AB EFICÁCIA ANALGÉSICA DO CETOROLACO DE

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AB EFICÁCIA ANALGÉSICA DO CETOROLACO DE
TEMAS LIVRES DO 51º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
9º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO – 1º CONGRESSO DE DOR DA BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA
A
EFICÁCIA ANALGÉSICA DO CETOROLACO DE TROMETAMINA NA DOR PÓS-OPERATÓRIA
Everaldo D Costa, Rioko K Sakata*, Adriana M Issy, Jose L G Amaral
UNIFESP- EPM, São Paulo, SP
R. Três de Maio 61- V.Clementino- 040-44020 - SP - SP
Justificativa e Objetivos - O cetorolaco está indicado para o controle da dor de curta duração, sendo particularmente útil no período pós-operatório imediato. É uma medicação muita empregada para alívio da dor aguda1. O objetivo deste estudo foi avaliar
a latência, a eficácia, a duração analgésica e os efeitos colaterais do cetorolaco de trometamina, após cirurgias ortopédicas de
membros inferiores. Método - Foram estudados 30 pacientes de ambos os sexos na faixa etária entre 20 e 70 anos, estado físico
ASA I ou II, sendo excluídos pacientes com doença renal, hepática, cardíaca ou pulmonar; com antecedentes de úlcera péptica;
grávidas; que estavam amamentando ou que usavam anticoagulantes. .Após a cirurgia, quando o paciente apresentou dor foi
administrado em dose única 10 mg de cetorolaco pela via sublingual. Após a administração do cetorolaco foi observado o início
do efeito analgésico e a intensidade da dor foi mensurada pela escala verbal (dor ausente = 0; leve = 1, moderada = 2, e intensa =
3), nos tempos: antes da administração do medicamento, 5 min, 15 min, 30 min, 1, 2, 4, 6 e 24 horas após. Resultados - Dos 30
pacientes, 16 (53,4%) não necessitaram de complementação analgésica durante 24 horas. Desses pacientes, o tempo médio
para alívio da dor foi de 61,3 min e a intensidade da dor durante 24 h está na tabela I. Os pacientes que necessitaram complementação (14 = 46,6%) receberam tramadol e o tempo entre o uso de cetorolaco e a primeira complementação foi de 124,3 ± 93,3
min. Houve necessidade de duas complementações em 5 pacientes, e de 4 complementações em 2 pacientes. Os pacientes
não tiveram efeitos colaterais. Conclusões - O cetorolaco na dose de 10 mg sublingual isolado promove efeito analgésico adequado em 53,4% dos pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas de membros inferiores. Referências - 01. Shi A, Walker SE,
Law S - Stability of ketorolac tromethamine in IV solutions and waste reduction. Can J. Hosp Pharma 2000; 53:263-269.
Tabela I - Intensidade da dor nos pacientes que não necessitaram de complementação
T0
2,6 ± 0,5
5 min
15 min
30 min
1h
2h
4h
6h
24 h
2,5 ± 0,6
2,3 ± 0,8
1,7 ± 1,0
1,5 ± 1,0
1,2 ± 0,9
1,0 ± 0,9
1,0 ± 0,9
0,5 ± 0,7
B
ESTUDO COMPARATIVO DA ANALGESIA ENTRE MORFINA E BUPIVACAÍNA INTRA-ARTICULAR EM OSTEOARTRITE
DE JOELHO
Miriam C B Gazi*, Rioko K Sakata, Adriana M Issy
UNIFESP- EPM, São Paulo, SP
R. Três de Maio 61- V.Clementino- 040-44020- São Paulo-SP
Justificativa e Objetivos - A osteoartrite (OA) é uma doença crônica muito freqüente, sendo a principal causa de síndrome dolorosa crônica, especialmente nos idosos. O objetivo deste estudo é comparar o efeito analgésico da bupivacaína e da morfina
por via intra-articular em pacientes com OA de joelho. Método - Foram avaliados 39 pacientes de ambos os sexos. Os do G1 (n=
18) receberam 1 mg de morfina intra-articular diluída em 9 ml de solução fisiológica e o G2 (n = 15) 25 mg (10 ml) de bupivacaína
sem vasoconstritor, foram avaliados nos momentos 0, 30, 60 e 7 dias a duração da ação da analgesia, a intensidade de dor pela
escala numérica e verbal ao movimento e ao repouso, a medida do ângulo de flexão e extensão ao repouso e ao movimento, a
dose total de analgésico complementar em 7 dias. Resultados - Dos 39 pacientes, 31 completaram o estudo sendo os dados demográficos (sexo, idade, peso, estatura, e IMC) semelhantes em ambos os grupos. Não houve diferença significante na intensidade da dor pela escala numérica (0 a 10) e pela escala verbal (dor ausente, leve, moderada e intensa) ao repouso e ao movimento entre os dois grupos nos tempos estudados. Nos dois grupos houve diminuição significante da dor após a injeção das soluções em repouso e ao movimento. Não houve diferença significante no valor das médias do angulo de flexão e extensão entre
os dois grupos nos diferentes tempos. Houve aumento desses ângulos nos dois grupos após a injeção das soluções. Adose total
média de paracetamol utilizada no primeiro dia para complementação analgésica foi de 796 mg no G1 e de 950 mg no G2; essa
complementação na semana foi de 3578 mg no G1 e de 5333 mg no G2. Não houve diferença entre os grupos no tempo entre a
administração da solução intra-articular e a necessidade de complementação analgésica (593,7 min no G1 e 733,3 min no G2).
No G1 dois pacientes tiveram lipotímia; e no G2 um paciente teve vômito. Conclusões - Pelos resultados do estudo pode-se
concluir que a 1 mg de morfina intra-articular possui efeito analgésico semelhante ao da bupivacaína a 0,25% (25 mg). Referências - 01. Dalsgaard J, Felsby S, Juelsgaard P et al - Low-dose intra-articular morphine analgesia in day case knee arthroscopy:
a randomized double-blinded prospective study. Pain, 1994;56:151-154.
Revista Brasileira de Anestesiologia
Vol. 54, Supl. Nº 33, Novembro, 2004
CBA 067

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