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Abril 2013
Mercado Norte-Americano de TI
BRASSCOM
Associação Brasileira das Empresas de
Tecnologia da Informação e Comunicação
BRASSCOM
Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação
Laércio Cosentino
Presidente do Conselho BRASSCOM
Antonio Carlos Rego Gil
Presidente Executivo BRASSCOM
Edmundo Oliveira
Diretor de Relações Institucionais
Mariana de Oliveira
Diretora Financeira e Marca Brasil
Nelson Wortsman
Diretor de Infraestrutura e Convergência Digital
Paulo Sérgio Sgobbi
Diretor de Educação e Recursos Humanos
Rua Funchal, 263 – conj. 151 – Vila Olímpia – CEP: 04551-060 – São Paulo/SP Fone: + 55 11 3053-9100 / Fax: +55 11 3053-9115
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Índice
Introdução......................................................03
Panorama do mercado dos EUA.....................06
Setor de TI nos EUA........................................08
Oportunidades nas verticais da Economia......12
TI aplicada globalmente na Agricultura...........17
Incentivos fiscais.............................................20
Feiras e Eventos..............................................22
Considerações finais.......................................23
Contatos importantes.....................................24
Fontes consultadas.........................................25
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Introdução
Este relatório tem como objetivo prover informações relevantes para as empresas associadas da BRASSCOM, sobre o mercado
norte-americano, notadamente seu setor de tecnologia da informação e suas aplicações em algumas verticais da economia. Desta
forma, é pretendido que este documento seja colaborativo à tomada de decisão estratégica das empresas associadas, no esforço de
posicionamento no mercado internacional.
O mercado estadunidense se mantém como o mais importante do mundo, tendo crescido mais de 2% no período de 2012/2011.
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O país possui uma população heterogênea e se estima atingir 332 milhões de habitantes em 2015 . Os EUA são o maior importador
mundial de produtos, bens e serviços, atingindo quase USD 2 trilhões em 2010 e, até 2008, o principal destino das exportações
brasileiras.
Neste ano, as vendas para o país chegaram a mais de USD 27 bilhões, representando cerca de 14% da pauta exportadora
brasileira. Em 2009, a China tomou o lugar de principal destino das exportações brasileiras, posto que ocupa até hoje. De acordo com
dados do FMI – o Fundo Monetário Internacional, o PIB2 dos EUA atingiu USD 15,6 trilhões em 2012, valor 52% maior que o PIB chinês,
2º colocado pelo ranking da instituição.
1. Panorama EUA, © Apex Brasil 2011
2. Dados GDP Current value
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Como maior mercado consumidor do mundo, os EUA apresentam grande atratividade para negócios em quase todos os setores
da Economia, notadamente o segmento de TIC (Tecnologia da Informação e Telecomunicações), pois este pode ser inserido em
qualquer ramo de atividade. É possível aplicar TI nas mais diversas verticais econômicas, tais como: Saúde, Educação, Infraestrutura,
Segurança e Defesa, Logística, Agronegócios, Construção, entre outros.
O país foi classificado no Planejamento Estratégico do Projeto Brasil IT + 3, da BRASSCOM em parceria com a APEX BRASIL, como
um dos principais mercados de destino das exportações brasileiras de TI, sejam estas de Hardware, Software ou Serviços de tecnologia
de informação e de telecomunicações.
Sendo o 4º maior mercado do mundo neste setor, o Brasil se qualifica para suprir o mercado estadunidense, seja pela criatividade
inerente de seu polo produtivo, seja pela capacidade de inovação de sua indústria ou pelas políticas de incentivo à indústria de TI/TIC.
Outros mercados, além dos EUA, aparecem como prioritários às ações do Projeto Brasil IT +, são eles: México, Colômbia e Reino Unido;
além de EMEA4 , LATAM e Japão, que aparecem como foco secundário das ações.
3. Neocom - Planejamento Estratégico Setorial de Internacionalização 2012/2014
4. EMEA: Europe, Middle East and Africa
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Panorama do mercado dos EUA
Os Estados Unidos são a maior economia do mundo com um PIB per capita de aproximadamente USD 49 mil. É uma economia
de mercado extremamente madura com políticas governamentais que estimulam o livre comércio e as relações entre países. A crise
das hipotecas do sub-prime, queda nos preços das residências, crise nos investimentos bancários e crédito, contribuíram para uma
recessão da economia norte-americana em 2008. O PIB do país contraiu até o 3º quarter de 2009, tornando a mais profunda e longa
crise econômica desde a Grande Depressão dos anos 30.
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Para estabilizar o mercado, o Congresso Americano estabeleceu um pacote de auxílio de USD 700 bilhões – o TARP Troubled
Asset Relief Program, ou em livre tradução: Programa de Alívio aos Ativos Podres. O Governo usou parte do fundo para comprar
participação em instituições financeiras e empresas, das quais grande parte voltou ao Governo em 2011. Em janeiro de 2009, outro
pacote de estímulo, de USD 787 bilhões, para ser usado em 10 anos, sendo 1/3 como estímulo fiscal em corte de impostos e criação de
empregos.
Em 2010 e 2011, o déficit do orçamento federal atingiu quase 9% do PIB. Em 2012, o Governo norte-americano reduziu gastos e
o déficit recuou para 7,6% do PIB. As intervenções militares no Iraque e no Afeganistão foram os eventos que mais contribuíram para o
déficit público, sendo que em 2011, os gastos diretos com ambos os conflitos chegaram a quase USD 900 bilhões, de acordo com dados
do Governo dos EUA.
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Em Março de 2010, o Presidente Obama assinou a Patient Protection and Affordable Care Act, ou Ato para Cuidado e Proteção
ao Paciente, uma reforma no seguro de saúde que estende cobertura adicional para 32 milhões de cidadãos americanos até 2016,
através de planos privados de saúde para a população em geral e distribuição de medicamentos para a população de baixa renda. Os
gastos com saúde atingiram 17,9% do PIB estadunidense em 2010, frente aos 9% de 1980.
A tabela abaixo mostra alguns números da economia norte-americana:
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Fonte: CIA World FactBook, FMI – Fundo Monetário Internacional
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Setor de TI nos Estados Unidos
O mercado norte-americano de tecnologia de informação é o maior do mundo, tendo movimentado quase USD 640 bilhões em
2012, valor quase 3x maior do que o volume da China, 2º colocado no ranking mundial de TI. Ao inserirmos os valores de
Telecomunicações (C), os EUA chegam a mais de USD 1 trilhão em faturamento.
De acordo com dados do IDC – International Data Corporation, o mercado de TI do país cresceu 4,7% em relação a 2011; um
crescimento abaixo da média mundial (5,9%) e do Brasil (10,8%). Relatórios recentes do instituto Forrester indicam que o mercado
estadunidense deverá experimentar um crescimento similar em 2013, em torno de 5%, o que é considerado ruim pelos analistas e se
deve aos seguintes fatores: economia interna não está acelerada, temores com a situação econômica da Europa, cortes orçamentários
do Governo e lento crescimento dos mercados emergentes.
É importante ressaltar que, a despeito dos desafios macroeconômicos atuais, o país continua sendo o mais importante mercado
do mundo, com forte potencial de consumo, maturidade em negócios, empresas internacionalizadas e Governo atuante. Dessa forma,
existem muitas oportunidades de negócios nos mais diversos setores da sociedade e da indústria.
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Segundo analistas, o crescimento será focado nas novas tendências tecnológicas, como Cloud Computing, Mobile Apps, Smart
Computing (BI, BPM, Sensors) e Mobilidade (Smartphones, Tablets, Mobile Apps e Middleware). Historicamente, o crescimento de TIC
(Tecnologia da Informação e Comunicações) tem sido 2x maior do que o PIB, de acordo com o US BEA 5 porém esse ciclo que se
manteve mesmo durante a crise de 2008/2009, não foi percebido no último período de medição, em Julho de 2012, muito
provavelmente pelos motivos já apontados acima. Abaixo, uma tabela ilustra onde são alocados os gastos no setor:
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Fonte: Forrester Research Inc, US Tech Market Outlook Dims for 2012 to 2013
5. US Bureau of Economic Analysis
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Distribuição
Os gastos com TIC nos EUA estão distribuídos da
seguinte forma, de acordo com o US Bureau of Labor
Statistics:
- Salários, Benefícios, Despesas com Viagens e treinamento:
USD 240 bilhões;
- Softwares:
USD 218 bilhões;
- Serviços de Telecomunicações:
USD 215 bilhões;
- Outsourcing de TI (incluindo manutenção de hardware e suporte):
USD 191 bilhões;
- Consultoria de integração de sistemas:
USD 187 bilhões;
- Equipamentos de Telecom:
USD 82 bilhões;
- Equipamentos de computação:
USD 79 bilhões;
Fonte: Forrester Research Inc, US Tech Market Outlook Dims for 2012 to 2013
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Os serviços de consultoria e integração de sistemas foi o subsetor que mais apresentou
crescimento (7,1%), seguido de Outsourcing em TI (6,2%), e aquisição de Softwares (5,9%).
Adicionalmente, dentre as empresas compradoras de TI, as pequenas empresas de 6 a 99 funcionários, estão no topo do
consumo, com USD 251 bilhões em Hardware, Software
e Serviços. Estas representam mais de 90% das
companhias norte-americanas e portanto, lideram na
escala de consumo.
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É interessante observar o foco das grandes
empresas no Setor Público e em Finanças. As
oportunidades podem estar nas menores bolhas, como
Business Services de Médio Porte, Pequenas empresas
de Telecomunicações ou Empresas de Manufatura de
médio porte, onde o consumo em TI é
proporcionalmente menor.
Fonte: Forrester Research Inc.
Valores em USD
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Oportunidades nas verticais da Economia
Com base nas verticais estabelecidas pelo instituto Forrester Research Inc, temos abaixo um overview de alguns setores.
Atacado/Varejo; Mídia e Entretenimento
As pequenas empresas desses setores consomem boa fatia de TI em seus orçamentos, seja na compra de hardware, seja na
implementação de sistemas de gestão. É esperado que haja crescimento deste consumo, atingindo 8,5% no Varejo; 8,1% no Atacado e
8,9% em mídia, entretenimento e laser.
Manufaturas
O setor de manufaturados dos EUA deverá experimentar certo aumento no consumo de TI, atingindo cerca de USD 130 bilhões
no próximo ano. Tal desempenho deverá ser fruto dos investimentos para ampliar exportações norte-americanas e expectativa de
aumento no consumo interno.
Setor Público
Com gastos em TI na ordem de USD 200 bilhões em 2012, o setor público é oportunidade principalmente nas áreas de Saúde e
Educação, sendo que a primeira cresceu 9,6% em 2011, graças a investimentos em equipamentos médicos eletrônicos e devido às
medidas governamentais de estímulo à saúde pública, já mencionadas neste relatório. Já o setor de Educação, através de escolas
primárias, secundárias e universidades vivem um gradativo aumento de consumo de TI, com os novos conceitos de ensino, baseado
em tecnologia. Hoje em dia, as escolas têm usado tablets para os alunos interagirem com professores, num novo papel do professor
como orientador de ideias, além de aplicativos que apoiam nas aulas e no exercício em sala das ideias debatidas.
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A tabela ao lado apresenta a distribuição nos
gastos com TI, por vertical e por tipo de produto, em
2012 no mercado norte-americano. É perceptível que
em alguns setores, como Manufaturas, o gasto com
Software é superior ao gasto com pessoal e,
paralelamente, os custos com Software nos setores
de Finanças e Seguros, apesar de maior volume, fica
abaixo dos custos com o staff de TI destes segmentos
(percebe-se que custo hora/homem nos setores mais
heavy users de TI, é maior).
Isto sugere que pode haver oportunidades
para ampliar o parque de TI em setores
manufaturados, de varejo, logística, construção e
engenharia.
Fonte: Forrester Research Inc.
Valores em USD Bilhão
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Áreas de tendência de crescimento em 2013: Construção, Saúde e Educação
De acordo com especialistas de tecnologia da informação e, baseado no comportamento das novas tendências tecnológicas, os
setores de Construção, de Saúde e de Educação deverão ser os que mais investirão e receberão inovações tecnológicas em 2013.
Para se tornar mais eficiente, se recuperando das recentes perdas do setor imobiliário, as empresas de construção deverão
investir mais em TI, para melhoria de processos e otimizar desenvolvimento e produção. O momento é de recuperação modesta no
setor e isso está sendo aproveitado pela indústria. Nos setores de Saúde e Educação, ambas com forte apelo governamental e público,
o desafio é fazer mais com menos, se valendo principalmente das novas
políticas do Governo com relação a saúde pública.
O setor de construção será demandado em cerca de 1 milhão de
residências por ano6, com TI sendo aplicada em novas soluções para painéis
solares, casas de sistemas integrados, entre outros.
6. © Global Insight
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Outros setores que despontam como grandes consumidores de tecnologia da informação são Farmacêutico, devido à
pressão por redução dos valores de medicamentos e Logístico, pelos crescentes custos com combustíveis. A Indústria de
Transformação, Exploração de Recursos Naturais, Tratamento de lixo e reciclagem e conversão de veículos para biocombustíveis,
são outras frentes de ataque para inserção de tecnologia da informação no mercado estadunidense e em sua indústria.
Sobre oportunidades comerciais, é importante ressaltar o setor de combustíveis e energia limpa que são temas em voga e
que demandam investimentos em P&D para se tornarem economicamente viáveis. Além dos investimentos em novas fontes de
energia, as matrizes energéticas consideradas tradicionais, como óleo&gás e carvão, têm recebido atenção e destino de
recursos, sendo que TI se aplica para tornar estas fontes mais rentáveis e confiáveis aos olhos da opinião pública (Os subsídios
em fontes tradicionais em 07 anos foram de cerca de USD 72 bilhões enquanto que os investimentos em energias renováveis
ficou em USD 29 bilhões 7).
O setor de queima de carvão, por exemplo, está desenvolvendo tecnologia de captura e armazenagem das emissões de
dióxido de carbono, provenientes da queima do mineral.
7. Environmental Law Institute
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Subsídios Federais entre 2002 e 2008, em energias tradicionais e renováveis:
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Fonte: US Department of Energy
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TI Aplicada globalmente na Agricultura
Tradicionalmente, o agronegócio sempre se valeu de papel e caneta para coletar e analisar dados referente a produtividade no
campo. Entretanto, esta sistemática é suscetível a erros humanos e carece de acuracidade, portanto cada vez mais o agrobusiness vem
utilizando globalmente ferramentas tecnológicas de coleta, análise e monitoramento de dados, permitindo assim mais eficiência
produtiva e na gestão de recursos.
Num recente fórum organizado pelo Banco Mundial e pelo portal E-Agriculture, especialistas trocaram experiências sobre como
a utilização de smartphones, tablets, apps e softwares podem ser utilizados para desenvolver a cultura produtiva no campo – tendo em
vista os 2 maiores desafios da indústria de alimentos do mundo: Alimentar uma população mundial crescente e fazê-lo de forma
sustentável ao meio ambiente.
As comunidades rurais também são ouvidas e contribuem com cases de projetos já existentes, além de auxiliar no
aperfeiçoamento de ferramentas como o M&E – sistema de coleta, análise e monitoramento do desempenho do campo.
Alguns dos apps que foram apresentados8:
8. e-agriculture.org
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iFormBuilder
Aplicativo para sistema operacional iOS, troca informações com a força de trabalho no campo em tempo real. Este sistema
permite, por exemplo, analisar corretamente as informações da colheita, economizando tempo e custos de trabalho com empregados.
Cropster
Cropster é uma iniciativa que busca apoiar projetos sustentáveis na agricultura, provendo às fazendas dados importantes sobre
o tema. Auxilia na tomada de decisões através do input de dados e integra as pessoas de toda cadeia de suprimentos. Este app oferece
uma ferramenta de M&E que facilita na coleta e na troca de dados com diversos produtores, que se formam em comunidades virtuais.
EpiSurveyor
Este aplicativo, vencedor de prêmios internacionais, permite criar uma conta, desenhar formatos de visualização, trabalhar
através de mobile phones e enviar as informações a um servidor. De acordo com o Banco Mundial, em 2010, 09 pesquisas de mercado
se valeram do EpiSurveyor para entrevistar produtores, num projeto que envolveu 25 cidades da Guatemala, como parte do World
Bank Conditional Cash Transfer Project. Este sistema cortou os custos de entrevista em 71%, aumentou a amostra entrevistada e
diminuiu o tempo de entrevista em 3,6%.
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São perceptíveis as vantagens de TI aplicadas no Agronegócio, o vasto universo de trabalho e as inúmeras possibilidades de
desenvolvimento neste setor, que podem ser exploradas pelas empresas brasileiras em diversos mercados, notadamente o
estadunidense, cujas oportunidades despontam em :
- Sistemas de prevenção a desastres naturais que prejudicam a produção agrícola
- Mobilidade: Alertas e informativos sobre a produção para grupos participantes da cadeia produtiva agrícola
- Melhoria dos sistemas de plantio
- Otimizar recursos financeiros e matéria-prima
- Integrar os stakeholders dos processos produtivos da Agricultura
- Redes sociais que trocam informações vitais ao processo agrícola
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Incentivos fiscais
Alguns Estados dos EUA oferecem benefícios e incentivos para estabelecimento de parques produtivos ou negócios com
empresas locais.
Flórida - Crédito Fiscal para Investimentos9
A Flórida, por exemplo, possui o Crédito Fiscal para Investimentos, cujo objetivo é atrair investimentos para o Estado. O
crédito total é determinado pelo valor do investimento e do imposto de renda total associado a duração do projeto inteiro e os
setores beneficiados são Energia Limpa, Tecnologia Biomédica, Serviços Financeiros, TI, Tecnologia de Silício, Transporte. Para
ter o benefício fiscal, é necessário que os projetos criem pelo menos 100 novos empregos e envolvam um investimento mínimo
de USD 25 milhões em capital elegível correspondentes e equipamentos, construção e instalação de projetos.
Flórida – Florida IT10
Esta organização foi criada com o objetivo de posicionar a Flórida como um líder em relação à adoção e implementação de
TI. As organizações tecnológicas públicas e privadas, membras do Florida TI, assessoram o Governador do Estado e a Assembléia
Legislativa em assuntos relacionados a tecnologia, fornecendo informações e documentos técnicos sobre os desenvolvimentos
mais importantes na indústria e sobre aprovação de legislações tecnológicas para seus membros.
9/10 – IT Florida, Frost and Sullivan
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Oregon
Grandes players globais estão se instalando no Estado do Oregon, costa Oeste americana, devido aos incentivos fiscais que
são oferecidos, principalmente na área de Datacenters. A região apresenta grande quantidade de rios e a energia é uma das mais
baratas dos EUA. Existe infraestrutura em fibra ótica, passando pelas montanhas, e que interliga 2 polos digitais importantes: Seattle e
São Francisco.
O Oregon é um dos 05 Estados que não possui impostos de venda (sales tax) e portanto mais de 60 zonas empresariais
foram criadas, isentando de impostos a empresa, até que esta esteja totalmente operacional e concessão de crédito de até 62,5% da
folha de pagamento bruta mediante aprovação do Governo local (“facebook bill”). De acordo com o site oregon4biz.com, o Estado
quer aprimorar a geração eficiente de energia, com menor impacto no meio-ambiente, através da utilização de TI. Através do Oregon
Investment Advantage, a empresa que se estabelecer no Estado recebe isenção e/ou dedução de imposto de renda nos 08 primeiros
anos de operação.
As áreas-chave de desenvolvimento industrial do Oregon, ainda de acordo com o site governamental do Estado,
oregon4biz.com, são: Manufatura Avançada; Tecnologia para energia limpa; Produtos de Madeira; Alta tecnologia e Esportes ao ar
livre.
Para maiores informações sobre incentivos fiscais nos 50 estados norte-americanos, acesse: www.taxfoundation.org
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Feiras e Eventos
Abaixo, os eventos apoiados pela BRASSCOM e APEX BRASIL em território norte-americano em 2013 e 2014 no setor de TI (a
partir de Maio/2013), além de outros eventos relevantes que podem ser importantes para o mercado de tecnologia da informação.
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Fonte: Apex Brasil
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Considerações finais
O mercado dos EUA possui incrível capacidade de absorção de novas tecnologias em diversos setores da economia. Suas
políticas públicas, seu mercado amadurecido e sua indústria desenvolvida, permitem aos players do mercado grandes oportunidades, a
despeito da concorrência mundial por este mercado.
O país apresenta potencial especial em desenvolvimento de ERP, projetos de armazenamento de dados, aplicativos e softwares
de gestão para as áreas de agricultura, energia e manufaturas; além disso, diversos Estados norte-americanos possuem incentivos para
produção local.
A BRASSCOM, juntamente com o apoio da Apex Brasil, agência vinculada ao MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, realiza trabalhos de fomento às exportações brasileiras, através do Programa Brasil IT +. Dessa forma, as empresas
baseadas no Brasil podem trabalhar o mercado dos EUA como alvo de suas ações de internacionalização.
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Contatos Importantes
Embaixada do Brasil em Washington
http://washington.itamaraty.gov.br
Centros de Negócios APEX Brasil em Miami e São Francisco
www.apexbrasil.com.br/cn
IBGE
www.ibge.gov.br
MDIC
www.mdic.gov.br
MCTI
www.mcti.gov.br
ITIC – Information Technology Industry Council
www.itic.org
Oregon State
www.oregon4biz.com
SBA – State Board of Administration
www.sbafla.com/fsb
Banco Mundial
www.worldbank.org
Tax Foundation
www.taxfoundation.org
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Fontes Consultadas
APEXBRASIL
CIA
E-AGRICULTURE.ORG
FMI
FORRESTER
FROST&SULLIVAN
25
GLOBAL INSIGHT
GUARDIAN.CO.UK
ICTINAGRICULTURE.ORG
IDC
OREGON4BIZ.COM
US BEA, LABOR STATISTICS
US DEPARTMENT OF ENERGY
US TAX FOUNDATION
© BRASSCOM – Departamento de Inteligência de Mercado
Qualquer parte deste relatório poderá ser reproduzida desde que citada fonte
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