COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE – EFMP

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COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE – EFMP
COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE – EFMP
LONDRINA-PR
TÉCNICAS DE TREINAMENTO E METODOLOGIA CIENTÍFICA
Curso: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Nome: _________________________________________________________ Nº: _____ Turma: ______
Professor Antonio C. Camargo
Londrina-PR, 2010
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1- REVISÃO DA GRAMÁTICA
1.1 - DICAS IMPORTANTES PARA REDIGIR UM BOM TEXTO
- Antes de escrever, pesquise o maior número possível de dados sobre o assunto para demonstrar
conhecimento;
- Organize os assuntos em tópicos;
- Utilize-se de argumentos convincentes, não exagere e não generalize;
- Seja original, evitando citações, lugares comuns e palavras desnecessárias;
- Construa frases curtas, porém evite abreviar as palavras;
- Amplie seu vocabulário;
- Proponha ação nos verbos, evitando a voz passiva;
- Evite gírias, palavras de baixo calão e palavras estrangeiras;
- Seja natural na escrita, prefira o simples ao complexo;
- Quanto utilizar siglas, identifique-as;
- Seja cortês, respeitando o leitor;
- Revise seu texto, mais de uma vez, se necessário.
1.2 - AS QUALIDADES E DEFEITOS DE UM TEXTO
a) Qualidades:
- Concisão: A linguagem deve ser precisa e objetiva, evitando o que é desnecessário;
- Correção: Seguir a norma culta, ou seja, as regras da Língua Portuguesa;
- Clareza: O texto deve ser claro, compreensível e organizado adequadamente;
- Elegância: O texto deve ter boa aparência, ser escrito de forma educada e com letra legível.
b) Defeitos:
- Ambigüidade: Duplo sentido – Ex.: João disse a Pedro que saiu com sua irmã.
- Redundância: Repetição desnecessária de um termo (pleonasmo) Ex.: Vamos manter o mesmo time
- Cacofonia: Som desagradável produzido pela união de sílabas. Ex.: Sonho em beijar a boca dela.
- Eco: Repetição do mesmo som. Ex.: O resultado da eleição causou comoção na população.
1.3- CORREÇÃO – NORMA CULTA
a) Grafia: Consulte o dicionário
Caçar – ato de perseguir
Cassar – tornar sem efeito (mandato cassado)
Descrição – ato de descrever, contar
Discrição – qualidade do que é discreto
Despensa – local da casa onde se guardam alimentos Dispensa – licença ou permissão
Acender – pôr fogo
Ascender – subir
Concerto – musical (sinfonia)
Conserto – arrumar, reparar
Mal – advérbio (contrário de bem)
Mau – adjetivo (contrário de bom)
Mas – adversativa
Mais – contrário de menos
Más – feminino plural de mau.
b) Pontuação: A má pontuação causa falta de clareza e até desentendimentos. A função da pontuação é
tornar as frases mais compreensíveis retirando ambigüidades e indicando a entonação.
c) Concordância verbal: O verbo sempre concorda com o sujeito. Atenção para os verbos: haver/fazer
- O verbo HAVER ficará no singular quando possuir sentido de existir. Ex.: Havia várias árvores na praça.
- O verbo FAZER ficará no singular quando possuir sentido de decorrência de tempo. Ex.: Faz dez anos
que não os vejo.
d) Concordância nominal: Artigo, numeral, pronome e adjetivo concordam em gênero e número com o
substantivo. Ex.: Os documentos seguem anexos. Atenção o termo “em anexo” é invariável. Ex.: Os
documentos seguem em anexo.
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e) O uso dos porquês:
Por que – início de frase interrogativa ou quando puder ser substituído por um pronome relativo (pelo
qual, pela qual, pelos quais, pelas quais) Exs.: Por que você não veio? Este é o caminho por que seguiu.
Porque – usa-se para explicações ou quando equivale a “pois”, “já que”, “uma vez que” (causa). Ex.: A
situação se agravou porque muitos se omitiram.
Porquê – substantivo. Quando substitui as palavras “motivo”, “razão”. Normalmente surge acompanhada
pelo artigo “o” ou do artigo “um”. Ex.: Não é fácil encontrar o porquê do problema.
Por quê – final de frase interrogativa. Ex.: O patrão nos advertiu por quê?
f) Fórmulas de tratamento
AUTORIDADES CIVIS
AUTORIDADE
Presidente da República
Senadores da República
Ministros de Estado
Governadores de Estado
Deputados Federais e Estaduais
Prefeitos Municipais
Embaixadores
Vereadores
Cônsules
Reitores de Universidades
Chefes das Casas Civis e Militares
Diretores de Autarquias
POR ESCRITO
PESSOALMENTE
Excelentíssimo Senhor Presidente da Vossa Excelência
República
Excelentíssimo Senhor Senador
Vossa Excelência
Excelentíssimo Senhor Ministro
Vossa Excelência
Excelentíssimo Senhor Governador
Vossa Excelência
Excelentíssimo Senhor Deputado
Vossa Excelência
Excelentíssimo Senhor Prefeito
Vossa Excelência
Excelentíssimo Senhor Embaixador
Vossa Excelência
Senhor Vereador
Vossa Excelência
Senhor Cônsul
Vossa Excelência
Magnífico Reitor
Vossa Magnificência
Excelentíssimo Senhor Chefe
Vossa Excelência
Senhor Diretor
Vossa Senhoria
V.Exa.
V.Exa.
V.Exa.
V.Exa.
V.Exa.
V.Exa.
V.Exa.
V.Exa.
V.M.
V.Exa.
V.Sa.
AUTORIDADE
Desembargador da Justiça
Juízes de Direito
Curador
Promotor
AUTORIDADES JUDÍCIÁRIAS
POR ESCRITO
Excelentíssimo Senhor Desembargador
Excelentíssimo Senhor Juiz
Excelentíssimo Senhor Curador
Excelentíssimo Senhor Promotor
PESSOALMENTE
Vossa Excelência
Meritíssimo Juiz
Vossa Excelência
Vossa Excelência
ABREVIATURA
V.Exa.
M.Juiz
V.Exa.
V.Exa.
AUTORIDADE
Oficiais generais (até coronéis)
Outras patentes militares
AUTORIDADES MILITARES
POR ESCRITO
Excelentíssimo Senhor... (patente)
Senhor... (patente)
PESSOALMENTE
Vossa Excelência
Vossa Senhoria
ABREVIATURA
V.Exa.
V.Sa.
AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS
POR ESCRITO
PESSOALMENTE
Santíssimo Padre
Vossa Santidade
Eminentíssimo Senhor
Vossa
Eminência
Reverendíssima
Arcebispos e Bispos
Reverendíssimo Senhor Vossa
Eminência
Reverendíssima
Abades, superiores de conventos, outras Reverendíssimo Senhor Vossa Reverendíssima
autoridades eclesiásticas e sacerdotes em geral.
AUTORIDADE
Papa
Cardeais
ABREVIATURA
V.Exa.
ABREVIATURA
V.S.
V.Ema.Revma.
V.Ema.Revma.
V.Revma.
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AUTORIDADE
Reis e Imperadores
Príncipes
Dom
Doutor
Comendador
Professor
OUTROS TÍTULOS
POR ESCRITO
Sua Majestade Real - Sua Majestade Imperial
Sua Alteza Imperial – Sua Alteza Real – Sua Alteza
Sereníssima
Digníssimo Dom
Senhor Doutor
Senhor Comendador
Senhor Professor
PESSOALMENTE
Vossa Majestade
Vossa Alteza
ABREVIATURA
V.M.
V.A.
Vossa Senhoria
Doutor
Comendador
Professor
V.Sa.
Dr.
Com.
Prof.
1.4- PADRÕES DE TEXTUALIDADE OU PRINCÍPIOS CONSTITUTIVOS
Contribuem para um texto unificado:
a) Coesão - Modo como os elementos lingüísticos da superfície textual se encontram interligados.
- Elementos lingüísticos servem como pistas para: Ativação dos conhecimentos armazenados na
memória; Ponto de partida para elaboração de inferências.
- Não são garantia de coerência.
- Presença altamente desejável em textos: didáticos, jornalísticos, jurídicos, científicos.
b) Coerência
- Dá unidade de sentido ao texto
- Ela não está no texto. Deve ser construída a partir dele.
- Não depende necessariamente da coesão.
Condição básica: É a continuidade de sentido entre os conhecimentos ativados.
Do que depende? Do conhecimento de mundo; do conhecimento compartilhado; do modo como se
combinam os elementos lingüísticos; do tipo de mundo em que o texto se insere: real ou imaginário; da
capacidade dos usuários recuperarem o sentido do texto (interação); da ação conjunta dos aspectos:
semântico, pragmático, estatístico que influenciam no estabelecimento do sentido do texto.
c) Intencionalidade – É o modo como alguém usa o texto para realizar suas intenções.
d) Aceitabilidade
- Contra parte da intencionalidade.
- O interlocutor procura calcular o sentido partindo das pistas oferecidas
e) Informalidade – É o grau de previsibilidade do texto.
f) Situacionalidade – Adequação social do texto.
g) Intertextualidade – Modos como a produção e recepção de um texto dependem do conhecimento de
outros textos.
- Um discurso não vem ao mundo numa inocente solitude, mas constrói-se a partir de um já-dito em
relação ao qual toma posição”
- Todo texto é um objeto heterogêneo.
1.5- MÉTODO DE LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS
1.5.1- Que é um texto?
Um texto é um meio codificado, formado por signos lingüísticos, pelo qual duas consciências se
comunicam, uma passando sua mensagem para a outra. O texto é o código que cifra uma mensagem.
Quando alguém escreve um texto, está se colocando como emissor que pretende transmitir uma
mensagem para o receptor. A mensagem é pensada pelo autor, codificada através de signos e
transmitida ao leitor. Portanto, ao redigir, o autor (emissor) procede à codificação de sua mensagem; o
leitor (receptor), ao ler o texto, procede à decodificação da mensagem do autor, para então pensá-la,
assimilá-la e personalizá-la, compreendendo-a. Assim se completa a comunicação.
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Na prática da comunicação, porém, o homem sofre, em todas as fases do processo, uma série de
interferências subjetivas e culturais que põem em risco a objetividade da comunicação: daí se fazerem
necessárias certas precauções, certos cuidados para se descontar estas alterações.
1.5.2- O que é leitura?
A leitura de um texto é a decodificação da mensagem de que é portador. Trata-se, pois, de uma
etapa do processo de comunicação. Enquanto a redação é o processo de codificação da mensagem pelo
autor, a leitura é o processo de decodificação da mensagem pelo leitor.
1.5.3- Condições para leitura
1.5.3.1- Domínio do código - “Para uma leitura proveitosa, é necessário o domínio do código em que está
escrito o texto. Além do conhecimento de palavras, exige-se o conhecimento da língua, de modo geral, e
o entendimento dos conceitos que estão em jogo”. SEVERINO, A. J. Métodos de estudo para 2º grau. 4.
ed. São Paulo: CORTEZ, 1991.
1.5.3.2- Conceitos e pensamentos - O conceito é a imagem mental por meio da qual se representa um
objeto e se concebe uma coisa. É, inicialmente, através de conceitos que se pensa e concebe
mensagens. E isto mediante processos especiais de apreensão das coisas pela inteligência. O objeto
pensado ou concebido passa a existir para a consciência. O conceito representa e substitui a coisa ao
nível da consciência.
O conceito por sua vez, é simbolizado pelo termo ou palavra, ao nível da expressão lingüística, ao
nível do texto. Os termos ou palavras são os sinais lingüísticos dos conceitos.
A intelecção de um conceito passa necessariamente pela leitura da palavra. Assim, os conceitos
e palavras formam uma unidade do ponto de vista da lógica e da gramática.
O pensamento humano, porém, não se dá apenas através de conceitos isolados: os conceitos se
unem e formam seqüências chamadas juízos que, unidos, formam conjuntos maiores chamados
raciocínios. A nível lingüístico, o texto se compõe também de palavras, proposições e argumentações,
correspondentes lingüísticos dos conceitos, juízos e raciocínios.
Assim, um texto é, na realidade, uma mensagem codificada sob forma lingüística de um raciocínio
global. A redação é uma argumentação, um raciocínio, construído mediante o encadeamento lógico de
idéias.
A leitura é a decodificação da mensagem, pela captação e acompanhamento do raciocínio do
autor. A primeira fase desse processo é a decodificação das palavras.
1.5.4- Análise textual
A leitura de um texto começa, pois, com a análise do texto; seu objetivo é identificar os elementos
cuja compreensão possibilita a decodificação do texto, bem como do seu contexto. Esta ainda é uma fase
preparatória à leitura propriamente dita. Vários esclarecimentos devem ser levantados.
1.5.4.1- Esclarecimentos sobre o autor - Informações sobre a vida, a obra e o pensamento do autor são
úteis para a elucidação das idéias expostas no texto.
1.5.4.2- Esclarecimentos sobre os conceitos básicos do texto Os conceitos fundamentais são
representados pelos termos-chave do texto; por isso, devem ser entendidos de maneira única sem
nenhuma ambigüidade. O sentido deles é obtido mediante consulta a dicionários, enciclopédias ou obras
especializadas. A explicitação de sentido dos termos mais importantes se faz necessária quando o
conceito não está devidamente esclarecido e explicado no próprio texto.
1.5.4.2.1- Níveis do vocabulário humano - Os termos e conceitos nem sempre se relacionam
univocamente, ou seja, uma palavra pode representar mais de um conceito. Além disso, o vocabulário
utilizado pelos homens situa-se em três grandes níveis: nível de senso-comum - é o da linguagem
espontânea, da comunicação natural, nem sempre muito clara e precisa; nível técnico - usa vocabulário
científico, em que cada palavra é tomada em sentido preciso e definido onde o conceito é definido de
acordo com parâmetros objetivos e técnicos; nível específico aparece na linguagem filosófica e teórica,
de alta especialização.
No âmbito de cada doutrina filosófica, uma palavra pode ter significado próprio, só válido em
determinado contexto.
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Um exemplo simples de conceito nestes três níveis é o termo fenômeno. Na linguagem comum,
significa coisa rara, estranha, exótica, impressionante; na linguagem científica, significa fato
empiricamente constatável; na linguagem filosófica, Kant dá-lhe sentido próprio, diferente daquele que a
palavra assume para o filósofo Husserl.
1.5.4.3- Esclarecimentos sobre fatos históricos, doutrinas e autores. Esses esclarecimentos devem ser
levantados quando sua compreensão é pressuposta para a compreensão do texto como um todo.
Igualmente, esses dados são encontrados em obras especializadas.
1.5.5- Como praticar a análise textual
1.5.5.1- Inicialmente, é necessário estabelecer uma unidade de leitura e dividir o texto que deve ser lido
em partes que formam uma totalidade de sentido: um capítulo, uma seção ou qualquer outra subdivisão.
O tamanho de cada unidade deve ser estabelecido em função da maior ou menor facilidade do texto e da
familiaridade do aluno com o assunto e do tempo disponível para a leitura. Exige-se que o estudo da
unidade seja realizado de maneira contínua, evitando-se intervalos de tempo muito grande entre as várias
etapas.
1.5.5.2- Delimitada a unidade de texto que se vai ler, procede-se então à leitura, assinalando-se os
termos que necessitam ser esclarecidos. Terminada esta leitura procurar-se-á nas fontes de pesquisa
estes esclarecimentos antes de se prosseguir a leitura.
1.5.5.3- Os esclarecimentos e informações obtidos nesta fase da pesquisa devem ser transcritos em
fichas de apontamentos, ou no caderno de vocabulário pessoal, quando se trata de simples definição.
1.5.5.4- A busca de esclarecimentos tem tríplice vantagem:
a) A diversificação das atividades durante o estudo, torna-o menos monótono e cansativo.
b) Propicia uma série de informações e conhecimentos que passariam despercebidos numa leitura
assistemática.
c) Torna o texto mais claro, sua leitura mais agradável e muito mais enriquecedora.
Transcritos e anotados estes esclarecimentos, procede-se a uma nova leitura do texto, etapa que será
encerrada com a elaboração do esquema do texto lido, que não deve ser confundido com o resumo, que
se dará em outra etapa. O esquema é a visão conjunta e estruturada do texto. Todo texto tem uma
estruturação geral baseada nas seguintes grandes partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Cada uma dessas partes, de modo particular, comporta uma esquematização interna.
1.5.6- Decodificação da mensagem pela análise temática
1.5.6.1- Sentido desta etapa da leitura. Assunto e Tema. - Na segunda leitura, o leitor já está de posse
dos esclarecimentos necessários para a compreensão da mensagem do autor, domina o sentido dos
termos usados e conhece as referências e alusões feitas pelo autor. Esta é a etapa da compreensão da
mensagem global veiculada pela unidade, o leitor se coloca na posição de receptor, de ouvinte, dispondose a aprender a mensagem do autor. Dirigirá uma seqüência de indagações ao texto. A primeira questão
a ser colocada ao autor: qual é o assunto tratado no texto ? Do que está tratando, a respeito do que o
autor está falando neste texto? A resposta constitui o tema do texto.
1.5.6.2- Problematização do tema - Mas é preciso saber, ainda, como o assunto é problematizado, qual o
problema, o que está em questão. Observe-se que toda a afirmação e, conseqüentemente, toda a
redação – de um parágrafo a uma tese de doutorado – se constitui numa resposta a uma questão, ainda
que esta não esteja claramente exposta. Por isso, todo o texto oculta um problema que se quer explicitar.
1.5.6.3- Idéia central - O que é que o autor fala de seu tema? Como responde ao problema ou dificuldade
levantada? Que posição assume, que idéia defende, que pretende demonstrar? A resposta a essas
questões dá a idéia central defendida pelo autor. Pode até haver outras idéias, mas sempre em torno de
uma idéia matriz. É ela que dá o fio da meada de todo o raciocínio do autor.
1.5.6.4- Raciocínio do autor - Como o autor demonstra a sua idéia central, como a defende e justifica? A
mensagem do autor, sistematizada em sua idéia central, é transmitida através da argumentação do autor:
conjunto de proposições logicamente encadeadas mediante as quais o autor demonstra sua idéia. Este
raciocínio constitui o arcabouço lógico do texto.
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1.5.6.5- Idéias secundárias - São posições defendidas ou assumidas pelo autor, de modo intercalado e,
até certo ponto, paralelo. Não são indispensáveis ao entendimento do texto, embora possam contribuir
com esclarecimentos que completam o pensamento do autor.
1.5.6.6- Elaboração do resumo - O resumo deve sintetizar em seus pontos essenciais, a mensagem do
autor. Por isso, recomenda-se que seja feito ao final da análise temática. Dele fazem parte: a síntese das
idéias do autor e a demonstração da idéia central.
1.5.7-.Etapa do levantamento de questões para discussão e crítica
A leitura sistemática exige discussão e debate da mensagem. Trata-se de uma etapa interpretativa,
durante a qual o leitor deixa de ser mero ouvinte e passa a ser interlocutor.
A interpretação e problematização da mensagem exposta pelo texto comportam vários níveis.
Neste subsídio de iniciação ao estudo científico do texto, faz-se referência tão-somente ao levantamento
de problemas para a reflexão e a discussão, sobretudo para o estudo feito em grupo. O texto é lido pela
terceira vez, com vistas ao levantamento das questões relevantes para a reflexão pessoal e para o debate
em grupo.
Esses problemas relacionam-se com o sentido das palavras ou questões de crítica e
interpretação. Todos devem colaborar com experiências, associação de idéias e de fatos, comparação de
posições, contraposição de proposições teóricas com situações concretas, etc.
1.5.8- Fichamento das leituras
Em geral, o fichamento escolar gira em torno de um capítulo ou de um livro. Tal fichamento deve ter por
base a análise temática, conforme foi dito nos itens 7 e 8. O roteiro apresentado é bastante geral, uma
vez que pretende atingir qualquer tipo de texto. Um romance, por exemplo, tem características distintas
de um texto científico que, por sua vez, se diferenciará também de um texto filosófico. Apesar dessas
particularidades, toda redação tem uma estrutura lógica comum que possibilita o tipo proposto de análise.
A familiarização com os textos das várias disciplinas e as orientações dos respectivos professores
permitem ao aluno fazer as devidas adaptações e criar roteiros próprios.
Em síntese, o fichamento de capítulo, de artigo de revista ou jornal ou de um livro deve conter,
além dos dados bibliográficos, um resumo da mensagem, a indicação dos principais problemas e idéias e
até mesmo algum comentário e avaliação pessoal sobre o mesmo, aproveitando-se, assim, os elementos
fornecidos pela leitura da análise temática.
2- RELEASE
Notícia distribuída à imprensa, ao rádio, à TV, etc., para ser divulgada gratuitamente
MODELOS DE RELEASE (NOTÍCIA) - SIPAT
Segurança no trabalho
O Colégio Estadual Polivalente promove, de 19 a 22 de junho, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes de Trabalho (SIPAT). Durante esses dias, a partir das 19:15, haverá palestras com
profissionais da cidade. Os temas abordados serão “Enxertos de acidentes de trabalho”, HIV”, “Direitos
legais do trabalhador” e “Qualidade de vida”. O evento é aberto à comunidade e tem entrada gratuita. O
Colégio Polivalente fica na Rua Figueira, 411, Jardim Santa Rita. Informações pelo fone 3338-5018.
Texto Publicado no Jornal de Londrina, quarta-feira, 07 de junho de 2006, (Mosaico, pág 3-Agenda)
Segurança no Trabalho
Londrina – A partir de segunda-feira acontece uma série de palestras sobre Segurança no Trabalho no
Colégio Estadual Polivalente (Rua Figueira, 411, Jardim Santa Rita), sempre às 19h15. A realização é do
Curso Técnico em Segurança do Trabalho e, entre os temas abordados, incluem-se Enxertos de
Acidentes de Trabalho, Aids, Direitos Legais do Trabalhador e Qualidade de Vida.
Texto Publicado no Jornal Folha de Londrina, sábado, 17 de junho de 2006, (Cidades, pág 3-Agenda)
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III SIPAT do Polivalente foi um sucesso
Foi um sucesso a III Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) do Colégio
Estadual Polivalente que aconteceu de 19 a 22 de junho. Foram trazidos pelos palestrantes e
debatedores, temas que além de super atualizados, são os da mais alta significância para todos os alunos
e futuros Técnicos em Segurança do Trabalho.
As SIPATs promovidas pelo Colégio vêm acontecendo como um instrumento de formação dos alunos
concluintes do terceiro semestre, onde são eles com uma equipe de professores os principais
responsáveis tanto por sua realização como pela proposição de temas, envios de convites e
principalmente preparação para que tudo saia da melhor forma possível.
Aproximadamente 200 pessoas estiveram presentes todos os dias na SIPAT.
Texto divulgado no Informativo do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do Colégio Estadual
Polivalente. POLI INFORMATIVO, Nº 01 – Ano 01 – Agosto/2006.
MODELO DE RELEASE (NOTÍCIA) – COMUNICADO DE ELEIÇÃO DE CIPA
Convocação de Eleição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
Conforme Edital de Convocação publicado no último dia 01 de agosto, estão convocados todos os
empregados da Empresa Inácio & Silva Ltda., em condições de voto para eleição dos membros da
"Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA", de acordo com a Norma Regulamentadora - NR
05, atual, baixada pelo Ministério do Trabalho, a ser realizada, em escrutínio secreto, no dia 16 de agosto,
próximo, às 12:00 horas, na Sala de Reuniões e Treinamentos situada à Rua das Laranjeiras, 120, Centro
de Londrina, sede da Empresa. Informações pelo fone (43) 3897-0010.
3- REDAÇÃO TÉCNICA (Redação Comercial e Oficial)
A redação comercial e oficial é, cotidianamente, usada por empresas comerciais, indústrias ou
prestadores de serviços – é a forma de comunicação entre pessoas jurídicas. Consta de muitos tipos de
textos: carta comercial; ofício; memorial; parecer; declaração; memorando; requerimento; aviso; e-mail
etc. Muitas delas vendidas em papelarias são modelos prontos em que basta o preenchimento dos
espaços em branco. Contudo, seria interessante observarmos mais de perto alguns destes tipos de textos
para que, se um dia precisarmos produzir um temos consciência do que estamos fazendo.
Como toda redação, retomando o que destacamos anteriormente, as redações comerciais e
oficiais obedecem também aos seguintes critérios:
- Clareza – para que seja a mensagem corretamente compreendida deve-se escrever de maneira clara,
direta e concisa, sem espaços para interpretações ambíguas;
- Correção – para demonstrar o cuidado do remetente para com o bom uso da linguagem, inclusive
como forma, também, de se evitar interpretações indesejadas;
- Estética – para que o destinatário tenha boa impressão de quem a enviou e lhe dê maior atenção. Além
do que, de certa forma, a redação comercial e oficial representa a empresa remetente, e uma boa
imagem da empresa é fundamental nos dias de hoje.
3.1- CARTA COMERCIAL
É o meio mais tradicional de comunicação. Correspondência trocada entre empresas, indústrias
ou prestadores de serviço com clientes e fornecedores, com a finalidade de se comunicar algo oficial.
Uma carta bem apresentada costuma causar boa impressão em quem a recebe. Erros gramaticais,
informação confusa ou falta de informação podem ser fatais. Como a carta doméstica, esta substitui o
telefonema ou a conversa pessoalmente.
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A carta comercial apresenta algumas regras que a diferem da carta que costumamos escrever a
nossos parentes. Vejamos:
a). Papel: É, em geral, timbrado, no alto, com o nome e especialidade da firma.
b)- Local e data: Após a numeração (se o papel for timbrado, não precisa mencionar o nome da cidade).
c)- Destinatário: Empresa ou pessoa. O nome e o endereço do destinatário que virão à esquerda do papel,
abaixo da epígrafe (localidade e data)
d)- Vocativo: Deve ser impessoal: Senhor, Prezados Senhores, Caro Cliente – seguido de vírgula ou de dois
pontos (:).
e)- Parágrafo: O texto pode ser alinhado pela margem esquerda onde os parágrafos são indicados por um
espaço entre eles ou pode-se, também, utilizar o recurso da margem. O texto deve ocupar o centro da folha e
ser redigido com clareza e concisão.
f)- Mensagem: Objetividade. Comece a carta com a mensagem que deseja transmitir, não perca tempo; entre
direto no assunto. Evite: “Por intermédio desta solicitamos...” Prefira: “Solicitamos...”
g)- Encerramento: No fim da carta não há lugar para dúvidas, mostre-se confiante para conquistar a
credibilidade do leitor. Evite: “Se desejarem comprar nossos produtos, aceitaremos seus pedidos com prazer.”
Prefira: “Venham conhecer nossa fábrica e tomar um cafezinho, quando poderão verificar nossos preços,
qualidade e variedades.”
h)- Despedida: O fecho é, em geral, padrão e consta de votos de amizade e de respeito. Usa-se
Atenciosamente – Cordialmente – Atentamente (são seguidos de vírgula, por serem advérbios). Evite: “Sem
mais para o momento...” “Sendo o que tínhamos a informar...”
i)- Assinatura: Nome de quem vai assinar, cargo ou função, apenas as iniciais maiúsculas. Não se deve
colocar o traço horizontal acima do nome.
Convém destacar que toda correspondência comercial deve ser datilografada com cópia, ou mantida
em arquivo no computador. Não se devem esquecer as margens do papel. A margem esquerda será mais
larga que à direita. Pode conter exposição de assunto na referência.
j)- Endereçamento: (No envelope) Não sublinhar endereço ou cidade; Escolher endereço ou caixa postal; Não
escrever CEP antes do número; Utilizar os campos para o CEP, sem colocar ponto entre os números.
EXEMPLO DE ENDEREÇAMENTO:
Evite: Indústria Frutissol S/A
Prefira: Indústria Frutissol S/A
At.: Sr. Fernando Paz
At.: Sr. Fernando Paz
Rua das Flores, 308
Caixa Postal 8754
Caixa Postal 8754
Curitiba-PR
Curitiba PR
02748-000
CEP 02748-000
MODELO DE CARTA COMERCIAL – RECOMENDAÇÃO
(timbre)
Londrina, 18 de março de 2008.
ROOT Comércio e Serviços Ltda.
Diretoria Comercial
Prezados Senhores:
É uma satisfação recomendar a Senhorita Mariana Mendes Rodrigues como Técnica em Segurança do Trabalho.
Infelizmente não pude continuar contando com seus serviços por que fui transferido para gerenciar a filial de Curitiba e
ela preferiu Londrina.
Gostaria de acrescentar que se trata de uma excelente profissional, competente, leal e muito eficiente em sua função.
Sinceramente,
Rubem Lima
Gerente Comercial
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SOLICITAÇÃO DE EMPREGO – Exemplo 1:
Londrina, 18 de março de 2008.
Prezados Senhores:
Dirijo-me a vossas senhorias com o intuito de preencher a vaga de Técnico em Segurança do Trabalho
existente nessa organização.
Esclareço que me encontro preparado para o exercício da função, tendo em vista já ter trabalhado na
mesma função durante cinco anos, como podem constatar no currículo anexo.
Cordiais saudações.
Mário da Silva Prado
Exemplo 2:
Londrina, 18 de março de 2008.
Prezados Senhores:
Por intermédio da Agência Respect, venho candidatar-me à função de Técnico em Segurança do
Trabalho, nessa conceituada empresa.
Posso assegurar-lhes que tenho conhecimento da função, pois tenho experiência de dois anos na função
e um profundo desejo de aprender mais.
Coloco-me à disposição através dos telefones (43)222-2222 ou 9999-1111.
Agradeço a atenção.
Cordialmente,
Ricardo Maurílio de Souza
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3.2- OFÍCIO
É uma correspondência estabelecida entre órgãos oficiais da administração pública, ou de um
órgão oficial para uma pessoa ou entidade civil. Consiste numa comunicação de qualquer assunto de
ordem administrativa, como uma secretaria, prefeitura e outros.
O ofício não é elo nas relações entre autoridades unicamente, mas instrumento de comunicação
do serviço público; portanto, de autoridade a autoridade ou desta para outrem. O destinatário pode ser
órgão público ou um cidadão particular. O que o distingue de uma carta é o caráter oficial de seu
conteúdo.
A linguagem oficial está vinculada a uma tradição de impessoalidade, usando-se espécies de
pronomes de tratamento. São freqüentes os pronomes ou formas de tratamento: Vossa Senhoria (V.Sa.),
Vossa Excelências (V.Exa.), e as formulas de cortesia para fechar a correspondência: Cordiais
Saudações, Atenciosas Saudações, Respeitosas Saudações (que dependem do grau de distinção que se
deseja atribuir ao destinatário).
São características e partes de um ofício:
a) Papel: O papel utilizado é papel ofício (22 cm x 32 cm), em geral com timbre.
b)Timbre ou cabeçalho: Dizeres impressos na folha, símbolo (escudo, armas).
c) Índice e número: Número de ordem do documento, seguido da sigla do órgão que expede o ofício. O
número de ordem do ofício e a sigla são separados por hífen. Exemplo: Ofício n.° 26 – SIGLA (não há
necessidade de colocar o ano, pois o mesmo já vem especificado no local e data, que está na mesma linha).
d) Local e data: Na mesma altura do índice e do número. Coloca-se ponto após o ano.
e) ASSUNTO OU EMENTA: Só justificável quando o documento é muito extenso. Exemplo: Assunto:
Remessa de publicações.
f) Vocativo: A invocação é sempre impessoal. É o tratamento ou cargo do destinatário seguido,
preferencialmente, de dois pontos. Exemplo: Senhor Superintendente:, Senhor Professor:. Na
correspondência oficial, não se deve usar o vocativo “Prezado(a) Senhor(a)”, salvo quando se trata de
correspondência social da autoridade, emitida em razão de seu cargo ou função.
g) Texto: exposição de assunto. Consta de uma ligeira introdução e da explanação, isto é, o corpo
propriamente dito do ofício. Se o texto for longo, os parágrafos podem ser numerados a partir do segundo, que
deverá receber o número 2. Se o texto ocupar mais de uma folha, escreve-se dez linhas na primeira e o
restante nas demais. Nesse caso, colocam-se endereço e iniciais na primeira e o restante nas demais,
acrescentando-se o número da respectiva folha.
Exemplo: Ofício n.° 52 – SIGLA
fl. 2
h) Fecho: Fórmula de cortesia. Pode-se alinhá-lo pelos parágrafos do texto, mas sem numerá-lo, ou
posicioná-lo acima da assinatura. O fecho do ofício vem separado do texto por espaço. Contém a despedida
com votos de amizade e respeito.
i) Assinatura: Nome do signatário, cargo e função. O designativo do cargo ou função deve ser separado por
vírgula do nome, pois se trata de um aposto. Não se antepõe qualquer título profissional ao nome; cargo ou
função que não devem ser grafados com maiúsculas.
Exemplo: Valter Moreira,
Superintendente...
j) Endereço: Na parte inferior do papel, junto à esquerda da folha, posterior à fórmula de tratamento são
escritos o nome, o designativo do cargo ou função e o endereço do destinatário, seguidos da localidade de
destino.
EXEMPLO:
Ao Senhor
Nome,
Diretor do Colégio Estadual José ..............................,
Endereço.
Nesta Capital.
12
k) Iniciais: siglas do redator e digitador, em letras minúsculas. Se o redator e digitador forem os mesmos,
basta colocar iniciais após a barra diagonal: OP/MIR
Nota: Uma diagonal (/) logo acima do endereço, junto à margem esquerda, significa que o documento contém
anexos, cujo número é indicado com algarismos arábicos. Exemplo: /3 (o ofício contém três anexos). Se se
tratar de um anexo somente, procede-se do seguinte modo: Anexo Diploma de 3. grau. Observe-se que a
palavra “anexo” deve concordar em gênero e número com substantivo a que se refere.
Os ofícios são datilografados ou digitados com cópia para os arquivos da entidade que expede.
MODELO DE OFÍCIO
(Timbre)
Ofício n.° 10
Tupinambá, 17 de março de 2008.
Ementa: Implantação de Curso Técnico em Segurança do Trabalho no período noturno
Senhor Chefe:
A Direção do Colégio Estadual Padre José de Anchieta-EFM, através deste ofício, encaminha a Vossa
Senhoria solicitação de implantação de curso Técnico em Segurança do trabalho no período
noturno, em nosso estabelecimento de ensino, pelos motivos explanados em Memorial Analítico e
Justificativo, anexo a este documento.
Desta forma, pedimos suas providências no sentido de protocolar, juntando seu Parecer Técnico,
conforme estabelecido no roteiro de montagem de processo para análise do Departamento de InfraEstrutura.
Respeitosamente,
Professora Maria Ângela Conceição Ribeiro
RG: 000.000.000-00/ PR
Diretora Geral / Res. 0000 / 2006
Ilmo. Sr.
Biário Afonso Saturnino,
Chefe do Núcleo Regional de Educação de Tupinambá,
Avenida das Flores, 1200
Neste Município.
JL/MACR
13
3.3- MEMORIAL
O memorial é uma forma de correspondência em que um funcionário se dirige a uma autoridade
expondo uma solicitação e alinhando as razões dessa solicitação.
MODELO DE MEMORIAL ANALÍTICO E JUSTIFICATIVO
(Timbre)
Destinatário
Cargo ou função
Endereço
Localidade
Prezado Senhor
Nos anos de 2005 e 2006, recebemos diversos pedidos de nossos alunos, bem como de alunos dos
bairros vizinhos, buscando cursar o Técnico em Segurança do Trabalho noturno neste Estabelecimento
de Ensino.
Com a tendência de queda de matrículas do Ensino Médio no período vespertino, verificada nos últimos
três anos e também pelo fato de nossa escola não funcionar à noite, percebemos que seria interessante
ofertarmos o Curso Técnico em Segurança do Trabalho, uma vez que há uma acentuada expansão
populacional em nossa região, provocada pela instalação de novas empresas. Ainda fortalece nosso
argumento o fato do Estabelecimento Estadual mais próximo que oferta tal Curso estar a mais de oitenta
quilômetros de distância.
Em relação ao transporte coletivo, existem três linhas regulares que fazem o atendimento local e ainda
prefeitos de municípios próximos, que prestam seus apoios à nossa idéia prometeram meios de
transporte para os alunos de suas localidades.
Informamos também que dispomos de laboratório com equipamentos de segurança, doados pelas
empresas locais e espaço físico suficiente para iniciarmos com duas turmas de primeiro semestre do
Curso. E, à medida que elas forem sendo aprovadas para o segundo e terceiro semestre dispomos de
todas as salas de aula do prédio (6 salas).
Agradecemos a atenção.
Professora Maria Ângela Conceição Ribeiro
RG: 000.000.000-00/ PR
Diretora Geral / Res. 0000 / 2006
Referência: Ofício n.° 010/2008 - E.E. Padre José de Anchieta-EFM.
Assunto: Implantação de Curso Técnico em Segurança do Trabalho
14
3.4- PARECER
É uma informação documental de caráter oficial técnica em que uma comissão ou técnico,
especialista ou funcionário emite juízo ou aponta solução (favorável ou contrária) sobre uma questão,
pedido ou processo. É a opinião sobre um ato, como conclusão de um processo. O parecer deve ser
fundamentado em razões e amparado, sempre que possível, por opiniões de outros especialistas sobre o
assunto e/ou em dispositivos legais e informações.
Normalmente, empresas pedem um parecer sobre determinado assunto que estão iniciando. Por
exemplo, querem informatizar a empresa. Contratam uma empresa especializada para dar um parecer
sobre a idéia, opinar sobre a viabilidade econômica do projeto, sobre as reais necessidades de
implementação dele, sobre os riscos, sobre os custos etc. Os Governos também usam deste expediente,
pedem parecer técnico toda vez que desejam iniciar um projeto ou comprar algum equipamento ou
material. Há empresas especializadas nesse serviço.
O Parecer é também a proposição com que o plenário, as câmaras e as comissões se
pronunciam sobre qualquer matéria que lhe seja submetida.
MODELO DE PARECER TÉCNICO
(Timbre)
Parecer Nº 005/08
Referência: Ofício n.° 010/2008 - E.E. Padre José de Anchieta
Assunto: Implantação de Curso Técnico em Segurança do Trabalho
PARECER TÉCNICO
Senhora Chefe do Departamento de Infra-Estrutura
A Direção da E.E. Padre José de Anchieta encaminha a este NRE solicitação de “implantação de Curso Técnico
em Segurança do Trabalho no período noturno”.
Ratificamos as informações contidas no Memorial Analítico e Justificativo redigido pela Direção do Estabelecimento,
e relatamos as seguintes informações levantadas por este NRE:
1- A queda de matrículas no Colégio Estadual Padre José de Anchieta, EFM., no período vespertino, é significativa,
porém não implica na extinção do Ensino Fundamental e Médio, nos turnos matutino e vespertino. A necessidade
de implantação do Curso Técnico em Segurança do Trabalho noturno é real, uma vez que há muitos alunos com
idade compatível à exigida para o seu funcionamento e carentes de formação profissional.
2- As empresas que ora se instalam no município de Tupinambá, bairro de Santa Sofia, têm previsão de início de
operações para o segundo semestre do ano de 2008 e início de 2009, visto que atualmente iniciam-se obras de
construção civil. Diante disso, a demanda de Técnicos em Segurança do Trabalho será inquestionável.
3- O estabelecimento estadual mais próximo do Colégio Estadual Padre José de Anchieta, EFM, que oferta o Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, está a oitenta e dois quilômetros, e o Colégio Estadual Padre José de
Anchieta, EFM, além de possuir espaço físico e instalações adequadas para absorver a demanda regional atual,
conta com atendimento de transporte escolar municipal local e ainda a colaboração de prefeitos dos municípios
circunvizinhos.
Sendo esta a nossa informação
Tupinambá, 25 de março de 2008.
Biário Afonso Saturnino,
Chefe do NRE de Tupinambá
R.G. 000.000.000 – 00 / PR/ Res. 0000 / 2002
15
3.5- DECLARAÇÃO
É um tipo de correspondência que visa documentar formalmente uma informação sobre alguma
pessoa ou fato. Obrigando aquele que a expede a expressar a verdade.
MODELO DE DECLARAÇÃO
DECLARAÇÃO
Declaramos que o Senhor José Lima de Castro presta serviços, como Técnico em Segurança do
Trabalho,
a nossa empresa, há 10 anos, no turno da noite.
Por ser a expressão da verdade firmamos a presente datando e assinado.
Londrina 20 de março de 2008.
Carlos Augusto dos Campos
Gerente de Recursos Humanos
3.6- CERTIFICADO
O certificado, como o próprio nome diz, é um documento, uma certidão, que comprova algo, que
atesta como verdade alguma coisa. Ganhamos certificados, por exemplo, quando fazemos algum curso.
Ele serve como prova de que temos os conhecimentos referentes ao curso em questão - pode ser
apresentado como documento comprobatório sempre que exigido.
MODELO DE CERTIFICADO
(Timbre)
CERTIFICADO
Certificamos que o professor ............................................................................... esteve presente ao curso
de capacitação profissional Educação para o Trabalho, com ......... % de freqüência, ministrado pelo
Professor Doutor ................................., nos dias 12, 13 e 14 de abril deste ano, com carga horária de 40
horas.
Londrina- PR, 21 de março de 2008.
Professor Palestrante
16
3.7- MEMORANDO
È um documento bastante utilizado feito em papel de formato menor que o de carta, ofício. Usado
para comunicações breves ou nota diplomática de uma nação para outra, entre departamentos ou filiais
de uma mesma empresa ou entre a matriz e suas filiais e vice-versa. Convém ressaltar que em se
tratando de órgãos oficiais, para o memorando, pode ser usada a fórmula do ofício. Se representar
comunicação entre duas entidades não oficiais terá o cunho de carta comercial. O memorando deverá ser
numerado (à direita, acima) e pode ter a finalidade ainda de complementar uma correspondência anterior,
fazer comunicações e solicitações.
MODELO DE MEMORANDO
(Timbre)
MEMORANDO nº:
De: Depto.de Vendas
Londrina, 18/03/2008
Para: Depto.Pessoal
Assunto: Férias
Solicito, em virtude do acúmulo de serviço, a transferência das férias do Senhor Fidel C.Sanchez, que deveriam
começar no dia 25/03 para o período de 10 a 30 próximos.
Grata,
Ana Maria da Silva
Supervisora do Depto.de Vendas
3.8- REQUERIMENTO
É um tipo de correspondência em que se requer ou pede alguma coisa. Como geralmente é
destinado à entidade ou autoridade superior, é comum o uso de formas respeitosas.
MODELO DE REQUERIMENTO
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado:
João da Silva, funcionário público, lotado na Assembléia Legislativa deste Estado, residente na Rua Frasão, 47,
nesta capital, impedindo de continuar sua prestação de serviços a esse órgão, por motivos pessoais, vem requerer
de Vossa Excelência que lhe conceda licença para tratamento de interesses, por dois anos, como faculta a lei.
Nestes termos,
pede deferimento.
Curitiba, 03 de março de 2008.
João da Silva
17
3.9- CONTRATO
É um documento que estabelece um acordo entre duas ou mais pessoas, ou entre pessoas e
empresas, ou entre empresas, que transferem entre si algum direito ou se sujeitam a alguma obrigação
ou prestação de serviço. Documento que pode também quaisquer dos governos constituir uma das
partes.
Todo contrato deve ser bem estudado, de preferência com assessoria de um advogado, para que,
no futuro, não haja problemas. Outra observação importante é a leitura atenta de um contrato quando
vamos assiná-lo. Muitas vezes, uma única cláusula, que não nos chamou atenção, pode gerar sérios
transtornos. Por isso, atenção e, se possível, antes de assinar, peça uma análise de seu advogado.
MODELO DE CONTRATO
CONTRATO SOCIAL CIVIL
Que entre si, fazem José Ribeiro dos Santos, brasileiro, casado, maior do comércio, residente e domiciliado à
Avenida Brasil, 120, centro, nesta cidade de Maringá, Estado do Paraná, portador da identidade RG nº 5.236.420-8SESP-PR, CPF nº 455.235.165-89 e Carmelo Barbosa Sobrinho, brasileiro, solteiro, maior, empresário, residente e
domiciliado à Rua do Comércio, 452, centro, nesta cidade de Maringá Estado do Paraná portador da identidade RG
nº 3.455.165-9, CPF nº 899.754.986-12, sob as cláusulas e condições seguintes:
Primeira:
A sociedade civil ficará com a denominação de Escritório de Negócios Brasil S/C Ltda. E terá sua sede matriz na
Rua das Flores, 150, centro, nesta cidade de Maringá Estado do Paraná.
Segunda:
A presente sociedade terá como finalidade explorar o ramo de Locação e Venda de Imóveis.
Terceira:
................ etc.
Maringá-PR, 25 de fevereiro de 2008
_______________________________________
José Ribeiro dos Santos
_____________________________________
Carmelo Barbosa Sobrinho
_______________________________________
Testemunhas:
RG:
_____________________________________
Testemunha:
RG:
V
3.10- RECIBO
Declaração, por escrito, em que alguém (pessoa ou empresa) assume ter recebido de outro o que
nele estiver especificado. O recibo é a prova de que se realizou uma transação. Algumas características
dele:
1. Pode conter, no alto, o timbre da firma que o fornece. Nas papelarias, encontram-se blocos de recibos
já impressos.
2. Deve ser redigido com cópia para que ambas as partes possuam prova da transação.
3. É fornecido pela pessoa ou firma que recebe o dinheiro ou coisa em questão.
4. No alto do papel e no centro, escreve-se a palavra RECIBO.
5. No canto direito, depois de um espaço de separação, escreve-se o valor da transação em algarismos.
6. O corpo do recibo contém, claramente, os dados da transação.
7. Depois do espaço de separação, escreve-se o nome da pessoa que fornece o recibo sob uma linha. A
assinatura se faz sobre a linha.
8. Em certos casos, é aconselhável que duas testemunhas assinem o recibo e estejam identificadas.
18
9. Quando emitido por pessoa jurídica (firma), pode haver obrigatoriedade de retenção de Imposto de
Renda na Fonte. Nesse caso, o fato deve ser mencionado com o respectivo valor e o líquido a receber.
MODELO DE RECIBO
RECIBO
R$ 100,00
Recebi, do Sr. Paulo Salas a quantia supra de R$ 100,00 (cem reais), referente à venda de uma escrivaninha para
escritório, marca Babel, modelo Q220.
Por ser a expressão da verdade firmo o presente recibo.
Londrina-PR, 03 de fevereiro de 2008
___________________________
Marco Saliba
3.11- CIRCULAR
É a correspondência oficial dirigida pela chefia aos funcionários imediatos em várias seções ou
repartições, que normalmente é fixada em murais da empresa, dirigida a vários destinatários para
transmitir avisos, ordens ou pedidos. Na verdade, quando a empresa quer comunicar algo do interesse de
todos, ao invés de mandar correspondência individual, faz uma circular e a expõe em local apropriado,
local em que todos possam ler e ficar cientes. Mas a circular também pode ser individual, principalmente
em empresas pequenas – ao invés de fixá-la, é feita uma cópia para cada interessado. Contém:
a) timbre da empresa;
b) título e número (circular nº01/03, por exemplo)
c) data (sem o nome da localidade);
d) ementa (resumo do assunto);
e) invocação, precedida do tratamento adequado;
f) texto (explicação do assunto);
g) despedida sucinta;
h) assinatura com o cargo de quem assina.
MODELO DE CIRCULAR
FUNDIÇÃO PAIS, FILHOS E NETOS LTDA.
CNPJ: 56.988.857/0001-03
Rua Apinagés, 930 – Jardim Industrial - 89900-000 – Londrina-PR
CIRCULAR Nº 03/08.
Em 04 fevereiro de 2008.
Ementa: Uso de Protetor Auricular
Prezados colaboradores:
Comunicamos a Vossas Senhorias que o uso do Protetor Auricular em todas as dependências do setor de fundição
e solda em nossa empresa se faz absolutamente necessário a partir do próximo dia 06 de fevereiro do ano em
curso, não sendo admitida qualquer tipo de justificativa pelo não uso. Os motivos são a entrada em funcionamento
dos novos maquinários que adquirimos e especialmente nossa preocupação com as condições de segurança e
proteção de todos.
Atenciosamente.
___________________________________
José dos Santos Moura
Técnico em Segurança do Trabalho
19
3.12- ORDEM DE SERVIÇO
É um documento com texto de uma determinação específica destinado a expedir comunicações
internas referentes ao serviço - é uma comunicação dirigida em que alguém solicita um serviço a outro
funcionário dentro da própria empresa. Através da ordem de serviço seu autor expede ordens ou
orientações de caráter administrativo ou especificações técnicas de procedimentos. É correspondência de
caráter interno, devendo ser numerada, datada e assinada pela pessoa que o expediu. Seu texto é
sucinto, direto e não inclui fórmulas de cortesia.
O original da Ordem de Serviço será entregue ao destinatário que colocará o “ciente” na cópia a
ser devolvida à repartição expedidora, para arquivo em ordem numérica. Ela tem função principal de
substituir ou corroborar uma ordem verbal, com a vantagem de servir de documento caso surjam dúvidas
posteriores.
MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO
Ordem de Serviço nº
Esta chefia comunica ao departamento de Produção que, a partir do dia 12 deste mês, será iniciada a nossa II
Semana Interna de Prevenção de Acidentes-SIPAT que vai de 12 a 16 próximos. Para tanto, solicitamos que sejam
revistos os turnos, e iniciada imediatamente a impressão do Material Palavra em Ação.
07 de março de 2008
______________________________
Marcelo Roriz
Gerente de Produção
3.13- PROCURAÇÃO
Documento em que, legalmente, alguém transfere seus direitos a outra pessoa para que ela tome
decisões em seu nome, sejam essas decisões pessoais ou profissionais. É passada em cartório. Como é
um documento no qual uma pessoa lega a outro poderes para agir em seu lugar, isto é, em seu nome,
deve-se tomar muito cuidado com a redação, para que não ocorram problemas. Na procuração,
normalmente, especifica-se quais decisões poderão ser tomadas e em que circunstâncias, para que
plenos poderes não sejam conferidos.
Há dois tipos de procuração: pública (quando lavrada em cartório) e particular (quando lavrada de próprio
punho).
Chama-se de Constituinte aquele que delega os poderes, e de Procurador ao que irá representar o
constituinte.
MODELO DE PROCURAÇÃO
PROCURAÇÃO
Eu Jaime Melo de Oliveira, brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado à Rua das Margaridas, 213,
Jardim Esperança, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, nomeio e constituo meu bastante procurador o Sr.
Aníbal da Cruz Figueiroa, brasileiro, solteiro, comerciante, residente e domiciliado à Avenida dos Mirantes, 415,
Parque Brasil nesta cidade Londrina, Estado do Paraná, para fim de representar-me na assembléia do Sindicato
dos Comerciante e Lojistas de Londrina, no próximo dia 13 de abril, para o que lhe concedo todos os poderes
necessários para opinar, discutir e aprovar decisões em meu nome, acerca do comercio vir a abrir a partir das
08:30 da manhã.
Londrina, 12 de fevereiro de 2008
___________________________
Jaime de Melo Oliveira
20
3.14- AVISO
É uma forma de correspondência usada em bancos, repartições, entidades comerciais.
Assemelha-se ao ofício (ou edital) não trazendo, porém destinatário, fecho ou expressões de tratamento.
3.15- E-MAIL
É a alternativa mais rápida e econômica para enviar um texto par um ou mais leitores. Existem,
entretanto, alguns requisitos para aproveitar bem esta ferramenta. Eis alguns deles:
- Um “e-mail” deve ser objetivo, claro e conciso, como exige a comunicação pela Internet;
- O tema do “e-mail” deve aparecer na linha destinada ao assunto. Pessoas que recebem muitas
mensagens pelo correio eletrônico costumam fazer triagens por assunto;
- Evite piadas e brincadeiras. No mundo dos negócios, não há espaço para isto;
- “E-mails” profissionais não são bilhetes para amigos, que estão dispostos a perdoar erros gramaticais.
Releia o texto antes de enviar;
- Evite saudações pomposas como “Ilustríssimo Senhor”;
- O “e-mail” não é tão formal quanto a carta, mas nem por isso deve deixar de ser educado e elegante.
Não se deve colocar data, porém é essencial uma despedida e a identificação do remetente.
3.16- ESTATUTO
Lei orgânica que expressa formalmente os princípios que regem a organização de um Estado,
sociedade ou associação.
3.17- REGULAMENTO
É o conjunto de regras que orientam a vida de uma instituição, destinadas a esclarecer e
completar o texto da lei para facilitar a sua execução, podendo ser também o estatuto que contém normas
e explicações para o funcionamento de determinado serviço público e que devem ser observadas.
3.18- REGIMENTO INTERNO
Regimento que regula o funcionamento e o serviço interno das câmaras legislativas, dos tribunais,
dos órgãos da administração pública e, por vezes, de instituições ou organizações particulares.
3.19- RELATÓRIO
É uma exposição escrita que tem, por objetivo descrever e analisar fatos específicos que se
refiram a assuntos de âmbito científico, técnico, acadêmico, administrativo, financeiro, contábil, jurídico
etc. O primeiro passo para se elaborar um relatório é definir: Por que escrevê-lo, para quem será
apresentado, o que escrever e como fazê-lo.
Os relatórios sendo uma descrição (às vezes pormenorizada, outras não, variando conforme o
caso ou a necessidade), do que acontece durante o desenvolvimento de uma ação, seja ela reunião,
assembléia, seminário, estágio, curso, aula etc, normalmente são concluídos quando se conclui uma
ação.
O relatório, certamente não deve resultar num amontoado de papéis e até anexos para engrossar
a apresentação. Ele deve ser claro, coerente e mostrar a capacidade em reunir os dados pesquisados,
estudados e as experiências vivenciadas, colocadas numa seqüência lógica e bem elaborada.
Dependendo da abrangência do relatório e/ou daquilo que se pretende relatar, seja pelo
detalhamento e/ou pela quantidade e significação de sua escrita, é importante se ater aos itens de
Apresentação do Relatório, devendo constar:
3.19.1- Capa: a apresentação da capa tem a finalidade de evidenciar dados importantes como: autor, empresa ou
estabelecimento de ensino, título, local e data.
3.19.2 – Página de dedicatória: É livre e aparece no trabalho somente quando o autor o desejar. Se houver, pode
ser romântica ou emocional, mas evite dedicar seu trabalho a um número muito grande de pessoas.
3.19.3 – Página de agradecimento: Poderá constar do relatório, desde que haja motivos justos para tal. Não é
obrigatória.
21
3.19.4 – Sumário: Também chamado de índice, compreende a indicação dos assuntos de acordo com a
numeração das páginas, é obrigatório. O sumário é colocado no início do trabalho, mas é o último a ser escrito.
Constam dele todos os elementos, desde a introdução até a bibliografia.
3.19.5 – Introdução: É a apresentação do trabalho de forma sintética e objetiva. Quando bem feita, motiva a
apreciação do trabalho. Apesar de haver variações quanto aos itens a serem abordados na introdução, para que
sua finalidade seja atingida, sugerem-se os seguintes elementos: menção do local onde se desenvolveu o trabalho
e dados relevantes sobre o espaço onde o mesmo aconteceu; identificação e delimitação do período em que se
deu o trabalho; esclarecimento sobre os limites práticos e teóricos encontrados na realização do trabalho;
justificativa argumentando sobre a importância pessoal e social para a realização do trabalho – é o momento em
que o autor deverá convencer aquele que avalia seu trabalho sobre a relevância de sua realização.
Apesar de ser o primeiro item no corpo do trabalho, a redação definitiva da introdução deve ser a última a
ser elaborada, uma vez que esta deve antecipar ao leitor uma noção geral do trabalho.
3.19.6 – Objetivos do relatório: Em relação aos objetivos do relatório poderão ser levadas em conta as
considerações do item 5-Objetivos, do conteúdo PISTAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS,
PLANEJAMENTOS OU PLANOS DE AÇÃO, citado abaixo.
3.19.7 – Objeto do relatório (Desenvolvimento): Narração dos fatos em ordem cronológica. Neste item o autor
deve estar atento, buscando destacar o conhecimento cientifico, sistematicamente construído, fugindo do senso
comum, do achismo. Deve, portanto, apresentar as premissas e teorias nas quais está apoiado seu trabalho,
dando-lhe credibilidade. Esta é uma das partes mais importantes do trabalho efetivamente a ser apresentado.
3.19.8 – Considerações finais (Conclusão/Encerramento): As considerações finais devem ser breves, claras e
conter respostas às indagações acerca das dúvidas que o mesmo tinha no início do trabalho. Devem constar neste
item o sentimento da tarefa cumprida e as expectativas futuras a partir do que se propôs com as fundamentações
teórico/práticas de ensino.
3.19.9 - Fecho: Local, data, Responsável pelo relatório, assinatura.
OBS: Há a possibilidade de inclusão de tabelas e gráficos. Se houver necessidade incluir também as
referências bibliográficas.
É comum, em empresas, responsáveis por serviços terem que apresentar relatórios periódicos
aos diretores, para que eles fiquem cientes do que está acontecendo e de como as coisas estão
caminhando. Faz-se relatórios, também, em governos.
MODELO DE RELATÓRIO EMPRESARIAL
Empresa ........................................................................................................
Relatório da diretoria:
Senhores Acionistas:
Em cumprimento às disposições legais e estatuárias, submetemos à sua apreciação o Balanço Geral, referente ao
exercício de 2008, a demonstração da conta “Lucros e Perdas” e o parecer do Conselho Fiscal. No exercício que
encerrou, tivemos o imenso prazer de participar na subscrição do capital inicial de R$ ...............................
(.....................................................). A nossa carteira de ações alcança hoje R$ .............................
(.....................................................). O nosso capital foi aumentado de R$ ...........................
(.....................................................) para R$ ........................ (............................................) com incorporação do
Fundo ................................................................., passando o valor nominal das ações de R$ ........................
(.....................................................) para R$ ...................... (..............................................) e nosso patrimônio de R$
.................... (.........................................................) para R$ .................. (...............................................).
Finalmente nos colocamos inteiramente à disposição de V.Sª para todos os esclarecimentos que fizerem
necessários.
Londrina-PR, ........... de ................ de ........................
______________________________
Assinaturas
Balanço geral em: ........................................................................................
Ativo ..................................................................... Passivo ....................................................................... etc.
22
3.20- EDITAL
O edital tem o objetivo de dar uma ordem ou fornecer alguma informação oficialmente, sempre
exposto em local público ou publicado em jornal, para conhecimento de todos, de alguns interessados ou
de determinada pessoa cujo paradeiro desconhece-se. É um ato escrito oficial, que contém determinação,
aviso, postura, criação etc. Quando alguém vai se casar, por exemplo, é necessária a publicação de um
edital em um jornal para que todos tomem ciência do fato e se oponham caso haja alguma irregularidade
na união pretendida.
MODELO DE EDITAL
SINDICATO DOS PROFESSORES DO ESTADO DO TOCANTINS
EDITAL Nº 02/08
Convocação para Assembléia – Geral Ordinária
Pelo presente Edital, ficam os senhores professores do Estado do Tocantins convocados para a
Assembléia – Geral Ordinária, a realizar-se na sede do sindicato, a 5 de abril de 2008, às 20 horas em
primeira convocação ou às 20h 30 em segunda e última convocação, com qualquer número de
presenças.
Constam da ordem do dia:
1) Discussão de aumento salarial;
2) Eleição de novo Presidente do Sindicato;
3) Outros assuntos de interessa geral.
Palmas, 20 de março de 2008
__________________________
Maurício Santos - Presidente
3.21- ATA
Atas são registros. Documento que registra por escrito e com o máximo de fidelidade ocorrências,
para fins de comprovação, inclusive legal, das discussões e resoluções havidas. É na verdade, uma
narração, por escrito, do que se passou em uma sessão, em uma assembléia, em uma reunião, em uma
cerimônia – faz-se atas em reuniões empresariais, de condomínios, sessões públicas ou privadas, em
assembléias de sindicatos, congressos, encontros, em conselhos de classe de escolas etc. Depois de
lavrada e discutida, é submetida à apreciação dos participantes da reunião e assinada por eles, para que,
caso alguém tenha alguma dúvida mais tarde, possa consultá-la. Outro objetivo da ata é servir de
documento comprobatório do que foi decidido pela maioria, para que os não presentes à reunião possam
consultá-la e dirimir dúvidas.
Existem vários tipos de atas, desde aquelas cuja existência, formato e consistência são
determinadas por lei até as mais simples feitas a mão. Uma idéia que funciona é usar um formulário
simples, que contenha a essência do que foi decidido, onde constam por coluna:
• Assunto: conforme agenda de convocação;
• Debates/conclusão: resumo do que se debateu e o que ficou adotado como decisão em relação ao
assunto;
• Responsável: quem será cobrado para que a decisão tomada seja cumprida;
• Prazo: tempo dado ao responsável para implantar a decisão;
• Data: da próxima reunião.
O tipo de ATA que comumente se utiliza para registrar reuniões, é escrita no momento da
reunião, ao mesmo tempo em que as discussões estão acontecendo. Possui uma forma fixa: Não admite
abertura de parágrafo senão na primeira linha e é assinada logo após a última linha, para evitarem-se
falsificações. Deve conter dados sobre a data, local da reunião, citação da ordem do dia e relato sumário
dos assuntos tratados, nomeando pessoas que se manifestam. É lavrada por um secretário, indicado em
geral pelo plenário e deve ser lida e aprovada antes de ser assinada pelos presentes.
23
Na ata evitam-se o mais possível os números arábicos ou romanos. Devem ser transcritos por
extenso. Além de não apresentar parágrafos, como dito acima, não tem espaços em brancos e, por isso,
os períodos são contínuos, sem mudança de linha - os erros que, por acaso, forem cometidos, serão
corrigidos com a ressalva DIGO e a forma correta em seguida. Caso haja algum reparo a ser feito e que
comprometa a ATA escrita na sua totalidade, escreve-se nova ATA e tão logo esteja pronta, acrescentase o aviso de que esta substitui e invalida a anterior.
MODELO DE ATA PRÉ-IMPRESSO
OBJETIVOS PREVISTOS
123OBJETIVOS ALCANÇADOS
123Data /
/
Coordenador:
Participantes:
ITEM
Horário Início:
Horário Término:
TÓPICOS TRATADOS E RESOLUÇÃO
Observações:
Registro feito por:
Assinaturas dos participantes:
Local:
RESPONSÁVEL
Data de expedição:
DATA LIMITE
/
/
Se não houver qualquer contestação quanto ao conteúdo é considerada aprovada e deve ser
assinada por todos
MODELO I - ATA DE ASSEMBLÉIA
ATA DA TERCEIRA ASSEMBLÉIA DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA DE TRANSPORTE VAIBEM
LTDA.
Aos quinze dias do mês de março de dois mil e sete, reuniram-se, às quatorze horas, os funcionários da
Empresa de Transporte Vaibem, em sua sede, na Rua dos Comerciários, 1928, nesta capital, representando
100% (cem por cento) dos funcionários, conforme assinaturas lançavas, digo lançadas, sobre a seguinte
ordem do dia: a) autorização para funcionários reduzirem jornada de trabalho; b) outros assuntos de interesse
de todos. Comprovada a existência da totalidade dos funcionários, o Sr. Presidente do Sindicato, assumindo a
direção dos trabalhos, na forma dos Estatutos Sociais, declarou instalada a presente Assembléia e apta a
deliberar sobre a matéria constante da ordem do dia, convidando a mim, para secretariar os trabalhos. Assim,
constituída a mesa, esclareceu o Sr. Presidente, quanto ao item “a” da ordem do dia, que era de toda a
conveniência a redução da jornada de trabalho com contratação de mais funcionários, o que foi votado e
aprovado por unanimidade, após declaração de José da Silva, que reafirmou a necessidade da aprovação do
item a. Pedindo a palavra, que lhe foi concedida, o funcionário Mário Pereira, referindo-se ao item b, disse
haver necessidade de compra de mais uniformes, o que foi votado e aprovado por unanimidade. Deram-se por
encerrados os presentes trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente Ata que, após a reabertura
dos trabalhos, foi lida e aprovada por unanimidade e assinada por mim que a secretariei Ricardo de Jesus
pelo Senhor Presidente Manoel dos Passos, pelos funcionários presentes.
Londrina-PR, 15 de março de 2008. (Seguem as assinaturas)
24
MODELO II – ATA DE REUNIÃO
ATA
DA
REUNIÃO
_______________________________________________________________________
Aos __________ dias do mês de ________________do ano de ________________ ás ______ horas em
__________(indicar a localidade)
, Estado do ___________________, reuniram-se com o propósito de
________indicar o(s) assunto(s) a ser(em) discutido(s)
os trabalhadores ( nominar a repartição que se reúne ) . Iniciando
os trabalhos o Senhor Coordenador
(normalmente o Presidente é o coordenador)
convidou a mim
(nome do
secretário, em caso de não ser o secretário oficial acrescentar o termo “como secretário ad hoc” e somente após isto o nome de quem
para lavrar a presente Ata, tendo participado ainda da Mesa as seguintes pessoas:
secretaria a reunião) ___
(neste ponto citar nomes de pessoas importantes presentes, constando suas funções ou o por que estiveram na reunião)
. Dando
continuidade o Senhor Coordenador colocou o primeiro item da pauta em discussão que chegou-se à
seguinte resolução _____(a partir da abertura deste parágrafo mencionar o resultado de todos os assuntos postos em debate com suas
respectivas conclusões)
Como nada mais houvesse a ser tratado, o Senhor Coordenador deu por encerrados
os trabalhos que eu, ___(nome do secretário)
secretariei, lavrando a presente Ata que, lida e achada
conforme, contém as assinaturas de todos, como prova a livre vontade de cada um ___(Local e data) .
____(Assinatura do Secretário)
.
____(Assinatura de todos os presentes)
4- DOCUMENTOS RELACIONADOS À ORGANIZAÇÃO DA CIPA
Mod. 1- Edital de Convocação de Eleição;
Mod. 2- Cédula de Votação;
Mod. 3- Termo de Abertura de Livro de Atas
Mod. 4- Termo de Encerramento de Livro de Atas
Mod. 5- Requerimento à DRT;
Mod. 6- Calendário de Reuniões Ordinárias da CIPA;
Mod. 7- Ata de Instalação e Posse;
Mod. 8- Ata de Eleição.
MODELO 1 - EDITAL DE CONVOCAÇÃO
(Timbre)
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO PARA REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS NA CIPA Nº____
Ficam convocados os empregados desta Empresa para eleição dos membros da "Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - CIPA", de acordo com a Norma Regulamentadora - NR 05 atual, baixada pelo Ministério do
Trabalho, a ser realizada, em escrutínio secreto, no dia .............. às ......... horas, no ...........(local)............
Apresentaram-se e, serão votados os seguintes candidatos:... (nome dos candidatos da cédula de votação).
Data...................................
(assinatura e carimbo do empregador)
ou
(Comissão Eleitoral)
MODELO 2 - CÉDULA DE VOTAÇÃO
(Razão Social da Empresa)
CÉDULA DE VOTAÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS NA CIPA
( )? AAAAAAAAA
( )? BBBBBBBBBB
( )? CCCCCCCCCC
Carimbo da Empresa
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MODELO 3 - TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DE ATAS
TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DE ATAS
Contém o presente Livro ......... (escrever por extenso) folhas numeradas tipograficamente que se destinarão à
lavratura das Atas das Reuniões Ordinárias e Extraordinárias da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA da Empresa.....(razão social)....., situada na......(endereço completo)......
Data........................
(assinatura do empregador)
ou
(Comissão Eleitoral)
MODELO 4 - TERMO DE ENCERRAMENTO DO LIVRO DE ATAS
TERMO DE ENCERRAMENTO DO LIVRO DE ATAS
As ......... (escrever por extenso) folhas do presente livro, numeradas tipograficamente foram usadas na lavratura
das Atas das Reuniões Ordinárias e Extraordinárias da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA da
Empresa.....(razão social)....., situada na......(endereço completo)......
Data........................
(assinatura do Presidente da CIPA)
MODELO 5 - REQUERIMENTO À DRT
(Timbre)
Ilmo. Sr. Delegado Regional do Trabalho
A Empresa...................., situada....(endereço)....... em ...(município)..., com atividade do ramo da construção civil,
grau de risco....., vem mui respeitosamente comunicar a Vossa Senhoria a constituição da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, de conformidade com o Artigo 163 da CLT e da NR-05 atual, e requerer
protocolização dos seguintes documentos anexos:
- Cópia da Ata de Eleição;
- Cópia da Ata de Instalação e Posse;
- Calendário Anual de Reuniões Ordinárias da CIPA;
Neste termos,
pede deferimento
Data............................
(assinatura do empregador)
MODELO 6 - CALENDÁRIO DE REUNIÕES ORDINÁRIAS DA CIPA
ANO
2009
2010
MÊS
DEZEMBRO
JANEIRO
CALENDÁRIO DE REUNIÕES ORDINÁRIAS DA CIPA
DIA
HORA
LOCAL
15
13:00
Sala de reuniões e treinamentos
15
13:00
Sala de reuniões e treinamentos
Presidente da CIPA Gestão 00/00
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MODELO 7 - ATA DE ELEIÇÃO
ATA DE ELEIÇÃO COMPLEMENTAR DOS REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS NA CIPA DA EMPRESA
(colocar a razão social por extenso)
Aos ..(escrever por extenso).... dias do mês de .....(colocar por extenso)..... do ano de ..(colocar por extenso).........
no local designado no EDITAL DE CONVOCAÇÃO ...... (nº do Edital) ...., com a presença dos Senhores ....(nomes
dos componentes da mesa apuradora)... instalou-se a mesa receptora e apuradora dos votos às .(colocar também
por extenso).... horas. O Senhor Presidente (nome do Presidente da mesa ou da Comissão Eleitoral – CE) da mesa
declarou iniciados os trabalhos. Durante a votação, verificaram-se as seguintes ocorrências:........ (quando houver
registrar aqui)....... Às ....(colocar também por extenso).... horas, o Senhor Presidente da mesa apuradora
....(colocar o nome)..... declarou encerrados os trabalhos de eleição, verificando-se que compareceram .....(colocar
por extenso)......empregados passando-se à apuração dos votos, na presença de quantos assim o desejassem.
Após a apuração, chegou-se ao seguinte resultado: Suplente ...(colocar o nome)... com (colocar a quantidade em
algarismo e por extenso) votos e Suplente ...(colocar o nome)... com (colocar a quantidade em algarismo e por
extenso) votos. Após a classificação dos representantes dos empregados, por ordem de votação elegeram os
Senhores .....(colocar o nome).... e ....(colocar o nome)... para o cargo de Suplente. Demais votados em ordem
decrescente de votos: ...(colocar o nome).... com ...(colocar a quantidade em algarismo e por extenso).... votos,
...(colocar o nome)... com ....(colocar a quantidade em algarismo e por extenso)... voto. E para constar solicitou o
Senhor Presidente da mesa (ou da Comissão Eleitoral – CE, conforme o caso), fosse lavrada a presente Ata, por
mim assinada... (nome do organizador da CIPA que secretaria a mesa de votação).... pelos membros da mesa e
pelos eleitos. (colocar a localidade e a data). (Assinatura do Secretário) (Assinatura do Presidente da Sessão ou
comissão Eleitoral).
Suplentes:
YYYYYYYYYYY........................................................
BBBBBBBBBBB........................................................
MODELO 8 - ATA DE INSTALAÇÃO E POSSE
INSTALAÇÃO E POSSE DA CIPA
Aos .......(escrever por extenso)... dias do mês de ...(escrever o mês)..... do ano de .(escrever o ano)......... no......
(local)...., nesta cidade, presentes, conforme o livro de presenças, reuniram-se para Instalação e Posse da CIPA
desta Empresa (nome da empresa), conforme estabelecido pela Portaria nº 23/02/99, o Senhor ....(nome do
representante da empresa)... representante da Empresa ...(colocar a razão social)... e o Presidente da Sessão,
tendo convidado a mim.......(nome do organizador da CIPA)..... para secretário, declarou abertos os trabalhos,
lembrando a todos os objetivos da reunião, quais sejam: "Instalação e Posse da CIPA". Declarando instalada a
Comissão e empossados os representantes do Empregador: ..(nomes do Titular e do Suplente). Da mesma forma,
declarou empossados os representantes eleitos pelos empregados: ...(nomes do Titular e do Suplente). A seguir foi
designado para Presidente da CIPA o Senhor ...(nome do Presidente eleito), designado pelo empregador e o
Senhor (colocar o nome do Vice) para Vice-Presidente, eleito pelos empregados. Os representantes do
Empregador e dos Empregados, em comum acordo, escolheram também o Senhor (nome do secretário) para
secretário da CIPA, sendo seu substituto o Senhor (o nome do segundo secretário). Nada mais havendo para tratar,
o Senhor Presidente da Sessão deu por encerrada a reunião, lembrando a todos que o período de gestão da CIPA,
ora instalada, será de 01 (um) ano a contar da presente data. Para constar, lavrou-se a presente Ata, que lida e
aprovada, vai assinada por mim, Secretário, pelo Presidente da Sessão, por todos os representantes eleitos e/ou
designados, inclusive os suplentes. (colocar a localidade e a data). (Assinatura do Secretário) (Assinatura do
Presidente da Sessão ou comissão Eleitoral).
Titulares:
ZZZZZZZZZZZZ .......................................................
AAAAAAAAAAA.......................................................
Suplentes:
YYYYYYYYYYY........................................................
BBBBBBBBBBB........................................................
27
5- CURRÍCULO
Emprego, sem dúvida, é o tema do momento. Quer seja para conseguir um, ou para manter o que
temos. Tudo começa com a procura – e nessa procura faz-se essencial convencer quem está
contratando, que você é a pessoa indicada para o cargo. Por isso é importância o Curriculum Vitae, o
documento de apresentação de uma pessoa para fins de concurso a vagas no serviço público ou nas
empresas privadas.
Tanto para quem está há vários anos no mercado de trabalho quanto para quem está iniciando,
preparar um bom currículo é fundamental na busca por uma vaga. Ele é porta de entrada para o
candidato, uma peça chave que pode definir a chance de uma entrevista. Apresentar-se bem é requisito
fundamental nas duas etapas. Assim, resumir suas qualificações requer saber transformá-las em
oportunidades para as empresas que estão à procura de bons profissionais.
Para elaborar um bom currículo - um pequeno conjunto de dados biográficos que possa lhe
auxiliar a dar um primeiro passo na escala de sua carreira profissional - é necessário ter sempre em
mente alguns detalhes importantes, que fazem a diferença na opinião dos selecionadores. A primeira
coisa que você tem que pensar é não torná-lo extenso - lembre-se de que as grandes empresas não têm
profissionais que podem perder tempo lendo coisas inúteis. Então, o ideal é, para cada vaga pretendida,
selecionar o que é importante. Na verdade, com o mesmo modelo que apresentaremos a seguir, você
deve montar vários currículos, cada um com um conjunto diferente de informações, destinado a vagas
diferentes. Você deve pensar: para essa vaga específica, quais informações sobre minha carreira
profissional são importantes? Não coloque, de jeito nenhum, informações desnecessárias - isso, inclusive,
demonstra pouca habilidade do candidato em selecionar dados pertinentes.
Sendo o currículo uma fonte de informações, coloque-se no lugar de quem está lendo o seu
currículo. Analise até onde ele traz informações importantes e concretas sobre você e seu histórico
profissional. Onde ele gera interesses, curiosidades, brechas, dúvidas etc. Para que ele seja eficaz,
dedique-se o tempo que for preciso e cuidados ao redigi-lo, até chegar à versão definitiva. Tenha em
mente que seu currículo criará oportunidades para você. Seja coerente com o que você procura, dentro
das exigências do mercado atual e de acordo com as expectativas do leitor que procura um profissional
como você.
Em se tratando de Currículo para Internet, se você é usuário da Internet ou tem um
Webcurriculum, não se esqueça de colocar o seu e-mail. Evite colocar seu endereço, apenas especifique
seu e-mail ou telefone para contato, bairro e cidade. Alguns empregadores têm preferências específicas,
por isso você deve colocar Bairro e Cidade no Webcurriculum. Evite colocar fotos em currículos
disponíveis na internet.
Eis mais algumas dicas para você construir o seu currículo:
5.1- APRESENTAÇÃO
Um currículo deve ser bem apresentado, claro e objetivo. Algumas dicas:
• Faça correção de Português, procure eliminar quaisquer erros de ortografia. Na dúvida, consulte um dicionário.
Não use corretivo sobre o texto, não faça rasuras ou borrões. Um texto limpo conta pontos para passar uma
imagem de interesse e responsabilidade de quem o redigiu;
• Releia sempre o que está escrevendo, as idéias devem estar claras e objetivas para o leitor, a fim de que ele
possa captar no texto, com facilidade, as informações procuradas;
• Evite escrever à mão, use uma máquina de escrever ou computador. Mas atenção, faça uma diagramação
simples, nada de ilustrações ou recursos de computação gráfica - a não ser que isso seja importante para a vaga
pretendida. Simplicidade é sinônimo de objetividade;
• Não use a 3º pessoa (ele/ela). Procure descrever suas aptidões com expressões do tipo "início de carreira em",
"curso de ....... com especialização em", fazendo uma relação de acordo com o item do currículo.
• Como o currículo deve resumir um pouco de suas qualificações, procure utilizar no máximo 2 a 3 páginas,
resumindo as informações de forma a condensar os dados;
• Não faça o seu currículo em papel de carta ou mesmo em folha de caderno e coloque foto SOMENTE se
solicitada.
• Ao enviar o currículo, tome o cuidado de escrever corretamente o nome do destinatário;
28
5.2- CONTEÚDO
Alguns itens essenciais que devem estar relacionados no seu currículo.
a) Dados pessoais: Apresente neste item os seguintes dados: Nome; Idade; Estado civil; Endereço; Fone de
contato
OBS: Não há necessidade de outros dados como RG, CIC, Reservista, nome e idade dos filhos, cursos em
excesso ou fora do perfil profissional, pretensão salarial, etc. Confira sempre o telefone anotado e, caso seja
telefone de recado, coloque também o nome da pessoa responsável.
b) Área de Interesse: Experiência Anterior - Mencione a área pretendida e especifique as mais importantes
atividades desenvolvidas nas experiências anteriores, relacionando as suas qualificações. Tente ser claro e
objetivo.
c) Escolaridade: Histórico escolar; Formação Acadêmica - Pode-se iniciar pelo último curso realizado,
colocando o ano de conclusão ou a data de início, se ainda estiver cursando. É importante não deixar de
identificar o nome da Instituição de Ensino. Relacione os demais cursos sempre com o nome da escola e a
data de conclusão.
d) Cursos de Aperfeiçoamento: Cursos de Especialização - Quando existirem, deve-se abrir um item
específico para cada um deles, definindo a área em que foi realizado o curso.
e) Cursos Extracurriculares - Cursos, idiomas que aprendeu, técnicas que passou a dominar, entre outros,
devem ser apresentados se pertinentes. Se algum dos cursos que realizou estiver diretamente ligado à área
pretendida, procure deixá-lo em primeiro lugar e detalhá-lo também um pouco mais.
f) Experiência profissional - Relacione as empresas para as quais já trabalhou. A ordem é inversa à
cronológica, ou seja, deve-se mencionar o trabalho mais recente em primeiro lugar, em seguida o anterior a
ele, e assim por diante. Anote data da entrada e saída, bem como o cargo ocupado. Mas lembre-se, selecione
aqueles que são pertinentes ao cargo pretendido, aqueles que provem que você tem experiência suficiente
para preencher satisfatoriamente a vaga em questão.
5.3- CONCLUSÃO
Date seu currículo, assine e aguarde. Boa Sorte!
MODELO SIMPLIFICADO DE CURRÍCULO
CURRICULUM VITAE DE MARIA HELENA ALBUQUERQUE
Dados Pessoais
Rua das Flores, 520 - apto. 17 D
Bairro: Ipiranga - Zona Sul
CEP: 05555-555 - São Paulo/SP
E-mail: [email protected]
Fone residencial: (11) 2999-4786
Fone celular: (11) 9999-4786
Idade: 36 anos
Estado Civil: casada - 2 filhos
Objetivo: Secretária Bilingüe
Qualificação Profissional
— Administrativo: Arquivo de documentos, envio de informações para matriz, envio e recebimento de malotes,
pedido de material, conferência de notas fiscais, controle e preenchimento de planilhas, cartas, atendimento a
clientes, avaliação de funcionários.
— Atendimento: telefônico, fechamento de contratos com clientes e fornecedores.
— Informática: Divulgação de site. Windows, Word, Excel, Internet, Power Point.
— Tesouraria: Depósitos bancários, cadastro de notas fiscais, controle de cheque, contas a pagar/receber,
negociações com fornecedores, acompanhamento orçamentário.
Empresas
Empresa: Banco Itta S/A
Período: 05/01/98 - 15/12/2006
Cargo: Secretária Bilíngüe
Cursos de Especialização
Informática: Windows, Word, Excel, Internet, HTML
Superior - Secretariado
Línguas - inglês, espanhol (fluentes)
Empresa: Banco Byad S/A
Período: 25/08/94 - 09/10/97
Cargo: Secretária Senior I
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MODELO DE CURRÍCULO
CURRICULUM VITAE
Nome: JOSÉ DOS SANTOS FILHO
Rua das Amoreiras, 180
Bairro: Ponto G
Data de Nascimento: 15/12/1970 [data de nascimento ou idade]
Fone: (43) 5555-5555 [telefones para contato - móvel e fixo]
e-mail: josé@hotmail.com [e-mail, se tiver]
Objetivo: Área Administrativa
Londrina - PR
Área de Interesse: Gerente
Resumo das Qualificações:
Mais de 5 anos de carreira em empresas de grande porte e multinacionais tendo com ênfase em gerenciamento de
mudanças organizadoras, decorrentes de reestruturação de processos e da implantação de sistemas inteligentes.
Sólida vivência em Planejamento da capacitação dos colaboradores impactados pelas mudanças, através da
estruturação e implementação de Programas de Desenvolvimento.
Desenvolvimento de Pesquisa de Clima e implementação das ações conseqüentes.
Significativa experiência na implantação de equipes de trabalho multifuncionais, baseadas nas competências necessárias
para seu melhor desempenho.
Elaboração e implantação do Projeto Intranet da SSS Tecnologia e Serviços.
Amplo domínio de microinformática (MS Office, Oracle)
OBS: Relate aqui os aspectos mais importantes da sua experiência profissional. Dê ênfase às suas
competências adquiridas ao longo dos anos. Relacione sempre em ordem decrescente de importância,
valorizando sua experiência mais atual. Use frases curtas e parágrafos pequenos, com linguagem clara e
objetiva.
Experiência Profissional
- SSS Tecnologia e Serviços - 2001/2006
Evolução de Carreira: Coordenador de Projetos de Mudança Organizacional
Especialista Senior em Desenvolvimento Organizacional
- Mylla S/A - 1990/2000
Evolução de Carreira: Analista de Desenvolvimento de Recursos Humanos Junior
Analista de Desenvolvimento de Recursos Humanos Senior
- Plenitudy Ltda - 1985/1990
Evolução de Carreira: Analista de Recursos Humanos Junior
Analista de Recursos Humanos Trainee
OBS: Relate suas três últimas experiências, em ordem decrescente e sua evolução de carreira nestas empresas
Formação Acadêmica:
Osvaldo Fygeyra de Andrady - Administração de Empresas
Pós-Graduação Gerenciamento - FFM/SP
OBS: Relate da mais recente até o nível de graduação do segundo grau.
Cursos e Seminários de Aperfeiçoamento
Seminário Nacional de Tecnologia - SPM Hüller - 1994
Curso de informática - DDPU Informática - 1991
Seminário Internacional - Tecnologia Empresarial - 1998
OBS: Relate os mais importantes e recentes que participou, entidade e ano.
Idiomas:
Inglês fluente - CCAE English - 1995
Espanhol básico - Cultura Spanõ - 2001
OBS: Mencione o idioma, grau de domínio, instituição e data de conclusão
Interesses
Teatro, Internet, leitura, esportes.
OBS: Relate seus principais interesses de lazer e conhecimento
Principais habilidades:
Facilidade de comunicação interpessoal, visão agregadora de negócio, raciocínio lógico-analítico desenvolvido,
capacidade de trabalho sob pressão, hábil na construção de equipes.
OBS: Mencione aqui suas habilidades. Aquilo que você possui de melhor.
30
6- TÉCNICAS DE TREINAMENTO
6.1- TREINAMENTO
A preocupação em realizar treinamentos nas empresas normalmente acontece quando se recruta
e seleciona novos trabalhadores. De fato nesse momento cumpre à empresa oferecer-lhe todas as
condições para o bom desempenho de suas atividades, porém ao que o Técnico em Segurança precisa
estar atento é que a pratica do treinamento não deve ser lembrada somente nos momentos da chegada
de novos trabalhadores na empresa. É uma rotina constante que deve ser estimulada, integrando o
trabalhador às mudanças no mundo do trabalho e as diferentes orientações de empresa de forma que ele
próprio faça sua busca e visualize os resultados do treinamento como benefícios para a sua vida
profissional.
O treinamento deve existir sempre em todos os níveis organizacionais. É um elemento-chave não
no desenvolvimento da cultura como também na aplicação da qualidade, independentemente de outros
fatores relacionados a organização.
Mediante a introdução feita é possível se concluir que há basicamente dois tipos de treinamento:
o inicial, dirigido aos funcionários que começam, e o de reciclagem que visa estar sempre atualizando em
algum ponto, onde se visualiza sinais de fraqueza e/ou necessidade aparente.
O treinamento quando ofertado aos que estão iniciando na empresa é de extrema necessidade
pois proporciona uma homogeneização de procedimentos e também faz com que tais trabalhadores
sintam-se acolhidos e integrados ao ambiente da empresa. Esta ação deve normalmente ser feita de
forma padronizada, diferentemente do treinamento feito aos trabalhadores que já estão na empresa.
Para os trabalhadores que já fazem parte da organização o treinamento normalmente visa mudar
comportamentos e sendo assim não pode ser simplesmente uma repetição daquilo que já aconteceu
anteriormente mas deve ser um momento de reforço de idéias ou conhecimentos a serem construídos.
Treinamento, não significa cumprir várias etapas de repetições como se estivesse sendo
realizado um adestramento, nem o repasse de informações de qualquer modo e muito menos deve ser
confundido com o divertimento que alguns instrutores podem proporcionar. Treinar deve ser algo
prazeroso para quem é treinado e para aquele que pratica o treinamento, significa orientar e preparar
pessoas para que sejam capazes de atingir mais facilmente as metas que a empresa através do seu setor
de Segurança traçou como objetivos. O treinamento visa identificar e permitir que as pessoas
desenvolvam suas habilidades, tornando-se mais criativas e produtivas, mas isto acontecendo de forma
que não coloque em risco sua vida, de seus companheiros e do patrimônio da empresa.
Infelizmente, o que se pode constatar é que o treinamento ocorre de forma descontínua. Não há
atividades programadas. As decisões sobre a necessidade de treinamento são geralmente para “apagar
incêndios”, ou seja, para resolver problemas imediatistas. Apesar de esta forma ser melhor do que não ter
nenhuma, uma repetição desprogramada pode prejudicar o alcance de resultados.
Além da necessidade de continuidade é necessário contar com recursos para treinamento. O
desenvolvimento mental ou de habilidade ocorre se o indivíduo se sente à vontade com a situação e
ambiente de aprendizagem, por isso é que tocamos na questão recursos. Ruídos, locais, salas não
adequadas e desconforto podem atrapalhar o desenvolvimento, só para se dar exemplos.
Convém alertar para outro fato e que é de extrema importância: o instrutor de treinamento muitas
vezes conhece bem o que faz, porém desconhece técnicas adequadas para transmitir o que sabe. Sendo
este o caso certamente surgirão problemas de compreensão por parte dos treinandos, e todo o esforço
também é desperdiçado. Por este motivo é fundamental que o instrutor faça também um treinamento de
como ensinar.
Treinar é um processo que requer dedicação, objetivos claros do Técnico, paciência e acima de
tudo o compromisso em se desenvolver uma atitude de educador e não repassador de normas e
comportamentos.
O Técnico eficiente deve estar sempre atento para alguns sinais que demonstram a necessidade
de treinamento, para não desperdiçar recursos da empresa treinando pessoas sem necessidade.
Algumas sugestões para treinamento são:
31
a) Introdução de novos equipamentos ou processos que possam afetar a saúde ou a vida dos
trabalhadores;
b) Mudança nas responsabilidades, cargos ou funções;
c) Verificação de atitudes de descuido, queda na produtividade de um funcionário ou na qualidade de
seus resultados;
d) Ocorrência de acidentes ou o crescimento do número de perguntas que os funcionários fazem a você
ou a colegas de trabalho, segurança processos ou equipamentos;
e) Aumento de reclamações de colegas trabalho sobre assuntos relacionados à situação da segurança.
Há, porém, algumas condições que devem ser observadas ao decidir-se por efetuar treinamentos
para funcionários. Uma delas refere-se aos objetivos especificados para o treinamento. Que mudanças ou
resultados esperam-se desse treinamento em relação aos padrões definidos pela empresa ou o Técnico.
É importante lembrar aqui, que não é apenas o treinamento a ação responsável pelo bom
desempenho. Outros fatores também afetam os trabalhadores, tais como as condições que a empresa o
oferece, como também o nível de relacionamento da administração com os seus subordinados. Cada vez
mais estes aspectos ganham importância na gestão moderna.
Quanto a definição do subtítulo Técnicas de Treinamento, que também e o nome de nossa
disciplina Técnicas de Treinamento e Metodologia Científica, podemos afirmar que Técnicas são a parte
material ou o conjunto de processos, maneira, jeito ou habilidade especial de executar ou fazer algo.
Será, portanto a prática utilizada para se concretizar a ação para um bom treinamento.
6.1.1 – ETAPAS DO TREINAMENTO
Qualquer atividade de treinamento, minimamente, deve passar pelas etapas a seguir:
6.1.1.1 – Determinação das necessidades: Todo treinamento deve partir de uma base concreta para a
sua efetivação. Devem ser sabidos exatamente que resultados são esperados com o investimento na
atividade. Para isto há a necessidade de fazer inicialmente uma determinação das reais necessidades do
treinamento.
A determinação da real necessidade de um treinamento só é completa quando se avalia não
somente o indivíduo envolvido na situação mas tudo aquilo que tem relação com a problemática visada.
Sem isto, a etapa do processo de treinamento é normalmente feita de forma incompleta, pois nem sempre
se atinge a meta desejada, principalmente pelo desvio de foco que pode ocorrer.
Para que se faça uma análise correta das necessidades, é preciso o desenvolvimento métodos de
questionamentos e análises onde estejam contemplados todos os envolvidos no processo, para só assim
se chegar a uma decisão. Fazendo isto se terá um diagnóstico que às vezes nem aponta para o
treinamento onde outras soluções poderão ser encontradas e apresentar resultados mais satisfatórios.
Isto vale para todo o tipo de empresa: grandes, pequenas e micros, com suas devidas adaptações.
6.1.1.2 – Determinação dos objetivos: Uma vez que as necessidades ficam claras, a determinação de
objetivos é uma simples conseqüência. No objetivo coloca-se aonde se quer chegar com a atividade de
treinamento, sendo considerado o ponto básico para a realização e condução de programas. Isto irá
determinas as necessidades do método a ser utilizado, grupos, locais de treinamento entre outras
decisões da parte operacional do treinamento.
6.1.1.3 – Elaboração de programas: Os programas devem ser elaborados, como é óbvio tendo o
objetivo como ponto de partida e referência. Cada programa deverá conduzido mediante o que o objetivo
geral apontar e terá diferenças segundo o objetivo. Exemplos: um treinamento para agregar
conhecimento teórico, terá de ser trabalhado através de aulas expositivas e práticas dos princípios
apresentados; já um treinamento que pretenda desenvolver habilidades se dará mediante muito “ensaio”
paras as habilidades propostas; e finalmente, o de atitudes deverá ter uma abordagem comportamental,
muitas vezes com a mensagem oculta através de uma série de atividades paralelas que são realizadas
posteriormente com o objetivo de “fazer a cabeça” dos treinandos e conseqüentemente, mudar-lhes a
atitude e comportamento. É importante observar, aqui, que qualquer objetivo que se proponha atingir no
treinamento, os métodos quanto mais práticos serão sempre os melhores.
32
Dificilmente alguma profissão de cunho prático pode ser aprendida somente nos bancos
escolares ou por meio de treinamentos teóricos. A prática sempre é a forma mais recomendada. Ao
elaborar um programa de treinamento deve-se atentar para alguns aspectos fundamentais, que em
formato simplificado estão:
Título do Curso:
Objetivo:
A quem se destina:
Duração:
Local:
Programa:
Recursos instrucionais:
Avaliação:
6.1.1.4 – Avaliação dos resultados: Uma das etapas mais difíceis é a avaliação dos resultados A
dificuldade é devido a quantidade de variáveis que interferem no desempenho humano. Identificar as
verdadeiras causas e efeitos do treinamento é de certa forma difícil. Como o principal efeito do
treinamento é a mudança, até que ponte se percebe a mudança.
Por isso, é necessário que se avaliem os seguintes aspectos: reação, conhecimento,
transferência e resultados.
a) A análise da reação é aquela que determina o nível de satisfação dos treinandos. É uma análise
imediatista que revela se os treinandos gostaram ou não do treinamento através do preenchimento de
questionários desenhados especialmente para estes propósitos. Está é a forma mais usada entre aqueles
que avaliam os resultados de treinamentos, exatamente por ser a mais fácil. No entanto, é incompleta,
pois não determina se realmente houve alguma mudança.
b) A avaliação do conhecimento refere-se ao nível de informação que o indivíduo possui após o
treinamento. Normalmente é feita por uma prova escrita ou oral para verificar se o treinando obteve
aproveitamento ou não. Por isso muitas vezes alguns treinamentos testam o nível de conhecimento antes
e depois do programa. A diferença revela se houve acréscimo ou não do conhecimento. Apesar de ser
uma das formas mais indicadas, uma única prova no final é o método mais usado.
c) A avaliação de transferência de treinamento é feita geralmente no nível de supervisão. Os
encarregados pelo desempenho dos treinandos fazem avaliações periódicas para verificar a evolução do
profissional. Nestes casos não somente o treinador é responsável pela continuidade do programa, mas
todos os demais envolvidos com aquele que foi treinado e que exercem função normalmente de seu
superior hierárquico.
É necessário para este tipo de avaliação a implementação de um método, que pode ser por
análise e/ou verificação do comportamento diário do funcionário treinado; preenchimento de questionário
próprio e que identificam várias atividades relacionadas ao cargo. Por serem normalmente de natureza
subjetiva estas avaliações podem apresentar distorções, sendo importante algumas precauções. As
distorções acontecem por interpretações errôneas das perguntas ou mesmo por antipatias pessoais entre
avaliadores e avaliados.
Uma observação importante aqui é que, mesmo a empresa não tendo interesse em transferir a
responsabilidade da avaliação de transferência do treinamento para os responsáveis pelos funcionários
treinados, tais responsáveis devem ser treinados para que facilitem e sejam conhecedores do
aprendizado, assim como entendam a aplicação dos conhecimentos obtidos. Devem ser treinados
inclusive para serem avaliadores. Esta é uma condição essencial para que haja harmonia nas avaliações
e o mesmo entendimento entre os avaliadores. Também o ideal é que os questionários, quando de sua
utilização, sejam preenchidos em diferentes épocas e por diferentes profissionais. Há empresas que
solicitam até mesmo que colegas façam a avaliação do outro.
d) A avaliação de resultados compreende uma série de atividades que conduzem para tal fim. Avaliam-se
nestes casos os níveis de participação dos funcionários e pontualidade no apego aos itens passados no
treinamento, enfim tudo o que ocorre em se tratando daquilo que fez parte do treinamento. Acredita-se
que o treinamento conforma o seu objetivo passe a demonstrar mudança no comportamento do dia-a-dia
33
dos funcionários. Assim um treinamento com o objetivo de aumentar o nível de motivação do pessoal
deve, para ter resultado, apresentar um comportamento melhorado quanto a pontualidade, horário que o
funcionário permanece na empresa, além de outros comportamentos que revelam estas melhorias.
A avaliação dos resultados demonstra para a empresa se aquilo que investiu deu o retorno
necessário.
Estas observações que apresentamos certamente auxiliarão na elaboração de programas de
treinamento, porém para cada local, que sejam aplicadas, necessitam de adaptações às realidades e
necessidades urgentes. O importante é tomar a iniciativa do treinamento. Posteriormente, a prática e a
experiência auxiliarão a encontrar seus verdadeiros caminhos.
6.2- TIPOS DE TÉCNICAS DE TREINAMENTOS
Os tipos de treinamentos mais comuns são as palestras, demonstrações práticas de usos de
equipamentos de segurança, cursos, seminários, teatros, jogos, dinâmicas ou técnicas de grupos etc.
É bom lembrar que as Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho-SIPAT`s, são
os momentos mais comuns e fortes nas empresas, em que por meio de várias atividades e recursos
formativos e informativos se devolvem os procedimentos de treinamento.
MODELO DE QUESTIONÁRIO DE REAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO – Exemplo 01
Que bom: ____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Que tal: ______________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Que pena: ____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
MODELO DE QUESTIONÁRIO DE REAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO – Exemplo 02
1- Qual o seu grau de satisfação com este treinamento?
( )baixo
( )razoável
( )bom
( )muito bom
( )excelente.
Comente: ____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2- Há aplicação dos tópicos apresentados na sua atividade? ( ) Sim ( ) não.
Comente:: ____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
3- Até que ponto o instrutor (DÊ NOTA DE 1 A 5 CONFORME A ESCALA SEGUINTE): 1-Baixo; 2razoável; 3-bom; 4-muito bom e 5-excelente.
a) Apresentou o material de maneira organizada
(
)
b) Tornou as atividades interessantes
(
)
c) Promoveu discussões em grupo
(
)
4- Mencione os pontos fortes e fracos deste evento: __________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
5- Sugestões: _________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
34
7- PREPARAÇÃO DE UMA AULA
Com relação à Metodologia a ser trabalhada na ação principalmente se esta estiver relacionada
com o processo de formação ou capacitação de pessoas, um Plano de Ensino precisa estar voltado para
a seguinte prática:
Prática Social
Inicial
Problematização
Instrumentalização
Catarse
Prática Social Final
Levantamento
e
listagem de questões da
vivência cotidiana do
cursista
sobre
o
conteúdo
a
ser
trabalhado.
É
a
demonstração do que
ele já sabe e como já
existe em sua prática
social o conteúdo que
lhe será ensinado. É a
mobilização do cursista
para a construção do
conhecimento. É a visão
dele sobre o conteúdo.
Pode ser feito em forma
de perguntas.
- Listagem dos tópicos e
sub-tópicos
dos
conteúdos em suas
dimensões
científica,
social e histórica.
- De cada tópico ou subtópíco
levantar
as
principais questões da
prática
social
diretamente relacionadas
ao conteúdo, levando em
conta as dimensões
científica,
social
e
histórica.
Ações
didáticopedagógicas:
é
o
momento da efetiva
construção
do
conhecimento, através da
apresentação sistemática
do
conteúdo,
respondendo
às
questões
da
problematização.
- Explicitação de como
será trabalhado cada
tópico/sub-tópico
do
conteúdo,
indicando
também os recursos
necessários.
- É a síntese do cursista.
Momento
de
manifestação de efetiva
aprendizagem
do
conteúdo,
quando
deverá, o cursista, ser
capaz de responder às
questões
da
problematização
de
forma
totalmente
satisfatória.
AVALIAÇÃO.
- Explicitação da nova
postura
mental
do
cursista diante do novo
conhecimento adquirido.
- Determinação/listagem
das ações concretas que
o cursista executará em
seu cotidiano social por
ter aprendido um novo
conteúdo.
Quando se tratar de um evento (curso) que não necessite de uma justificativa ou elaboração
muito sofisticada no que diz respeito à forma de apresentação, o autor do Plano de Ação, sem desprezar
as instruções anteriormente apontadas, poderá fazer constar apenas:
O conteúdo: Aquilo que será trabalhado. Ao escolher os conteúdos é importante observar os seguintes
itens: Instrumentalizam para a participação de todos? São acessíveis e organizados para garantir a sua
utilização em situações concretas? Os conhecimentos que fazem parte do conteúdo refletem fatos, as
idéias e métodos atuais? Existe lógica interna: o saber sistematizado está ligado à experiência prática?
Os conteúdos selecionados são compatíveis com o nível de preparo e desenvolvimento dos cursistas e
instrutor, havendo dosagem dos conteúdos: não acima da compreensão nem muito fácil e simplificado?
A metodologia: Descrição detalhada da forma como o conteúdo será desenvolvido com os seus
destinatários: estratégias, recursos etc.
A avaliação: Apresentação dos parâmetros e instrumentos utilizados para avaliar o trabalho;
Atividades em anexo: materiais de apoio a serem utilizados.
8- PROJETOS, PLANEJAMENTOS OU PLANOS DE AÇÃO - PISTAS PARA ELABORAÇÃO
“Não se compreende todo o caminho num grande e único passo. Novas estradas se abrem quando se
persiste no caminhar”. Danilo Gandin
Sabemos que toda atividade humana para atingir seus fins com maior rapidez e satisfação deve
ser planejada. À atitude de visualizar antecipadamente a realização de um planejamento ou de uma ação
é que chamamos de PROJETO. Projeto não é apenas um plano de trabalho ou um conjunto de atividades
bem organizadas. Há muito mais na essência de um bom projeto, ali está a idéia daquilo que se pretende
como algo concluído. Projetar é portanto elaborar um caminho prévio de desenvolvimento de nossas
ações/atividades de forma clara, detalhada e rigorosa.
Para que um Projeto demonstre o básico em aspectos que lhe dê credibilidade, e seja o guia a
ser apresentado a alguém, seja instituição ou pessoa nele interessada, ele minimamente deve ser
organizado e possuir uma estrutura.
35
Uma primeira situação a ser enfrentada para se organizar um Plano de Ação, é pensar na
resposta para as questões do quadro abaixo, questões estas que são inerentes aos itens que serão
apontados para colocarmos nosso Plano no papel.
Título da Proposta: _____________________________________________________________________
Público Alvo: ______________________________________________________________________
O que?
Descrição dos
objetivos com a
ação que se
pretende
implementar.
Por quê?
Justificativa da
necessidade de
desenvolver a
ação
Quem?
Caracterização
dos envolvidos
direta e
indiretamente
com a ação
Quando?
Onde?
Data ou o
período em que
acontecerá a
ação.
Local onde será
acontecerá a
ação.
Como?
Metodologia a
ser empregada
para o sucesso
da ação.
Quanto?
Custo total da
ação.
Na seqüência para evidenciar a sua aplicabilidade o Plano de Ação pode ser organizado
utilizando a seguinte estrutura:
1- Capa
2- Sumário ou Índice
3- Proposta ou Objeto
4- Justificativa
5- Objetivos (Geral e Específico)
6- Descrição do Projeto, Operacionalização ou Metodologia de Organização
7- Orçamento para Implantação do Projeto
8- Cronograma
9- Termo de Responsabilidade
10- Grupo de Apoio ou Parceiros Envolvidos
11- Monitoramento e Avaliação
12- Anexos
8.1 - Capa: Contém os dados principais do Projeto, como: a Instituição para o qual está sendo
desenvolvido(cabeçalho); Título(centro da folha); Local e Data(rodapé). Sobre o Tema ou Título, este
deve ser uma apresentação resumida do que se pretende trabalhar no desenvolvimento de uma ação. O
ideal é que se consiga um título ao mesmo tempo elegante, claro, esclarecedor e delimitado.
Exemplos:
Adequado: O Impacto da Organização de Moradores na Concessão de Serviços Públicos de
Saneamento: Um Estudo Comparativo nos Bairros A, B e C do Município X.
Inadequado: O Saneamento da Política e a Política do Saneamento: Uma sociologia dos Movimentos
Sociais.
8.2 - Sumário: Também chamado de índice, compreende a indicação dos assuntos de acordo com a
numeração das páginas. O sumário é colocado no início do trabalho, mas é o último a ser escrito.
Constam dele todos os elementos, desde a introdução até a bibliografia (livros, apostilas, experiências em
vídeo entre outros materiais utilizados para a montagem do projeto);
8.3 – Proposta ou Objeto: Aqui se deve explicar o que está por trás do título ou tema do projeto. Referese ao que está sendo solicitado no projeto. O que vai acontecer desenvolvendo o projeto ou seja seu alvo.
Dependendo da finalidade do projeto e a equipe que estiver organizando o mesmo encontrar dificuldade
em se viabilizar uma colocação diferenciada entre o que deve ser constado no campo da proposta e da
justificativa, poderá se juntar no campo da justificativa o comentário que deveria ser colocado no campo
da proposta.
8.4 - Justificativa: É a parte em que se demonstra a realidade do local e/ou da entidade executora, onde
se encaminhará o projeto, e a relevância do desenvolvimento da ação. Na justificativa de um projeto está
a contribuição que este dará para sanar uma dificuldade ou apresentar uma ação transformadora para
uma realidade que a comunidade está submetida. Deverá apresentar qual é o principal aspecto da ação
que precisa ser implementado, por isso é que se deve constar logo no seu início a descrição da realidade
que a comunidade está enfrentando. O debate a ser proposto pela justificativa deve ser tratado de forma
crítica, inovadora e que desperte nos que irão apreciar o projeto a curiosidade de tomar conhecimento de
todo o seu conteúdo.
8.5 - Objetivos: Na questão dos objetivos pode-se nominar um Objetivo Geral e acrescentar ainda os
Objetivos Específicos ou dependendo da amplitude e teor do projeto descrever somente o Objetivo Geral
ou somente os Específicos.
36
8.5.1 - Objetivo Geral é aquele que vai expressar claro, resumidamente e por completo a finalidade do
projeto proposto. O que se pretende com a ação, não devendo ser pretensioso como: "transformar a
realidade brasileira, onde todos tenham garantidas suas necessidades mais urgentes"; mas procurar na
humildade expressar o que razoavelmente se alcançará, sendo mais seguro escrever: "contribuir para o
desenvolvimento de ações(descrever as ações) onde se garanta às pessoas da comunidade(acrescentase o nome) suas necessidades mais urgentes(descrever as necessidades)". Enfim deve expressar o
resultado que se pretende alcançar.
8.5.2 - Objetivos Específicos são as pretensões individualizadas da ação, ou seja, as conseqüências
que ela provocará a cada novo encaminhamento ou as respostas que ela contemplará separadamente
em cada aspecto da realidade a ser transformada ou trabalhada. Num resumo pode-se dizer tais
objetivos devem expressar a finalidade de cada ação proposta para o desenvolvimento do projeto.
8.6 - Descrição do Projeto, Operacionalização ou Metodologia de Organização: é necessário que
todas as ações do projeto sejam descritas detalhadamente, relacionando inclusive a utilização do material
a ser adquirido com o desenvolvimento das referidas ações. É a descrição dos procedimentos da ação,
aqueles já encaminhados e os que serão ainda vivenciados pelo grupo. Devem estar adequados aos
objetivos. São as estratégias utilizadas para alcançar os objetivos. Pode ser também, uma visão
antecipada dos caminhos que serão trilhados para se alcançar os objetivos mais imediatos. Aqui se
constarão as iniciativas que serão encaminhadas pelo grupo para a realização do projeto como por
exemplo as reuniões que acontecerão para discussão do projeto; como o grupo se organizará; quais
serão os encaminhamentos ou atribuições mais importantes e como acontecerão, isso numa determinada
ordem e de preferência seqüencialmente.
8.7 - Orçamento para Implantação do Projeto: Neste campo se coloca todos os gastos que acontecerão
desde o início da implementação do projeto até a realização de suas ações, como por exemplo a
aquisição dos equipamentos necessários à sua condução.
8.8 - Cronograma: É um quadro, onde se descreve o tempo de duração dos principais
encaminhamentos de cada etapa da ação.
8.9 - Termo de Responsabilidade: Onde se constam os responsáveis principais pela execução do
projeto. Aqui deve constar a data e local em que os responsáveis se revestem da função de administrar o
projeto.
8.10 - Grupo de Apoio ou Parceiros Envolvidos: Para a formação deste grupo é bom que se procure
incluir pessoas com as mais variadas formações, profissões e representatividade dentro da comunidade.
É interessante que estas pessoas conheçam o projeto e que não sejam as beneficiadas diretamente pelo
mesmo. Em alguns casos e instituições o grupo de apoio demonstra a organização da comunidade em
torno do projeto e lhe garante mais credibilidade.
8.11- Monitoramento e Avaliação: Neste item deve-se descrever de que forma serão feitos o
monitoramento e a avaliação do projeto.
8.12 - Anexos: Espaço onde se distribui os documentos que comprovarão, conforme a necessidade, o
que está descrito dentro do projeto, como por exemplo ata de reunião em que se concebeu a idéia do
projeto; estatuto da entidade proponente ou regimento interno, orçamentos demonstrativos com os preços
dos materiais ou equipamentos necessários ao empreendimento, certidões, etc. Para os anexos,
dependendo da quantidade e diversidade entre eles deverá se organizar um sumário ou índice próprio.
OBS: É bom lembrar que em se tratando de um projeto para ser desenvolvido por uma Instituição que
tenha uma organização estrutural, em todas as páginas é bom que se conste em forma de cabeçalho os
dados da entidade ou grupo proponente.
Os tópicos acima são apontamentos que julgamos necessários para a organização de um projeto,
com isso não queremos tirar a liberdade de se pensar e decidir por outros caminhos. O importante neste
trabalho é que se construa um projeto que apresente uma organização que demonstre a sua
aplicabilidade e nela estejam presentes suas características e referenciais a quem o deseja implementar.
37
9 - COMUNICAÇÃO - ORATÓRIA
Na comunicação, principalmente por meio da fala é importante de fato entrar em relação com
aquele para o qual está se comunicando. A comunicação é uma necessidade básica da pessoa humana,
do homem social. Desde a pré-história a comunicação existe como uma necessidade básica. Na era das
cavernas os desenhos. Os egípcios criaram a criptografia que guarda correspondência entre imagens
(desenhos) e o objeto. Os indígenas usavam os ideogramas, objetos que representam uma idéia, como
por exemplo o desenho de um pássaro voando, para representar a “pressa”.
No dicionário Aurélio COMUNICAÇÃO que é um termo vindo do latim communicatione, possui
dentre outras algumas das seguintes definições e classificações:
-Ato ou efeito de comunicar(-se).
-Ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos
convencionados, quer através da linguagem falada ou escrita, quer de outros sinais, signos ou símbolos,
quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro e/ou visual.
-A capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento
entre pessoas.
-Exposição oral ou escrita sobre determinado assunto
-Participação ou aviso de fato ocorrido ou por ocorrer
-Comunicação de massa: Comunicação social dirigida a uma ampla faixa de público, anônimo, disperso
e heterogêneo, atingindo simultaneamente (ou a breve trecho) uma grande audiência, graças à utilização
dos meios de comunicação de massa..
-Comunicação humana: Comunicação social, própria dos seres humanos, baseada em sistemas de
signos (a linguagem falada, v. g.), em oposição à comunicação baseada em sistemas de instruções ou
comandos, como a que se faz entre animais ou máquinas.
-Comunicação interpessoal: Comunicação direta estabelecida entre dois ou mais indivíduos, por meio
da fala, de carta, telefone, etc.
-Comunicação não verbal: Comunicação baseada em sistemas de significação independentes da
linguagem falada, como a mímica, a pictografia, a música, etc.
-Comunicação social: Processo de comunicação de caráter indireto e mediato, estabelecido no seio da
sociedade, por meio de jornal, revista, teatro, rádio, cinema, propaganda, etc. Atividade profissional que
se ocupa dessa comunicação. Comunicação de massa. Comunicação humana.
-Comunicação verbal: Comunicação através da linguagem falada ou da sua forma escrita.
-Comunicação visual: Comunicação que se utiliza canal visual para transmissão de mensagens.
Programação visual.
Em se tratando de ORATÓRIA, que é uma forma de comunicação, podemos afirmar que ela teve
início, há aproximadamente 2500 anos, na Grécia. Sócrates, o maior filósofo da história, utilizando da
oratória, discursava para a juventude até ser acusado de corromper os jovens e forçado a tomar veneno.
Demóstenes, era gago, porém, graças a perseverantes exercícios, tornou-se um dos maiores oradores da
história.
Quem pratica a ORATÓRIA é: Orador, Comunicador, Conferencista, Palestrador, Palestrante...
Aqui definimos ORATÓRIA como A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO e vamos com este subsídio, aprender
e saber O QUE e COMO falar em público. A palestra, o discurso, a leitura em público etc, são
práticas/instrumentos da ORATÓRIA. O que pretendemos tratar são situações vivenciadas no dia-a-dia
por aqueles que necessitam de dicas de impacto e de modo rápido. Vamos trabalhar o básico,
destacando em especial, o controle de adrenalina e como cada um pode administrar isso, para que se
construa um discurso com segurança.
A ORATÓRIA é necessária em todos os momentos de nossa vida, comunicar-se bem, hoje, é
fundamental. Eis, alguns grandes oradores, entre eles, Sócrates, Demóstenes (séc. IV a.C.) e Jesus, que
independentemente da crença de cada um, foi o comunicador mais completo da história, foi ao mesmo
tempo fonte, meio, sinal e mensagem e a cada dia que passa ainda estamos aprendendo com Ele.
38
9.1- ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO
Para se estabelecer uma comunicação alguns elementos básicos são necessários:
-A realidade ou situação: onde se realiza a comunicação e seu efeito.
-O agente emissor: emite a mensagem, pela fala ou de qualquer outra forma.
-O agente receptor: recebe a mensagem, ouve ou capta as manifestações do agente emissor.
-A mensagem: o que se deseja compartilhar, transmitir.
-Os signos: a forma como a mensagem se apresenta (imagens, códigos, alfabeto...)
-Os meios: os recursos usados para transmitir mensagens: as mãos, a voz, o silêncio, a expressão facial,
gestos, reações, inatividade, o palco, CD´s, DVD´s, TV etc.
9.2- COMUNICAÇÃO HUMANA E A INDIVIDUALIDADE
A organização das palavras em frases, a escolha do meio, a intenção, o significado, a finalidade a
transmissão, a compreensão a que chegamos, tudo se passa na esfera da nossa individualidade e pode
sofrer variação de pessoa para pessoa. O núcleo em torno do qual gira o processo de comunicação é:
Quem? Diz o que? A quem? Através de que meio?
9.3- EXPECTATIVA
O orador, se tiver oportunidade, deve criar uma expectativa relacionada com o tema do discurso,
até para descontração dos participantes, pode se referir ao tempo, falar da dificuldade de um fato que
tenha ocorrido no trajeto até o local da palestra, enfim da simpatia das pessoas, pela cidade, tudo isso
ajuda a controlar a ADRENALINA inicial.
Vejamos a seguir um exemplo de introdução, utilizando como tema a própria Oratória que agora
estamos tratando:
Na década de 80, falou-se e praticou muito a QUALIDADE TOTAL. Na década de 90, foi a vez da
REENGENHARIA, ou seja, repensar, redesenhar os processos organizacionais.
Já no final desta mesma década de 90, e início do século XXI, começou a ERA DA
VELOCIDADE, a qual estamos vivendo hoje, basta citar o livro de BILL GATES, A Empresa na
Velocidade do Pensamento, editado em vários idiomas e vendido em dezenas de países. Sabemos que a
velocidade da luz é de 300 mil quilômetros por segundo, e a do pensamento?
Todo o mundo está interligado, é a globalização, estamos vivendo uma velocidade incrível, as
coisas estão acontecendo muito rapidamente...
Agora, vamos verificar como está a ORATÓRIA: a comunicação por equipamentos está
avançada, acelerando a cada dia, enquanto que a comunicação humana está caminhando lentamente,
em passos de tartaruga, vamos provar isso daqui para frente. Veremos no histórico que a ORATÓRIA
existe há mais de dois mil anos, que não existe disciplina específica de ORATÓRIA, apenas livros que
ensinam técnicas para bem falar ou cursos independentes.
(...)
Um dado que precisamos ter é que a timidez e a dificuldade de falar em público ainda afeta a
maioria dos seres humanos.
Duas pesquisas, uma feita pelo jornal “Sunday Times” com 3000 norte-americanos com a questão
“Qual o seu pior medo?” e outra feita pela Revista Você S/A de maio de 1999 apontaram que OS CINCO
TEMORES DO HOMEM são:
1º Medo de falar em público;
4º Medo de doenças;
2º Medo de fobias (altura, profundezas etc);
5º Medo da morte.
3º Medo de crises financeiras;
Observe que aproximadamente 2500 anos depois de Sócrates, com toda a evolução do homem,
estamos com mais medo de falar em público do que da morte! Precisamos saber que só leitura e estudos
não são suficientes para preparar as pessoas, falta algo mais. Um dos maiores problemas do ORADOR
está no controle da ADRENALINA, o estado de alerta necessário, mas quem em demasia prejudica o
orador, principalmente no início do discurso.
39
Segundo pesquisas de alguns especialistas, apenas 7% das pessoas nascem com facilidade para
falar em público e 93%, a grande maioria, alteram seu estado emocional quando enfrentam o público.
O excesso de adrenalina prejudica, sensivelmente, o orador, portanto, é importante o seu correto
controle.
Adrenalina: Substância de um hormônio produzido pelas glândulas supra-renais e que é liberado na
corrente sanguínea toda vez que a pessoa estiver em situação de perigo, deixando-a em estado de alerta,
como os animais, em condição de luta. Quando controlada é benéfica ao Orador, pois, o discurso com
emoção convence a platéia, porém se a dose for exagerada vai provocar no orador: frio na barriga,
arrepio, tremor, suor, aceleração dos batimentos cardíacos, boca seca, palidez, queda de pressão. A
pessoa fica vermelha, enfim pode travar, esquecendo-se do que irá tratar.
Desde já, veja algumas sugestões para o controle da Adrenalina:
-Lembrar que você não é o único a ter medo de palco;
-Orador não deve temer nada, usando sempre como escudo, a verdade, a simplicidade e a humildade;
-Imagine que naquele momento, você é o melhor que todos que estão ali, melhor que o Presidente, o
Gerente, o Juiz. Aquele espaço pertence somente a você e mais ninguém, por isso, você tem que brilhar;
-Não fuja, não fique parado, enfrente a fera, e verá que Oratória é arte e não um bicho papão;
-Você só consegue controlar o medo, quando descobre de onde ele vem. Descubra.
-Aja com entusiasmo e terá entusiasmo – William James.
Após os comentários acima, vamos àquilo que de fato está ligado ao dia-a-dia do ORADOR:
9.4- PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO
- Encarar o medo com naturalidade: O medo é o maior inimigo do homem. Sabemos que o orador não
nasce feito. Muitos deixaram de tentar o seu aprimoramento porque “ouviram dizer” que a oratória é um
dom natural de alguns privilegiados, e apenas a esses a vida conferiu o poder da comunicação. Isso é
falso! Todos oradores, embora não demonstrem ou até mesmo não confessem, às vezes sentem medo.
Com a prática, a utilização correta das técnicas de oratória e a boa preparação do discurso, o
medo será vencido.
- Controlar o nervosismo: Atitudes como fumar seguidamente, roer unhas, cruzar descontroladamente
os braços e a pernas, andar de um lado para o outro, são condenáveis. Provoca mais tensão. O
nervosismo normalmente deixa a voz enroscada na garganta e cada frase é pronunciada com dificuldade.
Tossir, pigarrear, além de ser desagradável para os ouvintes, não resolve o problema, ao contrário pode
agravá-lo. Pare! Respire profundamente, buscando o relaxamento, e então retorne.
- Ter uma atitude segura: Ao caminhar para a tribuna demonstrar segurança e confiança. Com o tempo
disciplina-se o corpo e a mente e esse comportamento ocorre naturalmente.
- Preparar a fala: Apresentar o assunto que não foi antecipadamente preparado é o mesmo que andar
por um campo minado, temendo a cada passo encontrar uma bomba.
Se ocorrer novas idéias enquanto estiver falando, ótimo. Entretanto, deixar de se preparar
esperando que as idéias apareçam diante da platéia, além de tirar sua tranqüilidade, é falta de
responsabilidade e um risco que ninguém deve submeter-se.
Conhecer bem “O QUE” se vai falar, é tão importante o “COMO” se vai falar.
- Pensar positivamente: Não tirar conclusões precipitadas enquanto se está aguardando a vez de falar;
não imaginar cenas pessimistas. Erros dificilmente ocorrem quando o orador está bem preparado. O
otimismo é fundamental.
- Evitar fugas: Durante a apresentação evitar mexer os botões da camisa, paletó, bolsos, lápis, óculos,
giz, folha de papel ou fio de microfone, colocar os cotovelos sobre a mesa ou sobre a tribuna, apoiar-se
na parede etc. Esses gestos desviam a atenção do auditório. São fugas e defesas que atrapalham a
comunicação.
40
9.5- A PRÁTICA FAZ O ORADOR
A oratória pode ser comparada a aprendizagem do ato de dirigir carros: inicialmente com tantos
detalhes e movimentos tão rápidos e simultâneos que chegam a assustar; com o passar do tempo todos
esses esforços se tornam simples e automáticos. A segurança e o sucesso ao falar dependem de:
- conhecimento do assunto;
- boa preparação (cultura geral, técnicas de oratória, preparação do discurso etc.)
- hábito de falar em público (aproveitar as oportunidades)
- poder de concentração (pensar apenas no assunto e no momento)
- dignidade (ao errar, não rir do próprio erro ou apresentar justificativas)
9.6- TÉCNICAS PARA FALAR EM PÚBLICO
9.6.1- Como se preparar para enfrentar a tribuna:
A apresentação começa antes de estar na tribuna. O auditório observa o orador desde o
momento que ele aparece no ambiente, analisando detalhes da postura, roupa etc. Quando mais liberada
e simpática a fisionomia mais próximos estaremos dos ouvintes.
Ao chegar à tribuna, recomenda-se: a acomodação das folhas com anotações, se as tiver levado
e a colocação do microfone na posição correta. Distribuir o olhar na platéia. Se o assunto permitir, sorrir
para o público.
- Antes de falar, ter definido claramente qual o OBJETIVO em relação ao público: Entretê-lo?
Impressioná-lo? Informá-lo? Ensiná-lo? Dominá-lo? Convencê-lo?
- Colocar-se de forma a ter todo o público sob o raio de visão;
- Saber quanto tempo dispõe para ser ouvido;
- Saber se outros oradores falarão antes ou depois e quantos;
- Saber que tipo de público vai lhe ouvir;
- Conhecer o lugar onde vai falar;
- Escolher adequadamente o que vai usar (roupa, acessórios etc...);
- Sintonizar-se com o público e procurar captar sua compreensão e seu limite;
- Evitar falar quando há motivos impedidores: (cansaço, barulho externo etc.).
9.6.2- Formas de conquistar a atenção:
Demonstrar claramente a utilidade e a relevância da matéria, objeto do discurso. Ao perceberem
que o conteúdo da mensagem terá aplicação prática na vida social ou profissional os ouvintes,
naturalmente ficarão atentos ao discurso.
Possuir ELOQÜÊNCIA – Falar bem, em alto e bom som, sendo comunicativo, persuasivo
divertido, cativante, comovente...
Ter boa RETÓRICA – Técnicas, Exercícios, Treinamentos. Alguns oradores trazem a facilidade
do berço, outros só adquirem com a prática de perseverantes exercícios.
“Os poetas nascem, os oradores se fazem”. Quintiliano – Prof.de Oratória
9.6.2.1- O que o orador não deve fazer
a) Pedir desculpas ao auditório por: Problemas físicos ou de saúde (falar de um resfriado ou de uma
rouquidão); Falta de preparo ou de conhecimento sobre a matéria (sugere-se não contar esse fato ao
auditório).
b) Começar com palavras vazias, desprovidas de objetividade, que são os vícios da linguagem:
Palavras que não possuem significado e ficam soltas no início prejudicando a conquista do auditório e
durante o assunto atrapalhando a compreensão. Eis os termos: bem..., bom..., ai então..., então..., veja
bem..., né?..., ta entendendo?..., de repente..., daí..., deu pra entender?..., ta compreendendo?..., tipo...,
afinal de contas..., com certeza...
c) Fazer perguntas ao auditório: No início da fala aconselha-se o uso de questões que levem a platéia
a reflexão. Fazer perguntas, quando não se deseja que sejam respondidas é um risco que precisa ser
evitado, pois poderá ocorrer respostas inoportunas e prejudicar o assunto a ser tratado.
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d) Firmar posição sobre assunto polêmico: Temas ligados à política, religião, futebol entre outros como
divórcio, aborto, pena de morte etc., dividem a opinião pública. Se o objetivo principal do comunicador não
está ligado ao tema o melhor é manter posição de neutralidade. Firmar posição sobre assunto que divide
opiniões, no início da fala, poderá levar o orador a perder a simpatia de boa parte da platéia, colocando-a
na defensiva.
e) Usar chavões ou frases vulgares: Freses desgastadas pelo uso ou vulgarizadas pelo excesso de
popularidade em determinada época causam impacto negativo no auditório (“O sol nasceu para todos”, “A
união faz a força” etc), prejudicando a imagem do orador. Elas não motivam o público, a não ser que
sejam enfocadas sob novos ângulos.
f) Imitação de outros, ou seja deve ser ele mesmo;
g) Ficar andando de um lado para o outro (cansa o auditório);
h) Evitar dar as costas ao público;
j) Olhar fixamente para uma só pessoa, ou para a primeira fila, quando estiver falando, mas
contemplar a sala toda;
9.6.2.2- O que o orador deve fazer
a) Aproveitar as circunstâncias: Recomenda-se que o orador aproveite circunstâncias para fortalecer o
discurso. Além de tornar a fala mais natural e espontânea, será mais instrutiva aos ouvintes, porque trata
de assuntos que estão à vista e/ou na compreensão de todos:
- Circunstância de lugar: São informações identificadas concretamente pela platéia. Ex.: o prédio onde
ocorre o discurso, a cidade, a produção agrícola da região, o clima, os pontos turísticos etc.
- Circunstância de tempo: São informações referentes a datas, períodos, ciclos. Ex.: a aniversário da
cidade, do empreendimento onde acontece o evento, comemorações cívicas, dia das mães, pais, ou a
lembrança de uma época etc.
- Circunstância de pessoa: Trata-se da referência à pessoa querida do local, à pessoa presente ou ainda
à comentários sobre informações fornecidas por orador anterior.
b) Aludir a ocasião: Referencias ao acontecimento que reúne as pessoas no recinto. Ex: o motivo da
reunião etc.). Esse procedimento mostra-se eficaz por envolver toda a platéia.
c) Destacar o auditório: É válido destacas as qualidades reais do público, sem demagogias. Ex. cultura,
comprometimento, patriotismo, realizações sociais etc.
d) Permanecer no centro do auditório, se eventualmente sair, deve retornar ao centro.
e) Apresentar-se trajado adequadamente;
f) Praticar movimentos de mãos e braços discretos e naturais, sem exageros. Pode até parecer fácil,
porém é mais difícil do que se supõe;
g) Atuar sempre com o rosto expressivo, respiração controlada, gestos naturais. Seja natural nas
atitudes, nos gestos e no lançamento da voz. Procure sempre transmitir sua mensagem com voz
agradável e simpática na tonalidade e articulação, boa dicção e clareza nas palavras. Lembre-se: O
esforço físico ou mental promove a combustão nos tecidos orgânicos, exigindo mais oxigênio para
queimar as toxinas (dióxido de carbono) que dilata os vasos sanguíneos, impedindo o raciocínio claro e
rápido. Portanto é respirando corretamente que se oxigena os pulmões, fazendo com que o sangue
venoso transforme-se em arterial (hematose).
9.6.3- Apresentação e auto-apresentação - nome
Na saudação/apresentação inicial, é importante que se faça algumas considerações sobre o
orador. Além de sua apresentação que pode ser feita por um cerimonialista o orador deve criar
expectativas para atrair a atenção do seu auditório de imediato.
a) Como apresentar outro orador: Preparar com antecedência a apresentação, confirmando todos os
dados do tema e do expositor. Ser breve, não utilizar chavões ou ironias, não exagerar nas qualidades.
Apresentar: o tema, importância do tema e o orador destacando suas qualificações.
b) Auto-apresentação: Seguir as mesmas orientações, apenas dizendo em primeiro lugar seu nome,
suas qualificações e trabalhos, principalmente os relacionados ao tema da exposição e sua vinculação a
empresas ou associações diversas.
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9.6.4- Preparar a abertura
O assunto inicial deve atrair a atenção do auditório, como já mencionamos acima. Sugere-se
utilizar uma ou mais das possibilidades abaixo:
a) Experiência proporia: Começar contando um fato vivenciado ou ocorrido com pessoas, ou empresas
que tenha efetivamente acompanhado. Esse procedimento gera autoconfiança e conquista a atenção do
auditório.
b) Suspense: Citar um fato ou fazer uma pergunta que desperte a curiosidade da platéia. Exemplo: O que
levou a Suíça de maior produtor mundial de relógios a uma posição inexpressiva no mercado mundial?
É importante neste item não abrir espaço para respostas. A questão surge apenas como meio de
gerar curiosidade para o assunto que será debatido.
c) Promessa: Iniciar destacando os benefícios propostos pelo conteúdo da palestra. Exemplo: Vocês
querem saber como reduzir os acidentes e os problemas de saúde do trabalho em nossa empresa?
d) Susto: Provocar pequeno susto no início da palestra com fatos ligados ao tema, despertará a atenção
do público. Exemplo: Notícias de Brasília dão conta de que o Congresso será fechado e que o Governo...
Mas não se preocupem: será fechado por apenas dois dias para a troca do carpet. Os projetos que nos
dizem respeito sofrerão pequeno adiantamento.
e) Elogios: Elogiar o público presente com sinceridade e sem exageros. Exemplo: Estar aqui é motivo de
muita alegria. Principalmente pelo fato de poder conversar com vocês. Amigos que estão interessados no
desenvolvimento profissional e em resolver situações que julgamos importantes para a nossa empresa.
f) Citações: Escolher frases coerentes com o que se quer apresentar e de bons autores. Evitar excessos.
9.6.5- O discurso (Assunto – Tema)
Em relação a este item o orador deve:
- Conhecer profundamente e não fugir do assunto, utilizando-se de sua experiência, ou de estudos que
tenha feito. Caso o assunto seja fruto de estudo de TEMA NOVO, ler e estudar no mínimo dez vezes o
que irá falar. Lembre-se que não basta facilidade de expressão e ser desinibido, se não existir
conhecimento do tema;
- Sentir entusiasmo pelo tema que vai abordar e falar com entusiasmo, não passando a imagem de
dúvidas ou insegurança, mas sim de confiança;
- Lembrar que todo Discurso precisa ser bem começado, os primeiros cinco minutos, se bem feitos,
garantem o sucesso do discurso;
- A duração do discurso deve ser de aproximadamente cinqüenta minutos, se passar de uma hora
começará a dispersar o público;
- Terminar o discurso sempre no auge, antes que o auditório deseje;
- O fracasso dos demagogos está na falta de sinceridade. O bom orador deve sempre falar a verdade.
9.6.5.1- Gostar do Assunto: Se não despertar nem o interesse do orador, dificilmente prenderá a atenção
do auditório. Anotar as próprias idéias, convicções, experiências, crenças, projetos e sentimentos a
respeito do assunto, só depois decidir o que estudar ou pesquisar. Ao preparar a fala pensar sobre:
- Para quem falar? (Que tipo de pessoa ou público?)
- Para que falar? (Objetivo)
- O que falar? (O texto)
- Como falar? (Entonação, timbre de voz)
- Que recursos utilizar? (Retroprojetor, quadro, data show, slides, DVD, vídeo, TV etc)
- Em que circunstâncias falar? (Tudo que estará presente, que possa afetar a fala).
a) Montagem do discurso:
Início – 15% do tempo (Saudar e atrair a atenção do público e resumir em poucas palavras sobre o que
vai dizer)
Meio – 75% do tempo (entrar no assunto, desenvolver na ordem, sustentar sem fugir do tema)
Fim - 10% do tempo (resumir o que foi dito, reforçar alguns pontos importantes do tema e agradecer a
oportunidade)
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b) Discurso decorado: É aconselhado não decorar o discurso. O ato de decorar não significa sucesso na
comunicação; ao contrário: gera insegurança. É do homem a naturalidade e espontaneidade no ato de se
comunicar. Decorando estará perdendo esses requisitos. Vale lembrar que não pensamos em palavras,
mas sim, em idéias. E se essas idéias forem claras as palavras irão surgir naturalmente.
c) Discurso rápido: Poderá ser estruturado com o apoio de um exemplo que represente a idéia central
do tema, informando claramente o que se espera dos ouvintes. Apresentar um forte motivo para que o
público compre a idéia.
d) Discurso completo: No discurso completo as idéias carecem de apoio mais consistente. Deve-se
analisar se o seu conteúdo responde às seguintes perguntas: O que? Como? Onde? Quando? E Por
que?
Ao apresentar as razões considere o seguinte:
- Assunto limitado: Limitar o tema para se conseguir o aprofundamento da discussão;
- Exemplos: Utilizar dados estatísticos, analogias, demonstrações e experiências para validar as idéias;
- Pessoas: Utilizar exemplos de fatos ocorridos com pessoas, humanizando a apresentação e permitindo
melhor identificação do auditório com o exposto;
- Nomes: Se houver permissão e com a devida ética, utilizar nomes, endereços, profissões, datas etc.,
personalizando, assim o discurso. Evitar generalizações como: numa certa cidade..., uma vez um
homem..., em algum lugar do mundo...
- Interpretação: Dramatizar a exposição de experiências, variando o tom de voz e utilizando gestos.
Colocar emoção na narrativa;
- Auxílio visual: Utilizar gráficos, mapas, cartazes e lâminas transparentes, quando for necessária a
fixação desses dados pelo auditório. Exibir os dados desses instrumentos somente o tempo necessário à
exposição do assunto;
- Imagens: Mostrar objetos para complementar as explicações. Sendo impossível, utilizar palavras
concretas que se traduzem em imagens na mente dos ouvintes. Exemplo: Casa: o dobro desta; sala: a
metade desta. Buscar sempre algo que seja do conhecimento de todos, para fazer as comparações e
analogias.
9..6.5.2- Quando se esquece do que ia dizer:
- Fique calmo, demonstre um ar de dúvida e saia com a seguinte pergunta: Vocês estão entendendo?
Está claro o que estou dizendo? Vamos recordar o que dissemos até agora, dando a impressão de estar
reforçando o que foi dito. Você terá chances de lembrar, além de ser elogiado por ter sido didático.
- Se não conseguir retomar o que esqueceu, passe para outro tópico do assunto, e diga que logo mais
você voltará ao ponto anterior.
- Digamos que o esquecimento persista, neste caso, se você não consegue vencer o inimigo é melhor
juntar-se a ele, então pule a parte que esqueceu e vá em frente preocupando-se com o que ainda tem
para dizer, pois a maioria das pessoas nem vai perceber o que houve.
9.6.5.3- Encerramento
No encerramento do discurso, reafirmar os objetivos pretendidos; pedir a ação do auditório. Por
ser um momento crucial do discurso, preparar bem, mostrando algo que provoque eco na mente do
ouvinte. Reflita as frases abaixo pensando nas condições de se encerrar o desenvolvimento de um
trabalho que você necessitou fazer uso das técnicas da oratória.
- “Aja com entusiasmo e terá entusiasmo”. (William James)
- “A única coisa que permanece é o estado de mudança”. (Heráclito)
9.6.5.3.1- Discas para se encerrar o discurso de forma vibrante:
- Citações famosas: utilizar uma citação, coerente com o conteúdo do discurso;
- Desafio: Lançar um desafio positivo ao auditório, sobre o que se espera deles;
- Lucro: Citar o principal benefício que os ouvintes obterão ao fazer o que lhes pede;
- Ação: Destacar qual a ação que poderá ser tomada pelo auditório;
- Reflexão: Lançar uma reflexão sobre o tema proposto para o ouvinte sair pensando;
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- Fato histórico: Citar um fato histórico que deve se evitado ou que possa ser repetido, em apoio à sua
argumentação;
- Síntese: Encerrar o discurso resumindo o que foi dito de forma clara;
- Coerência com a abertura: Se o discurso foi iniciado com uma pergunta, é hora de respondê-la. Ou
repetir a citação inicial, acabar com o suspense, cumprir a promessa etc. É importante manter a coerência
entre a abertura e o enceramento.
9.6.6- Preparação da Palestra
Tendo atenção a tudo o que destacamos acima é importante destacar que a preparação de uma
palestra não se limita a retirar idéias de livros, ordenar palavras, decorar frases. Consiste em buscar no
cérebro e no coração, convicções essenciais que a vida ali tenha depositado. Confiar no material ali
depositado. Somente falando de alguma coisa sobre a qual você adquiriu o direito de falar é que você
será capaz de empolgar-se pelo seu tema e apresenta-lo com sinceridade.
De uma maneira geral, a preparação de uma palestra segue as mesmas regras da preparação de
um bom discurso. O que difere a palestra é que ela é informativa, mais técnica, especializada e apresenta
um número maior de idéias a serem desenvolvidas, exigindo um conhecimento mais profundo do orador e
uma melhor preparação na organização das idéias e na utilização dos recursos audiovisuais de apoio.
Para efeito prático, podemos imaginar cada idéia a ser exposta como um pequeno discurso a ser
preparado, com abertura, desenvolvimento e encerramento próprios.
9.7- LEITURA EM PÚBLICO
9.7.1- Como ler em público
O texto destinado a leitura precisa ser bem produzido, isento de erros gramaticais e dentro de
estilo correto. O comunicador, ao ler, precisa encontrar um perfeito sincronismo entre a leitura do que foi
colocado no papel e a comunicação visual com a assistência; possuir um poder excelente de teatralização
para transmitir, através da inflexão da voz e dos movimentos do corpo, a emoção extraída da mensagem,
segurar o papel elegantemente, não muito baixo para que possa ser lido, nem muito alto para não
esconder o seu rosto dos ouvintes; gesticular apenas com uma das mãos e acompanhar as linhas com a
outra, para não se perder.
9.7.2- Como preparar o texto para leitura
A colocação de uma barra vertical (\) nas pausas menores, indicadas por vírgulas e/ou elementos
de ligação e duas barras verticais (\\) nas pausas maiores, facilita a visualização do texto. Da mesma
maneira, devemos sublinhar as palavras que mereçam maior destaque ou melhor inflexão da voz. Após
termos assinalado o texto, devemos lê-lo tantas vezes quanto possível para exercitarmos as pausas e as
mudanças de voz (mais alta ou baixa, mais rápido ou lenta...), isso possibilita olhar o auditório enquanto
ainda pronuncia-se as palavras finais das frases.
9.8- A SAUDAÇÃO
9.8.1- Como fazer uma saudação
O discurso de saudação, quando bem realizado, aumenta rapidamente o prestígio do orador, visto
que normalmente é pronunciado em locais onde o relacionamento é intenso, ou seja, no trabalho para
homenagear um funcionário, colega ou superior hierárquico; ou ainda, em reuniões, enaltecendo um
amigo etc.
a) Primeiro momento: Envolvimento do auditório. Cativar a simpatia do auditório, dizendo que está feliz
em poder falar em nome de todos para prestar aquela homenagem. Exemplo: Ser escolhido para
representar a todos os meus colegas é tarefa gratificante. Sinto-me honrado com esta incumbência e
espero encontrar as palavras adequadas para esta justa homenagem.
b) Segundo Momento: Escolha do cenário. Fazer um breve histórico do progresso e da importância da
empresa onde trabalha o homenageado, ou do clube onde é associado, diretor, presidente etc. Exemplo:
Há vinte anos, dois irmãos acreditaram na capacidade empreendedora que possuíam e fundaram uma
empresa que passaria para a história como um modelo de desempenho.
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c) Terceiro momento: Fazer a homenagem. Menciona-se o nome do homenageado neste momento. O
objetivo é criar uma expectativa no auditório. Além disso, o homenageado não ficará constrangido tendo
que ouvir constantemente o seu nome, fato normalmente embaraçoso.
O nome do homenageado pode ser ligado ao universo descrito anteriormente. Exemplo: Todo o
progresso e desenvolvimento desta empresa só foi possível graças à dedicação e capacidade do Sr....
Ele é um exemplo de pessoa cujo comportamento junto à sua família, seus amigos e colegas sempre foi
digno de todos os elogios. Receba, portanto, Sr.... esta nossa homenagem como prova de carinho e de
reconhecimento da nossa admiração e amizade.
d) Quarto momento. Encerramento. Ser breve. Exemplo: Fazemos votos que permaneça por muitos anos
no nosso convívio e que seu progresso continue percorrendo as ascadarias do sucesso e da realização.
Muito obrigado e Boa Noite.
9.8.2- Como responder uma saudação
a) Agradecer a homenagem: O auditório alimenta a expectativa de ver a alegria estampada no rosto e
retratada nas palavras da pessoa que recebe a homenagem. Agradeça a homenagem com palavras que
traduzam seu contentamento. Exemplo: As palavras que acabo de ouvir constituem o maior prêmio que
eu poderia receber....
b) Agradecer a quem saudou e às outras pessoas presentes: Agradeça o orador que fez a saudação,
comentando alguma das suas qualidades, e às outras pessoas presentes pela acolhida afetuosa.
Exemplo: Não podia deixar de agradecer ao amigo... que tão carinhosamente se referiu a mim, como
também a todos que aqui estão.
c) Elogiar os parceiros da atividade que possibilitou a homenagem: Exemplo: É claro que neste
momento todos os que constituem a equipe do departamento estão comigo, sendo homenageados, pois
todos merecem. O que fazemos nesta área é muito gratificante, pois ajuda as pessoas no seu dia-a-dia.
d) Agradecimento final: Fale do orgulho que sente em desempenhar tão nobre função que lhe
proporcionou tantas satisfações, e encerre. Exemplo: Muito obrigado. Boa noite.
9.9- COMO FAZER UMA DESPEDIDA
a) Demonstrar como está sentido pela partida: A partida é quase sempre marcada por sentimento de
tristeza, tanto para quem fica, como de quem parte. O auditório espera ouvir ou perceber na fisionomia do
orador o desalento da partida. Exemplo: Passei por momento de muita alegria aqui...
b) Renovar os elogios, dizer os motivos da partida e falar do futuro: Renove os elogios ao local onde
se despede, citando agora os fatos mais concretos que possam ser interpretados imediatamente como
verdadeiros. Em seguida explique os motivos da partida. Exemplo: Aqui encontrei todo o calor humano
que poderia desejar... Conforme vocês sabem, estamos encerrando nossa participação com vocês...
c) Demonstrar vontade de retornar: Ao concluir, demonstrar a vontade de voltar àquele convívio.
Exemplo: Minha intenção é voltar o mais breve possível para rever os amigos... Muito obrigado. Boa noite.
9.10- QUALIDADES DO ORADOR
a) Memória: O orador deve recorrer a memória a fim de recordar as idéias e ordena-las enquanto fala;
lembrar-se das palavras próprias para traduzir e dar forma aos pensamentos; reproduzir as imagens
observadas ao longo da vida e tão preciosas na composição dos discursos; trazer à lembrança números,
datas e estatísticas que provarão ou tornarão claras as suas afirmações.
b) Inspiração: É a forma como o orador cria e produz o seu discurso; a soma das energias para encontrar
a melhor idéia, modificando e substituindo a mensagem, de acordo com circunstâncias que o cercam, ao
sabor das emoções emanadas do ambiente; a capacidade de abandonar conceitos previamente
concebidos e criar uma nova peça de oratória a partir do olhar de um ouvinte ou da manifestação do
grupo; o aperfeiçoamento da presença de espírito na sua expressão máxima;
c) Criatividade: A criatividade assemelha-se em muitos pontos à essência da inspiração, chegando
mesmo a confundirem-se nas suas definições mais periféricas. Todos nós provavelmente, já tivemos a
oportunidade de ouvir a mesma história contada por duas pessoas em épocas diferentes. É quase certo
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também que uma delas nos tenha impressionado mais que a outra. Podemos dizer que a diferença está
na criatividade de quem as contou;
d) Entusiasmo: Os gregos chamavam o entusiasmo de “Deus interior”. É o responsável pelas grandes
façanhas da humanidade. O homem dificilmente terá êxito sem o entusiasmo.
e) Determinação: Ao procurar aperfeiçoar-se, o orador pode experimentar situações desanimadoras que
provocarão dúvidas e incertezas, quanto a suas possibilidades de sucesso na arte de falar. Se nesse
momento render-se à impotência, será carregado pelo turbilhão de justificativas e desculpas que
aparecerão para explicar a impossibilidade de continuar.
f) Observação: Todos os assuntos, desde os mais simples até os mais complexos, são importantes para
a expressão verbal. Uma rua deserta e sem vida pode ser transformada em uma mensagem, tudo poderá
ser utilizado para enriquecer a fala. Para isto o orador deverá estar atento a todas as coisas que o
cercam; deverá observar o comportamento das pessoas, a beleza da paisagem etc. Sendo observador
poderá captar essas imagens e utilizá-las no momento adequado.
9.10.1 – Outras qualidades e virtudes que o bom orador deve possuir
- Sinceridade, evitando a demagogia;
- Possuir empatia, simplicidade, humildade, segurança, confiança, destemor, persistência, simpatia,
coerência, originalidade etc;
- Falar a verdade, demonstrando conhecimento e domínio do assunto;
- Demonstrar crença naquilo que defende;
- Conhecimento e domínio da língua, apresentando um bom vocabulário;
- Conhecimento das técnicas de falar em público;
- Zelo pela boa conduta moral e acima de tudo ética.
9.10.2- A importância do sorriso
Já comentamos anteriormente sobre o sorriso porém ainda temos a acrescentar que:
- O sorriso é tão importante que chega a quebrar as barreiras existentes entre você e o auditório.
- O sorriso é contagiante, é energia, tem o poder de desarmar as pessoas.
- O sorriso tem até o poder de cura, passa a imagem da felicidade e a platéia acabam percebendo e
sentindo isso.
- Quando você sorri, movimenta 28 músculos do rosto enquanto que, ao ficar sério, sisudo, trabalha 34
músculos, portanto, sorria, nem que seja por economia.
- Ainda, segundo pesquisas, as mulheres vivem aproximadamente oito anos, mais do que os homens,
porque sorriem mais.
- O sorriso cura, a tristeza adoece.
- O sorriso é a beleza de um rosto (Leon Tostoi)
9.11- SINTONIA COM O AUDITÓRIO
a) O público: O centro de uma apresentação é o auditório. Por isso, o orador deve falar com as pessoas
e não para elas. Oradores que ficam mergulhados na mensagem, ou com discursos decorados, ou com o
olhar ausente, sem olhar para frente para as pessoas e conversar com eles, dificilmente conseguirão
atrair o interesse do público.
b) A habilidade: O auditório é quem determina o que o orador deverá fazer. Quem fala precisa ter a
sensibilidade para entender as intenções dos ouvintes e ter a habilidade de adaptar o conteúdo da
mensagem ao interesse da platéia.
c) Vocabulário: O ideal é aquele que se adapta a qualquer auditório. Embora simples, traduz as idéias
claramente, sem divagações, e facilita a compreensão. Quanto mais abundante for o vocabulário, maior
será a capacidade de adaptação aos diferentes tipos de auditório.
d) Atitude do orador se não souber responder questões do público: Um ouvinte formula uma
pergunta por vários motivos:
- dúvida: não compreende perfeitamente o que está sendo transmitido;
- vontade de aprender: assimila as informações, mas deseja saber mais;
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- necessidade de destacar-se no ambiente: independente de ter entendido ou não;
- provocar: deseja atrapalhar, por causa do tema ou do próprio orador;
- testar os conhecimentos de quem fala: deseja certificar-se da segurança do orador sobre o assunto
Cada situação poderá ser contornada de forma diferente, desde que seja possível manter a
tranqüilidade e identificar o objetivo da indagação. Em todas a situações, nunca invente respostas, pois
esse artifício poderá ser percebido pelo auditório, que deixará de acreditar nas suas palavras. Por outro
lado, não é conveniente dizer que não conhece a resposta, porque sua autoridade poderia ser
enfraquecida.
Muitos acreditam que a franqueza de dizer “sinto muito mas não sei a resposta” é reconhecida
como grande qualidade, mas quem já se defrontou com episódios semelhantes sabe que isso nem
sempre é verdadeiro. Antes de utilizar o recurso da confissão que não sabe a resposta, alguns
procedimentos podem ser adotados:
- Se identificar que a pergunta é para destacar-se no ambiente, provocar ou testar seus conhecimentos,
devolver a questão ao interlocutor. Exemplo: O que você pensa a respeito? Existe boa possibilidade de
receber a resposta da própria pessoa que formulou a pergunta. Se o ouvinte não souber responder, aja
de acordo com sugestão da hipótese seguinte.
- Se perceber que a pergunta tem como origem a dúvida ou a vontade de aprender, poderá devolvê-la ao
grupo. Exemplo: O que vocês pensam dessa questão? Também haverá chance de que alguém possa
ajuda-lo com a resposta. Mesmo que ninguém tenha respondido, haverá uma divisão da responsabilidade
com o grupo, e nesse momento você poderá prontificar-se a pesquisar a solução em nome de todos.
e) Há conversas atrapalhando a apresentação:
- Falar um pouco mais baixo: falar mais alto somente na primeira ou na segunda frase, para chamar a
atenção, depois se recomenda abaixar a altura para que a voz do concorrente sobressaia no ambiente,
forçando-o a ficar em silêncio.
- Falar olhando na direção de quem atrapalha: ao perceber que está sendo observado, talvez se cale.
- Parar de falar: parar e continuar olhando na direção daquele que fala;
- Fazer uma pergunta simples: tentar envolvê-lo através de sua própria resposta.
f) Procedimento ao cometer enganos:
- Informação errada: deverá ser corrigida
- Pronúncia incorreta: senão provocar prejuízo no entendimento da platéia, deverá continuar falando sem
interrupção. Embora não ocorra prejuízo para a platéia, os ouvintes poderão pensar que a palavra foi
pronunciada incorretamente por desconhecimento do orador, assim é recomendado encontrar uma
fórmula de encaixar a palavra em uma das frases seguintes, para demonstrar que se tratou de um
engano.
9.12- GESTOS E POSTURAS
a) Naturalidade: O público deseja ver um ser humano falando e não uma máquina de falar. Por isso, a
gesticulação deve complementar a mensagem de forma natural e espontânea;
b) Postura: Atitudes do orador como: a maneira de sentar, olhar ou analisar o ambiente, já poderá estar
formando, na mente das pessoas uma primeira impressão;
c) Pernas: deverão permanecer paradas a maior parte do tempo, estando o peso do corpo bem
distribuído em ambas e os pés afastados aproximadamente um palmo um do outro. A movimentação,
principalmente por aqueles que ministram treinamentos prolongados deve ter sempre o objetivo de
melhorar a participação junto aos ouvintes, despertar o interesse e facilitar o convencimento. Quando
sentado , colocar os dois pés no chão ou cruzar uma perna sobre a outra, deixando as coxas
encostadas e um pé sem apoio. É uma atitude elegante.
d) Braços: No início do discurso, eles podem ficar ao longo do corpo, com as mão semi-abertas ao lado
das pernas, até que se inicie a gesticulação, que acompanhará naturalmente a exposição das idéias;
e) Olhos: O olhar deve estar sempre dirigido à platéia, de maneira a permitir a cada pessoa sentir-se o
receptor da mensagem, conforme citamos anteriormente;
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f) Corpo: Deve acompanhar, levemente, a direção do olhar. Se houver uma posição correta das pernas,
facilmente o tronco e a cabeça ficarão na postura adequada.
9.12.1- Os erros mais comuns:
Por uma questão justamente de estarmos fixando os erros mais comuns presentes na oratória, e
que devem ser evitados, apesar de já havermos por toda a extensão deste texto comentado
principalmente aqueles relacionados a questões comportamentais, não é demais repetir alguns, os quais
são:
- Mãos atrás das costas;
- Mãos nos bolsos;
- Braços cruzados;
- Gestos abaixo da linha da cintura;
- Gestos acima da linha da cabeça;
- Apoiar-se;
- Movimentos alheios;
- Detalhes nas roupas e ornamentos que sobressaem;
- Movimentação desordenada: movimentar as pernas para frente, para trás e para os lados
desordenadamente. Em casos mais graves, o orador também bate os pés no chão, quase numa
marcação rítmica;
- Apoio incorreto: Apoiar-se jogando o peso do corpo totalmente sobe a perna esquerda ou sobre a perna
direita. Ocorre ainda que alguns oradores modifiquem a posição descanso da perna esquerda para a
direita e vice-versa, com tal freqüência que mais se parecem dançarinos. Abrir demais a perna como se
fosse um compasso faz do orador uma figura grotesca. Também é incorreto ficar por tempo prolongado
com os pés juntos. Este posicionamento retira o equilíbrio e impede a mobilidade;
- Animal enjaulado: Falar andando, constantemente, de um lado para o outro do espaço disponível.
Parece um animal enjaulado andando de uma ponta a outra de seu cativeiro. Muito comum entre os
professores que vivem a caminhar da porta da sala até a janela, as vezes sem olhar para os alunos;
- A gangorra: Movimentação de pernas em que o corpo do orador parece uma gangorra. Apóia todo o
corpo nos calcanhares, levantando a ponta dos pés, em seguida inclina-se lentamente para frente
erguendo os calcanhares e apoiando-se totalmente sobre as pontas dos pés, e assim, fica o tempo todo
nesse vai e vem. Determinados oradores chegam a aperfeiçoar o defeito quanto encontram um apoio.
Apóiam-se com as mãos possibilitando assim inclinações do corpo, tanto para frente como para trás. Em
outros casos, colocam as duas mãos no bolso e continuam a se balançar;
- Pêndulo: Nesta postura incorreta, os movimentos são ritmados. O corpo é inclinado para a esquerda e
para a direita. Começam lentos e cadenciados e vão aumentando a velocidade à medida que o tempo
passa;
- A rigidez: A posição é aparentemente correta. O orador está na verdade em uma posição
excessivamente rígida, o que impede sua livre movimentação. Há também aqueles que caminham com as
pernas duras como se fossem de pau;
- Cruzar e descruzar: Mesmo quando as pernas não estão visíveis percebe-se o que está acontecendo
embaixo da mesa pela movimentação do corpo. Existem ainda alguns que vivem balançando as pernas
com movimentos lentos ou rápidos;
- Espreguiçadeira: Na posição sentado, orador estica o corpo todo para trás e as pernas para a frente,
parecendo que está espreguiçando. É uma atitude displicente e muito inconveniente que provoca logo a
antipatia da platéia;
- Vaivém: Nesse caso, o movimento ocorre apenas para frente e para trás, em um desconfortável vaivém
das pernas. É uma atitude que demonstra hesitação. O orador aproxima e recua da platéia e assim
permanece movimentando-se para frente e para trás a maior parte do tempo.
49
9.13- QUESTÕES PRÁTICAS
9.13.1– Quanto ao uso do microfone
O microfone deve ajudar a exposição. Se ao contrário, atrapalhar, é preferível ficar sem ele. Se,
por acaso, o microfone falhar, deixe-o de lado, altere o volume de sua voz e continue falando
normalmente. Uma das primeiras atitudes ao pegar o microfone e verificar se mesmo está ligado.
a) Microfone de lapela:
- Deixá-lo na altura da parte superior do peito. Ao falar, evitar mexer no fio.
b) Microfone de pedestal:
- Verificar, antes da apresentação, o funcionamento do mecanismo da haste onde o microfone se
sustenta;
- Testar a sensibilidade do microfone. Normalmente a distância da boca deve ser de 10 a 15 centímetros
e de 2 centímetros abaixo do queixo (podendo variar conforme a qualidade do aparelho/forma de
captação). Evitar deixá-lo na frente do rosto;
- Evite ficar segurando na haste do microfone;
- Falar como se estivesse conversando com um grupo de amigos. Transmitir a mensagem com vibração
sem gritar;
- Quando for preciso segurar o microfone, evitar movimentar a mão que o segura;
- No caso de microfones de conjuntos musicais e em locais de muita acústica, deve-se manter o
microfone bem próximo da boca (sem tocá-la, para evitar choques elétricos), em razão da reverberação
ou câmara de eco.
c) Microfone de mesa:
- Requer os mesmos cuidados já mencionados.
9.13.2- Retroprojetor
- Conhecer o funcionamento do aparelho;
- Cuidar pessoalmente da projeção para ter domínio de toda a apresentação;
- Elaborar lâminas legíveis, com letras grandes. Dar atenção especial à seqüência;
- Desligar o aparelho ao mudar as transparências;
- Projetar um item de cada vez, colocando uma proteção, deixando fora apenas o item que quer projetar
9.13.3- O quadro
a) Para escrever:
- Evitar falar e escrever ao mesmo tempo;
- Posicionar-se adequadamente na frente do quadro quando estiver escrevendo, colocando o corpo de
lado.
b) Para usar as informações do quadro:
- apontar o elemento a ser informado, começar a falar e, só depois, retirar o indicador do quadro.
- Quando a informação a ser destacada tem apenas relativa importância, apontar o elemento a ser
informado, retirar o indicador do quadro e começar a falar.
- Quando grande número de informações tem importância, usar gestos amplos, apontar todos os
elementos e falar ao mesmo tempo.
- Apagar o quadro começando pela parte superior
- Olhar para o quadro apenas o suficiente para ler ou apontar as informações e voltar a falar, olhando
para o auditório.
9.13.4 – Quanto a água para o orador e ao uso do cronômetro
- Evite beber água durante o discurso, pois normalmente pelo menos 10% (dez por cento) do auditório
sentirá sede, ao vê-lo beber.
- O orador deve evitar consultar o relógio o que levará as pessoas também conferir as horas e saberão há
quanto tempo você está falando.
50
9.14 – RÁDIO E TELEVISÃO
9.14.1- Falar pelo rádio
a) Evitar termos técnicos ou eruditos: falar fácil, sem ser vulgar.
b) Ler como se estivesse falando: jamais falar como se estivesse lendo. O ouvinte deve ter a impressão
que o entrevistado está falando com ele. Evitar o tom professoral.
c) Evitar cacoetes: “Eh!”, “Ouviu?”, “Veja bem!”, “Né?”, “Hãããã...”, “Ta!”. Pronunciar todas as silabas
claramente.
d) Fazer referências aos ouvintes: Procurar atingir o público-alvo, no momento certo. Dizer, por exemplo:
“Você, dona de casa..., Você estudante..., Você trabalhador..., etc.
9.14.2- Como apresentar-se na televisão
a) Procurar conhecer o programa em que irá se apresentar: saber como ele é conduzido e como poderá
ser a participação. No programa, conversar naturalmente: embora possa estar sendo visto por milhares
de pessoas, comportar-se como se falasse apenas para três ou quatro.
b) Dirigir o olhar para a Câmera: olhar para o entrevistador enquanto este formula as perguntas, e
começar a responde-las ainda olhando na mesma direção. Só depois de proferir as primeiras palavras é
que deverá voltar-se para a câmara. Este procedimento projetará um comportamento natural. Se houver
várias câmeras, procurar saber qual o está focalizando. Normalmente é a que tem a luz acesa. Evitar
movimentos bruscos para não prejudicar a atuação dos operadores de câmera. Em resumo, mesmo
recorrendo às técnicas que destacamos procure conversar com o telespectador: falar com ele e não para
ele.
Existem programas de televisão onde as câmeras são colocadas estrategicamente para
acompanhar a conversa mais informal entre o entrevistador e o entrevistado. Neste caso, a comunicação
com a câmera deve ser praticamente desconsiderada.
c) Evitar ler: as câmeras focalizam os seus olhos. Ao ler o telespectador terá a impressão que os olhos
estão fechados. Caso seja necessário treinar para fazer a leitura sem perder o contato visual com o
público.
d) Gesticulação moderada: evitar movimentos com o corpo. Os gestos devem ser comedidos.
e) Como se vestir: vestir-se de acordo com o programa de que vai participar, de maneira formal e
informal, com bom gosto e respeito ao público. Na escolha das cores, além de levar em conta a cor
predominante do cenário, considere:
- Branco, preto e xadrez: criam problemas quanto a nitidez da imagem;
- Roupas estampadas: fazem a pessoa parecer mais gorda;
- Cores escuras: apesar de elegantes fazem a pessoa parecer mais velha;
- Linhas finas e próximas: tanto na horizontal como na vertical, são contra-indicadas, pois perturbam a
imagem;
- Linhas grossas e separadas: na vertical, tornam mais fino o perfil de quem se apresenta. Na horizontal,
engordam;
- Cores indicadas: o cinza é uma cor excelente, pois mantém a elegância e não envelhece. O azul claro
também.
f) Errar é humano: evitar chamar a atenção para seus erros e pedir desculpas.
g) Ser objetivo: o tempo na televisão é precioso e, por isso, quase sempre escasso. Não dê atenção ao
corre-corre do estúdio.
h) Término da entrevista: agir de acordo com a orientação da produção do programa.
9.15 – RECURSOS DIDÁTICOS E AUDIOVISUAIS
- Histórias
- Piadas dentro do tema
- Uso da lousa
- Data Show - Vídeo/DVD
- TV
- Cartazes
- Filmes
- Documentários
- Slides
- Microcomputador
- Giz/Pincéis
- Retroprojetor
- Murais
- Flip Chart
- Lâminas p/retroprojetor
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Lembre-se cada recurso aqui destacado possui peculiaridades próprias para o seu uso. Neste
caso o orador deve adotar aquele que melhor estiver ao seu alcance, e adapte ao seu trabalho. O orador
deve ter claro inclusive o domínio da técnica de funcionamento e instalação do material ou equipamento.
9.16- LINGUAGEM CULTA E POPULAR
As dicas aqui seguem nos mesmos moldes do que vimos, no início de nosso material, quando
tratamos das dicas, qualidades, defeitos e normas para se redigir um bom texto:
- Evite as palavras complicadas e difíceis;
- Deve-se evitar todo o tipo de gírias, ou palavras chulas;
- Todo discurso deve ter clareza, brevidade, e ser alto e em bom tom;
- Procurar impressionar a platéia, já nos primeiros minutos do discurso e manter o ritmo até o final;
- Não use muitos argumentos, embora os conheça. O importante é explorar bem cada argumento;
- Não decore o discurso, tenha idéias bem dispostas num esquema e improvise as palavras;
- Não escreva as palestras, mas redija breves notas sobre as coisas interessantes que deseja mencionar;
- O discurso lido deve ser menos longo que o improvisado;
- Não seja prolixo, demasiadamente longo no discurso, tornado-o enfadonho.
9.17 – ERROS COMUNS A SEREM EVITADOS
ERRADO
A maioria foram
A rigor
A turma foram
Ad(e)vogado
Ao meu ver
Ao par de
Celebro
Doceria
Dotor
Estou meia perturbada
CERTO
A maioria foi
Em rigor
A turma foi
Advogado
A meu ver
A par de
Cérebro
Doçaria
Doutor
Estou meio perturbada
Estrupo
Eu mesmo(a)
Eu próprio(a)
Germinada
Estupro
Eu mesma (para mulher)
Eu própria (para mulher)
Geminada(casa)
ERRADO
Haja visto
Impecilho
Ingnorância
Largato
Lavadora
Meio dia e meio
Menos
Mendingo
Mortandela
Obrigado(a) - diz
homem
Para mim fazer
Peneu
Previlégio
Propietário
CERTO
Haja vista
Empecilho
Ignorância
Lagarto
Lavadeira
Meio dia e meia (hora)
Menos (adv.não flexiona)
Mendigo
Mortadela
o Obrigada(a) diz a mulher
Para eu fazer
Pneu
Privilégio
Proprietário
9.17.1- Outros casos:
- CUIDADO com o plural/singular: real / reais
- O orador deve sempre falar na primeira pessoa do plural, ou seja usar: NÓS (silepse de número =
emprego de uma palavra no sentido próprio e no figurado, a um só tempo)
- O maior PROBLEMA do orador (pesquisa) é a troca do R pelo L, ou vice versa. Ex.: poblema, probrema,
decraração, Cleusa, Creuza, pranta, assembréia etc
- EVITE USAR: Elencar, use enumerar, listar, especificar...
- SEJE OU ESTEJE, o subjuntivo dos verbos SER e ESTAR é: que eu seja, que eu esteja...
- Faz 10 anos, e não FAZEM, pois o verbo é impessoal quando exprime tempo.
- Fazer uma colocação (expressão horrível, segundo o prof.José Milanez). Ex.: Fulano colou que eu tinha
colocado que a colocação dele estava mal colocada.
- PLEONASMOS devem evitados. Ex.: Subir para cima; descer para baixo; sair para fora; entrar para
dentro; ver com os olhos; comer com a boca; deferimento favorável, dividir em duas metades, a mim me
parece; um trio de três,; um par de dois; a ela nada lhe direi; acabamento final; adiar para depois;
continuar ainda; conviver junto; inaugurar o novo; ganhar grátis; países do mundo; labaredas de fogo;
pequenos detalhes (redundância).
- OUTRAS... Checar (anglicismo), use verificar, confrontar... VÍTIMA FATAL (fatal foi o acidente). RISCO
DE VIDA, use risco de morte. TEM GENTE, USE Há ou existem pessoas...
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- PALAVRAS COM SIGNIFICADOS DIFERENTES: Mandato – Mandado; Infringir(lei) – Infligir(impor);
Infração e Inflação.
- GÊNEROS MASCULINO E FEMININO QUE OFERECEM DÚVIDAS: o apêndice; o avestruz; o diabete;
o dó; o cola-tudo; a bacanal; a bicama; a cal; a ioga; a alface; o champanha; a xérox; a xerox; estória e
história.
9.17.2- Palavras e exercicios para exercitar a pronúncia(dicção)
CATADIÓPTRICO (Cada um dos dispositivos de reflexão e refração da luz, utilizados na sinalização de
vias públicas, e que devem ser instalados na parte traseira dos veículos)
PARALELEPÍPEDO
GASTROENTEROLOGISTA
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
INCONSTITUCIONALÍSSIMAMENTE
OTORRINOLARINGOLOGISTA
TRIFLUORMONOBROMETANO (Substância química)
DAGUERREOTÍPICA (referente a fotografia)
LITOPRISIA (máquina de quebrar cálculos renais)
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO (veia do pescoço)
INAMOBILIDADE (fixo)
DESCRIMINALIZADORA (desclassificar o crime)
PRESBIACUSIA (diminuição da audição após os 60 anos)
PAPIBAQUÍGRAFO (referente a mimeógrafo)
Comprei poucas capas pretas práticas perto da Praça Petropólis
Num prato de trigo comiam três tigres
Paralelepípedos pretos pontilham pelas portadas
Três, trás, trós, trus, tris, trema, tremei, tremó
Chove a chuva chata
Trágica e tétrica tragédia, lúgubre repercute por bairros inteiros
O leal Raul louva Laura
Lava e leva a lata tal para lá
Um tigre, dois tigres, três tigres
Pinga a pipa pia o pinto
Por que palras, pardal pardo?
Neste ponto a ponte apóia a ponta pontiaguda
Quando cooperamos com aqueles que cooperam conosco, conseguimos grandes resultados
O político pede para a polícia prender o pipoqueiro pulando o muro para o parque privativo
Um papo de pata dentro de um prato de prata
O rato roeu a roupa da rainha Rita e o rei Rui rasgou o resto
A gata amarrada arranha a aranha
As jóias de Joana jazem na jarra jogada girando no Jacuí cheio de jacarés.
Quando cooperamos com aqueles que cooperam conosco conseguimos grande conceito.
Doutor Dagoberto descreve dezenas de doutrinas e dogmas.
Aldeães, alemães, peões e capitães cantam madrigais aos pãezinhos da mamãe.
O aldeão europeu, reuniu réus neutros no seu reino feudal.
9.18 – DICAS E METODOLOGIAS PARA ESTAR SEMPRE PREPARADO
- O palestrante responde as perguntas dos participantes
- Orientação e demonstração de alguns exercícios práticos, de acordo com as questões levantadas.
- Exercícios práticos com participantes, se houver tempo.
- Estudar 10 palavras do dicionário por dia, no ano terá estudado 3650 palavras, em 10 anos 36500.
- Estude sempre este subsídio e treine bastante seus discursos, em qualquer profissão que seja, as
portas vão se abrir mais facilmente e com melhor garantia de sucesso.
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- Esteja motivado para ser brilhantes no discurso e atingir o seu objetivo. A motivação é uma força que
vem do coração, se faz necessário traçar metas e exercitar a vontade, é a alavanca que nos empurra
para frente. Orador motivado é aquele que sonha, acredita, persiste e tem esperança.
- Trabalhe com o coração, pois o envolvimento é maior, a interação ocorre mais intensamente e produtiva.
Quando utilizamos o hemisfério esquerdo de nosso cérebro (o lado lógico matemático) atingimos com
energia apenas um raio de trinta centímetros, enquanto que, ao utilizarmos o lado direito (o lado subjetivo
emocional) podemos atingir um raio de três metros.
- Lembre-se para cada tipo de público devemos utilizar uma linguagem e técnica diferente. Se
mantivermos o mesmo padrão para todos estaremos sujeitos a fracassar pois as reações e realidades
são diferentes, cada caso é um caso.
9.19- FRASES QUE AJUDAM E INSPIRAM O ORADOR.
- Toda empresa precisa ter gente que erra, quem não tem medo de errar é que aprende com o erro – Bill
Gates.
- O segredo do sucesso é o próprio segredo. O maior risco é não arriscar. – Auto desconhecido
- A boca fala do que está ceio o coração. Jesus
- Na ausência dos bons, os maus prosperam. – Allan Kardec
- Eduque o jovem no caminho a seguir, e até a velhice ele não se desviará – Prov. 22, 06.
- Morte e vida dependem da língua; quem sabe usa-la , comerá do seu fruto. Prov. 18, 21
- Com a boca, a pessoa sacia o estômago e sacia com a colheita dos lábios. Prov.18, 20.
- Eu digo a vocês: no dia do julgamento, todos devem prestar contas de cada palavra inútil que tiverem
falado. Porque você será justificado por suas próprias palavras, e será condenado por suas próprias
palavras. – Jesus. Mt 12, 36-37.
- Que nenhuma palavra inconveniente saia da boca de vocês; ao contrário, se for necessário, digam boa
palavra, que seja capaz de edificar e fazer o bem aos que ouvem. Ef. 4, 29.
- Javé, coloca em minha boca uma guarda, uma sentinela à porta dos meus lábios. Sl 141, 3
10- COMO TORNAR AS REUNIÕES MAIS PRODUTIVAS E EFICAZES
10.1- COM QUE OBJETIVOS FAZEMOS AS REUNIÕES
Pesquisas feitas no Brasil mostram que executivos gastam entre 20 e 30% de seu tempo
participando de reuniões, e um estudo realizado nos Estados Unidos indicou envolvimento de até 50%
nessa atividade.
As pessoas que participam de reuniões sempre têm queixas do tipo:
- Podia ter durado menos!
- Acabamos discutindo o que não queríamos!
- Tinha mais gente do que o necessário!
- Que perda de tempo!
- Esta reunião não era necessária!
Atualmente grande parte das reuniões que acontecem poderiam ser substituídas pelo avanço da
tecnologia do processamento de informação, mas as hipóteses de decisão estão centradas na mão do
homem. Participar de uma reunião pressupõe ser a melhor forma de se conseguir chegar a uma
conclusão efetiva sobre determinado tema, decisão, superação de problema, desenvolvimento de uma
nova idéias, adoção de processos de mudanças e tantos outros.
Há um significativo número de profissionais que criticam a reunião, considerando uma forma
improdutiva de tomar decisões. Percebe-se que o erro das reuniões em geral, não está no evento em si,
mas nas ATITUDES que são tomadas por seus participantes. É essencial que reflitamos sobre a
qualidade de nossas atitudes, posturas, comportamentos antes, durante e depois das reuniões para as
quais somos convidados, ou aquelas em que lideramos ou coordenamos os trabalhos.
Em muitas empresas há uma certa má vontade com relação às reuniões. As pessoas esperam
tão pouco das reuniões que ficam negligentes, loucos para estar em outro lugar, com raiva de quem as
convocou. Para estas empresas o prejuízo é grande, além de gerar custo alto, há perda de tempo, baixa
produtividade e as pessoas ficam desmotivadas
54
10.1.1 - Pontos que comprometem o desenvolvimento de uma reunião
• Sua necessidade real - pode ser substituída por outra forma de decisão?
• Seu objetivo - há clareza quanto o que se pretende com este tipo de instrumento?
• Sua finalidade - para que serve? O que vai trazer de valor agregado ao processo produtivo?
• Seu custo - o benefício gerado pelo evento justifica o investimento inicial, tempo, valor hora dos
envolvidos, recursos?
• Ocorrência - qual o melhor local para se efetivar? Qual a disponibilidade de espaço que otimize o
conforto e a liberdade dos participantes?
Se as questões acima forem respondidas de forma satisfatória, não havendo dúvidas que
comprometam o resultado, acreditamos que a reunião pode ser realizada.
10.1.2 - Quando fazer ou não uma reunião
Uma reunião pode ser uma boa idéia quando:
• Se quer obter uma resposta rápida de várias pessoas sobre um determinado assunto.
• Existem problemas ou questões a serem esclarecidas, compartilhadas ou expostas com os demais
participantes.
• Se pretende envolver o grupo na tomada de decisão, reconciliação de situações conflitivas ou na busca de
consenso.
• Se quer trocar informações e experiências com o grupo.
• Há a necessidade de se analisar, avaliar e resolver problemas que envolvam pessoas de áreas ou
empresas distintas.
• Existem exigências legais da empresa ou do governo.
•
•
•
•
Por outro lado não é conveniente realizar uma reunião quando:
Outra forma de comunicação se mostrar mais rápida: via e-mail, telefone, memorando ou papo informal.
O grupo não se preparou adequadamente para a reunião, por falta de tempo, atraso na comunicação,
escassez de dados, etc.
As pessoas que realmente tomarão as decisões não poderão estar presentes.
Existem posições irreconciliáveis já conhecidas de antemão, o que pode gerar agressividade, hostilidade e
ausência de resultados concretos.
10.1.3– É cultura da empresa fazer reuniões?
TIPO 1
TIPO 2
A CÚPULA SE REÚNE MUITO E A GERÊNCIA CERTAS ÁREAS FUNCIONAIS/OPERACIONAIS SE REÚNEM MAIS
INTERMEDIÁRIA SE REÚNE POUCO.
QUE AS OUTRAS.
Esta hipótese prevê uma CONCENTRAÇÃO DECISÓRIA Neste caso, o estilo de liderança de cada gerente e sua habilidade para
grande na cúpula e uma expectativa de MERA conseguir mais ou menos resultados, determinará O QUE SERÁ
EXECUÇÃO NOS DEMAIS ESCALÕES.
POSSÍVEL OBTER DE TRABALHOS DE EQUIPE
É bom lembrar que em períodos de crise, as empresas planejam e decidem a curto prazo, sendo
que as reuniões não ocorrem dentro dos padrões recomendáveis, mas podem ser consideradas eficazes
se gerarem resultados.
As empresas nacionais dependem mais da influência pessoal dos seus dirigentes do que de
processos mais modernos de formação de opinião, através de reuniões de equipes. Nestes casos as
reuniões tendem a HOMOLOGAR UMA DECISÃO OU VONTADE SUPERIOR, ao invés de funcionar
com um estímulo à CRIATIVIDADE.
10.2- REGRAS BÁSICAS PARA TRANSFORMAR QUALQUER REUNIÃO
A reunião é o único momento em que nos encontramos para tomar decisões conjuntas, produzir
idéias e traçar objetivos. Portanto, para ganharmos a confiança da equipe de trabalho e termos uma
reunião produtiva é importante seguirmos algumas regras:
• Só faça reunião quando justificar o custo dela, e só chame as pessoas necessárias.
• Distribua informações sobre o assunto da reunião pelo menos com um dia de antecedência.
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• Escreva a agenda/pauta em termos de resultados, fixando o tempo para os assuntos e concentre as
discussões nestes resultados.
• Conduza a reunião com normas de confiança e não normas de ordem e competição.
• Registre, distribua e acompanhe todas as decisões e compromissos e verifique a execução.
10.3– PREPARAÇÃO DE UMA REUNIÃO
a) Pontos a observar: estabelecer objetivos. Exemplo: Encontrar novas formas de distribuição, controle e
conservação de EPIs
b) Selecionar os tópicos a serem discutidos. Exemplo: Aquisição de novos EPIs, implantação de EPCs,
como melhorar a situação do uso de EPIs, etc.
c) Escolher os participantes - Setores envolvidos. Exemplo: Setores de Compras, Finanças e Segurança
etc.
d) Planejamento e divulgação da agenda: A agenda da reunião deve ser preparada pelo coordenador da
mesma e distribuída aos participantes com antecipação, para que os mesmos se preparem a contento.
O prazo de quarenta e oito horas de antecedência é o mínimo recomendável, mas em reuniões
de emergência isto nem sempre é possível. Neste caso, mesmo sendo informado, a agenda serve para
controlar e dar senso de direção à discussão e pode ser enviada via e-mail, divulgada verbalmente ou por
telefone, mesmo a poucos minutos do início da reunião.
Uma agenda de convocação deve conter os seguintes tópicos:
• Data e local da realização;
• Hora de início e término da reunião, e dos vários temas em discussão e intervalo se for o caso. Uma
observação em relação ao horário é que se deve dar referida atenção ao horário biológico. Logo após o
almoço, a digestão provoca sonolência, a não ser para quem se limitou a um lanche leve. Só a extrema
urgência justifica uma reunião no fim da tarde de sexta-feira ou na véspera de um feriado, quando a
atenção já está voltada para outros assuntos;
• Tópicos expostos em seqüência do mais importante para o menos importante;
• Participantes - Só aqueles que têm a ver com a reunião;
• Informações, documentos e outras fontes para consultar e/ou levar para a reunião;
• O responsável pela convocação;
• Notificação a envolvidos, com tempo de todos se programarem e se concentrarem para o encontro.
Convocações de última hora exigem cancelamentos de compromissos e prejuízos para as tarefas que têm
que ser postergadas.
• Confirmação e presença de todos;
• Instalações prontas e adequadas, material disponível e de qualidade;
• Secretário(a) da reunião consciente e eficaz, que pode ser nomeado(a) pelo grupo ou contratado(a) para o
trabalho.
MODELO DE AGENDA - CONVOCAÇÃO DE REUNIÃO
À _________________________________________________________
Data:
/
/
Hora Início
Hora Término:
OBJETIVOS
Local:
12TÓPICOS DA AGENDA
1.
2.
3.
Considerações finais:
Coordenador:
Documentos a levar:
Observações:
Convocada por:
TEMPO PARA CADA
DEPTO./PARTICIPANTE
Data da convocação:
/
/
56
Sendo a agenda divulgada é possível preparar-se para a reunião, organizando informações,
arquivos, convocando subordinados para esclarecimentos, de modo a realizar uma contribuição efetiva
durante a condução da mesma. Quem for participar deve se questionar:
•
•
•
•
•
•
•
Onde posso contribuir melhor?
Sobre o que não entendo e não me compete, devo silenciar nestas horas?
Nos tópicos em que irei participar, o que gostaria de alcançar e o que me satisfaz se for alcançado?
Que dados ou informações devo levar para a reunião?
Preciso realizar contatos prévios?
Usarei recursos audiovisuais? A sala possui suporte para sua utilização?
Tenho que alterar agenda em conseqüência da reunião?
10.3.1 - Preparo da sala de reuniões:
Reuniões devem ser realizadas em local apropriado.
O IDEAL - Sala ampla, ventilada, bem iluminada, limpa e higienizada, adequada à atividade.
Quando não é possível aproveita-se o espaço que tem, menos nos corredores.
•
•
•
•
Um aviso do lado de fora, escrito “Em Reunião” – Isso evita interrupções;
Recursos audiovisuais: multimídia, retroprojetor, som, TV e vídeo, caneta a laser, tela, papelógrafo (flip chart) etc;
Canetas, lápis, borrachas e papeis para anotações suficientes;
Relógio.
10.4– CONDUÇÃO DA REUNIÃO
Dirigir reuniões é uma habilidade gerencial, e portanto uma competência adquirida. Existe nesta
habilidade uma associação nítida de outras habilidades, como: trabalhar em equipe; solucionar conflitos;
tomar decisões e delegar.
A condução da reunião, normalmente cabe a quem a convocou, o que deve ser feito de forma
organizada estimulando a participação de todos. Diversos nomes são usados, tais como: líder,
coordenador, condutor, dirigente, facilitador, motivador etc. Algumas regras a serem respeitadas:
• Iniciar e terminar na hora. Não se deve penalizar quem chegou na hora certa, e sim quem atrasa.
• Nenhuma reunião deve exceder o limite de DUAS HORAS sem PAUSA.
• Uma hora e meia é um bom tempo. Caso seja necessária uma reunião de três horas, faça um intervalo de dez a
vinte minutos no meio do período, permitindo assim que os participantes se levantem, saiam da sala, tomem
café, ou resolvam qualquer assunto pendente.
• Não aceitar interrupções externas. Qualquer mensagem externa deve chegar num pequeno papel, discretamente
entregue pelo(a) secretário(a) que aguarda uma mensagem escrita e se retira.
• Chamar as pessoas pelo nome, para criar um clima de descontração. O uso do crachá com o nome e função,
muito facilitará.
• Só uma pessoa deve falar de cada vez, e a palavra é concedida sempre a quem está à direita, sem pular
qualquer pessoa. Se quem recebeu a palavra não tem nada a acrescentar, imediatamente chama- se o parceiro
da direita e passa-lhe a palavra.
• Cada assunto é considerado totalmente DECIDIDO quando há uma rodada completa sem que haja qualquer
observação.
• O coordenador estabelece no início um tempo máximo para cada um, que por sua vez procurará se
disciplinar cada vez que estiver com a palavra.
• Se a reunião for no escritório do coordenador ele deve receber de pé, na porta , os companheiros que forem
chegando, dando lhes boas vindas. Eles só se sentarão depois do coordenador. Como também deve encerrar a
reunião depois de aprovada a ata e marcada a data da próxima reunião.
• A postura do coordenador é muito importante. Deve exercer papel motivador, ter habilidade para falar e ter tato
para lidar com as pessoas. Ser MOTIVADOR é nunca ser COBRADOR. Na reunião este papel cabe à
GERÊNCIA.
• O coordenador dos trabalhos senta-se no mesmo nível dos demais executivos, para não ter de olhar para cima
ao falar. É por isso que empresários de baixa estatura adotem uma almofada ou estofamento mais alto em sua
cadeira ficando à mesma altura dos interlocutores.
• O coordenador/líder deve ficar visível a todos os participantes, tendo assessores estrategicamente distribuídos
frente a frente, facilitando o entendimento a partir do olhar.
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• Caberá ao coordenador alertar o participante quando este violar os tempos estabelecidos.
No início, o procedimento de fazer a palavra circular de forma disciplinada aumentará o tempo
gasto nas reuniões, pois muitos se descontrolarão, ou terão dificuldades de se expressar sob pressão.
Mas o uso contínuo desta prática se torna um excelente disciplinador das reuniões num prazo de 2 a 3
meses.
A PREPARAÇÃO - É possível que 90% das discussões em reuniões simplesmente não existiriam
se os participantes tivessem se preparado melhor antes do evento.
O coordenador exercerá duas funções básicas:
Quanto ao conteúdo - O coordenador exerce:
Administração do tempo - Inicia e encerra a reunião na hora marcada;
Poder de análise: Analisa fatos, situações ou problemas com rapidez e correção;
Imparcialidade - Mantém uma posição neutra em situações de polarização de idéias;
Firmeza e delicadeza - Mantém a imparcialidade com firmeza, porém sem criar situações incontornáveis e
posições irreconciliáveis;
Estímulo à discussão - Promove e estimula a discussão, solicitando e fornecendo fatos, informações,
convicções e opiniões;
Manutenção do rumo - Evita que o debate se dirija para o campo pessoal mantendo com seu entusiasmo e
experiência a reunião focalizada nos problemas e voltadas para os objetivos traçados;
Encorajamento à tomada de decisão - Resume às conclusões já alcançadas e confere com o grupo decisões a
serem tomadas em face dessas conclusões;
Avaliação de resultados - Mede resultados obtidos, progressos alcançados e oferece projeções para o futuro
com base nesses resultados.
Quanto ao relacionamento
O coordenador exerce:
Auxílio à expressão de idéias - Encoraja os participantes mais retraídos ou com dificuldades de verbalização a
se expressar e expor suas idéias, sendo paciente, claro, resumido e objetivo;
Harmonização - Reduz a tensão, apóia a reconciliação quando existem discordâncias; Não permite que
discussões acaloradas turvem o clima da reunião e, valoriza o diálogo e a elucidação dos fatos;
Criação e manutenção do clima - Evita a degeneração da discussão, consegue a participação e envolvimento
de todos, desfaz o clima tenso quando este acontece, usa o humor, tato e a serenidade, colocando cada
participante à vontade, compreendendo seus sentimentos, temores e dúvidas;
Avaliação – Reporta progressos obtidos, estimula o prosseguimento do trabalho até seu final, e apresenta os
resultados como sendo obtidos através das contribuições de cada um do grupo.
10.4.1- Outros papéis da reunião
a) FACILITADOR - Existe uma função na reunião, que trata da forma ou processo como transcorre a
mesma. Esse papel tem sido tradicionalmente atribuído ao coordenador, e talvez seja este o motivo do
descrédito das reuniões junto a muitos executivos. As funções quanto ao conteúdo e relacionamento já
são bastante absorventes, não?
Assim, a reunião deve ser administrada por outro participante que não o coordenador. Vários
estudiosos do assunto defendem o argumento que essas funções processuais devem caber a um
FACILITADOR.
Segundo Doyle e Straus, da Interaction Associates, “quando o grupo está trabalhando bem, o
facilitador pode não ter de fazer muita coisa e então deixa as pessoas falarem espontaneamente. Quando
a coisa começa a esquentar ou desacelerar, entra em cena e usa seu poder com mais energia, no
sentido de comandar o processo, determinando qual o próximo a falar, impedindo comportamentos
agressivos e mantendo o grupo na linha de trabalho combinada.”
Quanto ao facilitador tem-se pelo menos duas posições:
• Pode ser um elemento neutro e não participante do conteúdo da reunião.
58
• Pode ser um dos participantes da reunião. Se por um lado isto acresce funções, por outro lado se constitui numa
excelente oportunidade de treinamento enquanto estiver exercendo tal função. E esta oportunidade pode ser
rotativa e na próxima reunião do grupo outro participante poderá ser o facilitador.
Após cada participante ter exercido o papel em duas ou três reuniões diferentes, o facilitador
tende a ser menos atuante, pois o treinamento torna esses participantes mais disciplinados em relação ao
processo.
O FACILITADOR exerce as seguintes funções em relação ao processo:
• Administrador do tempo - lembra aos participantes os horários de início e fim, lembra quanto tempo cada um
tem para fazer uso da palavra quando a mesma lhes cabe e, alerta nos casos de não cumprimento dessa norma.
Controla os tempos parciais para cada assunto, mantendo o grupo avisado acerca do uso desses tempos.
• Controle do processo - definida uma metodologia a ser seguida, o facilitador lembra aos participantes as
transgressões cometidas tão logo elas ocorram, com o objetivo de manter a discussão dentro das normas
estabelecidas.
• Alerta sobre indisciplina - impede que os debates se desviem dos objetivos propostos ou caiam em casos
particulares, que geralmente surgem em conversas cruzadas ou paralelas.
• Estimula a tomada de decisão - utiliza as etapas definidas pela metodologia para posicionar os participantes
dos avanços obtidos e o caminho que resta percorrer para a solução de cada problema.
Não se trata evidentemente do mais simpático dos papéis. Mas exatamente a sua rotatividade
permite que cada um banque o “inspetor de disciplina” algumas vezes, e procure seguir a partir de
então as regras e procedimentos que fez serem obedecidos quando foi facilitador.
b) SECRETÁRIO(A) - Um ponto a ser esclarecido é quem redige a ata. Assim como cada participante
pode desempenhar a função de facilitador, é útil que também a ata seja feita por um dos participantes. A
oportunidade de preparar a ata é também uma excelente chance de exposição e treinamento até
subordinados.
Algumas empresas utilizam com sucesso esta estratégia, fazendo, por exemplo, com que
reuniões de gerentes de departamento tenham suas atas feitas por um gerente de divisão. Ele não atua
naquela reunião, mas prepara a ata, convive com um nível hierárquico acima do seu, e tem oportunidade
de ampliar sua visão dos negócios da empresa e do ambiente gerencial.
O secretário deve estar bem atento, e de forma clara e objetiva redigir os assuntos relatados e
aprovados. Só pergunta senão entender.
10.5– ETAPAS DE UMA REUNIÃO
O desenvolvimento de uma reunião obedece às seguintes etapas:
• Degelo ou abertura - onde é estabelecido o clima para início real de reunião e onde são definidas as “regras do
jogo” tais como: seqüência de participação, duração, intervalo etc. É uma etapa de descontração. O degelo
termina com uma rápida leitura da agenda para clarificação dos objetivos.
• Acúmulo - etapa onde se identifica o problema, suas causas, e alternativas decisórias possíveis. Devem ser
evitados comentários valorativos até que todas as alternativas potenciais tenham sido exploradas. Esta é uma
fase em que se trocam e acumulam informações, e qualquer tentativa de atribuir valores ou qualificar ideais pode
inibir a citação de alternativas não convencionais que poderiam se transformar em soluções inéditas e valiosas.
• Deliberação - Inicia-se então a avaliação das alternativas e caminha-se para uma solução. É fundamental que
o coordenador da reunião exercite aqui sua função, pois quando o grupo está caminhando para uma decisão é
importante evitar desvios, derrota, e se possível, que haja vencedores e vencidos.
• Acomodação - adotada uma deliberação, é importante que cada participante opine sobre a mesma tentando
obter consenso do grupo. Se por um lado gasta-se mais tempo e tem-se uma tarefa nem sempre fácil, por outro
lado consegue-se maior comprometimento com a solução adotada. É bem possível que não haja consenso em
vários assuntos, e é exatamente na fase da acomodação que aqueles que não aprovam certas deliberações
devem manifestar seus pontos de vista e opiniões.
• Decisão - obtida uma decisão, define-se O QUE, QUEM, e QUANDO ou seja, quem é responsável por que, e
que prazos possui para realizar sua missão. E retorna para acumular outro assunto.
A decisão pode ser obtida por aclamação, por consenso, por negociação ou por votação.
59
10.6- AS ETAPAS E O CICLO DO PROCESSO DECISÓRIO
O debate de problemas tem por objetivo avaliar e escolher a melhor solução a ser dada para
aqueles problemas. Assim, o ciclo do processo decisório deve ser seguido durante o debate.
O ciclo do processo decisório obedece aos seguintes passos:
Identificação do problema;
Identificação das causas do problema;
Identificação das alternativas decisórias possíveis;
Avaliação das conseqüências de cada alternativa;
Escolha da alternativa mais adequada - passo realizado ao final da etapa de deliberação e durante a
acomodação;
• Comunicação e execução da decisão;
• Avaliação da decisão - este passo é objeto de uma reunião de avaliação;
•
•
•
•
•
10.7- ATA E AVALIAÇÃO DA REUNIÃO ATRAVÉS DE INSTRUMENTO DE AFERIÇÃO
Em relação à ATA, valem as definições, considerações e modelos apresentados no início deste
material . Já a AVALIAÇÃO deve ser feita e conduzida pelo coordenador e deve ser vista como uma
oportunidade de detectar e avaliar possíveis falhas a serem corrigidas no futuro. Todo esforço deve ser
feito no sentido de tratar dos problemas, e não dos sintomas sob os quais muitas vezes esses problemas
se encontram camuflados.
10.7.1- Lista de verificação de reuniões - (Disfunções/Problemas)
O critério para atribuição de graus para cada item é o seguinte: 0 = O problema não aconteceu; 5
= O problema aconteceu e acarretou enormes conseqüências do ponto de vista de desperdício de tempo
e andamento da reunião, e 1, 2, 3, 4 = Posições intermediárias.
a) Antes do início da reunião (atribuir notas de 0 a 5 para cada disfunção avaliada)
DISFUNÇÃO
Inexistência de agenda prévia com tempo predeterminado para cada tópico.
Local inadequado, mal arrumado, distante de apoio infra-estrutura.
Desnível entre os participantes sobre o conhecimento dos assuntos a serem tratados.
Processo inadequado de escolha do coordenador da reunião (precipitação, votação etc.).
Número excessivo de participantes, prejudicando o andamento.
Impontualidade dos participantes para início das atividades.
SubTotal
NOTAS
b) Durante a reunião
DISFUNÇÃO
Inexistência de participação (atuação) de determinados participantes.
Participação demasiada de determinados participantes.
O coordenador não orienta o andamento da reunião no sentido de seguir a agenda prefixada.
Confusão quanto aos objetivos da reunião que vai do cunho decisório para o informativo e vice versa.
Interrupções constantes provocadas por pessoas estranhas à reunião.
Clima de disputa e não de cooperação (o importante é ganhar a discussão e não resolver o problema).
Ausência de registro sistemático do andamento da reunião.
Dupla coordenação de determinado trabalho, problemas de relacionamento.
Participantes que procuram usar “linguagem técnica” em demasia em prejuízo da comunicação.
Decisão a ser tomada aquém da competência (técnica ou hierárquica) dos participantes.
Liderança “democrática” (participativa no sentido manipulativo): excesso de opiniões sem conclusão.
Falta de coordenação na participação dos presentes à reunião, pessoas falando ao mesmo tempo.
Comportamento de certos participantes prejudicando a atuação de outros.
Participantes querendo assumir o lugar do coordenador (às vezes “disputando” a posição).
Conversas paralelas.
Necessidade de consultas externas a indivíduos presentes à reunião (simulando conchavo).
SubTotal
NOTAS
60
c) Após a reunião (Ao final e posteriormente)
DISFUNÇÃO
Não instituir por escrito os itens de ação: Quem? O que? Quando? que possibilitem o controle dos resultados.
Falta de clareza na definição das missões atribuídas a cada participante.
Não marcação da próxima reunião e/ou qualquer outra atividade, para continuidade dos assuntos.
Não avaliação dos resultados da reunião (previsto X realizado).
SubTotal
NOTAS
d) Outras disfunções (Problemas não mencionados acima)
DISFUNÇÃO
NOTAS
SubTotal
TOTAL GERAL (Sub totais a + b + c + d)
•
•
•
•
Após preenchidos os itens some todos os graus e obtenha o total geral.
Entre 0 e 7 - pontos significa que suas reuniões estão boas.
Entre 8 e 14 - suas reuniões podem ser melhoradas
Ente 15 e 22- suas reuniões começam a preocupar
De 23 em diante, suas reuniões andam MAL, há muito a ser feito para alcançar o nível
IDEAL.
É fundamental que cada um também se inclua como causador dos problemas e disfunções da
lista de verificação. Não se deve julgar somente os outros, mas principalmente nós mesmos.
10.7.2- Follow-up
Uma vez preenchida a Lista de Verificação de Reuniões, cada partIcipante tem em mãos um
instrumento de avaliação daquela reunião.
10.8- O QUE É POSSIVEL FAZER PARA MELHORAR SUA PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES?
Preencher o Analisador de Reuniões, após leitura atenta da Lista de Verificação.
Em relação os tópicos discutidos: Como foi minha participação? O que aprendi com os outros
participantes?
Quais as falhas que cometi? Como evitá-las?
Quais os meus pontos fortes? Como melhorá-los mais ainda?
61
10.9– PROBLEMAS DO GRUPO
• DESLOCAMENTO de várias pessoas, consumindo tempo e recursos da organização.
• DESENVOLVIMENTO DE PADRÕES DE CONFORMIDADE - Às vezes concordar é mais importante que
acertar, pois a concordância do participante o mantém membro do grupo. Tal processo inibe soluções novas,
arrojadas e criativas.
• DOMINAÇÃO DO GRUPO por um só indivíduo, cujo talento e características inibem os outros participantes.
• DIFUSÃO DA RESPONSABILIDADE – o produto final do grupo não tem um responsável final.
As soluções geralmente são produto do somatório de ideais, e este processo pode conduzir a
boas decisões, mas também a decisões fracas e tímidas, de menor risco e menores conseqüências
futuras.
10.10 – ETIQUETA PROFISSIONAL
Se a reunião for no escritório do coordenador ele deve receber de pé, na porta, os companheiros
que forem chegando. Eles só se sentarão depois do coordenador.
Quanto ao RITMO DOS TRABALHOS é sempre recomendável uma pausa para que mantenha
vivo o interesse dos participantes e espectadores. A mente tem um tempo para apreender informações.
Segundo o livro de Boas Maneiras & Sucesso nos Negócios de Célia Ribeiro - LPM Editores,
programas muito longos são cansativos e pouco produtivos. Um bom ritmo será a cada cinqüenta
minutos dê uma pausa de cinco minutos, caso a reunião se estenda por toda manhã dê dez minutos para
o coffee-break. Em relação ao almoço - respeite o biológico das pessoas, almoce e depois retorne os
trabalhos. Faça uma refeição leve e dê um tempo antes de voltar às atividades. Não emende e coma só
um lanche, os trabalhos tornam-se improdutivos.
10.11 – TIPOS DE REUNIÕES:
RELÂMPAGO – Tem por objetivo passar uma informação rápida e importante para o setor. Pode ser feita em pé no
setor de trabalho, no máximo de 15 minutos a 20 minutos;
INFORMATIVA – Tem por objetivo a exposição ou apresentação de fatos, dados ou informações por parte de um
dos participantes, onde os mesmos dependendo de um acerto prévio poderão ter uma participação ativa, podendo
fazer perguntas, ou uma participação passiva onde o participante tão somente ouve. Geralmente é feita pela
manhã, no início do expediente, podendo ser realizada após o café da manhã.
PREVENTIVAS - De planejamento, evitando que os problemas aconteçam
EDUCATIVAS OU CONSCIENTIZAÇÃO – Finalidade de evitar problemas posteriores
TOMADA DE DECISÕES – Tem por objetivo, através da troca de informações num trabalho de equipe identificar
alternativas para solucionar problemas e definir a implantação das decisões adotadas nesse esforço cooperativo.
VIRTUAIS – Tem por objetivo resolver os problemas virtualmente não necessitando da pessoa física no local.
Normalmente acontecem através de e-mails ou teleconferência.
REGULARES – Que podem ser periódicas ou intermitentes.
- Periódica – quando realizada sempre em dia certo e previamente combinado, como por exemplo, reunião de
diretoria e chefes de departamento todas às segundas-feiras das 14:00 às 16:00 horas.
- Intermitente – aquela que mesmo que combinada depende de fatores externos.
EMERGÊNCIAIS – Aquelas que se realizam sem data nem hora marcadas com necessária antecedência, e
decorrem de fatores inesperados, urgentes ou críticos que não podem aguardar uma reunião regular para serem
decididos.
ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS – muito utilizadas por associações, sindicatos na forma de assembléias.
Ordinária: Agenda-se previamente data, local, horário para resolução de problemas, apresentação de projetos,
recebimento de visitas.
Extraordinária: quando surge um fato novo que têm urgência em ser aprovado e/ou deliberado.
10.12– TIPOS PROBLEMATICOS QUE PARTICIPAM DE REUNIÕES
Os maiores problemas não são de caráter cognitivo e sim de caráter comportamental. TIPOS:
• DESLIGADO – Presta pouca atenção e parece concentrado no seu próprio mundo.
Como Proceder – Convém chamá-lo à ação perguntando sua opinião sobre determinado assunto, ou
questiona-lo em separado se seu desligamento se deve a algum outro problema que lhe está desviando a
62
atenção no momento. Dependendo das circunstância aconselha-lo a até mesmo se retirar, se achar que não
devia estar presente.
• BLOQUEADOR – É negativo e teimosamente resistente, discordando com freqüência e fazendo oposição.
Recomendações – Uma tática que funciona no caso é pedir para que aponte como deve ser o resolvido o
problema. Ou então o coordenador pergunta para o grupo se não é melhor que a reunião seja adiada, tendo
em vista os fortes argumentos apresentados pelo bloqueador. O grupo sempre dirá que NÃO, e apontará
que o problema de fato é o bloqueio sistemático que está atrapalhando. Cercado, o bloqueador muda de
atitude ou abandona o grupo.
• COMEDIANTE – É um crítico mordaz, e seu humor pode até ser útil para relaxar a tensão em certos casos.
Mas pode se tornar um entrave à seriedade da reunião e deve ser contido quando não permite que o clima
de trabalho seja mantido.
Recomendações – Agradecer sua bela performance a convidá-lo a encerrar a reunião com uma piada
melhor ainda, não deixa de ser uma boa idéia.
• IMPACIENTE – Interrompe os outros no meio das frases. Conclui pelos demais quando a discussão ainda
não acabou. Inicia outro assunto achando que o atual está esgotado.
Recomendações – O facilitador deve lembrar amistosamente ao impaciente a importância de ouvir os outros,
mostrando que a natureza dotou-nos de “dois ouvidos e uma boca”, numa clara alusão de que devemos
ouvir muito mais do que falar.
• DIGRESSIVO - Usa frases extensas, intermináveis, repete as mesmas idéias utilizando outras frases e
palavras, não sabe encerrar sua fala.
Recomendações - Quando ele parar para tomar fôlego, o facilitador deve tomar imediatamente a palavra,
fazer um rápido fechamento da idéia e entregar a palavra a quem couber, segundo a metodologia
empregada. Agradece ao digressivo por ter permitido com suas idéias que o assunto pudesse ter seu
encaminhamento conclusivo.
• CALADO – É quase sempre um interessado mas não gosta de falar por temperamento ou inibição.
Recomendações – Sua participação deve ser solicitada pelo coordenador no momento certo, que pode
ocorrer quando o calado conhece o assunto em questão e sentir-se-á à vontade se chamado nessa hora.
Pode ocorrer através de uma pergunta direta ao mesmo, ou quando várias opiniões já foram dadas e se
quer ouvir mais uma.
• TAGARELA – Não consegue permanecer calado muito tempo, mas difere do digressivo porque gosta
mesmo é de conversar. Assim inicia conversas paralelas, cochicha o tempo todo com os vizinhos e tem
baixo poder de concentração.
Recomendações – Uma boa tática para o facilitador é perguntar aos falantes se eles não gostariam que o
restante do grupo tomasse conhecimento de suas idéias. Lembre que a acústica é ruim e que apenas uma
pessoa pode ser ouvida de cada vez, ou faça um breve intervalo e diplomaticamente, diga aos tagarelas os
problemas que eles estão causando ao bom andamento dos trabalhos.
• DOMINADOR – Geralmente fala alto e tenta impor idéias e dominar a reunião. É importante aqui que o
coordenador explique o papel de cada participante e lembre que as decisões a serem tomadas são de
responsabilidade do grupo e não apenas do dominador.
Recomendações – Tente fazer com que o grupo tome a iniciativa de reagir à postura dele, e se nada
funcionar, o confronto direto deve ser provocado para que se esclareça a questão.
• QUE QUER SER COORDENADOR – Pelas atitudes que toma, parece que quer tomar o lugar do
coordenador.
Recomendações - O próprio coordenador deve torná-lo um aliado, convidando-o por exemplo para secretariar
e confeccionar a ata. Deixe-o falar de início, pois geralmente o grupo se encarrega de rejeita-lo, apontando
que o coordenador já existe. O coordenador não deve oferecer postura defensiva para não parecer que está
sendo atacado, mas até oferecer-lhe claramente a coordenação, perguntando-lhe se é isso que deseja.
• VAGAROSO – Geralmente não é objetivo, e até utiliza mal as palavras, dificultando e arrastando a
compreensão das idéias que apresenta. Muitas vezes as idéias são boas e ele deve ser auxiliado.
Recomendações: O coordenador no caso deve repetir o que foi dito (ou quase dito) usando objetividade e
clareza, e ao final perguntar se era isso que ele queria dizer. É importante resguardar do ridículo as
participações do vagaroso, apoiando-o com intervenções positivas de suporte.
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• MULTITAREFA – leva outros trabalhos para a reunião, é interrompido a toda hora por um telefonema
porque deixa o celular no vibrador ou por telefonema externo dizendo que é urgente, e por vezes chega
tarde ou sai cedo da reunião, porque tem outros compromissos.
Recomendações – O coordenador deverá ser enfático nestes casos, e claramente sugerir ao multitarefa que
talvez sua presença não seja necessária, pois ele é tão ocupado que os presentes não gostariam de
interrompê-lo.
10.13– A EFICÁCIA NA COMUNICAÇÃO
Todo comportamento tem uma intenção positiva. Nossos comportamentos têm sempre uma
motivação positiva para nós mesmos. O cérebro aprende por repetição e velocidade. Quando estamos
aprendendo a dirigir carro é a repetição das ações de pisar nos pedais, passar marchas, corrigir o volante,
que leva o cérebro a aprender. Quanto mais você pratica e quanto mais rápido você repete mais
facilmente o seu cérebro aprende.
UMA VEZ APRENDIDO PELO SEU SUBCONSCIENTE, JAMAIS SERÁ ESQUECIDO. O
SIGNFICADO DA COMUNICAÇÃO É O QUE O OUTRO ENTENDE, NÃO O QUE NÓS DIZEMOS.
Quando a outra pessoa não entende ou entende de forma diferente o que nós dizemos é muito
importante sabermos que a responsabilidade da comunicação é de quem comunica. Procure perceber se
o outro entendeu. FAÇA PERGUNTAS, PEÇA PARA REPETIR A INFORMAÇÃO. SABER OUVIR É TER
ENVOLVIMENTO
Ouvir pela metade é como acelerar o motor com o câmbio em ponto morto: “Gasta-se gasolina,
mas não se chega a lugar nenhum”.
“Ouvir é obra da natureza, tanto é que Deus nos deu uma boca e dois ouvidos”. Saber ouvir é
condição para existir um bom diálogo, uma boa negociação.
10.13.1– Canais de comunicação e assimilação
Cada um percebe o mundo através do seu canal principal.
• VISUAL – compreende a visão
• AUDITIVO – compreende a audição. Pode ser auditivo tonal e digital
• CINESTÉSICO – envolve as sensações, emoções. O sentir emocionalmente, o toque.
FORMAS DE PROCESSAR
• A pessoa que preferencialmente usa o CANAL VISUAL, olhará para cima por uma fração de segundos.
Contato ocular, olhará rápido pelo ambiente.
• A pessoa que preferencialmente usa o CANAL AUDITIVO, olhará para o lado, também por uma fração de
segundos. Evita contato ocular. Postura em “telefone”.
• A pessoa que usa o CANAL CINESTÉSICO, olhará para baixo por uma fração de segundos.
Quando estamos processando realidade e formando estruturas de experiência, damos mais
atenção, preferimos, somos mais sensíveis a um pedaço da experiência. A isso chamamos de SISTEMA
SENSORIAL PREFERENCIAL.
Cada pessoa possui pelo menos um sistema sensorial preferencial.
Você literalmente pode fechar seus olhos e ver claramente seu melhor amigo, porém encontra
dificuldade em sentir o cheiro de uma rosa, ou pode achar que é fácil ouvir a buzina de um carro, mas
encontrará dificuldade em visualizar em sua mente a imagem do seu melhor amigo.
O sistema sensorial de cada um pode variar sutilmente ou dramaticamente. Algumas pessoas só
conseguem fazer imagens mentais vagas e mal definidas, outras nem isso conseguem. Dessa forma,
para alguns VER É NECESSÁRIO PARA CRER, OUTROS PRECISAM OUVIR PARA ACEITAR,
ENQUANTO ALGUNS SÓ GOSTARÃO DE FAZER SE SENTIREM QUE ALGO É BOM.
As pessoas costumam “mostrar” seu sistema preferencial pelo modo como falam:
• Eu não consigo me ver nessa situação;
• Eu sigo ouvindo-o dizer sempre a mesma história;
• Eu estou tentando enquadrar-me à situação, mas continuo me sentindo deprimido.
64
Enquanto representam internamente informações, as pessoas movem seus olhos. Os
movimentos dos olhos podem permitir que você saiba quando uma pessoa está representando
interiormente seu mundo exterior. A representação interior do mundo exterior é o seu “MAPA” da
realidade e o mapa de cada pessoa é único.
EXS: Quando os olhos se baixam para a direita, a pessoa está tendo acesso à parte cinestésica de seu
sistema representativo; Se os olhos vão para cima e para a esquerda, descobrirá que é capaz de lembrar
rapidamente de uma informação desejada.
10.14– PECADOS MORTAIS COMETIDOS EM REUNIÕES
Erros que consomem o tempo em reuniões:
• COMPAREÇA Á REUNIÃO, MESMO SEM CONHECER PREVIAMENTE A AGENDA - Esta receita é excelente
para quem quer ouvir o que não deseja. A reunião começa e discute-se o orçamento do novo projeto de
marketing,delibera-se sobre investimentos, fala-se da nova sede adquirida e no final você se levanta e diz para
você mesmo: o que vim fazer aqui, se nenhum dos meus assuntos foi discutido?
• SÓ COMECE A REUNIÃO QUANDO TODOS CHEGAM - Esta receita penaliza àqueles que chegam no horário,
premiando os atrasados. O segredo é começar a reunião no horário, com os presentes e não voltar a debater
assuntos já vistos só porque alguém acabou de chegar.
• A AGENDA É APENAS UMA ORIENTAÇÃO, NÃO UM DOGMA - Este é o melhor atalho para transformar a
reunião de trabalho numa reunião social. O orçamento é interrompido pelo futebol, chega-se ao final discutindo
dez assuntos extras, deixando de lado assunto importante, que com certeza justificará outra reunião.
• MINHA MEMÓRIA É MEU FIEL COBRADOR - Não tomar notas e confiar exclusivamente na memória traz pelo
menos dois inconvenientes: sobrecarga para sua memória com números, valores, datas e textos etc., e a
responsabilidade de confiar exclusivamente nela, sem um só papel para conferir.
• CONVOQUE UMA REUNIÃO QUANDO UMA DECISÃO ENVOLVER MUITAS PESSOAS - Os especialistas não
recomendam reuniões com mais de seis pessoas, pois isto aumenta as conversas paralelas, os assuntos não
interessam a todos os presentes, as alçadas de decisão são diferentes. Talvez duas ou três reuniões menores
tragam resultados.
• A REUNIÃO DEVE DURAR ATÉ O ASSUNTO SER ESGOTADO - Toda reunião deve ter horário de início e fim,
pois o prazo determinado exercita o processo de avaliação e decisão, produzindo reuniões mais organizadas e
objetivas.
• NÃO HÁ REGRAS A SEREM SEGUIDAS: AS REUNIÕES ACONTECEM NATURALMENTE - É acontece cada
uma! Coloque uma bola no campo e apite: possivelmente alguém chutará, outro rebaterá com as mãos, outro
sentará na bola. Como qualquer evento existem regras a serem seguidas.
• NUMA REUNIÃO TODOS PARTICIPAM DO COMEÇO AO FIM - Não há sentido em manter diversas pessoas
sentadas por horas. Permita que elas entrem e se ausentem tão logo tenha dado a sua contribuição.
• TUDO DISCUTIDO, REUNIÃO ENCERRADA - Engano. Se uma reunião termina, uma ata da mesma deve
resumir os tópicos discutidos: quem é o responsável porquê, que prazo tem para realizar a tarefa, como será
cobrado. Só assim, a reunião está encerrada.
• VAMOS DECIDIR: CONVOQUE UMA REUNIÃO - Será que é necessário mesmo uma reunião? Muitas vezes
tomamos decisões sem fazer reuniões. Colete dados e opiniões separadamente, analise e decida. Desencoraje
reuniões desnecessárias e mantenha reuniões necessárias.
• CONVOQUE UMA REUNIÃO MESMO QUE VOCÊ JÁ TENHA OPINIÃO FORMADA E DECISÃO TOMADA
SOBRE O ASSUNTO - É claro que existem reuniões informativas, mas os participantes devem saber disso
antecipadamente, pois normalmente as reuniões que participamos são decisórias.
• O LOCAL NÃO É IMPORTANTE E SIM O QUE SERÁ DISCUTIDO - Uma sala adequada, especialmente
destinada a reuniões com acesso controlado à porta. Ex: cartaz dizendo: EM REUNIÃO e sem telefonemas ou
celulares interrompendo é ideal.
• PERMITA QUE AS SECRETÁRIAS TRANSFIRAM LIGAÇÕES PARA O LOCAL DA REUNIÃO - Evite
interferências na reunião, só em caso de extrema urgência. Não permita que a secretária transfira ligações.
• DEIXE A SUA SECRETÁRIA ABRIR A PORTA E ANUNCIAR PARA TODOS - Sr.João, Sr.Paulo chama-no
direto! Os executivos consultados confessam que este é o procedimento da maioria das secretárias. A solução
é bastante simples: ela deve ser instruída para entrar no recinto, discretamente, com um bilhete dizendo quem
chama, qual é o assunto, apresentá-lo, só após identificar que é urgente e que não dá para aguardar.
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• AS CONVERSAS PARALELAS DEVEM SER FEITAS COM BASTANTE DISCRIÇÃO - As conversas paralelas
não devem ser feitas, pois significam uma total indelicadeza. Conversas paralelas dispersam e geram
desinteresse entre os participantes.
• UMA AGENDA DE CONVOCAÇÃO E UMA ATA NO FINAL CONTRIBUEM PARA MAIS PAPEL E MAIS
BUROCRACIA - É preciso acabar com a idéia de que qualquer papel adicional é aumento de burocracia. Uma
ata concisa e bem feita, ao apontar o que foi decidido, quem é o responsável, quando e como será cobrado
torna-se um instrumento de acompanhamento e controle, dispensando avisos, memorandos de “follow-up”.
• VAMOS COMER UM SANDUÍCHE E CONTINUAR A REUNIÃO, POIS NÃO VAI DAR PARA ALMOÇAR HOJE
- Resultado: indigestão administrativa. Seu relógio orgânico não deve ser penalizado, porque seu relógio
profissional está em descompasso, faça uma pausa para o almoço.
• SE O DIRETOR CHAMÁ-LO COM URGÊNCIA DURANTE UMA REUNIÃO, DIGA A TODOS: AGUARDEM,
VOLTO JÁ! - Quarenta e cinco minutos depois sua secretária avisa que você vai demorar. Pense apenas isso: O
que teria cada um dos seus subordinados produzido se os tivesse liberado logo que foi chamado?
• REUNIÕES NÃO NECESSITAM CONDUÇÃO NEM LIDERANÇA. AFINAL, SÃO TODOS ADULTOS E BONS
PROFISISONAIS - A liderança na reunião é importante fator para o desenrolar da mesma, pois o líder coordena,
modera e busca consenso.
• TEMOS COMETIDO TANTAS FALHAS EM REUNIÕES QUE RESOLVEMOS ACABAR COM ELAS DE VEZ Nada de radicalismos. As reuniões existem porque têm valor para a administração das empresas na boa
condução dos negócios.
10.15 - CHECK LIST DE UMA REUNIÃO
ANTES DA REUNIÃO
Número de participantes
•
•
Comunicação via e-mail ou telefone ou por correspondência a todos participantes
•
Local / Instalações:
Ar condicionado
Mesas, cadeiras
Banheiros
•
Recursos audiovisuais:
Multimídia, Data show, Telão
TV, Vídeo
Fita de vídeo / CD
Som 3 X 1
Banners
Projetor de slides
Microfone sem fio, microfone auricular
Fleep-chart
Quadro branco
•
Material didático
Material xerocado
Crachá
Pincel atômico caneta, lápis, clips, apontador, etc...
Bloco para rascunho, pastas, papel sulfite
•
Coffee-break – Horário estabelecido
Água, suco, café, chá
Canapés, salgadinhos, sanduíches
•
Outros:
66
11 - TÉCNICAS/DINÂMICAS DE GRUPO
Para as ações de treinamentos indiscutivelmente as Técnicas/Dinâmicas de Grupo são
instrumentos, ferramentas apropriadas que facilitam o processo de formação e organização, que
possibilitam a criação e recriação do conhecimento, e que mais facilmente colocam os participantes pelo
maior contato, descontração e envolvimento com o lúdico no clima e ambiente propício para o trabalho
grupal. Elas servem:
- Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem;
- Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e
progressivo;
- Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la;
- Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.
As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem autônomo, democrático e
libertador porque permitem:
a) Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão;
b) Ampliar o conhecimento individual, coletivo enriquecendo o potencial de conhecimento;
c) Possibilita a criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos de sua
elaboração e execução.
Uma técnica por si mesmo não é formativa, nem tem um caráter pedagógico. Para que uma
técnica sirva como ferramenta educativa deve ser utilizada em função de temas específicos, com
objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando.
11.1 - OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA:
Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o quer alcançar.
Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, DVD, vídeo, som, papel, tinta,
pencéis....) Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retropojetor, data show, slides,
exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo,
fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.
Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.
Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar
ao final de maneira gradual e clara.
Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão de material e do tempo para o desenvolvimento da
dinâmica.
Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência avaliando o que foi visto; os movimentos; o que
aprendeu; o momento da síntese final, dos encaminhamentos, permite atitudes avaliativas e de
encaminhamentos.
11.2 - TIPOS DE TÉCNICAS/DINÂMICAS:
Dentre os tipos de Técnicas/Dinâmicas existentes as mais comuns são:
Técnica Quebra Gelo:
- Ajuda a tirar tensões do grupo, desinibindo as pessoas para a atividade que se pretende desenvolver;
- Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
- Resgata e trabalha as experiências de criança.
- São recursos que quebram a seriedade do grupo a aproximam as pessoas.
Técnica de Apresentação:
- Ajuda apresentar uns aos outros, possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o que faço, como e
onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem
violentar a vontade das pessoas.
- Exige diálogo verdadeiro, onde se partilha o que pode o que se quer. São as primeiras informações das
pessoas para o grupo.
- Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração.
67
- O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhada que sejam utilizadas dinâmicas
rápidas e de curta duração.
Técnica de Integração:
- Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam
partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo.
- Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
- Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós mesmos. O diálogo
profundo no lugar de indiferença, discriminação, desprezo, vividos pelos participantes em suas relações.
- Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.
Técnicas de Animação e Relaxamento:
- Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se
encontra, totalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e
produtivo.
- Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando o clima grupal é muito
frio e impessoal.
- Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando se está cansado e
necessita retomar uma atividade. Não para preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra.
Técnica de Capacitação:
- Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de animação grupal.
- Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, realidade que os rodeia.
- Amplia a capacidade de escutar e observar.
- Facilita e clareia as atitudes dos coordenadores/animadores para que orientem melhor o seu trabalho grupal,
de forma mais clara e livre com os grupos.
- Quando é proposto o tema/conteúdo principal da atividade, devem ser utilizadas dinâmicas que facilitem a
reflexão e o aprofundamento; são, geralmente, mais demoradas.
Exemplo de Dinâmica:
O exemplo a seguir pode ser caracterizado como uma dinâmica de integração e, aplicada como um meio
para o grupo se conhecer mais e se entender melhor.
Individualmente cada participante deverá ter a sua ficha onde anotará tanto suas escolhas pessoais
(pessoas que o acompanhará) como mediante entrevista de todos, os presentes, aquelas situações em que esteja
incluso nas atividades dos colegas. Ao final da dinâmica se verificará em que atividades houve a maior quantidade
das citações do seu nome. Feito isso o participante poderá analisar o seu perfil: como o grupo está vendo a sua
pessoa; seu temperamento; motivação; humor etc., e estabelecer uma comparação com a última questão: se seu
nome foi bastante escolhido coincidindo com as opções de atividades de sua resposta.
Para a coordenação desta dinâmica são necessários alguns cuidados: expor demasiadamente os
participantes; destacar em excesso aqueles que tiveram poucas escolhas; exaltar características que tenham
caráter conflitivo etc.
Para esta dinâmica poderão ser dados outros encaminhamentos tanto no sentido do seu processamento
como atribuídas outras significações para os seus quesitos e levantamentos, ficando à critério do coordenador
escolher a que resultados finais pretende chegar.
QUEM VOCÊ ESCOLHERIA NESTE GRUPO PARA:
Nº ATIVIDADES
NOMES
1 Ir a uma festa
2 Fazer uma viagem para Porto Seguro-BA
3 Ir a um cerimonial místico
4 Fazer um trabalho
5 Fazer uma viagem para um lugar exótico
6 Pedir ajuda em um momento difícil
7 Confiar um segredo
8 Animar o grupo
9 Fazer um trabalho criativo
10 Cantar uma música
Você só pode optar por duas das atividades acima. Quais, você escolheria? _____________________
Nº ESCOLHAS
68
12 - DESENVOLVENDO O MARKETING PESSOAL
Vimos dicas importantíssimas para um bom crescimento pessoal em toda a extensão deste
apostilado, porém ainda convém estar atento para a situação de que se você não possuir um bom
marketing pessoal, corre o risco de outros passarem na sua frente. Mas o que é isso?
Muitas pessoas têm o hábito de falar que fizeram isso ou fizeram aquilo, que fecharam projetos
aqui ou acolá, que desenvolveram a solução X ou Y e que a empresa ganhou milhões por causa dela.
Pessoas que têm tal hábito sabem fazer marketing pessoal? Dada a correria do dia-a-dia e as
demais preocupações, a tendência é respondermos “sim”, mesmo porque pessoas que fazem tais coisas,
geralmente são pessoas com grande carisma.
Bem, então isso é marketing pessoal? Pode ser qualquer coisa, menos marketing pessoal.
Algumas pessoas, inclusive, chamam isso de “publicidade pessoal” – a própria pessoa falando bem dela
mesma – qual o nível de credibilidade que isso gera?
Quando falamos em “publicidade” nos referimos à venda de um produto ou serviço e quando
falamos em “marketing”, nos referimos à criação de uma imagem, de uma marca que possui inúmeros
benefícios agregados.
E para criarmos essa imagem, o que devemos fazer? Abaixo seguem algumas dicas:
1. Suas ações, suas atitudes e o seu comportamento “falam” mais sobre você, do que 1.000 palavras. As pessoas
reparam nas nossas falhas e nos nossos acertos, por isso aja sempre com profissionalismo e com ética.
2. Seja educado. Cumprimente todas as pessoas que trabalham com você. Não importa se é o presidente ou a
copeira, trate todos com profissionalismo e com educação. Se você for o presidente ou o dono da empresa, trate
todos os seus funcionários sem distinção.
3. Dentro das suas possibilidades, procure ajudar as pessoas. Mesmo que elas não peçam, tenha a atitude de se
colocar à disposição. Não espere nada em troco, ajude pelo prazer de ajudar.
4. Treine a sua fala. Está provado cientificamente que as pessoas que possuem maior facilidade de comunicação
alcançam maiores vitórias. Neste ponto, um curso de oratória poderá ajudar
5. Tenha sempre um breve “discurso” de apresentação pessoal. Esse “discurso” não deve ultrapassar 15 segundos
de duração – nesse tempo você deve apresentar os seus maiores diferenciais, enquanto profissional.
Nota: Lembre-se que você não deve sair por aí falando gratuitamente de você mesmo, no dia-a-dia o que vale são
suas atitudes. Esse “discurso” deve ser usado somente se alguém perguntar.
6. Lembre-se que você não tem “credibilidade” para falar sobre si mesmo, portanto, você deve inspirar outras
pessoas a falarem bem de você.
7. Vista-se bem! Veja, vestir-se é completamente diferente de usar terno num churrasco, por exemplo. Você deve
estar alinhado com cada local e cada situação. “Elegância” é a palavra-chave e, para ser elegante, o mais correto é
ser discreto. Não precisa usar roupas ou acessórios de marca, basta que as roupas estejam bem passadas, os
sapatos sempre engraxados e os acessórios, sem exageros.
8. Mantenha uma ótima aparência. Cabelos cortados, barba feita e unhas bem aparadas/pintadas, além de mais
elegante, significam que você cuida da sua higiene.
9. Cuide da sua saúde. Neste quesito é importante cuidar da alimentação, assim como praticar algum esporte.
Procure um bom nutricionista e uma boa academia. Além de uma aparência bem mais saudável, você terá energia
de sobra para enfrentar o dia-a-dia – esse é o ponto principal!
10. Desenvolva o intelecto. Leia bastante. Esteja informado sobre tudo que acontece no mundo e ao seu redor.
Saiba conversar (mesmo que superficialmente) sobre todos os assuntos. Nunca fique completamente alienado.
Enfim, tenha em mente que você, através de sua imagem, estará criando possibilidades, abrindo
portas e ganhando o respeito das outras pessoas. O sucesso é composto por vários detalhes. Preste
muita atenção em cada um deles.
Não importam quais sejam seus sonhos. O que importa é sua decisão de realizá-los. Siga estas
dicas. Elas farão bem para você e para as pessoas de seu convívio. Você verá que pode fazer a
diferença, mesmo quando nos querem provar o contrário.
69
13- ATIVIDADES
13.1- PLANO DE AÇÃO - SIPAT-Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
Empresa: FUNDIÇÃO PAIS, FILHOS & NETOS LTDA.
Endereço: Rua Apinagés, 930 – Jardim Industrial – 89900-000 – Londrina – PR – CNPJ:
56.988.857;0001-03
Tarefa: Construir um Plano de Ação, onde se dará a realização de uma SIPAT (na empresa acima
citada), no período de 21 a 25 de maio do ano em curso. No Plano (para os 05 dias do evento) deverão
constar todos os itens necessários, dentre eles: Tema Geral com os respectivos sub temas, organização
de assuntos, carga horária, programação, encaminhamentos, orçamento, responsáveis, etc.
Deverão ainda providenciar:
- Ata de reunião do Setor de Segurança com a Direção da empresa para a exposição do Plano de Ação;
- Procuração do Diretor Geral da empresa conferindo poderes ao Técnico em Segurança para a tomada
de decisões nos encaminhamentos de atividades e tarefas necessárias para a realização da SIPAT
(exceto naquilo que se refira aos gastos que deverão ser aprovados pela Direção).
- Releases para divulgação em veículos de comunicação da região (um jornal e uma rádio);
- Cartas aos respectivos veículos de comunicação solicitando divulgações dos releases;
- Cartas convites para representantes ou técnicos de empresas fornecedoras e clientes potenciais; (cartas
para dois fornecedores e dois clientes);
- Requerimento de local para a realização das atividades; (podendo ser para escolas, clubes sociais,
associações etc.);
- Memorando para pelo menos dois departamentos ou setores solicitando a liberação de dois funcionários
(cada) visando ajuda na limpeza e organização do local onde acontecerá o evento;
- E-mail para pelo menos 3 departamentos ou setores solicitando a seus Chefes motivar os funcionários
para participarem da SIPAT;
- Circular comunicando aos funcionários da empresa da necessidade da participação de todos no evento;
- Elaboração de um modelo de certificado de participação para os funcionários que se fizerem presentes
na SIPAT;
- Recibo de pagamento de locação de um data show;
OBS: A equipe de no máximo cinco integrantes deve estar preparada para a exposição oral do Plano de
Ação e poderá usar dos recursos que achar conveniente para melhor demonstrar sua proposta. No grupo
deverá ser nominado o Diretor Geral da empresa, um Técnico em Segurança do Trabalho e três Chefes
de Setores. Os demais nomes poderão ser inventados pela equipe.
Além do Plano de Ação e das peças citadas acima a equipe deverá entregar o esboço, rascunho das
questões implementadas e respondidas pelo grupo para a montagem do Plano de Ação.
13.2- PALESTRA/DISCURSO
Construir uma atividade de conscientização (Palestra/Discurso) com duração de 05 (cinco) a 08
(oito) minutos, onde a sua frase (dica de segurança entregue pelo professor) será a motivação e o centro
do seu trabalho. A frase deverá impreterivelmente ser destacada durante a atividade de apresentação do
tema, exatamente como se apresenta e de forma enriquecida com os conteúdos por você produzidos.
Para enriquecimento da sua apresentação (que será filmada) você poderá recorrer à melhor
estratégia e recurso que achar conveniente, sabendo que não poderá desenvolver algo diferente de uma
Palestra ou Discurso.
OBS: Para entregar ao professor deverão ser produzidos dois subsídios: um que será o esquema do tema
(frase) que será exposto durante a apresentação de sua atividade e outro um texto que poderá ser
publicado tanto em um informativo da empresa, jornal da região ou na forma de cartilha conscientizando
os trabalhadores sobre o assunto que lhe foi proposto.
70
13.3- ESTUDO DE CASO
Luiz Tamini estava preocupado com que Pedro Mendonça estava relatando pela manhã.
Mendonça, Gerente de Vendas, dizia que as faturas emitidas a partir da implantação do novo sistema de
cobrança, há duas semanas estavam erradas e o prejuízo para a INELP seria imenso, afetando a
credibilidade da empresa junto ao público.
Tamini, Diretor de Marketing, e seu subordinado Pedro trabalham na Indústria Elétrica Lourenço
Paiva (INELP), cujo Presidente é Lourenço Paiva Júnior, filho do fundador. O pai hoje só tem assento no
Conselho, e seu filho de 35 anos é quem de fato conduz a empresa, juntamente com seu cunhado Jonas
Souza, diretor de Produção e casado com a filha mais velha do fundador.
A INELP fabrica componentes elétricos e eletrônicos para todo o País, através de revendedores
autorizados. Ela vende diretamente apenas para uma grande indústria automobilística e para grandes
fabricantes que utilizam seus componentes na montagem de equipamentos. Está instalada no Rio de
Janeiro, possui fortes escritório de vendas em São Paulo e escritórios menores em Belo Horizonte, Porto
Alegre, Curitiba e Campinas. Emprega aproximadamente 600 colaboradores e atua no mercado de
tecnologia apurada e de grande competitividade, tendo construído seu nome no passado principalmente
pela qualidade e confiabilidade dos produtos que fabricava.
Contudo, seu comportamento conservador e pouco agressivo em marketing permitiu o surgimento
de forte concorrência, e a entrada de Tamini , um jovem de 33 anos, faz parte de uma estratégia
destinada a recuperar o antigo prestígio e liderança do setor.
Assim, justifica-se a preocupação com a falha ocorrida, e Tamini decidiu comunicá-la a Júnior.
Dirigiu-se à sala do presidente, que se encontrava conversando com Augusto Mello, Gerente Financeiro,
de 62 anos, que trabalha na empresa desde a sua fundação, há 40 anos. Comunicou o ocorrido, e Júnior
imediatamente sentenciou:
PRECISAMOS CONVOCAR UMA REUNIÃO URGENTE!
Perguntas:
1- O procedimento de Tamini foi correto? Justifique:
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2- Uma reunião seria a melhor forma de resolver o problema? Por que?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
3-Quem deveria participar da reunião, caso ela fosse convocada?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
71
13.4 – DESCOBRINDO QUEM É VOCÊ
Você sabe quanto do seu potencial de sucesso você está utilizando? Então de acordo com a tabela abaixo, dê
notas de 1 a 5 para as vinte afirmações que apresentamos a seguir.
As notas para você escolher: 1-Nunca
2-Raramente
3-Às vezes
4-Quase sempre
5-Sempre
AFIRMAÇÕES POSITIVAS
1 –(
2 –(
3 –(
4 –(
5 –(
6 –(
7 –(
8 –(
9 –(
10 –(
) Eu sou uma pessoa popular
) Eu sou inteligente
) Meu foco está mais na solução do que no problema
) Eu sou responsável pelos meus atos
) Eu sou bom anfitrião
) Eu sei o que eu quero
) Eu sou uma pessoa agradável
) Eu sou um bom profissional
) Eu tenho sorte
) Eu sou persistente
AFIRMAÇÕES NEGATIVAS
1 –(
2 –(
3 –(
4 –(
5 –(
6 –(
7 –(
8 –(
9 –(
10 –(
) Eu não me acho capaz
) Eu tenho dificuldades de falar em público
) Eu tenho memória ruim
) Eu me sinto culpado
) Eu sou infeliz
) Eu me preocupo com a opinião dos outros a meu respeito
) Eu sou temperamental
) Eu sou tímido
) Eu sou pouco sofisticado
) Eu me sinto estúpido
Total de pontos positivos (
) x 2 = _______ Total de pontos negativos (
) x 2 = _______
Subtraia do produto do total de pontos positivos o produto do total de pontos negativos. O resultado é a
porcentagem de sucesso que você está utilizando do seu potencial. Ex.: Respostas positivas = 42
pontos, vezes 2, igual a 84. Respostas negativas = 24 pontos, vezes 2, igual a 48. 84 – 48 = 36, logo 36%
é o potencial de sucesso utilizado.
0% - Quadro comprometedor para quem está nele. Há a tendência de na velhice se isolar e sofrer graves bloqueios.
1% a 25% - Gasta o tempo sofrendo por antecedência. Tem medo do novo, do questionamento.
26% a 45% - Se questionam muito, se sentem alvo. Tem dificuldades de se desenvolver para o sucesso. São questionadores do seu eu.
46% a 65% - São mais ousados, erram sem medo do erro e de recomeçar. Possui facilidade em assumir cargos.
66% a 85% - São extremamente ousadas. Não alcançam esta marca os que não querem correr riscos.
86% a 100% - Estes estão no ápice. Tem total controle de seus atos, e sabem que só acertam os que não possuem medo dos erros.
72
13.5 – DESCOBRINDO SEUS ELEMENTOS DE QUALIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DE EMPREGABILIDADE
Ao fazer auto-avaliação abaixo, escolha a opção que mais lhe apropriar a respeito de sua própria
personalidade, obedecendo aos seguintes critérios:
(1) para Regular
(2) para Bom
(3) para Ótimo
(4) para Excelente
COMPETÊNCIAS
( ) Capacidade de estabelecer “network” (trabalho em grupo)
( ) Concentração criativa
( ) Domínio de línguas estrangeiras
( ) Multifuncionalidade
( ) Versatilidade
( ) Visão de conjunto e longo prazo
( ) História profissional
( ) Capacidade de mudar
( ) Capacidade de lidar sob pressão
( ) Capacidade de lidar com ambigüidades
( ) Capacidade de lidar com conhecimentos acumulados
( ) Capacidade de implementar
( ) Capacidade de equilibrar a vida pessoal com a profissional/acadêmica
( ) Leitura
( ) Banho internacional
ATITUDES
( ) Disposição para correr risco
( ) Curiosidade e inquietação
( ) Abertura intelectual
( ) Agressividade positiva
( ) Segurança: não ter medo de perder a cadeira/oportunidade
( ) Relação adulto/adulto
( ) Habilidade de perceber e lidar com pessoas
( ) Disposição tanto para ser estrela como para carregar piano
( ) Jogar em equipe: conseguir trabalhar com pessoas de pontos de vista diferentes
( ) “Drive” energia
( ) Flexibilidade
( ) Adaptabilidade
( ) Comunicabilidade
( ) Capacidade de aprender
( ) Habilidade para o encontro de alternativas/soluções
Total da soma de pontos _____________ .
Confira abaixo sua classificação
De 0 a 29 pontos – Urgente necessidade de aprimorar (perigo!!!).
De 30 a 58 pontos – É uma posição mediana: sem garantias de colocação no mercado de trabalho
De 59 a 88 pontos – Sua visão e planejamento começam a atingir os requerimentos solicitados pelo mercado
De 89 a 116 pontos – Você está posicionado para atuar com competência. É preciso manter a atualização ora alcançada.
73
13.6 – DESCOBRINDO SUA CAPACIDADE DE MEMÓRIA
Ao fazer a auto-avaliação abaixo, marque a opção que mais lhe apropriar a respeito de sua capacidade de
memória, obedecendo aos seguintes critérios:
(1) Raramente
(2) Às vezes
(3) Com freqüência
(4) Nunca
1) Você se esquece de...
... compromissos
... pagar contar
... levar suas coisas com você
... objetos pessoais em lugares públicos
... dar recados
... o caminho para chegar a lugares conhecidos
... itens da rotina diária, como higiene bucal ou banho
... atividades de manutenção da casa, como tirar o lixo, lavar louça e arrumar as camas
... desligar ou ligar utensílios domésticos, como ferro elétrico, forno
... comprar certas coisas no supermercado
... fazer tarefas em determinado lugar
... nomes de pessoas
... números de telefones
... endereços
... nomes de lugares familiares
... ocasiões especiais, como aniversários e festas
... conversas
... acontecimentos recentes, como onde jantou ontem e o que comeu no almoço
... onde guardou seus pertences
... onde as coisas são guardadas habitualmente
1
2
3
4
2) Durante uma conversa você...
... sabe a palavra que quer dizer mas não é capaz de lembrar-se
... conta uma história ou piada que já contou antes
... esquece o que acabou de dizer, perguntando: “O que eu estava falando, mesmo?”
... esquece detalhes importantes, formando confusas narrativas
1
2
3
4
3) Você tem dificuldade de...
... aprender coisas novas, como regras de um jogo ou as instruções de uso de novos aparelhos eletrônicos
... localizar-se em lugares conhecidos
... retomar o que estava fazendo antes de ser interrompido
1
2
3
4
AVALIAÇÃO:
- Se RARAMENTE foi que mais apareceu nas suas respostas, fique descansado. Sua memória trabalha bem.
- Se você respondeu ÀS VEZES para metade das perguntas, suas falhas de memória são circunstanciais e
não crônicas. Ainda não há motivo de preocupações.
- Se COM FREQÜÊNCIA foi o que você mais respondeu, é hora de pensar numa ajuda especializada.
- Se você assinalou SEMPRE em 70% das respostas converse com seu médico e procure tratamento.
(*) Teste retirado do livro “Deu Branco”, de Ana Maria Maaz Acosta Alvarez. Ele não substitui a avaliação
médica pessoal.
74
13.7 – QUAL É O SEU TIPO DE INTELIGÊNCIA?
Leia cada frase. Se ela expressa alguma de suas características e parece verdadeira, marque-a com “V”,
caso contrário “F”. Em dúvida deixe-a em branco.
(
)
1. Prefiro desenhar um mapa a dar instruções verbais a alguém.
(
)
2. Se estou furioso ou feliz, normalmente sei o por quê.
(
)
3. Sei tocar (ou costumava tocar) um instrumento musical.
(
)
4. Posso associar a música com meus humores.
(
)
5. Posso somar ou multiplicar rapidamente de cabeça.
(
)
6. Posso ajudar um amigo a lidar com sentimentos fortes, porque lido satisfatoriamente com meus próprios
sentimentos similares.
(
)
7. Gosto de trabalhar com calculadoras e/ou computadores.
(
)
8. Aprendo rapidamente novos passos de dança.
(
)
9. Tenho facilidade para dizer o que penso numa discussão ou debate.
(
)
10. Gosto de uma boa aula, de um discurso ou sermão.
(
)
11. Sempre sei onde está o norte e o sul, não importando onde esteja.
(
)
12. Gosto de reunir grupos de pessoas para festas ou eventos especiais.
(
)
13. A vida parece vazia sem música.
(
)
14. Sempre compreendo os desenhos que acompanham novas ferramentas ou equipamentos.
(
)
15. Gosto de montar quebra-cabeças e jogar.
(
)
16. Aprender a andar de bicicleta (ou patins) foi fácil.
(
)
17. Fico irritado quando ouço um argumento ou uma afirmação que parecem ilógicos.
(
)
18. Posso convencer outras pessoas a seguir meus planos.
(
)
19. Tenho boa coordenação e senso de equilíbrio.
(
)
20. Nunca tive grandes problemas com a disciplina de Matemática.
(
)
21. Gosto de construir modelos (ou esculpir).
(
)
22. Tenho facilidade em aprender outras linguas.
(
)
23. Posso olhar para um objeto e visualizá-lo de cabeça para baixo, ou em outra posição, com a mesma
facilidade.
(
)
24. Sempre relaciono uma peça musical com algum evento de minha vida.
(
)
25. Gosto de trabalhar com números e valores.
(
)
26. Gosto de ficar sentado, quieto, refletindo sobre meus sentimentos.
(
)
27. Gosto de apreciar o formato e a estrutura dos prédios.
(
)
28. Gosto de cantarolar, assobiar e cantar no chuveiro, quando estou sozinho.
(
)
29. Sou bom em atletismo.
(
)
30. Gosto de escrever cartas detalhadas para os amigos.
(
)
31. Normalmente tenho consciência da expressão de meu rosto.
(
)
32. Sou sensível à expressão facial de outras pessoas.
(
)
33. Mantenho “contato” com meus humores. Não tenho dificuldade para identificá-los.
(
)
34. Sou sensível aos humores alheios.
(
)
35. Tenho uma boa percepção do que os outros pensam a meu respeito.
75
PONTUAÇÃO
Cada item que marcou com um V de verdadeiro. Acrescente seus totais. Um total de quatro em qualquer
uma das categorias indica forte habilidade.
A
9
10
17
22
30
B
5
7
15
20
25
C
1
11
14
23
27
D
8
16
19
21
29
E
3
4
13
24
28
F
2
6
26
31
33
G
12
18
32
34
35
TOTAL
A = Inteligência Lingüística
B = Inteligência Lógica-Matemática
C = Inteligência Espacial
D = Inteligência Cinestésica-Corporal
E = Inteligência Musical
F = Inteligência Intrapessoal
G = Inteligência Interpessoal
SETE INTELIGÊNCIAS DISTINTAS
Lingüística
-
Caracteriza muitos escritores, debatedores e aqueles que aprendem
idiomas estrangeiros com facilidade.
Musical
-
Caracteriza os que compõem ou executam músicas.
Lógica-Matemática
-
Caracteriza os matemáticos, cientistas e lógicos.
Espacial
-
Típica dos jogadores de xadrez, navegadores, artistas e certos tipos
de cientistas.
Corporal-Cinestésica
-
Caracteriza dançarinos, atletas e certos tipos de inventores.
Intrapessoal
-
Caracteriza aqueles que têm uma compreensão poderosa e
independente da própria vida emocional; certos tipos de escritores e
poetas, terapeutas e idosos.
Característica dos que percebem e sentem empatia pela vida
emocional de outros indivíduos: políticos e líderes religiosos,
professores e aqueles que atuam em profissões de ajuda.
Em Frames of Mind, Howard Gardner explora a teoria das “múltiplas inteligências”, definindo sete
principais “inteligências”.
Interpessoal
-
76
13.8 – AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO PESSOAL ENTRE TAREFA E PROCESSO
Cada indivíduo tem sua própria orientação em relação à tarefa e ao processo. Responda às perguntas
seguintes para identificar sua própria orientação. Lembre-se de que não existe resposta certa.
Baseie suas respostas no modo como prefere trabalhar ou que lhe é mais natural. Classifique as afirmações a e
b de zero a cinco. Quanto maior a classificação, mais forte é a sua preferência. Ambas as afirmações devem somar até
cinco pontos em qualquer combinação. Dê a cada alternativa apenas números inteiros.
1. a) Para repor as energias, prefiro passar algum tempo sozinho. ( )
b) Para repor as energias, prefiro estar em ação com outras pessoas. ( )
2. a) Nas reuniões, meu enfoque recai sobre a informação que está sendo discutida. (
b) Nas reuniões fico muito atento às reações e à linguagem corporal das pessoas (
3. a) Prefiro me concentrar na teoria. ( )
4. a) Prefiro fazer. ( )
)
)
b) Prefiro me concentrar na aplicação da tarefa. (
)
b) Prefiro pensar. ( )
5. a) Esforço para concluir os assuntos. ( )
b) Permito que as conclusões aconteçam quando o grupo está pronto para faze-las.( )
6. a) Tenho minhas melhores idéias em brainstormings ( ) b) Tenho minhas melhores idéias quando reflito sozinho.( )
7. a) Gosto de ser reconhecido por minha capacidade de pensar de forma crítica. (
b) Gosto de ser reconhecido por minha empatia. ( )
)
8. a) Julgo satisfatório desenvolver metas e objetivos. ( )
b) Julgo satisfatório trabalhar a partir de missões, visões e declaração de valor. (
9. a) Prefiro resolver problemas passo à passo. ( )
b) Prefiro resolver problemas em brainstormings, discutindo soluções. (
10. a) Prefiro saber quais são as expectativas. (
)
)
)
b) Prefiro lidar com o inesperado. (
11.a) Resolvo problemas a partir de experiências e das orientações de outras pessoas.(
b) Resolvo problemas com base em minha própria experiência. ( )
)
)
12. a) Sou influenciado por pessoas inspiradas, motivadas, que falam com emoção. ( )
b) Sou influenciado por pessoas que apresentam suas argumentações racionalmente, apoiadas em exemplos ou
dados concretos. ( )
13. a) Quando enfrento um problema, minha primeira reação é analisá-lo, bem como suas causas e implicações. (
b) Quando enfrento um problema, minha primeira reação é encontrar soluções. ( )
14. a) Prefiro ser reconhecido por minha criatividade. (
) b) Prefiro ser reconhecido por meu pensamento lógico. (
15. a) Tenho facilidade em compreender o ponto de vista de outras pessoas. ( )
b) Tenho opiniões sólidas sobre o que é certo e errado; sobre o que vai ou não funcionar.(
17. a) Busco a melhor solução, mesmo quando não tenho apoio de ninguém. (
b) Busco a solução que possa ser mais bem apoiada pelo grupo. ( )
)
19. a) Prefiro tentar coisas novas. (
)
)
b) Leio o material pertinente à minha atividade/área de especialização. (
)
)
)
16. a) Prefiro trabalhar questões e problemas individualmente e depois passar adiante minha opinião. (
b) Prefiro trabalhar questões e problemas em grupo. ( )
18. a) Leio muito. (
)
b) Prefiro usar métodos que já funcionaram antes. (
)
)
20. a) Prefiro coletar e considerar com cuidado todas as informações antes de tomar decisões ( )
b) Prefiro tomar decisões rapidamente, com base nas informações que estiverem nas mãos ( )
21.a) Raramente compartilho informações sobre aquilo que estou executando, a não ser que sou indagado. ( )
b) Gosto de compartilhar informações acerca do que estou executando e busco oportunidades para fazer isso. (
22. a) Tomo decisões com base em minhas próprias convicções e sentimentos. (
b) Tomo decisões com base em fatos e números. ( )
23. a) Prefiro me concentrar nos detalhes. (
)
24. a) Prefiro pensar naquilo que poderia vir a acontecer. (
)
b) Prefiro me concentrar na idéia. (
)
)
)
b) Prefiro lidar com aquilo como está. (
)
77
25. a) Prefiro trabalhar a planejar. ( )
b) Prefiro trabalhar de acordo com as necessidades à medida que elas vão surgindo. (
)
26. a) Gosto de conversar com as pessoas sobre minhas experiências e sucessos. ( )
b) Nas conversas, prefiro falar sobre os outros do que sobre mim mesmo. ( )
27. a) Julgo as pessoas Poe suas intenções. (
)
b) Julgo as pessoas pelos resultados que produzem. (
)
28. a) Gosto das responsabilidades que exigem atenção aos detalhes. ( ) b) Acho entediante lidar com detalhes. (
29. a) Minhas decisões são fortemente influenciadas por fatos e números. ( )
b) Minhas decisões são fortemente baseadas em meu senso sobre o que é melhor. (
)
)
30. a) Gosto de me ater à pauta. ( )
b) Prefiro usar pautas como orientações gerais, que podem ser modificadas quando necessário. (
)
RESULTADO DA AVALIÇÃO DO EQUILÍBRIO PESSOAL ENTRE TAREFA E PROCESSO
Independente
1. a)
6. b)
11. b)
16. a)
21. a)
26. b)
TOTAL
Interativo
1. b)
6. a)
11. a)
16. b)
21. b)
26. a)
TOTAL
Divergente
Convergente
5. a)
5. b)
10. a)
10. b)
15. b)
15. a)
20. b)
20. a)
25. a)
25. b)
30. a)
30. b)
TOTAL
TOTAL
Objetivo
2. a)
7. a)
12. b)
17. a)
22. b)
27. b)
TOTAL
Sensível
2. b)
7. b)
12. a)
17. b)
22. a)
27. a)
TOTAL
Visão Interna Visão Ampla
Lógico
3. b)
3. a)
4. a)
8. a)
8. b)
9. a)
13. b)
13. a)
14. b)
18. b)
18. a)
19. b)
23. a)
23. b)
24. b)
28. a)
28. b)
29. a)
TOTAL
TOTAL
TOTAL
Intuitivo
4. b)
9. b)
14. a)
19. a)
24. a)
29. b)
TOTAL
Transfira seus totais para o quadro abaixo que mostra o perfil do equilíbrio a seguir:
TAREFA
Pontos
PROCESSO
Pontos
Independente
Interativo
Objetivo
Sensível
Visão Interna
Visão Ampla
Lógico
Intuitivo
Convergente
Divergente
TOTAL
TOTAL
Interpretação
O perfil das pessoas descreve o estilo individual mais natural. Se o pólo de uma das dimensões domina, a
pessoa leva à empresa uma energia particular nessa área dominante. Energia demais em um dos pólos, entretanto,
resulta na fraqueza do pólo oposto, o que pode prejudicar o funcionário e a organização. Nem todas as características
apresentadas sob cada pólo nas descrições das dimensões serão aplicadas, a não ser que a pessoa favoreça fortemente
aquele pólo.
Médias parciais
Se a média dos pontos para cada pólo de uma das dimensões varia de 14 a 16, a pessoa provavelmente pode
trabalhar confortavelmente em todas as dimensões e mover-se entre os pólos de maneira apropriada.
Médias iguais ou maiores a 17 pontos indicam que há preferência por um determinado pólo. Essa
preferência indica o modo como a pessoa trabalha confortavelmente e, portanto, com maior facilidade. Isso Não significa
que ela seja incapaz de demonstrar características de outro pólo; no entanto, provavelmente deverá ser lembrado por
isso. Quanto maior a diferença entre as médias dos dois pólos de uma dimensão (independente e interativo, por
exemplo), maior a dificuldade em demonstrar os comportamentos associados ao pólo mais fraco.
Resultados Totais
Uma média de 80 pontos ou mais na tarefa sugere uma pessoa orientada à tarefa. 80 pontos ou mais no processo
sugere uma pessoa orientada ao processo. Uma média que varie de 70 pontos na tarefa a 80 pontos no processo, ou 80
pontos na tarefa e 70 pontos no processo, indica que a pessoa é uma sintetizadora, que se movimenta à vontade e de
maneira adequada entre a tarefa e o processo. Os sintetizadores correspondem às expectativas do novo mundo de
trabalho mais facilmente do que os outros.
78
13.9 – ESTILOS DE RELACIONAMENTO
Orientação: Assinale uma característica, por linha, que melhor descreva suas posturas ou comportamentos. Não há
resposta certa ou errada. Responda rápida e sinceramente, para que o teste reflita exatamente sua percepção a respeito
do seu real estilo de relacionamento.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Firme
Espontâneo
Envolvido
Teimoso
Exigente
Articulado
Cauteloso
Prestativo
Convincente
Audacioso
Lógico
Ambicioso
Reservado
Poder
Falante
Líder
Metódico
Trabalhador
Tarefa
Emocional
Imitável
Indireto
Tem sorte
Apressado
Observa pessoas
Cauteloso nas amizades
Arrumado e limpo
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Conformado
Apoiador
Sistemático
Ditatorial
Manipulador
Criativo
Afetuoso
Falador
Agressivo
Sonhador
Satisfeito
Imaginativo
Inovador
Trabalho em Equipe
Irrequieto
Conselheiro
“Workaholic”
Detalhista
Pessoas
Flexível
Rígido
Franco
Disponível
Gosta de elogiar
Determinado
Entusiástico
Sempre bem
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Suscetível
Gosta dos “por quês”
Direto
Rebelde
Não Cooperador
Convicto
Harmonioso
Consistente
Disciplinado
Obediente
Amistoso
Preciso
Incisivo
Individualista
Atento
Projetista
Colaborador
Mentalmente
Idéias
Busca reconhecimento
Ressentido
Cuidadoso
Voltado a projetos
Humor “seco”
Sensível
Auto-confiante
“Paz e amor”
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Tabulação
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Vermelho
Vermelho
Azul
Verde
Vermelho
Azul
Verde
Azul
Azul
Vermelho
Verde
Vermelho
Verde
Vermelho
Azul
Vermelho
Verde
Vermelho
Verde
Amarelo
Vermelho
Azul
Vermelho
Vermelho
Amarelo
Amarelo
Verde
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Verde
Azul
Verde
Vermelho
Azul
Amarelo
Amarelo
Vermelho
Vermelho
Amarelo
Amarelo
Amarelo
Amarelo
Amarelo
Vermelho
Azul
Vermelho
Verde
Azul
Azul
Verde
Vermelho
Azul
Azul
Vermelho
Azul
Azul
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Amarelo
Amarelo
Vermelho
Azul
Verde
Verde
Azul
Verde
Verde
Verde
Azul
Verde
Vermelho
Azul
Verde
Amarelo
Azul
Amarelo
Amarelo
Vermelho
Amarelo
Amarelo
Amarelo
Amarelo
Azul
Vermelho
Amarelo
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
Azul
Verde
Amarelo
Amarelo
Amarelo
Vermelho
Vermelho
Amarelo
Amarelo
Azul
Vermelho
Azul
Azul
Verde
Amarelo
Verde
Amarelo
Azul
Vermelho
Verde
Azul
Verde
Verde
Verde
Verde
Verde
Vermelho
Amigo
Analítico
Explorador
Depressivo
Calado
Autoritário
Ativo
Pacífico
Possessivo
Participante
Audacioso
Popular
Otimista
Conservador
Modesto
Regulador
Auto-dirigido
Otimista
Resultados
Preciso
Perfeccionista
Exato
Competente
Discreto
Intimidador
Minucioso
Sempre certo
79
TOTAIS
AMARELO:
VERDE:
VERMELHO:
AZUL:
ESTILO PREDOMINANTE
ESTILO MENOS PREDOMINANTE
INTERPRETAÇÃO
TÓPICOS P/ANÁLISE
Estereótipo
Valor
Base
VERMELHO
Obstinado (trator)
Utilidade
Tarefa – falar
Palavras-chave
Firme, espontâneo, líder,
irrequieto, ambicioso
Foco
Causa de stress
Sob pressão
Força
Fraqueza
Ação
Indecisão
Ditador
Lutador
Dominador
Ação para crescer
Escutar, ser humilde
AZUL
Harmonioso (tudo
bem...)
Aceitação
Pessoas – falar
Prestativo, apoiador,
colaborador, popular,
flexível
Relacionamento
Agressividade
Submisso
Cooperador
Procrastinar, adiar
Ter iniciativa, brigar
mais
VERDE
AMARELO
Sistemático (rabugento)
Original (sonhador)
Estabilidade
Tarefa – perguntar
Lógico, analítico,
disciplinado, resistente,
detalhista, rígido
Pensamento
Instabilidade
Sarcástico
Estruturado
Indecisão
Ser único
Pessoas – perguntar
Pacífico, suscetível,
sonhador, cauteloso,
criativo
Intuição
Monotonia
Bloqueado
Imaginativo
Impulsividade
Checar, estruturar
informações
Posicionar-se, declarar
AVALIANDO A INTENSIDADE DO ESTILO DE RELACIONAMENTO
Hachure a área interna de cada coluna até a quantidade de pontos atribuída para cada estilo.
Pontos
VERMELHO - Obstinado
AZUL - Harmonioso
VERDE - Sistemático AMARELO - Original
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
09
08
07
06
05
04
03
02
01
INTERPRETAÇÃO
PONTOS
UTILIZAÇÃO DO ESTILO
Até 5
Acentuada resistência ao estilo. Demonstra dificuldade de relacionar-se com pessoas que adotam esse
estilo.
6 a 10
Consegue conviver com pessoas que adotam este estilo, mas sente-se pouco confortável com elas.
11 a 15
Estilo preponderante na maior parte das situações, havendo, entretanto, flexibilidade para o
aparecimento de estilo complementar.
A partir de 16 Forte dominância, podendo implicar rigidez. Há situações em que o relacionamento tende a cindir-se e
há possibilidade de emergir relacionamentos agressivos ou hostis.
80
13.10 – PROJETO DE VIDA
Agregando dados aos levantamentos que já fizemos e para que possamos acrescentar um maior teor
de qualidade, e melhor organizar nossa vida vamos, neste momento, pensar num dos projetos primeiros que
devemos ter em vista, pois sem ele pouco podemos fazer. O projeto que nos referimos é aquele que mais ou
menos conscientemente, mais ou menos determinado e elaborado, todo mundo tem um, que é o Projeto de
Vida.
Nosso objetivo é incentivar de forma séria uma reflexão, ainda maior, sobre a importância de
tomarmos consciência dos valores que norteiam o projeto de vida individual. É um convite a pensar os valores
que constituem nossos objetivos, além dos discursos (que podem ser tanto o discurso que utilizamos para
vender nossa imagem aos outros, como o discurso que utilizamos para aquietar nossas insatisfações e nossos
questionamentos mais profundos).
As pessoas pensam ser mais fácil transferir para o destino e a fatalidade tudo o que no fundo lhes diz
respeito. Frase como “não posso”, “não sei”, são indicativas do meu “não querer assumir”, “não querer
pensar”. Portanto, será conveniente, sempre que você perceber tais reações, substituir essas palavras por
“eu não desejo” ou “eu não quero”.
Porque você sabe que quando diz “eu não posso”, isto estará implicando em situações variáveis e
forças que fogem ao seu controle. Quando você diz “eu não sei”, você está sabendo que está se negando a
pensar, a descer, a buscar as verdadeiras causas que o levam a agir desta dada maneira.
A sua vida quem faz é você. Se algo está ocorrendo, e isso não lhe agrada, você é quem tem controle
sobre os seus sentimentos e emoções. Leia e reflita o texto abaixo:
“Há muitas maneiras de se viver.
Há aqueles que suportam a vida.
Os que gostariam sempre de viver melhor.
Outros vivem, mas não sabem por quê.
Existem os que assistem a vida passar.
E há aqueles que são capazes de fazer sua forma de vida e gostam do seu próprio existir.
Onde você está? A que se propõe?
Viver é um ato de responsabilidade exclusivamente seu.
Sua forma de vida é você quem faz.
Não tente fazer a vida do outro. Faça a sua.
Você pode mudar o rumo dos acontecimentos de sua vida. Você pode preferir viver irritado, entediado, tímido,
sozinho, doente, alienado, saudável, sociável, querido, amando, amado...
Mas só depende de você.
À medida que você se torna uma pessoa que assume realmente as coisas, você se compromete. Isto é o
início da maturidade da honestidade consigo próprio. Comprometer-se com sua verdade é o mínimo que você
pode fazer por você mesmo.
É muito freqüente o uso de palavras que, na verdade ocultam um sentimento. Procure examinar o sentido de
palavras vagas tais como: “estranho”, “curioso”, “engraçado”, “interessante”, “surpreso”, “diferente”. Que
sentimento é este por trás do que você se refere de forma tão vaga? Medo? Tristeza? Mágoa? Raiva? Culpa?
Acumule energias e invista nelas. Não fuja pela tangente, nem fique rodando em círculos, pois isso não o leva
a lugar algum. Quem não tem objetivos, e para ele não se direciona, não chega a lugar algum”.
Gestalt
Frederick Perls
Para ajuda-lo na construção do seu Projeto de Vida, a seguir você encontrará questões que
conduzirá sua reflexão, agora de forma prática. Procure preenchê-las com calma e a lápis para poder
corrigir e alterar suas respostas com facilidade, caso haja necessidade. Por melhor que pareça no
momento, um Projeto de Vida sempre pode ser ampliado e melhorado.
Não tenha medo de errar ou de pensar em coisas que hoje pareçam absurdas. Um capítulo muito
importante da sua vida pode estar começando aqui. Vire a página e comece a escrevê-lo, mas escreva,
sem desprezar sua estratégia de vida.
81
INFORMAÇÕES ÚTEIS E EXPECTATIVAS (QUEM SOU EU?)
Meu nome é: ____________________________________________________ Tenho ________ anos.
Como me chamam? Em casa: _______________________ Meus amigos: _______________________
Onde me achar? Durante o dia: ________________________ à noite: __________________________
Identificando Potencialidades
Ao fazer esta atividade não se adiante ou olhe as respostas abaixo, apenas faça-o. Este é um tipo de
teste aplicado pelo Departamento de Relações Humanas de grandes empresas na atualidade, pois ajuda,
as mesmas, a entender melhor o que interessa aos seus empregados e a identificar aqueles com
potencialidades identificadas com suas necessidades;.
São perguntas simples, assim... pegue um lápis e marque as respostas.
Atenção - As respostas são para identificar como você é visto AGORA pelas pessoas, por seus amigos,
colegas de trabalho, etc. Não para identificar quem você foi no passado. Comece...
1. Quando você sente seu melhor?
(a) pela manhã
(b) durante à tarde e final de tarde
2. Você normalmente caminha
(a) bastante rápido, com passos longos,
(b) bastante rápido, com passos curtos e ligeiros,
(c) menos rápido e cabeça para cima, olhando o mundo de frente
3. Ao falar com pessoas você
(a) fica de pé com seus braços dobrados
(b) fica com suas mãos apertadas (fechadas)
(c) com uma ou ambas mãos em seus quadris
(c) tarde da noite
(d) menos rápido, com a cabeça para abaixo
(e) muito lentamente
(d) toca ou empurra a pessoa a quem você esta falando
(e) brinca com sua orelha, toca seu queixo, ou alisa seu cabelo
4. Ao relaxar, você se senta com
(a) seus joelhos dobrados juntos lado a lado com suas pernas
(c) com suas pernas esticadas ou abertas
(b) cruza suas pernas
(d) uma perna debaixo de você
5. Quando algo realmente o fizer rir, você reage com
(a) uma gargalhada,
(c) um quieto riso
(b) uma risada, mas não muito alta
(d) um sorriso embaraçado
6. Quando você vai para uma festa ou reunião social você...
(a) faz uma entrada chamativa assim todo mundo o nota
(b) faz uma entrada quieta, enquanto procura conhecidos
(c) faz uma entrada mais quieta, tentando ficar desapercebido
7. Você esta trabalhando muito firme, muito concentrado, e te interrompem. Você:
(a) dá boa vinda a interrupção
(b) fica extremamente irritado
(c) varia entre estes dois extremos
8. O qual das cores seguintes você gosta mais?
(a) vermelho ou laranja (c) amarelo ou azul claro
(b) preto
(d) verde
(e) escuro azul ou roxo
(f) branco
(g) marrom ou cinza
9. Quando você já está na cama, nesses últimos momentos antes de ir dormir, você deita
(a) reto de costas
(c) em seu lado, ligeiramente curvo
(b) reto de bruços
(d) com sua cabeça em um braço
(e) com sua cabeça debaixo das cobertas
10. Você freqüentemente sonha que você está
(a) caindo
(c) procurando algo ou alguém
(b) lutando ou discutindo (d) voando ou flutuando
(e) você normalmente não tem sonhos (não lembra)
(f) seus sonhos sempre são agradáveis
82
Sinto-me vítima de atitude preconceituosa quando:
Considero-me praticante de atitude preconceituosa quando:
Nas horas de folga gosto de:
Tenho facilidade com atividades que: _________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
Tenho dificuldades com atividades que: ________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
Minhas maiores conquistas foram:
Coisas que me interessam muito:
Sonho em fazer: __________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
83
Dê uma nota de 0 a 10 para cada uma das dimensões de sua vida (para a importância e para a efetividade)
Dimensões\Áreas
Importância
Efetividade
Análise
Amor
Família
Saúde
Estado emocional
Amizades
Sexo
Cultura
Lazer
Social/Comunitária
Financeira
Profissional
Material
Espiritual
Conhectos./Estudos
Nas colunas abaixo , assinale com “x” os itens que melhor completar a seguinte frase: EM RELAÇÃO A MIM E AOS
OUTROS, GERALMENTE EU...
(
)-Diminuo os outros, para sentir-me superior
( )-Faço com que os outras dependam de mim,
assumindo responsabilidades e tomando
iniciativa pelos demais.
( )-Detesto ser ajudado, mas gosto de resolver
problemas que não são meus
( )-Imponho minha opinião a qualquer custo,
querendo que todos me dêem razão
(
)-Procuro valorizar a mim e aos outros
( )-Procuro desenvolver-me e permitir que
os outros se desenvolvam
( )-Ajudo e posso pedir ajuda, desde que
seja necessário
( )-Sei dar minha opinião e ouvir a dos
demais,
buscando
compreensão
e
enriquecimento mútuo.
( )-Humilho os outros, buscando assim algum ( )-Reconheço tanto minha capacidade
tipo de vantagem
Quanto a dos demais, não humilhando nem
permitindo que se humilhe
(
)-Costumo fazer propaganda de meus ( )-Reconheço tanto meus acertos quanto
sucessos,
procurando
ocultar
minhas minhas dificuldades, procurando melhorar a
dificuldades pessoais
cada nova experiência
( )-Diminuo a mim mesmo, considerando-me
inferior
( )-Dependo excessivamente dos outros,
deixando que tomem iniciativas e assumam
responsabilidades por mim.
( )-Perco-me em meus próprios problemas,
precisando constantemente de ajuda
( )-Acho que minha opinião não tem
importância, devido a minha insegurança
( )-Permito que me humilhem, ficando assim
em freqüente desvantagem
( )-Dou exagerada importância a meus
fracassos, explorando minhas frustrações junto
aos demais.
Releia todos os itens que você assinalou acima, reflita sobre como eles tem influenciado em seus relacionamentos
com outras pessoas e:
a) Anote suas conclusões sobre a reflexão que acabou de fazer: ________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
b) Estou satisfeito com a forma como tenho me relacionado com os outros? Anote suas conclusões: ____________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
84
c) O que devo fazer para melhorar meu relacionamento com os outros? (mesmo que se considere bem relacionado
anote no mínimo cinco decisões): _________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
d) Escolha dentre as decisões citadas acima a principal, escreva-a abaixo e responda como vai cumpri-la: _______
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Leia atentamente cada item e marque um “X” na tabela a seguir, na escala de 1 a 7, na posição que melhor
descreva a sua atuação real mais freqüente. Na escala citada, 1 corresponde ao MÍNIMO e 7 ao MÁXIMO.
a) Habilidade de comunicar idéias de forma clara e precisa em situações individuais e de grupo.
b) Capacidade de criar uma boa primeira impressão e obter atuação, reconhecimento pessoal e respeito.
c) Habilidade de ouvir e compreender o que os outros dizem.
d) Capacidade de influenciar os outros, fazer com que aceitem suas idéias e sigam suas orientações.
e) Dizer e fazer coisas de modo natural, expressar livremente idéias, opiniões e sentimentos na ocasião em que
ocorrem.
f) Enfrentar e superar dificuldades em situações de desafio, aceitando riscos com relativo conhecimento das
conseqüências.
g) Habilidade de aceitar críticas sem fortes reações emocionais defensivas (tornando-se hostil ou fechando-se).
h) Capacidade de propor idéias inovadoras, de iniciar projetos e influenciar o rumo dos acontecimentos.
i) Habilidade de percepção e consciência das necessidades, sentimentos e reações dos outros.
j) Assumir responsabilidade, agir de acordo com suas habilidades e convicções sem dependência demasiada
dos outros.
k) Habilidade de dar “fedback” aos outros de modo útil e construtivo.
l) Habilidade de reconhecer, diagnosticar e lidar com conflitos e habilidades dos outros.
m) Capacidade de trabalhar em situações não rotineiras, mantendo padrões de desempenho eficazes, mesmo
enfrentando falta de apoio e cooperação, resistência, oposição, hostilidade.
n) Experimentar fazer coisas diferentes, conhecer novas pessoas, testar novas idéias e atividades com outras
pessoas.
o) Tendência a procurar relacionamento mais próximo com as pessoas, dar e receber afeto no seu grupo.
p) Estimular e encorajar os outros a desenvolverem seus próprios recursos para resolverem seus problemas.
q) Capacidade de organizar e de apresentar suas idéias de forma efetiva induzindo os outros a aceitá-las.
r) Procurar conhecer as idéias dos outros, disposição para receber sugestões e influências.
s) Desejar vencer e ser o melhor no desempenho, superar obstáculos e conseguir reconhecimento dos outros.
t) Habilidade de modificar seu ponto de vista e comportamento no grupo em função do “feedback” dos outros e
dos objetivos a alcançar.
////// 1 2 3 4 5 6 7
a
b
c
D
E
F
G
////// 1 2 3 4 5 6 7
h
i
j
k
l
m
n
////// 1 2 3 4 5 6 7
o
p
q
r
s
t
85
Para ajudar em sua reflexão segue mais algumas questões para você aprofundar seu conhecimento pessoal,
principalmente procurando elevar a sua capacidade empreendedora/automotivação. Marque “X” no SIM ou no NÃO.
PERGUNTAS
SIM NÃO
Ser profissional motivado é ter uma constante vontade ativa (esforço pessoal). É ter energia para agir,
ou seja, concretizar. Eu tenho essa característica desenvolvida em minha personalidade?
De uma forma geral, minha personalidade está condizente com o tipo de profissional que desejo ser?
Sei atuar sob pressão e ser firme em minhas ações?
Possuo uma significativa abertura intelectual para a aquisição de novos conhecimentos?
Estou receptivo para assimilar inovações?
Em minha comunicação consigo transmitir seriedade ao mesmo tempo em que procuro ser simpático
com os demais?
Sinto-me automotivado para o trabalho?
Estimulo a mim mesmo para aperfeiçoar minha capacidade de autonomia
Sou participativo, considero as pessoas de minha equipe e agrego valor aos projetos que estou
inserido?
Sei fazer uma leitura do cenário organizacional e alinhar meus objetivos com a missão maior da
empresa em que trabalho?
Será que a profissão que abracei corresponde aos meus verdadeiros talentos e competências?
Eu normalmente assumo riscos, mesmo aqueles que oferecem uma boa margem de segurança?
Sou impulsivo ao decidir ou optar por algo?
Sou impaciente?
Devo estabilizar meu nível de paciência?
Tenho bom nível de concentração mental?
Sou persistente e sei resistir aos obstáculos que se apresentarem em minha vida laboral?
Sou útil e produtivo na minha experiência profissional atual?
Mantenho autocontrole na expressão de minhas emoções?
Minha ambição está adequada ao que desejo concretizar?
Meus pensamentos tornam-se realizáveis e efetivos?
Preciso multiplicar os meus talentos?
Anote as características de seres humanos triunfadores:
1: ______________________________ 2: ____________________________ 3: _________________________
4: ______________________________ 5: ____________________________ 6: _________________________
7: ______________________________ 8: ____________________________ 9: _________________________
10:______________________________ 11: __________________________ 12: ________________________
Potenciais que reconheço em mim e que usarei para vencer meus desafios:
1: ______________________________ 2: ____________________________ 3: _________________________
4: ______________________________ 5: ____________________________ 6: _________________________
7: ______________________________ 8: ____________________________ 9: _________________________
10:______________________________ 11: __________________________ 12: ________________________
1)- Mediante o que você já escreveu, antes de começar a fazer seu Projeto de Vida, para que este exercício seja
ainda mais proveitoso, experimente fechar os olhos por alguns instantes e, como se estivesse assistindo a um
filme, imagine o mundo, sua família e seus amigos cinco anos à frente. Pense em você, pense como você gostaria
de estar daqui a cinco anos. Se você achar que alguns de seus planos não se encaixam nos itens a seguir, fique
livre para incluir aqueles que você ache melhor. Tente esquecer completamente da situação que você está vivendo
atualmente e pense apenas no futuro. Preparado? Descreva em seu caderno o seu futuro partindo das dimensões
a seguir:
86
a- Amor
b- Família
c- Saúde
d- Estado Emocional
e- Amizades
f- Sexo
g- Cultura
h- Lazer
i- Social/comunitária
j- Financeira
k- Profissional
l- Material
m- Espiritual
n- Educação (formal, cursos: extensão/idiomas)
o- ___________________________________
p- ___________________________________
2)- Como foi sua viagem para o futuro? Pois já está na hora de voltar para o presente e continuar o exercício.
Utilizando as mesmas dimensões da questão anterior, descreva como você está vivendo hoje. Importante não
esquecer a nota das dimensões que você atribuiu na área efetividade para estar fazendo suas anotações.
3)- Compare agora seus planos para o futuro (questão 1) com sua situação atual (questão 2). Em seguida, pense
nas mudanças que você julga necessárias em você e na sua vida para que esses objetivos sejam atingidos. Anote
para cada dimensão a mudança necessária.
4)- Se você respondeu corretamente e com seriedade às questões anteriores, deve ter na cabeça um quadro mais
claro do seu Projeto de Vida. Mas por onde começar? Uma boa estratégia é fazer uma lista de objetivos prioritários
e tentar implementa-los pouco a pouco. De tudo o que você escreveu até agora, escolha pelo menos três objetivos
para os próximos cinco anos que você acredita serem os mais importantes e ao mesmo tempo os mais possíveis
de realizar.
5)- Agora que você sabe por onde começar, estude como tornar realidade cada um de seus objetivos listados na
questão anterior. Use o modelo da planilha abaixo para isso. Ela servirá como um mapa para ajuda-lo nesta
caminhada. Lembre de rever suas anotações constantemente para checar se o que você projetou está sendo
realmente cumprindo. Boa sorte e sucesso!
Objetivo 1
a) Descrição do objetivo:
b) Ações necessárias para colocá-lo em prática:
c) Pessoas e instituições envolvidas:
d) Fatores que podem ajudar ou prejudicar sua realização:
e) Alternativas para solucionar pontos críticos:
f) Cronograma de ações e alternativas segundo seu grau de importância para a realização do objetivo:
ATIVIDADE
RECURSOS NECESSÁRIOS
PRAZO PARA FINALIZAÇÃO
RESPONSÁVEL
6) Finalizando o seu Projeto de Vida, após conferir tudo o que você produziu, como propósito de vida, descreva
como você quer ser reconhecido aos 80 anos de vida. ________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
87
7) Quais foram suas principais dificuldades na elaboração do seu Projeto de Vida? Cite três:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
IDENTIFICANDO POTENCIALIDADES
Em relação a primeira atividade do seu Projeto de Vida (10 primeiras questões) proceda ao seu processamento
como instruído abaixo:
CONFIRA A SUA CONTAGEM:
Questões
a
1
2
2
6
3
4
4
4
5
6
6
6
7
6
8
6
9
7
10
4
b
4
4
2
6
4
4
2
7
6
2
C
6
7
5
2
3
2
4
5
4
3
D
2
7
1
5
4
2
5
e
1
6
2
3
1
6
f
2
1
g
1
-
Agora some o numero total de pontos.
MAIS DE 60 PONTOS:
Os outros o vêem como alguém que eles deveriam tomar cuidados. Podem até admirá-lo, desejando estar mais com você, mas
não confiam, evitando envolvimentos profundos e laços mais consistentes. Você e visto como vaidoso, egocêntrico, e
extremamente dominante.
DE 51 A 60 PONTOS:
Os outros o vêem como uma pessoa animada, de personalidade altamente volátil, bastante impulsiva; um líder natural que é
rápido tomar decisões, entretanto não sempre certa. Eles o vêem como tipo arrojado e aventureiro, alguém que tentará
qualquer coisa uma vez; alguém que se arrisca e desfruta uma aventura. Eles gostam de estar em sua companhia por causa
da excitação que você irradia.
41 A 50 PONTOS:
Os outros o vêem como vivo, encantador, divertido, prático, e sempre interessante; alguém que constantemente está no centro
da atenção, mas é suficientemente sensato não deixar isto subir para a cabeça. Eles também o vêem como amável,
considerado, e compreensivo; alguém que sempre os animara e os ajudará.
31 A 40 PONTOS:
Os outros o vêem como sensato, cauteloso, cuidadoso e prático. Eles o vêem como alguém inteligente, talentoso, ou
abençoado, mas modesto... Uma pessoa que não faz amigos muito depressa ou facilmente, mas, aquele que e extremamente
leal aos amigos, e que espera a mesma lealdade em retorno. Esses que realmente conseguem sabem que e difícil abalar sua
confiança em seus amigos, mas igualmente que leva muito tempo para superar isto se aquela confiança foi quebrada.
88
21 A 30 PONTOS:
Seus amigos o vêem como diligente e nervoso. Eles o vêem como muito cauteloso e extremamente cuidadoso. Realmente os
pega de surpresa, se você faz algo impulsivamente ou no afã do momento decide contra isto, contrariando-os pois esperavam
que você examinasse tudo cuidadosamente de todos os lados. Eles pensam que esta reação é causada em parte por sua
natureza cuidadosa.
ABAIXO DE 21 PONTOS:
As pessoas pensam que você é tímido, nervoso, e indeciso, alguém que precisa pensar mais. O vêem como aquele que
sempre quer que outra pessoa tome as decisões e que não quer se envolver com qualquer um ou qualquer coisa. Eles o vêem
como um preocupado que sempre vê problemas que não existem. Algumas pessoas pensam que você é enfadonho. Só os
que conhecem bem sabem que você não é.
PERFIL
Transcreva de acordo com a questão que trabalha a escala de pontuação de 1 para o MINIMO e 7 para o MÁXIMO,
na situação que destaque sua atuação real mais freqüente observando a letra atribuída para cada questão:
COMUNICAÇÃO
PONTUAÇÃO
QUESTÃO
QUESITO
a
Comunicação efetiva
c
Saber ouvir
g
Reação “feedback”
k
Expressão de “feedback”
q
Persuasão
1
2
3
4
5
6
7
LIDERANÇA
PONTUAÇÃO
QUESTÃO
QUESITO
d
Liderança efetiva
f
Autoconfiança
h
Iniciativa
j
Independência
m
Resistência a “stress”
p
Apoio catalisador
s
Competição
1
2
3
4
5
6
7
6
7
PARTICIPAÇÃO
PONTUAÇÃO
QUESTÃO
QUESITO
b
Impacto
e
Espontaneidade
i
Sensibilidade
l
Lidar com conflito
n
Experimentação
o
Relacionamento próximo
r
Abertura
t
Flexibilidade
1
2
3
4
5
89
14- BIBILIOGRAFIA
BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de segurança do trabalho.
São Paulo, Ícone,1997. 123 p.
BOOG, Gustavo G. Manual de treinamento e desenvolvimento. 2a. ed. São Paulo.
COVEY, STEPHEN. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4. ed. Best Seller, 2000.
DOLABELA, FERNANDO. Oficina do Empreendedor. 2. ed. Cultura Editores Associados, 1999.
Doyle, Michael e Straus, David. Reuniões Podem Funcionar: O Novo Método de Interação – Summus
Editorial, 1978
FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do treinamento, 2a. edição. São
Paulo,Editora Atlas, 1977.
FIGUEIRA, José Paulo Resende. Liderança de Reuniões
GARRIDO, LAÉRCIO M. Virei Gerente, e Agora? 1. ed. Nobel, 2000.
KERLÉSZ, ROBERTO. Análise Promocional ao Vivo. 3. ed. Summus Editorial, 1987.
KIRBY, ANDY. 150 Jogos de Treinamento. T & D, 1995.
LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo manual de português:
gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e portuguesa, redação, teste de vestibular. 3 ed. São
Paulo, 1996. 590 p.
MATOS, Francisco Gomes de. Como Dirigir e Participar de Reuniões
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas para a era do cliente.
Editora Campus, 1993.
MOSCOVIC, FELA. Equipes do certo. 5. ed. José Olympio. SãoPaulo, 1994.
NOGUEIRA, NILBO RIBEIRO. Desenvolvendo as Competências Profissionais. 1. ed. Érica Ltda., 2001.
OPC – Material de Seminário sobre Reuniões Eficazes
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Guia Médico Internacional para Navios.
RAUDSEPP, Eugene. Como Dirigir Reuniões. FGV
RIBEIRO,Célia. Boas Maneiras & Sucesso nos Negócios. LPM Editora
SILVA, Cícero Antônio. Curso de português e técnicas de redação. 191 p.
SILVEIRA NETO, Fernando Henrique – Outra reunião?
TELLES, Venícius. Curso prático de redação e gramática aplicada. 542 p.
YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7. ed. Agora, 1996.
90
SUMÁRIO
REVISÃO DA GRAMÁTICA .....................................................................................................................................
Dicas importantes para redigir um bom texto ......................................................................................................
As qualidades e defeitos de um texto ...................................................................................................................
Correção – Norma culta ..........................................................................................................................................
Padrões de textualidade ou princípios constitutivos ...........................................................................................
Método de leitura e análise de textos ....................................................................................................................
RELEASE .................................................................................................................................................................
Modelos de release (Notícia) SIPAT ......................................................................................................................
Modelo de release (Notícia) Comunicado de Eleição de CIPA ............................................................................
REDAÇÃO TÉCNICA (Redação Comercial) ..........................................................................................................
Carta comercial .......................................................................................................................................................
Ofício ........................................................................................................................................................................
Memorial ..................................................................................................................................................................
Parecer .....................................................................................................................................................................
Declaração................................................................................................................................................................
Certificado ................................................................................................................................................................
Memorando...............................................................................................................................................................
Requerimento...........................................................................................................................................................
Contrato ....................................................................................................................................................................
Recibo .......................................................................................................................................................................
Circular .....................................................................................................................................................................
Ordem de Serviço ....................................................................................................................................................
Procuração ...............................................................................................................................................................
Aviso .........................................................................................................................................................................
E-mail ........................................................................................................................................................................
Estatuto.....................................................................................................................................................................
Regulamento ............................................................................................................................................................
Regimento interno ...................................................................................................................................................
Relatório ...................................................................................................................................................................
Edital .........................................................................................................................................................................
Ata .............................................................................................................................................................................
DOCUMENTOS RELACIONADOS Á ORGANIZAÇÃO DA CIPA............................................................................
Edital de convocação ..............................................................................................................................................
Cédula de votação ...................................................................................................................................................
Termo de abertura do livro de atas ........................................................................................................................
Termo de encerramento do livro de atas...............................................................................................................
Requerimento à DRT................................................................................................................................................
Calendário de reuniões ordinárias da CIPA ..........................................................................................................
Ata de eleição ..........................................................................................................................................................
Ata de instalação e posse .......................................................................................................................................
CURRICULO..............................................................................................................................................................
Apresentação ...........................................................................................................................................................
Conteúdo ..................................................................................................................................................................
Conclusão.................................................................................................................................................................
TÉCNICAS DE TREINAMENTO ...............................................................................................................................
Etapas do treinamento ............................................................................................................................................
Tipos de Técnicas de treinamento .........................................................................................................................
PREPARAÇÃO DE UMA AULA ...............................................................................................................................
PROJETOS, PLANEJAMENTOS OU PLANOS DE AÇÃO – PISTAS PARA ELABORAÇÃO...............................
COMUNICAÇÃO - ORATÓRIA .................................................................................................................................
Elementos básicos da comunicação......................................................................................................................
Comunicação humana e a individualidade............................................................................................................
2
2
2
2
4
4
7
7/8
8
8
8
11
13
14
15
15
16
16
17
17
18
19
19
20
20
20
20
20
20
22
22
24
24
24
25
25
25
25
26
26
27
27
28
28
30
31
33
34
34
37
38
38
91
Expectativa ...............................................................................................................................................................
Princípios básicos da comunicação ......................................................................................................................
A prática faz o orador ..............................................................................................................................................
Técnicas para falar em público...............................................................................................................................
Leitura em público ...................................................................................................................................................
A saudação...............................................................................................................................................................
Como fazer uma despedida ....................................................................................................................................
Qualidades do orador ..............................................................................................................................................
Sintonia com o auditório .........................................................................................................................................
Gestos e posturas....................................................................................................................................................
Questões práticas ....................................................................................................................................................
Rádio e televisão......................................................................................................................................................
Recursos didáticos e audiovisuais ........................................................................................................................
Linguagem culta e popular......................................................................................................................................
Erros comuns a serem evitados.............................................................................................................................
Dicas e metodologia para estar sempre preparado..............................................................................................
Frases que ajudam e inspiram o orador ................................................................................................................
COMO TORNAR AS REUNIÕES MAIS PRODUTIVAS E EFICAZES .....................................................................
Com que objetivos fazemos reuniões....................................................................................................................
Regras básicas para transformar qualquer reunião ............................................................................................
Preparação de uma reunião....................................................................................................................................
Condução da reunião...............................................................................................................................................
Etapas de uma reunião............................................................................................................................................
As etapas e o ciclo do processo decisório............................................................................................................
Ata e avaliação da reunião através de instrumento de aferição..........................................................................
O que é possível fazer para melhorar sua participação em reuniões?...............................................................
Problemas do grupo ................................................................................................................................................
Etiqueta profissional................................................................................................................................................
Tipos de reuniões ....................................................................................................................................................
Tipos problemáticos que participam de reuniões.................................................................................................
Eficácia na comunicação ........................................................................................................................................
Pecados mortais cometidos em reuniões .............................................................................................................
Check list de uma reunião.......................................................................................................................................
TÉCNICAS/DINÂMICAS DE GRUPO .......................................................................................................................
Os elementos de uma dinâmica .............................................................................................................................
Tipos de técnicas/dinâmicas ..................................................................................................................................
DESENVOLVENDO O MARKETING PESSOAL......................................................................................................
ATIVIDADES .............................................................................................................................................................
Plano de Ação -SIPAT..............................................................................................................................................
Palestra/Discurso.....................................................................................................................................................
Estudo de caso.........................................................................................................................................................
Descobrindo quem é você ......................................................................................................................................
Descobrindo seus elementos de qualificação e atributos de empegabilidade ..................................................
Descobrindo sua capacidade de memória ............................................................................................................
Qual é seu tipo de inteligência? .............................................................................................................................
Avaliação do equilíbrio pessoal entre tarefa e processo .....................................................................................
Estilos de Relacionamento .....................................................................................................................................
Projeto de Vida.........................................................................................................................................................
BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................................................................
SUMÁRIO ..................................................................................................................................................................
38
39
40
40
44
44
45
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