35 Boas Ideias para montar o seu negócio

Transcrição

CapaPEGN216 21/12/06 12:04 PM Page 1
www.globo.com/pegn
PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS
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alto
em
JA N E I RO 20 07
OS NEGÓCIOS QUE ESTÃO
• N° 216
BOMBANDO:
Butique de flores + Confeitaria + Ensino à distância +
Personal chef + Turismo de experiência e muito mais
9 770104 229003
35 BOAS IDÉIAS + 40 NOVAS FRANQUIAS
Reunimos uma
superlista de
oportunidades
para você
00216
JANEIRO 2007 • N° 216 • R$ 8,90
Cursos de 2 a 3 anos são
um jeito bacana de apostar
em você e na sua empresa
PE216_26a44_RepCap 22/12/06 6:35 PM Page 26
CAPA
Por Wagner Roque e Viviane Maia
Ilustrações Nik
Com a ajuda de nove consultores, reunimos uma
superlista de negócios para que você comece o
seu. São sugestões em 14 áreas diferentes, que
vão do ensino pela internet às lojas de produtos
orgânicos, com valores de investimento que variam
de 4.000 a 210.000 reais. Agora é com você
JANEIRO>> PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS >> 27
CAPA
em-vindo ao ano-novo, hora de colocar
projetos em prática, de planejar uma
virada na vida, buscar mais dinheiro e
tranqüilidade para o futuro, perseguir
sonhos. Sabemos que o sucesso de
uma empresa depende muito das competências
empreendedoras de quem está no comando.
Mas é inegável também que, se você conseguir
detectar uma oportunidade promissora, o
caminho para o sucesso pode ser bem mais
curto. Por isso, saímos a campo para pesquisar
os setores que oferecem as melhores chances
para quem pretende abrir uma empresa. Ouvimos
nove consultores para montar nossa superlista
de 2007, que traz 35 idéias em 14 áreas diferentes.
É o quarto ano consecutivo que publicamos
a lista e, nesta edição, há 21 negócios que
aparecem pela primeira vez. O que isso significa?
Que a atividade ou é fruto dos novos tempos,
como o personal chef e a revelação digital ou é
uma velha conhecida que anda muito aquecida,
como as floriculturas, agora transformadas em
B
coordenador do Grupo Dirigido de Psicodinâmica
Aplicada a Negócios (GD). A área de serviços
inclui, também, o atendimento à população da
terceira idade, que aumenta ano após ano com a
maior expectativa de vida dos brasileiros. Isso se
traduz por oportunidades, tanto para quem quer
montar uma empresa quanto para quem pretende
ampliar uma já existente. É o que acontece nas
academias de ginástica e nos salões de estética e
beleza, também listados entre as sugestões.
Os quadros que acompanham a reportagem
trazem uma estimativa de investimento em
equipamentos e instalações e também
do capital de giro, valor estimado para que o
empreendedor possa pagar seus custos nos
primeiros meses de operação. São valores que
podem mudar conforme a região e o tamanho
do empreendimento, mas, mesmo assim, são
um bom termômetro do quanto você vai precisar.
Para quem vai começar do zero, um conselho:
ao escolher, avalie se você tem afinidade com
a atividade eleita. Não queremos que você abra
uma empresa pensando apenas
no lucro, pois gostar do que se faz
é fundamental e conta muito para
o sucesso pessoal e profissional.
Se tem família, certifique-se de
que tem o apoio de seu(sua)
parceiro(a) e dos filhos, pois é
certo que você terá que se dedicar
ao novo negócio, sobrando pouco tempo para
tudo o mais (sem dizer que a família também
tem que maneirar nos gastos).
Monte um plano de negócios, estude a
concorrência e busque um diferencial, um algo
a mais que você terá para oferecer. “Quanto mais
parecidas são as ofertas, sejam produtos
ou serviços, maiores serão as dificuldades para
se conquistar clientes”, diz o professor Rafael
Pascoarelli, do departamento de Finanças da
Universiade de São Paulo (USP). Para criar esses
diferenciais, inspire-se nas sugestões que
acompanham esta reportagem, nas laterais das
páginas. São idéias já testadas na prática por
empreendedores, mas ainda pouco usadas pelas
empresas. Nós aqui ficaremos na torcida, para
que você tire o seu sonho do papel. Boa sorte!
“Há demanda para negócios que
facilitem a vida do consumidor”
butiques, com arranjos feitos por designers.
Negócios que estão há mais tempo na lista são
igualmente interessantes: sinal de que o ramo
não é um modismo passageiro.
Você verá que o setor de serviços é
predominante entre as sugestões, uma tendência
natural. “Existe sempre demanda para negócios
que facilitem a vida do consumidor, cada vez
mais exigente e com menos tempo disponível”,
diz o consultor Luiz Fernando Garcia,
VEJA MAIS NA TV E NO JORNAL
O programa Pequenas Empresas & Grandes Negócios
e o jornal O Globo também vão abordar o tema desta
reportagem em janeiro
Você poderá saber mais sobre o tema Boas Idéias para
lucrar em 2007 no caderno Boa Chance, de O Globo, dia 14
de janeiro, e no Programa Pequenas Empresas & Grandes
Negócios, na TV Globo, dias 7, 14, 21 e 28, às 7h30, com
reapresentações na Globonews, nos mesmos dias, às 10h05,
e no Canal Futura, às segundas-feiras, dias 8, 15, 22 e 29,
às 23h30, ou às sextas-feiras, dias 12, 19, 26 e 2 de fevereiro
28 >> PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS >> JANEIRO
* CONSULTORES OUVIDOS: ANA VECHI (VECHI & ANCONA), GISELA KASSOY (GISELA KASSOY INOVAÇÃO CONTÍNUA), LUIZ FERNANDO GARCIA
(RENDER CAPACITAÇÃO), MARCELO CHERTO (GRUPO CHERTO), MARCO
AURÉLIO BEDÊ (SEBRAE-SP), MAURO PERES (IDC), RAFAEL PASCOARELLI
(USP), RUY QUINTÃO (IBMEC), TALES ANDREASSI (EASP-FVG).
um cozinheiro e um ajudante
como funcionários fixos e
recorrer a cooperativas de
garçons para o caso de eventos
maiores. “É uma forma de
contar com mão-de-obra de
confiança, sem ter custos fixos
muito altos”, diz Elaine.
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES:
R$ 35.000 (cozinha com equipamentos semi-industriais, como
fogão, geladeira, freezer, bancada de inox, pia com duas cubas,
além de reforma do espaço)
CAPITAL DE GIRO: R$ 12.000
FUNCIONÁRIOS: 3 (o dono, um
cozinheiro e um ajudante)
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL:
R$ 10.000
PRAZO DE RETORNO: 18 meses
|||||||||||||||| R$
62.000 |||||||||||||||
2. Confeitaria
sofisticada
>> O doce Pérolas de Champagne é assinado por Rafael Barros, em uma confeitaria sofisticada
ALIMENTAÇÃO
|||||||||||||||| R$
47.000 ||||||||||||||||
DIVULGAÇÃO
1. Personal chef
■ O hábito de
1ª vez
na lista
receber amigos em
casa para um jantar
aconchegante ganhou um novo
ingrediente nos últimos
tempos: o personal chef. Esse
profissional, normalmente
formado em cursos de
gastronomia e muitas vezes
dono de um restaurante,
passou a ser contratado como
cozinheiro de luxo por pessoas
que querem oferecer bons
pratos e, mais do que isso,
impressionar os convidados.
Em geral, o chef leva para a
casa do cliente as comidas
quase prontas e finaliza os
pratos na hora. Cobra preços
altos, típicos dos serviços
personalizados voltados para
clientes de alta renda.
Profissionais de renome
chegam a cobrar 10.000 reais
por um jantar para 50 pessoas,
com caviar e trufas. Isso fora a
bebida e os utensílios, que
podem ser alugados à parte,
caso o cliente não os tenha. Já
os chefs menos conhecidos
chegam a cobrar metade desse
valor. É um negócio lucrativo,
segundo a chef Elaine do
Nascimento, que criou a Elaine
Gastronomia. A empresária diz
que, embora se trate de um
negócio possível de se iniciar
em casa, ela preferiu formalizar
a empresa, já que alguns
clientes exigem nota fiscal. Ela
diz que fez curso de
gastronomia em 2000 e no ano
passado começou a trabalhar
como personal chef, usando a
cozinha da própria casa.
“Agora, estou construindo uma
cozinha industrial, azulejada,
com equipamentos adequados
e piso antiderrapante, como
manda a lei.” Elaine acredita
que o ideal é manter apenas
■ Doces feitos
1ª vez
artesanalmente,
na lista
com ingredientes da
melhor qualidade e
acabamento artístico.
Basicamente são estas as
características dos produtos
que compõem a confeitaria
sofisticada. Quem pretende
ingressar no ramo deve,
primeiro, definir o leque de
produtos. Não basta copiar
receitas que já fazem sucesso
por aí. É preciso imprimir
toques especiais ao sabor e ao
visual dos doces. O
empreendedor iniciante pode
montar um ponto-de-venda
para atender o consumidor
final, mas isso demandará um
bom investimento e uma
escolha cuidadosa do local.
Outra opção é manter uma
cozinha semi-industrial
acoplada a um escritório e sala
para receber clientes, sem a
necessidade de ter porta
aberta para a rua. É assim
CAPA
que funciona a Ópera Ganache,
localizada no bairro
do Jabaquara, região sul de
São Paulo. “Vendemos para
docerias, restaurantes,
cafés e também noivos”, diz
Rafael Barros, sócio de Cecília
Moraes na empresa.
Entre as iguarias da Ópera
Ganache estão o Macaron, um
biscoito francês com recheio
especial — carro-chefe da casa
— e o doce conhecido como
Pérolas de Champagne, cuja
receita é assinada por Barros.
Formado em gastronomia,
Barros diz que lança coleções
de doces de tempos em tempos,
como acontece no mundo da
moda, variando as opções.
Uma vez por semana Barros
e Cecília recebem no escritório
da Ópera Ganache noivos
interessados em encomendar
doces para suas festas de
casamento. “Atendemos com
hora marcada”, diz Cecília.
“Pelo menos 90% das pessoas
que vêm até a empresa fecham
negócio.” Eles pegam o cliente
pelo estômago: “Além de os
doces da marca custarem
20% mais barato do
que produtos do mesmo
padrão, os clientes que visitam
a empresa têm direito à
degustação”, afirma Barros.
R$ 50.000 (reforma do ponto,
balcões, freezer, geladeira,
bancada, fogão, forno
e utensílios de cozinha)
FUNCIONÁRIOS: 4 (o dono, dois
confeiteiros e um auxiliar)
R$ 12.000
|||||||||||||||| R$
80.000 |||||||||||||||
3. Loja de
orgânicos
Nº DE ANOS NA NOSSA LISTA: 4 DE 4
■ O consumo de alimentos
orgânicos (sem agrotóxicos)
continua em alta, o que
significa uma boa oportunidade
tanto para quem produz
quanto para quem vende.
A variedade de itens no
mercado é cada vez maior
e, com isso, há espaço para
lojas especializadas. Para
driblar a concorrência dos
supermercados, que também
estão apostando nesses
produtos, você pode montar
um negócio que combine loja
e restaurante. Um exemplo
desse formato é o Chauá
Comida Orgânica, de Curitiba,
que tem 120 m2 e espaço
para servir 50 pessoas, além
de uma loja com mais
de 300 produtos, de geléias
a sabonetes. Os alimentos
vendidos in natura para
os clientes levarem para casa
são os mesmos usados na
cozinha do restaurante,
de acordo com Rogério
Chimionato, que montou o
negócio em 2003 em sociedade
com Marcelo Suguimati.
Chimionato afirma que o
movimento do Chauá triplicou
em três anos e que o
estabelecimento é um dos
poucos a ter pratos prontos
certificados por institutos
internacionais. O cardápio inclui
sopas, massas e feijoada. Mas
nem só de comida vive uma loja
de orgânicos. Recentemente,
o Chauá passou a vender
também xampu. Outra tática
adotada foi a implantação do
sistema de entrega em
domicílio, com acesso por
telefone e pela internet.
balcões, geladeiras, freezers,
prateleiras, mesas, cadeiras
e utensílios de cozinha
FUNCIONÁRIOS: 5 (o dono,
dois atendentes, um cozinheiro
e um ajudante)
R$ 20.000
BRINDES E PRESENTES
|||||||||||||||| R$
20.000 |||||||||||||||
4. Brindes
corporativos
■ A produção de brindes para
empresas tem demanda o ano
todo, com picos em novembro
e dezembro, quando os clientes
compram peças diversas para
30 >> PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS
presentear seus parceiros e
colaboradores. É possível
começar no ramo oferecendo
peças convencionais, como
bonés, canetas, agendas,
chaveiros e camisetas. Para
não investir em muitos
equipamentos logo no começo,
a saída é terceirizar parte da
produção. A alternativa foi
adotada por Danilo Marques,
dono da Bena Brindes, de São
Paulo. Para produzir agendas,
por exemplo, a empresa define
com o cliente o tipo de material
a ser utilizado, o visual do
produto e recorre a gráficas
com as quais tem parceria.
Mesmo terceirizando a
produção, segundo Marques, é
fundamental contar com pelo
menos um vendedor e um
desenhista na equipe. Eles
serão os responsáveis pela
captação de clientes
e pelo desenvolvimento de
projetos personalizados.
A internet pode funcionar
como uma boa ferramenta,
já que permite atender clientes
de cidades distantes. A Bena
Brindes mantém um
mostruário em seu site para
que o interessado faça a
escolha e, por e-mail, envie o
logotipo a ser impresso no
brinde. Feito isso, a imagem de
um protótipo é enviada,
também por e-mail, para que o
cliente aprove. Só então é dado
o sinal verde para iniciar a
produção. “Supervisiono cada
etapa e controlo rigorosamente
os prazos”, afirma Marques.
Um cuidado fundamental,
segundo o empresário,
refere-se à quantidade
mínima de cada encomenda.
Além disso, o dono da
empresa de brindes precisa
tomar cuidados em relação à
inadimplência, muito comum
no setor. Ao receber grandes
pedidos, principalmente de
novos clientes, é recomendável
exigir parte do pagamento
antecipada.
R$ 15.000 (material de silkscreen, seladora, primeiro
estoque de produtos)
FUNCIONÁRIOS: 3
(o dono e dois auxiliares)
FATURAMENTO MÉDIO
MENSAL: R$ 10.000
|||||||||||| R$
200.000 ||||||||||||
5. Brinquedos
FOTOS: DIVULGAÇÃO
customizados
■ Foi-se o tempo
1ª vez
em que os
na lista
consumidores
queriam produtos
feitos em série, massificados.
Hoje, o que se nota é o
fenômeno da personalização,
no qual as pessoas tendem a
procurar por presentes e
artigos customizados, feitos
sob medida. Um negócio de
grande sucesso nos Estados
Unidos e que chegou
recentemente ao Brasil é a
customização de brinquedos.
A idéia começou com os
bichinhos de pelúcia, mas
pode migrar para outras
áreas, como a de bonecas,
brinquedos que levem chips
sonoros ou lembrancinhas de
festa. A empresa Happy
Town, que nasceu em 2004
como um site, transformouse em um quiosque, presente
atualmente em dois
shoppings paulistanos
— o Market Place e o Pátio
Higienópolis. No quiosque,
a criança escolhe na tela de
um computador como será
o seu “amiguinho”. Decide
o tipo de animal, as roupas
e acessórios, o nome, as
características da
personalidade e até a altura
e o peso, que são impressos
na certidão de nascimento
do bicho. É possível, ainda,
gravar melodias com a voz
da criança em chips, inseridos
no brinquedo para que ele
“converse” com seu dono.
Os monitores da Happy
Town montam o bichinho
em dez minutos, em média.
Os preços variam de 120
a 130 reais, segundo Felício
Borzani, sócio da Happy
Town. “Em datas como Dia
das Mães e dos Namorados,
os adultos também compram
bichinhos personalizados
para dar de presente.”
R$ 150.000 (adaptação do
ponto, computador com
programa específico, balança
eletrônica, máquina de
encher bichinhos de pelúcia
e primeiro estoque)
FUNCIONÁRIOS: 5
(o dono e quatro atendentes)
R$ 60.000
CASA & DECORAÇÃO
|||||||||||||| R$
11.000 |||||||||||||||
6. Instalação
de telhados
■ O mercado de
1ª vez
construção civil
na lista
está numa boa
fase. As lojas do
ramo devem movimentar
37,3 bilhões de reais este ano,
um crescimento de 8% em
relação ao ano passado. É um
ótimo índice, de acordo com
a Associação Nacional dos
Comerciantes de Material de
Construção (Anamaco), já
que a evolução de 2004 para
2005 foi de apenas 3%. Com
o aquecimento do setor,
crescem também as
oportunidades para diferentes
tipos de negócios, como os
serviços de reformas e
construção de telhados.
Embora muitos
profissionais do ramo
trabalhem informalmente, a
regularização do negócio tem
suas vantagens, segundo
Marcos Costa, sócio da
Montalvu, de São Paulo. Uma
delas é poder atender
empresas, escolas e hospitais,
que normalmente exigem
notas fiscais. Ele recomenda
que os novos empresários
comecem contratando
apenas um ajudante e, na
medida em que os chamados
forem aumentando, ampliem
a equipe. “É possível formar
um quadro de profissionais
que atuem como free-lancers
e acioná-los conforme a
demanda.” O ideal é dividi-los
em equipes para que a
empresa possa atender a
vários chamados. Em geral,
esse pessoal tem suas
próprias ferramentas.
O volume de serviço na
WI-FI PARA
ATRAIR O CLIENTE
■■■ Receitas diferentes e
cardápios que mudam com
freqüência costumam
seduzir a clientela. Mas dá
para fazer mais: Se você
tem um restaurante e quer
se diferenciar da
concorrência, pode oferecer
o sistema de internet sem
fio. Assim, o cliente navega
pela web enquanto espera
pelo prato ou pela conta.
Com cerca de 4.000 reais
é possível comprar um
notebook. Já o equipamento
para transmissão custa a
partir de 200 reais. Além
disso, há que se pagar a
mensalidade de um
provedor, como o Terra,
o BR Turbo ou o Speedy.
O restaurante Baby Beef
Morumbi, em São Paulo,
oferece o serviço. Cerca de
30% dos 600 clientes que
almoçam ali costumam
acessar a web.
PLAYGROUND NA
PIZZARIA
■■■ A Paulista 10, pizzaria
de São Paulo, tem um balão
pula-pula e uma piscina de
bolinha no meio do salão.
Os pimpolhos se esbaldam
enquanto os pais comem
suas pizzas sossegados. A
estratégia é ideal para casas
freqüentadas por famílias
com crianças.
Ela evita que
os pequenos
fiquem
correndo
entre as
mesas,
atrapalhando
os demais
clientes e correndo risco
de machucar-se. Outra
vantagem: os pais ficam
mais tempo no restaurante.
E consomem mais, claro.
31
CAPA
CABELEIREIRO
FAZ A FESTA
■■■ Tem um salão de beleza?
Experimente usá-lo como
espaço para uma festa
infantil. A novidade já
comprovou que dá bom
resultado no Glitz Mania, um
salão infantil de São Paulo
que realiza em média 16
festas por mês. A idéia
também foi adotada na rede
Jacques Janine. Os salões
oferecem guloseimas e
serviços de beleza para a
aniversariante e suas
convidadas. As meninas
pintam as unhas, lavam os
cabelos, fazem escova. Assim
como acontece nos bufês,
os preços cobrados podem
variar conforme o número
de convidados. É uma boa
alternativa para equilibrar as
contas nos dias de menor
movimento no salão.
Montalvu tem crescido nos
últimos anos e hoje a
empresa atende a uma média
de 15 chamados por mês, de
acordo com Costa. O tamanho
dos telhados varia de
50 a 300 m2. Para cumprir
os serviços no prazo,
o empresário acredita que
é preciso planejar bem,
definindo os roteiros a serem
percorridos e o tempo
de duração de cada serviço.
“Além disso, oferecemos
garantia de um a três anos
sobre os serviços, o que ajuda
a fidelizar a clientela.”
R$ 5.000 (computador,
telefone e ferramentas)
FUNCIONÁRIOS: 2
(o dono e um auxiliar)
R$ 6.000
||||||||||||| R$
50.000 ||||||||||||||
7. Aplicação de
gesso
1ª vez
FARMÁCIA COM
MASSAGEM
■■■ Quanto mais serviços
agregados à venda de um
produto, maiores as chances
de conquistar clientes, dizem
os consultores. Em algumas
farmácias, o ensinamento foi
colocado em prática. Elas
deixaram de ser simples
pontos-de-venda de remédios
e passaram a oferecer
consultoria de beleza,
massagem e cafezinho. A
Farmaserv Megastore dispõe
de atendimento ao diabético,
spa e uma área para
palestras. Se você já tem
uma farmácia, pode adotar
algumas dessas idéias.
32
na lista
■ Quem quer
aproveitar o
crescimento do setor de
construção civil pode abrir
uma empresa especializada
em colocação de gesso. A
aceitação do produto vem
crescendo entre
consumidores de diferentes
classes sociais, segundo
empresários do ramo. Isso
porque a qualidade do
material melhorou muito nos
últimos anos e, com isso, o
gesso passou a ser utilizado
em diferentes aplicações.
Uma delas é o revestimento
de paredes. Além disso,
surgiram novidades, como é o
caso do chamado dry wall,
placas de gesso mais
resistentes que se
transformam em paredes
internas, sem muita sujeira
e a custos baixos.
O profissional conhecido
como gesseiro, portanto,
agora pode oferecer uma
gama de serviços maior
e não somente produzir
molduras, sancas e colunas
falsas, como antes, de acordo
com William Macial, dono da
Decor Gesso, de Jundiaí, no
interior de São Paulo. Ele diz
que de janeiro a outubro
deste ano as suas vendas
cresceram 30% em relação
ao mesmo período do ano
passado, o que o obrigou
a contratar mais sete
empregados. Hoje ele conta
com 25 funcionários fixos.
Macial afirma que,
justamente por ter crescido
o leque se serviços, o
empresário do ramo precisa
conhecer bem todos os
custos para oferecer um
preço competitivo, sem risco
de ficar no prejuízo. Além da
equipe que faz o atendimento
externo, é preciso contar
com um bom fundidor,
profissional que fica na
empresa e prepara as peças
conforme os pedidos. Como
o gesso solta pó, o espaço
para produção deve ser bem
ventilado e os funcionários
precisam usar máscaras de
proteção durante o trabalho.
R$ 30.000 (moldes,
prateleiras, mesas para
fundição e ferramentas)
FUNCIONÁRIOS: 3
(o dono, um colocador
de gesso e um ajudante)
R$ 20.000
||||||||||||| R$
95.000 ||||||||||||||
8. Butique
de flores
1ª vez
■ O comércio de
na lista
flores mudou
muito nos últimos
anos. Os supermercados
começaram a vender o
produto a preços baixos e as
lojas especializadas tiveram
que reagir para sobreviver
à concorrência. Surgiram,
assim, as floriculturas de
luxo, que não vendem apenas
arranjos prontos, mas sim
verdadeiras esculturas com
flores e folhagens. Tudo feito
com muita criatividade.
Segundo o Instituto
Brasileiro de Floricultura
(Ibraflor), ainda há espaço
a ser explorado no setor. O
consumo doméstico anual no
Brasil gira em torno de 10
dólares per capita, enquanto
na Alemanha é de 137
dólares (293 reais) e nos
EUA, 36 dólares (77 reais).
>> Arranjos
do Galpão
das Flores:
bom gosto e
criatividade
>> Banco com desenho moderno da loja Andréa Arruda
Os donos das butiques
costumam criar arranjos
diferenciados, usando vasos
feitos de material reciclado,
cerâmica e vidro, entre outros.
Também oferecem serviços de
decoração de ambientes. Em
geral, atendem consumidores
de classe média alta e
empresas de diferentes setores,
como acontece no Galpão das
Flores, das empresárias Daniela
Salles e Sabrina Winter. Elas
abriram o negócio em São
Paulo, em janeiro de 2005.
Daniela diz criar arranjos
personalizados para
acompanhar presentes como
garrafas de vinho e até jóias.
A entrega é terceirizada,
exceto no caso dos arranjos
mais delicados, para os quais
ela utiliza um veículo próprio.
“A melhor divulgação da nossa
empresa é o próprio produto
que vendemos”, diz Daniela.
“Todos os arranjos levam
sempre uma etiqueta com o
nome da loja e o telefone.”
R$ 80.000 (reforma do espaço,
balcões, bancos, prateleiras e
primeiro estoque)
FOTOS: DIVULGAÇÃO
floristas e um assistente)
R$ 15.000
|||||||||||||| R$
150.000 |||||||||||||||
9. Loja de objetos
de design
■ Ficar em casa nas horas de
descanso tem se tornado um
hábito muito comum,
principalmente nos grandes
centros urbanos. Uma das
explicações é a preocupação
da população em relação à
violência nas ruas. A tendência
estimula os negócios capazes
de tornar mais charmosa e
aconchegante a vida das
pessoas dentro de casa. Nesse
cenário, a venda de objetos de
design, como móveis e peças
de decoração, é uma das
atividades promissoras para
novos empreendedores.
Bom gosto na escolha dos
produtos é requisito básico
para quem pretende ingressar
no ramo. Tudo deve ficar
disposto cuidadosamente
dentro da loja, de forma a
sugerir combinações de peças.
A escolha do ponto comercial
também pesa no sucesso do
negócio, segundo a empresária
Andréa Arruda, dona da loja
que leva o seu nome na
alameda Gabriel Monteiro da
Silva, um corredor paulistano
que reúne lojas de decoração.
Ela diz que trabalhou durante
anos como funcionária no
ramo, tornou-se sócia de um
antigo patrão numa loja de
decoração e, ao perceber que o
setor tinha grande demanda,
decidiu abrir o próprio negócio.
“No começo, eu vendia muitos
produtos para presente e
utilidades domésticas.” Aos
poucos, diz, foi percebendo que
muitos arquitetos e
decoradores procuravam peças
diferentes em sua loja. Passou
então a vender almofadas,
revisteiros, poltronas, mesas,
aparadores, bancos, entre
outros objetos, todos com
design diferenciado. “Agora,
quero aproveitar uma área
externa existente nos fundos da
loja e colocar à venda mais
peças de jardim”, diz, sempre
de olho em tendências.
computador, balcões,
prateleiras e primeiro estoque)
vendedores e um auxiliar)
R$ 50.000
CORPO & MENTE
|||||||||||||||| R$
40.000 |||||||||||||||
tendência, as empresárias Kelly
Marinheiro e Adriana Machado
montaram a Clínica Keldri, em
São Paulo. Kelly é
psicoterapeuta e tem cursos
nas áreas de terapia floral,
holística e massagem relaxante.
Adriana é esteticista. “Os
primeiros clientes da clínica
eram pessoas que já atendíamos
em domicílio, diz Kelly.
Para montar o negócio, elas
alugaram um sobrado, no qual
montaram duas salas separadas
para que cada uma atenda na
sua especialidade. Em geral,
segundo as empresárias, os
clientes marcam hora para
receber os serviços de bemestar e de estética seguidos,
para aproveitar o tempo. Elas
afirmam que estão planejando
criar pacotes de serviços
especiais para pessoas da
terceira idade, já que o número
de clientes com mais de 60
anos vem aumentando.
É também para atender
melhor esse público que o
Espaço Mizuki está construindo
uma unidade, com acesso mais
fácil, segundo Yuri Gondo,
diretora da empresa. Instalado
em um amplo prédio de dois
andares no bairro do Itaim, em
São Paulo, o Mizuki reúne
clínica terapêutica,
10. Spa e clínica
estética
■ Não há dúvida de que a
procura por serviços ligados
ao bem-estar vem crescendo
nos últimos anos. Agora
tem aumentado também a
demanda por locais que
ofereçam não só massagens
terapêuticas e técnicas de
relaxamento como também
serviços de estética: drenagem
linfática, limpeza de pele e
peeling, entre outros. Atentas à
CAPA
>> Academia Clini Fit: atendimento personalizado
academia de ginástica e
serviços de estética. Com
50 anos de existência, o
local procura se adequar às
tendências do mercado,
segundo Yuri. “As salas de RPG,
podologia e de ofurô foram
criadas nos últimos anos”, diz.
R$ 30.000 (macas, artigos para
estética e relaxamento, móveis
de escritório e para sala de
espera, geladeira e televisão)
FUNCIONÁRIOS: 3
(um profissional de bem-estar,
um de estética e um atendente)
R$ 6.000
||||||||||||||| R$
120.000 ||||||||||||||
11. Ginástica
expressa
■ Quem disse que com a
correria do dia-a-dia as pessoas
não têm mais tempo de fazer
ginástica? A opção para esse
público são as academias
expressas, que oferecem aulas
rápidas em horários variados e
personal trainer, para
acompanhamento individual de
cada aluno. A modalidade, que
surgiu nos Estados Unidos,
chegou ao Brasil nos últimos
anos e acabou conquistando
uma legião de adeptos.
O público normalmente é de
classe média alta e prefere
atendimento exclusivo ou
ambiente com pouca gente,
segundo Luciano da Silveira,
dono da Clini Fit, de São Paulo.
Silveira diz que decidiu montar
o negócio depois que voltou
dos Estados Unidos, onde
morou durante 18 anos. Sua
academia funciona a portas
fechadas e só abre para quem
está com horário marcado ou
telefona avisando que vem.
“Preocupo-me com a
privacidade dos meus alunos”,
diz. “Recebo no máximo quatro
alunos de cada vez, cada um
acompanhado por um personal
trainer, embora tenha espaço
para atender muito mais gente.”
O preço da hora/aula varia
de 80 a 100 reais, incluindo o
trabalho do professor
individual. Sai bem mais barato
do que pagar um personal
R$ 100.000 (aparelhos
de condicionamento
cardiorrespiratório, de
musculação e de avaliação
física, computador)
atendente e dois professores)
R$ 20.000
EDUCAÇÃO
|||||||||||||||| R$
40.000 |||||||||||||||
12. Cursos de
capacitação
■ Os cursos de
1ª vez
na lista
capacitação, nas
mais diferentes
áreas, têm demanda
crescente em todo o Brasil.
De acordo com consultores,
um dos principais motivos
é o aumento do número de
vagas em setores como
telemarketing, informática
e turismo, que exigem
qualificação específica. Além
disso, existe um grande número
de pessoas desempregadas
(potenciais alunos) em busca
de oportunidades para
que possam se encaixar no
mercado de trabalho.
O empreendedor Renato
Medeiros, um dos fundadores
da MarcApoio Consultoria e
Treinamento, do Rio de Janeiro,
não tem dúvida de que está
num mercado em alta. Sua
empresa começou na década
de 80 como representante de
vendas de serviços de hotéis
e restaurantes cariocas para
turistas. No fim daquela
década, a MarcApoio passou
a oferecer aulas de guia de
turismo e não parou mais de
implementar cursos, sempre
com base nas necessidades do
mercado. “O mais recente foi
criado há dois anos na área de
eventos”, ele diz. Atualmente a
MarcApoio tem 25 cursos e
ainda oferece consultorias em
gestão para empresas.
O primeiro cuidado a ser
tomado por quem vai montar
um negócio na área deve ser
em relação à competência dos
professores. O ideal é contratar
profissionais experientes e
ainda na ativa, o que facilita
as aulas práticas. Eles não
precisam ser registrados em
carteira, podem ser
remunerados por hora/aula.
A escola deve ficar em região
de fácil acesso, ter salas
confortáveis, além de
equipamentos e materiais de
apoio adequados. Quem optar
pelo setor de turismo e
hotelaria deve se credenciar
no Ministério do Turismo.
R$ 30.000 (sala com carteiras
para 40 pessoas, mesas, quadro branco, retroprojetor,
datashow, dois computadores,
uma multifuncional, ar-condicionado, frigobar, balcão de
atendimento e dois telefones)
FUNCIONÁRIOS: 3
(o dono e dois atendentes)
R$ 10.000
FOTOS: DIVULGAÇÃO
trainer e ainda a mensalidade
de uma academia, de acordo
com Silveira. A Clini Fit
funciona das seis horas
da manhã às dez da noite,
para que os alunos consigam
adequar os horários de
ginástica com o corre-corre de
suas rotinas. “Se o aluno quiser,
pode consultar nutricionista,
endocrinologista e até
psicólogo”, diz o empresário.
“Tudo sem sair da academia.”
|||||||||||||||| R$
55.000 |||||||||||||||
13. Ensino à
distância
■ A educação
1ª vez
na lista
corporativa à
distância, conhecida
como e-learning (por utilizar a
internet), tem evoluído
significativamente. Segundo o
Ministério da Educação, em
2000, eram apenas dez os
cursos online no país, com
cerca de 1.600 estudantes.
Em 2004, foram registrados
107 cursos, com 59.600
matriculados. Estes são os
dados mais recentes do setor.
Estima-se que hoje existam
no Brasil centenas de cursos
que atendem centenas de
milhares de alunos. Segundo
especialistas, o avanço
acontece porque as empresas,
bancos e outras organizações
descobriram que o e-learning
permite treinar pessoas
rapidamente nas mais
diferentes modalidades. E
independe da localização.
Que tal aproveitar a
oportunidade e montar um
negócio no ramo? Para isso
você precisa ter conhecimento
de tecnologia, investir em
equipamentos de última
geração e contar com pessoal
capacitado, segundo José León,
sócio da Livronline.com, que
atua na área e hoje tem sede
em São Paulo e em Madri. A
empresa pode desenvolver os
cursos sob encomenda ou
então criar os chamados cursos
de prateleira, geralmente em
disciplinas básicas, como
matemática financeira. “Esses
são muito lucrativos”, diz León.
Para que o aluno tenha
acesso às aulas, a empresa
desenvolvedora do curso
instala uma plataforma no
micro do cliente. As aulas
podem ser síncronas (com
aluno e professor interagindo)
ou assíncronas (o aluno entra
no circuito independentemente
do professor). Os direitos de
uso dos cursos variam de um
caso para o outro. Pode incluir
contrato de licenciamento por
determinado período ou ter
liberação de uso à vontade.
R$ 40.000 (seis computadores
de última geração com programas específicos e móveis de
escritório)
um webdesigner, dois programadores, um atendente e um
vendedor)
R$ 15.000
||||||||||||||| R$
150.000 ||||||||||||||
14. Ensino lúdico
■ Até alguns anos atrás, os
professores levavam os alunos
para passeios educativos
apenas como atividade
complementar. Aos poucos,
os profissionais da área de
educação foram percebendo
que o ensino ao ar livre tem
grande aceitação. Surgiram
>> Curso de empreendedorismo da Somma ao ar livre
assim os mais diferentes cursos
nesse formato. As aulas de
idiomas são as mais comuns.
Há escolas que levam alunos
para treinar o aprendizado em
hotéis, restaurantes e shoppings,
entre outros locais. É o caso da
English Camp, que possui
escritório em São Paulo e área
de acampamento em
Itapetininga, interior de São
Paulo. O local recebe crianças
com idades entre 5 e 16 anos .
O acampamento possui placas
indicativas em inglês e conta
com monitores que coordenam
atividades de entretenimento.
O negócio é comandado em
sociedade pelas irmãs Sandra,
Silvia e Solange Pizzo. O
acampamento comporta 200
crianças, mas o número
máximo de cada turma é de
120, com um monitor para cada
grupo de oito crianças, no caso
das maiores, e um para cada
três crianças menores.
O empreendedorismo
também se aprende fora da
sala de aula, segundo Flavio
Littieri, sócio da Somma, de
São Paulo. Sua empresa não
tem espaço próprio, uma boa
idéia para quem vai iniciar no
ramo sem muito capital.
“Levamos os jovens para hotéisfazenda ou acampamentos e
contratamos os serviços de
alimentação”, diz Littieri. Os
alunos vêm de escolas
particulares com as quais a
Somma firma parceria e têm
interesse em montar negócios
próprios. Eles participam de
jogos que lhes permitem avaliar
o seu lado empreendedor.
“Começamos em 2004 com
alguns alunos e vamos chegar
a 2007 com milhares”,
diz o empresário.
R$ 100.000 (reforma do espaço,
fogões, camas, mesas, cadeiras,
freezer, geladeira, utensílios de
cozinha, roupas de cama, mesa
e banho, brinquedos, acessórios
para esportes, computador e
dois telefones)
auxiliares administrativos, uma
cozinheira e um faxineiro)
R$ 20.000
FESTAS
|||||||||||||||| R$
26.000 |||||||||||||||
15. Casamentos
& debutantes
■ O mercado de
1ª vez
na lista
festas movimenta
uma lista enorme de
negócios e está em alta,
principalmente agora que os
bailes de debutantes voltaram
à moda. Da decoração do
ambiente às viagens, passando
pelo aluguel de roupas e
35
CAPA
produção de alimentos, não
faltam idéias rentáveis quando
o assunto é evento social, bar
mitzvah, casamento ou
aniversário de 15 anos.
Muitos clientes querem a
diversão da festa, mas não a
dor de cabeça de organizá-la.
Negócios em torno da
montagem de eventos,
portanto, estão em alta. Eles
se encarregam de encomendar
alimentos, músicos, seguranças,
decoração, manobristas e o
que mais for necessário para
garantir a diversão. Lisiane
Buchabkui, de Porto Alegre, há
dez anos no ramo, diz que sua
empresa, a LisEventos & Cia.,
chega a realizar cinco festas
em um único dia. “Mas o
normal são três por dia”, diz.
Ela afirma que tem parcerias
com empresas de diferentes
setores, que atuam como seus
fornecedores, selecionados
cuidadosamente. Para garantir
a qualidade, porém, ela diz
percorrer as festas para ver
se está tudo em ordem.
Segundo a empresária, o
perfil do cliente mudou nos
últimos anos. “Hoje atendo
muitas pessoas na faixa dos
30 anos de idade que já estão
separadas e se casam
novamente, além de viúvos
e divorciados que partem para
o segundo ou terceiro
matrimônio.” No começo, ela
conta, mantinha um espaço
no qual funcionava apenas um
showroom para mostrar aos
clientes alguns produtos e
serviços, como fotografia,
filmagem, decoração e os
doces e salgados, com direito
a degustação. Ao perceber que
o bufê também é uma parte
bastante lucrativa no ramo, ela
ampliou o showroom e
inaugurou um espaço no qual
também realiza as festas.
R$ 20.000 (showroom,
computador, dois telefones
e sala de reuniões)
profissional para planejamento,
um atendente e um relaçõespúblicas)
R$ 6.000
INCLUSÃO
SOCIAL
|||||||||||||||| R$
38.000 |||||||||||||||
16. Adaptação
de ambientes
■ Um mercado ainda pouco
explorado, mas com muito
potencial, é o de adaptação de
ambientes para deficientes
físicos. Trata-se de uma parcela
significativa da população. De
acordo com o IBGE, o Brasil
tem cerca de 24,5 milhões de
pessoas portadoras de algum
tipo de deficiência (14,5% da
população). Algumas cidades
do país, como São Paulo, têm
leis segundo as quais os
estabelecimentos públicos e
comerciais com capacidade
para mais de 100 pessoas
devem oferecer facilidades de
acesso aos deficientes. Outro
dado em favor desse mercado
é que as empresas têm cotas
para contratação de deficientes
físicos e precisam se adequar
para recebê-los.
É possível criar um negócio
que ofereça a adaptação de
ambientes. A Crismoe,
fabricante de acessórios para
banheiros, localizada em Cotia,
São Paulo, tem 19 anos de
existência, mas só em 2003
começou a investir na
produção de barras de apoio
para idosos e deficientes.
Desde então, as vendas desses
itens aumentaram 40%, de
acordo com Virgínia Gaeta,
da área de marketing da
empresa. A Crismoe criou um
showroom em forma de
banheiro para que os clientes
possam conhecer as aplicações
de seus produtos dentro das
normas técnicas. Os novos
empresários do ramo podem
adotar a mesma estratégia.
Uma dica: a resistência das
peças e a forma como elas são
fixadas são importantes, já que
precisam oferecer total
segurança aos usuários.
showroom, ferramentas básicas,
computador e telefone)
atendente e um consultor)
R$ 8.000
MODA
||||||||||||||| R$
135.000 ||||||||||||||
17. Tamanhos
grandes
■ A obesidade é um problema
de muitos países, inclusive do
Brasil. Hábitos sedentários,
comidas gordurosas e a
ingestão excessiva de calorias
fazem com que o número de
pessoas com peso acima do
recomendável aumente a cada
dia. Questões de saúde à parte,
o fato é que essa parcela
crescente da população muitas
vezes tem dificuldades de
encontrar roupas adequadas
para as diferentes ocasiões.
Afinal, os gordinhos também
têm o direito de ser elegantes.
Uma loja voltada para esse
público deve contar com
fornecedores que garantam
produtos de qualidade e
saibam fazer peças com cores,
estampas e cortes adequados.
Afinal, não se trata apenas de
ampliar uma roupa usada pelas
pessoas magras. “É preciso ter
bom senso e noções de moda”,
diz Denise Nagi, dona da GG
Stores, de São Paulo. Ela conta
que, mesmo não sendo uma
pessoa acima do peso, tinha
amigos que se enquadravam
no perfil e enfrentavam
dificuldades na hora de
comprar roupas. Em 2001 ela
abriu a primeira unidade na
Vila Mariana, bairro de classe
média paulistano. O sucesso
do negócio levou a
empresária a inaugurar a
segunda unidade no ano
passado no Tatuapé, também
em São Paulo. “Vendo roupas
para homens e mulheres nos
tamanhos 48 a 64”, afirma.
Provadores amplos e
serviços de personal stylist
são alguns dos diferenciais
que a GG Stores adotou. Os
funcionários também devem
ser bem treinados, segundo a
dona. “É preciso oferecer
atendimento cordial e saber
dizer sutilmente para uma
pessoa que determinada roupa
não lhe caiu bem”, diz. Devido
ao sucesso de suas duas lojas,
Denise faz planos de abrir
novas unidades e, quem sabe,
franquear sua marca.
R$ 100.000 (reforma da loja,
balcões, prateleiras, computador e primeiro estoque)
FUNCIONÁRIOS: 4
(o dono e três vendedores)
R$ 35.000
PRODUTOS
RELIGIOSOS
||||||||||||| R$
21.000 ||||||||||||||
18. Bijuterias,
DIVULGAÇÃO
terços, etc.
■ O Brasil é um
1ª vez
campo fértil para a na lista
proliferação do
mercado de produtos
religiosos cristãos. Segundo o
Censo 2000, são 125 milhões
de católicos e 26 milhões de
evangélicos — que podem
chegar a 100 milhões em 20
anos, segundo Eduardo
Berzine, organizador da feira
de negócios ExpoCristã.
Uma opção para lucrar
nesse universo pode ser a
produção de terços e
bijuterias com motivos
religiosos. Qualidade e boa
apresentação dos produtos
são requisitos, segundo Remy
de Andrade Filho, da empresa
Vilma Artigos Religiosos, de
Itajubá, Minas Gerais.
O empresário diz
acompanhar as tendências de
comportamento e até mesmo
os modismos lançados pelas
novelas para criar as
bijuterias, que em geral têm
detalhes com mensagens
cristãs ou imagens de santos.
“Quando montamos o
negócio, a produção era
totalmente artesanal e
informal”, diz. “Com o
aumento da demanda,
tivemos que investir em
máquinas para padronizar
e agilizar o processo
produtivo.”
A formalização do negócio
foi uma necessidade, já que
a intenção era vender para
paróquias e lojas. Hoje, a
empresa atende esse
tipo de cliente em todo o
Brasil, segundo Andrade
Filho. “Nos mantemos atentos
aos calendários religiosos
de diferentes regiões
do país para programar
a produção anual”, diz.
Segundo o empresário, a
Vilma produz cerca de 1.200
bijuterias diferentes e exporta
para 20 países. Muitos
clientes escolhem as peças
pelo site da empresa. “Uma
das vantagens é que nesse
ramo praticamente não existe
inadimplência”, afirma
Andrade Filho.
R$ 15.000 (impressora a laser,
plotter, ferramentas, mesas
e cadeiras)
PET SHOP COM
ALGO A MAIS
O mercado dos pet shops
é concorrido. Mas é possível
adotar idéias simples que
ajudem a aumentar a
clientela. Se tiver um
automóvel do tipo picape,
implante o serviço conhecido
como táxi dog. O dog walker
é outra opção. Pode ser
oferecida àqueles clientes
que não dispõem de tempo
para o passeio diário dos cães.
■■■
FUNCIONÁRIOS: 4
(o dono e três auxiliares)
R$ 6.000
SERVIÇOS
CORPORATIVOS
SEGURO CONTRA A
CHUVA DE VERÃO
Quem nunca ficou
irritado por ter lavado o
carro de manhã e vê-lo, à
tarde, sob um temporal?
Muita gente prefere deixar o
veículo sujo a correr o risco
de perder o dinheiro da
lavagem. O empresário Alex
Bonifácio e sua mulher,
Daiana Almeida, usam a
estratégia do seguro contra
a chuva no lava-rápido Car
Wash, em São Paulo. O
cliente lava o automóvel e,
se chover, pode voltar para
repetir o trabalho sem pagar
nada a mais. Com
faturamento médio de
15.000 reais, o casal diz que
a estratégia dá certo, pois
encoraja a lavagem e nem
todo mundo volta se acaso
chover. “De 30% a 40% dos
proprietários retornam com
os veículos depois de um dia
chuvoso”, diz Daiana. Nesse
caso, o custo de uma nova
lavagem é bem menor para o
dono do lava-rápido, já que
ele dá apenas uma ducha
rápida, sem ter que limpar o
interior do automóvel.
■■■
||||||||||||| R$
30.000 ||||||||||||||
19. Sistemas de
segurança
■ Nos últimos anos, muitos
condomínios e empresas vêm
apostando em sistemas de
proteção contra ladrões,
vários deles baseados em
vídeo digital. Um sistema
deste tipo funciona com
câmeras IP, instaladas no
local que se quer proteger.
Elas disponibilizam imagens
via web e o cliente as acessa
através de um computador
conectado à banda larga.
Alguns usuários aproveitam
o sistema para controlar,
também, o movimento de
lojas ou até mesmo dos
funcionários.
A tendência é que cada vez
mais haja convergência entre
os áreas de telecomunicações,
segurança eletrônica e
informática, segundo
37
CAPA
|||||||||||||||| R$
50.000 |||||||||||||||
20. Organização
de eventos
Oswaldo Oggian, diretor
da Associação Brasileira
das Empresas de Segurança
Eletrônica (Abese).
A BNT Postos e
Informatização, de São Paulo,
atua há 20 anos na área de
automação comercial. Desde
2000, oferece monitoramento
por vídeo digital. De acordo
com Luiz Martins, um dos
sócios da empresa, a BNT
começou a atender cerca de
dez clientes e, hoje, contabiliza
220, sendo cerca de 90% deles
formados por empresas.
Como o mercado é bastante
competitivo, o empresário diz
que é importante tentar
parcerias com as empresas
de segurança tradicionais, que
já oferecem o serviço em
grandes condomínios, ou em
locais completamente
inusitados, como berçários e
escolas infantis. Com o sistema,
os pais podem espiar seus
filhos, via internet, enquanto
estão no trabalho.
■ Uma das estratégias de
marketing mais eficazes para
se aproximar de potenciais
clientes ou fidelizar
consumidores são os eventos
corporativos. Por este motivo,
o número de festas, shows e
outros espetáculos envolvendo
grandes empresas e marcas
famosas multiplicam-se
constantemente. Por trás
desses acontecimentos estão,
normalmente, empreendedores
que decidiram atuar num ramo
muito lucrativo. Que o digam os
empresários Carlos Balma e
Ricardo Buckup, de São Paulo,
que montaram em 2002 a
B2Eventos. A empresa atua em
três setores: formatura,
universitário e corporativo.
Este último é o carro-chefe do
negócio, segundo Balma.
O empresário afirma que desde
o início a B2 registrou uma
receita crescente e fechou o
ano de 2006 com faturamento
de 2 milhões de reais.
O primeiro contato para
vender os serviços é sempre
feito com a área de marketing
ou de recursos humanos de
uma empresa, que pode ser um
futuro cliente. É uma tática
eficaz que os donos da B2
adotaram depois de observar
como trabalham outras
empresas do ramo.
“Normalmente, os clientes
pedem para organizarmos
convenções, workshops,
reuniões e lançamentos de
produtos”, diz Balma.
Há ainda as empresas do
mundo dos eventos
corporativos que preferem se
encarregar também da locação
de som, luz, telões, montagem
de palcos, como faz a KSR
Eventos, também de São Paulo.
Entre os clientes da KSR estão
grandes companhias, como a
Renault e a Bosch, além de
agências de publicidade.
R$ 30.000 (computadores, sala
de reuniões e sala de espera)
FUNCIONÁRIOS: 5 (o dono, três
profissionais para planejamento
e um auxiliar)
R$ 20.000
R$ 20.000 (sensor de quebra
de vidro, câmeras, botões
de pânico, monitores, sensor
de infravermelho, central de
alarme, interfone, ferramentas,
computador e telefone
instaladores e dois auxiliares)
R$ 20.000
>> Evento realizado pela KSR para a Bosch
|||||||||||||||| R$
95.000 |||||||||||||||
21. Aluguel de
equipamentos
■ A teleconferência e
1ª vez
a videoconferência,
na lista
que permitem aos
usuários conversar
mesmo estando em lugares
diferentes, já não faz parte
somente da vida das grandes
empresas. Também as médias
e pequenas já usam as
ferramentas, que facilitam a
vida de quem quer participar
de reuniões sem se desolocar
de um lado para o outro.
Como muitos dos usuários
não querem empatar dinheiro
nesses equipamentos, há
espaço para quem se
especializa no aluguel dos
mesmos. Pode-se começar um
negócio do zero ou então
incrementar uma empresa que
já atue na locação de telões,
datashows, retroprojetores.
Neste último perfil se encaixa a
Bicca Produções, de Campinas,
no interior de São Paulo. Há
nove anos no mercado, a
empresa tem registrado
aumento na procura por esse
tipo de produto, de acordo com
Jorge Venotto, coordenador
dessa área na Bicca. “Além de
levar nossos equipamentos até
o cliente e fazer a instalação,
nós mantemos uma equipe de
técnicos no local para prestar
assistência em caso de
eventuais problemas técnicos.”
A empresa, segundo ele, tem
parceria com profissionais que
prestam serviço de tradução
simultânea, para o caso de o
cliente solicitar.
O ideal é começar com uma
quantidade mínima e investir
em equipamentos na medida
em que cresce a demanda.
Além disso, é fundamental
estar atento às inovações,
segundo Pierre Rodriguez,
diretor da Polycom, indústria
americana de equipamentos
para videoconferência. “A
tendência agora são os terminais
de vídeo de alta definição.”
TECNOLOGIA
|||||||||||||||||| R$
23. Corretor
online
R$ 80.000 (estoque inicial
de CPUs, datashows, telões,
retroprojetores, microfones,
notebooks, mesa de som, caixas
de som, computador e telefone)
atendente e dois técnicos)
R$ 15.000
||||||||||||||| R$
210.000 ||||||||||||||
22. Transporte
DIVULGAÇÃO
e logística
Houve um tempo
1ª vez
em que as empresas na lista
buscavam apenas um
serviço de entrega rápida.
Mais do que fazer com que a
encomenda chegue a seu
destino na hora certa, os
clientes corporativos agora
querem pagar barato pelo
transporte, ter a opção
de armazenar o produto com
segurança (no caso de entrega
programada) e ainda poder
rastreá-lo durante todo o
trajeto. Essas exigências
criaram oportunidades para
novas empresas no ramo de
transporte e logística em
nichos específicos.
A Endereço Certo, por
exemplo, surgiu em 2000 com
a proposta de oferecer soluções
em transporte e logística para
ações de marketing. Com um
depósito, um escritório e uma
pequena equipe de operadores,
a empresa, que tem sede em
Porto Alegre, especializou-se
em atender lojas,
supermercados e outros
4.000 ||||||||||||||||
clientes corporativos de
diferentes áreas. Cuida de toda
a logística de operações, como
sorteios de produtos para os
consumidores. Nesses casos, a
Endereço Certo se encarrega
de juntar, guardar e transportar
os cupons dos inscritos até a
data em que será escolhido o
nome do ganhador. A entrega
dos prêmios também fica por
conta da empresa, que hoje
tem depósitos próprios
espalhados pelo Brasil. Mas o
empreendedor que vai iniciar no
ramo pode recorrer a terceiros
para reduzir os gastos iniciais
e investir, aos poucos, em
estrutura própria.
“Antes de fecharmos contrato
com um cliente, estudamos
detalhadamente a operação e
procuramos utilizar a sua
própria estrutura, caso ele
tenha frota própria de veículos
e filiais distribuidas pelo país. É
uma excelente alternativa para
baratear os custos do serviço”,
diz Vera Moura, diretora da
Endereço Certo.
R$ 150.000 (depósito, escritório
com computadores de última
geração e softwares específicos,
uniformes e utilitário)
gerentes, operadores
de logística, ajudantes e
auxiliares administrativos)
R$ 60.000
1ª vez
na lista
■ O comércio
eletrônico
movimentou 4,3 bilhões de
reais em 2006, cerca de 43% a
mais do que o faturamento de
2005. Para este ano, de acordo
com o estudo realizado pela
administradora de cartões de
crédito Visa International, a
taxa de crescimento das
vendas pela internet deve ser,
no mínimo, de 40%. Mas
algumas pequenas empresas
ainda têm dificuldade de
vender pela internet, por falta
de condições, conhecimento ou
mesmo tempo. É aí que entra o
trabalho do corretor online. Ele
faz o papel de intermediador
entre quem compra e quem
vende no mundo do varejo da
web. É ele quem cuida dos
processos de divulgação, desde
a escolha da foto, do texto e até
mesmo da logística do produto.
O empresário Antonio
Borba atua no ramo e, com
sua empresa Vendas a Jato
(www.vendasajato.com.br),
consegue uma comissão
de 22% a 40% do preço da
mercadoria. A empresa
de corretagem virtual participa
das transações de itens novos
e usados por meio do site
MercadoLivre.com, parceiro do
e-Bay na América Latina. “Nós
pensamos em estratégias para
que o produto desperte a
atenção dos internautas”,
afirma o empresário.
Borba diz que investiu
cerca de 100.000 reais para
montar um local para
armazenar as mercadorias,
centro de logística, escritório
administrativo e estúdio
profissional de fotografia. Mas
é possível investir bem menos
para começar um negócio de
corretagem online, cerca de
3.500 reais, para a compra de
um computador de última
geração com acesso à internet,
uma câmera digital e para
pagar anúncios em sites de
leilão e em sites de busca. “É
fundamental também conhecer
bem as plataformas de compra
e venda online”, afirma Borba.
R$ 3.500 (computador de
última geração conectado
à internet banda larga,
câmera digital e embalagens)
CAPITAL DE GIRO: R$ 500
FUNCIONÁRIOS: 1 (o dono)
R$ 1.000
|||||||||||||||| R$
12.000 ||||||||||||||||
24. Loja virtual
■ Passada a euforia
da primeira geração
1ª vez
na lista
dos negócios
da internet, hoje é
possível encontrar empresas
totalmente virtuais e mais bem
estruturadas. Mais conscientes,
os empreendedores da internet
estão cada vez mais maduros e
mostram que a web é uma boa
alternativa para quem quer
montar uma loja sem a
necessidade de ponto comercial.
A Naturais da Amazônia é
um exemplo. Especializada na
fabricação de cosméticos feitos
com produtos da Amazônia, a
empresa só vende pela rede. De
acordo com um dos sócios,
Arnoldo Luchtenberg, a idéia
de vender pela internet se deu
em função da redução de
custos e por se tratar de uma
opção acessível para chegar
até o cliente. “Com a
CAPA
IMPRIMA FOTOS
EM EVENTOS
■■■ Se você já tem um
negócio de impressão de
fotos digitais, explore,
também, o filão dos eventos.
Pode fotografar e imprimir as
imagens nos locais onde as
festas são realizadas. A idéia
foi colocada em prática pelos
donos da RevelaWeb, de São
Paulo. Eles criaram a versão
batizada de RevelaWeb
Celebration. O trabalho
consiste em enviar para a
festa uma equipe com um
equipamento de impressão
instantânea. As fotos
produzidas são distribuídas
como cortesia aos
convidados. Logo que foi
lançado, o serviço elevou em
10% o faturamento da
empresa, segundo os donos.
SEX SHOP
DISCRETO
■■■ O mercado de produtos
eróticos movimenta cerca de
700 milhões de reais por ano
no Brasil. As mulheres
respondem por 75% do
faturamento, segundo
entidades do setor. Há uma
década, elas respondiam por
5% da demanda. Embora
consuma muito, a mulher não
gosta de visitar sex shops
convencionais. Então, se você
tem uma loja de lingerie,
pense na hipótese de arrumar
um canto discreto e vender
produtos
eróticos.
Assim, as
clientes
podem
escolher o que
querem sem
se sentirem
constrangidas.
A tática foi adotada pela
Revelateurs, butique de
lingeries paulistana. Deu certo.
40
internet, não existe distância
geográfica, o que é
fundamental para quem vive
no “meio da floresta” como
nós”, afirma Luchtenberg,
que tem a empresa sediada
em Belém do Pará.
De acordo com o
empresário, a Naturais
investiu cerca de 25.000
reais para o desenvolvimento
do site, de ferramentas
específicas para comércio
eletrônico e da montagem de
toda a estrutura do escritório
responsável pelo estoque e
pela logística. Hoje, a entrega
é feita pelos Correios. Para o
empresário, é fundamental
que a loja virtual tenha uma
boa apresentação, com fotos
e descrição dos produtos e
que seja funcional.
Porém, o empresário
acredita que de nada importa
ter um site fácil de usar, se
ele não aparece. Por isso, ele
investe em divulgação nos
portais de busca e utiliza o
e-mail marketing. “Hoje, as
pessoas estão menos
resistentes a comprar pela
internet. Mas ainda há muito
espaço para se conquistar”,
diz o dono da Naturais,
que fatura entre 300.000 a
600.000 reais por ano, e
espera crescer 20% em
2007, com novos produtos.
R$ 10.000 (abertura da
empresa, primeiro estoque,
telefone, hospedagem da loja
virtual, computador de última
geração com acesso à internet banda larga, provedor
de internet e telefone)
FUNCIONÁRIOS: 2
(o dono e um ajudante)
R$ 3.500
||||||||||||| R$
17.000 ||||||||||||||
25. Impressão de
foto digital
■ Quem tem uma
1ª vez
câmera fotográfica na lista
digital nem se
lembra mais dos velhos
tempos (míseros cinco anos
atrás, se tanto) dos rolos de
filmes, quando fotografar era
algo apenas para os
momentos especiais. A
prática ainda incluía reservar
um tempo para ir até o
laboratório e deixar os filmes
a serem revelados e, dias
depois, buscá-los. Na versão
digital, fotografar virou um
ato do cotidiano. Tiram-se
fotos até com o celular. E,
para ampliá-las, basta usar o
mouse e “arrastar” o arquivo
digital para os sites que
oferecem o serviço de
impressão em papel.
Quem quer empreender no
ramo de fotos digitais tem
espaço para crescer. Estimase que, em 2006, o número
de câmeras digitais vendidas
tenha chegado a 1,3 milhão
de unidades, segundo
pesquisa divulgada pela
consultoria GfK. Cerca de
20% a mais do que em 2005.
Pode-se começar com um
negócio simples, que apenas
reúne os arquivos digitais dos
clientes, ampliando-se as
imagens em empresas de
terceiros. E pode-se investir
um pouco mais, comprando
uma impressora, como a da
foto acima, que custa a partir
de 12.000 reais.
Ricardo Goulart, um dos
sócios da EasyFoto, empresa
de revelação de foto digital
com sede em São Paulo,
afirma que a empresa chega
a imprimir cerca de 60.000
fotos por mês e tem uma
parceria com os Correios
para entregá-las. A EasyFoto
tem cerca de 45.000 clientes
ativos e um tíquete médio de
35 reais por cliente e pedido.
“Com a maior utilização da
banda larga, devemos crescer
cerca de 50%”, afirma.
O empresário Juliano
Primavesi, sócio da Gigacolor,
outro site de impressão
de fotos digitais com sede
em Porto Alegre,
afirma que neste mercado
é fundamental oferecer
diferenciais. A empresa
aposta também nos álbuns,
ímãs com fotos e em
chaveiros. Com isso, segundo
ele, a empresa costuma
faturar cerca de
20.000 reais por mês.
R$ 12.000 (programação do
site, computador de última
geração com acesso à internet banda larga, telefone,
embalagens para as fotos)
FUNCIONÁRIOS: 2
R$ 20.000
|||||||||||||||| R$
29.000 |||||||||||||||
26. Digitalização
de arquivos
DIVULGAÇÃO
■ O videocassete virou peça de
museu. De cada cinco domicílios
brasileiros (considerando
apenas os que possuem energia
elétrica), pelo menos um já
possui um aparelho de DVD.
Hoje, já são mais de nove
milhões de aparelhos no país.
“Em função disso, a procura
pela digitalização de fitas VHS
para DVD só tem aumentado”,
afirma Jaime Paez, diretor para
a América Latina da Pinnacle,
uma das principais fabricantes
de hardware e software para
vídeo. Segundo ele, um
indicativo de como a
digitalização de vídeo é uma
boa oportunidade de negócio é
o aumento da venda de placas
de captura de vídeo. “Em
número de unidades, nossas
vendas no Brasil têm dobrado a
cada ano”, afirma.
Para quem deseja abrir um
negócio na área basta ter um
computador de última geração
com gravador e leitor de CD e
DVD e uma placa de captura e
digitalização de imagens. Neste
ramo, assim como em vários
outros, a palavra diferenciação
deve fazer parte do negócio.
Na Procimar, empresa
especializada em serviços de
vídeo, CD e DVD, com mais de
20 anos de experiência, além
da digitalização, eles indexam
todo o conteúdo da fita VHS
e colocam um resumo
em cada fita. Segundo ele, há
cinco anos, o preço para a
digitalização de uma fita VHS
era de cerca de 300 reais. Hoje,
custa 50 reais.
Outra opção de negócio é a
de digitalização de
documentos. Para isso, é
necessário dispor de um bom
scanner. O serviço começa com
a higienização ou a restauração
do papel, seguido da reprodução
digital dos documentos,
tratamento e armazenamento
das imagens. Num CD cabem
de 10.000 a 14.000 imagens.
“E pode-se faturar cerca de
7.000 reais em um mês”, afirma
Paez, da Pinnacle.
R$ 20.000 (2 computadores de
última geração com gravador e
leitor de CD e DVD, scanner de
mesa com capacidade mínima
de 20 páginas por minuto, softwares de captura e digitalização
de imagens, fax e telefone)
FUNCIONÁRIOS: 2
R$ 7.000
|||||||||||||||| R$
30.000 |||||||||||||||
27. Produtora de
vídeo digital
■ Os curta1ª vez
na lista
metragistas Esmir
Filho, Mariana Bastos
e Rafael Gomes foram um dos
sucessos do YouTube, no ano
de 2006, com o vídeo Tapa na
Pantera. No maior site de video
digital do mundo, a pequena
produção ficou conhecida por
milhares de pessoas. No
embalo do YouTube, os jovens
diretores saíram do anonimato.
Esquentou-se o mercado das
produtoras de vídeo digital.
Com a popularidade da
mídia digital e o crescimento
do uso de internet banda larga,
as empresas começaram a
procurar opções para realizar
treinamentos para seus
funcionários e até mesmo
uma divulgação diferenciada
de seu produto. A solução
encontrada foi a transmissão
de eventos pela web.
O Instituto Empreender
Endeavor, especializado em
empreendedorismo, utiliza
esse recurso em seus eventos.
Uma das vantagens para
quem deseja abrir um negócio
na área é a queda do custo da
infra-estrutura. Para oferecer
esse serviço, basta ter uma
filmadora, que não precisa ser
profissional, um bom
computador e acesso à internet
banda larga. Além disso, é
necessário contratar uma
empresa responsável pela
transmissão do streaming,
tecnologia que garante o envio
do vídeo em tempo real.
A Bono Pepper é um dos
exemplos de empresas que
realizam eventos pela web para
empresas como TAM,
Companhia Vale do Rio Doce,
Telemar e Coca-Cola. Eles são
responsáveis pela produção,
distribuição, hospedagem e
envio do vídeo. De acordo com
Flávio Machado, sócio da
empresa, uma produção mais
simples pode custar em média
15.000 reais. “Captar clientes é
um dos maiores desafios da
área”, avisa o empresário. “Por
isso, é preciso ter um pouco de
experiência na área para não
cair de pára-quedas.”
R$ 20.000 (filmadora, computador de última geração com
acesso à banda larga, telefone)
cinegrafista e um auxiliar de
produção)
R$ 60.000
|||||||||||||||| R$
45.000 |||||||||||||||
28. Jogos para
celular
■ O Brasil já ultrapassou a
marca de 100 milhões de
celulares em funcionamento.
Do total, 50% são
consumidores de 14 a 30 anos,
ávidos por novidades
tecnológicas. Em função disso,
cresce a cada ano um nicho
cada vez mais explorado pelos
empreendedores: o de serviços
para celulares como músicas e
jogos. O mercado de dados ou
serviços de valor adicionado
(os aplicativos) movimentou
cerca de 537 milhões de reais
até setembro de 2006, de
acordo com os dados mais
recentes fornecidos por
Eduardo Tude, presidente da
Teleco, empresa de consultoria
em telecomunicações.
CAPA
>> É preciso criar produtos adequados para muitos celulares
Quem deseja enveredar para
o ramo de jogos, músicas, chats
e outros serviços para celular,
deve desenvolver produtos
que sejam adequados a uma
grande quantidade de
aparelhos, segundo Ricardo
Soneion, gerente de conteúdo
da Vivo, uma das principais
operadoras de celulares.
Rafael Duton, sócio-diretor
da carioca nTime, concorda
com Soneion. E acredita que
inovar é fundamental para
quem está neste ramo. Para ele,
é importante estar sempre à
frente, buscando novas
tecnologias. “Não há como
levar a tecnologia do
videogame para o celular”,
afirma. “Um dos recursos mais
usados é a utilização de
torpedos SMS para deixar a
brincadeira ainda mais
interessante.” Com apenas seis
anos de existência, a empresa
criou 18.000 produtos entre
jogos, adivinhas e chats e
fechou o ano de 2006 com
faturamento de 7,5 milhões de
reais anuais.
“Uma das portas de entrada
para o ramo é fazer parceria
com os desenvolvedores
mais estruturados, oferecendo
serviços que não são o foco
principal do parceiro”, diz Duton.
R$ 15.000 (dois computadores
de última geração, softwares
específicos, celulares para
teste)
FUNCIONÁRIOS: 3
(o dono e dois programadores)
R$ 20.000
|||||||||||||||| R$
50.000 |||||||||||||||
29. Instalação
disponíveis, como arquivos,
impressoras e internet, evitar
duplicidade de documentos e
garantir segurança das
informações. O mercado de
instalações de rede com fios ou
wireless tem crescido bastante
em função dos equipamentos
ficarem ainda mais acessíveis.
Hoje, cerca de 98% das
grandes empresas já utilizam
rede, de acordo com pesquisa
da Fundação Getulio Vargas.
Mas, no caso das pequenas
empresas, que tenham acima
de cinco máquinas, há muito o
que explorar.
Na opinião de Alex Carvalho,
dono da Teclan Informática,
empresa especializada em
instalação de rede, de
Campinas, São Paulo, o
mercado está em expansão.
Para Carvalho, oferecer suporte
técnico faz parte da obrigação
de quem quer empreender
nesta área. “Por isso, é
importante saber mais sobre as
novas tecnologias para o melhor
funcionamento da rede.”
de redes
1ª vez
na lista
■ A cena era
comum em empresas
de diferentes tamanhos. Para
imprimir um relatório, o
funcionário da contabilidade
precisava se deslocar a outro
departamento para usar o
computador de um colega com
livre acesso à impressora e à
internet. Com isso, ele
interrompe o trabalho do outro
empregado e, de quebra, pode
contaminar com vírus o micro
por transportar o arquivo em
disquete. A prática deixou de
existir com os computadores
interligados em rede.
Por cabos ou soluções sem
fio (wireless), o entrelaçamento das máquinas prevê
compartilhar recursos
R$ 40.000 (prateleiras, balcão,
computador, telefone, fax,
ferramentas e estoque de produtos para montar uma rede)
FUNCIONÁRIOS: 3
R$ 20.000
||||||||||||||| R$
180.000 ||||||||||||||
30. Tecnologia
para o campo
■ O surto de febre
1ª vez
aftosa registrado no na lista
Mato Grosso do Sul
e Paraná abalou o preço
do boi vivo. O que, na cadeia
do agronegócio, foi sentido
também pelos fabricantes de
insumos e de suplementos
minerais para a pecuária de
corte. Apesar das dificuldades,
de acordo com o Ministério da
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, o agronegócio
é responsável por 33% do
Produto Interno Bruto (PIB),
42% das exportações totais e
37% dos empregos brasileiros.
E há espaço para crescer. Carlos
H. Henrique, diretor da Ouro
Fino, indústria de produtos
veterinários, acredita que o
crescimento depende do uso de
mais tecnologia no campo.
Está aberto o mercado para
quem desenvolve produtos
e serviços tecnológicos para
a agricultura e a pecuária. Para
o professor de estratégia de
agronegócios da Business
School São Paulo (BSP), Luis
Carnier, quem deseja entrar
neste ramo, precisa verificar de
que forma a tecnologia
desenvolvida por sua empresa
pode otimizar os processos de
um pequeno produtor.
Foi o que fez o empresário
Alberto Takeshi Suzuki, dono
da CLKL, empresa localizada
em Santa Cruz do Rio Pardo,
no interior de São Paulo. Ele
desenvolveu um software e um
scanner para identificar a
qualidade do arroz. Ou seja,
pelo sistema é possível saber
rapidamente se o grão é do
tipo 1, 2 ou 3. “Com a máquina,
são gastos cerca de três
minutos”, afirma o empresário,
que já vendeu cerca de 40
máquinas a 18.000 reais cada.
Para abrir a empresa, Suzuki
investiu cerca de 160.000 reais.
O investimento pode ser menor,
de acordo com Carnier, da BSP,
se o empreendedor desenvolver
apenas um software ou fizer
consultorias de automação
do produtor.
R$ 160.000 (desenvolvimento
de máquina e de programa para
fazer a varredura dos grãos de
arroz, computador de última
geração com acesso à internet
banda larga, fax e telefone)
FUNCIONÁRIOS: 3
R$ 100.000
TERCEIRA IDADE
|||||||||||||||| R$
40.000 |||||||||||||||
31. Viagens
e recreação
FOTOS: DIVULGAÇÃO
■ A população com mais de
60 anos de idade, chamada de
terceira idade, cresce sem
parar. Segundo dados do IBGE,
em 2005, essa parcela da
população já representava
cerca de 8,8% dos brasileiros,
com previsão de chegar a 17%
em 2030. A expectativa de
vida da população, que até
quatro anos atrás era de
71 anos, subiu para 72 anos.
De olho nesses consumidores,
muitos empresários estão
criando negócios nas mais
diferentes áreas, entre elas a
de viagens e entretenimento.
Uma das primeiras empresas
especializadas nesse público
no país foi a AtivaIdade, de
Goiânia, em Goiás. A dona,
Janete Bernardes, diz que
começou com serviços de
compra de ingressos para esses
clientes, depois passou a levar
as pessoas para passeios
dentro da cidade e acabou
criando a empresa atual, uma
agência de turismo.
“Recentemente, levei 20 pessoas
com mais de 60 anos em um
roteiro pela Europa. Em geral,
são clientes das classes A e B.
Focar o negócio em pessoas
com maior poder aquisitivo é
um cuidado importante nesse
segmento, segundo consultores.
Afinal, são as pessoas mais
velhas com maior rendimento
e que não precisam mais
sustentar a família. Mas não
adianta simplesmente investir
um dinheirão em um espaço
e ficar esperando que esses
clientes apareçam. “Só depois
de sentir confiança no serviço
é que, em geral, as pessoas
idosas passam a adotá-lo a a
recomendar para os amigos”,
afirma a empresária.
R$ 30.000 (computadores de
última geração, sala de espera,
sala de reuniões, cozinha com
frigobar e mapas)
atendentes e um auxiliar)
R$ 10.000
|||||||||||||| R$
130.000 |||||||||||||||
32. Home care
■ Quem já teve ou
1ª vez
na lista
tem em casa
alguém com alguma
doença crônica, com idade
avançada ou dificuldades de
locomoção sabe da importância
de poder contar com
profissionais da área de saúde
que prestem assistência 24
horas. Se o serviço incluir
médico, enfermeiro, psicólogo,
nutricionista e assistente social,
melhor ainda. Pois é assim que
funcionam os serviços
conhecidos como home care.
A atividade já existe há
tempos, mas só recentemente
foi regulamentada pelo
Ministério da Saúde.
Se você pretende abrir uma
empresa na área, deve ter
conhecimento no ramo e contar
com profissionais competentes,
recomenda a empresária
Rosane Luz, que toca a Cuidar
Home Care, em sociedade com
Fatima Pessoa. “O número de
pacientes cresceu de 2005
para 2006, principalmente por
conta do aumento da população
de terceira idade”, diz Rosane.
“Hoje, atendemos uma média
de 60 pacientes por mês.”
Os profissionais da Cuidar
são divididos em equipes
multidisciplinares, de forma
que cada um cumpra o seu
papel junto ao paciente. “Se
houver reclamação da família
em relação a um deles,
substituímos”, diz Rosane.
As sócias dizem que parte
do sucesso da Cuidar se deve à
divisão de tarefas dentro da
empresa, conforme a habilidade
de cada uma. Fátima é técnica
em enfermagem e antes de
abrir a empresa já prestava
este tipo de serviço como
profissional liberal. É ela quem
cuida da seleção dos
profissionais que trabalham
para a empresa e também faz
as rondas regularmente às
casas dos clientes para ver se
está tudo em ordem. Rosane,
por sua vez, é administradora
de empresas e cuida de tarefas
ligadas às finanças e ao
marketing.
R$ 80.000 (adaptação de
ambiente com farmácia, área
para descarte de material
hospitalar, utilitário, aparelhos
médicos e uniformes)
um farmacêutico, um assistente social, um técnico em
enfermagem, um médico,
um motorista e um auxiliar
administrativo)
R$ 50.000
TURISMO
|||||||||||||||| R$
28.000 |||||||||||||||
33. Agência de
viagens GLS
■ O público
1ª vez
na lista
pertencente ao grupo
GLS (gays, lésbicas e
simpatizantes) é exigente e
gosta de gastar com produtos
e serviços de qualidade,
segundo pesquisas. Embora
já existam vários negócios
CAPA
voltados para esses
consumidores, ainda há
espaço para novas atividades,
como as agências de viagens. O
crescimento da Libertè Turismo
e Eventos, de Campinas, no
interior de São Paulo, ilustra
bem o crescimento desse
mercado. Quando foi criada,
em 1998, a empresa era uma
divisão da Opium, uma agência
de viagens voltada para o
público em geral, que havia
sido inaugurada três anos
antes. “No primeiro ano, o
faturamento da Libertè
representava 2% da receita
total da Opium. Hoje, é de
20%”, diz Jane Rodrigues,
dona das duas agências.
Para garantir mais conforto
aos clientes, a empresa mudou
de endereço. Saiu de uma
sala de 28 m2, em um prédio
comercial, para uma casa de
80 m2, com estacionamento.
A empresa funciona das 9h às
19h30, mas se algum cliente
precisar, pode agendar para ser
atendido em outros horários.
Jane diz viajar sempre
para verificar as instalações
e o atendimento de hotéis
e pousadas onde hospeda
seus clientes pelo Brasil afora.
Nessas andanças, descobrindo
um outro filão: consultoria para
negócios que querem se adequar
para receber o público GLS.
R$ 20.000 (sala de recepção,
televisão, DVD, mapas)
FUNCIONÁRIOS: 2
R$ 8.000
|||||||||||||||| R$
40.000 |||||||||||||||
34. Turismo de
experiência
■ Se você pensa em abrir
uma empresa na área
de turismo, pode apostar
na nova tendência, o turismo
de experiência. A idéia é aliar
viagens à emoção, através de
passeios que dêem ao turista
a sensação de viver um
momento único. Há agências
que propõem, por exemplo,
uma viagem à Amazônia na
companhia de um chef que
prepara jantares ao luar, à
beira do rio, uma viagem pela
costa com hospedagem na
mansão de um milionário ou
viagens à Itália, incluindo
dirigir uma Ferrari e compras
em Milão, na companhia de um
personal shop.
Os empresários do setor
estimam que o segmento
já movimenta cerca de 600
milhões de reais por ano.
Quem está no ramo (e oferece
a viagem com a voltinha de
Ferrari) é a Imaginare, de
São Paulo, do empreendedor
Edgard Welblowky. Ele diz
que o turismo de experiência
não inclui apenas passeios
caros. Por 40 reais, por
exemplo, a agência leva um
turista para cavalgar em Itu,
no interior paulista.
Welblowky, que também
é fundador da agência de
ecoturismo Free Way, diz que
a Imaginare tem um menu com
cerca de 360 experiências. São
programas que vão da caça de
tornados, nos Estados Unidos, a
uma volta pelas ilhas gregas no
iate do falecido bilionário
Aristóteles Onassis.
O empresário afirma que
mais importante do que criar
um leque variado de opções de
experiências é saber selecionar
os parceiros que prestarão
serviço no destino. “Muitos são
pessoas jurídicas, até mesmo
grandes empresas, mas alguns
dos nossos parceiros são
pessoas físicas”, diz ele.
R$ 30.000 (telefones,
computadores, sala de reuniões,
televisão, DVD, mapas)
FUNCIONÁRIOS: 4
(o dono e três atendentes)
R$ 25.000
VEÍCULOS
|||||||||||||||| R$
90.000 |||||||||||||||
35. Loja de motos
■ A produção de motos no
Brasil atingiu a marca de 1,3
milhão de unidades em 2006,
volume 19,5% superior à
produção registrada em 2005,
segundo dados da Associação
Brasileira dos Fabricantes de
Motocicletas, Ciclomotores,
Motonetas, Bicicletas e
Similares (Abraciclo).
“A indústria está usando
quase sua capacidade máxima
instalada”. Esse crescimento
deverá permanecer pelos
próximos anos de maneira mais
equilibrada, sem grandes saltos
de produção, porém com
crescimento sustentável”,
diz o presidente da entidade,
Paulo Shuiti Takeuchi. Para
2007, a Abraciclo mantém
perspectiva de crescimento da
produção em 11,3%, chegando
à marca de 1,6 milhão de
motocicletas produzidas.
Todo esse cenário otimista
significa que há espaço para
quem quer abrir uma revenda
de moto, bem como para quem
quer montar uma oficina de
manutenção. Francisco Helio de
Freitas Maia, dono da loja Helio
Motos, localizada no centro
de São Paulo, diz que está há
13 anos no mercado vendendo
motos usadas. Agora, vai
aproveitar a alta do setor para
abrir uma loja de motos novas.
“Optei por permanecer na
mesma região, porque aqui
concentram-se muitas lojas
do ramo.” Com 120 m2, a nova
loja deverá ter uma média
de 25 motos expostas. O
empresário pretende trabalhar
em esquema de consignação
com as fábricas, para não ter
que empatar muito dinheiro
nos estoques.
Maia diz que, além das
motos, vai vender também
acessórios e roupas
para motoqueiros na loja nova.
Outro diferencial que o
empresário acha fundamental:
contratar vendedoras. “As
mulheres que conhecem motos
são melhores vendedoras do
que os homens.”
R$ 50.000 (reforma e
adaptação do ponto, balcão de
atendimento com vitrines)
FUNCIONÁRIOS: 3 (o dono e três
vendedores)
R$ 40.000
PE216_45a57_RepCapaFraqui 22/12/06 3:16 PM Page 45
40 NOVAS
FRANQUIAS
Por Ricardo Osman
O
ano de 2006 foi pródigo
em lançamentos de novas redes
de franquias – e isso é bom para
você. Embora o período tenha
sido modesto para a economia
brasileira, dezenas de empresas
investiram e estrearam no franchising. São
negócios que têm pressa para se expandir em
2007, mas você vai com calma na hora da
escolha. Muita calma. As páginas a seguir contêm
as informações básicas de 40 redes criadas
ao longo de 2006. Quem investir numa delas
tem a vantagem de chegar na frente para
escolher cidades, shoppings ou bairros para atuar
– o território ainda está totalmente virgem.
CAPA
Por outro lado, o modelo de negócio ainda não está
testado na prática e mesmo que a empresa exista há
anos ela não tem experiência em franchising. Ou seja:
a rede pode não vingar. Portanto, há riscos que
devem ser cautelosamente estudados.
Na relação de novas franquias há pesos pesados
como a francesa L’Occitane, de cosméticos e perfumes, e a Ambev, fabricante de chope e cerveja, que
lançou a rede de Chopp Brahma Express. Há
também empresas menores, nem por isso menos
importantes, como o restaurante Wraps, que ganhou no ano passado o prêmio de destaque no varejo da Associação Brasileira de Shopping Centers.
LEGISLAÇÃO – A lista das novidades inclui três
marcas recém-chegadas dos Estados Unidos (Salad
Creations, Wine Styles e A+) e dois nomes tradicionais do mundo da moda nacional, a Toulon e a
Y|MAN Yachtsman. Algumas redes são filhotes de
negócios já existentes, criadas por franqueadores
veteranos. Entre elas está a Mult Idiomas, de ensino de línguas, criada pelos sócios da Bit Company,
de ensino de informática. E também a Profsat, de
educação via satélite, lançada pelo dono da Microlins, de ensino profissionalizante.
O franchising prevê que o dono da marca e do conceito do negócio passe o know-how ao franqueado,
que entra com capital e trabalho. Portanto, é preciso
haver afinidade nessa relação de professor-aluno.
Antes de fechar qualquer negócio, verifique os números de faturamento estimados pelo franqueador,
os valores de investimento e o lucro. Calcule se o
negócio é compatível com os rendimentos que você
espera. Verifique se o contrato proposto está de acordo com a Lei de Franquia número 8.955, de 1994. A
legislação estabelece que o franqueador entregue ao
interessado a Circular de Oferta de Franquia (COF),
documento com as informações relevantes do negócio, que inclui o balanço financeiro da empresa e a
descrição das atividades do franqueado na loja. Se
puder, analise o balanço com a ajuda de um contador.
Caso a rede tenha unidades franqueadas abertas,
vale a pena conversar com quem as adquiriu. Investigue se eles estão ou não satisfeitos com o negócio
e se faturam os valores estimados pelo franqueador.
Está na lei: a circular de oferta deve conter o nome
de todos os franqueados da rede, com telefone de
contato, e todos aqueles que se desligaram nos últimos 12 meses. Com novas redes, isso é difícil, claro.
Mais uma coisa: a Associação Brasileira de Franchising analisa os contratos de todos os associados,
razão pela qual nossa lista traz a informação se a rede
filiou-se. Se sim, é uma garantia a mais para você.
GLOSSÁRIO
Faturamento anual da rede
É o quanto a rede como um todo fatura, somando as lojas próprias
e as franqueadas. Trata-se de uma informação relevante para
avaliar o tamanho do negócio
Investimento inicial
É o valor que você precisa ter em mãos para montar o negócio.
Inclui a reforma e a montagem da loja ou do quiosque, a compra
de equipamentos, a decoração, o projeto e o estoque inicial.
Não inclui o ponto comercial nem a taxa de franquia, os royalties
ou o capital de giro
Capital de giro
É a quantia necessária para cobrir as despesas de caixa da empresa
no dia-a-dia e o pagamento em dia de contas e de funcionários
Taxa de franquia
É uma taxa paga uma única vez pelo franqueado ao franqueador
pelo direito de uso da marca, pela formatação, treinamento
e know-how que receberá para montar o negócio. Em geral, é um
valor fixo, em reais. Verifique nas cláusulas do contrato, que variam
conforme a rede, se é necessário pagar uma nova taxa de franquia
ao término de vigência do contrato
Taxa de royalties
É o valor mensal pago pelo franqueado ao franqueador
como forma de remuneração dos diversos serviços prestados,
como o desenvolvimento de produtos ou treinamentos. Normalmente,
é cobrada na forma de um percentual incidente sobre o
faturamento bruto mensal, mas há outros modelos de cobrança
Taxa de publicidade
É a contribuição mensal de cada franqueado para custear
a propaganda feita pela rede. Em geral, é um percentual sobre
o faturamento bruto
Faturamento médio mensal
É uma estimativa de quanto o franqueado vai faturar, em valores
brutos, ao montar o negócio. No caso de redes novas, é possível
que a estimativa não se confirme na prática. Nas redes mais
velhas e já com histórico de desempenho de várias unidades,
o valor é uma média do faturamento efetivamente obtido pelos
franqueados de diferentes praças
Prazo de retorno do investimento
É o tempo estimado pelo franqueador para que o franqueado
possa recuperar o dinheiro que investiu no negócio. É calculado
com base na taxa de retorno das lojas que estão em operação.
No caso das redes que estão começando a franquear, o valor
é uma estimativa
||||||||||||||||||||||||| R$
115.000 |||||||||||||||||||||||||
2. X Picanha
ALIMENTAÇÃO
||||||||||||||||||||||||| R$
■ Lanchonete de sanduíches e pratos preparados com carnes nobres, a X Picanha
aposta no diferencial para crescer no mercado. Segundo o franqueador, os hambúrgueres são preparados artesanalmente nas lojas, o que
garantiria melhor sabor do que
o dos produtos congelados.
A rede surgiu em São José do Rio
Preto (SP). Não pode ser confundida com
outro negócio, o Big X Picanha. O plano
de expansão inclui toda a região Sudeste.
A rede é filiada à Associação Brasileira
de Franchising (ABF).
■ Os cachorros-quentes e as pizzas da
marca Geneal são mais conhecidos no Rio
de Janeiro, onde a empresa foi fundada na
década de 60. Recentemente, o negócio foi
revigorado por novos sócios, que
substituíram os carrinhos de rua por
quiosques para shoppings. A marca ocupou
pontos valorizados como o New York City
Center, na Barra da Tijuca. O plano de
expansão prevê a abertura de unidades no
estado do Rio. A rede é filiada à Associação
Brasileira de Franchising (ABF).
TIPO DE NEGÓCIO: quiosque de cachorro-
quente, pizza e salgados
NÚMERO DE UNIDADES PRÓPRIAS: 2
NÚMERO DE FRANQUIAS: 5
FATURAMENTO ANUAL DA REDE: não informou
TIPO DE NEGÓCIO: fast-food de sanduíches
e pratos grelhados
FATURAMENTO ANUAL DA REDE: R$ 3.000.000
FUNDAÇÃO DA EMPRESA: 1995
INVESTIMENTO INICIAL: R$ 80.000
TAXA DE FRANQUIA: R$ 25.000
TAXA DE ROYALTIES: 6%
sobre o faturamento bruto ao mês
TAXA DE PUBLICIDADE: 2%
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 70.000
LUCRO MÉDIO MENSAL: 25% a 30%
do faturamento
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: mínimo de 5
ÁREA DA UNIDADE: mínimo de 35m2
INFORMAÇÕES: tel. (17) 3233-3426
[email protected]
Site: www.xpicanhafoods.com.br
LUCRO MÉDIO MENSAL: 15% do faturamento
FOTOS: DIVULGAÇÃO
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 2 a 3
ÁREA DA UNIDADE: 6m2
[email protected]
Site: www.geneal.com.br
TIPO DE NEGÓCIO: fast-food à base de saladas
(nos Estados Unidos)
a R$ 250.000
CAPITAL DE GIRO: R$ 9.000 a R$ 25.000
sobre o faturamento ao mês
a R$ 200.000
65.000 ||||||||||||||||||||||||||||
1. Geneal
marcas internacionais, já que ajustes
sempre se fazem necessários. A rede
não é filiada à Associação Brasileira
|||||||| R$
119.000 a R$ 295.000 |||||||||
3. Salad Creations
■ A rede americana, com lojas na Flórida,
desembarcou no país com o objetivo de
explorar a tendência dos consumidores de
buscar uma alimentação mais leve
e saudável. O cardápio da marca, como
o nome diz, é baseado em saladas e
molhos. A rede Salad Creations pretende
abrir lojas na região Sudeste do país em
2007. Neste primeiro momento, o desafio
é conseguir adaptar o cardápio ao paladar dos brasileiros, a exemplo de outras
PRAZO DE RETORNO: 12 a 24 meses
ÁREA DA UNIDADE: 20 a 200m2
[email protected]
Site: www.saladcreations.net
||||||||| R$
185.000 a R$ 339.000 ||||||||
4. Wine Styles
■ Loja de venda de vinhos, com espaço
reservado para degustação, a Wine Styles
aposta na sedução de consumidores
da classe média para crescer. A rede
surgiu na Flórida, nos Estados Unidos,
e desembarcou no Brasil com o mesmo
modelo de negócio: uma loja em que
o vinho mais caro custa US$ 25. A direção da rede Wine Styles afirma ter
marcas próprias da bebida, o que garantiria maior margem de lucro aos franqueados. O plano de expansão tem
início pela região Sudeste. A rede não
é filiada à Associação Brasileira de
Franchising (ABF).
TIPO DE NEGÓCIO: loja de vinhos
D I CA1
CAPA
Peça um ‘test-drive’ numa loja já
existente para avaliar o negócio
a R$ 290.000
a R$ 80.000
LUCRO MÉDIO MENSAL: até 50%
do faturamento
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 3
[email protected]
Site: www.winestyles.net
||||||||||||||||||||||||| R$
240.000 |||||||||||||||||||||||||
5. Temaki Express
■ Fast-food de comida japonesa, o Temaki
Express procura conquistar o cliente com
um cardápio variado e um ambiente
descontraído. A primeira unidade foi
inaugurada na capital paulista. O plano de
expansão prevê a abertura de unidades no
Sudeste. A rede não é filiada à Associação
||||||||||||||||||||||||| R$
300.000 |||||||||||||||||||||||||
6. QG Pastéis, Grelhados
e Sanduíches
■ Lanchonete que oferece um pouco
de tudo, principalmente pastéis
feitos na hora. A rede surgiu em Goiânia
e cresceu a partir de pontos instalados
em hipermercados. Trata-se de um
negócio apropriado para regiões em
que o ramo de alimentação é menos
competitivo — e, portanto, menos
segmentado. O plano de expansão da
QG Pastéis prevê a inauguração de 50
unidades em todo o país. A rede não é
filiada à Associação Brasileira de
Franchising (ABF).
TIPO DE NEGÓCIO: lanchonete de pastéis,
grelhados e sanduíches
INVESTIMENTO INICIAL: a partir de R$ 225.000
330.000 a R$ 380.000 ||||||||
7. Chopp Brahma Express
■ A Ambev lançou a novidade no fim de
2006. Trata-se de um delivery de chope
projetado para atender os consumidores
residenciais e o mercado de eventos. Basta
um telefonema para ter a sua festa regada
a chope. O franqueado local cuidará do
resto, levando para o evento as mesas e a
bebida. É necessário ter ponto comercial.
O projeto prevê a abertura de 12 lojas em
2007 em todo o país. A rede é filiada à
Associação Brasileira de Franchising (ABF).
TIPO DE NEGÓCIO: fast-food de pratos japoneses
|||||||| R$
ÁREA DA UNIDADE: a partir de 60m2
[email protected]
Site: www.grupoqg.com.br
[email protected]
Site: www.temakiexpress.com.br
TIPO DE NEGÓCIO: loja de delivery de chope
FATURAMENTO ANUAL DA REDE: R$ 1 milhão
a R$ 250.000
a R$ 120.000
[email protected]
Site: www.brahma.com.br
||||||||||||||||||||||||| R$
400.000 |||||||||||||||||||||||||
8. Wraps
■ Rede de restaurantes com cardápio
leve à base de wraps e saladas. Os wraps
surgiram nos Estados Unidos a partir da
adaptação de um prato mexicano. São
cones recheados de carnes magras, folhas
e vegetais. A primeira unidade da marca
foi inaugurada no shopping Villa-Lobos,
em São Paulo. As vendas iniciais
animaram os donos a lançar a franquia.
O plano de expansão prevê a abertura
de unidades nas regiões Sul, Sudeste,
Nordeste e Centro Oeste do país. A meta
é inaugurar 10 lojas em 2007. A rede
Franchising (ABF).
CAFETERIA E CONFEITARIA
||||||||||||||||||||||||| R$
150.000 ||||||||||||||||||||||||||
9. Quiosque Califórnia
Coffee
■ A rede de cafeteria, com sede no Rio de
Janeiro, lançou em 2006 a franquia de
quiosques para instalação em shoppings.
A empresa trabalha com um cardápio
variado, que inclui opções geladas da
bebida, servida em copos com tampas.
O cliente não precisa sentar-se para
consumir o café. A idéia é reproduzir o
modelo bem-sucedido de cafeterias americanas. O plano de expansão inclui todo
o país. A rede não é filiada à Associação
TIPO DE NEGÓCIO: cafeteria
TIPO DE NEGÓCIO: restaurante de wraps
TIPO DE NEGÓCIO: quiosque de cafés
TAXA DE ROYALTIES: R$ 3.500 fixos ao mês
TAXA DE PUBLICIDADE: R$ 1.500 fixos ao mês
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: não informou
LUCRO MÉDIO MENSAL: não informou
[email protected]
Site: www.californiacoffee.com.br
CAPITAL DE GIRO: não informou
FOTOS: DIVULGAÇÃO
do faturamento
[email protected]
Site: www.wraps.com.br
||||||||||||||||||||||||| R$
155.000 ||||||||||||||||||||||||||
10. Vanilla Caffé
■A rede de cafeteria foi fundada em São
Paulo por um grupo de empresários do
ramo de franchising. A marca só trabalha
com cafés especiais, todos certificados,
e procura criar nas lojas um ambiente
acolhedor, com poltronas e livros
disponíveis para a leitura. Algumas
unidades foram abertas dentro de lojas
da Livraria Nobel. O plano de expansão
prevê a abertura de lojas em todo o país. É
filiada à Associação Brasleira de Franchising.
[email protected]
Site: www.vanillacaffe.com.br
CASA, DECORAÇÃO E
PRESENTES
||||||||||||||||||||||||| R$
53.000 |||||||||||||||||||||||||||||
11. Quiosque da
Companhia do
Bordado
■ Unidade para ser instalada
principalmente em shoppings, o Quiosque
da Companhia do Bordado oferece
o serviço na hora e ao gosto do cliente.
Com uma máquina instalada na unidade,
é possível bordar bonés, bolsas e
camisetas com estampas ou o nome dos
clientes. O negócio teve início no Shopping
Center Norte, em São Paulo. Expansão:
capital e interior paulista. A rede não
Franchising (ABF).
CAPA
TIPO DE NEGÓCIO: quiosque de presentes e
COSMÉTICOS E PERFUMARIA
a R$ 20.000
do faturamento
PRAZO DE RETORNO: cerca de 17 meses
[email protected]
Site: www.companhiadobordado.com.br
||||||||| R$
62.000 a R$ 282.000 |||||||||
13. Weeze
■ Loja de produtos para banho e para o corpo, a Weeze foi lançada pela empreendedora
Manuella Bossa, dona de fábrica localizada
em São José do Rio Preto (SP). Esta é a
segunda rede de franquias da empresária,
que tem a marca Truss, de distribuição de
cosméticos para cabeleireiros. O plano de
expansão é ambicioso: prevê a abertura de
50 lojas em todo o país em 2007. A rede é
filiada à Associação Brasileira de Franchising.
TIPO DE NEGÓCIO: loja de cosméticos
||||||||||||||||||||||||| R$
136.000 |||||||||||||||||||||||||
12. Casa da limpeza
■ Loja de produtos para limpeza de casas,
escritórios e piscinas, que oferece também
artigos de higiene pessoal, a Casa da
Limpeza foi fundada em Betim (MG). O
desempenho na região levou à criação da
rede de franquias. O negócio é recomendável
para cidades de porte médio. A rede é
filiada à Associação Brasileira de Franchising.
TIPO DE NEGÓCIO: loja de produtos de limpeza
e higiene pessoal
280.000 a R$ 380.000 ||||||||
14. L’Occitane
bordados feitos na hora
||||||| R$
INVESTIMENTO INICIAL: R$ 40.000 a R$ 200.000
■ A fabricante francesa de cosméticos,
perfumes e sabonetes vende apenas
os produtos da marca, todos importados.
A marca já está no Brasil com lojas
próprias desde 1996. Agora, começa a
seleção de franqueados em todos os
estados do país, embora a prioridade de
crescimento da rede para 2007 esteja nas
regiões Sul e Sudeste. O plano de
expansão prevê a abertura de 30 lojas
franqueadas até 2010. Como se trata de
produtos voltados para consumidores da
classe A, as lojas devem ser inauguradas
preferencialmente em shoppings,
informam os responsáveis pela franquia.
A L’Occitane foi fundada em 1976 por
Olivier Baussan e busca utilizar
produtos naturais e valorizar as suas
origens nas campanhas de marketing.
A rede não é filiada à Associação
TAXA DE ROYALTIES: não cobra nos dois
primeiros anos
sobre as compras mensais do franqueador
a R$ 200.000
ÁREA DA UNIDADE: não informou
[email protected]
Site: www.weezebathandbody.com
TIPO DE NEGÓCIO: loja de cosméticos,
perfumes e aromas para ambiente
FATURAMENTO ANUAL DA REDE: R$ 35 milhões
FUNDAÇÃO DA EMPRESA: 1976 (França)
a R$ 300.000
TAXA DE ROYALTIES: 11,6%
[email protected]
Site: www.loccitane.com.br
D I CA2
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS POR UNIDADE: 18
[email protected]
Site: www.casalimpeza.com.br
Procure um ponto comercial
com a ajuda do franqueador
||||||||||||||||||||||||| R$
LAZER
175.000 |||||||||||||||||||||||||
17. Cine Pizza
||||||||||||||||||||||||||| R$
31.500 |||||||||||||||||||||||||||
16. 24 x 7 Cultural —
Máquinas de Livros
ENSINO DE IDIOMAS
||||||||| R$
80.000 a R$ 120.000 |||||||||
15. Mult Idiomas
■ A escola de ensino de inglês e espanhol
foi criada pelos franqueadores de outra
rede, a Bit Company, de cursos
profissionalizantes. Segundo Cristina
Franco, diretora de ambas as marcas, o
ensino será voltado para jovens das
classes C e D. As primeiras unidades da
Mult Idiomas foram abertas por
franqueados da Bit Company. Por isso, a
rede já tem 31 unidades. O plano de
expansão prevê a abertura de escolas em
todo o país. A rede é filiada à Associação
■ Trata-se de uma franquia de máquina
de venda de livros a preços populares.
Coloca-se dinheiro, leva-se livro. As
primeiras unidades foram instaladas nas
estações do Metrô de São Paulo em 2001.
A idéia do negócio é do empreendedor
Fábio Bueno Netto. De acordo com o
projeto de franquia, o equipamento será
emprestado aos parceiros. O plano de
expansão prevê abertura de unidades em
todo o país. O negócio exige um ponto
com alto fluxo de pessoas das classes B e
C. A rede não é filiada à Associação
TIPO DE NEGÓCIO: máquina de venda de livros
a R$ 66.000
TAXA DE FRANQUIA: R$ 6.000 a R$ 24.000
DIVULGAÇÃO
TAXA DE ROYALTIES: R$ 49,50
por aluno a cada semestre
TAXA DE PUBLICIDADE: R$ 25,50
por aluno a cada semestre
[email protected]
Site: www.multidiomas.com.br
TIPO DE NEGÓCIO: loja de venda de pizzas
e aluguel de DVDs
FATURAMENTO ANUAL DA REDE: R$ 460.000
TAXA DE ROYALTIES: não cobra
TAXA DE PUBLICIDADE: não cobra
TIPO DE NEGÓCIO: escola de idiomas
■ Loja de delivery de pizzas e filmes em
DVD, a Cine Pizza surgiu com o objetivo de
facilitar o lazer das pessoas. A idéia é
simples: com apenas um telefonema o
cliente pede o que deseja comer e o que
quer assistir. O cardápio terá temperos
italianos e astros de Hollywood. O negócio
teve início em São Paulo. O plano de
expansão prevê o crescimento da rede em
2007 no Sudeste do país e depois nas
demais regiões. A rede não é filiada à
Associação Brasileira de Franchising.
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 1 (o franqueado)
[email protected]
Site: www.cinepizza.com.br
[email protected]
Site: www.24x7.com.br
SAÚDE E ESTÉTICA
||||||||||||||||||||||||| R$
175.000 ||||||||||||||||||||||||||
18. Sorriso para Todos
■ A idéia é criar uma rede de clínicas
odontológicas a partir do sistema de
gestão desenvolvido pelo dentista Claudio
Denipoti, da cidade de Santos. O sistema
permite, segundo ele, suporte online para
áreas como recursos humanos e marketing.
A rede pode incluir simples consultórios e
pretende se expandir para a Grande São
Paulo. Não é filiada à Associação
TIPO DE NEGÓCIO: clínicas odontológicas
D I CA3
CAPA
Informe-se sobre a política de
territórios exclusivos da rede
|||||||||||||||||||||||||| R$
20. Dental Gaúcho
TAXA DE PUBLICIDADE: 1,5%
ÁREA DA UNIDADE: acima de 90m2
[email protected]
Site: www.sorrisoparatodos.com.br
|||||||||||||||||||||||||| R$
185.000 |||||||||||||||||||||||||
19. Bene Vivere Óptica
■ A rede de venda de óculos foi fundada
em Sumaré, no interior de São Paulo, na
década de 80. Agora, pretende abrir lojas
franqueadas nas cidades paulistas de
Campinas, Jundiaí e Ribeirão Preto, e no
Vale do Paraíba. O plano de expansão
prevê a inauguração de 30 lojas em três
anos. A marca atua no segmento de saúde
e de moda. A rede é filiada à Associação
Brasileira de Franchising.
190.000 |||||||||||||||||||||||||
■ Franquia de revenda de produtos
odontológicos, a Dental Gaúcho tem
experiência no ramo. A empresa foi
fundada em São Paulo em 1944 e, de lá
para cá, montou uma rede de unidades
próprias e um Guia de Compras para o
setor. O franqueado venderá os produtos
da empresa aos dentistas e clínicas a
partir deste guia e em regiões inexploradas.
É preciso avaliar se as vendas pelo site da
empresa não prejudicam o franqueado. A
rede não é filiada à Associação Brasileira
do faturamento bruto ao mês
[email protected]
Site: www.vivereoptica.com.br
a R$ 280.000
TAXA DE ROYALTIES: 6% a 8%
TAXA DE ROYALTIES: 5% a 6%
do faturamento
ÁREA DA UNIDADE: 50 m2
[email protected]
Site na internet: www.dentalgaucho.com.br
do faturamento bruto ao mês
LUCRO MÉDIO MENSAL: R$ 7.000
odontológicos
TIPO DE NEGÓCIO: loja de óculos
TIPO DE NEGÓCIO: venda de produtos
TIPO DE NEGÓCIO: loja de óculos
produtos e serviços tanto para o setor
de saúde como o de moda, com a
venda de óculos de grifes. Na área
de saúde ocular, a direção afirma
produzir, em laboratórios próprios, as
lentes vendidas na rede. O plano de
expansão da Óticas 3ª Visão prevê a
abertura de lojas na região Sudeste do
país. A rede não é filiada à Associação
|||||||| R$
205.000 a R$ 316.000 ||||||||
21. Óticas 3ª Visão
■ Depois de duas décadas trabalhando
com lojas próprias, a Óticas 3ª Visão
lançou sua rede de franquias.
A marca surgiu em São Miguel Arcanjo,
no interior de São Paulo, e oferece
do faturamento
[email protected]
Site: www.terceiravisao.com.br
SERVIÇOS GERAIS
TIPO DE NEGÓCIO: serviço de controle de pragas
|||||||||||||||||||||||||||| R$
3.300 |||||||||||||||||||||||||||||
22. Cão Cidadão
■ Um negócio que não exige ponto
comercial ou equipamentos, mas muita
vocação para aprender e treinar animais
nas casas de seus donos. A Cão Cidadão
é uma rede criada pelo adestrador de
animais Alexandre Rossi, conhecido no
setor, sobretudo em São Paulo. Ele
desenvolveu um método próprio para
treinar cães e gatos, de forma a facilitar
a convivência com seus donos. A rede
TIPO DE NEGÓCIO: serviço de telefonia VOIP
[email protected]
Site: www.combate.com.br
TIPO DE NEGÓCIO: adestramento de animais
|||||||| R$
25. Quality Lavanderia
INVESTIMENTO INICIAL: não é exigido
TAXA DE PUBLICIDADE: R$ 200 fixos ao mês
CAPITAL DE GIRO: R$ 300
ÁREA DA UNIDADE: não exige ponto comercial
[email protected]
Site: www.caocidadao.com.br
||||||||||||||||||||||||| R$
28.000 |||||||||||||||||||||||||||
23. Hellou Voip
DIVULGAÇÃO
■ Rede prestadora de serviços da área
de telecomunicações, a Hellou Voip
oferece a pequenas e médias empresas
a possibilidade de fazer as ligações
telefônicas pelo sistema de Voz Sobre
Ip (tecnologia que utiliza a internet e
reduz os custos do telefone). O negócio
surgiu em São Paulo e pretende ter
unidades por todo o país. O franqueado
venderá os serviços da marca em sua
região. A rede é filiada à Associação
[email protected]
Site: www.hellou.com.br
200.000 a R$ 265.000 ||||||||
■ Produto da fusão de duas redes de
franquias (Quality Cleaners e Qualittà
Lavanderia), a Quality Lavanderia pretende
se beneficiar de compras em maior escala
e do novo fundo de marketing. O projeto
é do franqueador Hermínio Coimbra. A
expansão prevê a abertura de 60 lojas
em todo o país. A rede é filiada à ABF.
TIPO DE NEGÓCIO: lavanderia com sistema
a seco e a água
||||||||||||||||||||||||||| R$
38.500 ||||||||||||||||||||||||||
24. Combate
■ Prestadora de serviço na área de
controle e prevenção de pragas, a
Combate procura atender companhias,
hotéis, hospitais e shoppings. Segundo a
direção, a empresa possui o certificado
ISO 9001, que atesta a qualidade dos seus
serviços e isso beneficiará toda a rede de
franqueados. A sede da empresa está em
Santo André, no ABC paulista, mas a
direção afirma manter escritório de apoio,
em Manaus, Foz do Iguaçu e Curitiba. O
plano de expansão da Combate prevê a
abertura de unidades em todo o país. Vale
ressaltar que este é um mercado em
crescimento. A rede é filiada à Associação
a R$ 210.000
do faturamento
expansã[email protected]
Site: www.acertefranquia.com.br
CAPA
TREINAMENTO E CURSOS
PROFISSIONALIZANTES
|||||||||| R$
22.000 a R$ 38.000 ||||||||||||
instalação das salas de aula. A rede A+ vai
atuar no mesmo segmento da Kumon,
marca já consolidada no Brasil. Expansão:
todo o país. A rede é filiada à Associação
27. Clube do
Empreendedor
||||||||||||||||||||||||| R$
340.000 |||||||||||||||||||||||||
26. Pet Life
■ Loja de produtos e serviços para cães
e gatos, a Pet Life se propõe a ser um
centro de bem-estar para o animal. Em
um único ponto, oferece banho e tosa,
serviço de hotel e clínica veterinária.
O franqueado não precisa ser um
veterinário. O negócio é promissor, mas
está em um setor com oferta excessiva
de empresas em alguns bairros de grandes
cidades. O interessado deve avaliar bem
o ponto. A rede é filiada à Associação
■ Negócio criado pelo empresário
Wilson Trevisan, em São Paulo.
Ele detectou a necessidade de pequenos
e médios empreendedores de se reunirem
para debater problemas comuns e receber
treinamentos específicos. O franqueado
não precisa de ponto, uma vez que
as reuniões ocorrem em espaços
alugados. Mas deve ter vocação para líder.
Expansão prevista para todo o país.
de Franchising (ABF)
TIPO DE NEGÓCIO: formação e treinamento
de empresários
do animal
INVESTIMENTO INICIAL: R$ 800
do faturamento
ÁREA DA UNIDADE: não há ponto comercial
[email protected]
Site: www.clubedoempreendedor.com.br
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS POR UNIDADE: 13
[email protected]
Site: www.petlifeshop.com.br
TAXA DE ROYALTIES: R$ 390 (fixos)
e mais R$ 39 por aluno ao mês
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 11.000*
do faturamento
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: a partir de 1
ÁREA DA UNIDADE: acima de 60 m2
[email protected]
Site: www.franquiaamais.com.br
*considerando escola com 100 alunos
TIPO DE NEGÓCIO: centro de bem-estar
TIPO DE NEGÓCIO: ensino de matemática
||||||||||||||||||||||||||| R$
29.250 |||||||||||||||||||||||||||
28. A+
■ A rede de ensino de matemática com
origem nos Estados Unidos chegou ao
Brasil em dezembro de 2006. O método
da A+ foi desenvolvido pelo americano
Larry Martinek e promete ajudar alunos
do ensino fundamental e médio. O negócio
exige um ponto comercial para a
||||||||||||||||||||||||||| R$
35.000 |||||||||||||||||||||||||||
29. Eschola.com
■ Rede de ensino à distância por meio
da internet, a Eschola.com oferece
aos alunos cursos supletivos e de
pré-vestibular. O negócio foi criado no
Rio de Janeiro, em 2000. Recentemente,
recebeu reforço de dois sócios famosos,
o ex-corredor de Fórmula 1 Nelson Piquet
e o apresentador da TV Globo, Luciano
Huck. O negócio exige ponto comercial
para as aulas presenciais. Aceita
conversão de cursos do ensino tradicional.
A rede não é filiada à Associação
TIPO DE NEGÓCIO: cursos à distância
(supletivos, preparatórios para concursos
e pré-vestibular)
FATURAMENTO ANUAL DA REDE: não informou.
TAXA DE ROYALTIES: 5% sobre o faturamento
TAXA DE PUBLICIDADE: 2% do faturamento
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: não informou
ÁREA DA UNIDADE: a partir de 12m2
[email protected]
Site: www.eschola.com
||||||||||| R$
55.000 a R$ 95.000 |||||||||||
31. Profsat Tecnologia
e Educação
■ Rede de cursos profissionalizantes
ministrados à distância, via satélite,
a Profsat foi fundada por José Carlos
Semenzato, franqueador da rede de ensino
Microlins. As aulas são produzidas em
estúdios em São Paulo e transmitidas para
os lugares mais remotos do Brasil. O plano
de expansão inclui todo o país. A rede não
Franchising (ABF).
50.500 ||||||||||||||||||||||||||
30. Motivashop
■ Loja de material destinado
à motivação pessoal e profissional, a
Motivashop oferece DVDs, vídeos, CDs
e livros sobre o assunto. O negócio é mais
apropriado para grandes cidades. O plano
de expansão prevê abertura de unidades
na região Sudeste em 2007. A rede
TIPO DE NEGÓCIO: loja de conversão de
motores de veículos para utilização do GNV
TIPO DE NEGÓCIO: cursos à distância
CAPITAL DE GIRO: não informou
FATURAMENTO ANUAL DA REDE: R$ 25 milhões
||||||||||||||||||||||||||| R$
fluminenses e decidiu lançar franquias
sobretudo para avançar para os demais
estados do Brasil. Segundo especialistas,
é crescente a demanda por este
combustível no mercado. O plano de
expansão da rede prevê a abertura
somente em cidades abastecidas pelo
GNV. A rede não é filiada à Associação
INVESTIMENTO INICIAL: R$ 30.000 a
R$ 70.000
[email protected]
Site: www.delgas.com.br
2
ÁREA DA UNIDADE: 120m
[email protected]
Site: www.profsat.com.br
TIPO DE NEGÓCIO: loja de venda de material
de treinamento motivacional
VEÍCULOS
|||||||||||||||||||||||||| R$
32. Del Gás –
Convertedora
sobre a venda bruta ao mês
sobre a venda bruta ao mês
150.000 |||||||||||||||||||||||||
■ Loja de conversão de motores de
automóveis para utilização do Gás
Natural Veicular (GNV), a Del Gás foi
criada no Rio de Janeiro em 2002. A rede
cresceu com lojas próprias em cidades
FOTOS: DIVULGAÇÃO
ÁREA DA UNIDADE: 4 a 6 m2
[email protected]
Site: www.motivashop.com.br
D I CA4
Conheça as condições
de renovação do contrato
CAPA
||||||||||||||||||||||||| R$
220.000 |||||||||||||||||||||||||
33. Classic
■ Rede de venda e instalação
de equipamentos de som, segurança
e acessórios para carros, a Classic
surgiu em São Paulo na década de 80.
De lá para cá, construiu rede própria
de 19 unidades. Portanto, já testou
o modelo de negócio na prática antes
de lançar sua franquia. O plano de
expansão prevê a abertura de unidades
em pontos de rua em todo o país. A rede
TIPO DE NEGÓCIO: loja de equipamentos de
som, de segurança e acessórios para carros
TIPO DE NEGÓCIO: quiosque de sandálias
anti-stress e acessórios de praia
sobre as compras ao mês
[email protected]
Site: www.itbeach.com.br
TIPO DE NEGÓCIO: loja de camisetas exclusivas
[email protected]
Site: www.bancadecamisetas.com.br
|||||||||||||||||||||||||| R$
185.000 |||||||||||||||||||||||||
36. Ideale
INVESTIMENTO INICIAL: a partir de R$ 120.000
■ Loja de calçados e acessórios femininos
fundada em Belo Horizonte, em 2005.
Segundo a direção, a marca concentra
seus esforços no desenvolvimento das
coleções e na gestão da rede, já que
a fabricação dos produtos é terceirizada.
Possui lojas em shoppings badalados
da capital mineira, mas o negócio está em
ramo de concorrência acirrada. O plano
de expansão visa cidades de todo o país.
A rede é filiada à ABF.
TAXA DE ROYALTIES: R$ 950,00 fixos ao mês
TAXA DE PUBLICIDADE: R$ 2.700 fixos ao mês
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: mínimo de 6
ÁREA DA UNIDADE: acima de 250m2
[email protected]
Site: www.redeclassic.com.br
TIPO DE NEGÓCIO: loja de calçados e acessórios
VESTUÁRIO, CALÇADOS
E ACESSÓRIOS
|||||||||||||||||||||||||| R$
48.000 |||||||||||||||||||||||||||
34. It Beach
■ Quiosque de venda de sandálias
femininas e masculinas de praia da marca
It Beach, desenvolvidas em plástico e confeccionadas em diversas cores. O negócio
foi planejado para pontos de shoppings,
aeroportos e galerias comerciais. As vendas
da unidade de Salvador estimularam a
empresa a iniciar um plano de expansão
nacional. A rede é filiada à Associação
||||||||||||||||||||||||| R$
90.000 |||||||||||||||||||||||||||
35. Banca de Camisetas
■ A loja foi inspirada numa banca de
jornal, mas vende camisetas. O negócio
surgiu em São Paulo e se destacou no
mercado por oferecer coleções exclusivas
de camisetas. Os modelos são
desenvolvidos pelos próprios franqueadores
do negócio. É expressiva a variedade de
produtos. Uma banca chega a ter expostos
de 80 a 100 modelos distintos de
camisetas. O plano de expansão prevê a
abertura de unidades em todo o país. A
TAXA DE ROYALTIES: 10% sobre as compras
TAXA DE PUBLICIDADE: 3% sobre as compras
[email protected]
Site: www.byideale.com.br
D I CA5
Pergunte se a franquia poderá
ficar de herança para seus filhos
TIPO DE NEGÓCIO: moda íntima masculina
|||||||||||||||||||||||||| R$
310.000 |||||||||||||||||||||||||
38. Y|MAN Yachtsman
>> Loja da Toulon no Rio de Janeiro
||||||||||||||||||||||||| R$
■ Rede de lojas de moda masculina,
fundada em 1989, a Y|MAN Yachtsman
ingressou no sistema de franquias com um
modelo de negócios diferente: desmembra
os recursos do fundo de propaganda pagos
pelo franqueado em duas campanhas, a
nacional e a local. Expansão: todo o país.
285.000 |||||||||||||||||||||||||
37. Toulon
TIPO DE NEGÓCIO: loja de moda masculina
■ Loja de moda jovem masculina, a Toulon
ingressou no sistema de franquias depois
de três décadas de experiência no
mercado. A marca foi fundada no Rio de
Janeiro. O plano de expansão tem início
pela região Sudeste do país. A meta é
inaugurar de 15 a 20 lojas em 2007. A
do faturamento
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 5 (mínimo)
[email protected]
Site: www.casadascuecas.com.br
||||||||||||||||||||||||| R$
452.000 |||||||||||||||||||||||||
40. Overboard
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: acima de
■ Loja de moda surfe, a Overboard passou
recentemente a vender produtos de várias
marcas e não mais da confecção própria.
Para se firmar como rede no varejo,
adotou o sistema de franquias. O plano
de expansão prevê a abertura de 20
unidades em 2007, sobretudo no estado
de São Paulo. A rede é filiada à ABF.
R$ 75.000
TIPO DE NEGÓCIO: loja de moda jovem
masculina
TIPO DE NEGÓCIO: loja de moda surfe
do faturamento
INFORMAÇÕES: tel.(11) 5096-3577
[email protected]
Site: www.yman.com.br
CAPITAL DE GIRO: incluído no investimento
DIVULGAÇÃO
TAXA DE ROYALTIES: 13 %
sobre as compras do franqueador ao mês
sobre as compras do franqueador ao mês
[email protected]
Site: www.toulon.com.br
||||||||||||||||||||||||| R$
360.000 |||||||||||||||||||||||||
39. Casa das Cuecas
■ Negócio especializado em roupas
íntimas e pijamas masculinos, a empresa
repaginou a arquitetura e a decoração
da loja a ser franqueada. A marca está
presente nos mais badalados shoppings
paulistas. O plano de expansão prevê
abertura de unidades em shoppings de
todo o país. A rede é filiada à ABF.
sobre faturamento bruto ao mês
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 100.000 a
R$ 200.000
do faturamento
PRAZO DE RETORNO: a partir de 30 meses
[email protected]
Site: www.overboard.com.br

35 Boas Ideias para montar o seu negócio

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