Untitled - Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia

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Untitled - Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia
Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia
Recursos Energéticos - 2013
World Energy Council
CONSEIL MONDIAL DE L’ENERGIE
Conselho Mundial da Energia
Comitê Brasileiro
BRASIL
2013
RECURSOS
ENERGÉTICOS
&
TECNOLOGIAS
Rua Real Grandeza, 219
22283-900 - Rio de Janeiro - RJ - BRASIL
Telefone: (+ 55 21) 2527-8593 / 2528-5765
Fax: (+ 55 21) 2528-4855
E-Mail: [email protected]
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Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia
Recursos Energéticos - 2013
World Energy Council
CONSEIL MONDIAL DE L’ENERGIE
Conselho Mundial da Energia
Comitê Brasileiro
CONSELHOS DE MANTENEDORES
CONSELHO DIRETOR
PRESIDENTE
Setor de Energia Elétrica
José da Costa Carvalho Neto
Norberto de Franco Medeiros
Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS
José Alcides Santoro Martins
Setor de Petróleo e Gás Natural
Antonio Eduardo Monteiro de Castro
Hugo Repsold Júnior
MEMBROS
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS
José da Costa Carvalho Neto
Setor de Energia Nuclear e Outras Formas
Drausio Lima Atalla
Flávio Decat de Moura
Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A.
José Cesar Gazoni
Setor de Carvão
Cesar Weinschenck de Faria
Eletrobras Termonuclear S.A. - ELETRONUCLEAR
Othon Luiz Pinheiro da Silva
Energias do Brasil
Antonio Pita de Abreu
Designação Livre
Nelson Vieira Barreira
ELETROBRAS FURNAS - FURNAS
Flávio Decat de Moura
DIRETORIA EXECUTIVA
Itaipu Binacional
Jorge Miguel Samek
PRESIDENTE
SHELL Brasil Petróleo LTDA.
Flávio Ofugi Rodrigues
Norberto de Franco Medeiros
VICE-PRESIDENTE
Tractebel Energia Suez S.A.
Manoel Arlindo Zaroni Torres
Antonio Eduardo Monteiro de Castro
TESOUREIRO
Nilmar Sisto Foletto
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Recursos Energéticos - 2013
World Energy Council
CONSEIL MONDIAL DE L’ENERGIE
Conselho Mundial da Energia
Comitê Brasileiro
Rio de Janeiro, agosto de 2013
Esta publicação cobre as atividades realizadas pelo Comitê Brasileiro do Conselho
Mundial da Energia (CBCME), visando consolidar e disseminar os resultados de uma
pesquisa sobre os recursos energéticos brasileiros.
A pesquisa referente ao ano de 2011 foi coordenada pela Secretaria de Planajamento
e Desenvolvimento Energético, do Ministério de Minas e Energia (MME), por meio
da Coordenadoria Geral de Informações Energéticas (CGIE).
As informações contidas nesta publicação foram fornecidas pelo Ministério de Minas
e Energia e se referem ao Brasil em 31 de dezembro de 2011.
O apoio recebido da PETROBRAS, ELETROBRAS, FURNAS e dos diversos
Membros Mantenedores do CBCME permitiram a elaboração desta publicação em
portugûes e inglês.
Norberto de Franco Medeiros
Presidente
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World Energy Council
CONSEIL MONDIAL DE L’ENERGIE
Conselho Mundial da Energia
Comitê Brasileiro
INTRODUÇÃO
O Comitê Brasileiro (CB), que representa o Conselho Mundial da Energia (CME), é uma entidade não
governamental, organizada sob a forma de associação. O CB tem por objetivo o exame, o estudo, o debate
e a divulgação das questões ligadas aos recursos energéticos nacionais.
O CB tem sua sede na cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, e é composto por membros mantenedores,
coletivos, individuais e honorários, podendo nele ingressar qualquer pessoa ou entidade, cujas atividades
estejam ligadas ao setor de energia. O Comitê é administrado por um Presidente, um Vice-Presidente e
um Tesoureiro. Seus órgãos deliberativos são a Assembléia Geral, um Conselho de Mantenedores e um
Conselho Diretor, que representam todos os setores energéticos brasileiros.
Desde 1928, o Comitê Brasileiro – um dos mais antigos filiados ao Conselho Mundial da Energia – integra
esse organismo.
Em função do indispensável apoio que recebe dos seus membros e da colaboração de diversos técnicos,
o CB é, reconhecidamente, um dos mais ativos no âmbito do CME.
Fundado em 1923, o CME é a única organização não-governamental multienergética, com comitês
membros em aproximadamente 100 países, com sede em Londres, Inglaterra; o Comitê tem também um
caráter de organismo consultivo, categoria B, do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
O Conselho Mundial da Energia é uma associação que congrega as mais importantes entidades e
personalidades no campo da energia em todo o mundo, e se dedica ao estudo dos problemas energéticos
sob todas as suas formas, inclusive a nuclear. Seus objetivos são o estudo do desenvolvimento sustentável
e o uso pacífico dos recursos energéticos para o maior benefício de todos.
O CME, que antes somente provia o setor mundial de energia com um foro para discussão, passou a
oferecer também opiniões e recomendações sobre assuntos multienergéticos e específicos, de importância
fundamental no mundo atual.
Os ciclos de trabalho de três anos culminam em seus congressos trienais, o último dos quais foi
realizado em Montreal, Canadá, em 2010, estando o próximo programado para Daegu, Coréia do Sul,
em outubro de 2013. Mantendo vínculos estreitos de trabalho com a maioria das entidades internacionais
supragovernamentais e não-governamentais, o CME é uma das organizações não-governamentais mais
representativas e que mais atua nos campos da ciência, tecnologia e economia energética.
Para divulgar suas atividades, estudos e informações, o CME criou o «GEIS-Global Energy Information
System», que está disponibilizado no site: www.worldenergy.org. Algumas dessas informações são,
entretanto, de uso restrito dos associados dos Comitês Membros.
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CARVÃO BETUMINOSO (incluindo o antracito)
UNIDADE: milhões de toneladas
Classificação básica
(terminologia alternativa):
(nível de confiabilidade):
PROVADA
(medida)
(elevado)
PROVÁVEL
(indicada)
(moderado)
POSSÍVEL
(inferida)
(baixa)
ADICIONAL
(hipotética)
RECURSOS CONHECIDOS
a) Produção cumulaiva até o final de 2011
U
b) Quantidade adicional ainda no local ao final de 2011
U
U
U
c) da qual: Reservas recuperáveis
U
U
U
U
d) Potencial adicional recuperável das reservas
RECURSOS PROVÁVEIS
e) Quantidade adicional estimada no local
U
f) da qual: Reservas recuperáveis
U
PRODUÇÃO E CONSUMO
g) Produção em 2011
milhões de t
h) Consumo interno em 2011
milhões de t
(incluindo carvão betuminoso importado)
DADOS COMPLEMENTARES
i) Profundidade máxima dos depósitos
das quantidades comprovadas no local
metros
j) Espessura mínima das camadas
da quantidade comprovada no local
metros
k) Proporção das reservas recuperáveis
comprovadas que podem ser extraídas
a céu aberto ou na superfície
%
l) Proporção das reservas recuperáveis
comprovadas e consideradas como
coque
%
m)Proporção da produção anual de 2011
extraída a céu aberto ou na superfície
%
não aplicável
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Notas:
1. Considerando-se que até a presente data as avaliações dos recursos e reservas de carvão betuminoso foram compiladas
com base na United Nations Classification Framework (UNFC), os dados reportados acima são consistentes com essas
avaliações. Quando relevante, os códigos da UNFC foram considerados pelos Comitês Membros, correspondendo a
determinadas categorias da SER, especificadas nas Notas abaixo.
2. Foi feita uma distinção entre as quantidades existentes no local (itens b) e (c) acima), que compreendem o total bruto
do carvão betuminoso existente nos depósitos e as quantidades recuperáveis (itens (c) e (f) acima), que se referem ao
total líquido de carvão betuminoso que pode ser produzido e disponibilizado para uso. As reservas recuperáveis são
normalmente menores do que as quantidades existentes no local, que devem conter a parte dos recursos que não podem
ser produzidos por qualquer razão.
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CARVÃO SUB-BETUMINOSO (incluindo o antracito)
UNIDADE: milhões de toneladas
Classificação básica
(terminologia alternativa):
(nível de confiabilidade):
PROVADA
(medida)
(elevada)
PROVÁVEL
(indicada)
(moderada)
POSSÍVEL
(inferida)
(baixa)
ADICIONAL
(hipotética)
RECURSOS CONHECIDOS
NA
a) Produção cumulativa até o final de 2011
b) Quantidade descoberta ainda local ao final de 2011
6.640
10.799
6.639
c) da qual: Reservas recuperáveis
6.630
U
U
U
d) Potencial adicional recuperável das reservas
RECURSOS PROVÁVEIS
U
e) Quantidade estimada e ainda no local
f) Quantidade recuperável dos recursos prováveis
8.323
PRODUÇÃO E CONSUMO
g) Produção em 2011
h) Consumo interno em 2011
(incluindo o carvão sub-betuminoso importado)
5,5
milhões de t
24,67
milhões de t
DADOS COMPLEMENTARES
i) Profundidade máxima dos depósitos
das quantidades comprovadas no local
870
metros
j) Espessura mínima das camadas
das quantidades comprovadas no local
0,5
metros
k) Proporção das reservas recuperáveis
comprovadas que podem ser extraídas
a céu aberto ou na superfície
21
%
l) Proporção da produção anual de 2011
extraídas a céu aberto ou na superfície
64
%
não aplicável
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Recursos Energéticos - 2013
Notas:
1. Considerando-se que até a presente data as avaliações dos recursos e reservas de carvão betuminoso foram compiladas
com base na United Nations Classification Framework (UNFC), os dados reportados acima são consistentes com essas
avaliações. Quando relevante, os códigos da UNFC foram considerados pelos Comitês Membros, correspondendo a
determinadas categorias da SER, especificadas nas Notas abaixo.
2. Foi feita uma distinção entre as quantidades existentes no local (itens b) e (c) acima), que compreendem o total bruto
do carvão betuminoso existente nos depósitos e as quantidades recuperáveis (itens (c) e (f) acima), que se referem ao
total líquido de carvão betuminoso que pode ser produzido e disponibilizado para uso. As reservas recuperáveis são
normalmente menores do que as quantidades existentes no local, que devem conter a parte dos recursos que não podem
ser produzidos por qualquer razão.
3. Características da Produção de 2011:
a) poder calorífico (em base úmida e sem cinza)
b) sconteúdo de enxofre (seco)
c) conteúdo de carbono (seco e sem cinzas)
d) material volátil (seco e sem cinzas)
e) cinzas (secas)
Unidades
MJ/kg
%
%
%
%
4. Distribuição da produção por Estado:
a) Santa Catarina = 65%
b) Rio Grande do Sul = 32%
c) Paraná = 3%
8
Valor Médio 16,5
2,3
31,6
23,3
45,4
Faixa
12 / 26
0.5 / 6.5
19 / 55
18 / 33
20 / 57
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LINHITA
UNIDADE: milhões de toneladas
Classificação básica
(terminologia alternativa):
(nível de confiabilidade):
PROVADA
(medida)
(elevada)
PROVÁVEL
(indicated)
(moderate)
POSSÍVEL
(inferida)
(baixa)
ADICIONAL
(hipotética)
RECURSOS CONHECIDOS
a) Produção cumulativa até o final de 2011
U
b) Quantidade ainda no local ao final de 2011
U
U
U
c) da qual: Reservas recuperáveis
U
U
U
U
d) Potencial adicional recuperável das resercas
RECURSOS PROVÁVEIS
e) Quantidade adicional estimada no local
U
f) Quantidade recuperável dos recursos prováveis
U
PRODUÇÃO E CONSUMO
g) Produção em 2011
milhões de t
h) Consumo interno em 2011
milhões de t
(incluindo linhita importada)
DADOS AUXILIARES
i) Profundade máxima dos depósitos
da quantidade comprovada no local
metros
j) Espessura mínima das camadas
da quantidade comprovada no local
metros
k) Proporção das reservas recuperáveis
comprovadas que podem ser extraídas
a céu aberto ou na superfície
%
l) Proporção da produção anual de 2008
%
extraída a céu aerto ou na superfície
não aplicável
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Notas:
1. Considerando-se que até a presente data as avaliações dos recursos e reservas de carvão betuminoso foram compiladas
com base na United Nations Classification Framework (UNFC), os dados reportados acima são consistentes com essas
avaliações. Quando relevante, os códigos da UNFC foram considerados pelos Comitês Membros, correspondendo a
determinadas categorias da SER, especificadas nas Notas abaixo.
2. Foi feita uma distinção entre as quantidades existentes no local (itens b) e (c) acima), que compreendem o total bruto
do carvão betuminoso existente nos depósitos e as quantidades recuperáveis (itens (c) e (f) acima), que se referem ao
total líquido de carvão betuminoso que pode ser produzido e disponibilizado para uso. As reservas recuperáveis são
normalmente menores do que as quantidades existentes no local, que devem conter a parte dos recursos que não podem
ser produzidos por qualquer razão.
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PETRÓLEO BRUTO
UNIDADE: milhões de barris
Classificação básica
(terminologia alternativa):
(nível de confiabilidade):
PROVADA
(medida)
(elevada)
PROVÁVEL
(indicada)
(moderada)
POSSÍVEL
(inferida)
(baixa)
ADICIONAL
(hipotética)
RECURSOS CONHECIDOS (INCLUINDO LGN)
12.685,12
a) Produção cumulativa até o final de 2011
b) Quantidades ainda no local ao final de 2011
c) da qual: Reservas recuperáveis
151.356,44
U
U
15.025,24
15.045,24
U
d) Reservas adicionais recuperáveis
U
RECURSOS PROVÁVEIS
e) Quantidade adicional estimada no local
U
f) Quantidade recuperável dos recursos prováveis
U
PRODUÇÃO E CONSUMO
g) Produção em 2011
770,53
milhões de barris
h) Consumo interno em 2011
806,51
milhões de barris
(incluindo petróleo cru importado)
DADOS AUXILIARES
i) Reservas recuperáveis comprovadas
no offshore
14.134,67
milhões de barris
não aplicável
Notas:
1. O petróleo cru tem uma viscosidade não superior a 10.000 mPa s (centipoises) nas suas condições originais;
petróleos com níveis de viscosidade mais elevados (normalmente classificados como Betume Natural ou Petróleo
Extrapesado) foram, quando possível, excluídos.
2. Considerando-se que até a presente data as avaliações dos recursos e reservas de carvão betuminoso foram
compiladas com base na United Nations Classification Framework (UNFC), os dados reportados acima são consistentes com essas avaliações. Quando relevante, os códigos da UNFC foram considerados pelos Comitês Membros,
correspondendo a determinadas categorias da SER, especificadas nas Notas abaixo
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3. Foi feita uma distinção entre as quantidades existentes no local (itens b) e (c) acima), que compreendem o total
bruto do carvão betuminoso existente nos depósitos e as quantidades recuperáveis (itens (c) e (f) acima), que se
referem ao total líquido de carvão betuminoso que pode ser produzido e disponibilizado para uso. As reservas
recuperáveis são normalmente menores do que as quantidades existentes no local, que devem conter a parte dos
recursos que não podem ser produzidos por qualquer razão.
4. Reservas Prováveis incluem Reservas Possíveis. Assim, as reservas brasileiras de petróleo bruto são de
30.073,62 milhões de barris (incluindo reservas provadas, prováveis e possíveis). Todos os dados incluem petróleo
e condensados.
5. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) não discrimina as reservas de acordo
com os diferentes níveis de confiabilidade e publica apenas os valores mais prováveis das reservas provadas e
totais, de acordo com a classificação da Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE).
6. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) discrimina recursos prováveis apenas em reservas recuperáveis.
Os recursos prováveis são estimados para o período de 2011 a 2017.
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ÓLEO DE XISTO (FOLHELHO)
UNIDADE: milhões de toneladas
Classificação básica
(terminologia alternativa):
(nível de confiabilidade):
PROVADA
(medida)
(elevada)
PROVÁVEL
(indicada)
(moderada)
POSSÍVEL
(inferida)
(baixa)
ADICIONAL
(hipotética)
RECURSOS CONHECIDOS
a) Produção cumulativa até o final de 2011
U
b) Quantidade ainda no local ao final de 2011
U
U
U
c) da qual: Reservas recuperáveis
U
U
U
d) Reservas adicionais recuperáveis
U
RECURSOS PROVÁVEIS
e) Quantidade adicional estimada no local
U
f) Quantidade recuperável dos recursos prováveis
U
PRODUÇÃO E CONSUMO
g) Produção em 2011
h) Consumo interno em 2011
(incluindo petróleo cru importado)
milhões de t
milhões de t
DADOS COMPLEMENTARES
i) Reservas recuperáveis comprovadas
no offshore
não aplicável
Notas:
1. Foi feita uma distinção entre as quantidades existentes no local (itens b) e (c) acima), que compreendem o total
bruto do carvão betuminoso existente nos depósitos e as quantidades recuperáveis (itens (c) e (f) acima), que se
referem ao total líquido de carvão betuminoso que pode ser produzido e disponibilizado para uso. As reservas
recuperáveis são normalmente menores do que as quantidades existentes no local, que devem conter a parte dos
recursos que não podem ser produzidos por qualquer razão.
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BETUME NATURAL
UNIDADE: milhões de barris
RECURSOS
Quantidade
Unidade
a) Óleo descoberto e no local
U
milhões de barris
b) Recursos adicionais prováveis
U
milhões de barris
c) Total orignal no local
U
milhões de barris
Quantidade
Unidade
d) Reservas originais
U
milhões de barris
e) Produção cumulativa
U
milhões de barris
f) Reservas
U
milhões de barris
RESERVAS
DADOS COMPLEMENTARES
Quantidade
Unidade
g) Quantidade de depósitos
h) da qual: Depósitos em offshore
Notas:
1.A quantidade de petróleo no local (c) é calculada a partir do total de reservas originais descobertas (a) e dos
recursos adicionais prováveis (b).
2. As reservas (f) são calculadas subtraindo-se a produção cumulativa (e) das reservas originais (d).
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PETRÓLEO BRUTO
UNIDADE: milhões de barris
RECURSOS
Quantidade
Unidade
a) Petróleo descoberto no local
U
milhões de barris
b) Recursos adicionais prováveis
U
milhões de barris
c) Total original de petróleo no local ((a) + (b) acima)
U
milhões de barris
Quantidade
Unidade
d) Reservas originais
U
milhões de barris
e) Produção cumulativa
U
milhões de barris
f) Reservas ((d) + (e) acima)
U
milhões de barris
RESERVAS
DADOS COMPLEMENTARES
Quantidade
Unidade
g) Quantidade de depósitos
Número
h) Depósitos no offshore
Número
Notas:
1.A quantidade de petróleo no local (c) é calculada a partir do total das reservas originais descobertas (a) e dos
recursos adicionais prováveis (b).
2. As reservas (f) são calculadas subtraindo-se a produção cumulativa (e) das reservas originais (d).
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LÍQUIDOS DE GÁS NATURAL
UNIDADE: milhões de barris
Classificação básica
(terminologia alternativa):
(nível de confiabilidade):
PROVADA
(medida)
(alto)
PROVÁVEL
(indicada)
(moderado)
POSSÍVEL
(inferida)
(baixo)
ADICIONAL
(hipotética)
RECURSOS CONHECIDOS
428
a) Produção cumulativa até o final de 2011
b) Quantidades ainda no local ao final de 2011
c) das quais: Reservas adicionais recuperáveis
d) Potencial adicional de reservas recuperáveis
RECURSOS PROVÁVEIS
e) Quantidade adicional estimada no local
f) Recursos prováveis recuperáveis
PRODUÇÃO E CONSUMO
31
g) Produção em 2011
h) Consumo interno em 2011
NA
(incluindo petróleo bruto importado)
milhões de barris
106 ncm
DADOS COMPLEMENTARES
i) Reservas comprovadas recuperáveis
no offshore
não aplicáveis
Notas:
1. Os Líquidos de Gás Natural (LGN) incluem condensados e líquidos de gás natural produzidos no local (etanol,
propano, butano normal, isobutano, pentano e frações mais pesadas).
2. Alguns dados referentes aos Recursos Conhecidos e Recursos Prováveis, Consumo Interno e Dados Complementares
não estão disponíveis separadamente e estão incluídos no item referente ao Petróleo Bruto.
3. Considerando-se que até a presente data as avaliações dos recursos e reservas de carvão betuminoso foram compiladas
com base na United Nations Classification Framework (UNFC), os dados reportados acima são consistentes com essas
avaliações. Quando relevante, os códigos da UNFC foram considerados pelos Comitês Membros, correspondendo a
determinadas categorias da SER, especificadas nas Notas abaixo.
4. Foi feita uma distinção entre as quantidades existentes no local (itens b) e (c) acima), que compreendem o total bruto
do carvão betuminoso existente nos depósitos e as quantidades recuperáveis (itens (c) e (f) acima), que se referem ao
total líquido de carvão betuminoso que pode ser produzido e disponibilizado para uso. As reservas recuperáveis são
normalmente menores do que as quantidades existentes no local, que devem conter a parte dos recursos que não podem
ser produzidos por qualquer razão.
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GÁS NATURAL
UNIDADE: bilhões de metros cúbicos
Classificação básica
(terminologia alternativa):
(nível de confidência):
PROVADA
(medida)
(alto)
PROVÁVEL
(indicada)
(moderado)
POSSÍVEL
(inferida)
(baixo)
ADICIONAL
(hipotética)
RECURSOS CONHECIDOS
467,38
a) Produção cumulativa ao final de 2011
b) Quantidade descoberta e ainda no local
c) Reservas adicionais recuperáveis
3.298,64
U
U
459,39
444,11
U
d) Potencial adicional de reservas recuperáveis
U
RECURSOS PROVÁVEIS
e) Quantidade adicional estimada no local
U
f) Potencial adicional de reservas recuperáveis
U
PRODUÇÃO E CONSUMO
24,14
milhões de m3
h) Quantidade queimada em 2011
1,76
milhões de m3
i) Quantidade reinjetada em 2011
4,05
milhões de m3
j) Quantidade condensada em 2011
1,25
milhões de m3
17,08
milhões de m3
27,48
milhões de m3
g) Produção anual em 2011
k) Produção comercializada em 2011
(gás seco comercializável, excluindo as quantidades
queimadas, reinjetadas e condensadas, devido à purificação
dos líquidos de gás natural)
l) Consumo interno anual em 2011
(incluindo as importações, mas excluindo as quantias
queimadas, reinjetadas ou condensadas)
DADOS COMPLEMENTARES
i) Quantidade de reservas provadas recuperáveis localizadas no offshore
milhões de m3
27,63
não aplicáveis
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Recursos Energéticos - 2013
Notas:
1. Os volumes de gás natural foram medidos secos, a uma temperatura de 15°C and 1 atmosfera (1013mb).
2. Considerando-se que até a presente data as avaliações dos recursos e reservas de carvão betuminoso foram
compiladas com base na United Nations Classification Framework (UNFC), os dados reportados acima são
consistentes com essas avaliações. Quando relevante, os códigos da UNFC foram considerados pelos Comitês
Membros, correspondendo a determinadas categorias da SER, especificadas nas Notas abaixo.
3. Foi feita uma distinção entre as quantidades existentes no local (itens b) e (c) acima), que compreendem o total
bruto do carvão betuminoso existente nos depósitos e as quantidades recuperáveis (itens (c) e (f) acima), que se
referem ao total líquido de carvão betuminoso que pode ser produzido e disponibilizado para uso. As reservas
recuperáveis são normalmente menores do que as quantidades existentes no local, que devem conter a parte dos
recursos que não podem ser produzidos por qualquer razão.
4. As reservas prováveis incluem as reservas possíveis. Assim, o total das reservas de gás natural do Brasil são de
906,498 bilhões de metros cúbicos..
5. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis (ANP) não discrimina as reservas de
acordo com os diferentes níveis de confiabilidade. A ANP publica apenas os valores mais prováveis das reservas
provadas e totais, de acordo com a classificação da Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE).
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Recursos Energéticos - 2013
URÂNIO
UNIDADE: milhares de toneladas
Classificação básica
(terminologia alternativa):
(nível de confiabilidade):
POSSÍVEL
(inferida)
(baixo)
ADICIONAL
(hipotética)
a) Recursos recuperáveis a <US$40/kgU
-
-
b) Recursos recuperáveis a <US$80/kgU
-
-
PROVADA
(medida)
(elevado)
PROVÁVEL
(indicada)
(moderado)
RECURSOS CONHECIDOS
a) Recursos recuperáveis a <US$40/kgU
137,9
-
b) Recursos recuperáveis a <US$80/kgU
155,7
73,6
c) Recursos recuperáveis a <US$130/kgU
155,7
121
d) Recursos recuperáveis a <US$260/kgU
155,7
121
RECURSOS PROVÁVEIS
c) Recursos recuperáveis a <US$130/kgU
-
-
d) Recursos recuperáveis a <US$260/kgU
300
500
PRODUÇÃO E CONSUMO
g) Produção em 2011
0,265
milhões de t
h) Produção cumulaiva até o final de 2011
3,599
milhões de t
não aplicável
Notas:
1. Os números são relatados em milhões de toneladas de urânio
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Recursos Energéticos - 2013
ENERGIA NUCLEAR
CAPACIDADE OPERACIONAL
(conectada à rede) ao final de 2011
Unidades
a)
Número de unidades instaladas
Usinas
2
b)
Capacidade de geração nuclear (net*)
MWe
2.007
Usinas
1
MWe
1.405
CAPACIDADE EM CONSTRUÇÃO AO FINAL DE 2011
c)
Número de unidades em construção
d)
Capacidade de geração nuclear (net*) em Construção
CAPACIDADE TOTAL EM OPERAÇÃO ESPERADA PARA FINAL DE 2020
e)
Número de unidades instaladas
f)
Capacidade esperada de geração nuclear (net*)
Usinas
3
MWe
3.412
TWh
15,66
% do Total
2,8
ENERGIA NUCLEAR GERADA EM 2011
g)
h)
Geração líquida* das usinas nucleares (inclusive consumo
das usinas)
Percentual nuclear do total líquido da geração de
eletricidade
Notas:
1. De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2021, publicado pelo Ministério de Minas e Energia,
o início das operações da Usina Nuclear Angra III, com uma capacidade instalada de 1.405 MW, está previsto
para 2016.
* Incluindo o consumo das usinas
20
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Recursos Energéticos - 2013
ENERGIA HIDRELÉTRICA TOTAL
Estes dados referem-se ao potencial e capacidade de geração de toda a energia hidrelétrica do Brasil, incluindo as
usinas de grande porte (capacidade igual ou superior a 30 MW) e as de pequeno porte (inferiores a 30 MW).
POTENCIAL
a)
b)
c)
Unidades
Potencial bruto teórico
A energia anual potencialmente disponível no País, se todos os fluxos naturais
fossem turbinados para o nível do mar ou para o nível de água da fronteira
(caso o curso d´água se estendesse para outro país), com 100% de eficiência.
Estes dados foram calculados com base nas precipitações atmosféricas e nos
escoamentos de água.
Potencial tecnicamente viável
A quantidade constante do Potencial Bruto Teórico que possa ser explorado
dentro dos limites da tecnologia existente, incluindo a produção da capacidade
já instalada.
Potencial economicamente viável
A quantidade constante do Potencial Bruto Teórico que possa ser explorado
dentro dos limites da tecnologia existente e de acordo com as considerações
econômicas atuais e esperadas, incluindo a produção da capacidade já
instalada.
GWh/ano
3.040.000
GWh/ano
1.250.000
GWh/ano
817.600
CAPACIDADE OPERACIONAL (dados de todos os locais que geram ou são capazes de gerar eletricidade)
Capacidade instalada
(capacidade total dos geradores de energia)
MW
82.458
e)
Geração anual provável (média recente) (*)
GWh
400.000
f)
Geração real em 2011
GWh
428.571
t
d)
CAPACIDADE EM CONSTRUÇÃO
g)
Capacidade
MW
21.100
h)
Geração anual provável (*)
GWh
101.540
CAPACIDADE PLANEJADA (em locais onde existam planos para futuros desenvolvimentos)
i)
j)
Capacidade (aumento ao final de 2021, incluindo hidrelétricas de pequeno
MW
36.400
Geração anual provável (*)
GWh
175.000
porte)
CAPACIDADE ADICIONAL (em locais onde as condições a viabilidade de desenvolvimento, com base
nas condições existente e esperadas e com a tecnologia existente)
k)
Geração Anual Provável
GWh
Notas:
(*) Previsão baseada em um fator de capacidatde de 55%
21
NA
Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia
Recursos Energéticos - 2013
PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (Usinas <30MW)
O CME define as PCHs como usinas hidrelétricas de capacidade instalada inferior a 10 MW. Entretanto,
o limite determinado pela legislação brasileira para todas as usinas com capacidade até 30 MW, critério
que foi adotado neste estudo.
POTENCIAL
a)
b)
Unidades
Potencial tecnicamente viável
A quantidade constante do Potencial Bruto Teórico que pode ser explorada
em PCHs (Usinas<30,000) dentro do limites da tecnologia existente, incluindo a geração da atual capacidade instalada.
Potencial economicamente viável
A quantidade constante do Potencial Bruto Teórico dentro do limites da
tecnologia existente e de acordo com as condições econômicas locais,
incluindo a geração da capacidade já instalada.
GWh/ano
14.000
GWh/ano
11.200
CAPACIDADE OPERACIONAL (dados de todos os locais que gerem ou possam gerar energia elétrica)
c)
Capacidade instalada (a)
(capacidade total instalada de geração de energia elétrica)
MW
1.237
d)
Geração anual provável (média recente) (*)
GWh
6.520
e)
Geração real em 2011
GWh
6.280
CAPACIDADE PLANEJADA(dados de todas as unidades encomendadas até o final de 2011, embora
ainda não em operação)
f)
Capacidade (aumento ao final de 2011)
MW
132
g)
Geração anual provável (*)
GWh
640
Notas:
(*) Previsão baseada em um fator de capacidade de 60%.
1. Inclui particularidades referentes a todos os tipos de assistência ou incentivos que tenham sido oferecidos aos
proprietários ou investidores;inclui também os principais pontos de quaisquer estudos que tenham sido realizados, visando o estabelecimento do Potencial Explorável.
2. A legislação vigente prevê a concessão de incentivos para as pequenas centrais hidrelétricas <30 MW),
visando incrementar a concorrência no mercdo brasileiro de energia elétrica.
3. As pequenas centrais hidrelétricas recebem os seguintes incentivos: a) um desconto de 50% nos preços da transmissão de energia qe incidem sobre a geração local;
b) possibilidade da venda de energia diretamente aos consumidores cativos com consumo superior a 500 kW geralmente, o limite para esta categoria é de 3MW).
22
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Recursos Energéticos - 2013
RECURSOS BIONERGÉTICOS - PARTE 1
Os recursos provenientes da biomassa podem ser usados na produção direta de energia (por exemplo, pela
queima de desperdícios agrícolas e industriais) e, indiretamente, pela produção de combustíveis (sólidos,
líquidos e gasosos) e de eletricidade. As duas alternativas foram aqui consideradas.
a)
Tipo de Biomassa
b)
Quantidade de matéria-prima de biomassa
disponível para a produção de energia em
2011
Milhões
de t
Desperdício
sólido
municipal
Bagasso da
cana de
açúcar
Madeira
Processamento
de Floresta
e Madeiras
33,37
146,95
84,95
4,14
Uso Indireto em 2011:
c)
Produção de
Combustível
Sólido
d)
Produção
de Etanol
e)
Produção de
Biodiesel
f)
Produção de
Biogás
g)
Geração de
Eletricidade
Capacidade Instalada
TJ/ano
236.022
Rendimento
Energia Produzida
GJ/t
TJ
6,88
Capacidade Instalada
TJ/ano
Rendimento
Energia Produzida
GJ/t
TJ
Installed capacity
TJ/ano
Rendimento
Energia Produzida
GJ/t
TJ
Capacidade Instalada
TJ/ano
Rendimento
Energia Produzida
GJ/t
Capacidade Instalada
kW
70.100
7.148.000
281.666
163.755
Energia Produzida
TJ
772
80.198
5.331
3.099
1.143.688
685.211
30.017
1.831.468
1.102.518
46.820
214.566
TJ
Uso Direto em 2011:
h)
Energia Produzida
TJ
Uso Total Direto e Indireto em 2011:
i)
Energia Produzida
TJ
1.929
Notas:
1. O Uso Total Direto e Indireto inclui a perda em geração de eletricidade e em outras transformações.
23
Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia
Recursos Energéticos - 2013
RECURSOS BIOENERGÉTICOS - PARTE 2
Os recursos provenientes da biomassa podem ser usados na produção direta de energia (por exemplo, pela
queima de desperdícios agrícolas e industriais) e, indiretamente, pela produção de combustíveis (sólidos,
líquidos e gasosos) e de eletricidade. As duas alternativas foram aqui consideradas.
Colheitas e resíduos
agrícolas
a) Tipo de biomassa
Casca de Óleo de Outros de
arroz
soja
Biodiesel
b) Quantidade de matéria-prima de biomassa Milhões
disponível para a produção de energia em
de t
0,13
2011
10,56
1,128
Outros
Lixívia
Cana de
açúcar
Melasso
21,19
143,31
19,56
Uso Indireto em 2011:
c)
Produção de
Combustível
Sólido
Produção
de
Etanol
d)
e)
Produção
de
Biodiesel
Produção
de
Biogás
f)
g)
Geração de
Eletricidade
Capacidade instalada
TJ/ano
Rendimento
GJ/t
Energia Produzida
TJ
Capacidade Instalada
TJ/ano
Rendimento
GJ/t
Energia Produzida
TJ
Capacidade Instsalada
TJ/ano
572.477 201.141
2,62
6,73
358.025 146.647
213.663
Rendimento
GJ/t
7,46
Energia Produzida
TJ
78.710
Capacidade Instalada
TJ/ano
Rendimento
GJ/t
Energia Produzida
TJ
Capacidade Instalada
kW
32.610
Energia Produzida
TJ
302
16.121
1.178.869
25.913
Direct Use in 2011:
h)
Energia Produzida
TJ
728
197.421
Uso Total Direto e Indireto em 2011:
i)
Energia Produzida
TJ
1.484
78.710
16.121
253.744
360.005 147.384
Notas:
1. O uso total direto e indireto inclui a perda em geração de eletricidade e em outras transformações.
24
Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia
Recursos Energéticos - 2013
ENERGIA SOLAR
ENERGIA SOLAR (Elétrica) OPERACIONAL
AO FINAL DE 2011
a)
Capacidade Instalada
b)
Produção Real de Eneergia em 2011
Unidades
Solar
Fotovoltaica
kW
1,09
U
MWh
1,9
U
ENERGIA SOLAR (Direta) OPERACIONAL
AO FINAL DE 2011
Aquecimento Solar
Ativo
c)
Solar
Termelétrica
Produção Real de Energia em 2011 (2)
TJ
Passivo
2.500
Notas:
1. Fator de capacidade = 0,2
2. 7.000.000 m2 de coletores + 5.,5 kwh/m2 dia + 365 dias + 15% eficicência + 0,33 fator de redução fotovoltaica
para térmicas = 696 GWh + 0,086 tep/MWh = 59,8 milhares de tep + 61,86 GJ/tep = 2.500 TJ
3. A energia solar fotovoltaica instalada está praticamente concentrada nos Centros de Pesquisas universitários.
Apesar das condições favoráveis existentes no Brasil, a conversão da energia solar em energia elétrica ainda não
é competitiva em comparação com outras fontes de energia. Entretanto, o Ministério de Minas e Energia colocou
este assunto na sua lista de estudos.
Ainda não existe previsão para um aumento da geração de energia para os próximos 10 anos, de acordo com os
atuais estudos de fornecimento de energia realizados pelo Ministério de Minas e Energia.
Os paineis para aquecimento de água destinada a banho e piscinas têm se expandido no Brasil, substituindo outras
formas convencionais de energia. Calcula-se que os coletores solares instalados atinjam a cifra de 7 milhões de
metros quadrados.
25
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Recursos Energéticos - 2013
ENERGIA GEOTÉRMICA
GERAÇÃO DE ENERGIA GEOTÉRMICA AO FINAL DE 2011
a) Potencial avaliado
b) Capacidade instalada
MWe
NA
MWe
c) Capacidade em construção
MWe
d) Geração Real em 2011
GWh
USO DIRETO DE ENERGIA GEOTÉRMICA (excluindo as bombas de calor)
AO FINAL DE 2011
e) Capacidade instalada
MWt
f) Produção real de energia em 2011
GWh
BOMBAS DE CALOR GEOTÉRMICAS (fontes de subsolo) AO FINAL DE 2011
g) Capacidade instalada
MWt
f) Produção real de energia en 2011
TJ
26
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Recursos Energéticos - 2013
ENERGIA EÓLICA
ENERGIA EÓLICA OPERACIONAL
AO FINAL DE 2011
a)
b)
Geração de
Eletricidade
Usos
Mecânicos
MW
1.426
U
GWh
2.705
U
Unidades
Capacidade Instalada
Produção Real de Energia em 2011
Notas:
O Atlas do Potencial Eólico Brasileiro (2001) indica um potencial de 143.000 MW torres de 50 metros
de altura. A projeção para torres de 100 metros de altura, com capacidade de 2MW indica que o potencial
poderá praticamente dobrar.
A energia eólica é competitiva no Brasil, perdendo em preço apenas para a geração hidráulica. Assim, o
seu percentual na matriz energética brasileira está aumentando. Entretanto, considerando-se a caracterísica
sazonal dos ventos, os estudos ainda a consideram complementar às demais fontes.
Os estudos sobre a expansão do fornecimento indicam que por volta de 2021, 14,2 GW terão sido
adicionados à capacidade de geração eólica instalada, resultando em uma capacidade total instalada de
25,6 GW, equivalente a 8,6% da capacidade de geração total instalada do País.
27
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Recursos Energéticos - 2013
ENERGIA DE RESÍDUOS
USO INDIRETO:
Geração de
Eletricidade
a)
b)
c)
d)
Desperdício
Sólido
Semi
Sólidos
Resíduo
Líquido
Resíduo
Gasoso
Combustível
Sintético
Aquecimento e
Refrigeração
Capacidade Instalada
U
U
NA
Rendimento
U
U
NA
Energia Produzida
U
U
NA
Geração de
Eletricidade
Combustível
Sintético
Aquecimento e
Capacidade Instalada
U
U
U
Rendimento
U
U
U
Energia Produzida
U
U
U
Geração de
Eletricidade
Combustível
Sintético
Capacidade Instalada
U
U
U
Rendimento
U
U
U
Energia Produzida
U
U
U
Combustível
Sintético
Aquecimento e
Capacidade Instalada
Geração de
Eletricidade
35.000
U
360.000
Rendimento
U
U
NA
Energia Produzida
30.700
U
305.000
Refrigeração
Aquecimento e
Refrigeração
Refrigeração
USO DIRETO:
e)
f)
Quantidade de resíduos disponíveis
para a produção de energia
Energia Produzida
Milhões de
toneladas
TJ
Resíduo
Sólido
Semi
Sólido
Resíduo
Líquido
Resíduo
Gasoso
NA
U
U
NA
NA
U
U
NA
Resíduo
Sólido
Semi
Sólido
Resíduo
Líquido
Resíduo
Gasoso
TOTAL DE USO DIRETO E INDIRETO:
h)
Energia Produzida
TJ
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Recursos Energéticos - 2013
Notas:
As categorias dos resíduos são definidas da seguinte forma:
Resíduos Sólidos e Semissólidos: Incluem resíduos em estado sólido e semissólido, que resultam de atividades
de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,, construções e demolições, agrícola, de serviço e de
varrição. São incluídos também, nesta definição, os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água.
Resíduos Gasosos: Incluem gases provenientes de processos industriais, refinarias, fornos de carvão e aterros
sanitários. Dentre os principais poluidores encontram-se o material particulado, óxido de enxofre, óxidos de
nitrogênio, monóxido de carbono e o gás metano.
Resíduos Líquidos: Incluem materiais no estado líquido, principalmente de lixões e aterros sanitários, chorume
e também lixívia branca e negra, provenientes da produção de pasta celulósica.
29
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Recursos Energéticos - 2013
SYMBOLS
C
=
Confidencial ou de uso exclusivo
NA =
Não disponível
N
=
Valor não significativo
U
=
Valor não registrado ou desconhecido
0=Inexistente
30

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