A importância de uma LPB competitiva para o

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A importância de uma LPB competitiva para o
Para conhecimento de todos os interessados, divulga-se, em nas suas linhas gerais, a intervenção de Valdemar Cabral,
Presidente da A.G. da ANJB, no encontro “MATCH UP” que decorreu em Coimbra no passado dia 29 de dezembro.
A intervenção versou sobre dois temas previamente determinados:
I - A importância de uma LPB competitiva para o desenvolvimento do basquetebol em Portugal.
Como o fazer?
É inquestionável a importância de uma liga de basquetebol competitiva para o desenvolvimento da modalidade.
No passado recente tivermos dois picos de excelência da nossa modalidade:
um no período pós 25 de abril de 1974 com a inclusão de atletas portugueses oriundos dos países que hoje constituem
os PALOP´s e onde o basquetebol alcançou, a nível regional e nacional, um grande desenvolvimento, assente no fervor
clubístico e regional dos clubes participantes e na valia técnica de atletas oriundos de daqueles países e dos primeiras
contratações de jogadores americanos de excelência; um segundo período com a criação da LCB e a estruturação de
uma competição profissional.
Pena que não tivessem sido estudadas e criadas as condições de sustentabilidade que permitissem manter os níveis
competitivos e de participação de público, então verificada.
Por isso o desafio é como regressar a esses níveis de mobilização das pessoas e do aumento do impacte do
basquetebol na sociedade.
São reconhecidos muitos esforços e iniciativas da FPB nesta matéria, mas trata-se de uma questão multifacetada,
onde não há que encontrar remédios santos mas todo um conjunto de iniciativas inovadoras que conduzam à
reafirmação do basquetebol como a modalidade mais popular e nº1 de entre todas as modalidades de pavilhão.
O quê fazer e como fazer será, porventura, o mais fácil de identificar.
O problema, é com quem e com meios fazer.
Qualquer plano de desenvolvimento da modalidade em todos os seus vetores – atletas, treinadores, juízes, clubes,
competições, etc - tem que ter por base uma abordagem a nível regional e dos escalões de iniciação na modalidade
Mas um plano de ação de desenvolvimento regional e nacional com objetivos concreto e mensuráveis, não desejos,
intenções ou objetivos genéricos.
Não devemos confundir desejos e objetivos com ações, e estas têm que ser quantificáveis e mensuráveis, para no final
se avaliar o sucesso ou insucesso do nosso trabalho.
Por outro lado, todos os esforços pessoais e financeiros têm que ser caracterizados como um investimento, isto é, tudo
tem que conduzir para o aumento da rentabilidade, só se investindo no que contribuir para a sustentabilidade e o
sucesso da competição e da modalidade.
A excelência, o rigor, o espírito profissional e o envolvimento de todos na transformação do jogo num espetáculo, são
a chave do sucesso.
Se todos aplicarmos estes princípios na utilização dos meios escassos de que atualmente dispomos daremos, por
certo, um grande salto qualitativo na nossa competição.
Por isso, e conforme o nosso lema para esta intervenção – É TEMPO DE DECIDIRMOS!
II - De que forma podem os árbitros ajudar a aumentar a competitividade da LPB?
Mais concretamente dever-se-á dizer de que forma a arbitragem pode contribuir para aumentar o nível de
competitividade da LPB.
O passado recente dá-nos garantia de que a arbitragem é um parceiro de qualidade e interessado no sucesso das
competições, mas isso não basta para que se não reconheça que é necessário fazer mais e melhor e, nalguns casos, de
maneira diferente.
Considerando que defendemos a ação e não a reação às dificuldades e, muito menos, o enunciar de meras intenções
sem assumir a responsabilidade pelas ações que podem determinar a melhoria dos fatores de competitividade da LPB,
permitimo-nos elencar um conjunto de princípios de ação que consideramos determinantes para o contributo da
arbitragem para uma competição de excelência.
A intervenção da arbitragem deve ser encarda a dois níveis: o sistema de arbitragem e o desempenho dos juízes.
1.
GESTÃO DO SISTEMA DE ARBITRAGEM

Estrutura focalizada na competição, sua sustentabilidade e sucesso;

Institucional intervenção dos clubes, em sede das usas Associações e na definição de critérios de
organização da própria competição

2.
Intervenção pró-ativa de Treinadores
o
Definição da Filosofia do sistema de arbitragem
o
Critérios de arbitragem
o
Aspetos comportamentais

Formação específica dos árbitros, com participação direta dos treinadores

Imagem da competição
o
ausência da crítica pública
o
fóruns internos de comunicação
DESEMPENHO DOS ÁRBITROS
a.
EXIGÊNCIA DE RIGOR E RESPONSABILIZAÇÃO
b.
AFERIÇÃO PERMANENTE DE CRITÉRIOS E DESEMPENHOS
c.
ATUAÇÃO ASSENTES EM CRITÉRIOS DE DESEMPENHOS ANTERIORES
d.
FORMAÇÃO ESPECIFICA E CONTINUA
Repetindo o anteriormente defendido:

FAÇAMOS DE FORMA EXCELENTE O QUE SE PODE FAZER COM OS MEIOS ATUAIS

TODOS OS GASTOS E ESFORÇOS TÊM QUE SER VISTOS E MEDIDOS COMO INVESTIMENTOS

MONITOREMOS A NOSSA AÇÃO EM TODOS OS DOMÍNIOS
Continuaremos com meios escassos, mas teremos por certo melhor um basquetebol melhor.