Seleção de cRaqueS!

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Seleção de cRaqueS!
TR
abril/julho >> nº 06 >> ano 02
Seleção de craques!
Conheça as 16 iniciativas que nos representaram na etapa global do Aplausos >> Pág. 5
Renovação
Campanha traz informações
Sistema Amapá
Alojamento em Pedra Branca passa
por revitalização >> Pág. 3
e estímulo para mudanças >> Pág. 13
A
Publicação interna da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil
EX
Conexão
Edição especial
Aplausos
índice
editorial
Prazer em conhecer
Pre-stripping, o último passo
antes do início
da mineração >> 04
Eles merecem
nossos aplausos!
Valores em ação
Vídeos sobre segurança
abordam visão preventiva e
liderança presente >> 14
A etapa local de nosso novo programa global de reconhecimento
chegou ao fim com absoluto sucesso. Com ajuda de nossos
colaboradores, o Programa Aplausos mapeou e destacou as
ações mais marcantes de indivíduos e equipes nas categorias
Inovação, Colaboração, Segurança e Sustentabilidade.
A participação de nosso pessoal foi fantástica. Apesar do prazo
apertado, 71 projetos foram inscritos, dos quais 24 foram
pré-selecionados por nossos Comitês de Avaliações Locais e
apresentados para os Comitês Executivos Locais, que tiveram
difícil missão de selecionar os 16 finalistas que apresentamos
nesta edição especial de nosso jornal.
Vida
Pausa para o alongamento:
15 minutos que fazem toda a
diferença! >> 15
eu Sou Anglo
Luciana MacÊdo: campeã no
esporte e na família >> 15
Aos vencedores, e a todos que participaram deste importante
programa, o nossos mais esfuziantes aplausos!
Mas, há outros temas importantes em nosso jornal. Na série
Prazer em Conhecer, abordamos o pré-stripping, que é o último
passo antes do início da mineração. A implantação da mina,
por assim dizer. Conheceremos, também, o programa MiniSérie de Segurança, uma importante iniciativa do sistema
Amapá, composta por uma série de vídeos com cinco capítulos,
abordando temas como visão preventiva e liderança presente.
Temos, ainda, a campanha “Mudança. Um passo para você,
um grande salto para a Anglo American”, que nos manterá
constantemente informados sobre as profundas transformações
pelas quais a organização está passando.
Na sessão Eu sou Anglo, conheceremos a colaboradora
Luciana Macêdo, uma campeã das piscinas e da maternidade.
Veremos, ainda, na sessão Vida, que quinze minutos diários de
alongamento podem trazer inúmeros benefícios. Por fim, três de
nossos colaboradores falam dos prazeres da leitura e nos dão
dicas de bons livros na sessão Família.
Família
O sabor da leitura
segundo três de nossos
colaboradores >> 16
>> expediente
Coordenação >> Luciana Teixeira (RJ) - Departamento
de Comunicação empresarial
Contribuição >> Diogo Costa (AP), Luciana Macêdo (AP),
Astrid Hoffmann (MG), Cristina Ho (MG),
Fernanda Zebral (MG), Priscila Souza (MG), Silvia Nunes (MG),
bianca goulart (RJ), Fernanda Nascimento (RJ), Flávia Rêgo (RJ) E
Comitês de Comunicação Interna
Realização e edição >> Ventana Projetos em Comunicação
Arte e Projeto Gráfico >> Híbrida
Jornalista responsável >> Gustavo de oliveira (Mtb RJ 18.876)
Revisão ortográfica >> Ana Cristina Sá
Fotos >> Ronaldo Guimarães (BH), Luciana Macêdo (AP)
e Fabiano Meneses (AP)
A todos, uma boa leitura!
Ilustração de capa e miolo >> Renato Carvalho
Foto de capa >> Arquivo Anglo American
Dúvidas/sugestões >> [email protected]
Impressão >> Stamppa
Tiragem >> 1505
Stephen Hall,
diretor de Projetos
conexão >> ABRIL / julho >> 02
Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta
publicação sem autorização prévia da Unidade de Negócio
Minério de Ferro Brasil.
Jornal impresso em papel certificado.
Empresa
associada à
mundo
Platina,
metal multiuso
Anglo American
A
Unidade de Negócio Platina do Grupo Anglo American,
localizada na África do Sul, é a maior produtora de platina
do mundo, um material raro que pode ser usado na
indústria, na tecnologia, na medicina e ainda tem forte presença
no mercado de joias. Responsável por aproximadamente 40%
do fornecimento global, a Companhia, atualmente, possui cinco
minas de propriedade total, uma planta de tratamento de refugo,
três fundidoras, uma refinaria de metais de base e outra de metais
preciosos. Todo esse aparato é usado para extrair, processar,
refinar e comercializar uma linha de metais que inclui platina,
paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio.
A reserva de metais do grupo platina mais rica do mundo abriga
as operações da Unidade de Negócio Platina. Conhecida como
Bushveld Complex, ela contém as minas de PGM Merensky, UG2
e Platreef. Cada mina opera seus próprios depósitos, enviando a
produção para as instalações metalúrgicas da Rustenburg Platinum
Mines para fundição e refinamento. Também pertencem à unidade
de negócio 85% de uma sexta mina e acordos de exploração
conjunta das Minas de Platina de Bafokeng – Rasimone, Mototolo,
Modikwa, Kroondal e Marikana.
A produção em 2009 chegou a 2,4 milhões de onças
(aproximadamente 68 toneladas), um aumento de 18% com
relação ao ano anterior. Para continuar crescendo, a estratégia
da empresa foca o desenvolvimento do mercado e o aumento
da produção, investindo em pesquisa para novas utilizações dos
metais do grupo platina e em parcerias com clientes afins. G
Construindo
sem agredir
A
instalação do mineroduto do
Sistema Minas-Rio segue a filosofia
de menor impacto ecológico
possível. Por isso, a empresa optou por
utilizar os furos direcionais, um método
não destrutivo de fazer transposição sob
os leitos dos rios, ruas ou construções,
no qual são utilizadas máquinas especiais
que perfuram o subsolo horizontalmente,
entre dois poços de acesso, por onde
serão passadas as tubulações. Por
esse processo, os dutos ou cabos
são atravessados sem a necessidade de abertura de valas.
Comparados a outras técnicas de perfuração, os furos direcionais
apresentam vantagens como maior rapidez de execução, já que
é possível lançar mais de um duto ao mesmo tempo, limpeza e
redução dos transtornos comuns a obras. “Não há necessidade
de interromper o trânsito, por exemplo, e é possível realizar a
obra em locais onde os métodos tradicionais são praticamente
impossíveis, como as áreas urbanas e grandes rios”, explica
César Pinto, da Engenharia Mineroduto, que lista outros
benefícios como baixo índice de impacto ambiental e maior
precisão no traçado.
Serão necessários, ao longo do mineroduto, seis furos direcionais.
Neste momento, o trabalho está concentrado na transposição do
Rio Carangola, localizado entre os municípios de Natividade e
Itaperuna, no Rio de janeiro. Os trabalhos no Rio Paraíba do Sul
– entre Campos dos Goytacazes e São João da Barra, no norte
fluminense – já foram concluídos. Neste local, temos um marco: o
maior furo em extensão da América Latina! G
Conforto de hotel
A
Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil está sempre
investindo no bem-estar de seus colaboradores. Um bom
exemplo da aplicação dessa política é a série de melhorias
que vêm sendo realizadas no alojamento de Pedra Branca do
Amapari, Amapá. O local, que abriga cerca de 180 pessoas, desde
o final de 2009, passa por um processo de revitalização e melhoria
estrutural que vão desde uma nova pintura até o aumento do
número de canais a cabo na TV da sala de vídeo. “Essa revitalização
tem um efeito muito positivo entre os colaboradores, uma vez
que estamos em uma área remota, na qual o conforto faz toda a
diferença. Notamos um aumento na capacidade e na motivação para
o trabalho”, afirma Eduardo Pedras, coordenador Administrativo no
Sistema Amapá. Entre os próximos passos estão a instalação de
cabos de rede que permitem acesso a internet em todos os quartos;
o aumento da academia de ginástica, com o início de novas aulas, e
a realização de eventos esportivos variados. G
notas
prazer em
conhecer
A partir da esquerda: Haroldo
Nicácio Medeiros, Clayton
Nascimento Brito, David
Santiago e Rodrigo Silva
Preparando o cenário
Pré-stripping abre caminho para o início da operação de lavra
C
omo mostramos nas edições anteriores, antes que uma mina entre em
operação é preciso cumprir uma série
de etapas, que começam com a descoberta e
comprovação das jazidas de minério e passam por um sofisticado planejamento para
a exploração. A seguir, você vai conhecer a
etapa chamada pré-stripping ou pré-decapeamento, que é a última fase antes da atividade
de mineração propriamente dita.
“O pré-stripping é a fase em que os primeiros trabalhos de desenvolvimento são
realizados.
É a implantação da mina”, resume Haroldo
Medeiros, engenheiro de minas especialista da equipe de Pré-Operação do sistema
Minas-Rio. “É quando uma parte do minério, suficiente para iniciar as atividades de
lavra, é exposta. Para isso, faz-se um corte
no solo e retira-se a medida estritamente
necessária para começar o trabalho”, complementa Tamara Cunha, coordenadora de
Geologia do sistema Amapá.
A etapa é precedida pelo resgate de sementes de espécies nativas, que são levadas
a um viveiro, onde darão origem às mudas
que, quando a mina for fechada, serão usadas na revegetação. Em seguida, a vegetação da área que será trabalhada é removida.
conexão >> ABRIL / julho >> 04
É quando acontece a retirada da camada de
solo orgânico, faixa superficial com aproximadamente 30 cm de profundidade, que é
estocada para a revegetação. Somente no
momento seguinte, as primeiras máquinas
de pequeno e médio porte – como tratores e
caminhões – poderão entrar em cena.
É então que as primeiras vias e acessos à
lavra são implantados, o sistema de drenagem de água superficial é construído e se
inicia a retirada do estéril, que possui muitos contaminantes, não sendo considerado
minério. Esse material é levado para um
local previamente determinado e preparado
para sua deposição: a pilha de deposição de
estéril. No final das operações na lavra, o
estéril também será usado na recomposição
ambiental. “Todas as ações são planejadas
e executadas de acordo com as exigências
legais e boas práticas, levando em conta a preservação ambiental e a mitigação
dos impactos”, comenta Haroldo Medeiros.
Ele conta que, no projeto Minas-Rio, o préstripping será realizado por uma empresa
especializada, que irá gerar condições operacionais seguras para que a frota de equipamentos pesados de mineração possa atuar na fase de operação.
Tamara Cunha explica que o tempo é um fator importante. “O Planejamento de Lavra
deve definir, com a antecedência necessária,
todas as áreas que serão lavradas nos períodos posteriores, para que a área de Meio Ambiente tenha tempo hábil para providenciar as
licenças. Estas permitirão o desmatamento, a
supressão e as operações na área da mina”,
diz. Ela revela que, em geral, essas solicitações são feitas com antecedência mínima de
um ano. “E devem ser levadas em consideração outras questões, como a drenagem da
mina e das áreas de disposição de estéreis”,
completa Tamara. “A execução dos serviços
dentro das normas e padrões de segurança e
meio ambiente, seguindo à risca o Plano de
Lavra e cumprindo o cronograma e o orçamento estipulados, é também essencial para
o sucesso na realização do pré-stripping”,
enumera Haroldo.
No caso específico do projeto Minas-Rio –
que atualmente se encontra em fase de finalização da elaboração de escopo para a
contratação dos serviços –, o tempo estimado para a execução do pré-stripping é de
oito a dez meses. Quando esta etapa for
concluída, haverá minério liberado em quantidade suficiente para a alimentação requerida pela planta de beneficiamento. G
Inovação
conheça as
iniciativas vencedoras
inovação – MODALIDADE individual – INDICANTE: LAURO FREITAS – GERENTE DA FERROVIA
iniciativa: “Redução de custo de manutenção da Via Permanente” (ap)
vencedor: SERGIO LEMOS – COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE
Via mais segura
U
ma questão ambiental e outra financeira foram resolvidas
com uma única ideia inovadora na Estrada de Ferro Amapá. O
coordenador de Meio Ambiente do Sistema Amapá, Sérgio Lemos,
ao identificar a dificuldade de aquisição de dormentes devidamente
legalizados para a manutenção da via férrea, sugeriu que a madeira
suprimida para a abertura das cavas em Pedra Branca do Amapari
fosse usada para a confecção dos dormentes. “A maioria dos
fornecedores não dispunha de documentação que comprovasse a
origem da madeira junto aos órgãos ambientais fiscalizadores e
sem isso a aquisição era inviável. Como nós já possuíamos todas
as autorizações para a retirada das árvores nas áreas da mina,
achei que assim também garantiríamos um destino correto para
elas”, explica Sérgio.
Uma serralheria foi montada dentro da área da Planta de
Beneficiamento, em setembro de 2009, e este ano deve atingir
uma produção de 30 mil dormentes. Além da redução dos
custos – já que o gasto caiu de R$90 para R$27,50 por unidade
–, a proposta aumentou a confiabilidade e a segurança na via
permanente. Como a madeira dos antigos fornecedores não era
adequada para essa finalidade, a vida útil dos dormentes era
pequena e o fornecimento irregular, o que dificultava a manutenção
da via e aumentava o risco de acidentes.
Com ampla visão do processo produtivo, uma única ideia pode
fazer toda a diferença.
E
le quer resolver qualquer dificuldade que surge no Porto de
Santana, mesmo que não esteja diretamente relacionada ao
seu trabalho. Foi assim que Argemiro Gomes Filho, coordenador
de Operações Portuárias, encontrou a solução para um problema
que poderia afetar todo o Sistema Amapá: a falta de um local
para armazenar a produção excedente da mina. O coordenador
identificou um espaço ocioso na retroárea do Porto e criou um
pátio de estocagem de minério, ampliando a capacidade de
armazenamento em Santana em 500 mil toneladas. “O pátio
de Pedra Branca do Amapari estava operando no limite e a mina
continuava produzindo. Se não encontrássemos uma solução
teríamos que interromper a produção ou estocar minério em
navios, ambas as alternativas gerariam alto custo. Então, tive
essa ideia e fui em frente”, explica Argemiro, que utilizou as
máquinas do próprio Porto para instalar a nova área e solicitou à
equipe da ferrovia que fizesse um ramal até o local.
A saída estratégica do coordenador provocou melhorias na área
operacional, possibilitando uma melhor adequação dos pátios de
estocagem, reduziu os custos com estocagem, otimizou a utilização
da Estrada de Ferro Amapá e viabilizou o recorde de embarque
no Porto de Santana, alcançado em setembro de 2009, com o
carregamento de mais de 437 mil toneladas de minério de ferro.
Espaço bem
aproveitado
inovação – MODALIDADE INDIVIDUAL – INDICANTE: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DE OPERAÇÕES DO SISTEMA AMAPÁ
Iniciativa: “Pátio de estocagem de minérios na retroárea do Porto de Santana” (ap)
vencedor: ARGEMIRO GOMES FILHO – COORDENADOR DE OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
capa
capa
inovação – MODALIDADE equipe – INDICANTE: MIVALDO PAZ – GERENTE GERAL DE ENGENHARIA E LOGÍSTICA DO SISTEMA AMAPÁ
Iniciativa: “Novo abridor de vagão” (AP)
líder: MÁRCIO MORAES – MECÂNICO DE MANUTENÇÃO DE LOCOMOTIVAS E VAGÕES
equipe: Márcio Moraes, Jaziel Carvalho, Maurício Oliveira, Miguel dos Santos, Benedito Moraes e Rodrigo Pena
Guinchos na mão e uma ideia na cabeça
A
equipe de Manutenção de Locomotivas e Vagões do Sistema
Amapá sempre encontrou dificuldades para abrir as portas
dos vagões HAD – próprios para o transporte de minério.
Quarentonas, sempre há dificuldades para encontrar peças
de reposição no mercado. Quando elas apresentavam algum
problema, cerca de 12 operadores usavam as próprias mãos para
abrir e fechar as comportas. Uma operação nada prática.
Numa ocasião em que duas destas máquinas falharam, a equipe
de cinco colaboradores – liderada por Márcio Moraes, mecânico
de Manutenção de Locomotivas e Vagões do Sistema Amapá
– resolveu testar dois guinchos que estavam disponíveis no
almoxarifado na execução do trabalho. “Os equipamentos
funcionaram, mas precisavam de ajustes. A partir desta primeira
experiência, e de muita pesquisa, desenvolvemos a nova
máquina, que responde muito bem à tarefa”, conta Márcio.
O novo abridor de vagões trouxe benefícios aos colaboradores e
ao Sistema Amapá. “Reduzimos os níveis de ruído, o consumo de
combustível e os riscos de acidente. Agora executamos o trabalho
com apenas seis colaboradores, e na metade do tempo, o que nos
deixa mais motivados”, comemora Márcio.
A
união dos esforços entre as áreas de Geologia e
Desenvolvimento de Processos do Projeto Minas-Rio resultou
em uma iniciativa inovadora, que trouxe benefícios para a futura
produção e comercialização do minério de ferro da Serra do
Sapo. A equipe, que existe desde 2007, descobriu que a partir
do reaproveitamento de amostras de minério colhidas durante a
fase de sondagem era possível realizar uma caracterização mais
específica do material presente em toda a mina. Normalmente, essas
informações são obtidas por meio de amostras de grande volume,
que demandam custos financeiro e ambiental. O material colhido
ao longo de todo o depósito da Serra do Sapo foi previamente
selecionado e classificado por tipo de minério (itabiritos friáveis,
semicompactos e compactos). “As amostras de furo de sonda
são enviadas ao laboratório e, após as análises, o excedente é
descartado. Nossa ideia foi utilizar esse excedente para testes em
escala piloto”, explica Carlos Magalhães, da área de Processo e
Controle de Qualidade, um dos gestores do projeto.
Com a iniciativa foi possível prever o comportamento do
minério durante todo o processo produtivo, eliminando dúvidas
de capacidades de produção e o comportamento da qualidade
dos produtos ao longo da vida útil da mina. As informações
obtidas servem como base também para a área comercial no
relacionamento com os clientes. Tudo isso a custo zero e com
baixo impacto ambiental.
Unidos por
uma boa ideia
inovação – MODALIDADE equipe – INDICANTE: GERALDO SARQUIS – GERENTE DE GEOLOGIA
Iniciativa: “Caracterização do minério de ferro da Serra do Sapo” (MR)
Líder: LEANDRO MACIEL – COORDENADOR DE PROCESSOS
Equipe: Carlos Magalhães, Leandro Maciel, Marcello Cruz, Wellington Moreira, Júlio Silva, Fabiano Gonzaga, Josué Lima
conexão >>
anglo
ABRIL>>/ julho
ABRIL >>
/ maIO
06 >> 06
Sustentabilidade
conheça as
iniciativas vencedoras
sustentabilidade – MODALIDADE individual – INDICANTE: LUCIANA MACEDO – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO
Iniciativa: “Piscicultura” (AP)
vencedor: OSIANI DE MORAES – ANALISTA DE RELAÇÕES COM COMUNIDADES
Ensinando a pescar A
pesca é uma atividade econômica tradicional no Amapá. Por
conta disso, a Anglo American iniciou, em abril de 2009, uma
parceria com a Escola Família Agrícola da Perimetral Norte (AEFAPEN) para a criação do Projeto Viveiros de Piscicultura na região de
Pedra Branca do Amapari. A ideia, proposta por Osiani de Moraes a
partir da identificação de uma demanda local, começou com 14 mil
alevinos de tambaqui, espécie nativa do Norte do país.
“Um das funções mais importantes dos viveiros é o incentivo ao
empreendedorismo comunitário e à valorização de um potencial
econômico local”, explica Osiani. Os peixes criados nos tanques do
projeto, além de inseridos no cardápio das famílias, servem como
fonte de renda alternativa para a comunidade, já que podem ser
repassados ao comércio para revenda.
A AEFAPEN é uma instituição que utiliza a metodologia da alternância, na qual os alunos recebem conteúdos teóricos sobre agricultura
e reaplicam o conhecimento em suas comunidades. De acordo com a
direção do instituto, projetos como esses contribuem efetivamente
para a formação dos jovens. “Além de gerar conhecimento, significa
benefícios para a comunidade em geral e contribui financeiramente
com a escola, que sobrevive de parcerias”, afirma Maria da Conceição Miranda, presidente da AEFAPEN.
O projeto é autossustentável, pois cria oportunidade para a geração
de renda e conhecimento, podendo ser reaplicado.
P
erceber as potencialidades sociais e econômicas da região
em que a Anglo American está inserida é mais do que
melhorar o relacionamento empresa-sociedade, mas incentivar
o desenvolvimento sustentável de uma comunidade. Essa é a
principal vertente do Projeto de Bambuzeria criado em 2009
pela campeã de indicações do programa Aplausos Osiani de
Moraes, e desenvolvido pelo Sistema Amapá em parceria com a
prefeitura de Serra do Navio, com o Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Amapá) e com o Conselho
das Comunidades Afrodescendentes do Amapá (CCADA). A
iniciativa prevê a capacitação de artesãos locais para produzirem
ecoprodutos – como móveis e objetos de artesanato – a partir do
bambu. Espécie abundante na região, o bambu servirá como fonte
de renda alternativa para as 25 pessoas capacitadas diretamente
pelo projeto.
Além de uma sede própria, adaptada e equipada adequadamente
para a atividade, os alunos contam com a capacitação tecnológica,
apoio técnico e orientação para gestão e comercialização. “Os
alunos aprendem o manejo sustentável da planta e recebem
orientação para gerenciar o projeto. O objetivo é que eles
sejam capazes de cuidar de seu próprio negócio e de identificar
oportunidades de desenvolver a região”, afirma Osiani.
Arte natural
sustentabilidade – MODALIDADE individual – INDICANTE: LUCIANA MACEDO – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO
Iniciativa: “Bambuzeria” (AP)
vencedor: OSIANI DE MORAES – ANALISTA DE RELAÇÕES COM COMUNIDADES
capa
capa
sustentabilidade – MODALIDADE equipe – INDICANTE: RUTHILENE MOURÃO – ANALISTA DE MEIO AMBIENTE
Iniciativa: “Centro de Inclusão Digital” (AP)
vencedor: OSIANI DE MORAES – ANALISTA DE RELAÇÕES COM COMUNIDADES
Equipe: ???
Mundo virtual, chances reais
E
m um mundo cada vez mais globalizado e conectado, quem
não domina as ferramentas tecnológicas necessárias para
interagir nessa sociedade contemporânea passa por grandes
dificuldades. Ciente dessa situação, uma equipe do Sistema
Amapá liderada pela analista de Relações com Comunidades
Osiani de Moares, criou os primeiros Centros de Inclusão Digital
(CDI) do município de Serra do Navio. Os CDIs são laboratórios
de informática criados em comunidades carentes, com o objetivo
de promover a inclusão digital dos moradores e estimular a
responsabilidade social, ampliando as noções de cidadania.
O projeto é uma contribuição efetiva para o desenvolvimento
da região e foi uma necessidade apontada tanto pelos órgãos
públicos locais, quanto pela comunidade assistida. Os benefícios
são duradouros, já que o projeto contribui para a educação
e qualificação profissional, além de promover o acesso a
oportunidades e a troca de informações. Inicialmente montados
nas Escolas Estaduais Hermelino Gusmão e Colônia de Água
Branca, os CDIs serviram de modelo para que outras comunidades
solicitassem aos diferentes atores sociais investimentos em
iniciativas semelhantes.
A
vontade de mudar a realidade ao redor foi o que motivou
um grupo de voluntários do Sistema Amapá a iniciar, em
2008, uma série de ações de cunho social, como festas de Natal
e apadrinhamento de crianças no município de Pedra Branca do
Amapari, beneficiando mais de 500 famílias das comunidades do
Arrependido e Cachaço.
O número de voluntários cresceu, chegando a 200 pessoas, e o
engajamento também. No início de 2010 eles deram início a um
projeto mais ousado: aulas de alfabetização para os trabalhadores terceirizados do Sistema Amapá com baixa escolaridade. O
Grupo Atitude, como ficou conhecido, conseguiu o suporte da empresa – que cedeu o espaço no alojamento Cai N´água – e apoio
técnico do Sesi/AP, que contribuiu com a capacitação dos alfabetizadores e acompanhamento técnico do projeto. “O índice de
analfabetismo era de quase 70% entre os contratados e isso nos
sensibilizou. Pegar um senhor de 50 anos pela mão e ensiná-lo a
escrever seu nome pela primeira vez foi emocionante. Também é
gratificante saber que muitos desses alunos pretendem continuar
a estudar”, conta Paulo Cléryson, engenheiro de Segurança e um
dos alfabetizadores do projeto.
O comprometimento da equipe com a comunidade e com os
colegas de trabalho revela que conceitos como Colaboração e
Sustentabilidade, valores centrais do Grupo Anglo American, extrapolam os muros da empresa e inspiram os colabores superarem
os obstáculos.
Educação ao
alcance de todos
sustentabilidade – MODALIDADE equipe – INDICANTE: SILMARA VIERO – ANALISTA DE CONTROLES INTERNOS
Iniciativa: “Alfabetização” (AP)
líder: CHIANG CUNHA – TÉCNICA EM GEOLOGIA
Equipe: Grupo Atitude
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anglo
ABRIL>>/ julho
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Segurança
conheça as
iniciativas vencedoras
segurança – MODALIDADE INDIVIDUAL – INDICANTE: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DO SISTEMA AMAPÁ
Iniciativa: “Dispositivo para remoção e instalação de suspensão traseira dos caminhões 77F” (AP)
vencedor: SÉRGIO RODRIGUES CARDEAL – ANALISTA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL (COMAU)
Segurança
e criatividade
A
suspensão dos caminhões 777F – responsáveis pelo nivelamento de minério durante o transporte nas estradas
– tem uma peça, localizada dentro de um cilindro, que precisa
ser trocada periodicamente. Até pouco tempo atrás, esta operação era feita com o auxílio dos garfos das empilhadeiras, o que
gerava eventual risco para a equipe que executava a tarefa. “O
equipamento podia escorregar e atingir algum colaborador. Além
disso, o trabalho durava oito horas, em média, e era feito por
nove pessoas”, explica Sérgio Rodrigues Cardeal, engenheiro de
Manutenção da Comau do Brasil, uma prestadora de serviço do
Sistema Amapá.
A ideia de desenvolver um dispositivo que oferecesse maior
proteção aos colaboradores ocorreu a Sérgio em um dos Diálogos
Diários de Segurança, e o próprio engenheiro projetou o equipamento, feito de chapa para oferecer um melhor suporte quando a
suspensão é acoplada à empilhadeira.
Com a ajuda dos colegas de trabalho, Sérgio aperfeiçoou sua
criação, que hoje foi incorporada à rotina de trabalho no sistema
Amapá. “Agora, com apenas duas pessoas é possível fazer manutenção, e a troca da peça é feita na metade do tempo: quatro
horas. Tudo isso com maior segurança para os colaboradores”,
analisa o criativo engenheiro da Comau.
N
ossa unidade de negócio obteve excelentes resultados na área de Segurança
em 2009. Os incidentes com afastamento foram reduzidos de 52,
registrados em 2008, para apenas dois e os dias perdidos passaram de 1800
para 50. Isso garantiu ao Projeto Minas-Rio um dos melhores desempenhos
de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) de todo o Grupo Anglo American.
“Atingimos a meta com planejamento estratégico e o comprometimento dos
gestores e colaboradores”, explica Luiz Humberto Fernandes, gerente geral e
corporativo de Segurança e Saúde Ocupacional e responsável pela implantação
da iniciativa.
O trabalho foi realizado em três etapas. Na primeira, foi feito um diagnóstico da
empresa, resultando na reestruturação completa do programa de segurança. As
lideranças se engajaram na iniciativa, o que resultou na adesão das pessoas ao
novo sistema. “Os gestores responderam bem ao que foi proposto, o que teve
um reflexo positivo nas equipes”, elogia Luiz Humberto.
Na segunda fase, os fundamentos do programa de segurança da Anglo American
foram implementados, como a Padronização, Gestão Contínua de Riscos,
Aprendizagem com Incidentes e Liderança Visível e Percebida. O processo
foi amparado por Campanhas de Comunicação, Diálogos Diários Segurança e
Comitês de Segurança. Na última etapa, foram feitos treinamentos específicos,
como o monitoramento das metas de redução de acidentes.
Com esta soma de esforços e uma adesão maior dos colaboradores ao valor
Segurança, a empresa acumulou mais de 15 milhões de horas sem incidentes
com afastamento. “É muito gratificante ver que os colaboradores criaram essa
cultura preventiva”, analisa Luiz Humberto.
Cultura
de segurança
segurança – MODALIDADE individual – INDICANTE: ALEXANDRE GOMES – DIRETOR DE SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Iniciativa: “Performance de segurança e comprometimento” (RJ)
vencedor: LUIZ HUMBERTO FERNANDES – GERENTE GERAL / CORPORATIVO DE SEGURANÇA
capa
capa
segurança – MODALIDADE equipe – INDICANTE: LUIZ HUMBERTO FERNANDES – GERENTE GERAL E CORPORATIVO DE SEGURANÇA
Iniciativa: “REDUÇÃO NO NÚMERO DE ACIDENTES” (MR)
líder: FÁBIO LAGE – Diretor de Projetos de Implantação do Minas-Rio
equipe: colaboradores do Projeto Minas Rio e equipe da LLX
Conscientização
e exemplo
E
stabelecer uma cultura de segurança já na implantação do
projeto Minas-Rio foi o principal objetivo da iniciativa “Redução
do número de acidentes”. E o desafio não era pequeno. Imagine
implementar as normas e valores de Segurança e Saúde Ocupacional
(SSO) da Anglo American num curto espaço de tempo e numa
obra em que circulam cerca de 2 mil pessoas, em sua maioria
terceirizados. “Os riscos eram altos devido ao grande número de
pessoas que manuseiam equipamentos de grande porte. Os gestores
tinham que estar integrados ao sistema para garantir posturas de
segurança por parte dos colaboradores”, explica Fábio Lage, diretor
de Implantação do Projeto Minas-Rio.
Quando o plano de SSO foi devidamente implantado, as
equipes passaram a fazer relatos de incidentes, verificações
comportamentais, avaliações de risco e Diálogos Diários de
Segurança, além de participar de campanhas de conscientização. “A
proposta é fazer do colaborador um multiplicador de segurança e
saúde para que ele passe essa cultura preventiva inclusive para sua
família”, conta Fábio.
O conjunto de medidas resultou numa drástica redução do
número de incidentes com afastamento, no tratamento adequado
de mais de 1300 situações de risco e, em termos mais gerais,
numa conscientização mais eficaz de toda equipe. “Mas não
podemos achar que a missão já foi cumprida. Se não houver um
comprometimento constante das equipes, e uma participação atuante
e exemplar por parte dos gestores, todo trabalho será perdido.
Nossos líderes têm um papel fundamental na manutenção destes
resultados”, alerta Fábio Lage.
P
ara implantar o plano estratégico de Segurança e Saúde
Ocupacional (SSO), a equipe do Sistema Amapá instaurou o
projeto “Redução no Número de Acidentes”. Em um ambiente
em que anteriormente a cultura de segurança estava abaixo dos
padrões do Grupo Anglo American, o principal desafio foi criar uma
mentalidade preventiva entre os colaboradores. “Acabar com hábitos
inseguros é como mudar a alimentação. No início há certa resistência
mas, com o tempo, as pessoas notam os benefícios”, conta Mivaldo
Paz, gerente geral de Engenharia e Logística; e integrante da equipe
que elaborou este projeto.
O primeiro passo foi conscientizar gerentes e supervisores sobre a
importância das práticas seguras. Em seguida, foi feito um trabalho
de educação com os colaboradores, a partir dos Diálogos Diários de
Segurança e dos Registros de Incidentes. “Os acidentes têm sempre
mais de uma causa. Uma parcela do erro humano associada à má
condição de trabalho ou à falta de procedimento”, explica Mivaldo.
Os resultados não demoraram a aparecer. Os incidentes com
afastamento foram reduzidos dos 42, registrados em 2008, para
apenas um, em 2009. Além disso, os dias perdidos caíram de
1000 para 30. A equipe tratou mais de 400 situações de risco e a
repetição de incidentes foi reduzida em 90%. “E ainda aumentamos
nossa produção de minério de ferro”, comemora Mivaldo. “Fazemos
parte de um grupo vencedor que provou ser possível alcançar metas,
valorizando a saúde e a vida.”
Virando o jogo
com segurança
segurança – modalidade equipe – iNDICANTE: LUIZ HUMBERTO FERNANDES – GERENTE GERAL E CORPORATIVO DE SEGURANÇA
Iniciativa: “REDUÇÃO NO NÚMERO DE ACIDENTES” (AP)
Líder: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DE OPERAÇÕES DO SISTEMA AMAPÁ
equipe: EQUIPE DO SISTEMA AMAPÁ
conexão >> ABRIL / julho >> 10
Colaboração
conheça as
iniciativas vencedoras
colaboração – MODALIDADE INDIVIDUAL – INDICANTE: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DE OPERAÇÕES DO SISTEMA AMAPÁ
Iniciativa: “APOIO TÉCNICO À EQUIPE DE PPCP CONTROLE DE QUALIDADE” (mr)
vencedor: FERNANDO LAGE – GERENTE DE OPERAÇÃO DO BENEFICIAMENTO DO projeto MINAS-RIO
Visão global
e integrada
C
om 21 anos de experiência na área de sistema produtivo e uma
expressiva bagagem profissional, o gerente de Operação do
Beneficiamento do Projeto Minas-Rio, Fernando Lage, desenvolveu
um importante papel no processo de colaboração técnica entre os
Sistemas Minas-Rio e Amapá, ocorrido em 2009 e até abril deste
ano. Ao longo de seis meses, Fernando esteve junto à equipe
de Planejamento, Programação e Controle de Produção – PPCP
do sistema Amapá, trocando experiências e prestando serviço
de coaching (treinamento). A meta era introduzir a abordagem
sistêmica no trabalho da jovem equipe local de PPCP – ou seja:
estimular uma atuação mais estratégica por meio de uma visão
global e integrada de todo o processo produtivo –, além de
desenvolver um novo produto (uma modalidade específica de sinter
feed), segundo oportunidades comerciais surgidas na ocasião.
“O primeiro passo foi mostrar a importância estratégica desta área,
que cuida do processo sistêmico da produção e tem relação direta
com o desempenho comercial da empresa”, explica Fernando. “Em
seguida, instituímos uma série de procedimentos e de ferramentas
para organizar e qualificar a atuação da equipe, identificando
oportunidades de melhoria na operação e utilizando planejamentos
de curto, médio e longo prazos.”
Com as mudanças estabelecidas, a equipe aparelhou-se para atuar
de maneira mais estratégica e os resultados apareceram. O novo
produto foi gerado com sucesso, dentro da especificação requerida,
e “gargalos” de produção foram eliminados, beneficiando o
desempenho do Sistema Amapá.
A
umentar a rentabilidade do Sistema Amapá foi a principal
motivação para a implantação do sistema de Gerenciamento
por Diretrizes. A partir do direcionamento estabelecido pela
Diretoria são definidas metas gerenciais para todos os níveis
operacionais da empresa. “Para atingir o resultado final, o
aumento da rentabilidade, é preciso agir em todas as diretrizes
e comprometer todas as equipes”, explica Frederico De Luca,
controller do Sistema Amapá.
Entre os principais resultados do projeto estão uma estrutura
organizacional mais enxuta e eficiente, reduções significativas
nos custos operacionais e administrativos, além do aumento da
produtividade.
Desdobramento é a palavra de ordem no projeto idealizado por
José Luiz Martins, diretor do Sistema Amapá. “Um plano de ação é
criado toda vez que a meta passa de uma pessoa para as demais”,
explica Frederico. “E o processo só termina com o objetivo final
alcançado.”
Como gasto e rentabilidade estão diretamente ligados, a diretriz
custo ganhou uma especificidade maior. Coordenada pela área
financeira e baseada em quatro pilares (revisão da estrutura
organizacional, tributário, contratos e técnico), ela começou pela
revisão – administrativa e operacional – da estrutura organizacional.
Depois foi a vez do tributário e, em seguida, do pilar contratos.
As áreas operacionais também foram desafiadas. Cada gerência
apresentou cinco ações voltadas para a redução de custo – medidas
simples, mas com impacto significativo – que são avaliadas
mensalmente nos grupos de trabalho e nas reuniões de desempenho.
Metas desdobradas
em ações
colaboração – MODALIDADE INDIVIDUAL – INDICANTE: JOAQUIM DA COSTA PEREIRA, GERÊNCIA FINANCEIRA
Iniciativa: “Gerenciamento por diretrizes e redução de custos”
vencedor: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DO SISTEMA AMAPÁ
capa
capa
colaboração – MODALIDADE equipe – INDICANTE: MAURÍCIO MARTINS – GERENTE GERAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Iniciativa: “EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DO ENTORNO DA FERROVIA”
Líder: OSIANI DE MORAES – ANALISTA DE RELAÇÕES COM COMUNIDADES
Equipe: ???
União de forças
U
m projeto educativo realizado na Estrada de Ferro Amapá EFA mostrou a força do trabalho em equipe. A iniciativa uniu
colaboradores das áreas de Segurança Empresarial, Segurança e
Saúde Ocupacional, Meio Ambiente, Comunicação Empresarial e
Relações com Comunidades para promover a conscientização dos
moradores vizinhos à ferrovia sobre as questões de segurança
relacionadas à convivência com operações ferroviárias. “A
atuação multidisciplinar garante que cada integrante da equipe
contribua com sua expertise para levar à comunidade informações
completas e orientações precisas”, explica Osiani de Moraes.
Outra vantagem é a identificação de possíveis riscos nas
operações e pontos de melhoria ao longo da via férrea.
A iniciativa foi realizada na cidade de Santana. Os integrantes
da equipe visitaram residências e escolas fazendo um trabalho
preventivo com adultos e crianças, sensibilizando-os sobre
segurança individual e coletiva. Como suporte às atividades,
foram utilizados panfletos, cartilhas educativas e um ímã de
geladeira com o telefone gratuito de atenção às comunidades,
estabelecendo um canal direto entre os moradores e a empresa. A
população passou a ser um agente multiplicador das orientações
recebidas, disseminando a cultura de segurança, que é um dos
principais valores do Grupo Anglo American. Futuramente, a
iniciativa se estenderá pelos 200 quilômetros da EFA.
O
apoio técnico prestado pelas equipes de Manutenção e
Operação do Projeto Minas-Rio ao Sistema Amapá é um
ótimo exemplo de como o valor Colaboração pode render frutos
em nossa unidade de Negócio. Oito profissionais daquelas equipes
se revezaram nas idas ao Amapá para auxiliar o trabalho na usina
beneficiamento e na mina, buscando melhorias operacionais e
aumento da produção e da qualidade final de nosso minério.
O desafio foi padronizar os procedimentos operacionais da
usina e implantar uma nova estratégia de manutenção para os
equipamentos nas duas unidades. Para aumentar a confiabilidade
das máquinas e gerar maior produtividade, a equipe liderada por
Wellington Colombo, gerente de Manutenção do Projeto MinasRio, implementou ações como a criação da matriz de manutenção
preventiva, de indicadores de desempenho e de sistema de controle
de paradas. Desta forma, foi possível avaliar o funcionamento, o
potencial e a vida útil de cada equipamento.
Na usina, o trabalho liderado por José Cabello Russo, especialista
de Operação do Projeto Minas-Rio, consistiu no mapeamento de
todos os processos para, a partir destes dados, criar soluções que
trouxessem melhorias na execução das tarefas. As iniciativas
foram fundamentais para aumentar a eficiência produtiva no
sistema. “O empenho da equipe do Amapá foi fundamental para o
sucesso dos projetos. Hoje, estamos sempre em contato, trocando
ideias e fazendo visitas periódicas, o que configura uma verdadeira
parceira”, conta Cabello Russo.
Colaboração
é o segredo Do
sucesso
colaboração – MODALIDADE equipe – INDICANTE: JOSÉ LUIZ MARTINS – DIRETOR DE OPERAÇÕES DO SISTEMA AMAPÁ
Iniciativa: “COLABORAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS MINAS-RIO e AMAPÁ” (ap / mr)
líderes: José CABELLO RUSSO – Especialista de Controles Operacionais – E WELLINGTON COLOMBO – GERENTE geral DE MANUTENÇÃO
equipe: Cabello Russo, Esterison Silva, Fernando Lage, Farley Ribeiro, Fabrício Maia, Marcelo Gomes, Robson Lopes e Wellington Colombo
conexão >> ABRIL / julho >> 12
Mudanças
para atingir
a liderança
P
ara atingir sua principal meta estratégica – tornar-se líder mundial no setor
de mineração – o Grupo Anglo American desenhou uma série de ações de curto, médio e longo prazos, visando tornar a empresa mais ágil, competitiva e
preparada para esta liderança. Uma delas atingiu a própria estrutura do Grupo, que
concentrou o foco em sua carteira de negócios estratégicos de mineração e, no final
de 2009, foi reestruturado em sete unidades de negócios. Uma mudança profunda e
relativamente recente, mas que já faz parte de nosso dia a dia. Ganhamos, inclusive,
um novo nome: Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil.
A própria imagem do Grupo passa por um forte processo de renovação, com o recém
anunciado novo posicionamento da marca Anglo American, o que envolve não só o
seu aspecto visual, mas, também, uma ampla estratégia de comunicação e de mercado. Uma marca renovada e do tamanho de nossa ambição, unindo uma longa tradição
de conquistas aos valores e às estratégias de negócio do Grupo.
A estrutura organizacional de nossa unidade de negócio também passou, recentemente, por mudanças significativas para dar suporte aos principais focos estratégicos da empresa: a entrega do Projeto Minas-Rio e a viabilidade do Sistema Amapá.
Para nos tornarmos ainda mais eficientes, lançamos o Projeto SAP, que terá impacto
em algumas de nossas rotinas de trabalho, aperfeiçoando e mudando certos procedimentos, mas nos tornará ainda mais ágeis e competitivos. E há, inclusive, mudanças
do ponto de vista material, como o novo escritório corporativo no Rio de Janeiro,
que, em agosto, trocará a Praia do Flamengo pela Barra da Tijuca. O novo escritório
traz melhores condições de conforto e estrutura para todos os colaboradores.
Como se vê, a Anglo American está mudando. E rápido. Pensando nisso, a Unidade
de Negócio Minério de Ferro Brasil lançou a campanha “Mudança. Um passo para
você, um grande salto para a Anglo American.” Por meio dela, você tem sido informado, constantemente, sobre o teor das mudanças pelas quais a organização está
passando e poder se posicionar de maneira mais segura em relação a elas. O momento é de renovação e crescimento. G
resp.
social
valores
em ação
A forte adesão dos
colaboradores melhorou o
desempenho do sistema Amapá
no item segurança
Segurança na tela
Série de vídeos sobre segurança é produzida por colaboradores do sistema Amapá
C
omo aplicar e incorporar os conceitos de segurança no cotidiano
profissional? Para responder a essa
pergunta foi criado o programa Mini-Série de
Segurança, desenvolvido pela gerência de
Operação de Mina do Sistema Amapá como
parte da estratégia de “Liderança Visível e
Percebida”, que busca conscientizar os colaboradores sobre suas responsabilidades ao
executar tarefas. O programa é constituído
por uma série de vídeos com cinco capítulos,
nos quais situações do dia a dia são usadas
como exemplos de exercício da segurança.
“São vídeos breves, a partir dos quais fizemos uma correlação com a nossa realidade, abordando sob uma nova perspectiva os
temas de segurança que são debatidos diariamente”, explica Thiago José Horta Vaz,
engenheiro de Mina envolvido na criação da
série. Ele conta que o programa é resultado
da soma de muitas ideias: “um trabalho em
equipe, com um objetivo único e definido”,
define.
A Mini-Série foi exibida durante três semanas para todos os colaboradores da Operação de Mina (as três turmas que se revezam
nos turnos da Operação, os colaboradores
da área administrativa, além dos técnicos e
conexão >> ABRIL / julho >> 14
engenheiros de Saúde e Segurança Operacional), em um total de 105 pessoas. De
acordo com Thiago, os resultados foram extremamente positivos. “Foi um sucesso. As
pessoas se envolveram, discutiram sobre os
filmes, trocaram experiências e expressaram
suas opiniões. Uma manifestação fantástica
de interesse e disposição em participar”, comenta ele. Outro aspecto positivo foi o de
mostrar a prática dos conceitos defendidos
pela empresa. “Nossa principal conquista foi
ter levado aos operadores a certeza de que
a sua liderança está realmente alinhada com
os valores da empresa. É sinal de respeito
aos colaboradores, que esperam ver essa
filosofia presente nas decisões e ações cotidianas”, conta o engenheiro.
zação. A série é excelente. Tem um material
de primeira linha, abordagem alinhada com a
visão preventiva e liderança presente. Parabéns a todos pela iniciativa”, diz Luiz Humberto, gerente geral corporativo de SSO. G
Todas as apresentações e seus filmes anexos foram enviados aos emails da liderança
local e da liderança de SSO corporativa. Os
episódios – denominados “Somos todos um
só time”, “Fazendo o possível”, “Minha influência”, “Sou responsável” e “A última
barreira” – foram recebidos com entusiasmo
pelos colaboradores e com elogios pela direção da empresa. “Acho que vou recomendálo ao pessoal do corporativo de Londres para
orientá-los sobre programas de conscienti-
• Nos consideramos responsáveis
Segurança
• Colocamos a segurança
em primeiro lugar em tudo
que fazemos
• Fazemos da segurança uma
forma de vida, dentro e fora
de nosso local de trabalho
e nos preocupamos de verdade
por nossa segurança e a dos
outros
• Acreditamos firmemente que
TODAS as lesões são evitáveis
• Reavaliamos os riscos de
maneira contínua e cumprimos
as normas e procedimentos
em grupo”, explica Clailton Santos, controlador de Manutenção no
sistema Amapá, que já atuou como multiplicador da ginástica laboral
em seu setor. Na unidade, a iniciativa foi idealizada por Thiago Vaz,
engenheiro de Mina e pelo professor de educação física Márcio da
Penha Ribeiro.
Movimente-se!
Colaboradores têm exercícios físicos
como aliados
D
edicar 15 minutos do dia para cuidar de seu corpo pode fazer
toda a diferença em um dia de trabalho. Esse é o conceito da
ginástica laboral, a atividade física orientada, praticada durante o horário do expediente. Os exercícios são oferecidos a todos os
colaboradores da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil e tem o
objetivo de minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo e da rotina de trabalho na vida e na saúde do trabalhador.
Os benefícios pessoais variam para cada indivíduo, mas algumas vantagens são percebidas de modo geral, como a prevenção de doenças
ocupacionais, a promoção da qualidade de movimentos com menos
gasto energético e aprimoramento da consciência corporal, melhorando a postura e diminuindo desconfortos músculo-articulares. A ginástica laboral proporciona também extrema sensação de bem-estar e
alívio das tensões físicas e psicológicas. “Além de nos preparar para
uma rotina cansativa de trabalho, os exercícios ajudam no relacionamento entre os colaboradores, já que os exercícios são realizados
Vantagens como o combate ao estresse, aumento do poder de concentração e da produtividade, estímulo ao trabalho em equipe e maior
autoconfiança também podem ser atribuídos a essa prática tão disseminada no mundo empresarial.
Participe você também! G
Toda a prática de exercícios deve ser precedida
de alongamento e relaxamento para aumentar
sua eficácia. Confira algumas dicas:
• Respire naturalmente;
• Concentre-se nos músculos e articulações sendo alongados,
procurando ficar o mais relaxado possível;
• Os movimentos devem levar ao relaxamento, nunca à dor;
• Se você está alongando-se de maneira correta, a sensação
deve diminuir ligeiramente enquanto o alongamento é mantido;
• Seu corpo é diferente a cada dia, oriente-se pela sensação do
alongamento;
• Os benefícios aparecem com a regularidade, observe-se antes
de iniciar a sequência e veja como você se sente após algumas
semanas;
• Os movimentos devem ser realizados dos dois lados do corpo.
Fonte: site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
qualidade
de vida
Medalha e Flor
E
LA nasceu para competir. Luciana Macêdo, analista de Comunicação do Sistema Amapá, dedicou sua vida ao esporte e colhe os
benefícios de uma vida saudável. Começou a nadar aos quatro
anos de idade e, hoje, enumera as modalidades.
“Nadei dos 4 aos 17 anos em Goiás. Na faculdade, em Brasília, fiz
capoeira e canoagem. Ao me mudar para o Rio de Janeiro, comecei
a praticar remo e fui vice-campeã sul-americana máster, em 2006.
Quando vim trabalhar no Amapá, optei pelo karatê, mas como aqui
faz muito calor, desisti e voltei a nadar”, conta Luciana. No Amapá, a
estrela de campeã voltou a brilhar em um novo esporte, o atletismo.
Luciana representou o estado nos jogos regionais do Sesi, realizados
em Rondônia, em 2007, conseguindo a vaga após vencer as provas
de 400m e 1500m no campeonato estadual. De volta às piscinas, a
analista também representou o Amapá nos jogos regionais de 2008
nas provas de 50m peito e 50m borboleta. Grávida em 2009, não
competiu, mas o tempo alcançado nos campeonatos anteriores serviu
para classificá-la para os jogos nacionais do Sesi de 2010.
“Fiquei em dúvida, porque minha filha Flor estava muito pequena. Mas
eu era a única classificada. então, pedi ajuda à minha mãe e fomos as
três para o Rio Grande do Sul”, diz a analista. A pequena Flor se tornou
a mascote dos jogos e Luciana conseguiu um bom sétimo lugar.
Para Luciana, o segredo do sucesso nos esportes está na dupla treino
e disciplina. “O esporte trouxe muita coisa boa para minha vida, a começar por minha saúde”, afirma a analista, que agora tenta convencer
as colegas de trabalho a disputar os próximos jogos do Sesi, enquanto
espera que sua filha tenha idade para cair nas piscinas. “Criança tem
que saber nadar e andar de bicicleta. Eu e meu marido vamos incentivá-la sempre a praticar esportes”, diz Luciana. G
Luciana
Macêdo
“O que conta no esporte
é treino e disciplina”
eu sou
anglo
American
família
Viagem literária
Drama, aventura, romance, comédia e suspense. Por meio dos livros é possível
conhecer lugares nunca antes visitados, viver em mundos imaginários, onde
situações fantásticas podem acontecer, ou simplesmente entender um pouco
mais da alma humana.
Diante de tantas possibilidades de leitura, nesta edição, alguns colaboradores
indicam os livros que marcaram suas vidas. Escolha o seu
preferido e compartilhe com a família!
projeto Minas - Rio
>> Thomas Fowler, especialista Jurídico
Ganhei de presente de aniversário de um casal de amigos Cem Anos de Solidão, do autor colombiano
Gabriel Garcia Marquez, e achei fabuloso! É, talvez, o melhor livro com o qual já me deparei, pela
riqueza de detalhes e reflexão sobre a vida. Todo o chamado ‘’realismo mágico/fantástico’’ dos
autores latino-americanos vem daqui. A história é a de uma família - a família Buendía - e do
seu percurso ao longo de um século vivido em uma aldeia no meio da selva. É uma fábula sobre
o isolamento, mas, também, sobre um mundo em mudança e sobre a dificuldade que temos em
aceitá-lo. O livro mescla revoluções e fantasmas, incesto, corrupção e loucura, tudo tratado com
naturalidade. Um conselho que pode parecer absurdo, mas garanto que é útil: leiam-no com um
“mapa”. Façam uma árvore genealógica da família Buendía, porque como todos usam os mesmos
dois ou três nomes próprios, corre-se o risco de, do meio para o fim, já não saber quem é quem.
Armados com uma folha de papel e um lápis, apertem os cintos e boa viagem! O livro é fantástico!
Escritório
Rio de Janeiro
>> Carolina Pádua, especialista de Tributos Indiretos
Sempre gostei muito de ler e escrevo desde criança. Dois livros que me marcaram foram Sidarta,
de Herman Hesse, e Pequenas Epifanias, de Caio Fernando Abreu. O Sidarta foi indicação de um
amigo e lembra uma fase muito especifica da minha vida. Já o Pequenas Epifanias conheci quando
um de seus textos serviu de base para uma aula do curso de escrita literária que participei. Foi
o primeiro de muitos livros maravilhosos do Caio que li. O ponto em comum entre as duas obras
está, justamente, no uso do existencialismo como tema, na apresentação de outras perspectivas e
ângulos da vida, e no resgate de detalhes e pequenas realidades que passam despercebidas no rolo
compressor que é o dia a dia. Ambos me trouxeram novas percepções de mundo e de vida. E, se me
fizeram tão bem, certamente acrescentarão muito na vida de outras pessoas.
sistema Amapá
>> Andréa Franco, analista de Recursos Humanos
Eu e meu marido fazemos o possível para incentivar nossa filha Bianca (foto), de sete anos,
a criar o hábito saudável da leitura. Para isso, desde que ela aprendeu a ler, sempre compramos livros infantis pequenos, tipo de bolso, principalmente dos contos clássicos como Branca
de Neve, Cinderela, O Gato de Botas e A Bela Adormecida. Como, agora, ela está na segunda
série do Ensino Fundamental, resolvemos mudar um pouco o foco. A Bianca gosta de assuntos
ligados a magia e fadas, tem uma imaginação bastante fértil. Tomando esse gosto como base,
resolvemos adquirir a coleção que inspirou os filmes de Harry Potter e das Crônicas de Nárnia
como forma de incentivá-la e apoiá-la no hábito da leitura. Os Contos de Beedle, o Barbo, da
escritora inglesa J. K. Rowling, é o primeiro dessa nova fase de leitura e ela está gostando muito, pois é uma leitura divertida, com grande potencial de estimular a fantasia das crianças.
conexão >> ABRIL / julho >> 16