TELERRADIOLOGIA - O Técnico de Radiologia nos Cuidados de

Transcrição

TELERRADIOLOGIA - O Técnico de Radiologia nos Cuidados de
O TÉCNICO DE RADIOLOGIA
NUM SERVIÇO DE URGÊNCIA
BÁSICA COM
TELERRADIOLOGIA
Rogério Lopes
ULSN - SUB VN Foz Côa
[email protected]
Coimbra, 2 de Fevereiro de 2013
ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO
 INTRODUÇÃO
 ESTADO DE ARTE
 TELERRADIOLOGIA
 WORKFLOW
 REALIDADE NUM SERVIÇO DE URGÊNCIA BÁSICA
 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO
 JUSTIFICAÇÃO CLÍNICA
 QUALIDADE DE IMAGEM
 MONITORIZAÇÃO DA DOSE
 VANTAGENS DA TELERRADIOLOGIA NUM SUB
 CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Telerradiologia
Transmissão eletrónica de imagens entre
localizações distintas com fins de interpretação
e diagnóstico.
 Canadian Association of Radiologists, CAR Standards for Teleradiology, Canadá, Maio de 2008.
 American College of Radiology, ACR Standard for Teleradiology, 2002.
ESTADO DE ARTE
Requisitos da Telerradiologia







Sistemas digitais;
Transferência rápida e confiável de estudos imagiológicos;
Internet de alta velocidade;
Arquivo e comunicação – PACS;
Virtual Private Network;
DICOM;
HL7.
Segurança do paciente
Qualidade de imagem
 Branstetter B. Basics of Imaging Informatics: Part 2. Radiology. 2007.244:1;
 RSNA - Radiological Society of North America. 2010. Disponível em URL:http://www.rsna.org/Technology/DICOM/index.cfm;
 Keny LM. And Lau LS.. Clinical teleradiology-the purpose of principles.MJA. 2008. 188 (4): 197-198.
ESTADO DE ARTE
 Fácil acesso a especialistas;
 Melhoria na interpretação dos exames imagiológicos;
 Aumento da cooperação entre os CSP e os recursos médicos
especializados;
 Visualização simultânea em vários locais por diferentes utilizadores;
 Redução de custos inerentes a deslocações;
 Eficiência e melhoria na prestação de cuidados de saúde;
 Melhoria de oportunidades educativas para a prática da Radiologia.
 Elevado custo de implementação.
 American College of Radiology, ACR Standard for Teleradiology, 2002.
 Monteiro M. Avaliação de um sistema de Telerradiologia na Sub-Região de Saúde de Bragança. Dissertação de Mestrado Gestão e Economia da
Saúde. Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. 2008.
ESTADO DE ARTE
 Administração Central do Sistema de Saúde. Actuais e Futuras Necessidades Previsionais de Médicos (SNS). Setembro. 2011.
TELERRADIOLOGIA
CALENO
TELEMEDICINA
TELERRADIOLOGIA
2 SUB’s / 9 C.S.
ULS NORDESTE
TELERRADIOLOGIA - WORKFLOW
Lista de Trabalho
Pedido do Relatório

Visualização

Consulta de Relatórios
Aquisição da Imagem
PACS
Digitalização
Pós-processamento e
Controlo de Qualidade
Suporte digital do exame caso
seja solicitado
TELERRADIOLOGIA - WORKFLOW
TELERRADIOLOGIA - WORKFLOW
URGÊNCIA
± 1 HORA
AMBULATÓRIO
3 DIAS ÚTEIS
35000
30059
30000
27317
25000
22497
22537
28896
21523
28731
20035
20000
EXAMES
15000
EXAMES
RELATADOS
10000
5000
RELATÓRIO
6,25 €
0
2009
2010
2011
2012
TELERRADIOLOGIA – REALIDADE NO SUB
1º
Hospital Sousa Martins
(Guarda)
78 km / 59 min
2º
Unidade Hospitalar de
Mirandela
59,2 km / 1h
3º
Unidade Hospitalar de
Bragança
104 km / 1:24h
4º
Centro Hospitalar de Trás-osMontes e Alto-Douro
108km / 1:25h
ANO 2012
TELERRADIOLOGIA – REALIDADE NO SUB
PARÂMETROS
RESULTADOS
Utentes Atendidos
3 782
Média de Idades
55,2
Incidências
Realizadas
9 245
Exames Realizados
5 203
1 921 (36,9%)
Exames Relatados
356
(Urgência)
1 565
(Consulta)
% Casos com
preponderância do
TR
20,8 %
% Utentes
Encaminhados
19,4 %
356 Exames
305 Utentes
23,61% (72)
Encaminhados
76,39% (233)
Não Encaminhados
0,51 cent/Km
5.728,32 €
18.537,48 €
TELERRADIOLOGIA – P. B. DE PROTEÇÃO
JUSTIFICAÇÃO CLÍNICA
OTIMIZAÇÃO DAS PRÁTICAS
LIMITES DE DOSE
 International Commission on Radiological Protection . ICRP Publication 105: Radiologic Protection in Medicine. s.l. : Annuals of the ICRP 37, 2007.
TELERRADIOLOGIA - JUSTIFICAÇÃO CLÍNICA
Decreto-Lei n. 180/2002
de 8 de Agosto
Obrigatoriedade da Informação
Clínica
Motivo
História Clínica
 Adaptado do Diário da República I Série-A, Decreto de Lei 180/2002 de 8 de Agosto
MÉDICO DE
MEDICINA
GERAL E
FAMILIAR
UTENTE
TÉCNICO
DE RADIOLOGIA
MÉDICO
RADIOLOGISTA
TELERRADIOLOGIA – QUAL. DE IMAGEM
PROCESSAMENTO
DE IMAGEM
ALARA
As Low As Reasonably
Achievable
IMAGEM DIAGNÓSTICA
TELERRADIOLOGIA - MONITORIZAÇÃO
TELERRADIOLOGIA - ÍNDICE DE EXPOSIÇÃO
 É uma medida do nível do sinal produzido por um detetor digital
para uma dada exposição através do paciente, sendo proporcional à
relação SNR², relacionando-se com a qualidade de imagem e dose no
paciente;
 O IE não substitui os descritores de dose, o DAP e o ESD;
 AAPM, IEC padronizaram o IE através da norma IEC 62494-1 Ed. 1.
Medical Electrical Equipment – Exposure Índex of digital x-ray
imaging systems – Part 1: Definitions and requirements for general
radiography, no entanto, ainda não se oficializou no mercado.
Seibert JA. Morin RL. The standardized exposure index for digital radiography: an opportunity for optimization of radiation dose to the pediatric
population. USA : Pediatric Radiology; Springer, 2011.
 International Electrotechnical Commission. Medical Electrical Equipment - esposure index of digital X-Ray imaging systems-Part 1: definitions and
requirements for general radiography. In International Standard IEC 62494. Geneva : s.n., 2008.

TELERRADIOLOGIA - ÍNDICE DE EXPOSIÇÃO
FABRICANTES
NOME DO IE
SÍMBOLO
UNIDADES
EXPOSIÇÃO
Fujifilm
S value
S
Sem unidades
200/S X(mR)
Carestream (Kodak)
Exposure Index
EI
mbels
EI+300=2X
Agfa
Log of Median of histogram
lgM
bels
lgM+0.3=2X
Konica
Sensitivity Number
S value
Sem unidades
Canon
Reached Exposure Value
REX
Sem unidades
UDExp
µGy Air Kerma
UDExp α X (µGy)
CDExp
µGy Air Kerma
CDExp α X (µGy)
DEI
DI
Sem unidades
Sem unidades
DEI≈2.4X (mR)
Não disponível
Accutech
f#
Sem unidades
2 =X(mR)/Xtgt(mR)
Philips
Exposure Index
EI
Sem unidades
100/S α X (mR)
Siemens Medical
Systems
Exposure Index
EXI
µGy Air Kerma
X(µGy)=EI/100
Alara CR
Exposure Indicator Value
EIV
mbels
EIV+300=2X
1mR em RQA5, 70kV,+21mm
Al, HVL=7.1mm Al->EIV=2000
iCRco
Exposure Index
Sem símbolo
Sem unidades
Exposure Index log
[X(mR)]
1mR em 80kVp+1.5mm Cu>Exp Ind=0
GE
GE
GE
Swissray
Imaging Dynamics
Company
Uncompensated Detector
Exposure
Compensated Detector
Exposure
Detector Exposure Index
Dose Indicator
CONDIÇÕES DE CALIBRAÇÃO
1mR em 80kVp
a
3mm Al (Total) -> S=200
1mR em 80kVp+1.0mm Al e
0.5mm Cu->EI=2000
2.5 µGy em 75kVp+1.5mm Cu>lgM=1.96 para SC de 400
Para QR=k,
200/S α X (mR)
Para Brilho=c1,
Contraste=c2,
REX α X (mR)
a
f#
para QR=200, 1mR em 80kVp>200
Para brilho=16, contraste=10,
1mR≈106
80kVP com filtração padrão
sem grelha
kVp, grelha e compensação de
filtro adicional
Não disponível
Não disponível
80kVp+1mm Cu
RQA5, 70kV,+21mm Al,
HVL=7.1mm Al
RQA5, 70kV+0.6mm Cu,
HVL=6.8mm Al
TELERRADIOLOGIA - ÍNDICE DE EXPOSIÇÃO
lgM
•
•
•
•
•
•
•
•
CALIBRAÇÃO
COLIMAÇÃO
CENTRAGEM
TEMPO ENTRE A EXPOSIÇÃO
E A DIGITALIZAÇÃO
DIGITALIZAÇÃO
BIÓTIPO DO PACIENTE
ARTEFACTOS
PÓS -PROCESSAMENTO DE
IMAGEM
 Schaetzing R. . Computed radiography technology. In. Samei e. Flynn MJ. eds. Advances in digital Radiography: RSNA categorical Course in Diagnostic
Radiology Physics. Oak Brook : Radiological Society of North America , 2003. 7-21.
TELERRADIOLOGIA - ÍNDICE DE EXPOSIÇÃO
INCONSISTÊNCIA DO lgM
ADEQUAR OS
PARÂMETROS DE
EXPOSIÇÃO
QUALIDADE DE IMAGEM
DIAGNÓSTICO MÉDICO
TELERRADIOLOGIA – VANTAGENS NO SUB
Comparação
(PACS)
Diagnóstico célere
Redução de custos
Partilha de
conhecimentos
Melhoria na prestação dos
Cuidados de Saúde
Primários
Exames realizados
no SUB disponíveis
nos CS e vice-versa
Rápido acesso a
exames radiológicos
com relatório
Colmata lacunas
da especialidade
médica local
Conforto, rapidez
e acessibilidade
CONCLUSÃO
MULTIDISCIPLINARIDADE
BOAS PRÁTICAS
RADIOLÓGICAS
TERRADIOLOGIA
CRITÉRIOS DE
QUALIDADE DE
IMAGEM
PRÍNCIPIOS
BÁSICOS DA
PROTEÇÃO
PRESENTE E FUTURO…
O TÉCNICO DE RADIOLOGIA
NUM SERVIÇO DE URGÊNCIA
BÁSICA COM
TELERRADIOLOGIA
Rogério Lopes
ULSN - SUB VN Foz Côa
[email protected]
OBRIGADO PELA ATENÇÃO !!!

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