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AN NO VII © o n tin ^ o í ’5 d e $ c v e z e iz o d e N U M . 359 19 12 QRGàM BA® A590CIAÇQBS CATHOÍ.ICAS DU Y I Ü ts. P A U L O D IL IG IT E II O M I N E S que não convertes estas pedras em pão para applacares a fome que COM A P P R O V A Ç Ã O E C C L K S IA S T IC A te devora V A soberba e am bição: V ês todo os reinos do mundo, vês -» E X P E D I E N T E * * o brilho que os c e r c a ; não de pende senão de ti o ser senhor « A F e d e r a ç ã o » será d'elles. A apostasia : S im , eu te p u b lic a d a a o s d o m i n darei todas estas cousas, mas com condição de que te prostrarás dian g os pela m a n h ã . te de mim para me adorares. A s sim fallou Satanaz. O meu S alv a A s s i g n a t u r a : P o r a n n o ,61000 dor, vós que sois o Santo dos San P a g a m e n t o a d e a n ta d o tos, porque perm ittisfes a c d em o nio que vos tentasse ? F izestel o para proporcionar-nos um pod ero PRIMEIRO DOMINGO DA QÜ ARESM A so m otivo de consalação, quando som os experim entados e atorm en EVAN G ELH O 1)0 DIA tados pelas tentações ; fizestel o pa ra merecer-nos as graças de que . N’aquelle te m p o , (\) foi Jesus necessitam os para com baterm os as c o n d u z id o pelo E sp irito S anto nossas tentações ; fizestel-o para (2) ao d eserto (3J, para alli ser ensinar-nos os verd ad eiros m eios tentado pelo d e m o n io ; e q u a n de trium phar das nossas tentações. do j e j n o u q uarenta dias e O ’ meu S alvad or ! gravai-m e no quarenta n oites, teve fom e fundo da alma, em caracteres in(4).E ntão o tentador (ò ) aproxi deleveis, estas bellas palavras com mando-&e (6) lhe d sse :Se és o que afugentastes o tentador -.«Está Fillio de D eus,m a nda q u e estes escripto : A d orarás o Sen hor teu pedras se con v erta m em pào.(7) Deus, e só a elle serviràs». A h ! Mas Jesus lhes resp on d e u : Está Senhor, quando o inim igo nos le escrip to : O h o m e m não vive va ao peccado, busca induzir-nos sò de pão, mas de toda a pa não s ç á sensualidade, soberba e lavra que sahe da b o c c a de am bição, mas tambem a uma es Deus. (8) E n tão o d e m o n io o pecie de idolatria, pois que nos transportou á cid a d e santa (9), im pelie a dar às creaturas a p r e e t e n d o - o p o s to n o alto d o ferencia sohre vó s, a preferir-n os te m p lo (10,) lhe d is s e : Se tu a vós, satisfazendo as nossas pai és o Filho de Deus, deita-te xões em prejuízo da vossa vonta a b a ix o ; pois está escrip to : de. O ’ meu S a lv a d o r ! fazei com Elle m an dou a o s seus anjos que eu repilla sem pre com horror q u e tenham cuid&do de ti, e as suas crim inosas su ggestões, d i elles te levarão entre as m ãos zendo lhe, a exem plo vosso : « R e para q u e o teu pé n ã o tope tira-te, S a ta n a z ; pois està e s c r ip iTalguma pedra. R e s p o n d e u - l h e to , A d orarás o Senhor teu D eus, J esu s : Está ta m bem es cr ip to : e só a elle servirás.» N ão tentaras f l l ) a o S e n h o r T en d o exhau rid o o dem onio to teu Deus. O d e m o n io o trans dos os seus artifícios contra o d i p o rtou d e p o is a uma m o n ta vino S alvad or, se re tiro u , diz o n ha mui elevada ; e m o s t r a n - E va n g elh o , e logo os anjos se aU a n d o -l h e d\alli t o d o s o s rei proxim aram de Jesus e o serviram . n os d o m u n d o (12) c o m toda Q uando nós estam os na tentação, a sua gloria, lhe disse : D a r- servim os de espectáculo a D eus, te -e i todas estas cou sa s, se, aos anjos e aos homens. S e su cp ros tra n d o te, me a d orares.M as cum birm os, tornam o nos jo g u e te d® Jesus lhe disse : R e tir a -te , S a - dem onio, e opprobrio do m undo ; tanaz (\2), pois e s ta ’ e s c r ip to : se trium pham os, os anjos se ap res A d o r a r á s o S e n h o r teu D eu s,e sam a felicitar -nos, e nos cobrim os só a elle serviràs. E n tão o d e de gloria. Mas para isto é neces m o n io o d eix o u , e log o os a n sário ^braçar nos inviolavelm ente á j o s se a p r o x im a r a m e o s er lei d o Senhor, e, a exem plo de viram (13). Jesus C h risto, nunca d iscorrer so bre a lei com o te n ta d o r : isto éR E F L E X Õ E S P R A T IC A S Q uando os prophetas exh o rta- me ordenaao, isto é-me prohibido, vam o antigo povo á penitencia, scrituni est, tal é a unica resp o s ta que devem os dar a todas as prescreviam lhe o jeju m . A Ig re ja obra do mesmo m odo a nosso res su ggestões do inim igo da salvação. peito : prescreve nos que o b serve ( 1 ) «Pelo E sp irito Santo», isto m os durante o santo tem po da Q uaresm a a abstinência e o jejum . é, por um m ovim ento interior do M as ao im pôr-nos esta lei, nos E sp irito S an to que acabava de descer sobre elle, sob a form a d ’ um ostra a Ig re ja o que os p ro p h e ma pomba. tas não podiam mostrar ao antigo (2) «E ste deserto entendia-se p o vo, o exem plo cUum D eus feito hom em , que jejuou quarenta dias desde o rio Jordão ate’ ao terri tório de Jericó, d ’um lado, e até e quarenta noites. Q u e im pressão não deve causar-nos este exem plo, ao mai M o rto , do outro. C ham a sobre tudo se considerarm os que vam -lh e R uban, e com o andar não foi p >r si, que foi por nós, dos tem pos, deram -lhe o nom e de pela nossa salvação, que jejuou a- Q uarentena, para com m em orar o quelle divino Salvad or ! Quem po espaço de tem po que alli esteve deria abster se do jejum por espi Jesus C hristo. rito de soberba e por desprezo da (3) «T eve fom e*, isto é, excitou lei, depois que um D eus se d i n’ elle a necessidade da fome ; faz gnou subm etter-se a essa ob ser cessar o m ilagre que im pedira que vância ? D e que indisculpavel fra a sentisse até então, queza *nãí> seria tornar-se culpado (4) Q uando Jesus C h risto sahiu o dispensar se da abstinência e do do Jordão, Onde acabava de b ap jejum , sem necessidade real, só tisal-o S. João, ou v iu se uma voz com receio do que estas santas pa- vinda do céo que disse : «Este é ticas possam ter algum tanto peno meu F ilh o m uito am ado». O d e so á natureza V Mas não soffreu m onio, que ouviu está vo z, receou Jesus C hristo a fome no deserto, que Jesus C hristo fosse effectivae a sêde na cruz ? mente o F ilh o de D eus e Deus D epois de ter jejuado quarenta tambem, qne tinha vindo ao m undo dias e quarenta noites, teve Jesus para destruir o seu im pério. Por fom e, necessidade que tinham ex- isso o seguiu do Jordão ao deser periu '•ntando M oysés e E lias, que to, com o intuito de saber quem igualm ente haviam jeju ad o por e s elle era. paço de quarenta dias. C rendo en (5 ) O dem onio apresentou-se a tão o demonio que Jesus não era Jesus sob fórma humana. mais que homem, procurou fazel-o (6 ) Porque te deixas atorm entar cahir em algum peccado, e atre pela fome ? S e és o F ilh o de D eus, veu-se a em pregar para còm elle manda que estas pedras se conos tres g tn e ro s de tentação a que vertam em pão, para aplacares a havia feito succum bir nossos pri - fome que soffres. prim eiros paes, a glutoneria.a sob er (7 ) Q u er dizer, que a palavra ba e a am bição, e até mesmo a om nipotente de D eus pode dar apostasia. A glutoneria : S e tu és ao homem outros alim entos, d iv e r 0 P ilho de D eus, lhe disse, por sos d o pão, pois que no deserto «A F E D E R A Ç Ã O » ET IN T E R F J C IT K E R H O U f is sustentava D eu s os israelitas com o manà. (8) Jerusalem, cham ada a cida* de santa, por cau^a do seu tem plo. [9 ) E n tre os ju d eu s, todos os tectos dos edifícios eram chatos, e para que n ’elles se podesse andar sem perigo, eram cercados d'um a pequena balaustrada 011 parapeito. (10^ T en tar a D eus, é expôr se sem necessidade a um perigo,con* tando com a sua protecção ; D eus nol a recusa. ( 1 1 Q u er d izer que o dem onio, virando-se para differentes lados, indicava a Jesus C hristo a situação dos diversos reinos da terra e lhe fazia a enum eração das sua rique zas. 11 «Satanaz» é palavra hebrai* ca, que significa «inim igo». Chama-se assim ao dem onio, porque é inim igo de D eus e dos homens 12 O s anjos, que tiuham sid o testem unhas dos com batés de J e sus C hristo e da sua victoria, se aproxim aram delle e lhe serviram de com er. ASSIM SE COM EGA F o l g a m o s em registrar o m o v im e n to in ic ia d o r d ’ uma c o m pre liensão nítida d o s ca th olicos b ra sileiros, a resp eito d o s ina d iá v e is e im prescin d ív eis d e v e res, q u e c o m o taes, ob rig a m nas c irc u m s ta n c ia s presentes. H o ra é j á d e s a h i r d o m a ra sm o a trop À ia d or q u e a n n iq u ila as n o s sa s ju s t í s s im a s asp irações d e c a th o lic o s e patriotas. C o n . i n t e l l ig e n c i a e b ô a v o n ta d e , p o d e m o s a o s p o u c o s ir d e fin in d o a n o s s a p o s iç ã o c o m o e n t i d a d e s o c ia l ; a m a is r a c i o n a lm e n t e a c e ita d a e a m a is g e r a lm e n t e r e c o n h e c id a , p a ra f a z e r v a le r o s n o s s o s itic iis c u t iv e is d ir e it o s , n o m e d i a n i s m o o r g â n ic o d a s in s titu iç õ e s v ig e n t e s d o p a iz . E m v ã o n o s f o r j a rem os a i 11 u s ã o , d e q u e os in im ig o s d a E g r c ja C a th o lic a p o r c o n s id e r a ç ã o e e s c r u p u lo s d e c o n s c i ê n c i a , d e i& u r - n o s - â o fr u ir e m p a z e so c e g o , as g a r a n t ia s q u e a lei b a s ic a n o s c o n ced e, p ara e x e r c e r liv r e m e n t e o n osso c u lt o e s a t is f a z e r a s n e c e s s id a d e s d a n o s s a c o n s c ie u cia. Elles se c o n d u z ir ã o se m p r e atten tos a o s seu s fins ; o res peito q u e ás nossas cren ça s e ás n o s s a s p ess oa s p oss a m ter, d epen d erá da força q u e lhes o p p o n h a m o s co n tr a s ta n d o os seus in tu ito s e o b r i g a n d o - o s a m odificar os c o m p r o m is s o s a d q u irid o s co m as seitas a n t icatholicas. Essa co m p r e h e u s ã o está p ru d entem en te definida 110 m o v i m en to p atrio tico d o s c a th o lic o s r io -g r a n d e n s e s q ue, interpre ta n do fielm ente o s d esejos e a d v er tên cia s d o P o n tífic e R o m a n o P io X , aos c a th o lic o s de d iv er s o s paizes 110 q u e diz res peito a eleições de rep resen ta n tes da n ação ; n ão p o d e n d o por de p ro m p to fo rm a r uma p h a lange e d ev id a m en te c o n s e g u ir um triu m p h o co m p le to , fo rm a ram por iniciativa e m ed ia çã o d o C ir cu lo C a th o lic o de P o i t c A legre. co m os ca n d id a to s á represen tação n acional,um c o m p ro m iss o de equidade e ju s t iç a a fim de s alvagu ardar o s d irei tos das in stitu ições c a lh o lic a s e o s interesses relig ios os do paiz. C o n stitu ída uma c o m m is s à o para e n ten d er sc com os d ois p restig iosos ch efes q u e dirigem a politica do R i o G ran d e do Sul, 0 Dr. B org es d e M edeiros e C on selh eiro Maciel, tiveram a satisfação de o u vir de a m b os , n ão só que a p p rov a v a m a p r o posta d o s ca th o lic o s, mas que em p en ha va m sua palavra de re c o m m e n d a r a os seus ca n u id atos a o b s e r v â n c ia 110 q u e respeita ao d esejo d o s p r o p o nentes. (S to . A cjo stin lio > O s p o n t o s q u e por si só eq ü i valem a um program m a, a pre s en tad os pela C o m missão, e s ob r e os q u a es os d e p u ta d o s e s en a d ores d ev em votar sem pre c o n tr a r ia m e n te são o s s e g u in tes : 1.0 S o b r e o p ro je c to de lei in stitu in d o o d iv o r c io «a v ín culo» q u e annualrnente é a pre s en ta d o á Caraara ; 2.0 a em en d a orçam entaria su pp ressiva da le g a ç ã o brasi leira j u n t o á Sa n ta Sé A p o s tólica ; 3.0 to d o e q u a lq u er p rojecto ou a c to d o p od e r e x e c u tiv o que tiver p or fim exp olia r a Egreja e as o rd e n s re ligio sá s d os seus legítim os b e n s ; 4.0 to d o e q u a lq u e r p roje cto de lei ou a cto d o p oder ex e cu tivo q u e tiver p or fim res tringir, a a c ç ã o livre da E gre ja, garantida pela C o n s titu içã o ; 5.0 to d o e q u a lq u e r p ro je c to de lei ou a cto d o p od e r e x e c u tivo c o n t i a r i o s á lib erd ad e de en sino. R e q u e r id o s o s ca n d id a tos a em iU ir a sua o p in iã o s o b r e a p ergunta apresentada, tod os re sp on deram c o m inteira c o n f o rm id a d e, m e n o s o festejado parlam entar s r.M o a cyr que não se d ig n ou dar resposta. A C o m m is s ã o , em vista da sua excelle n té gestã o, d eclarou q u e o s ca th o lic o s po liam votar n os ca n d id a to s da s^u s y m p a thia, f a z e n d o reserva onobre o sr. Moacyr. Eis o ca m in h o. ,1 A b a n c a d a rio-grandens^, por h onra da sua palavra, de fe n derá os direitos da le ga lid a d e na Catnara ; e, si 11a legislatura a nterior p or iniciativa p rópria votou con tra a su p p re s s ã o da l e g a ç ã o j u n t o a o V aticano, terá tPoia cm d ia n te um d u p lo m o tivo para o p p o r - s e a q u a lq u er ten ta tiv a nesse s en tid o E’ de esperar q u e nos dem ais E stad os d o Brasil, cuja p o líti ca em face da a u to n o m ia de q u e g o z a m tc.n um a grande força local in d iscu tív el os c a th o lic o s d a n d o - s e con ta da si•nação incerta em que se acham , p jo o u ie u i , segu i.id o 0 ca m in h o d( R io G ran d e d ò Sul, ren ovar perante o s seus representantes ao C o n g r e s s o nacional, o c o m p r o m i s s o de respeitar, g a r a n tido a sua existen cia c o m o é de lei, tu d o aqu illo q u e tem rela çã o coru a sua fé e os d ie ta mes da sua con sciên cia. 0 acto d o s ca th o lic o s d o R io G ran d e d o Sul é um bom pas so 110 se n tid o de c o n s e r v a r a co r d ia lid a d e e h a rm on ia e x is tentes, p re v e n in d o p ara 0 fu turo su rprezas que p od em p r o d uzir a g it a ç õ e s e sobresa ltos. O c o m e ç o foi b om , é mister co n tin u a r . B. I. BELLO QE8TO N oticia a im pren sa de Juiz d e F óra q ue 0 sr. F r a n c is c o A u g u s t o de S o u z a L im a, um d o s mais illustrad os e corape' tentes ‘pro fess o res do Granbery, instituto protesta nte de en sin o q ue fu n c cio n a naqueh la cidade, acaba de ren u n cia r a seita m eth odista q ue d om in a aquelle es ta b elec im en to e v o l tar ao g r e m io da religião c a tholica, da qual em infeliz m o m en to se afastara para a b r a çar 0 protestantism o. N esse bello gesto e nobre a cto a co m p a n h o u o toda sua familia q u e se havia tran sviad o. c o m 0 seu chefe. Eis a d e claração que o 111us* tre p rofess or cem feito pela im prensa : D E C L A R A Ç Ã O N EC E SSÁ R IA L e v o ao c o n h e c im e n to de m eu s a m ig o s e parentes q ue, de livre e es p on ta n ea von ta de, me desliguei d o G ra n b ery e da seita metUodista p o r oflicio B R A S I L d irigid o a o dr. J. \Y. T a r b o u r , 110 dia 9 deste. Juiz de Fóra, 12 de feverei ro de 1912. Os liosp ita es le iq o s na F rança Ha m uito os jornaes rfrancezes reclamam contra a incrivel d eso r dem que reina nos hospitae.i intei ramente laicJsados. A g o ra é um m edico, e dos mais insuspeitos, o sr. Severin Icard que em seu li vro : A constatação de obito nas enferm arias— faz revelações hor::pilantes. O prim eiro enferm eiro que che ga pode affirmar que a morte « total e o corp o é transportado .nr mediatamente para uma mesa de secções, onde o abrem com um grande go lp e de bisturi. TVem o chefe do serviço nem o interno verificam a realidade do cb ito . O dr. Icard vae mais lcn g e , cita lios* pitaes, onde para ganharem tem po, os enferm eiros começam a amorta" lhar os m oribundos quando elles entram em agonia. E ste m edico viu um menino cujo coração ainda bateu sobre a mesa de . autópsia duas horas depois de ser declarado seu obito. N o H otel D ieu unr co lérico acordou sob o cultello do cirurgião que lhe abria o ventre. N inguém se preoccupa com prazos legaes para autópsia e secção e o sabio doutor avalia em d ez por cento o num ero dos infelizes que são m ortos pelo escalpelo dos o p e rários... e em vin te por cento 0 num ero dos enferm os que são e n terrados viv o s e que acordam en tre as quatro taboas do caixão. E não é catholico o sr. Icard / pois com o rem edio á autópsia e ao sepultam ento de pessoas vivas, elle aconselha a seus coliegas que ap" pli 'uem aos presum idos m ortos uma injecção de estrichinina em dose considerável ou melhor que lhes traspassem o coração com uma agulha bem larga ... A ssim estarão seguros de quaquer reclam ação “ de ultima hora**, Q uando se levantará o povo francez, para expulsar dos asylos da dor a horda de selv ag en s que ali substituíram as irmãs de cari dade ? V IC T O R IA C A T H O L IC A O novo parlam ento alletnão, r e centem ente eleito, realizou' a sua prim eira sessão. T ra to u se da con s tituição da sua mesa, problema im portante, onde previam ente se affirmaria a força dos diversos aggrupam entos p a rtid a ro s. O ra, para a presidência do Reichstag, foi eleito um deputado ca tholico, do C entro, o sr. Spanh, q ue teve mais 21 vo tos que o seu com petidor, o socialista Babel. E s tá pois o C en tro C atholico em m aio ria no parlam ento d ’ uma nação of" ficialmente protestan te,— o que não deixa de ser curioso, sob todos es pontos de vista. — um m t !■ -------- 0 poder occullo Em p r e v e n ç ã o de s u c c e s s o s q ne a m eaçam para mais ced o ou mais tarde, p orém q u e tal vez não estejam m u ito longe, oon llagar o paiz cora violentas p e rs e g u iç õ e s religiosas, d a m o s c o n h e c im e n t o s aos n o s s o s le i tores das d is p o s içõ e s tom adas na ultima a ssem b léa da F e d e ra çã o M a çon ica da raça latina realizada ha p o u c o em Paris. Nessa reunião, o n d e h o u v e representantes da França, Itnlia, Hespanha, Portugal, Bélgica, e das R e p u b lica s d o C e n tro e Sul A m erican as, tom aram se as d eliberações s e g u in te s : 1.0 Persistir em m udar o re gi meu m o n a rch ico p elo rep u blicano, nas n ações da ruça la tina que ainda co n s e rv a m a queJla instituição, va le n d o se para isso de t o d o s o s m eios q u e a F e d e ra çã o d is p õ e n o ter reno da força. 2.0 Estreitar os U ç o s de u n iã o A FEPFRAÇAO c o m as s o c ie d a d e s operarias, e s ta b e le c e n d o em t o d o s o s paiz es «aa raça, uma c o n j u n c ç ã o c o m o a q u e existe entre s o cia listas* e re p u b lica n o s na Hespanha. 3.0 T r a b a lb a r para que nos p aizes da raça latina o n d e a R e p u b li c a está instituída, m u i to es p ecia lm en te, na A m erica, o s g o v e r n o s se s o b r e p o n h a m a t o d a influencia clerical, d e p o n d o , si tanto fôr n ecessário, os presidentes que a isso se recu sarem. 4.0 C o n v id a r o s m a ç o n s das ou tras raças, a q u e form em F e d e ra çõ e s cora a da raça la tina, afim de ch eg ar desse m o d o a o im pério universal d o s p o v o s livres. De t o d o 3 o s p o n t o s d e lib e ra d o s deram c o n h e c im e n to a t o d o s o s O iie n le s d a maçonaria, fe d er a d os ou n ão, pedindolhes que* co a d ju v e m o s seus fins, e n ão e s q u e ç a m a o b r i g a ç ã o q u e tem de am parar a t o d o s aqu elles m a ç o n s q u e re c la m a m o seu auxilio, si as circu m s ta n cia s o s obrigassem a ca h ir nas m ã os da tyrannia. Esta ultim a a d v e r tê n cia é m u ito significativa, pois de m o n s tia q u e preparam algum a as&uada, e querem estar pre ven idos. P e io q u e respeita ao Brasil, p o u c o ou nada tem q u e fazer a m a çon a ria na vida politica, p o is j á fez tudo. S e p a r o u a E greja d o E s t a d o ; seeularizou o s c e m i t e r i o s ; estatuiu o en sin o leigo e o ca sa m en to civil c o m o u n ic o l e g a l ; laicizon to d o s os s e r v i ç o s p ú b lic o s, p ro m u lg o u , em s u m ir a , um system a c o m p le to d e e d u c a ç ã o puram ente c t ji l , suffleiente para form ar o * c i d a d ã o b ra sileiro com p leta íneute irreligioso. Mas, si na vida politica pou* c o p o d e adiantar, na vida social a m a çon a ria certa m en te intenta v io lê n c ia s e p erturbações. P o r uma c o r r e s p o n d ê n c ia da E uropa, s a b e m o s q u e o grãoraeste da m a çon a ria luzitana, M agalh ães L im a , cu ja visita ao B rasil já for coram un icada, fi c o u in c u m b i d o na referida reu n iã o, de vir aqui p r o m o v e r um m o v i m e n t o u n iform e de c o m b ate á re a cç ã o e ã o clericalisrao! Ora, é c e r to q u e a m a ç o n a ria n ã o v ê i m p o s s i v e l o d e s e n v o lv im e n to e m p re cresscente d o espirito religio s o e:n nossa Patria, a o a m p a ro q u e lhe c o n ce d e a lei basica da C onstitui ção. N ã o será, por isso, descritetio&o' prever que, c o n h e c e n d o se o p oder que d e facto exerce a m a çon a ria em toda p a ite, sem lim itações nem res p on s a b ilid a d es, p o rq u e rara vez sab e á superficie o n d e se a p o ss a analysar, es ta m os a m e a ç a d o s d e coir m oçõe9 intestinas, e em vesperas d e su rp rezas d esa grad av eis q u e p o d e m d e gen erar em p ers eg u iç ões reli giosas'. D a m o s o b r a d o de alerta a t o d o s o s ca tiiolicos b ia sile iros, ã fim de q u e se acautelem c o n tra c e r to s m o v i m e n t o s ten d en c io s o s , q u e e n v o lv e m em si a p ertu r b a çã o social, e a ruina m oral e religiosa da nossa q u e rida Pátria. em um anno, nem qualquer que a E greja consente professar. T u d o , quanto pode ob scurecer a intelligencia ou entravar a vontade d ep a ra-o numa lon ga aprendisagem em que é m inistrada ao pretendente instrucção com pleta dos deveres da nova vid a que aspira abraçar e da qual vae tendo com prehensâo perfeita, nitida e clara, de maneira que finda essa aprendisagem , o p re tendente está em condições de cons ciente e livrem ente m anifestar a sua vontade retractando-a, ou ractificando o seu pedido. Pertencer a uma O rdem para quem crê é honra sem egual, graça especial de D eus, e està no interesse vital da m » M » — -----------E g reja , só adm ittir nella quem tem vocação. A ssim para as Irmans receberem com o postulante a uma m oça, é L IB E R A E S ... L IB E R A L Ò E S indispensável previa licença por escripto de seus Paes, e, para vestir L o u v o r grande era antes ch a o habito ha de ser ella prim eiro m a r-se um h o m e m liberal, que exam inada pelo B ispo c u seu d ele era o m e s m o q u e g e n e r o s o e gad o sobre sua livre vontade. Para m u ito d a d o r e d e sp re n d id o 110 profissão é indispensável além de uso d o s seu9 bens. n ovo exam e pelo B ispo ou seu d e H o je o ch a m a r-se elle ou legad o, que tenham deccorrido os ch a m a rem -lh e liberal, d e facto, annos m arcados pelas regras da é a g g r a v o e vituperio, ainda C on grega ção a que vae pertencer. q u e elle o to m e c o m o elogio. C om o, pois, podiam , de repente, C o m o ha in s tr u m e n to s para inesperadam ente, e sem conheci caçar as aves, pescar os peixes, m ento de seus paes, professar ? algem ar as mãos, assim ha a r Nem m entir sabem 1... ra z o a d o s fallazes e palavras A verdade é outra e bem diversa. traiçoeiras para e n v is c a r v o n P or expressa e livra vontads de tades, offuscar e n ten d im en tos seus P aes,estão as duas m oças no e perverter c o r a ç õ e s e ga n h ar C o llegio das Irm ans Franciscanas, alm as para uma causa ruim e com toda liberdade para receberem detestável. as visitas de seu Pae, que é fervo Ora a palavra liberal foi uma roso crente e que declarou ter muito H E S P A K E â dessas palavras traiçoeiras,qu e go sto com a realisaçâo dos desejos A nova Confraria de Irm ãos da mais gen te en g a n ou e está énde suas filhas de se consagrarem a B oa Im prensa, fundada pelo revm o ga n a n d o, ha m ais de um sé D eu s na O rdem Franciscana, quan P . José D ueso, m issionário do C o culo. E bem se deixa ver, no do chegarem a edade precisa. T am uso e a b u s o de tã o insignifi ração de M a r a e d irector de Íris bém um pretendente a© casamento cante sigtial das n o s sa s ideias, de P a z , conta já 1 9 1 5 coros de da m ais velha das dua* m oças, a miséria e fraqueza humana, hom ens, 1655 de senhoras, ou se apenas soube que ella não queria que tão facilm en te é illudida e ja, um total de 3570, tendo cada casar-se, nenhuma difficuldade oparrastada para 0 erro e d e s - côro 12 ou mais associados. poz. À província de M adrid conta varios por gen te sem c o n s c i ê n Q uando as duas moças souberam cia nem sciencia, que assim 465 côros, a de V iscaia 377. z de da noticia das m entiras reccorreram N avarra 265, Barcelona 247, L o sabe illudir seus sin.ilhantes. a seu Pae para telegrap h ar fazendo gron o 18 2 , S evilha 149 , S aragoça Quanta d esv erg on h a , iramunconhecer a verd ad e e para P orto 1 4 1 , G uipuscoa 1 3 7 , ect. d icie e parasitism o repellente A le g re nesse sentido elle telegra' T em o s dado conta de alguns não c a p e i ^ e e n co b re esta co* phou. m o c a p a ^ ^ pedinte andrajosa, valiosos donat;vo s para a grande E m toda essa indignação da p o % cruzada da imprensa catholica con este p a jd m ã o liberal ou liber pulação mais culta de S . Leopoldo tra as hostes da im piedadè e da d a d e ! íapenas uma verd ad e se encontra. descrença que pelo papel im pres Hómfcns, que se e n v e r g o n h a H ontem , com o hoje, e como sem so pretende avas«alar e paganisar riam apparecer em p u b lic o pre, não cançam , e mesmo gro ssei o m undo christão. co m um ra s gã osin h o n o fato ramente, vão m entindo, calumnian* Um forte recurso chegou no ou co m um salpico de lam a no d o , inventando, os m aiores absurdos, mez de dezem bro ultim o a* caixa rosto, n ão se e n v e r g o n h a m de visando crear um a athm osphera de da G rande O b ra ; uma pessoa des tom ar em seus la b ios essa p a suspejção, de prevenção, de odio lavra, significadora de tantos conhecida en tregou , de uma assen contra a E g reja , para esm agaha. desv a rios d o en ten d im en to e tada, a respeitável somma de 24.000 Mas com o disse Jesus, vin te séculos pesetas ou 20 contos de réis. de tantas lib e rd a d es da von E ’ ainda pouco para a m agni o proclam am , as port s do inferno t a d e ; e até fazem gola de tude da em preza, mas será esta não prevalecerão contra a E greja. se ch a m a rem liberaes. Malda exem plo um forte estim ulo p a :a o s de ou ign oran cia, irreflexão e Vida R elig io sa ra os catholicos que têm recurso? in con sc iên c ia é o q u e ella de de fortuna e não acabam de comZelador modelo — Um catholico facto s i g n i f i c a ; m as p h a n la prehender a necessidade absoluta de AAjva Y o r k tornou-se propasia n d o e tr a n s fo r m a n d o -lh e 0 de sustentar a boa im prensa. gandista do «M ensageiro do S ag ra h o m e m 0 u n ico freio á furia das p aixõ es — a religião com as suas m axim as d og m a s, e n sin a m en tos, premio9 e castigos, sacra m en tos — e a co n s e q u e n cia natural é estar se a form ar coàii uma s ocied a d e de a lh eu s e impios, uma so cie d a d e de crim in osos. A b r a m o s o lh o s o s g o v e r n a n tes de cá. Se n ão se q u izer se guir ô triste e x em p lo da F r a n ça, ensin e se nas escolas com o a, b, c, com a gram m atica, ele., etc., 0 ca te cism o. S ó ha a ganhar em lionradez e h o n e s tidade. . Inimigos da Religião sentido, to m a m - n a c o m o sy.u n o n im o de h o m b rid a d e, cara cter e d ign id a d e h u m an a ! T a l fa scin a çã o e delirio se a p o d e i o u da gen te nescia que a tudo se foi applicando a pala vra liberal : h om em liberal, es cola liberal, p rin cíp ios liberaes, estad o liberal, diario liberal; j u n ta liberal, clero (!) liberal, ave n i i a da Liberdade (ia ter a uma Penitenciaria \) ptiarmacia liberal até sa p ata ria liberal. A e-ta sa p ata ria liberal e á tal A v en id a da Liberdade, q u e vae terminai á grande prisão, é q u e q uad ra bem o tal palavrão, p o rq u e são C r i m in a li d a d e o p t im o s s y m b o lo s d o que elle A escola sem D eu s está p r o significa. d u z in d o em França o s effeites Em q u e con siste, co m effeito naturaes d o seu ensino. Os o system a ou princípios libec r im e s pra ticad os p or j o v e n s raes% Em p rocla m ar soberan a , v ã o cr e s ce n d o a s s u s t a d o ra m e n em ancipada e ind e p en d en te a te e e x c e d e m o s co m m e ttid o s razão, d e m o d o q u e possa crer. p o r h o m e n s j á feitos. Nas es ju lg a r ou sentir c q u e lhe dá tatísticas d o a n n o passado lê se ua vontade, sem resp eito a o segu in te resu m o : Jesus Ghristo, mestre soberan o, — P o r 100.000 francezes e n misei i c o r d io s o R evelador das trad os na m aioridade 10 foram verd a d es religiosas a o s h u m a j u l g a d o s por crim es e d ion d os, nos infelizes e d e c a í d o s : em 2 por h o m ic íd io s ; 116 por fe re c on h e cer em moralmente livre rim e n to s e es p a n ca m en tos ; 115 a vontade d o h o m e m , c o m li p o r roubo*» ; p o r 100.000 fran berdade de, sem lei, sem n o r ce z e s de 16 a 20 ann< s 16 foram ma e sem freio, fazer 0 que j u l g a d o s p or crim es e d io n d o s , q u iz er e c o m o quizer, sem ter 3 h o m ic íd io s ; 165 por ferim en co n ta a lgu m a co m a von ta de to s e e s p a n ca m e n to s ; 234 por e m a n da m en to de Deus, seu i o u b o s . No e s p a ç o de 5 a n n o s cr ea d or e su p rem o Senhor. h o u v e um a u g m e n to de jo v e n s P or ou tra s palavras, negam c r im in o s o s de 20 p o r 100. E' os direitos s o b e r a n o s e inalie realm en te triste ver a j u v e n náveis de Deus s o b r e o m u n do, tu d e i r á frente deste cam inhar q u e é obra su a , s o b r e a S o c i e d e s e n fre a d o da crim in a lida de 1 dade, s o b i e as leis, s o b r e 0 E stes d a d o s a ssu sta d ores de g o v ern o e s o b r e a m o r a l ; ou, viam abrir os o l h o s d o s g o v e r se se quizer c o n c e d e m eguaes n o s : m a 6 n ão ha p eores ceg os direitos a o d ia b o q u e a Deus, d o q u e aqu elles q u e não q u e q u a n to a os in d ivíd u o s, ás fa rem ver. O o d i o sa ta n ico d os mílias e ás nações, na legisla g o v e rn a n te s francezes con tra çã o , n o en sin o e no g o v e r n o D eu s e con lra a Egreja tira ao doe p ovos. Esta é a genuina a p p lica çã o d os princípios liberaes. Q ual é o p h a rm a c e u tic o e até o sap a teiro q u e taes n eced a d es diga, se está em seu j u i z o ? E c o m tu d o lá tèera a sua taboleta liberal, q u e tu d o isso vem a dizer, q u e faz reclam o a os taes prin cipios liberaes, ca u s a d o re s de q u a n tos males m oraes h oje perturbam e agitam o s h om en s 110 m u n d o. S ã o innuraeros os e r r o s e desvarios q u e c o m este palavrão se p rotegeram e a cob erta ra m . Qu antas vezes se proferiu ou escreveu, foi para capear um desatino, para d efen d er uma injustiça, para p rop a g a r uma falsidade, para disfarçar um r o u b o ; qiara despojar, illudir, enganar, e d esn ortear seres q u e se d izem hom ens, q u e q u a n to mais illudidos estão m ais e m elhor ju lg a m sel-o. - - “ A liberdade, disse um m a çã o gra u d o, está em estarm os nós p or cim a e elles (reaccionarios) p o r baixo A o m e n os tinha este liberalão o raerito da franqueza. O s o u tros alem de en g a n a d ore s são a s tu c io s o s e e n c o b e r to s . Q u a n t o s h o m e n s de entendi m entos palhaços q u e tão facil mente são de vã os palavrões lu d ib r io e in stru m en to c e g o .e se crêem gran d es e illu strad o s, p orq u e lêem sem saberem o q u e lêem ! M. ------ MlI• !■I ------- \cm sabem mentir S o b a ep igrap h e — Indignação poupular — a «A N oticia* d o R io publicou um telegram m a de P orto A le g re com m unicando que a popu laçâo m ais culta de S L eopoldo estava indignada com 0 facto de um fazendeiro depois de ter perdido uma filha, que, na vespera de casarse, professára na Com panhia de J e sus, perdera inesperadam ente outra arrastada pelas F reiras do C ollegio e o professor na mesma Com panhia, e por mais que pedisse, nem ao menos concedia fallar-lhea ! A m entira é patente, em erge dos proprios term os em que foi vasada. O facto, tal com o foi narrado, é sim plesm ente im possível. T a l noticia revela odio indomável a extra vazar no term o perd er e a justificar a ignorancia com pleta que manifesta. S i mais intelligente e culto fora, o inform ante por certo não com m etteria o desaso de passar semelhante telegram m a. O s factos não se passaram e nem podiam se passar com o foram communicados. A s duas m oças, ás quaes allude o telegram m a, estão com effeito, no C o llegio S . José, mas r.ão são nem mesmo postulantes, e, portanto, não podiam tomar o habito e ainda menos professar. A E greja, para adm issão numa O rdem , acto de extrem a importaneia, im põe, com o é de sim ples intuição, condições que, por sua natureza, asseguram o fim que v i sam, qual o de restringir a entrada na O rdem aos que realm ente tem vocação para essa vid a d e sacrifí cios, de abnegação, de heroism o, de santidade. N ão é num dia, nem do C oração», que se publica em inglez, nesta cidade. Em m uitas occasiões já tem en viado a’ adm inistração da revista longas listas de assignaturas. Sua ultima carta, nos d iz o «M ensagei ro» am ericano d o m ez de N ovem bro, continha os nomes de 272 novos assignantes. E is um zelador que vera ’ , por certo, realisar-se em sua pessoa a consoladora promessa : aquelles que propagarem esta devoção, terão seu nome inscript® no meu C oração e delle nunca sera apagad o. (N . B. — O «M ensageiro* do S ag ra d o C oração de Jesus» que se publica em N ova Y o rk , em in glez, conta 160.000 assignantes). Zelador a modelo— O mesmo «Men sageiro* fala de uma zeladora que, no decurso de anno e m eio, alis‘ tou no «A p ostolad o da Oração» 2056 associados, e quasi tod ?s ho mens. C ad a semana ella faz uma visita ao gran d e hospital de Phi* ladelphia. Q uando v ê , nos jard in s ou nas salas, um g ru p o de homens con versando entre si, approxim a-se delles levando brochuras, rosários, escapularios. Sob retud o lhes fala do offereeim ento ao S ag ra d o C o ra ção e lhes esplica, d este m odo, o prim eiro grao do «Apostalado». Pede-lhes os nomes para os ins crever na 1 ga. D epois os convida a c h e g a r s e aos sacram entos. A s sim ella alistou ha pouco um h o mem que, ha quarenta annos, ti nha d eixado de confessar-se e que, depois de alistado no «A postolado da O ração», voltou a pratica dos sacram entos. O AI boi* Tem os em mãos o n.o 1 1 d esta explendida revista catholica que se publica na C apital F ed eral. C aptivaram -nos ex tra o rd in a ria mente as palavras de affecto d iri g id a s ao nosso m odesto tem an ario A F ed era çã o , pelo que aqui d e i xam os con sign ad os os nossos a g ra decim entos. O num ero que tem os em m ãos, eom o sem pre, vem repleto.d e bons cscriptos e optim as illustrações. Em r e v i s t a U m a com panhia m aritim a de Ca* lifoinia acaba de in augurar, para uso dos “ touristes/* d o Pacifico, um gen ero de barcos encantadores E ’ o ‘ glass bottom b o a t/ ‘ em bar cação cujo porão é form ado de paredes de vid ro espesso, mas perfeitam ente transparente. O s viajantes vêm assim a agua do oceano a uma profundidade de mais de d ez m etros, o que lhes dá a illusâo dos subm arinos. A p reciam os cardum es de peixes em seu hum ido elem ento, os m ean dros caprichosos das algas e m es mo a configuração do solo. E ’ um n ovo m odo de passear que será provavelm ente ad optad o pòr toda parte para m axim o pra zer do passageiro. * * # E stà se fazendo na Inglaterra uma activissim a propagan da, á fa vo r de uma util innovaçâo na arte culinaria. T ra ta 's e de abolir caçarolas e frigid eiras, para substituil-as com simples folha de papel. Q u ereis preparar nm assado ? Bastará en volver a carne ou o frango em um saquinho de papel, convenientem ente preparado e pol o no forno da estufa a g a z até que tenha attin gid o o m ais alto grá u de calor. Q u ereis preparar um estufado ? N ão é preciso senão accrescen tar á carne on acessario condim en to no saquinho de papel, fechar este herm etieam ente e proced er do mesrn© m odo que com o assado : as sim tam bem com o p eixe, caças, etc. E ste system a foi inventado por um cozinheiro francez, m uito c o nhecido em L ond res, e é em pre ga d o em um hotel de primeira o r dem. A flirm a que o system a por elle inventado tem a vantagem inapreciavel da rap id ez, da sim plici dade e da economia. A carne cosida no envolucro de papel, leva menos tem po a co sinhar, e portanto consom e inenos gaz ou m enos cavâo, segun do a qualidade a e forno usado, e ao mesmo tem po não e x ig e uma co n ti nua vigilan cia da parte de quem cosinha. A econom ia em com bustível é pelo m enos de quarenta e o ito por cento, e em quanto que ao mesmo tem po no m esm o forno pod e se cosinhar carne, peixe ou caças de varias qualidades, sem que o cheio ro ou sabor soffra o effeito tão detestável d o torresm o. Emfim o s creados gosarão do beneficio in a preciavcl de não terem mais fr i gid eiras ou caçarolas para lav ar e polir interna e externam ente. A in da as despesas da m anutenção e re n o vação do arsenal de cosinha serão tão notavelm ente redusidas que os fabricantes d estes artig o s soffrerâo prejuízos. O papel preparado para tal fim é im perm eável não tanto para a agua mas sobretudo para a go rd ura. Uma im portante firma que negocia em generos com estíveis, em L cn d res e no resto da Inglaterra, iniciou a fabricaçao em gran d e e s cala do papel desejado, e o ven d e por preço m uito reduzido. Calculase que uma familia nac devera dispender m ais de trinta centesim os por semana para p rover-se da quan tidade necessaria para todos os pratos. * _* * Em Falfriapicena, d iz um tele gram m a do /ornai do Commercio, um proprietário rural, de nom e C on cetti, quando procedia a exca • vações numa vinha, encontrou d i versos vasos de terra-eotta, con tendo 7-400 moedas de prata e 600 cobre do tem po d a s im pera dores A lex a n d re, S ev ero , G iord ano, G allieno e outros. S u p p õe-se que se trata de dinheiro enviado ao chefe militar daquella região pa ra pagar os ordenados aos solda dos. F oi tudo transportado para o museu de A n cona. ** * O sr. Oussand inventou um m o do facil de prod uzir luz inteiram ente fria. A sua lam pada electrica consta duma ampola de vid ro ordinaria com um filamento m etálico, que se torna incandescente por uma corren* V A FEDERAÇAO te p r o d u z ia numa pequena pilha e interrom pida periodicam ente por um com m utador. E sta corren te descon tinua causa no filamento pulsações que o tornam luminoso só em quanto dura cada pulsação. S ão porém tào rapidas as successivas illuminações do filiamento, que na retina do ob servad or se produz a im pressão duma luz absolutam ente fixa. Além disso, o fillamento em cada inter rupção da corrente perde o calor ad ou irid o no curto periodo d o tra balho. A ssim se pód e com m unicar à lam pada uma corrente de tensão inferior à norm al, sem se produzir no filamento um aquecim ento con tinuo que o volatisaria. *. * * O d elegad o do M inistério da A g ric u ltu ra no A cre, em seu rela tó rio ha poucos dias apresentado, faz d iversas considerações sobre a im portância e necessidade do p r o jecto de lei que estabelece em toda a R epublica o serviço florestal doA cre. Inform a ainda que a fauna da região acreana, até ha pouco ri quíssim a em variadoa especimens, tende a desaparecer, ceifada pela carabina dos serin gueiros. O s preços correntes de alguns m edicam entos e artig o s de comm ercio naquella zona do extrem o norte são c s s e g u in te s : m agnésia fluida, vid ro 1 2 $ ; vinho D ésiles, frasco, 25$ ; agua ingleza, frasco, 1 5 $ : pilulas de B ristol, taurinas, E aston , vid ro, 14$ e 1 5 $ ; kola M onavon, vid ro , 1 5 S ; aguardente, garrafa, 6$ ; vinho do P orto, g a r rafa, 1 5 $ ; sabonete, 10$; um v i dro de essencia nacional, 40$; um p a r de chinelos de liga , 10$; uma bacia de z>nco, ioo^ o oo. Isto dà ideia da vida no A cre, a qual, apesar de fartam ente re m u n erad a, não é convid ativa. AO COMMERCIO DE Y T U ’ A resolução tomada pele com m ercio desta cidade de não receber m ais m oeda de cób re é m uito p re ju d icial á pobreza, que se v ê pri vada, em gra n d e parte, dos a u xilios da caridade publica, com o passo a dem onstrar. T en d o em vista o gran de numero de pobres que percorrem as ruas da cidade no dia de sabbado, para dar a cada um a pequena quan tia de 100 reis seria necessário que cada familia reservass'» uma verba de cinco a seis mil reis por mez só para este fim. O ra isto é im possível a maior parte das familias ituanas, principalm ente numa epocha com o esta em que a lueta pela vida se torna cada vez m ais renhida. D em ais com o era edificante ver o pobre operário repartir com a po breza uma parcella dos seus suores, dando um vintem ao pobre que lhe estendia as mãos. A g o ra se v ê na dura necessidade de lhe d izer — não posso, não tenho para dar-lhe. E esses cégos, inválidos, d ecrepitos se acharão, em b reve, a braços c«m a m iséria mais horrenda. M as p o deriam retorq u irm e,ah i está o A sylo , que vão a b rig a r-se á som bra dessa casa. A n tes d« tudo cum pre res ponder que 0 A sy lo não dispõe ainda de recursos sufficientes para receber tanta gente. A lém disto m uitos são casados, e portanto não podem ir para o A sy lo . H a pouco esteve em casa um pobre m endigo, lam entando esse estado de cousas : «N ão sei com o está para ser, os negociantes não querem m ais receber dinheiro de cóbre» ! O pouco lucro que os n e gocian tes poderiam auferir com essa com binação, será grandem ente com pensado com as bençams do céo e com as lagrim as dos pobres, si logo deixarem de executal-a diante das razões aqui expendidas. E ' ad agio m uito a n tig o , — mais vale quem D eu s ajuda do que quem cedo ma d ru g a — . D e que serve a fa d ig a rem -se tanto com estas coisinhas de tão pouca im portância, si D eus q u e é a causa das causas, lhes ccrtar a vasa dos melhores negocios, dos m ais m agníficos lucros ? Dem ais porque rom per com esse costum e tantas vezes secular dos pobres de Y tú sahirem a esm olar no dia de sabbado ? O s nossos antepassados nos legaram esse bello costum e que faz honra a Y tú , devem os conserva l-o . A caridade é o grande dis tinctivo das nações catholicas. Na poderosa In glaterra os pobres m or rem á miséria e á fo m e ! Londres a mais populosa cidade do mundo é o fóco da maior m iséria e pobreza ! E os pobres não podem m endigar yelas ruas ; p orq ue a lei não lhes perm itle. Q uando a policia os sur prehende esm olando, são lo g o p re sos. N ão se tire, pois, o que faz a honra e glo ria de Y tú . f.e A ntonio B ueno de C amarüo BOM JE SU S C o n g re g a ç ã o das F ilh as de Maria D e confoim idade com a disposiçâo do R evm o. S r. P. Su perior a v iso a tod as as co n g rega d as que a reunião m ensal ter» ’ lu ga r no dia 2 de M arço as 5, i[2 horas da tarde. A Secretaria U N o dia 22, o sr. Benedicto B renha R ib eiro, intelligente estudante de M edicina. A senhorita G ertru d es de S a m paio Barros. D ia 24, o sr. A n ton io Benedicto de Vasconcellos. D ia 25, o sr. P ersio Pereira Men des. A rte s de ro u b a r A a u c to rid a d e militar de Ná p oles d epois de m in u c io s a s in vestiga ções ch e g ou á c o n c l u são de q ue o m inistério da guerra estava p a ga n d o in d e v i C in zas da men te s o m m a s e n o rm e s pelo s b o is q u e o s f o r n e c e d o r e s R ealisa-se hoje, na egreja da O r e n viav am para as tropas ita* dem T erceira de S . F ran cisco da lianas em Africa. Penitencia, ás 5 horas da tarde A fraude f a z ia s e , p orem .co m sahirá d 'a li, a procissão de C in toda a habilidade, sem q u e os zas, que percorrerá as ruas da o l h o s a b e r to s d os officias mi Palm a, C arm o e D ireita. litares a p u d essem adivinhar. A entrada haverá serm ão e b en O s b o is c o m p r a d o s eram p a çam . g o s c o n fo r m e o peso q u e ti vessem n o a cto da ven da e L e ilã o um a um era p u c h a d o para H oje, após a Procissão de C inzas, cim a da balança. 0 e m p r e g a ttr à lu g a r no adro da E g reja de d o de s e r v iç o lia a marcação^ S . Benedicto, um leilão cm benefi o*olticial co n íir m a v a a leitura cio das obras dessa E g re ja . e passava d o c o n ta d o r para a A com m issão das obras, pede o m ã o d o fo r n e c e d o r o e stip u la ’ com parecim ento das exm as. fam ilias d o por c a d a k il o . para m aior realce do leilão. A q u i o ro u b o . O n d e está a m an ha ? C r n p o E sco la r Os fa r n e c e d o re s , antes de D este estabelecim ento de ensino, pezar o s b ò is faziara-no» c o foi dispensada a ped ido, a adjunmer grande q u a n tid a d e de for cta, tx m a . sra. d . A nna E liza V a z ragem secca e m u ito salgada. P ir fo , sendo disign ad a para n'ella O s p o b r e s a n im a es d e v o ra d o s ter exercício, a escola m ixta da es p or uma sede ardente, bebiam tação de D . C atharina. litros e litros de agua. D tá ta escola, para o gru p o , foi E ra esta agua servida c o m trarsierid a a professora, exm a. sra. a videz n o s ta n q u es das fon tes d. Carm ella M aria L aura V ilta , que p u b licas que o m inistério da amanhã d everá prestar com prom isso guerra p a gou p or b om preço e entrar em exercício. c o m o s e fo s s e ca rn e fresca da N a quinta feirã assumiu o ex er m elh or qdalidade. cício do c a rg o , o professor F elicio O u tros v e n d e d o r e s faziam e n M arm o, transferido do S a lto , para golir d oses de c h u m b o a os b ois o gru p o desta cidade. q u e h aviam d e vender. Este c h u m b o passava ta m b em por carne de vaca m u ito tenra e F a lle o im en to s a b oros a . N a capital, no S an atorio Santa O n d e não ha Deus, a honra* C atharina onde se achava em t r a d e z jd e p r e s s a se e s q u e c e. R o u tam ento, falleceu o distin cto m oço ba-se de to d o s o s m o d o s e p o r sr. João R a va ch e Junior, filho do to d o s o s p r o c e s s o s . d r. João R avach e e cunhado do 0 d ia b o, ainda q u e esperto, p rofessor A n d ré R o d rig u e s d ’ A ldeixa se m p r e a ponta d o rabo ckm in e prim o da exm a. sra. d. p or e s c o n d e r . O c h u m b o e n L u iza R avach e, aqui resid en te. co n tra d o nas en tra n h a s das rezes foi o tio da m eada que Na c id a d e e em viarjem a ca b o u co m aquella vil e x p l o r a ç ã o _________ E stiveram na cidad e os c lé rig o s NOTAS E NOTICIAS Arm ando G u errazzi e O rlan do Motta ; e senhores A n ton ino Cintra, residente em X arqu ed a ; L au ro F n gle r de V asconcellos e A v e lin o P a l ma de A n d rad e, alum nos da E scola de Com m ercio A lv a re s Penteado. — Em visita a sua ver.eranda avó em ais parentes, segu iu para o A m p aro, o sem inaristajoão da S ilva Couto. Serão C h n stãj de. Faclo ou 3(5 De Nome T e c a o sino convidan do a’ missa dom inical. L ig e ira chuva com eça a cahir. " C o m esta ch u varad a então irei a m issa, arriscando-m e a estragar a minha roupa ?“ exclam a o pai de fam ilia. " E eu, d iz a dona de casa, expor mu ei ao p erig o de apanhar uma C o n flicto forte constipação ? . N o lu gar denom inado L ag ea d o , " O h , mamãe, ad verte a filha," ho do bairro d o G uaratapendava, des je é dom ingo, e na doutrina o u vi te m unicípio, por m otivo futil, os que tem os ob rigação de assistir a indivíduos F ra n cisco Pernam buco m issa". e S a lv a d o r de A lm eid a, tiverrm "C ala-te, queres por ventura ensi uma altercação, vindo as vias de nar a teus p a e s" ? facto, F ran cisco atiro u S alvad or, C h ega a noite. que recebeu a carga no pulm ão A chuva tem cahida durante to esquerdo, atravessando-o. d o o dia. O ofíendido foi para aqui trasido ‘ Q u e pena, d iz a mãe, chover em em estado g r a v e , e após feito justam ente hoje, 110 dia do baile, o corpo de delicto, recolhido na a que nos con vid aram ''. Santa Casa, com gu ia d o dr. D e Mas então, mamãe, deixarem os lehado de P olicia. de ir ?•* F o i aberto inquérito a respeito. O ra minha filha, tu já estaes 11a idade, de casar e não podes faltar ao divertim ento de hoje1'. " E ’ verdade, nota, o pae, quan E ste v e na cidade algu ns dias, tendo hontem segu id o para a villa tos sacrificios temos de fazer pelos nossos filhos !" de Pirapóra, o jo ve n e illustre sa E lá vão elles..................................... cerdo te revm o. padre V enerando A chuvinha de manhã |fees ser N alini, que ali pela prim eira vez viu de pretexto para n£fc assistir celeb iaiá . D urante a sua perm anência nesta á m issa; a chuvarada da noite não cidade, onde veio cum prir votos, foi capaz de retel os dum d iv e rti celebrou na C apella dos Hospital mento. ( D o Ram alhete de F lo res) dos M orpheticos, na eg reja de S. Beneclicto e na M a tr iz ; e, pelo seu trato aflavel e m aneiras distinctas, conquistou aqui m uitas am izades. N a sua vÍ2gem a Pirapóra, foi acom panhado pelos clérig o s A rth u r H o m e n a g e m ao B ar âo L eite de Sou za, O rlando M otta e do R i o B ra n c o sem inarista José M aria M onteiro. Secção Escolar CARTEIKA SOCIAL (R ep rod u çã o da exp lica çã o feita pela nossa p ro fesso ra ) O inesquecível B arão d o R io B t a n c o , 110 dia 10 d o corrente, A N N IV E R S A R IO S foi a rreb a ta d o a o s aféctos e F izeram annos : ca rin h o s da familia pela im pla N o dia 14, o menino C aio M ario( cável morte, d e ix a n d o a Patria de F reitas S am paio, filho d o sr. enlutada. A u g u sto F erra z d e Sam paio, pre Nesta cid ad e de Itu a n o ti feito municipal. cia ca u s ou uma d o lo r o s a im N o dia 16, o menino Antonio, pressão q u e se m anifestou no filhe do sr. A n ton io da C osta C oim s em blan te de todos. bra. Im m ediata m en te a Gamara Municipal, em sinal de pezar, um m on s tro de q u e de um e n m a n d o u h astear a Bandeira te h u m a n o ? Pois bem, es 9a N acion al en volta em crepe, s en molestin, oriu n d a de males s y d o im itada pelas repartições pluli ticos, p e r s e g u iu -m e 1 p o r algu n s a n n os , t r a z e n d o -m e por publicas. O G ru p o E scolar «C e s a r io alguns a n n o s sem pre em d e s M ota» s u sp en d e u as aulas d u co n s o lo , até q u e o E lix ir de rante tres dias e o s ca n to s d u Nogueira, Salsa, Caroba e G u ya ‘ co, veio tornar me perfeitam en rante um mês. P o r o rd em d o Snr. D irector te cu rad o. A m inha saude, Sr. Silveira, t o d o s o s p r ofess or es em suas classes, e xp lica ra m a causa do d evoa-a á sua p r e p a r a ç ã o ; ésta é a v erda d e ; sei q u e ella lu t o nacional. E m breves p a h v r a s vou re n ã o precisa de e l o g io s m eu s ; s u m i r a p releçã o da m inha p r o entretanto, á gr a tid ã o antes de fessora d o 4.* a no, D. a n g e lin a tu d o. P eç o-lh e licença para p u blicar esta c a r t a ; q u e r o tornar C ocoiin i. D i s s e - n o s ela q u e o B a r ã o p ublico, a o longe, o q u a n to , é d o R i o B ra n co era um patriota p r o d ig io s o o seu E L I X I R . d e v o t a d o e s in c ero ; trabalhava De Vmce. att. am. e cria d o sem pre para o b te r 0 engrandeEmyddio X a v i e r d e S o u z a cim en to d o Brasil. Era natural d o R i o de Ja n eiro e n ascera a o s 20 de A bril Vende-s© naa boas pharmaeias # drogarias desta cidade d e 1845. O B arão d o R io B ra n co le^ P elotas,28 de M arço de 1883. vacio p elo seu a rd en te p a tr io Casa Matriz— P E L O T A S — Rio tism o c o l o c o u o Brasil na altura G r a n d k d o S u l — Caixa Postal 66 d e potên cia d e primeira ordem . Deposito geral e Casa filial— Roa E ’ a esse ilustre p erson agem Conselheiro Sairaiva. 14 e t 6 . q u e o B rasil d e v e o a u m en to C A IX A POSTAL 148 d o seu lerritorio sem q u e dessas Rio de Janeiro co n q u is ta s h o u v e s s e d e rr a m a m e n to de san gu e ; sua a cçã o Fistulas, feridas de mau c a foi sem pre de paz c harmania. racter, c u r a rap id a c o m o p o A França e a R e p u b li c a Ar gen tin a d ispu ta va m a p o s s e de d e r o s o d e p u r a tiv o «Elivir de e x ten s os e ric o s territórios : — N ogu eira». V e n d e - 9 e em todas O A m a p á a o N orte d o P a rá e as pharmaeias. o das M issões e o de Palm as, a Oeste d e Sta. Catarina, s e n d o v e n c e d o r o Brasil, d e v id o ao gran d e lalen to d o B en em erito A R m m c i o s Brasileiro. Em 1902 o Dr. R o d r ig u e s A l ves — p resid en te da R e p u b l i ca — c o n v id o u o B a r ã o d o R io B r a n c o para o ca rg o de m in is tro das R e la ç õ e s Externas. v e n d e se u m a explerr A c h a v a - s e ele nessa é p o ca em B erlim — A lem a n h a — co- ’ dida casa, mui to b e m mo m in is tio p len ip ole n cia rio, e localisada, de construa ce ita n d o o c o n v it e foi ele m ui cção solida e elegante, to bem j-ecebido no R io do Janeiro, e assum iu aqu elle ca r sendo u m a das melho* res desta cidade. g o a 15 de n o v e m b r o de 1902 Im ed ia ta m en te tratou de in P a r a informações n a c o r p o r a r a o Brasil o o p n le n lo rua Dir eita 55, c o m F. lerritorio d o A cre, a o Sul d o Cintra. A m a z o n a s, m ediante uma p e rmuta de territórios e o p aga m en to de 2 .000.000 de libras A s mães de familia pevem dar esterlinas em duas prestações. a Lom brigueira d o P h arm aceu tiA lém d e rein corp ora r a o B r a co Chim íco S ilv eira, a seus filhos sil o s territórios d o A cre, d o para livral os das terríveis lom brigas A m a p á e das M issões, o b e n e merito estadista estabeleceu d e finitivam ente os lim ites d o B i a sil c o n s e r v a n d o sem pre a paz e a m iz a d e co m as R e p u b lica s visinhas. C edeu e s p o n ta n e a m en te á R e p u b lic a d o U ruguay em 1908, parte d o territorio fluvial bra sileiro na L a g ô a Mirim e no C o m longa pra J agu arão. tica, p re p ar a a M uito trabalhou pará a a b o lu m n a s pa ra a e s liç ã o d o s escravos, e sem e x a cola n o r m a l elec* gero p o d e m o s afirmar q u e o B a r ã o d o Rio B r a n c o foi 0 c io th eo ri ca e p r a «in te g r a d o r da Patria* e «o t i c a m e n te : franm a ior estadista bra sileiro», m o cez,inglez, italia tivo p elo q ua l 0 Brasil deve no. org u lh a r-se d e ter s id o o b erço P i a n o pelo m e d e tã o G ran d e H o m e m . Q u e relíquia s a c ro s a n ta d e tho do do Co n se rv e m o s gu a rd ar em n o s s o s c o vatorio de S?ão ra ções a im ag em d o B a r ã o do Paulo. R i o B r a n c o desse A p o s t o l o d o T r a ti-s e a ru a da B em , da P az e da Justiça, cu jo Pa lm a, n um eró 22 2 n o m e em caracteres de o u ro, ficará gra v a d a nas p aginas da n ossa h istoria ilu m ina ndo-a pe lo seu fulgurante talento e pa triotism o. C o leg a s , h o n r e m o s ta m b em T em seu attestado na vo z do os restos inortaes d o in e s q u e povo o gran d e depurativo do sangue cível patriota ! CASA A VENDA PROFESSORA A ngeliua F rancisco 4.° ano Itu 15 de fevereiro d e 1912. «E lixir de N ogu eira» , m aceutico S I L V E I R A . do phar* SecçãoLivre CAUSAVA HORROR! C u r a maravilhosa)!! lllo m S r .J o â c da Silva Silveira A m ig o e Sr. A gra tid ã o antes de tudo E stou cu r a d o co m a sua fa m o sa p rep aração E lix ir de AA>gu eira , Salsa, Caroba 0 Cuaijnco. Q u em desta terra n ão me c o n heceu c o m a p h is io n o m ia h o r rorosa, s u p p o n d e - s e até que eu e r a m o r p h e lic o V Quem muitas vezes, a o e i n b a r c ã r n o s b o n d s , o n d e sou em p reg ad o, n ão lamentaria a m in ha sorte, a o v er -m e co m o ro s to e as o re lh a 3 (pae mais pareciam de JED ALH AS e v e r o t • nicas, d e S ã o B e n e dicto, S. B e n to, SS. C o r a ç ã o d e Jesus e d e Maria, D i v i n o E sp irito S a n to, S. Luzia, N . S. da A p p a r e c i d a e muitas outras in v oca ções. C ru zes d e prata, etc. Na C A S A E C C L E T IC A R u a da Palm a, 4 6 O «Elixir de N ogueira» d o P h a rm a ce u tico S I L V E I R A cura q u a lq u er ferida, p or mais a n tiga q u e seja. Vende-se em tod o 0 Brasil. A FJEDF.RAÇAO D E N T I X Ç Ã O MO 0PU5CU10 C JW IK A IV Ç A S M a t r i c a r i a F. D u t r a SOBRE A commühag D A S 0 «E lixir de N ogu eira» d o P h a rm a e cu tico S I L V E I R A cura q u a lq u e r ferida, por mais a n tiga q u e seja. V en de-se em to d o 0 Brasil. freqüentk ti a :* A ch a -se á venda nesta typographia por 200 réis o exem plar o opusculo d o Revmo P adre A n ton io B u en o d e C am argo sobre a com raunhão freqüente. E ’ um liv rinho que todos os catholicos e d evotos devem ter, a fim de conhecerem as grand es e estupendas van tagen s da communhao freqüente e qu oti diana. S ua E xcia. R evd m a. o Snr. A rceb isp o M etropolitano, d e sejando prom over o mais pos sível a diffusao desse livrinho, tlém de o approvar e recom m endar, conc e d e a indulgência de io o dias na form a costum ada da E greja ás pessoas que o lerem .C on tem um capitulo sobre a v i sita ao Santíssim o Sacram en to, a oração e a festa de C o rp o de D eus, tudo isto com o m eio para augm entar nos fieis o am or a Jesus nes te augusto Sacram ento. T ra z tambem orações para antes e depois da comm unhão ; de m odo que os pobres que não podem ga sta r quatro ou cin co mil reis para com prar um manual onde se encontrem estas orações, com a insignificante quantia de 200 reis têm um livrin h o em que pó dem p rep arar-se para a com munhão e dar depois a a c ção de graças. -,CJ L3 CJ b P n A U N IÃ O S É D E : S. •j E sta com panhia, que m aiores garantia offerece a seus m utuários, tem em andam entos : T R E S S E R IE S J )E P E C T J L I O S , distribuin do m ensalm ente, pelo sorteio da L o teria da C ap ital F ederal d o dia 10 d e cad a mez, ou da vespe' ra, quan d o esse d ia seja d om in go ou feriad o : T r e z prêm ios em dinheiro, Jc 10:0008000 T rez » » » » 2:oo$ooo Q uin ze bonificações de duas anniiidades. N esta serie p agará o m utuário 108000 de joia e 5$ooo de m ensalidade, até o dia 30 de cada mez. e PAULISTA B en to , 70 — C A IX A * X < 0 cüL > x Uma S E R I E C U M T J L A T I V A , d istribuin do mensalmente, pelo sorteio da L oteria F ederal do dia 9 de cada m ez, ou da vespera, quando es te seja dom ingo ou feriado : Um prem io em dinheiro, de 20:000^000 C in co » » » * 2008000 » » » » » ioo$ ooo 777 Distribue m e n s a lm e n t e u m p re m io e m p r e d i o o u e m dinheiro até 10 oooSooo. UM FREMIO E-Mt DINHEIRO ATÉ rrf-T3Cn -■» C O M P A R E C IA C O B ÍS T H Ü C T O R A E DE C R E D IT O P O F V L A R R IO D E J a N E I R O P A U L O — R ua S ã o LatM Udli] UNIÃO MUTU a Deposito gera l do fab rica n te : D R O G A R IA P A C H E C O Rua dos ^ndradas N s. 59 e 5 5 . u t u U tU IMtU LiJíU d51JiEiraBlJiBrU361JB6rU^BUiBir3Eir3&lfB51í3& De 3 raezes a 3 anuos é que as 'Creanças Jevem usar a M A T R IC A R IA de F . D u t r a . Todas as mães de fam ília que de rem a M A T R IC A R IA aos seus filhos durante este periodo podem ficar tranquillas que a deutição se fará sem 0 menor incidente. Excellente remédio ínoffonsivo para a deutição das creançãs e cuja efficacia é attestada por mais de *200 médicos brasileiros, este medicamente faz desapparecer os soffrimentòs das creanciuhas, tornando-as tranquillas, evita as desordens do estomago, corrige as evacuações, cura a febre, as cólicas, a insomnia e todas as perturbações da dentiçào. A s creanças que usam a M A T R IC A R IA não criam vermes e tornam-se alegres ; fortes e sadias. E n c o n t r a - s e e m todau as P h a r m a e i a s D r o g a r i a s da C a p i t a e do Interior Fistulas, feridas de mau c a racter, cura rapida coTn o p o d e ro s o d e p u r a tiv o «Elivir de N ogu eira». V e n d e - s e em todas as pharmaeias. 2Jao$oao Cinco bonificações de 120S900 66 A U N I Ã O P A U L I S T A 44 é um a S o c ie d a d e P a r a in scr ipçõ es e maior es in m utualita qiie tem por fim, entre ou tros , p r o p o r c io n a r um CAformações, c o m o a g e n t e nesta P I T A L ou uma C A S A de m oradia a o s seus mutualistas. O s m utualistas p agarão a q ua n tia de c in c o mil reis m e n cidade. salm ente e c o n c o r r e r ã o a um sorteio m en sal q u e se realizará C IN T K A s e m p r e no dia 15 de cada mez, ou na vesp era q u a n d o o dia 15 de cada mez, ou na vespera q u a n d o o dia 15 fôr feria d o. A 09 m u lua listas q u e co n c o r r e r e m a 12o s o rte io s e que não forem s ortea d os , 66A U X I A O P A U L I S T A 44 resti* tuirá a im p ortâ n cia total das su as m en salid ad es a c r e s c id o s d os j u r o s d e 5 °y0 q u e serão c r e d ita d o s annualmente. E ’ um seguro de vida m od e sto q u e se p r o p o r c io n a a o s m utualistas q ue n ão ú-Ld íl j forem s ortea d os . E m c a s o de fa llecim e n lo d o mutualista. o s seus h e rd e i ros o p t a r ã o : ou pela restitu ição integral das m en salid ad es já pagas até essa data, ou pela c o n tin u a ç ã o da sua respectiva a p ó lice, vaiídada em n o m e de um d ’ellcs, c o m t o d o s o s d ireitos 02501450 L I 1 E N T 0 S A a ella inherentes. 0 mutualista q u e pagar a d ia ta d a m en te t o A O d is tin c to clin ico Dr. J o a das as m ensalidades de um a n u o terá direito ao d e s c o n to de 10 °|0. quim R . s g a d o diz que, para Gomo se vê 0 mutualista d s <4U J V I A O P A U L I S " 0 m e lh o r para as c r ia n ç a s e ú lceras syphilittcas n ão ha m e T A m em caso nenhum, independente de sua vontade, perde A L I i V E E E f T O V E Q E T 4 E p e ss o a s debilitadas d ic a m e n to q u e dê re su ltad os rá as quantias que n’ ella empregar. S ó as perderá quando deli beradamente deixar de contribuir com as suas mensalidades. E ncontra-se a venda no arm azém de A n ton io Guilherme de Almeidam ais fa v o r a v e is do que 0 g r a n In screvei-vos, pois, assim c o m o os v o s s o s filhos, n* " U N I A O X *U A D E S A N T A R I T A IV . 0 7 A de d c p u r a tiv o d o s a n g u e E L I P A U L I S T A / q u e n ão v o s arrependereis. X I R DE N O G U E I R A , d o pharP residente Dr. A d o l p h o B otelh o de A breu S a m p a io D ireclor J u ríd ico eS ecretario Dr. E stevam A de O liveira in a c e u tic o -c h im ic o J o ã o da Sil T em seu attestad o na v o z do A s mães de familia pevem d a r Thezonreiro Dr. J osé Virgílio Malta C a r d o s o va Silveira. povo o gra n d e d ep u rativo do sangue a Lombrigttéira. d o P h arm aceu tiP eçam p ro sp o cto s © © scía orcim en tôs :io A q en to A firma deste h u m an itarío «E lixir de N ogu eira» , do phar- co-Chim ico S .lveira , a seus filhos Depois dislo mais nada clin ico estaJ rec on h ecid a (5P i t . c | i í i o Vende-se nas boas pharmaeias drogarias desta cidade 0 Ó e ^ tj- Y A l1 m aceutico S I L V E I R A . para livrai os das terríveis lom brigas e Casa Matriz— P E L O T A S — Rio S u l — Caixa Postal 6 6 Deposito geral e Casa filial— Raa Conselheiro Sairaiva. 14 e 1 6 . G c B z a n à ã o ra n d e do A PREVIDÊNCIA C A IXA POSTAL 148 Rio de Janeiro C A I X A P A U L I S T A D E P E N S o E S Q u a iq u er pessoa p ó d e a ssociar se para rece ber uma p en sã o de l : 2 o o $ o o o ou l : 8 o o $ o o o no m a xim o depoisde l o ou 15 a n n o s , p a g a n d o a pen as 5 $ o o o o u 285 oo P o r m ez P R ANGE LI NO CINTRA PEÇAM OS PROSPECTOS ------ T r a t a d e i p a p e is d e easam enr to s c i v il © r e lig io s o . In v en tá r io s , j a s t i f i e a ç ü o , t u t e lla s , e tc . R e q u e r p a r a q u a lq u e r r e p a r t i ç ã o p u b lic a . In cu m b e -s e d a co m p ra e v e n d a d e iin in o v e is . P o d e ser p roeu rad o a ru a da P a lm a , -*6; o u D ir e ir a , 2 7 . t H B S JU RAH ÁS anto N T I M EM ome EM 4 A N N O S 69.514 C F U N D O DE P E N S Õ E S E R E E M B O L S O : 3.G5o:o23$S83. — »G A P IT A L SU BSG RIPTO 2 7.7 9 5 :* 2 o $ o o o «« C aixa P aulista de Pensões»sêdc r. 15 de N ov. 91.36 A SobradoS. P A U L O A(j6flt6 60Q Ytll III do V E R G IL IO CDDED6CJB íl, 1 9 o N E R Y BRAN DÃO Ageucia gera l no R io de Janeiro : — Avenida Central n. p>, f r im . anda " J6ir?iEirgEiraEirgEirB5irdmfngiraEirgETfdi&unsiDGii^GirBmjBSTLgiFnmELTeiiaETraffLraBTrastrarjaEUdiTLrs&iraEL? (5) A H erança N ÍO IN S G R I P T O S ^O OO OOO OO OOO OO OO OOO OO OOO OO OOO OO OO OOO OO OOO OO OO OOO OO OOO OO OOO OO OO OOO OD O OOO OO OOO OO OO OOü O O O O O O O O O O O O O O O O Oo OO OO OOO OO OO OOOo IlP YTÚ P O S0C103 de VÃO D PELO eus Julia era um p o u c o m e n ti rosa, e para ser a cred itad a por sua m ãe e sua irmã via-se o b r i g a d a a fazer gran des p ro testos q u a n d o dizia a lgu m a verdade, u q u e raras vezes succedia. Em a lgu m a s o cc a s iõe s, pena Usada por ver q u e n ão a a c r e ditavam, ch eg ou a dizer : Juro m a m ãe ; poréiu esta tinha gran de h orror a o s ju r a m e n to s e rep reh en d ia a co m severidade. Neste dia as d u a s meninas estavam c o z e n d o d efronte de sua mãe, q u e bordava. Havia m u ito que estavam caladas, q u a n d o Julia deu um suspiro. — Mamãe, d ó e m e a ca b eça , disse Julia. ■ — Já estás ca n ça d a de tra b a l h a r ? pergu n tou C arm en rin do. — N ão, não, mas d ó c m e a ca b eça . — V a m os , v a m o s , ainda não são lioras de ires brincar, disse a mãe. — P orém , mamãe, afíirraóv o s q ue m e d ó e a cabeça. Julia co m cffeito estava um p o u c o cór a d a , p orém sua mãe q u e estava a c o s tu m a d a a o u v i l a mentir, disse, a b a n a n d o a ca b eça : — N ao acredito. — Mam ãe, j u r o q u e me d óe a ca b e ça , d isse Julia d e s e s p e rada ; porém lo g o se arrependeu d o q u e dissera, e a b a ix o u a cabeça te m e n d o 0 en fa d o de sua mãe — H oje não lias de c o m e r á mesa, disse-lhe a m ã e ; á tarde n ão hab de ir a o passeio ; não q u ero em m in h a c o m p a n h i a uma menina q u e a cada instante offen de a D e u s ; já te disse mil vezes q u e Deus p ro h ib e q u e se ju r e em vã o p elo seu san to n o me. — Mamãe, p e rd o a i a Julia, q u e não tornará a ju rar, disse C a r m e n ; n ão é verdade, Julia, q ue não tornarás a f a z e l-o ? Julia fez um ge s to atlirina tivo. — Anda, disse lhe C arm en em voz baixa, beija a m ão á mamãe e pede-lhe perdão. Julia por um instante íicou im m ovel e en v e r g o n h a d a , mas finaknente levantou-se, e fez o q u e lh* aconselhára a irmã. — Por esta vez perdôo-te, disse sua m ãe,m as -para outra hei de castigar-te sem c o m p a i xão. N ’ãquelle m o m e n to bateram á porta, e a criada foi dizer que era uma rapariga que queria fal lar á senhora. Luizá levantou se, e foi para ou tra sala, p orém , c h e g a n d o a porta p a io u c o m m o v i d a , o s si n os da igreja p ró x im a d o b r a vam; e Luiza, desde q ue perdera o marido, n ão podia ou vir sem se co.iim over, esse to q u e fú n e bre. • Y Assim q u e viu L u iza, a ra pariga q u e se a p p r o x im a v a , lan çou se lhes a o s pés. — Marianna ! excla m ou L u i za, re c o n h e c e n d o a cria d a de sua tia. E m inha t i a ? p e r g u n tou. — A h ! minha sen hora, está no céo ! O s s in o s d o b r a m por ella. Luiza, o u v in d o estas palavras d eixou -se ca h ir em uma c a d e i ra ; sem pre amára sua tia *;om a m a ior ternura, * u n ic a m en te a p aixã o q u e lhe inspirava T h e o d o r o , p ôde afastaha de seu lado. — P er d ã o , m inha senhora, disse a rapariga, d epo is que Luiza d e s a fo g o u em a m a r g o pranto a d or que a opprim ia : perdão, por n ã o vos ter a v is a d o c o m o era meu dever, d o estad o em q u e se a ch ava vossa tia ! C on fesso-o, porém, c o m a alma penetrada de dôr, d e ix e u m e enganar por seu s o b r in h o A l fredo, 0 qual me d ava muito d in h eiro para q u e eu en gan asse a sen hora a respeito d i v o s s a sorte e para q ue n ão vos pro* ourasse c o m o desejava. — O h ! c o m o esse h o m e m é m á o ! disse Luiza, su (foca da pelo pranto. — T o d a v ia n ão sab e is t u d o de q u e elle é capaz c o n t i n u o u M a r ia n n a ; h on tem á n ou te, q u a n d o c o m e ç o u a a g o n ia de minha ama, eu fui c o m a o u tra criada le v a r -lh e toda a rou pa e alfaias, c o n f o r m e nos tin h a o r d e n a d o ; p e r g u n t o u - n o s si a sen h ora tinha ficado s ó , re s p o n d e m o s - lh e q u e sim e desappareceu ; d ’ahi a p o u c o voltou co m um co fr e de ferro que coll o c o u s o b r e uma mesa. — A q u i estão, e x c la m o u l o u c o de alegria, aqui estão, d e n h o deste cofre, to d a s as riquezas de m inha t i a ; as r iq u ez a s q u e ella. m esm a sem me c o n h e c e r , me en ca rregou de en treg a r Luiza. ( C ontinúa) a