Planejamento Estratégica Cresol

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Planejamento Estratégica Cresol
Planejamento Estratégico Participativo
2010 - 2015
Coordenação: Vanderley Ziger
Assessoria: Camie van der Brug e Dirceu Basso
Elaboração documento final: Camie van der Brug
Revisão do documento: Flaviana Tubin
Março/2010
CONTEÚDO:
01 – Metodologia do Planejamento Estratégico Participativo - PEP
02 - Conjuntura da Agricultura Familiar
03 - Missão do Sistema Cresol Baser
04 – Ambiente Externo – Desafios e Entraves
05 – Ambiente Interno – Sustentabilidade Institucional
07 – Relações Institucionais
08 – Parcerias
09 – Ação Estratégica
10 – Formação
11 – Gestão Financeira
12 – Carteira de Crédito
13 – Inovações Serviços
14 – Inovações Tecnológicas
15 - Papel das Instâncias
1 – METODOLOGIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO - PEP
O crescimento do Sistema Cresol desde a sua fundação demonstra a existência de uma demanda real de
crédito pelos agricultores familiares. Em 1996, cinco cooperativas singulares do Sistema contavam com
1.639 sócios. Em 2009 eles são mais de 76 mil associados e atualmente a Central Cresol Baser conta
com 158 pontos de atendimento, divididos entre 76 cooperativas e 82 Unidades de Atendimento.
O cenário positivo demonstra perspectivas de crescimento para os próximos anos e a busca da marca
pela consolidação como um Sistema de Cooperativas da Agricultura Familiar com atuação através do
fornecimento do crédito visando e o desenvolvimento local das comunidades.
Com o objetivo de direcionar os rumos da Cresol pensando em ações para o futuro da Agricultura
Familiar, trabalhando para desenvolvimento e o fomento do cooperativismo foi organizado o PEP –
Planejamento Estratégico Participativo os encontros aconteceram através de discussões junto a cada
cooperativa resultando em um plano de ação para os próximos cinco anos, envolvendo todas as
atividades do Sistema.
A Cresol realizou seus Planejamentos Estratégicos nos anos de 1998, 2002, 2004, cinco anos depois, em
maio 2009, as vésperas da comemoração de 15 anos houve a necessidade realizar um novo momento
de reflexão, colocando um olhar mais apurado sobre o nosso futuro.
O processo do planejamento estratégico da Cresol iniciou com a identificação dos principais eixos
estratégicos, ou seja, os temas que representam as principais preocupações da administração.
A metodologia utilizada para o processo da elaboração do planejamento para os próximos 5 anos foi
primeiramente de encontro nas Cooperativas, conduzido por 4 equipes com a participação de Diretores,
facilitadores e relatores.
Foram realizados 35 encontros, a dinâmica do trabalho foi de conhecimento da realidade local,
visualizando oportunidades e ameaças do município e da Cresol, nesse momento aconteceu a
participação de outros atores locais, como: Emater, Secretaria da Agricultura, Epagri, Sindicatos,
Associações e outras cooperativas do segmento; em outro houve momento a reflexão sobre a missão e
valores, tendências na Agricultura Familiar, crédito e desenvolvimento, parceiras, formação, papel das
instâncias, gestão financeira e expansão sempre pontuados por trabalhos em grupo e plenárias.
A segunda etapa do PEP foi realizada com os funcionários e diretores da Baser com o intuito de
conhecer o momento atual e os desafios. A sistematização dos encontros com as singulares foi
apresentado a este grupo. Foram realizados trabalhos em grupo e plenária com foco nos temas da
Gestão Institucional, a Gestão Financeira e a Gestão Estratégica.
Após esses momentos, foi realizado um encontro com as Bases Regionais nesse momento o foco foi um
olhar externo sobre o nosso cenário, contamos com a participação de palestrantes externo como Mônica
Schröder, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Gilson Bittencourt do Ministério da Fazenda e o
Deputado Assis do Couto, os temas abordados foram a Missão da Cresol, Perspectivas da Agricultura
Familiar, Cooperativismo e a Gestão do Sistema.
A socialização da síntese do PEP (das Cooperativas Singulares e Central Baser) foi realizada nas quatro
Pré-Assembléias, nesse momento também aconteceram debates em trabalho de grupo e na plenária
sobre o processo de elaboração e os resultados do Planejamento Estratégico Participativa 2010 – 2015.
O documento elaborado a partir desses encontros foi apresentado e novamente colocado em debate
para aprovação pelos dirigentes na Assembléia Geral Ordinária da Central Cresol Baser, realizada em
março/2010.
O relatório final será apresentado na comemoração dos 15 Anos da Cresol demonstrando o efetivo
esforço da instituição no sentido de visualizar a melhoria dos nossos resultados, de forma sustentável,
no médio prazo.
Encontro PEP – Outubro/2009 – Município Candói
2 - CONJUNTURA DA AGRICULTURA FAMILIAR1
A agricultura no Brasil é um setor importante, amplo e complexo. Três ministérios estão vinculados a
ela: MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MDA - Ministério do Desenvolvimento
Agrário e o MPA – Ministério da Pesca e Aqüicultura. O agronegócio gera grandes debates, mas a
importância da agricultura vai muito além do negócio, do peso puramente econômico, ela é um espaço
que gera oportunidades de melhoria das condições de vida, de aprendizado e subsistência.
1
A elaboração da análise da conjuntura da agricultura familiar contou com valiosas contribuições de Assis Miguel do Couto
(agricultor familiar, sócio fundador do sistema Cresol, atualmente deputado federal), Mônica Schröder (MDA/SAF) e Gilson
Bittencourt (Ministério da Fazenda).
Dentro do contexto da agropecuária brasileira a agricultura familiar se apresenta como uma categoria
social expressiva. Além da importância econômica, agricultura familiar tem um papel importante na
segurança alimentar, na questão demográfica do meio rural e com grande influência na qualidade de
vida no campo.
Em 1996, um ano depois do nascimento do Sistema Cresol, o governo lançou na área do crédito o
PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, as linhas disponíveis eram no
início caras, devido aos juros elevados e as condições da agricultura familiar.
No decorrer do tempo ocorreram várias mudanças, conquistadas através do dialogo entre as
organizações da agricultura familiar e o governo, com a contribuição de diversos pesquisadores que
promoveram grandes reflexões sobre o desenvolvimento rural. O conceito de desenvolvimento
terrritorial ganhou força e o conjunto de políticas voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar e
a promoção do desenvolvimento local nos pequenos municípios, diversificou e ganhou um orçamento
mais expressivo.
Surgiram instrumentos de fomento e apoio à produção, como o acesso ao crédito através da Cresol aos
agricultores do Sudoeste do Paraná desde agosto de 1995, a Assistência Técnica e Extensão Rural ATER referente a Safra 2003-2004, o PROAGRO - instrumento de seguro à produção e às flutuações dos
preços de mercado – Safra 2004-2005, PGPAF - Programa de Garantia de Preços – Safra 2006-2007 e
instrumentos de comercialização, como PAA - Programa de Aquisição de Alimentos da Safra 2003-2004 e
PNAE – Programa de Alimentação Escolar – Safra 2009/2010.
Com a promulgação da Lei da Agricultura Familiar, em 24 de julho de 2006, avançamos na oficialização
e reconhecimento dos agricultores e agricultoras familiares como categoria social. A existência desta lei
possibilitou que, no Censo de 2006, o IBGE pesquisasse dados específicos sobre agricultura familiar, o
que ampliou a visibilidade e à importância desta categoria.
A agricultura familiar é um ator importante para a sociedade brasileira, tanto na produção de alimentos,
quanto na valorização da mão-de-obra. A ocupação de apenas 24,3% da área total dos
estabelecimentos agropecuários que produz 38% do valor bruto da produção agropecuária brasileira é
um dado expressivo. O setor fornece emprego para 12,3 milhões de pessoas, conforme IBGE, enquanto
agricultura não familiar ocupa 1,7 pessoas por 100 hectares, a agricultura familiar ocupa numa área do
mesmo tamanho 15,3 pessoas.
A maioria dos alimentos da mesa dos brasileiros vem da agricultura familiar, que produz 87% da
mandioca, 70% do feijão, 59% dos suínos, 58% do leite, 50% das aves, 46% do milho, 38% do café,
34% do arroz, 30% dos bovinos, 21% do trigo e 16% da soja, entre outros.
A percepção de desenvolvimento como sinônimo de crescimento, o conceito de desenvolvimento
sustentável está ganhando reconhecimento pelos atores sociais. A redescoberta da importância da
diversidade socioeconômica, cultural e ambiental, uma maior ênfase na abordagem multidimensional e
territorializada e a valorização da agricultura familiar como eixo central no desenvolvimento da dinâmica
local, são evidências das mudanças e oferecem um novo impulso para planejar as intervenções sociais e
econômicas para o desenvolvimento rural.
O ambiente político a nível nacional está favorável ao fortalecimento do cooperativismo e da agricultura
familiar. Em 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou: “Nossa intenção é muito clara.
Fortalecer a estrutura do cooperativismo, que é parte indissociável de uma política de desenvolvimento
comprometida com a solidariedade e a justiça social.” Reforçou isso em 2007 com as palavras: “O meu
desejo é transformar o Brasil no país mais cooperativo do mundo.” O Sistema Cresol assumiu o
compromisso de ajudar a concretizar este sonho.
Agricultor familiar na produção de hortaliças.
3 - MISSÃO DO SISTEMA CRESOL BASER
Missão: “Promover a inclusão social da Agricultura Familiar através do acesso ao crédito, da
poupança e da apropriação do conhecimento, visando o desenvolvimento local e a
sustentabilidade institucional.”
Nos diversos debates organizados no âmbito do PEP 2010 – 2015 os cooperados do Sistema Cresol
reforçaram a missão existente.
O Sistema Cresol orienta sua prática a partir dos princípios da democracia, autogestão, transparência,
descentralização, honestidade, solidariedade, cooperação e ética. A articulação com os movimentos
populares é assumida como condição indispensável para a efetivação dos princípios orientadores.
Os elementos da missão que serão percebidas naquilo que o Sistema estará realizando:
Sistema de cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária
É um sistema composto por várias cooperativas autônomas que se articulam entre si em forma de rede,
organizadas geograficamente em Bases Regionais as quais se juntam em Centrais de Crédito, que estão
articuladas entre si no âmbito da Confederação de Serviços CONFESOL.
Embora que filhos e filhas de associados podem, mesmo exercendo outra atividade econômica, filiar-se
às cooperativas de Cresol, elas são na sua essência cooperativas de crédito rural.
O Sistema estimula a interação solidária entre os agricultores e agricultoras familiares a ela filiados e
entre as diversas cooperativas que compõem o Sistema. O princípio da interação solidária, a busca de
ajuda mútua, também está sendo concretizado via participação em debates, apoio financeiro e lobby
junto com outras organizações municipais que visam o fortalecimento da agricultura familiar, como
cooperativas de produção, de comercialização, de ATER, entre outros.
Fortalecendo a Agricultura Familiar
Um dos objetivos da Cresol é o fortalecimento da agricultura familiar, isso implica em conhecer os
cooperados e analisar as necessidades e potenciais das atividades agrícolas.
Através do Acesso ao Crédito e da Organização da Poupança Local
O acesso ao crédito para viabilizar empreendimentos dos cooperados filiados ao Sistema, promovendo
melhorias na qualidade de vida dos associados. O princípio de captar e de reaplicar os recursos na
comunidade local promove o desenvolvimento socioeconômico nos municípios onde Cresol está
presente.
Da apropriação do conhecimento
O cooperativismo tem como pilar a educação, a formação e a informação promovendo a cidadania plena
entre seus cooperados.
Visando o Desenvolvimento Local e Institucional Sustentável nos Municípios onde
está inserido
Para que o desenvolvimento se tornar sustentável o Sistema orienta a diversificação da matriz produtiva,
o fortalecimento institucional das organizações da agricultura familiar e estimula e viabiliza a
comercialização e a agroindustrialização agregando valor a produção. Os princípios da descentralização,
da cooperação e da solidariedade orientam o diálogo e as parcerias com outros atores no município, seja
no público ou no privado na busca do desenvolvimento.
4 - AMBIENTE EXTERNO - DESAFIOS E ENTRAVES
O ambiente externo em geral é favorável, temos um quadro de estabilidade econômica no país, oferta
de produtos financeiros e evoluções no sistema financeiro que favorecem a atividade voltada a
Agricultura Familiar que é realizada pela Cresol.
Destacamos aqui os principais desafios no ambiente externo, fatores que influenciam a atuação do
Sistema Cresol.
Cenário Econômico Financeiro
A principal ameaça mencionada pelos representantes das cooperativas singulares é a concorrência de
outros sistemas cooperativos e de outros agentes financeiros.
Em 1996, com o inicio das atividades das cooperativas Cresol foi para muitos agricultores a primeira
possibilidade de acesso a serviços financeiros. Conforme dados do Banco Central “em dezembro de
2008, 838 municípios sem agência bancária, ou posto de atendimento bancário, ou posto avançado ou
eletrônico (BCB, 2009), com exceção dos correspondentes bancários. Entretanto, as cooperativas de
crédito, que estão instaladas em milhares de pontos de atendimento no país (mais de 4.200), estão
presentes em 40% destes 838 municípios, ou seja, em centenas de municípios e comunidades a
cooperativa é a única instituição financeira a levar produtos e serviços adequados á realidade e
compatíveis com as necessidades locais, promovendo o processo de inclusão financeira no país e
contribuindo para seu êxito.”2
Este quadro, no Sul, está mudando, o agricultor encontra hoje vários agentes financeiros e pode
escolher entre os vários existentes. No final de 2009 o Banco Central do Brasil lançou o projeto de
Inclusão Financeira com o objetivo de buscar mecanismos de como fazer chegar os serviços financeiros
à população.
Nosso foco é o atendimento à Agricultura Familiar esse fator nos diferencia dos demais setores,
refletindo a nossa verdadeira identidade.
Tem-se como compromisso entre todas as instâncias do Sistema, para o período de 2010 a 2015
fortalecer a identidade do Sistema, baseado na confiança e na proximidade entre a direção e
cooperados e garantir o equilíbrio entre o desenvolvimento da gestão social e da gestão financeira.
Êxodo Rural e Envelhecimento do Quadro Social
Outra ameaça citada com frequência pelos representantes das cooperativas singulares é o êxodo rural e
o envelhecimento da agricultura familiar. Em análise ao perfil dos sócios da Cresol mais da metade dos
associados estarão aposentados daqui a 15 anos. Mediante essa realidade investir no programa de
2
Projeto Inclusão financeira, publicação Banco Central do Brasil, 2009, página 117.
gênero e geração buscando diversificação e inclusão de novos associados é uma alternativa para
garantir a diversificação e estabilidade do quadro social.
Acesso a Terra: Um Novo Modelo Fundiário
Conforme dados do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre a estrutura fundiária
concentrada do Brasil. Os agricultores familiares somam 84,4% do total dos estabelecimentos, mas
ocupam somente 24,3% da área total destinada agropecuária.
O modelo atual da Agricultura Familiar não considera o acesso a terra um direto dos agricultores
familiares, ainda se tem a visão de que o acesso a terra somente é possível através de luta social. A
necessidade de desenvolver um novo modelo fundiário é grande e urgente.
Desta forma um dos compromissos do Sistema para os próximos 5 anos é de contribuir na elaboração
de um modelo fundiário que pode identificar a nível de município ou região pessoas aptas e com
necessidade de terra e realizar reformas agrárias baseadas nestas demandas.
Agricultor Familiar no manuseio do café em Londrina-Pr.
O marco legal do cooperativismo: acompanhar as mudanças
A publicação da Lei Complementar nº. 130 que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo,
trouxe importantes inovações financeiras as cooperativas de crédito.
O Sistema Cresol é parte importante desse avanço legislativo, desta forma nosso compromisso entre
2010 e 2015 tem como propósito participar ativamente no debate das novas leis relacionadas ao
Cooperativismo de Crédito, como a Lei Geral do Cooperativismo, da reforma tributária com ênfase no
ato cooperativo e uma legislação que permita a estratificação das cooperativas de crédito.
5 – AMBIENTE INTERNO - SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
Uma cooperativa é uma sociedade econômica e uma sociedade de pessoas. O controle democrático é
feito pelos seus membros. As decisões são tomadas pelos cooperados conforme o princípio “um
membro, um voto”.
A sustentabilidade do Sistema Cresol esta fundamentada em pilares de igual importância: a visão social
e a gestão financeira.
Estes pilares se desdobram nas áreas que compõem a gestão do Sistema: Política Institucional, Gestão
Estratégica, Formação, Gestão Financeira, Carteira de Crédito e Produtos e Serviços.
A sustentabilidade do Sistema Cresol está fortemente ligada a sua identidade suas principais
características são:
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O Sistema Cresol é um sistema de agricultores familiares para agricultores familiares;
A fidelização do quadro social é uma relação de confiança e identidade com a concepção
de desenvolvimento.
A gestão acontece de forma descentralizada, promovendo apropriação de conhecimento
pelos agricultores familiares.
A Direção das instâncias é realizada por agricultores familiares capacitados para a gestão
de cooperativas de crédito rural.
Possuímos um quadro de funcionários e assessoria técnica qualificado sendo suporte
indispensável no processo de gestão das cooperativas.
Público Alvo da Cresol
Uma orientação importante do PEP 2010-2015 é de que as cooperativas do Sistema filiadas à Central
Baser permaneçam utilizando o principio das cooperativas segmentadas e não adotem o principio da
“livre admissão”.
São considerados associáveis das cooperativas singulares aqueles que possuem vínculo direto com
agricultura familiar (atividades agropecuárias) ou indireto (filho ou filha de agricultores familiares) e
aposentados, todos devem atender critérios estatutários. Outro critério são as empresas jurídicas filiadas
que devem exercer exclusivamente atividades agropecuárias, que prestem serviços às cooperativas e
entidades sem fins lucrativos.
Com o objetivo de garantir a identidade do Sistema Cresol de vinculo com a agricultura familiar ficou
definido para o período 2010 – 2015 as seguintes proposições:
Por opção da cooperativa admite-se no máximo 10% do total do número de sócios seja
Pessoa Jurídica ou outro público que atenda aos critérios estatutários de associação, sendo o
percentual objeto de medição através das áreas de supervisão da Central Cresol Baser.
Buscar junto aos órgãos competentes a possibilidade de alteração da legislação diferenciando
o conceito de sócio e cliente, promovendo a inclusão financeira sem perder a identidade do
Sistema Cresol.
6 - RELAÇÃO INSTITUCIONAL
A Relação Institucional tem aspectos internos voltados para as relações no âmbito do quadro social e
externo voltado para as relações com outras instituições e entidades parceiras.
A organização do quadro social tem como objetivo estabelecer uma relação de confiança entre as partes
e são de fundamental importância.
É compromisso no período 2010 – 2015 entre as instâncias é de fortalecer o vínculo entre direção e
associados, organizando pré-assembléias criando espaços para debates estratégicos.
7 - PARCERIAS
O Sistema Cresol destaca como uma grande oportunidade no ambiente externo as relações de parceria
voltada ao fortalecimento das entidades. O crédito é uma das ferramentas que precisa ser fortalecido,
desta forma as Políticas Públicas são instrumentos importantes para potencializar tais parcerias.
Promover através das Bases Regionais e Cooperativas um amplo debate sobre programas sociais e
políticas públicas são ações para o período de 2010 a 2015.
Dentro do cenário favorável ao fortalecimento das parcerias foram elencadas ações a serem tratadas no
período 2010 – 2015:
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Buscar aproximação das entidades parceiras voltadas aos planos municipais de ATER.
Apoiar o fortalecimento no âmbito de Unicafes às cooperativas de comercialização, da
agroindustrialização, da Assistência Técnica de Produção, da Habitação através da reformulação
da lei e a estrutura de inspeção atual (SUASA).
Fortalecer relações de parceria com entidades não cooperativistas como: ONGs, Sindicatos,
Associações, Órgãos Públicos e Governamentais.
Assistência Técnica ao Associado do município de Coronel Vivida
8 - AÇÃO ESTRATÉGICA
Matriz produtiva: diversificação e agregação de valor
O pacote tecnológico tem um alto custo de produção, a monocultura e o endividamento das unidades de
produção estão sendo vistos pelos cooperados da Cresol como ameaças para agricultura familiar e por
outro lado a agricultura ecológica está sendo visto como oportunidade.
Os recursos federais são poucos para a comercialização, as agroindústrias, os programas de gênero e
agroecologia. O financiamento com fins de diversificação, de agregação de valor e de atividades de
agroindustrialização ainda se apresenta tímido.
Diante esse quadro, o Sistema Cresol orienta sua ação estratégica através de programas estruturantes
como a ATER à todos os cooperados e o Programa de Gênero e Geração.
Entende-se que a diversificação da matriz produtiva e a agroindustrialização é de fundamental
importância para o fortalecimento da agricultura familiar e para a sustentabilidade do Sistema Cresol.
A partir dessa análise é nosso compromisso estabelecer uma relação clara entre o conceito de
desenvolvimento local sustentável e a política de liberação de crédito e apoiar a estruturação do serviço
de ATER para agricultura familiar.
ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural
Os serviços de Ater devem estimular a organização e a capacitação dos agricultores para que estes
possam enfrentar melhor os desafios da produção, industrialização e comercialização.
O Sistema Cresol Baser busca através da criação e implantação da ATER estar articulada com as
organizações locais dos agricultores familiares, sobretudo na gestão política e operacional. Outro
aspecto importante e que a Cresol privilegia a participação dos agricultores no processo de construção
da proposta metodológica e operacional.
A Cresol Baser está construindo uma proposta de assessoramento técnico que além de atender as
demandas da aplicação do crédito, deve considerar o projeto de vida da família acompanhada. Como
estratégia, o serviço de Ater deve orientar o trabalho técnico visando a sustentabilidade econômica,
social e ambiental, estimulando a diversificação e a agregação de valor. A proposta futura é que a Cresol
realize a liberação de recursos somente através de um projeto de aplicação do crédito e de
acompanhamento técnico.
A ATER direcionada para a Agricultura Familiar melhora a renda e a qualidade de vida das famílias
rurais, por meio do aperfeiçoamento dos sistemas de produção, de mecanismo de acesso a recursos,
serviços e renda, de forma sustentável.
Como compromisso do PEP no período entre 2010 a 2015:
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Viabilizar parcerias em relação a pesquisa do mercado e cadeias produtivas com o objetivo de
desenvolver novas tecnologias.
Elaborar com parceiros uma visão de futuro para orientação da produção e comercialização
analisando o município e a microrregião.
Elaborar uma política de crédito regionalizada com o intuito de contemplar a diversidade
regional, cultural e socioeconômica das regiões de abrangência do Sistema.
Identificar novas oportunidades de negócios por região.
Programa dos Agentes Comunitários de Desenvolvimento e Crédito
Em relação ao Programa foi estabelecido para o período de 2010 – 2015 a ação de fortalecer o trabalho
dos Agentes através de um programa dinâmico e permanente abrangendo todas as cooperativas.
Programa de Gênero e Geração
Buscar diversificar seu quadro social, atendendo demandas específicas de mulheres, jovens,
aposentados e a proposta para o Programa de Gênero e Geração para os próximos cinco anos.
Feira Agroecologica – Francisco Beltrão/Pr.
9 - FORMAÇÃO
Para qualificar o controle democrático o Sistema Cresol tem um compromisso com a formação dos
membros das cooperativas, fator esse para o acesso a cooperativa.
No período 2010 – 2015 a área de Formação tem como objetivo organizar através da parceira com o
Infocos a formação de cooperados; dar continuidade ao Cooperativa Escola com formação voltada à
gestão estratégica e operacional; estruturar a formação por níveis, funções e operacionalidades.
Formar uma equipe de multiplicadores é outro objetivo da área de Formação.
10 - GESTÃO FINANCEIRA
São metas para a área de Gestão Financeira para os próximo 5 anos:
- Elaborar um planejamento de sustentabilidade financeira para médio e longo prazo.
- Adotar o regime de Cogestão nas cooperativas como alternativa de melhoria na gestão e se necessário
substituir Diretores e funcionários.
- Estudar a constituição de um Fundo Garantidor.
- Fortalecer parcerias com agentes financeiros com o objetivo de ampliar relação de negócios.
11 - CARTEIRA DE CRÉDITO
Para a área de crédito as ações propostas para o período de 2010 – 2015 são:
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Desenvolver e fortalecer políticas pré-crédito.
Manter cadastro atualizado sobre histórico financeiro do quadro social das cooperativas.
Elaborar projeto técnico de viabilidade e aplicação correta dos recursos.
Garantir a elaboração de ATER para 100% dos projetos financiados.
Profissionalizar a atuação do Comitê de Crédito, através da formação e cumprimento de
procedimentos específicos, como laudos, análises e pareceres.
Elaborar uma política para liberações de crédito para Pessoas Jurídicas.
Atendimento Associado na Cooperativa do Noroeste-Pr.
12 - INOVAÇÕES SERVIÇOS
Com o objetivo de atender novas demandas do quadro social e das unidades do Sistema Cresol
atendendo a finalidade de prestação de serviço ao quadro social e de gerar rentabilidade relacionamos
as principais ações para o período 2010 – 2015 de consenso do PEP.
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Assumir o papel de agente financeiro perante seus associados, exemplo instalação de caixas
eletrônicos.
Manter formação técnica constante e direcionada aos funcionários da área.
Estabelecer relação entre a Gestão Estratégica e a área de Inovações e Serviços promovendo o
desenvolvimento de novos produtos e atendendo novas demandas identificadas.
13 - INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
O período de 2010 – 2015 será muito importante para o Sistema Cresol, pois representará uma fase de
grandes avanços tecnológicos com a implementação do Sistema Colméia.
Também é compromisso dinamizar ações através da Cresoltec na área de soluções e inovações
tecnológicas, bem como um programa permanente de pesquisa.
14 - PAPEL DAS INSTÂNCIAS
O Sistema Cresol em sua estrutura organizacional combina os princípios da horizontalidade e da
verticalidade.
No principio da horizontalidade diz respeito a organização dos associados no ambiente das Cooperativas
Singulares no âmbito das Bases Regionais e da Central Cresol Baser e da Central Cresol Baser com as
outras Centrais no âmbito da Confesol - Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito e
Economia Familiar e Solidária e o principio da verticalidade esta na subordinação da Cooperativa
Singular à Central Baser e da Central Baser ao Banco Central.
O processo de tomada de decisão no Sistema é orientado para considerar não apenas o princípio da
maioria numérica, mas fundamentalmente o princípio da construção de consensos, oportunizando
espaços de discussão mais amplos do que aqueles assegurados pela legislação oficial, incorporando de
forma construtiva, nas práticas diárias as opiniões divergentes ou minoritárias no interior do quadro
social.
A Assembléia Geral, organizada na forma do Estatuto Social da Cooperativa Central Baser, é o órgão
máximo do Sistema Cresol e suas deliberações vinculam sobre todo o Sistema.
O formato Institucional do Sistema Cresol compreende: cooperativas singulares, bases regionais de
serviços e a cooperativa central. A Central Cresol Baser é uma cooperativa que reúne Bases Regionais
de Serviços e Cooperativas Singulares.
O quadro social é composto exclusivamente por agricultores familiares, que são responsáveis pela
administração das cooperativas, essa administração na horizontal permite o fortalecimento do controle
social, para que mesmo com seu crescimento, garantir que a gestão das cooperativas seja centralizada
na mão dos agricultores.
O Papel das Instâncias – Cooperativa, Base Regional e Central Cresol Baser foi alvo de debate durante
todo o processo de elaboração do PEP. Vários foram os questionamentos gerados a partir dos debates e
também sugestões de redefinição de responsabilidades das instâncias do Sistema, como:
O papel das Bases Regionais estava concentrado nas ações de contabilidade e carteira de crédito
das cooperativas singulares.
Houve um aumento no porte das cooperativas, no número de unidades de atendimento e na
diversidade de produtos e serviços oferecido aos seus cooperados.
Foram adotadas novas ferramentas de gestão como Cogestão nas Cooperativas, com base na lei
complementar 130.
A partir da implantação do Sistema Colméia3 centralização na Central Cresol Baser a função
fiscal, tributária e normativa disponibilizando assim os contadores para auxilio as cooperativas na
função de gestão administrativa, fortalecendo o desenvolvimento das singulares.
Formação será trabalhada com mais ênfase em todas as instâncias.
COOPERATIVAS SINGULARES
São cooperativas de primeiro grau que atuam diretamente com o público do Sistema Cresol, os
agricultores familiares. Têm como objetivo facilitar o acesso ao crédito rural e a serviços financeiros,
buscando a viabilização da Agricultura Familiar e contribuindo para um projeto de desenvolvimento local
sustentável. Estimulam a formação, a capacitação e a organização dos associados a fim de ampliar o
controle social, orientando relações de parceria em nível local. Os recursos captados pelas singulares são
aplicados localmente, contribuindo com a economia dos municípios e com o desenvolvimento local.
São funções e responsabilidades das Cooperativas Singulares na atuação da sua área de abrangência:
Relações Institucionais:
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Articulação política com parceiros e entidades locais.
Organizar os agricultores familiares cooperados que formam seu quadro social.
Zelar pelo nome e imagem do Sistema Cresol.
Manter boa relação com demais agentes financeiros do município.
Estabelecer parcerias públicas e privadas no município de forma a atender a missão, os princípios
e a estratégia do Sistema.
Colméia é o novo sistema de informática que substituirá o COOPCRED.
Gestão Financeira
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Realizar o planejamento financeiro para o curto, médio, longo prazo da cooperativa.
Cumprir legislação e normas com o intuito de atender fiscalizações e auditorias.
Estimular a poupança local, desenvolver programas de assistência financeira e de prestação de
serviços creditício ao quadro social.
Realizar o acompanhamento da provisão e análise de risco da cooperativa.
Carteira de Crédito
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Realizar análise de projetos de crédito e investimento.
Garantir a aplicação e permanente atualização do cadastro sócio-econômico dos cooperados.
Realizar liberação e deferimento de créditos, cumprindo alçadas.
Ações Estratégicas
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Desenvolver o Programa dos Agentes Comunitários de Desenvolvimento e Crédito.
Garantir o acompanhamento das aplicações do crédito através da ATER, fomentando a produção
rural e incentivando a agregação de valor.
Fortalecer o programa Gênero e Geração.
Garantir a execução do Programa de Habitação Rural.
Promover cursos para os cooperados.
Reunião com Associados da Base Sudoeste – 2009.
Produtos e Serviços
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Oferecer ao associado meio de pagamento acessível e moderno através da utilização do Cartão
de Crédito Cresol.
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Oferecer serviço diferenciado de Seguro através da parceria com seguradoras modalidades de
coberturas e serviços que se adaptam ao perfil do público da Cresol.
BASES REGIONAIS
Sua principal função é de organizar as demandas oriundas das Cooperativas vinculadas a ela, servindo
como elo entre Central Cresol Baser e as Singulares. Também tem como objetivo articular as demandas
regionais relacionadas às cooperativas de crédito e seus parceiros regionais.
Relações Institucionais:
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Negociação com órgãos públicos regionais, superintendências regionais dos bancos, ONG’s e
movimentos sociais.
Realizar constituição de novas cooperativas e desmembramentos em sua área de abrangência.
Apoiar os atos assembleares das cooperativas à ela vinculadas.
Articular as demandas das cooperativas frente a Central Cresol Baser.
Área Estratégica
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Acompanhar o desenvolvimento do Programa dos Agentes Comunitários de Desenvolvimento e
Crédito.
Motivar a implantação e realizar o acompanhamento da ATER.
Fortalecer o programa gênero e geração.
Viabilizar e apoiar a formação do quadro de funcionário das Singulares.
Acompanhar e apoiar o Conselho Fiscal e de Administração das Cooperativas.
Gestão Financeira
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Assessorar as Cooperativas na elaboração do planejamento de curto, médio e longo prazo com
definição de metas.
Desenvolver trabalho de acompanhamento e gestão junto as cooperativas singulares vinculadas
a Base Regional.
Realizar controle de documentação junto aos órgãos regulamentadores.
Elaborar e analisar o Balanço Contábil, realizando o acompanhamento da provisão e análise de
risco e da gestão.
Constituir a área de risco de crédito e recuperação de devedores.
Constituir o Comitê de Crédito regionalizado.
Garantir performace dos sistemas informatizados através de suporte e manutenção do software e
equipamentos.
Criar Política de Sustentabilidade para as cooperativas a Base vinculada.
Criar critérios de intervenção para as cooperativas.
Garantir a aplicação de normas elaboradas e publicadas pela Central Cresol Baser.
Carteira de Crédito
• Garantir uma política de crédito regionalizada.
Associada de Londrina com produção de morangos
Produtos e Serviços
• Manter apoio as cooperativas em relação aos avanços da área de serviços, como cartão de
crédito e seguro.
CENTRAL CRESOL BASER
Cresol Baser é a Central, um órgão de crédito, de representação política e de serviços. Foi criada em
2000, por orientação do Banco Central do Brasil, que através de sua normatização, passou a orientar os
sistemas cooperativos a se organizarem através de centrais de crédito, delegando a elas grande parte
das responsabilidades de fiscalização e controle.
Relação Institucional
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Representar a marca Cresol Baser.
Negociar com governos, bancos e agentes financeiros.
Estabelecer parcerias públicas e privadas no âmbito nacional e internacional.
Criar e elaborar ferramentas de divulgação da marca interna e externa.
Realizar assessoria institucional da marca nos veículos de comunicação.
Realizar articulação com Bases Regionais.
Gestão estratégica
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Desenvolver o conceito de desenvolvimento local sustentável na área de abrangência do
Sistema.
Apoiar a estruturação do serviço de ATER para agricultura familiar.
Apoiar e desenvolver pesquisa as áreas estratégicas do Sistema.
Coordenar o Programa dos Agentes Comunitários de Desenvolvimento e Crédito.
Coordenar o Programa de Gênero e geração.
Estabelecer parcerias estratégicas promovendo acesso a políticas públicas.
Apoiar e desenvolver pesquisas das inovações tecnológicas.
Formação
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Orientar em parceria com Infocos o processo de capacitação.
Promover a formação e capacitação permanente dos membros de órgãos estatutários.
Manter plano permanente de educação do Sistema Cresol Baser em parceria com o Infocos.
Gestão Financeira
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Realizar o planejamento financeiro e de metas a curto, médio, longo prazo.
Definir os produtos, taxas, prazos, limites mínimos e máximos e outras condições aplicáveis aos
processos de captação e aplicação de recursos.
Supervisionar o funcionamento das cooperativas filiadas com vistas ao cumprimento da
legislação.
Acompanhar a gestão e análise do risco das cooperativas singulares.
Realizar apoio jurídico as Bases e Singulares.
Adotar medidas para assegurar o cumprimento das normas e legislação através de auditorias.
Realizar a gestão dos Recursos Humanos através dos processos de recrutamento e seleção,
plano de cargos, rotina trabalhista e saúde ocupacional garantido o cumprimento da legislação
trabalhista.
Elaborar e aplicar medidas disciplinares com o objetivo de ajustar procedimento operacional e
administrativo para as Singulares.
Carteira de Crédito
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Realizar a contratação de operações junto as Instituições Financeiras.
Desenvolver novos produtos de crédito levando em consideração as características da Agricultura
Familiar.
Garantir a aplicação irrestrita das normas do crédito.
Assegurar o cumprimento do MCR – Manual de Crédito Rural e regras internas.
Garantir acesso às políticas públicas voltadas a Agricultura Familiar.
Estabelecer mecanismos sobre o grau de endividamento dos cooperados e cooperativas.
Estruturar Comitês de Crédito do Sistema.
Inovações e Negócios
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Garantir a aplicação por parte das Cooperativas do Cartão.
Promover uma política institucional para o Seguro.
Desenvolver sistemas de tecnologia para fidelizar o quadro social.

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