boletim cooperativista
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boletim cooperativista
B O L E T I M O que tivas; primeiro é sim, interessa que haja não é existirem espírito coopera- cooperativista. ANTÓNIO SÉRGIO C O O P E R A T I V I S T A REDACÇÃO Rua ]: ADMINISTRAÇÃO: COORDENADO it ANTÓNIO do Cruzeiro, l - Telef. 63 26 49 - Lisboa 3 ACERCA DOS POR / N.° 91 SÉRGIO Publicaçã o 1961 ABRIL mensal - í ;ratuita Distribuição D A INDUSTRIALIZAÇÃO PRODUTOS Por V A S C O DE É evidentemente vantajoso, para os a g r i c u l t o r e s a s s o c i a d o s a t r a n s f o r m a ç ã o dos p r o d u t o s agrícolas d i r e c t a m e n t e à p r o d u ç ã o . I s t o é, os ^agricultores lucram quando são ' e l e s q u e m t r a t a os seus p r ó p r i o s p r o d u t o s , d e m o d o a f a b r i c a r os artigos prontos a serem consumidos i m e d i a t a m e n t e p e l o p ú b l i c o . N u m país, c o m o o nosso, e m que h á u m a d e n s i d a d e m u i t o g r a n d e de pequenos e m é d i o s l a v r a d o r e s , m u i t o s deles t ã o p e q u e n o s , q u e t ê m de e x e r c e r simultaneamente a actividade de e m p r e s á r i o s e de t r a b a l h a d o r e s p o r c o n t a de o u t r e m , generalizar a transformação dos p r o d u t o s da t e r r a pelos p r ó p r i o s a g r i c u l t o r e s só é p o s s í v e l p e l a o r g a n i z a ç ã o de c o o p e r a t i v a s . AGRÍCOLAS CARVALHO AS c o m ê x i t o , o que faz p r e v e r que n o nosso p a í s n ã o f u g i s s e à r e g r a . A l é m d i s s o as C o o p e r a t i v a s de agricultores para a transformação dos seus p r o d u t o s t ê m a i n d a a v a n t a g e m de e v i t a r i n ú t e i s e n o c i v a s cadeias de i n t e r m e d i á r i o s que a v i l t a m os p r e ç o s n a o r i g e m , p r e j u d i c a n d o os p r o d u t o s , e os e n c a r e c e m n o s m e r c a d o s e m p r e j u í z o dos c o n sumidores. C o m p e t e ao E s t a d o e n c o r a j a r e orientar a organização destas C o o p e r a t i v a s de l a v r a d o r e s d e n t r o dos p r i n c í p i o s u n i v e r s a l m e n t e r e conhecidos como indispensáveis à s u a e f i c á c i a , i s t o é : adesão v o l u n t á r i a e g e r ê n c i a assente no v o t o i n d i v i d u a l dos a s s o c i a d o s . passado. BOLETIM São vas, as as direcções das Comissões cooperadores, que cooperatiseu decidido, à Comissão do os apoio «Boletim», t o r n a m possível q u e a sua publica- representa, é a ideia do de serviço o egoísmo, evidente, âmbito a uma das das que, elevou tendo ven- a cooperação necessidades práticas formas mais belas da o ano Conquistam de ano do povo consumidor. AS F A M Í L I A S DE M E N O S POS SES v e r i f i c a m s e r e m as C o o p e - r a t i v a s de C o n s u m o um eficaz de defenderem meio o seu o r ç a m e n t o c a s e i r o . Por isso os pedidos de admissão u l t r a p a s sam, muitas vezes, a capaci- dade das C o o p e r a t i v a s . É NECESSÁRIO Q U E A S C O O P E R A T I V A S e n c o n t r e m os meios de poderem acolher no seu seio todos a q u e l e s que a elas a c o r r e m , certos de e n c o n t r a rem a melhor m a n e i r a de e s caparem à exploração comércio desonesto. do E T A P A certeza de mento de informativa tivista», o movimento a nossas O cido durante um amplo desenvolvi- actividade do educativa «Boletim órgão de imprensa cooperativo e Cooperado português, o p o r t a - v o z dos nossos ideais e das ção passe a ser de 12 p á g i n a s . Isto CON- MAIORIA, COOPERATIVISTA Culturais, pelo DE SUA para ano maior confiança N O V A D O NA progrediram C o m e f e i t o , a f a b r i c a ç ã o de a r t i A cooperação não è uma quimera 7nas g o s de c o n s u m o , a p a r t i r dos p r o uma realidade que proporciona maior d u t o s q u e a t e r r a d á , t e m de s e r bem-estar, maior felicidade, maior alee f i c i e n t e q u e r s o b o a s p e c t o do gria a milhões de. lares, sem lutas, sem preço do custo q u e r a i n d a da q u a l i derramamento de sangue, mas simplesd a d e . A m b o s estes a s p e c t o s i n t e mente pela virtude económica e pacificar e s s a m d i r e c t a m e n t e ao c o n s u m i dora da cooperação. dor, p o r q u e este n e c e s s i t a de A. Treub-Cornai encontrar no mercado géneros a preços acessíveis à sua bolsa e que, ao m e s m o tempo, tenham boas qualidades n u t r i t i v a s ou outras, e s e j a m f a b r i c a d o s e f o r n e c i d o s de a c o r d o c o m p r e c e i t o s de h i g i e n e . Ora a g r a n d e m a i o r i a dos l a v r a d o r e s , m e s m o a t é os q u e se p o d e m considerar potencialmente como m é d i o s , n ã o t ê m p o s s i b i l i d a d e de adquirir e m o n t a r o equipamento necessário p a r a p r o d u z i r com a e f i c i ê n c i a e x i g i d a a f i m de q u e os preços da v e n d a s e j a m s u f i c i e n t e m e n t e b a i x o s e as q u a l i d a d e s sej a m boas. A i n d u s t r i a l i z a ç ã o e f i c i e n t e do que a r r a n c a m das suas t e r r a s ou o b t ê m d o seu g a d o só p o d e , p o r t a n t o , assentar n u m a cooperação q u e u t i l i z e e m c o m u m os r e c u r s o s e a boa vontade da maioria. A solução c o o p e r a t i v a aparece p o r consequência como a m a i s v i á vel. D e r e s t o , e m t o d a s as p a r t e s do m u n d o ela t e m sido a p l i c a d a COOPERATIVAS SUMO, vida Gottlieb Spòrri realizações. «Boletim» reafirma a sua in- t e n ç ã o de a c e n t u a r , os seus aspectos as doutrinários, vossas de experiências testemunhar e debater os c a m i n h o s a s e g u i r ; e a p r e s e n t a r documentação viva se mundo passa no acerca do que cooperativo. cooperativas nortenhas Por ALBERTO ALVES U simpático, votado e mantido g e s t 0 m pela Cooperação de Lordelo do Ouro CARNEIRO descriminados, os j á anos, n u m a assembleia geral da Coope- essa prestante Associação rativa onde V. Por decisão de Lordelo Cooperativa que, a em espontânea, do Ouro Humanitária), certa a l t u r a de f i x a r pela direcção) gue da à Associação cidade géneros, nadas do útil de rida cada assente ano (data deveria ser entre- Protectora da Porto, uma destinada Infância, às por uma abraçada tal gerência, pelos Associação, comemorativas festas da fundação lindos e e números artísticos estes de g r a n d e A da exibindo dos seus bailados sabor mesmo, para que foi mente aplaudido sócios da Não entusiastica- e dada desses por tão ficou pois, tribuição, esta destinados à a valiosa artistas assente, que, representada o último, conescola- anualmente, por con- géneros, Protectora da no primeiro domingo o facto, u m a vez do furgoneta os de mais Março se concre- da Cooperativa, conduzin- géneros, oferta dos associados, o seu aparecimento à porta daquela ciação, c e r c a de 10,30 Aguardavam Maurício José cia a assembleia José dos sua Santos actual da Castro, fez os srs.: presidente Cooperativa; presidente do Conselho F i s c a l ; A n t ó n i o Martins Abran- tes, e antigo presidente Gonçalves da Silva da Direcção Santos, Recebido de pelo p r e s i d e n t e Assistência, José secretário Conceição, por D. Júlia directora daquela sr. da Asso- Arnaldo sr. da Cândida Pereira, e a i n d a pelo s r . J o r g e Vilares, c h e f e dos s e r v i ç o s d a I n s t i t u i ç ã o , f o i pelo Gonçalves da Silva, o lido, seguinte documento: «Ex."'° da Associação Presidente da Direcção Protectora da Infância PORTO Senhor Procurando zendo tiva nos tem respeitar o que se vem anteriores, a honra entregar a V. Póg. BOLETIM esta de muito Ex." sabão litros vinagre de branco, Si pacotes Seguidamente que em todas as agradável, rinhosa e acolhedora internadas, nossa os nossos respeitosos a cumprimen- ao os artigos visitadas de- visita uma im- à maneira ca- como as em as instituição, graças estas pequeninas número de acto, Cooperativista», em — Por modesta endereçamos de 50, ali fez-se re- tratadas. — «Boletim de da palavras pessoas deixou pressão são reconhecativante Presidente com aludida de tão sr. foram da presentar da o Associação, pendências e por tão simpática afazeres, não pôde comparecer o actual presidente nosso amigo cerimónia. da Direcção, Joaquim Fernandes Vascon- celos. A SOCIEDADE COOPERATIVA fa- Cooperagostosamente a COOPERATIVISTA seguir DE ALDOAR comemorou o 60." Aniversário da sua fundação Por A L B E R T O A L V E S Vários actos programa do ção da em Aldoar, festas todos geral menos constituíram comemorativas GO." a n i v e r s á r i o Cooperativa agrado a solenes, das passagem e da Boa-União levados notável a o baile dedicado da No primeiro fundaFamiliar efeito interesse com e não entusiasmo. sessão solene, n a representadas neres, a Junta da qual muitas Câmara se e congé- do outras Porto, entidades algumas mesa ter considerações activa da a sobre a nas A um por noite, o as para como das de livros, em a petizada, número numerosos principal à da agreparte inaugurar sucesso e bons volumes ofereci- número, de a efectuou-se com que pelas constantes C o o p e r a t i v a de passaassistiu associados. Cooperativista» r e c e b e u c o n v i t e , f o r m u l a os s e u s votos tomar a que resultou n u m culturais, número do à de — «Boletim de associados, gem elevado que pelos considera- filmes salão procedeu-se último dirige. do festas cinematográfica, marcha termi- efectiva- amplo organização, oportunamente, pelos o Como saudações nomeou e encerramento entrega para sessão d a C o o p e r a t i v a de R a - apresentou que que êxito completo uma à a constantes dos. princípios da instituição números usou interessan- referentes com que não melhores prosperidades da Aldoar. comemorações. A seguir o sr. Domingos nunciou uma inteiramente miações cional com a o valor cooperativas, a a sócios dois com acção de pelas quer no ecoagre- campo seguiu-se de e m b l e m a s fundadores mais e a na- países. conferência, da imposição pro- relacionada desempenhar quer noutros Finda Ferreira conferência, mónia na e familiares. Abril, Ferreira os O representante miação propó- citando factos elucidativos ascensional as suas doutrina cooperativistas, pro- Cooperativa, Rocha, desenvolveu malde, seguintes e de comemorações Biblioteca da sócios D e t a r d e s e s s ã o de c i n e m a i n f a n t i l , que festas. da p a l a v r a o sr. Joaquim Gomes e dos encontraram instituições do p r e s i d e n t e sito d a v i d a tes as aos domingo CARNEIRO programa: encheu Municipal Freguesia Depois ções ção apontar desde j á oficiais. da naram constituiu ó justo destaque, sócios anos 20 de 10 o f e r t a , nómica-social Senhor de mer- tos. Direcção. ciação des- caixa de desculpa nunciado chegada geral aglo- boroas. V. Ex.° Asso- horas. da Silva, se corrente, pequenas, sincera Em tizou. A e lf agradecimento. 75 quilos tosta, garrafas motivado vossas gratidão agradeceu referida de Infância. Assim, 1 de oferta, desculpa de arroz, arroz massa, quilos Pedindo con- cedesse u m a pequena Associação 12 de 36 vassourinlias mas de batata, 75 quilos de manifestado, familiares. simpático pequeninos cada associado número seus olvidando, portanto, junto res, apreciado Cooperativa tribuição festas, enriquecer e azeite, que as espírito cân- popular. elevado 5 sal serviço Ao cimento en- e valorizar e por de branco, Presidente, ano, esperamos a Caridade, muita este muito quilos pacotes por numa i n t e r v e n ç ã o , no p r o g r a m a das contribuiu ao passagem Cooperativa, variados cantadores ticos, da suge- daquela das o que 3U constituído internadas, ter actuado ao merou, cantil, devido pequeninas somente destinam de digno houve 300 quilos imediatamente de o c o r p o c o r a l e a r t í s t i c o benemérita que branco, foi associados, atraso culpas: de se é muito açúcar instituição decisão do quais antecipadamente de infantil. erramos, Ex." pedindo inter- quantidade simpática não facto há (Sociedade ficou oferta tão assistência Se adoptada, 25 a ceri- de ouro e de p r a t a a anos de 70 inscritos Sociedade. Em último, outro domingo, realizou-se u m ternização entre os também de almoço sócios, e de à Março, confra- noite um Sabonetes e Stiks (Foto Coop G. Alameda) T E M A PALAVRA AS C O O P E R A D O R A S tamentos ãtmma mas D A P R militantes dispostos a traba- nas nossas Cooperativas. Seria sem a maior e a mais forte pressão tivas. só dúvida junto dos Criação por nós A G A L E N S E de lhar sinceramente inércia etc, Em associados das Coopera- de cursos Cooperativos, ainda não os temos que entre etc... Fevereiro de 1958, escreve Ferreira da Costa no Boletim Cooperativista: «E bem AFIRMA A PRESENÇA DA JUVENTUDE Hoje, do 19 de Março primeiro Cooperativa de Pragalense, aqui mensagem a consumo Cultural vontade 1961, é a data f u n d a ç ã o da da princesa das portuguesas. Cooperativa presente, Boletim A a a da sua juventude e a sua boa de servir o movimento tese da criação há portanto de uma grande Feminina e de uma f e d e r a ç ã o Cooperador defendemos bravos companheiros vão de as nossas mais sinceras s a u d a ç õ e s e homenagens. criação de um Cooperativa Almadense defendemos do Cooperativa Ermidas-Sado, explicar, embora vamos sintetizando o Na tentar que pre- tendemos: trabalharem Nota-se de há uns tempos para cá que comissões estudo mais sobre cooperativas fêm vindo a ser cendo delas com Numa nrandes as Muitos português; suas dirigentes iniciativas, um grupo de deles iniciativas vêm Culturais, protestam nelas carreira Ser jovem, não é por — entravadas contra às as as suas vezes as despesas e A p e l o e a mesma coisa, Boneco de que é ter sangue novo nas veias, é ser impulsivo merecer pela parte do Cooperativismo, o maior como é nossa causa. objectivo, tem sido mas a também pouca é atenção, o pouco apoio, a total falta de orientadores experimentados têm originado Mas «ou melhor dirigentes» essas deixemos cubramo-lo sob o de v ó s . . . nem estão doqueles construtivas vícios da intolerantes, em partidários que colocados entrais para e nem diante da deixais entrar os entrar»... É conveniente lembrar t a m b é m , as pala- (Continua na página 9) que faltas. verme manto de nrruinador seda, até e que d a minhas senhores v o n t a d e M u l h e r . senhoras: s -lhe aqui neste simples galhardete símbolo do nosso maior entusiasmo e orgulho o desejo sincero de que ele fique a unir para | h e r e s de Ermidas às mulheres e m p r e ter não nos sentimos muito à vontade, mas e doras. à Comissão Cultural a que tenho a s m u de Amora numa amizade duradoira sincera graças energia agradável h o a p e É certo que muitas dessas Comissões têm que críticas dos velhos franca própria de verdadeiras r o p n e t n a a s que nos atrai ao coopcra- estas (Lida na sessão solene do n verídico as atitudes sário de e seu mantém da à prática uma respeito pela sua obra, pelo seu esforço em no habituados coisas nos dão a nós mulheres uma força, prol de um ideal justo e honesto, falhado vida vras do grande romancista russo Leon Tolstoi: «Penso que a actividade Coope- b o a o gosto de pertencer noto que todas e vigoroso, para enfrentar o dia de a m a n h ã . Por isso, eles devem a Devo dizer-lhes que me sinto um pouco enervada pois que quando nos compete desempenharmos duma missão deste carác Palha quer coisa que isso, é ser homem ou mulher, a na A M O R E N S E p a r a e n t u s i a s m o Meus ou apenas elemento decorativo, para festas de carácter social: Ser jovem é mais qual- dirigentes massas associadas a participação r elas jovens. porque qualquer coisa como dos que palavra DA o não lucro das iniciativas. ser o Maria Manuela Rosinha Ribeiro responsabilidades cooperativo trizes de certas direcções. Outros, não sede só trina e do movimento cooperativista. Recru- porque às vezes não concordam com direcaceites Ai., esfabelc- alvo cooperadora, terem sido afastadas, somente "partirem levar as i por parte de algu- temos visto jovens já iniciados na rrem a não estando porta, problemas debates, isolamento E termina com estas palavras: trabalho e variados promovendo intercâmbios. de expurgar provocados demolidores. suas trabalharem para o enqrandecimento da dou- mas Direcções de certas Cooperativas, alguno movimento os das das Culturais e Bibliotecárias de uma incompreensão junto Cooperativas, em cooperativos as Comissões mas para m estimular t a ç ã o da Comissão de Propaganda da Unijovens Português. para a substituição coope e destinar-se-ia ao recrutamento de Cooperativismo nossas e Movimento ventude no m democracia juventude. a ideia da criação de um movimento de j u - de comunidade cooperativa. É necessário renovar a atitude Movimento esse que actuaria sob a orien- Na u que a capaz cooperativo. Torna-se necessário renovar métodos uti- lizados Guilda Cultural jovens, e r t e r Inspirados nisso, como jovens que somos, vós pois, * mais Cooperativismo. }do nosso País. Para Cooperativista, dos sinais de envelhecimento como é natural por 80 anos de m de 10 anos, que o grande sociólogo e cooperador Prof. António Sérgio vem defendendo União traz consigo novadora certos nova aragem varra o marasmo e passemos ao que mais interessa. Desde a f o r m a ç ã o do da Ermidas-Sado, Cooperativas Comissão de aniversário precisa o nosso movimento da a c t u a ç ã o re- ambiente l.° aniver- Ermidas Sado em 19-3-61) do Cooperativismo. Hoje que l e j - m e t ã o atraída 1 5 a n o s s n t 0 desempenhar a qualquer missão p | das Cooperativas, que penso quando m r 0 amanhã for esposa todo o fervor da que meu Para e m ã e ensinarei filhos devem mim a minha segunda minhas senhoras seguir, minha casa façais e Cooperativa é justo cm prol tudo o que vos seja possível. honrcm-na e com minha alma o caminho engrandeçam-na. que da é a coopera vós vossa N ã o exitcm, trinta e quatro TrazemosBOLETIM COOPERATIVISTA — Pág. 3 Há já alguns números que não tenho possibilidade de estar convosco. Outras t a refas t ê m - m e imposssibilitado, bem contra minha vontade, esta Secção. manter com S E G U R O S assiduidade Entretanto vou fazer todo o possível para que ela, passe a ter maior regularidade, indo assim ao encontro do desejo de alguns lei- P o r Coperativa de... que formulou a esta Secção a seguinte pergunta: « T e n d o a meu cargo a s e c ç ã o de pessoal da minha Cooperativa, gostaria que me i n formasse do que devo fazer no caso de um empregado se acidentar dentro das horas trabalho?» RESPOSTA Esse impresso terá de ser devidamente preenchido, assinado pela Seguradora ou seu legal representante e conter todos os dados indispensáveis a uma boa apreciação Juntamente com a apólice de Seguro, seguem várias participações de acidentes no trabalho. Se por acaso não as tiver, queira a aundial Desastre COMPANHIA DE SEGUROS G A L I N O pedi-las com urgência à Secção de Seguros da Unicoope. Ao verificar-se um acidente, desde que nesse momento haja tempo, deve imediatamente proceder-se ao preenchimento da participação, a qual deverá ser entregue ao sinistrado para que este a apresente ao médico da Seguradora. Verif icando-se a hipótese de o sinistrado não estar em condições de esperar pela participação, deverá ser apresentado, imediatamente, ao clinico da Seguradora. Depois, no prazo legal de 24 horas, será remetida a participação respectiva. tores, que me t ê m dirigido várias consultas. Hoje, vou responder a um associado da de C A R L O S ãesastm m ímhaiki no Trabalho Participação a enviar pelo segurado à A M U N D I A L dentro do prazo de 24 horas após o desastre, conforme artigo 2.° do decreto 27.649 Largo do C h i a d o , 8 — L I S B O A - 2 Telef. (P. B. X.) 5 D194 - 301B5-50196-5 0197 Puitt • !iferairin-B«» <>t lf6iUln, 7-TiL 3 0)97 Apólice N.° Filial no Porto e Posto de Socorros Praça Guilherme Comes Fernandes, i Telefone (P.B. X.) 2 5977-25978-25979 3 6 2 : 2 7 1 Sinistro N.° Data da apólice Nome CotTvtcva.. ^cwvvs<áL^,.vo Idade 5.0 estado.i^.o^afieprofissão Nome da mulher — Número 3 caJ>&sÀjyz. Filhos Nomes ^icXo^ykiOMy^ Idades D A ^ U / I . ^ o m ^ ó ^ ^ o . . - . ^ m a Í a . "FAIÍMIA.JkaÀss^a.^<M*«Á?U<5..-. .25/?-. Sendo solteiro: Indicar o número de pessoas cuja álimentação tem a seu cargo Naturalidade 5^XCvwL anos, mãe de . — ... ....anos. Domicilio actual . . . 0 L ^ . . . . ! Í L . . ( & A . ' ^ ^ da entrada ao serviço do segurado Z,....J&-_.^oaíuú^q Datas do desastre e hora 2.4....<^..'^ArtxA^...„ por hora.. por d i a . . . .-..$.-.... V ( iÒ.$.O.D. r ( por mês . . .-...$..-.... ( ) §. Aproveito para chamar a a t e n ç ã o dos Directores das Cooperativas para os escla) recimentos acabados de prestar, pois seria bastante lamentável para esta A g ê n c i a ter a m a n h ã de informá-los de que a Seguradora comju^Q.. se recusava a aceitar o Acidente de sua responsabilidade em virtude de a participação de Acidente no trabalho ter sido enviada fora do prazo legai — 24 horas após o acidente. » Qual o menor salário de um operário válido da mesma categoria Duração do dia normal do trabalho — horas. Circunstâncias em que se deu o desastre .QVUAA-VJIO CçQ\n^q<Mi<^>.. ww,.. 0 O acidente produziu os seguintes ferimentos: T?U?JSA>VW^>IV5A^P Local do desastre A£xMi^ ^.<d&£>.$. Testemunhas e seus d o m i c í l i o s . . ^ * . . . 4 ^ Concelho de to^ ÇH^.oa ....•?huía...3í<XfJaj^ Onde recebeu o 1.° tratamento Que médicos o fizeram £XJlLúa..'!%u3jkO/it fhi....!3aMU& /Caatou A que médico de A MUNDIAL foi participado o sinistro ?....(D.^,..'3S avj*?..... <Q?aííX. : O sinistrado está sendo tratado ou deu entrada no hospital (Localidade) M ^ â . . ^ í < h ^ do sinistrado por extenso Pág. 4 BOLETIM M b / r Z À . . . A ^ O Segurado COOPERATIVISTA ( ) ( o^^JU^ por semana O salário mencionado na participação será o realmente auferido pelo sinistrado. Por vezes a pessoa que preenche a participação indica um salário superior ao realmente s e - ^ J guro, resultando daí, que a Companhia ao proceder ao «controle» do sinistro, verifica que foi paga, indevidamente, ao sinistrado uma importância superior ao que ele tinha direito. Como é lógico, a Seguradora terá de ser reembolsada da importância para a mais, dirigindo-se para esse fim à entidade patronal. Julgo ter esclarecido as suas dúvidas, mas se necessitar de outros elementos, queira perguntar, pois estou sempre ao seu dispor. Ajl..A9.6..\. e hora até que trabalhou Salários (a) As circunstâncias em que ocorreu o acidente devem ser explícitas, pois só assim, será possível haver um «controle» perfeito. Para melhor ilustração do que dissemos, queira apreciar a gravura que acompanha este artigo referente à forma como deve ser preenchida uma participação de desas tres no trabalho, que poderá servir de modelo. Freguesia de , __./£XlLjD£.."^l<íÀn£^>. Concelho de 3SqáI<x Distrito de Ascendentes — pai de - O nome do sinistrado a indicar na participação deverá condizer com o mencionado na apólice, pelo que acho da melhor conveniência declarar-se, sempre, o nome dos operários de acordo com os constantes dos seus Bilhetes de Identidade, e não por a l cunhas, como acontece frequentes vezes. Recomendamos-lhe que nunca se deve esquecer que a participação do desastre no trabalho tem que dar entrada na Companhia de Seguros, dentro do prazo de 24 horas, conforme preceitua o Artigo 2.° do Decreto 27 649. Findo esse prazo, a Seguradora poderá recusar a respectiva participação, ficando a cargo da segurada o encargo e responsabilidade com as i n d e m n i z a ç õ e s e despesas que houver com o sinistrado. Nome S . Q £ , . A ^ o j ^ e t l ^ Profissão du /SÚLcui.^A.Às^... Morada | & . , j C ^ J U ^ . . . . . < ^ A ^ Segurado (Subscritor da apólice) pelos serviços da seguradora, a fim de uma primeira análise, não haja falta de elementos ou que os mesmos não estejam claramente compreensíveis. Dessa forma, evitar- s e - ã o pedidos de esclarecimento da parte da Companhia. í ?èJ^,/ffí^^!...t}^a^!<ÀSt... %A)juiiLCn.O .'DI(5ci^^^^^....^ de 19.6.1 Lembramos-lhes, t a m b é m , a conveniência em comunicar a esta a g ê n c i a todas as alterações, tanto de aumento de ordenados, como admissões de novo pessoal, a fim de a Seguradora, por meio de acta adicional ao contrato de seguro, aceitar essa nova (Contínua na página 9) PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS OA COOPERAÇÃO INTER-AGRICULTORES deve ser completa, vamos enunciar oito ou n o r m a s que r e s p e i t a m o s princípios fundamentais e m m a t é r i a de cooperação a g r í c o l a e que, tanto quanto de d ú v i d a s sabemos, n e m de não são objecto contestações. por isso e m b o r a frequentemente, se lhe todos os sócios p a r t i c i p e m em p l e n a i g u a l dade de d i r e i t o s e d e v e r e s ; é a a p l i c a ç ã o do conhecido voto» Terceiro estar obrigação. quantos, tendo aberta qualificação a Primeiro A uma cooperativa associação que i n d i v i d u a l m e n t e são débeis, r e a l i z a d a R. Fay, géneres, nal melhante preocupa-se é afinal a dos p a r a isso e r e q u i s i t o s de h o n o r a b i l i d a d e , a ela l i v r e m e n t e d e s e j e m a d e r i r ; esta que a diferencia q u a n t o e m t e o r i a n a d a i m p e ç a u m a asso- fechado ciação t a i s ) é de r e g r a . produtores é, de e m p r e s á r i o s cooperativos, agrícolas patronais) as v e r d a d e i r a s com coope- muito capitalistas, cujo das Quarto Como princípio: norma geral ( p o d e m d a r - s e c e r t a s excepções m a s s e m e f e c t u a operações senão c o m p r o v e i t o dos são as que a g r e m i a m e m p r e s á r i o s fami- seus associados o u p o r c o n t a deles. C o m - liares. tendo 2)ra o u p r o d u z bens ou s e r v i ç o s p a r a os com efeito, embora vitalidade surpreendente caracterizada cada nos q u e se u n i s s e m , j a m a i s ter acesso às v a n t a g e n s derna, da d i s t r i b u i r e n t r e os a s s o c i a d o s ; v e n d e , p o r c o n t a destes e e m seu e x c l u s i v o b e n e f í c i o , que, a me- conseguiriam da técnica organização transporte mo- comercial, e f i c i e n t e e b a r a t o , do não mais pela concentração f i n a n c e i r a , i n d u s t r i a l e até c o m e r c i a l , r e c o n h e c e r a m a cooperativa numa vez de seguro toda a as suas con- alcançar, agrícolas. ordem, as r e s p e c t i v a s Quinto cooperativa, como «O (De por Devem, manter rela- designadamente tipos, em p a r t i c u l a r Cooperativismo»— págs. TEORIA com objectivos 157 E a 159) PRÁTICA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS Por (5." produções. Edição FABIO revista LUZ e FILHO actualizada) A c a b a de ser l a n ç a d a a q u i n t a As actividades empresa, não princípio: de o u t r o s e modalidades, ( q u e r e m pessoas q u e r e m c a p i - p r e de pouco a l c a n c e ) economia com vista as de c o n s u m o . carácter r a t i v a s agrícolas aquelas que m e l h o r acei- revelado não menos norma bem t a m os d i t a m e s m o r a i s do c o o p e r a t i v i s m o , Estas, qualquer económicas e c u l t u r a i s , com as c o o p e r a t i - organizações fins em cooperativas de vas f r a c o s p o r si p r ó p r i o s » . D e s t e m o d o , c o n - k(isto um usados A s cooperativas federar-se tendo das ções de os c o m os f r a c o s , m a s se- preocupação de gi'andes de outrossim, esforçar-se p o r Prof. Henrique de Barros economicamente cooperativa primordialmente dos h o s t i l i z a r - s e ; c u m p r e - l h e s , pelo c o n t r á r i o , profissional de daqueles com o p r o p ó s i t o «a capitalistas princípio: procurar t o r n a r f o r t e s . C o m o e x p r e s s s i v a m e n t e diz C. homem, sucessivos escalões, u m a f e d e r a ç ã o n a c i o - princípio: é Oitavo todos São os s e g u i n t e s : produtores empresas «um distintos devem c o m p e t i r entre s i , e m u i t o A c o o p e r a t i v a deve princípio: permanentemente princípio radicalmente tipo. dê o n o m e de acções, t ê m m a i s as c a r a c terísticas j u r í d i c a s da democrática, após discussões e m e d i a n t e decisões v o t a d a s n u m a a s s e m b l e i a e m que nas S e m que p r e t e n d a m o s q u e e s t e j a a l i s t a essencialmente exercendo-se da devem de (.(.Teoria e Prática livro Cooperativas», das edição Sociedades considerado o mais t e r a m e n o r i n t e n ç ã o l u c r a t i v a . Se, f i n d o c o m p l e t o n a A m é r i c a L a t i n a . É l i v r o de o exercício, a cooperativa a p u r a r quase 600 p á g i n a s e m g r a n d e f o r m a t o e n o s e n t i d o t é c n i c o do t e r m o lucros (excedentes óptima apresentação gráfica. e do c r é d i t o e f i c a z e s . P o r isso m e s m o é de r e c e i t a s s o b r e e n c a r g o s , i n c l u i n d o e n - E m quinze longos e substanciosos capí- que como escreve F a y , a cooperação a g r í - t r e estes os de d e p r e c i a ç ã o e a m o r t i z a ç ã o tulos, em páginas eruditas e f a r t a m e n t e cola t e m r e p r e s e n t a d o e s s e n c i a l m e n t e um e os f u n d o s de r e s e r v a ) d e v e m t a i s l u c r o s documentadas, o autor m e i o de « e q u i p a r a e m p r e s a f a m i l i a r no ser d e v o l v i d o s aos associados n a históricas que respeita ambiente Segundo da fpov aos seus contactos com o económico». O (em respectivas constituído geral, na categorias individuais) se h o u v e r e m sociais, e em utilizado caso das produtores vá- defini- se vê, da c í p i o de « r e t o r n o » , (...) património si- s e g u i n t e s : a) deiro que, r a ç ã o de c o n s u m o . ção, Sexto O princípio: cooperativa, capital susceptível de da aumen- (de que f a l a - forma-se inicial- a e organiza- o mecanismo e o funcionamento de t o d a s as m o d a l i d a d e s de c o o p e r a t i v a s ; as cooperativas de p a r t i c i p a ç ã o estatal; as o r i g e n s do c a p i t a l i s m o m o d e r n o , os j u r o s e a atitudes da Igreja. Texto e c o m e n t a d o de t o d a s as leis completo brasileiras produtores sobre o cooperativismo e respectiva j u r i s - de impor- p r u d ê n c i a , l e g i s l a ç ã o c o m p a r a d a , etc, etc. d a respectiva, e x p l o r a ç ã o . Tantos L i v r o completo p a r a estudantes, advo- as t í t u l o s p o r u n i d a d e de s u p e r f í c i e , o u p o r gados, e c o n o m i s t a s , c o n t a d o r e s , sociólogos agricultor-ren- cabeça de g a d o , ou p o r u n i d a d e de p r o - professores, cooperativistas, quais serem contrato, tância ser f u n ç õ e s duto transaccionado através da coopera- são geralmente agricultores dimensão d i f e r i r a p r e c i a v e l m e n t e e n t r e s i . P o r este utilidade antes igual terras por empresarial: com não t á r i o que, p o r m o t i v o de t e r e m as suas costumam p ú b l i c a , se vê o b r i g a d o a s u s p e n d e r a sua m o t i v o , a r e g r a de p a r t i c i p a r e m n a a c t i v i d a d e de p r o d u t o r mação agrícola. subscritos pelos da capital social em associados n u n c a dão d i r e i t o à c o b r a n ç a de u m d i v i d e n d o , m a s t ã o s o m e n t e , e cooperação i n t e r - a g r i c u l t o r e s . a taxa nem moderada; função c a t e g o r i a económica das r e s p e c t i v a s presas fixo e tratadistas; de caso de u m a g r i c u l t o r - p r o p r i e - a juro natureza cooperativas cooperativas f i s s ã o ; b) sempre, da e nas a g r í c o l a s , devem t i v a , etc. Os c o o p e r a d o r e s a g r í c o l a s Os t í t u l o s i n d i v i d u a i s filosofia sociedades escolas Estas, o seu expropriadas origens a às aderentes. m u d a de l o c a l i d a d e o u a b a n d o n a a p r o - sido das chegar dos parece caso de u m oportunamente) social ser também jurídica suas até subscrições excepções das ao t e r m i n a r mente etc., por E s t a r e g r a de n ã o r e e m b o l s o a p r e s e n t a , interesse dos antiguidade mente milar. de m a i o r prin- e g a r a n t i u o sucesso económico d a coope- remos o à que f e z a g l ó r i a dissolução instituição extensão cooperação de p r o d u t o s de clássico tado por diversas maneiras as comunitárias classificações cooperativas. E s t u d a l o n g a - como v i d o ao sócio q u e se d e m i t a . E m caso de entretanto, algumas formas clássica, depois p o r uma pelas Trata-se, n u n c a é, p o r t a n t o , d e v o l - para sando p i t a l ou s e g u n d o q u a l q u e r o u t r o c r i t é r i o . como da cooperativa, t e m a do a u x í l i o m ú t u o n a n a t u r e z a , p a s - inicialmente rias maneiras, torna-se pertença reveste na Incas, Aztecas, Ameríndios, t i v a d a c o o p e r a t i v a . O v a l o r da s u b s c r i - desta dos algum raízes e aventa o p r o p o r ç ã o em que c o n c o r r e m p a r a o c a - proporção e reforçado ção i n d i v i d u a l que e s t u d a as do C o o p e r a t i v i s m o social capital emissão de t í t u l o s s u b s c r i t o s p o r c a d a associado em serviços princípio: cooperativa, ção propor- Sétimo tem carácter princípio: generalizado forde emna A gestão associativa O ilustre Viana, etc. sociólogo b r a s i l e i r o considerou o presente l i v r o Oliveira como u m dos p o u c o s , n a m a t é r i a , « t ã o s u b s t a n c i a i s no seu f u n d o , t ã o denso de e factos informações». Preço do livro: — Encadernado Brochado Cr$ Cr$ (100,00 700,00. K m t o d a s as l i v r a r i a s do B r a s i l ou pelo Reembolso p o s t a l de Irmãos Pongetii — ( E d i t o r e s ) — R. S a c a d u r a C a b r a l , 2 4 0 - A — R i o de J a n e i r o — G B . BOLETIM COOPERATIVISTA Pág. 5 UM COOPERADOR SUECO E M PORTUGAL Por Tivemos trava e conhecimento em impunha-se, vista, com que conhecedor sua este antes u m a critórios entrepor da de outros o sr. C a r l é n filial da Fábrica Depois para que de o nosso es- Sweda nos acedeu pensa, nos Se — o do os artigos a preços acessíveis e de primeira cooperativas proporcionam aos seus associados. te a posição sumo qual das suecas presentemende conjunto do abertas a sócias, todas sendo comércio no as pessoas, as o suas excedente mesmo tenha então desse meu sócias ano. transacções exclusi- a ter fica cativa para novos — Os produtos adquiridos ou no transaccionam mercado pertencentes são privado ao ou zido no sector existem cooperativa. -las? na Suécia é t ã o dinâmico e forte financeiramente, que logo após melhor a loja construção que nele de se um bairro, a mais uma filial da cooperativa. — Qtiantas outras existem na Uma três centenas. Mas esse a elas acabem, mas sim porque se fundem umas com as outras. Suécia? consumo Pode indicá- cooperativas, mas vários de viagens privativa hotéis tem na Itália, e tem, na costa Oeste do postos de gasolina abastecem é espalhados todas as mais barata pelo pessoas vinte país, onde centavos a do tram-se numa s ó , e os benefícios resultan- e outras de seguros. A cooperativa de se- tes guros fusões — A para cidade têm os dado os melhores cooperadores. de Estocolmo tem muitas cooperativas? — N ã o . Uma, que se chama Cooperativa de Estocolmo e Arredores, que tem lhadas pela cidade e espa- arrebaldes mais 400 lojas de todos os artigos. — As cia cooperativas estão filiadas em — Sim. Numa — As seus existentes extensivas só com aos algum Sué- organismo? não transaccionam os seus sócios ou senha no acto do valor da compra, a receber uma da mercadoria adquirida. Essas senhas, no fim do ano, são entrePág. 6 — BOLETIM COOPERATIVISTA t ê m proporcionado a receber. Carlén ciar, directores mostrou-se entusiasmado desenvolvidíssima, pois os seus conhece o cooperativismo amigo Carlén do português? condignamente, muito pouco, ofereceram ao o vinho de Portugal, rativa do Bombarral, para felicidades o que serviu de pre- brindarmos mutuamente dos cooperadores pelas portugueses e suecos. Antes de nos despedirmos, Carlén manio desejo do de endereçar Boletim a todos através Cooperativista, os cooperadores das uma portu- gueses: — Desejo —• A t é aqui, infelizmente presentes uma taça de vinho branco da adega coope- saudação — Que sinceramente, que todos os cooperativistas apoiem a vossa união, dan- mas estou bastante interessado em o conhe- do-lhe cer l e v á - l a a novos empreendimentos, tais como: produndamente. Se União sócio, ao apresentar o seu c a r t ã o , tem di- suecos cutar e manifestou-nos o desejo de conhecer e cinco por cento. assim pode Costa, sobre o com o que teve oportunidade de ver e es- colunas com — Na cooperativa qualquer pessoa virão Goran ao seus associados bónus na casa dos vinte os associados? cooperadores festou são adquirir os seus artigos. No entanto, só o reito, está nos honra Federação. cooperativas artigos na Desidério e os que num futuro próximo os portugue- negócios t ê m sido bastante prósperos, dando de Duarte e cooperativismo e os êxitos e benefícios que texto, T a m b é m temos uma cooperativa bancária dessas Júlio tendo-se trocado várias impressões Os concen- resultados Após essa prolongada e apreciada visita, reunimo-nos com os directores, Gumercindo nosso amigo Carlén para que pudesse apre- que hoje, mo- Esta cooperativa, além de garagens, tem que nas bombas privadas. cooperativas, as o permitam o maior número de cooperativas. gasolina mais de A l - demoradamente tanto quanto os seus afazeres profissionais também, Numa cidade onde antigamente existiam ou por mim e Júlio original, é cooperativa, — Por exemplo: duas Direcção, dernas e eficientes instalações da Unicoope. ses que acompanhado da percorreu Alameda, de cooperativa de gasolina. número tem sido lentamente diminuído, não porque na ou país. Outra de privado cooperativas cooperativa uma praia meu Suécia? — Cerca comércio Carlén, meida, os também, cooperativas o as mais originais são as seguintes: até Goran pelo secretário cooperativo, são efectuadas com — Sim. Temos várias instala é sempre alugada ou comprada para Federa- Mas quando esse artigo não é produ- das rativa Abastecedora. em cooperativismo? ção. — Além em Portugal, teve a gentileza de nos levar| no seu carro a t é à sede da União Coope- que •—• Normalmente nas fábricas da que as principais lojas são propriedade da cooperativismo é que bónus. mesmo importando de outros países. prejudicar juro empreendi- e só uma certa importância reverte para concorrer com a cooperativa. E tanto mais, O depo- erguer o coopera- cial em Nessa sueco. transacções não pensa seu um vamente feitas a dinheiro. O sector comerprivado o a receber Dos lucros anuais da cooperativas, uma parte país e não passará Só assim foi possível tivismo fábricas Cooperativas estão que que anda na casa de 3 por cento ao ano. con- sueco? — As respectivo mentos Cooperativas no retalhista é Desde realizado, passará desejar levantar o dinheiro, no todo ou em qualidade. A l é m disso, não devemos olvidar dizer-nos ficarão cativos, a t é atinjirem montante. o montante desse bónus. No entanto se não Carlén, as não tiver ainda pago o seu os bónus capital intermediária e fazer chegar ao cooperador — Quer o sócio sitado no Banco Cooperativista, à sua ordem, en- Boletim. que competente capital, no valor de 1 1 1 0 S 0 0 — 200 coroas parte, sociais, o ser — É a única forma de suprimir a classe benefícios associado altura o sócio é avisado de que tem cooperativismo? os ao apresena amigo de de consumo. esse prontamente trevistado do depois os resultados do Exercício, pro- porcionarão bónus profundo visitou. Portugal. — O é e também que j á tarmos, gues na sede da cooperativa e, conhecidos amigo Fomos encontrar em enconCarlén do m o v i m e n t o c o o p e r a t i v i s t a pátria países se t ã o d i s t i n t o cooperador, sabermos da quanto G A L I N O Goran que P o r t u g a l o sr. C A R L O S permitisse, em o receber teríamos na sede Cooperativa poderia em Unicoope, Abastecedora, contactar, a realidade rativismo grande da palpável que Portugal, pois directamente, é o através coopeda sua União. — Claro que tenho — Um montagem financeiras de fábricas de que permitam artigos de pri- meira necessidade, pois só assim, se poderá conseguir uma baixa de preços e vindo num fuutro a beneficiar dessa cooperadores — forma todos os de Portugal. Poderiam mesmo transaccionar certos artigos vendáveis no mercado sueco, através muito prazer em ir visitar a Unicoope. Araújo, bases comum da sua f e d e r a ç ã o , como por exemplo, dinhas, amigo, administrador da o sr. fábrica atum, vinhos do sar- Porto, madeira, Orlando Sweda (Continua na página 7) TZres problemas ê que é preciso A c i r c u l a r que a Comissão do B o letim dirigiu nantes, às cooperativas convidando-as a assi- aderir à ideia de a u m e n t a r o número de p á - mente encargos, foi favoravelmente aco- lhida pela m a i o r i a , o que é e v i d e n temente encorajador e entusias- mante. A l g u m a s c o o p e r a t i v a s , no e n t a n to, lamentam não poder suportar maiores encargos e outras ser-lhes impossível, e n t r e g a r um ^ por acham enquanto, Boletim C o o p e r a t i v i s t a que é necessário solucionar. 1.° O O aumento Boletim, com 2. " todos útil. de tivas A d i s t r i b u i ç ã o do B o l e t i m por os associados por assinantes. das A Coopera- organização pela cooperação, q u e leve esta a matérias interessando a dona de c a s a , a j u v e n t u d e , a m ã e , o homem que lufa diariamente para prover a família do q u e é indispensável à v i d a . Para isso o Boletim tem de p u - b l i c a r - s e com m a i s páginas, porque m espaço de que ele dispõe p r e s e n t e - mensais com doze seria, talvez, diminuí-la a formar anual. simpatizante com a c o o p e r a t i v a . Todos os movi- mentos cooperativos nacionais, mente resolvidos, e logo que as c o o p e r a t i vas queiram e difundir mais profusa- dores portugueses. É evidente que o «Boletim C o o p e rativista» a não poderá s u a acção que não seria útil por f a l t a de conteúdo de interesse ou por deficiências de distribuição, não fosse lido pela m a s s a dos coopedores. U m conteúdo correspondendo melhor ao interesse imediato cooperadores virá certamente dos com acção do Boletim difusão só será com principais encontrem, desenvolver distribuição, ou de f a z e r do associado um em chegar exemplar C e r t a m e n t e que todas as coopetêm organizado o seu ser- de distribuição, a c a d a asso- c i a d o , das c i r c u l a r e s que lhes dirige, dos seus próprios boletins, dos r e l a tórios de gerência e , possivelmente, de outros documentos. O Boletim deve b e n e f i c i a r deste mesmo serviço espírito e de UM COOPERADOR SUECO em (Continuação Vortugat da página (!) vinhos de mesa, cortiças, frutas enlatadas, bananos, etc. ananazes, etc. e poderiam adquirir, para Portugal, no me.cado coope- rativista sueco artigos que nós exportamos, tais como detergentes, sopas, caldos, garinas, etc., do B o l e t i m . o cooperação de N o r t e a Sul do país. conseguida isoladamente c o n j u n t o , o meio casa de indispensável que as cooperativas l u f a m para quando as c o o p e r a t i v a s , que são os centros é para v e n c e r a carência de quadros as doze páginas, enquanto que u m a viço desenvolver s e m que eles s e j a m resolvidos. E n i n g u é m duvida que a evidente rativas atenção uma imprensa sua e m a n t e r um órgão de i m p r e n s a q u e , a a maiores e difíceis f o r a m eliminados os jornais e revistas coope- eficaz dar-lhes que m e r e c e m . Outros escolhos bem do c a m i n h o trilhado pelos c o o p e r a - rativos. É no retorno que lhes é regionais, sentem indispensável e páginas). Estes problemas serão c o n c e r t e z a tivos e , m e s m o , que crie u m a opipública estes buição dos consumidores associados práticas m a i s evoluídas, que a j u d e novos dirigentes c o o p e r a - para U m dos meios de obter a c o n t r i - m a s , que desenvolva «eles o gosto cabe junto da g r a n d e m a s s a cooper a t i v i z a d a , incluindo nele encarar S60 proble- melhorar mais a m p l a m e n t e a missão que lhe dever-se do Boletim pelos lei- dores ao corrente dos seus tar exercer parece de i m p r e n s a que t e n h a os c o o p e r a - desenvolvido esforços notáveis, para de isso, o pagamento um e n c a r g o i n s i g n i f i c a n t e , (apenas e número de páginas não pode t r a Precisa este s u p l e m e n t o de despesa e, tores, visto representar por isso e m todo o mundo se t ê m cooperadores. a s cooperativas a s s o c i a d o . N e m todas podem suportar formato de assuntos que p r e o c u p a m os ainda C o o p e r a t i v a não dispensa u m órgão até d o espaço o actual doutrinário que se não pode prescindir. nião problemas de carácter quando será r e q u i s i t a r e m u m Boletim para cccía acção três encargo acrescido O desenvolvimento c a difusão do c r i a assim Este artigos cada associado. Boletim rativas. normal das C o o p e r a t i v a s e p a r a os g i n a s do nosso j o r n a l , de oito para d o s e , com proporcional a u m e n t o de m a l c h e g a para o noticiário resolver mar- etc. Faço votos para que a Federação e a Unicoope e s t a b e l e ç a m sueca sólidos laços de amizade, pois através do cooperativismo os nossos dois povos poderão conhecer-se lhor. O cooperativismo proporcionará harmonia E com entre um os me- paz e homens. sólido abraço, desejámos a este activo cooperador uma feliz estadia na nossa terra. A t é à vista, amigo. e c h e g a r aos associados como c h e gam 3. " O MANUFACTURAS UNICOOPE as c i r c u l a r e s e os relatórios. O pagamento aumento do número do Boletim. de páginas t r a z maior encargo para as coope- PREFERIR ARTIGOS « C O O PE» é d a r novas p o s s i b i l i d a d e s a o nosso m o v i m e n t o BOLETIM COOPERATIVISTA — Pág. 7 (OOPtHATIVA m 11 ^CONSTITUIU A c o m p a n h a n d o h á m a i s de v i n t e anos D e t e r m i n a m esta d i s p o s i ç ã o a c i r c u n s - a m a r c h a da C o o p e r a t i v a O p e r á r i a Por- t â n c i a de q u e sendo o q u a d r o de e m p r e - talegrense, primeiro como membro do gados b a s t a n t e imenso e com a f a l t a de goado com a d i s p o s i ç ã o que lhe t i r o u voto, n ã o comparecia à s r e u n i õ e s parte de doente. Melindres o dando provocados C o n s e l h o F i s c a l e a g o r a como p r e s i d e n t e gados b a s t a n t e n u m e r o s o e c o m a f a l t a de da m e s a d a A s s e m b l e i a G e r a l , n ã o posso tinham decisões to- f i c a r i n d i f e r e n t e ao q u e n e l a se v e m p a s - m a d a s . O que f o i c o n s i d e r a d o i m o r a l por para apresentação, discussão e aprovação sando, q u e b e m se reconhece no R e l a t ó r i o estarem os da c o n t a de g e r ê n c i a de 1960, v e r i f i c a m - e C o n t a s d a G e r ê n c i a de 1960, o r a membros dos julgarem os seus actos apre- sentadas à Assembelia G e r a l . Verifica-se a pouca concorrência às r e u n i õ e s d a m e s m a , o que é u m s i n t o m a preponderância os nas empregados corpos a escolher gerentes e n o que depois diz res- pela r a r i d a d e ! Pois na -se reunião u m sensível comercial. da Assembleia G e r a l aumento Em face de m o v i m e n t o disso, a Direcção p e i t o a c o n t a s , n o caso d a D i r e c ç ã o . . S u cedeu porém que o guarda-livros, ma- (Continua na página 10) do c o m o d i s m o de m u i t o s que n ã o q u e r e m d a r à sua C o o p e r a t i v a n e m o c o n c u r s o e c o l a b o r a ç ã o da sua a s s i s t ê n c i a à s r e f e r i das reuniões. Quando por a esses s ó c i o s essa a u s ê n c i a , se faz reparo todos respondem G R A V U R A A que «Sociedade n ã o v ã o à s r e u n i õ e s da A . G e r a l p o r sa- Gravadores b e r e m que as coisas da C o o p e r a t i v a c o r - aos CASIMIRO sem MOURATO interrupção tos durante apenas rem bem p o r estar a sua g e r ê n c i a entre- duas facto recção esses sócios aparecerão e n t ã o . O q u e p a r e c e que de f a c t o c a s s i m , com meiros, g u e e m boas m ã o s . Q u e se h o u v e r a l g u m anormal do uma J a n e i r o de 1961, 51 actividade nem meses, o da número mantida nos quais, dos três sempre gravuras em a desfalecimen- exclusão foram de distribuiu sua centésima g r a v u r a . Este assinala run autoria Cooperativa Portugueses» sócios, e m devidamente distribuir cada pri- distribuídas todas no tem de l h e s sido de apreciar Cooperativa, imoral, de ta escandaloso iniciativa de manter uma puramente no fundada de Mário Gravura Keil tugal. f u n c i o n á r i a , essa r e u n i ã o t e v e u m a assist ê n c i a n u n c a v e r i f i c a d a , e que f o i c a l c u lada em mais de trezentos sócios, in- c l u i n d o b a s t a n t e s m u l h e r e s . Cabe-me p o r tanto a honra reunião da de t e r presidido a Assembleia Geral pode ser, c é l e b r e p o r a t i n g i r u m a tência t ã o numerosa, uma que é, e assis- facto nunca suce- d i d o n a nossa c o l e c t i v i d a d e e t a l v e z e m t o d a s as d a c i d a d e . P o r t a l e g r e e s t á - s e c a racterizando por não resse nos d e s t i n o s das manifestar suas inte- associações, p o i s t o d a s as r e u n i õ e s do g é n e r o que v e nho r e f e r i n d o s ã o sempre pouco c o n c o r r i das. Das assistido muitas reuniões a ou tomado p a r t e , que na tenho mesa A s s e m b l e i a G e r a l , t i r e i a p r o v a da mação feita sobre assistência a da afiressas r e u n i õ e s . Isso o b r i g o u a c o m i s s ã o de que fiz • p a r t e p a r a r e f o r m a dos E s t a t u t o s em N o v e m b r o de 1939 a estabelecer nos seus art."" 32." § 1.°: « O s s ó c i o s empregados tomar E parte da que forem Cooperativa n ã o podem nas Assembleias n o § 2.": D e s t a d i s p o s i ç ã o Gerais. ; exceptua-se o g u a r d a - l i v r o s que, n a sua q u a l i d a d e de c h e f e dos e s c r i t ó r i o s é o b r i g a d o a c o m p a - • r e c e r a t o d a s as A s s e m b l e i a s G e r a i s , onde prestará aos associados que o desejem todos os e s c l a r e c i m e n t o s s o b r e os s e r v i ç o s a seu c a r g o , sem que, p o r esse f a c t o , l h e s e j a m c o n f e r i d o s os d i r e i t o s c o n s i g n a d o s n o n . ° 1." do a r t i g o 1 1 . " ( E s t e a r t i g o estabelece: Todo o sócio t e m d i r e i t o : A v o t a r e ser v o t a d o p a r a os c a r g o s d a Sociedade, nos t e r m o s destes e s t a t u t o s » . Pág. 8 — BOLETIM COOPERATIVISTA PEIXEIRA — Água executada a tinta a duas na Cooperativa cores sua nes^ francaW de artístico, género • categorizado m e m b r o da D i r e c ç ã o e u m a em Sociedade Cooperativa e em que e s t i v e r a m envolvidos u m uso testemunhar a c t i v i d a d e , desde O u t u b r o u m caso o c o r r i d o n a carácter da será pleno apreciada p o r q u e h á u n s anos, t e n d o a A s s e m b l e i a Geral que fiel e g e n e r o s a c o m p a r t i c i p a ç ã o rácter ser Pomar, as C l a s s e s , mesmo tempo, quanto meira de Júlio resolveu extra, dos seus d i r e i t o s . É u m a m a n e i r a , ao Di- digno de gravura o f e r e c i d a no referido mês aos Sócios de Cooperativa, consideran- acontecimento um. A evidenciado, uma 1956, de c a a em priPor- E M T O R N O DO C O O P E R A T I V I S M O Quando surge u m a ideia nobre no c é r e bro d u m v i s i o n á r i o e se p e n s a e m d i v u l - gá-la para frutificar humanidade, m a l se em beneficio pode muitas da Um formoso panorama Cooperativo—a SUIÇA vezes Prof. J O à O i m a g i n a r que c a l v á r i o h á que s u b i r p a r a a defender levá-la E a dos escolhos do caminho e 7— enraizar. q u a n t a s vezes a i n d a esse c a m i n h o se 8 — t r i l h a em t a n t a s l é g u a s de m a u piso e ao fim delas se e n c o n t r a o a b i s m o e o n a d a que é onde as raízes nunca agarrar-se — vezes, quantas A dela não e secam! podem ção las 10 — teimosa; alguma vez o d e i x o u de ser, t a m b é m é verdade que vida ela. O h o m e m verdadeira e se n ã o era da c a m i n h a d a plana não a pés. e macia O h o m e m e as « criou, motivo por lo f u g i r a m que terra encontrarão seus instituições que as a c é r r i m o s e seus felizes. M a s f o i bem sinuosa a l i n h a utiliza- de m á q u i n a s agríco- Cooperativas . de . de . Cooperativas venda . dos 3165 compras industriais, artífices Coop, de comerciantes de a r t í f i c e s p a r a que agrárias sumo para depois certo avançarem ainda, frutos embora abundantes. Cooperação. muitas com já passo in- promissor de 19 — depois c o l h i d o s e h o j e a s s i s t i m o s a a l g u n s 20 — queles cooperativos bem que p e l a tinácia, frutos Cooperativas ideia l u t a r a m com com i n t e l i g ê n c i a dos Para dasen- tiva e das neces- 21- homens. 406 ideia clara desse nalguns . 132 morte . . . Cooperativas a S u í ç a p a í s de p e q u e n a Outras Cooperativas além de a sabermos até ideia se pôr que 4 000 000 melhor que ponto abraça esperança de no . habitantes, forma também pode uma e de como é lícito coração dos homens . . O número . 114 de . . . 175 . Total de ir . 727 . . 12 620 dos s ó c i o s destas c o o p e r a t i - vas é m u i t o elevado e m r e l a ç ã o à p o p u lação. Embora n ã o tenhamos elementos l o g o que o seu c é r e b r o s e j a i n f o r m a d o e esclarecido. No ano de 1956 e s t a v a m Registo Suíço Anuário da do i n s c r i t a s no Comércio, segundo suíça Cooperati- União das v a s de C o n s u m o de B a s i l e i a : 1 — Cooperativas de produção de bens 78 e de serviços 10 219 gerais de consumo 3 — Coop, especiais sumo 4 — Restaurantes 680 de con. . . 168 de f é r i a s 175 . . 1 055 evitando-se que !,) carácter duma está social, nova civilização nos fórmula que formando j á produção pode Coopera- no há-de vir cadinho das C o o p e r a t i v a s de d i s t r i b u i ç ã o prolongadas e à m ã o de o b r a . (Continuação se podem Por da consagrar isso, mesmo dessa possam vir a os dos princípios nos democráticos, por vezes, t ã o Só assim lutaremos tude viciada pelos «teddy-boys» cie pelos importado Com com marca a nossa ajuda, à -vos sempre amparada que a se UNICOOPE». estudado para os Cooperadores de Portugal, terá por MELHOR. ser Hoje mais que em que o ho- a na confusão mundiais e nas demagógicas. Ermidenses colaborarem ideolo- incitai mais os activa- visível. Dirigentes Ermidenses, não recuseis nunca a colaboração vossa da juventude. É nela que a Cooperativa tem a garantia do dia de a m a n h ã . Criemos pois, um movimento de juventude GURO DE V I D A C O L E C T I V O deve dispersa c Ee perde Porque tomamos «SE- in USA. Lembrai- juventude Atravessamos uma época tivação do contrato de seguro. intitulado Made nunca. tará todos os esclarecimentos para a efecnúmero falar-lhes no e Homo-Espé- nós os jovens con- na sua jornada. gias que lhes pres- juven- futebol humana e justa como é a nossa. surgir. Secção uma de tribuiremos em maior escala nesta obra t ã o sócia! dos conflitos a sua contra campos esse vício forma uma Seguradora, rc- comendamos-lhes que se dirijam ma, UM F I M DE V I D A que esquecidos em Portugal. nesta obra bem DE V I D A , jovens». a existência de uma juventude mais dentro mente ainda não transferiram de Seguros da U N I C O O P E , 3) vós dirigentes empregados ao seu serviço e que por qualresponsabilidade para DBA$~™ página porque só assim puderemos contribuir para mem finalidade proporcionar na altura da refor683 suas extensão u m a Organização filhos SEGURO as d u m a l t o alcance vossos razão totalmente o e x e m p l o de B a s i l e i a das Cooperativas que t ê m quer Direcções página- Este novo seguro especialmente 0 — C o o p e r a t i v a s A g r í c o l a s de Compras Às novo C o o p e r a t i v a s de C o n s t r u ç ã o e de h a b i t a ç ã o . responsabilidade, da Espero no próximo Cooperati- vos e Casas C o o p e r a t i v a s 5— (Continuação contrariedades, Cooperativas 2 — Cooperativas S E G U R O S o quase nossas Cooperativas, ajudai-os na sua obra, de v i d a . p o p u l a ç ã o indo mais escutais, lembrai-vos sempre dos jovens das Outras esta 133 aposentação e na perfaz provendo-se rativista é a melhor das actividades a que . Seguros. seguros erá e se 1 042 emprés- tipos ouço os d i v e r s o s Coop, de Coop, de seguros ça sócio constituindo CATARINA de C o o p e r a t i v a s . S e j a p o r e x e m p l o h o j e « países 221 Coop, de seguros n a doen- m o v i m e n t o v e j a m o s a e x t e n s ã o que a d q u i riram . de Crédito. de e de fazermos uma 1956, média 11 t i m o s e de c r é d i t o s . Cooperativas de em ainda — e - Basileia está cooperativa cremos, C a i x a s de C r é d i t o m ú t u o Outras de esta- C o o p e r a t i v a s c o m o seu m u n d o e m v o l t a per- e com u m t i m e n t o v i v o das r e a l i d a d e s sidades dignos de 248 . . . . . . . . de família apresentai estudos p a r a de p r o d u t o s foram panoramas Esses vezes dade 324 Coop, de c o m p r a e v e n d a da se pode . 18 — sementes retrocederam plo con- das ano dando o t o t a l de 2 692 400 pessoas f o r n e c e r elementos utilizade mesmo o que, por que de C o n s u m o na e n a v i d a c i t a d i n a s . P e l a s u a e ç ã o dos seus p r o d u t o s . 15 — Coop, pessoas con- a mais formosa nota na construção urba170 Coop, de e l e c t r i c i d a d e . e 264 e burgueses 14 — sócios, cooperativizada, . de i n s c r i t o s , no podemos observando c l a r o — se nos l e m b r a r m o s de que a c i - de 17 — primeiras 111 vendas de l e i t e Cooperativas elas, dissemos nesse t i p o de C o o p e r a t i v a s . O u t r o e x e m - . . . . . . . todas 997 C o o p e r a t i v a s vam 4 de o que 673 100 pasta- . . . s e g u i r a m a p a r t i r do l a n ç a m e n t o à t e r r a Pararam nas 641 Outras 13 — 66 f i r m a r 1831 12 — seus realizadores de Cooperativas Tive- entusiastas, . gado 11 — ele cooperativas a este d u r o d e s t i n o . i m seus p r o p a g a d o r e s defensores que . criação • gehs.. t e m , p o i s , de c o n t a r com as p e d r a s d u r a s e os b a r r a n c o s . AGUDO completos sanea- . de Cooperativas Quantas vezes! de .•'• •. . Cooperativas de 9 — v i d a é u m a epopeia de t r a b a l h o e de perseverança Cooperativas ' mento DIAS no contribuir para Cooperativismo a peito o esta futuro da Português. iniciativa a nossa causa. Estes são os votos dos companheiros j u venis da Cooperativa União Pragalense, e esta é a sua mensagem. Parabéns pois -Sado, pelo seu A à Cooperativa Ermidas- 1.° aniversário. todos o nosso muito Obrigado. BOLETIM COOPERATIVISTA Pág. 9 (OOPUATIVA como se e m p r e g a d o s f o s s e m . E i s t o , c l a r o , sem q u a l q u e r i n t e r e s s e t ó r i a da C o o p e r a t i v a P o r t a l e g r e n s e , da como merecem. Na QUI u HtíONÍIlIUI» (Continuação monetário. Q u e estes nomes f i q u e m l i g a d o s à h i s - página deu reunião da origem a Assembleia Geral este e s c r i t o f o i que guardado u m m i n u t o de s i l ê n c i o e m h o m e n a g e m sócios falecidos. Guardando 8) esse aos silêncio n e n h u m de n ó s d e i x o u de l e m b r a r os n o resolveu a t r i b u i r 34 249S553 a j u r o s a importância do c a p i t a l e a de bónus m i n a r dessa q u a l i d a d e , p a r a dos quarenta e um operários dos s ó c i o s . A t a x a dos p r i m e i r o s de 1 p o r sócio. Agradava-lhes cento e a do b ó n u s p o r c o m p r a s mas n ã o q u i s e r a m d a r o c o n c u r s o do seu nunca abandonou a associação, esforço a (da A . Geral) de 3 por cento, quando no ano de 1959 h a v i a sido de 2,3 p o r c e n t o . da a campanha Chamada f e i t a pela de c a n d i d a t o s Direcção a sócio apelo aos que j á o s ã o p a r a v o l u m e de c o n s u m o n a bem da as regalias, fundaram Cooperativa. É o Maria c ú m u l o do e g o í s m o ...e da p r e g u i ç a . V e r i f i c a - s e a s s i m que deu r e s u l t a d o f a vorável para gozar como mes tempo proporem das esposas de pouco efectua- as ao cabo e o aumentar o Cooperativa. dos da v o n t a d e seus d i r e c t o r e s . J u s t i ç a com Ceia à f r e n t e . E s t e g u a r d a alguns que Manuel livros chegando apoiado f a m i l i a r e s p o i s a sua doença n ã o lhe p e r m i t i a i r só. O p e r á r i a de P o r t a l e g r e que e s t á e m p l e n o mercê Cooperativa, ir às reuniões em Pois q u e se r e g i s t e i s t o : A C o o p e r a t i v a ressurgimento, a Esses o p e r á r i o s , que podemos férrea é, p o r t a n t o , r a r os t e c e l õ e s de R o c h d a l e conside- portalegren- ses, i n i c i a r a m a sua a s s o c i a ç ã o a d q u i r i n - c i t a r a q u i os seus n o m e s : M a n u e l F i l i p e do, Cooperativa Ratinho, N o é A n t ó n i o da Silva, José V a - depois h á , desde h á anos a esta p a r t e a q u i l o a l é r i o Castelo, A n í b a l A u g u s t o M o l h i n h o s , a d q u i r i r a s e g u n d a saca. C o m o l u c r o da que se p o d e c h a m a r Na As massa queixas associativa da a p o l í t i c a do b ó n u s . e reparos gerentes e r a m sempre a ponto v e n d a do p ã o c o m p r a r a m o u t r o s n e c e s s á r i o aos modestos a lástima de n ã o No esforço e dedicação para dimi- de h a v e r Coope- prejuízo, para associados? Havia sócios E que parecia não então se c o n v e n c e r a m na nossa Cooperativa, f e c h a r as c o n t a s obri- o que aos am- Isto já sucedeu no permi- que h a j a s ó c i o s que v ã o r e c e b e r avul- t a d a s v e r b a s de d i v i d e n d o e b ó n u s , coisa s u p e r i o r a setecentos escudos. sócio que duais e só pretende não olha à benefícios função o das lioso e b e n é f i c o como a s s o c i a ç ã o de i n d i com u m f i m h u m a n o solidariedade, e social. A o cooperativismo, a união de h o m e n s n a m e s m a a s s o c i a ç ã o , com u m mesmo f i t o n ã o c o n t a m no m o d o de pouco e s c l a r e c i d o de ser alguns. H á a t é o caso, v e r i f i c a d o a q u i n a nossa C o o p e r a t i v a de u m s ó c i o e m r e u n i ã o da Geral t e r protestado contra uma con- c e s s ã o f e i t a ao pessoal e m p r e g a d o , como c o n s e q u ê n c i a da q u a l n ã o t i v e r a , esse s ó cio, p ã o f r e s c o u m d i a . É que a n t e s lei conceder f é r i a s ao pessoal era dos empregados da nossa da hábito Cooperativa r e u n i r e m - s e em f e s t a de a g r a d á v e l e sal u t a r convívio n u m a j a n t a r a d a no campo. E no e s p í r i t o daquele i d e i a de que p a r a sócio g e r m i n o u a ele n ã o p e r d e r o pão f r e s c o n a q u e l e d i a , o pessoal f o s s e i m p e d i d o de p r o m o v e r a q u e l a a g r a d á v e l eles e p a r a zade e os d i r e c t o r e s ) p r o v a de (para ami- camaradagem. O u t r o s casos p o d e r i a c i t a r . Como o de alguns sócios que sabendo-se escolhidos p a r a os c o r p o s g e r e n t e s se f i z e r a m e l i m i Pág. 10 edifício próprio ção. i n d o ao p o n t o de d i a r i a m e n t e t o m a r l u g a r do no e s c r i t ó r i o e a l i t r a b a l h a r e m n a seus associados. escrita a actual Cooperati^ que f u n c i o n a e S e c o m u m a boa instala- Q u e s e j a p o r m u i t o s anos p a r a cooperativismo UM DOS NOSSOS ^ BOLETIM g mm9 No dia COOPERATIVISTA 28 de Março passado faleceu o Presidente da Assembleia Geral da Cooperativa Aliança Operária. portalegrense e bem dos mm §^ m êg m 0 Enfim, cremos dos Homem probo e digno, de f a m í l i a , mesmo tempo, nosso n:ovimento era, t a m b é m , anos de idade, MOREIRA exeme ao um bom cooperador. Apenas com 44 o FERNANDO vivos o nosso camarada e amigo Vasco Jorge de Carvalho. que perdeu um bom companheiro. Recordemo-lo com saudade. É verdade — desapareceu do número indivi- social c o o p e r a t i v a s , no que elas t ê m de m a i s v a - A. até dar Portalegrense dente e s e c r e t á r i o — que n ã o abandonam plar chefe nosso m e i o a s s o c i a t i v o h á a i n d a víduos presi- n u n c a o t r a b a l h o e a c ç ã o da C o o p e r a t i v a , sem p r e j u í z o e d a r b ó - associados. ano de 1959 e se r e p e t i u , com m a i o r v e r b a No — permitiu no ano t r a n s a c t o . A c i r c u n s t â n c i a tiu Operária citados operá- com- da sua p l i a n d o o m o v i m e n t o de c o m p r a s nus alargando, último directores géneros l a r e s dos r i o s associados. A coisa f o i - s e a l a r g a n d o , a colecti- v i d a d e h á que d i s t i n g u i r o p r i m e i r o e o dos para e s t a coisa a f i n a l t ã o c l a r a ! g a ç ã o , m o r a l e e s t a t u t á r i a , de f a z e r c o m prar capital lho e M i g u e l da C o n c e i ç ã o V e l e z . de a l g u n s f u n d o s , p o d i a ser a t r i b u í d o b ó - preender deu A m a d e u M i r a n d a Relvas, Vicente R a m a - c o b r i r o q u a l t i n h a m que se d e s v i a r v e r b a n u s aos saca de f a r i n h a que, panificada corpos o m o v i m e n t o comercial da rativa de q u e a t é os ser p a g o b ó n u s . Como ó que t e n d o nuído a crédito, uma quando U m conto de v e z e m quando O PAÍS DA V O N T A D E ainda havia muito a esperar do seu dinamismo, bom senso e Cooperativa Aliança leal cooperação, a Operária perdeu o seu Presidente da Assembleia Geral. Sócio da Cooperativa apenas há 8 anos, pois fora admitido 1952, demonstrou em 29 de Outubro de desde logo a sua dedi- c a ç ã o , pois em 1954, de parceria com A l bertino Rainha e João P. Matias, fez parte da Comissão de Obras que promoveu e levou a efeito a construção nossa outras Sede, para coisas, a o sua do novo edifício da que contribuiu, entre qualidade de exímio desenhador. Desde e n t ã o desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: em 1955, 1956, 1960 e 1961 o de Presidente da Assembleia Geral e em 1958 o de 1.° Secretário da mesma acumulando com a missão de delegado desta Cooperativa à Unicoope. PRETENDE FAZER U M SEGURO? CONSULTE A U N I C O O P E OU A N O R T E C O O P E Moreno, franzino, indolente, este mm nino de dez anos parecia andar distante de iodas as vibrações. Pegou num livro e abandonou-o sem o abrir. Colheu uma flor e deixou-a. Quis passear e arrependeu-se. —Não tenho nada que fazer, nem me apetece fazer nada, disse por fim a olhar para o céu. Nisto uma figura apareceu ao pé dele. —Acabo de ouvir uma coisa extraordinária: um menino a dizer que não lhe apetece, fazer nada, nem tem nada que fazer! —Se é verdade mio deves surpreender-te. —Não devo surpreender-me? —E se eu. te pedir eme venhas comigo até ao país da vontade! — Irei se for aqui perto. Desceram ao pomar. —Chegámos; é este o país da vontade! O menino de olhos abertos, não compreendia e chegou a, pensar que seu pai endoidecera. —Repara, -meu fillw, neste botão de laranjeira. Este botão quer ser flor; depois, a, flor quer ser fruto. Neste país, tudo tem uma vontade; tudo, neste silêncio do dia, tem. o propósito fundo de ser mais, de ir mais além! Como a tarde quer ser noite de estrelas, e a noite madrugada gloriosa a chamar a vida, do homem para a luta, assim tudo aspira a 'progredir: Nascer, subir, ampliar-se! ( D e « O s contos de A n t ó n i o Botto») O Cooperativismo Habitacional perante as várias classes sociais As cooperativas de habitação encon- ma MOISÉS por DA S I L V A RAMOS t r a m pela sua f r e n t e r e s i s t ê n c i a s e d i f i culdades ao seu origens. A l g u m a s dessas d i f i c u l d a d e s e que modo algum são de desprezar de nascem no p r ó p r i o seio da c o o p e r a t i v a . C o m e f e i t o , u m a c o o p e r a t i v a de h a b i t a ção para ter cumprir a sua vida plenamente os assegurada objectivos e para q u e f o i c r i a d a , necessita de u m c o r p o de funcionários r e l a t i v a m e n t e bem pagos e conhecedores dos tivos. deste pessoal A par também problemas administrasão precisos arquitectos e técnicos para jectarem e dirigirem as pro- construções. N u m a p a l a v r a , a c o o p e r a t i v a de h a b i t a ç ã o t e m de se s o c o r r e r de m u i t o s i n d i v í duos com pela • conhecimentos sua natureza especializados, nem sempre são f á c i l a p r e e n s ã o p a r a a massa associa- t i v a . T a l f a c t o pode o c a s i o n a r u m d i v ó r cio e n t r e os d i r i g e n t e s d a a s s o c i a ç ã o e os s ó c i o s , que t o r n e p r e c á r i a democrática a fiscalização destes. E x i s t e desde l o g o o p e r i g o de s u r g i r u m a b u r o c r a c i a que p r e tende tornar-se insubstituível e quantas vezes a f a s t a d a do v e r d a d e i r o e s p í r i t o do cooperativismo. Este grave inconveniente tem t a n t o m a i s p r o b a b i l i d a d e de se p r o - duzir, quanto os o u t r o s r a m o s do m o v i - m e n t o c o o p e r a t i v o do p a í s , n ã o e s t ã o s u ficientemente dado desenvolvidos nascimento a uma para terem ética social cooperativa. N a m e d i d a e m que as sociedades cooper a t i v a s de h a b i t a ç ã o em boas c o n d i ç õ e s dades i n t e r n a s que p o d e m eventualmente as r e s i s t ê n c i a s que se m a n i f e s t a m v i n d a s classes sociais, que vêem serativismo u m inimigo para no elevados lucros e nem segundo os sempre melhores meios as c o o p e r a t i v a s dúvidas um O as cooperativismo suas lado características, relações classes habitacional, cria importantes profissionais, e indiferente aos múltiplos destinatn-se a estimular o convívio e a con- outro f r a t e r n i z a ç ã o entre os por com não m a n i f e s t a ç õ e s recreativas dadas Também certas pode ficar problemas de a sua associados. Biblioteca tem recebido uma actividade renovadora, através da acção do seu «Grupo de A m i g o s » . c a r á c t e r s o c i a l q u e d i z e m r e s p e i t o ao h o mem e seu Assim, truir habitat. por exemplo, n ã o basta alojamentos, mente uma casa «máquina» ela m o d e l a não é para se de modo hábitos reacções. a criar A vida habitar, nele in- certos da família ressente-se, como é n a t u r a l , da casa que habita; além disso as próprias entre v i z i n h o s ou h a b i t a n t e s relações dum deter- minado b a i r r o ou localidade s ã o t a m b é m fortemente vincadas pela maneira como essa p o p u l a ç ã o e s t á a l o j a d a . Não a será portanto localização das de tloticiário consunica- o homem, ou por outra, fluencia-o e a estranhai' construções e que o t i p o , a d i s t r i b u i ç ã o dos t e r r e n o s , as seu Visitaram rentes a a t e n ç ã o dos sem também sobremaneira t i v i s t a s , d a d o que n u n c a vida da interescoopera- estes se p o d e m c o l e c t i v i d a d e de zéns, na página Corpos Económica reuniram-se União -se foram com Cooperativa trocado gentes Caixa os impressões. em prol da tendo- Os Diri- Operária, elogiar do arma- Direcção Económica unânimes em a Ge- Operária, Abastecedora, várias da realizada a obra já Cooperativismo Português. que Visitou Geral da U n i c o o p e o sr. Cooperativa Companhia Perro da Nacional Linha nhado p e l a de César as do dos Fer- Pessoal da Caminhos de V i s e u , que Direcção Abastecedora, mente 12) a r e i r a dos S a n t o s , da M e s a da A s s e m b l e i a tiva (Continua U n i c o o p e os áreas governantes, aos a Caixa que p e r c o r r e m d e m o r a d a m e n t e a r b o r i z a d a s , as v i a s de c o m u n i c a ç ã o , etc., que c h a m a m da da União percorreu instalações da acompaCooperademorada- Unicoope. • técnicos nunca n ã o restam piqueniques, construi)' processos o c a s i ã o de h o s t i l i z a r p o r todos os tação. E dois na Quinta do Feijó em 21 de Maio, e outro marcada uma excursão à Arrá- obter e c o m bons m a t e r i a i s , n ã o p e r d e m ao seu alcance, Primavera. projectados bida. Todas estas cons- naturalmente o Baile da Estão rativismo habitacional. (...) os seus e m p r e s a s p r i v a d a s de cujo f i m é -se no da 18 de Junho. Para 2 de privilégios. A s s i m , as a obra do escritor Manuel da em Sintra, da significado são sobre Fonseca. Anteriormente, no dia 1, realizara- Julho está parte. trução, públicos, quio s u r g e m t a m b é m como i n i m i g o s do coope- fazem maior notável. l u c r a t i v o s e p o r t a n t o os bancos p r i v a d o s alhear è empréstimos p r i v a d o s n a c o n s t r u ç ã o de casas c o m f i n s importantes e de A Comissão Cultural e Recreativa tem levado a efeito uma actividade d i f i c u l t a m a i n d a a c o l o c a ç ã o dos c a p i t a i s s o f r e r as c o o p e r a t i v a s de h a b i t a ç ã o , m a i s certas obtêm dos p o d e r e s urbanistas, sociólogos e técnicos, M a s se a p o n t á m o s a l g u m a s das d i f i c u l - dos Trabalhadores de P o r t u g a l No dia 8 de Abril realizou-se um c o l ó - desenvolvimento, prove- n i e n t e s das m a i s d i v e r s a s Cooperativa de h a b i - que estas, c o n s t r u i n d o b e m e m a i s b a r a t o , lhes d i f i c u l t a m as a c t i v i d a d e s especulativas. P o r o u t r o l a d o os s e n h o r i o s , principal- m e n t e os donos dos g r a n d e s i m ó v e i s m o dernos vêem nas cooperativas um sério c o n c o r r e n t e , n a m e d i d a em que p o s s u i n d o estas p r é d i o s nas gando as zonas p r ó x i m a s casas p o r preços muito e alumais b a i x o s , o b r i g a m os p r o p r i e t á r i o s a r e d u z i r o c u s t o dos aluguéis. Observa-se aqui u m caso i d ê n t i c o , ao que no seu s i g n i f i c a d o social, acontece com as c o o p e r a t i v a s de c o n s u m o , que i n - directamente obrigam o comércio privado a diminuir as suas margens de lucro. CAMISAS E SABONETES ALFAZEMA BOLETIM COOPERATIVISTA Póg. 1 I C O O P E R AT I VA «A LINHA DO ESTORIL» UM A L V I T R E para facilitar a abertura e funcionamento de micro e supermercados em Lisboa Transcrevemos de 2b tiva do de Março à reunião cipal de sumo mensal Lisboa, problema «O de rela- se Muni- tratar mais da de tarde sua ou comerciantes da con- mais pode ou os menos à abrir sr. Paulo E l i s i á r i o , q u e se r e f e r i u ao ê x i t o alcan- çado a pela sessão falou 1." E x p o s i ç ã o Embalagem, Portuguesa promovida pelo F o m e n t o de E x p o r t a ç ã o CAMPANHA PRO-CIMENTO a ela a importância gem As m a n i f e s t a ç õ e s de solidariedade coope- ligado. Aeste o público, Fundo e do mesma de salientou do p r o b l e m a d a designadamente embala- mento com grande contenta- ter a Cooperativa Aliança contribuído para a construção Operária da sede de «A Linha do Estoril» com 1 5 0 S 0 0 . disse: É assim, de mãos dadas, que os cooperadores marcham manifestações interajudando-se. de solidariedade se Outras seguirão. acha-se i n t i m a m e n t e l i g a d o ao dos m i c r o e s u p e r começa maior apoio, sistema já c u j a e x i s t ê n c i a n o nosso agora a já iniciar-se porque novo que nada e País merece representa pode o um contrariar, p o r q u e é da m a i o r u t i l i d a d e p a r a os da página 11) urbanistas terem Um dos grupos de profissionais que m a i s se pode c o n s i d e r a r l i g a d o aos A habitação económica, principalmente a edificação de grandes blocos habitacio- n a i s e o uso de novos elementos e m a t e r i a i s de c o n s t r u ç ã o , t r a n s f o r m a r a m c o m p l e t a m e n t e os p r o b l e m a s d a a r q u i t e c t u r a contemporânea. nomes: um Todos os seus grandes Corbousier, u m W r i g h t , um Por dos técnicos, exemplo, a célebre serviços cimento abrir a na sr. que a ponto de de es- de e à intervenção rem estudadas abertura que o próprio p o r vezes o estudo e ensaios desse i n s t i t u t o . cura Têm a da p o p u l a ç ã o . nas suas sua arte para e decoradoum im- o nível (De e modalidades, casas «O págs. — 250 a pelo que, ao sr. como Paulo contrário cooperadores, portanto sidade assim do se em Portuloca- ou por que no meios, Coopera^^ nova cooperem seio da forma-^f neces- mais efec- U n i c o o p e , pois colocar-se ao nível de distribuição cujo é outros a imperiosa elas empresas público, «Boletim as esta coope- do por e mostrado de aqueles os centros de actividade conto junto. Ora, a solução cooperativa p o d e r á per- m i t i r aos a r q u i t e c t o s u m a e x p a n s ã o dos seus anseios e criar-lhe e s t i m u l a n t e de l i b e r d a d e e Não será um BOLETIM RUA COMISSÕES objectivos 258) TICIPAREM NA VIDA AS F E M I N I N A S MULHERES MAIS DAS A 1 — DIRECTAMENTE j COOPERATIVAS j LISBOA 3 total clima compreensão. p o r t a n t o de a d m i r a r que as Nome Morada c o o p e r a t i v a s de h a b i t a ç ã o dos p a í s e s m a i s progressivos tenham compreendido per- feitamente o papel dos Póg. COOPERATIVISTA 12 - BOLETIM arquitectos, dos I PAR- I COOPERATIVISTA DO CRUZEIRO, è inevitável. comercial, t ê m de ser i n t e g r a d o s n u m p l a n o de c o n - só das directa aparecimento, de e s p e c t á c u l o , as salas de r e u n i ã o e c u l to, pro- noutras voz interessar poderão grandes razão pela de Consitmo AS Cooperativismo» Economia. proferidas supermercados PREPARAM sociedade, t a i s como as escolas, as directrizes estético r e l a ç õ e s c o m t o d a s as o u t r a s necessidades d a c o m u n i d a d e . Os e l e m e n t o s da v i d a e m a micro da que, tivamente desempenhado elevar de das alguns tido comerciar casas n ã o s ã o encaradas se- facilitem dentro procurado evidente, contrário Câmara, que Ministério revelam rativistas a l e m ã s e israelitas, c o n t r i b u i n d o com toda pelo fim à c i d a d e de L i s b o a , não só em Lisboa ao m u i t o s o u t r o s , as depois, por funcionamento do instalar gal, p o r t a n t e papel nas cooperativas n ó r d i c a s , s ã o consideradas unidades isoladas, antes o pensam res como p a r a e vas têm também género disse, tinha normas palavras estes, Para no da mesma supermercados m í n i o da h a b i t a ç ã o , c r i a r a m u m e x t r a o r actuação. que tencio- s i d e n t e da C â m a r a M u n i c i p a l , n o s e n t i d o e, Os p i n t o r e s , os c e r a m i s t a s Elisiário intervenção de, n o que r e s p e i t a dinário de orienta- c h a m a r p a r a o caso a a t e n ç ã o do sr. p r e - além arquitec- construção; caso d i g n o de m a i o r i n t e r e s s e , estado sueco u t i l i z a segura e conhe- lidades. científica para de da portugueses Paulo têm materiais ao p r o - Economia estabelecimentos sua Cooperativista» dos da província. O o estudo dentro comerciantes nam Elisiário H . S.R ., centrais investigação dispensada Ministério que, t u r a e engenharia, possui ainda u m insde atenção surpresa comerciar». p r o s s e g u i u i n f o r m a n d o ser de seu tituto W . G r e f i n s , p e l a s suas r e a l i z a ç õ e s do doclima a pelo As criado importantes secções seus Louvou emanadas t u d o e p r o j e c t o s de h a b i t a ç ã o . pro- b l e m a s d a h a b i t a ç ã o é o dos a r q u i t e c t o s . e mais esses novos processos de blema e 0 Cooperativismo Habitacional (Continuação de dos i n d i c a d o s , t a n t o em L i s b o a como b a l a g e m dos a r t i g o s de c o n s u m o mercados, preparados colhidos há « O r a , c o m o se sabe, o p r o b l e m a da e m - noticiamos sermos e m P o r t u g a l . Se estar da arti- de camaradagem de que só os cooperadores Hoje devemos pretendam aspecto no gos são capazes. países Associação ç ã o d a S e c r e t a r i a do E s t a d o do C o m é r c i o , tinuam e alguns outros ao d e f e s a das c o n d i ç õ e s s a n i t á r i a s dos alimentícios, por futuro que à venda rativa para com « A Linha do Estoril» cona exercer-se com o maior espírito não Comércio num próximo, naturais for, para de Seminário propósito dos p r o d u t o s d e s t i n a d o s de assim do sucedei:, explorar supermercados A consumidores. Europeia vir a comerciantes ligados atenção. para Associação Livre, mods e Como, p o r o u t r o lado, P o r t u g a l f a z p a r t e um, de as Cooperativas dar o melhor Século» notícia da Câmara por a que terão cedo jornal a seguinte Composto e impresso na G R Á F I C A B O A N O V A . L D A . — R u a Alves Torgo. 2-A — Lisboa