pesquisa
Transcrição
pesquisa
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DO FOSFATO MAGNESIANO, A BASE DE FOSFORITA, NA CULTURA DO MILHO Fábio Eigi Suzuki Furuya(1); Élvio Brasil Pinotti (2) ; Leandro José Grava de Godoy (3); Rafhael Mendes Fehr (4);Guilherme Felisberto (4) (1) Graduando em Engenharia Agronômica; Universidade Estadual Paulista – UNESP – Campus experimental de Registro, Rua Nelson Brihi Badur, Registro/SP, Brasil, CEP 11900-000, e-mail: [email protected] ; (2) Engenheiro Agrônomo, Professor; Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal – FAEF, Rodovia Comandante Ribeiro de Barros, km 420; Garça/SP, Brasil, Caixa Postal. 61; (3) Engenheiro Agrônomo, Professor, Doutor; FCAVR – UNESP – Campus experimental de Registro, Rua Nelson Brihi Badur, Registro/SP, Brasil, CEP 11900-000; (4) Graduando em Engenharia Agronômica; Universidade Estadual Paulista – UNESP – Campus experimental de Registro, Rua Nelson Brihi Badur, Registro/SP, Brasil, CEP 11900-000 Resumo – Os solos brasileiros apresentam deficiência em fósforo, sendo necessário aplicar fertilizantes fosfatados, no entanto, o P no solo possui alta capacidade de fixação, sendo necessário aplicar novas fontes de P que disponibilizem a quantidade necessária para a planta e que tenham baixo custo de aquisição. Desta forma, objetivou-se avaliar a eficiência de fosfato magnesiano, a base de fosforita, em solos de diferentes texturas, na cultura do milho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Campus Experimental de Registro da UNESP. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições, em esquema fatorial 2x7 sendo dois tipos de textura (média e argilosa) e sete tratamentos: controle, sem aplicação de P (SF); superfosfato triplo (ST) com 100 mg dm-3 P; ST com 200 mg dm-3 P; superfosfato simples (SS) com 100 mg dm-3 P; SS com 200 mg dm-3 P; fosfato magnesiano (FM) com 100 mg dm-3 P; e FM com 200 mg dm-3 P. Todas as fontes de fósforo foram incorporados em vasos com 2,5 kg de solo, aos quais foram cultivados três ciclos de trinta dias, com milho transgênico. No fim de cada ciclo a parte aérea foi colhida para realizar a quantificação de fitomassa seca (FS) e concentração total de fósforo no material. O Fosfato magnesiano proporcionou acúmulo de fitomassa seca e P equivalente ao ST, nos dois solos. O Fosfato magnesiano apresentou maior eficiência agronômica em relação ao superfosfato triplo em solo de textura média. O Superfosfato simples proporcionou maior acúmulo de fitomassa seca e P no milho em relação às demais fontes utilizadas, nos dois solos. . Palavras-Chave: Fósforo; adubação fosfatada; Zea mays L. INTRODUÇÃO Os solos brasileiros são carentes em fósforo (P), em consequência do seu material de origem e da forte interação do P com o solo (Raij, 1991). Os fosfatos naturais apresentam, normalmente, menor eficiência, em especial no ano da aplicação e nas culturas anuais, as quais apresentam alta demanda de P num curto espaço de tempo (Sousa & Lobato, 2003). Já os fosfatos solúveis em água mais vendidos no Brasil como superfosfato simples e triplo aumentam rapidamente o teor de P no solo, no entanto sua eficiência é diminuída ao longo do tempo devido ao processo de adsorção do fósforo. Segundo Novais & Smyth (1999), o ideal seria ter um produto com solubilidade homogeneamente intermediária, entre fosfatos naturais de baixa reatividade e fosfatos acidulados de liberação rápida de fósforo para o meio, semelhante aos termofosfatos e fosfatos mais reativos como o Gafsa, Arad, Daoui e Carolina do Norte. No Brasil as pesquisas com avaliação agronômica com fontes de fósforo aumentaram à partir da década de 70, em face da elevação do preço dos fertilizantes fosfatados e da dependência do País do seu suprimento do exterior (Defilippe, 1980). A procura por fontes alternativas de fosfato tem sido uma preocupação constante até os dias de hoje, surge como alternativa novas fontes nacionais como o fosfato magnesiano, produzido com base na fosforita cuja jazida localizada em Registro-SP. O fosfato magnesiano pode proporcionar ao longo do tempo, a disponibilidade de P nos solos equivalente as fontes mais utilizadas no momento como o superfosfato triplo e simples, com custo abaixo dos demais fertilizantes. Desta forma, objetivou-se avaliar a eficiência de fosfato magnesiano a base de fosforita, em solos de textura média e argilosa, na cultura do milho. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido no Campus Experimental - UNESP, em Registro-SP, (24º 30’S, 47º 51’O), 15 metros acima do nível do mar, em casa de vegetação. O clima da região, segundo dados do CIIAGRO Online (2011), numa série de 30 anos (1980-2010) é caracterizado pela existência de temperatura média máxima de 35 °C e temperatura média mínima de 20 °C. O total de precipitação pluvial média anual varia de 1800 a 2000 mm. O período experimental foi de 115 dias. Foram utilizados amostras de Latossolo Amarelo Álico de textura média (260 g kg-1 de argila) e Argissolo de textura argilosa (440 g kg-1 de argila), coletados na camada subsuperficial (20 - 40 cm). - XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições, em esquema fatorial 2x7, sendo duas texturas (média e argilosa) e sete tratamentos: o controle, sem aplicação de P (SF); superfosfato triplo (ST) com 100 mg dm-3 P; ST com 200 mg dm-3 P; superfosfato simples (SS) com 100 mg dm-3 P; SS com 200 mg dm-3 P; fosfato magnesiano (FM) com 100 mg dm-3 P; e FM com 200 mg dm-3 P. Todas as fontes de fósforo foram incorporados em vasos com 2,5 kg de solo de textura média e solo de textura argilosa, aos quais foram cultivados três ciclos de milho, de trinta dias, semeados em janeiro (1°ciclo), fevereiro (2° ciclo) e março de 2011 (3° ciclo). O FM possui 28% P2O5 total, 16% P2O5 CNA + água, 14% Ca, 8% S e 1% Mg. O SS apresenta no mínimo 18%, solúvel em CNA + água e 15% em água, além de no mínimo 8% de S e 16% de Ca. Já o ST tem 43 a 48% de P2O5, solúvel em CNA + água e no mínimo 36% de P2O5 solúvel em água, além de no mínimo 10% de Ca. As amostras apresentaram as seguintes características químicas para o Latossolo de textura média, pH (CaCl2) 3,6; MOS de 23 g dm-3; 4 mg dm-3 P (resina) respectivamente; 1,3; 5,0; 2,0; 106 mmolc dm-3 K, Ca, Mg (resina) e CTC respectivamente 0,4; 455; 1,2; 2,0 mg dm-3 Cu, Fe, Mn e Zn (DTPA) teores de areia, silte e argila de 660; 134 e 260 g kg-1 na camada de 20-40 cm. Já no Argissolo de textura argilosa as características químicas foram: pH (CaCl2) 4,2; MOS de 4,0 g dm-3; 2,0 mg dm-3 P (resina) respectivamente; 0,2; 7,0; 4,0; 37,3 mmolc dm-3 K, Ca, Mg (resina) e CTC respectivamente, 0,1; 4,0; 0,6; 0,7 mg dm-3 Cu, Fe, Mn e Zn (DTPA) e teores de areia, silte e argila de 440; 111 e 260 g kg-1 na camada de 20-40 cm Foi realizado calagem para elevar a saturação por base a 70%, utilizando calcário Filler (92,5% PRNT), permanecendo 15 dias em incubação. Após incubação, o solo foi seco ao ar livre e peneirado. Aplicou-se KCl (150 mg kg-1 K), nitrato de amônio (100 mg kg-1 N) e as fontes de fosfato, misturada em todo volume do solo. Os fertilizantes fosfatados foram peneirados em peneira de 50 mesh a fim de homogeneizar sua granulometria. Foi realizada a semeadura com 10 sementes de milho transgênico da Dow Agrosciences (TC 1507) por vaso e posteriormente feito o desbaste para manter 7 plantas por vaso. No início do segundo e terceiro ciclo realizou-se o mesmo procedimento de semeadura adotado no primeiro ciclo, no entanto nesses tratamentos, efetuou-se a adubação de cobertura com nitrato de amônio (50 mg kg-1 N) e cloreto de potássio (75 mg kg-1 K) ambos diluído em água, aplicados na fase vegetativa V3. Todas as parcelas foram regadas diariamente com, aproximadamente, 0,1 a 0,15L de água. No fim de cada ciclo a parte aérea foi colhida para quantificar a fitomassa seca (FS) e a concentração de fósforo total no material. A eficiência do fosfato magnesiano foi avaliada pelo Índice de Eficiência Agronômica (IEA), calculada pela, seguinte fórmula (Goedert et al. 1986): IEA (%) = (Y2 – Y1 / Y3 – Y1) x 100 Em que, Y1: Produção de FS obtida pelo tratamento no qual não houve aplicação de fósforo; Y2 Produção de FS obtida pela fonte que está sendo testada e Y3: Produção de FS obtida pela fonte de referência (ST ou SS) na mesma dose de P aplicada. Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 1 e 5%, as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância, utilizando o software Sisvar v.5.1 (Ferreira, 2007) . RESULTADOS E DISCUSSÃO No solo de textura média, na média dos três ciclos, o FM proporcionou o acúmulo de fitomassa seca na parte aérea do milho, equivalente ao SS e ST, todos na dose de 200 mg dm-3 P (Figura 1A). Na menor dose de P, o FM proporcionou mesma produção de fitomassa que o ST, no entanto, inferior ao SS. Todos os adubos fosfatados proporcionaram maior fitomassa seca que o tratamento controle. No primeiro ciclo o acúmulo de FS foi maior nas plantas adubadas com SS, independente da dose, e com ST e FM, na maior dose (200 mg dm-3 P) em relação aos demais tratamentos. Esses resultados corroboram com Sambatti et al. (1999) comparou o superfosfato simples com outras fontes fosfatadas naturais, no desenvolvimento da soja e Brachiaria brizantha,, constatou que em ambas culturas o ganho de matéria seca foi maior com o uso de SS em um único ciclo. Já as plantas dos tratamentos com ST e FM, na dose de 100 mg dm-3 P, não diferiram entre si para o acúmulo de FS, porém foram superiores às plantas do tratamento controle. No segundo ciclo houve vantagem do FM proporcionando maior acúmulo de FS do que o SS, nas duas doses. Neste caso, a menor produção de FS no primeiro ciclo, na menor dose de FM, proporcionou um maior residual para o segundo ciclo em relação ao SS revelando liberação mais gradual. No terceiro ciclo, não houve diferença no acúmulo de FS entre os tratamentos que receberam adubo fosfatado, no entanto, todos proporcionaram maior FS que as plantas do tratamento controle. Foloni et al. (2008) observaram que o milho respondeu positivamente ao aumento do teor de P via fosforita Alvorada, matéria prima utilizada para fabricação do FM, em Argissolo Vermelho de textura média (180 g kg-1) argila No solo de textura argilosa (440 g kg-1), na média dos três ciclos, o SS proporcionou maior acúmulo de FS, na maior dose de P (200 mg dm-3 P), que os demais fertilizantes fosfatados (Figura 1B). O FM proporcionou a mesma FS que o ST, em ambas doses, todavia inferior a SS, na menor dose de P (100 mg dm-3). Todos adubos fosfatados, independente da dose proporcionaram maior FS que as plantas do tratamento controle, em todos os ciclos e na média dos ciclos. No primeiro ciclo o FM proporcionou, na menor e maior dose, a produção de FS equivalente ao ST, no 2 - XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido entanto inferior ao SS, nas respectivas doses. No segundo ciclo, não houve diferença em FS em todos os tratamentos com adição de P, mas todos proporcionaram maior FS que as plantas do tratamento controle. Magnanti et al. (2005) também não encontraram boa resposta na produção de matéria seca por forrageiras perenes submetidas à aplicação de fosforita (417 kg ha-1 P2O5 ) em solo de textura argilosa. No terceiro ciclo a produção de FS nas plantas dos tratamentos FM, ST e SS (100 e 200 mg dm-3 P) foi equivalente, sendo todos os tratamentos com adubação fosfatada superiores ao controle. Em relação ao P acumulado na parte aérea do milho, na média dos três ciclos, o SS na maior dose de P proporcionou os maiores valores em relação aos demais tratamentos, no solo de textura média (Figura 2A). Na menor dose (100 mg dm-3 P) o acúmulo de P no tratamento FM não diferiu de ST e SS na mesma dose . Na maior dose, o acúmulo de P pelas plantas foi semelhante nos tratamentos FM e ST. Todos os tratamentos com adubo fosfatado permitiram maior acúmulo de P em relação às plantas do SF. O acúmulo de P no primeiro ciclo foi muito semelhante a média dos ciclos. O acúmulo de P no segundo ciclo não diferiu nos tratamentos com adubo fosfatado, no entanto, foi superior ao das plantas do controle. No terceiro ciclo o acúmulo de P foi o mesmo nas plantas que receberam FM, SS e ST, na menor dose de P. O SS proporcionou maior aumento de P que os demais adubos fosfatados na mesma dose. No solo argiloso, na média e nos três ciclos, o SS, na maior dose, proporcionou maior acúmulo de P pela planta de milho, em relação aos outros tratamentos fosfatados que não diferiram entre si (Figura 2B). O IEA para FM na média dos três ciclos foi 32% superior ao ST em Latossolo de textura média. Nos três ciclos o IEA do FM foi maior que o ST com exceção do segundo ciclo na maior dose, principalmente no terceiro ciclo no qual o IEA foi 168,7% superior ao ST. Camargo e Silveira (1998) a fosforita Alvorada (base para produção do FM) apresentou a maior produção de FS inicial do milho superando o ST. Essa diferença observada entre FM e ST pode ser, em parte, o FM possuir S (8%) e Mg (1%). Em relação ao SS o IEA foi de 93,48%, ficando claro que o IEA do primeiro ciclo (52,5 e 59,68%) acabou reduzindo a média, mostrando liberação gradual do P do FM, chegando a ser 44,9% superior ao SS no segundo ciclo. No Argissolo em relação ao ST e SS o IEA dos três ciclos foi de 90,04 e 60,87%. Isso ocorreu devido ao primeiro ciclo apresentar (51,39 e 85,28% ST) e (35,19 e 64,73% SS) ocasionando a redução da média, o qual demonstrou que a eficiência do FM, nesse tipo de solo, comparado ao SS, foi inferior. CONCLUSÕES 1. O Fosfato magnesiano proporcionou acúmulo de FS e P equivalente a ST, nos dois solos. 2. O Fosfato magnesiano apresentou maior eficiência agronômica em relação ao superfosfato triplo em solo textura média. 3. O Superfosfato simples proporcionou maior acúmulo de fitomassa seca e P no milho em relação às demais fontes utilizadas, nos dois solos. AGRADECIMENTOS A empresa SOCAL S/A®, pelo financiamento do projeto e ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Bananicultura: Adubação e Nutrição (GEBAN) pelo auxílio no experimento. REFERÊNCIAS CAMARGO, M.S. de; SILVEIRA, R. I. Efeito dos fosfatos naturais alvorada, catalão, patos e arad na produção de massa seca de milho em casa de vegetação. Piracicaba, Scientia Agricola, v.50, n.3, p.1998. CIIAGRO, Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas. Disponível em: < http:www.ciiagro.sp.gov.br/>. Acesso em: 17 Abr. 2011. DEFILIPPE, G. Panorama da rocha fosfática e ácido fosfórico. In: ENCONTRO NACIONAL DE ROCHA FOSFÁTICA, 5., São Paulo, 1990. Anais. São Paulo, IBRAFOS, s.d. p.5-9. FOLONI, J. S. S.; TIRITAN, C. S.; CALONEGO, J. C.; JUNIOR, J. A. Aplicação de fosfato natural e reciclagem de fósforo por milheto, braquiária, milho e soja. R. bras. Ci. Solo, Campinas, 32:1147-1155, 2008. GOEDERT, W.J.; SOUSA, D.M.G.; REIN, T.A. Princípios metodológicos para avaliação agronômica de fontes de fósforo. Planaltina: Embrapa, 1986. 23p. (EMBRAPACPAC. Documentos, 22). FERREIRA, D. F. Sistemas para análise de variância para dados balanceados. SISVAR versão 5.1 Lavras: UFLA, 2007 KORNDÖRFER, G.H; CABEZAS, W.A.L.; HOROWITZ, N. Eficiência agronômica de fosfatos naturais na cultura do milho. Piracicaba, Scientia Agricola, v.56, n.2, p.1999. MAGNANTI, N.J; ALMEIDA, M.; MAFRA, A. L. Desempenho do fosfato natural alvorada comparando superfosfato triplo na introdução de pastagem perene de inverno. Revista de ciências agroveterinárias, Lages, v.4, n.2, p.133-144, 2005. NOVAIS, R. F.; SMYTH, T.J. Fósforo em solo e plantas em condições tropicais. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 1999, 399p. RAIJ, B. van. Fertilidade do solo e adubação. São Paulo, Agronômica Ceres, 1991. 343p. SAMBATTI, J. A.; SENGIK, E.; COSTA, A. C. S.; MUNIZ, A. S.; BETINI, E. M.; CECATO, U. Resposta da soja e do capim brizantão cultivados em uma amostra de solo degradado à aplicaçãode quatro fontes de adubo fosfatado. Acta Scientiarum., 21, 1999. 559-563p. SOUSA, D.M.G. & LOBATO, E. Adubação fosfatada em solos da região do Cerrado. Piracicaba, Potafos, 2003. 16p. (Informações Agronômicas, 102). 3 - XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido - Figura 1. Médias da massa de matéria seca da parte aérea do milho em função das fontes e doses em de textura média (A) e solo argiloso (B), obtidos ao longo dos três ciclos. Sem fosfato (SF), Fosfato magnesiano 100mg.dm-3 P (FM1), (FM2) 200mg.dm-3 P, Superfosfato triplo 100mg.dm-3 P (ST1), (ST2) 200mg.dm-3 P, SS1=Superfosfato Simples 100mg.dm-3 P (SS1) e (SS2) 200mg.dm-3 P. Médias seguidas de mesma letra no mesmo ciclo não diferem pelo teste Tukey (p<0,05) de significância. Figura 2. Médias da quantidade de P acumulado na parte aérea do milho em função das fontes e doses em solo de textura média (A) e solo argiloso (B), obtidos ao longo dos três ciclos. Sem fosfato (SF), Fosfato magnesiano 100mg.dm-3 P (FM1), (FM2) 200mg.dm-3 P, Superfosfato triplo 100mg.dm-3 P (ST1), (ST2) 200mg.dm-3 P, SS1=Superfosfato Simples 100mg.dm-3 P (SS1) e (SS2) 200mg.dm-3 P. Médias seguidas de mesma letra no mesmo ciclo não diferem pelo teste Tukey (p<0,05) de significância. Tabela 1. Eficiência agronômica de acordo com tratamento utilizado ao longo de três ciclos em duas doses de P. Tratamentos ST(%) SS(%) ST(%) SS(%) Latossolo (textura média) 1° ciclo 2° ciclo 1 2 1 2 100,38 103,41 111,21 95,86 52,50 59,68 144,88 122,36 Argissolo (textura argilosa) 51,39 85,28 114,72 78,11 35,19 64,73 104,22 81,54 3°ciclo 1 2 268,75 112,79 91,35 90,13 105,34 81,66 105,41 51,89 Média 132,07 93,48 90,04 69,87 * Tratamentos, onde, ST = Superfosfato triplo e SS = Superfosfato simples. 1. Dose de 100 mg.dm -3 de P e 2. Dose de 200 mg.dm-3 de P. 4