boas práticas para o uso eficiente de fertilizantes para - IPNI
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boas práticas para o uso eficiente de fertilizantes para - IPNI
BOAS PRÁTICAS PARA O USO EFICIENTE DE FERTILIZANTES PARA SOJA EM GOIÁS Dr. Carlos César Evangelista de Menezes Gerente de Geração e Transf. de Tecn da Coop. COMIGO BREVE HISTÓRICO DA SOJA NA REGIÃO SUDOESTE DE GOIÁS Aspectos positivos Relevo predominante na região Características físicas do solo Distribuição de chuvas BREVE HISTÓRICO DA SOJA NA REGIÃO SUDOESTE DE GOIÁS Aspectos negativos Geografia, Infraestrutura para transporte, armazenamento e processamento Características químicas do solo Aspectos relevantes para a implantação da cultura da soja no Cerrados Melhoramento genético Sistema plantio direto (SPD) Agricultura de precisão (AP) Capacitação dos produtores e consultores técnicos Aspectos relevantes para a implantação da cultura da soja no Cerrados Uso de corretivos e fertilizantes Critério para recomendações de corretivos e fertilizantes Quant. do nutriente = (quant. exigida pela cultura – quant. no solo) x Quantidade absorvida e exportação de nutrientes pela cultura da soja Fonte: Embrapa 2010 Quantidade absorvida e exportação de nutrientes pela cultura da soja Fonte: Embrapa 2010 Quantidade absorvida e exportação de nutrientes pela cultura da soja Fonte: Embrapa 2010 Quantidade absorvida e exportação de nutrientes pela cultura da soja Fonte: Embrapa 2010 Critério para recomendações de corretivos e fertilizantes Quant. do nutriente = (quant. exigida pela cultura – quant. no solo) x Quantidade disponível do nutriente no solo ? • Análise de solo ASPECTOS TÉCNICOS PARA REFLETIR PROFUNDIDADE DE AMOSTRAGEM DO SOLO (0 a 10 cm e 10 a 20 cm), (0 a 20 cm) AQUISIÇÃO DE FERTILIZANTES ANTES DA AMOSTRAGEM DO SOLO Comercialização expressiva de fertilizantes até primeira quinzena de abril em 2013 ASPECTOS TÉCNICOS PARA REFLETIR FÓRMULA “PADRÃO” PARA SOJA 02-20-18 Comercialização da fórmula 02-20-18 pela Comigo: 2000 – 42,36% 2012 – 21,75% VOLUME DE CALCÁRIO EM RELAÇÃO AO USO DE FERTILIZANTES (Brasil) 3,5 VOLUME DE CALCÁRIO EM RELAÇÃO AO USO DE FERTILIZANTES (Goiás) Fertilizantes 3,0 Calcário Milhões de toneladas 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 1 2007 2 2008 Fonte: ANDA e Conab 1991/9 2 1992/9 3 1993/9 4 1994/9 5 1995/9 6 1996/9 7 1997/9 8 1998/9 9 1999/0 0 2000/0 1 2001/0 2 2002/0 3 2003/0 4 2004/0 5 2005/0 6 2006/0 7 2007/0 8 2008/0 9 2009/1 0 2010/1 1 Consumo de fertilizantes, 106 ton 30 25 2500 20 2000 15 9,4% ao ano 5 0 1500 10 1000 500 0 Produtividade, ton ha-1 EFICIÊNCIA NO USO DOS FERTILIZANTES 3500 5,2% ao ano 3000 ÁREA CULTIVADA E PRODUÇÃO DA CULTURA DA SOJA EM RIO VERDE, GO 300.000 4% ao ano 900.000 260.000 800.000 ÁREA (ha) 240.000 220.000 4,4% ao ano 200.000 700.000 180.000 600.000 160.000 500.000 140.000 400.000 120.000 100.000 300.000 ANO FONTE: Elaborado a partir dos dados da SEPLAN/SEPIN PRODUÇÃO (t) 280.000 1.000.000 PRODUTIVIDADE DA CULTURA DA SOJA EM RIO VERDE, GO 4,0 3,0 2,9 3,0 3,0 3,1 3,0 2,7 t ha-1 2,3 2,4 2,5 2,0 1,0 0,0 FONTE: Elaborado a partir dos dados da SEPLAN/SEPIN 3,0 3,1 3,3 3,0 JÁ ATINGIMOS NÍVEL DE EXCELÊNCIA NO CULTIVO DA SOJA? O MOMENTO É DE PREOCUPARMOS COM ASPECTOS DE REFINAMENTO? USO DE CORRETIVO E FERTILIZANTES SOLOS DE CERRADO Baixa disponibilidade de nutrientes • Ca, Mg, P e K -1 Ca + Mg, cmolc kg-1 0 2 4 K, mg kg 6 0 50 100 150 0-5cm 5-10cm 10-20cm 20-40cm Fonte: Ferreira filho et al., (2008) Área nativa SPD Pastagem A fertilidade atualmente encontrada em muitos solos agrícolas sob cultivo de grãos pode ser explicada pelo efeito residual de consecutivas adubações anuais + de 10 anos sob plantio direto Cultivo de grãos Areas de reserva com cerrado nativo Vegetação nativa 0-5 5-10 10-20 20-40 0-5 5-10 10-20 20-40 - 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 Fósforo (mg dm-3) Fonte: Ferreira Filho et al., (2008) 12,00 14,00 K, cmolc dm-3 K, cmolc dm-3 0,00 0,50 1,00 0,00 1,50 0,50 1,00 K, cmolc dm-3 1,50 0,00 A Ap Ap Bw2 B Bt Bw3 BC C 0,0 10,0 20,0 30,0 P, mg dm -3 Latossolo Vermelho Rio Verde - GO Fonte: Benites (2008) 40,0 0,0 10,0 20,0 P, mg dm 30,0 -3 Nitossolo Vermelho Londrina - PR 40,0 0,0 0,50 10,0 1,00 20,0 30,0 1,50 40,0 P, mg dm-3 Chernossolo Típico Córdoba- ARG CORREÇÃO POR MEIO DA CALAGEM Fonte de Ca, Mg Neutralização do Al3+ Ajuste do pH Disponibilidade dos nutrientes pH Disponibilidade dos nutrientes e de Al Balanço catiônico Recomendação de calcário para atingir os seguintes teores: teor de Ca: 2,0 a 2,5 cmolc dm-3 teor de Mg: 0,8 a 1,0 cmolc dm-3 teor de K: 0,2 cmolc dm-3 Fonte: Benites et al., 2010 RECOMENDAÇÃO DE CALCÁRIO PARA ATINGIR AS SEGUINTES SATURAÇÕES NA CTC: Saturação de Ca2+ na CTC – 35 a 40% Saturação de Mg2+ na CTC – 10 a 15% Saturação de K+ na CTC – 3 a 5% Fonte: Benites et al., 2010 COMO AJUSTAR O BALANÇO EM SOLOS ARENOSOS? Aplicação de doses de calcário menores e com mais frequência Essencial cobertura morta – armazenamento de água, ciclagem de nutrientes e evitar erosão USO DO GESSO COMO MELHORADOR DE SUBSUPERFÍCIE Fonte de Ca e S Complexação do Al3+ em subsuperfície Ca + Mg, cmolc dm-3 2,00 4,00 6,00 0,00 Ca + Mg, cmolc dm-3 0-5 cm 0,00 0-5 cm 2,00 5-10 cm 4,00 6,00 8,00 0,00 Ca + Mg, cmolc dm-3 2,00 4,00 6,00 8,00 0-5 cm 5-10 cm 5-10 cm 8,00 10-20 cm Ca+Mg K Al Ca+Mg K Al 10-20 cm 10-20 cm 20-40 cm 20-40 cm 0,00 Gomes, 2008 20-40 cm 0,40 0,60 0,00 0,200,00 0,40 0,20 0,60 0,80 -3 e K, cmol dm-3 Al e K, cmolc dmAl c 0,200,800,40 0,60 Al e K, cmolc dm-3 0,80 C K A NITROGÊNIO FORNECIMENTO POR MEIO “CONVENCIONAL” fixação biológica de nitrogênio (FBN) MODOS DE APLICAÇÃO: INOCULAÇÃO DAS SEMENTES APLICAÇÃO DO INOCULANTE NO SULCO Fonte: Vieira Neto et al., (2008) Fonte: Vieira Neto et al., (2008) Fonte: Vieira Neto et al., (2008) MANEJO DO NITROGÊNIO ALTERNATIVO APLICAÇÃO SUPERFICIAL /V4 - inoculante líquido pulverizado Condições favoráveis de clima 100 96 96 100 91 93 AB AB AB AB AB A 12 23 44 65 86 7 10 91 PRODUÇÃO RELATIVA (%) 90 80 70 68 60 50 40 B 30 20 10 0 01 TRATAMENTOS No de doses do inoculante Fonte: Boletim técnico Comigo (2005) FÓSFORO MANEJO CORRETIVO Dose de fósforo (Kg ha-1) = (Teor desejado de P– Teor atual de P) x CT (CT TEXTURA) Sousa et al. (2006) MANEJO DO FÓSFORO GRADUAL (MANUTENÇÃO/CORREÇÃO) 120 Kg ha-1 de P2O5 (60 Kg manutenção + 60 Kg corretivo) Exemplo: 350 kg ha-1 (soja) – 02-20-18 250 kg ha-1 (milho) - 08-20-18 MANEJO DO FÓSFORO MODO DE APLICAÇÃO A LANÇO NA SUPERFÍCIE – TEORES ADEQUADOS NO SOLO NO SULCO DE SEMEADURA PRODUTIVIDADE (sc/ha) A A A B sulco combinado lanço sem TRATAMENTOS Efeito dos tratamentos de adubação sobre a produtividade da cultura da soja no oitavo cultivo consecutivo. Rio Verde, GO, 2012 Fonte: Boletim Técnico Comigo (2012) Resultados da análise química de solo (0-20 cm). Dose P pHCaCl2 Al3+ H+Al K+ Ca2+ Mg2+ ---------------------- cmolc / dm3 ---------------------- kg/ha P2O5 P V% mg/dm3 % 0 5,4 0,0 3,68 0,12 3,37 0,97 5,67 54,79 40 5,2 0,0 4,10 0,14 3,32 0,83 7,69 51,14 80 5,2 0,0 4,17 0,13 3,15 0,76 11,76 49,11 120 5,2 0,0 4,07 0,13 3,22 0,72 15,74 49,95 160 5,2 0,0 4,21 0,14 3,30 0,71 20,36 49,60 Fonte: Oliveira Jr. et al. 2012 Superfosfato triplo; desde 2006/2007 Subparcelas 2010/2011 2500 Lanço Sulco 2400 ** 0,5 2 ^y (Sulco) = 1631,63 + 47,7301 (DoseP ); R = 0,94 Produtividade, kg/ha 2300 2200 2100 A 2000 1900 1800 B 1700 1600 ** 2 ^y (Lanço) = 1678,37 + 3,5144 DoseP; R = 0,97 1500 0 40 80 Doses de P, kg/ha P2O5 Fonte: Oliveira Jr. et al. 2012 120 160 POTÁSSIO CORRETIVO – ELEVAR PARA 0,2 cmolc dm-3 Benites et al., (2010) MANUTENÇÃO Dose de K2O (Kg ha-1) = (Teor de K desejado) – Teor de K atual) x 2,4 Sousa et al. (2006) Sulco de semeadura – até 60 kg ha-1 de K2O A lanço – antes ou após a semeadura Níveis de potássio em solos do Sudoeste Goiano 4500 34% 4000 3500 27% 28% No of obs No DE OBSERVAÇÕES 3000 2500 2000 1500 11% 1000 500 0 baixo medio FONTE: LAB. SOLOS COMIGO adequado alto MAGNÉSIO O ELEMENTO “ESQUECIDO” Várias funções no metabolismo vegetal Constituinte de moléculas Outras TRANSLOCAÇÃO DE FOTOASSIMILADOS Baixo Mg Adequado FONTE: Cakmak &Yazici (2010) Baixo Mg Adequado FONTE: Cakmak &Yazici (2010) ENXOFRE USO DE FÓRMULAS COTENDO SUPERFOSFATO SIMPLES USO DE GESSO EXTRATOR Região Disponibilidade de enxofre no solo (mg dm-3) Baixa Fosfato de cálcio (0,01 mol L-1) Fosfato de cálcio (0,01 mol L-1) Fosfato de cálcio (0,01 mol L-1) SP Acetato de amônio em ácido acético Acetato de amônio em ácido acético PR Alta <5,0 5,0 a 10,0 >10,0 Raij e outros (1996) Cerrados <5,0 RS e SC Média Fonte 5,0 a 9,0 ≥10,0 Rein e Sousa (2004) <2,0 2,0 a 5,0 >5,0 CFS - RS/SC (2004) <10 10 a 15 >15 Vitti (1989) 25,8 25,8 25,8 Caires e outros (2002) PONTOS RELEVANTES PARA REFLEXÃO Agricultor e Pecuarista – dupla aptidão Aquisição de fertilizantes após conhecer e interpretar o resultado da análise do solo Usar fórmulas prontas com critério (02-20-18) e (08-20-18) PONTOS RELEVANTES PARA REFLEXÃO Importância da aplicação de inoculante em áreas cultivadas Evitar a adoção de tecnologia pelo efeito “vizinhança” Muito obrigado!