information sheet 6 - Conidia Bioscience
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information sheet 6 - Conidia Bioscience
TEXTO INFORMATIVO 6 QUE “ATIVIDADE” É ESTA QUE VOCÊS MEDEM? COMO SE PODE MEDI-LA EM MICROGRAMAS? E COMO ELA SE RELACIONA COM O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO INTERIOR DOS NOSSOS TANQUES? O Que Ela Não É Em primeiro lugar, deixe-nos confirmar para vocês o que esta Atividade definitivamente não é – ela não é o peso do Hormoconis resinae na amostra. A Atividade que nós medimos é, de fato, o peso de um composto que se encontra no fungo quando cultivado em combustível, como explicaremos a seguir. Atividade Identificamos e isolamos anticorpos para um composto em particular (nós o chamamos apenas de “Composto”) que aparece naturalmente em pequenas quantidades no H. resinae, não importando onde ele cresça. Quando o H. resinae cresce em combustível, no entanto, ele produz grandes quantidades deste “Composto”. A quantidade de “Composto” que é produzida depende do nível de crescimento do fungo – daí, a medição da Atividade. O “Composto” é liberado tanto na fase do combustível, quanto na fase da água. Para ilustrar isto, apresentamos várias fotos obtidas através de um microscópio eletrônico, que nos foram tiradas por uma importante universidade no Reino Unido. Para mostrar a Atividade, a Universidade adicionou etiquetas douradas aos nossos anticorpos (simplesmente para que eles pudessem ser vistos pela câmara) e os introduziu no fungo. Quando os anticorpos entram em contato com o “Composto” se fixam a ele e podem ser observados como pequenos pontos pretos nas fotos. Todos os anticorpos não anexados foram descartados antes que as fotos fossem tiradas . Como se pode observar pela posição dos diferentes pontos, o “Composto” está presente não só nas paredes das células, com também dentro da célula e nos arredores. (Veja a foto 1). Também fica claro na foto 2 que ainda que o “Composto” esteja presente em ambas amostras de H. resinae, ele está como pano de fundo no fungo cultivado. Porém, ele está bem mais visível na amostra que foi cultivada em combustível. Foto 1 – Micrografias eletrônicas de H. resinae desenvolvido em combustível. Diluição do anticorpo de 1:1000 (5.4µg/ml), mostrando uma alta densidade de partículas douradas através da extensão completa do fungo. A área expandida mostra detalhes da etiquetagem da parede e do citoplasma. Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com Foto 2 – Micrografias eletrônicas de H. resinae cultivado em laboratório. Amostra de cultura etiquetada com uma diluição de 1:100.000 de anticorpo policlonal de H. resinae e anticorpo dourado antiovelha-10nm, mostrando a etiquetagem através das paredes da célula da hifa, assim como um certo grau de mancha citoplasmática. O aspecto importante que deve ser observado é que o “Composto” se espalha por toda a parede celular, pelo citoplasma e pelos arredores, quando se desenvolve em combustível. Normalmente, neste tipo de teste de imunoanálise o anticorpo busca um componente químico em particular na parte externa da parede da célula (chamado Epitopo) ao qual se fixará. Se o nosso teste fizesse isto, correríamos o risco de detectar H. resinae ainda que se fosse apenas viável (ou seja, sem estar em crescimento), ou que estivesse morto (um erro comum neste tipo de teste) ou mesmo que tivesse crescido fora do combustível (e trazido para dentro por ação do vento). PORÉM, como o “Composto” se encontra presente na totalidade do fungo e nos seus arredores, (água e/ou combustível) podemos detectá-lo testando uma amostra de combustível extraída de um tanque. Ele também se degrada rapidamente e por conseguinte, se for detectado deve ser proveniente de um organismo vivo, em desenvolvimento. Peso Nós provamos por meio de análise que um determinado nível de atividade de crescimento tem como resultado a produção de una certa quantidade de “Composto”. Em poucas palavras, os microgramas (µg) de “Composto” se relacionam diretamente a um nível de “Atividade” de crescimento. Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com Para ilustrar esta idéia, nós preparamos várias amostras de combustível e nelas adicionamos determinadas doses de “Atividade”, conforme a medição do ELISA (teste de imunoanálise enzimático), que nos deu uma curva de calibragem. O próximo passo foi pegar uma grande quantidade de amostras reais de combustível contaminado e compará-las à tabela de calibragem. A tarefa final do laboratório foi então contrastá-las com os níveis Moderados e Altos de contaminação que são aceitos pelas linhas aéreas, e ajustar os nossos Dispositivos Laterais de Fluxo (DLF) para estes níveis. No primeiro momento, nós ajustamos os níveis dos DLFs de acordo com nossa calibragem. No entanto, o feedback dos nossos primeiros clientes sugeria que o DLF Alto estava ajustado num ponto alto, mas que nós o tínhamos baixado. Isto permite aos engenheiros detectar maiores contaminações bem mais cedo. Um problema que nós tivemos com o processo de calibragem foi entre a medição do peso µg à contagem UFC. O nosso problema foi que o sistema UFC é inerentemente impreciso, quando se tem que determinar a quantidade de fungos filamentosos. O problema advém do fato de os métodos tradicionais de cultivo precisam capturar um elemento vivo e em crescimento do organismo presente na amostra e depois coloca-lo em cultura. Se você capturar uma parte da hifa (a raiz/haste do fungo) e as condições forem favoráveis, você irá criar uma colônia. Se, no entanto, você capturar um corpo germinante (a conidia) então você irá criar 20, 30 ou talvez mais colônias – uma de cada semente – e todas da mesma e única espécie de fungo. Para ilustrar este fato, nós incluímos no Anexo A um teste real IP 385, realizado por nossos laboratórios credenciados pela ISO 17025 e pela UKAS em CAB Internacional aqui em Egham. Os testes foram realizados em gasóleo marinho, ao invés de querosene puro de avião . Os tanques de combustível marinho são mais suscetíveis a contaminantes dispersos. Porém, o princípio se aplica ao dois tipos de combustível. Neste teste, houve três amostras separadas, providenciadas pelo cliente (mais um frasco de amostra Fuelstat usado). Cada amostra foi testada em duplicidade, (nós as chamamos de i. e de ii. para facilitar a consulta). Ambas amostras duplicadas foram testadas ao mês mo tempo, usando-se o método tradicional IP385. O resultado para a primeira duplicidade foi NDPC no fungo (Numeroso Demais Para ser Contado) – que significa um alto nível de contaminação. O resultado para a outra duplicidade foi 1380 ufc/l, o que representa um resultado insignificante de contaminação. Qual dos dois resultados é correto, ninguém sabe! Uma porção da amostra, enquanto isso, foi injetada num frasco contendo combustível esterilizado e deixado em incubação por 10 dias. No final de 10 dias a amostra foi examinada no microscópio. O resultado foi que nenhum crescimento bacteriano ou fúngico era evidente. Disto, pode-se ver que o crescimento fúngico encontrado no teste IP 385 era de fungos que não podiam se desenvolver de forma alguma em combustível – eles tinham que esperar até que eles fossem retirados do combustível (para o meio de crescimento IP 385) até que eles pudessem se tornar ativos. O que isto significa para o cliente? Bem, se o cliente tivesse aberto os tanques da aeronave, seguindo a orientação dos resultados da subamostra 1, eles não teriam encontrado nada lá! Nenhuma contaminação! Uma perda de tempo e de dinheiro! Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com Como se relacionam os dois limites com o que está acontecendo nos nossos tanques? Tendo alcançado nossos níveis para as Linhas de Teste dos nossos DFLs Baixo e Alto, foi um exercício matemático razoavelmente simples poder relacionar isto aos Níveis de Atividade tanto na fase da água quanto do combustível de uma amostra, baseados no peso e não na contagem de UFC. O fato mais importante aqui, todavia, é lembrar que os limites determinados são baseados nos anos de experiência acumulados pela OEM e pelos engenheiros das linhas aéreas, com relação a este problema. Os limites de medição de Atividade do Fuelstat são gráficos matemáticos precisos, conforme as Normas IATA. Mas, para todos os efeitos práticos, eles devem ser considerados como tendo sido o fruto da experiência de vários engenheiros de linhas aéreas. Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com Anexo A para o Texto Informativo 7 EIB/23100 página 1 de 5 Ref. EIB/23100 Conidia Bioscience Bakeham Lane, Egham Surrey TW20 9TY Attn: Sr. George Tippett 1 de Dezembro de 2003 Relatório Confidencial Sobre o Contrato EIB/23100 Data do Recebimento: 14/11/03 Conclusão: 01/12/03 Data do Início: 14/11/03 Data da 1. Introdução Quatro amostras foram recebidas para se isolar contaminantes fúngicos e bacterianos. Testes Fuelstat foram realizados em três dentre elas. 2. Amostra EIB Ref. Ref. do Cliente/Descrição 23100/1 500ml Combustível gasóleo – [supressão intencional] Filtro de Motor Port 13 de Novembro 2003 10:30. 500ml Combustível gasóleo – [supressão intencional] Filtro de Motor Starboard 13 de Novembro 2003 10:30 500ml Combustível gasóleo – [supressão intencional] Sistema de Transferência 13 de Novembro 2003 10:30. Amostra Fuelstat [supressão intencional] Res. contendo 50ml de combustível. Lote no. HR020-44103 Data de Expiração 27 de Abril 2005 23100/2 23100/3 23100/4 3. Métodos i. Inspeção Visual Em cada amostra foi verificado se havia sujeira e descoloração. Também foi checado através de microscópio se havia fungos ou bactérias. Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com EIB/23100 página 2 de 5 ii. Filtragem Para as amostras 23100/1,2, e 3. quatro alíquotas de 50ml de cada amostra foram filtradas, através de filtros de membrana pré-esterilizados de poros tamanho 0.45 µm. Os filtros foram colocados diretamente em duas lâminas de Agar com Extrato de Malte, contendo antibióticos (MA + AB) e duas Agar Nutrientes (NA). As lâminas foram incubadas a 25˚C e avaliadas em 3 e 7 dias. iii. Testes Fuelstat Este teste foi realizado nas amostras 23100/1,2 e 3. iv. Teste na Vasilha de Combustível Este teste foi realizado nas amostras 23100/1, 2 e 3. Para cada amostra, duas vasilhas de boca larga com capacidade para 250ml foram cheias até aproximadamente um terço da capacidade com uma solução Bushnell-Haas de sais minerais e foram esterilizados em autoclave. 15ml da amostra foi adicionado a cada uma das vasilhas. As vasilhas inoculadas foram incubadas à temperatura de laboratório por 10 dias. v. Preparação Direta de Lâminas (23100/4) Duas alíquotas de 0.1 ml da camada azul na base do frasco da Fuelstat foram espalhados diretamente nas lâminas Agar com Extrato de Malte, contendo antibióticos (MA + AB). As lâminas foram incubadas à 25˚ C e avaliadas em 3 e 7 dias. 4. Resultados i. Inspeção Visual 23100/1 A amostra era cor-de-rosa com um ocasional pedacinho de sujeira, visível a olho nu. Nenhum resíduo microbiano foi visto sob ampliação. Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com EIB/23100 página 3 de 5 23100/2 A amostra era cor-de-rosa e clara, sem sujeira visivelmente aparente a olho nu ou sob ampliação. 23100/3 A amostra era limpa, tinha um cor-de-rosa escuro e sem sujeira visível a olho nu ou sob ampliação. ii. Filtragem Amostra Filtragem de ufc/50ml 23100/1 MA + AB i ii NA 23100/2 MA + AB NA 23100/3 MA + AB i ii i i ii i ii NA i ii Contagem de Colônia ufc/l NDPC*Colônias Fúngicas 5 Levedos 69 Colônias Fúngicas 2 Levedos NDPC Colônias Fúngicas 100 Levedo 1380 Colônias Fúngicas 40 Levedo >138 Colônias Fúngicas >134 Colônias Fúngicas 14 Colônias Fúngicas 40 Levedo 20 Colônias Fúngicas 34 Levedo 136 Colônias Fúngicas 160 Colônias Fúngicas 4 Colônias Fúngicas 6 Colônias Fúngicas 1 Colônias Fúngicas 11 Colônias Fúngicas >2760 Colônias Fúngicas >2680 Colônias Fúngicas 280 Colônias Fúngicas 800 Levedo 400 Colônias Fúngicas 680 Levedo 2720 Colônias Fúngicas 3200 Colônias Fúngicas 80 Colônias Fúngicas 120 Colônias Fúngicas 20 Colônias Fúngicas 220 Colônias Fúngicas NDPC* = Numeroso Demais Para ser Contado O H. resinae não foi isolado de nenhuma das amostras. Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com EIB/23100 página 4 de 5 4. Resultados (continuação) iii. Testes Fuelstat 23100/1 Resultado Fuelstat = Negativo 23100/2 Resultado Fuelstat = Negativo 23100/3 Resultado Fuelstat = Negativo iv. Teste da Vasilha de Combustível Após 10 dias, sob análise, nenhuma das vasilhas apresentou qualquer descoloração da solução de sais minerais. Não houve qualquer traço de crescimento bacteriano ou fúngico visível a olho nu ou sob ampliação. v. Preparação Direta de Lâminas 23100/4 Nenhum organismo resistiu após 7 dias de incubação. 5. Commentários Os resultados das amostras 1 e 2, usando-se os métodos “tradicionais” de cultivo apresentariam motivos para preocupação. No entanto, como os organismos eram incapazes de se desenvolver no combustível quando testados, eles eram, na verdade, contaminantes dispersos e os resultados de Fuelstat foram precisos. Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com EIB/23100 página 5 de 5 Relatório preparado por: Transcrição verificada Debra Atkin Autoridade Científica Sharon Livingstone Gerente de Qualidade por: Assinado (para CAB International) por Dr. Joan Kelley Chefe de Departamento, Biologia Ambiental & Industrial Conidia Bioscience Ltd, Silwood Park, Buckhurst Road, Ascot, Berkshire SL5 7TA, UK Tel: +44 (0)1491 829142 Fax: +44 (0)20 7691 9523 Email: [email protected] www.conidia.com