Anexo 01_PO 018_ManualTecnico de Ensaios_Rev01

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Anexo 01_PO 018_ManualTecnico de Ensaios_Rev01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Manual Técnico de Ensaios
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Índice Geral
Manual Técnico de Ensaios ..................................................................................................... 1
Índice Geral .......................................................................................................................... 2
Introdução ........................................................................................................................... 3
Metodologia .......................................................................................................................... 4
Retificador ............................................................................................................................ 5
Banco de Baterias ............................................................................................................... 12
Barramentos ....................................................................................................................... 17
Cabos ................................................................................................................................ 23
Capacitor............................................................................................................................ 30
Banco de Capacitor .............................................................................................................. 42
Contatores e chaves a vácuo ................................................................................................ 48
Disjuntor AT/MT/BT ............................................................................................................. 54
Gerador ............................................................................................................................. 63
Instrumentos de Medição e Transdutores ............................................................................... 74
Malha de Aterramento.......................................................................................................... 82
Pára-Raio ........................................................................................................................... 88
Resistor de Aterramento....................................................................................................... 94
Seccionadora ..................................................................................................................... 101
Transformador de corrente (TC) ........................................................................................... 109
Transformador de Potencial (TP) .......................................................................................... 120
Transformador de Potência .................................................................................................. 131
Relé de proteção ................................................................................................................ 144
Regulador de Tensão .......................................................................................................... 158
Inversor de Freqüência ....................................................................................................... 166
Softstarter ......................................................................................................................... 172
Transformador de Excitação ................................................................................................. 176
Controlador de fator de potência .......................................................................................... 184
Termobox .......................................................................................................................... 196
Coleta de óleo .................................................................................................................... 203
Inspeção Termográfica ........................................................................................................ 211
Medição de Grandezas Elétricas............................................................................................ 218
Resistividade do solo .......................................................................................................... 227
Transformador de Potencial Capacitivo (TPC) ......................................................................... 232
Tensão de Passo e Toque .................................................................................................... 244
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Introdução
A Siner engenharia visando a padronização dos métodos e apresentação dos principais
equipamentos encontrados em campo elaborou material com intuito de auxilar seus colaboradores,
nas tarefas de manutenção preditiva, preventiva e comissionamento tanto em subestações quanto
em casa de força em plantas industriais e usinas de açúcar e álcool.
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Metodologia
Foram utilizados para confecção desse material, artigos de livros, sites, apostilas e recolhimento de
informações de técnicos e engenheiros que atuam no sistema de geração de energia
especificamente na coogeração em usinas de açúcar e álcool.
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Retificador
Conceitos Básicos:
O retificador de bateria, converte corrente alternada (CA) em corrente continua (CC), com alta
estabilidade e boa regulação, sendo composto por uma ponte retificadora semi-controlada, no caso
monofásico, ou totalmente controlada, no caso trifásico. O retificador é destinado a alimentar cargas
CC e manter em flutuação (reposição de pequenas perdas da bateria) ou em carga um conjunto de
baterias com tensão estabilizada e limitação de corrente.
Os retificadores visam atender as seguintes finalidades especificas:
a) Suprir as cargas de corrente continua;
b) Suprir a corrente de perdas internas das baterias;
c) repor às baterias as correntes transitórias solicitadas nas operações dos disjuntores, chaves
seccionadoras motorizadas, etc.
Em condições normais de operação, o retificador fornece uma tensão constante, que independe do
valor de corrente continua solicitada. Quando esta corrente ultrapassa o valor nominal do retificador,
este passa a operar como gerador de corrente constante em lugar de tensão constante, ou seja, se
a corrente aumentar demasiadamente, a tensão ficará baixo de seu valor nominal. Tal característica
de limitação de corrente evita que um curto circuito na carga ocasione a queima dos fusíveis
protetores.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.1.1
30 min(SC) Inspeção visual
3.1.1.1
Horas
estimadas
30 min (SC)
Limpeza e
reaperto em
todas as
conexões
1.1.1.2
30 min(SC)
Limpeza e reaperto em
todas as conexões
3.1.1.2
30 min (SC)
Ajustes e
otimizações
1.1.1.3
30 min(SC)
3.1.1.3
1 hora (SC)
Relatório técnico
1.1.1.4
Xxx
Verificação das
interligações e
aterramento
Ajustes e otimizações
3.1.1.4
1 hora (SC)
Outros
(especificar)
1.1.1.5
Xxx
Relatório técnico
3.1.1.5
Xxx
As built
3.1.1.6
Xxx
Outros (especificar)
3.1.1.7
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Retificador
Inspeção Visual
- Identificação;
- Conexões;
- Blindagem/Aterramento.
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Instrumentação
- Multímetro digital
- Termohigrometro
- Fasimetro
Imagens
Simbologia
Trifilar retificador
Métodos de ensaios
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.1.1
Código comissionamento: 3.1.1.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados do retificador a ser ensaiado, executando
o preenchimento no respectivo protocolo.
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM RETIFICADOR DE BANCO DE
BATERIAS
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Equipamento:
Marca:
UE:
Nº. fases:
PN:
Frequência: 60
Hz
UF:
Faixa Var.:
Tipo:
IS:
IE :
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009
Nº. de fabricação:
Ano de Fabricação:
FP:
US:
PN:
UC:
Lig.:
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o campo
"Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram efetuados dois
ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e outro logo após esta
manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório, sendo primeiro o dos ensaios
antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e o segundo protocolo dos ensaios
após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.: deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte forma:
o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 (ano) e 0001 a
seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as outras deverão
ter o mesmo número de Tab.
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.1.2
Código comissionamento: 3.1.1.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas, utilizando
chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades prejudiciais
ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.1.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino) assim
como as condições do aterramento.
Ajustes e otimizações
Código manutenção preventiva: 1.1.1.3
Código comissionamento: 3.1.1.4
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
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Revisão: 01
Verificação de funcionamento dos acessórios do retificador e ajustes se necessário.
Campo a ser preenchido:
ENSAIOS ADICIONAIS
Voltímetro entrada AC:
Voltímetro cons. / bateria:
Amperímetro entrada AC:
Amperímetro cons. / Bateria:
Sinalizações:
Coletar a tensão de flutuação UF, efetuando a medição quando o retificador estiver alimentando o
banco de baterias.
No campo tensão, deve-se efetuar a leitura quando o equipamento não estiver alimentando a
carga, desligar a entrada do banco.
Limite de corrente: valor de ajuste deixado no retificador.
Campo a ser preenchido:
UF REGUL.
(V)
TENSÃO
(V)
LIMITE COR.
(A)
OBSERVAÇÕES
Abaixo segue uma tabela da Adelco contendo alguns defeitos e causas prováveis:
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
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Procedimentos de Start - up
Após o reconhecimento da régua de bornes e conexão dos cabos de entrada e saída (inclusive o
ponto terra):
Antes de alimentar o equipamento, certificar-se de que todas as conexões de: rede, bateria,
consumidor e aterramento estejam firmes e corretas. Cuidados especiais devem ser tomados
quando os valores nominais da tensão CA, e polaridade da tensão CC das baterias e consumidor;
Ligar a rede elétrica;
Verificar se a tensão da rede elétrica está de acordo com a tensão de entrada do equipamento;
Ligar o retificador.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.1.4
Código comissionamento: 3.1.1.5
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e apontar o
laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
a)
Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
b)
Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
c)
Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as restrições de
operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
d)
Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações deverão ser
tomados).
a)
b)
Obs. Gerais:
Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será utilizado o
inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.1.6
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Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e ao
meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a Siner para
retificação.
OBS.: N/C.
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Banco de Baterias
Conceitos Básicos:
As baterias são equipamentos independentes do sistema elétrico ao qual estão associados e
tem por finalidade manter a confiabilidade da operação de dispositivos de proteção, comando
de equipamentos, sinalização, alarmes e iluminação de emergência.
Consiste de elementos (aproximadamente 60) ligados em série, sendo que cada elemento é
composto de duas placas de polaridades opostas, com tensão nominal de aproximadamente
2,2V por elemento.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Código
Horas
Comissionamento
Código
Manutenção
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.2.1
30 min(SC) Inspeção visual
3.1.2.1
Horas
estimadas
30 min (SC)
Limpeza e
reaperto em
todas as
conexões
1.1.2.2
30 min(SC)
Limpeza e reaperto em
todas as conexões
3.1.2.2
30 min (SC)
Medição de
tensão/elemento
1.1.2.3
30 min(SC)
3.1.2.3
1 hora (SC)
Medição da
Densidade
Relatório
Tecnico
Outros
(especificar)
1.1.2.4
Xxx
Verificação das
interligações e
aterramento
Medição da Densidade
1.1.2.5
Xxx
3.1.1.5
30 min (SC)
1.1.2.6
Xxx
Medição de
tensão/elemento
Relatório técnico
3.1.1.6
Xxx
As built
3.1.1.7
Xxx
Outros (especificar)
3.1.1.8
Xxx
3.1.1.4
30 min (SC)
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Cabos
Inspeção Visual
- Identificação;
- Conexões;
- Blindagem/Aterramento.
Instrumentação
- Multímetro digital
- Termohigrometro
- Densimetro
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Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Imagens
Métodos de
ensaios
Inspeção
Código
Código comissionamento: 3.1.2.1
visual
manutenção preventiva: 1.1.2.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados do retificador a ser ensaiado,
executando o preenchimento no respectivo protocolo.
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM BANCO DE BATERIAS
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Equipamento:
Tipo:
Nº. de Baterias:
UC:
UF:
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2009
Nº. de Fabricação:
Ano de Fabricação:
Nº. de Elementos:
CAP:
Tempo:
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.2.2
Código comissionamento: 3.1.2.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.1.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Esquema de ligação de um banco de baterias
Caso elemento um elemento seja instalado com polaridade invertida,poderá causar a perda
do mesmo.
Medição de tensão/elemento
Código manutenção preventiva: 1.1.2.3
Código comissionamento: 3.1.2.5
Medição da tensão em paralelo, efetuado em cada elemento e registrado no respectivo
protocolo de ensaio
TEMP. AMB.: 00,0 ºC
Nº
Baterias
01
02
03
04
05
06
07
Nº
Elementos
UV
(V)
Densidade
g/dm3
Laudo
Nº
Baterias
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
17
18
19
20
21
22
23
Nº
Elementos
UV
(V)
Densidade
g/dm3
Laudo
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Medição da Densidade
Código manutenção preventiva: 1.1.2.4
Código comissionamento: 3.1.2.4
Com o auxílio de um densímetro, deve-se retirar a leitura da densidade do eletrólito, dos
elementos.
•
Os elementos possuem, na maioria das vezes, um orifício, que possui uma tampa, para
introdução dos densímetro. Quando a bateria não possuir este orifício, a válvula do elemento
deve ser removida para a realização da leitura.
• A prática de equalizar a densidade dos elementos, por intercambio de eletrólito é prejudicial
e não deve ser usada.
• Após o término das leituras dos elementos de um banco, antes de se realizar a leitura de um
outro banco, deve-se lavar o densímetro, para que não haja contaminação dos elementos.
Em baterias seladas, a leitura do eletrólito não é aplicada, pois a mesma possui um gel pastoso,
assim como a adição de água e leitura da temperatura dos elementos.
O eletrólito não é um ácido e sim uma solução aquosa que possui ácido, na sua composição,
assim o contato com a pele deve ser evitado, se isso ocorrer, basta lavar o local do contato.
Dessa maneira sempre deve haver água e bicarbonato de sódio (que neutraliza o efeito do
ácido) próximo aos técnicos de manutenção.
Através do processo de eletrólise (transformação da energia química em elétrica), ocorre à
diminuição da água dos elementos, que depende do número de descargas da bateria. É evidente
que ocorre uma evaporação da água, mas o consumo de água está relacionado às reações
químicas.
Assim o nível do eletrólito deve ser sempre mantido entre os níveis máximo e mínimo indicados
nas laterais dos vasos dos elementos.
A adição de água deve ser feita abrindo-se a tampa da válvula e com o auxílio de um funil e
uma jarra, ambos limpos.
A água a ser adicionada, deve ser livre de impurezas, assim a água da torneira não serve, pois
possui flúor e demais produtos aplicados pela distribuidora de água.
A água deve ser destilada. Algumas estações possuem um aparelho ligado a uma torneira, que
realiza a deionização da água, deixando-a em adequadas condições para a aplicação em
baterias.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.2.5
Código comissionamento: 3.1.2.6
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
e)
Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
f)
Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
g)
Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as restrições
de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
h)
Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
c)
Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será utilizado o
inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
d)
Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.2.1
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e ao
meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a Siner
para retificação.
OBS.: N/C.
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Barramentos
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
30 min(SC) Inspeção visual
3.1.3.1
Inspeção visual 1.1.3.1
Horas
estimadas
30 min(SC)
Limpeza e
reaperto em
todas as
conexões
1.1.3.2
30 min(SC)
Limpeza e reaperto em
todas as conexões
3.1.3.2
1h30min(SC)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.3.3
30 min(SC)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.3.3
30 min(SC)
Ensaio de
tensão aplicada
(Hi-Pot)
Relatório técnico
1.1.3.4
30 min(SC)
Tensão aplicada
(Hi-Pot)
3.1.3.4
30 min(SC)
1.1.3.5
Xxx
Relatório técnico
3.1.3.5
Xxx
1.1.3.6
Xxx
As built
3.1.3.6
Xxx
Outros (especificar)
3.1.3.7
Xxx
Outros
(especificar)
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Verificações
Nos Barramentos, verifica-se, indícios de aquecimento, condições da isolação, condições das
terminações, confere-se as conexões das fases e do terra, os isoladores devem estar limpos e
bem fixados.
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Cabos
Inspeção Visual
-
Identificação;
Lançamento/Instalação;
Conexões/Terminações;
Emendas
Blindagem/Aterramento.
-
Instrumentação
Megohmetro
Multímetro digital
Termohigrometro
Hipot.
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Os barramentos podem ser encontrados: isolados por meio de um material isolante (figura
1), nus (figura 2) ou com tratamento superficial (prateado, figura 3)
Imagens
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Métodos de ensaios
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.3.1
Código comissionamento: 3.1.3.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados dos cabos a serem ensaiados e
executando o preenchimento no respectivo protocolo.
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM BARRAMENTOS
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba – SP
Equipamento: K01 a K04
Classe de Tensão: 15 kV
Identificação Fase R: Azul
Identificação Fase S: Branca
Identificação Fase T: Violeta
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009
Tensão Nominal: 13,8
Barras por fase: 3
Material: cobre
Conexões: parafusadas
Isolação: pvc
Superfície:
kV
Campo a ser Preenchido:
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.3.2
Código comissionamento: 3.1.3.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Exemplos de Sinistro:
Resistência ôhmica de isolamento:
Código manutenção preventiva: 1.1.3.3
Código comissionamento: 3.1.3.3
Consiste em medir a capacidade de isolação para uma tensão que será ou está sendo
utilizada no barramento, deve ser executado antes e após o ensaio de tensão aplicada.
Obs.: os valores a serem anotados são do ultimo ensaio, aplicar nas posições fase R/S/T
contra massa, e entre fases.
19
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser preenchido:
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
TEMP. AMB.: 00,0 ºC
FASE
R/M
S/M
T/M
R/S
S/T
T/R
TENSÃO
APLICADA (V)
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
ISOLAÇÃO
MEDIDA (MΩ
Ω)
LAUDO
OK
OK
OK
OK
OK
OK
Ensaio de tensão aplicada:
Código manutenção preventiva: 1.1.3.4
Código comissionamento: 3.1.3.4
Considerações:
Para iniciar os ensaios com tensão aplicada primeiramente deverá ser feito o isolamento e
sinalização da área para maior segurança.
Este ensaio visa verificar se a isolação encontra-se em boas condições para energização.
Durante os ensaios, após a tensão do hi-pot estar elevada no valor de ensaio durante o
tempo estabelecido de 15 minutos de tensão, não poderá haver desligamento do hi-pot. Caso
venha ocorrer, verificar se há alguma fuga, antes de aplicar novamente.
Para iniciar os ensaios devem-se conectar os cabos corretamente conforme as imagens
abaixo.
a) O cabo de potência Alta tensão é conectado no condutor onde a tensão é aplicada.
b) O cabo verde Terra é usado para aterrar o equipamento, caso ocorra um surto de
tensão não acarretará danos ao mesmo e proteção ao executante do ensaio.
c) O cabo retorno Retorno é conectado a malha do cabo, onde é medida a corrente
de fuga.
d) Após finalizar os ensaios com tensão aplicada para maior segurança deve
descarregar o cabo AT.
20
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Iniciando o ensaio:
Assegure-se que todos isoladores, estejam limpos e livres de poeira ou umidade.
A tensão deve ser aumentada vagarosamente, seguindo as especificações traçadas
para o teste.
Faíscamentos são indicativos de um barramento com defeito, mau contato, isolador
sujo.
Depois de completado o teste, siga os procedimentos de desligar o equipamento.
Procedimento de desligar
O Técnico nunca deve pressionar o botão desliga da Alta tensão ou desligar a chave principal
imediatamente após completar um teste. Os passos seguintes são recomendados:
Volte o ajuste de tensão a zero
Descarregue completamente o cabo através de uma barra resistiva de aterramento
(redutora).
Ligue uma conexão sólida aterrada antes de tocar o cabo.
Campo a ser preenchido:
POSIÇÃO
R/M
S/M
T/M
TENSÃO
APLICADA (V)
34,5
34,5
34,5
HI - POT
TEMPO
(MINUTOS)
15
15
15
CORRENTE DE
FUGA (µA)
LAUDO
OK
OK
OK
Toda medição de tensão aplicada em barramentos, terá o valor de corrente de fuga em
microampéres uA, e deverão ter uma casa após a virgula.
Observações Gerais:
a) Comissionamento: Os ensaios são mais minuciosos, devido se tratar de que o
barramento sob ensaio será energizado e ficará operando pela primeira vez. Também
é extremamente necessário realizar a identificação das fases para que não haja
nenhum problema na energização definitiva dos mesmos. Utilizar valor normativo
para o ensaio de tensão aplicada.
b) Preventiva: Usualmente já estavam operando a um tempo, devido a isso ,a tensão a
ser aplicada nos barramentos usados é sua tensão nominal.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.3.5
Código comissionamento: 3.1.3.5
21
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
i)
Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
j)
Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
k) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
l)
Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
e) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
f)
Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.3.6
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
OBS.: N/C.
22
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Cabos
Conceitos Básicos:
Condutor de energia é o meio pelo qual se transporta potência desde um determinado ponto,
denominado fonte ou alimentação, até um terminal consumidor
Representação:
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.4.1
30 min(SC) Inspeção visual
3.1.4.1
30 min (PT)
Limpeza e
1.1.4.2
30 min(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.4.2
reaperto em
30 min (PT) todas as conexões
todas as
conexões
Horas
estimadas
30 min(SC)
30 min (PT)
30 min(SC)
1 hora(PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.4.3
30 min(SC)
30 min(PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.4.3
30 min(SC)
30 min (PT)
Ensaio de
tensão aplicada
(Hi-Pot)
Relatório técnico
1.1.4.4
30 min(SC)
30 min(PT)
Tensão aplicada
(Hi-Pot)
3.1.4.4
1 hora(SC)
1 hora(PT)
1.1.4.5
Xxx
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.4.5
30 min(SC)
30 min (PT)
1.1.4.6
Xxx
Faseamento
3.1.4.6
1 hora(SC)
1 hora(PT)
Outros
(especificar)
23
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Relatório técnico
3.1.4.7
Xxx
As built
3.1.4.8
Xxx
Outros (especificar)
3.1.4.9
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Verificações
Nos cabos verifica-se, indícios de aquecimento, condições da isolação, condições das
terminações, confere-se as conexões das fases e do terra, os isoladores devem estar limpos e bem
fixados.
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Cabos
Inspeção Visual
-
Identificação;
Lançamento/Instalação;
Conexões/Terminações;
Emendas
Blindagem/Aterramento.
-
Instrumentação
Megohmetro
Multímetro digital
Termohigrometro
Hipot.
Imagens
Métodos de ensaios
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.4.1
Código comissionamento: 3.1.4.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados dos cabos a serem ensaiados e
executando o preenchimento no respectivo protocolo.
24
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Número de Tab. : SN090001
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009
Equipamento: KS01
Ano de Fabricação: 2007
Dim.: 185
mm2
Tensão Nominal: 12/20
kV
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM CABOS
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba-SP
Marca: Prysmian Tipo: BTR105/5T2
Norma: NBR7286 Nº. Cabos Fases: 3
Campo a ser Preenchido:
Observações:
a) Descrição de preenchimento:
Local: Refere-se onde está localizado o componente ex: CCM - Moenda;
Equipamento: Circuito onde os cabos fazem parte ex: Transformador Moenda;
Marca: Marca do cabo;
Dim: Dimensão dos cabos ex: 150mm;
Tensão Nominal: Tensão nominal dos cabos ex: 12/20 Kv;
Norma: Descrita no cabo;
Nº. Cabos Fases: quantidade de cabos por fase ex: 3;
Ano de fabricação: data de fabricação encontrada no cabo.
B) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
C) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
D) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.4.2
Código comissionamento: 3.1.4.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.4.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
25
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Resistência ôhmica de isolamento:
Código manutenção preventiva: 1.1.4.3
Código comissionamento: 3.1.4.5
Consiste em medir a capacidade de isolação para uma tensão que será ou está sendo
utilizada no cabo conforme dados contidos no mesmo, deve ser executado antes e após o
ensaio de tensão aplicada por um tempo de 10 minutos.
Obs.: os valores a serem anotados são do ultimo ensaio
Campo a ser preenchido:
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO (MΏ)
POSIÇÃO
TENSÃO
APLICADA (V)
1’
R
S
T
3’
5’
10’
LAUDO
OK
OK
OK
Ensaio de tensão aplicada:
Código manutenção preventiva: 1.1.4.4
Código comissionamento: 3.1.4.4
Considerações:
Para iniciar os ensaios com tensão aplicada primeiramente deverá ser feito o isolamento e
sinalização da área para maior segurança.
Este ensaio visa ,se a isolação entre condutor, malha e mufla do mesmo encontram-se em
boas condições para energização.
Durante os ensaios, após a tensão do hi-pot estar elevada no valor de ensaio durante o
tempo estabelecido de 10 minutos de tensão, não poderá haver desligamento do hi-pot. Caso
venha ocorrer, verificar se há alguma fuga, antes de aplicar novamente.
Para iniciar os ensaios deve-se conectar os cabos corretamente conforme as imagens abaixo.
O outro lado do cabo sob ensaio tem que estar totalmente isolado para que não haja fuga
para massa.
e) O cabo de potência Alta tensão é conectado no condutor onde a tensão é aplicada.
f) O cabo verde Terra é usado para aterrar o equipamento, caso ocorra um surto de
tensão não acarretará danos ao mesmo e proteção ao executante do ensaio.
g) O cabo retorno Retorno é conectado a malha do cabo, onde é medida a corrente
de fuga.
h) Os cabos próximos ao cabo que está sob ensaio devem ser aterrados.
i) Após finalizar os ensaios com tensão aplicada para maior segurança deve
descarregá-lo.
26
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Iniciando o ensaio:
Assegure-se que todos isoladores, e muflas estejam limpos e livres de poeira ou
umidade.
Assegure-se que as blindagens (Shields) dos cabos estejam desconectadas e presas
perto do fim do cabo.
Isole a outra extremidade dos cabos condutores sob teste de todos os pontos de terra,
eles devem estar livres de outras fontes de potencial de fuga,tais como pontos vivos.
Quando estiver testando cada um dos condutores separadamente, os outros devem
ser aterrados para proteger contra formação de cargas perigosas, assim como devem,
os outros cabos na visinhança do teste, estarem aterrados.
A tensão deve ser aumentada vagarosamente, seguindo as especificações traçadas
para o teste.
Faíscamentos são indicativos de um cabo com defeito, mau contato, isolador sujo e
extremidade do cabo mal vedada.
Depois de completado o teste, siga os procedimentos de desligar o equipamento.
Procedimento de desligar
O Técnico nunca deve pressionar o botão desliga da Alta tensão ou desligar a chave principal
imediatamente após completar um teste. Os passos seguintes são recomendados:
Volte o ajuste de tensão a zero
Descarregue completamente o cabo através de uma barra resistiva de aterramento
(redutora).
Ligue uma conexão sólida aterrada antes de tocar o cabo.
Campo a ser preenchido:
HI - POT
TEMP. AMB = 25,0 ºC
POSIÇÃO
TENSÃO
APLICADA (KV)
R
S
T
TEMPO
(min.)
CORRENTE
FUGA (µ
µA)
LAUDO
OK
OK
OK
Toda medição de tensão aplicada em cabos de M.T.Terá o valor de corrente de fuga em
microampéres uA), e deverão ter uma casa após a virgula.
Observações Gerais:
27
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
c) Comissionamento: Os ensaios são mais minuciosos, devido se tratar de que o cabo
sob ensaio será energizado e ficará operando pela primeira vez. Também é
extremamente necessário realizar a identificação das fases para que não haja
nenhum problema na energização definitiva dos mesmos. Utilizar valor normativo
para o ensaio de tensão aplicada.
d) Preventiva: Usualmente os cabos já estavam operando a um tempo, devido a isso
antes de realizar a retirada dos mesmos verificar, as condições e se todos estão
identificados para que não haja problemas no religamento. A tensão a ser aplicada
em cabos usados é sua tensão nominal.
Faseamento
Código comissionamento: 3.1.4.6
Os cabos devem ser identificados antes da fixação.
Aterrar uma das extremidades do condutor. Utilizando um multímetro na escala de
resistência, na outra ponta do cabo medir contra o terra.
O cabo que indicar continuidade deverá ser marcado com fita isolante, corresponde a cor de
fase descrita no projeto, em ambos os lados.
Repetir esse passo em todos os cabos aterrando sempre um por vez.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.4.5
Código comissionamento: 3.1.4.7
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
m) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
n) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
o) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
p) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
g) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
h) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
28
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.4.8
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
OBS.: N/C.
29
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Capacitor
Conceitos Básicos:
É um dispositivo cujo objetivo primário é introduzir capacitância em um circuito elétrico.
As unidades capacitivas são impregnadas com INDOL II, líquido biodegradável, de excelentes
qualidades dielétricas e alto coeficiente de transmissão de calor, o que faz com que as
unidades operem em temperaturas mais baixas aumentando conseqüentemente seu tempo
de vida.
Os elementos capacitivos possuem folhas de alumínio com eletrodos com bordas dobradas
aumentando assim sua capacidade de suportar transitórios.
As unidades são dotadas de buchas e/ou terminais soldados na caixa por intermédio de anéis
metálicos que conferem certa flexibilidade mecânica e absoluta vedação.
Cada unidade é dotada de resistores internos de descarga, duas alças para fixação em
estruturas metálicas e plaqueta de identificação conforme ABNT. Essas mesmas alças servem
para içamento e manuseio dos capacitores.
Indicação Capacitor
30
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Capacitor derivação – é um capacitor ligado em paralelo com o circuito elétrico.
Capacitor série – é um capacitor ligado em série com o circuito elétrico.
Potencia nominal de um capacitor – é a potência reativa, sob tensão e freqüência nominais,
para a qual foi projetado o capacitor.
Perdas do Capacitor- é a potência ativa consumida pelo consumidor operando em suas
condições normais.
Tangente do ângulo e perdas – é o quociente das perdas do capacitor pela sua potência
real.normalmente é expressa em em W/kVAr.
Dispositivo de descarga – é um dispositivo conectado ou entre terminais do capacitor ou
entre os terminais da rede, ou instalado dentro da unidade capacitiva, para reduzir a tensão
residual do capacitor após este ter sido desconectado da rede.Normalmente, se apresenta na
forma de um resistor ou enrolamento de descarga.
Esquemas de ligação para aplicação em motores
Motor de pequena potência
com partida direta
Motor de média potência com partida
direta
31
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Motor com partida, estrela triangulo
32
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Motor com partida compensada
33
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Motor com partida estrela série - paralelo
34
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Motor com partida triângulo série paralelo
35
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
30 min(SC) Inspeção visual
3.1.5.1
Inspeção visual 1.1.5.1
Horas
estimadas
30 min(SC)
Limpeza e
reaperto em
todas as
conexões
1.1.5.2
30 mim(SC)
Limpeza e reaperto em
todas as conexões
3.1.5.2
30 min(SC)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.5.3
30 min(SC)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.5.3
30 min(SC)
Medição da
capacitância
1.1.5.4
30 min(SC)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.5.4
30 min(SC)
Relatório técnico
1.1.5.5
Xxx
Medição da capacitância
3.1.5.5
30 min(SC)
Outros
(especificar)
1.1.5.6
Xxx
Relatório técnico
3.1.5.6
Xxx
As built
Outros (especificar)
3.1.5.7
3.1.5.8
Xxx
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Capacitores
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados da placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Buchas.
Instrumentação
- Megohmetro digital ou analógico
- Capacímetro
- Termohigrometro
- Megohmetro
36
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens:
Simbologias:
Capacitor C1/2/3 representação no diagrama unifilar abaixo:
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.5.1
Código comissionamento:3.1.5.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
37
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM CAPACITORES
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Marca: Laelc Reativos
Cat. Temp.: - C / CN: ---5/C
PN: -- Kvar
UN: 15
------
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2009
Equipamento: C01
Nº. de fabricação: *
Ano de Fabricação: *
Conexão:
kV
CAP: 0,25
µF
Tipo: KA0086
Freqüência: 60
Hz
NI: 34/110
kV
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN090001, onde SN (Siner), 09 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos capacitores, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de vazamentos. Os
terminais e terra devem estar bem fixos, devem estar limpos e bem fixados as estruturas,
caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo observações do protocolo de
ensaio.
38
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.5.2
Código comissionamento: 3.1.5.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado alguma anormalidade,
sanadas, utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.5.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.5.3
Código comissionamento: 3.1.5.4
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolamento do equipamento sob ensaio.
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor correspondente à norma
na seguinte posição sobre um determinado tempo: primário (AT) contra Massa.
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
POSIÇÃ
O
R
S
T
TENSÃO
APLICADA ( V )
5.000
5.000
5.000
TEMPO
( min.)
1
1
1
ISOLAÇÃO
MEDIDA (MΩ
Ω)
LAUDO
OK
OK
OK
Observação: Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser
indicada em MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados
>1.000.000 (maior que um milhão);
Medição de capacitância:
Código manutenção preventiva: 1.1.5.4
Código comissionamento: 3.1.5.5
Esta medição consiste em verificar se a característica do equipamento está de acordo com os
dados de placa.
Utilizando um capacímetro analógico ou digital conecta-se uma ponta de prova no terminal
de entrada e outra ponta de prova no terminal de saída.
39
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
MEDIÇÃO DE CAPACITÂNCIA
POSIÇÃO
R
S
T
VALOR
ESPERADO
0,25
0,25
0,25
VALOR MEDIDO
0,25
0,25
0,25
DESVIO
(%)
-0,40
0,00
-0,40
LAUDO
OK
OK
OK
Observação: Toda medição de capacitância deverá ser indicada em µF (Micro Farad), todas
com duas casas após a vírgula;
Obs.: Cálculo de Desvio
Pode ser efetuado da seguinte maneira:
((Medido/Esperado)-1)x100
Campo a ser Preenchido:
OBS.: N/C.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.5.5
Código comissionamento: 3.1.5.6
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
q)
E
LAUDO:
Equipamento em condições normais de operação.
q
u
i
a) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
r) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
s) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
t) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
i) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
40
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
j)
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
k) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.5.7
Quando verificado alguma anormalidade( controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
41
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Banco de Capacitor
Conceitos Básicos:
Em plantas elétricas onde diversas cargas são manobradas durante o processo produtivo, o valor de
cos ϕ altera-se constantemente. Neste caso aconselha-se a implantação de um sistema de correção
de fator de potência centralizado automático com regulador, que verifica constantemente os valores
instantâneos da rede, comandando os estágios do banco de capacitores.
Para melhor compreensão , abordaremos nas linhas abaixo definições sobre FP,
Diversas cargas elétricas absorvem da rede, além da potência ativa, potência reativa necessária, por
exemplo, para a magnetização de motores e transformadores, e no caso de semicondutores.
Conduzir potência reativa implica em gastos desnecessários, pois ela não pode ser utilizada. A
relação entre a potência ativa P e a potência reativa S é proporcional ao co-seno do ângulo ϕ (fator
de potência).
cosϕ = P/S
O ângulo ϕ é idêntico ao ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente.
A potência reativa Q, que deverá ser compensada, possui a relação:
Q = S2 −P2 (kvar)
Um capacitor com a mesma potência reativa Qc compensaria esta potência reativa, levando a um
valor de fator de potência (cos ϕ) igual a 1.
Na prática não é usual a compensação do fator de potência com capacitor com valor unitário fixo,
pois isto poderia provocar uma sobrecompensação nos momentos de flutuação de carga e pela
inércia do regulador.
Normalmente as concessionárias de energia indicam qual o valor final de fator de potência, para o
qual deve ser feita a compensação.
Formas de correção do fator de potência
Em redes com cargas indutivas (por ex., motores), o fator de potência cos ϕ altera-se com
manobras e flutuações da carga. A concessionária exige que a relação entre a potência ativa P e a
potência reativa S não ultrapasse determinado valor.
Escolha da forma mais econômica da correção do fator de potência
Na decisão para escolha se o fator de potência de cargas individuais deva ser corrigido com
capacitores fixos
ou através de sistema de banco de capacitores centralizado, aspectos econômicos e técnicos devem
ser levados em conta. Sistemas para compensação automática centralizada do fator de potência
possuem um custo mais alto por carga instalada. Se for considerado, porém, que na maioria das
plantas elétricas as cargas não estarão ligadas simultaneamente, um sistema de compensação
automático centralizado terá um valor menor do que o necessário para compensar toda a potência
instalada.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.6.1
30 min(SC) Inspeção visual
3.1.6.1
Horas
estimadas
30 min(SC)
Limpeza e
30 min(SC)
1.1.6.2
30 mim(SC)
Limpeza e reaperto em
3.1.6.2
42
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
reaperto em
todas as
conexões
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
todas as conexões
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.6.3
30 min(SC)
Medição da
capacitância
1.1.6.4
30 min(SC)
Testes
funcionais do
controlador de
fator de
potência
Relatório técnico
1.1.6.5
30 min(SC)
1.1.6.6
Outros
(especificar)
1.1.6.7
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.6.3
30 min(SC)
3.1.6.4
30 min(SC)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.6.5
30 min(SC)
Xxx
Relatório técnico
3.1.6.6
Xxx
Xxx
As built
3.1.6.7
Xxx
Outros (especificar)
3.1.6.8
Xxx
Medição da capacitância
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Banco de capacitor
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados da placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Buchas.
Instrumentação
- Megohmetro digital ou analógico
- Capacímetro
- Termohigrometro
- Megohmetro
43
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens:
Simbologias:
Banco de Capacitor representado pelos capacitores C1/2/3/4 vide diagrama unifilar abaixo:
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.6.1
Código comissionamento: 3.1.6.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
44
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM BANCO DE CAPACITORES
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Equipamento:
Marca:
Tipo:
Ano de Fabricação:
C/CN:
PN:
kVAr
Cat. Temp.:
Conexão:
N/I:
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009
kV
Frequência: 60
U (rede):
HZ
V
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN090001, onde SN (Siner), 09 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos Banco capacitores, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de
vazamentos. Os terminais e terra devem estar bem fixos, devem estar limpos e bem fixados
as estruturas, caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo observações do
protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.6.2
Código comissionamento: 3.1.6.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado alguma anormalidade,
sanadas, utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
45
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.6.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.6.3
Código comissionamento: 3.1.6.5
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolamento do equipamento sob ensaio.
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor correspondente à norma
nas seguintes posições sobre um determinado tempo: primário R, S e T contra Massa.
Observação: Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser
indicada em MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados
>1.000.000 (maior que um milhão);
Medição de capacitância:
Código manutenção preventiva: 1.1.6.4
Código comissionamento: 3.1.6.4
Esta medição consiste em verificar se a característica do equipamento está de acordo com os
dados de placa.
Utilizando um capacímetro analógico ou digital conecta-se uma ponta de prova no terminal
de entrada e outra ponta de prova no terminal de saída.
Campo a ser Preenchido:
Estagio
Nº. de
Série
Pot.
Nom.
kVAr
TEMP. AMB.: 00,0 ºC
CAPACITÂNCIA (µF)
Tolerância
(µF)
Fase
R-S
S-T
LAUDO
R-T
Resistência de Isolamento
(MΩ)
Tensão aplicada 500V
R-M
S-M
T-M
1
2
3
4
5
6
Observação: Toda medição de capacitância deverá ser indicada em µF (Micro Farad), todas
com duas casas após a vírgula;
Obs.: Cálculo de Desvio
Pode ser efetuado da seguinte maneira:
((Medido/Esperado)-1)x100
Campo a ser Preenchido:
OBS.: N/C.
46
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.6.6
Código comissionamento: 3.1.6.6
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
u)
E
LAUDO:
Equipamento em condições normais de operação.
q
u
i
a) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
v) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
w) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
x) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
l) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
m) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
n) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.5.7
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
47
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Contatores e chaves a vácuo
Conceitos Básicos:
São dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar um circuito, seja ele simples ou
robusto..
O mecanismo magnético, que aciona os contatos das câmaras de vácuo (totalmente isentas
de manutenção), é construído de forma simples e resistente, com reduzido número de partes
móveis. Através da aplicação de bobinas especiais, o contator pode ser aplicado em
instalações onde os níveis e até tipo (CA ou CC) da alimentação auxiliar sejam modificados.
APLICAÇÃO
Os contatores são especialmente adequados à alimentação de motores , como aqueles que
acionam bombas de óleo ou água, ventiladores, esteiras transportadoras, elevação de cargas,
entre outros.
Em nível de curiosidade segue especificação de um contator Siemens
Contator a Vácuo Tipo: 3TL8 - Especificações Técnicas
Tensão nominal
7,2 kV
Corrente nominal
400 A
Ith (1s)
8 kA
Corrente de corte
0,6 A
Tensão aplicada
20 kV
NBI
60 kV
Altura
373 mm
Largura
386 mm
Profundidade
217 mm
Durabilidade mecânica
Vida elétrica das câmaras
1.000.000
manobras
250.000 com In
Elevado número de manobras, graças à técnica de vácuo;
"No-maintenance";
Reduzida corrente de corte;
Dispositivo de acionamento não é dependente do tipo e nível da tensão auxiliar;
Mecanismo independente da altura da instalação;
Respeito ao Meio-Ambiente.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimada
30 min
Inspeção visual
3.1.7.1
Inspeção visual 1.1.7.1
(SC)
Limpeza e
1.1.7.2
30min(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.7.2
reaperto em
todas as conexões
Horas estimada
30 min (SC)
30 min (SC)
48
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
todas as
conexões
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.7.3
30 min
(SC)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.7.3
1h(SC)
Resistência
Ôhmica dos
contatos
Testes elétricos
1.1.7.4
30 min
(SC)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.7.4
30 min(SC)
1.1.7.5
30min(SC)
3.1.7.5
30 min(SC)
Relatório técnico
Outros
(especificar)
1.1.7.6
1.1.7.7
Xxx
Xxx
Resistência Ôhmica dos
contatos
Testes elétricos
Relatório técnico
3.1.7.6
3.1.7.7
1 hora (SC)
Xxx
As built
3.1.7.8
Xxx
Outros (especificar)
3.1.7.9
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Contator e chaves a vácuo
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação /Montagem;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Isoladores.
Instrumentação
-
Multímetro digital
Megôhmetro
Microhmimetro
Termohigrometro
Imagens:
49
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Simbologias:
Unifilar
Trifilar
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.7.1
Código comissionamento: 3.1.7.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
Campo a ser Preenchido:
Cliente: SINER
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2009
Ano de Fabricação:
Local: Carapicuíba
Tensão Nominal:
V
Equipamento:
Cap. Interrup.:
kA
Marca:
Corrente Nominal:
A
Nº. de Fabricação:
Fusível:
A
Tipo:
Norma:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM CONTATORES E CHAVES A VÁCUO
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
No mecanismo de acionamento, devem-se verificar os estado geral das engrenagens,
articulações, indicadores de posição, o mecanismo deve ser limpo e lubrificado, tomando
cuidado para não haver excesso.
50
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
É necessário também á verificação dos blocos terminais, fiações e isoladores e caso haja
alguma anormalidade apontar no campo observações do protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.7.2
Código comissionamento: 3.1.7.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como por exemplo aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.7.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.7.3
Código comissionamento: 3.1.7.4
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio, seja
entre fase/massa(contatos fechados), e fase/fase (contatos abertos).
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde a norma nas
seguintes posições : com contatos abertos : R-R , S-S , T-T , contatos fechados: R contra
massa , S contra massa e T contra Massa
Campo a ser Preenchido:
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
CONTATOS ABERTOS
Fase R-R:
Fase S-S:
Fase T-T:
CONTATOS FECHADOS
MΩ
MΩ
MΩ
Fase R-Massa:
Fase S-Massa:
Fase T-Massa:
MΩ
MΩ
MΩ
Obs.:Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Resistência ôhmica de contatos
Código manutenção preventiva: 1.1.7.4
51
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Código comissionamento: 3.1.7.5
Os valores medidos em campo comparados com os valores do fabricante são indicadores de
contatos em condições precárias de utilização. Valores altos indicam desgaste ou
afrouxamento dos contatos.
O aparelho utilizado para execução desse ensaio é o microhmimetro, medição efetuada em
paralelo com os contatos da seccionadora.
Campo a ser Preenchido:
RESISTÊNCIA DE CONTATOS
Fase R :
Fase S :
Fase T :
ΜΩ
ΜΩ
ΜΩ
Representação de ensaio utilizando microhmimetro
CONTATOS FECHADOS
DO EQUIPAMENTO SOB ENSAIO
Obs. Toda a medição de resistência ôhmica de contatos deverá ser indicada em µΩ (micro
Ohms), e os valores deverão sempre ter uma casa após a vírgula, independente do valor
medido, por exemplo, se o resultado encontrado for 2mΩ
Ω (dois mili Ohms), deverá ser
indicado 2.000,0Ω
Ωµ e assim por diante;
Caso seja constatado um alto valor de resistência de contatos, eliminar os resíduos na
conexão (sujeira) e aplicar uma pequena camada de pasta cobreada , após efetuado o
processo realizar as medições novamente.
Nunca manobrar a seccionadora ou retirar a garra do equipamento quando estiver efetuando
uma medição, havendo risco de danificar o equipamento.
Testes elétricos
Código manutenção preventiva: 1.1.7.5
Código comissionamento: 3.1.7.6
Verificação da comutação dos contatos, fechamento e abertura contator ou chave a vácuo por
comando, sinalização ligado e desligado.
52
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser preenchido:
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.7.6
Código comissionamento: 3.1.7.7
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sob teste.
Campo a ser preenchido
y)
E
qLAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
u
a
a) equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
z) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
aa) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
bb) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
o) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula.
p) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
q) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.7.8
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Testes Elétricos
Bobina de Fechamento/Abertura
Contatos Auxiliares
Relé de Proteção
Atuação
Observações
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
53
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Disjuntor AT/MT/BT
Conceitos Básicos:
São Equipamentos destinados a interromper a corrente elétrica de um circuito, em condições
normais ou anormais (sobrecorrente ou curto-circuito).
Podem ser extraíveis ou fixos nos casos de AT e MT.
Possuem bobinas de abertura, fechamento, mínima tensão, bloqueio, acionamento
motorizado (carregamento de mola) e contatos auxiliares.
Bobina de Abertura(MO1):Permite desligar o disjuntor por meio de comando elétrico, sendo
padrão em todos os disjuntores.
Bobina de fechamento(MC):Comuta os contatos do disjuntor ( fecha) , por meio externo (
remoto ) ou local através de uma botoeira ou comando do rele de proteção, padrão em todos
os disjuntores.
Bobina de mínima (MU):Tem a função de desligar automaticamente o disjuntor na ocorrência
de subtensão ou falta de alimentação do comando.
Bobina de bloqueio (RL1): Bloqueia o disjuntor na posição desligado
Bobina de bloqueio (RL2): Bloqueio mecânico impede a inserção do disjuntor
Acionamento motorizado( carregamento de mola)(MS):Utilizado para carregamento
automático das molas do mecanismo de operação do disjuntor.Sua operação inicia
imediatamente após a abertura, ao final deste processo , um contato auxiliar indica que as
molas estão carregadas.
Mesmo que o acionamento motorizado esteja instalado, ainda é possível carregar as molas
manualmente através da haste frontal.
Contatos auxiliares: são utilizados para sinalização da posição dos contatos do disjuntor
(aberto ou fechado), assim como para controle de circuitos, intertravamento, etc.
Diagrama Comando do Disjuntor
VD4 ABB
54
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
VD4 ABB
Observação: As bobinas de abertura e fechamento não podem ficar energizadas
continuamente, caso contrário haverá queima da mesma.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.8.1
30 min
Inspeção visual
3.1.8.1
(SC/PT)
Limpeza e
1.1.8.2
30min(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.8.2
reaperto em
1 hora(PT) todas as conexões
todas as
conexões
Horas
estimadas
30 min
(SC/PT)
1 hora (SC/PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.8.3
30 min
(SC/PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.8.3
1h30min
(SC/PT)
Resistência
Ôhmica dos
contatos
Substituição de
juntas de
vedação e óleo
isolante (para
disjuntores de
MT)
1.1.8.4
30 min
(SC/PT)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.8.4
30 min(SC/PT)
1.1.8.5
Xxx
Resistência Ôhmica dos
contatos
3.1.8.5
30 min(SC/PT)
55
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Testes elétricos
1.1.8.6
Ajustes das
proteções
Oscilografia
1.1.8.7
Relatório técnico
Outros
(especificar)
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Testes elétricos
3.1.8.6
1 hora (SC/PT)
Ajustes das proteções
3.1.8.7
1 hora (SC/PT)
Oscilografia
3.1.8.8
1.1.8.9
30 min
(SC/PT)
30 min
(SC/PT)
30 min
(SC/PT)
Xxx
Relatório técnico
3.1.8.9
1h30min
(SC/PT)
Xxx
1.1.8.10
Xxx
As built
3.1.8.10
Xxx
Outros (especificar)
3.1.8.11
Xxx
1.1.8.8
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Disjuntores AT/MT/BT
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação /Montagem;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Isoladores.
Instrumentação
-
Medidor digital de tempo triplo ou
Registrador Oscilográfico;
Multímetro digital;
Megôhmetro ;
Microhmimetro ;
Termohigrometro.
Imagens:
56
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Simbologias:
Disjuntor extraível (unifilar)
Disjuntor extraível (trifilar)
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.8.1
Código comissionamento: 3.1.8.1
Primeiro passo a ser efetuado deverá ser o levantamento dos dados de placa do equipamento
sob ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM DISJUNTOR
Cliente: SINER
Local:
Equipamento:
Nº. de fabricação:
Tipo:
Marca:
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2009
Ano de fabricação:
Corrente nominal:
Tensão nominal:
Cap. Interrup.:
A
kV
kA
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
d) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
No mecanismo de acionamento, deve-se verificar o estado geral das molas, travas,motor,
engrenagem, articulações, dispositivo de carregamento de mola, indicadores de posição,
bobinas abertura, fechamento, mínima e de bloqueio.O mecanismo deve ser limpo e
lubrificado , deve-se ter cuidado para não haver excesso.
57
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Nas câmaras de extinção, é necessário verificar se existe trinca ou rachaduras.
Caso tenha acesso verificar o estado dos contatos e sua simultaneidade, os contatos devem
ser limpos, reapertados e lubrificados. É necessário também á verificação nos blocos
terminais, fiações e isoladores.Caso disjuntor seja a óleo verificar o respiro e o indicador de
nível de óleo e caso haja alguma anormalidade apontar no campo observações do protocolo
de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
foto A
foto B
Nas imagens acima, a foto A representa um disjuntor embalado com as proteções isolantes ,
na foto B existe um problema, o mesmo equipamento encontra-se com as proteções isolantes
pendentes.
Caso o seja verificado tanto em comissionamento quanto numa manutenção preventiva
necessitamos verificar e apontar no campo observações para que medidas posteriores sejam
tomadas.
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.8.2
Código comissionamento: 3.1.8.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado alguma anormalidade, sanadas
, utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Para disjuntores de AT a atenção com a limpeza nos isoladores deve ser dobrada.
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.8.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.16.4
Código comissionamento: 3.1.15.5
58
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio, seja
entre as fases e fase para massa.
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde a norma nas
seguintes posições : com contatos abertos : R-R , S-S , T-T , com contatos fechados: R
contra massa , S contra massa e T contra Massa
Campo a ser Preenchido:
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
CONTATOS ABERTOS
CONTATOS FECHADOS
MΩ
MΩ
MΩ
Fase R-R:
Fase S-S:
Fase T-T:
Fase R-Massa:
Fase S-Massa:
Fase T-Massa:
MΩ
MΩ
MΩ
Obs.:Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Resistência ôhmica de contatos
Código manutenção preventiva: 1.1.8.4
Código comissionamento: 3.1.8.5
Os valores medidos em campo comparados com os valores do fabricante são indicadores de
contatos em condições precárias de utilização. Valores altos indicam desgaste ou
afrouxamento dos contatos.
O aparelho utilizado para execução desse ensaio é o microhmimetro, medição efetuada nos
pólos do disjuntor
Campo a ser Preenchido:
RESISTÊNCIA DE CONTATOS
Fase R :
Fase S :
Fase T :
µΩ
Ω
µΩ
Ω
µΩ
Ω
Exemplo de aplicação com microhmimetro
CONTATOS FECHADOS
DO EQUIPAMENTO SOB ENSAIO
59
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Obs. Toda a medição de resistência ôhmica de contatos deverá ser indicada em µΩ (micro
Ohms), e os valores deverão sempre ter uma casa após a vírgula, independente do valor
medido, por exemplo, se o resultado encontrado for 2mΩ
Ω (dois mili Ohms), deverá ser
indicado 2.000,0Ω
Ωµ e assim por diante;
Nunca manobrar o disjuntor ou retirar a garra do equipamento quando estiver efetuando uma
medição, havendo risco de danificar o equipamento.
Testes elétricos
Código manutenção preventiva: 1.1.8.6
Código comissionamento: 3.1.8.6
A atuação das bobinas assim como a comutação dos contatos, sinalização do disjuntor ligado,
desligado e carregamento de mola devem ser checadas.
Ajustes das proteções
Código manutenção preventiva: 1.1.8.7
Código comissionamento:3.1.8.7
As Proteções deverão ser ajustadas de acordo com estudo de seletividade, pelo display, se
houver essa opção ou pelo posicionamento das chaves, no frontal do Disjuntor.
Oscilografia
Código manutenção preventiva: 1.1.8.8
Código comissionamento:3.1.8.8
Consiste na verificação da simultaneidade dos contatos de abertura e fechamento, utilizando
o Oscilógrafo ou medidor de tempo triplo, com a finalidade de conferir o tempo de comutação
e comparar estes valores com aqueles obtidos em fábrica.
Exemplo de aplicação com medidor de templo triplo:
Input
Display
Contatos de potência Disjuntor
Bobina de abertura/fechamento
60
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Para o ensaio de medição do tempo de fechamento, utilizar a input do equipamento em
paralelo com a bobina de fechamento do disjuntor, quando esta for energizada o registrador
iniciara a contagem , o encerramento será efetuado quando os contatos de potência do
disjuntor comutarem .
Diferença para o ensaio de medição do tempo de abertura é a utilização da bobina de
abertura do disjuntor em paralelo com o equipamento (input)
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.8.9
Código comissionamento: 3.1.8.9
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
cc) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
dd) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
ee) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
ff) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
r) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula.
s) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
t) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
A
Eng. Responsável: Siner..........
61
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
As Built
Código comissionamento: 3.1.8.10
Quando verificado alguma anormalidade( controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Imagem de sinistro
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
62
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Gerador
Conceitos Básicos:
Os principais elementos que compões o gerador são:
Estator
Elemento estático (induzido) com bobinado de fio de cobre, isolado herméticamente de
acordo com classe de isolação e tensão específicada pelo fabricante. É através dos terminais
do estator que obten-se a tensão alternada necessária para operação.
Rotor
É o elemento girante da máquina, e possui seu próprio bobinado. O rotor pode ser
classificado como rotor de pólos salientes ou rotor de pólos lisos. O bobinado do rotor é
excitado com tensão contínua e demanda alto valor de corrente. Os rotores podem ser de
2(dois), 4(quatro), 8(oito) ou mais pólos.
Mancais
São as bases de apoio para o eixo do rotor. Os mancais são lubrificados, permitindo o
deslizamento contínuo do eixo do rotor. São diferenciados em lado não acoplado (LNA), e
lado acoplado (LA) ao acoplamento com o redutor.
Anéis coletores
São dois anéis isolados entre si e entre o eixo, girando juntamente com o rotor. Estes anéis
mantêm atrito com as escovas (parte fixa), recebendo destas a corrente contínua necessária
para excitação. Em casos de geradores brushless os anéis não são utilizados.
63
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Escovas e porta escovas
É a parte fixa da excitação direta. A excitatriz estática fornece corrente contínua para as
escovas, as quais transportam a corrente elétrica para os anéis. Os porta escovas são
Separados em duas partes fixas, sendo um lado positivo e outro negativo. Em casos de
geradores brushless os anéis não são utilizados.
Excitatriz
Uma máquina síncrona não poderá gerar se não houver excitação.
Excitação é a aplicação de corrente contínua no campo da excitatriz através de um regulador
de tensão. A tensão contínua fornecida pelo regulador de tensão (também conhecido como
AVR) pode variar de 30 Vdc até 250 Vdc.
Assim que a corrente contínua é aplicada no campo da excitatriz, esta induz o rotor a gerar
corrente alternada trifásica, que é retificada através de um ponte retificadora rotativa
trifásica, fornecendo então, corrente contínua para o campo do gerador, que por sua vez,
induz o bobinado do estator a gerar corrente alternada.
A excitatriz nada mais é do que um gerador. Porém, o induzido é o rotor, e o estator é o
campo.
64
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Vista de um gerador Brushless
65
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimada
30 min
Inspeção visual
3.1.9.1
Inspeção visual 1.1.9.1
(SC)
Limpeza e
1.1.9.2
30min(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.9.2
reaperto em
todas as conexões
todas as
conexões
Horas estimada
30 min (SC)
1h(SC)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.19.3
30 min
(SC)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.9.3
1h30min(SC)
Resistência
Ôhmica dos
enrolamentos
Testes elétricos
1.1.9.4
30 min
(SC)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.9.4
30 min(SC)
1.1.9.5
30min(SC)
3.1.9.5
30 min(SC)
Revisão
mecânica
Relatório técnico
1.1.9.6
Xxx
Resistência Ôhmica dos
enrolamentos
Testes elétricos
3.1.9.6
2 horas (SC)
1.1.9.7
Xxx
3.1.9.7
1h(SC)
Outros
(especificar)
1.1.9.8
Xxx
Verificação da seqüencia
de fases
Relatório técnico
3.1.9.8
Xxx
As built
3.1.9.9
Xxx
Outros (especificar)
3.1.9.10
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Gerador
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação /Montagem;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Instrumentação
-
Multímetro digital
Megôhmetro
Microhmimetro
Termohigrometro
Fasimetro
66
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens:
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.9.1
Código comissionamento: 3.1.9.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
67
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.9.2
Código comissionamento: 3.1.9.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como por exemplo aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento.
68
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.9.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.9.3
Código comissionamento: 3.1.9.4
Campo a ser Preenchido:
Índice de absorção
Valor do índice de absorção, calculado segundo formula abaixo:
IA=R1’/R30”
Exemplo:
IA(Est. R/M) = 25/22
IA = 1,14
Onde
IA = índice de absorção
R30`` = Resistência de isolamento medida durante 30 segundos.
R1`= Resistência de isolamento medida durante 1 minuto;
Procedimento para cálculo do índice de polarização
Aplicar a tensão de ensaio durante 10 minutos e efetuar a medição da resistência.
Calcular o índice de polarização conforme formula abaixo:
IP= R10´/R1”
Exemplo:
IP (Est. R/M) = 26/22
IP = 1,04
Onde :
IP = Índice de polarização ( adimensional);
R1 = Resistência de isolamento medida durante 1 minuto;
R10 = Resistência de isolamento medida durante 10 minutos.
69
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Para o ensaio acima podemos constatar que a resistência de isolamento esta muito baixa.
Laudo:
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio,
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 1 e 3 – posição rotor para A ;
Figura 2 – posição A para excitariz
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 4 e 5 - Posição rotor – massa
Figura 6 – megohmetro 5 kV
Obs.:Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Resistência ôhmica dos enrolamentos
Código manutenção preventiva: 1.1.9.4
Código comissionamento: 3.1.9.5
Os valores medidos em campo comparados com os valores do fabricante são indicadores de
enrolamentos em condições precárias de utilização.
70
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
O aparelho utilizado para execução desse ensaio é o microhmimeto
Figura 7 – microhmimetro 10A
Campo a ser Preenchido:
Figura 8 - Rotor
Figura 9 – posição T
Figura 10 – Posição S
Testes elétricos
Código manutenção preventiva: 1.1.9.5
Código comissionamento: 3.1.9.6
Ensaios dos diodos rotativos quando aplicado e instrumentação do gerador
Testa-se o diodo rotativo com um multímetro como um diodo comum.
71
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Figura 11 - termômetro
Verificação da seqüências de fase
Código comissionamento: 3.1.9.7
Verificar a seqüencia de fase com multímetro na régua de aferição dos TP`s
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.9.7
Código comissionamento: 3.1.9.8
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sob teste.
Campo a ser preenchido
gg)
Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
hh) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
72
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
ii) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
jj) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
u) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula.
v) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
w) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.9.9
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
73
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Instrumentos de Medição e
Transdutores
Conceitos Básicos:
Transdutores são utilizados para o isolamento galvânico entre circuitos independentes que
podem ser associados em uma mesma malha, sujeitas a uma diferença de potencial,
podendo causar danos aos instrumentos de medições e interferências indesejáveis.
É próprio para conversão de um sinal de entrada de tensão ou corrente contínua, em um
sinal proporcional e independente da carga. O sinal de saída é compatível para ligações de
diversos instrumentos, tais como: indicadores analógicos ou digitais, registradores gráficos,
controladores, conversores analógico-digitais e outros.
O transdutor com alimentação interna é próprio para alimentar instrumentos com técnica a 2
fios, ou seja, o transdutor alimenta o instrumento através de sua fonte interna e o consumo
de corrente é isolado e transmitido para a saída.
Multimedidor de grandezas elétricas tem como função, apresentar os valores de medições,
como tensão, corrente, potência, entre outras grandezas. Chegando nele apenas um sinal de
corrente vindo do TC “transformador de corrente” e TP “transformador de potencial”. É
apenas um registrador de medições.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimada
Inspeção visual 1.1.10.1 30 min
Inspeção visual
3.1.10.1
(SC)
Limpeza e
1.1.10.2 30min(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.10.2
reaperto em
todas as conexões
todas as
conexões
Horas estimada
30 min (SC)
30 min (SC)
Aferição
1.1.10.3
30 min
(SC)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.10.3
1h(SC)
Relatório técnico
Outros
(especificar)
1.1.10.4
1.1.10.5
Xxx
Xxx
Parametrização
Aferição
3.1.10.4
3.1.10.5
1h30 min (SC)
30 min (SC)
Relatório técnico
3.1.10.6
Xxx
As built
3.1.10.7
Xxx
Outros (especificar)
3.1.10.8
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
74
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Instrumentos de medição e transdutores
Inspeção Visual
-
Instrumentação
Pintura;
Fixação /Montagem;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
-
Multímetro digital
Calibrador
Termohigrometro
Mala monofásica ou trifásica
Imagens:
Simbologias:
Multimedior
Simeas P
Unifilar
Multimedidor
Mid - 144
ABB unifilar
Comando Simeas P
Comando Mid 144
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.10.1
Código comissionamento: 3.1.10.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
75
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido em transdutores:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM TRANSDUTORES (Isolador Galvânico)
Cliente: SINER
Local: Casa de força
Equipamento: PPE02 – B01
Sinal de entrada: 4 – 20
Modelo: ETI- 30
mV
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009
Marca: ABB
Uaux.: 125
Sinal de Saída: 4 – 20
Classe: 0,25 %
Freqüência: 60
V
mA
Hz
Campo a ser Preenchido em Multimedidores:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM MULTIMEDIDORES
Cliente: SINER
Local: Casa de força
Equipamento: PPE02 – P1
Sinal de entrada TP: 115
Modelo: Simeas P
V
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009
Marca: Siemens
Uaux.: 120 Ac/24- 250 Dc
Sinal de entrada TC: 0 - 5
Classe: 0,25 %
Freqüência: 60
V
A
Hz
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
São necessárias as verificações das conexões das réguas de aferição, caso haja alguma
anormalidade apontar no campo observações do protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.10.2
Código comissionamento: 3.1.10.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como por exemplo aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
76
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.10.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Parametrização
Código comissionamento: 3.1.10.4
O medidor de grandezas elétricas tem que ser parametrizado de acordo com os dados do
sistema em que esta instalado, freqüência, relação do TC, TP, indicadores a serem mostrados
no display etc.
Abaixo seguem exemplos referentes ao Simeas P da Siemens e IDM 144 da ABB
respectivamente, no modo básico.
SIMEAS P
1.
Mudança de Linguagem
Primeira tela do menu, ir até a terceira linha, estará escrito *sprache aperte enter
De enter na primeira linha e coloque na opção GB estará D
2.
Configuração de TC e TP
Settings
Basic Settings
Input Conection
Current Transformer
A primeira linha ele pergunta se tem TC, coloque a opção Yes
Na segunda linha configure o valor da corrente do primário e do secundário
Na terceira linha configure o range para 6.
Settings
Basic Settings
Input Conection
Voltage Transformer
A primeira linha ele pergunta se tem TP, coloque a opção Yes
Na segunda linha configure o tipo de ligação para four-wire tree-phase unbalanced
Na terceira linha configure o valor da tensão do primário e do secundário
Na quarta linha configure o range para 228.
3.
Configuração de tela
Settings
Screen Content
Parametrizar na primeira opção a quantidade de telas que você deseja que mostre no
display irá utilizar.
Settings
Screen Content
Screen Structure
Selecione na primeira linha a tela 1
Depois determine a quantidade de linhas que você irá utilizar nessa tela “3MV”.
Logo abaixo indique nas linhas 1*, 2* e 3* as grandezas que serão visualizadas.
Após configurada essa tela volte na linha 1 e mude para 2, e configure a essa tela.
Repita esse processo para as demais telas.
77
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
4.
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Troca do equipamento em caso de defeitos
Antes de retirar o multimedidor do painel, vá até a opção Interface e anote todos os dados de
rede que estiverem na tela depois parametrize com os mesmos dados o outro multimedidor.
IDM 144
1
Liberação de Acesso
Antes de qualquer parametrização devemos colocar a SENHA de acesso “182”
para ter acesso ao menu onde temos ( Configurar, Display, RS485, Senha , e
Clicar no
Sair. Ir até senha e colocar 182, e o equipamento estará disponível para alterações por 30
segundos, se não tiver alterações.
Menu
Senha
2
Configuração de TC e TP
No menu principal entramos no parâmetro Configurar, aparecera a opção Corrente Primaria,
(corrente do secundário é fixa em 5A), tensão primário, tensão secundário, tipo de rede,
Campo de energia, KWH=0 KVA=0, Filtro.
Menu
Configurar Corrente Primaria
Menu
Configurar Tensão Primaria
Menu
Configurar Tensão Secundaria
3
Configuração do Display
As telas já vêem configuradas, configuramos somente o Loop (tempo de amostragem).
Menu
Display
loop
4
Troca do equipamento em caso de defeitos
Antes de retirar o multimedidor do painel, vá até a opção RS485 e anote todos os dados de
rede que estiverem na tela depois parametrize com os mesmos dados o outro multimedidor.
Menu
RS485 Endereço do MGE
Anotar dados, e passar para o outro
Menu
RS485
Baud Rate
Anotar dados, e passar para o outro
Menu
RS485
BYTE
Anotar dados, e passar para o outro
Aferição
Código manutenção preventiva: 1.1.10.3
Código comissionamento: 3.1.10.5
Transdutores
Com a utilização de um calibrador V/I, aplicar a grandeza correspondente ao equipamento
Sob ensaio na entrada, medir com um multímetro analógico ou digital na saída do transdutor.
78
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser preenchido:
Aferição
TEMP. AMB = 00,0 ºC
TAG
BO 01
BO 02
BO 03
BO 04
BO 05
BO 06
BO 07
BO 08
BO 09
BO 10
BO 11
BO 12
Número de
Série
xxxx
Valor Teórico
Entrada (mA)
Saída (mA)
4- 20
4 - 20
Valor de Ensaio
Injetada
Medida
20,00
20,05
Desvio
(%)
0,25
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
Na coluna valor teórico preencher a grandeza nos campos ( ) em entrada e saída
Multimedidores
Aplicar as grandezas elétricas na régua de aferição ou individualmente nos componentes TC,
TP(com circuito de potência desenergizado), conferir os valores no display do equipamento.
Obs.: nas réguas de aferição não se esquecer de curto circuitar (fechar) o lado referente aos
TC´s antes de abrir o circuito no caso do ensaio de aferição ser efetuado com a planta em
funcionamento. Depois de efetuados os ensaios voltar para posição inicial fechando
Primeiro a régua, logo depois abrir o curto.
A figura acima representa uma régua de aferição de corrente, utilizamos internamente o TAG
XI, lado onde estão fixados os cabos (esquerdo) é referente a saída para os instrumentos de
medição e proteção, lado sem cabos (direita) será fixado posteriormente é a entrada dos
TC´S.
79
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Verificação de corrente
Campo a ser preenchido:
Aferição
TEMP. AMB = 00,0 ºC
Posição
R
S
T
Relação TC
Primário Secundário
I de Ensaio (A)
Injetada
Medida
Desvio
(%)
400
5
5
390
-2,50
400
5
1
81
1,25
400
5
1
81
1,25
Verificação de tensão
Campo a ser preenchido:
Posição
R
S
T
Relação TP
Primário Secundário
U de Ensaio (V)
Injetada
Medida
Desvio
(%)
220
220
220
218
-0,91
440
220
220
441
0,23
13.800
220
220
13.880
0,58
Verificação de Freqüência
Campo a ser preenchido:
Injetada
50,00
55,00
60,00
Frequência
Medida
Desvio (%)
49,00
55,10
60,50
-2,00
0,18
0,83
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.10.4
Código comissionamento: 3.1.10.6
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sob teste.
Campo a ser preenchido
kk)
E
qLAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
u
a
a) equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
80
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
ll) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
mm) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
nn) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
x) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula.
y) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
z) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.10.7
Quando verificado alguma anormalidade( controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
81
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Malha de Aterramento
Conceitos Básicos:
É a interligação de hastes verticais e cabos nus horizontais enterrados no solo cuja finalidade
é proporcionar segurança às pessoas, escoar a corrente de descarga atmosférica para o solo,
dentre outros. O aterramento elétrico está presente em praticamente todo sistema elétrico
que vai desde a produção até o consumo de energia elétrica, desempenhando diversas
funções ao longo deste processo. Independente do seu papel, ou seja, sendo o aterramento
elétrico parte ativa do sistema ou um elemento do sistema que atua apenas em condições
pré definidas, este deverá desempenhar a sua função satisfatoriamente quando solicitado.
Para isso, um bom projeto é indispensável.
Características construtivas da malha de aterramento tradicional
82
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
- Inspeção
1.1.11.1 30 min (SC) -Inspeção visual
3.1.11.1
visual
30 min (PT)
Horas
estimadas
30 min(SC)
30 min(PT)
Verificação das
conexões a terra
Medição da
Resistência
Ôhmica da
malha
1.1.11.2
30 min(SC)
30 min(PT)
Verificação das
conexões a terra
3.1.11.2
30 min(SC)
30 min(PT)
1.1.11.3
16horas(SC)
16horas(PT)
Medição da Resistência
Ôhmica da malha
3.1.11.3
16horas(SC)
16horas(PT)
- Relatório
técnico
1.1.11.4
xxx
- Relatório técnico
3.1.11.4
xxx
- Outros
(especificar)
1.1.11.5
xxx
- Outros (especificar)
3.1.11.5
xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
TRANSFORMADORES DE CORRENTE
Inspeção Visual
Instrumentação
-
Conexões grades;
Conexões equipamentos;
Caixas de inspeção;
Oxidação;
Rupturas.
- Terrômetro;
- Multímetro digital;
- Termohigrometro.
Imagens:
83
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Simbologias:
Terra ou Malha de aterramento
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.11.1
Código comissionamento: 3.1.11.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do local sob ensaio e
preenchimento no respectivo protocolo.
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM MALHA DE ATERRAMENTO
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Equipamento:
Ano de fabricação:
Montagem:
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2009
Medições da malha:
Condições do tempo:
Condições do solo:
Tensão de Trabalho:
V
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar. Deverá ser preenchido o campo Fl. da seguinte maneira:
Quando se tratar de um protocolo único do equipamento deverá ser Fl.: 01 de 01;
b) Quando se tratar de um protocolo único do equipamento, mas que utilize duas folhas
como é o caso do protocolo de transformadores, a primeira folha será Fl.: 01 de 02 e a
segunda folha será Fl.: 02 de 02;
c) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
d) Até segunda ordem o número de Tab.:. deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Devem-se verificar todas as conexões, a fim de evitar que algum equipamento corra o risco
de ficar sem a proteção terra em caso de vazamentos em sua carcaça. Devem estar bem
84
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
fixados as estruturas, caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo
observações do protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Verificação das conexões a terra
Código manutenção preventiva:1.1.11.2
Código comissionamento: 3.1.11.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas a fim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento, portanto tanto em uma manutenção ou comissionamento essas devem ser
checadas e caso seja verificada alguma anormalidade , estas deverão ser sanadas,utilizando
chaves apropriadas.
Obs.:Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e
destino) assim como as condições do aterramento.
Medição da Resistência Ôhmica da malha
Código manutenção preventiva: 1.1.11.3
Código comissionamento: 3.1.11.3
Esse ensaio consiste em verificar a resistência ôhmica entre a malha de aterramento e o solo,
deve ser efetuado da seguinte maneira:
Utilizando um terrômetro conforme a representação abaixo:
•
A: Sistema de Aterramento Principal
•
P- Haste de Potencial
•
B: Haste Auxiliar para possibilitar o retorno da corrente elétrica I
Pelo terminal C1 é injetada uma corrente elétrica I no solo, o qual retorna pelo terminal C2
através de uma haste auxiliar B.
O potencial correspondente ao ponto p é internamente processado pelo instrumento, o qual
indicará diretamente o valor da resistência R.
• O sistema de aterramento deve estar desconectado do sistema elétrico.
85
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
•
Não efetuar medição sob condições atmosféricas adversas, devido à possibilidade de
ocorrência de descargas atmosféricas.
• Cravar as hastes no mínimo 700 mm no solo.
• Efetuar as medições em dias em que o solo esteja seco, para obter o maior valor da
resistência de terra.
No caso de interferências, que são constatadas por oscilações de leitura, deve-se deslocar as
hastes de potencial e auxiliar para outra direção.
Este ensaio consiste em verificar a condição da resistência que a malha terra irá impor em
caso de fuga de corrente a terra, descargas atmosféricas dentre outros.
Obs: Para medição de malha de aterramento em subestações deveremos adotar o seguinte
procedimento:
Terminal C1 deve ser conectado normalmente em um ponto da malha, preferencialmente o
último ponto considerando as extremidades da malha.
A haste referente ao ponto P2 deverá ser fixada no solo a aproximadamente 6x o valor total
da diagonal da área da subestação.
A haste referente ao ponto C2 deverá ser fixada no solo a aproximadamente 60% do valor
entre o ponto C1 e P2.
Campo a ser Preenchido:
MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
TEMP. AMB.: 00,0 °C
Eletrodo de corrente
(m)
32
Eletrodo de tensão
(m)
16
Valor encontrado
(Ώ)
Campo a ser Preenchido:
VERIFICAÇÕES NO LOCAL
Continuidade da malha
Conexões das grades
Caixas de inspeção
Conexões dos equipamentos
OK
OK
OK
OK
Obs.: Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de malha deverá ser indicada em Ω
(Ohms), e os valores sempre com duas casas após a vírgula.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.11.4
Código comissionamento: 3.1.11.4
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
oo) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
86
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
pp) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
qq) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
rr) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomados).
Campo a ser Preenchido:
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
Obs. Gerais:
aa) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
bb) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
87
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Pára-Raio
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
Conceitos Básicos:
Equipamento destinado à proteção de sobretensão provocada por descargas atmosféricas ou
por chaveamento na rede.A proteção dos equipamentos elétricos contra as descargas
atmofericas é obtida através de pára-raios que utilizam as propriedades de não linearidade
dos elementos de que são fabricados para conduzir as correntes de descarga associadas às
tensões induzidas nas redes e em seguida interromper as correntes subseqüentes, isto é,
aquelas que sucedem às correntes de descarga após a sua condução a terra.
Atualmente existem dois elementos de caracteriticas não lineares capazes de desempenhar
as funções anteriores mencionadas a partir dos quais são construídos os para raios:
carbonato de silício e óxido de zinco.
Principais itens para especificação são:
tensão nominal = máxima tensão eficaz, de freqüência nominal, aplicável entre os
terminais do pára-raios;
freqüência nominal = deve coincidir com a freqüência da rede;
corrente de descarga nominal = valor de crista da corrente de descarga com forma de
onde de 8 / 20 µs;
corrente subseqüente = corrente fornecida pelo sistema que percorre o pára-raios depois
da passagem da corrente de descarga;
tensão disruptiva de impulso atmosférico = maior valor da tensão atingida antes do
centelhamento do pára-raios, quando uma tensão de impulso atmosférico de forma de onda
e polaridade dada, é aplicada entre os terminais do pára-raios;
tensão disruptiva à freqüência industrial = valor eficaz da tensão de ensaio de
freqüência industrial que, aplicado aos terminais do pára-raios, causa centelhamento dos
centelhadores série;
tensão disruptiva de impulso normalizada = menor valor de crista de uma tensão de
impulso normalizada que, aplicada a um pára-raios, provoca centelhamento em todas as
aplicações;
Uc = Máxima tensão de operação continua
tensão residual = tensão que aparece entre os terminais de um pára-raios durante a
passagem da corrente de descarga.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.13.1 30
Inspeção visual
3.1.13.1
min(SC/PT)
Limpeza e
1.1.13.2 30 mim(SC)
Limpeza e reaperto em 3.1.13.2
reaperto em
1 hora (PT)
todas as conexões
todas as
conexões
Horas
estimadas
30 min(SC/PT)
30 min(SC/PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.13.3
30min(SC/PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.13.3
30 min(SC)
1 hora (PT)
Medição da
corrente de
fuga(Hi-pot)
1.1.13.4
30min(SC/PT)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.13.4
30 min(SC/PT)
88
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Relatório
técnico
1.1.13.5
Xxx
Medição da corrente de
fuga(Hi-pot)
3.1.13.5
30 min(SC/PT)
Outros
(especificar)
1.1.13.6
Xxx
Relatório técnico
3.1.13.6
Xxx
As built
Outros (especificar)
3.1.13.7
3.1.13.8
Xxx
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Para raio
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados da placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Buchas.
Instrumentação
- Megohmetro digital ou analógico
- Hi-pot
- Termohigrometro
Imagens:
Simbologias:
Unifilar
Trifilar
89
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva:1.1.13.1
Código comissionamento:3.1.13.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM PÁRA-RAIOS
Cliente: SINER
Local: SE 138 kV
Equipamento:PR 7/8/9 link lado trafos 1 e 2
Ano de Fabricação: 2009
Identificação Fase R: 09.21072/2/*
Identificação Fase S: xxx
Identificação Fase T: xxx
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2009
Norma: IEC 60099-4
Tipo: HTS 120
Marca: Areva
UC: 98
UN: 120
IN descarga: 10
kV
kV
kA
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
90
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN090001, onde SN (Siner), 09 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos para raios, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de vazamentos. Os
terminais e terra devem estar bem fixos, devem estar limpos e bem fixados as estruturas,
caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo observações do protocolo de
ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.13.2
Código comissionamento: 3.1.13.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado alguma anormalidade,
sanadas, utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.13.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.13.3
Código comissionamento: 3.1.13.4
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolamento do equipamento sob ensaio.
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor correspondente à norma
na seguinte posição sobre um determinado tempo: Nas fases (R/S/T) contra saída do para
raio conectada a Massa.
Campo a ser Preenchido:
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
TEMP. AMB.: 25,0 ºC
FASE
TENSÃO
(V)
ISOLAÇÃO
MEDIDA (MΩ)
TEMPO
( min.)
LAUDO
R
S
T
5.000
5.000
5.000
>1.000.000
>1.000.000
>1000.000
1
1
1
OK
OK
OK
91
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Observação: Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser
indicada em MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados
>1.000.000 (maior que um milhão);
Medição da corrente de fuga(Hi-pot):
Código manutenção preventiva: 1.1.13.4
Código comissionamento: 3.1.13.5
Este ensaio consiste em verificar a corrente de fuga do equipamento sob ensaio.
Utilizando um aparelho para tensão aplicada (hi-pot) aplica-se um valor correspondente à
norma na seguinte posição sobre um determinado tempo: Nas fases (R/S/T) contra saída do
para raio conectada a Massa.
Caso este ensaio não seja efetuado, preencher no campo do relatório a opção (x) não
aplicável, caso contrario (x) aplicável e registar os valores.
Campo a ser Preenchido:
CORRENTE DE FUGA
( x )Não aplicável
( )Aplicável
TEMP. AMB.: 00,0 ºC
FASE
TENSÃO
(V)
CORRENTE
MEDIDA (µ A )
TEMPO
( min.)
LAUDO
R
S
T
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.13.5
Código comissionamento: 3.1.13.6
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
ss)
E
LAUDO:
Equipamento em condições normais de operação.
q
u
i
a) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
tt) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
uu) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
vv) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
92
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Obs. Gerais:
cc) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
dd) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
ee) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.13.7
Quando verificado alguma anormalidade( controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
93
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Resistor de Aterramento
Conceitos Básicos:
Os resistores de aterramento são utilizados para aterramento do neutro de transformadores
ou geradores, de forma a limitar o valor da corrente de curto circuito assimétrica a valores
pré estabelecidos, durante um determinado período, capaz de fazer atuar os reles de
proteção, desligando o sistema, limpando a falta.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.14.1 30 min(SC) Inspeção visual
3.1.14.1
30 min (PT)
Limpeza e
1.1.14.2 30 mim(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.14.2
reaperto em
1 hora(PT)
todas as conexões
todas as
conexões
Horas
estimadas
30 min(SC)
1 hora (PT)
30 min(SC)
1 hora(PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.14.3
30 min(SC)
30 min(PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.14.3
30 min(SC)
1 hora(PT)
Resistência
ôhmica do
elemento
resistivo
1.1.14.4
30 min(SC)
30 min (PT)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.14.4
30 min(SC)
1 hora(PT)
Relatório técnico
1.1.14.5
Xxx
Resistência Ôhmica do
elemento resistivo
3.1.14.5
Xxx
Outros
(especificar)
1.1.14.6
Xxx
Relatório técnico
3.1.14.6
Xxxx
As built
3.1.14.7
Xxxx
94
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Outros (especificar)
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
3.1.14.8
Xxxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Resistor de aterramento
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados da placa
Aterramento;
Cabos e Conexões.
Instrumentação
- Meghometro
- Multímetro digital ou analógico
- Termohigrometro
Imagens:
Simbologias:
Diagrama unifilar, RN2 refere-se ao resistor de aterramento
95
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.14.1
Código comissionamento: 3.1.14.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM RESISTOR DE ATERRAMENTO
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Equipamento: R01
Nº de fabricação:*
Resistência: 40 Ω a 25ºC
Ano de Fabricação: 2008
Marca: Eletele
Tipo: 83054G
UFN: 7,97 kV
TEO: 10 s
IN: 200
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009
A
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
96
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos resistores, deve-se verificar se não estão trincados, ou danificados. As resistências e
isoladores devem estar bem fixados as estruturas e limpos, caso haja alguma anormalidade
analisar e apontar no campo observações do protocolo de ensaio.
Exemplos de anormalidades:
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.14.2
Código comissionamento: 3.1.14.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como por exemplo aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.14.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.14.3
Código comissionamento: 3.1.14.4
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio, entre
resistores e a massa .
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde a norma nas
seguintes posições: resistores(AT) contra Massa(T), deve-se se desconectar o ponto ligado ao
aterramento .
97
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
TEMP. AMB.: 00,0 ºC
FASE
TENSÃO
(V)
RI
(MΩ)
RI Mínima
(MΩ)
TEMPO
( min.)
LAUDO
OK
Obs.:Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Para calculo RI Mínima considerar (1 MΩ por kV ) + 1 MΩ.
Resistência ôhmica do elemento resistivo
Código manutenção preventiva: 1.1.14.4
Código comissionamento: 3.1.14.5
Este ensaio consiste em verificar a resistência total de todos os resistores ligados em serie .
Utilizando um multímetro digital ou analógico, mede-se a resistência do inicio do primeiro
resistor até o final do ultimo resistor que se encontra em serie.
Campo a ser Preenchido:
O calculo da RAT CORRIGIDA A 20º C deverá ser obtido utilizando as formulas acima de acordo
com os exemplos, atentar – se ao fato de que de acordo com o equipamento pode variar a
referência de resistência de acordo com a temperatura (exemplo dados de placa resistência 40 Ω a
25ºC).
Exemplos:
Obs.: para os dois exemplos abaixo consideramos o material de aço inox.
01 - Vamos considerar a temperatura ambiente no momento dos ensaios em campo de 27 º C, com
base nesse dado a resistência obtida através da medição será a quente, pois a referencia de
temperatura esta acima da indicada nos dados de placa do equipamento que é de 25 º C , portanto
teremos que obter pelos cálculos a RF ( resistência a frio).
98
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Resolução:
TEMP AMB. = 28º C
RAT. MEDIDA TEMP. AMB = 45 Ω
RAT. ESPERADA A 25ºC = 40 Ω (dados de placa)
utilizar a seguinte formula:
RF=RQ x TQ + (1064)
TF + (1064)
RF= 45Ω x (
28 + 1064)
25 + 1064
RQ = 44,91 Ω ( RAT COR. 25ºC)
02 – Considerando para este exemplo a temperatura ambiente no momento dos ensaios de
18 º C,com base nesse dado a resistência obtida através da medição será a fria , pois a referencia
de temperatura esta abaixo da indicada nos dados de placa do equipamento que é de 25 º C,
portanto teremos que obter pelos cálculos a RQ (resistência a quente ).
TEMP. AMB. = 18ºC
RAT. MEDIDA TEMP. AMB = 43 Ω
RAT. ESPERADA A 25ºC = 40 Ω (dados de placa)
Utilizar a seguinte formula:
RQ = RF x TQ + (1064)
TF + (1064)
RQ = 43 Ω x ( 25 + 1064)
19 + 1064
RQ = 43,23 Ω ( RAT COR. 25ºC)
OBS: Independente da temperatura a diferença da resistência medida com a resistência marcada
nos dados de placa não poderá ser superior a 10%.
Campo a ser Preenchido:
OBS.: N/C.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.14.5
Código comissionamento: 3.1.14.6
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
ww) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização );
xx) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
yy) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
99
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
zz) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
ff) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula, exceto para o preenchimento de relação de transformação, que deverá ter
quatro casas após a vírgula;
gg) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
hh) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
ii) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.14.7
Quando verificado alguma anormalidade ( controvérsia de informações) referente ao projeto
e ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
100
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Seccionadora
Conceitos Básicos:
São dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar e isolar um circuito elétrico sem
cargas(sem corrente).Em condições normais e com seus contatos fechados,elas devem ser
capazes de manter a condução de sua corrente nominal,inclusive de curto-circuito,sem sobre
aquecimento.Basicamente o seccionador é uma extensão do condutor que se desloca quando
acionado abrindo e fechando,através dos contatos fixo e móvel.Normalmente seu controle é
manual,através de alavanca,bastão ou varão.
Podem ser monofásicas ou trifásicas.
Representação
101
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimada
Inspeção visual 1.1.15.1 30 min
Inspeção visual
3.1.15.1
(SC/PT)
Limpeza e
1.1.15.2 30min(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.15.2
reaperto em
1 hora(PT) todas as conexões
todas as
conexões
Horas estimada
30 min
(SC/PT)
1 hora (SC/PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.15.3
30 min
(SC/PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.15.3
1h30min
(SC/PT)
Resistência
Ôhmica dos
contatos
Relatório técnico
1.1.15.4
30 min
(SC/PT)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.15.4
30 min(SC/PT)
1.1.15.5
Xxx
3.1.15.5
30 min(SC/PT)
1.1.15.6
Xxx
Resistência Ôhmica dos
contatos
Verificação dos ajustes
mecânicos
3.1.15.6
1 hora (SC/PT)
Testes elétricos
Relatório técnico
3.1.15.7
3.1.15.8
Xxx
Xxx
As built
3.1.15.9
Xxx
Outros (especificar)
3.1.15.10
Xxx
Outros
(especificar)
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Seccionadora
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação /Montagem;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Isoladores.
-
Instrumentação
Multímetro digital
Megôhmetro
Microhmimetro
Termohigrometro
102
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens:
Simbologias:
Seccionadora
(unifilar)
Seccionadora
(trifilar)
Seccionadora
com fusível(unifilar)
Seccionadora
com fusível(trifilar)
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.15.1
Código comissionamento: 3.1.15.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
103
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM SECCIONADORA
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba - SP
Equipamento: S01
Nº. de fabricação:*
Tipo: S2DA
Marca: Areva
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2009
Ano de fabricação: 2009
Corrente nominal: 1250
Tensão nominal: 145
Cap. Interrup.: 31,5
A
kV
kA
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
No mecanismo de acionamento, devem-se verificar os estado geral das engrenagens,
articulações, indicadores de posição, o mecanismo deve ser limpo e lubrificado, tomando
cuidado para não haver excesso.
104
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
É necessário também á verificação dos blocos terminais, fiações e isoladores e caso haja
alguma anormalidade apontar no campo observações do protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.15.2
Código comissionamento: 3.1.15.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como por exemplo aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.15.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.15.3
Código comissionamento: 3.1.15.4
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio, seja
entre fase/massa(contatos fechados), e fase/fase (contatos abertos).
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde a norma nas
seguintes posições : com contatos abertos : R-R , S-S , T-T , contatos fechados: R contra
massa , S contra massa e T contra Massa
Campo a ser Preenchido:
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
CONTATOS ABERTOS
Fase R-R:
Fase S-S:
Fase T-T:
CONTATOS FECHADOS
MΩ
MΩ
MΩ
Fase R-Massa:
Fase S-Massa:
Fase T-Massa:
MΩ
MΩ
MΩ
Obs.:Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Resistência ôhmica de contatos
Código manutenção preventiva: 1.1.15.4
Código comissionamento: 3.1.15.5
105
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Os valores medidos em campo comparados com os valores do fabricante são indicadores de
contatos em condições precárias de utilização. Valores altos indicam desgaste ou
afrouxamento dos contatos.
O aparelho utilizado para execução desse ensaio é o microhmimetro, medição efetuada em
paralelo com os contatos da seccionadora.
Campo a ser Preenchido:
RESISTÊNCIA DE CONTATOS
ENCONTRADO
Fase R :
Fase S :
Fase T :
DEIXADO
ΜΩ
Ω
ΜΩ
Ω
ΜΩ
Ω
Fase R :
Fase S :
Fase T :
µΩ
Ω
µΩ
Ω
µΩ
Ω
Representação de ensaio utilizando microhmimetro
CONTATOS FECHADOS
DO EQUIPAMENTO SOB ENSAIO
Obs. Toda a medição de resistência ôhmica de contatos deverá ser indicada em µΩ (micro
Ohms), e os valores deverão sempre ter uma casa após a vírgula, independente do valor
medido, por exemplo, se o resultado encontrado for 2mΩ
Ω (dois mili Ohms), deverá ser
indicado 2.000,0Ω
Ωµ e assim por diante;
Caso seja constatado um alto valor de resistência de contatos, eliminar os resíduos na
conexão (sujeira) e aplicar uma pequena camada de pasta cobreada , após efetuado o
processo realizar as medições novamente.
Nunca manobrar a seccionadora ou retirar a garra do equipamento quando estiver efetuando
uma medição, havendo risco de danificar o equipamento.
Verificação dos ajustes mecânicos
Código comissionamento: 3.1.15.6
Atuação dos contatos pelo mecanismo de acionamento. Havendo mecanismo de abertura por
atuação do fusível, verificar o posicionamento dos mesmos na posição indicada, de modo
que as espuletas fiquem dispostas para atuação do mecanismo de abertura da seccionadora
no caso de queima de um dos fusíveis do circuito.
106
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Testes elétricos
Código comissionamento: 3.1.15.7
Verificação da comutação dos contatos, fechamento e abertura da seccionadora por
comando, sinalização ligado e desligado.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.15.5
Código comissionamento: 3.1.15.8
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sob teste.
Campo a ser preenchido
aaa) E
qLAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
u
a
a) equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
bbb) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento
já em funcionamento);
ccc) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
ddd) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
jj) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula.
kk) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
ll) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
107
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.15.9
Quando verificado alguma anormalidade( controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
108
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Transformador de corrente (TC)
Conceitos Básicos:
São transformadores especiais cuja finalidade é alimentar os aparelhos de
medição(multimedidores ,amperímetro,etc.), e proteção(relés),são transformadores
abaixadores de corrente (TC),os quais recebem corrente da rede e reduzem para valores de
leituras dos instrumentos e dos relés,os transformadores de corrente estão ligados em série
com a rede, e seus valores secundários normalmente são de 5 A.
Indicação TC
Corrente e relação nominais, segundo a ABNT:
Corrente nominal secundaria: normalizada em 5 A, às vezes 1 A;
Correntes nominais primárias:
5,10,15,20,25,30,40,50,60,75,100,125,150,200,250,300,400,500,600,800,1200,1500,2000,
3000,4000,5000,6000 e 8000 A
De acordo com a ABNT, as cargas padronizadas ensaio de classe de exatidão de TC`s são:
C2,5 ; C5,0;C7,5;C12,5 ; C25;C50;C75;C100 e C200.A letra ´´C`` se refere a TC e o valor
após , corresponde a potência aparente (VA) da carga do TC.Por exemplo 5VA
109
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
A tabela a seguir indica alguns exemplos de especificação de TC´s, tendo em vista as normas
ANSI(American National Standart Institute), ASA (American Standart Association) e ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas)
Classe de exatidão
Norma
Alta reatância
Baixa reatância
Ansi
T100
C200
(100 E 200)
10%
H/L
Volts secundários com 20 x Inom x Z carga máx
Classe de Exatidão
High/Low ( reatância)
ASA
10H200
10L200
200
Volts secundários com 20 x Inom x Z carga máx
ABNT
Antiga
A10F20C50
B10F20C50
ABNT
Atual
10A200
10B200
Descrição
A/B
10%
F20
C50
10%
A/B
Alta/Baixa (reatância)
Classe de Exatidão
Multiplo da I nominal para classe especificada
Carga máxima em VA
Classe de Exatidão
Alta/Baixa (reatância)
200
Volts secundários com 20 x Inom x Z carga Max
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.16.1 30 min(SC) Inspeção visual
3.1.16.1
30 min (PT)
3.1.16.2
Limpeza e
1.1.16.2 30 mim(SC) Limpeza e reaperto em
1 hora(PT)
todas as conexões
reaperto em
todas as
conexões
Horas
estimadas
30 min(SC)
1 hora (PT)
30 min(SC)
1 hora(PT)
Relação de
transformação
1.1.16.3
30 min(SC)
30 min(PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.16.3
30 min(SC)
1 hora (PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.16.4
30 min(SC)
30 min(PT)
Relação de
transformação
3.1.16.4
30 min(SC)
1 hora(PT)
Resistência
Ôhmica de
enrolamentos
1.1.16.5
30 min(SC)
30 min(PT)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.15.5
30 min(SC)
1 hora(PT)
Levantamento
da curva de
Saturação
1.1.16.6
30 min(SC)
30 min (PT)
Resistência Ôhmica de
enrolamentos
3.1.16.6
30 min(SC)
1 hora(PT)
Polaridade
1.1.16.7
30 min(SC)
30 min (PT)
Levantamento da curva
de Saturação
3.1.16.7
30 min(SC)
1 hora (PT)
Relatório técnico
1.1.16.8
Xxx
Polaridade
3.1.16.8
Outros
(especificar)
1.1.16.9
Xxx
Relatório técnico
3.1.16.9
30 min(SC)
1 hora (PT)
Xxxx
110
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
As built
3.1.16.10
Xxxx
Outros (especificar)
3.1.16.11
Xxxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
TRANSFORMADORES DE CORRENTE
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados da placa
Aterramento;
Cabos e Conexões.
Instrumentação
- Megohmetro
- Mala de corrente monofásica
- Microhmimetro
- TTR(medidor de relação de transformação)
- Variac monofásico
- Multímetro digital
- Multimetro Analógico
- Termohigrometro
Imagens:
Simbologias:
Tc de secundário
Duplo(unifilar)
Tc de secundário
Duplo (trifilar)
Tc toroidal
(unifilar)
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva:1.1.16.1
Código comissionamento:3.1.16.1
111
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM TC’s
Cliente: SINER
Local: SE 138 kV
Equipamento: TC1
Uso: Exterior
NI: 275/650 CL:xxx
Tipo: QDR-145/2
Norma: NBR-6856/92
ITH:xxx
Fase R: Azul
Fase S:xxx
Fase T:xxx
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/02
Data: 01/01/2009
Marca: Areva
Ano de Fabricação: 2008
CP1: 10B400
FT: 1,2
Nº.:*
Nº.:xxx
Nº.:xxx
CP2: 10B400
IS: 5 A
IP: 600
Umáx:145 kV
Frequência:60
Hz
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar
112
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos TC´s , deve-se verificar, se não estão trincados , ou com indícios de vazamentos.Os
terminais primários ,secundários e terra devem estar bem fixos,devem estar limpos e bem
fixados as estruturas,caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo
observações do protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.16.2
Código comissionamento: 3.1.16.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como por exemplo aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Exemplos de sinistro, envolvendo uma má conexão:
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.16.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Relação de Transformação
113
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Código manutenção preventiva: 1.1.16.3
Código comissionamento: 3.1.16.4
Este ensaio consiste em verificar a relação de transformação do equipamento, pode ser
efetuado de duas maneiras:
A primeira utilizando uma fonte de corrente e um multímetro digital como mostra a
representação abaixo:
Aplica-se uma corrente no enrolamento primário P1 e P2 com a fonte de corrente monofásica,
geralmente as malas mais utilizadas chegam a 100A ,e comprovamos a efetividade medindo
com multímetro na escala de corrente no enrolamento secundário S1 e S2
Segunda forma, utilizando um medidor de relação de transformação TTR digital ou analógico.
Conectam-se as garras do instrumento nos enrolamentos primário e secundário e efetua-se a
leitura.Conforme figura abaixo.
A relação encontrada P/S não deve exceder a classe de exatidão especificada do TC (0,3%
,0,5%,5%, 10% vide manual do fabricante).
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
Pontos
Secundário
R (S1-S2)
S (S1-S2)
T (S1-S2)
In (A)
Primário Secundário
I de Ensaio (A)
Relação - P/S
Primário Secundário Calculado Medido
Desvio
(%)
200
5
100
2,49
40
40,16
0,40
200
5
100
2,39
40
41,84
4,60
200
5
100
1,5
40
66,67
66,67
Observação :Cálculo de Desvio
Pode ser efetuado da seguinte maneira:
((Medido/Calculado)-1)x100
114
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Exemplo de cálculo:
Para relação calculada utilizamos os dados de placa do TC através de P/S obtemos assim
200/5 = 40
Para relação medida utilizamos os dados de ensaio através de P/S obtemos assim
100/2,49 = 40,16
Aplicando na equação do desvio
((40,16/40)-1)*100 = 0,40 %
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.16.4
Código comissionamento: 3.1.16.5
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio, seja
entre enrolamentos ou massa e enrolamentos.
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde a norma nas
seguintes posições : enrolamento primário(AT) contra Massa , enrolamento primário(AT)
contra enrolamento secundário (S1) e enrolamento secundário (S1) contra massa.
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Pontos
Tensão (Vcc)
Ponta (+)
-R
R
R
R
S
S
S
T
T
T
5.000
5.000
500
5.000
5.000
500
5.000
5.000
500
AT
AT
S1
AT
AT
S1
AT
AT
S1
Massa
S1
Massa
Massa
S1
Massa
Massa
S1
Massa
Valor em MΩ
Obs.:Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Resistência ôhmica dos enrolamentos
Código manutenção preventiva: 1.1.16.5
Código comissionamento: 3.1.16.6
Os valores medidos em campo comparados com os valores do fabricante são indicadores de
espiras em curto-circuito, conexões e contatos em condições precárias.
O aparelho utilizado para execução desse ensaio é o microhmimetro, medição efetuada em
paralelo com os enrolamentos.
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ENROLAMENTOS
Pontos
Resistência (mΩ
Ω)
R(S1-S2)
S(S1-S2)
T(S1-S2)
115
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Obs. medição de resistência ôhmica de enrolamentos deverá seguir a seguinte regra:
TC's indicada em mΩ
Ω (mili Ohms), e os valores deverão sempre ter uma casa após a vírgula,
independente do valor medido.
Levantamento da curva de saturação
Código manutenção preventiva: 1.1.16.6
Código comissionamento: 3.1.16.7
Para esse ensaio utilizamos um variador de tensão monofásico (variac),2 multímetros : uma
para corrente e outro para tensão.
Pelos dados de placa do equipamento sabemos os limites mínimos para curva.
exemplo : um Tc de classe 10B100
Esse equipamento não pode saturar antes de 100 V, sabendo disso elevamos a tensão em
determinados intervalos pelo enrolamento secundário, quando a corrente começar a subir
bruscamente teremos traçado nossa curva .
Abaixo exemplo de ligação:
Gráfico da curva saturação Tc
Saturação do TC
100 V
O gráfico representa o disparo da corrente eixo x , em
função da tensão eixo y ,
Dados adicionais:
Gráfico extraído de um TC marca :Isolete , tipo
BDE3000D, Classe de precissão: 06C25
10 V
1V
Campo a ser Preenchido:
FASE R
U(V)
I ( mA )
FASE S
U(V)
I ( mA )
FASE T
U(V)
I ( mA )
LAUDO
116
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Curvas de saturação enrolamentos de medição e proteção
Curiosidade:
Quando um TC satura, surgem dois problemas: erro elevado superior a classe de exatidão e
distorção da forma de onda da corrente secundaria.
Polaridade
Código manutenção preventiva: 1.1.16.7
Código comissionamento: 3.1.16.8
Será utilizado o método da corrente contínua para a determinação da polaridade do TC,
Os transformadores de corrente devem ter polaridade subtrativa, exceto nos casos de acordo
contrário.
Aplica-se um pulso de tensão continua no enrolamento primário , a leitura é efetuada no
enrolamento secundário com auxilio de um voltímetro analógico.
Deve-se seguir as indicações do transformador quanto ao sentido da corrente , são marcados
com um ponto branco tanto no primário (P1, P2) quanto no secundário (S1, S2).
Se a deflexão do ponteiro estiver de acordo quanto ao sentido, a polaridade será subtrativa,
indicando que os terminais correspondentes terão a mesma polaridade
Obs.:Indicar no campo de observações do protocolo de ensaios.
117
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
OBS.: N/C.
A polaridade pode ser definida como o sentido da tensão induzida nos terminais (de H1 para
H2) quando comparada com a tensão induzida nos terminais secundários (de X1 para X2).
Polaridade subtrativa – é aquela em que as tensões induzidas no primário e secundário estão
no mesmo sentido.(seu caso)
Polaridade Aditiva- é aquela em que as tensões induzidas no primário e secundário estão em
sentidos opostos.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.16.8
Código comissionamento: 3.1.16.9
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
eee)
E
LAUDO:
Equipamento em condições normais de operação.
q
u
i
pamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
fff) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
118
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
ggg) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
hhh) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
mm) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas
casas após a vírgula, exceto para o preenchimento de relação de transformação, que
deverá ter quatro casas após a vírgula;
nn) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
oo) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
pp) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.16.10
Quando verificado alguma anormalidade ( controvérsia de informações) referente ao projeto
e ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados
119
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Transformador de Potencial (TP)
Conceitos Básicos:
São transformadores especiais cuja finalidade é alimentar os aparelhos de medição
(voltímetro, multimedidores), e proteção (relés). São transformadores abaixadores de tensão
(TP) ,os quais recebem tensão da rede e reduzem para valores de leituras dos instrumentos e
dos relés.Estas tensões normalmente estão entre 110,120 ou 220 V.Os transformadores de
potencial são ligados em paralelo com o circuito.
A tabela abaixo apresenta algumas características dos TPs.
Ao contrário dos TCs, quando se desconecta a carga do secundário em um TP os seus
terminais devem ficar em aberto.
Diagrama de ligação para 2 TP´s
120
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Diagrama de ligação para 2 TP´s
121
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Esquemático transformador de potencial indutivo
122
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.17.1 30 min(SC) Inspeção visual
3.1.17.1
30 min(PT)
Limpeza e
1.1.17.2 30mim(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.17.2
reaperto em
1 hora(PT)
todas as conexões
todas as
conexões
Horas
estimadas
30 min(SC)
1 hora (PT)
30 min(SC)
1 hora(PT)
Relação de
transformação
1.1.17.3
30 min(SC)
30 min(PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.17.3
30 min(SC)
1hora (PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.17.4
30 min(SC)
30 min(PT)
Relação de
transformação
3.1.17.4
30 min(SC)
1 hora(PT)
Resistência
Ôhmica de
enrolamentos
1.1.17.5
30 min(SC)
30 min(PT)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.17.5
30 min(SC)
1 hora(PT)
Polaridade
1.1.17.6
1 hora(SC)
1 hora(PT)
Resistência Ôhmica de
enrolamentos
3.1.17.6
30 min(SC)
1 hora(PT)
Relatório técnico
1.1.17.7
Xxx
Polaridade
3.1.17.7
Outros
(especificar)
1.1.17.8
Xxx
Relatório técnico
3.1.17.8
30 min(SC)
1hora (PT)
Xxx
As built
3.1.17.9
Xxxx
Outros (especificar)
3.1.17.10
Xxxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
Inspeção Visual
Instrumentação
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Isoladores.
- Meghometro
- Microhmimetro
- TTR(medidor de relação de transformação)
- Multímetro digital
- Termohigrometro
- Variac Monofásico
123
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens:
Simbologias:
Tp secundário
duplo (unifilar)
Tp secundário
duplo (Trifilar)
Tp secundário
Simples(unifilar)
Tp secundário
Simples(Trifilar)
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.17.1
Código comissionamento: 3.1.17.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
124
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM TP’s
Cliente: Usina xx
Local: Carapicuíba – SP
Equipamento: TP 1
Uso: Exterior
NI: 19/650/PT: 266 VA
Grupo: 2
Fase R: Azul
Tipo: UXT - 145
Fase S:
Norma: NBRFase T:
6855/92
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2009
Marca: Areva
Ano de Fabricação: 2008
CP1: 0,3P200
EST:
Nº.: *
Nº.:
Nº.:
CP2: 0,3P200
US: 115
UP: 138000/√3
Umáx: 145 kV
Frequência: 60
Hz
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
125
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos Transformadores de potêncial, deve-se verificar, se não há trincas, indicio ou
vazamentos nos isoladores.Os terminais primários, secundários e terra devem estar bem
fixos, devem estar limpos e bem fixados as estruturas, caso haja alguma anormalidade
analisar e apontar no campo observações do protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.17.2
Código comissionamento: 3.1.17.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como por exemplo aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.17.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Relação de Transformação
Código manutenção preventiva: 1.1.17.3
Código comissionamento: 3.1.17.4
Este ensaio consiste em verificar a relação de transformação do equipamento.
Pode ser efetuado de duas maneiras, a primeira injetando tensão diretamente nos terminais
primários com variador monofásico e efetuando as leituras nos enrolamentos secundários, a
segunda com um medidor de relação de transformação TTR digital ou analógico.
Conectam-se as garras do instrumento nos enrolamentos primário e secundário e efetua-se a
leitura.
Representação de ensaio com TTR analógico
126
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
Pontos
R(1X1-1X2)
R(2X1-2X2)
T(1X1 -1X2)
Un (V)
Primário Secundário
U de Ensaio (V)
Relação - P/S
Primário Secundário Calculado Medido
Desvio
(%)
13800
115
221,4
1,856
120,00
119,29
-0,59
13800
115
221,4
1,852
120,00
119,55
-0,38
13800
115
222,5
1,858
120,00
119,75
-0,21
Observação :Cálculo de Desvio
Pode ser efetuado da seguinte maneira:
((Medido/Calculado)-1)x100
Exemplo de cálculo:
Para relação calculada utilizamos os dados de placa do TP através de P/S obtemos assim
13800/115 = 120
Para relação medida utilizamos os dados de ensaio através de P/S obtemos assim
221,4/1,856 = 119,29
Aplicando na equação do desvio
((119,29/120)-1)*100 = -0,59 %
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.17.4
Código comissionamento: 3.1.17.5
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio, seja
entre enrolamentos ou massa e enrolamentos.
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde a norma nas
seguintes posições : enrolamento primário(AT) contra Massa(T) , enrolamento primário(AT)
contra enrolamento secundário (BT) e enrolamento secundário (BT) contra massa(T).
127
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
TEMP. AMB.: 00,0 ºC
Pontos
Tensão (Vcc)
Ponta (+)
-R
5.000
5.000
500
AT
AT
BT
Massa
BT
Massa
Valor em MΩ
Obs.:Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Resistência ôhmica dos enrolamentos
Código manutenção preventiva: 1.1.17.5
Código comissionamento: 3.1.17.6
Os valores medidos em campo comparados com os valores do fabricante são indicadores de
espiras em curto-circuito, conexões e contatos em condições precárias.
O aparelho utilizado para execução desse ensaio é o microhmimetro, medição efetuada em
paralelo com os enrolamentos.
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ENROLAMENTO
TEMP. AMB.: 00,0 ºC
Pontos
X1-X2
X1-X2
Resistência (mΩ)
437,2
437,9
Obs. medição de resistência ôhmica de enrolamentos deverá seguir a seguinte regra:
TP's indicada em mΏ (mili Ohms), e os valores deverão sempre ter uma casa após a vírgula,
independente do valor medido.
Polaridade
Código manutenção preventiva: 1.1.17.6
Código comissionamento: 3.1.17.7
Será utilizado o método da corrente contínua para a determinação da polaridade do TP,
Aplica-se um pulso de tensão continua no enrolamento primário, a leitura é efetuada no
enrolamento secundário com auxilio de um voltímetro analógico.
Devem-se seguir as indicações do transformador quanto ao sentido da corrente, são
marcados com um ponto branco tanto no primário (P1, P2) quanto no secundário (X1, X2).
Se a deflexão do ponteiro estiver de acordo quanto ao sentido, a polaridade será subtrativa,
indicando que os terminais correspondentes terão a mesma polaridade
Obs.:Indicar no campo de observações do protocolo de ensaios.
128
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
OBS.: N/C.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.17.7
Código comissionamento: 3.1.17.8
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
iii) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
jjj) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
kkk) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
lll) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
qq) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula, exceto para o preenchimento de relação de transformação, que deverá ter
quatro casas após a vírgula;
rr) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
ss) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
tt) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
129
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.17.9
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Fotografias de sinistro
Usina Ferrari 15/11/2009
Consideração final:
Medições deverão ser efetuadas somente com os circuitos desenergizados
130
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Transformador de Potência
Conceitos Básicos:
É uma máquina estática que por meio de indução eletromagnética,transfere energia elétrica
de um circuito (primário),para outros circuitos (secundário e/ou terciário),mantendo a
mesma freqüência ,mas geralmente com valores de tensões e correntes diferentes.Eles
podem ser a seco ou a óleo.Quanto a classificação os transformadores podem ser
classificados em:elevador,abaixador,isolador.Quanto aos tipos monofásico ou
trifásico.Quanto as ligações podem ser estrela,triangulo ou zig-zag.
Indicação Transformador de Potência a óleo
131
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.18.1 30 min(SC) Inspeção visual
3.1.18.1
30 min(PT)
Limpeza e
1.1.18.2 30mim(SC) Limpeza e reaperto em
3.1.18.2
reaperto em
1 hora(PT)
todas as conexões
todas as
conexões
Horas
estimadas
30 min(SC)
1 hora (PT)
30 min(SC)
1 hora(PT)
Relação de
transformação
1.1.18.3
30 min(SC)
30 min(PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.18.3
30 min(SC)
1h30min (PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.18.4
30 min(SC)
30 min(PT)
Relação de
transformação
3.1.18.4
30 min(SC)
2 hora(PT)
Resistência
Ôhmica de
enrolamentos
1.1.18.5
30 min(SC)
30 min(PT)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.18.5
30 min(SC)
1 hora(PT)
Testes elétricos
da
instrumentação
Fator de
Potência
1.1.18.6
1 hora(SC)
1 hora(PT)
Resistência Ôhmica de
enrolamentos
3.1.18.6
30 min(SC)
1 hora(PT)
1.1.18.7
2 horas(SC)
2 horas(PT)
Fator de potência
3.1.18.7
3horas(SC)
3horas(PT)
Relatório técnico
1.1.18.8
Xxx
3.1.18.8
Outros
(especificar)
1.1.18.9
Xxx
Testes elétricos da
instrumentação
Relatório técnico
3.1.18.9
1 hora (SC)
1 hora (PT)
Xxxx
As built
3.1.18.10
Xxxx
Outros (especificar)
3.1.18.11
Xxxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
Inspeção Visual
Instrumentação
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Isoladores.
- Megohmetro
- Microhmimetro
- TTR(medidor de relação de transformação)
- Multímetro digital
- Termohigrometro
- Fator de Potência
132
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens:
Simbologias:
Transformador (unifilar)
Transformador (Trifilar)
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.18.1
Código comissionamento: 3.1.18.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
133
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM TRANSFORMADOR
Cliente: SINER
Local: SE 02
Equipamento: TR01
Marca: Comtrafo transformadores
Nº. de Fabricação: 95055
Ano de Fabricação: 10/2009
TAP Encontrado: --V
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/02 Data: 01/01/2009
Tipo: seco
Grupo de Lig.: D - Y
Impedância: 2,59 %
Potência Nominal: 30
Corrente Nominal: --Tensão Nominal: 380 – 220/127
TAP Deixado: ---
kVA
A
V
V
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
134
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas,
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos Transformadores de potência, deve-se verificar, se não há trincas, indicio ou vazamentos
nos isoladores.Os terminais primários, secundários e terra devem estar bem fixos, devem
estar limpos e bem fixados as estruturas, caso haja alguma anormalidade analisar e apontar
no campo observações do protocolo de ensaio.
Exemplos de não conformidade
Fig. 1
Fig.2
Fig.3
Figura 1 : Barramento encostado na parede;
Figura 2 : Camara de óleo trincada;
Figura 3 : Vazamento na Bucha de alta tensão.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.18.2
Código comissionamento: 3.1.18.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento, como por exemplo, aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
135
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.18.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Relação de Transformação
Código manutenção preventiva: 1.1.18.3
Código comissionamento: 3.1.18.4
Este ensaio consiste em verificar a relação de transformação do equipamento.
Utilizando um medidor de relação de transformação TTR digital ou analógico.
Conectam-se as garras do instrumento nos enrolamentos primário e secundário e efetua-se a
leitura.
Representação de ensaio com TTR analógico
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
Teste
61,0000
H1-H2
X0-X2
62,00
(%)
1,64
H2-H3
X0-X3
61,0000
(%)
0,00
H3-H1
X0-X1
63,0000
(%)
3,28
Observação: Cálculo de Desvio
Pode ser efetuado da seguinte maneira:
((Medido/Calculado)-1)x100
Observação: Para transformadores em comissionamento a relação de transformação deve ser
testada em todos os tap´s ,para manutenções preventivas apenas no Tap encontrado.
Fig.4
136
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Figura 4 – comutador de TAP.
Campo a ser Preenchido:
TAP
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
TENSÃO TEÓRICA MEDIDO
DESVIO
MEDIDO
DESVIO
MEDIDO
DESVIO
Teste
(%)
H2-H0
X2-X0
(%)
H3-H0
X3-X0
(%)
(V)
H1-H0
X1-X0
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
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#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
137
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Tabela de conexões polifásicas
138
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.18.4
Código comissionamento: 3.1.18.5
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio, seja
entre enrolamentos ou massa e enrolamentos.
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde a norma nas
seguintes posições : enrolamento primário(AT) contra Massa(T) , enrolamento primário(AT)
contra enrolamento secundário (BT) e enrolamento secundário (BT) contra massa(T).
Exemplo de posicionamento para a posição Alta para terra (massa)
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO (MΩ)
TEMP. AMB.:
RELAÇÃO
AT/T
AT/BT
AT/T
TENSÃO
DE
ENSAIO
(V)
5.000
5.000
500
25,5 ºC
TEMPO DE ENSAIO
30''
1'
2'
4'
6'
8'
10'
10.000
10.500
10.600
10.700
10.750
10.750
10.800
10.525
10.625
10.725
10.725
10.725
10.800
10.850
2.000
2.250
2.500
2.500
2.500
2.600
2.650
I.A
1,05
1,01
1,13
I.P
1,03
1,02
1,18
Obs.:Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Índice de absorção
Valor do índice de absorção, calculado segundo formula abaixo:
IA=R1’/R30”
Exemplo:
IA(AT/T) = 10.500/10.000
IA = 1,05
139
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Índice de Polarização (CC, também conhecido como "IP"):
É executado para medir quantitativamente a habilidade da isolação em se polarizar. Quando
um isolante se polariza, os bipolos elétricos distribuídos no isolante se alinham com o campo
elétrico aplicado. Como as moléculas se polarizam, uma corrente de polarização (também
chamada de corrente de absorção), é desenvolvida e adicionada à corrente de fuga. O índice
de polarização geralmente é efetuado na mesma tensão do teste de resistência de isolação e
leva 10 minutos para ser completado. O valor IP é calculado dividindo-se a resistência de
isolação para 10 minutos pela resistência para 1 minuto. Em geral, isolações em boas
condições apresentarão altos valores IP, enquanto baixos valores IP representarão isolações
danificadas ou comprometidas. Deve se tomar algum cuidado quando testando motores com
novos e modernos materiais de isolação que não polarizam, que apresentarão portanto baixa
corrente de polarização e conseqüente baixo valor IP. Note que nesse caso, apesar de IP ser
baixo, a isolação pode perfeitamente estar adequada, como discutido na norma IEEE 43-2000
Procedimento para cálculo do índice de polarização
Aplicar a tensão de ensaio durante 10 minutos e efetuar a medição da resistência.
Calcular o índice de polarização conforme formula abaixo:
IP= R10´/R1”
Exemplo:
IP (AT/T) = 10.800/10.500
IP = 1,03
Onde :
IP = Índice de polarização ( adimensional);
R1 = Resistência de isolamento medida durante 1 minuto;
R10 = Resistência de isolamento medida durante 10 minutos.
Comparar os valores de resistência de isolamento estabelecidos pela tabela abaixo:
Resistência ôhmica dos enrolamentos
Código manutenção preventiva: 1.1.18.5
Código comissionamento: 3.1.18.6
Os valores medidos em campo comparados com os valores do fabricante são indicadores de
espiras em curto-circuito, conexões e contatos em condições precárias.
O aparelho utilizado para execução desse ensaio é o microhmimetro, medição efetuada em
paralelo com os enrolamentos.
140
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ENROLAMENTOS
RESISTÊNCIA OHMICA (mΏ)
TEMP. AMB.: ºC
LADO
SECUNDÁRIO
X1-X2
100
CIRCUITO D
X2-X3 X3-X1
101
102
MÉDIA
101,000
X1-X0
CIRCUITO Y
X2-X0 X3-X0
MÉDIA
0,000
Obs. medição de resistência ôhmica de enrolamentos deverá seguir a seguinte regra:
TC's indicada em mΏ (mili Ohms), e os valores deverão sempre ter uma casa após a
vírgula, independente do valor medido.
Fator de potência
Código manutenção preventiva: 1.1.18.7
Código comissionamento: 3.1.18.7
É rotina a medição periódica do “fator de potência” ou do “fator de perdas” do isolamento dos
equipamentos elétricos, para avaliação do seu comportamento ao longo dos anos ou
constatação de avarias iminentes.
O isolamento será tão mais perfeito quanto menor for o seu fator de potência ou seu fator de
perdas.
Finalidade do ensaio:
Acompanhamento da variação dos parâmetros dielétricos devido a umidade, calor, ionização
(corona), vibrações, choques mecânicos, sobrecargas, etc, em equipamentos já instalados;
Localização de trincas, perfurações e outros defeitos similares em isoladores.
Determinação da homogeniedade de parâmetros em linhas de produção.
Parâmetros que podem ser determinados:
Perdas dielétricas (watts);
Capacitância;
Resistência em CA;
Corrente total em mA.
Testes elétricos da instrumentação e acessórios
Código manutenção preventiva: 1.1.18.6
Código comissionamento: 3.1.18.8
Secador de ar( Desumidificador )
A fim de manter elevados índices dielétricos do líquido isolante
dos transformadores, secam o ar aspirado que flui para a parte
interna dos transformadores.
O secador é composto por um recipiente metálico ,sílica
gel(agente secador) e uma câmara de óleo que tem a função de
isolar o agente da atmosfera.
A necessidade de utilização desse acessório é o fato da
depreciação do óleo isolante fenômeno acontece pois durante o
funcionamento normal do transformador o óleo aquece e dilata ,
quando a carga diminui por exemplo ele resfria ocasionando
umidade subtraída pela sílica gel através do desumidificador.
141
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Para identificação do nível de umidade utilizar a tabela abaixo:
Cor
Coloração laranja
Coloração amarela
Coloração amarela clara
Estado
Sílica gel – Seca
Sílica gel com aproximadamente 20 % de
umidade absorvida.
Sílica gel com 100% de umidade absorvida
(saturada)
Relé de Gás (Tipo Buchholz)
Finalidade de proteger o transformador por perda de óleo, descargas internas, isolação
defeituosa dos enrolamentos, do ferro ou a mesmo contra a terra.
Caso o alarme atue sem o desligamento do transformador deve-se desligá-lo e após realizar
o teste do gás.
a) gás combustível (presença de acetileno); nesse caso provavelmente a um defeito a ser
reparado na parte elétrica.
b)gás incombustível(sem acetileno): Temos ar puro nesse caso o trafo pode ser energizado
novamente, após a desaeração(sangria do rele)
Caso seja constatado alguma anormalidade em um dos itens acima indicar no campo
observações do protocolo de ensaios.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.16.8
Código comissionamento: 3.1.15.9
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido:
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
mmm) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
nnn) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento
já em funcionamento);
ooo) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
ppp) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
uu) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula, exceto para o preenchimento de relação de transformação, que deverá ter
quatro casas após a vírgula;
vv) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
142
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
ww) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das
casas decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente
será utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
xx) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.15.10
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
Medições deverão ser efetuadas somente com os circuitos desenergizados
143
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Relé de proteção
Conceitos Básicos:
Extraído do Livro Proteção de sistemas elétricos, editora interciência, autores: Carlos André
S. Araújo, José Roberto R Cândido, Flavio Câmara de Sousa, Marcos Pereira Dias.
Definição
O relé de proteção é um dispositivo destinado a detectar anormalidades no sistema elétrico,
atuando diretamente sobre um equipamento ou um sistema, retirando de operação os
equipamentos /componentes envolvidos com a anormalidade, acionando circuitos de alarme
quando necessário.Por outro lado, também pode ser elemento que , satisfeitas certas
condições de normalidade irá dar a permissão para a energização de um equipamento ou de
um sistema.
Finalidade
São Funções dos reles de proteção:
Medir as grandezas atuantes;
Comparar os valores medidos com os valores dos ajustes aplicados;
Operar (ou não) em função do resultado dessa comparação;
Acionar a operação de disjuntores ou de reles auxiliares;
Sinalizar sua atuação via indicador de operação visual e/ou sonoro.
Estrutura Física
O relé consiste basicamente de um elemento de operação e um jogo de contatos.O elemento
de operação recebe a informação de corrente e/ ou tensão através dos transformadores de
instrumentos (TC´s/TP´s), compara a grandeza medida com um ajuste pré estabelecido e
transforma o resultado num movimento dos contatos se necessário.No caso de um
equipamento em situação de defeito, os contatos do rele mudam de posição desencadeando
o processo para isolação do elemento em curto, interrompendo o fluxo de corrente para
aquele elemento.Normalmente o rele possui uma forma visual de indicar a função que
operou.
Tabela ANSI
Nº . Denominação
01. Elemento Principal
02. Função de partida / fechamento temporizado
03. Função de verificação ou interbloqueio
04. Contator principal
05. Dispositivo de interrupção
06. Disjuntor de partida
07. Disjuntor de anodo
08. Dispositivo de desconexão da energia de controle
09. Dispositivo de reversão
10. Chave de sequência das unidades
11. Reservada para futura aplicação
12. Dispositivo de sobrevelocidade
13. Dispositivo de rotação síncrona
14. Dispositivo de subvelocidade
15. Dispositivo de ajuste ou comparação de velocidade ou frequência
16. Reservado para futura aplicação
17. Chave de derivação ou descarga
18. Dispositivo de aceleração ou desaceleração
144
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
19. Contator de transição partida-marcha
20. Válvula operada elétricamente
21. Relé de distância
22. Disjuntor equalizador
23. Dispositivo de controle de temperatura
24. Relé de sobreexcitação ou Volts por Hertz
25. Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização
26. Dispositivo térmico do equipamento
27. Relé de subtensão
28. Reservado para futura aplicação
29. Contator de isolamento
30. Relé anunciador
31. Dispositivo de excitação
32. Relé direcional de potência
33. Chave de posicionamento
34. Chave de sequência operada por motor
35. Dispositivo para operação das escovas ou
curto-circuitar anéis coletores
36. Dispositivo de polaridade
37. Relé de subcorrente ou subpotência
38. Dispositivo de proteção de mancal
39. Reservado para futura aplicação
40. Relé de perda de excitação
41. Disjuntor ou chave de campo
42. Disjuntor/ chave de operação normal
43. Dispositivo de transferência manual
44. Relé de sequência de partida
45. Reservado para futura aplicação
46. Relé de desbalanceamento de corrente de fase
47. Relé de sequência de fase de tensão
48. Relé de sequência incompleta/ partida longa
49. Relé térmico
50. Relé de sobrecorrente instantâneo
51. Relé de sobrecorrente temporizado
52. Disjuntor de corrente alternada
53. Relé para excitatriz ou gerador CC
54. Disjuntor para corrente contínua, alta velocidade
55. Relé de fator de potência
56. Relé de aplicação de campo
57. Dispositivo de aterramento ou curto-circuito
58. Relé de falha de retificação
59. Relé de sobretensão
60. Relé de balanço de tensão/ queima de fusíveis
61. Relé de balanço de corrente
62. Relé temporizador
63. Relé de pressão de gás (Buchholz)
64. Relé de proteção de terra
65. Regulador
66. Relé de supervisão do número de partidas
67. Relé direcional de sobrecorrente
68. Relé de bloqueio por oscilação de potência
69. Dispositivo de controle permissivo
70. Reostato elétricamente operado
71. Dispositivo de detecção de nível
72. Disjuntor de corrente contínua
73. Contator de resistência de carga
74. Função de alarme
145
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
75. Mecanismo de mudança de posição
76. Relé de sobrecorrente CC
77. Transmissor de impulsos
78. Relé de medição de ângulo de fase/ proteção contra falta de sincronismo
79. Relé de religamento
80. Reservado para futura aplicação
81. Relé de sub/ sobrefrequência
82. Relé de religamento CC
83. Relé de seleção/ transferência automática
84. Mecanismo de operação
85. Relé receptor de sinal de telecomunicação
86. Relé auxiliar de bloqueio
87. Relé de proteção diferencial
88. Motor auxiliar ou motor gerador
89. Chave seccionadora
90. Dispositivo de regulação
91. Relé direcional de tensão
92. Relé direcional de tensão e potência
93. Contator de variação de campo
94. Relé de desligamento
95 à 99. Usado para aplicações específicas
COMPLEMENTAÇÃO DA TABELA ANSI
50N-sobrecorrente instantâneo de neutro
51N-sobrecorrente temporizado de neutro (tempo definido ou curvas inversas)
50G-sobrecorrente instantâneo de terra (comumente chamado 50GS)
51G-sobrecorrente temporizado de terra (comumente chamado 51GS e com tempo definido
ou curvas inversas)
50BF-relé de proteção contra falha de disjuntor (também chamado de 50/62 BF)
51Q-relé de sobrecorrente temporizado de seqüência negativa com tempo definido ou curvas
inversas
51V-relé de sobrecorrente com restrição de tensão
51C-relé de sobrecorrente com controle de torque
59Q-relé de sobretensão de seqüência negativa
59N-relé de sobretensão residual ou sobretensão de neutro (também chamado de 64G)
64-relé de proteção de terra pode ser por corrente ou por tensão. Os diagramas unifilares
devem indicar se este elemento é alimentado por TC ou por TP, para que se possa definir
corretamente.
Se for alimentado por TC, também pode ser utilizado
como uma unidade 51 ou 61.
Se for alimentado por TP, pode-se utilizar uma unidade 59N ou 64G.
A função 64 também pode ser encontrada como proteção de carcaça, massa-cuba ou tanque,
sendo aplicada em transformadores de força até 5 MVA.
67N-relé de sobrecorrente direcional de neutro
(instantâneo ou temporizado)
67G-relé de sobrecorrente direcional de terra (instantâneo ou temporizado)
67Q-relé de sobrecorrente direcional de seqüência negativa. Proteção Diferencial - ANSI 87:
O relé diferencial 87 pode ser de diversas maneiras:
87T-diferencial de transformador (pode ter 2 ou 3 enrolamentos)
87G-diferencial de geradores;
87GT-proteção diferencial do grupo gerador-transformador
87B-diferencial de barras. Pode ser de alta, média ou baixa impedância.
Pode-se encontrar em circuitos industriais elementos de sobrecorrente ligados num esquema
diferencial, onde os TC´s de fases são somados e ligados ao relé de sobrecorrente.
Também encontra-se um esquema de seletividade lógica para realizar a função diferencial de
barras.
146
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
87M-diferencial de motores - Neste caso pode ser do tipo percentual ou do tipo
autobalanceado.
O percentual utiliza um circuito diferencial através de 3 TC´s de fases e 3 TC´s no neutro do
motor.
O tipo autobalanceado utiliza um jogo de 3 TC´s nos terminais do motor, conectados de
forma à obter a somatória das correntes de cada fase e neutro. Na realidade, trata-se de um
elemento de sobrecorrente, onde o esquema é diferencial e não o relé.
Principais configurações de cabos de comunicação:
Através da interface (software) e notebook, com um cabo de comunicação especifico de
acordo com o modelo e fabricante do rele , podemos estabelecer a comunicação com
equipamento.
Abaixo seguem principais cabos, duvidas consultar manual do fornecedor.
Siemens e SEL
Conector DB9
SEL
147
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Siemens
Jumper`s
DB9 Macho, 7 com 8 ;
DB9 Femêa – 7 com 8 e 4 com 6;
Para linha Siemens, do 7SJ80 utilizar o seguinte cabo USB:
ABB
Modelos antigos cabo óptico (específico)
148
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Modelos atuais cabo ethernet
Plugs RJ 45
Schneider Electric (cabo específico)
GE ( 489 , MIFII, F650 , 469)
Conector DB9
149
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Principais softwares
Para parametrização devemos utilizar os softwares específicos para cada equipamento,
abaixo segue os principais, duvidas consultar o manual do fornecedor.
Siemens
Aplicativo : Digsi ( para todas as linhas de reles)
Baixar Drivers de atualizações de filmware no seguinte Site:
http://siemens.siprotec.de/download_neu/index_e.htm
GE
Aplicativo : Para cada rele utilizar o software correspondente do modelo
Link para download dos softwares:
http://www.gedigitalenergy.com/multilin/software/index.htm
link para download manuais
http://www.gedigitalenergy.com/multilin/manuals/index.htm
ABB
Aplicatico : Para linha xxxx ,utilizar CAP505 e linha xxxxx PCM600
Schneider Electric
Aplicativo : Para linha Sepam utilizar SFT2841
Link para download dos software:
http://www.schneider-electric.com.br/sites/brasil/pt/geral/pesquisa/resultado-dapesquisa.page?URL=http://search.schneiderelectric.com/stepIW/portlets/AutonomyGlobalSearch.jsp%253FLanguage=pt%2526Country=
br%2526lancer=oui%2526autnmQueryBis=sepam
150
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.19xx 30 min(SC) Inspeção visual
3.1.19xx
Horas
estimadas
30 min(SC)
Loop test
1.1.19xx
30 min(SC)
Limpeza e reaperto em
todas as conexões
3.1.19xx
30 min(SC)
Parametrizações
1.1.19xx
2 horas(SC)
3.1.19xx
2 horas(SC)
Ensaio de
funções
Relatório técnico
Outros
(especificar)
1.1.19xx
2 horas(SC)
Verificação das
interligações e
aterramento
Ensaio de funções
3.1.19xx
2 horas(SC)
1.1.19xx
1.1.19xx
Xxx
Xxx
Parametrização
Relatório técnico
3.1.19xx
3.1.19xx
3 horas(SC)
Xxx
As built
3.1.19xx
Xxx
Outros (especificar)
3.1.19xx
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Rele de proteção
Inspeção Visual
- Identificação;
- Conexões;
- Blindagem/Aterramento.
Instrumentação
- Multímetro digital
- Mala de corrente Trifásica
- mala de corrente monofásica
151
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens
Figura 1
Figura 2
figura 3
Figura 1 – Rele eletromecânico;
Figura 2 e 3 – Reles microprocessados, fornecedor GE.
Métodos de ensaios
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo);
Código comissionamento: 3.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo)
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados do rele a ser ensaiado,
executando o preenchimento no respectivo protocolo.
Cabeçalho DRTS 6 ( Isa)
O
b
s
e
r
v
a
ç
õ
e
s
:
a
)
T
152
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
a) todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.: deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo);
Código comissionamento: 3.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo)
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Figura 1
Figura 2
Figura 1 e 2 – defeito proveniente, da falta de reaperto nas conexões de corrente.
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo)
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
153
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Loop test
Código manutenção preventiva: 1.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo);
Após os testes das funções, no cubículo sob ensaio , aplicar uma corrente com a mala
monofásica em cada transformador de corrente , o disjuntor deve estar na posição teste .
Comprovamos a efetividade se o Disjuntor abrir , caso contrario os ajustes deveram ser
verificados.
Parametrizações
Código manutenção preventiva: 1.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo);
Código comissionamento: 3.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo)
Parametrizar o relé de acordo com o estudo de seletividade
Exemplo:
CUBÍCULO C3 - RESERVA - 13,8 kV
CIRCUITO
DISPOSITIVO
TIPO
DISJUNTOR
67/67-TOC
7SJ6225
SIEMENS
DISPONIBILIDADE
AJUSTE
17,5 kV – 1250 A
FCT 67/67: ON/OFF
OFF
FCT 67N/67N: ON/OFF
ON/OFF
ON/OFF
FCT 59: ON/OFF/Alarm Only
FCT 27: ON/OFF/Alarm Only
FCT 46: ON/OFF
FCT 48/66: ON/OFF
FCT 81 O/U: ON/OFF
FCT 49: ON/OFF
Sens. Grd Fault:ON/OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
OFF
Interm. EF: ON/OFF
FCT 79: ON/OFF
FCT 50BF: ON/OFF
400 - 5A, 10B200
50 - 5A, 10B20
13,8- 0,115 kV
OFF
OFF
OFF
CABO POR
FASE
MANUAL
V4.6
C53000G1179C147-1
3Q01
67N/67N-TOC
COLDLOAD
501Ph
59
27
46
48/66
81
49
64,67N(s),50N(s)
51N(s)
51GF
79
50BF
TC
TC-GS
TP
-
Ensaio de funções
Código manutenção preventiva: 1.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo);
Código comissionamento: 3.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo)
De preferência utilizar a mala de corrente trifásica, ensaiar o equipamento de acordo com as
Funções existentes.
Abaixo seguem a definição de algumas.
ANSI 12 – Sobrevelocidade
Detecção de sobrevelocidades da máquina, baseada na velocidade calculada por medição do
tempo entre os pulsos, para detectar o descontrole de geradores síncronos provocado pela
perda de sincronismo ou para controle de processo, por exemplo.
154
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
ANSI 25 - Sincronismo
Permite o fechamento do disjuntor caso as tensões em seus pólos possuam
aproximadamente o mesmo módulo, fase e freqüência.
ANSI 27 - Subtensão
Proteção contra queda de tensão ou detecção da rede anormalmente baixa para disparar a
rejeição automática da carga ou a transferência da fonte.
ANSI 40 – Perda de excitação
Proteção contra perdas de excitação nas máquinas síncronas, baseada no cálculo de
impedâncias de seqüências positivas nos terminais da máquina ou do transformador no caso
de unidades transformador máquina.
ANSI 50 – sobrecorrente instantâneo
Opera ( em poucos ciclos) quando o valor da corrente excede certo limite.
ANSI 51 – Sobrecorrente temporizado e instantâneo (51)
Opera quando o valor de corrente exceder o ajuste após um tempo pré-determinado.
ANSI 59 – Sobretensão
Detecção de uma tensão da rede anormalmente elevada ou verificação de presença de
tensão suficiente para permitir uma transferência de fontes.
ANSI 67 – Direcional de sobrecorrente de fase
Proteção contra curto circuitos de fase – fase, com trip seletivo em função da direção da
corrente de falha
ANSI 81 – Subfrequência
Opera quando a freqüência cai a determinado valor ajustado no relé.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo);
Código comissionamento: 3.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo)
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
As malas de corrente trifásica TOM593/2 e DRST6, geram automaticamente o relatório.
Obs.: utilizar notebook para comunicação com os reles microprocessados e malas trifásicas
155
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser preenchido
CAMPO DRTS 6 ( Isa)
156
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
As Built
Código comissionamento: 3.1.19xx (consultar lista de códigos e tempo)
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
OBS.: N/C.
157
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Regulador de Tensão
Conceitos Básicos:
O regulador de tensão é um dispositivo eletroeletrônico que controla do nível de tensão terminal do
gerador, e esta localizado no painel de excitação.
No painel de excitação encontram-se também todos os elementos necessários para excitar o gerador
(contator de campo, disjuntores auxiliares, ponte tiristorizada, etc..).
O modo operacional necessário para obter tensão terminal no gerador se faz da seguinte forma:
Liberar acionador (turbina ou motor) até a rotação nominal. Nesta condição o gerador ainda não
esta gerando.
Excitar o gerador pela mesa de comando ou painel de excitação. Nesta condição, o regulador não
está recebendo sinal de tensão do transformador de medição, logo, o regulador de tensão entende
que deve ser fornecida uma tensão contínua inicial, por um curto período de tempo, através de uma
unidade retificadora. Após o escorvamento, a tensão terminal do gerador irá aumentar aos poucos,
até atingir a tensão nominal.
Gerador excitado. Nestas condições o AVR (regulador automático de tensão) receberá sinal do TP
(transformador) de medição para controlar o nível de tensão terminal do gerador, e sinal do TE
(transformador) de excitação para fornecer tensão contínua para o circuito de potência do AVR. O
AVR fornece tensão continuamente para o campo da excitatriz do gerador.
Fechar Disjuntor. Após a excitação do gerador, o disjuntor poderá ser fechado para liberar o
Fornecimento de energia.
Esquema elétrico do sistema de excitação
158
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Softwares
Reivax
Modelo SN2000D
Comunicação:
DB9 fêmea – fêmea
Utilizar hard key
Sem a utilização desse acessório não é possível comunicação com os equipamentos.
ABB
Unitrol 1000
159
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
30 min(SC)
Inspeção visual
Inspeção visual
Horas
estimadas
30 min (SC)
Limpeza e
reaperto em
todas as
conexões
1h30min(SC)
Limpeza e reaperto em
todas as conexões
1 hora (SC)
Inspeção nos
componentes e
testes
preliminares
Ensaio nos
equipamentos
existentes
Testes
funcionais em
todos os
circuitos
Relatório
técnico
1 hora (SC)
Verificação das
interligações e
aterramento
1 hora (SC)
4 horas (SC)
Continuidade Elétrica
1 hora (SC)
2 horas (SC)
Ensaio nos
equipamentos
existentes
2 horas (SC)
Xxx
Testes funcionais
4 horas (SC)
Outros
(especificar)
Xxx
Relatório técnico
Xxxx
As built
Xxx
Outros (especificar)
Xxxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Regulador de Tensão
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Instrumentação
- Multímetro digital
- Termohigrometro
- variador de tensão trifásico
160
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens:
Figura 1
Figura 2
Figura 1 – Regulador de tensão analógico
Figura 2 – Regulador de tensão Digital
161
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Diagramas
Sinertrol 2000 ( analógico)
Respectivamente: L1 -2 , L1-3 e L1- 1
162
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Diagrama SN2000D (Digital)
163
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Simbologias:
Diagrama unifilar Sistema com PPE, KN01, KS01 e TG01
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.21.1
Código comissionamento: 3.1.28.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio, para PPE´s não temos um protocolo especifico, apontar as atividades no relatório
diário de obra.
Os ensaios pertinentes aos equipamentos específicos, encontrados dentro do PPE devem ser
preeenchidos nos respectivos protocolos de ensaios correspondentes.
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.21.2
Código comissionamento: 3.1.28.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento.
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.28.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Inspeção nos componentes e testes preliminares
Código manutenção preventiva: 1.1.21.3
Verificação em todos os componentes do PPE, afim de encontrar algum indicio de falha.
Exemplo: contatores com contatos colados, sinaleiros com indicador queimado, chaves
comutadoras com problemas mecanicos.
Continuidade elétrica
Código comissionamento: 3.1.28.4
Com o auxilio de um multímetro digital ou analógico na escala de resistência verificar todos
os pontos dos circuitos.
Ensaio nos equipamentos existentes
Código manutenção preventiva: 1.1.21.4
Código comissionamento: 3.1.28.5
Todos equipamentos, sincronizador, regulador de tensão,transdutores e afins devem ser
ensaiados seguindo o correspondente manual de procedimentos.
Testes Funcionais
Código manutenção preventiva: 1.1.21.5
164
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Código comissionamento: 3.1.28.6
Testes em todos os circuitos CC, CA, circuito de tensão, corrente e circuitos auxiliares.
Verificação de acordo com o equipamento.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.21.6
Código comissionamento: 3.1.28.7
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados nos
equipamentos existentes e apontar o laudo.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
qqq) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
rrr) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já
em funcionamento);
sss) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
ttt) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomados).
As Built
Código comissionamento: 3.1.28.8
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
Medições deverão ser efetuadas somente com os circuitos desenergizados
165
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Inversor de Freqüência
Conceitos Básicos:
O inversor de freqüência é um equipamento eletrônico desenvolvido para variar a velocidade
de motores de indução trifásico.
Este sistema de variação continua de velocidade, proporcionam, entre outras, as seguintes
vantagens:
• Melhoramento do desempenho de máquinas e equipamentos, devido a adaptação da
velocidade a os requisitos do processo
• Elimina o pico de corrente na partida do motor
• Reduz a freqüência de manutenção dos equipamentos
• Etc.
166
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
O inversor de freqüência trabalha retificando a rede, filtrando e aplicando a uma ponte de
IGBTs.Esses são chaveamentos em freqüência de até 16 kHz. O equipamento controla não somente
a partida do motor, mas é capaz de variar sua velocidade de modo a manter o torque constante,
através do que chamamos curva V/f.
Obs.: Um inversor pode substituir sempre um softstarter, mas o contrario não é verdadeiro.
Comissionamento
Definições/ Códigos/ Estimativa de horas
Atividades: comissionamento
Código
Horas estimadas
Inspeção visual
3.1.22.1
30 min(SC)
Limpeza e reaperto em todas as conexões
3.1.22.2
30 min(SC)
Verificação das interligações e aterramento
3.1.22.3
1 hora(SC)
Ensaios
3.1.22.4
1 hora(SC)
Parametrização
3.1.22.5
1 hora(SC)
Relatório técnico
3.1.22.6
Xxxx
As built
3.1.22.7
Xxxx
Outros (especificar)
3.1.22.8
Xxxx
167
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Legenda:
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Inversor de freqüência
Inspeção Visual
-
Fixação;
Identificação dos dados da placa;
Aterramento;
Cabos e Conexões.
Instrumentação
- Multímetro digital
- Termohigrometro
Imagens:
Simbologias:
Unifilar
Trifilar
168
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Métodos de comissionamento.
Inspeção visual
Código comissionamento: 3.1.22.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento e
verificar se o mesmo é compatível com a tensão da rede.
Verificar as conexões e se a corrente e tensão do motor estão de acordo com o inversor.
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2010
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM INVERSORES
Cliente: Siner
Local: ETA
Equipamento:CCM 1
Dados nominais de entrada
V Freqüência: 50/60
Tensão: 380..480
Dados nominais de saída
V Freqüência:0..170/204
Tensão: 0...rede
Hz
Hz
Marca:Weg
Modelo:CFW090030T3848PSZ
Nº. de fabricação:173755
Revisão de Hardware: R00
Módulo de comunicação: --Ano de Fabricação: 12/04/00
TAG: U1
Limpeza e reaperto em todas as Conexões
Código comissionamento: 3.1.22.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como por exemplo aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.22.3
169
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Ensaios
Código comissionamento: 3.1.22.4
Desacople o motor para evitar possíveis danos a maquina, caso o motor gire no sentido
inverso. Se o motor não pode ser desacoplado, tenha certeza que o giro em qualquer direção
(horário/anti-horario) não cause danos à maquina ou risco pessoais.
Verificar o funcionamento dos comandos, sinalizações e comunicação.
Campo a ser preenchido:
Conforme
Não conforme
Sinaliazações
Aterramento
Conforme
Não conforme
Comando
Comunicação
Parametrização
Código comissionamento: 3.1.22.5
A parametrização deve ser efetuada de acordo com o projeto corresponde a partida (
entradas, saídas)
A maioria dos inversores, possuem a opção de comissionamento rápido onde os principais
ajustes são:
1) corrente nominal do motor (A): a partir dos dados de placa;
2) tensão nominal do motor: nominal de placa do motor deve ser checada, verificando o
fechamento da configuração estrela / triângulo. (Certificando que coincide com a ligação na
caixa de terminais do motor);
3) Potência nominal do motor: a partir dos dados de placa;
4) Cos φ nominal do motor: fator de potência nominal de motor;
5) Eficiência nominal do motor: Rendimento nominal do motor em (%) a partir dos dados de
placa;
6) Freqüência nominal do motor: a partir dos dados de placa;
7) Velocidade nominal do motor: RPM a partir dos dados de placa;
8) Resfriamento do motor: Selecionar o sistema de resfriamento do motor a ser utilizado
9) Fator de sobrecarga do motor: em %
10) Freqüência mínima: Ajusta a freqüência mínima na qual o motor irá funcionar
independente do setpoint de freqüência.
11) Freqüência máxima: Ajusta a freqüência máxima na qual o motor irá funcionar
independente do setpoint de freqüência.
12) Tempo de aceleração: Ajusta a rampa de aceleração em segundos , tempo decorrido para
o motor acelerar a partir do repouso até a freqüência máxima
13) Tempo de rampa de desaceleração: Ajusta rampa de desaceleração em segundos, tempo
decorrido para o motor desacelerar a partir da freqüência máxima.
Podendo variar de acordo com fabricante do equipamento, essas configurações são
mediantes a interface homem máquina do equipamento (IHM)
Anotar os parâmetros do motor assim como os ajustes da proteção após parametrização nos
respectivos campos do protocolo.
170
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
PARÂMETROS DO MOTOR
01
02
03
04
05
06
07
08
09
Item
Corrente nominal
Tensão nominal
Potência nominal
Cos φ nominal
Eficiência nominal
Freqüência nominal
Velocidade nominal
Refrigeração
Fator de sobrecarga
Valor setado
Unid.
A
V
W
–
%
Hz
RPM
–
%
Laudo
AJUSTES DAS PROTEÇÕES
01
02
03
04
Freqüência Mínima
Freqüência Máxima
Tempo de aceleração
Tempo de desaceleração
Hz
Hz
s
s
As Built
Código comissionamento: 3.1.22.7
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
171
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Softstarter
Conceitos Básicos:
Consiste em reduzir a tensão de partida, através do deslocamento do ângulo de disparo de uma
ponte tiristorizada.Sua função é, apenas e tão somente, controlar o motor no instante da partida.
Após isto, a rede elétrica é conectada diretamente ao motor.Todo processo acontece em 60 Hz.
Os softstarters podem variar muito em desempenho e preço. Podemos encontrar o mais elementar
de todos, onde apenas uma fase é controlada, e não há feed-back no processo (malha aberta), até
equipamentos de malha fechada e pontes totalmente controladas. Nesses casos, o dispositivo tem
sua própria IHM. A escolha por outro lado não depende da sofisticação que o processo exige, mas
sim pela relação custo/beneficio.
Comissionamento
Definições/ Códigos/ Estimativa de horas
Atividades: comissionamento
Código
Horas estimadas
Inspeção visual
3.1.23.1
30 min(SC)
Limpeza e reaperto em todas as conexões
3.1.23.2
30 min(SC)
Verificação das interligações e aterramento
3.1.23.3
1 hora(SC)
Ensaios
3.1.23.4
1 hora(SC)
Parametrização
3.1.23.5
1 hora(SC)
Relatório técnico
3.1.23.6
Xxxx
As built
3.1.23.7
Xxxx
Outros (especificar)
3.1.23.8
Xxxx
Legenda:
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Softstarter
Inspeção Visual
-
Fixação;
Identificação dos dados da placa;
Aterramento;
Cabos e Conexões.
Instrumentação
- Multímetro digital
172
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Imagens:
Métodos de comissionamento.
Inspeção visual
Código comissionamento: 3.1.23.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento e
verificar se o mesmo é compatível com a tensão da rede.
Verificar as conexões do motor e se a corrente e tensão do motor estão de acordo com o
inversor.
173
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Limpeza e reaperto em todas as Conexões
Código comissionamento: 3.1.23.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.23.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Ensaios
Código comissionamento: 3.1.23.4
Desacople o motor para evitar possíveis danos a maquina, caso o motor gire no sentido
inverso. Se o motor não pode ser desacoplado, tenha certeza que o giro em qualquer direção
(horário/anti-horario) não cause danos à maquina ou risco pessoais.
Parametrização
Código comissionamento: 3.1.23.5
A parametrização deve ser efetuada de acordo com o projeto corresponde a partida (
entradas, saídas)
A maioria dos inversores possuem a opção de comissionamento rápido onde os principais
ajustes são:
1) corrente nominal do motor (A): a partir dos dados de placa;
2) tensão nominal do motor: nominal de placa do motor deve ser checada, verificando o
fechamento da configuração estrela / triângulo. (Certificando que coincide com a ligação na
caixa de terminais do motor);
3) Potência nominal do motor: a partir dos dados de placa;
4) Cos φ nominal do motor: fator de potência nominal de motor;
5) Eficiência nominal do motor: Rendimento nominal do motor em (%) a partir dos dados de
placa;
6) Freqüência nominal do motor: a partir dos dados de placa;
7) Velocidade nominal do motor: RPM a partir dos dados de placa;
8) Resfriamento do motor: Selecionar o sistema de resfriamento do motor a ser utilizado
9) Fator de sobrecarga do motor: em %
10) Freqüência mínima: Ajusta a freqüência mínima na qual o motor irá funcionar
independente do setpoint de freqüência.
11) Freqüência máxima: Ajusta a freqüência máxima na qual o motor irá funcionar
independente do setpoint de freqüência.
12) Tempo de aceleração: Ajusta a rampa de aceleração em segundos , tempo decorrido para
o motor acelerar a partir do repouso até a freqüência máxima
13) Tempo de rampa de desaceleração: Ajusta rampa de desaceleração em segundos, tempo
decorrido para o motor desacelerar a partir da freqüência máxima.
Podendo variar de acordo com fabricante do equipamento, essas configurações são
mediantes a interface homem máquina do equipamento (IHM)
174
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
As Built
Código comissionamento: 3.1.23.7
Quando verificado alguma anormalidade ( controvérsia de informações) referente ao projeto
e ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
175
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Transformador de Excitação
Conceitos Básicos:
Utilizado com a finalidade de realimentar o Regulador de tensão (AVR) normalmente
encontrado no cubículo de Surto.
Pode ser construído em líquido isolante ou a seco dependendo das condições da instalação.
Quanto a Ligação pode-se considerar qualquer tipo de ligação, entretanto a delta – estrela, ∆
do lado da ponte, apresenta vantagem de não propagar harmônicos para o lado primário.
A utilização de transformador de excitação trifásico ao invés de 3 transformadores
monofásicos é preferível devido ao menor preço do trifásico e da montagem e interligações
serem mais simples e de menor custo.
O transformador de excitação não é necessário quando:
Tivermos como fonte de alimentação, da ponte conversora, uma máquina elétrica auxiliar
trifásica com tensão de saída compatível com a tensão de excitação da máquina principal.
No caso de excitação brushless, cuja energia para a ponte retificadora é usualmente
alimentada pelos serviços auxiliares CA, CC ou bateria.
Nos sistemas de excitação com excitatrizes rotativas CC ( principal mais auxiliares)
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Comissionamento
Código
Horas estimadas
Inspeção visual
3.1.24.1
30 min(SC)
Limpeza e reaperto em todas as conexões
3.1.24.2
30 min(SC)
Verificação das interligações e
aterramento
3.1.24.3
30 min(SC)
Relação de transformação
3.1.24.4
1 hora (SC)
Resistência Ôhmica de Isolamento
3.1.24.5
1 hora (SC)
Resistência Ôhmica de enrolamentos
3.1.24.6
1 hora (SC)
Relatório técnico
3.1.24.7
Xxxx
As built
3.1.24.8
Xxxx
Outros (especificar)
3.1.24.9
Xxxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
176
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
TRANSFORMADORES DE EXCITAÇÃO
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Isoladores.
Instrumentação
- Meghometro analógico ou digital
- Microhmimetro
- TTR(medidor de relação de transformação)
- Multímetro digital
- Termohigrometro
Imagens:
Simbologias:
Unifilar KS02 componente TE01 de 13,8 kV para 0,115 corresponde ao transformador de
excitação.
177
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código comissionamento:3.1.24.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo.
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE ENSAIOS
EM TRANSFORMADOR EXCITAÇÃO
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Equipamento:
Marca:
Nº. de Fabricação:
Ano de Fabricação:
Número de Tab.: SN090001
Fl.: 01/02 Data: 01/01/2009
Tipo:
Grupo de Lig.:
Impedância:
Potência Nominal:
Corrente Nominal:
Tensão Nominal:
kVA
A
V
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN090001, onde SN (Siner), 09 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos Transformadores de excitação, deve-se verificar, se não há trincas. Os terminais
primários, secundários e terra devem estar bem fixos, devem estar limpos e bem fixados as
estruturas, caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo observações do
protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código comissionamento: 3.1.24.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
178
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.24.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Relação de Transformação
Código comissionamento: 3.1.24.4
Este ensaio consiste em verificar a relação de transformação do equipamento.
Utilizando um medidor de relação de transformação TTR digital ou analógico.
Conectam-se as garras do instrumento nos enrolamentos primário e secundário e efetua-se a
leitura.
Representação de ensaio com TTR analógico
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
Teste
61,0000
H1-H2
X0-X2
62,0000
(%)
1,64
H2-H3
X0-X3
63,2000
(%)
3,61
H3-H1
X0-X1
64,0000
(%)
4,92
Observação :Cálculo de Desvio
Pode ser efetuado da seguinte maneira:
((Medido/Calculado)-1)x100
Exemplo de cálculo:
179
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Para relação calculada utilizamos os dados de placa do Transformador de excitação através
de P/S obtemos assim
Aplicando na equação do desvio
((62,0000/61,0000)-1)*100 = 1,64 %
Tabela de conexões polifásicas
Resistência ôhmica de isolamento
Código comissionamento: 3.1.24.5
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento
entre enrolamentos ou massa e enrolamentos.
sob ensaio, seja
180
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde a norma nas
seguintes posições : enrolamento primário(AT) contra Massa(T) , enrolamento primário(AT)
contra enrolamento secundário (BT) e enrolamento secundário (BT) contra massa(T).
Exemplo de posicionamento para a posição Alta para terra (massa)
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO (MΩ)
TEMP. AMB.:
RELAÇÃO
AT/T
AT/BT
AT/T
TENSÃO
DE
ENSAIO
(V)
5.000
5.000
500
25,5 ºC
TEMPO DE ENSAIO
30''
1'
2'
4'
6'
8'
10'
10.000
15.000
15000
15000
15000
15000
20.000
10000
12000
13000
12000
12000
13000
22000
10000
10000
15000
12000
15000
13000
23000
I.A
1,50
1,20
1,00
I.P
1,33
1,83
2,30
Obs. Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Índice de absorção
Valor do índice de absorção, calculado segundo formula abaixo:
IA=R1’/R30”
Índice de Polarização (CC, também conhecido como "IP"):
É executado para medir quantitativamente a habilidade da isolação em se polarizar. Quando
um isolante se polariza, os bipolos elétricos distribuídos no isolante se alinham com o campo
elétrico aplicado. Como as moléculas se polarizam, uma corrente de polarização (também
chamada de corrente de absorção), é desenvolvida e adicionada à corrente de fuga. O índice
de polarização geralmente é efetuado na mesma tensão do teste de resistência de isolação e
181
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
leva 10 minutos para ser completado. O valor IP é calculado dividindo-se a resistência de
isolação para 10 minutos pela resistência para 1 minuto. Em geral, isolações em boas
condições apresentarão altos valores IP, enquanto baixos valores IP representarão isolações
danificadas ou comprometidas. Deve se tomar algum cuidado quando testando motores com
novos e modernos materiais de isolação que não polarizam, que apresentarão portanto baixa
corrente de polarização e conseqüente baixo valor IP. Note que nesse caso, apesar de IP ser
baixo, a isolação pode perfeitamente estar adequada, como discutido na norma IEEE 43-2000
Procedimento para cálculo do índice de polarização
Aplicar a tensão de ensaio durante 10 minutos e efetuar a medição da resistência.
Calcular o índice de polarização conforme formula abaixo:
IP= R10/R1
Onde:
IP = Índice de polarização ( adimensional);
R1 = Resistência de isolamento medida durante 1 minuto;
R10 = Resistência de isolamento medida durante 10 minutos.
Comparar os valores de resistência de isolamento estabelecidos pela tabela abaixo:
Resistência ôhmica dos enrolamentos
Código comissionamento: 3.1.24.6
Os valores medidos em campo comparados com os valores do fabricante são indicadores de
espiras em curto-circuito, conexões e contatos em condições precárias.
O aparelho utilizado para execução desse ensaio é o microhmimetro, medição efetuada em
paralelo com os enrolamentos.
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ENROLAMENTOS
RESISTÊNCIA OHMICA (mΏ)
TEMP. AMB.: ºC
LADO
SECUNDÁRIO
X1-X2
100
CIRCUITO D
X2-X3 X3-X1
101
102
MÉDIA
101,000
X1-X0
xxx
CIRCUITO Y
X2-X0 X3-X0
xxx
xxx
MÉDIA
xxx
Obs. medição de resistência ôhmica de enrolamentos deverá seguir a seguinte regra:
182
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
TC's indicada em mΏ (mili Ohms), e os valores deverão sempre ter uma casa após a
vírgula, independente do valor medido.
Relatório Técnico
Código comissionamento: 3.1.24.7
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
uuu) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
vvv) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento
já em funcionamento);
www) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
xxx) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
yy) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas casas
após a vírgula, exceto para o preenchimento de relação de transformação, que deverá ter
quatro casas após a vírgula;
zz) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
aaa) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das
casas decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente
será utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
bbb)
Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner ..........
Service ..........
Eng. Responsável: Siner..........
As Built
Código comissionamento: 3.1.24.8
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
Medições deverão ser efetuadas somente com os circuitos desenergizados
183
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Controlador de fator de potência
Equipamento eletrônico responsável pelo controle do fator de potencia.
A comutação dos estágios é baseada no valor médio do consumo de potência reativa pela
carga durante o tempo de espera de comutação.
Ela permite:Controlar o FP na presença de cargas com variação rápida,e pregar um tempo de
espera de comutação maior e, por conseqüência, reduzir o número de comutações.
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento
Comissionamento
Código
Horas estimadas
Inspeção visual
3.1.25.1
30 min(SC)
Limpeza e reaperto em todas as conexões
3.1.25.2
30 min(SC)
Verificação das interligações e aterramento
3.1.25.3
1h(SC)
Parametrização
3.1.25.4
1h(SC)
Relatório técnico
3.1.25.5
Xxx
As built
3.1.25.6
Xxx
Outros(especificar)
3.1.25.7
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
184
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Controlador de fator de potência
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
Cabos e Conexões;
Instrumentação
- Multímetro digital
- Termohigrometro
Imagens:
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código comissionamento: 3.1.25.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob
ensaio.
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código comissionamento: 3.1.25.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento.Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.25.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Parametrização
Código comissionamento: 3.1.25.4
185
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Através do levantamento de dados do TC, TP e FP desejado ajustarem o equipamento.
Os passos a seguir foram extraídos do manual ABB (instalação e instruções de operação)
A comutação dos estágios é baseada no valor médio do consumo de potência reativa pela
carga durante o tempo de espera de comutação.
Ela permite:
• controlar o FP na presença de cargas com variação rápida,
• empregar um tempo de espera de comutação maior e, por consequência, reduzir o número
de comutações.
Com base na demanda de potência reativa medida durante o tempo de espera de comutação,
o RVC identifica o número de estágios a serem ativados. Em seguida, ele comuta
automaticamente as maiores saídas primeiro para evitar comutações intermediárias
desnecessárias.
Durante a sequência de comutação, é introduzido um tempo de atraso de 12 segundos entre
cada passo para evitar problemas com transientes e satisfazer às exigências da EMC.
Quando é necessário desativar vários estágios, o controlador o faz de só uma vez, pois a
desativação do capacitor é livre de transientes.
A comutação circular estende a vida útil dos capacitores e dos contactores equilibrando o
esforço de comutação entre todas as saídas.
Modo AUTO
• Os estágios são ativados e desativados automaticamente para alcançar o cos ϕ ajustado de
acordo com a medida da corrente reativa, o parâmetro C/k, o tempo de espera de
comutação,o número de saídas e o tipo de sequência.
• O display LCD mostra o cos φ real.
Modo MAN
• Os estágios são ativadas e desativadas manualmente pressionando-se os botões + e -.
• O display LCD mostra o cos φ real.
Modo AUTO SET
Ajuste automático dos parâmetros a seguir:
• C/k: ajuste automático de sensibilidade.
• PHASE: reconhecimento automático de conexão (incluindo terminais invertidos do TC e
fase única).
• DELAY: ajuste automático do tempo de espera de comutação para 40 s.
• OUTPUT: reconhecimento automático do número de saídas.
• SEQUENCE: reconhecimento automático do tipo de sequência.
cos φ de destino padrão de fábrica: 1,00
Modo MAN SET
Ajuste manual dos parâmetros a seguir:
• COS φ: FP a ser atingido
• C/k: sensibilidade do controlador de FP
• PHASE: conexão da fase
• DELAY: tempo de espera de comutação
• OUTPUT: número de saídas
• SEQUENCE: tipo de sequência
COS φ
É o fator de potência ajustado que o controlador de FP deve alcançar através da comutação
dos estágios. O valor pode ser ajustado entre 0,70 indutivo e 0,70 capacitivo no modo de
ajuste manual (MAN SET - COS φ).
186
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
O fator de potência alternativo (passivo ou regenerativo) poderá ser ativado, assim, quando o
fluxo de potência é reverso (P<0) o fator de potência desejado será forçado ao nível unitário
(FP = 1.0).
C/k
C/k é a sensibilidade do controlador de FP. Normalmente, esse parâmetro é ajustado para 2/3
da corrente do primeiro passo do capacitor. Ele representa o valor limite da corrente para o
controlador de FP ativar ou desativar um estágio de capacitor. O C/k pode ser programado de
0,050 a 1,00. O valor pode ser ajustado automaticamente (AUTO SET) ou manualmente (MAN
SET -C/k).
Deslocamento de fase
Se o RVC for conectado como foi demostrado no diagrama de conexões do controlador de FP,
o deslocamento de fase será de 90° (ajuste padrão). O ajuste do deslocamento de fase pode
ser feito automaticamente (AUTO SET) ou manualmente (MAN SET - PHASE).
Sobretensão / Subtensão
O usuário poderá ajustar os limites (máximo e mínimo) de tensão, de modo que o RVC
desconectará todas as saídas caso os limites de tensão pré-ajustados sejam ultrapassados.
Linear / circular
A comutação linear segue o princípio de "primeira saída ligada, última saída desligada", e a
comutação circular segue o princípio "primeira saída ligada, primeira saída desligada". O modo
circular de comutação permite um tempo de vida-útil maior tanto para os capacitores como
contatores, efetuando assim, a equalização (balanceamento) de operação de cada componente
entre os demais (ajuste padrão).
Tempo de espera de comutação
O valor padrão do tempo de espera de comutação entre os estágios é 40 s. Esse valor pode
ser programado de 1 s a 999 s.
O ajuste do tempo de espera de comutação pode ser feito manualmente (MAN SET - DELAY).
Saída
Saída representa o número de saídas físicas e pode ser programado de 1 a 12 conforme o tipo
de RVC. O ajuste da saída pode ser feito automaticamente (AUTO SET) ou manualmente (MAN
SET - OUTPUT).
Sequência
As sequências de comutação permitidas pelos controladores RVC são:
1:1:1:1:1:...:1 1:1:2:2:2:...:2 1:2:3:6:6:...:6
1:2:2:2:2:...:2 1:1:2:4:4:...:4 1:1:2:3:3:...:3
1:2:4:4:4:...:4 1:1:2:4:8:...:8 1:1:2:3:6:...:6
1:2:4:8:8:...:8 1:2:3:3:3:...:3
187
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Operação de interface com o usuário
188
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Aceitação simplificada
Etapa 1. Energize o controlador de FP
Obs.: Se houver um curto-circuito no enrolamento secundário do TC, não se esqueça de abrilo após conectar a entrada de corrente ao controlador de FP.Após uma interrupção de
energia, o tempo de espera na reconfiguração é de 40 segundos. Durante esse tempo de
espera, o ícone do alarme pisca e o contato do alarme permanece fechado.
O modo AUTO é ativado e o display LCD indica a medida cós φ.
AVISO: para bancos automáticos de capacitores com um tempo de espera de comutação
maior do que 40s., defina o tempo de espera antes de iniciar o Ajuste Automático
Etapa 2. Ative o modo AUTO SET pressionando o botão Mode duas
vezes.
O display LCD exibe AU.
Etapa 3. Pressione os botões + e Simultaneamente para iniciar o ajuste automático
AU começa a piscar.
189
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
C/k, a fase, a saída e a sequência são ajustadas automaticamente. O tempo de espera de
comutação também é ajustado para 40 segundos a menos que seja programado um valor
maior previamente. Qualquer valor menor será apagado e substituído pelo valor 40
segundos.
Durante esse procedimento, que pode levar vários minutos, os estágios dos capacitores serão
ativados. O procedimento de ajuste é finalizado tão logo AU pare de piscar.
Se a carga estiver sendo modificada rapidamente, o controlador poderá ter que comutar nos
estágios diversas vezes.
Se um erro for detectado, o procedimento de Ajuste Automático será interrompido e uma
mensagem de erro será exibida.
Reinicie o procedimento assim que a falha tiver sido corrigida.
Etapa 4. Pressione o botão Mode uma vez para ativar o ajuste manual do cos ϕ
desejado.O valor já programado é exibido. Se o RVC nunca tiver sido
Programado antes, o display LCD exibirá 1.00.
Etapa 5. Ajuste o cos ϕ desejado pressionando o botão - ou +.
indica uma FP indutivo e
indica uma FP capacitivo.
Etapa 6. Reative o modo AUTO acionando o botão Mode repetidamente.
Durante esse procedimento, serão exibidos os valores dos parâmetros ajustados
automaticamente na etapa anterior.
Todos os parâmetros também podem ser programados manualmente
190
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Uma vez no modo AUTO, o RVC ativa automaticamente os estágios necessários para alcançar
o cos ϕ de ajustado.
O display LCD exibe o cos ϕ real.
Obs.: um valor negativo de cos ϕ indica que a carga está
reinjetando potência reativa na rede. O RVC continua operando normalmente.
191
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Mensagens de erro de RVC durante um Ajuste Automático
192
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
193
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Relatório Técnico
Código comissionamento: 3.1.25.5
Ao final do comissionamento deve-se preencher os dados na RDO de acordo com os ensaios
realizados para esse equipamento não possuímos protocolo de ensaios específico(não
aplicado).
194
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
As Built
Código comissionamento: 3.1.25.6
Quando verificado alguma anormalidade( controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Elaborado por: Alexandre Henrique Batista dos Santos Silva
Revisão Ortográfica: Diego dos Santos Marques
Aprovação: Venancio Francisco de Oliveira.
195
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Termobox
Conceitos Básicos:
Equipamento controlador de temperatura e monitor até seis sensores de PT100 em pontos
diferentes, medindo simultaneamente, com aplicação destinada a motores, transformadores
e geradores.
Interface de comunicação disponível RS485.
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Termobox
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação /Montagem;
Identificação dos dados de placa
Aterramento;
-
Instrumentação
Multímetro digital
Calibrador
Potênciometro
Imagens:
Simbologias:
196
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Verificar se os cabos de potencia não se encontram junto os cabos de sinal do termobox, esta
condição pode danificar o equipamento.
Para conhecimento abaixo segue laudo do fornecedor para casos na condição acima:
Parametrização
Para comunicação RS 485 temos:
(+)-> A ->Pino 3 no conector DB9
(- )-> B ->Pino 8 no conector DB9
(terra) ->Pino 5 no conector DB9
TERMOBOX
A-A’
B-B’
SHIELD
RELÉ (DB9)
3
8
5
Definição básica:
Mode 0 – Configurar a temperatura de trip para cada sensor conectado
Mode 2 – Tempo para atuação do alarme/trip
Mode 5 – Em 1 o trip ocorrerá na borda de subida, ou seja , quando aumentar a temperatura e em 2
o trip ocorrerá na borda de descida , ou seja quando diminuir a temperatura.
Mode 6 – Onde estiver PT100 ligado deixar na opção 3-L, onde não possuir conectado PT100 ou
resistor deixar em NC.
Mode 7 – parametrização da comunicação
Após cada alteração apertar a tecla SET para salvá-la.
197
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Exemplo de configuração típica:
a) Clique em MODE, ele irá para parâmetro “ 0” com uma certa temperatura, selecione a
entrada de canal do PT100 que deseje configurar em alarm select ,elevar as temperaturas
em cada input de seleção para “160” é segure SET até piscar;
b) Clique novamente em MODE, aparecera 1, selecione a entrada de canal do PT100 que deseje
configurar em alarm select, ajuste em 003 e segure SET até piscar(ajuste de fabrica);
c) Clique novamente em MODE, aparecera 2, selecione a entrada de canal do PT100 que deseje
configurar em alarm select ,ajuste em 00.1 e segure SET até piscar;
d) Clique novamente em MODE, aparecera 3, selecione a entrada de canal do PT100 que deseje
configurar em alarm select ,coloque em 000 e segure SET até piscar(ajuste de fábrica);
e) Clique novamente em MODE, aparecera 4, selecione a entrada de canal do PT100 que deseje
configurar em alarm select , coloque em 0 e segure SET até piscar(ajuste de fábrica) ;
f) Clique novamente em MODE, aparecera 5, selecione a entrada de canal do PT100 que deseje
configurar em alarm select , coloque em 2 e segure SET até piscar
g) Clique novamente em MODE, aparecera 6, selecione a entrada de canal do PT100 que deseje
configurar em sensor select , coloque em 3-.L e segure SET até piscar
h) Clique novamente em MODE, aparecera 7, selecione os níveis em alarm select, coloque em
001 e se tiver 2 termobox o outro será 002 e segure SET até piscar (address of unit), para
baud rate e parity bit ajustar respectivamente 096 e E segure SET até piscar (ajuste de
fábrica);
i)
Clique novamente em MODE, aparecera 8, , selecione a entrada de canal do PT100 que
deseje configurar em sensor select , ajuste em 023 e segure SET até piscar;
j) Clique novamente em MODE, aparecera 9, coloque em 500 OFF e segure SET até
piscar(ajuste de fábrica)
Para que funcione o conversor tem que estar apagados todos os leds, depois de configurado, só
ficará piscando os led que não serão usados ou que está invertido ou algo de errado.
198
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Configuração para utilização do Termobox no rele de proteção
1) O cabo de comunicação deve ser inserido na porta C do relé
2) Configurar no Device configuration:
0190 – Porta C onde será inserido cabo de comunicação
0191 – Selecionar a opção 6 RTD half duplex operation que é a opção utilizada para o
modelo TR600.(tabela abaixo)
199
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
3) Parametrizar para cada sensor RTD
RTD1 : Type (tipo do RTD) : PT 100 ohm, NI 100 ou NI 120
Location : Óleo, Ambiente, Estator, Mancal, Outros
Stage 1 : Nível 1 de temperatura
Stage 2 : Nível 2 de temperatura
Conexão
7UM62, 7UT612 , conexão RTD pelo ponto de serviço na parte trazeira ( porta C, com RS485
ou fibra ótica ).
A proteção retransmite 7SJ64 E 7UM62 oferta alem do ponto C um ponto adicional ( porta D,
com RS485 ou fibra ótica) que pode ser usado para caixa de RTD.
O RTD Box transmite só RS485 para utilização de fibra ótica um conversor deve ser utilizado.
200
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Conexão para o ponto D , também possível.
201
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Estes cabos podem ser combinados com cabos adicionais para uma conexão com o
equipamento adicional no caso outro RTD-Box.
Entre o y – cabo e o RTD encaixam um adaptador de RS485
202
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Coleta de óleo
Conceitos Básicos:
As normas especificam vários ensaios para verificar as características do óleo isolante. Para
verificar a sua condição de serviço e bom desempenho, é suficiente que se realizem alguns
destes ensaios.
Através destes ensaios é possível interpretar o estado do óleo e seus requisitos de
manutenção.
A umidade, o calor e o oxigênio agem degenerando o óleo isolante. A oxidação e a
conseqüente formação de borra, criam condições para que o óleo passe a atacar o papel
isolante. Quanto menos oxidado estiver o óleo isolante, mais lento será o processo
degenerativo do papel isolante, sendo ideal a não formação de borra durante toda a vida útil
do transformador.
Com ensaios periódicos, podemos acompanhar a vida útil do óleo isolante e detectar a o
inicio do processo de formação de borra, interferindo neste estágio, com tratamentos
adequados, podemos recuperar e prolongar a vida do óleo isolante e do transformador.
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Coleta de óleo
Inspeção Visual
- Limpeza
Instrumentação
- Kit de coleta de óleo
- Frasco de vidro âmbar de 1.000 mL (1 litro)
- Seringa de vidro transparente e 50 ou 20 mL
Imagens :
203
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Métodos de ensaio
Código manutenção preditiva: 1.3.1
AMOSTRA PARA ENSAIOS FISICO-QUIMICOS
A Retirada do óleo isolante deve ser feita preferencialmente pelo registro inferior do
transformador, quanto isto não for possível deveremos retirar a amostra pela tampa superior,
utilizando mangueiras ou seringas.
Antes e durante a coleta de óleo deverão ser observados os seguintes procedimentos:
Limpar o registro de retirada do óleo com pano limpo, seco e sem fiapos.
Conectar o dispositivo apropriado para o registro do transformador.
Colocar um recipiente de aproximadamente 20 litros (balde) abaixo do registro para evitar o
derramamento de óleo no piso, brita ou tanque de contenção.
Abrir um pouco o registro e deixar escoar um pouco de óleo sem aproveitamento.
Utilizar frasco de 1 litro com tampa rosqueável, normalmente fornecido pela BRASTRAFO,
estes já vem preparados para a coleta, porrem deve olhar atentamente o frasco para verificar
se o mesmo não está com alguma “BORRA” grudada no fundo.
Coloque a mangueira na entrada do frasco e abra o registro colocando cerca de 200 ml no
frasco. Fechar o registro.
Lavar o interior do frasco com óleo isolante e posteriormente descartar este óleo utilizado
para limpeza do frasco dentro do balde.
Coletar amostra de óleo,Coloque a mangueira novamente na entrada do frasco, abra
lentamente e deixe o frasco encher até o transbordamento, sem molhar o frasco inclinandoo.Tampe e feche o frasco.
Fechar o registro do transformador
Recolher o óleo sendo de descarte do balde
Observações :
NUNCA coloque os dedos em contato com o lado interno das tampas que ficarão em contato
com o óleo de dentro do frasco, pois se estiver com as mãos sujas ou úmidas poderá
contaminar a amostra. Se colocar lavar a tampa no óleo corrente saindo do registro do trafo.
Certifique-se de que o registro está sem vazamentos, antes de recolocar o tampão é
recomendável passar “veda Rosca”, após colocado o tampão verifique se não há vazamentos.
Limpe toda área de papéis e panos sujos, também os eventuais respingos de óleo.
Identificar corretamente a amostra preenchendo a etiqueta fornecida, que pede: CLIENTE, N°
SERIE E DATA.
Preencher corretamente a folha de dados fornecido, que pede dados da placa do
transformador, alem da área de localização e o cliente.
Acerca do preenchimento dos dados de controle, o número de série do equipamento é de
suma importância e deve atentar para não haver a troca do mesmo pelo número de
patrimônio etiquetado pelo cliente.
Representação para coleta de amostra para ensaios físico-químicos
204
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Campo a ser preenchido para identificação e fixado no frasco
205
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
AMOSTRA PARA ENSAIOS CROMATOGRAFICOS
A coleta de amostra para análise cromatográfica é descrita na norma NBR 7070
A retirada do óleo isolante deve ser feita preferencialmente pelo registro inferior do trafo,
quando isto não for possível deveremos retirar a amostra pela tampa superior, utilizando
mangueiras ou seringas.
Antes e durante a coleta do óleo devem ser observados os seguintes procedimentos:
Limpar o registro de retirada do óleo com pano limpo, seco e sem fiapos.
Conectar o dispositivo apropriado para o registro do trafo.
Colocar um balde abaixo do registro para evitar o derramamento de óleo no piso, brita ou
tanque de contenção.
Abrir um pouco o registro e deixar escoar um pouco de óleo sem aproveitamento.
Conectar o dispositivo apropriado para a coleta no registro do equipamento.
Abrir um pouco o registro e deixar escoar um pouco do óleo sem aproveitamento dentro do
balde.
Utilizar seringa de no mínimo 20 ml de capacidade volumétrica, limpa e seca.
Conectar a torneira de 3 vias (que vem normalmente na seringa) no dispositivo de
amostragem e então abrir o registro de forma que o óleo penetre lentamente na seringa. O
embolo não deve ser puxado, mas permitido que recue sob a pressão da coluna de óleo.
Após a seringa cheia até um pouco a mais da sua graduação de final de escala. –Descarte
esta carga de óleo dentro do balde.
Repita a operação, enchendo novamente a seringa, sem puxar o embolo. (isto evita a
entrada de ar).
Fechar o registro do trafo e depois a torneira de 3 vias da seringa.
Desconectar a seringa com a torneira de 3 vias do dispositivo de amostragem.
Caso se verifique a presença de bolhas, segurar a seringa verticalmente (torneira de 3 vias
para cima) espere as bolhas subirem e pressione o embolo da seringa de modo a eliminar as
bolhas existentes.
Enrolar cuidadosamente a seringa no seu plástico bolha e a acondicionar na mesma
embalagem que ela veio.
Observações :
Certifique-se de que o registro está sem vazamentos, antes de recolocar o tampão é
recomendável passar “veda Rosca”, após colocado o tampão verifique se não há vazamentos.
Limpe toda área de papéis e panos sujos, também os eventuais respingos de óleo.
Identificar corretamente a amostra preenchendo a etiqueta fornecida, que pede: CLIENTE, Nº
SERIE E DATA.
Preencher corretamente a folha de dados fornecido, que pede dados da placa do
transformador, alem da área de localização e o cliente.
Acerca do preenchimento dos dados de controle, o número de série do equipamento é de
suma importância e deve atentar para não haver a troca do mesmo pelo número de
patrimônio etiquetado pelo cliente.
206
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Representação para coleta de amostra para ensaios cromatográficos
IMPORTANTE:
Na coleta para ensaio físico-químico e cromatográfico, o óleo só poderá ser retirado em dia
seco, cuja umidade relativa do ar esteja abaixo de 70%.
A temperatura do óleo deve ser igual ou superior a temperatura ambiente.
O descarte do óleo “do balde” deve ser efetuado em local apropriado e não deverá ser jogado
no meio ambiente.
Campo a ser preenchido para identificação e fixado na seringa
ENSAIOS E ANALISES REALIZADA NAS AMOSTRAS DE ÓLEO
ENSAIOS FISICO-QUIMICOS:
207
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Os ensaios são:
12345-
Rigidez dielétrica,
Teor de água,
índices de neutralização (acidez),
Tensão interfacial
Fator de potência.
RIGIDEZ DIELÉTICA (tensão de ruptura)(NBR 6869):
A tensão de descarga em um líquido, indica a sua capacidade de resistir a solicitações
elétricas sem falhas. Este ensaio indica principalmente a presença de agentes contaminantes,
tais como água, poeira, resíduos sólidos e partículas condutoras. Deve-se atentar que um
valor elevado de rigidez dielétrica não significa a ausência de todos os contaminantes.
Valor de referência: mínimo de 30kV/25mm.
TEOR DE ÁGUA, (NBR-10710):
Um dos contaminantes mais prejudiciais ao transformador é a água. Ela pode estar presente
no óleo de várias formas. A forma dissolvida, não é detectada visualmente e sua existência
invariavelmente provoca queda da rigidez dielétrica. O teor de água elevado indica a
necessidade imediata de um tratamento para sua remoção, pois em níveis maiores. Pode
ocorrer a impregnação do papel isolante que requer para sua recuperação um sistema de
sacagem demorado.
Para casos onde a água não estiver dissolvida no óleo, há a possibilidade de se encontrar um
valor de rigidez dielétrica alto, mesmo encontrando um grande volume de Água.
Valor de referência: Máximo 35 ppm.
INDICE DE NEUTRALIZAÇÃO (acidez) (NBR-14248):
Os ácidos tem ação catalisadora e aceleram a degeneração do óleo. Uma alta acidez indica
que o inibolor está sendo consumido, o que vem acelerar a degradação do papel isolante. O
índice de neutralização é medida total dos compostos ácidos presentes no óleo isolante.
Valor de referência:Máximo 0,25mgKOH/g.
TENSÃO INTERFACIAL (tensão de interface óleo-água) (NBR-6234):
Mede a força de atração molecular entre o óleo e água. A presença de contaminantes
solúveis ou a presença de produtos intermediários de oxidação de óleo (produtos polares
solúveis) que provocam uma diminuição do valor de tensão interfacial. Valores baixos
indicam óleo em estado crítico, sendo necessário as vezes sua substituição ou regeneração.
Valor de referência: Máximo 20 dyna/cm.
FATOR DE POTÊNCIA (NBR-12133):
É a medida da perda dielétrica ou corrente de fuga através do óleo, e consequentemente a
medida de sua contaminação ou degeneração.Infelizmente, o fator de potência não especifica
o que ele detecta. Um alto fator de potência indica a presença de umidade, resinas, vernizes,
fibras celulósicas ou outros produtos decorrentes da degeneração do óleo.
Valor de referência: Máximo 15% a 100°C.
ANÁLISE CROMATOGRÁFICA:
Avalia as condições de isolação física do transformador (papel isolante, verniz), no que
se refere aos aquecimentos internos.
208
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
A NBR 7070 não apresenta valores limites, mesmo como referência. A avaliação
geralmente é feita com base em dados históricos do equipamento. Os valores indicados a
seguir servem apenas como orientação geral.
REF.(ppm)
200
20.000
80.000
CH4
INDICAÇÃO
Umidade
Não influencia
Não influencia
Aquecimento (curto) - Grave (abertura para
verificação)
CO
Celulose (papel) - aquecendo (queimando)
500
CO2
C2H4
C2H6
Celulose (papel) - aquecendo (queimando)
Aquecimento (curto) - Menos Grave
Aquecimento (curto) - Menos Grave
Aquecimento (curto) - Grave (abertura para
verificação)
5.000
400
600
GÁS
Hidrogênio
Oxigênio
Nitrogênio
SÍMBOLO
H2
O2
N2
Metano
Monóxido de
carbono
Dióxido de
carbono
Etileno
Etano
Acetileno
Gás
combustível
Total de gás
C2H2
500
0
920
107.200
Observação:
Sempre verificar a disposição do transformador na subestação e avaliar quanto ao espaço
para acessar o ponto de coleta ( registro inferior do transformador).
Tensões
220/380/440
6600
13800
24200
88000
Espaçamentos Mínimos ( cm)
2,5
13
30
50
200
209
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo ficha de identificação do óleo isolante a ser preenchida juntamente com a coleta,
210
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Inspeção Termográfica
Conceitos Básicos:
A inspeção termográfica é uma técnica que utiliza sistemas infravermelhos, para medir
temperaturas ou observar padrões diferenciais de distribuição de calor, com o objetivo de propiciar
informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou processo.
Benefícios:
Manutenção Preditiva – Permite antecipar danos que possam causar elevados custos nos reparos;
Estoques – A prevenção de problemas em potencial permite o baixo investimento na estocagem;
Consumo de energia – Permite corrigir problemas que causam perda e consumo de energia em
excesso; todo sobreaquecimento gera consumo anormal.
Tempo – inspeção de uma grande quantidade de equipamentos em curto período de tempo;
Avaliação das cargas nos painéis – Fácil diagnóstico durante o funcionamento do equipamento;
Apoio à equipe de manutenção – Avaliação da qualidade de serviços executados;
Planejamento – permite um prévio planejamento antes da conclusão do serviço poupando tempo;
Vida Útil – Ao detectar o problema evita-se a queima ou perda desnecessária de peças.
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Inspeção termográfica
Inspeção Visual
- Sistema elétrico.
Instrumentação
- Câmera visível
- Palm IPAQ PDA
- Bateria
- Câmera digital
Imagens da Máquina:
211
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Métodos de ensaio
Código manutenção preditiva: 1.3.2
Primeiro passo a ser efetuado devera se o levantamento dos dados do equipamento onde se
encontra anomalia térmica executando o preenchimento no respectivo protocolo.
Campo a ser Preenchido:
PROTOCOLO DE PREENCHIMENTO EM CAMPO
Cliente: SINER
Local: Área da inspeção
Data: xxx
Equipamento e circuito: xxxxx
Descrição: xxx
Observações: xxx
Foto n°:
Termograma nº:
Temperatura ambiente:
°C
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar. O preenchimento do protocolo somente deverá ser efetuado quando houver o
registro de uma falha térmica.
b) Descrição de preenchimento:
Local: Refere-se onde está localizado o componente em falha ex: CCM - Moenda;
Equipamento e circuito: Circuito onde o componente em falha faz parte ex: Bomba de
água 01;
Descrição: Descrição da falha ex: Aquecimento na parte superior do disjuntor fase R;
Foto e termograma: Seqüência cronológica das falhas encontradas ex: Foto 01
termograma 01;
c) Para cada falha encontrada será registrada uma foto digital e um termograma, onde os
mesmos serão utilizados no relatório final.
Ajuste da máquina:
Ao abrir o programa POCKET IR no Palm IPAQ PDA será necessário realizar a configuração
padrão da máquina para operação correta. Na barra de ferramentas contidas na parte inferior
da tela do palm contém um ícone de uma câmera, ao clicar no mesmo abrirá uma caixa de
ferramentas na parte superior da tela. Configurações a serem modificadas: Temp. Range,
Units (C/F), Emissivity e Palette.
a) Temp. Range: Variação da escala da medição, ou seja, caso o objeto esteja com a
temperatura superior ao setado na máquina basta alterar o range para a escala
desejada, são três opções de escala (-23C to 100C), (37 to 300C) e (92C to 500C).
b) Units (C/F): Unidade de medição Celsius ou Fahrenheit, usa-se Celsius.
c) Emissivity: Grau de emissividade sempre 0,86.
212
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
d) Palette: Modo de visualização, usar IRON BOW.
Após alterar os ajustes de a máquina, salvar em: save user settings, executado esse
procedimento as configurações ficam salvas no software não necessitando alterar da próxima
vez que iniciá-la.
Nota : salvar os termogramas no cartão de memória no seguinte endereço :
file/save/location/storage card
Extração dos termogramas:
Toda ocorrência deve ser salva no cartão de memória do Palm IPAQ PDA, depois de concluir a
inspeção.As mesmas devem ser extraídas, afim de confeccionar o relatório técnico.
Utiliza-se Sandisk com o cartão de memória do Palm IPAQ PDA conectado ao PC.
O dispositivo é reconhecido como um novo Driver.
Relatório Técnico
Observação: Para elaboração do relatório é necessário que se tenha o aplicativo ReportIR
instalado, feito isto ele estará disponível para execução na barra de ferramentas do Word.
Ao final da inspeção deve-se preencher o relatório conforme os dados encontrados e
necessários para uma correta e completa descrição do ocorrido durante o período da
inspeção termográfica. Obrigatoriamente na capa deverá conter os dados completos sobre
(nome do cliente, local, período, relator e termografista).
No descritivo atentar-se ao item 2.0 DESENVOLVIMENTO, onde deverá incluir o nome do
cliente e período da realização da inspeção.
No item ANEXOS deverá conter, todo roteiro de inspeção (locais onde foram realizadas as
inspeções independentemente de ter encontrado ou não alguma falha térmica).
Para cada anomalia encontrada ,deverá ser registrado uma foto digital “visível” e um
termograma.
Inserindo o termograma no relatório:
1. ReportIR dentro do Microsoft Word;
2. Insert new IR Object;
213
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
3. Load IR Image (1° ícone superior esquerdo);
4. Abrirá uma janela, procure onde está salvo o termograma e abra-o;
5. Clique fora da imagem para retornar ao word, para formatar o termograma conforme
as medidas citadas abaixo;
6. Após a imagem formatada coloque-a no devido lugar para iniciar o processo de
inserção de elipse, vetores (X,Y) e gráficos referentes aos vetores.
Inserindo Elipse, Vetores (x, y) e gráficos:
214
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
1. Elipse: Dê dois clique no termograma para entrar no ReportIR .Na parte superior
esquerda da tela teremos os ícones que precisamos;
Observação: Inserir a elipse no ponto de maior aquecimento do termograma
2. Vetores (x, y): Usa-se o ícone ´´line `` para traçar os vetores x e y;
3. Gráficos: Após traçar os vetores, clique sobre o vetor pelo qual deseja criar o
gráfico, vetor Y (gráfico vertical), vetor X (gráfico horizontal). Ao clicar com o botão
direito do mouse sobre o vetor desejado abrirá uma janela. Selecione a opção Line
Profile em seguida Copy Graphic to Clipboard. Após isso retorne ao word, clique em
ReportIR e selecione a opção Paste Result Link. Feito isso basta formatar a imagem e
repetir o procedimento para o outro gráfico.
Medidas das imagens a serem formatadas:
215
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
1. Termograma: Tamanho (Altura= 5,00; Largura= 8,00); Layout=
Quadrado.
2. Foto: Tamanho (Altura= 7,00; Largura= 6,00).
3. Gráfico Vertical: Tamanho (Altura= 2,00; Largura= 5,00); Layout=
Quadrado; Rotação= 90°.
4. Gráfico Horizontal: Tamanho (Altura= 2; Largura= 6,5).
Exemplo padrão das imagens :
CLASSIFICAÇÃO DOS PONTOS
AQUECIDOS
Os critérios de avaliação dos pontos quentes são baseados na analise dos dados recolhidos na
inspeção termográfica dos equipamentos elétricos, sendo os mesmos criados e utilizados pela
Petrobrás (Norma N – 2475), de acordo com os mesmo critérios adotados no item. 3 deste
descritivo.
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE COMPONENTES AQUECIDOS
CLASSIFICAÇÃO
Falha iminente
AÇÃO A SER TOMADA
Crítico (Intervenção
imediata )
FAIXA DE VARIAÇÃO
Falha certa
Intervenção imediata
Falha provável
Intervenção programada
Entre 0,6 e 0,89
Suspeita de falha
Observação
Entre 0,3 e 0,59
Normal
Normal
Acima de 1,2
Entre 0,9 e 1,2
Até 0,29
216
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Os aquecimentos corrigidos são classificados por meio de uma comparação com o máximo
aquecimento admissível (MAA), assim definido:
MAA= MTA – TR
(MTO/MAA) – 1 = Faixa de variação
Onde:
MTO: Máxima temperatura do objeto
MAA: Máximo aquecimento admissível;
MTA: Máxima temperatura admissível para o componente;
TR: Temperatura de ambiente de referência.
TABELA DE VALORES DE REFERÊNCIA PARA COMPONENTES
VALORES DE REFERÊNCIA PARA MTA BASEADO EM
NORMAS ABNT E TABELAS DE FABRICANTES
Item
MTA (º C)
COMPONENTES INDUSTRIAIS
Fios encapados (dependendo da classe de
70 a 110
isolação)
Régua de bornes
70
Cabos isolados até 15 kV
70
Conexões mediante parafusos
90
Conexões e barramento de baixa tensão
90
Conexões de linha de transmissão aérea
70
Conexões recobertas de prata ou níquel
90
Fusíveis (corpo)
100
COMPONENTES DE ALTA TENSÃO
Seccionadoras
50
Conexões
60
Cabos
60
TRANSFORMADORES
Transformadores a óleo – conexões
80
Transformadores a óleo – corpo
65
Transformadores a seco – ponto mais aquecido:
Classe de isolação 105
65
Classe de isolação 130
90
Classe de isolação 155
115
Observação: quando houver casos em que o equipamento encontra-se dento dos índices
aceitáveis e nota-se um desbalanceamento de fases , apontar no relatório como suspeita de
falha e havendo possibilidade deve-se medir a corrente com alicate amperímetro.
217
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Medição de Grandezas Elétricas
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Medição de Grandezas Elétricas
Inspeção Visual
Instrumentação
- Sistema elétrico.
- Analisador monofásico ou trifásico
- Notebook
Imagens da Máquina:
Analisador trifásico
Analisador monofásico
Métodos de inspeção
Inspeção visual
Código manutenção preditiva:
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados do equipamento onde se encontra
anomalia no sistema elétrico executando o preenchimento no respectivo protocolo.
Ajuste do Equipamento Monofásico (1Ø):
Ligar o equipamento dar ENTER ira abrir a tela em POWER 3Ø, clicar em MENU onde será
necessário realizar a configuração do tipo de alicate amperímetro que está sendo usado para
realizar as medições correta.
218
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
e) Ajustar o alicate amperímetro: Posicionar com a seta para baixo até a última
coluna “INSTRUMENT SETUP” e dar ENTER deixar em PROBES e dar ENTER e
posicionar com as SETAS o tipo de alicate amperímetro que está usando e clicar em
ENTER, ira voltar para tela anterior e clicar em MENU para colocar na medição
desejada.
f)
Verificar memória (View/delete/screens): Posicionar com a seta e dar ENTER
e abrira a tela onde mostra os arquivos salvos, antes de começar a coleta dos
dados apagar os arquivos já existentes da seguinte forma, clicar em F2 (DELETE) e
depois em F3 (YES), quando o quadrado estiver em preto é que tem conteúdo
salvo e quando estiver em branco é que está vazio. Para verificar o conteúdo salvo
clicar em ENTER (VIEW) e abrirá a tela, para voltar na tela anterior clicar em F1
(BACK).
g) Como Salvar as Medições do Fluke para o Notebook: Na barra de menu clicar
em Instrument depois em Display Screen aparecerá à tela que foi realizada a
medição, para salvar os gráficos das medições de “SAGS & SWELLS”, clicar na
barra de menu Instrument depois em Display TREND aparecerá uma tela onde
deve habilitar o gráfico desejado de tensão e corrente, deverá habilitar um gráfico
de tensão, outro de corrente e outro com tensão e corrente, depois de aberto os
gráficos na barra de menu clicar em FILE depois em SAVE AS ira aparecer uma tela
onde deverá selecionar os quatro itens que iram aparecer que são os três gráficos e
a tela com as medições depois de feito isso clicar em SAVE onde abrira outra tela
que deverá selecionar a pasta de destino e colocar o nome da medição e clicar em
salvar. Para salvar as medições de “VOLTS/AMPS/HERTZ” clicar na barra de
menu Instrument depois em Display Waveform aparecerá uma tela onde deve
habilitar o gráfico desejado de tensão e corrente, deverá habilitar um gráfico de
219
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
tensão, outro de corrente e outro com tensão e corrente, depois de aberto os
gráficos na barra de menu clicar em FILE depois em SAVE AS ira aparecer uma tela
onde deverá selecionar os quatro itens que iram aparecer que são os três gráficos e
a tela com as medições depois de feito isso clicar em SAVE onde abrira outra tela
que deverá selecionar a pasta de destino e colocar o nome da medição e clicar em
salvar. Para salvar as medições de “OHMS/CONTINUITY/CAPACITANCE” na
barra de menu clicar em Instrument depois em Display Screen aparecerá à tela que
foi realizada a medição, nesta não precisa salvar gráficos. Para salvar as medições
de “TRANSIENTS” clicar na barra de menu Instrument depois em Display
Waveform aparecerá uma tela onde deve habilitar o gráfico somente para tensão,
depois de aberto os gráficos na barra de menu clicar em FILE depois em SAVE AS
ira aparecer uma tela onde deverá selecionar os dois itens que iram aparecer que é
o gráfico e a tela com as medições depois de feito isso clicar em SAVE onde abrira
outra tela que deverá selecionar a pasta de destino e colocar o nome da medição e
clicar em salvar. Para salvar as medições de “TEMPERATURE” na barra de menu
clicar em Instrument depois em Display Screen aparecerá à tela que foi realizada a
medição, nesta não precisa salvar gráficos. Para salvar as medições de “POWER”
clicar na barra de menu Instrument depois em Display Waveform aparecerá uma
tela onde deve habilitar o gráfico desejado de tensão e corrente, depois de aberto
os gráficos na barra de menu clicar em FILE depois em SAVE AS ira aparecer uma
tela onde deverá selecionar os quatro itens que iram aparecer que é os gráficos e a
tela com as medições depois de feito isso clicar em SAVE onde abrira outra tela que
deverá selecionar a pasta de destino e colocar o nome da medição e clicar em
salvar. Para salvar as medições de “SCOPE” clicar na barra de menu Instrument
depois em Display Waveform aparecerá uma tela onde deve habilitar o gráfico
somente para tensão, depois de aberto os gráficos na barra de menu clicar em FILE
depois em SAVE AS ira aparecer uma tela onde deverá selecionar os dois itens que
iram aparecer que é o gráfico e a tela com as medições depois de feito isso clicar
em SAVE onde abrira outra tela que deverá selecionar a pasta de destino e colocar
o nome da medição e clicar em salvar.
h) Como fazer medição fase R: Colocar o amperímetro e a Ponta de prova de
Tensão vermelha na fase “R” e a Ponta de prova de Tensão Preta no Neutro.
i)
Como fazer medição fase S: Colocar o amperímetro e a Ponta de prova de
Tensão vermelha na fase “S” e a Ponta de prova de Tensão Preta no Neutro.
j)
Como fazer medição fase T: Colocar o amperímetro e a Ponta de prova de
Tensão vermelha na fase “T” e a Ponta de prova de Tensão Preta no Neutro.
k) Observação: O esquema descrito a cima são para todos os tipos de medições 1Ø,
mesmo que o circuito que está sendo analisado seja trifásico.
220
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
l)
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Medição de Volts/Amps/Hertz: Posicionar com a seta nesta medição dar ENTER
ira iniciar as medições dos valores de tensão, corrente e freqüência no momento,
se desejarem adquirir os valores por um determinado tempo e em gráficos clicar
em RECORD e no primeiro item RECORD TIME: clicar em ENTER para selecionar o
tempo desejado e dar ENTER, selecionar no item FIRST READING: o tipo de
medição que deseja no primeiro gráfico e dar ENTER, selecionar no item SECOND
READING: o tipo de medição que deseja no segundo gráfico e dar ENTER e depois
selecionar com as setas em START e dar ENTER e iniciará as medições. Para salvar
clicar em HOLD/RUN trava a medição e clicar em SALVE e irá indicar na tela o
numero da medição na memória, e clicar em ENTER e já estará salvo na memória
do equipamento, mas lembrando somente irão caber 16 ou 20 informações
dependendo do aparelho, para fazer outro tipo de medição clicar no botão MENU e
selecionar.
221
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
m) Medição de Power: Posicionar com a seta nesta medição e dar ENTER irá iniciar
as medições de potência ativa (W), potência aparente (VA), potência reativa (VAr),
fator de potência (FP), tensão (V), freqüência (Hz), deslocamento do ângulo em
graus (DPF) e corrente (A), as medições serão realizadas para o sistema de
medição 1Ø. Para realizar medições em 3Ø, clicar em F2 dar ENTER, colocar o
alicate amperímetro na fase “R” a ponta de prova de tensão vermelha na fase “S” e
a ponta de prova de tensão preta na fase “T”, irá iniciar as medições de potência
ativa (W), potência aparente (VA), potência reativa (VAr), tensão (V), freqüência
(Hz), deslocamento do ângulo em graus (DPF) e corrente (A), os valores mostrado
no visor são valores somados das três fazes R + S + T, por isso para estas
medições no tipo 3Ø para as medições estarem corretas o sistema precisa estar
equilibrado com os valores tensão e corrente iguais nas três fazes, as fazes que ele
não pega medição considera que está igual a fase medida, por isso não se
aconselha este tipo de medição, para voltar a tela inicial clicar em MENU. Para fazer
medição da fase “S” colocar o alicate amperímetro na fase “S” a ponta de prova de
tensão vermelha na fase “T” e a ponta de prova de tensão preta na fase “R”. Para
fazer medição da fase “T” colocar o alicate amperímetro na fase “R” a ponta de
prova de tensão vermelha na fase “R” e a ponta de prova de tensão preta na fase
“S”. Se desejarem adquirir os valores por um determinado tempo e em gráficos
clicar em RECORD e no primeiro item RECORD TIME: clicar em ENTER para
selecionar o tempo desejado e dar ENTER, selecionar no item FIRST READING: o
tipo de medição que deseja no primeiro gráfico e dar ENTER, selecionar no item
SECOND READING: o tipo de medição que deseja no segundo gráfico e dar ENTER
e depois selecionar com as setas em START e dar ENTER e iniciará as medições.
Para salvar mesmo procedimento do item f.
222
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
n) Medição de Harmonics: Posicionar com a seta nesta medição e dar ENTER, clicar
em F1 para fazer as medições de Harmônico de tensão e ira iniciar as medições de
porcentagem de distorções harmônicas de tensão (THD), valor de tensão (rms),
freqüência (Hz). Para realizar as medições de harmônicas de corrente clicar em F2
e ira iniciar as medições de distorções harmônicas de corrente (THD), valor de
corrente (rms), freqüência (Hz). Para realizar as medições de harmônicas de
potência clicar em F3 e ira iniciar as medições de potência (W), freqüência (Hz). Se
desejarem adquirir os valores por um determinado tempo e em gráficos clicar em
RECORD e no primeiro item RECORD TIME: clicar em ENTER para selecionar o
tempo desejado e dar ENTER, selecionar no item FIRST READING: o tipo de
medição que deseja no primeiro gráfico e dar ENTER, selecionar no item SECOND
READING: o tipo de medição que deseja no segundo gráfico e dar ENTER e depois
selecionar com as setas em START e dar ENTER e iniciará as medições. Para salvar
mesmo procedimento do item f.
223
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
o) Medição de SAGS & SWELLS: Posicionar com a seta nesta medição e dar ENTER
e abrira a tela, posicionar com a seta em “RECORD TIME : minutes” e dar ENTER
para ajustar o tempo que deseja ficar realizando as medições, com a seta
selecionar o tempo desejado e dar ENTER com a seta posicionar em START e dar
ENTER e ira iniciar as medições de tensão máxima, mínima e média, corrente
máxima, mínima e média. Se esperar até o final das medições para salvar clicar
somente em SALVAR e se desejar interromper as medições clicar em HOLD/RUN e
depois em SALVAR.
p)
Medição de TRANSIENTS: Posicionar com a seta nesta medição e dar ENTER e
abrira a tela ode deverá ajustar em VOLTAGE CHANGE (%rms): o valor da
porcentagem do gráfico e dar ENTER, selecionar START e dar ENTER e ira realizar
as medições somente quando acontecer alguma anormalidade no sistema elétrico.
q) Medição de INRUSH CURRENT: Posicionar com a seta nesta medição e dar
ENTER e abrira a tela e selecionar MAXIMUM CURRENT : e dar ENTER onde deverá
ajustar o valor maximo de corrente dar ENTER, selecionar INRUSH TIME : e dar
ENTER onde deverá selecionar o tempo de inrush, selecionar START e dar ENTER
para iniciar a medição.
224
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
r) Medição de OHMS/CONTINUITY/CAPACITANCE: Posicionar com a seta nesta
medição e dar ENTER e abrira a tela, para medição de resistência ohms (Ω) clicar
em F1, para mudar de escala de Ω para KΩ ou MΩ clicar nas setas para cima ou
para baixo. Para salvar mesmo procedimento do item f. Para fazer medições de
continuidade de Diodo clicar em F2 e abrira a tela. Para salvar mesmo
procedimento do anterior. Para fazer medições de continuidade clicar em F3 e
abrira a tela. Para salvar mesmo procedimento do item anterior. Para fazer
medições de capacitor clicar em ENTER e abrira a tela, para mudar as casas após a
vírgula clicar nas setas para cima ou para baixo. Se desejar adquirir o valor por um
determinado tempo e em gráficos clicar em RECORD e no primeiro item RECORD
TIME: clicar em ENTER para selecionar o tempo desejado e dar ENTER e depois
selecionar com as setas em START e dar ENTER e iniciará as medições. Para salvar
mesmo procedimento do item anterior.
s) Medição de TEMPERATURE: Colocar a ponta de prova para medição de
temperatura, posicionar com a seta nesta medição e dar ENTER e abrira a tela com
a medição, selecionar em graus Celsius ou farinai. Se desejar adquirir o valor por
um determinado tempo e em gráficos clicar em RECORD e no primeiro item
RECORD TIME: clicar em ENTER para selecionar o tempo desejado e dar ENTER e
depois selecionar com as setas em START e dar ENTER e iniciará as medições.
t) Medição de SCOPE: Funciona como um osciloscópio, se desejar adquirir o valor
por um determinado tempo e em gráficos clicar em RECORD e no primeiro item
RECORD TIME: clicar em ENTER para selecionar o tempo desejado e dar ENTER e
depois selecionar com as setas em START e dar ENTER e iniciará as medições.
u) Como Salvar as Medições do Fluke para o Notebook:
225
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Ajuste do Equipamento Trifásico (3Ø):
Ligar o equipamento e ira abrir a tela com a demonstração das configurações, verificar se o
tipo de configuração está de acordo com as necessidades do circuito a ser analisado, verificar
DATE, TIME, CONFIG, FREQ e VNOM. Para alterar alguns desses valores clicar em SETUP e
com as setas para cima e para baixo selecionar o que deseja alterar e depois clicar em
ENTER. Na parte de CONFIG ajusta-se o tipo de saída do transformador, se não estiver
correto conforme o circuito a ser analisado, clicar em ENTER e aparecerão os tipos de
fechamento de transformador, selecione o desejado e de OK o equipamento mostrará como
colocar as pontas de prova, depois de visualizado de OK, para ajustar o valor de tensão
nominal selecionar dar ENTER e colocar em um valor pré definido ou se deseja outro valor
descer até o ultimo valor e neste possibilita aumentar ou diminuir com a seta esquerda ou
direita no maximo até 1.000 V, depois dar OK, para verificar o ajuste dos alicate
amperímetros descer com a seta até PHASE/NEUTRAL para ajustar o tipo de alicate
amperímetro que está sendo usado, dar ENTER e com as setas para cima, para baixo,
esquerda e direita ajustar o tipo de alicate amperímetro, após ajustado clicar em F5 (OK).
Clicar em MENU para colocar na medição desejada e depois clicar em OK e ira iniciar as
medições.
226
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Resistividade do solo
Conceitos Básicos:
Em termos teóricos a resistividade de um solo não é mais do que a resistência medida entre
duas faces opostas de um cubo, de composição homogénea, com um metro de aresta. A sua
unidade é o ohm.metro. A resistividade do solo depende essencialmente da composição do
terreno (solo arável, areia húmida, betão, gravilha...) e também do comportamento sazonal.
Um solo húmido apresenta uma resistividade inferior a um terreno seco.
Em termos práticos deseja-se que a resistividade do solo seja a mais baixa possível pois
assim iremos obter baixos valores de resistência de terra. A principal vantagem de baixos
valores de resistência de terra é o mais fácil escoamento de correntes indesejadas nos
circuitos das nossas instalações eléctricas.
Características da medição da resistividade do solo
227
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Resistividade do solo
Inspeção Visual
- Reconhecimento da área;
Instrumentação
- Terrômetro;
- Multímetro digital;
- Termohigrometro.
Imagens:
Simbologias:
Terra ou Malha de aterramento
Métodos de ensaio
Campo a ser Preenchido:
228
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos, ficando o campo "Obs.:"
para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação complementar. Deverá ser
preenchido o campo Fl. da seguinte maneira:
Quando se tratar de um protocolo único do equipamento deverá ser Fl.: 01 de 01;
b) Quando se tratar de um protocolo único do equipamento, mas que utilize duas folhas
como é o caso do protocolo de transformadores, a primeira folha será Fl.: 01 de 02 e a
segunda folha será Fl.: 02 de 02;
c) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
d) Até segunda ordem o número de Tab.:. deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Medição da resistividade de solo
Esse ensaio consiste em verificar a resistência ôhmica do solo, deve ser efetuado da seguinte
maneira conforme prescrito na norma regulamentadora NBR 7117:
Utilizando um terrômetro conforme a representação abaixo:
229
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
O terrômetro mede o potencial entre os pontos internos e o divide pela corrente imposta pelo
aparelho através dos terminais externos, fornecendo diretamente o valor da resistência R.
Segundo a teoria de Wenner, a resistividade do solo a profundidade d é dada por:
r=2pRd
Executando as medidas em varias direções e variando a dimensão d de acordo com série:
Obs.:
- Toda e
qualquer medição de
resistência
ôhmica deverá ser
indicada em Ω (Ohms), e os valores sempre com duas casas após a vírgula.
- Em alguns casos poderá ser necessário efetuar medições com espaçamentos maiores que
64 m.
- A profundidade de cravação dos eletrodos deve ser suficiente para assegurar o contato dos
mesmos com o solo.
- A resistividade da terra depende do tipo do solo e de suas condições naturais tais como
umidade, temperatura e salinidade. Além disso, a resistividade do solo pode ser alterada
devido à contaminação e compactação do solo.
230
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Cuidados na Medição
Durante a medição devem ser observados os itens abaixo:
As hastes devem estar alinhadas;
As hastes devem estar igualmente espaçadas;
As hastes devem estar cravadas no solo a uma mesma profundidade,recomenda-se 20 a 30
cm;
O aparelho deve estar posicionado simetricamente entre as hastes;
As hastes devem estar bem limpas, principalmente isentas de óxidos e gorduras para
possibilitar bom contato com o solo;
A condição do solo ( seco, úmido, etc.) durante a medição deve ser anotada;
Não devem ser feitas medições sob condições atmosféricas adversas, tendo-se em vista a
possibilidade de ocorrência de raios;
Não deixar que animais ou pessoas estranhas se aproximem do local;
Deve-se utilizar calçados e luvas de isolação para executar as medições;
Verificar o estado do aparelho, inclusive a carga da bateria.
231
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Transformador de Potencial
Capacitivo (TPC)
Conceitos Básicos:
Transformador de potencial capacitivo consiste de um capacitor de acoplamento que atua
como divisor de tensão e uma unidade eletromagnética, que transforma a média tensão em
baixa tensão mensurável. Dependendo da tensão do sistema o capacitor de acoplamento
pode ser uma unidade de superposição simples ou múltipla. O capacitor de acoplamento e a
unidade eletromagnética são vedados herméticos, ou seja, completamente fechado, de modo
que nem o ar possa entrar e individualmente.
Os transformadores de potencial capacitivo são livres de manutenção e não exigem peças de
reposição por todas suas vidas úteis. Recomenda-se verificações regulares e periódicas como
forma preventiva.
Características do Capacitor:
Cada elemento capacitivo é construído com folhas de alumínio puro e papel de seda
calandrado juntos para se obter melhor compactação e uniformidade nos valores da
capacitância
Os elementos capacitivos são superpostos sob pressão e fixados em suportes isolados para
garantir uma capacitância estável, ao longo do tempo mesmo sob grandes variações de
temperaturas
As conexões elétricas entre os elementos capacitivos são projetadas para uma freqüência
natural muito acima de 600 Hz, para evitar a interferência com as comunicações do portador
O conjunto de elementos capacitivos é montado dentro de um isolador de porcelana com
flanges de liga de alumínio resistente à corrosão
A unidade é completamente preenchida com óleo de isolação desgaseificado sob vácuo
O fole é pressurizado com gás inerte para manter uma pressão positiva no óleo, mesmo em
caso de grande contração desse líquido
O lado primário consiste em dois elementos capacitivos, C1 e C2 conectados em série. O TP indutivo
fornece uma tensão secundária Vo para os relés de proteção e instrumentos de medição. O reator
232
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
de compensação Lc é escolhido para evitar as defasagens entre as tensões Vi e Vo na freqüência do
sistema.
Indicação do TPC
233
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Definições /Estimativa de horas / Códigos
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
30 min (PT) Inspeção visual
Inspeção visual 1.1.26.1
3.1.33.1
Horas
estimadas
1 hora (PT)
Limpeza e
reaperto em
todas as
conexões
1.1.26.2
1 hora (PT)
Limpeza e reaperto em
todas as conexões
3.1.33.2
1 hora (PT)
Relação de
transformação
1.1.26.3
30 min(PT)
Verificação das
interligações e
aterramento
3.1.33.3
1 hora (PT)
Resistência
Ôhmica de
Isolamento
1.1.26.4
30 min(PT)
Relação de
transformação
3.1.33.4
1 hora (PT)
Fator de
Potencia e
Capacitância
Polaridade
1.1.26.5
30 min(PT)
Resistência Ôhmica de
Isolamento
3.1.33.5
1 hora (PT)
1.1.26.6
30 min (PT)
3.1.33.6
30 min (PT)
Relatório técnico
1.1.26.7
Xxx
Fator de Potencia e
Capacitância
Polaridade
3.1.33.7
1 hora (PT)
Outros
(especificar)
1.1.26.8
Xxx
Relatório técnico
3.1.33.8
Xxxx
As built
3.1.33.9
Xxxx
Outros (especificar)
3.1.33.10
Xxxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL CAPACITIVO
Inspeção Visual
-
Pintura;
Fixação;
Identificação dos dados da placa;
Aterramento;
Cabos e Conexões.
Instrumentação
- Megôhmetro;
- Medidor de Fator de Potencia de isolamento –
MP – 12HD;
- Multímetro digital;
- Mala de ferramentas.
234
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Métodos de ensaio
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.26.1
Código comissionamento: 3.1.33.1
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob ensaio e
preenchimento no respectivo protocolo.
Normalmente o valor da capacitância encontrado nos dados de placa é dado em picofaraday (pF),
podendo variar de -100 a 100 pF, devido à temperatura e umidade relativa do ar no momento do
ensaio em campo.
Campo a ser Preenchido: Exemplo:
TPC
Cliente: Usina Biopav S.A
Local: SE CTEEP 138 KV
Marca: AREVA
Uso: Externo
Freqüência: 60
Grupo: --CP1: 0,2 e 3P100
PROTOCOLO
DE ENSAIOS DE TPC
Tipo: CCV 145
NI: 275/650 KV
Hz C1: 15050 pF
C2: 86522 pF
Cn: 12820 pF
Número de Tab.: SN090003
Fl.: 1 de 1
Equipamento: TPC – Linha Avanhandava
Ano de fabricação: 2008
Umáx: 145
KV Norma: IEC600445/04
UP: 138
KV US: 115
V
Fase R:
AZUL
Nº: 08626101
Fase S:
BRANCO
Nº: 08626102
Fase T:
VERMELHO
Nº: 08626103
235
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Nos TPC´s, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de vazamentos. Os
terminais primários, secundários e terra devem estar bem fixos, devem estar limpos e bem
fixados as estruturas, caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo
observações do protocolo de ensaio.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões
Código manutenção preventiva: 1.1.26.2
Código comissionamento: 3.1.33.2
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas ,
utilizando chaves apropriadas.
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades
prejudiciais ao equipamento
Verificação das interligações e aterramento
Código comissionamento: 3.1.33.3
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino)
assim como as condições do aterramento.
Relação de Transformação
Código manutenção preventiva: 1.1.26.3
Código comissionamento: 3.1.33.4
Este ensaio consiste em verificar a relação de transformação do equipamento, utilizado o
medidor de fator de potencia de isolamento NANSEM, modelo MP – 12HD.
236
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Cuidados Preliminares
É aconselhável uma inspeção visual, principalmente dos cabos, ao ligar o aparelho, a fim de
certificar-se que não existem danos.
Antes da realização do ensaio, devem-se tomar as devidas precauções para evitar choques:
- Verifique se o equipamento a ensaiar esta totalmente desenergizado;
- Aterre a caixa do equipamento MP através do terminal de terra (Fig. 2 e 6);
- Knob de excitação em ZERO (Fig. 1);
- Disjuntor na posição DESLIGA (Fig. 1);
- Chave de reversão de polaridade na posição DESLIGA (Fig. 1);
- Chave seletora de BT na posição TERRA VP (Fig. 1);
- Na chave cancelador de interferências posicionar TCI em desliga (Fig. 7).
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
237
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Figura 5
Figura 6
238
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Figura 7
Figura 8
Figura 9
Procedimento:
239
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
1) Conecte o cabo de AT do MP – 12HD (Fig. 3) ao terminal de alta tensão do equipamento a
ser ensaiado;
2) Conecte o cabo de BT (Vermelho) do MP – 12HD (Fig. 4 e 5) na carcaça do TPC, onde o
equipamento esteja aterrado;
3) Para alimentação do MP – 12HD utiliza-se um transformador abaixador de 220V/127V
com um respectivo disjuntor para proteção, conecte a essa tomada de 127V mais terra, a
lâmpada amarela deve acender (Fig. 1);
4) Aguarde alguns segundos para estabilização;
5) Posicione a chave seletora de baixa tensão (Fig. 1) para a posição conveniente. Neste
caso, pode deixar a chave na posição TERRA VP. Indica que o cabo de baixa tensão de
garra de borracha vermelha esta internamente conectada ao potencial de terra, ou seja, o
que estiver conectado a este cabo mais o que estiver conectado a terra estará sendo
medido;
6) Acione a alavanca do disjuntor para a posição LIGA;
7) Coloque a chave de reversão para a posição NORMAL;
8) Acione o comando remoto (Fig. 8 e 9), a lâmpada verde (Fig. 1) deverá acender;
9) Acione o comando local (Fig. 7), a lâmpada vermelha deverá acender (Fig. 1);
10) Gire o knob de excitação até a tensão de 10 KV;
11) Na caixa do secundário, verificar as medições de saída através de um multímetro.
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
Pontos
Secundário
R (1A1 - 1N)
R (1A2 - 1N)
R (2A1 - 2N)
R (2A2 - 2N)
R (3A1 - 3N)
R (3A2 - 3N)
Un (V)
Primário Secundário
U de Ensaio (KV)
Relação - P/S
Primário Secundário(V) Calculado Medido
Desvio
(%)
138000√3
115
10,13
14,56
14,61
14,56
-0,34
138.000
115
10,13
8,51
8,45
8,51
0,71
138000√3
115
10,13
14,55
14,61
14,55
-0,41
138.000
115
10,13
8,5
8,45
8,5
0,59
138000√3
115
10,13
14,43
14,61
14,43
-1,23
10,13
138.000
115
Sendo esta seqüência para as demais fases: S e T.
8,45
8,45
8,45
0
Observação :Cálculo de Desvio
Pode ser efetuado da seguinte maneira:
((Medido/Calculado)-1)x100
Exemplo de cálculo:
Aplicando na equação do desvio
((14,56/14,61)-1)*100 = -0,34 %
Resistência ôhmica de isolamento
Código manutenção preventiva: 1.1.26.4
Código comissionamento: 3.1.33.5
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolação do equipamento sob ensaio, seja
entre enrolamentos ou massa e enrolamentos.
Utilizando um Megôhmetro analógico ou digital aplica-se um valor corresponde à norma nas
seguintes posições : enrolamento primário(AT) contra Massa , enrolamento primário(AT)
240
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
contra enrolamento secundário (1A1, 2A1 e 3A1) e enrolamento secundário (1A1, 2A1 e 3A1)
contra massa.
Campo a ser Preenchido:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Pontos
Tensão (Vcc)
Ponta (+)
-R
R, S e T
R, S e T
R, S e T
5.000
5.000
500
AT
AT
1A1/2A1/3A1
Massa
1A1/2A1/3A1
Massa
Valor em MΩ
Obs.: Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser indicada em
MΩ
Ω (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados >1.000.000 (maior
que um milhão);
Fator de Potência e Capacitância
Código manutenção preventiva: 1.1.26.5
Código comissionamento: 3.1.33.6
A leitura de capacitância do MP – 12HD é dada em picofaraday (pF). Quando o isolamento em
teste tiver Fator de Potencia (F.P) menor que 15 %, a capacitância pode ser calculada pela
fórmula:
C (pF) = 265 x I (mA);
Quando for de interesse levantar a resistência equivalente em corrente alternada do
isolamento, segue:
R (MΩ) = 100 / W (potência);
Fator de Potência
F.P% = (W x 10) / mA
Procedimentos:
Antes de iniciar os ensaios, ajustar o MULT de corrente (mA) e MULT de WATTS para
maior escala, ou seja, 100 e 1K respectivamente e a chave seletora da medição em
aferição;
2) Conecte o cabo de AT do MP – 12HD (Fig. 3) ao terminal de alta tensão do equipamento a
ser ensaiado;
3) Conecte o cabo de BT (Vermelho) do MP – 12HD (Fig. 4 e 5) na carcaça do TPC, onde o
equipamento esteja aterrado;
1)
4) Para alimentação do MP – 12HD utiliza-se um transformador abaixador de 220V/127V
com um respectivo disjuntor para proteção, conecte a essa tomada de 127V mais terra, a
lâmpada amarela deve acender (Fig. 1);
5) Aguarde alguns segundos para estabilização;
6) Posicione a chave seletora de baixa tensão (Fig. 1) para a posição conveniente. Neste
caso, pode deixar a chave na posição TERRA VP. Indica que o cabo de baixa tensão de
garra de borracha vermelha esta internamente conectada ao potencial de terra, ou seja, o
que estiver conectado a este cabo mais o que estiver conectado a terra estará sendo
medido;
7) Acione a alavanca do disjuntor para a posição LIGA;
8) Coloque a chave de reversão para a posição NORMAL;
241
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
9)
10)
11)
12)
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Acione o comando remoto (Fig. 8 e 9), a lâmpada verde (Fig. 1) deverá acender;
Acione o comando local (Fig. 7), a lâmpada vermelha deverá acender (Fig. 1);
Gire o knob de excitação até a tensão de 10 KV;
Ajuste no knob “Ajuste do galvanômetro” (Fig. 7) até o indicador digital indicar 100
divisões;
13) Leitura de mA: Gire a chave “seletora da medição” (Fig. 7) para a posição I, atue na
chave multiplicador de corrente até obter a maior deflexão do ponteiro do galvanômetro,
ou seja, diminuir a chave MULT de corrente (mA) até obter a corrente desejada.
Normalmente a escala se posiciona entre 0,1 a 1,0 para TPC. Anotar o valor encontrado
da corrente no medidor digital e multiplicar pelo valor deixado na chave MULT de
corrente, essa será a corrente encontrada.
14) Logo em seguida, deixar a chave MULT de corrente na mesma posição e girar a chave
“seletora da medição” para posição W (WATTS) para encontrar a potência. Atue
simultaneamente no dial de “AJUSTE DE WATTS” e na chave MULTIPLICADOR DE
WATTS, até se obter a menor leitura do galvanômetro na menor escala possível do
MULTIPLICADOR DE WATTS.
Polaridade
Código manutenção preventiva: 1.1.26.6
Código comissionamento: 3.1.33.7
15) Deixe a chave MULT de WATTS na mesma posição deixada para encontrar a polaridade.
Gire suavemente o knob de Polaridade, observando o sentido do primeiro movimento, se
for para 0 (zero) a polaridade será positiva, caso contrário, negativa.
Campo a ser Preenchido:
OBS.:
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.26.7
Código comissionamento: 3.1.33.8
242
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido:
yyy)
E
LAUDO:
Equipamento em condições normais de operação.
q
u
E
a) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
zzz) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento
já em funcionamento);
aaaa) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
bbbb) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
ccc) Todos os demais preenchimentos não mencionados acima deverão ter sempre duas
casas após a vírgula, exceto para o preenchimento de relação de transformação, que
deverá ter quatro casas após a vírgula;
ddd) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do
resultado;
eee) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das
casas decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente
será utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
fff) Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
Campo a ser preenchido
Autor do ensaio: Siner
Service
Eng. Responsável: Siner
As Built
Código comissionamento: 3.1.33.9
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a
Siner para retificação.
Consideração final:
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados.
243
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Tensão de Passo e Toque
Conceitos Básicos:
Durante a ocorrência de um curto circuito, as correntes dispersas pelo sistema de
aterramento provocam o aparecimento de gradientes do potencial na superfície do solo,
tensões de passo, e partes aterradas da instalação e solo, tensões de toque.
Tensão de Passo
É definida como parte da tensão de um sistema de aterramento a qual pode ser submetida
uma pessoa, cujos pés estão separados pela distância equivalente a um passo.
Tensão de Toque
A tensão de toque é a tensão elétrica existente entre os membros superiores e inferiores
de um indivíduo, devido a uma falha no equipamento
244
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Efeitos do choque elétrico em pessoas adultas, jovens e sadias
Intensidade
(mA)
Perturbações
prováveis
Estado após
choque
Salvamento
1
1-9
Nenhuma
Sensação cada vez
mais desagradável a
medida que a
intensidade
aumenta.Contrações
musculares.
Normal
---
Normal
Normal
Desnecessário
Normal
Morte
aparente
Respiração
artificial
Restabelecimento
Morte
aparente
Respiração
artificial
Restabelecimento
ou morte
Morte
aparente
Muito difícil
Morte
9-20
20-100
>100
Sensação dolorosa,
contrações
violentas,
perturbações
circulatórias
Sensação
insuportável,
contrações violetas,
asfixia perturbações
circulatórias graves
inclusive fibrilação
ventricular
Asfixia imediata,
fibrilação venticular
Resultado Final
Obs.: Para freqüências industriais (50 – 60 Hz)
Definições /Estimativa de horas / Códigos ( tensão de passo)
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
Inspeção visual 1.1.27.1 30 min (PT)
Inspeção visual
3.1.34.1
Medição tensão
de passo
Relatório técnico
Outros
(especificar)
1.1.27.2
4 horas (PT)
1.1.27.3
1.1.27.4
Horas
estimadas
30 min (PT)
3.1.34.2
4 horas (PT)
Xxx
Medição tensão de
passo
Relatório técnico
3.1.34.3
Xxx
Xxx
Outros (especificar)
3.1.34.4
Xxx
245
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Definições /Estimativa de horas / Códigos ( tensão de toque)
Atividades comissionamento/manutenção preventiva
Manutenção
Código
Horas
Comissionamento
Código
Preventiva
estimadas
3.1.35.1
Inspeção visual 1.1.28.1 30 min (PT) Inspeção visual
Medição tensão
de toque
Relatório técnico
Outros
(especificar)
1.1.28.2
4 horas(PT)
1.1.28.3
1.1.28.4
Horas
estimadas
30 min (PT)
3.1.35.2
4 horas(PT)
Xxx
Medição tensão de
passo
Relatório técnico
3.1.35.3
Xxx
Xxx
Outros (especificar)
3.1.35.4
Xxx
Legenda:
PT = equipamento localizado no pátio
SC = equipamento localizado na sala de comando
Considerações e instrumentos a serem utilizados:
Tensão de Passo e Toque
Inspeção Visual
Solicitar o desligamento da Subestação,
caso esteja energizada.
Instrumentação
-Transformador a seco ou gerador até 45 kVA – 220 300/800 V
-Multímetro
- Alicate Amperímetro
-hastes de aço cobreado 1200 mm e 16 mm de
diâmetro
Métodos de ensaios
Inspeção visual
Código manutenção preventiva: 1.1.27.1(passo) ,1.1.28.1(toque)
Código comissionamento: 3.1.34.1(passo), 3.1.35.1(toque)
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados da área e pontos da SE a serem
ensaiados, executando o preenchimento no respectivo protocolo.
PROTOCOLO DE ENSAIOS
TENSÃO DE PASSO
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Corrente da Malha:
Corrente de Ensaio:
(A)
(A)
Número de Tab. : SN100001
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2010
Umidade (%):
Temperatura (ºC)
ICC:
(A)
246
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Número de Tab. : SN100001
PROTOCOLO DE ENSAIOS
TENSÃO DE TOQUE
Fl.: 01/01
Data: 01/01/2010
Cliente: SINER
Local: Carapicuíba
Umidade (%):
Corrente da Malha:
(A)
Temperatura (ºC)
Corrente de Ensaio:
(A)
ICC:
(A)
Observações:
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente,
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação
complementar.
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório,
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e
assim sucessivamente.
c) Até segunda ordem o número de Tab.: deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 (ano) e
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as
outras deverão ter o mesmo número de Tab.
Medição tensão de Passo e toque
Injeta-se uma corrente proporcional a corrente de curto-circuito entre o sistema de
aterramento sob ensaio e solo através de um eletrodo auxiliar de corrente.
Trata-se de uma alternativa para verificações das tensões de passo, toque na superfície do
solo que podem surgir, durante uma falta, em uma subestação, linhas de transmissão.
Os potenciais de superfície do solo, e toque, são medidos em vários pontos da subestação,
localizados nas proximidades dos equipamentos de manobra, locais sujeitos a potenciais de
riscos como cantos da malha de aterramento e os portões.
O eletrodo auxiliar de corrente onde é injetada a corrente elétrica I é constituída de haste de
aço cobreado 1200mm e l6mm de diâmetro.
A medição é feita utilizando um circuito de corrente e um circuito de potencial.
Para não limitar em excesso a corrente injetada, o eletrodo auxiliar de corrente deve ter uma
resistência de contato com o solo não superior, a 10Ω, assegurando dessa forma a obtenção
de uma corrente de 100A necessária para medição com um transformador a seco de 45kVA,
tensão primária de 220V e tensão secundária com derivações variando de 300V a 800V.
O cabo condutor de uma das fases da linha de transmissão ou linha de distribuição é utilizada
para interligar o eletrodo auxiliar de corrente, através de um cabo isolado 0.6/1 kV de no
mínimo de 35mm2.
Com a finalidade de evitar distorções significativas na dispersão de corrente pelo solo, o
eletrodo auxiliar de corrente deve estar a uma distância mínima de 5 vezes a maior diagonal
do sistema de aterramento sob ensaio.
247
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Legenda
T → Tranformador a seco 45kVA - 220V - primário
300 - 800V - secundário
I → Corrente Injetada - 100A
D → Distância do eletrodo auxiliar ao sístema de aterramento que deverá ser superior a 5
vezes o valor da diagonal do sistema de aterramento.,
C → Ponto de Conexão do eletrodo auxiliar com uma das fases da linha de distribuição ou
transmissão.
Medição tensão de passo
Código manutenção preventiva: 1.1.27.2
Código comissionamento: 3.1.34.2
A medição da tensão de passo é efetuada entre duas hastes cobreadas tipo Copperwell com
1200mm de comprimento e l6mm de diâmetro, cravadas a uma profundidade de 5 a 10cm
no solo, além das pedras, distanciadas de 100cm entre si.
248
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Essa medição deve ser realizada em pontos próximos a cerca de subestações, na região do
portão de acesso, no passeio em torno da subestação, na divisa da malha principal de
aterramento e a parte do terreno que não é aterrada.
A tensão crítica está localizada fora da área de malha, onde a densidade de condutores por
unidade de área é pequena.
No caso de falta a terra uma pessoa ficará sujeita a potencial de passo Vpcc, que surge entre
os seus pés distanciados de 100cm entre si, devido a corrente de curto-circuito lcc, dada por:
Vpcc = lcc x VP
A
Legenda
Vpcc→
→ Valor extrapolado linearmente da tensão de toque medida Vp, referido aos valores
reais
de corrente de curto-circuito fase-terra;
Icc → Corrente real de curto-circuito fase-terra, fornecida pela concessionária;
VP→
→ Tensão de passo medida entre as hastes.
;
A → Corrente medida no secundário do transformador com lim alicate amperímetro.
Campo a ser preenchido:
Pontos da Subestação
Tensão Medida (mV)
Tensão Extrapolada (V)
Tipo de solo
Porta 01 sala comando
Porta 02 sala comando
Alambrado lado muro
Alambrado lado linhas
12,00
11,00
16,00
25,00
15,85
14,53
21,13
33,02
Cimento
Cimento
Brita
Brita
Abaixo link Sec. 29.8
15,00
19,81
Brita
Medição tensão de toque
Código manutenção preventiva: 1.1.27.3
Código comissionamento: 3.1.34.3
A medição da tensão de toque é efetuada entre uma haste cobreada tipo Copperweld com
1200mm de comprimento e l6mm de diâmetro cravada a uma profundidade de 5 a 10 cm no
solo, além das perdas e a uma distância de 100 cm de uma estrutura aterrada.
249
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
No caso de uma falta a terra haverá uma elevação da tensão de malha e da tensão da
estrutura ou equipamento, pois estas estão aterradas.
Uma pessoa distanciada de 100cm e tocando esta estrutura ou equipamento ficará sujeita a
uma tensão de toque Vtcc, devido a corrente de curto-circuito, Icc dada por:
Vtcc = lcc x VT
A
Legenda
Vtcc → Valor extrapolado linearmente da tensão de toque medida VT, referido aos valores
reais de corrente de curto-circuito fase-terra.
Icc → Corrente real de curto-circuito fase-terra, fornecida pela concessionária.
VT → Tensão de toque medida entre a haste e a estrutura.
A
→ Corrente medida no secundário do transformador com um alicate amperímetro.
É adotada uma extrapolação linear, pois é assumido que a terra mantenha as suas
características resistivas invariáveis com a corrente.
Exemplo: Para uma corrente injetada de 5A o potencial de toque medido é 10V, referindo
esse valor para uma corrente de curto-circuito fase-terra de 1000A, o valor de Vtcc é 2000V.
Campo a ser preenchido:
Pontos da
Subestação
Painel trafo 01
Tensão Medida (mV)
Tensão Extrapolada (V)
16,10
22,00
21,26
29,06
Cimento
Brita
Resistor de
ater.trafo 02
22,00
29,06
Brita
Painel disjuntor
52.1
21,00
27,74
Cimento
Resistor de
ater.trafo 01
Tipo de solo
250
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios
Referente ao PO: 018
Revisão: 01
Providências:
Solicitar o desligamento da Subestação caso esteja energizada para poder proceder o curtocircuitamento de uma fase da linha de transmissão/distribuição.
Estar com a planta geral de aterramento da Subestação, onde estão localizados os
portões,cercas,casa de comando,entrada da L.T.
Determinar a diagonal maior da malha.
Estar em posse de cópia do memorial de calculo do sistema de aterramento onde constam os
valores máximos de corrente de curto-circuito fase- terra, os valores máximos de potencial
de toque e passo em terreno descoberto e terreno com brita.
Validade das medidas
Os valores calculados para tensão de passo e toque devem ser inferiores aos valores
determinados no projeto para as condições de terreno descoberto.
De uma maneira geral estes valores não devem ultrapassar 150 V em qualquer ponto da SE.
Relatório Técnico
Código manutenção preventiva: 1.1.27.4(passo), 1.1.28.4(toque)
Código comissionamento: 3.1.34.4(passo), 3.1.34.4(toque)
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e
apontar o laudo para o equipamento sobe teste.
Campo a ser preenchido
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação.
cccc) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira
energização);
dddd) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento
já em funcionamento);
eeee) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado);
ffff)
Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações
deverão ser tomadas).
Obs. Gerais:
ggg) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das
casas decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente
será utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês;
hhh)
Preencher as informações sobre o executante do ensaio:
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