Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em

Transcrição

Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em
boletim informativo
out.nov.dez. | 2007
25
nº
Instituto esteve presente
na SINOTEC e
AIRTEC
Futuro das actividades do
INEGI enquanto ONS poderá
estar em causa por falta de
financiamentos
Telas gigantes cobrem fachadas
Este e Sul das futuras instalações
do INEGI e IDMEC
INEGI representado na
TECNOMETAL
A revista Tecnometal, e no âmbito da
sua reformulação, decidiu criar um
Conselho Técnico Científico que terá
um papel importante na definição do
novo estatuto editorial da revista.
Mensagem da
Direcção
Gabinete de formação
profissional do INEGI
As futuras instalações do INEGI no Campus da
Faculdade de Engenharia ganharam uma maior
visibilidade com a colocação de duas telas que
cobrem duas das quatro fachadas da torre. Quem
circula na A3, especialmente quando se sai do
Porto, pode facilmente aperceber-se da publicidade às empresas que recentemente decidiram
ser Associadas do INEGI, ou que reforçaram a sua
já anterior participação, numa clara aposta de
colaboração com o INEGI no âmbito da investigação, desenvolvimento e inovação.
Prosseguindo a sua missão de dar um contributo efectivo para o aumento da competitividade da indústria e tirando partido da sua relação privilegiada à Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI aposta na formação especializada
de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial através
da criação de uma oferta de formação desenhada à medida das necessidades de
cada empresa e dos formandos.
Curso de Trabalho de Metais em Chapa
O curso tem como objectivo transmitir, de uma
forma integrada e desenvolvida, um conjunto de
conhecimentos que permitam dar uma panorâmica
geral teórica e prática do trabalho dos metais em
chapa.
Esta crescente visibilidade tem também sido
acompanhada por uma crescente participação em
fóruns de discussão sobre estratégias Regionais e
Nacionais. Parece consolidar-se a estratégia das
empresas numa aposta clara em ID&I, em que o
INEGI é um parceiro estratégico, apesar dos organismos oficiais tardarem a apoiar, de uma forma mais efectiva, esta cooperação.
2007 ficou marcado como o ano em que o INEGI
teve mais solicitações para o desenvolvimento
de novos produtos. Este tipo de trabalho, cada
vez mais frequente, envolve sempre a formação
de equipas multidisciplinares e proporciona novos desafios que motivam os colaboradores, mas
que exigem ao INEGI preocupações crescentes
em termos de acções de formação para actualização de conhecimentos, participação em feiras
nacionais e internacionais, aquisição de novos
equipamentos, contratação de novos colaboradores, etc., num objectivo constante de ser uma
Instituição de referência na área da Engenharia
Mecânica e Gestão Industrial.
O futuro das actividades do INEGI enquanto
Organismo de Normalização Sectorial encontrase seriamente comprometido, devido à falta de
programas específicos de financiamento, no âmbito do QREN. O INEGI tem já uma longa tradição, desde 1991, neste campo, que parece ser de
grande importância para a actividade industrial.
O ambiente que se vive hoje no INEGI é de grande entusiasmo e motivação, face à perspectiva da
mudança para breve para as novas instalações. A
festa de Natal deste ano foi um momento alto
na vida do INEGI, com a representação, por parte
de alguns colaboradores, de episódios do INEGI,
em que a alegria, a crítica e o entusiasmo estiveram bem patentes.
Professor Augusto Barata da Rocha
Professor Jorge Lino Alves
Curso de Gestão da Produção
Pretende-se promover uma nova atitude na maneira
de abordar problemas de Gestão da Produção, assente nos resultados obtidos em experiências ocorridas em simuladores informáticos e no desenvolvimento de modelos em folhas de cálculo.
Curso de Formação em Desenho de
Construção Mecânica
Visão geral e sistematização dos conceitos de base relativos
ao Desenho Técnico e ao Desenho de Construção Mecânica,
com principal incidência na actualização e aprofundamento
do conhecimento da normalização ISO relativa à Especificação
Geométrica de Produtos (GPS), complementada por referências à normalização DIN, AFNOR, ANSI e outras.
Curso de Formação em Prototipagem
Rápida, Tecnologias de Conversão e Fabrico
Rápido de Ferramentas
Transmitir de uma forma integrada conhecimentos sobre as recentes tecnologias de obtenção de protótipos
nos mais diversos materiais e pré-séries de peças em
plástico ou em metal, recorrendo às tecnologias de prototipagem rápida e fabrico rápido de ferramentas.
Curso de Formação em Materiais
Pretende-se transmitir conceitos teóricos na área da
ciência dos materiais, de forma a permitir compreender com detalhe o comportamento de diferentes
tipos de materiais metálicos, cerâmicos, polímeros e
compósitos, possibilitando assim uma melhor selecção e adequação aos diferentes tipos de solicitações
práticas.
Mais informações sobre as acções de formação do Instituto em www.inegi.pt
Telas gigantes cobrem
INEGI
fachadas Este e Sul das futuras representado
instalações do INEGI e IDMEC na
TECNOMETAL
O Novo Edifício INEGI/IDMEC é visível da A3
Com as obras no novo edifício INEGI/IDMEC
praticamente concluídas foram instaladas
duas telas gigantes, que cobrem as fachadas
Este e Sul, e onde estão visíveis os logótipos de
todas as entidades que aderiram à Operação
de Aumento de Capital do INEGI e que superou os 700 mil euros.
A pouco mais de um par de meses para se concluírem as obras no novo edifício INEGI/IDMEC,
no Campus da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto (FEUP), foram colocadas
duas telas gigantes nas fachadas Este e Sul com
os logótipos de todas as entidades que aderiram
à Operação de Aumento de Capital do INEGI.
Esta operação teve como objectivo aumentar
o número de Sócios Efectivos da Instituição e,
por outro lado, recolher apoios financeiros para
a construção das novas instalações do Instituto.
O INEGI encerrou a operação com um aumento
de capital na ordem dos 725 mil euros.
Assim, e nas fachadas Este e Sul, foram colocadas
duas telas, com dimensões de trinta metros de
altura por vinte de largura, onde são visíveis os
52 logótipos dos Sócios Efectivos do INEGI que
aderiram ao aumento de capital do Instituto e
onde figuram nomes de referência da indústria,
economia e ensino nacionais, como a SONAE,
CIFIAL, VULCANO, CIN, Corticeira Amorim,
ENERNOVA, SILAMPOS, Salvador Caetano, STCP,
BPI, BPN, Metro do Porto, UPorto e FEUP, entre
muitos outros. Tanto o novo edifício do INEGI
como as telas colocadas nas fachadas Este e Sul
podem ser observadas diariamente por quem
passa na A3 em direcção à VCI ou vindo desta.
São 1200 m2 de tela “publicitária” cujo custo de
produção e colocação rondou os 18 mil euros,
exigindo a contratação de uma equipa de escaladores profissionais.
A revista Tecnometal, e no âmbito da sua
reformulação, decidiu criar um Conselho
Técnico Científico que terá um papel importante na definição do novo estatuto
editorial da revista. O investigador do
INEGI e docente da FEUP, Abel Dias dos
Santos, integra esse Conselho Técnico
Científico.
As obras, que arrancaram em Agosto de 2006
sob a responsabilidade da empresa Lucio’s
Construção e Obras Públicas, estarão concluídas no primeiro trimestre deste ano e irão
acolher o INEGI e o IDMEC. O novo edifício do
INEGI/IDMEC, que ficará situado no Campus da
FEUP, ocupa uma área total de 7609 m2 e o seu
custo ronda os 5 milhões de euros. Do custo
total, perto de 3 milhões de euros foram disponibilizados pelo Programa Prime, Medida 5.1,
Acção B.
Publicação da Associação dos Industriais
Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP), a Revista Tecnometal está a
atravessar uma fase de reformulação e, nesse
sentido, as direcções da AIMMAP e da Revista
decidiram criar um Conselho Técnico Científico
que terá como missão definir o novo estatuto
editorial da Tecnometal.
O Conselho Técnico Científico, que já tomou
posse e está a definir as novas políticas editoriais da Tecnometal, é constituído pelos seguintes membros:
- Hermenegildo Pereira (Coordenador)
- Abel Dias dos Santos (INEGI/FEUP)
- Alberto Fonseca (CATIM)
- Carlos Alberto Alves (Extruplás)
- Hildebrando Vasconcelos (CATIM)
- José Rafael Nascimento
- João Paulo Pinto (U. Lusíada)
- Paula Mendes (Factor Segurança)
A Tecnometal é uma revista com periodicidade trimestral direccionada para a indústria
metalúrgica da responsabilidade da AIMMAP,
Associação que está na génese da fundação e
criação do INEGI.
Futuro das actividades do INEGI enquanto
ONS poderá estar em causa por falta de
financiamentos
Organismo com funções de Normalização Sectorial (ONS) nos domínios do “Desenho técnico” e dos “Elementos de ligação mecânicos”, desde 1991, o INEGI tem vindo a desenvolver uma vasta actividade neste campo. No entanto, a continuidade de parte deste
trabalho poderá estar posta em causa, devido à falta de programas específicos de financiamento, no âmbito do QREN. Esta lacuna
afectará, sobretudo, a actividade de elaboração das versões portuguesas das normas EN e ISO nestes domínios.
O INEGI desempenha o papel de Organismo com
funções de Normalização Sectorial (ONS) nos
domínios relativos ao “Desenho técnico” e aos
“Elementos de ligação mecânicos”, desde 1991,
em resultado de um protocolo então celebrado
com o Instituto Português da Qualidade (IPQ).
O Desenho técnico (englobado na Documentação técnica de produtos) é essencial para
a criação e a comunicação, em praticamente
todos os sectores de actividade industrial. O
Desenho industrial tem um papel assinalável
no desenvolvimento tecnológico, materializando-se em documentos fundamentais para o estabelecimento de contratos industriais, particularmente no foro internacional. Por sua vez, os
Elementos de ligação mecânicos são utilizados
em, praticamente, todos os ramos da indústria
e a sua intermutabilidade e qualidade são características extremamente importantes, numa
produção cada vez mais automatizada.
Com a sua participação na dinamização da actividade normativa nestes domínios, o INEGI pretende dar mais uma contribuição para o apoio à
consolidação do processo de internacionalização da indústria nacional, nomeadamente através da disponibilização, em língua portuguesa,
de um conjunto de documentos normativos,
harmonizados internacionalmente, cujo conhecimento e aplicação se revela fundamental para
o aumento da competitividade das empresas,
ao nível do mercado global.
Desde que foi criado, o ONS-INEGI vem acompanhando a actividade normativa da Organização
Internacional de Normalização (ISO) e do
Comité Europeu de Normalização (CEN) nestes domínios (ISO/TC 10, ISO/TC 1, ISO/TC 2 e
CEN/TC 185), através da elaboração de pareceres, enviados ao IPQ, sobre novos projectos de
Normas ISO/DIS e prEN e suas implicações com
as Normas portuguesas (NP) em vigor, designadamente no que respeita às Normas europeias
(EN) que têm sido adoptadas como Normas
portuguesas.
O ONS-INEGI assegura, também, o funcionamento das Comissões Técnicas Portuguesas de
Normalização CT 1 – “Desenho técnico”, desde
1998, e CT 9 – “Elementos de ligação mecânicos”, desde 2004. Neste âmbito, já elaborou 131
projectos de versões portuguesas de Normas
europeias (NP EN) e de Normas internacionais
(NP ISO), que foram posteriormente apresentados, às respectivas CTs, para análise e aprovação como Normas.
Em 2007, o ONS-INEGI foi ainda responsável pela
elaboração de 28 projectos de normas NP no
domínio dos “Elementos de ligação mecânicos”
e de 11 projectos de normas NP no domínio do
“Desenho técnico”. Os recursos necessários para
o desenvolvimento de todas estas actividades
foram co-financiados através de um projecto
aprovado no âmbito da Medida 5.1 de “Apoio
às Infra-Estruturas Tecnológicas, da Formação
e da Qualidade”, inserida no Programa PRIME.
No entanto, a continuidade destes trabalhos
poderá vir a ser posta em causa, apesar do seu
interesse para a indústria nacional.
QREN reduz financiamentos das actividades
de Normalização
Segundo o colaborador do Instituto e membro da equipa responsável pelo ONS-INEGI,
Eng.º José António Almacinha, “de acordo com
informações colhidas junto do IPQ, nos próximos anos, está prevista uma queda do financiamento da actividade normativa, com origem nos programas integrados no QREN. Por
outro lado, como os domínios em causa dizem
respeito a conhecimentos de base, há muita
dificuldade em atrair financiamentos privados
alternativos, para uma actividade que se reputa de interesse geral”.
Neste contexto, “o ONS-INEGI vê este facto com
alguma preocupação, uma vez que tal poderá
vir a ter consequências fortemente penalizantes para a continuação dos trabalhos de elaboração de projectos das versões portuguesas
das normas EN e ISO, nos domínios do Desenho
técnico e dos Elementos de ligação mecânicos”,
esclarece este colaborador do INEGI acrescentando, ainda, que “a criação de um acervo documental nestes domínios, em língua portuguesa,
não deveria ser posta em causa, uma vez que é
um factor importante para permitir alargar a difusão dos conhecimentos de base, ao nível das
actividades de formação e ensino, de desenvolvimento de produtos e industriais”.
Para este responsável pelo ONS-INEGI, “os cortes previstos nos financiamentos poderão ser
um travão à continuidade do bom trabalho que
tem vindo a ser realizado nestes domínios”, não
tendo dúvidas de que, a prazo, “isso terá consequências penalizantes para o reforço da competitividade da indústria nacional, o que só pode
ser visto como um motivo de preocupação”.
INEGI desenvolve máquina de cozinhar
alimentos a vapor
Desenvolvido pelo INEGI, e com a colaboração das empresas PROHS – Equipamentos Hospitalares e Serviços Associados e JSM na
fabricação dos protótipos, o projecto VapoMAQ - Máquina de Cozinhar Alimentos a Vapor teve como objectivo o desenvolvimento de
uma máquina automática de cozinhar alimentos por meio de vapor sobreaquecido a temperaturas superiores a 110ºC. Co-financiado
pela Agência de Inovação no âmbito do programa PRIME, o VapoMAQ envolveu um investimento superior a 200 mil euros.
Produto inovador perto da industrialização
De acordo com o investigador do INEGI a inovação do produto “não resulta da utilização de
qualquer tecnologia radical emergente, mas
configura antes um modelo de inovação baseado na fusão de tecnologias já existentes e
devidamente comprovadas noutros produtos
e/ou sectores industriais. Neste caso trata-se
de fundir o know-how existente no fabrico e
comercialização de panelas de pressão e as tecnologias usadas na produção de autoclaves de
esterilização a vapor de produtos hospitalares
e outros”. Aliás, o objectivo foi sempre criar um
produto dirigido a um nicho de mercado “fora
do contexto do actual mercado de panelas de
pressão. Deste modo, na fase inicial, este produto não irá competir directamente com um
produto estabelecido, não afectando por isso
o segmento de mercado dominante”, salienta o
investigador.
Nas sociedades modernas as preocupações
com um estilo de vida mais saudável têm vindo a crescer ao longo dos anos. Nesse sentido a
alimentação ocupa um lugar de destaque com
as famílias a exigirem alimentos de qualidade e
com os ingredientes necessários para uma alimentação equilibrada. Mas para que isso aconteça torna-se necessário que os alimentos tenham um grau de conservação elevada. Tendo
por base esta máxima, uma equipa de investigadores do INEGI desenvolveu uma máquina
de cozinhar alimentos a vapor – VapoMAQ.
A VapoMAQ utiliza vapor sobreaquecido para
efectuar a cozedura dos alimentos, a temperaturas superiores a 110ºC, por aumento da pressão do vapor o que, na confecção de alimentos,
permite uma melhor conservação dos nutrientes e vitaminas. Além desta particularidade a
VapoMAQ integra, simultaneamente, dispositivos de segurança de forma a conceber um
conjunto "fool proof" (independentemente do
uso/abuso do sistema), automatização da utilização da máquina e monitorização do processo
de cozedura. Como explica o investigador do
INEGI responsável pela equipa de investigação
do projecto, Professor Augusto Fernandes, este
produto “dispõe de um sistema electrónico de
comando de todas as funções, através de uma
interface amigável para o utilizador. Os sistemas
de segurança permitem um funcionamento do
sistema com elevado nível de fiabilidade e redundância eliminando, assim, algumas reservas
e/ou receios de muitos consumidores relativamente à utilização das panelas de pressão”.
Cozinhar por vapor sobreaquecido
Apesar de os aparelhos de cozinhar alimentos
por meio de vapor sobreaquecido serem um
produto ainda pouco difundido em utilizações
domésticas, mesmo a nível mundial, o seu funcionamento não é complexo e assemelha-se
muito ao das tradicionais panelas de pressão.
Os alimentos são colocados numa câmara de
cozedura e o vapor, que é produzido numa mini
caldeira, é introduzido nessa câmara de cozedura. A câmara, que é estanque, dispõe de uma
porta de fecho e vedantes projectados para
suportar as temperaturas e pressões existentes
no seu interior. Então quais as vantagens do
VapoMaq relativamente a outros produtos de
cozedura por pressão tradicionais? A vantagem
está no facto “de toda a operação de cozedura se fazer de modo automático, dispondo de
um maior número de funcionalidades entre os
quais uma interface com o utilizador mais amigável”, esclarece o Professor Augusto Fernandes
referindo, ainda, que “o produto desenvolvido
não é um produto concorrente com as panelas
Sobre a sua industrialização, o responsável
pelo desenvolvimento do VapoMAQ adianta
que, neste momento, “o INEGI está à procura
de investidores que estejam interessados na industrialização do produto, havendo já uma empresa local, que mostrou interesse no produto,
estando em curso contactos para a transferência de know-how”.
Quanto ao preço que o produto poderá ter
no mercado Augusto Fernandes refere que
este “dependerá da industrialização da sua
produção. Contudo pensa-se que será bastante inferior a um produto com características
semelhantes, introduzido no mercado recentemente, embora baseado num conceito diferente e que tem um preço de venda ao público
superior a 7000 euros. O VapoMAQ, pelas suas
características e preço, é um produto dirigido a
um mercado primário que são as famílias com
rendimento médio alto e, também, empresas
ligadas ao sector da restauração”.
de pressão, não só devido à sua arquitectura e
modo de funcionamento mas sobretudo devido ao seu preço que é siginificativamente mais
elevado. O produto é de facto um novo tipo de
electrodoméstico, concebido para ser integrado nas cozinhas do mesmo modo que o são os
fogões de cozinha tradicionais ou máquinas de
lavar a louça”.
Desenvolvido ao longo de três anos por
uma equipa de 10 investigadores nas áreas
de Análise numérica por Elementos Finitos,
Térmica Industrial, Engenharia do Ambiente,
Controle e Electrónica, Automação, Gestão
de Desenvolvimento de Produto e Design, o
VapoMAQ foi desenvolvido com financiamento da Agência de Inovação no Âmbito do programa PRIME – Medida 5.1 – Medida de Apoio
às Actuais Infra-estruturas Tecnológicas da
Formação e da Qualidade – Acção C. Foi-lhe
atribuído um incentivo de 195.667 euros correspondendo a 75% das despesas elegíveis.
Os restantes 25% foram suportados por meios
próprios do INEGI.
INEGI
participou na
AIRTEC 2007
INEGI esteve
presente na
SINOTEC
O INEGI participou, integrado no stand
do PEMAs, entre 23 e 26 de Outubro, em
Frankfurt, na International Aerospace
Supply Fair - Airtec 2007.
O Instituto marcou presença, e inserido
no espaço da Agência de Inovação (AdI),
na primeira edição do SINOTEC - Salão
Internacional de Inovação e Tecnologias
para a Indústria, que decorreu na Feira
Internacional de Lisboa (FIL), entre 7 e 10
de Novembro.
Organizado pela Associação Industrial
Portuguesa – Confederação Empresarial/Feira
Internacional de Lisboa, o SINOTEC teve como
objectivo demonstrar a importância da inovação para a indústria nacional, com especial destaque para a investigação e desenvolvimentos
tecnológicos, procurando fomentar e dinamizar
oportunidades de negócios e, assim, contribuir
para o crescimento da economia nacional.
A participação do INEGI neste evento, considerado um dos mais importantes do sector, surgiu
integrada na participação do consórcio PEMAs
– Portuguese SME for Aerospace Industry. O
PEMAs tem vários objectivos, tais como a cooperação entre pequenas e médias empresas
portuguesas que desenvolvem actividade na
área da indústria aeroespacial e a participação
na definição das políticas públicas para o sector. A PEMAs é constituída por várias empresas
e instituições nacionais, como a Active Space
Technologies, Alma Design, Iberomoldes, PIEP
e o INEGI, entre outras mais.
Assim, e entre 23 e 26 de Outubro, o PEMAs esteve presente, com stand próprio, na Airtec 2007,
que decorreu no Exhibition Center de Frankfurt,
promovendo as suas actividades e competências junto dos especialistas do sector. No espaço PEMAs estiveram representados alguns dos
seus membros, mais especificamente o INEGI,
PIEP, Listral e Active Space Technologies.
E a pensar no contacto entre empresas e instituições expositoras e visitantes, a SINOTEC
desenvolveu duas acções que permitiram promover esse mesmo contacto de forma eficaz: O
Espaço Inovação e os Auditórios SINOTEC.
O Espaço Inovação – Mostra de Novos Produtos
foi uma mostra selectiva de produtos desenvolvidos por várias unidades de produção distribuídas por todo o país e onde o desenvolvimento
tecnológico e a inovação são imagem de marca. Já os Auditórios SINOTEC – Conferências e
Seminários Temáticos foram espaços de debate entre o tecido empresarial e os agentes do
Sistema Científico e Tecnológico potenciando,
assim, uma maior aproximação entre ambos.
O INEGI esteve presente, na SINOTEC, inserido no espaço da AdI (que realizou durante o
evento as 3ªs Jornadas de Inovação – AdI), mais
concretamente no Stand 3G28. Assim, e num
espaço de 27 m2 o INEGI deu a conhecer a sua
actividade em áreas como a aeroespacial, prototipagem rápida, desenvolvimento de produto, materiais compósitos, conformação plástica
e automação industrial.
Internacionalização
Os Professores Augusto Barata da Rocha, Jorge
Lino, Abel Santos e Pedro Teixeira deslocaramse a Cusco, no Peru, entre 22 e 26 de Outubro,
para participarem no CIBIM8 - 8º Congresso
Iberoamericano de Ingeniería Mecânica, que
decorreu na Pontifica Universidade del Peru.
Além de participarem no congresso os investigadores do INEGI desenvolveram vários contactos com membros da Universidade local e
de outras universidades sul americanas para
futuras parcerias.
Entre 8 e 11 de Novembro, o Engenheiro Paulo
Neves deslocou-se a Milão, Itália, para participar
num reunião do grupo de trabalho do Projecto
Litebus. Este projecto tem como objectivo reduzir o peso das carroçarias de autocarros e,
assim, diminuir as emissões de compostos orgânicos voláteis para a atmosfera. É um projecto europeu Liderado pelo INEGI, num consórcio
que reúne 13 parceiros de 6 países europeus.
A 14ª edição da EUROMOLD - World Fair
for Moldmaking and Tooling, Design and
Application Development, que decorreu no
Exhibition Center Frankfurt/Main, Alemanha,
entre os dias 3 e 6 de Dezembro, foi visitada
pelo Director da Unidade de Fundição e Novas
Tecnologias, Engenheiro Rui Neto. O motivo
desta visita foi a aquisição de novos conhecimentos e contactos com vista a criação de parcerias para projectos de investigação.
O investigador e director da Unidade de
Materiais e Estruturas Compósitas, Engenheiro
Nuno Correia, participou na Conferência
Internacional Carbon Fibers 2007, que decorreu
entre 5 e 7 de Dezembro no Marriott Washington
Hotel, nos Estados Unidos da América. A conferência teve como grandes objectivos o levantamento da situação actual do mercado das
fibras de carbono e quais as perspectivas de
crescimento da área dos materiais compósitos
e das suas aplicações. A participação do investigador do INEGI teve como objectivo levar a
cabo uma análise estratégica do mercado das
fibras de carbono e estabelecer contactos com
investigadores e empresas do sector.
A conferência COMAT 2007 – IV International
Conference on Science and Technology of
Composite Materials, organizada pelo Instituto
Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e
Pesquisa (COPPE / UFRJ) em parceria com a
Universidade de Perugia e a Universidade de
Mar del Plata, que decorreu entre 9 e 12 de
Dezembro, no Fórum de Ciência e Cultura
da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Brasil, contou com a participação do Professor
António Torres Marques que integrou o Comité
Científico Internacional.
Coluna do colaborador
Nesta edição do INEGInotícias a Coluna do Colaborador dá a conhecer o colega Hugo
Faria, que começou a colaborar com o Instituto em 2003 como bolseiro de investigação. Actualmente, Hugo Faria desenvolve a sua actividade na Unidade de Materiais e
Estruturas Compósitas e, paralelamente e nos tempos livres, está envolvido em várias
actividades culturais e de âmbito social.
Festa de Natal
do Instituto
bastante
animada
O INEGI realizou, no passado dia 21 de
Dezembro, uma Festa de Natal nas suas
instalações. O evento, que já é uma tradição do Instituto, teve como grande objectivo o convívio entre todos os seus colaboradores numa época tão característica
como é a natalícia.
Há quanto tempo colabora com o INEGI e
como surgiu essa colaboração?
A minha colaboração com o INEGI iniciou-se
em Outubro de 2003 através de concurso a
uma Bolsa de Investigação Científica (BIC) integrada num projecto financiado pela Fundação
para a Ciência e Tecnologia (FCT). Nessa altura,
como agora, integrei a Unidade de Materiais
e Estruturas Compósitas (UMEC). Em Abril de
2005, iniciei uma outra etapa, já como colaborador contratado do Instituto, com participação
num maior número de projectos de I&D na área
dos Materiais Compósitos.
Como já vem sendo hábito, e a anteceder os
festejos da época natalícia e de fim de ano, o
Instituto promoveu mais uma Festa de Natal
para os seus colaboradores e familiares, festa
que contou com actividades direccionadas
para as crianças e os adultos.
Que tipo de actividade desempenha no
Instituto?
Enquanto investigador auxiliar na Unidade de
Materiais e Estruturas Compósitas participo
activamente em diversos projectos, todos eles
orientados para a aplicação das tecnologias
de projecto e processamento de estruturas em
materiais avançados. Alguns dos projectos advêm do requisito do cliente para desenvolver
de raiz um novo produto, outros da necessidade de uma certa empresa em requalificar o seu
processo produtivo e, outros ainda, da vontade
em substituir as tecnologias utilizadas por outras que confiram maior produtividade ou qualidade aos produtos
Quais são os grandes desafios futuros para
o INEGI?
Do meu ponto de vista, após o cumprimento
deste grande objectivo das novas instalações,
os esforços que o instituto deverá desenvolver
nos próximos anos deverão centrar-se na afirmação internacional da excelência de alguns
núcleos de actividade estrategicamente definidos e numa aposta clara na fixação e reconhecimento de um núcleo duro de colaboradores
que garantam ciclos de maior continuidade dos
projectos e avanço do conhecimento em todas
aquelas áreas estratégicas de actividade. Penso
que só uma boa definição estratégica das áreas
de actividade, associada a um reconhecimento
da importância inequívoca dos seus recursos
humanos, poderão fazer transitar o INEGI para
uma nova fase em que a sua competitividade e
em que os seus serviços sejam uma ainda maior
referência.
O que mais lhe agrada no INEGI?
O facto de, trabalhando numa das áreas de que
gosto (engenharia mecânica), todos os dias me
sentir parte activa de acções e projectos que estão no lado positivo da balança. Por outras palavras, gosto do facto de no INEGI o meu trabalho
de procura de soluções técnicas, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, extravasar
a simples actividade de engenharia porquanto
integra um certo espírito de missão, a missão de
aplicar os nossos conhecimentos ao progresso
sustentado da indústria. Ver os resultados do
trabalho do dia-a-dia aplicados em pequenas,
médias e grandes empresas, com criação de
competências, unidades produtivas, postos de
trabalho, competitividade e riqueza é, de facto,
o que mais me agrada neste instituto.
Nas suas horas livres o que mais gosta de
fazer?
Sempre tive diversas actividades complementares, desde a música (estudei piano e violoncelo) passando pelo teatro e o desporto. Pratiquei
vela, voleibol, ténis e basquetebol, sempre
de forma federada. Hoje, estando em regime
profissional de trabalho, tenho menos tempo
disponível e, portanto, sou obrigado a seleccionar um conjunto mais restrito de actividades.
Tento, ainda assim, manter o núcleo principal
que me dá mais prazer e conforto. Também
participo em acções de âmbito social e humanitário, sendo membro voluntário em algumas
organizações, como os Médicos do Mundo ou
a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
de Matosinhos.
Assim, e durante a tarde, os filhos dos colaboradores do Instituto foram presenteados com
actividades que incluíram Teatro de Marionetas
e o sempre empolgante momento que é a
chegada do Pai Natal (este ano acompanhado pela Mãe Natal) e a entrega de presentes
para os mais pequenos. Seguiu-se o discurso
do Presidente da Direcção, Professor Augusto
Barata da Rocha, que aproveitou a ocasião para
fazer um balanço do ano de 2007, do desafio
que será a transição para as novas instalações e
para desejar a todos boas festas e um bom ano
de 2008. Após o discurso viveu-se um momento bastante animado, preparado por um grupo
de colaboradores, e que incluiu representações
e pequenos filmes de humor que criaram momentos de boa disposição e arrecadaram enormes aplausos no fim. Mas para quem pensava
que a festa tinha terminado eis que surge uma
surpresa. Os presentes foram surpreendidos
por uma actuação de dança de seis colaboradores, que foi desde o tango à salsa, e que animou
todos os presentes.
A terminar a festa um buffet variado com todos
a aproveitarem a ocasião para petiscar e bebericar os variados aperitivos e bebidas disponíveis
enquanto se trocavam impressões e fluíam conversas já a pensar no período das festas.
Instituto de Engenharia
Mecânica e Gestão Industrial
motor de inovação
desde 1986
SUNVIAUTO e STCP são Sócios Novo Edifício
Efectivos do INEGI
INEGI/IDMEC
Depois do BPN, ENERNOVA, SONAE, Salvador Caetano, CIFIAL, Vulcano, Adira, CIN,
Palvidro, Vidropol, FERESPE, Quintas e Quintas, FEUP e CITEVE, o INEGI dedica este espaço a mais dois dos seus Sócios Efectivos: SUNVIAUTO e STCP.
SUNVIAUTO
Fundada em 1969 a SUNVIAUTO, Indústria de
Componentes Automóveis, SA integra o Grupo
MOTA, um dos maiores grupos industriais portugueses. É uma empresa multinacional que se dedica à
produção de componentes para as indústrias automóvel e ferroviária, com a sua principal actividade a
focar-se na produção de assentos, incluindo os seus
componentes.
Actualmente, a empresa é constituída por cerca de
1600 colaboradores e por várias companhias associadas em Espanha, França, Alemanha e Marrocos
procurando, assim, responder aos desafios cada vez
mais complexos dos seus clientes. Aliás, esta tem sido
a postura da SUNVIAUTO ao longo da sua existência,
com a empresa a sofrer várias alterações ao longo dos
anos procurando, com isso, modernizar-se e adaptarse sempre às exigências do mercado.
Com um volume de negócios que ultrapassou a barreira dos 60 milhões de euros em 2006, a SUNVIAUTO
tem no mercado francês o seu maior cliente, com as
vendas a atingirem os 54%. Um número significativo
tendo em conta que a França é um dos maiores produtores de automóveis a nível mundial.
Mais informações sobre a SUNVIAUTO podem ser
consultadas em www.sunviauto.pt.
STCP
A STCP - Sociedade de Transporte Colectivos do
Porto, SA é uma das faces da cidade do Porto e conta
com uma longa história. A designação do Serviço de
Transportes Colectivos do Porto surgiu em 1946, com
o Resgate da Concessão feita pela Câmara Municipal
do Porto a um grupo de empresários, para o transporte de pessoas numa concessão que duraria 40
anos. Mas os transportes colectivos na cidade do
Porto remontam, no entanto, a 1872, ano em que a
"Companhia Carril Americano do Porto" foi iniciadora em Portugal da sua exploração. Desde então que
os transportes na Invicta sofreram várias alterações
que culminariam, como já se referiu em 1994, com a
passagem da empresa responsável pelos transportes
na cidade a sociedade anónima (de capitais exclusivamente públicos) passando a designar-se STCP Sociedade de Transporte Colectivos do Porto, SA.
Com as obras no edifício praticamente
concluídas foram instaladas duas telas
que cobrem as fachadas Este e Sul e onde
estão visíveis os logótipos de todos os
Sócios Efectivos do INEGI que aderiram
à Operação de Aumento do Património
Associativo do Instituto.
Ao longo das últimas quatro edições do
INEGInotícias temos vindo a dar a conhecer
os desenvolvimentos nas novas instalações do
INEGI/IDMEC. No último semestre de 2007 as
obras entraram na recta final e, inclusive, foram
colocadas duas telas nas fachadas Nordeste e
Sul, cobrindo-as por completo, numa operação
que necessitou de recorrer a escaladores profissionais para a sua instalação. Nas imagens em
baixo a nova imagem do edifício INEGI/IDMEC é
esclarecedora (ver artigo completo página 3).
A missão da STCP, como se pode ler no site da empresa, “é assegurar directa ou indirectamente o
transporte rodoviário urbano de passageiros na Área
Metropolitana do Porto, em termos que contribuam
efectivamente para a mobilidade das pessoas na sua
área de intervenção e ofereçam uma alternativa credível ao transporte individual privado, numa base de
racionalidade económica”.
Além de assegurar o transporte diário dos habitantes
da cidade do Porto, a STCP é também responsável
pelo Museu do Carro Eléctrico, fundado pela empresa em 1992 e com o objectivo de preservar e divulgar
uma vasta colecção de carro eléctricos, atrelados e veículos de mercadorias de inegável valor patrimonial.
Considerada uma empresa que aposta na inovação,
introduzindo serviços como o SMS BUS e adquirindo
autocarros mais amigos do ambiente, a STCP desenvolve, igualmente, acções sociais. As mais visíveis são
o Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da
STCP, fundado em 1984, que possui uma biblioteca e
instalações próprias para a realização de eventos culturais e desportivos, e a Colónia Balnear, fundada em
1963, destinada aos filhos dos trabalhadores da STCP e
que recebe cerca de 350 crianças anualmente e por um
período de duas semanas em regime de internato.
O universo STCP pode ser visitado em www.stcp.pt.
Sede: Rua do Barroco, nº174, 4465-591 Leça do Balio | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.inegi.pt | Propriedade: INEGI | Director: Engº Jorge Lino | Coordenação e Direcção:
Engº Jorge Lino / Jorge Baldaia | Edição: INEGI | Design: Nelson Pereira | Gestão Editorial: Jorge Baldaia | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral | Tiragem: 1500 exemplares

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