Expocafé 2010 Missa no armazém
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Quando todos participam tudo se realiza Impresso Especial 9912246476/2009-DR/MG Cocatrel CORREIOS Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda. ANO XXVII N.º 292 Junho/2010 Expocafé 2010 Foto Hecinho Considerada a maior feira nacional do agronegócio café, a EXPOCAFÉ se consolidou como palco de negócios e de difusão de tecnologias. Em 2010 aconteceram muitas inovações, como o simpósio sobre “Cafeicultura Mecanizada” e a exposição de cavalos Mangalarga Marchador. A feira, que pela primeira vez foi organizada pela Epamig, superou todas as expectativas e já promete novidades para a sua 14ª edição que acontecerá em 2011. Páginas 6 e 7 Cocatrel lança projeto que analisa qualidade da água Durante a Expocafé 2010, no estande do Programa Cocatrel/Associação 4C, foi lançado o projeto “Potabilidade da Água”, com a presença de diretores da cooperativa, membros do Departamento de Assistência Técnica e profissionais do Laboratório IPD, parceiro no projeto. O objetivo é orientar os produtores para a importância de se analisar a qualidade da água que é consumida nas propriedades rurais. Página 9 TRÊS P O N TA S - M G Missa no armazém Foto Izaltina No dia 29 de junho, com a presença de diretores, associados e funcionários da Cocatrel e moradores da região do bairro Santa Margarida, foi celebrada missa em homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, num dos armazéns da Cocatrel. A cerimônia foi conduzida pelo Padre Vanis Vieira, dentro da programação da Paróquia D'Aparecida, com roteiro de peregrinação que incluiu, durante o mês de junho, celebrações em vários estabelecimentos comerciais e industriais localizados nos bairros de abrangência da paróquia. Para o presidente da Cocatrel, Francisco Miranda, “foi um momento oportuno para pedir as bênçãos de N. Sra. do Perpétuo Socorro, para que tudo corra bem nesta safra, já que estamos no início da colheita”. Gente da Terra A arte da transformação Carlos Leite é um artesão de Machado que consegue transformar galhos e troncos de árvores, em ferramentas e móveis rústicos. Na Expocafé 2010 foi o responsável pelo projeto e construção do estande da Brudden, um dos mais elogiados da feira. Página 12 2 INFORMATIVO COCATREL JUNHO/2010 Kátia Abreu: "Código Florestal não deve ser tratado como dogma" Opinião O Código Florestal é uma questão que deve ser tratada com racionalidade e apoio da ciência, e não como dogma, religião ou reserva de mercado. A manifestação é da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, que subiu nesta terça-feira (22-6) à noite na Tribuna do Senado para falar sobre o tema. Em seu pronunciamento, ela fez duras críticas aos defensores radicais da manutenção do atual texto do Código. Na sua avaliação, são pessoas que fogem do debate no Congresso Nacional e se consideram os únicos defensores da questão ambiental, mas não apresentam, de fato, os seus argumentos na defesa dos seus interesses, mas acusam os produtores rurais de promoveram a devastação do meio ambiente. "Tem um pequeno grupo de pessoas que estabeleceu uma norma. Apenas eles podem discutir meio ambiente, apenas eles podem discutir Código Florestal como se fossem os únicos interessados e os únicos guardiões da questão ambiental no País. Gostaria que pudessem vir a público debater comigo, contraditar nas comissões do Senado, ponto por ponto. Quem cavalga a razão não precisa usar esporas. E nós produtores procuramos todos os dias cavalgar a razão, porque nãos somos donos da verdade", disse a senadora. Kátia Abreu reforçou que os produtores rurais estão entre os maiores interessados na preservação do meio ambiente para continuar produzindo, para ter lucro e fornecer alimentos seguros à população. "Humildemente, os produtores rurais do País estão procurando aprender sobre meio ambiente. Nós queremos produzir sim, continuar ajudando o País, mas com a consciência tranquila de que não estamos destruindo o bem natural, aquele que nos favorece. Os produtores não conseguem produzir satisfatoriamente sem água, os produtores não conseguem produzir satisfatoriamente sem o equilíbrio da biodiversidade, porque, senão, as pragas e as doenças tomarão conta da nossa produção. Nós não podemos produzir em áreas degradadas, porque isso diminui a nossa produtividade e dá prejuízo ao nosso bolso", completou a presidente da CNA. Um dos pontos mencionados pela senadora nas discussões sobre um novo Código Florestal, cuja proposta tramita na Câmara dos Deputados, é a questão da reserva legal, área que deve ser preservada dentro da propriedade com vegetação original. Para Kátia Abreu, a ciência é que deve decidir esta questão. No entanto, ela fez questão de ressaltar que esta parte da reserva legal é uma norma existente apenas no Brasil. Atualmente, os percentuais que devem ser mantidos são de 80% no bioma amazônico, 35% no cerrado e 20% nas outras regiões e biomas. "Se um produtor estiver lá na Amazônia, e tiver 10 hectares, em 8 hectares ele não pode produzir nada. Só sobram 2 hectares. Se ele estiver lá no Cerrado do meu Estado do Tocantins com 10 hectares, tem que deixar de reserva legal, 35%, ou seja, em 3 hectares e meio ele não pode produzir nada. É pouco? É muito? Nós temos que perguntar a esses produtores e também perguntar ao governo brasileiro com relação à quantidade de produção de alimentos deste País", frisou a senadora. Ainda sobre este ponto, ela fez um alerta em relação ao futuro da produção de alimentos no País. "Será que é justo um produtor brasileiro, que está produzindo arroz e feijão, ser penalizado porque não tem reserva legal e ser proibido de produzir nessa área e o Brasil comprar arroz das Filipinas, da China, da Índia, que nunca ouviram falar sobre o que é reserva legal, que nunca tiveram uma legislação ambiental decente? Se o Brasil quiser que reduza a produção de alimentos, nós só temos que baixar a cabeça e obedecer, mas primeiro os brasileiros precisam saber da verdade, que nós vamos diminuir a produção aqui, que vamos ter de comprar de outro País". Fonte: CNA AVISOS Convênio Cocatrel-Unimed O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria de Comunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados. Conselho de Administração: Adelino Junqueira Nogueira, Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves Corrêa de Figueiredo, Francisco Miranda de Figueiredo Filho, Lucas Pimenta da Veiga, Luiz Antônio Vinhas Oliveira, Miguel Archanjo Figueiredo, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabello. Conselho Fiscal: Eduardo Barbosa de Mello, Aloísio Henrique Reis, Eduardo Reis Chaves, Flávio Oliveira Reis, Soeliton José Reis, Francisco de Paula Vitor Miranda. Administração: Rua Bento de Brito, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277 CEP: 37190-000 - Três Pontas - MG Edição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416 Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MG Reporter: Ana Luisa Leite Fotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo Cocatrel Revisão: Nivaldo Tavares. Diagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922 Tiragem: 5000 exemplares Representantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457 Telefones Úteis: Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (Assistência Técnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise de Solo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém): 3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - Filial Coqueiral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno: 3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 38613438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 - Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - Filial Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736. Quadro Social (em 30/06/2010) 4.152 associados ativos Quadro de Pessoal (em 30/06/2010) 379 funcionários Solicitamos aos usuários do convênio Cocatrel-Unimed a gentileza de atualizarem seus telefones e endereços junto ao Depto. de Saúde da Cocatrel para que possamos ter um contato mais ágil, garantindo um atendimento mais eficaz. Inscrições abertas para colheita mecanizada A Cocatrel informa que já estão abertas as inscrições para utilização dos serviços das colheitadeiras automotrizes. Os associados interessados devem se dirigir ao Departamento de Assistência Técnica ou nas lojas filiais da Cocatrel para preencher a ficha de inscrição. Financiamento para roçadeiras/derriçadeiras A Cocatrel já está concedendo aos cooperados que estiverem com os débitos em dia com a cooperativa, financiamento especial para aquisição de roçadeiras/derriçadeiras costais. A novidade para este ano é que o financiamento incluirá também a compra de sopradores e determinadores de umidade. Segundo o gerente comercial da Cocatrel, Manoel Rabelo Piedade, o prazo será de dois anos e nas mesmas condições do ano passado. Venha conhecer as vantagens de se associar a uma cooperativa de crédito Home Page: www.cocatrel.com.br [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda. Trës Pontas: Rua Bento de Brito, 88 - Centro - Telefax: (35) 3265-1225 Nepomuceno: Rua Carolino Soares, 52 - Centro - Fone: (35) 3861-2360 Coqueiral: Rua Humberto de Campos, 83 - Centro - Fone: (35) 3855-1435 JUNHO/2010 3 INFORMATIVO COCATREL Artigo Técnico Phoma ou Requeima e Mancha de Ascochyta É uma doença fúngica que ataca folhas, frutos novos, botões florais e extremidades de ramos. Causa secamento de ponteiros parecido com o provocado pela deficiência de boro. Os frutos doentes escurecem e tendem a chocar. A Phoma, ou como muitos dizem a seca de ponteiro, é uma doença causada pelo fungo Phoma SPP, nas folhas do primeiro ou do segundo par, ocorrem lesões típicas que tem forma irregular e cor escura, localizando-se normalmente nas margens das folhas, impedindo o crescimento nesta área e fazendo com que a folha fique retorcida. As lesões, ao serem observadas com lupa, revelam a presença de pontuações salientes, de coloração marrom clara, que constituem a frutificação do fungo, e de onde saem os esporos que contaminam as outras folhas. A Mancha de Ascochyta é uma doença causada por Ascochyta SPP, fungo semelhante ao Phoma, cujos sintomas são distintos no que se refere às lesões de cor marrom clara, de formato mais arredondado, com anéis concêntricos e situadas mais no meio do limbo foliar, também em folhas velhas. Condições favoráveis à doença são em lavouras localizadas em regiões a 800 metros, sujeita a período de temperatura baixa e alta umidade relativa. Normalmente esses dois fatores são originados de chuvas continuas e de baixa intensidade e que ocorrem principalmente por entrada de frente de ar frio. Durante o ano essas condições favoráveis ocorrem nos meses de março/abril e setembro/outubro. Nessas épocas espera-se que possa ocorrer ataque da doença, porém dependendo da região e condições de clima específico, a doença pode evoluir em outros meses. Quando se fala em controle da Phoma ou seca de ponteiro (requeima), primeiramente pensa-se no controle preventivo, que seria a forma mais fácil e econômica de evitar ou diminuir a incidência da doença. Como controle preventivo evitar áreas desprotegidas sujeitas a ventos fortes e frios. Formação de quebra ventos é uma boa opção para áreas já formadas. Ainda como medida preventiva recomenda-se fazer adubações equilibradas nas lavouras, evitando o desequilíbrio nutricional e , assim o esgotamento dos ramos produtivos, o que abriria porta para entrada de fungo. O controle químico é indispensável, de modo geral as pulverizações devem iniciar prevendo a proteção da florada e folhas novas. No mercado existe vários fungicidas para o controle da Phoma, (Consulte um engenheiro agrônomo). “É melhor prevenir do que remediar”. Márcio Venicio Mendonça Ferreira Eng.º Agrônomo da Cocatrel. Obras das futuras instalações da TDI em Três Pontas automotriz A Electron Auto é a única do mercado que pode operar com inclinação de até 30 por cento, mantendo seu nivelamento. A regulagem do eixo permite colheita de café novo e velho sem efetuar a troca das varetas, alterando apenas uma única regulagem. mini colhedora tracionada Traz as seguintes melhorias que facilitam o trabalho e o baixo custo de reposição: cabeçalho mais curto e bomba giratória para melhorar manobras; pneus encaixados no chassis para ficar mais estreita e permitir transporte em prancha; descarga lateral versátil; eixo das varetas com regulagem de abertura; sistema de correntes padronizados; menos peso diminuindo compactação e facilitando manobras Agora a TDI tem o produto que você precisa. A única colhedora para café de 1ª colheita que colhe toda árvore e ainda pode colher cafés adensados e semi-adensados. CENTRO ADMINISTRATIVO: Rua Calimério Borges, 205 - B. Beatriz - PABX: (34) 3242.3717 • www.tdimaquinas.com.br FILIAL: Av. João Batista Reis, 150 - TEL.: (35) 3265.2176 • www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - Araguari/MG e-mail: [email protected] Três Pontas/MG 4 INFORMATIVO COCATREL Café representa 6,9% de todas as exportações do agronegócio Agência Safras O café representou 6,9% de todas as exportações brasileiras do agronegócio no acumulado dos cinco primeiros meses (janeiro a maio) deste ano em receita. É o que mostra o informe estatístico de café mensal do Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Como comparativo, em 2009 o café representou 6,6% das exportações do agronegócio. No acumulado de 2010 até maio, as exportações totais de café renderam US$ 1,9 bi- lhão, com volume total de 12,4 milhões de sacas. Em 2009, foram exportadas no total 30,5 milhões de sacas, com receita de US$ 4,3 bilhões. O consumo brasileiro de café em 2010 é estimado em 19,3 milhões de sacas, com aumento de 4,9% no comparativo com o consumo de 2009, de 18,4 milhões de sacas. Os estoques do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) seguem em 500.000 sacas e o Funcafé tem orçamento de US$ 2,846 bilhões para 2010, contra US$ 2,844 bilhões de 2009. Fonte: Agência Safras Seis cidades mineiras estão no ranking das campeãs de contratação Com a concentração de mais de 20% dos 298.041 postos de trabalho com carteira assinada criados no Brasil em maio, Minas Gerais tem seis municípios no ranking dos 50 que mais contrataram no período. Além da capital, Três Pontas e Boa Esperança, no Sul de Minas, Patrocínio e Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, e Uberlândia, no Triângulo, se destacaram na geração de vagas, superando o saldo de mil novas oportunidades no último mês. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), segundo o qual das 100 cidades contempladas pela pesquisa em Minas, 85 contrataram mais do que demitiram, enquanto somente 15 fecharam postos no mercado de trabalho. A maioria esmagadora das vagas criadas em Monte Carmelo, Patrocínio, Boa Esperança e Três Pontas foi impulsionada pela safra do café, que teve o auge de contratações concentrado em maio. "Todos esses municípios têm forte produção de café, que está no período da colheita. Outras cidades, como Machado, Manhuaçu, Três Corações, Varginha e Lavras também foram influenciadas", explica o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana. O cenário nessas regiões poderá se reverter a partir dos meses de outubro e novembro, quando começa a entressafra do grão. UAI Olho Digital do Café é lançado durante a Expocafé O conhecimento em sistemas tecnológicos aliado ao desenvolvimento de negócios inovadores resultou na criação do OLHO DIGITAL DO CAFÉ, sistema computacional automatizado que promete revolucionar o processo de classificação física dos grãos de café. Considerada uma etapa importante da comercialização, a classificação física influencia diretamente na precificação do café, apontando o tipo e o padrão de qualidade dos grãos. O processo de classificação automatizado visa tornar as análises mais rápidas, precisas e confiáveis, com relatórios e laudos que podem ser emitidos tanto locais quanto via Internet. É a tecnologia aplicada ao agronegócio. Este é o foco do sistema desenvolvido pelo pesquisador da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Igor Chalfoun, cujo projeto teve o apoio financeiro da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), por meio do Polo de Excelência do Café. O Olho Digital do Café já é um processo patenteado e deverá estar no mercado no segundo semestre de 2010, com potencial de se tornar um novo padrão no mercado. Algumas cooperativas já sinalizaram interesse em testar o sistema, assim como entidades de classes, associações e mesmo produtores individuais. A idéia é facilitar o processo, reduzindo o tempo de classificação para cerca de dois minutos por amostra. O Olho Digital do Café atende com confiança as exigências das classificações físicas contidas na Instrução Normativa nº 8 do Ministério da Agricultura, que rege a classificação do café. A análise é realizada por meio de fotometria, onde cada grão é classificado individualmente, reunindo informações quanto a cor, forma, textura e topologia, em duas faces, para posterior sumarização de toda a amostra. Segundo o idealizador, outra vantagem do sistema está na mobilidade, pois, além da automamatização das análises, disponibiliza imediatamente os laudos e relatórios de classificação, podendo ser incluída qualquer informação de rastreabilidade do lote que a amostra pertence, bem como inserir o resultado da análise sensorial da bebida. Profissional da área de computação, Igor Chalfoun reconhece que o desenvolvimento do sistema só foi possível com a junção de competências de diferentes áreas do conhecimento e o apoio do governo para o desenvolvimento de inovações em áreas estratégicas para o Estado. Fonte: Blog PEC/Café JUNHO/2010 Governador envia projeto de lei à ALMG que beneficia cafeicultores O governador Antonio Anastasia participou, no dia 16, em Três Pontas, no Sul de Minas, da abertura da 13ª Expocafé, maior evento nacional de transferência de tecnologia e de extensão do agronegócio do café. Durante o evento, que reuniu representantes do setor cafeeiro de várias partes do país, o governador anunciou o envio de projeto de lei à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que autoriza o Estado refinanciar mutuários do crédito rural cujos contratos integram os ativos do governo estadual. "Estamos apresentando, hoje, um projeto de lei importante, que melhora as condições de antigos débitos do movimento da cafeicultura com bancos do Estado. Coisas antigas e que estavam criando dificuldades para os produtores. É sempre bom lembrar que a política oficial do café é de responsabilidade do governo federal. O que o Estado pode fazer é um grande esforço pelo processo de certificação, melhoria da qualidade da produção - assistência técnica; transferência de tecnologia e o centro de excelência em café - como estamos realizando", afirmou o governador em entrevista. Com o projeto de lei, o Poder Executivo pretende regularizar os créditos de natureza rural adquiridos pelo Estado no processo de privatização dos bancos Credireal e Bemge, que estão em situação de inadimplência. Atualmente, há 440 contratos de crédito rural decorrentes da privatização dos bancos, estando 187 em situação de inadimplência (débitos vencidos de R$ 50 milhões). "A esses antigos contratos de financiamento, vamos dilatar o tempo, dando maior prazo para os pagamentos. Ao mesmo tempo, vamos discutir com os cafeicultores, com as lideranças, a questão de que o Estado pode ajudar um pouco na questão do seguro, mas somos limitados. O mais importante é termos ação conjunta perante o governo federal, Estado e produtores, empresários e suas lideranças, para demonstrar ao governo federal a importância que é termos um preço mínimo da safra", afirmou o governador. O projeto de lei introduz mecanismos que permitirão o alongamento do saldo remanescente pelo prazo de 10 anos, em parcelas no máximo anuais para os créditos de natureza agrícola. Também permitirá a suspensão da cobrança ou execução judicial de dívidas originárias de crédito rural a partir da data em que os mutuários efetuarem o pagamento da entrada da renegociação. Na Expocafé, o governador também participou do lançamento do livro "Café arábica: do plantio à colheita", que reúne as informações geradas por 35 anos de pesquisas da área de cafeicultura da Epamig organizadas pelo pesquisador Rodrigo Luz da Cunha e o editor Paulo Rebelles. Também em Três Pontas, o governador esteve reunido com prefeitos de municípios que participam da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), e visitou a fábrica de Brinquedos Estrela. Fonte: Agência Minas Concurso Nacional de Qualidade tem novidades em 2010 O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café chega à sua sétima edição com diversas novidades que vão acirrar ainda mais a disputa entre os Estados produtores e estimular a maior participação das empresas nacionais e internacionais no leilão dos lotes finalistas. O regulamento divulgado pela ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, organizadora do concurso, traz cinco inovações que poderão inspirar os certames estaduais, dos quais saem os lotes que disputam este campeonato brasileiro. A primeira inovação é a criação de mais uma categoria de premiação: a escolha do mais exclusivo e melhor micro lote, de apenas 2 sacas, produzido por cafeicultor de pequena propriedade, com até 3 hectares. "Além de ser uma oportunidade para o pequeno produtor competir em um concurso nacional, a inclusão dessa categoria com certeza revelará verdadeiras raridades", diz Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC. A segunda novidade refere-se à avaliação da qualidade global que será feita nos lotes finalistas das categorias Cafés Naturais e Cafés Cereja Descascado. Essa avaliação, que seguirá as metodologias do PQC - Programa de Qualidade do Café, da ABIC, e da SCAA - Specialty Coffee Association of America (associação americana de cafés especiais), será realizada no laboratório do Centro de Preparação de Café do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo, que é credenciado pela ABIC. Somente os lotes que obtiverem pontuação acima de 75 pontos serão classificados para o leilão. Decorrente dessa avaliação da qualidade global está a terceira novidade: é de acordo com a pontuação que serão estabelecidos os preços mínimos do leilão. Um café avaliado acima de 89 pontos, por exemplo, poderá ter preço mínimo até 15 vezes superior ao valor da cotação da BM&F do dia anterior ao pregão. As duas inovações finais são: envio prévio de amostras de 100 gramas aos interessados em participar do leilão, como indústrias, casas de café, restaurantes e outros estabelecimentos, e possibilidade de aquisição via internet. "Não se trata de um leilão eletrônico, mas do envio do lance por e-mail, durante o período do pregão", explica Nathan Herszkowicz, diretor executivo da ABIC. Para ele, a não obrigatoriedade da presença física do interessado no local do leilão permitirá a participação de muitas outras pessoas físicas, apaixonadas por café, ou jurídicas. Os interessados deverão se credenciar com antecedência para obter a senha de participação. A íntegra do regulamento do 7º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café pode ser acessada na página www.abic.com.br. Cada Estado produtor poderá inscrever 1 lote em cada uma das categorias - Natural, Cereja Descascado e Micro Lote -, que tenha sido finalista no seu Concurso Estadual de Café. Os Estados têm até 11 de outubro para inscrever seus lotes. O leilão está marcado para o dia 25 de novembro, em local e horário a serem divulgados. Mais informações através do e-mail: [email protected] ou pelo tel.: (21) 2206-6162. Fonte: Tempo de Comunicação JUNHO/2010 INFORMATIVO COCATREL CCCMG forma 13ª turma do Curso de Classificação e Degustação O Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais realizou na noite de terça-feira, 22, a formatura dos alunos do 13º Curso de Classificação e Degustação de Café. O curso, que durou cerca de 3 meses, teve a aprovação de 49 alunos, que receberam o certificado emitido pelo CCCMG e uma colher para degustação com os nomes do aluno e do Centro, como forma de recordação e ferramenta de trabalho. Para o presidente do CCCMG, Archimedes Coli Neto, formar a 13ª turma do curso é uma grande honra. “E demonstra que o curso é um dos mais qualificados no Brasil”, e acrescenta que o curso tem este gabarito devido ao coordenador Carlos Dionízio e seus professores. Carlos Dionízio ressalta a importância da função de classificador e degustador numa empresa que atua no ramo café. “Essa é uma função fundamental dentro de uma empresa de comércio cafeeiro, pois com as análises de qualidade que o classificador faz dos cafés, ele consegue separar cafés de qualidades semelhantes e outros de qualidade bem diferentes, com preços muito diferentes, evitando prejuízo para a empresa, comprando o café de uma determinada qualidade dentro do seu custo de mercado e também na entrega das vendas de sua empresa, embarcando os cafés dentro de cada qualidade vendida, sem misturas indesejadas”. Segundo o coordenador do curso, a função pode influenciar nas negociações comerciais. “Influencia muito, porque existem cafés de muitas qualidades diferentes, e uma análise bem feita pelo classificador indicará à empresa que trabalha qual a qualidade de cada lote de café e indicando o preço praticado no mercado”, coloca Carlos. Ele também esclarece sobre a influência que a degustação e classificação do café pode fazer no produto Os funcionários da Cocatrel: Gustavo, Leonardo, Wellington e João Aparecido final. “A primeira indicação da qualidade do café vem do produtor, na condução da colheita, secagem e limpa do café, após esse processo as misturas (ligas) que o classificador indicar de vários lotes é que determinarão o produto final, porém o classificador conduz essa mistura conforme as qualidades das vendas que a empresa que ele trabalha fez, porque em termos gerais, temos cafés finos, cafés muito bons, cafés bons, cafés médios e cafés mais fracos (ou mais baratos no preço), o que muda o resultado final é a exigência de qualidade de cada comprador e o preço negociado”, finaliza. Quatro funcionários da Cocatrel participaram e foram aprovados no curso. São eles: Gustavo Mesquita Pieve Assunção, João Aparecido Luiz, Leonardo Diniz Paiva e Wellington Marques Rosa Ponciano. 5 Degustador da Cocatrel é credenciado pela SCAA Foi realizado no Centro de Excelência do Café, de Machado, o curso e exame da SCAA (Specialty Coffee Association of America) para selecionar degustadores e classificadores de cafés especiais. Foram três dias de rigorosos exames ( teóricos e práticos), com testes olfativos, gustativos e visuais, necessários para a conquista dessa difícil certificação para provadores de café. Os aprovados receberam o certificado de Q-Graders (Selecionador de Qualidade), e o título de Cupping Judge (Juiz de Prova), que certifica o degustador a participar de concursos internacionais. O curso abrangeu 22 sessões sobre temas relacionados ao café, onde todas as etapas foram ministradas pelo instrutor português Manoel Alves, uma referência mundial nesta área. Hoje, existem no mundo, mais de 800 Q-graders licenciados. A Cocatrel foi representada pelo seu responsável pelo setor de classificação e degustação, Pierre Ferreira de Brito, que foi aprovado e agora passa a fazer parte deste grupo de juizes certificados pela SCAA no Brasil. Fonte: CCCMG 6 INFORMATIVO COCATREL JUNHO/2010 INFORMATIVO COCATREL 7 Expocafé supera expectativa e tem novidade para 2011 Colaboração: Fotos Hecinho C onsiderada a maior feira nacional do agronegócio café, a EXPOCAFÉ se consolidou como palco de negócios e de difusão de tecnologias, inovando com a inclusão do Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira, que reuniu 300 pessoas, vindas de diferentes regiões de Minas e também de fora do estado. “A realização do simpósio, que passa a integrar definitivamente a programação da EXPOCAFÉ, foi um dos principais fatores de sucesso dessa edição”, avalia o coordenador do simpósio, Fábio Moreira, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Outro fator do sucesso foi a atenção especial dada às dinâmicas de campo, que nesta edição reuniram mais de mil produtores e técnicos da cafeicultura. “Essa é uma forma de realizar uma feira dinâmica e não apenas uma exposição estática”, destaca o responsável pelos trabalhos, Clenderson Corradi Gonçalves, pesquisador da EPAMIG. Segundo ele, “uma das principais vantagens das dinâmicas é a possibilidade que o produtor tem de ver as máquinas e implementos em funcionamento e fazer perguntas e tirar dúvidas com pessoas treinadas pelos fabricantes. É uma oportunidade de avaliar o desempenho dos equipamentos em condições reais de operação”, completou. O sistema inovador de credenciamento, por onde passaram todos os visitantes, e que vai permitir que a organização conheça o perfil exato das pessoas que frequentam a feira, contribuiu para a organização e segurança, recebendo elogios de expositores e visitantes. “Logo que cheguei e vi a estrutura de credenciamento vi que a feira se profissionalizou”, afirmou o cafeicultor Antônio de Paula Urbano, que também destacou a melhoria no acesso ao estacionamento, que foi administrado pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Três Pontas (Apae), para quem será revertida a renda. A sinalização dos estandes, a construção de sanitários, a ampliação do estacionamento, a disponibilização de rede de internet sem fio para toda a área, a construção de novos reservatórios de água e as melhorias na tenda onde foram realizados o simpósio e a abertura foram observadas por visitantes e expositores e reconhecidas como fatores que facilitaram e impulsionaram os negócios. “Quando a EPAMIG assumiu a EXPOCAFÉ, assumiu não só o evento, mas uma grande responsabilidade. É que nas 12 edições anteriores o evento foi gerenciado pela UFLA com brilhantismo. Nossa intenção era melhorar a gestão de alguns processos, e por isso, trouxemos a tecnologia para o nosso lado. Implantamos o sistema e-commaerce, para comercialização dos estandes e o sistema funcionou muito bem”, avaliou o coordenador da EXPOCAFÉ, Mairon Mesquita. Pelo sistema e-commerce o expositor teve acesso não só à compra, mas pôde fazer todas as solicitações necessárias, como pontos de água e luz. “Tivemos respostas positivas do expositor, que sentiu uma mudança muito grande com relação à organização”, informa Mairon, acrescentando que a realização da abertura oficial no período noturno, que foi também uma novidade, deu certo: “Foi um espetáculo que evidenciou o sucesso das nossas parcerias, como a participação da orquestra, convidada pela prefeitura de Três Pontas, as presenças do governador Antônio Anastasia, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, deputados federais e estaduais, e outras várias lideranças políticas e da cafeicultura”. O desempenho da rodada de negócios do Sebrae superou o do ano passado, quando o volume de negócios realizados foi de cerca de R$ 15 milhões. Na edição deste ano, os negócios ultrapassaram R$ 20 milhões, segundo cálculos do coordenador técnico e comercial da Cooperativa Central de Cafeicultores e Agropecuarista de Minas Gerais (Coccamig), Rafael Siqueira. O Sebrae Minas participou pelo quarto ano consecutivo da EXPOCAFÉ, junto com a Coccamig, da qual fazem parte 15 cooperativas das regiões mineiras Sul, Triângulo e Zona da Mata. O Sebrae atua fazendo a identificação dos fornecedores que participam da rodada de negócios. Coordenação ouve os expositores – A comissão organizadora da EXPOCAFÉ 2010 realizou, na quinta-feira (17), reunião com os expositores para apresentação dos detalhes das mudanças realizadas pela coordenação do evento, que deixou de ser da UFLA e foi transferida para a EPAMIG. A comissão também colheu opiniões dos participantes. “O objetivo é fazer com que as próximas edições da EXPOCAFÉ sejam ainda melhores e continuem superando as expectativas de todos”, explica Mairon Mesquita. Para o coordenador, a edição de 2011 promete ser ainda melhor: “hoje vemos os pontos positivos e outros que precisam ser mudados. Vamos trabalhar para manter as boas coisas e melhorar o que precisa ser alterado”, disse. De acordo com ele, a criação de Parque Tecnológico do Café, anunciado pelo presidente da EPAMIG, Baldonedo Arthur Napoleão, durante a abertura do evento (16), vai favorecer ainda mais a realização do evento e a estrutura do local. Parque Tecnológico do Café – Na abertura, o presidente da EPAMIG, Baldonedo Arthur Napoleão, anunciou a criação do Parque Tecnológico do Café na Fazenda Experimental de Três Pontas, para abrigar definitivamente a EXPOCAFÉ. O projeto, orçado em R$1,5 milhão, teve apoio imediato do governador Antonio Anastasia e do secretário, Gilman Viana. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Sérgio Barroso, que visitou a EXPOCAFÉ na quinta-feira (17), elogiou o crescimento do evento e disse que a EPAMIG tem o apoio da sua secretaria para que seja implantado o Parque Tecnológico do Café já para a edição da EXPOCAFÉ em 2011. “Estou muito impressionado com o evento. Estou vendo nascer aqui um novo e grande momento em Minas Gerais, que é o comando da EXPOCAFÉ pela EPAMIG, que tem uma gestão extremamente voltada para o sucesso na produção do café, no sucesso dos produtores de café em Minas Gerais”, declarou. O secretário disse ainda que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, que sempre esteve muito alinhada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e à EPAMIG, vai dar todo o apoio a essa nova proposta. “Vocês verão, já no ano que vem, uma nova EXPOCAFÉ aqui na Fazenda da EPAMIG. O café de Minas Gerais significa 50% do café do Brasil, é uma das grandes riquezas do nosso estado, então, nós do governo de Minas Gerais vamos fazer todos os esforços, os investimentos necessários, para que o produtor de café do estado de Minas Gerais tenha aqui na EXPOCAFÉ o conforto que ele merece”, enfatizou. Fonte: Ascom Epamig 8 INFORMATIVO COCATREL JUNHO/2010 Embrapa vai desenvolver sistema de alerta para ferrugem do cafeeiro A Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai desenvolver a pesquisa “Análise do risco de epidemias da ferrugem do cafeeiro, a partir de estações de avisos fitossanitários, com o auxílio de modelos de alerta da doença”. O projeto, aprovado em maio pelo Consórcio Pesquisa Café, será realizado em parceria com a Fundação Procafé Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira, a Embrapa Café (Brasília), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O objetivo é analisar e informar, por meio das estações de avisos fitossanitários da Fundação Procafé, o risco de epidemias da ferrugem do cafeeiro, com auxílio de modelos empíricos de alerta da doença. Os boletins servirão de apoio para a tomada de decisão sobre as medidas a serem adotadas para controle e o momento mais adequado para implementá-las. O impacto desejado é contribuir para um controle racional da doença, auxiliando a identificar os momentos oportunos para a aplicação de fungicidas, no sentido de evitar o uso indiscriminado e desnecessário de agrotóxicos e reduzir os custos com esses produtos para os cafeicultores, além de diminuir o risco de contaminação humana e ambiental. “Os sistemas de alerta de doenças de plantas ajudam a promover o uso racional de agrotóxicos, ao indicar as condições que favorecem ou deixam de favorecer uma doença, permitindo agir somente quando necessário”, afirma o pesquisador da unidade Carlos Alberto Alves Meira, líder do projeto. Ele explica que a ferrugem é a principal doença do cafeeiro. No Brasil, em regiões onde as condições climáticas são favoráve- is à doença, os prejuízos atingem cerca de 35% da produção, em média, podendo chegar a mais de 50%. Daí a importância do desenvolvimento desses sistemas. “Esforços já foram realizados nesse sentido, mas poucos modelos foram validados e não se tem registro do seu uso continuado”, complementa Meira. A proposta da equipe é desenvolver os modelos de alerta a partir de uma infraestrutura de monitoramento de doenças e pragas do cafeeiro já existente na Fundação, que inclui um conjunto de estações meteorológicas, equipamentos, canais de comunicação e técnicos especializados. O programa de computador vai servir como instrumento adicional de apoio aos técnicos da Fundação na elaboração dos comentários e das recomendações para o público dos seus boletins de avisos. A entidade atua em pesquisas, desenvolvimento e difusão de tecnologia cafeeira e é integrada por cooperativas e sindicatos da região sul de Minas Gerais. Meira conta que o desenvolvimento dos sistemas será realizado por meio de um processo conhecido como descoberta de conhecimento em bases de dados. Serão usadas técnicas de mineração de dados que possibilitem a obtenção de modelos de predição precisos e, dentre elas, uma que permita o entendimento das regras de decisão desses modelos. “Com isso, espera-se que os alertas sejam emitidos com antecedência de até 30 dias e contemplem informação sobre o risco de epidemia. Eles vão servir de apoio à tomada de decisão para o controle efetivo da ferrugem do cafeeiro no campo”, diz o pesquisador. A ideia é que os modelos sejam colocados em operação na forma de uma aplicação disponível na internet para uso da Fundação Procafé. O projeto tem duração de dois anos e recebeu cerca de 170 mil reais do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, coordenado pela Embrapa. Fonte: Embrapa Informática Agropecuária JUNHO/2010 INFORMATIVO COCATREL 9 Qualidade da água: você sabe o que está bebendo? Fonte: IPD 10 INFORMATIVO COCATREL Para Refletir Café e Saúde Feixe de lenha Conta-se que um próspero fazendeiro, dono de muitas propriedades, estava gravemente enfermo. Mas, muito mais que sua doença, o que mais o incomodava era o clima de desarmonia que reinava entre seus quatro filhos. Pensando em dar uma lição importante, ele chamou os quatro para fazer uma revelação importante: Como vocês sabem, eu estou velho, cansado e creio que não me resta muito tempo de vida. Por isso, chamei-os aqui para avisá-los que vou deixar todos os meus bens para apenas um de vocês. Os filhos, surpresos, se entreolharam e ouviram o restante que o pai tinha a lhes dizer: Vocês estão vendo aquele feixe de gravetos ali, encostado naquela porta? Pois bem, aquele que conseguir partir ao meio, apenas com as mãos, este será o meu herdeiro. De início acharam um tanto absurda a proposta, mas pensando no prêmio logo começaram a tentar quebrar o feixe. Tentaram, tentaram, e por mais esforços que fizessem, nenhum foi bem sucedido no tentame. Indignados com o pai, que lhes propusera algo impossível, começaram a reclamar. Este então se colocou em pé, e disse que ele mesmo iria quebrá-lo. Os filhos o fitaram, incrédulos. O velho homem começou a retirar, um a um, os gravetos do feixe, e foi quebrando-os separadamente, até não mais restar um único graveto inteiro. Voltou o olhar para os filhos e concluiu: Eu não tenho o menor interesse em deixar os meus bens para só um de vocês. Eu quero, na verdade, que vocês, juntos, sejam os sucessores do meu trabalho. JUNHO/2010 Sucessores que trabalhem com garra, dedicação, e acima de tudo, repletos de amor, uns pelos outros. E disse ainda: Enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá pôr em risco tudo que construí para vocês. Nada, nem ninguém, os quebrará. Mas, separadamente, vocês serão tão frágeis quanto cada um destes gravetos. * * * Dois pedaços de madeira podem sustentar mais peso do que a soma que cada um pode aguentar separadamente. Da mesma forma, ajudando-nos uns aos outros, mantendo-nos unidos por bons sentimentos, suportaremos muito melhor os impactos que a vida nos apresentará. A tão presente expressão: Cada um por si, e Deus por todos, precisa desaparecer de nossos valores, de nossa filosofia de vida. O mundo individualista não tem futuro. O egoísmo cederá lugar à caridade, ao importar-se um com o outro, à vida em grupo. As famílias estarão muito mais fortes, preparadas para enfrentar desafios, quando unidas. As organizações terão mais êxito e sucesso, quando cultivarem o espírito de equipe em seu ambiente diário. As comunidades farão mais conquistas, crescerão mais rápido, quando perceberem que as pessoas juntas têm mais voz, têm mais poder de atuação. As nações, por sua vez, entenderão que estamos todos juntos, neste globo, por uma causa muito especial: juntos evoluirmos, juntos alcançarmos os novos patamares celestes de felicidade. Colaboração: Berenice Pieve Brito Café ajuda a prevenir câncer de boca e faringe Pessoas que bebem café regularmente têm 39% menos chances de desenvolver câncer de boca ou faringe. É o que mostra um estudo americano divulgado pela revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention. As conclusões têm como base a análise de nove estudos anteriores e foram reveladas pela Associação Americana de Pesquisa para o Câncer. "Já que o café é tão amplamente consumido e a taxa de sobrevivência de pacientes que sofram desses tipos de tumores é relativamente baixa, nossas conclusões têm implicações importantes para a saúde pública e precisam ser aprofundadas", disse Mia Hashibe professoraassistente do departamento de família e medicina preventiva da Universidade de Utah, que liderou o estudo. "O que torna nossos resultados tão singulares é o fato de termos utilizado uma amostragem muito ampla e, já que combinamos os dados de diversos estudos, ganhamos mais poder estatístico para relacionar o café e o câncer, completou Mia. Uma série de estudos recentes sugerem que o consumo de café ajuda a evitar o surgimento de tumores, incluindo os de próstata e cérebro. Outras pesquisas concluíram, ainda, que o café combate a depressão, protege o corpo contra a perda de memória e reduz as chances de câncer de fígado. Algumas pesquisas, porém, apontam os riscos do consumo da bebida em excesso. Uma pesquisa publicada em 2007 sugere que mulheres grávidas que bebam muito café têm maiores chances de darem à luz bebês com pouco peso. o estudo mostra ainda que as mulheres que bebem quatro ou mais xícaras por dia apresentam problemas de fertilidade. Fonte: Revista Cafeicultura JUNHO/2010 6ª RPM 24ºBPM 151ªCIA PM INFORMATIVO COCATREL Dicas de segurança para a zona rural ALERTA AOS PRODUTORES, TRANSPORTADORES E COMERCIANTES DE CAFÉ A PREVENÇÃO É SUA MAIOR SEGURANÇA • Não deixe seu café colhido no cafezal. • Durante à noite deixe vigias no local de secagem. Dificulte o acesso ao local, trancando as cancelas. • Não comente quando fará o beneficiamento do café • Após o beneficiamento, não deixe armazenado em galpões, sítios ou fazendas. • Procure transportá-lo o mais breve possível para a Cooperativa. • Transporte em veículo lonado para não chamar a atenção, evitando assim, investidas de marginais. • Não comente com ninguém quando fará o transporte do café. • Se possível, fazer o transporte em comboio. • Fazer acompanhar ao motorista pelo menos um auxiliar. A presença de duas ou mais pessoas, no transporte da carga, dificulta a ação de marginais. • Em caso de suspeita de veículos ou pessoas estranhas próximas à sua propriedade, comuniquese imediatamente com a Polícia Militar. 11 Índice de Chuvas Dados comparativos (em mm³) ALERTA AOS TRABALHADORES RURAIS A PREVENÇÃO É SUA MAIOR SEGURANÇA • Para trabalhar, exija que o veículo que o transportará tenha condições de segurança, como local apropriado para guardar ferramentas, sem lotação em excesso, etc; • Procure saber se o veículo está com a documentação em dia, principalmente os exigidos pelo DER, incluindo seguro obrigatório e licença; • Nos deslocamentos, verifique se o motorista desenvolve uma velocidade compatível de segurança; • Lembre-se: você precisa ganhar o pão de cada dia, mas para isso deve ter boas condições de trabalho e segurança, para que as pessoas que dependem de você não sofram com o acontecimento de uma tragédia. Polícia Militar – Nossa Profissão, Sua Vida! Assessoria de Comunicação Organizacional da 151ª Cia PM Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel Oportunidades Para anunciar gratuitamente nesta coluna, basta entregar as informações para Carla, na Administração. Como se trata de uma prestação de serviço aos associados, não publicaremos anúncios de firmas ou pessoas não vinculadas à COCATREL. VENDE-SE - Conjunto semi novo Urso Branco e Dragão Sol. Tratar 35 3265-6010 - 17,5 alqueires de terra no Córrego da Venda, sendo 9 de café e o restante em pasto, 3 casas de colono, terreiro cimentado, máquina de limpar café, picadeira, curral e 15 KVA de força. Tratar 35 99517428 - Kombi 2005 com injeção eletrônica. Tratar 35 9971-7769 - Novilhas Nelore e Bezerras Nelore, região de Três Pontas. Tratar 11 7515-4040 - Fusca 1966, motor 1300. Valor: R$ 3.000,00. Telefone de contato: (35) 9917-0012, com Patrícia. - Um carro Tempra, ano 95, preto, 4 portas, completo. Valor: R$11.500,00. Tratar: (35) 9906-5863. - Mourões de eucalipto. 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Área de lazer completa, com churrasqueira, fogão a lenha, piscina e dispensa, capela estilo barroco para meditação, jardim elaborado, com paisagismo.Área total da propriedade, 89 ha sendo: 61 ha de pastos e matas., 03 ha de cana de açúcar, ótima p/ alambique; 25 ha com 125.000 pés de café; 2.500 m² de terreiro p/ seca de café; máquina secadora de café; máquina beneficiadora de café; 2 tulhas para guardar implementos e adubos; garagem p/ 2 tratores; abatedouro de frangos, capacidade p/ 150 cabeças/dia; galinheiro c/capacidade p/ 2.500 cabeças caipiras; curral p/30 cabeças de gado; pomar com diversas espécies; casa colono1: 3 quartos, sala, cozinha com fogão a lenha e banheiro; casa colono2: 2 quartos, sala,cozinha com fogão a lenha e banheiro; além da magnífica vista, a propriedade é cercada por diversas nascentes, com águas de qualidade mineral. Tratar com João Batista pelo fone (35) 9964-1099 - Colheitadeira de café VN. 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Contato: Roberto (35) 98026321. - Propriedade rural no município de Nepomuceno, a 12 Km da cidade, localizada às margens do Rio Cervo, tendo água em abundância. A propriedade possui uma área total de 187 hectares, sendo cerca de 50 mil pés de café em produção, áreas de pastagem e plantação de grãos, e mata nativa. Como benfeitorias possui: barracão, terreiro de café de lama asfáltica, secador de café, curral, paiol e 5 casas de colonos. Tratar com Pedro (35) 3861-1515. - Mourões de eucalipto e lenha de café. Tratar com Carlos, 9137-4384. - Carneiro abatido e reprodutores ½ sangue Dopper. Tratar com Miller Miranda (35) 9938-2500 - Burros e mulas não domados. Tratar com Miller Miranda (35) 9938-2500 - Sítio com 3 hectares de lavoura localizado na Estalagem e outro sítio com 2,42 hectares na região de Coqueiral e uma Chácara de 2.000 m² com 1 casa. Tratar (35) 9942-3626 com Toninho. - Mudas de cedro australiano. Viveiro na Rua Alvim Anastácio 100, em Cana Verde. 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Tratar 3265-2977 ou 9969-6255. - Trator de Esteira (Tratores Novos): Terraplenagem, gradagem, subsolagem, etc; com Fernando Silva Filho ou Eduardo. Rua Américo Miari , 392 em Três Pontas ou 35 3265 1092 ou 9989 5002 ou 9971 5977. - Esqueletadeira e decotadeira para café. Tratar 99718560. - Trator Valmet para vários tipos de serviços. Tratar com José Carlos, fone 9971-8205. - Trator cafeeiro para serviços de adubação foliar, aplicação de herbicida, roçadeira (1,5 m de corte), grade cafeeira, plantio de cereais, esparrama de palha e calcário. Tratar com Zezinho Vinhas. Fone: 9949-8531. - Máquina de esteira, carregadeira, caminhão basculante, Pá carregadeira e retro-escavadeira. Tratar com Paulinho - fone: 3265-5053 ou 9953-4870. - Trator de esteira. Tratar com Renato Sérgio Alves Castro, pelo fone: 9988-7530. - Trator com esqueletadeira e despontadeira de café. Tratar pelo 9959.2807 SERVIÇOS - Assistência técnica em sítios e fazendas. Engenheiro Agrônomo José Corrêa Figueiredo Miranda. 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Uma gota d'água ou um simples pedaço de pau. Dizem que sou artista, mas não me considero como tal. Mas com certeza sou privilegiado, por tantos presentes que tem me dado. Natureza, ó mãe natureza, muito obrigado! E ste poema declamado de uma maneira tão simples, em um dado momento da entrevista que aconteceu em uma sala da Cocatrel, resume a alma do artista que o fez, Carlos Roberto Leite Generoso, um artesão de Machado que descobriu ter um talento divino para utilizar o que a natureza lhe oferece, e transformar em arte. Carlinho, como é conhecido pelos amigos, utiliza a madeira de troncos, galhos e raízes de árvores tombadas pelo tempo, para construir ferramentas, móveis e até mesmo coisas bem mais complexas como, por exemplo, uma casa. O mais curioso de tudo isso é que ele estudou apenas até a sexta série do primeiro grau, e nunca fez nada para aprimorar as suas técnicas de artesão. Ele conta que descobriu o seu talento quando ainda era criança, e costumava acompanhar o seu pai, que também fazia algumas construções no próprio sítio com galhos e gravetos que encontrava caídos no chão. “Já tem uns 15 anos que eu comecei a fazer alguma coisa para colocar dentro da minha casa. Há quatro, me dedico quase que exclusivamente a isso. Mas quando eu era criança, eu vivia implicando com o meu pai, porque ele tinha mania de pegar os galhos tortos e queimados, e fazer construções que eu considerava muito estranhas, e não me conformava com aquilo, achava um absurdo. Sempre perguntava por que ele não cortava a madeira certinha, para fazer as construções retas. Ele me respondia que aproveitava o que a natureza lhe oferecia, e que cuidava dela para que não nos faltasse no futuro. Hoje eu vejo que aquilo que o meu pai fazia que era bonito, era arte. Hoje faço o meu trabalho inspirado no que aprendi com ele.” Carlinho começou a ser reconhecido por seu trabalho, quando no primeiro ano da Fenec, Feira de Negócios COOPA MA, em Machado, os Estande da Expocafé 2010 projetado e construído pelo artesão Carlinho mostra sua habilidade usando a moto-serra para criar uma gigantesca corrente de madeira representantes da Brudden precisavam de alguém que testasse as suas motesserras. O presidente da Cooperativa de lá o indicou. “Daí, com a motosserra, eu fiz corrente de madeira, fiz banquinho... eles gostaram tanto que me convidaram para ir para a Agrishow com eles. Daí eu falei, gente, o que eu vou fazer na Agrishow? Eu nunca fiz demonstração, e lá é cheio de gente boa fazendo isso. Resolvi então inovar, e fiz não só uma corrente, mas uma corrente dupla, uma dentro da outra, e percebi que se eu treinasse muito, poderia fazer mais. Passei a madrugada praticando e daí veio a tripla. Agora eu já sou craque em corrente.” A partir desta feira, começaram a vir muitas outras. Na Fiaflora, em 2009, montou o seu próprio estande. Este ano fez o estande mais comentado e elogiado da Expocafé, o da Brudden, e já foi convidado para fazer outros em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Outro dia eu fui numa feira lá no Paraguai. Nunca tinha viajado para outro país. E agora me convidaram para montar um stand e fazer demonstração na Nicarágua”. Muitos destes convites vieram depois deste estande que ele construiu na Expocafé 2010. Ele conta que um representante da Brudden o procurou e pediu para que ele fizesse alguma coisa diferente, e ele criou tudo. Recanto ornamentado com móveis rústicos no sítio da família Teve 20 dias para desenvolver um projeto “na cabeça”, porque ele faz questão de dizer que não põe nada no papel, e 10 dias, trabalhando de 4 da manhã às 8 da noite, para construir, com a ajuda de mais três pessoas. Desta vez, precisou comprar madeira porque o projeto era muito grande e tinha pouco tempo. Além de mesas, bancos e camas, ele faz tábua de carne, faca, canivete, enxadão, facão... “A minha tábua de bife é linda, precisa ver. Todo mundo quer uma para dar de presente. Eu sou muito detalhista e gosto de fazer as coisas bem feitas demais”, conta ele todo orgulhoso. Carlinho não possui uma loja para expor as suas peças. Toda a divulgação que tem vem das feiras que participa, mas explica que agora está começando a colocar os seus móveis em casas chiques de arquitetos de fora, como São Paulo e Pouso Alegre. Quando perguntado sobre o preço dos móveis que faz, diz que varia muito. “Tem mesas de 10 mil reais, onde o que é valorizado, além da arte, é a raridade da madeira. Eu tenho uma mesa que é uma bolacha da árvore. Ela tem 3 metros e meio de comprimento. Só o tronco dessa arvore, deu 10 mesas. Uma mesa dessas, com a madeira estando na minha mão, eu gasto uma semana para fazer. Eu vou olhando e vou fazendo uns cortes diferentes. É muito gratificante. Eu nunca tive um pedido que o cliente reclamasse, ao contrário, geralmente sai melhor do que eles imaginam”. Outro motivo de orgulho na sua vida é o “Sítio do Canto”, lugar onde mora com a esposa e as duas filhas, que fica a 18 quilômetros de Machado. É nele que busca inspiração para trabalhar. Ele diz que o seu sítio é maravilhoso e que construiu quase tudo que tem lá. Conta que uma vez até o presidente da Makita, com alguns engenheiros que vieram do Japão para uma feira, o viram fazendo demonstração, e pediram para conhecer a sua casa. Este talento que é de família, também faz parte da vida de um de seus oito irmãos, José Leite. Ele já ganhou o primeiro lugar em uma exposição de esculturas. “Só que ele mexe com coisa pequena, só com raízes. Pega a raiz, limpa e faz escultura. Mas ele tem tanto amor nas coisas dele que não vende nada, fica com tudo para ele”. Para aqueles que tiverem curiosidade de conhecer o trabalho de Carlinho, ele pede que visite a sua casa ou então entrem no seu site: www.carlihoartenatura.com.br. “Só vendo para entender e dar valor no que eu faço”, diz ele, que também faz questão de enfatizar que não corta árvores, que ama e preserva a natureza sempre, e pede para que todos sigam o seu exemplo e façam o mesmo. Mesa e banco criados por Carlinho aproveitando troncos e galhos de árvores
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