Novembro - La feuille d`olivier
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Novembro - La feuille d`olivier
NOVEMBRO DE 1953 NOSSA CflPfl Foi chamado pela Primeira Presidência da Igreja, o Sr. Asael Missão da Estaca de Los Angeles, como novo Presidente da Missão Brasileira. T. Sorensen, Presidente da O presidente a Sra. Sorensen residem em San vembro para O e suas quatro pequenas Gabriel, Califórnia. Partirão no dia 1.'' filhas, de No- o Brasil. Presidente e Sister Sorensen substituirão o Presidente Irma Howells, que voltarão ao seu lar em Salt Lake e City, Utah. O novo Presidente da Missão nasceu em Rexburg, Idaho, em e viveu a maior parte de sua mocidade em Rexburg. 24 de Janeiro de 1918, Casou-se em 10 de com Ida Lorene Mason, lhas: Ellem, O Weber Norma Março de 1944 no Templo de Salt Lake de Ogden, Utah. São pais de quatro fi- Jean, Kristine and Colleen. Presidente Sorensen frequentou a Universidade de Idaho, Los Angeles State College, onde formòu-s< em Gerência de Vendas Industriais. College Tem e o sido ativo nos trabalhos da Igreja por vários anos De Brasil. Tem trabalhado como missionário de estaca, na presidência do 267." Quorum 1940 a 1942, serviu em missão no tenta, sendo atualmente o Presidente dos Se- da Missão na Estaca no Oeste de Los Angeles. j Durante a Segunda Guerra Mundial foi sargento do Estado Maior do Departamento Militar de Investigações, no Teatro Europeu de operações. A Irmã Sorensen também frequentou o Weber College. "em nm ótimo registro de serviços da Igreja e cívicos. Damos 242 as boas-vindas ao novo Presidente e sua Família. A LIAHONA — V : NOVEMBRO Jfà&^ÊO&*£ 378 R a^ta eva "Um guia nas trevas "0 Livro de Mórmon - 19 5 3 Alma 37:28-30 ORGAO OFICIAL DA MISSÃO BRASILEIRA DA IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS LIAHONA" "A cada Cristo Jesus de Igreja pela sil ^XJx>X JlRIO publi- é mensalmente no Bra- mos Dias. Preços das naturas: cada ano, Cr$ exterior, 40,00; assi- ^q exemplar, por 4,00; Cr$ EDITORIAL ARTIGOS ESPECIAIS dos Santos dos Últi- tal Quem 50,00. São Paulo, B trícula de N.° n. , I, 256 (Por Marcus Bach) Twice a Lone Eagle 93 do », , de Ma- Oficinas Im- e 245 (Para'nossos leitores de Inglês) A . T . , ,, . Igreja do Mundo Receitas Novos Missionários Curiosidades Pe- O Que Auxílio Técnico por Geraldo Trcssoldi Endereços dos Ramos da SÃO PAULO Santo do Rio Branco 1391 São Paulo: Rua Seminário, 165 - 1.° and. : Santos: Rio Claro: Avenida Marilia: 1.' Rua Araraauara : Alfredo RIO 1, Rua Dr. Ermelino Ponta Grossa: Rua 3.° 9 de Julho 1511 Avenida Bandeirante^ 364 Vila Boyce, 77 Kua 5 15 de de Leão, 451 Novembro, 354 ^ CATARINA Rua Max Colin 426 Frederico Hubner). 16 — andar Joinvile: Rua Camaragibe, Sá 520 GRANDE DO SUL Curitiba: 301 DE JANEIRO Tijuca: RI ° — Estácio de . de Agosto, 1-70 (Informações) riractcaba: Brasil : : Bauru: Rua no Porto Alegre: Rua Andradas, 945 Novo Hamburgo R. David Canabarro, Rua César Bierrenbach, 133 Rua Cesário Mota, 567 Preto: Rua Alvares Cabral, 93 Rua Paraíba, 94 Campinas: Ribeirão Igreja Niterói: (Informações) Amaro Rua Barão Sorocaba 252 262 262 263 264 Estamos Esperando de 9-11-1939. N.» 4857, 254 O Mórmon conforme Deere- riódicos, to 250 McKay) VÁRIOS: sob Jornais pressoras, .248 Que São Os Anjos Mocidade Pensa em Casar Pão Sustento da Vida .« (Por António A. de Miranda) CANTOS „_„ a — O S. P. Di^tor-Redator Livro Ci (Conselhos do Profeta David O. CLAUDio MARTINS DOS Registado j e o Quando enviada à Caixa Pos862, ^ .'246 Melhor Amanhã {Prés. Eivi Edgar Young) Cr$ Toda correspondência deve ser ^ ^ Bom Ho 244 : Ipoméia: Estrada para Videira MINAS GERAIS Belo Horizonte: R. Rio Grande do Sul, 1194 (amiga rua EDITORIAL Qualquer membro da Igreja de Je- sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é uma pessoa feliz quando alguém em que êle crê. lhe pergunta Isto é uma situação única porque geralmente as pessoas têm a sua gião como algo pessoal assim como rei - seus negócios. Muitas yêzes os missionários são surpreendidos com palavras: as "Porque vocês não vão converter os pagãos e deixam os cristãos em paz? Nossa resposta a isto é que estamo ' tentando auxiliar "os cristãos", o signi • ficado da verdadeira cristandade. Te- mos algo NOVO sobre a cristandade para os cristãos. Desejamos partilhar deste novo conhecimento com nos Não somos pregadores ou missionários profissionais. Des cendemos de todas as atividades da vida. Somos carpinteiros, pedreiros sos amigos. médicos, professores, marinheiros, estudantes e temos muitas ocupações Deixamos temporariamente nossas profissões e ocupações para vir mos para o Brasil para pregar esta "coisa nova da cristandade". Tra zemos dinheiro suficiente ou providenciamos individualmente para qu«. êle nos seja enviado para durar dois anos e meio, tempo manecemos no em que per- Brasil. Estes são os nossos sacrifícios pessoais que deliberadamente fazemos. Tudo o que procuramos é alguém que nos ouça pense. Nos Estados Unidos tenho a profissão de advogado e neste mês retorno às minhas atividades. Um outro homem, Asael T. Sorensen, d; <. mesma fé e desejos, vem para o Brasil para compartilhar com vocês dessa nova mensagem. sar. 244 Oro para que vocês tenham a mente esclarecida para ouvir e penEstou satisfeito pela esplêndida hospitalidade de que fui alvo. A LIAHONA TWICE A LONE EAGLE (Um artigo em inglês para os nossos que entendam esse idioma). leitores WENDELL One of my J. ASHTON fondest boyhood memo- that of watching a bashful, simbronzed and angular young man rid ries is hometown street, proped up in back of an open automobile. Crowds cheered wildly. The youth was down a the hero. His name was LindCharles A. Lindbergh. Not many days before this "Lone" Eagle" had flown the Atlantic in his "Spirit of Louis". It had been the first solo St. national a i — bergh non-stop flight from New York to Paris. People talked about Lindbergh and his flight on that May day in days and weeks and months. They talked about his book, We pu- wondrous 1927 for blished t were shortly afterward. Candy bars for him. He was awarded named Congressional Medal of Honar. Foreign nations honored him. The Twenties were daring fast-moving and boisterous in many ways. Peopie sang "Collegiate" and college men the i wore | j vered baggy knickers and raincoats cowith cartoons. They danced the "Charleston". Lindbergh personified ali daring of the era, but in other ways the I was different. He was humble and and quiet-spoken. HeH neither drank nor smoded. People liked to He was a model young man. LindberglVs fame endured. He became an Ameriacn ambassador of goodwill. He flew from New York to the Canal at the inauguration of seven-day mail service from Miame to Buenos Aires. He winged to the Orient via the Artic Circle. In China he campaigned lie angre words | | flood relief. He toured Europe, Afriand South America. Other achievements added lustre to his name. for I ca Then carne World War the gathering clouds of And with them carne II. Novembro de 1953 America about Charles — fore the Nazis plunged the world into rnost terrible war up to that time, Lindbergh was presenteei an honorary medal, the Nazi order of the German eagle. Indignant countrymen heaped its more criticism on their former hero. Not until late 1951 did the Americans public apparently, the true story leárri about Charles A. Lindbergh and World War It carne in the International Service report from Paris, where Lindbergh had been cheered thunderously twenty-four years before. The report was on a book about to come off press entitled "Marshal Without GloII. News It was on Hermann Goering, the Nazi air chief. In gathering data for the volume, two British journalists discovered the information about Lind- ry". bergh. Shortly before World War II he had been assigned a secret mission by the Nazi air force. He had successfully flattered medal-loving Goering. the Lindbergh had given high American leaders detailed reports on Germany's mighty air arm. And sincere I in A. Lindbergh. He was too friendly with Hitlers Nazis in Germany potential enemies of Britain and France and even the United States, n 1938, the year be- in silence, the faced a from his swerling "Lone Eagle" had torrent of criticism unknowing countrymen. The world is full of Lindbergh stoToo ofen people are quick to lift ries. a finger against those needing a helping once was associated with with unusual talent in his field. His work began to slow up. He did not get things done as well as usual. Loose ends began to bob up. joined in the criticism. Then one daywe learnafter he had died suddenly ed that for weeks he had been prey to a soul crippling ness. He had borne his burden silently. hand a istead. I man brimming I — - 245 BOM HOJE, MELHOR AMANHÃ Pelo Prés. Levi Edgar Young, do Primeiro Conselho dos Setentas Sermão realizado na sessão matinal de Sábado da 116.- semianual Conferência Geral realizada em 6 de Outubro de 1945, no Tabernáculo. Em um sermão realizado no velho tabernáculo na cidade do Lago Salgado, em 11 de Outubro de 1857, o presidente Joseph Young, que se tornara presidente de todos os setentas no Templo de Kirtland, disse: "A linguagem é falha para manifestar os ricos sentimentos dos corações dos Santos; a língua falha ao expor a glória e o prazer do reinado de Deus. Ela não o poderá fazer; é falha Existe uma influência do Espírito Santo na compreensão que excede a todas as linguagens. Quão verdadeiro isto é quando falamos da restauração do Sacerdócio de Deus pelo Profeta Joseph Smith. Quando João Batista veio e deu ao Profeta e a Oliver Cowdery o Sacerdócio Aarônico, a isto seguiu-se o santo batismo. Foi-lhes, então, prometida, a vinda de Pedro, Tiago e João com as chaves do Sacerdócio de Melchizedek. A promessa foi cumprida. Nos dias de Abraão, viveu na Palestina um "grande rei e sacerdote do Deus 246 Altíssimo". Seu nome era Melchizrdek. Belo éo pensamento que temos quando nos é dito pelo profeta-historiador Vloisões, que Abraão pagou dízimos sobre tudo que tinha à Melchizedek, porque êle era o sumo sacerdote indicado para guardar o celeiro de Deus. Entã< temos uma outra cena histórica. Os filhos de Israel tinham estad< com Moisés no Monte Sinai durante muitos meses. De fato, não foi senão no secundo mês do segundo ano que as oisas estavam prontas para um novo piincípio. Os filhos de Israel foram orientados para a conquista de Canaan. Os preparativos para o vasto acampamento foram simples. Moisés recebeu a 1< diretamente de Deus, entretanto, êle tinha que descer ao povo e apresentá-la a eles. Reunidos ao pé da montanha estavam homens, mulheres e crianças Todos estes tinham de viver sob aquela lei assim todos deram seu assentiment* dizendo: "Ouvimos e obedecemos". Os , i , mandamentos foram ratificados pela do povo, num dos mais nobres exemplos de pura democracia na história do mundo. Logo após deixar o Sinai, um conselho de setenta, do qual Hur, fundador de Bethlem, pareci; ter sido o chefe, foi escolhido pelo povo e solenemente aceito por Moisés, enquanto uma espécie de Senado ou homens voz A LIAHONA sábios, lhos e ajuda vam-no com seus consederam-lhe o apoio para dirigir famílias entre as várias tribus; pois então difícil de governar, êle muitas vezes necessitou desse auxílio um povo tre adicional. "E o Senhor disse a Moisés: Ajunhomens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos ta-me setenta povo, e seus oficiais; e os trarás pea tenda da congregação e ali se porão contigo". (Números 11:16). do rante Quando Moisés foi chamado pelo Separa ir ao Monte, êle foi acompanhado por setenta elders. "... o Senhor", diz a inspirada narrativa, "desceu na nuvem, e lhe falou; e tirando do espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos." (Números nhor 11:25). Naqueles longíquos dias do sacerdócio, os setenta pareciam ter sido chamados a muitos deveres nobres, quer isoladamente, quer em grupos. Moisés tinha-os com êle nos ritos sagrados do tabernáculo e nós os considerávamos responsáveis por um governo puro na vida cívica das cidades da Palestina. Quando Jesus estava concluindo sua laboriosa missão na Galileia, Êle con- vocou seus seguidores, e dentre eles escolheu setenta para preparar Seu caminho. A missão de tantos para ir antes dÊle, de dois em dois, e preparar Sua chegada em cada lugar que Êle pretendia visitar, implica para esta última jornada um importante acontecimento. As instruções que Êle deu-lhes eram quase semelhantes às que Êle tinha dado aos doze apóstolos. Isto foi numa ocasião quando Êle encetou com tristeza Sua jornada, e alguns historiadores diziam que eles, os setenta, indo de dois em dois, estavam anunciando os Seus divinos ensinamentos. Algumas semanas se passaram, e uma das coisas que encheu Seu coração de alegria, foi a volta dos Setenta, enquanto las Êle se aproximava das cidades e vionde Êle os tinha enviado. Eles vie- Novembro de 1953 ram para dar-Lhe um relato de seus su- Seus corações se encheram de admiração e cxultação. E Jesus, conquanto partilhasse daquela alegria, restringiu o tom de sua exultação, ou melhor, tornou-a um tanto mais sagrada. Êle disse-lhes que estivessem certos de que o bem era eternamente mais poderoso do que o mal, e que a vitória sobre Satanás seria alcançada. Êle deulhes a certeza de que eles seriam protegidos contra o mal porque Êle tinha derramado seu amor sobre eles. Seus nomes tinham sido escritos e permaneciam inalteráveis no livro da vida. Meus irmãos dos quoruns dos seten- cessos. todos vós estais revestidos com este mesmo sacerdócio e poder que vos dá uma distinta esperança e mensagem esta, Vós tendes um propósito nobre ensinar o evangelho para todo o mundo de hoje. Vós tendes as boas novas da salvação, da liberdade, para mostrar o caminho da vida eterna. Vós sois um corpo de homens para auxiliar a construir um corpo regenerado de ideais e vida religiosa. Deste dia em diante vós tereis de lutar por um renascimento moral como nunca antes, por uma força espiritual, por uma apreciação mais profunda das necessidades especial. — pirituais da humanidade. O povo rece- berá a mensagem se ela for apresentada e ensinada como deve ser. As exigências são grandes; a disciplina espiritual deve ser sincera; o sacrifício das coisas materiais enorme. As qualidades que fizeram de Jesus um mestre foram: Sua inspiração pelos poderes divinos, e a profundeza de Sua simplicidade, compreensão e simpatia. Assim como os antigos discípulos vieram tomar conhecimento das verdades do Mestre, assim viemos conhecer a importância da verdade revelada, em nossos dias, enquanto vemos n'Êle o nosso Salvador. O sacerdócio compreende a Igreja de Deus, que com o tempo será conhecida por todos os povos da ter(Continua na pág. 260) 247 QUEM A O QUE SÁO OS ANJOS ? E pela pedido para respondê-la em benefício de outros, bem como para os nossos Assinantes que desejarem informações so- seguinte carta foi recebida res me é o "The Improvement Era", e foi bre os pontos apresentados: "Como podemos fazer concordar as seguintes declarações: o Apóstolo Paulo, em I Cor. 15:20, diz que Cristo é o O ProSmith em Doutrinas e Convénios 130:5 diz, "não há anjos para ministrar a esta terra, a não ser aqueles que pertencem ou pertenceram a ela". Em D&C 129:1 êle diz que anjos são entes ressussitados. Na Pérola de Grande Valor (Moisés 5:16) depois de muitos dias um anjo do Senhor apareceu a Adão e perguntou-lhe por que é que êle oferecia sacrifícios ao Senhor. Parece-me que há um erro em alguAssinanmas dessas declarações. primeiro fruto da resurreição. feta José . . — te". Se os críticos se preocupassem em harmonizar os textos das escrituras e os ditos de homens inspirados, como eles fazem para descobrir aparentes contradições, ter-se-iam poupado muitas dise muitas contendas teriam sido evitadas. A maioria dos argumentos dos infiéis, e as concepções erradas de cussões disputantes habituais são o resultado de conclusões erradas tomadas devido a leitura precipitada. Tome, por exemplo, a quotação da carta acima, da seção 129, versículo 1, de D&C; a referência do texto citado mostrará de que ali não está declarado de que "todos" os anjos são entes ressussitados, uma ideia que o nosso inquiridor, como algumas pessoas parecem que causa a origem de suas A passagem a que se refere é o da presença nos céus de duas espécies ou classes de seres, seres ressussitados e seres que não são ressussitados. Aí não se está afirmando de que há nos céus outras espécies de sereter e é o dificuldades. 248 além destes, mas o assunto tratado da de duas espécies de seres. Comparando com outros textos das modernas, esclarece o fato de que existem outros graus ou classes de seres celestiais além dos mencionados na seção 129. Simples estudantes de religião moderna sabem de que existem seres perfeitos chamados deuses, os quais estão em condições superiores às dos anjos (ver seç. 132: 16-20), e para quem os anjos são servos. E mesmo entre os deuses existem personagens que estão presidindo, a divina Trindade estando a testa. Existem anjos de várias designações e posições. Miguel é chamado um "Arcanjo", D&C 29:26; Dan 10:13 alguns são entes ressussitados como o anjo que foi enviado a João o Revelador (Apoc. 22:8-9) e aqueles já referidos em D&C seç. 132, ao passo que outros são "Espíritos Ministradores" enviados para ministrar àqueles que serão os herdeiros da salvação" (Heb. 1:14). Alguns desses anjos são descritos ci mo "os espíritos aperfeiçoados dos homens perfeitos" e não são "ressussitados", e outros foram feitos espíritos ministradores antes de entrar na mortalidade, servindo entre seus semelhantes no seu estado de pré-existência. Cristo foi um espírito ministrador antes de seu nascimento neste mundo. Êle foi "ungido" acima de seus companheiros". O anjo escrituras, antigas e — Gabriel foi um espírito ministrador depois de ter sido um homem mortal (Noé) e antes de sua ressurreição, porque Jesus de Nazaré foi "o primeiro dos que dormem". (Ver Lucas 1:11-30; Dan. 8:16, 9:21). Os anjos são mensageiros de Deus, quer usados nesta função como espíritos com corpos, escolhidos de acordo às suas capacidades para o trabalho requerido, quer como espíritos sem corpo, quer como homens transladados, ou como entes ressussitados. Eles são A LIAHONA da Deidade de diversos graus poder e autoridade, sob direção de mais altos dignatários, e agentes de inteligência, a sujeitos a lei e ordem em suas respecti- que apareceu com Moisés no Monte da Transfiguração, era um ser transladado. Moisés naquela época ou era um homem transladado ou um espírito ministrador do Salvador; ambos agiam na função de an(Lucas 9:23-33). Sem dúvida o jos. grupo de seres transladados de Enoch esferas. vas Elias, apareceu como anjos em manifestações patriarcas registrados no livro de aos Génesis. de Os anjos que possuem altos cargos autoridade foram investidos em oca- siões especiais com o direito de repre- pessoalmente a Deidade. Eles têm aparecido e têm sido reconhecidos, como embaixadores reais de potentados sentar terrestres o teriam, tória. ra O como regista a his- anjo a que se refere a escritu- em Êxodo 23:20-22 foi um destes. Assim foi também o anjo de que se falou anteriormente que ministrou a João na Ilha de Patmos, e usou os nomes e títulos do Filho de Deus (Apoc. 1:1). A ideia popular de seres eles que os anjos são com asas, porque está escrito que foram vistos "voando através os Os querubins que falam Ezequiel céus", é falsa. fins de os sera- e e Isaias, como anjos, porque os anjos são da mesma raça e descendência que os homens, quer em corpo, quer em espírito, e não necessitam asas para locomoção, e eles nem tão pouco aparecem com a forma de pássaros. Eles são da mesma família a não devem ser classificados Deidade e são "a imagem e semelhança" do Altíssimo. Existem também, anjos decaídos, que que pertence a foram expulsos devido a transgressões, como se encontra mencionado por Judas (vers. 6) dos quais Lúcifer ou Satanaz é o chefe, o qual tem muitas vezes procurado aparecer como "anjo de luz" para enganar e desviar os homens, o qual tentou o Filho de Deus mas falhou co- Novembro de 1953 mo também o foi no caso de Moisés e do Profeta José Smith (Ver Lucas 4: 1-13); Moisés 1:12-22; D&C 128:20). Esta grande personagem foi um anjo de Deus em seu "primeiro estado", e ainda nunca teve um corpo de carne e osso, "mas possuía autoridade na presença r-.de Deus", como um espírito, antes de rebelar-se e ter sido "expulso" (D&C 76: 25-28). Assim poderá ser visto que nem todos os anjos são seres ressussitados, e nem tão pouco existe tal declaração. Não há nenhum conflito entre o que está revelado quanto aos anjos que têm aparecido aos homens e as declarações em Doutrinas e Convénios 130:5. Em primeiro lugar, ali não está declarado de que nenhum anjo que pertence a outros mundos jamais tivesse ministrado a essa terra. As palavras encontram-se no tempo presente, isto é, "Não há anjos que ministram a esta terra, a não ser aqueles que pertencem ou pertenceram a absolutamente correto quando se refere a presente dispensação e a ela". Isto é muitas das passadas. Pode ser também verdadeiro quanto a ministrações de seres celestiais ao homem nesta terra, desde a queda. O anjo que falou a Adão quando este ofereceu sacrifício, é o próprio Salvador, sem dúvida "pertence a esta terra" por receber um tabernáculo aqui depois de sua aparição como um "Espírito ministrador" no princípio. Abraão, Jeremias, muitos outros cujos nomes não estão mencionados nas escrituras, estavam entre "os nobres e grandes" escolhidos antes de nascer neste mundo e ministrar à medida que fosse requerido sob a direção do Santíssimo nas alturas. Eles "pertenceram a esta terra" em suas épocas e estadas e como tal são contados e reconhecidos... A investigação dos registros sagrados é recomendável, e deve ser encorajada quando tem como propósito informações corretas. Quando procurada num espírito de incredulidade ou para pro- (Continua na pag. 261) 24& QUANDO A MOCIDADE PENSA EM CASAR Presidente "Nossas alegrias no talozzi — são as mais lar — diz Pes- deliciosas rique- zas da terra, e a alegria dos pais para seus filhos é a mais sagrada alegria da humanidade. Ela torna seus corações puros e bons; ela eleva-os ao Pai nos céus". Tais alegrias estão ao alcance de muitos homens e mulheres, mas os com altos ideais matrimoniais e domésticos precisam ser propriamente cultivados e considerados. Dizem que as melhores e mais nobres vidas são aquelas que seguem os nobres ideais. Os jovens devem admitir o casamento como uma instituição divina, nenhum ideal é mais sublime que este. Na mente dos jovens, tal padrão é uma proteção para eles quando em namoro, uma influência sempre presente, que os induz a evitar qualquer coisa que possa impedi-los de ir ao templo para consumar seu amor numa duradoura e eterna união. Êle os fará procurar o auxílio divino na seleção de seus companheiros, com sábia escolha, da qual depende grandemente a felicidade de suas vidas aqui e no futuro. e DAVID O. MCKAY nos separe". Joseph, o Vidente, compreendendo a eterna natureza do amor, como o maior atributo divino da alma humana, como um atributo duradouro do espírito, revelou a eternidade do convénio do casamento, doutrina tão bela, tão lógica, tão considerada em sua significância, que fosse adotada totalidade, muitos dos males em poderiam ser abolidos. Mas, se não me enganam os sinais dos tempos, o convénio sagrado do casamento está perigosamente ameaçado. Existem muitos casamentos impensados e apressados que se realizam sem o empo suficiente para considerar suas conatuais, sequências temporais e eternas. Exi vários lugares onde a cerimónia d< — < . . versículo da quadragésima-nona secção sejo de êle era inspirado pelo Senhor. Ainda que haja evidência de que algumas pessoas consideraram a cerimónia do casamento válida mesmo após a morte, entretanto, em geral, tal cerimónia é válida somente "até que a morte 250 ca- plano prévio a licença é preenciida e a cerimónia realizada enquanto casal espera. Tais casamentos, em geral, terminam mal; e, oh!. quantos deles estão longe do verdadeiro ideal! Devemos, tanto quanto possível, aconselhar os jovens pares contra a realizaçã) de casamentos secretos e apressados. Não menciono estas coisas com pessimista nem como um preg para evitar calamidades, mas com Srriith tinha apenas vinte e cinco anos. Considerando as circunstâncias sob as quais ela foi dada, achamos, nisso, um oUtro exemplo, em meio a centenas de outros corroborativos, do fato de que item samento pode ser realizada a qualquer hora do dia ou da noite, sem qual ]uer O nobre ponto de vista sobre o casamento, como o compreende esta Igreja, é apresentado expressamente em seis palavras encontradas no décimo-quinto de Doutrinas e Convénios, "O matrimónio é ordenado por Deus". Essa revelação foi dada em 1831, quando Joseph sua sociais i rito spí- ídor de- < chamar a atenção para a ntcessidade de mantermos o alto padrã de ) união contido nas revelações do Sei hor. A eternidade do convénio do casamento é uma gloriosa revelação que dá a certeza aos corações ligados pelo: laços dourados do amor e selado pela autoridade do Santo Sacerdócio, de que sua união é eterna. O casamento no templo é basicamente agradável; é cientificamente concreto; e qualquer jovem que leva sua noiva a um templo o faz com a compreensão de que sua união será tão eterna quanto o amor que os levou ao altar. A LIAHONA Mas vejamos os seus princípios. Vocês poderão dizer-me qual o maior atributo divino da alma humana? Não é a simpatia. (E moças, cuidado para não se deixarem enganar pela simpatia. Em verdade a simpatia está próxima do amor, mas não amor). é O amor é o alma humana, e se vocês aceitarem a imortalidade da alma, isto é, se acreditarem que a personalidade persiste mesmo após a morte, então devem crer que também o amor persistirá. Não é verdade? Perguntomaior atributo divino da Ihes o seguinte: "A quem amaremos quando reconhecermos aquelas personalidades no próximo mundo?" Em verdade, somos censurados por querermos amar a todos. Sim, devemos amar a todos aqui, mas tanto vocês como eu sabemos que amamos a quem conhecemos melhor. Amo aquela que tenho visto sacrificar sua vida pelos seus queridos filhos aquela a cujo lado sentei-me e juntos oramos por um que- — ente aflito! Amarei minha mãe que ofereceu sua vida para que eu vivesse. Quando encontrarmos essas personalidades no reino eterno, reconhecê-lasemos, e as conhecemos por causa dessas experiências nesta vida. E a união rido amantes será perpetuada após a vida. Aí está porque somos capara o tempo e a sados selados eternidade. Não é mero dogma da Igreja é parte da sabedoria para escolher a casa do Senhor, para oferecer dos corações — — — ) Novembro de 1953 nosso amor e consagrar nossas promes- sas. Deixem-me dar-lhes uma visão da significância de tal casamento. O noivo ajoelhado perante o altar tem em seu coração a mais adorável certeza de que aquela que coloca sua mão sobre a sua, com confiança, é tão pura quanto o raio do sol tão imaculada quanto a neve — recém-caída do céu. Êle tem a certeza de que em sua pureza e doçura ela simboliza a divina maternidade. Mas, jovem, não é a completa fé e confiança mais valiosa do que qualquer coisa no mundo? E igualmente sublime, é a certeza que tem a moça de ter o rapaz a quem ama a quem ela se oferece em casamento vir a ela com aquela mesma pureza e caráter forte que ela lhe trás. Tal união realmente será uma união ordenada por Deus para a glória de Sua criação. — — Os rapazes e moças que vivem uma fariam bem em preparar-se para serem dignos daquela forma de casamento que Deus ordenou a união entre um homem e uma mulher é digna de ser consumada no templo vida mais feliz, — do Altíssimo. Esta é sua herança; e oro para que vocês possam realizar isso e encontrem a verdadeira alegria e felicidade de tal verdadeiro ideal. Trad. de Geraldo Tressoldi 251 Uma dupla exibição do gigantesco de dansa da Associação de Melhoramentos Mútuos, permitiu que mais de 50.000 espectadores muitos dos quais o assistiram duas vezes presenciassem uma das mais espetaculares dansas em conjunto exibidas no Oeste dos Estados Unidos. Por duas noites, durante a Conferência anual de Junho da Associação de Melhoramentos Mútuos, mais de 9.000 dansarinos, representantes de 33 distritos de toda a Igreja, executaram seu repertório ensaiado de dansas coloridas, no gramado do stadium da Universidade de Utah, em Salt Lake City. Participando do grupo, haviam 3.200 casais que dansaram em música uníssona e apropriada para a ocasião; 6.000 moças (3.000 cada noite) além de 274 dansarinos intérpretes que atuaram em dois níveis durante os intervalos da grande performance. A festival — — . . 9.000 IGREJA! dansarinos da Associação k| . O grande finale executado por todas moças, foi o ponto culminante do espetáculo, com 3.000 moças em resplandecentes vestidos de modelo idêntico e nas cores rosa, azul claro, amarelo e branco, movendo num oceano de feminilidade, em formações variadas. A coordenação das várias fases do extravagante espetáculo, a precisão com que os dansarinos executaram e a beleza proporcionada pelos costumes, música e iluminação, causaram a admiração daqueles que presenciaram a pomposa festa. Parabéns a aqueles que planejaram e organizaram a grande produção. Muitos meses anos de trabalho foram gastos no planejamento e aperfeiçoamento da magnífica demonstração presenciada na semana passada. A Associação de Melhoramentos Mútuos louva o grupo dos diretores que ensinaram a dansa no início e dirigiu o movimento na apresentação final. Este grupo é considerado o "braço direito" da Junta Oeral e vieram desde o Canadá, ao norte, até New México, ao sul e desde as — 252 — Aspectos da grande revista em qil Washington D. C, Francisco. Baía c;e Safe de quarta-feir{ até a Na manhã ; A LIAHOKA MUNDO Uma excursão atraz dos bastidores, descobriu muitos outros pequenos grupos de indivíduos que desempenharam importantes papeis no esforço geral para que o admirável espetáculo produzisse aquele efeito. Do alto da sala da imprensa, um importante diretor, que somente era visto e ouvido por poucos, csforçava-se para manter as fileiras cerradas, proporcionar maior coordenação Mútuos, numa grandiosa revista Por S. PERRY LEE e evitar pequenos erros. Rulon Stanfied, supervisor da divisão n." 3, constantemente estimulava, criticava, emitia instruções, respondia perguntas e enviava avisos, durante as duas horas que durou a parada de dansa. Seus assistentes eram membros da Patrulha Aérea Civil de Utah que manteve sete estações em pontos estratégicos do gramado. Seu meiode transmissão era uma série de unidades volantes e falantes, fornecidas pelas organizações acima mencionadas, e operadas por técnicos especializados. Duzentas e cincoenta pessoas trabalharam como indicadores, conduzindo aos seus lugares a enorme multidão que presenciou a produção. Centenas de códigos, sinais e bandeiras foram preparadas e colocadas horas antes do espetáculo para dirigir os grupos de dansarinos, como também marcadores numerados e de masonite. Muitas horas de trabalho de mãos de bôa vontade, foram necessárias para fazer estes sinaleiros direcionais que proporcionaram aquela perfeição. Para dar crédito a quem tem crédito, mencionamos aqui os membros do co- • I moras exibiram seus talentos. Iteram as instruções finais de John Webber, diretor geral de dansa. Novembro dè 1953 mité de dansa da Junta Geral da Associação de Melhoramentos Mútuos, encabeçado por John U. Webber e Jeannette H. Demars e integrado por Armond F. Carr, E. Theodore Demars, Sara Y. Dates e Nonie Sorenson. Kenneth Sheffield, do Departamento Explorador da Junta da YMM1A, trabalhou como coordenador geral nas três noites, que incluem a festa dos escoteiros, na noite de Sábado. 253 O PÂO Por Di-. sustento da vida ANTÓNIO A. DE MIRANDA "Sustento de pão" é a expressão que empregava, no século oitavo antes do nascimento de Jesus Cristo. Hoje é comum entre o povo ouvir-se a referência ao sustento da vida, para designar o pão. Jamais esta expressão mostrou-se tão correra, como no período que logo se já a velha Biblia seguiu à última Grande Guerra. Dividir o pão por todos foi tarefa principal das autoridades em todos os países assolados pela falta deste precioso alimento. Aqui no Brasil, tão longe que estava do teatro das lutas, viam-se no entanto as infindáveis filas humanas, em busca do almejado alimento, escasso mais que nunca. Na sua totalidade o povo clamava por pão, o sustento da vida, para manter a saúde e a energia para o trabalho. Este produto podia ter sido de mu ito maior valor, se fosse outra a maneira de prepará-lo. Feito inteligentemente de acordo com os requisitos e descobertas da ciência, teria utilidade muito maior: haveria salvo da inanição número muito mais considerável de famintos. Os métodos modernos e correntes de moagem do trigo, purificando e refinando a farinha, a fim de apresentá-la mais fina, macia, mais atraente e também para conservá-la por mais tempo, privando-a dos elementos escuros, a cutícula e o embrião, despojam-na de seus mais valiosos princípios alimentares. Teria sido muito mais proveitoso para as turbas famintas, a clamar por pão no após-guerra, se lhe houvessem dis- pão preparado com farinha moída do grão completo de trigo. Con- tribuído teria este pão, naturalmente de aspecto escuro e talvez por isso pouco atraente, cota muito maior das vitaminas do grupo B, proteínas, ferro e cálcio. Ora, todos estes princípios alimentares são de valor inestimável na alimentação, prin- 254 cipalmente das pessoas portas da inanição. que estão às "O pão preparado com farinha intehomem o prii íei- gral de trigo é para o ro dos alimentos". Assim escreve o Dr. Montteuuis, num trabalho notável que preparou e de que vamos fazer várias citações no decorrer deste capítulo "Antigamente", continua o Dr. Montteuuis, "o pão era alimento de fácil digestão, o alimento completo tanto do rico, como do pobre. Hoje não é íais assim. O pão branco que chegou a sir o pão comum, provoca fermentações lática e butírica, uma dispepsia especial que se tem descrito com o nome de amidonismo. "Resulta das investigações do sábio químico, Dr. A. Gautier, que o consumo do pão, como o da carne, acidifica o sangue, de forma que, se o abuso los alimentos cárneos se mostra nefasto para o artrítico, o uso exagerado do pão não o prejudica menos. "Uma observação capital: o pão branco não somente exerce efeitos nocivos sobre a digestão gástrica dos indi. . 1 A LIAHONA víduos duz, dispépticos, mas também pro- segundo A. Gautier, resultados de- ploráveis sobre a nutrição das pessoas sadias." Assim continua ainda a expressar-se que com a farinha branca "se obtém pão pobre cm fosfatos, muito menos nutritivo e com menor quantidade de proteínas". o Dr. Gautier, dizendo "O que dá valor ao pão não é somente o amido e o glutem, substâncias únicas a tritivas, que deve suas qualidades numas também às gorduras fosfo- radas, as lecitinas, os fosfatos naturais, cem vezes superiores a todos os glicerofosfatos. Também os sais de magnésio, minerais valiosos para as células nervosas, pela facilidade com que são por elas assimilados, tornando-se assim tão necessários ao género humano. Além do mais, a cerealina ou pepsina vegetal, cuja ação, geralmente olvidada, não deixa de ter grande importância para aumentar o valor do pão. Este fermento tem a propriedade de saturar com peptonas as substâncias nitrogenadas. "Estas gorduras fosforadas, os sais minerais e a cerealina, constituem o alto valor mineralizador e digestivo do pão. Há ainda outros elementos que reperedesentam o valor excitante do pão. Um o farelo, com os óleos essenciais ou matérias graxas que contém. Todas esles é boas qualidades do trigo, com efei"encontram-se reunidas logo por baixo da casca do grão do cereal, na cutícula e principalmente no embrião". Nos grãos dos cereais, do trigo em especial, nota-se logo por baixo da casca, a presença de uma membranazinha escura que se torna mais espessa num dos bordos do grãozinho, perto de uma "das extremidades. Esta membrana é a cutícula e a zona mais espessa é o embrião que, plantada a semente, iria dar a nova planta. Por dentro da cutícula dispõe-se o núcleo do grãozinho de cereal que é branco, constituído quase exclusivamente de amido. tas, to, Novembro de 1953 Na cutícula e no embrião estão armazenados princípios alimentares importantíssimos para o desenvolvimento da vida da nova plantinha. É ali que estão guardadas as reservas de vitaminas, proteínas, minerais e fermentos, necessários todos à germinação, crescimen- desenvolvimento do embrião para transformar-se em planta real. Uma vez descascado o grão de trigo, to e e moído com o embrião e a cutícula, obfarinha escura, não muito fina que, infelizmente, pode alterar-se tém-se com uma relativa facilidade. Não dura mui- Cria bolor, pois é bastante úmida. Nesta dificuldade de conservação, a farinha integral, devido à cor, pode com to. maior frequência conter impurezas, contaminações, etc, tais como palha, detritos e pedacinhos de madeira, concorrendo isto para a inferiorização do produto. É também rica em celulose esta fari- nha e quando não fôr bem finamente moída, torna-se indigesta, porque os fragmentos mais ou menos grandes de celuiose encerram no interior produtos alimentícios que, desta maneira, não são atacados pelos fermentos digestivos. Para ser boa, a farinha integral tem de ser finamente preparada. A farinha branca é moída do grão de trigo, ao qual se tiraram a cutícula e o embrião em toda a sua totalidade. Pode ser conservada por tempo muito maior que a farinha integral. No entanto, é pobre de vitaminas, proteínas, minerais e fermentos. É rica em amido. A cutícula e o embrião que foram retirados do grão de trigo, no processo de purificação da farinha branca, constituem o que se conhece por farelo. É produto de alto valor alimentar. No entanto, as qualidades que concorrem para o descrédito da farinha integral, às quais já nos referimos a dificuldade de conservação, facilidade de contaminar-se com impurezas e dificuldade de digestão, fazem com que não seja de- — (Continúa à pág. 261) 255 . O MÓRMON (Tirado do Livro "Fé e Meus Amir gos", de Marcus Bach, que não era membro da Igreja). (Continuação do n° anterior) Não fomos a Carthage, a Galileia. Dirigimo-nos Illinois, a um pedaço de que significava tanto para Ted Logan, quanto as cenas da Galileia. Ali, na parte norte da cidade, existia um prédio amarelo feito de pedras. O patriarcal zelador, de cabelos brancos, a quem Ted me apresentara como Elder McRae, nos guiou cortezmente por um sombrio corredor e depois por uma escada muito inclinada de degraus barulhentos. Com fervor moderado, Elder McRae falou da fé Mórmon. Fomos admitidos numa sala retangular, de tamanho médio, que, ao chegar a tarde, ficava escurecida em consequêricia de sua estreita janela. Velhas e enormes paredes cinzentas, largas, dominavam aquele interior vazio. O ar era pesado e úmido. O som dos passos do guarda desapareceu escada abaixo, enquanto em algum lugar sob nós, uma porta fechava-se com estrondo. Estávamos onde Ted desejava estar; na velha cadeia de Carthage. Para ele, essa sala era um dos grandes e verdadeiros cenários do drama Mórmon. Era um ponto de referência em sua fé adotada. Êle sabia sua história e seu romance. Para êle a histórica cadei ade Carthage era um Calvário Americano. Minha atenção foi desviada para uma mancha avermelhada, sobre uma larga e velha táboa do assoalho, que estava protegida por uma placa de vidro. "Sangue", explicou Ted. "... do Profeta?" "Provavelmente de seu irmão Hyrum", foi a resposta. "Hyrum foi morto aqui. Três homens foram presos com o Profeta nesta sala: Hyrum, John Taylor terra 256 Willard Richards. Taylor ficou Richards escapou ileso". e ferido Ted caminhou até a janela do lado Profeta saiu por aqui. Gravemente ferido, êle pulou a janela e morreu no pátio em baixo. Suas últimas palavras foram: "Oh Senhor, meu Deus". Este. "O Ted permanecia olhando para baixo enquanto contava a história, simples e sinceramente. "Durante o tumulto e levante em Nauvoo, o governador Ford, convidou Joseph Smith e vários outros líderes Mormpns, para virem a Carthage para colocarem um fim aos distúrbios. Êle prometeu-lhes proteção completa. num Na primeira noite, eles ficaram hotel; na segunda, aqui. nador disse que eles teriam — O gover- uma gu;.rda. um punhado De fato êle indicou uma de homens que apenas há algum tempo atrás, havia conspirado contra a vida do Profeta. Agora eles o tinham apanhado. Naquela noite de 27 de Junho de 1844, estes homens foram reunidos do lado de fora desta sala, por outros anti-Mormons. Alguns tinham as f ices pintadas, para não serem reconhecidos. Então, começaram a atirar. Você poderá ver os buracos das balas na porta. v ocê poderá ver o lugar onde existia a fe:hadura, que foi arrancada a tiros. Depois, invadiram a sala". Se por um monento Ted revivia as experiências de Joseph Smith durante seus últimos momentos na terra, eu, provavelmente era Williard Richards, o membro que saiu ileso do grupo apri- sionado. Eu era um espectador que perguntava a turba irada, quais suas acusações contra o Profeta de Nauvoo. A mica resposta que obtive foi a bem coi.hecida acusação: "Êle excitou o povo' Caminhei até a janela, enquanto Ted a reconstituía antigas cenas do sécuk : com as faces pintadas, estarreciem silêncio, a vista do homem mor- turba da, to, perguntava porque eles o tinham odiado tanto, recordando quantas vezes êle tinha sido surrado, amaldiçoado, pixado e coberto com penas; agora viam- A LIAHONA ! no na morte e não estavam absolutaque espécie de Profeta êle mente certos tinha sido. Ted disse: "Um deles atirou fora sua espingarda, gritando: mem de Deus!" "Matamos um ho- Um outro limpou o cano sua arma e disse: "Estamos livres o que quer dizer que estamos livres Guardas armados de todo o bando". procuravam restaurar a ordem. Os hade dele, A de Carthage, correram à cena do assassinato. Um senhor idoso que havia seguido o Profeta desde Nauvoo, levantou seus braços gritando histericamente: "Êle era um filho de Deus! Êle nos havia dito claramente: "Sigo para a morte assim como um cordeiro. Morrerei inocente e será dito de mim que fui mora sangue com cobertores". Em pensamento, eu caminhava com Ebenezer Rand, ao lado dos vagarosos animais. Ouvia o clamor popular misturar-se com o barulho das pesadas rodas. Respeitosamente a multidão acompanhava o improvisado carro fúnebre. O cadeia de Qarthridge onde o Profeta Joseph Smith e seu irmão foram assassinados. bitantes to dade. Êle tinha um carro de bois e disse que levaria os corpos a Nauvoo. Os corpos foram postos no carro e cobertos frio!" Ted continuou a narração. "Um homem chamado Ebenezer Rand, fazendeiro, veiu como um Arimateu da antiguiNovembro de 1953 Hyrum pó subia como uma nuvem que seguia mas na nuvem não havia nenhuma visão, nenhuma voz. "Desta cadeia", dizia Ted, "olha-se para o passado sobre o caminho da perseguição Mórmon, e para a frente, através da longa trilha que os conduziu a sua terra prometida". Ted estava determinado a conduzirme a ela, também; não geograficamente, mas espiritualmente ao local onde os o Vidente e Revelador, (Continua na pág. seguinte) 257 M ormon (Cont. da pág. anterior) ensinamentos da igreja tinha-o levado. Foi aqui em Carthage, que Ted Logan tentou ansiosamente converter-me à fé Mórmon. "Quando um homem encontra alguma coisa boa, êle deve reparti-la com os amigos", era a sua opinião. Êle tinha-a repartido comigo antes, mas, sem dúvida, êle sentia que uma vez que eu tinha feito todo o caminho desde Sharon, em Vermont, até' Carthage, eu devia estar preparado para sua espécie de viagem. "Você sabe o que é a religião Mórmon?", perguntou êle com entusiasmo. "É mais que Cristandade. Ela toma o ensinamento básico tal como a obra redentora de Cristo e acrescenta a êle a obrigação de cada homem em ajudar naquela redenção. Ela toma a ideia da vida vindoura e adiciona a crença na preexistência. Ela aceita as ideias do milénio e a segunda vinda de Cristo e acrescenta a ela a crença de que Cristo voltará e restabelecerá seu reino no Continente Americano. Ela toma a teoria de um Deus imutável e a substitui pela teode que Deus é progressivo. Sim, ela é mais que Cristandade, e quando você ria compreender compreenderá também tudo o que você perdeu no curso comum das denominações". isso, "Temo que nunca poderei vencer o necessário para aceitar algumas de suas doutrinas", disse eu em defesa. "Qual por exemplo?" "A progressão de Deus. Você costumava citar o ditado Mórmon: "Como o homem é, Deus o foi uma vez, ecomo Deus é, o homem também poderá se obstáculo intelectual tornar". "Você sempre se lembra de frases soltas!" "Bem, essa é uma crença Mórmon, não é?" "Sim", concordou êle, "se você interpretá-la 258 como deve. Meu Protestantismo era vago a respeito do que acontece depois da morte. O ensinamento Mórmon é claro. A alma do homem continua a evoluir e progredir. Se isto é verdadeiro, então é também verdade que o próprio Deus progride". "Se assim for, Deus está sempr um passo a frente, não é?" "Pode-se pensar isso", respondeu Ted secamente. "E por que não?" Será que os filhos ultrapassam a progressão dos pais? Será que um dia ultrapassa o outro? Tudo é progressivo, e a .sim acontece com Deus e o homem". : "E isso", retruquei, "é o que eu qiero dizer por obstáculo intelectual". "Ah, bem", disse Ted com abs< luta um que esteja realmente procurando a verdade, vai terminar na Igreja Mórmon". E acrescentou com convicção, "especialmente você certeza, "qualquer '. Chamei a seu processo Mor non de persuação. Já o havia observado em muitos membros dessa fé. Instint vãmente, cheios de confiança própria, quebrantavam a resistência de seus futuros conversos. Talvez isto não fosse esboçado ou planejado previamente; taívez fosse a consequência natural do seu zelo missionário. Como a importuna viuva, isto, que na parábola quebrou a resistência do juiz, assim Ted se aproveitav. de qualquer oportunidade para quebr ir a minha. Êle havia chegado a uma onclusão consigo mesmo e agora tinh; um ideal para a vida. Entretanto, era >ara êle, uma questão de patriotismo religioso, fazer-me entrar para a união dessa fé americana. Por isso êle falava com inquestion ivel confiança a respeito dos princípios em que os Mormons crêem e que os Protestantes recusam a aceitar. A doutrina do casamento celestial era um dos casos em questão. Para mim esse ensinamento sobre a relação los sexos na vida futura, era uma teoria puramente especulativa. Para Ted, um conceito moral, resultado da divina revelação. O casamento, disse êle, foi san- A LIAHONA nidade agora, assim como vivíamos na eternidade, antes de sermos postos nesta terra. Tome o caso de um homem que se su icida. Êle pensa que está fugindo de certas condições ou situações, mas não. Êle verificará que terá os mesmos problemas do Prés. John Taylor. que era dirigido a ele. Este relógio salvou a vida Recebeu tiro o por Jesus; o casamento celespor Joseph Smith. "Se algum dia me casar", confidenciou êle, "desejo que a cerimónia seja cionaclo tial, num templo. As promessas e eu fizermos, nos unirão aqui e na eternidade". "Como sabe disso? "Porque foi revelado". realizada minha esposa que . "Mas vamos supor que você cie : "Divórcios plo? I se divor- e torne a se casar". em casamentos no tem- Isto está fora de cogitações". "Bem, a respeito de homens que tiveram mais de uma esposa? Homens, por exemplo, como Brigham Young, que teve ..." "Dezenove", completou Ted. "Que me diz dele?" "Viveria com elas nas | I mundo futuro?" "A vida continua", respondeu Ted num tom que tornava claro que Deus saberia como resolver tais eventualidano "As uniões iniciadas neste mundo, naturalmente- continuarão no mundo vindouro. A morte é apenas um outro nascimento. Já estamos vivendo na eterdes. Novembro de 1953 pensamentos no mundo no Arizona em Mesa; em Idaho em Idaho Falis; no Hawaii em Laie; e no Canadá em Cardstone, Alberta. "Batismo pelos mortos", murmurei. "Você acha que traria algum benefício à minha bisavó, ser batizada por um seu substituto?" "Certamente que sim". mesmas con- dições que aqui viveu". "E se a esposa morre e êle se torna a casar, terá êle, então, duas esposas I e vindouro, que aqui teve. Somente seus sentimentos serão diferentes e êle terá que se reajustar a tais sentimentos". Nunca havia qualquer rutura na linha de defesa de Ted. Sem ser intransigente, mas um tanto obstinado, êle se apegava à sua posição, sustentada pelas inquestináveis forças que se tinham provado tão decisivas no erguimento da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Nem o meu raciocínio, nem os meus subterfúgios, puderam desalojá-lo das doutrinas, que para mim estavam cheias de mil "senões". Era difícil de se compreender a crença Mórmon do batismo pelos mortos. Aí estava um elaborado e complicado sistema, pelo qual os oficiais do templo eram emergidos em lugar das pessoas que morreram fora da fé Mórmon. Essa cerimónia era realizada em templos magníficos; templos de um milhão de dólares em Utah, na Cidade do Lago Salgado, em Logan, St. George e Manti; "Como?" "Porque um mandamento da um mandamento seria cumprido, igreja divino instituído por revelação". "Não posso imaginar que Deus se ocupe com essa espécie de trabalho". "Isso", respondeu êle, "é porque você não acredita que encontrará realmente seus entes queridos na vida futura. Você pode dizer que acredita, mas eu sei co(Continúa na pág. seguinte) 259 mo sentia essas coisas quando ainda era Protestante. Você crê que um registro de vidas esteja guardado em algum lu- não crê?" "Penso que tudo está oculto em nós mesmos, em nosso subconciente, em gar, nossa alma, em nossos nervos, em noscérebro ou em algum outro lugar. Tudo o que a Bíblia diz acerca de um livro da vida, é simbólico". "Creio que não", afirmou Ted. "Este também, era um dos meus erros Protestantes. Hesitava em aceitar literalmente a Bíblia. Pensei que frases tais como "Mão de Deus", "Vi Deus passar", "Olho de Deus", eram simplesmente imaginativas. Mas não o eram. Eram so Não foi o homem feito à imagem de Deus?" "Mas não quer dizer isso somente uma imagem espiritual?", perguntei. "Não", respondeu Ted confiantemente, "também significa semelhança física. verdadeiras. A Bíblia não foi escrita para confundir as pessoas. Literalmente, ela significa o que diz. Certamente que há um cado espiritual em tudo, se isto Bom hoje, ra. A é o vida tem outra significação; os se e como diz um "Os homens saem da obs- refazem; curidade para a luz". Um novo esforço missionário veio ao mundo, pois homens e mulheres pensam na vida eterna. Os missionários estão trabalhando com profundo e immoredouro zelo, para despertar no povo o significado da vida e prepará-los para o futuro neste mundo e no outro. Nunca houve uma ocasião de mais necessidade para recorrermos à razão do poder de Jesus Cristo no mundo, do que esta agora; nunca houve uma ocasião em que estivéssemos mais em perigo de rejeitar a verdadeira permanência por frivolidades; nunca houve uma ocasião em que estivéssemos mais em 260 "Até que época a igreja pretende com esse ritual? Espera ela batizai guém para cada um dos primitivos a ricanos ou Protestante, e mesmo ou ir al- neros antes deles?" "Até Adão!", exclamou Ted. "Isto é parte da grande tarefa Mórmon. Pretendo efetuar o batismo pelos meus ancestrais até a época que eu puder. As im procede cada Mórmon ativo. (Continua no próximo mês: (Trad. de Geraldo Tressoldi que melhor amanhã... evangelista: deira glória". signifi- (Contin uação da pág. 247) homens você quer dizer por simbólico. Mas nós somos matéria e devemos realizar atos físicos. Com o batismo pelos mortos se dá o mesmo. Um oficial do templo entra na água do batistério, e assim agindo, se torna substituto da pessoa a quem o batismo é administrado. Quando êle assim procede, em alguma parte na vida do além, aquela pessoa tem o privilégio de aceitar ou rejeitar o batismo. Se ela o aceita, será admitida no círculo da igreja da restauração. Se o rejeita, então ela permanece fora do grupo escolhido e não compartilhará da verda- perigo de sacrificar a verdade pelo erro. Em verdade sabemos que o homem ]ue possue o sacerdócio de Deus tem um princípio mais elevado do que qualquer um anterior; que o homem cujo procedimento, direção, legislação, e fé envolvem o alcance mais alto da compreensão humana na direção espiritual, ísse homem resistirá e auxiliará a salvar o mundo. Podemos, meus irmãos, inteligentes, ser honestos, verdadeiros; podemos ser corajosos, justos e valentes; podemos testemunhar que esta é a obra de De is, podemos estar conscienciosamente e gratos por todos os meios, por todas as oportunidades que são nossas. Podemos ser fieis e zelosos, e disto estamos certos: se fizermos nossa parte, com fé, Deus nos dará a recompensa. Trad. de Geraldo Tressoldi A LIAHONA Pão sustento .... (Continuação da pág. 255) O \ vidamente apreciado o pão escuro feito com esta farinha. Vários são os processos a que se tem recorrido para sanar estas dificuldades que surgem, levando ao descrédito as boas qualidades do pão preto. Recorreu-se à farinha de centeio. O grão deste cereal não apresenta no centro núcleo tão branco como o trigo, o arroz, etc. O que motiva isto é que as vitaminas, minerais, etc, estão no centeio mais ou menos difundidos em todo o grão, de forma que, depois de purificado e finalmente moída, a farinha que se obtém é sempre escura e encerra boa quantidade de princípios vitais de que foi despojada a farinha branca de trigo. Assim o pão de centeio é de maior valor que o pão branco de trigo. Outro processo foi o de preparar a farinha, partindo de trigo parcialmente refinado. É naturalmente um produto médio. A farinha não é tão escura quanto a integral. Ê um produto de propriedades médias entre os dois extremos representados pelas qualidades da farinha fina e da farinha integral. terceiro processo consiste em acrescentar à farinha branca as vita- Um minas e minerais de que foi despojada purificação (tiamina, riboflavina, nacina, cálcio e ferro). Ê a farinha branca enriquecida que está muito em uso na Quem é e o que são... \ I I vocar contenções ou causar dúvida nas inspirações de profetas antigos e modernos, ela não é lucrativa e somente perniciosa. É desejável um cuidado para comparar texto comtexto para descobrir a intenção verdadeira, do que inferências das palavras cruas, as quais como frequentemente acontece são apenas traduções, não têm a garantia de conclusões alcançadas precipitadamen"... a palavra mata, mas o espíte. rito { vivifica" (II Cor. 3:6). Novembro de 1953 nos Estados Brasil, pelo já to Unidos da América. No menos aqui em São Paulo, há lei determinando o enriquecimenda farinha branca de trigo, mandan- do juntar-lhe tiamina, riboflavina, cálcio e ferro. Este método deve ter os seus inconvenientes, pois não são apenas estas vi- taminas e minerais os princípios valiosos que se perderam com o farelo na depuração do grão de trigo. Com farinha purificada pode-se fazer ótimo pão branco, do ponto de vista nutritivo, adicionando-se-lhe farinha de feijão soja, em proporção variável de um décimo até metade. É necessário que esta farinha de soja seja completa, isto apenas extrai-se a gordura do grão de soja e os resíduos são moídos em farinha. Esta farinha desengordurada de soja é misturada com a farinha branca de trigo, geralmente na proporção de vinte por cento, para a fabricação do pão. Possui ótimas qualidades. Parece que o melhor pão é o que se prepara com farinha escura, moída de trigo do qual se retirou o farelo mais grosseiro. A este pão pode-se chamar de pão moreno, para distinguí-lo do pão escuro ou preto e do que é completamente. Nestas condições este pão moreno contém boa quantidade de vitaminas minerais e proteínas. A farinha mais ou menos fina, ligeiramente escura, isto é, morena, não se estraga tão facilmente quanto a farinha integral que é muito escura. O pão é de fácil dié, gestão. O pão de soja é-lhe naturalmente su- em princípios nutritivos. Infelizé bem difícil de encontrar-se a farinha de soja. No entanto, esperamos perior mente que estas despretenciosas linhas façam eco na consciência popular, principalmente entre as classes responsáveis pelo cultivo da terra. Temos esperança de que se fomente a cultura e a industrialização da soja para fins alimentícios. (Do Livro "Saúde e Força pela Alimentação", a sair do prelo). 261 RECEITAS Este bolo é quente. BOLO DE CANELA 4 colheres de sopa de margarina 4 colheres de chá de Fermento Royal colher de chá de Canela 2 colheres de chá de sal 2 chicaras de farinha de trigo integral chicara de leite 2 chicaras de passas 1-2 colheres de chá de cravo 1 1 Modo de preparar Bata bem a margarina, dacione açúcar, ovos e bata outra vez; adicione leios ingredientes peneirados. e te Ponha mu ito gostoso servido BOLO DE ABÓBORA chicaras farinha de trigo integral chicara de açúcar 3 Á chicara de abóbora chicara de margarina chicara de leite azedo. Também pode ser doce. l colher de chá de bicarbonato de /2 sódio colheres de chá Fermento Royal 2 3 colher de chá de sal /4 colher de chá de canela 3 ovos 2/4 1 % 1 em uma forma de 8x8x2, esparramando bem a massa e depois pôr en- Modo de preparar 2 colheres de sopa de margarina 1-2 chicaras de açúcar. Peneire todos os ingredientes sicos, misture-os aos poucos com marga ina, ovos, etc. Assar em forno bem quente (temp. 350-375) durante 30 minutos. Assar durante 50-60 minutos em no a 350 de temp. cima esta massa: e or- NOVOS MISSIONÁRIOS REONA DIXON Roxboro, North Carolina EXCESSO DE CLARIDADE Os olhos das crianças, por não terem atingido o desenvolvimento completo, são particularmente sensíveis à claridade. Falta de proteção contra o excesso de luz, nessa idade, pode causar, aos olhos, defeitos que só mais tarde serão percebidos. 262 REED H. Provo, FACER Utah DIVISÃO RACIONAL DO DIA Oito horas de sono, oito horas de trabalho, oito horas de recreação, constituem a divisão racional do dia, compatível com a saúde. As oito horas de so- no permitem ao organismo recuperar as energias gastas com o trabalho e resistir melhor às infecções. A LIAHONA Sobre o LIVRO DE as 4. Ouvistes o que foi dito antes de eu subir ao Pai. Eis que Eu sou a lei e a luz. Olhai para mim, perseverai até o fim e vivereis; porque todo aquele que perseverar até o fim, Eu lhe darei a vida eterna. Então Jesus falou aos Doze que Êle havia escolhido: Vós sois meus discípulos; e sois uma luz para este povo e esta é a terra da vossa herança; e o Pai vo-la deu. Nem jamais Me deu o Pai qualquer mandamento para que Eu o transmitisse a vossos irmãos de Jerusalém. (Capítulo 15). 3. Isto MÓRMON e AMÉRICAS ANTIGAS me ordenou o Pai que eu "Tenho outras ove- lhes transmitisse: lhas que não são deste redil; a estas também me convém trazer, e elas ouvirão a Minha voz e haverá um rebanho e um pastor. Eu vos digo que sois aquede quem falei. Digo, ainda, que tenho outras ovelhas que não são desta terra, nem de Jerusalém, que ainda não ouviram Minha voz e serão contadas entre minhas ovelhas e para que não haja mais que um redil e um pastor". (Cap. 15, v. 17 Cap. 16). les PROGRAMAS DE RADIO Está ouvindo o mundialmente famoso Coro e Órgão da Cidade de Lago Salgado cada semana? Pode ouvi-lo nas seguintes estações: Porto Alegre — Quartas- feiras às 8 horas — PRF-9, Rádio Difusora às 19,15 horas — ZYM-5, Rádio Guairaçá — Domingos às 19,30 horas — PRA-7, Rádio Emissora Belo Horizonte — Segunda-feira às 12,30 horas — PRI-3, Radio Inconfidência Santos — Domingos às 19,00 horas — PRB-4, Rádio Clube de Santos Rio Claro — Segundas- feiras às 21,15 horas — PRF-2, Rádio Clube de Rio Claro Campinas — Segundas-feiras às 20,40 horas — ZYY-3, Rádio Brasil Bauru — Segundas-feiras às 20 horas — PRG-8, Rádio Clube de Bauru Curitiba — Domingo Ribeirão Preto Novembro de 1953 263: O QUE ESTAMOS ESPERANDO Muitos de nós vivemos como se estivéssemos pensando quando é que a vida vai começar. Nem sempre é claro o que estamos esperando, mas persistimos em esperar tão cronicamente que a vida passe nos encotrando a es- perar por alguma cousa que está por começar a qualquer momento. Existem ções, esperam ter menos obrigapara então dedicarem-se mais a seus filhos c com pais que eles se familiarizarem. Mas seus filhos crescerão e par- Existem mães que, sinceramente, pretendiam dar mais atenção a suas filhas sendo melhores companheiras. Mas o tempo passa, as distâncias aumentam, as crianças tirão. crescem e se vão. Existem velhos amigos que pretendem gozar melhor mas os anos passam. Existem maridos e esposas que pretendem ser mais compreensivos e ter mais consideração. Mas o tempo sozinho não aproxima as pessoas. Existem homens que pretendem desistir de seus maus hábitos há pessoas que pretendem comer mais sabiamente há aquelas que vão se interessar mais pelos seus governos. Mas, quando? sua amizade, ; Não há motivo para duvidar de todas essas boas inmas quando vamos começar a viver como se tenções — compreendêssemos que po, nosso dia, nossa geração. oportunidades e Os céus ocupações. Esta balho desta vida deve ser cá vida? Este isto é a feito. é a É por — mesmo que pensemos que não e o é o nosso tem- futuro terão suas vida na qual o traisto é o que viemos para que deveria ser — isto é a vida. Isto é a vida não importa que estejamos entusiasmados ou desapontados, ocupados ou amolados, isto é vida e está se passando. — O que estamos esperando? A LIAHONA