11ª Reunião Extraordinária - Coordenadoria Geral da Universidade

Transcrição

11ª Reunião Extraordinária - Coordenadoria Geral da Universidade
1
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA REUNIÃO
EXTRAORDINÁRIA DA COMISSÃO DE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE CAMPINAS. Aos vinte e um dias do mês de fevereiro de dois mil e seis, às quatorze
horas, na Sala de reuniões do Conselho Universitário, reuniu-se a Comissão de
Planejamento Estratégico Institucional – COPEI, sob a presidência do Professor Doutor
Fernando Ferreira Costa, com o comparecimento do Professor Doutor Alcir Pécora,
assessor da Coordenadoria Geral da Universidade, e dos seguintes membros: Alishan
Khan, Álvaro Penteado Crosta; Antônio Marsaioli Júnior, Arley Ramos Moreno,
Christiano Lyra Filho, Daniel Pereira, Francisco de Assis Machado Reis, Gláucia Maria
Pastore, Jorge Megid Neto, Jorge Ruben Biton Tapia, Jorge Stolfi, José Roberto Zan,
Júlio César Hadler Neto, Kamal Abdel Radi Ismail, Lair Zambon, Lílian Tereza Lavras
Costallat, Louis Bernard Klaczko, Luiz Carlos Kretly, Mário Fernando de Góes, Mário
Cavichia em substituição a João Alberto Venegas Requena, Milton Mori, Paulo Eduardo
Moreira Rodrigues da Silva, Paulo Graziano Magalhães, Paulo Sérgio Saran, Roberto
Rodrigues Paes, Teresa Dib Zambon Atvars e Vera Lúcia Xavier Figueiredo em
substituição a João Frederico da Costa Azevedo Meyer. O Senhor Presidente dá início
ao expediente: 1. justifica as ausências dos Professores: Mohamed Ezz El Din
Mostafa Habib, Charlotte Marie Chambelland Galves, Lucila Chebel Labaki, João
Frederico da Costa Azevedo Meyer, Luiz Carlos Zeferino, Márcio Percival Alves Pinto,
Maria Luiza Silveira Mello, Mary Ângela Parpinelli e dos Senhores Cláudio José Servato
e Sônia Maria Fonseca. O Senhor Presidente dá início à reunião e informa que o
Professor Daniel fará um aviso importante sobre as importações junto ao CNPq. O
Professor Daniel informa que solicita uma atenção especial dos Diretores, em particular,
daquelas unidades que tenham tido projetos dos quais fizeram importações junto ao
CNPq nos últimos anos. Periodicamente o credenciamento da Unicamp junto ao CNPq
para questões de importação deve ser realizada e para isso a Unicamp deve apresentar
uma lista de projetos e processos de importação que tenham ocorrido para justificar esse
credenciamento. Em novembro a PRP fez esse encaminhamento aos Diretores para que
remetessem informações relativas a essas questões, mas, infelizmente, pouquíssimos
diretores responderam. Houve uma segunda mensagem eletrônica lembrando desses
aspectos e solicita a atenção dos Diretores com relação a essa resposta, caso contrário,
a Unicamp não será credenciada junto ao CNPq para o próximo ano do ponto de vista de
importações e a PRP é um veículo de informações e não tem como colocar
automaticamente todas as informações das Unidades. Portanto, reitera a solicitação de
uma atenção especial dos Diretores de Unidades com relação a essas informações.
Basicamente devem ser identificados os projetos, o coordenador, a agência financiadora
e informar os números dos processos de importação, entre outras informações. Algumas
dessas informações a DGA pode obter, a partir da indicação dos projetos pelos
Diretores. O Senhor Presidente dá início à reunião e passa à ordem do dia: 1.
Apresentação do Relatório de Avaliação Institucional da Pró-Reitoria de
Graduação, pelo Professor de Decca. O Professor de Decca informa que fará a
apresentação do Relatório da Pró-Reitoria de Graduação ao que se refere ao conjunto
de Avaliações que já têm sido objeto das reuniões da COPEI e o ponto de vista a partir
do qual a PRG avaliou. Em primeiro lugar informa que, para fazer o Relatório de
Avaliação, já havia tido a oportunidade de ouvir as Áreas e os Relatórios das Áreas que
faziam análises dos cursos e das expectativas de cada uma das unidades e a partir daí
fazer uma Avaliação mais global e mais conjunta do processo de desenvolvimento dos
cursos de graduação no período que se refere aos anos de 1999 a 2003. O Relatório ora
apresentado já esta no Site da COPEI e tem uma apresentação que em primeiro lugar dá
conta do que é a PRG nas suas várias funções e órgãos e quais são as
responsabilidades e as competências desses órgãos que estão vinculados à PRG. Em
segundo lugar faz uma pequena síntese do que julga mais evidente nos Relatórios de
Áreas como sendo problemas levantados como questões mais urgentes dos cursos das
diversas Áreas, uma vez que no próprio Planejamento Estratégico o ensino de
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
2
graduação é a primeira prioridade do
PLANES. Informa que procurou buscar
uma síntese do que corresponderia às dificuldades ou expectativas que as Áreas
colocaram como mais urgentes a partir dos Relatórios que foram apresentados. Em
terceiro lugar, houve um levantamento a partir dos dados de uma série de pontos que
poderiam ser melhor tratados no decorrer dos próximos anos na área da graduação. E
por último, há um conjunto de tabelas e gráficos que dão um retrato das atividades de
graduação, desde o momento do ingresso do estudante na graduação e todo o processo
que envolve o funcionamento dos cursos para tentar dar uma visão do conjunto e avaliar
os impactos e as deficiências do ensino de graduação. Na apresentação há uma síntese
das atividades que compõem o universo da PRG. A PRG é composta de um conjunto de
órgãos, cuja importância e articulação têm que ser grande para que haja uma
comunicação entre esses órgãos e a obtenção de melhores condições na área de
ensino de graduação e principalmente para os estudantes e o desempenho estudantil. O
primeiro órgão é a COMVEST que é responsável pela elaboração do vestibular da
Unicamp. É um órgão que vai completar vinte anos de existência e que é uma instância
primeira do ingresso dos estudantes de graduação da Unicamp e tem um trabalho e um
perfil bastante complexos. Outro órgão subordinado à PRG é a Diretoria Acadêmica –
DAC e observa que é importante informar que a DAC está quase que em saturação, do
ponto de vista do gerenciamento da informação acadêmica. Os sistemas estão exauridos
e em vias de colapso. O sistema acadêmico hoje disponível não tem condições de
incorporar os novos cursos de Limeira e a partir do ano passado foi criada uma
Comissão que estudou um novo projeto de gerenciamento das informações acadêmicas
e que está em vias de licitação. Após um ano de estudos de como montar a arquitetura
desse novo sistema, hoje, através da PRG, esse sistema já está para ser efetivado,
provavelmente, a partir do primeiro semestre do ano que vem. Provavelmente o módulo
de matrícula já deverá estar sob o novo sistema a partir do próximo ano. Somado a
esses órgãos, ainda é importante mencionar que dentro da PRG existem órgãos voltados
exclusivamente à gestão da assistência estudantil. Desde o ingresso até a saída da
Universidade, todo o financiamento e recursos alocados para a assistência estudantil
estão dentro de dois órgãos, que são o Serviço de Apoio ao Estudante - SAE, com todo
o sistema de gerenciamento das bolsas ali alocadas e a Moradia Estudantil. São dois
órgãos importantes para o funcionamento das atividades acadêmicas e inclusive são
dados para serem considerados no financiamento da assistência estudantil dentro da
Unicamp e nos cursos de graduação para avaliar qual o impacto do ponto de vista do
rendimento acadêmico e dos recursos que o orçamento da Unicamp destina à
assistência estudantil. Há elementos para avaliar qual o impacto na formação do
estudante carente e verificar que o perfil sócio-econômico do ingressante que está em
modificação, o que implicou num acréscimo significativo de recursos que a Unicamp
destina à assistência estudantil. Inclusive a partir de 2005 a Unicamp introduziu o
Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social dentro do Vestibular, e com a elevação
da presença dos estudantes de escola pública a 34% dos ingressantes da Universidade,
o que na outra ponta demanda um maior volume de recursos para a assistência
estudantil. Dentro dos dois últimos órgãos que compõem a PRG há um serviço
extremamente importante que é o Serviço de Assistência Psicológica e Psiquiátrica ao
Estudante – SAPPE. Por último o CEL, que também é uma unidade prestadora de
serviços e é responsável por todas as disciplinas de línguas oferecidas dentro da
Unicamp. É um órgão que tem recebido muita demanda da CCG e o CEL tem uma
capacidade bastante limitada em fornecer todos esses serviços em nível de graduação.
Há um órgão que não é diretamente ligado à gestão acadêmica, mas é uma Diretoria
logística, a Diretoria de Logística e Infra-estrutura de Ensino, e que está sob a
responsabilidade da PRG, que contempla todo o Ciclo Básico, os Básicos I e II. É
importante levar em consideração que todos esses órgãos têm tido um funcionamento
muito acima daquilo que pode ser considerado como satisfatório. Informa que dará
seqüência à apresentação mostrando algumas tabelas que se referem, principalmente,
3
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
aos dados da Área de graduação da
Unicamp. Após poderão ser feitas
algumas reflexões sobre esses números que dão uma visão ampla da graduação. A
primeira tabela corresponde ao período de 1999 a 2003 e diz respeito ao Vestibular da
Unicamp. Observa-se uma variação de procura dentro da Unicamp das vagas do
Vestibular. Em 1999 havia um Vestibular cujo número de candidatos chegava a 38.146
inscritos e no ano de 2004 havia um número alcançando 47.269. O número de vagas
oferecidas no Vestibular passou de 2.335 em 1999 para 2.855 em 2004. Observa-se que
a relação candidato vaga na Unicamp se mantém mais ou menos na faixa entre 16,4
chegando até a 17,8, o que coloca a Unicamp, apesar do número de candidatos ser
menor do que da Unesp e USP, por exemplo, como a Universidade cuja relação
candidato-vaga é a mais alta do Brasil. É a vaga mais concorrida do Brasil, o que dá
mostra da importância da Unicamp no cenário acadêmico brasileiro. Quanto ao perfil dos
ingressantes no período, manteve-se mais ou menos equilibrada a presença da escola
pública na Unicamp, que de resto é bastante mais elevada que as taxas da USP. As
taxas de ingresso de alunos oriundos de escola pública variam de 33,2% a 32,5% e
levando-se em consideração que o PAES elevou esse patamar no ano passado para
34,5 % de todos os aprovados, que ingressaram e se matricularam. É um aumento
grande. Com os dados da renda mensal familiar dá para fazer uma reflexão quanto ao
impacto do crescimento da escola pública e do nível de renda salarial dos estudantes
que estão ingressando na Unicamp nos últimos anos. O que significa que o estudante
cuja renda familiar até 10 salários mínimos em 2000 era da ordem de 27,7%, hoje já está
na casa de 41,3%. As vagas oferecidas no Vestibular da Unicamp revelam um
crescimento significativo. A Unicamp cresceu de 1999 a 2003 em 900 vagas. As vagas
oferecidas no Vestibular estão distribuídas entre o diurno e noturno e pode-se observar
quais foram as variações e quais foram as tendências de abertura das vagas nos cursos
nos dois períodos e é bom se levar em consideração esses dados porque incidem
diretamente na Avaliação Institucional uma vez que vai ao CEE e o limite permitido é que
a Unicamp tem que oferecer um terço de suas vagas de vestibular no período noturno.
Há uma tendência de maior crescimento no período diurno do que no período noturno e
isso é preocupante. O número de ingressantes e de vagas no Vestibular é um número
um pouco diferente do que se costuma ver, mas são dados importantes e, muito embora,
por exemplo, no ano de 2003 tenham sido oferecidas 2.735 vagas no Vestibular,
ingressaram na Unicamp 3.320, porque muitos dos que ingressam já tem créditos
suficientes para passar e deixar a vaga livre para ir para semestres subseqüentes. Por
esse motivo, no ano de 2003, a Unicamp recebeu mais estudantes do que as vagas
oferecidas no Vestibular. Quanto aos alunos matriculados por unidade são dados
importantes para as unidades perceberem como se distribui a oferta de vagas nas
unidades, entre os anos de 1999 a 2003, somando um total no ano de 2003 de 15.000
estudantes na graduação, incluindo os alunos regularmente matriculados, mais os alunos
em regime especial. Observa que há um aumento no crescimento das vagas e da escala
de formandos na Unicamp através das modalidades. Os números são diferentes, porque
muitos estudantes se formam em mais de uma modalidade. Em 1999 havia 1.600
formandos na Unicamp, enquanto que no ano de 2003 o número de formandos foi de
mais de 2.000. Há o número de concluintes por áreas e concluintes por períodos.
Também há informação sobre as vagas oferecidas pelo Vestibulinho no ensino técnico e
médio, de 1049 vagas em 1999 a 1395 vagas oferecidas em 2003. Os matriculados
nesses cursos vão de 2967 em 1999 para 3580 em 2003. O número de formados nesses
cursos técnicos também tem crescimento representativo. O número é extremamente
significativo também quanto ao índice de evasão, que é um dos mais baixos do Brasil,
tendo em vista os elementos que compõem a política da graduação na Unicamp,
revelados através das atividades desenvolvidas dentro dos cursos de graduação, além
da assistência estudantil. Essa evasão está em decréscimo ao longo desses anos, e os
dados mostram essa tendência, principalmente em 2004 e significa que os cursos de
graduação têm conseguido atrair e reter os estudantes na Universidade. Há alguns
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
4
Programas importantes que traduzem
esses números de aumento do número
de formandos, baixo índice de evasão e todos eles dizem respeito ao modo como os
cursos estão funcionando, e também ao conjunto de Programas de incentivo aos cursos
de graduação. Observa-se um crescimento no Programa de Apoio Didático – PAD nos
anos de 1999 a 2003. O Serviço de Apoio ao Estudante e o conjunto de bolsas e
estágios que são oferecidos aos estudantes de graduação também tem um crescimento
bastante significativo no período, por exemplo, quanto às Bolsas trabalho que passaram
de 234 para 654; as de Empresas conveniadas de 949 para 1640; os estágios de 486
para 891. Os auxílios oferecidos pelo SAE no montante de auxílios aumentaram
significativamente no período, em transporte de 2700 para 3398. No Programa de
Moradia Estudantil, durante o período 1999 a 2003, a graduação ocupou a grande
maioria das vagas, seguida pelo mestrado e o doutorado e as famílias que também
habitam a Moradia e o total de estudantes regulares da Moradia é de 1.000, e 88,39%
dos estudantes da Moradia são da graduação. No ano de 2004 o Serviço de Assistência
Psicológica e Psiquiátrica ao Estudante – SAPPE somou o montante de 9.616
atendimentos no ano de 2004. Informa que é importante mostrar o rendimento dos
estudantes atendidos pelos programas de assistência estudantil, que foram implantados
e estão em funcionamento dentro da Unicamp, em todas as Áreas tem uma média
superior à média da turma. É extremamente importante também para mostrar à opinião
pública que o dinheiro que a Universidade investe em assistência estudantil está sendo
muito bem aplicado, porque está revertendo em resultados bastante significativos ao
aproveitamento acadêmico dos estudantes. É um grande elemento em favor do
Programa de Ação Afirmativa da Unicamp, porque foi apresentado ao CONSU como
uma pesquisa que dizia que os estudantes oriundos de escolas públicas que
ingressavam na Unicamp, ao longo do curso de graduação, terminavam o curso com um
rendimento ligeiramente melhor do que os alunos oriundos do ensino privado. Esses
dados de bolsas e de assistência estudantil são dados relevantes para a Avaliação
Institucional. Também é importante observar o quanto o incremento das atividades no
nível de graduação, sem considerar todas as atividades que também estavam em
crescimento nesse período na área de pós-graduação, mostram uma evolução do
quadro docente a partir de suas referências entre os anos de 1999 e 2003. Em 1999
todas as atividades apresentadas eram desenvolvidas, seja em graduação ou pósgraduação, por 1857 docentes e em 2003 o quadro de docentes, distribuiu-se nas várias
categorias, em 1.688 docentes. Portanto, é importante levar em consideração o uso dos
recursos públicos e a aplicação nas atividades de ensino e pesquisa, e pode-se dizer
que houve uma otimização do corpo docente da Unicamp de uma maneira significativa.
Informa que a distribuição por referência da carreira em 2003, no nível MS-5 é de
44,49% e no nível MS-6 14,93%. Quanto à titulação de nível MS-3 a MS-6, na variação
entre 1999 a 2003, somavam o montante de 95%. Os regimes de trabalho para realizar
todas essas cargas docentes estão distribuídas entre 87,26% em RDIDP, 10,37% em
RTC e 2,37% em RTP. No que diz respeito às cargas didáticas por áreas contando a
presença dos PED e sem a presença dos PED, as cargas didáticas aparecem
ligeiramente alteradas ou em alguns casos mais alteradas, quando se computa a carga
didática dos PED, há uma variação na carga didática das áreas. Quanto à Área
Biológica, com a FCM, FOP, IB e FEF e o conjunto da Área, segundo os dados
fornecidos pela DAC. Significa que na Área Biológica a presença do PED tem um peso
de 0,1% na carga didática geral. Na Tecnológica, com a FEM, FEA, FEC, FEQ, FEAGRI,
FEEC, IG e CESET o montante da Área com a presença do PED, conforme as cargas
didáticas declaradas para a DAC, parecem maior do que na Área Biológica. Na Área
Exatas, IFGW, IMECC, IQ e IC a variação com a presença do PED é maior e deve ser
objeto de uma discussão mais cuidadosa. Há uma discrepância considerável entre uma
Área e outra, e, talvez, o instrumento esteja com problemas e a declaração de carga
didática esteja sendo mal calculada. Nas Ciências Humanas, IFCH, FE, IEL e IE o PED
há uma pequena variação. Na Área de Artes praticamente não há presença do PED. No
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
265
266
267
268
269
270
5
âmbito geral há um gráfico com todas as
Unidades e a porcentagem do PED em
cada uma delas. Há Unidades em que o PED, declarado na DAC, é zero, como a FCM,
FOP, IEL e FEF. Se forem consideradas essas tabelas fornecidas a partir dos dados
gerados pela DAC, há unidades em que desaparecem os PEDs, o que implica, de uma
certa maneira, que essas cargas didáticas estão sendo atribuídas aos docentes, o que
evidentemente aumenta a carga didática da Unidade com relação à carga docente. Por
esse motivo pode haver discrepâncias entre o IFGW e a FOP, por exemplo, onde no
IFGW a relação ente PED e docentes é de 48% e na FOP é zero. Com certeza esses
dados merecem ser avaliados e no futuro poderão ser objeto de uma apreciação mais
detalhada. Informa que outro problema que foi levantado com relação aos Relatórios de
Avaliação é a carência do espaço físico da Unicamp para as atividades de graduação e
pós-graduação. Segundo o levantamento feito pelo Departamento de Logística do Ciclo
Básico também a falta de espaço físico na Unicamp é mais uma questão a ser levada em
consideração. Foi feito um levantamento das salas da Unicamp em todos os horários e
verificou-se que das 8 da manhã às 23 horas a ociosidade das salas de aula varia de
49% a 65% numa média final de 54% do espaço físico. Informa que buscou esses dados
porque todos os Relatórios informavam sobre a falta de espaço físico suficiente para o
desenvolvimento das atividades didáticas na Universidade. Porém, verifica-se através
dos dados apresentados que a ociosidade é alta. Ressalta a importância em se repensar
as vagas remanescentes da Universidade. Informa que foi feita uma solicitação à PRG
na semana passada por um canal de televisão de São Paulo sobre as possibilidades de
ingresso na Universidade diferentes do Vestibular e resolveram enfocar o problema das
vagas remanescentes. Solicitaram uma entrevista e os números da Unicamp com
relação às vagas remanescentes na graduação e informa que são números importantes
para uma Avaliação Institucional uma vez que são vagas públicas. É preciso refletir um
pouco mais sobre uma política em relação a essas vagas. O Programa das vagas
remanescentes foi criado em 2003 por uma deliberação do CONSU e no primeiro ano de
implantação a Unicamp fez um levantamento de suas vagas e concluiu que o número de
vagas disponíveis naquele ano era de 475 vagas, depois de feitos os remanejamentos
internos. As vagas remanescentes fazem parte de um processo caro e difícil de implantar
e há prova de conhecimentos gerais para os candidatos e há um número significativo de
estudantes interessados nessas vagas oferecidas. Como informado, no ano de 2003
foram oferecidas 475 vagas e foram preenchidas apenas 10. No ano de 2004 foram
oferecidas 563 vagas e foram preenchidas 19, portanto ficaram ociosas mais de 540
vagas. No ano de 2005 foram oferecidas 417 vagas e foram preenchidas 37. Sugere que
seja levado em consideração na Avaliação Institucional e que se somado ao montante
de 15.000 alunos dará os 5% de evasão. Portanto, está se falando da evasão da
Unicamp. Portanto, as vagas disponíveis são resultados desse índice de evasão que é
pequeno, mas de qualquer maneira é importante levar em consideração que são
carteiras vazias e a carência por vagas na Universidade pública tem sido matéria de
muita discussão deveria ser levada adiante essa questão, seja na CCG ou na CEPE, de
como oferecer de uma maneira melhor, não mais fácil, mas buscar medidas para
diminuir esse montante de vagas disponíveis. Informa que todos tiveram acesso ao
Relatório da PRG com antecedência e os vários pontos apresentados deverão ser
discutidos e pode haver correções. Informa que a Professora Lílian encaminhou uma
solicitação de correção no que diz respeito à Avaliação da Área Biológicas e será
incluída no Relatório. A mensagem recebida pela Professora Lílian destaca que “como
mencionado por diversas vezes em reuniões anteriores, a referência a material didático
pobre e entre outros que de fato aparece no Relatório da Área Biológicas que consta no
item da FCM, refere-se sim ao curso de Medicina, mas especificamente ao curso de
Anatomia, dado pelo Instituto de Biologia”. O Senhor Presidente agradece a
apresentação do Professor de Decca e informa que a discussão está aberta aos demais
membros. O Professor Louis informa que endossa o que a Professora Lílian informou e
quando foi feita a apresentação do Relatório da Área Biológicas destacou esse ponto da
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
6
Avaliação da FCM e solicitou ao
Professor Fernando que fosse anexada
uma manifestação do IB e nessa manifestação foi enfatizado que essas críticas se
reportavam a uma situação inicial. Acredita se tratar mais de uma questão de ênfase e
de mencionar que esse problema foi superado no próprio período e informa que já foi
discutido e solicita a correção para que não haja mais nenhum mal entendido. O Senhor
Alishan informa que com relação ao crescimento de vagas no período noturno, é uma
questão importante, mas antes da criação dessas vagas é necessário ser mais racional
com relação à infra-estrutura no campus. Por exemplo, com relação à infra-estrutura da
Biblioteca no período noturno; o horário de fechamento do Restaurante; e principalmente
a questão da segurança. Informa que quanto à questão da evasão, que mesmo sendo
baixa, é importante saber quais serão as ações para eliminá-la. Informa que essa
questão mais a questão do Vestibular que perdeu um pouco a eloqüência em trazer o
aluno para a Universidade, no sentido de que os manuais feitos antigamente com relatos
de alunos e a infra-estrutura que a Universidade oferece era um marketing e um material
explicativo que demonstrava claramente o que era a Universidade e o que cada curso
fazia e hoje os alunos podem obter essas informações pela Internet ou pelos meios de
comunicação como a televisão, mas não tem sido suficiente. Aquele manual que o aluno
guardava e que tinha várias informações como os sites que poderiam ser acessados, a
realidade da Empresa Júnior, da Atlética e do Centro Acadêmico, da Moradia Estudantil,
entre outras ajudava o aluno a decidir pela Universidade. Outro ponto é que o Relatório
demonstrou vários aspectos importantes, mas faltou um panorama geral dos trabalhos
que a CCG vem realizando, quais as Comissões que estão formadas, havia uma idéia de
uma Comissão para estudar os ex-alunos que é interessante. Outra questão é que faltou
uma tabela informando quantos pedidos são atendidos pelo SAE por requerimento, por
exemplo, quantas pessoas solicitaram bolsa-alimentação e quantas foram atendidas.
Informa que esse percentual é muito positivo para algumas bolsas, mas, por exemplo,
para a Moradia tem sido problemático. Outra questão importante é realizar uma análise
de como está a inclusão digital, ou seja, até onde o aluno necessita saber trabalhar com
o computador para fazer um curso sem grandes barreiras e qual o número de
computadores que existem por aluno de graduação. Outras questões importantes como
o número de Laboratórios de ensino e, para se discutir a reforma curricular e se ter uma
idéia a respeito, o número de aulas práticas versus aulas teóricas, como está a
colocação dos alunos quanto aos estágios, já que em vários cursos é necessário cumprir
doze créditos de estágio e como está a preocupação do SAE em relação à essas
questões. Informa que tem conhecimento de que o SAE está realizando um bom trabalho
e divulgando de forma muito boa aos alunos e em lugares específicos, como os Centros
Acadêmicos e empresas juniores e essas medidas tem sido positivas. Outro tópico
importante é a colocação do pré-formando no mercado. Informa que mercado em todos
os sentidos, tanto na vida política, esportiva, mercado de trabalho empresarial, entre
outras. Informa que há algumas disciplinas que faltam na graduação da Universidade.
Por exemplo, como tem sido proposto o empreendedorismo dentro da Universidade, a
prática esportiva. Informa que a título de exemplo, o SEBRAE fechou um acordo com a
Reitoria da UNESP para o oferecimento de uma disciplina de empreendedorismo para
todos os campi, caso seja uma experiência positiva será feito um programa de
treinamento de todas a empresas juniores da UNESP para desenvolver e capacitar os
membros e é muito interessante verificar o que pode ser feito nesse sentido na Unicamp.
O Professor Júlio parabeniza o Professor de Decca pela apresentação e informa que
foram apresentadas várias questões importantes como a questão de mais vagas para o
noturno e as vagas não preenchidas no Vestibular e que devem ser debatidas. Com
relação ao IFGW informa que tem a impressão que quanto aos PEDs o número deve ser
mais baixo. Informa que conversou com o coordenador de graduação e informou que
não se mistura docente e PED, quanto à questão das horas. Mas há um dado que faz
pensar que, ao contrário, atrapalha. E observou que no IFGW havia alguns PEDs que
estavam responsáveis por duas disciplinas e esses PEDS não eram responsáveis pelas
325
326
327
328
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
342
343
344
345
346
347
348
349
350
351
352
353
354
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
365
366
367
368
369
370
371
372
373
374
375
376
377
378
7
disciplinas, mas dão exercícios nessas
disciplinas
e
apareceram
como
responsáveis. Portanto, pode haver algumas informações como essas que aumentem a
participação dos PEDs. Talvez a diferença percentual dos PEDs não seja tão grande,
mas pode diminuir. Com relação à participação dos PEDs de modo geral informa que na
Área de Física é uma prática comum e consensual. O importante é ter critérios da
participação dos PEDs. Por exemplo, no IFGW os PEDs dão aula de Laboratórios, os
Laboratórios do Básico, da Física I, II, III e IV e tem os coordenadores. Portanto, eles têm
reunião com os coordenadores antes de iniciar o curso e reuniões periódicas para fazer
os experimentos. e são orientados por docentes. Em Física I e II, com relação à teoria,
está sendo colocado um sistema de aulas magnas. Portanto, docentes experientes dão
aula para turmas maiores e os PEDs só dão exercícios. Mas, mesmo nessa prática são
orientados pelos professores. E Física III e IV só os docentes dão a teoria e os PEDs
podem, eventualmente, dar também exercícios. Esse é o quadro da atuação dos PEDs e
é um quadro grande porque há muitos Laboratórios e são pequenos e cabem poucos
alunos. Os PEDs atuam dentro desses critérios e no profissional, ou seja, no terceiro e
quarto anos, os PEDs não atuam e na pós-graduação também não atuam. Em algum
ponto do Relatório há menção de que os PEDs reprovariam mais do que os docentes.
Informa que verificou os dados no IFGW e que nos Laboratórios, onde os PEDs são
responsáveis, em geral, a aprovação é alta e os PEDs aprovam um pouquinho mais do
que os docentes e então a afirmação do Relatório não vale. Outro aspecto é a Avaliação
dos PEDs. No IFGW os docentes são avaliados pelos alunos, em uma avaliação
anônima. Quando se analisa como os docentes foram avaliados e os PEDs, observa-se
que as notas são muito parecidas e como o cálculo estatístico dessas notas é
complicado, prefere dizer que as avaliações são iguais. Informa que as questões
levantadas no Relatório precisariam ser mais discutidas e com mais profundidade,
pensando na Universidade no futuro. A Professora Vera sugere que talvez pudesse
enriquecer mais o texto com relação às tabelas e gráficos, porque as tabelas e gráficos
tem pouca interação com o texto em si e seria interessante numerar as tabelas, para
dentro do texto mencioná-las. Por exemplo, na página 10, no primeiro parágrafo “quase
todos exigem a contratação de mais docentes, principalmente em virtude do crescente
número de aposentadorias. Todas as Unidades são unânimes em considerar que as
aposentadorias não são acompanhadas por uma igual correspondência de contratações.
Por exemplo, ver tabela número tal, página 29, onde há o número de docentes em 1999
comparado ao ano de 2003. Acredita que assim enriqueceria o texto. Poderia também
realizar algumas junções de tabelas, por exemplo, pegar duas ou três tabelas e tirar
algumas conclusões em relação a elas. Ainda, outro exemplo, se for detectado que o
número de vagas aumentou de 500 vagas, de acordo com o dado atual, e que com isso
houve um aumento de quase 20%. Com relação ao número de matriculados, houve um
aumento de quase 30% e se perdeu quase 10% de professores. Há bastante dados para
que se enriqueça um pouco mais o Relatório. Outra questão com relação ao PED está
um pouco mais longa do que as outras e também em função de que esse Programa não
é atualmente da graduação e sim de responsabilidade da pós-graduação. O Professor
de Decca informa que o impacto do Programa é na graduação, porque é uma Comissão
que funciona dentro da PRPG, mas a avaliação do impacto só pode ser feito na
graduação, porque o PED não dá aula na pós-graduação. A Professora Vera informa
que a Unicamp já teve Programas de apoio didático, por exemplo, PAEG e PECD, tanto
de apoio à graduação como a pós-graduação. Programas muito bem sucedidos e
avaliados e com muitas avaliações, portanto talvez se devesse fazer alguma referência a
esses Programas já bem sucedidos, inclusive para não se perder na história e ter algum
parâmetro para essa avaliação do Programa PED. Com relação ao futuro, informa que
foi colocado que os cursos vão aumentando a carga didática e isso talvez também tenha
aumentado até em função de novas legislações, como foi o caso das licenciaturas que
tiveram que aumentar o número de horas, cursos presenciais e não se fala nada de
curso a distância. É importante mencionar a plataforma do TelEduc, para se ter uma
379
380
381
382
383
384
385
386
387
388
389
390
391
392
393
394
395
396
397
398
399
400
401
402
403
404
405
406
407
408
409
410
411
412
413
414
415
416
417
418
419
420
421
422
423
424
425
426
427
428
429
430
431
432
8
noção de como é utilizado na
Universidade e fora, porque é uma
contribuição da Universidade para o ensino à distância. O Professor Stolfi informa que
sobre as questões das salas de aula, como observado pelo Professor de Decca, a
questão não é apenas numérica e tem que ser observada também a qualidade. Por
exemplo, no caso do IC há salas de aula de laboratório e de teoria. No caso dos
laboratórios há quatro salas de trinta lugares, que funcionam vinte e quatro horas por dia,
trezentos e sessenta e cinco dias por ano e não são suficientes para as necessidades do
IC. Uma crítica que o IC tem recebido historicamente é que não são oferecidos
laboratórios para as outras Unidades nos cursos de serviços e essa é uma limitação,
principalmente de espaço e, secundariamente, de equipamento também. Quanto às
aulas teóricas a maioria das aulas são dadas no PB, a uns 300 m da sala dos
professores e 400 m dos laboratórios de computação e há espaço, mas é um espaço
inconveniente, porque os alunos não conseguem se identificar tanto com o curso como
outros alunos de outras unidades se identificam com as suas instituições, talvez pelo fato
de todas as aulas serem em salas anônimas e longe dos professores. O Professor
Kretly informa que um instrumento que tem utilizado bastante na FEEC é o TelEduc e
argumenta que os docentes todos deveriam ter essa plataforma com as suas disciplinas
porque tem um impacto muito interessante no relacionamento com os alunos, como a
continuidade do estudo em casa, o conteúdo, a difusão das informações são muito bem
elaboradas. Valeria a pena talvez um estudo sobre o impacto do TelEduc na graduação.
Outra questão é se há uma análise do sucesso dos alunos da Unicamp no mercado de
trabalho. Acredita que seria um trabalho interessante os dados sobre os ex-alunos e o
sucesso dos mesmos nas diversas áreas da Universidade. Quanto à questão do PED é
uma questão muito séria. Por exemplo, na FEEC, acredita-se que os Professores mais
seniors e mais experientes devem dar laboratório. Então, em geral na FEEC, e como
experiência pessoal, os PEDs sob sua orientação são auxiliares ou dão algumas aulas
sob orientação de um tópico ou conteúdo específico, mas não deixa de ser uma questão
preocupante. Outra questão, de fundo mais conceitual e é um problema que está tendo
uma preocupação mundial nos EUA é o problema da cola. Informa que valeria a pena se
a Comissão de Graduação fizesse uma avaliação desse problema da cola e os
professores da FEEC se mostram bastante preocupados com esse comportamento dos
alunos e é uma questão internacional. Finalmente, a questão do empreendedorismo que
também é uma questão que tem um impacto grande. A Professora Gláucia informa que
muitos dos dados que o Professor de Decca mostra no Relatório sempre acabam sendo
relatados em alguma reunião do CONSU e são extremamente importantes e alguns
deles vão demandar reuniões mais extensas em relação à própria Comissão de
Graduação, mas também para as Unidades. Por exemplo, a questão que relata o
número de alunos PED e o percentual de aulas é fundamental a discussão para a
atribuição de novas vagas docentes e há uma tendência de sempre se enxergar a
própria unidade e às vezes não enxergar exatamente o que acontece na Unicamp como
um todo e é um assunto muito importante. Sobre a questão das salas de aula, informa
que a preocupação é em relação à qualidade das salas. Realmente no caso específico
da FEA há problemas com número de alunos que comporta e a situação da sala em si.
Não é possível considerar literalmente que há tantas salas ociosas se não se olhar um
pouco as especificidades. Outro aspecto importante é com relação às vagas ociosas e
acredita que é um dado indigno de considerar o número de cerca de 500 vagas ociosas
no momento em que há tantos jovens fora e poderia haver uma solução. Informa que sua
experiência enquanto Diretora observava que há uma má vontade com o preenchimento
dessas vagas. De maneira geral os docentes avaliam que vão colocar pessoas menos
qualificadas para ocupar essas vagas e que o curso será prejudicado. Talvez esse
conceito devesse ser trabalhado com mais profundidade, porque nem sempre isso se
verifica. Às vezes as pessoas têm uma oportunidade e se agarram nessa oportunidade e
vão em frente ou ainda esses alunos poderiam ser assessorados ou conduzidos através
de um tutorial de tal forma que fossem bem acompanhados. Informa que os dados
433
434
435
436
437
438
439
440
441
442
443
444
445
446
447
448
449
450
451
452
453
454
455
456
457
458
459
460
461
462
463
464
465
466
467
468
469
470
471
472
473
474
475
476
477
478
479
480
481
482
483
484
485
486
9
apresentados são importantes e merecem
maior discussão. O Professor Paulo
Eduardo informa que tem alguns esclarecimentos. Em primeiro lugar o PAEG e APPG
são Programas qualificados e continuam existindo. O IMECC, por exemplo, está
solicitando uma atualização dos indicadores para de novo fazer a redistribuição e
qualificar mais ainda o orçamento no que diz respeito a esses dois Programas de Apoio
ao Ensino de Graduação e o Programa de Apoio à Pesquisa e Pós-Graduação nas
Unidades. O PAD e o PED são bolsas. Informa que alguém levantou essa questão da
contratação docente e observando os Relatórios, quase em todas as Unidades têm uma
demanda grande em relação à contratação docente. Quando se discutiu o orçamento no
final do ano chamou a atenção que existem 61 contratações com recursos de vagas
alocadas e os docentes não foram selecionados, mas será porque os recursos não foram
liberados. A cada ano são atribuídas em torno de 20 vagas e houve ano em que foram
contratados 40 docentes e é interessante olhar também a carga docente e o peso dos
professores voluntários. Porque somando os professores voluntários mais os professores
da ativa o número é cada vez maior. E, normalmente, os docentes que se aposentam se
tornam voluntários e os voluntários têm uma carga didática de graduação importante, e
às vezes, maior do que quando estavam na ativa. É necessário se colocar esse peso
porque tem aumentado muito o número de alunos e é necessário verificar se realmente o
problema é a carga didática docente, portanto é preciso medir. Em terceiro lugar, em
relação às salas de aula, é outro mito que existe na Unicamp o de que tem deficiência de
salas de aula. O estudo feito pela DAC mostra uma média e não é bom trabalhar com
média para esse tipo de informação. A média é em relação às salas de aula e não de
acentos. Também na maior parte dos períodos há salas desocupadas. É necessário ter
um sistema, um tipo de agenda eletrônica, onde se conseguisse ver a disponibilidade de
salas, porque, às vezes, o docente precisa de uma sala e não encontra em sua própria
unidade. Por exemplo, a Professora Lílian informou que na Área de Saúde não há curso
noturno e há um grande contingente de sala de aulas que ficam fechadas e, certamente,
para o noturno não existem dificuldades porque há um terço apenas dos alunos. Acredita
que há dificuldades em alguns tipos de sala de aula, por exemplo, nas Engenharias,
aquelas disciplinas que são dadas para grandes turmas tem um número definido.
Normalmente as Unidades não tem grandes salas de aula, tem somente um anfiteatro e
utilizam os Básicos. Tanto que os Básicos foram redimensionados para oferecer um
número maior de salas de aula, para 150 alunos, por exemplo. Talvez devessem ser
classificadas as salas de aula por número de alunos por turma e cada uma delas poderia
dizer qual é a ociosidade e onde está. Certamente, à noite, ninguém sairia de um curso
da Área de Humanas para dar aula na FCM, porque não seria racional. E por último
informa que às vezes o professor prefere dar aula no espaço da unidade dele e às vezes
outra unidade está a cem metros dali e para isso é preciso ter a informação de onde
estão disponíveis as salas. Sugere que seja aperfeiçoada essa agenda pelo menos no
começo do semestre. Ainda, acredita que existe uma tendência das unidades de
demandar salas de aula para outras atividades, talvez tão nobre quanto as aulas, mas
sempre que se fala em construir salas de aula existe uma justificativa e acabam sendo
colocados recursos. Na expansão de vagas, em 2003, grande parte do recurso foi
expansão de salas de aula, laboratórios e melhorias também. Portanto, muitas dessas
foram para tirar de dentro da unidade para ocupar com outra atividade e criou-se uma
demanda. Esse aspecto foi detectado quando houve uma proposta de se fazer um
Básico das Engenharias e quando acabou o estudo, verificou-se que não havia essa
necessidade. A não ser essas situações de salas de aulas maiores e desocupação de
espaços dentro das unidades para ocupar com outras atividades. Essa questão é
fundamental para uma Universidade como a Unicamp que tem 20 unidades, 50 cursos e
tem 500 salas de aula. É importante considerar esses números para estabelecer as
prioridades para se fazer o planejamento, e a Avaliação está sendo feita para isso.
Quando se olha as Avaliações, observa-se que não houve menção à falta de salas de
aula e o que é freqüente é a redução do número de docentes e funcionários,
487
488
489
490
491
492
493
494
495
496
497
498
499
500
501
502
503
504
505
506
507
508
509
510
511
512
513
514
515
516
517
518
519
520
521
522
523
524
525
526
527
528
529
530
531
532
533
534
535
536
537
538
539
540
10
qualificação, processos, mas em relação
a números de salas de aula não tem.
Esse estudo confirmou isso. Também a questão dos aposentados, acredita ser de
grande importância saber qual é a carga dos professores voluntários na graduação, que
é uma força de trabalho muito relevante de pessoas experientes. O Professor Mário
informa que quanto aos PEDs com o Plano PAES de inserção social, no ano passado,
houve reprovações de turmas ingressantes de 50%, tanto em física, como em cálculo,
quer dizer que esses alunos terão quase um ano de atraso na vida acadêmica para repor
e para de fato continuar com os PEDs teria que ter uma assistência maior desse
aspecto. Isso dificilmente se consegue reverter. Com o Programa PAES que vai merecer
um cuidado mais próximo é um caso para se pensar e tomar mais cuidado com os PEDs.
Mais um detalhe e que não consta no Relatório, pois ocorre só a partir de 2003, são os
BIGs, ou seja os alunos de Doutorado que também dão aula. E o fundamental para o
aluno, no caso, é o Doutorado e não dar aula. O Professor Zan cumprimenta o
Professor de Decca pelo Relatório minucioso e pela análise desses dados todos
bastante úteis para a Avaliação da Universidade e reforça dois pontos. Primeiro sobre a
necessidade de se fazer uma contextualização e análise dos dados, especialmente
porque se trata de um Relatório que vai ser encaminhado para apreciação externa.
Esses dados são extremamente úteis para uma reflexão interna, mas no momento de
elaborar o Relatório final a ser encaminhado ao CEE é necessário um cuidado no sentido
de destacar alguns aspectos e apresentar de maneira cautelosa outros. Por exemplo, os
números com relação às salas dependendo da maneira como serão apresentados
poderão ser vistos como desperdício de recursos públicos. O mesmo acontece com a
tabela de disciplinas com códigos iguais e é importante que seja revisto. Além disso,
ressalta que não são números ou dados fáceis de serem compreendidos, ou seja, podem
dizer muito para quem tem familiaridade com esses dados, mas uma comissão externa
encontraria dificuldades. Sobre as salas de aula também, informa que o levantamento
feito pela DAC precisa ser ajustado na maneira de coletar as informações. Esses
números surpreenderam os docentes do IA, porque no IA existe uma carência de espaço
muito grande. Informa que as salas do IA não são sub-aproveitadas, mas há um
aproveitamento informal. A maior parte das salas, por exemplo, da música, tem sempre
um instrumento e os alunos fazem um agendamento prévio. Há alunos que às 7 da
manhã já agendou uma sala para estudar uma ópera, por exemplo. Mas é uma utilização
informal, porque acaba não sendo registrada como laboratório e poderia ser. E no
momento da coleta de informações, por exemplo, há um aluno utilizando a sala e trinta
cadeiras vazias e foi registrado como sala ociosa, mas o aproveitamento no IA é
bastante alto. Há características específicas de cada unidade que acabam exigindo um
ajuste dos critérios para a coleta de informações com relação ao uso das salas no
Instituto, sem contar aquelas disciplinas que exigem salas especiais, por exemplo, a
dança é um curso que necessita de uma sala adequada, grande que possa acomodar
vinte alunos. É um ponto a trabalhar para ajustar os critérios para a coleta de dados.
Enfim, informa que todas as informações são extremamente úteis, estão organizadas e
ajudam a continuidade no trabalho de Avaliação interna e destaca a necessidade de uma
versão mais condensada e mais adequada para uma leitura de uma comissão externa. O
Professor Álvaro parabeniza o Professor de Decca pelo levantamento bastante
minucioso e muito objetivamente informa que há dois aspectos a comentar. Primeiro
sobre as salas, que justamente estão sendo comentadas por vários membros da COPEI,
e tem um aspecto que o Professor Zan tocou rapidamente, que é a questão de salas
especiais. Esse levantamento, embora seja um primeiro, e, certamente, bastante útil, não
qualifica o tipo de uso das salas e acredita que esse aspecto seja importante nos futuros
levantamentos a serem considerados. Informa que o IG ocupa as salas de aula do prédio
ao lado do IB, e quase metade delas foram equipadas para dar principalmente aula
prática. Em outras unidades talvez fossem chamadas de laboratório, porque são dadas
aulas práticas e teóricas no mesmo espaço. As aulas teóricas são facilmente transferidas
para qualquer sala que tenha uma carteira e um quadro, mas as aulas práticas não. Por
541
542
543
544
545
546
547
548
549
550
551
552
553
554
555
556
557
558
559
560
561
562
563
564
565
566
567
568
569
570
571
572
573
574
575
576
577
578
579
580
581
582
583
584
585
586
587
588
589
590
591
592
593
594
11
exemplo, essas salas são chamadas de
salas ambiente porque são utilizadas
para armazenar o material prático. E quando se fala em aula de Geologia e Geografia
esse material prático muitas vezes se compõe de rochas, minerais, fósseis, modelos
cristalográficos de minerais entre outros e que são coisas que não podem ser
transportadas facilmente. Só de rochas são algumas toneladas guardadas em gaveteiros
especiais. Esse levantamento ainda não consegue refletir essas especificidades de
algumas salas de aula. Solicita que no futuro a PRG pensasse nessa questão também.
Outro aspecto que sente falta, e que foi mencionado brevemente, é a questão dos
bolsistas. No Relatório aparece uma tabela dos bolsistas PAD, mas seria interessante,
apesar de não ser da graduação os bolsistas PED e BIG, porque então se teria noção da
quantidade exata de bolsistas envolvidos em aulas de graduação. Informa que gostaria
de ter feito essa comparação, mas não tinha os demais dados em mãos e nitidamente
tem diferenças grandes entre as várias unidades com a quantidade de bolsistas e isso
está refletido na carga didática quando se separa a carga de docentes e a carga de
docentes mais bolsistas. Seria bom juntar todas essas informações para se ter uma
visão geral da Universidade. O Professor Daniel parabeniza o Professor de Decca pelo
trabalho e informa que há alguns aspectos a serem levantados para reflexão. Já fazendo
a ligação entre a Avaliação e o Planejamento Estratégico que não foi muito
correlacionado e em particular, na graduação, esse aspecto é muito relevante. Informa
que a graduação carece de mais ações institucionais do que eventualmente outras
áreas. Alguns aspectos não foram abordados, alguns outros foram e gostaria de abordálos de forma um pouco diferente. Em primeiro lugar, a questão das estruturas das grades
curriculares, que apesar de terem sido mencionadas e listadas as disciplinas com o
mesmo nome e com siglas diferentes, não se discutiu conceitualmente essa questão. É
uma oportunidade importante e deve ter algo do ponto de vista de planejamento
estratégico e que pudesse ser cobrada daqui a cinco anos, por exemplo. A Professora
Vera mencionou rapidamente a questão de mudanças curriculares, apontando o
aumento de carga e em particular a questão da licenciatura. É verdade e falta
efetivamente maturidade institucional para se discutir a racionalização e modernização
de carga didática, em particular em sala de aula. Acredita que a Universidade tem uma
carga didática excessiva dentro de salas de aula. Poucas unidades têm atuado no
sentido de modernizar suas estruturas curriculares, diminuindo carga didática, dando
oportunidades de disciplinas eletivas, multidisciplinares entre áreas, etc. Essa é uma
discussão que precisaria ser aprofundada e, quando o Professor Zan destaca,
corretamente, que se tem que estar atento em colocar esse elenco para fora,
internamente é preciso olhar com muita atenção. Efetivamente é uma questão de
ineficiência que precisaria discutir. A prudência da PRG é correta em não insistir demais
e parece que seriam coisas de intervenção, mas por outro lado, o silêncio quase
absoluto das unidades, preocupa um pouco. Quanto à segunda questão é que a
Unicamp é extremamente paternalista com os estudantes. Em particular, a Unicamp é
muito paternalista com maus estudantes. A energia, o tempo, as discussões associadas
ao mau estudante, que por sorte são minoria, é ainda excessiva. Em particular, o
Professor de Decca mencionou o manual do estudante rapidamente e é outra questão
que mereceria profunda reflexão e decisões não tão populares. Por exemplo, a questão
do número de vezes que o aluno pode repetir uma disciplina deveria ser discutida muito
seriamente, levando-se em consideração os impactos que esse aluno causa associados
a outras turmas, vagas ociosas, a trabalho repetido de professor, etc. É algo que precisa
ser mais discutido. Um aspecto que valorizaria o Relatório, do ponto de vista da
graduação e também reconheceria a contribuição de certas unidades, em particular
aquelas que oferecem disciplinas de serviço, é uma análise e um acompanhamento do
número de matrículas atendidas por unidade, é muito importante porque vem no sentido
de trazer um reconhecimento justo. Há diversas unidades que têm um trabalho enorme e
quando se fala no número de vagas novas na Universidade, acredita que só aquelas
unidades que têm um impacto interno é que percebem o que aquilo significa do ponto de
595
596
597
598
599
600
601
602
603
604
605
606
607
608
609
610
611
612
613
614
615
616
617
618
619
620
621
622
623
624
625
626
627
628
629
630
631
632
633
634
635
636
637
638
639
640
641
642
643
644
645
646
647
648
12
vista
de
novas
matrículas.
É
completamente diferente do número de
vagas na Universidade. É importante e mereceria ter esses dados no Relatório final
associados àquilo que o Professor Paulo se referiu, sobre o impacto dos professores
colaboradores voluntários e acrescentaria ainda os pesquisadores colaboradores
voluntários, porque para certas unidades os pós-docs também representam uma
contribuição muito importante e indispensável hoje. Também sinal de modernidade
porque em algumas áreas isso é absolutamente comum nas melhores universidades do
mundo. A questão da ocupação das salas de aula, salas especiais e laboratórios foram
devidamente abordadas por diversos membros e é realmente importante destacar ou
diferenciar o tipo de utilização. E, finalmente uma última questão a considerar, seria uma
questão associada à gestão e administração das diversas comissões na Universidade.
Acredita que em alguns momentos esse assunto já foi abordado e aproveita para
abordá-lo de maneira mais institucional, que é a composição da CCG. Acredita que o
assunto mereceria algum comentário, sugestão e mesmo uma reflexão futura porque não
parece ser a mais adequada e representativa da realidade da Universidade essa
composição. A composição atual dificulta a discussão de questões conceituais
relevantes, importantes e, talvez, às vezes não são triviais de serem adotadas. Sugere
que seja algo semelhante ao que é a Comissão de pós-graduação, a CCPG. Um
representante por unidade e não representantes por curso, porque às vezes a Unidade
tem quatro ou cinco cursos e unidades com um curso só, mas com um potencial enorme
de estudantes atendidos e tem um único representante. Informa que há uma questão
conceitual por trás, do ponto de vista de representatividade, mas também há uma
questão de gestão e recursos financeiros. Todos esses aspectos deveriam ser
considerados. Ter quatro ou cinco coordenadores em uma unidade significa quatro ou
cinco gratificações. Por outro lado, se a pós-graduação tem um coordenador e subcoordenadores que atuam internamente, porque não poderia existir essa mesma
estrutura na graduação. A Professora Teresa informa que fará alguns comentários com
base no Relatório, já que chegou atrasada na reunião e não assistiu à apresentação do
Professor de Decca. Informa, de antemão, que concorda plenamente com aquilo que o
Professor Daniel já manifestou com respeito à excessiva carga didática dos cursos, a
questão da gestão da CCG e assim por diante. Informa que é preciso estabelecer com
urgência uma agenda para a graduação. Essas informações mostram que o sistema da
gestão da graduação não está sendo capaz de vencer os vários problemas que estão
sendo colocados aqui. Informa que quanto às disciplinas duplicadas trata-se de um
problema de eficiência do sistema atual. As instâncias de decisão não estão sendo
capazes de trabalhar essas informações e resolver os problemas. Talvez valesse a pena
olhar a questão de que talvez não existam duas disciplinas, mas talvez uma de um
catálogo anterior que se tornou uma nova e, portanto é dada a equivalência e pela
existência do catálogo anterior ainda permaneça a antiga. Talvez trabalhar o catálogo
anterior no sentido de limpar a questão das equivalências, mas independente disso há
um grave problema de duplicação de esforços em várias unidades e em cursos que
dependem de uma ou outra unidade no geral. Acredita que deveria ser estabelecida na
COPEI uma agenda chamada “discussão da graduação” no sentido de definir
orientações a partir das quais a CCG trabalharia no desenvolvimento de metas e
implementação da solução de problemas. Outro aspecto que chama a atenção, muito
relacionado com este, é a questão de carga didática. Em meados da década de 90
resolveu-se criar uma Resolução CEPE para definir como se calcularia a carga didática e
isso trouxe várias conseqüências em várias instâncias de decisão. Essa resolução foi
posteriormente modificada e atualmente há uma maneira de se calcular a carga didática.
Informa que acredita ser adequado que se tenha, mas isso cristalizou uma prática de
grades curriculares desnecessariamente inchadas. Sugere que esse assunto deva ser
tratado num âmbito superior. O estudante não tem tempo de ir para a Biblioteca e para
fazer aquilo que deveria se estar ensinando, que é estudar sozinho. É um assunto que
deve ser tratado com seriedade, em um âmbito de comissões superiores porque a
649
650
651
652
653
654
655
656
657
658
659
660
661
662
663
664
665
666
667
668
669
670
671
672
673
674
675
676
677
678
679
680
681
682
683
684
685
686
687
688
689
690
691
692
693
694
695
696
697
698
699
700
701
702
13
Comissão Central de Graduação não está
conseguindo dar conta da discussão
conceitual desse fato. Quanto à questão dos PEDs, informa que é um assunto que a
PRPG ainda não se debruçou, mas deverá se debruçar junto com a PRG, no sentido de
rediscutir o Programa e a sua dimensão. E informa que procurou fazer alguns exercícios
de eficiência, ou seja, qual é o impacto na aprovação dos estudantes de algumas
disciplinas pela presença de um docente, mais um PED atuando na mesma, ou, em
contraposição, a participação de um único docente. Como analisou poucas disciplinas
esse comentário talvez não seja estatisticamente correto, entretanto, não há uma
correlação no aumento na eficiência na aprovação dos estudantes de graduação quando
tem um único professor participando ou quando tem um professor e mais um PED
participando da mesma disciplina e acredita que é algo grave, porque essa disciplina se
for imaginada do ponto de vista puramente capitalista está custando mais. Então,
acredita que um estudo detalhado dessa questão deve ser feito no âmbito das PróReitorias de Graduação e de Pós-Graduação no sentido de adequar tanto o número de
bolsistas que estão sendo pagos pelos dois Programas, quanto no sentido de buscar um
aumento na eficiência da aprovação dos estudantes de graduação nas disciplinas nas
quais está sendo investido esse recurso adicional. Portanto, o Professor de Decca tem
razão quando apresenta as diversas informações sobre o assunto, tendo identificado um
grave problema de registro de informações, mas em algumas disciplinas, que como já
mencionado foram pouco investigadas, a aprovação por turmas não há uma evidência
clara que tenha havido uma melhoria no índice de aprovação dos estudantes em
disciplinas nas quais os PEDs tenham sido envolvidos. O que pode representar, como
hipótese, que um bom programa não está sendo executado com a adequação que
deveria estar. Está havendo falha em algum lugar e a PRPG, em contato com a PRG,
terá que fazer um diagnóstico e buscar uma reformulação nos programas no sentido de
aumentar a sua eficiência. Do ponto de vista geral seriam esses os comentários. Há
ainda um comentário adicional que precisaria detalhar na questão da evasão. Na página
20 há um percentual de evasão médio, entretanto, em um estudo posterior, não para
esse Relatório, mas dentro do que foi chamado de agenda, deverá haver mais
informação por curso, porque há cursos na Unicamp com baixíssima evasão e cursos
com uma evasão maior, não uma evasão alta, porque se comparados curso a curso com
a média nacional, na Unicamp a média por curso também é menor. Talvez possa ser
realizado um diagnóstico em que ano a maior parte dessa evasão se dá, e, talvez ainda
essa ação permitisse adotar soluções no sentido de reduzir a evasão caso a caso, se for
possível. Seria bom para o desdobramento das discussões no âmbito da COPEI saber
curso a curso qual é a situação. Quanto às demais informações cumprimenta o
Professor de Decca pelo trabalho e deseja uma grande sorte no desafio colocado só
pela apresentação desses números. O Professor Louis questiona se é possível ter
acesso a uma distribuição de reprovações e aprovações por cursos, da mesma forma
que as distribuições de nota, porque não se tem esse dado. Seria interessante se ter
uma noção de que porcentagem dos alunos reprovados e que fosse fracionado por ano
de ingresso para se refletir um pouco sobre os critérios de avaliação da Universidade. O
Professor Arley cumprimenta o Professor de Decca pelo trabalho realizado e tem duas
observações. A primeira é sobre a carga didática excessiva e finalmente informa que fez
algumas observações há alguns meses atrás a esse respeito e acredita que os
comentários feitos pelo Professor de Decca e pela Professora Teresa vão no sentido de
concordar com esses comentários. Quanto aos critérios da contagem da carga didática
no IFCH, nessa particular parcela, da Área de Humanas, informa que esses critérios
adotados e que se cristalizaram parecem privilegiar ou ser a cristalização da primazia da
quantificação, ou seja, é preciso quantificar a carga didática, sem levar em conta, por
exemplo, todas aquelas horas de trabalho em leitura e em orientação que não são
computadas. Informa que está de acordo com o que foi dito por ambos, mas isso para a
Área de Humanas, que é o IFCH. Talvez não fosse o caso de generalizar, mas pelo
menos de encontrar diferentes critérios para medida da carga didática. A segunda
703
704
705
706
707
708
709
710
711
712
713
714
715
716
717
718
719
720
721
722
723
724
725
726
727
728
729
730
731
732
733
734
735
736
737
738
739
740
741
742
743
744
745
746
747
748
749
750
751
752
753
754
755
756
14
observação, no que diz respeito ao IFCH,
nota que houve a repetição de nomes
de cursos e como se sabe isso ocorre, pelo menos no IFCH, devido ao fato de que se
tem um tema, por exemplo, Filosofia da Linguagem ou Epistemologia da Física que são
disciplinas que se desdobram em vários semestres e que uma não é necessariamente
pré-requisito para outra, portanto, se fosse colocado Epistemologia I e II pareceria um
pré-requisito, quando não é. São disciplinas que demandariam pelo menos um ano para
serem desenvolvidas e o aluno que faz uma disciplina num semestre não poderia fazer a
outra, é uma seqüência, um desenvolvimento. Essencialmente no caso do IFCH é esse o
caso e não uma duplicação, porque as disciplinas não são mais anuais e cria-se esse
tipo de situação. O Senhor Alishan informa que, quanto aos comentários do Professor
Daniel quanto ao paternalismo, e como representante dos alunos de graduação não
concorda com essa afirmação de forma alguma. Acredita que os estudantes de
graduação não acham que a Instituição é paternalista , mas também não acha que limita
a formação dos alunos, até porque no manual do aluno já tem o prazo de formação e a
limitação do prazo de formação, por exemplo, na Engenharia é de oito anos ou na
Engenharia noturno nove anos e são os prazos estabelecidos, agora tentar pensar nessa
forma de limitar o número de reprovações é um pouco complexo e há problemas de
alunos, que já passaram pelo CONSU, por terem sido reprovados e solicitarem
postergação do prazo de formação e sempre tem problemas pessoais envolvidos é
complexo. Alguns podem ter sido reprovados três vezes numa disciplina por mero
descuido e outros podem realmente ter tido problemas e não podiam trancar mais de
duas ou três vezes e permanecer com os problemas e ter sido reprovado. Para os
estudantes de graduação isso é comum e os que não se formam no prazo podem ter tido
problemas e em alguns casos excepcionais chegam ao CONSU e são julgados da forma
correta. O Professor Júlio informa que no Relatório de Exatas também encontrou eco
perante a área de Tecnológicas o Básico de Exatas ser rediscutido. Poderia ser uma
agenda futura e oportuna. Em segundo lugar informa que tem os dados do IFGW, e o
IFGW de 1999 a 2004 fez uma ampla reformulação dos cursos de graduação e o
enfoque era diminuir a carga didática e diminuir hora-aula e fazer o aluno estudar fora da
sala de aula. Em geral, o que se conseguiu é um mínimo legal e o número de horas-aula
ficou um pouquinho acima do mínimo legal em quase todos os casos e foi feita essa
ampla reformulação. Outro ponto é que o trancamento de matrícula é um problema,
porque às vezes há uma turma de sessenta e muitos vão mal na primeira prova e
trancam a matrícula e o professor que iniciou dando aula para sessenta, acaba com vinte
alunos e poderia juntar duas turmas e fazer uma nova de sessenta e fica muito mais
ineficiente o sistema. E finalmente, o último ponto é sobre a questão colocada pelo
Professor Daniel das coordenações de graduação. Informa que fez um pedido há alguns
meses atrás de uma coordenação associada para a Área de Física Médica, porque é um
curso bastante diferente no IFGW, o professor tem que relacionar com professores da
FCM e do HC e os problemas são muito diferentes e esse pedido está parado em algum
lugar e faz um bom tempo. Talvez isso possa se justificar se for ser discutido de uma
forma mais ampla, mas reitera o pedido. E finalmente, informa que os alunos
provenientes da escola pública são mais fracos quando entram, mas têm um rendimento
melhor e já verificou dando aula para alunos do Básico e especialmente no noturno.
Percebe-se que os alunos das escolas públicas são muito esforçados e isso é muito
bom. Se há alunos fracos, talvez pudesse existir um básico diferenciado. É uma tarefa
muito difícil devido à questão de logística e uma série de outras questões, mas talvez
para esses alunos, dado que já há dados que eles correspondem, pudesse se fazer um
ano de básico diferenciado e depois colocá-los no básico normal. Daria muito trabalho,
mas poderia ser justificado. O Professor de Decca informa que as sugestões e
questões são muitas e acredita que é praticamente impossível respondê-las no conjunto,
mesmo porque grande parte das questões são menos questões e mais sugestões de
encaminhamento, que de certa maneira compete, inclusive, às instâncias da CCG e da
CEPE e poder aprofundar alguns problemas que aqui foram levantados. Antes de dar um
757
758
759
760
761
762
763
764
765
766
767
768
769
770
771
772
773
774
775
776
777
778
779
780
781
782
783
784
785
786
787
788
789
790
791
792
793
794
795
796
797
798
799
800
801
802
803
804
805
806
807
808
809
810
15
apanhado geral sobre as questões
levantadas, informa que é importante
demarcar o território do Relatório. Informa que preparou o Relatório, ao contrário dos
Relatórios das Áreas, porque a maioria dos Relatórios das Áreas são extremamente
positivos e são difíceis de extrair questões polêmicas no sentido de apontarem questões
muito contundentes, que viessem a motivar questões mais de fundo, como currículo,
comportamento da composição das cargas didáticas. Houve uma série de dificuldades,
porque os Relatórios apresentados são diagnósticos sucintos e no cômputo geral da
Avaliação feita pelas Comissões Interna e Externas, no conjunto da graduação, todos
estão bem. Não há qualquer dúvida ou objeção a esse aspecto. Tomando isso como
referência, entre 1999 e 2003, a Unicamp apresentou um bom desempenho nos cursos
de graduação. Informa que tentou buscar os dados e a Professora Vera tem razão que
esses dados não estão devidamente cruzados em todas as suas implicações, na medida
em que se tem uma Avaliação positiva em mãos, é muito difícil se fazer um diagnóstico
mais fino partindo do pressuposto que a informação é genérica. Mas não partiu do
pressuposto de que essa informação genérica é algo depreciativo e sim como uma
confirmação de uma convicção de que os avaliadores de fato acharam que as coisas
estão bem. Dada essa premissa, o problema levantado foi o que pode estar não ajustado
nessa máquina, que de certa maneira julga-se que esteja bem. Portanto, começou a
levantar problemas que julgou ser os problemas nucleares de todas as Áreas avaliadas.
Que diziam respeito à composição da carga horária dos cursos, portanto o volume de
horas-aula despendidas nos cursos, as grades curriculares que são questões que não se
esgotam e não teriam condições de se esgotar na Comissão de Avaliação. Indica na
Avaliação que deva ser futuramente um programa de estudos em níveis das Comissões
de Ensino e da Comissão de Graduação, ou seja, uma reavaliação da carga didática dos
cursos; e, em segundo lugar, essa redundância dos cursos é um problema nítido e até os
males que possam acarretar essas redundâncias sejam mais oriundos do modo como se
concebe o funcionamento da graduação, no procedimento e nos regulamentos o manual
do aluno que permite um catálogo com essas características e quando se fala nas
redundâncias, por exemplo, existem inúmeros catálogos em curso dentro da graduação
da Unicamp, às vezes, existe duplicação de disciplinas não porque elas sejam dadas
para turmas diferentes, com a mesma sigla, mas é porque são siglas distintas de uma
mesma coisa, pois existe mais de um catálogo em vigência dentro do mesmo curso.
Inclusive é um problema que a rigor deve aos poucos ir desaparecendo, devido às
grandes mudanças curriculares que ocorreram nos últimos anos entre 2003 e 2004 é
possível que haja uma estabilização das nomenclaturas e das disciplinas que são
oferecidas pelo catálogo. Observando mais de perto, percebe-se que há uma série de
deposições de currículos que se repetem porque são os currículos que estão em
vigência. Outras repetições podem ser resultados de fato de uma má gestão da
graduação e incide também numa super representatividade da Câmara de Graduação.
Informa que é difícil gerir um sistema com 57 representantes, quando boa parte do
tempo da CCG é dispendido justamente nas excepcionalidades, onde se faz da exceção,
a regra. Essa questão faz com que a capacidade de gestão da graduação acabe se
reduzindo a questões pontuais e que se referem às demandas de alunos por
integralização e extensão de prazos de cursos, entre outros. Informa que outro
diagnóstico é com relação à carga didática e é uma questão que deve ser discutida tanto
pela graduação, quanto pela pós-graduação, através de um grupo de trabalho e verificar
como essas cargas didáticas estão distribuídas entre docentes efetivos, PEDs I e II,
professores colaboradores voluntários, pós-docs, o que significa que essa questão que
foi citada de que são dados ainda preliminares e que é preciso fazer um cruzamento
mais apurado, do que significa de fato o peso dessa gestão acadêmica de novos
recursos humanos que estão minimizando de fato a carga geral dos docentes efetivos.
Todos esses elementos vêm a contribuir para redefinir esse quadro e é o motivo mais
evidente do ponto de vista numérico de como foi possível entre 1999 e 2003, com um
decréscimo do número de docentes contratados pela Unicamp, a Unicamp ter
811
812
813
814
815
816
817
818
819
820
821
822
823
824
825
826
827
828
829
830
831
832
833
834
835
836
837
838
839
840
841
842
843
844
845
846
847
848
849
850
851
852
853
854
855
856
857
858
859
860
861
862
863
864
16
apresentado
um
crescimento
tão
significativo. Essa questão deve ser
apresentada de uma maneira positiva ao CEE. Como a Unicamp encontrou as respostas
para fazer frente a uma demanda maior de vagas que foi oferecida a uma carga didática
que aumentou, justamente por esse motivo, mas que não houve a correspondência no
acréscimo de contratação de docentes, o que houve foram vários programas que vieram
a compor o universo do ensino de graduação e que sem a vigência desses programas é
evidente que o quadro da graduação seria muito diferente. Informa que não tinha todos
esses números e solicitou à DAC a ajuda para gerar as listas e obter as informações
necessárias. Além disso, havia informações nos Relatórios que eram opiniões, como por
exemplo, que os PEDs reprovavam mais do que os professores, e com esses dados
atuais, verifica-se que essa diferença é pequena. No que diz respeito à questão das
salas foi a mesma coisa, o primeiro dado obtido é de que as salas eram insuficientes, e
muitas unidades reclamaram da falta de espaço e os dados obtidos revelaram uma
realidade que não corresponde à demanda. Esses dados merecem uma melhor
qualificação desses espaços para mostrar onde realmente vai ser necessária uma
gestão desses espaços ociosos e onde realmente há problemas. O Professor Paulo tem
razão quando menciona que a Universidade não tem um sistema que possa gerenciar
esses espaços de maneira a otimizar, na medida do possível, até no sentido de oferecer
aos docentes alternativas de melhor ocupação desses espaços de salas de aula. Mais
uma vez são questões importantes que a Avaliação Institucional coloca como
reveladoras. A graduação vai merecer trabalho de gestão ampla que envolva todas as
articulações e a intenção do Relatório foi mostrar que todas são intercomunicáveis e há
um motivo que deve ser avaliado, por exemplo, a razão das vagas ociosas. Quanto à
essa questão acredita que é um componente positivo, porque cinco por cento de vagas
ociosas é um número baixo. Também ainda não há uma discriminação detalhada de
quais os cursos aonde a evasão é maior e, portanto, redunda em vagas ociosas em
número mais significativo. Mas verificando para o número bruto de 5% é relativamente
baixo. Por vários aspectos, inclusive se a taxa de decepção é de 5%, e não for atribuída
à índices de reprovação muito alto, que é natural que haja uma insatisfação no que diz
respeito à escolha do curso. Acredita que a vaga remanescente seja importante porque
revela que as vagas que ficaram ociosas, porque as escolhas foram precipitadas ou por
outros motivos, que elas merecessem ser de novo oferecidas de maneira consistente
pela Universidade. Outra questão importante é que a Unicamp não tem ainda um
programa que obtenham informações sobre os resultados dos alunos que se formam na
Universidade, ou seja, a Unicamp não conhece o quadro de seus ex-alunos. A única
coisa que existe é um site do próprio SAE, que se chama Alumni, onde são procurados
por ex-alunos da Unicamp que queiram voltar a interagir com a Universidade. A
FAPESP, através do Professor Brito, procurou por essas informações e a Unicamp não
tem esses dados à disposição. Ainda, informa que existe uma atividade que deixou de
ser mencionada no Relatório e deverá ser incluído e que diz respeito ao TelEduc, que
inclusive não pertence à PRG e funciona em um laboratório do NIED, em conjunto com o
CCUEC, e a utilização desse Programa, pelos dados obtidos até o ano de 2004, também
é baixa. Em primeiro lugar o resultado da pesquisa feita aos usuários do TelEduc foi
decepcionante. O número de usuários do TelEduc que respondeu à pesquisa foi muito
baixo. E o número de usuários do TelEduc é muito pequeno, não chega a 9% dos
docentes que usam regularmente o Programa. A PRG apóia e promove algumas
atividades de ensino a distância e os resultados são muito bons. Por exemplo, os cursos
de inglês, a Professora Denise do CEL está fazendo esse trabalho e o curso já funciona
há um ano e a resposta está sendo muito positiva. O curso é semi-presencial, ou seja,
todos os exercícios transcorrem em atividades não presenciais, mas as avaliações desse
ensino aberto são feitas presencialmente. Ainda assim são iniciativas muito tímidas que
têm um grande potencial a ser desenvolvido. Outra questão, ligada a uma série de
problemas aqui levantados, diz respeito ao gerenciamento da formação acadêmica que
hoje está em curso na Unicamp. Esse sistema, conforme informado no início da
865
866
867
868
869
870
871
872
873
874
875
876
877
878
879
880
881
882
883
17
apresentação, está em vias de colapso.
Portanto, muitas das deficiências
encontradas hoje no sistema de gerenciamento da informação acadêmica também
traduz o funcionamento de um sistema de informação ultrapassado. Esse sistema foi
sendo adaptado e readaptado e hoje dá conta de um catálogo de graduação de
duzentas páginas. Portanto, uma política estratégica muito importante dentro do sistema
de Avaliação dos cursos de graduação é justamente esse gerenciamento novo. O SIGA
é um projeto que já está em vias de execução e que vai oferecer uma plataforma nova.
Muitos dados que são motivos de reclamação poderiam estar disponibilizados de uma
maneira muito mais eficiente e acessível a todos da Universidade. Informa que tomou
nota de todas as questões aqui levantadas e deverá ser inserida na apreciação final que
será encaminhada ao CEE. O Senhor Presidente informa que a Graduação é um
assunto fundamental para a Universidade e existe espaço para discussão. A sugestão de
várias pessoas, e, enfatizada pela Professora Teresa, de se criar um espaço específico
para a graduação na COPEI, num órgão colegiado amplo, merece realmente ser levado
a efeito e poderá haver uma contribuição para melhorar ainda mais o ensino de
graduação em todas as áreas da Unicamp. O Senhor Presidente encerra a reunião e
agradece a presença de todos. Eu, Silvana de Araújo Schmidt Simões, lavrei a presente
ata que deverá ser submetida à aprovação na próxima reunião. Campinas, 21 de
fevereiro de 2006.