EEL001-Apostila Cap 3
Transcrição
EEL001-Apostila Cap 3
EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO CAPÍTULO 3 TEOREMAS PARA CIRCUITOS “A corrente através ou a tensão entre os 1 – INTRODUÇÃO terminais de um elemento linear bilateral, é Neste capítulo serão abordados os igual a soma algébrica das correntes ou principais teoremas que permitem obter um tensões produzidas circuito equivalente a partir de um circuito por cada fonte”. genérico, de modo que a tensão Vx e a Para a aplicação deste teorema, cada uma corrente Ix sejam as mesmas, tanto no das (N – 1) fontes, de tensão ou de circuito original da Fig. 1.a quanto no corrente, circuito equivalente da Fig. 1.b. removida e colocada em repouso, de deve independentemente ser adequadamente modo que só exista uma única (n-ésima) CIRCUITO GENÉRICO E1 R1 R2 sucessivamente para as outras fontes. A RX VX I2 fonte de excitação no circuito, e assim IX a Fig. 2.a ilustra como colocar em repouso uma fonte como uma fonte de corrente é colocada em b (a) a CIRCUITO EQUIVALENTE Vx de tensão e a Fig. 2.b ilustra repouso. IX a a RX RS b RS b ES ES (b) Fig.1 - a RS c b b Fonte em repouso (a) a b a 2 – TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO IS RS IS RS Cada fonte é tratada independentemente e através da soma algébrica obtém-se a solução desejada para a determinação da grandeza a ser calculada. b b Fonte em repouso (b) Fig. 2 - EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB PLt = R L . IL2 = R L (IL1 + IL2 )2 Para o balanço de potência, deve-se considerar a excitação resultante e não a excitação parcial. [2] Observar que a Eq. 2 é diferente da Eq. 1. Cuidado com o balanço de potência: Exc. 1 → Fonte E1 I L2 I L1 E1 = I L12 + 2IL1IL2 +I L2 2 RL E2 a) RL b) I L =I L1 +I L2 E 1 +E 2 RL c) Fig. 3 Da Fig. 3.a, PL1 = R L .I 2L1 2 Da Fig. 3.b, PL2 = R L .IL2 Logo, 2 2 PL1 + PL2 = R L (I L1 + I L2 ) O balanço correto é dado por, [1] EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Exemplo 1 Calcular IL pelo Teorema da Superposição: IL I1 2.5[ Ω ] R1 3A E1 5[ Ω ] 30V (a) I L1 I L2 2.5[ Ω ] 2.5[ Ω ] RL 3A FONTE E1 EM REPOUSO RL 5[ Ω ] E CHAVE FECHADA FONTE I1 EM REPOUSO 30[V] CHAVE ABERTA (b) 12[A] 5[ Ω ] (c) IL R1 2.5[ Ω ] 3[A] 5[ Ω ] (d) Fig. 4 Solução Portanto, a corrente total na carga é dada Para a excitação devido apenas à fonte I1 por, vem que da Fig. 4.b, I Lt = I L1 + I L2 = 1 + 4 = 5 [A] I L1 × R L = R L × 2.5 ×3 R L + 2.5 Resolvendo pelo método convencional, de acordo com a Fig. 4.d, Substituindo valores, I L1 = 3 × 2,5 3 × 2,5 = = 1 [A] 5 + 2,5 7,5 Para a excitação apenas pela fonte E1, de acordo com a Fig. 4.c, I L2 30 30 = = = 4 [A] 2,5 + 5 7,5 I Lt × 5 = 5 × 2,5 × (12 + 3) 5 + 2,5 Logo, I Lt = 5 [A] o que confirma o resultado método da superposição. obtido pelo EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Exemplo 2 Calcular IS e IL, indicados pela Fig. 5.a, pelo Teorema da Superposição. IS IL I1 3A E1 30V RL 5[ Ω ] (a) I S1 =3[A] I L1 =0 I L2 I S2 FONTE E1 EM REPOUSO RL 5[ Ω ] 3A FONTE I1 EM REPOUSO 30V (b) 5[ Ω ] (c) IS IL = I 5[ Ω ] 3A E=30[V] L1 +I L2 (d) Fig. 5 Solução Para a excitação apenas com a fonte I1, colocando-se a fonte E1 em repouso, I L2 = I S2 = 30 = 6 [A] 5 obtém-se o circuito da Fig. 5.b de modo Logo, para a excitação final, que é a soma que, de cada excitação como mostrado na I L1 = 0 e I S1 = 3 [A] Para a excitação com E1, colocando-se I1 Fig. 5.d vem que, I S = I S2 − I SI = 6 − 3 = 3 [A] em repouso, como mostrado na Fig. 5.c vem que, I L = I L1 + I L2 = 0 + 6 = 6 [A] EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Exemplo 3 Calcular I3, indicado na Fig. 6, pelo Teorema da Superposição. R1 24 Ω a c E1 54V R2 12 Ω b E2 48V b R3 (a) R1 R1 1 c E1 V 12 R2 I3 4Ω a E 2 EM REPOUSO c E 1 EM REPOUSO d R3 2 3 d b R3 I 31 4 (c) E1 - I 32 (d) R1 + E2 R2 1 24 Ω 54V V 12 3Ω R 2 //R 3 8Ω R 1 //R 2 + 48V - E2 R3 2 (d) I 32 4Ω (e) I 31 Fig. 6 – Solução A corrente devido à fonte E1 será igual a, Excitando pela fonte E1, colocando a fonte E2 em repouso, obtém-se equivalente da Fig. 6.b e Fig. 6.c. o circuito I31 = V12 6 = = 1,5 [A] R3 4 Excitando Logo, o circuito pela fonte E2, colocando a fonte E1 em repouso, obtém-se V12 = 54 × 3 = 6 [V] 24 + 3 o circuito equivalente da Fig. 6.d e Fig. 6.e. EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Deste modo, a corrente devido à fonte E2 Exemplo 4 será dada por, Calcular I1, indicado na Fig. 7, pelo I 32 = Teorema da Superposição. 48 48 = = 4 [A] 8 + 4 12 I1 A corrente I3 total será igual a soma das correntes devido a cada fonte, considerando-se o respectivo sentido. R1 2[ Ω ] R2 4[ Ω ] I1 3A E1 12V E2 6V Logo, (a) I 11 R1 I3 = I32 − I31 = 4 −1,5 = 2,5 [A] R2 CHAVE ABERTA CHAVE FECHADA E1 Observar que I3 já está no sentido da maior corrente. (b) I 12 R2 R1 E2 (c) I 13 R2 R1 I1 3[A] (d) Fig. 7 – Solução Da Fig. 7.b, para a excitação apenas com a fonte E1 e colocando as outras fontes em repouso, temos EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS I11 = E1 R1 + R 2 Substituindo valores, I11 = 12 = 2 [A] 2+4 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Exemplo 5 Calcular IL e VL, mostrados na Fig. 8.a, pelo Teorema da Superposição. VL 2 FONTE 1 IL 3 4[Ω] 2[Ω] Da Fig. 7.c, para a excitação devido apenas 2[Ω] 4[Ω] à fonte E2 vem que, I12 = FONTE 3 4 4[Ω] 3A 10[A] 20[A] E2 R1 + R 2 20[V] (a) 1 FONTE 2 VL Substituindo valores, I12 6 = = 1 [A] 2+4 Da Fig. 7.d, para a excitação apenas com a 2 R1 × R 2 R1 + R 2 4 IL 2[Ω] 4[Ω] V1 V2 40[V] 20[V] 4[Ω] V3 80[V] 1 fonte I1 vem que, I13 × R1 = I × 4[Ω] 3 (b) IL1 2[Ω] I' 4[Ω] 2[Ω] 4[Ω] 4[Ω] Req=1,6[Ω Substituindo valores, 40[V] 1 4 I13 = 3 × = 2 [A] 2+4 (c) IL2 Para a obtenção da corrente final, deve-se considerar o sentido relativo de cada uma 2[Ω] 4[Ω] 4[Ω] 2[Ω] 4[Ω] das correntes de excitação. Portanto, 20[V] I1 = I11 − I12 − I13 = 1 = 2 − 1 − 2 = − 1 [A] (d) ou seja, o sentido da corrente I1 é idêntica ao sentido de I12 ou I13. 2[Ω] IL3 4[Ω] 4[Ω] 2[Ω] 4[Ω] 80[V] (e) Fig. 8 - EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Retornando à Fig. 7.b com o sentido real de IL, obtém-se a tensão VL que é a ddp entre Solução MODO 1: os nós 3 e 4. Portanto, VL = V34 = 4 × (−7,9) = − 31,6 [V] Inicialmente convertem-se as fontes de corrente para fontes de tensão como MODO 2: mostrado na Fig. 8.b. VL 2 3 Excitação devido à fonte de tensão de 40 2[Ω] [V] (Fig. 8.c). I2 I´ = 40 40 = 4 + 2 + 1,6 7, 6 4 IL 4[Ω] 20[A] 2[Ω] 4[Ω] 10[A] I1 4[Ω] I3 10[A] 1 (a) Logo, I L1 = 1,6 × 2 40 1 × = 1,05 [A] 7,6 8 Excitação devido à fonte de tensão de 20 [V] (Fig. 8.d). 2[Ω] 4[Ω] 3 4 IL1 I32 4[Ω] 2[Ω] 4[Ω] 10[A] 1 I L2 = (b) 20 ×14 48 1 × × = 1,57 [A] 76 14 8 2 2[Ω] 4[Ω] 3 4 IL2 Excitação da fonte de 80 [V] (Fig. 8.e). 4[Ω] 2[Ω] 4[Ω] 10[A] 80 I L3 = = 8,42 [A] 4 + 4 + 1,5 1 (c) Logo, para a obtenção da corrente total, 2 2[Ω] 4[Ω] 3 deve-se considerar os sentidos de cada 4 IL3 corrente de excitação. Logo, 4[Ω] 2[Ω] 4[Ω] 20A I L = − I L1 + IL2 − I L3 = − 1, 05 + 1,57 − 8, 42 = − 7,9 [A] 1 Portanto, o sentido de IL é o mesmo de IL2. Fig. 9 - EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Logo, ao se considerar os sentidos das Transformando-se a fonte de tensão E2 diferentes correntes de excitação, obtém-se para fonte de corrente, obtém-se o circuito a corrente total IL de acordo com, da Fig. 9.a. Da Fig.9.b, para a excitação apenas pela I L = − IL1 + I L2 − I L3 fonte I1 vem que, I L = − 1, 05 + 1,57 − 8, 42 = − 7,9 [A] V12 = 1,89 ×10 = 18,9 [V] Analogamente, para a tensão VL vem que, I32 = V12 18,9 = = 5,25 [A] 2 + 1,6 3,6 VL = − V34 = − 4 x 7,9 = − 31,6 [V] V13 = 1,6 × 5,25 = 8,4 [A] 3 – TEOREMA DE THÉVENIN Logo, Qualquer circuito linear de dois terminais 8×4 = 1, 05 [A] 8 I L1 = pode ser substituído por um circuito equivalente, consistindo de uma fonte de tensão e um resistor em série. A Fig. 10.a Da Fig.8.c, para a excitação devido apenas ilustra dois circuitos genéricos A e B. a fonte I2 tem-se que, 1 1 1 1 24 = + + ⇒ Req = Req 6 2 8 19 V31 = CIRCUITO A CIRCUITO B b 24 × 10 [V] 19 Portanto, I L2 = a (a) CIRCUITO A a V th b 24 1 × 10 × = 1,57 [A] 19 8 R th MÉTODOS (b) Da Fig.8.d, para a excitação apenas com a fonte I3 obtém-se que, V41 = 20 × 2,31 = 46,2 [V] I L3 = V41 46,2 = = 8, 42 [A] 4 + 1,5 5,5 R th + - V th a b I CIRCUITO A (c) Fig. 10 - CIRCUITO B MALHAS NÓS EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Na prática desacopla-se o circuito A do circuito B (Fig. 10.b), e através dos métodos das malhas ou dos nós, obtém-se a tensão em aberto. A resistência equivalente é obtida colocando-se as fontes em repouso, como ilustrado na Fig. 10.c: Exemplo 6 Solução Calcular IL pelo Teorema de Thévenin. Da Fig. 11.a, isola-se o circuito A do circuito B. A seguir deve-se calcular a tensão R1 Thévenin: a IL 3Ω E1 9V 6Ω R2 VL RL 1Ω Vth = Vab = R 2 × E1 9 =6× = 6 [V] R1 + R 2 3+6 b A resistência Thévenin, entre os nós a e b é (a) 3Ω obtida colocando-se a fonte de tensão em a repouso, como mostrado na Fig. 11.b. 1 CHAVE FECHADA 6Ω Logo, 2 b (b) Rth=2Ω R th = a IL RL=1Ω Vth=6V b (c) Fig. 11 - A R1 × R 2 3× 6 = = 2 [Ω ] R1 + R 2 3+ 6 seguir, deve-se obter o circuito equivalente mostrado na Fig. 11.c, o qual é análogo ao circuito da Fig. 10.c. Deste modo a corrente IL é facilmente calculada de modo que, IL = Vth 6 = = 2 [A] R th + R L 2 +1 EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Exemplo 7 Calcular IL pelo Teorema de Thévenin. R2 a IL 2Ω I1 12A 4Ω RL 6Ω R1 b (a) R2 a 2Ω R1 12A Vab 4Ω b (b) R2 3Ω a 2Ω R1 CHAVE ABERTA Rab 4Ω b (c) Rth a IL 6Ω RL 6Ω Vth 48V b (d) Fig. 12 Solução Da Fig. 12.b isola-se o circuito no qual Vab = R1 . I = 4,12 = 48 [V] deseja-se calcular Vth e Rth. Logo a tensão Vth = Vab = 48 [V] Thévenin será dada por, EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS Da Fig. 12.c obtém-se 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB a resistência Exemplo 8 - Teorema de Thévenin Thévenin, sendo que a fonte de corrente deve ser colocada em repouso. Portanto, Calcular Id e Vd no diodo mostrado no circuito da Fig. 13.a. A curva do diodo está mostrada na Fig. 13.b. R th = R 1 + R 2 = 4 + 2 = 6 [Ω ] Da Fig. 12.d, obtém-se o circuito Solução equivalente final, o qual é análogo ao circuito da Fig. 10.c. Deste modo, Seguindo-se a sistemática anterior, a resistência Rth é obtida do circuito da IL = Vth 48 = = 4 [A] R th + R L 6+6 Fig. 13.c. Logo, R th = 100 [Ω ] Da Fig. 13.d obtém-se a tensão Thevenin de acordo com, Vth = V12 = 100 x 300 x 10 −3 = 30 [V] Logo do circuito equivalente da Fig. 13.d, na qual, para finalidade de cálculo, o diodo é representado por uma FCEM de 1 [V]. De acordo com a Fig. 13.b, vem que, Id = Vth − Vd 30 − 1 = = 193,3 [mA ] 100 + 50 150 EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB 200Ω Id 50Ω 1 300[mA] A Vd 100Ω 2 B (a) Id Vd=1,0[V] Vd (b) 200Ω CHAVE ABERTA 1 100Ω 2 (c) 300[mA] 200Ω 300[mA] 1 + 100Ω - 2 (d) Id 100Ω Vth + - 1 A 50Ω 1V Vd 30V 2 (e) Fig. 13 - B EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Exemplo 9 Calcular IL pelo Teorema de Thévenin, 2Ω a IL 16V 1A 4Ω b (a) 2Ω a b (b) - VR + 1A 1A 2Ω 1A a V ab 16V 1A b 1A R th V th (c) 2Ω IL a R 4Ω 18V b (d) Fig. 14 – Solução Da Fig. 14.c, Vth = Vab = 16 + 1× 2 = 18 [V] Da Fig. 14.b, R th = 2 [Ω ] EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Finalmente da Fig. 14.d, IL = I L2 x 4 = 1x 18 = 3 [A] 2+4 2x4 2 1 = = [A] 2+4 6 3 Logo, Verificação Resolvendo o circuito da Fig. 14.a pelo I L = I L1 + I L2 = 8 1 9 + = = 3 [A] 3 3 3 Teorema da Superposição, considera-se inicialmente a excitação pela fonte de Este valor confere com o obtido pelo tensão. Teorema de Thévenin. Logo, 2Ω I L1 16V 4Ω (a) 2Ω I L2 4Ω (b) Fig. 15 Da Fig. 15.a, I L1 = 16 8 = [A] 6 3 Da Fig. 15.b, 1A EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Exemplo 10 Calcular a corrente IL pelo Teorema de Thévenin. a 3Ω IL 6Ω 3Ω 5V 10V 20V b (a) R th a 3Ω 6Ω R th b (b) 3Ω 20V 6Ω a + 6.I - V th 10V I b (c) a + R th V th 2Ω IL 3Ω VL - 10V 5V b (d) Fig. 16 - EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Solução Da Fig. 16.b, R th = 3× 6 = 2 [Ω ] 3+ 6 Da Fig. 16.c, Vth = − 10 + 6 . I I= 20 + 10 30 = [A] 3+ 6 9 Logo, Vth = − 10 + 6 x 30 = 10 [V] 9 Em função do circuito equivalente Fig. 16.d obtém-se que, IL = 10 − 5 = 1 [A ] 2+3 da EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Solução Exemplo 11 Inicialmente Calcular IL pelo Teorema de Thévenin. converte-se as fontes de tensão da Fig. 17.a para fontes de corrente como mostrado na Fig. 17.b. Desta nova a 3Ω CARGA figura obtém-se o equivalente para a Rth, IL com as fontes de corrente em repouso, 3Ω 6Ω 1Ω 10V 20V 5V b Logo, (a) a 3Ω 20/3 3Ω 6Ω 10/6 1 1 1 1 2 +1+ 2 5 = + + = = R th 3 6 3 6 6 5/3 b (b) a 3Ω b + I' eq Portanto, R th = 3Ω 6Ω (c) R' eq a 6 [Ω ] 5 Obtendo a equivalente fonte de corrente obtém-se que, a V th - (d) R th como mostrado na Fig. 17.c. Ieq = 20 10 5 40 10 10 40 − + = − + = [A] 3 6 3 6 6 6 6 b IL A tensão Thévenin é igual a, 6/5Ω 1Ω V th Vth = Vab = 8V (e) b CARGA Logo, do circuito equivalente da Fig. 17.e, IL = Fig. 17 – 6 40 x = 8 [V] 5 6 8 = 3,6 [A] 1+ 6 / 5 EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB R th = Exemplo 12 3, 9 × 39 = 3,55 [KΩ ] 3,9 + 39 O circuito da Fig. 18.a ilustra uma aplicação do transistor, sendo que este mesmo Retornando-se ao circuito Base – Emissor circuito está redesenhado para definir os da Fig. 18.d, obtém-se a corrente da base nós 1 e 2 na Fig. 18.b. A Fig. 18.c ilustra o do transistor, a qual é dada por: circuito equivalente (modelo) do transistor. Calcular IB, IC e VCE aplicando o Teorema de Thévenin. Da Fig. 18.d obtém-se o circuito que incorpora, além do modelo do transistor, o equivalente Thévenin entre os terminais de e emissor do transistor. Logo, baseando-se no circuito da Fig. 18.b e Fig. 18.c vem que, Vth = e E th - VBE 2 V - 0,7 V = = R th + (β + 1) R E 3,55 kΩ + (141)(1,5 kΩ ) 1,3 V = 6,05 µA 3,55 kΩ + 211,5 kΩ Solução: base IB = 3,9 × 22 = 2 [V] 3,9 + 39 No circuito Coletor-Emissor da Fig. 18.d, I C = β I B = (140) (6,05µA) = 0,85 mA e VCE = VCC − IC (R C + R E ) = = 22 V − (0,85 mA) (10 kΩ + 1,5 kΩ) = 22 V − 9,78 V = 12,22 V EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB +22V = V CC 1OK Ω 39 Ω IC IB + V CE β =140 - 3,9K Ω 1,5K Ω (a) V th , R th 39K Ω RC 1 10K Ω IC IB V CE V CC 22V IE 3.9K Ω RE 1.5K Ω 2 (b) C B C 0.7V B.I B E (B+1).I FONTE DE CORRENTE CONTROLADA POR CORRENTE B E (c) R th RC 10K Ω 1 B C IB 0.7V V CC +20V B.I B V CE V th (B+1).I E RE 1.5K Ω B 2 (d) 39K V CC 22V 1 3.9K IC V 12 =V th 2 (e) Fig. 18 – EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Exemplo 13 Calcular IL no circuito da Fig. 19.a pelo Teorema de Thévenin. 2Ω 1 4Ω 2 3 IL 2Ω 4Ω 4Ω 10A 20A 20V (a) 2Ω 2 + 4Ω 40V 3 Vth 4Ω 2Ω I1 + - 20V 80V (b) 2Ω 2 4Ω Rth 3 4Ω 2Ω (c) 5.5Ω 2 4Ω IL Rth 75V + Vth 3 (d) Fig. 19 - Solução a corrente IL. Obtém-se deste modo a Fig. 19.b, na qual as fontes de correntes Inicialmente isola-se o ramo com a resistência de 4 [Ω ] na qual deseja-se obter foram transformadas em fontes de tensão. EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS A seguir, baseado no circuito da Fig. 19.b, 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB IL = − 75 = − 7,89 [A] 9,5 colocando-se as fontes em repouso, o circuito para o cálculo da Rth é obtido como Como o potencial V3 > V2, a corrente real é mostrado na Fig. 19.c. negativa em relação ao sentido original mostrado na Fig. 19.a. Logo, 2 x (2 + 4) 12 11 =4+ = [Ω ] 2+2+4 8 2 R th = 5, 5 [Ω ] R th = 4 + 4 – TEOREMA DE NORTON Da Fig. 19.b, a tensão Thévenin é calculada como: Qualquer circuito linear de dois terminais pode Na malha mostrada na Fig. 19.b, ser substituído por um circuito equivalente consistindo de uma fonte de corrente e de um resistor em paralelo. • I1 = 40 + 20 60 15 = = = 7,5 [A ] 4+2+2 8 2 IN No ramo da fonte de 20 [V], • a CIRCUITO A V2 + 2 × 7,5 − 20 = 0 ∴ V2 = 20 − 15 = 5[V] IN CIRCUITO B b No ramo da fonte de 80 [V], CIRCUITO A a • V3 − 80 = 0 ∴ V3 = 80 [V] IN A tensão Thevenin é a própria DDP entre os b nós 3 e 2 (V3 > V2). ∴ VTh = V2 − V3 = 5 − 80 = −75 [V] Logo, do circuito equivalente da Fig. 19.d, vem que, CIRCUITO B RN Fig. 20 - EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB IN = E 9 = = 3 [A] R1 3 Calcular a corrente IL pelo Teorema de A seguir, Norton no circuito da Fig. 21.a. equivalente Exemplo 14 implementa-se baseado no o circuito circuito da Fig. 20.b. Este circuito está mostrado na Solução Fig. 21.d. Logo a corrente IL desejada é dada por, No Teorema de Thévenin abre-se o circuito entre os pontos “a” e “b”. No Teorema de Norton deve-se curto-circuitar os pontos IL = IN 3 = = 1,5 [A] 2 2 entre os terminais “a” e “b”, após o circuito ou ramo, no qual deseja-se calcular a corrente ser desconectado. Verificação pelo Teorema de Thévenin Logo, da Fig. 21.b, obtém-se a resistência Obtendo-se o equivalente Thévenin do Norton (mesmo procedimento do cálculo da circuito original da Fig. 21.a obtém-se o resistência Thévenin), que é dada por, circuito mostrado na Fig. 22. RN = R1 .R 2 3 ×6 = = 2 [Ω] R1 + R 2 3 + 9 Logo, VTh = Vab = Da Fig. 21.c obtém-se a corrente IN R2 6 E= × 9 = 6 [V] R1 + R 2 3+ 6 (corrente Norton) no ramo curto-circuitado. Logo, R Th = R N = R1 .R 2 R1 + R 2 = 3 × 6 18 = = 2 [Ω ] 3+ 6 9 EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB R1 a IL 3Ω E 9V 1 R2 6Ω RL 2Ω V ab 2 b (a) R1 a 1 R2 RN 2 b (b) IN R1 a R2 E b (b) a IN IN 3A RN 2Ω V ab IN IL RL 2Ω b (d) Fig. 21 A corrente Iab é igual a, Esta corrente é igual a corrente IL calculada Iab = 6 = 1,5 [A] 2+2 utilizando-se o Teorema de Thévenin. EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB a 2Ω I ab V ab 6V b Fig. 22 - Exemplo 15 Calcular IL e VL pelo Teorema de Norton no circuito da Fig. 23.a. Solução Da Fig. 23.c, colocando-se as fontes da Fig. 23.b em repouso, obtém-se a resistência Norton dada por, R N = R th = 6/5 [Ω ] Transformando-se as fontes de tensão em fontes de correntes obtém-se o circuito da Fig. 23.b. Este circuito permite facilmente Logo, o equivalente Norton será o circuito mostrado na Fig. 23.d. Deste modo, calcular a corrente Norton como, I L x1 = IN = 20 10 5 20 5 5 20 − + = − + = 3 6 3 3 3 3 3 20 1 x 6/5 40 x [A] = 3 1 + 6/5 11 Logo, ∴ I L = 3,6 [A] Portanto, VL =1 x 3,6 = 3,6 [V] EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB a 3Ω 6Ω 20V 10V IL 3Ω 5V VL 1Ω b (a) a IL 3Ω 6Ω 3Ω 20/3A 10/6A 5/3A (b) b a 3Ω 6Ω b (c) IN a 20 A 3 RN 3Ω 1Ω 6/5 IN (d) Fig. 23 - IL b EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Resistência Norton Exemplo 16 1 1 1 1 = + + R eq 3 6 2 Calcular IL e VL pelo Teorema de Norton, 1 1 2 +1+ 3 = = ∴ R N = 1 [Ω ] R N R eq 6 para o circuito mostrado na Fig. 24.a. IL a VL 6Ω 18V Corrente Norton 2Ω 3Ω 4Ω IN = 12V 3A b (a) a IN 18 12 −3 − = − 3 [A] 3 2 Logo do equivalente Norton da Fig. 24.c, calcula-se o valor de IL, 6A 6Ω 3Ω 2Ω 3A 6A b (b) a RN 1Ω IN 3A IL 4Ω VL 4 .1 x −3 4 +1 3 I L = − = − 0,6 [A ] 5 I L .4 = O sentido real de IL é oposto em relação ao adotado, logo, b VL = 4 x (− 0.6) = − 2,4 [V] (c) Fig. 24 - Solução Transformando as fontes de tensão para fontes de correntes, obtém-se o circuito da Fig. 24.b. Seguindo-se anterior obtém-se: a sistemática EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Da Fig. 25.b, Exemplo 17 Calcular IL pelo Teorema de Norton, para o R N = 5,5 [Ω ] circuito mostrado na Fig. 25.a. 2Ω 1 4Ω 2 3 Também da Fig. 25.b, pelo método das malhas vem que, 2Ω 10A 20A 4Ω 4Ω 20V 80 + 4 I 2 + 2 ( I 2 − I1 ) − 20 = 0 Logo, (a) 2 + I1 6Ω + 40V 40+20 + 2(I1 − I 2 ) + 6 I1 = 0 3 8I1 − 2I 2 = − 60 + 4Ω 2Ω - - 20V I2 I1 - I2 −2 I1 + 6 I 2 = −60 4 I1 − I 2 = − 30 80V − I1 + 3I 2 = − 30 (b) 2 A corrente I2 é igual a, IL -150 A 11 4Ω 5.5Ω 3 (c) 4 −30 −1 −30 = − 150 [A] I2 = 11 4 −1 −1 3 Fig. 25 Logo, Solução I N = I2 = − 150 [A] 11 O primeiro passo é isolar o ramo da resistência de 4 [Ω ] no qual deseja-se calcular a corrente IL. A seguir entre os nós Da Fig. 25.c, já com o equivalente Norton incorporado obtém-se que, 2 e 3 é aplicado um curto, de modo que o circuito equivalente para o cálculo de IN e RN seja o mostrado na Fig. 25.b. Deve ser I L1 × 4 = − 150 5,5 x 4 x = − 7,89 [A] 11 9,5 observado que as fontes de corrente do circuito da Fig. 25.a foram transformadas Deve-se observar, contudo, que a corrente em fontes de tensão no circuito da Fig. IL possui um sentido real contrário ao 25.b. mostrado na Fig. 25.a. EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB 5 – TEOREMA DE MILLMAN “Qualquer número de fontes de tensão em paralelo pode ser reduzida a apenas uma”. a IL 2Ω 4Ω 8Ω E2 12V E1 24V RL 4Ω E3 48V b (a) a IL I1 RL R3 R2 R1 I2 I3 (b) b a Req Ieq IL RL b (c) IL a Req RL Veq (d) b Fig. 26 - EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Transformando o circuito da Fig. 26.a para o Exemplo 18 circuito da Fig. 26.b vem que, Calcular a corrente IL pelo teorema de Millman, considerando o circuito da Fig. [3] Ieq = I1 − I 2 + I3 26.a. e Solução 1 1 1 1 = + + R eq R1 R 2 R 3 [4] Substituindo valores vem que, Da regra de transformação de fontes de tensão para fontes de corrente vem que, I1 = E1 R1 I2 = E2 R2 I3 = E3 R3 As correntes acima permitem a obtenção 24 = 6 [A] 4 12 I2 = = 6 [A] 2 48 I3 = = 6 [A] 8 I1 = Logo, do circuito da Fig. 26.c, o qual é novamente convertido na equivalente fonte de tensão Ieq = I1 − I 2 + I3 = 6 − 6 + 6 = 6 [A] da Fig. 26.d. A resistência equivalente é calculada como, Logo, Veq = R eq . I eq 1 1 1 1 2 + 4 +1 7 = + + = = R eq 4 2 8 8 8 [5] ∴ R eq = 8 / 7 [Ω] Com base no circuito equivalente da Veq = R eq Ieq = Fig. 26.d vem que, IL = Veq R eq + R L 8 48 × 6 = [V] 7 7 Portanto, da Eq. 6 obtém-se que, [6] IL = 48/7 4 = [A] 8/7 + 4 3 EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB DUAL DO TEOREMA DE MILLMAN a I1 I2 I3 R1 R2 R3 b RL IL (a) R1 a V1 R2 R3 b V3 V2 RL IL (b) V eq a R eq b RL IL (c) a b I eq R eq IL RL (d) Fig. 27 Da Fig. 27.b, V1 = R 1 . I1 Logo, V2 = R 2 . I 2 V3 = R 3 . I 3 Veq = V1 + V2 + V3 [7] EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB e R eq = R 1 + R 2 + R 3 iA [8] iB RX + + vA Port A Da Fig. 27.c, transformando a fonte de vB - Port B - tensão para fonte de corrente, (a) iB iA + I eq = Veq / R eq [9] + vA Port A vB RB RA - Port B - Logo no circuito equivalente da Fig. 27.d (b) vem que, I L = I eq . Fig. 28 - R eq [10] R eq + R L Circuito original: a característica v-i do port A é dada por, 6 – TEOREMA DE MILLER vA = iAR X + vB O Teorema de Miller é um princípio de equivalência muito útil que pode ser aplicado em qualquer port de um circuito linear que esteja conectado a outro port via [11] A Eq. 11 também pode ser expressa na forma: iA = um elemento transversal. O teorema de vA − vB RX [12] Miller é desenvolvido aqui para circuitos resistivos. Circuito Equivalente: a característica v-i do De acordo com o teorema de Miller, a port A na rede equivalente da Fig. 30.b, é resistência RX no circuito da Fig. 28.a, pode dada por ser modelada por uma resistência paralela equivalente RA mostrada na Fig.28.b. Esse iA = vA / R A [13] circuito modela o comportamento do circuito original visto dos terminais do port A. Para o Para que as redes das Figs. 30.a e 30.b circuito equivalente ser uma representação sejam exata do circuito real, o valor de RA deve ser características v x i dadas pelas Eqs. [12] e devidamente escolhido. [13], equivalentes devem ser ao as port mesmas. A, as Estas características v x i podem ser idênticas escolhendo-se RA de modo que, EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB 7 v A − v B VA = RX RA – MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA Seja o circuito da Fig. 29, o qual está Logo, retratando vA RX RA = RX = v A − v B 1 - v B /v A uma carga RL recebendo potência de um circuito representado pelo [14] Para este valor de RA, a equação v x i no equivalente Thévenin VS e Rt. EQUIVALENTE THEVENIN IS port A da rede equivalente é Rt IS VS [15] + v v v − vB vA − vB iA = A = A A = R A R X vA RX PL PS RL Fig. 29 - Esta equação é idêntica à característica v x i da rede real, como dada pela Eq. [12]. A potência entregue pela fonte é dada por, Analogamente para o port B, PS = VS . I S RB = RX V 1− A VB [17] [16] A potência recebida pela carga é igual a, Se RA e RB são escolhidos de acordo com PL = R L . I S2 [18] as Eqs. [14] e [16], as redes equivalentes da Fig. 28.b serão equivalentes à rede original A corrente no circuito é calculada como, vista de cada um de seus dois ports. O teorema de Miller pode ser aplicado somente a redes que tenham a topologia da IS = VS Rt + RL [19] Fig. 28.a, e requer um conhecimento das razões vA/vB. Logo, ∴ PL = RL . VS2 2 (R t + R L ) [20] EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS (R + R L ) − 2(R t + R L ).R L dPL = VS2 . t dR L (R t + R L )4 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB 2 [21] η% = Para se obter a máxima transferência de = potência, dPL = 0 ⇒ RL =Rt dR L • [22] Portanto, PLmáx 1 ×100¨% = 33,3% 3 RL = Rt IS = VS2 RL 2 = V = S (2 . R L ) 2 4.R L PL 2 V2 1 x 100% = . S × = Ps 9 R t V × 2 × VS S 3 Rt [23] Deve-se observar que, VS 2R t PLM = Este valor corresponde ao máximo valor de P L. Rt → Rth Vs → Vth VS2 4.R t η% = VS2 1 1 × × 100% = ×100% = 50% 4.R t V × VS 2 S 2.R t Com base na Eq. 23, para diversos valores de RL em função de Rt obtêm-se os • RL = 2Rt seguintes valores: 2 • RL = IS = PL = Rt 2 VS 2 V = . S R t + R t /2 3 R t Rt 4 V2 2 V2 4 V2 × × . S2 = × S = × S 2 9 R t 9 R t 9 4.R t VS2 2 VS 8 VS2 PL = 2 . R t . = . = . 9 . R 2t 9 Rt 9 4.R t 2 VS2 1 η% = . × ×100 = 9 R t V × VS S 3.R t = 2 ×100 % = 66,6% 3 EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB A Fig. 30 ilustra graficamente a variação de 10 Ω 10V 4Ω C diversas grandezas em função de RL. + - 40 Ω 2A RL (a) 10 Ω P L (W) V C (v) 50 100 40 IC (A) 30 8 PL 7 10 5 2A 40 Ω I max 2 2 12 Ω R L =R th =9 Ω 5 9 10 b (b) 2 3 0 + - E th 1 0 10V VC IC 4 20 a I max =E th /R L =6.67A 6 92 4Ω C 15 8V 20 25 30 a + - RL RL( Ω ) b (c) Fig. 30 Fig. 31 - Exemplo 19 Solução Obtenha o valor de RL para que exista a máxima transferência de potência da fonte Inicialmente isola-se a carga RL do restante para a carga para o circuito da Fig. 31.a. do circuito de modo a se obter o equivalente Thévenin. Resolvendo para o circuito da Fig. 31.b, obtém-se que, Vth = 8 [V] e R th = 12 [Ω ] Logo da Fig. 31.c e da Eq. 22, R L = R th = 12 [Ω ] EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 8 – CASOS ESPECIAIS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB / FONTES CONTROLADAS (DEPENDENTES) Solução Fontes controladas ou Fontes dependentes Abrindo o circuito entre os nós “a” e “b” na são fontes controladas por tensão/corrente Fig. 32.a, obtém-se que, que são partes de um dado circuito. A tensão terminal ou corrente terminal VOC = Va b = 6 i depende da tensão ou da corrente definida pelas fontes independentes em outros elementos (ramos/nós) do circuito. Aplicando KVL na malha da fonte de 20 [V] vem que, 20 - 6i + 2i - 6i = 0 Logo, i = 2 [A] Exemplo 20 Obtenha o circuito equivalente Thévenin para o circuito da Fig. 32. EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB Fonte de Tensão Controlado por Corrente v=2i 6Ω i 20V - 10 Ω + + CIRCUITO 2 6 - 2i 6Ω + b CIRCUITO 1 (a) 20V i + + - a - + - 10 Ω + + i - + 6Ω i1 a - I SC i2 (b) b CIRCUITO 1 13.6 Ω 12V a CIRCUITO THEVENIN + - CIRCUITO 2 b (c) Fig. 32 - 6(I1 − I2 ) + 6I1 − 2(I1 − I 2 ) − 20 = 0 Portanto a tensão Thévenin é igual a, 4(I1 − I 2 ) + 6I1 =20 10I1 − 4I2 = 20 Vth = VOC = Vab = 6 . i = 6 . 2 = 12 [V] 5I1 − 2I 2 = 10 A seguir deve-se obter a corrente Norton Malha 2: entre os nós a e b. Malha 1: 10I2 + 6(I 2 − I1 ) = 0 −6I1 + 16I 2 =0 3I1 − 8I 2 = 0 Onde, EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB i = (I1 − I2 ) ISC =I N =I 2 Resolvendo para I2=IN=Isc obtém-se que, 5 10 3 0 = −30 = 15 [A] I2 = 5 −2 −34 17 3 −8 I N = I SC Obtenha o circuito equivalente Norton para o circuito da Fig.33.a. Solução Abrindo o circuito entre os terminais a e b, como na Fig. 33.a, vem que a corrente i para a condição de operação com circuito aberto entre os nós a e b é dada por, 120 = [A] 136 VOC = Vab = − 25(10i) = − 250i Aplicando KVL na malha com a fonte de Logo, a resistência Thévenin é dada por, R th = Vth 12 = = 13,6 [Ω ] IN 120/136 5 [V] vem que, − 5 + 500i − 250i = 0 i = 5/250 = 0,020 [A] Portanto, Deste modo o circuito equivalente Thévenin será o mostrado na Fig. 32.c. Exemplo 21 i = 20 [ mA] EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB CIRCUITO 1 500 Ω i 5V + a - + - V ab - 10i + 25 Ω - V ab + i b Fonte de Tensão Controlada por Tensão Fonte de Corrente Controlada por Corrente (a) 500 Ω 5V + - V ab a - + - I SC 25 Ω 10i + i b (b) CIRCUITO 1 a I N=I SC =0.1A CIRCUITO 2 50Ω b (c) Fig. 33 Logo, novamente obtido da malha da fonte de 5 [V], para a nova condição de operação, Vth = Voc = Vab = −250 .i = = − 250 x 20 x 10 -3 = − 5 [V] Da Fig. 33.b obtém-se a corrente IN ou ISC do nó a para o nó b. que é a condição de curto-circuito entre os nós a e b. − 5 + 500i + 0 = 0 i = 5 / 500 = 0,01[A] Portanto, Logo, I N = ISC = −10 i = − 0,1 [A] ISC = − 10 i Finalmente, A nova corrente i (não possui o mesmo valor obtido anteriormente) e deve ser Rt = Vth Voc −5 = = = 50 [Ω ] IN ISC −0,1 EEL-001 – CIRCUITOS ELÉTRICOS 2008 UNIFEI,VFS, Rev. BDB -Teorema ANEXO I da Absorção da Fonte de Corrente Estabelece que se existir num ramo, TEOREMA DA FONTE DE ABSORÇÃO submetido a uma tensão V, uma fonte de corrente controlada por essa mesma tensão O Teorema da absorção da fonte tem duas V, a fonte pode ser substituída por uma formas duais: o teorema da absorção da simples condutância de igual valor ao fator fonte de tensão e o teorema da absorção da controlante da fonte. fonte de corrente. A demonstração é igualmente simples. Uma -Teorema da Absorção da Fonte de Tensão admitância Y submetida a uma tensão V, Estabelece que se existir num ramo, com resulta em uma corrente Y.V. corrente I, uma fonte de tensão controlada por essa mesma corrente I, a fonte pode ser substituída por uma simples resistência de V V I valor igual ao fator controlante da fonte. 1 Y [Ω ] Y.V A demonstração é muito simples. Uma R=1/Y impedância Z retratada na prática por uma resistência R, percorrida por uma corrente I, origina a mesma tensão que a fonte ZI possui nos seus terminais. A Fig. I.1 ilustra a aplicação deste teorema. I I + - RI R[ Ω ] Fig. I.1 - Fig. I.2 -
Documentos relacionados
Lista de exercícios – Mais circuitos I 1
3- Dado o circuito abaixo, pede-se a resistência equivalente?
Leia maisTEOREMAS DE CIRCUITOS
O teorema da superposição, bem como os métodos vistos anteriormente, pode ser usado para encontrar a solução para circuitos contendo uma ou mais fontes que não estejam em série nem em paralelo. A v...
Leia mais