Guia do Aluno 2014
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Guia do Aluno 2014
2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 3 APRESENTAÇÃO Aos nossos queridos(as) alunos(as), É chegado um novo tempo e, com este, a expectativa do que virá. Responsabilidade, dinamismo, disposição e energia são as palavras de ordem do ano de 2014 e nós, sem dúvida estaremos JUNTOS, trilhando este caminho, superando as dificuldades e experimentando novas experiências! Desejamos que esta seja mais uma trajetória de amadurecimento e aprendizagens e que possamos alcançar grandes objetivos!! A todos um excelente 2014!! Com carinho, Direção e Equipe Pedagógica. 1ª Série do Ensino Médio *Este Manual também está disponível no nosso site: www.colegiooficina.com.br 4 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 5 6 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 7 ÍNDICE 8 Pense com a gente 09 Histórico 10 Equipe Técnico-pedagógica 11 Direitos e Deveres 11 Normas e rotinas 14 Sistema de avaliação 17 Orientações de Estudos 22 Projetos Pedagógicos 24 Programação anual 27 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 9 PENSE COM A GENTE RECEITA DE ANO NOVO Carlos Drummond de Andrade Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido). Para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior). Novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo. Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. 10 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau HISTÓRICO A história do Colégio Oficina tem início na década de 1990, quando um grupo de professores comprometidos com o ideal de transformação democrática da sociedade, cria o Curso Oficina. A origem do nome está no Teatro Oficina que, nos anos de 1960, ousou apresentar textos polêmicos e críticos no teatro brasileiro, contrariando os rigores da censura institucionalizada pela ditadura militar. Esse papel desafiador do Teatro Oficina, no contexto político-cultural do país, serviu de inspiração para a formulação de um projeto inovador. Cinco anos mais tarde, quando já se aliava a experiência de dirigir uma instituição de ensino à de anos de docência, passados nas incontáveis salas de aula de diversos colégios de Salvador, decidiu-se por fundar uma escola de primeiro e segundo graus, atuais Ensino Fundamental e Médio. A partir daí, temos traduzido o saber teórico em práticas, através dos nossos projetos pedagógicos. Completaremos 25 anos de existência, enfrentando desafios, mudanças, descobertas, resgates, isto é, pensando e fazendo EDUCAÇÃO. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 11 EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA Diretoria Geral: • Lurdinha Viana • Magaly Figueiredo • Márcia Kalid Gerência Financeira: • Heleno Kalid Gerência de RH: • Mariana Viana Vice-direção: • Teresa Cristina Vieira Coordenação Pedagógica Ensino Médio • Claudia Cely Orientação Pedagógica • Júlia Viana DIREITOS E DEVERES Direitos do aluno: 01. Receber educação de qualidade tal que lhe proporcione uma formação integral como cidadão. 02. Ser considerado e valorizado em sua individualidade. 03. Ser respeitado em suas convicções religiosas, políticas, em sua condição social, étnica, em sua orientação sexual e em seus direitos de cidadão. 04. Ter respeitadas sua história de vida e as características sociais e históricas da comunidade em que vive. 05. Ser tratado com respeito pelos membros da comunidade escolar. 06. Organizar o Grêmio conforme estatutos próprios, para tratar dos interesses estudantis. 07. Filiar-se, votar e ser votado para o Grêmio, conforme estatutos. 08. Ser informado sobre o Regimento Escolar, programas, calendário, cronogramas. 09. Escolher livremente seus representantes de projetos, que deverão representar a turma nas atividades necessárias junto aos órgãos Colegiados e apresentar sugestões que favoreçam o processo ensino-aprendizagem, bem como dirigir-se ao Corpo Técnico-Pedagógico para convocação de reuniões com fins diversos. 12 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 10. Assegurar o direito de liberdade de expressão, desde que resguardado o respeito às pessoas e à instituição. 11. Ser orientado em suas dificuldades de aprendizagem e socioafetivas. 12. Ser ouvido em suas reivindicações e/ou insatisfações. 13. Tomar conhecimento, através do boletim escolar, das notas obtidas e de seu desempenho. 14. Receber trabalhos, tarefas e verificações devidamente corrigidas em tempo hábil estabelecido pela Coordenação Pedagógica. 15. Em caso de necessidade, justificar quando comprovada alguma falta, assistido pelo responsável e munido de atestado. 16. Solicitar 2ª via de qualquer documento, mediante pagamento das taxas estipuladas, considerando os prazos solicitados pelo setor. 17. Participar dos eventos e atividades multidisciplinares e complementares acontecidos no decorrer do ano letivo. 18. Solicitar equipamentos audiovisuais, quando necessário, sempre com acompanhamento de um professor ou funcionário responsável pelo cuidado e devolução no prazo estabelecido pela coordenação. 19. Participar de cursos de recuperação, nos termos da Legislação em vigor e deste Regimento. 20. Utilizar a sala de leitura nos termos do regulamento da mesma. 21. Requerer transferência e cancelamento de matrícula através do seu responsável perante o Colégio, considerando os prazos estipulados pela Secretaria. Deveres do aluno: 01. Zelar pelo bom conceito do Colégio, mantendo atitudes condizentes com os princípios do mesmo. 02. Acatar, com respeito, a autoridade hierárquica dos Diretores, Professores, Coordenadores, Orientadores, Funcionários e de quantos estiverem investidos dessa autoridade. 03. Participar das aulas de modo a contribuir para que o processo ensino-aprendizagem aconteça em ambiente produtivo e harmônico. 04. Zelar pelo ambiente físico que o rodeia, contribuindo para torná-lo agradável à convivência. 05. Indenizar prejuízos causados ao meio físico ou a qualquer membro da comunidade escolar. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 13 06. Tratar com civilidade todos os membros da comunidade escolar. 07. Dispor do material escolar solicitado pelo colégio. 08. Comparecer pontual e assiduamente a todas as atividades escolares (aulas, avaliações e projetos) devidamente uniformizados e portando a carteira de identificação, inclusive no turno oposto. 09. Executar as tarefas necessárias ao processo ensino-aprendizagem, visando ao crescimento individual e coletivo. 10. Usar de honestidade na execução de provas, trabalhos, exercícios e demais instrumentos de avaliação de rendimento escolar. 11. Justificar, por escrito, com assinatura dos pais ou responsável, faltas, atrasos, impedimentos. 12. Solicitar autorização da Coordenação / Orientação Pedagógica para ausentar-se do Colégio antes do final do período de aulas. 13. Solicitar consentimento da Diretoria Pedagógica para usar o nome do Colégio para quaisquer fins. 14. Zelar pela conservação dos livros da biblioteca, devolvendo-os nos prazos estipulados e em bom estado. 15. Responsabilizar-se pelo seu material no horário das aulas. 16. Não usar fumo, bebidas alcoólicas ou outras substâncias tóxicas nas dependências e mediações do Colégio. 17. Devolver o boletim escolar devidamente assinado pelos responsáveis no prazo de 72 horas. 18. Entregar aos responsáveis os comunicados (convites, avisos etc.) enviados pelo Colégio. 19. Cumprir as datas e os horários das avaliações. 20. Não portar objetos ou substâncias, nas dependências da escola, que atentem contra a saúde física e/ou psíquica, individual ou da coletividade. 21. Não utilizar o celular durante as atividades pedagógicas. 22. Manter-se informado, através dos diversos veículos de comunicação da escola (informes, circulares, avisos afixados, impressos ou veículados no site da escola), sobre os calendários de avaliações, 2ª chamadas, feriados, recessos e atividades curriculares ou intercurriculares. 14 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau NORMAS E ROTINAS Horários • Entrada – 07h • Intervalo – 08h40min às 08h50min e 10h30min às 10h50min • Saída – 12h30min Observação: Todos os alunos terão aulas no turno vespertino (dias e horários de cada turma serão divulgados no início do ano letivo). Uniforme O uso do uniforme é obrigatório para o acesso às aulas e qualquer atividade em turno oposto, inclusive 2ª chamada, sob pena do aluno ser impedido de assistir às aulas, o que acarretará transtornos para sua aprendizagem e avaliação. O uniforme diário e oficial do Colégio Oficina é composto de: – camisa de malha padronizada (azul ou branca); – calça ou bermuda jeans azul ou preta (modelo padrão); – tênis, sapato fechado ou sandália alpercata ou fechada, não sendo permitida a entrada de sandália tipo“chinelo”de qualquer marca ou modelo. – bermuda padrão Oficina. – não é permitido o uso de camisas de Projetos Pedagógicos de anos anteriores, somente do ano em curso. Para as atividades culturais e esportivas o uniforme exigido, por modalidade é: Atividades Culturais: · Fardamento oficial da escola; · NÃO é permitido o uso de sandálias tipo “havaianas”. Atividades Esportivas: · Fardamento oficial de Educação Física da escola. · Uso obrigatório do tênis. Observações: 1) Não será permitida a entrada do aluno (a), trajando uniforme descaracterizado de sua forma original, “customizado”, sem gola, transformado em “estilo” baby look, sem mangas ou com recortes. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 15 2) Aos sábados, apenas nas avaliações de unidade, fica liberado o uso do uniforme, considerando a adequação para o ambiente escolar. O aluno deverá usar do bom senso na escolha do vestuário, sem esquecer que esta é uma instituição educativa de ensino. 3) O uso do uniforme oficial do Colégio Oficina é obrigatório nas últimas avaliações da III unidade e nas provas finais. 4) Não é permitido o uso do uniforme em atividades que não estejam relacionadas com o Projeto Pedagógico proposto pelo Colégio Oficina. Material Escolar: A preparação para a aula deve ser um momento de atenção. Cabe ao aluno(a) verificar na agenda o seu horário do dia seguinte e organizar os materiais (livros, módulos, listas, cadernos) que são necessários para o bom aproveitamento das aulas. • Assistir aula sem material é um prejuízo para o aprendizado, esse fato, quando repetido, é relatado aos pais, para que possamos resolver o problema. • Seu material deve estar identificado, etiquetado, para que, em caso de extravio, tentemos recuperá-lo. • A AGENDA é fundamental e obrigatória, para sua organização; os pr ofessor es estarão aten tos para q ue os alunos (as) util izem corretamente, principalmente nas séries iniciais, auxiliando a organização e ao cumprimento das tarefas de casa, seus deveres e trabalhos. Entradas e saídas A porta principal é aberta para entrada dos alunos às 6h30min e fechada após o encerramento das atividades diárias. • É absolutamente imprescindível a apresentação e entrega ao porteiro da carteira de identificação do aluno para acesso ao colégio, em horário que tenha atividade. • A devolução da carteira é feita pelo professor, na última aula da manhã, e é o seu passaporte de identificação. Em nenhuma hipótese o aluno deve sair do colégio sem a mesma. • O aluno deve estar devidamente uniformizado para as atividades pedagógicas, esportivas e culturais, mesmo quando no turno oposto. 16 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau • O esquecimento da carteirinha implica no encaminhamento ao assistente de disciplina da recepção, que registra o fato. Após três esquecimentos a família será informada para tomar as devidas providências. • Em caso de extravio da carteira escolar, deverá ser solicitada a 2ª via ao assistente de disciplina da recepção, mediante pagamento. • Os alunos do Ensino Médio estão liberados após o término das atividades escolares e durante o intervalo, entre 10h30min e 10h50min. • Se houver alguma aula vaga, em função de imprevistos irremediáveis, sugerimos procurar a sala de leitura ou outra atividade interna, pois não é permitida a saída do aluno. • Sendo necessário sair mais cedo, o aluno deve apresentar ao NOP, autorização do(s) responsável (is) e a liberação deve ser entregue na portaria. • Ausentar-se da sala só é possível com autorização expressa do professor ou com o conhecimento da Orientadora e/ou Coordenadora Pedagógica. • Qualquer comunicação ao aluno em sala de aula só poderá ser feita com a autorização por escrito de um integrante do Corpo Técnico-Pedagógico. • Solicitamos que os pais ou responsáveis, evitem autorização, avisos, recados, ou qualquer outro pedido, via telefone. Será mais seguro, através de comunicação escrita, diminuindo o risco de algum engano e nos ajudando a cuidar melhor de nossos alunos. Boa convivência Você recebe todas as manhãs a sua sala limpa. Conservá-la em condições de uso é um dever de todos nós, que necessitamos de um ambiente saudável para vivermos melhor. • O Colégio não se responsabiliza por objetos pessoais, esquecidos ou perdidos pelos alunos nas dependências da escola, sendo tais objetos de total e exclusiva responsabilidade de seus proprietários. • É proibido o uso de aparelhos celulares ou aparelhos eletrônicos no ambiente da sala de aula, como também o seu uso, durante as avaliações. O não cumprimento desta norma, nas avaliações, implicará na anulação das mesmas. • Em respeito a lei nº 2947, fica expressamente proibido fumar ou portar cigarros ou similares, em qualquer dependência do colégio. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 17 Infrações diferentes – consequências diferentes: O rompimento das relações de diálogo e respeito mútuo, assim como a recusa de participação nas atividades propostas e a falta de material didático, poderão ter consequências para o aluno e serão comunicadas a família. Medidas que o Colégio poderá tomar quando: • houver transgressão das normas regimentares; • quando os direitos da coletividade estiverem ameaçados; • e/ou, a(s) atitude(s) do aluno, após esgotadas as tentativas de conscientização, não sofrerem modificações. 1. Retirada de sala de aula e encaminhamento para o NOP ou Coordenação Pedagógica. 2. Advertência verbal reservada e registrada. 3. Advertência escrita. 4. Suspensão por escrito, pela Direção. 5. Matrícula Condicional. 6. Desligamento do aluno do corpo discente por deliberação do Conselho de Classe ou Direção Pedagógica. Observação: A aplicação das medidas previstas será feita observando-se os antecedentes, as reincidências e a gravidade da(s) falta(s) cometida(s), não sendo obrigatório seguir a sequência, a depender da gravidade da situação. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 1. AVALIAÇÃO: O processo de avaliação não pode ser considerado um fim em si mesmo, mas sempre como um meio para construção de estruturas cognitivas necessárias à elaboração do conhecimento, priorizando a participação, a troca, o estudo sistemático, o envolvimento e a relação com o objeto em estudo. Nosso processo de avaliação, coerente com a nova LDB 9394/96 e com o nosso projeto político pedagógico, coloca o aluno como agente de ação educativa e tem as seguintes conotações: Qualitativa: baseado no processo (onde o aluno é o agente) e não apenas no produto. 18 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Global: onde serão considerados o espírito inovador dos alunos e suas “Múltiplas Inteligências”: a Linguística, a Lógica, a Matemática, a Espacial, a Corporal, a Musical e Relação Interpessoal. Sistemática e Contínua: que resultará de todas as atividades pedagógicas e avaliações realizadas no ano letivo, dentro das competências e conteúdos estabelecidos no planejamento feito pelos professores nos Departamentos e assessorados pela Equipe Técnica. A média do curso (MC), para cada disciplina, será a média aritmética das três unidades. Será beneficiado com critério de aproximação para 21 pontos o aluno com valores relacionados com a aprendizagem que totalizem 20,5 pontos (vinte inteiros e cinco décimos), ficando esse aluno liberado da prova final. Caso o aluno vá para a prova final, o cálculo do valor necessário será feito da s e guinte ma n e ira : P.F = 50 – M .C.x 7, 0 = PONTO S NECESSÁRIOS 3 P.F = PROVA FINAL M.C = MÉDIA ARITMÉTICA DAS TRÊS UNIDADES 2. ORIENTAÇÕES PARA AS AVALIAÇÕES 01. As avaliações de aprendizagem da 1ª e 2ª séries serão realizadas aos sábados pela manhã e eventualmente no turno vespertino de 2ª a 6ª. 02. As datas e discriminação das avaliações serão divulgadas em calendário específico. RECOMENDAMOS: · Não acumular assuntos para estudar próximo às avaliações. · Leitura atenta das instruções das avaliações. · Preenchimento correto da Folha de Respostas, sem rasuras, respondidos com caneta preta. · Produção de textos com clareza e concisão. · Leitura diária do mural informativo. · Evitar marcar consultas médicas ou outras atribuições no horário das aulas e avaliações. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 19 LEMBRAMOS QUE: · Dentro dos aspectos qualitativos da aprendizagem, destacamos: a) Frequência às aulas; b) Pontualidade e participação nas atividades; c) Qualidade na apresentação dos trabalhos e exercícios; d) Cumprimento às normas disciplinares do Colégio. NORMAS DAS AVALIAÇÕES: 01. Instruções – Todas as avaliações trazem instruções claras, que orientam o aluno na elaboração e organização de suas respostas. O não cumprimento das instruções pode ocasionar perda de pontos e até anulação da prova. É necessário ler atentamente as instruções das avaliações. 02. A pontualidade é obrigatória para que o aluno inicie a avaliação. O atraso pode acarretar na perda da avaliação. 03. A avaliação será imediatamente suspensa e zerada caso o aluno seja flagrado com “pesca” em seu favor ou de seus colegas (norma regimental). 04. Não é permitido o porte ou uso de aparelhos celulares e aparelhos eletrônicos, sob pena da avaliação ser anulada. 05. É indispensável a apresentação da carteira de identificação do aluno nas avaliações. 06. Durante as provas não são permitidos: - empréstimos de qualquer material; - conversa ou qualquer comunicação entre alunos; - saída de aluno da sala de aula antes do término da avaliação. A saída será permitida, somente em caso de grande necessidade, quando o aluno(a) deve dirigir-se ao fiscal de prova ou professor e ser acompanhado pelo fiscal da área externa. A saída da sala sem autorização, implica na anulação da avaliação, sem direito a segunda chamada. 07. Avaliação domiciliar Terá direito à avaliação domiciliar o aluno que, comprovadamente, através de atestado médico, estiver impossibilitado de comparecer às avaliações e à 2ª chamada. A avaliação domiciliar deve ser requerida, por escrito, à Coordenação Pedagógica, considerando-se os procedimentos previstos no Contrato de Prestação de Serviços. Se aprovado o requerimento, caberá à Coordenação Pedagógica marcar dia e hora para o início e término da avaliação, garantido a presença do fiscal em local previamente determinado. A remuneração do fiscal é obrigação do responsável financeiro que deverá efetuar o pagamento no setor financeiro do colégio. 20 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau RECOMENDAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE 2ª CHAMADA Terá direito à 2 a chamada, o aluno que comprovadamente estiver impossibilitado de comparecer às avaliações. Para tal o aluno deve: 1. Procurar a Coordenadora Pedagógoca para receber o requerimento da 2a chamada e consultar o calendário de avaliações. 2. Levar o requerimento para casa, preencher devidamente e trazer assinado pelo responsável e apresentar de volta à Coordenação. Em caso de problema de saúde, anexar o atestado médico comprobatório. 3. Em caso de alunos Federados, anexar atestado de participação em competições esportivas. 4. Só estão isentos de pagamento os alunos que tiverem sido acometidos de doença infectocontagiosa, os federados ou em caso de morte na família. 5. Em caso de deferimento pela Coordenação, o responsável pelo aluno, receberá em casa, o boleto para efetuar o pagamento. 6. O aluno só fará a (as) avaliação(ões) de 2a chamada, se estiver devidamente inscrito, ou seja, se tiver cumprido todos as etapas anteriores. 7. O conteúdo a ser estudado refere-se àquele trabalhado durante toda unidade. 8. Não haverá avaliação de 2ª chamada no período da III unidade. Observação: As datas e horários das avaliações são improrrogáveis. Caso o aluno não compareça, perderá definitivamente o direito de realizar a(s) avaliação(ões). RECUPERAÇÃO · O aluno que, após prova final, conseguir média final igual ou superior a 5,0 (cinco) estará aprovado. O aluno que obtiver média final inferior a 5,0 (cinco) na disciplina, será encaminhado para o processo de recuperação. · A média de aprovação, durante os estudos de recuperação, será 5,0 (cinco), considerando-se as potencialidades do aluno e seu interesse pela aprendizagem. · A recuperação é realizada mediante a ministração de curso ou orientação de estudo. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 21 · Os conteúdos programáticos estabelecidos para a recuperação são trabalhados e acompanhados pelo professor em sala. · As avaliações ocorrem simultaneamente às aulas e constam: avaliação formal escrita, trabalhos, pesquisas, tarefas de sala e de casa, a depender da disciplina. · A assiduidade exigida, para os que optarem por estudos de recuperação, deverá atingir um mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas de cada disciplina. · Ao final do curso de recuperação, o aluno pode ser avaliado pelo conselho de classe. CONSELHO DE CLASSE É composto por um representante da Diretoria Pedagógica, pelos Coordenadores, Orientadores e Docentes da série ou classe e o Secretário Escolar, visando ao acompanhamento e avaliação do desenvolvimento do estudante e das turmas, como um todo. Ele decide sobre aprovação, reprovação, transferência enquanto medida disciplinar ou pedagógica, matrícula condicional, renovação de matrícula ou necessidade de recuperação dos alunos, observando a legislação em vigor e o Regimento Interno da Instituição. Sobre o conselho de classe: 22 1. Todos os alunos podem ser avaliados quantitativamente e qualitativamente pelo Conselho de Classe; 2. Ao propor alguma aproximação, o conselho de classe avalia, principalmente, se o aluno adquiriu pré-requisitos necessários naquela disciplina, além de considerar o empenho, interesse, participação e frequência do aluno, demonstrados durante o curso. 3. Encerrado o conselho de classe, o resultado torna-se oficial apenas pela Coordenação ou Orientação Pedagógica. Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS • Na aula - Momento de desenvolver a ATENÇÃO. Não jogue seu tempo de aula fora para não ter que estudar o dobro fora dela. - Faça os APONTAMENTOS da sua aula, o que não significa meramente copiar e perder o “fio da meada” e sim de forma resumida anotar as ideias principais. - A PARTICIPAÇÃO é fundamental. Participo, portanto, estou atento, pergunto quando tenho dúvidas, questiono quando não ficou claro, complemento informações importantes junto ao professor e assim sou pessoa ativa no meu processo em sala de aula. • Em casa - Momento de repassar a aula através dos apontamentos relembrando, passando a limpo, leitura do assunto no módulo, no livro e principalmente dos exercícios. - É essencial estabelecer a rotina no estudo, assim como temos em sala de aula, é o que vai garantir tempo para tudo sem deixar nenhuma disciplina de lado. Veja a necessidade DO PLANO DE ESTUDO. • Estudo Produtivo a) Encontre o lugar certo para estudar. Silencioso, sem muita gente entrando e saindo, com boa iluminação, com todo o seu material em ordem. Confortável, mas não pode ser na cama, senão a tentação de um cochilo será irresistível. E prejudicará sua coluna. Fixe lugar e as horas em que estuda; isto ajudará a obter concentração e transformarse-á em hábito. b) Converse com sua família. Faça-os entender da necessidade do silêncio e da não interrupção. c) Faça uma lista de tudo que você precisa: lápis, marcador de texto, caderno, livros, dicionários. d) Defina um horário de estudo, estudando e fazendo os exercícios das aulas que você teve naquele dia. Alguns alunos preferem inverter essa ordem e estudar a matéria no dia anterior ao das aulas. Tanto faz, o melhor é o que for mais cômodo para você. Contanto que no final da semana não haja atrasos e se acontecerem, use o final da semana para corrigir a rota. Organize um horário não só para os estudos, mas para todas as atividades. e) Estar bem informado é fundamental para desenvolver sua visão de mundo. Leia jornais, revistas e assista aos noticiários da TV. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 23 f ) Use a TV e internet só com moderação. g) Você precisa ter um horário regular do sono. Pergunte a qualquer especialista: se você estudou bastante durante o dia, é necessário uma boa noite de sono para fixar e processar aquilo que você aprendeu. h) OBEDEÇA AOS COMANDOS. Você trabalha com profissionais competentes, experientes, que têm condições de ajudar. i) Dedique-se àquelas disciplinas que você acha que não gosta. j) O medo de não tirar boa nota atrapalha o estudo. Não estude por nota, estude para adquirir conhecimento acadêmico. k) Ninguém aprende nada sem se interessar. Procure criar interesse. Uma pessoa inteligente descobre interesse nas tarefas mais enfadonhas. l) Caso esteja com problemas pessoais, não se culpe por não conseguir estudar. Procure aconselhar-se com alguém capacitado. m) Não estude em sequência as matérias parecidas. Intercale Português com Matemática, Física com História etc. A mudança de método é uma forma de descanso mental. • Planejamento de estudo a) Coloque no planejamento de estudo todas as atividades que já são habituais e que obedecem a um horário. Ex. almoço, jantar, curso de línguas e outras atividades. b) Especifique o horário de aulas do Colégio. c) Pré-estabeleça um horário de estudo. d) Procure estudar as matérias ministradas pelos professores o mais cedo possível após a aula. e) Estude primeiramente as matérias que sente mais dificuldade. f) Ao estudar uma matéria, concentre-se somente nela. g) Não espere sentir vontade para começar a estudar. Na hora marcada, inicie. h) Só termine de estudar quando esgotar o tempo estabelecido, mesmo que aparentemente tenha aprendido tudo. i) Siga o plano de estudo até formar hábito. j) Não estude em sequência as matérias com raciocínio semelhante. k) Procure estudar alternadamente matérias onde haja maior e menor dificuldade. • Bibliografia Auxiliar: Ribeiro, Marco Aurélio de Patrício – Como estudar e aprender. Ed. Vozes. 24 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau PROJETOS PEDAGÓGICOS O objetivo dos projetos pedagógicos é promover a articulação entre os conhecimentos escolares e a vida real. CONGRESSO DE ESTUDANTES DO COLÉGIO OFICINA/CONESCO Produzido pelos alunos dos Ensinos Fundamental e Médio é um evento que envolve a participação de toda a Comunidade Oficina. Durante o primeiro semestre os professores trabalham sistematicamente o Tema do Ano e seus subtemas adotados de acordo com a faixa etária de cada série. A partir dos subtemas, são propostas as mesas de debate cabendo aos alunos a divulgação do Congresso bem como o convite aos palestrantes – profissionais de diversas áreas. Seguem-se a essa etapa as inscrições, instalações, recepção de convidados, entrega de certificados e elaboração de textos-síntese. Cria-se portanto, um espaço de debate para a discussão de questões da conjuntura regional, nacional e internacional, cumprindo-se o que foi indicado pela UNESCO, Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI centrada nas quatro aprendizagens: Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a viver; Aprender a ser. OFICINA IN CONCERT O Oficina in Concert é cronologicamente o último Projeto a ser executado em cada ano, pois ele é uma prova pública, uma manifestação artística do aprendizado acumulado ao longo dos outros Projetos. É o grande espetáculo anual que reúne diversas linguagens artísticas dentre as quais teatro, dança e música. Todos os alunos participam, seja no palco, seja nos bastidores, na produção e no figurino. Com a coordenação dos professores de Língua Portuguesa e Artes os alunos roteirizam o conhecimento acumulado sobre o Tema do Ano, revelam-se em suas múltiplas inteligências garantindo uma avaliação bem além do desempenho quantitativo. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 25 GESTÃO FINANCEIRA Os Projetos precisam ser sustentados economicamente. Contribuições mensais e patrocínio são algumas das estratégias criadas pelos alunos para arrecadar fundos. Para tanto, é preciso aprender a administrar as finanças com responsabilidade e transparência. Este Projeto permite o contato com todas as etapas de um planejamento orçamentário, desde a elaboração das previsões dos outros projetos até a análise do resultado final, com a coordenação de todas as atividades financeiras da turma, otimizando os resultados, fazendo depósitos e retiradas, consultando extratos etc. O Projeto busca apontar para a presença da Matemática nas mais diversas ações do ser humano enquanto ser social. Desenvolve competências que compreendem o planejamento, a organização, a administração e as relações interpessoais. SUPERSÉRIES Este projeto começou em 2001, com a perspectiva de reunir alunos e alunas de todas as séries, para vivenciar atividades ludo-esportivas. Este princípio somou-se a outros do projeto pedagógico, dando corpo, sentido e significado à atividade. O objetivo primeiro é favorecer a socialização dos conhecimentos produzidos em Educação Física e na prática esportiva, com fins explícitos ao usufruto da autonomia e segurança. Em síntese, o Supersérie é uma atividade esportiva de grande porte, em que os alunos do Ensino Fundamental e Médio praticam e disputam diversas modalidades (futebol, vôlei, handebol, baleado, jogos de salão, natação, etc). 26 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau GACCO (GRUPO AMBIENTAL E CIDADÃO DO COLÉGIO OFICINA) Projetos nos movem dentro da escola e fora dela; nos fazem mais participativos e solidários. São os projetos que nos ensinam a socializar problemas e buscar soluções. É a prática da educação fora das salas e dos bancos escolares. Em 2011, após discussões calorosas entre as lideranças, atendendo a um pedido dos representantes de 2010, houve a união de dois, dos grandes projetos em curso no Colégio Oficina. Os projetos Cidadania e o Meio Ambiente não podem caminhar separados. Cuidar da Natureza é também cuidar do Homem e cuidar dos Homens e Mulheres é sem dúvida cuidar da Natureza. Outro aspecto importante foi a defesa do voluntariado; teremos eleitos os representantes habituais, dois de cada turma, porém, com o propósito de motivarmos o maior número possível de colegas, para trabalharmos com mais vigor, somando forças e vencendo os obstáculos. Constatamos o óbvio: o ganho dos engajados nos diversos movimentos, seja indo à creche, seja pensando ações de proteção ao meio ambiente, seja propondo novas iniciativas, produz um crescimento cidadão, social, que nos move a incentivarmos e oportunizar essas adesões. CONSELHO DE REPRESENTANTES O Conselho é composto por representantes de cada turma e se reúne ordinária e extraordinariamente para tratar e deliberar sobre questões disciplinares e comportamentais, sob a responsabilidade dos Orientadores Pedagógicos, construindo e garantindo o Pacto de Convivência, além de funcionar como órgão fiscalizador do Grêmio. Neste espaço entendemos que o aluno tem a grande oportunidade de, após a convivência familiar, iniciar a sua participação organizada na sociedade. Assim, o Conselho de Representantes é o fórum legal de estudos, discussões e questionamentos. O começo do exercício do convívio coletivo que sempre implica uma série de regras de respeito ao espaço alheio, ao aprendizado da tolerância, da escuta, da fala, das diferenças individuais e coletivas. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 27 CORPO DOCENTE: Lídia Miranda ? Engelis Oliveira Gina Imbrosi Rafaela Souza Danilo Santiago Marta Vargas EMENTA: As Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – DCNs – definem três áreas de conhecimento como base para os currículos, sendo uma delas, a área de linguagens, códigos e suas tecnologias. É composta pelas disciplinas Língua Portuguesa e Literatura, Artes, Educação Física, Informática e as Línguas Estrangeiras Modernas, cujas especificidades sugerem um estudo articulado dos processos comunicativos. Estes envolvem as manifestações e os conhecimentos linguísticos, musicais, corporais, gestuais, espaciais e plásticos, cujos conceitos e temas com os quais se podem organizar ou estruturar o ensino constituem uma composição de elementos curriculares e de competências e habilidades próprias. O Colégio Oficina visa um Projeto que integre cada uma dessas disciplinas de modo relacional e contextual, conforme as ementas listadas abaixo: Ementa de Língua Portuguesa e Literatura: A linguagem como manifestação da cultura e como constituidora dos sujeitos sociais. Estudo das variantes da Língua Portuguesa e adequação dessas aos contextos sócio comunicativos. A identidade da linguagem no grupo e o reconhecimento de outras linguagens. Reflexões sobre a história e sobre o funcionamento da linguagem. O papel da linguagem na sociedade atual. Leitura e escrita: processos de (re)significação. O texto escrito, gêneros textuais e suas características e estratégias de funcionamento social. A língua padrão e seu funcionamento social. A gramática da língua padrão oral em confronto com a gramática da língua padrão escrita. A correlação sintaxe, semântica, fonologia e morfologia no processamento de uma gramática específica. A literatura como manifestação cultural da sociedade brasileira. Principais características do texto literário. O caráter regional e universal da literatura. Poesia e subjetividade. Narrativa e polifonia. O drama e a linguagem cênica. Literatura e outros discursos. Os estilos de época como retrato da evolução cultural e social do Brasil, sua evolução discursiva e ideológica. Temas e motivos recorrentes na literatura brasileira. Ementa de Línguas Estrangeiras Modernas: Estudo contextualizado de estruturas fundamentais e de habilidades linguísticas em Línguas Estrangeiras Modernas: língua inglesa e espanhola, necessárias à comunicação. Leitura – ênfase na abordagem instrumental – como processo inferencial de construção do leitor. Compreensão de textos escritos e orais em uso no mundo contemporâneo e sua interação com práticas discursivas e sociais Estudo de gêneros e tipos textuais, sua influência na organização textual. Trabalho com vocabulário, atividade do componente curricular relacionada ao conteúdo da disciplina. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 29 PROGRAMAÇÃO ANUAL Professora: Lídia Miranda JUSTIFICATIVA O discurso do poeta Manoel de Barros, citado anteriormente, evidencia o valor da palavra enquanto expressão do dizer, ela é a grande possibilidade de revelar o mundo e as relações que nele existem. No intuito de obter sucesso em nossa proposta, foram selecionados textos de vários gêneros textuais, com diferentes temáticas, diversificadas linguagens, fornecendo-lhe assim, uma possibilidade mais prática e real, para o conhecimento, reconhecimento e emprego da gramática, atendendo ao padrão culto da língua, que é o nosso objetivo na escola. Uma vez que todos nós já sabemos nos comunicar, só é preciso domínio desse padrão instituído como culto e que configura fator de inclusão social. 30 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau CONTEÚDOS – LÍNGUA PORTUGUESA x Apresentação das tipologias gêneros textuais; x Leitura de textos de gêneros diversos; x Interpretação e compreensão de textos diversos; x A Gramática; x As diversas gramáticas; x Variação linguística; x Estrutura e Formação das palavras; x Leitura e análise de textos de gêneros diversos; x As classes gramaticais; x Sintagma; x Análise do grupo nominal: identificando e analisando as suas classes gramaticais; x As classes de conectivos interlexicais e interoracionais; x Leitura e análise de textos de Gêneros diversos; x Análise do grupo verbal: identificando e analisando as suas classes gramaticais; x Identificação semântica dos aspectos, modos e tempos verbais; x As classes de conectivos interlexicais e interoracionais – seus efeitos de sentido no texto; x Predicação verbal. COMO ESTUDAR I – Estudo de texto Como interpretar textos, compreender e aplicar as marcas linguísticas. 01. Leia o texto com bastante atenção quantas vezes forem necessárias. A primeira leitura é a de reconhecimento. A segunda é a de grifo. Grife as palavras chave. 02. Não passe por cima das palavras que você desconhece o significado. Use o dicionário, anote o significado das palavras desconhecidas. 03. Nem sempre o significado encontrado no dicionário corresponde ao usado pelo autor. Tente encontrar o sentido conotativo (figurado) dessas palavras dentro do texto. 04. Releia o texto novamente, agora conhecendo o significado de todas as palavras. Veja como o texto se tornou mais compreensível. 05. Retire a ideia principal e as secundárias de cada estrofe ou parágrafo, anotando sempre ao lado. 06. Identifique o tema e assunto do texto. 07. Justifique o título, relacionando-o ao tema determinado. 08. Agora que você já compreende o texto, parta para as questões, mas antes, entenda bem o enunciado de cada uma. Compreender o que se solicita na questão é fundamental para construir uma resposta satisfatória. 09. Associe o tema ao contexto histórico da época. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 31 II – Linguagem Lembre-se de que o estudo da gramática é pretexto para a fluência no falar e escrever corretamente, de acordo com a norma padrão. Portanto: 01. evite memorizar conceitos, procure entendê-los; 02. o que você precisa é interpretar o assunto e formular uma definição coerente com a nomenclatura utilizada pelo(a) professor(a) (substantivo, modificador nominal, objeto direto...). Todas essas denominações são peças de um jogo, o jogo das palavras que compõem um texto; 03. procure identificá-las, no texto em estudo, nomeando-as. Entre no jogo, preste atenção como são feitas as jogadas, observando as aulas do seu(a) professor(a); 04. faça todos os exercícios, a fim de testar a aprendizagem; 05. não acumule dúvidas, solucione-as na sala de aula; 06. refaça, sempre que possível, as atividades que você mais errou. Livro adotado: (Gramática) ABAURRE, Maria Luiza; ABAURRE, Mª Bernadete M.; PONTARA, Marcela. Gramática: texto: análise e construção de sentido: Volume único. 2ª edição. São Paulo: Moderna. 2010. (Livro adotado no 9º ano em 2013) CEREJA, William e COCHAR, Thereza. Gramática Reflexiva: Texto, Semântica e Interação Conecte. São Paulo: Saraiva. 32 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 33 Professor: Lourival Filho JUSTIFICATIVA O estudo da Literatura nos ajuda a compreender o homem. O ser humano, através da arte, expressou seus sentimentos, denunciou, contou histórias... a depender do contexto histórico vivido. Em literatura, procuraremos entender como os diversos contextos históricos influenciaram a produção artística a partir das marcas, pistas que os textos nos oferecem. Desse modo, construiremos sentido para o que lemos. Veremos também que há um dinamismo na literatura. Os textos não se encerram em si e no seu tempo, mas continuam a dialogar com outros, verbais ou não verbais, independentemente do período em que foram feitos. 34 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau CONTEÚDOS UNIDADE I Introdução à Literatura: LITERATURA E ARTE – A necessidade do homem de expressar-se pela arte – A arte como representação da realidade – A arte como provocação e denúncia – A arte da literatura A LINGUAGEM LITERÁRIA – Conotação e denotação – Plurissignificação – Recursos da linguagem literária: imagens comparações metáforas GÊNEROS LITERÁRIOS – Épico: Epopeias primárias e secundárias A estrutura do poema épico As transformações do heroi – Lírico: Formas da lírica A estrutura do soneto Recursos poéticos – Dramático: Tragédia Comédia Drama – As limitações dos gêneros literários LITERATURA NA IDADE MÉDIA – Contexto histórico – O Trovadorismo – O amor e a sátira no Trovadorismo – As cantigas líricas: de amor de amigo de escárnio de maldizer – As novelas de cavalaria UNIDADE II HUMANISMO – Contexto histórico: o surgimento da burguesia – A historiografia de Fernão Lopes – A cisão entre texto e música – A poesia palaciana e suas formas – O teatro popular de Gil Vicente: farsas, autos de moralidade e autos pastoris. CLASSICISMO – O antropocentrismo – O resgate de valores clássicos – A medida nova – Lírica amorosa camoniana – Lírica filosófica camoniana – Épica camoniana: Os Lusíadas QUINHENTISMO – As primeiras visões do Brasil – A literatura de viagens – A carta de Pero Vaz de Caminha: análise crítica – A literatura catequética: José de Anchieta UNIDADE III • A arte barroca • O cultismo e o conceptismo na construção do discurso: a poesia de Gregório de Matos e os sermões de Pe. Antônio Vieira • O domínio da razão: o século XVIII e o pensamento iluminista • Neoclassicismo na literatura: lírica, sátira e épica árcades. Livro adotado: ABAURRE, Maria Luiza M. e PONTARA, Marcela. Literatura Brasileira: tempos, leitores e leituras. São Paulo: Moderna Plus (livro partes 1, 2 e 3 mais caderno do estudante e suplemento) Volume único. 2ª edição. Paradidáticos – serão indicados ao longo das unidades. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 35 Professora: Lídia Miranda JUSTIFICATIVA A escrita permite-nos viajar, descobrir, encantar e encantar-se, humanizar e humanizar-se. A partir do momento em que podemos externar, registrar, documentar nossos sentimentos, reflexões, conflitos, ideologias, os nossos conhecimentos tornam-se visíveis, concretos. A sociedade contemporânea lançou-nos num universo de recursos comunicativos plurais e diversificados. Vivemos cercados de anúncios, out-doors, e-mails, editorais, contos, crônicas, cartas, notícias, panfletos, manuais e tantos outros textos. Temos o desafio de ler, analisar, interpretar e usá-los nas mais variadas situações enquanto acadêmicos, profissionais e cidadãos. Esta variedade de textos força-nos, em circunstâncias diversas, a produzi-los também. Mesmo com a introdução das novas tecnologias digitais, continuamos escrevendo muito, seja nos e-mails que enviamos; nas discussões em fóruns; nas salas de chats, a escrita continua imperativa. Nosso objetivo primordial é inserir você neste universo dialógico, através dos variados textos, nos mais diversos contextos sociais de interlocução. Para isso, trabalharemos as especificidades de tipologias e gêneros textuais e produziremos diversificados textos que lhe abrirão possibilidades de, enquanto criador de seus próprios textos, sentir-se apto a interagir com outros leitores/autores neste nosso universo cultural humano. 36 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau CONTEÚDOS UNIDADE I • Marcas ideológicas; • A interlocução e o contexto textual; • Implícitos, pressupostos e inferências; • Elaboração de resposta para questões discursivas; • Comandos Verbais das questões discursivas; • Notícia. UNIDADE II • Resenha; • Estudo reflexivo e funcional dos fatos da língua de forma contextualizada – Recursos Coesivos (pronomes e conjunções); • Leitura e interpretação de contos. UNIDADE III • Crônica argumentativa • Coerência textual Livro adotado: ABAURRE, Maria Luiza; ABAURRE, Mª Bernadete. Produção de texto; interlocução e gêneros. São Paulo: Moderna, 2007. COMO ESTUDAR Há um pensamento equivocado de que não se estuda redação, não se prepara para a produção textual e que, sem inspiração, não se escreve. Só a partir de uma preparação prévia e bastante treinamento, será possível escrever textos coerentes, coesos, significativos. O processo de escrita envolve a participação de diferentes agentes: o autor, o público para o qual foi escrito, o contexto em foi produzido e os meios pelos quais irá circular. O aluno deve ter consciência de que seu texto é um documento importante, por isso deve estar atento aos procedimentos: 1. Ler, analisar e interpretar textos que contemplem a tipologia e o gênero indicados. 2. Identificar as características específicas do tipo/gênero cobrado. 3. Definir o contexto de circulação deste texto. 4. Atender aos comandos da proposta, observando os seguintes aspectos: a. linguagem b. intenção c. estrutura d. ideologia 5. Pesquisar sobre a temática apresentada e coletar dados. 6. Consultar dicionário e gramáticas, caso tenha dúvida de linguagem. 7. Elaborar seu texto atendendo aos comandos dos exercícios propostos. 8. Fazer a autocorreção. 9. Fazer uso de rascunho. 10. Reescrever sempre. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 37 ARTE SÉCULO XXI: TEMPOS DE MUTAÇÃO – TEMA 2014 Imagem: Intervenção de Nele Azevedo Professor: Engelis Oliveira O QUE PROPOMOS? O Ensino de Arte do Colégio Oficina, inserindo-se na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, propõe um diálogo interdisciplinar com Literatura, mas, respeitando às especificidades de cada linguagem. Tal diálogo, possibilita que a concepção estéticas de um determinado movimento artístico-literário possa ser intertextualizada no estudo do texto verbal (Liteartura) e no estudo texto não verbal (Artes Visuais). Concepção estética compreendida, aqui, na perspectiva de uma visão de mundo expressa e comunicada pela diversidade cultural e que atravessa o tempo histórico. Trabalhamos com a linguagem de Artes Vusuais, compreendendo o nosso campo de conhecimento, em dois aspectos: na interpenetração entre arte e vida; e, na arte como linguagem, forma de representação e, portanto, um artefato cultural, produto social e histórico. Nosso objeto de estudo é a imagem de arte, seja ela: produzida historicamente pela humanidade em diversos contextos e culturas, presente na cultura visual e presente na estética do cotidiano. Compartilhamos da visão dos Estudos Culturais quanto a não hierarquização entre cultura erudita e cultura popular. Ao tratamos a arte como linguagem, reconhecemos o seu poder como prática de representação social, na relação com o sujeito e a cultura. Sobretudo, o poder desta no processo de produção de Identidade Cultural. Assim, a imagem é, então, compreendida como um texto não verbal e como tal não transparente, envolvendo produções de sentidos e significados. Dentro da Matriz de referência do MEC (2009) na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, ressaltamos como competência a compreensão da arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. E ainda, nessa mesma matriz, evidenciamos como habilidades: 38 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau • • • Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais. Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos. Reconhecer o valor da diversidade artística e das interrelações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos. Como trabalhamos com e na Arte? No Ensino Médio aprofundamos e priorizamos os processos de Produção de Leitura de Imagem, dando continuidade a um processo iniciado no Ensino Fundamental, em uma abordagem metodológica que compreende os Diálogos Interpretativos com a Imagem construído, antes em três momentos imbricados, agora, em dois momentos: Produção de Leitura e Produção de Ateliê. A produção de leitura de imagem é um processo de ampliação interpretativa e de compreensão das dimensões social, política, filosófica, histórica e estética da imagem da arte e dos discursos que constituem o seu campo de conhecimento. É preciso considerar nos processos de leitura de imagem os referentes: o enunciador , o leitor, o mediador e os contextos. Na leitura buscamos compreender os porquês das representações – que valores negam e consagram; criar um texto sobre o texto, considerando diferentes contextos; "esgarçar" a imagem, tentando escutar o "silêncio" , o não dito explicitamente; e, mergulhar um pouco mais nos emaranhados das relações de poder que tecem a construção de uma determinada imagem, dentre outros. O processo de produção de leitura de imagem constitui-se de três etapas, com registro no diário de bordo/portfólio: no procedimento de pesquisa – coleta de dados – desenvolvido individualmente pelo/a estudante, em cada conteúdo estudado; socialização dos dados (com a turma) e infêrencia (professor/a), para retomada dos dados coletados; e, registro final de produção de leitura. Esse processo envolve análise formal (dos elementos visuais), interpretação, descrição e crítica da imagem. A Produção de Ateliê institui-se a partir de um tema, dilema e problema, mirando uma intervenção. Para essa tríade observa-se as situações problemas que emergem dos contextos artísticos estudados em consonância com questões recorrentes na contemporaneidade, as quais envolvem o contexto imediato ou não do/da estudante. Aqui, fazemos do nosso Ato Pedagógico, o pensamento de Paulo Freire: a educação é um ato de intervenção no mundo. As escolhas dos objetos de arte inseridos em nossos estudos estão em cosonância também com o tema do projeto anual do Colégio Oficina e incluem as nossas matrizes estéticas banto, iorubá, tupi-guarani e lusa. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 39 CONTEÚDOS TEMA: Arte, Ciência e Mundo UNIDADE I (fev / mai) 1. Estética Medieval 1 A Beleza como atributo divino (Deus Metáfora da Luz – ciência) 1.1 Arte na Idade Média (propaganda) 1.1.1 Imagens Iluminuras (trovadorismo) 1.1.2 Humanismo Bosch e o Teatro de Gil Vicente (inferno e paraíso) 1. 2 Diálogos com a contemporaneidade (a Feira de são Joaquim – O locus de trocas simbólicas, herança africana) UNIDADE II (jun / agosto) 2. Sociabilidades, Relações e Identidades em Trânsito 2.1 Instalação Artística e Ambientação: Projeto CONESCO 3. Estética Clássica (mimesis) 3.1 Beleza ideal (racionalidade, ética e moralidade e humanismo) 3.1.1 Arte na Grécia Antiga 3.1.2 Arte Renascentista 3.2 Diálogos com a contemporaneidade UNIDADE III (set / nov) 4. OFICINA IN CONCERT 4.1 Figurino e adereços de cena 5. ESTÉTICA BARROCA 5.1 A beleza no apelo aos sentidos 5.1.1 Arte Barroca na Europa 5.1.2 O Barroco Brasileiro (visão de Roger Bastide e dos Modernistas) 5.2 Diálogos com a contemporaneidade 40 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 41 Professores: Gina Imbrosi, Rafaela Souza, Danilo Santiago e Marta Vargas JUSTIFICATIVA Com o crescente avanço tecnológico, que vem rompendo barreiras de tempo e espaço, obter informações e produções de qualquer parte do mundo tornou-se trivial. Portanto, a aprendizagem de uma ou de mais de uma LEM (Língua Estrangeira Moderna) possibilita o estabelecimento de uma relação com alunos e cidadãos do mundo inteiro. Entre uma das mais importantes competências para o século XXI está o desenvolvimento da capacidade de comunicação, não só na língua materna, mas também em outros idiomas. Conhecer uma LEM é, nesse contexto, uma forma de acesso aos bens culturais produzidos pelos diversos povos, bem como uma visão de mundo plural, visto que seu acervo linguístico, cultural e social será levado em consideração. Nessa perspectiva, o ensino de LEM, no Colégio Oficina, está embasado no sócio-interacionismo, onde o aluno é construtor de seu próprio conhecimento, mediado pelo professor, promovendo uma interação entre sujeitos sócio-históricos, cujas experiências, lugar social e cultura são determinantes na atribuição de sentidos. O desenvolvimento linguístico dos alunos está pautado nas quatro dimensões de uma LEM: leitura, escrita, oralidade e audição. A essas quatro habilidades, soma-se a aquisição do vocabulário, base para uma eficiente e diversificada comunicação em qualquer idioma. É fundamental saber usar uma LEM para diversos propósitos, e em diferentes contextos, levando-se em consideração o conhecimento de mundo do aluno, o conhecimento sobre formas, funções e gêneros textuais, bem como o funcionamento da língua, com vistas a prepará-lo para o ENEM e exames vestibulares, e, consequentemente, para uma carreira acadêmica promissora. 42 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau CONTEÚDOS INGLÊS Professoras: Gina Imbrosi e Rafaela Souza – Classe gramatical – Função gramatical – Pronomes pessoais – Pronomes reflexivos – Revisão tempos verbais – Afixos (prefixos e sufixos) – Plural de substantivos – Substantivos contáveis e incontáveis – – – – – – – – Quantifiers e quantitatives Possessivos (adjetivos e pronomes) Indefinidos Futuro (will e going to) Comparativo de adjetivos e advérbios Superlativo de adjetivos e advérbios Afixos Vocabulário ESPANHOL Professores: Danilo Santiago e Marta Vargas UNIDADE I Gramática: • El Abecedario; • Palabras Heterográficas y Heterofónicas; • Pronombres Personales Sujeto; • Verbos Esenciales (ser, estar, tener y llamarse) en Presente de Indicativo; • La Forma Verbal "Hay" y sus valores; • Los Interrogativos. Gêneros Textuais: • Sinopse; • Biografia; • Cómics. Temas Transversais: • Pluralidad cultural. UNIDADE II Gramática: • Los Artículos (determinados, indeterminados); • Las Contracciones (al / del); • Eufonía de los Artículos; • Artículo Neutro (lo); • Palabras Heterogenéricas; 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau • Formación del Plural; • Presente de Indicativo (regulares e irregulares) Gêneros Textuais: • Texto Informativo; • Entrevista; • Diagrama. Temas Transversais: • Pluralidad cultural. UNIDADE III Gramática: • Reglas de Acentuación (regla básica, acentuación de hiato, acento diacrítico) • Palabras Heterotónicas; • Los Posesivos; • Los Demostrativos. Gêneros Textuais: • Rótulos; • Receitas; • Artigo de Opinião. Temas Transversais: • Pluralidad cultural. Guia do Aluno 2014 43 COMO ESTUDAR Ao ler um texto, procure: • • • • • Observar o título, se houver, pois, em geral, este resume o assunto: Analisar a apresentação ou formato do texto: um diálogo, carta, poema, narrativa, anúncios, etc; Identificar, sublinhar se quiser, as palavras que você conhece, as quais se assemelham ao português (os cognatos), e as que já se incorporaram à nossa língua: hot-dog, shampoo, family, music, radio, etc; Identificar a sentença principal o assunto de cada parágrafo. Ler as questões formuladas ajuda muito na identificação do assunto. Lembre-se de que, para compreender um texto, não é absolutamente fundamental, conhecer todas as palavras. É perfeitamente possível compreendê-lo captando o seu sentido geral. A fala, a escrita, a compreensão auditiva e a leitura são as quatro destrezas que um estudante de língua estrangeira precisa desenvolver a fim de realizar uma comunicação competente em todos os sentidos. Consideram-se a leitura e a audição como habilidades mais fáceis a serem desenvolvidas, uma vez que envolvem menos processos cognitivos que a fala e a escrita. No entanto, é necessário deixar claro que o ideal é que essas quatro habilidades sejam trabalhadas paralela e progressivamente. Seguem abaixo algumas dicas para você desenvolver essas quatro habilidades de maneira proficiente: 1. Dicas para ler e ouvir 9 Ouvir, no início, não significa necessariamente compreender todas as palavras, mas extrair a ideia principal. Comece ouvindo CD’s com músicas simples e consulte na letra suas dúvidas. Quando você não tiver as letras no encarte do CD, elas podem ser conseguidas em revistas da área vendidas em banca ou em sites específicos como www.cifras.com.br. Cantar é uma atividade humana natural. Como elemento de aprendizagem de língua estrangeira, a música promove uma atmosfera agradável, ajuda a apresentar e praticar estruturas gramaticais e linguísticas, serve também para praticar vocabulário, ajuda na entonação e na pronuncia e funciona como um texto de compreensão da leitura. 9 O DVD traz ótimos recursos pelas combinações que você pode fazer. Por exemplo: assista ao filme em português (falado ou legendado), depois o assista falado e legendado em Espanhol. Alunos mais avançados já podem ir direto pra segunda etapa. Experimente também as outras combinações. 9 Escute, sempre que possível, rádio (ondas curtas), CD’s e TV a cabo transmitidos em espanhol. Converse também com nativos da língua quando tiver oportunidade, pessoalmente ou através da internet, que conta com dezenas de sites com esse objetivo. 9 Existem revistas (acompanhadas de CD áudio ou CD-rom) próprias para deixar em dia a leitura e a audição, com entretenimento e muita informação. É o caso da revista ¡Habla! que vem acompanhada de um cd áudio. 44 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 9 A Disal e a SBS vendem livros para treino de leitura nos principais idiomas. E o melhor é que são leituras graduadas: há livros para alunos iniciantes, intermediários e avançados, e você ainda desfruta do prazer da leitura dos principais clássicos da literatura mundial. 9 Peça ao seu professor para falar sempre no idioma estudado. 9 Use e abuse do dicionário. Um bom dicionário traz, além da clássica definição da palavra, a pronúncia, tabela de conjugação dos verbos principais e síntese gramatical. Outros têm fotos, gravuras e até cd-rom, com a pronúncia de nativos, exercícios interativos e exemplos adicionais, como é o caso de alguns dicionários da Santillana. 2. Dicas para falar e escrever 9 Saber vocabulário é muito significativo nessas habilidades. E “saber” ou “ter” vocabulário não é apenas a quantidade de palavras que se sabe a tradução. Se temos as peças do xadrez mas não sabemos as regras, não podemos jogar. A mesma coisa acontece com as palavras. Além de saber tradução, forma escrita e oral de uma palavra, é preciso saber a sua correta aplicação e função na frase, seus possíveis prefixos e sufixos, cognatos, sinônimos e antônimos, etc. Para assimilar vocabulário é necessário contato direto e permanente com a língua escolhida. 9 Treine intensivamente a pronúncia através da repetição. Leia em voz alta pequenos textos ou frases, observando a entonação e o ritmo. Use um espelho se necessário para corrigir a posição da língua e o movimento labial. Depois de memorizadas, repita as frases ou palavras sem precisar ler. 9 Fale consigo mesmo, descrevendo as coisas a sua volta, diga o que está fazendo ou irá fazer. Claro que este tipo de exercício deve ser feito em casa ou local isolado. 9 Ouça músicas e cante. É prazeroso, eficiente e ajuda a corrigir a pronúncia com o cantor nativo. 9 Procure sempre manter diálogos. Você começa a se soltar e a ter mais confiança no domínio do idioma. 9 Faça frases com cada palavra aprendida. É bom pra fixar vocabulário. Se a palavra for um verbo, faça frases com cada um dos seus tempos. 9 Os exercícios são ótima oportunidade de escrita. Não deixe de fazê-los. 9 Reproduza textos e faça ditados para treinar vocabulário e escrita. 9 Faça traduções. Primeiro, da língua alvo para a sua; depois, o contrário. 9 E mais uma vez: use e abuse de um bom dicionário. 3. Dicas para Leitura Prediction – significa inferir o conteúdo de um texto através de seu conhecimento prévio sobre o tema (background), através do contexto semântico (palavras de um mesmo grupo, ex.: hospital, nurse, doctor, ambulance); contexto linguísticos (pistas gramaticais); contexto não linguísticos (gravuras, gráficos, tabelas, números, etc); conhecimento sobre a estrutura do texto (layout, título, subtítulo, divisão de parágrafos, etc). Cognates – são palavras de origem grega ou latina bem parecidas com as do português. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 45 Obs.: Atenção com os falsos cognatos. Repeated words – se uma palavra aparece várias vezes no texto, isto significa que ela é importante para a compreensão do mesmo. Typographical evidences – são símbolos, letras maiúsculas, negrito, itálico, etc... que são dicas úteis sobre o texto. Dictionary – deve ser usado como último recurso para se descobrir o significado de uma palavra ou expressão desconhecida. Isso para que a leitura não seja lenta demais e para que o leitor não desanime tendo que parar toda vez que encontrar algo desconhecido. STRATEGIES Skimming – leitura rápida para ter-se uma ideia geral (central) do texto (quando nós corremos os olhos pelo texto). Scanning – leitura com o objetivo de encontrar algumas informações específicas no texto (datas, nomes, lugar, etc). Selectivity – leitura seletiva, isto é, selecionar os trechos onde se quer encontrar uma determinada informação (parágrafos, etc). Inference – “Guesses” – adivinhações, suposições que são rejeitadas ou confirmadas à medida que se processa a mesma. Infer – inferir, deduzir, sugerir, insinuar. Livro Adotado: Literatura – Material adotado pelo professor SUGESTÃO DE DICIONÁRIOS: – Dicionário Longman escolar ou – Dicionário Oxford escolar 46 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 47 CORPO DOCENTE: Thaís Araújo Lúcio Vega Ródnei Souza Salete Schneider (laboratório) EMENTA: As disciplinas que integram a área de Ciências Naturais trabalham de forma interdisciplinar com a proposta de uma alfabetização científica que permita você interpretar o mundo em que vive. Os conteúdos das disciplinas Biologia, Física e Química foram reorganizados de forma a facilitar a abordagem interdisciplinar e o suporte entre as disciplinas. Essa é uma experiência inovadora e pioneira que o Colégio Oficina construirá com você ao longo do ano letivo. A abordagem interdisciplinar estará presente também no Tema do Ano e no Oficina in Concert, contando com o apoio dos professores da área. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 49 Professora: Thaís Araújo JUSTIFICATIVA O estudo das Ciências Biológicas tem como principais objetivos a identificação, a caracterização e a análise dos fenômenos naturais que determinam e sustentam a vida no planeta Terra. Para isto, utiliza-se de uma abordagem histórica, evolutiva e ecológica que leva em conta a interdisciplinaridade e a consolidação da cidadania na construção do conhecimento científico e suas implicações sociais. CONTEÚDOS UNIDADE I – Introdução ao estudo da Biologia * Objeto de estudo * Níveis de organização da natureza * Alguns aspectos sobre a origem da vida – Método científico – Características gerais dos seres vivos – Diversidade e classificação dos seres vivos: * Os cinco reinos da natureza * Taxonomia – Componentes da matéria viva * Componentes inorgânicos: água e sais minerais * Componentes orgânicos: carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucléicos. – Evolução 50 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau UNIDADE II UNIDADE III – Fluxo da informação genética: duplicação, transcrição e tradução. – Citologia: * Citoplasma e organóides citoplasmáticos. – Citologia: * Teoria celular * Organização celular * Envoltórios celulares * Transporte na membrana plasmática – Bioenergética: fermentação, respiração e fotossíntese. – Núcleo celular: componentes e funções. Livro adotado: AGUILAR, João Batista; CATANI, André; SANTIAGO, Fernando. Biologia, 1ª série / ensino médio. Edições SM, 2009 – Coleção Ser Protagonista. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 51 Professor: Ródnei Souza JUSTIFICATIVA É imprescindível compreender que a química é uma ciência experimental que, por sua natureza, ocupa-se em explicar a composição do Universo, as transformações que ocorrem na matéria, sejam as provocadas pelo homem ou as que ocorrem naturalmente em nossa volta e até dentro de nós mesmos. Portanto, na 1º série do EM inicia-se o estudo dessa disciplina com um olhar voltado para a identificação e a tradução dos símbolos químicos. Além de trazer um breve histórico da ciência desde a alquimia até a modernidade (Sec.XVII, XIX), englobando também o mundo contemporâneo. É dever de todo cidadão que pretende analisar criticamente a realidade e ser capaz de se posicionar conscientemente, independente de sua atividade profissional, conhecer os fundamentos dessa ciência. Por essa razão, enfoca-se, portanto, nesse momento, uma química quantitativa, o estudo da linguagem química, que estabeleça as relações entre o conhecimento e o mundo que nos cerca envolvendo aspectos sociais, políticos e tecnológicos, sempre ligados ao cotidiano. 52 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau CONTEÚDOS UNIDADE I 1. A CIÊNCIA QUÍMICA 1.1. Da origem do conhecimento ao conhecimento científico – a importância da alfabetização científica. 1.2. A criação da filosofia: A Grécia Antiga e a importância dos filósofos na formação do pensamento científico. 1.3. Em busca de uma leitura do Universo – dos quatro elementos: Terra, Ar, Água e Fogo – a alquimia como precursora da ciência química – até o Big Bang e as novas teorias para a formação do Universo 2. MATÉRIA E ENERGIA 2.1. Transformações da matéria. Fenômenos físicos e químicos. 2.2. Transformações e energia. 2.3. Conservação da Matéria. 3. CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA 3.1. Primeira noção de átomo: Demócrito. 3.2. Teoria atômica de Dalton. Conceito de elemento químico e de molécula. Símbolos e fórmulas. 3.4. Descoberta do elétron. 3.5. Raio -X. Radioatividade. 3.6. Modelo atômico de Rutherford – Bohr. 3.7. Distribuição de elétrons nos níveis de energia. 3.8. Introdução ao Modelo Quântico de átomo 4. ELEMENTO QUÍMICO, SUBSTÂNCIAS E MISTURA 4.2. A pureza como critério de definição entre substâncias e misturas 4.3. Processos de separação das misturas. Filtração e destilação. 4.4. Propriedades gerais da matéria. 4.5. Propriedades específicas: organolépticas, físicas e químicas. 4.5.1. Temperatura de fusão e de ebulição das substâncias. Influência da pressão. 4.5.2. Determinação de densidade de sólidos e líquidos. 4.5.3. Solubilidade. Influência da temperatura na solubilidade. Representação gráfica. 4.6. Alotropia 5. CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. Histórico da Tabela Periódica. Estrutura da Tabela Periódica atual. Classificação dos elementos químicos. Propriedades periódicas. UNIDADE II 6. LIGAÇÕES QUÍMICAS 6.1. 6.2. 6.3. 6.4. 6.5. 6.7. 6.8. 6.9. Conceitos fundamentais. Ligações iônicas. Ligações covalentes. Fórmula estrutural das moléculas. Ligações metálicas. Polaridade das ligações Geometria molecular. Polaridade das moléculas. 7. INTERAÇÕES INTERMOLECULARES. 4.1. Definição de elemento químico, substância e mistura 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 53 UNIDADE III 8. REAÇÕES QUÍMICAS 8.1. Evidências de reações químicas 8.2. Lei da Conservação da massa. Lavoisier. 8.3. Lei das proporções constantes. Proust. 8.4. Balanceamento por tentativas 8.5. Classificação: simples troca; Dupla troca; Adição; Decomposição 8.6. Reações de Oxirredução 8.6.1. Oxidação e redução. 8.6.2. Balanceamento dos coeficientes por oxirredução. 9. FUNÇÕES QUÍMICAS 9.1. Introdução ao estudo dos compostos orgânicos 9.2. Condutividade elétrica de soluções aquosas 9.3. Ácidos e Bases em equilibrio – conceito de pH 9.4. Sais 9.5. Óxidos Livro adotado: USBERCO, João. SALVADOR, Edgar. Volume Único. São Paulo: Saraiva, 2013. 54 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 55 Professor: Lúcio Flávio Vega JUSTIFICATIVA Na tentativa de interpretar o mundo e a si mesmo, o homem destina à Física a tarefa de revelar os princípios mais elementares das transformações que ocorrem na natureza. Como qualquer atividade humana, tanto a Física sofre interferência da sociedade, quanto interfere nela, tornando-se um elemento da própria cultura. Ensinamos o processo da transformação da Física durante o tempo e o espaço, vizando utilizar tal ciência como uma das chaves para compreender a sociedade em que vivemos e proporcionar uma visão crítica ao aluno. Para atingir tal objetivo a interdisciplinaridade é o caminho natural, permitindo que o aluno adquira uma visão menos fragmentada. Visamos também ensinar a aprender. Para isso, entendemos que a leitura prévia sobre o conteúdo é de extrema relevância visto que ela estimula o aluno a fazer as suas próprias inserções e confrontá-las com as dos colegas e professores. Seguindo a historicidade da Física em sintonia com o crescimento da capacidade cognitiva do aluno, elaboramos um processo de instrumentalização gradativas nas específicas habilidades que a Física requisita para assimilização da sua formatação moderna. 56 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau CONTEÚDOS • Sistema Internacional de Medidas • Teoria dos Erros • Forças de Contato, Forças de resistência e Peso • Hidrostática • Leis de Newton e suas aplicações em trajetória retilínea e circular • Trabalho, Rendimento, Potência e Máquinas Simples • Termometria • Dilatometria • Calorimetria e os processos de transferência de calor • Termodinâmica • • • • Energia Mecânica, térmica e química Cinemática e aceleração centrípeta Leis de Newton Conservação da Quantidade de Movimento e Colisões • Gravitação Universal Livro adotado: Material elaborado pelo professor. COMO ESTUDAR Você está convidado (a) a interagir com um universo de referências que poderão contribuir para a sua formação no ensino médio. Esse foi o desejo claro dos professores da área de Ciências da natureza. Entretanto, é necessário um pré-requisito: o seu desejo claro. Com esse pré-requisito, os conteúdos que abordaremos serão potencialmente úteis, o que justifica todo nosso empenho. A primeira definição de Ciências Naturais que você ouve falar é que a disciplina Ciências do Ensino Fundamental será dividida em 3 partes: Física, Química e Biologia. Você descobrirá que essas três disciplinas lhe apresentarão as explicações mais avançadas a respeito do mundo que lhe cerca. Para isso, usará uma ferramenta que precisou de todo o Ensino Fundamental para ser adequadamente amadurecida: a abstração. Apesar de criarmos a ideia de que a Ciência Natural se faz no laboratório, você descobrirá que a maior parte do conhecimento sobre a Natureza foi elaborado a partir da criatividade e da abstração, ao analisar os dados concretos obtidos em laboratório. O famoso cientista Albert Einstein dizia que a imaginação é mais importante que o conhecimento. Você precisará dela para compreender a fundo a natureza que lhe cerca. Portanto, para que você aproveite qualquer estudo dessas disciplinas, precisa preparar o seu espírito para mergulhar em um mundo rico de informação e imaginação. Listamos algumas dicas para você aumentar a aprendizagem dessas disciplinas: 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 57 1. Assistir a aula com personalidade No Ensino Médio, você não deve ser passivo perante o conhecimento. Precisa ser um agente do seu processo de aprendizagem e um parceiro do professor, participando da aula não apenas quando tiver dúvidas, mas também, quando puder colaborar com ideias que enriqueçam a aula. 2. Fazer as tarefas no prazo certo. Você sabe que os exercícios atuam como fixadores do conhecimento. Entretanto, um conhecimento mais abstrato se evapora facilmente. Para não esquecermos, a fixação deste conhecimento tem que ser logo depois de abordado em sala. Siga rigorosamente as orientações dos seus professores. 3. Não deixe acumular dúvidas ou conteúdos A quantidade de conteúdo do Ensino Médio é bem maior que no Ensino Fundamental. Não cumprir com as suas metas semanais é gerar uma sobrecarga que será difícil vencer em pouco tempo. Organização e Disciplina de estudo são fundamentais. 4. Desenvolver estratégias de codificação e apropriação do conteúdo Ler um texto de Ciências Naturais não é a mesma coisa que ler uma história em quadrinhos. Cada parágrafo é rico de informações que são as chaves para compreender todo o processo. Fazer resumos com as ideias principais, grifar palavras chaves, buscar o significado de termos desconhecidos, reescrever cada parágrafo, ler o conteúdo antes de ser abordado em sala, refazer os exercícios que teve dúvida após explicação do professor, são algumas estratégias que você pode usar para se apropriar do conteúdo de Ciências Naturais. 5. Abrir o canal para outras fontes de conhecimento sobre a Natureza Como as Ciências Naturais estuda a Natureza, tudo que é acessível aos seus sentidos no seu cotidiano é algo que exemplificará o conteúdo de alguma parte dessas Ciências. Rótulos de embalagens, noticiário sobre alimentação e exercícios físicos, especial na televisão sobre a formação das estrelas, ou seja, tudo que pertencer à natureza ou que o homem manipulou pode ser aproveitado. Você também pode procurar livros e revistas na biblioteca, como também, sites e blogs na internet. Não se limite ao material didático. Fique sempre atento a outras fontes de conhecimento. 6. Valorizar o seu conhecimento prévio Imagine quantos sites você já visitou; quantos programas e reportagens você já assistiu; quantas conversas você já teve; quantas revistas você já leu; quantas experiências sensoriais você teve. Pegue seus anos de vida e multiplique por 21.024.000. O resultado é a quantidade mínima de segundos que você estava acordado. Em cada segundo desses, você estava aberto, mesmo inconscientemente, a receber informações e processá-las. Precisamos que você respeite este processo trazendo para a sala de aula e para o seu estudo em casa tudo que sabe. 58 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Você aprende de forma significativa quando consegue relacionar o conhecimento novo que esta sendo apresentado com o conhecimento que já possui. Assim, busque estabelecer essas relações em cada aula em todas as disciplinas. O diálogo entre as disciplinas é favorecido quando os professores dos diferentes componentes curriculares focam como objeto de estudo, o contexto real – as situações de vivência dos alunos, os fenômenos naturais e artificiais, e as aplicações tecnológicas. A complexidade desses objetos exige análises multidimensionais, com a significação de conceitos de diferentes sistemas conceituais, traduzidas nas disciplinas da área. Por isso, os professores da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias aceitaram o desafio de construir uma proposta interdisciplinar que permita a você integrar os conhecimentos das disciplinas para interpretar o mundo em que vive. Temos o propósito de que você possa construir uma visão crítica, consistente e fundamentada que possa contribuir para a sua formação enquanto cidadão do mundo. Buscamos um caminho que parte da observação de fenômenos que ocorrem no seu dia a dia para explicações e interpretações baseadas no conhecimento científico. Esse é o caminho que indicamos para seus estudos. Busque sempre estabelecer relações entre o mundo que você conhece e os novos conhecimentos que serão apresentados nas aulas. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 59 CORPO DOCENTE: Marcos Justiniano Wilson Ribeiro Ana Cláudia Hora Rosival Carvalho EMENTA: O ensino das ciências humanas e suas tecnologias será desenvolvido a partir da analise crítica dos fatos históricos, geográficos, sociais, filosóficos, buscando a contextualização dos processos a partir dos seus diversos significados e suas interfaces no tempo e no espaço. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 61 Professores: Marcos Justiniano e Wilson Ribeiro JUSTIFICATIVA Para que serve estudar História? Fugindo de todas as abstrações vazias, buscamos o concreto. Só se pode saber o que é História fazendo História. Nessa perspectiva, procuramos possibilitar ao aluno entender a simultaneidade dos acontecimentos históricos em espaços diferentes, estabelecendo relações entre o passado e o presente, considerando a vida econômica, social, política e cultural no processo de mudanças e permanências de uma sociedade. Para isso, exercitamos e utilizamos várias linguagens com a intenção de “compreender a cidadania (...) como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio, às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.” (PCNs, História, p. 17). 62 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau CONTEÚDOS xAs novas transformações na produção industrial e o capitalismo monopolista. xOs impactos qualitativos e quantitativos nas sociedades do século XIX. x Os movimentos e a formação da classe operária. A Construção do Estado Brasileiro 1. Nações e nacionalismo x Nacionalismo, movimentos sociais e democracia. x A França no século XIX. x As unificações alemã e italiana. x O internacionalismo socialista. 2. Os Estados Unidos no século XIX: a América Latina dependente x A conquista do oeste. x A Guerra Civil e o triunfo do capitalismo. x A Doutrina Monroe. 2. Primeiro Reinado: uma sociedade em construção x De portugueses a brasileiros: a construção da nação. x A Assembleia Constituinte e a Constituição Brasileira de 1824. x As elites brasileiras, D. Pedro e a abdicação. 3. Período Regencial: descentralização x centralização. x As forças políticas e a reforma constitucional. x As rebeliões do período regencial e a unidade territorial. x O golpe da maioridade. 4. Segundo Reinado: uma sociedade em transformação. x As tensões entre governo central e governos provinciais. x Parlamentarismo “às avessas”. x O café e a modernização. x O isolamento da monarquia. x A transição do trabalho escravo para o livre. “A Era dos Impérios”: dominação x resistência 1. Segunda Revolução Industrial: tecnologia x exploração 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 3. O Imperialismo europeu: a África retalhada e a Ásia submetida x A expansão do mercado mundial. x As teorias racistas e a “missão civilizadora”. 4. República Oligárquica: terra e poder x A Constituição de 1989. x O coronelismo e a república do café com leite. x A indústria do café. x Os movimentos sociais no campo e nas cidades. “A Era da Catástrofe” – a queda do liberalismo 1. A Primeira Guerra Mundial: nacionalismos e preconceitos x As tensões imperialistas e a falência da diplomacia x A guerra e seus efeitos 2. A Revolução Russa: x A Rússia pré-revolucionária Guia do Aluno 2014 63 x As etapas do movimento revolucionário - O comunismo de guerra - O governo Lênin e a Nova Política Econômica - A ascensão de Stálin 3. A crise econômica de 1929: as contradições do capitalismo x As origens da crise x O crack da Bolsa de Nova Iorque x A repercussão interna e externa da crise x O New Deal COMO ESTUDAR Estudando História conseguimos compreender e responder à muitas perguntas, como por exemplo: Por que a fome? Por que uns com tanto e muitos com quase nada? Para isso, precisamos exercitar alguns hábitos necessários, ao longo da nossa vida de aprendizes, para que possamos estabelecer relações, comparar, justificar, comprovar, analisar, concluir, concordar, discordar... O que fazer? Como praticar? É preciso... – Atenção na sala de aula. – Saber ouvir o professor e os colegas. – Fazer as interferências sem interromper o processo da aula, acompanhando a explicação. – Expor suas dúvidas, ideias e pontos de vista oportunamente, de forma organizada e respeitosa, afinal, não existe verdades absolutas. – Realizar as atividades propostas percebendo que as de classe, ajudam a uma maior compreensão em virtude da troca com os colegas e o professor, tornando assim, as de casa, mais fáceis de serem resolvidas. – Valorizar a correção, exercitando sempre a resposta do seu entendimento e não aquela dada pelo professor, pelo livro ou pelo colega. – Leituras claras e interpretativas, ou seja, não é a quantidade de vezes que você lê que vai lhe garantir o entendimento mas sim, a forma como você consegue dizer o que foi lido. Tente ler cada parágrafo e dizer o que entendeu, procurando relacionar sempre um parágrafo com o outro, até você ter uma compreensão do texto integral. – Leituras de imagens, mapas, devem ser sempre relacionadas ao tema ou assunto que estão apresentando. Lembre-se de que os elementos das imagens como, legendas, título, personagens, paisagens, são imprescindíveis para sua interpretação. 64 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau – Ser organizado com sua agenda, anotando e cumprindo o que lhe foi pedido. – Evitar acumular tarefas, assuntos e dúvidas para não atrapalhar seu aprendizado. – Comentar sempre que puder, em casa, no transporte, nos intervalos, aquilo que foi discutido em sala de aula, para ampliar o conhecimento e trocar ideias. – Não esqueça: Seu professor pode lhe cobrar demais, lhe chamar atenção sempre, mas, tenha certeza, ele lhe quer muito, afinal, você é o objeto do seu trabalho! Bons estudos! Sugestões para aprofundamento: VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História para o Ensino Médio. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione. (Volume único). TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2006. BRAICK, Patrícia. História das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 2002. Obs.: Caso o aluno possua outros livros de História Geral e História do Brasil deve apresentar ao professor para análise. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 65 Professora: Ana Cláudia Hora JUSTIFICATIVA A Geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo, o espaço geográfico. Milton Santos, vai se referir a esta categoria dizendo: "resultado da conjunção entre sistemas de objetos e sistemas de ações, permite transitar do passado ao futuro, mediante a consideração do presente". O que significa conceber espaço como herança que está em constante transformação. Desta forma, o ensino da Geografia deve levar os alunos a compreender melhor a realidade na qual estão inseridos, tornando-os cidadãos críticos e atuantes capazes de compreender os problemas socioeconômicos, políticos e ambientais visto que o espaço é um só, dinâmico e técnico, nas suas diversas temporalidades e simultaneidade. Para tanto, entender o espaço em suas dimensões local/ global, é preciso empreender o domínio das linguagens gráfica, cartográfica e contextualização dos fenômenos geográficos a partir das categorias e da interdisciplinaridade dos fatos. É necessário também agregar aos conhecimentos geográficos as relações humanas das demais áreas afins, de maneira mais ampla para compreender os fenômenos espaciais nas perspectivas sociológicas, filosóficas, históricas e antropológicas. Desta maneira o estudante perceberá a importância da Geografia e das demais áreas das humanidades e a sua relação com os fenômenos socioambientais, além de promover transformações que possam melhorar a realidade em que está inserido, rompendo com a memorização e a mera descrição do estudo da Geografia. 66 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau OBJETIVOS GERAIS Ao final do curso o estudante deverá: • Perceber-se agente construtor do espaço geográfico, pensando e atuando criticamente a partir da sua transformação. • Compreender e interpretar os fenômenos considerando as dimensões local, regional, nacional e mundial*; • Dominar as linguagens gráfica, cartográfica, corporal e iconográfica*; • Reconhecer as referências e os conjuntos espaciais, ter uma compreensão do mundo articulada ao lugar de vivência do aluno e ao seu cotidiano.* *(Ciências humanas e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 133 p. (Orientações Curriculares para o Ensino Médio; volume 3) Competências e habilidades específicas para o estudo da Geografia do Ensino Médio, Conforme PCNs • Representação e Comunicação - Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da geografia (mapas, gráficos, tabelas etc.), considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais ou espacializados. - Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas, como formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos. • Investigação e Compreensão - Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada lugar, paisagem ou território. - Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a observação de processos de formação e transformação dos territórios, tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais. - Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento de sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global. • Contextualização sociocultural - Reconhecer, na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual, sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço. - Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos de Geografia. - Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais e políticas no seu "lugar-mundo", comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que tornam concreta e vivida a realidade. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 67 CONTEÚDOS UNIDADE I Eixo Temático: A SOCIEDADE E A NATUREZA RECONHECENDO SUAS INTERAÇÕES NO ESPAÇO. 1- Introdução à nocão de ciência e da Geografia como ciência do espaço. 1.1- Leitura, análise e interpretações da História da Geografia. 1.2- O espaço geográfico e suas categorias de análise: lugar, paisagem, região e território. 1.3- Compreender a Geografia Moderna e as escolas do pensamento geográfico dos séculos XIX e XX a serviço da dominação e poder. 1.4-A Geografia Crítica: O papel da Geografia e do geógrafo no mundo atual. 2- O Planeta Terra: Orientação e localização 2.1-Formas de orientação: Rosa dos ventos; bússola. 2.2- Linhas imaginárias, hemisférios, sistema de coordenadas geográficas e sua importância para a localização. 2.2.1- Paralelos, latitude, zonas térmicas e as intervenções humanas. 2.2.2- Meridianos, longitudes, localizando-se no planeta. 2.3- Movimentos da Terra – causas e consequências. 2.4- O sistema de Fuso Horário, gênese histórica e sua importância para a dinâmica da sociedade globalizada. 2.4.1- Sistema de fusos no Brasil e horário de verão. 68 Guia do Aluno 2014 3- Representação do espaço geográfico. 3.1-O globo terrestre e os elementos de um mapa. 3.2- Escalas cartográficas: funcionamento e aplicabilidade. 3.3- Projeções Cartográficas: tipos, aplicabilidade e implicações geopolíticas. 3.3.1- Representação do relevo: cores e curva de nível. 3.4- As novas tecnologias cartográficas: instrumento de conhecimento de uma área, domínio e controle de um território. 3.4.1- A Cartografia no Brasil: IBGE; Sivam e Programa CBERS. UNIDADE II Eixo temático: AS PAISAGENS NATURAIS, A PRODUÇÃO E A SOCIEDADE INTERFERINDO NO ESPAÇO. 1- A Terra: origem, estrutura, dinâmica, utilização e impactos. 1.1- A importância do conhecimento da litosfera para a elaboração de políticas de ocupação das áreas de preservação e conservação da natureza. 1.1.1- Escala Geológica. Tempo histórico e tempo geológico: as províncias minerais e mineralógicas para a produção espacial. 1.1.2- Rochas e Minerais: identificação dos potenciais econômicos das atividades secundárias do Brasil e do Mundo. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 1.1.3- A deriva dos continentes e a tectônica de placas: percepção da evolução da tecnologia do conhecimento dos movimentos das placas ao longo do século XX, através dos instrumentos técnicos da antiga ordem mundial. 1.2- As estruturas e as formas do relevo. 1.2.1- Os agentes endógenos e exógenos do relevo e suas implicações para a sociedade na sua origem e suas diversidades técnico-científicas na construção e estruturação do espaço geográfico. 1.2.2- Classificação do relevo brasileiro: identificando as províncias geológicas e suas potencialidades econômicas para o Brasil. 2- Atmosfera: dinâmica, tipos de clima e fenômenos climáticos. 2.1- Gênese, estrutura e dinâmica da atmosfera terrestre. 2.2- Compreensão da relação dos fatores e elementos do clima. 2.3- Identificação e caracterização dos tipos de climas do Brasil e Mundo 2.4- Seleção e análise dos principais fenômenos climáticos. 2.4.1- Efeito Estufa; 2.4.2- El Niño e La Niña; 2.4.3- Ilha de Calor; 2.4.4- Inversão térmica; 2.4.5- Chuva ácida; 2.4.6- Aquecimento global. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2.5-Reconhecimento, discussão sobre os impactos e as interferências antrópicas no clima. UNIDADE III Eixo temático: A SOCIEDADE E A NATUREZA RECONHECENDO SUAS INTERAÇÕES NO ESPAÇO. 1- Hidrosfera: formação, utilização e degradação dos recursos. 1.1-Ciclo Hidrológico 1.1.1- Águas oceânicas: dinâmica dos movimentos verticais e oscilatórios das massas oceânicas na construção do modelado continental, bem como, nas atividades econômicas dos diversos continentes. 1.1.2- Águas continentais: atuação antrópica na dinâmica de apropriação dos recursos naturais para abastecimento das grandes áreas urbanas e rurais. 1.2-Características e importância das bacias hidrográficas do Brasil – Mundo e suas particularidades. 1.3-Crise da água: aproveitamento econômico, poluição, consumo e desperdício das águas e geopolíticas do uso dos grandes mananciais no Brasil e no Mundo. 2- Domínios Morfoclimáticos do Brasil e Mundo 2.1-Brasil 2.1.1- Domínio amazônico 2.1.2- Domínio do cerrado 2.1.3- Domínio dos campos 2.1.4- Domínio das araucárias Guia do Aluno 2014 69 2.1.5- Domínio dos mares de morros 2.1.6- Domínio das caatingas 2.1.7- Áreas de transição e complexos. 2.2-Mundo 2.2.1- Domínio deserto 2.2.2- Domínio das florestas temperadas 2.2.3- Domínio das coníferas 2.2.4- Domínio das tundras 2.2.5- Vegetação mediterrânea 2.2.6- Domínio das savanas 2.2.7- Domínio pradarias/estepes 2.2.8- Domínio das florestas tropicais 2.2.9- Domínio das montanhas. Livro adotado: Material elaborado pelo Departamento; SENE, Eustáquio. MOREIRA, João Carlos. Geografia para o Ensino Médio. Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. Vol. único São Paulo: Scipione. 2012. COMO ESTUDAR O Curso de Geografia do Colégio Oficina tem por objetivo apresentar os conteúdos conceituais de nossa disciplina e capacitar os estudantes em diversos outros procedimentos e atitudes que envolvem a formação escolar. Para tanto, os professores do departamento de Geografia elaboraram algumas dicas para seu melhor aproveitamento do curso quanto a: • Leitura de textos – a leitura dos textos deve sempre ser feita acompanhada de um dicionário, no qual as palavras desconhecidas são devidamente identificadas. • Procurar compreender a ideia principal e seus argumentos não é tarefa fácil. Obs: Para isso, é sempre bom que o aluno faça anotações no texto destacando não apenas ideias soltas, mas como elas se articulam. • O mapeamento dos conceitos também é um procedimento que pode contribuir muito para a sua compreensão. • A leitura deve ser feita sempre dentro dos prazos estipulados pelos professores e todas as dúvidas devidamente esclarecidas na sala de aula. • Leitura de mapas – a cartografia é uma forma de linguagem, isto é, um mapa é um texto representado dentro de regras específicas. Identificar a escala e a legenda que são os elementos iniciais da leitura de um mapa. Depois, pode-se decompor o mapa em ideias a partir das cores, formas, densidade de distribuição, etc. • É fundamental que o estudante se sinta como sujeito na construção do conhecimento, mas que isso deve ser feito em conjunto com os professores e colegas. • Dessa forma, ouvir o que os colegas têm a dizer e refletir sobre as ideias é fundamental. • O estudante deve ter sempre uma postura investigativa e de diálogo de tal forma que seja capaz de rever posições e contribuir com a formação geral do trabalho de sala de aula. • Resolver as atividades propostas em classe e casa, no tempo determinado. 70 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 71 Professor: Rosival Carvalho JUSTIFICATIVA A Sociologia – ou a ciência da sociedade – nasceu na segunda metade do século XIX. É uma disciplina que estimula o estudante a desenvolver o senso crítico, colocando-o no centro da discussão sobre os papéis sociais e os direitos e deveres dos cidadãos dentro do contexto social. Através da sua dinâmica, oportuniza aos jovens educandos, conhecer o funcionamento das estruturas que compõem o universo social, a partir dos estudos sistematizados dos fenômenos do mundo cotidiano. CONTEÚDOS • A SOCIEDADE HUMANA COMO OBJETO DE ESTUDO - a sociedade humana; - divisões das ciências sociais; - a sociedade como problema. • PRINCÍPIOS DE SOCIOLOGIA - os primeiros sociólogos (princípios doutrinários de Comte, Durkheim, Weber e Marx); - a formação do pensamento social; - a objetividade na análise sociológica; - a origem da desigualdade, segundo Rousseau; - o princípio da consciência coletiva. 72 Guia do Aluno 2014 • VIDA EM SOCIEDADE - o papel da socialização; - os contatos sociais; - interação e interatividade; - isolamento social; - princípios da globalização. • O FUNCIONAMENTO DA SOCIEDADE - as relações sociais; - os processos sociais; - cooperação e competição; - competição e conflito; - acomodação e assimilação. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau • ORGANIZAÇÃO SOCIAL E CIDADANIA - a vida em comunidade; - a vida em sociedade; - conceitos de comunidade e sociedade; - direitos humanos e cidadania; - evolução do conceito de cidadania; - igualdade e equidade. • GRUPOS SOCIAIS E INTERAÇÃO - os agrupamentos sociais (multidão, público e massa); - os papéis sociais; status social; estrutura e organização social; liderança e organização social. Livro adotado: FRANCO, Silvia Cintra. Cultura inclusão e diversidade. São Paulo: Moderna, 2006. (Coleção Polêmica) COMO ESTUDAR Após quase 40 anos, as disciplinas de Filosofia e Sociologia foram novamente incorporadas ao currículo do ensino médio, em junho de 2008, com a entrada em vigor da Lei nº 11.684. A medida tornou obrigatório o ensino das duas disciplinas nas três séries do ensino médio. Elas haviam sido banidas do currículo em 1971 e substituídas por educação moral e cívica. A nova legislação deu força de lei ao Parecer nº 38/2006, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que tornava obrigatória a inclusão de Filosofia e Sociologia no ensino médio sem estabelecer, no entanto, em que série deveriam ser implantadas. Na época, as duas disciplinas já eram adotadas em instituições de ensino médio de 17 estados brasileiros. De acordo com a presidente do Conselho Nacional de Educação, Clélia Brandão Alvarenga Craveiro, a escola brasileira, de um modo geral, carece muito de uma dimensão crítica e analítica. “Não dá para deixar esse trabalho para fazer depois, quando o estudante chegar à universidade”, diz. Em sua opinião, a escola precisa trabalhar com a metodologia investigativa desde o início e, no ensino médio, os conteúdos de Filosofia e Sociologia, temas que são extremamente importantes do ponto de vista da cultura escolar, também proporcionam uma metodologia muito mais intensiva em relação ao aspecto de refletir e tomar decisões a partir de uma análise da realidade. (fonte: http://portal.mec.gov.br). A sociologia é uma disciplina de caráter investigativo que busca refletir sobre o universo social a partir da compreensão dos fatos cotidianos. Para estudar esta disciplina, o educando deve desenvolver o hábito da leitura diária, não só do livro adotado, mas também dos paradidáticos, revistas, jornais, sites e outras fontes sugeridas pelo professor. Todo material estudado precisa ser sistematizado através de resumos organizados e fichamentos, para favorecer a compreensão do núcleo temático desenvolvido em sala de aula. A sala de aula deve funcionar como laboratório e é o espaço adequado para as grandes discussões e facilitação do processo da aprendizagem. A participação coletiva se dará de forma organizada, privilegiando todas as possibilidades do conhecimento dialógico, pautado no respeito da convivência interpessoal. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 73 Professor: Rosival Carvalho JUSTIFICATIVA A Filosofia é uma disciplina que estimula o estudante a desenvolver suas habilidades cognitivas. Envolve-o em diálogo permanente para que aprenda a decifrar as interrogações do cotidiano. A partir deste estudo, o jovem aprendiz é desafiado a pensar sobre os conceitos significantes da tradição filosófica, ampliando sua capacidade de pensar por si mesmo quando confrontado com situações problemas. CONTEÚDOS • O SURGIMENTO DA FILOSOFIA - conceitos de filosofar; - sentido etimológico da expressão filosofia; - filosofia e ideologia; - o papel da filosofia. • - MITO E FILOSOFIA o surgimento dos mitos; visão mitológica do mundo; os mitos atuais. • A ORIGEM DA FILOSOFIA - a teoria do espanto; 74 Guia do Aluno 2014 - condições para o surgimento da filosofia; - explicações mitológicas X explicações cosmológicas. • OS PRIMEIROS FILÓSOFOS E OS GRANDES MESTRES DA FILOSOFIA ANTIGA - o período cosmológico; - o período antropológico; - os argumentos dos sofistas; - a filosofia socrática – a maiêutica e a ironia; - a filosofia platônica – a teoria dos dois mundo e o mito da caverna. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau • OS TIPOS DE CONHECIMENTOS • A RAZÃO EM XEQUE - os elementos do senso comum; - o mundo em movimento; - do senso comum ao senso crítico; - a nova ordem política; - o conhecimento filosófico e o desenvol-vimento do senso crítico. - os conflitos da nova ordem; - a era dos extremos; - o novo universo artístico. • O CONHECIMENTO CIENTÍFICO - o método científico; • O UNIVERSO DOS VALORES - ciência e valores; - juízos de valor; - ciência antiga e medieval; - as teorias axiológicas; - a revolução científica do século XVII; - as concepções axiológicas; - a investigação científica; - relatividade e subjetividade dos valores. - ciência e filosofia: a comunhão do conhecimento. . O DESAFIO DA LIBERDADE - a importância da liberdade; - o que é liberdade; - liberdade e responsabilidade; - a negação da liberdade; - a possibilidade individual das escolhas. • O UNIVERSO DAS ARTES - a experiência estética; - arte e técnica; - arte e filosofia; - o juízo estético ou juízo de gosto; - relação entre arte e natureza; - a mímesis grega. Livro adotado: Material elaborado pelo professor 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 75 COMO ESTUDAR Bill Watterson. O ataque dos transtornados monstros de neve mutantes assassinos. São Paulo: Best News COMO SE ESCREVE UM TEXTO DE FILOSOFIA Escrever em filosofia é diferente do que se pede ao estudante para redigir em outros disciplinas. Os textos dos estudantes devem oferecer um argumento. Não podem consistir na mera exposição das suas opiniões, nem na mera apresentação das opiniões dos filósofos discutidos. É preciso que o estudante defenda as afirmações que faz e que ofereça razões para se pensar que são verdadeiras. Assim, o estudante não pode simplesmente dizer: A minha opinião é que P. Deve antes dizer algo como: A minha opinião é que P. Penso isto porque... ou: Penso que as considerações seguintes... oferecem um argumento convincente em defesa de P. É necessário apresentar explicitamente as razões que sustentam as nossas afirmações, independentemente de quais objetivos tenhamos em mente. Os estudantes geralmente sentem que não há necessidade de muita argumentação quando uma dada afirmação é para eles evidente. Uma boa resposta de filosofia é modesta e defende uma pequena ideia, mas o estudante deve apresentá-la com clareza e objetividade, e oferecer boas razões em sua defesa. O objetivo dos escritos escolares é demonstrar que o estudante entende o problema e é capaz de pensar criticamente sobre ele. Para que isto aconteça, o texto do estudante tem de revelar algum pensamento independente. Isto não significa que o estudante tem de apresentar a sua própria teoria, ou que tenha de dar uma contribuição completamente original para o pensamento humano. Haverá muito tempo para isso no futuro. Um texto escrito é claro e direto, rigoroso ao atribuir opiniões a outros filósofos, e contém respostas ponderadas e críticas aos textos que lemos. Não é necessário inovar sempre. Mas o estudante deve tentar trabalhar com os seus próprios argumentos, ou a sua maneira de elaborar, criticar ou defender algum argumento que viu nas aulas. Não basta simplesmente resumir o que os outros disseram. Em filosofia, espera-se que os textos dos estudantes demonstrem o que ele entendeu do assunto que discutiu nas aulas e, mais ainda, que pode pensar criticamente sobre esse assunto. 76 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Antes de começar a escrever um texto de filosofia, o estudante deve fazer um rascunho, precisa pensar sobre o que vai escrever: em que ordem deve explicar os diversos pontos a serem abordados? Em que pontos deve apresentar a posição ou argumento contrários? Em que ordem deve expor a crítica que faz aos argumentos ou posições contrárias? O que pretende discutir pressupõe outra discussão anterior? E assim por diante. A clareza geral do seu texto o dependerá em grande parte da sua estrutura. Por isso, é importante pensar sobre estas questões antes de começar a escrever. Recomenda-se fortemente que, antes de começar a escrever, o estudante faça um esboço do texto e dos argumentos que vai apresentar, o que lhe será útil para organizar os pontos que quer abordar e para lhes dar uma direção. Este procedimento também ajuda o estudante a assegurar-se de que pode dizer qual é seu argumento principal ou crítica, antes de se sentar para escrever um rascunho completo. Geralmente, quando os estudantes têm dificuldade em escrever, é porque ainda não compreenderam bem aquilo que estão a tentar dizer. Dê toda a atenção ao esboço, que deve ser bem detalhado. O estudante pode pensar que, uma vez que o professor de filosofia já sabe muito sobre o tema, pode deixar de lado boa parte da explicação básica. Este procedimento tornará o seu trabalho incompreensível. Para escrever um bom texto de filosofia, precisamos de ser concisos. Ainda assim, temos de explicar completamente os nossos pontos de vista. Explique-se completamente seja tão claro e explícito quanto possível quando estiver a escrever. Não é uma boa ideia protestar, depois de o professor ter corrigido o seu texto, dizendo “Eu sei que disse isso, mas o que queria dizer é...” Diga exatamente o que pretende. Parte da nota que receberá terá sido em função da capacidade para dizer o que quer dizer. É muito importante usar exemplos num texto de filosofia. Os exemplos são a melhor forma de as tornar mais claras. Os exemplos são também úteis para explicar os conceitos que ocupam um papel central no argumento do estudante. PRYOR, James. Como se escreve um texto de filosofia Universidade de Princeton. (adaptado). ARGUMENTO Segundo Tomás de Aquino, o argumento é o que convence a mente a aceitar alguma coisa. É uma espécie de raciocínio em que a conclusão é defendida ou justificada pela citação de várias razões. Em outras palavras, defende-se uma ideia, dizendo-se os porquês para que ela deva ser aceita. Através de um argumento podemos também refutar ou rejeitar uma afirmação. Para haver um argumento precisamos de premissas (razões) e conclusões (afirmações ou negações). Muitas vezes usamos frases, expressamos ideias que são simples, corriqueiras e até óbvias, a ponto de não precisarmos defendê-las, até porque não serão pedidas razões do que falamos. Por exemplo, se disser que ao viajar a noite é importante acender os faróis do carro. Porém mesmo sendo óbvia e simples, esta proposição é uma ideia sobre uma situação e, portanto, temos um argumento. Um outro caso se refere às frases que revelam um certo preconceito, são injustas ou exclusivistas. Estas não devem ser aceitas sem reflexão. Se alguém disser que todos os 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 77 japoneses lutam judô ou às mulheres são menos inteligentes que os homens, fica evidente que, se quisermos refletir sobre estes argumentos e termos nossa opinião bem formada, precisaremos estabelecer as razões embutidas nestas ideias. No primeiro caso, por exemplo, poderíamos refutar perguntando: quem foi que disse que “todos” os japoneses lutam judô? A segunda ideia, vem afirmar algo que não tem comprovação científica e que numa análise de fatos concretos não se fundamenta. Se estamos argumentando devemos evitar alguns erros e um deles é afirmar como certo algo que ainda não foi provado. Se quiserem afirmar algo, empurrar ideias sem dar-nos razões, a pergunta que devemos fazer é “por que...?” ou “quem disse que...?” “Algumas pessoas fazem isso com facilidade e relativa rapidez. São as pessoas críticas. Não aceitam tudo ou não discordam de tudo o que lhes dizem sem analisar antes. Devemos diferenciar as pessoas críticas, que analisam racionalmente o que ouvem e falam, das que simplesmente criticam sem fundamentar suas falas. A diferença está em dar razões do que se diz e do que se pensa e pensarmos antes de emitir nossas opiniões. Podemos identificar num texto os argumentos de seu autor. Para isto basta que prestemos atenção nas palavras que, geralmente, indicam as ideias que o autor defende e as razões que ele expõe para que acreditemos no que ele diz. Um bom começo é identificar a ideia principal do texto, que são exatamente as conclusões do autor. Geralmente elas são introduzidas por palavras como: Segue-se que... Logo... Fica claro que... De modo que... Sucede-se que... Por isso... Se...então... Enfim... Portanto... . Assim. ... Então... . É claro que... Em sintese... Visto que... As razões, os porquês, geralmente, são introduzidas por palavras como: Pois... Já que... Porque... O argumento é uma construção intelectual que segue uma ordem própria, Como... servindo-se de materiais conceituais Assim... dados pelas diversas experiências Muitas vezes estas palavras estão humanas. Argumentar é estruturar esses materiais. subentendidas e é necessário de nossa parte, uma É da estruturação desses materiais atenção especial para identificarmos as ideias e que torna possível diferenciar um as razões que o texto apresenta. argumento logicamente válido ou correto É importante sabermos distinguir também, as de um falácia ou sofisma. Não que uma falácia não seja um argumento, mas o opiniões de simples descrições ou narrações de que quero afirmar é que a falácia é um fatos. Nos jornais e revistas temos descrições do argumento tendencioso. que ocorre e também alguns comentários sobre o Argumento é a exteriorização do acontecimento. Outras vezes encontramos raciocínio que pressupõe uma série anterior de passos que o constituem. Tem colunas de comentaristas que expressam opiniões uma ou mais premissas e a conclusão. e análises sobre determinado assunto. 78 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau PARA QUE SERVE A ARGUMENTAÇÃO? A argumentação é o que garante a discussão. Uma argumentação lógica, isto é, uma boa relação entre os termos possibilita o bom entendimento do discurso, da comunicação. Quando na argumentação existe um encadeamento de ralações harmônicas, certamente haverá uma boa apresentação de um discurso de um trabalho escolar, de um debate. Uma aluna se apresenta ao seu diretor e diz: “Não gosto do professor Geraldo porque ele é baixo, careca e feio. Professores bons são o Pedro e a Marli. A comunicação foi feita, foi compreendida, mas não tem uma argumentação consistente. Com os mesmos termos que ela usou, o diretor poderia dizer: “A professora Marta é baixa e o professor Pedro de Matemática é careca. E me parece que você se dá muito bem com eles. E que você gosta deles. O diretor sabe e percebe que esses não são os motivos dela de não gostar do professor citado. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 79 CORPO DOCENTE: Tiago Miranda EMENTA: O departamento de Matemática tem consciência que a Matemática Escolar não é somente "olhar para as coisas prontas e definitivas", mas reconstruir e se apropriar de conceitos a partir da análise do seu cotidiano e da interferência com autonomia, decorrente da confiança na própria capacidade de conhecer. Pensando nisto, objetivamos "Fazer Matemática" formulando e resolvendo problemas, buscando fontes diversas, desenvolvendo o espírito investigativo, a capacidade e a autoestima do aluno. Através dos nossos estudos, experiências e discussões, o aluno terá oportunidade de perceber que os conceitos e os procedimentos matemáticos poderão ser observados no dia a dia e são úteis para compreender o mundo e atuar nele, sendo agente transformador. 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 81 Professor: Tiago Miranda CONTEÚDOS 1. Gestor financeiro 2. Introdução a Lógica (Quantificadores e Elementes Iniciais) Espera-se que o aluno: • Aproprie-se dos conceitos lógicos básicos; • Identifique em textos cotidianos a utilização da lógica; • Interprete textos utilizando a lógica; • Resolva problemas que envolva lógica. 3. Conjuntos • Operações com conjuntos • Problemas com conjuntos • Conjuntos numéricos • Intervalos. Espera-se que o aluno: • Aplique as noções de conjuntos em situações cotidianas; 82 Guia do Aluno 2014 • Relacione elemento e conjunto, e também, subconjunto e conjunto; • Opere conjuntos (união, intersecção, diferença e complementar); • Resolva problemas envolvendo conjuntos; • Classifique os números dentro dos conjuntos numéricos (natural, inteiro, racional, irracional e real); • Relacione os conjuntos numéricos por meio de relação de inclusão. • Represente no Eixo real todos os tipos de intervalos; • Opere com intervalos. 4. Introdução ao Estudo de Funções a. Plano Cartesiano b. O conceito de Função c. Gráfico de uma Função d. Análise de funções Espera-se que o aluno: • Represente pontos no plano cartesiano; 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau • Reconheça uma função em situações cotidianas; • Identifique domínio, contradomínio e imagem de uma função; • Determine a imagem de um elemento do domínio; • Construa e analise o gráfico de uma função; • Obtenha as raízes de uma função; • Identifique o sinal de uma função; • Determine em que intervalos a função é crescente, decrescente ou constante. 5. Função do 1º Grau ou Afim a. A função b. Análise da função c. Inequação Espera-se que o aluno: • Identifique situações cotidianas que podem ser representadas por uma função afim; • Reconheça, determine e se aproprie da lei de uma função Afim; • Construa o gráfico de uma função afim; • Aplique o conceito de função afim na resolução de problemas; • Entenda a proporcionalidade na função; • Aplique a taxa de variação na obtenção a lei da função; • Classifique-a como decrescente ou crescente; • Estude o sinal da função; • Resolva inequações produto e quociente através do estudo do sinal da função afim. 6. Função do 2º Grau ou Quadrática a. A função b. Análise da função c. Inequações 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Espera-se que o aluno: • Identifique situações cotidianas que podem ser representadas por uma função quadrática; • Reconheça, determine e se aproprie da lei de uma função quadrática; • Esboce o gráfico de uma função quadrática; • Determine os pontos notáveis da parábola; • Identifique o domínio e o conjunto imagem da função; • Resolva problemas que envolvam funções quadráticas; • Identifique graficamente e algebricamente o valor máximo e mínimo da função quadrática; • Classifique-a como decrescente ou crescente; • Estude o sinal da função; • Resolva inequações que envolvam funções quadráticas. 7. Algumas funções e conceitos fundamentais a. Funções definidas por várias sentenças b.Composição de funções c. Função inversa Espera-se que o aluno: • Analise funções definidas por mais de uma sentença; • Reconheça a paridade das funções; • Compreenda e trabalhe com a composição de funções; • Resolva problemas que envolvam funções compostas; • Compreenda e saiba identificar uma função injetora, sobrejetora ou bijetora; • Verifique se uma função é invertível; • Obtenha a inversa de uma função. Guia do Aluno 2014 83 8. Função Modular a. Módulo de um número real b. A função c. Equações e inequações modulares Espera-se que o aluno: • • • • Compreenda o conceito de módulo; Calcule o módulo de um número real; Identifique uma função modular; Resolva problemas que envolvam funções modulares; • Esboce o gráfico de uma função modular; • Resolva equações e inequações modulares; • Resolva problemas que envolvam equações e/ou inequações modulares; 9. Função Exponencial a. Potência b. Radiciação c. Potência de um expoente real d. A função e. Equações e inequações exponenciais Espera-se que o aluno: • Resolva expressões envolvendo potências e radicais; • Represente números sob notação científica; • Calcule raízes exatas e simplifique radicais; • Racionalize denominadores; • Defina potência para qualquer expoente real; • Represente potências de expoente racional sob a forma de radical; • Identifique uma função exponencial; • Resolva problemas que envolvam funções exponenciais; • Esboce o gráfico de uma função exponencial e classifique-o como crescente ou decrescente; • Identifique o domínio e o conjunto imagem da função; 84 Guia do Aluno 2014 • Identifique as propriedades de uma função exponencial; • Resolva problemas por meio de equações e inequações exponenciais. 10. Função Logarítmica a. Logaritmo b. Logaritmo neperiano c. A função d. Equações e inequações logarítmicas Espera-se que o aluno: • Calcule logaritmos a partir da definição e aplicando propriedades; • Resolva problemas que envolvam logaritmos; • Compreenda o que é e como se obtém o número de Neper; • Resolva problemas que envolvam o logaritmo neperiano; • Esboce o gráfico de uma função logarítmica e classifique-o como crescente ou decrescente; • Determine o domínio e imagem da função; • Resolva problemas que envolvam funções logarítmicas; • Obtenha a inversa de uma função logarítmica; • Identifique a relação existente entre as funções logarítmica e exponencial; • Aplique as propriedades de logaritmos na resolução de equações e inequações logarítmicas; • Resolva problemas que envolvam equações e/ou inequações logarítmicas. 11. Sequências, Progressão Aritmética (PA) e Progressão Geométrica (PG) a. Sequências b. Progressão Aritmética (PA) c. Progressão Geométrica (PG) Espera-se que o aluno: • Obtenha uma sequência a partir da sua lei de formação; 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau • Escreva a lei de formação de uma sequência; • Resolva problemas que envolvam sequências; • Reconheça e classifique uma PA e uma PG; • Determine um termo qualquer de uma PA e de uma PG, a partir do primeiro termo e da razão; • Escreva o termo geral de uma PA e de uma PG; • Calcule a soma dos n primeiros termos de uma PA e de uma PG; • Calcule a soma dos infinitos termos de uma PG; • Resolva problemas que envolvam PA e/ou PG. Bibliografia de apoio: Livro 1: IEZZI, Gelson, MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar: Conjuntos e Funções. São Paulo: Atual – 9ª edição, 2013. Livro 2: IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar: Logaritmos. São Paulo: Atual. 10ª edição, 2013. COMO ESTUDAR • Tenha atenção nas aulas. A conversa no momento da aula pode ser muito prejudicial. É na aula que o conhecimento começa a ser construído, que as dúvidas devem ser sanadas e que o professor pode trocar informações com a turma e ajudá-la. • Utilize sempre o caderno para anotações de aula e resoluções de exercícios. Procure ser organizado, seu caderno pode lhe ajudar a compreender melhor a disciplina. • Não leve dúvidas para casa. Tire as dúvidas com o professor sempre que elas surgirem. Não se preocupe, o professor não vai se chatear com a sua dúvida. Caso você não se sinta a vontade para falar na frente da turma, procure o professor em um outro momento. • Nunca deixe de cumprir as atividades propostas pelo professor. E lembre que refazer atividades é um ótimo exercício de fixação. • Não deixe para estudar somente às vésperas da avaliação. Essa atitude além de gerar insegurança, pode gerar aquele famoso "branco". • Procure se envolver nas aulas participando das atividades e discussões. • Sempre que o professor ou um colega disser alguma palavra desconhecida ou não entendida por você, pergunte ou busque a ajuda do dicionário. • Ao resolver as atividades, reveja os aspectos teóricos estudados em sala de aula. Esperamos que estas dicas te auxiliem neste ano de 2013 e nos anos que virão. "Não se preocupe com os seus problemas com a Matemática, os meus são maiores!" Albert Einstein 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau Guia do Aluno 2014 85 Srs. Pais e/ou Responsáveis Acreditamos que é muito importante mantermos a parceria família e escola. Para tanto, a informação torna-se imprescindível. Estamos enviando através do nosso aluno (a) O GUIA DO ALUNO 2014. Nele estão contidas informações e regras de convivência importantes e necessárias para ajudá-los no planejamento e organização escolares. O Guia será lido e esclarecido para os alunos no encontro do NOP em todas as turmas. Este material encontra-se disponível no site da escola. (www.colegiooficina.com.br). Favor destacar o canhoto, confirmando o recebimento do GUIA DO ALUNO, e enviar através do seu filho (a) para Orientadora da série. Qualquer esclarecimento, estamos à disposição. Atenciosamente, NOP – Núcleo de Orientação Pedagógica. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Eu _________________________________________________________________, responsável pelo aluno (a) _______________________________________________, do (a)____ ano (série) turma ____, confirmo recebimento do Guia do Aluno 2014. Salvador, ______ de ____________________de 2014. _____________________________________ Assinatura dos pais e/ou responsáveis 86 Guia do Aluno 2014 2014Salvador/Sec/Manuais 2014/20140131_Guia do aluno_1ªsérieEM.pmd/lau
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