PPC-Engenharia-de-Computação_Versao_Versão 2

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PPC-Engenharia-de-Computação_Versao_Versão 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CAMPUS UNIVERSITÁRIO ARARANGUÁ
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
Agosto de 2010
Comissão Organizadora do Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia de Computação:
Prof. Sergio Peters
Diretor Geral do Campus Araranguá
Prof. Amir Antônio Martins de Oliveira Júnior
Diretor Acadêmico do Campus Araranguá
Prof. Anderson Luiz Fernandes Perez
Campus Araranguá
Prof. Juarez Bento da Silva
Campus Araranguá
Colaboradores:
Prof. Alexandre Leopoldo Gonçalves
Campus Araranguá
Profª. Eliane Pozzebon
Campus Araranguá
Prof. Eugênio Simão
Campus Araranguá
Prof. Giovani Mendonça Lunardi
Campus Araranguá
Profª. Luciana Bolan Frigo
Campus Araranguá
Profª. Márcia Barros de Sales
Campus Araranguá
Prof. Márcio Vieira de Souza
Campus Araranguá
Prof. Paulo César Leite Esteves
Campus Araranguá
Prof. Ricardo Alexandre Reinaldo de Moraes
Campus Araranguá
2
Sumário
Lista de Siglas ......................................................................................................................................... 5
Lista de Figuras ....................................................................................................................................... 6
Lista de Tabelas ...................................................................................................................................... 7
1.
Introdução ..................................................................................................................................... 8
1.1
Justificativa.......................................................................................................................... 11
1.2
Objetivos .............................................................................................................................. 14
2.
Princípios Norteadores do Curso............................................................................................... 16
3.
Perfil do Egresso ......................................................................................................................... 18
3.1
Habilidades e Competências .............................................................................................. 20
3.2
Classes de Problemas que os Egressos Estarão Aptos a Resolver .................................. 22
3.3
Funções que os Egressos Poderão Exercer no Mercado de Trabalho ............................ 24
4.
Mercado de Trabalho ................................................................................................................. 26
5.
Organização do Curso ................................................................................................................ 28
5.1
5.1.1
5.2
5.2.1
Primeiro Ciclo: Bacharelado em Tecnologia em Computação ......................................... 29
Grade Curricular e Pré-Requisitos ............................................................................... 30
Segundo Ciclo: Engenharia de Computação ..................................................................... 33
Grade Curricular e Pré-Requisitos ............................................................................... 33
5.3
Disciplinas Optativas .......................................................................................................... 36
5.4
Disciplinas à distância......................................................................................................... 37
5.5
Atividades Complementares .............................................................................................. 37
5.6
Estágios Curriculares ......................................................................................................... 38
5.7
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)........................................................................... 38
5.8
Articulação do Ensino com Pesquisa e Extensão ............................................................. 39
5.8.1
Política de pesquisa ..................................................................................................... 39
5.8.2
Política de extensão ..................................................................................................... 39
5.9
Formas de Ingresso ............................................................................................................. 40
5.10
Acompanhamento e Avaliação do PPC ............................................................................. 40
5.11
Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ....................................... 41
6.
Recursos Humanos...................................................................................................................... 42
7.
Infraestrutura .............................................................................................................................. 42
Referências............................................................................................................................................ 44
ANEXO I – Ementas das Disciplinas do Primeiro Ciclo – Bacharelado em Tecnologia em
Computação .......................................................................................................................................... 45
3
ANEXO II – Ementas das Disciplinas do Segundo Ciclo – Engenharia de Computação ................... 72
ANEXO III – Ementas das Disciplinas Optativas ................................................................................ 78
ANEXOS IV - REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE
ENGENHARIA DE ENERGIA............................................................................................................ 94
ANEXO V - REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE BACHARELADO EM
ENGENHARIA DE ENERGIA............................................................................................................ 97
ANEXO VI - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .. 99
ANEXO VII - REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE
BACHARELADO E LICENCIATURA ............................................................................................ 102
4
Lista de Siglas
CNE
Conselho Nacional de Educação
CREA/SC Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina
CUn
Conselho Universitário da UFSC
ENC
Engenharia de Computação
ENE
Engenharia de Energia
MEC
Ministério da Educação
PDE
Plano de Desenvolvimento da Educação
PIBIC
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
PPC
Projeto Pedagógico do Curso
REUNI
Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais
SBC
Sociedade Brasileira de Computação
TIC
Tecnologias de Informação e Comunicação
UFSC
Universidade Federal de Santa Catarina
5
Lista de Figuras
Figura 1: Localização dos Campi da UFSC. ........................................................................................... 9
Figura 2: Integração dos cursos de graduação oferecidos no Campus de Araranguá em torno de
disciplinas comuns oferecidas no Campus............................................................................................ 14
Figura 3: Disposição das disciplinas do primeiro ciclo por período. .................................................... 30
Figura 4: Disposição das disciplinas do segundo ciclo por período. .................................................... 34
6
Lista de Tabelas
Tabela 1: Cursos de computação e vagas no estado de Santa Catarina. ............................................... 12
Tabela 2: Listagem de Disciplinas por período do Primeiro Ciclo. ...................................................... 30
Tabela 3:Resumo da carga horária do primeiro ciclo. .......................................................................... 32
Tabela 4: Resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias compartilhas com TIC e ENE............ 33
Tabela 5: Listagem de Disciplinas por período do Segundo Ciclo. ..................................................... 34
Tabela 6: Resumo da carga horária do segundo ciclo. .......................................................................... 35
Tabela 7: Resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias compartilhadas com TIC e ENE. ....... 36
Tabela 8: Listagem de Disciplinas optativas......................................................................................... 36
7
1. Introdução
No contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a educação superior
baliza-se pelos seguintes princípios complementares: i) expansão da oferta de vagas, ii)
garantia de qualidade, iii) promoção de inclusão social pela educação, iv) ordenação
territorial, permitindo que ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do País,
e v) desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação superior, seja enquanto
formadora de recursos humanos altamente qualificados, seja como peça imprescindível na
produção científico-tecnológica, elemento-chave da integração e da formação da Nação.
A presença de Instituições de Ensino Superior (IES) em todas as regiões é elemento
fundamental de desenvolvimento econômico e social e de melhoria da qualidade de vida da
população, pois, proporciona o aproveitamento das potencialidades locais. Da mesma forma,
as regiões de abrangência das IES estão permanentemente desfrutando de um acentuado
processo de transformação econômica e cultural propiciado por parcerias que fomentam a
troca de informações e a interação científica, tecnológica e intelectual, firmadas entre essas
instituições e as comunidades em que estão inseridas. .
O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
(REUNI) é uma das ações integrantes PDE em reconhecimento ao papel estratégico das
universidades federais para o desenvolvimento econômico e social e tem a finalidade
imediata de aumentar o número de vagas de ingresso e a redução das taxas de evasão nos
cursos presenciais de graduação. O REUNI além de permitir a expansão democrática do
acesso ao ensino superior, aumentando expressivamente o contingente de estudantes de
camadas sociais de menor renda na universidade pública também possibilitou a expansão e
interiorização das instituições federais de educação superior.
Como resultado do REUNI, a UFSC desenvolveu um plano de expansão através da
interiorização no Estado, criando 3 (três) novos Campi. As cidades contempladas com a
expansão da UFSC foram: Araranguá, Curitibanos e Joinville. Os novos Campi estão sendo
estruturados para oferecer Ensino, Pesquisa e Extensão destinados à formação interdisciplinar
de profissionais de nível superior. A Figura 1 ilustra o mapa de interiorização da UFSC no
estado.
8
Figura 1: Localização dos Campi da UFSC.
A criação dos novos Campi da UFSC busca duas metas propostas pela atual
administração federal:
a) Interiorização da educação pública, preenchendo lacunas geográficas e ocupando
espaços em regiões nas quais as carências impedem o acesso das populações menos
favorecidas ao ensino superior e, consequentemente, ao desenvolvimento;
b) Aumentar o percentual de estudantes matriculados no ensino superior público com
relação ao total dos estudantes matriculados no País.
O Campus de Araranguá tem como um dos objetivos o de atender o extremo sul do estado de
Santa Catarina. A região onde se situa o Campus de Araranguá, conhecida como Mesorregião
Sul Catarinense, formada pelas Microrregiões Araranguá, Criciúma e Tubarão, abriga em
torno de 902.478 habitantes distribuídos em 44 municípios. A região apresenta estrutura
produtiva altamente diversificada e tem sua base econômica na agricultura, indústrias metalúrgicas,
moveleira, cerâmica, confecção e construção civil, porém, também se pode considerar os serviços e o
turismo como fatores econômicos representativos para a microrregião de Araranguá. Principalmente
na microrregião Criciuma, podem ser identificadas agrupamentos de indústrias de artigos plásticos,
química, metal-mecânico e cerâmica de revestimento sendo que o setor metal-mecânico é formado
especialmente por empresas de micro e pequeno porte voltadas desde as atividades elementares, como
as de metalurgia básica, até a produção de máquinas e equipamentos para a indústria ceramista. Já a
estrutura produtiva do setor químico é composta por empresas de médio porte especializadas na
produção de coloríficos químicos para a produção de cerâmicas de revestimento.
O curso de
Engenharia da Computação vem a preencher uma das necessidades de todos estes setores, a de
profissionais capazes de desenvolver e implantar os sistemas de controle, gerenciamento, supervisão e
comunicação eletrônicos para aumento de eficiência e abertura de novas oportunidades para as
empresas da região.
9
A instalação da UFSC na região aportará benefícios de curto-prazo, como os estímulos
para os setores da alimentação e comércio, e pretende aportar outros em médio e longo
prazos, tais como aumentar o volume e a qualificação da mão-de-obra local e disseminar a
cultura do empreendedorismo e da inovação, estimulando a comunidade acadêmica e a
comunidade em geral em contribuir para a geração de emprego, renda e cidadania. A meta de
médio prazo do Campus de Araranguá é no começo do ano letivo de 2012 possuir 5 (cinco)
cursos de graduação, cerca de 1600 alunos, 80 docentes e 15 servidores técnicoadministrativos contribuindo para a consolidação da expansão do ensino superior público no
Estado. Será viável expandir o número de vagas oferecidas para cerca de 2000 alunos, sem
ampliação de recursos humanos, desde que a infraestrutura cresça proporcionalmente.
O início de atividades de ensino no Campus de Araranguá ocorreu em 03 de agosto de
2009, com a implantação do Curso de “Bacharelado em Tecnologias da Informação e
Comunicação”, que visa formar profissionais capazes de solucionar problemas que
envolvem a utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em organizações.
O segundo curso do Campus UFSC Araranguá, iniciado em 29 de março de 2010, é um curso
de Engenharia intitulado “Engenharia de Energia”com dois ciclos de formação e com foco
no tratamento das questões relacionadas à energia.
O segundo curso de Engenharia sendo proposto para o Campus de Araranguá é
“Engenharia de Computação”, que aproveita a infraestrutura já existente sendo utilizada
para os cursos de Engenharia de Energia (ENE) e de Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) e as amplia para o oferecimento de uma nova opção em curso de
graduação. A engenharia de computação tem crescido, visto que, por exemplo, 41,46% dos
cursos que existem hoje no Brasil iniciaram suas atividades a partir de 2005. Ela se firma
como uma carreira ligada ao atual crescimento vertiginoso experimentado pelas técnicas e
equipamentos digitais. O atual cenário mundial tem induzido à geração de novos paradigmas
na área da computação em função do vertiginoso desenvolvimento de instrumentos ligados à
eletrônica digital, às telecomunicações e aos métodos quantitativos. O Engenheiro da
Computação busca unificar eficientemente equipamentos e dispositivos digitais com o
software apropriado para satisfazer as necessidades científicas, tecnológicas e administrativas
dos negócios e da indústria em uma economia global.
O curso de Engenharia de Computação proposto neste PPC visa prover aos estudantes
ferramental teórico e prático que os preparem para uma carreira duradoura já que é
imperativo que os engenheiros de computação mantenham sua competência técnica em uma
área que está em constante mudança. Também, o trabalho em equipe e a apreciação das
10
responsabilidades éticas e profissionais de um engenheiro estarão presentes no curso de
engenharia da computação. O objetivo é permitir que o egresso possa atuar nos níveis de
maior profundidade da computação, integrando hardware e software, o que lhe permite
compreender e desenvolver desde software básico até aplicações que envolvam
conhecimentos específicos da área de computação.
1.1 Justificativa
A criação do curso de Engenharia de Computação no Campus Araranguá justifica-se por (1) a
crescente demanda no país por profissionais da área de engenharia, especialmente, aquelas ligadas aos
sistemas digitais, (2) por que no Estado de Santa Catarina não existem cursos de Engenharia de
Computação sendo ofertados por IES públicas e (3) porque o Campus de Araranguá
apresenta hoje condições que favorecem a implantação deste curso.
O Brasil possui atualmente uma conhecida carência de profissionais na área de
engenharia. O engenheiro de computação tem uma formação ampla que inclui as áreas de
Engenharia Elétrica e Ciência da Computação, o que é uma combinação importante para o
desenvolvimento das áreas ligadas aos sistemas digitais e é muito atraente para os futuros
empregadores. São exemplos da atuação destes profissionais as áreas de Comunicação de
Dados, Redes de Computadores, Automação Industrial e Comercial, Microeletrônica,
Microprocessadores e Microcomputadores, Processamento Digital de Sinais, Eletrônica
Automotiva e Engenharia Biomédica. O curso de Engenharia de Computação provê aos
estudantes fundamentos que os preparam para uma carreira duradoura e fornecem base e
estímulo para que continuem seus estudos em cursos de pós-graduação ou de
aperfeiçoamento profissional, o que é imperativo para que um profissional mantenha sua
competência técnica em uma área que muda e se desenvolve constantemente.
Apesar da importância desta área para o desenvolvimento, ainda é pequena a oferta desta
formação no Brasil e, em especial, no Estado de Santa Catarina. Atualmente, 123 (cento e
vinte três) cursos de Engenharia de Computação têm autorização de funcionamento no país,
sendo que destes, 37 (trinta e sete) são ofertados em IES públicas (federais e estaduais). Em
Santa Catarina, porém, apenas 3 (três) cursos de Engenharia de Computação são oferecidos
por IES privadas. O primeiro, em São José, distante 206 km de Araranguá, é oferecido pela
Universidade do Vale do Itajaí. O segundo, em Joaçaba, distante 406 km de Araranguá, é
oferecido pela Universidade do Oeste de Santa Catarina. O terceiro, em Joinville, distante
373 km de Araranguá, é oferecido pelo Instituto Superior Tupy (Consultado na plataforma
11
eMEC, disponível em: emec.mec.gov.br. Acesso em: 21/07/2010). Este número de 123 cursos
deve ser entendido em contexto quando comparado com os 174 cursos de Engenharia
Elétrica, 24 cursos de Engenharia Eletrônica e 95 cursos de Automação (e Mecatrônica) que
existem hoje no país, demonstrando um claro potencial de crescimento desta área,
especialmente, no Estado de Santa Catarina. A Tabela 1 apresenta o número de cursos na área
de computação em Santa Catarina e o total de vagas ofertadas. Pode-se observar que do total
de vagas ofertadas apenas 3,2% são para cursos de Engenharia de Computação.
Tabela 1: Cursos de computação e vagas no estado de Santa Catarina.
Cursos
Quantidade
¨%
Vagas
%
anuais
Sistemas de Informação
41
65,1
3.124
62,7
Ciência da Computação
19
30,2
1.700
34,1
Engenharia de Computação
3
4,8
160
3,2
Totais
63
100
4.984
100
Se forem consideradas as oportunidades de trabalho para os engenheiros da computação
em uma variedade de lugares como nos centros de pesquisa, nas indústrias (química,
petrolífera, automotiva, etc.), em órgãos governamentais, e em serviços (por exemplo:
telecom), entre outros, é possível concluir que o número de vagas ofertadas no estado é
inexpressivo.
Frente a este cenário, soma-se o fato de que o Campus de Araranguá apresenta hoje
condições que favorecem a implantação deste curso. Na UFSC Araranguá, atualmente são
oferecidas 100 vagas anuais no curso de Tecnologias da Informação e Comunicação
(matutino), 100 vagas anuais no curso de Tecnologias da Informação e Comunicação
(noturno), ou seja, 200 vagas no mesmo curso, e 80 vagas no curso de Engenharia de Energia,
noturno com atividades diurnas. Observa-se ao longo dos últimos três semestres uma
ociosidade das vagas oferecidas para o curso de Tecnologias de Informação. Das vagas
oferecidas em 2009.2 o preenchimento foi:
•
Tecnologias da Informação e Comunicação (matutino):
o 12 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 76% de ociosidade;
•
Tecnologias da Informação e Comunicação (noturno):
o
29 vagas preenchidas de 50 oferecidas, portanto 42% de ociosidade.
12
Portanto, em 2009.2 foram ocupadas 31 vagas de 100 vagas oferecidas, significando 69% de
ociosidade. Das vagas oferecidas em 2010.1 o preenchimento foi o seguinte:
•
Tecnologias da Informação e Comunicação (matutino):
o 32 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 36% de ociosidade;
•
Tecnologias da Informação e Comunicação (noturno):
o 36 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 28% de ociosidade.
Portanto, em 2010.1 foram ocupadas 68 vagas de 100 vagas oferecidas, totalizando 32%
de ociosidade. Em 2010.2 o cenário não foi diferente. Das vagas oferecidas, o número de
matrículas dos classificados no vestibular foi o seguinte:
•
Tecnologias da Informação e Comunicação (matutino):
o 0 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 100% de ociosidade;
•
Tecnologias da Informação e Comunicação (noturno):
o 11 vagas preenchidas de 50 oferecidas, 78% de ociosidade;
Ou seja, das 100 vagas oferecidas em 2010.2, apenas 11 foram preenchidas, totalizando 89%
de vagas ociosas. Considerando os dados das 3 primeiras turmas do curso de TIC, 2009.2,
2010.1 e 2010.2, a quantidade total de alunos matriculados foi 110 para um total de 150
vagas oferecidas no curso TIC noturno e mais 150 vagas do curso TIC diurno.
Entretanto, no curso de Engenharia de Energia, das 40 vagas oferecidas, todas foram
preenchidas, pois houve um maior índice de procura no vestibular (cerca de 4
candidatos/vaga, enquanto no curso TIC diurno o índice foi de 1 candidato/vaga e no curso
TIC noturno o índice foi de 2 candidatos/vaga. Esses dados demonstram que o curso de
Engenharia de Energia teve maior concorrência no vestibular e maior preenchimento das
vagas oferecidas, possivelmente pela grande demanda por profissionais de engenharia no
mercado, porém, mais provavelmente, simplesmente por ter sido ofertado muito mais vagas
no curso TIC (200 vagas/ano) do que no curso ENE (80 vagas/ano).
A proposta de implantação do curso de Engenharia de Computação no Campus
Araranguá visa não somente suprir a demanda por cursos de engenharia, mas também
fortalecer as áreas dos fundamentos do curso de Tecnologias da Informação e Comunicação,
dos fundamentos eletrônicos do curso de Engenharia de Energia e a vertente tecnológica dos
cursos da saúde, estando Fisioterapia com a previsão de implantação em 2011.1, e
Biomedicina, em estudo de implantação atualmente.
A existência dos cursos Tecnologias da Informação e Comunicação e de Engenharia de
Energia permite implantar um curso de Engenharia de Computação integrado a estes dois
primeiros cursos da área tecnológica, utilizando grande parte das disciplinas dos cursos de
13
Tecnologias da Informação e Comunicação e de Engenharia de Energia na sua grade
curricular, o que permite a implantação do curso de Engenharia de Computação com poucos
recursos adicionais, estimados preliminarmente em torno de mais 5 professores. A Figura 2
apresenta uma visão desta integração dos cursos oferecidos no Campus de Araranguá em
torno de um grupo de disciplinas comuns oferecidos aos vários cursos. A integração maior se
dará com o curso de TIC já implantado, mas também se estenderá ao curso de Fisioterapia.
Figura 2: Integração dos cursos de graduação oferecidos no Campus de Araranguá em torno
de disciplinas comuns oferecidas no Campus.
A carga horária do curso de Engenharia da Computação pode ser complementada através
de disciplinas optativas, já oferecidas no próprio campus Araranguá nos cursos TIC e ENE,
ou oferecidas na UFSC Florianópolis, sendo ministradas na modalidade de videoconferência,
ou na modalidade presencial, considerando a mobilidade dos alunos do Campus de
Araranguá para o Campus de Florianópolis e constatando que historicamente nos cursos das
áreas tecnológicas da UFSC Florianópolis é comum a existência de vagas ociosas nas
disciplinas de final dos cursos de graduação.
Estes são alguns dos fatores que justificam a implantação do curso de Engenharia de
Computação no Campus da UFSC em Araranguá. O ensino gratuito certamente irá atrair um
número expressivo de candidatos impossibilitados de freqüentar o ensino privado por
questões financeiras e também pelo fato de permitir uma melhor seleção entre eles,
oportunizando o ingresso no ensino superior de talentos existentes na região. Tudo isso irá
contribuir de forma significativa para o desenvolvimento sócio-econômico da região além de
construir um curso com alunos de nível escolar diferenciado.
1.2 Objetivos
O curso de Engenharia de Computação proposto neste PPC será oferecido preferencialmente
no turno noturno, com atividades diurnas, com 60 vagas anuais. Desta forma será possível
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oferecer turmas com 70 alunos, integrando alunos dos cursos de Tecnologias da Informação e
Comunicação noturno (TIC) e de Engenharia de Computação (ENC), além de outras turmas
envolvendo alunos dos cursos de Engenharia de Energia (ENE) e de Engenharia de
Computação (ENC).
O curso de Engenharia de Computação estará focado no projeto e aplicação de sistemas
de computação, balanceando hardware e software ao integrar tópicos relacionados ao
hardware, com tópicos relacionados com o software. Este amplo conhecimento permitirá aos
engenheiros de computação contribuir com o projeto, implantação, testes, manutenção e
aplicação de sistemas baseados em computação, desde pequenos processadores até grandes
bases de dados para servidores de rede.
Para cumprir este objetivo, o curso de Engenharia de Computação deverá prover a
formação de profissionais com sólidos conhecimentos nas áreas de matemática e da física,
assim como nas áreas de desenvolvimento de sistemas, sistemas eletrônicos digitais, controle
e comunicação de dados, de forma a permitir responder às diversas necessidades do mercado.
Visando a consecução do objetivo principal e em consonância com o espírito das
diretrizes curriculares, é possível elencar os seguintes objetivos secundários:
•
Incentivar a prática do estudo autônomo, as atividades de pesquisa e a atualização
permanente durante o curso e na vida profissional;
•
Oportunizar uma sólida formação geral complementada com uma série de disciplinas
específicas, visando uma formação em habilidades diferenciadas;
•
Permitir a incorporação ao currículo do aproveitamento de atividades extraclasse por
meio do cumprimento de atividades complementares e de estágios;
•
Formar profissionais aptos para a inserção nos setores de trabalho, para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira e incentivar o trabalho de pesquisa e
investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da
criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e
do meio em que vive;
•
Garantir uma possibilidade de atualização permanente do currículo, cuja necessidade
será evidenciada a partir de avaliações periódicas; e
•
Incentivar a interdisciplinaridade e sustentabilidade na formação do profissional no
âmbito do Campus Araranguá e da UFSC.
15
2. Princípios Norteadores do Curso
O currículo do curso de Engenharia de Computação é estruturado de modo a atender
minimamente às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação no Brasil,
definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Em particular, o curso de Engenharia
de Computação está inserido na Área de Ciências Exatas e Engenharias. Prevê um currículo
habilitado a construir atitudes de sensibilidade e compromisso social em seus graduandos, ao
mesmo tempo em que lhes provê sólida formação científica e profissional geral, capacitandoos a assimilar e desenvolver novas tecnologias.
O curso de Engenharia de Computação proposto neste PPC inspira-se no Acordo de
Bolonha nos seus objetivos de reorganizar o processo formativo em torno de novos valores:
as competências e não só os conteúdos, as aprendizagens e não simplesmente o ensino, a
participação e o envolvimento de todos os agentes implicados e não apenas a participação de
professores nas aulas e de estudantes no estudo e nos exames. Partindo destas premissas
propõe-se uma estrutura educacional integrada e com flexibilidade para atender a perfis e
orientações diferentes, de acordo com objetivos individuais e acadêmicos e em função do
exercício profissional e da empregabilidade. Existem duas alternativas de diplomação para os
ingressantes, que podem caracterizar os ciclos de formação característicos no Processo de
Bolonha, que são: Bacharel em Tecnologias de Computação (intermediário) e Engenheiro
de Computação.
A formação intermediária em Tecnologias de Computação se dará quando cumpridas as
disciplinas obrigatórias dos 03 (três) primeiros anos do curso, com 2.880 horas-aula. Já a
formação em Engenharia de Computação será concedida depois de cumpridos os 05 (cinco)
anos do curso, totalizando no mínimo 4.320 horas-aula. Ao longo do 4º e 5º anos de formação
o aluno do curso de engenharia de computação poderá dar ênfase a sua formação, cursando
disciplinas eletivas com carga horária mínima obrigatória, segundo suas habilidades e
interesses profissionais. A obtenção das habitações de engenharia junto ao Conselho Regional
de Engenharia, Arquitetura, Agronomia de Santa Catarina – CREA dependem da aprovação
em um conjunto especifico de disciplinas optativas, que serão apresentadas na grade
curricular.
Dada a diversidade de assuntos abordados na área de Engenharia de Computação, a
possibilidade da formação no bacharelado intermediário e na engenharia, o Projeto
Pedagógico do Curso foi organizado nos dois grandes ciclos citados. O primeiro
16
correspondente aos seis primeiros semestres, compreende os conteúdos básicos para a
formação de engenharia já com disciplinas que trabalhem com especialidades básicas
profissionalizantes, requeridas para o bacharelado intermediário. O segundo ciclo engloba do
sétimo ao décimo semestre, e corresponde à formação necessária à área de engenharia de
computação.
Pelo presente projeto pedagógico, pretende-se que o profissional em engenharia de
computação formado seja capaz de:
•
Projetar e construir sistemas de computação de grande envergadura e complexidade,
incluindo sistemas operacionais, compiladores e aplicativos integrados ao hardware;
•
Conceber e desenvolver sistemas de programação de grande porte e de alta
complexidade, que possam trabalhar nos níveis mais altos dos padrões estabelecidos
pela engenharia de software, prevendo tratamento de falhas, aderência aos
cronogramas de desenvolvimento, incluindo documentação, estilo e legibilidade;
•
Testar e avaliar sistemas desenvolvidos por terceiros;
•
Avaliar diferentes equipamentos e arquiteturas de computadores, para selecionar a
plataforma mais adequada à aplicação;
•
Conhecer as áreas de formação básica, tecnológicas, humanas, sociais e econômicas,
que se constituirão em uma ferramenta profissional indispensável.
17
3. Perfil do Egresso
A Resolução CNE/CES Nº 11 de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, estabelece, em seus Art. 3º. e
4º:
•
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
•
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes habilidades e gerais:
o Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
à engenharia;
o Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
o Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
o Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
o Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
o Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
o Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
o Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
o Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
o Atuar em equipes multidisciplinares;
o Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
o Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
o Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
o Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
A Portaria INEP nº 126 de 07 de agosto de 2008, publicada no Diário Oficial de 11 de
agosto de 2008 em seu artigo 5º define que “Os cursos de Engenharia de Computação visam
18
à aplicação da Ciência da Computação e o uso da tecnologia da Computação na solução de
problemas ligados a processos e serviços. Esses cursos se caracterizam pela utilização
intensiva de conceitos de Física, Eletricidade, Controle de Sistemas, Robótica, Arquitetura e
Organização de Computadores, Sistemas de Tempo-Real, Redes de Computadores e de
Sistemas Distribuídos. Os egressos desses cursos podem potencialmente ser empreendedores
e estar situados no estado da arte da ciência e da tecnologia da Computação e Automação,
sendo aptos ao projeto de software e hardware”.
O Artigo 6º, do mesmo documento, que trata da avaliação sobre os conteúdos
desenvolvidos pelo estudante no processo de formação descreve como obrigatórias as
seguintes habilidades e competências para os egressos dos cursos de Engenharia da
Computação:
•
Analisar, projetar e aplicar, de forma inovadora, sistemas computacionais e seus
aplicativos;
•
Possuir visão sistêmica e integral da área de computação; dominar os fundamentos
teóricos, científicos e tecnológicos relacionados às áreas de Computação, Física e
Eletricidade;
•
Saber modelar e especificar soluções computacionais para diversos tipos de
problemas;
•
Ter capacidade para analisar, projetar, desenvolver, implementar, validar e gerenciar
projetos de software, de hardware ou que integrem ambos;
•
Ser apto a projetar e desenvolver sistemas embarcados, sistemas para automação
industrial e para controle de processos;
•
Possuir capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e
inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções
nas diferentes áreas aplicadas;
•
Ser empreendedor e ter capacidade de alavancar a geração oportunidades de negócio
na área de Computação;
•
Conhecer e respeitar os princípios éticos da área de Computação e ter uma visão
humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na
sociedade.
Segundo as diretrizes curriculares de cursos da área de computação e informática
estabelecidas pela Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática –
19
CEEInf em 1998, os cursos que tem a computação como atividade fim visam a formação de
recursos humanos para o desenvolvimento científico e tecnológico da computação e exigem
uma formação mais aprofundada nos fundamentos da Computação.
A Sociedade Brasileira da Computação – SBC consolidou sua posição institucional em
relação a questão da regulamentação da profissão através dos seguintes princípios, que
deveriam ser observados em uma eventual regulamentação da profissão (em tramitação PL
1561/2003):
1. Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou
comprovação de educação formal.
2. Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao
princípio acima.
3. A área deve ser Auto-Regulada.
Baseando-se nestes conceitos e no que determina a legislação, o conhecimento e as
habilidades necessárias a cada formação são assim definidos:
•
Grau de Bacharel em Tecnologias de Computação: conhecer e saber aplicar
técnicas de computação no projeto, desenvolvimento, implantação e manutenção de
sistemas de computação.
•
Grau de Engenheiro de Computação: além do conhecimento e habilidades do grau
de Bacharel, o engenheiro deve saber planejar, analisar, gerir e avaliar sistemas de
computação e ter conhecimentos das respectivas componentes econômicas, sociais e
ambientais.
3.1 Habilidades e Competências
Além das habilidades e competências especificadas no âmbito da Resolução CNE/CES Nº 11
e da Diretriz nº 126, do INEP, acima citadas, elencamos mais algumas desejáveis a um
profissional de Engenharia de Computação, a saber:
3.1.1
Habilidades
As habilidades são assim definidas:
•
Ter a capacidade de reconhecer a área de um problema;
20
•
Saber modelar e especificar soluções de problemas resolvíveis por sistemas
computacionais;
•
Analisar e selecionar sistemas computacionais (hardware e software) disponíveis que
melhor se ajustem à solução do problema em questão de forma eficiente e econômica;
•
Capacidade de estruturar uma série de informações de forma adequada ao seu uso e
posterior processamento informatizado;
•
Elicitar requisitos a serem satisfeitos por software e hardware;
•
Conhecer a diversidade de aplicações e seus recursos/limitações no tratamento
automatizado das informações;
•
Dominar de critérios para a seleção de software e hardware adequados às
necessidades empresariais, industriais e administrativas;
•
Ter a preocupação constante com a atualização tecnológica e com o estado da arte das
tecnologias em uso;
•
Possuir características empreendedoras, que o leve a propor soluções inovadoras para
problemas em geral;
•
Especificar e implementar sistemas segundo as necessidades de empresas ou
instituições;
•
Dimensionar, implantar e administrar redes locais e/ou equipamentos de acesso multiusuário, com especificação de perfis diferenciados;
•
3.1.2
Dimensionar recursos computacionais de acordo com as necessidades da empresa.
Competências
As competências são assim definidas:
•
Utilizar raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores e formulações
matemáticas e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos;
•
Estabelecer comunicação interpessoal, expressar-se corretamente nos documentos
técnicos específicos e interpretar a realidade das organizações;
•
Capacidade de interagir criativamente diante dos diferentes contextos organizacionais
e sociais;
•
Resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios
organizacionais;
21
•
Propor e implementar modelos de gestão, inovar e demonstrar um espírito
empreendedor;
•
Agir em busca de resultados comprometidos com o futuro da organização e com o seu
compromisso social;
•
Ordenar atividades, processos e programas, decidir entre alternativas e identificar e
dimensionar riscos;
•
Escolher estratégias adequadas de ação no sentido de conduzir equipes a objetivos
comuns, visando a atender interesses interpessoais e institucionais;
•
Selecionar procedimentos que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos
comuns. Agir com empatia, reconhecendo as diferenças e buscando a sinergia da
equipe com foco nos resultados organizacionais;
•
Ter a ética como um pilar indispensável na formação profissional e da manutenção do
caráter e do compromisso com o coletivo;
•
Compreensão da importância da preservação ambiental e do conceitos de
sustentabilidade dos projetos.
3.2 Classes de Problemas que os Egressos Estarão Aptos a Resolver
As classes de problemas que os egressos dos cursos de Egenharia de Computação estarão
capacitados a resolver incluem de forma efetiva problemas multidisciplinares. Elencamos a
seguir algumas classes de problemas, extraídas do “Plano Pedagógico de Referência para
Cursos de Engenharia de Computação”, publicado pela Sociedade Brasileira de Computação
(SBC), a saber:
•
Problemas de projeto e configuração de sistemas computacionais em que sejam
exigidas as seguintes capacidades: determinar quais funções devem ser
implementadas em hardware e quais devem ser implementadas em software;
selecionar os componentes básicos de hardware e de software;
•
Problemas que requeiram o desenvolvimento de software suficientemente
complexo para exigir a aplicação de conhecimentos instrumentais às áreas de
automação e controle, engenharia de software, e redes e telecomunicações;
•
Problemas que exijam conhecimentos de programação e de sistemas
computacionais e, eventualmente, conhecimentos matemáticos e físicos em
profundidade compatível a um curso de engenharia ;
22
•
Problemas que exijam clara compreensão das diferentes atividades envolvidas no
desenvolvimento de um software;
•
Problemas que exijam a familiaridade com ferramentas de análise e projeto de
software e o discernimento de como, quando e quanto utilizar tais ferramentas;
•
Problemas que exijam a familiaridade com as tecnologias de redes e de sistemas
de telecomunicações, ferramentas de projeto e o discernimento de como, quando e
quanto utilizar tais tecnologias;
•
Problemas que requeiram o uso de técnicas formais no desenvolvimento de
software, de sistemas de automação, e de redes e sistemas de telecomunicações.
•
Problemas de complexidade que exijam a gerência do desenvolvimento do
software e de sistemas, com aplicação de modelos de qualidade;
•
Problemas complexos de integração de sistemas de redes e telecomunicações que
exijam a utilização de técnicas e métodos multidisciplinares em computação e
engenharia;
•
Problemas que envolvam o desenvolvimento criativo e projeto de novas
aplicações, produtos, serviços e sistemas nas vertentes propostas;
•
Problemas de análise de desempenho de projetos e sistemas, propostos ou
implementados, seja através de modelos analíticos, de simulação ou de
experimentação;
•
Problemas de análise e determinação dos requisitos que um projeto ou sistema
deve atender, documentando estes requisitos de forma clara, concisa, precisa,
organizada e fácil de ser usada.;
•
Problemas de projeto e estruturação do software para uma plataforma
determinada, de forma a atender os requisitos do sistema, documentando as
decisões tomadas;
•
Problemas que impliquem na decisão sobre a estrutura e arquitetura do software,
uso de padrões de projeto, frameworks, e componentes. Problemas que impliquem
o tratamento da concorrência, paralelismo, controle e manuseio de eventos,
distribuição, manuseio de exceções e erros, sistemas interativos e persistência;
•
Problemas de concepção do software para funcionar conforme projetado, através
da combinação da codificação, validação e teste das unidades;
23
•
Problemas de teste do comportamento dinâmico do software, contra o
comportamento esperado especificado, para um conjunto finito de casos de testes
(selecionados criteriosamente do domínio de execuções, normalmente infinito);
•
Problemas que requeiram conhecimentos e habilidades para: gerenciar
configurações de software; desenvolver e praticar diferentes processos de
engenharia de software; desenvolver e utilizar métodos e ferramentas de
engenharia de software; utilização de técnicas de controle de qualidade de
software; desenvolver métodos e técnicas de automação e controle.
3.3 Funções que os Egressos Poderão Exercer no Mercado de Trabalho
No
progresso
de
sua
carreira
profissional,
agregando
experiências
práticas
e
aperfeiçoamentos realizados, os egressos deverão estar capacitados a assumir gradativamente
funções em diferentes níveis dentro das organizações, seja de execução, gerenciamento ou de
direção, para as quais seguem algumas atividades e responsabilidades técnicas inerentes à
função (diretor, administrador, gerente, projetista, coordenador, engenheiro, pesquisador,
professor, dentre outras):
•
Desenvolvimento de Sistemas de Software;
•
Planejamento
de
Capacidade
e
Projeto
de
Redes
e/ou
Sistemas
de
Telecomunicações;
•
Pesquisa e Desenvolvimento de Novas Aplicações, Produtos e Serviços em Redes
e/ou Telecomunicações;
•
Projeto, Desenvolvimento e Implantação de Sistemas Integrados de Redes e/ou
Telecomunicações (Sistemas Convergentes);
•
Manutenção de Software;
•
Gerenciamento de Configuração e Engenharia de Software;
•
Gerência, Operação e Manutenção de Sistemas de Redes e/ou Telecomunicações;
•
Desenvolvimento de Métodos e Ferramentas da Engenharia de Software;
•
Desenvolvimento e Gerenciamento de Banco de Dados;
•
Planejamento e Controle de Qualidade de Software;
•
Projeto, Desenvolvimento, Implantação e Manutenção de Métodos e Técnicas de
Automação e Controle;
•
Ensino e Pesquisa.
24
25
4. Mercado de Trabalho
Na perspectiva regional do mercado de trabalho para os profissionais de Engenharia de
Computação as oportunidades estão: na melhoria de processos produtivos com automatização
de processos; desenvolvimento de sistemas de controle; integração de sistemas legados;
implantação e manutenção de sistemas, entre outras.
No plano nacional, indicadores das entidades que congregam as empresas de tecnologias
da informação e comunicação do país, apontam que há uma carência de profissionais
capacitados em tecnologia no Brasil e ao mesmo tempo, há um crescimento da oferta de
novos cursos na área.
O que se busca, portanto, é que a formação seja desenvolvida dentro de padrões
curriculares recomendados pelo MEC e SBC, e, ao mesmo tempo, dentro de uma perspectiva
de contemplar, durante a formação dos alunos, conteúdos que são demandados pelo mercado,
aproximando, dessa forma, teoria e prática e aumentando a competitividade dos egressos.
Dentro da perspectiva mundial, onde as gigantes do setor de Tecnologias da Informação
(TI) disputam acirradamente mercados a partir da oferta de produtos cada vez mais
inovadores, que alcancem não somente os usuários especialistas mas também as diversas
camadas populacionais, onde, ao mesmo tempo, a popularização dos computadores pessoais é
fato irreversível e exponencialmente incrementada, as empresas estão cada vez mais
interconectadas. Surgem então novas demandas por produtos e serviços computacionais, que
podem ser atendidas por empresas de todos os portes, gerando uma economia de escala
crescente e global.
As atividades de saúde, educação, comércio e outros serviços, salvas poucas exceções,
também carecem por soluções tecnológicas que promovam o melhoramento das suas
atividades produtivas, a gestão das suas informações e um controle mais eficaz dos seus
custos. Vislumbram-se nesses segmentos importantes oportunidades de mercado de trabalho
para os egressos.
O potencial empreendedor poderá ser despertado em alguns dos alunos do curso, e isso
pode conduzi-los a apresentar soluções inovadoras e enfocar seus esforços no sentido de
montar suas próprias empresas. Para tanto, poderão encontrar respaldo em órgãos de apoio
como o SEBRAE, e em possíveis programas de incubação de novas empresas. Algumas
disciplinas optativas específicas disponíveis na grade curricular do atual curso de Tecnologias
26
da Informação e Comunicação na área dos Negócios Digitais fornecem subsídios para os
alunos que desejarem conhecer aspectos ligados ao empreendedorismo.
Através de parcerias com outras instituições de ensino e pesquisa de reputação nacional e
internacional para o desenvolvimento de ações e projetos comuns; a submissão e aprovação
de projetos de P&D em órgãos de fomento como CNPq, CAPES, FINEP, BNDES, e
FAPESC, agências como ANEEL, ANP, ANATEL etc, o estabelecimento de convênios com
empresas nos diversos setores tecnológicos relacionados e a conseqüente divulgação dos
resultados na forma de processos, patentes, artigos e em eventos técnicos e científicos, irão
provocar um reconhecimento cada vez maior do curso e dos seus egressos, gerando assim um
interesse cada vez maior do mercado nos profissionais aqui formados.
27
5. Organização do Curso
O curso de Engenharia de Computação, proposto neste PPC, buscará unificar eficientemente
aparatos digitais apropriados para satisfazer as necessidades científicas, tecnológicas e
administrativas dos negócios e da indústria em uma economia global. O currículo proposto,
além da formação tecnológica, pretende prover os estudantes com fundamentos de ciências
básicas, matemáticas, físicas e formação humanística. As habilidades escritas e orais serão
enfatizadas e desenvolvidas durante todo o desenvolvimento do currículo. Também o
trabalho em equipe e a ênfase das responsabilidades éticas e profissionais de um engenheiro
estarão presentes ao longo do currículo do curso de Engenharia de Computação.
A Resolução CNE/CES No. 2 de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial, determina que:
•
Art. 2º III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na
carga total, computada nos respectivos Projetos Pedagógico dos cursos, observados os
limites estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES nº
8/2007, da seguinte forma:
o
a) Grupo de Carga Horária Mínima de 2.400 h: limites mínimos para
integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos.
o
b) Grupo de Carga Horária Mínima de 2.700 h: limites mínimos para
integralização de 3,5 (três e meio) ou 4 (quatro) anos.
o
c) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h e 3.200 h: limite mínimo para
integralização de 4 (quatro) anos.
o
d) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600 e 4.000 h: limite mínimo para
integralização de 5 (cinco) anos.
o
e) Grupo de Carga Horária Mínima de 7.200 h: limite mínimo para
integralização de 6 (seis) anos.
Visando atender os requisitos da Resolução descrita acima, o curso de Engenharia de
Computação apresenta-se como uma proposta moderna e inovadora e se enquadra no Grupo
de Carga Horária Mínima de 3.600h com limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos.
28
Os cursos da área de Engenharia de Computação têm um planejamento político
pedagógico fundamentado na Resolução CNE/CES 11, e que segue uma formatação própria e
exclusiva que obedece aos princípios que seguem:
•
A escolha de especialidades, se dará para o segundo ciclo de formação, baseada na
oferta de disciplinas optativas especificas, considerando o interesse do aluno(a), da
instituição e da sociedade.
•
O número de vagas para cada especialidade será definido pela instituição, podendo
sofrer alteração em face de estudos previamente estabelecidos. Inicialmente serão
abertas 60 vagas anuais (30 vagas por semestre) para o ingresso no curso, a partir de
2011.1.
•
As aulas teóricas serão oferecidas no período noturno e as atividades práticas e
complementares serão oferecidas em período diurno, incluindo atividades externas ao
Campus de Araranguá.
•
Possibilidade de estágios em períodos curtos, durante o período das férias, para
complementar o conhecimento acadêmico.
•
Integração vertical e horizontal dos professores, em função da proximidade física
entre estes e dado que estarão vinculados diretamente ao Campus de Araranguá, sem
subdivisões em departamentos, e com atividades em nível de graduação e
pósgraduação integradas.
•
Disponibilização de um conjunto de disciplinas optativas, em nível de pósgraduação,
que poderão ser cursadas pelos nossos alunos ao longo dos 5 anos de sua formação de
engenharia, permitindo que estes alunos possam validar estas disciplinas em um
futuro mestrado nesta área.
•
Organização das disciplinas por núcleos de conhecimento.
•
Organização de disciplinas com temas transversais, contemplando o desenvolvimento
das diversas habilidades propostas.
O curso de Engenharia de Computação é composto por dois ciclos de formação: Bacharelado
em Tecnologia em Computação e Engenharia de Computação, que são descritos a seguir.
5.1 Primeiro Ciclo: Bacharelado em Tecnologia em Computação
O primeiro ciclo é formado por um conjunto de disciplinas que totalizam 2880 horas-aula de
50 minutos, e conferirá ao egresso o grau de Bacharel em Tecnologia em Computação
29
5.1.1 Grade Curricular e Pré-Requisitos
A Figura 3 ilustra a disposição das disciplinas do primeiro ciclo por período.
Figura 3: Disposição das disciplinas do primeiro ciclo por período.
A Tabela 2 lista as disciplinas por período da grade curricular do primeiro ciclo, nível
Bacharelado, com os respectivos pré-requisitos.
Tabela 2: Listagem de Disciplinas por período do Primeiro Ciclo.
Código
Carga
horária
Prérequisito
Cálculo I
ENE7101
72
-
Comunicação Oral e Escrita
TIC7237
36
-
Física A
ENE7110
72
-
Fundamentos Matemáticos para Computação
TIC7133
72
-
Introdução à Computação
TIC7135
72
-
Nomenclatura
Período: 1º
30
Programação em Computadores I
TIC7113
72
-
Atividades Complementares
ENC7570
36
-
Carga horária do período:
432
Período: 2º
Cálculo II
ENE7102
72
ENE7101
Eletrônica Digital
TIC7611
72
TIC7135
Física B
ENE7111
72
ENE7110
Geometria Analítica
ENE7103
72
-
Programação em Computadores II
TIC7214
72
TIC7113
Química Geral
ENE7112
72
-
Atividades Complementares
ENC7571
36
-
Carga horária do período:
468
Período: 3º
Álgebra Linear
ENE7104
72
ENE7103
Cálculo III
ENE7201
72
ENE7102
Estrutura de Dados I
TIC7202
72
TIC7214
Física C
ENE7210
72
ENE7111
Lógica Aplicada a Computação
ENC7201
72
TIC7133,
TIC7214
Programação Orientada a Objetos
TIC7314
72
TIC7214
Atividades Complementares
ENC7572
36
-
Carga horária do período:
468
Período: 4º
Cálculo IV
ENE7202
72
ENE7201
Cálculo Numérico em Computadores
ENE7241
72
TIC7214,
ENE7201
Circuitos Elétricos
ENE7270
72
ENE7201,
ENE7111
Estrutura de Dados II
ENC7204
72
TIC7202
Introdução à Probabilidade e Estatística
ENE7301
72
ENE7104
Organização e Arquitetura de Computadores I
TIC7101
72
TIC7611
31
Atividades Complementares
ENC7573
Carga horária do período:
36
468
Período: 5º
Análise de Sinais e Sistemas
ENC7403
72
ENE7201
Banco de Dados I
TIC7203
72
TIC7214
Desenho Técnico
ENE7247
72
-
Engenharia de Software I
TIC7313
72
TIC7314
Organização e Arquitetura de Computadores
II
Sistemas Operacionais
ENC7406
72
TIC7101
TIC7301
72
TIC7101,
ENC7204
Estágio Obrigatório I
ENC7196
144
-
Carga horária do período:
576
Período: 6º
Banco de Dados II
TIC7413
72
TIC7203
Eletrônica Analógica
ENC7405
72
ENE7270
Engenharia de Software II
TIC7412
72
TIC7313
Redes de Computadores I
TIC7201
72
-
Estágio Obrigatório II
ENC7197
144
Pré-Projeto de Trabalho de Conclusão de
Curso
Carga horária do período:
ENC7580
36
468
Observação: O * indica que o código da disciplina optativa e os pré-requisitos irão
depender da(s) disciplina(s) a ser(em) ofertada(s) no período. A Tabela 7 da Seção 5.3 lista
o conjunto de disciplinas optativas para o curso de Engenharia de Computação.
A Tabela 3 apresenta um resumo da divisão da carga horária do primeiro ciclo do curso
de Engenharia de Computação.
Tabela 3:Resumo da carga horária do primeiro ciclo.
Modalidade
Disciplinas obrigatórias (presenciais)
Disciplinas obrigatórias (à distância)
Atividades complementares
Estágio
Pré-projeto de TCC
Total
hora-aula
2124
288
144
288
36
% sobre
2880h
73,75%
10%
5%
10%
1,25%
32
Total
2880
100%
Algumas disciplinas obrigatórias do primeiro ciclo do curso de Engenharia de
Computação, presenciais e à distância, serão compartilhadas com os cursos de Tecnologias de
Informação e Comunicação e/ou Engenharia de Energia, ou seja, em alguns casos, as turmas
serão formadas por alunos destes três cursos.
A Tabela 4 apresenta um resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias do primeiro
ciclo compartilhadas com os cursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e
Engenharia de Energia (ENE).
Tabela 4: Resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias compartilhas
com TIC e ENE.
Modalidade
Disciplinas obrigatórias compartilhadas
com o curso de Tecnologias da
Informação e Comunicação
Disciplinas obrigatórias compartilhadas
com o curso de Engenharia de Energia
Total
Total horaaula
972
%
sobre2412h
40,29%
%
sobre2880h
33,75%
1008
41,79%
35%
1980
82,08%
68,75%
As ementas e a bibliografia de todas as disciplinas do primeiro ciclo estão no Anexo I
desde PPC.
5.2 Segundo Ciclo: Engenharia de Computação
O segundo ciclo de mais 2 anos de curso, é composto por um conjunto de disciplinas que
totalizam 1440 horas-aula de 50 minutos, completando 4320 horas-aula ao longo de 5 anos, e
conferirá ao egresso o grau de Engenheiro de Computação.
5.2.1 Grade Curricular e Pré-Requisitos
A Figura 4 ilustra a disposição das disciplinas do segundo ciclo por período.
33
Figura 4: Disposição das disciplinas do segundo ciclo por período.
A Tabela 5 lista as disciplinas por período da grade curricular do segundo ciclo, nível
Engenharia, com os respectivos pré-requisitos.
Tabela 5: Listagem de Disciplinas por período do
Segundo Ciclo.
Código
Carga
horária
Prérequisito
Fundamento de Controle
ENE7471
72
ENC7403
Linguagens Formais e Autômatos
ENC7501
72
TIC7202
Microprocessadores e Microcontroladores
ENC7502
72
ENC7406
Redes de Computadores II
TIC7513
72
TIC7201
*
72
*
Nomenclatura
Período: 7º
Optativa
Carga horária do período:
360
Período: 8º
Compiladores
ENC7507
72
ENC7501
Inteligência Artificial
TIC7712
72
ENC7201,
TIC7204
Projeto de Sistemas Embarcados
ENC7505
72
ENC7502
Teoria da Computação
ENC7506
72
ENC7501
34
Optativa
*
Carga horária do período:
72
*
360
Período: 9º
Estágio Profissional
ENC7590
Carga horária do período:
288
288
Período: 10º
Optativa I
*
72
*
Optativa II
*
72
*
Optativa III
*
72
*
Optativa IV
*
72
*
Optativa V
*
72
*
ENC7199
72
Trabalho de Conclusão de Engenharia
Carga horária do período:
432
Observação: O * indica que o código da disciplina optativa e os pré-requisitos irão
depender da(s) disciplina(s) a ser(em) ofertada(s) no período. A Tabela 7 da Seção 5.3 lista
o conjunto de disciplinas optativas para o curso de Engenharia de Computação.
A Tabela 6 apresenta um resumo da divisão da carga horária do segundo ciclo do curso de
Engenharia de Computação.
Tabela 6: Resumo da carga horária do segundo ciclo.
Modalidade
Disciplinas obrigatórias (presenciais)
Disciplinas optativas
Estágio profissional
Trabalho de conclusão de curso – TCC
Total
Total
hora-aula
576
504
288
72
1440
% sobre
1440h
40%
35%
20%
5%
100%
Assim como no primeiro ciclo, algumas disciplinas obrigatórias do segundo ciclo serão
compartilhadas com os cursos de Tecnologias de Informação e Comunicação e/ou
Engenharia de Energia, ou seja, em alguns casos, as turmas serão formadas por alunos destes
três cursos.
35
A Tabela 7 apresenta um resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias do segundo
ciclo compartilhadas com os cursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e
Engenharia de Energia (ENE).
Tabela 7: Resumo da carga horária de disciplinas obrigatórias compartilhadas
com TIC e ENE.
Modalidade
Disciplinas obrigatórias compartilhadas
com o curso de Tecnologias da
Informação e Comunicação
Disciplinas obrigatórias compartilhadas
com o curso de Engenharia de Energia
Total
Total horaaula
144
%
sobre576h
25%
%
sobre1440h
10%
72
12,5%
5%
216
37,5%
15%
As ementas e a bibliografia de todas as disciplinas do segundo ciclo estão no Anexo II
desde PPC.
5.3 Disciplinas Optativas
O curso de Engenharia de Computação possui uma carga horária de disciplinas optativas
de 72 horas-aula para o primeiro ciclo do curso e 504 horas-aula para o segundo ciclo. A
Tabela 8 lista um conjunto de disciplinas optativas e os respectivos pré-requisitos.
Tabela 8: Listagem de Disciplinas optativas.
Código
Carga
horária
Prérequisito
Automação Industrial
ENC7801
72
ENE7471
Avaliação de Desempenho de Sistemas
ENC7802
72
ENE7301,
TIC7201
TIC7401
72
Computação Distribuída
TIC7301,
TIC7201
ENC7803
72
Computação Gráfica
ENE7104,
TIC7202
ENC7605
72
Confiabilidade de Sistemas
TIC7201,
TIC7301
TIC7512
72
Desenvolvimento de Sistemas WEB
TIC7214,
TIC7301
Fundamentos de Materiais
ENE7157
72
ENE7210
Gerência de Projetos
ENC7810
72
-
Nomenclatura
36
Informática na Educação I
TIC7537
72
-
Interface Humano-Computador
TIC7501
72
TIC7214
Instrumentação Eletrônica
ENC7601
72
ENC7405
Introdução a Economia e Contabilidade
TIC7226
72
-
Introdução ao Direito Digital
TIC7525
72
-
Introdução à Robótica
ENC7604
72
ENE7471
Língua Brasileira de Sinais
LSB7904
72
-
Mecânica dos Fluidos
ENE7351
72
ENE7250
Mecânica dos Sólidos
ENE7255
72
-
ENC7603
72
Modelagem e Simulação
ENE7301,
TIC7201
ENE7531
72
Pesquisa Operacional
ENE7104,
TIC7204
Poluição Ambiental
ENE7420
72
-
Sistemas de Tempo Real
ENC7805
72
TIC7301
Termodinâmica I
ENE7250
72
-
Transferência de Calor e Massa I
ENE7352
72
ENE7250
Transmissão e Comunicação de Dados
ENE7472
72
TIC7513
As ementas e a bibliografia de todas as disciplinas optativas estão no Anexo III desde
PPC.
5.4 Disciplinas à distância
O Curso de Engenharia de Computação prevê o oferecimento de disciplinas na
modalidade à distância. A oferta das disciplinas à distância se limitará no máximo 20% da
carga horária que compõe a matriz curricular, o que atende o máximo legal vigente (Portaria
do MEC Nº 4.059, de 10 de Dezembro de 2004, DOU de 13/12/2004, seção 1, p. 34).
5.5 Atividades Complementares
Os alunos serão incentivados desde o primeiro semestre do curso a participar de
Atividades Complementares (AC). Na prática, a participação em AC deverá permear todos os
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semestres do primeiro ciclo do curso. O cumprimento da carga horária de 144 horas-aula
como AC é requisito indispensável à integralização curricular do curso, sem o que não será
concluída a graduação, conforme proposta de regulamentação apresentada no Anexo IV, para
o curso de Engenharia de Energia.
Atividades complementares compreendem atividades extraclasse, como: participações em
visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa Júnior, Programa de Educação Tutorial
(PET), monitoria de disciplinas, projetos de extensão junto à comunidade, estágios extracurriculares, dentre outras, com carga horária a ser atribuída pelo colegiado do curso para
cada atividade.
5.6 Estágios Curriculares
Os estágios obrigatórios do curso são aqueles que o aluno realizará durante o período de
graduação e que é exigido para obtenção do grau de Bacharel e depois de Engenheiro.
Constitui-se de 02 (duas) disciplinas da grade curricular no 1º ciclo, denominadas Estágio
Obrigatório I (144 horas-aula), Estágio Obrigatório II (144 horas-aula).
O objetivo dos estágios curtos sugeridos para a 5ª e 6ª fases do curso é promover a
interação do curso com os desafios do mercado e permitir ao aluno trazer novas informações
e desafios do mercado para o curso, de modo a incentivá-lo a continuar no curso e concluir a
engenharia em uma das áreas de concentração propostas.
Estes estágios são curtos com 144 horas-aula cada e podem ser desenvolvidos durante os
períodos de férias para aqueles alunos que trabalham.
O Estágio Profissional (288 horas-aula), no segundo ciclo, deverá ser realizado em área
afim do Curso de Graduação.
Os
Estágios
obrigatórios
http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/
são
regulamentados
pela
UFSC
em:
No Anexo V é apresentada uma proposta de regulamentação específica para os estágios
do curso de Engenharia de Energia, que pode ser adotada no curso de Engenharia de
Computação.
5.7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
As disciplinas de conclusão de curso estão sub-divididas nos dois ciclos do curso. A
primeira disciplina prevê a elaboração de um pré-projeto do trabalho de conclusão de curso,
38
para o 1º ciclo do curso, que deverá servir como revisão bibliográfica e diretrizes para
elaboração do trabalho de conclusão de curso do curso de Engenharia. Na segunda disciplina
que ocorrerá no 2º ciclo do curso de Engenharia de Computação, o trabalho de conclusão é
realizado.
Em ambas as disciplinas estão previstas uma série de atividades, como estudos de
Métodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica,
Referências bibliográficas, Elaboração de fichas de resumo, Tipos de resumo, Avaliação de
trabalhos científicos, Títulos, problemas e hipóteses, Revisão de literatura, Materiais e
métodos; procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de dados;
apresentação e uso de ilustrações; adequação de testes estatísticos, Discussão e Conclusões.
5.8Articulação do Ensino com Pesquisa e Extensão
5.8.1
Política de pesquisa
Com o objetivo de superar o desafio de integrar as atividades de pesquisa com as de ensino o
curso de Engenharia de Computação pretende se beneficiar da existência de grupos de
pesquisa consolidados e em fase de consolidação existentes na UFSC. Esta integração
oportuniza a criação de espaços frutíferos para o aumento da interdisciplinaridade dos
projetos no curso de Engenharia de Computação.
O aluno é incentivado desde o início do curso a participar de atividades que envolvam
pesquisa. É possível que o aluno receba uma bolsa de estudos através do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica.
5.8.2
Política de extensão
Uma IES deve gerar conhecimentos novos e também aplicar os conhecimentos na solução de
problemas da sociedade. A política de extensão do curso de Engenharia da Computação será
pautada em projetos onde os discentes, coordenados por docentes, possam aplicar seus
conhecimentos no desenvolvimento de soluções computacionais. As atividades de extensão a
serem implantadas incluem, dentre outras, cursos para a comunidade, visitas, atividades de
monitoria, suporte computacional a órgãos públicos e entidades filantrópicas e demais
consultorias na área. Todas as atividades deverão ser organizadas de maneira flexível, de
39
forma a levar em conta os interesses do discente e tornar mais efetivo o contato do mesmo
com os beneficiários da atividade.
As atividades de extensão também proporcionam o aperfeiçoamento da formação
humanitária do discente e o sensibiliza para as questões regionais. Estas deverão ser
desenvolvidas não somente através de aulas expositivas, mas sim também no contexto da
prática da engenharia, em projetos de pesquisa ou de extensão. Por exemplo, o trabalho em
um projeto de energia alternativa ou inclusão digital para comunidades de baixa renda
permite que o aluno participe pró-ativamente e entenda em maior plenitude a importância do
engenheiro na sociedade moderna e, em especial, na melhoria das condições nas quais
sobrevive a maioria dos brasileiros.
5.9 Formas de Ingresso
O ingresso é feito através de Processo Seletivo Unificado pela UFSC, onde são
disponibilizadas 60 (sessenta) vagas/ano, 30 vagas/semestre, para o curso de Engenharia de
Computação. O início do curso está previsto para o primeiro semestre de 2011.
5.10 Acompanhamento e Avaliação do PPC
A implantação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) implica no comprometimento do
corpo docente com seus objetivos, diretrizes e princípios. Desta forma, para o sucesso do
PPC é necessário um acompanhamento das práticas de ensino, com a verificação da
implantação dessa proposta pedagógica. Este procedimento será realizado através de uma
comissão de acompanhamento, composta por membros do Colegiado de Curso.
A comissão de acompanhamento realizará avaliações periódicas para quantificar a
aderência do curso ao seu PPC, apresentando propostas de correções e melhoramentos, nos
respectivos programas e planos de ensino, bem como na revisão da própria estrutura
curricular do curso. Esta avaliação também levará em conta a participação do corpo docente e
discente em projetos de ensino, pesquisa e extensão.
A comissão de avaliação também verificará a qualidade do curso mediante adequação do
projeto do curso às diretrizes curriculares. O processo de avaliação da implantação do PPC
servirá de retroalimentação ao projeto do curso, permitindo atualizações mediante a relação
com os ex-alunos e com o setor produtivo. Os relatórios periódicos da comissão fornecerão
ao Colegiado do Curso pareceres e sugestões visando o aprimoramento do PPC.
40
Além da comissão interna de avaliação do curso, designada pelo colegiado de curso, a
Universidade Federal de Santa Catarina conta com a Comissão Própria de Avaliação (CPA),
constituída para este fim e que apresenta em sua estrutura a participação dos diferentes
segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e da
sociedade civil organizada.
5.11 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem do aluno é feita em cada disciplina, conforme plano de
ensino específico, apresentado pelo professor no início de cada semestre letivo. Esta
avaliação inclui a execução de testes, provas, trabalhos, relatórios e seminários, conforme as
características de cada disciplina.
Os testes como elementos de avaliação de um pequeno conteúdo programático e as
provas para avaliação de um maior volume de conteúdo são elementos de avaliação
individual mais seguros, considerando a existência de turmas de médio porte a serem
avaliadas. Entretanto outras formas de avaliação como trabalhos, relatórios e seminários
também serão usados, não apenas como forma de avaliação, mas também como elementos
pedagógicos complementares, permitindo aos alunos oportunidades para exercitarem a
linguagem escrita na expressão de idéias e conceitos, e para desenvolverem a capacidade de
expressão oral em público.
A Avaliação do processo de ensino e aprendizagem das disciplinas presenciais e a
distância será realizada de forma presencial e segue as premissas estabelecidas no capítulo IV
da Resolução 17/CUn/97 apresentadas no Anexo VI.
41
6. Recursos Humanos
Atualmente o Campus Araranguá conta com 20 docentes efetivos em regime de dedicação
exclusiva, que exercem atividades de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de Tecnologias
da Informação e Comunicação e Engenharia de Energia.
O Campus conta também com 3 (três) técnicos de laboratório, 1 (uma) bibliotecária, 1 (um)
técnico de Tecnologia da Informação – TI, 1 (uma) administradora, 2 (dois) técnicos em
assuntos educacionais, 1 (um) diretor geral, (1) diretor acadêmico e 1 (uma) diretora
administrativa.
7. Infraestrutura
A infraestrutura disponível no Campus Araranguá visa oferecer as condições mínimas para a
realização das atividades docentes e discentes, bem como dar apoio a área administrativa no
oferecimento de serviços acadêmicos aos alunos e funcionários do Campus.
7.1 Estrutura Física
O Campus de Araranguá está implantado em um terreno com 129.195 m2 de área útil.
Atualmente possui 2600m2 de área construída, sendo dois blocos com dois pavimentos cada,
onde estão abrigadas salas de aula, laboratórios de informática, salas da administração do
Campus, auditório, salas de professores entre outras.
A estrutura atual disponível para Ensino, Pesquisa e Extensão conta com:
•
4 (quatro) laboratórios de informática equipados com 20 computadores cada, com a
seguinte configuração: processador Intel Dual 2,2 Ghz com 1 GB de RAM;
•
7 (sete) salas de aula equipadas com 50 a 60 carteiras, quadro branco e projetor
multimídia;
•
1 (uma) sala de aula equipadas com 100 carteiras, quadro branco, projetor multimídia
e lousa digital;
•
1 (um) auditório com 70 lugares equipado com quadro branco, projetor multimídia,
sistema de videoconferência e lousa digital;
•
2 (duas) salas para cerca de 20 professores;
42
•
Biblioteca setorial com um acervo de aproximadamente 800 exemplares de diversos
títulos relacionados aos cursos de Tecnologias da Informação e Comunicação e
Engenharia de Energia;
•
6 (seis) banheiros, sendo dois para pessoas do sexo feminino, dois para pessoas do
sexo masculino e outros dois para pessoas portadoras de necessidades especiais;
•
Secretaria de cursos e direção;
•
1 (um) elevador disponível para pessoas com necessidades especiais.
Um segundo prédio de cerca de 3.750 m2 está em fase de projeto e deverá estar disponível
no Campus Araranguá em 2012, contemplando infraestrutura adicional com novas salas de
aula, novos gabinetes para professores, Laboratório de Ensino de Química, Laboratório de
Ensino de Física Experimental, Laboratório de Ensino em Biotecnologia, Laboratório de
Ensino em Recursos Naturais, Laboratório de Ensino em Ciências Térmicas, Laboratório de
Ensino em Eletricidade, dentre outros ambientes. Estes laboratórios vão contemplar boa parte
das necessidades de laboratórios de ensino para o curso de Engenharia de Computação.
Está em andamento a definição do programa de requisitos para compor a infra-estrutura
de um terceiro prédio, que visa acomodar laboratórios de ensino específicos. Neste prédio
estão previstos os seguintes laboratórios para o curso de Engenharia de Computação:
Laboratório de Hardware, Laboratório de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos,
Laboratório de Sistemas Digitais, Laboratório de Automação e Robótica, e Laboratório de
Projeto e Desenvolvimento de Software.
7.2 Estrutura Administrativa
O Campus de Araranguá conta com uma estrutura administrativa simplificada que contempla:
•
Diretor Geral
•
Diretor Administrativo
•
Diretor Acadêmico, com coordenadoria dos cursos
43
Referências
Parecer CNE/CES nº 8/2007
Plano Pedagógico de Referência para Cursos de Engenharia de Computação, publicado pela
Sociedade Brasileira de Computação (SBC).
Portaria INEP nº 126 de 07 de agosto de 2008.
Resolução CNE/CES No. 2 de 18 de junho de 2007.
Resolução CNE/CES Nº 11 de 11 de março de 2002
Resolução Nº 17/CUn/97, de 30 de setembro de 1997.
Regulamento de estágio. Disponível em: http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/
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ANEXO I – Ementas das Disciplinas do Primeiro Ciclo –
Bacharelado em Tecnologia em Computação
Nome disciplina: ENE7104 - Álgebra Linear
Período: 2
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Espaço vetorial. Transformações lineares. Mudança de base. Produto interno.
Transformações ortogonais. Autovalores e autovetores de um operador. Diagonalização.
Aplicação da Álgebra linear às ciências.
Bibliografia Básica:
COELHO, Flávio Ulhoa; LOURENÇO, Mary Lilian. . Um curso de álgebra linear. 2. ed.
rev. e ampl. São Paulo (SP): Edusp, 2007
DOERING, C. I., RORRES, C., HOWARD, A. Álgebra linear com aplicações. 8ª ed.
Porto Alegre:Bookman, 2008.
LIMA, Elon Lages. INSTITUTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA (BRASIL).
Algebra linear. 7. ed. Rio de Janeiro: IMPA, c2006. (Matemática universitária ).
Bibliografia complementar:
BOLDRINI, José Luis; COSTA, Sueli I.; FIGUEIREDO, Vera Lúcia; WETZLER,
Henryg. Álgebra Linear. 3. ed. Editora Harbra. 1980.
CALLIOLI, Carlos A. . Álgebra linear e aplicacões. 6ed. rev Sao Paulo Atual 1990 352pg
HOFFMAN, Kenneth; KUNZE, Ray Alden. Álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro:
LAWSON, Terry. Álgebra Linear. Ed. Edgard Blücher, 1997. Livros Tecnicos e
Cientificos, 1979. 514p.
LEON, Steven J. . Álgebra linear com aplicações. 4. ed Rio de Janeiro (RJ): LTC, c1999.
XVI,390p.
LIPSCHUTZ, Seymour . Algebra linear. teoria e problemas. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo:
Makron Books, c1994. 647p. (Coleção Schaum ).
SMITH, Larry. Linear algebra. New York: Springer-Verlag, c1978. 280p.
VALLADARES, R. C. . Álgebra Linear. LTC, 1990.
45
Nome disciplina: ENC7403 - Análise de Sinais e Sistemas
Período: 5
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Sinais contínuos e discretos no tempo. Operações com sinais. Tipos e propriedades de
sinais. Sistemas contínuos e discretos no tempo. Sistemas lineares invariantes no tempo.
Sistemas representados por equações diferenciais e de diferença. Série e transformada de
Fourier. Análise de Fourier para sinais e sistemas contínuos e discretos no tempo.
Amostragem de sinais contínuos no tempo. Convolução contínua e discreta. Resposta de
sistemas lineares. Aplicações de sistemas lineares. Transformada de Laplace.
Transformada Z.
Bibliografia Básica:
LATHI, B. P. – Sinais e Sistemas Lineares – Bookman, 2006.
HAYKIN, S./VEEN, B. V. – Sinais e Sistemas – Bookman, 2006
Bibliografia complementar:
OPPENHEIM, A. V. WILLSKY, A. S. HAMID, S. NAWAB, S. H. – Signals and Systems
– 2nd. Ed., PrenticeHall, 2005.
Nome disciplina: Atividades Complementares
Período: 1, 2, 3, 4
Carga Horária: 36 horas-aula
Ementa:
Participações em: visitas técnicas, mini-cursos, palestras, Empresa Junior, Programa
Especial de Treinamento, monitoria de disciplinas, projetos de extensão junto à
comunidade, dentre outras, com carga horária a ser atribuída pelo colegiado do curso.
Bibliografia Básica:
De acordo com a atividade desenvolvida
Bibliografia complementar:
De acordo com a atividade desenvolvida.
Nome disciplina: TIC7203 - Banco de Dados I
Período: 5
46
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução aos sistemas de gerência de bancos de dados. Projeto de banco de dados:
conceitual, lógico e físico. Projeto conceitual de dados: entidades, relacionamentos,
atributos, generalização e especialização. Projeto lógico para o modelo de dados
relacional. Dependências funcionais e normalização. Linguagens de definição e de
manipulação de dados. SQL. Restrições de integridade e visões. Organização física de
bancos de dados: estruturas de armazenamento e indexação. Desenvolvimento de
aplicações de banco de dados.
Bibliografia Básica:
ELMASRI, R; NAVATHE, S. B. Sistemas de Fundamentos de Banco de Dados – Ed.
Campus, 2006.
HEUSER, C.A. Projeto de Banco de Dados. 5a. Edição. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto
2001.
Date, C.J. An introduction to database systems, Addison-Wesley, 8th edition, 2003.
(Tradução: Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, Editora Campus, 2004).
Korth, H.F. e Silberschatz, A. Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 5a. edição,
Editora Campus, 2006.
Bibliografia complementar:
COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Bancos de Dados. 1a. Edição. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
Ramakrishnan, R. Database management systems, McGraw-Hill, 3rd edition, 2003.
Korth, H.F. e Silberschatz, A. Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 5a. edição,
Editora Campus, 2006.
Ullman, J.D. and Widom, J. A first course in database systems, Prentice-Hall, 1997.
O'Neil, D. and O'Neil, E. Database: Principles, Programming Performance, Morgan
Kaufmann, 2001.
Garcia-Molina, H. and Ullman, J.D. and Widom, J. Database System Implementation,
Prentice-Hall, 2000.
Nome disciplina: TIC7413 - Banco de Dados II
Período: 6
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
SQL embutida: instruções estáticas e dinâmicas, cursores. Processamento de consultas:
47
otimização algébrica; plano de execução de uma consulta considerando estimativas sobre
os dados, índices, buffers e pipelines. Transações: definição, propriedades, estados.
Recuperação de falhas: categorias de falhas, gerência de buffer, técnicas de recuperação.
Controle de concorrência: teoria da serializabilidade, escalonadores otimistas e
pessimistas, tratamento de deadlock. Noções básicas de bancos de dados distribuídos:
arquiteturas, projeto, processamento de consultas, gerência de transações. Tópicos
avançados em BDs: BDs OO e Objeto-relacionais, BDs semiestruturados (XML), BDs
geográficos.
Bibliografia Básica:
Elmasri, R. and Navathe, S.B. Fundamentals of database systems, 4th.edition, AddisonWesley, 2003. (Tradução: Sistemas de Banco de Dados, Addison-Wesley, 2005).
HEUSER, C.A. Projeto de Banco de Dados. 5a. Edição. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto
2001.
Date, C.J. An introduction to database systems, Addison-Wesley, 8th edition, 2003.
(Tradução: Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, Editora Campus, 2004).
Korth, H.F. e Silberschatz, A. Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 5a. edição,
Editora Campus, 2006.
Bibliografia complementar:
COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Bancos de Dados. 1a. Edição. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
Ramakrishnan, R. Database management systems, McGraw-Hill, 3rd edition, 2003.
Korth, H.F. e Silberschatz, A. Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 5a. edição,
Editora Campus, 2006.
Ullman, J.D. and Widom, J. A first course in database systems, Prentice-Hall, 1997.
O’Neil, D. and O’Neil, E. Database: Principles, Programming Performance, Morgan
Kaufmann, 2001.
Garcia-Molina, H. and Ullman, J.D. and Widom, J. Database System Implementation,
Prentice-Hall, 2000.
Nome disciplina: ENE7101 - Cálculo I
Período: 1
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Funções reais de variável real; funções elementares do cálculo; noções sobre limite e
continuidade; derivada; aplicações da derivada; integral definida e indefinida.
48
Bibliografia Básica:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. . Um curso de calculo vol.1. 4. ed Rio de Janeiro (RJ)
Livros Tecnicos e Cientificos, 2000. v.
ROMANO, Roberto. Cálculo diferencial e integral: funções de uma variável. São Paulo:
Atlas, 1983. v.
Bibliografia complementar:
AVILA, Geraldo. Cálculo : funcao de uma variavel.. Rio de Janeiro (RJ): Livros
Tecnicos e Cientificos, 1981. 236p.
STEWART, James. Cálculo volume I. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009.
v.1
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analitica. 3. ed. São Paulo (SP): Harbra,
c1994. 2v.
KUELKAMP, Nilo. Cálculo 1. 3. ed. rev. e ampl Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006. 488p.
PISKUNOV, N. S. (Nikolai Semenovich). Cálculo diferencial e integral. 8. ed Porto:
Lopes da Silva, 1990. v. 1.
Nome disciplina: ENE7102 - Cálculo II
Período: 2
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Métodos de Integração. Aplicações da integral definida. Integrais impróprias. Funções de
várias variáveis. Derivadas parciais. Aplicações das derivadas parciais. Integração
múltipla.
Bibliografia Básica:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Cálculo. vol. 1 e 2. 5a. edição, Editora LTC,
2006
STEWART, James. Cálculo volume I. 6. ed São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009.
v.1.
Bibliografia complementar:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo 1. Funções de Uma Variável, 6a. edição, Editora LTC, 1994.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo 2. Funções de Uma Variável, 5a. edição, Editora LTC, 1999.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo (SP): Harbra,
c1994. 2v.
49
THOMAS, George Brinton; FINNEY, L..Calculus and Analytic Geometry. Reading:
Addison-Wesley publishing,1995.
Nome disciplina: ENE7201 - Cálculo III
Período: 3
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Noções de cálculo vetorial; integrais curvilíneas e de superfície; teorema de
Stokes; teorema de divergência de Gauss; equações diferenciais de 1ª ordem;
equações diferenciais lineares de ordem n; noções sobre transformada de
Laplace.
Bibliografia Básica:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Cálculo. v. 3. Livros Técnicos e Científicos
Editora S. A. 1994.
PINTO, D., MORGADO, M. C. F., Cálculo Diferencial e Integral de Várias Variáveis.
Editora UFRJ / SR-1, 2001.
Bibliografia complementar:
WILLIAMSON, Richard E., CROWELL, Richard H., TROTTER, Hale F., Cálculo de
Funções Vetoriais. Álgebra Linear e Cálculo Diferencial. Vol. 1. Editora LTC, 1974.
WILLIAMSON, Richard E., CROWELL, Richard H., TROTTER, Hale F., Cálculo de
Funções Vetoriais. Séries e Integrais Múltiplas. Vol. 2. Editora LTC, 1976.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo 3. Funções de Várias Variáveis. 5a. edição, Editora LTC, 1998.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Editora Harbra. v. 2.
STEWART, James. Cálculo, Vol. 2, Thomson Learning, 2005.
APOSTOL, Tom M.. Calculus. , Vol. II, 2nd edition, Xerox College, 1969.
KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior. vols. 1 e 2, Editora LTC, 1984.
BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard C . Equações diferenciais elementares e
problemas de valores de contorno. 8.ed Rio de Janeiro: LTC, 2006.
KREIDER, Donald L . Introdução a analise linear. Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro Tecnico,
1972.
Nome disciplina: ENE7202 - Cálculo IV
50
Período: 4
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Noções de Análise complexa; noções sobre equações diferenciais parciais; séries
numéricas; séries de potências; séries de Taylor; séries de Fourier.
Bibliografia Básica:
KREYSZIG, Erwin. Matematica superior. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e
Cientificos, 1983-85. 4v.
WEINBERGER, Hans F. A first course em partial differential equations with complex
variables and transform methods. New York: Dover, 1995. 446p.
Bibliografia complementar:
KREIDER, Donald L . Introdução a analise linear. Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro Tecnico,
1972. nv.
FIGUEIREDO, D. G., NEVES, A. F., Equações Diferenciais Aplicadas, Coleção
Matemática Universitária, IMPA, 2001.
CHURCHIL, R. V., Variáveis Complexas e suas Aplicações, McGraw-Hill do Brasil,
1975.
AVILA, Geraldo. . Variáveis complexas e aplicações. 3.ed Rio de Janeiro (RJ): LTC,
2008. 271p.
MEDEIROS, Luiz Adauto da Justa; ANDRADE, Nirzi G. de. Iniciação as equações
diferenciais parciais. Rio de Janeiro; São Paulo: Livros Tecnicos e Cientificos, c1978.
165p.
STEPHENSON, G. Uma introducao as equacoes diferenciais parciais; para estudantes de
ciencias. Sao Paulo; Edgard Blucher: EDUSP, 1975. 122p
Nome disciplina: ENE7241 - Cálculo Numérico em Computadores
Período: 4
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Sistemas de numeração e erros numéricos. Resolução de equações não lineares
transcendentais e polinomiais. Resolução de Sistemas Lineares e não lineares.
Aproximações de funções por séries. Ajuste de curvas a dados experimentais. Integração
numérica. Resolução numérica de equações e sistemas de equações diferenciais ordinárias.
Bibliografia Básica:
CHENEY, E. W. (Elliot Ward); KINCAID, D. Numerical mathematics and computing. 4th
51
ed. Pacific Grove: Brooks: Cole, 1999. 671p.
PRESS, William H. Numerical recipes in C : the art of scientific computing. 2nd ed.
Cambridge: Cambridge University Press, 1992. 994p.
Bibliografia complementar:
RUGGIERO, Marcia A. Gomes; LOPES, Vera Lucia da Rocha. Calculo numerico:
aspectos teoricos e computacionais. São Paulo: McGraw-Hill, c1988. 295p.
CLAUDIO, Dalcidio Moraes; MARINS, Jussara Maria. Calculo numérico computacional:
teoria e pratica. São Paulo: Atlas, 1989 464p.
FAIRES, J. Douglas; BURDEN, Richard L. . Numerical methods. 3rd ed.
Belmont: Brooks/Cole, c2003. xii, 622p.
GERALD, Curtis; WHEATLEY, Patrick O. Applied numerical analysis. 4. ed. Reading,
Mass.: Addison-Wesley, c1989. 679p.
RALSTON, Anthony; RABINOWITZ, Philip. A first course in numerical analysis. 2. ed.
Auckland: Mcgraw - Hill Book, c1978. 556p.
CHAPRA, S.; CANALE, R., Numerical methods for Engineers: with personal computer
applications. McGraw-Hill, 1985.
RISO, Bernardo Gonçalves; SCHWEITZER, Christiane Marie; HEERDT, Gaston Pedro
Alauzet. Algoritmos numericos: sequenciais e paralelos. Florianopolis: Ed. da UFSC,
1996. 161p.
Nome disciplina: ENE7270 - Circuitos Elétricos
Período: 5
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução à análise de circuitos. Grandezas elétricas. Elementos de circuitos.
Leis básicas de circuitos. Métodos de análise de circuitos. Análise básica.
Associação de resistores. Divisores de tensão e corrente. Transformação de
redes. Análise por correntes de malha e tensão dos nós. Teoremas sobre
circuitos. Linearidade e superposição. Transformação de fontes. Teoremas de
Thévenin e Norton. Máxima transferência de potência. Análise de circuitos via
topologia de rede. Análise nodal generalizada e análise de laços. Dualidade.
Circuitos transitórios RLC. Circuitos de primeira ordem. Resposta livre e resposta
completa de circuitos RL e RC. Circuitos de segunda ordem: resposta livre e
resposta completa de circuitos RLC.
52
Bibliografia Básica:
NILSSON, James William; RIEDEL, Susan A. . Circuitos elétricos. 6. ed Rio de Janeiro
(RJ): LTC, c2003. 656p.
Bibliografia complementar:
EDMINISTER, Joseph A. Circuitos eletricos : reedição da edição classica. São Paulo:
Makron: McGraw-Hill, c1991. 585p.
HAYT-KEMMERLY: Análise de Circuitos em Engenharia; McGraw-Hil.
SCOTT, Ronald E; ESSIGMAN, Martin W. Linear circuits. Reading (Mass.): AddisonWesley.
FERRARA DIAS CARDOSO: Circuitos Elétricos I, ed.Guanabara Dois.
STOUT Melville B.;(Volume 1 e 2): Curso Básico de Medidas Elétricas; Livros
Técnicos e Científicos;
PERAGALLO Toureira Raul : Instrumentos de Medição Elétrica; Hemus Editora;
MEDEIROS FILHO, Solon de. Fundamentos de medidas eletricas. Recife: Ed. da UFP,
1979. 307p.
JOHNSON, D.E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. Prentice Hall, 1994.
HAYT, William Hart; KEMMERLY, Jack E. (Jack Ellsworth). Analise de circuitos em
engenharia. São Paulo: McGraw-Hill, c1973. 619p.
DESOER, Charles A; KUH, Ernest S. Teoria básica de circuitos. Rio de Janeiro:
Guanabara, c1988. 823p.
Nome disciplina: TIC7237 - Comunicação Oral e Escrita
Período: 1
Carga Horária: 36 horas-aula
Ementa:
Leitura, compreensão e produção de texto. Estudo de estilos e funções de texto. Redação
técnica, relatórios, resumo e resenha. Redação de texto oficial e curriculum vitae.
Discussão de texto da área técnica. Oratória: noções, conceitos e técnicas, postura/imagem
pessoal, linguagem, entonação, vivacidade, dinamismo e recursos para apresentação.
Dinâmicas para participação em trabalhos de grupo (debates, seminários, entrevistas).
Bibliografia Básica:
CITELLI, A. O Texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
Bibliografia complementar:
53
FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2000.
FARACO, C. A. T. C. Prática de texto para estudantes Universitários. São Paulo: Vozes,
2001.
FIORIN, J.L. & SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. 16ed. São Paulo: Àtica, 2001.
KUPSTAS, M. Org. Ciência e tecnologia em debate São Paulo: Moderna, 1998.
VAL, Maria. da Graça Costa. Redação e textualidade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
Nome disciplina: ENE7247 – Desenho Técnico
Período: 4
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Normas para o desenho. Técnicas fundamentais de traçado à mão livre. Vistas ortogonais e
auxiliares. Perspectivas isométricas e cavaleiras. Cotagem. Escalas. Indicação do estado de
superfícies. Tolerâncias e ajustes mecânicos. Conceitos básicos e tipos de modelagem.
Sistemas de coordenadas e de entrada de dados. Estratégias de criação de modelos.
Comandos de construção, edição e visualização de modelos. Vistas secionais.
Representação de elementos mecânicos e elétricos.
Bibliografia Básica:
SPECK, H. J., Manual Básico de Desenho Técnico. 1ª ed. Editora da UFSC, Florianópolis,
1997.
Bibliografia complementar:
SPECK, H. J., Avaliação comparativa das metodologias utilizadas em programas de
modelagem sólida, PPGEP/UFSC, 2001.
ABNT/SENAI, Coletânea de normas de desenho técnico, SENAI-DTE-DTMD, 1990.
GIESEKE, F.; MITCHELL, A.; SPENCER, H.C.; HILL, I.L.; DYGDON, J.T.; NOVAK,
J.E.; LOCKHART, S., Comunicação Gráfica Moderna, Bookman, 2002.
HSUAN-AN, T., Desenho e organização bi e tri dimensional da forma, UGG, 1997.
BACHMANN e FORBERG, Desenho Técnico, Ao Livro Técnico, 1976.
PLASTOCK, R. A.; KALLEY, G., Computação Gráfica, McGraw- Hill, 1991.
GÓMEZ, L.A.; SILVA, J.C.; SOUZA, A.C. de; SPECK, H.J.; ROLHEDER, E., AutoCAD
2000 - Guia prático para desenhos em 3D, UFSC, 2002.
GÓMEZ, L.A.; SILVA, J.C. da; SOUZA, A.C. de; SPECK, H.J., AutoCad R 14 - Guia
prático para desenhos em 2 D,UFSC,1998.
54
CRAIG, J., Engineering and technical drawing using Solid Edge, Schroff Development
Corp, 2003.
SPECK, H.J.; PEIXOTO, V.V., Manual de Desenho Técnico, UFSC, 1997.
TICKOO, S., Pro/ENGINEER Wildfire for designers, Cadcim Technologies, 2003.
ROHLEDER, E.; SOUZA, A.C. de; SPECK, H.J.; GÓMEZ, L.A., Solidworks 2003 Modelagem 3D, Visual Books, 2003.
SOLIDWORKS CORPORATION, Solidworks 2004 Getting Started, SOLIDWORKS
CORPORATION, 2004.
Nome disciplina: ENC7405 - Eletrônica Analógica
Período: 6
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Amplificadores operacionais: comportamento ideal e configurações básicas. Diodos:
funcionamento, modelagem, tipos e aplicações. Transistor de Junção Bipolar:
funcionamento, modelagem, polarização, análise de pequenos sinais e aplicações.
Transistores de Efeito de Campo (MOSFET e JFET): funcionamento, modelagem,
polarização, análise de pequenos sinais e aplicações. Multivibradores e Osciladores.
Bibliografia Básica:
Millman, J., Halkias, C. Microelectronics. McGraw Hill, 1987.
Sedra, A. S., Smith, K. C. Microelectronic circuits. Saunders College Publishing, 1991.
(Capítulos de 1 a 4)
Bibliografia complementar:
Boylestad, R. , Nashelsky, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. Prentice - Hall
do Brasil, 1984.
Malvino, A. P., Eletrônica. Vols. I e II, McGraw-Hill, 1986.
Nome disciplina: TIC7611 – Eletrônica Digital
Período: 2
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Resumo histórico da evolução dos sistemas digitais. Álgebra de Boole
55
(teoremas). Portas lógicas. Parâmetros físicos e limitações de portas lógicas e
circuitos integrados. Circuitos combinacionais. Técnicas de minimização de
hardware. Implementação de dispositivos elementares de memória (latchs e flipflops). Linguagens de descrição de hardware. Compiladores VHDL e
implementação de módulos básicos. Ambiente de simulação. Códigos. Circuitos
codificadores e decodificadores. Sistemas numéricos. Circuitos Aritméticos.
Bibliografia Básica:
Sistemas Digitais – Tocci, R. J. Widmer, N. S. – 8a Ed. (2003) – Pearson Prentice-Hall.
Introdução aos Sistemas Digitais – Ercegovac, M./ Lang, T./ Moreno, J. H. – Bookman.
Bibliografia complementar:
Sistemas Digitais – Uyemura, J. P. – Thomson Pioneira, 2000.
SEDRA, A. S., SMITH K. C., “Microelectronic Circuits”, Oxford University Press
(1997).
BROWN, Stephen; VRANESIC, Zvonko, “Fundamentals of Digital Logic with
VHDL Design”, McGraw Hill (2004).
Nome disciplina: TIC7313 - Engenharia de Software I
Período: 5
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Evolução da prática de desenvolvimento de software; Critérios de qualidade de artefatos
de software; modelos de ciclo de vida; metodologias de desenvolvimento de software;
manutenção de software; engenharia reversa; modelagem formal de sistemas; abordagens
voltadas ao reuso de software; teste de software; gerenciamento do processo de produção
de software e técnicas de apoio ao gerenciamento do processo de produção de software;
apoio automatizado ao desenvolvimento de software.
Bibliografia Básica:
Pressman, Roger. Software Engineering - Fifth Edition. Ed. Mc. Graw Hill, 2001, 860p.
Sommerville, I. Engenharia de Software - 8a Edição. Ed. Addison-Wesley, 2007. 552p.
Jacobson, I.; Booch, G.; and Rumbaugh, J. The Unified Software Development Process.
Ed. Addison-Wesley, 1999. 463p.
Bibliografia complementar:
Pfleeger, S. L. and Atlee, J. M., Software Engineering: Theory and Practice, Fourth
Edition, Prentice Hall, 2009.
Larman, Craig. Utilizando UML e Padrões - Uma introdução à análise e ao projeto
56
orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3a. Edição. Ed. Bookman, 2007.
696p.
Gamma, Erich et al. Padrões de projeto: soluções reutilizáveis de software orientado a
objetos. Ed. Bookman, 2000. 364p.
Booch, G.; Rumbaugh, J.; Jacobson, I. The Unified Modeling Language User Guide. Ed.
Addison-Wesley, 1999. 482p.
Kruchten, Philippe. The Rational Unified Process - An Introduction. Ed. Addison-Wesley,
2000. 298p.
Wazlawick, Raul S. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos.
Campus/Elsevier, 2004.
Nome disciplina: TIC7412 - Engenharia de Software II
Período: 6
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Análise de requisitos: requisitos funcionais e requisitos não-funcionais; técnicas para
levantamento e representação de requisitos, incluindo casos de uso. Modelagem OO:
classe, atributo, associação, agregação e herança. Projeto OO: técnicas para projeto;
padrões de projeto, componentes e frameworks; projeto de arquitetura. Linguagem de
especificação orientada a objetos. Métodos de análise e projeto orientados a objetos.
Bibliografia Básica:
Silva, R. P. (2007). UML2 em Modelagem Orientada a Objetos. Visual Books.
Wazlawick, Raul Sidnei (2004). Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a
Objetos. Ed. Campus/Elsevier.
Bibliografia complementar:
Pressman, Roger (1995). Engenharia de Software. Ed. Makron Books.
Mendes, E., Mosley, N. (2006). Web Engineering. Springer.
Pfleeger, S. L. and Atlee, J. M., Software Engineering: Theory and Practice, Fourth
Edition, Prentice Hall, 2009.
Jacobson, I.,Booch, G.,.Rumbaugh, J. (1999). The unified software development
process, Addison-Wesley.
Gamma, E. (1994). Design patterns, elements of reusable object-oriented software.
Addison-Wasley.
57
Nome disciplina: ENC7196 - Estágio Obrigatório I
Período: 5
Carga Horária: 144 horas-aula
Ementa:
O estágio profisisonal deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As
atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em
http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/
Bibliografia Básica:
De acordo com o estágio desenvolvido.
Bibliografia complementar:
De acordo com o estágio desenvolvido.
Nome disciplina: ENC7197 - Estágio Obrigatório II
Período: 6
Carga Horária: 144 horas-aula
Ementa:
O estágio profisisonal deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As
atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em
http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/
Bibliografia Básica:
De acordo com o estágio desenvolvido.
Bibliografia complementar:
De acordo com o estágio desenvolvido.
Nome disciplina: TIC7202 - Estrutura de Dados I
Período: 3
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Tabelas de Espalhamento. Listas lineares e suas generalizações: listas ordenadas, listas
encadeadas, pilhas e filas. Aplicações de listas. Algoritmos de inserção, remoção e
58
consulta. Árvores: binária de pesquisa. Métodos de classificação. Técnicas de
implementação iterativa e recursiva de estruturas de dados.
Bibliografia Básica:
WIRTH, Nicolaus; Algoritmos e Estruturas de Dados; Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.
CELES, Waldemar; CERQUEIRA, Renato; RANGEL, Jose. Introdução a Estruturas de
Dados. Rio de Janeiro : Campus, 2004.
FEOFILOFF, Paulo. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2009.
TENANBAUM, AARON M. et AL. Estruturas de Dados Usando C, Pearson Makron
Books, 2005.
Bibliografia complementar:
KNUTH, Donald E. The art of computer programming. 3 rd ed. - Reading: Addison
Wesley, 1998.
CORMEN, Thomas et al. Algoritmos – Teoria e Prática. Campus, 2002.
Nome disciplina: ENC7204 - Estrutura de Dados II
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Árvores B, B+, AVL e 234. Aplicações de árvore. Tabelas de Hash. Algoritmos de
inserção, remoção e consulta. Grafos. Métodos de acesso a arquivos. Análise de
complexidade de algoritmos no tempo e no espaço.
Bibliografia Básica:
CORMEN, Thomas et al. Algoritmos – Teoria e Prática. Campus, 2002.
KNUTH, Donald E. The art of computer programming. 3 rd ed. - Reading: Addison
Wesley, 1998.
Bibliografia complementar:
TENANBAUM, AARON M. et AL. Estruturas de Dados Usando C, Pearson Makron
Books, 2005.
FEOFILOFF, Paulo. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2009.
Nome disciplina: ENE7110 - Física A
59
Período: 1
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Movimento Retilíneo de Partículas. Movimento Retilíneo Uniforme. Movimento Retilíneo
Uniformemente Acelerado. Movimento de Várias Partículas. Movimento Curvilíneo de
Partículas. Movimento Relativo a um Sistema em Translação. Segunda Lei de Newton.
Quantidade de Movimento de uma Partícula. Taxa de Variação da Quantidade de
Movimento. Sistemas de Unidades. Equações de Movimento. Conservação do Movimento
Angular. Lei da Gravitação de Newton. Trabalho e Energia. Conservação da Energia.
Choque. Sistemas de Corpos Rígidos. Potência. Vibrações não Amortecidas. Vibrações
Livres de Partículas. Movimento Harmónico Simples. Pêndulo Simples. Vibrações Livres
de Corpos Rígidos. Aplicação do Principio da Conservação da Energia.
Bibliografia Básica:
BEER, Johnston – Dinamica, McGraw-Hill/Editora, 6ª Edição.
MERIAM, J. L. Engineering mechanics: Statics. 2. ed. New York: John Wiley & Sons,
1986. v. 1
Bibliografia complementar:
SINGER, Ferdinand, L.- Mecânica para Engenheiros- Dinâmica, HARBRA Editora
Harper & Row do Brasil, Lda.
Nome disciplina: ENE7111 - Física B
Período: 2
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Temperatura e calor. Primeira lei da termodinâmica. Propriedades dos gases. Segunda lei
da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Noções de mecânica estatística. Ondulatória:
Ondas Mecânicas. Interferência e Modos Normais. Som e Audição.
Bibliografia Básica:
YOUNG, Hugh D, FREEDMAN Ralph. “Física II – termodinâmica e ondas”. Edit.
Pearson – Addison Wesley, São Paulo: 2007.
RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio
de Toledo. Os fundamentos da fisica. 8. ed São Paulo: Moderna, 2003.
Bibliografia complementar:
HALLIDAY, D; RESNICKR, R; WALKER, L. “Física 2”. 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC,
2003.
BEJAN, Adrian. Transferência de calor. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 540p. COSTA
E.C. da. “Física aplicada à construção – conforto térmico”. 4ª Ed., Edit. Edgard Blücher,
2003.
60
HALLIDAY, D; RESNICKR, R; WALKER, L. Fundamentos de Física – Vol. 2 –
Gravitação, Ondas e Termofinâmica”, 6a ed., LTC Editora,RiodeJaneiro2002.
INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P . Fundamentos de transferência de calor e de
massa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2003. 698p.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica – Vol. 2 – "Fluidos, Osiclações e
Ondas, Calor"“.3a ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1996.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 2 – Fluidos Oscilações e
Ondas,Edgard Blucher,2002.
MORAN, HI. N., “Princípios de termodinâmica para engenharia”, Edit. LTC,2002.
TIPLER, Paul Allen, MOSCA, G. , Física: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica,
v. 1, Edit. LTC, 2006.
Nome disciplina: ENE7210 - Física C
Período: 3
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Carga elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial. Capacitores.
Corrente elétrica. Força eletromotriz e circuitos. Campo magnético. Lei de Ampére. Lei de
Faraday. Indutância. Propriedades magnéticas da matéria. Óptica física: Interferência,
difração, polarização. Física quântica.
Bibliografia Básica:
SCHAEFER, Hamilton Nazareno Ramos. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA. Eletricidade e magnetismo. Florianopolis: UFSC, 1982.
YOUNG, Hugh D; F; SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark Waldo . Física III.
São Paulo: Addison Wesley, 2004.
Bibliografia complementar:
EISBERG, Robert Martin; LERNER, Lawrence S. Fisica: fundamentos e aplicações. São
Paulo: McGraw-Hill, c1983.
SEARS, Francis weston et al . Física. Vol.3, 4,Livros Técnicos e Científicos ,1984.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl . Fundamentos de fisica. 7. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2006.
VASCONCELOS, Marco Antonio Sanford de; SCHAEFER, Hamilton Nazareno Ramos.
Laboratorio de eletricidade e magnetismo. Florianópolis: Universidade Federal de Santa
Catarina, 1983.
61
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, K. S.. Física 3. LTC – Livros Técnicos
e Científicos Editora S. A., 1992.
Nome disciplina: TIC7133 – Fundamentos Matemáticos para Computação
Período: 1
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Lógica matemática. Indução Finita. Conjuntos. Relações e Funções. Contagem. Álgebra
booleana.
Bibliografia Básica:
Gersting, J. L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 5 Ed. LTC,
2004.
Alencar Filho, E. Iniciação a Lógica Matemática. 21ª. ed. Sao Paulo: Nobel, 2008.
Menezes, P.B. Matemática Discreta para Computação e Informática. 2 Ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
Bibliografia complementar:
Scheinerman, E. R. Matemática Discreta Uma Introdução. Pioneira Thomson Learning,
2003.
Nome disciplina: ENE7103 - Geometria Analítica
Período: 1
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Vetores e Matrizes. Operações com Vetores e Matrizes. Sistemas de Coordenadas. Estudo
da Reta e de Curvas Planas. Estudo do Plano. Lugares geométricos: retas e curvas planas;
curvas e superfícies no espaço.
Bibliografia Básica:
LIMA, Elon Lages . Geometria analítica e álgebra linear. Rio de Janeiro: IMPA, 2001.
305p.
WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. Sao Paulo:Pearson, 2007.
SANTOS, F. J. ; FERREIRA, S. F. Geometria Analítica. 1a ed. Porto Alegre: Bookman,
2009.
BOULOS, Paulo; CAMARGO E OLIVEIRA, Ivan de. . Geometria analitica: um
tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. 543p.
62
Bibliografia complementar:
MURDOCH, David C., Geometria analitica; com introducao sobre calculo vetorial e
matrizes.. Rio de Janeiro (RJ): Livros Tecnicos e Cientificos, 1969.
RIGHETTO, Armando, Vetores e geometria analitica: 258 problemas resolvidos e 227
propostos. 3.ed. São Paulo: IBEC, 1982. 384p
VALLADARES, Renato. J. C., Geometria Analítica do Espaço e do Plano, Editora LTC,
1990.
VALLADARES, Renato. J. C., Álgebra Linear e Geometria Analítica, Editora Campus,
1982.
BOLDRINI, Jose Luiz . Algebra linear. 3.ed. amp. e rev. São Paulo: Harbra, c1986. 411p.
Nome disciplina: TIC7135 - Introdução à Computação –
Período: 1
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Perfil do profissional da computação. Campo de atuação. Ética profissional.
Regulamentação profissional. Estrutura e objetivos do curso. Histórico e evolução
dos computadores. Introdução à computação. Características básicas dos
computadores: hardware e software. Componentes básicos dos computadores:
memória, unidade central de processamento, entrada e saída. Modelo de von
Neumann. Software básico e programas aplicativos. Sistemas de numeração:
representação numérica e conversão de base.
Bibliografia Básica:
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Ed. Pearson,
2004.
NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Ed. Pearson, 2004.
Bibliografia complementar:
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Ed.Campus, 2004.
Nome disciplina: ENE7301 - Introdução à Probabilidade e Estatística
Período: 3
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
O papel da estatística na Engenharia. Probabilidade e estatística: principais distribuições de
63
probabilidade, histograma, medidas de tendência central e dispersão, inferências relativas à
média e à variância, dependência estatística, regressão e correlação. Análise combinatória.
Planejamento de uma pesquisa. Análise exploratória de dados. Variáveis aleatórias
discretas e contínuas. Principais modelos teóricos. Estimação de parâmetros. Testes de
hipóteses.
Bibliografia Básica:
MEYER, P. L., Probabilidade - Aplicações à Estatítistica, 2ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora, 1991.
MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. . Estatística aplicada e probabilidade
para engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. xi, 493p.
Bibliografia complementar:
BUSSAB, Wilton Oliveira; MORETTIN, Pedro A. Estatistica basica. 5.ed. São Paulo:
Saraiva, 2004. 321p.
MEYER, Paul. Probabilidade - Aplicações à Estatística. Ao Livro Técnico Rio de Janeiro,
1983.
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatistica. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
MIRSHAWKA, Victor. Probabilidades e estatistica para engenharia. São Paulo: Nobel,
1983-88.
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira; CYMBALISTA, Melvin. Probabilidades:
resumos teoricos, exercicios resolvidos,exercicios propostos. 2. ed. São Paulo: E. Blucher,
c2006 185p.
STEVENSON, William J. Estatistica aplicada a administração. São Paulo: HARBRA,
c1986. 495p.
TRIOLA, Mario F. . Introdução á estatística. 9. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2005. 656p.
BARBETTA, Pedro Alberto. . Estatistica aplicada as ciencias sociais. 7. ed. rev.
Florianópolis, SC: Ed. da UFSC, 2007. 315p.
NASSAR, OHIRA & REIS. SEstat-Sistema Especialista de Apoio ao Ensino de
Estatística. UFSC, 1999.
Nome disciplina: ENC7201 - Lógica Aplicada a Computação
Período: 3
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução à Lógica; Lógica Proposicional – símbolos proposicionais, tabelas verdade,
operadores lógicos, fórmulas bem formadas, tautologias, contradições, contingência,
64
métodos de prova; Lógica de Predicados – sintaxe e semântica, interpretação das variáveis,
funções e predicados, equivalência entre fórmulas, métodos de prova; Programação em
Lógica – Introdução, cláusulas de Horn, resolvente e unificação, SLD derivação e
refutação, linguagem de programação Prolog. Lógicas não Clássicas – lógica modal, de
multivalores, temporal e não monotônica.
Bibliografia Básica:
Lógica para Ciência da Computação. João Nunes de Souza. Editora Campus Ltda, 2002.
Language, Proof and Logic. J. Barwise, J. Etchemendy. CSLI Publications, 2000.
Casanova, A.M. e Giorno, F.A.C. e Furtado, A.L. Programação em Lógica e a Linguagem
Prolog, Edgard Blucher, São Paulo, 1987.
Bibliografia complementar:
Gallier, J.H. Logic for Computer Science: Foundation of Automatic Theorem Prinving,
Harper & Row, New York, 1986.
Lógica para Computação. Flávio. S. C. Silva, Finger, Marcelo Finger, Ana Cristina V. de
Melo. Editora Thomson, 2006.
Logic and Structure. 3rd Ed. D. Van Dalen. Springer-Verlag, 1994.
Nome disciplina: TIC7101 - Organização e Arquiteturas de Computadores I
Período: 4
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Aritmética binária: ponto fixo e flutuante. Unidades lógicas e aritméticas. Barramento de
dados e de controle. Hierarquia de memória: cache, interna e externa. Memória virtual.
Entrada e saída. Relógio. Ciclo de máquina. Ciclo de instrução. Microprogramas.
Instruções que implementam operações, desvio do fluxo de controle e transferência de
dados. Conjuntos de instruções: CISC x RISC. Pipeline. Controle de acesso aos
dispositivos e resolução de conflitos. Interrupções. Polling. Acesso direto à memória.
Evolução da arquitetura dos computadores.
Bibliografia Básica:
W. Stallings, Arquitetura e Organização de Computadores, 5a edição, Prentice-Hall, 2005.
Tanenbaum, Andrew: "Organização Estruturada de Computadores”, 5ª edição, Editora
Pearson, 2006. 464 pág. ISBN: 8576050676, ISBN-13: 9798576050673.
J. L. Hennessy, D. A. Patterson, Arquitetura de Computadores – Uma Abordagem
Quantitativa, Campus, 2003
65
Bibliografia complementar:
PATTERSON, D. A., HENNESSY, J. L., Computer Organization & Design, 2nd edition,
Morgan Kaufmann Publishers, 1998.
HENNESSY, J. L., PATTERSON, D. A., Computer Architecture, a Quantitative
Approach, 2nd edition, Morgan Kaufmann Publishers, 1996.
PARHAMI, BEHROOZ, Arquitetura de Computadores: de microcomputadores a
supercomputadores. McGraw Hill, 2008.
WEBER, R.F., Fundamentos de Arquitetura de Computadores. 3ª Edição. Bookman
Editora, 2008.
Nome disciplina: ENC7406 - Organização e Arquitetura de Computadores II
Período: 5
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Máquinas paralelas: processadores vetoriais, sistemas multiprocessados e
multicomputadores. Sistemas multiprogramados. Programação, comunicação e
sincronização em máquinas paralelas e sistemas multiprogramados. Superpipeline.
Arquiteturas superescalares. Arquiteturas VLIW. Linguagem de descrição de hardware.
Bibliografia Básica:
PATTERSON D. A., HENNESSY J. L., Arquitetura de Computadores Uma abordagem
quantitativa. 4 Ed. Campus/Elsevier, 2008.
TANENBAUM, A. S., Organização Estruturada de Computadores. 5 Ed. Pearson/Prentice
Hall. 2007.
Bibliografia complementar:
STALLINGS W., Arquitetura e organização de computadores 5. ed. Pearson. 2002.
NAVAUX P. O. A., DE ROSE C. A. F., Arquiteturas Paralelas. Bookman/UFRGS. 2008.
PATTERSON D. A., HENNESSY J. L., Organização e Projeto de Computadores. 43 Ed.
Campus/Elsevier, 2005.
PARHAMI, BEHROOZ, Arquitetura de Computadores: de microcomputadores a
supercomputadores. McGraw Hill, 2008.
Nome disciplina: ENC7580 – Pré-Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso
66
Período: 6
Carga Horária: 36 horas-aula
Ementa:
Métodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica.
Referências bibliográficas. Elaboração de fichas de resumo. Tipos de resumo. Avaliação
de trabalhos científicos. Títulos, problemas e hipóteses. Revisão de literatura. Materiais e
métodos; procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de
dados; apresentação e uso de ilustrações; adequação dos testes estatísticos. Discussão.
Conclusões. Elaboração do préprojeto do trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia Básica:
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2002. 171p.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. . Fundamentos de
metodologia científica. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2005. 315p.
Bibliografia complementar:
SANTOS, Antônio Raimundo dos; DAL RI JUNIOR, Arno; PAVIANI, Jayme.
Metodologia científica: a construção do conhecimento. 6. ed., rev. Rio de Janeiro:
DP&A, 2004. 166 p.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: Diretrizes para
leitura, análise e interpretação de textos. 21. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2001.
p.47-61.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação referências - elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação apresentação de citações em documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação trabalhos acadêmicos - apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Numeração progressive das
seções de um documento: NBR 6024. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
Nome disciplina: TIC7113 - Programação em Computadores I
Período: 1
Carga Horária: 108 horas-aula
Ementa:
Conceito de algoritmo. Lógica de programação e programação estruturada. Definição de
67
algoritmos. Pseudo-código e fluxograma. Estrutura de um algoritmo. Constantes.
Identificadores. Variáveis. Declaração de variáveis. Operações Básicas. Comandos de
Entrada e Saída. Estruturas de seleção e repetição. Conceito e classificação de Linguagens
de Programação. Introdução à uma Linguagem de Programação de alto nível estruturada.
Ambiente de programação. Componentes da Linguagem de Programação selecionada:
estrutura de um programa, identificadores, palavras reservadas, variáveis, constantes,
declaração de variáveis, operações básicas, comandos de entrada e saída, estruturas de
controle de fluxo, estruturas de dados homogêneas (vetores e matrizes) e heterogêneas
(registros). Tipos definidos pelo usuário. Modularização: procedimentos, funções e
passagem de parâmetros. Atividades em laboratório com a linguagem selecionada.
Bibliografia Básica:
ASCENIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene A. V. de. Fundamentos da
Programação de Computadores – Algoritmos, Pascal, C/C++ e Java. 2ª Ed. Pearson, 2008.
FORBELLONE, André L. V.; EBERSPACHER, Henri F. Lógica de Programação. 3ª Ed.
Pearson, 2005.
MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em Linguagem C. 2 ed. Pearson, 2008.
Bibliografia complementar:
SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. 3ª ed. Editora Makron Books, 1997.
FARRER, Harry et al. Algoritmos Estruturados. 3ª Ed. LTC, 1999.
Nome disciplina: TIC7214 - Programação em Computadores II
Período: 2
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Ponteiros. Alocação dinâmica. Tipo abstrato de dado. Implementação de estruturas de
dados alocadas dinamicamente. Recursividade. Manipulação de arquivos. Fundamentos
de algoritmos de ordenação e pesquisa de dados. Uso de uma linguagem de programação
em laboratório.
Bibliografia Básica:
GUIMARÃES, Angelo de Moura, LAGES, Newton Alberto. Algoritmos e Estruturas de
Dados, Ed. LTC, 1994
FEOFILOFF, Paulo. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2009.
MOKARZEL, Fábio; SOMA, Nei. Introdução à Ciência da Computação. Campus, 2008.
Bibliografia complementar:
68
CORMEN, Thomas et al. Algoritmos – Teoria e Prática. Campus, 2002.
MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em Linguagem C. 2 ed. Pearson, 2008.
SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. 3ª ed. Editora Makron Books, 1997.
Nome disciplina: TIC7314 - Programação Orientada a Objetos
Período: 3
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Conceitos fundamentais do paradigma de Programação Orientada a Objetos: objetos,
classes, atributos, métodos. Encapsulamento. Herança. Polimorfismo. Mensagens.
Tratamento de exceções. Reusabilidade. Criação e utilização de bibliotecas de classes.
Persistência de dados e de Objetos. Desenvolvimento de programas utilizando uma
linguagem orientada a objetos.
Bibliografia Básica:
BORATTI, I.C, Programação Orientada a Objetos em Java, Ed. Visual Books, 2008.
SANTOS, R. Introdução à Programação Orientada a Objetos Usando Java, Ed. Campus,
2003.
BOOCH G., RUMBAUGH J., JACOBSON, I. UML: guia do usuário. Editora Campus,
2005.
BARNES, D.J., KöLLING M., Programação Orientada a Objetos com Java, Editora:.
2004.
Bibliografia complementar:
DEITEL, H. M.; DEITEL, P.J. Java como programar. Porto Alegre: Bookman, 2005.
BOOCH, G., Object-Oriented Analysis and Design with Applications, 2nd Edition,
Addison-Wesley, 1994.
.The Java Tutorial: Object-Oriented Programming for the Internet; Sun Microsystems
(java.sun.com).
Nome disciplina: ENE7112 - Química Geral
Período: 2
Carga Horária: 72 horas-aula
69
Ementa:
Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas dos elementos. Ligação química.
Íons e moléculas. Soluções. Funções, equações químicas, cálculos estequiométricos,
ácidos e bases. Cinética química e equilíbrio. Equilíbrio iônico. Eletroquímica.
Bibliografia Básica
BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Quimica geral. Rio de Janeiro: Livros
Tecnicos e Cientificos, 1981. 572p.
MASTERTON, William L; SLOWINSKI, Emil J. Quimica geral superior. 4. ed. Rio de
Janeiro: Interamericana, c1978. 583p. Apendice: p.523-562
Bibliografia complementar:
Andrew, d. H. S.p quimica geral ltc 1968.
BENN, F R. Quimica e poluicao.. Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e Cientificos, 1981.
Cotton, f. A., r.j, curso de quimica forum 1968
PIMENTEL, George C; SPRATLEY, Richard D. Quimica: um tratamento moderno. São
Paulo: E. Blucher: Ed. da Universidade de São Paulo, 1974.
O' Connoer, r. S.p fundamentos de quimica h & r do brasil 1977
SLABAUGH, Wendell H; PARSONS, Theran Duane. . Quimica geral. 2a ed. Rio de
Janeiro (RJ): Livros Tecnicos e Cientificos, 1982. x, 267p.
MAHAN, Bruce H; MYERS, Rollie J. Quimica : um curso universitario. São Paulo:
Edgard Blucher, 1993
QUAGLIANO, J. V.; VALLARINO, L. M. . Quimica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1979. 855p
Nome disciplina: TIC7201 – Redes de Computadores I
Período: 6
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Redes de computadores e a Internet. Camada de aplicação. Camada de transporte. Camada
de rede. A camada de enlace e redes locais. Introdução à gerência de redes. Introdução à
redes sem fio e redes móveis.
Bibliografia Básica:
KUROSE, James F; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem
top-dow. Tradução Opportunity translations; revisão técnica Wagner Zucchi, 5ª. ed. São
Paulo: Addison Wesley, 2010.
70
TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Traduzido por Vandenberg D. de
Souza. 4ª. edição Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
Bibliografia complementar:
Soares, Luiz Fernando Gomes e outros: “Redes de Computadores: Das LANs, MANs e
WANs, às Redes ATM”. Editora Campus, última edição;
COMER, Douglas. Interligação em rede com TCP/IP. Volume 1: princípios, protocolos e
arquitetura. Rio de Janeiro: Campus, Elsevier, 2006. 435 p.
DANTAS, M. Tecnologias de Redes de Comunicação e Computadores. Axcel Books,
2010.
STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados, 5a. Edicao, 2005.
Nome disciplina: TIC7301 - Sistemas Operacionais
Período: 5
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Histórico e evolução dos sistemas operacionais. Arquitetura de sistemas operacionais.
Gerenciamento de processos: escalonamento, comunicação e sincronização.
Gerenciamento de memória: principal e virtual. Gerenciamento de dispositivos: entrada e
saída. Sistemas de arquivos: organização física e lógica, meios de suporte e formas de
acesso. Aspectos de segurança em sistemas operacionais. Estudos de caso de sistemas
operacionais.
Bibliografia Básica:
Andrew S. Tanenbaum. Sistemas Operacionais Modernos. 3ª Ed. Editora Pearson, 2010.
Abraham Silberschatz; Peter B. Galvin; Greg Gagne. Sistemas Operacionais com Java.
7ª Ed. Editora Campus, 2008.
Andrew S. Tanenbaum; Albert S. Woodhull. Sistemas Operacionais: Projeto e
Implementação. 3ª Ed.,Editora Bookman, 2008.
Bibliografia complementar:
Abraham Silberschatz; Peter B. Galvin; Greg Gagne. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. 6ª Ed. Editora LTC, 2004.
H. M. Deitel; J. M. Deitel; D. R. Choffnes. Sistemas Operacionais. 3ª Ed. Editora
Pearson, 2005.
71
ANEXO II – Ementas das Disciplinas do Segundo Ciclo –
Engenharia de Computação
Nome disciplina: ENC7507 - Compiladores
Período: 8
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Linguagens-fonte, objeto, de alto-nível e de baixo-nível. Especificação de linguagens de
programação. Compilação e interpretação. Processadores de linguagens de programação.
Máquinas reais e virtuais. Bootstrapping. Análise sintática. Análise de contexto.
Ambientes de execução. Geração de código. Otimização de código independente de
máquina. Otimização de código dependente de máquina.
Bibliografia Básica:
Programming Language Processors in Java - Compilers and Interpreters. David A. Watt e
Deryck F. Brown. Pearson Education, 2000.
Compilers - Principles, Techniques and Tools, 2nd edition. Alfred V. Aho, Monica S.
Lam, Ravi Sethi e Jeffrey D. Ullman. Pearson Education, 2007.
Bibliografia complementar:
Implementação de Linguagens de Programação - Compiladores. Ana Maria de A. Price e
Simão S. Toscani. Bookman, 2008.
Compiladores - Princípios e Práticas. Kenneth C. Louden. Thomson, 2004.
Nome disciplina: ENC7590 - Estágio Profissional
Período: 9
Carga Horária: 288 horas-aula
Ementa:
O estágio profisisonal deverá ser realizado nas áreas afins do Curso de Graduação. As
atividades de estágio obrigatório estão regulamentadas pela UFSC em
http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/
Bibliografia Básica:
72
De acordo com o estágio desenvolvido.
Bibliografia complementar:
De acordo com o estágio desenvolvido.
Nome disciplina: ENE7471 – Fundamentos de Controle
Período: 7
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Representação de sistemas de controle por diagramas de blocos; análise de sistemas de
controle contínuos e discretos em regime permanente: precisão e sensibilidade;
estabilidade de sistemas de controle contínuos e discretos: métodos de Routh-Hurwitz,
Jury, Nyquist e Bode; estruturas básicas de controladores; projeto de controladores
contínuos e discretos: método de Ziegler-Nichols, projeto usando o lugar das raízes,
projeto usando métodos freqüenciais, projeto usando o método do tempo mínimo (deadbeat).
Bibliografia Básica:
DORF, Richard C; BISHOP, Robert H. Sistemas de controle modernos. 8. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, c2001. xxii, 659p.
OGATA, Katsuhiko . Engenharia de controle moderno. 4.ed São Paulo (SP): Pearson
Prentice Hall, 2005. 787p.
Bibliografia complementar:
ISERMANN, R. Digital control systems. Vol.I. Springer Verlag, 1988.
FRANKLIN, Gene F. Digital control of dynamic systems.. Reading: Addison-Wesley,
1980.
MURPHY, J.M.D., TURNBULL, F.G. - Power electronics control of ac motors.
Pergamon Press, 1988.
Nome disciplina: TIC7712 – Inteligência Artificial
Período: 8
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução e Histórico, Teoria de Problemas e sua Resolução, Paradigmas da IA,
Modelagem de Agentes Inteligentes, Métodos de Busca, Representação e Aquisição de
Conhecimento, Métodos de Raciocínio, Tratamento de Incertezas, Lógica Nebulosa,
Sistemas Especialistas, Redes Neurais Artificiais, Computação Evolucionária e Algoritmos
73
Genéticos.
Bibliografia Básica:
Inteligência Artificial. 2 Ed. Russell and Norvig. Editora Campus. 2004.
Inteligência Artificial - Estruturas e Estratégias para a Solução de Problemas Complexos.
4a. Ed. G. F. Luger. Bookman. 2004.
Redes Neurais: princípios e prática. Bookman, 2a. Ed. Simon Haykin, 2001.
Computational Intelligence, An Introduction. Andries P. Engelbrecht. John Wiley & Sons,
2002.
Bibliografia complementar:
Inteligência Artificial, uma abordagem híbrida. J. M. Barreto. Editora PPP, 2001
Inteligência Artificial, ferramentas e teorias. Guilherme Bittencourt. Editora da UFSC,
2006.
Nome disciplina: ENC7501 - Linguagens Formais e Autômatos
Período: 7
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Linguagens e gramáticas regulares, livres de contexto, sensíveis ao contexto e irrestritas.
Propriedades de linguagens. Hierarquia de Chomsky para linguagens. Análise léxica e
sintática. Autômatos finitos e expressões regulares. Autômatos de pilha. Máquina de
Turing reconhecedora.
Bibliografia Básica:
M.V.M. Ramos, J.J. Neto e I.S. Veja. Linguagens formais: teoria, modelagem e
implementação. Bookman Editora, 2009.
P.B. Menezes. Linguagens formais e autômatos. Editora Sagra-Luzzatto, 5ª ed., 2005.
Bibliografia complementar:
Introdução aos fundamentos da computação, N.J. Vieira, Cengage Learning, 2006.
Introduction to automata theory, languages and computation, J. E. Hopcroft, R. Motwani
and J. D. Ullman, Terceira edição, 2007.
Languages and machines, T. A. Sudkamp, Addison Wesley, Terceira edição, 2006;
Introdução à teoria da computação, M. Sipser, tradução da segunda-edição norteamericana, Cengage Learning, 2007.
74
Nome disciplina: ENC7502 – Microprocessadores e Microcontroladores
Período: 7
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Microprocessadores: introdução histórica; estrutura básica de um microprocessador;
microprocessadores comercialmente disponíveis; memórias; controladores; computadores;
microcontroladores; operações de entrada/saída. Microcontroladores: arquiteturas típicas
de um microcontrolador e seus registradores; arquiteturas CISC e RISC; exemplos de
microcontroladores comerciais; instruções; programação em linguagem Assembler; mapa
de memória, portas de entrada e saída; modulo temporizador; contadores; interrupções,
conversão analógicodigital; acesso à memória; barramentos padrões; dispositivos
periféricos; ferramentas de programação, simulação e depuração. Aplicações de
microcontroladores e microprocessadores. Projetos de sistemas práticos com
microcontroladores.
Bibliografia Básica:
STALLINGS, W. – Arquitetura e Organização de Computadores – 5ª. Ed.,
Pearson/Prentice Hall, 2002.
SOUSA, David José de.; LAVINIA, Nicolas César. Conectando o PIC: recursos
avançados. São Paulo : Editora Érica, 2008.
SOUSA, David José de. Desbravando o PIC. São Paulo : Editora Érica, 2003.
Bibliografia complementar:
MURDOCCA, M. J. / HEURING, V. P. – Introdução à Arquitetura de Computadores –
Editora Campus (Elsevier), 2000.
PATTERSON, D. A./ HENNESSY, P. – Organização e Projeto de Computadores –
Editora Campus (Elsevier), 2005.
Nome disciplina: ENC7505 – Projeto de Sistemas Embarcados
Período: 8
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Definições e aplicações de sistemas embarcados. Restrições temporais, de memória, de
capacidade de processamento e de consumo de energia. Metodologias e ferramentas para
desenvolvimento de sistemas embarcados. Hardware embarcado. Software embarcado.
Modelos formais. Hardware e software codesign.
Bibliografia Básica:
75
Tocci, R. J., Widmer, N. S. Sistemas digitais. 10. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2007.
Mark Zwolinski, Digital System Design with VHDL. Prentice Hall. 2nd Edition, 2004.
Stephen Brown, Zvonko Vranesic. Fundamentals of Digital Logic with VHDL Desing. 2
ed. McGraw-Hill Science/Engineering/Math, 2004.
WOLF, Wayne. Computers as components: principles of embedded computing system
design - 1ª edição – Academic Press – 2001.
Bibliografia complementar:
Pong P. Chu, RTL Hardware Design Using VHDL: Coding for Efficiency. Wiley-IEEE
Press, 2006.
Steve Kilts, Advanced FPGA Design: Architecture, Implementation, and Optimization,
Wiley-IEEE Press, 2007.
Amos R. Omondi, Jagath C. Rajapakse, FPGA Implementations of Neural Networks,
Springer, 2006.
Nome disciplina: TIC7513 – Redes de Computadores II
Período: 7
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução. Protocolos de Comunicação sem Fio. Arquiteturas de Redes de Sensores.
Roteamento. Gerenciamento de redes e sistemas. Segurança. Aplicações.
Bibliografia Básica:
K. Sohraby, Wireless Sensor Networks, Wiley, 2007.
KUROSE, James F; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet : uma
abordagem top-dow. Traduzido por Arlete Simille Marques. 3. ed. São Paulo: Pearson
Addison Wesley, 2008.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Traduzido por Vandenberg D. de
Souza. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
Bibliografia complementar:
Soares, Luiz Fernando Gomes e outros: “Redes de Computadores: Das LANs, MANs e
WANs, às Redes ATM”. Editora Campus, última edição;
Taurion, C. Internet Móvel: Tecnologias, Aplicações e Modelos. Ed. Campus: 2002.
Nome disciplina: ENC7506 - Teoria da Computação
76
Período: 8
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Programas, máquinas, computações e funções computadas. Equivalência entre máquinas e
programas. Modelos de computação baseados em máquinas e em funções recursivas.
Máquinas de Turing Universais. Tese de Church-Turing. Decidibilidade. Redutibilidade.
Complexidade. Principais classes de complexidade no tempo.
Bibliografia Básica:
T.A. Divério e P.B. Menezes. Teoria da computação: máquinas universais e
computabilidade, , Bookman Editora, segunda edição, 2008.
M. Sipser. Introdução à teoria da computação. Tradução da segunda-edição norteamericana, Cengage Learning, 2007.
Bibliografia complementar:
F.S.C. da Silva e A.C.V. de Melo. Modelos clássicos de computação. Cengage Learning,
2006.
H.R. Lewis e C.H. Papadimitriou. Elementos de teoria da computação, 2ª ed., Editora
Bookman, 2004.
Nome disciplina: ENC7199 - Trabalho de Conclusão de Engenharia
Período: 10
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Métodos e técnicas da pesquisa, normas da ABNT sobre documentação científica.
Referências bibliográficas. Elaboração de fichas de resumo. Tipos de resumo. Avaliação
de trabalhos científicos. Títulos, problemas e hipóteses. Revisão de literatura. Materiais e
métodos; procedimentos, população e amostra, coleta de dados; resultados; análise de
dados; apresentação e uso de ilustrações; adequação dos testes estatísticos. Discussão.
Conclusões. Elaboração do projeto do trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia Básica:
De acordo com o trabalho desenvolvido.
Bibliografia complementar:
De acordo com o trabalho desenvolvido.
77
ANEXO III – Ementas das Disciplinas Optativas
Nome disciplina: ENC7801 - Automação Industrial
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução a Automação Industrial. Controladores Lógicos Programáveis. Sensoreamento.
Atuadores (hidráulicos e pneumáticos). Linguagens de Programação de Controladores
Lógicos Programáveis. Sistemas Supervisórios. Redes de Comunicação. Projeto de
Automação. Redes de Petri. Análise das Redes de Petri. Processos de Modelamento por
Redes de Petri. Projeto de Controladores.
Bibliografia Básica:
Engenharia de automação industrial, C.C. de Moraes e P. de L. Castrucci, LTC, 2007.
Automation, production systems, and computer-integrated manufacturing, M.P. Groover,
Pearson/Prentice Hall, 2008.
Bibliografia complementar:
Introduction to Discret Event Systems, C.G. Cassandras and S. Lafortune, Kluwer
Academic Publishers, 1999.
Princípios de Mecatrônica, J.M. Rosário, Pearson/Prentice Hall, 2005.
Hydraulics and pneumatics - a technician's and engineer's guide, A. Parr, Butterworth
Heinemann, 2006.
Nome disciplina: ENC7802 - Avaliação de Desempenho de Sistemas
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução à avaliação de desempenho. Técnicas de avaliação: modelagem analítica,
simulação, medição. Medidas de avaliação de desempenho. Ferramentas para auxílio à
medição de desempenho. Seleção e caracterização de carga. Ferramentas estatísticas para
análise das medições: sumarização, comparação de sistemas, modelos de regressão.
Projeto e análise de experimentos. Modelagem analítica: teoria das filas.
78
Bibliografia Básica:
R. Jain. The Art of Computer Systems Performance Analysis: Techniques for
Experimental Design, Measurement, Simulation, and Modeling. Wiley-Interscience, 1991.
William W. Hines, Douglas C. Montgomery, David M. Goldsman, Connie M. Borror.
Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Editora LTC, 2003.
Prado, Darci. Teoria das Filas e da Simulação. 2a. Ed. IDNG, 2004.
Bibliografia complementar:
Averill M. Law. Simulation Modeling and Analysis. McGraw-Hill, 2006.
Daniel A. Menasce, Virgilio A. F. Almeida, and Larry W. Dowdy. Performance by
Design: Computer Capacity Planning by Example. Prentice Hall, 2004.
Nome disciplina: TIC7401 - Computação Distribuída
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Arquitetura de Sistemas Distribuídos. Paradigmas de Computação Distribuída: Troca de
Mensagens, Cliente/Servidor, Comunicação em Grupo, Objetos Distribuídos.
Comunicação entre Processos. Suporte de SO para Computação Distribuída. Sincronização
em Sistemas Distribuídos. Consistência e Replicação de Dados em Sistemas. Distribuídos.
Sistemas de Arquivo Distribuídos. Computação GRID.
Bibliografia Básica:
TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten van. Distributed systems principles and
paradigms. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 2002. 803p.
COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean; KINDBERG, Tim. Distributed systems:
concepts and design. 4rd ed Harlow: Addison-Wesley, 2005. 927p.
Bibliografia complementar:
KUROSE, James. F. Redes de Computadores e a Internet. Editora Pearson, 2006.
Nome disciplina: ENC7803 - Computação Gráfica
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
79
Tipos de Imagens. Percepção e Projeções 3D. Representações, modelagem e geração de
curvas, superfícies e sólidos. Transformações geométricas 2D e 3D. Coordenadas
homogêneas. Modelos de iluminação. Realismo visual. Linhas e superfícies escondidas.
Sistemas de cores: HSV, HLS, XYZ, Lab, Luv. Transformações entre espaços de cores.
Texturas e transparência. Animação. Uso de Biblioteca (Application Programming
Interface) para desenvolvimento de aplicações gráficas. Projeto e implementação de
aplicação gráfica.
Bibliografia Básica:
GOMES, J. e VELHO, L. – Fundamentos da Computação Gráfica. Série de Computação e
Matemática, 2003.
ROGERS, D. F. et al. Mathematical Elements for Computer Graphics . McGraw-Hill,
1990.
AZEVEDO, Eduardo, CONCI, Aura. Computação Gráfica: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003. 353p.
COHEN, Marcelo e MANSSOUR, Isabel Harb. OpenGL: Uma abordagem prática e
objetiva. São Paulo: Novatec, 2006
Bibliografia complementar:
FOLEY, James D, DAM, Andries Van, FEINER, Steven. Computer graphics : principles
and practice. 2. ed. Massachusetts : Addison-Wesley Publishing Company, 1997. 1175 p.
il.
GOMES, Jonas , VELHO, L Computação Gráfica: Imagem. IMPA, 2002, 421p.,2a
Edição.
HETEM Jr., Annibal. Fundamentos de Informática: Computação Gráfica. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
WRIGHT Jr., Richard., LIPCHAK, Benjamin. OpenGL SuperBible, 4 Ed., AddisonWesley Professional, 2007.
Nome disciplina: ENC7605 – Confiabilidade de Sistemas
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Falta, falha, erro e defeito. Tipos de falhas. Redundância (estática e dinâmica); Detecção.
Avaliação de danos; Recuperação de erros. Testes de falhas. Noções de projeto de sistemas
tolerantes à falhas.
Bibliografia Básica:
Fault Tolerant System Design. 2 edição. LEVI, Shem-Tov, AGRAWALA, Ashok K.
80
Editora McGraw Hill, 1994.
Fault-Tolerant Computer System Design. PRADHAN, D. K. Editora Prentice Hall, New
Jersey, 1996.
Bibliografia complementar:
Fault-Tolerant Systems. KOREN, Israel e KRISHNA, C. Mani. Editora Elsevier, 2007.
Fault tolerance in distributed systems. JALOTE, Pankaj. Editora Prentice Hall, 1994.
Nome disciplina: TIC7512 - Desenvolvimento de Sistemas WEB
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Características da arquitetura de aplicações na Web. Paradigma de desenvolvimento de
aplicações para a Web. Plataformas para desenvolvimento de aplicações para a web.
Banco de Dados para Web. Estudo de casos. Seleção e Estudo de uma linguagem para
programação Web para aplicações específicas, de acordo com a evolução tecnológica.
WebDesign.
Bibliografia Básica:
Gonçalves, E. – Desenvolvendo Aplicações Web com NetBeans IDE 5.5. Editora Ciência
Moderna, 2007.
Fields, D.K.; Kolb, M.A. – Desenvolvendo na Web com JavaServer Pages –Editora
Ciência Moderna, 2000.
DAMASCENO, Anielle. Webdesign: teoria e prática. Florianópolis: Visual Books, 2003.
Bibliografia complementar:
Deitel, H. M.; Deitel, P.J. - Java Como Programar. 6 . Edição. Editora Pearson-Prentice
Hall, 2005.
Serson, R.R. - Certificação Java 5. Brasport Livros e Multimidia Ltda, 2006.
AGNER, Luiz. Ergodesign e arquitetura de informação: trabalhando com o usuário. Rio de
Janeiro: Quartet, 2006.
CHAK, Andrew. Como Criar Sites Persuasivos. São Paulo: Pearson Brasil, 2003.
Nome disciplina: ENE7157 - Fundamentos de Materiais
Período:
81
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Materiais e Engenharia. Ligações químicas e seu efeito nas propriedades dos principais
Materiais de Engenharia. Estruturas Cristalinas. Defeitos em Sólidos. Difusão em Sólidos.
Propriedades Mecânicas dos Metais. Falhas em Metais.Diagramas de Equilíbrio. Análise
microestrutural de Materiais, principais processamentos de materiais metálicos e sua
correlação com microestrutura e propriedades resultantes no material.Transformações de
fases em metais: reações perlítica, bainítica e martensítica.Tratamentos térmicos em
metais: recozimento, normalização, têmpera, revenido, solubilização e precipitação.
Estrutura, Propriedades e Processamento de Cerâmicas de Alto Desempenho. Estrutura,
Propriedades e Processamento de Plásticos de Engenharia. Noções de Propriedades e
Processamento de Materiais Compósitos.
Bibliografia Básica:
CALLISTER, W. C., Materials Science and Engineering: An Introduction, John
Willey, 3a ed., 1993.
Bibliografia complementar:
CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: caracteristicas gerais, tratamentos
termicos, principais tipos. 7.ed., ampl. e rev São Paulo: Associação Brasileira de Metais,
2002. 599p.
GERSTEN J. I., SMITH, F. W., The Physics and Chemistry of Materials, WileyInterscience; 1a. ed., 2001.
Nome disciplina: ENC7810- Gerência de Projetos
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Projetos. Metodologias de planejamento e gestão de projetos. Áreas de conhecimento da
gerência de projetos. Técnicas de acompanhamento de projetos. Ferramentas
computacionais de apoio ao planejamento e gerência de projetos.
Bibliografia Básica:
PMI. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK). 20002009.
Kerzner, H. Project management: Project Management: A Systems Approach to Planning,
Scheduling, and Controlling. Wiley, 2003-2009.
Kerzner, H. Gestão de Projetos: As melhores práticas, Bookman, 2006
Bibliografia complementar:
Hughes, B. & Cotterell, M. Software Project Management. McGraw Hill Higher
82
Education; 4. Ed., 2005.
Cohn, M. Agile Estimating and Planning. Prentice Hall PTR, 2005.
Kasse, T. Practical Insight into CMMI. Artech House Publishers, 2004.
CMMI Product Team. CMMI® for Development, Version 1.2. Technical Report
CMU/SEI-2006-TR-008, Carnegie Mellon University/Software Engineering Institute,
Pittsburgh, 2006. (http://www.sei.cmu.edu/cmmi/models)
SOFTEX. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro - Guia Geral, 2009.
(http://www.softex.br/mpsbr/_guias/guias/MPS.BR_Guia_Geral_2009.pdf)
Nome disciplina: TIC7537 - Informática na Educação I
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Uso de tecnologias de Informação e Comunicação a luz das teorias de aprendizagem.
Estudo do planejamento, desenvolvimento e aplicação dos recursos tecnológicos na
educação. Estudos dos meios de comunicação audiovisuais como recurso didático.
Estratégias para o uso de softwares educativos no ensino. Definição de requisitos para
desenvolvimento de documentos educacionais virtuais. Objetos de aprendizagem. Análise
e planejamento de softwares educativos. Desenvolvimento de protótipo de software
educacional em hipermidia/multimidia.
Bibliografia Básica:
Antunes, Celso. Novas maneiras de ensinar, Novas formas de aprender. Porto Alegre:
Artmed. 2002.
TAJRA, S. F. Informática na educação. 8ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Érica,
2008.
Silva, Marco. Sala de Aula Interativa. Editora Quartet. 2002.
LUIZ CARLOS PAIS , Educação Escolar e as Tecnologias da Informática, Editora:
Autêntica, ISBN: 8575260685, 2002.
Bibliografia complementar:
Papert, S. (1981). Children, Computers and Powerful Ideas. Brighton: Harvester Press.
HEIDE, Ann. Guia do professor para a Internet: completo e fácil. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 2000.
MARCELO DE CARVALHO BORBA & MIRIAM GODOY PENTEADO, Informática e
Educação Matemática, Editora: Autêntica, ISBN: 8575260219, 2003, Edição: 3.
83
PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
LITWIN, Edith (org.) Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
Nome disciplina: TIC7501 - Interface Humano-Computador - IHC
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Princípios de Ergonomia em Informática, Interfaces e Usabilidade. Fatores humanos.
Estilos de interação. Técnicas de concepção, análise e avaliação de Interface HumanoComputador. Técnicas para a representação da interação. Prototipação rápida. Métodos
para avaliação da usabilidade. IHC na Web. Avaliação de usabilidade e acessibilidade na
Web.
Bibliografia Básica:
B. Schneiderman, Designing the User Interface: Strategies for Effective Human-Computer
Interaction (4th Edition), Addison- Wesley, 2004.
Panayiotis Zaphiris and Sri Kurniawan, Human Computer Interaction Research in Web
Design and Evaluation, Hardcover, Idea Group Pyublishing, 2006
Bibliografia complementar:
J. Preece, Y. Roger, H. Sharp, H.D. Benyon, "Human Computer Interaction", AddisonWesley, 1994.
R. Baecker, J. Grudin, W. Buxton And S. Greenberg, "Readings In Human Computer
Interaction: Towards The Year 2000", 2nd Ed., Morgan Kaufmann, Ca, 1995.
Nome disciplina: ENC7601 - Instrumentação Eletrônica
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Conceitos de instrumentação. Estatística e propagação de erros. Sinais e ruído. Medidores
de grandezas elétricas. Circuitos de condicionamento de sinais. Circuitos geradores de
sinais e formadores de ondas. Sensores e transdutores.
Bibliografia Básica:
BALBINOT, A. \& Brusamarello, V. J., “Instrumentação e Fundamentos de Medidas”,
84
Vol. 1, LTC, Rio de Janeiro, 2006.
BALBINOT, A. & Brusamarello, V. J., “Instrumentação e Fundamentos de Medidas”,
Vol. 2, LTC, Rio de Janeiro, 2006.
WILSON, J. S., “Sensor Technology Handbook”, Elsevier Inc., 2005.
DALLY, J. W., Rilley, W. F. \& McConnel, K. G., “Instrumentation for Engineering
Measurement”, John Wiley and Sons, 1993.
SEDRA, A. S. & Smith, K. C., “Microeletrônica”, 5ª ed. Makron Books, São Paulo, 2006
Bibliografia complementar:
AHELFRICK, A. D., “Instrumentação Eletrônica Moderna e Técnicas de Medição”, PHB,
1994.
BOYLESTAD, R. & Nashelsky, L., “Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos”,
PHB, 1994.
MALVINO, A. P., “Eletrônica Vol. 1”, Makron Books, 4ª ed., Rio de Janeiro, 1993.
MALVINO, A. P., “Eletrônica Vol. 2”, Makron Books, 4ª ed., Rio de Janeiro, 1993.
Nome disciplina: TIC7226 - Introdução a Economia e Contabilidade
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Ciência Econômica: Objeto que caracteriza as teorias econômicas. A escola clássica:
objeto e método. A escola marxista: objeto e método. A escola neoclássica: objeto e
método; equilíbrio parcial e geral. Valor de preço nas teorias econômicas. Análise
Keynesiana: princípio da demanda efetiva. O excedente econômico e a repartição da renda.
O capitalismo hoje. A questão do socialismo. Questões de economia brasileira: Macro e
micro economia. Tópicos especiais de economia.
Bibliografia Básica:
Pindyck, R. S. e Rubinfeld, D. L. (1999) - Microeconomia - Quarta Edição. Makron;
MANKIW, N. Gregory. “Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia”;
Tradução da 2ª edição original Maria José Cyhlar Monteiro. Editora Campus. Rio de
Janeiro, 2001.
Bibliografia complementar:
ACKLEY, G. Teoria macroeconômica. Rio de Janeiro: Pioneira, 1989.
ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1992.
85
ALBUQUERQUE, M. C. C. Introdução a teoria econômica. São Paulo: McGraw-Hill,
1972.
ALBUQUERQUE, M. C. C. Microeconomia: teoria do mercado, teoria do consumidor,
economia de empresas. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
McGUIGAN,James R.MOYER, Charles. HARRIS, Frederick H. de B. Economia de
Empresas 9º ed. São Paulo: Thomson Learning, 2004.
GREMAUD, Amaury P., VASCONCELLOS, Marco A. S. & TONETO Jr., Rudinei.
Economia Brasileira Contemporânea. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Nome disciplina: TIC7525 - Introdução ao Direito Digital
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Caracterização das leis de software. Tratamento e sigilo de dados. Ética, privacidade e
anonimato. Noções de Direitos Autorais. Responsabilidade civil e penal sobre a tutela da
informação. Regulamentação do trabalho do profissional de informática. Legislação
relativa aos direitos de defesa do consumidor. Análise da política nacional de informática.
Tendências e Projetos de Lei. Propriedade Intelectual. A relevância da Propriedade
Intelectual sob o aspecto jurídico, científico e tecnológico.
Bibliografia Básica:
PATRICIA PECK, Direito Digital, Editora: Saraiva, ISBN: 9788502061538, 2007,
Edição: 2
Bibliografia complementar:
SANDRA GOUVEA, Direito na Era Digital, Editora: Mauad, ISBN: 858575656X,
1997
Nome disciplina: ENC7604 - Introdução à Robótica
Período: 09
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Modelagem cinemática de robôs. Modelagem dinâmica de robôs. Geração de trajetórias e
controle cinemático de robôs. Controle dinâmico de robôs: controle de posição e controle
de força. Arquiteturas de controle para robôs móveis. Percepção sensorial. Planificação e
execução de trajetórias para robôs móveis.
Bibliografia Básica:
86
Craig, J. J., "Introduction to Robotics - Mechanics and Control". Addison-Wesley
Publishing Company, Inc. 1986.
Yoshikawa, T., "Foundations of Robotics - Analysis and Control". The MIT Press, 1990.
Bibliografia complementar:
Latombe, J.-C., "Robot Motion Planning". Kluwer Academic Publisher, 5th Printing, 1998
Nome disciplina: LSB7904– Língua Brasileira de Sinais I
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
A relação da história da surdez com a língua de sinais. A língua de sinais brasileira. As
comunidades que usam a língua de sinais brasileira. Noções básicas da língua de sinais
brasileira: o espaço de sinalização, os elementos que constituem os sinais, noções sobre a
estrutura da língua, a língua em uso em contextos triviais de comunicação.
Bibliografia Básica:
PERLIN, Gladis. As diferentes Identidades Surdas. Disponível para download na página
da FENEIS: http://www.feneis.org.br/arquivos/As_Diferentes_Identidades_Surdas.pdf
QUADROS, R.M. & KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos.
Editora ArtMed. Porto Alegre. 2004. Capítulo 1. RAMOS, Clélia. LIBRAS: A língua de
sinais dos surdos brasileiros. Disponível para download na página da Editora Arara Azul:
http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo2.pdf
Bibliografia complementar:
ALBRES, Neiva de Aquino. História da Língua Brasileira de Sinais em Campo Grande –
MS. Disponível para download na página da Editora Arara Azul: http://www.editora-araraazul.com.br/pdf/artigo15.pdf
QUADROS. R. M. (organizadora). Séries Estudos Surdos. Editora Arara Azul; Petropolis.
2006. Volume 1. Disponível para dowload na página da Editora Arara Azul: www.editoraarara-azul.com.br
QUADROS. R. M. (organizadora). Séries Estudos Surdos. Editora Arara Azul; Petropolis.
2006. Volume 2. Disponível para dowload na página da Editora Arara Azul: www.editoraarara-azul.com.br
SOUZA, R. Educação de Surdos e Língua de Sinais. Vol.7, nº 2 (2006).
Disponível no site http://143.106.58.55//revista/viewissue.php.
Nome disciplina: ENE7351 - Mecânica dos Fluidos
87
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Conceitos Fundamentais; Estática dos Fluidos; Formulações Integral e Diferencial de Leis
de Conservação; Escoamento Invíscido Incompressível; Análise Dimensional e
Semelhança; Escoamento Interno Viscoso Incompressível.
Bibliografia Básica:
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 5. ed. Rio
de Janeiro: LTC, c2001. 504p.
Bibliografia complementar:
VENNARD, John King; STREET, Robert L. Elementos de mecanica dos fluidos. 5. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978. 687p.
ROBERSON, J.A.; CROWE, C.T. , Engineering Fluid Mechanics, Houghton Mifflin,
1985.
MUNSON, Bruce Roy; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, T. H. Fundamentals of fluid
mechanics/ Bruce R. Munson ; Donald F. Young ; Theodore H. Okiishi. New York: John
Wiley & Sons, 1990. 843 p.
POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. , Mechanics of Fluids, Prentice Hall, 1991.
WHITE, F.M. , Mecânica dos Fluidos, McGraw-Hill, 2003.
Nome disciplina: ENE7255 - Mecânica dos Sólidos
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Visão geral de Conceitos de Projeto, Concepção, projeto preliminar, projeto detalhado,
análise. Tipos de modelos: Modelos mecânicos, modelos matemáticos, modelos
numéricos. Solicitações internas. Reações. Diagramas de esforços. Tensões. Estados de
tensão. Equações diferenciais de equilíbrio. Transformação de tensões e de deformações.
Critérios de falha. Tensões uniaxiais. Projeto de pinos, colunas. Análise de tensões em
treliças. Deformações, definições, relações deformação-deslocamento. Diagramas tensãodeformação, Lei de Hooke generalizada. Deformações axiais em barras e problemas
hiperestáticos em barras. Flexão simples plana, oblíqua, seções assimétricas. Cisalhamento
em vigas longas. Torção. Solicitações compostas.
Bibliografia Básica:
POPOV, Egor Paul. Introdução a mecanica dos solidos. São Paulo: Edgard Blucher,
1978. 534p.
Bibliografia complementar:
88
HIBBELER, R. C. . Resistência dos materiais. 5. ed São Paulo (SP): Pearson
Education, 2007. 298p.
Nome disciplina: ENC7603 - Modelagem e Simulação
Período: 9/10
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução à simulação. Propriedades e classificação dos modelos de simulação. Geração
de números aleatórios. Noções básicas em teoria dos números. Geração e teste.
Distribuições clássicas contínuas e discretas. Simulação de sistemas discretos e de sistemas
contínuos. Verificação e validação de modelos. Técnicas estatísticas para análise de dados
e de resultados de modelos de simulação. Simulação de sistemas simples de filas.
Simulação de sistemas de computação.
Bibliografia Básica:
Averill M. Law. Simulation Modeling and Analysis. McGraw-Hill, 2006.
William W. Hines, Douglas C. Montgomery, David M. Goldsman, Connie M. Borror.
Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Editora LTC, 2003.
R. Jain. The Art of Computer Systems Performance Analysis: Techniques for
Experimental Design, Measurement, Simulation, and Modeling. Wiley-Interscience, 1991.
Prado, Darci. Teoria das Filas e da Simulação. 2a. Ed. IDNG, 2004.
Bibliografia complementar:
The Art of Computer Programming, Volume 2: Seminumerical Algorithms. Donald E.
Knuth. Addison-Wesley, 1997.
Nome disciplina: ENE7531 – Pesquisa Operacional
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Modelos matematicos de programacao linear. Introducao a otimizacao linear. Programação
linear inteira; otimização em grafos; modelos de controle de estoque; o problema da
mochila.
Bibliografia Básica:
Arenales, M. N. ; Armentano, V. ; Morabito, R. ; Yanasse, H. Pesquisa Operacional,
Editora Campus, 2006.
HILLIER, F. S. e Lieberman, G. J. Introdução à Pesquisa Operacional – 8th Ed., McGraw89
Hill, 2006.
LACHTERMACHER, Gerson, Pesquisa Operacional na Tomada de Decisão (modelagem
em Excel) 3a. edição. Editora Campus, 2007.
Bibliografia complementar:
Anderson, D.R., Sweeney, D.J. e Williams, T.A. An Introduction to Management Science
– 9th Ed., South- Western College Publishing, 2000.
RAVINDRAN, A; PHILLIPS, Don T; SOLBERG, James J. Operations research:
principles and practive. 2nd ed. New York: J. Wiley, c1987. 637p. ISBN 047185980X
Taha, Hamdy. A . Pesquisa Operacional – 8a. Ed, Pearson/Prentice Hall, 2008.
Williams, H.P. Model Building in Mathematical Programming – 4th Ed, John Wiley &
Sons, 2001.
Nome disciplina: ENE7420 – Poluição Ambiental
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Estudo das causas e efeitos dos principais fatores responsáveis pela poluição ambiental,
enfatizando a ação antropogênica. Reflexões sobre o compromisso de cada cidadão em ter
atitudes responsáveis e iniciativas (iniciando por aquelas de caráter individual) em prol de
uma comunidade mais consciente e ativa com as questões ambientais.
Bibliografia Básica:
DERISIO, Jose Carlos. . Introducao ao controle de poluicao ambiental. 3. ed. São Paulo
(SP): Signus, 2007. 192p.
Bibliografia complementar:
EMBRAPA.; MAARA (1996): Atlas do Meio ambiente do Brasil, 2o edição, Ed. Terra
Viva Brasília.
FELLENBERG, Gunter. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São Paulo:
EPU ; Springer ; EDUSP, 1980. 196p
ALLOWAY, B. J.; Ayres D. C. (1996): Schadstoffe in der Umwelt, Spektrum
Akademischer Verlag, Berlim.
Freedman, B..(1995), Enviromental Ecology, 2º edição, Ed. AP, USA. Hardman, D.
McEldowney. S.; Waite,S..(1996), Umwetverschmutzung, Springer, Germany.
LEITE, J. L (1994): Problemas Chaves do Meio Ambiente. UFBA – Expogeo LIMA, L.
M. Q. (1995): Lixo Tratamento e Biorremediação. Edt Hemus
McEldowney, S.; Hardman, D. J.; Waite S..( 1993), Pollution Ecology, Biotreatment,
90
Longman Scientific & Techinical, UK.
OTTAWAY, James H. . Bioquimica da poluicao. São Paulo (SP): Ed. Da Universidade de
Sao Paulo, 1982. 74p. ISBN 9788512922904
Rau, J. G.; Wooten D.C..(1980): Envirnmental Impact Analysis Handbook, McGraw-Hill
Book Company, USA
Steubing; Buchwald; Braun. ( 1995), Natur und umweltschutz, G. Fischer: Stuttgart.
The OECD (Organization for Economic Co- operation and Development) 1991: The State
of the environment, Paris –França.
Nome disciplina: ENC7805 - Sistemas de Tempo Real
Período: 9/10
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Definição e classificação de sistemas de tempo real. Escalonamento por prioridades fixas e
dinâmicas. Escalonamento de tarefas aperiódicas e esporádicas. Protocolos de controle de
acesso à recursos. Escalonamento flexível (adaptativo). Comunicação em tempo real.
Infra-estrutura de execução para aplicações de tempo-real. Metodologia e ferramentas para
desenvolvimento de sistemas de tempo-real.
Bibliografia Básica:
Sistemas e Software de Tempo real. Alan C. Shaw. Bookman, 2003
Real-Time Systems. Jane S. W. Liu. Prentice Hall, 2000.
Real-time Systems: Scheduling, Analysis,and Verification. A. Cheng. John Wiley & Sons,
2002.
Bibliografia complementar:
Real-Time Java Programming: With Java RTS. Eric J. Bruno, Greg Bollella. Prentice Hall,
2009.
Sistemas Operacionais com Java. 7ª Ed. Abraham Silberschatz, Peter B. Galvin, Greg
Gagne. Editora Campus, 2008.
Nome disciplina: ENE7250 - Termodinâmica I
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
91
Origens da termodinâmica: aspectos históricos. Conceitos básicos. Primeira lei. Segunda
lei. Entropia. Equilíbrio termodinâmico (sistemas homogêneos, relações de Maxwell,
relações envolvendo entalpia, energia interna e entropia; fator de compressibilidade
isotérmica e coeficiente de compressibilidade volumétrica; comportamento de gases reais e
equações de estado; diagrama generalizado para variações de entalpia a temperatura
constante; diagrama generalizado para variações de entropia a temperatura constante;
desenvolvimento de tabelas de propriedades termodinâmicas a partir de dados
experimentais). Transições de fase.
Bibliografia Básica:
VAN WYLEN, Gordon John; SONNTAG, Richard Edwin; BORGNAKKE, Claus .
Fundamentos da termodinamica classica. 5. ed. São Paulo: E. Blucher, 1998. 589p.
Bibliografia complementar:
BEJAN, Adrian . Advanced engineering thermodynamics; Adrian Bejan. 3rd ed.
Hoboken, NJ: J. Wiley, 2006. 880 p.
ATKINS, P.W. . Fisico-química. 8. ed. Rio de janeiro: LTC, 2008.
KONDEPUDI, Dilip. K.; PRIGOGINE, Ilya. Modern thermodynamics: from heat
engines to dissipative structures. Chichester: J. Wiley, 1998. 486p.
Nome disciplina: ENE7352 - Transferência de Calor e Massa I
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Introdução à Transmissão de Calor e Conservação da Energia, Introdução à Condução de
Calor, Condução Unidimensional em Regime Permanente, Condução com Geração de
Energia Térmica, Condução Bidimensional em Regime Permanente, Condução em
Regime Transiente, Parede Plana, Cilindro e Esfera, Sólido Semi-infinito, Fundamentos da
Radiação Térmica, Transferência de Radiação em Superfícies, Fator de Forma da
Radiação, Transferência em Superfícies Cinzas, Opacas e Difusas, Difusão de Massa.
Bibliografia Básica:
INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P . Fundamentos de transferência de calor e
de massa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2003. 698p.
Bibliografia complementar:
KAVIANY, Massoud. Principles of heat transfer. New York, Wiley, 2001.
OZISIK, M. Necati. Transferencia de calor: um texto basico. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, c1990. 661p.
HOLMAN, J. P. (Jack Philip) . Transferencia de calor. São Paulo; Rio de Janeiro:
McGraw-Hill do Brasil, c1983. 639p .
BEJAN, Adrian. Transferência de calor. São Paulo: Edgard Blucher, 1996. 540p.
92
NELLIS. G., KLEIN, S., Heat Transfer. Cambridge University Press, 1st Ed, 2009.
Nome disciplina: ENE7472 - Transmissão e Comunicação de Dados
Período:
Carga Horária: 72 horas-aula
Ementa:
Representação de sinais e sistemas; modulação analógica; revisão de processos
estocásticos; ruído em sistemas de comunicação analógica; modulação por pulso;
transmissão por pulso em banda base; transmissão digital em banda passante;
multiplexação; comunicação com fio: linhas telefônicas, cabo coaxial, fibras ópticas;
comunicação sem fio: rádio-transmissão, o sistema celular, o sistema paging, comunicação
por satélite, aplicações; redes de comunicação: redes de dados, redes de área local, redes
digitais de serviços integrados (ISDN).
Bibliografia Básica:
STREMLER, Ferrel G. Introduction to communication systems. 3rd.ed Massachusetts:
Addison Wesley, 1990. 757p.
BEHROUZ A. Forouzan, Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4. ed.,
Editora: McGraw-Hill, 2008.
Bibliografia complementar:
SCHWARTZ, Mischa. Transmissão de informação, modulação e ruído.. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois, 1979.
CARLSON, A bruce. Sistemas de comunicacao: uma introducao aos sinais e ruidos em
comunicacao eletrica.. Sao Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1981.
LATHI, B. P. (Bhagwandas Pannalal). Sistemas de comunicação. Rio de
Janeiro: Guanabara Dois, 1979. 401p.
93
ANEXOS IV - REGULAMENTO DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES DO CURSO DE ENGENHARIA
DE ENERGIA
Campus Araranguá
Curso de Engenharia de Energia
Rua Pedro João Pereira, 150
Bairro Mato Alto – Araranguá - Santa Catarina – Brasil / CEP 88900-000
www.ararangua.ufsc.br / +55 (48) 3721.6448
REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE
ENGENHARIA DE ENERGIA:
As Atividades Complementares do Curso de Engenharia de Energia do Campus de Araranguá da
UFSC terão carga horária global de 144 horas-aula (cento e quarenta e quatro), sendo elas
distribuídas em:
Grupo I – Atividades de iniciação à docência e pesquisa;
Grupo II – Congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas;
Grupo III – Publicações e apresentação de trabalhos em eventos científicos;
Grupo IV – Vivência profissional complementar;
Grupo V – Cursos de formação complementar.
O estudante deverá participar em, pelo menos, três dos cinco grupos de atividades propostas,
comprovando, no mínimo, 20 horas-aula em cada um, totalizando 144 horas-aula de atividades
complementares, devendo o seu cumprimento ser distribuído ao longo do curso.
Art. 1- Em hipótese alguma, as atividades realizadas de forma curricular, associada às disciplinas
constantes na Matriz Curricular do Curso, poderão ser quantificadas para fins de aproveitamento e
registro como atividades complementares, ou seja, só poderão ser consideradas desde que não
aproveitadas para convalidar outra disciplina do currículo.
Art. 2- Só serão aproveitadas atividades realizadas após a primeira matrícula no curso.
Art. 3- O aproveitamento das horas-aula de Atividades Complementares será analisado até o prazo da
publicação das notas do semestre, desde que os documentos comprobatórios das Atividades
Complementares sejam encaminhados à Diretoria Acadêmica do Campus até 30 dias do final do
semestre.
Art. 4- Completada a carga horária, o aproveitamento das Horas-aula de Atividades Complementares
será enviado ao DAE para registro, através das disciplinas “Atividades complementares I, II, III, IV, V
e VI”, cada uma com 36 horas-aula.
Art. 5- O aproveitamento das atividades complementares se dará segundo a Tabela I (em Anexo).
Art. 6- Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Acadêmica do campus de acordo com a
legislação vigente.
Atividade
Tabela I – Aproveitamento de Atividades
Horas-aula atribuídas
Grupo I – Atividades de iniciação à
docência e pesquisa:
a) exercício de monitoria
b) participação em pesquisas e
Até 50 horas-aula (01 semestre)
Até 50 horas-aula (01 semestre) por
Máximo na
atividade
100 horas-aula
100 horas-aula
94
projetos institucionais
(PET/PIBIC/Funpesquisa), outros
projetos de pesquisa ou trabalho
técnico, sob supervisão de
professores
Grupo II – Congressos,
seminários, conferências e outras
atividades assistidas:
a) Congressos, Seminários,
conferências ou eventos com
duração de mais de um período de
3 Horas-aula
b) Seminários, conferências e
palestras assistidas com menos de
um período de 3 Horas-aula
b) Defesas de dissertação de
mestrado e tese de doutorado
assistidas
c) Apresentação de monografias
de final de seu curso (TCC) e/ou
área afim assistidas
d) Visitas técnicas, coordenadas
por professores do curso
Grupo III – Publicações e
apresentação de trabalhos em
eventos científicos:
a) Artigos publicados em revistas
com ‘referee’, de forma individual
ou coletiva (máximo de 3 autores)
b) Artigos publicados em revistas
sem ‘referee’, de forma individual
ou coletiva (máximo de 3 autores)
c) Apresentação de trabalhos em
eventos científicos ou publicação
em Anais de Congressos, de forma
individual ou coletiva (máximo de 3
autores)
d) Participação em concursos,
exposições e mostras
Grupo IV – Vivência profissional
complementar:
a) Realização de estágio nãocurricular, conforme normas já
vigentes no curso
b) Realização de estágio em
Empresa Júnior/Incubadora de
Empresa
c) Participação em projetos sociais
d) Atividade profissional específica
na área do curso comprovada
e) Participação em entidade de
representação estudantil
específica
f) Outras atividades de vivência
profissional não contempladas
Grupo V – Cursos de formação
atividade
Serão computados 50% (cinqüenta por
centro) da carga horária total do evento
50 horas-aula
01 hora-aula por evento
50 horas-aula
02 horas-aula por defesa
10 horas-aula
01 hora por apresentação
10 horas-aula
Até 05 horas-aula por visita
30 horas-aula
40 horas-aula por artigo,
correspondentes a 20 horas-aula cada
aluno
Até 20 horas-aula por artigo,
correspondentes a 20 horas-aula cada
aluno
30 pontos por trabalho,
correspondentes a 30 horas-aula cada
um
120 horas-aula
10 horas-aula por participação
50 horas-aula
40 horas-aula, correspondentes a
estágio de 20 horas-aula semanais, no
mínimo, por um período mínimo de 04
meses
Até de 40 horas-aula, correspondentes
a estágio de 20 horas-aula semanais,
no mínimo, por um período mínimo de
04 meses
Até 30 horas-aula por semestre de
participação
Até 40 horas-aula, por um período
mínimo de 04 meses
10 horas-aula por período mínimo de
06 meses, não cumulativo no período
80 horas-aula
A critério da Diretoria Acadêmica
80 horas-aula
100 horas-aula
120 horas-aula
80 horas-aula
60 horas-aula
80 horas-aula
40 horas-aula
95
complementar:
a) Participação em cursos de
formação não curricular na área do
curso e/ou área afim ministrados
pela UFSC
b) Participação em cursos de
formação não curricular na área do
curso e/ou área afim
c) Participação em cursos de
cursos de formação não curricular
que não sejam na área do curso
e/ou área afim
Serão computados 80 % da carga
horária total do evento até o total de 50
horas-aula
80 horas-aula
Serão computados até 50% da carga
horária total a critério da Diretoria
Acadêmica
Serão computados até 30% da carga
horária total a critério da Diretoria
Acadêmica
80 horas-aula
80 horas-aula
96
ANEXO V - REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE
ENERGIA
Campus Araranguá
Curso de Engenharia de Energia
Rua Pedro João Pereira, 150
Bairro Mato Alto – Araranguá - Santa Catarina – Brasil / CEP 88900-000
www.ararangua.ufsc.br / +55 (48) 3721.6448
REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE BACHARELADO EM
ENGENHARIA DE ENERGIA:
Art. 1° - Os estágios no curso de BACHARELADO EM ENGENHARIA DE ENERGIA têm por objetivo
a complementação do currículo do aluno e sua integração com a comunidade, através
desenvolvimento de atividades vinculadas à sua área de formação acadêmico-profissional. Os
estágios classificam-se em obrigatórios e não-obrigatórios:
§ 1º - Os estágios obrigatórios constituem-se em três disciplinas do currículo do curso, dois estágios
curtos intermediários, ENE7196 - Estágio Obrigatório I, com 144 horas-aula, e ENE7197 - Estágio
Obrigatório II, com 144 horas-aula, e um estágio profissionalizante no final do curso, ENE7198 Estágio Profissional, com 288 horas-aula;
§ 2º - Os estágios não-obrigatórios constituem-se em atividade complementar à formação
acadêmico-profissional do aluno, realizado por livre escolha do mesmo.
Art. 2° - O estágio dentro do curso será desenvolvido vinculado a uma das disciplinas de estágio
especificada no currículo, através de matrícula.
§ Único: Caso o aluno já tenha cursado todas as disciplinas de estágio, o coordenador de estágios
poderá autorizar a realização do mesmo sem vinculação à disciplina.
Art. 3° - Para realizar estágio, o aluno deverá estar regularmente matriculado no curso. Alunos com
matrícula trancada não poderão realizar estagio.
Art. 4° - As atividades de estágio deverão ser realizadas em campos de estágio credenciados pela
Universidade. Constituem campos de estágio as instituições de direito público ou privado, a
comunidade em geral e a própria Universidade.
Art. 5° - A atividade de estágio será realizada sob a orientação local de um profissional vinculado ao
campo de estágio e sob a supervisão de um professor do curso.
Art. 6° - Para realizar o estágio o aluno deverá formalizar pedido a coordenadoria de estágios do
curso, o qual deverá conter:
I - Termo de compromisso;
II - Programa de atividades.
§ Único: Quando o estágio for realizado dentro da própria UFSC, através bolsa de estágios, o termo
de compromisso pode ser substituído por declaração de aceite da instituição fornecedora da bolsa.
Art. 7° - O termo de compromisso deverá estar de acordo com a legislação de estágio em vigor,
devendo ser assinado pela instituição em que o estágio será desenvolvido, pelo aluno e pela
Universidade através da coordenadoria de estágios do curso.
Art. 8° - O termo de compromisso deverá especificar:
1.
Período de realização do estágio;
2.
Carga horária semanal;
97
3.
Nome do profissional que orientará o desenvolvimento das atividades na instituição
onde será realizado o estágio;
4.
Apólice de seguro contra acidentes pessoais ocorridos durante o período de estágio.
Art. 9° - O Programa de atividades deve especificar as atividades a serem desenvolvidas pelo
estagiário as quais deverão estar vinculadas ao campo de formação profissional do aluno.
Art. 10° - O Programa de atividades deverá ser elaborado em comum acordo entre o orientador local
da instituição e o professor supervisor.
Art. 11° - A coordenadoria de estágios poderá indeferir o pedido de estágio caso as atividades
especificadas no programa de atividades não atendam aos objetivos da atividade de estágio.
Art. 12° - A matrícula na disciplina de estágio poderá ser solicitada pelo aluno ou pelo coordenador
de estágios.
1.
Caso o aluno efetue matrícula e não tenha um estágio formalizado, este reprovará na
disciplina
2.
A matrícula na disciplina de estágios poderá ser solicitada pelo durante o período de
realização do estágio;
3.
Ao final do estágio, caso o aluno não tenha solicitado matrícula, o professor
supervisor poderá solicitar a sua matrícula e encaminhar a respectiva nota.
Art. 13° - O pedido de estágio poderá ser indeferido pela coordenadoria de estágios quando o aluno
apresentar um fraco desempenho nos dois últimos semestres cursados (índice de aproveitamento
dos dois semestres inferior a 6,0)
Art. 14° - O estágio será realizado por um período máximo de 12 (doze) meses, podendo ser
renovado mediante avaliação do coordenador de estágios. E ao final de cada semestre letivo o
estagiário deverá entregar um relatório de atividades.
Art. 15° - Ao final do estágio, o aluno deverá apresentar relatório completo das atividades
desenvolvidas à Universidade, através do coordenador de estágios, e à instituição onde realizou o
estágio.
Art. 16° - Ao final do estágio o aluno deverá solicitar do orientador local do estágio, uma avaliação do
trabalho desenvolvido. Esta avaliação deverá ser anexada ao relatório.
Art. 17° - A renovação do estágio, bem como a realização de novo estágio, poderá ser indeferida
pelo coordenador de estágios quando:
1.
Não for entregue relatório adequado (completo e detalhado) das atividades realizadas;
2.
O aluno apresentar fraco desempenho no estágio;
3.
O aluno tiver apresentado fraco desempenho nos dois últimos semestres, conforme Art. 13°.
Art. 18° - A carga horária semanal de estágio será de, no máximo, 20 horas-aula.
1.
Quando tratar-se de período de férias escolares, a carga horária semanal máxima poderá ser
de até 40 horas-aula.
2.
O Coordenador de estágios pode, examinando o mérito do pedido, estender a carga semanal
de estágio até 30 horas-aula.
Art. 19° - Atividades realizadas como parte integrante de outras disciplinas que o aluno está
cursando, não poderão ser consideradas como estágio.
Art. 20° - O estágio poderá ser encerrado a qualquer tempo, tanto pela empresa quanto pelo aluno,
mediante comunicação escrita. Cópia da comunicação deverá ser encaminhada pelo aluno à
coordenadoria de estágios.
§ Único: Com o encerramento do estágio, só será possível obter aprovação na disciplina de estágio
se a carga horária realizada atingir o valor total previsto.
Art. 21° - O estágio será automaticamente encerrado quando o aluno trancar matrícula no curso ou
quando formar-se.
Art. 22° - Para a supervisão das atividades de estágio haverá um docente, Coordenador de Estágios,
nomeado pela Diretoria do Campus.
98
ANEXO VI - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO
DE ENSINO E APRENDIZAGEM
estabelecidas no capítulo IV da Resolução 17/CUn/97 abaixo:
Capítulo IV
Do Rendimento Escolar
Seção I
Da Freqüência e do Aproveitamento
Art. 69 - A verificação do rendimento escolar compreenderá freqüência e aproveitamento nos
estudos, os quais deverão ser atingidos conjuntamente.
o
§ 1 - A verificação do aproveitamento e do controle da freqüência às aulas será de responsabilidade
do professor, sob a supervisão do Departamento de Ensino.
o
§ 2 - Será obrigatória a freqüência às atividades correspondentes a cada disciplina, ficando nela
reprovado o aluno que não comparecer, no mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento) das mesmas.
o
§ 3 - O professor registrará a freqüência, para cada aula, em formulário próprio, fornecido pelo ao
Departamento de Administração Escolar-DAE.
§ 4º - Cabe ao aluno acompanhar, junto a cada professor, o registro da sua freqüência às aulas.
o
§ 5 - O Colegiado do Curso, com anuência do Departamento de Ensino e aprovação da Câmara de
o
Ensino de Graduação, poderá exigir freqüência superior ao fixado no § 2 deste artigo.
o
§ 6 - O aproveitamento nos estudos será verificado, em cada disciplina, pelo desempenho do aluno,
frente aos objetivos propostos no plano de ensino.
Art. 70 - A verificação do alcance dos objetivos em cada disciplina será realizada progressivamente,
durante o período letivo, através de instrumentos de avaliação previstos no plano de ensino.
o
§ 1 - Até no máximo 10 (dez) dias úteis após a avaliação, respeitado o Calendário Escolar, o
professor deverá divulgar a nota obtida na avaliação , sendo garantido ao aluno o acesso à sua
prova, podendo solicitar cópia da mesma ao Departamento de Ensino, arcando com os custos da
mesma.
o
§ 2 - O aluno com freqüência suficiente (FS) e média das notas de avaliações do semestre entre 3,0
(três) e 5,5(cinco vírgula cinco) terá direito a uma nova avaliação no final do semestre, exceto nas
disciplinas que envolvam Estágio Curricular, Prática de Ensino e Trabalho de Conclusão do Curso ou
equivalente, ou disciplinas de caráter prático que envolvam atividades de laboratório ou clínica
definidas pelo Departamento e homologados pelo Colegiado de Curso, para as quais a possibilidade
de nova avaliação ficará a critério do respectivo Colegiado do Curso.
99
o
§ 3 - O resultado final do rendimento escolar, em cada disciplina, será publicado no Departamento
de Ensino, pelo prazo de 2 (dois) dias úteis, após o qual será encaminhado ao Departamento de
Administração Escolar-DAE, para registro.
o
§ 4 - Ao aluno que não comparecer às avaliações ou não apresentar trabalhos no prazo
estabelecido será atribuída nota 0 (zero).
§ 5º - No início do período letivo, o professor deverá dar ciência aos alunos do plano de ensino da
disciplina, o qual ficará à disposição dos interessados no respectivo Departamento de Ensino e
secretaria do Colegiado do Curso para consulta.
Art. 71 - Todas as avaliações serão expressas através de notas graduadas de 0 (zero) a 10 (dez),
não podendo ser fracionadas aquém ou além de 0,5 (zero vírgula cinco).
§ 1º - As frações intermediárias, decorrentes de nota, média final ou validação de disciplinas, serão
arredondadas para a graduação mais próxima, sendo as frações de 0,25 e 0,75 arredondadas para a
graduação imediatamente superior.
o
§ 2 - A nota final resultará das avaliações das atividades previstas no plano de ensino da disciplina.
§ 3º - O aluno enquadrado no caso previsto pelo § 2º do art. 70 terá sua nota final calculada através
da média aritmética entre a média das notas das avaliações parciais e a nota obtida na avaliação
estabelecida no citado parágrafo.
Art. 72- A nota mínima de aprovação em cada disciplina é 6,0 (seis vírgula zero).
Art. 73 - É facultado ao aluno requerer ao Chefe do Departamento a revisão da avaliação, mediante
justificativa circunstanciada, dentro de 02 (dois) dias úteis, após a divulgação do resultado.
§ 1° - Processado o pedido, o Chefe do Departamento o encaminhará ao(s) professor(es) da
disciplina para proceder a revisão na presença do requerente em 02 (dois) dias úteis, dando em
seguida ciência ao requerente.
§ 2° - Dentro do prazo de 02 (dois) dias úteis, con tados da data da ciência, o interessado poderá
recorrer ao Departamento, cujo Chefe designará comissão constituída por 3 (três) professores,
excluída a participação do(s) professor(es) da disciplina.
§ 3° - A Comissão terá o prazo de 05 (cinco) dias ú teis para emitir parecer conclusivo.
Art. 74 - O aluno, que por motivo de força maior e plenamente justificado, deixar de realizar
avaliações previstas no plano de ensino, deverá formalizar pedido de avaliação à Chefia do
Departamento de Ensino ao qual a disciplina pertence, dentro do prazo de 3 (três) dias úteis,
recebendo provisoriamente a menção I.
§ 1º - Cessado o motivo que impediu a realização da avaliação, o aluno, se autorizado pelo
Departamento de Ensino, deverá fazê-la quando, então, tratando-se de nota final, será encaminhada
ao Departamento de Administração Escolar-DAE, pelo Departamento de Ensino.
§ 2º - Se a nota final da disciplina não for enviada ao Departamento de Administração Escolar-DAE
até o final do período letivo seguinte, será atribuída ao aluno, automaticamente, nota 0 (zero) na
disciplina, com todas as suas implicações.
100
§ 3º - Enquanto o aluno não obtiver o resultado final da avaliação da disciplina, não terá direito à
matrícula em disciplina que a tiver como pré-requisito.
101
ANEXO VII - REFERENCIAIS CURRICULARES
NACIONAIS DOS CURSOS DE BACHARELADO E
LICENCIATURA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS
DOS CURSOS DE BACHARELADO E
LICENCIATURA
102
Brasília – março de 2010
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro da Educação
Fernando Haddad
Secretário-Executivo
José Henrique Paim Fernandes
Secretária de Educação Superior
Maria Paula Dallari Bucci
Diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior
Paulo Roberto Wollinger
Coordenadores do Projeto
Paulo Roberto Wollinger
Gustavo Henrique Moraes
Equipe Técnica
Cleunice Matos Rehem
Elisabete Furtado Maia
Francisca Cordelia Oliveira da Silva
Heloisa Helena Medeiros da Fonseca
Sandra Regina Afonso
Gustavo Henrique Moraes
Paulo Roberto Wollinger
Ronaldo Lima de Matos
Thiago Oliveira Nunes
Revisão
Francisca Cordelia Oliveira da Silva
Dados de Catalogação
Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura/Secretaria de Educação
Superior. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior, 2010. 99 p.
1. Referenciais Nacionais de Graduação. 2. Políticas públicas em educação. 3. Regulação da Educação
Superior. 4. Supervisão da Educação Superior.
103
Ministério da Educação: Esplanada dos Ministérios – Bloco L – CEP: 70.047-900 – Brasília – DF. Telefone:
0800-616161. Sítio: www.mec.gov.br
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO - BACHARELADO
Carga Horária Mínima: 3600h
Integralização: 5 anos
PERFIL DO EGRESSO
O Bacharel em Engenharia de Computação ou Engenheiro de Computação atua na área
de sistemas computacionais, seus respectivos equipamentos, programas e inter-relações. Em
sua atividade, otimiza, planeja, projeta, especifica, adapta, instala, mantém e opera sistemas
computacionais. Integra recursos físicos e lógicos necessários para o desenvolvimento de
sistemas, equipamentos e dispositivos computacionais, tais como computadores, periféricos,
equipamentos de rede, de telefonia celular, sistemas embarcados e equipamentos eletrônicos
microprocessados e microcontrolados. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza
pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e
fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e
pareceres. Em suas atuação, considera a ética, a segurança e os impactos sócio-ambientais.
TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃO
Eletricidade; Circuitos Elétricos; Sistemas e Dispositivos Eletrônicos Analógicos e Digitais;
Arquitetura e Organização de Computadores; Microprocessadores e Microcontroladores;
Sistemas Embarcados; Sensores e Sistemas de Aquisição de Dados; Sistemas Operacionais;
Teoria da Computação; Algoritmos e Lógica de Programação; Estruturas de Dados;
Linguagens de Programação; Engenharia de Software; Banco de Dados; Comunicação de
Dados; Redes de Computadores e Redes Industriais; Sistemas de Controle e Automação;
Dispositivos Lógicos Programáveis; Processamento Digital de Sinais; Microeletrônica;
Sistemas e Redes de Telecomunicações; Sistemas Distribuídos; Confiabilidade e Segurança
de Sistemas; Sistemas Inteligentes; Sistemas de Tempo Real; Matemática; Física; Química;
Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia
e Sociedade (CTS).
AMBIENTES DE ATUAÇÃO
O Engenheiro de Computação atua em empresas do setor de tecnologia da informação; em
indústria de computadores, periféricos e sistemas embarcados; em empresas de
telecomunicação, de planejamento e desenvolvimento de equipamentos e sistemas
computacionais; em empresas de automação de processos industriais e computacionais; em
empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma
autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.
104
INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
Laboratórios de: Eletricidade; Circuitos Elétricos; Sistemas Eletrônicos Analógicos e
Digitais; Instrumentação Eletroeletrônica; Informática e Programação; Microprocessadores e
Microcontroladores; Arquitetura de Computadores e Periféricos; Redes de Computadores e
Redes Industriais; Telecomunicações; Controle e Automação; Dispositivos Lógicos
Programáveis e Processamento Digital de Sinais; Microeletrônica. Biblioteca com acervo
específico e atualizado.
105