Uma Eurocopa rica em ensinamentos sobre a mobilidade

Transcrição

Uma Eurocopa rica em ensinamentos sobre a mobilidade
UEFA EURO 2008 TM
Resultado dos transportes na Eurocopa 2008 em Genebra
Uma Eurocopa rica em ensinamentos sobre a
mobilidade urbana em eventos semelhantes ao
da Copa do Mundo de 2014 no Brasil
A mobilidade é uma das grandes campeãs da Eurocopa 2008. Muita coisa
estava em jogo, com 2,8 milhões de visitantes em quatro cidades-sedes suíças
(estádios e zonas com telões para torcedores « Fan Zone »). O conceito de
transporte nunca antes visto, baseado em previsões, se mostrou eficaz. O
sistema ferroviário, por si só, transportou 67% dos viajantes de longa
distância ! Os diferentes dados analizados permitiram a reconstituição da
lógica de deslocamento complexa que caracterisaram os « mega-eventos ».
Aqui uma análise do exemplo do conceito de mobilidade implantado pela
cidade-sede de Genebra.
Ilustração 1:
Zona para os torcedores –
« Fan Zone » ocupada durante
os jogos que foram projetado
em telão gigante – Até 75.000
pessoas em uma noite.
(Foto Citec)
Um evento distribuido em múltiplos lugares nas cidadessedes
Para melhor entender os aspectos da mobilidade, recapitulemos a repartição
espacial do evento : 8 cidades para 31 jogos com bilheteria fechada, onde 7 se
jogaram à Viena (estádio de 50.000 lugares), 6 na Basiléia (40.000) e 3 à Innsbruck,
Klagenfurt, Salzburg, Berna, Genebra e Zurique (todos com capacidade para 30.000
lugares).
Cada cidade acolheu ao menos três seleções diferentes. Genebra foi o palco da
disputa entre Portugal, Turquia e a República Tcheca. Cada cidade também
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disponibilizou um espaço de festa ao ar livre, a « Fan Zone », com acesso gratuito,
mas delimitada fisicamente e com controle de segurança nos portões de acesso.
Todos os jogos eram transmitidos em telões gigantes, combinados a shows ao vivo
e com uma frequentação às vezes superior à do próprio estádio.
Muitos torcedores, como por exemplo os 100.000 holandeses que compareceram à
Berna, vieram de longe sem possuírem ingressos, motivados a ocupar as « Fans
Zones ». O coração do evento se repartiu assim simultaneamente em dois lugares
independentes que necessitaram dispositivos de acessibilidade propria à cada um.
As cidades-sedes extenderam a festa fora de seus lugares fechados, adaptando
alguns espaços abertos destinados au desfile de torcedores antes dos jogos. Esses
espaços ofereciam lugares de encontro pontuais (como « Fan Embaixada », centro
de recepção e informação), ou improvisados em praças ou terraços. Outro lugar
importante, o « Centro mídia » que oferecia un espaço de trabalho central à
centenas de jornalistas credenciados.
Em matéria de hospedagem, os hotéis não ficaram lotados. A estadia era
frequentemente de curta duração, as vezes sem pernoites. A procura por abrigo de
baixo custo necessitou uma organização « ad hoc ». Todas as cidades previram o
fenômeno. No caso de Genebra, criou-se um espaço de festa combinado com um
camping. A dificuladade foi de planejar esses espaços de maneira flexível, pois o
comportamento dos torcedores variam de uma nação à outra. Esse fator fez com
que Genebra superdimensionasse sua área que recebeu apenas 20.000 visitantes) ,
enquanto a cidade de Berna teve que aumentar a capacidade de sua área para
receber os numerosos holandeses.
Todos esses lugares tiveram que ser interligados entre si por transportes públicos
adaptados às circunstâncias particulares (fluxo de massa, horários noturnos, etc.) As
correspondências às « portas de entrada » dos visitantes exteriores foram
igualmente cruciais, seja o aeroporto, as ferroviárias e os estacionamentos para
automóveis e ônibus na periferia da cidade.
Muita coisa em jogo para o maior evento nunca antes
organizado na Suíça
A Eurocopa monopolisou as mídias, mas pouco perturbou o cotidiano dos suíços e
dos austríacos. As cidades-sedes não conheceram o caos que alguns previam,
mesmo que, como nunca antes, tantas pessoas frequentaram um evento em pouco
tempo na Suíça. Quase 3 milhões de pessoas tiveram acesso aos lugares festivos
em 23 dias : Meio milhão de pessoas frequentaram os estádios (durante os 15
jogos) e 2,3 milhões de pessoas estiveram nas « Fans Zones » (25.000 em média
por tarde/ noite e por cidade). A estas visitas em lugares fechados se estimam ainda
2 milhões de pessoas a mais en lugares abertos (espaços públicos sem contrôle de
acesso).
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Um evento desse porte desafia os organisadores à atender, de maneira exemplar,
as expectativas :
•
A cobertura mediática e as questões de segurança colocam a logística ao
centro das preocupações e impõe fortes restrições em matéria de gestão
de tráfego.
•
Os torcedores das seleções que se confrontam nos jogos vêm em grande
número (dois terço do público nos estádios). Tantas pessoas que não
conheciam esses lugares, habitualmente é o público local que já conhece o
lugar que é preponderante.
•
Os torcedores chegam bem cedo nas cidades-sedes e aos estádios, de
maneira que a gestão em torno dos jogos dura o dia inteiro.
Unir as competências nacionais e locais em vista de objetivos
ambiciosos para o transporte público.
Oque foi organizado para assegurar uma gestão eficaz dos transportes ? A nível
Federal, uma cordenação foi assegurada por uma estrutura de poderes públicos
específica à Eurocopa 2008, que elaborou principalmente os seguintes pontos:
•
conceito global dos transportes,
•
estimações do fluxo e da repartição dos modos de transportes para os
estádios e para as « fan zones » (baseado nas experiências da Copa do
Mundo de 2006 na Alemanha, evento o qual Citec fez observações
técnicas.
•
promoção do transporte público em coordenação com a Companhia de
linhas de ferro nacional suíça (CFF).
•
diretivas sobre à organização do estacionamento,
•
diretivas para o tráfego aéreo, (autorização dos vôos noturnos após jogo)
•
coordenação e informação,
•
conceito de sinalização para os automobilistas, pedestres et bicicleta.
A medida mais simbólica é sem contestação a oferta muito atrativa para favorizar os
transportes públicos (TP). Um ingresso para o jogo, oferecia un ticket d’acesso
gratuito em toda e rede de transportes públicos, durante todo o dia do jogo e o
seguinte a esse, até o meio dia. Com o “Kombiticket”- (ticket combinado), cofinanciado pelo governo federal et pelo organizador da Eurocopa 08 SA, e com
reforçamento da oferta (trens CFF grandes linhas regionais + transportes urbanos,
inclusive noturnos), ambiciosos objetivos de repartição dos modos de deslocamento,
foram fixados para o grande público:
•
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Utilização de transportes públicos de 60% no mínimo para o deslocamento
de longa distância nos dias dos jogos - Objetivo atingido com o uso dos
transportes públicos à 67 %.
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•
Utilização de transportes públicos + « mobilidade doce » (percurso à pé ou
com o uso da bicicleta) de 80% no mínimo para a última etapa do
deslocamento de acesso ao estádio – objetivo atingido.
Cada cidade-sede planificou sua própria organização de transporte em adequação
com o conceito nacional. Genebra mandatou o escritório de planificação de
mobilidade Citec, que foi implicado no grupo de trabalho “transportes”, dirigido pour
um representante do Estado e ligado à organização geral da Eurocopa 2008 à
Genebra. Esse grupo foi avantajado pelo fato de reunir especialistas da mobilidade
evenemencial habituados à colaborar na ocasião de alguns eventos comme o Salão
do automóvel de Genebra, le congres mondial de Telecom, em partaneriado com a
polícia estadual e com os responsáveis pelo transporte público de Genebra). As
competências locais foram assim solicitadas para estabelecer un conceito baseado
na experência, de maneira prática e funcional. Essas medidas forma colocadas à
prova e afinadas com a organização de jogos amicais internacionais utilizados como
teste em escala real. Como por exemplo o jogo entre Brasil e a Nova Zelândia em 5
de junho de 2006.
Os planos de ação de Genebra para afrontar as previsões do
fluxo de torcedores.
O princípio de accessibilidade au estádio se articula em torno de um vasto perímetro
reservado aos pedestres e conectado por uma ferroviária regional e duas linhas de
bondes (tramway – modo de transporte modernizado que retornou com muita força
em quase toda a Europa). O conceito implica o fechamento de muitas ruas, estradas
e auto-estradas urbanas além de desviar algumas linhas de ônibus. Isto permete de
gerenciar perfeitamente os fluxos de torcedores à pé, e os vehículos reservados à
UEFA : “target groups” ou grupos alvos (patrocinadores, VIP, mídias, etc).
Os automóvies dos torcedores são estacionados à distância, em estacionamentos
organizados na periferia da cidade e conectados por ônibus especiais que fazem o
trajeto até o estádio (2.500 lugares disponíveis em 3 zonas distintas, todas
gratuitas). Uma solução flexível e econômica que evita uma organização muito
despendiosa com estacionamentos alternativos e que se mostra amplamente
justificável: a utilisação média foi de apenas 40 % por jogo.
O estacionamento de ônibus de excursão dos torcedores é organizado numa parte
da rua que é fechada au tráfego, à proximidade do perímetro destinado aos
pedestres (150 lugares à uma utilização entre 50% e 100%).
Os valores de utilização refletem a tendência geral de todas as cidades-sedes: os
estacionamentos para os automóveis foram superdimensionados. O grande público
acordou pouca importância à utilização do automóvel, assim como certos grupos
alvos que tinham acesso previlegiado aos estádios, foram igualmente seduzidos
pela oferta de outros modos de acesso que o automóvel privado.
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Ilustração 3:
150 lugares para ônibus de
excursão foram organizados
sobre uma estrda fechada à
proximidade do estádio.
(Foto Citec)
Ilustração 3:
Ruas securizadas no
perímetro do estádio :
pedestres de um lado, via
reservada aos grupos alvos
previligiados do outro.
(Foto Citec)
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Para acompanhar o conceito, um plano de ação multimodal e volontarista foi
elaborado. Ele implicou as seguintes reflexões:
Para absorver os fluxos de ponta e tornar atrativo os transportes públicos:
•
uma aumentação média de 10% das prestações de transportes públicos da
cidade Genebra durante a Eurocopa,
•
capacidades reforçadas de até 50% nos dias dos jogos (4 linhas de bonde
que faziam a ligação entre a ferroviária–“Fan Zone”–estádio,
complementadas pour trens especiais até à ferroviária regional que é mais
próxima do estádio.
•
extensão dos horários noturnos, igualmente durante a semana,
•
um ônibus direto e gratuito entre a “Fan Zone”e le “Fan Village”.
Para gerar o tráfego motorizado :
•
50 placas de sinalização nas auto-estradas e 150 em toda a rede viária do
Estado para assegurar a acessibilidade nos diférentes estacionamentos,
•
10 placas com mensages variáveis à proximidade do estádio e de la “Fan
Zone”,
•
300 barreiras tubolar et 100 placas removíveis para a desviação et bloqueio
de ruas,
•
mais de 200 pessoas mobilizadas por jogo (Polícia, segurança civil,
voluntários, etc.).
Para incitar o deslocamento à pé e dirigir o fluxo de pedestres na cidade :
•
6 km de percourso pedestre na cidade (com um eixo principal – Fan Zone –
estádio de 4.5 km),
•
150 placas de sinalização,
•
250 marcagens lúdicas e informativas ao solo
•
6 km de percurso pedestre na cidade (avec un axe principal gare – Fan
Zone – stade de 4.5 km),
Para encorajar os deslocamentos utilizando a bicicleta :
•
100 placas de sinalização nos percursos destinados au uso da bicicleta
entre os lugares de festas,
•
Um programa “Fanmove” com 150 bicicletas novas para locação (a mais
das 225 colocadas à disposição na oferta de base),
•
espaços liberados ao redor da “Fan Zone” para o estacionamento de
bicicletas.
Essas medidas foram comunicadas de maneira bem abrangente pelos canais
habituais destinés aos visitantes (internet, panfletos) mas também à populaçãoe as
empresas locais. A forte mediatização do evento teve un efeito muito positivo sobre
o tráfego, au ponto que nos dias dos jogos as rodovias tiveram uma circulação mais
calma que de hábito.
Genebra colocou em prática um centro de comando inédito, onde as pessoas
dirigentes de diferentes profissões implicadas (polícia, empresas de transportes
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públicos rodoviários e ferroviários, entre outros) puderam se coordenar entre elas
as intervenções em tempo real e em coerência com o conceito multimodal de
deslocamento. O centro de comando dispunha de uma programa de computador
chamado “AGIRE” desenvolvido por Citec-Arxit especialmente para a gestão
informatizada desse grande evento ( gestão de painéis eletrônicos com mensagens
múltiplas, fluxo do tráfego, câmeras e cenário de crise).
Resultado final : Curvas temporais e repartição multimodal
em dois perímetros em torno do estádio de Genebra
Examinemos de mais perto os fatos « ex post »: Os conceitos se mostraram
adaptados à situação ? Como os diférentes tipos de transportes foram utilisados?
Quais lições podemos tirar? Uma análise detalhada dos dados recoltados no
momento dos três jogos à Genebra permitiram de estabelecer o retrato-tipo da
mobilidade para o acesso ao estádio.
Duas escalas foram definidas, representadas cada uma por um perímetro (ilustração
6): a escala da aglomeração para avaliar os deslocamentos de longa distância
(passagem pelo perímetro em torno de Genbra), e a escala local para avaliar o
acesso final ao estádio (passagem pelo perímetro “último kilômetro” antes de chegar
ao perímetro pedestre colocado em prática em torno do estado). Essa maneira de
analisar é essencial pois as duas escalas tem características muito diferentes. Como
ilustração, peguemos o caso do visitante que chega em avião: Se ele chega de
manhã, ele passa por primeiro, um tempo no centro da cidade e depois vai ao
estádio à pé ou em bonde. Mas se ele chega pouco antes do jogo, ele vai
diretamente do aeroporto do estádio, em tranporte público ou em ônibus especial
fretado pelo seu operador turístico. Para o mesmo modo de acesso longa distancia
(avião), nós temos quatro possibilidades de acesso final ao estádio. Assim, as
curvas de repartição horária nesses dois perímetros são assim muito distintas
(ilustração 7)
A análise final confere uma situação própria à Genebra. Cada jogo é diferente
(dependendo do dia, da hora, das equipes), mas a maioria dos comportamentos se
refletem em uma imagem da média tal qual apresentadas aqui: Glabalmente ela pode
ela pode se transpor à todas as cidades, considerando as variações ocasionadas
principalmente pela origem dos espectadores. O fato de acolher os jogos das seleções
de Portugal, República Tcheca, Turquia) fez com que o tráfego aéreo tivesse mais
importância que a média das 8 cidades.
Análise do perímetro « longa distância »
22.000 espectadores num total de 29’000 passaram pelo perímetro no dia do jogo
(os 7.000 restantes fizeram um deslocamento interno à Genebra) O fluxo se repartiu
durante o dia todo. O pico do modo avião, em torno de 12 horas, é mais antecipado
que o modo terrestre, em torno de 3 horas antes do jogo.
A repartição dos modos e alguns números por modo:
7
•
Avião 20%. O aeroporo de Genebra foi utilisado por um total de 21.000
pessoas que vieram assistir aos jogos na Suíça, no qual 13.500 para os
jogos em Genebra. 67% dos passageiros chegaram o dia mesmo dos
jogos, ou seja entre 3.500 e 5.000 pessoas por jogo.
•
Trem 39%. O trem transportou até Genebra perto de 30.000 espectadores.
8.500 espectadores em média chegaram na ferroviária à cada dia do jogo.
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•
Ônibus de excursão 23%. 555 dessses ônibus (327 para os torcedores e
228 para os pertencentes ao grupo-alvo) transportaram em torno de 27.000
espectadores, dos quais 12.000 em proveniência do aeroporto (viagem
completa avião +transferência+jogo vendido pelas operadoras turísticas).
•
Automóveis 18%. 6.000 automóveis privados foram contados, cujos 75%
provinham do exterior do Estado e que conduziram 12.000 espectadores. A
repartição é de 2/3 para os torcedores e 1/3 para os grupos-alvos.
Análise do perímetro « último kilômetro »
A totalidade dos 29.000 espectadores atravessou esse perímetro durante os 4 à 5
últimas horas antes do jogo. O pico foi aos 90 minutos antes do jogo.
As partes modais são:
•
Transportes públicos 38%
•
Ônibus de excursão 31%
•
Percurso à pé 17%
•
Ônibus de transferência do estacionamento para grande público 7%
•
Automóveis em direção do estacionamento “grupo-alvo” 7%
Todos os espectadores à excessão dos grupos-alvos en veículo privado, devem
andar entre 400 e 1.500 m à partir do lugar onde os transportes públicos, os ônibus
especiais e os ônibus de excursão os levaram. Os 17% classificados como modo
“percurso à pé” correspondem à um fluxo de 5.000 pessoas por jogo que chegam
em maioria da “Fan Zone”, à 2,5 km do estádio.
Ilustração 4:
38% dos espectadores
chegam ao estádio em
transporte público, 17% vem à
pé da Fan Zone au stade en
(Foto Citec)
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Ilustração 5:
O estádio de Genebra no fim
do jogo. 10% dos
espectadores pegam ainda o
avião nessa mesma noite.
(Foto Citec)
Ilustração 6:
O retrato-tipo da mobilidade
para o acesso ao estádio é
analizado em duas escalas.
(Infografia Citec)
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Ilustração 7: Curvas temporais e repartição modais nos dois perímetros “longa distância” e “último kilômetro”.(Infografia Citec)
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Prontos para novos desafios
A EUROCOPA 2008 nos permitiu de definir novas referências em matéria de
mobilidade ligada à grandes eventos, com um resultado notável para os transportes
públicos. Ator central et portador do projeto “Kombiticket” (tickets combinados), a
companhia ferroviária suíça teve um papel importante no sucesso de uma
mobilização fora do comum.
No plano quantitativo (repartição de modos) e qualitativos (capacidade, conforto,
etc.), as cidades-sedes estiveram à altura graças aos conceitos pragmáticos que
incitaram os visitantes à renunciar ao uso do automóvel unicamente, e a população
à se adaptar afim de evitar uma saturação da rede. Fica um legado de ações
aprovadas pela gestão da mobilidade, que Genebra podera reconduzir de maneira
serena afim de receber novos desafios ligados aos grandes eventos.
Uma nova cultura de gestão de projeto e de mobilidade foi criada com a
oportunidade da realização da Eurocopa 2008. A imagem de marca da cidade de
Genebra foi valorizada com uma organização impecável.
As experiências adquiridas durante este evento, assim como nos jogos de inverno
em Turim em 2006 nos permitiu de reforçar contatos com diferentes cidades da
Africa do Sul onde se realisará o Mundial de 2010.
O entusiasmo e o potencial brasileiro são elementos indispensáveis ao sucesso de
um tal evento. A expertise de alto valor agregado do nosso time “Large Events”,
(grandes eventos) é hoje muito solicitada pois a imagem de marca de uma cidade é
frequentemente associada à sua capacidade de organizar eventos como a Copa do
Mundo de 2014. Então, ao trabalho e... Força Brasil !
Franco Tufo
Engenheiro de transportes
Genebra – Suíça
Emmanuel Fankhauser
Engenheiro de transportes
Genebra – Suíça
Marco Fúlvio A. Ribeiro
Arquiteto e urbanista
São Paulo – Brasil
[email protected]
[email protected]
[email protected]
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47, route des Acacias
CH-1211 Genebra 26
www.citec.ch
Fontes e literaturas
Documento de trabalho e dados estatísticos do grupo de trabalho transportes EURO 2008 Genebra
Comtagens Data Collect Services.
"Projektorganisation öffentliche Hand UEFA EURO 2008: Schlussbericht Teilprojekt Infrastruktur und Verkehr (TP
02)", Version 1.0, 03. Oktober 2008; T. Berner, U. Sieber (TP 02), D. Sutter (INFRAS).
Conferência de imprensa "EURO 2008: Genève a gagné son match de l'organisation", 26 juin 2008; Coordination
EURO 2008 Genève.
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