o intérprete - DCE Dom Helder Câmara

Transcrição

o intérprete - DCE Dom Helder Câmara
O INTÉRPRETE
Jornal do Diretório Central dos Estudantes da Escola Superior Dom Helder Câmara – Ano II, Edição IV
Manual de sobrevivência na Dom Helder
Repressão policial e desrespeito à constituição
Você é um dos mais de 500 calouros e calouras que entraram esse semestre? E aí, será que você sabe sobreviver na
Na foto, advogado mostra carteiraDom
da OAB
enquanto
impedido
de falar com seus clientes –
Helder?
Mais naép.
4
Assédio sexual em larga
escala
Cigano Jurídico
O Horóscopo mais preciso, pesquisado e
divertido de todos volta com tudo esse
semestre! E aí, vai me deixar ler seu Vade
Mecum?
Mais na p. 11
Além de lidar com um transporte caro, de
má qualidade e lotado, as mulheres ainda
passam por problemas de assédio dentro do
sistema de transporte público. A Aluna
Raiane Rosa escreve para a edição desse
mês sobre esse problema crônico do dia-adia das grandes cidades.
Mais na p. 8
2
SUMÁRIO
Manual de sobrevivência na Dom Helder
Pág. 4
Um CPC muito além do Codigo de Processo
Civil
Pág. 6
Desintegral: a pressão como manobra de
ensino
Pág. 6
Mercado de Trabalho: O chá da aprendizagem
Pág. 7
Mercado de Trabalho: Pressão
Pág. 8
Assédio sexual em larga escala
Pág. 8
Vestibular: naturalmente excludente, e a Dom
Helder não é exceção
Pág. 9
Participaram desta Edição
Ana Luiza Ribeiro
Agatha Antunes
Alex Teixeira
Antônio José Zinato
Arthur Biscotto
Bárbara Puff
Cigano Jurídico
Debora Maria Barros
Gabriel Ortiz
Larissa Fernandes
Matheus Vilela
Mauricio Junio
Natália Alves
Rafael Dutra
Rodrigo Silva
Rayan de Carvalho
Soraya Gervásio
Thalles Neyviman
Thalles Sales
Prestação de Contas do DCE
Projeto Direito na Escola
Pág. 9
Aconteceu: Minha 10ª recepção de calouros
Pág. 10
Jurisprudência Astral
Pág. 11
Informes do DCE
1ª Reunião Aberta do semestre
No dia 9 de Março será realizada a 1ª reunião aberta
do DCE, para planejamento do semestre. A reunião
terá caráter deliberativo de Assembleia Geral dos
Estudantes, como manda o Estatuto. A reunião
ocorrerá na Sala 21, às 11:30.
facebook.com/dce.dhc
Escreva para o jornal!
O jornal é escrito e feito pelos alunos da faculdade!
Quer publicar no jornal? Vem participar com a gente!
Entre em contato pra participar da próxima edição.
[email protected]
Nota de agradecimento
O Xerox da Dom Helder, Via Egnátia, tornou-se
patrocinador do jornal, sem exigir espaço de
propaganda. Tomamos esse espaço aqui pra
agradecer a todos (incluindo os “meninos do xerox,”
Felipe e Lucas) pelo apoio ao Jornal e ao DCE!
Jornal
Custo de impressão: R$ 360,00
Doação (anunciante) Pizza Mania: R$ 100,00
Doação Xerox DHC/Via Egnatia: R$ 50,00
Doação (anunciante) Espaço Baltazar: R$
100,00
Doação (anunciante) F. Formatura 2018/2: R$ 20,00
Doação (anunciante) Recanto Mineiro: R$
100,00
Jornais impressos: 300 unidades
Valor revertido para o caixa do DCE: R$ 10,00
Caixa atual do DCE: R$ 31,00
Gastos do DCE em Janeiro/Fevereiro de 2016:
-Nenhum
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Atividades Complementares
SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES – Antônio José Zinato, 5º período
Para integralizar o currículo pleno do Curso de Direito - Graduação, da Escola Superior Dom Helder Câmara,
deve-se completar horas de atividades complementares, sendo que 90 horas correspondem a 5 Seminários
Temáticos. As demais atividades complementares – 162 horas - deverão se distribuídas nas áreas de Ensino, Pesquisa
e Extensão, da seguinte forma: 60 horas na área de Ensino, horas na área de Pesquisa e 60 horas na área de
Extensão. Vale ressaltar que essa carga horária é a obrigatória, mas nada impede que o aluno continue a participar
das atividades mesmo tendo ultrapassado o mínimo necessário de horas. Portanto, garanta logo as suas horas e corra
do 11º período!
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‘
MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA NA DOM HELDER
Por Ana Luiza Ribeiro, 7º período; Agatha Antunes
Camargo, 3º período; Natalia Alves, 4º período.
Olá calouros e calouras!
Somos da Comissão do Jornal do Diretório Central
Estudantil da Dom Helder Câmara. Para os que ainda
não sabem, o DCE é o órgão que representa todos os
estudantes da faculdade.
Entregamos esse jornal de forma periódica na DHC
para mantermos o contato com os estudantes, alertálos de alguns problemas, demonstrar soluções que
encontramos, entreter os alunos nas horas vagas e
muito mais.
Como um dia já fomos calouros também, sabemos que
tanta novidade nos deixa confusos. De repente sua
vida muda, você está completamente cercado por
pessoas que nunca viu na vida, tem uma liberdade
quase total de gerir seus estudos, e tendo como única
responsabilidade na faculdade tirar notas boas ou
aprender/aperfeiçoar-se na sinuca.
Para isso, nós do Jornal do DCE, preparamos para
vocês um MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA, de dicas de
coisas que a faculdade nunca vai te contar:
DICA
1:
PROFESSORES
CONHEÇA
OS
SEUS
É importante estabelecer relações com seus
professores desde o início, para que você tenha tempo
para desenvolver essa relação e torná-la mais forte nos
próximos anos, o que só vai te ajudar a obter melhores
recomendações e conselhos para o futuro. Alem disso,
daqui a alguns anos, serão todos colegas de trabalho.
DICA 2: COMO LIDAR COM A SAUDADE
DE CASA E DOS ANTIGOS COLEGAS/AMIGOS
Os alunos do Direito integral vão começar a se sentir
muito em casa depois de um tempo passando TODOS
os dias, manhã e tarde, às vezes noite, na DHC. Aí com
a saudade de casa vai ser fácil de se acostumar.
O pior de tudo é conciliar os novos amigos, estudos e
os velhos amigos... O melhor que você tem a fazer é
apresentar os velhos amigos aos novos amigos, pra
que você não tenha que se dividir em mil para dar a
atenção necessária a todos. Para isso, no final de
semana, junte a turma toda, ou traga-os para
frequentar os bares ao redor da faculdade.
DICA 3: O QUE LEVAR PRA FACULDADE
Alguns itens são muito importantes de se manter na
mochila.
Para os alunos do integral, sugiro que andem com uma
“caixinha” de remédios. Essa caixinha deve conter um
remédio para dor de cabeça (daqueles que não dá so-
no, porque nos dias de muito estudo você vai
precisar), Simeticona (o famoso Luftal, afinal comer na
rua todo dia pode nos dar algum desconforto), alem de
um omeprazol (pra quem tem gastrite nervosa então
não pode faltar).
Para todos os alunos a sugestão é ter sempre onde
anotar e com o que anotar, pois você sempre terá um
professor que “vomita” matéria e na prova só cai o que
ele fala em sala. Fique esperto, anotar é sempre bom.
DICA 4: COMO CONSEGUIR DINHEIRO
COM SEUS PAIS
Essa dica causa muita polêmica, mas não estamos
obrigando ninguém a nada... É só uma dica.
Invente um xerox caro que você precisa tirar de um
livro para fazer um exercício, ou peça dinheiro para
lanche e leve o lanchinho de casa as escondidas.
DICA 5: COMO EVITAR IR NA SALA DE
JOGOS
Nos primeiros períodos as aulas parecem chatas, e
realmente algumas são. Ir à sala de jogos não irá
solucionar o problema, na verdade você criará outros,
afinal tomar pau por falta e não aprender nada da
matéria não é legal. (vide dica 6)
É claro que a sala de jogos e o lounge são ótimos
lugares, mas use apenas nos momentos certos. Se
consegur marcar com os colegas para chegar um
pouco mais cedo para jogar sinuca isso será ótimo.
Outra dica é, se o professor não faz chamada no final,
tente descer cinco minutos antes do horário acabar,
compre seu lanche às pressas e fique o restante do
intervalo usufruindo dos nossos espaços maravilhosos.
Você veio de outra faculdade ou por algum outro
motivo não esta com a grade completa? Use os
horários vagos para descansar e ver um filme no
Lounge. Vai que surge um Love.
DICA 6: NÃO TOME PAU NO PRIMEIRO
PERÍODO
Cá pra nós, esse é o período mais fácil (não que seja
uma coisa banal, mas que comparado aos outros ele é
realmente o mais fácil). Não se enrole nas matérias
agora, dê o seu máximo. Se você ainda não sabe os
pré-requisitos da DHC são uma faca no peito.
Seeeempre tem alguma matéria que te trava outra
importante, que te trava outra, que te trava outra e
por ai vai, e quando você percebe... Já está todo
enrolado com previsão de no mínimo um ano de atraso
no curso.
DICA
ATENÇÃO
7:
MATÉRIAS
A
DAR
MAIS
No primeiro período sugerimos que você dê mais
atenção a ICJ, TGE, Filosofia e Sociologia. São as
matérias que travam outras do segundo. Dê uma
olhadinha nos pré-requisitos depois, eles ficam
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principal do portal.
DICA 12: NÚMERO DE FALTAS
DICA 8: COMO DORMIR E COMO NÃO
DORMIR EM SALA DE AULA
Nas matérias que você tem aula um dia por semana,
pode faltar quatro dias e meio, ou seja, pode ter nove
faltas no portal. Esse “meio” é porque 25% dessas
aulas equivalem a nove horários, mas cada dia tem
dois horários.
Vai ter sempre aquele dia em que o sono vai vir com
tudo pra cima de você. Não desanime, afinal você não
pode se enrolar todo logo agora no inicio, lembra?
Mantenha sempre uma garrafa de água com você, pois
além de fazer bem à saúde, toda vez que você estiver
quase pegando no sono, pode beber um pouco pra
ajudar a acordar. Outra dica é sempre anotar as aulas,
você fica concentrado no que tem que escrever e não
dá tanto sono.
Mas... Vai ter o dia que você realmente não suporta
ficar alí assistindo àquela aula... Porém, não pode sair
porque o professor faz chamada! Nesses dias, tente
sentar na fileira do canto mais para o fundo, apoie a
cabeça com uma mão e finja anotar com a outra, vire
para o lado contrário do professor e BONS SONHOS.
DICA 9:
ELEVADORES
NÃO
DESANIME
COM
OS
Concordamos que ou as filas são enormes, ou os
elevadores não estão funcionando. Não desanime,
suba no gás para uma deliciosa aula. Pense que
subindo de escada você está malhando, além de
economizar o dinheiro da academia, coisa pra qual
agora não terá mais muito tempo.
Outro detalhe importante para não desanimar é que
normalmente as turmas de primeiro período são
sempre nos primeiros andares de sala.
DICA 10: COMO GARANTIR UM LUGAR
NA BIBLIOTECA EM SEMANA DE PROVA, OU
PELO MENOS TENTAR
Semana de prova a biblioteca da faculdade fica
parecendo um estádio de futebol. É sério. Calouro, a
dica que eu tenho é simples: não deixe para estudar
na última hora. Aproveite a biblioteca nos dias em que
os fantasmas a frequentam, ou seja, todos, menos a
semana de prova.
Caso os estudos nos dias das provas sejam muito
necessários, se estuda de manhã, chegue na biblioteca
por volta das sete, e aí quem sabe, você consegue um
lugar? Se você é do turno da noite, tente chegar por
volta de meio dia, afinal, o pessoal da manha já fez
prova e o pessoal que saiu pra almoçar ainda não
chegou.
DICA 11: EVENTOS UNIVERSITÁRIOS
Aproveite o ânimo de calouro e participe dos eventos
da faculdade: festas, trote, encontro no boteco,
campeonato de sinuca, festival de tortas, Jogos
Jurídicos, Jogos Universitários, Congressos, etc.
Esse ano o DCE terá muitas opções de
confraternização para os alunos, fique de olho nas
divulgações.
Nas matérias que você tem duas vezes na semana o
número de dias que pode faltar é nove, mas no portal
podem ter 18 faltas. Cada falta no dia conta como 2 no
portal.
Nas matérias que você tem três vezes na semana você
podem ter 27 faltas no portal, ou seja, pode faltar 13
dias e meio.
Sacou?
DICA 13: É BOM SABER
A senha do wi-fi, quando ele funciona, é
escolasuperiordomheldercamara, tudo junto, e depois
disso você precisa abrir o navegador e digitar sua
matrícula no nome de usuário e sua senha, que, na
primeira vez que você usar, vai ser 123456.
Aliás, pra usar os computadores na sala de jogos e
biblioteca, o seu usuário e senha também são os
mesmos.
DICA 14: PRA ENCERRAR
Finalmente, pra encerrar o nosso Manual de
Sobrevivência, a gente sugere que, pra tudo que você
precisar na faculdade, pra tudo que for solicitado e não
for atendido, ou não solucionado, procurar os
integrantes do DCE. Estão todos os dias na faculdade,
em todos os horários, à disposição de vocês para
qualquer reivindicação que beneficie a nós estudantes.
Problemas com professores, colegas, na matéria, na
grade, etc. PROCURE O DCE! Ele está aqui pra apoiar
vocês.
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UM CPC MUITO ALÉM DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL
Por Rayan de Carvalho, 5º período
Desde de sempre os jovens e entre eles a sua maioria
estudantes, foram responsáveis pela transformação e
modificação da sociedade e da política em todo o
mundo, mas se engana quem acredita que tais
transformações se fazem com pedras e coquetéis
molotov. A produção de cultura e a resistência
intelectual foram as grandes armas dos estudantes,
seja com Daniel Cohn- Bendit liderando os estudantes
em maio de 1968 na França, ou com Chico Buarque
compondo Cálice e foi nesse contexto de opressão e no
espírito de resistência estudantil que foi formado o
Cento Popular de Cultura (CPC).
Nós, estudantes, devemos que ter a consciência que
carregamos a transformação conosco, e que fomentala é quase um dever. Todos temos a visão de um
mundo melhor, e a conquista desse mundo melhor só
é possível pelo pensar. A opressão e os governos que
mantem as mazelas sociais tem a força, mas são
frágeis política e socialmente porque são ilegítimos e
por isso eles só podem ser destruídos se forem
desconstruídos e para isso a cultura estudantil, a
cultura crítica é a última arma no campo de batalha e
esta arma está disponível ao nosso alcance, então
façamos uso dela, não vamos nos prender às paredes
e aos vade-mecums que nos cercam, vejamos além,
pois o que temos hoje conquistado e principalmente o
que aprendemos em nossas salas, o próprio Estado de
Direito só existem por causa dos que assim o fizeram.
----------------------DESINTEGRAL: A PRESSÃO COMO MANOBRA DE
ENSINO
Por Grupo de Alun@s do Integral
A União Nacional dos Estudantes foi um dos
protagonistas na luta contra a ditadura.
O CPC foi uma organização associada a União Nacional
dos Estudantes instituída em 1961 por um grupo de
universitários para criar e divulgar a "arte popular
revolucionária" como eles mesmo chamavam. A ideia
era que o CPC estivesse ligado a diversas áreas do
mundo artístico como teatro, música, cinema, artes
plástica e literatura, visando representar e defender o
caráter didático da obra de arte bem como o
engajamento político do artista. Contando com mentes
como Oduvaldo Vianna Filho, Ferreira Gullar e Carlos
Diegues, o CPC produziu uma grande quantidade de
obras que se mantiveram vivas apesar da repressão e
ainda hoje são referências para nos como por exemplo
a peça Opinião. Mas o livre pensamento e a resistência
cobram o seu preço, o CPC foi fechado em 1964 logo
após o golpe militar e grande parte de seus líderes e
organizadores passaram a ser perseguidos pelo
regime, mas ainda assim, no espírito que foi
concebido, continuou com seu programa e com suas
lutas ainda que sob o nome de Teatro Opinião ou
Teatro de Arena, produzindo arte, cultura e
pensamento crítico, as únicas armas da juventude que
nunca pode ser confiscada e nunca ficam sem
munição.
O curso de Direito Integral é visto, pelo menos por
muitos, como a oportunidade perfeita para formação
acadêmica completa capaz de inserir rapidamente um
mero estudante recém formado no mercado de
trabalho. Isto porque os alunos da referida modalidade
são submetidos a quase o dobro de horas/aula
exigidos pelo MEC para conclusão do curso. Para
professores e coordenadores da instituição, uma
dádiva capaz de alavancar a faculdade nos rankings
brasileiros de faculdades; para alunos e demais
profissionais da educação, uma forma clara de
mecanização do Ensino Superior.
De fato, os sucessos profissional e acadêmico são
frutos de horas de esforço e estudo. Ter a
oportunidade de estudar por um período de tempo
acima da média é, sem dúvida, um privilégio,
entretanto o excesso de horas dedicadas a aulas
expositivas dentro de sala podem ser prejudiciais aos
alunos causando demasiado estresse e, por muitas
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vado tempo em classe acaba retirando do estudante
certo protagonismo, no que diz respeito ao estudo
individual.
Não bastassem as horas consumidas por aulas
presenciais, impera no curso um tratamento
supervisional à la Ensino Médio para com os
estudantes, com direito até a reunião com a
coordenação por notas baixas, o que é, implicitamente,
uma maneira de tentar pressionar o aluno a se
adequar as expectativas do integral. Algo mais
parecido com a seleção natural de Darwin. Não se
preocupam com o aprendizado, mas sim com
resultado.
Algo que confirma os fatos já apresentados é a nova
política de bolsas do curso. Os calouros, com bolsas de
50 a 100%, estão sujeitos à perda de 10% desse
benefício caso não atinjam a “meta desafio e ideal” de
80% de aproveitamento no semestre. A medida é
claramente uma forma de pressionar os novos alunos e
eliminar o quanto antes aqueles que não apresentarem
resultados bons o suficiente para o sucesso da
faculdade nos rankings em um futuro próximo. Direito
integral integrando boas mentes para a (im)perfeição.
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Coluna Mercado de Trabalho
O CHÁ DA APRENDIZAGEM
Por Soraya Gervasio, 2º período, consultora de RH.
Em 2015, a OAB declarou que menos de 20% dos
candidatos é aprovada no exame da Ordem. Há sim
uma crise no sistema de educação. Muitos podem ser
os motivos, dentre eles destaco a percepção de três
educadores.
Paulo Freire, por exemplo, explica sobre o erro da
educação bancária. Nela o professor despeja, sobre o
aluno, o que acredita que sabe. No caso do
Boaventura, quando esbraveja que para haver ‘Uma
revolução democrática do Direito’, faz-se necessário
que as faculdades não visem apenas praticar questões
de concurso. E por fim, lembro-me de uma declaração
remetida a Einstein, de que só explica fácil quem sabe
muito... E como tem aluno perdido em sala, em meio a
confusão docente.
Diante da inexistência de um processo efetivo de
construção do aprendizado, reflito bebendo o CHÁ da
aprendizagem. Delicioso por sinal. Ele é feito de
conhecimento, habilidades e atitudes. O conhecimento
brota de diferentes tipos de perspectivas sobre o
mesmo assunto. E é nessa mescla de “ervas e flores”
que o sujeito vai construindo um nivelamento
conceitual sobre o tema.
Assim, ele vai ficando robusto e corajoso e começa a
perguntar como se aplica aquele amontoado de
conceitos. Neste momento, a aplicação prática das
ervas vai tomando forma e o sujeito vai se
transformando em agente ativo. Vai se empoderando
de saberes práticos, funcionais, produtivos e com alto
poder de cidadania. E é neste momento que começa a
nascer o perigo... Aquele sujeito que agora é ativo
pode vir a se deslumbrar consigo mesmo e assim,
perder o controle da socialização do saber e da
construção do diálogo dentro dos conflitos. Antes,
humilde, perguntava, agora se arroganta.
Mas o mercado de trabalho é sábio e rápido! Na
iniciativa privada, contrata sempre os que apresentam
excelente nível conceitual e de habilidades práticas
para trabalhar. Porém, sem constrangimento algum, só
mantém, e de forma muito bem remunerada, aquele
que sabe praticar com respeito, afeto e generosidade,
ou seja, com Atitude (A maiúsculo). Os outros,
arrogantes que, muitas vezes conseguem ser
aprovados em concursos, contam apenas com a
8.112/90 para beber seu marasmo, enquanto se
apresentam em atitudes inóspitas.
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PRESSÃO
ASSÉDIO SEXUAL EM LARGA ESCALA
Por Bárbara Louise, 5º período.
Por Raiane Rosa, 4º período.
A pressão que a sociedade exerce sobre os jovens nos
leva a pensar que não saber o que quer da vida aos 20
é errado. Se você não consegue decidir agora o que
quer fazer durante o resto da sua existência, sinto
muito, não haverá mais tempo. Isso não é verdade! É
comum escutarmos: “É muita pressão decidir o que
fazer da vida aos 17 anos.” E é mesmo, mas a decisão
que você toma aos 17 não é definitiva. Há sempre a
possibilidade de recomeçar, aos 20, aos 30, aos 40...
Ninguém tem a obrigação de planejar todo o futuro
profissional ao fim do ensino médio.
O transporte público para a grande maioria da
população atende a sua finalidade, contudo, nem todos
conseguem assimilar bem o paradoxo existente entre
superlotação que, por sua vez, é um problema
incontestável com o respeito ao espaço do outro.
A nossa geração tem pressa. Pressa para decidir o
futuro, escolher o curso da graduação, formar e ser
bem sucedido (se possível antes dos 30). Para isso,
não admitimos erros. Porém, é preciso entender que,
nem sempre, acertaremos da primeira vez. Muitos de
nós terminarão o curso de direito e perceberão que, na
verdade, se identificam com outras áreas e cursarão
outra graduação. Não há nada de errado nisso, é só
outra forma de trilhar um caminho. Assim como é
perfeitamente normal desistir do curso de direito no 5º
semestre porque descobriu sua paixão pela
odontologia ou descobrir, aos 40 anos, que direito é o
curso da sua vida. Há um mundo de possibilidades em
nossa volta, mas só conseguiremos enxergá-las se
conseguirmos desencanar da necessidade de encontralas.
Infelizmente oportunistas a cada dia vem tomado
conta dos metrôs e ônibus por serem consentâneos
para atuação. As façanhas são as mais diversas
possíveis podendo começar com um olhar penetrante
e, chegando em alguns casos, ao contato físico onde a
vítima às vezes por medo ou vergonha, prefere mudar
de lugar se afastar e fingir que nada aconteceu.
Todavia, existem àquelas pessoas que superam o ato
vexatório já exposto pela situação de extremo
constrangimento e resolvem se manifestar sendo as
reclamações veiculadas através de redes sociais que
tem
dado
transparência
a
esses
fatídicos
acontecimentos, viabilizando em alguns casos, a
identificação do agressor.
As situações constrangedoras e invasivas podem e
acontecem em qualquer lugar, principalmente quando
se encontra em ambientes movimentados e com alta
rotatividade como nos coletivos, porém a reparação do
trauma sofrido pela vítima muitas das vezes fica a seu
cargo e lidar com os resquícios desses infortúnios pode
gerar um dano irreparável em sua psique.
Se você, assim como dezenas de universitários, não
tem a menor ideia do que está fazendo da vida e do
que pretende fazer, não se desespere: quem vive
mergulhado pensando aonde quer chegar, não
aproveita o caminho.
Texto baseado no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=CC1rbEMtOCk
(Coisinhas flutuantes – JoutJoutPrazer)
Em alguns Estados como, por exemplo, em São Paulo,
a solução encontrada para tentar minimizar a
quantidade de ocorrências registradas pelo metrô foi
lançar uma campanha chamada de “Você Não Está
Sozinha” e ainda disponibilizou um numero de telefone
onde as vítimas que preferirem se preservar, poderão
enviar mensagens denunciando o fato, sendo este um
bom exemplo a ser seguido pelos demais Estados.
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VESTIBULAR: NATURALMENTE EXCLUDENTE, E A
DOM HELDER NÃO É EXCEÇÃO
Por Thalles Sales, 5º período
Começamos mais um semestre na Dom Helder. Dessa
vez, com 11 turmas, e mais de 500 calouros e
calouras. Como os cursos da EMGE acabaram não
começando de fato neste semestre, como havia sido
divulgado, as salas de aula que supostamente seriam
ocupadas por turmas de engenharia, agora serão
ocupadas por estudantes de direito. O número de
estudantes ingressando é enorme, e sabemos que o
número de concluintes é bem mais baixo, já que muita
gente desiste do curso, e os motivos são vários.
Nas instituições de maior qualidade, como a Dom
Helder, temos mais demanda por vagas nas salas de
aula do que oferta. No caso do Direito Integral, que
além de ter uma proposta diferente de ensino, oferece
bolsas aos estudantes, a disputa fica ainda mais clara
do que no Direito Convencional. O vestibular veio,
dessa forma, para solucionar o problema da oferta e
da demanda: avaliaremos os candidatos para dar aos
que se saírem melhor nos testes as tão concorridas
vagas. Passamos todo o nosso Ensino Básico sendo
avaliados, logo, não haveria problema em mais uma
avaliação para entrarmos na faculdade, certo?
Discutir a ideia do vestibular do ponto de vista da
democracia idealizada é uma tarefa muito fácil. O
problema, contudo, surge quando os primeiros
questionamentos à meritocracia nos vêm à cabeça,
uma vez que, simplesmente, não é justo avaliar da
mesma maneira pessoas que vêm de realidades
diferentes, que possuem habilidades e necessidades
diferentes. Essa conclusão vem, na verdade, daquele
conceito que aprendemos bem no começo da
faculdade, de “justiça distributiva”, que consiste de
tratar de maneira desigual aqueles que são de fato
desiguais. O que o vestibular faz, na verdade, é tratar
da mesma maneira pessoas diferentes, que tiveram
oportunidades diferentes na vida, o que não é algo a
se esperar de uma faculdade com um projeto social
como a Dom Helder, e menos ainda de uma faculdade
que carrega o nome de um dos maiores defensores da
justiça social, que foi Dom Helder Câmara.
Permanecer na crítica à meritocracia, todavia, não é
suficiente.
O
vestibular
é
um
mecanismo
intencionalmente excludente, uma vez que ele serve
para excluir do acesso à universidade pessoas que não
necessariamente seriam “piores” daquelas que
passaram. Será mesmo que os 50 primeiros colocados
no vestibular de medicina na UFMG seriam, de fato,
melhores médicos que os próximos 50 colocados? Qual
capacidade de refletir isso teria uma prova?
Aqui na Dom Helder, especificamente no Integral, nós
temos um “diferencial” no nosso vestibular: uma etapa
a mais, que é a entrevista. A entrevista poderia servir
como forma de corrigir várias das desigualdades
criadas pelo vestibular, já que, realisticamente falando,
é impossível abolir o vestibular enquanto a demanda
por vagas é maior do que a oferta. Por outro lado, o
processo pode, na verdade, servir para amplificar os
efeitos negativos do processo “tradicional.”
A conclusão que podemos tirar das turmas de integral
com pouquíssimos estudantes negros, por exemplo, é
a de que mesmo que “refinado”, o processo de
vestibular continua excludente, e serve para deixar
ainda mais evidentes as desigualdades na nossa
sociedade. Mas não cabe à nossa faculdade mudar
isso, uma vez que o acesso universal a todos os níveis
de educação só será possível através da mudança da
estrutura educacional como um todo. Comecemos por
ampliar o número de vagas no Ensino Superior público,
deixando de financiar o lucro de grandes
conglomerados da educação privada, como os grupos
Kroton e Anima, através de programas como o FIES e
ProUni, e investindo nas universidades públicas.
Resolver o problema da demanda por vagas no nível
superior permitiria que nossas escolas do Ensino Básico
se focassem em outras coisas ao invés do ENEM, e nos
tornaria finalmente livres dos processos seletivos,
como já acontece, por exemplo, na Argentina.
----------------------PROJETO DIREITO NA ESCOLA
Por Coordenação Geral do Direito na Escola
Apresentação
O programa: DIREITO NA ESCOLA é um Curso de
inserção social com enfoque no ensino da organização
da sociedade, direitos humanos, educação ambiental,
ética, valores, cidadania e justiça.
Área de conhecimento: Tema transversal com
abordagem interdisciplinar.
10
‘
Objetivos
O projeto DIREITO NA ESCOLA, tem como objetivos
principais:
dade em que vive e nem os seus direitos, não tem
como participar e colaborar para o desenvolvimento
social e humano.
Capacitar os juristas e estudantes para a docência;
Simplificar o direito e formar cidadãos através de uma
educação pautada na ética, na cidadania e no Estado
Democrático de Direito;
Contribuir para a formação cidadã dos estudantes do
Ensino Básico das diversas Instituições de Ensino de
Belo horizonte;
Contribuir para a formação complementar dos
profissionais (gestores e professores) da rede pública e
particular de ensino;
Contribuir em parceria com o poder público e
instituições diversas, na promoção da educação
ambiental, dos direitos humanos, da ética, da
cidadania e da justiça.
Fundamentação teórica e legal
As legislações federais, estaduais e algumas municipais
embasam e determinam o ensino do direito na escola.
Alguns exemplos são a Lei de educação ambiental
(9.795/99), a lei de diretrizes básicas da educação
(LDB), a Constituição do Estado de Minas Gerais e a
Lei Orgânica do município de Belo Horizonte.
O ensino do direito, como uma disciplina especifica, é a
única solução para atender a legislação e o novo
paradigma da educação.
----------------------ACONTECEU: MEU 10º TROTE
Por Rodrigo de Jesus, 8º período.
Telefone toca, penso ser o despertador, na verdade
era uma mensagem do whatsapp “LUDMILA DEU O
PAPO”. Mensagem de um confrade estudante de
direito que viria me alertar que o dia não iria prestar.
Precavido como todo bom brasileiro, me levanto, jogo
água na face, tomo dois Engov, uma neosaldina, café
da manhã reforçado e saio rumo à faculdade.
No ônibus lembranças de trotes passados me
assombram, durante a longa jornada recordo dos
outros 9 trotes que participei (diga-se de passagem ,
recordações vagas). Desço do ônibus, vou pra padaria
comprar um maço de cigarros porque o dia promete.
Pensei em ir pra aula, na porta encontro velhos
amigos, que me convencem a permanecer alí
esperando o tão aguardado trote da Dom Helder. A
hora não passa. Angústia. Tremedeira. Desespero. Por
fim, chega a hora do evento: alegria contagiante,
sorriso no rosto. Telefone toca. Outro confrade, me
chamando para pilotar o bonde da excursão (Cês
sabem).
Justificativa
Em curto, médio e longo prazo, os efeitos de uma
educação emancipatória certamente contribuirão para
a vida em sociedade e para o desenvolvimento do país.
As crianças e jovens conscientes, com uma formação
ética e com noções reais da vida em sociedade,
estarão mais preparadas para o convívio social em
benefício de toda a comunidade e consequentemente
serão adultos mais conscientes.
Uma população que não conhece a estrutura da socie-
Nessa viagem até chegar ao local do evento, risadas, e
varias risadas. Na porta me surpreendo por ter
esquecido a identidade, ou seja, hoje sou de ninguém.
Com muito diálogom consigo adentrar ao “inferninho.”
Lugar escuro, sombrio. Calafrios e, ao mesmo tempo,
muito suor. Como não somos de ferro minha trupe foi
comprar fichas pra ingerir álcool. Itaipava. A única
cerveja possível.
Passou o tempo, fiquei perdido. Meço minha pressão,
penso na minha rezadeira e digo: “É HOJE”. Num
estalo pensei: aquela mensagem recebida pela manhã
11
fez todo sentido. No auge da loucura (e aqui
lembrando a querida Elis Regina, que disse que loucura
é fundamental), bebendo drinks de DESCUBRA, luzes
piscando, funk rolando, moças dançando e eu me
acabando.
Nada mais faz sentido, vendo meus amigos se
comunicando através de gestos primitivos, conversas
filosóficas, encontrando o amiguinho desmaiado
próximo ao banheiro, outros amigos querendo pegar
dinheiro com agiota, pequenas contravenções penais e
meu Deus...
TÁ ACONTECENDO.
No fim, descubro que o trote não termina. Vamos para
um bar, recinto conhecido próximo à nossa faculdade.
A festa continua regada a catuaba, Schin e muito
coyote, além de cigarros artesanais de procedência
duvidosa. A noite não terminou. E só posso contar até
aqui meus amigos calouros e veteranos. Só sei que
sábado tive que almoçar de óculos escuros com a
família.
Boas vindas calouros. Semestre que vem tem mais.
“QUE DEUS PERDOE ESSAS PESSOAS RUINS...”
- DIDICO.
----------------------JURISPRUDÊNCIA ASTRAL
Por Cigano Jurídico, algum período
“Ei, cara, deixa eu ler seu Vade Mecum?”
Áries 21/03 a 20/04
Olá meu amigo(a) ariano(a), voltando das férias você
obviamente
está
com
tendências
homicidas,
principalmente com aqueles “amiguinhos” que diziam
não estar mais aguentando férias. Minha dica para
você é: conte até 10, em latim, e se mantenha distante
de objetos afiados, porém, se um desses não der certo
não se preocupe, você está no lugar certo para evitar
dramas policiais.
Touro 19/04 a 19/05
Para você, meu amigo(a) taurino(a) trago ótimas
da Lua. Por isso recomendo que fique longe dos mais
esquentadinhos, é a sua hora de bilhar. Enquanto
alguns estão preocupados em causar brigas e lutas que
deixariam Mike Tyson com inveja você está na maior
vibe paz e amor possível. Chegou o momento de se
arriscar com aquela gata ou aquele boymagia, caso dê
errado respire fundo e cante o famoso single da banda
Calypso.
Gêmeos 21/05 a 20/06
Minha dupla do zoadíaco predileta! Com a volta às
aulas fechamos um ciclo de séries, filmes, livros e um
sono regulado, na maior parte das ferias, para
entrarmos em um novo ciclo de jurisprudências,
doutrinas, vídeo aulas em tempos de crise, provas que
mais parecem instrumentos de tortura medievais e
melhor nem falarmos de dormir por enquanto. Então,
faz o hang loose pra mostrar que "tá tranquilo, tá
favoravel", aquele olhar 43 e muita cafeína pro
semestre que começa!
Câncer 21/06 a 21/07
Canceriano(a), carnaval acabou e com ele o Nirvana foi
embora. Não adianta, meu amigo crustáceo tudo que é
bom um dia acaba, porém, não se entregue para a
bad. Com a faculdade coisas boas retornam também,
como a alegria de um feriado prolongado, minha dica
para você é: distância das falsianes e dos pitbull’s da
faculdade, fique com os seus e sobreviva um feriado
de cada vez.
Leão 22/07 a 21/08
O grande rei retorna! Depois de comer realmente como
um rei nas festas de final de ano e festejar como um
verdadeiro boêmio no carnaval, por que não meter a
cara nos livros e terminar o semestre mais cedo
gatinho(a)? Claro que os astros também me falaram
pra te contar que esse semestre sua juba está
sensacional, então nos momentos de folga abuse dela
e saia a caça!
Virgem (22/08 a 21/09)
Ah meu amado virginiano, a volta às aulas te deixou
um pouco mais sensível do que o normal. Não se
preocupe, em casos extremos algumas doses de
chocolate são a solução, nada como a rotina para
levantar o astral. Jupter continua te regendo, logo,
obviamente, eu não sei o que isso significa e se você
souber, meus parabéns! Caso também não saiba,
vamos usar isso para acreditar no que lhe faz bem,
mesmo que isso seja a ilusão de um semestre perfeito.
Libra (22/9 a 22/10)
Nossa amada balança! Você aproveitou umas férias
recheadas de excessos e você sabe muito bem quais,
não quero revelar aqui pra todo mundo seus detalhes
sórdidos. Hora de colocar os pesos certos nos lugares e
equilibrar sua vida, porque se continuar nessa bagunça
os astros me dizem que você vai participar do EAD ou
rever um professor no próximo semestre, na melhor
das hipóteses.
12
Escorpião (23/10 a 20/11)
Você está
de volta! fui
Pronto
para destilar Jean
o seuFranco,
veneno,
Novamente,
ao comandante
mas não
se ofenda
informar
rmas.escorpiano nem todo veneno vem
para o mal. A única diferença entre eles é a dose,
então não exceda, mas também não se deixe passar
despercebido uma ou outra picada não faz mal pra
ninguém, e quem sabe até ajuda aquele sem noção da
sua sala a cair na real?
Críticas, comentários ou perguntas pro Cigano? Vamos
participar,
galera!
Envie
um
e-mail
para:
[email protected] e tenha uma consulta
particular!
Sagitário (21/11 a 20/12)
Para você, meu amigo meio a meio, ótimas notícias no
amor. Você é o garanhão do momento! Aproveite seu
momento e seja figurinha fácil em todas as festas por
enquanto, porque vamos combinar né?! É melhor
aproveitar agora que as primeiras parciais estão
razoavelmente longe e seguir a música daquela
cantora
brasileira
"
Tô
aproveitando cada
segundo antes que isso aqui vire uma tragédia...”.
Envie seu texto para
[email protected] ou entre em
contato com algum membro da Comissão do
Jornal ou do DCE. O jornal é aberto para
todas e todos escreverem. É o único veículo
de comunicação de masa dos alunos dentro
da faculdade!
-----------------------
ESCREVA PARA O JORNAL
Capricórnio (21/12 a 19/01)
DIM DIM DIM TEMOS UM VENCEDOR! De acordo com
a jurisprudência astral, você é o vencedor desse mês
meu amigo(a). Momento super propício para ganhar
dinheiro e um amor, mas sejamos realistas né?! Jupter
não vai aparecer na sua porta em uma limosine com a
Gisele Bündchen e o número da sua conta nas ilhas
Cayman, faça por merecer e aproveite seu momento
correndo atrás!
Aquário (20/01 a 18/02)
Você, meu amigo aquariano, que teve as férias mais
paradas do que criadouro do aedes aegypti. Não ficou
feliz com a volta às aulas, porém, também não ficou
triste. Aquela esperança de dar uma movimentada nas
aguas da sua vida não é?! Então faça por merecer,
meu amigo, mas também sem exagerar, ninguém quer
aquele introsadão enchendo a paciência o tempo todo.
Se você ja é assim, hora de parar.
Peixes (19/02 a 19/03)
Chegou o perdidão! Você, meu peixinho dourado,
ainda está em conflito entre fim de férias e início das
aulas e não faz idéia do que fazer para se situar, aqui
vai minha dica: durante esse primeiro mês, faz o que
você faz de melhor, nade seguindo a correntesa.
Quando se acostumar com a correntesa aí sim você
pode começar a pensar em mudar alguma coisa, mas
não demore muito, porque ficar pendurado em mais de
uma matéria, isso sim será o verdadeiro caos.
Restaurante & Lanchonete