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EDITORIAL
JAN-FEV/11
05
Alicates amperímetros
Destaques da edição
04
05
08
12
15
17
18
Agenda
A temporada de feiras de negócios
está prestes a começar
Tema em Destaque
Especialistas comentam a relação entre
competitividade, inovação e áreas de
automação, controle e instrumentação
Prévia CeMA
T
CeMAT
Em primeira-mãos, quase dois meses
antes da realização da feira, soluções
e lançamentos da primeira edição da
CeMAT South America, voltada a
intralogística, movimentação e
armazenagem
Atualidades
Em um mercado de concorrência
acirrada, a engenharia de produtos e
processos é a estratégia de
diferenciação e redução de custos
Perfil industrial
Fornecedora de soluções como sistemas
de desempoeiramento, lavadores de ar,
filtros e coifas, a Bernauer investe R$ 5
milhões em nova planta
Notícias do setor
Confira um panorama do mercado a
partir de informações diversificadas
08
Empilhadeiras
10
Carregadores de bateria
Centro das atenções
e investimentos
Plageando os jargões do mundo futebolístico, estamos em começo de nova temporada,
mas os principais “times” já sinalizam entrosamento e estratégias para conquistar os
resultados almejados. São fundamentais jogadas ensaiadas, uma boa equipe de
coordenação técnica e tática, investimentos e ações para atrair mais audiência (leia-se
marketing).
Convertendo a analogia para o mundo econômico-industrial, os desafios são enormes, os
concorrentes duríssimos e cada ponto conquistado com certeza pode determinar as
comemorações finais. Contudo, começamos com o pé direito!
As exportações em janeiro de 2011 (US$ 15,215 bilhões) foram recorde histórico para o
mês, e o mesmo aconteceu com as importações (US$ 14,791 bilhões). Entretanto, houve
superávit na balança comercial (US$ 424 milhões), com reversão dos resultados negativos
dos dois últimos anos: déficit de US$ 179 milhões em janeiro de 2010 e de US$ 530
milhões no mesmo período em 2009.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o País
tem diversificado a pauta de exportações nos três segmentos: básicos, semi-manufaturados
e manufaturados. Houve expansão das vendas externas brasileiras para regiões desenvolvidas
(União Europeia: 38,7% e Estados Unidos: 15,4%) e em desenvolvimento (Ásia: 34,4%, África:
63,8%, Europa Oriental: 28,7% e Oriente Médio: 26,4%), o que indica também a ampliação de
mercados de destino.
Se estes resultados já estão conquistados, o panorama que se abre enriquece ainda mais
as previsões otimistas. Recentemente, em encontro promovido com o governo brasileiro,
bancos e empresas chinesas sinalizaram investimentos em projetos de infraestrutura e
energia, bem como a intenção de apoiar, por exemplo, a criação de joint ventures nas áreas
de agronegócio, além do interesse em setores de agregação de valor à produção mineral e
energia. Outro país (entre vários) de olho nas oportunidades nacionais é o Japão. Em
encontro também organizado pelo MDIC, companhias daquele país enfatizaram o interesse
em apostar no Brasil. Um dos alvos são os parques industriais e a infraestrutura que será
criada para realização da Copa do Mundo de 2014. O ambiente é promissor. Esperamos
que se concretizem mais vitórias para a conquista do título do desenvolvimento.
Boa leitura!
Entrevista
Robson Andrade, novo presidente da
Confederação Nacional da Indústria
(CNI), traça os caminhos para o
segmento crescer
Afiliada a:
INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO
Capa
Foto da Capa: fábrica da
GE Heatlhcare, indústria voltada
para área médico-hospitalar,
inaugurada em Contagem, MG
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AGENDA
JAN-FEV/11
MARÇO 2011
• CeBIT 2011 - Feira Internacional de
Tecnologia da Informação,
Telecomunicações, Softwares e Serviços
Data: 1 a 5 de março
Local: Hannover - Alemanha
Informações: +49 511 89-0
Site: www.cebit.de
A qualidade-fim
justifica os meios
• FIEE Elétrica - 26a. Feira Intern. da
Indústria Elétrica, Energia e Automação
• ElectronicAmericas 2011 - 6a. Feira Intern.
da Indústria de Componentes,
Subconjuntos, Equips. para a Prod. de
Componentes, Tec. Laser e Optoeletrônica
Data: 28 de março a 1º de abril
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
São Paulo, SP
Informações: (11) 3060-5000
E-mail: [email protected]
Site: www.fiee.com.br
Ao falar de instrumentação e controle, especialistas
relacionam a importância de ambos na automação, bem como
na maior redução de perdas e melhor gestão de processos
• Feimaco - Feira Int. de Máquinas e
• Componentes para a Ind. de Confec.
Data: 29 de março a 1º de abril
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
São Paulo, SP
Informações: (11) 3060-4954
E-mail: [email protected]
Site: www.fiee.com.br
As áreas de instrumentação e controle,
como mantenedoras da qualidade nos processos industriais, estão também intimamente ligadas à automação. De uma forma, ainda que
o segmento industrial seja extremamente diversificado quanto ao perfil das empresas e produto, são muitas as soluções de controle de
processo adaptáveis diretamente em linhas, a
fim de permitir aos operadores e gestores um
sistema de conferência rápido e prático que
possa verificar, muitas vezes em tempo real, as
operações realizadas na montagem de um determinado produto. Mais do que isso: as ferramentas também possibilitam antecipar falhas
que culminariam com reprocessos. “Uma contribuição adicional relevante da automação industrial nesta área é a integração entre os sistemas de supervisão e controle com softwares
de gestão da produção. Esta é uma tendência
que vem sendo adotada na maioria das grandes indústrias, dos mais diversos segmentos.
ABRIL
Abril
- 2011
• CeMAT SOUTH AMERICA – Feira Intern.
• de Moviment. de Materiais e Logística
Data: 4 a 7
Local: Centro de Exposições Imigrantes São Paulo, SP
Informações: (11) 3521-8000
E-mail: [email protected]
Site: www.cemat-southamerica.tmp.br
• Manutenção 2011 - 3ª Feira de
Manutenção e Equipamentos Industriais
Data: 12 a 15
Local: Parque Vila Germânica - Blumenau,SC
Informações: (47) 3028-0002
E-mail: [email protected]
Site: www.eurofeiras.com.br
A automação possibilita, pela tecnologia da informação (TI, a conexão com soluções corporativas de administração, permitindo o compartilhamento de dados operacionais e de produção, contribuindo para uma maior agilidade do
processo decisório bem como garantindo maior
confiabilidade”, explica Wânderson de Oliveira
Assis, professor e Coordenador do Curso de
Pós-Graduação em Engenharia de Automação
e Controle Industrial do Instituto Mauá de TTececnologia
nologia, em SP.
O especialista lembra que são quase diárias as notícias de novos equipamentos lançados no mercado, cada vez mais aplicando
estes conceitos. “Há alguns anos era impossível falar em automação na indústria de manufatura sem falar em CLPs e microcontroladores, por exemplo. Hoje não é somente na
indústria de manufatura que se encontram as
soluções. Além disso há várias outras tecnologias envolvidas: sistemas eletrônicos embar-
4
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JAN-FEV/11
TEMA EM DESTAQUE
FORNECEDORES DE SOLUÇÕES
PARA AUTOMAÇÃO E CONTROLE
cados, supervisórios, redes de comunicação
do planejamento estratégico. Mais do que isso:
industriais e controladores. Integrando tudo
ela e o controle de processos estão presenisso estão os computadores, ou seja, temos a
tes e mostram-se cada vez mais fundamenunião entre os recursos da automação com
tais em todos os setores da sociedade, indo
os da tecnologia da informação”, detalha.
da saúde ao entretenimento. A área é capaz
Para Assis, não se pode apenas tratar o
de trazer a redução de estoques, a distribuiassunto como questão de modernização da
ção ótima de produtos e insumos, a redução
indústria. “Para vencer a concorrência, cada
de retrabalho por meio do controle adequado
vez mais acirrada, é necessário produzir com
de processos, e a otimização da mão-de-obra.
alta qualidade e baixo custo. Atualmente, a
No entanto, em muitos segmentos da indúsprodutividade e a qualidade de produção em
tria, a inovação em um produto está intimaindústrias como as de celulose, química, alimente ligada aos novos diferenciais tecnolómentícia, farmacêutica, siderúrgica e automogicos que agrega, dispositivos e funcionalitiva dependem certamente de diversas tecnodades automáticos ou à capacidade de altelogias embutidas em processos e equipamenrar os meios de produção (novamente a autotos de automação e controle”.
mação). Além disso, é possível dizer que atuAssis lembra que o maior fornecedor de
almente a automação e o controle produzem,
produtos e equipamentos da indústria manufagarantem e verificam a qualidade de soluções
tureira de eletrônica e tecnologia da informação
de qualquer natureza, sendo, portanto, parte
do mundo é a China,
fundamental do planeprincipalmente porque
jamento e da gestão de
Um dos caminhos nesta
consegue produzir com
qualquer negócio.
custo mais reduzido. “A
Como consequênárea tem sido a união de
mão-de-obra chinesa é
cia de um panorama
sistemas de visão
muito mais barata do
não muito distante,
que a brasileira, mas
o Brasil era simcomputacional aplicados a onde
creio que mesmo assim
plesmente um importamanipuladores robóticos
o País está no caminho
dor de tecnologias, a
certo”. Ele enfatiza núvisão da automação
meros do Ministério do
dentro da indústria ainDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
da é, por vezes, bastante míope. Por exemplo,
(MDIC), os quais indicam que em 2010 o Brasil
os controladores lógicos programáveis (CLPs)
registrou enorme crescimento na exportação
são personagens conhecidos no cenário inpara o gigante asiático, alcançando US$ 30,8
dustrial brasileiro e até pouco tempo (ou ainbilhões. Por outro lado, o país importou US$27,2
da hoje em muitas empresas) claramente rebilhões da China, valor menor apenas do que o
lacionados à tecnologia de ponta na área. Aindos produtos trazidos dos Estados Unidos, que
da assim, do ponto de vista de inovação tecvem perdendo importância para o comércio exnológica, um CLP pode ser comparado ao feiterior brasileiro. “O problema é que os princijão com arroz da culinária brasileira. Naturalpais responsáveis pelos números de exportamente, a cada ano, com a evolução constante
ção são os produtos básicos, de matéria-prima,
da microeletrônica e dos processadores digicomo minério de ferro e cobre, petróleo, milho,
tais, e com uma estratégia de mercado muito
café, carne, entre outros”. Por isso ele persiste
bem alinhada, os controladores apresentam
na fórmula de que a mudança ainda tem de pasnovos recursos e maior capacidade de consar pela valorização da produção nacional, além
trole, bem como um menor custo. A evolução
de se tentar produzir com custo mais reduzido
dessa tecnologia pode ser facilmente acompara vencer a concorrência externa. “É aí que
panhada, na qualidade de usuário, por um
entra a automação”, finaliza.
competente técnico de nível médio ou por um
Confira a seguir artigo de Guilherme Holtecnólogo da área atuante na indústria.
sbach Costa, coordenador do Curso de AutoMesmo sendo este “arroz com feijão”, dimação Industrial da Universidade de Caxias
ficilmente uma empresa brasileira entrará no
do Sul (UCS), no RS:
mercado, em um prazo curto ou médio, para
competir com grandes e bem consagradas
A COOPERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA
multinacionais no desenvolvimento de CLPs.
NA INO
VAÇÃO E NO DESENVOL
VIMENTO
INOV
DESENVOLVIMENTO
Outro personagem em crescimento no ceTECNOLÓGICO
nário industrial são os sistemas de visão comNão é possível imaginar uma área da indúsputacional. Mesmo que com menor presença
tria em que a automação não deva fazer parte
do que os controladores, já são inúmeros os
Alicates amperímetros
A Fluke Corporation, especialista em tecnologia de eletrônicos portáteis de testes e medições, lançou uma avançada família de alicates amperímetros. Permitem a realização
de todas as medições necessárias, sem demandar ferramentas adicionais. Possuem
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Software historiador
de processos
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controladores, sistemas Scada e banco de dados. Atua como integrador entre o chão de fábrica e sistemas corporativos, traduzindo a diversidade dos formatos em que são salvas as
informações. Além disso, possibilita a criação
de aplicações de inteligência industrial e análise de informações. Contatos: Elipse Software
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PARCERIA INO
VADORA
INOV
Segundo o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), o Brasil favorece a
inovação aberta, prática na qual a grande
interação entre empresas e companhias
de pesquisas. Criado em 2009, o Centro
Open Innovation tem como base a pesquisa e discussão de projetos de inovação aberta, que permitem a empresa
viabilizar ações a partir de uma combinação interna e externa de recursos (ideias,
competências, projetos, infraestrutura,
tecnologias, capital, etc). Para mais informações sobre o centro, consulte o site
www.openinnovation.wiki.br
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CONTROLE E
INSTRUMENTAÇÃO
Sensores termopares
Destinados à medição de temperatura, podem
ser fabricados com diversos materiais de revestimento. Estão disponíveis com dimensões
de 0,25 a 13 mm, são de baixo custo operacional, oferecem respostas rápidas e podem trabalhar em faixas de -200 a 2.315o C. As versões Platina 13% Ródio-Platina são apropriadas para uso contínuo em atmosferas oxidantes ou inertes em temperaturas. Apresentam
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Visualizadores para
sistemas de controle
A VisuNet é uma plataforma de acompanhamento e monitoração de processos industriais, que emprega tecnologia de comunicação
Ethernet TCP/IP, dispensando protocolos proprietários de comunicação. Pode ser instalada
em áreas de risco e ambientes agressivos.
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áreas GMP, apropriado para conexão com sistemas de controle para aplicações em indústrias farmacêuticas, por exemplo. Para áreas
classificadas está disponível uma versão especial. Outros detalhes: Pepperl & Fuchs (11)
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JAN-FEV/11
projetos que contam com câmeras de vídeo e
processadores dedicados, apoiando o controle de processos. Neste caso, já temos empresas tecnológicas nacionais concorrendo
com as gigantes estrangeiras. Essa competição geralmente acarreta na divisão de dois
mercados. De um lado, a tecnologia estrangeira é geralmente de altíssima qualidade por
ser desenvolvida por grandes grupos de especialistas doutores e com vastos recursos
financeiros, mas que chega ao Brasil apresentando alto custo e é muitas vezes aplicada
no País por profissionais com parca formação na área, que subutilizam as ferramentas
matemáticas e computacionais, gerando um
resultado muito aquém dos potenciais da técnica. Do outro lado, está a tecnologia nacional, desenvolvida em empresas de pequeno e
médio porte, com grande ou imensa dificuldade de manter profissionais de alta capacitação teórica em seus quadros de colaboradores. Estes acabam por desenvolver sistemas dedicados a aplicações e necessidades
mais específicas, os quais são geralmente
mais baratos e na maioria das vezes se constituem em soluções mais simples ou menos
confiáveis.
A própria robótica, quando dentro do
mercado nacional, é geralmente entendida
como inovação. Do ponto de vista científico
ou da automação, os sistemas robóticos “desenvolvidos” por fornecedores nacionais na
maioria das vezes (evitando cometer uma injustiça neste artigo) limitam-se à mera programação de manipuladores, sem nenhum ou
pouquíssimo caráter de inovador. Para isso,
deveriam certamente incluir técnicas próprias para a determinação de trajetórias otimizadas e realizar os processos por intermédio de
dois braços mecânicos, controle com realimentação de força ou por visão artificial (com
mapeamento tridimensional do ambiente de
trabalho), execução de tarefas complexas e
tomadas de decisão.
Por fim, inovação tecnológica na área de
automação e de controle não corresponde
apenas à aplicação de tecnologias. Trata-se
da união de sólidos conhecimentos teóricos,
necessariamente estado-da-arte (como se
entendem os conhecimentos mais recentes na
pesquisa científica mundial), com a tecnologia disponível no mercado, gerando novas
outras. De forma geral, não segue tendências,
mas sim necessidades.
Um dos caminhos nesta área tem sido a
união de sistemas de visão computacional aplicados a manipuladores robóticos (quando não
confundida a robótica com a simples progra-
mação de manipuladores, mas entendendo-a
como uma ciência bastante ampla e profunda).
O grande desafio é o uso da visão artificial em
ambientes e situações complexas, auxiliando
a tomada de decisão por parte de manipuladores autônomos e quiçá conscientes.
Outra tendência clara é o RFID (Radio Frequency Identification Device), utilizado principalmente na localização e rastreabilidade de insumos, componentes e produtos em ambiente industrial, permitindo um ótimo gerenciamento do
armazenamendo e das linhas de produção.
CARÊNCIA DE MERCADO
O Brasil tem formado um número insuficiente
de profissionais das áreas tecnológicas para
Conhecendo o curso da Mauá
O Instituto Mauá de Tecnologia oferece anualmente o curso de pós-graduação em Engenharia de Automação e
Controle Industrial, abrangente e atualizado com novas tendências e avanços tecnológicos da área. “O programa visa a preparar o profissional para
projetar, adaptar, implementar e avaliar
alternativas de solução neste segmento. As principais áreas de atuação cobertas são: instrumentação industrial,
robótica e robôs industriais, modelagem e simulação de processos, controle de processos industriais, projeto
de sistemas de controle com o uso de
protocolos digitais de comunicação,
entre outras”, detalha Assis. A especialização é voltada a engenheiros e profissionais de indústrias de instrumentos, fabricantes de sistemas de controle e automação, empresas de engenharia ou integradoras encarregadas de
projetar ou instalar sistemas de instrumentação, automação e controle, além
das que operam com fluidos em processos produtivos contínuos, químicas,
farmacêuticas, alimentos ou petrolíferas e indústrias de manufatura ou que
utilizam soluções de automação, como
a automotiva, a siderúrgica ou a de celulose. “De um modo geral tem sido
bastante divulgado na mídia a carência de engenheiros no mercado de trabalho. Isto pode ser comprovado pela
constante procura pelos engenheiros
recém-formados em instituições como
a Mauá, que não têm encontrado dificuldades para ingressar na área”.
JAN-FEV/11
atender à demanda da indústria nacional. Posna Alemanha, por exemplo, podem certamente
sivelmente, por aspectos culturais e por certa
ser seguidos e adaptados à realidade brasileira.
sazonalidade, egressos do ensino médio têm
Dada a maior tradição, esses países estão entre
sido seduzidos por outras áreas do conhecios maiores fornecedores mundiais de sistemas
mento. O próprio Governo Federal observa
para controle e automação industrial. Entretanesta falta de mão-de-obra de alta qualificato, isto se limita ao fornecimento de sistemas.
ção e tem investido na captação de mais esAo se tratarem de soluções, o Brasil compete
tudantes para áreas como as de engenharia.
com igualdade em termos de capacidade técniTem sido parecer de diversos especialistas
ca. Prova disto é que o País é um grande forneque o crescimento da indústria atrai precocecedor de mão-de-obra de alta qualificação para
mente muitos alunos da área tecnológica, alguo estrangeiro.
mas vezes penalizando a formação teórica. Não
TRABALHANDO O FUTURO
que o trabalho precoce tire o mérito da diplomação de um engenheiro ou de sua atuação na
Em razão da grande demanda na área de auindústria, por exemplo.
tomação e controle na
Mas certamente altera
Região da Serra GaúÉ possível dizer que
o perfil do acadêmico
cha, RS, foi criado na
e, por consequência,
de Caxiatualmente a automação e o Universidade
do profissional formaas do Sul (UCS) o Núdo. Nesses casos, é
cleo de Inovação e Decontrole produzem,
comum que o estudansenvolvimento (NID)
garantem e verificam a
te perca um pouco o
em Automação e Confoco na formação de
trole, com o principal
qualidade de soluções de
base, no anseio pela
objetivo de promover a
qualquer natureza, sendo,
obtenção de algumas
transferência de tecrespostas rápidas, no
portanto, parte fundamental nologia entre a univerritmo de suas demansidade e empresas.
do planejamento e da gestão Atualmente, são três
das práticas, tornandoo certamente menos
linhas de pesquisa:
de qualquer negócio.
propenso ao desenvol• sistemas de convimento de pesquisas
trole;
necessárias à inovação tecnológica de ponta.
• instrumentação eletrônica e processamento
Dessa forma, as necessidades de curto e médio
de sinais;
prazo do mercado são satisfeitas, porém o pro• eletrônica de potência.
fissional capaz de desenvolver novas tecnologiO Núcleo, que conta com um Escritório de
as de alta complexidade, realmente inovadoras,
Transferência de Tecnologia (ETT) e oferece profica extremamente escasso.
jetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológiO Brasil produz e exporta uma imensa gama
co, cursos e consultorias à comunidade, estrude produtos de altíssima qualidade e com alta
tura-se de forma semelhante a um programa de
competitividade em nível internacional, porém
pós-graduação, contendo um grupo permanente
ainda é comum a imagem de funcionários car(principal) de pesquisadores doutores, outro de
regando e manipulando caixas e peças em chãopesquisadores-colaboradores e alguns pesquide-fábrica, enquanto, por exemplo, em países
sadores-parceiros, estes externos à UCS.
como a Alemanha e Austrália, até mesmo a carga e descarga de contêineres ou a operação de
empilhadeiras está sendo automatizada. PossiCONT
ATOS
CONTA
velmente, este seja um retrato bastante ilustrati• Pós-Graduação em Engenharia de
vo do potencial e da necessária expansão do
Automação e Controle / Instituto Mauá de
mercado de automação nos próximos anos. Para
Tecnologia - (11) 4239-3000
tanto, é necessário cada vez mais atrair [email protected]
dantes para as atividades de iniciação à peswww.maua.br/posgraduacao
quisa científica, e posteriormente aos cursos de
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mestrado e doutorado, bem como levar pesqui• Núcleo de Inovação e Desenvolvimento
sadores já formados e atuantes a cooperarem
(NID) em Automação e Controle / Univer
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PRÉVIA CeMAT
SOUTH AMERICA
JAN-FEV/11
Novidades para intralogística
Em sua primeira edição no Brasil, CeMAT reúne empresas de mais de 14 países
De 4 a 7 abril ocorre na capital paulista,
no Centro de Exposições Imigrantes, a CeMAT
South America, Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística, primeira
edição no continente americano de uma das
maiores exposições mundiais do setor. Organizada pela Deutsche Messe AG e sua subsidiária no País a Hannover Fairs Sulamerica, o
evento terá quase 200 expositores. Guindastes, equipamentos de elevação, transportadores, sistemas de transportes teleguiados,
prateleiras e racks, carrinhos, paletes, caixas,
niveladores de docas, entre outros itens, estarão presentes nos corredores da mostra.
A CeMAT South America conta com apoio
da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), tendo como
parceiros a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos (VDMA), a
Associação dos Engenheiros Alemães (VDI)
e a também a germânica Logistics Association (BVL).
EM PRIMEIRA MÃO
Há 17 anos no mercado, a Retrak será uma
das expositoras do evento. A empresa fornece equipamentos e sistemas de movimentação e armazenagem de materiais, em regimes
de locação ou venda, oferecendo uma completa linha de empilhadeiras elétricas ou a combustão e transpaleteiras elétricas. É representante da fabricante de empilhadeiras alemã Still,
prestando serviços autorizados de assistência técnica. “Acreditamos que a feira será de
extrema importância para o setor, o qual temos acompanhado o crescimento da modalidade de serviços. No caso da locação, ofere-
Empilhadeiras de
mesas serão o
destaque da Zuba no
evento. Equipamentos
seguem princípios
ecologicamente
corretos
cemos uma frota constantemente atualizada
como um dos nossos diferenciais, que consegue reduzir investimentos na área para o cliente. Menor custo é vantagem competitiva”,
destaca Fábio Pedrão, diretor executivo.
Ele explica que é cada vez maior a percepção dos clientes em relação às vantagens de
se desfazerem de seus ativos fixos neste segmento, deixando a cargo de um especialista a
correta gestão e manutenção de sua frota de
empilhadeiras. “As máquinas exigem cuidados
com a manutenção e fornecimento de peças
que normalmente os usuários não dispõem.
Também é comum que, ao comprar o equipamento, o cliente não siga rigorosamente o que
determina o manual do fabricante. Com isso, o
custo, que tende a ser inicialmente menor, aumenta substancialmente ao longo do tempo”.
Aponta ainda outras vantagens, como, o
correto dimensionamento, que permite ter o
equipamento adequado e na quantidade necessária, sem faltas nem excessos, e a
possibilidade de alugar mais máquinas quando a operação é intensa e devolver quando
diminuir; custos mais visíveis; manutenção
especializada quase sem gastos; e maior flexibilidade (as soluções podem ser substituídas conforme variações na operação).
Outra expositora do evento é a Zuba, fundada em 2005 na cidade de São Roque, interior paulista. Os principais produtos são as
empilhadeiras da marca CHL, fabricadas pela
chinesa Anhui Helis, além de máquinas industriais CNC como fresadora ferramenteira,
torno universal, centro de usinagem e retificadora plana. Também estão disponíveis paleteiras hidráulicas, empilhadeiras elétricas e
Expositora da CeMAT South America, a
Retrak Empilhadeiras fechou o ano de
2010 com investimentos de 11,7 milhões
de reais em aquisições de equipamentos. “Ultrapassamos a marca de 1.900
produtos disponíveis em nossa frota de
locação. O ano passado foi excelente, puxado principalmente pela demanda de
operadores logísticos, e essas aquisições
nos deram agilidade para atendê-los”,
destaca Nilson Rios, diretor comercial.
retráteis. “Apresentaremos na CeMAT as empilhadeiras da série Green, equipadas com
motor ecologicamente correto. Os equipamentos possuem certificado norte-americano de conformidade na área”, comenta Marcelo de França Yoem, assistente comercial.
Para ele, o dólar baixo fez crescer o mercado
de importação e, por consequência, a demanda destes equipamentos em terminais para
descargas de contêineres
CONT
ATOS
CONTA
CeMAT
• CeMA
T South America/Hannover Fairs
(41) 3027-6707 - [email protected]
www.cemat-southamerica.com
Mais informações pelo código 16897
• Retrak - (11) 2431-6464
[email protected]
www.retrak.com.br
Mais informações pelo código 16898
• Zuba - (11) 4719-9099
[email protected]
www.lfgmachines.com.br
Mais informações pelo código 16899
8
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PRÉVIA CeMAT
SOUTH AMERICA
JAN-FEV/11
CONFIRA A SEGUIR MAIS EXPOSITORES DA MOSTRA
• K-way: oferece diversos serviços logísticos
logísticos,
tais como operação, distribuição e
consultoria. “Acreditamos que esta primeira
edição do evento será um divisor de águas
na integração da logística no Brasil e na
America do Sul, demonstrando todo o
potencial de crescimento do mercado
nacional e oportunidades de investimentos”,
enfatiza Eduardo Pitombo Mesquita,
responsável pelo relacionamento com a
imprensa. Roche, Petrobras, Ambev e
Pepsico são alguns dos clientes da empresa.
Informações: (21) 3325-6125
[email protected] - www.kway.com.br
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• Quality Logística: trabalha como
fornecedora de soluções para gestão de
pessoas especializadas em operações
logísticas
logísticas, oferecendo serviços de alto
padrão que agregam qualidade,
produtividade e total comprometimento em
relação aos custos. “Nossa empresa nasceu
da união de dois profissionais com ampla
atuação na área de Logística e Recursos
Humanos. Pesquisamos e compreendemos a
fundo os processos nos quais o cliente
pretende aplicar; priorizamos a qualidade,
empregando tecnologia e técnicas mais
atualizadas para soluções de capital
humano”, destaca Michele Martins,
assistente de Marketing. (11) 4581-7366
[email protected]
www.qualityservicos.com.br
• Rodaco
Rodaco: produz pneus superelásticos para
empilhadeiras
empilhadeiras, rebocadores, carregadeiras e
minicarregadeiras em quatro modelos
distintos. Comercializa ainda pneus com
câmara de ar (pneumáticos), convencionais e
radiais, rodas e cushions (borracha maciça
enrolada nas rodas, formando um conjunto
único). “A nossa linha de superelásticos conta
com pneus cujo material não mancha o piso.
Estes modelos têm apresentado uma
crescente utilização para atender normas ISO
e são aplicados em pisos pintados ou de
indústrias farmacêuticas e alimentícias.
Apresentam novos compostos com maior
resistência a temperaturas altas. Com relação
aos pneumáticos, os radiais são os ‘astros’ do
momento, pois apresentam características de
maior resistência a furos e rasgos, suportam
altas temperaturas e possuem uma banda
mais espessa, o que proporciona maior vida
útil”, explica Paulo Nobre, gerente comercial
da empresa. Durante a Cemat, a Rodaco
lançará sua linha de pneumáticos radiais
Double Coin. Contatos: (51) 3489-1139
[email protected] - www.rodaco.net
Mais informações pelo código 16901
• Schioppa: com uma extensa linha de rodas e
rodízios, exportados para mais de 25 países,
apresentará na Cemat versões com poliuretano
soft, de alta performance, suavidade e
ergonomia para o usuário. Outros destaques
serão os rebocadores Towi, que ajudam a
eliminar a fadiga do operador e aumentar a sua
produtividade. “É um equipamento retrátil, de
pequeno porte, ideal para a movimentação de
altas cargas. Oferecemos três modelos,
variando de força para tracionar de 1.000 a
3.500 kg. O Towi é simples de usar e de fácil
manutenção", destaca Mario Schioppa Neto,
gerente de exportação.
(11) 2065-5200 - [email protected]
www.schioppa.com.br
Mais informações pelo código 16903
Mais informações pelo código 16902
• Brevil: atua no mercado de equipamentos para movimentação e
elevação de cargas, com soluções como pontes e pórticos rolantes
rolantes,
talhas, braços giratórios e semipórticos. “Nossos itens são produzidos de
acordo com as necessidades específicas do cliente e sua disponibilidade
física, oferecidos com variada linha de acessórios. A montagem é feita na
fábrica antes de seguir para o destino final, de forma a garantir alta
qualidade”, esclarece Ricardo Paro, gerente comercial. A Brevil está
construindo uma nova fábrica que proporcionará melhor integridade
física, permitindo a ampliação de sua linha de produtos, o aprimoramento
da atual produção, bem como a conquista de novos clientes.
Recentemente apresentou o Carro Talha Biviga, compacto, robusto e de
dimensões reduzidas, disponível com capacidade para até 100 toneladas.
(47) 3411-3300 - [email protected] - www.brevil.ind.br
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9
PRÉVIA CeMAT
SOUTH AMERICA
JAN-FEV/11
• Ulma Handling Systems: separadores
eparadores de pedidos
pedidos, armazenadores
automatizados, sistemas de movimentação e classificação, equipamentos de
fim de linha ou paletização, bem como softwares para gestão da cadeia de
abastecimento (supply chain management) estão na gama de soluções. “Os
serviços da Ulma envolvem desde o projeto e o planejamento logístico até o
serviço de pós-venda e reengenharia”, apresenta Iñaki Arriola, gerente geral.
Os profissionais que comparecerem ao estande da empresa na Cemat
poderão conhecer o Digital Picking System (DPS), solução que facilita a
criação de sistemas personalizados e reguláveis a todo tipo de operações de
picking (separação), sorting (sortimento) e assemblage (montagem) de itens e
pedidos. Dispõe de tecnologia Pick To Light (separação de pedidos por meio
de luzes), que possibilita ao operador saber de forma rápida e intuitiva a
localização e a quantidade exata dos itens de que precisa, através de uma
indicação por LEDs luminosos e displays. (11) 3711-5940
[email protected] - www.ulmahandling.com
Mais informações pelo código 16905
• Fronius: Com filiais em 13 países, incluindo Brasil,
possui três grandes divisões: carregadores de
bateria
bateria, equipamentos para soldagem (como fontes e
inversoras) e equipamentos por energia solar. “Um
grande problema hoje em todas as áreas da intralogistica está na durabilidade da bateria. Nossos
equipamentos apresentam dispositivo Inversor Active,
pelo qual você carrega a bateria no menor espaço de
tempo. A carga é constante, rápida e sem aquecimentos, os quais podem reduzir pela metade a vida útil de
uma bateria”, comenta Roman Huemer, diretor geral.
Um dos destaques da empresa é a linha de sistemas
de carregamento Selectiva, disponível em quatro
classes de desempenho, em versões para baterias de
arranque de 12, 24, 36, 48, 72 e 80 volts (220 V ate
440 V). “Na Cemat, primeiramente apresentaremos
nossos produtos que se destacam pelo tamanho
reduzido, com alta tecnologia embarcada, destacando-se a grande diminuição de custos de energia, o
aumento de no mínimo 25% da vida útil da bateria e
redução da frequência de manutenção em 50%”,
conclui Huemer. (11) 3563-3800
[email protected] - www.fronius.com
Mais informações pelo código 16906
• GKO Informática: um dos principais produtos da empresa, que
também oferece serviços de consultoria e ministra cursos no segmento, é o software de gestão GKO Frete. “Mais de 200 empresas já
implementaram nossas ferramentas. A economia aquecida tem sido
positiva para a logística brasileira em geral e particularmente boa para
a GKO, porque a demanda em alta faz com que os custos de transportes também fiquem elevados, aumentando a percepção de que é
necessário ter um processo logístico otimizado”, observa Ricardo
Gorodovits, diretor comercial. Na feira, a empresa mostrará a versão
TMS do GKO Frete, que possibilita, entre outros benefícios, a redução
do valor dos fretes a partir de uma auditoria de valores a pagar, além de
um melhor acompanhamento de processos de entregas, avaliação da
qualidade no transporte e a integração contábil e fiscal. Gorodovits diz
que a GKO também irá expandir suas atividades neste ano, a partir da
criação da divisão Logpartners, que seguirá o modelo de Business
Process Outsourcing (BPO), oferecendo prestação de serviços como
auditoria de fretes e acompanhamento de entregas de mercadorias”.
(21) 2533-3503 [email protected] - www.gkofrete.com.br
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• Alcis: é especializada em softwares para
execução da logística de armazenagem
e movimentação
movimentação. “Esse tipo de solução,
denominada WMS (Warehouse Management System), visa à criação de um sistema de gerenciamento de armazéns desenvolvido para atender aos requerimentos e necessidades de ‘inteligência’ de
processo, sendo capaz de controlar diversos depósitos simultaneamente. Atende bem às indústrias, que cada vez mais
necessitam controlar lotes, números de
série, mercados-destino (automotivo, por
exemplo), processos just-in-time e milkrun e operações ‘in-house’ nos clientes”,
comenta Luiz Antônio Rêgo, diretor geral. Durante a mostra, a Alcis, apresentará versões do software WMS Alcis, além
de um Sistema de Apontamento de Produção (com indicadores de produtividade). Contatos: (11) 5531-7444
[email protected] - www.alcis.com.br
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PRÉVIA CeMAT
SOUTH AMERICA
JAN-FEV/11
• Somov: é representante autorizada das
marcas Hyster (empilhadeiras) e Tennant
varredeiras e lavadoras de piso). Pertencente
(varredeiras
ao grupo Sotreq, comercializa equipamentos
novos e usados, além de oferecê-los para
locação. “Percebemos que diversos segmentos vêm inovando em alternativas de menor
custo operacional. O que mais se percebe é a
ergonomia dos equipamentos", destaca Sérgio
Roberto Belchior gerente geral da área
comercial da empresa. (11) 3718-5151
[email protected] www.somov.com.br.
• Un Forklift: com operações em todos os
continentes e há dois anos no Brasil, tem em
seu portfólio empilhadeiras de 1 à 10 ton, nas
versões GLP/gasolina, diesel e elétrica, todas
de baixo custo de manutenção. “Os modelos
elétricos vêm ganhando mercado a cada ano.
Os preços têm caído à medida que os volumes
aumentam e existem mais empresas utilizando
essa versão no seu pool de equipamentos”,
informa Emerson Viveiros, diretor executivo. Na
feira, apresentará alguns modelos especiais:
• retrátil, com torre de até 12 m de elevação,
com câmera em tela de LCD, com cd-player;
• trilateral elétrica, selecionadora de pedidos
para 1,5 ton, com torre triplex de até 15 m;
• modelo GLP, para 4 , 4,5 e 5 ton, com motor
Nissan TB42, de baixo custo de manutenção.
(19) 3395-0486 - [email protected]
www.unforklift.com.br
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910
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16910
• KM
KM: “Nossos carregadores de baterias são
destinados a empilhadeiras elétricas, rebocadoras, paleteiras, carros elétricos e máquinas de
lavar piso. Possuem controles microprocessados,
registrando as vinte últimas cargas, o que
proporciona vida longa para a bateria e economia de energia elétrica”, detalha o sócio-diretor
Gilmar Kafka. A companhia, que projeta crescimento em torno de 25% para 2011, levará ao
evento modelos com carga pulsante, além de
apresentar os serviços da Divisão de Assistência
Técnica, que abrangem a modernização e
nacionalização em carregadores de qualquer
marca e modelo. Informações: (19) 3886-8044 [email protected]
www.kmcarregadores.com.br
• Saur: há 84 anos no mercado, é especialista no desenvolvimento e comercialização
de produtos para logística interna. “Nosso
foco principal serão os equipamentos adaptáveis em empilhadeiras
empilhadeiras, otimizando sua utilização. Além disso, apresentaremos versões
especiais para o mercado automobilístico e
agrícola”, diz Walter S. Macedo Jr., gerente
comercial. Alguns modelos:
- Push-Pull: paletes para indústrias alimentícias, utilizados para substituir os modelos
convencionais. Permitem aumentar o volume
e peso de cargas transportadas.
- Posicionador quádruplo de garfos: possibilita a movimentação de dois ou quatro paletes
lado a lado ou quatro ou oito unidade, reduzindo o número de viagens da empilhadeira;
- Garra para bobinas com swing (rolo com
grampos), para indústrias de papel e celulose: efetuam o manuseio e deslocamento lateral de bobinas de papel, tornando a operação mais ágil, reduzindo o
tempo de manobras e o espaço para armazenagem.
- Sistemas para indústrias têxteis e siderúrgicas: permitem o manuseio de fardos de algodão, lã, espuma, além de celulose, blocos
de sucata e caixas.
- Garra para indústrias de linha branca: admite o manuseio de grandes volumes em blocos
inteiros de carga ou em camada de caixas individuais. (55) 3376-9300 - [email protected]
www.saur.com.br
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1
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16911
• BY
G TTransequip:
ransequip: tem uma extensa linha
BYG
de soluções que abrangem transportadores
hidráulicos e empilhadeiras manuais,
semielétricas, tracionárias e retráteis.
Recentemente apresentou ao mercado uma
unidade de negócios voltada à locação. “Os
visitantes da Cemat poderão conhecer três
dos nossos lançamentos: transpaleteira
elétrica BYG RL 2200 (capacidade de carga
para 2.200 kg); empilhadeira tracionária
BYG ART 1645 (para até 1.600 kg, com
elevação de 4.500 mm), empilhadeira
tracionária BYG ART 1655 (capacidade de
carga para 1.600 kg e elevação 5.500 mm)”,
antecipa Cintia Schuvenck, coordenadora
de marketing. (11) 4448-1312
[email protected] - www.byg.com.br
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11
ATUALIDADES
JAN-FEV/11
Apostando nos diferenciais
No caminho do crescimento, indústrias focam a engenharia de produtos e processos para
minimizar custos e atender demandas
Se por um lado a competição com os importados abre um alerta no País para o risco da
desindustrialização, por outro obriga as companhias nacionais a se tornarem mais produtivas e inovadoras. Neste sentido, o desenvolvimento de novos produtos se faz crucial para
vencer a concorrência. Isso se dá através do
aumento da competitividade com base na diminuição de custos finais, melhorias no gerenciamento dos processos, investimentos em
design e novos projetos, entre outras estratégias. “A competência nacional para o desenvolvimento de novos itens é incontestável. Hoje
existem várias patentes internacionais que utilizam como base de estudo soluções produzidas por pesquisadores brasileiros. O problema do País está na não utilização desses
trabalhos”, afirma o coordenador do Instituto
de Pesquisas e Estudos Industriais (IPEI),
(IPEI) Luiz
Carlos Martinez.
Ele cita processos e projetos desenvolvidos pelo IPEI para empresas específicas, mas
que em breve poderão estar à disposição de
toda a indústria. “Temos uma parceria com a
Embraer, por exemplo, para dar forma e aumentar a resistência de materiais. Lá desenvolvemos dois trabalhos: um de conformação
superplástica e o outro de conformação sob
fluência. Outro exemplo é a Vale do Rio Doce,
para quem estamos desenvolvendo um insumo metalúrgico, por meio de modelamento
matemático, destinado a um processo de produção de aço”, detalha.
Mudança de foco
Segundo a professora do Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade TTececnológica Federal do Paraná (UTFPR),
(UTFPR) Carla
Estorillo, metodologias e ferramentas existem,
mas as indústrias nacionais as absorvem lentamente. “No Paraná, a Federação das Indústrias (FIEP) trabalha junto com empresas prestando consultoria para otimizar os processos
internos de fabricação. O que se vê é que,
mais do que inovação e novos itens, elas precisam ajustar o processo de desenvolvimento
já utilizado”, cita.
A opinião é compartilhada pelo diretor da
consultoria industrial PP&C Intelligence
Intelligence, Paulo
Xerez, que enfatiza a importância de saber extrair o melhor de um produto no chão de fábrica. “De uma forma conceitual, se você compra,
por exemplo, uma máquina injetora, ela será igual
no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo.
Mas qual o diferencial competitivo? Sobrevive
quem melhor administrar os seus recursos e tirar mais produtos daquela injetora. Do contrário, o seu concorrente poderá produzir mais e
“O sucesso é resultado da
somatória de uma série de
atributos. O mercado é
muito competitivo”
Luiz Carlos Martinez,
Coordenador do Instituto
de Pesquisas e Estudos
Industriais (IPEI)
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Gerenciamento de projetos
Nos dias 1o e 2 de março, a Canal Executivo, consultoria especializada em
treinamentos empresariais, realizará na
capital paulista o curso “Gerenciamento
de Projetos - uma abordagem prática",
voltado a gerentes, administradores,
coordenadores e líderes de equipes. O
treinamento, desenvolvido através de
palestra expositiva para fixação da fundamentação teórica com estudos de
caso e exercícios em grupo, trará entre
os assuntos o ciclo de vida de projetos,
monitoramento e controle, como reportar desempenhos e controle de custos
e cronogramas.
Canal Executivo - (11) 3513-9600 / 9640
[email protected]
www.canalexecutivo.com/t401.htm
Mais informações pelo código 16914
oferecer um preço menor”, explica. Segundo
Xerez, muitas empresas vão à falência porque
prestam atenção a esse fator tarde demais. A
PP&C oferece soluções para um apontamento
mais exato dos KPIs (Key Performance Indicator), através da aplicação de um sistema de gestão com base em um ‘sensoriamento’ capaz de
dar precisão, encurtando a distância entre o que
se planeja e o que efetivamente acontece.
Principais dificuldades de gerenciamento
de processos
“Do ponto de vista dos acionistas e empresários, existe certa frustração com a aplicação
de ERPs (Enterprise Resource Planning, ou
Sistemas Integrados de Gestão Empresarial),
que são úteis para buscar uma linguagem
unificada que possibilite contato com a parte
contábil com a produção e a engenharia. Para
a gestão do chão de fábrica, os ERPs são limitados por essa administração, pois normalmente não acompanham a flexibilidade dos
processos produtivos”, esclarece Xerez.
JAN-FEV/11
opção pelo design no seu sentido amplo. AcreEle explica ainda as vantagens de se usar
dito que pode servir de inspiração para os inas ferramentas MES (Manufacturing Execution
dustriais brasileiros, ou seja, ver como este queSystem– Sistemas de Execução da Produção)
sito vai da concepção à produção, otimizando
para gestão dos indicadores da fábrica. “Em
processos e custos. O design agrega valor, não
todos os nossos clientes que passam a adotar
custo”, explica. Garcia defende um maior debaa gestão de um sistema MES, o que se tem é
te sobre o tema como ferramenta essencial, caum quadro anterior com porcentagens de propaz de produzir vantagens necessárias para os
dutividade em torno de 85%. No entanto, quanprodutos brasileiros conquistarem o mercado
do se tem sensores que vão detectar exataexterior. “O sucesso é resultado da somatória
mente o momento em que um determinado
de uma série de atributos. O mercado é muito
equipamento parou e se os seus ciclos estão
competitivo. Se o seu item não segue normas
de acordo com o especificado pela engenhanacionais e internacionais, pode ter certeza de
ria, esses mesmos indicadores ficam abaixo de
que é por aí que seus inimigos vão te atacar”,
70%. “Falando em cases, os nossos resultaalerta o consultor.
dos são de 10% a 15% de aumento na produtividade com o mesmo equipamento. Então, se
NBR, ANSI e IEC
uma indústria tem um parque com vinte equipamentos iguais, adotando uma solução MES,
Segundo Carla Estorillo, da UTFPR, o respeito
é como se ganhasse de
às normas acaba sendois a três novos equido o diferencial para a
pamentos, pelo custo
se inserir no
“De uma forma conceitual, empresa
de 10% de uma máquimercado nacional ou
na somado ao input
internacional. Paulo
se você compra, por
(adoção) dessa soluMello Rocha, diretor da
exemplo, uma máquina
ção”, diz ele.
Ímpar TTecnologias
ecnologias Industriais
dustriais,
empresa de
injetora, ela será igual no
desenvolvimento de noA inovação como fator
Brasil ou em qualquer
vos equipamentos e otidiferencial
mização de processos
outro lugar do mundo”
Martinez, do IPEI, alerindustriais, fala um pouta ainda para o fator
co da complexidade
inovação como item de
envolvendo as normas que regulam os diferendiferenciação entre as empresas e como gates mercados. Segundo ele, quem lida com o
rantia de maior permanência de um produto
mercado nacional tem de prestar atenção às
no mercado. No entanto, o especialista adverNBR (Normas: Brasileiras) formuladas pela
te que a inovação precisa ser constante, já
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técque a lógica atual é marcada por itens que
nicas). Já para quem vai exportar existem dois
apresentam um ciclo de vida no mercado cada
tipos de normas, as americanas, com a ANSI
vez menor, sendo rapidamente superados ou
(American National Standards Institute - Insticopiados pelos concorrentes. Segundo Martuto Nacional Americano de Padronização) e
tinez, um exemplo é o caso da Apple com o
as europeias, as IEC (International ElectrotechiPhone. “Foi uma inovação e tanto, mas em
nical Commission). “São dois grupos com papouco tempo já tinha como concorrente o Windrões diferentes, o que dificulta um pouco para
dows Phone (Microsoft) e o Android (Google),
o exportador brasileiro. Há a questão da viabisem falar nos outros telefones lançados por
lidade econômica também, ou seja, de o proSamsung, Nokia, Sony Ericsson e LG, todos
eles quase iguais ao iPhone, mas vendidos
duto ser competitivo o suficiente para se conpor preço similar ou menor”, afirma.
solidar no mercado que ele estabeleceu como
alvo. Isso faz com que dificilmente alguém exporte para a EUA e Europa ao mesmo tempo”,
Onde entra o design?
critica o diretor.
A atuação da Apple é tida também como exemplo para Angelo Garcia, diretor da Cauduro AsSustentabilidade em voga
sociados
sociados, empresa de branding e design. Para
Rocha fala ainda do que considera uma tenele, os produtos da marca servem como refedência irreversível. “O quesito sustentabilidarência que consegue aliar simplicidade e funcide já passou a ser um diferencial para que
onalidade, proporcionando interação quase inuma pessoa consuma ou não um determinatuitiva. “Trata-se de uma companhia que fez uma
ATUALIDADES
do item. Pensando que os produtos possuem
uma vida útil cada vez mais curta, essa preocupação cresce cada vez mais”, afirma.
Para ele, estamos vendo uma mudança de
pensamento nas empresas. A preocupação
com reciclagem está se tornando grande entre
os empresários, que já se notam fabricando
algo que é até um pouco mais caro, porém reciclável. “Isso agrega valor à imagem da companhia, que passa a ser mais bem vista no
mercado e, por consequência, vende mais”.
A professora Cássia Ugaia, também da
UTFPR, alerta a respeito dos recentes aspectos preconizados na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Entre eles, a responsabilidade compartilhada pelos vários atores no
ciclo de vida do produto. “A Lei faz a distinção
entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado
ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de
reaproveitamento). Indica ainda os tipos de resíduos doméstico, industrial, da construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores de
mercúrio, agrosilvopastoril, da área de saúde e
perigosos”. Segundo Cássia, haverá uma grande alteração no mercado. Cada vez mais, será
importante provar que os produtos causam
menor impacto ambiental no ciclo de vida por
meio de rótulos ambientais”, prevê.
CONT
ATOS
CONTA
• Instituto de Pesquisas e Estudos
Industriais (IPEI) - (11) 4353-2908
[email protected] - www.ipei.com.br
Mais informações pelo código 16915
• Universidade TTecnológica
ecnológica Federal do PR
(41) 3310-4545 - www.utfpr.edu.br
Nota: a instituição tem um programa de
mestrado em Engenharia de Materiais e
outro de Engenharia de Manufatura.
Contatos: (41) 3310-4852
[email protected]
www.ppgem.ct.utfpr.edu.br
Mais informações pelo código 16916
• PP&C Intelligence - (11) 3171-2160
www.ppcintelligence.com.br
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• Cauduro Associados - (11) 3035-1911
[email protected]
www.cauduroassociados.com.br
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• Ímpar TTecnologias
ecnologias Industriais
(85) 3272.7266 - [email protected]
ww.impartec.com.br
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13
ATUALIDADES
JAN-FEV/11
Gestão eficaz de projetos
Cursos
Em março, a PMO Projects realizará alguns cursos a respeito do tema, com
destaque para o Complete Project Management, essencialmente prático, focando nas técnicas de avaliação e seleção de projetos, estimação, planejamento e controle da execução do plano. O
curso será realizado em São Paulo e Rio
de Janeiro simultaneamente nos dias 14
a 18, das 9:00 às 18:00; e nos dias 14 a
25, das 18:00 às 22:00h
Alexandre G. Rodrigues,
PMO Projetos, durante
workshop em São Paulo
A engenharia de novos produtos e processos necessita de uma ferramenta para sua
efetivação e eficácia: a Gestão de Projetos. Em
linhas gerais, a área foca a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas em determinadas atividades interrelacionadas, as
quais visam um objetivo ou um conjunto de
objetivos pré-definidos, com custo e prazos
bem alinhados. Entre os benefícios está manter os riscos de fracasso em um nível tão baixo quanto necessário durante o ciclo de vida
do próprio projeto. Os conceitos têm sido bem
difundidos nos últimos anos. Um dos responsáveis pela disseminação é o Project Management
Institute (PMI), entidade norte-americana sem fins
lucrativos que representa uma verdadeira comunidade global, com mais de 200.000 profissionais associados, provindos de todos os segmentos, incluindo indústrias. O Instituto certifica profissionais e empresas associadas em relação aos
conhecimentos sobre o tema.
DEMANDA
Cientes da crescente demanda por informações na área, consultorias tem prestado serviços de assessoramento para empresas que
querem aplicar a metodologia. Elas operam
como um escritório de gerenciamento de projetos terceirizado.
Com presença em diversos países, a portuguesa PMO Projects chegou ao Brasil no final
de 2010 para atender ao mercado nacional que
busca por estes serviços. Tem como clientes as
empresas Odebrecht, Siemens, Repsol, Peugeot, HP, entre outras. Foi criada em 2001, tendo
como sócio-fundador o engenheiro especializado na área de informática Alexandre G. Rodrigues, que trabalhou nos EUA como consultor,
absorveu os conceitos durante sua experiência
profissional e foi um dos primeiros a difundi-lo
em terras portuguesas. Ele participou inclusive
das equipes do PMI que ajudaram a desenvolver a terceira edição do Project Management
14
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Body of Knowledge (PMBOK), um conjunto de
práticas em gerência de projetos disseminadas
pelo Instituto e publicadas em forma de um guia*.
“Foi o contato com as práticas nos países e nas
empresas por quais passei que me despertaram o interesse pelo assunto”, diz.
BENEFÍCIOS
Os conceitos visam a apoiar as organizações, de
todas as áreas de atividade econômica e social,
na adoção de práticas profissionalizadas de excelência para realização de projetos, permitindolhes dessa forma aumentar o seu nível de maturidade, produtividade e competitividade na realização de estratégias de mudança e inovação.
“Nosso papel está voltado a ajudá-las a
melhor gerirem o seu negócio, à semelhança
do que fazem as consultorias de gestão. No
entanto, visamos a um trabalho que incide na
vertente dos projetos, seu gerenciamento e
execução. Trata-se de um dos alicerces das
companhias modernas, pois uma grande parte da atuação é dedicada à área”, completa.
SINÔNIMOS
Rodrigues aponta que inovação e projetos são
conceitos quase que equivalentes. “Essas atividades correspondem a dar passos na cadeia de
inovação. Pode-se criar um novo produto ou serviço, reestruturar um processo tornando-o mais
eficiente, etc. Quem quer estar no mercado precisa essencialmente lançar sempre algo de novo
e ao mesmo tempo de forma rápida e eficiente,
sendo ainda competitivo no tempo de entrega e
no preço. Ele destaca que um dos maiores riscos que uma organização corre é justamente
achar que já está com um produto inovador e em
um patamar estável e imutável, no qual desfruta
de um processo rápido e eficaz. “Como se a necessidade dos consumidores não se alterasse.
Sem novos projetos essa realidade é rapidamente
superada pelos concorrente. Por isso um dos alicerces tem de ser o desenvolvimento constante
e consciente. Hoje sabemos que, mesmo que
sutis, as mudanças nos produtos precisam ser
rápidas para não se perder no mercado”. Ele
acrescenta que se pode utilizar os conceitos e as
técnicas para ações importantes com fornecedores, departamentos, filiais, etc. “Uma ‘linha de
produção’ que demanda um ótimo projeto, bem
como sua gestão, é o atendimento ao cliente, de
onde vêm informações substanciais para outras
áreas da companhia. Compras e marketing podem também trabalhar com os conceitos”.
VANT
AGENS
VANTA
Um dos grandes benefícios da gestão de projetos baseada na PMI está na rápida identificação
de problemas ou atrasos. “Você percebe rapidamente que área em andamento está com dificuldades. É um instrumento de melhoria, que possibilita inclusive a gestão de desempenho. O método se baseia na evolução física dos projetos, permitindo visualizar, por exemplo, o quanto do tempo e do investimento já foi gasto com cada etapa.
“É melhor apagar pequenas fogueiras do que
grandes incêndios”, prossegue o entrevistado. Ele
finaliza lembrando que no dia-a-dia são recebidos relatórios, balanços, etc. para verificar o andamento de trabalhos, inclusive de novos projetos. “Porém, em muitos casos, os relatórios mais
parecem tratados científicos, que demandam um
tradutor! Um dos grandes diferenciais do nosso
trabalho é mostrar que é possível colocar em uma
página todo o balanço e explicar aos gestores
como interpretar as informações rapidamente,
identificando os problemas”, conclui.
Até 2012, a PMO deve anunciar parceira
com uma faculdade e inaugurar um curso de
especialização sobre o tema no Brasil.
*Nota da Redação: a versão em português do
PMBOK, manual do PMI, pode ser adquirida
no site do Instituto: www.pmi.org.
CONT
ATO:
CONTA
PMO Projects - (11) 3254-6312
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PERFIL INDUSTRIAL
JAN-FEV/11
Otimizada e com menos perdas
Voltada a equipamentos para tratamento de ar em fábricas, Bernauer investe mais de
R$ 5 milhões em nova planta
Vista geral da
fábrica em Capivari,
São Paulo
ciais projetadas para minimizar radiação de
calor, ventilação natural e brise “verde” (sistema para evitar a incidência solar) na fachada, além da previsão de instalação de painéis solares fotovoltáicos e de um ecotelhado.
Fundada em 1930, a Bernauer Tecnologia do
Ar e Meio Ambiente produz ventiladores, filtros, sistemas de desempoeiramento, coifas,
tubulações e lavadores de ar, entre outras
soluções. No final do ano passado, inaugurou uma nova fábrica no município de
Capivari, um dos polos industriais do Estado
de São Paulo. Foram investidos mais de R$ 5
milhões para garantir importantes detalhes e
infraestruturas para que a nova unidade atendesse aos modernos moldes de produção
dentro de uma concepção arquitetônica e de
urbanismo repleta de itens sustentáveis. “A
Bernauer se diferencia por um atendimento
personalizado realizado por uma equipe técnico-comercial orientada para oferecer soluções com excelente custo-benefício para o
cliente”, afirma Rodolfo Bernauer, presidente
e diretor geral. “Nossa consolidação no mercado se deu graças ao fornecimento de produtos e serviços de alta qualidade, respeito
aos prazos de entrega e preços competitivos”, diz. Confira a seguir uma rápida entrevista com o empresário, na qual ele comenta
sobre as novas instalações, rumos e expectativas da empresa:
MIES: Quais os principais destaques e diferenciais da nova fábrica?
Rodolfo: A nova fábrica da Bernauer ocupa
6.400 m2 de área construída em um terreno
de 16.500 m2. O projeto privilegiou os mais
variados recursos sustentáveis, assim como
sistema de reúso de água pluvial para descarga, painéis de aquecedor solar para chuveiros dos vestiários, prédio com faces espe-
MIES: E os objetivos do projeto?
Rodolfo: Com a construção da nova fábrica,
a Bernauer ampliou sua capacidade produtiva a partir de estudo e implementação de um
plano de otimização, no qual a redução da
área de fabricação de 7.000 m2 para 4.600
m2 gerou excelentes resultados, tornando o
trabalho mais enxuto e eficiente por meio da
eliminação de desperdício. Dessa forma, reduzimos custos e aumentamos a produtividade, sem precisar gastar muito.
MIES: Quais passos deste processo de
otimização?
Rodolfo: O plano, implementado após o estudo, apontou fatores que tornaram a fábrica
da Bernauer mais eficiente e produtiva por
meio da aquisição de novas máquinas que
foram instaladas em pontos-chave da produção. Ocorreu ainda a melhoria do layout através de um novo estudo das áreas em que
houve uma notável redução do transporte interno e, consequentemente, do tempo gasto.
Com isto, alcançamos uma vantagem competitiva com a implantação de melhorias sustentáveis em processos internos.
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PERFIL INDUSTRIAL
JAN-FEV/11
Rodolfo Kurt
Bernauer,
diretor geral da
empresa
Manufatura reversa
No final de 2010, entrou em operação a
Revert Brasil, uma fábrica destinada à
manufatura reversa de geladeiras e aparelhos de ar condicionado. Localizada
em Careaçu, sul de Minas Gerais, a
empresa é fruto de um projeto que surgiu com base no acordo de cooperação técnica estabelecido entre os governos do Brasil e da Alemanha, por intermédio dos ministérios do meio ambiente dos dois países, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) e da
Agência de Cooperação Alemã (GTZ).
Com investimentos que superaram os
R$ 22 milhões e maquinário de última
geração e tecnologia inédita no País, a
Revert irá trabalhar produtos manufaturados realizando os processos de
desmontagem, descaracterização e
reaproveitamento das partes recicláveis
como alumínio e plásticos, aço e retirada dos gases CFC – agressivos à camada de ozônio - de forma a reduzir o
impacto ambiental destes materiais e
gerar economia de energia.
“Temos capacidade para reciclar 400
mil geladeiras por ano, ou seja, cerca
de 1.500 unidades por dia. Nosso objetivo é oferecer estrutura para que o
Brasil faça a destinação correta desses equipamentos antigos”, afirma
Pablo Magalhães, diretor executivo da
Revert Brasil.
Mais informações podem ser obtidas no
site www.revertbrasil.com.br.
MIES: Quais os mercados atendidos hoje e
diferenciais da companhia?
Rodolfo: A Bernauer atua praticamente em
todos os processos industriais que necessitam de movimentação de ar. É uma das
líderes do mercado de tecnologias para o
controle do ar e do meio ambiente, o que
lhe permitiu a garantia de ver seus equipamentos e soluções presentes em inúmeras
plantas fabris do Brasil e do exterior nos
segmentos de cimento, fundição, mineração, sucroalcooleiro, madeira, siderurgia,
automobilístico, químicos, entre outros.
Completou 80 anos de fundação em 2010,
na ponta do mercado em tecnologias para
o controle do ar e do meio ambiente. Nosso sistema de qualidade é assegurado pela
norma ISO 9001. Possuímos ainda importantes parcerias tecnológicas com empresas alemãs, líderes em tecnologia, como a
Keller Lufttechnik e Beth Filtration. Por isso,
além de atendermos o mercado interno, exportamos para países como os Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Argentina, Chile,
Peru, Uruguai e Honduras.
MIES: Novidades para 201
1?
2011?
Rodolfo: Para corresponder ao novo cenário do mercado, ampliamos nossas
atividades e criamos uma Unidade de Serviços, que atua não apenas na manutenção preventiva de equipamentos Bernauer,
mas também na de outros fabricantes. Ela
une as áreas de assistência técnica, montagem, pós-vendas, contratos de manutenção e serviços.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Ventiladores Bernauer - (11) 5070-4802
[email protected]
www.bernauer.com.br1
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NOTÍCIAS DO SETOR
JAN-FEV/11
DuPont Opteon abre nova revolução no mercado
mundial de fluidos refrigerantes
Nova linha de fluidos refrigerantes da DuPont é inofensiva à camada de ozônio e apresenta
baixíssimo potencial de aquecimento global
A companhia norte-americana DuPont acelera os preparativos para anunciar uma nova
revolução tecnológica no mercado global de
refrigeração e condicionamento de ar. A empresa prevê para o período 2012/13 o lançamento comercial dos fluidos refrigerantes DuPont Opteon XP10 e DuPont Opteon yf. O primeiro será aplicado principalmente em sistemas de refrigeração comercial usados no varejo. O segundo substituirá o conhecido R-134a
nos sistemas de ar condicionado automotivo.
O gerente de negócios da DuPont Refrigerantes para a América Latina, Maurício Xavier,
explica que o desenvolvimento dos dois novos
fluidos refrigerantes exigiram anos de pesquisas.
Ambos apresentam baixíssimo ‘GWP’ (potencial
de aquecimento global), cujo índice é 99,7% menor em comparação a fluidos refrigerantes utilizados atualmente, e são também inofensivos à
camada de ozônio. De acordo com o executivo,
outro diferencial dos novos produtos é a eficiência energética que transferem aos sistemas, com
reduções de até 20% no consumo de energia.
Confira a seguir os principais benefícios
do emprego dos fluidos refrigerantes DuPont
Opteon XP10 e Opteon yf, revelados em testes
e estudos que a empresa acaba de divulgar.
classificação é 1430, para efeito comparativo.
• Opteon yf recebeu o aval da SAE – a Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos EUA -,
depois de ser avaliado em diversas aplicações,
nos laboratórios de fabricantes de equipamentos
automotivos dos Estados Unidos, da Alemanha,
França, Japão, Noruega e dos Países Baixos.
OUTRAS INFORMAÇÕES
DuPont - (11) 2465-8133
[email protected]
www.dupont.com.br
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REFRIGERAÇÃO COMERCIAL:
DUPONT OPTEON XP10
• Alta eficiência em diversos equipamentos e diferentes condições de uso, até mesmo
em associação ao CO2 nos sistemas híbridos.
Tal solução proporcionaria aos lojistas reduções de 90% nas emissões diretas de carbono e de até 20% no consumo de energia.
• O produto contribuirá para o cumprimento das metas da União Europeia no tocante
ao corte de emissões 20-20-20 (20% nas
emissões dos gases estufa em 2020, em relação a 1990; 20% de aumento dos renováveis
e 20% de redução no consumo de energia).
Maurício Xavier, da DuPont Brasil, revela
que a companhia ainda vem testando com grande sucesso o desempenho do fluido Opteon
XP10 em compressores, numa ação conjunta
com vários fabricantes desses equipamentos.
MERCADO AUTOMOTIVO: DUPONT
OPTEON™ YF
• Opteon yf apresenta potencial de aquecimento global (GWP) nível 4, ou seja, muito baixo
em comparação ao R-134a hoje utilizado nos sistemas de condicionamento de ar automotivo, cuja
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ENTREVISTA ESPECIAL
JAN-FEV/11
“Competitividade: a agenda do
futuro do País”
Robson Andrade, novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), traça os
caminhos do setor em entrevista exclusiva à revista MIES
MIES: Após os primeiros contatos com o novo
governo, o que o sr
1 e prósr.. espera para 201
2011
ximos anos? Políticas para o desenvolvimento industrial estarão no centro das ações?
Robson: O novo governo começou muito bem,
com a disposição explícita da presidente Dilma de conter os gastos públicos. Reduzir as
despesas correntes é fundamental para que
o combate à inflação não se resuma à política
monetária, isto é, à alta dos juros, que prejudica a produção e é altamente nociva ao crescimento sustentado da economia. A criação
do Conselho de Gestão e Competitividade para
acompanhar a execução dos investimentos
públicos é uma medida excelente, que pode
dar governança à qualidade dos gastos. A CNI
propôs ao governo uma redução de R$ 40
bilhões na lei orçamentária deste ano. É preciso, entretanto, preservar dos cortes uma série de projetos e programas fundamentais para
garantir a competitividade da indústria. Entre
eles estão obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e iniciativas para acelerar a inovação, como, por
exemplo, o Programa de Fomento à Pesquisa
e Inovação Tecnológica, que dispõe de R$ 120
milhões. Acredito que o novo governo saberá
conciliar bem a redução das despesas públicas com o apoio nesta área.
MIES: Em relação à CNI, quais ações estão programadas e serão foco na sua gestão?
Robson: A busca por maior competitividade
da indústria é prioridade zero. A “Carta da
Indústria”, documento resultado do 5o Encontro Nacional da Indústria, realizado em dezembro e que reuniu cerca de 1.500 empre-
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sários em São Paulo, ressalta que a competitividade é a agenda do futuro do País, é uma
causa nacional. Deve ser a grande prioridade estratégica do governo, do setor produtivo, da indústria, enfim, de toda a sociedade.
É preciso dar um salto nesta área, que é a
base do crescimento, do progresso e da
transformação. Uma empresa competitiva cria
empregos de qualidade, diversifica a economia e é essencial para que o Brasil supere o
desafio de inserção na economia global. É
“Há saídas, sim, algumas
complexas, difíceis, mas
todas factíveis. Partir para as
reformas estruturantes, da
legislação trabalhista, da
Previdência Social, é a
primeira grande saída”
urgente que se criem as condições para a
indústria se tornar mais competitiva, até porque a concorrência global é cada vez mais
feroz, se acirrou ainda mais com a crise econômica internacional e a valorização cambial, e tende a ser um processo duradouro.
MIES: Como o sr
sr.. definiria uma empresa
competitiva?
Robson: Tecnicamente, podemos apontar a
competitividade como a capacidade das empresas de igualar ou superar os concorrentes na
preferência dos consumidores. Como se vê, ser
competitivo é vital e há uma série de obstáculos
a superar, especialmente no caso brasileiro.
MIES: Poderia exemplificar? Quais fatores interferem negativamente no desenvolvimento
do setor industrial brasileiro?
Robson: O Brasil tem vários gargalos que entravam a concorrência. Enfrentamos uma carga tributária excessiva, engessada num sistema tributário complexo e burocrático. Os investimentos são tributados (caso raro no mundo), as exportações também são tributadas, fazendo com
que exportemos impostos e percamos competitividade. Temos uma infraestrutura deficiente, que
encarece os custos das empresas, uma legislação trabalhista anacrônica, dificuldades de acesso ao crédito, uma previdência social de alto
custo, que não leva em conta as mudanças na
estrutura etária da população. Como se tudo isso
não fosse suficiente, o Brasil tem mantido a maior taxa de juros do mundo, tem uma educação
estruturalmente ruim, enfrenta excesso de burocracia e sofre com a insegurança jurídica. Qual
a saída, então? O diagnóstico é conhecido. Foi
detalhado com precisão no documento “A Indústria e o Brasil – Uma Agenda para Crescer
Mais e Melhor”*, com as propostas da CNI para
o novo governo, entregue à presidente Dilma
Rousseff. Há saídas, sim, algumas complexas,
difíceis, mas todas factíveis. Partir para as reformas estruturantes, da legislação trabalhista, da
Previdência Social, é a primeira grande saída.
Se a reforma tributária já foi tentada mais de uma
vez, sem sucesso, por envolver interesses conflitantes entre União, Estados e Municípios e ainda barreiras corporativas, é possível adotar me-
ENTREVISTA ESPECIAL
JAN-FEV/11
didas pontuais, que não precisam de emendas
à Constituição. Isso pode ser feito, por exemplo,
na desoneração dos investimentos e na restituição dos créditos tributários, até hoje sem solução. Discutimos essas alternativas no início de
janeiro com o ministro da Casa Civil, Antonio
Palocci, e a receptividade foi boa.
MIES: Muito se fala em desindustrialização,
no problema da valorização cambial e aumento das importações. Por outro lado, há quem
ressalte o baixo investimento da indústria em
inovação. Como o sr
sr.. vê estas questões?
Robson: A valorização do câmbio é problema
grave e urgente. Nossas empresas têm perdido
mercado com a apreciação do real, tanto externo quanto interno, pela concorrência das importações. Em alguns casos, a concorrência é
desleal, porque certas importações não enfrentam custos com preservação ambiental e compromissos com relações trabalhistas, obtêm financiamento muitas vezes a juros negativos ou
vêm de países que praticam guerra cambial. O
governo tem tomado medidas acertadas para
tentar atenuar a questão cambial, como o aumento do IOF nas aplicações externas e, mais
recentemente, a instituição de um depósito compulsório para os bancos que apostam na valorização do real. Mas é preciso ir além, como o
próprio governo está reconhecendo. No curto
prazo, o Banco Central deve continuar comprando dólar para acumular reservas. É possível, ainda, estabelecer a quarentena, determinando
depósito no BC, por um período de tempo, de
percentual da entrada de capital externo. Outras medidas seriam a obrigatoriedade de uma
parcela das aplicações externas se destinar a
projetos voltados para a exportação e a cobrança de imposto de renda do investidor estrangeiro. Crucial, porém, é baixar os juros, de modo a
tornar menos atrativas as aplicações financeiras externas aqui dentro. Esta equação implica,
porém, em redução drástica nos gastos públicos, de modo a não deixar somente com a política monetária o papel de combater a inflação,
como já mencionamos no início da entrevista.
aqui, é absolutamente crucial para ampliar a
competitividade da indústria. A “Agenda para
Crescer Mais e Melhor” informa que no ranking
global da inovação montado pela Comunidade Europeia o Brasil ocupa a 41a posição, entre
47 países. Está melhor colocado do que México, Argentina e Índia, mas distante das principais economias mundiais. Some-se a isso escassez de engenheiros e cientistas. É preciso
aumentar em 50% a subvenção em P&D do
setor privado, começar a executar com prioridade a inovação nas políticas de compra do
setor público, medida aprovada em fins do ano
passado, e implantar os mecanismos da Lei de
Inovação pela ação indutora de instituições
como o BNDES e a Finep. Há bons programas
de fomento em andamento e é necessário mantê-los. A CNI executa, com vários parceiros, a
MEI, Mobilização Empresarial pela Inovação,
para incentivar as empresas a adotarem a estratégia em processos e produtos. O programa, que tem sido bem sucedido, tem como
meta dobrar em quatro anos o número de empresas inovadoras no País.
“É urgente que se
criem as condições
para a indústria se
tornar mais
competitiva, até
porque a
concorrência global
é cada vez mais
feroz, se acirrou
ainda mais com a
crise econômica
internacional e a
valorização cambial”
Robson Andrade, presidente da
Confederação Nacional da
Indústria (CNI)
* NOT
A DA REDAÇÃO: o estudo “Indústria e o
NOTA
Brasil, A - Uma agenda para crescer mais e melhor” pode ser baixado na íntegra no site da CNI,
(www.cni.org.br), no menu superior “Publicações
e Pesquisas”, link “Economia”.
MIES: E a questão do baixo investimento em
inovação, como resolver?
Robson: A inovação, como já conversamos
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NOTÍCIAS DO SETOR
JAN-FEV/11
Linde renova contrato com Eka Chemicals e anuncia mais
investimentos na ampliação de sua produção
Com o aporte de cerca de R$ 9 milhões, a unidade de Jundiaí terá sua capacidade
de produção de hidrogênio duplicada
A Linde Gases continua investindo na expansão de seu negócio. Desta vez, a empresa
renova a parceria com a Eka Chemicals por
mais 10 anos e promove, simultaneamente, a
ampliação do fornecimento de hidrogênio bruto por parte desta parceira e a duplicação da
capacidade de produção de sua unidade em
Jundiaí/SP. Estes projetos valem para a Linde
o investimento de aproximadamente R$ 9 milhões e devem ser finalizados em junho de
2011. Parceiras há mais de 15 anos, a Eka
Chemicals pertence ao grupo holandês Akzo
Nobel e é líder mundial e no Brasil no fornecimento de clorato de sódio, enquanto a Linde
Gases é uma das líderes mundiais do setor
de gases industriais e medicinais e segunda
maior no Brasil.
O novo acordo entre as empresas, válido
por um prazo mínimo de 10 anos, prevê a duplicação no fornecimento de hidrogênio bruto
pela Eka Chemicals para a Linde e, consequentemente, a duplicação da capacidade de
produção da unidade de Jundiaí, em São Paulo. “A renovação deste contrato é um marco
muito importante nesta relação e, certamente,
contribuirá para o bom desempenho dos negócios da Eka e da Linde na próxima década", considera Julio Cabrales, diretor Comercial da Eka Chemicals.
A Linde ressalta que a motivação no desenvolvimento de projetos que visam a aumentar a
capacidade produtiva está diretamente ligada à
meta de garantir altos níveis de satisfação dos
clientes. “Estamos sempre preparados para as
novas oportunidades e para atender satisfatoriamente às crescentes demandas do mercado",
informa José Fernando Rodrigues, chairman e
diretor de Negócios da Linde Gases Industriais.
A unidade da Linde em Jundiaí foi fundada em 1981 com a purificação e compressão
de hidrogênio. Mais tarde, a unidade recebeu
as outras plantas de gases. A Eka Chemicals
é vizinha da unidade de Jundiaí e fornece hidrogênio bruto à Linde para a produção de
hidrogênio em carretas e cestas desde 1994.
Sobre a Eka Chemicals
A Eka é líder mundial e no Brasil no fornecimento de clorato de sódio, matéria prima para
o dióxido de cloro, além de ocupar uma posição destacada no fornecimento de uma ampla família de especialidades químicas para
fabricação de papel e cartão. Nos últimos 15
anos, a Eka implantou no Brasil todas as novas plantas de dióxido de cloro nas fábricas
de celulose, algumas no estilo “over-the-fence", como a planta construída e operada pela
Eka em Jacareí/SP.
No entanto, a inovação maior foi em Eunápolis/BA, onde a Eka construiu e opera uma
Ilha Química desde 2005, localizada junto a
uma grande planta de celulose, incluindo o
fornecimento de dióxido de cloro, hidrogênio,
oxigênio e serviços de estocagem e manuseio
para soda cáustica, peróxido de hidrogênio,
ácido sulfúrico, metanol e demais químicos.
Linde no Brasil
A Linde, com sede na Alemanha, é uma das
líderes mundiais em tecnologia do setor de gases industriais e medicinais, com cerca de 48
mil funcionários e operações em mais de 100
países da Europa, Ásia, África, Oceania e Américas. Focada na expansão de seus negócios
internacionais com produtos e serviços de vanguarda, a estratégia da Linde é obter resultados baseados no crescimento sustentável.
No Brasil desde 1915, a Linde (antiga
marca AGA) opera com duas divisões: Gases
Industriais (responsável pelo fornecimento de
grande diversidade de gases para a indústria)
e Gases Medicinais (fornecedora dos gases
medicinais para hospitais e gases e equipamentos para suporte respiratório domiciliar).
Além das operações no Brasil, a Linde atua também nos seguintes países da América do Sul:
Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela, além de Aruba e Curaçao.
A Divisão Gases Industriais da Linde
no Brasil possui uma estrutura especializada para atender as diferentes demandas dos
processos de diversas atividades industriais
como Alimentos e Bebidas, Metalurgia, Química, Soldagem e Corte e Gases Especiais.
Possui cerca de 10 mil clientes atendidos por
23 unidades comerciais estrategicamente posicionadas nos principais centros consumidores do País, além de vasta rede de distribuidores autorizados.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Linde Gás - (11) 3594-1793
[email protected]
www.linde.com
Mais informações pelo código 16956
Eka Chemicals - (11) 4589-4800
www.ekachemicals.com
Mais informações pelo código 16957
Mais informações pelo código 16923
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NOTÍCIAS DO SETOR
JAN-FEV/11
Preocupação ambiental faz empresas buscarem alternativas
para descarte de lâmpadas fluorescentes
O que fazer com lâmpadas fluorescentes
queimadas é uma pergunta que sempre surge, já que não se deve descartá-las em lixo
comum. Mas o que fazer com as lâmpadas
que queimam, principalmente em empresas
que apresentam uma grande quantidade delas, é uma grande dificuldade.
Pensando nisso, a analista de segurança
da Starrett, Joyce Guerino Meireles, realizou
uma pesquisa e localizou a Naturalis Brasil,
empresa que realiza a “Operação Papa-Lâmpadas” por meio de uma máquina que separa
o mercúrio do vidro, permitindo o descarte e
reciclagem dos resíduos gerados.
“Há cerca de três anos descobrimos o
‘Papa-Lâmpadas’ e, desde então, sempre
que acumulamos algumas lâmpadas solicitamos a vinda da equipe, que com aparato especial destrói o material. O aparelho
retira o mercúrio e o deposita em um reservatório especial, assim como o vidro,
tudo separadamente, e realiza o transporte seguro dos resíduos. O mais importante
é a preservação ambiental e a segurança
dos colaboradores da empresa. Esse processo garante a destinação correta dos de-
tritos e podemos acompanhar todo o processo de perto”, explica Joyce.
A utilização de lâmpadas fluorescentes é uma boa alternativa para economia
de energia elétrica, já que a vida útil da lâmpada aumenta em até oito vezes e o con-
“Há cerca de três anos
descobrimos o Papa
Lâmpadas e, desde então,
sempre que acumulamos
algumas lâmpadas
solicitamos a vinda da
equipe, que com aparato
especial destrói as
lâmpadas
lâmpadas””
sumo energético pode ser reduzido em até
80%. As fluorescentes ainda tem a vantagem de iluminar da mesma forma que as
lâmpadas incandescentes, sendo cinco
vezes mais econômicas.
Papa Lâmpadas
O equipamento “Papa-Lâmpadas” é o único
aprovado pelas normas da ABNT-NBR
10.0004/2004 e O.S.H.A. método NIOSH
6099. É composto por um tambor metálico
de 200 litros, com capacidade para compactar aproximadamente 850 lâmpadas, sem necessidade de descarte, com triplo sistema de
filtragem: um para o pó fosfórico, um para
partículas de vidro e outro para retenção dos
gases nocivos.
O produto funciona como uma usina de
tratamento. Quando inserida na máquina a
lâmpada é quebrada, o material pesado deposita-se no fundo do tambor e o vapor de
mercúrio é absorvido por um filtro de carvão
ativado que, posteriormente, é levado para
uma máquina destiladora. Lá é volatizado e
em seguida resfriado, o que faz com que o
mercúrio volte à sua forma metálica original e,
assim como o vidro e o metal, torna-se matéria-prima novamente.
O descarte é feito na empresa contratante, o que exclui qualquer risco de quebra
das lâmpadas durante o transporte, garantindo assim 100% de segurança à saúde e
ao meio ambiente.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Mais informações sobre o
“Papa-Lâmpadas” podem ser obtidas no
site www.naturalisbrasil.com.br
Mais informações pelo código 16924
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NOTÍCIAS DO SETOR
JAN-FEV/11
Emerson Network Power e Grupo Policom desenvolvem novo
rack para data center
A Knürr – uma empresa da Emerson
Network Power, líder na produção e desenvolvimento de racks –, em conjunto com o
Grupo Policom, desenvolveu e está lançando o rack Miracel G3 com diferenciais importantes para ambientes onde espaço é
fundamental e precisa ser muito bem aproveitado e otimizado. O Miracel G3, se constitui em mais um esforço para ampliar o leque de soluções para data centers , somando-se ao Top Solution G3.
Segundo Gilmar Miralha, presidente do
Grupo Policom, “o rack é voltado à acomodação de equipamentos de suporte de rede
e servidores, que pretende principalmente dar
vazão à grande demanda de cabos no caso
de aplicações de terminações de redes, sem
abrir mão da segurança de acesso. Ou seja,
ele oferece as mesmas características de organização de cabos do Top Solution G3, amplamente utilizado por nossos clientes, só que
com a vantagem de se apresentar como um
rack fechado”.
Thais Schleiffer, diretora de vendas e marketing da Knürr, destaca que “o principal diferencial entre a nova geração dos equipamentos Miracel e seus concorrentes é o conceito Quick-fix, ou seja, a utilização de componentes construtivos e acessórios que dispensam o uso de ferramentas para ajustes
ou instalação e movimentação de perfis 19”,
remoção de tampas laterais, instalação de
passa-cabos, bandejas e uma série de ele-
mentos manuseados rapidamente e de maneira muito flexível, que poupam tempo do
usuário”, detalha.
Características construtivas
Entre os aspectos está a porta frontal com
design renovado, com chapa perfurada para
circulação do ar em formato arredondado e
chanfros decorativos. A isso se somam a porta
bipartida traseira também com chapa perfurada para circulação do ar, que otimiza o espaço no data center e facilita o acesso para
manutenção.
O Miracel G3 admite cargas até 500 kg
(ou 700kg quando acoplado a outro rack),
mas há opções diferenciadas sob consulta.
Entre os opcionais também estão tampas laterais lisas ou perfuradas removíveis do tipo
Quick-fix, que permitem saque rápido, sem
uso de ferramenta, em chapa de aço 1.0mm
com reforços.
Gerenciamento de cabos diferenciado
Neste rack, dois dutos respondem pela organização de cabos de alta densidade ocupando sua altura útil total, com fingers plásticos
nas faces internas, faces externas com suportes para colocação de velcro, tampa traseira com aberturas para passagem de cabos, portas com dobradiças e fechamento
com imã. Os dutos são fixados na estrutura
do rack sem uso de ferramentas, na parte
frontal rente à porta, e podem ser montados
na região traseira (dutos avulsos opcionais).
Brasfixo lança
carrinhos de
movimentação
A Brasfixo, especializada na produção
e comercialização de sistemas de troca
rápida de moldes, estampos e dispositivos, programa o lançamento, na Intermach 2011, de uma coleção de carrinhos de
movimentação para troca de ferramentas
em centros de usinagem e prensa, além
de prateleiras móveis de até 10 toneladas.
Segundo José Roberto, gerente de vendas da Brasfixo, a presença na feira é certa pelo potencial de mercado do Sul. “O
ano de 2010 foi o melhor para as vendas
da empresa em Santa Catarina. A região
Sul representa 30% do total do faturamento, devido a força dos segmentos de ferramentaria, estamparia e transformação de
plástico”, acrescenta.
Para manter a competitividade, a Brasfixo acaba de investir em novo centro de
usinagem equipado com máquinas nacionais e importadas. “Nos próximos meses
devemos investir em nova unidade em Joinville devido aos novos investimentos que
a cidade vem recebendo no setor automotivo e de construção civil, sem falar no potencial dos demais segmentos onde já atuamos”, revela Roberto.
De acordo com o gerente, a empresa
não sofreu o impacto do mercado na crise
de 2008/2009 e, em 2010, acumula um
crescimento de 37% em relação ao ano
anterior em faturamento e número de pessoas. “Hoje contamos com uma equipe de
150 profissionais e o número deve crescer
para 200 em 2011, além dos 170 vendedores terceirizados”, comenta.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Knürr - (15) 3263-2444
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Grupo Policom - (11) 2065-0800
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Brasfixo - (14) 3811-3811
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NOTÍCIAS DO SETOR
JAN-FEV/11
Siemens fecha contrato para ampliação de fábrica da Novelis
Investimento de US$ 300 milhões possibilitará o aumento de 50% da capacidade da
unidade em Pindamonhangaba
O consórcio composto pela a SMS Siemag AG e a Siemens AG será responsável
pela ampliação da maior unidade de produção de laminados em alumínio da Novelis
do Brasil, em Pindamonhangaba, interior de
São Paulo. A área de Metals da Siemens no
Brasil será fornecerá drives auxiliares, transformadores e itens de automação para montagem de um laminador tandem a frio que
será instalado na fábrica, o primeiro deste
tipo na América do Sul.
A partir dessa ampliação, a unidade de
Pindamonhangaba, que é a maior em laminados de alumínio do Hemisfério Sul, aumentará em 50% sua capacidade de produção instalada, para 600 mil toneladas ao ano, a partir
de 2012. Objetivo da Novelis é atender a crescente demanda por chapas de alumínio do
mercado nacional e sul-americano, principalmente no setor de bebidas, que tem crescido
10% ao ano.
Esse laminador será responsável pela
adição de 200 mil toneladas na capacidade
da fábrica, que atualmente é de 400 mil toneladas ao ano, podendo chegar a uma adição
de 320 mil toneladas dependendo das condições do mercado.
Equipamentos Industriais
A Siemens fornecerá toda a automação nível
1 e nível 2 com modelos matemáticos e rede
neural para controle do processo de redução
de espessura, controle de planicidade e controle de temperatura da chapa. Também será
responsável pelos drives principais CA (Corrente Alternada) de 14 megawatts, além da
distribuição de energia e de sensores para
controle de alguns processos.
Sobre o Setor Industry da Siemens
O Setor Industry da Siemens é fornecedor líder
mundial em sistemas de produção, transporte e
construção. Tecnologias de hardware e software combinadas com soluções específicas para
Objetivo da Novelis é
atender a crescente
demanda por chapas de
alumínio do mercado
nacional e sul-americano
o setor possibilitam à Siemens aumentar a produtividade e a eficiência de seus clientes nas
áreas de indústria e infraestrutura. O Setor compreende seis divisões: Building Technologies,
Industry Automation, Industry Solutions, Mobility, Drive Technologies and Osram. No exercício
de 2009 (encerrado em 30 de setembro), a Sie-
mens Industry apresentou faturamento de 33.9
bilhões de euros, com aproximadamente
207.000 colaboradores em todo o mundo.
Sobre a Novelis
A Novelis é líder global em laminados e reciclagem de alumínio. Com 34 instalações operacionais em 11 países, conta com 12.900 colaboradores. No Brasil sua principal atividade
é a laminação, com unidades em Pindamonhangaba e Santo André (SP), mas também produz
alumínio primário em Ouro Preto (MG) e tem o
maior centro de reciclagem da América do Sul.
Além disso, preocupa-se com a disponibilidade de energia para sua atividade e possui nove
centrais hidrelétricas, todas em Minas Gerais,
que produzem mais de 60% de toda energia
que utiliza. Em 2007, tornou-se parte da Hindalco Industries Limited, a maior companhia de
laminados de alumínio do mundo e uma das
maiores produtoras de alumínio primário na
Ásia. Com sede em Mumbai, na Índia, a Hindalco é a principal companhia do conglomerado indiano Aditya Birla.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Siemens Industry - 0800-119484
www.siemens.com.br
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NOTÍCIAS DO SETOR
JAN-FEV/11
Brumazi completa 22 anos de história
A empresa comemorou a data com seus profissionais e prestadores de serviços
A Brumazi completou, em janeiro, 22
anos de história. Por ser uma empresa sólida no mercado e que vem realizando grandes fornecimentos para diferentes segmentos industriais, a empresa comemorou a data
especial com seus profissionais e prestadores de serviços em uma festa realizada no
último dia 29, em Sertãozinho, SP.
Com música ao vivo, distribuição de brindes e sorteio de inúmeros presentes, os profissionais participaram da festa com bastante entusiasmo e aproveitaram a oportunidade para
homenagear o presidente da empresa, Marcos
Fávero, e a diretora administrativa, Zilda Fávero.
O presidente da Brumazi, ao agradecer a
presença de todos, ressaltou a importância
de eventos como este e também que uma empresa deve ser sempre comparada a uma família. “Com a união e dedicação de todos os
profissionais, buscamos cada vez mais nos
consolidar no mercado e obter bons resultados. E para colhermos coisas boas, precisamos ter como lema de trabalho a competência, fundamental sempre”, ressaltou.
Marcos Fávero está orgulhoso por saber
que o trabalho que se propôs a fazer há 22
anos deu certo. “Iniciei um projeto do zero,
fazendo o que sabia fazer de melhor. E os
resultados positivos conquistados até aqui nos
impulsionam a continuar sempre”.
Para chegar até aqui, a Brumazi sempre alimentou o negócio com investimentos. “Nos últi-
mos dez anos, principalmente, a empresa cresceu muito. Isto ocorreu a partir de 1998, quando foi transferida para as novas instalações em
uma área de 24 mil metros quadrados. E apenas nos últimos anos, com este crescimento, a
empresa já ocupa uma área com mais de 130
mil metros quadrados”, comemora.
De acordo com o presidente, esta rápida elevação precisa agora de um tempo para se consolidar no mercado. “Este crescimento arrojado
trouxe tecnologia, estruturação e competitividade para a empresa. Estamos conseguindo nos
estabelecer neste mercado, fortalecendo a marca da Brumazi, investindo no parque fabril e retomando o crescimento”, alegra-se.
A Brumazi, para oferecer ao mercado equipamentos e sistemas de alta performance, conta com profissionais altamente qualificados, maquinários de última geração e modernas instalações, além de importantes parcerias nacionais e internacionais. Toda esta estrutura e a
excelência no atendimento garantem a qualidade do produto final e a satisfação do cliente.
Instalada em Sertãozinho, SP, um dos maiores polos industriais do Brasil, a Brumazi
atende, além do setor sucroenergético, os
segmentos alimentício, de papel e celulose,
mineração, geração de energia, siderurgia e
petroquímica. A empresa é certificada, desde
2003, pela ISO 9001:2008. Responsável, a
Brumazi investe constantemente na qualidade de vida de seus profissionais e realiza cam-
Digitrol lança Mini-moinho granulador
panhas sociais para beneficiar instituições e
comunidades carentes da região.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Brumazi - (16) 3946-8777
[email protected]
www.brumazi.com.br
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Digitrol - (11) 3511-2626
[email protected]
www.digitrol.com.br
Mais informações pelo código 16963
Mais informações pelo código 16929
A empresa está lançando no mercado o mais
recente lançamento de sua representada Dynisco: o novo moinho granulador Mini Gran.
Com uma potência maior que seu antecessor,
ele é ideal para granulação de material plástico para aplicação em laboratórios de teste. O
novo granulador da Dynisco trabalha com uma
grande variedade de refugos plásticos de forma limpa e eficiente, permitindo a preparação
de amostras para ensaios de fluidez, reometria capilar e testes de tensão. O equipamento
dispõe de um motor de 5 HP que aciona uma
roda voadora (flywheel) para aumentar o momento rotacional e diminuir o consumo de
energia. Seu rotor de baixa velocidade (200
rpm) possui três facas rotativas e duas estacionárias, ajudando a produzir material moído limpo e consistente com um mínimo de
poeira. O mini granulador está disponível em
três tamanhos diferentes de peneiras.
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JAN-FEV/11
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SUPRIMENTOS & SERVIÇOS
JAN-FEV/11
Sistema de proteção
contra incêndios
Extrusora dupla rosca
Cabos elétricos
indicada para fabricação de
tubos e perfis
apresentam baixa emissão de
monóxido de carbono
Com até dez circuitos de linha de
sinalização, o Painel Inteligente de
Controle de Alarme de Incêndio
NFS2-3030 é dotado de conjunto de algoritmos de software Onyx
Intelligent Sensing, que garante uma resposta rápida em caso de princípios de incêndio enquanto reduzem significativamente os falsos alarmes. Inclui nove
tipos de alarme e pré-alarme, além de comando “Modo
Degradado”, que continua a monitorar as condições
de alarme em caso de falhas de CPU.
Destinado a extrusão e
granulação de material
termoplástico (PVC rígido no estado de pó), o
equipamento é dotado de
unidade de plastificação
com roscas duplas paralelas nitretadas e câmera de desgaseificação,
acionamento principal
por motor de corrente alternada com inversor de frequência e comando micro-processado por CLP ou PC industrial. Opcionalmente, pode acompanhar indicadores de pressão e
temperatura e pré-aquecedor de material, o que possibilita aumento da produtividade.
Fabricados de
acordo com a
norma brasileira
NBR 13248, os cabos EPRflex Atox
90o possuem em
sua composição
materiais LSZH, que garantem baixa emissão de fumaça e nenhum composto halogenado. Além disso, a matéria-prima utilizada é completamente isenta
de metais pesados, tornando-se assim um produto
ecologicamente correto. São encontrados nas seções de 1,5 à 500mm para cabos unipolares e de
1,5 à 35mm para multipolares.
Honeywell – (1
1) 3475-1900
(11)
[email protected] - www.honeywell.com.br
Pickler – (47) 3425-0444
www.picklermaquinas.com.br
conta com chassi removível para fácil
instalação e manutenção
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Termovisores
fornecem imagens em alta resolução
Com grande visor rotativo, que permite
mantê-lo na posição
correta mesmo que o
equipamento esteja
em outro ângulo, o
Testo 876 permite a
troca de lentes, garantindo sempre a melhor
imagem para usuário.
O modelo 882 destaca-se pelas imagens infravermelhas mais precisas, já que conta com 76.800 pontos
de medição de temperatura, o que possibilita a detecção de anomalias a grandes distâncias. Ambos
possuem menu com estrutura intuitiva e garantia de
análise rápida e fácil.
Testo – (19) 3731-5800
[email protected] - www.testo.com.br
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suportam cargas de até 250 kg
Construídos em chapas
de aço especial, possuem estrutura reforçada
e espaço otimizado.
Suas gavetas são amplas e resistentes, apresentam puxadores de
alumínio anodizado e
podem ser equipadas
com divisões plásticas
ou metálicas de diversos modelos, possibilitando melhor aproveitamento do espaço interno. A
empresa fornece ainda peças fabricadas sob
medida, com cores e desenhos especiais.
Sanches Blanes – (1
1) 4824-2700
(11)
[email protected]
www.sanchesblanes.com.br
Mais informações pelo código 16936
Seladora
permitem o controle total da tensão
de enrolamento
Equipada com
esteira transportadora com cinco metros de
comprimento, a
seladora modelo IL-550 pode
ser monitorada com diversos dispositivos, tais como
dispenser de bandejas, envasadoras, tampadoras,
entre outros itens, conforme as especificações de
cada linha de produção. Conta com área útil de
selagem de 240 mm x 500 mm; capacidade de produção de até 25 ciclos por minuto; corte e selagem simultâneo em uma única operação; e rebobinador dos retalhos.
Ti
dland - (1
1) 3959-0990
Tidland
(11)
[email protected] - www.tidland.com.br
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Mais informações pelo código 16934
Armários e bancadas
para ferramentas
Eixos pneumáticos
diferenciais
De grande eficiência, os eixos
modelo D4 foram projetados
para o rebobinamento a médias e altas velocidades de filmes plásticos, laminados e
auto-adesivos em tubetes de
diâmetro 3”. Com o efeito diferencial é possível reduzir consideravelmente o tempo de “set
up” da rebobinadeira, resultando em bobinas enroladas com alta qualidade. Com
isso, elimina-se a perda de material e a necessidade
de repassar a bobina pela rebobinadeira ou utilizar
“doctor machines”.
Reiplás – (1
1) 3839-4000
(11)
[email protected]
www.reiplas.com.br
Mais informações pelo código 16937
é fabricada em aço inoxidável AISI 304
Jomavi – (19) 3877-3158
[email protected]
www.jomavi.com.br
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27
SUPRIMENTOS & SERVIÇOS
JAN-FEV/11
Válvula diversora
Tapete de segurança
Visualizador digital
utilizada para combinar
múltiplas funções
está disponível em diferentes padrões
de tamanhos e sob medida
pode ser instalado em máquinas
novas ou usadas
Indicada para dividir,
combinar ou desviar
fluidos, o produto
substitui válvulas de
esfera e de três vias
em “T”, com aperfeiçoamento da capacidade de vedação. Livre de espaço morto, está disponível em três, quatro, cinco ou múltiplas vias e são equipadas com
atuadores elétricos, pneumáticos, hidráulicos ou acionamento manual. As válvulas podem ser fabricadas em aço carbono, aço inoxidável, todas as ligas
de níquel, titânio e zircônio.
Com design robusto, o produto é indicado para a proteção
humana em plantas industriais
onde existam movimentos perigosos, sendo muito aplicado
em áreas com máquinas tipo
guilhotina, calandras, puncionadeiras, robôs, entre outras.
Conta com superfície antiderrapante de poliuretano e
alta resistência a produtos químicos. Pode também
ser conectado um ao outro, em série, a fim de se obter
uma proteção rápida das áreas perigosas. É certificado conforme a norma EN 1760-1, com grau de proteção IP 65 de acordo com a EN 60529, e opera em
temperatura ambiente entre 0 oC a 60 oC.
Fetterrolf - (19) 3936-9090
[email protected]
www.fetterolf.com.br
Ace Schmersal – (15) 3263-9800
[email protected]
www.schmersal.com.br
De alta produtividade, o
equipamento possibilita a programação de
operações de usinagem
em que o equipamento
irá direcionar o operador, gerando assim
grande facilidade operacional durante o processo, resultando num produto final com acabamento superior.
Por intermédio do direcionamento da operação a ser
realizada, o equipamento propicia diminuição considerável de erro durante a usinagem, o que resulta em
menos “peças mortas” e influencia diretamente na nos
gastos com matéria-prima, gerando grande economia
financeira e de material.
Mais informações pelo código 16941
Mais informações pelo código 16942
Detector de trincas
apresenta comando eletrônico por CLP,
com armazenamento de até 50 programas
Mais informações pelo código 16944
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Atlasmaq – (1
1) 351
1-3030
(11)
3511-3030
[email protected] - www.atlasmaq.com.br
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Discos de corte e
desbaste
são indicados para materiais em aço inoxidável
De estrutura robusta e perfeito isolamento dos cabeçotes e bobinas, os equipamentos da série MH contam
com desmagnetização incorporada ao ciclo da máquina por corrente elétrica
alternada regressiva e aplicação simultânea e multi-direcional dos campos magnéticos, circular e longitudinal. Possui cobertura de
napa anti-chamas com estrutura tubular e luminária
UV de alta intensidade. O modelo Yoke, portátil, é dotado de pernas articuláveis e possui tensão de trabalho de 24 V. Atende aos requisitos da norma regulamentadora no10 do Ministério do Trabalho.
Os discos da linha Inox
são fabricados em óxido de aluminío marrom
e branco. Apresentam
ótimo rendimento com
muita precisão e menor índice de queima das peças-obra. Contêm ligas
à base de resinas fenílicas e enchimentos ativos, matérias-primas que proporcionam ao produto melhor
ação de corte, maior durabilidade e remoção mais
rápida do material. A empresa também disponibiliza
a linha KronoFlap Inox, indicada para limpeza, preparação e correção de superfícies a serem soldadas ou pintadas, além de acabamento em peças de
aço inoxidável e outros materiais.
Multiflux – (1
1) 4352-5888
(11)
[email protected] - www.multiflux.com.br
Kronos - (19) 3856 9520
[email protected] - www.kronos.ind.br
Mais informações pelo código 16945
Mais informações pelo código 16946
Bornes e terminais
Caldeiras de vapor
oferecem rapidez e facilidade para o
instalador em campo
atendem todas as normas mundiais
de segurança, fabricação e
combustão
Indicado para uso
em contadores, relés, PLCs, automação industrial e centrais de PABX, a linha SpringCon
apresenta instalação simplificada, já que a fixação
dos fios é feita através de alavancas de pressão, que
não exigem que o instalador gaste tempo parafusando.
O sistema por alavanca apresenta uma performance
melhor do que o de parafusos em aplicações de
turbulências e alto impacto, propiciando mais segurança à conexão. Disponível para fixação direta na
placa de circuito impresso ou para ser utilizado em
conjunto com o conector já instalado (header).
As caldeiras fabricadas
pela empresa propiciam grande economia
de espaço e de combustível e funcionam
com gás natural, óleo
diesel, óleo pesado,
querosene de avião ou óleo de sebo suíno e bovino.
Moduláveis, podem ser adaptadas de acordo com
as necessidades do cliente e possuem grande portabilidade. Todos os acessórios são montados por
engate rápido plug-and-play. Produzem vapor em apenas cinco minutos com baixo teor de umidade (0,075%),
com grande segurança de operação.
Sob Schurter – (1
1) 5090-0030
(11)
[email protected] - www.sob-brasil.com
Icaterm – (1
1) 2092-6300
(11)
[email protected] - www.icaterm.com.br
Mais informações pelo código 16948
Mais informações pelo código 16949
LITERATURA TÉCNICA
JAN-FEV/11
Ferramentas de
apoio para indústria
automobilística
Tobu
Composto por 46 páginas, o
catálogo traz toda a linha de
ferramentas fabricada pela
empresa. Na primeira página, encontram-se informações sobre o histórico da
companhia, matéria-prima
utilizada na fabricação dos
produtos, garantia de qualidade, entre outras informações. Cada página contém desenhos ilustrativos e tabela de medidas dos materiais.
Tobu – (1
1) 2684-8422
(11)
[email protected]
www.tobu.com.br
Mais informações pelo código 16950
Análise térmica de
materiais
Metalurgia do pó
Cheila Gonçalves Mothé e Aline
Damico de Azevedo
Com 320 páginas, a obra
apresenta, de forma direta e ilustrada, os conceitos envolvidos, as aplicações já consagradas e
também as orientações necessárias para o desenvolvimento de uma peça sinterizada obtida pela metalurgia do pó. São abordados estudos de caso em
diversos segmentos da indústria, como automobilística, de eletrodomésticos,
filtros metálicos, materiais magnéticos, cerâmicos,
elétricos, materiais para pastilhas de freio, indústria
química, farmacêutica e alimentícia.
A obra apresenta os fundamentos teóricos e práticos das técnicas de análise térmica de uma
maneira clara e de fácil leitura,
com aplicações, equipamentos
e resultados, além de exemplos
experimentais ilustrando seu
funcionamento nas indústrias de
alimentos, compósitos, fibras vegetais, hidrocoloides, medicina, polímeros, tratamento-reciclagem e aproveitamento energético de
resíduos. Entre as técnicas termoanalíticas apresentadas estão termo gravimetria, termo gravimetria derivada, entre outras.
Artliber - (1
1) 3832-5223
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[email protected] - www.artliber.com.br
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Grupo Setorial de Metalurgia do Pó
Metallum - (1
1) 2085-5200
(11)
[email protected]
www.metallum.ind.br
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