anestesia em revista mar-abr - 2005.p65

Transcrição

anestesia em revista mar-abr - 2005.p65
Expediente
Anestesia em revista é uma
publicação da Sociedade Brasileira de
Anestesiologia Departamento de
Anestesiologia da Associação Médica
Brasileira
Rua Professor Alfredo Gomes, 36
Botafogo - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 22.251-080
Tel.: (21) 2537-8100
Fax: (21) 2537-8188
Conselho Editorial:
Roberto Bastos da Serra Freire
João Aurílio Rodrigues Estrela
Luiz Bomfim Pereira da Cunha
Sergio Luiz do Logar Mattos
Ismar Lima Cavalcanti
Luiz Antônio Vane
Jurandir Coan Turazzi
Diretor Responsável:
Índice
Editorial
5
Cartas
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Perguntas e Respostas
8
Artigo
Planos de Saúde
23
Marketing e Anestesia
24
Luiz Antônio Vane
Divulgação
Programação Visual:
Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJ
Wellington Luís Rocha Lopes
Os Anestesiologistas e a implantação da CBHPM
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Novos Membros
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Médicos devem revalidar título de especialista
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Decisão do CFM
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Normas de Regulamentação para a Revalidação de
Título de Especialista e Certificado de Área de Atuação
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Há três coisas que nunca voltam atrás
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7.500 exemplares
Diplomas cubanos não terão validação automática, afirma Tarso Genro
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Distribuição gratuita
Cidade Aflita
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52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia
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Equipe Editorial:
Marcelo Marinho
Rodrigo Matos
Mercedes Azevedo
José Bredariol Jr
Marcelo Sperle
Impressão e Acabamento:
MasterGraph
Tiragem:
IMPORTANTE:
Cadastre seu e-mail na SBA
Visite o site da SBA na Internet:
www.sba.com.br
[email protected]
Site da SBA - www.sba.com.br
Notícias
Provas da SBA 2005
4
Museu SBA
6
Regionais
11
Calendário Científico
26
Sociedade Brasileira
de Anestesiologia
R u a P ro f e s s o r A l fre d o G o m e s , 3 6 - B o ta fo g o - R io d e J a n e i ro - R J - C E P 2 2 2 5 1 -0 8 0
Te l.: 5 5 - 2 1 -2 5 3 7 -8 1 0 0 - FA X : 5 5 -2 1 -2 5 3 7 -8 1 8 8
P o rt a l : h ttp :/ /w w w .s b a .c o m .b r
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D e p a rt a m e n to d e A n e s te s io lo g i a d a A s s o c ia ç ã o M é d ic a B ra s il e ira
PROVAS DA SBA
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ATENÇÃO
Data Limite para inscrições: 15 de agosto de 2005
Valor Inscrição: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)
Informações importantes:
1) Efetuar depósito bancário no valor da inscrição, encaminhando à Secretaria da SBA pelo correio, comprovante
de depósito, juntamente com o requerimento de inscrição.
2) Esclarecemos que só serão aceitas as inscrições cujos requerentes estejam devidamente regularizados com SBA
e Regional
3) Não serão efetuadas inscrições com pendências de documentos
4) Observar os documentos necessários
5) Inscrições nas provas orais só serão aceitas caso tenha sido aprovado na prova escrita
6) Editais, Programas, Regulamentos, Normas e modelo de requerimento encontram-se disponíveis no Portal da SBA
7) NÃO SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES VIA FAX OU E-MAIL- ENVIAR PELO CORREIO COM AVISO DE RECEBIMENTO (AR)
Dados para depósito:
Favorecido: Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Depositante: Não esquecer de mencionar seu nome
Banco Real - Agência: 0826 Conta-Corrente: 7805109-6
Tel: (21) 2537-8100 (maiores esclarecimentos anotar o nome do atendente)
Certificado de Atuação na Área de Dor
1) Requerimento solicitando inscrição no concurso
2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição
3) Cópia do Diploma de Médico
4) Cópia da carteira do CRM e comprovante de quitação ano em curso
5) Cópia do Título de Especialista em Anestesiologia(TEA) ou em Neurologia
6) Cópia do Certificado de Conclusão de Curso de Formação em Dor credenciado pela SBA ou ABN com duração
mínima de um ano (12 meses ou no mínimo de 400 horas)
7) Curriculo
Título Superior em Anestesiologia
1) Requerimento solicitando inscrição no concurso
2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição
Admissão como Membro Ativo
1) Requerimento solicitando inscrição no concurso
2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição
3) Cópia da carteira do CRM e comprovante de quitação ano em curso
4) Indicação de 2 membros ativos, devidamente regularizados, da SBA
5) Cópia Certificado de conclusão de residência médica em anestesiologia expedido por instituição credenciada
pela CNRM, ou comprove ser graduado em medicina há no mínimo 5 (cinco) anos, ou apresente certificado de
conclusão de curso de especialização realizado no exterior assinado pelo responsável acompanhado de histórico
detalhado e traduzido.
Mudança de Categoria Membro ADJ/ATV
1) Requerimento solicitando inscrição no concurso
2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição
Título de Especialista em Anestesiologia
1) Requerimento solicitando inscrição no concurso
2) Comprovante identificado de recolhimento do valor da inscrição
3) Cópia da carteira do CRM e comprovante de quitação ano em curso
4) Cópia do Diploma de Médico
5) Comprovantes, através de ficha técnica, de haver realizado efetivamente pelo menos 3000 anestesias
Prova Nacional para Médicos em Especialização em Centros de Ensino e Treinamento
10 de dezembro de 2005 - sábado – (Horário de Brasília)
ME1 - 10:00 / 12:00 h
ME2 - 14:00 / 16:00 h
ME3 - 17:00 / 19:00 h
Local: Consulte sua Regional
DIVULGUE!
Em nenhuma hipótese serão aceitas inscrições fora do prazo
Editorial
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Ações da SBA
Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela
Por vezes, ouvimos ou recebemos questionamentos sobre o preço da anuidade da SBA. Sempre que possível, buscamos maneiras de diminuir os custos da
nossa Sociedade. Os sócios, em sua grande maioria, desconhecem o custo de
uma sociedade de classe como a nossa. Um dos itens de maior custo é a edição da
Revista Brasileira de Anestesiologia (RBA), nosso maior orgulho. Não é barato,
principalmente com as novas normas da Anvisa que limitam publicidade. Contudo, entendemos ser de grande valia aos nossos associados.
Entretanto, as ações da SBA não se limitam à edição da RBA. Mantemos
portal com biblioteca virtual, contendo onze revistas internacionais com texto
completo dos artigos; aula de educação à distância; curso de dor e intensa divulgação das atividades de defesa profissional. E, ainda, publicações de livros e CDs.
São estas as várias disposições da SBA para atualização de seus sócios. Criamos
e mantemos várias comissões que são importantíssimas para o sócio: Comissão
de Educação Continuada, objetivando a revalidação do título de especialista; Comissão de Ensino e Treinamento, responsável pela nossa formação; Comissão de
Normas Técnicas, defendendo a nossa segurança, entre outras. Dentre as mais
recentes criações, a Comissão de Saúde Ocupacional tem sido de grande importância por abranger assunto muito delicado que é o envolvimento involuntário
com agentes anestésicos, através de poluentes inalados nas salas cirúrgicas. Sobre este assunto, implementamos ações junto ao CFM e ao Ministério da Saúde,
visando desenvolver projetos em beneficio de nossos colegas. Por sinal, somos
exemplo e fomos convidados para um projeto na Federação Mundial de
Anestesiologistas nesta área.
Existem, ainda, em funcionamento, vários comitês de áreas específicas, que
muito contribuem para os assuntos pertinentes, com pareceres e respostas aos
questionamentos de nossos associados.
Criamos e investimos em programas de capacitação profissional, como o SAVA
(Suporte Avançado de Vida em Anestesiologia), que, pelas suas características,
tem custo elevado, tendo em vista os equipamentos e o número de instrutores.
Avançamos no tratamento da dor, principalmente da dor pós-operatória, e
enfatizamos a importância do consultório de Anestesiologia no pré- e no pós-operatório e, também, na medicina perioperatória.
A SBA é uma sociedade extremamente participativa. Sua diretoria sempre
esteve presente nas lutas de interesse dos anestesiologistas, seja nas reuniões do
Conselho de Defesa Profissional, ou reuniões com presidentes de regionais, seja
apoiando as lutas locais e regionais de defesa profissional ou os movimentos da
Associação Médica Brasileira, a exemplo da CBHPM. No Conselho Federal de Medicina, participamos da Câmara Técnica, defendendo resoluções em defesa da
Anestesiologia, e no Congresso Nacional, contribuímos com projetos que dão maiores subsídios para a defesa da atuação profissional dos médicos em geral e dos
anestesiologistas em particular.
João Aurílio Rodrigues Estrela
Vice-Presidente da SBA
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 5
Museu SBA
Novas Aquisições
Agradecimento às Doações
Prezado Dr. Carlos Pereira Parsloe,
A Diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia agradece a valiosa doação
feita pelo senhor ao Museu desta Sociedade em 23 de março de 2005.
Anexamos a relação das peças incorporadas ao acêrvo de nosso Museu que, sem dúvida,
enriquecerão sobremaneira a História da Anestesiologia no Brasil.
Atenciosamente,
Mercedes Azevedo
Gerente Administrativa e Financeira/SBA
Peças para o Museu
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Estojos de veludo p/ cabo de laringoscópio - Foregger (2)
Neosynephrine Hydrochloride - embalalem original vazia (1)
Válvula p/ reinalação Digby-Leigh (1)
Agulhas p/ raquianestesia descartáveis c/ capa (7)
Agulhas p/ raquianestesia descartáveis s/ capa (6)
Agulhas p/ botão dérmico (plástico vermelho) (2)
Régua de cálculo / constante sangüínea Dr. Nunns Blood
Predistors (1)
Estetoscópio monoauricular marca Dupaco - embalagem
original (1)
Cânula nasofaringea / introdutor inflável Polamedco (1)
Estetoscópio esofágico marca Dupaco (esterilizado
“Sterileno”) (3)
Introdutor tubo traqueal (esterelizado “Sterileno”) (1)
Introdutor tubo traquel infantil Mallinckrodt - embalagem
original (1)
Canister infantil p/ calsodada infantil Foregger - transparente (1)
Canister p/ calsodada metálico Foregger (1)
Manômetro (cm/água) p/ pressão vias aéreas - Dupaco (1)
Máscaras pediátricas c/ presilha - Ohio (3)
Máscara pediátrica nº 3 - Toddler - plástico transparente (1)
Máscaras pediátricas Rendell-Baker (nº. 2, 2 e 3) s/ presilha (3)
Máscaras pediátricas Rendell-Baker (pretas) nºs. 0, 1, 2, 3 (4)
Máscaras pediátricas Rendell-Baker (pretas) nºs 1 e 2 (2)
Máscaras p/ adulto nº 5 - em plástico transparente (2)
Máscara p/ adulto nº 5 - marca Vital Signs Inc (1)
Presilha p/ máscara em borracha branca (1)
Cânulas nasofaríngea Portex nºs 6 (2) e 8 re-esterilizadas (3)
Cânula nasofaríngea c/ cuff “COPA” - marca Mallinckrodt (1)
Cabos p/ laringoscópio - marca Foregger (2)
Conexão “Y”- plástico azul - marca Rusch (1)
Lâmina p/ laringoscópio Bennett - marca Foregger (1)
Lâminas p/ laringoscópio Wis-Foregger (2)
Lâminas p/ laringoscópio reta Welch Allyn nº 2 (2)
Lâminas p/ laringoscópio Miller - nºs. 1 e 2 - Foregger (2)
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 6
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Lâmina p/ laringoscópio Flagg 1 - Foregger (1)
Lâmina p/ laringoscópio Wis - Hipple nº 1 - Foregger (1)
Lâmina p/ laringoscópio Macintosh nº 3 - marca Amtec (1)
Lâmina p/ laringoscópio Macintosh nº 2 - marca AMS (1)
Lâmina p/ laringoscópio Macintosh (1)
Lâmina p/ laring. Robert Shaw-Penlon p/ lábio leporino Oxford (1)
Conectores curvos p/ tubo traqueal nºs 7 - 11 - Foregger (5)
Conectores retos p/ tubo traqueal Dupaco - embalagem
original (10)
Tubo traqueal neonatal Warne Surgical Prod - embalagem
original (1)
Cânula orofaríngea recém-nato plástico transparente (1)
Agulhas Gordh - marca Stille (3)
Conector p/ agulha Luer-lock (1)
Agulha Macintosh (1)
Tubos traqueais (Fr 12, 14 (2), 16, 18, 20 (2), 22, 24, 26, 28)
- marca Davol (11)
Sondas Magill nºs 2, 2A, 3, 4(3) - marca Portex (6)
Sondas oro traqueais (2)
Sonda orotraqueal borracha amarela transparente (1)
Sonda orotraqueal “artesanal” - Dr. Carlos Parsloe (1)
Circuito respiratório - Dar (1)
Sistema inalatório c/ absorvedor de calsodada (completo) (1)
Sistema inalatório c/ absorvedor de calsodada (incompl) (1)
Sistema respiratório Japonês - marca Mera (plástico verde) (1)
Sistema respiratório Bain - marca Respiratory care (1)
Livros:
1. Schreiber P - Safety guidelines for anesthesia system. North
American Drager, 1985
2. Kay B - Total intravenous anaesthesia. Elsevier, 1991
3. Prys-Roberts C - Focus on infusion: intravenous anaesthesia.
Current Medical Literature, 1991
4. Mathias Roberto Simão - Memorial. São Paulo, 1997
Cartas
Convite
A Sociedade Brasileira de Anestesiologia recebeu da Coopanest-MG o honroso convite para
solenidade de entrega da MEDALHA DE HONRA
DA INCONFIDÊNCIA ao nosso sócio, Dr. Múcio
Pereira Diniz.
A entrega foi feita pelo Sr. Governador do Estado de Minas Gerais, Dr. Aécio Neves no dia 21 de
abril de 2005.
A honraria foi devido a seus relevantes serviços prestados em prol do Cooperativismo.
A SBA cumprimenta o prezado colega e agradece pelo convite.
Diretoria
Nota de Correção
Na edição nº 01/2005 da publicação Anestesia
em Revista, foi publicado na página 12, o artigo
“Caminhos da Medicina O Símbolo da Medicina:
Tradição e Heresia”. Nesta nota foi publicado o
nome do autor errado. Neste refiticamos o nome
do autor: Joffre M. de Rezende.
Obituário
Associado
Olavo Yuji Ishikawa
Aloizio Ribeiro Lima
Antonio Marcos Machado Nunes
Matrícula
Regional
06227
00939
05189
SPA
SPA
SAESP
Interface Entre o
Departamento Científico e
de Defesa Profissional da SBA
A criação de diretrizes ("guidelines") clínicas baseadas
em evidências científicas tem ganhado cada vez mais espaço entre as entidades brasileiras da área de saúde. Desde a criação do projeto Diretrizes da AMB/CFM, a SBA
manifestou sua adesão.
As diretrizes clínicas têm repercusão em vários segmentos do sistema de saúde, incluindo o Ministério da Saúde, através do SUS e ANVISA, e a Agência Nacional de
Saúde Suplementar, através dos convênios e planos de
Saúde.
O Diretor do Departamento Científico da SBA, Ismar
Lima Cavalcanti, participou no dia 28 de abril de 2005, do
Fórum DIRETRIZES CLÍNICAS E O SISTEMA DE SAÚDE
NO BRASIL, no Conselho Federal de Medicina.
Questões referentes ao processo de elaboração
de diretrizes; a autonomia médica; o médico e o
conflito de interesses; a incorporação tecnológica
na assistência; a qualificação da saúde suplementar; a avaliação e tecnovigilância e a ex-
periência internacional na utilização de diretrizes clínicas
foram amplamente discutidas.
Esta atuação da SBA demonstra a importância das sociedades de especialidades na definição de parâmetros científicos para a prática médica. Em decorrência desta atuação, surgem conseqüências no sistema de saúde (SUS e
Convênios) no sentido de oferecer as condições de diagnóstico e tratamento das doenças, incorporando técnicas,
fármacos, e condutas médicas, determinando inclusive novos procedimentos médicos e sua conseqüente remuneração.
Esta realidade demonstra claramente a interface entre o
departamento científico e de defesa profissional da SBA,
onde cada um deles, no exercício de suas atribuições, trabalham harmonicamente e de modo sinérgito, em benefício do
anestesiologista brasileiro.
Dr. Ismar Lima Cavalcanti
Dir. Dept. Científico da SBA
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Perguntas e Respostas
Venda de produtos controlados à médicos
Pergunta
Sou médico anestesiologista. No dia 11 de março de 2005,
às 18h, ao socorrer vítima de queimadura na rua, tive negado
a venda de tramadol e tylex numa drogaria, mesmo estando
ao lado da vítima visivelmente queimada e apresentando meus
documentos CRM (5265626-7). Os atendentes se recusaram a contactar o farmacêutico e desconheciam a possibilidade de uma receita ser feita na hora em emergências.
Expliquei que os analgésicos eram imediatamente necessários
e que eu estava conduzindo a vítima ao hospital para cuidados
locais. Porém, fui ridicularizado na frente de todos: “...como
médico o senhor deveria saber que é necessário a receita”.
Solicito orientação para obter explições e providências
cabíveis.
SBA responde:
Recebemos sua correspondência e após análise do fato temos a aduzir:
O aviamento de receitas de produtos controlados é regulamentado pela portaria número 344 de 12 de maio de 1998
e seus anexos:
(www.anvisa.org.br)
Nesta consta em seu capítulo V
art 36 parágrafo 2º:
Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita de
medicamentos sujeitos a Notificação de Receita a base de
substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, em papel não oficial, devendo
conter obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, inscrição
no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada.
O estabelecimento que aviar a referida receita deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la à Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas) horas, para
“visto”.
Como o colega relata em sua correspondência a não presença do farmacêutico no momento do acidente, entendemos
ser cabível formulação de denúncia ao Conselho Regional de
Farmácia do Estado do Rio de Janeiro - http://www.crfrj.org.br/ - das duas irregularidades cometidas.
Sendo o que se apresenta para o momento, renovamos protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
Estatuto
Pergunta
Gostaria de obter o estatuto da SBA referente a cobranças
dos atos anestésicos e consultas pré anastésicas. Onde posso encontrá-los?
SBA responde:
O Estatuto da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) não dispõe sobre cobrança de
honorários médicos.
A SBA como Sociedade de Especialidade da
Associação Médica Brasileira (AMB), re-
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 8
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
comenda a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada
de Procedimentos Médicos (CBHPM) como o referencial
mínimo ético para estabelecimento dos seus honorários. A
mesma encontra-se disponível no site da AMB www.amb.org.br.
Quanto à Consulta Pré-anestésica, encaminhamos anexo
cópia do Parecer do Conselho Federal de Medicina a respeito
do assunto.
Sendo o que se apresenta para o momento, renovamos protestos de estima e consideração,
Atenciosamente,
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Dir.Defesa Profissional da SBA
Parecer
A avaliação pré-anestésica é direito do paciente e dever do
médico anestesiologista.
As consultas anestesiológicas realizadas em consultórios
e/ou ambulatórios devem ser remuneradas, mantendo tratamento isonômico com os demais médicos.
Designado pelo conselheiro responsável pelo Setor, dr. Júlio
Cézar Meirelles Gomes, através do ofício CFM N° 2662/98,
a emitir parecer, passo à análise dos fatos.
EXPOSIÇÃO
Consulta-nos a UNIMED de Varginha (MG) objetivamente
sobre: “Quando deve ser paga a consulta pré-anestésica?”
PARECER
As circunstâncias em que é aplicada a anestesia e sua importância no contexto da assistência médica nos dias atuais não está circunscrita apenas à sala de cirurgia. O profissional qualificado atua como consultor e, na prática diária,
têm sido solicitado a atender um número crescente de áreas
afins: terapia intensiva, reanimação, atendimento ao politraumatizado, tratamento de síndromes dolorosas, acompanhamento clínico de pacientes submetidos a exames
endoscópicos e de imagem, etc. Por isto mesmo, a
Anestesiologia tem sido considerada uma ciência, como nos
ensina o prof. Genival Veloso de França, in verbis:
“Cada dia que passa, tantos são os avanços e as conquistas
das especialidades médicas que algumas já se apresentam
como se fossem verdadeiras ciências - sistematizadas e
independentes, pelo seu elevado estágio de progresso e desempenho. A Anestesiologia é uma delas.”
A Anestesiologia é uma especialidade considerada de alto
risco. Neste ponto, os Conselhos de Medicina devem atuar
pedagogicamente prevenindo as ocorrências de demandas
sob alegação de erro médico, orientando os médicos no
estrito cumprimento às normas vigentes e estimulando a
educação médica continuada através da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
Preocupado em oferecer à sociedade uma assistência especializada em Anestesiologia de qualidade, o plenário do
Conselho Federal de Medicina, reunido em 12 de março de
1993, aprovou a Resolução n° 1.363 que normaliza as condições mínimas de segurança para a prática da anestesia.
Especificamente quanto à consulta formulada, o diploma
ético determina em seu artigo 1°, inciso I, in verbis:
“Antes da realização de qualquer anestesia é indispensável conhecer, com a devida antecedência, as condições clínicas do paciente a ser submetido à mesma, cabendo ao anestesista decidir da conveniência ou não da
prática do ato anestésico, de modo soberano e
intransferível;”
Por outro lado, o Código de Ética Médica trata da matéria do consentimento informado
nos seus artigos 46 e 59, in verbis:
“É vedado ao médico:
Art. 46 - Efetuar qualquer procedimento
médico sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu responsável legal, salvo em iminente perigo de
vida.
É vedado ao médico:
Art. 59 - Deixar de informar ao paciente o
diagnóstico, o prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta ao mesmo possa provocarlhe dano, devendo, nesse caso, a comunicação ser feita ao seu responsável legal.”
E como o anestesiologista cumpre estas normas?
Num passado ainda recente, de hábito o
paciente com cirurgia programada internava-se no dia anterior à cirurgia, para os devidos preparos. Desta forma, tricotomia, lavagem intestinal, jejum, retirada de próteses,
orientações de enfermagem e nutrição, avaliações com outros médicos especializados
em determinadas áreas, por exemplo,
cardiologia, pneumologia, endocrinologia,
eram solicitadas pelo cirurgião, e até mesmo alguns exames subsidiários eram realizados. Nesta opor tunidade, o médico
anestesiologista, durante a visita préanestésica, tomava conhecimento das condições clínicas do paciente através de interrogatório sistematizado para a história dos
antecedentes médicos, visando, sobretudo,
obter alguma informação útil, como, apenas para citar alguns exemplos, a presença
de alterações anatômicas que dificultem as
manobras de intubação traqueal, reações
alérgicas, doenças sistêmicas que possam
comprometer a homeostase, fatos estes que
devem cercar o ato anestésico de cuidados
redobrados.
Com o advento da anestesia ambulatorial
houve a necessidade de nova intervenção do
Conselho Federal de Medicina, que aprovou,
em Plenário a Resolução n° 1.409/94, versando sobre a matéria. Nesta, há citação
explícita da Resolução CFM n° 1.363/93,
concluindo ab initio que o conceito anterior
ao que concerne ao artigo 1°, inciso I, é útil,
legal, valioso e não deve ser negligenciado.
O internamento de um dia é prática contumaz no Brasil, e de resto no mundo. Os argumentos de controle de infecção hospitalar e de apoio social e familiar são tecnicamente bem aceitos. Entretanto, o que está
movendo o crescimento, às vezes desordenado, é a redução no custo para o aparelho assistencial, seja do Sistema Único de
Saúde, seja dos mantenedores da assistência privada. E isto especialmente nos preocupa, uma vez que a mercancia pode superar a prática ética, os conhecimentos científicos e o bom- senso.
E o que mudou com a prática da anestesia
ambulatorial?
O paciente que outrora internava-se previamente à cirurgia, por motivos diversos tem
sido internado momentos antes do horário
previsto para a cirurgia. De repente, surge à
sua frente um cidadão dizendo-se anestesiologista, que mal dispõe de poucos minutos para a troca de duas palavras e o con-
sidera apto para o ato, sem esclarecimento, sem consentimento (ainda que tácito),
sem o devido respeito ao ser humano que
está ali prestes a lhe confiar o seu bem
inalienável.
Vejamos o que José de Aguiar Dias nos ensina sobre o tema:
“Não se deve praticar a anestesia sem consentimento do paciente; esse pode ser dado
diretamente pelo enfermo ou, em caso de
impedimento, pelos que o tiveram a seu cargo.
O anestesista deve sempre proceder a exame prévio das condições fisiopsíquicas do
paciente, inclusive exames de laboratório e
das peças dentárias.”
Na mesma linha de raciocínio, Miguel Kfouri
Neto na obra Responsabilidade, Civil do
Médico comenta:
“Incumbe-lhe (ao anestesiologista), especialmente: a) preparar o paciente, no campo médico e psicológico: prever possíveis
dificuldades, acalmar o doente, conquistarlhe a colaboração e confiança, preparar-lhe
o organismo para o ato cirúrgico, (...)”.
Por conseguinte, a violação destas regras
pressupõe ato omissivo, que na hipótese de
mau resultado certamente será aduzido por
negligência e imprudência.
CONCLUSÃO
A avaliação pré-anestésica é direito do
paciente e dever do médico anestesiologista.
Considerando o crescente número de pacientes internados em regime ambulatorial
e a defesa doutrinária do Conselho Federal
de Medicina na questão da manutenção de
uma saudável relação dos médicos com
os pacientes, e considerando também as
vantagens socioeconômicas da consulta
anestesiológica realizada em consultório
ou ambulatório, tais como redução do período de internamento, maior equilíbrio
emocional do paciente, inclusive com possibilidade de redução no uso de agentes
ansiolíticos, melhora no dimensionamento
dos exames pré-operatórios e do fluxo de
cirurgias nos centros cirúrgicos, entendo
que as consultas anestesiológicas realizadas em consultórios e/ou ambulatórios
devem ser remuneradas mantendo tratamento isonômico com os demais médicos,
o que não elide a avaliação feita imediatamente antes do ato (visita pré-anestésica),
esta já remunerada como parte integrante
do procedimento.
Por fim, a consulta anestesiológica resgata
a saudável relação médico-paciente, devendo ser colocada à disposição da sociedade
de forma usual.
É o relatório, SMJ.
Brasília, 28 de agosto de 1998.
José Abelardo Garcia de Meneses
Conselheiro Relator
Aprovado em Sessão Plenária
dia 29/9/99
pendente da classificação do estado físico
do paciente.
Em um dos hospitais particulares pediátricos
em que atuo com ME, apesar de disponibilizar
sevofluorane e halotano, tive constrangimento com um convênio que agora então me impede de usar sevoflorane a não ser que o paciente seja classificado com ASA 2 ou 3 ou seja
cardiopata ou hepatopata, pois tal convênio
informou que não irá pagar ao hospital o uso
do sevofluorane em outros casos.
Conhecendo a superioridade de tal anestésico em relação a segurança e devido a já ter
sofrido algumas intercorrências graves com
o uso de halotano, não me conformo com a
exigência do convênio. Afinal de contas,
como vou me proteger legalmente caso haja
algum dano ao paciente com o uso de
halotano já que a instituição me disponibiliza
uma droga mais segura?
O convênio pode interferir na conduta
anestésica?
O que posso fazer?
Gostaria da opinião da SBA em relação ao
caso.
SBA responde:
Inicialmente queremos agradecer a sua preocupação com assunto tão relevante. Infelizmente, muitas vezes os anestesiologistas
acabam se submetendo as imposições dos
planos de saúde e seus administradores, deixando de cumprir os preceitos éticos emanados do Código de Ética Médico: Art. 8° - O
médico não pode, em qualquer circunstância, ou sob qualquer pretexto, renunciar à sua
liberdade profissional, devendo evitar que
quaisquer restrições ou imposições possam
prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho.
Art. 16° - Nenhuma disposição estatutária
ou regimental de hospital, ou instituição pública, ou privada poderá limitar a escolha,
por parte do médico, dos meios a serem
postos em prática para o estabelecimento
do diagnóstico e para a execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente.
Sugerimos que através do Responsável por
seu CET, seja encaminhada denúncia aos Diretores Técnico e Clínico do referido hospital, bem como à Comissão de Ética do mesmo, para que tal atitude não prospere na instituição.
Caso isto não seja suficiente, caberá denúncia ao Conselho Regional de Medicina de seu
Estado.
Sendo o que se apresenta para o momento,
renovamos protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Dir. Depto. Defesa Profissional da SBA
Parecer
Anestesistas x Convênios
Pergunta
Gostaria de saber se os convênios do resto
do país autorizam (e pagam) o uso do
sevofluorane para anestesia pediátrica inde-
Pergunta
Solicito a gentileza de nos fornecer parecer
ou texto do Código de Ética Médica que
impede o médico anestesiologista de proceder atos anestésicos simultâneos, bem como
delegar responsabilidades médicas a profissionais não habilitados.
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 9
SBA responde:
O exercício da anestesiologia é regulamentado pela Resolução número 1363 de 1993
do Conselho Federal de Medicina.
Nesta encontramos em seu art 1º incisos:
II e IV: II - Para conduzir as anestesias gerais ou regionais com segurança, assim
como manter a vigilância permanente ao
paciente anestesiado durante o ato operatório, o médico anestesista deve estar sempre junto a este paciente;
IV - É ato atentatório à Ética Médica a realização simultânea de anestesias em pacientes distintos
pelo mesmo profissional, ainda que seja no
mesmo
ambiente
cirúrgico;
Encaminhamos anexo a íntegra da referida
Resolução.
Sendo o que se apresenta para o momento,
renovamos protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Dir.Depto.Defesa Profissional da SBA
Nova Tabela de AMB e qual CH?
Pergunta
Gostaria de saber quais firmas adotaram a
nova tab AMB e com que CH?
SBA responde:
A Classificação Brasileira Hierarquizada de
Procedimentos Médicos -CBHPM - conforme
a Resolução do Conselho Federal de Medicina,
número 1673-2003 é o referencial mínimo ético para remuneração dos procedimentos médicos. Campanha nacional foi desencadeada
pela AMB-CFM e FENAM em agosto de 2003 e
visando a sua adoção por todos os Planos de
Saúde, Seguradoras e Cooperativas. Infelizmente até o momento, poucos a adotaram na íntegra. O Sistema UNIMED está envidando esforços para adotá-la de imediato. As seguradoras
ainda não aceitaram adotá-la na íntegra. A UNIDAS, antiga CIEFAS (CASSI, Correios, etc) prometeram adotá-la a partir de janeiro de 2005.
Isto tem acontecido em vários estados.
Quanto aos valores, não existe mais CH e sim
valores em Reais para cada Porte Anestésico,
sendo aceito uma variação de 20% para mais
ou para menos nestes valores, a saber:
Porte
Porte
Porte
Porte
Porte
Porte
Porte
Porte
1
2
3
4
5
6
7
8
-
69,00
100,00
148,00
220,00
340,00
476,00
676,00
892,00
Atenciosamente,
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Dir. Depto. Defesa Profissional da SBA
Inscrição concurso título de dor
Gostaria de saber se será aceita a inscrição
de associados no concurso para o título de
dor, que não tenham um ano em centros referendados pela SBA.
SBA responde:
As inscrições para a prova do Certificado de
Atuação na Área da Dor estão regulamentadas nas normas em anexo, que serão cumpridas integralmente.
Anexo
Normas para Obtenção do
Certificado de Atuação na
Área de Dor
CAPÍTULO I
DO CERTIFICADO
Ar t. 1º - A Sociedade Brasileira de
Anestesiologia (SBA), em conjunto com a
Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Certificado de Atuação na Área de
Dor aos membros ativos portadores do Título de Especialista em Anestesiologia (TEASBA-AMB), devidamente aprovados de acordo com normas específicas.
Art. 2º - O Comitê de Dor ficará encarregado de adotar todas as medidas necessárias ao cumprimento do caput do artigo anterior.
CAPÍTULO II
DOS PRÉ-REQUISITOS PARA
CERTIFICAÇÃO
Art. 3º - Os candidatos ao certificado
deverão cumprir os seguintes pré-requisitos:
I - Estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina.
II - Possuir o Título de Especialista em
Anestesiologia concedido pela SBA em convênio com a AMB (TEA/SBA/AMB).
III - Comprovar ter concluído curso de
formação em Dor credenciado pela SBA, com
duração mínima de 1 (um) ano.
CAPÍTULO III
DAS INSCRIÇÕES
Art. 4º - A inscrição para a prova será
feita por meio de requerimento ao Secretário-Geral da SBA até 90 (noventa) dias antes do dia da abertura do CBA do ano em
curso, acompanhado da prova de recolhimento à tesouraria de taxa igual a uma anuidade
de membro ativo estabelecida para o exercício e de cópia dos seguintes documentos:
I - Diploma de médico.
II - Carteira do CRM.
III - Comprovante de Título de Especialista em Anestesiologia (TEA/SBA/AMB).
IV - Certificado de conclusão de curso
de formação em Dor credenciado pela SBA.
V - Currículo.
CAPÍTULO IV
DO CONCURSO DE HABILITAÇÃO
Art. 5º - O concurso constará de prova
de Títulos e de prova Escrita, que serão realizadas anualmente.
§ 1º - A prova de Títulos constará de análise de currículo de acordo com pontuação
que será divulgada em edital.
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 10
§ 2º - Não será permitida a entrada no
recinto da prova de qualquer instrumento que
permita a quebra do sigilo. O descumprimento deste dispositivo propiciará a abertura de processo administrativo, a critério
da Diretoria.
Art. 6º - Será considerado aprovado, o
candidato que obtiver nota igual ou superior
a sessenta (60), numa escala de zero a cem
(0-100).
Parágrafo único - A Prova de Títulos terá
peso 2 e a Prova Escrita terá peso 8.
Art. 7º - A data, o horário e o programa
da prova escrita serão divulgados em edital
específico.
CAPÍTULO V
DA COMISSÃO EXAMINADORA
Art. 8º - Os membros do Comitê de Dor
integrarão a comissão examinadora juntamente com os 3 (três) membros da Academia Brasileira de Neurologia.
Parágrafo único - A aplicação da prova
escrita elaborada pela Comissão Examinadora para os candidatos membros da SBA
ficará sob responsabilidade do Comitê de
Dor da SBA.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 9º - Este Regulamento poderá ser
reformado, no todo ou em parte, pela Assembléia de Representantes, mediante proposta:
I - Da Diretoria.
II - De no mínimo 20% dos Representantes da AR.
Art. 10 - As propostas deverão ser estudadas pela CERR que emitirá parecer para a AR.
Art. 11 - Este Regulamento entrará em
vigor na data de sua aprovação pela AR.
Atenciosamente,
Dr. Ismar Lima Cavalcanti
Dir. do Depto. Científico da SBA
Revalidação do título de
especialista
Quando a SBA estará aceitando revalidação
dos títulos e quais os critérios?
SBA responde:
Em resposta ao seu questionamento referente à revalidação do Título de Especialista e Área de Atuação temos a informar que:
1- o Conselho Federal de Medicina está finalizando as normas para a revalidação cujos critérios estiveram em consulta pública durante
o mês de abril;
2- A SBA, em cumprimento à Resolução CFM
1.755/04, iniciará o processo de revalidação assim que aquele órgão publicar oficialmente as referidas normas.
Atenciosamente,
Dr. Ismar Lima Cavalcanti
Dir. do Depto. Científico da SBA
Regionais
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
NOVA REGIONAL
Sociedade de Anestesiologia do Estado do Amapá
End: Av. Presidente Getúlio Vargas, 2622 - Bairro Central - Cep: 68900-070
Tel.: (96) - 222-0779 Fax: (96) - 222-0779 - e-mail: [email protected]
Presidente: Dr. Jocy Furtado de Oliveira
Vice-Presidente: Dra. Denise Nazaré Freitas de Carvalho
Primeiro Secretário: Dra. Rosália Maria de Freitas Figueira
Segundo Secretário: Dr. Alberto bezerra Pacheco
Primeiro Tesoureiro: Dra. Nádia Silene Lisboa
Diretor Científico: Dr. João Henrique Souza Dias
Nova Diretoria SAEMS
Biênio 2005/2006
Presidente:
Dr. Armando Vieira de Almeida
Vice-Presidente:
Dr. João Maximiano Pierim de Barros
Secretário:
Dr. Marcelo Pedra Tognini
Tesoureiro:
Dr. Roberto Masakazu Miiji
Diretor Científico:
Dr. Jorge Judi Hirokawa
Nova Diretoria COOPANEST-GO
Biênio 2005/2007
Presidente:
Dr. Umberto de Sá Cavalcante
Vice-Presidente:
Dr. Antônio Leonardo da Silva
Secretário-Tesoureiro:
Dr. Regis Silva Manata
Nova Diretoria COOPANEST-PR
Biênio 2005/2007
Diretor Presidente
Dr. Roberto Bastos da Serra Freire
Diretora Secretária
Dra. Maria Aparecida de Almeida Tanaka
Diretor Financeiro
Dr. Eduardo Ferreira de Oliveira Filho
Diretor Vice-Financeiro
Dr. Rohnelt Machado de Oliveira
Diretor Vice-Secretário
Dr. Fábio Maurício Topolski
Nova Diretoria SAETO
Biênio 2005/2006
Presidente:
Dra. Ruth Rosemberg Kittman
Vice-Presidente:
Dr. Flávio Rogério Nader Ferreira
Primeiro Secretário:
Dra. Patrícia Crisanto Guedes Silva
Segundo Secretário:
Dr. João Veloso Dias
Primeiro Tesoureiro:
Dra. Marta Elizabete da Silva
Segundo Tesoureiro:
Dr. Jânio de Oliveira Neves
Diretor Científico:
Dr. Merves Rodrigues da Silveira
Nova Diretoria COOPANEST-PA
Biênio 2005/2007
Diretor Presidente Dr. Aldemar Lobato da Silva
Diretor Superintendente Dr. Francisco Juarez Filho
Diretor Financeiro Dra. Maria do Livramento B.Castro
Nova Diretoria COOPANEST-PB
Biênio 2005/2006
Presidente:
Dr. André Pacelli Bezerra Viana
Secretário Geral:
Dr. Ronivaldo de Oliveira Barros
Tesoureiro:
Dra. Maria de Fátima de Oliveira Santos
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 11
Divulgação
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Os Anestesiologistas e a
implantação da CBHPM
A
pós mais de um ano do início das ações para implantação da Classificação Brasileira
Hierarquizada de Procedimentos Médicos
(CBHPM), concluímos que muitos avanços ocorreram porém, muito ainda temos a conquistar.
Poderíamos iniciar a análise dividindo as operadoras de
planos de saúde em quatro grandes grupos: Sistema Unimed,
Fenaseg, Abramge e Unidas.
A Unimed do Brasil assumiu o compromisso de adoção
da CBHPM no início deste ano. Atualmente, a CBHPM é a
tabela referencial no intercâmbio nacional, utilizando redutor de 20% para os honorários médicos. Vale ressaltar que a
orientação de sua diretoria é no sentido de adoção apenas
nos procedimentos que constam do rol de procedimentos
aprovado pela ANS(Agência Nacional de Saúde Suplementar). A alegação para tal fato prende-se na impossibilidade
do sistema absorver o impacto da incorporação de novos
procedimentos sem a liberação, por parte da ANS, de repasse dos custos para os usuários.
Quanto às singulares, algumas Unimeds já adotaram a
CBHPM, mas o processo é lento e vem dependendo da ação
dos Cooperados em favor da nova tabela. Podemos citar alguns exemplos de singulares que já remuneram os
anestesiologistas através da CBHPM, conforme comunicação de algumas Coopanests em março de 2005: Feira de
Santana, Itabuna, Salvador, Sudoeste(BA), São Luís(MA),
Belém(PA) e Palmas (TO), além de Joinville e
Florianópolis(SC), Caxias do Sul (RS).
Vale salientar que tem sido prática comum em muitas
singulares a remuneração da consulta de maneira diferenciada.
Devemos estar atentos e não aceitarmos esta diferenciação. A CBHPM foi elaborada com o princípio da
hierarquização. Todos os procedimentos foram analisados
comparativamente. Portanto, existe uma correspondência
entre o valor da consulta médica e os portes anestésicos e
cirúrgicos, não sendo justos descontos diferenciados. Qualquer gasto a mais com honorários refletirá em diminuição
da distribuição de sobras entre os seus cooperados, ou
pró-rata maior quando de resultados negativos.
Quanto à FENASEG(Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), existe acordo para remuneração com valores dos portes dentro da
banda da CBHPM com algumas Coopanests e o Saúde
Bradesco e Sulamérica. O Saúde Bradesco adotou
em sua tabela, os portes anestésicos por procedimentos, idênticos aos da CBHPM.
No âmbito da ABRAMGE(Associação Brasileira de Medicina de Grupo), acordos estão sendo realizados para implantação
da CBHPM em diversos estados bra-
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 12
sileiros. Segundo a AMB(Associação Médica Brasileira), em
26 de abril de 2005 existiam 93 acordos em 18 estados
brasileiros. Dados obtidos com as Coopanests mostram grande variabilidade de acordos, com valores dentro da banda de
menos 20% até mais 20%.
Quanto à Unidas(União Nacional das Instituições de
Autogestão em Saúde), vale destacar ter sido o primeiro grande grupo a reconhecer a CBHPM como parâmetro ético de
remuneração médica. Em 26 de abril de 2005, segundo a
AMB, 20 estados já haviam adotado a CBHPM junto à Unidas. No âmbito das Coopanests a situação é semelhante.
Infelizmente a direção nacional da Unidas vem criando
dificuldades para o cumprimento das instruções gerais e
específicas da anestesiologia. Dois pontos estão sendo alvo
de questionamentos: pagamento de adicional de 50% para
os procedimentos vídeo-assistidos e remuneração em dobro para procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados em pacientes com direito à internação em aposentos superiores. A SBA já manifestou junto à AMB seu
repúdio à decisão unilateral da Unidas Nacional a qual, em
ofício nº 05/2005 de 17 de janeiro de 2005 afirma não
acatar a instrução geral nº 3.2 e o respectivo item 11 das
instruções específicas da anestesiologia(vídeo-assistida)
bem como o item 14 das instruções específicas da anestesiologia (pagamento em dobro). Aproveitamos a oportunidade para reafirmar que nenhuma alteração na CBHPM foi
ou será realizada sem o consentimento da SBA. As
Coopanests não devem aceitar glosas que porventura sejam realizadas por conta desta orientação da Unidas Nacional. A CBHPM ainda em vigor é a edição de 2004.
Finalmente, como resultado da grande luta das entidades médicas, o projeto de lei 3.466 de 2004, do Deputado
Inocêncio de Oliveira, que adota a CBHPM como referencial
para estabelecimento dos honorários médicos no sistema
de saúde suplementar, encontra-se em fase final para aprovação pela Câmara dos Deputados. Após passagem por
diversas Comissões, em 26 de abril de 2005 foi divulgado
o substitutivo final do referido projeto. Estamos todos no
aguardo de sua apreciação e aprovação.
A implantação da CBHPM já é uma realidade para
muitos. Temos convicção que a nossa união, através da
SBA e suas Regionais junto à FEBRACAN e suas
Coopanests, está permitindo que tenhamos um avanço
nas relações com as operadoras de planos e seguros privados de saúde.
Rio de Janeiro, 1º de maio de 2005.
Jurandir Coan Turazzi
Diretor do Departamento de Defesa Profissional da SBA
Consulte o substitutivo ao Projeto de Lei no 3466/2004
através do Portal da SBA – http://www.sba.com.br
Novos Membros
REMIDO
ATIVO
João Bosco do Amaral Soares Júnior
MG
PR
Alcides de Paula Braga Filho
RJ
Adilson Gil de Oliveira Filho
SP
João Paulo de Barros Bley
Aluizio Cordeiro da Silva
RJ
Alessandro Luiz Passos Machado
SE
João Ricardo Floresi
SP
Cicero Alves da Silva
DF
Alexander Cabral
RJ
Karinny Shintani
MG
Clicio de Oliveira Costa
BA
Alexandre Benini Antunes
PR
Kátia Simone Corrêa da Silva
RS
Cyro Pizzato
RS
Alexandre Casanova de Oliveira
SP
Laurita Velasques Perez
SP
Fernando Sampaio de Souza
SP
Alexandre Silva Pinto
MG
Leandro Nasciutti Curado
SP
Icaro Roldão Chaves de Barros
RJ
Aline Maino
Leonardo Betiol Petri
SP
João Lopes Vieira
SP
André Vilela Brostel
MG
GO
SP
PR
Joshihal Watanabe
Antônio Estefani Neto
Leonardo Rispoli de Araújo
SP
SP
SP
Antônio José Mariotoni Bronzatto
Letícia Bernal Ribeiro Sorna
Kamequiti Uehara
BA
RS
RJ
Leopoldo Alves Ribeiro
Arion Salgado da Fontoura
Letícia Bôa-Hora Rodrigues
Artur Rogério Batistella
SP
Luciano de Oliveira Correia
RJ
Carlos Augusto dos Santos Borges
SP
Carolina Halfeld Clark dos Reis
MG
Cheila Mayorca de Faria
RS
Claiton Pires de Oliveira
BA
Cláudio Sahagoff Abrahão
DF
Dilermando Chaves Del Guerra
SP
Domingos Julio Peternelli
MG
Edson Wander Xavier da Rocha
PR
Eduardo Becker Martins Vieira
MG
Manuel Gomes Neves
RJ
Maria Auxiliadora M.V.da Rocha
PE
Marico Sato Costa Pereira
SP
Maurício Aliman
RJ
Maurílio Brigatto
MG
Otávio Damázio Filho
PE
Raul Cavalcanti Guimaraes
PE
Sebastião Lino de Azambuja Santos
RS
Silvio Xavier
PR
Vera Irene Lavandeira G.Decker
SP
Waltenio Vieira Diniz
AM
Wesley Mauler
GO
ADJUNTO
Alberto Mouzinho Nunes Soares
CE
Alfredo Elias atrício Neto
SP
Ana Cristina Gomes Picavêa Marteloti PR
Edval Albuquerque Gouveia
CE
Elizete Aparecida Sfredo dos S.e Reis MG
Jarbas da Silva Barbosa
AP
Judas Tadeu de Freitas Gadelha
PB
Judas Tadeu de Freitas Gadelha
PB
Maria das Graças de Almeida Lima
PB
Maria Leomar Macêdo
CE
ASPIRANTE
RJ
Eliane Martins Verçosa
RJ
Etaine dos Santos Roxo
RJ
Eva Herminia Quiroga Lazarte
SP
Fabiano Robert Neves da Cruz
MG
Fabiano Souza Araújo
MG
Fábio dos Santos Barbosa
RJ
Fábio Sant Ana Cardoso
SP
Fabrício Carvalho de Rezende
MG
Felipe Rech Borges
RS
Fernanda Septímio Lanza
SP
Fernando Luiz Platzer do Amaral
SP
Fernando Martinez Sanchez
SP
Filipe Sant Anna dos Santos
RS
Franciele Wobido
RS
Francisco Alvim Leite Lopes
RJ
Luis Henrique Cangiani
SP
Luís Roberto Silvestrini
SP
Luz Mirian Tambo Rosas
SP
Marcelo Ferreira Vicentini
SP
Marcelo Marcuzzo
RS
Marcelo Toshio Kinsui
SP
Marcia Ramos Figueiredo Zambrotti Pinto RJ
Márcio Alencar de Sousa
MT
Marcio Hyeda
PR
Marcos Monteiro Moretto
SP
Maria Tereza Pereira de Moraes
AL
Mariana Rotta Medeiros
SP
Melissa Horta Piva
SP
Melissa Spena Stueber
PR
Miguel Salomão Ramos
SP
Natercia Ferreira Seixas
SP
Ney Fuhrmann Leal
RS
Oscar Vilmar Schulz Junior
PR
Oswaldo Henrique Pimentel Rezende
RJ
Petronila Luzgarda Bautista Valero Cueto SP
Rafael Augusto Celli
PR
Rafael Gabardo Ritter
RS
Rafael Hannickel Souza
SP
Rafael Pinto Peixoto
RJ
Reidinel Pires Chiabai
SP
SP
Francisco Maranhão Japiassú Neto
SP
George Alexandre Silva Muniz
PR
Renata Assef Delorenzo Barreto
Armando Novais Neto
RJ
Giovanna Salviati
PR
Roberta Callé
SP
Flávia Cassiano Fraga
RJ
Gustavo André Viel
SP
Roberta Teixeira Leite
BA
Guilherme Passebon Soares
RJ
Gustavo Nadal Uliana
PR
Roberto Bianchi Neto
MS
Monique Villa Real Ayala
RJ
Gustavo Tadashi Moro
SP
Roberto de Aquino Lopes Jr.
SP
Raquel Cristina Bernardo
RJ
Hussein Fayez Mohanna
PR
Roberto Tolomei
RJ
Roberta Costa Marques Cosenza
RJ
Ítalo Leandro Bigonha
SP
Rosana de Lima Oliveira
PR
Rodrigo Gaspar Ribeiro
RJ
Ivens Marcos Silva
MT
Tatiana Agnes Picin
SP
Rodrigo Lopes Fagundes
RJ
Jamile Vicente Guimarães
BA
Thais Martins Costa
RJ
MT
Janaina Alice dos Santos da Silva
RJ
Veridiana Fernandes de Araújo Osório
SP
RJ
Jésus Fernandes da Costa Júnior
SP
Vicente Vieira Damiani
RS
Rubens Jardin Nochi Junior
Tatiana Souza do Nascimento
Anestesia
Anestesia em
em revista
revista -- março/abril,
março/abril, 2005 - 13
Resolução CFM
Médicos devem
revalidar título de
especialista
Exigências entra em vigor a partir de abril de 2005
O Conselho Federal de Medicina
(CFM) aprovou, na sessão plenária
do dia 11 de novembro, a Resolução
n o 1.755/04, que institui a revalidação dos títulos de especialistas e
de áreas de atuação e cria a Comissão Nacional de Acreditação (CNA)
para elaborar normas e regulamentos pertinentes a esta área e coordenar a emissão dos certificados de
revalidação.
Como justificativa a resolução ressalta que é dever do médico aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente; que o contínuo desenvolvimento
profissional do médico faz-se necessário em função do rápido aporte e
incorporação de novos conhecimentos científicos atualizados é indispensável para o adequado exercício da
medicina.
A revalidação de títulos de especialistas e de áreas de atuação, concedidos de acordo com a legislação pertinente, terá inicio em 2 de abril de
2005 e a revalidação concedida terá
validade pelo período de cinco anos.
Todos os médicos deverão fazer a
revalidação sendo que cada especialidade deverá definir os critérios exigidos, como cursos, publicação de artigos e congressos – sempre ligados à
especialidade em que se deseja a
revalidação.
Comissão Nacional de Acreditação
A comissão deverá elaborar as normas e regulamentos para a revalidação
dos títulos e outras questões. A emissão do certificado de revalidação, de
acordo com as normas e regulamentos emanados da CNA, também será
feita pela comissão.
A Comissão Nacional de Acreditação será composta por um membro da diretoria do CFM, um membro
da diretoria da Associação Médica Brasileira (AMB) e dois delegados de cada
um destes órgãos, a serem indicados
pelas respectivas diretorias.
A certificação garante a educação
médica continuada como forma de atualização técnica. “O principal é fazer
com que todos os médicos do país tenham condições de se manter atua-
O vice-presidente do CFM, Antônio Pinheiro,
foi o relator da Resolução no 1.755/04
lizados. Caso não possam ir a um congresso, que possam então estudar
pela internet”, enfatiza Antônio Pinheiro, relator da resolução.
O médico que não fizer a revalidação
terá o seu título desconsiderado, o que
poderá acarretar a negativa dos convênios e a proibição de divulgação do título, mesmo que possa continuar atuando
em todas as áreas da medicina.
Resolução CFM no 1.755/04
Institui a revalidação dos títulos de
especialistas e de áreas de atuação e
cria a Comissão Nacional de Acreditação para elaborar normas e regulamentos para este fim, além de coordenar a emissão dos Certificados de
Revalidação.
O Conselho Federal de Medicina, no
uso das atribuições que lhe confere a
Lei no 3.268, de 30 de setembro de
1957, regulamentada pelo Decreto no
44.045 de 19 de julho de 1958, e
CONSIDERANDO que cabe ao Conselho Federal de Medicina a normatização e fiscalização do exercício da
Medicina:
CONSIDERANDO que o alvo de
toda a atenção do médico é a saúde
do ser humano, em benefícios da qual
deverá agir com o máximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional.
CONSIDERANDO que é dever do
médico aprimorar continuamente seus
conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em beneficio do paciente:
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 14
CONSIDERANDO que a aquisição
de conhecimentos científicos atualizados é indispensável para o adequado exercício da Medicina:
CONSIDERANDO que o contínuo
desenvolvimento profissional do médico faz-se necessário em função do
rápido aporte e incorporação de novos conhecimentos na prática médica:
CONSIDERANDO que os Programas
de Educação Médica Continuada são,
mundialmente, praticas obrigatórias
para a atualização do profissional em
busca da manutenção de suas competências científicas, com vistas ao melhor
exercício da Medicina em suas especialidades e áreas de atuação:
CONSIDERANDO, finalmente, o
decidido em sessão plenária do dia 11
de novembro de 2004.
Resolve:
Art. 1 Instituir a revalidação de títulos de especialistas e de áreas de
atuação para todos os médicos portadores destes títulos, concedidos no
país de acordo com a legislação pertinente.
§ 1o O processo de revalidação terá
início em 2 de abril de 2005.
§ 2o A revalidação concedida terá a
validade de 5 (cinco) anos.
§ 3 o Os portadores dos referidos
títulos e certificados terão o prazo de
até (cinco) anos para submetê-los ao
processo de revalidação, sob pena de
seu não reconhecimento.
Art. 2o Cria-se a Comissão Nacional
de Acreditação (CNA), composta por
um membro da diretoria do Conselho
Federal de Medicina (CFM) um mem-
bro da diretoria da Associação Médica Brasileira (AMB) e dois delegados
de cada um destes órgãos, a serem
indicados pelas respectivas diretorias com a competência de:
I - Elaborar as normas e regulamentos para a revalidação dos títulos e outras questões referentes ao
tema:
II - Emitir o Certificado de Revalidação de acordo com suas normas e
regulamentos.
Art. 3o Os títulos de especialistas
da AMB e/ou registros de especialidade do CFM, além dos títulos de áreas de atuação concedidos, terão a validade de 5 (cinco) anos, contados a
partir da data de sua emissão, ficando então sujeitos ao instituto da revalidação previsto nesta resolução.
Art. 4o Revogam-se as disposições
em contrário.
Art. 5o Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, DF 11 de novembro de 2004
Edson de Oliveira Andrade
Presidente
Livia Barros Garção
Secretária-Geral
Extraído do jornal Medicina CFM - Ano XX
nº 152 - Dezembro/2004 - Janeiro/2005
Decisão do CFM
Gostaria de saber com base no
Jornal do CFM, que normatiza a
necessidade de revalidação do Título de Especialista á partir de
Abril de 2005, como este processo será realizado pela SBA. Grato.
Prezado Colega,
Em resposta ao seu questionamento, segue cópia do pronunciamento da Presidente da Comissão
de Educação Continuada da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
Sem mais para o momento, renovamos protestos de estima e
consideração.
Atenciosamente,
Dr. Ismar Lima Cavalcanti
Dir.Dept.Científico da SBA
Parecer da CEC
Parecer da Comisão de Educação Continuada.
A Sociedade Brasileira de Anes-
tesiologia durante o último Congresso, em Curitiba, aprovou, durante a
Assembléia de Representantes, a formação da Comissão de Educação Continuada; esta referida Comissão tem
por finalidades:
1. Assessorar a Diretoria da SBA
nas questões relacionadas à Educação Continuada dos membros ativos
e adjuntos da SBA.
2. Criar programas de ensino para
os médicos anestesiologistas.
3. Propor à Diretoria da SBA critérios para a revalidação do TEA, segundo as normas estabelecidas pela
AMB e o CFM, bem como para a
revalidação do TSA.
4. Criar a tabela de pontuação de
critérios para a revalidação do TEA,
segundo as normas estabelecidas
pela AMB e o CFM, bem como para a
revalidação do TSA, a ser aprovada
pela AR.
5. Analisar os processos de revalidação, e propor a sua aprovação, ou
não, à Diretoria da SBA.
A CEC é constituida por três (03)
membros ativos da SBA, portadores de TSA, eleitos pela AR, com
mandato de três anos, renovandose um terço a cada ano. Como a
CEC foi aprovada naquela AR de
2004, os seu três membros foram
eleitos pelo Conselho Superior, devendo ser renomeados, ou não na
AR de 2006, através de voto dos
representantes. São membros da
CEC atualmente: Nádia Duar te
(PE), Airton Bagatini (RS) e Luiz
Cesar Anzoategui (MS).
Juntamente com a Diretoria
Cientifica da SBA, esta comissão
apresentará propostas à Diretoria,
que deverão ser encaminhadas à
AR de 2005, adequando a SBA a
esta nova Resolução do CFM, a
partir das normas e regulamentos
elaboradas pela Comissão Nacional de Acreditação, criada pelo
CFM nesta mesma Resolução no
1.755/04 de 11 de novembro de
2004.
Sem mais para o momento, renovo votos de estima e considereação.
Dra. Nádia Maria da C. Duarte
Presidente da Comissão de
Educação Continuada da SBA
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 15
Normas de Regulamentação para a
Revalidação de Título de Especialista e
Certificado de Área de Atuação
Em decorrência do convênio celebrado entre a Associação Médica Brasileira
(AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) e visando estabelecer critérios
para revalidação de Título de Especialista e Certificado de Área de Atuação,
informamos a sistemática adotada neste processo.
Introdução
A necessidade de revalidação do Título
de Especialista e do Certificado de Área de
Atuação se impõe face à velocidade com
que novos conhecimentos são incorporados
à prática médica. O processo de revalidação
tem como objetivo manter, por meio de educação continuada, a qualificação permanente
dos especialistas, buscando sua valorização profissional e garantindo, aos pacientes, atendimento adequado.
Princípios adotados
• A revalidação será baseada em sistema de créditos e deverá ser realizada
a cada 5 anos, iniciando-se automaticamente após a emissão do Título de
Especialista / Certificado de Área de
Atuação.
• Deverão aderir ao processo da
revalidação todos os portadores de
Título de Especialista/Certificado
de Área de Atuação, emitidos pela
AMB e/ou CNRM e registrados pelo
CFM.
• A Comissão Nacional de Acreditação
AMB/CFM terá ação controladora no
processo.
Comissão Nacional de Acreditação (CNA)
Do funcionamento, atribuições e composição.
Art. 1º A CNA determinará as regras gerais de funcionamento do processo de
acreditação, bem como a elaboração das
normas e regulamentos para Revalidação de
Títulos de Especialista e dos Certificados
de Área de Atuação.
Parágrafo 1º Determinará a proporcionalidade de eventos e atividades que somarão créditos.
Parágrafo 2º Fará avaliação e autorização dos cursos e eventos submetidos para
acreditação.
Parágrafo 3º Emitirá parecer a ser enviado à comissão organizadora dos eventos
submetidos à apreciação e não aprovados,
sugerindo modificações e apontando os
motivos que levaram à denegação.
Parágrafo 4º Atribuições e detalhes de
funcionamento da CNA constarão de regulamentação própria, à parte.
Parágrafo 4º Fará auditoria dos cursos e
eventos autorizados, garantindo a sua realização dentro do programa proposto.
Art. 1º- A adesão das Sociedades ao processo de revalidação é obrigatória.
Parágrafo 5º Controlará o processo de
revalidação do candidato, mantendo a pontuação atualizada do mesmo, que estará disponível no site da CNA, podendo ser consultada mediante senha.
Parágrafo 6º Caberá à AMB e às Sociedades de Especialidade a emissão dos
Certificados de Revalidação de acordo com
as normas e regulamentos emanados da
CNA.
Parágrafo 7º Esclarecerá eventuais dúvidas dentro deste processo.
Art. 2º Será composta por 1 (um) membro da Diretoria da AMB - Associação Médica Brasileira, 1 (um) membro da Diretoria
do CFM - Conselho Federal de Medicina - e 2
(dois) Delegados de cada um destes órgãos,
a serem indicados pelas respectivas Diretorias.
Parágrafo 1º Em caso de afastamento
voluntário ou comparecimento inferior a 50%
das reuniões em um ano, um novo membro
será indicado pelo órgão que representa para
complementação do mandato.
Parágrafo 2º Esta comissão é permanente e a renovação de seus membros e
delegados se dará a cada 3 anos, podendo
haver uma recondução ao cargo.
Parágrafo 3º A CNA será auxiliada nas
suas funções por uma Câmara Técnica,
constituída por um representante de cada
Sociedade de Especialidade componente do
Conselho Científico da AMB, reunindo-se
quando convocada pela CNA.
Anestesia em revista - março/abril,
março/abril, 2005
2005 -- 16
16
Das Sociedades de Especialidade
Parágrafo 1º As Sociedades de Especialidade que se encontrarem com o programa
de revalidação em curso, terão que se adequar às normas vigentes, comuns a todas as
Sociedades, a partir do início deste processo, de acordo com o Cronograma estabelecido pela CNA.
Art. 2º- As Sociedades de Especialidade
deverão facilitar o acesso de todos os médicos ao processo de revalidação, dentro do
seu Programa de Educação Médica Continuada.
Parágrafo 1º Deverão proporcionar um
mínimo de 40 créditos por ano, sendo 50%
deles em cada região geográfica e ou estado
da Federação.
Parágrafo 2º Um adicional mínimo de 10
créditos por ano deverá corresponder a atividades realizadas à distância.
Art. 3º- As Sociedades de Especialidade
deverão manter relação atualizada com o
nome dos profissionais revalidados, que deverá ser disponibilizada na internet e
divulgada em seus órgãos informativos.
Art. 4º - Eventuais dúvidas deverão
reportá-las à CNA para análise e deliberação final.
Dos créditos
Art. 1º- O sistema será baseado em créditos, no total de 100, a serem acumulados
ao longo de 5 anos.
Parágrafo 1º. Os créditos não serão cumulativos após o período de 5 anos.
Parágrafo 2º. Caso não sejam acumulados 100 créditos no período de 5 anos, haverá a opção de prova para Revalidação do
Título de Especialista.
Parág rafo 3º. Após a primeira
revalidação, automaticamente se iniciará
novo processo.
Art. 2º- Todas as atividades deverão ser
encaminhadas à CNA para avaliação, que
homologará o programa ou recomendará
modificações antes da sua instalação.
Parágrafo 1º. Caso haja necessidade a
CNA recorrerá à Câmara Técnica, para avaliação dos programas.
Parágrafo 2º. Cursos ou eventos não
aprovados para pontuação, deverão receber
parecer justificando a não aprovação. Caberá recurso à CNA neste caso para nova avaliação.
Parágrafo 3º. A programação das atividades ou eventos deverá ser encaminhada à
CNA para análise até 30 de Setembro, para
atividades do ano seguinte e até 31 de Março para atividades do segundo semestre do
mesmo ano.
Parágrafo 4º. O encaminhamento deverá ser feito, por preenchimento de formulário específico para tal ou por internet.
Parágrafo 5º. Congressos oficiais das
Sociedades Nacionais, filiadas à AMB, não
necessitam ser submetidos à avaliação e
já têm pontuação previamente determinada, devendo apenas ser homologadas pela
CNA.
Parágrafo 6º. No programa do evento,
deverá constar data, local, carga horária,
professores convidados, se portadores de
Título de Especialista ou não, entidade responsável pela organização e eventual patrocinador.
Parágrafo 7º. Os certificados dos eventos somente poderão ser entregues aos participantes ao final dos mesmos.
Parágrafo 8º. Eventos à distância serão
considerados quando houver questionários
de avaliação.
Parágrafo 9º. A relação dos eventos autorizados a pontuar, após análise, estará disponível na internet, separados por Especialidade.
Parágrafo 10º. Os organizadores dos
cursos ou eventos estão obrigados a encaminhar à CNA, no prazo de 30 dias, após
encerramento dos mesmos, a relação de
participantes que tenham cumprido a carga
horária mínima estabelecida. Caso isto não
seja feito no prazo estipulado os créditos
não serão computados ao Especialista, ficando sujeito à organização a punição pela
CNA.
Parágrafo 11º. Os organizadores dos
cursos ou eventos devem manter registro
dos participantes por um período não inferior a 5 anos, para eventuais consultas posteriores.
Parágrafo 12º. Em caso de haver
discordância considerada relevante entre as
atividades programadas e as efetivamente
realizadas, quando avaliada pela CNA, a pontuação não será considerada.
Parágrafo 13º. As seguintes atividades,
abaixo listadas, serão consideradas para
pontuação.
CRÉDITOS:
1 - Freqüência a congressos, jornadas e
simpósios na especialidade:
a) Congressos nacionais da especialidade - 20 pontos por evento.
b) Congressos da especialidade no exterior - 20 pontos por evento.
c) Congressos Regionais da Sociedade de
Especialidade - 15 pontos por evento.
d) Congressos relacionados à especialidade com apoio da Sociedade Nacional da Especialidade - 10 pontos por
evento.
e) Curso em congressos nacional e internacional - 5 pontos por evento.
f) Jornadas, simpósios, promovidos ou
apoiados pela Sociedade, somarão
0,5 pontos por hora de atividade com
mínimo de 2 pontos e máximo de 10
pontos.
2 - Programa de educação à distância por
ciclo
a) A pontuação será concedida apenas
a cursos que tenham avaliação de
desempenho.
b) A pontuação de cada curso dependerá de suas características e a avaliação será da CNA.
c) A pontuação será baseada em hora/
aula, tomando-se como princípio 1
hora de atividade = 0,5 pontos.
3 - Publicação Científica:
a) artigos originais em revistas indexadas no Index Medicus e/ou Lilacs
- 20 pontos por artigo
b) artigos de revisão em revistas indexadas - 15 pontos por artigo
c) artigos originais em revistas não
indexadas - 15 pontos por artigo
d) artigos de revisão em revistas não
indexadas - 10 pontos por artigo
e) artigos de relato de caso - 5 pontos
por artigo
f) capítulo em livro nacional ou internacional - 10 pontos por capítulo
g) edição completa de livro nacional ou
internacional - 10 pontos por livro
4 - Participação como conferencista (mesaredonda, colóquios, simpósios, cursos,
aulas, etc.) e apresentação de temas livres em Congressos.
a) Eventos nacionais apoiados pela Sociedade de Especialidade - 5 pontos
por participação
b) Eventos internacionais - 5 pontos por
participação
c) Outros - 2 pontos por participação
d) Apresentação de tema livre em Congresso - 2 pontos por tema livre apresentado como autor ou co-autor.
5 - Membro de banca examinadora, em residência médica, estágio, mestrado,
doutorado, livre docência e professores
titular:
a) por participação - 5 pontos
6 - Títulos acadêmicos na Especialidade (a
ser computado no ano da obtenção do
título em questão):
a) mestrado, ou doutorado e livre
docência - 10 pontos.
7 - Coordenadores de programa de Residência Médica e Preceptor oficial de Programa de Residência Médica:
a) por ano completado do programa- 10
pontos
8- Atividades de assessoria e consultoria
(Ministério da Saúde, fontes financiadora, Câmara Técnicas, etc.).
a) por assessoria - 5 pontos
Observações:
1. 100% do total de créditos poderão ser
obtidos com Congressos Nacionais (Parágrafo 14º - 1. a) e até 50% com programas de Educação à distância (Parágrafo 14º - 2).
2. A soma de todos os créditos dos itens 3 a
7 não poderá ultrapassar 50% do total.
Do especialista
Art. 1º A Sociedade se obriga, a encaminhar à CNA, a lista dos seus Especialistas
que estará disponível na internet.
Art. 2º Deverá encaminhar à CNA comprovantes (xerox) de suas participações e atividades para crédito dos pontos, excetuandose cursos e eventos credenciados pela CNA.
Art. 3º Deverá manter os documentos
comprobatórios originais de sua participação em eventos e realização de demais atividades que somam créditos e apresentálos quando requisitados.
Gerais
Art. 1º Os casos omissos serão resolvidos pela CNA.
Anestesia
Anestesia em
em revista
revista -- março/abril,
março/abril, 2005 - 17
uma
R
Há três coisas que nunca voltam atrás:
flecha lançada,
palavra pronunciada e
oportunidade perdida
azão porque aproveito o connizado em cooperativas. Este esforço
começar. Mas, não; estamos, certavite feito pelo Dr. Luiz Antofoi concretizado com o surgimento das
mente começando. Pois não se trata
nio Vane para escrever um
Coopanest´s de Alagoas, Porto Alegre,
do início e muito menos do fim. Nesta
pouco sobre a minha passaSão Paulo e Santa Catarina, que nasoportunidade creio que chegamos aos
gem pela FEBRACAN, que
ceram não por uma decisão da
nossos objetivos com o sentimento do
agora já tem um novo Presidente para
FEBRACAN, mas, sim, pelo sentimendever cumprido. Realmente, valendoconduzir o seu destino nestes próxito de necessidade das suas bases.
nos de uma concepção estrita. Tratamos dois anos, o Dr. Regis Silva Manata
Acredito que o cooperativismo sase do término de um processo. Outros
da regional de Goiás eleito em Assemdio é aquele legal e ético, assim a
virão.
bléia por ocasião da ultima JONNA em
melhor maneira de se dar oportuniEm verdade, uma simples gestão
Pernambuco.
dade e trabalho a todos, em um mernão possui o condão de transformar
Quando assumi a presialgo que não criamos em
dência da FEBRACAN, em
um modelo perfeito. Fomos
março de 2003, tinha como
sim, o resultado de um prouma das metas da minha
cesso contínuo de trabalho,
gestão aumentar a aproxio qual foi iniciado muito
mação entre a FEBRACAN
antes das reais necessidae a SBA e em especial do
des de hoje, no panorama
Departamento de Defesa
da saúde em nosso país.
Profissional, pois os nossos
Tive a oportunidade de
ideais se confluem em busexperimentar alegrias, vitócar melhores condições de
rias e realizações. Por outro
trabalho, de remuneração
lado, também senti o gosto
digna e justa para o
amargo das dificuldades e
anestesiologista brasileiro.
da premência do tempo.
Nesta aproximação, pude
Ao somatório das expeconviver mais intensamenriências vividas ao longo
te, nos últimos anos, com
dos caminhos que optamos
o acolhimento encontrado
em tomar, junta-se a influna gestão do Dr. Renato
ência exercida pelas pessoDa esquerda para direita presidente eleito da FEBRACAN
Castro que se consolidou
as e colegas com as quais
Dr. Regis Silva Manata e Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araújo,
presidente 2003/2005
com a do Dr. Esaú Magaconvivemos.
lhães; acredito que este reO sucesso vem em parlacionamento tenha atingido recentecado onde houver a competição pela
tes, os planos futuros não podem dimimente a sua maturidade, pelo convíqualidade da atenção prestada aos
nuir as barreiras ultrapassadas. Se houvio com que pude desfrutar no trabanossos pacientes e não pelo aviltamenveram momentos nos quais pensamos
lho desenvolvido nesta ultima gestão
to dos honorários.
em desistir, muitas vezes, voltamos ao
da SBA com o Dr. Jurandir Turazi. MiO ano que passou foi difícil, pelos
trilho, pois o poder também implica em
nha outra pretensão foi criar e desenembates com os nossos compradores
responsabilidade e compromissos.
volver um site para FEBRACAN, afim
de serviços, em função da implantaDevemos nos comprometer de esde que as nossas federadas pudessem
ção da CBHPM; a resistência encontar preparados para enfrentar a próficar mais per to das infor mações
trada foi grande, mas lutar pelo ético
xima etapa dos nossos sonhos: em um
associativas e corporativas bem como
é sempre gratificante.
mundo capitalista eles custam dinheilinca-lo na pagina da SBA, o que foi
Ao final de um período de trabaro, mas o dinheiro é muito pouco, e
concluído com o apoio do Dr. Esaú
lho costumamos conferir a cada etapa
dele precisamos, por maior constranMagalhães.
seguinte uma importância capaz de
gimento que possa causar, ter dinheiDurante todo o nosso trabalho proenfatizar o significado dos passos que
ro em um país de miseráveis.
curamos incentivar e apoiar as iniciajá foram dados. Nos prendemos a protivas cooperativistas dos demais Esjeções futuras, permitindo que se insCarlos Eduardo Araújo
Presidente da FEBRACAN 2003/2005
tados, que ainda não haviam se orgataure a crença que algo novo está por
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 18
Diplomas cubanos não terão
validação automática,
afirma Tarso Genro
O
ministro da Educação, Tarso
Genro, negou a possibilidade
de validação automática dos
diplomas de Medicina expedidos em Cuba para estudantes brasileiros. Ele anunciou que o ministério
estuda regras de aplicação universal
para reconhecimento dos diplomas
universitários de todos os brasileiros
que se formaram em qualquer país
do mundo.
- Não haverá privilégios nem tratamento especial para diplomas expedidos em Cuba. Entendo a pressão
social que esses estudantes exercem,
em face de seu grande número, são
600 no presente momento. Mas seria
um arbítrio singularizar um país, e
isso não vamos fazer - garantiu.
Em audiência pública realizada na
Comissão de Educação (CE) do Senado, Tarso Genro explicou que o conjunto de normas não poderá ferir a
autonomia das universidades. Além
disso, observou, precisará promover
uma comparação dos currículos entre as instituições de ensino estrangeiras e as brasileiras, bem como in-
Encontro Marcado
Roberto Freire
Cidade Aflita
Você já viu gente com frio, mas com frio irremediável, sem agasalho, sem
cobertor, sem teto?
Você já falou com gente sentindo fome, mas fome antiga, sem esperança de
comida e sem dinheiro para a esperança?
Você já encontrou gente cansada, mas cansada de não poder parar de se cansar e
sem possibilidade de repouso no trabalho forçado e nas distâncias sem condução
ou sem itinerário?
Você já acompanhou doente sem cura, mas de moléstia evitável, se todos os
homens tivessem as mesmas possibilidades de higiene, dieta e cuidados sociais?
Você já foi ao enterro de parente, amigo ou desconhecido, que morreu antes do
tempo, sem querer, por querer, mas que nem adiantava continuar vivendo daquele
jeito abandonado, humilhado e sem futuro?
Você já brincou com as crianças de uma região onde menos da metade chega os
vinte anos e, sabendo disso, agüentou o sorriso e alegria delas?
Você já se esteve perto de um homem que apanha na cara, amarrado, seguro,
impedido de revidar, só porque tem vício da liberdade e a tara de proclamá-la?
Você já se sentiu traído, negado, acusado, caluniado pela mulher, pelos filhos,
pelos pais, pelos irmãos, apenas porque não trai, não nega, não acusa, não calunia
os seus irmãos não de sangue, mas de ideal e de fé?
Você já assistiu queima de jornais, retratos, livros e de gente em praça pública,
quando o ódio gera o “mate!” em lugar do “compre!” na publicidade orientada pelo
lucro e poderes imorais?
Você, se já viu, sentou ou participou de tudo isso, você não quer ter a coragem de
confessar a sua vergonha de consentir voluntariamente e a sua covardia de
conivente omisso?
Ou você prefere acabar com essas coisas de uma vez? Neste caso, muito prazer.
Há milhares por aí nos esperado. Num encontro marcado pela História.
cluir provas escritas e orais dos
formandos, antes que se conceda a
validação dos diplomas. Para o líder
do PFL no Senado, José Agripino
(RN), seria um “privilégio inaceitável”
promover a validação automática dos
diplomas expedidos em Cuba, além
de ferir a autonomia das universidades e contrariar as exigências da Lei
de Diretrizes e Bases. Ele disse ter
lido, na imprensa, muitas notícias afirmando isso.
O ministro respondeu ter negado
essa intenção em várias ocasiões e
lamentou que suas declarações não
tivessem tido a mesma repercussão
das notícias equivocadas. O presidente da comissão, senador Hélio Costa
(PMDB-MG), quis saber o motivo pelo
qual há tantos estudantes brasileiros
em Cuba, notadamente de Medicina.
O ministro respondeu que Cuba oferece um número significativamente
maior de vagas e bolsas para estudantes em suas universidades, em
comparação aos demais países.
Fonte: Agência Senado
Foto: José Cruz / Agência Senado
Publicada no Jornal do CRM-PR
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 19
52º
CONGRESSO BRASILEIRO
DE ANESTESIOLOGIA
Cursos Pré-Congresso
A - SAVA SUPORTE AVANÇADO DE
VIDA EM ANESTESIOLOGIA
VAGAS: 30
DATA: 10 e 11 de novembro de 2005
VALOR: R$ 420,00
PRÉ-REQUISITO: membro da SBA e
inscrição prévia no 52º CBA na ordem
cronológica de inscrição.
B - VENTILAÇÃO MECÂNICA NA
PRÁTICA CLÍNICA
VAGAS: 40
DATA: 12 de novembro de 2005
VALOR: R$ 100,00
PRÉ-REQUISITO: médicos e ordem
de inscrição
DINÂMICA: laboratório para ensino
prático dos modos ventilatórios.
C - MONITORIZAÇÃO INVASIVA E
NÃO INVASIVA
VAGAS: 40
DATA: 12 de novembro de 2005
VALOR: livre
PRÉ-REQUISITO: inscrição prévia no
52º CBA e ordem de inscrição
DINÂMICA: aplicação clínica e
avaliação dos estados
hemodinâmicos
D - AULA PRÁTICA EM CADÁVER
BLOQUEIOS NO NEUROEIXO
BLOQUEIOS PARA OS NERVOS DA
FACE
BLOQUEIOS EM OFTALMOLOGIA
BLOQUEIOS PARA DOR CRÔNICA
DATA: 12 de novembro de 2005
MANHÃ: VAGAS: 40
TARDE: VAGAS: 40
VALOR: livre
PRÉ-REQUISITO: inscrição prévia no
52º CBA e ordem de inscrição
DINÂMICA: reconhecimento das
estruturas anatômicas e suas
aplicações na realização dos bloqueios
E - ACLS - SUPORTE AVANÇADO DE
VIDA EM CARDIOLOGIA
VAGAS: 2 cursos - 28 vagas cada
DATA: 11 e 12 de novembro de 2005
SÓCIO DA SBA: R$ 550,00
NÃO SÓCIO: R$ 650,00
PRÉ-REQUISITO: médicos e ordem
de inscrição
DINÂMICA: atualização e
aprimoramento em situações especiais
F - BLS HEALTHCARE PROVIDER
VAGAS: 2 cursos 56 vagas
DATA: 12 de novembro de 2005
SÓCIO DA SBA: R$ 200,00
NÃO SÓCIO: R$ 280,00
PRÉ-REQUISITO: médicos e
paramédicos e ordem de inscrição
DINÂMICA: atualização e
aprimoramento em situações especiais
G - BRAIN ATTACK
VAGAS:150
DATA: 12 de novembro de 2005
SÓCIOS DA SBA: R$ 50,00
NÃO SÓCIOS: R$ 100,00
PRÉ-REQUISITO: médicos e ordem
de inscrição
DINÂMICA: atualização e
aprimoramento em situações
especiais no sistema nervoso
H - PRONECT- EDUCAÇÃO EM
TROMBÓLISE
VAGAS: 100
DATA: 12 de novembro de 2005
SÓCIOS DA SBA: livre
NÃO SÓCIOS: R$ 50,00
PRÉ-REQUISITO: médicos em ordem
de inscrição
DINÂMICA: atualização e
aprimoramento em situações especiais
I - TREINAMENTO DE
RESSUSCITAÇÃO EM MASSA
PARA POPULAÇÃO
VAGAS: ilimitadas
DATA: 12 de novembro de 2005
VALOR: R$ 10,00
PRÉ-REQUISITO: livre
DINÂMICA: conscientização da
população para os primeiros
atendimentos em ressuscitação.
52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia
2º CONGRESSO DE DOR DA SBA
1º CONGRESSO DE RESSUSCITAÇÃO E REANIMAÇÃO DA SBA
X FÓRUM LATINO AMERICADO DE RESSUSCITAÇÃO
AUDITÓRIO RIO VERMELHO
TEMAS:
• Ressuscitação cardiopulmonar no
Brasil e no mundo.
Passado - Presente - Futuro.
• Visão atual do trauma. Mudou
alguma coisa?
• Implicações da anestesia na
morbi-mortalidade perioperatória.
• Anestesia para cirurgia plástica. É
possível diminuir as armadilhas e os
erros?
• Novas condutas na pré-eclampsia
e eclampsia.
• Cefáleia pós punção em
obstetrícia. Velhos problemas -
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 20
novas soluções.
• Atualização terapêutica em
anestesia para cesariana;
– Hipotensão arterial
– Atonia uterina
– Reações adversas
medicamentosas
• Insuficiência respiratória aguda.
• Profilaxia das pneumonias
nosocomiais e anestesia.
• Situações pulmonares especiais e
anestesia;
– Hiperreatividade brônquica
– Ventilação espontânea
• Fármaco economia dos colóides
em pacientes cirúrgicos.
• Anestesia e analgesia peridural
torácica.
• Paciente com elevado risco de
anafilaxia.
• Posicionamento per- operatório.
• Tremores e hipotermia.Tratamento
clínico e farmacológico.
• Prevenção de náuseas e vômitos.
Análise multifatorial.
• Gestante obesa mórbida.
• Fármacos utilizados com
segurança durante o aleitamento
materno.
TELECONFERÊNCIA PRÁTICA
Anestesia regional: demonstração em
cadáver e in vivo. Debate on-line
COMPREENDENDO OS MISTÉRIOS
DO ELETROCARDIOGRAMA
Prof. Enéas Carneiro (SP)
Dia: 16 de novembro de 2005
Hora: 08:00 - 11:30h
Duração: 03 horas e 30 min
AUDITÓRIO RIO ARAGUAIA
TEMAS:
• Alterações fisiopatológicas em
cirurgia cardíaca.
• Tratamento clínico das arritmias
cardíacas.
• Atuando com uma prática de
excelência em anestesia
pediátrica.
– Como sedar o paciente
pediátrico em ventilação
mecânica.
• Proteção Cerebral: o bom, o
superado,o talvez.
• Simulação de uma denúncia
médica para o Conselho Regional
de Medicina. Do protocolo a
sentença final.
• Domingo da raquianestesia e
peridural
– Tabus e preconceitos.
– O que poderemos esperar de
novidades em anestésicos locais
para a raquianestesia.
– Fisiologia da raquianestesia.
– Como e quando poderemos usar
a raquianestesia multi- modal.
– Visão anatômica e radiológica da
coluna vertebral aplicada na
anestesia peridural
– Aspectos fisiológicos inerentes
da anestesia e analgesia
peridural.
– O essencial na anestesia
peridural.
• Anestesia para cirurgia de carótida.
• Uso não convencional de máscara
laríngea.
• Quimioterapia e radioterapia:
interações na prática anestésica.
• Anestesia para o paciente queimado.
AUDITÓRIO PEDRAS DE PARAÚNA
CONGRESSO DE DOR
• A genética da dor.
• Perspectivas no tratamento da dor
no Brasil.
• Semiologia da dor.
• Indicações de técnicas anestésicas
e farmacológicas na dor
• O tratamento inadequado da dor
aguda leva a dor crônica?
• O tratamento da dor sob a visão do
Ministério da Saúde.
• Remuneração para o tratamento da
dor.
• Tratamento da dor em situações
especiais
• A dor no atendimento emergencial
pré - hospitalar.
• Oficina de trabalho em dor.
• Neurólise por fenol no tratamento
da dor crônica não cancerosa:
reabilitação de uma técnica
antiga.
• Dor crônica e manifestações
psicossomáticas: o que vem
primeiro o ovo ou a galinha?
AUDITÓRIO PARQUE DAS EMAS
TEMAS:
• Prática da anestesia fora do centro
cirúrgico.
• Avaliação e preparo pré e pósanestésico.
• Anestesia para cirurgias
laparoscópicas.
• Diferencial dos gases usados na
laparoscopia.
• Desafios da cirurgia laparoscópica
pediátrica.
• Técnicas para manutenção peroperatória da temperatura nas
cirurgias laparoscópicas.
• O uso de beta bloqueadores no peroperatório.
• Fármacos do sistema renina
angiotensina e anestesia.
• Nitratos orgânicos e cardiotônicos.
Revisão.
• Bloqueadores neuromusculares.
• Uso de bloqueadores
neuromusculares em terapia
intensiva.
• Anestésicos locais.
• Distúrbios do comportamento no
per- operatório
– Retardo no despertar
– Memorização intra-operatória. Isso
não pode acontecer?
– Percebi tudo durante a anestesia.
Técnica ou tática para este
problema
• Sono e anestesia.
• Material específico em cirurgia do
obeso mórbido.
• Monitorização mínima e complexa
em anestesia para obesidade
mórbida.
• Jejum e cuidados de anestesia em
pacientes pós-cirurgia bariátrica.
• Alterações orgânicas pós-cirurgias
bariátricas.
AUDITÓRIO LAGO AZUL
TEMAS:
• BLS-I
Tema: Inovações para o primeiro
atendimento:
– Chamar rápido.
– Checar pulso : sim ou não ?
– Manobras de ressuscitação
– Ressuscitação sem ventilação?
• BLS - 2
– Ressuscitação
cardiopulmonar(RCP) em
situações especiais:
– RCP em aeronaves.
– RCP em gravidade zero.
– RCP em catastrofes/guerras.
– RCP após acidentes com raio/
choque
• BLS - 3
– Acesso público á desfibrilação.
– Qual o melhor tipo de
desfibrilador? Existem
diferenças entre os novos
desfibriladores bifásicos?
– Acesso público - Experiência
clínica de sucesso.
– DEA em hospitais.
– A importância de uma legislação.
• SESSÕES ESPECIAIS
– Trombolítico na parada
cardiorespiratória.
– Educação em emergência
cardiovascular - Melhorando sua
metodologia em cursos básicos
e avançado.
– Hipotermia leve á moderada uma
realidade, uma necessidade.
• Linha Direta
Mostrando o que será as novas
diretrizes - Adulto e Pediátrico.
– Básico
– Avançado
– SCA (Síndrome Coronariana Aguda)
– Primeiros socorros
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 21
• ACLS - I
– Farmacoterapia em
ressuscitação - As grandes
mudanças.
– Adrenalina ou vasopressina?
Adrenalina e Vasopressina?
Coquetéis.
– Amiodarona. Seu papel após os
grandes estudos.
– Disfunção de VE pós RCPmanuseio.
– Reanimação cerebral.
• ACLS - II
– Síndrome coronariana aguda
(SCA) no pré-hospitalar á sala de
emergência.
– Trombolitico no pré - hospitalar.
– Brain attack.
– Trombólise vs ATC primária,
afinal quando dar preferência
– Novidades na terapêutica
adjuvante: o que fica e o que
teremos. (estatinas?
antibióticos?)
• ACLS - III
– A Ressuscitação / reanimação e
o anestesiologista.
– Suporte básico.
– Suporte avançado de vida no préanestésico.
– Suporte avançado de vida
durante o ato anestésico.
– Atualização de emergência para
o anestesiologista.
• ACLS - IV
– Emergência no âmbito
hospitalar.
– O código azul.
– Registro da RCP intra -hospitalar.
– O carinho de emergência x
aparelho de anestesia.
– Legislação e ética em
emergência. (Aspecto Legal)
– O novo em: BLS, ACLS e PALS
• Choque séptico.
– Fisiopatologia :aspectos
recentes.
– Classificação e diagnóstico
hemodinâmico
– Avanços no tratamento na
sepse.
• Early Goal: reposição volêmica
sintética precoce no choque
hipovolêmico.
• Quando indicar monitorização
hemodinâmica em terapia
Intensiva - Evolução histórica.
• Métodos de avaliação
hemodinâmica baseados em
evidências e consensos.
• Ventilação integrada.
• Ventilação terapêutica na SARA.
• Recrutamento alveolar com
equipamentos simples e
aprimoramento de suas
indicações?
• Monitorização metabólica: pH
arterial, lactato e CO2 arterial.
• Novas diretrizes de condutas em
pacientes graves:
– Proteção gástrica
– Profilaxia da IRA
• Distúrbios da coagulação em
terapia intensiva. Diagnóstico e
tratamento.
• Necessidade e implicações da
neuromonitorização invasiva em
UTI.
• Diagnóstico e tratamento do AVCI.
• Perspectivas futuras. Heparinas de
baixo peso molecular. Diferenciais
em UTI.
• Trauma
– Transporte do paciente crítico
pré e intra-hospitalar.
– Acidentes com animais
peçonhentos
• Tromboembolismo pulmonar.
Métodos diagnósticos e
tratamento
AUDITÓRIO ÁGUAS QUENTES
TEMAS:
• Trabalhando em salas cirúrgicas do
futuro.
• Informática na sala cirúrgica.
• Uso de celulares: aspectos
técnicos e legais.
• Documentação fotográfica do
procedimento anestésico cirúrgico.
• O stress profissional.
• Profilaxia de infecções em ato
cirúrgico. A importância do
anestesiologista.
• Baixo fluxo em anestesia.
• Anestesia e doenças préexistentes.
• Sala de recuperação pósanestésica.
• Anestesia no paciente geriátrico. O
que é patológico? O que é
fisiológico?
• Desconfio que meu amigo
anestesiologista é um droga
adicto.
• Aprimorando a anestesia para o
plexo braquia.l
– Técnica guiada por imagem. É
assim o futuro.
– Técnica com estimulador x
técnica com parestesia.
– Via infraclavicular e posterior.
Técnica e indicações.
Anestesia em revista - março/abril,
março/abril, 2005
2005 -- 22
22
OFICINA DE VIA ÁEREA
Dia 13 de novembro de 2005
Hora: 08:30 - 12:00h
Vagas: 100
Pré-requisito: inscrição prévia e ordem
de inscrição
AUDITÓRIO LAGO DOS TIGRES
OFICINA DE HEMOSTASIA
Dia: 13 de novembro de 2005
Vagas: 80 vagas
Hora: 08:30 - 12:00h
Pré-Requisito: inscrição prévia e ordem
de inscrição
Dinâmica: será montado um laboratório
para análise dos hemoderivados e provas
de hemostasia.
TEMAS:
•
•
•
•
O hemograma: limites para a vida.
Crença religiosa x ética médica.
Aspectos jurídicos x ética médica.
Fisiologia moderna aplicada na
prática anestésica.
• Anestesia em oftalmologia.
– Anestesia tópica veio para ficar
– Bloqueio periconal
– Punção dupla quando e como fazer
• Anestesia em procedimentos
estéticos
• Anestesia ambulatorial
OFICINA DE APARELHO DE
ANESTESIA
Dia: 13 de novembro de 2005
Hora: 14:00 - 18:00h
Vagas: 50
Pré-requisito: inscrição prévia e ordem
de inscrição
Dinâmica: apreendendo o básico e
eletrônica dos aparelhos de anestesia
Comissão Científica do
Congresso Brasileiro de
Anestesiologia CBA 2005
Presidente do CBA
Marciano de Sousa Nóbrega
Diretor Científico da SBA
Ismar Lima Cavalcanti (RJ)
Presidente da Comissão
Científica do CBA
Antônio Fernando Carneiro
Comissão:
Onofre Alves Neto
Dário Humberto de Paiva
Waston Viera de Sousa
Edson Lemes Sardinha
Carlos Henrique Viera
Magda Maria Matheus Viera
Artigo
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Planos de Sáude
Artigo publicado na Folha de S. Paulo, 18/09/2004
Dr. Drauzio Varella
M
édicos que vivem da clínica particular são aves
raríssimas. Mais de 97% prestam serviços aos
planos de saúde, e recebem de R$ 8 a R$ 32 por
consulta. Em média, R$ 20. Os responsáveis
pelos planos de saúde alegam que os avanços tecnológicos
encarecem a assistência médica de tal forma que fica impossível aumentar a remuneração sem repassar os custos
para os usuários já sobrecarregados. Os sindicatos e os
conselhos de medicina desconfiam seriamente de tal justificativa uma vez que as empresas não lhes permitem acesso às planilhas de custos.
Tempos atrás, a Fipe realizou um levantamento do custo
de um consultório-padrão, alugado por R$ 750 num prédio
cujo condomínio custasse apenas R$ 150 e que pagasse os
seguintes salários: R$ 650 à atendente, R$ 600 a uma
auxiliar de enfermagem, R$ 275 à faxineira e R$ 224 ao
contador. Somados os encargos sociais (correspondentes a
65% dos salários), os benefícios, as contas de luz, água,
gás e telefone, impostos e taxas da prefeitura, gastos com
a conservação do imóvel, material de consumo, custos
operacionais e aqueles necessários para a realização da
atividade profissional, esse consultório-padrão exigiria R$
5.179,62 por mês para sua manutenção. Voltemos às consultas, razão de existir dos consultórios médicos. Em princípio, cada consulta pode gerar de zero a um ou mais retornos para trazer os resultados dos exames pedidos. Os técnicos calculam que 50% a 60% das consultas médicas
geram retornos pelos quais os convênios e planos de saúde
não desembolsam um centavo sequer. Façamos a conta: a
R$ 20 em média por consulta, para cobrir os R$ 5.179,62
será preciso atender 258 pessoas por mês. Como cerca de
metade delas retorna com os resultados, serão necessários: 258 + 129 = 387 atendimentos mensais unicamente
para cobrir as despesas obrigatórias. Como o número médio de dias úteis é de 21,5 por mês, entre consultas e retornos deverão ser atendidas 18 pessoas por dia!Se ele pretender ganhar R$ 5.000 por mês para si próprio (dos quais
serão descontados R$ 1.402 de imposto de renda) para
compensar os seis anos de curso universitário em tempo
integral, os quatro anos de residência e a sua necessidade
de atualização permanente, o médico precisará atender 36
clientes todos os dias, de segunda a sexta-feira.
Ou seja, precisará atender uma média de 4,5 pacientes por hora, num dia de oito horas ininterruptas
trabalhadas.
Por isso os usuários dos planos de saúde se
queixam: “Os médicos não examinam mais a
gente”. “O médico nem olhou a minha cara,
ficou de cabeça baixa preenchendo o pedido de exames enquanto eu falava.”
“Minha consulta durou cinco minutos.” É possível exercer a
profissão com competência nessa velocidade? Com a experiência de quem atende doentes há quase 40 anos, posso lhes
garantir que não é. O bom exercício da medicina exige, além
do exame físico cuidadoso, observação acurada, atenção à
história da moléstia, descrição dos sintomas, aos fatores de
melhora e piora, uma análise, ainda que sumária, das condições de vida e da personalidade do paciente. Levando em
conta, ainda, que os seres humanos costumam ser pouco
objetivos ao relatar seus males, cabe ao profissional orientálos a fazê-lo com mais precisão para não omitirem detalhes
fundamentais. A probabilidade de cometer erros graves aumenta perigosamente quando avaliamos quadros clínicos
complexos entre dez e 15 minutos. O que os empresários
dos planos de saúde parecem não enxergar é que embora
consigam mão-de-obra barata (graças à proliferação de faculdades de medicina que privilegiou números em detrimento
da qualidade), acabam perdendo dinheiro ao pagar honorários tão insignificantes, uma vez que médicos que não dispõem
de tempo a “perder” com as queixas e o exame físico dos
pacientes pedem exames desnecessários. Tossiu? Raios-X
de tórax. O resultado veio normal? Tomografia computadorizada. É mais rápido do que considerar as características do quadro, dar explicações detalhadas e observar a evolução. E tem boa chance de deixar o doente com a impressão
de que está sendo cuidado. A economia no preço da consulta
resulta em contas astronômicas pagas aos hospitais, onde
vão parar os pacientes por falta de diagnóstico precoce, aos
laboratórios e serviços de radiologia, cujas redes se expandem a olhos vistos pelas cidades brasileiras. Por essa razão,
os concursos para residência de especialidades que realizam
procedimentos e exames subsidiários estão cada vez mais
concorridos, enquanto os de clínica e cirurgia são desprestigiados. Aos médicos, que atendem a troco de tão pouco, só
resta a alternativa de explicar à população que é tarefa impossível trabalhar nessas condições e pedir descredenciamento em massa dos planos que oferecem remuneração tão vil. É mais respeitoso com a medicina procurar outros
meios de ganhar a vida do que universalizar o cinismo injustificável do “eles fingem que pagam, a gente finge que atende”.
O usuário, ao contratar um plano de saúde, deveria sempre perguntar quanto receberá por consulta o profissional
cujo nome consta da lista de conveniados. Eu teria medo de
ser atendido por um médico que vai receber bem menos do
que um encanador cobra para desentupir o banheiro da minha
casa.
Sinceramente.
Drauzio Varella
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 23
Marketing e Anestesia
Dr. Ildo Meyer
O
s dois grandes ramos da Medicina
sempre foram a Clinica e a Cirurgia.
Quase a totalidade dos médicos dedicava-se ao estudo da técnica e
clinica cirúrgica ou clinica médica,
e relegavam a anestesia a um plano secundário. Enfermeiras, estudantes, religiosos
eram encarregados de praticar anestesia, e
o faziam de maneira muito precária. As deficiências eram múltiplas: formação
anestésica inadequada, falta de medicações
seguras, inexistência de monitores e aparelhos de aplicação de anestesia fidedignos.
Em mãos não habilitadas, a administração
de anestesia torna-se muito perigosa, e,
como conseqüência, ocorreram vários acidentes; óbitos, seqüelas físicas (plegias,
atelectasias, pneumonias, insuficiências
renais, enfartes, etc) e psicológicas.
Evidências concretas criaram a fama de
que a anestesia era perigosa, e sempre haveria o risco de alguma complicação anestésica durante o procedimento cirúrgico. Em
épocas de carência de conhecimento médico e desinformação da população, tornouse cômodo imputar qualquer infortúnio no
período peri operatório como conseqüência
da utilização da anestesia. Expressões tais
como "Não resistiu à anestesia", eram utilizadas para explicar tanto complicações por
hipotensão devida a vasodilatação como por
hemorragias intensas.
A evolução da anestesia para uma especialidade médica com formação específica,
a criação de entidades associativas, o conhecimento mais aprimorado do mecanismo de ação e efeitos dos anestésicos e
medicações adjuvantes, o surgimento de
medicamentos mais seguros, a monitorização mais ampla e fidedigna e a aparelhagem anestésica com recursos de precisão, fizeram com que a morbi/mortalidade
da anestesia decaíssem sensivelmente.
Eventualmente ainda ocorrem acidentes, e
quando acontecem, geralmente a equipe
médica não fornece informações imediatas
e precisas, favorecendo que familiares e
mídia passem a divulgar suas versões, que
realimentam a fama da anestesia ser perigosa.
O anestesiologista, ao invés de ser visto
como um médico especialista que cuidará
do bem estar e das funções vitais do paciente durante o peri-operatório (um guardião
do sono), é muitas vezes confundido como o
"vilão" do procedimento cirúrgico.
Além destes fatores relacionados à
insucessos, existe um agravante. A anestesia faz parte de uma categoria de produtos e serviços não desejados. Ninguém submete-se a uma anestesia por desejo, e sim,
por necessidade absoluta. Algo que não é
desejado e ainda pode ser perigoso, faz com
que as pessoas se afastem.
Marketing, na sua versão mais simplista,
significa "dar-se" para o mercado, "mostrarse", "oferecer-se". Em uma operação exitosa
de marketing, o cliente deve ter anseios de
obter o produto/serviço oferecido. Em outras palavras, o produto/serviço "vende-se"
por si mesmo.
Não se deve confundir marketing com
propaganda e vendas.(1) Uma série de estratégias e ações são efetivadas dentro de
um planejamento de marketing, sendo a
mídia o final de um processo. As estratégias de marketing podem iniciar até mesmo
antes do produto existir. Na área médica, a
utilização da mídia como marketing, talvez
seja a ação menos importante.
O objetivo deste estudo é colocar o
marketing (arte de fazer com que o cliente
deseje determinado produto) à serviço da
anestesia (produto não desejado e potencialmente perigoso).
O marketing vem em socorro da anestesia para melhorar sua imagem, fazer com
que a anestesia se "venda" melhor e
aprofundar o relacionamento com a sociedade.
O anestesiologista em seu trabalho diário é um representante da categoria e seu
comportamento profissional, reflete-se na
imagem da especialidade. O relacionamento com pacientes, familiares, cirurgiões,
clínicos, enfermagem, indústria farmacêutica, direção hospitalar, planos de saúde,
imprensa e colegas anestesiologistas, formará a imagem do profissional, que indiretamente espelhará o padrão da especialidade. Um profissional mal orientado pode
prejudicar todo o trabalho de uma categoria.(2)
Baseados na premissa de que atitude e
comportamento determinarão a formação e
propagação da imagem do profissional e da
especialidade, orientações no sentido de
superar as expectativas do cliente, contribuirão para reverter a imagem "negativa" da
anestesia, resultado de décadas de obscuridade tanto do saber anestésico como do
próprio anestesiologista que mantinha sua
atividade restrita à sala de cirurgia.
A relação do anestesiologista com o paciente é pobre em quantidade, porém pode
ser riquíssima em qualidade. O paciente, via
de regra, entra em contato com o anestesiologista em virtude da necessidade de uma
cirurgia. Nesta situação, iniciam-se todos
os temores em relação à anestesia, frutos
da bagagem de informações adquiridas ao
longo de suas vivências. O resultado costuma ser um paciente ansioso, carente, receoso de entregar o controle de sua vida à um
estranho que realizará um procedimento
potencialmente perigoso.(3)
Exatamente neste momento (paciente
no auge de sua ansiedade), é quando o
anestesiologista tem a oportunidade de,
entendendo a situação do paciente, relacio-
Anestesia em revista - março/abril,
março/abril, 2005
2005 -- 24
24
nar-se de maneira a oferecer conforto, segurança e conhecimento, modificando a imagem de "vilão" para "protetor da saúde do
paciente".
Empatia significa tratar o paciente como
gostaríamos de ser tratados, e a empatia
pode ser alcançada através de atitudes muito simples: chamando o paciente pelo
nome, olhando nos olhos, escutando com
atenção, tocando o paciente, não utilizando termos técnicos de difícil compreensão.
Firmar compromissos também é importante: assegurar presença e constante vigilância ao lado do paciente durante todo o procedimento, prescrição de analgésicos, localização imediata no pós operatório, se
necessário.
Adquirir a confiança do paciente é fundamental para o sucesso do tratamento,
porém, confiança não se pede, conquistase. Alguns minutos de anamnese e exame
físico são suficientes, desde que o médico
esteja realmente neste tempo somente
focado no paciente e faça-o sentir seu interesse. A medicação pré-anestésica e a
anestesia propriamente dita poderão ter
suas dosagens diminuídas, dependendo do
grau de confiança conquistado.
Recomendações relativas à jejum, uso
ou interrupção de medicamentos, data e
horário da cirurgia devem ser entregues ao
paciente de maneira escrita. Folders explicativos referentes aos tipos de anestesia,
importância do jejum, cuidados pré e pós
operatórios, complicações, etc podem ser
entregues ao paciente ao final da consulta.
A assinatura do consentimento informado
da realização da anestesia é um procedimento indicado.(4) Todo o material impresso é importante, na medida em que tangibiliza o serviço realizado. O paciente sente-se mais seguro ao sair de uma consulta
com instruções escritas, ao mesmo tempo
em que o nome, endereço e telefone do
anestesiologista ficam registrados no material impresso.
O consultório é o local ideal para a realização da avaliação pré anestésica, e seu
uso deve ser estimulado através da criação
de salas específicas com sinalização adequada dentro de hospitais, ou consultórios
privados, onde rotineiramente todos os pacientes candidatos à cirurgia eletiva sejam
avaliados.(4)
O crescimento da área de atuação do
anestesiologista, sendo agora responsável
pelo peri-operatório e não apenas pelo
trans-operatório como no passado, trouxe
um envolvimento maior com pacientes, familiares e equipe médica, favorecendo o reconhecimento e divulgação de seu trabalho.
Cuidados no pós operatório são fundamentais. As recordações que o paciente
guarda da anestesia, são do período pré e
pós anestésico, visto que, via de regra, durante a cirurgia o mesmo se encontra
sedado ou dormindo. Prescrição de medi-
cação anti-emética, analgesia, hidratação,
manutenção da homeostasia, ansiolíticos,
trazem conforto e bem estar ao paciente,
fazendo com que as lembranças da internação hospitalar e da anestesia possam
ser agradáveis.
Acompanhamento no Centro de Recuperação e na Unidade de Internação após o
procedimento, trazem a oportunidade de
divulgação da especialidade através da atuação do médico e do esclarecimento de dúvidas. Nesta ocasião é importante demonstrar preocupação com a satisfação do cliente e qualidade do serviço oferecido, pois serão os determinantes da imagem formada e
propagada pelo paciente.
A evolução do conhecimento científico
deve ser estimulada e demonstrada. Criação de Serviços de Anestesia em hospitais,
discussões de casos clínicos com a equipe
cirúrgica, desenvolvimento de protocolos
específicos, realização seminários e palestras de atualização e/ou revisão, estímulo
à pesquisa, estágios e congressos são
ações que facilitam a percepção do desenvolvimento contínuo da especialidade. O conhecimento médico deve ser percebido tan-
to por colegas de outras especialidades
como pela população leiga. Programas de
esclarecimento à comunidade através da
imprensa, palestras, exposições, auxiliam
o processo de divulgação do aprimoramento e segurança alcançados pela anestesia.(5)
Entidades associativas assumem papel
fundamental demonstrando organização, liderança e representatividade junto a organizações médicas, governamentais e privadas.
A participação efetiva dos anestesiologistas
fortalece as Sociedades Regional e Nacional.
Excelência no atendimento, pontualidade, aprimoramento e divulgação do conhecimento científico, empatia, coleguismo,
conscientização do trabalho em equipe,
tangibilização, participação associativa,
são atribuições diárias de um profissional.(6) O reconhecimento do valor e da qualidade de um médico por colegas e pela
população será o sinalizador de que seu
trabalho está atingindo ou mesmo superando as expectativas e contibuindo para
elevar o grau de confiança em sua especialidade.
REFERÊNCIAS
01. Boyett, JT - O guia dos gurus de
Marketing: as melhores idéias dos
melhores marketeiros. Rio de Janeiro , Campus, 2003. 16-20
02. Souki, O - Paixão por Marketing- o
fantástico diferencial dos gênios.
São Paulo, Market Books. 2000.
167-196
03. Bagatini, A, et al - Anestesia: a vitória sobre a dor. Porto Alegre. SARGS.
2001.67-76
04. Meyer, I - A relação do anestesiologista com o paciente e familiares
em Manica, J - Anestesiologia - Princípios e técnicas. 3 Edição. Porto
Alegre. Artmed. 2004. 342-346
05. Kotler, P - Princípios de Marketing.
7 Edição. Rio de Janeiro. LTC- Livros
Técnicos e Científicos Editora AS.
1999. 453-465
06. Peters,T - O Circulo da Inovação. São
Paulo. Editora HARBRA Ltda. 1998.
453-477
Cirurgia
Videolaparoscópica
O Centro de Ensino e Treinamento
em Anestesiologia da
Santa Casa de Misericórdia
de Ribeirão Preto realizará em
05 de agosto de 2005
simpósio sobre
Anestesia para Cirurgia
Videolaparoscópica:
Qual a Melhor Relação
Custo/Benefício?
Maiores informações:
Dr. José R. Nociti
Responsável pelo CET-SBA da SCMRP
Fax: (16) 6351500
e-mail:[email protected]
Anestesia
Anestesia em
em revista
revista -- março/abril,
março/abril, 2005 - 25
Calendário Científico
2005
MAIO
21 A 25 - IIIrd All AFRICA ANAESTHESIA CONGRESS XXIInd SARANF CONGRESS - IInd MAGHREBIAN
ANAESTHESIA AND INTENSIVE CARE CONGRESS - IVth
STMU CONGRESS - TUNIS/ TUNISIA - http://
www.aaac2005.com OU [email protected]
27 A 31 - EUROANESTHESIA 2005 - VIENNA - AUSTRIA
EMAIL: [email protected] - INTERNET: http://
www.euroanesthesia.org
JUNHO
01 A 05 - XVII CONGRESO DE LA SOCIEDAD ESPANOLA
DE ANESTESIOLOGIA, REANIMACION Y TERAPEUTICA
DEL DOLOR, PALMA DE MAJORCA, ISLES BALEARES,
CONTACT: [email protected]
23 A 25 - 39ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO
SUDESTE BRASILEIRO - 1º SIMPÓSIO DE DOR DO
SUDESTE E O 7 SIMPÓSIO DE DOR DA SBA
CURSO SAVA DIA 22 E 23
RIO DE JANEIRO / RJ
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
21 - 23 - 3 DAY COURSE ON OBSTETRIC ANAESTHESIA
AND ANALGESIA:
LONDON
www.oaa-anaes.ac.uk
2006
MARÇO
09 A 12 - IV ALAGIPE - ENCONTRO DOS
ANESTESIOLOGISTAS DOS ESTADOS DE ALAGOAS E
SERGIPE - CENTRO DE CONVENÇÕES - MACEIÓ / AL.
16 A 18 - XXX JONNA - JORNADA NORTE E NORDESTE
DE ANESTESIOLOGIA - SIMPÓSIO DE DOR DA SBA CENTRO DE CONVENÇÕES - MANAUS/AM.
AGOSTO
24 A 26 - JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO BRASILCENTRAL
BONITO/MS
NOVEMBRO
53º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
RIO DE JANEIRO / RJ
JULHO
29 A 31 - XXXVII CURSO FUNDAMENTOS DE
ANESTESIOLOGIA
BRASÍLIA/DF
2007
NOVEMBRO
54º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
NATAL / RN
AGOSTO
05 A 06 - 12º TEORIA E PRÁTICA DA ANESTESIA
REGIONAL E DO CONTROLE DA DOR
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DO HOSPITAL
SÍRIO LIBANÊS
SÃO PAULO/SP
http://www.lasra.com.br
2008
XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA DURBAN/AFRICA DO SUL
12 A 13 - III ENCONTRO DOS ANESTESIOLOGISTAS
DOS ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE - ALAGIPE
18 A 20 - 11ª JOCA - JORNADA CEARENSE DE
ANESTESIOLOGIA - IATE PLAZA - FORTALEZA / CE
25 A 27 - JABC - JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO
BRASIL CENTRAL
CUIABÁ/ MT
31 AGOSTO A 03 SETEMBRO - 34º CONGRESO ARGENTINO DE ANESTESIOLOGÍA
SHERATON BUENOS AIRES HOTEL & CONVENTION
CENTER
BUENOS AIRES - ARGENTINA
http://www.anestesiologia2005.com.ar
SETEMBRO
OUTUBRO
3 A 8 - XXVIII - CONGRESO LATINOAMERICANO DE
ANESTESIOLOGIA - XXIII ASAMBLEA GENERAL CLASA V CONGRESO NACIONAL SHARD - TEGUCIGALPA,
HONDURAS CA - CONTACT: DRA. XENIA J PINEDA M [email protected]
22 A 26 - AMERICAN SOCIETY OF ANESTHESIOLOGISTS
ANNUAL MEETING (ASA), NEW ORLEANS, USA,
CONTACT: [email protected]
NOVEMBRO
12 A 16 - 52º CONGRESSO BRASILEIRO DE
ANESTESIOLOGIA - GOIÂNIA - GO
GOIÂNIA/GO
Anestesia em revista - março/abril, 2005 - 26
55º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
SÃO PAULO / SP
14TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS DURBAN - SOUTH AFRICA - Contact: [email protected]
2009
NOVEMBRO
56º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
SALVADOR / BA
2010
NOVEMBRO
57º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
GRAMADO / RS
2011
NOVEMBRO
58º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
FORTALEZA / CE
2012
NOVEMBRO
59º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
A DEFINIR
2013
NOVEMBRO
60º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
ARACAJU / SE

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