INDUSTRIAL

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Foz Tua, 24 de Maio de 2014
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Um oportunidade para visitar Foz Tua e algum do património ferroviário associado à linha do Tua,
e também para discutir as questões de arqueologia industrial associada à ferrovia.
Uma iniciativa complementar do II Congresso Internacional sobre Património Industrial,
promovida pelo projeto FOZTUA (www.foztua.com).
Número máximo de participantes: 40.
Inscrições no site do Congresso:
http://artes.porto.ucp.pt/II-Congresso-Internacional-Patrimonio-Industrial
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PROGRAMA:
08:00
10:00
transporte em autocarro do Porto para Foz Tua
chegada a Foz Tua, visita à estação de Foz Tua e acolhimento na casa da Quinta
do Tua
11:00
início da visita (viaduto e túnel das Prezas, obras da barragem em construção,
tuneis e viadutos das Fragas Más)
13:00
almoço (em Foz Tua)
15:00
Workshop Arqueologia industrial ferroviária: a linha do Tua,
na casa da Quinta do Tua
15:00 Abertura
15:15 Comunicações convidadas:
Robert Schwartz (Mount Holyoke College, USA), The Railway and the Village: Local
Effects of Rail Transport in Rural Communities, Great Britain and France, 1860-1914
Eduardo Beira (IN+, IST; Programa MIT Portugal), Um século de linha do Tua: da
Companhia Nacional ao Metro de Mirandela
Hugo Pereira, Material circulante da linha do Tua
Paulo Lourenço (U. Minho), “Arqueologia industrial e engenharia inversa”
Lurdes Martins e Graça Vasconcelos (U. Minho), Obras de arte da linha do Tua
17:15
17:30
18:15
18:45
19:00
21:00
Dominic Fontana (U. Plymouth, UK), Rebuilding and reusing the railways heritage:
british experience and Tua valley
Intervalo para café (e um cálice de Porto!...)
Mesa redonda: A arqueologia industrial ferroviária: oportunidades e dificuldades
Fernanda Rollo | moderadora (Instituto de História Contemporânea da
Universidade Nova de Lisboa)
Gilberto Gomes
José Silvano (Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua - ADRVT)
Luis Ramos (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - UTAD)
Maria Rita Pereira (Fundação do Museu Nacional Ferroviário - FMNF)
Nelson Oliveira (Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro APAC)
Discussão
Encerramento
Transporte de regresso ao Porto, autocarro
Chegada ao Porto
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Sobre o projeto FOZTUA
O projeto FOZTUA é uma iniciativa multidisciplinar promovida pela EDP, no âmbito das
contrapartidas relativa ao novo
aproveitamento hidroelétrico
de Foz Tua, em construção, e
que se destina a estudar, preservar e difundir a memória do
vale do Tua e da linha de caminho de ferro entre Foz Tua e
Mirandela (que depois chegou
a Bragança).
Este projeto é um desafio à
comunidade académica para
estudar a história mais do que
centenária da linha do Tua e o
desenvolvimento de uma região periférica (o vale do Tua
em Trás os Montes) num país
periférico (Portugal, desde
finais do século XIX) e para
dar a conhecer a memória e
as “histórias” da linha, assim
como discutir o seu impacto
regional.
O projeto pretende reunir académicos de várias aspetos da
história ferroviária e do desenvolvimento regional para
partilharem investigações relativas aos processos de deci-
são da construção das linhas
secundáriuas, os métodos e
as técnicas da construção, e
ainda os impactos sociais e
económicos das linhas secundárias. Nesse âmbito o projeto
promoveu em 2011, 2012 e
2013 três Conferências Internacionais “Railroads in historical context: construction, costs
and consequences” realizadas
em Foz Tua, na mesma casa
onde decorrerá esta reunião.
O projeto tem publicados vários livros (ver site do projeto:
www.foztua.com).
Sobre a Quinta do Tua
A reunião terá lugar na casa da Quinta do Tua (também conhecida como “Quinta dos Ingleses”),
que foi de familias emblemáticas da história do vinho do Porto, as familias dos Smiths e dos
Cockbyrns, depois de inicialmente ter sido uma das casas de Dona Antónia Ferreira (1811-1896),
a figura porventura mais emblemática da região do Douro e da história do vinho do Porto. Esta
quinta é agora propriedade do grupo Symington (www.symington.com), cuja disponibilidade e colaboração se agradece.
Da varanda da casa pode-se desfrutar uma vista fabulosa e única sobre os rios Douro e Tua, assim como sobre os socalcos antigos e novos das margens e a ponte ferroviária sobre o rio Douro,
precisamente or cima da foz do rio Tua. A linha do Tua passa em frente à casa, que fica a cerca de
um quilometro da nova barragem em construção.
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Sobre a linha do Tua
A linha de Foz Tua a Mirandela (55 kms) foi inaugurada
em 1887, com a presença do
Rei D. Luis e da familia real,
depois de ter sido construida em quatro anos e vencido
grandes dificuldades técnicas
- recordem-se as ausências
de vias de acesso, de equipamentos motorizados e a falta
de experiência em geologias
do tipo encontrado, obrigando
a uma linha quase que exclusivamente construida sobre
muros de suporte nos primeiros vinte kms a partir de Foz
Tua.
A linha foi a primeira grande
“auto estrada” para o transporte de pessoas e mercadorias entre o interior de Tras os
Montes e a linha do Douro e
daí ao Porto e ao mundo, e
marcou a experiência de vida
de gerações de transmonta-
nos, pelo menos até aos anos
setenta do século XX. Sendo
a linha mais difícil até à altura construída em Portugal,
foi projetada e construida por
engenheiros portugueses, liderados pelo Conde da Foz
(depois Marquês da Foz).
Uma segunda parte da linha,
de Mirandela até Bragança, foi
construida cerca de vinte anos
depois (chegou a Bragança
em 1906 e encerrou em 1991).
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COORDENADORES DOS PROJECTO FOZTUA:
ANNE MCCANTS, MIT Massachusetts Institute of Technology (USA), History Department
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JOSÉ M. LOPES CORDEIRO, University of Minho (Portugal), School of Social Sciences
...........................................................................................................
PAULO LOURENÇO, University of Minho (Portugal), School of Engineering
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EDUARDO BEIRA, IN+ Center for Innovation, Technology and Policy Research.
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www.foztua.com
VISITA / WORKSHOP
ARQUEOLOGIA
INDUSTRIAL
FERROVIARIA:
Foz Tua, 24 de Maio de 2014
www.foztua.com