BACILLUS THURINGIENSIS 250 GL-1

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BACILLUS THURINGIENSIS 250 GL-1
Área: Entomologia
EFICIÊNCIA DO BIOINSETICIDA DIPEL ES-NT (BACILLUS THURINGIENSIS 250 G.L-1) NO CONTROLE
DE HELICOVERPA SPP. NA CULTURA DO ALGODÃO (GOSSYPIUM HIRSUTUM).
Viviane Alves1, Fernando Cantão1, Gustavo Salgado1, Luiz Salgado2, José Madeira3, Vanessa Foresti2,
Diogo Togni4, Rossano Ferraz4
1
2
UDI pesquisa e desenvolvimento ([email protected]), Agroteste pesquisa e consultoria,
4
pesquisa e consultoria, Sumitomo Chemical do Brasil Representações Ltda
3
UDI
Nas últimas safras, têm-se registrado a ocorrência de lagartas do gênero Helicoverpa em diversos
cultivos do Brasil, em níveis populacionais e de ataque nunca antes vistos. Os problemas
começaram ainda na safra 2011/12, na região Oeste da Bahia, aonde os gastos para o controle
dessas lagartas e os prejuízos decorrentes do seu ataque fizeram dobrar os gastos com culturas de
grande importância agrícola dentre elas o algodão, soja e milho. Essas lagartas se alimentam de
folhas e caules, contudo, têm preferência por brotos, inflorescências, frutos e vagens, causando
danos tanto na fase vegetativa quanto reprodutiva. Em março deste ano a EMBRAPA anunciou o 1º
registro de H. armigera no Brasil, uma praga exótica, até então quarentenária. O objetivo do
experimento foi avaliar a eficácia e praticabilidade agronômica do bioinseticida DiPel ES-NT no
controle de Helicoverpa spp. e documentar possíveis sintomas de fitotoxidez deste sobre a cultura.
O experimento foi realizado no período de janeiro a junho de 2013, no município de Luís Eduardo
Magalhães-BA. Os tratamentos avaliados foram: DiPel ES-NT nas doses de 250, 500, 750 e 1000 mL
p.c.ha-1 (com adição de espalhante adesivo não-iônico), BacControl WG na dose de 500 g p.c.ha-1 e
testemunha. O algodão, variedade FM 910, foi semeado em janeiro de 2013 no espaçamento de
0,76 m entre linhas e densidade populacional de 8 sementes.metro-1. Foi utilizado o delineamento
de blocos casualizados com parcelas de 31,92 m². A 1ª aplicação dos tratamentos foi realizada, ao
verificar-se uma infestação média de 12% de Helicoverpa spp. (1º e 2º instares), com intervalo de 10
dias para a segunda aplicação, utilizando-se pulverizador costal pressurizado a CO2 (60 lbf.pol-2) e
volume de calda de 200 L.ha-1. O controle dos tratamentos em estudo sobre a Helicoverpa spp. foi
avaliado aos 0, três, sete e 10 DAA¹, três, sete, 10 e 15 DAA². Para tanto, quantificou-se as lagartas
(< 8 mm) presentes em uma amostra de 10 plantas por parcela e a quantidade de estruturas
vegetais danificadas pela lagarta nessa mesma amostra. Os dados foram transformados em √(x +
0,5) e submetidos à ANOVA. As comparações entre as médias dos tratamentos foram realizadas
pelo teste de Scott-Knott (p<0,05), e as eficácias dos tratamentos foram calculadas segundo Abbott
(1925). Nenhum dos tratamentos avaliados causou fitotoxidez à cultura. O bioinseticida DiPel ES-NT
(500 a 1000 mL p.c.ha-1), quando aplicado no inicio da infestação de Helicoverpa spp., é eficiente no
seu controle, reduzindo sua população e danos às estruturas vegetais atacadas em até 90%, e
18,73%, respectivamente, dos três aos 15 DAA².
Brasilia, 3-6 Setembro 2013

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