Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem

Transcrição

Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem
FACCI - FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA
CREDENCIADA PELO DECRETO DE 30/12/1994 - D.O.U. 31/12/1994
Projeto Pedagógico do Curso de
Enfermagem
Itabira
2015
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................. 3
2 O MUNICÍPIO DE ITABIRA NO CONTEXTO REGIONAL..................................................................... 5
3 INDICADORES DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................................... 9
3.1 Da mantenedora .............................................................................................................................................. 9
3.2 Da mantida ....................................................................................................................................................... 9
4 FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA ............................ 10
4.1 Histórico ......................................................................................................................................................... 10
4.2 Finalidades, missão e objetivos gerais .......................................................................................................... 17
4.3 Dirigentes da IES ........................................................................................................................................... 19
4.4 Regimento....................................................................................................................................................... 20
5 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA .......................................................................... 21
5.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão ....................................................................................... 21
5.2 Formas de participação do corpo docente nas atividades de direção da instituição ................................ 22
5.3 Órgãos colegiados: atribuições e competências ........................................................................................... 22
5.4 Auto avaliação do curso ................................................................................................................................ 26
5.5 Corpo técnico-administrativo ....................................................................................................................... 28
5.6 Atenção aos discentes .................................................................................................................................... 29
O corpo discente é o principal foco da instituição e, portanto, tem acesso a diversas atividades e serviços
voltados à sua formação cidadã e profissional. ..................................................................................................... 29
5.6.1. Condições de acesso .................................................................................................................................... 29
5.6.2. Política de qualificação ............................................................................................................................... 29
5.6.3. Programa de bolsas de estudo..................................................................................................................... 30
5.6.4. Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa (CADEP) ............................................................... 30
5.6.5. Oportunidades oferecidas............................................................................................................................ 31
5.5.6 Registro e controle acadêmico ..................................................................................................................... 32
7.1 Objetivos ........................................................................................................................................................ 42
7.2 Perfil do egresso ............................................................................................................................................. 42
7.3 Justificativas e perspectivas para a criação do curso ................................................................................. 44
8 CONDIÇÕES DE OFERTA, REGIME ESCOLAR, VAGAS ANUAIS, TURNOS DE
FUNCIONAMENTO E DURAÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 49
9 ESTRUTURA CURRICULAR ....................................................................................................................... 50
9.1 Flexibilização curricular e interdisciplinaridade ........................................................................................ 52
10.1 Ementas ........................................................................................................................................................ 53
10.2 Bibliografias ................................................................................................................................................. 63
11.1 Monitoria...................................................................................................................................................... 82
11.2 Nivelamento ................................................................................................................................................. 83
11.3 Atividades complementares ........................................................................................................................ 85
11.4 Trabalho interdisciplinar ............................................................................................................................ 88
11.6 Estágio Supervisionado ............................................................................................................................... 89
11.7 Relações e parcerias com a comunidade .................................................................................................... 91
11.8 Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo ensino-aprendizagem ......................... 91
11.9 Relações étnico raciais, cultura, diversidade e educação ambiental no âmbito do curso ...................... 92
12.1 Critérios de avaliação - verificação do rendimento escolar ..................................................................... 93
13 CORPO DOCENTE ....................................................................................................................................... 96
14 POLÍTICAS DE EXTENSÃO, PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA ........................................... 103
15 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA ..................................................................................... 107
15.1 Laboratórios............................................................................................................................................... 107
16 BIBLIOTECA ............................................................................................................................................... 113
17 COMITÊ DE ÉTICA ................................................................................................................................... 118
18 PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO ................................................................................. 120
ANEXOS ............................................................................................................................................................ 121
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1 APRESENTAÇÃO
A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira – FACCI, mantida pela
Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira – Funcesi, está engajada no processo de
desenvolvimento que se verifica na região centro leste mineiro valendo-se, com empenho e
dedicação, das oportunidades geradas por uma sociedade que caminha a passos largos para
ampliar sua participação no cenário nacional, à medida que o fortalecimento dos
investimentos privados do estado cria novas solicitações e estímulos em todas as áreas da
produção e do conhecimento.
São muitas as possibilidades sócio-econômicas que sucedem no atual momento por que passa
a sociedade contemporânea. Como sempre, tais possibilidades precisam orientar-se a partir de
referências científicas e culturais que abram novos horizontes de desenvolvimento
autossustentado. Para tanto, as instituições de ensino desempenham papel único e
insubstituível, como, aliás, tem sido amplamente reconhecido pela sociedade brasileira.
Nesse contexto, o curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Administrativas e
Contábeis de Itabira – FACCI, mantida pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de
Itabira – Funcesi, é concebido para oferecer aos alunos uma sólida formação técnica,
amparada por um embasamento humanístico que lhes proporcione condições de adquirir uma
visão abrangente da realidade em que atuarão, interferindo, com consciência, nos padrões de
educação da comunidade.
A FACCI, com o curso voltado para a área da saúde, reafirma o seu compromisso social de
contribuir para a diversificação da oferta de cursos de nível superior, além de possibilitar a
formação de uma massa crítica capaz de intervir positivamente nos destinos do
desenvolvimento no município de Itabira e região e do país. Assim, ao levar adiante essa
iniciativa, e em função da experiência profissional que preside a atuação dos seus dirigentes, a
FACCI tem certeza de que contará com a parceria da sociedade local e, certamente, com o
apoio formal dos órgãos oficiais, que em nível nacional estão comprometidos com o
aprimoramento dos processos educativos no país.
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O Projeto ora apresentado busca atender à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei n.º 9.394, de 20.12.96), que reserva especial papel à Educação Universitária e à formação
de profissionais da Educação e das demais áreas de atuação profissional, além de Pareceres e
Resoluções do Conselho Nacional de Educação, Portarias e Decretos do Ministério da
Educação, ao Plano Nacional de Educação, bem como vem ao encontro do anseio e
necessidades da população de Itabira e região.
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2 O MUNICÍPIO DE ITABIRA NO CONTEXTO REGIONAL
O Governo de Minas Gerais decretou a criação da Vila de Itabira em 21 de maio de 1833, e
em 9 de outubro de 1848 Itabira foi emancipada a categoria de cidade. Itabira é considerada a
capital da poesia, onde nasceu Carlos Drummond de Andrade, cidade do Circuito do Ouro e
da Estrada Real e está localizada no coração de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil.
Sua origem na exploração do ouro e dos minérios de ferro ocorreu em meados do século XVII
com a presença dos índios e a chegada dos bandeirantes.
O século XIX é a época de franca prosperidade que possibilitou um grande avanço sóciocultural das elites, elevando Itabira a categoria de elite. Com a abolição da escravatura sua
economia volta-se, também, para as indústrias domésticas, consumo interno e abastecimento
regional, passando sua população, com a extração do minério, a forjar os instrumentos para a
agricultura, tecendo o algodão e confeccionando os tecidos. Em Itabira passa-se a cultivar
café e uva para a produção de vinho.
Em 1910, os ingleses constituíram a “Itabira Iron Ore Company Limited” garantindo, assim,
o controle do minério e da estrada de ferro que viria a ser construída, ligando Minas ao
Espírito Santo. Em 1942, com a Criação da Companhia Vale do Rio Doce, atual VALE, foi
que, consistentemente se desencadeou a exploração do minério. Pode-se ressaltar ainda, neste
período, a criação da Associação Comercial de Itabira, em 1925, e a instalação da primeira
agência bancária do município em 1926, o Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais S/A.
Os aspectos culturais têm seu grande impulso na metade do século XX com a criação do
Centro Itabirano, onde a população se reunia para as festas, encontros literários e musicais.
Nesse período, Itabira já contava com quatro jornais, um cinema, colégios de 1º e 2º graus,
atraindo estudantes de toda região mineira, pois o ensino em Itabira era considerado de alta
qualidade.
Na década de 1970 inicia-se a competição da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) com as
pequenas empresas de ferro e de fábricas têxteis, que por sua vez foram paralisando suas
atividades em decorrência da absorção de mão-de-obra pela CVRD.
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A globalização chega a Itabira na década de 1980, junto com a inflação elevada. A
Companhia Vale do Rio Doce passa a explorar outras regiões como o Estado do Pará sendo
que os Órgãos Públicos Estatais passam a buscar novas alternativas econômicas sustentáveis
para o crescimento do Município.
Paralelamente a isto, a comunidade descobre outras vocações para seu desenvolvimento além
daqueles meramente industriais. Assim é que, concebida e realizada com característica
essencialmente comunitária, a Funcesi - Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira,
consciente de seu papel social, de seus recursos humanos e materiais e de sua potencialidade,
empreende ações que complementam o papel do Estado na concepção e incremento de
soluções viáveis para a oferta de oportunidades de acesso à Educação Superior e à Educação
Continuada, no sentido de contribuir no processo de desenvolvimento dos cidadãos, da
sociedade dessa vasta e densa região, bem como das organizações que a representam.
Força também ganha o turismo. Sendo terra natal de Carlos Drummond de Andrade, a cidade
passa a ser referência para estudiosos do Brasil inteiro. Contando com o Memorial Carlos
Drummond de Andrade, obra projetada pelo Arquiteto Oscar Niemeyer, situado no Pico do
Amor, Itabira busca cada vez mais incentivos à arte, à música e à literatura.
Assim, através de diversas ações é que Itabira busca alternativas viáveis para sua
diversificação econômica, que se consolidam cada vez mais neste século que se inicia.
Para que se possa conhecer melhor a atual região Centro Leste de Minas e, especificamente o
município de Itabira, são apresentados alguns dados que fornecerão uma visão mais nítida da
região. As informações foram fornecidas pela Prefeitura Municipal de Itabira.
Como conseqüência do processo que está ocorrendo no país, com grande ênfase no Estado de
Minas Gerais, a industrialização está chegando mais fortemente à região, facilitada pela sua
localização e pelos níveis de vida e educação da população.
Itabira está localizada no Estado de Minas Gerais, região Sudeste do país, a uma distância de
111 km de Belo Horizonte, capital mineira. Itabira possui uma população estimada de
110.419 habitantes (Fonte: IBGE), com uma área total de 1.254,49 Km², sendo 42 Km² de
área urbana e 1.212,49 Km² de área rural.
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Suas vias de acesso rodoviário são pela BR 381/262 e MG 120/129. A partir de Belo
Horizonte, pode-se atingir São Paulo pela rodovia Fernão Dias e o Rio de Janeiro pela BR
040. Os acessos por via ferroviária são pela estrada de Ferro Vitória-Minas, a mais eficiente
do mundo em bitola métrica, ligando Itabira a Belo Horizonte, Ipatinga, Governador
Valadares e aos portos de Vitória, Tubarão e Praia Mole.
DISTÂNCIA DE ITABIRA EM RELAÇÃO AOS PRINCIPAIS CENTROS NACIONAIS E
REGIONAIS
Belo Horizonte
111Km
Rio de Janeiro
545Km
São Paulo
697Km
Brasília
845Km
Ferros
75Km
Guanhães
145Km
Ipatinga
105Km
João Monlevade
78Km
Nova Era
38Km
Santa Maria de Itabira
25Km
Fonte: Guia 4Rodas
No que diz respeito ao setor educacional, Itabira conta atualmente com 48 estabelecimentos
de ensino fundamental e quatro de ensino superior.
Nº de Escolas
1. Natureza e localização
Escolas municipais na área urbana
Escolas municipais na área rural
Escolas estaduais (área urbana)
Escolas particulares
Escolas Federais
2. Nível de ensino
Estabelecimento de ensino superior
Estabelecimento de ensino fundamental
Estabelecimento de ensino médio
Estabelecimentos de ensino Infantil
Matrículas - ensino fundamental
Matrículas - ensino médio
Matrículas - ensino infantil
Cursos técnicos SENAI/SENAC/FIEMG
Matrículas no ensino profissional
19
13
16
17
01
04
48
12
21
21640
7380
1295
06
3286
Fonte: Secretaria municipal de educação de Itabira, 2013
Quanto à dimensão de arte e cultura, Itabira possui um museu e dois teatros. Inaugurado no
ano de 1971 pelo então Prefeito Padre Joaquim Santana de Castro, sendo instituído pela Lei
Estadual nº 5.664, o Museu de Itabira funciona hoje em um casarão, onde já funcionaram a
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Prefeitura Municipal e a Câmara Municipal da cidade. O objetivo de seu funcionamento é o
incentivo à pesquisa, ao recolhimento, classificação e identificação das principais jazidas de
ferro e suas exposições temáticas. Fica aberto à visitação pública, de forma gratuita, de
segunda a domingo. No que se refere aos teatros, um faz parte da Fundação Cultural Carlos
Drummond de Andrade, e o outro está localizado no Colégio Nossa Senhora das Dores.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2010), o PIB de
Itabira desagregado por setor econômico está assim distribuído: setor agropecuário 0,5%,
setor industrial 68,1% e setor de serviços 27,9%. Em outras palavras, o setor industrial é o
principal gerador de renda para a população de Itabira, seguido pelo setor de serviços.
Itabira é município polo de uma microrregião formada por 12 municípios, população de
115.817 habitantes. A cidade é referência para uma região de saúde de 480.000 habitantes.
O campo de trabalho para o profissional enfermeiro vem sendo gradativamente ampliado,
com novas perspectivas em hospitais, ambulatórios, clínicas, casas de saúde, domicílios,
dentre outros, pela própria necessidade de seus serviços que se mostram cada vez mais
evidente, bem como a alta tecnologia que vem sendo incorporada pelas instituições de saúde e
a complexidade da assistência tem exigido pessoal cada vez mais qualificado.
Itabira possui uma diversificada rede de estabelecimentos de saúde (municipais e particulares)
polarizando a micro e média região ao seu entorno, garantindo ao profissional de enfermagem
um destaque como protagonista do sistema de saúde, coordenando toda a rede de assistência
de enfermagem ao paciente.
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3 INDICADORES DA INSTITUIÇÃO
3.1 Da mantenedora
Mantenedora: Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira - Funcesi
Diretor Presidente da Mantenedora: Romulo Cesar Martins Rosa
Endereço: Rua Venâncio Augusto Gomes, Nº 50, Prédio Areão, Bairro Major Lage de Cima
CEP: 35900-847 - Itabira/MG
Fone: (31) 3839-3600
Site: http://www.funcesi.br
Email: [email protected]
A Fundação Comunitária de Ensino Superior – Funcesi denominada como mantenedora é
entidade de direito privado, sem fins lucrativos, registrada sob nº 1.639, Livro A-9, fls.
187/188, em 26/10/93, no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de
Itabira – MG, onde tem sede e foro.
3.2 Da mantida
Mantida: Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira – FACCI
Diretora: Yana Torres de Magalhães
Endereço: Rua Venâncio Augusto Gomes, Nº 50, Prédio Areão, Bairro Major Lage de Cima
CEP: 35900-847 – Itabira/MG
Fone: (31) 3839-3710
Site: http://www.funcesi.br
Email: [email protected]
A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira é um estabelecimento
isolado, particular e sem fins lucrativos de ensino superior com sede e limite territorial de
atuação circunscrito ao município de Itabira, Estado de Minas Gerais, credenciada pelo
Ministério da Educação através de Decreto do dia 30/12/1994 – publicado no Diário Oficial
da União (D.O.U.) de 31/12/1994, mantida pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de
Itabira – FUNCESI.
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4 FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA
4.1 Histórico
A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira (FACCI) é um
estabelecimento isolado de ensino superior mantido pela Fundação Comunitária de Ensino
Superior de Itabira (FUNCESI). Assim sendo, a trajetória da FACCI é apresentada a seguir
juntamente com o histórico da FUNCESI.
A FUNCESI, entidade de direito privado, sem fins lucrativos está registrada sob nº 1.639,
Livro A-9, fls. 187/188, em 26 de outubro de 1993, no Cartório de Registro Civil das Pessoas
Jurídicas da Comarca de Itabira - MG, onde tem sede e foro.
A caminhada de sucessos e realizações da FUNCESI tem início em 1968 com a criação da
Faculdade de Ciências Humanas de Itabira (FACHI), hoje mantida pela Funcesi. Nascia o
compromisso de criar e manter, na cidade de Itabira, Cursos Polivalentes da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Santa Maria e da Universidade Católica de Minas Gerais PUC-MG, com a instalação dos Cursos de Licenciatura em Ciências, Letras e Estudos Sociais
na Faculdade de Ciências Humanas de Itabira (FACHI). O objetivo inicial da FACHI foi
suprir o mercado regional com professores para os Ensinos de 1º e 2º Graus.
O Decreto nº 76.031 de 1975 concede reconhecimento aos cursos de Ciências, Estudos
Sociais e Letras - Licenciatura de 1º Grau - mantidos pela PUC-MG e Fundação Itabirana
Difusora de Ensino (FIDE), que assume a responsabilidade pelo funcionamento destes cursos,
até então mantidos pela Sociedade Mineira de Cultura.
A Sociedade Mineira de Cultura retirou-se do convênio, em 1979 e o extinto Conselho
Federal de Educação transferiu para a FIDE a responsabilidade da gestão dos cursos
existentes. A nova mantenedora, uma fundação educacional voltada para o ensino
fundamental, médio e técnico, atendia em sua grande maioria, alunos bolsistas, filhos de
funcionários da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e da Prefeitura Municipal.
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Os objetivos dos cursos se ampliaram, quando em 1985/86 o Ministério da Educação e
Cultura autorizou o funcionamento da licenciatura plena em Geografia, História e
Matemática, para atender à demanda do mercado regional e capacitar estudantes para outros
cargos e funções.
Em 1993, o Parecer nº 686/93 aprova a Carta Consulta encaminhada ao extinto Conselho
Federal de Educação sobre a possibilidade de criação dos cursos de Administração e o Parecer
618/93 a do Curso de Ciências Contábeis.
Em 1992/93, o ensino superior de Itabira apresentava um quadro de reduzido número de
alunos matriculados na única Faculdade e não havia perspectiva de novos ingressantes,
caracterizando uma crise que poderia ter levado ao fechamento da única instituição de ensino
superior do município. A crise enfrentada em 1992/93 fomentou a mobilização da
comunidade. Várias discussões sobre os destinos da única Escola Superior de Itabira, a
necessidade de mantê-la e a ampliação da oferta de novos cursos superiores suscitou uma
alternativa positiva que projetava novas perspectivas para a cidade.
Ainda em 1993, momentos de crise e discussões mobilizam a comunidade itabirana em
relação aos destinos da única escola de Ensino Superior de Itabira. A necessidade de mantê-la,
como também a necessidade de ampliação, com a oferta de novos cursos, apontou uma
alternativa positiva para os jovens itabiranos, deixando entrever, assim, novas perspectivas
para a cidade.
A forma encontrada para manter vivo o ensino superior em Itabira foi a criação da Fundação
Comunitária de Ensino Superior de Itabira (FUNCESI). Mais de 500 (quinhentas) pessoas e
autoridades representativas da comunidade reúnem-se na Catedral de Nossa Senhora do
Rosário, em busca de soluções viáveis para a manutenção da FACHI.
Em 05 de outubro de 1993, em solenidade no Centro Cultural, é criada a nova Fundação com
o objetivo de administrar os cursos superiores de Itabira. Nesta mesma ocasião foi composto o
Conselho de Curadores e o Conselho Fiscal e firmado o compromisso dos Instituidores:
Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, Prefeitura Municipal, Companhia Vale do Rio Doce e
Câmara Municipal, para com o Ensino de 3º grau. Seus balanços são de domínio público,
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sendo, após análise e aprovação internas, submetidos a auditores independentes, ao seu
Conselho Curador e seu Conselho Fiscal e à aprovação do Ministério Público.
Em 1994 a CVRD declarou-se disposta a investir parte de seus recursos da Reserva para o
Desenvolvimento da Zona do Rio Doce na montagem dos Laboratórios de Informática da
FUCESI e na informatização da instituição. Neste mesmo ano, no mês de dezembro, um
decreto autoriza o funcionamento dos Cursos de Administração e Ciências Contábeis a serem
desenvolvidos pela Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira (FACCI).
Em janeiro de 1995 a FACCI inicia suas atividades em prédio próprio da FIDE, situado à
Avenida Carlos Drummond de Andrade, nº 549, Centro, onde já funcionava a FACHI.
Em outubro de 1997, a FUNCESI requer ao MEC – Ministério da Educação e do Desporto a
transferência de Mantenedora das Faculdades FACHI e a FACCI, da FIDE para FUNCESI,
que é autorizada em janeiro de 1998.
Em 1999, a FUNCESI oferece os seus primeiros cursos de pós-graduação latu sensu: Análise
Ambiental e Patrimônio Cultural. O que se espera é que os programas de pós-graduação da
FUNCESI ajudem decisivamente na consolidação, dentro das Faculdades, de um movimento
de busca incessante de mudanças construtivas, com vistas à adequação dos cursos - de
graduação e de pós-graduação - a cada momento histórico pelo qual passam a economia, a
sociedade e a cultura do país.
Em 1999 são obtidos os reconhecimentos dos cursos de Administração (Portaria nº 390/99) e
de Ciências Contábeis (Portaria nº 1.313/99).
O MEC reconhece, em outubro de 1999, através da Portaria 1.530/99, o Curso de Letras,
habilitação em Português, Inglês e respectivas Literaturas.
No ano 2000 duas mudanças ocorrem na FACHI: o Curso de Estudos Sociais, habilitação em
Geografia e/ou História é transformado em Curso de Geografia e Curso de História; o Curso
de Ciências, habilitação em Matemática é transformado em Curso de Matemática, todos com
início de funcionamento em 2001.
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Em 2001 é criado o curso de pós-graduação Gestão Estratégica em Finanças procurando
oferecer aos seus participantes uma ampla base teórica em finanças e um conjunto de
informações sobre as práticas e inovações do mercado, fundamentais para a qualificação do
profissional da área.
Ainda em 2001 foi criada a Faculdade Itabirana de Desenvolvimento das Ciências e
Tecnologias (FATEC), autorizada pela Portaria nº 141 do MEC. A Faculdade iniciou suas
atividades com a implementação do Curso de Sistemas de Informação, autorizado pela
Portaria nº 141 do Ministério da Educação.
Em março de 2001 o Curso de Ciências Biológicas é autorizado a funcionar através da
Portaria 653/2001, baseada no Parecer 417 de 14 de março de 2001 da Comissão
Verificadora. Em julho do mesmo ano o Curso de Turismo, desenvolvido pela FACCI, é
autorizado pela Portaria nº 1.401 e inicia suas atividades em agosto do mesmo ano no prédio
próprio, localizado na Rodovia MG 129, Córrego Seco- Areão. No mês de agosto de 2001 são
iniciadas as atividades do Curso de Ciências Biológicas. O curso de Direito foi autorizado
pela Portaria Ministerial nº 2567 de 04/12/2001.
Em 2002 a FUNCESI solicita ao MEC o credenciamento do Instituto Superior de Educação
de Itabira (ISEI) sob o processo de número 145304. À medida que os cursos de licenciatura da
Faculdade de Ciências Humanas de Itabira (FACHI) passassem pelo processo de
reconhecimento, seriam solicitadas a sua transferência para o ISEI. Também em 2002 é
solicitado, por meio do processo 705436, o credenciamento da Faculdade Itabirana de Saúde
(FISA). Na mesma data foram solicitadas as autorizações para os cursos de Bacharelado em
Farmácia, processo 705466, Bacharelado em Fisioterapia, processo 705551 e Bacharelado em
Nutrição, processo 705602.
Em agosto de 2003, foi credenciado o ISEI por meio da Portaria n. 2171 de 8 de agosto de
2003.
Em janeiro de 2004 é feito o credenciamento da FISA através da Portaria 25 de 09/01/2004 e
homologação dos cursos de Farmácia (Portaria 27 de 09/01/2004) e Fisioterapia (Portaria 26
de 09/01/2004). No dia 20 de janeiro foi publicada a Portaria 250 autorizando o curso de
Nutrição.
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A FUNCESI, em 1 de dezembro de 2004, firma Termo de Adesão ao Programa Universidade
para Todos - ProUni, para oferecimento no ano letivo de 2005 de bolsas de estudos integrais
e bolsas parciais.
Em janeiro de 2005 os cursos de licenciatura são transferidos da FACHI para o ISEI através
da Portaria nº 188. Em fevereiro do mesmo ano o curso de Letras é reconhecido por meio da
portaria no. 427, de 04/02/2005 e os cursos de História, Geografia, Matemática e Ciências
Biológicas pelas Portarias no. 371, 370, 372 e 373 respectivamente, de 01/02/05. Ainda em
2005, no mês de março, os cursos de Administração e Ciências Contábeis recebem a
renovação de reconhecimento pelas Portarias no. 919 e 920, respectivamente, de 17/03/2005.
O curso de Sistemas de Informação é reconhecido pela Portaria 921 de 17/03/2005. Os cursos
de Biomedicina e Enfermagem são autorizados, respectivamente, pelas Portarias nº 4.578, de
28/12/2005 e nº 2.071 de 9/06/2005.
Em 2005, foi reconhecido o curso de Turismo, através da Portaria nº 3.842, de 8 de novembro
de 2005.
Em 2006 dois novos cursos foram autorizados: Engenharia de Produção (Portaria Ministerial
nº 182, de 06/06/2006) e Engenharia Ambiental (Portaria no. 300 de 27 de junho de 2006).
Em 2007, foi reconhecido o curso de Direito, através da Portaria nº 291, de 4 de abril de 2007.
No período de 25 a 27 de outubro de 2007 a Faculdade Itabirana de Desenvolvimento das
Ciências e Tecnologias (FATEC) recebeu a visita da comissão do MEC para realização de
Avaliação Externa desta IES. No período de 13 a 14 de dezembro de 2007, as seguintes
faculdades: FACCI – Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira, FISA –
Faculdade Itabirana de Saúde e o ISEI – Instituto Superior de Educação de Itabira, receberam
a visita das comissões do MEC para realizarem a Avaliação Externa das referidas IES.
O curso de Matemática obteve a renovação do seu reconhecimento pela portaria número 1
607, de 9 de Novembro de 2009. A Portaria 758 de 8 de junho de 2009 reconhece o curso de
Farmácia. Em 04 de agosto de 2009, a Portaria 1174 reconhece o curso de Nutrição. O curso
de Enfermagem é reconhecido pela Portaria 1365, de 10 de setembro de 2009.
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Em 2010 o curso de Sistemas de Informação teve seu reconhecimento renovado pela Portaria
653 de 02 de junho. Em 2011 o curso de Engenharia de Produção foi reconhecido por meio da
Portaria 599, de 17 de março de 2011.
Em 2011 obtiveram reconhecimento o curso de Engenharia de Produção, Portaria nº 599 de
17 de março de 2011; o curso de Biomedicina, Portaria nº 1.102 de 13 de maio de 2011; o
curso de Fisioterapia, Portaria nº 192 de 19 de outubro de 2011.
A Portaria No. 80 de 07 de junho de 2011 aprovou a unificação das seguintes IES: FATEC
(Faculdade Itabirana de Desenvolvimento das Ciências e Tecnologias), FISA (Faculdade
Itabirana de Saúde), ISEI (Instituto Superior de Educação de Itabira) e FACCI (Faculdade de
Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira). A FACCI ficou responsável pelos cursos
das demais IES (FAETC, FISA e ISEI), que foram extintas. O curso de Engenharia Ambiental
foi reconhecido pela Portaria 45, de 22 de maio de 2012.
No ano de 2012 foi autorizado o curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Portaria nº 34
de 19 de abril de 2012. O curso de Engenharia Ambiental obteve reconhecimento através da
Portaria nº 45 de 22 de maio de 2012. Obtiveram renovação de reconhecimento os cursos de
Farmácia e Fisioterapia, Portaria nº01 de 06 de janeiro de 2012; de Ciências Contábeis,
Portaria nº 115 de 27 de junho de 2012.
A Portaria nº 114 de 7 de março de 2013 autoriza a abertura do curso de Logística. Ainda no
ano de 2013 ocorre a renovação de reconhecimento dos cursos de Administração, Portaria nº
157 de 4 de abril de 2013 e o curso de Direito, Portaria nº 46 de 14 de fevereiro de 2013.
A solicitação da autorização do curso de Engenharia Mecânica é protocolada em 09 de
setembro de 2014.
O curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas aguarda a publicação da portaria de
avaliação de reconhecimento em visita realizada no período de 23 a 26 de abril de 2014.
Em 2014 há renovação de reconhecimento do curso de Biomedicina através da portaria nº 347
de 3 de junho de 2014. No período de 29 de outubro a 1 de novembro de 2014 o curso de
16
Direito recebe visita para renovação de reconhecimento. E em 03 de setembro de 2014 o
curso de Logística solicitou a renovação de reconhecimento.
A portaria 241 de 15 de abril de 2014 estabeleceu a extinção dos cursos: Ciências Biológicas,
Geografia, História, Letras, Matemática, Nutrição e Turismo.
No ano de 2015 aguarda a visita para avaliação de autorização para o curso de Engenharia
Civil.
O curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas obteve reconhecimento através da
Portaria nº 70 de 30 de janeiro de 2015.
Em 27 de janeiro de 2015 recebeu a visita da OAB para renovação de reconhecimento do
curso de Direito.
Aguarda visita para recredenciamento da FACCI no período de 22 a 26 de fevereiro de 2015.
E no período de 18 a 21 de março de 2015 a avaliação de renovação de reconhecimento do
curso de Enfermagem.
A atuação da FACCI não se dá somente nos cursos de graduação. A instituição desenvolve
atividades de extensão voltadas à complementação curricular, educação permanente e ao
desenvolvimento de pesquisas e projetos aplicados, objetivando a interação entre instituições
de ensino, governo, setor produtivo, terceiro setor e a comunidade em geral. A atuação da IES
complementa-se na pós-graduação com a oferta de programas lato sensu, nas áreas de gestão,
saúde e tecnologia. A dinâmica da Instituição se faz presente por meio de sua inserção na
história de educação superior no município de Itabira e região.
Diante de uma história de mais de 40 anos de atuação no Ensino Superior em Itabira e tendo
em vista o compromisso de manter e ampliar as possibilidades educacionais da comunidade
Itabirana e da região é que as Faculdades mantidas pela Funcesi, Faculdade de Ciências
Humanas de Itabira – FACHI, e Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de
Itabira- FACCI trabalham, neste momento, para transformar-se em Centro Universitário. Esta
transformação proporcionará maiores oportunidades de incrementar as atividades de ensino,
pesquisa e extensão além de maior autonomia acadêmica, já que a FUNCESI possui uma
17
equipe qualificada, comprometida e responsável para cumprir com todas as exigências legais,
responder os anseios da comunidade e atender as necessidades do setor produtivo.
4.2 Finalidades, missão e objetivos gerais
Implantada em janeiro de 1995 a FACCI vem realizando seu trabalho educativo na preparação
de profissionais aptos ao exercício de suas profissões, pautando-se no desafio de efetivar seu
fazer - pedagógico em uma dimensão formativa e dinâmica do processo de construção do
conhecimento dos alunos.
A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira- FACCI tem por missão
proporcionar aos seus alunos uma formação de qualidade, por meio do ensino, pesquisa e
extensão, prestando relevantes serviços para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos,
contribuindo assim com o desenvolvimento comunitário e regional.
A FACCI tem como objetivos:
a) estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico, privilegiando o
pensamento reflexivo e crítico, com vistas à formação de uma sociedade cidadã;
b) incentivar trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência e da tecnologia, da criação e difusão da cultura, possibilitando o entendimento do
homem, da sociedade e do meio em que vive;
c) divulgar conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da
humanidade e comunicar o saber através do ensino formal, de publicações ou de outras
formas de comunicação;
d) suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
e) permitir a identificação crítica e reflexiva dos problemas do mundo presente, em particular
os nacionais e regionais, estabelecendo com a comunidade uma relação de parceria, com
vistas a possibilitar a superação dos problemas identificados;
18
f) promover a extensão, aberta à participação da sociedade, visando à difusão das conquistas
e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas
na Faculdade;
g) formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar
na sua formação contínua.
Em decorrência destas finalidades a FACCI se dispõe a formar o cidadão competente e
empreendedor, proporcionando-lhe qualificação humana, científica, técnica e cultural, em
nível superior.
Visando à operacionalização dos seus objetivos, a FACCI assume uma proposta pedagógica
que objetiva a formação de profissionais que:

sejam responsáveis e civicamente comprometidos com o desenvolvimento sócioeconômico e cultural do país;

respeitem e mantenham os princípios da ética e da moral;

promovam e mantenham a paz mundial;

sejam reflexivos, criativos e comprometidos com a educação e a socialização do
conhecimento;

tenham iniciativa, sejam cooperativos e receptivos;

exerçam liderança na área de atuação profissional de forma democrática, responsável e
consciente;

valorizem o trabalho como forma de crescimento pessoal e social;

trabalhem produtivamente, tanto individualmente quanto em equipes;

relacionem-se de forma saudável com as outras pessoas;

utilizem os conteúdos desenvolvidos nas diversas disciplinas com cidadania, competência
e visão de futuro.
O perfil do egresso é gradativamente esculpido durante o desenvolvimento dos cursos através
de disciplinas que equilibram uma formação técnica e científica, mas que também privilegiam
habilidades nas relações intra e interpessoais.
19
Visando a uma atividade consciente, sistematizada, racional, organizada e coordenada com o
pensamento educacional da FACCI, bem como articulada com a problemática do contexto
social mais amplo, os cursos desenvolvidos foram preparados pela Faculdade tendo como
referência:

as perspectivas consideradas na formação do homem: liberdade, criatividade,
competência técnica, construção do conhecimento, cidadania e ética;

as demandas de mercado;

os fundamentos filosófico-educacionais que alicerçam a ação educativa da FACCI;

as finalidades e os objetivos expressos no regimento escolar da FACCI, no PDI e neste
documento;

os dispositivos legais que regulamentam o ensino superior.
Para a FACCI, são palavras e expressões–chave do ponto de vista pedagógico: inserção,
essência,
parceria,
transformação,
responsabilidade,
superação,
realidade
desenvolvimento,
social,
diálogo
envolvimento,
crítico,
participação,
comprometimento,
transdisciplinaridade, autonomia, flexibilidade.
Assim, todo objetivo de aprendizagem estará voltado para o objetivo maior de todo o sistema
educacional, que é a formação do homem crítico, criativo, independente e competente que
domine um corpo de conhecimentos que reflita a problemática do contexto social e da ciência;
contribua para a libertação de seus semelhantes e esteja preparado para interferir
positivamente no educacional, no social e na melhoria da qualidade de vida das pessoas
implementando ações, sobretudo nas áreas de tecnologia e ciências.
4.3 Dirigentes da IES
A Diretora da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira – FACCI é a
Professora Yana Torres de Magalhães, Graduada em Administração, Especialista em Gestão
Estratégica, Mestre em Administração pela PUC Minas e Doutora em Administração também
pela PUC Minas. Com mais de dez anos de experiência no ensino superior a referida
professora também conduziu o processo de reconhecimento dos cursos de Sistemas de
Informação, Turismo, Engenharia de Produção e Engenharia Ambiental, além da renovação
20
de reconhecimento dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Sistemas de
Informação. Conduziu também a autorização dos cursos de Engenharia Ambiental e
Engenharia de Produção.
O curso de Enfermagem da FACCI é coordenado pela Professora Márcia Rosário Souza
Guerra, Graduada em Enfermagem e especialista em Administração Hospitalar pelo Centro
Universitário São Camilo e Docência e Gestão do Ensino Superior: novas línguas pela
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestranda pelo Instituto de Ensino e
Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte. A referida professora atua há mais de oito anos no
ensino superior, sendo que durante todo este tempo esteve na FACCI. Com experiência de
oito anos em coordenação de curso. Trabalhou durante doze anos em uma unidade hospitalar
na função de Responsabilidade Técnica. Aprovada em concurso publico na Prefeitura
Municipal de Itabira no cargo de Enfermeira, efetivada há mais de 8 anos, no momento está
licenciada. Atualmente é Responsável Técnica do serviço de Enfermagem do Hospital Carlos
Chagas/FUNCESI.
4.4 Regimento
O Regimento da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira encontra-se
anexo a este projeto.
21
5 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA
5.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão
A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira- FACCI está organizada
administrativamente, da seguinte forma:
a) Congregação;
b) Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica;
c) Diretoria;
d) Colegiados de Curso;
e) Núcleos Docentes Estruturantes;
f) Coordenações de Curso;
g) Comissão Própria de Avaliação;
h) Secretaria;
i) Tesouraria e Contadoria;
j) Coordenação de Legislação e Normas;
k) Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa;
l) Serviços de Manutenção, Limpeza e Segurança.
Os encargos de Tesouraria e Contadoria da Faculdade, além dos serviços de manutenção, de
limpeza, portaria, vigilância e segurança estão sob a responsabilidade da Mantenedora –
FUNCESI.
Na estrutura organizacional, os seguintes órgãos possuem competência decisória relativa à sua
natureza e finalidades.
a)
Congregação – órgão superior de direção administrativa, didático-científica e
disciplinar da IES.
b)
Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica – órgão consultivo em matéria
administrativo e disciplinar e deliberativo em matéria técnico-científica e didáticopedagógica da IES.
c)
Diretoria – órgão executivo que coordena, fiscaliza e superintende as atividades
escolares.
d)
Colegiado de Curso – órgão consultivo em matéria administrativo e disciplinar e
deliberativo em matéria técnico-científica e didático-pedagógica de cada curso.
22
e)
Núcleo Docente Estruturante (NDE) – órgão responsável pela criação, implantação e
consolidação do projeto pedagógico do curso;
f)
Coordenação de Curso – órgão responsável pelos aspectos administrativo, pedagógico
e gerencial de cada curso.
5.2 Formas de participação do corpo docente nas atividades de direção da instituição
A Direção da FACCI tem plena compreensão e ciência da importância da participação dos
docentes, não só no âmbito das decisões de natureza didático-pedagógicas, como também na
área de gestão administrativa. Por essa razão, o seu corpo docente tem uma representação
deliberativa importante em diversos órgãos da IES, na perspectiva de tornar coerentes as
decisões que envolvem a gestão do patrimônio acadêmico, possibilitando um envolvimento
participativo e atuante. Os docentes participam dos seguintes órgãos:
a)
Congregação – participação de todo o corpo docente.
b)
Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica – participação de um docente, além de
coordenadores de curso, diretor e diretor adjunto.
c)
Colegiado de Curso – participação de 3 docentes, além da representação estudantil e
do coordenador do curso.
d)
Núcleo Docente Estruturante (NDE) – participação de 4 docentes, além do
coordenador do curso;
e)
Comissão Própria de Avaliação (CPA) – participação de 3 docentes, além de
discentes, funcionários técnico administrativos e representante da comunidade externa.
5.3 Órgãos colegiados: atribuições e competências
Os órgãos colegiados são a Congregação, o Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica, o
Conselho de Curso e o Núcleo Docente Estruturante.
a) Congregação
23
A congregação é constituída:

pelo Diretor Acadêmico da Faculdade;

pelo Diretor Adjunto da Faculdade;

pelos Professores e Coordenadores em exercício;

por um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico;

por um representante da comunidade por ela indicado; e

por um representante da entidade mantenedora por esta indicada.
Compete à Congregação:
 apreciar modificações na estrutura didática ou administrativa da Faculdade;
 resolver, em grau de recurso, os problemas que lhe sejam apresentados, em qualquer das
áreas de atuação da Faculdade, e de qualquer espécie;
 apreciar este Regimento e as alterações que lhe forem propostas, para encaminhamento à
aprovação do Conselho Nacional de Educação;
 aprovar convênios e acordos com entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras
 reunir-se, solenemente, nas cerimônias de colação de grau da Faculdade;
 aprovar a concessão de títulos honoríficos;
 tomar conhecimento do relatório anual das atividades da Faculdade, elaborado pela
Diretoria, e sobre ele pronunciar-se;
 aprovar símbolos e insígnias da Faculdade e;
 solucionar no limite de sua competência, os casos e as dúvidas que surgirem da aplicação
deste Regimento.
b) Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógico
O Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica, órgão consultivo em matéria administrativa
e disciplinar e deliberativo em matéria técnico-cientifica e didático-pedagógica da Faculdade
é constituído:

pelo Diretor da Faculdade;

pelo Diretor Adjunto de Graduação;
24

pelos Coordenadores de cursos; e

por um representante do Corpo Docente, indicado pelos seus pares.
Ao Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica compete:

pronunciar-se sobre convênios ou acordos com outras entidades, repartições ou
associações nacionais e estrangeiras;

opinar, em casos de recurso, sobre questões administrativas, de ensino, didática ou
disciplinares, a serem submetidas à Congregação;

rever este Regimento, encaminhando proposta à Congregação;

elaborar o plano de aplicação dos recursos orçamentários destinados à Faculdade;

tomar conhecimento do relatório semestral da Diretoria e sobre ele pronunciar-se;

pronunciar-se sobre proposta de modificação na organização didática e administrativa da
Faculdade;

acompanhar a execução do regime didático, especialmente no tocante à coordenação,
cumprimento de programas aprovados e atividades de pesquisa;

regular o processo de recuperação de estudos, no âmbito da Faculdade;

aprovar o Calendário Escolar e fiscalizar o seu cumprimento;

pronunciar-se sobre concessão de licença temporária e dispensa de professores titulares e
assistentes;

decidir sobre a criação de comissões necessárias aos trabalhos da Faculdade, fixando-lhes
as respectivas atribuições;

decidir questões sobre matrícula, exames, trabalhos escolares e transferências para a
Faculdade, em grau de recurso;

regular o trancamento de matrícula, na forma do art. 65 deste Regimento;

aprovar os Regulamentos da Biblioteca, da Assistência aos Estudantes e dos Prêmios
conferidos pela Faculdade;

responder consultas que lhe forem encaminhadas pela Congregação e pela Diretoria da
Faculdade;

aprovar a indicação de candidatos que devam ser admitidos para função de magistério da
Faculdade;

fixar, semestralmente, o número de monitores e pronunciar-se sobre propostas de
contratação;
25

apreciar representações contra professores, encaminhadas na forma dos §1º e 2º do art.
142 deste Regimento, e

incumbir-se de outras atribuições não relacionadas neste artigo, mas a ele cominadas
neste Regimento.
c) Colegiado ou Conselho de Curso e Coordenação
O Colegiado de Curso é composto pelo Coordenador, seu Presidente, por três professores
escolhidos por seus pares, e por um representante discente escolhido por seus pares dentre os
líderes de turma. Todos os membros do Colegiado de Curso têm mandato de dois anos com
direito a reconduções. O Coordenador de Curso é designado pelo Diretor da Faculdade,
devendo esta designação ser homologada pelo Conselho de Coordenação TécnicoPedagógica, por um mandato de 04 anos, podendo haver reconduções.
Compete ao Colegiado de Curso:

definir e manter atualizada a missão, os objetivos do curso e o perfil do egresso
pretendido, sendo esta responsabilidade do NDE e devendo as modificações ser aprovadas
pelo Colegiado;

sugerir alteração no currículo pleno do curso e deliberar sobre o conteúdo programático de
cada disciplina e atividade, sendo esta responsabilidade do NDE e devendo as
modificações ser aprovadas pelo Colegiado;

analisar constantemente a justificativa da oferta do curso, sendo esta responsabilidade do
NDE e devendo as modificações ser aprovadas pelo Colegiado;

deliberar em primeira instância sobre os projetos de ensino, pesquisa e extensão de sua
área, sendo esta responsabilidade do NDE e devendo as modificações ser aprovadas pelo
Colegiado;

desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino, a pesquisa e a extensão,
sendo esta responsabilidade atribuída ao NDE;

promover e/ou coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para o
aperfeiçoamento do quadro docente assim como indicar professores para cursos de
graduação, sendo esta responsabilidade do Coordenador de Curso; e

julgar os recursos interpostos contra as decisões do Coordenador, sendo esta
responsabilidade do Colegiado de Curso.
26
O Colegiado reúne-se ordinariamente duas vezes a cada semestre e extraordinariamente
sempre que for convocado pela coordenação.
d) Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Enfermagem é o órgão responsável pela
consolidação do projeto pedagógico do curso. É composto por um conjunto de professores
mestres e doutores, de tempo integral e parcial. O NDE conta com pelo menos cinco
professores do curso e há de se buscar, na medida do possível, a permanência dos membros de
forma a proporcionar um trabalho contínuo. Nas reuniões, que ocorrem pelo menos duas
vezes no semestre, são discutidos o perfil do curso, estrutura curricular, atividades propostas
no curso, perfil do egresso, matriz curricular, sistemas de avaliação do projeto do curso,
sistema de avaliação do processo de ensino aprendizagem, trabalho de conclusão do curso e
estágio curricular. Todas as propostas realizadas pelo NDE são posteriormente encaminhadas
para o colegiado do curso, para aprovação. É de responsabilidade do NDE a criação, a
implantação e a consolidação do projeto Pedagógico do Curso. Compete ao Núcleo Docente
Estruturante – NDE:

contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;

indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação.
5.4 Auto avaliação do curso
A Auto avaliação é realizada desde 2001 na FACCI, e está implementada no curso de
Enfermagem. O processo foi reformulado em 2005 com o objetivo de atender à Portaria 2.051
do MEC, de 09 de julho de 2004, que considera a auto-avaliação como parte integrante do
Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES). Assim, a auto-avaliação
27
prevista no PDI na FACCI está adequada às exigências legais e vem sendo realizada nestes
moldes desde 2005. Pretende-se, com a auto avaliação, estimular e orientar o crescimento da
Instituição e seus órgãos componentes a partir da participação efetiva de docentes e discentes,
funcionários e comunidade.
A Auto Avaliação Institucional é realizada duas vezes por ano e dela participam os alunos,
professores, coordenadores, diretor acadêmico e diretor adjunto, funcionários técnicoadministrativos, membros da comunidade e ex-alunos. A participação destes atores ocorre
deste o planejamento até a divulgação dos resultados. A divulgação é feita pelos
coordenadores de curso em sala de aula, no site da FUNCESI e por meio do Boletim
Informativo de Auto Avaliação. Os resultados da avaliação são utilizados pelos gestores para
aprimorar os mais diversos processos e políticas da IES.
A auto avaliação tem como objetivo sistematizar as atividades e finalidades cumpridas pela
Instituição, identificando as causas de seus problemas e deficiências, com vistas ao aumento
da consciência pedagógica, da capacidade do corpo docente e técnico e da vinculação com a
sociedade.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é a responsável pela condução do processo de auto
avaliação, sendo composta por docentes, discentes, gestores e integrantes da comunidade. A
pesquisa realizada para a avaliação institucional é do tipo descritivo, não experimental, uma
vez que não há manipulação de variável. O estudo descritivo possibilita o desenvolvimento de
um nível de análise em que se permite identificar as diferentes formas dos fenômenos, sua
ordenação e classificação. A CPA é composta da seguinte forma: três (3) representantes do
corpo discente, três (3) representantes do corpo docente; três (3) representantes do corpo
técnico administrativo, três (3) representantes da Sociedade Civil, indicado pelos segmentos
que representam e um (1) representante da mantenedora que será o Coordenador da CPA,
indicado pelo presidente da mantenedora. Todos os membros participam ativamente da CPA,
que tem suas atribuições definidas em documento próprio. Destacam-se aqui algumas
atribuições: conduzir os processos de auto avaliação da FACCI; determinar procedimentos de
avaliação interna de cursos, áreas e da instituição, em consonância com as determinações da
CONAES; sistematizar, analisar e interpretar as informações identificando possíveis causas de
problemas, bem como possibilidades e potencialidades; subdelegar competências no âmbito
de cursos e áreas, para comissões de trabalho, determinando prazos para o cumprimento dos
28
objetivos estabelecidos; dar ampla divulgação de sua composição e de todas as suas
atividades; propor à Diretoria da Faculdade ações que melhorem a qualidade das atividades
acadêmicas; convocar professores e técnico-administrativos, na forma da lei, e convidar
alunos e membros da comunidade externa para prestar informações, fornecer documentos e
detalhar dados enviados; enviar o relatório final de avaliação para conhecimento da
Congregação.
Em virtude dos resultados das auto avaliações diversas ações já foram implementadas, tais
como:
a)
troca do fornecedor da cantina;
b)
mudança do serviço de reprografia;
c)
ampliação dos programas de nivelamento e monitoria;
d)
implantação do CADEP - Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa;
e)
criação da ADEX – Associação de Ex-Alunos da FUNCESI;
f)
continuidade do programa de capacitação dos docentes;
g)
investimento na capacitação dos funcionários técnico-administrativos;
h)
maior divulgação da ouvidoria;
i)
instalação climatizadores nas salas dos últimos andares;
j)
instalação de climatizadores na biblioteca;
k)
incentivo e premiação da produção científica do corpo docente, dentre outras.
5.5 Corpo técnico-administrativo
O corpo técnico-adminsitrativo da FACCI é estruturado de acordo com as demandas dos
serviços que se relacionam aos cursos oferecidos, como secretaria acadêmica, biblioteca,
xerografia, tesouraria, assessoria de comunicação, manutenção e gerenciamento dos
laboratórios.
Os profissionais da área técnico-administrativa são contratados por um regime de tempo
integral e a escolaridade mínima exigida é o ensino médio. Funções de caráter gerencial
exigem ensino superior.
As políticas de qualificação e carreira estão descritas no Plano de Cargos e Salários,
contemplando treinamentos, atualização, participação em Congressos, Seminários, Cursos de
29
curta duração e Simpósios. O Plano de Cargos e Salários contempla progressão vertical e
horizontal como forma de incentivo aos funcionários.
5.6 Atenção aos discentes
O corpo discente é o principal foco da instituição e, portanto, tem acesso a diversas atividades
e serviços voltados à sua formação cidadã e profissional.
5.6.1. Condições de acesso
As condições de acesso dos candidatos aos cursos da FACCI estão em consonância com a
legislação vigente relativa ao ensino superior no Brasil. O acesso se dará por meio de:
vestibular; transferência (respeitando o número de vagas em cada curso e em cada período);
retomada dos estudos; processo seletivo interno; solicitação de obtenção de um novo título
(desde que haja vaga) e destrancamento de matrícula.
5.6.2. Política de qualificação
O acompanhamento do desempenho discente e o apoio às suas atividades acadêmicas são da
responsabilidade dos Coordenadores de Cursos. Estes serão auxiliados por professores com
dedicação integral ou parcial, com jornada diferenciada, para atenção aos alunos,
especialmente na orientação para o processo de aprendizagem, por meio de programas de
nivelamento, na elaboração de trabalhos de graduação, nas atividades complementares e nos
estágios curriculares e extracurriculares.
A qualificação discente passa pelo processo de contratação de docentes titulados e com
experiência profissional.
O projeto pedagógico de cada curso da FACCI contempla o desenvolvimento do ensino, da
pesquisa e a extensão. Em relação ao ensino, os conteúdos programáticos propiciarão uma
base sólida de conhecimentos específicos de cada curso priorizando a formação de
competências para o exercício profissional. A pesquisa será desenvolvida através do
Programa de Iniciação Cientifica como estratégias de envolvimento dos acadêmicos com
30
temas da área de computação e informática. Quanto à extensão, ela possibilitará aos alunos,
através de seminários, palestras, cursos de curta duração, semanas profissionais, projetos de
inserção na comunidade, campanhas educativas, análise de temas atuais na área de
computação e informática, participação e integração comunitária e uma constante atualização
da área na qual vai ingressar profissionalmente.
5.6.3. Programa de bolsas de estudo
A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira, no sentido de atender as
reais condições sócio econômicas de sua comunidade, está credenciada ao FIES e ao
PROUNI, programas de financiamento do governo federal, destinado aos estudantes
universitários de graduação com recursos insuficientes, regularmente matriculados em
Instituições de Ensino Superior. A mantenedora – FUNCESI, possui ainda um programa de
financiamento próprio denominado CREDIFUNCESI.
5.6.4. Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa (CADEP)
O Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa foi criado pela FUNCESI,
mantenedora da FACCI, para intensificar o atendimento a todos os membros da comunidade
acadêmica e também da comunidade externa, oferecendo um conjunto de serviços como:
ouvidoria, atendimento psicopedagógico ao discente, atendimento ao docente, atendimento ao
egresso. A ouvidoria é um ambiente de acolhimento das manifestações e de mediação entre as
pessoas e os setores competentes. O programa de atendimento psicopedagógico ao discente
oferece orientação psicopedagógica ao aluno que busca apoio ao seu desenvolvimento
acadêmico, através de encontros individuais, durante os quais serão reavaliados os
procedimentos e a evolução das situações geradoras das queixas. As solicitações deverão ser
encaminhadas ao coordenador do curso. O atendimento ao corpo docente objetiva promover a
formação continuada do corpo docente aprimorando os procedimentos didático-pedagógicos
por meio de seminários, cursos, encontros, palestras ou outras atividades que visem a
melhoria constante do processo de ensino aprendizagem. O professor poderá receber
assessoramento pedagógico e atendimento psicopedagógico, conforme sua solicitação ou
recomendação da coordenação do curso. O atendimento ao egresso visa aprimorar
31
mecanismos de acompanhamento de egressos e de suas ações na sociedade, intensificando a
comunicação entre o ex-aluno, o mercado de trabalho e a comunidade.
5.6.5. Oportunidades oferecidas
Ao corpo discente serão oferecidas condições de se dedicar aos estudos e participar de
serviços de monitoria de laboratórios e de disciplinas, além do encaminhamento para estágios
curriculares nas empresas ou instituições que possam absorver os alunos dos cursos
oferecidos.
Quem está iniciando na vida universitária anseia por experimentar as mudanças que vêm junto
a essa nova condição. Para que não faltem condições ao bom aproveitamento dessa nova fase,
facilitando o relacionamento do aluno com a Instituição, a FUNCESI/FACCI disponibiliza
uma grande variedade de serviços de apoio, que atendem desde as necessidades mais
imediatas, a saber, uma nota ou obter uma fotocópia – até as mais específicas, como acessar
ou conseguir uma bolsa de estudo. Dentre as principais oportunidades oferecidas, podem ser
citadas:

O Centro de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão – CEPPE ;

Parcerias em projetos de pesquisa com órgãos públicos;

Cursos de nivelamento feitos pelos professores das disciplinas, através de atividade
extra-classe caso seja necessário;

Monitoria: objetiva nivelar o aluno para a área específica e revisar pontos básicos.

Central de cópias;

Coordenação de estágios.
O curso de Enfermagem da FACCI incentiva e possibilita aos alunos uma constante
atualização na área na qual vão ingressar profissionalmente, através de seminários, palestras,
cursos de curta duração, campanhas educativas, análise de temas atuais, participação e
integração comunitária. São realizados seminários e outros eventos priorizando ações
coerentes com os objetivos e as finalidades da prática educativa. Anualmente são realizados
os seguintes eventos:
32

Aula Magna;

Semana da Enfermagem;

Seminário da FACCI;

Semana Científica da Saúde;

Café com Ciência;

Trote Solidário: um jeito cidadão de receber os novos alunos que, ao entrarem na
Faculdade, têm oportunidade de participar de campanhas solidárias junto à população
itabirana.
Desde 2002, o Trote Solidário vem realizando várias campanhas de
relevante contribuição social, tais como: arrecadação e doação de material escolar e
livros para escolas públicas municipais e estaduais de Itabira; arrecadação e doação de
cestas básicas e de material de limpeza e de higiene para as comunidades carentes para
Instituições Beneficentes de Itabira.
Além de participar das atividades do curso de Enfermagem, os alunos são convidados e
incentivados a participar de outros eventos promovidos pela FUNCESI, mantenedora da
FACCI, como o Seminário Estadual de Inovação na Gestão Pública Municipal.
Além dos eventos promovidos pela própria Instituição, outros são divulgados nos murais e
quadros de avisos. Os alunos em fase de elaboração de trabalho de conclusão de curso são
incentivados a publicar seus trabalhos juntamente com os professores da Instituição.
5.5.6 Registro e controle acadêmico
Na estrutura organizacional da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira,
FACCI, a Secretaria Acadêmica constitui o órgão de apoio administrativo e de registro e
controle acadêmico. Suas atividades estão relacionadas à legislação e às normas educacionais;
ao controle e aos registros acadêmicos; à expedição de atestado, declarações, certidões,
históricos escolares, ao registro de diplomas e demais expedientes oficiais da instituição.
O curso de Enfermagem conta com um sistema de registro acadêmico, o RM Corpore
Universidade, disponibilizado desde setembro de 2007 na FACCI, que proporciona aos alunos
e professores o acesso aos dados pelo ambiente web. Todos os dados são visualizados pela
Secretaria Acadêmica.
33
O acesso é feito em ambiente web. Para logar é necessário que o usuário informe a matrícula
e a senha. O sistema oferece os seguintes serviços:
a) Serviços para os alunos
a1) Mensagens - funciona como um e-mail, permitindo o envio de mensagens para o professor
ou professores, turma ou um aluno específico.
a2) Biblioteca - i) É possível realizar consultas ao acervo, ii) visualizar quantidade de
exemplares disponíveis por título, iii) visualizar a quantidade disponível para empréstimo, iii)
se o exemplar está cadastrado na lista de reserva, iv) empréstimos vencidos, v) renovação
automática dos livros em empréstimos e vi) agendar reserva.
a3) Serviços Úteis - i) Agenda com serviço de aviso, onde o aluno poderá agendar os
compromissos, provas, etc. ii) Disco Virtual, um espaço no Servidor da IES, onde o aluno
pode armazenar documentos, trabalhos, etc.
a4) Acadêmico - i) Materiais: permite ao aluno receber os materiais de aulas por disciplina e
informações da Instituição. ii) Secretaria: a) Dados Cadastrais: permite ao aluno alterar dados
cadastrais informados à Instituição no ato da matrícula; b) disciplinas pendentes: permite aos
alunos visualizar as disciplinas que ainda não foram cursadas ou que o aluno foi reprovado; c)
notas e faltas por etapa: permite ao aluno visualizar o somatório das faltas e notas no semestre
letivo corrente ou não; d) lista de documentos: permite ao aluno acompanhar a situação das
solicitações efetuadas à Instituição (documentos, revisões, informações, etc). e) Quadro de
horários: permite ao aluno visualizar os horários de suas aulas.
b) Serviços para os professores:
b1) Mensagens - funciona como um e-mail, permitindo o envio de mensagens para o
professor ou professores, turma para o qual o professor leciona ou um aluno específico.
b2) Biblioteca - i) É possível realizar consultas ao acervo, ii) visualizar quantidade de
exemplares disponíveis por título, iii) visualizar a quantidade disponível para empréstimo, iii)
se o exemplar está cadastrado na lista de reserva; iv) empréstimos vencidos, v) renovação
automática dos livros em empréstimos e vi) agendar reserva
b3) Serviços Úteis - i) Agenda com serviço de aviso, onde o professor poderá agendar os
compromissos, etc. ii) Disco Virtual, um espaço no Servidor da IES, onde o professor aluno
poderá armazenar documentos, etc.
34
b4) Acadêmico - i) Materiais: permite ao professor disponibilizar materiais de aulas por
disciplina e informações para Instituição. ii) Secretaria: a) Avaliações Parciais: permite ao
professor efetuar o lançamento das notas dos alunos por cada atividade avaliativa, por meio
do cadastro da atividade, valor e nota obtida; b) Frequência: permite ao professor lançar a
frequência do aluno no mês; c) Notas de avaliação: permite ao professor visualizar as obtidas
pelos alunos por turma em determinada atividade; d) Nota/Falta por etapa: permite ao
professor lançar as notas e faltas dos alunos por turma; e) Quadro de horários: permite ao
professor visualizar os horários de suas aulas; f) Turmas/Disciplinas: permite ao professor
visualizar a relações dos aluno matriculados em determinada disciplina; g) Plano de Aula:
permite ao professor cadastrar a matéria lecionada em determinado dia.
35
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL
A Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, mantenedora da FACCI, traz em seu
próprio nome a sua vocação: ser uma instituição comunitária que nasceu no seio da
comunidade itabirana, fato que justifica sua preocupação constante com a contribuição social.
As ações comunitárias realizadas pela FACCI, por meio da FUNCESI ocorrem em variadas e
amplas dimensões, para difundir e construir novos conhecimentos, frutos de intensa reflexão e
de efetivas práticas. As ações, no âmbito social e comunitário, são de especial importância
para Itabira e região e refletem o seu compromisso e suas parcerias, pois são elas que
socializam o saber produzido e acumulado na Instituição, transformando-o em um bem
público que, sem dúvida alguma, tem se revertido em favor a construção da qualidade de vida
local e regional.
a) Nas políticas institucionais
A FACCI busca, juntamente com a FUNCESI, sua mantenedora, praticar a responsabilidade
social por meio de atividades e programas relacionados, principalmente, ao ensino e à
extensão. As políticas institucionais incentivam a responsabilidade social por diversos meios:

Adesão ao PROUNI, beneficiando mais de 200 alunos;

Adesão ao FIES, que tem permitido a mais de 400 alunos prosseguirem seus estudos;

Alfabetização Solidária – ALFASOL. Programa de educação de jovens e adultos,
desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Itabira, a Fundação Vale do Rio
Doce e a organização não Governamental ALFASOL. De 2003 a 2006 foram 2696 jovens
e adultos alfabetizados.

Curso de informática básica para alunos carentes das Escolas Públicas de Itabira. O
projeto já beneficiou 400 adolescentes das Escolas Públicas de Itabira;

Participação do Festival Itabirano das Artes Negras cedendo espaço físico e envolvendose nas discussões de temas relativos à situação do negro no Brasil;

Desenvolvimento do Curso de Formação de Lideranças Comunitárias, em parceria com a
Câmara Municipal de Itabira e a Interassociação de Amigos dos Bairros de Itabira;
36

Parcerias para estágios de seus alunos com escolas, empresas, entidades e órgãos públicos
de Itabira e região;

Oferecimento do Credi-FUNCESI, que é um fundo rotativo destinado a financiar em até
50% o valor das mensalidades. O Credi-FUNCESI destina-se aos alunos carentes;

Contratação de pessoas com deficiência;

Realização da Copa FUNCESI de Futsal, um estímulo para a prática desportiva e propicia
uma interação com a comunidade.

Disponibilização dos recursos necessários para atender aos portadores de necessidades
especiais.
A FACCI, em conjunto a outra Instituição de Ensino Superior mantida pela FUNCESI,
denominada FACHI tem buscado um processo de integração com a comunidade, participando
das discussões e propondo soluções para os seus problemas.
A sua relação com o poder público se expressa de duas formas:

Como parte integrante dos Conselhos Municipais de Educação, de Turismo, de
Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente.

Desenvolvendo ações, na forma de prestação de serviços, a saber:
- Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade - Plano de Desenvolvimento
Cultural do Município de Itabira;
- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Itabira) – Protur –
Programa de Implantação do Pólo Turístico;
- Secretaria Municipal de Educação (Itabira) - Plano Municipal Decenal de Educação;
- Secretaria Municipal de Educação (Itambé do Mato Dentro) – Educação de Jovens e
Adultos;
- Secretaria Municipal de Educação (São Gonçalo do Rio Abaixo) – Plano Municipal
Decenal
de
Educação;
Secretaria
Municipal
de
Planejamento
(Itabira)
–
Fortalecimento da Ação Institucional da Prefeitura Municipal de Itabira No setor
produtivo, a FACCI, por meio de sua mantenedora, a FUNCESI, participa da ACITA
– Associação Comercial, Agropecuária e de Serviços de Itabira. Com relação ao
mercado de trabalho a FACCI, por meio de sua mantenedora, firmou parcerias com a
Prefeitura Municipal de Itabira, Câmara Municipal de Itabira, Serviço Autônomo de
37
Água e Esgoto, Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, Associação
Comercial Industrial Agropecuária e de Serviços de Itabira, VALE, Fundação Vale do
Rio Doce, Tribunal de Justiça do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil
OAB/Itabira, Fórum Municipal de Itabira, Câmara Municipal de Barão de Cocais,
Itaurb, Gerdau em Barão de Cocais, Belgo Mineira e Fundação Roberto Marinho.
Além da realização de eventos, como seminários, palestras, oficinas que propiciam o
diálogo com profissionais atuantes no mercado.
b) Nas atividades de ensino, pesquisa e extensão
A FACCI entende que precisa buscar mecanismos que ponham em evidência sua qualidade e
seu compromisso social de modo a articular, de forma legítima, sua relação com a
comunidade, não a partir de uma visão assistencialista, mas a partir de ações efetivas que
atendam as demandas e busquem, conjuntamente, as soluções para os problemas da
sociedade. Nesse sentido, a FACCI, por meio da FUNCESI, sua mantenedora, procura apoiar
as lideranças comunitárias; atender as organizações sociais; participar dos conselhos
municipais; promover a inclusão social junto às instituições escolares, estabelecendo vínculos
interpessoais professor-aluno-escola- comunidade, através do intercâmbio nos diversos níveis
de convivência. A prática da FACCI parte de um planejamento que leva em consideração as
contradições sociais, a experiência individual dos discentes, a análise dos problemas da
realidade sócio-econômico-político-cultural priorizando as atividades curriculares e extracurriculares que privilegiam os aspectos qualitativos sobre os quantitativos da aprendizagem,
enfatizando a vida real e estabelecendo estratégias práticas que levem o aluno, principal
agente de representação do diálogo entre comunidade e universidade, à vivência dos
processos que ocorrem no mundo do trabalho e à autodescoberta pois educação e realidades
sociais são manifestações reais, concretas e interdependentes.
Responsabilidade Social no Ensino
A responsabilidade social é realizada no ensino por meio de diversas ações:
-
Trote Solidário, um jeito cidadão de receber os novos alunos que, ao entrarem na FACCI,
têm oportunidade de participar de campanhas solidárias junto à população itabirana.
Desde 2002, o Trote Solidário vem realizando várias campanhas de relevante contribuição
social, tais como: arrecadação e doação de material escolar e livros para escolas públicas
38
municipais e estaduais de Itabira; arrecadação e doação de cestas básicas e de material de
limpeza e de higiene para as comunidades carentes, para Instituições Beneficentes de
Itabira; arrecadação de tijolos para as obras de construção da Igreja Católica do Bairro
Pedreira.
-
Assessoria, Consultoria e Capacitação dos Funcionários do Hospital Nossa Senhora das
Dores. Desde janeiro de 2006, uma equipe de voluntários, formada por técnicos e
professores da Instituição está desenvolvendo treinamento e ações junto a todos os
funcionários do Hospital e da Maternidade, com o objetivo de aperfeiçoar a qualidade dos
serviços prestados à comunidade.
-
Curso de Informática Básica (gratuito) para alunos carentes das Escolas Públicas de
Itabira, em parceria com as Associações de Moradores de Bairros de Itabira – essa
primeira parte do projeto beneficiou 400 adolescentes das Escolas públicas de Itabira.
-
Seminários e Oficinas – todos os anos são realizados na FUNCESI uma média de quatorze
seminários, simpósios e oficinas, sendo vários relacionados aos cursos da FACCI, com
temas de relevância para a sociedade e abertos à participação da comunidade.
-
Os cursos da FACCI têm, em sua matriz curricular, a disciplina Atividades
Complementares, nas quais o aluno pode realizar atividades relacionadas à prestação de
serviços em questões ligadas à cidadania, saúde, educação, moradia, a fim de que os
estudantes experimentem a função social do conhecimento produzido. As atividades dessa
categoria são ofertadas pela coordenação por meio de editais e/ou comunicados, pelos
docentes ou sugeridas pelos próprios alunos.
-
Oferta de disciplinas e atividades que estimulam a diversidade, as relações étnico-raciais,
a cultura e a educação ambiental de forma que o aluno consiga agir de forma ética e
responsável na comunidade na qual está inserido.
Responsabilidade Social na Pesquisa
A pesquisa sob a ótica investigativa que introduz o acadêmico no universo da ciência
respeitando regras e procedimentos próprios acontecem no Núcleo de Pesquisa e Extensão e
Saúde (NUPES), no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Exatas e Tecnológicas
(NUPECET), no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
(NUPECHS), e no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Diversidade, Cultura e Educação
Ambiental. Os núcleos são responsáveis pela aprovação, formalização e acompanhamento dos
projetos de pesquisas.
39
Como IES isolada, entende-se que a pesquisa tem um papel de iniciação científica. Os
projetos
desenvolvidos
cumprem
significativa
importância,
pois
possibilitam
o
aprofundamento teórico e contribuem para a superação do senso comum. A FACCI incentiva
o desenvolvimento de projetos de iniciação científica envolvendo docentes e discentes e que
gerem resultados para a comunidade.
Responsabilidade Social na Extensão
A FACCI, por meio de sua mantenedora, a FUNCESI, desenvolve diversos programas e ações
de responsabilidade social ligados à extensão, sendo alguns pontuais e outros de caráter
permanente. Seguem algumas ações e programas de responsabilidade social na extensão:
 Atividade “Explorando o Corpo Humano”: projeto de extensão em andamento que tem
como objetivo proporcionar a interação entre a comunidade e o ambiente acadêmico por
meio do laboratório de Anatomia Humana da FACCI/FUNCESI; complementar conteúdos
práticos de Anatomia Humana às disciplinas de Biologia e Anatomia Humana que os
alunos cursam nas escolas do ensino fundamental, médio e cursos técnicos, facilitando sua
compreensão e fixação; promover a interação dos alunos com as peças anatômicas
sintéticas e cadavéricas disponíveis no laboratório de Anatomia Humana da
FACCI/FUNCESI; despertar o interesse dos alunos pela formação acadêmica na área da
saúde; criar campo prático onde os alunos da FACCI/FUNCESI possam aprofundar e
demonstrar seus conhecimentos sobre Anatomia Humana; desenvolver nos alunos da
FACCI/FUNCESI a vocação para a docência e criar oportunidades de convivências e
troca de experiências entre estagiários, alunos e professores envolvidos no projeto. Atende
a alunos do ensino fundamental de Itabira.
-
Fisioterapia para gestantes: projeto de extensão em andamento que tem como objetivo
oferecer a prática de exercício físico supervisionado para mulheres gestantes da
comunidade de Itabira-MG.
-
Acompanhamento de portadores de doença de Parkinson: projeto de extensão em
andamento que tem como objetivo o atendimento fisioterapêutico contínuo a portadores
de Parkinson;
-
Ação Integrada Dia V: atividade desenvolvida em parceria com o Grupo Voluntários Vale
que reuniu, em 2006, mais de três mil voluntários para beneficiar a APAE Itabira.
40
-
Alfabetização Solidária – ALFASOL : Programa de educação de jovens e adultos,
desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Itabira, a Fundação Vale do Rio
Doce e a ONG ALFASOL. De 2003 a 2006 foram 2.696 alfabetizados;
-
Projeto Alimentação Saudável: implantação de Hortas Caseiras e Comunitárias. Este
projeto, criado pela FUNCESI, foi desenvolvido na comunidade do Posto Agropecuário,
como resultado de uma parceria entre a FUNCESI, a Prefeitura Municipal de Itabira,
Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, Emater e Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Com o recurso de R$ 147.562,70, liberado
pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, foi implantado um
sistema de agricultura urbana comunitária, objetivando melhorar os padrões alimentares e
nutricionais das comunidades carentes;
-
Inventário do Patrimônio Histórico, Cultural e Natural das Fazendas Centenárias de
Itabira, projeto desenvolvido pela FUNCESI, em parceria com o Ministério da Cultura,
que liberou recursos no valor de R$ 159.155, 20, a Secretaria de Fomento e Incentivo à
Cultura e o Fundo Nacional de Cultura. O principal objetivo foi alavancar o turismo
cultural;
-
Parceria com a Interassociação de Amigos de Bairros de Itabira, visando à capacitação e
ao treinamento de Lideranças Comunitárias. Por meio dessa parceria, buscou-se
aperfeiçoar o trabalho desenvolvido pelas lideranças comunitárias nos bairros de Itabira e
nos Distritos de Senhora do Carmo e Ipoema, com o objetivo de desenvolver e consolidar
as entidades comunitárias na defesa da cidadania;
-
Participação no Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA): participação ativa
no CODEMA/Itabira, participando das ações de fiscalização, agindo junto à comunidade
com o objetivo de impedir a execução de atividades prejudiciais ao meio ambiente,
oferecendo suporte técnico para esclarecimentos relativos à defesa do ambiente,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente.
-
Sistema de Integração Comunitária e Responsabilidade Social, uma ferramenta de
integração e apoio à comunidade onde atua, criado em 2004. Este Sistema é constituído
por um Núcleo de Parcerias, Alianças Estratégicas e Mobilização de Recursos e pelo
Conselho Comunitário de Responsabilidade Social.
-
IPES – Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais, criado com o objetivo de gerar um
sistema de estatísticas básicas, para identificar nos municípios as vocações econômicas a
fim de planejar o desenvolvimento sustentável das economias locais;
41
-
CEAM – Centro de Assessoria Municipal, que busca parcerias e vem realizando vários
trabalhos com os Municípios.
-
Participação dos alunos no evento Ação Total promovido pela FUNCESI anualmente.
-
Participação no Comitê em Defesa da Vida
42
7 CURSO DE ENFERMAGEM
7.1 Objetivos
O curso de Enfermagem tem como objetivo geral formar profissionais conscientes de seu
papel social, para atuar na prevenção de agravos, promoção, recuperação e reabilitação da
saúde do indivíduo e da coletividade, respeitando os preceitos éticos e legais, com
competência técnica, científica e social.
Tem-se como objetivos específicos:

Capacitar o aluno para identificar, discutir e desenvolver ações direcionadas para a
prevenção de agravos, promoção e reabilitação da saúde do indivíduo em todas as suas
fases, nos níveis de atenção primária, secundária e terciaria;

Promover o embasamento teórico-prático sobre os principais campos da enfermagem,
dotando o aluno de uma sólida formação para atuar de forma eficiente e pró-ativo em sua
profissão, atento às contínuas e emergentes mudanças da sociedade, do mercado de
trabalho e no exercício profissional.
7.2 Perfil do egresso
O curso de graduação em Enfermagem da FACCI propõe a formação do Enfermeiro com
formação crítica reflexiva, com competência técnica, científica e humanista respeitando os
preceitos éticos e legais para o exercício da enfermagem, atuando em equipe, com senso de
responsabilidade social e compromisso com cidadania, nos campos da assistência, da
gerência, da pesquisa e da educação, consciente do seu papel nas ações de prevenção de
agravos, promoção, recuperação e reabilitação da saúde, tendo por referência o perfil
epidemiológico regional e nacional.
As áreas de atuação do profissional Enfermeiro são diversificadas, amplas, crescente e em
transformação contínua, exigindo um profissional que demonstre as competências gerais de:
43

compreender o ser humano como ser dotado de capacidade de sentir, pensar e refletir, e
que na sua historicidade é capaz de transformar-se e participar da transformação da
realidade da qual está inserida;

compreender as políticas de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os
perfis epidemiológicos das populações e as especificidades regionais paa a identificação
dos problemas de saúde e propor medidas de intervenção;

reconhecer a saúde como direito e condições de vida e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços de prevenção de agravos, promoção, recuperação e reabilitação da saúde,
individuais e coletivos, em todos os níveis de complexidade do sistema;

reconhecer o processo saúde-doença como produto e unidade determinada pela forma
como o homem se relaciona com a natureza, com os outros homens, num dado momento
histórico, num determinado tempo, numa determinada sociedade e com determinadas
relações de produção;

atuar nos programas de assistência ao indivíduo em todas as fases na prevenção de
agravos, promoção, recuperação e reabilitação da saúde;

assumir posição de gerente e de líder do processo de trabalho em Enfermagem com
compromisso, responsabilidade, ética e habilidade para tomar decisões de forma efetiva e
eficaz, tendo em vista a qualidade de saúde da população;

assegurar a participação e a iniciativa dos componentes da equipe de enfermagem e de
saúde no processo decisório na perspectiva de construir um espaço coletivo para reflexão
do contexto das práticas dessaúde e de garantir uma administração flexível e participativa;

reconhecer-se como sujeito dos processos educativos voltados para equipe de
enfermagem, para o indivíduo e para a coletividade;

integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais.
Em função da evolução rápida, não é simples prover uma lista completa das áreas que o
egresso deverá dominar.
Algumas destas áreas são assistência integral ao paciente,
prevenção, promoção e reabilitação da saúde.
Espera-se do profissional a ser formado pelo curso de Enfermagem da FACCI:
44

uma sólida formação teórica e prática, que lhe garanta competências e habilidades para
atuação na área da saúde;

uma formação com ênfase na resolução de problemas;

uma formação multidisciplinar complementar, cujo objetivo é promover uma visão crítica
da saúde;

conhecimento atualizado e crítico em relação às necessidades do mercado;

capacidade de empreender, de se expressar oralmente com desenvoltura e boa escrita.
Considerando as bases conceituais que norteam a concepção deste curso e as expectativas
quanto às aptidões do egresso, espera-se que os mesmos tenham plenas condições de assumir
o papel de agente transformador, eficaz e eficiente, no uso e divulgação dos seus
conhecimentos, criando soluções para os mais diferentes problemas.
O egresso terá também plenas condições de gerar novos conhecimentos, através da pesquisa e
da experimentação, podendo assim, contribuir decisivamente para o desenvolvimento e o
ensino da ciência e da tecnologia na área de enfermagem.
Por fim, o Enfermeiro deve dispor de uma sólida formação conceitual aliada a uma
capacidade de aplicação destes conhecimentos científicos em sua área de atuação profissional.
7.3 Justificativas e perspectivas para a criação do curso
A cidade de Itabira-MG é um laboratório a céu aberto. Esta afirmação pode ser comprovada
através de duas realidades patentes no município. Do ponto de vista geo-ambiental, a cidade
convive dialeticamente com os benefícios e os efeitos negativos do processo minerador.
Berço da Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale), Itabira apresenta uma realidade
ambiental que exige de todos um esforço continuado para não só recuperar as áreas
degradadas, mas também desenvolver alternativas e estudos de preservação ambiental onde a
natureza e o homem possam conviver respeitando-se mutuamente, de forma que a natureza
naturalize o homem e este possa humanizar a natureza.
45
Os impactos que o processo minerador tem causado extrapolam a singularidade da geografia
física estendendo-se aos demais aspectos que envolvem a relação homem-natureza. Vale
ressaltar que o processo minerador não é eterno. A exploração do minério de ferro em Itabira
não deverá prolongar-se infinitamente.
Ainda do ponto de vista geográfico, seu espaço urbano e rural são aspectos que estimulam a
pesquisa através de uma sistematização científica.
Do ponto de vista histórico, Itabira integra o circuito da mineração aurífera desencadeada em
Minas Gerais no princípio do Século XVIII. O auge da mineração na terra de Drumond não
coincide com Ouro Preto, Mariana, São João Del Rei, Diamantina. A exploração do ouro
ganha maior projeção em Itabira no Século XIX. A vila de Utopia, tão bem descrita por
Carlos Drumond de Andrade, carrega traços marcantes do período colonial ainda presentes na
arquitetura, na cultura e em atividades econômicas. A cidade que inspirou o poeta maior
continua desafiando e estimulando as pessoas a buscarem nas ciências a compreensão da
própria identidade cultural e as razões dos fenômenos presentes.
A herança colonial, os descendentes de escravos com suas manifestações culturais, o processo
de ocupação do espaço urbano e rural, o desenvolvimento das atividades econômicas, a força
da Igreja Católica, a instalação da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), as organizações da
sociedade civil, usos e costumes, manifestações do barroco, constituem um painel de matizes
variados que motivam estudos, análises, pesquisas que acabam resultando em projetos
culturais dinamizadores da vida itabirana, um povo que continuamente resgata sua memória,
reatualiza a vida, protege os ritos e projeta referências para o futuro.
É importante destacar que o processo de exaustão das minas é fato incontestável e o
município deve buscar alternativas diversificadoras para sua economia.
Itabira possui características que são desafios constantes a questionar sobre as razões de um
conjunto de fenômenos relacionados à vida em seu sentido mais amplo: dinamismo,
movimento, geração, desenvolvimento, relação entre os vários organismos, bem como os
produtos das relações que se estabelecem entre o homem e a natureza.
46
Há que se considerar, ainda, o aprofundamento do processo de globalização que rompe
fronteiras. As relações geopolíticas tornam-se cada vez mais complexas. As crises econômicas
localizadas acabam gerando desdobramentos em todas as comunidades. O multiculturalismo
implica em comportamento democrático e flexível, capaz de conviver e respeitar as diferenças
étnicas e culturais.
A emergência de novos paradigmas na educação, na política, na economia e na sociedade
exige das instituições um reposicionamento da sua visão, da sua missão, dos seus valores e
das suas diretrizes, tendo como postulado básico a necessidade de modernizar-se para
responder aos anseios da comunidade.
O avanço constante da ciência e da tecnologia disponibiliza um conjunto de recursos que,
além de servir de suporte didático, propiciam condições de aprendizagem continuada e
diversificada.
Neste contexto, a FACCI tem se fortalecido como pólo regional em educação por atender aos
municípios circunvizinhos, tais como João Monlevade, São Gonçalo do Rio Abaixo, Santa
Maria de Itabira, Santa Bárbara, Barão de Cocais, Nova Era, São Domingos do Prata,
Passabém, Itambé, Bom Jesus do Amparo, Ferros e São Sebastião do Rio Preto.
Tendo em vista esta situação, a FACCI tem buscado redimensionar suas ações e práticas
pedagógicas. O laboratório a céu aberto que é Itabira precisa ser dinamizado no sentido de
desenvolver experiências, pesquisas e análises que componham o patrimônio de
conhecimentos sistematizados das diferentes ciências com que trabalha.
Nesse sentido o curso de Enfermagem provê profissionais na área, a qual é imprescindível
para o desenvolvimento sustentado local, visto a formação polarizadora de Itabira, na área da
saúde, para os municípios de pequeno e médio porte.
A política de saúde do município tem se pautado nos princípios constitucionais de 1998,
consolidados pela Lei Orgânica da Saúde nº 8080/90.
47
Itabira está habilitada na Gestão Plena do Sistema Municipal desde 28 de julho de 1998. Está
sob a jurisdição da Gerência Regional de Saúde de Itabira, que congrega aproximadamente 30
municípios.
O modelo assistencial está centrado nas ações de saúde coletiva, com consonância com os
princípios norteadores do Sistema Único de Saúde – SUS, quanto a universalidade do
atendimento, hierarquização dos serviços e ações de saúde, democratização da gestão com
participação popular e regionalização do sistema.
Itabira ainda é sede do Consorcio Intermunicipal do Centro Leste – CISCEL, sendo
constituído pelos municípios: Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Ferros, Itabira, Itambé
do Mato Dentro, Morro do Pilar, Passabém, Santa Maria de Itabira, Santo Antônio do Rio
Abaixo, São Gonçalo do Rio Abaixo e São Sebastião do Rio Preto (DATASUS, 2010).
A rede de serviços de saúde de Itabira está organizada e hierarquizada da seguinte forma:
a) Atenção Primária:
Vinte e nove unidades de Estratégia de Saúde da Família com vinte e nove equipes, sendo
vinte e uma equipes de Saúde Bucal (cobertura de 93% da população cadastrada no SIAB e
julho de 2010) e equipes do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família)
b) Atenção Secundária:
- Centro de Referência da Saúde da Mulher (Centro Viva Vida): presta atendimento às
mulheres e gestantes de alto risco.
- Centro de Atenção Psicossocial – CAPS: com sistema de permanência dia dos pacientes
adultos portadores de sofrimento mental.
- Centro de Atenção Psicossocial às Crianças e Adolescentes – CAPSi.
- Projeto Respirai: centro de referência para crianças com diagnóstico de Asma, na faixa etária
de 0 a15 anos.
- Centro de Especialidades Odontológicas – CEO: oferece atendimento em endodontia,
periodontia, odontopediatria, cirurgias, pacientes portadores de necessidades especiais,
prótese fixa e móvel.
- Policlínica Municipal: consultas médicas especializadas, serviços diagnósticos, serviços
especializados de Enfermagem, referência ao atendimento de Hanseníase, Tuberculose,
DST/AIDS.
48
- Hiperdia: atendimento aos hipertensos e diabéticos.
- Centro de Reabilitação e Ostomias.
- Unidade de Pronto Atendimento em construção
c) Atenção Terciária:
- Rede Pré-hospitalar:
Móvel: SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) composto por uma unidade
avançada de resgate (USA), duas unidades de resgate (USB), uma unidade avançada de
transporte inter-hospitalar.
Fixo: Pronto Socorro do Município de Itabira: equipes de plantão vinte e quatro horas:
Clinica, Cirurgia, Ortopedia, Pediatria, Anestesiologia, com média de atendimento de 7 000
pacientes/mês. Referência para o município e região. Adota o sistema de acolhimento com
classificação de risco de acordo com o Protocolo Manchester.
Hospital Nossa Senhora das Dores: hospital geral com cento e cinquenta leitos, destinados ao
SUS e saúde suplementar. Entre os serviços oferecidos há Maternidade, Neonatologia,
Pediatria, Clinica, Cirurgia, Serviço de Terapia Renal Substitutiva, Posto de Coleta de Leite
Humano, Oncologia, Hemodinâmica, UTI.
Hospital Carlos Chagas: hospital geral com oitenta e um leitos e em ampliação para cento e
vinte leitos para atendimento ao SUS, atendimentos de Clinica, Cirurgia geral e ambulatorial,
UTI. Atualmente é administrado pela FUNCESI, mantenedora da FACCI.
A região de Itabira-MG está inserida em um contexto de polo para a área da saúde com
diversificação de atedimento que demandam, direta e indiretamente, profissionais de
Enfermagem. Na realidade, o profissional formado no curso de Enfermagem não se restringe
ao escopo regional, pois a demanda por este profissional é grande.
Pode-se afirmar que Itabira e região contarão com profissionais versáteis e com capacidade de
desempenhar as mais diversas funções no mercado de trabalho.
49
8 CONDIÇÕES DE OFERTA, REGIME ESCOLAR, VAGAS ANUAIS, TURNOS DE
FUNCIONAMENTO E DURAÇÃO DO CURSO
Habilitação: Bacharel em Enfermagem
Tipo de curso: Bacharelado
Modalidade: presencial
Regime letivo: seriado
Área de Conhecimento: ciências da saúde
Local: Rua Venâncio Augusto Gomes, Nº 50, Prédio Areão, Bairro Major Lage de Cima.
CEP: 35900-847 – Itabira/MG. Fone: (31) 3839-3600
Número de vagas e turno de funcionamento: 40 vagas totais anuais. O curso é oferecido no
turno da noite com as aulas teóricas e práticas em laboratórios. O ensino clínico e o estágio
curricular supervisionado são realizados no turno diurno.
Regime de Matrícula: seriado semestral.
Duração do Curso: O curso de Enfermagem da FACCI tem um prazo de integralização de no
mínimo 10 e no máximo 20 semestres letivos, com uma carga horária total de 4000 horas (60
minutos). Dentro desta carga horária estão previstas 800 horas de estágio supervisionado e 143
horas de atividades complementares. Quanto à disciplina optativa é oferecida a disciplina
Libras.
50
9 ESTRUTURA CURRICULAR
Partindo dos princípios norteadores que justificam este projeto, elencados e identificados
pelos objetivos definidos para o curso, tornou-se necessário pensar estrategicamente um
currículo formado por um elenco de disciplinas sequenciadas e de acordo com as diretrizes
curriculares do curso de Enfermagem.
O ementário proposto para o curso contempla a fundamentação necessária para atender aos
objetivos gerais e específicos definidos para o curso, tendo em vista a pretensão em relação ao
perfil do egresso a ser formado.
Com relação à metodologia de ensino entende-se que a mesma deve pautar-se na inovação e
na linguagem utilizada pela juventude na atualidade, tendo presente a necessidade de manter
professores e alunos motivados, possibilitando a máxima compreensão e assimilação dos
conteúdos programáticos.
Entende-se que toda a formação, informação e socialização do conhecimento de acontecer
parte do princípio de que o aluno é o protagonista ativo no processo de aprendizagem e o
professor é um coordenador de atividades que possibilitam essa prática. Neste contexto as
disciplinas se interrelacionam, objetivando a formação integral.
A estrutura curricular, dentro de todos os componentes, é a que detém maior complexidade no
processo. Sua apresentação muitas vezes não demonstra a riqueza e a profundidade das
reflexões e discussões travadas em torno da sua elaboração, e nem tão pouco deixa fluir as
angústias de sua concepção na busca de se contemplar plenamente uma realidade em
constante transformação. A definição por seus conteúdos ao contrário do que se poderia
esperar, não encerra o processo, apenas prepara para colocá-lo em movimento, de forma que
possa sofrer permanentes reavaliações com base numa atitude crítica e reflexiva voltada para
a concepção de homem e de sociedade que se deseja alcançar.
O currículo é, portanto, a forma institucionalizada de se transmitir cultura de uma sociedade,
devendo permitir e estimular a aquisição de conhecimentos bem como sua renovação e
construção no sentido de um novo saber.
51
Curso de Enfermagem
Período
1o
2o
3o
4o
5o
6º
DISCIPLINA
A Enfermagem no Contexto Histórico e
Social
Antropologia Filosófica
Saúde e Ecologia
Teórica Prática
C.H.
C.H.
C.H. TOTAL
33
-
33
33
33
66
33
50
33
33
-
33
33
10
66
66
33
33
33
33
-
33
33
33
17
10
33
33
99
33
83
33
33
10
390
99
99
66
33
50
33
10
390
Fisiologia
66
33
99
Patologia
Saúde Pública e Epidemiologia
Parasitologia
Psicologia da Saúde
Genética
Nutrição
Atividades Complementares
TOTAL
Imunologia
Biossegurança
O Processo Educativo nas Ações de
Saúde
Farmacologia
Semiologia
Atividades Complementares
TOTAL
33
66
33
33
33
17
33
-
50
66
66
33
33
33
-
10
50
33
-
33
10
390
50
33
33
66
99
-
33
50
26
33
99
149
26
390
Semiotécnica
99
50
149
132
50
182
33
-
30
33
30
99
132
231
Citologia, Histologia e Embriologia
Português Instrumental
Anatomia Humana I
Matemática Instrumental
Metodologia Científica
Atividades Complementares
TOTAL
Bioquímica
Microbiologia
Anatomia Humana II
Estatística
Biofísica
Sociologia
Atividades Complementares
TOTAL
Prevenção de Agravos e Promoção da
Saúde do Adulto e do Idoso
Saúde Mental
Atividades Complementares
TOTAL
Recuperação e Reabilitação da Saúde do
PRÉ -REQUISITO
Anatomia Humana I
Anatomia Humana II
Fisiologia
Farmacologia
Semiologia
Saúde Publica e
Epidemiologia
Semiotécnica
52
7º
8º
Adulto e do Idoso
Saúde da Família
Atividades Complementares
TOTAL
Gerenciamento de Enfermagem na Rede
Básica de Serviços de Saúde
Saúde da Mulher no Ciclo Grávido,
Puerperal e do Recém Nascido
Atendimento Pré-hospitalar
Atividades Complementares
TOTAL
Gerência do Cuidado de Enfermagem em
Unidade de Internação
Saúde da Criança e do Adolescente
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I
132
-
27
132
27
390
50
-
50
99
132
231
33
-
33
-
66
10
390
50
-
50
99
33
132
-
231
33
33
33
66
Atividades Complementares
TOTAL
-
20
20
400
Estágio Curricular Supervisionado I
-
400
400
50
-
50
450
-
400
400
50
-
50
-
450
33
Urgência e Emergência
9º
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II
TOTAL
Estágio Curricular Supervisionado II
10º
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
III
TOTAL
Optativas Libras
33
Semiotécnica
Semiotécnica
Semiotécnica
Atendimento Pré-hospitalar
Disciplinas do 1º ao 8º
período
TCC I
Estágio Curricular
Supervisionado I
TCC II
Disciplinas do 1º ao 9º
período
O curso de Enfermagem da FACCI tem um prazo de integralização de no mínimo 10 (dez) e
no máximo 20 (vinte) semestres letivos, com uma carga horária total de 4.000 horas (60
minutos). Dentro desta carga horária estão previstas 800 horas de estágio supervisionado e 143
horas de Atividades Complementares.
9.1 Flexibilização curricular e interdisciplinaridade
A flexibilização curricular ocorre no curso de Enfermagem por meio das Atividades
Complementares, trabalho interdisciplinar, disciplina optativa Libras.
No que diz respeito à interdisciplinaridade, além de ser incentivada em todas as disciplinas do
curso, ocorre obrigatoriamente no projeto do trabalho interdisciplinar.
53
10 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS
10.1 Ementas
1o Período
A Enfermagem no Contexto Histórico e Social
Aborda as expectativas do aluno em relação ao Curso de Enfermagem; a visão, missão e
estrutura organizacional da Instituição, o Projeto Político Pedagógico do Curso de
Enfermagem, destacando o papel do aluno e do docente no processo ensino aprendizagem.
Aborda a enfermagem no contexto histórico social, o conceito de enfermagem, força de
trabalho, campos de atuação, valores, relações de poder e gênero, entidades de classe com
suas finalidades e funções.
Antropologia Filosófica
Ética e política. A antropologia como uma das manifestações do pensamento moderno.
Definições pertinentes ao campo. A teoria antropológica e a reflexão filosófica: implicações,
relevância crescente das práticas específicas concernentes à cultura e ao homem. Problemas
clássicos e contemporâneos relativos à cultura, à sociedade e ao indivíduo.
Saúde e Ecologia
Estudo das inter-relações entre os seres vivos e o seu ambiente. Distribuição e abundância das
espécies, população, comunidade, ecossistema. Fatores determinantes e condicionantes do
meio ambiente que interferem na saúde humana e fatores responsáveis pelo equilíbrio
ambiental. Saneamento básico e Educação Ambiental.
Citologia, Histologia e Embriologia
Introdução à Citologia. Bases teóricas da microscopia óptica e eletrônica. Fundamentos
práticos das técnicas histológicas e histoquímicas. Análise e interpretação das lâminas
histológicas. Células procariotas e eucariotas. Introdução à Histologia. Biologia dos epitélios.
Tecidos Conjuntivos Propriamente Ditos e de Propriedades Especiais. Tecido Nervoso.
Tecido Muscular. Introdução à Embriologia. Gametogênese e Fecundação. O período
embrionário e fetal. Bases da teratogênese e diagnóstico pré-natal.
54
Português Instrumental
Técnicas de leitura e de redação. Produção de textos. Conceitos lingüísticos: língua falada e
língua escrita, níveis de linguagem. Recursos expressivos. Estruturação de períodos e de
parágrafos. Estudo assistemático de ortografia, acentuação, pontuação, verbos, concordância,
regência e colocação.
Anatomia Humana I
Introdução ao estudo da Anatomia Humana. Estudo e identificação teórica e prática das
estruturas anatômicas que compõem os sistemas esquelético, articular, muscular, circulatório,
respiratório, digestório, genital masculino, genital feminino, urinário, endócrino, tegumentar,
sensorial e nervoso.
Matemática Instrumental
Sistema de números e medidas, proporção, funções de uma variável, funções trigonométricas,
análise combinatória, noções básicas de cálculo diferencial e integral.
Metodologia Científica
Aborda as bases teóricas e filosóficas dos métodos de pesquisa. Normatização para trabalhos
acadêmicos e pesquisas cientificas: regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
Atividades Complementares
Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
2o Período
Bioquímica
Estuda a química e metabolismo dos compostos biológicos. Água; Equilíbrio Ácido-Base;
Tampões Biológicos; Biomoléculas: carboidratos, lipídios, aminoácidos, proteínas, enzimas,
vitaminas, nucleotídeos, ácidos nucléicos; Princípios de Bioenergética; Introdução ao
metabolismo; Metabolismo de: Carboidratos, Lipídeos, Proteínas, Ácidos Nucléicos,
Integração do Metabolismo.
55
Microbiologia
Iniciação a microbiologia. Morfologia e estrutura bacteriana. Cultivo, reprodução e
crescimento bacteriano. Controle de crescimento microbiano. Genética de microrganismos.
Metabolismo microbiano. Taxonomia dos microrganismos. A flora normal do corpo humano.
Classificação dos microrganismos e características distintas dos principais grupos.
Antimicrobianos. Mecanismo de ação dos principais grupos de antimicrobianos.
Bacteriologia. Micologia. Virologia.
Anatomia Humana II
Estudo e identificação teórica e prática das estruturas anatômicas que compõem o sistema
genital masculino, genital feminino, urinário, endócrino, sensorial e nervoso.
Estatística
Introdução. Planejamento da coleta de dados. Pesquisa por amostragem. Organização e
apresentação de dados. Medidas estatísticas. Medidas de tendência central. Medidas de
dispersão ou variabilidade. Coeficientes e indicadores de saúde. Distribuição normal de
probabilidade. Construção de faixas de referência. Intervalos de confiança. Testes de
hipóteses com uma amostra, de hipóteses com duas amostras. Regressão e Correlação.
Biofísica
Grandezas. Trabalho, potência, energia. Conservação energia mecânica. Energia e o corpo
humano. Compartimentos líquidos corporais. Soluções. Transporte e distribuição de solutos.
Bioenergética. Noções de eletricidade e magnetismo. Bioeletrogênese. Lentes e o olho
humano. Biofísica da função renal. Biofísica da circulação. Biofísica da respiração.
Ondas. Radiação e suas aplicações. Desintegração nuclear. Raios X. Aplicações das radiações
em biologia e medicina. Efeitos biológicos da radiação.
Sociologia
A sociedade como objeto de conhecimento científico: socialização, instituição, estrutura
social, status e papel social. A compreensão do social no pensamento clássico. Contribuições
da sociologia para a compreensão de questões proeminentes na modernidade: os
condicionamentos e as interferências culturais no plano biológico; os processos pelos quais se
constroem as percepções sobre a saúde e a doença, a vida e a morte; as relações de poder e o
saber e a natureza da ciência.
56
Atividades Complementares
Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
3o Período
Fisiologia
Estudo da função dos principais sistemas orgânicos humanos, seus mecanismos de controle e
de suas integrações funcionais. Fisiologia do sistema nervoso, muscular, sanguíneo,
cardiovascular, respiratório, renal, digestório e endócrino.
Patologia
Estudo dos processos patológicos básicos no organismo humano com identificação de seus
determinantes e suas conseqüências, além da descrição desses processos por meio de análises
macroscópicas e microscópicas. Caracterização das alterações degenerativas e de morte
celular, das calcificações e pigmentações patológicas, das alterações hemodinâmicas, dos
processos inflamatórios, dos distúrbios do crescimento e da diferenciação celular e do
desenvolvimento neoplásico.
Genética
Aborda as bases mendelianas da hereditariedade, tipos de transmissão dos caracteres
genéticos. Natureza do material genético, recombinação e mutação. Variação da estrutura e
expressão do genoma. Bases da variação e mecanismos de evolução. Formação de raças e
espécies. Engenharia genética.
Saúde Pública e Epidemiologia
Aborda o processo saúde doença, seus determinantes, as teorias explicativas, o perfil
epidemiológico envolvendo composição populacional, problemas de saúde, indicadores de
saúde, sistema de informação, coleta apresentação e análise de informações. Políticas públicas
de saúde e modelos assistenciais. Aborda também os componentes da cadeia de transmissão
das doenças, e as medidas de intervenção voltadas para o agente, o hospedeiro e o meio.
Parasitologia
57
Estuda os agentes das doenças parasitárias humanas em seus aspectos morfológicos,
taxonômicos, vetores e reservatórios parasitos, ciclos biológicos, transmissão, patogenia,
epidemiologia e métodos de controle.
Psicologia da Saúde
A psicologia como ciência do comportamento humano em seus conceitos básicos aplicados às
atividades de assistência à saúde. Sua importância na prevenção e aperfeiçoamento das
relações intra e interpessoal relacionada aos aspectos biopsicossociais normais e patológicos.
Nutrição
Introdução a Nutrição. Composição dos Alimentos. Absorção e metabolismo dos nutrientes.
Principais programas de sociais de enfoque nutricional. Avaliação Nutricional na diferentes
etapas do ciclo da vida. Carências Nutricionais. Doenças Crônicas não transmissíveis. Dieta
Norma e Modificações dietéticas para atendimentos as necessidades especiais.
Atividades Complementares
Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
4o Período
Imunologia
Introdução a Imunologia. Células e tecidos do sistema imune. Antígenos. Imunoglobulinas.
Imunidade natural. Imunidade específica. Complexo de Histocompatibilidade Principal.
Apresentação e reconhecimento de antígenos pelas células T. Bases moleculares de
reconhecimento e ativação das células T. A maturação das células T no timo. A ativação das
células B e a produção de anticorpos. Cooperação entre linfócitos T e B na resposta imune.
Sistema complemento. Hipersensibilidade.
Biossegurança
Conceitos e Legislação. Biossegurança em laboratórios de pesquisa, de ensino e da área de
saúde. Equipamentos de proteção individual e coletiva. Conceitos e classes de riscos: físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos. Esterilização e desinfecção de áreas de serviços de saúde.
58
Resíduos de Serviços de Saúde. Doenças adquiridas em ambientes de serviços de saúde.
Experimentação em animais. Gestão da qualidade.
O Processo Educativo nas Ações de Saúde
Estuda as principais concepções pedagógicas que direcionam as ações educativas em saúde,
destacando as teorias de aprendizagem construtivistas, metodologias críticas reflexivas
utilizadas no processo de ensino/aprendizagem. Aborda o trabalho multidisciplinar, grupos
operativos e a comunicação entre profissional, equipe e paciente.
Farmacologia
Princípios
de
farmacocinética
(formas
farmacêuticas;
vias
de
administração;
biodisponibilidade; absorção; distribuição; biotransformação; eliminação). Princípios de
farmacodinâmica (mecanismo de ação de fármacos; interação fármaco-receptor; aspectos
moleculares da ação de fármacos). Farmacologia cardiovascular, do sistema nervoso
autônomo, da neurotransmissão adrenérgica, da neurotransmissão colinérgica e do sistema
endócrino. Introdução à farmacologia do sistema nervoso central.
Semiologia
Estuda a metodologia da assistência de Enfermagem e seus instrumentos básicos, envolvendo:
sistematização, operacionalização de métodos propedêuticos, e avaliação do estado de
saúde/exame físico de pessoas supostamente sadias.
Atividades Complementares
Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
5o Período
Semiotécnica
Metodologia da assistência. Procedimentos e técnicas de enfermagem próprias ao exercício da
assistência e do cuidado à população. Fundamentos técnicos no que se refere à prática da
enfermagem baseado no conhecimento científico e de desenvolvimento de habilidade que
permita realizar a avaliação clínica a luz das necessidades de saúde identificadas,
59
considerando interação, observação e mensuração de forma dinâmica e integrada, obtendo
dados objetivos e subjetivos, aplicando os princípios básicos de semiologia e semiotécnica em
enfermagem, para que se possa implementar uma assistência qualitativa de enfermagem.
Prevenção de Agravos e Promoção da Saúde do Adulto e do Idoso
Aborda os principais agravos clínicos, oncológicos, doenças crônico – degenerativas
transmissíveis e não transmissíveis, doenças ocupacionais e seus determinantes do adulto e da
terceira idade, as questões de gênero, o perfil epidemiológico. Estuda também as políticas
assistenciais voltadas para essas faixas etárias, a medida de prevenção e de intervenção em
nível primário e secundário de assistência à saúde, destaca as ações de planejamento execução
e avaliação do cuidado de enfermagem nestas situações, respeitando os princípios éticos.
Saúde Mental
Aborda conceitos de insanidade e saúde mental, os aspectos históricos e sócio-culturais da
loucura, reforma psiquiátrica, classificações das funções psíquicas, neuroses, psicoses,
doenças
afetivas,
transtornos
de
personalidade,
alcoolismo,
farmacodependência,
apresentando as possibilidades de tratamento numa perspectiva multiprofissional.
Atividades Complementares
Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
6º período
Recuperação e Reabilitação da Saúde do Adulto e do Idoso
Estuda os principais agravos clínicos e cirúrgicos que acometem o indivíduo, seus
determinantes, as políticas públicas e as medidas de intervenção em nível secundário e
terciário de assistência à saúde. Planeja, executa e avalia o cuidado de enfermagem nessas
situações desenvolvendo o raciocínio clínico e investigativo, aplicando os princípios éticos.
Saúde da Família
Estuda o processo saúde-doença da família, seus determinantes, utilizando técnicas de
abordagem para coleta de dados no núcleo familiar; analisa e interpreta os dados coletados
60
estabelecendo um diagnóstico da situação caracterizando os principais agravos; estuda
também as estratégias governamentais para a saúde da família, as medidas de intervenção
aplicando-as, aquelas pertinentes à enfermagem, na promoção e proteção da saúde da família,
respeitando os princípios éticos.
Atividades Complementares
Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
7º período
Gerenciamento de Enfermagem na Rede Básica dos Serviços de Saúde
Estuda a organização dos serviços de saúde, modelos assistenciais e financiamento para o
setor. .Aborda o processo de trabalho em saúde; processo de trabalho em enfermagem na rede
básica de serviços de saúde; gerência e evolução histórica das concepções gerenciais e a
aplicação na enfermagem. O processo de comunicação e o sistema de informação como
instrumento da gerência. Ação gerencial no planejamento, execução e avaliação do cuidado
de enfermagem.
Saúde da Mulher no Ciclo Grávido, Puerperal e do Recém Nascido
Aborda a situação da mulher na sociedade, sua saúde no período reprodutivo e as políticas
públicas voltadas para a saúde da mulher. Estuda a gravidez, sua evolução e intercorrências
mais frequentes e o desenvolvimento embrionário. Planeja, executa e avalia o cuidado de
enfermagem à gestante em nível ambulatorial e em unidade de internação. Estuda, também, os
determinantes da mortalidade materna e Peri natal; os períodos clínicos do parto, o puerpério
e o recém-nascido (RN) de baixo risco. Planeja, executa e avalia o cuidado de enfermagem a
parturiente, a puérpera e ao recém-nascido em unidades de assistência ao parto, alojamento
conjunto, utilizando-se do raciocínio clínico e epidemiológico, aplicando os princípios éticos.
Atendimento Pré-hospitalar
Princípios gerais de Primeiros Socorros. Medidas de prevenção de acidentes. Ações imediatas
e mediatas em situações de emergências e/ou urgências. Primeiros Socorros em situações de
emergência e/ou urgência. Políticas de saúde no contexto social e organização do sistema de
saúde em urgências e emergências. Bioética aplicada ao atendimento nas urgências. Sigilo
61
profissional. Responsabilidade civil e administrativa do profissional. Implicações legais no
atendimento em urgência e emergência. Abordagem na humanização da assistência.
Princípios do atendimento humanizado.
Libras
Legislação e educação inclusiva. História da língua de sinais no Brasil e no mundo.
Linguagem Corporal e Expressão. Estudos da língua brasileira de sinais: fonologia,
morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Tradução e interpretação em Libras. Noções e
aprendizado básico de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.
Atividades Complementares
Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
8º período
Gerência do Cuidado de Enfermagem em Unidade de Internação
Estuda o hospital, sua missão e relações com outras unidades do SUS; caracterização da
clientela; organização e avaliação do processo de produção do hospital em função da sua
missão e clientela. Estuda os elementos que compõem o processo de trabalho de uma
subunidade de produção do hospital. A natureza do trabalho da enfermagem, divisão técnica
do trabalho na enfermagem e suas conseqüências; o processo de comunicação e o sistema de
informação como instrumento da gerência; a ação gerencial no planejamento, execução,
avaliação do cuidado.
Saúde da Criança e do Adolescente
Aborda a situação de saúde da criança e do adolescente na sociedade; as políticas
governamentais destinadas a esta faixa etária. O processo de crescimento e desenvolvimento.
Estuda o processo saúde-doença da criança e do adolescente e seus determinantes; os
principais riscos e agravos à saúde deste grupo e as medidas de intervenção nos níveis
primário, secundário e terciário de assistência à saúde. Presta o cuidado de enfermagem à
criança e ao adolescente, nos diferentes níveis de complexidade do sistema de saúde,
utilizando-se do raciocínio clínico e epidemiológico, aplicando os princípios éticos.
62
Trabalho de Conclusão de Curso I
Estuda as etapas do processo investigatório e as fases de elaboração de um projeto de
pesquisa.
Urgência e Emergência
Estudo do atendimento secundário a agravos da saúde em caráter de urgência e emergência
em clínica geral e trauma, envolvendo os acometimentos cerebrovasculares, cardiopulmonares
e situações especiais de emergência, englobando a assistência inicial intra-hospitalar, desde a
estabilização na emergência até a manutenção das condições de saúde no setor de terapia
intensiva.
Atividades Complementares
Estudos e atividades independentes, transversais e interdisciplinares, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
9º período
Estágio Curricular Supervisionado I
Desenvolve atividades de planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem;
participando do trabalho interdisciplinar e multiprofissional, na rede básica de serviços de
saúde.
Trabalho de Conclusão de Curso II
Elabora um projeto de pesquisa frente a um problema na área de enfermagem, com vistas à
execução trabalho de conclusão do curso - TCC.
10º período
Estágio Curricular Supervisionado II
Desenvolve atividades de planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem,
na assistência à saúde em nível secundário e terciário; participa do trabalho interdisciplinar e
multiprofissional, na rede hospitalar, pública e privada de saúde.
Trabalho de Conclusão de Curso III
63
Discute os avanços e as dificuldades na elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso –
TCC e elabora o relatório final.
10.2 Bibliografias
1o Período
A Enfermagem no Contexto Histórico e Social
Bibliografia Básica:
GEOVANINI, T. et al. História da Enfermagem: versões e interpretações. 2 ed. Rio de
Janeiro: Revinter. 2005.
CARRARO, T. E. Enfermagem e Assistência – Resgatando Florence Nightingale. 2.ed.
Goiânia: AB, 2001.
OGUISSO, T. Trajetória histórica e legal da Enfermagem. São Paulo: Manole, 2007
Bibliografia Complementar:
LOUZEIRO, J. Ana Néri: a brasileira que venceu a guerra. Rio de Janeiro: Mondrian 2002
BOFF, Leonardo. Ética e ecoespiritualidade. Rio de Janeiro: Vozes, 2010
McEWEN, M.; WILLS, E. M. Bases teóricas para a enfermagem. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
PEGORARO, O. A. Ética e bioética. Petrópolis: Vozes, 2002.
Anatomia Humana I
Bibliografia básica:
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: tronco, vísceras e extremidade inferior. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: cabeça, pescoço e extremidade superior. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo:
Atheneu, 2003
Bibliografia complementar:
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2003.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. São Paulo:
Atheneu, 2003.
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2º ed. Manole, 1991.
Citologia, Histologia e Embriologia
Bibliografia Básica:
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
64
MOORE, K. L.; PERSUAD, T. V. N. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar:
ROSS, M.; REITH, E. J.; ROMRELL, L. J. Histologia: texto e atlas. 2. ed. São Paulo:
Panamericana, 1993.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
COOPER, G. M.; HAUSMAN, R. E. A célula: uma abordagem molecular. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2007
Português Instrumental
Bibliografia básica:
ANDRADE, M. M. de; HENRIQUES, A. Língua portuguesa: noções básicas para cursos
superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010
GARCEZ, L. do C. Técnica de Redação. O que é preciso saber para bem escrever. São
Paulo: Martins Fontes, 2008
MEDEIROS, J. B. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 19. ed. São Paulo:
Atlas, 2008
Bibliografia complementar:
FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 24. ed. Petrópolis: Vozes,
2012
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009
MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais
normas da ABNT. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2009
FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009.
Matemática Instrumental
Bibliografia Básica:
DOLCE, O.; M., C.; EZZI, G. Fundamentos de matemática elementar: logaritimos. São
Paulo: Editora, 2009.
MACHADO, A. S. Trigonometria e progressões. São Paulo: Atual, 2, 2001.
IEZZI, G. et al. Fundamentos de matemática elementar: Conjuntos e Funções. 7 ed., São
Paulo: Atual, 1. 2001
Bibliografia Complementar:
IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar:
geometria plana. 9. ed. São Paulo: Atual, 2. 2009.
ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S.; Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 1. 2007.
ROCHA,L. M. Cálculo São Paulo: Atlas, 1990.
BOULOS, P. Introdução ao cálculo: cálculo diferencial: várias variáveis. 2.ed. São Paulo:
Edgard Blücher,. 2012.
Metodologia Científica
65
Bibliografia básica
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
CERVO, A. L.; SILVA, R. da; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 6.ed. São Paulo:
Pearson, 2012.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da Pesquisa: monografia, dissertação, tese. São
Paulo: Atlas, 2011.
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2012.
Antropologia Filosófica
Bibliografia básica:
CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
LAPLANTINE, F. Antropologia da doença. 4 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
Bibliografia complementar:
NAKAMURA, E.; MARTIN, D.; SANTOS, J. F. Q. Antropologia para enfermagem. São
Paulo: Manole, 2009 .
BOSI, A. (Org). Cultura brasileira: temas e situações. 4 ed. São Paulo: Ática, 2002.
MARCONI, M. A.; PRESOTTO, Z. M. N. Antropologia: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 2014.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2011.
Saúde e Ecologia
Bibliografia básica:
PHILIPPI JÚNIOR, A. Saneamento, saúde e ambiente: Fundamentos para um
desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 2005.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Planta. 2008.
TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; & HARPER, J.L. Fundamentos em Ecologia. 2 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia complementar:
CAVALCANTE, C. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São
Paulo: Cortez, 1997.
FURRIELA, R. B. Democracia, cidadania e proteção do meio ambiente. São
Paulo:Annabliume, 2002.
ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. Lisboa: Cengage Learning, 2007.
PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2002.
66
Atividades Complementares
Bibliografia Básica:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
Bibliografia Complementar:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
2o Período
Bioquímica
Bibliografia básica:
NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger, princípios de bioquímica, 4. ed. São Paulo:
Sarvier, 2006.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. T. Bioquímica básica, 3ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Bibliografia complementar:
CISTERNAS, J. R., VARGA, J., MONTE, O. Fundamentos de Bioquímica Experimental,
2 ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
CHAMPE, P. C.; FERRIER, D. R.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada, 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
VOET, D.; VOET, J.; PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artmed,
2002.
DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 4. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2008.
Microbiologia
Bibliografia básica:
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed.
2008.
PELZCAR JUNIOR, M. J. et.al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2 ed. São Paulo:
Person Education 2, 2009.
TRABULSI, L. R. et. al Microbiologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar:
SANTOS, N. S. de O.; ROMANOS, M. T. V.; WIGG, M. D. Introdução a virologia
humana. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
OKURA, M. H.; RENDE, J. L. Microbiologia – Roteiros de aulas práticas. Ribeirão Preto:
Tecmedd, 2008.
BLACK, J. G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan. 2002
MURRAY, P. R. et al. Microbiologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.
Anatomia Humana II
Bibliografia básica:
67
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: tronco, vísceras e extremidade inferior. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: cabeça, pescoço e extremidade superior. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo:
Atheneu, 2002
Bibliografia complementar:
DRECOLL, E. L.; ROHEN, J.W.; YOKOCHI, C. Anatomia Humana: atlas fotográfico de
anatomia sistêmica e regional. Barueri: Manole, 2002
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2003.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. São Paulo:
Atheneu, 2003.
Estatística
Bibliografia básica:
FARBER B.; LARSON, R. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
MORETTIN, L. G. Estatística Básica: probabilidade. 7 ed. São Paulo: Makron Books, 1.
1999.
SOARES, J. F. Introdução à estatística médica. 2 ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2002.
Bibliografia complementar:
CRESPO, A. A. Estatística fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
FONSECA, J. L.; MARTINS, G. A. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
TOLEDO, G. L.; OVALLE, I. I. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
VIEIRA, S. Introdução a bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
Biofísica
Bibliografia básica:
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 10 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
GARCIA, E. A. C.; Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.
HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
Bibliografia complementar:
DURAN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2005.
MOURÃO JÚNIOR, C. A.; ABRAMOV, D. M. Curso de Biofísica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São
Paulo: Habra, 1986.
COMPRI-NARDY, M. B. STELLA, M. BREDA; OLIVEIRA, C. de. Praticas de
laboratório de bioquímica e biofísica: uma visão integrada. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
Sociologia
Bibliografia básica:
68
ADAM, P.; HERZLICH, C. Sociologia da doença e da medicina. Bauru: EDUSC, 2001.
BERGER, P. L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: vozes, 2011.
ANGERAMI-CAMON, V. (org). A ética na saúde. São Paulo: Pioneira, 2002.
Bibliografia complementar:
CANESQUI, A. M. (Org). Ciências Sociais e saúde para o ensino médico. São Paulo:
Hucitec, 2000.
BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2004.
NUNES, E. D. Sobre a sociologia da saúde. São Paulo: Hucitec, 1999.
SUNG, Jung Mo; SILVA, J. C. da. Conversando sobre ética e sociedade. 11 ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
Atividades Complementares
Bibliografia básica:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
Bibliografia complementar:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
3o Período
Fisiologia
Bibliografia básica
AIRES, M. M. Fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 10 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.
Bibliografia complementar:
BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GANONG, W. F. Fisiologia Médica. 17 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
COSTANZO, L. Fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Rio de Janeiro, 2004.
ROCCO, P. R. M.; ZIN, W. A. Fisiologia respiratória aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
Patologia
Bibliografia básica:
RUBIN, E. ; FARBER, J. L. Patologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia Geral. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
ROBBINS, S. L. et al. Fundamentos de Robbins, patologia estrutural e funcional. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Bibliografia complementar:
ANTCZAK, S. et al. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
69
FARIA, J. L. de Patologia geral: fundamentos das doenças com aplicações clínicas. 4 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
KUMAR, V. et. Al. Robbins e Cotran, patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2010
Genética
Bibliografia básica
GRIFFITHS, A. J. F; MILLER, J. H; SUZUKI, D. T; GELBART, W. M; LEWONTIN, R.
C. Introdução à genética. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
GRIFFITHS, A. J. F. Genética moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
BORGES-OSÓRIO, M. R; ROBINSON, W. M. W. Genética humana. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
Bibliografia complementar:
WATSON, J. D; WITK, J; MYERS, R. M; CAUDY, A. A. DNA recombinante : genes e
genomas. Porto Alegre: Artmed, 2009.
PIERCE, B. A. Genética: um enfoque conceitual. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de genética. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008
JORDE, L. B. et al. Genética médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Saúde Pública e Epidemiologia
Bibliografia básica:
ALMEIDA, FILHO, N. de; ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia e Saúde. 6 ed. Rio de
Janeiro: Medsi, 2003.
MALETTA, C. H. M. Epidemiologia e saúde pública. 2 ed. Belo Horizonte: [s.n] 1, 2010.
JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L. Epidemiologia, bioestatística e medicina
preventiva. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Bibliografia complementar:
BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 5 ed. São Paulo: Ática, 2004.
MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005
ROCHA, A. A.; CÉSAR, C. L. G.; RIBEIRO, H. (Ed.). Saúde pública: bases conceituais. 2.
ed. São Paulo: Atheneu, 2013.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
Parasitologia
Bibliografia básica:
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na
África. Rio de Janeiro. 3 ed. Guanabara-Koogan, 2001.
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010
Bibliografia complementar:
70
FRANCO, M. A.; CIMERMAN, B. Atlas de Parasitologia: artrópodes, protozoários e
helmintos. São Paulo: Atheneu, 2005.
CARLI, G. A. de Parasitologia Clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para
diagnóstico das parasitoses humanas. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
FERREIRA, M. U.; FORONDA, A. S,; SCHUMAKER, T. T. S. Fundamentos biológicos da
parasitologia humana. Barueri: Manole, 2003.
REY, L. Parasitologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Psicologia da Saúde
Bibliografia básica:
BOCK, A. B. Psicologias: introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva. 2012.
SA, A. C. O cuidado do emocional em saúde. São Paulo: Robe Editorial, 2003.
MACIEL, S. C. et al. Novos rumos na psicologia da saúde. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning Ltda, 2002.
Bibliografia complementar:
ANGERAMI-CAMON, V. A. (org.) Psicologia Hospitalar Teoria e Prática. São Paulo:
PioneiraThomson Learning Ltda, 2003.
CAMPOS, T. C. P.; Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais. São Paulo:
EPU, 2003
BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
BARROS, C. S. G.; Pontos de psicologia geral. 15. ed. São Paulo: Ática , 2001.
Nutrição
Bibliografia básica:
ESCOTT-STUMP, S.; MAHAN, L. K. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10 ed.
São Paulo: Roca, 2005.
CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica do adulto. 6 ed. Barueri: Manole, 2005.
GIBNEY, M. J.; VORSTER, H. H.; KOK, F. J. Introdução a nutrição humana. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia complementar:
PINHEIRO, A. B. V. et al. Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas
Caseiras. 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
DOVERA, T. M. D. S. Nutrição aplicada ao curso de Enfermagem. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
PALMA, D.; ESCRIVÃO, M. A. M. S.; OLIVEIRA, F. L. C. Guia de nutrição clinica na
infância e adolescência. Barueri: Manole, 2009.
BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Atividades Complementares
Bibliografia básica:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
Bibliografia complementar:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
71
4o Período
Imunologia
Bibliografia básica:
BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, F. Imunologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia Básica e Clinica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1999.
JANEWAY, C. A.; et al. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 6. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
Bibliografia complementar:
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 6 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 5. ed. São Paulo: Manole, 1999.
ABBAS, A. B; LICHTMAN, A. H; POBER, J. S. Imunologia celular e molecular. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000.
SHARON J. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Biossegurança
Bibliografia básica
VARELLA, M. D.; FONTES, E.; ROCHA, F. A. N. G. da. Biossegurança e biodiversidade:
contexto científico e regulamentar. Belo Horizonte: Del Rey, 1999.
CARVALHO, P. R. de. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de Janeiro:
Interciência, 1999.
COSTA, M. A. F. Qualidade em biossegurança. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.
Bibliografia complementar
KATHY BARKER. Na bancada: manual de iniciação científica em laboratórios de
pesquisas biomédicas. Porto Alegre: Artmed, 2003.
HIRATA, M. H.; MANCINI F. J. Manual de biossegurança. São Paulo: Manole, 2002.
PEGORARO, O. A. Ética e bioética: da subsistência à existência . Petrópolis: Vozes, 2002.
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.
O Processo Educativo nas Ações de Saúde
Bibliografia básica:
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São
Paulo: Paz e Terra, 2007.
SILVA, M. J. P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em
saúde. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2005.
Bibliografia complementar:
ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 19. ed. São Paulo: Loyola,
1999.
GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1999.
ROMANELLI, O. de O. A história da educação no Brasil. 29. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
72
VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. 3. ed. São
Paulo: Hucitec, 2006.
BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino-aprendizagem. 25. ed.
Petrópolis: Vozes, 2001.
Farmacologia
Bibliografia básica
RANG, H. P. et al. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
KATZUNG, B. G. Farmacologia básica & clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para Enfermagem. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
Bibliografia complementar:
SILVA, P. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
FUCHS, F. D.; WANNACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica:
fundamentos da terapêutica racional. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
CLAYTON, B. D.; STOCK, Y. N. Farmacologia na prática de Enfermagem. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 9. ed. Rio de
Janeiro: Mc Graw Hill, 2004
Semiologia
Bibliografia básica:
BICKLEY, L. S. ; SZILAGYI, P. G. Bates, propedêutica médica. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
BARE, B. G. ; SMELTZER, S. C. . Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar:
McEWEN, M.; WILLS, E. M. Bases teóricas para a enfermagem. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
TURNER, S. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
LÓPEZ, M; LAURENTYS-MEDEIROS, J. de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico
clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004
TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de Enfermagem. 6
ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Atividades complementares
Bibliografia básica:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
Bibliografia complementar:
73
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
5o Período
Semiotécnica
Bibliografia básica:
SMELTZER, S. C. et al. Brunner e Suddarth, tratado de enfermagem médico-cirúrgica.
11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática
hospitalar. 3. ed. São Paulo: Santos, 2005.
POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar:
NETTINA, S. M. Brunner, prática de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
BORGES, E. L. et al. Feridas: como tratar. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2010.
DEALEY, C. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. São Paulo: Atheneu,
2001.
TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de Enfermagem.
Artmed ed. 2002,
Prevenção de Agravos e Promoção da Saúde do Adulto e do Idoso
Bibliografia básica:
BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. . Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
CARPENITO-MOYET, L. J. Manual de diagnósticos de Enfermagem. 10 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no
adulto. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia complementar:
GROSSI, S. A. A.; PASCALI, P. M. de Cuidados de enfermagem em Diabetes Mellitus.
São Paulo: AC Farmacêutica, 2011.
HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
HORTA, W. de A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 2004.
SALLY S. de R. Introdução à enfermagem gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
Saúde Mental
Bibliografia básica:
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
SECRETARIA DE SAÚDE DE MINAS GERAIS. Atenção em saúde mental. Belo
Horizonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 2006.
74
NUNES FILHO, E. P.; NARDI, A. G.; BUENO, J. R. Psiquiatria e saúde mental: conceitos
clínicos e terapêuticos fundamentais. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, O. P. de; DRATCU, L.; LARANJEIRA, R. Manual de psiquiatria. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
DORON, R.; PAROT, F. Dicionário de psicologia. São Paulo: Ática, 2002.
PINHEIRO, J. Q.; WIESENFELD, E.; POL, E. Panoramas interdisciplinares para uma
psicologia ambiental urbano. São Paulo: EDUC, 2001.
BOCK, A. B. Psicologias: introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva. 2012.
Atividades complementares
Bibliografia básica:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
Bibliografia complementar:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
6º período
Recuperação e Reabilitação da Saúde do Adulto e do Idoso
Bibliografia básica:
BARE, B. G. ; SMELTZER, S. C. . Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
BICKLEY, L. S.; SZILAGY, P. G. Bates, propedêutica médica. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
PORTO, C. C. Exame clínico: bases para a prática médica. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia complementar:
NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação. Ed.
ArtMed, 2006.
POTTER, A. P.; PERRY, A. G. Grande tratado de enfermagem prática. 3 ed. São Paulo:
Tempo, 2005.
ROTHROCK, J. C. Alexander, cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente
gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Saúde da Família
Bibliografia básica
COSTA, E. M. A.; CARBONE, M. H. Saúde da Família: uma abordagem interdisciplinar.
Rio de Janeiro: Rubio, 2004.
CIANCIARULLO, TAMARA IWANOW et al. Saúde na Família e na Comunidade. São
Paulo: Robe, 2002.
75
SILVA, J. A. da; DALMASO, A. S. W. Agente Comunitário de Saúde: o ser, o saber, o
fazer. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2006.
Bibliografia complementar:
SANTOS, I. dos et al. Enfermagem fundamental: realidade, questões, soluções. São
Paulo: Atheneu, 2002.
VIANA, M. R. de A.; ALVES, C. R. L. Saúde da família: cuidando de crianças e
adolescentes. Belo Horizonte: Coopmed, 2006.
VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. 2. ed. São
Paulo: Hucitec, 2001.
SILVA, M. J. P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em
saúde. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
Atividades complementares
Bibliografia básica:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
Bibliografia complementar:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
7º período
Gerenciamento de Enfermagem na Rede Básica dos Serviços de Saúde
Bibliografia básica
KURGGANT. P. Administração em Enfermagem. São Paulo: EPU, 2008.
MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e
prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TAJRA. S. F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma administração
voltada para excelência. São Paulo: Iátria, 2009.
Bibliografia complementar:
CHIAVENATTO. I. Introdução á teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
CHIAVENATTO. I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier. 1999.
CIANCIARULLO.T.I. Instrumentos básicos para o cuidar. São Paulo: Atheneu. 2006.
SILVA, R. O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pearson, 2008.
Saúde da Mulher no Ciclo Grávido Puerperal e do Recém Nascido
Bibliografia básica:
REZENDE, J. de Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005
BARE, B. G. ; SMELTZER, S. C. . Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MALDONADO, M. T. Psicologia da gravidez: parto e puerpério. 16. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
.
76
Bibliografia complementar:
CUNNINGHAM, F. G. et al. Williams obstetrícia. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação. Ed.
ArtMed, 2003.
TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de Enfermagem. 6
ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CALAIS-GERMAIN, B.; PARÉS, N. V.. A pelve feminina e o parto: compreendendo a
importância do movimento pélvico durante o trabalho de parto. Barueri: Manole, 2013
BICKLEY, L. S.; SZILAGY, P. G. Bates, propedêutica médica. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005
Atendimento Pré-Hospitalar
Bibliografia básica:
GUERRA, Sergio Diniz Manual de emergências - Belo Horizonte, 2001.
BERGERON, J. David Primeiros socorros - São Paulo, Atheneu, 1999.
CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente
gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar:
SANTOS, N. C. M.; Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento préhospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2010
BORTOLOTTI, F. Manual do Socorrista. 2 ed. Porto Alegre: Expansão, 2009.
SCHWARZ, R.; REIS, A. G.; FARHAT, Sylvia Costa Lima (Coord.). Pronto socorro. 2. ed.
Barueri: Manole, 7. 2013.
BARE, B. G. ; SMELTZER, S. C. . Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Libras
Bibliografia básica:
FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico: livro do estudante. 7. ed. Brasília :
MEC/SEESP, 2009.
TORQUATO, G. Cultura, poder, comunicação e imagem: fundamentos da nova empresa.
São Paulo: Pioneira, 2002.
Bibliografia complementar:
BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995.
FÁVERO, O.; IRELAND,T. D. Educação como exercício de diversidade. Brasília: MEC, 7.
2007.
REIS, B. A. C. dos; SEGALA, S. R. ABC em libras. São Paulo: Panda Books, 2009.
GESSER, A. Libras? que língua é essa? Crença e preconceitos em torno da língua de sinais
e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010.
Atividades complementares
77
Bibliografia básica:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
Bibliografia complementar:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
8º período
Gerência do Cuidado de Enfermagem em Unidade de Internação
Bibliografia básica:
KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 2008.
MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e
prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TAJRA. S. F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma administração
voltada para excelência. São Paulo: Iátria, 2009.
Bibliografia complementar:
CHIAVENATTO. I. Introdução á teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
CHIAVENATTO. I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier. 1999.
CIANCIARULLO.T.I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade
da assistência. São Paulo: Atheneu. 2006.
TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
SILVA, R. O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pearson, 2008.
Saúde da Criança e do Adolescente
Bibliografia básica:
BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MEDEIROS, E. H. G. R.; VITALLE, M. S. S. Guia de adolescência - uma abordagem
ambulatorial. 5 ed. São Paulo. Manole. 2008
WONG, D. L. Whaley & Wong, enfermagem pediátrica: elementos essenciais à
intervenção efetiva. 5 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
Bibliografia complementar:
BOWDEN, Vicky R.; GREENBERG, Cindy Smith Procedimentos de enfermagem
pediatrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005.
ALVES C.R.L.; VIANA M. R. A. Saúde da Família: cuidando de crianças e adolescentes.
Belo Horizonte: Coopmed, 2003.
CIANCIARULLO, T.I. (org.) Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a
qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2006.
TCC I
78
Bibliografia básica:
FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia complementar:
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Ed.
Atlas, 2002.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2003.
TOBAR, F.; YALOUR, M. R. Como fazer teses em saúde pública: conselhos e idéias para
formular projetos e redigir teses e informes de pesquisas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004.
CERVO, A. L.; SILVA, R.; BERVIAN, P. A Metodologia científica. 6ed. São Paulo:
Pearson, 2012
CARVALHO, M. C. M. Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e
técnicas. 9 ed. Campinas: Papirus, 2002.
Urgência e Emergência
Bibliografia básica
BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente
gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
VELASCO, I. T. Propedêutica na emergência. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar:
GIGLIO-JACQUEMOT, A. Urgências e emergências em saúde: perspectivas de
profissionais e usuários. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
CLAYTON, B. D. ; STOCK, Y. N. Farmacologia na prática de enfermagem. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
SANTOS, N. C. M.; Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento préhospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2010
Atividades complementares
Bibliografia básica:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
Bibliografia complementar:
Serão utilizadas referências adequadas a cada atividade realizada pelo aluno.
9º período
Estágio Curricular Supervisionado I
79
Bibliografia básica:
COSTA, E. M. A.; CARBONE, M. H. Saúde da Família: uma abordagem interdisciplinar.
Rio de Janeiro: Rubio, 2004.
BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
SILVA, J. A. da; DALMASO, A. S. W. Agente Comunitário de Saúde: o ser, o saber, o
fazer. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2006.
Bibliografia complementar:
VASCONCELOS, Eymard Mourão. Educação Popular e Atenção à Saúde da Família.
Editora Hucitec, São Paulo, 2001.
DEALEY, C. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. 2 ed. São Paulo:
Atheneu, 2001.
POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005.
REZENDE, J. de Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005
TCC II
Bibliografia básica:
FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2003.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Ed.
Atlas, 2002.
Bibliografia complementar:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2006.
MARCONI, M. A. ; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Ed. Atlas,
2010.
TOBAR, F.; YALOUR, M. R. Como fazer teses em saúde pública: conselhos e idéias para
formular projetos e redigir teses e informes de pesquisas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz,
2004.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2011
10º período
Estágio Curricular Supervisionado II
Bibliografia básica:
BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
BICKLEY, L. S.; SZILAGY, P. G. Bates, propedêutica médica. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente
gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar:
MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e
prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
80
NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação. Ed.
Artmed, 2003.
REZENDE, J. de Obstetrícia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
VIANA, R. A. P. P. Enfermagem em terapia intensiva: pratica baseada em evidências.
São Paulo: Atheneu, 2013.
TCC III
Bibliografia básica:
FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2003.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Ed.
Atlas, 2002.
Bibliografia complementar:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
MARCONI, M. A. ; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Ed. Atlas,
2011.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
CERVO, A. L.; SILVA, R.; BERVIAN, P. A Metodologia científica. 6ed. São Paulo:
Pearson, 2012.
81
11 ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS
O curso de Enfermagem da FACCI/FUNCESI considera e implementa estratégias
metodológicas que enfatizam a construção/produção do conhecimento ao invés da
transmissão e da aquisição das informações. Consequentemente, o curso consegue estimular a
redução progressiva de metodologias somente demonstrativas, dando espaço para
diversificações didáticas e pedagógicas que privilegiem a pesquisa e a extensão enquanto
instrumentos de aprendizagem, estimulando a atitude científica. O processo de ensino
aprendizagem está centrado no estudante, privilegiando sua autonomia e responsabilidade
diante do seu próprio processo de aprendizagem.
Atenção especial é dada aos conteúdos que devem ser trabalhados nos laboratórios, no ensino
clínico e no estágio supervisionado na tentativa de reverter a lógica da prática profissional
idealizada, muitas vezes ensinada na graduação, que possui um caráter demonstrativo do
"como deve ser" no lugar de um caráter crítico e construtivo do conhecimento onde o foco
seria "como ela é e como pode ser modificada". Nesse sentido, as seguintes estratégias são
adotadas:
a)
experimento contínuo de alternativas metodológicas que privilegiem os princípios
adotados;
b)
utilização de ferramentas de software para simulação, modelagem e implementação de
soluções computacionais;
c)
concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas ao aluno, nas
quais se incluem as situações do trabalho e do exercício da cidadania.
A metodologia do curso de Enfermagem tem duas características básicas: a primeira diz
respeito ao desenvolvimento de estratégias de ensino-aprendizagem centradas no aluno como
sujeito do conhecimento. Neste sentido, a escola torna-se mediadora do processo de formação
do aluno, pois o seu papel não será o de mera transmissora de conhecimentos sistematizados;
ela terá a função de propiciar os meios necessários para estimular os alunos a buscarem, no
contínuo processo de aprender a aprender, as condições do seu desenvolvimento humano e
profissional. A segunda, completando a primeira, refere-se ao estabelecimento da relação
teoria e prática, através de aulas em laboratórios, visitas técnicas, ensino clínico e atividades
82
multidisciplinares, além do estágio supervisionado. O curso de Enfermagme da
FACCI/FUNCESI se pauta pela disposição de criar situações concretas para os alunos
constatarem, na prática, o que estudam nos livros.
Diversas atividades complementam a formação do aluno no curso de Enfermagem da FACCI.
Atividades de monitoria e de nivelamento contribuem para uma melhor formação dos alunos,
enquanto as atividades complementares criam mecanismos de aproveitamento de
conhecimentos diversos, adquiridos pelo estudante. O Projeto Interdisciplinar proporciona a
interdisciplinaridade. A relação e as parcerias com a comunidade solidificam a formação de
um profissional articulado com a realidade local e regional e ciente de seu papel enquanto
cidadão. Cada uma das atividades é descrita a seguir. Cabe ressaltar que as atividades
complementares e o estágio supervisionado estão na matriz curricular do curso de
Enfermagem e possuem uma carga horária específica, também apontada na matriz.
11.1 Monitoria
A monitoria tem como objetivo um melhor aparelhamento dos cursos de graduação da FACCI
e também o aproveitamento dos alunos que apresentem atributos de conhecimento, cultura e
aptidão para a função de monitor. Portanto, só poderá ser admitido o aluno regularmente
matriculado e que já tenha cursado a disciplina.
O monitor é o estudante de graduação escolhido para exercer atividades técnico-didáticas
junto à determinada disciplina. Cabe ao aluno, auxiliar os colegas no estudo das matérias do
seu curso e de áreas afins, a que estiver vinculado, orientando-os na realização de trabalhos
individuais e de grupos, assim como na obtenção de dados bibliográficos e de outros
elementos necessários. As funções de monitor são consideradas título para posterior ingresso
em carreira de magistério superior da FACCI. O monitor não substitui o professor da
disciplina.
Cabe ao Diretor da FACCI a proposta de admissão de monitores, mediante solicitação da
Coordenação do Curso, após submeter os candidatos a provas específicas, nas quais
demonstrem capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinado
83
conteúdo. As provas são elaboradas pelo professor responsável pela disciplina. Os monitores
são contratados como estagiários.
Na seleção de candidatos, são levados em conta a assiduidade, a conduta, predicados de
conhecimento, capacidade e vocação, bem como os resultados obtidos no período letivo
anterior, não podendo ser indicado os que não tenha alcançado média de aprovação, no ano
anterior, igual a setenta (70), no mínimo, em cada matéria.
Os alunos selecionados para esta função recebem uma bolsa parcial ou total, fixada pela
FACCI e são admitidos a título precário, por ano letivo, ficando automaticamente dispensados
a partir do término da monitoria.
O número de contratações é fixado anualmente pelo Conselho de Coordenação TécnicoPedagógica, por proposta do Diretor da FACCI, levadas em conta as dotações orçamentárias e
observado, como condição preferencial, o maior número de aulas teóricas e práticas. A
monitoria é registrada por meio de listas de presença assinadas pelos alunos.
11.2 Nivelamento
O Programa de Nivelamento é um dos programas de apoio aos discentes mantidos pela
FACCI que propicia ao aluno da Instituição o acesso ao conhecimento básico em disciplinas
de uso fundamental aos seus estudos universitários.
O propósito principal do nivelamento é oportunizar aos participantes uma revisão de
conteúdos, proporcionando, por meio de explicações e de atividades, a apropriação de
conhecimentos esquecidos ou não aprendidos.
O que se percebe é que a formação oferecida nos ensinos fundamental e médio deixa a
desejar, sendo comuns as queixas dos docentes do ensino superior quanto às falhas de
formação e ao baixo nível apresentado pelos alunos, sobretudo no início da vida acadêmica.
Grande parte deles são alunos que não conseguem organizar bem as idéias por escrito,
84
cometem muitos erros gramaticais e ortográficos e apresentam, ainda, falhas básicas no
raciocínio matemático, dentre outros.
Assim, a FACCI procura lidar com esta realidade e institui, para seus alunos, o programa de
nivelamento, que pode ser definido como um procedimento de apoio ao estudo e uma
atividade pedagógica de fundamental importância para a sua formação, como aluno
universitário.
Espera-se que o nivelamento contribua para a superação das lacunas herdadas do ensino nos
níveis anteriores e ajude os acadêmicos a realizar um curso superior de qualidade.
O objetivo geral do programa de nivelamento é oferecer a oportunidade aos alunos de
participar de revisões de conteúdos das disciplinas fundamentais do ensino médio e das
disciplinas cursadas em semestres anteriores no curso.
Os objetivos específicos são:
•
motivar os alunos a reconhecer a importância de se revisar os conteúdos estudados no
ensino médio de forma a adquirir mais condições para ter um maior aproveitamento
das disciplinas do ensino superior;
•
possibilitar que os alunos percebam que a revisão de conteúdos os levará a uma série
de posturas lógicas que constituem a via mais adequada para auxiliar na sua formação;
•
revisar
conteúdos
considerados
imprescindíveis
para
o
entendimento
e
acompanhamento das disciplinas do curso.
O nivelamento é ministrado por um professor e as turmas serão preferencialmente compostas
de forma a permitir que o aluno, de acordo com sua disponibilidade de tempo e horário, possa
frequentar mais de uma disciplina. Os cursos de nivelamento devem ser ministrados por
professores da Instituição, ou por ela contratados para este fim, com objetivo de oferecer a
todos os alunos condições de acompanhar os conteúdos das disciplinas regulares dos cursos.
Os professores do programa de nivelamento têm como funções:
•
condução e acompanhamento das aulas e respectivas atividades;
85
•
elaboração e aplicação de testes de aprendizado;
•
esclarecimento de dúvidas sobre o conteúdo dos cursos;
•
verificação de desempenho dos alunos e elaboração de relatórios de desenvolvimento
das turmas.
O programa é oferecido com caráter opcional. O aluno não tem qualquer compromisso em
realizar os testes, nem frequentar as aulas do programa. A necessidade do nivelamento deve
ser apontada pelos professores, alunos ou pelo coordenador de curso, que leva o pedido para a
aprovação do(a) Diretor(a) da FACCI. Este, por sua vez, deve verificar a disponibilidade
financeira mediante a mantenedora.
É de competência do Diretor da FACCI/FUNCESI, a proposta de admissão de professores,
que poderão ser os responsáveis pela disciplina ou não, mediante solicitação da Coordenação
do Curso. Cabe ao professor trabalhar os conteúdos que os estudantes apresentem mais
dúvidas, através de resolução de exercícios, revisão da teoria já trabalhada e orientação para o
estudo.
O nivelamento é registrado por meio de listas de presença assinadas pelos alunos.
11.3 Atividades complementares
As atividades complementares são desenvolvidas durante o curso de Enfermagem da FACCI,
fazendo parte da estrutura curricular do curso, e criam mecanismos de aproveitamento de
conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas independentes
presenciais e/ou à distância. A prática das Atividades Complementares é obrigatória para
todos os alunos que ingressarem no curso de Enfermagem da FACCI – Faculdade de Ciências
Administrativas e Contábeis de Itabira.
As atividades complementares são classificadas em:
CATEGORIA
A
DESCRIÇÃO
Atividades fora do campus
86
B
C
D
E
F
G
Palestras, Seminários, Congressos e Conferências
Pesquisa
Extensão
Iniciação Científica
Estudos complementares
Disciplinas não previstas no currículo pleno
A categoria A compreende atividades desenvolvidas fora do campus da Instituição, tais como:
cursos de extensão em outras instituições, palestras, seminários, congressos, conferências,
oficinas, visitas a órgãos públicos ou entidades particulares ligadas à área de abrangência do
curso, estágios, visitas técnicas em entidades reconhecidas pela Instituição, curso de língua
estrangeira, etc. São atividades que devem ser adequadas à formação complementar do aluno.
Nesta categoria, considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na
condição de “participante” ou “palestrante/ instrutor/apresentador/expositor”.
A categoria B compreende eventos, palestras, seminários, sessões técnicas, exposições,
jornadas acadêmicas e científicas, dentre outros, organizados pelas Coordenações de Cursos e
ofertados aos alunos. Serão atividades oferecidas pela própria Instituição ao longo do ano
letivo e franqueadas à participação dos alunos. As presenças são registradas para efeito de
controle do cumprimento da carga horária realizada ao longo do curso.
A categoria C consiste na realização de pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos
possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real. Não estando cingida à
aplicação e interpretação do conhecimento.
A categoria D consiste na prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, saúde,
educação, moradia, a fim de que os estudantes experimentem a função social do
conhecimento produzido. As atividades dessa categoria poderão ser ofertadas pelas devidas
coordenações por meio de editais e/ou comunicados, pelos docentes ou sugeridas pelos
próprios alunos.
A categoria E compreende a Iniciação Científica como uma atividade investigativa no âmbito
de projeto de pesquisa, sob tutoria de professor titulado, visando ao aprendizado de métodos e
técnicas científicas e ao desenvolvimento da mentalidade científica e da criatividade.
87
A categoria F compreende atividades relacionadas à formação acadêmica e profissional do
Enfermeiro, tais como: monitoria, grupos de estudos, estágio extracurricular, participação de
eventos e fóruns de discussão patrocinados por instituições de pesquisa, conselhos e órgãos de
classe. Nesta categoria, considera-se a participação do aluno, na forma ativa, ou seja, na
condição de “participante”.
A categoria G compreende disciplinas não previstas no currículo pleno, sendo aquelas
oferecidas em outros cursos ou áreas mantidas pela FUNCESI e que tenham implicações ou
correlações com o campo a que estejam ligados, permitindo uma perspectiva interdisciplinar
na formação.
A Coordenação do Curso indica o professor responsável por receber os certificados ou
comprovantes das atividades complementares, sendo que este professor estipula o prazo para
a entrega destes documentos pelos alunos. O aluno é responsável por reunir os comprovantes
das atividades realizadas, tais como declarações e certificados, que devem ser levados para
registro e devidas anotações junto ao professor responsável pelas Atividades. Em caso de
dúvida sobre a validade de determinada atividade, deve opinar o Coordenador do Curso, que
pode também encaminhar o caso ao Colegiado. Para a comprovação de atividades fora do
campus, tendo em vista a garantia da autenticidade, o aluno deve juntar o máximo de
comprovantes.
O aluno que não for aprovado nas Atividades Complementares no decorrer do curso não terá
direito ao Diploma de Graduação, mesmo que tenha obtido aprovação em todas as demais
disciplinas. Para a aprovação o aluno deve apresentar, durante o semestre letivo e observando
os prazos estipulados, os comprovantes relacionados às Atividades cursadas. O
descumprimento dos prazos implica na reprovação na disciplina.
As Atividades Complementares totalizam 143 horas distribuídas nos períodos dentro da
estrutura curricular. A carga horária a ser cumprida por período é:
 1º período – 10 horas
 2º período – 10 horas
 3º período – 10 horas
 4º período – 26 horas
88
 5º período – 30 horas
 6º período – 27 horas
 7º período – 10 horas
 8º período – 20 horas
Após um semestre da conclusão da disciplina, o prontuário do aluno relativo às atividades
complementares é descartado.
As Atividades Complementares do curso de Enfermagem são reguladas por uma Resolução
própria.
11.4 Trabalho interdisciplinar
A interdisciplinaridade no curso de Enfermagem é desenvolvida por meio do Trabalho
Interdisciplinar. Para facilitar a transmissão e a absorção do conhecimento, dividiu-se o
conhecimento em vários compartimentos, comumente chamados de disciplinas. Essas formas
de classificação do conhecimento são artificiais e raramente um problema se encaixa
completamente dentro dos limites de uma só disciplina. Por isso, quando se propõe a estudar
problemas reais, em vez dos conteúdos geralmente demarcados para uma disciplina, acaba-se
tendo que adotar uma abordagem interdisciplinar em que todos conteúdos relevantes sejam
integrados para construção do projeto de solução.
O Trabalho Interdisciplinar no curso de Enfermagem trabalha a interdisciplinaridade, que será
realizada por meio de um trabalho que aborda diferentes disciplinas de um mesmo período e
apresentado por forma de poster.
11.5 Ensino clínico
O ensino clínico tem por objetivo iniciar os alunos na prática de Enfermagem. Uma parte da
carga horária da aula prática é destinada as atividades do ensino clínico.
89
As atividades práticas ocorrem em unidades de assistência ao indivíduo como unidades de
Estratégia Saúde da Família, unidade de assistência ao idoso, unidade hospitalar.
Inicia no quarto período, na disciplina Semiologia continuando nos semestres seguintes dentro
de cada disciplina.
O ensino clínico não substitui o estágio curricular supervisionado.
11.6 Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório na formação do
Enfermeiro e se caracteriza como um tempo especial de aprendizagem por meio da presença
participativa em ambientes próprios de atividades da área profissional.
O Estágio Supervisionado tem como objetivo geral proporcionar aos alunos o contato com a
dinâmica das empresas, sua cultura e estrutura. São objetivos específicos do Estágio
Supervisionado:

colocar o estudante em contato com as práticas adotadas pelo mercado de trabalho;

proporcionar uma oportunidade de confrontar as teorias estudadas com as práticas de
produção e desenvolvimento da empresa, para consolidação de experiência e desempenho
profissional;

contribuir na preparação do estudante para o início de suas atividades profissionais;

oferecer oportunidades de execução de tarefas relacionadas à área de interesse;

complementar a formação do estudante por meio do desenvolvimento de habilidades
relacionadas, direta ou indiretamente, com o seu campo de atuação profissional.
O Estágio Curricular Supervisionado I e II do Curso de Enfermagem da FACCI contempla o
disposto no artigo 7º em seu parágrafo único da Resolução CNE/CES, de 7 de novembro de
2001 que institui diretrizes curriculares do curso de graduação em enfermagem e tem como
objetivo geral implementar a relação teórico-prática, fortalecendo a articulação entre o
processo de formação do aluno e a realidade com a qual se depara ao ingressar no mercado de
trabalho.
90
Contemplam uma abordagem interdisciplinar, com interligação entre conteúdos e
complementaridade de saberes e pessoas, na modalidade de supervisão direta do supervisor de
estágio da própria IES designado para orientar o estágio do aluno.
As atividades a serem desenvolvidas na realização do estágio curricular supervisionado
devem propiciar aos professores, alunos e enfermeiros do serviço condições para perceber a
importância de uma ação integradora, que considere as relações dialéticas entre a prática e a
teoria, propiciando o crescimento do aluno em bases crítico-reflexivo. Assim, é almejado o
desenvolvimento de sua conscientização e autonomia no âmbito profissional.
O Estágio Supervisionado I e II é realizado no período diurno (matutino ou vespertino),
dentro do calendário acadêmico, e conforme a disponibilidade do campo, sendo a relação
grupos/setores definidos na escala.
O Estágio Curricular Supervisionado I, cumprido no 9º período, com uma carga horária de
400 horas, tem como campo de ensino-aprendizagem a rede básica de serviços de saúde,
conveniadas com esta IES onde o aluno desenvolve atividades de planejamento, execução e
avaliação do cuidado de enfermagem, participando do trabalho interdisciplinar e
multiprofissional na rede básica, exercendo também a gestão de pessoas e de serviços.
Dentre as atividades realizadas pelo aluno pode citar: consulta de Enfermagem, exame
citopatológico, vacinação, ações educativas com grupos operativos com o objetivo de
promoção e prevenção da saúde.
O estágio curricular supervisionado II, cumprido no 10º período, com uma carga horária de
400 horas, é desenvolvido em unidades de internação onde o aluno exerce a prática de
enfermagem em instituições conveniadas com esta IES, planejando executando e avaliando o
cuidado de enfermagem, integrando a equipe interdisciplinar na assistência ao indivíduo, em
nível secundário e terciário da rede hospitalar pública e privada.
A avaliação do aluno no estágio curricular consta: do desenvolvimento apresentado pelo
aluno durante o estágio, cumprimento dos deveres (pontualidade, assiduidade e
responsabilidade)
capacidade
profissional
(capacidade
de
aplicação
prática
dos
conhecimentos teóricos), postura profissional e ética, habilidade de relacionar-se com os
91
profissionais de enfermagem, outros profissionais de saúde, funcionários e o público alvo. É
realizada de modo individualizado e construtivo.
As orientações e normas a cumprir no estágio constam no Manual de Estágio, Manual de
Estágio Supervisionado I e Manual do Estágio Supervisionado II que é disponibilizado para o
aluno no início de cada semestre.
11.7 Relações e parcerias com a comunidade
A FACCI, através de seus cursos, tem um envolvimento comunitário, desenvolvendo
campanhas de cunho educativo.
O projeto da FACCI com seus cursos contempla também relações de parceria e cooperação
com instituições e empresas. Além dos convênios já firmados com os dois hospitais da cidade,
Vale, Prefeitura Municipal de Itabira, indústrias, outros são buscados nos 39 municípios
vizinhos que compõem a micro-região cujo centro de atenção é a cidade de Itabira, ao longo
do curso, possibilitando uma inserção comunitária, para conhecer mais profundamente a
realidade local e poder contribuir.
11.8 Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo ensino-aprendizagem
Para que seja possível usufruir das contribuições das tecnologias da informação e
comunicação em instituições de ensino, é importante considerar suas potencialidades para
produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, processar, ordenar. Isto tudo se aproxima das
características da concepção de gestão.
Tratar de tecnologias em instituições de ensino engloba, na verdade, a compreensão dos
processos de gestão de tecnologias, recursos, informações e conhecimentos que abarcam
relações dinâmicas e complexas entre parte e todo, elaboração e organização, produção e
manutenção.
A FACCI faz uso das TICs em diversas fases do processo ensino-aprendizagem e tais
tecnologias estão à disposição do curso de Enfermagem. Os alunos têm acesso a
92
computadores e internet, esta última disponível em todo o campus da instituição, por meio de
wi-fi. Há seis laboratórios de informática, com um total de 145 terminais.
As salas de aula estão equipadas com projetor de multimídia, quadro, tela para projeção e
pontos para microcomputador. Os professores tem acesso a um sistema de reserva de
equipamentos por meio do qual podem solicitar notebooks, microfone, aparelhos de som e
caixas acústicas.
O sistema acadêmico pode ser acessado por docentes, discentes, funcionários técnicoadministrativos, coordenação e direção. Neste sistema estão disponíveis serviços diversos e
por meio dele a comunicação é facilitada.
A instituição conta com diversos meios de comunicação, como o sistema acadêmico, quadros
de avisos, site, programas na TV Cultura de Itabira, além de um informativo bimestral e do
informativo da auto-avaliação.
11.9 Relações étnico raciais, cultura, diversidade e educação ambiental no âmbito do
curso
Observando as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, a Lei no. 9795 de 199 e o
Decreto no. 4281 de 2002, o curso de Enfermagem da Facci contempla as questões da
diversidade (incluindo gênero, etnia e outras), cultura e educação ambiental. Tais questões
estão vinculadas a disciplinas do curso, como a disciplina Saúde e Ecologia, Antropologia
Filosófica, Sociologia, O Processo Educativo nas Ações de Saúde, Saúde da Mulher no Ciclo
Grávido, Puerperal e do Recém Nascido, Saúde da Criança e do Adolescente, além de serem
foco do Núcleo de Diversidade, Cultura e Educação Ambiental, núcleo de pesquisa e extensão
da instituição. Assim sendo, tem-se tais questões contempladas em termos de disciplinas,
extensão e pesquisa.
93
12 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
A avaliação do desempenho dos alunos é realizada para cada disciplina. As avaliações
trabalham a dimensão do conhecimento do aluno, e enfocam também as habilidades e atitudes
para o desempenho das competências.
As estratégias de avaliação implementadas visam auxiliar os estudantes a avaliarem o seu
próprio desempenho, reconhecendo os seus alcances e limites, bem como ter clareza das
metas a serem alcançadas. Auxiliam o docente a avaliar melhor o progresso dos estudantes,
identificando os alcances e limites podendo então estimulá-lo a melhorar o seu desempenho
utilizando este diagnóstico, reforçando as áreas que demandam maior atenção.
Na proposta, o aluno é avaliado a cada período letivo, englobando a avaliação final e aquelas
desenvolvidas em cada componente curricular, tendo como referência os objetivos esperados.
São aplicados nos processos de avaliação os componentes dos conhecimentos, habilidades e
atitudes necessárias para as competências previstas para cada semestre curricular.
Visando uma orientação objetiva quanto ao rendimento escolar do aluno, anexamos a este
projeto o regimento da FACCI.
12.1 Critérios de avaliação - verificação do rendimento escolar
O rendimento escolar do aluno, em cada disciplina é verificado por disciplina/semestre, em
função de assiduidade e eficiência dos estudos, ambas eliminatórias por si mesmas.
Entende-se por eficiência o grau de aplicação do aluno aos estudos, e sua verificação se faz:

por avaliações individuais que correspondem a 70% da pontuação do semestre letivo;

por trabalhos específicos, cujo número e natureza ficam a critério do professor respectivo
correspondendo a 30% da pontuação do semestre letivo;
94

por um exame especial, escrito, a que são submetidos os alunos que não obtenham, nas
avaliações e nos trabalhos referidos no item anterior, nota igual ou superior a setenta (70),
observadas as exigências mínimas específicas de freqüência e aproveitamento.
Para efeito de organização do aluno e do professor, a Faculdade estabelece a divisão do
semestre letivo em dois bimestres; sendo que em cada bimestre são distribuídos 50 pontos, de
forma criteriosa. Destes cinquenta (50) pontos bimestrais, trinta e cinco (35) são destinados a
avaliações individuais (considerando os dois bimestres tem-se os 70 pontos no semestre
destinados às avaliações individuais). Os quinze (15) pontos restantes do bimestre são
destinados a trabalhos específicos, cujo número e natureza ficam a critério do professor de
cada disciplina (considerando os dois bimestres tem-se os 30 pontos no semestre destinados
aos trabalhos específicos a critério do professor).
São considerados aprovados os alunos que obtiverem, como resultado no semestre, o mínimo
de setenta (70) pontos e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%). Os
alunos que tiverem entre quarenta (40) e sessenta e nove (69) pontos e frequência igual ou
superior a setenta e cinco por cento (75%) serão submetidos ao exame especial.
A nota do exame especial é graduada de zero (0) a cem (100), considerando-se aprovado na
disciplina o aluno que nela obtenha média igual ou superior a sessenta (60), como resultado
da média aritmética dos trabalhos com a nota do exame especial. O exame especial versa
matéria lecionada durante todo semestre letivo, na disciplina.
Ao aluno que deixe de realizar ou comparecer a qualquer trabalho ou exame programado é
conferido zero (0), na referida avaliação. A reposição de qualquer atividade avaliativa é regida
por uma resolução própria.
Ao aluno que, por motivo de força maior ou de doença, devidamente comprovado, não possa
comparecer ao exame especial é facultada a segunda chamada, mediante requerimento ao
coordenador de curso, encaminhado no prazo de 05 (cinco) dias, a contar do término do
impedimento.
Não há, em nenhum caso, arredondamento de notas ou médias, sendo estas calculadas até a
segunda decimal.
95
No prazo de 05 (cinco) dias, a contar da data da divulgação dos resultados, é facultado ao
aluno requerer verificação de resultados, soma de notas e apuração da média.
São asseguradas ao professor, na verificação do rendimento escolar, liberdade de formulação
de questões e autoridade de julgamento, cabendo recurso de suas decisões para o Colegiado
do Curso e para o Conselho de Coordenação Técnico-Pedagógica.
Os professores dispõem de prazo de dez (10) dias para encaminhamento à Secretaria da
Faculdade dos resultados de provas, trabalhos e exames.
Está automaticamente reprovado na disciplina o aluno que não tenha freqüentado um mínimo
de setenta e cinco por cento (75%) das atividades programadas e os que nela não obtenham,
como média dos trabalhos, o mínimo de 40 (quarenta) pontos.
O processo de avaliação contempla os aspectos conceituais e atitudinais dos alunos. Os
aspectos qualitativos são reconhecidos como parte integrante do processo de avaliação.
96
13 CORPO DOCENTE
O corpo docente da Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira é
constituído por profissionais experientes e qualificados. No processo de contratação, os
critérios da titulação (doutor ou mestre) e da experiência profissional e acadêmica são
relevantes.
A estruturação do corpo docente passa pela análise de currículo, banca examinadora e
entrevista com a Coordenação de Recursos Humanos. Os professores são classificados em:
•
Professor Assistente (especialista)
•
Professor Adjunto (Mestre)
•
Professor Titular (Doutor)
As políticas de qualificação do corpo docente envolvem treinamentos didáticos e
metodológicos; assessoria psico-pedagógica, incentivo à participação em congressos,
seminários, simpósios; além do financiamento de programas de mestrado e doutorado para os
docentes que atenderem aos critérios do Programa Institucional de Capacitação e
Requalificação Docente.
O Centro de Atendimento e Desenvolvimento da Pessoa, O CADEP, também oferece
atendimento ao corpo docente, oferecendo um conjunto de serviços como: ouvidoria, e
atendimento pedagógico. O atendimento ao corpo docente objetiva promover a formação
continuada do corpo docente aprimorando os procedimentos didático-pedagógicos por meio
de seminários, cursos, encontros, palestras ou outras atividades que visem a melhoria
constante do processo de ensino aprendizagem. O professor poderá receber assessoramento
pedagógico e atendimento psicopedagógico, conforme sua solicitação ou recomendação da
coordenação do curso.
O corpo docente também conta com o apoio do Supervisor Pedagógico que possui a função de
acompanhar
as
relacionamento.
atividades
de
ensino-aprendizagem:
planejamento,
avaliação
e
97
Assim que o professor é contratado, ele é enquadrado no plano de carreira já em vigor.
Com relação ao regime de trabalho, o curso de Enfermagem da FACCI possuirá:
•
Docentes de Tempo Integral com quarenta horas/aula de trabalho por semana;
•
Docentes de Tempo Parcial com uma carga horária igual ou superior a 12 horas/aula
semanais, nelas, reservados, pelo menos, 25% do tempo para estudos, planejamento,
avaliação e orientação de alunos.
•
Docentes Horistas com uma jornada entre 2 e 11 horas/aula semanais, ou professores com
carga superior a esta que não tenham, no mínimo, 25% do tempo para estudos,
planejamento, avaliação e orientação de alunos.
A seguir apresenta-se o quadro do corpo docente do curso de Enfermagem. Períodos, com o
nome de cada disciplina, do docente, a titulação e o regime de trabalho.
Período
Disciplinas
Professor
Titulação
1
A Enfermagem como prática social
Márcia Rosário Souza Guerra
Especialista
Regime
de
trabalho
Parcial
Antropologia Filosófica
Abel Camilo de Oliveira Lage
Mestre
Parcial
1
1
1
Filho
Saúde e Ecologia
Cibele Andrade de Alvarenga
Mestre
Integral
Citologia, Histologia e Embriologia
Istefani Luciene Dayse da
Mestre
Parcial
Silva
1
Português Instrumental
Emiliane Moraes Silva
Doutor
Parcial
1
Anatomia Humana I
Maurício Moreira Reis
Mestre
Integral
1
Matemática Instrumental
Maria Auxiliadora Lage
Mestre
Parcial
1
Metodologia Científica
Edilson Misael Guimarães
Mestre
Parcial
1
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
Especialista
Parcial
2
Bioquímica
Pablo Lopes Quintão
Mestre
Parcial
2
Microbiologia
Leandra Barcelos Figueiredo
Doutor
Horista
2
Anatomia Humana II
Maurício Moreira Reis
Mestre
Integral
2
Estatística
Maria Auxiliadora Lage
Mestre
Parcial
2
Biofísica
Licínio Andrade Gonçalves
Mestre
Parcial
2
Sociologia
Abel Camilo de Oliveira Lage
Mestre
Parcial
2
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
Especialista
Parcial
98
3
Fisiologia
Licínio Andrade Gonçalves
Mestre
Parcial
3
Patologia
Istefani Luciene Dayse da
Mestre
Parcial
Mestre
Horista
Silva
3
Genética
Marcela Auxiliadora Souza
Possa
3
Saúde Pública e Epidemiologia
Edilson Misael Guimarães
Mestre
Parcial
3
Parasitologia
Marcela Auxiliadora Souza
Mestre
Horista
Possa
3
Psicologia da Saúde
Gilberto Braga Pereira
Doutor
Parcial
3
Nutrição
Jucileny Aparecida D.uarte
Mestre
Parcial
Zanon
3
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
Especialista
Parcial
4
Imunologia
Marcela Auxiliadora S. Possa
Mestre
Horista
4
Biossegurança
Edison Misael Guimarães
Mestre
Parcial
4
O Processo Educativo nas Ações de
Juciley Aparecida Duarte
Mestre
Parcial
Saúde
Zanon
4
Farmacologia
Licínio Andrade Gonçalves
Mestre
Parcial
4
Semiologia
Jucileny Aparecida Duarte
Mestre
Parcial
4
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
Especialista
Parcial
Semiotécnica
Jucileny Aparecida Duarte
Mestre
Parcial
Edilson Misael Guimarães
Mestre
Parcial
5
5
Zanon
Zanon
Prevenção de Agravos e Promoção da
Saúde do Adulto e do Idoso
5
Saúde Mental
Gilberto Braga Pereira
Doutor
Parcial
5
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
Especialista
Parcial
6
Recuperação e Reabilitação da Saúde do
Edilson Misael Guimarães
Mestre
Parcial
Jucileny Aparecida Duarte
Mestre
Parcial
Adulto e do Idoso
6
Saúde da Família
Zanon
6
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
Especialista
Parcial
7
Gerenciamento de Enfermagem na Rede
Edilson Misael Guimarães
Mestre
Horista
Jucileny Aparecida D. Zanon
Mestre
Parcial
Básica dos Serviços de Saúde
7
Saúde da Mulher no Ciclo Grávido,
Puerperal e do Recem-nascido
99
7
Atendimento Pré-hospitalar
Jucileny Aparecida D. Zanon
Mestre
Parcial
7
Libras*
Simone de Oliveira e Silva
Graduada
Horista
7
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
Especialista
Parcial
8
Gerência do Cuidado de Enfermagem em
Edilson Misael Guimarães
Mestre
Parcial
Jucileny Aparecida Duarte
Mestre
Parcial
Mestre
Parcial
Unidade de Internação
8
8
Saúde da Criança e do Adolescente
Zanon
Urgência e Emergência
Jucileny Aparecida Duarte
Zanon
8
Trabalho de Conclusão de Curso I
Marcela A. Souza Posssa
Mestre
Horista
8
Atividades Complementares
Yana Torres de Magalhães
Doutor
Integral
Estágio Curricular Supervisionado I
Jucileny Aparecida Duarte
Mestre
Parcial
9
9
10
10
Zanon
Trabalho de Conclusão de Curso II
Marcela A. Souza Possa
Mestre
Horista
Estágio Curricular Supervisionado II
Jucileny Aparecida Duarte
Mestre
Parcial
Mestre
Parcial
Zanon
Trabalho de Conclusão de Curso III
Edilson Misael Guimarães
Assim sendo, tem-se os seguintes cálculos de regime de trabalho e titulação, considerando o
total de 16 docentes alocados nos períodos do curso:
Regime de Trabalho
Número de docentes
Percentual de docentes
Professores de Tempo Integral
Professores de Tempo Parcial
Professor de Tempo Horista
Total
04
09
03
16
25
56
19
100%
Titulação
Número de docentes
Percentual de docentes
Doutor
Mestre
Especialista
Total
04
10
02
16
25
62,5
12,5
100%
A Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira vem apresentando um
crescimento no seu quadro de docentes. Tendo em vista tal crescimento e a preocupação
constante com a qualificação dos seus professores, a Instituição possui um Programa de
Capacitação do Docente, oportunizando a seus professores condições de aprofundamento e/ou
100
aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos, tecnológicos e profissionais. São
objetivos deste Programa:

oportunizar condições de capacitação e requalificação profissional do corpo docente;

incentivar o aprimoramento profissional continuado;

estimular a realização de pesquisas nas diferentes áreas educacionais;

favorecer o desenvolvimento de um padrão de ensino, pautado em qualidade e em sintonia
com as novas exigências de mercado.
Tendo em vista a importância da experiência no magistério superior e a experiência
profissional dos docentes, buscou-se aliar estas duas variáveis à titulação e ao Regime de
trabalho. A seguir apresenta-se o quadro do corpo docente para o curso de Enfermagem com
o nome de cada disciplina, do docente, a experiência acadêmica no magistério superior e a
experiência profissional comprovada:
Márcia Rosário Souza Guerra
Experiência
Acadêmica
+ 3 anos
Experiência
Profissional
+ 3 anos
Antropologia Filosófica
Abel Camilo de Oliveira Lage Filho
+ 3 anos
- 3 anos
1
Saúde e Ecologia
Cibele Andrade de Alvarenga
+ 3 anos
+ 3 anos
1
Citologia, Histologia e Embriologia
Istefani Luciene Dayse da Silva
+ 3 anos
- 3 anos
1
Português Instrumental
Emiliane Moraes Silva
+ 3 anos
- 3anos
1
Anatomia Humana I
Maurício Moreira Reis
+ 3 anos
+ 3 anos
1
Matemática Instrumental
Maria Auxiliadora Lage
+ 3 anos
- 3 anos
1
Metodologia Científica
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
1
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
+ 3 anos
+ 3 anos
2
Bioquímica
Pablo Lopes Quintão
+ 3 anos
+3 anos
2
Microbiologia
Leandra Barcelos Figueiredo
+ 3 anos
+ 3 anos
2
Anatomia Humana II
Maurício Moreira Reis
+ 3 anos
+ 3 anos
2
Estatística
Maria Auxiliadora Lage
+ 3 anos
- 3 anos
2
Biofísica
Licínio Andrade Gonçalves
+ 3 anos
+ 3 anos
2
Sociologia
Abel Camilo de Oliveira Lage Filho
+ 3 anos
- 3 anos
2
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
+ 3 anos
+ 3 anos
3
Fisiologia
Licínio Andrade Gonçalves
+ 3 anos
+ 3 anos
3
Patologia
Istefani Luciene Dayse da Silva
+ 3 anos
- 3 anos
3
Genética
Marcela Auxiliadora Souza Possa
+ 3 anos
+ 3 anos
Período
Disciplinas
Professor
1
A Enfermagem como prática social
1
101
3
Saúde Pública e Epidemiologia
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
3
Parasitologia
Marcela Auxiliadora Souza Possa
+ 3 anos
- 3 anos
3
Psicologia da Saúde
Gilberto Braga Pereira
+ 3 anos
+ 3 anos
3
Nutrição
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
3
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
+ 3 anos
+ 3 anos
4
Imunologia
Marcela Auxiliadora S. Possa
+ 3 anos
- 3 anos
4
Biossegurança
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
4
O Processo Educativo nas Ações de
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
Saúde
4
Farmacologia
Licínio Andrade Gonçalves
+ 3 anos
+ 3 anos
4
Semiologia
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
4
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
+ 3 anos
+ 3 anos
5
Semiotécnica
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
5
Prevenção de Agravos e Promoção da
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
Saúde do Adulto e do Idoso
5
Saúde Mental
Gilberto Braga Pereira
+ 3 anos
+ 3 anos
5
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
+ 3 anos
+ 3 anos
6
Recuperação e Reabilitação da Saúde
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
do Adulto e do Idoso
6
Saúde da Família
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
6
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
+ 3 anos
+ 3 anos
7
Gerenciamento de Enfermagem na
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
Jucileny Aparecida D. Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
+ 3 anos
+ 3 anos
+ 3 anos
+ 3 anos
Rede Básica dos Serviços de Saúde
7
Atendimento Pré-hospitalar
7
Saúde da Mulher no Ciclo Grávido,
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
Puerperal e do Recem-nascido
7
Libras*
Simone de Oliveira e Silva
+ 3 anos
- 3 anos
7
Atividades Complementares
Márcia Rosário Souza Guerra
+ 3 anos
+ 3 anos
8
Gerência do Cuidado de Enfermagem
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
em Unidade de Internação
8
Saúde da Criança e do Adolescente
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
8
Urgência e Emergência
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
8
Trabalho de Conclusão de Curso I
Marcela A. Souza Possa
+ 3 anos
+ 3 anos
8
Atividades Complementares
Yana Torres de Magalhães
+ 3 anos
- 3 anos
102
9
Estágio Curricular Supervisionado I
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
9
Trabalho de Conclusão de Curso II
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
10
Estágio Curricular Supervisionado II
Jucileny Aparecida Duarte Zanon
+ 3 anos
+ 3 anos
10
Trabalho de Conclusão de Curso III
Edilson Misael Guimarães
+ 3 anos
+ 3 anos
Assim sendo, tem-se os seguintes cálculos de experiência acadêmica e profissional,
considerando o total de 20 docentes alocados nos períodos do curso:
Experiência Acadêmica
Número de docentes
Percentual de docentes
Professores com mais de 3 anos de experiência
Professores com menos de 3 anos de experiência
Total
16
0
16
100%
00%
100%
Experiência Profissional
Número de docentes
Percentual de docentes
Professores com mais de 3 anos de experiência
Professores com menos de 3 anos de experiência
Total
11
05
16
69%
31%
100%
103
14 POLÍTICAS DE EXTENSÃO, PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A prática da pesquisa, das atividades de extensão e a realização de cursos de pós-graduação
possibilitam oportunidades importantes rumo à descoberta e à discussão de novas formas de
ver, entender e agir no mundo. Permitem caminhar no sentido da superação de atitudes
desprovidas de crítica e pressupõem decisões e reflexões solidamente alicerçadas em
conhecimentos historicamente construídos.
As políticas de extensão, pesquisa e iniciação científica serão coordenadas através do CEPPE
– Centro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão. Para assegurar o desenvolvimento da
pesquisa, o CEPPE obedecerá aos seguintes objetivos:

estimular o desenvolvimento dos programas de incentivo às práticas de investigação em
parceria com o corpo docente e discente da IES.

apoiar e estimular a realização da pesquisa científica, tecnológica e artística, por meio da
fixação de medidas e programas.

possibilitar e incentivar a iniciação do aluno na produção do conhecimento e sua
convivência cotidiana com o procedimento científico em suas técnicas, organização e
métodos.

garantir a infraestrutura necessária para o desenvolvimento dos programas de pesquisa,
pós-graduação e extensão.

coordenar as atividades dos núcleos de pesquisa e extensão que o compõem, fomentando
seu desenvolvimento e fiscalizando seu desempenho.

promover a colaboração entre a IES e instituições e agências de cooperação técnicocientífica.

credenciar a IES como instituição apta a receber financiamentos junto a agências de
fomento à pesquisa dos Estados e Federação.

fornecer aos professores e alunos informações acerca de fontes de financiamento à
pesquisa (identificação, calendário, formas de financiamento, etc.).

ampliar os espaços de aprendizagem e os contatos dos alunos e professores com os
diversos segmentos sociais e com os problemas práticos de seus campos profissionais.

apoiar a organização de eventos de caráter técnico-científico, pelos núcleos de pesquisa e
extensão e seus membros, professores e alunos.
104

editar publicações para divulgar os resultados das pesquisas realizadas na IES.

facilitar a participação de professores das IES em congressos e reuniões científicas no
país, para apresentação de resultados de pesquisas sob a forma de conferências,
comunicações, seções posters, mesas redondas, entre outros.

promover cursos de extensão, eventos, programas de caráter artístico, cultural e
comunitário, e de difusão científica e tecnológica.

divulgar os cursos de extensão, os eventos, os projetos comunitários, artísticos, culturais e
as ofertas de assessorias, consultorias e serviços prestados pelas IES. Para tal, poderá
trabalhar em parcerias com outros órgãos da própria instituição, ou fora dela, como
prefeituras, associações, entre outros.

estipular medidas destinadas à uniformização e regulamentação de cursos e atividades de
extensão.

aprovar editais, prospectos e manuais do aluno e professor, estabelecendo os critérios para
o processo de seleção e admissão aos cursos.

aprovar o calendário de atividades para cada período letivo.

aprovar a grade curricular de cada curso de pós-graduação e extensão elaborada pelo
coordenador do curso.

aprovar, permanentemente, mediante análise dos currículos e avaliações já efetuadas em
cursos anteriores, a relação de professores e de orientadores que integrarão o corpo
docente de cada curso, a partir da indicação dos coordenadores dos respectivos cursos.

fomentar a implantação de cursos de pós-graduação, em todas as modalidades e níveis,
nas áreas de competência do corpo docente das IES.

estabelecer mecanismos de avaliação de desempenho dos professores, dos orientadores e
dos coordenadores dos cursos.

decidir as questões referentes às representações e recursos que lhe forem dirigidos.
É responsabilidade do Ceppe implantar e coordenar os Programas de pós-graduação, pesquisa
e extensão.
O Ceppe deve manter em funcionamento e desenvolver Programa de Pós-graduação lato
sensu, em áreas afins às dos cursos de graduação. Os cursos pós-graduação, modalidade lato
sensu são regulamentados pelas Resoluções do Conselho Federal de Educação, pelo Estatuto e
Regimento da FACCI e pelo Regimento do Ceppe. A pós-graduação lato sensu, ou
105
especialização, visa, primeiramente, o aperfeiçoamento técnico profissional em uma área mais
restrita do saber. Os cursos de pós-graduação lato sensu poderão ter caráter permanente ou
eventual, podendo o Ceppe oferecer cursos por demanda específica de órgãos públicos e
privados desde que respeitadas as normas estabelecidas para os cursos oferecidos pela IES.
As atividades de extensão representam uma vertente fundamental do processo educativo,
cultural e científico. Procuram articular o ensino e a pesquisa à necessária relação entre a
instituição e a sociedade. A ideia é difundir os conhecimentos produzidos nas Faculdades
mantidas pela FUNCESI (FACCI e FACHI) e conhecer demandas e necessidades sociais das
comunidades de alcance da Instituição, orientando a produção de novos conhecimentos e
reforçando o compromisso social da comunidade acadêmica. A extensão universitária é o
processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma
indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade. São
consideradas ações de extensão: Programas, Projetos, Cursos, Eventos e Prestação de
Serviços.
Quanto à pesquisa, esta é desenvolvida principalmente por meio da iniciação científica. A
FACCI estimula a reunião entre alunos e professores para construção e efetivação de
propostas de investigação nos diversos campos do conhecimento. O objetivo central é
promover a produção coletiva, mediante atitudes compartilhadas de investigação. O estímulo
à produção intelectual e ao estudo de temas e problemas relevantes em âmbito municipal,
regional e nacional, é fundamental.
A relação professor/aluno tem por objetivo ampliar a troca de conhecimentos e proporcionar
ao aluno a oportunidade de colocar em prática o que aprende em sala de aula, tendo a
facilidade de uma orientação permanente do professor com quem trabalha.
A prática da iniciação à pesquisa científica e tecnológica é desenvolvida no âmbito de
projetos e/ou programas concebidos dentro dos Núcleos de Pesquisa e Extensão envolvendo
equipes constituídas de professores e alunos, sendo obrigatoriamente coordenados por
professores. Os pesquisadores e suas equipes poderão buscar o estabelecimento de parcerias,
colaboração e cooperação com equipes e/ou pesquisadores de reconhecida competência que
atuem em outras instituições de ensino e/ou pesquisa.
106
As atividades de Pesquisa e Extensão são realizadas por meio dos quatro núcleos mantidos
pelo Ceppe:

NUPES: Núcleo de Pesquisa e Extensão em Saúde;

NUPECHS: Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;

NUPECET: Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências Exatas e Tecnológicas;

NDCA: Núcleo de Diversidade, Cultura e Educação Ambiental;
A formação e o conhecimento são e serão sempre bens valiosíssimos. São eles as ferramentas
de que dispõem os profissionais para se desenvolverem. Um diploma universitário sem a
educação continuada se deteriora facilmente, diminuindo as chances de desenvolvimento de
uma carreira próspera.
Diante desse cenário desafiante, o desenvolvimento da carreira torna-se um processo de
permanente escolha e tomada de decisões acerca da vida profissional, o que significa
investimento de tempo, dinheiro e esforço. Tudo isso porque a educação continuada constitui
elemento essencial para o sucesso no trabalho, já que é ela a responsável pelo estímulo e pelo
exercício de construção do crescimento pessoal. Além disso, o profissional moderno,
competente e sintonizado com as exigências de seu tempo é capaz de assumir a construção de
sua trajetória de vida e de trabalho. É na educação continuada que ele vai encontrar todos os
espaços de que necessita para crescer, se desenvolver e assegurar o seu lugar no mercado.
107
15 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA
Infra-estrutura
Itens
Características
Condições / Recursos Instalados
Quant
Área
Equipadas com carteiras, televisão de 20”, vídeo cassete,
Salas de Aulas
50
Entre 60 e
2
75 m
projetor de multimídia, quadro de acrílico branco móvel,
tela para projeção, flip-chart, suportes para mapas,
pontos para microcomputador, ventiladores e som
Biblioteca
1 (Central)
903 m2
Informatizada, ampla, ventilada, mobiliada
Ventilada, mobiliada com um computador conectado em
Coordenação do Curso
1
10,40 m2
rede e com acesso à Internet, um arquivo, mesa e quatro
cadeiras
Sala de Professores de
Regime Parcial e Integral
Sala dos Professores
Ventilada, mobiliada, rede wi-fi
1
8m2
2
80 m2
Ventilada, iluminada, mobiliada, escaninhos e quadro de
avisos, redewi-fi, computadores em rede
2
Cantina
1
400 m
Espaçosa, ventilada, permite a integração entre pessoas
Estacionamento
3
1000 m2
Asfaltado, demarcado e iluminado
Banheiros
20
Elevador
2
2
160 m
Em ótimo funcionamento
2
Secretaria
1
80 m
Ceppe
1
40 m2
Área administrativa
1
Ótimo acabamento, ventilado e iluminado
Informatizada, mobiliada e ventilada
Mobiliado e informatizado
2
300 m
Informatizada, Iluminada, bem ventilada
Ventilada, mobiliada com um computador conectado em
Sala da Direção
1
2
14,92 m
rede e com acesso à Internet, um arquivo, mesas e
cadeiras
Auditório
1
400 m2
Mini-Auditório
1
90 m2
Capacidade para 300 pessoas, equipado com recursos
audiovisuais
Capacidade para 90 pessoas, equipado com recursos de
multimídia
15.1 Laboratórios
O curso de Enfermagem da FACCI conta com 6 laboratórios para as aulas práticas:
laboratório de Anatomia Humana, Química Orgânica, Química e Microbiologia, Fisiologia e
Biofísica, Microscopias, Habilidades de Enfermagem, laboratórios de informática.
108
Os laboratórios possuem amplo espaço, com boa ventilação e iluminação. Estão equipados
com quadro de acrílico branco, pontos para instalação de recursos multimídias e audiovisuais
e estão mobiliados de acordo com a especificidade de cada laboratório.
a) Laboratório de Anatomia Humana
Disponíveis para as aulas práticas das disciplinas Anatomia Humana I e Anatomia Humana
II.
Possui diversos modelos anatômicos sintéticos, cinco cadáveres inteiros, sendo um feminino e
quatro masculinos, além destes diversas peças cadavéricas particionadas que são conservadas
e disponibilizadas no momento das aulas. Dos cadáveres inteiros, um masculino e um
feminino são disponibilizados durante o semestre para estudo.
b) Laboratório de Química Orgânica
Atende as aulas práticas de disciplina Bioquímica.
Equipado com diversos equipamentos, reagentes sólidos e líquidos que possibilitam o estudo
em diversas áreas, como a Bioquímica. Possui seis bancadas disponibilizadas para uma
excelente distribuição de todos os alunos. Conta com estufas de secagem e esterilização,
balanças, aparelho de eletroforese, capela para exaustão de gases, chuveiro de emergência e
diversos outros equipamentos.
c) Laboratório de Química e Microbiologia
Atende as aulas práticas da disciplina Microbiologia.
Está equipado com diversos equipamentos voltados para o trabalho em Microbiologia, como
duas autoclaves verticais, balanças, duas geladeiras, uma estufa de incubação, jarra de
anaerobiose e uma lista variada de meios de cultura que permitem o desenvolvimento de
diversas práticas. Conta com duas bancadas bilaterais que comporta cerca de trinta alunos.
d) Laboratório de Fisiologia e Biofísica
Atende as aulas práticas de Fisiologia, Farmacologia e Biofísica.
Está equipado com balança, eletrocardiógrafo, quimografo e gaiolas que permitem a
manutenção de animais para utilização em aulas práticas de Fisiologia e Farmacologia.
e) Laboratório de Microscopias
109
Atende as aulas de Citologia, Histologia e Embriologia, Parasitologia e Patologia.
Está equipado com dezesseis microscópios, sendo dois deles ligados em um aparelho de TV
para demonstração de lâminas em aulas práticas. Possui micrótomo e demais materiais para
aprendizagem de confecção de laminas histológicas. Cada uma das quatorze bancadas e a
bancada do professor é equipada com três caixas de lâminas de Citologia e Histologia,
Parasitologia e Patologia. Equipada também com três kits de modelos em gesso para estudo
de Embriologia, diversos vermes, parasitos e vetores, diversas eletromicrografias para estudo
de organelas celulares.
f) Laboratório de Habilidades de Enfermagem
O curso de Enfermagem da FACCI tem a disposição para atendimento ao docente um
laboratório de Habilidades de Enfermagem equipados com equipamentos e materiais
necessários para que o aluno inicie o desenvolvimento de suas habilidades.
É composto por instrumentos necessários para a assistência de Enfermagem, um manequim
com ambos os sexos, um manequim para simulação do atendimento cardiorespiratório,
modelos para desenvolvimento de técnicas de enfermagem e variados materiais médicohospitalares.
g) Laboratório de informática 1203: composto de 36 computadores Dell Optiplex 330N
gabinete mini torre com processador Intel Core 2 Duo E4500 2,20GHZ, 2 GB de RAM E HD
Sata 80 GB, incluindo teclado e monitor USB. Monitores LCD 17’’. 03 bancadas para
acomodação dos computadores, 03 aparelhos de ar condicionado de 30000 BTU´S, 01
Projetor de multimídia Dell, 01 Estabilizador Microcontrolado Trifásico modelo CS Polux, 01
quadro de acrílico branco 01 mesa de professor m estrutura de metalon 50x30 e tampo em
MDF cinza de 15mm med.1600x750x710mm, med. 1,98 x 1,00.
SOFTWARES INSTALADOS – LAB 1-203
ITEM
DESCRIÇÃO
1
Windows XP Professional
2
Microsoft Office XP Professional com FrontPage
3
Norton Corporation Antivirus 9
4
Intellicad 2008
5
PHP Editor
110
6
7-Zip 4.57
7
Adobe Acrobat 5.0
8
AFPL Ghostscript 7.04
9
Borland C++Builder 5
10
CADian2008 (Intellicad)
11
Cálculo Numérico 3.8
12
Compatibility Pack for the 2007 Office
13
CutePDF Writer 2.5
14
DBDesigner 4
15
Dev-C++ 5
16
Dev-Pascal
17
DietPRO4 Instalado em 4 máquinas demonstração e em 1 COMPLETO
18
Eclipse 3.2
19
Ergolândia
20
GeoGebra
21
GLPK
22
GRAPHMÁTICA
23
IrfanView (remove only)
SOFTWARES INSTALADOS – LAB 1-203
ITEM
DESCRIÇÃO
24
Java SDK
25
JCreator LE 2.50
26
Labview
27
LINGO 11.0
28
MDL ISIS Draw 2.5 Standalone
29
Microsoft Office Project Professional 2003
30
Microsoft Office Visio Professional 2003
31
Microsoft Office XP Professional com FrontPage (PB)
32
Microsoft SQL Server 2005
33
MiKTeX 2.5
34
Notepad ++
35
Pascalzim
111
36
PHP Editor
37
Sothink HTML Editor 2.5
38
TeXnicCenter
39
WAMP5 1.7.4
40
WhatsBest 9
41
Winplot
42
Internet Explorer 7
43
Promodel 7.5
44
Symantec AntiVirus
Laboratório de Informática 3-400: bancada em fórmica cinza, 02 aparelhos de ar
condicionado de 21000 BTU´S, 71 cadeiras giratória, 35 Terminais Thin Client EZ 300- 266
Mhz/ 64 MB / USB / Vídeo 4 MB, incluindo monitor tela plana 15” LCD TFT, 1024 X 768,
preto frontal Prata – Philips, Wired Desktop P S/2, Black Bundle e estabilizadores, persianas
nas janelas e especial em fórmica, moldura em alumínio anodizado. Softwares Instalados no
servidor de aplicação.
SOFTWARES INSTALADOS – LAB 3-400
ITEM
DESCRIÇÃO
1.
Windows 2003 Server
2.
Office 2003 Professional
3.
C.a.R (régua e compasso)
4.
CutePDF Writer
5.
Eclipse
6.
GeoGebra
7.
Dev C++
8.
DEV Pascal
9.
Microsoft Visio 2003
10.
Microsoft Publish 2003
11.
GPS Track Maker
12.
MDL ISIS Draw
13.
Latex Editor
112
14.
PC Model
15.
RasWin
16.
Visual Cálculo Numérico 5.1
17.
WinPlot
18.
Internet Explorer 7
19.
Norton Corporation Antivirus 10
113
16 BIBLIOTECA
A Biblioteca da FUNCESI tem por finalidade o atendimento aos alunos, professores,
funcionários e a comunidade em geral, dando suporte básico para que a Instituição possa
atingir seus objetivos de ensino, pesquisa e extensão. O quadro de funcionários é composto
por quatro bibliotecárias e doze auxiliares administrativos.
Horário de Funcionamento ao Público Externo:

Segunda à sexta-feira: de 07:30 às 22:30 horas

Sábado: de 08:00 às 13:00 horas
Sistema de Informatização e Banco de Dados: RM Biblios
Rede(s) de informação acessada: Internet
Área Física construída: 903 m2, incluindo 24 cabines de estudo individual, sala de leitura com
22 cabines de estudo individual, 09 salas de estudo em grupo e áreas destinadas aos serviços
da Biblioteca.
Política de Atualização do Acervo: O desenvolvimento da coleção observa principalmente as
obras indicadas nos programas dos cursos oferecidos. A aquisição através de compra é
semestral e ocorre segundo indicação e avaliação dos professores e coordenadores de curso,
este processo é regulamentado, na instituição, pela Resolução Nº 03 / 2003. Recebemos
doações e realizamos permutas.
Medidas de segurança:

Equipamentos de combate a incêndio;

Sistema anti-furto com alarme;

Sistema de segurança por imagem.
Acervo: A Biblioteca conta com um acervo de livros conforme especificado no quadro
abaixo e, além deste, conta também com acervo especial de Obras Clássicas, acervo de
114
periódicos com 27 assinaturas correntes, 28 permutas e 61 doações regulares; acervo de Fitas
de vídeo; Cd-Rom; Dvd´s; mapas e diversos materiais em Braile.
BIBLIOTECA – ACERVO
ÁREA
LIVROS
PERIÓDICOS POR TÍTULO
TÍTULOS
VOLUMES
NACIONAIS
ESTRANGEIROS
Ciências Agrárias
89
185
1
-
Ciências Biológicas
504
1.935
5
1
Ciências da Saúde
1.015
2.653
17
-
Ciências Exatas e da Terra
1.549
7.038
-
1
Ciências Humanas
4.487
9.479
22
-
Ciências Sociais Aplicadas
7.038
19.318
35
1
339
1.601
11
-
3.218
6.067
4
-
Conhecimentos Gerais
372
895
18
-
TOTAL
18.611
49.171
113
3
Engenharias
Lingüística, Letras e Artes
ACERVO
VOLUME ANUAL DE
EQUIPE RESPONSÁVEL
ACESSO AO
ATUALIZAÇÃO
(EXCETO VIGILÂNCIA E
MATERIAL
(Dados referente à 2013)
LIMPEZA)
BIBLIOGRÁFICO
COMPRA DOAÇÃO
1311
PERMUTA
210
CDU
CDD
OUTRO
X
EMPRÉSTIMO
DE MAT. DE
X
3
8
TIPO DE CATALOGAÇÃO
CCAAR2
CCAAR1
QTDE
TÍTULOS
X
342
FORMAS DE EMPRÉSTIMO
OUTRO
ABERTO A
FECHADO À
COMUN.
COMUN.
X
X
FACILIDADE PARA RESERVA DE
FACILIDADE PARA REPRODUÇÃO DE
MATERIAL BIBLIOG.
MATERIAL BIBLIOG.
REFERÊNCIA
SIM
E DVD´s
BIBLIOTECÁRIOS OUTROS ABERTO FECHADO
00
DISPOSIÇÃO DO ACERVO
VIDEOTECA
NÃO INFORMATIZADA
X
MANUAL
NÃO
NA
NO
TEM
BIBLIOTECA
PRÉDIO
X
NÃO TEM
115
PERIÓDICOS: Número de assinaturas por área de conhecimento
Áreas
Assinaturas
Compra
Doação
Permuta
Ciências Exatas e da Terra
14
3
2
Ciências Biológicas
9
6
4
Engenharia
15
5
-
Ciências da Saúde
36
20
1
Ciências Agrárias
-
2
-
Ciências Sociais Aplicadas
87
64
19
Ciências Humanas
31
39
17
Lingüística, Letras e Artes
2
9
2
Conhecimentos Gerais
11
15
30
Multidisciplinar
14
29
33
Total
219
192
108
Condições de Acesso ao Material Bibliográfico: O acervo é de livre acesso aos usuários que
contam com funcionários para orientação e auxílio na utilização do software para pesquisa e
na localização dos materiais nas estantes. O acesso ao acervo está disponível, para consulta
local, à toda a comunidade interessada. Para os usuários cadastrados, está também disponível
para empréstimo domiciliar. Para ampliar as oportunidades de acesso à informação os
usuários podem fazer uso da Internet para acessar acervos de outras bibliotecas, bases de
dados disponíveis gratuitamente e demais informações de interesse.
Formas de Consultas e Empréstimos:

Consulta on line: disponibiliza o acervo para pesquisa, reserva e renovação aos usuários
cadastrados na biblioteca

Consulta local: disponibiliza o acervo da biblioteca a todos os usuários

Empréstimo domiciliar: oferecido aos alunos de graduação, de pós-graduação, aos
professores, aos funcionários e aos associados das instituições conveniadas, utilizando
sistema de empréstimo com código de barras.
116

Jornais diários: recebidos diariamente, ficam disponíveis em área própria. São assinados
os seguintes jornais: Gazeta Mercantil, Estado de Minas, Folha de São Paulo, Diário do
Comércio e Folha de Itabira;
Serviços prestados:

Treinamento de usuários, que corresponde a instrução formal, no início do ano letivo
para os alunos da graduação ou no início de cada curso de pós-graduação, e informal a
todos os que consultam a biblioteca e solicitam ajuda. O treinamento é um serviço
prestado aos usuários e visa a melhor utilização dos recursos informacionais
disponíveis na biblioteca;

Campanhas de educação de usuários: através de panfletos, cartazes e outros materiais
gráficos, as principais orientações sobre a utilização dos recursos da Biblioteca são
divulgadas. Os usuários são também orientados para melhor utilização dos recursos
disponíveis na biblioteca;

Orientação à normalização de trabalhos científicos, tendo como suporte as normas da
ABNT;

Pesquisas orientadas por bibliotecárias, visitas técnicas, palestras e demonstrações
para usuários e grupos de interesse (serviços previamente programados);

Empréstimo domiciliar;

Reserva de publicações existentes na biblioteca;

Acessos à bases de dados e periódicos on-line e acessos a bases de dados em cd-rom;

Levantamentos bibliográficos e elaboração de fichas catalográficas.
Seguem os periódicos especializados disponíveis:

Brazilian Journal of Physical Therapy

Cadernos de Saúde Publica

Ciência e Saúde Coletiva

Jornal de Pediatria

Physical Therapy: journal of the American Physical Therapy Associantion

Revista Brasileira de Enfermagem

Rede Câncer
117

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

Revista da Escola de Enfermagem da USP

The Brazilian Journal of Infectious Diseases

Revista Bioética

Revista Saúde e Ambiente

http://www.ead.eerp.usp.br/rlae

http://www.unifesp.br/acta

http://www.rsp.fsp.usp.br

http://www.textoecontexto.ufsc.br

http://www.eean.ufrj.br

http://www.fmb.unesp.br

http://objnursing.uff.br

http://revistas.ufg..br

http://www.e-publicacoes.uerj.br

http://www.nursing.com.br

http://www.reme.org.br
118
17 COMITÊ DE ÉTICA
A FUNCESI, mantenedora da FACCI possui um Comitê de Ética em Pesquisa – CEP, que
atenderá também ao curso de Logística. Ele se constitui por um colegiado interdisciplinar e
independente, normativo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos
sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade, e contribuir para o desenvolvimento da
investigação científica dentro de padrões ético-científicos. Trata-se de um órgão vinculado à
Resolução nº. 196/96 CNS/MS, sendo constituído nos seus termos. A instituição do CEP FUNCESI se deu em 04 (quatro) de janeiro de 2010, conforme Portaria 001.
O CEP recebe, para avaliação, projetos de pesquisa que envolvam seres humanos, individual
ou coletivamente, direta ou indiretamente, incluindo suas partes e qualquer material biológico
humano, bem como seus dados pessoais, já armazenados.
Atualmente, o Comitê de Ética em Pesquisa da FUNCESI se compõem dos seguintes
membros:
1. Profª. Drª. Renata Barbosa de Almeida - Representante da FACHI (Faculdade de
Ciências Humanas de Itabira) – coordenadora;
2. Profª. Ms. Istéfani Luciene Dayse da Silva - Representante da FACCI (Faculdade de
Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira) – vice-coordenadora;
3. Prof. Ms. Pablo Lopes Quintão - Representante do NUPECET (Núcleo de Pesquisa e
Extensão em Ciências Exatas e Tecnológicas);
4. Prof. Dr. Gilberto Pereira Braga – Representante do NUPECHS (Núcleo de Pesquisa e
Extensão em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas);
5. Profª. Márcia Rosário Souza Guerra – Representante do NUPES (Núcleo de Pesquisa
e Extensão em Saúde);
6. Prof. Ms. Maurício Moreira Reis - Representante da FACCI (Faculdade de Ciências
Administrativas e Contábeis de Itabira);
7. Profª Ms. Sílvia Menezes Pires Dias - Representante da FACCI (Faculdade de
Ciências Administrativas e Contábeis de Itabira);
8. Elisângela Fernanda Reis Almeida – Representante dos usuários, indicada pelo
Conselho Municipal de Saúde;
9. Jason Beltrame Júnior – secretário executivo.
119
O Colegiado do CEP se reúne quinzenalmente para análise e deliberação acerca da ética dos
projetos de pesquisa apresentados. De acordo com seu regimento, o CEP tem o prazo máximo
de 60 (sessenta) dias para ofertar resposta aos pesquisadores.
A partir de janeiro de 2012, o Sistema Nacional de Informações sobre Ética em Pesquisa
envolvendo Seres Humanos – SISNEP foi substituído pela Plataforma Brasil. A Plataforma
Brasil é uma base nacional e unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos
para todo o sistema CEP/Conep. Ela permite que as pesquisas sejam acompanhadas em seus
diferentes estágios – desde sua submissão até a aprovação final pelo CEP e pela Conep,
quando necessário – possibilitando, inclusive, o acompanhamento da fase de campo e do
envio de relatórios parciais e finais.
O CEP - FUNCESI já promoveu a migração para o novo sistema e, atualmente, só trabalha
com a Plataforma Brasil. Todos os novos projetos a serem submetidos a sua apreciação
deverão ser cadastrados na referida plataforma.
120
18 PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO
PLANILHA FINANCEIRA
DESCIRÇÃO
Receitas
Anuidade / Mensalidade
+
Bolsas
-
Diversos
+
Financiamentos
+
Inadimplência
-
Serviços
+
Taxas
+
Despesas
Acervo Bibliográfico
-
Aluguel
-
Despesas Administrativas
-
Encargos
-
Equipamentos
-
Eventos
-
Investimentos (compra de imóvel)
-
Manutenção
-
Mobiliário
-
Pagamento Pessoal Administrativo
-
Pagamento Professores
-
Pesquisa e Extensão
-
Treinamento
-
TOTALIZAÇÃO
Receitas
Despesas
Total Geral
Tec. Logistica
Tec. Logistica
Tec. Logistica
Demonstrativo
Financeiro
Demonstrativo
Financeiro
Demonstrativo
Financeiro
2º Sem. 2012
196.496,89
199.188,00
2.691,11
2013
1.170.407,70
1.178.707,20
8.299,50
2014
2.110.493,90
2.124.326,40
13.832,50
-195.868,13
4.645,00
-1.093.356,10
6.876,00
-1.876.535,63
4.070,00
59.661,96
41.120,39
18.950,00
1.991,88
0,00
4.807,76
0,00
11.895,39
51.719,07
792,29
284,39
318.666,67
287.842,71
5.650,00
4.420,15
0,00
20.833,62
0,00
83.267,71
362.033,51
3.433,28
332,45
563.628,26
493.444,63
5.650,00
3.793,44
0,00
36.058,19
0,00
142.744,64
620.628,86
5.942,22
575,39
2012
2013
2ºSemestre 2011
196.496,89
-195.868,13
628,76
1.170.407,70
-1.093.356,10
77.051,60
2.110.493,90
-1.876.535,63
233.958,27
121
ANEXOS
122
Resolução n.° 005/2003
Estabelece a regulamentação do Programa de
Apoio a Participação em Eventos Acadêmicos.
O Presidente da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, no uso
de suas atribuições legais e,
Considerando o disposto no programa Institucional de capacitação e requalificação
do Corpo Docente, no que diz respeito ao incentivo quando da participação de professores
em eventos acadêmicos,
RESOLVE:
Art. 1º - Será concedido ao Corpo Docente da FUNCESI ajuda de custo para
participação em eventos acadêmicos de relevância para a Instituição, conforme estabelece
o art. 2º desta.
Art. 2º - O benefício mencionado no artigo anterior será conferido aos docentes de
acordo com os seguintes critérios, abaixo discricionados:
a) apresentar trabalhos de caráter científico, desenvolvidos na FUNCESI, em
Instituições de projeção nacional ou internacional;
b) participar de palestras, conferências e seminários regionais e/ou nacionais, em
Instituições Públicas ou Privadas, que sejam comprovadamente compatíveis à área de
atuação de professor, ou relevantes na área educacional;
c) participar de congressos, encontros e simpósios promovidos por Instituições ou
órgãos competentes relacionados à área de atuação do professor que vise seu continuado
aprimoramento profissional;
d) apresentar trabalhos relacionados à pesquisa e/ou extensão em unidades ou
órgãos vinculados à FUNCESI;
e) promover intercâmbio com Instituições de projeção nacional e/ou internacional
visando a qualificação profissional do docente;
f)
tomar parte em eventos outros que sejam de interesse da Instituição.
Art. 3º - Os interessados deverão encaminhar à Coordenação de Recursos
Humanos, através de seus gestores, um pedido formal, com antecedência mínima de 15
(quinze) dias, devidamente acompanhado do prospecto do evento ou de qualquer outro
comprovante que justifique a participação do docente no mesmo.
§ 1º - O professor interessado especificará na referida solicitação, os itens que
deverão ser custeados pela FUNCESI.
123
Art. 4º - Para aprovação e concessão dos benefícios supramencionados, o
proponente deve requerer à sua respectiva Coordenação / Direção com anuência da
Coordenação de Recursos Humanos e aprovação do Diretor de Faculdade onde atua,
observando ainda a disponibilidade de dotação orçamentária específica.
Art. 5º - Casos omissos serão avaliados pela Instituição.
Art. 6º - Esta resolução entra em vigor na data de sua divulgação.
Itabira, 28 de novembro de 2003.
Júlio Tércio de Alvarenga
Presidente Executivo
124
Resolução n.º 002/2003
Estabelece a regulamentação do Programa de Monitoria,
destinado a alunos matriculados nos Cursos e dá outras
Providências.
O Presidente Executivo da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, no
uso de suas atribuições legais e,
Considerando o disposto no artigo 84 da Lei N.º 9.394, de 26 de dezembro de 1996
que estabelece as diretrizes para aproveitamento das tarefas de ensino e pesquisa, quanto
ao desempenho de funções de Monitoria;
Considerando o disposto no Regimento Escolar das Faculdades,
RESOLVE:
Art. 1º - O Programa de Monitoria da Fundação Comunitária de Ensino Superior de
Itabira, destinado a alunos regularmente matriculados em seus Cursos de graduação,
obedecerá às normas estabelecidas na presente resolução.
Art. 2º - O Programa de Monitoria, conta com o quadro fixado anualmente pelo
Coordenador Exec. Adm. Financeiro de comum acordo com os Diretores das Faculdades,
levando em conta as prioridades acadêmicas e dotações orçamentárias.
Parágrafo Único – Para os fins de que trata o “caput” deste artigo, e considerando a
previsão das necessidades para o semestre letivo, as Coordenações de Curso
encaminharão à Diretoria solicitação de vagas para o quadro de monitores, que serão
autorizadas pelo Diretor da Faculdade e Coordenador Executivo Administrativo Financeiro,
com vistas ao ano/semestre letivo subseqüente, e encaminhadas a Coordenação de
Recursos Humanos.
Art. 3º - São objetivos do Programa de Monitoria:
§1º – Em relação à Instituição:
a) estimular o desenvolvimento da vocação para o ensino e a pesquisa, nos alunos
que apresentem excelência em seu rendimento escolar;
b) propiciar condições Institucionais para o atendimento à melhoria do processo de
ensino e aprendizagem;
c) tornar as ações Institucionais mais proativas e competitivas na transmissão do
conhecimento e na construção do saber;
§2º – Em relação aos alunos:
a) despertar vocações para o ensino e para o exercício de atividades auxiliares de
ensino, pesquisa e extensão;
b) proporcionar a aprendizagem de técnicas e métodos de ensino, assim como
estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade;
c) preparar o aluno para o acesso ao magistério;
125
d) aumentar a produção acadêmica dos discentes vinculados ao Programa de
Monitoria.
§3º – Em relação aos docentes:
a) estimular os professores a se engajarem, no processo acadêmico, alunos de
destacado desempenho, otimizando a capacidade de orientação ao magistério na
FUNCESI;
b) estimular o aumento da produção acadêmica dos docentes;
c)
melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem;
Art. 4º - Compete a Coordenação do Curso e a Coordenação de R.H.:
§1º - Acompanhar e avaliar o Programa de Monitoria, com vistas ao cumprimento das
diretrizes e dos objetivos fixados, assim como da verificação de desempenho dos alunos
participantes do Programa de Monitoria:
§2º - Validar os critérios para seleção dos alunos (vide artigo 10º, parágrafo único e
artigo 11º, parágrafo único).
Art. 5º - São as seguintes atribuições, ligadas às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, e à administração educacional, a serem desempenhadas pelo aluno:
§1º - Atribuições ligadas às atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão:
a) auxiliar os docentes na preparação de aulas, de atividades de laboratório e de
preparação de materiais didáticos e de apoio, bem como na fiscalização e no
acompanhamento das provas e dos trabalhos escolares;
b) auxiliar os docentes na realização de trabalhos práticos e experimentais, desde
que compatíveis com o seu grau de conhecimento e experiência na disciplina;
c) assistir às aulas dos professores que ministram a disciplina para a qual tenha
sido selecionado, visando não apenas o aperfeiçoamento pessoal do aluno, como também
ao efetivo acompanhamento do mesmo;
d) organizar e orientar grupos de estudo formados por aluno (s) ou grupos de
alunos, matriculados na disciplina, visando o melhor aproveitamento dos conteúdos
programáticos já ministrados;
e) realizar atividades auxiliares de pesquisa e de extensão, vinculadas à disciplina,
por indicação do respectivo professor responsável;
f) elaborar sumários mensais e relatório final, com vistas à avaliação pelo professor
orientador.
§2º - Atribuições adicionais, ligadas às atividades auxiliares de administração
educacional:
a)
auxiliar os Coordenadores de Curso em atividades de administração
acadêmica e na organização de seminários, palestras, encontros, painéis e outras formas de
reuniões acadêmicas e científicas;
b)
participar na orientação e na efetivação da confirmação de continuidade de
estudos, como elemento auxiliar da equipe de professores e funcionários administrativos
responsáveis por estas ações;
c)
desenvolver atividades específicas de administração acadêmica estabelecida
pela Direção da FUNCESI e pelos Coordenadores de Curso.
126
Art. 6º - Quando da designação para o Programa de Monitoria, as atividades do aluno
serão exercidas sob orientação de um professor da disciplina para a qual tenha realizado o
concurso. Tal professor será designado pelo Diretor e Coordenador de Curso.
Art. 7º - São atribuições do Orientador previstas no artigo anterior, no âmbito da
respectiva competência:
§1º - Elaborar, articuladamente com o Coordenador de Curso e com o Diretor, o plano
de atividades a serem desenvolvidas pelo aluno.
§2º - Responsabilizar-se pela aferição da freqüência e cumprimento da carga horária
semanal do aluno.
§3º - Orientar o aluno nas distintas fases do trabalho a ser desenvolvido, no âmbito da
respectiva disciplina.
§4º - Comunicar o Coordenador de Curso ou ao Diretor qualquer fato, sugestões ou
irregularidades relacionadas com as atividades dos alunos participantes do Programa de
Monitoria.
§5º - Manifestar-se sobre o rendimento do aluno por ele orientado, na hipótese de
desligamento, na forma prevista no artigo 23º da presente Resolução.
Art. 8º - São requisitos para que o aluno se inscreva no concurso do Programa de
Monitoria:
§1º - Estar regularmente matriculado em um dos Cursos de graduação da FUNCESI.
§2º - Ter concluído com aproveitamento e média equivalente a disposta em edital, a
disciplina para a qual se candidata.
§3º - Não ter sido reprovado em nenhuma disciplina do Curso que se encontra
matriculado.
§4º - Comprovar disponibilidade para o exercício das funções de monitor, com jornada
mínima estabelecida.
Art. 9º - O concurso para o provimento das vagas do Programa de Monitoria utilizará
preferencialmente os seguintes instrumentos de avaliação.
§1º - Análise Curricular, de caráter classificatório, compreendendo a avaliação do
histórico escolar e do “Currículum Vitae” do candidato.
§2º - Prova escrita, de caráter eliminatório, versando sobre assunto constante do
conteúdo programático da disciplina e elaborada pelo professor solicitante da monitoria.
§3º - Prova de conhecimento básico de informática de caráter eliminatório.
§4º - Entrevista e Dinâmica de Grupo. (caráter classificatório, se julgar necessário).
Art. 10º - O processo seletivo do candidato ao Programa de Monitoria é de
responsabilidade da Coordenação do Curso e Coordenação de R.H., que definirá
também os critérios a serem utilizados no processo seletivo.
Art. 11º - O processo seletivo a que se refere o artigo anterior será promovido pela
Direção das Faculdades, em articulação com a Coordenadoria de Curso, Secretaria e
Coordenação de Recursos Humanos da FUNCESI.
Parágrafo Único – A execução do concurso, em todas as suas fases, será de
responsabilidade da Coordenação de R.H., competindo a mesma:
a) elaborar o edital do concurso e publicá-lo, dando-lhe máxima divulgação;
127
b) prestar apoio logístico necessário ao bom andamento do concurso;
c) elaborar o relatório final.
Art. 12º - Do edital do concurso deverá constar:
a) número de vagas a serem providas, em cada disciplina ou conjunto de disciplina;
b) período e local de inscrição dos candidatos;
c) data e horário de realização da prova;
d) relação de temas que serão objeto da prova escrita.
Art. 13º - O instrumento de avaliação referido no artigo 10º desta resolução poderá
constar de uma banca examinadora se os responsáveis pelo processo julgarem necessário.
Parágrafo Único - A banca examinadora será assim constituída: preferencialmente
pelo professor responsável pela disciplina do concurso, pelo Coordenador de Curso em
questão e pelo Coordenador de RH, e como convidado, o Diretor da respectiva Faculdade.
Art. 14º - Na triagem e análise curricular, serão observados os seguintes critérios para
atribuição de notas:
§1º - O desempenho do candidato no decorrer do curso de graduação em que esteja
matriculado.
§2º - A experiência em atividades docentes do candidato, em qualquer nível.
§3º - A participação em cursos, seminários, palestras, congressos, jornadas ou
encontros que tenham relação com a área de conhecimento do curso ao qual esteja
vinculada a disciplina ou conjunto de disciplina para a qual se candidata.
Art. 15º - A avaliação do desempenho dos candidatos se expressa na análise
curricular e na prova escrita, por notas de (zero) a 100 (cem).
§1º - A elaboração e correção da prova de conhecimento específico serão de
responsabilidade do professor solicitante do concurso, ou outro indicado pelo Coordenador
de Curso.
§2º - Será considerado eliminado da classificação o candidato que não obtiver na
prova escrita e/ou de informática a média mínima constante no edital.
§3º - A entrevista e a dinâmica de grupo avaliará o perfil do candidato.
Art. 16º - Na hipótese de empate entre dois ou mais candidatos inscritos para a
mesma disciplina ou conjunto de disciplinas, terá prioridade o aluno que obtiver melhor
desempenho na prova escrita de conhecimento específico.
Art. 17º - Terminado o Processo Seletivo, o R.H. encaminhará relatório, respaldado
por informações oriundas do processo seletivo, à Direção do Curso, contendo:
§1º - Mapa demonstrativo dos resultados obtidos pelos candidatos nas provas a que
se submeteram.
§2º - Relação dos candidatos inscritos, relação dos candidatos eliminados em razão
das condições restritivas previstas pela resolução, relação dos candidatos aprovados e
relação dos candidatos indicados para designação, considerada a classificação obtida e o
número de vagas estabelecido.
Art. 18º - Após a aprovação do relatório final do concurso, o aluno será empossado
em sua nova atribuição (Monitor-Aluno), para um período letivo, com início no primeiro dia
do mês subseqüente à designação e termino no final do semestre ou ano letivo,
dependendo da periodicidade do curso.
128
Art. 19º - Durante o exercício da Monitoria, ao aluno participante do programa será
concedida bolsa de estudos, no valor correspondente até 60% (sessenta por cento) da
mensalidade paga pelo aluno, por uma jornada equivalente a 20 horas semanais.
§1º - A concessão da bolsa de estudos referida no “caput” não implicará qualquer
vinculação de caráter empregatício com a FUNCESI.
§2º - Não haverá, em nenhuma hipótese, a acumulação de bolsa de estudos, parcial
ou total, concedida pela FUNCESI, ou qualquer outra fonte.
§3º - O candidato classificado no concurso de Monitoria, que seja beneficiário de
qualquer tipo de bolsa de estudos, poderá:
a) Renunciar à bolsa que possua, optando pela bolsa de monitoria;
b) Manter a bolsa que possua, exercendo, de forma voluntária, a função de monitor,
com todas as obrigações previstas na Resolução.
Art. 20º - O aluno monitor cumprirá, em horário não conflitante com o de suas aulas, a
carga horária semanal mínima de 20 horas, distribuídas entre as diversas atividades
previstas no Programa de Monitoria, reservando no mínimo 4 horas para estudos.
Art. 21º - O desempenho do aluno no Programa de Monitoria poderá ser considerado
para futuro aproveitamento na carreira docente da FUNCESI, respeitadas as exigências e os
requisitos necessários para a habilitação na carreira referenciada, bem como dará ao aluno
prioridade na concorrência para obtenção de bolsa de pós-graduação, conforme artigo 7º da
Resolução 001/2003.
Art. 22º - O aluno participante do Programa de Monitoria poderá ser desligado de sua
função, a qualquer tempo, por ato da Diretoria das Faculdades, nos seguintes casos:
a) quando vier a sofrer pena disciplinar;
b) por proposta do Coordenador de Curso, mediante manifestação do orientador;
c) por solicitação do próprio aluno.
Art. 23º - Concluído o exercício da Monitoria e apresentado pelo monitor o relatório
final de suas atividades, o professor orientador emitirá parecer, remetendo-o ao
Coordenador de Curso para análise e encaminhamento ao R.H., que providenciará o
encerramento da mesma.
Art. 24º - Ao final do exercício de Monitoria, será expedido certificado que comprovará
o cumprimento efetivo, pelo aluno, de suas funções, no período estipulado no ato oficial que
o designou.
Art. 25º - Casos omissos serão avaliados pelo Coordenador de Curso, Diretor de
Faculdade, e Recursos Humanos.
Art. 26º - Esta resolução substitui a de número 002/2001, datada de 13 de setembro
de 2001 e entra em vigor a partir da data de sua divulgação.
Itabira, 28 de novembro de 2003.
Júlio Tércio de Alvarenga
Presidente Executivo
129
Resolução n.º 001/2003
Estabelece a regulamentação do Programa
Institucional de Capacitação e Requalificação do
Corpo Docente da FUNCESI.
O Presidente Executivo da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, no
uso de suas atribuições legais e,
Considerando o disposto na Lei número 9.394 de 26 de Dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes para qualificação de docentes;
Considerando o interesse da Instituição em oferecer um ensino de qualidade
em linha com as diretrizes do MEC, relativamente à titulação de seu Corpo Docente,
RESOLVE:
Art. 1º - O Programa de Capacitação e Requalificação de Docentes da FUNCESI,
obedecerá às normas definidas na presente resolução.
Art. 2º - São objetivos deste Programa:
a)
Docente;
oportunizar condições de capacitação e requalificação profissional do Corpo
b)
incentivar o aprimoramento profissional continuado;
c)
estimular a realização de pesquisas nas diferentes áreas educacionais;
d)
favorecer o desenvolvimento de um padrão de ensino, pautado em qualidade
e em sintonia com as novas exigências de mercado.
Art. 3º - A FUNCESI priorizará anualmente em sua dotação orçamentária recursos
para a qualificação de seu Corpo Docente e ex-alunos.
§1º - Os recursos serão definidos, anualmente, na previsão orçamentária e deverão
estar em linha com a necessidade das Faculdades e a disponibilidade de recursos
orçamentários.
§2º - Os recursos serão disponibilizados em consonância com a demanda dos cursos
ofertados pela FUNCESI.
Art. 4º - O Programa de Capacitação e Requalificação do Corpo Docente será
coordenado pelos Diretores das Faculdades, juntamente com a Coordenação de Recursos
Humanos.
Art. 5º - A participação dos interessados no programa em pauta, obedecerá aos
seguintes critérios:
a) apresentar requerimento de autorização ou ingresso no programa referendado,
constando no mesmo, nome da Instituição promotora, detalhando o programa bem como
sua linha de pesquisa para análise da FUNCESI.
b) manter com a Instituição vínculo empregatício igual ou superior a dois anos;
130
c) priorizar os cursos e disciplinas com maior carência de mestres e doutores;
d) priorizar a concessão deste benefício, aos professores residentes em Itabira;
e) obter parecer favorável do Diretor e da Coordenação de Recursos Humanos;
f)
disponibilidade de dotação orçamentária específica;
g) parecer com aprovação final da Superintendência.
Art. 6º - A partir da aprovação e inclusão do requerente no programa, a FUNCESI
reembolsará total ou parcialmente as despesas com os cursos de Mestrado e/ou Doutorado,
cujo valor será regulamentado através de resolução, observando ainda os seguintes
critérios:
a) serão considerados habilitados para a concessão do benefício os professores
que comprovarem através de declaração legal a aprovação em processo seletivo para
Mestrado e Doutorado.
b) a concessão de reembolso ocorrerá mediante comprovação de que o Mestrado
ou Doutorado a ser cursado coincide com a área de atuação do professor ou área afim e
que o mesmo seja reconhecido pela CAPES.
Art. 7º - A FUNCESI disponibilizará, ainda, o programa para ex-alunos, observando
os critérios estabelecidos nos artigos anteriores exceto alínea “b” do artigo 5º e ainda,
obedecendo à seguinte escala de precedência:
I.
Ex-alunos residentes em Itabira, que já possuam a titulação de especialista e
que tenham vínculo com a FUNCESI.
II.
Ex-alunos residentes em Itabira e que já possuam a titulação de especialista.
III.
Ex-alunos residentes em Itabira.
Art. 8º - Caberá à Direção das Faculdades, juntamente com a Coordenação de
Recursos Humanos, a seleção dos projetos que serão contemplados pelo benefício
mencionado no artigo 7° e seus incisos. O processo seletivo avaliará o projeto de pesquisa
do aluno, a disciplina escolhida e a área de concentração para proceder à seleção.
§1º - Os alunos contemplados com reembolso ou ajuda de custo, assinarão contrato
com a FUNCESI, firmando compromisso de prestar serviço a esta Instituição por prazo a ser
determinado no ato da assinatura do contrato.
§2º - Todo processo de reembolso ou ajuda de custo obedecerão os tramites já
utilizados na Instituição.
Art. 9º - Casos omissos ou exceções deverão ser analisados pelos Diretores, em
conjunto com a Coordenação de Recursos Humanos.
Art. 10 - Esta resolução substitui a de número 001/2001, datada de 13 de setembro
de 2001 e entra em vigor a partir de sua divulgação.
Itabira, 28 de novembro de 2003.
Júlio Tércio de Alvarenga
Presidente Executivo

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