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Farol Alto
Informação automotiva de quem sabe para quem cuida
Consultor
pág. 10
A velha senhora
Nem mesmo defeitos de
nascença abatem o modelo
Avaliação
Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
Perfil
pág. 8
Stilo Motores
Francisco nasceu para ser
patrão. Veja por que
Motoclube
Falcões
celebra 19 anos - pág. 5
pág. 12
Grand Santa Fé
Substituta da Vera Cruz
mostra qualidades
Avaliação
pág. 13
Geely EC7
Chinês grande e barato é
bom, mas pode melhorar
Avaliação
pág. 14
J3 Turin S 1.5 Jet Flex
Nome comprido e
tecnologia de ponta
Avaliação
Honda Fit
Anda bem, é econômico, prático, gostoso de dirigir e muito caro - pág. 11
Farol Alto
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
3
Editorial
Será que agora vai?
J
á tivemos Carnaval e a
Copa do Mundo terminou (não da forma como
nós, brasileiros, gostaríamos, mas acabou), e a pergunta que todos se fazem é:
será que agora vai? Ou as
eleições vão atrapalhar um
pouco mais o conturbado
calendário deste ano?
A verdade é que não
está fácil para quem trabalha no setor automotivo. Das montadoras às
oficinas de reparo, o negócio está devagar.
A Anfavea, porém, vê
o segundo semestre com
otimismo. O presidente da
entidade, Luiz Moan Yabiku Junior, acredita na retomada do crescimento. “As
turbulências que pairaram
sobre o setor neste primeiro
semestre estão sendo superadas e o viés agora é de
crescimento. As questões
de financiamento pelo PSI,
que travaram a comerciali-
zação de veículos pesados e
máquinas autopropulsadas
no início do ano, foram resolvidas. O acordo com a
Argentina foi assinado e já
está em vigor. As alíquotas
do IPI foram mantidas até o
fim do ano. São fatores que
nos fazem ter a convicção
que o segundo semestre
será melhor que o primeiro”, disse.
Fato é que a indústria
registrou retração no primeiro semestre de 7,6%
nas vendas ao se comparar
as 1,66 milhão de unidades
de 2014 com as 1,80 milhão
de igual período de 2013. A
produção também apresentou recuo, que foi de 16,8%
no acumulado do semestre,
ao se defrontar as 1,57 milhão deste ano com as 1,88
milhão do ano passado.
O impacto foi grande e
obrigou a Anfavea a rever
os números da projeção de
vendas e produção para
2014. Agora, a expectativa
da entidade é de retração
de 5,4% nos licenciamentos,
10% na produção, e 29,1%
nas exportações.
Autopeças
Apesar de ainda não ter o
balanço do semestre consolidado, os números do
faturamento acumulado
de janeiro a maio de 2014
da indústria de autopeças
mostram que a situação
está ruim para o setor, com
retração de 9,28% em relação a igual período de 2013.
É preciso lembrar que
este resultado ainda não
leva em consideração os
dias parados da primeira
fase da Copa do Mundo,
assim é de se esperar que
a queda de faturamento
do setor seja maior ainda
no semestre.
Motocicletas
No universo das duas ro-
das a realidade não é diferente. Segundo a Abraciclo,
houve redução de 8,4% na
produção de motos no primeiro semestre deste ano,
com a fabricação de 769.613
unidades, contra 839.945 no
mesmo período de 2013.
Já as vendas apresentaram queda de 12,2%
no período, com volume
de 716.814 motocicletas
comercializadas no primeiro semestre deste ano
frente a 816.462 unidades
no primeiro semestre do
ano passado e, da mesma forma que a Anfavea,
refez as projeções para o
fechamento do ano, agora
com queda de 3%, tanto
para a produção quanto
para as vendas.
Assim, a ordem agora é
vender para tentar recuperar as perdas. “No segundo
semestre, portanto, o setor
estará focado na necessidade de recuperação dos
Agenda AEA
volumes de vendas e ajustes dos estoques”, afirma
o presidente da entidade,
Marcos Fermanian.
Criatividade
Em tempos difíceis como
estes é preciso ter muita
criatividade e um pouco
de planejamento (pois é
quase impossível planejar algo em um país que
a todo tempo muda as regras do jogo, com criação
de taxas e impostos).
Na seção Perfil desta edição apresentamos o
exemplo do empresário
Francisco Carlos de Oliveira, que tem utilizado o Jornal Farol Alto como aliado na conquista de novos
clientes. E, apesar do pouco
tempo da iniciativa, já colhe
resultados positivos.
Boa leitura
Alexandre Akashi
Editor
Cursos AEA
2014
Participe!
14 e 15 de Agosto
Curso AEA de Motores – Módulo II
26 de Agosto
Simpósio de Combustíveis
28 e 29 de Agosto
Curso AEA de
Aplicações Automotivas e os Plásticos de Engenharia
11 e 12 de Setembro
Gerenciamento de
Projetos – Módulo I
Mais informações:
11 5908 4043 [email protected]
Curtas - 2Rodas
Ducati nomeia oficina autorizada em São Paulo
Divulgação
Com o objetivo de garantir atendimenalém de dinamômetro, lavagem, suporte
to de pós-venda diferenciado aos clientes
técnico especializado e preparação esporna capital de São Paulo, a Ducati acaba de
tiva para motocicletas Ducati.
nomear a Target Race oficina autorizada.
Segundo Marco Truzzi, gerente de
Localizada na região do Itaim Bibi
pós-vendas da Ducati, a parceria é estraté(Rua Clodomiro Amazonas, 709), dispo- Target Race fica no Itaim Bibi gica, pois permite que a marca ofereça um
nibiliza uma gama completa de serviços
serviço eficiente e diferenciado a todos os
como revisões, reparos, vendas de peças e acessórios, clientes em São Paulo.
JFA
www.jornalfarolalto.com.br
Fale conosco
[email protected]
Tel.: (11) 2925-7107
O Jornal Farol Alto é um produto da AleAkashi Comunicação. É distribuído gratuitamente para clientes de oficinas
mecânicas, funilaria e pintura, e centros automotivos previamente cadastrados. É proibida a reprodução sem prévia
autorização, por escrito
EXPEDIENTE
Comercial: Jéssica Monesi
[email protected]
redação:
Editor: Alexandre Akashi (MTB: 30.349)
[email protected]
Colaboração: Sarah Cristina Liberato
Reportagem - Antonio Puga
Consultores Automotivos:
Claudio Cobeio - CobeioCar,
Eduardo Topedo - Ingelauto
Francisco Carlos - Stilo Motores
Julio de Souza - Souza Car
Marcos de Castro - Mecânica De Castro
Sergio Torigoe - Centro de Diagnóstico Torigoe
Impressão: OESP Gráfica
Tiragem: 20 mil exemplares
4
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
Curtas
Mercedes-Benz inicia serviço de aluguel
A ideia é boa e pode ser o início
de um quebra de paradigma no setor
automotivo: locação direto da fábrica.
A iniciativa é da Mercedes-Benz, que
disponibiliza uma frota com diferentes modelos de automóveis – a maioria blindada –, além de vans Sprinter.
Estão disponíveis os sedans C
180 Turbo Sport (com ou sem blindagem) e E 250 Turbo Avantgarde
(blindados), as SUVs GLK 220 CDI
Sport e ML 350 BlueTec Sport (blindados), e também os modelos de
alta performance SL 63 AMG e C 63
AMG Black Series.
Os clientes poderão locar os automóveis com ou sem motorista,
optando pela retirada e entrega na
fábrica da Mercedes-Benz em São
Bernardo do Campo, São Paulo, ou
em local de sua escolha, mediante
custo adicional.
Os automóveis poderão ser locados por qualquer motorista com
idade mínima de 21 anos e pelo
menos dois anos de habilitação (as
vans Sprinter requerem habilitação
categoria D). Os custos de locação
incluem quilometragem livre como
também a assistência 24 horas, sete
dias por semana, com serviço de
táxi e remoção do veículo.
A contratação pode ser feita pelos
telefones (11) 5070-8570 e 5070-8571
ou pelo e-mail [email protected].
br. Informações detalhadas sobre
disponibilidade de veículos, preços
e outros dados estão disponíveis no
site www.mbrent.com.br.
Citroën lança nova versão do C4 turbo
Divulgação
O C4 Tendance THP é vem recheado, e mais barata
Batizada de Tendance,
a nova versão do C4 Lounge 1.6 THP custa a partir de
R$ 76.690 e traz diversos
equipamentos de série, com
destaque para bancos em
couro, sistema multimídia
com GPS e tela colorida de
7”, ar-condicionado automático bi-zone, rodas de
liga leve 17”, luzes diurnas
e de posição em LED, limpador de para-brisa com
sensor de chuva, faróis com
acendimento automático
e retrovisor interno eletrocrômico. O motor é o turbo
1,6 litro de 165 cv a 6.000
rpm e torque máximo de
24,5 kgfm a 1.400 rpm, com
câmbio automático de seis
marchas.
JFA
JFA
Divulgação
Estão disponíveis modelos sedan, SUVs e alta performance
Nissan apresenta Sentra 2015
As novidades do modelo 2015 do Nissan Sentra
são sutis e internas, com novas opções de acabamento.
A versão SV passa a
contar com bancos de couro
em substituição ao tecido, e
a topo de linha, SL, ganha
mais uma opção, e pode
ser comprado também
sem teto solar. O motor é o
mesmo 2.0 litros de 140 cv a
5.100 rpm.
A linha 2015 do sedan
médio da Nissan chega
às revendas a partir des-
Divulgação
Versão SV ganha bancos de couro e a SL, opção sem teto solar
te mês com preços entre
R$ 64.090 (versão S) e R$
75.990 (SL com teto solar).
A intermediária SV custa
R$ 70.390 e a SL sem teto
sai por R$ 74.690.
JFA
Montana ganha DH de série QQ estreia motor 3 cilindros HB20 tem nova cor
Divulgação
A printa de acescipal
nosórios, com
vidade do
destaque
Chevrolet
para o novo
Montana é
suporte de
a oferta de
bicicleta.
direção hi- A novidade é na versão LS
Projetado
dráulica como item de série para ser instalado na cana versão de entrada (LS).
çamba da picape, o item
Outra novidade é a op- permite a fácil fixação da
ção de carroceria na cor pre- bicicleta em pé, de modo
to Carbon Flash (metálica), que o quadro não encoste
que estará disponível nas em nenhuma superfície.
lojas a partir de setembro.
Com capacidade de carPara o modelo 2015, a ga de até 768 kg, a Montana
Chevrolet ampliou a ofer- tem motor 1.4l de 102 cv.
JFA
Divulgação
Um dos
em potênmodelos
cia, torque,
mais embleconsumo e
máticos do
manutenção
país, o Chery
do motor,
QQ, estreia
em relação
novo motor O 1.0l rende 69 cv de potência ao modelo
1.0, a gasolina, de três cilin- comercializado atualmente,
dros. Batizado de ACTECO de 1.1 litro.
1.0, desenvolve 69 cv de poO preço sugerido é de
tência a 6.000 rpm, tem 9,3 R$ 23.990 e vem com ar conkgfm de torque a 3.500 rpm. dicionado, travas e vidros
A caixa de transmissão é elétricos, rádio com MP3/
manual, de cinco marchas.
USB, direção hidráulica,
Segundo a Chery, o painel digital, airbag duplo
novo QQ apresenta ganho e ABS com EBD.
JFA
Divulgação
A
cor
as funções
metálica
do sistema
Azul Sky,
antigo, como
criada para
conexão
a versão alubluetooth e
siva à Copa
comandos
do Mundo Azul Sky feita para a Copa
no volante,
é a grande novidade da conta com novas funciolinha 2015 dos modelos nalidades, como acesso à
Hyundai HB20.
agenda do telefone celular
Outro atrativo é o novo via Bluetooth® e compatisistema de áudio blueAu- bilidade com iPod/iPhone.
dio®, uma evolução do sisAs versões Premium,
tema de som Áudio Hyun- topo de linha, ganham aindai BTH, que deixa de ser da a opção de bancos de
produzido. Além de todas couro (R$ 1.545).
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
5
2 Rodas
Comemoração
19 anos de
Falcões
E
m agosto, o Falcões
Motoclube de Guarulhos - Raça Liberta
completa 19 anos de fundação e, tal como nos anos
anteriores, promove um
festival de três dias, para receber os integrantes e convidados de todo o País.
A novidade é o local da
comemoração, que diferentemente dos anos anteriores, realizada em terreno
da Phillips, será em sede
própria, localizada no Km
222 da Via Dutra, próximo
à Ponte de Guarulhos.
Cedido pela prefeitura
de Guarulhos, o terreno da
nova sede dos Falcões conta com dois galpões e 12 mil
m² de área. Nos três dias
de festividades (1, 2 e 3 de
agosto), haverá intensa programação musical em dois
palcos, um interno e outro
externo, com a apresentação de 21 bandas de rock,
além de barracas de vendas
de comidas, bebidas, motopeças e acessórios para motocicletas.
Programação musical
Palco interno
Sexta feira - 1/8
21h até 22h30 - Máquina 70
22h45 até 00h15 - Banda Kashmir
00h30 até 2h - Patrulha do Rádio
02h15 até 03h45 - Roberto Seixas
Sábado - 2/8
18h até 19h30 - Hot & Cold
19h45 até 21h15 - Electric Love
21h30 até 23h - Na Contramão
23h até 23h3 - ABERTURA
FALCÕES
23h45 até 1h15 - U2 Cover
1h30h até 3h - The Best Maiden
3h15 até 4h45 - Wicked Motor
Band
Domingo - 3/8
16h até 17h30 - Arquivo
17h45 até 19h15 - Classical Queen
19h30 até 21h - Dupla Colt
Palco externo
Sexta feira - 1/8
21h até 22h30 - Rock Sakana
22h45 até 00h15 - Theorema
00h30 até 2h - Dehumanizer
2h15 até 3h45 - Estopim
Sábado - 2/8
19h até 20h30 - Dupla Colt
20h45 até 22h15 - Engº do
Goulart
22h30 até meia-noite - Original 80
00h15 até 1h45 - Pandora
2h até 3h30 - BR-116
Um dos maiores motoclubes do Brasil celebra
o 19º aniversário agora em sede própria
Divulgação
Por conta do tamanho e
dimensão da festa, que reúne cerca de 40 mil pessoas,
o aniversário dos Falcões
faz parte do calendário dos
grandes eventos da cidade
de Guarulhos.
História
O motoclube foi fundado
em 1995, por Paulo Roberto de Sena, o Payakan, que
até hoje preside os Falcões.
“Somos um grandioso grupo de amigos que nestes
19 anos já se espalhou por
grande parte do território
nacional”, afirma José Giovane Batista, vice-presidente dos Falcões.
Batista comenta que
além de traçar roteiros de
viagens e se reunir para
recordar histórias e ouvir
muito Rock’Roll, os integrantes dos Falcões são
cidadãos e motociclistas
responsáveis. “Seguimos à
risca as leis e a boa conduta
no trânsito, e principalmente usamos a filantropia para
trazer algo de bom para sociedade”, diz.
Parte do grupo do Falcões Motoclube de Guarulhos, que este ano completa 19 anos
Segundo Batista, para
fazer parte dos Falcões é
preciso ser alegre e extrovertido, de bem com a vida
e companheiro, acolhedor
e com vontade de fazer
o bem. “E acima de tudo
apaixonado por suas máquinas e uma boa aventura”, completa.
Filantropia
Com centenas de associados, os Falcões orgulhamse de ser uma entidade
filantrópica. “Neste evento
a participação de empresários e comerciantes é muito
importante, pois é através
deles que contamos com
doações de cestas básicas”,
explica Batista, ao comentar que para participar da
festa é necessário doar de 2
Kg de alimento.
“Já chegamos a arrecadar 106 toneladas de alimentos, que foram repassados para várias entidades
carentes e órgãos como, Casas André Luiz, Casa Vida,
Recanto Pingo de Amor,
Projeto Água e Vida, Casa
de Davi, Lar Irma Celes,
Asilo São Vicente de Paula
e também em outros Estados onde as Filiais atuam”,
diz Batista.
Além disso, anualmente, os Falcões promovem
visitas a entidades, para
levar carinho e alegria aos
deficientes físicos, crianças,
adultos e idosos. “Também
oferecemos uma festa em
nossa sede para proporcionar um dia diferente a
essas pessoas, tirando-as
das suas rotinas nem sempre tão felizes. Para projetos futuros, a proposta de
implantar um centro de
serviços em nossa própria
sede, onde a comunidade poderá contar com o
atendimento odontológico, advocatícios, centro de
informática”, diz. Hoje o
público já conta com aulas
de karatê.
JFA
Farol Alto
6
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
2 Rodas
Missa, bênção e pasta
Fotos: Alexandre Akashi
O Dia do Motociclista foi comemorado em 27 de julho com
o tradicional passeio pelas ruas da Mooca, em São Paulo
F
ez frio no último domingo de julho, 27.
O dia amanheceu
sob chuva e permaneceu
nublado o tempo inteiro,
ameaçando molhar os
que se aventuravam sair
de casa. Mas era Dia do
Motociclista e nem mesmo o tempo desfavorável
impediu os amantes do
guidão a celebrar a data
com o tradicional passeio
pelas ruas da Mooca, em
São Paulo.
Organizado há seis
anos pelo padre Claudio-
miro Bispo, da Paróquia
de San Gennaro, a comemoração contou com missa, passeio, bênção e macarronada das Mamas de
San Gennaro, além, claro,
de muito rock.
“Comecei a organizar
este evento há seis anos,
quando estava na paróquia da Vila Mariana”,
comenta Bispo que há
cinco anos reza as missas
na rua da Mooca. “Aproveito para convidar todos
para a Festa de San Gennaro, que começa no dia 6
de setembro”.
O passeio deste ano
contou com participação
de dezenas de motociclistas, de diversos motoclubes de São Paulo, e
teve como tema a paz no
trânsito. Por onde passava, o padre Bispo convidava a população a participar, assim como para
a macarronada, servida
gratuitamente no salão
de festas da igreja. Segundo as Mamas, foram
servidos cerca de 60 Kg
de espaguete.
JFA
Missa pela paz no trânsito
Passeio pelas ruas da Mooca
Padre abençoa as motos
Mamas preparam a pasta
No palco, show de rock
QUALIDADE INSUPERÁVEL
PREÇOS COMPETITIVOS
(ESTAMOS CADASTRANDO NOVOS REPRESENTANTES)
CABOS SOB MEDIDA
CABOS ESPORTIVOS
TODA LINHA NACIONAL E IMPORTADA
Tel.: 11.2467-2428 - Fax: 11.2467-1688 - e-mail: [email protected] - www.lccabos.com.br
consultor
Automotivo
CONSULTOR AUTOMOTIVO | Farol Alto
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
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Tecnologia
Diagnóstico rápido, fácil e limpo
Alexandre Akashi
Kia investe em tecnologia que agiliza
o trabalho das oficinas da rede
concessionária
A
pesar de o princípio
de funcionamento
do motor a combustão interna permanecer
inalterado, o diagnóstico
automotivo está cada vez
mais complexo, resultado
direto do avanço tecnológico dos veículos, que passaram a ser controlados por
sofisticados sistemas eletrônicos, com objetivo de emitir menos gases poluentes e
de efeito estufa, e também
aprimorar a segurança de
passageiros e pedestres.
A Kia por exemplo acaba de anunciar um novo
sistema global de diagnóstico de veículo para as oficinas da rede concessionária,
batizado de KDS - Mobile
(Kia Diagnostic System
- Mobile), que utiliza tecnologia de transmissão de
dados sem fio nos padrões
bluetooth e wi-fi, com conexão online em tempo real
a servidores instalados na
Coréia do Sul.
“Em breve teremos um
servidor exclusivo para a
América do Sul”, revela o
supervisor de Engenharia
de Serviços, Gabriel Loureiro, durante apresentação do sistema feita com
exclusividade para o Jornal
Farol Alto, nas instalações
da concessionária Stern, em
São Paulo.
Hardware
O KDS - Mobile é um
scanner automotivo que
utiliza um conector OBD
com bluetooth e cartão de
memória, e um tablet com
sistema operacional Android. Além disso, possui
um dispositivo extra para
diagnósticos de falhas in-
O programa
do scanner é
instalado em
um tablet que
se comunica
por bluetooth
com o carro
Divulgação
termitentes, que deve ser
ligado à tomada 12 V do
carro. “A versatilidade do
uso da tecnologia wireless
é bem interessante, assim
como a conectividade com
o banco de dados”, comenta o consultor do Jornal
Farol Alto, Sérgio Torigoe,
proprietário do Centro de
Diagnóstico Torigoe.
Software
Tal como todo scanner, o
segredo do sucesso está no
software, que é instalado
de forma proprietária no
tablet. Com o conector encaixado na tomada OBD do
carro, basta abrir o programa no tablet, configurar a
conexão bluetooth e pronto.
O scanner faz uma varredura dos sistemas eletrônicos
e informa qualquer tipo de
anomalia encontrada.
Com o tablet conectado à internet (por wi-fi ou
internet móvel), o operador pode acessar os ser-
vidores na Coréia do Sul
por meio de login e senha.
“Nesse momento, todas as
atualizações que houverem para o carro em diagnóstico aparecem na tela,
e pode ser feita na hora”,
explica Loureiro.
Outro recurso interes-
sante é o de teste de atuadores., que permite checar
diversos itens sem a necessidade de desmontar o
veículo. “Essa funcionalidade agiliza o processo de
manutenção, pois consigo
localizar com maior precisão o defeito do carro,
sem a necessidade de desmontar os sistemas para
testar os componentes“,
explica Loureiro.
Nosso consultor, Sergio
Torigoe, destaca ainda o
recurso de análise de múltiplos gráficos simultâneos.
“Gostei muito, pois é possível comparar o funcionamento dos sensores sem a
necessidade de osciloscópio”, afirma.
O sistema da Kia é
exemplo da tendência tecnológica de diagnóstico
automotivo. Em breve, este
tipo de sistema deverá estar
presente em todas as montadoras, pois além de tudo
traz a vantagem de menor
custo operacional.
JFA
Curtas - Reposição
Perfect comemora
20 anos de mercado
Este ano, a fabricante de autopeças Perfect
completa 20 anos de
mercado automotivo e,
para comemorar, acaba
de lançar um novo vídeo
institucional. “Buscamos
montar algo que remete
à adrenalina, velocidade,
Nakata lança amortecedores
para cinco modelos GM
com cenas de drift e muito mais”, afirma a coordenadora de Marketing,
Debora Coronado.
O vídeo pode ser
assistido pelo canal da
empresa no Youtube:
PERFECT PEÇAS AUTOMOTIVAS.
JFA
A fabricante de autopeças Nakata já disponibiliza no mercado de
reposição amortecedores
dianteiros e traseiros para
os veículos Cobalt, Onix,
Novo Prisma, Sonic e Spin.
A novidade complementa a linha de produtos
da marca. “A Nakata está
constantemente investindo em novos itens para
atender a demanda, garantindo aumento constante
da linha de componentes
de suspensão”, afirma Sabrina Carbone, gerente de
marketing da Nakata.
JFA
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é a oficina
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Farol Alto | CONSULTOR AUTOMOTIVO
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
Perfil
Uma oficina de Stilo
Localizada na zona Norte, a Stilo Motores é
fruto da vontade de sempre fazer mais e melhor
A
N
lgumas pessoas
nasceram para
ser patrão mesini ni
ni nini
mo sem inin
ter tido
berço
de
nindelas
no noé no
no
ouro. Uma
o emno no non
on
presário no
Francisco
Carlos
on oOliveira,
no on onproprietário
on
de
no no nolocano
da Nono
Stilo Motores,
no n onnaonzona
on on
on on
lizada
Norte
de
on on
on on on
São
Paulo.
A história dele não
éConsumismo
muito diferente de ouNoncentenas
on on on de
on pessoas.
tras
Noncriança
on onoveio
no n para
on
Ainda
São Paulo, e na busca por
uma profissão, conheceu
o mundo da mecânica
automotiva. Inicialmente
o aprendizado ocorreu
na prática. Curioso, sempre buscou saber mais
para fazer melhor Assim,
com o tempo fez diversos
cursos de especialização
no Senai.
“Trabalhei em diversas oficinas e em todas
sempre fui bem quisto”,
lembra Oliveira. “Um dia,
decidi trabalhar por conta própria. Comprei um
celular, fiz um monte de
cartões de visita e comecei
a distribuir na vizinhança.
O primeiro cartão que entreguei foi o primeiro serviço que peguei, algumas
horas depois”, conta.
Como não tinha
Fotos: Alexandre Akashi
Especializada em veículos a gasolina e diesel, a Stilo Motores tem com lema a qualidade e satisfação dos clientes
O proprietário e empreendedor, Francisco Carlos de Oliveira, que acabou de reformar a oficina; piso novo com pintura especial
oficina própria, usava as
instalações dos antigos
patrões, para quem pagava um ‘aluguel’ pelo uso
do espaço e ferramentas
mais específicas. “Cada
dia atendia em uma oficina diferente”, lembra.
A oportunidade de ter
endereço próprio foi inesperado. Sem condições
para assumir os custos da
estrutura sozinho, saiu em
busca de um sócio, e assim
abriu a primeira oficina,
na rua Mariquinha Viana.
“Tudo funcionava muito
bem, mas com o tempo
descobrimos que nossas
ideias sobre como atender
os clientes eram completamente diferentes. Como
ele não abria mão da parte
dele, vendi a minha e abri
a Stilo Motores. Eu continuo aqui, mas ele, não”,
diz Oliveira.
Com mais de 25 anos
de profissão, Oliveira sabe
como deve trabalhar para
manter os negócios sempre
em alta. “Hoje raramente coloco a mão na massa,
eu atendo o cliente, faço o
diagnóstico, monto orçamento e faço o teste antes
de entregar o carro”, diz.
“O reparo deixo para os
mais jovens, e me preocupo mais com a qualidade
do serviço. Afinal, cliente
satisfeito é negócio garantido”, afirma.
A estratégia tem dado
resultados. A mais recente inovação tem sido
em parceira com o Jornal
Farol Alto. Oliveira contratou o sobrinho para
distribuir o jornal no cruzamento das avenidas
Maria Amália e Nova
Cantareira, próximo à
oficina. Antes, porém, ele
encarta cada exemplar
com um panfleto da loja.
“Já vieram três novos
clientes fazer orçamento, sendo que um deles
aprovou o serviço”, comenta. “Esse único trabalho pagou todo o investimento dos três meses de
propaganda, incluindo a
impressão dos panfletos
e o custo de distribuição”, diz.
“E o mais interessante é que os motoristas
fazem questão de pegar
o jornal, diferentemente
das propagandas de imóveis, que muitos rejeitam.
Isso dá credibilidade
para a oficina”.
JFA
O 1º SISTEMA REALMENTE ON LINE PROJETADO
PARA A ÁREA DE REPARAÇÃO AUTOMOTIVA.
Software de Gestão Financeira e Operacional para empresas da área de reparação automotiva
Acesse www.onmotor.com.br, cadastre-se e
GANHE 10 DIAS GRATUITOS para testar o sistema.
10
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
Custo-benefício
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Filtro ar
Fotos: Alexandre Akashi
Adeus, Kombi?
A velha senhora se despediu da linha de
montagem mas das oficinas, não; afinal,
foram vendidas mais de 1,1 milhão
O
Brasil foi o último
país do mundo a
produzir a Kombi, projeto que nasceu
na Alemanha em 1950 e
chegou à linha de montagem em São Bernardo do
Campo, no ABC paulista,
no final da década de 50.
Foram 56 anos de produção, com vendas de mais
de 1,1 milhão de unida-
des, e produção na casa
de 1,5 milhão. Com estes
números, será mesmo que
é adeus, Kombi?
Com certeza a resposta
é não. Afinal, a Kombi era a
van mais vendida no Brasil,
com média de 20 mil unidades por mês. O último modelo, lançado em 2006, contava com motor refrigerado
a água, 1.4 litro, flex, de 80
cv a 4.800 rpm e torque máximo de 12,7 kgfm a 3.500
rpm. É justamente esta versão que avaliaremos nesta
reportagem.
Fabricada em 2013, e
com 28 mil Km rodados, a
Kombi desta reportagem
sofreu colisão frontal o que
resultou em danos no eixo
dianteiro, sendo necessário
alinhamento técnico. Como
o serviço era inevitável,
aproveitou para fazer revisão mecânica com troca de
filtros e óleo.
Varejo*
R$ 57,19
R$ 24,18
Filtro de combustível
Na oficina
Alguns defeitos crônicos nasceram e permaneceram ao longo dos 63 anos de produção
Concessionária*
Os consultores do Jornal
Farol Alto são unânimes
em relação a dois aspectos
da Kombi: é um carro de
diversos defeitos crônicos
que não foram resolvidos
com o tempo, mas de fácil
manutenção.
Um deles é a folga na
caixa de direção. “Já troquei várias, de carros com
menos de 40 mil Km”, comenta Marcos de Castro,
da Mecânica De Castro. “É
simples, e uma caixa nova
custa relativamente barato”, completa.
Outro defeito clássico é
a quebra de coroa e pinhão
do câmbio. “Se o motorista se descuidar e uma das
rodas traseiras sair do chão
ao passar em uma valeta
ou qualquer outro desnível, as chances de quebrar
a cora e pinhão são grandes”, afirma o consultor
Francisco Carlos de Oliveira, da Stilo Motores.
Já as Kombi com sistema de arrefecimento a
água também apresentam
problemas peculiares. Um
dos principais é a bamba
d’água, que segundo os
consultores tem vida útil
na casa dos 45 mil Km. “O
problema é nas palhetas
do rotor, que é de plástico
e começa a girar em falso”, explica Júlio de Souza, da Souza Car. “E não
adianta trocar pela do Gol,
que apesar de encaixar,
não serve pois não consegue bombear a água para
o sistema”, diz.
JFA
R$ 13,91
Filtro de óleo motor
R$ 19,98
R$ 16,24
Óleo motor (5W30) -litro
R$ 43,14
R$ 24,20
Filtro de ar-condicionado
R$ 79,95
Correia sincronizadora
R$ 65,23
R$ 30,90
Correia Poli-V
R$ 28,63
R$ 14,13
Jogo de polias
R$ 227,00
R$ 79,68
Velas (Jogo)
R$ 86,92
R$ 62,32
Cabos de ignição
R$ 203,12
R$ 110,19
Bobina
R$ 874,46
R$ 237,32
Pastilhas de freio dianteiro
R$ 99,19
R$ 20,55
Lonas de freio traseiro
R$ 44,24
R$ 29,80
Discos de freio dianteiro (Par)
R$ 549,16
R$ 173,02
Tambor de freio traseiro (Par)
R$ 806,92
Amortecedores dianteiros (Par)
R$ 290,52
R$ 160,10
Amortecedores traseiros (Par)
R$ 331,74
R$ 182,42
Kit de embreagem
R$ 737,63
R$ 280,00
R$ 4.545,02
R$ 1.458,96
Total
*Valores de referência encontrados na região Leste da cidade de
São Paulo. Podem variar de acordo com marca e localidade
É um carro com tecnologia de suspensão e câmbio
antiga que podia ter sido melhorada assim como
fizeram com o motor, que ficou muito bom
Nota 7,5
Claudio Cobeio, da Cobeio Car
(Rua Américo Brasiliense, 1208 - (11) 5181-8447)
Aprendi a dirigir em uma Kombi. Ficou anos no
mercado e durante todo esse período manteve
sempre os mesmos defeitos crônicos de projeto
Nota 8
Marcos de Castro, da Mecânica De Castro
(Av. Cons. Moreira de Barros, 625 – (11) 2950-0990)
Apresenta problema crônico de queima de bobina
de ignição e é preciso ficar atento ao trocar a correia
dentada. Mas é de manutenção simples e barata
Nota 9
Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe
(Rua Serra de Botucatú, 2724 – (11) 2097-8440)
Os pontos mais críticos da Kombi são a direção e
a suspensão dianteira, que apresentam problemas
desde o primeiro modelo
Nota 8
Francisco Carlos, da Stilo Motores
(Rua Mariquinha Viana, 700 - (11) 2977-1124)
Os mecânicos conhecem bem o motor EA111 1.4 Flex,
que ajudou a elevar o conceito em relação ao antigo, a
ar. Manutenção simples e boa oferta de peças
Nota 7
Eduardo Topedo, da Ingelauto
(Praça Albino Francisco Figueiredo 27 - (11) 3892-8838)
Apesar de ser robusto, é cheio de macetes para
conduzir. Um deles é não deixar a roda traseira sair
do chão, pois há risco de quebra da coroa e pinhão
Por ter circuito de arrefecimento muito
longo, bomba d’água tem aletas maiores
mas quebram com frequência
A bobina de ignição é outro item que
apresenta defeito com frequência, pois
queimam facilmente
Sempre que fizer manutenção no sistema
de arrefecimento é importante ‘sangrar’
também pela frente, no radiador
Nota 7
Júlio de Souza, da SouzaCar
(Rua Baquiá, 520 - (11) 2295-7662)
Farol Alto
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
11
Avaliação
Honda Fit Ex CVT
Maior, melhormas
muito caro
Painel não tem termômetro; porta-malas de até 1.045 litros; nos bancos de trás, mais espaço
Ficou mais bonito e a versatilidade continua, mas pelo
preço o acabamento interno poderia ser mais sofisticado
Fotos: Alexandre Akashi
Ficha técnica
Honda Fit 1.5 16v EX CVT (Flex) 2015
Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V flex
Cilindrada: 1.496 cm³
Potência: 116/115 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 15,3/15,2 Kgfm a 4.800 rpm (e/g)
Câmbio: automático - CVT
Direção: elétrica
Tração: dianteira
Pneus: 185/55 R16
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, ABS,
com EBD
Dimensões: comprimento, 3.998 mm; largura, 1.694 mm; altura, 1.535 mm; entre-eixos, 2.530 mm
Peso: 1.099 kg
Volumes: porta-malas - 363 l; (1.045 l - com bancos rebatidos);
tanque de combustível: 45,7 l
Desempenho: 0 a 100 km/h: n/d - velocidade máxima: n/d
Consumo (Km/l): cidade - 8,34/12,27 (e/g); estrada - 9,90/
14,14 (e/g)
A
primeira
impressão do novo
Honda Fit é que
o carro cresceu. De fato,
isso aconteceu, pois está
com 30mm a mais de entre-eixos, com 2.530mm,
e 97mm mais comprido,
com 3.997mm. A largura
foi mantida (1.695mm),
assim como a altura
(1.535mm).
Porém, o novo design do monovolume é
o que chama atenção,
do para-choque dianteiro ao traseiro. Na frente, nova grade e faróis,
nas laterais, vincos mais
acentuados, e atrás, novo
para-choque e lanternas,
elementos que combinados deixaram o modelo
mais robusto por fora.
O interior é bastante simples e despojado; podia ser melhor
Nova frente
deixou modelo
com ar mais
robusto
O conjunto mecânico
agora é único: motor 1.5
litro com tecnologia FlexOne, com partida a frio
aquecida, que dispensa o
uso do tanquinho, e controle eletrônico variável
de sincronização e abertura de válvulas (i-VTEC),
que varia o tempo e a
profundidade de abertura
das válvulas, que permite
maior eficiência em diferentes regimes de rotação.
O motor gera 116/115
cv de potência a 6.000
rpm (etanol/gasolina) e
torque de 15,3/15,2 kgfm
a 4.800 rpm (e/g), e conta agora com nova taxa
de compressão (11,4:1),
comando de válvulas redesenhado e atrito e peso
reduzidos, o que aumenta o torque em baixas rotações e proporciona uma
melhor
dirigibilidade,
aceleração e redução de
consumo de combustível.
Mas a principal novidade é a volta do câmbio
CVT, que é mais moderno
do que a caixa automática de cinco velocidades,
mais leve e permite rodar
de forma mais econômica.
Vida a bordo
Internamente, a receita do
Fit não mudou. Continua
muito boa e o carro ainda
é bastante versátil, com
destaque para o sistema
de rebatimento dos bancos traseiros, que transformam o porta-malas
em um gigantesco baú: a
capacidade salta de 363
litros para 1.045.
A dirigibilidade é
boa, assim como o isolamento acústico e vibra-
As mudanças na traseira também deixaram mais robusto
cional. Ao dar a partida,
o funcionamento do motor é quase imperceptível
no habitáculo.
A versão avaliada foi
a intermediária EX com
câmbio CVT, que custa
R$ 62.900, um valor quase
que absurdo para um carro
compacto. Mas, como caiu
no gosto do consumidor, a
Honda se dá esse direito.
O valor é absurdo
pois apesar da boa proposta e ser relativamente bem equipado, ainda
falta requinte interior.
A primeira impressão
é de que faltam equipamentos no Fit. O sistema
multimídia conta com
câmera de ré, bluetooth e
tela de 5 polegadas, mas
faltou o GPS.
JFA
12
Farol Alto
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
Avaliação
Hyundai Grand Santa fé
Conforto para até 7
passageiros
Painel tem boa visibilidade; com sete, leva 383 litros de bagagem; terceira fila tem ar individual
Entre os SUVs grandes, o novo Grand Santa Fé é uma opção a
ser considerada pelo nível de acabamento e tecnologia
Fotos: Divulgação - Estudio Berlin
Ficha técnica
Hyundai Grand Santa Fé V6 3.3 - 7 lugares
Motor: dianteiro, gasolina, V6, 3.3l, 24V, Dual CVVT, DOHC
Cilindrada: 3.342 cm³
Potência: 270 cv a 6.400 rpm
Torque: 32,4 Kgfm a 5.300 rpm
Câmbio: automático - 6 velocidades
Direção: elétrica
Tração: 4x4 sob demanda
Pneus: 235/60 R18
Freios: disco ventilado na dianteira e sólido na traseira, ABS,
com EBD, ESP
Dimensões: comprimento, 4.915 mm; largura, 1.885 mm; altura, 1.690 mm; entre-eixos, 2.800 mm
Peso: 1.832 kg
Volumes: porta-malas - 383 l; tanque de combustível: 71 l
Desempenho: 0 a 100 km/h: n/d - velocidade máxima: n/d
Consumo (Km/l): cidade - n/d; estrada - n/d
Com motor V6 de 3,3
litros e 270 cv, custa a
partir de R$ 173.900
E
ntre os recentes lançamentos da Hyundai-Caoa no Brasil,
o Grand Santa Fé é com
certeza o maior. O modelo
chegou para substituir o
Vera Cruz, que deixou de
ser comercializado. Como
foi retirado da gama de
produtos mundiais da
marca, é possível dizer
que o Grand Santa Fé é o
novo Vera Cruz e, assim
sendo, passou por mudanças profundas, sendo a principal a redução
do motor V6 de 3,8 litros
para 3,3 litros.
Essa redução na capacidade
volumétrica
não alterou, no entanto, a
potência do modelo, que
continua com 270 cv, porem agora atingida em ro-
Mesmo sendo grande, tem boa estabilidade e acelera bem
tação mais elevada, a 6.400
rpm. O torque diminui um
pouco, e passou para 32,4
Kgfm a 5.300 rpm (era 55,5
Kgfm, 4.400 rpm).
Apesar de tudo, são
mudanças
pequenas
para o consumidor deste
tipo de veículo, que tem
como preço sugerido
pela Caoa de R$ 173.900,
e oferece bastante tecnologia e conforto para até
sete usuários.
O motor, batizado de
Lambda II 3,3 L DOHC,
é o mesmo que equipa o
Santa Fé (disponível em
versões com 5 e 7 lugares),
porém o Grand Santa Fé é
22,5 cm mais longo e tem
10 cm a mais de entreeixos. Consequentemente
é mais pesado também:
1.832 Kg ante 1.773 Kg do
Santa Fé.
Vida a bordo
A convite da Caoa, avaliamos o modelo em rápida viagem de São Paulo
a Campos do Jordão. A
primeira impressão é de
que se trata de um veículo
muito bem acabado, que
realmente foi pensado no
conforto dos passageiros.
Tanto que o sistema de
ar-condicionado conta com
saídas de ar alojadas nas colunas laterais para os passageiros da segunda fila, e os
da terceira também podem
controlar a ventilação.
O condutor também
tem diversos recursos disponíveis para tornar a tarefa mais simples, como
piloto automático (que
poderia ser adaptativo,
com controle de distância),
e para deixar a condução
mais divertida, o sistema
Agradável de dirigir, conta com diversos recursos tecnológicos
Driver Selectable Steering
Mode, que ajusta o nível de
assistência da direção elétrica em três diferentes modos de operação – Comfort
(mais leve), Normal e Sport
(mais pesada).
Outro recurso interessante é o sistema Active Eco, que modifica os
parâmetros de gerenciamento do motor e trans-
missão, suavizando a
resposta ao acelerador e
possibilitando economia
de 5% a 7% no consumo
de combustível.
No universo dos SUV
grandes, o Grand Santa Fé
é uma opção para ser considerada com seriedade,
pois apresenta bom nível
de equipamentos e preço
dentro do esperado.
JFA
Farol Alto
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
13
Avaliação
Geely EC7
Tamanho G
preço P
Ficha técnica
Geely EC7 GS 1.8 Gasolina
Motor: dianteiro, 4 cilindros, 16 V, DOHC, CVVT
Cilindrada: 1.792 cm³
Potência: 130cv a 6.100 rpm
Torque: 16,9 kgfm a 4.400 rpm
Câmbio: manual - 5 marchas
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 215/55 R16
Freios: disco ventilado na dianteira e sólido na traseira, ABS
com EBD
Dimensões: comprimento, 4.635 mm; largura, 1.789 mm; altura, 1.470; entre-eixos, 2.650 mm
Peso: 1.280 kg
Volumes: porta-malas - 670 l; tanque de combustível: 50 l
Desempenho: 0 a 100 km/h 12 s; velocidade máxima: 185 km/h
Comsumo (Km/l): cidade - 10,4; estrada - 15,2
O
povo gosta mesmo de novidades.
Quando o assunto
é carro, se o modelo é raro
ou diferente, as chances de
chamar atenção são grandes. Foi assim com o Geely EC7. Pelas ruas, olhares
curiosos de todos os lados.
Ao entrar com o carro na
garagem, a pergunta inevitável: que carro é esse?
O sedan chinês chama atenção pelo design
e porte: são 4.635mm de
comprimento, 1.789mm de
largura,, 1.470mm de altura
e entre-eixos de 2.650mm,
dimensões de carro grande.
O desenho é sóbrio, elegante e atual, com formas agradáveis e fáceis de vender.
“Pena que é chinês”, comentam os curiosos depois
A traseira lembra a Mercedes-Benz Classe S
A posição de dirigir é boa; o motor 1.8 l está na medida; painel podia ser mais requintado
O design e o porte impressionam, e o preço agrada; para
ficar ideal só precisa mudar um item: os bancos
Fotos: Alexandre Akashi
Com porte de carro grande,
custa o mesmo que alguns
compactos: R$ 49.900
de saber o nome e a procedência do carro.
A surpresa maior vem
depois de saberem o preço: R$ 49.900. E um brilho
diferente invade o olhar do
estranho que me aborda
para saber mais sobre o carro. Com certeza ele pensa:
“Esse eu posso ter. É grande, espaçoso, e bonito”.
Vida a bordo
Depois que passam do deslumbre, querem saber tudo
sobre o carro. Assim eis um
breve relato. Entre os chineses disponíveis no mercado,
o Geely EC7 é com certeza
o melhor custo-benefício.
Além das qualidades externas, tem um bom motor
1.8 litro, com comando de
válvulas variáveis, que rende 130 cv a 6.100 rpm e torque máximo de 16,9 kgfm a
4.400 rpm. Não é flex, e há
quem veja vantagem nisso,
pois na verdade os motores
flex são um meio termo entre os a gasolina e etanol. A
aceleração é boa para o porte do carro, que conta com
câmbio manual de cinco
marchas. Uma versão com
câmbio automático seria interessante.
Internamente
conta
com o kit básico de itens de
conforto, como ar-condicionado digital, trio elétrico,
som com MP3 Player, entre
outros. A posição de dirigir
é boa, mas os bancos são
muito duros, de uma espuma extremamente rígida
que chega a ser incômoda,
ainda mais depois de algumas horas ao volante. Este
é o principal defeito do carro, e item a ser resolvido o
quanto antes, pois até o cor-
Acabamento interior é perfeito, mas bancos são muito duros
po acostumar, as dores nas
costas serão constantes.
O nível de acabamento
chamou atenção pela qualidade apresentada. Apesar
de ter bastante plástico, está
tudo no lugar, sem rebarbas nem falhas de encaixe.
Tudo justo e bem montado.
A suspensão é macia,
absorve bem a irregularidade do piso e transmite se-
gurança nas curvas. Outro
destaque é o porta-malas,
gigante, com capacidade
para 670 litros.
O painel não é dos mais
bonitos, mas é funcional. As
telas em azul claro poderiam ser mais requintadas,
e o termômetro de temperatura externa independente
do ar-condicionado. Mas,
pelo preço, é bom.
JFA
14
Farol Alto
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Agosto de 2014 | Número 24, Ano 2
Avaliação
JAC J3 Turin S 1.5 Jet Flex
Bicombustível
de ponta
Painel com fundo vermelho se destaca; porta-malas leva 490 litros; faltou terceiro encosto atrás
Com motor mais potente, o sedan popular da JAC ganhou
tecnologia flex de última geração e cresce sobre concorrência
Fotos: Alexandre Akashi
Ficha técnica
Reestilizado e com maior
conteúdo tecnológico,
J3 Turin S custa R$ 41.990
A
evolução dos veículos
chineses
surpreende.
O
novo JAC J3 Turin S 1.5
Jet Flex é tao superior ao
modelo antigo que se destaca até mesmo entre concorrentes da mesma categoria, como Fiat Grand
Siena, Volkswagen Voyage e Chevrolet Cobalt.
Isso porque entre os
carros compactos vendidos no mercado, o chinês
é um dos poucos modelos bicombustível a possuir sistema de partida a
frio sem tanquinho.
Ponto para a JAC Motors que saiu na frente e
incrementou o modelo
de maior volume de venda com excelente motor
1.5 litro, 16 V, com co-
Conjunto ótico traseiro agora é horizontal: mais elegância
mando de válvulas variáveis, que rende potência máxima de 127/125
cv a 6.000 rpm (etanol/
gasolina), e torque máximo de 15,7/15,5 Kgfm a
4.000 rpm (e/g).
Desenvolvido pela
Delphi, o sistema de
partida a frio conta com
flauta de alimentação
maior e mais alta para
acomodar os novos bicos
injetores que possuem
um sistema de pré-aquecimento do etanol.
Além da mudança de
motorização (a versão
antiga, que ainda é comercializada, tem motor
1.4 litro a gasolina), a JAC
incrementou o interior
do J3 Turin S 1.5 Jet Flex,
com costura do volante,
bancos, coifa do cambio e
toda a iluminação do pai-
JAC J3 Turin S 1.5 Jet Flex
Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V, VVT, flex
Cilindrada: 1.499 cm³
Potência: 127/125 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 15,7/15,5 Kgfm a 4.000 rpm (e/g)
Câmbio: manual - 5 velocidades
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 185/60 R15
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, ABS,
com EBD
Dimensões: comprimento, 4.150 mm; largura, 1.650 mm; altura, 1.460 mm; entre-eixos, 2.400 mm
Peso: 1.100 kg
Volumes: porta-malas - 490 l; tanque de combustível: 48 l
Desempenho: 0 a 100 km/h em 9,9 s; velocidade máxima de
196 km/h
Consumo (Km/l): n/d
nel em vermelho, novos
pedais e soleiras.
Vida a bordo
O motor mais potente
deixou o modelo muito
mais gostoso de dirigir,
claro. Mais ágil, reage
bem nas arrancadas e retomadas, parte graças à
maior capacidade volumétrica e também à tecnologia de comandos de
válvulas variáveis.
Porém o mais importante é o nível de
conforto, que na versão
anterior era muito boa,
e nesta nova, ficou ainda melhor. O acerto de
suspensão está próximo
ao perfeito para a qualidade das vias brasileiras,
que são péssimas.
Faltou um computador de bordo, e o sistema
Na versão S, bancos com costura vermelha
de som apresentou mau
contato na antena interna, o que impedia uma
perfeita sintonia das
estações de rádio. Para
piorar, a porta USB exigia auxílio de cabo, e não
lia arquivos no celular.
Outro
problema
apresentado pelo modelo de teste durante a
semana de avaliação foi
um forte rangido no pedal da embreagem, percebido logo no primeiro dia de uso do carro.
Porém, com o passar do
tempo e uso mais frequente do veículo, o rangido foi se atenuando até
sumir completamente, o
que leva a crer que uma
simples lubrificação resolveria o caso.
JFA
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