentos, mas ocupam 75,7%
da área. A mesma pesquisa calculou a
área média dos estabelecimentos familiares em 18,37 hectares e a dos não
familiares em de 309,18 hectares.
Se considerarmos que 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros
vêm da agricultura familiar, fica mais evidente o desequilíbrio a favor da produção de comoditties para exportação versus a segurança alimentar do brasileiro.
6
Em 2003, o governo federal instituiu
o Plano Safra da Agricultura Familiar, a
partir de reivindicações do movimento
sindical no campo. Desde então, anualmente, são apresentados novos investimentos para as safras. Anunciado
no início de junho, o Plano Safra 20132014 terá um investimento total de
R$ 39 bilhões, trazendo inovações nas
políticas públicas voltadas para essa
categoria, tais como o Programa de
Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf), principal fonte de crédito de
custeio e investimento dos pequenos
produtores, que terá disponível R$ 21
bilhões; e o Plano Garantia-Safra, que
terá sua cobertura ampliada para 1,2
milhão de famílias. Além disso, o limite por operação do crédito de custeio
passará de R$ 80 mil para R$ 100 mil.
O desenvolvimento desse setor
buscou a ampliação da capacidade de
investimento. As condições de crédito
estão mais acessíveis, com melhores
taxas de juros e maiores limites de crédito, fato considerado fundamental
para impulsionar o desenvolvimento
desses produtores. Isso se espelhou
na comercialização de produtos e máquinas específicos à categoria.
Feiras destinadas à agricultura familiar têm recebido um número cada
vez maior de público, resultando numa
maior movimentação financeira. É o
caso da Agrifam, que chega à décima
edição agosto, com uma expectativa
de concretizar R$ 18 milhões em negócios, por um público de 35 mil visitantes. “Os produtores estão investindo na
estruturação de suas propriedades e a
feira oferece uma série de atrativos para
atender suas demandas, principalmente na comercialização de máquinas,
tratores e implementos”, comenta Braz
Albertini, presidente da Federação dos
Trabalhadores na Agricultura do Estado
de São Paulo (Fetaesp), organizadora e
realizadora da Agrifam.
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AGRICULTURA FAMILIAR
VOLUME DE RECURSOS
Segmento
Agricultura Familiar
Safra
Safra
2012/2013 2013/2014
R$ bilhões
%
10,5
13,2
26%
Custeio
5,1
6,7
31%
Investimento
5,4
6,5
20%
Agricultura Empresarial
44,5
56,8
28%
Custeio e Comercialização
35,8
42,1
18%
Investimento
8,7
14,7
69%
55,0
70,0
27%
Total
cutados, no ano passado o índice foi
superior a 2,6 mil. As ações impactam
diretamente na renda dos produtores
atendidos. Há dez anos, a média recebida pelas famílias era de R$1.972,41.
Já em 2012, o valor saltou 130% chegando a R$ 4.553,95.
Em uma década, o programa já
beneficiou pequenos produtores de
2760 municípios. Além da companhia, estados e municípios operam o
Programa de Aquisição de Alimentos.
Os recursos são repassados pelo MDS
e pelo MDA.
dito rural na safra 2013/14, volume
14% superior ao valor desembolsado e 27% superior ao inicialmente
projetado para a safra 2012/13.
Desse total, R$ 13,2 bilhões irão financiar a agricultura familiar e R$
56,8 bilhões vão atender aos agricultores empresariais e cooperativas rurais. O Banco projeta aplicação de R$ 4 bilhões no Programa
ABC – Agricultura de Baixo Carbono, o que representa incremento de
167% no volume de crédito projetado na safra anterior e 56% em
relação ao realizado.
BB DISPONIBILIZA R$ 70 BILHÕES
PARA A SAFRA 2013/14
O Banco do Brasil vai destinar R$
70 bilhões para operações de cré-
Foto: www.sxc.hu
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS
Para assegurar a comercialização do
que é produzido e fortalecer esse importante setor da economia, o governo federal criou, em 2003, o Programa
de Aquisição de Alimentos. Operacionalizado pela Conab, nesse período, o
PAA beneficiou mais de 848 mil produtores familiares entre agricultores, assentados e grupos tradicionais, como
indígenas e quilombolas. Neste ano, a
previsão é de investimentos na ordem
de R$ 1,35 bilhão. Em 2012, 128 mil famílias comercializaram alimentos por
meio dos recursos do PAA, um aumento de 212,2% quando comparado com
o início do programa, em 2003, quando 41 mil famílias foram beneficiadas.
Segundo levantamento da Conab,
os recursos aplicados no apoio à comercialização superaram os R$ 2,5
bilhões nos 10 anos do PAA – verba
disponibilizada pelos ministérios do
Desenvolvimento Social e Combate
à Fome (MDS) e do Desenvolvimento
Agrário (MDA). No início das atividades, o montante registrou a marca
de R$ 83 milhões. Com o aumento
do número de atendidos, o governo
elevou a verba destinada ao programa, totalizando R$ 586 milhões em
2012. A ampliação registrada pelo
programa acompanha o crescimento
do número de projetos aprovados. Enquanto em 2003
foram 65 projetos exe-
Agosto/2013 • Revista AgriMotor
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7
8/8/2013 19:49:55
CLIPPING
RURAL VAI A PALERMO
De 25 a 27 de julho, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) representou a agropecuária nacional na
127ª Exposição Agropecuária de
Palermo, na Argentina. Considerada a maior exposição rural do
país vizinho, a feira tem expressiva mostra de gado, soluções para
agricultura e pecuária e grandes
maquinários agrícolas.
INDÚSTRIA DE PNEUS:
OCIOSIDADE
A indústria brasileira de pneus
deixou de produzir 4,6 milhões de
unidades na comparação de 2010
com 2012, quando foram produzidos no país respectivamente
67,3 milhões e 62,7 milhões de
pneus de todos os tipos, segundo
dados da Associação Nacional da
Indústria de Pneumáticos (Anip).
O presidente da entidade, Alberto Mayer, afirma que o principal
motivo é o aumento de importações de pneus.
CONAB LEILOA TRIGO
A Companhia Nacional de
Abastecimento realizou, dia 18
de julho, o último leilão dos estoques públicos de trigo para
a venda de 6.630 toneladas do
produto, operação se destina às
indústrias moageiras. De março
até agora, a Conab já colocou à
venda cerca de 487 mil toneladas de trigo para suprir o mercado interno que sofre com a falta
do produto, em razão de adversidades climáticas.
8
BPP DEVE SUPERAR R$ 200
MILHÕES
Gerenciado pela Secretaria do
Emprego e Relações do Trabalho,
o Banco do Povo Paulista, maior
programa estadual de microcrédito do país, tem como expectativa liberar mais de R$ 200 milhões
em créditos neste ano, nas 488
agências do estado de São Paulo.
O
BPP
emprestou
R$
86.067.040,84 foram concedidos
em 16.060 operações, nos primeiros seis meses de 2013.
SICAP QUER
MENOS IMPOSTO
O Sindicato do Comércio
Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças,
Rolamentos, Acessórios e Componentes da Indústria e para
Veículos no Estado de São Paulo
entende que o governo do estado de São Paulo deveria rever a
política tributária que gera efeito
cascata e vem provocando aumentos: a simples mudança de
cálculo já resultaria em redução
de até 3,6% no preço final, isso
se MVA incidisse apenas sobre a
base do ICMS.
JACTO MUDA DIRETORIA
A partir de 13 de janeiro de
2014, a diretoria executiva da
Jacto – Divisão Agrícola – terá um
novo presidente. Martin Mundstock transfere o cargo para
Fernando Gonçalves Neto, então
diretor de Pesquisa & Desenvolvimento e diretor industrial, que
está na Jacto desde 1996. Fernando é engenheiro mecânico,
formado na Universidade de São
Paulo (USP/ São Carlos).
DIA DO ENGENHEIRO
FLORESTAL
Faz projetos para a preservação dos recursos renováveis e
para a conservação de ecossistemas. Entre outras atividades,
elabora relatórios de impacto
ambiental das atividades humanas em áreas de florestas. O Dia
do engenheiro florestal é comemorado dia 12 de julho, data de
falecimento do monge beneditino João Gualberto, que reflorestou os vales de Valombrosa,
na Itália.
PRODUTOR: ALCKMIN REGULARIZA DÍVIDAS
O governador Geraldo Alckmin sancionou, dia 5 de julho, lei que
permite a quitação total à vista ou a amortização do débito em até seis
anos, com redução dos juros que varia de 75% a 100%. Mais de quatro
mil produtores rurais que não conseguiram arcar com os compromissos
de financiamentos assumidos no Fundo de Expansão do Agronegócio
Paulista (Feap) podem regularizar suas pendências.
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clipping FIN.indd 8
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clipping FIN.indd 9
8/8/2013 19:58:23
AGRICULTURA DE PRECISÃO
NOVAS ESTRATÉGIAS
GARANTEM EVOLUÇÃO
CONSTANTE
Segmento busca evoluir, vertical e horizontalmente, mediante diferentes
estratégias empresariais.
N
Foto:
Divu
lgaçã
o
ão é de hoje que
os agentes econômicos buscam
aumentar a eficiência de seus equipamentos
e processos. Sem evolução, a
permanência no mercado está
praticamente comprometida.
No segmento de Agricultura de Precisão, então, evolução é mais que desejável, é essencial, a alma
do negócio. Nessa jornada, empresas nacionais buscam destaque no concorrido mercado norteamericano, estabelecem um portfólio
completo de máquinas, tratores, implementos, de berço incorporados a
um projeto nacional de agricultura
de precisão e buscam equipamentos
cada vez mais amigáveis, acessíveis
até à mão de obra menos capacitada.
AGRES APRESENTA
CONTROLADOR DE TAXA VARIÁVEL
A Agres Sistemas Eletrônicos, de
São José dos Pinhais-PR, apresenta
a seus clientes na Expointer 2013 o
Agronave 34 – Controlador de Taxa
Variável. O AN 34 é robusto e confiável, pode ser instalado em qualquer
marca ou modelo de distribuidor ou
plantadeira. Suas principais características são: tela de 5,7 polegadas de
alto brilho, simplicidade na configu-
10
ração e operação,
transferência de
dados por pendrive
(USB),
registro de informações detalhadas da
operação, calibração muito
simples e equipamento 100% nacional.
TECNOLOGIA
BRASILEIRA DE AP
GANHA MERCADO INTERNACIONAL
A Arvus Tecnologia é um exemplo
de player nacional que está focando
suas ações no exterior para posicionar inovações no desenvolvimento
de softwares e equipamentos para
o agronegócio. Com este objetivo,
a empresa apresentou sua primeira
exposição internacional de produtos,
durante o principal evento técnico de
agricultura de precisão no mundo, a
InfoAg, de 16 a 18 de julho nos
Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, por
exemplo, estima-se que,
mas, mais de 70% dos
agricultores utilizam ao
menos uma aplicação
com orientação
via GPS, com um
crescimento de Foto: Divulgação
aproximadamente 60% entre 2004
e 2008 na implementação de aparelhos de piloto automático. Neste
contexto, a InfoAg reuniu 79 palestrantes de todo o mundo, abrindo
oportunidades para expor a marca
de companhias frente a milhares de
consumidores qualificados no agronegócio. O evento é referência na
promoção de debates avançados sobre agricultura de precisão e tendências para o segmento.
“Atualmente, temos clientes e ótimas parcerias na América do Sul, no
entanto, é importante ampliar para
outras regiões e países. Estamos investindo na internacionalização para buscar parceiros de negócios e analisar as
inovações que estão sendo desenvolvidas no exterior” - avalia Bernardo de
Castro, diretor
Revista AgriMotor • Agosto/2013
SE
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8/8/2013 20:01:48
AGRICULTURA DE PRECISÃO
da Arvus Tecnologia. Segundo Castro, o processo também é importante
para competir em mercados que têm
uma cultura maior de investimento
na agricultura de precisão.
ção
Foto: Divulga
modelo compacto, de menor peso e
grande autonomia de trabalho.
A semeadora Prima Super é uma
máquina exclusiva para as culturas
de inverno. É de fácil transporte, pois
possui além do cabeçalho de trabalho
outro cabeçalho específico, utilizado
somente para o seu transporte, permitindo o fácil deslocamento de uma
área para outra. Seu principal diferencial está no inovador rodado autocompensador, exclusivo da Stara, que
garante a uniformidade do plantio,
Foto: Divulgação
STARA
A Stara não para de investir em novos equipamentos e aperfeiçoar seus
já consagrados. O mais novo lançamento foram os tratores que, agora
incorporados ao portfólio de produtos, tornam a Stara a única indústria
brasileira com tratores e máquinas
agrícolas, fazendo com que a agricultura de precisão fique cada vez mais
próxima dos produtores rurais.
Incorporado a essa linha, está o Imperador 2650, que surgiu para atender
os mais variados tipos de produtores
rurais. É um pulverizador autopropelido com barras centrais que podem
ser de 27 ou 30 metros e de grande
estabilidade nos mais diversos tipos
de terrenos, se destacando por ser um
sendo capaz de copiar o desnível do
solo sem comprometer a copiagem
da linha de plantio, gerando menor
esforço do chassi.
A plantadora pneumática Victória
de 5 a 13 linhas foi produzida pensando no pequeno e médio agricultor,
com alta tecnologia em agricultura
de precisão, dotada com inovador
sistema DPS (Distribuição Precisa de
Sementes).
O sistema DPS – Distribuição
Precisa de Sementes - chama a
atenção dos clientes por se tratar
de uma tecnologia única no Brasil,
que está revolucionando o mercado de plantio. As plantadoras com
esse sistema atendem as necessidades dos pequenos, médios e
grandes produtores, colocando a
tecnologia e precisão ao alcance
de todos. É dotado de um sensor
inovador que identifica o fluxo de
sementes através de ondas capacitivas, garantindo uma leitura precisa, pois o mesmo identifica a massa
da semente a ser plantada.
A LINHA COMPLETA
DE AGRICULTURA DE PRECISÃO
!"
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8/8/2013 20:01:53
VISÃO
O DIA EM QUE
OS PRODUTORES
DECIDIRAM PARAR
O caos que pode resultar de uma greve geral no campo por seis meses.
José Luiz Tejon*
N
inguém poderia acreditar.
Num final de semana, de
um mês na entressafra, os
produtores rurais do mundo inteiro decidiram não plantar,
nem criar, e informaram que pelos
próximos seis meses utilizariam suas
colheitas, o leite, seus animais, frutas,
cana e vegetais, madeiras, exclusivamente para si mesmos, para trocas
12
entre si, e determinaram uma greve
geral de produtores rurais.
A princípio muitos não acreditaram e outros ainda, que achavam
que comida, bebida, energia, fibras,
borracha e mesmo as pitadas do cigarrinho vinham das fábricas, não
deram muita importância ao fato.
Mas logo nos primeiros dois dias
seguintes, a escassez já começava a
aparecer, pois os mais informados
correram para criar estoques
especiais em suas casas, e
outros alugaram galpões
para lucrar no inevitável mercado da
escassez que tomaria conta do
planeta nos próximos meses tenebrosos.
Países com capacidade de armazenagem determinaram um
plano emergencial de racionalização
total dos grãos, dos produtos resfriados e congelados. Alguns dias mais o supri-
mento de matérias-primas, vegetais
e animais, começou a desaparecer e
a agroindústria processadora parou,
dispensou funcionários.
Os fornecedores de toda cadeia
produtiva do agronegócio também
pararam. Os insumos, não tinham
quem comprasse, as máquinas agrícolas estacionaram nos pátios das
indústrias, os bancos que imaginaram
poder fazer cobranças judiciais dos
produtores, foram imediatamente
surpreendidos por uma inadimplência instantânea de setores com contas muito mais volumosas do que os
produtores .
As grandes tradings, as marcas globais, as gigantescas redes do varejo,
as organizações privadas de porte
que movimentam intracompany e intercompany cerca de 2/3 do comércio
global estavam atônitos e não sabiam
o que fazer. O sistema financeiro entrava em colapso. Os países que têm
no PIB do agronegócio parte significativa de suas contas entraram imediatamente em colapso político.
O Brasil, economia dependente do
agronegócio, que determina o superávit de seu balanço de pagamento
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VISÃO
14
ação
para. As plantas continuam florescendo, os animais continuam vivendo e sendo alimentados e a vida não
cessa um minuto de se exercitar. Ou
seja, o produtor rural não consegue
parar pois a vida em seu entorno
nunca para.
Enquanto me levantava aliviado,
ouvia no rádio do criado-mudo da
cama: o agronegócio foi o único setor
que gerou crescimento no Brasil, e os
demais segmentos que apresentaram
números positivos foram em decorrência do setor, como máquinas e caminhões e bens de produção... Agora,
notícias do futebol... Bom dia, produtores rurais, que a ficção jamais possa
vir a ser real.
Divulg
os cerca de 1,3 bilhão existentes, estavam indignados e decidiram numa
manifestação parar e não fazer nada,
por pelo menos seis meses. Eu fiquei
tomado por um terrível pavor, e a
morte por fome seria inexorável, antecedida por agressões e violência
inimagináveis. Pensando, analisei
o ar é coisa vital, não vivemos mais
do que poucos minutos sem. Porém
esse oxigênio da vida está distribuído para todos, independente do esforço de alguém. A natureza provê.
Deus dá a água , não vivemos sem.
Podemos passar alguns dias. Porém,
curiosamente, a natureza provê.
Deus deu um planeta água. Mais
aqui do que ali, mas, de verdade, na
história humana até aqui, água tem
sido bênção gratuita. Não mais será,
porém tem sido...
Alimento, comida, roupas, podemos viver sem, alguns poucos dias a
mais do que a falta da água, porém
comida, bebida, alimentos, a natureza oferece as condições, mas se o
ser humano não trabalhar, Deus não
consegue sozinho dar. Foi então, no
meio de um terrível pesadelo, numa
angústia de destruição e fim do mundo, que o despertador do meu rádio
relógio soou. Acordei. Aquilo era um
sonho. Sonho horroroso, tormentoso.
E logo agradeci.
Meu Deus, sem esse pessoal do
agronegócio, sem os cientistas, pesquisadores, tecnologia, produtores
rurais, e sem o trabalho diuturno e
de amor desse pessoal, não haveria
possibilidade alguma de vida na terra. Ainda bem que nunca houve um
dia de paralisação geral dos produtores rurais. Mesmo quando eles saem
para reclamar, nas estradas, cidades
do interior ou nas avenidas de Paris,
lá nas suas fazendas o trabalho não
Foto:
e que alavanca toda a riqueza das
cidades, foi tomado pelo desespero.
Em seguida os macrossetores da mineração e do petróleo estancaram
suas extrações, os depósitos de diesel, gasolina e etanol ficaram abarrotados, pois o mercado inteiro parou,
e porque o produtor parou, o mundo
inteiro parou.
O caos, os saques, o crime, bandos de assaltos se organizavam e a
polícia, as forças armadas, com um
rancho limitado, escolhiam e selecionavam pontos muito específicos de
defesa e de tentativa de manutenção de alguma possível ordem. Os
religiosos reuniram fiéis, e as orações
tomavam conta do planeta. Com o
fim da produção rural foram feitas
tentativas de grupos armados e de
organizações urbanas de tomarem
as propriedades rurais e passarem a
produzir. Porém, essa ação se mostrou totalmente inócua, pois agropecuária só faz quem sabe, tem dom,
vocação, e faz porque aprendeu a fazer, e continua fazendo nem sabendo muito bem por que.Os produtores simplesmente fazem.
Na greve geral do campo, no lugar
do milho veio mato, com o mato uma
primeira rebrota de plantas nascidas
dos grãos espalhados, formavam não
mais um pé de milho mas uma espécie
deformada, uns com alguma espiga
outros sem, a soja consumida por ervas
daninhas, algodão ralo, a ração diminuiu, os animais minguaram, e o mundo assistia pela primeira e única vez a
um verdadeiro fim do mundo. Não era
por bombas atômicas, ou meteoros, ou
fim do petróleo, ou falência de sistemas
financeiros, nem mesmo por uma inesperada doença devastadora.
O verdadeiro fim do mundo vinha
agora, porque os produtores rurais,
*José Luiz Tejon Megido é jornalista
e publicitário, comentarista da Rádio
Estadão, mestre em Educação, Arte
e Cultura, doutorando em Ciências
da Educação (Universidad deLa Empresa). Professor de pós-graduação
da FGV Incompany, dirigente do Núcleo de Agronegócio da ESPM, diretor vice-presidente de Comunicação
do CCAS (Conselho Científico para a
Agricultura Sustentável). Conselheiro do Grupo Sérios, autor e coautor
de 30 livros, palestrante Top Five Prêmio Estadão RH 2012/2013, Top 100
do Agronegócio 2013 - Revista IstoÉ
- Dinheiro Rural
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www.sxc.hu
OPINIÃO
POR QUE A
AGRICULTURA DÁ
CERTO NO BRASIL?
Podemos sim ser um país forte na produção de commodities e ao mesmo tempo
produzir bens de alto valor agregado pois uma atividade não exclui a outra.
Luiz Aubert Neto*
U
ma pergunta a ser feita é:
O que faz, no mesmo país,
o setor agrícola ir tão bem,
enquanto a indústria de
transformação vive um de seus piores
momentos, com perda de competitividade, invasão de produtos importados
e, consequentemente, um avassalador
processo de desindustrialização?
Certamente muitos dirão que isso
ocorre porque o Brasil é um país continental, tropical, de terras férteis e, portanto, com talento para a agricultura.
Outros dirão que o preço internacional
das commodities, nas alturas, contribui
para a competitividade do agronegócio brasileiro. Mas será que é só isso?
16
É claro que esses fatores contribuem, mas não são só eles, isoladamente, que fazem da agricultura
brasileira uma das mais produtivas
do mundo. O fato é que existe, efetivamente, uma política agrícola que
empurra o agronegócio brasileiro, o
que está mais do que correto.
O Plano Safra 2013/14, anunciado
na primeira semana de junho, é uma
clara demonstração de que é possível
fazer políticas que possam resultar no
aumento de competitividade dos diversos setores da economia.
E as vantagens comparativas são
muitas em relação aos demais setores
da economia. O volume de recursos
para o financiamento rural cresceu
18% e saltou para R$ 136 bilhões.
Os produtores, cooperativas e cerealistas receberão R$ 25 bilhões em
financiamentos para construção de
novos silos, com juros de 3,5% ao ano
e prazo de quinze anos para pagar. Serão destinados mais de R$ 13,2 bilhões
para o Programa Nacional de Apoio ao
Médio Produtor Rural, com taxa de juros de 4,5% ao ano.
As cooperativas receberão recursos
de R$ 5,3 bilhões para capital de giro
e incremento da competitividade do
complexo agroindustrial, com juros de
6,5% ao ano. Para se ter uma ideia, a indústria de pequeno e médio porte no
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OPINIÃO
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ação
veste, em média, 23% do PIB. Ou seja,
o Brasil continuará a patinar no que se
refere ao desenvolvimento, geração
de emprego e de riquezas.
Podemos sim ser um país forte na
produção de commodities, mas também acreditamos ser possível produzir
bens de alto valor agregado, pois uma
atividade não exclui a outra.
Onde uma Embraer (será que existe
atividade mais complexa do que produzir avião?) e a agricultura dão certo,
porque não podemos ter uma indústria de transformação forte e competitiva, já que não existe país rico e desenvolvido que não possua uma indústria
de transformação forte?
O que não podemos é, por exemplo,
ser um dos maiores produtores de café
do mundo e, ao mesmo tempo, ver a
Alemanha, que não possui um pé de
café, ser a maior exportadora de café
industrializado do planeta.
Caminhos existem, desde que
haja vontade política e, consequentemente, uma Política Industrial bem
estruturada.
Divulg
nal de transformação, que agrega valor
e gera desenvolvimento tecnológico,
é obrigada a conviver com o “tripé do
mal”: custo Brasil que torna os produtos brasileiros cerca de 40% mais caros
que os produzidos na Alemanha e EUA
(isso sem comparar com a China, onde
a diferença é brutal); com um câmbio
totalmente desfavorável ao processo
produtivo e alto custo do crédito e escassez em linhas de financiamentos de
longo prazo, uma combinação perniciosa que tira toda a competitividade
da indústria nacional.
A seu favor, como efetiva medida de
competitividade, a indústria tem apenas o PSI-Finame, com taxa de 3,5% ao
ano e até dez anos para pagar (porém,
metade das empresas não pode usufruir
deste incentivo por não possuir CND –
Certidão Negativa de Débito). Não fosse isso, a indústria estaria em situação
ainda mais grave. Reconhecemos que
outras medidas foram implementadas,
como a desoneração da folha, o crédito
imediato da PIS/Cofins e a redução do
IPI. Contudo, essas medidas não surtiram os efeitos esperados e demonstram ser incapazes de reverter o atual
quadro de estagnação da indústria de
transformação.
Mas ainda é possível reverter esse
quadro, com políticas que ataquem
as questões estruturais. A exemplo da
política agrícola, é preciso construir
uma política industrial que seja voltada à ampliação dos investimentos em
infraestrutura, para impulsionar a produtividade da indústria. Do contrário, a
taxa de investimento (FBCF) continuará em torno dos inexpressivos 18% do
PIB. Para se ter uma ideia o mundo in-
Foto:
Brasil, que é intensiva em capital de giro,
paga de 25% a 50% de juros ao ano.
O Seguro Rural terá dotação de R$
700 milhões, com subvenção do prêmio entre 40% e 60%. Ainda foram
anunciados, no bojo do plano, a garantia de preço mínimo, mais de um R$ 1
bilhão para o Programa Inova Agro e
R$ 4,5 bilhões para o Programa Agricultura de Baixa emissão de Carbono,
todos com taxa de juros real negativa.
Ainda existem os Programas “Mais
Alimentos”, com juros entre 1% e 2%
ao ano (Federal) e Pró-trator (esse no
estado de São Paulo), com juro de
0%, que permite ao pequeno agricultor adquirir tratores e implementos para mecanização das pequenas
propriedades.
Por fim, temos a Embrapa, uma das
principais responsáveis por transformar o Brasil em liderança mundial na
agricultura tropical, com a realização
de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica para o aumento
da produtividade e sustentabilidade
da agricultura.
Esses são os fatores que fazem,
acertadamente, a agricultura brasileira
uma das mais competitivas e produtivas do mundo, fazendo com que os
resultados desta política permeiem sobre as demais cadeias do agronegócio,
com geração de mais empregos e renda. Um exemplo é o setor de máquinas
e implementos agrícolas, também representado pela Abimaq, que, diferentemente dos demais setores, vive um
momento de plena produção, fruto de
uma eficaz política agrícola.
Enquanto isso, em uma realidade
totalmente adversa, a indústria nacio-
*Luiz Aubert Neto é presidente da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria
de Máquinas e Equipamentos.
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PLANTAÇÕES
MILHO DEVE TER
SAFRA RECORDE
Aumento reflete o bom incremento de área plantada nos estados de
Goiás e Mato Grosso. No Brasil Central, destaque para o trigo,
na rotação de culturas.
www.rgbstock.com
O
18
Brasil deverá produzir
um volume recorde
de 82,674 milhões de
toneladas de milho na
safra 2012/13, segundo o novo
levantamento divulgado pelo
Instituto de Pesquisas Agroeconômicas SAFRAS & Mercado, que
supera as 72,698 milhões de toneladas da temporada passada.
Segundo o analista de SAFRAS
& Mercado, Paulo Molinari, a safra
de milho irá superar até mesmo
a produção esperada para a soja,
de 82,336 milhões de toneladas.
Na safra verão devem ser colhidas 33,046 milhões de toneladas de milho, volume acima das
28,874 milhões de toneladas registradas no ano passado. O destaque negativo fica com a queda
na produção de milho no Norte e
Nordeste, por conta da estiagem
na região, que deve atingir 3,818
milhões de toneladas.
Molinari destaca que para a segunda safra, popularmente conhecida como safrinha, a estimativa é
de uma produção recorde de 45,809
milhões de toneladas de milho, bem
acima das 37,976 milhões de toneladas colhidas na safrinha 2012.
O analista sinaliza que mesmo
com a redução de 35,3%% na área
cultivada pelas regiões Norte e
Nordeste frente à safra 2011/12, de
1,936 milhão de hectares para 1,252
milhão de hectares, o Brasil conseguiu elevar 3,4% a área cultivada na
primeira e segunda safra. “A área cultivada ficou em 15,335 milhões de
hectares, acima dos 14,825 milhões
de hectares plantados na temporada 2011/12”, afirma.
Na safrinha, Molinari indica um
crescimento de 17,8%, passando
de 6,963 milhões de hectares para
8,205 milhões de hectares. “Esse
aumento reflete o bom incremento de área plantada nos estados de
Goiás, de 44,1%, e Mato Grosso, de
27,1%”, disse.
A expectativa de produtividade
média da safra 2012/13 também
deve ter um aumento significativo
frente à temporada anterior, passando de 4.904 quilos por hectare
para 5.391 quilos por hectare. “Na
safra verão, a expectativa de rendimento médio é de 5.622 quilos
por hectare, superando a produtividade de 4.873 quilos por hectare
do ano passado”, pontua. Na segunda safra, Molinari indica que a
perspectiva de rendimento médio
também deve ser maior frente à de
2012, passando de 5.453 quilos por
hectare para 5.583 quilos.
O leilão para compra de 21.400
toneladas de milho destinado ao
Nordeste, realizado dia 15 de julho
pela Conab fechou cem por cento da negociação. A mercadoria se
destina a abastecer cidades dos estados de Alagoas (4), Ceará (17) e
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PLANTAÇÕES
Pernambuco (7), de acordo com os
termos de exigência do Aviso 108
que estabelece ainda a entrega do
grão em sacos de propileno, com capacidade de 60 quilos nos armazéns
da companhia. Houve um deságio
médio de 21,29 %.
VARIEDADES
Nesta safra, as variedades da
Embrapa – BRS 264 e BRS 254 –
ocupam 90% da área plantada de
trigo no Cerrado, sendo a maior
parte (60%) com a BRS 264. Essa
variedade, classificada como trigo
classe pão, foi a mais plantada
pela sua precocidade (seu ciclo
é de 115 dias) e pelo seu alto
potencial de produção, de 7,5
toneladas por hectare. Já a BRS
254 produz trigo classe melhorador, com uma produtividade
de 6,5 toneladas por hectare, e
seu ciclo é de 125 dias.Em 2014
serão lançadas para a região do
Cerrado duas variedades para
plantio de trigo irrigado e uma
variedade para cultivo de trigo
sequeiro (safrinha), oriundas do
programa de melhoramento de
trigo da Embrapa. Esses materiais possuem como principais
características qualidade industrial para panificação, conforme
exigências do mercado, e alto
potencial de produtividade, superando as taxas de produção
RS 264
26 4 e BRS 254.
da BRS
w
u
c.h
sx
w.
w
PRODUÇÃO DE TRIGO NO BRASIL
CENTRAL TERÁ AUMENTO DE 10%
No Brasil, a área de plantio de trigo, este ano, alcançou dois milhões
de hectares e a estimativa de produção é de mais de cinco milhões
de toneladas. “O cenário é positivo
em função dos bons preços, os estoques reduzidos e uma demanda
aquecida no mercado nacional e
internacional”, avalia o pesquisador
Julio Albrecht, da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF). Para o pesquisador, a área plantada no Brasil
Central só não foi maior porr causa
qu
ue
do alto preço do feijão, que
fez com que os agricultores preferissem substituir a cultura. No entanto, muitos produtores
optaram por plantar o
trigo pela necessidade
de fazer rotação de culturas. Isso porque o tri-go, como gramínea, é uma
ma
planta supressora de doenças
nças
do solo principalmente em
m áreas irrigadas por pivô central.Com
ral.Com a
forte demanda pelo trigo nacional,
nacional,
ocasionada pela alta valorização
izaçção
ã do
dólar, os preços seguem em
m alta
altta no
mercado. De acordo com Albrecht,
Albre
e cht,
o produtor que ainda dispõe
õ e de
e tri-
go está comercializando a tonelada
por R$ 850. A partir de setembro,
com a entrada no mercado da safra
oriunda do cerrado, o preço deve
cair e ficar entre R$ 750 a R$ 800. O
triticultor da região central do Brasil
tem a vantagem de o trigo do cerrado ser o primeiro colhido no país,
o que favorece a sua comercialização. Além dos preços de mercado,
é também o período de escassez
do produto por ser a entressafra da
produção nacional.
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PLANTAÇÕES
MAIS SOJA E MENOS
MILHO EM 2013/14
Foto: www.sxc.hu
Levantamento de intenção de plantio indica aumento na área de soja, feijão,
algodão e arroz, já o milho deve perder espaço.
20
Consultoria Safras &
Mercado trabalha com
a possibilidade de uma
safra recorde de soja, na
casa dos 88 milhões de toneladas,
recuo na colheita de milho de
cerca de 5 milhões de toneladas
e discreto aumento na produção
de feijão. Destaque para o aumento na produção de algodão,
com acréscimo acima dos 23%
em relação à safra passada, com
lagarta e tudo.
A
A exemplo dos anos anteriores,
embora com menor ímpeto, os fatores de estímulo ao cultivo da soja
devem ser dominantes e prevalecer
na decisão dos produtores: positiva lucratividade bruta, aumento na
disponibilidade de crédito oficial
e privado, elevados preços médios
recebidos, cenário de preços ainda razoáveis para 2014, demanda
interna e externa aquecida, e dificuldades de avanço na área de culturas alternativas.
SOJA: AUMENTO DE 3,7% NA
ÁREA
A área a ser plantada com soja
na temporada 2013/14 deverá
crescer 3,7% na comparação com
2012/13, ocupando 28,951 milhões de hectares. Se o aumento
for confirmado e contando com
clima regular, a produção brasileira na próxima temporada deverá bater novo recorde, somando 88,172 milhões de toneladas,
com crescimento de 7,4% sobre
o total colhido em 2012/13, de
66,331 milhões de toneladas.
MILHO: PLANTIO DEVE RECUAR
10,1%
O milho deverá perder espaço na
safra de verão 2013/14, na região
Centro-Sul. Levantamento de intenção de plantio aponta uma redução
de 10,1% na área a ser plantada, que
ocuparia 5,282 milhões de hectares, contra 5,877 milhões cultivados
em 2012/13. Contando com condições climáticas normais, a produção
da primeira safra poderia ficar em
29,715 milhões de toneladas, recuando na comparação com as 33,046
milhões colhidas em 2012/13.
Safras trabalha com uma queda
de 6,2% na área a ser plantada na
segunda safra, ou safrinha, que totalizaria 7,499 milhões de hectares,
contra 7,993 milhões de 2012/13. A
produção da safrinha está estimada
em 42,463 milhões de toneladas,
abaixo das 45,204 milhões previstas
para a temporada anterior.
A área total de milho na região
Centro-Sul está estimada em 12,781
milhões de hectares, com recuo de
7,9%. A produção está inicialmente estimada em 72,179 milhões de
toneladas. As regiões Norte e Nordeste deverão cultivar 1,635 milhão
de hectares e colher 5,395 milhões
de toneladas. Com isso, a área total
no Brasil somaria 14,416 milhões
de hectares, caindo 4,7% sobre o
ano anterior. O país deverá produzir 77,575 milhões de toneladas em
2013/14, contra 82,069 milhões colhidos em 2011/12.
ALGODÃO: ÁREA PLANTADA
DEVE SUBIR 23%
A primeira pesquisa de intenção de plantio para a safra 2013/14
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aponta um aumento de 23% da área
a ser cultivada com algodão no Brasil. O levantamento chegou a um
total de 1,116 milhão de hectares
a serem encobertos com a cultura, contra 907 mil hectares da safra
2012/13.
Confirmados estes números, os
cotonicultores recuperarão parte
do espaço perdido para os grãos na
safra 2012/13, quando a área foi de
907 mil hectares.
Outra característica da produção da safra 2013/14 será um aumento mais que proporcional do
plantio de algodão safrinha em
relação à primeira safra. Isso se
justifica pela queda acentuada do
preço do milho.
Por outro lado, uma recuperação mais expressiva, para os patamares da safra 2011/12, é limitada
pelos preços da soja, que continuam atrativos. Com isso, aqueles produtores que não têm uma
estrutura voltada para a produção
de algodão e que quando os preços estão altamente compensatórios apostam no algodão, tendem
a continuar com a oleaginosa.
A experiência negativa com a
lagarta helicoverpa na última safra, que reduziu a produtividade e
aumentou os custos de produção,
também pesa negativamente. Para
fechar, o setor produtivo segue esperando uma elevação do preço mínimo de garantia, atualmente em R$
44,60 por arroba e abaixo do custo
de produção, que no Mato Grosso,
por exemplo, fica por volta de R$
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60,00/arroba. Se, até o momento
do preparo do solo e do plantio
houver um reajuste, poderá motivar um plantio maior.
Confirmada a área de 1,116
milhão de hectares e considerando a média de produtividade nas
últimas cinco safras, o montante
de pluma produzida no país será
de 1,554 milhão de toneladas,
avançando 23,3% em relação à
safra anterior. No Mato Grosso,
maior produtor nacional, se espera uma área de 562,5 mil hectares (+25%) e uma produção de
777 mil toneladas (+23,3%).
FEIJÃO: ÁREA DA 1a SAFRA
DEVE SUBIR 0,34%
O primeiro levantamento de
intenção de plantio de feijão
para a primeira safra 2013/14,
realizado por Safras & Mercado,
indica que haverá ligeiro acréscimo de área para o plantio da
leguminosa em âmbito nacional.
A área a ser cultivada deve ser de
1,167 milhão de hectares, ficando 0,34% acima da área da temporada anterior, que foi de cerca
de 1,163 milhão.
A produção também deverá
ter acréscimo, passando do volume de 1,173 milhão de toneladas para algo em torno de 1,181
milhão em 2013/14, ou o equivalente a uma diferença de 0,7%.
Entretanto, algumas regiões poderão sofrer com o aumento das
chuvas, devido ao fenômeno climático El Niño.
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@bancodobrasil
/bancodobrasil
bb.com.br/agronegocios
Central de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 • SAC 0800 729 0722 • Ouvidoria BB 0800 729 5678 • Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
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Parceria é isso.
Onde todos veem números,
a gente vê sua força.
Nós entendemos suas
necessidades e por isso
podemos oferecer as melhores
soluções para a sua atividade.
Banco do Brasil, o maior
parceiro do agricultor familiar.
88
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TRATORES
TRATORES DE PEQUENA
POTÊNCIA – A VEZ DO
MULTIUSO
Evolução das pequenas estrelas da agricultura familiar incorporou resistência,
disponibilidade, economia e conforto e busca máquina multiuso.
A grande aposta da empresa será
o trator 1175 Super Estreito versão
Cabinada. O mais estreito trator do
mercado com potência de 75 cv possui 1,30 metros de largura externa
dos pneus e foi desenvolvido especialmente para a cultura do café e de
frutas adensadas. “É um trator com
alta potência e desempenho, porém,
leve, não compacta o solo, com reduzida manutenção e baixo consumo
de combustível”, pontua o Gerente
da Divisão de Vendas da Agritech,
Nelson Watanabe.
A montadora de tratores pioneira de Indaiatuba também irá levar para a Expointer a linha 1155
NEW, que com uma motorização de 55 cv se destaca por possuir
apenas 1,18
largura ex-
terna dos pneus. O 1155, assim como
a versão 1175, vem cabinada, buscando conforto do operador. Pioneira na
busca pelo bem-estar dos tratoristas
e operadores, os modelos cabinados
proporcionam mais conforto e segurança ocupacional, especialmente em
aplicações como pulverização.
Foto: Divulgação
N
uma conjuntura de necessidade de incremento da
produtividade
mediante
tecnificação e de substituição da mão de obra cada vez mais
cara, aliada a preços remuneradores
da maior parte dos cultivos e oferta
ampla de crédito a preço próximo
do aceitável, busca por tratores de
pequena potência deslancha. Noutra
mão, a necessidade de renovação da
frota cobra sua cota ao contrapor o
custo da manutenção da máquina
defasada ao desempenho dos tratores mais modernos, mais econômicos,
com mais tecnologia embarcada em
seus projetos, mesmo dos modelos
mais simples.
Tratores de até 100 cavalos respondem por mais de 45% do total do
mercado brasileiro.
YANMAR AGRITECH FOCA
PEQUENO AGRICULTOR
A Agritech, fabricante dos tratores
Yanmar Agritech, estará presente na
Expointer focando a agricultura familiar. A empresa, que é líder na venda
de tratores de potência de até 65 cv
voltados para este mercado, irá apresentar as novidades que têm foco nos
pequenos agricultores.
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Foto: Divulgação
TRATORES
(governo do estado de São Paulo), que
subsidiam a aquisição de maquinário
destinado à agricultura familiar.
A linha Montana Solis é destaque no
mercado pela robustez, desempenho e
produtividade, o que agrada bastante
o agricultor sempre atento à economia
e ao rendimento da produção.
AGRALE, A PIONEIRA
Líder há quase meio século no segmento de tratores de pequeno porte, a linha de tratores 4000 da Agrale
possui modelos com potência entre
15 a 30 cv, que proporcionam ótima
relação custo/benefício e atendem às
necessidades dos pequenos produtores rurais, com baixo custo de manutenção e operação. A linha 4000 é
destinada à agricultura familiar e os
modelos estão incluídos no Programa
Mais Alimentos do governo federal.
A Agrale foi pioneira na utilização de
biodiesel B25 na sua linha de tratores
de pequeno porte.
Os tratores Agrale 5000 são
ágeis, versáteis e se adaptam aos
mais diversos tipos de aplicações
em terrenos e culturas. Com modelos na faixa média de potência
(entre 65 e 85 cv), a durabilidade,
Fot
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Dita
Dit
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ita
iit
ttaadi
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MONTANA APOSTA EM TRATORES
DE 75 CV
A Montana Agriculture aposta
fortemente na linha de tratores multiuso. Por esse motivo, investe em
pesquisas para desenvolver equipamentos completos e com a mais
avançada tecnologia.
Uma das principais ações, prova do
comprometimento da empresa, é
o lançamento da linha Montana
Solis 75, inserida no contexto de
programas governamentais como
o Mais Alimentos (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e o Pró-Trator
Além de serem tratores ágeis e de fácil operação, cabe ressaltar que um de
seus grandes diferenciais é o Programa
de Revisão Programada, que possibilita
o produtor saber quanto pagará em
cada revisão prevista em garantia.
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TRATORES
o baixo consumo de combustível e o
escalonamento de marchas são os diferenciais da linha. Dentro desta linha
incluem-se os tratores Compact 5065
e 5075.4, indicados para culturas em
áreas com espaçamentos reduzidos,
como cafezais, parreiras e pomares.
A linha 500 de tratores Agrale representa uma nova geração de uma
família de muita tradição, que mantém
atributos já consagrados pelos agricultores e que tem como características a
modernidade, economia, versatilidade
e robustez. Com potências de 65 e 75
cv, os modelos 565.4 Compact, 575.4 e
575.4 Compact atendem as mais diversas aplicações do segmento agrícola.
Foto: Divulgação
LS TRACTOR ESTREIA NA
EXPOINTER
Chegou a vez da LS Tractor ter a
oportunidade de mostrar todo o conceito sul-coreano de fabricação de
veículos automotores
aos produtores rurais
gaúchos, em Esteio.
26
Como é conhecido, o conceito sulcoreano propõe a fabricação de um
veículo que já disponha de diversos
componentes que melhoram não só a
performance, mas também o conforto
e a operacionalidade, dentro do próprio projeto, ou seja, saindo de fábrica.
Aliado a isto, um preço bastante competitivo em relação aos concorrentes
que já estão no mercado.
Nos tratores da LS Tractor, marca
pertencente ao grupo LS Mtron, tomada de força em três velocidades,
sistema inversor de frente e ré sincronizado automático (Power Shuttle)
garantindo maior agilidade e rapidez
nas operações, super-redutor, direção
hidrostática ajustável garantindo melhor ergonomia, eixo blindado que
proporciona maior durabilidade e menor raio de giro, maior vão livre (altura
do solo de 50,7 cm), não são equipamentos opcionais e sim,
fazem parte do projeto. Conforme ressalta o diretor co-
mercial da empresa, André Rorato, a LS
quer mostrar ao mercado brasileiro o
que de mais avançado existe no mundo em termos de tratores na faixa de
potência entre 25 a 100 cvs, e por isto,
“investiu milhões de dólares para chegar a um produto que é aprovado nos
mais exigentes mercados mundiais”,
assinala o executivo. Ele ressalta ainda,
por exemplo, que mesmo os tratores
de baixa potência já saem de fábrica
com câmbio de 12 marchas.
MAHINDRA LEVA TODA A LINHA
PARA ESTEIO
A Mahindra estará presente na 36ª
edição da Expointer, com toda a sua
linha de tratores, com destaque especial para os tratores de produção
nacional, modelos 8000 4WD e 9200
4WD, fabricados na cidade gaúcha
de Dois Irmãos. A linha, que inicia no
modelo 4530 4WD, 7030 4WD, 8000
4WD, 8560 4WD e finaliza no modelo
9200 4WD, tem tratores perfeitos para
atender as necessidades da agricultura familiar, que passam pelos mais
rigorosos testes de qualidade e são
muito econômicos em se tratando de
consumo de combustível.
Um trabalho minucioso, planejado
e executado em conjunto entre engenheiros gaúchos e indianos assegura
a qualidade e confiabilidade dos tratores Mahindra nas mais adversas situações de trabalho no campo.
Com o foco no mercado gaúcho
que representa 70% do mercado brasileiro de máquinas agrícolas até 120cv,
a Mahindra está presente nas principais cidades do Sul do país, através da
sua rede de concessionários.
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CAMINHÕES E UTILITÁRIOS
MERCEDES-BENZ
DESTACA EXTRAPESADOS
Fábrica exibiu o Axor 1933 4x2 e o Actros 2546 6x2, além de sistema de gestão de
frota em uma das maiores feiras de transporte e logística da região Sul.
A
Organizado pelo Setcergs – Sindicato das Empresas de Transporte de
Cargas e Logística no Estado do Rio
Grande do Sul, este é um dos principais pontos de encontro de empresários, profissionais e lideranças do
setor, posicionando-se como o maior
evento da região Sul e um dos principais do Brasil.
Em parceria com os concessionários Mecasul, Savar e Sulbra, a
Mercedes-Benz preparou vários
destaques para a Transpo-Sul 2013.
A começar pela exposição dos caminhões extrapesados Axor 1933 4x2
e Actros 2546 6x2, especialmente
indicados para aplicação rodoviária
de transporte e logística.
Entre as vantagens proporcionadas pelos caminhões
Mercedes-Benz para o
transporte de cargas,
destacam-se os benefícios da avançada
Foto: Divulgação
s soluções oferecidas pela
Mercedes-Benz para o
transporte de carga – como
a mais completa linha de
caminhões, a exclusiva tecnologia
BlueTec 5 e o sistema de gestão de
frota FleetBoard – foram atrações na
15ª edição da Transpo-Sul (Feira e
Congresso de Transporte e Logística), evento realizado, entre 3 e 5 de
julho, no Centro de Eventos da
Fiergs – Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul,
em Porto Alegre.
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CAMINHÕES E UTILITÁRIOS
tecnologia BlueTec 5, como os motores até 6% mais econômicos e maiores intervalos de troca de óleo e de
manutenção preventiva. Isso reduz
os custos operacionais para o transportador, aumentando a disponibilidade do veículo e ampliando a sua
rentabilidade.
No estande da marca, as equipes
dos concessionários divulgaram também o mais completo pacote de produtos e serviços de pós-venda, entre
eles, a ampla oferta de peças genuínas, peças remanufaturadas da linha
Renov e contratos de manutenção.
SISTEMA DE GESTÃO
O sistema de gestão de frota FleetBoard da Mercedes-Benz também
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teve destaque especial na TranspoSul, com apresentação de suas vantagens e benefícios aos clientes e demais visitantes.
Disponível para caminhões extrapesados Actros e Axor, o FleetBoard
é uma ferramenta de uso extremamente amigável que propicia muitas
facilidades aos clientes. O acesso aos
dados e às informações da frota é
muito simples, bastando apenas um
computador com internet, o equipamento do FleetBoard no caminhão e
a contratação dos serviços.
A gestão de frota pode ser feita à
distância, nos escritórios da empresa.
Além disso, também por meio de iPhone e iPad, o gestor pode acompanhar
o desempenho de um veículo ou de
toda a frota, utilizando para isso um
aplicativo exclusivo. Ou seja, ele tem
sempre à mão diversas informações,
como, por exemplo, a posição on-line
sobre a localização e o desempenho
de seus caminhões.
O FleetBoard propicia uma redução média de 15% nos custos operacionais, considerando consumo de
combustível e manutenções. Permite
também a análise do comportamento
do motorista ao volante, fornecendo
dados que o auxiliam a alcançar uma
condução econômica e preventiva,
com melhor desempenho. O sistema
oferece mais vantagens, como o diagnóstico remoto de falhas e a manutenção preventiva, auxiliando na redução
dos custos de manutenção.
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Fotos: Divulgação
CAMINHÕES E UTILITÁRIOS
VOLKSWAGEN INICIA
FABRICAÇÃO DE MOTORES
O novo prédio produtivo em São Carlos inicia a fabricação do novo motor
de 3 cilindros 1.0l da família EA211, que equipa o Fox 1.0l BlueMotion.
F
ruto de investimento de R$
335 milhões, o novo prédio
aumenta a capacidade produtiva da fábrica em cerca de
20%, o que consolida São Carlos como
a terceira maior unidade de motores
do grupo Volkswagen. Instalado num
espaço total de 27 mil m², o novo prédio conta com moderna tecnologia e
foco em qualidade e sustentabilidade,
que proporcionam eficiência produtiva, reduções no consumo de recursos
naturais e maior eficiência na reciclagem de resíduos.
“Com o novo processo, a unidade
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de São Carlos torna-se ainda mais
estratégica para as operações da
Volkswagen na América Latina, aliando tecnologias modernas com ganho
em produtividade”, disse Andreas
Hemmann, gerente executivo da fábrica de São Carlos.
SUSTENTABILIDADE
O layout foi projetado para aproveitar a iluminação natural por meio do
uso de telhas translúcidas, reduzindo
o consumo de energia elétrica para
iluminação, e do espaçamento maior
entre as colunas de sustentação.
A sustentabilidade está presente
também nas linhas de usinagem, processo responsável pela transformação da peça bruta em peça acabada.
Altamente modernas, contam com o
sistema MQL (Mínima Quantidade de
Lubrificante), reduzindo drasticamente o consumo de óleo refrigerante.
Este sistema utiliza 0,1 litro de óleo
refrigerante por hora, o que reduz em
dez mil vezes o seu consumo na etapa de usinagem, quando comparado
com o sistema usual. Neste processo, o cavaco (pedaços de material de
peça bruta removidos para obter as
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CAMINHÕES E UTILITÁRIOS
dimensões finais), é seco e aspirado a
vácuo para uma central, onde é prensado em peças para a reciclagem.
A etapa de montagem é integrada
e possibilita a produção de motores
parciais e completos na mesma linha,
ao contrário do sistema atual que
conta com uma linha para motores
parciais e outra para completos.
O destaque nesse processo é a
rastreabilidade dos componentes
mais importantes do motor e do
mecanismo do torque. Ela permite
identificar separadamente todo o
processo ao qual cada componente
foi submetido; e em determinados
pontos da linha é possível visualizar, por meio de um painel eletrônico, um relatório completo com as
informações de cada motor.
O teste a frio dos motores, denominado Kalt Test, já realizado na fábrica
desde 1998, também é diferenciado
no novo prédio. Ele evoluiu de um
equipamento para a mesma análise,
para dois equipamentos, sendo um
responsável pelos testes elétricos e
outro pelos mecânicos. Realizado
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em 100% dos motores, o Kalt Test
monitora características como
sincronismo, ruído, ignição,
ção,
aspiração, escape, torque
e
e lubrificação.
Esses equipamentos garantem os mais
rigorosos critérios de
aprovação do motor.
Além disso, o teste é
realizado sem a utilização de combustível,
o que proporciona redução no uso de recursos naturais.
Para atender seus requiuisitos de qualidade, o prédio
é totalmente vedado, com duas
antecâmaras nos locais de acesso e
tapetes para manter a limpeza dos
pneus dos rebocadores, evitando
contaminação por agentes externos. A entrada dos funcionários
é feita por meio de uma terceira
antecâmara, também para evitar
contaminações.
O prédio possui pressão positiva,
realizada por meio de insulfladores
de ar, responsáveis pela ventilação,
com o objetivo de manter um fluxo
contínuo de ar do interior para fora,
a fim de barrar a entrada de resíduos.
Essa ventilação é capaz de filtrar partículas muito pequenas de ar e mantêlo sempre limpo. O ar é renovado 11
vezes por hora.
(www.imprensavw.com.br)
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CAMINHÕES E UTILITÁRIOS
PAJERO E L200: A FORÇA
DA MITSUBISHI
Conforto de sobra para toda família e o DNA 4x4 capaz de enfrentar as mais
difíceis situações. Novas picapes da Mitsubishi são a combinação perfeita para
qualquer situação.
C
mais severas condições e transforma
os passeios com a família em conforto, espaço e praticidade.
PAJERO DAKAR 2013: O 4X4 DA
ESTRADA
O visual do Pajero Dakar impressiona logo a primeira vista. Mas o aspecto robusto e o design com linhas modernas revelam um veículo muito fácil
e prazeroso para dirigir e recheado de
comodidades para toda a família.
Todos os detalhes foram pensados
para oferecer o máximo de conforto a bordo. Motorista e passageiros
dispõem de sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, volante
com controle de áudio e piloto automático, sistema de tração Super Select 4WD, transmissão Invecs-II com
Sports Mode, freio a disco nas quatro
rodas com ABS e EBD, terceira fileira
com bancos embutíveis no assoalho
com mais espaço para o porta-malas
Foto
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Buusst
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ma
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onforto, robustez e espaço de
sobra para toda a família. O
Mitsubishi Pajero Dakar é um
SUV completo e ideal para
todas as situações. Seja nas grandes cidades, no uso do dia a dia, nas viagens
ou para as aventuras fora de estrada, o
Pajero Dakar carrega em seu nome o
DNA 4x4 da Mitsubishi Motors, sinônimo de vitórias nos maiores desafios
off-road do mundo, e muita potência,
amplo espaço interno para até sete
passageiros e tecnologia de ponta.
A força e robustez são itens de série da L200 Triton: é ágil e prática nas
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e ar-condicionado independente na terceira fileira.
Equipado com o sistema
Double Action Folding, os bancos da terceira fileira são rebatíveis e ficam embutidos no assoalho, deixando um espaço livre
ainda maior para o porta-malas.
Quando utilizados, oferecem total
conforto aos passageiros, inclusive
com comando de ar-condicionado
independente. A capacidade do portamalas pode chegar a 1.920 litros.
Com um raio de giro de 5,6 metros,
o Pajero Dakar é versátil em qualquer
situação, permitindo curvas e manobras com facilidade. Os ângulos de
entrada e saída mostram toda a vocação off-road deste SUV. O ângulo de
ataque é de 36º, de saída de 25º, com
possibilidade de inclinação lateral
que chega a até 45°, além de capacidade máxima de subida de 35º.
Com versões diesel e flex, o motor
possui alta tecnologia aliada à economia de combustível, baixos índices
de NVH (vibração e ruído) e menor
emissão de poluentes, já adequados a
nova norma Proconve L6 (PL6). Equipado com motor 3.5L V6 MPI, o Pajero
Dakar Flex é o mais potente da categoria, com 205 cv. Com tecnologia
nacional, foi projetado para funcionar
com gasolina ou etanol, em qualquer
proporção. Montado na longitudinal,
tem 24 válvulas e o torque chega a
33,5 kgf.m a 3.500 rpm (etanol) e 31,5
kgf.m a 3.500 rpm (gasolina).
L200 TRITON: NOVIDADES E NOVAS VERSÕES
Seja no trabalho ou no lazer, na cidade ou no campo, a L200 Triton 2013
34
Foto: Sergio Chvaicer
CAMINHÕES E UTILITÁRIOS
une o melhor de dois mundos. Para o
campo é a combinação perfeita. Com
o sistema de tração 4x4 Easy Select
4WD, a L200 Triton circula facilmente entre fazendas, estradas e riachos,
com a praticidade de transportar
grandes volumes. Para a cidade, tem
um amplo espaço interno, leva a família e amigos com muito conforto e
segurança. A força e potência, aliadas
a estabilidade e robustez, fazem a diferença em ultrapassagens e longas
viagens.
A família L200 Triton está equipada
com duas grandes novidades na linha
2013: Full Displacement e o SDS, um
novo conceito que agrega tecnologia,
força, segurança e resistência nas já
consagradas cabines dupla L200 Triton.
Os veículos contam com o LSD
Hybrid no diferencial traseiro, que
permite a transposição de obstáculos
severos, já que transfere automaticamente a tração para a roda que necessita de mais força.
Todo o conjunto de suspensão foi
redimensionado e passou a contar
com o exclusivo sistema SDS (Sport
Dynamic Suspension), um conjunto
de melhorias que reduz o movimento
da carroceria e deixa o veículo ainda
mais estável, tanto no asfalto, como
no uso off-road.
Um dos componentes chave do
SDS são os amortecedores. A Mitsubishi Motors é a primeira no país
a implantar em toda sua linha de
picapes os amortecedores Full Displacement, uma nova tecnologia,
que permite uma resposta dinâmica
mais rápida que a dos amortecedores tradicionais, sem hesitações,
proporcionando ainda mais estabilidade e agilidade, e aumentando
o conforto do veículo em todas as
situações.
Como as picapes são para uso
misto, ou seja, podem estar transportando grande quantidade de carga ou
estarem vazias, o Full Displacement
compensa essa diferença, deixando o
veículo com uma ótima performance
em todas as situações.
A L200 Triton HPE 2013 está disponível com motores flex ou diesel.
A versão flex é equipada com motor 3.5L V6 MPI, 24 válvulas, SOHC,
desenvolvendo potência de 205 cv
a 5.000 rpm com etanol e 200 cv a
5.000 rpm com gasolina. O torque
chega a 33,5 kgf.m a 3.500 rpm (etanol) e 31,5 kgf.m a 3.500 rpm (gasolina). Com tecnologia brasileira, foi
projetado para funcionar com gasolina ou etanol, que podem ser misturados em qualquer proporção.
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Foto: Divulgação
CAMINHÕES E UTILITÁRIOS
RECOLHIMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
Fruto de parceria entre a MAN Latin America e a
holding Solví, o protótipo VW Constellation 23.230 6x2
Compactor passará por testes na frota da Loga.
U
ma parceria de sucesso que
completa 16 anos entre
a MAN Latin America e a
holding Solví, originou no
desenvolvimento de mais um caminhão protótipo, o modelo vocacional
VW Constellation 23.230 6x2 Compactor, dedicado à coleta de resíduos
sólidos, que estará em testes na frota
da Loga, uma das empresas do grupo
brasileiro, responsável pela coleta de
lixo na cidade de São Paulo.
O novo modelo vocacional está
equipado com motor MAN D08 de
quatro cilindros, que utiliza a exclusiva tecnologia EGR, livre de ureia. Para
36
atender as exigências de uma operação
mais robusta, o novo motor MAN de
230 cavalos de potência, apresenta 850
Nm de torque, equivalente a um motor
de seis cilindros. Na Loga, o caminhão
poderá transportar até treze toneladas
de resíduos sólidos por viagem e fará
até seis viagens por dia, uma das maiores produtividades do mundo entre
empresas do mesmo ramo.
Outra novidade apresentada pela
MAN é a cabine Constellation equipada com três assentos para passageiros
e um destinado apenas para o motorista. O veículo também apresenta um
ângulo de entrada superior aos mode-
los convencionais, que permite ajustar
a cabina ou a suspensão dianteira em
relação ao chassi do novo caminhão.
“Conseguimos desenvolver um
caminhão dedicado às operações de
coleta de resíduos sólidos da Loga,
fabricado com motor próprio e com
a potência ideal para as suas atividades. Esse modelo, após ser testado em
uma aplicação severa como a coleta
de lixo, também poderá ser oferecido
para o transporte de bebidas. A previsão de chegada do novo modelo ao
mercado brasileiro é para o próximo
ano”, afirma Ricardo Alouche, vicepresidente de vendas, marketing e
pós-vendas da MAN Latin America.
PARCERIA DE LONGA DATA
A Solví é uma holding controladora
de empresas que atuam nos segmentos
de resíduos, saneamento e valorização
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CAMINHÕES E UTILITÁRIOS
energética e engenharia. Possui uma
frota composta por 842 caminhões próprios, sendo 95% dela compostas por
caminhões da marca Volkswagen.
Durante os dezesseis anos de parceria com a marca Volkswagen Caminhões e Ônibus, foram mais de sete
protótipos de caminhões desenvolvidos em conjunto com a engenharia
da fábrica da MAN, localizada em Resende (RJ). O início da relação começou no ano de 1995 com a venda do
primeiro caminhão VW 16.170 para o
grupo Solví. O conceito Sob Medida
deu início no ano de 2001, com o lançamento da Série 2000 e a oferta de
um caminhão mais destinado à coleta
de lixo. O ano de 2011 marca o lançamento da linha vocacional Compactor,
com o caminhão VW 17.250, totalmen-
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te dedicado ao transporte de resíduos
sólidos. Em 2012, é introduzida a linha
Volkswagen Advantech Euro 5, com o
modelo de caminhão VW 17.280. A
MAN Latin America é a única fabricante que oferece aos clientes desse
segmento, veículos equipados com a
tecnologia EGR, sem a necessidade de
aditivo a base de ureia.
“No início foi tudo muito difícil e
não existia no mercado brasileiro um
caminhão dedicado ao nosso negócio.
Atualmente, a MAN é a única montadora que consegue atender as nossas
necessidades. Com o desenvolvimento
do protótipo VW Constellation 23.230,
estamos buscando uma maior produtividade com o novo motor, um menor
custo de aquisição e manutenção, segurança e conforto para os nossos fun-
cionários e clientes”, comenta Luiz Fernando Lopes, gerente de suprimentos
e equipamentos da Solví.
Além da coleta e transporte de resíduos sólidos nas cidades de São Paulo,
São Bernardo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Canoas, Novo Hamburgo, entre outras cidades brasileiras, o
grupo Solví opera caminhões Volkswagen na cidade de Lima, no Peru. Desde
o ano de 2004, a Relima é uma empresa
formada pela parceria entre VegaPeru
(grupo Solví) e a empresa peruana Ecovida Ambiental S.A., sendo responsável
pelos serviços de limpeza, destinação
final dos resíduos sólidos e manutenção das áreas verdes em Lima. Os caminhões Volkswagen são comercializados
por meio do importador da marca Euromotors no Peru.
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IRRIGAÇÃO
EMPRESAS RURAIS TERÃO
DESCONTO NA COMPRA DE
EQUIPAMENTOS
O benefício do governo federal é concedido para criação, ampliação ou
modernização de projetos de irrigação em áreas a partir de cinco hectares.
O
Ministério da Integração Nacional
(Senir/MI), ressaltando que a desoneração vale tanto para novos
projetos quanto para ampliação e
modernização dos já existentes.
Criado em 2007, pela Lei n°
11.488, o Reidi é um instrumento
importante para o fortalecimento da agricultura irrigada no país.
“O aumento do número de projetos estimula a fabricação de mais
equipamentos, o que gera mais
emprego, mais produção agrícola
e mais renda, além de contribuir
para redução da pressão inflacionária”, disse Zinato.
Os produtores rurais, pessoa jurídica, interessados em aderir ao
Reidi devem encaminhar a solicitação de enquadramento no regime
e o escopo do projeto à Secretaria
Nacional de Irrigação.
Para mais informações, acesse:
www.mi.gov.br/web/guest/reidiapresentacao. Em caso de dúvidas,
o interessado também pode entrar
em contato com a Senir pelos telefones (61) 2034-5784/4282 ou
mandar e-mail para [email protected].
www.integracao.gov.br
Foto: Divulgação Valley
s empresários do meio
rural com intenção de
investir na agricultura
irrigada podem adquirir
equipamentos, serviços e materiais
com desconto de até 9,25%. A redução é garantida pelo Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).
O desconto é resultado da suspensão da exigência das contribuições do PIS/Pasep (1,65%) e
Cofins (7,6%). No setor agrícola,
podem aderir ao benefício do governo federal projetos de irrigação
em áreas a partir de cinco hectares. “Com este benefício o produtor poderá ampliar a área irrigada
em praticamente 10%, sem ter que
fazer nenhum outro investimento;
apenas com a desoneração”, explica Cristiano Zinato, analista de
Infraestrutura da Secretaria
Nacional de Irrigação do
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da SSAB - permite a produção de máquinas
agrícolas mais leves, com maior alcance e
maior capacidade de carga. Domex também
pode reduzir significativamente a quantidade
de aço usado, o custo de produção, além de
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IRRIGAÇÃO
BAUER LEVA TECNOLOGIA
AO SETOR AGRÍCOLA
Boa parte das safras recordes se deve ao emprego de novas
tecnologias na fabricação de equipamentos para o campo.
Eugenio Brunheroto*
N
os últimos anos, o governo,
bem como os produtores e
as empresas do setor, têm
investido de maneira expressiva no campo, apostando neste
terreno como um dos caminhos para
o crescimento da agricultura e contribuir para o equilíbrio da balança comercial com a exportação de grãos e
produtos animais.
Tamanho esforço tem resultado na
colheita de safras recordes e na crescente exportação do produto nacional, fatos constantemente anunciados pela imprensa. Boa parte desta
conquista se deve ao emprego de
novas tecnologias na fabricação de
equipamentos para o campo.
Os equipamentos de irrigação
garantem produção e qualidade de
grãos, pastagens, fruticulturas e hortaliças. Sempre presente, a Bauer participa deste cenário elaborando produtos especiais para a irrigação.
40
EMPRESA
Bauer, empresa de origem austríaca,
tem como princípio a qualidade de seus
produtos e componentes que utiliza, fabricando equipamentos de grande confiabilidade e durabilidade, que exijam o
mínimo de manutenção. O grupo Bauer,
fundado em 1930, atualmente possui
fábricas na Áustria, Alemanha, China,
Rússia, Ucrânia e Brasil. Para atender
esse mercado, conta com uma rede de
mais de 200 revendedores distribuídos
em 65 países.
No Brasil, a empresa
possui uma unidade
fabril em Passo Fundo/RS e ampla rede de
revendedores especializados em projeto e
instalação de sistemas
de irrigação.
A Bauer oferece a
mais ampla gama de
produtos para a agri-
cultura, sendo a única empresa do
mercado nacional a oferecer produtos para irrigação e também gerenciamento de dejetos animais.
IRRIGAÇÃO
O Pivô Central tem forte foco no
agricultor empresarial e com áreas
maiores, normalmente propriedades
acima de 200 hectares. A grande robustez e durabilidade caracterizam o
pivô Bauer Centerstar. Para se adequar
aos mais variados formatos de área,
pode ser fornecido em diversos modelos: Pivô Central, Linear, Rebocável
e Pivô para Águas Residuárias, dentre
outros. A automação, fator de extrema
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IRRIGAÇÃO
relevância face à dificuldade crescente
de mão de obra, está presente nos produtos Bauer com posicionamento por
GPS e comunicação por celular.
A linha de Carreteis Enroladores
atende desde o pequeno agricultor,
aquele com áreas entre 5 a 30 hectares, até as grandes usinas de cana. Os
carreteis podem ser utilizados para a
irrigação de grãos e pastagens como
também para a distribuição da vinhaça. A reputação mundial da Bauer,
construída ao longo dos anos com
equipamentos de qualidade e alta eficiência, faz dela a líder mundial neste
tipo de equipamento. Controladores
computadorizados, mantêm excelente
uniformidade de distribuição de água.
GERENCIAMENTO DE DEJETOS
Buscando garantir a autossuficiência e sustentabilidade das propriedades agrícolas, a Bauer, além de equi-
pamentos de irrigação, oferece de
forma pioneira no Brasil, uma ampla
linha de separadores de sólidos, utilizados no gerenciamento de dejetos
animais. São sistemas onde o dejeto
é misturado, homogeneizado e prensado para separar o material sólido
do líquido. A parte sólida pode ser
processada para a produção de fertilizantes. A parte líquida é tratada em
um sistema de biodigestor, o efluente
final é um fertilizante líquido de alta
qualidade para ser aplicado via pivô,
carretel ou carreta tanque.
Como resultado da biodigestão,
temos a produção de gás, que, após
ser comprimido, irá alimentar grupos
geradores para geração de energia
para a propriedade. Como exemplo
quantitativo, o dejeto de 2.000 suínos
pode gerar fertilizante sólido, fertilizante líquido e aproximadamente 80
kW de energia elétrica.
INVESTIMENTO
Para 2013 a expectativa da Bauer
é de forte crescimento no setor agrícola com o foco na irrigação e tratamento de dejetos.
Em nova fase, no Brasil, e acreditando
na agricultura, a Bauer está iniciando a
implantação de uma nova unidade industrial no estado de São Paulo, onde serão investidos mais de 8 milhões de reais
nas linhas de produção. Nesta unidade
serão produzidos o Pivô Centerstar 9.000,
a linha de carreteis e também os separadores de sólidos. Contará também com
campo de testes para desenvolvimento
e tropicalização dos produtos, que, em
conjunto com o Centro de Treinamento
em Irrigação, permitirá contribuir para a
formação de mão de obra especializada
em irrigação, tão escassa no país.
*Eugenio Brunheroto é gerente geral da Bauer do Brasil Ltda.
O maior evento da
Indústria de Tecnologia
em Nutrição Vegetal da
América Latina
21, 22 e 23 de
agosto de 2013
Ribeirão Preto, SP
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Realização
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Organização
Apoio de mídia
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8/8/2013 21:28:39
SETOR SUCROALCOOLEIRO
GERENCIAMENTO
TÉCNICO DA
MANUTENÇÃO DE PNEUS
Ângelo Domingos Banchi; José Roberto Lopes; Giancarlo Coscelli Rocco; Valter Aparecido Ferreira*
N
a última edição foram abordados os benefícios do uso
de sistemas informatizados
no gerenciamento técnico
e controle de pneus. Também foram
apontados alguns dos principais ganhos obtidos pela adoção deste tipo
de controle. Concluiu-se que o gerenciamento de pneus é uma atividade altamente rentável, quando se compara
os benefícios obtidos frente ao custo
do gerenciamento. Nesta edição serão apresentados, em uma forma mais
abrangente, os benefícios obtidos pelo
gerenciamento técnico avançado dos
pneus, destacando suas principais atividades.
Ao iniciar a jornada de trabalho, a
primeira atividade realizada no gerenciamento técnico de pneus é a inspeção
visual. É uma atividade relativamente
simples, pois não exige qualificação e
tem custo muito baixo. O objetivo desta atividade é encontrar avarias visíveis
a olho nu, como cortes, furos, desgastes
ou danos incomuns e até mesmo identificar elementos metálicos presos junto à banda, que podem causar um dano
futuro. Se encontrado algum tipo de irregularidade, o pneu deve ser enviado
ao conserto. Se o dano for possível de
reparo, este deverá ser realizado. Caso
contrário, este pneu será substituído e
sua carcaça deverá ser encaminhada ao
descarte adequado ou eventualmente
reformada.
Na inspeção visual de avaliação, também pode-se verificar a existência de
desgaste nos pneus. Há duas situações
em que isto pode ocorrer. Se o desgaste
é irregular, o equipamento pode estar
sofrendo com problemas de geometria
(alinhamento), balanceamento, ou até
mesmo apresentar anomalias na sus-
Figura 1 – Exemplos de profundímetros (“medidores de sulco”).
42
pensão. Quando o desgaste dos pneus
é regular, mas há irregularidade de desgaste entre os eixos, ou seja, o conjunto
de pneus de um eixo está mais desgastado do que outro, deve-se fazer o rodízio dos pneus. É normal que os eixos
de tração desgastem mais rapidamente
os pneus. Por isso há pneus com desenho e tipos de borracha específicos pra
uso em eixos tratores. Em automóveis
com tração dianteira, em que os pneus
aí alocados são responsáveis pelo direcionamento do veículo e recebem uma
carga de frenagem maior, o desgaste
dos pneus dianteiros é muito superior
aos traseiros.
O rodízio é uma forma eficaz de
prolongar a vida útil dos pneus, por
equalizar o desgaste, mas não consegue corrigir a deformação causada por
problemas mecânicos, de geometria,
balanceamento, calibragem incorreta
ou frenagens bruscas, sendo, portanto, apenas uma ação preventiva para a
conservação dos pneus.
Após a inspeção visual, deve-se realizar a calibragem dos pneus. Segundo a
Alapa – Associação Latino Americana de
Pneus e Aros – a maioria dos danos aos
pneus são causados ou agravados por
pressões incorretas. Os pneus devem
ser calibrados de acordo com a recomendação dos fabricantes, que estabelecem a pressão adequada em função
da carga e da velocidade de operação. O
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SETOR SUCROALCOOLEIRO
Figura 2 – Localização do indicador TWI.
tráfego com pressões inadequadas nos
pneus causa desgaste prematuro, além
de comprometer a segurança: quando
a pressão é excessiva, o pneu se apoia
sobre a faixa central da banda de rodagem, que sofre um desgaste prematuro.
Quando é insuficiente, o pneu se apoia
mais sobre as laterais da banda de rodagem, desgastando-se nestas regiões.
Além disso, a maior flexão do pneu sob
pressões insuficientes ou cargas excessivas aumenta a geração de calor, prejudicando a estrutura dos mesmos. As
recomendações básicas sugeridas por
especialistas, associações e fabricantes
quanto a esta atividade são:
t 7FSJöDBS B QSFTTÍP EF UPEPT PT
pneus regularmente, a cada semana
ou no máximo a cada quinze dias, com
equipamento aferido. Isto também vale
para o pneu sobressalente (estepe),
que é comumente esquecido. Deve-se
respeitar a recomendação de pressão
proposta pelo fabricante, sob a operação adequada (carga e velocidade).
t " WFSJöDBÎÍP EB QSFTTÍP EFWF TFS
feita quando os pneus estiverem frios,
ou seja, antes de entrarem em operação. Durante a operação, o aumento da
temperatura dos pneus faz com que a
pressão interna aumente, podendo alcançar ou ultrapassar 20% da pressão
nominal. Este é um fenômeno previsto pelos fabricantes e está considerado na pressão recomendada. Por este
mesmo motivo, nunca deve-se fazer a
calibragem dos pneus
quando estes estiverem quentes ou fazer
a substituição do ar
quente do pneu por
ar frio – fenômeno conhecido como “sangria
de ar”.
Independentemente da adoção ou não
de sistemas informatizados, estas duas
atividades – inspeção
visual e calibragem – devem ser realizadas periodicamente. São atividades
simples, que não exigem qualificação e
podem promover ganhos significativos.
Para adotá-las no controle de pneus só
é necessário ter disciplina.
Porém, para uma rotina mais técnica e avançada de gerenciamento de
pneus, é necessária a adoção de atividades mais complexas, como a medição
de sulcos, que tem por objetivo prover
uma análise quantitativa do desgaste
dos pneus, eliminando a subjetividade
da inspeção visual. Isto exige a utilização
de ferramentas adequadas. A ferramenta específica para este fim, chamada
profundímetro, ou “medidor de sulcos”
(figura 1), pode ter leitura analógica ou
digital, e a aquisição de dados manual
(anotação) ou eletrônica – o que facilita
o registro dos dados, exigindo menor
tempo do profissional que está desempenhando a função.
Por lei, quando a profundidade
dos sulcos atinge 1,6 mm, o pneu de
caminhões deve ser imediatamente
substituído. É expressamente proibida
a circulação de pneus com sulcos mais
rasos do que esta medida. Por isso, há
nos pneus um indicador de desgaste,
chamado TWI (tread wear indicator –
Indicador de desgaste da superfície de
rolamento), figura 2, com localização
intermitente na base dos sulcos, em 4 a
8 pontos da circunferência do pneu. A
localização destes indicadores é identi-
ficada no ombro do pneu por um símCPMPUSJBOHVMBSPVBJOTDSJÎÍP58*7FS
Box – Aprenda a ler um pneu).
Por sugestão dos fabricantes ou experiência dos usuários, para se obter
o máximo de eficiência e segurança,
os pneus podem ser retirados de operação antes mesmo de atingirem este
limite. Além disso, para passar por reformas, a carcaça do pneu deve estar
em bom estado de conservação, o que
significa ter baixíssimos níveis de danos
às suas partes constituintes. Por isso, é
recomendado não levar os pneus ao
seu limite. A ABR – Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus
– assim como alguns reformadores e
fabricantes, recomendam que, caso
seja desejada a reforma técnica dos
pneus “fora de estrada”, estes devem ser
retirados de operação de 4 a 7 mm de
sulcos. Esta medida pode variar com o
uso do pneu e principalmente com as
condições da estrada em que opera. Em
condições de uso mais severas, como
no transporte de cana-de-açúcar que
envolve trajetos de terra e cascalho, o
pneu pode ser retirado com até 8 mm
de TWI. Isto ocorre porque a borracha
da banda confere proteção à carcaça e,
portanto, quanto mais borracha houver
na banda de rodagem (sulcos mais profundos), maior é a viabilidade da carcaça para a sua correta reforma.
A reforma dos pneus consiste numa
prática com grande viabilidade econômica, visto que seu custo gira em torno
de 20% a 25% do preço de um pneu
novo e sua duração média aproximase de 80% de sua durabilidade como
novo. Essa manutenção nem sempre é
possível de ser realizada, visto que, ao
se retirar os pneus suas carcaças não
apresentam condições mínimas viáveis.
Para tanto, há uma profundidade mínima de sulco viável à reforma.
Existe uma relação matemática que
indica o momento (km ou h) para a retirada de operação e envio à reforma, e
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Figura 3 – Comparativo de carcaças de pneus com mesmo desenho e operação,
enviados para a reforma com diferentes profundidades de sulcos (5, 4 e 3mm).
que leva em conta o consumo padrão de
borracha pelo equipamento e a profundidade de sulco (atual) medido no pneu:
PSV = PSR - (CP x QT)F147≤ PSP
Em que:
147 1SPGVOEJEBEF EF TVMDP WJSUVBM
(mm);
PSR: Última medição da profundidade de sulco real (mm);
CP: Consumo padrão do modelo do
pneu (km/mm de borracha na banda
de rodagem);
Figura 4 – Consumo padrão da banda de rodagem do pneu (mm/km).
QT: Quilometragem de trabalho realizada desde a última medição de sulco
(km);
PSP: Profundidade de sulco padrão de retirada do pneu para reforma
(mm);
A figura 3 apresenta um comparativo das carcaças de pneus após a raspagem da banda que ocorre no processo
de reforma. Os três pneus ilustrados
foram utilizados sob as mesmas condições de operação, porém foram retirados de operação para reforma em mo-
mentos diferentes. O pneu à esquerda
da figura foi retirado com sulcos mais
profundos (5mm) que os pneus da direita (3mm). O pneu à direita operou
até atingir o limite de desgaste. As marcações em vermelho sinalizam as escariações na carcaça após a raspagem,
devido a danos ocorridos durante a operação. Nota-se que a carcaça da esquerda, que foi retirada de operação com a
banda menos desgastada (5mm), apresenta melhores condições para a reforma quando comparada com as carcaças
que foram utilizadas por mais tempo.
APRENDA A LER UM PNEU:
LISTA DOS INDICADORES DE CARACTERÍSTICAS DE UM PNEU
1) Marca do Fabricante;
2) Modelo do Pneu;
3) Características de dimensões e
construção:
t 195 Largura da seção, em
mm
t 60 Relação entre altura (H)
e Largura (S) da seção
t R Indica estrutura radial
t 15 Diâmetro interno do
pneu (aro), em polegadas
4) Índice de carga / código de
WFMPDJEBEFLH7
LNI
7FS UBCFMB EF FTQFDJöDBÎÍP
do órgão regulador vigente;
44
5) Pneu sem câmara (tubeless) ou
com câmara (tube type );
6) Indicadores de desgaste T.W.I. (Tread
Wear Indicators): quando atingidos, indicam o momento de troca do pneu;
7) País de fabricação;
8) Matrícula DOT (Department of
Transportation): indica estabelecimento de produção, tipo do pneu e
período de fabricação;
9) Dados da estrutura do pneu;
10) Símbolo de certificação do Inmetro;
11) Carga e pressão máxima;
12) Site do produto (se houver)
Fonte: www.pirelli.com.br
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SETOR SUCROALCOOLEIRO
Vida
Custo médio
(R$/pneu)
Custo
Acumulado
Quilometragem
Quilometragem
acumulada
Custo na vida
Custo acumulado
(R$/pneu)
(km)
(km)
(R$/ 100 km)
(R$/ 100 km)
1 (novo)
1.523,17
1523,17
53.520
53.520
2,85
2,85
2
392,34
1915,51
44.372
97.892
0,88
1,96
3
392,34
2307,85
36.530
134.422
1,07
1,72
4
392,34
2700,19
19.680
154.102
1,99
1,75
Tabela 1 – Avaliação da reforma de pneu em função das suas vidas (ciclos).
O consumo padrão da banda de
rodagem é obtido por meio de análise
matemática dos dados providos pela
medição de sulcos. A figura 4 mostra
esta análise realizada para uma medida
de pneu muito comum em frotas canavieiras, 11.00-R22. Para a análise de regressão foram utilizados dados de um
mesmo modelo de pneu. No gráfico,
nota-se que o desgaste deste modelo
de pneu apresentou uma vida menor,
em termos de uso, na vida 2 (1ª reforma), quando comparada à vida 1 (pneu
novo). Mas este comportamento nem
sempre é observado: a durabilidade
do pneu após a reforma dependerá da
qualidade da borracha empregada, e
poderá ser maior, igual ou menor que a
de um pneu novo.
Mas a pergunta mais importante
que o gerenciamento técnico de pneus
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deve responder é: Até quando reformar
um pneu? Para chegar a esta resposta
deve-se fazer uma análise operacional
e econômica, apresentada na tabela 01.
Nesta análise, não deve ser considerado
apenas o custo médio na vida do pneu,
mas sim o custo acumulado. Quando o
custo acumulado (R$/100 km) começa
a crescer, significa que não há mais viabilidade econômica nas reformas. No
exemplo, este ponto ocorreu na vida 4
do pneu (3ª reforma), devido à menor
durabilidade (quilometragem) ocorrida
nesta vida.
Enfim, as atividades de manutenção básica de pneus, como a inspeção
visual e a calibragem, têm custo praticamente nulo e trazem resultados
imediatos pela maior durabilidade e
identificação prévia de problemas mecânicos dos pneus, evitando o descarte
prematuro. Para a obtenção de ganhos
de ordem maior, devem ser adotados
um gerenciamento mais avançado e a
medição de sulcos, que elimina a subjetividade da inspeção visual por meio
de uma rotina quantitativa que auxilia
na identificação do ponto de envio dos
pneus para a reforma. Para se manter
um alto índice de reforma, deve-se
tomar os devidos cuidados com a carcaça e retirar o pneu de operação no
momento adequado.
*Ângelo Domingos Banchi, Engenheiro Agrícola, é diretor da Assiste. José
Roberto Lopes, Administrador de Empresas, é diretor da Assiste. Giancarlo
Coscelli Rocco, Engenheiro Agrônomo,
é consultor da empresa Assiste. Valter
Aparecido Ferreira, é consultor técnico da Assiste.
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SETOR SUCROALCOOLEIRO
NOVAS PRÁTICAS
NOS CANAVIAIS
Tecnologias utilizadas em campo demonstrativo instalado na EECB
prometem alavancar a produtividade dos canavieiros contribuindo
com a redução dos custos.
O
missão de oferecer soluções completas ao cooperado, liderou a formação
de um grupo composto pela Netafim,
líder mundial em irrigação localizada,
Basf, maior empresa química mundial,
Geo Agri, maior especialista em agricultura de precisão do Brasil e Valtra,
líder em participação de tratores no
setor canavieiro, com o objetivo de
discutir com esses especialistas a aplicação conjunta de mudas sadias para
viveiros de cana, irrigação localizada
por tubos gotejadores para garantia
de água e nutrientes na raiz da planta, ferramentas de agricultura de precisão, como piloto automático, GPS,
controladores de distribuição de corretivos com taxa variável, fotos aéreas
por veículo aéreo não tripulado (Vant)
e tratores com a mais alta tecnologia.
O resultado deste trabalho foi a
implementação de um campo de
excelência em produção de cana-deaçúcar, montado na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro
(EECB), apresentado no “I Encontro de
Alta Tecnologia na Produção de Canade-Açúcar”, que foi realizado pela Coopercitrus, no dia 10 de julho, com a
presença de mais 130 pessoas, entre
importantes lideranças e formadores
de opinião, fornecedores de cana e
usinas de açúcar e álcool.
O campo demonstrativo possui
três hectares de cana-de-açúcar plantados com a variedade RB 85 5156 e
apresenta na prática que o acesso a
alta tecnologia e informações podem
Fotos: Cortesia Única
processo produtivo da cana-de-açúcar tem passado
por grandes transformações nos últimos anos. Colheita e plantio mecanizados exigem
mudanças significativas nos métodos
convencionais de preparo, cultivo,
colheita e transporte da produção.
As empresas produtoras de equipamentos, defensivos e fertilizantes têm
apresentado grandes inovações focadas no setor canavieiro. O que ocorre
é que muitas vezes estas tecnologias
não estão integradas e são de difícil acesso aos fornecedores de cana,
principalmente os de médio e pequeno porte.
A Coopercitrus (Cooperativa de
Produtores Rurais), cumprindo sua
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Fotos: Divulgação
aumentar significativamente a produtividade do canavial e reduzir os custos de produção. Este campo poderá
ser conferido durante a 14ª Feacoop
(Feira de Agronegócios Coopercitrus),
que acontecerá entre 06 e 08 de agosto, na EECB.
TECNOLOGIAS APRESENTADAS
NA FEACOOP
A primeira palestra “Alta tecnologia de irrigação por gotejamento em
cana-de-açúcar”, foi ministrada pelo
engenheiro-agrônomo da Netafim,
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Daniel Pedroso, que apresentou aos
participantes números que comprovam o aumento da longevidade
e produtividade do canavial com
o uso de sistemas de irrigação, em
especial, a irrigação com a inserção
de tubos gotejadores enterrados. “O
potencial de cana estimado pelo IAC
(Instituto Tecnológico de Campinas)
na região de Ribeirão Preto é de 327
toneladas por hectare, porém o que
se vê é uma média de 82 ton/há. O
uso da irrigação pode mudar esta
realidade, o sucesso da produção
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SETOR SUCROALCOOLEIRO
depende 50% do clima, os produtores
de cana não podem ficar reféns deste
fator. Estudos apontam um incremento de até 50% na produtividade com
o uso da irrigação na região Sudeste.
Existem lavouras de cana irrigadas por
gotejamento no nordeste brasileiro
que na safra 2011/2012 atingiram o
14º corte, mantendo uma média superior a 100 ton/ha em 5 cortes. Além
de outros casos no estado de São Paulo e Minas Gerais, que superam os 12
cortes”, disse o palestrante.
Para falar sobre “Soluções Integradas para a implantação, manutenção
e monitoramento da cultura da canade-açúcar”, o encontro recebeu Rodrigo Pellegrini Tamani, da Geo Agri, que
destacou em sua palestra a importância da agricultura de precisão para o
incremento da produtividade na cana
e apresentou softwares para todas as
etapas de produção. Rodrigo comentou sobre todos os equipamentos utilizados no campo demonstrativo de
3 hectares, cujo projeto, segundo ele,
pode mudar a realidade do setor.
O engenheiro agrônomo Antônio
Cesar Azenha, da Basf apresentou a
novidade lançada recentemente pela
empresa, vista como uma revolução
para a cultura. Trata-se do sistema
AgMusa, que foi lançado para incrementar a produtividade dos canaviais
do país, por meio da produção de
48
mudas sadias e formação de viveiros
com alta qualidade, que garante mudas com pureza genética, maior sanidade e grande vigor. “Além de disponibilizar mudas de alta sanidade, o
sistema permite a introdução de um
novo cultivar de forma acelerada. Essa
nova realidade está em linha com a
visão do CTC (Centro de Tecnologia
Canavieira), referência no setor para
tecnologias que permitem o gradativo aumento de produtividade através
da introdução de novas variedades.
No método convencional de multiplicação e formação de viveiros, o produtor multiplica uma nova variedade
durante cerca de seis anos antes do
uso comercial. Com o sistema, o processo pode ser acelerado para três
anos”, explicou Azenha.
O cooperado Victor Campanelli,
da Agro Pastoril Paschoal Campanelli, que mecanizou totalmente seu
canavial e investe em máxima tecnologia, finalizou o evento com a apresentação de dados, com exemplos
de práticas de sua empresa, no sentido de encontrar o melhor caminho
para alavancar a produtividade de
seus canaviais.
No período da tarde, o encontro
continuou no campo demonstrativo
montado na EECB com o intuito de
demonstrar como seria um canavial
do futuro, com a utilização de todas
as tecnologias disponíveis e apresentadas nas palestras, como a instalação
de tubos gotejadores enterrados para
a irrigação e fertirrigação da Netafim, o
plantio, por meio do piloto automático,
das mudas sadias AgMusa, da Basf, feito
por um protótipo de máquina criado
pela Basf, que está sendo fabricada pela
DMB, além do uso das tecnologias de
informações por meio dos equipamentos apresentados pela Geo Agri, como
o Vant, que permite a tomada de fotos
aéreas de alta resolução, com piloto
automático, que garante decolagem
e pouso automáticos, o que chamou a
atenção dos participantes.
Essas tecnologias utilizadas formam um pacote tecnológico que será
oferecido pela Coopercitrus aos cooperados, para que eles tenham acesso
ao canavial produtivo do futuro.
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EVENTOS
PLAYERS DO SUCROENERGÉTICO
TÊM ENCONTRO EM
SERTÃOZINHO
Entre os dias 27 e 30 de agosto, visitantes e profissionais poderão participar de congressos,
palestras e rodadas internacionais de negócios.
tãozinho-SP.. A expectativa da promotora do evento, com realização do Ceise Br
(Centro Nacional das Indústrias do Setor
Sucroenergético e Biocombustíveis), é
reunir 550 expositores e receber 35 mil
visitantes qualificados de vinte estados
brasileiros e trinta países.
Na manhã do dia 27, acontece a 2ª
Conferência Datagro/Ceise Br, no Teatro
Municipal de Sertãozinho. No mesmo
local, na parte da tarde, será realizada a
Solenidade de Abertura da Fenasucro.
Foto: Divulgação
FLUXO APRESENTA SKID PARA
CONTROLE DE INVENTÁRIO
50
A Fluxo Soluções
Integradas é expert no
fornecimento de soluções turn-key, montadas em skids, com
predominância tecnológica, para o controle
de inventário em usinas de etanol.
Os skids são projetados de acordo com as necessidades do cliente, visando melhorar a eficiência no carregamento e descarregamento de caminhões ou vagões
tanques, e aumentar a movimentação do terminal.
Além disto, as soluções fluxo são capazes de monitorar
em tempo real a qualidade do etanol movimentado, e
medir a concentração alcoólica, densidade, pH e condutividade.
No dia 28, das 8h às 18h, será realizado
o Seminário Agroindustrial STAB/Canaoeste/GEGIS no Teatro Municipal de
Sertãozinho. Simultaneamente, no Auditório do Centro Empresarial Zanini, na
parte da manhã, acontece o Seminário
de Transporte e Logística; e à tarde, o 1º
Congresso de Automação e Inovação
Tecnológica Sucroenergética, que terão
mais um dia de palestras. O Encontro de
Produtores Canaoeste / Orplana mobilizará o setor no dia 30, no Auditório da
Copercana, no período da manhã.
TRANTER: TROCADORES DE
CALOR
A Tranter é fabricante global de
trocadores de calor a placas gaxetados e soldados, utilizados em
diversas aplicações no segmento
sucroalcoleeiro, tais como tratamento de caldo, fermentação, destilaria além da área de utilidades.
Em cada aplicação, a tecnologia de transferência de calor Tranter está contribuindo para iniciativas ambientais, através de maior eficiência
térmica, facilidade de manutenção e maior
recuperação de calor. Apoiada em nossa larga experiência e presença mundial, a Tranter
fornece sistemas com alto desempenho, engenharia de aplicação e assistência técnica
local para cada cliente.
Foto: Divulgação
N
a pauta: discussões como as
perspectivas de mercado, o
comércio internacional e a
avaliação das safras brasileiras, buscando melhorias para o açúcar e
etanol do país. Ponto de encontro, palestras, trocas de experiência. A Fenasucro –
21ª Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergético organiza, paralelamente à
exposição, um calendário de encontros
e congressos para o setor sucroenergético, no Centro de Eventos Zanini em Ser-
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EVENTOS
BALANÇA AJUDA A CONTROLAR E
GERENCIAR TRANSPORTE
A multa para quem trafega com a carga
acima do peso pode chegar a R$ 30 mil e
é considerada penalidade média anotando
quatro pontos em carteira.
Para evitar prejuízos desse tipo, o
produtor pode pesar o veículo ao sair
da produção, originando relatórios e facilitando o gerenciamento. A Toledo do
Brasil apresenta a 900i, única balança
rodoviária inteligente que é resistente
a raios, além de ser à prova d’água e ter
maior durabilidade.
Com a tecnologia desenvolvida pela
empresa, é possível controlar a entrada
de insumos e a saída da produção, o que
garante maior controle e evita prejuízos.
A Alusolda apresenta na Nova Fenasucro, além
das vantagens intrínsecas ao alugar, seu mix de equipamentos disponíveis para locação, acessórios/consumíveis e os equipamentos que oferece à venda: as
soluções em oxicombustíveis; solda (MIG/MAG, TIG,
transformadores, retificadores etc.); em ferramentas
elétricas (furadeiras, marteletes, lixadeiras etc.); agora, também, em construção civil e em equipamentos
para corte (plasmas e tartarugas de corte), passíveis
de locação. No estande, o
cliente pode tirar suas dúvidas sobre a compra dos
acessórios/consumíveis
e dos excelentes equipamentos da Hypertherm e
outras marcas.
Foto: Divulgação
A Salvi Casagrande traz o
manômetro de teste padrão e
o aparelho de teste de aferição
e calibração/pressão, indicados
especialmente para a área de
manutenção.
Aparelho de teste para aferição e calibração/pressão: bomba geradora de pressão hidráulica
para aferição e calibração de instrumentos de pressão pelo método comparativo. Este método de aferição/ calibração por comparação requer a utilização de um manômetro de teste
padrão de alta precisão. Manômetro de teste padrão:
para teste, calibração e aferição de instrumentos. É fornecido com certificado de calibração rastreável ou RBC.
ALUSOLDA: VANTAGENS DA LOCAÇÃO
E-PROCUREMENT É COMLINK
A Comlink está no
mercado há doze anos,
presente nos segmentos de construção pesada, agronegócios,
industrial e alimentos.
Presta serviços e soluções em e-Procurement, com total integração ao sistema de
gestão da empresa compradora (ERP). Por meio destas soluções, as empresas aperfeiçoam seus processos, eliminando as
tarefas manuais, disponibilizando tempo, e assim tornando-se
geradoras de negócios.
Disponibiliza, também, uma solução para o sanea-mento e padronização do cadastro de materiais, que visa otimizar os processos e gestão dos estoques, compras e recebimento de materiais.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
O MANÔMETRO DE TESTE PADRÃO DA SALVI
MRI: TERMINAL REMOTO DE DADOS
ção
lga
ivu
D
to:
Fo
Fundada em 1991, a MRI é referência no mercado de automação para laboratórios de
sacarose de usinas de açúcar e álcool. O TRD2200 captura os resultados sem a intervenção
do operador, eliminando erros de digitação e o registro em papel, aliando segurança e
confiabilidade, sem a intervenção do usuário. A MRI está presente nos principais grupos
do setor. Este ano a MRI estará divulgando na Fenasucro seus demais segmentos de atuação, sendo eles: Iluminação Subaquática e Painéis para Equipamentos de Ginástica.
Stand: BI 17
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QUIMISA TEM AMPLO
PORTFÓLIO DE QUÍMICOS
Foto: Divulgação
LAGO É PARCEIRA DA SAP
O SAP Business One é a solução de
gestão integrada da SAP, maior empresa de software de gestão empresarial
do mundo, criada especialmente para
pequenas e médias empresas (PME). A Lago Consultoria é parceira da
SAP pioneira no lançamento do SAP Business One no Brasil.
Com foco principal nos segmentos industrial e agronegócio, tem “a
melhor e mais completa solução verticalizada, desenvolvida sobre a plataforma SAP Business One, especialmente para estes segmentos”. A Lago
está com stand na Fenasucro, no CE 10.
FOPIL REPRESENTA PENTAIR KEYSTONE,
FAE E JIULI, PARKER E NAUTIC
VERMEER: SOLUÇÕES DO CAMPO À CALDEIRA
Foto: Divulgação
A Vermeer Brasil
expõe na Fenasucro
– 21ª Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética – o portfólio de
soluções completas
para o manejo da
palha e da muda
da cana-de-açúcar
para cogeração de
energia. Localizado no pavilhão 2, estande bj-01,
os executivos da empresa vão compartilhar com
seus visitantes os diferenciais dos equipamentos
que recolhem, enfardam e trituram a palha. As
soluções incluem o enleirador Twin Rake R2800,
a enfardadora cilíndrica 604SM com câmara variável e os trituradores horizontais HG6000E e
HG6000TX e o triturador vertical TG5000 com peneira rotativa.
52
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A Fopil, empresa comercial fundada em 1960, atuante nos
ramos químico, petroquímico, papel e celulose e alimentício,
entre outros, representando grandes fabricantes de válvulas
borboleta e esfera, atuadores pneumáticos e elétricos, sedes
(Pentair Keystone), tubos de aço inox e ligas especiais com e
sem costura (FAE e Jiuli), conexões, válvulas, manifolds para
instrumentação, tubos/multitubos e mangueiras (Parker) e
tubings, pipes, conexões e flanges em cobre níquel (Nautic).
Stand: CB06.
TUBOS IPIRANGA: INVESTIMENTOS DE R$ 8
MILHÕES
A Tubos Ipiranga investiu R$ 8 milhões na
ampliação da capacidade de estoque da filial
de Sertãozinho para
atender o polo sucroalcooleiro. Confiante
neste setor, a empresa
marca presença na Fenasucro para mostrar
toda sua linha de produtos distribuídos e fabricados como
os tubos (condutores; mecânico e de ferro dúctil); tubos
trefilados e peças, eletrodutos, conexões e aço laminado.
Além de serviços de biselamento, rosqueamento, galvanização, revestimento, pintura e corte executados por profissionais qualificados e maquinário avançado.
Os tubos condutores com e sem costura de diversos
diâmetros serão destaque.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A Quimisa, há 54 anos no mercado de distribuição de produtos
químicos, nacionais e importados,
atua com experiência, eficiência e
responsabilidade. Detém as certificações Sassmaq – ISO 9001 – Prodir e tem no portfólio, entre outros
produtos: ácido sulfúrico 98%, ácido fosfórico, ácido fórmico, barrilha
leve, enxofre e soda líquida e em
escamas 98%.
O stand da empresa na Fenasucro é no Pavilhão III.
Stand CB13.
Foto: Divulgação
EVENTOS
PERFORTEX: REVESTIMENTOS
ANTICORROSIVOS
Desde 1992, a
principal
filosofia
da Perfortex Tintas
é proporcionar as
melhores soluções
em tintas industriais
e revestimentos anticorrosivos para os
mais diferentes segmentos.
Sua linha de produtos é isenta de metais
pesados e é composta de: epóxis (Low Voc,
No Voc, convencionais, 100% sólidos, base
d´água), epóxi alcatrão de hulha, etil silicato
de zinco, primers anticorrosivos, promotores de aderência em metais não ferrosos, esmaltes alquídicos, tintas anti-flama, esmalte
brilhante à base d’água, altas temperaturas
com silicone, tintas ecológicas, esmaltes
acrílicos, borrachas cloradas, poliuretanos
(aromático, alifático e acrílico).
SRS: MONTAGEM DE PLANTA DIDÁTICA
A Planta Didática
demonstra detalhadamente a operação
das diversas malhas
de controle utilizando os mesmos
equipamentos e ferramentas de configuração, em software,
desenvolvidos
para aplicação em
controle industrial.
Em um arranjo compacto, esta planta torna acessível aos instrutores e aprendizes todos os componentes desta malha, não sendo apenas uma estrutura para ser observada, mas também para
ser manipulada. Na implementação destas malhas estão
contidas as mesmas características e situações encontradas pelos profissionais de instrumentação com os recursos
da alta tecnologia disponível no mercado.
Stand: BI29.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
EVENTOS
DYNAMIC RETENTORES,
É BOM PODER OPTAR.
TRÂNSITO
CAMINHO LIVRE
OBRAS NA PISTA
DYNAMIC. A MARCA DE RETENTORES FABRICADOS PELA SPAAL.
DYN
!"##$%#&''()) ***+,--./01
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METALLIC: CONEXÕES INDUSTRIAIS
ENTREPOSE, SEGURANÇA EM ANDAIMES
A Metallic é uma empresa atuante no mercado
de conexões industriais,
fornecendo produtos para
empresas de celulose e papel, usinas de bioenergia,
caldeirarias pesadas, indústrias de equipamentos, etc.
Garante o fornecimento de
produtos de qualidade para linhas de bloqueio e regulagemde líquidos, vapores, gasosos, pulverizados, granulados e pastosos altamente corrosivos ou de continuidade simples e complexas. Nestes vinte anos de
experiência adquiriu know how para fornecimento de
conexões fabricadas em aço carbono, aço inoxidável e
ligas especiais, destacando-se os materiais complexos,
tais como: níquel, alumínio, inconel e monel.
A Entrepose é fabricante de andaimes multidirecionais e comercializa o sistema multicrab,
tanto para venda como
para locação. O equipamento possui pisos e rodapés de acesso interno
ao andaime, peças com
medidas variadas e com
alta capacidade de carga, proporcionando montagens em ambientes diversos, com segurança, agilidade e versatilidade. O sistema multicrab está em
conformidade com a NR 18 e NBR 6494, garantindo
completo atendimento das normas vigentes. Amplamente utilizado em áreas industriais, o sistema é
tecnologia e segurança no mundo dos andaimes.
RENK ZANINI: REDUTORES PARALELOS E
PLANETÁRIOS
Os redutores especiais de velocidade Renk Zanini estão presentes
nas principais usinas de açúcar e
etanol das Américas, sendo a única
fornecedora dos dois tipos de acionamentos, paralelos e planetários,
o que garante a máxima capacidade de extração. A empresa é líder
no mercado de cogeração por biomassa, com 85%
da capacidade instalada no Brasil.
A Renk Zanini apresenta na Fenasucro 2013 a
nova linha de redutores da Família Max 2.0, com o
redutor paralelo Torqmax 2.0 e os planetários Pentamax 2.0 para acionamento central e Fleximax 2.0
para acionamento rolo a rolo, todos com patentes
requeridas e com horas de teste em campo.
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EVENTOS
MVL- MÁQUINAS VIBRATÓRIAS
Os
transportadores
por
iv
Foto: D
ressonância são
equipamentos que
permitem transportes de
diversos materiais por médias e
longas distâncias. Podem atingir até
quarenta metros de comprimento em um
único corpo com único acionamento. Sua robustez permite, durante toda a sua vida útil, mínimas paradas para manutenção, além de suportar oscilações de
temperatura e se adequar perfeitamente a ambientes
agressivos. São fabricados em aço carbono ou aço inox
AISI 304/316. Para materiais abrasivos, é fornecido com
chapas de desgaste no fundo e na lateral, para algumas
aplicações são fornecidos com grelhas intermediárias.
o
ulgaçã
QUIMATIC: PRODUTOS QUE AUMENTAM A DURABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS AGROINDUSTRIAIS
A Quimatic Tapmatic traz para a Fenasucro dois produtos da linha Epóxi Plasteel:
Plasteel Diamantado – revestimento epóxi bi componente, reforçado com micro esferas
inertes especiais de altíssima dureza, conferindo à superfície resistência à abrasão semelhante a do diamante - e Plasteel Cerâmico Pintável Azul - capaz de promover principalmente proteção contra o ataque químico e corrosão. Além disso, o seu acabamento
liso e vitrificado melhora o fluxo em bombas e tubulações, aumentando o rendimento
mecânico dos equipamentos.
As resinas são ideais para recuperação e proteção de roscas transportadoras, carcaças
e rotores de bombas, faca de picadores, canaletas, moegas, balanças de fluxo e dutos.
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SEPARADOR MAGNÉTICO É COM A
ITALINDÚSTRIA
HIDROVEDA DESENVOLVE PRODUTOS COM
DESENHO E LIGA DO CLIENTE
A Italindustria agregou
à sua linha de equipamentos as grades magnéticas
autolimpantes e os tambores magnéticos, produtos
comumente utilizados nas
usinas e destilarias para a
descontaminação ferrosa
do açúcar e do caldo.
Outra novidade: a apresentação dos separadores eletromagnéticos (também conhecidos como
eletroímãs ou extratores) refrigerados a ar utilizados nas esteiras de cana, mas que possuem a vantagem de funcionar livres do uso de óleo isolante,
elemento já banido na Europa e Estados Unidos, e
também a eliminação do fluxo continuo de água
para refrigeração, que exigia toda uma estrutura de
tubulações e conexões flexíveis para manter o equipamento durante sua operação e limpeza.
Há 27 anos,
a Hidroveda
industrializa
peças fundidas, usinadas,
forjadas
e
centrifugada
em ligas especiais de latão
e bronze para
os setores automobilísticos, agrícola e mineração,
entre outros. É certificada ISO 9001 e ISO/TS 16949.
Para uma boa parceria com seus clientes a Hidroveda
acredita que a qualidade da empresa é diretamente proporcional à qualidade de seus funcionários,
sempre investindo em treinamentos e incentivando o crescimento técnico e cultural de sua equipe,
trabalhando em processos de melhoria contínua e
inovando em parcerias com universidades.
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Foto: Divulgação
EVENTOS
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EVENTOS
EVENTOS DISCUTEM
FERTILIZANTES ESPECIAIS
V Fórum Abisolo e 1ª FertiShow ocorrem de 21 a 23 de agosto, em Ribeirão Preto/SP,
envolvendo os mais importantes elos dessa cadeia produtiva.
A
s análises e projeções do setor de fertilizantes no Brasil,
com base nas recentes estatísticas divulgadas pela Anda
(Associação Nacional para Difusão de
Adubos), indicaram entrega de 12,1
milhões de toneladas de fertilizantes
no primeiro semestre de 2013, uma
expansão de 3,6% em relação ao primeiro semestre de 2012. Segundo
estimativas do mercado, esse também deve ser o crescimento para o fechamento do ano, com um consumo
girando entre 30 e 30,5 milhões de
toneladas. Em relação ao segmento
específico de fertilizantes especiais,
segundo levantamento da BBAgro
Global, é estimado para este ano 10%
do total de fertilizantes consumidos
no país, o que equivale ao faturamento
de R$ 3 bilhões. A projeção para esse
mercado é de crescimento de 95% até
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2022, sendo que 40% deverão vir por
aumento de dose de fertilizantes especiais, e 60% por aumento de grau
de adoção, ou seja, que passarão a ser
aplicados no plantio.
Esses dados foram divulgados no
dia 19 de julho, durante coletiva de
imprensa em São Paulo, pelos promotores do V Fórum Abisolo, o qual
trará como eixo temático a questão
da Modernidade, Gestão e Tecnologia
em Nutrição Vegetal, e da 1ª FertiShow
(Exposição Nacional e Internacional da
Indústria de Fertilizantes Especiais).
Os números apresentados mostram a importância dos dois eventos,
que acontecem no período 21 a 23 de
agosto, em Ribeirão Preto/SP, no Centro de Convenções Pereira Alvim, com
o objetivo de envolver os mais importantes elos da cadeia da produção
de Fertilizantes Especiais e discutir o
efeito dos nutrientes no incremento
da produtividade agrícola brasileira.
Contam com a organização da Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias
de Tecnologia em Nutrição Vegetal), e
com o apoio da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), da Embrapa
(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e diversas outras entidades
do agronegócio.
O evento deverá reunir empresários, distribuidores de insumos,
fabricantes de matérias-primas,
embalagens e equipamentos industriais, gestores públicos, cooperativas, consultores, companhias
agrícolas, professores, pesquisadores, estudantes de ciências agrárias
e outros profissionais interessados
em conhecer o setor.
www.forumabisolo.com.br /
www.fertishow.com.br
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EVENTOS
CRISTALINA
REÚNE FÓRUM DE
AGRICULTURA IRRIGADA
Impacto da irrigação no desenvolvimento regional de Cristalina (GO) e entorno e
casos de sucesso em irrigação no município são temas de destaque.
E
stão abertas as inscrições
para a 5ª reunião do Fórum
de Agricultura Irrigada, que
acontecerá em Cristalina
(GO), entre os dias 16 e 17 de agosto/2013. O número de participantes foi limitado em até 400 inscritos. Os interessados devem enviar
um e-mail para [email protected] ou entrar em
contato por meio do telefone (61)
2034-4282.
O fórum terá como um de seus
temas o impacto da irrigação no
desenvolvimento regional de Cristalina e entorno, além de casos de
sucesso em irrigação no município
e novas alternativas de produção,
como fruticultura irrigada, pastagens irrigadas, e produção de soja/
milho de alta produtividade com
irrigação suplementar na safra de
verão. Como parte da programação
também está prevista uma visita em
campo para conhecer barragens e
projetos de irrigação por pivô central, com mais de 35 culturas.
O evento está sendo organizado
pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Estado de Goiás
58
(SEAGRO), pelo Sindicato Rural de
Cristalina, com apoio da Secretaria
Nacional de Irrigação do Ministério
da Integração Nacional.
O Fórum Agricultura Irrigada é
uma instância colegiada de natureza consultiva e deliberativa, de
abrangência nacional, vinculada ao
Ministério da Integração Nacional,
nos termos da Portaria n° 1.869, de
5 de dezembro de 2008, assinada
pelo ministro de Integração Nacional. O regimento interno tem uma
diretoria que é o órgão colegiado
para condução de suas atividades
e decisões.
FESTIVAL ABC DA BOA MESA
Oferecendo a boa gastronomia
como atração principal, o segundo Festival ABC da Boa Mesa (Alho,
Batata e Cebola), evento paralelo
ao fórum, tem como objetivo mostrar a força da produção destas três
culturas na cidade de Cristalina. Segundo dados dos organizadores do
festival, 37% do alho produzido na
região é consumido em todo o Brasil, a batata por 10% e a cebola por
8% da população.
Serão apresentados 27 diferentes
tipos de pratos, que levam o alho, a
batata e a cebola como ingredientes.
Também serão realizadas palestras
técnicas para os produtores, além de
diversas atrações culturais. O festival
vai de 12 a 15 de agosto de 2013.
Localizada na região leste de Goiás, o município de Cristalina é um
exemplo do grau de aperfeiçoamento a que pode chegar a agricultura
irrigada. A água que movimenta os
pivôs da fazenda sai de reservatórios
abastecidos pela chuva, com baixo
impacto ao meio ambiente. O volume armazenado é suficiente para
manter a produção o ano inteiro.
Com alto índice de produtividade em diferentes culturas, a região
conta com empreendimentos responsáveis pela produção de três
safras por ano. São 54 mil hectares
de terra irrigados, utilizando mais
de 600 pivôs, o que reflete na produção de 34 alimentos da cesta
básica, vendidas para todo o país,
gerando para Cristalina o maior
Produto Interno Bruto (PIB) agrícola do Brasil - R$ 1,3 bilhão.
www.mi.gov.br
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EVENTOS
CONGRESSO ANALISA O
PAPEL DOS FERTILIZANTES
3º Congresso Brasileiro de Fertilizantes será promovido pela Associação Nacional para
Difusão de Adubos (Anda), no dia 26 de agosto, em São Paulo.
C
om o propósito de aprofundar
a discussão sobre o desafio de
conciliar a produção de alimentos de forma sustentável para
uma população mundial em constante
crescimento, a Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos promoverá,
no dia 26 de agosto, em São Paulo, o 3º
Congresso Brasileiro de Fertilizantes.
Tema central: Nutrientes para a vida.
Os palestrantes reforçarão a mensagem sobre a necessidade de se fazer uma
recomposição adequada dos nutrientes
do solo, principalmente nitrogênio, fósforo e potássio, fator considerado por
3º
Congresso
Brasileiro
de Fertilizantes
eles essencial para garantir ganhos
de produtividade constantes para a
agricultura mundial. Os especialistas
enfatizarão também o caráter sustentável da utilização de fertilizantes
para o crescimento das lavouras, produzindo mais alimentos em uma área
que permanece praticamente estabilizada. O congresso também analisará
as perspectivas dos investimentos no
setor de fertilizantes no Brasil, com representantes de empresas importantes que atuam no setor, além de um
painel voltado à análise da oferta e da
demanda de fertilizantes até 2020.
No painel Perspectivas para a Agropecuária Brasileira para os Próximos 5 anos,
André Pessoa, da Agroconsult, fará uma
projeção do comportamento da agropecuária brasileira. Na sequência, seção especial para homenagear, em memória,
o engenheiro metalúrgico Luiz Antonio
Veiga Mesquita, ex-presidente da Anda
e Sinprifert, o engenheiro-agrônomo
José Carlos Alcarde, professor da EsalqUSP e ex-coordenador do Programa
Inter-laboratorial da Anda e o engenheiro-agrônomo Edesio Castelassi, ex-presidente do Sindiadubos, Siacesp e ex-vicepresidente da Ama Brasil.
NUTRIENTES
PARA A VIDA
26 de agosto de 2013
Renaissance São Paulo Hotel
Inscrições e Informações
www.anda.org.br/congresso
Apoio de Mídia
agromotor indd 1
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EVENTOS
EXPOINTER
MOSTRA ALAVANCA
DA ECONOMIA GAÚCHA
Em Esteio, desfilam, são vendidas e expostos mais de 4 mil
animais de 150 raças, além das máquinas e implementos
agrícolas do que há de melhor em tecnologia.
A
boa perspectiva da economia gaúcha para 2013, com
a inclusão dos números da
venda da supersafra de soja,
poderá ser acompanhada durante a
36ª Expointer, de 24 de agosto a 1º de
setembro, no parque de exposições
Assis Brasil, em Esteio.
O estado é responsável por
11,8% da agropecuária nacional.
Ajudado pelo campo, seu Produto
Interno Bruto (PIB) cresceu 2,5 %
nos primeiros três meses deste ano,
se comparado com mesmo período
de 2012.
Na pecuária, as bovinoculturas de
corte e leite, suinocultura, avicultura e
ovinocultura são as cadeias que mais
contribuem, segundo a Fundação de
Economia e Estatística (FEE).
Internamente, o setor participa
com 9,9% do Valor Adicionado Bruto
(VAB). Esse percentual é maior do que
a média brasileira (5,6%) e que o peso
desse setor nos estados de maior PIB
do país — São Paulo (1,6%), Rio de
Janeiro (0,5%), Minas Gerais (9,0%),
Paraná (7,7%), Bahia (7,7%) e Santa
Catarina (8,2%).
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VENDAS CRESCEM
E a feira é o ponto alto. É por onde
desfilam, são vendidas e expostos
mais de 4 mil animais de 150 raças de
bovinos, bubalinos, equinos, ovinos,
suínos, dentre outros. Além disso, as
máquinas e implementos agrícolas
do que há de melhor em tecnologia
também marcam sua presença.
Ano passado, mais de meio milhão
de pessoas passaram pela feira, considerada a maior da América Latina. Os
números dão uma prévia do que deverá ser a deste ano: a comercialização total ultrapassou os R$ 2 bilhões.
A julgar pelo despenho esperado no
setor, a Expointer 2013 promete. Para
receber a população em geral, produtores, expositores, o governo do Estado,
através da Secretaria da Agricultura, está
investindo cerca de R$ 25 milhões em
infraestrutura. Cerca de 400 eventos estão programados: palestras, concursos,
seminários, Feira da Agricultura Familiar,
com destaque para a culinária gaúcha.
Até o seu início, devem estar
concluídas o novo cercamento e a
construção de arquibancadas. Em
andamento, estão as reformas dos pa-
vilhões internacional, de artesanato,
de gado leiteiro, bovinos e ovinos são
outros investimentos da Secretaria da
Agricultura - Seapa, de R$ 12 milhões.
Fazem parte do conjunto de obras
previstas e em execução. As ampliações fazem parte da intenção do governo de abrir o parque o ano todo.
FREIO DE OURO
Uma das atrações mais esperadas e prestigiadas é o Freio de Ouro.
Reunindo os melhores exemplares do
Cavalo Crioulo, um dos símbolos culturais, prevê a participação de 25 mil
pessoas, segundo os organizadores.
As provas vão acontecer de 22 a 25
de agosto. A decisão será no domingo,
no primeiro final de semana, informou
a ABCCC. As classificatórias ocorrem por
todo o Brasil: além do Rio Grande do
Sul, esperam-se participantes de Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Roraima e Rondônia.
Nas últimas três edições, a raça foi a
campeã de vendas, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos
Crioulos (ABCCC). Em sete leilões, foram arrematados 300 lotes de animais,
totalizando R$ 9,3 milhões, 30% maior
do que o comercializado em 2011.
Acesse www.expointer.rs.gov.br
para mais informações.
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ESTATÍSTICAS
DADOS DO AGRONEGÓCIO
*Estimativa
PIB (Produto Interno Bruto): US$ 2,26 trilhões*
Crescimento do PIB em 2013: 2,4% (*Banco Mundial)
Valor Bruto da Produção:
R$ 271 bilhões (safra anterior: R$ 246,2 bilhões)
Produção de grãos s afra
2012/2013:
185,05 milhões de toneladas (safra anterior:
166,17 milhões de toneladas)
Área cultivada:
53,23 milhões de hectares
Cana-de-açúcar (*Conab)
Produção:
653,81 milhões de toneladas (11% sobre 588,92 milhões de toneladas da
safra 12/13)
Etanol:
25,77 bilhões de litros (8,99% sobre 23,64 bilhões de litros da safra 12/13)
Açúcar:
43,56 milhões de toneladas (13,61% sobre 38,34 milhões de toneladas da
safra 12/13)
Soja
Safra 2012/2013:
81,457 milhões de toneladas, produtividade média de 2.938 kg/hectare.
Milho
Safra 2012/2013:
79,078 milhões de toneladas, produtividade média de 4.991 kg/hectare.
Café
Safra 2013/14:
52,9 milhões de sacas (*Safras e Mercado)
Veículos e Máquinas Agrícolas (Anfavea)
Produção de autoveículos:
3,93 a 3,97 milhões de unidades*
Licenciamentos de autoveículos
de janeiro a junho:
1,8 milhões de unidades
Produção de máquinas agrícolas:
72,2 a 72,9 mil unidades*
Vendas internas de máquinas
agrícolas de janeiro a junho:
41.137 máquinas (+29,5% sobre 2012)
Implementos Rodoviários (Anfir)
2012:
160.414 unidades (reboques e semirreboques e carrocerias sobre chassis)
2013 (janeiro a junho):
83.408 unidades entregues (reboques e semirreboques e carrocerias
sobre chassis) (1,14 % ante mesmo período de 2012)
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BUSINESS WORLD
Foto:
Divu
lgaçã
o
UNYLASER LANÇA O FUEIRO MAIS LEVE E RESISTENTE DO MERCADO
Atravé
Através de pesquisas para desenvolvimento de novas tecnologias, o departamento
de enge
engenharia, design e soluções da Unylaser criou o Fueiro Raptor 800, fabricado
com aços
aç Optim e que pesa somente 123 kg. Isso representa uma redução de 50%
do peso.
pe Mantém a mesma capacidade nominal do produto e aumenta consideravelmente a capacidade de carga.
velm
Se
Segundo o coordenador de engenharia da Unylaser, Leandro Pivatto, a concepção desse produto se deu através da exigência do próprio mercado em poscep
suir um produto mais leve, resistente e sustentável. “O cliente aumenta a sua
su
carga útil com um produto mais seguro e, assim, pode fazer menos viagens
ca
de transporte, colaborando para um menor tráfego rodoviário. A utilização do
d
Raptor também reduz o consumo de combustível, além de contribuir com a
diminuição da emissão de dióxido de carbono.” Vale lembrar que há outras
vantagens, como menor desgaste de pneus, de componentes móveis e sistemas de frenagem.
tema
A PCP Produto
Produtos Siderúrgicos, de Caxias do Sul (RS), fornece os aços de alta resistência para
a Unylaser e é a Parceira Cerificada da usina siderúrgica finlandesa Ruukki para a distribuição
exclusiva de aços de alta resistência no Brasil.
64
ulgaç
: Div
Fotos
A Case IH anunciou uma mudança em um dos setores estratégicos da marca.
Rafael Miotto é, desde julho, o novo diretor de marketing para a América Latina.
na.
Engenheiro mecânico e de armamento formado pelo Instituto Militar de Engengetúnharia (IME) e com MBA em Desenvolvimento de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), iniciou a carreira como engenheiro de armamento no exército
to
Brasileiro e posteriormente residiu na Turquia, onde atuou como engenheiro
o
de produto numa multinacional do setor de sistemas elétricos.
Na Case IH, sempre no segmento de máquinas agrícolas, atuou nas áreas
de suporte ao produto, serviços e vendas, e traz na bagagem a efetiva realização de atividades comerciais e de pós-vendas em todos os países da
América Latina.
Em sua última atividade, foi responsável pela área de Serviços da
Case IH para a América Latina, setor em que alcançou grandes conquistas,
entre elas a implantação do sistema de atendimento Max Case IH, considerado
derado modelo pelo setor.
ão
CASE IH ANUNCIA NOVO DIRETOR DE MARKETING
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BUSINESS WORLD
A SSAB, multinacional sueca líder mundial na produção de aços de alta resistência, participou, no
dia 3 de julho, do Seminário Internacional sobre a aplicação de aços de alta resistência em veículos
comerciais. O evento foi promovido pela Companhia Brasileira de
Metalurgia e Mineração (CBMM) e pela filial brasileira da Society
of Automotive Engineers – SAE Brasil, em São Paulo, e contou com
a presença de palestrantes internacionais e importantes organizações e empresas do setor.
A SSAB foi representada pelo gerente técnico da SSAB Américas,
Fabio Silva, que fez a apresentação de um case feito em parceria
com a Rossetti para a CBMM, e pelo gerente de desenvolvimento de novas aplicações da SSAB Europa, o espanhol Gerard Piedra,
que falou sobre os benefícios do aço de alta resistência na indústria de transporte pesado.
Hugo Rosa, chefe do departamento de manutenção de equipamentos móveis da CBMM, deu início ao case feito em conjunto com a SSAB e Rossetti Equipamentos Rodoviários, sobre a utilização de
aços de alta resistência em caçambas de caminhões rodoviários para as atividades de mineração.
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Foto: Divulgação
SSAB PARTICIPA DE SEMINÁRIO SOBRE AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA
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BUSINESS WORLD
IMAM, FOCADA NO PRINCÍPIO DA SUSTENTABILIDADE
Com certificado ISO 9001 desde 2003, a Metalúrgica Imam, nos seus 43
anos de atuação, vem fixando cada vez mais sua marca no mercado agrícola,
aliando qualidade com eficiência na produção de peças para o preparo do
solo, plantio e colheita. Além de fornecedora de peças para as principais montadoras do segmento, também fornece peças para o mercado externo, com participação em mais de vinte países, bem como 850 pontos de venda
no mercado nacional. Focada no princípio da sustentabilidade, além do processo de produção ser elaborado
para gerar o mínimo de impacto ambiental, atua como empresa recicladora, utilizando em sua matéria-prima
sucata metálica de outras empresas para a produção média de sessenta toneladas de peças/mês sem a queima
de combustível, pois a fundição atua através do processo de indução eletromagnética. Por esse diferencial, cerca
de 98% de toda areia de fundição utilizada nos moldes são reaproveitadas, destinando o restante a tratamento
adequado e certificado por órgãos ambientais. Para a garantia da qualidade exigida pelas grandes montadoras,
conta com um departamento para emissão de exames laboratoriais, garantindo a mesma qualidade tanto nos
produtos fornecidos para as montadoras como para o mercado de reposição.
ANUNCIANTES
Ag Leader Technology Brasil Sist. de Nav. Ltda. ............................................................................................................................... 11
Assiste Assessoria em Sistemas Administrativos ............................................................................................................................. 56
Banco do Brasil S.A. ....................................................................................................................................................................22 e 23
Bauer do Brasil Ltda. ........................................................................................................................................................................... 37
BioTech Fair 2013 ................................................................................................................................................................................ 57
Budny Indústria e Comércio Ltda. ..................................................................................................................................................... 63
Caixa Econômica Federal ........................................................................................................................................................... 4a capa
Conferência Datagro 2013 ................................................................................................................................................................. 49
Congresso Brasileiro de Fertilizantes ................................................................................................................................................ 59
Encopel Comércio de Peças de Máquinas Ltda. .................................................................................................................................. 9
Expointer 2013 .................................................................................................................................................................................... 60
Faróis Vinco Ind. e Com. Ltda. .................................................................................................................................................... 2a capa
Fenatran 2013 ..................................................................................................................................................................................... 62
Fórum Abisolo . .................................................................................................................................................................................... 41
Grips Editora ............................................................................................................................................................................... 3a capa
Indeco Ind. de Eixos Comando de Válvulas Ltda. ............................................................................................................................. 63
Jumil - Justino Moraes e Irmãos S.A. ................................................................................................................................................. 33
K Parts Indústria e Comércio de Peças Ltda. ..................................................................................................................................... 65
Kashima Com., Imp. e Exp. de Auto Peças Ltda. ............................................................................................................................... 17
Konnexion Comércio Internacional Ltda. ......................................................................................................................................... 55
Lindsay América do Sul ...................................................................................................................................................................... 15
Mallas'Car Ind. e Com. de Autopeças Ltda. ....................................................................................................................................... 31
Metalfor ............................................................................................................................................................................................... 29
Metalmag Produtos Magnéticos Ltda. .............................................................................................................................................. 55
Metalsinter Ind. Com. de Filtros e Sint. Ltda. .................................................................................................................................... 61
Metalúrgica IMAM Ltda. ..................................................................................................................................................................... 47
Microgear Indústria de Peças Ltda. ................................................................................................................................................... 45
Montana Indústria de Máquinas Ltda. .............................................................................................................................................. 27
Nekarth Ind. e Com. de Peças e Máquinas Ltda. ............................................................................................................................... 21
Panter Pulverização ............................................................................................................................................................................ 25
PCP Produtos Siderúrgicos Ltda. ....................................................................................................................................................... 13
Spaal Indústria e Comércio Ltda. ....................................................................................................................................................... 53
SSAB Swedish Steel Comércio de Aço Ltda. . ..................................................................................................................................... 39
Valmont Indústria e Comércio Ltda. .................................................................................................................................................. 35
Valtra do Brasil Ltda. ............................................................................................................................................................................. 5
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