Almanaque Del Espiritismo 1873

P R I M E R AÑO.
SEIS REALES.
ALMANAQUE
DEL
ESPIRITISMO
PARA
1873.
ESCRITO
CON LA COLiBORmON DE VARIOS ESPIRITISTAS.
ILUSTRACIÓN
DE
ALFREDO PEREA Y CARLOS CAPUZ.
.VAHÍOS'
MADRID.
I m p r e n t a d e D . J. M. A l c á n t a r a , e d i t o r , F u e u c a r r a l , 81.
1873.
i
/y
ALMANAQUE
DEL
ESPIRITISMO
PARA
E L
A Ñ O DE 1 8 7 3 .
ESCRITO
CON LA COLABORACIÓN DE VARIOS ESPIRITISTAS.,
Dios ES
ran,
ESFÍRITC:
y es menester que aquellos que le ado-
le adoren en espíritu y en verdad.
San Juan, cap. IV, vers. 2 4 ,
MADRID.
I m p r e n t a d e D . J . M. A l c á n t a r a , e d i t o r , F u e n c a r r a l , 8 1 .
1873.
Esia obra,es propiedad.
depósito qne marca la ley.
Queda Jmlio el
A vosotros los que dudáis y á vosotros los que creéis, á todos nos dirigimos. No es el deseo de haceros ver nuestra superioridad, no es el deseo
de abatiros, solo el amor es el que nos guia, ¡el amor! la ley universal.
Os ofrecemos tan solo un pequeño ramo de flores cuyos perfumes, emanados de la ciencia y de la /e', lleguen á vuestro corazón, se fundan en vuestra alma y os hagan entrever la verdadera vida
LA vmA DEL ESPÍRITU.
1873.
JUICIO
—Abre el a ñ o el dios Mercurio,
le cierra el m i s m o señor,
que o s t e n t a bolsa en la m a n o ,
y alas en t e s t a y t a l ó n .
¿Quién n o a g u a r d a m i l riquezas?
¿quién no a n u n c i a bien precoz?
¿quién no espera ciencia s u m a
de u n cerebro volador?
¿Y de q u i é n , q u e e m p u ñ a un cetro
en que brilla doble don
de a c t i v i d a d y p r u d e n c i a ,
m
Mensajero Soy del Cielo
q u e en el v a l l e de aflicción
Me p r e s e n t o á l o s m o r t a l e s
como CRISTO a p a r e c i ó.
F u i c u a l É l , escarnecido;
c u a l É l , recibí b a l d ó n ;
v á t o d o s t i e n d o m i s brazo s
con paciencia y con a m o r .
Mi vestido otros vistieron;
sufro e s p i n a s s i n r a z ó n ,
y d e Soles Me c i r c u n d o
q u e obedecen á o t r o S O L .
A l Loco del Evangelio
l a T i e r r a divinizó.
DEL
AÑO.
no se p r o m e t e favor?
Y en fin ¿quién, q u e á l a d e s n u d a
v e r d a d rinda adoración,
no se m u e s t r a , si preside
el d e s n u d o r e n d i d o r ? —
E s a s frases al espacio
l l e g a r o n de alegre voz,
y el E S P I R I T I S M O a m a n t e
con éstas le respondió;
H
«"¿f A /Al
ggpmiTiSMo,
y en Mí se u n i r á n los h o m b r e s
al Divino R e d e n t o r .
Sin l l a m a r m e , v i n e al M u n d o ;
y al b u s c a r m e m u c h o s h o y ,
decir debe el Mensajero
Quién es y h a s i d o , y q u é sois.
Soy de Dios l a L u z b r i l l a n t e ,
q u e el m o r t a l d e s m e r e c i ó
p o r s u s vicios y p a s i o n e s
c u á n d o dióle l u c h a Dios:
Soy la L u z e n t r e t i n i e b l a s ,
la V e r d a d e n t r e el e r r o r ,
p o r q u e el h o m b r e a p r e n d a á hallarífte
j analice lo que tioy:
Soy la p u r a Voz del pacto
de los Libros del Señor
escrito sobre pasiones
y que nadie descifro':
Soy del m a r de v u e s t r a vida
la Estrella de g r a n fulgor
y que h o y g u í a al n a v e g a n t e
en su h o r r e n d a confusión:
Soy la Ciencia del Destino
formado p a r a el dolor,
p o r q u e el a l m a digna; sea
de acercarse u n tiempo á Dios.
Yo fui Quien á las edades
y á los pueblos inspiró
p a r a s e g u i r en su r u t a
por su s u e r t e y s u m i s i ó n :
Yo fui el Oráculo Excelso
q u e á los orbes fiel g u i ó ;
Yo fui Quien dictó á Profetas,
á David y á S a l o m ó n:
Yo
fui
VERBO
en
el
DIOS-HOMBUE,
m a s e s p i r a n t e el calor
de m i l l a ma difundida
otra vez desciendo á vos.
Vosotros sois los m u r i e n t e s
cuyo pobre corazón
cuando acaba emponzoñado
despierta do h a y g r a n dolor!
Locura es pensar que el hombre
p u e d a a p a r t a r s e de Dios
y olvidarse de v i r t u d e s
sin condigna expiación:
Locura es negar q u e el Cielo
—al triunfar el ciego e r r o r no envía su L u z D i v i n a
en fiel comunicación.
Los dioses del falso Olimpo
q u e el m u n d o entero adoró
adoráis en las pasiones
q u e os llevan la destrucción.
Del oro que dá placeres
—por leve i n s t a n t e veloz—
un dios falso orn preside
y cierra el u ñ o , n u e v o hoy.
Nuevas a r m a s d e F é p u r a
os invito con a m o r
á blandir en los sucesos
q u e profetizados son.
La F é ciega ya no existe,
. . l a F é racional triunfó
con mi luz, en los arcanos
y en pruebas del bien y don.
C r u d a s g u e r r a s os a g u a r d a n :
de ambiciones y furor;
del dios-oro y la m e n t i r a ;
de impiedad y religión.
Los hechos pronosticados
vienen u n o de otro en pos
—iniciándose en el año—
y audaz prevaricación.
Mas la E s p a ñ a , Nación bella
que t a n t o s daños sufrid,
por lo m u c h o padecido
t e n d r á t o r t u r a menor.
Éstos males q u e os advierto
a v i v e n esfuerzo en v o s ,
q u e son bienes y tesoros
para cslica mansión.
"Porque llega pronto el día
y á anunciarlo vengo Yo,
de que el h o m b r e y t i e r r a alcancen
total regeneración.
¡Ay de q u i e n impío j u n t e
la Misión del S A L V A D O R
al goce de lo m u n d a n o ,
-cjue es vil abominación!
Cada cual en su conciencia
pida luz al S u m o Dios
y adórele cual conozca,
m a s con vida y corazón.
No aparezco á daros ritos,
ni ley otra del Señor
q u e la ley s a n t a y bendita
q u e cada cuál recibió.
Tan sólo, en verdad, proclamo
que quien creara por amor
t a n t o s globos y portentos
nuneu j a m á s i n t e n tó
Que s u s hijos los E s p í r i t u s ,
s u s j o y a s d e m á s valor,
padeciesen con j u s t i c i a
eterna condenación!
Y que Su Infinita Gloria
de inefable resplandor
se ofende del egoismo,
del engaño y corrupción.
fisto 0 3 digo.—Y os prometo
.año agrícola aun mejor,
año de frutos copiosos,
presentados en sa/.on.
L a Verdad E t e r n a os guío
es ciencia, virtud y amor!
acudid
aqui se e n c u e n t r a ;
lo futuro
S O L O E N DIOS.
ANTONIO
.JACINTO
DE
GASSÓ.
9
Épocas célebres.
E s t e año, s e g ú n el período J u l i a n o , es el .
Del período histórico de este globo
Del diluvio u n i v e r s a l
De la población de E s p a ñ a
De la fundación de R o m a
Del n a c i m i e n t o de . I E S U C R I S T O , espíritu de
m a s elevación que encarnó en este p l a neta
De la p r i m e r a i n v a s i ó n da los fenicios. . .
í d e m de los c a r t a g i n e s e s
í d e m de los r o m a n o s . . . . . . . . . . . .
De l a i n v a s i ó n de los g o d o s .
De la de los á r a b e s
,
Del Pontificado de Pío I X
De la p r o m u l g a c i ó n de la C o n s t i t u c i ón (G
de J u n i o de 1869)
6586
585t5
4201
4117
2110
1873
3530
2573
20S2
1462
1163
28
4
Posición geográfica de Madrid.
L a t i t u d , 40" 24' 3 0 " N .
L o n g i t u d , Olí lom 4^2 a l E. d e l Observatori o de
San Fernando.
E n t r a d a d e l s o l e n l o s s i g n o s del Z o d i a c o .
Dia
Dia
Dia
Dia
Dia
Dia
Dia
Dia
Dia
Dia
Dia
Dia
vierno.
19 de E n e r o , sol en A c u a r i o .
18 de F e b r e r o , sol e n Piscis.
20 de Marzo, sol en
ATies.—Primavera.
19 de A b r i l , sol en T a u r o .
20 de Mayo, sol en G é m i n i s .
21 de J u n i o , sol en Cáncer.—
22 de J u l i o , sol en
Leo.—Canicula.
22 de A g o s t o , sol e n V i r g o .
22 de S e t i e m b r e , sol en L i b r a Oíoño.
23 de O c t u b r e , sol e n Escorpio.
22 de N o v i e m b r e , sol en S a g i t a r i o .
21 do D i c i e m b r e , sol en C a p r i c o r n i o . — / m Eclipses de sol y de luna.
ü/ayo 11-12.—Eclipse t o t a l de L u n a ,
imisihle
en Madrid.—Principi o del eclipse, á 22 h o r a s , 10
minutos, 5 segundos, tiempo medio astronómico
d e S a n F e r n a n d o . — M e d i o del eclipse, á 22 h o r a s ,
55 m i n u t o s , 4 s e g u n d o s . — F i n del eclipse, á 23
h o r a s , 40 m i n u t o s , 2 s e g u n d o s . — E l principio de
este eclipse será visible en g r a n p a r t e de l a s dos
A m é r i c a s , en l a s g r a n d e s A n t i l l a s , en casi t o d a
la A u s t r a h a , en u n a p e q u e ñ a p a r t e del A s i a , en
el estrecho de B e h e r i n g , en el g r a n d e Océano P a cífico, en u n a p e q u e ñ a p a r t e del A t l á n t i c o , e n
p a r t e del m a r P o l a r Ártico, y en casi todo el A n t a r t i c o . — E l fin de este eclipse será visible en
g r a n p a r t e del Asia, en u n a p e q u e ñ a p a r t e de l a
A m é r i c a del N o r t e , en la A u s t r a l i a , e n el e s t r e cho de B e h e r i n g , en casi todo el g r a n d e Océano
Pacífico, en p a r t e del Indico, en p a r t e del m a r
Polar Ártico y en casi todo el A n t a r t i c o .
Mayo 25,—Eclipse p a r c i a l de Sol, visible en
Madrid.—Principio del eclipse p a r a l a t i e r r a e n
g e n e r a l , á 18 h o r a s 38 m i n u t o s , 2 s e g u n d o s ,
t i e m p o medio a s t r o n ó m i c o de S a n F e r n a n d o . —
Medio del eclipse p a r a la t i e r r a en g e n e r a l , á 20
h o r a s , 43 m i n u t o s , 9 s e g u n d o s . — F i n del eclipse
p a r a l a t i e r r a en g e n e r a l , á 22 h o r a s , 49 m i n u t o s ,
7 segundos.
Noviembre 4. —Eclipse t o t a l de Lima, e n p a r t e
visible en M a d r i d . — P r i n c i p i o del eclipse, á 2 h o r a s , 43 m i n u t o s , 2 s e g u n d o s , t i e m p o medio a s t ro •
n ó m i c o de S a n F e r n a n d o . — M e d i o del eclipse, á
3 h o r a s y 26 m i n u t o s . — F i n del eclipse, á 4 h o r a s .
8 m i n u t o s , 7 s e g u n d o s . — E l p r i n c i p i o de e s t e
eclipse s e r á v i s i b l e en u n a p e q u e ñ a p a r t e de E u ropa, en g r a n p a r t e del Asia, en l a A u s t r a l i a , e n
p a r t e de la A m é r i c a d e l Norte, en el estrech o de
B e h e r i n g , en casi todo el g r a n d e Océano Pacifico,
en p a r t e del I n d i c o , en casi todo el m a r Polar Á r tico y en p a r t e del A n t a r t i c o . — E l fin de este
eclipse s e r á visible en E u r o p a , en casi t o d a el
África, en e l A s i a , en la A u s t r a l i a , en u n a p e q u e ñ a p a r t e de l a A m é r i c a del N o r t e , en el estrech o
de B e h e r i n g , e n el Océano Indico, en p a r t e del
Pacífico, en casi todo el m a r P o l a r Á r t i c o y en
p a r t e del A n t a r t i c o .
Noviembre 19.—Eclipse p a r c i a l de Sol, Invisible
en M a d r i d . — P r i n c i p io del eclipse p a r a la t i e r r a
en g e n e r a l , á 13 h o r a s , 13 m i n u t o s , 2 s e g u n d o s ,
t i e m p o m e d i o a s t r o n ó m i co de San F e r n a n d o . —
Medio del eclipse p a r a l a t i e r r a en g e n e r a l , á 14
h o r a s , 57 m i n u t o s , 8 s e g u n d o s . - F i n del eclipse
p a r a l a t i e r r a en g e n e r a l , á 16 h o r a s , 42 m i n u t o s
4 segundos.
Á u r e o n ú m . 12.—Epacta , I.—Ciclo solar, 0.
ADVERTENCIAS.
A l p o n e r l a s c u a l i d a d e s m e d i a E Í i c í c a s d e a l g u n o s i'^anlos c a n o n i z a d o s p o r l a I g l e s i a
c a t ó l i c a , cbedeccrr.os á u n m a r . d a t o de los E s p í r i t u s q u e n o s i n s p i r a r o n la idea de la p u b l i c a c i ó n d e l p r e s e n t e A L M A N A Q U E . Con e^ta c o n d u c t a r e s a l t a r á m á s lo i n j u s t o s é i n f u n d a d o s
q u e s o n l o s a t a q L e s d e a l g u n o s i n d i v i d u o s d e l c l e r o c o n t r a e l Espiritismo,
c u a n d o esta
e s c u e l a "viene á c o n f i r m a r y r o b u s t e c e r c i e n t í f i c a m e n t e Ja v e r d a d d e l a c o m u n i c a c i ó n
d e l m u n d o v i s i b l e c o n el invif^ible ó s e a d e l o s E s p í r i t u s c o n l a H u m a n i d a d .
A l o s s a n t o s m á r t i r e s n o l e s p o n e m o s s u s c u a l i d a d e s m e d i a n í m i c a s , p u r s n ó i g n o r a n lo-,
e s p i r i t i s t a s q u e e l m a r t i r i o l l e v a c o n s i g o l a mecliumnidad,
p u e s solo de este m o d o podría
tener l u g a r un hecho superior á las l e j e s conocidas de la naturaleza.
H e m o s c o n s e r v a d o l a p a l a b r a SAnto
chocar con las ideas antiguas. Nuestros
m e n t e q u e l a c u a l i d a d d e médium
q u e s u p o n e la idea de perfección m o r a l , p o r n o
hermano s en creencia comprenderán
perfecta-
n o e n v u e l v e e n si la d e p u r a c i ó n m o r a l d e l e s p í r i t u , c o m o
c r e e l a I g l e e i a R o m a n a q u e t e m a p o r b a s e p r i n c i p a l p a r a la c a n o n i z a c i ó n d e l o s s a n t o s el
f e n ó m e n o , ó s e a el
milagro.
11
fe.
iOL.
Hala.
H. M.,
•7 23
1
23
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1
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7 23
7 22
7 22
croe, álasü y2minutos
che, en Aries,
13 L u u . S . G u m e r s i n d o , m r . , y S . L e o n c i o .
llena
álas2y
de, en
7 22
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7 21
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.58 minutos
Cáncer,
de la
4 4"
4 48
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meng. d las 8 1/ 5 minutos
noche, en
Escori.io,
4 49
7
6
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7
5
4 51
4 52
7
7
4
3
4
4
4
4
7
1
53
51
55
5Ü
nueva d las 5 y 2 minutos
tarde, en
Acuario.
7 O
6 59
O 58
Cuarto
cree, á las 9 y 40 minutos
mañana, en Tauro.
5 19
5 20
5 21
5 22
do la
5 M i é r c . S t a . Á g u e d a , v . , y S . F e l i p e do
Jesús, mr.
6 J u o v . S t a . D o r o t e a , médium
vidente,
S . A n t o l i a n o , y S. G u a r i n o .
7 V i e r n . S. R o m u a l d o , y S . Ri-.ardo.
8 S á b . S . J u a n d o M a t a , médium
curandero, S . P a u l o , S. L ú o i o y S . C i r í a c o .
9 D o m . S t a . P o l o n i a , v . y m r . , y S. F r u c tuoso y comps. inrs.
10 L u n . S t a . E s c o l á s t i c a , v . , S . G u i l l e r m o
y S. Ireueo.
11 M a r t . S. S a t u r n i n o , S . D e s i d e r i o , m r . , y
l o s .siole S i e r v o s d e M a r í a .
12 M i é r c . S t a . O l a l l a ,
© Lii?ia llena d las 111/ 8 minutos
ñana, en Leo.
4 57
5 23
5 25
5 20
5 27
5 28
5 29
1
5 31
5 32!
de la ma-
4 58
5 O
5
1
5
2
de la
7 18 22 M i é r c . S . V i c e n t e y S . A n a s t a s i o , m r .
5 7
7 17
23 J u e v . © S A N I L D E F O N S O y S . R a i o 8
mundo.
7 17
24 V i e r u . N t r a . S r a . do l a P a z , y S . T i m o - 5 9
teo.
7 16
25 S á b . L a C o n v e r s i ó n d e S. P a b l o . a p ó s t o l , fenómeno
de aparición
tangible,
y 5 10
Sta. E l v i r a , v .
7 15
5 11
26
D
o
m
.
S
.
P
ü
l
i
c
a
r
p
o
y
S
t
a
.
P
a
u
l
a
,
v
.
7 14
27 L u n . S. J u a n C r i s ó s t o m o , médium
par- 5 12
7 13
lante, y tí. E m e t e r i o .
5 14
28 M a r t . S . J u l i á n y S . V a l o r o .
@ Luna
7
H. M. I
1 S á b S . I t r n a c o , m r . , y S t a . Brín-ida.
2 D o m . f¡< L A P U R l I f l C A C I O N D E M A R Í A D E NAZ.-VRETH, S. C á n d i d o ,
mr. y S. Coruolio.
3 L u n . S. B l a s , médium extático, y ol b o a t o N i c o l á s do Lonn-obardo.
4 M a r t . S. A n d r é s C o r s i u o y S . J o s é do
Leouisa.
3
tar-
14 M a r t . S. H i l a r i o , y el b e a t o B e r n a r d o
C o r l e o n , médium
de
presentimientos,
ia M i é r c . S. P a b l o , y S. M a u r o .
LE J u o v . S . M a r c ó l o y S . F u l g e n c i o .
17 V i e r n . S . A n t o n i o A b a d , médium
vidente übsesado,
13 S á b . L a C á t e d r a d o S P o d r o e n R o m a ,
y Sta. Prísca.
19 D o m . E l D u l c e n o m b r e do J e s ú s , S . C a n u t o , m r . , S. M a r i o y c o n i i j s . m r s . y
S. Gumersindo.
¿O L u n . S . F a l ) i a u y S . S e b a s t i a n , m r s .
21 Mai't. S t a . I n é s , v . y m r , , y S . F r u c t u o so y c o m p s . m r s .
C Cuarto
4 40
7 10
7 9
de la no-
6 Lun.
LA ADORACIÓN DE LOS R E YES DE ORIENTE.
7 M a r t . S . . l u l i a n , S. T e o d o r o y S . R a i m u n d o do P c u a f o r t , médium
vidente.
8 M i é r c . S . L u c i a n o , mcdi^lm vidente,
y
Stos. Scverino y Máximo.
9 .Tuov. S . J u l i á n , m r . , y S t a . B a s i l i s a , v .
10 V i e r n . S. N i c a n o r , m r . , y S. G o n z a l o d o
A m a r a n t o , medixim
extático.
11 Síil). S . H i t ; i n : o , m r . , y S . T e o d o r o .
12 D o m . S. B e n i t o y S. V i c t o r i a n o .
@ Luna
4 45
4 45
SOL.
Pon.
FEBRERO.
U. M.
1 M i e r o . t-p L A C I R C U N C I S I Ó N D E J E S Ú S DE N A Z A R B T H , y S t a . Martina.
2 J u e v . S . I s i d o r o y S. M a c a r i o .
3 V i c rn S. Antero, inr., S. Daniel y S a n ta. G e n o v e v a , médium
intuitivo,
Sííiáb. S. A q u i l i n o , m r . , S. T i m o t e o , cspiriln investigador
de la verdad con afán
ardiente,
5 D o m . S . S i m e ó n , médium
sensitivo.
31 Cuarto
SOL.
Sale.
SOL.
Pon.
ENERO.
de la
7 13 29 M i é r c . S . F r a n c i s c o d o S a l e s ,
médium
intuitivo.
15
7 12 30 . l u o v . . S t a , M a r t i n a , v . , y S . L é s m e s .
16
7 11 31 V i e r n . S . P e d r o N o l a s c o , médium
intui5 17
tivo, fe. S i r o , m r . , y S t a . M a r c e l a , v .
13 J u e v , S . B e n i g n o , y S t a . C a t a l i n a d e
R i z z i s , viedium
intuitivo.
5 33
14 V i e r n . S. V a l e n t i n , m r .
5 34
15 S á b . S t o s . F a u s t i n o y J o b i t a , b e r m . m s . 5 35
10 D o m . tí. J u l i á n y c o m p s . m r s . , S. E l i a s ,
médium
iirofilico,
y S. G r e g o r i o .
5 37
6 51 17 L u n . S . J u l i á n d o C a p a d o c i a , m r . , S a n
Claudio y Sta. Constanza..
5 3S
6 50 18 Mart. tí. E l a d i o y S .
tíimoon,
viedium
profét ico.
5 39
ü 4'J 10 M i é r c. S. A l v a r o do C ó r d o b a , S . G a v i n o
y S. Conrado.
5 40'
O 47 20 J u e v . S t o s . L e ó n y E l o u t o r i o ,
5 41
B
0/
G 55
6 51
C 53
C Cuarto
meng. d las 10 1/ 58 minutos
mañana, en
Sagitario.
da la
6 40 21 V i e r n . S. F é l i x y S. M a x i m i a n o .
6 45 22 S á b . S . P a s c a s i o .
G 43 23 D o m . (Carnaval),
Sta. Marta y Sta. Marg a r i t a do C o r t e ñ a , médium
vidente,
(i 12 24 L u n . S . M o d e s t o .
San
O 40 kó Mart. S . M a t í a s , nit;díii»« curandero,
C e s á r e o , S . F é l i x y S t a . E l e n a , médium intuitivo,
„ ., .
,
_
de Ceniza.
S. Alejandro y San
C 39 ¿6 Miérc.
Faustino.
„ ,
O 37 27 J u o v . S. B a l d o m c r o y S . J u l i á n .
Luna
O 36
nueva d las dos y 57 minutos
madrug-ida,
en Piscis.
23 V i e r n . S . R o m á n y S. M a c a r i o .
5 43
5 44
5 45
5 46
5 47
5 48
5 49
de la
5 50
SOL.
Sale.
a. u .
6 34
6 33
C 31
1 30
i 28
G
'^1
SOL.
Pon,
MARZO.
I
a.
is...
1 Sát). E l S t o . A n ^ e l de l a G u a r d a , E s j n 5 52
ritupi
oledor^ y S. R o s e n i l o .
5 53
2 Dom. S. L u c i o y S. S i m p l i c i o, m r s .
5 51
3 Lun. S. Emeterio y S. Celedonio.
4 Mart. S. Cusimiro y S. Adrián,
médium
5 55
de efectos
fínicos,
5 M i ú r . . S. E u s e b i o y c o m p s . m r s . , y S a n
3 56
A.iri.ino.
G Juov. Stos. Víctor y Victoriano, y S a n 5 57
ta Coleta, V .
3
Citarlo
cree, á la una de la
en
Géminis.
6 la
(i )1
C 9
llena alas 5 y 19 minutos
drugada,
en
Virgo.
de la
G "7
6 6
15 M a r t . S. G a b r i e l Arcánprel.
19 Miérc, S. .'osé, e s p o s o do M a r í a de N a z a r o t h , mediumvidenie,
y S. A p o l n n i o .
G 4
tí 2 r2T .^uev. S. K i c c t u y g t a . E u f e m i a , m r .
21 V i c r n . S . B e n i t o y S t o s . F i l e m o u y D o m nino, m r s .
6
5
5
5
5
o
5
Cuarto
5 44
5 43
5 41
3 39
rncng. d las 9.'/ 54 min-Mos
noche, en
Capricornio.
5 36
5 34
5 S3
3 31
5 30
5 18
5 27
G 7
G 8
C 9
6 10
G 11
C I2
G 13
de la
525
5 23
5 22
5 20
cree, á las G y U minutos
tarde, en
Cáncer.
siJ
6 24
6 2Ü
G 27
6 28
de la
á las 12 y 29 mintilos
dia, en
Aries.
del
5 49 29 Eál). S. E u s t a s i o , m r .
3. J u a n C l i m a c o , mé5 47 30 Dom. de Pasión.
dium . s c i i v í í í i - o , y S'. R é g u l o .
5 4e 31 L u n . fc, .'Vmos, médium profetice,
y Santa llalbina, V.
5 Sal). S. V i c e n t e F e r r c r , médium
eciraordinario
de efectos físicos,
Sta. E m i lia, y Sta, Irene.
6 Dom. de liamos.
S. Celestino y S. D i ó genes , mr.
7 L u n . S, E p i f a n i o , S . C i r í a c o , S . P c l u s i o ,
y S. S a t u r n i n o .
8 M a r t . S . D i o n i s i o , y e l b e a t o .Julián de
S . A g u s t í n , médium
cwandero.
9 Miérc. S t a . María Cleofé, y S t a . C a s i l d a , medítiiii
intuitivo.
10 Juev. Santo.
S. D a n i e l y S . E c o q u e l ,
médiums
proféticos,
y S. Urbano,
11 Viern. Santo. S. L e ó n .
12 Sdb.Sunto.
Stos, Víctor y Zenon, mrs.,
y S. J u l i o .
5 18
5 IG
5 15
C 23
G 30
G 31
6 32
6 33
6 31
G 3.3
G-3G
no-
13 D o m . de Pascua
de Resurrección.
San
Hermenegildo.
14 L u n . S, T i b u r c i o , S . V a l e r i a n o , y S . P o dro G o n z á l e z T e l m o ,
15 M a r t . S t a a . l i a s i l i s a y .«Vnastasia.
IG M i e r c . S t o . T o r i b i o d e L i e b a n a , médium
escribiente
mecánico., y S t a . E n g r a c i a .
6 37
G 38
6 39
6 40
fl 41
G 42
G 43
20 D o m . S t a . Iné.s de M o n t o - P u i c i a n o ,
dixím intuitivo,
y S. Cesáreo.
C
Cttarto
meng. días Z y 2 2 minutos
madrugada,
en
Acuario.
meG 44
de la
21 L u n . S, A n s e l m o y S . A p o l i n e s .
•¿2 Muvt. S t o s . S o l e r o y C a y o , m r s .
23 M i e r c, S . J o r g e , médium
vidente, y San
Gerardo.
9 24 J u e v , S . G r e g o r i o y S . F i d e l do S i m a r i n g a , mr.
médium
7 25 V i e r n . S, M a r c o s E v a n g e l i s t a ,
curon tero y escribiente,
San Aniano y
S, H e r m i R i o ,
G 2G S á b . S. C l e t o y S. M a r c e l i n o .
5 13
5 12
5 10
5
5
%
5
5
5
5
5
3
2
1
6 21
G 22
llena d las 9 y 2G >íi¡íiitíoJ de la
che, en
Libra.
G 29
5 19
S. SIXTO.
nuevj
Cuarto
(V) Luna
1; !22 S¿1). S. DeoR-raoias, S. P a b l o do N a r b o n a , y S. A m b r o s io de Sena.
6 14
59 23 Dom', S . V i c t o r i a n o y c o m p s , m r s . , y
6 13
S, F i d e l , mi-dium de efectos
físicos.
5 8 24 L u n , S. Aga]>¡to y el b e a t o J o s é M a i í a
G 10
T o m a s i , médium
•.idente.
56 125 Mart. t-Ji L A A N U . N C I A C I O N D E M A R Í A
D E N.'VX.'iRETH, Y E N C A R N A C I Ó N
D E L HIJO DE DIOS, y S. D i m a s el
G 17
B u e n L a d r ó n , médium
intuitivo.
54 ¡26 M i e r c, S, B r a u l i o y S t a . E u g e n i a , v i r G 18
g e n ,v m r .
médium
521 |2rj J u e v . S. R u p e r t o y S . L á z a r o ,
6 19
curandero.
5 1 : 28 V i e r n . S t o s . C a s t o r y D o r o t e o , m r s . y
G 20
m Luna
Pon.:
H.
1 Mart, S. Venancio.
2 Miérc. S . F r a n c i s c o d e P a u l a ,
médium
extraordinario
de efectos
fisiios,
y
S t a . M a r í a E g i p c i a c a , médium
vidente
3 J u e v . S. P a n c r a c i o y S . B e n i t o de P a l o r m o , médium
vidente.
4 V i o r n . Lo.í d o l o r e s d o M A R Í A D E N A Z.-VRETH y S . I s i d o r o .
3
ma-
13 S á b . S t o s . R a i m u n d o y L o n f r i n o s , m r s IG D o m . S . J u l i á n , m r . , y S. H e r i b e r t o .
17 L u n . S. P a t r i c i o , S t a . G e r t r u d i s , y S a n
Jorfe (le . - i r i m a t e a , médium
intuitivo.
C
SOL.
ABRIL.
M.
madrugada,
médium
G 23? I V i o r n . S t o . T o m á s d e A q u i n o ,
escribiente,
scmi-mccánico,
y Stas. Per5 58
petua y Felicitas.
intuitivo.
G 2 3 : 8 S.áb. S . J u a n de D i o s , médium
5 59
y S, J u l i á n .
6 2 3 ! 9 D o m . S t a . F r a n c i s c a y S t a . C a t a l i n a de
Uülonia.
G 2 0 | 10 L u n , S . M e l i t o n y c o m p s . m r s .
G J9 II M a r t . S . E u l o f r i o y S . E r á c l e o .
O n 12 M i e r c . S . G r e í í o r i o .
y 15 13 J u o v . S, L e a n d r o , S . R o d r i g o , y S, S a lomón, mr.
G UJ 14 Vii;rn. S t a , .Matilde, r/ieííium tidente,
y
l a T r a s l a c i ó n do S t a . F l o r e n t i n a .
© Luna
SOL.
Sale,
N.
Luna
nueva á las 10 y 17 minutos
•noche, en
Tauro.
G 45
ü 40
G47
6 48
G 49
(i 50
de la
27 D o m . S t o s . A n a s t a s i o y T o r i b i o d o M o g r o v e j o , y S. P e d r o de - A r m e n g o l , médium de efectos
físicos.
28 L u n . S P r u d e n c i o y S, V i d a l , m r .
29 M a r t . S. P e d ro d e V e r o a a , m r .
30 M i e r c . S t a , C a t a l i i m d e
tíena,
médium
intuitivo
vidente, y a. I n d a l e c i o . .
_
O 51
U Su
ü 53
G 51
13
SOL.
Salo,
n . 11.
4 59
4 53
4 5"
4 5G
4 54
4 52
4 51
4 50
4 49
4 43
i il
POL.
Sale.
H.
M.
1 Juov. S. F e l i p e y Santiag-o, A p ó s t o l e s ,
médiums
videntes y
curanderos,
G 5o
2 V i e r n . S . a t a ñ a s o j ' S. S e g u n d o . — A n i versarioporlosdifuntos
prÍ7neros
mártires déla libertad española en
Madrid.
Fiesta
nacional.
O .50
O 57
3 S á b . L a I n v e n c i ó n de l a S a n t a C r u z .
4 D o m . E l P a t r o c i n i o do S . J o s é , S t a . M é n i c a , medi%{m intuitivo,
y S. C i r í a c o . 6 58
3
4 53
SOL.
11.
Pon.
MAYO.
Cuarto
cree, d ¡as 12 y 8 minutos
en Leo.
del
5 L u n . L a C o n v e r s i ó n d e S. A g u s t í n , y
S. P í o .
6 59
O Mart . S. Jxian A n t e - P o r t a m - L a t i n a m ,
médium escribiente
mecánico,
y Santa
Benita.
7 O
7 M i é r c . S. E s t a n i s l a o y S . A u g u s t o , m r s . 7 I
8 J u o v . L a A p a r i c i ó n d e S . M i g u e l .Arcán7 2
gel.
7 3
9 V i e r n . S. G r e g o r i o N a c i a n c e n o .
7 4
10 S á b . S. A n t o n i o , S. G o r d i a n o y S. J o b .
11 D o m . S. M a m e r t o y S t o s . P o u c i o , A n a s tasio. Eudaldo y Florencio, mrs.
7 5
12 L u n . S t o . D o m i n g o de l a C a l z a d a , médium de efectos
físicos.
7 6
© Luna
4 40
4 45
13
14
4 41
15
4 43
10
4 42
17
Dueñas.
C
4
38
4
38
4
37
4
36
4
35
i
35
7
7
7
8 ¡
7
9
7
4 40
39
O;
i
7 10 '\
4 41
4
7
Cuarto
meng. d las 10 y 35 minutos
mañayia,
en
Acuario.
u:
7 12 '
de la
20 M a r t . S . B e r n a r d i n o d e S e n a y S . B a u dilio, mr.
7 13
21 M i é r c . S t a . M a r í a de S o c o r s , médium
vidente, y S. S e c u n d i n o , m r .
7 15
22 J u e v .
LA ASCENSIÓN DE JESÚS
D E N A Z A R E T H , fenómeno
de
aparición perispirital,'SUi.
R i t a do C a s i a ,
v., y Stas. Quiteria y Julita.
7 16
i 3 V i e r n . La Aparición de S a n t i a g o A p ó s tol, y S. D e s i d e r i o.
7 17
24 S á b . S a n E o b u s t i a n o , m r . , y S a n J u a n
Francisco Regis.
7 17
25 D o m S . G r e g o r i o , S. U r b a n o y S t a . M a r í a M a g d a l e n a , médium
vidente.
7 18
i 6 L u n . S. F e l i p e N o r i , médium
e.icribiente
mecánico
y curandero,
y S. E l e u t e r i o
y comps. mrs.
7 19
% Luna
nueva á las 8 y 55 minutos
mañana,
en
Géminis.
de la
4 34 27 M a r t . S . J u a n , m r .
4 34 23 M i é r c . S . J u s t o y S . G e r m á n .
4 33 • 9 J u e v . S . M á x i m o y s. P e d r o R e g a l a d o ,
médium
extático.
4'33
30 V i e r n . ' S. F e r n a n d o y e. F é l i x .
4 32
31 S á b . S t a . P e t r o n i l a , v . , y S. T o r c u a t o .
7 20
7 21
7 21
7 2i
7 23
SOL.
JUNIO.
1 D o m . d e P e n t e c o s t é s . Profecía
alegórica de la venida del
ESPIRITISMO,
S. S e g u n d o , mr., S t o s , V e n a n c i o , S i meón y Fortunato,
4 31
2 L u n . Stos, Marcelino y Podro, mrs.
4 31
3 M a r t . S, I s a a c y S t a . C l o t i l d e ,
3 Cuarto cree, á las 5 y 54 minutos
do la
mañana,
en
Virgo.
4 M i é r c . S. F r a n c i s c o C a r a c c i o l o ,
mediwn
extático,
y Sta. Saturnina, v.
5 J u e v . S. B o n i f a c i o , m r .
4 30
4 30
6 V i e r n . S. N o r b e r t o y S . F e l i p e de C e s á r e a
4 29
7 S á b . E l S a c r a t í s i m o C o r a z ó n do J e s i i s ,
S. Pedro W i s t r o m u n d o y c o m p a ñ e r o s
mrs., y Stos. Roberto y Pablo.
8 Dom. L A SANTÍSIMA TRINIDAD, San
4 29
S a l u s t i a n o y S . N o r b e r t o , médium
intuitivo.
4 29
9 Lun. Stos. Primo y Feliciano, mrs., y
S. Ricardo.
4 29 10 M a r t . S t o s . C r í s p u l o y R o s t i t u t o , m r s . .
y S t a . M a r g a r i t a , de E s c o c i a .
© Luna llena á las 9 y 36 minutos
de la noche, en
Sagitario.
4 29 11 M i é r c . S. B e r n a b é .
4 29 12 J u e v . í^ Dia del Corinis ( F i e s t a do l a
I g l e s i a l a t i n a ) , S. J u a n d o S a h a g u n ,
y S. O n o f r o .
4 29 13 V i e r n . S. A n t o n i o d e P a d u a , médium da
efectos físicos.
Bicorporeidad.
4 29 14 S a b . S. B a s i l i o e l M a g n o y S. E l í s e o .
4 29 15 D o m . S. V i t o , S. M o d e s t o y S t a . C r e s cencia, mrs.
4 29 16 L u n . S. M a r c e l i n o y S. Q u i r i c o , m r .
4 29 17 M a r t . S. M a n u e l y c o m p s . m r s . , e l b o a t o
P a b l o d e A r e z o , meaium
intuitivo,
y
S. A n a s t a s i o y c o m p s . m r s .
C Cuarto meng. á las 3 y G minxitos de la
tarde, en
Piscis.
4 29 18 M i é r c . S t o s . M a r c o , M a r c e l i a n o y C i r í a co y Sta. Paula, m r s .
4 29 19 J u e v . S t o s . G e r v a s i o y P r o t a s i o , m r s . ,
y Sta. J u l i a n a de F a l c o n e r i .
4 20 20 V i e r n . S. S i l v e r i o y S t a . F l o r e n t i n a , v .
4 29 21 S á b . S . L u i s G o n z a g a , médium
intuitivo
y vidente, y S . E u s e b i o .
4 30 2 2 D o m . l í l P u r í s i m o C o r a z ó n d e M a r í a ,
S. P a u l i n o y S, A c a c i o ,
4 30 23 L u n , S, J u a n , m r . , S t a . A g r i p i n a y S a n
Cenon.
4 30 24 M a r t . L A N A T I V I D A D D E S . \ N J U A N
B.AUTISTA , médium de
presentimientos, pro fético, vidente y parlante.
(1)
® Luna nueva á las 8 3/ 47 minutos
de la
noche, en
Cáncer,
4 3 0 ; 25 M i é r c . S t a . O r o s i a , v . , y S. G u i l l e r m o .
4 3 1 : 26 J u e v , S t o s . J u a n y P a b l o , l i e r m s . , y S a n
Pelayo, mrs.
4 311 27 V i e r n . S. Z o i l o y c o m p s . mrs., S . B i o n v e n u t o y S. L a d i s l a o .
4 3 1 ' 28 S á b . S. L e ó n .
„
, ,
4 32 29 D o m . ) ^ S. P E D R O y S. P A B L O , a p o s t ó l e s , médiums
curanderos,
videntes
y
parlantes.
.
j „ „ .u,
4 32
30 L u u . L a C o u m o m o r a c i o a d o S . P a b l o ,
Pon.
n.
M.,
4 32
dia,
llena d las 10 y 52 minutos
de la
mañana,
en Éscor^'iio.
Mart. S. Pedro R e g a l a d o .
Mierc. S a n iionifacio, y S a n t o s V i t o y
Cerina.
J u e v . t-It S.AN I S I D R O L A B R . I D O R , médium extático y
vidente.
V i e r n . S . J u a n N e p o m u c e n o , mártir
del
sigilo sacerdotal,
y S. t i b a l d o .
S á b . S . P a s c u a l B a i l ó n , médium de efec-
31.
apóstol.
( i ) En verdad os digo, qua entre los nacidos de
mujeres no se levantó mayor que Juan el Bautista;
mas el que menor es en el reino de loa cielos, mayor es que él.
San Mateo, cap. XI, vers. 11.
7 24
7 25
7 25
7 2S
7 27
7 27
7 28
7 28
7 29
7 29
7 30
7 30 i
7 31
7 31
7 32 '
7 32
7 33
7 33
7 33
7 33
7 34
7 34
7 34
7 34
7 34
7 34
7 34
7 34
7 34
7 34
u
= 9
SOL.
Salo,
u. u .
4 33
4 83
SOL.
ron.
JULIO.
N.
1 M^rt. S t o s . C a s t o y S o c u n d i n o , m r s .
y Sta. Leonor.
1 34
2 Miéi-c. L a V i s i t a c i ó n do M A R Í A D E N.VZ A R E T H , y S. U r b a n o , m r .
7 34
3
4 34
4 34
4 35
4 35
4 36
4 3T
4 31
Cuarto cree, á las 10 ;/ 45 minutos
de la
noche, en Libra.
3 J u e v . S. T r i f o n y c o m p . s . m r s . , S. M a r c o
Muciano, y Stos. Heliodoro y Jacinto.
4 Viern. S . L a u r e a n o , y el beato G a s p a r
liono.
5 S á b . S t a . Z o a , y e l b e a t o M i g u e l do l o s
S a n t o s , médium
vidente.
6 Dom. Sta. Lucía, v. y mr., Sta. Domini ca, y S. R ó m u l o , m r .
/ L u n . S. F e r m í n , S. C l a u d i o , S. O d ó n , y
e l b e a t o L o r e n z o do B r i n d i s .
8 Mart. S t a . Isabel.
9 Mier •. S. C i r i l o , m r . , y S. C o n o n y c o m paüeros
4 38
mrs.
10 J u e v . S t a s . A m a l i a y R u f i n a ,
m r s . y S. C r i s t ó b a l , médium
y siete herms. mrs.
berm.
vidente,
3, Cuarto
7 34
7 33
7 33
7 33
7 32
4 53
4 59
o O
5
1
5
5
2
3
7 32
7 32
5 4
5 5
5 U
4 39
4 40
4 41
4 42
4 42
4 43
4 44
4 45
4 46
4 44 47
4 48
4 49
15 Mart . S. E n r i q u e , y S. C a m i l o ,
médium
de efectos
físicos.
10 Mierc. E l T r i u n f o d é l a S t a . C r u z , y l a
^ ' i r g e n d e l C a r m e n , fenómeno
de aparición.
C Cuarto meng. d las Sy 33 minmos de la
noche, en Aries.
VI J u s v . S . A l e j o , S. L e ó n , S . J a c i n t o , S a n
Liberato, y Sta. Generosa.
18 V i o r n . S t a . S i n f o r o s a , m é d i u m
intuitivo,
y s i e t e hijos m r s . , S t a , Marina, y., y
S . Federico.
19 S á b . S t a s . J u s t a y R u f i n a , v s . y m r s . y
S . V i c e n t e do P a u l , viedium
intuitivo.
20 D o m . S t a s . L i b r a d a y M a r g a r i t a , y S a n
Elias.
21 L u n . S. V í c t o r , S t a . P r á x e d e s , v . , y
S . Daniel.
,22 Miirt. S t a . M a r í a M a g d a l e n a ,
médium
intuitivo
y
vidente.
23 Mierc. S . A p o l i n a r .
i 4 Juov. S. Francisco do Solano, y S a n t a
Cristina, v .
@ Luna nuev t d las 10 y 8 minutos de la
mañana,
en Leo.
4 50 l a s V i e r n . í-i S - V Í ; T I A G O A P Ó S T O L , médium curandero
y vidente, y S , C r i s t ó 4 51 2G Sáí)! '.Sta! A n a , m a d r e do M.4RIA D E
N . \ Z A R E T H , médium
intuilivo.
4 52Í '21 D o m . S. P a n t a l e o n , mr.
4 53 ,28 L u n . S . > ' a z a r i o , S . V í c t o r y c o m p s .
m r s . , y S. I n o c e n c i o .
4 51j 29 M a r t . S t a . M a r t a , v . , S. F é l i x , y S a n t o s
S i m p l i c i o , Faustino y Beatriz.
4 5ói 30 Miérc. S t o s . A h d o n y S e ñ e n , m r s .
es4 56' 31 J u e v . S . I g n a c i o d e L o y o l a , médium
cribiente
intuitivo.
7 31
7 31
7 30
5
5
5
7
8
9
5 10
7 30
7 :.9
5 11
5 12
7 29
5 13
7 28
5 14
5 15
5 16
7 27
5 17
7 27
5 18
7 20
7 21
7 24
7 23
5 19
5 iO
5 21
5 22
5 23
7 22
5 24
7 21
7 2J
5 25
7 19
7 18
7 17
7 lü
7 lo
de la
2 Sáb. N t r a . S r a . de l o s A n g e l e s , y S . P e dro.
7 14
3 D o m . L a I n v e n c i ó n d e S. E s t e b a n , p r o to-mártir.
7 13
4 Lun Sto. Domingo de Guzman,)íiedíum
7 12
vidente.
5 M a r t . K t r a . S r a . do l a s N i e v e s , y S a n
7 11
Emigdio.
C M i é r c . L a T r a s f i g u r a c i o n do J E S Ú S D E 7 10
NAZARETH, y Stos. Justo y Pastor. 7 8
7 J u e v . S . C a y e t a n o , médium
escribiente. 7 7
8 V i e r n . S. C i r í a c o y cümjis. m r s .
© Luna llenad la una y 27 minutos
de la
tarde, en Acuario.
9 S á b . S. R o m á n , m r .
7 G
10 D o m . S. L o r e n z o , médium
parlante. 7 5
11 L u n . S. T i b u r c i o , m r . , y S t a s . S u s a n a y
FiLomenai^ntediuin « d e n l e .
7 3
7 2
7 1
, „ Santa
Atana.sia, mr.
c.ra
15 V i e r n .
L A . \ S U N C 1 0 N D E MARÍA
D E N A Z A R E T H , fenómeno
perispirital.
C 58
C Cuarto meng. días i y IG m í n u í o s dala
'madrugada,
en Tauro.
16 S á b . S. R o q u e y S. J a c i n t o .
17 D o m . S. J o a q u í n , p a d r e de M A R Í A D E
K A Z A R E T H , Htos. P a b l o y J u l i a n a ,
borms. mrs., y Sta. Emilia.
18 L u n . S t a . C l a r a de F a l c o n e r i , v . , San
.^.gapito, y S. B o n i f a c i o , m r .
19 Mart. S . L u i s , y S. M a g í n .
20 -Miérc. S . B e r n a r d o y S. S a m u e l , médium
profético.
21 J u e v . S t a . J u a n a F r a n c i s c a F r e m i o t ,
médium intuitivo,
y Sta. Basa.
22 V i e r n . S t o s . S i n f o r i a n o , H i p ó l i t o y T i moteo, mrs.
23 S á b . S. F e l i p e B e n i c i o , y S t o s . C r i s t ó bal, y Leovigildo.
I© Luna
7 25
cree, á las 2 y i minutos
tarde, en
Escorpio.
M.j
JU.
1 Viern . S. Pedro . \ d v í n c u l a , S. F é l i x ,
mr., y los hcrms. Macábaos.
© Luna
4 39
llena á las r, y 8 minutas de la mañana, en
Capricornio.
11 V i e r n . S . P í o , m r . , S . A b u n d i o , y S a n t a
Vci'ónica d e J u l i í i n i s , v .
12 S á b . S . J u a n Q u a l b e r t o , y S t a . M a r c i a na, V . y m r .
13 D o m . S . A n a c l e t o , m r . , y S. E s d r a s .
14 L u n . S. B u e n a v e n t u r a , y S. F r a n c i s c o
Solano.
4 57
Pon.
AGOSTO.
M
4 57
7 34
SOL.
SOL.;
Sale;
nueva d la una y 5 minutos
madrugada,
en Leo.
C
57
0 55
G 51
fi 52
6 51
6 50
6 48
6 47
de la
24 D o m . S. B a r t o l o m é , a p ó s t o l , médium
intuitivo, y S. P o t o l o m e o .
23 L u n . S. L u i s y S . G i n é s d e A r l e s , médium
vidente.
26 Mart . S. C o f c r i n o , m r . , y S. L i c e r .
27 M i é r c . S . José de C a l a s a n z , médium
intuitivo, y S. R u f o , m r .
28 J u e v . S. A g u s t í n , médium
escribiente
intuilivo.
29 V i e r n . L a D e g o l l a c i ó n do S . J u a n B a u t i s t a , S. A d o l f o , y S. J u a n do P e r u s i a ,
mártir.
30 S á b . S t a . R o s a d e L i m a , médium
intuitivo y vidente, y S t o s . E m e t e r i o y C e ledonio, mrs.
C
43
G 44
6 42
6 40
6 29
C
37
6 36
5 2G 31 D o m . S. R a m o a N o n a a t o ,
mediumintui6 34
tivo.
3 Cuarto cree, d las 3 y 23 minutos
de la
madrugada,
en
Sagitario.
IO
SOL.
Salü.
I n.
M.
5 21
r,
23
5 23
5 29
o 30
5 31
5 32
5 33
5 34
5 35
5 36
5 31
5 38
SETIEMBRE.
SOL.
SOL.
Salo,
H.
n.
Pon.
I Ltin. S. G i l , S. C o n s t a n t i n o , y S. A u g u s t o , mr.
a Mart. S. E s t e b a n , S . A n t o l i n , m r . , y S a n
Hermógenes, mr.
3 Miérc. S . S n n d a l i o , m r . , S t a , S e r a p i a v .
y mr., S. S i m e ó n Stilita, y Sta. llasilisa, V. y mr.
4 Juev . Stas. Rosalía, y Rosa de Vitorbo
v s . y m r s . , y S t a . C á n d i d a , médium
intuitivo.
5 Viern. S. Lorenzo Justiniano, Sta. Obdulia, V . y mr., y S. Victoriano, mr.
6 Sáb. El Sto. Á n g e l Custodio, S. Eleuter i o , y S. O n e s í f o r o , m r .
V) L u n a llena á las 8 y 54 íiiiniiíos do la noche, en
Piscis.
T D o m . S t a . R e g i n a , mr. y N t r a . S r a . de
los Reyes.
8 L u n . ^ L A N A T I V I D A D D E MARL'i
D E NAZ.'VRETH, S . A d r i á n ,
mr.
S t o s . E u s e b i o , N e s t a v o y Z e n o n , hermanos mrs., y Sta. Adela.
9 Mart. S t a . M a r í a do l a C a b e z a ,
mediun
vidente, y S t o s . G o r g o n i o y S o v e r i a no, mrs.
„
10 M i é r c . S. N i c o l á s do T o l e n t i n o , S t a . Pulq u e r í a , y S. L u c i o y c o m p s . m r s .
II J u e v . S t o s . P r o t o y J a c i n t o , b o r m s . m r s
S t a . T e o d o r a A l e j a n d r i n a , y S. Vicente.
12 V i e r n . S. A m a t o , S . L e o n c i o , S. Le.sme
y comps. mrs., y S. E u l o g i o .
13 S á b . S. F e l i p e , médium vidente,
y San
L i g o r í o , médium
de efectos
fisicot.—
Bicorporeidad.
C Cuarto meng. d las 3 y 26 minutos de la
tordo, en
Géminis.
M.
G 33
G 31
I l u n a n u e r a d las 5 y 36 minutos
larde, en
Virgo.
5 41
5 48
5 49
5 50
5 51
5 52
5 53
3 54
5 55
6
0
6
1
0 28
1
2
3
4
Miérc. S. R e m i g i o .
5
J u e v . S. S a t u r i o , m r . , y S. O l e g a r i o .
5
V i e r n . S . C á n d i d o , mr.
5
S á b . S. F r a n c i s c o do A s í a , médium
vidente.
I 5
5 D o m . N t r a . S r a . d e l R o s a r i o , S. F r o i l n n ,
y S. P l á c i d o y c o m p s . m r s .
1 5
G L u n . S . B r u n o , médium intuitivo,
Santa
Fe, y S. Maguo.
1 5
© Luna
0 21
G 25
6 23
6 21
G 20
6 18
0
llena d las 5 y 6 minutos
drugada,
en Aries.
G U
G 10
G 8
G C
G 5
6
3
6
1
6 O
meng,
5 50
Luna
6 18
6 20
G 21
6 21
O 25
82
39
29
21
2o
24
6 26
6 21
6 28
5 22
5 21
5 19
5 18
5 16
5 13
5 13
5 12
nuera d las 10 y 30 nu'nuíoí de la
mañana, en Libra.
22 M i é r c . S t a . M a r í a S.alomé, m é d i u m i n tuitivo y vidente,
\ 5 11
23 J u o v . S. J u a n C a p i s t r a n o y S. P e d r o
Pascual.
I 5 9
24 V i e r n . S . R a f a e l A r c á n g e l , fenómeno
de
apaiicion
tangible.
23 S á b . S . C r i s a n t o , S . C r i s p i n , S . C r i s p i n i a n o , S. F r u t o s , y S t a . D a r í a .
26 D o m . S. E v a r i s t o , y S t o s . L u c i a n o y
Marciano, mrs.
Srv L u n . S t o s . V i c e n t e , S a b i n a y C r i s t o t a ,
m r s . do A v i l a .
28 Mart. S t o s . S i m ó n y . ' ú d a s T a d e o , médiums curanderos
y
videntes.
•J Cuarto
5 48
5 46
5 45
33
d las 6 de la m a ñ a n a , en
Cáncer.
9 |14 Mart. S . C a l i s t e , m r . , y S t a . F o r t u n a t a
y hermanas mrs.
15 M i é r c . S t a . T e r e s a d e . l e s ú s ,
médium
escribiente
inluitivo
v vidente.
6 12 16 J u e v . S, G a l o , S . F l o r e n t í n , y S t a . A d e laida.
6 13 | n V i o r n . S t a . E d n v i g i s , v i u d a , S. A n d r é s
do G a n d í a , y S t a . M a m e r t a .
I
6 14 |18 S á b . S . L ú e a s E v a n g e l i s t a , m é d i u m escribiente mecdnico.
I
G 15 19 D o m . S . P e d r o A l c á n t a r a , médium
vidente,
I
6 16 20 L u n . S t a . Treno, V . y m r . , S. .Tuan C n n e i o , S . W e n c e s l a o , S. F e l i c a n o , y S a n
Aurelio, mr.
3 n |2l Mart. S . H i l a r i ó n , y S t a . Ú r s u l a .
6^3
5 .33
5 51
o5
6
G 19
5 oS
5 50
36
ma-
6 10
O 13
33
I Mart. S . M a r c o s , y S . S e r g i o y c o m p a - ,
ñeros mrs.
| 5
0 3
8 Miérc. S t a . B r í g i d a , v i u d a , y S . D o m o - ,
trio.
I 5
9 Juov. S. Dionisio A r o o p a g i t a y c o m p a G 4
ñ e r o s mrs- y S t o s . E l e u t e r i o y R ú s t i co, m r s .
I 5
médium
6- 5 10 V i e r n . S. F r a n c i s c o d e B o r j a ,
intuitivo,
y S. L u i s Boltran.
| 5
6 6 II S á b S. F e r m í n , S . N i c a s i o m r . , y S a n ,
Gorman,
'
'
| 5
6 1 12 D o m . N t r a . Sra. del P i l a r de Z a r a g o z a ,
fenómeno
de aparición
tangible,
San-.
tos Félix y Cipriano, mrs,
I 5
0 8 13 L u n , S . E d u a r d o , S. F a u s t o , y S . G e rardo.
5
6 IG
6 15
de la
43
41
40
2
C Cuarto
de la
L i i n . S. M a u r i c i o y S t a . E m é r i t a , v .
Mart. S t a . T e c l a , y S. L i n o , m r s .
N u e s t r a S r a . de l a s M e r c e d e s , y S G e rardo, mr.
Juev.^Stos. Lope y Anacario, y S a n t a
María de Socors.
Viorn. Stos. Cipriano y .'ustína, mrs.
Sáb. Stos. Cosmo y Damián, borms.
médiums
curanderos.
D o m . S. W e n c e s l a o , m r . , S t a E n s t o q u i a ,
v i r g e n , y el b e a t o S i m ó n de Rojas.
L u n . S. M i g u e l A r c á n g e l , y S. M a r c i a l .
Cuarto cree, á las 2 y 41 minutos
de la
tarde, en
Capricornio.
MArt. S. J e r ó n i m o , médium
escribiente
y Stos. Víctor, Urso, Antonino y c o m pañeros mrs.
56
51
38
59
G 29
3 39
14 D o m . E l D u l o o N o m b r o do M a r í a , y
S. Materno.
5 40
5 41 15 L u n . S. N i c o m o d e g , y S . V a l e r i a n o , m r s .
5 42 16 Mart. S t o s . R o g e l i o y .Sorvodeo , m r s .
n M i é r c . S . Pedro A r b u e s , médium
vidente, y S . L a m b e r t o , mr.
5 43
18 J u e v . S . J o s é d e C o p c r t i n o , y S t o . T o rnas do V i l l a n u e v a , médium
intuitivo.
5 44 19 V i o r n . S . R o d r i g o , S . G e n a r o , y S a n t a
Constanza.
5 45 20 S á b . S t o s . E u s t a q u i o , A g a p i t o y T c o pisto,mrs.
5 46 21 D o m . S . M a t e o , a p ó s t o l , médium
escribiente mecdnico,
curandero
y
vidente,
5
5
5
5
SOL.
Pon.
a. M.
OCTUBRE.
M.
cree, d las U y 45 m i n u t o s de In
noche, en
Acuario.
29 Miérc, S . N a r c i s o , m r . , y S t a . E u s e b i a ,
V. y mr.
.
30 J u e v . S. C l a u d i o y c o m p s . m r s . , y S a n tos Victorio y Lupercio, mrs.
81 V i e r n . S. Q u i n t í n , m r . , y S t a . L u c i l a , v .
5
1
5 O
4 59
16
n.
6 29
6 31
6 32
6 33
1 Sáb.
L A F I E S T A D E T O D O S LOSi
SANTOS.
2 Dora. La Conmemoración
délos
difuntos,
FJESTA ESPIRITISTA,
y Sta. E u s taquia.
3 L u n . S. V a l e n t i n .
4 Mart . S. C a r l o s B o r r o m e o , y S t a . M o d e s a t , T.
© Luna
6 8-1
6 33
6 o6
6 38
6 39
6 40
6 41
POL.
P6n.
II. M . ,
NOVIEMBRE.
UJ
llena
d las 3 v 23 minutos
tarde, en
Tauro.
4 56
4 55
4 54
meng. d las 12 y 23 minutos
la noche, en Leo.
12 M i é r c . S. M a r t í n , m é d i u m í n í i i í í n - o , S a n
M i l l a n , y S. I)ie<ro de A l c a l á .
13 J u e v . S Eupronio, S. E s t a n i s l a o d e K o s k a , médium intxdtivo
y vidente, y S a n
Homobono.
O 45 14 V i e r n . S . S e r a p i o , m r . , y S. L o r e n z o .
6 46 15 S á b . P. E u g e n i o , y S. L e o p o l d o .
6 4T 16 D o m . S. R u f i n o , y c o m p s . m r s . , y S. F í dencio.
médium
6 48 17 L u n . S t a . G e r t r u d i s l a M a g n a ,
vidente,
y Stos. Acisclo y Victoria,
herms. mrs.
6 49 18 Mart. S. M á x i m o y S. R o m á n , m r .
méG 50 19 M i é r c . S t a . I s a b e l , de U u n g r i a ,
dium intuitivo,
y curandero
y S . Crispin.
O 52 20 J u e v . S. F é l i x do V a l o i s , médium
intuitivo, y S t o s . A g a p i t o y D a c i o .
4 53
4 52
4 51
4 50
4 48
4 47
7
7
7
cree, d las 1 y 48 minutos
mañana,
en
Piscis.
5
7
6
7
7
7
7
7
8
9
9
7 10
7 11
7 12
7 13
de
4 46
4 45
4 44
4 43
4 43
7 14
7 14
7 15
7 10
7 17
7 17
4 42
4 41
7 18
7 19
1 L u n . Sta. Natalia, v i u d a , Sta. Cándida,
m r . , y S. C a s i a n o , médium
intuiíivo. 4 35
2 Mart. S t a . B i b i a n a , v . y m r . , y S . P e d r o
Cribólügo.
4 34
8 M i é r c . S. F r a n c i s c o J a v i e r , médium
i»tuitivo, y S t o s . C l a u d i o é H i l a r i a .
4 31
4 J u e v . S t a . B á r b a r a , melium
vidente,
y
S . C l e m e n t e de A l e j a n d r í a .
4 34
llena d las 3 y 55 minutos de la
drugada,
en
Géminis.
Luna
7 20
7 20
7 21
7 ai
7 21
7 22
meng. d las 9 ;/ 29 minutos
noche, en Virgo, ,
de la
12 V i e r n . N t r a . Sra. do G u a d a l u p e , fenómeno de aparición
tangible, y S. D o n a to y comps. mrs.
13 S á b . S t a . L u c i a , médium in'uitivo,
y el
beato Juan de Marinonio.
14 D o m . S . N i c a s i o , m r .
15 L u n . S . E u s e b i o , m r . y S . V a l e r i a n o .
16 M a r t. S. V a l e n t i n , m r , S. A b d o n , S a n
C o n c o r d i o , y S. E u s e b i o .
17 M i é r c . S. L á z a r o , y P. F r a n c i s c o do S e n a , médium intuitivo
y
violente.
18 J u e v . N t r a . Sra. de l a O, fenómeno
de
intuición.
19 V i e r n . S. N e m e s i o , m r . , y S t a . J u s t a .
4 40
7 19
ma-
5 V i e r n . S. S á b a s .
4 34
6 Sáb. S . Ni' o l a s d e B a r i , médium
vidente. 4 34
7 D o m . S. A m b r o s i o , médium
escribiente,
y S. T e o d o r o .
8 L u n . ^ LA P U R Í S I M A C O N C E P C I Ó N 4 34
D E MAULA U E N A Z A R E T H , p a t r o u a
d e E s p a ñ a ó I n d i a s , y S. Z e n o n .
9 M a r t . S t a . L e o c a i i i a , v . , S. C i p r i a n o , 4 34
médium vidente, S t a . G u r g o n i a , y San
Próculo.
4 31
10 M i é r c . N t r a . S r a . d e L o r e t o , S. M e l q u
d e s , y S t a . E u l a l i a de Mérida, v . y i
4 34
U J u e v . S . D á m a s o , y S. S a b i n o .
4 34
4 40
la
SOL.
Pún.
u . M,
DICIEMBRE.:
C Cuarto
6.59
Cuarto
4
7
4 49
6 53 21 V i e r n . La P r e s e n t a c i ó n d o María d e N a 4 39
z a r e t b , y S. E s l é l j a n .
4 38
22 Sai). S t a . C e c i l i a , médium
inlniíivo.
G
23
D
o
m
.
S.
C
l
e
m
e
n
t
e
,
m
r
.
,
y
S
t
a
.
L
u
c
r
e
6 55
4 38
cia, mr.
6 56 24 L u n . S. J u a n de l a C r u z , y S. C r i s ó g o n o . 4 37
6 57 25 ivíart. S t a . C a t a l i n a , v . y m r . , y S . G o n 4 37
C 58 26 M i é r c ' L o s D e s p o s o r i o s d e M a r í a de N a
4 36
z a r e t b , y S. P e d r o A l e j a n d r i n o .
27 J u e v . S t o s . F a c u n d o y P r i m i t i v o , m r s 4 36
3
7
de
6 43
nueva á las ^ y \\ minutos
madrugida,
en
Escorpio,
M,
?i Luna
6 42
Luna
H.
da la
5 M i é r c . S . Z a c a r í a s , médium vidente,
y
S t a . I s a b e l , médium
intuitivo,
padres
del Bautista.
C J u e v . S. S e v e r o , m r . , y S . L e o n a r d o .
7 V i e r n . S. F l o r e n c i o , médium
intuitivo,
S. A n t o n i n o y c o m p s . m r s . , y S. I l u f o .
8 S ú b . S. S e v e r i a n o , y c o m p s . m r s . , y S a n
Claudio.
9 D o m . El P a t r o c i n i o d e M a r í a d e K a z a reth, Stos. Teodoro y Sotoro.
10 L u n . S. A n d r é s A v e l i n o , S . J u s t o y S a n
Trifon.
11 M a r t . S . M a r t i n .
C Cuarto
4 57
SOL.
Sale.
4 34
4 31
4 ;í5
4 3.5
4 35
4 35
4 .16
4 :,6
nueva d las 6 ?/ 24 «líiiiiío.í efe In
noche, en
Sagitario.
20 S á b . S t o . D o m i n g o d e S i l o s , médium
in4 37
tuitivo,
21 D o m . S t o . T o m á s , A p ó s t o l , médium
cu4 37
randero,
22 L u n . S. D e m e t r i o , m r . , y S. F a b i a n o , y
4 38
comps. mrs.
23 M a r t . S t a . V i c t o r i a , v . y m r . , S. S é r v u l o
4 38
y el beato Nicolás.
4 39
24 Miérc. P. G r e g o r i o , y S. Delfín.
25 J u e v . t - J L A N A T I V I D A D D E . i E S U S D E
N A Z A R E T H , y Sta. .\nastasia.
4 39
26 V i e r n . S. E s t e b a n p r o t o - m a r t i r , S, M a r i n o y S. A r q u e l a o .
4 40
3
Cuarto
cree, á !as 3 y 39 minutos
larde, en Aries.
de la
de la
1 28 V i e r n . S . G r e g o r i o .
, - . ,
2 ^9 Páb. S. S a t u r n i n o , m r .
S. A n d r é s , A p ó s t o l .
S 30 Dom. I de Adviento,
médium
vidente y curandtro,
y San
Constancio, j
4 35
4 35
4 35
7 22 27 S á b . S . J u a n , A p ó s t o l y E v a n g e l i s t a .
médium escribiente inluilii-o y vidente'.
7 23 28 D o m . L o s S t o s . I n o c e n t e s , mrs'.
7 23 29 L u n . S t o . T u m á s C a n t u a r i e n = o .
7 23 30 Mart. L a T r a s l a c i ó n d e S a n t i a g o A p ó s tol.
7 23 '31 Miero. S. S i l v e s t r e , médium
vidente.
4 41
4 41
4 42
4 43
4 44
L i HOGUERA, EL LIBRO Y Ik IDEA.
I.
Corria el afio de 1801. La idea religiosa a g o n i zaba en E s p a ñ a á m a n o s de l a intransigencia
católico-romana, y en vez de aquella, que estállam a d a á vivificarlo todo, se erguia, procaz y r e p u g n a n t e , el indiferentismo, que todo lo a n i q u i la. Hallábase entonces n u e s t r a patria dividida en
dos m u y distintos c a m p o s . E n el u n o , se a g i t a ban y bullían, orgullosos de s u s triunfos, los
h o m b r e s que diciéndose guiados por la fe' ciega,
creen, t r a t á n d o se de religión, h a s t a en el absurdo m o r al y en la h e r e g í a científica. Su lema era
el s i g u i e n t e : Sólo nosotros podemos salvarnos; su
procedimiento se reducía á u n a palabra: ¡anatemi/ Y después, h a b l a b a n de Dios y de Cristo; de
Dios, que n u n c a cesará de atraernos á todos, h a s t a
que todos nos salvemos ; de Cristo, que a d e m á s
de haber predicado el a m o r p a r a con los e n e m i gos, i m p e t r a b a, al expirar, el perdón de los b á r baros é ingratos que le crucificaban.
E n el otro campo, no se a g i t a b a ni bullia nadie.
Los que en él v e g e t a b a n , y eran m u c h o s , casi t o dos los españoles, decían sonriendo maliciosam e n t e : «gocemos de esta v i d a , que es lo único
positivo. ¿Quién sabe, ni quién sabrá n u n c a en
la tierra, lo que h a de v e n i r después? C u b r a m o s
las apariencias, q u e así no nos molestarán , y v i vamos.» L u e g o , iban al t e m p l o , y doblaban h u m i l d e m e n t e las rodillas, y se golpeaban ol pecho,
y m u r m u r a b a n oraciones, ó acaso hacían como
si l as m u r m u r a s e n , creyéndose asi autorizados
p a r a exigir orden y m o r a l i d a d . ¡Orden, sin v e r daderas é inquebrantable s creencias religiosas!
¡Moralidad, cuando los m i s m o s que la reclamaban e r a n esclavos de la hipocresía!
Loa poco» hombres que amando sinceramente
la religión, no la creían empero, r e ñ i d a con la eivilizacion; que reconociendo las excelencias de la
fé, ñ o l a erigian sin e m b a r g o , en soberana de l a
razón, smo que á e n t r a m b a s las a r m o n i z a b a n ;
esos h o m b r e s , pocos en n ú m e r o , no se c o n g r e g a b a n en campo a l g u n o ; v í v i a n diseminados, e s t u diando en el silencioso retiro del bufete, y a u n
así les señalaban con el dedo. ¿Para qué? P a r a
llamarles reprobos y perseguirlos, los q u e se t i t u l a b a n únicos verdaderos creyentes; p a r a despreciarlos y l l a m a r l o s , c u a n d o m e n o s , tontos, los
que sólo de la vida presente se c u r a b a n .
n.
Tal, y no otro, era el estado de E s p a ñ a , cuando en alas de la i m p r e n t a había llegado, desde los
Estados-Unidos de A m é r i c a , á F r a n c i a , donde t o m ó c u e r p o d o d o c t r i n a , e l g é r m e n d e l a n u e v a idea,
el embrión de las creencias religiosas del porvenir. Francia, esa nación apóstol, y m á r t i r , por lo
mi.smo, en no pocas ocasiones, encargóse de i n i ciar la p r o p a g a n d a ; y dando á aquél el h o y ya
v u l g a r n o m b r e de E s p i n m s M o , comenzó l a obra,
a r d u a por m á s de u n concepto. L a razón empero,
le servia de cimiento; la j u s t i c i a de escudo; la caridad de l e m a , y á pesar de las diatribas de u n o s ,
de l as mofas de otros y de la s falsedades de todos,
el g e r m e n se dilataba y crecía, y convirtiéndose
en árbol corpulento y frondoso, extendía á todas .
partes sus r a m a s , llevando á todas p a r t e s su d u l ce y bienhechora s o m b r a . E r a el oasis en m e d i o
del desierto de l a vida; el rayo de luz en m i t a d
de l a s tinieblas del error, y todos los q u e, sobre
amar la verdad, se s e n t í a n menesterosos de paz
y sosiego, corrían á inscribirse en las b a n d e r a s
del Espiritismo que gritaba incesantemente: «la
18
tierra es u n m u n d o n a d a m á s , y no todo ol
m u n d o , como creen la ignorancia y la s u p e r s t i ción. Esos miles, esos m.illonos de soles y i}lanet a s que contemplan n u e s t r os ojos, son otros t a n tos m u n d o s , habitados quizá; habitables sin duda
a l g u n a . L a vida, este segundo del inmenso reloj
de la eternidad, es t a n sólo u n a ex¡.stencia, y no
t o d a la existencia del E.spíritu, como dicen la s u perstición y la ignorancia. El h o m b r e vive t a n t a s
vidas c u a n t a s lo son necesarias para r e h a b i h t a r so y alcanzar los s u p r e m o s fines á que está l l a m a d o . L a m u e r t e no es u n a ce3iicíon, es u n a
trasformacion, y á pesar de aquella, y merced á
l a irresistible v i r t u a l i d a d del amor, los m u e r t o s
p a r a este planeta pueden comunicarse con los
que aquí l l a m a m o s vivos » Y cuando alguien le
p r e g u n t a b a con arrogancia ó desden: «¿en q u é
fundas t u s afirmaciones?» E l Espiritism o respondía: «unas en la justicia de Dios, otras en la e x perimentación; observa y estudia. L a v e r d a d no
es u n regalo; es u n salario. Trabaja, obrero de
la inteligencia, y g a n a r á s t u salario.»
in.
L a idea no reconoce fronteras ni valladares.
Gracias á la i m p r e n t a , se introduce en t o d a s partes; y corriendo en hombros del vapor y volando
en alas del r a y o , convertido por la ciencia en
servidor del h o m b r e , h a s a p r i m i d o , por decirlo
así, el tiem.po y el espacio. Hé a q u í p o r q u c , c u a n do en F r a n c i a el Espiritismo iba t o m a n d o c u e r p o , en Cádiz lo e x p e r i m e n t a b a n y comprobaban
u n o s cuanto s h o m b r o s de buena v o l u n t a d ; de
modo, q u e á tierra de España había llegado ya la
n u e v a i d e a , y en ella comenzaba á g e r m i n a r .
Pero no bastaba esto. Los e s p i r i t i s t a s g a d i t a n os
e s t u d i a b a n ; se llenaban de inmenso placer ant e
las g r a n d e s verdades que iban p r o g r e s i v a m e n t e
d e s c u b r i e n d o , y a u n se a t r e v í a n á comunicar en
voz m u y baja á a l g u n o s discretos amigos el fruto
de aquellas p r i m e r a s mistericsa s investigaciones.
Mas ¿qué es lu voz h u m a n a , t r a t á n d o s e de d i v u l g a r u n a verdad? Poco menos que n a d a ; pues ni log r a e x p o n e r l a e n s u cabal desenvolvimiento n i consigue llevarla al ánimo por medio do la reflexión.
E l vehículo do la v e r d ad en su trayecto de inteligencia á inteligencia, no puede ser otro q u c o l l i bro. Asi lo comprendió i n m e d i a t a m e n t e Barcelona,
la ciudad acaso m á s positivista de E s p a ñ a , y sin
pensarlo dos voces, sin perder u n solo m o m e n t o ,
pidió libros, que acallasen su h a m b r e de saber,
y F r a n c i a so los remitió sin pérdida de tiempo.
L a s p r i m e r a s obras de Espiritismo que se v e n dieron en t i e r r a española, vendiéronse c l a n d e s t i n a m e n t e en Barcelona; la p r i m e r a traducción de
las obras espiritistas que so hizo en España, hizose clandestinament e en Barcelona.—¿'««»t cuigne.
IV.
Cuando los eternos y encarnizados enemigos
de toda v e r d a d emancipadora, supieron estas
cosas, t e m b l a r o n de ira, y j u r a r o n cerrar t o d a s
l a s p u e r t a s á l a n u e v a idea. El m i s m o j u r a m e n t o
hicieron los escribas, fariseos y doctores d é l a ley,
cuando Cristo a n u n c i a b a á la h u m a n i d a d entera,
desdo las pintorescas c a m p i ñ a s de la J u d e a , la
buena n u e v a ; lo q u e m á s t a r d e habí a de l l a m a r s e
el Cristianismo. E s t o s líltimos l e v a n t a r o n u n a
cruz; aquellos encendieron u n a lioguera. A n t e s
q u e m a b a n v i v o s á l o s que t i t u l a b a n hereges, p o r q u e ó a n u n c i a b a n u n n u e v o principio, ó no estaban conformes con los que como verdaderos se
les indicaban, lín la época á q u e nos referimos en
este artíoulo, n o p o d í a n q u e m a r á los h o m b r e s ;
pero s í , s u s obras. Hoy, g r a c i a s al incesante p r o greso, no pueden q u e m a r ni obras, ni h o m b r e s .
Ya era t i e m p o .
E l 9 de O c t u b rs de 1861 encendieron la h o g u e ra en Barcelona, en el sitio que allí l l a m a n la
Esplamda,
y donde se aplica á l o s criminales la
terrible pena de m u e r t e . La m a n d ó encender u n
obispo cristiano, uno que so t i t u l a b a discípulo
de C r i s t o , del varón j u s t o que incduyó entre las
v i r t u d e s la caridad y la h u m i l d a d , y entro los
deberes ineludibles el perdón de las ofensas. Presidid el vergonzoso acto u n p r e s b í t e r o , revestido
de t o d a s sus i n s i g n i a s , llevando en la u n a m a n o
la c r u z , y en la otra u n a a n t o r c h a encendida;
la a n t o r c h a , símbolo de la v e r d a d ; la c r u z , e m blema de la redención, y esto cuando se i n t e n t a ba esclavizar la conciencia á u n a d e t e r m i n a d a
d o c t r i n a , y c u a n d o con el h u m o de u n a h o g u e r a
se quería ocultar la luz de n u e v a s verdades. ¡Qué
sarcasmo ¡—Tampoco faltó l a figura del escriba
en aquel Calvario. Un escribano, u n r e p r e s e n t a n t e de l a l e y , de l a q u e se nos decía entonces
19
q u s era protectora del hombre y de su hacienda,
le^'antó la competente acta de aquella c e r e m o n i a , infamante para los que la decretaban.
Uno t r a s otro, cayeron centenares de v o l ú m e nes entre las destructoras l l a m a s ; el p u e b l o , g e neroso s i e m p r e , prorumpió en gritos d e j u s t a indignación ; pero el acto se llevó h a s t a su total
realización. Cuando los que l l a m a r e m os sacriflcadores—por no darles otro nombre—satisfechos
de .su o')ta, en la creencia de que h a b l a n acabado
con la n u e v a d o c t r i n a , se retiraban del lugar del
sacrificio, el pueblo se arrojó sobre la hoguera,
aun h u m e a n t e , y pudo arrebatar á su voracidad
algunos fragmentos de páginas . E n unos se leia:
pluralidad de mnndos Jiabilados; en otros, plura-
lidad de existencias del alma; en éstos: comunicación del-nnmdovisiile
con el invisible; en aquellos:
no exiU'-n peiias eternas, y en todos: F U E R . V D E I . A .
C A E i D A D NO H A Y SALVACIÓN P O S i u L E . Reducido á
sus leyes f u n d a m e n t a l e s , todo el E s p i r i t i s m o ,
¿([ué m á s necesitaba l a inteligencia estudiosa?
Lo q u e luego h a s u c e d i d o , y a lo saben los l e c tores. L a h o g u e r a aquella so e x t i n g u i ó , el l i bro se vende hoy públicamente, la idea c u e n t a
por millares los adeptos y los hace nuraerosisim o s y con p a s m o s a rapidez.—¿Quién p u d o d e t e n e r l a ? Nadie. ¿Qaién p o d r á detenerla? Nadie
tampoco.
MANUBL
COROHADO.
Madrid 9 de Noviembre de 1872.
A CAS.4 DEL PADRK
DANIEL
É l hizo que se edificara para s u s hijos.
É l hizo que fueran ley el calor y la l u z , p a r a
que en ella fueran ley la fecundidad y la vida .
Y de aquí l a fuerza, y de esta el movimiento .
Cada centro de vida trajo á sí su esfera de existencia, y la casa fué dividida en m o r a d a s .
Y el espíritu h a b i t a en ellas. E n t r a el P a d r e en
l a morada de sus hijos, y s u s hijos buscan l a mor a d a del P a d r e . Pava encontrarle v a el espíritu
de m o r a d a en m o r a d a . Y'' no sale de la c a s a , p o r que toda la casa es cielo, y el cielo es universo, y
el universo es infinito.
Hijos del P a d r e sois los hijos de la t i e r r a , y l a
t i e r r a es u n a de las m o r a d a s de su casa.
No os creáis separados, desprendidos del azul
de vuestras m a ñ a n a s de estío; n i lejos, desterrados de la brillante estrella do b u e n a s noches frias.
Porque sois t a m b i é n azul do esos cielos que a d m i r á i s , y t a m b i é n estrella de l a n o c h e q u e e n vuelve vuestros ojos.
V u e s t r a m o r a d a es el cielo de la m o r a d a a n t e rior; y, la morad a que os espera, cielo de la morada que h a b i t á i s .
Sois parle iiitegraute de u n centro que reside
SUAEEZ.—Jl/ecitiiwi.
en v u e s t r o sol, p a r t e á su vez de u n a de l a s inmensas fajas de m u n d o s y soles i n n u m e r a b l e s ,
anillos que e t e r n a m e n t e se eslabonan en el e s pacio.
Allí está v u e s t r o p o r v e n i r , y en osos caminos
vuestro bien. Cada uno de esos m u n d o s tiene
u n l u g a r p a r a vosotros.
No tiene límites la bondad del P a d r e , ni la gloria que reserva p a r a s u s hijos. No tienen fin la s
bellezas de su casa.
A n d a d por ella en camino de sabiduría y en
senda de v i r t u d , y os iréis a p r o x i m a n do á la perfección del P a d r e .
Haced todo esto, y todo lo encontrareis hecho y
perfecto p a r a vosotros. Así buscareis y saldrá á
v u c í t r o encuentro lo que sea buscado: pediréis y
se os d a r á ; soñareis y será real vuestro sueño;
llamareis y el Padre os contestará en la estancia
de v u e s t r a propia m o r a d a ; sentiréis cómo h a b l a
en vuestro corazón.
P a r a ser perfectos como E l , cread p a r a los d e más, como Él croó p a r a todos.
V u e s t r a creación debe ser como la del P a d r e ,
impulso de amor y fuente de bien.
20
Si no hacéis todo e s t o , v u e s t r a m o r a d a no s e r á
la m o r a d a de la paz: luchareis los u n o s con los
otros, y os revolvereis c o n t r a vosotros m i s m o s .
Mientras no h a g á i s todo e s t o , v u e s t r o P a d r e
q u e es Dios, no os d a r á mejor m o r a d a en s u casa,
que es el u n i v e r s o .
Quien vino á la t i e r r a á fundar la esperanza sobre la verdad, dijo esta v e r d a d abriendo, con estas
p a l a b r a s , camino á v u e s t r a esperanza: En la casa
de mi Padre hay muchas
moradas.
MARIBTTA.
UN DIA MÁS.
Rojas n u b e s a p a g a n
Del m o r i b u n d o sol los t i b i o s rayos:
U n paso m á s , y la callada noche
Con s u m a n t o de broche
Los anchos mares guardará sombríos.
L e n t o s p á r p a d o s mios .
Del agrio estudio rojos.
Velad t a m b i é n m i s ojos:
Giren t a m b i é n d o r m i d o s
A v u e s t r a a m i g a s o m b r a cenicienta
L o s golfos estendidos
Del proceloso m a r de m i s deseos:
Y c u a n d o os h i e r a ufana
L a l i m p i a luz serena
Del n a c a r a d o sol de la m a ñ a n a ,
P r o n t o s e n t r a d de n u e v o
Del áspero c o m b a t e q u e v i v i m o s .
E n la c e r r a d a a r e n a,
y m a r q u e el n u e v o dia
A n t e el d i a sin fin, por q u é v i n i m o s
Un paso m á s de l a e x i s t e n c i a m i a .
J. UE HUELVE9.
LA MUERTE SEGÚN EL ESPIRITISMO
Morir es n a c e r .
I
Aparte de las molestias acarreadas por la enNo t e m á i s la m u e r t e los que t e n g á i s l i m p i a l a
f e r m e d a d , el fenómeno de la separación del espiconciencia y h a y á i s c u m p l i d o bien v u e s t r o destín
r i t u del cuerpo no e n g e n d r a dolores físicos, y se
no en esta j o r n a d a de l a v i d a e t e r n a .
parece á u n s u e ñ o del q u e se despierta en la inNo os aflijáis los q u e os quedáis aquí por los
m e n s i d a d de lo infinito, y allí l a inteligencia r e cobra y e n s a n c h a s u l u c i d e z , se siente yii sin
q u e se v a n , p o r q u e estos son los que r e a l m e n t e
c u e r p o , d á n d o s e entonces razón de q u e h a m u e r n a c e n , m i e n t r a s q u e los que lloráis sois los q u e
to en la existencia o r g á n i c a y q u e acaba de nacer
p e r m a n e c é i s en la t u m b a a p r i s i o n a d o s .
á la v i d a l i b r e .
Como fenómeno fisiológico, la m u e r t e es como
el n a c i m i e n t o . E l h o m b r e n a c e sin dolor y sin
Mas allá de l a t u m b a no están la n a d a , la osconciencia del suceso. El h o m b r e m u e r e s i n dolor
c u r i d a d , n i l a noche e t e r n a . Todos los á t o m o s del
t a m b i é n , y , por lo c o m ú n , sin saber d a r s e c u e n c a d á v e r v u e l v e n al u n i v e r s o p a r a e n t r a r en el
t a de l a m u t a c i ó n de su ser.
círculo p e r p e t u o d e l a c r e a c i ó n , y al dejar d e ser J
21
p a r t e de u n a organización h u m a n a , v a n á conv e r t i r s e en aire respirable p a r a otros s e r e s , á
trasformarse en savia de las p l a n t a s , en perfume
de la s flores, en vapores de las n u b e s , en g o t a s
del rocío y en a g u a de l a s fuentes. El oxígeno q u e
os vivifica y h a c e l a t i r v u e s t r a s a r t e r í a s , el ázoe
q u e t o m a plasticidad en v u e s t r o s tejidos, los óxidos y sales que les d a n consistencia, h a n estado
en l a s organizaciones de v u e s t r o s p a d r e s : los arom a s q u e e m b a l s a m a n los floridos c a m p o s , y que
con placer aspiráis los v i v o s , contienen átomos
q u e h a n sido p a r t e c o n s t i t u t i v a de los cuerpos de
v u e s t r o s hijos y de v u e s t r o s h e r m a n o s : la d i s g r e g a c i ó n de s u s esqueletos p r e s t a elemento s á
los frutos con q u e os a l i m e n t á i s y se disuelven en
el a g u a con q u e m i t i g á i s v u e s t r a sed. E s t e es el
círculo eterno de la m a t e r i a , siempr e en m o v i m i e n t o y siempre v i v a , no siendo sino t r a s f o r m a ciones necesarias p a r a su progreso el fenómeno á
que dais el n o m b r e de m u e r t e . Lo m i s m o en la
m a t e r i a q u e en el espíritu, m o r i r es renacer, c a m biar de f ó r m a l a v i d a ; pero en r i g o r n a d a m u e r e ,
en el sentido q u e g e n e r a l m e n t e se dá á esta fatídica p a l a b r a .
p í r i t u como la atracción lo es de la m a t e r i a , a q u e l
se h a perfeccionado s u f i c i e n t e m e n t e, y si a d e m á s
la a n t o r c h a del espiritismo i l u m i n ó su razón d u r a n t e su v i d a m a t e r i a l , la t r a n s i c i ó n d e u n a á
otra existencia es t r a n q u i l a y d i c h o s a , y l a i n t e ligencia p e n e t r a en el m u n d o de la l u z , donde
n a d a está o s c u r o , ni n a d a es o p a c o , donde t o d o s
los cuerpos aparecen t r a s p a r e n t e s p a r a el espírit u , donde se ve sin ojos, se oye sin oídos y se
h a b l a sin l e n g u a ; p o r q u e se v e , se t o c a , se h a bla y se siente con el p e n s a m i e n t o y l a c o n c i e n cia. E n ese n u e v o m u n d o a g u a r d a n al espíritu
m a y o r e s progresos y m a s g r a n d e s perfecciones,
por([ue todo progreso realizado es l a preparación
p a r a otro s u p e r i o r ; y de este m o d o l a i n t e l i g e n cia del u n i v e r s o , r e p a r t i d a en todos los s e r e s ,
después de c i r c u l ar por l a m a t e r i a , se a c u m u l a
en t o r n o de la c a u s a i n c r e a d a , formando t o d a s l a s
a l m a s p u r a s el periespíritu de D i o s , fundiéndose
en colectividades de seres idénticos c u a n d o h a n
llegado á l a s m a y o r e s perfecciones, y c o n s t i t u yendo u n a u n i d a d de t o d a s l a s i n d i v i d u a l i d a d e s
q u e h a n alcanzado el m i s m o g r a d o de p r o g r e s o
espiritual.
L a m a t e r i a , q u e h a b í a estado a p r i s i o n a da por
u n t i e m p o m á s ó m e n o s l a r g o , c o n s t i t u y e n do l a
p a r t e p l á s t i c a del h o m b r e , a d q u i e r e l i b e r t a d y se
s u m e r g e en el g i r o eterno del u n i v e r s o . E l fluido
v i t a l , q u e era el lazo de u n i ó n de todos los á t o m o s y l a c a u s a de todas l a s s i n e r g i as c o n s e r v a d o r a s , r e s t r i n g e s u difusibilidad, a b a n d o n a la p e r i feria de l a o r g a n i z a c i ó n, se concentra en los ó r g a n o s m á s i m p o r t a n t e s , c e r e b r o , corazón y p u l m o n e s , retírase de estos t a m b i é n , á la m a n e r a c o m o el calórico se v a de u n cuerpo q u e se enfria, y
la esencia de la v i d a se m a r c h a con el e s p í r i tu
p a r a comenzar o t r a fase de la existencia, p a r a
realizar o t r a etap a en el p r o g r e s o sin fin, que es
la ley de todo lo creado.
No lloréis los que os q u e d á i s por los q u e se v a n ,
p o r q u e ellos n o dejan de e s t a r e n t r e v o s o t r o s ,
a u n q u e h a y a n franqueado el pórtico del t e m p l o
de la v e r d a d e r a l u z , p u e s d e s d e s u n u e v a m o r a da i r r a d i a n s u fluido h a s t a v u e s t r o e s p í r i t u ; y
c u a n d o l l e g u e á v o s o t r o s el t u r n o de a b a n d o n a r
este p l a n e t a , s a l d r á n r í e n t e s á recibiros y á e n volveros en el éter u n i v e r s a l , i n s t r u y é n d o o s en
las m a r a v i l l a s de la creación y en los u l t e r i o r e s
destinos de v u e s t r o s e r , p a r a q u e v e á i s c o n v e r t i d a en r e a l i d a d , por v u e s t r o s esfuerzos de estudio
y de a m o r , la g r a n d e aspiración de t o d o s , q u e es
c o m p r e n d e r la i n t e l i g e n c i a s u p r e m a , Y la c o m p r e n d e r e i s , p o r q u e e s t a r é i s fundidos en e l l a , y
seréis l a fuerza q u e realice s u s p e n s a m i e n t o s ,
Si p o r l a v i r t u d y p o r la c i e n c i a , leyes del e s -
A.
GAEOIA
LÓPEZ,
-oo>»;o«
— M u c h o s s o n l o s l l a m a d o s , pocos los escogidos;
pero los l l a m a d o s n o son r e c h a z a d o s , porque la
e t e r n a j u s t i c í a h u b i e r a faltado al condenarlos p a r a
siempre.
Hay escala infinita de infinitos s e r e s , el q u e
hoy es g u s a n o m a ñ a n a b r i l l a r á .
—Quisiera d a r o s u n a condensación de n o r m a
m o r a l , pero es casi i m p o s i b l e : sin e m b a r g o , s e g u i d este consejo:—Míraos m u c h o por d e n t r o , y
seréis t o l e r a n t e s con los de afuera.
P o r q u e q u e r e r conocer á D i o s , y no conocersCi
es i n v e r t i r el orden de a d e l a n t a m i e n t o .
23
ALGO SOBRE LA PLURALIDAD DE MUNDOS.
OrfruUoso m o r t a l , eleva tu m i r a d a
h a c í a l a bóveda estrellada y contempla
esos innumerables brillantes que bord a n r i c a m e n t e e l c a r r o i m i i e r i a l do l a
n o c h e . L o s t e l e s c o j i i ü s t,; d e m o s t r a r a n
que son t a n immerosos como l a s a r o u-,s d e l o s m a r e s . C a d a u n o d e e s o s p e q u e t i i s I n m i n a v c s e s e l frrun m a n a n tial d e l u z . el s o l c e n t r a l a l r e d e d o r
dol c u a l v i a j a f r a t e r n a l m e n t e u n a familia de planetas, y cada uno do esos
m u n d o s e s t á h a b i t a d o por s e r e s semejantes á tí.
lúEKU-WuiTB.
La cuestioE de l a p l u r a l i d a d de m u n d o s y de
sus condiciones de liabítabilidad, está ya r e s u e l t a d e u n modo t a n sati.síactorio, con t a l n ú m e r o
de d a t o s , y e'stos de t a n t o v a l o r , q u e es i m p o s ible a b r i g a r l a m e n o r d u d a respecto d e semejante
punto.
E s m u y cierto que los datos positivos recogidos
por los h o m b r e s de ciencia, se refieren sólo á los
m u n d o s q u e componen el sistema solar; pero seria u n absurdo s u p o n e r , que sólo esa pequeha
estrella q u e nosotros l l a m a m o s S o l , perdida en
u n rincón de l a V i a - l á c t e a , t u v i e r a alrededor
s u y o u n cortejo de m u n d o s , y l as d e m á s , los m i llones de estrellas q u e constelan el
firmamento,
soles explendorosos, i r r a d i a r a n sin objeto s u fec u n d a n t e luz, por los vacíos desiertos del espacio. Nó: esto n o es lógico. Si n u e s t r a estrella cent r a l a l i m e n t a con s u s vivificantes fuegos ocho
mundos—conocidos h a s t a hoy—¿por q u é l a s d e m á s no serian acreedoras á lo mismo?
M u n d o s desconocidos g r a v i t a n en t o r n o de esos
soles lejanos; t a n t o de los q u e son perceptibles á
n u e s t r o s ojos, como de aquellos q u e ¡Jor l a inc o n m e n s u r a b l e distancia q u e de aquí los separa,
n o son visibles n i a u n con los m á s potentes telescopios. E l espacio infinito está sembrado de u n
n ú m e r o t a m b i én infinito de n e b u l o s a s ; cada n e bulosa está compuesta do millones de soles; alrededor de cada s o l , se a g r u p a cierto n ú m e r o d e
mundos.
Todo es v i d a y m o v i m i e n t o e n el espacio. L o s
satélites g i r a n en torno de s u s p l a n e t a s ; los p l a n e t a s con s u s satélites en t o r n o de s u s s o l e s ; los
soles con su brillante cortejo de p l a n e t a s , satélit e s y cometas recorren t a m b i é n u n a órbita q u e
nos es desconocida; y quizá las n u b u l o s a s , esas
agrupaciones inmensas de siste.nas planetarios,
r u e d a n t a m b i é n en el espacio, t r a z a n d o u n a ó r b i t a q u e sólo Dios conoce.
L a m e n t e se confunde al considerar t a n t a
grandeza.
Reduzcamos el c u a d r o , de lo infinito á lo l i mitado.
E l telescopio p o n e de manifiesto l o s m u n d o s
que g r a v i t a n alrededor de n u e s t r o Sol. Desde
aquí se divisan l a s m o n t a ñ a s de q u e están
erizíidos; se distingue n los m a r e s q u e b a ñ a n su
suelo; l a s nieves q u e c u b r e n sus polos; l a s g r u e sas m a s a s de n u b e s q u e s u r c a n s u s atmósferas.
Se conoce la densidad de la materia q u e los comp o n e ; su v o l u m e n , el tiempo q u e emplea n en
efectuar s u s dos m o v i m i e n t o s , el de rotación y
el de r e v o l u c i ó n ; l a excentricidad de s u s órbitas
r e s p e c t i v a s , l a inclinación d e l p l a no d e l a s m i s mas;
l a del eje de rotación de cada p l a n e t a ; el
n ú m e r o de satélites q u e cada u n o tiene.
Kada falta en esos m u n d o s p a r a q u e la vida se
realice e n ellos, como se realiza a q u í en l a tierra;
l u z , calor, atmósfera, elementos necesarios p a r a
el desarrollo de l a v i d a orgánica; todo lo poseen.
Es m u y cierto q u e la vida so manifestará en ellos
en conüieioues distintas á l a s n u e s t r a s , p o r q u e
h a y diterencias m u y notables e n t r e los planetas
que componen el sistema solar, y a por l a d i s t a n cia q u e cada u n o ocupa respecto del Sol, y a por
la diferencia do densidades entre ellos, y a por los
23
elementos atmosféricos q u e p u e d e n ser d i s t i n t o s .
Mercurio es el planeta m á s p r ó x i m o al S o l ; s u
distancia no es m á s q u e de 14.783,400 l e g u a s . E s e
p e q u e ñ o m u n d o , cuyo v o l u m e n es casi diez y siet e veces menor que el de la t i e r r a , está rodeado
de u n a atmósfera sumanriente d e n s a y m u y e l e v a d a , c i r c u n s t a n c ia qun puede modificar la luz y
el calor q u e p r o f u s a m e n t e d e r r a m a sobre é l , el
astro del dia. L a s m o n t a ñ a s de Mercurio son m u y
e l e v a d a s ; la duración de s u dia es á poca diferencia l a del d i a t e r r e s t r e ; en c a m b i o , -1 año en
aquel p l a n e t a no d u r a t r e s m e s e s .
V e n u s , el bellísimo lucero del a l b a , es u n
m u n d o casi del m i s m o t a m a ñ o q u e el q u e h o y
liabitumos. L a d u r a c i ó n del año en V e n u s es de
u n o s siete m e s e s ; l a del d i a l l e v a solo 3 5 m i n u t o s de diferencia á la del dia t e r r e s t r e . Lo m i s m o
que á M e r c u r i o , le e n v u e l v e u n a d e n s a y elevada
a t m ó s f e r a ; s u suelo está accidentad o por e l e v a das cordilleras de m o n t a ñ a s .
M a r t e , m á s alejado ya q u e l a t i e r r a , del centro
del s i s t e m a , es el p l a n e t a q u e se p r e s e n t a en mejores condiciones p a r a ser observado desde aquí.
Sobre s u superficie se d i s t i n g u e n g r a n d e s m a n c h a s de u n color a z u l a d o v e r d o s o , q u e todos los
a s t r ó n o m o s están conformes en q u e son los m a res del p l a n e t a ; s u s polos se v e n cubiertos p o r
u n a s u s t a n c i a de u n blanco m u y vivo y b r i l l a n t e ;
notándo.se, q u e l a e x t e n s i ó n de esas m a n c h a s pol a r e s , a u m e n t a y d i s m i n u y e en las épocas q u e
corresponden al invierno y al v e r a n o de cada hemisferio. A d e m á s , se h a n n o t a d o a l g u n a s veces,
o t r a s m a n c h i t a s p e q u e ñ a s y m o v i b l e s , que c a m b i a n de f o r m a , aparecen y d e s a p a r e c e n; l a s c u a les s e g ú n los d a t o s que se h a n podido recoger, p;;.rece q u e no son o t r a cosa q u e las n u b e s que c r u zan la atmósfera del p l a n e t a , E l v o l u m e n d e Marte es m e n o r que el de l a T i e r r a ; su año es m á s
l a r g o q u e el n u e s t r o , el dia l o e s t a m b i é n , con
c o r t a diferencia,
J ú p i t e r es el coloso del s i s t e m a . Mas de 1,400
veces m a y o r q u e l a T i e r r a , es el m u n d o q u e p r e s e n t a las condiciones m á s favorables p a r a l a e s t a b i l i d a d . E l eje de rotación de J ú p i t e r está casi
p e r p e n d i c u l a r sobre el p l a n o de s u ó r b i t a ; lo q u e
dá p o r r e s u l t a d o , que allí no se conocen los c a m bios de t e m p e r a t u r a á consecuencia de las e s t a ciones ; u n a p r i m a v e r a ó u n v e r a no p e r p e t u o , rein a n con.stantemente en u n a m i s m a zona. El d i a
es m u y corto en J ú p i t e r ; a p e n a s m e d i a n cinco
h o r a s e n t r e l a salida y la p u e s t a del s o l ; c u a t r o
l u n a s a l u m b r a n s u s b r e v í s i m a s noches . E l a ñ o
t i e n e allí u n a d u r a c i ó n , como doce de n u e s t r o s
años t e r r e s t r e s . L a s regiones intertropicales d e l
p l a n e t a , se p r e s e n t a n casi s i e m p r e o c u l t a s p o r
a n c h a s fajas de n u b e s , s u s p e n d i d a s en su a t mósfera.
S a t u r n o os 734 veces m a y o r que la Tierra. E s e
inmenso globo se h a l l a r o d e a d o p o r dos anillos
p l a n o s , q u e g i r a n alrededor s u y o . L o s efectos d e
luz q u e esos anillos p r o d u c i r á n sobro el p l a n e t a ,
c u a n d o el Sol d e r r a m a s u s tibios r a y o s sobre ellos,
deben ser s o r p r e n d e n t e s . Ocho l u n a s describen á
s u vez su órbita alrededor de ese m u n d o ; ocho
l u m b r e r a s s u s p e n d i d a s en los c i e l o s , que v i e r t e n
s u dulce l u z sobre el i n m e n s o esferoide y los a n i llos, q u e c u a l brillante corona le ciñen. L a d u r a ción de los d í as en S a t u r n o , es de diez h o r a s , diez
y seis m i n u t o s ; ú poca d i f e r e n c í a l a m i s m a q u e
en J ú p i t e r ; pero el año es i g u a l á 29 a ñ o s 6 m e ses de los n u e s t r o s .
A u n no h a c e u n siglo q u e se sabe q u e m á s allá
de S a t u r n o , ú 732.'7.ó2,40ü l e g u a s del S o l , se h a lla otro p l a n e t a q u e forma t a m b i é n p a r t e del sist e m a solar. E s t o p l a n e t a es U r a n o , A t e n d i d a l a
e n o r m e d i s t a n c ia q u e de n o s o t r o s le s e p a r a , l o s
d a t o s q u e se tienen sobre é l , no son t a n c o m p l e tos como los q u e se poseen respecto de los d e m á s
m u n d o s del s i s t e m a . No o b s t a n t e , h a c e m u y poco
t i e m p o q u e el P . Ssohí h a d e s c u b i e r t o , no t a n
sólo q u e Uran o se h a l l a como los d e m á s p l a n e t a »
rodeado de su c o r r e s p o n d i e n te a t m ó s f e r a , s i n o
q u e é s t a , díñere b a s t a n t e en s u s elementos ó en
.ni composición , de l a s que e n v u e l v e n los d e m á s
m u n d o s . El v o l u m e n de U r a n o es casi 82 veces
mayor que el de la T i e r r a ; o c h o l u n a s le a c o m p a ñ a n en s u l a r g a p e r e g r i n a c i ó n a l r e d e d o r del Sol;
el año d e U r a n o es i g u a l á 84 a ñ o s 3 m e s e s d e loa
n u e s t r o s . A u n n o e s t á b i e n d e t e r m i n a d o el t i e m po q u e e m p l e a en su m o v i m i e n t o de r o t a c i ó n , y
por c o n s i g u i e n t e se i g n o r a cuál es la d u r a c i ó n de
s u dia.
E l d e s c u b r i m i e n t o de N e p t u n o es m u y r e c i e nt e ; d a t a sólo del año 1815, y es u n a d e m o s t r a c i ó n
p a t e n t e del g r a d o de a d e l a n t o á q u e h a n l l e g a d o
las ciencias e x a c t a s . Kl n o t a r s e a l g u n a s p e r t u r baciones en el m o v i m i e n t o de U r a n o , dio l u g a r á
que se s o s p e c h a r a , q u e m á s a l l á de este p l a n e t a
24
d e b i a h a l l a r s e o t r o , q u e era la c a u s a p i o d u c t o r a
de esas p e r t u r b a c i o n e s . U n g e ó m e t r a francés,
M. Le Verrier, con el auxilio de los datos q u e se
le p r o p o r c i o n a r o n , y por medio del cálculo , s e ñaló el l u g a r q u e debia ocupar entonces el astro
desconocido, y en efecto, pocos dias d e s p u é s , u n
a s t r ó n o m o p r u s i a n o le descubrió p r e c i s a m e n t e en
el l u g a r señalado por el g e ó m e t r a francés. L a distancia de N e p t u n o al S o l , se eleva á l a considerable cifra de 1.147.528.000 l e g u a s ; el v o l u m e n de
ese m u n d o t a n poco conocido h o y , es ciento cinco
veces m a y o r q u e el de la Tierra. H a s t a a h o r a no
se h a podido c o m p r o b ar m á s que la existencia de
u n s a t é l i t e , pertenecient e á ese a p a r t a d o p l a n e t a .
¿Hay a ú n otros m u n d o s m a s allá de N e p t u n o ,
pertenecientes t a m b i é n al s i s t e m a solar? No se
sabe; pero si no h a y m á s , no es por falta de e s p a cio ; p o r q u e desde N e p t u n o h a s t a la estrella m á s
p r ó x i m a , h a y a ú n la enorme distancia de 32 m i l
millones de l e g u a s ; y esta d i s t a n c i a es 7.500 v e ces m a y o r q u e la q u e existe desde el Sol á N e p tuno.
N u e s t r a p e q u e ñ a Tierra sólo p u e d e ser v i s t a
desde M e r c u r i o , V e n u s , Marte y . l ú p i t e r ; j a u n
los h a b i t a n t e s de este ú l t i m o , sólo p o d r á n d i v i s a r l a a l g u n a s veces y por cortos m o m e n t o s , p o cos m i n u t o s d e s p u é s que el Sol h a descendido á
s u ocaso, y en o t r a s o c a s i o n e s , por la m a ñ a n a ,
a n t e s de s u aparición. Desde esos m u n d o s , la
d e s c u b r i r á n como u n a b l a n c a estrella cuyo fulgor
e s t a r á en relación á la distancia. Desde S a t u r n o ,
Urano y N e p t u n o , la T i e r r a es c o m p l e t a m e n t e
invisible.
Si t a n t a s magnificencias e n c i e r r a el s i s t e m a
s o l a r , ¡cuántas no se d e s p l e g a r á n en otros s i s t e m a s m á s ricos q u e el n u e s t r o ! . . . . ¡Qué d i r e m o s
de a q u e l l os en que dos ó m á s soles de colores d i s t i n t o s , d e r r a m a n y a u n c o m b i n a n su luz sobre
los m u n d o s q u e en t o r n o de ellos se a g r u p a n !
¡Cuan bello n o será el e.spectáculo q u e ofrecerán
allí los d i a s , u n o s a l u m b r a d o s p o r u n sol rojo, ó
a z u l , otros por u n sol v e r d e , ó a m a r i l l o ! Y esos
refiectores c e l e s t e s , l a s l u n a s , ¡qué claridad vert e r á n sobre los p l a n e t a s , s e g ú n s e a el color de la
luz que l a s h i e r a ! . . . .
E s t a s m a r a v i l l a s de que apenas p o d e m o s form a r n o s u n a idea, existen; son v a r i a s l as estrellas
que e x a m i n a d a s con u n anteojo de b a s t a n t e p o t e n c i a , se la s ve d e s c o m p u e s t a s en dos ó m á s , y
de colores diferentes. Los h a b i t a n t e s de aquellos
m u n d o s , g o z a r á n , p u e s , de espectáculos q u e son
c o m p l e t a m e n t e desconocidos de n u e s t r a v i s t a , y
de l a v i s t a de los que m o r a n en los d e m á s plañe"
t a s del s i s t e m a solar.
L a creencia en l a p l u r a l i d a d de los m u n d o s y
en l a consiguient e h a b i t a b i l i d a d de é s t o s , está
y a m u y g e n e r a l i z a d a : lo q u e nos toca á nosotros
a h o r a , con n u e s t r a doctrina, síntesis de todos los
conocimientos h u m a n o s , es d e m o s t r a r l a solidaridad q u e existe entre los seres q u e v i v e n en todos
los m u n d o s ; es d e m o s t r a r que n a d a h a y ai.slado
en l a obra de D i o s ; q u e es u n a sola y única h u m a n i d a d , u n a sola y ú n i c a familia l a q u e m o r a
en t o d os ellos. Demostremo s que n u e s t i os p a d r e s ,
n u e s t r o s h e r m a n o s , n u e s t r o s a m i g o s ; en fin,
n u e s t r a s m á s c a r a s afecciones, p u e d e n v i v i r en
esos r a d i a n t e s globos q u e se m e c e n en el espacio;
que nosotros p o d e m o s h a b i t a r l o s t a m b i é n u n dia,
y q u e n o son s o l a m e n t e los lazos de la atracción
m a t e r i a l de los c u e r p o s los que u n e n los m u n d o s ;
.sino que e x i s t e n a d e m á s los de la s i m p a t í a , los
del a m o r , q a e son los lazos de la atracción m o r a l
de los E s p í r i t u s .
AENALDO
MATEOS.
B a r c e l o n a , N o v i e m b r e de 1872.
— L a f ó r m u l a del p r o g r e s o n o es a b s o l u t a ; cada
sociedad l a cspresa de cierta m a n e r a ; pero en el
e n u n c i a d o va la idea del p r o g r e s o ; p o r eso lo que
hoy es v e r d a d m a ñ a n a será m e n t i r a r e l a t i v a .
—Hay u n m o m e n t o en la v i d a , en que l a m a y o r
p a r t e de los seres quieren n e g a r á D i o s : saber
pensar al m o m e n t o s i g u i e n t e , p u e d e acercar á
Aquel m u c h í s i m o .
— P a r a a m a r al p r ó g i m o , n o h a y q u e despreciarse á s í , sino a s i m i l a r s e al p r ó g i m o .
—Sentid á Dios, esto os l l e v a r á m á s a d e l a n t e
q u e su esplicacion.
2o
ALLAN KARDEC.
E l g r a n propagador del E s p i r i t i s m o , León H i pólito Denizart R i v a i l , que con el seudónimo de
Alian Kardec t a n t o publicó y trabajó en p r o de
las doctrinas m á s digna s p a r a la personalidad
h u m a n a y m á s consoladoras y j u s t a s p a r a el p o r venir del a l m a , nació en L y o n , el 3 de Octubre
d e 1804, procedente de u n a familia d i s t i n g u i da
en los anales do la m a g i s t r a t u r a y el foro. Desde
sus primeros años sintió inclinación irresistible
por los estudio s científicos y filosóficos, e d u c á n dose en Y v e r d u n (Suiza) en la escuela de Pestal o z z i , u n a d o l a s l u m b r e r a s de l a p e d a g o g í a , y
distinguiécdose entre los aventajados discípulos
de este sabio, cuyo sistema h a ejercido g r a n i n fluencia en la enseñanza dada en Alemania y
Francia.
T e r m i n a d o s s u s e s t u d i o s , volvió á Francia,
donde se dedicó á la traducción de diversas obras
didácticas y morale s v e r t i d a s al a l e m á n , l l e g a n do por su inteligencia y a s i d u i d a d , á ser m i e m bro de m u c h a s sociedades s a b i a s , y corporaciones
científicas.
Desde los años 35 a l 40 , fundó en P a r í s cursos
g r a t u i t o s en que p e r s o n a l m e n t e esplicó química,
física, anatomía c o m p a r a d a , astronomía y otros
r a m o s de las ciencias n a t u r a l e s ; y p e r s i s t e n te en
su afán de facultar y p r o p a g a r los mejores sist e m a s de educación, invent ó u n ingenioso m é t o do p a r a aprender á c o n t a r , y u n cuadro m n e mónico de la historia de Francia, á favor del cual
se g r a b a b a n en la m e m o r i a la s fechas de los
acontecimientos m á s n o t a b l e s , y de los grandes
descubrimientos de cada reinado.
P a r a d a r á conocer los frutos de su inteligencia p r i v i l e g i a d a , de sus conocimientos científicos,
y de su incansable laboriosidad , diremos que en
el t r a s c u r s o de v e i n t e años publicó n u m e r o s a s
obras de educación, alcanzando j u s t a fama el
Plan de mejoramiento de la instrucción pública , el
Curso práctico y teórico de aritmética, la Gramática
francesa clásica, las Soluciones razonadas de pro-
blemas matemáticos, el Caiedsm
gramatical de la
lengua francesa, el Programa de los cursos de química, física,
astronomía y fisiología q u e e n s e ñ ó '
QVí G\ liceo polimútico,
y los Dictados
especiales
sóbrelas dificultades ortográficas, de que se h a n
hecho y se hacen n u m e r o s a s ediciones.
Hacia el año 1850, cuando la atención pública
del m u n d o civilizado empezaba á fijarse en las
manife.staciones espiritistas, y la ciencia se o c u paba de los fenómenos q u e h a b í a n de cambiar el
fondo y la forma d e las creencias religiosas, m o rales y científicas, p r e p a r a n d o el a d v e n i m i e n t o
de u n a n u e v a revelación, Alian Kardec ss dedicó de lleno á la constaíite observación de las m a nifestaciones , al estudio de l o ; principios de l a s
leyes n a t u r a l e s que en ellas e n t r e v i o , y á la deducción de las consecuencias filosóficas que debían
convertir los hechos empíricos en u n cuerpo de
doctrina trascendentalísima .
L a s principales obras que el infatigable e s c r i tor produjo, considerado bajo su n u e v a faz de e s p i r i t i s t a , fueron: el Libro de ¿os Ji'spíriíus, p a r t e
filosófica, publicado en Abril de 1857; el Libro de
los médiums, p a r t e esperimental y científica,
18G1; el Eoangelio segm el Espiritismo,
parte m o r a l , 18154; El Cielo y el Infierno; El Génesis, los
milagros y las profecías; y la Revista
espiritista,
publicación m e n s u a l , empezada en 1858.
De la aparición del Libro de los Espíritus d a t a
la v e r d a d e ra fundación del E s p i r i t i s m o , como
doctrina filosófica sujeta á l a crítica racional, y
al triunfo por la ciencia, que t a n g r a n d e s éxitos
alcanzó, y t a n t a s inteligencias serías inundó con
s u s resplandores.
Alian Kardec era u n a g a r a n t í a p a r a los nuevos
adeptos.
U n carácter e n t u s i a s t a , sin método e n la e x p o sición de principios, y con u n a fé ciega en los fen ó m e n o s , podría perjudicar la propagación del
Espiritismo en u n a sociedad a n a l i z a d o r a , y escesivamente orgullos» de poseer la ú l t i m a palabra
i
26
p r o n u n c i a d a por la ciencia r a c i o n a l i s t a ; u n e s p í r i t u como el de A l i a n K a r d e c , severo en el e x a m e n , dotado de análisis p a r a los h e c h o s , de m é todo p a r a s u esplicacion, de lógica p a r a s u s de d u c c i o n e s ; i n c i s i v o, conciso, profundo en la form a , y dotado de u n estilo sencillo y elevado al
p a r , c u a l conviene en las obras de p r o p a g a n d a ,
p a r a que l a s ideas no se r e s i e n t a n de u n a a b s t r a c ción metafísica q u e perjudique á su comprensión,
y p a r a que s u s u b l i m i d a d no p i e r d a con las v u l g a r i d a d e s de u n a dicción plebeya, débia l l e n a r
t o d a s l a s aspiraciones , satisfucer t o d a s las e x i gencias , b o r r a r todos los e s c r ú p u l o s , o c u r r i r á
t o d a s las objeciones, y asi s u c e d i ó , porque Alian
Kardec trajo al p l a n e t a que h a b i t a m o s la m i sión de apreciar h e c h o s , p l a n t e a r p r i n c i p i o s , sacar c o n s e c u e n c i a s, formar u n a ciencia, y p r o p a g a r l a con su p l u m a entre los sabios é i g n o r a n t e s ,
con su p a l a b r a e n t r e los tibios y p o l e m i s t a s , con
s u fé e n t r e los escépticos y a t o r m e n t a d o s por la
i n q u i e t a d u d a q u e es l a m á s t e r r i b l e d e l a s enfermedades morales.
A l i a n K a r d e c , m u r i ó el 31 de Marzo de 1869,
v í c t i m a de u n a n e u r i s m a que s u s trabajos i n t e lectuales le impidieron atajar cuando h a b í a r e m e d i o , y m u r i ó m á r t i r de u n a idea q u e en él
p u d o m á s q u e la s a l u d del c u e r p o , y los bienes
m a t e r i a l e s de la existencia d e s a h o g a d a ; m u r i ó
cuando s u s obras t r a d u c i d a s á t o d a s las l e n g u a s
de E u r o p a l l e v a b a n la b u e n a n u e v a ; c u a n d o dejó
organizada y constituida en P a r í s l a Sociedad esfiritisia,
h e r e d e r a de s u s trabajos y glorias;
cuando era t i e m p o de p r e m i a r los padecimientos
físicos, l a g r a n d e laboriosidad, los m e r e c i m i e n t o s del q u e g r a b ó en s u b a n d e r a e s t a s p a l a b r a s :
TRABAJO,
SOLIDARIDAD, TOLERANCIA, pOrqUe cl
trabajo es l a redención del i n d i v i d u o , y s u p r o greso ; l a solidaridad, principio q u e h e r m a n a t o d a s l a s i n d i v i d u a l i d a d e s , haciéndolas o r i g i n a r i a s
de Dios, y l l e v á n d o l as á é l ; l a tolerancia, en fin,
r e s p e t o á l a manifestación libre de cada espíritu,
á l a vez q u e caridad por el d a ñ o q u e u n a l m a c a í d a , h e r m a n a de l a n u e s t r a , p u e d e p r o d u c i r n os
con s u s espiaciones.
LO QUE VA DE ÜN DIOS Á DIOS
¿Qué es u n Dios? L a aspiración de u n a h u m a n i d a d , la representación de s u ideal m á s p u r o , la
síntesis de s u e s p e r a n z a , de s u porvenir y gloria.
Todos los seres y l a s a g r u p a c i o n e s de seres t i e n e n
u n l í m i t e á s u s e n t i m i e n t o de a d o r a c i ó n ; y u n o s
h a n creído s a n t o el homicidio , o t r o s el crimen,
m u c h o s l a s pasiones, y l a i n m e n s a m a y o r í a h a n
elevado incienso con los esfuerzos de su e g o í s m o . No es, p u e s , u n Dios n a d a m á s q u e u n ídolo
á t r a v é s de lo m e z q u i n o d e l a s i d e a s y d e l a p o breza de los l e n g u a j e s .
E n todos los pueblos y todos los m u n d o s se
a d o r a á Dios como se s a b e ; y s u m a n d o todos e s tos diferentes s e n t i m i e n t o s de a d o r a c i ó n , r e s u l t a
que en el universo se a d o r a á Dios como se debe.
U n Dios es l a necesidad de u n pueblo, y Dios es
-rssr
el bien de t o d o el u n i v e r s o . Un Dios o s l a j u s t i c i a
de u n m u n d o , y Dios es l a a r m o n í a u n i v e r s a l .
U n Dios e s , en fin, la representación del p r i m e r
cíelo q u e el Dios v e r d a d e r o coloca al alcance de
u n a h u m a n i d a d , p u e s los cielos que d á Dios son
infinitos; Dios es, p u e s , la r e u n i ó n de t a n t o s D i o ses como seres existen q u e creen en Dios.
R e u n i d , h e r m a n o s , todo lo esencialmente b u e no q u e reconozcáis, d e p u r a d l o bien y en obras
ofrecedlo todo á u n ser s u p e r i o r q u e v u e s t r a i m a ginación se forje; este s e r á u n o de t a n t o s dioses;
m a s estad s e g u r o s q u e así os d i r i g i r é i s a l Dios
eterno q u e os v e y escucha y con el c u a l n a d a
podéis d i r e c t a m e n t e porque no cabe lo infinito en
n a d a q u e t e n g a límites,
„ . , . , , , „ P W 7 ' . .. .
27
;L LIBRE ALBEDRÍO.
E x i s t e n c i a del libre albedrío.—S u absolutividad. — S u
l i m i t a c i ó n . — E l radio y ol c í r c u l o . — N e g - a c i o n do l a
fatalidad.—Ejemplos.—L a liliortad dentro del d o m i n i o . — T ó s i s m a t o r i a l i s t a . — S u verdad y s u s errores.—
C a r e n c i a do l i b r e a l b e d r í o . — F i g u r a c o m p a r a t i v a .
¿Quién p u e d e d u d a r de q u e el libre albedrío
exiíste en el espíritu encarnado?... Sin su existencia , no se comprendo que el h o m b r e sea r e s p o n sable do s u s a c t o s ; y lo es t a n t o , cuanto que de
ellos d e p e n d e su perfeccionamiento. E l ejercicio
de l a v o l u n t a d h u m a n a , libre en s u acción , es el
barómetro que m a r c a para el espíritu los g r a d o s
de su progreso.
Despojado dt, la s t r a b a s de la m a t e r i a , clarovidente el espíritu en su v i d a s u p e r i o r , flotando
como pliegues de i n m e n s a g a s a sobre todos los
m u n d o s que pueblan el univeríso, goza, con r e l a ción á su a d e l a n t a m i e n t o , de libre albedrío en
absoluto. Puede estacionarse, y puede avanzar
en s u carrera e t e r n a , recorriendo en breve e s pacio de tiempo m u l t i p l i c a d a s e t a p a s . — P a r a
ello pide su reincarnacion con d e t e r m i n a d a s condiciones que estén en a r m o n í a con las i^ruebas á
que v o l u n t a r i a m e n t e pretende sujetarse, y e s t a l e
es concedida en m u n d o , z o n a , t e m p e r a m e n t o ,
civilización, y caracteres generales adecuados al
fin que se p r o p o n e , y con o r g a n i s m o propio que
él se c r e a , porque su formación es hija de su
libre v o l u n t a d p r e - e x i s t e n t e.
Todas estas circunstancia s constituyen l a l i m i tación qne h a l l a p a r a su desenvolvimiento el esp í r i t u encarnado. Horrada p o r necesidad t o d a
reminiscencia de u n pasado que al presentarse á
s u s ojos como vasto p a n o r a m a de vicios y v i r t u des , de alegrías y p e u a s , de aciertos y de errores,
de ciencia y d e i g n o r a n c i a , de c o n t r a s t e s , en
ñ u , coartarían indudablemente su h b e r t a d ante
el recuerdo de ejemplares decepciones, el h o m b r e
crece, sü desarrolla y se m u e v e en l a tierra sin
otro veto que la línea que le t r a z a n la s facultades
de que está d o t a d o , y los accidentes q u e lo
rodean.
La p a t r i a en que el h o m b r e n a c e , l a forma de
gobierno á la cual se ve en ella sujeto, las leyes
m á s ó m e n o s r e s t r i c t i v a s que se siente obligado á
obedecer, la influencia climatológica , el a u r a
civihzadora que r e s p i r a , el estado en q u e encuent r a la .sociedad de que compone p a r t e , l a profesión que adopta como medio utilitario de su v i d a ,
h a s t a los m i s m os lazos que crea l a familia propia,
son p u n t o s todos de esa línea q u e h a d e ser el
radio de mayor ó menor l o n g i t u d , con el cual,
en constante g i r o , t r a z a el círculo en el que su
acción se ejercita libremente. E s indudabl e que el
h a b i t a n t e de l a Siberia r u s a , envuelt o entre d e n s a s n i e b l a s , m o r a l y físicamente considerado,
dispone de u n seno m á s pequeño de desarrollo
para s u libre albedrío, que el que m o r a en l a s
t e m p l a d a s zonas del C e n t r o - A m é r i c a, con b r i llantes irradiaciones de luz en su atmósfera y
en s u i n t e l i g e n c i a ; pero t a m b i é n lo es q u e a m b o s
tienen capacidad p a r a ejercitar librement e los
actos e m a n a d o s de s u v o l u n t a d , dentro de l a s
limitaciones que el circulo de respectivas facultades les t r a z a ; y los ejercitan e n efecto a u n d e s envolviéndose en condiciones bien d i s t i n t a s . Uno
y otro obran en armonía perfecta con los accident e s q u e les circuyen, y trabajan u n i d o s ó s e p a r a dos , en beneficio del progreso general.
La f a t a l i d a d , p u e s , t a l como es v u l g a r m e n t e
c o m p r e n d i d a , no e x i s t e : es u n a b s u r d o . D i o s , el
ideal suprem o que consideramos como A u t o r de
todo lo c r e a d o , al producir el u n i v e r s o , dictó s u s
leyes sabiamente c o m b i n a d a s , y cuanto p a l p i t a
dentro de é l , l a s obedece, se siente sujeto íi ellas
como p a r t e de la creación, porque no le es p o s i ble prescindir de su armonía. Si por u n m o m e n t o
prescindiera, r e s u l t a r ía el desequilibrio, y el dosequilibrio produciría el caos. E l c a o s , ó lo q u e es
lo m i s m o , el d e s o r d e n, la n a d a , no se copiprende
2S
a n t e l a i n m e n s a s a b i d u r í a de Dios.—Calificamos
p o r c o n s i g u i e n t e , de falta de f u n d a m e n t o , la s u posición de que Dios interviene d i r e c t a m e n t e en
nuestros actos. Tal graci a no fuera j u s t a ni e q u i t a t i v a , ni d i g n a por lo t a n t o de los elevados a t r i b u t o s q u e los v e r d a d e r o s creyentes le reconocem o s : y bajo este s u p u e s t o debemos esplicarnos
ciertos fenómenos morales á los q u e h e m o s l l a m a do corazonadas, p r e s e n t i m i e n t o s , castigos m a t e r i a l e s , p r u e b a s t a n g i b l e s , h e c h o s providenciales,
en fin, por l a intervención de elevados e s p í r i t u s ,
q u e c o m p e t e n t e m e n t e a u t o r i z a d o s , y formando
u n lazo de unión í n t i m a con s u s propias p r u e b a s ,
y con aquellas á q u e se consideran sujetos los
que aparecen i n t e r v e n i d o s , abre n a n c h a s senda s
al h u m a n o a d e l a n t a m i e n t o , por m e d i o de u n a
práctica enseñanza.
¿ C ó m o se concibe el libre albedrío en el espír i t u e n c a r n a d o , d e n t r o de las l i m i t a c i o n e s q u e
dejamos c o n s i g n a d a s , sin creer en l a existencia
de l a f a t a l i d a d ? . . . Muy fácilmente. E l p e r r o , por
ejemplo , p o r su o r g a n i s m o , p o r t a s c u a l i d a d e s
de q u e está d o t a d o , t i e n e facultad p a r a l a d r a r ,
m a s no p a r a h a b l a r : se s i e n t e , p u e s , impo.sibilitado de e m i t i r l a p a l a b r a a r t i c u l a d a ; p e r o dentro de s u s facultades tiene libre a l b e d r í o , puesto
q u e l a d r a c u a n d o q u i e r e . E l león no tiene c a p a cidad p a r a v o l a r , y a u n q u e quisier a r e m o n t a r s e
por l a región del aire en s e g u i m i e n to de u n águila, sería quiméric o su e m p e ñ o : y sin e m b a r g o ,
es l i b r e d e n t r o de s u s facultades p a r a p e r s e g u i r
6 n o en l a s s e l v as á todo c u a d r ú p e d o q u e escite
su r a b i a ó su voracidad.—El h o m b r e , á su vez,
o b r a s i e m p r e en el círculo d e lo q u e p u e d e , y frec u e n t e m e n t e d e m u e s t r a esta m i s m a l i b e r t a d de
acción, poniendo en ejercicio s u inteligencia , que
suele responder con éxito á s u s esfuerzos. U n t a pones no p u e d e t r a s p o r t a r á la zona en q u e h a b i t a los t e m p l a d o s r a y o s que el sol d e r r a m a sobre
0,1 e c u a d o r ; m a s p a r a g u a r e c e r s e de los r i g o r e s del
frío tiene l i b e r t a d de elegir s u s p r e c a u c i o n e s. A
un h o m b r e q u e d i s p o n g a de escasos m e d i o s de for
t u n a no le es dado gozar de las comodidades do
q u e disfruta el p o t e n t a d o ; p e r o se i n g e n i a , y
b u s c a , y a d q u i e r e l a s q u e le son g r a t a s d e n t r o de
su posibilidad. El c h i n o , en ñ n , q u e g i m e bajo
l a b á r b a r a ley del Ktwut, no p u e d e por sí solo
d e s t r u i r l a ; y no o b s t a n t e , m i e n t r a s formando
fuerza colectiva no l e sea p e r m i t i d o h a c e r l o , la
e l u d e , sí q u i e r e , t r a s p o r t á n d o s e á o t r a nación
r e g i d a por u n código m a s benéfico.
Del m i s m o m o d o , y con la propia sencillez, se
esplíca el libre albedrío en el h o m b r e sin q u e b r a n t a m i e n t o a l g u n o de l a s leyes u n i v e r s a l e s . El
m o r a d o r del planeta T i e r r a , siente el peso de u n a
ley física q u e h a d e n o m i n a d o de g r a v e d a d ; y sin
e m b a r g o es libre de c o n t r a r e s t a r l a h a s t a donde
p u e d e , valiéndose de u n g a s m e n o s pesado q u e el
aire atmosférico; y así le v e m o s r e m o n t a r s u
vuelo á colosales a l t u r a s , suspendido por u n
globo. U n a ley i n d i s p e n s a b l e , necesaria p a r a l a
v i d a , es l a alimentación: el h o m b r e l a reconoce
a s í , s u p u e s t o q u e p a r a c u m p l i r l a trabaja con
afán c o n s t a n t e ; y apesar de esto es libre p a r a
ocasionarse v o l u n t a r i a m e n t e l a i n a n i c i ó n . El
p r i n c i p a l deber á q u e el e.spíritu e n c a r n a d o está
sujeto, es el de v i v i r ; y no o b s t a n t e de c o n s i d e r a r s e esta como la p r i m e r a ley de s u s e r , el h o m b r e p u e d e líbrem.ente e l u d i r l a por m e d i o del s u i cidio.
Más l i m i t a d o es en v e r d a d el albedrío en a q u e llas c r i a t u r a s q u e g i m e n bajo el d u r o peso de la
e s c l a v i t u d ; terribles c a d e n a s que g r a v i t a n sobre
el espíritu h u m a n o , como consecuencia del e s t a do de a t r a s o de a l g u n a s sociedades, y que p u e d e n
e.splicarse, y a como u n a m a n e r a de ser de i n t e l i gencias inferiores, y a como r u d í s i m a s p r u e b a s
q u e sufren o t r a s de orden s u p e r i o r . Y sin e m b a r g o , a u n d e n t r o del d o m i n i o , la l i b e r t a d existe.
El espíritu q u e sea b a s t a n t e l e v a n t a d o p a r a no
r e s i g n a r s e con la e s c l a v i t u d , q u e m i r a á s u m a t e r i a r e v o l v i é n d o s e bajo la i n m e d i a t a d e p e n d e n cia de q u i e n le c o m p r a r a á título de c o s a , c u a n d o
los actos de ella deben responder solo á las v i braciones de s u v o l u n t a d , p u e d e r e d i m i r s e p o r el
t r a b a j o , por la predicación , ó por l a f u e r z a ; bien
entendido q u e s u c u m b a ó no en l a d e m a n d a ,
siempre ejercitará s u v o l u n t a d l i b r e . Y no h a b l a r e m o s de aquellos q u e parecen conformes con
s u s i t u a c i ó n , p o r q u e el estado d e idiotismo en
q u e esta conformidad les coloca, les p e r m i t e solo
u s a r del libre albedrío d e n t r o del estrecho círculo en que lo ejercita u n a bestia d e c a r g a . — C a pítulo a p a r t e c o n s a g r a r e m o s m á s a d e l a n t e á la esc l a v i t u d , y en él p r o c u r a r e m o s desenvolver p e r fectamente las ideas q u e sobre t a n c r u e l a n a c r o n i s m o profesa l a filosofía espiritista.
E s , p u e s , conveniente dejar consignad o de u n
2Í)
modo claro y preciso , que el s i e r v o , n o por el
lieclio de s e r l o , está sometido en absoluto á l a
v o l u n t a d de su señor. Quédale siempre al m e n o s
u n p u n t o d e esa línea de radio que le s i r v e p a r a
ejercitar su libre a l b e d r í o ; y si a u n en medio
del a p r i s i o n a m i e n t o en q u e v i v e , en m e d i o de esa
carencia de facultades u s a de él p a r a u n fin b u e n o , s u s p r u e b a s s e r á n mejores. E l esclavo que
tiene conciencia de s'.is r e t o s , es s i e m p r e libre
de s o m e t e r s e d n o á l a ejecución d e u n m a n d a t o
inicuo: si por desobedecerlo, el d o m i n a d o r le c a s t i g a , le h i e r e , ó le m a t a , este r e s p o n d e r á de s u s
crueldades a n t e D i o s ; m a s el espíritu de aquel
h a b r á dado u n g r a n paso en el c a m i n o de su p r o greso.
L a escuela m a t e r i a l i s t a , b a s a d a en l a observación de los h e c h o s n a t u r a l e s , n i e g a el libre a l b e d r í o , afirmando que no existe n i en su a b s o l u t i v i d a d n i en s u r e l a t i v i d a d ; y es i n d u d a b l e q u e
sus razonamientos seducen á primera vista, porq u e p a r t i e n d o d e l a base de la influencia que en
los actos todos de la v i d a ejerce el c l i m a , la i d i o s i n c r a c i a . l a civilización, l a s loj'es h u m a n a s , y
h a s t a l a s necesidades m a t e r i a l e s , siendo los actos
d i s t i n t o s , s e g ú n sea m a y o r ó m e n o r la fuerza i m p u l s i v a de estos a g e n t e s , el h o m b r o no os libre
en ellos, p o r q u e el q u e se siotite influido j a m á s
obra per se. E r r o r f u n d a m e n t a l es el de esa e s cuela en t o m a r el efecto por l a c a u s a ; p u e s con
m u c h a m á s claridad y p r o n t i t u d v e r í a n despejada la i n c ó g n i t a de este difícil p r o b l e m a , r e c o n o ciendo con la filosofía espiritista que t o d o s a q u e llos accidentes son r e s u l t a d o s c o m p u e s t os p o r s u
l i b r e v o l u n t a d a n t e r i o r : que es el teclado q u e él
m i s m o s" fabrica p a r a h a c e r v i b r a r l a s n o t a s m á s
ó m e n o s a r m o n i o s a s q u e p a r t e n de su a l m a . ¿Pues
qué, no será m á s l e v a n t a d o el espíritu del h o m bre q u e n a c i e n d o en h u m i l d e c u n a , l u c h a con su
e d u c a c i ó n , con su o s c u r i d a d , con su i g n o r a n c i a ,
y ejercitando actos de p a c i e n c i a , de sufrimiento
y de v i r t u d , se i l u s t r a , brilla por su saber y s u s
b o n d a d e s , dejando al m o r i r el recuerd o de u n
n o m b r e esclarecido, q u e aquel que nace en l a opulencia con m e d i o s de f o r t u n a , y se e n t r e g a á la
molicie , y se e n c e n a g a en los v i c i o s , y vejeta en
la i g n o r a n c i a , y m u e r e olvidado sin h a b e r d e r r a m a d o u n a g o t a del b á l s a m o del bien sobre c u a l q u i e r a de s u s semejantes?.... ¿ P u e s q u é , n o tiene
i n f i n i t a m e n t e m á s m é r i t o el salvaje q u e d e n t r o
de s u s leyes tiene la generosidad de p e r d o n a r al
vencido , y otorga cariñosa h c s p i t a l í d a d al camin a n t e , q u e el h o m b r e civilizado que hace uso de
la fuerza b r u t a a u n q u e sea sin c r u e l d a d e s , ó q u e
n i e g a al h e r m a n o el p a n y el abrigo q u e p a r a su
peregrinación h a m e n e s t e r ? . .. ¿No es, en fin, t a n
d i g n o de esijecial aprecio el h a b i t a n t e de u n clim a m e r i d i o n a l , q u e con s u s a n g r e a r d i e n t e , s u
carácter vivo é i m p r e s i o n a b l e , tiene fuerza de
v o l u n t a d sobrada p a r a d o m i n a r por completo s u s
p a s i o n e s , como el o r i u n d o del n o r t e , despidiendo
destellos de férvido e n t u s i a m o , s e m e j a n t e a u n
volcan c u y a cúspide estuvies e c u b i e r t a por l a s
n i e v e s ? . . . . ¡Ah! E s que t o d o , en la filosofía espir i t i s t a , se e n c u e n t r a í n t i m a m e n t e relacionado; y
el estudio de esta relación es lo q u e c o n s t i t u y e el
v e r d a d e r o saber científico.
Un solo caso existe en que e l e s p í r i i u e n c a r n a d o
carece por completo al p a r e c e r , de libre albedrío;
y este caso es el s o n a m b u l i s m o , ya sea n a t u r a l ,
y a fuese producido por influencia m a g n é t i c a , y
d e cuyo fenómeno n o s o c u p a r e m o s a l g ú n d i a con
l a extensión necesaria.
E l s o n á m b u l o , y esto es i n d u d a b l e , n o tiene
v o l u n t a d ])ropia, no tiene conciencia de s u s a c t o s ; y no t e n i é n d o l a , d i c h o se está que carece por
completo do libre albedrío. ¿ P e r o es el espíritu
e n c a r n a d o r e a l m e n t e en la m a t e r i a , es e\yo, q u e
d e s d e los p r i m e r o s m o m e n t o s de s u gestació n v i e ne e n v u e l to en e l l a , el q u e o b r a , el q u e la d i r i g e , en los i n s t a n t e s en q u e se manifiesta este fen ó m e n o a u n poco conocido, esta faz de la v i d a
esencialmente a n o r m a l ? . . . . No. E l s o n a m b u l i s m o
que de u n m o d o racional se e.splica por la p o s e s i ó n , por la c o m p e n e t r a b i l i d a d , d i g á m o s l o así,
de u n e s p í r i tu ya sea libre ó e n c a r n a d o , en r e l a ción con la m a t e r i a o r g a n i z a d a , n o es j a m á s pers i s t e n t e , no es o t r a cosa q u e u n dominio pasajer o ; y lo m i s m o en el p r i m e r c a s o , que d e n o m i n a m o s s o n a m b u l i s m o n a t u r a l , q u e en el s e g u n d o
q u e calificamos de sueño m a g n é t i c o , el e s p í r i tu
propio de la m a t e r i a q u e obedece, se e n c u e n t r a
como r e t r a í d o , en a c t i t u d v e r d a d e r a m e n t e p a s i v a .
P a r a c o n c l u i r , y como comparación ingenios a
que al t r a t a r s e de este i m p o r t a n t e t e m a nos ofreció u n m u y elevado e s p í r i t u , v a m o s á c o n s i g n a r
aquí este claro ejemplo.
F i g u r a o s al h o m b r e r e p r e s e n t a d o por u n a m á quijia d e v a p o r en forma de l o c o m o t o r a , ques
30
a s e n t a d a sobre u n a v í a férrea , se dispone á r e correr u n t r a y e c t o m á s ó m e n o s l a r g o . Tiene su
o r g a n i s m o m a t e r i a l q u e lo c o m p o n e n , s u caldera
émbolos, ruedas y palancas: tiene también su
fuerza v i t a l , q u e es el vapor: e s t á , p u e s , apt a
p a r a s u p e r e g r i n a c i ó n ; p e r o d o m i n a n d o el vapor,
d o m i n a n d o t a m b i é n el conjunto de t o d a s l a s p i e zas q u e s e m u e v e n , existe u n ser i n t e l i g e n t e , el
maquinista, que representa al e s p í r i t u , á c u y a
v o l u n t a d sola l a m á q u i n a a v a n z a 6 retrocede, se
p a r a , ó m u e v e s u s pies con rapidez v e r t i g i n o s a . — E s a v o l u n t a d se manifiesta en a c t o s ; y estos
actos son la expresión m á s m a t e r i a l de la e x i s t e n c i a del l i b r e albedrío.
A.
BENISIA.
DEL CIELO AL INFIERNO EN ü N MINUTO.
Tiene todo ser t a n cerca de sí el Cielo, q u e apen a s d a i m paso en s u b u s c a c u a n d o en él se e n cuentra.
E l Cielo está en t o d a s p a r t e s d o n d e u n ser goza
con los placeres del a l m a .
U n a paz i n q u e b r a n t a b l e en l a conciencia, es l a
atmósfera q u e en el Cielo se r e s p i r a ; u n acto de
c a r i d a d a m o r o s a , es el destino de los q u e q u i e r e n
v i v i r en él como á n g e l e s ; u n a s o n r i s a d e triunfo
c u a n d o se d o m i n a u n peligroso vicio, es el l a u r e l
q u e se c o n q u i s ta en el infinito reino de los cielos.
Dios l l e g a á t o d a s p a r t e s , no h a y n a d a fuera
d e su alcance; por lo t a n t o , t o d o lo que se p r a c t i q u e en h o n r a de l a presenci a de Dios es u n acto
d i g n o del q u e p r e t e n d a h a b i t a r e n el Cielo.
¿Dónde está el Cielo? Allá d o n d e q u i e r a q u e se
observe firmeza p a r a l a v i r t u d , constanci a en el
a m o r á los h e r m a n o s , h u m i l d a d p a r a socorrerlos,
v a l o r p a r a soportar l o s dolores y l a s p r u e b a s ,
d i g n i d a d a n t e el vicio y desprecio sin rencor h a cia los h a l a g o s y falsos placeres .
M a s si rodeado de esta celestial atmósfera u n
—Nadie os l l a m a p o r v u e s t r o s m e r e c i m i e n t o s ,
sino p a r a q u e m e r e z c á i s ; el q u e h a merecido goz a r á del p r e m i o , el q u e es l l a m a d o debe m e r e cerle; m a s el q u e h a merecido p u e d e merecer m á s ,
y s i e m p r e h a b r á l l a m a d o s en t o d o s los órdenes,
p o r q u e el ideal está m u y lejano.
ser, h a y en s u v i d a u n m o m e n t o en el q u e p r e s t a
oidos al estrépito m u n d a n o que con t a n t o s a t r a c t i v o s se p r e s e n t a , y dá u n paso por el carnino del
v i c i o , p u e d e m u y fácilmente olvidar y a lo q u e
á sí propio se d e b e , p u e d e t a m b i é n ofuscar s u e n t e n d i m i e n t o , secar s u corazón y dejarse a r r a s t r a r
por u n a c o r r i e n te de difícil atajo q u e le conduzca
p r e c i p i t a d a m e n t e por el camino del infierno.
U n m a l paso deja h u e l l a i n d e l e b l e , d e s p u és se
expía, y m i e n t r a s no se b o r r a , l a s t i m a .
¿Qué es el infierno? No gozar de l a presenci a do
Dios: cierto es, m a s el no gozar de la p r e s e n c i a de
Dios no es no h a b i t a r , en u n p u n t o en d o n d e É l
no alcance, p o r q u e esto es s a c r i l e g o ; es olvida r
que está p r e s e n t e , y no o b r a r con a r r e g l o á s u
e t e r n a influencia; y si s u presencia es el placer,
el infierno es el dolor. Así p u e s , todo el q u e v i viendo feliz se deja seducir y a b a r c a r por l as r e des del v i c i o , c l a v a en s u conciencia u n p u ñ a l ,
pasa en u n m i n u t o de la p a z al r e m o r d i m i e n t o ;
del Cielo al Infierno.
Luisa.
— P a r a m i r a r l a s estrellas desde c u a l q u i e r p l a n e t a se m i r a h a c i a arriba. E s t a n d o en l a m e n t e del
que ordenó los m u n d o s , no h a y abajo n i a r r i b a ; j u n t o á vosotros h a y e s t r e l l a s , m a s no b r i l l a n , p o r q u e su luz es i n t e r i o r .
¿No sentís á veces el m a g n e t i s m o de la v i r t u d ?
3!
íQUIÉN SABE!....
Hoy será el pensamiento t u y o ,
la palabra mia.
E S P I M T U DE M A E I B T T A .
No sabemos donde empieza la v i d a , ni dónde
empieza el s e r , ni dónde empiézal a inteligencia.
¿Sabemos acaso, si al p i s a r l a y e r b a , al de.sboj a r la ílor ó al t r o n c h a r el arbusto producimos u n
dolor?
V e m o s , s i , á esas débiles organizaciones v i v i r
del mismo aire que r e n u e v a en nuestros p u l m o nes, la savia de n u e s t r a v i d a , las vemos nacer , desarrollarse y ostentar la m i s m a belleza en
su j u v e n t u d q u e en la n u e s t r a , las v e m o s m a r chitarse como nosotros en la vejez, las vemos
r e a n i m a r s e al m i s m o calor, manifestar las m i s m a s s i m p a t í a s , los m i s m o s impulsos de amor,
los m i s m o s desvelos materiales que los que nosotros manifestamos por nuestros hijos; l a s vemos
crecer y m u l t i p l i c a r s e , y s u c u m b i r al soplo v i o lento de los m i s m o s h u r a c a n e s .
Si nos retiramos á l u g a r silencioso y solitario
y observamos de cerca u no de esos seres que r e concentra en s u flor toda la fuerza de su existencia , veremos que nos quiere trasnu'tir u n p e n s a miento, que nos quiere decir u n a idea. Si tocamos
s u s partes m á s delicadas, si l a s t i m a m o s sus p é talos , sentiremos cómo se estremece en n u e s t r a s
m a n o s ; veremos que sus hojas palidecen y se i n clinan , nos parecerá que percibimos su gemido al
sentirse h e r i d a por n u e s t r a crueldad. Veremos
que su cáliz se inclina al suelo como agobiado por
u n a p e s a d u m b r e , y su t a l l o , antes bastante fuert e p a r a m a n t e n e r l a e r g u i d a y recibir s u p a r t e de
atmósfera y s u rayo de luz , doblarse c a r i ñ o s a m e n t e como queriendo ocultar en el seno de la
y
t i e r r a , m a d r e c o m ú n de todos las s e r e s , aquel
tesoro de s u fecundidad.
Si n u e s t r a atención es m á s v a s t a , si n u e s t r a
observación es m á s profunda, v e r e m o s q u e existe
sociabilidad entre l a s p l a n t a s : que en la sucesión
de s u s generaciones se desarrolla u n a historia do
gloria y t r a b a j o : q u e t i e n e n s u s emigraciones y
c o n q u i s t a s , y que en alas del v i e n t o m a r c h a n sob r e l a s m o n t a ñ a s y los m a r e s en b u s c a de campo
abrigado y aire p u r o p a r a l a v i d a de s u s hijos.
Ellas sostienen t a m b i é n s u s l u c h a s con los elem e n t o s : ellas purifican el a m b i e n t e q u e h a n do
r e s p i r a r otros seros, y d u r a n t e la estación helada,
defienden del r i g o r del frío el g e r m e n do a q u e l
fruto y lozanía q u e h a n d e proporcionarles el
fresco de s u v e r d u r a d u r a n t e la estación de estío.
Y si es t a n g r a n d e y t a n i m p o r t a n t e s u c o n c u r so en el concierto de la vida u n i v e r s a l , ¿quién
sabe si en l a sensibilidad de aquellos órganos, y
en l a delicadeza de aquellas fibras, se oculta u n a
conciencia que siente, conoce y obra? ¿Un yo que
t a l vez m e d i t a ?
Teniendo el espíritu t a n t o s modos de m a n i f e s t a r s e , y t a n t a s m a n e r a s de v i v i r : ¿Quién sabe si
al pisar l a yerba, y al deshojar l a flor, y t r o n c h a r
el a r b u s t o producimo s u n dolor?
¡Pobres flores! A l a s p i r a r s u aroma , e s t u d i e m o s
en s u s m o v i m i e n t o s su lenguaje. ¡Quién sabe si
los seres queridos q u e h e m o s perdido nos quieren
decir por medio de ellas q u e no nos olvidan y q u e
a u n nos quieren!... ¡Quién sabe!...
D a n i e l StTABBZ.
32
DANIEL DUNGALS HOffi.
Después de Alian K a r d e c , el g r a n propagador
de l a doctrina e s p i r i t i s t a , corresponde de d e r e cho ocupar este l u g a r á Dunglas Eome el t a u n m a t u r g o m a s extraordinario que vieron 1 ;s t i e m pos,
el médium m a s podoioso de efectos físicos
hoy conocido en la t i e r r a .
Alian X a r á í c simboliza la i d e a , l a p a r t e filosófica del E s p i r i t i s m o : Dunglas Home representa,
por decirlo así, el hecho sensible, la manifestac i ó n , en u n a p a l a b r a , el comprobante de la doct r i n a . El primero h a b la á la razón y á la conciencía, el s e g u n d o á los sentidos.
Intermediario é n t r e l o s e s p í r i t u s y los h o m b r e s ,
H o m e , en su misión providencial, h a hecho en
el espacio de v e i n t e años m a s cónver.5Íones de
m a t e r i a l i s t a s , esce'pticos é indiferentes á las dos
g r a n d e s verdades de la existencia de Dios y do la
inmortalidad del a l m a , que todos los sermones,
pláticas y pastorales de los sacerdotes de las religiones positivas en i g u a l período de t i e m p o .
Bien conocida es de todos n u e s t r o s h e r m a n o s
en creencia la obra que bajo el título de Bcvelaciones de mi vida sobrenatural se tradujo del ingle's
en París el año de ISGi. E n ella se exponen con
testimonios irrecusables los fenómenos e x t r a o r dinarios que por s u mediación produjeron los e s p í r i t u s , reconocidos ya por la ciencia, y que no t e niendo ni pudiendo t e n e r su esplicacion en las leyes de la física y de l a mecánica, sólo e n c u e n t r an
su sanción en la sublime y consoladora doctrina
Espiritista.
P o r otra p a r t e , n a d a t i e n e n de milagrosos aquellos h e c h o s , pues siendo los espiritáis u n a fuerza
de la n a t u r a l e z a son u n a consecuencia lógica,
necesaria y precisa de l a existencia del m u n d o invisible que nos rodea y que se escapa á la penetración de n u e s t r os sentidos.
No es milagro tampoco hoy que el t e l e g r a m a
que se pone en l a estación de Madrid p u e d a l l eg a r en cinco m i n u t o s á Z a r a g o z a , por ejemplo, y
sin e m b a r g o, como milagroso ó imposible hubiera
pasado este hecho si se h u b i e r a referido hace
c u a r e n t a años.
A d m i t i d a la existencia de los espíritu s y su
modo de c o m u n i c a r entre sí y con los h o m b r e s
por medio del fluido u n i v e r s a l , sí bien nos sorprenden y a d m i r a n los fenómenos que H o m e h a
producido en los E s t a d o s - U n i d o s , R u s i a , F r a n cia, I n g l a t e r r a é I t a l i a , los encontramos t a n n a turales como la atracción del acoro por el í m a n ,
la acción de la g r a v e d a d ú o t r a cualquiera de las
leyes m-ís r u d i m e n t a r i a s y conocidas de la n a t u r a l e z a , d a d a s las condiciones m e d i a n í m i c a s y la
depuración m o r al de u n espíritu t a n d e v a d o como
el que es objeto del present e artículo.
A d e m á s de provocar H o m e l as apariciones t a n gibles de los e s p í r i t u s , la escritura direct a de los
mi.smos, el m o v i m i e n t o y suspensión de los c u e r pos inertes y el aporte de los objetos, tiene en
las condiciones de su idiosincracia espiritual,
es
decir , en la v i r t u a l i d a d de ÍÍW perispíritu , la p r o piedad de poderse elevar p o r el aire, como r e p e t i d a m e n t e lo h a verificado en Boston y Londres,
señalando con lápiz en los techos de l a s h a b i t a ciones , p a r a que después se convenzan los eispectadores de que n o h a n sido v í c t i m a s de n i n g u n a
alucinación.
Daniel D u n g l a s H o m e nació en E d i m b u r g o en
15 de Marzo de 1833 de la a n t i g u a y noble fa.milía de los D u n g l a s de Escocia, soberana en t i e m pos lejanos. A la edad do n u e v e años pasó á A m é rica bajo la t u t e l a de u n o s t i o s suyos que le a d o p taron. Su n a t u r a l e z a es s u m a m e n t e delicada y
su t e m p e r a m e n t o e s t r a o r d i n a r i a m e n t e nervioso,
por cuyo m o t i v o no pudo dedicarse á l a r g a s c a r reras científicas, concluyendo s u s estuaios en u n o
de los i n s t i t u t o s teológicos de Nueva-York.
Mr. Hom e es de mediana e s t a t u r a , r u b i o , de
fisonomía m e l a n c ó l i c a, pero n a d a tiene de escént r i c o ; su t r a t o es sencillo y a m a b l e ; su carácter
afable y benévolo y el roce continuo de los g r a n des , no h a n dejado en él n i n g u n a h u e l l a de g r a -
I VAU.lttS\J
53
v e d a d D i orgullo. Dotado de u n a excesiva m o d e s t i a , n u n c a hace ostentación de s u m a r a v i l l o s a
f a c u l t a d , n u n c a h a b l a de .su p e r s o n a , y si en el
seno de la i n t i m i d a d c u e n t a a l g u n a s cosas que le
son personales , lo h a c e con sencillez y m o d e s t i a .
^ H a viajado por la m a y o r p a r t e de A m é r i c a y
l í u r o p a , y puede decirse q u e s a l v a s a l g u n a s p e q u e ñ a s i n t e r r u p c i o n e s , h a manifestado en todas
jiartes y en presencia de p e r s o n a s m u y autoriza
d a s , t a n t o por s u saber en el m u n d o científico,
como por su elevada posición social, los m a s sorp r e n d e n t e s fenómenos e s p i r i t i s t a s.
H a sido p r e s e n t a d o —y recibido con no poca
di.stincion—á la m a y o r p a r t e de los soberanos de
E u r o p a , e n c o n t r a n d o en todos benévola y c a r i ñ o sa a c o g i d a , p a r t i c u l a r m e n t e en el E m p e r a d o r de
i l u s i a , en cuj'o palacio de P é t e r h o f jiasó ocho
d i a s , p r o t e g i do por S. M. p a r a s a l v a r ciertos obst á c u l o s de p u r a forma q u e entorpecían su p r o yectado c a s a m i e n t o , que se realizó en u n a i g l e sia g r i e g a y en otra católica de S a n P e t e r s b u r g o
en 1." de A g o s t o de 1858, con la S r t a . A l e j a n d r i n a , ríltima hija del genera l rus o conde de
K r o U , ahijada del emperador N i c o l á s , con la q u e
t u v o u n hijo , q u e , como su p a d r e , fué t a m b i é n
m é d i u m desde el dia que nació.
L a Sra. H o m e falleció en 3 de J u l i o de 18ü2 en
el castillo de L a r r o c h e (Francia) residencia de su
h e r m a n a la condesa Luboff Koucheleff Besbor o d k a , á la edad de 22 años , dejando á su h e r m o s o
hijo en l a l a c t a n c i a . T a n t o el casamiento de Mister
H o m o como el n a c i m i e n t o de s u hijo y el fallecim i e n t o de su esposa, fueron a c o m p a ñ a d o s de portentosos fenómenos d i g n o s de leerse y e s t u d i a r s e .
' - C u a n d o se n i e g a á Dios s i g u e s i e m p r e u n a
manifestación casi i m p e r c e p t i b l e de la D i v i n i dad.
— E s necesario d o m i n a r l a s pasiones. T e n e d e n tendido q u e t o d a pasión es u n a c u a l i d a d d e t e r m i n a n t e del progreso q u e habéis de r e a l i z a r , l a
c u a l lleva en sí la p a r t e h u e n a que á él g u i a , y la
m a l a q u e d e él a l e j a ; de m o d o q u e p u e d e ser
Muchos enemigos h a tenido este h c m b r e e x traordinario , p a r t i c u l a r m e n t e e n t r e los sectarios
L R o m a n i s m o , q u e h a n t r a t a d o de e n t o r p e c e r
su misión t a n t o como les h a sido posible , p e r o
H o m e c o n t i n úa siendo lo m i s m o y con l a s m i s nias facultades de s i e m p r e .
^
E s t e célebre m e d m m h a escrito a n u e s t r o q u e rido h e r m a n o José P a l e t y Villava, en c o n t e s t a ción á l a invitación q u e éste le hizo, de a c u e r d o
con varios socios de la «Espiritista E s p a ñ o l a » ,
cuya c a r t a t e n e m o s el g u s t o de t r a s c r i b i r á n ú e s •
t r o s lectores, y es c c m o s i g u e :
P a r í s 9 de Agosto de 1872.
Querido a m i g o y Sr. m í o : m i l g r a c i a s p o r v u e s t r a e n c a n t a d o r a carta. V e r d a d e r a m e n t e no sé de
q u é m a n e r a p u e d o manifestar m i r e c o n o c i m i e n t o.
M u c h a s veces h e debido h a c e r m i viaje á E s p a ñ a ,
pero s e n t í a m e siempre contenido p o r u n a fuerza
s u p e r i o r q u e m e decía q u e l l e g a r í a u n dia e n q u e
ese h e r m o s o p a í s fuese libre y e n t o n c e s , p u d i e s e
yo c u m p l i r m i m i s i ó n . P o r a h o r a m e es imposible
ir á esa, pero t a l vez m e vea libre á ú l t i m o s del
p r ó x i m o invierno y entóneos con g r a n a l e g r í a ,
p u e d a yo estrecharo s l a m a n o . Suplico á V. s a l u de de m i p a r t e á m i s h e r m a n o s q u e t r a b a j a n p o r
la c a u s a do la v e r d a d . — D e V . afectísimo a m i g o ,
— D . Dunglas Home.
Con afán deseamos q u e se realice el deseo y
p r o m e s a de t a n e x t r a o r d i n a r i o m é d i u m , t a n t o
p a r a n u e s t r a satisfacción y en.señanza, como p a r a
que los c r e y e n t e s se corroboren en s u fé, y la ciencia p u e d a someter á s u d o m i n i o l o s fenómenos q u e
t r a t a r á de c o m b a t i r , y q u e se v e r á o b l i g a da á
sancionar.
c o n t r a p r o d u c e n t e s e g ú n la l a t i t u d q u e p a r a ol
bien ó el m a l se la dé.
Y t o d a p a s i ó n debe s e r d o m i n a d a , equilibránd o l a , n o d e s t r u y é n d o l a , con la c o n t r a r í a .
— A n d a r , a n d a r , esta es l a ley del p r o g r e s o ;
m i r a n d o al horizonte p a r a v e r l o q u e falta; m i r a n do a t r á s p a r a verlo q u e se h a a n d a d o ; m i r a n d o al
p r e s e n t e , p a r a v e r cómo se a n d a .
34
NO LO DUDES.
- S i este m u n d o es u n valle de a m a r g u r a
¿Por q u é t e m e s de s u ámbito salir?
-Porque me espanta la mansión oscura
Que me espera al morir.
-Cuando este valle triste se encapota
¿Qué m i r a s t r a s su l ú g u b r e capuz?
—El espacio infinito donde brota
j
A torrentes la luz.
1
I
—Borra, pues, de la mente esa q u i m e r a
Bel miedo vil, t ú irás
A discurrir por la r a d i a n t e esfera
Que desde el valle vi.slumbrando estás.
F. MOJÍ T
BOLÍVAR.
LA FE.
Existo u n a sensación delicada y misteriosa que
se convierte en deseo irresistible de i n v e s t i g ar lo
desconocido. A r r a s t r a d o el espíritu por esta corriente , t r a t a de sondear el porvenir y s u s h o r i zontes q u e al t e r m i n a r la v i d a se ven b r u s c a m e n t e
cortados por la t u m b a : u n presentimiento que
brota de lo íntimo de la conciencia obliga á cont i n u a r la s investigaciones, á pesar de esta verda d
pavorosa presentándo.íe como p r i m e r a la inconcebible resolución de la n a d a; esrechazada por la r a zón por ilógica, no concibiendo la consecuencia de
esta idea que es u n a vida racional y de sufrimiento
entre dos ciegas e t e r n i d a d e s , pero ¿qué apoyo
t i e n e el espíritu p a r a creer en u n m á s allá? Tiene
e n t r e m u c h o s u n a v i r t u d que como t a l está l l e n a de verdad, que las generaciones al presentirl a
y buscarla v a n purificándola de las nieblas conque nació e n v u e l t a , presentándola m a s r e s p l a n-
deciente al salir do las tinieblas con que cl fanatismo y la ignorancia la oscurecían p a r a ser sol r a d i a n t e que a l u m b r e con limpia claridad la m a r cha progresiva del e s p í r i t u , señalando también
al h o m b r e el camino de la ciencia y de la caridad
p a r a llegar al n u n c a t e r m í n a b l e y progresivo objeto de su creación.
Esta v i r t u d es la Fé, faro con q u e Dios nos i l u m i n a en la noche de n u e s t r a ignorancia, a h u y e n t a n d o el falso foco de nuestro orgullo p a r a que el
h o m b r e crea lo que la conciencia j u z g a , sin r e chazarlo la r a z ó n , si es apoyada por ia ciencia.
E s t a v i r t u d , m a d r e legítima de la Esperanza,
d e t e r m i n a el verdadero medio de acercarnos á
Dios por medio de la Caridad, sí á estas tres v i r t udes g u i a y envuelve la luz razonable de la ciencia.
SATURNINO FERNANDEZ ACBLT.ANA.-
35
(ÉXTASIS SONAMBOLIGO.)
Madrid 14 Noviembre 1813.—Médium. * *
¿Para que buscáis en l a s leyes de la materia lo
q u e tenéis en v u e s t r o e s p í r i t u ? Q u é bien dijo el
C R I S T O : / Tienen ojos y no ven; íicncn oidos y no
oyen! N o liay efecto s i n c a u s a , decís, y si n e m b a r g o veis el efecto y n e g á i s l a causa. E s e m i s m o
deseo d e l l e g a r b a s t a l os m á s oscuros é i m p e n e trables arcanos de la ciencia, si el orgullo no os
c e g a r a , v e r í a i s q u e es el libro divino en c u y a s
p á g i n a s leemos y leéis c o n s t a n t e m e n t e e.sta palabra:
¡inmortalidad!
No h a y n a d a e n el m u n d o , n o h a y t r a t a d o d e
filosofía m á s exacto q u e el deseo i n n a t o de l l e g a r
á conocer l a v i d a f u t u r a : honore s y glorias m u n d a n a s , todo desaparece en medio de este m a r de
a m a r g u r a s q u e os r o d e a ; sólo se conserva m á s
a c e n t u a do q u e n u n c a en vosotros l a idea del más
allá; todo m u e r e , todo a c a ba y c u a n d o t o d o se
h a p e r d i d o , sentís e n vosotros m á s v i v o y m á s
l a t e n t e el deseo d e l M A S A L L A .
¿ P a r a q u é b u s c á is lo q u e en vosotro s tenéis?
Decid á vm confinado q u é es lo q u e m á s a n h e l a ,
cuál es s u idea d o m i n a n t e y os c o n t e s t a r á : « / l a
libertad que por mi culpa perdí!-» C o l m a d l e d e
honores y de p l a c e r e s : todo es en v a n o , si no l e
a r r a n c á i s el grillete q u e le sujeta. Así sois v o s otros. ¿ Q u é os i m p o r t a n los b i e n e s ? ¿ Q u é os i m p o r t a la gloria m u n d a n a si n o veis l a l u z , si e n v u e l t o s e n t r e lo s p l i e g u e s d e l a m a t e r i a , m o r í s
l e n t a m e n t e en esa cárcel l ó b r e g a q u e so l l a m a
tierra?
D i o s , en s u infinita b o n d a d , o s dejó como r a y o
de l u z y d e esperanza el deseo del M A S A L L A , único
recuerdo do v u e s t r o estado a n t e r i o r . E s l a estrella
q u e os dejó p a r a q u e os s i r v a d e g u i a e n el áspero
camino de v u e s t r a v i d a y en la cual h a y escritas
con c a r a c t e r e s indelebles e s t a s p a l a b r a s : « A M O R ,
CIENCIA Y C A R I D A D , A C E R C A N A DIOS.»
GABRIEL.
PROVERBIOS
T E O R Í A D E LA F E L I C I D A D
HUMANA.
B u s c a d p u e s p r i m e r a m e n t e el reino
de Dios, y s u j u s t i c i a : y todas e s t a s
c o s a s o s s'orán a ñ a d i d a s .
S A N M A T E O , O A P . V I V . 8."
1 yo t e d i g o : Q a e no te afanes ni d e s v e l e s , o h
h u m a n i d a d , p o r a d q u i r i r s a b i d u r í a y poderío
p u e s no cabe poder m á s g r a n d e y sabiduría m á s
perfecta q u e l a q u e en ti h a y do toda e t e r n i d a d .
S a b i d u r í a y poder posees en g r a d o infinito,
propiedades e t e r n a s , como eterno es t u s e r , y no
solo n o t e e v i t a r o n el caer, sino q u e diclias v i r t u d e s fueron causa de t u caída.
T ú eres t a n capaz de concebir c r e a c i o n e s , como
lo eres de a p a g a r y deshacer con u n débil soplo
osas m i r í a d a s d e luciente s soles y c o m b i n a c i o n e s
estelares q u e a d m i r a s .
Sí, no lo d u d e s ; el m á s d e ' b í l d e t u s p e n s a mientos es m a s g r a n d e que esa creación que h o y
c o n t e m p l a s. Ese universo q u e t a n t o te impone,
q u e t a n t o te s o r p r e n d e , y que m u c h a s veces adoras con religioso c u l t o , es obra t u y a , engendro
de t u delirio.
Asi es ella, y asi es el m o n s t r u o de m u e r t e ,
hijo l e g í t i mo de idea m o r t a l . . . La m u e r t e es la
ley de esa naturaleza.
No d u d e s , r e p i t o , que á t u concepción profund a y m i r a d a p e n e t r a n t e , lo m i s m o q u e á t u i n menso p o d e r , n a d a S 3 resLste y o c u l t a , p u e s t ú
conoces y v e s el vacio N O S E R como ves y conoces
e l c o n j u n t o d e s e ' r e s y l e y e s q u e c o n s t i t u y e n el S E R .
Que todo esto eres a u n q u e hoy lo i g n o r a s , yo
en v e r d a d te lo a s e g u r o ; q u e todo esto s e r á s , y a
lo p r e s i e n t e s ; y q u e todo esto fuiste, y a lo verás .
Como v e r á s t a m b i é n q u e fué la causa de que
cayeras.
E s c u c h a y m i r a como sucedió...
Y al ver que te era t a n sencillo concebir c r e a ciones sin cuento, bellas y perfectas como perfecta
y bella era t u m e n t e , al contemplar y ver que los
eternos y universales elementos dejaban su fuent e originari a por complacerte—pues con faz .sonr i e n t e y h u m i l d e s como esclavos convertían en
h e c h o t u p e n s a m i e n t o t a n pronto como t u espír i t u acusaba t u deseo—te engreiste.
Y , por ú l t i m o , al considerar q u e lo m á s débil
q u e en tí h a b i a — e s p í r i t u , primera fuerza en el
decálogo universal, pues es la que forma y sostiene
los »iwMííos—era m a s p o t e n te q u e todos los elem e n t o s de creación r e u n i d o s , te creíste d u e ñ o del
a b s o l u t o , y soberbio con tu saber y orgulloso con
t u p o d e r , caíste en el e g o í s m o , queriendo hacer
abstracción del ser m á s perfecto q u e en el a b s o l u t o h a y , esto e s : L A . P R O V I D E N C I A . .
Tal fué t u único y p r i m e r error.
De entonces acá, erróneo es c u a n t o piensas y
ejecutas, lógico en v e r d a d , pues t i e ne el error
por base.
Y á tales errores t e condujo la lógica por aquel
p r i m e r o , que h a s llegado h a s t a perder la conciencia d e tí m i s m o .
T a n t o , que hoy no sabes ni lo que fuiste ni lo
q u e eres y s e r á s , esto e s : Ignoras de dónde vienes
y adonde vasA d m i t i r á s como axiomático c u a n t o h a s t a aquí
llevo enunciado sin m á s que m e d i t e s u n m o m e n -
to y te h a g a s estas p r e g u n t a s : ¿Me conozco? ¿ P u e do conocerme?
Y sin vacilar responderás: No m e conozco, pero
presiento y c ó m p r e n l o que puedo conocerme.
Sigue p r e g u n t a n d o en forma de corolario—bajo
esa base que es u n hecho verdadero—y este p r o cedimiento te dará u n a formula q u e precisará la
cuestión.
Prueba.
Si puedo conocerme, ¿por q u é no m e conozco?
Por el estado en q u e m e e n c u e n t r o , te verás
obligado á responder.
Sigue.
Si el estado en q u e m e e n c u e n t r o es l a causa
de lo q u e i g n o r o , ¿cuál es el principio do esta
causa?
Llegaste á fijar con precisión el t e m a , y ahora
sentirás l a necesidad de a d m i t i r como r e s p u e s t a
m í enunciado.
Que es en resumen : E l origen de t u pecado y
sus n a t u r a l e s consecuencias—m;)oíí«« « é if/>¡orancia ocasionales;—íu.é t u m i s m o poder y s a b i du.ría, m a s t u falla de a m o r .
P o r q u e el q u e p u e d e y sabe y no a m a , de n a d a
le sirve en absoluto su fuerza y c i e n c i a, pum a s q u e estas sean i l i m i t a d a s , p u e s i g n o r a lo
m e j o r , desconoce lo q u e m a s e n c a n t a , S . \ B E R y
PODER
AMAR.
Medita y verás q u e , á quien no sabe n i puede
a m a r le falta u n elemento necesario p a r a ser per
fecto, p u e s t o que carece de la clave superior q u e
existe, clave q u e r e s u e l v e el problema de la unión
de los seres de l a m a n e r a m a s sencilla y e n c a n t a d o r a : La simpatía
Admitido que el h o m b r e es sabio y podercso.
y q u e sólo e s t á falto de bondad p a r a obtener la
perfección, g r a d o a l que debe aspirar c o n s t a n t e m e n t e , n o le resta m a s q u e a d q u i r i r aquello de
q u e carece , y h a b r á encontrado el reino de Dios.
A n i m o , p u e s , y á buscarlo que fijamente lo
h a l l a r á s si t ú quieres
Te veo t r i s t e y d e s m a y a d o , a c t i t u d q u e se r e floja en t u e s p í r i t u , como t a m b i é n se a g i t a u n
p e n s a m i e n t o , esprcsion fiel de t u deseo; t e crees
i m p o t e n t e para descubrir por ti m i s m o el camino
m á s recto y seguro q u e h a y a p a r a lograr la p e r fección ,—título indispensable p a r a ser a d m i t i d o
en dicho reino,—y quisieras t e lo indícase yo, si
es que lo conozco.
3~
Lógica es t u tristeza, j u s t o y legítimo t u deseo.
El no satisfacerte sería faltar á esa bondad que
t a n t o encomio, por lo cual corro presuroso á contestarte.
H é a q u i m i respuesta: Conozco bien el camino
y voy á s e ñ a l á r t e l o , t ú t a m b i é n lo conocerás por
las señas.
Es, a u n q u e p e n o s o , corto; de fácil acceso, a u n que escabroso; y si escollos y peligros t i e n e , n i n g u n o liay superior á t u s fuerzas.
Cerca lo tienes
Míralo alií
Sí... Eres t ú
mismo
Los escollos y peligros son t u s p a s i o n e s ; el c a m i n o el sufrimiento.
Sufre y d o m i n a t u s pasiones y h a b r á s r e s u e l t o
el p r o b l e m a ; y s i n o , que oiga el que oidos t e n g a ;
oye, pues q u e oidos tienes .
P a r a d o m i n a r las pasiones se l u c h a , p o r q u e la
pasión a r r a s t r a al h o m b r e al objeto que la p r o d u c e y se goza en ello.
E l q u e l u c h a contra su g u s t o , p a d e c e ; y por lo
t a n t o siente necesidad de consuelo.
Quien siente esta necesidad y es consolado
a g r a d e c e , y el q u e a g r a d e ce y a tien e el a m o r en
germen.
Da condiciones á este g e r m e n y t o m a r á d e s a r rollo.
B u s q u e m o s y las h a l l a r e m o s en el sufrimiento
m i s m o ; que u n a s será i m p u e s t o y o t r a s v o l u n t a r i o .
P r i m e r supuesto—e.spiacion:—Haz sufrir al
h o m b r e con los objetos que le p r o d u c e n la p a s i ó n
y los a b o r r e c e r á , ó lo q u e es lo m i s m o se i r á desprendiendo de ellas.
Verás q u e á m e d i d a que se desprend e de s u s
afecciones va a d q u i r i e n d o c u a l i d a d es mecUani'liiicas.
Y c u a n do se d e s p r e n d a d e t o d a s ellas se r e c o n c e n t r a r á en sí m i s m o y se h a l l a r á e s p i r i t u a lizado.
Mas y a el h o m b r e e s p i r i t u a l d i s f r u t a de l a s
condiciones que le son p r o p i a s .
Esto e s ; e n t r a en la p l e n i t u d de s u s facultades ,
y entonces comprende lo q u e le falta, y cuál fué
la causa de su c a í d a , y h a c e esfuerzos p a r a a d q u i r i r aquella como p a r a e v i t a r esta.
Ve t a m b i é n q u e n o se consigue esto sino Amando á Dios sobre todas las cosas y al prógimo como á
si mismo.
E s t a lección l a a p r e n d e el h o m b r e del Dios m i s m o , q u e en cambio d e l a ofensa c o l m a de b o n d a des á sus hijos.
Convencido el h o m b r e de la necesidad de a m a r
á D i o s , á s u s h e r m a n o s , sólo le r e s t a p r o b a r á los
d e m á s seres p a r a enseñanza y á si m i s m o l a v e r d a d de este c o n v e n c i m i e n t o.
P a r a q u e el i n d i v i d uo p u e d a p r o b a r esto y r e s ponder de sí m i s m o es preciso q u e t o m e la cruz
de l a abnegación y a p u r e l a copa de los s i n s a b o r e s , sufrimiento v o l u n t a r i o .
E s t a cruz no p o d r á llevarla n a d i e si a n t e s no
se convence de las v e n t a j a s q u e t r a e .
Convencido de s u u t i l i d a d , no s o l a m e n t e no
l a r e h u y e sino q u e l a a c e p t a y a u n l a b u s c a .
Y por ú l t i m o : El q u e t o m a r e esta cruz y l a llev a r e h a s t a el C a l v a r i o , este será s a l v o , p o r q u e
y a d u e ñ o y señor de su s e r , y libre de t o d o error,
v o l v e r á á disfrutar de la gloriosa p o t e s t a d q u e
t u v o a n t e s del principio.
Y este es el F I N .
S. F L O R E N C I O RBDO.NDO.
¡CADA SER... ÜN MISTERIO!
MUERTA.
La fúnebre e s t a n c i a se hall a a t a v i a d a lujosam e n t e : espléndidos cortinajes de terciopelo f r a n jeado de oro cubre n las p a r e d e s ; sobre u n lecho
r i c a m e n t e adornado , rodeado de b l a n d o n e s, yace
A m a l i a Josefina G u i l l e r m a , la h e r m o s a princesa,
e n c a n t o del m u n d o . Respetuoso s criados, cubiertos por la m a n o de la v a n i d a d con a p a r a t o s a s l i breas, velan el cuerpo de su señora. L a palidez do
la m u e r t e cubre a q u e l l a s mejillas q u e l a rosa
m a t i z ó , aquellos labios que el c a r m í n vivificó.
38
aquella frente, que las locas ilusiones orearon con
el voltario m o v i m i e n t o de sus mariposeadas alas;
los ojos, foco u n dia de amorosos rayos, se h u n den apagados en l a s concavidades del c r á n e o ; y
a u n la vida ficticia quiere d i s p u t a r su presa á la
destrucción, cubriendo con vaporosas g a s a s los
rígidos m i e m b r o s , entrelazando flores á los lacios cabellos, esparciendo perfumes sobre el h ó r rido lecho.
F u e r a de la estancia, los corazones se sofocan,
y las m e n t i r a s bullen.
Aquellos que en la vida e s t a b a n unidos á la
princesa, por una atracción de la s a n g r e , por u n a
fibra del corazón, lloran sin consuelo , se d e s e sp e r a n : los q u e sólo la m i r a b a n como estrella
brillante del cíelo aristocrático , se afanan por
t r i b u t a r á su m e m o r i a u n homenaje vacío de
sentimiento.
Los poetas de convención m a n d a n llorar a l a s
m u s a s , los músicos de encargo a g r u p a n sobre el
p e n t a g r a m a notas q u e j u m b r o s a s, las personas
i l u s t r e s estudian l a frase m á s lacrimosament e
clásica, los agradecidos buscan para su rostro l a
espresion del dolor, los envidiosos de la gloria
de Amalia mefistofelizan .sus ademanes, la p r e n sa entona sus j e r e m i a d a s en la b e m o l , y el t e légrafo se conmueve a n u n c i a n do el infausto suceso.
A m a l i a Josefina Guillerm a lo hnbia sido todo,
y no había sido n a d a. La mujer m á s e l e g a n t e , la
m á s e s p i r i t u a l , la q u e cantaba m e j o r , la que
sonreía m á s i n i m i t a b l e m e n t e , la que t e n í a m á s
carruajes, la que h e r e d a r a m á s b l a s o n e s , la q u e
ponía meno s 'veces sobre el suelo de las calles el
pié m e n o r q u e se lia adivinado en m u j e r , la que
daba el tono en los s a l o n e s , en los p á s e o s , en los
e s p e c t á c u l o s , l a que oficialmente recogía m á s
l i m o s n a s p a r a los p o b r e s , la q u e h a b í a dado
a s u n t o para m á s odas y b a l a d a s , la que m á s h a bía poblado el c a m po de los suicidas por a m o r.
L a q u e meno s h a b í a pensad o y sentido.
L a que m e n o s había visto á D i o s , m i r a n d o los
a s t r o s del firmamento, y los desgraciados de la
tierra.
Esperaba su cuerpo una t u m b a de m á r m o l p u lido, con l á g r i m a s d e r r a m a d a s p o r el b u r i l del
artista.
Respecto á su alma
se desprendía del c u e r po q u e t a n t o adoró el m u n d o .
ERRANTE.
Y al d e s p r e n d e r s e, el espíritu contemplaba
con disgusto el hacinamiento de riquezas sobre
s u s restos m o r t a l e s , q u e m i r a b a sonriéndose t r i s t e m e n t e , como puede m i r a r y sonreírse u n e s p í ritu.
V a g o s é indefinibles presentimientos l e r o d e a ron para a u m e n t a r la turbación q u e sintió al pen e t r a r en el m u n d o e x t r a - t e r r e n a l , y a l g ú n consuelo halló sintiendo l a presencia de espíritus
queridos que se apresuraron á sostenerle.
Cruzaban ante él seres misteriosos, como s a liendo de u n fondo de R e m b r a n t , q u e l e i m p r e sionaban d o l o r o s a m e n t e ; fantásticas apariciones
i l u m i n a d a s por u n principio de c r e p ú s c u l o , le
a t r a í a n con d u l z u r a ; y en a l g u n a s visiones fecundas en luz y m a g n e t i s m o , que á lo lejos p a saban rápida s, hallaba descanso.
Sin poder d e t e r m i n a r clarament e s u s ideas s o bre el tiempo y espacio, erraba por círculos indescriptibles , recobrando con esfuerzos de concentración s u s f a c u l t a d e s , y c o m p a r a n do los hechos
y h a s t a detalles de .su v i d a m u n d a n a t a n miserable , t a n llena de m e n t i r a , t a n exenta de mereci m i e n t o s , t a n estéril pura el bien, con las ideas do
p r o g r e s o , de aspiración á D i o s , de levantado s
fines del e s p í r i t u ; y caía en una desesperación
t r a n q u i l a , por decirlo así, que abate los seres e s p i r i t u a l e s , obligáudoles á plegar por m u c h o
tiempo l a s alas con que quieren lanzarse á las a l tas esferas donde la luz irradia, y la caridad v i v i fica. Una de las mayores espiaciones del espíritu
es comprender la felicidad , y no poder llegar á
ella, sino á cambio de especiales merecimientos
y continuados sacrificios; q u e l a eterna j u s t i c i a
no concede el p r e m i o , sino en exactísima proporción del m é r i t o , ni acuerda el castigo m á s que
ajustado á la intensidad de la c u l p a .
Para llegar á ser sin o s c u r i d a d e s, á vivir sin
t u r b a c i o n e s , á resplandecer y a m a r , aspirar con
p u r e z a , y progresar sin sensibles retrocesos, el
espíritu de A m a l i a carecía de obras luminosas,
y beneficios sin contagio de egoísmo ó vanidad;
si h a b í a amad o á a l g u n a c r i a t u r a , fué por s u
propia d i c h a ; sí había socorrido a l g u n a d e s g r a cia, fue por buscar el lauro del m u n d o , ó por
acallar a l g ú n remordimiento.
Así es que su purificación era l e n t a , su e s p e -
3<j
ranza c a n s a d a , svis temores i n m e n s o s , sns alegrías contadas.
Solo en medio de la creación, r a r a s veces v i s lumbraba un espíritu que le alentase, nmy pocas
sentía a l g u n a emanación divina que le conmoviese.
E n tales casos, y comprendiendo que para
avanzar liaj' necesidad de sufrir, pedia con todas
s u s fuerzas u n favor especialísimo , u n a encarnación de llanto y p r u e b a s , oscura y menospreciada , u n a vida de dolores, p a r a q u e la psiquis
misteriosa volara triunfante desde los horrores
de una cárcel c a r n a l , desecha por la tortura , á
las mágicas regiones donde la armonía de los
matices, de los sonidos, y de los sentimientos
i n u n d a n el espíritu de amor á lo creado y á lo
increado.
INCARNADO.
Y el espíritu de Amalia Josefina Guillerma cayd
en este p l a n e t a , resignado con su s u e r t e , alentado por la esperanza, y dio vid a á u n ser débil,
p o b r e , t i i s t e ; y llegó u n tiempo en que u n a niña
de complexión delicada, cubierta de h a r a p o s , de
rostro feo, donde la miseria ajaba las facciones.
y donde se posaban con disgusto las m i r a d a s de
los t r a n s e ú n t e s , pedia u n a l i m o s n a , agazapada
en el dintel de una p u e r t a , alargando con t i m i dez la mano , besando con amor la moneda que
a l g u n a vez se le arrojaba p o r compasión , y r e t i rando aquella con desaliento cuando la e n c o n t r a ba vacía.
Ser q u e examinado d e t e n i d a m e n t e , y por otro
que poseyera el don de adivinar los p e n s a m i e n tos y los p e s a r e s , llevaba en l a m i r a d a la revelación de superiores designios; ser compuesto de
materia deleznable, y espíritu ávido de lo infinito , que debia llenar en la tierra u n a misión
de sufrimientos, par a que destruida la p r i m e r a
volara el segundo á las celestes m o r a d a s que el
genio e n t r e v é y la v i r t u d franquea.
Los h o m b r e s p a s a b a n indiferentes ante la m í sera m e n d i g a ; u n m u n d o superior tenia puestos
los ojos desde lo alto sobre u n espíritu que con
los pies de su encarnación se a r r a s t r a ba p o r el
s u e l o , y con las alas del deseo se cernía en los
soles.
No miréis á las c r i a t u r a s q u e p a d e c e n , como
inferiores á vosotros , porque cada ser es u n m i s terio.
F E D E R I C O MOJA Y B O L Í V A Ü .
L L O R A R Y REÍR.
Un tiempo fué, que soñando
Pasé la v i d a r i e n d o ;
Lloré luego despertando,
Y hoy no sé q u e h a c e r , m i r a n d o
Que voy sin sentir m u r i e n d o .
E s ello, que es n u e s t r a vida
Por m i t a d sueño y velada;
Y a u n a l fin de l a p a r t i d a
No sé si h a de ser reida
N u e s t r a m u e r t e , ó si llorada.
Mas si al d o r m i r y soñar
P u d e t a n sólo r e í r ,
Y si morir es d o r m i r
Un sueño sin despertar...
¿Quién llorará por morir?
J. D E HüELBES,
40
SOBRE UN.-l LÁGRIMA.
H e r m a n e s ! ¿Creéis en Dios?
Sí: ¡Cómo no creer! No se necesita la fé ciega
p a r a creer en D i o s , no es indispensable esprimir
el sentimient o p a r a a d m i t i r su e x i s t e n c i a ; b a s t a
solamente suspender por u n i n s t a n t e la vida b u lliciosa que nos rodea, no se necesita m á s que u n
m i n u t o de reflexión, p a r a afirmar en la conciencia la idea del Dios Único, por ser esta la verdad
que resuelve el objeto, la vida y el fin de todo
cuanto existe.
¿En q u é forma a d m i t í s á Dios?
No cabe m á s que u n a , u n a sola y exclusiva,
incomprensible por lo infinita, é infinita como
ú n i c a real y positiva ; m a s ya que no nos es dado
abarcar esta única forma, aceptémosla en su m a nifestación r e l a t i v a , con arreglo á n u e s t r o estado de c u l t u r a , y puesto q u e tenemos la noción
del bien y en él lo podemos r e s u m i r t o d o , consideremos á Dios como la personificación y el orígen del bien en toda su pureza y desarrollo infinito.
Si es Dios... a s i , y todo p a r t e de É l , ¿qué es el
dolor y de dónde nace?
Nosotros que h a b i t a m o s la Tierra, sentimos los
constantes dolores de u n a m a t e r i a tosca, d e s t i n a da á n u e s t r a purificación, m a t e r i a que no h u biésemos t a l vez tenido, si en t o d a s l a s v i d a s
t r a n s i t o r i a s a n t e r i o r e s h u b i é r a m o s colocado el
desarrollo de n u e s t r a s facultades fuera del alcance de esta necesidad.
Nosotros somos v í c t i m a s de los dolores que
proporcionan los vicios en s u tenaz l u c h a con la
tendencia n a t u r a l de toda a l m a , sufrimos adem á s los que son debidos al a t r a s o ciego en que
v i v i m o s ; es causa t a m b i é n de los m á s acerbos, el
no querer reconocer á Dios, fuera de toda fórm u l a h u m a n a ; y así es que creyéndolo capaz de
a b r i g a r en su seno la i n t r a n s i g e n c i a , el rencor
y la v e n g a n z a , lloramos m i l y m i l veces sucesos
q u e nos conducen á u n bien verdadero y desconocido a u n q u e inmediato.
E l dolor, p u e s , no nos le dá D i o s , es obra de
nosotros m i s m o s y en n u e s t r a m a n o está evitar
la m a y o r í a de s u s ocasiones; sin embargo, sufrimos con él y fuerza es que l a bondadosa Provi dencia nos t e n g a r e s e r v a d a la recompensa.
Bienavenlurados
los ¡ice lloran, por que ellos serán consolados.
Cada l á g r i m a que a r r a n c a u n dolor de hoy
crea u n n u e v o placer p a r a m a ñ a n a ; el llanto
vertido por u n sentimiento noble, e.se llanto d u l císimo que hace desprender de nuestro s ojos, ya
la c a r i d a d , ya la g r a t i t u d , es el rico ajuar con
que a d o r n a m o s el innegable cielo de n u e s t r a d i c h a futura.
Dejad que las l á g r i m a s b r o t e n ; n i u n a sola ser á relegada á u n olvido c r u e l ; pues si t a n sólo
u n a se p e r d i e r a , t e n d r á p a r a ello q u e salir fuera
del Universo y entonces este n o sería infinito, n i
Dios seria ya lo q u e es.
E l llanto de l a ira abrasa los ojos, la l á g r i m a
de la v i r t u d purifica el a l m a .
CéSAR
BASSOLS.
41
DON JOSÉ FERNANDEZ COLAVffiA
Tenemos que o c u p a r n o s de u n o de los m á s i n cansables y ardientes p a r t i d a r i o s de la doctrina
espiritista á la que lia llegado por u n a i n t u i c i ó n
manifiesta desde la infancia, por el reconocimient o d e la influencia providencial en los lieclios culm i n a n t e s de s u v i d a , p o r l a lógica m i s m a del
s i s t e m a filosófico, y lo que es m á s n o t a b l e , por
el s u f r i m i e n t o , por las p r u e b a s .
L o s p a d r e s del Sr. Colavida m u r i e r o n bien desg r a c i a d a m e n t e ; u n o fusilado por los furores de la
p o l i t i c a , otra m u e r t a t a m b i é n v i o l e n t a m e n t e , por
la i m p r u d e n c i a de u n cazador, desgracias a m b a s ,
capaces de llenar de e t e r n a m e l a n c o l í a el corazón
de u n hijo a m a n t e .
El Sr. F e r n a n d e z Colavid a nació en 1819, á oril l a s del E b r o ; s u s estudios fueron i n t e r r u m p i d o s
p o r l a g u e r r a c i v i l , y se vio obligado á dejar los
libros por la e s p a d a , q u e á la conclusión de la
l u c h a f r a t r i c i d a , borrón de n u e s t r a histori a cont e m p o r á n e a , volvió á t r o c a r con aquellos.
L o s azares de la g u e r r a m e r m a r o n en g r a n d e
escala su familia y b i e n e s , y en la imposibilidad
de c o n t i n u a r u n a l a r g a c a r r e r a científica, por
f a l t a d o m e d i o s m a t e r i a l e s , concluyó la del n o t a r i a d o , bajo la influencia de l a perniciosa estrella
q u e a l u m b r ó su n a c i m i e n t o , p u e s el m i n i s t e r i o
M a y a n s t r a s t o r n ó s u s p l a n e s , al q u e d a r domiciliado en Barcelona en 1844 p a r a d e d i c a r s e á los
trabajos de s u escribanía .
Influido por la i l u s t r a c i ón n a d a c o m ú n de s u
p a d r e , fué cristiano sin s o m b r a s de f a n a t i s m o , y
como q u e d a r a huérfano cuando m á s necesarios
le e r a n los p a t e r n a l e s consejos, l u c h o en s u c o n -
ciencia con l o s a b u s i v o s ritos é í n t o l e r a n t e s ' d o g m a s de l a escuela católica y concibió el proyecto
de l a publicación de u n periódico conciliador q u e
fuera espresion de s n s s e n t i m i e n t o s y a s p i r a c i o n e s religiosas .
E n a q u e l l a época conoció l a d o c t r i n a espiritista
h a l l a n d o en ella l a solución de s u s d u d a s , y d e dicándose á su p r o p a g a n d a , p u e s el h o m b r e r e c t o
no satisface s u conciencia h a s t a q u e n o t r a t a de
hallar p a r a los d e m á s el bien en q u e él d e s c a n s a .
Aconsejado por los espíritus p a r a q u e t r a d u j e r a
y p u b l i c a r a las obras m á s á propósito p a r a l a
iniciación en las d o c t r i n a s e s p i r i t i s t a s , c u m p l i ó
los deseos de los b u e n o s es¿ í r i t u s , y los a m p l i ó
p u b l i c a n d o el ano 69 u n a reoiíta sobre la m a t e ria , q u e c o n t i n ú a viendo la l u z .
Efecto de la g r a n p r o p a g a n d a h e c h a p a r a la
expendícion de s u s t r a d u c c i o n e s , el Sr. F e r n a n dez Colavida h a recibido c o m u n i c a c i o n e s de Montevideo , B u e n os A i r e s , B o g o t á , Rio J a n e i r o , Lim a , Cusco , G u a y a q u i l , y F i l i p i n a s ; p u n t o s en
donde g e r m i n a b a el e s t u d i o del espiritismo , al
que c o n t r i b u yó en g r a n m a n e r a .
L a vida del Sr. F e r n a n d e z Colavida a b u n d a en
hechos d e s g r a c i a d o s , y su fé en la consoladora
doctrina q u e t a n a c é r r i m a m e n t e sostiene es t a n
g r a n d e , por h a b e r sido d e p u r a d a en el crisol del
i n f o r t u n i o , como g r a n d e es l a satisfacción q u e
t e n e m o s al c o n s i g n a r que el h e r m a n o de que n o s |
o c u p a m o s es de los p r i m e r o s espiritista s e s p a ñ o - j
les por su c e l o , por s u m o d e s t i a , por su laboriosidad , y d i g n o de p r e m i o por lo m u c h o q u e h a
sufrido.
•
42
Á MI ÁNGEL BUENO.
I.
Estoy triste y t e Uanro, gloria m i a ,
Deja u n m o m e n t o el m u n d o de la luz
Y á la tierra desciende, que no t e n g o
Wás consuelo que t ú .
Ya los párpados cierro, que del alma
Mejor así los ojos te v e r á n ;
Ya te escuclio, ya miro t u sonrisa.
T u s besos siento y a .
Sí pena sufres al trocar t u dicha
Y claridad, por sombras y dolor,
A donde corra el llant o m á s acerbo
Te ofrezco en cambio ir yo.
Y si rae colmas de inefable gozo,
T u p e n s a m i e n t o reflejando en m í .
Enjugando en t u n o m b r e m u c h a s l á g r i m a s
Te h a r é t a m b i é n feliz.
L a razón en que fundo mi tristeza
Yás, mi cielo, por ú l t i m o , á saber:
Que vé lejano el fruto mi esperanza
De mi consciente fé.
\l.
T u q u e en m i espíritu, m i s p e n s a m i e n t os
Al formularse, leyendo v a s .
De lo que pienso siempre llorando
¿Cuándo el consuelo me puedes dar?
Pido y recibo; llamo y me escuchan;
Luz he buscado; luz encontré;
Mas ¿como lejos de s u s encantos
A l u m b r o el a l m a de una mujer?
J . NAVARKETE.
Madrid 1872.
MI ESTRELLA Y MIS ENSUEÑOS
E n u n a de esas h o r a s de l e t a r g o y atonía en
q u e la m i r a d a estraviada v a g a sin ver y el a l m a
soñolienta descansa en perezosa inacción, h e creído se dibujaba allá en apartado s horizontes, l l e n a n d o los espacios, á n g e l gigantesco de esplendente luz, cuya frente adornaba radiosa corona
con este s a g r a d o l e m a «Espiritismo.* S u m a n o de
p u r í s i m a s formas o p r i m í a contra s u corazón esta
p a l a b r a escrita con letra s de fuego: Fé. Tan fascinador f a n t a s m a apenas se hizo visible, cuando
estendió s u s i n m e n s a s alas de o r o, y rápido m á s
que el r a y o , recorrió distancia s infinitas, dejando
ras de sí rastr o a r g e n t i n o , brillante estela de s u
raudo vuelo. E l ángel d i s m i n u y ó s u s proporciones á m e d i d a que se alejaba; perdió m á s tardo
s u s formas y cual estrella fija clavóse en las c e lestes a l t u r a s t a c h o n a n d o el
firmamento.
Desde e n t o n c e s , m e hallo influido por m o r t a l decaimiento; si, el a l m a s u m e r g i d a en t e n e brosa soledad se estremece al recuerdo de t e r r e nales m a r t i r i o s y el corazón, h u n d i d o en doloroso
éxtasis parece oscilar con l e n t i t ud penosa, a g o l pándose á los párpados l á g r i m a s de pesar y á
los labios impías quejas; m i s ojos se v u e l v e n á
esa protectora estrella y en s u s refulgentes d e s t e llos aspiro u n m u n d o d e consuelos, siendo s u v i s -
43
t a cordial q u e r e a n i m a m i s a b a t i m i e n t o s é i n funde á m i a l m a n u e v a s fuerzas para c o n t i n u a r
m i calle de a m a r g u r a , suplicio coronado por la
m u e r t e , preciso, fatal desenlace del d r a m a de la
vida.
Despierto ó d o r m i d o , ya el Sol con su fuego
m a t í c e l o s espacios, bien l a l u n a b a ñ e con su
blanca luz el firmamento; ora el denso crespón
de oscura noche envuelva con s u s n e g r a s s o m b r a s el u n i v e r s o, m i bene'flca estrella luce b r i l l a n t e , esplendorosa; refulgente y p e n e t r a n d o l as
d e n s a s i^aredes de m i h a b i t a c i ón se fija en m i s
ojos a ú n cerrados y v i b r a siempre en mis p u p i las p a r a e n v i a r al a l m a sus dulces destellos.
Á n g e l de imperecederos consuelos, creo ver en
t u i n e s t i n g u i b le luz la i m a g e n del ser querido
q u e t o m a activa p a r t e en esta existencia que
g u i a y conduce evitándola a m o r o s a los escollos,
e n d u l z a n d o solícita sus dolores y p r e s t a n do dilig e n t e , cual t i e r n a m a d r e , s u s cuidados al espíri t u desolado en s u azarosa r u t a .
C u a n d o el cenagoso oleaje de l a s pasiones se
s u b l e v a , cuando la soberbia ofusca la razón h a s ta h u m i l l a r l a , cuando el letal v e n e n o de los d e s ordenados apetito s p e r t u r b a n u e s t r o ser a r r o j á n dole en la s convulsiones afrentosas del vicio,
cuando el bien velado por el violento delirio de
í m p e t u s d e s g a r r a d o r e s es i m p o t e n t e á d o m i n a r los, c u a n d o el corazón ulcerado por el desengañ o
n o s e s t i m u l a á inclinaciones p e r v e r s a s , c u a n d o
l a g a n g r e n a de l a carn e en su corrosiva g l o t o n e ría i n t e n t a c o r r o m p e r n o s , c u a n d o la s s a c u d i d a s
ásperas del vicio nos v i o l e n t a n al m a l , c u a n d o
u n eco rencoroso repelente en n u e s t r o corazón
p a r a enconarnos en l a a g e n a d e s d i c h a , c u a n d o el
enojo se apodere de n u e s t r o m a c i l e n t o e s p í r i t u ;
v o l v a m o s l a m i r a d a al firmamento, b u s q u e m o s
n u e s t r a radiosa y v i g i l a n t e estrella, i m a g e n del
ser i d o l a t r a d o q u e n o s t u t e l a y su a m o r o s a luz
e s t i n g u i r á dolores m o r t a l e s , pasiones d e n i g r a n t e s
a p e t i t o s vergonzosos, inclinacione s p e r v e r s a s , d e seos torpes, h a s t í o s y tedios i n d i g n o s .
Ese p u n t o q u e centellea en el fondo a z u l da los
cíelos y que a t r a e al a l m a s e n t i m i e n t o s s u a v e s ,
a p a r t a n d o del corazón l a escoria de n u e s t r o s n e gros afectos, es l a m a d r e c a r i ñ o s a , la esposa
a m a n t e , el a m i g o tierno , todo a q u e l ser q u e r i d o ,
lazo t e r r e n a l n u n c a n i a u n en l a m u e r t e r o t o , h a y
en l a s etéreas m a n s i o n e s v i g i l a n t e afectuoso d e
n u e s t r o s actos, alivio i g n o r a d o en n u e s t r a s aflicciones, concejero j a m á s v i s t o pero p r e s e n t e s i e m p r e en n u e s t r a s d u d a s y v a c i l a c i o n e s , c u a n d o
con v e r d a d e r a fé desde el fondo de los corazones
l e b u s c a m o s y á s u a m p a r o nos acogemos .
F a r o celestial d e m í p e r e g r i n a c i ó n , sol de m i
l ó b r e g a existencia, m a n a n t i a l de p u r í s i m o s c o n suelos, estrella b i e n h e c h o r a , yo te s a l u d o .
E.
Kuiz,
CONTEMPLAD i JESÚS.
H é a q u í l a frase q u e sin cesar o í m o s á t o d o s
los q u e p r e t e n d e n p r e d i c a r y e n s e ñ a r el E v a n g e lio. Contemplad á Jesús, n o s dicen s i n cesar t o d o s a q u e l l o s q u e se creen discípulos d e l Cristo.
¿Y cómo h e m o s de c o n t e m p l a r l e si no nos enseñ a n el modo de h a c e r l o ? No b a s t a d a r consejos;
n o b a s t a n p a l a b r a s q u e d e s p u é s de t o d o d e s g r a c i a d a m e n t e se olvidan. Son necesarios los h e c h o s ;
es sobre todo de alta i m p o r t a n c i a q u e l o s q u e
a q u e l l a s p a l a b r a s dicen s e p a n contemjjlar á J e s ú s .
Sobre este p a r t i c u l a r v e n g o á daros u n a e n s e ñanza.
No h a b é i s de v e r en J e s ú s el G ó l g o t a ; su g l o ria es la que debéis c o n t e m p l a r . No el m a r t i r i o
que entristece el a l m a , sino su infinita s a b i d u r í a
y b o n d a d habéis de v e r , p o r q u e el m a r t i r i o n a d a
e n s e ñ a ; s u s sufrimientos n a d a nos d i c e n , p u e s t o
q u e h a n existido espíritus q u e h a n sufrido t a n t o
como Él y en peores condiciones. C o n t e m p l a d á
J e s ú s por s u s m á x i m a s , p o r su b o n d a d , por s u
ii
h u m i l d a d y por su caridad. Ese es J e s ú s , puesto
que no h a habido n i h a b r á u n espíritu que formule ni la m á s insignificante de s u s parábolas .
E n el E v a n g e l i o , inspirado por Él á sus apóstol e s , están g r a b a d a s con letras i n m o r t a l e s todas
las leyes que la H u m a n i d a d puede n e c e s i t a r ; en
el Evangelio es donde debemos contemplar á
J e s ú s , en el Evangelio que es el e s p í r i t u , no en
el Gólgota que es la m a t e r i a .
H a llegado el tiempo de quo á J e s ú s se le
c o m p r e n d a , ha llegado el t i e m p o de adorar á
Dios en espíritu y verdad; y todas aquellas m a n i festaciones quo de la m a t e r i a se d e s p r e n d a n , deben q u e d a r olvidadas.
Vosotros los que tenéis la delicada m i s i ó n de
p r o p a g a r l a s ideas del Cristo, p e n e t r a d le .siemp r e en su verdadero ser, presentadlo como m o delo q u e es de h u m i l d a d , a m o r y c a r i d a d ; pero
e v i t a d presentarle como al c r i m i n a l que m u e r e
en u n suplicio, porque si bien la i m a g e n de J e sús e n s a n g r e n t a do conmueve h o n d a m e n t e , es
sólo m i e n t r a s la i m a g e n del Salvador tenemos
d e l a n t e , porque después con las fiestas dol m u n d o , cruz y Gólgota se olvidan, m i e n t r a s quo la
fé, el amor la caridad y sus p a l a b r a s de infinita
sabiduría se infiltran en n u e s t r a alma y cada
vez s u i m a g e n adquiere á n u e s t r a v i s t a , m a yores, m á s vivos resplandores.
U n E S P I E I T U PBOTEOTOE.
_
SI YO VIERA.
Pedid y s o os dará; Ijusead, y h a l l a r é i s ; l l a m a d , y so os abrirá.
S A N M A T E O . — C A P . vn,
L a escuela d e S a n t o T o m á s es sin d i s p u t a a l g u n a la que m á s partidarios c u e n t a en los t i e m pos q u e alcanzamos. Heredero forzoso el siglo
a c t u a l de l a s negaciones del a n t e r i o r , la h u m a n i d a d , entre corrientes o p u e s t a s , atraviesa u n
período de fermentación y de l u c h a en el q u e
aparece como b r i l l a n t e e s t r e l l a , como faro l u m i noso que nos h a de conducir á seguro p u e r t o la
sublime doctrina del
Espiritismo.
P o r q u e embotado por decirlo así el e s p í r i tu p o r
el m a t e r i a l i s m o de la edad p r e s e n t e , m u e r t a la
fé en v i s t a del espectáculo que ofrece el s a c e r d o cio de l a s religiones p o s i t i v a s , los m á s de los
h o m b r e s no se p a r a n en la vida refleja del yo que
nos daría i n d u d a b l e m e n t e l a existencia de Dios y
la i n m o r t a l i d a d del a l m a como axiomas de la
ciencia, sino q u e a t u r d i d o s , repetimos, por cuanto nos c i r c u n d a , q u e r e m o s pedir la prueb a de
aquellas dos v e r d a d e s , p r e t e n d e m o s b u s c a r el
reino de D i o s, q u e está en nosotros, en el m u n d o
fenomenal y empírico q u e nos rodea.
P o r eso son t a n t o s y t a n t o s los fariseos q u e j n den señal p a r a creer.
v.
1.
L a p a r t e fenomenal del Espiritismo,
h é aquí lo
que atrae y l l a m a l a atención. Se concede lo s u blime y filosófico de la doctrina. No h a y p r u e b a s
que p u e d a n oponerse á la lógica irresistible y
avasalladora e m a n a d a de l a s enseñanzas de los
e s p í r i t u s ; lo que se nieg a es precisamente la comunicación,
es d e c i r , el meáío por donde esta
doctrina h a llegado á nosotros.
¡Si yo viera algo!
creeria. Hé aquí la frase
que d i a r i a m e n t e oímos los espiritistas. «Hacednos
ver algo á m e d i d a de n u e s t i o g u s t o y en l a s condiciones que nosotros diremos y entonces os h o n •
r a r e m o s e n t r a n d o á p a r t i c i p a r de v u e s t r a s ideas.»
E s decir q u e lo q u e se b u s c a es el e n t r e t e n i m i e n t o , satisfacer la c u r i o s i d a d , alimentar ese
sentimiento hací a lo maravilloso que forma u no
de los elementos constitutivos de n u e s t r o ser.
That is tlie qnestion.
Poco i m p o r t a l a p a r t e moral de l a s enseñanzas
de los seres de u l t r a - t u m b a , ni la corrección de
n u e s t r a s p a s i o n e s , l a depuración de n u e s t r o e s p í r i t u castigándonos del orgullo y del egoísmo que
nos corroen.
45
Todo esto es cosa de poca m o n t a . Lo esencial t r i b u l a c i o n e s q u e d e s p r e n d i é n d o n o s de l a t i e r r a
es el fenómeno , el lieclio t a n g i b l e ; el velador q u e
nos hacen v e r que n u e s t r a e s t a n c i a en ella es u n a
q u e d e s u s p e n d i do en el a i r e , los espíritus
que
expiación, u n c a s t i g o , u n destierro m a s ó m e a d i v i n e n el futur o c o n t i n g e n t e , los cigarros q u e
nos l a r g o .
tiene uno en la petaca ó los novios que h a tenido
Meditad, pues, estudiad, llamad repetidamenl a s e ñ o r i t a de enfrente. T a l es el m o d o de consi-^ t e á l a p u e r t a y el heclto v e n d r á á vosotros. ¡No
derar el Es'piritismo por los h o m b r e s de m u n d o ,
h a de venir! Seria la p r i m e r a vez q u e se h u b i e r a
les
espriísforts.
l l a m a d o á l as p u e r t a s del P A D U E y este h u b i e s e
¡Si viera alejo
creerial
Lo p r i m e r o que
r e c h a z a d o la s ú p l i c a de s u s hijos.
debéis h a c e r , los que esa frase p r o n u n c i á i s t a n á
P e r o no llaméis con el corazón h e n c h i d o de o rm e n u d o , es t r a t a r de poneros en condiciones p a r a
gullo , creyéndoos d i o s e s , i m a g i n á n d o o s q u e h a v e r , y si se os hace algo cuesta arriba dejadlo,
béis llegado á l a c u m b r e del saber, p u e s en v a n o
q u e y a os l l e g a r á la v e z , como á t o d os nos llegó.
esperaríais la r e s p u e s t a . No b u s q u é i s l a v e r d a d
Con dos alas se r e m o n t a el a l m a del m u n d o
con l a intención preconcebida de no dejaros c o n m a t e r i a l en q u e se h a l l a p u r a y s u j e t a al m u n d o
vencer y de persistir s i s t e m á t i c a m e n t e en vuesinvisible de los e s p í r i t u s . U n a es la m e d i t a c i ó n ,
t r a s i d e a s . Mirad q u e si no deponéis v u e s t r a peel e s t u d io profundo y filosófico de ese g r a n libro
t u l a n c i a y v u e s t r a soberbia no o b t e n d r é i s m á s
q u e todos t e n e m o s d e l a n te y q u e se l l a m a n a t u r e s p u e s t a que la que o b t u v i e r o n aquellos fariseos
raleza p a r a de esta r e m o n t a r s e con el corazón h u - que dirigiéndose a l Cristo le apostrofaban d i m i l d e al conocimiento del artífice s u p r e m o de
ciendo: <iSi eres hijo úc Dios, desciende de la cruz
Dios.
y creeremos en tí.»
L a otra es el dolor, el fuego sacrosanto de la s
JOSÉ PALET Y VILLAVA.
EL AMOR DE LOS AMORES
Miré al espacio: i n t e r r o g u é á los m u n d o s :
¿Dónde l a c a u s a e s t á de m i aflicción?
Y los m u n d o s callaron á m i r u e g o
Y estalló de a m a r g u r a el corazón.
C e r r é los ojos ant e t a l q u e b r a n t o .
Mi e s p í r i tu de hinojos se p o s t r ó ,
Y e n t o n c e s u n a voz cruzó el espacio
Dicie'ndome amorosa: ve' hacia Dios.
Miré á la t i e r r a , l e pedí la d i c ha
Que en m i c u n a fugaz despareció,
Y la t i e r r a m e dio goces t a n t r i s t e s
Que el a l m a á su contacto se t u r b ó .
Y fui hacía El, y aquella s a m a r g u r a s
Que la t i e r r a en s u s goces m e otorgó .
F u e r o n p a r a m i a l m a flores p u r a s
Mezcladas con l a esencia de su a m o r .
Miré en t o r n o de m í . . . solo el vacío
Mi v i s t a e s t r a v i a d a p u d o h a l l a r ,
Y sintió t a l dolor el pecho m í o
Que la existencia q u i s e a b a n d o n a r .
Miré al espacio, y en a q u e l l o s m u n d o s
E n los cuales m i a l m a n a d a vio
L e e r yo p u d e en p á g i n a s s u b l i m e s ;
¡Co7i la ciencia ij la fé se llega á Dios!
M. S a n z . _
46
DIVAGACIONES
Recuerdo, no sé dónde, liaber leido u n a explicación de n u e s t r a existencia, que h o n r á n d o n o s,
nos a n u l a . Dice el autor, que es sólo el E s p i r i t i s m o la protesta de algunas almas generosas cont r a el materialismo contemporáneo: reacción lógica, pero e x t r e m a da de las dulces aspiraciones
al infinito, contra el egoísmo y el agiotaje de
nuestros tiempos.
Descaminado escribe quien t a n m a l nos conoce;
m a l j u z g a también los movimiento s y las tendencias de la sociedad que nos a r r a s t r a ; ni el egoísm o , n i el interés bien entendido merecen que
contra ellos l e v a n t e m o s p r o t e s t a s , n i el E s p i r i t i s m o viene á combatirles, sino á confirmarles.
A confirmarles, s í : nosotros escribimos por
l e m a en n u e s t r o s pendone s el origen, el principio
de t o d a v e r d a d e r a filosofía, el conóceteáil
mismo,
y no podíamos sin ser estrechos y mezquinos r e chazar u n o de los móviles de n u e s t r o s actos.
Nosotros que queremos j u n t a r y e n l a z a r l a s verd a d e s t o d a s que l a H u m a n i d a d posee, en u n a
v e r d a d superior amplísima, mereceríamos la nota
de inconsecuentes visionarios desconociendo la
Economía Política, la Filosofía del Interés.
Los H o m b r e s al llegar sobre la Tierra, t r a e m o s
como horizonte p a r a n u e s t r o s deseos, la extensión
de n u e s t r a s facultades; nadie puede desear lo que
no c o m p r e n d e , nadie puede aspirar á lo que no
cabe en su n a t u r a l e z a . E l interés nos enseña lo
que nos es ú t i l, y como al m i s m o t i e m p o , dentro
del o r g a n i s m o de la Ciencia, lo que es útil es
j u s t o y es bueno, la u t i l i d a d es n a t u r a l estímulo
de n u e s t r a s acciones: si lo bueno funda la Ética;
si lo j u s t o funda el D e r e c h o ; D e r e c h o , Ética y
E c o n o m í a h a n de p r e s e n t a r por diversos c a m i n o s
soluciones idénticas p a r a ser perfectos, p a r a r e a lizar en los tres sentidos que p u e d e n u e s t r a v o l u n t a d ser movida, la ciencia g e n e r a l , m e t o d o l o gía, en que se apoyan.
Por e s o , y prescindiendo de la realidad de
n u e s t r a doctrina ; por eso, y prescindiendo de que
se apoya en hecTios, y los hechos pueden ser div e r s a m e n t e aplicados, pero no negados; por eso,
el Espiritismo n o viene á t r a b a r l u c h a con los i n tereses materiales, no viene á condenar los adelantos y las comodidades de la civilización m o derna , llega m á s bien á decir á esa civilización
calenturienta: «reconócete y sírveme; yo necesito
de tí, sin mí t ú no tienes razón de existencia.»
E l Hombre h a traído sus necesidades para que
le i m p o n g a n el t r a b a j o; el trabajo es s a n t o , p o r que es el único redentor de los m u n d o s . Así las
necesidades son m ú l t i p l e s , como n u e s t r a s a l t u r a s de progreso: á quienes ya no hieren l as inclemencias de los tiempos, sírvenles de aguijón las
pasiones; p a r a quien éstas son sombras perdidas
en u n pasado sin memoria, la ambición ó el afán
de saber estallan; p a r a estos el bien de s u s s e m e j a n t e s , p a r a aquellos el bien de la creación; y
todos, h a m b r e , intemperie, placer, orgullo, filantropía ó caridad son jalones del sendero que nos
conduce al porvenir,
¿Podía el Espiritismo combatirles? ¿Podía alzar
bandera contra s u s m á s poderosos, contra sus
únicos auxiliares? Bien que a t a q u e m o s e n c a r n i zados al interés injusto, á la extricta j u s t i c i a i n i cua, pero al hacerlo les d e p u r a m o s , les acogemos
e n t r e nosotros, les pedimos a r m a s p a r a c u m p l i r
n u e s t r a misión a u g u s t a .
No somos, p u e s, ma protesta contra el m a t e r i a lismo contemporáneo. Ni existen filósofos materialistas, ni el m a t e r i a l i s m o es o t r a cosa que la
superficie m a l comprendida de u n a profunda verd a d . No nos miréis como e n e m i g o s , secuaces del
placer y de la f o r t u n a : el placer está en n u e s t r a
n a t u r a l e z a , l a fortuna es medio legítimo de e x i s tencia; cuidad t a n sólo, y en vuestro propio interés os lo pedimos, de gozar con templanza; p a r a
no secar la fuente de vuestros futuros placeres;
cuidad de emplear bien v u e s t r a s riquezas p a r a
q u e os sean v e r d a d e r a m e n t e útiles y fecundas.
No nos creáis tampoco a d v e r s a r i o s , m a g n a t e s
41
del poder j del sabor h u m a n o s ; ensenad á los
h o m b r e s u n a n u e v a fuerza, g o b e r n a d l es equitat i v a m e n t e , y tened por cierto como p r i m e r a p l a u so u n aplauso espií'ilisla. Nosotros no m i r a m o s el
éxito n i la victoria; m u c h o s olvidados y vencidos
conocemos solos nosotros; t r a b a j a d, p u e s , i n q u i rid, conspirad; cercano está el dia en que la H i s t o r i a os h a r á j u s t i c i a , p o r q u e s e r e m o s nosotros
quienes la e s c r i b a m o s .
Paréceme v e r t e , lector curioso, que s i n ser e s j)iritista m e h a s leido; p a r é c e me v e r t e sonreír
desdeñoso, por la seguridad con q u e m e profetizo
la victoria.
De todos los libros, de los i n n u m e r a b l e s folletos q u e arrojan cada dia á los v i e n t o s de l a p u b l i cidad n u e s t r a s p r e n s a s , n i n g u n o necesita t a n t a
sinceridad, v e r d a d t a n llana y d e s n u d a como u n
A l m a n a q u e . Tómase u n dia, léese por azar ó p o r
t e d i o , y arrójasele con d i s g u s t o , olvídasele sín
pena, si por l a viveza de s u s i m p r e s i o n e s no g a n a
u n r i n c ó n en n u e s t r a m e m o r i a .
Yo así, h e dicho l a v e r d a d q u e e n t i e n d o ; así la
h e d i c h o l i m i t a d a , s e n c i l l a : en t i e m p o s q u e l a
ciencia aspira á ser u n s i s t e m a , l a d o c t r i n a q u e
p r e s e n t a el p r i m e r s i s t e m a p o d r á ser i n c o m p l e t a ,
pero n u n c a o l v i d a d a ; t a l vez no r e s u é l v a l a dific u l t a d s u p r e m a , pero es la p r i m e r a q u e s e ñ a l a el
escollo. Todas l a s q u e d e t r á s vinieren h a b r á n de
s a l u d a r l a con respeto. O l a Ciencia es m e n t i r a , ó
el s i s t e m a es tínico.
A y ú d a n o s , no nos c o m b a t a s ; e s t u d i a el E s p i r i t i s m o , no t e b u r l e s de lo q u e no conoces; esto
sería i n d i g n o d e t í . Y si l u e g o q u i e r e s p a r a t í
solo l a gloria, l l é v a t e l a en b u e n h o r a : el t r i u n f o
s e r á s i e m p r e del ú n i c o c o m b a t i e n t e , de l a H u manidad.
J. D E
HDBLBES.
FRAGMENTOS DE UNA COMEDIA,
Luís.
Yo m e h a g o este silogismo:
—¿No i i i n t a n ciega á l a fé?
— P u e s el q u e d u d a , ¿qué vé?
—¿Qué v é el q u e niega?— Lo m i s m o P u e s deduzco en conclusión ,
c u a n d o á este p u n t o se l l e g a ,
q u e s a c a , el q u e afirma ó n i e g a ,
lo q u e el n e g r o en el s e r m ó n . —
A d e l a . S i n e m b a r g o , l a experiencia
nos demuestra cada dia
q u e l l a m a el m u n d o m a n í a
á lo que suele ser ciencia,
y hacen la demostración
de esta v e r d a d , s e g ú n c r e o ,
de u n a p a r t e , Galileo ,
y de o t r a p a r t e . C o l o n .
E l m u n d o , i n m ó v i l creía
al g l o b o : en m o r t a l d e l i r i o ,
p u s o al sabio en el m a r t i r i o .
y , ¡ayl el globo se m o v í a .
-j
Luis.
Locura, aviso, intuición,
¡
presentimiento profundo,
,
¿qué dio v i d a al N u e v o - M u n d o •
que vio en s u s s u e ñ o s Colon?
¿comprendió el v u l g o t a m p o c o
a q u e l l a v e r d a d precisa?
No; con m e n g u a d a sonrisa
apellidó al genio loco.—
Mas á p e s a r del r e p r o c h e
con que al v u l g o c o n t e s t ó,
s u m u n d o al cabo b r o t ó
de l a s s o m b r a s de la noche.
¿Quién p u e d e , en s u c e g u e d a d ,
lleno de soberbia ó i r a ,
d e c i r ; — « t a l cosa es m e n t i r a ,
t a l o t r a cosa es verdad?»—
L o s q u e así j u z g a n , p r e v e o ,
y t ú u n ejemplo m e ofreces,
que son como a q u e l l os jueces
de Colon y Galileo.
ADELA.
E n misterio bien profundo
vivió b a s t a liá poco el vapor,
y lioy es el a l m a , el señor,
el g r a n agente del m u n d o .
También la electricidad
hoy casi borra la ausencia,
y no há mucho que la ciencia
ignoraba esta verdad.—
¿Qué, el siglo anterior, diria
ante tales testimonios?—
—«¡Invención de los demonios!»
«¡Cosas de la brujería!»
Que esta razón singular
se daba por m u y conforme,
cuando era u n delito enorme
el delito de pensar.
Hoy pensar es ejercer
u n a facultad s u p r e m a :
¿Quién será el que por sistema
diga ya:—«¡No puede ser?*—
¿Quién es el sabio profundo
q u e en serio decir podrá:
—«Yo s é , yo conozco y a
todas las leyes del mundo?»—
Pues si esto, á mi parecer,
no es fácil que nadie d i g a ;
¿por qué estrañas que persiga
lo que no acierto á entender?
ANTONIO HURTADO.
El Wals de
Venzano.
A c t o 2 . 0 — E s c e n a 2.a
DON JOAQUÍN BASSOLS Y MARAÑOSA
No nos ocuparemos de esta individualidad,
bajo el punto de vista social.
Bastante conocida es por u n a brillante historia
m i l i t a r en que el pundono r va unido al mérito.
D. J o a q u ín Bassols h a visto premiados sus
servicios, con los altos puestos que la milicia y
la política le h a n conferido, y á que h a llegado
por u n camino m á s recto que el que se a c o s t u m bra á seguir en esta época de favoritismo, en que
las influencias oficíales y los fines de medro personal , conducen á algunos individuos á elevaciones que el sentimiento de justicia rechaza y
que la dignidad reprueba.
E l general Bassols, demostró desde su j u v e n t u d ideas avanzadísimas en todos los terrenos,
que unidos á sólidos principios de moralidad y
o r d e n , le h a n conquistado el aprecio de cuantos
con él se h a n relacionado, viviendo dentro de la
m á s estrecha v i r t u d , y siendo en todas partes el
modelo del cristiano, rechazando enérgicamente
los abusos y reformas con que se h a pretendido
a d u l t e r a r la doctrina de J e s ú s .
Durante su vida espiritista, que empezó con él,
aunque no se dio cuenta formulada h a s t a que los
estudios psicológicos se la indicaron, practicó el
b i e n , y solo en el año 1859, en que t u v o ocasión
de presenciarlos trabajos de la sociedad de Barcelona , halló planteada la espresion religiosa que
en su recta conciencia permanecía l a t e n t e .
A él se debe la organización de la sociedad
Progreso Espiritista de Zaragoza, y a u n q u e su
posición oficial lo hacía blanco de los tiros de
ruines pasiones, que solo levantan la cabeza allí
donde u n espíritu es impotente p a r a la concepción de nobles i d e a s , despreció el injusto ridículo , y autorizó con su firma dos obras espiritistas que dicho centro produjo.
E n la actualidad es presidente honorario de la
Sociedad espiritista de Madrid, y del Centro espiritista español.
El Sr. Bassols es una garantí a p a r a el buen r e sultado de n u e s t r a d o c t r i n a , y el espiritismo
en España se h o n r a con poseer t a n respetable
adepto.
49
UN VIAJE.
MADT?ID 4
DE NOVIEMBRE DE
1872.
Querido a m i g o Teófilo.
Rindio'ndome ú t u s buenos d e s e o s , t r a d u c i r é
las c a r t as que te dirigí en m i líltímo viaje de
este año desde F r a n c i a y S u i z a , con el objeto de
q u e las p u b l i q u e s . Te sigo en la creencia de
que á pesar de lo poco a t r a c t i vo q u e de por sí es
la epístola, y por a ñ a d i d u r a mi pobreza de e s tilo, que h a de a u m e n t a r s e todavía con la t r a ducción , he de hacer algo en pro del Espiritismo. Siguiéndole paso á p a s o , dándote cuenta de
s u m o v i m i e n t o y progreso que en todas p a r t e s se
n o t a , estudiándole eu sus m i l manifestaciones, y
cuyos resultados en la observación, vienen u n á n i m e s proclamando la afirmación de esta inconcusa v e r d a d .
Siento m u c h o que m e l i m i t e s el c a m p o , exigiéndolo así l a índole de i m Almanaque. L o sient o por la razón de que haciendo lo que m e pides,
h a de h a b e r cierta incoherencia en m i s escritos,
dejando sin hilacion m i s ideas i n t e r r u m p i d a s ,
con la mutilación que h e de hacer de e l l a s , á
fin de c u m p l i r t u p r o g r a m a .
A s í , p u e s , rao conformaré y h a r é lo q u e doseas, en la inteligencia de que solo trabajar.- p a r a
d e m o s t r a r , como t ú lo h a c e s , y como n u e s t r o s
h e r m a n o s lo d e m u e s t r a n , que al estudio del Espiritismo convergen todos los ramos de la ciencia
conocida, que con su cooperación progresamos
en el conocimiento de toda s l a s leyes que r i gen al u n i v e r s o , aproximándono s m á s y m á s á
la posesión de la ciencia única: ¡el bien, la verdad,
Dios!... •
Te felicito por h a b e r tenido t a n buena i n s p i r a ción , la de publicar el Almanaque del
Espiritismo, te r u e g o t a m b i é n recibas el afecto de tu
amigo y h e r m a n o que te h a q u e r i d o , t e quiere y
te q u e r r á m u c h o m á s , puesto que todos h e m o s
de progresa r s i e m p r e , en ciencia, en a m o r .
Tuyo,
E.
SANTA ÁGUEDA.
16
DE AGOSTO DE
COUILLAUT.
1872. [GuipÚZCOa:]
No h e podido despedirme de t í , pero sabias
que debíamos salir el día 1 del c o r r i e n t e, como
así lo efectuamos, acompañando á la estación
de baños sulfurosos, á la otra m i t a d de m í m i s mo ( u n complejo, dos a l m a s ) y después ir á Suiz a , pasando por P a r í s .
U n a vez en el t r e n , .sea el deseo de correr, ó la
cómoda locomoción, el caso es que los primero s
m o m e n t o s pasaron pronto sin cansancio a l g u n o,
luego v i m o s destacarse en el horizonte u n a
gigantesca silueta; el Escorial. ¡Escorial!... t r i s t e
página petrificada de la vida de u n valeroso y
desgraciado pueblo. ¡Escorial!... l u c h a , l l a n t o y
dolor, r e m o r d i m i e n t o s y m u e r t e
/Un
Sepulcro!...
Poco después vino la noche á c u b r i r n o s con su
m a n t o sembrado do estrellas.
¿Quién, en esas h e r m o s a s noches del e s t í o , al
l e v a n t a r s u s ojos al cielo, no se siente ab.straido y abismado en profundos deseos de confundirse en e s t r e c ha comunión con esos Soles y m u n dos lejanos? Misteriosas y brillante s estrellas ¿-no
se concibe, cuando se os c o n t e m p l a , que el espír i t u al e n c a r n a r escoge su p a t r i a y su cielo? ¿No
se comprende así á los v a t e s explorando los d o m i nios infinitos del é t e r , m a n a n t i a l e s eternos de
s u s inspiraciones? ¡Ha contestado el a l m a t r a n quila , rebosando dolor ó esperanza!
F a t i g a d a la gro=!era m a t e r i a , hizo q u e a l g u n a s
1
h o r a s de sueño acortasen l a s d i s t a n c i a s , y Lien
pronto nos h a l l a m os en Z u m á r r a g a ; poco después,
aquí donde te escribo. No detallare' los pormenores de n u e s t r a v i d a , ya sabes que estos esíublecimientos se distingue n de los d e m á s por u n a
g r a n dosis de monotonía c o n c e n t r a d a , lo que e s plica el por qué cada un o de por si t r a t a de p a .sar lo mejor que p u e d a el t i e m po de la p e n i t e n c i a , contando con afán los dias que faltan p a r a
cumplirla y . . . m a r c h a r s e á otra p a r t e ; pero u n
t r i s t e suceso que no puedo p a s a r en silencio vino
á d a r otro color á n u e s t r a melancólica s i t u a c i ó n .
El 6 por la noche supimos que u n d e s t a c a m e n t o
de t r o p a , acompañando u n convoy de a r m a s , h a bía sido atacado cerca de Mondragon por una
p a r t i d a c a r l i s t a , r e s u l t a n d o del primer o u n
m u e r t o y cuatro heridos. Cierto el h e c h o , á la
m a ñ a n a siguiente fuimos con dos a m i g o s , uno
condiscípulo mío en m e d i c i n a , al hospital de dicha villa, con el objeto de prestar á estos infortunados n u e s t r o s pobres auxilios si menester fues e ; e f e c t i v a m e n t e, llegamos á tiempo en que
S 3 p r e p a r a b a u n entierro y se hacia la c u r a de
los heridos. Pobre h u m a n i d a d : cuándo dejará;
de ser v í c t i m a de t u m á s cruel enemigo, ¡tu m i s m a ignorancia!...
Hemos sido visitados por n u e s t r o
m a n o el g e n e r a l * * * , haciendo los
b r e v e t i e m p o , cambio m u t u o de
l a b r a s h a l a g ü e ñ a s desprendidas de
r i d a y salvadora doctrina.
querido h e r d o s , en m u y
algunas pan u e s t r a que-
S a l i m o s m a ñ a n a p a r a Bayona, Burdeos y París,
descansando en estos dos p u n t o s á causa del
estremo calor; en llegando á París t e informaré
de todo cuanto o c u r r a y se refiera al E s p i r i t i s m o .
P A . R I S 24
AGOSTO.
H e m o s llegado el 20 p o r la m a ñ a n a , y y a sabes
que debemos a l t e r n ar las obligaciones con l a d i versión, p u e s que a m b a s cosas constituyen
el empleo de la vida; veremos si hoy t e r m i n a m o s
n u e s t r o s negocios comerciales, y m a r c h a m os e s t a m i s m a noche p a r a G i n e b r a , llegando m a ñ a n a
d o m i n g o , dia de descanso q u e n u e s t r o s amigos de
aquí aprovechan en sus casas de campo; pero ant e s quiero d a r t e c u e n t a de n u e s t r a visita á Mon sieur
Secretario y Regente de l a Sociedad Espiritista, Rué de Lille, n ú m , 7,
Solamente los espiritistas podrán darse razotl
de la inmensa correspondencia que dicha .Socied a d tiene con n u e s t r o universo p l a n e t a Tierra, y
j u z g a r de la i m p o r t a n c i a y d e l carácter de u n i v e r s a l i d a d que tiene el E s p i r i t i s m o ; esa razón,
ese j u i c i o , ¿no viene á d e m o s t r a r y hacer patento
l a usurpación ñ a g r a n t e que la Secta religiosa JU
Romanismo h a h e c h o d e l adjetivo üalólica? E s
fácil y razonable reconocer que todas l a s Sectas
religiosas t i e n d e n á c o n v e r g er e n t r e sí a u n que lleven diferentes c a m i n o s ; pero todas ellas
tienen la m i s m a aspiración, el m i s m o deseo,
la m i s m a necesidad y el m i s m o objeto, a l canzar y llegar al m i s m o p u n t o , Dios
y no
están lejos los tiempos en q u e se l l a m a r á i n d e fectiblemente Catolicismo al conocimiento uníversal de la verdad , al Espiritismo .
¿No dijo Cristo: un tiempo vendrá en que vues~
tras mujeres y vuestros hijos profetizarán?
Ese
tiempo h a llegado. ¿ No dijo también á s u s a p ó s toles y discípulos que harian cosas más sorprendentes que Él habia hecho? ¿Ha t e r m i n a d o el apostolado? N ó : pues todo lo que antecede m e fué
sugerido revisando en la Secretaría l i b r o s , e s c r i t o s , publicaciones y periódicos que de todas
p a r t e s del m u n d o afluyen á d i c h a Sociedad: m i s
h e r m a n o s p o d r á n darse idea e x a c t a d e m i s i m presiones por las publicaciones, correspondencias
y periódicos q u e de todas las provincias e s p a ñ o las de E u r o p a , como de la s A m é r i c a s , recibe l a
Sociedad Espiritista de Madrid.
Querido Teófilo; con sumo g u s t o h e visto m u chas y diferentes fotografías espiritistas ; siento
infinito no poder h a c e r te la relación histórica de
cada u n a de ellas. Son del norte de A m e r i c a , y
al v e r l a s n o se p u e d e d u d a r de l a intervención
espiritual. P a r a asegurarse m á s , la Sociedad p r o puso á varios fotógrafos inteligentes de-París, habiéndoles puesto p r e v i a m e n t e en antecedentes, de
producir fotografías a n á l o g a s . . . y se dieron por
vencidos, confesando q u e e n s u s p r o d u c t o s se d e j a b a n v e r los medios q u e h a b í a n empleado p a r a
i m i t a r l a s , y q u e era m u y fácil h a c e r constar l a
diferencia. E l cuerpo no es t r a s p a r e n t e n i m u c h o
menos fluidíco, t a l como se v é en l a s v e r d a d e r a s
fotografías espiritistas , en l a s q u e el fluido p e r i s p i r i t u a l b a ñ a y envuelve al rnediurit sin p e r j u dicar detalles ni contornos. L a Sociedad de P a r í s
h a obtenido ya algo b u e n o ; pero s u s médiums no
51
están todavía en condiciones de producir con la
claridad y perfección deseadas dicho fenómeno.
Ya sabes que en I n g l a t e r r a h a y corporaciones
científlcas que se ocupan del estudio de todo lo
r e l a t a d o , confesando l a realidad de los hechos;
viendo en l as leyes u n i v e r s a l e s u n a n u e v a fuerza
desconocida h a s t a h o y ; y d e n o m i n á n d o l a Fiiena
psíquica. E s v e r d a d que en este país los fenómen o s , como t a m b i é n en A m é r i c a , son t a n frecuent e s corno t a n g i b l e s .
T e r m i n o esta c a r t a diciendo que h e m o s finalizado n u e s t r a s c o m p r a s , y q u e á l as siete y m e d i a
de la t a r d e t o m a r e m o s el camino de Ginebra.
GINEBRA 7 SETIEMBRE 1 8 7 2 .
L l e g a m o s a q u í el 25 del p r ó x i m o p a s a d o. ¡Suiza, t i e r r a clásica de libertad! país en que los p u l m o n e s se d i l a t a n p a r a r e s p i r a r el a m b i e n t e de l a
v i d a l i b r e , suelo en d o n d e el corazón reforma el
r i t m o de s u p u l s a c i ón á fin de sentir m a s y m e jor!.. P a r a l l e g a r se cruza t a n g e n t e m e n t e la p o blación. Al franquear el v i a d u c t o v i m o s t o d a l a
ciudad e m p a v e s a d a , ¡pero de q u é m a n e r a ! . . No
h a b í a d u d a , u n acto s o l e m n e d e b ia t e n e r l u g a r
¿cuál podría ser? u n concurso internaciona l (Francia y Suiza) de m ú s i c a y c a n t o , 120 b a n d a s y orfeones d e b í a n c o n c u r r i r p a r a la obtención de los
premios designados.
No p u d i e n d o h a l l a r fonda ni a l b e r g u e , á c a u sa
de la afluencia de forasteros, d e t e r m i n a m o s ir á
casa de Mr. A . Lejeune, sincero e s p i r i t i s t a , dueño
de u n a i n m e n s a fábrica de alhajas de oro y j o y e rías, el c u a l debia tener en su poder u n a s c a r t a s dir i g i d a s á n o s o t r o s ; pero asbíamos q u e p a r a c u m plir el ú l t i m o deber con s u padi-e, h a b i a ido á
darle s e p u l t u r a en F r a n c i a , país donde acabab a de
fallecer, y p o r n u e s t r a p a r t e n o era m u y oport u n o caer de improviso en m e d i o de u n a fam i l i a en d e s g r a c i a ; mejor era dejar p a r a m a s
t a r d e n u e s t r a v i s i t a , l i m i t á n d o n o s por el m o m e n to á m a n d a r recoger l as c a r t a s ; pero puede m á s
el h a m b r e q u e l a s reflexiones, y n o s d i r i g i m o s á
M o u t b r i l l a n t donde m i a m i g o t i e n e u n a h e r m o s a
posesión. L l e g a m o s allí, y p r e g u n t a m o s por la d u e ñ a de l a casa.—No e s t á . - U s t c d e s son forasteros.
—Tengo orden p a r a que dos viajeros m a d r i l e ñ o s t o m e n a q u í posesión de habitaciones y p a sen desde l u e g o á m u d a r s e y refrescar, q u e m i e n -
t r a s t a n t o les s e r v i r é la comida
¡ Y a era
t i e m p o ! . . . . por fin poco d e s p u é s é r a m o s u n o s
de t a n t o s satisfechos, componentes del t u r b i ó n
h u m a n o que se a g i t a b a en medio de u n a a l e g r í a
indecible, carácter propio de u n a flesta cuya or denacion sólo estaba confiada á la i n i c i a t i v a p a r ticular.
Querido a m i g o , adivino q u e m e pides l a descrip ción de esta fiesta i n t e r n a c i o n a l : no l a h a r é , n o
l a puedo h a c e r ; pero t e d a r é u n a idea de e l l a , y
todo c u a n t o t e d i g a será m u y pálido al lado d e
la r e a l i d a d ; m i l e s de m i l e s de b a n d e r a s , g a l l a r detes , g u i r n a l d a s y fiores a d o r n a b a n y e s t r e c h a ban las calles, los edificios, l a s v e n t a n a s y balcones ; arcos triunfales con d i v i s as é inscripciones,
p r e s t a b a n u n aspecto t a n origina l á l a e s t r u c t u r a
de esta ciudad q u e p o r m o m e n t o s p e r d í a m o s l a
noción real de su estado n o r m a l . Si este aspecto
d i u r n o nos impresionó de esta m a n e r a , ya p o d r á s
suponer y c o m p r e n d e r n u e s t r o estado extático,
v i e n d o l a s i l u m i n a c i o n e s á giorno y á todo coste,
p u e r t a s , v e n t a n a s y tejados de l a s c a s a s , a r d i e n do t o d o , y h e c h o u n ascua con t a n t í s i m o s v a s o s
de colores; los edificios, p u e n t e s y hoteles perfilados por el g a s ; en el l a g o , v a p o r e s , l a n c h a s y
b a r q u í c h u e l a s ; b a n d a s de m ú s i c a arrojaban al
eco sin l í m i t e s s u s s o n a t a s , s u s m e l o d í a s ; l a s
t r e m e n d a s d e t o n a c i o n e s , los fuegos artificiales,
el bullicio de l a m u c h e d u m b r e , los c a n t a r e s , l o s
desfiles de 120 b a n d a s , i l u m i n a d a s con h a c h a s de
v i e n t o que las a c o m p a ñ a b a n , etc., etc., y t o d o
lo q u e te puedo decir t e d a r á u n a pobre idea de
lo que h a pasado a q u í , y r é s t a m e , p a r a complet a r m i imperfecto relato, indicar q u e t o d o s estos
t o r r e n t e s t a n v a r i a d o s de l u c e s , se reflejaban en
el l a g o , y parecía h a b e r l e t r a s f o r m a d o en u n i n m e n s o p o n c h e en c o m b u s t i ó n . . .
Y esta fiesta h a d u r a d o t r e s d i a s , ¡qué d i g o ! t o da la s e m a n a p a r a m u c h o s , m u c h a s comilonas ,
m u c h o vino y l i c o r e s , m u c h í s i m a g e n t e , t o d o el
m u n d o a l e g r e ; pero n i u n a r i ñ a . . . no h a b i a n i n g u n a a u t o r i d a d provocadora!
¿Y'' p a r a q u i é n estas fiestas? Si no se vid n i u n
Rey, ni u n Príncipe, ni u n obispo, ni m u c h o
monos u n m.inistro?
Pobres repúblicas q u e no saben lo q u e son fies t a s oficíales en l a s m o n a r q u í a s .
P u e s t o q u e esta descripción m e hizo e n t r a r en
el t e r r e n o resbaladizo de la p o l í t i c a , t e d i r é {jue
b2
al gobierno m o n á r q u i c o se le p u e d e comparar, á
unos de los g a n g l i o s q u e forman el g r a n s i m p á tico en el cuerpo h u m a n o , son pequeños cereiwos
nerviosos al servicio de la v i d a orgánica d sea
v e g e t a t i v a ; ¿que' m á s analogía? p u e s q u é otra
cosa que vejetar puede pretender el cuerpo social en las m o n a r q u í a s , en que no tiene libertad , ni iniciativa el sistema nervioso de la v i d a
de relación, la m a s a popular?
Después de estos día s de m u y s a n a l o c u r a s a limos p a r a Zausantie, Neu/chalel, á fin de visitar
las m o n t a ñ a s , parándonos en la chaua;-de fonds
Lóele y Podls-rnartels;
pero como mi c a r t a se h a ría i n t e r m i n a b l e , v e r b a l m e n t e t e diré lo que no
fío al papel.
En el tercer TpvLnto, Ponls-maiiels,
v i v i m o s en
casa de Mr. G. Hugueiiin fabricante de relojes;
vino la hora de comer. E l p a t r i a r c a , jefe de u n a
n u m e r o s a y lionrada familia, recitó el Benedícit e , uniéndome de corazón, áfuer de despreocupado , á este acto religioso; o p o r t u n a m e n t e la conversación se hizo m u y a n i m a d a , b l a n d í mis a r m a s de p r o p a g a n d i s t a e s p i r i t i s t a , m e l a s tenia
que v e r con dos relojeros m u y i n s t r u i d o s y por
a ñ a d i d u r a teólogos, m e citaban capítulos y v e r sículos de la Biblia y del E v a n g e l i o ; yo con lo
m i s m o y con n u e s t r a irrefutable filosofía les c o m b a t í a , sembrando en ellos u n a s i m i e n te fructífera,
p u e s los dejaba á cada respuesta absortos y reflexivos: de s e g u r o h a n recibido h o n d a s i m p r e siones; ignoro si los h e convencido, pero vencido
sí!.. H e r e p a r a d o en los años que h a g o propa
g a n d a , que tenemos dos vastos c a m p os para l i b r a r batallas y h a c e r g r a n d e s c o n q u i s t a s , un o
el campo de l a razón y de l a inteligencia , el otro
es el m u y vastísimo campo del s e n t i m i e n t o , del
dolor: cl p r i m e r o se l l a m a C e r e b r o , el otro Corazón.
Después de la comida, fuimos a l e g r e m e n t e llevados por u n ligero vehículo propio p a r a las
m o n t a ñ a s á u n a g r a n d í s i m a fonda la Tourne con
el objeto de s i t u a r n o s á la a l t u r a de 1.700 m e t r o s
p a r a presenciar el m á s g r a n d i o s o espectáculo v i s to por ojos h u m a n o s , la p u e s t a del sol sobre el
Monte Blanco. Nos a p e a m o s , p u e s nos quedaba
u n a l e g u a que a n d a r á p i é subiendo s i e m p r e,
atravesando u n vastísimo m o n t e de espesos y
gigantescos pinos: al franquear esta severa cortin a , ¡cuál fué n u e s t r a a d m i r a c i ó n ! el tiempo era
magnífico, ligeras n u b e s t r a s p a r e n t e s h a b í a n sido
colocadas por u n genio complaciente como para
d e t e r m i n a r las distancias, cual jalones m o vibles al servicio del empíreo
nó
no
p u e d o , querido a m i g o, t r a s m i t i r mis i m p r e s i o nes , esas m a r a v i l l a s e m b a r g a b a n m i s s e n t i d o s , produciendo en m í u n é x t a s i s ; coESciente
veía y s e n t í a , veo y siento y no puedo todavía
comunicar mis p e n s a m i e n t o s , mis sensaciones...
El Sol en su p a t e r n a l y d i u r n a d e s p e d i d a , dando
su postrer beso de a m o r con s u s m i l t i n t a s a r moniosas , a l u m b r a b a 80 l e g u a s de los Alpes, r e flejando su luz de oro y fuego, en los fantásticos
contornos de su eterna nieve...
i De.scendemos! porque u n saludaole vértigo se
a m p a r a de m í , precipitándome en el espacio, no
p a r a c a e r , sí p a r a e m p r e n d e r en el infinito mí
v u e l o , r e m o n t á n d o m e hacía el Creador de t a n t a s
maravillas... Uecogiendola vista se v e í a n l o s contrafuertes con su propia vejetacion, destacarse m á s
abajo de esas moles i n m e n s a s de h i e l o ; t r e s lagos
d e t e r m i n a n d o la planicie de los v a l l e s , el lago de
Mora el de Bienne á la i z q u i e r d a , y m a s acá el
lago de Neiifcliatel. Bajo n u e s t r os píes, en el
a b i s m o , c i u d a d e s , villas y aldeas cruzadas de
t e r r a p l e n e s , rails y v i a d u c t o s , recibían la vida
por el silbido de la locomotora sangre reparado •
r a v e r t i d a por ella en dichos j m e b l o s ; pero todo
esto visto de dicha a l t u r a , e s t á n p e q u e ñ o , t a n
d i m i n u t o , que sin esfuerzo se puede decir, parece
ser u n j u g u e t e de Noche-Buena, u n n a c i m í e n t i t o.
¿Quién al c o n t e m p l a r el MotUManc, no hizo
desde l as a l t u r a s hincapié cual eterno t i t á n p a r a
r e m o n t a r s e y escalar el cíelo?
¡Ah! si tales h a n sido m i s i m p r e s i o n e s , ¿no he
de ver en este j u g u e t e , en ese nacimientit o l a
m a n o del hombre? ¿Y en los Alpes , todavía m á s
a r r i b a , la impresión del dedo de Dios?
\^a es tiempo de concluir; ¡sé que en tí se reflej a n mis pensamientos! ¿No t e parece que lo m e j o r , después de este viaje, es merecer ir á J ú p i ter? P u e s que h a y m u c h a s m o r a d a s en la casa de
nuestro P a d r e .
T u y o afectísimo,
E. COUILLAVT.
53
A; CONCIENCIA Y EL ESPlRlT
Jlledium.—Josú
Asi como la inteligencia es cl lazo entre el
Criador y la c r i a t u r a , asi la conciencia es l a que
acorta ó a l a r g a , por decirlo así, la distancia que
debemos r e c o r r e r p a r a u n i r n o s con ese m i s m o
C r i a d o r ; por eso la t e n e m o s por juez de n u e s t r a s
acciones, p a r a d a r á los espíritu s m á s a d e l a n t a dos c u e n t a de n u e s t r o progreso: os el espejo en
que todo ser racional debe m i r a r s e de g r a d o ó
p o r fuerza.
E s el espejo del a l m a , p o r q u e facultad s u y a es,
y p o r t a n t e independiente de la m a t e r i a ; m á s os
la definiré s e g ú n las relaciones que con la m o r a l
y dicha m a t e r i a tiene diciendo que: E s el dictam e n práctico de la razón sobre l a b o n d a d ó m a l i cia de u n a acción d e t e r m i n a d a .
H a y conciencia errónea s e g ú n sea i n t e r p r e t a d a
por la razón.
Yo no sé cómo h a b l a r o s , h o m b r e s de la t i e r r a ,
m a s cómo pienso os lo d i r é .
E l e s p í r i t u es como u n globo q u e á m e d i d a q u e
BENITO R E Y .
se v a llenand o de g a s , se v a i n c l i n a n d o h a c i a el
cielo de v u e s t r a v i s t a ó atmósfera , y c u a n d o t i e ne lo b a s t a n t e p a r a vence r la p r e s i ón del aire,
se eleva y quiere dejar este p l a n e t a , p a r a rem.ont a r s e lejos de l a m a t e r i a , p o r q u e le es m u y p e q u e ñ o este m u n d o p a r a v i v i r en él.
Así el e s p í r i t u p u e d e consideraríse como u n
p u n t o m a t e m á t i c o , u n a a c u m u l a c i ó n de i n t e l i gencia, que c u a n d o tiene la suficiente p a r a r e m o n t a r s e del p l a n e t a q u e le sirve de e s t u d i o , le
a b a n d o n a y p a s a á otr o m á s a d e l a n t a d o .
E l espíritu fué creado solo, y como el g u s a n o
d e seda q u e en u n a serie de trasformaciones l a b r a s u c a p u l l o , y c u a n d o e s t á elaborado, sale por
el aire y a b a n d o n a l a m a t e r i a que l e sirvió de
base p a r a s u trasformacion; así el espíritu l a b r a
s u bien por m e d i o de su inteligencia , el capullo
de s u a d e l a n t o , p a r a dejar la m a t e r i a y r e m o n t a r s e a l cíelo del p r o g r e s o e s p i r i t u a l .
LÍJIS CÁELOS.
MOVIMIENTO ESPIRITISTA EN ESPAÑA
I,a obra del p r o g r e s o h u m a n o , p a u s a d a como
l a m a g e s t u o s a m a r c h a de los t i e m p o s , debe á
c a d a época, y a ú n á c a d a siglo, a l g ú n eslabón de
esa m i s t e r i o s a c a d e n a en que se v a n c o n f u n d i e ndo el p a s a d o , el p r e s e n te y el p o r v e n i r ; y l a h i s toria, el g r a n libro de l a h u m a n i d a d , en cuyas
p á g i n a s v e m o s i m p r e s a la h u e l l a que h a n dejado
siglos y g e n e r a c i o n e s , se e n c a r g a de m o s t r a r n o s
a q u e l l a obra en los m e m o r a b l e s acontecimiento s
y en l a s c a u s as q u e los produjeron, señalando la
estela l u m i n o s a del p r o g r e s o .
Con las m á s r e m o t a s t r a d i c i o u e s , a s i s t i m os á
su manifestación p r i m e r a m á s n o t a b l e en l a s c i vilizaciones a n t i g u a s del Oriente, como sí l a l u z
de l a inteligenci a debiera aparecer p o r d o n d e
aparece el fecundante astro del dia; seguírnosle
l u e g o en E g i p t o y en F r a n c i a , p a r a e n c o n t r a r l e
después en Grecia y m á s t a r d e en R o m a , de d o n de se extiende á la E u r o p a occidental, s i e m p r e
p u j a n t e , siempre a u m e n t a n d o s u fuerza m o t r i z ,
h a s t a l l e g a r en n u e s t r o s días al c o n t i n e n t e q u e
t a n t o s siglos t a r d a r a á e n t r a r en el concierto g e n e r a l de las civilizaciones.
Occidente c o n t r a í a d e s d e el m o m e n t o q u e en
54
él assntaba su p l a n t a el p r o g r e s o , product o de
t a n t a s generaciones y tantos siglos de combate;
el nuevo m u n d o decimos contraia con el a n t i guo u n a deuda, y en los destinos providenciales
dcbia llegar el plazo en que fuera cumplida. Pero
las civilizaciones no se improvisan. Occidente no
podia bacer imposibles n i r e t a r d a r el pago de s u
s a g r a d a deuda; pero sí estaba en los límites de
la posibidad y sin sujeción á los l a r g o s plazos del
tiempo, arrojar al m u n d o a n t i g u o u n a idea, u n
g e r m e n equivalente en valor á la civilización
m á s adelantada, g e r m e n q u e encerrase en sí la
v i r t u a l i d a d del progreso.
Esa idea, esa v i r t u a l i d a d , estaban en el E s p i r i t i s m o , por eso el Espiritismo venia en g e r m e n , á
m e d i a d o s del siglo, de A m é r i c a á E u r o p a ; por eso
el E s p i r i t i s m o estaba l l a m a d o á recorrer en corto
espacio de tiempo el camino que sólo en siglos fué
dado recorrer á las grande s ideas; p o r eso, en fin,
el m o v i m i e n to espiritista reviste u n carácter d e s conocido en la historia, carácter concebible únicamente en el siglo que merced al vapo r y l a
electricidad, h a borrado la a n t i g u a idea de las
distancias y del tiempo.
Solo así p u e d e esplícarse que en poco m á s de
veinte años u n a teoría nacida entre el desprecio
y el ridículo, cuente hoy m á s de v e i n t e millones
de adeptos y h a y a sentado s u s reales en los p u e blos m á s avanzados y entre las clases m á s c u l t a s
de la sociedad. Los E s t a d o s - ü n í d o s, las r e p ú b l i cas de la A m é r i c a central y m e r i d i o n a l , I n g l a t e r r a , F r a n c i a , Bélgica, A l e m a n i a, Italia y los
países civilizados del Norte de E u r o p a dan el m a y o r contingente al Espiritismo, que h a llevado
y a su sencillez á todas l a s p a r t e s del globo, i n i c i a n d o u n m o v i m i e n t o b a s t a n t e vigoroso p a r a
esperar de él, en b r e v e t i e m p o , los r e s u l t a d o s de
u n a civilización, el empuje que al progreso h a n
dado los m á s g r a n d e s acontecimientos históricos.
E n t r e ellos lícito nos será colocar el curso del
E s p i r i t i s m o , cuyo m o v i m i e n to no es creación
ideal, sino q u e se a t e s t i g u a por medio de hechos.
P r u e b a de ello nos oft'ece E s p a ñ a , lo m i s m o y t a l
vez en m á s alto grado q u e las citadas naciones.
E n n u e s t r a pobre p a t r i a , t a n trabajada por las
discordias i n t e s t i n a s y en donde t a n t o cuesta que
p e n e t r e n y e n c a r n e n l a s n u e v a s ideas, h a hecho
t a l e s progresos ol Espiritismo , háse esparcido de
tal m a n e r a su benéfica semilla, que dudaríam.os
de nuestro propio testimonio , á no ver la fuerza
providencial á cuyo empuje vibran l as corrient e s espiritistas.
Pocos años h á apenas se encontraban en España a l g u n o s de aquellos locos mantenedore s de la
redentora doctrina, y eran insignificantes, v i é n dose obligados á trabajar en la oscuridad y el m á s
sigiloso retiro, los círculos consagrado.s al e s t u dio. Pero bastó respira r las a u r a s vivificantes de
la libertad, p a r a que el ángel redentor estendiera
en ellas s u s alas, y saliese de las c a t a c u m b a s , á
donde se la habia condenado, la nueva idea, Y
como si quisiera resarcirse de aquel ostracismo y
de s u s días de oscuridad, dióse á la luz p u b l i c a ndo periódicos, traduciendo las m á s notables obras
espiritistas, dando á la e s t a m p a producciones de
espiritistas españoles, organizando sociedades y
círculos de estudio, creando g r u p o s familiares y
difundiendo insólita p r o p a g a n d a .
M a d r i d , Barcelona, S e v i l l a , C á d i z, Valencia,
Zaragoza, Alicante, Soria y otras capitales e s t a blecen sociedades, a l g u n a s de la s cuales h a n m e nester dividirse en gru.pos p a r a el mejor orden
de estudios y propagación. Almería, B u r g o s, Cart a g e n a , C i u d a d - R e a l , Córdoba, M á l a g a , C a s t e llón, León, Logroño, Lérida, Murcia, S a n t a n d e r,
Santa Cruz de Tenerife organizan círculos espiritistas, m á s ó menos numerosos, m á s ó menos
públicos, s e g ú n la índole de las capitales. Y por
ú l t i m o , en pueblos de m e n o s i m p o r t a n c ia y h a s t a
en la población r u r a l brota n g r u p o s y aparecen
espiritistas; como p a r a d a r testimonio de q u e el
E s p i r i t i s m o se h a generalizado en E s p a ñ a .
Si el m o v i m i e n t o de organización es t a n n o t able, el literario se m u e s t r a no menos sorprendente. La sociedad barcelonesa p r o p a g a d o r a del E s p i r i t i s m o , infatigable en su benéfica empresa,
t r a d u c e y publica ediciones sobre ediciones de
l a s obras de A l l a n - K a r d e c , p a r a esparcirlas en
E s p a ñ a y en la América donde se habla la l e n g u a
de Cervantes; y l a Sociedad p r o p a g a n d i s t a del
Espiritismo, establecida en Jiladrid, publicando
obras españolas; y la Sociedad Sevillana, y la S o ciedad A l i c a n t i n a , y otras dando á la e s t a m p a
obras e.spirítistas, al m i s m o t i e m p o q u e a l g u n o s
de n u e s t r o s h e r m a n o s i m p r i m e n s u s l i b r o s ; y
folletos, hojas sueltas y artículos completan el
movimiento literario,
A Za Fórmula del Espiritismo de Alverico P e -
i'on j i a Noción del Espiritismo de H u e l v e s , s i g u e n las Blemorias sobre Magnetismo y
Espiritismo leidas en el círculo m a g n e t o l o g i c o - e s p i r i t i s t a ,
j ' la colección de artículos u t u l a d a El Alma, y la
traducción de La Razón del Espiritismo de Bonnam y , lieclia por A l d a n a . García López p u b l i ca s u
folleto Exposición y defensa de las verdades
fundamentales del Espiritismo;
Miranda y Adot da á
luz s u s artículos Defensa del Espiritismo,
y Palet y Villava su opúsculo El Espiritismo,
Epístola
de Fario á Antinio. I m p r í m e n s e en Zaragoza los
folletos i / ^ i m a í ideas acerca del Espiritismo,
Máximas y Consejos, y Consejos de Cervantes, y las
obras Tratado de edticacionpara los pueblos, y Marietta, páginas de dos existencias.
Keimprimen
n u e s t r o s h e r m a n o s de Alicante La siníe'sis del
Espiritismo y a l g ú n otro folleto. Y respondiendo
á este m o v i m i e n t o creciente .siempre, crecen
t a m b i é n en í n t e r e s la Revista Espiritista
de B a r celona, El Espiritismo de Sevilla, y La Revelación de Alicante, refúndese El Progreso
Espiritista, de Zaragoza á El Criterio Espiritista,
órgano oflcial de l a Sociedad E s p i r i t i s t a E s p a ñ o l a y
del «Centro g e n e r a l del Espiritismo en España,»
r e c i e n t e m e n t e creado en v i r t u d de l a s exigencias
de l a organización y p r o p a g a n d a .
Por ú l t i m o , v e n i a luz el a c t u a l año los l i b r o s
Un Hecho, La Magia y El Es2ñritismo, de V i l l e g a s ; Impresiones de wi loco, de B a s s o l s ; El Progreso del Espíritii, según el Espiritismo
y La Religión Moderna, de M e d i n a ; y los Preliminares
al
estiidio del Espiritismo,
de T o r r e s - S o l a n o t ; al
m i s m o t i e m p o q u e se p u b l i c a en E s p a ñ a el p r im e r Almanaque del Espiritismo.
Y lejos de a g o t a r s e con esto el m o v i m i e n t o l i t e r a r i o , p r e p á r a n se obras n u e v a s p a r a ser m u y p r o n t o p u b l i c a d a s ;
y ya la poesía d r a m á t i c a , y a l a lírica, en p r o d u c ciones d e H u r t a d o y de Sansón; ya el estilo sencillo y a m e n o en los Cuentos, de C o r c h a d o ; y a el
correcto y g r a n d i l o c u e n t e de l a s o b r as q u e e s c r i ben los m é d i u m s Bassols (D. César) y S u a r e z ; y a ,
por fin, otros libros p r ó x i m o s á s u t e r m i n a c i ó n ,
a p o r t a n su c o n t i n g e n t e al E s p i r i t i s m o , haciend o
p r e s a g i a r que en E s p a ñ a , lo m i s m o q u e en el e x tranjero, s e g u i r á en progresió n creciente el m o vimiento e s p i r i t i s t a .
E L VlZCOiNDE DE TORRES-SOLANOT.
MI CONVERSIÓN
¿Qué es el E s p i r i t i s m o ? ¿ Q u é h a y d e cierto en
t o d o s esos fenómenos de q u e nos h a b l a n diferent e s publicaciones? Tales fueron l as p r e g u n t a s que
hice u n buen dia á m i amigo D . Joaquín Huel bes.—No puedo responde r á V ., m e contestó, con
l a concisión y rapidez q u e V. desea, y yo q u i siera. P e r o l e d a r é a l g u n o s l i b r o s ; e.stúdielos de
b u e n a fé y con á n i m o sencillo, y cuando conozca
la d o c t r i n a , t e n d r é el g u s t o de p r e s e n t a r l e á u n
meditim p a r a q u e v e a a l g u n o s fenómenos, y e n t ó n c e s j u z g a r á . Dióme con efdcto l as principales
o b r a s de A l i a n K a r d e c : luego q u e l as h u b e leido
(lo conñeso francamente ) m i espíritu q u e d ó a b i s m a d o : por u n t a d o , lo consolador y racional de
l a doctrin a e n t r a n d o de lleno en m i conciencia.
m e i m p r e s i o n a b a de u n a m a n e r a irresistible; p o r
otro l u c h a b a , sin poderlo evitar, c o n t r a l a s c o n vicciones católicas en que m e h a b i a e d u c a d o .
Espúsele m i s escrúpulos, discutimos largam e n t e , y t a m b i é n debo confesarlo, no e n c o n t r é en
m i inteligenci a razones b a s t a n t e s p a r a c o n t r a r e st a r l a poderosa influencia y eflcacia de l a s s u y a s .
Y'a en este estado m e anunció q u e á la n o c h e s i g u i e n t e asistiría á u n a sesión p r á c t i c a . A ello
fueron i n v i t a d a s e n t r e o t r a s p e r s o n a s n o t a b l e s y
de conocida ciencia los S r e s . de Ros de 0 1 a n o y H u r t a d o (D. Antonio); n u n c a o l v i d a r é a q u e lla noche t a n fehz p a r a m í . E r a el 15 de J u l i o
de 1872.
E l que h a b i a de p r o d u c i r el f e n ó m e n o, e r a u n a
56
persona del p u e b l o , que ejerce u n a i n d u s t r i a
h u m i l d e , y sin m á s instrucción que la p u r a m e n t e
e l e m e n t a l , y a u n esa incompleta. E s t a persona
posee entre o t r a s facultades m e d i a n í m i c a s , la de
magnetizarse á sí m i s m o , sin otro auxilio que el
de su v o l u n t a d . E n menos de dos m i n u t o s , quedo
c o m p l e t a m e n t e magnetizado, y después de diferentes pruebas físicas, todas satisfactorias, y perfectamente c o m p r o b a d a s , p a s a m o s á la del Espíritu.—Haced al sonámbulo, nos dijo el Sr. H u e l bes, las p r e g u n t a s que g u s t é i s de todos los ram o s del saber h u m a n o . — C o n efecto, todos se
apresuraron á realizarlo, fijándo-so cada cual en
las ctencias que mejor conocía, dirigiéndole p r e g u n t a s de la m a y o r dificultad, que fueron a d m i r a b l e m e n t e contestadas, con u n a lucidez, con u n a
elocuencia y en u n lenguaj e t a n elevado, que t o dos estábamos estáticos y pendientes de s u s p a labras.—Llegóme la vez, y siguiendo el curso de
m i s aficiones á las ciencias n a t u r a l e s , le p r e g u n t é
sobre Geología, Palenteología y Astronomía: ' en
m í soberbia ignorancia creía tener sobre el son á m b u l o u n a g r a n s u p e r i o r i d a d ; pero ¡ cuál fué
m í asombro al oírlo discurrir por espacio de tres
h o r a s sobre l a s intrincadas cuestiones que le prop u s e , con t a l elevación de i d e a s , con tales razon a m i e n t o s , y con u n a lógica t a n contundente.
q u e bajé la vista a v e r g o n z a d o , considerándome
un pigmeo al lado de aquel coloso, q u e se habia
colocado á u n a i n m e n sa distancia sobre l a ú l t i m a palabra de la ciencia! Aquel dia quedé convencido de que el Espiritismo encierra la verdad
que el Cristo enseñó y selló con su s a n g r e , y que
dentro de él se h a l l a n todas las soluciones que
p u e d e n interesar á la h u m a n i d a d , — E n u n a p a l a bra, el E.spirítismo como religión no es m á s que
u n corolario del Cristianismo , llamado á a r m o nizar con l a ciencia y la caridad, que son s u s armas,
todas las creencias que tienen por base el
reconocimiento de Dios y el de la i n m o r t a l i d ad
del a l m a . Dadas las c i r c u n s t a n c i a s que atraviesa
el m u n d o (algo parecidas á las que precedieron á
la venida del Salvador ) no sería insensato suponer su aparición como u n a s e g u n d a revelación
que la infinita bondad de Dios en s u s inesplicables designios se h a d i g n a d o conceder á n u e s t r a
pobre h u m a n i d a d p a r a separarla del camino de
perdición á que la llevan los errores de la escuel a m a t e r i a l i s t a , cuyas consecuencias se tocan en
las terribles utopias q u e a g i t an los espíritus de
todas la? clases sociales, e n g e n d r a n d o problemas
de m u y difícil si no imposible solución,
JOSÉ FAIUÑAB.
EL VIZCONDE DE TORRES-SOLANOT.
E l Sr. Vizconde de Torres Solanot, actual p r e sidente de la Sociedad E.spíritista do M a d r i d , o r i ginario d é l a provincia de H u e s c a , nació en M a drid el 20 de Enero de 1840, por hallarse accid e n t a l m e n t e su familia en la corte, y ocupar su
señor padre u n alto p u e s t o político, del q u e pasó
á desempeñar la c a r t e r a de Gobernación en uno
de los ministerios de la regencia de Espartero,
E n Huesca recibió la p r i m a r í a i n s t r u c c i ó n, d e dicándose en la s e g u n d a á la pedagogía, l a t i n i dad y h u m a n i d a d e s , filosofía, l e t r a s , derecho y
administración.
No sintiéndose con vocación p a r a el ejercicio
de la abogacía á que se le d e s t i n a r a, entró de lleno en el estudio p r i v a d o de las ciencias morales,
políticas, y filosóficas, sintiendo h a c i a las ú l t i m a s inclinaciones c o n s t a n t e ; y afán q u e no h a d e crecido en el uso de su vida laboriosa.
F a t i g a d o intelectual y
físicamente,
cuando
solo contaba cuatro l u s t r o s , empezó la época de
s u s viajes, que emprendió t a n t o p a r a recupera r
las fuerzas p e r d i d a s , como p a r a completar s u
ilustración.
A principios del año 6 2 , después de recorrer
a l g u n a s capitales, llegó á Barcelona, que pocos
meses antes había ju-escnciado u n auto de fé de
libros que la incendiaria tea del fanatismo religioso habia reducido á cenizas.
A pesar de los planes de los h o m b r e s , las ¡deas
renacen y dominan el m u n d o , cuando llega el plazo marcado por la s u p r e m a inteligencia que pesa
los m u n d o s , y dispone su armónico progreso.
E l espiritismo, cual otro fénix, renació de sus
cenizas, y el Sr. Torres Solanot es u no de los que
en España h a n contribuido á ello.
Escitada s u curiosidad por el bárbaro atentado
da los u l t r a m o n t a n o s , deseó conocer l a s obras
espiritistas condenadas á la h o g u e r a , y á su lect u r a consolidada por el conocimiento de a l g u n a s
personalidades creyentes, debió el Sr. Torros Solanot las p r i m e r a s ideas de u n a doctrina que hoy
comprende y aplica, propaga y ansia con fé, con
ilustración, con perseverancia.
Continuando sus viajes y ampliando s u s e s t u d i o s , el Sr. Vizconde llegó al año 67 en q u e se
dedicó al periodismo dirigiendo y redactando El
Alto Aragón, y colaborando en varios periódicos
literarios.
E n 1871 conoció en Zaragoza la sociedad Progreso Espiritista,
cuyas t a r e as le a t r a j e r o n , y con
sus trabajos halló la verdad del E.sp¡ritismo, que
u n estudio sobre la m a t e r i a , falto de profundid a d , no le habia de.scubierto.
Ayudó con asiduidad al Progreso
Espiritista
en su e m p r e s a , fué n o m b r a d o secretario de dicha
sociedad, y dir.gió desde su fundación el p e r i ó dico q u e con el m i s m o nombre se p u b l i c ó , cousagrándose desde entonces al estudio formal del e s piritismo.
El periodismo político le trajo a Madrid c u a n do se fundó La Constitución, del que fué redactor
algunos meses, compartiendo el tiempo con los
estudios del círculo espiritista, formado en la
capital con ios individuos procedentes del de Z a r a g o z a , que le confirmaron el cargo que en dicho
p u n t ó l e confirieran, y que siguió desempeñanüü, h a s t a que constituida la Sociedad
Espiritista
con los diversos elementos que Madrid encerraba,
fué noíubrado su p r e s i d e n te en las elecciones de
cargos p a r a 1871.
Elfcir. Vizconde de Torres Solanot, es u n a fig u r a i n t e r e s a n t e en el cuadro del espiritismo,
por haber demostrad o poseer u n a inteligencia pri-
vilegiada y u n sentimiento de v e r d a d , u n a a s p i ración á la ciencia del porvenir h u m a n o , que desgraciadamente suele mori r asfixiada en esta época
de positivismo grosero, y altanero racionalismo.
L a biografía, por decirlo así, de s u espíritu
prueba q u e el Sr. Torres Solanot no h a venido al
EsjJÍritismo desde el campo fenomenal, sino d e s de el de l a averiguación de la v e r d a d , atravesando
el árido desierto de l a d u d a .
J o v e n , m u y j o v e n , llevado del amor á l a c i e n cia , y buscando en ella los m a n a n t i a l e s de a g u a
v i v a que debía a p a g a r esa sed de lo infinito que
s i é n t e n l o s espíritus l e v a n t a d o s , recorrió con s u
razón todas l a s escuelas, desde el espiritualismo
místico h a s t a el m a t e r i a l i s m o a t e o , llegando á
aceptar en la doctrina ecléctica l a idea de Dios,
desfigurada por los delirios de los u n o s , y n e g a d a por los sofismas de los otros.
E l eclecticismo, sin e m b a r g o , n o le ofreció u n
conjunto de creencias, u n a solución á los m ú l t i ples y complejos problema s que n u e s t r a razón
plantea sobre Dios y la c r i a t u r a , sobre la p r i m e r a
causa, y el destino de los s e r e s ; y fué devorando
l i b r o s , i n t e r p r e t a n do filosofías, buscando la verdad , h a s t a q u e el espiritismo resolvió s u s d u d a s ,
a g r a n d ó los horizontes de s u alma, y contestó á
su r a z ó n , ofreciéndole fundamentos para un criterio filosófico, p a r a u n a creencia racional.
E n t r e v e r la v e r d a d , p r o b a r l a , s e n t i r l a , creerla y ivmarla, es resolver casi todo el problema
de n u e s t ra felicidad, porque si no se esquivan los
sufrimientos de la v i d a , las espiaciones necesarias p a r a la purificación, se sabe lo que seremos,
que es gloría y amor.
El Sr. Torres Solanot, descansó en el espiritismo, oasis q u e t r a s l a r g a s j o r n a d a s encontró sU i n teligencia , cansada de recorrer sistemas, y a n a lizar teorías.
El Sr. Torres Solanot, después de h a l l a r lo
verdadero, se dedica á p r o p a g a r l o , como espiritista celoso q u e e s ; s u s artículos y polémicas en
la prensa sobre e s p i r i t i s m o , y s u s
Preliminares
al esludio del espiritismo, consideraciones g e n e r a les acerca de la filosofía, doctrina y ciencia e s p i ritista, obra q u e díó á luz y á la q u e se r e u n i r á l a
publicación de otras sobre el a s u n t o , n o s dicen
que consagra su inteligencia y v i d a al estudio y
propagación de u n a doctrina á q u e t a n t o s b e n e ficios de orden m o r a l debe,
SOQEDAD BARCELONESA DE ESTUDIOS PSICOLÓGICOS
E X I S T E N C I A DE DIOS.
Médium.—}.
Querer el c u a d r ú p e d o pisar el suelo en la form a que lo hace el h o m b r e , seria p r e t e n s i ó n estúp i d a : q u e r e r la m a t e r i a c o m p r e n d e r l a fuerza ó
e s p í r i t u que le a n i m a , dirige j gobierna , seria
p r e t e n s i ó n a b s u r d a : q u e r e r el e s p í r i tu conocer
c i e r t a m e n t e la g r a n fuerza, la c a u s a p r i m e r a ,
á D i o s , es l o c u r a .
P o r q u e así como el c u a d r ú p e d o en s u propio
estado carece de u n a condición necesaria p a r a
obtener su d e s e o , o t r a f o r m a ; y la m a t e r i a de
u n a facultad que no t i e n e , la i n t e l i g e n c i a ; á nosotros , p a r a d a r cima t a m b i é n á n u e s t r a p r e t e n sión nos falta, si no a l g ú n n u e v o s e n t i d o , c u a n d o
m e n o s refinar , p u r i f i c a r , l i m p i a r n u e s t r a i n t e l i g e n c i a y s e n t i m i e n t o de c u a n t o s defectos el h o m b r e conoce y a a q u í en la t i e r r a que h a b i t a .
No p u e d e ser de otra m a n e r a , p o r q ue Dios existe. N e g a r .su existencia no será m á s que u n efect o de i g n o r a n c i a ú o r g u l l o q u e á todos nos sobra
u n a y otro.
Se h a dicho q u e con u n b u e n telescopio se o b servan astros que vedados á nuestra propia vista
e s t á n . Con l a fé r a z o n a d a , telescopio m á s p u r o
q u e a q u e l , se d i v i s a n y a los p r i m e r o s albores de
l a e x i s t e n c i a del G r a n Motor de T o d o : de l a exist e n c i a de Dios. Y a q u e l q u e s i n dicho telescopio
n i e g a á D i o s , s e g u r o es q u e n o le concibe y n i le
concebirá j a m á s , h a s t a q u e , despreciand o s u org u l l o , se acoja á a q u e l i n s t r u m e n t o e s p i r i t u a l.
H a s t a a h o r a , q u e se s e p a , no existe u n a razón
p l a u s i b l e p a r a n e g a r la existencia de D i o s , puesto q u e p a r a apoyar la n e g a t i v a es m e n e s t e r u n a
p r u e b a c o n v i n c e n t e : ésta no existe; l u e g o es m u y
p r u d e n t e q u e d e m o s en la d u d a . Y si d u d a m o s ,
e m p e z a m o s á e n t r a r e n l a fé. Sea ésta t a n r a z o n a d a como se q u i e r a , y nos será p e r m i t i d o e n t r e v e r
SUBEOCA.
a l g o q u e nos conduzca al principio del conocim i e n t o de la existencia de Dios.
Y esa fé sea t a n solo l a b u e n a v o l u n t a d d e
q u e r e r p e n s a r y s e n t i r si existe a q u e l ; n a d a m á s :
n o d e s b a r r e m o s q u e r i e n d o p e n e t r a r la ciencia d e
de s u Ser, el modo y condiciones en q u e existe,
p o r q u e es s e g u r o q u e el c a o s , l a confusión serán
el p r e m i o d e n u e s t r o a t r e v i d o desvarío.
Como á ejemplo de n u e s t r o a t r e v i m i e n t o obs e r v e m o s ; q u e el h o m b r e en s u poco p r o g r e s o ,
a u n n o h a podido conocer, n i concebir siquiera ,
la c a h d a d d é l a p r i m i t i v a s u s t a n c i a de la m a t e r i a ,
y eso q u e l a t e n e m o s sujeta á n u e s t r a v i s t a .
C o n t e n t é m o n o s , p u e s , por a h o r a , y nos es suficiente, con e n t e n d e r q u e u n a cosa no se crea á
sí m i s m a : q u e t o d o efecto reconoce u n a c a u s a
m e d i a t a ó i n m e d i a t a m e n t e q u e le p r o d u c e ; y q u e
s e g ú n sea é s t e , fnaterial ó i n t e l i g e n t e , d e b e , inel u d i b l e m e n t e , ser a q u e l la a n á l o g a á s u efecto; y
q u e r e m o n t á n d o n o s con n u e s t r a sencilla i m a g i n a c i ó n p o r l a ley de l a s c a u s a s y s u s efectos, lleg a r e m o s , por ú l t i m o , á cierto e x t r e m o , d o n d e
u n a c a u s a forzosamente nos d e t i e n e : sea e s t a ,
p u e s , l a p r i m e r a : sea Dios.
O t r a g r a n ley existe y q u e l l a m a m o s de seme»
j a n z a ó de afinidad: a p l i q u e m o s esa ley á nosotros
m i s m o s con relación á Dios. Y la ú n i c a afinidad
q u e á É l nos u n e es la de ser nosotros efecto y É l
c a u s a . O b s e r v e m os al propio t i e m p o q u e asi como
la c a u s a conoce s i e m p r e á s u efecto, p o r q u e es
d e p e n d i e n t e de e l l a , p o r q u e le h a c r e a d o , no sucede g e n e r a l m e n t e lo propio con respecto a l efecto. M u c h í s i m os efectos desconocen s u s p r o p i a s
c a u s a s . Ellos e x i s t e n , y n o t i e n e n m á s conocim i e n t o de s u s causa s q u e p o r la d e d u c c i ó n. B a s t a
é s t a , p u e s , p a r a no n e g a r s u causa,
50
P o r o t r i p a r t e , todo efecto t i e n e algo de t o d a s
ó p a r t e de las cualidades q u e posee la c a u s a q u e
lo produce . P u e s b i e n : observemos qjie nosotros ,
efecto, poseemos inteligencia , s e n t i m i e n to y v o l u n t a d , y que n u e s t r a c a u s a , sea cual h i e r e , debe
de tener cuando m e n o s esas t r e s
fiícultades;
pero en m á s , n o en i g u a l y n u n c a en m e n o s c a lidad ó fuerza q u e nosotros.
Y s u p o n g a m o s , a h o r a , q u e q u e r e m o s ocupar
l a p r i m e r a de esas facultades con la q u e le h a
dado su existencia, y nos e n c o n t r a m o s q u e p a r a
ello es m e n e s t e r p o n e r , precisamente, en ejercicio
y colocar frente á frente e.sa m i s m a facultad; ¿de
q u é nos v a l e m o s entonces p a r a formar u n juicio
exacto de t a l c o m p a r a c i ó n? Imposible nos será
a p r e c i a r l a , p o r q u e en r e a l i d a d n o p u e d e existir,
á causa de faltarnos u n requisito ú otra facultad
d i s t i n t a con que poder j u z g a r l a s cosas c o m p a r a das. De aquí la inferioridad de nosotros respecto
á l a Superiorida d de A q u e l , n u e s t r o Creador. H é
a q u í la diferencia de causa y efecto
¡Ah!.. e n t r e l a e s t r e c h a limitació n de n u e s t r a s
facultades y l a l i m i t a d a l a t i t u d de l a s de la G r a n
C a u s a m e d i a el obstáculo de lo r e l a t i v o a l o absol u t o en que t r o p e z a m o s c u a n d o q u e r e m o s c o m p r e n d e r l a : m e d i a el escollo del a t r a s o en q u e
p u e d a vivir el nifío con respecto á su p a d r e : c r e ciendo aquel en desarrollo de inteligenci a y b u e n a v o l u n t a d , llega d o n d e s u p a d r e en v i r t u d de
la ley del p r o g r e s o : p r o c u r e m o s , p u e s , nosotros,
n i ñ o s , progresar y quizás l l e g a r e m o s t a m b i é n á
n u e s t r o P a d r e ; á Dios.
No siendo m u c h o m á s sabios y m u c h o m á s
b u e n o s de lo q u e s o m o s , entiendo ser imposible
l l e g a r á comprender á Dios. E l i g n o r a n t e , por
ejemplo , ¿se d a r á c u e n t a de lo que en sí es y lo
que val e el v e r d a d e r o sabio? ¿ E l m a l v a d o , c o m p r e n d e r á l a v i r t u d del bueno y lo que significa y
vale ésta? No; y a ú n m e n o s c u a n d o g e n e r a l m e n t e
el orgullo y l a v a n i d a d r e t r a e al u no del saber y
a p a r t a al otro del bien, de l a a m b i c i ó n y el
egoísmo. De c o n s i g u i e n t e , nosotros q u e á fuer
de orgullosos y egoístas somos i g n o r a n t e s y
m a l o s no c o m p r e n d e r e m o s al A u t o r de Todo
que forzosamente debe ser sabio y bueno en a b soluto.
C o m p r e n d o , por fin, que el s e n t i r y concebir á
Dios y conocerme á m í m i s m o m e es suficiente
p a r a principiar á c o m p r e n d e r l e ; y no m e a b a n dona la esperanza de q u e , t r a b a j a n do en el b u e n
t e r r e n o del saber y de la v i r t u d , c o m p r e n d e r é
m a ñ a n a mejor que h o y y otro dia mejor q u e m a ñ a n a á Dios.
SOCIEDAD ALICANTINA DE ESTUDIOS PSICOLÓGICOS.
í/eáiitw.—JUAN PEEEZ,
Los años se s u c e d e n , los siglos p a s a n , y l a s
g e n e r a c i o n e s se p e r s i g u e n sin alcanzarse j a m á s .
Cada siglo es u n poema, y en él descuella u n genio destinado á c a n t a r l e con el armonioso acento
de s u p r i v i l e g i a d a s a b i d u r í a .
L o s ecos de cada siglo no se p i e r d e n , sino q u e
r e s u e n a n e t e r n a m e n t e en el corazón de l a s futuras
p o s t e r i d a d e s , i m p u l s á n d o l a s á l as aspiraciones
m a s nobles, y haciéndolas s e n t i r los m á s elevados
sentimientos al bien y á la perfección.
C a d a siglo t i e n e s u p o e m a , su v e r d a d , s u g e nio; cada p o e m a es u n a p i e d r a h á b i l m e n t e t a l l a da, p a r a l e v a n t a r el edificio de regeneración; c a d a
v e r d a d es la m a n o que la coloca y l a sienta sobre
sólidos cimientos; y el g e n i o , esa i n t e l i g e n c i a s u b l i m e i n s p i r a d a p o r D i o s , es el a r q u i t e c to q u e
m a g e s t u o s a m e n t e le c o n s t r u y e .
Y asi los siglos p a s a n , y l as p i e d r a s , con a s o m b r o s a s i m e t r í a se colocan, y los g e n i o s , c a d a c u a l
•admirado de s u antecesor, se a d m i r a de su p r o p i a
60
piedra colocada, y el edificio llega h a s t a esconder
su frente entre las cenicientas nubes que cruzan
el espacio; y domina la superficie de la tierra, y se
r e m o n t a y contempla , desde u n a a l t u r a colosal, la
pequenez del m u n d o , y se siente inclinado á p r o seguir su camino al firmamento, pero la ú l t i m a
piedra colocada en el siglo x i x es el espiritismo.
Esperad.
E l ge'nio cantó el poema, la verda d a d e l a n t a su p a s o , y el siglo x x , como todos, sabrá
c u m p l i r su misión, llevando su tallada piedra al
edificio.
PBUDE.NCIO MABTI.NEZ.
DON MANUEL AUSÓ Y MONZÓ.
Escasos son los datos que poseemos respecto al
Sr. D. Manuel A u s ó y Monzó, cuj'a m o d e s t i a no
debe resentirse de estas l í n e a s , puesto que su
m é r i t o l a s reclama m á s estensas.
Hijo de h o n r a d o s y laboriosos a r t e s a n o s , nació
en la ciudad de Alicante haci a el año 1820.
Desde s u s primeros a ñ o s , hizo p a t e n t e su afición al estudio, y sus padres le hicieron pasar á
Madrid á cursar la medicina.
A l i c a n t e fué el p u n t o por él elegido p a r a ejercer su facultad.
Llena su alma de los m á s bellos sentimientos,
Alicante le h a visto en el período de las repetidas
epidemias que h a n afligido t a n h e r m o s a ciudad,
t r a t a r con i g u a l interés á los enfermos d e t o d a s
las clases do la sociedad, m u l t i p l i c á n d o s e en t o das p a r t e s .
Creado el I n s t i t u t o de A l i c a n t e , hizo oposición
á la cátedríi de Historia n a t u r a l , que g a n ó y v i e n e egerciendo.
A m a n t e del p r o g r e s o , el estudio era p a r a él
u n a necesidad, y forzoso trabajar. L a ocasión habia de p r e s e n t a r s e ; organizaciones como la suya
DO pueden e s t ar inactivas, y la Providencia iba
á señalarle u n nuevo camino .
E n Marzo de 1869 se conmovió contemplando
l a comunicación del trípode, que si es r u d i m e n t a r i a , lleva en sí g r a n d e s detalles de g r a n d e z a .
Leyó con avidez los libros q u e b r o t a b a n de
n u e s t r a s a l v a d o ra d o c t r i n a , profundizó c u a n t o
tenia escrito n u e s t r o m a e s t ro A l i a n Kardec y acudió á manifestar s u s impresiones á a l g u n o s de
sus m á s í n t i m o s a m i g o s .
A f o r t u n a d a m e n t e, desde l as p r i m e r a s confe-
rencias encontró l a cooperación q u e deseaba, ya
fuese por estar así decretado por el quo todo lo
p u e d e ; ya por la ilustración de las personas á
quien se dirigió; ya, en fin, por l a elocuencia que
p r e s t a siempre el convencimiento de la verdad.
E l resultado fué la fundación del p r i m e r Centro
E s p i r i t i s t a de Alicante, y propagada con rapidez
la n u e v a luz, pronto se contaron en aquel intelig e n t e pueblo, infinitos círculos de estudio.
Sus amigos de U l t r a - t u m b a le designaron p a r a
dirigir el m o v i m i e n t o de concentración iniciado
por varios juiciosos Espiritistas , y lleno del m á s
ferviente ardor, realizó en breve tiempo el objeto
deseado , consiguiendo i n a u g u r a r en Abril del
pasado año l a Sociedad Alicantina de E s t u d i o s
Psicológicos, mereciendo la h o n r a de ser n o m brado p a r a el difícil cargo de Presidente .
A su g r a n iniciativa se debe q u e Alicante
p u e d a enorgullecerse de poseer quizá la p r i m e r a
Sociedad E s p i r i t i s t a de E s p a ñ a , pues cuenta con
u n o s cuatrocientos socios, y su organización es
t a l , q u e todas l a s noches, y siempre bajo la d i rección de su Presidente, h a y reunión, e n s e ñ á n dose allí desde la instrucción p r i m a r i a h a s t a
las nociones m á s útiles de l as ciencias n a t u rales.
Como escritor castizo y profundo, podemos
citar á A u s ó , y buena p r u e b a do n u e s t r o aserto son s u s notables artículos en La
Revelación,
periódico que sostiene n u e s t r a s doctrinas, y cuya
dirección hace a l g ú n tiempo le fué confiada.
Siendo como es Ausó u n verdadero E.spiritista,
h a sido ejemplo de h i j o s , modelo de esposos, y
hoy padre adorado de su v i r t u o s a familia.
CENTRO ESPIRITISTA ALMERIENSE.
ELECCIÓN N A T U R A L .
Médium.—l,.
L a teoría de la u n i d a d de forma p r i m i t i va es
conforme á la elaboración de la naturaleza que
procede del simple al complejo; pero la actual
diversidad de las formas animales no puede e s plicarse por la elección n a t u r a l , sino bailando la
evidencia de los hechos y los principios sobre los
q u e descansa la Ley del progreso universal . Si el
progreso es u n a ley fija, como lo os, no se puede
u d m i t i r q u e el Omnipotente h a y a confiado el
c u m p l i m i e n t o de dicha ley á la v o l u n t ad a r b i t r aria de seres irracionales.
L a v o l u n t a d de u n ser finido es agena á la m o dificación e s t r u c t u r a l de su organismo, y si bien
la ciencia puede hacer modificaciones parciales,
.•iolo puede la n a t u r a l e z a , espresion d e la divina
v o l u n t a d , d e s b a s t a r órganos y apropiarlos á las
funciones que tienen que desempeñar en la economía orgánica.
Si el progreso fuese consecuencia de la elección
n a t u r a l , veríais á cada i n s t a n t e , á cada d i a , á
cada año y á cada siglo aparecer m u c h a s especies, cuando por el contrario se ve' que la n o m e n c l a t u r a de los tipos es invariable desde los t i e m pos diluvianos h a s t a la época actual.
E l p r i m e r tipo nació en medio de las circunst a n c i a s favorables á su desarrollo, y su imperfección intelectual es t a n evidente, q u e no se p u e d e
a d m i t i r que h a y a tenido b a s t a n t e discernimiento
p a r a d o m a r el i n s t i n t o do s u raza, en v i s t a de u n
K.
perfeccionamiento, del que solo disfrutarían h e rederos m u y lejanos; pero a u n q u e se a d m i t a q u e
h a y a habido en el tipo p r i m i t i v o i n d i v i d u o s b a s t a n t e inteligentes y desinteresados p a r a v i s l u m brar u n porvenir t a n remoto y trabajar en s u
ejecución, no se h a b r á salvado la dificultad, p u e s to que se tendrá que suponer que la decadencia
de los primeros disidentes, h a heredado u n pensamiento o r i g i n a l , invariablement e t r a s m i t i d o
de generación en generación h a s t a la formación
de u n nuevo tipo.
L a teoría de la elección n a t u r a l es g r a t u i t a m e n te admitida , y no descansa sobre n i n g ú n h e c h o ,
puesto que las modificaciones d e t e r m i n a d a s á
consecuencia del estado de domesticidad de ciertos animales, no pueden ser consideradas como
efecto de elección n a t u r a l . Escepto el h o m b r o y
los animales que h a domesticado, no h a y u n ser
en el m u n d o que obre fuera del instinto c a r a c t e rístico de su raza. E n los peldaños inferiores de
la escala de los seres, la diversidad de o r g a n i s mo
y la diferencia de forma, son los agentes d e t e r m i nantes de los actos instintivos, característicos do
cada especie. E l animal , al pasar de u n a especie
á otra, t o m a el carácter inseparable de su n u e v a
especie, cuyo organismo d e t e r m i n a los actos de
los individuos que la componen, sin que les sea
posible modificar su organismo.
ANTONIO ABAD.
G-3
CIRCULO E S P I R I T I S T A DE CÓRDOBA.
CONSUELOS ESPIRITUALES.
Al paso q u e la razón so eleva, conoce t u p e q u e nez y a d m i r a la g r a n d e z a del O m n i p o t e n t e . Nunca el liombre es t a n g r a n d e , como c u a n d o conociendo lo infinito de s u Creador dobla a n t e El s u
cerviz y somete á l a infinita su v o l u n t a d . E e c o nociendo á Dios, reconoce á su bien infinito , á s u
esperanza; por lo t a n t o , s u n a t u r a l y c o n s t a n t e
p r o t e c t o r , s u consuelo y s u d i c h a . N a d a h a y en
lo h u m a n o que al h o m b r e p u e d a satisfacer y
a g r a d a r t a n t o , como abstenerse de c u a n t o le r o dea y reclina r su e s p í r i t u a b a t i d o p o r los e m b a t e s
d e l m u n d o , en el t i e r n o regazo d e s u Dios.
N i n g u n o l l e g a á Dios, q u e n o sea consolado en
s u s aflicciones, q u e n o s a l g a refrigerado del ardor
de las p a s i o n e s , que no sea i l u m i n a d o con luces
s o b r e h u m a n a s y lleno de afectos s a n t o s , q u e e m b a l s a m a n y cicatrizan l a s h e r i d a s del pecado.
J e s ú s es el v e r d a d e r o modelo que debe el h o m b r e
i m i t a r , y s u s esfuerzos p a r a c o n s e g u i r e s t a i m i tación son del todo g r a t o s al E t e r n o P a d r e .
V i v i d t r a n q u i l o s , p u e s l a r e g e n e r a c i ó n social
h a e m p e z a d o ; el h o m b r e v a conociendo el c ú m u l o
d e m a l e s en q u e el ciego m a t e r i a l i s m o y el egoíst a p o s i t i v i s m o le precipita y b u s c a u n sendero
m á s s u a v e y m á s derecho p a r a l l e n a r s u d e s t i n o .
G r a n d e s cosas v a i s á presenciar; pero tened fé y
confianza y s i e m p r e v e r é i s l a m a n o poderosa que
os a y u d a . Vale m á s esta defensa invisible q u e los
m a t e r i a l e s de g u e r r a con q u e otros se p r e p a r a n .
No ceje el h o m b r e en l a oración y con ella t r i u n fará en todos los peligros p o r m á s g r a n d e s q u e
estos sean.
C u a n d o veáis que el d e s b o r d a m i e n t o llega á
s u t é r m i n o , esperad p r o n t o la regeneración s o cial: la sociedad v a entonces á t r a n s f o r m a r s e; l a
l u z , v a á s u s t i t u i r á l a s t i n i e b l a s . A n o s sin fin
h a n de p a s a r h a s t a q u e l a r e g e n e r a c i ó n esté t e r m i n a d a ; pero estos años son como u n p u n t o en el
libro misterioso y s u b l i m e de l a e t e r n i d a d . Muc h a s de las cosas a n u n c i a d a s por los libros s a g r a dos, se h a n c u m p l i d o; pero m u c h a s otras e m p i e zan á c u m p l i r s e y se c u m p l i r á n c o m p l e t a m e n t e .
H o m b r e , abre los ojos; m i r a c u a n t o t e rodea y
reconoce q u e s o l a m e n t e el escudo de la divina
justicia, p u e d e d a r t e en l a l u c h a q u e h a s emprendido, luz y v e r d a d e r a v i d a . Descorre el denso
velo q u e c u b r e t u s ojos, y conoce q u e no es l a soberbia y el egoísmo el medi o de santificarte y do
llegar á t u ñ n dichoso. T u falsedad t e condena,
t u desmoralización t e confunde y en medi o de t u
desenfreno y olvido de t u Dios, t u conciencia se
seca como p l a n t a que el j a r d i n e r o a b a n d o n a .
¿Quién p o n d r á r e m e d i o á t u s desgracias? ¿Quién
r e m e d i a r á t u s males? ¿No oyes los clamores de la
v i u d a que g i m e , del huérfano q u e desfallece, del
anciano q u e se m i r a hollado p o r la j u v e n t u d en
vez de p r e s t a r l e s u apoyo? L a fé falta en t u s t r i b u n a l e s ; l a estafa se practica con descaro é i m p u n e m e n t e , y t o d o lo m á s santo se v e n d e á u n mezq u i n o i n t e r é s m u n d a n o . Dios es el ú n i co q u e
p u e d e poner coto á este g e n e r a l estravío de la
razón h u m a n a . Corre á Él con e n t u s i a s m o ; b u s c a
en Él lo q u e en la t i e r r a no p u e d e s e n c o n t r a r .
UN
ESPÍRITU PEOTEOTOK.
G3
OBRAS EN CONTRA DEL ESP
—Prohibir u n libro es p r o b a r que se le t e m e .
E l E s p i r i t i s m o lejos d e t e m e r l a publicidad de l a s obras escritas e n c o n t ra suj'a y de i m p e d i r l a
l e c t u r a d e ellas á s u s adictos, l a s s e ñ a l a á s u atención y á l a del piiblico, á fin d e q u e p u e d a n j u z g a r por l a comparación.
Bagxienault de Puchesse. L a i n m o r t a l i d a d , la
m u e r t e y la v i d a . E s t u d i o sobre el destino del
h o m b r e , 1 vol. en dozavo 3 francos 50 céntimos,
l ' a r i s , Didier e t C .
Be7'sot. Mesmer j el m a g n e t i s m o a n i m a l : m e s a s g i r a t o r i a s y E s p í r i t u s , 1 v o l . , en dozavo 3
francos50 c é n t i m o s; franco, 4 francos. P a r i s . H a chette.
Blanc (Henri.) Lo maravilloso, en el J a n s e n i s m o , el Magnetismo, l a epidemia de Morgínes
y el Espiritismo ; 18(35, 1 vol., e n 8." 6 francos;
franco, ü francos 60. P a r í s . Plon.
^.Misterio saiánico.
P e n s a m i e n t os religiosofilosüfico-sociales,
sobre l a s c a u s a s , fenómenos,
r e s u l t a d o s y reprobación del Espiritismo.»
Véndese e n el establecimient o tipográfico de l a
calle de J e s ú s del Valle, n ú m . 15, y en v a r i a s l i brerías.
Bromison.
(El doctor.) E l E s p í r i t u golpeador
1863 1 vol. en dozavo francés franco, 1 trunco 40;
París. Casterman.
Cheviilard.
Estudios sobre el fluido nérveo v
solución definitiva del p r o b l e m a E.spíritista 180SJ,
1 vol. en 12." 1 franco; franco, 1 franco 25 c é n timos.
Desages. Del é x t a s i s ó d e los m i l a g r o s como
fenómenos n a t u r a l e s , 1 v o l . e n 8." ti francos;
franco, 6 francos 60 c é n t i m o s . P a r i s . H e n r i , Palais
Royal.
Figiíier (Louís.) H i s t o r i a de lo maravilloso en
los tiempos m o d e r n o s , 4 Vol. e n dozavo 14 francos; franco, 15 francos 50 c é n t i m o s . P a r í s P l a chette.
Gougenoí-Desmonsseaux.
Costumbres y prácticas do los demonios ó d e l o s E,spíritus v i s i t a -
dores del E s p i r i t i s m o a n t i g u o y m o d e r n o , 1 v o l u m e n en 8." 6 francos; franco, 6 francos 60 c é n t i m o s . P a r i s - P l o n.
XÍVMÍ(E1 doctor.) d e l i n s t i t u t o . E l demonio
de Sócrates, 1 vol. en dozavo, 3 francos 50 c é n t i m o s ; franco, 4 francos. P a r í s J . B. BaíUiére.
Marouecau (L'abbé.) Eefutacion c o m p l e ta de
la d o c t r i na E s p i r i t i s t a , 1 v o l . e n 8." 1 franco,
franco, 1 franco 25 c é n t i m o s; P a r i s Douniol.
Matignon [FAU. P . d e la. C o m p a ñ í a d e J e s t í s .
Los m u e r t o s y l o s vivos; disertacione s sobre
las comunicaciones de u l t r a - t u m b a .
Slauri (del instittito.) L a Magia y l a A s t r o logia, 1 v o l . e n dozavo, 3 francos 50 c é n t i m o s .
Paris, Didier y O.
i^ampon (El R. P . ) d e l a c o m p a ñ ía de J e s ú s .
Del E s p i r i t i s m o 1 vol. e n 8." Conversación sobre
el E s p u ' i t i s m o . Broch en 8.° 1 franco; franco, 1
franco 25 c é n t i m o s . L y on F o s s e r n a n d .
Poiissin.
E l E s p i r i t i s m o ante l a historia y l a
Iglesia 1 vol., e n dozavo 4 francos; franco, 40 francos 40 c é n t i m o s. P a r í s Vives.
Tissandier.
De l a s ciencias ocultas y del E s p i r i t i s m o , 1 vol., en dozavo 2 francos; franco, 2
francos 50 céntimos. P a r í s , G e r m e r - B a i l l i é r e .
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Se v e n d e en Madrid, á 24 r s . librería católica,
calle del A r e n a l .
EL
MISTEHIO D E INIQUIDAD , Ó c o n j u r a c i ó n s a -
t á n i c o - h u m a n a c o n t r a J e s u c r i s t o ; Obra d i r i g i d a
especialmente á la j u v e n t u d p a r a s u in.struccíon
y d e s e n g a ñ o y prexjaracíon á los t r e m e n d o s s u cesos d e l fin, por un misionero
franciscano.—Se
v e n d e e n l a librería d e D u r a n . — 1 0 r e a l e s .
SOCIEDAD ESPIRlTlSTi ESPAÑOLA,
CAXiHiEJ X > E CEÍR. V A N X E S ,
— P a r a i n g r e s a r e n esta Sociedad se necesit a tínicamente s e r p r e s e n t a d o p o r u n individuo
do la m i s m a , a d m i t i d o por l a J u n t a Directiva y
p a g a r u n derecho d e e n t r a d a cuyo l í m i t e q u e d a
á v o l u n t a d del interesado .
L a cuota m e n s u a l p a r a cubrir los g a s t o s d e l a
Sociedad, q u e d a á l a discreción d e cada socio. E l
q u e e x p r e s a m e n t e n o la d e t e r m i n a r e , se entiende
q u e acepta la c u o t a p a g a d a por la g e n e r a l i d a d .
NÚAI.
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L a s p e r s o n a s q u e á juicio d e l a Sociedad n o
p u d i e r a n .pagar c u o t a , q u e d a r á n r e l e v a d a s d e e s t a obligación, conservando los m i s m o s d e r e c h o s
que los d e m á s socios.
—El Criterio Espiritista es el ó r g a n o oficial d e
l a Sociedad.
E l l e m a d e esta:
HÁ.CIA
DIOS POR LA CARIDAD Y LA C I E N C I A .
(Baus 3." y 7 . " del Reglamenlo.)
OBRAS DE ESPIRITISMO
(Iv^viiiár^^^üE SE HALLAN DE VENTA EN LA SOCIEDAD ESPIRITISTA ESPAÑOLA.
E L LIBRO DE LOS ESPÍRITUS. (Parle filosófica.] Sagun la enseñanza d a d a p o r los E s p i r i t a s s u p e riores, con auxilio de diferentes me'diums; p o r A l i a n K a r d e c — 1 0 . " edición; u n vol. en tí." n i a j o r , 3
pesetas, p o r el correo 3 ' 5 j .
EL LIURO DE LOS MÉDIUMS. {Parte experimental.—VOT
A l i a n K a r d e c — 1 0 . " edición, u n vol. en 8."
m a y o r , 3 ¡jesetas, y 3'50 por el correo.
KL EVANGELIO SEGUM EL ESPIRITISMO, [Parte «;ora¿).—Contiene l a explicación
morales '
de
de l a s
máximas
•- • •
I)l0b uc ras u i i e r e u i e b aiiuuciünes leiices o üesgraciauas de ios lisia.
la tierra. Un v o l u m e n en 8," mayi.r 3 pesetas, y 3-40 p o r el correo.
EL
G É N E S I S , LOS MILAGROS Y LAS PROFECÍAS, por A l i a n K a r d e c — C o n t i e n e : los Caracteres de la
revelación espirUisla.—HiQs.—El
bien y el mal.—Papel de l a ciencia en el Génesis.—fciisteiuas de lo s
m u n d o s a n t i g u o s y m o d e r n o s . Uranografía general.—Bosquejo geológico en la tierra.—líevolucio U B s del globo.—Génesis orgánico.
Espiritista Española
y d e l Centro E s p i r i t i s t a . Colecciones correspondientes á los años d e 1SIJ8-Ü9, 1810, 1871 y 187ü.
L A HAZÜ.N DEL EspjRiTis-MO, p o r Migvxl Uonnumy; J u e z de I n s t r u c c i ó n , m i e m b r o del
Congreso cientiñco de E r a n c i a , y a n t i g u o m i e m b ro del Consejo g e n e r a l de T a r u en G a r o u a . Traducid a p o r Lúeas de AtUana individuo de la Sociedad E s p i r i t i s ta E s p a ñ o l a
C rs.
L A FÓRMULA DEL ESPIRITISMO, dedicada á M . AUan-Kardec , p o r Alverico Perón
1 rs,
oficial de A r t i l l e r í a ,
ü rs.
IMPRESIONES DE UN LOCO, exposición compendiad a de la doctrina E s p i r i t i s t a , \>Q-C César
Bassols
U x HECHO, LA MAGIA Y EL ESPIRITISMO, por
¡iüláomero
Yulegas,
8 rs.
ESTUDIOS ACERCA DEL PROGRESO DEL ESPÍRITU, SEGÚN EL ESPIIUTISMO, p o r Medina
ü rs.
Del m i s m o . L A RELIGIÓN SIÜDERNA. Conjunto de l a s doctrinas y filosofías del siglo, c o m p a r a d a s con los conocimientos m o d e r n o s
PRELIMINARES AL ESTUDIO DEL ESPIRITISMO. Consideraciones g e n e r a l e s acerca de la
6 rs.
filoso-
tía, doctrina y ciencia espiritistas, p o r El Vizconde de Torres-Solanot
8 rs.
TRATADO D E EDUCACIÓN PARA LOS PUEBLOS. Ü b r a e m a n a d a del E s p i r i t i s m o d e W i l i a m s
P i t t , escnCapor el m é d i u m de la Sociedad E s p i r i t i s t a Española l>. César Uassols
5 rs.
MARIETTA. PÁGI.NAS DE DOS EXISTENCIAS. OOra e m a n a d a de los E s p í r i t u s de M a r i e t t a
y
lístrella, escrita p o r el m é d i u m Daniel Suarez y Artazo
G rs.
E L ALMA. Colección de r e s e ñ a s y artículos q u i n c e n a l m e n t e p u b l i c a d o s p o r el Círculo
Magnetologico-espiritista de Madrid, (,1869-1870)
4 rs.
ÍMEMOKIAS leidas en el Círculo Magnetologico-espiritista de Madrid, p o r los socios del
m i s m o . (1870)
••
4rs.
E L ESPIRITISMO. EPÍSTOLA D E FARIO A ANTINIO con u n
p r o l o g o y a n o t a c i o n e s por
Palet y Villava
;
POESÍAS E S P I R I T I S T A S . — A J S D H E S. — A p é n d i c e a l a F A M I L I A , "^ox José Plácido
prólogo de Joaqain Euelbes
José
2 rs.
Sansón:
4 rs.
Se verxde al precio de
el extranjero y
DIEZ
SEIS
reales en Madrid,
SIETE
en provincias,
OCHO en
en Ultramar, franco de porte, haciendo los pedidos á don
José Martin Alcántara, impresor y editor, calle de Fuencarral, núm. 8 1 .
Además se halla de venta en las principales librerías de España.