Agricultura

Transcrição

Agricultura
Agricultura
I n f o r m at i v o d a S e c r e ta r i a d e Es ta d o d a A g r i c u lt u r a
G o v e r n o d o Es p í r i t o S a n t o q a n o 5 q n º 3 0 q 2 0 1 3
Sonho da casa própria chega
a 499 pequenos agricultores
q Quase 500 famílias de pequenos agricultores de 31 municípios
capixabas estão em festa. Elas conquistaram um dos principais direitos do cidadão: a moradia.
As moradias rurais foram
construídas em parceria pelo Governo do Espírito Santo, a Caixa Econômica Federal a Associação dos Pequenos Agricultores do
Estado do Espírito Santo/Movimento dos Pequenos Agricultores
(Apagees/MPA), dentro do Projeto ‘Habitação Rural’, que faz parte do Programa ‘Vida no Campo’,
coordenado pela Seag.
“A principal função de um
governante é gerar felicidade, é
transformar a vida das pessoas
para melhor, é garantir qualidade de vida para todos, indiscriminadamente, em todas as regiões. E esta entrega de moradias
é parte deste trabalho, que também garante uma oportunidade a
mais para que o cidadão do campo
possa se manter na área rural com
dignidade”, destacou o governador.
O valor investido por essa parceria é de R$ 11,2 milhões, sendo R$
3,99 milhões da Seag e R$ 7,2 mi-
As casas foram construídas com recursos dentro do programa ‘Vida no Campo’ e da Caixa Econômica Federal
lhões da Caixa, para a compra dos
materiais necessários para a construção. A mão de obra e o terreno ficaram por conta do agricultor.
“A construção das moradias rurais é fruto do compromisso do
Governo do Espírito Santo com
os movimentos sociais. A parceria com a Caixa e com a Apagees é um movimento em prol do
desenvolvimento da agricultura
familiar, que é predominante em
nosso Estado”, declarou o secretário da Agricultura, Enio Bergoli.
Os municípios contemplados
foram Fundão, Itaguaçu, Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá, Domingos Martins, Afonso Cláudio,
Laranja da Terra, Apiacá, São José
do Calçado, Sooretama, Linhares,
Barragens
Berinjela
Para prevenir o
envelhecimento
precoce PÁG. 02
Idaf define áreas de
proteção em barragens
do Espírito Santo PÁG. 03
São Gabriel da Palha, Vila Valério,
São Domingos do Norte, Governador Lindenberg, Pancas, Baixo Guandu, Colatina, Montanha,
Ponto Belo, Pedro Canário, Pinheiros, Boa Esperança, São Mateus, Jaguaré, Ecoporanga, Água
Doce do Norte, Vila Pavão, Barra
de São Francisco, Nova Venécia e
Águia Branca.
Famílias
rurais
comemoram
casa nova
Casados há cinco anos,
Ramona e Diego Ribetti formam, junto com o filho Felipe, de apenas um ano, uma
das 499 famílias que receberam uma das moradias do
Programa ‘Vida no Campo’.
“Não teríamos condições de
construir nossa casa se não
fosse essa iniciativa do Governo. Morávamos em uma
pequena casa porque trabalhávamos como meeiros em
uma propriedade e estaríamos na mesma condição
sem essa oportunidade”, declarou Ramona.
A família da agricultora Roseli Kruell, de Pinheiros, foi uma das beneficiadas
e já está morando na nova
casa. “Foi uma emoção muito grande quando recebemos nossa casa, pois antes
tínhamos vergonha de chamar os parentes para nos visitar. Hoje, temos orgulho de
dizer que moramos no campo”, afirmou.
Plano Brasil Sem Miséria
Ajuda na inclusão produtiva de
1.729 famílias extremamente
pobres do Estado PÁG. 04
Produtores de manga faturam
R$ 2 milhões na safra 2012/2013
q Os 1.262 produtores rurais do
Espírito Santo que investem no
cultivo de manga faturaram cerca
de R$ 2 milhões com a comerciali-
Municípios que mais produzem
dentro do Polo de Manga
Mantenópolis
330 t
Laranja da Terra
274 t
Pancas
210 t
Itaguaçu
137 t
Itarana
89 t
Marilândia
36 t
zação na produção da última safra.
A produção capixaba atingiu 3.400
toneladas, um recorde, numa área
plantada de 1.200 hectares (ha).
Para ampliar os cultivos, o Governo do Estado repassará, em
2013, 60 mil mudas de manga
aos agricultores cadastrados no
Polo, quantidade suficiente para
ampliar a área plantada em 50%,
com novos 600 ha.
“As mudas adquiridas são distribuídas seguindo um rigoroso
cadastro realizado pelo Incaper,
que tem como foco os agricultores familiares e o zoneamento econômico e ecológico para as
plantações de manga”, destaca o
secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Atualmente, somente no Polo
de Manga, são 800 ha implantados em 17 municípios da Região Noroeste do Estado, onde
as condições de clima e de solo
são as mais indicadas para o cultivo da fruta.
Os principais destinos da produção capixaba são a empresa de
produção de polpa Trop Brasil (2,4
mil t), a Ceasa-ES (768 t) e os programas governamentais de aquisição de alimentos (230 t).
“Nosso trabalho é ofertar ao
agricultor familiar boas opções e
as melhores condições de diversi-
O incentivo do Incaper garante assistência qualificada aos produtores rurais
ficar a produção agropecuária. O Incaper é um parceiro sólido do produtor rural e gradativamente estamos ampliando esse apoio”, ressalta o presidente do órgão, Evair Vieira de Melo.
Terceira atividade em importância da agropecuária capixaba,
a fruticultura gera cerca de 60 mil
empregos diretos, está presente
em 85 mil ha e apresenta faturamento superior a R$ 700 milhões.
2
Agricultura em Movimento
aRTIGO
Inovação na pecuária
gera ganhos econômicos
e ambientais
q A pecuária bovina é a segunda
atividade agrícola mais importante do Espírito Santo. Está presente
em mais de 27 mil propriedades rurais e gera 20% da renda agrícola capixaba, aquela que fica nas propriedades rurais, por meio da produção
de leite e carne.
Mas ela já foi considerada, em passado recente, uma atividade esgotadora de recursos naturais, em face
da utilização de grandes áreas a partir de modelos extensivos de produção, com baixo ingresso de conhecimentos e tecnologias, tendo como decorrência principal a baixa remuneração aos pecuaristas. Mas, essa realidade está mudando!
Em 1992, havia 400 mil hectares de
pastagem degradados no Estado. Duas
décadas após, segundo estudos recentes do Centro de Desenvolvimento do
Agronegócio (Cedagro), esse espaço
foi reduzido em 40%. Essa conquista é
creditada à inovação tecnológica nos
sistemas de produção de leite e carne,
empreendida pelos nossos pecuaristas.
Mudança de comportamento!
Os últimos Censos Agropecuários
do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) confirmam ainda
uma redução de área com pastagem
no Espírito Santo em cerca de 500 mil
hectares. Em dez anos, a área com
pastagem caiu de 1,85 milhão para
1,35 milhão de hectares, mas a produção de leite e carne aumentou no
período em torno de 50%. Conhecimento aplicado na prática!
É cada vez mais comum na pecuária do Espírito Santo o uso de tecno-
logias de ponta como pastejo rotacionado, adubação e irrigação de pastagens, matrizes de alto padrão genético, inseminação artificial, transferência de embriões, capins de alta produtividade, dentre outras.
Para acelerar a socialização desse
conhecimento, o Governo do Espírito
Santo, por meio da Seag e de seus órgãos vinculados, Incaper e Idaf, conduzem vasto programa de melhoria
da qualidade e aumento da produtividade do leite, por meio de uma ampla parceria com a OCB-ES, cooperativas do setor lácteo, Faes, Fetaes,
Senar, Sebrae-ES, indústrias de laticínios e instituições de crédito rural.
Já são quase 500 comunidades rurais, em 53 municípios produtores
de leite, beneficiadas pelo programa.
Com recursos do Governo do Estado,
já foram distribuídos centenas de tanques de resfriamento de leite, implantados mais de 150 núcleos comunitários de inseminação artificial, além da
cessão de milhares de doses de sêmen
a preços subsidiados, todos os anos.
São alguns exemplos de iniciativas que
contribuem para melhorar a competitividade dos pecuaristas, principalmente aqueles de pequeno porte.
Atualmente, são muitos os pecuaristas que já produzem de 20 a 25 mil
litros de leite por hectare/ano, ante a
uma média estadual que não chega a
1,5 mil. E a vantagem não é só o aumento da renda. Com a redução da
área com pastagem, há uma “sobra”
que começa a ser utilizada na recuperação de nascentes, de margens de
rios e de áreas íngremes.
Felizmente, temos um estoque de
conhecimentos e tecnologias disponível que permite se produzir cada
vez mais carne e leite em menor área,
com menor custo e melhor qualidade do produto. Assim, o desenvolvimento da pecuária é estratégico tanto para a ampliação da renda no campo, quanto para se avançar na recuperação ambiental, tão necessária para
que a produção de alimentos esteja
garantida para as futuras gerações.
Quem viver, verá!
Berinjela:
Saúde
rica em magnésio
ajuda a prevenir o
envelhecimento precoce
q Comum nas refeições dos capixabas, a berinjela é encontrada durante todo o ano no
mercado da Ceasa/ES, em especial nos meses
de fevereiro a abril quando ocorre o pico da
oferta. Além de chamar a atenção pela coloração, a hortaliça fruto detém grande quantidade de nutrientes.
Em 2012, foram 1.856.066 quilos comercializados na Ceasa/ES, em Cariacica. O preço médio tem sido cotado a R$ 0,72 o quilo
e o município de Santa Maria de Jetibá lidera as vendas.
Rica em fibras, cálcio, fósforo, potássio,
magnésio e vitaminas A, B, C e K, a berinjela
apresenta alto teor de água, favorece o bom
funcionamento do organismo e é indispensável no cardápio. “Entre os diversos benef ícios encontrados na hortaliça estão o auxílio na perda de peso: uma porção de 100 gramas contém apenas 26 calorias. Possui magnésio, que está presente em grande quantidade, e, além disso, ajuda a prevenir a diabetes por auxiliar na recepção da insulina - hormônio que tem a função de colocar a glicose
(açúcar) para dentro da célula -, é importan-
te para as funções cardíacas e previne o envelhecimento precoce”, explica a nutricionista Renata Zuqui.
Dicas dos especialistas
A nutricionista Renata Zuqui alerta para alguns cuidados importantes na hora de comprar e armazenar a berinjela. “No momento de escolher a hortaliça é preciso avaliar a
sua coloração, que deve ser na cor roxo escuro, sempre brilhante, sem manchas, rachados e machucados. Não adquirir as que estão
muito maduras, pois o sabor fica mais amargo. Quando guardá-las na geladeira, não colocar legumes ou verduras por cima, para evitar que amassem”, ensina.
O suco de berinjela com laranja, segundo
estudos, tem ação na redução do colesterol.
Para prepará-lo basta bater no liquidificador
duas laranjas com um pedaço médio de berinjela até a mistura ficar homogênea para servir.
Outra dica é preparar a “caponata” de Berinjela, um prato de entrada de origem italiana que
rende aproximadamente um quilo de pasta.
Enio Bergoli
Secretário de Agricultura do Espírito Santo
expediente
Renato Casagrande
Governador do Estado
do espírito santo
Givaldo Vieira
Vice-Governador do Estado do
espírito santo
Enio Bergoli
Secretário de Estado da
Agricultura, Abastecimento,
Aquicultura e Pesca
Carlos Luiz Tesch Xavier
Subsecretário para Assuntos
Administrativos
Evair Vieira de Melo
Projeto
editorial
Bumerangue Produção
de Comunicação
Redação
Léo Júnior, Mike Figueiredo,
Eduardo Brinco, Juliana
Esteves, Luciana Silvestre,
Francine Castro, Rainã
Jacobsen Maier, Lorena
Quirino Pelissari e
Rodolfo Harckbart.
Revisão
Tríade Comunicação
DESIGN GRÁFICO
Diretor-Presidente do instituto
capixaba de pesquisa, assistência
técnica e extensão rural - Incaper
Allan Ost, Roges Morais
Davi Diniz
Ceasa/ES, IDAF,
Incaper e SEAG
DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO
DE DEFESA AGROPECUÁRIA E
FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO - IDAF
José Paulo Viçosi
DIRETOR-PRESIDENTE DAS
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO
ESPÍRITO SANTO - CEASA/ES
Fotos
Impressão
DIO/ES
PARTICIPE
DO ESPAÇO DO LEITOR!
Mande suas
sugestões, dúvidas
e críticas e participe
do informativo
Agricultura
em Movimento.
agriculturaemmovimento@
seag.es.gov.br
q Rua Raimundo Nonato, 116, Forte
São João, Vitória, ES, Cep: 29010-540
q Tel.: (27) 3636-3651
Caponata de Berinjela
• 1/2 copo americano de vinagre branco;
• 1 pimentão vermelho e 1 amarelo cortado
em cubos grandes;
• 1 maço pequeno de manjericão;
• 2 colheres de sobremesa rasas de açúcar;
• 2 cebolas cortadas em cubos grandes;
• 2 tomates sem pele e sem semente;
• 3 unidades de pimenta dedo de moça
sem semente e picada;
• 4 berinjelas cortadas em cubos;
• 4 colheres de alcaparras lavadas;
• 12 dentes de alho partidos em rodelas
bem finas;
• 300 ml de azeite virgem;
• Azeitonas verdes e pretas picadas, uva
passa e sal a gosto.
“Coloque de duas a três colheres de azeite numa frigideira e refogue a cebola, os pimentões e o alho, nessa ordem. Acrescente
as berinjelas, deixando-as soltar água. Coloque o restante dos ingredientes, inclusive o
do azeite, e cozinhe em fogo bem baixo até
que fiquem macias. Quando pronto, espere esfriar e disponha em potes bem fechados. A caponata pode ser conservada por 15
dias”, conclui a nutricionista.
Ceasa q Idaf q Incaper q Seag
3
Instrução Normativa define áreas de
proteção em barragens do Espírito Santo
q O Idaf publicou a Instrução
Normativa nº 001, de 11 de março de 2013, que institui os parâmetros para o estabelecimento
de faixas de Área de Preservação
Permanente (APP) em barragens
licenciadas pelo Instituto.
O novo Código Florestal (Lei
Federal 12.651), aprovado em
2012 pelo Congresso Nacional,
define que as faixas de APP em
barragens devem ser regulamentadas pelo órgão licenciador. No
Espírito Santo, o Idaf é responsável pelo licenciamento de barragens com até quinze hectares de
área inundada, que correspondem a aproximadamente 85% das
existentes. As demais barragens
são licenciadas pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema).
Pela legislação federal, não
será exigido o estabelecimento
de faixa para barragens com área
inundada inferior a um hectare.
Para os casos de barragens com
área inundada maior que um e
com até quinze hectares, as faixas de APP exigidas no licenciamento ambiental serão estabelecidas conforme determinação da
nova Instrução Normativa:
As barragens com área
inundada inferior a um
hectare estão isentas
de criação da faixa de
Área de Preservação
Permanente para
obter licenciamento
I - 5 metros, para barragens localizadas em imóveis rurais com
área de até 1 módulo fiscal.
II - 8 metros, para barragens
localizadas em imóveis rurais com
área superior a 1 módulo fiscal e
de até 2 módulos fiscais.
III - 15 metros, para barragens
localizadas em imóveis rurais com
área superior a 2 módulos fiscais.
Saiba mais
Para o diretor-técnico do Idaf,
Eduardo Chagas, a nova Instrução Normativa é positiva para os
pequenos produtores. “Anteriormente, independente da área do
módulo fiscal, a faixa de APP deveria ser de 15 metros. Agora o
produtor que dispõe de uma pequena área terá a opção de recuperar um trecho proporcio-
nal ao espaço de que dispõe. Entendemos que é mais justo”, opina Chagas.
Os produtores com barragens
irregulares estão sujeitos a multas, que podem variar de R$ 50,00
a R$ 50 milhões, além de interdição ou embargo da atividade de
construção e outras medidas administrativas.
Módulo fiscal: unidade
de medida agrária, expressa em hectares, fixada para
cada município, que corresponde à área mínima necessária a uma propriedade rural para que sua exploração
seja economicamente viável.
No Espírito Santo, o valor do
módulo fiscal pode variar de
16 a 60 hectares.
Produtor de Brejetuba tem o melhor café arábica do Espírito Santo
Joselino levou para casa uma moto 0 KM e R$ 10 mil em dinheiro
q O cafeicultor Joselino Meneguete, do município de Brejetuba, foi o grande vencedor do 12º
Prêmio de Qualidade dos Cafés
Arábica das Montanhas do Espírito Santo.
O lote produzido por Joselino
Meneguete obteve a melhor nota
entre as 500 amostras inscritas,
provenientes de 300 propriedades
rurais de 15 municípios capixabas. Como prêmio, ele levou para
casa R$ 10 mil e uma motocicleta.
“Foi um trabalho simples e significativo, mas que valeu a pena. O
auxílio dos técnicos do Incaper foi
fundamental para conseguirmos
um produto de qualidade. Com
eles também aprendemos quais
as melhores condições ambientais fazem parte da pontuação do
concurso. Foi uma grata surpresa para mim vencer esse prêmio”,
comemorou Joselino após receber
a premiação.
A segunda colocação ficou com
Paulo Francisco Uhl, de Marechal
Floriano, que também embolsou
uma premiação de R$ 10 mil.
“Esse evento consolida uma história de sucesso do café arábica das
montanhas. Os produtores aceitaram o desafio, há 12 anos, de trabalhar com o conceito da qualidade dos grãos, e com visão de sustentabilidade. Hoje temos um café
mais saboroso, que está consolidado e apreciado no mundo”, afirmou o diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo.
Além da premiação conquistada pelos dez primeiros colocados, os 32 cafeicultores finalistas
do prêmio receberam um ágio mínimo de R$ 60, acima do valor de
mercado, por saca de café comer-
cializada. Ao todo foram comercializadas 600 sacas.
O concurso foi realizado por
Seag, Incaper, Bandes, Sebrae/ES
e OCB/ES, com coordenação da
Pronova.
Café Arábica no
Espírito Santo
O café arábica é plantado em
regiões frias e em altitudes superiores a 500 metros. Os municípios maiores produtores são Brejetuba, Iúna, Vargem Alta, Ibatiba, Afonso Cláudio, Irupi e Muniz
Freire, cuja produção de cada supera 120 mil sacas por ano. Muitos cafeicultores desses locais alcançam rendimentos superiores a
40 sacas beneficiadas/ha, enquanto que a produtividade média estadual é de 16 sacas/ha.
Classificação Final
Paulo Uhl, de Marechal Floriano, também faturou R$ 10 mil com a segunda colocação
Posição
Nome
Média final
Município
Prêmio
1º lugar
Joselino Meneguete
93,20
Brejetuba
R$ 10.000,00
e uma moto
2º lugar
Paulo Francisco Uhl
91,50
Marechal Floriano
R$ 10.000,00
3º lugar
Alcideo Busato
91,12
Marechal Floriano
R$ 7.000,00
4º lugar
Antonio Mario Krohling
91,10
Marechal Floriano
R$ 3.000,00
5º lugar
Genildo Benicá
90,40
Castelo
R$ 2.000,00
6º lugar
Cesar Abel Krohling
89,85
Marechal Floriano
R$ 1.000,00
7º lugar
Elio Uliana
89,60
Brejetuba
R$ 1.000,00
8º lugar
Manoel Protazio de Abreu
89,23
Dores do Rio Preto
R$ 1.000,00
9º lugar
Josane Souza Lima Bissoli
88,50
Afonso Cláudio
R$ 1.000,00
10º lugar
Onofre Alves de Lacerda
87,90
Dores do Rio Preto
R$ 1.000,00
4
Agricultura em Movimento
Idaf disponibiliza
mapas atualizados das
divisas municipais do
Espírito Santo
q Já estão disponíveis no site do
Idaf os mapas atualizados das linhas de divisas municipais do Espírito Santo. A atualização contempla mapas dos municípios,
bacias hidrográficas, macrorregiões, microrregiões, região metropolitana e divisão político-administrativa.
Segundo o geógrafo e chefe da
Seção de Geografia e Cartografia do Idaf, Vailson Schineider,
os mapas são fundamentais para
auxiliar os municípios. “Além
de servirem como diretriz para
a aplicação de programas assistenciais, os mapas configuram-se como ferramentas essenciais
na gestão dos municípios, sobretudo em relação à localização de
empreendimentos que geram emprego e renda. A atualização inclui, por exemplo, a nova configuração da divisa entre os municípios de Vitória e Serra, aprova-
Consumo de
café cresce
e bate recorde
no Brasil
q Estimativa da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) aponta que o consumo de cafés
no Brasil para 2013 chegará a 21 milhões de sacas,
representando um crescimento de 3% em relação a 2012 e se tornando
o maior de todos os tempos. Em 2012, o consumo per capita no Brasil
foi de 6,23 quilos de café
em grão cru ou 4,98 quilos de café torrado, quase
83 litros para cada brasileiro por ano, registrando
uma evolução de 2,10%,
em relação ao período anterior (2011). O desempenho supera o ano de 1965,
tornando-se o maior consumo já registrado no Brasil, sendo maior que o consumo por habitante da Itália, da França e dos EUA.
da pela Assembleia Legislativa e
sancionada pelo Governo do Estado em dezembro de 2012”, diz
Schineider.
A base cartográfica utilizada
foram as ortofotos geradas em sobrevoos realizados entre os anos
de 2007 e 2008. “A precisão pode
chegar a cinco metros, ou seja, a
linha pode se diferenciar em apenas cinco metros do espaço real.
Vale ressaltar que, nos mapas disponibilizados anteriormente, essa
diferença chegava a mais de 100
metros em alguns municípios do
Norte do Estado”, complementa.
Ortofoto
A ortofoto é uma representação fotográfica de uma região em
que todos os elementos apresentam a mesma escala, praticamente livre de erros e deformações,
com a mesma validade de um plano cartográfico.
Governo
aumenta
subsídio ao
seguro rural da
safra de inverno
Incaper irá contribuir para a inclusão produtiva
de 1.729 famílias extremamente pobres do ES
q O Incaper irá contribuir para
a inclusão produtiva de 1.729
famílias extremamente pobres
do meio rural capixaba. A ação
ocorrerá por meio do Plano Brasil Sem Miséria, do Ministério
do Desenvolvimento Agrário
(MDA), que objetiva garantir a
segurança alimentar para famílias do meio urbano e rural de
todo o país.
De acordo com o coordenador
do Plano Brasil Sem Miséria das
regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, Vilmar Matter, existem,
atualmente, 16 milhões de pessoas extremamente pobres no Brasil, sendo que 8 milhões vivem no
campo. “Pretendemos, por meio
das instituições oficiais de assistência técnica e extensão rural,
realizar projetos de inclusão produtiva dessas famílias, no valor
de R$ 2.400,00”, informou Vilmar.
Em um período de até dois
anos e meio, os profissionais do
Incaper irão realizar diagnósticos
participativos com essas famílias
a fim de elaborar projetos de inclusão produtiva adequados à realidade. “Além de garantir a segurança alimentar, a proposta visa à
comercialização de produtos por
meio das políticas públicas existentes”, disse Vilmar.
Para o coordenador de agricul-
tura familiar e crédito do Incaper,
José Brás Ventorim, o Incaper é
a única instituição estadual que
poderia executar o acordo de cooperação do Governo do Espírito Santo com o MDA. “Devido à
atuação do Instituto em todos os
municípios capixabas e ao conjunto de profissionais da extensão rural, assumimos o compromisso de realizar esse trabalho no
Espírito Santo”, afirmou José Brás.
Ele também disse que o Governo do Espírito Santo tem o
compromisso de atender, em
2013, por meio do Projeto ‘Incluir no Campo’, três mil famílias extremamente pobres no
A assistência técnica especializada não tem custos para o produtor familiar e é fundamental na condução das lavouras
Estado. “Pelo acordo de cooperação com o MDA, parte dessas famílias já serão contempladas, o que demonstra o avanço
no cumprimento das metas e na
execução do Incluir no Campo”,
falou José Brás.
O projeto ‘Incluir no Campo’
é coordenado pela Seag e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (Seadh) e executado em parceria com MDA;
Agência de Desenvolvimento
das Micro e Pequenas Empresas
e do Empreendedorismo (Aderes) municipais; Incaper e secretarias Municipais de Agricultura e de Ação Social.
q O Governo Federal oferecerá R$ 90 milhões para
subvenção ao seguro rural da safra de inverno. O
subsídio é uma ferramenta disponibilizada que reduz a parcela paga pelo segurado para adquirir o seguro agrícola. Com o aumento, o governo amplia
em 50% o crédito para
subvencionar o prêmio do
seguro rural. Para as culturas de feijão, milho segunda safra e trigo, o percentual de subvenção chega a 70%, enquanto para
aveia, canola, cevada, centeio, sorgo e triticale é 60%
– para amendoim e girassol, 40%.
Resíduos de
pescado serão
transformados
em farinha em
Linhares
q Uma solução inteligente para aproveitar os resíduos sólidos do pescado
começa a ser implantada
em seis comunidades pesqueiras de Linhares. Uma
indústria de farinha vai ser
o destino das vísceras dos
peixes, evitando o despejo em aterros sanitários ou
rios. Equipamentos e veículos refrigerados serão
destinados pela Seag para
a coleta e transporte das
vísceras e os pescadores
vão receber capacitação
para manipular os resíduos. A previsão é que o sistema completo esteja implantado em três meses.