Instruções de coleta - Oswaldo Cruz – Laboratório

Transcrição

Instruções de coleta - Oswaldo Cruz – Laboratório
1,25-DIHIDROXIVITAMINA D
PALAVRAS CHAVES
Calcitriol
1,25-Dihidroxicolicalciferol
Vitamina D3
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas para adultos ou conforme orientaçao médica.
- Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A vitamina D3 é empregada no tratamento do raquitismo e da osteomalácia
metabólicos, em especial na vigência de insuficiência renal crônica e no
tratamento dohipoparatireoidismo. Quantidades excessivas de vitamina D3
causam distúrbios clínicos no metabolismo do cálcio.
Exame realizado no laboratório de apoio.
25-HIDROXIVITAMINA D
PALAVRAS CHAVES
25-Hidroxicolecalciferol
Calcidiol
Vitamina D3
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas para adultos ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A 25-OH - Vitamina D é a medida de preferência para se avaliar o
status nutricional de vitamina D. Valores diminuídos estão associados
com insuficiência dietética de vitamina D, doença hepática, má
absorção, exposição ao sol inadequada e síndrome nefrótica. Valores
aumentados são associados à intoxicação por vitamina D. Pode
apresentar-se em baixas concentrações (dentro do valor de referência) nos
quadros
de
obesidade,
sarcoidose,
calcinose
tumoral
hiperfosfatêmica, tuberculose, hiperparatireoidismo primário e no
raquitismo tipo II vitamina-D dependente. A 25 OH Vitamina D2 é
metabolizada de maneira equivalente à 25 OH Vitamina D3 nos seres
humanos. É menos potente e em algumas partes do mundo é a única forma
licenciada para suplementação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO CITRICO - CITRATO
PALAVRAS CHAVES
Citratúria
CONDIÇÕES
- Urina 24 horas.
INSTRUÇÕES
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
COMENTÁRIOS
A determinação do ácido cítrico na urina é utilizada na exploração do
metabolismo do fósforo e cálcio, das tubulopatias e dos ácidos do ciclo de
krebs. O citrato tem importância marcante na calculose urinária recidivante. A
hipocitratúria pode ocorrer de forma isolada ou associada a hipercalciúria,
hiperuricosúria, hiperoxalúria e distúrbios intestinais. O citrato administrado via
oral leva a um aumento na reabsorção tubular renal de cálcio, promovendo
hipocalciúria. A elevação do pH urinário, que acompanha a administração de
citrato, aumenta a solubilização do ácido úrico. A suplementação de citrato
reduz a taxa de formação de novos cálculos e o crescimento dos cálculos já
existentes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO FOLICO
PALAVRAS CHAVES
Folato
Vitamina B9
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
O ácido fólico atua na maturação das hemácias e participa do processo de
síntese das purinas e pirimidinas, componentes dos ácidos nucléicos. A
deficiência do ácido fólico é quase sempre consequência de ingestão
insuficiente e esta presente em cerca de 1/3 (um terço) de todas as mulheres
grávidas, na maioria dos alcoólatras crônicos, nas pessoas que cumprem
dietas pobres em frutas e vegetais e nas pessoas com distúrbios absortivos do
intestino delgado. Pode estar falsamente elevado em casos de hemólise. Sua
concentração pode estar reduzida com o uso de contraceptivo oral. Flutuações
significantes ocorrem com a dieta e pode resultar num folato sérico normal em
um paciente deficiente. Deficiência grave de ferro pode mascarar a deficiência
do folato.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO HIPURICO
PALAVRAS CHAVES
Tolueno
CONDIÇÕES
- Urina recente.
INSTRUÇÕES
- Lavar as mãos antes de colher.
- Colher urina após retenção urinária de 4 horas. Fazer higiene da
genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina,
coletar o jato médio em frasco próprio.
- Informar se é urina início ou final de jornada, quando for exposição
ocupacional.
- Se a amostra for pós jornada de trabalho, colher amostra ao final do último
dia de trabalho da semana.
- Evitar colher após a primeira jornada (dia) de trabalho da semana.
- Como a maior parte do metabólito é excretada nas 4 horas seguintes ao final
da jornada de trabalho, recomenda-se, quando possível, a coleta da urina
durante este período de 4 horas pós-exposição.
- Evitar fatores interferentes (dieta ou medicamentos conforme
orientação médica) 1 dia antes da coleta: frutas (ameixa, pêssego),
grãos verdes de café, alimentos e bebidas conservados com benzoatos
(refrigerantes, margarinas, mostarda, ketchup, alguns tipos de pães, alguns
tipos de sucos de frutas industrializadas), consumo de álcool, antidepressivos
IMAO (exemplo: isocarboxazida), femprobamato, dietilpropriona.
COMENTÁRIO
Uso: Indicador biológico de exposição ao tolueno. Interpretação: O ácido
hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e
xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes
solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção
destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de
exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e
mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento
de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis
séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de
função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por
cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de
turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos,
conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno
e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na
indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a
estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com
intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção
dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o
afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de
toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos,
epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e
eventualmente séricos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO LATICO – LACTATO
PALAVRAS CHAVES
Lactato
Lacticemia
Lactato sanguíneo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O ácido lático (lactato) é um intermediário do metabolismo dos
carboidratos, sendo o principal metabólito do glicogênio em
anaerobiose. Valores elevados são encontrados no pos-prandial, após
exercícios
físicos,
no
choque,
insuficiência
renal,
hepática,
intoxicação por etanol, uso de medicamentos (biguanidas, salicilatos,
barbitúricos), glicogenoses congênitas, anomalias do metabolismo de
ácidos graxos e aminoácidos. Níveis elevados de ácido lático no liquor
são encontrados na meningite bacteriana, ao contrário da meningite
viral, em que níveis normais são usualmente encontrados.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO METIL-HIPURICO
PALAVRAS CHAVES
XILENO
METILHIPURICO
METIL HIPURICO
CONDIÇÕES
- Urina recente.
INSTRUÇÕES
- Lavar as mãos antes de colher.
- Colher urina após retenção urinária de 4 horas. Fazer higiene da genitália
com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio em
frasco próprio.
- Informar se é urina início ou final de jornada quando for exposição
ocupacional.
- Se a amostra for pós jornada de trabalho, colher amostra ao final do último
dia de trabalho da semana.
- Evitar colher após a primeira jornada de trabalho da semana.
- A ingestão de álcool inibe a biotransformação dos Xilenos e diminui a
excreção urinária do Ácido Metil Hipúrico.
- A biotransformação do xileno a ácido metil-hipúrico é inibida na presença de
ácido acetil salicílico (Aspirina).
- A exposição concomitante ao xileno e à metiletilcetona pode resultar em
inibição de enzimas envolvidas no metabolismo do
hidrocarboneto.
COMENTÁRIO
Uso: Indicador biológico de exposição ao xileno. Interpretação: O ácido
hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e
xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes
solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção
destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de
exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e
mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento
de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis
séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de
função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por
cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de
turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos,
conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno
e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na
indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a
estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com
intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção
dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o
afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de
toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos,
epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e
eventualmente séricos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO OXALICO – OXALATO
PALAVRAS CHAVES
Oxalúria
CONDIÇÕES
- Urina recente.
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com
intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitália com água e
sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio.
- Para coletas realizadas em casa o cliente deve ser informado que o prazo
para entregar a urina no laboratório é de 1 hora em temperatura ambiente ou
refrigerada.
- Evitar medicamento que contenha Vitamina C, durante 48 horas antes da
coleta.
- Sugere-se dieta destes alimentos durante 48 horas antes da
realização do exame ou conforme orientação médica: evitar limão;
abacaxi; morango; gelatina; acerola; laranja; alimentos ricos em
cálcio.
- Não colher durante o período de cólica renal.
COMENTÁRIO
- Em condições normais, o oxalato urinário é derivado da dieta,
particularmente do metabolismo do ácido ascórbico e da glicina. A
administração de doses elevadas de ácido ascórbico (vitamina C) pode causar
elevação nos níveis urinários de oxalato. Na hiperoxalúria primária, os valores
se encontram entre 100 e 600 mg/24 horas. Na hiperoxalúria secundária, que
se deve a doenças inflamatórias intestinais, à enterocolite e à redução do
intestino delgado, entre outras causas, a excreção geralmente fica entre 60 e
100 mg/24 horas. As duas formas de hiperoxalúria podem ser causas de
formação de cálculos urinários, razão pela qual o teste é útil na avaliação de
indivíduos com nefrolitíase.Vale salientar que níveis elevados de oxalato são
também encontrados na intoxicação por polietilenoglicol.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO TRANS, TRANS-MUCONICO
PALAVRAS CHAVES
Benzeno
ATTM-U
attm
Acido transmuconico
INSTRUÇÕES
- Próximo aos dias da coleta, manter dieta isenta de alimentos que
contenham
Ácido
Sórbico
(Sorbato)
em
sua
composição.
- Coletar a partir do 3º dia seguido de exposição ao Benzeno.
COMENTÁRIOS
O ácido trans, trans-mucônico urinário (ATTM) é o biomarcador de exposição
adotado pela legislação brasileira para a monitorização da exposição
ocupacional ao benzeno. O benzeno é o mais simples dos hidrocarbonetos
aromáticos, e é obtido a partir da destilação do carvão mineral e do petróleo,
apresentando-se como um líquido incolor, lipossolúvel, com odor aromático.
O benzeno pode ser absorvido pelas vias cutânea e pulmonar.
A biotransformação do benzeno em ácido trans, trans-mucônico apresenta uma
concentração máxima 5,1 hora após o início da exposição.
A porcentagem de benzeno absorvido e excretado pela urina na forma de
ATTM é de 2,00 - 3,90%.
Existem alguns fatores capazes de alterar a excreção urinária do ATTM, que
constituem, portanto, desvantagens no uso do metabólito na avaliação da
exposição benzênica. Assim, a co- exposição a outros solventes como, por
exemplo, o tolueno, a dieta (o ATTM é formado na biotransformação do aditivo
alimentar sorbital, que pode ser utilizado como umectante em alimentos que
necessitam conservar a umidade e edulcorante - bolos, pães, balas,
chocolates, sucos, geléias, chicletes e outros confeitos dietéticos). O tabaco
pode aumentar na urina até oito vezes a quantidade de ATTM excretado
quando comparada com a de indivíduos não-fumantes. Principais fontes de
exposição ocupacional ao benzeno: siderurgias, indústrias petroquímicas,
indústrias químicas, laboratórios de análise química, postos de combustíveis.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO VALPROICO - VALPROATO DE SODIO
PALAVRAS CHAVES
Acido dipropilacetico
Depakene
Valpakine
Depakote
Divalproato
Torval
Anticonvulsivante
TEMPO DE JEJUM
- Jejum alimentar obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O Acido Valpróico (Depakene Epilenil) é um anticonvulsivante
tambem usado em disturbios bipolares e na profilaxia da enxaqueca. Sua
dosagem é útil na monitorização dos níveis terapêuticos e
toxicidade. Cerca de 90% da droga se liga à albumina, com pico
plasmático em 1 a 8 horas e meia vida de 6 a 16 horas. Estado de
equilíbrio ocorre após 3 dias de uso do medicamento. Alguns pacientes
necessitam de níveis séricos superiores aos valores de referência para
controle das convulsões. A principal causa de níveis baixos e o não uso da
medicação. Seu metabolismo é hepático (95%), sendo que drogas que
induzem o citocromo P-450 como carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e
primidona reduzem seus níveis. Dependendo da idade, apresentam grandes
variações
individuais. O acido valproico aumenta os niveis de Lamotrigina e
Fenobarbital. Valores acima de 200 microg/mL sao considerados tóxicos.
Pacientes com hipoalbuminemia podem ter toxicidade mesmo com niveis
normais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDO URICO
PALAVRAS CHAVES
Uratos
Uricemia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas, estando
elevado em várias situações clínicas além da gota. Somente 10% dos
pacientes com hiperuricemia tem gota. Níveis elevados também são
encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética,
psoríase, pré-eclampsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pósquimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina
(doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre
outras drogas. Diminuição dos níveis e encontrada na dieta pobre em
purinas, defeitos dos tubulos renais, porfiria, uso de tetraciclina,
alopurinol,
aspirina,
corticóides,
indometacina,
metotrexato,
metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e no aumento do
clearence renal.
ACIDO URICO URINARIO
PALAVRAS CHAVES
Uricosúria
Uratos
CONDIÇÕES
- Urina de 24 horas.
INSTRUÇÕES
- Utilizar o Bicarbonato de sódio 5g para cada 3 litros de urina ou
refrigerá-la desde o início da coleta.
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob
orientação médica.
COLETA
- Urina de 24 horas.
. Ate 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
COMENTÁRIO
Uso: diagnóstico da uricosúria, principalmente em casos de litíase renal de
repetição por uratos; identificação de pacientes com risco de formação de
cálculos e defeitos genéticos. Valores aumentados: dietas ricas em purinas
(nem sempre acompanhado de hiperuricemia). Valores diminuídos:
insuficiência renal crônica ou aguda. Interferentes: ver Ácido Úrico.
ACIDO VANILMANDELICO
PALAVRAS CHAVES
VMA
Acido vanil mandelico
INSTRUÇÕES
Dieta e orientações:
- O paciente deverá permanecer 24 horas antes e durante a coleta sem ingerir
os alimentos relacionados, pois estes alimentos interferem no resultado:
. Fumo, café, chá, refrigerantes com cola.
- O cliente deverá manter sua rotina diária evitando fazer esforço
físico durante a coleta.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob
orientação médica.
- Informar horário inicial e final da coleta, peso, medicamentos em
uso, dosagem, dia e hora da última dose.
- Conservação para as Unidades Hermes Pardini:
(para laboratórios conveniados seguir orientação descrita no campo
Outros Laboratórios) . Obrigatório acidificar com HCL 50% 3,5 mL para cada 3
litros de urina (adultos e crianças) e refrigerar desde o início da coleta.
- Caso o cliente faça uso contínuo de algum dos medicamentos abaixo, deve
entrar em contato com o médico assistente para avaliar a suspensão do
mesmo. A suspensão, assim como o seu período, fica
exclusivamente a critério do médico.
- Podem promover aumento do Ácido Vanil Mandelico:
. alfa- bloqueadores (fentolamina, fenoxibenzamina e prazosin);
. antidepressivos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, imipramina e
nortriptilina);
. antihistamínicos (difenilhidramina, clorfeniramina e prometazina);
. antipsicóticos (clorpromazina, clozapina, ferfenazina);
. beta- bloqueadores (atenolol, labetolol, metoprolol, nadolol,
findolol, propranolol, timolol);
. antagonistas dos canais de cálcio (fenodipina, nicardipina,
nifedipina, verapamil);
. drogas catecolamina-like (L-dopa, epinefrina, norepinefrina,
dopamina, metildopa);
. diuréticos (hidrocloroatiazida, furosemida);
. inibidores da monoaminoxidase (fenelzine);
. estimulantes (cafeína, nicotina, aminofilina, teofilina);
. simpaticomiméticos (albuterol, anfetaminas, efedrina, isoproterenol,
metaproterenol, pseudoefedrina e terbulina);
. vasodilatadores (diazóxido, hidralazina, isossorbida, minoxidil,
nitroglicerina e outros nitratos e nitritos);
. outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, metoclopramida,
morfina, naloxona, fentazocina, proclorperazina e TRH).
. - Podem promover diminuição do Ácido Vanil Mandélico:
. anti-hipertensivos (captopril, clonidina, guanabenz, guanetidina,
guanfacina, reserpina);
. antipsicóticos (haloperidol);
. agonista dopaminérgico (bromocriptina);
. outros (dissulfiram, metirosina, octreotida).
COMENTÁRIOS
O Ácido Vanilmandélico (VMA) é o principal metabólito da epinefrina e
norepinefrina. Encontra-se elevado em situações onde ocorrem elevada
produção
de
catecolaminas
como
no
feocromocitoma,
glanglioneuroblastoma, neuroblastoma e glanglioneuroma. Apresenta
sensibilidade inferior à dosagem de metanefrinas. Vários dedicamentos
alimentos podem interferir na sua determinação. É detectado em 70% dos
casos de neuroblastoma.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ACIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA
PALAVRAS CHAVES
Ácidos graxos de cadeia muito longa
Ácido graxos saturados
Doença Peroxissomal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 12 horas para adultos.
- Jejum de 4 horas para lactentes.
INSTRUÇÕES
- Evitar ingestão de bebidas alcoólicas 24 horas antes da coleta.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ADENOSINA DEAMINASE - ADA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
ADA é uma enzima que catalisa a conversão da adenosina e inosina,
participando do processo de diferenciação e proliferação de linfócitos. Níveis
elevados da ADA são indicadores indiretos de tuberculose meníngea,
pericárdica e peritoneal. No líquido pleural tem sensibilidade de 99% para
diagnóstico de tuberculose; No líquor tem sensibilidade de 90% e
especificidade de 94%; No líquido pericárdico tem sensibilidade de 99% e
especificidade de 83%; No líquido ascítico tem sensibilidade de 95% e
especificidade de 96%; A dosagem da ADA no soro não tem valor diagnóstico.
Resultados falso- negativos podem ocorrer em pacientes com SIDA. Níveis
elevados também podem ser encontrados em infecções bacterianas,
criptocóccicas e neoplasias. Esta dosagem não substitui a biópsia no
diagnóstico de tuberculose.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ALBUMINA, DOSAGEM
PALAVRAS CHAVES
Albuminemia, dosagem
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
- O teste tem utilidade na avaliação do estado nutricional e da capacidade de
síntese hepática.
Em algumas situações clínicas, o conhecimento dos níveis de albumina é
suficiente e até pode oferecer algumas vantagens em relação à proteína total
no diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos.
Indivíduos cronicamente submetidos a uma dieta com baixo teor de proteínas
e portadores de insuficiência hepática apresentam níveis séricos de albumina
abaixo da normalidade. Pessoas com perda renal de proteínas também podem
ter hipoalbuminemia.
ALDOLASE
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Essa enzima é utilizada na avaliação dos quadros de fraqueza muscular.
Níveis elevados são encontrados nas fases iniciais das doenças
musculares como distrofia muscular e dermatopolimiosite. Níveis
elevados também podem ser encontrados em doenças hepáticas, na
pancreatite, no infarto do miocárdio e em neoplasias. Valores baixos
podem ser encontrados nas fases avançadas das miopatias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ALDOSTERONA
PALAVRAS CHAVES
Mineralocorticóide
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES
- Não realizamos coleta domiciliar.
- Dieta conforme orientação médica.
- Repouso de 5 a 15 minutos sentado ou conforme orientação médica.
- Se a coleta for parte do teste postural (T-POST) o repouso será de
30 minutos deitado após a inserção do cateter (não pode andar a pé) ou
conforme orientação médica.
- Medicamentos:
A critério médico, devem ser suspensos, pelo menos duas semanas
antes da realização do exame os anti-inflamatórios não esteróides,
anti-hipertensivos (beta bloqueadores, inibidores da enzima de
conversão, agentes bloqueadores da ação da angiotensina II, diuréticos
tiazídicos, poupadores de potássio e de alça, bloqueadores do canal de cálcio.
A espironolactona deve ser suspensa 6 semanas antes da coleta.
COMENTÁRIOS
A aldosterona é secretada pela glândula adrenal. A sua produção é
regulada pelo sistema renina-angiotensina. Elevações ocorrem no
hiperaldosteronismo primário e secundário, dieta pobre em sódio,
gravidez e Síndrome de Bartter. Reduções são observadas em alguns
casos de hiperplasia adrenal congênita, deficiência de síntese, dieta
rica em sódio, Doença de Addison e no hiperaldosteronismo
hiporreninêmico. O principal uso clínico da dosagem de aldosterona
(sérica e urinaria) e o diagnostico de hiperaldosteronismo primário. O
sistema renina-angiotensina responde rapidamente a vários estímulos
fisiológicos, tornando uma medida randômica de aldosterona, isolada,
de pouco valor diagnóstico.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ALFA 1 GLICOPROTEINA ACIDA
PALAVRAS CHAVES
Seromucoide
Glicoproteina acida
Orosomucóide
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A Alfa-1-glicoproteína Ácida (AAGP) é sintetizada nos hepatócitos,
sendo a principal constituinte da mucoproteína de Winzler. É uma
proteína de fase aguda, não específica, surgindo 12 horas após a
injúria e permanecendo por 3 a 5 dias.
Níveis elevados ocorrem em processos inflamatórios, gravidez,
neoplasias e terapia com corticóides.
Níveis diminuídos ocorrem na síndrome nefrótica, terapia com
estrógenos e enteropatia perdedora de proteínas.
A dosagem de AAGP substitui com vantagens a dosagem de mucoproteína
por ser mais específica e apresentar maior reprodutibilidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ALFA 1 ANTI TRIPSINA
PALAVRAS CHAVES
Antitripsina
Alfa 1 antitripsina
AAt
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A Alfa-1-anti-tripsina (AAT) é uma proteína de fase aguda, sendo o
inibidor de protease mais abundante no plasma. É o principal
componente da alfa-1-globulina, aumentando de forma rápida, mas
inespecífica em processos inflamatórios. Encontra-se elevada em
infecções, artrites, vasculites, gravidez, terapia com estrógenos ou
corticóides, neoplasias e pós-operatórios. Deficiência genética de AAT
pode estar associada com enfisema pulmonar, doença crônica, cirrose
hepática e carcinoma hepatocelular.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ALFA FETOPROTEINA
PALAVRAS CHAVES
AFP
Marcadores tumorais
Alfafetoproteína
Marcador tumoral
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
A Alfa-fetoproteína é uma importante glicoproteína do plasma fetal encontrada
na região alfa-1 na eletroforese. Níveis muito baixos são normais em adultos
(não grávidas).
Esta aumentada no carcinoma hepatocelular, carcinoma embrionário,
teratocarcinoma, coriocarcinoma e monitora a terapia antineoplásica.
Alfa-fetoproteína elevada no soro materno, colhido entre 16 e 18 semanas
detectam defeitos do tubo neural (ex.:spina bifida) em um grande numero de
acometidos, mas não em todos os
casos.
Com algumas anormalidades cromossômicas ( Síndrome de Down [trissomia
21] e Síndrome de Edwards [trissomia 18] ) e, relativamente, baixo no soro
materno.
Uma das causas mais comuns para um resultado anormal é a não correção,
do valor encontrado, pela idade gestacional. Assim, a confirmação da idade
gestacional pelo ultra-som é desejável. A Alfa-fetoproteína não é tão sensível
para a detecção de bifida no terceiro trimestre.
A Alfa-fetoproteína no líquido amniótico e realizado após o rastreio
materno positivo, mas pode ser realizada quando a historia materna ou
familiar e positiva para defeito no tubo neural.
A predição do defeito do tubo neural pode ser aferida mais
precisamente com a dosagem da Alfa-fetoproteína no liquido amniótico o que
no soro.
Exame realizado no laboratório de apoio.
17 ALFA HIDROXIPROGESTERONA
PALAVRAS CHAVES
17 PG
17 OH Progesterona
17 Hidroxi progesterona
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A 17-OH-Progesterona é um esteróide produzido pelas gônadas e pelas suprarenais, sendo precursor da síntese do cortisol. É o principal marcador da
deficiência da 21-hidroxilase, causa da forma mais comum de hiperplasia
congênita da supra-renal. Ao nascimento, os valores encontram-se elevados,
normalizando-se rapidamente na primeira semana de vida. Tem-se valorizado
muito a dosagem da 17-OH-Progesterona (17OHP) na avaliação de certas
formas de hirsutismo, causadas pela hiperplasia da supra-renal de inicio tardio.
A 17OHP encontra-se elevada também na deficiência da 11-beta-hidroxilase,
porém em menor intensidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TRANSAMINASE OXALACETICA - TGO
PALAVRAS CHAVES
TGO - Aminotransferases
Aspartato aminotransferase
AST
ASAT
SGOT
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Utilizado juntamente com a TGP nas doenças hepáticas e musculares. TGO
(AST) é também encontrada no músculo esquelético, rins, cérebro, pulmões,
pâncreas, baço e leucócitos. Valores elevados ocorrem na ingestão alcoólica,
cirrose, deficiência de piridoxina, hepatites virais, hemocromatoses,
colescistite, colestase, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do
miocárdio, insufuciência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, nas
esteatoses e hepatites não alcoólicas. Na hepatite alcoólica os valores de TGO
são, em geral, inferiores a 250 U/L, sendo, entretanto, superiores as elevações
da TGP. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio
da TGO.
ALUMINIO
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar se é exposto ocupacionalmente.
- Informar se faz uso de algum medicamento que contenha alumínio em sua
composição.
- Informar se o paciente faz hemodiálise.
INSTRUÇÕES
- Em caso de pacientes que fazem hemodiálise: a coleta deve ser realizada
precedendo a sessão de diálise, antes da heparinização do paciente, ao final
do maior período interdialítico ou conforme orientação médica.
- Aos sábados e feriados a coleta deste exame é realizada até as 10 horas.
COMENTÁRIOS
A dosagem de alumínio tem particular interesse nos indivíduos com
insuficiência renal crônica mantidos em diálise por períodos prolongados. Isso
se deve a uma coincidência de fatores que incluem aumento de exposição ao
elemento, terapia medicamentosa, contato com líquido de diálise, que pode
estar eventualmente contaminado, e diminuição da capacidade de eliminação
pelo comprometimento renal. Não existem registros de que a população, de um
modo geral, apesar de continuamente exposta a tal elemento, apresente
manifestações tóxicas decorrentes desse contato.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AMILASE
PALAVRAS CHAVES
Amilasemia
Amilase pancreática
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A amilase é uma enzima excretada pelo pâncreas, sensível no
diagnóstico de pancreatite aguda. Eleva-se 12 horas após o início da
pancreatite e persiste por 3 a 4 dias. Valores três a cinco vezes
acima do nível normal sao considerados significativos. Níveis elevados
também são encontrados em tumores periampulares, caxumba,
úlcera
peptica
perfurada,
obstrução
e
infarto
intestinal,
colecistopatias sem pancreatite, cirrose hepática, aneurisma de aorta,
apendicite, traumas, queimaduras, uso de colinérgicos, meperidina e
morfina. Hipertrigliricidemia pode causar resultados falsamente
baixos.
AMILASE - URINA DE 24 HORAS
PALAVRAS CHAVES
Amilasúria
INSTRUÇÕES
- Refrigerar a urina desde o início da coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
COLETA
- Urina de 24 horas.
. Até 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
COMENTÁRIOS
A dosagem na urina é utilizada juntamente com a dosagem
sérica no diagnóstico de pancreatite. Na macroamilasemia encontramos
amilase ligada a uma proteina maior, determinando níveis séricos aumentados
e níveis urinarios normais, sem significado patológico.
AMINOACIDOS, CROMATOGRAFIA QUANTITATIVA
PALAVRAS CHAVES
Identificação de aminoácidos quantitativo
acido aspartico
acido glutamico, alanina, tirosina, metionina,
asparragina, treonina , arginina, ornitina, lisina,
serina , glutamina , histidina, valina, triptofano,
fenilalanina,
isoleucina, leucina,
erros inatos do metabolismo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso e suspeita clínica.
INSTRUÇÕES
- Alguns medicamentos podem interferir na realização do exame: ácido
ascórbico, aspartame, aspirina, bactrim e associados, contraceptivos orais,
glicose, indometacina, progesterona, testosterona e valproato. Avaliar com o
médico solicitante a suspensão do uso da medicação.
COMENTÁRIOS
Este exame é útil na investigação e no acompanhamento de erros inatos do
metabolismo ou do transporte de aminoácidos, tais como fenilcetonúria,
leucinose, hiperglicinemia não-cetótica e defeitos do ciclo da uréia. A dosagem
de aminoácidos pode ser realizada no líquido cefalorraquidiano, no plasma ou
na urina. De toda forma, a indicação desses exames está relacionada com a
história clínica. As manifestações desse grupo de afecções é bastante variável
e inclui desde doenças de apresentação no período neonatal, com grave
comprometimento neurológico, até quadros mais brandos, precipitados por
ingesta protéica excessiva, caracterizados por sonolência, torpor e vômitos.
Algumas doenças cursam com sintomas hepáticos e renais. A cromatografia
gasosa é um método bastante preciso e permite quantificar simultaneamente
diversos aminoácidos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTIDEPRESSIVOS – TRICICLICOS
PALAVRAS CHAVES
Imipramine, Tofranil, Clomipramina, Amytril, Anafranil, Butriptilina,
Nortriptilina, Pamelor
Amitriptilina, Limbitrol, Tryptanol, Tryptil, Desipramina, Imipramina,
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas (alimentar) ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, dia e hora da última dose.
INSTRUÇÕES
- Colher antes da próxima dose do medicamento ou conforme orientação
médica.
- A dosagem de Antidepressivos Tricíclicos não é específica para um
medicamento e sim para uma classe. Ela é realizada através da detecção de
uma estrutura química comum às drogas dessa classe. Em função disso, o
resultado obtido deve ser correlacionado com o medicamento em uso e caso o
paciente utilize mais de um Antidepressivo Tricíclico, o resultado liberado
expressará a dosagem total e não a de cada uma das drogas isoladamente
COMENTÁRIOS
A amitriptilina (Tryptanol, Limbitrol), clomipramina (Anafranil), imipramina
(tofranil) e nortriptilina (Pamelor) são drogas amplamente usadas como
antidepressivos. Suas dosagens são úteis na monitorização dos níveis
terapêuticos e toxicidade, uma vez que apresentam janela terapêutica estreita.
Níveis são estáveis após 2 a 3 semanas de uso das drogas. Pico plasmático
ocorre 4 a 8 horas após absorção. Coleta deve ser realizada 12 horas após
ultima dose.
Amitriptilina possui meia-vida de 20 a 40 horas. Imipramina possui meia-vida
de 5 a 24 horas. A desipramina é um metabólito da imipramina cuja meia-vida é
maior, 20 a 90 horas. A nortriptilina, principal metabólito da amitriptilina, possui
meia-vida de 20 a 60 horas. Níveis dessas drogas maiores que 500 ng/mL são
considerados tóxicos. Níveis elevados podem advir de interações
medicamentosas:
hidrocortisona, neurolépticos, cimetidina e anticoncepcional oral.
Níveis podem ser diminuidos pelo uso de barbituricos e tabaco.
Indivíduos negros tendem a ter níveis mais elevados da droga. Níveis
plasmáticos terapêuticos podem não se correlacionar com a efetivadade
do tratamento.
- Importante: A dosagem de Antidepressivos Tricíclicos não é específica para
um medicamento e sim para uma classe. Ela é realizada através da detecção
de uma estrutura química comum às drogas dessa classe. Em função disso, o
resultado obtido deve ser correlacionado com o medicamento em uso e caso o
paciente utilize mais de um Antidepressivo Tricíclico, o resultado liberado
expressará a dosagem total e não a de cada uma droga isoladamente.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AMONIA
PALAVRAS CHAVES
Nitrogênio amoniacal
NH3
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A amônia (NH3) circulante origina-se da ação de enzimas bacterianas
nos aminoácidos presentes no conteúdo do intestino delgado e grosso.
Metabolismo da NH3 ocorre no ciclo da uréia. Excluindo as variáveis
pré-analíticas, as principais causas de hiperamonemia são os erros
inatos do metabolismo e a insuficiência hepática. Aumentos de amônia
plasmática também são encontrados na: Síndrome de Reye, tabagismo,
terapia de hiperalimentacao, nutrição parenteral total, infecção urinária,
neonatos normais (transitória), uso de valproato, sangramento gastrintestinal,
choque, hipovolemia, miopatias mitocondriais, asfixia perinatal, insuficiência
cardíaca congestiva e infecção por bactéria urease-positiva. Redução dos
níveis de amônia plasmática são encontrados na Hiperornitinemia. Extremo
rigor
é
necessário na coleta que se evite elevações espúrias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANCA - NEUTROFILOS, ANTI
PALAVRAS CHAVES
* C-ANCA * C ANCA * X-ANCA * ANCA Atipico
* P-ANCA * P ANCA
* Anticorpos anti citoplasma
* Leucocitos, anti
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Os anticorpos anti-neutrófilos (ANCA) reagem com o citoplasma de
neutrófilos e estão presentes em vasculites necrotizantes sistêmicas.
Estes anticorpos são detectados inicialmente pela técnica de
imunofluorescência
utilizando
neutrófilos
de
doador
normal.
Basicamente, podem ser identificados dois padrões de ANCA:
C-ANCA: caracterizado pela presença de granulações final com
acentuação central característica no citoplasma dos neutrofilos
fixados pelo etanol. O antígeno em 90% dos casos e a proteinase 3
(PR3). Esta fortemente associada a Granulomatose de Wegener (GW). Os
níveis de ANCA são úteis na monitorização da atividade da doença. E positivo
em mais de 90% dos indivíduos com GW ativa e em apenas 30% dos
pacientes com doença inativa. Apresenta especificidade de 80% a 100%.
Raramente e encontrado em indivíduos normais e na ausência de vasculite.
Reações falso-positivas podem ser encontradas na presença de uma proteína
presente
na
membrana
celular
conhecida
como
fator
de
permeabilidade bacteriana e raramente na vigência da ieloperoxidase.
P-ANCA: apresenta-se como florescência nuclear com acentuação
perinuclear. O auto-anticorpo e dirigido contra a mieloperoxidase
(MPO). Esta relacionado com Poliangeite microscopica, Glomerulonefrite
crescente (pauci-imune), alveolite hemorrágica e síndrome de ChurgStrauss. Anticorpos contra outras enzimas citoplasmáticas podem
produzir uma coloração similar. Sendo assim, este padrão e também
encontrado em mais de 80% dos pacientes com retocolite ulcerativa, em 70%
dos casos de colangite esclerosante, em 10 a 40% dos pacientes com doenças
de Crohn, além de outras doenças hepatobiliares. Também pode estar
presente na endocardite e fibrose cística com infecção bacteriana. O uso de
algumas drogas, como a hidralazina, pode aumentar os niveis de MPO,levando
a um P-ANCA falso-positivo. A coloração nuclear ou perinuclear dos neutrofilos
pode ocorrer na presenca de anticorpos para o DNA, histona e outros
constituintes nucleares. Este achado pode ser indistinguível do padrao PANCA. Para diferenciar os dois padrões e necessária a realização da pesquisa
de ANA/HEp2 e ANCA com neutrófilos fixados em formalina. A fixação com
formalina previne a redistribuição do antígeno para o espaço perinuclear,
levando a uma coloração semelhante ao C-ANCA.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANDROSTENEDIONA
PALAVRAS CHAVES
Delta 4
4 Androsten-3
17 Dione
D4
And
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A androstenediona é um hormônio esteróide androgenico produzido pelo córtex
adrenal e gônadas. É um corticosteróide e um intermediário no metabolismo
dos andrógenos e estrógenos. A Androstenediona é produzida a partir da 17hidroxiprogesterona e Dehidroepiandrosterona. É o esteróide produzido em
maior quantidade pelas células intersticiais do ovário. Nas mulheres, a
androstenediona é a maior fonte precursora da testosterona. Sua produção
encontra-se aumentada nos casos de Síndrome de Cushing, Hiperplasia
Adrenal Congênita, Síndrome dos Ovários Policisticos, Hirsutismo Idiopático.
Sua concentração encontra-se reduzida na Doença de Addison.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANFETAMINAS - TESTE DE TRIAGEM
PALAVRAS CHAVES
AMP - ECSTASY - MDMA
Metanfetaminas
D-Anfetamina
Drogas de Abuso
Rebite ou bolinha
COLETA
- A coleta deve ser obrigatoriamente assistida.
- Deve ser utilizado o tubo para coleta de urina rotina com a selo de
identificação de coleta assistida.
COMENTÁRIOS
Teste de triagem para anfetaminas e metanfetaminas. São utilizadas
como estimulantes ou inibidores do apetite. Pode ser detectada nos
testes de triagem a partir de 3 horas após o uso e manter-se positivo
por 48 horas. O uso de descongestionantes nasais contendo efedrina e
fenilpropanolamina, ou outros como fenfluramina, mefetermina,
fenmetrazina, fentermina, clorpromazina, metoxfenamina, quinacrina,
ranitidina, isometeptina, procaina podem levar a resultados reagentes.
O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos
(CG-MS, HPLC).
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO-ANTICORPOS ANTI, DNA NATIVO
PALAVRAS CHAVES
Teste da Crithidia
DS DNA, DNA nativo
Anti DNA de Dupla Hélice
Anti DNA Dupla Fita quantitativo
Crithidia luciliae
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Auto-anticorpos contra dsDNA são encontrados em cerca de 40 a 70% dos
pacientes com lupus eritematoso sistêmico (LES) ativo. Sua presença está
relacionada com maior probabilidade de acometimento renal. O ds-DNA é
encontrado no LES e sua presença é um dos critérios da ACR ( American
College of Reumatology) para o seu diagnóstico. Porém, não é específico,
podendo ocorrer com baixos títulos na artrite reumatóide (AR), hepatite crônica
ativa, lupus induzido por drogas, Síndrome de Sjogren, doença mista do tecido
conjuntivo, miastenia gravis e infecções, como a esquistossomose e malária.
São vários os métodos disponíveis para detectar os anticorpos anti-DNA,
sendo a imunofluorescência em que se usa substrato de Crithidia luciliae a
melhor, devido a rara ocorrência de reações falso-positivas. Níveis crescentes
ou altos títulos de anticorpos anti-dsDNA associados a baixos níveis de
complemento quase sempre significam exacerbação da doença ou doença em
atividade. Entretanto, os títulos de anti-dsDNA podem permanecer elevados,
mesmo com a remissão clínica da doença.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI, ENDOMISIO IgA
PALAVRAS CHAVES
Doença Celíaca
Anticorpos Anti Endomísio IgA.
Anti glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca
(DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas
reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de
glúten leva a produção de anticorpos IgG e IgA anti- gliadina e anticorpos antiendomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que
a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de
pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de antiendomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para
diagnóstico de DC é a biópsia intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI - ENDOMISIO IgG
PALAVRAS CHAVES
EMA
Doença Celíaca
Anticorpos Anti Endomísio IgG.
Anti glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca
(DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas
reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de
glúten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos antiendomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que
a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de
pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de antiendomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para
diagnóstico de DC é a biópsia intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI ENDOMISIO IGM
PALAVRAS CHAVES
Doença Celíaca
Anticorpos Anti Endomísio IgM.
Anti glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
Teste útil para o diagnóstico da Doença Celíaca (DC). Endomísio é a camada
de tecido conjuntivo, composta por fibras reticulares, que reveste cada fibra
muscular. Pacientes com DC produzem anticorpos anti-endomisio (anti-EMA)
das classes IgA, IgG e IgM. O antígeno reconhecido pelo anti-EMA é a enzima
transglutaminase tecidual 2 (TG2). Os anticorpos anti-EMA são marcadores
sensíveis e específicos da DC. São ligeiramente menos sensíveis, mas são
mais específicos que os anticorpos anti-TG2. Pacientes com resultados
reagentes de anti-EMA devem realizar a biópsia intestinal, que é o exame
padrão ouro para diagnóstico de DC.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS ANTI, JO-1
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Estes anticorpos são direcionadas para a enzima histidil-T-RNA
sintetase e estão presentes em mais de 30% dos pacientes com
Polimiosite. E raro em pacientes com Dermatomiosite (aproximadamente 10%)
e em outras doenças reumáticas. Existem evidências de que os títulos de antiJo-1 podem variar de acordo com a atividade da miosite e que sua
quantificação pode ser útil no seguimento destes pacientes.
É considerado o anticorpo marcador de mau prognostico da polimiosite e esta
associado a Alveolite Fibrosante e Síndrome de Sjogren.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS ANTI, SSB/LA
PALAVRAS CHAVES
Anti LA
SSB-LA
Anti-LA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 8 horas ou conforme orientação médica. .
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O antígeno SSB/La é uma proteína celular ligada a RNAs
pequenos. A presença do anti-SSB/La está fortemente associada a SS,
ocorrendo em cerca de dois terços dos pacientes com esta desordem e no
LES, em 10% a 15%. Pacientes com LES e anticorpos anti-SSA/Ro e antiSSB/La têm uma evolução mais leve da doença em comparação com aqueles
sem o anti-SSB/La. A técnica utilizada para a dosagem destes anticorpos é a
imunopreciptação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS ANTI, RNP
PALAVRAS CHAVES
U1-RNP
SN RNP
Ribonucleoproteina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O anticorpo anti-RNP é dirigido contra a fração nuclear das
ribonucleoproteínas (sn-RNP). Aparece em baixos títulos em 30% a 40% dos
pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, lúpus discóide, AR, Síndrome de
Sjogren e lúpus induzido por droga. Altos títulos de RNP, na ausência de antiSm, são fortemente sugestivos de doença mista do tecido conjuntivo, em 95%
a 100% dos casos. Há uma menor prevalência de acometimento renal em
pacientes com este auto- anticorpo.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS ANTI, SSA/RO
PALAVRAS CHAVES
Anti RO * Anti-RO
SSA-RO
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Os anti-SSA/Ro são anticorpos contra o antígeno Ro, que é uma
proteína citoplasmática ligada ao RNA, cuja função é desconhecida.
Está presente em cerca de 90% dos pacientes com Síndrome de Sjogren
primaria (SS), e 15% dos casos de SS associado à AR. No Lúpus eritematoso
sistêmico (LES) é detectado em 40% dos casos, onde marca as seguintes
formas clínicas: lúpus eritematoso neonatal; lúpus eritematoso subcutâneo;
deficiência homozigótica de C2 e C4; LES com FAN falso negativo (o antígeno
SSA/Ro pode ser lavado durante a fixação celular levando a resultados
negativos na imunofluorescência); LES com pneumonite intersticial. Pode estar
presente em ate 15% da população normal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI, CENTROMERO
PALAVRAS CHAVES
ACA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
São anti-anticorpos dirigidos contra o cinetocore do aparelho
mitótico. Ocorrem em 22% a 36% dos pacientes com esclerose sistêmica.
Sua presença correlaciona-se com fenômeno de Raynaud, e está presente em
98% da forma CREST (Calcinose, fenômeno de Raynaud, dismotilidade
esofageana, esclerodactilia e telangectasias). Reportado em 22% a 36% dos
casos de esclerodermia. Também descrito em casos de Tireoidite de
Hashimoto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ADRENAL, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anti-Adrenal
Anti-Córtex da supra renal
Anticorpos Anti - supra renal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Para investigação da auto-imunidade da glândula adrenal existem duas
possibilidades metodológicas. A primeira é a imunofluorescência indireta,
realizada em lâminas de tecido adrenal. A segunda é realizada através de
radioprecipitação com a enzima 21-hidroxilase marcada, tendo em vista a
descoberta de que a 21-hidroxilase é o maior auto-antígeno reconhecido pela
imunofluorescência. Ambos os testes podem receber a denominação genérica
de anticorpo anti-adrenal, o ideal é o médico especificar qual o método para
realização. No Hermes Pardini realizamos apenas por imunofluorescência
indireta.
Os exames apresentam diferenças de desempenho clínico e custo.
Exame realizado no laboratório de apoio:
ANTICORPOS ANTI, GLIADINA IgA
PALAVRAS CHAVES
Anti-gluten
Doenca Celiaca
Gliadina Deaminada
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca
(DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à
produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos antiendomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam
sensibilidade e especificidade inferior ao anti-endomísio. A detecção de antigliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem
deficiência congênita de IgA. Anti-gliadina IgA está presente em 75 a 90% dos
casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com
DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não
agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses
após o inicio da restrição dietética. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a
biópsia intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI, GLIADINA IgG
PALAVRAS CHAVES
Anti-gluten
Doenca Celiaca
Gliadina Deaminada
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca
(DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à
produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti- endomísio.
Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e
especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de anti-gliadina IgG é
importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência
congênita de IgA. Anti- gliadina IgA está presente em 75 a 90% dos casos de
DC.
Anti-gliadina IgG está presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de
indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder
diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o início
da restrição dietética. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia
intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI, GLIADINA IgM
PALAVRAS CHAVES
Anti-gluten
Gliadina IgM
Doenca Celiaca
Gliadina IgM, anticorpos anti
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Diagnóstico de doença celíaca. É um teste confiável para avaliação da doença
celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A
doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da
vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição
deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e
distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade
tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os
anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de
anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste )
Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86%
52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95%
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS TIROQUINASE MUSCULO ESPECIFICA - MUSK
PALAVRAS CHAVES
Musk
Anticorpo Anti Receptor de Músculo especifico da Tireoquinase
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O auto-anticorpo contra o receptor tirosina quinase músculo-específica (antiMusK) é útil na avaliação de pacientes em que há suspeita de miastenia gravis
(MG) imunologicamente mediada. Esta condição é decorrente da presença de
anticorpos que interferem com a função da junção neuromuscular, levando a
uma redução de sua eficiência e por conseqüência a fraqueza muscular. Esta
última costuma ser mais intensa ao final do dia e melhora com o repouso.
Aproximadamente 85% dos pacientes com MG têm anticorpos ligadores do
receptor de acetilcolina; entre os que não têm este anticorpo, cerca de 50%
tem positividade para o anti-MusK. Nesta forma de apresentação da MG, é
mais frequente o comprometimento bulbar e a ocorrência de crises
respiratórias. Assim, este exame auxilia na confirmação do diagnóstico de MG,
especialmente nos casos em que a pesquisa dos anticorpos ligadores do
receptor de acetilconina mostrou-se negativa.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI, TIREOGLOBULINA
PALAVRAS CHAVES
Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-tireoglobulina
Anticorpo anti-tireoide, Anti-tireoglobulina
AAT
ATG
ATGB
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
Imunoglobulinas circulantes dirigidas contra a tireoglobulina estão presentes
em pacientes com tireoidite de Hashimoto e em uma menor extensão, doença
de Graves. Os novos métodos praticados em nosso laboratório são mais
sensíveis. Anticorpos anti-Tg podem ser detectados em individuos sem doença
tireodiana clinicamente significativa. Eles não definem o status da função
tireoidiana. Anticorpos anti-Tg interferem com a mensuração da tireoglobulina
com os imunoensaios. Consequentemente, o soro a ser estudado para
tireoglobulina é rastreado para a presença de anticorpos antitireoglobulina.
O Hermes Pardini utiliza o fabricante Abbott na realização do ensaio de
Anticorpos Anti Tireoglobulina. Valores obtidos de ensaios diferentes não são
comparáveis, sendo portanto necessário reavaliação dos resultados de
métodos diferentes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI - TIREOPEROXIDASE, TPO
PALAVRAS CHAVES
Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-TPO
Anticorpo anti-tireoide, Anti-TPO
Anti-peroxidase
Tireoperoxidase
Anti microssomal
Anticorpo anti-microssomal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
A peroxidase tireoidiano (TPO), uma enzima que cataliza as etapas de
iodinação e acoplamento da biosíntese do hormônio tireoidiano, é
agora conhecida como o principal antígeno microssomal. O principal uso deste
exame é a confirmação do diagnóstico de tireoidite autoimune. O anticorpo
anti-TPO tem sido utilizado no lugar da determinação do anticorpo
antimicrossomal. Anticorpos anti-TPO podem ser detectados em pessoas sem
doença tireoidiana significativa. Eles não definem o status funcional tireoidiano
do paciente. Substitui com vantagens os anticorpos antimicrossomais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTITROMBINA III
PALAVRAS CHAVES
Antitrombina III
Antitrombina III funcional, atividade
ATIII
Atividade do Co-fator heparinico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A Antitrombina (previamente conhecida como antitrombina III) é uma
glicoproteína anticoagulante natural, que inibe a trombina e os
fatores X e XI ativados. Sua deficiência está associada a um estado de
hipercoagulabilidade, com o aumento do risco de trombose venosa. A
deficiência de antitrombina III está presente em 1-2% dos casos de trombose,
podendo ser congênita ou adquirida. As deficiências congênitas são divididas
em tipo I e tipo II. No tipo I a concentração e a atividade da antitrombina III
estão diminuídas. No tipo II, apesar da concentração normal da antitrombina III,
a sua atividade funcional é baixa. Assim existem ensaios antigênicos, que
determinam a quantidade da proteína, e ensaios funcionais. Uma vez que os
ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios
antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído,
para que se defina precisamente o tipo de deficiência. As deficiências
adquiridas são mais comuns e podem decorrer de redução da síntese hepática
(cirrose, etilismo, hepatite), de aumento do consumo (tromboses, coagulação
intravascular disseminada, infarto agudo do miocárdio), perda (síndrome
nefrótica, enteropatias, traumas) e de outras causas (uso de heparina, uso de
estrógenos, gravidez). Níveis aumentados podem ocorrer em processos
inflamatórios, uso de anabolizantes e penicilinas. Ao nascimento, níveis de
antitrombina são em média 63% dos níveis do adulto, aumentando a estes
níveis aos seis meses de idade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS, CARDIOLIPINA IgA
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti fosfolipides
Anti ACL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo de mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL).
Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações
clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos).
Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que
incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal , além
de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e
neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais
manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e
pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a
realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada.
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a
elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para
síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM
ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como:
artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em
indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral,
títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a
presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os
títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS, CARDIOLIPINA IgG
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti fosfolipides
Anti ACL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo
antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros
autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES
(15% dos casos).
Anticorpos antifosfolípides levam à manifestações clínicas
vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo
reticular e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia,
anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando
duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são
encontradas e pelo menos
um dos critérios laboratoriais é encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a
realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada.
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a
elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para
síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM
ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como:
artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV, infecções virais agudas) e em
indivíduos utilizando clorpromazina.
Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM,
não se observando fenômenos trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a
presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os
títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS, CARDIOLIPINA IgM
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti fosfolipides
Anti ACL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL).
Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações
clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos
antifosfolípides
levam
a
manifestações
clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo
reticular e
perda fetal , além de manifestações hematológicas:
trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é
considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva
ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios
laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos antifosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de
anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes
de
forma
isolada.
Anticorpos
anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior
que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL.
Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais
raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças
como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em
indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral,
títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É
importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a
presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os
títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais.
Exame realizado no laboratório de apoio:
AUTO ANTICORPOS ANTI, SM
PALAVRAS CHAVES
Antigeno Smith
Anti SM
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Os anticorpos anti-Sm possuem alta especificidade para o LES, porém com
sensibilidade de apenas 25 a 30%, quando a técnica utilizada é a
imunodifusão radial ou imunopreciptação. Quando realizado por
imunoensaio enzimático, reações falso-positivas podem ocorrer em 23% dos
pacientes com AR, 25% dos com Esclerose Sistêmica (ES), 9% das
polimiosites e 2% dos indivíduos normais. Alguns estudos associam a sua
presença com nefrite branda de curso benigno, outros o associam com
envolvimento do sistema nervoso central e exacerbação clínica da doença.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICOAGULANTE LUPICO
PALAVRAS CHAVES
DRVVt
Inibidor lúpico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
De acordo com as recomendações da sociedade internacional de trombose e
hemostasia, a pesquisa de anticoagulante lúpico deve ser realizada em três
etapas sequenciais: uma etapa de triagem, utilizando-se um reagente com
baixa concentração de fosfolípide, com a demonstração de prolongamento de
um tempo de coagulação dependente de fosfolípide; o ensaio de mistura com
plasma normal, para demonstrar que o prolongamento é causado por um
inibidor específico e não por deficiências de fatores da coagulação; uma etapa
confirmatória para caracterização da natureza dependente de fosfolípide do
inibidor, utilizando-se um reagente com alta concentração de fosfolípide, com a
demonstração da correção do prolongamento do tempo de coagulação
alterado na etapa de triagem. Devem-se utilizar pelo menos dois testes com
princípios diferentes para a pesquisa de anticoagulante lúpico. O Teste do
Veneno de Víbora de Russel Diluído (TVVRD) é um ensaio automatizado que
inclui
uma
etapa
de
triagem
e
uma
etapa
confirmatória. Alguns autores consideram este teste como o mais
específico para detectar AL em pacientes com alto risco de desenvolver
trombose arterial ou venosa. Na etapa de triagem a amostra é incubada em
concentração baixa de fosfolípides (teste 1, LAC Screen). Na presença de AL,
haverá prolongamento do tempo de coagulação. O reagente contém veneno de
víbora de Russel, fosfolípides, cálcio, protrombina, fator V e um inibidor de
heparina. As amostras positivas na etapa de triagem são testadas na etapa
confirmatória (teste 2, LAC Confirm), que contêm uma concentração mais alta
de fosfolípides que neutralizam o AL presente no plasma, encurtando o tempo
de
coagulação.
O veneno de víbora de Russell ativa diretamente o fator X e desencadeia a
coagulação a este nível. Este teste é independente das
anomalias da fase de contato e das que atingem os fatores VIII, IX e e XI
(déficits ou inibidores). O resultado é um índice calculado como a
razão entre os tempos do teste 1 sobre o teste 2.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPO ANTI ILHOTA
PALAVRAS CHAVES
Anti células beta de ilhotas pancreáticas
Anti Ilhotas de Langerhans
ICA
Anti ICA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Avaliação de risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. A
presença de anticorpos anti-ilhotas pancreáticas (ICA) é utilizada na predição
do início de diabetes mellitus insulino dependente em filhos de diabéticos, e na
diferenciação entre diabetes insulino dependente e não-insulino dependente.
Além disto, esta determinação pode ser empregada na avaliação da conversão
de diabetes gestacional a diabetes mellitus insulino dependente e na predição
da patologia em outros quadros autoimunes, especialmente endócrinos.
Especula-se sobre a possível utilidade do uso destes anticorpos na avaliação
de pacientes pós-transplante pancreático ou de ilhotas. Sua ocorrência está
associada à fase pré-diabética e diabética inicial de cerca de 90% dos
pacientes
diabéticos
insulino
dependentes,
com
conseqüente
desaparecimento. SILVA, Maria Elizabeth R., URSICH, Mileni J.M., ROCHA,
Dalva M. et al. Autoimmune diabetes in adults: clinical characteristics and
autoantibody pattern. Arq Bras Endocrinol Metab. vol.47, no.3, p.248-255,2003.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI ACTINA
PALAVRAS CHAVES
Anti Actina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Útil no diagnóstico de Hepatite Auto-imune ( positivo em 80% das
hepatites auto imune tipo I ). Anticorpo anti-actina é um subgrupo dos
anticorpos anti-músculo liso, dirigido contra a F-actina, uma proteína vital e
abundante do citoesqueleto celular. Anticorpo anti-músculo liso, com
especificidade anti F-actina é considerado marcador de Hepatite Auto Imune.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS ANTI- GAD
PALAVRAS CHAVES
GAD 65
Anti GAD KD 64
Descarboxilase do Ácido Glutâmico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
O
diabetes
mellitus
COMENTÁRIOS
tipo 1 é caracterizado
pela
infiltração
linfocítica das ilhotas pancreáticas e autoanticorpos contra uma
variedade de antígenos das células beta.
Anti-GAD são observados em 70 a 80% dos pré-diabéticos tipo 1, incluindo 7 a
8%
dos
diabéticos
com
início
na
vida
adulta.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI HANTAVIRUS IGG E IGM
PALAVRAS CHAVES
Hantavirose IgG e IgM
Hantavírus Pulmonar
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Doença infecciosa grave causada por vários tipos de vírus, existindo mais de
vinte tipos pelo mundo É uma zoonose grave e emergente causada por
roedores contaminados pelo vírus Sin Nombre (hantavírus) que está
relacionado à hantavirose. Esta virose é caracterizada pelo acometimento
cardio-pulmonar e, em alguns casos, poderá causar alterações no
funcionamento dos rins, fígado e cérebro. Ela pode ocorrer em grandes áreas,
incluindo os Estados Unidos, Canadá, América do Sul e América Central. A
taxa de mortalidade desta doença é elevada - entre 40-60%. Contudo, a
gravidade do indivíduo doente pode variar bastante. Podem surgir casos de
doença leve e casos graves que levem à morte da pessoa. No Brasil, foram
caracterizadas três linhagens de hantavírus, todas patogênicas para o homem:
Vírus Juquitiba, Araraquara e Castelo dos Sonhos (Johnson et al, 1998). O
Brasil conta atualmente com 334 casos notificados (Elkhouri, M. comum.
pessoal). O diagnóstico laboratorial da hantavirose pode ser sorológico ou
virológico, a partir de sangue ou material de necropsia, de humanos e de
roedores. O teste sorológico usualmente empregado para a detecção de
anticorpos específicos é o Ensaio Imuno Enzimático Elisa, com captura de
anticorpos IgM (Ksiazek, 1995), que apresenta grande sensibilidade. Cerca de
95% dos pacientes com SPH já apresentam níveis detectáveis de anticorpos
IgM ainda na fase aguda da doença, possibilitando um diagnóstico rápido
(OPS, 1999). O Elisa para detecção de anticorpos IgG pode ser empregado no
diagnóstico (utilizando-se duas amostras para verificação de conversão
sorológica), em estudos visando determinar a prevalência de indivíduos com
cicatriz imunológica para hantavírus e na sorologia de roedores (Katz et al,
2001). Bibliografia Johnson AM, Souza LTM, Ferreira IB, Pereira LE, Ksiazek
TG, Rollin PE, et al. Genetic investigation of novel hantaviruses causing fatal
HPS in Brazil. Jour Med Virol 1999;59:527-35. Ksiazek TG Peters CJ, Rollin
PE, Zaki PE, Nicho ST, Spiropoulou CF, Morzunov S, Feldmann H, Sanchez A,
Khan AS, Mahy BWJ, Wachsmuth K, Butler JC. Identification of a new north
american hantavirus that causes acute pulmonary insuficiency. Amer. J. of Trop.
Med. and Hyg. 52:117-23, 1995. Katz G, Williams RJ, Burt, MS, Souza LTM,
Pereira LE, Mills JN, et al. Hantavirus Pulmonary Syndrome in the State of São
Paulo, Brazil, 1993-1998. Vector Borne and Zoonotic Diseases 2001;1:181-89
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI HISTONA / CROMATINA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Histonas são proteínas associadas ao DNA genômico. Anticorpos
anti-histonas ocorrem no lupus induzido por drogas em 96% dos pacientes,
juntamente com anticorpos para o ss-DNA. No LES pode ser encontrado em
50% a 70% dos pacientes e na AR em 20% dos casos. Procainamida,
hidralazina, quinidina e anticonvulsivantes, entre outras, são drogas
relacionados com o lúpus induzido por drogas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
Anticorpo anti-microssomal
PALAVRAS CHAVES
Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-TPO
Anticorpo anti-tireoide, Anti-TPO
Anti-peroxidase
Tireoperoxidase
Anti microssomal
Anticorpo anti-microssomal
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso e, se mulher, informar se esta grávida ou se
usa
anticoncepcional.
- Informar qualquer medicamento que usa ou usou recentemente, inclusive
fórmulas para
emagrecer (Triostat, Thevier).
COMENTÁRIOS
A peroxidase tireoidiano (TPO), uma enzima que cataliza as etapas de
iodinação e acoplamento da biosíntese do hormônio tireoidiano, e
agora conhecida como o principal antígeno microssomal. O principal uso deste
exame é a confirmação do diagnóstico de tireoidite autoimune. O anticorpo
anti-TPO tem sido utilizado no lugar da determinação do anticorpo
antimicrossomal. Anticorpos anti-TPO podem ser detectados em pessoas sem
doença tireoidiana significativa. Eles não definem o status funcional tireoidiano
do paciente. Substitui com vantagens os anticorpos antimicrossomais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI, ASMA MUSCULO LISO
PALAVRAS CHAVES
ASMA
Hepatite auto imune
SMA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A detecção de anticorpos anti-músculo liso (ASMA) ocorre em pacientes com
hepatite
auto-imune
tipo
1
e
3,
enquanto
anticorpos
anti-mitocôndria estão geralmente presentes em pacientes com cirrose biliar
primaria. Anticorpos anti-LKM estão presentes na hepatite auto-imune tipo 2.
Títulos baixos (inferiores a 1:80) podem ser observados nas hepatites virais,
cirrose biliar primaria (35%),cirrose criptogênica, mononucleose infecciosa,
asma, neoplasias e 5% dos pacientes normais. É encontrado em 50% a 80%
dos pacientes com hepatite autoimune, com exceção do tipo 2.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI RAIVA
PALAVRAS CHAVES
Resposta vacinal anti rábica humana
COMENTÁRIOS
Recomenda-se que profissionais que trabalham sob o risco de exposição ao
vírus da raiva devem ter títulos de anticorpos acima de 0,5 kUI/L.
Para tanto, é indicada a avaliação sorológica dessas pessoas após a
vacinação com periodicidade de acordo com o risco a que são expostas.
A primeira avaliação deve ocorrer 14 dias após o esquema completo de
vacinação. Profissionais que trabalham em situação de alto risco,
como os que lidam diretamente com o vírus em laboratório ou realizam
autópsia de animais suspeitos, devem repetir a dosagem a cada 6 meses.
Profissionais de risco intermediário, como veterinários, estudantes de
veterinária, técnicos de laboratório que lidam com amostras suspeitas,
laçadores de cães, espeleologistas e outros, devem repetir a dosagem cada 1
ou 2 anos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AUTO ANTICORPOS ANTI, SCL 70
PALAVRAS CHAVES
DNA Topoisomerase I
Anti Escleroderma
Anti SCL70
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Estes anticorpos são contra a proteína DNA topoisomerase I. Ocorrem em 75%
dos pacientes com esclerose sistêmica progressiva na sua forma difusa (ESP).
Podem ser encontrados em pacientes com fenômeno de Raynaud, antes do
surgimento das manifestações clínicas da esclerose sistêmica.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS IgG ANTI BORRELIA BURGDORFERI - LYME
PALAVRAS CHAVES
Lyme
Doenca de Lyme
Borreliose
Borrelia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A Doença de Lyme é uma zoonose endêmica na America do Norte, Europa e
Asia causada por agentes coletivamente denominados de Borrelia burgdorferi
(lato sensu), que inclui a B. burgdorferi (stricto sensu), B. garinii, B afzelii e,
provavelmente, B. valaisiana. A Borreliose Lyme-Simile registrada no Brasil
ainda não possui seu agente definitivamente caracterizado. Este teste é um
imunoensaio enzimático (EIA) confeccionado para detecção de anticorpos para
B. burgdorferi (lato sensu). A resposta imunológica à doença é habitualmente
lenta e a antibioticoterapia precoce pode impedir a soroconversão. Em áreas
endêmicas, a presença do Eritema Migrans ou outras apresentações precoces
permite o diagnóstico exclusivamente clínico ou confirmado apenas pelo EIA.
Em áreas não endêmicas, o estudo sorológico sequenciado pelo EIA e o
Western Blot (WB) é sempre necessário. Com a resolução da infecção, 10%
dos indivíduos podem apresentar IgM ou IgG residuais por longos períodos,
não permitindo o diagnóstico exclusivamente sorológico de infecção ativa. A
ausência de anticorpos específicos constitui forte evidência contra a forma
crônica da doença, embora não exclua sua possibilidade. Cerca de 5% da
população de areas endêmicas possui sorologia positiva para a doença, sem
histórico para a mesma. O EIA IgM é menos específico que o IgG, mas a
positividade para qualquer deles indica a confirmação pelo WB. Alguns estudos
mostram reatividade cruzada entre B. burgdorferi e o agente da Lyme-Simile
brasileira. No entanto, a principal Lyme-like norte- americana (STARI),
apresenta resultados habitualmente indeterminados ou reatores fracos no EIA,
sem a positividade do conjunto de bandas definidoras para a Lyme clássica, no
WB.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS IgM ANTI BORRELIA BURGDORFERI - LYME
PALAVRAS CHAVES
Lyme IgM
Doenca de Lyme
Borreliose
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes
COMENTÁRIOS
A Doença de Lyme é uma zoonose endêmica na America do Norte, Europa e
Asia causada por agentes coletivamente denominados de Borrelia
burgdorferi (lato sensu), que inclui a B. burgdorferi (stricto sensu), B. garinii, B
afzelii e, provavelmente, B. valaisiana. A Borreliose Lyme-Simile registrada no
Brasil ainda não possui seu agente definitivamente caracterizado. Este teste é
um imunoensaio enzimático (EIA) confeccionado para detecção de anticorpos
para B. burgdorferi (lato sensu). A resposta imunológica à doença é
habitualmente lenta e a antibioticoterapia precoce pode impedir a
soroconversão. Em áreas endêmicas, a presença do Eritema Migrans ou
outras apresentações precoces permite o diagnóstico exclusivamente clínico
ou confirmado apenas pelo EIA. Em áreas não endêmicas, o estudo sorológico
sequenciado pelo EIA e o Western Blot (WB) é sempre necessário. Com a
resolução da infecção, 10% dos indivíduos podem apresentar IgM ou IgG
residuais por longos períodos, não permitindo o diagnóstico exclusivamente
sorológico de infecção ativa. A ausência de anticorpos especifico constitui forte
evidencia contra a forma crônica da doença, embora não exclua sua
possibilidade. Cerca de 5% da população de áreas endêmicas possui sorologia
positiva para a doença, sem histórico para a mesma. O EIA IgM é menos
específico que o IgG mas a positividade para qualquer deles indica a
confirmação pelo WB. Alguns estudos mostram reatividade cruzada entre B.
burgdorferi e o agente da Lyme-Simile brasileira. No entanto, a principal Lymelike norte- americana (STARI), apresenta resultados habitualmente
indeterminadosou reatores fracos no EIA, sem a positividade do conjunto de
bandas definidoras para a Lyme clássica, no WB.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MITOCONDRIA, ANTICORPOS ANTI AMA
PALAVRAS CHAVES
AMA
Hepatite auto imune
AM
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A presença de anticorpos anti-mitocôndria (AMA) é uma característica
imunológica da cirrose biliar primaria (CBP), uma doença colestática intrahepática crônica, mais frequente em mulheres entre 30 e 60 anos. Anticorpos
anti-mitocôndria (AMA) estão presentes em cerca de 90% a 95% dos casos.
Seus títulos não se correlacionam com a severidade da doença, não sendo,
pois, úteis para monitorização do tratamento. Não é especifico para cirrose
biliar primária, podendo estar presente em hepatites virais, cirrose hepática e
doenças auto-imunes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI RICKETSIA RICKETTSII IgG
PALAVRAS CHAVES
Febre Maculosa
Riquetsioses
Riquetsia
Ricketsia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI RICKETSIA RICKETTSII IgM
PALAVRAS CHAVES
Febre Maculosa
Riquetsioses
Riquetsia
Ricketsia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTIDESOXIRIBONUCLEASE B
PALAVRAS CHAVES
Anti DNASE B
DNASEB
Anti estreptodornase
Estreptococcias
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTIESTREPTOLISINA "O"
PALAVRAS CHAVES
AEO - ASO
ASLO
Estreptococcias
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A Antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos
beta-hemolíticos, mas de forma isolada não permite o diagnóstico de febre
reumática ou glomerulonefrite difusa aguda (GNDA). Níveis de AEO podem
apresentar variações, com valores normais diferentes em populações distintas.
Títulos em elevação durante determinações seriadas são mais significativos
que uma única determinação. Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado
em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. Na febre
reumática, 80% dos casos apresentam AEO elevada 2 meses após início do
quadro, 75% em 2 meses, 35% em 6 meses e 20% em 12 meses. Falsospositivos podem ocorrer em pacientes com tuberculose, hepatites e
esquistossomose.
ANTIGENOS BACTERIANOS, PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Streptococcus B * Neisseria meningitidis grupo Y / W135
Haemophilus influenzae tipo b * Streptococcus pneumoniae
Neisseria meningitidis grupo A
Neisseria meningitidis grupo C
Neisseria meningitidis grupo B * Escherichia coli K1
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Este método detecta antígenos bacterianos (Haemophilus influenzae tipo
b, streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis grupo C, Neisseria
meningitidis grupo B e Escherichia coli K1) no líquor, permitindo diagnóstico
rápido de meningites. Entretanto, não substitui o gram e a cultura. O
diagnóstico confirmatório de infecções bacterianas no líquor somente é
possível com o isolamento em cultura. Resultados falso-negativos podem
ocorrer, pois a concentração dos antígenos depende do número de bactérias,
duração da infecção e presença ou ausência de anticorpos específicos.
Resultados negativos são descritos no início do quadro infeccioso. A
sensibilidade dos testes de detecção de antígenos bacterianos varia de 55% a
100%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTIOXIDANTES TOTAIS
PALAVRAS CHAVES
ANTOX
CTAO
Estado total de antioxidação
Capacidade total de antioxidantes
Poder Antioxidante Total
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Ensaio que mensura todos os antioxidantes presentes no sangue. Os
antioxidantes são substâncias químicas que inibem o processo de oxidação de
substratos, protegendo os sistemas biológicos de ações potencialmente
danosas dos radicais livres.
Exame realizado no laboratório de apoio.
APOLIPOPROTEINA A-1
PALAVRAS CHAVES
Apo A
Apolipoproteina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 12 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente protéico da partícula
HDL.
Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos, sendo responsável
pela ativação da colesterol aciltransferase que esterifica o colesterol
plasmático. Da mesma forma que o HDL, é um fator de proteção contra
doenças coronarianas e acidente vascular cerebral, estando sua concentração
baixa
em
pacientes
com
doença
arterial
coronariana.
A Apolipoproteína B (apo B-100) é um grande polipeptídeo, sendo o principal
constituinte das partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a). A maioria da
apo B-100 circulante encontra-se na partícula LDL sendo um fator de risco
para doença coronariana. Fornece medida precisa do risco coronariano a
pacientes
com
triglicérides
elevados.
Estudos sugerem que as determinações de apo A-I e apo B têm maior poder
discriminatório, por apresentarem menores variações analíticas, que HDL e
LDL, respectivamente, na definição do risco cardiovascular.
Exame realizado no laboratório de apoio.
APOLIPOPROTEINA B
PALAVRAS CHAVES
Apo B
Apo lipoproteina
Apolipoproteina
Apo B100
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 12 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente protéico da
partícula HDL. Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos,
sendo responsável pela ativação da colesterol aciltransferase que esterifica o
colesterol plasmático. Da mesma forma que o HDL, é um fator de proteção
contra doenças coronarianas e o acidente vascular cerebral, estando sua
concentração baixa em pacientes com doença arterial coronariana.
A Apolipoproteína B (apo B-100) é um grande polipeptídeo, sendo o principal
constituinte das partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a). A maioria da
apo B-100 circulante encontra-se na partícula LDL sendo um fator de risco
para doença coronariana. Fornece medida precisa do risco coronariana a
pacientes
com
triglicérides
elevados.
Estudos sugerem que as determinações de apo A-I e apo B têm maior poder
discriminatório, por apresentarem menores variações analíticas, que HDL e
LDL, respectivamente, na definição do risco cardiovascular.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ARSENICO
PALAVRAS CHAVES
Arsenio
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
INSTRUÇÕES
- Dieta: durante 3 dias que antecedem a coleta da amostra, recomenda-se não
ingerir frutos do mar.
COLETA
- Não colher em local de trabalho.
- Lavar o local da punção antes da coleta para eliminar resíduos de metal na
pele.
COMENTÁRIOS
- O teste se destina à identificação de indivíduos expostos ao arsênico de
forma aguda. O organismo trata o arsênico como fosfato, incorporando-o de
maneira competitiva nos processos de fosforilação oxidante. Isso resulta em
redução
de
energia
para
as
células.
- Essa substância é utilizada na fabricação de munições, fogos de artifício,
produção de baterias, herbicidas, indústria de couro, têxteis, vidros, cerâmica,
madeireiras,
mineração
e
curtumes.
- O quadro de intoxicação pode se apresentar de forma bastante inespecífica. A
Intoxicação aguda se apresenta como conjuntivite, bronquite e dispneia,
distúrbios gastrintestinais, vômitos e choque, podendo levar à morte. Já a
intoxicação crônica pode apresentar perfuração do septo nasal, Irritação da
árvore respiratória e lesões na pele (eczema, pústula, dermatites das áreas
expostas, hiperqueratose, melanoma, estrias ungueais), ainda, neuropatia
sensorial unilateral, distúrbios motores e parestesias, bem como alterações
hepáticas e alterações hematológicas (anemia e leucopenia). Também pode
provocar
câncer
de
pele
e
pulmonar.
- Resultados alterados podem ocorrer após a ingestão recente (48 horas) de
frutos do mar.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ARSENICO (URINA)
PALAVRAS CHAVES
AS
Arsenio
CONDIÇÕES
- Urina recente - Urina início ou final de jornada de trabalho.
INSTRUÇÕES
- Dieta: durante 3 dias que antecedem a coleta da amostra, recomenda-se não
ingerir frutos do mar.
- Não colher em local de trabalho.
- Retirar o uniforme, lavar as mãos e a genitália antes de colher.
- Recomenda-se colher o material no início ou final da última jornada
semanal de trabalho.
- Recomenda-se iniciar a monitorização após 6 meses de exposição.
- Especificar o tipo de urina enviada ( se início ou final da jornada de trabalho).
COMENTÁRIOS
As exposições ao arsênico no ambiente de trabalho normalmente ocorrem
por compostos inorgânicos. Aparece contaminando vários alimentos
(especialmente peixes e crustáceos) e água. Deve-se sempre avaliar as fontes
não ocupacionais e a dieta do trabalhador, para melhor correlacionar os níveis
urinários do arsênico com a exposição ocupacional. O arsênico e certos
compostos arsenicais são considerados carcinogênicos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ASCA - SACCHAROMYCES CEREVISIAE, ANTICORPOS IgG E IgA
PALAVRAS CHAVES
ASCA IgG e IgA
Doença de Crohn
Anticorpo Anti Sacaromyces
Anticorpo Anti Sacaromices
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Intervalo entre mamadas para lactentes
COMENTÁRIOS
Anticorpos anti-Saccharomyces cerevisiae (ASCA) da classe IgA e IgG,
juntamente com anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (pANCA), podem ser
utilizados na avaliação diagnóstica de pacientes com suspeita de doença
inflamatória intestinal (DII). Geralmente, ASCA (ASCA+ e pANCA-) estão
associados com doença de Crohn, enquanto pANCA estão associados com
retocolite ulcerativa (ASCA- e pANCA+). A sensibilidade e especificidade do
ASCA para discriminar pacientes com DII de pacientes com outras doenças
intestinais é de, respectivamente, 60% e 91%. Para diferenciar entre pacientes
com doença de Crohn e pacientes com retocolite ulcerativa, um resultado
positivo isolado de ASCA possui sensibilidade de 60% e especificidade de
86%, enquanto um resultado positivo de ASCA e negativo de pANCA possui
sensibilidade de 56% e especificidade de 92%. ASCA podem ser detectados
em até 50% dos pacientes com doença celíaca, sendo ainda descritos na
fibrose cística e tuberculose intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ASPERGILLUS SP, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Aspergiloma , Aspergilose invasiva
Aspergillus fumigatus
Aspergilus fumigatus
A. niger
A. flavus
Aspergilose broncopulmonar
Aspergilus
Teste da precipitina anticorpos totais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A sorologia é utilizada como método auxiliar no diagnóstico da Aspergilose
invasiva (pulmonar, meníngea). Teste negativo não exclui a doença. A sorologia
é positiva em 90% dos pacientes com Aspergilomas e 70% dos casos de
Aspergilose broncopulmonar alérgica. Pacientes imunocomprometidos, em uso
de corticoides e antibioticos tendem a ter títulos mais baixos ou indetectáveis.
Reações cruzadas com Histoplasmose, Blastomicose e Paracoccidioidomicose
podem
ocorrer.
Diagnóstico definitivo de Aspergilose requer visualização ou isolamento do
Aspergillus.
Exame realizado no laboratório de apoio.
AST/TGO TRANSAMINASE OXALACETICA
PALAVRAS CHAVES
TGO - Aminotransferases
Aspartato aminotransferase
AST
ASAT
SGOT
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Utilizado juntamente com a TGP nas doenças hepáticas e musculares. TGO
(AST) é também encontrada no músculo esquelético, rins, cérebro, pulmões,
pâncreas, baço e leucócitos. Valores elevados ocorrem na ingestão alcoólica,
cirrose, deficiência de piridoxina, hepatites virais, hemocromatoses,
colescistite, colestase, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do
miocárdio, insufuciência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, nas
esteatoses e hepatites não alcoólicas. Na hepatite alcoólica os valores de TGO
são, em geral, inferiores a 250 U/L, sendo, entretanto, superiores as elevações
da
TGP. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio
da TGO.
ALT/TGP TRANSAMINASE PIRUVICA
PALAVRAS CHAVES
TGP
Alanina amino transferase
ALT
Aminotransferases
SGPT
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A transaminase TGP se localiza principalmente no fígado. A TGP é mais
sensível que a TGO na detecção de injúria do hepatócito. Valores
elevados são encontrados no etilismo, hepatites virais, hepatites não
alcoólicas, cirrose, colestase, hemocromatose, anemias hemolíticas,
hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca,
doenças musculoesqueléticas, doença de Wilson e na deficiência de
alfa-1-tripsina. Níveis de TGP são superiores a TGO nas hepatites e
esteatoses não alcoólicas. Várias drogas e hemólise da amostra podem
causar aumento espúrio da TGO.
ATIVIDADE PLASMATICA DA RENINA
PALAVRAS CHAVES
Atividade plasmática de renina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
INSTRUÇÕES
- Repouso de 5 a 15 minutos sentado, posição supina (deitado de costas) ou
conformeorientação médica.
- Se a coleta for parte do teste postural (RENI-P), o repouso será de 30
minutos deitado após a inserção do catéter ou conforme orientação médica.
- Medicamentos: a critério médico, devem ser suspensos, pelo menos duas
semanas antes da realização do exame, os anti-inflamatórios não-esteróides,
estrógenos e anti-hipertensivos (beta bloqueadores, inibidores da enzima de
conversão, agentes bloqueadores da ação da angiotensina II, diuréticos
tiazídicos, poupadores de potássio e de alça, bloqueadores do canal de cálcio.
A spironolactona deve ser suspensa 6 semanas antes da coleta.
COMENTÁRIOS
A renina é secretada pelas células justaglomerulares adjacentes às
arteriolas renais aferentes e converte o angiotensionogênio em angiotensina I.
A angiotensina I é, por sua vez, convertida em angiotensina II, um peptídeo
biologicamente ativo que estimula a secreção adrenocortical de aldosterona e
tem uma atividade vasopressora direta. O interesse clínico em medir a renina
plasmática concentra-se principalmente nos pacientes com quadro de excesso
de aldosterona. Existem duas formas de hiperaldosteronismo: primário e
secundário. No hiperaldosteronismo primário, o excesso de aldosterona é
produzido autonomamente por um adenoma ou hiperplasia adrenal, no
secundário a aldosterona e produzida como uma resposta fisiológica em
algumas doenças, tais como, insuficiência cardíaca, cirrose, hipertensão
renovascular, síndrome de Bartter, medicação diurética e quadros de vômitos
protraídos. Interpretação da renina é dificil devido à não especificidade dos
ensaios indiretos, inúmeras variáveis pré-analíticas afetam a produção de
renina (ingestão de sódio, postura medicamentos), além da variação circadiana
na produção de renina (máxima na manhã, mínima no final da tarde).
Exame realizado no laboratório de apoio.
BAAR - BACILOSCOPIA
PALAVRAS CHAVES
Bacilo alcool acido resistente
Bacilo de Hansen
Mycobacterium leprae
Hanseniase pesquisa
CONDIÇÕES
- Lóbulo de orelha, dobra de cotovelo, lesões ativas de pele ou áreas
dormentes indicadas pelo médico.
COLETA
- Colher sempre independente do pedido: lóbulos de orelha e dobras de
cotovelos, fazendo os esfregaços na mesma lâmina.
- Limpar o local com algodão contendo alcool a 70%. Fazer uma prega na
pele com pressão e mantê-la firme com uma pinça hemostática, para que
momentaneamente o sangue não irrigue a região . Esperar alguns segundos e,
com o auxílio de um bisturi ou microlanceta, fazer uma micro incisão superficial
de 5 mm de extensão e 3 mm de profundidade e raspar a a área da incisão
com o lado não cortante do bisturi.
Desfazer a pressão somente após ter a garantia de que o material é adequado.
(Só o raspado celular, sem sangue).
- Fazer esfregaços através de movimentos circulares, usando o próprio
bisturi utilizado na coleta.
- Se fluir sangue durante a coleta, enxugar com algodão seco, esperar
a hemostasia, realizar novo pinçamento e repetir a coleta em outro local.
- Observação: Sangue misturado ao material interfere no resultado,
dificultando a visualização da bactéria.
- A mucosa nasal é um dos locais mais importantes de eliminação da
bactéria, porém é o local menos sensível e específico, não sendo
recomendado. Caso o médico peça a coleta neste local, orientar que o
ideal é colher a amostra nos lóbulos.
- Caso haja lesão ativa, colher um raspado local (independente do pedido
médico).
- Se o cliente tiver alguma mancha, uma das coletas devera ser substituída
pela mesma. Por exemplo, se o cliente tiver uma mancha do lado direito, colher
nesta mancha, no cotovelo esquerdo e nos dois lóbulos.
- A selecao da mancha deve ser feita da seguinte forma :
. mancha tipo micose, colher na borda.
. mancha tipo placa com limite grosseiro, colher no meio da mancha.
. quando houver muitas manchas, escolher a menos superficial.
COMENTÁRIOS
As micobactérias são bacilos álcool-ácido resistentes, os quais são
circundados por uma parede celular hidrofóbica, e que resistem à descoloração
causada pelas misturas álcool-ácido usadas na identificação.
O Micobacterium leprae é um parasita intracelular obrigatório e que apresenta
afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos. O bacilo se
desenvolve bem à temperatura geralmente em torno de 35 °C, o que explica
sua localização preferencial em regiões anatômicas com temperaturas mais
baixas, como nariz e regiões onde os nervos se encontram muito próximos à
pele. Por isso a importância no processo de coleta do material. Vale ressaltar
que a coleta de linfa não é um procedimento correto, pois a linfa é um fluido
que não apresenta células. Uma coleta adequada consiste na retirada de
material presente em quatro sítios específicos, conforme descrito
anteriormente.
BACTERIOSCOPIA ( GERAL)
PALAVRAS CHAVES
Bacterioscopia - Gonococos
Associacao fuso espiralar, Pesquisa
Gardnerella, Gardnerela, Pesquisa
Neisseria, Pequisa
Mobiluncus, Pesquisa
Cocos, Pesquisa
Haemophilus
CONDIÇÕES
- Qualquer material de região suspeita de infecção por microorganismos
que se corem pelo método de Gram.
- Em caso de amostras de urina, este mnemônico deverá ser utilizado apenas
no caso de Urina PRIMEIRO JATO, pois a mesma é submetida a centrifugação
durante confecção do esfregaço.
- No caso de urina jato médio (gota não centrifugada) o exame a ser lançado é
o GRAM/U.
COLETA
- Colher a amostra de forma asséptica, com os mesmos cuidados da cultura.
Preparar pelo menos dois esfregaços em lâminas limpas e desengorduradas.
- Os esfregaços devem ser feitos com movimentos circulares, a partir do centro
da lâmina e de forma homogênea. Deixar secar ao ar e, após a fixação pelo
calor brando, protegê-los para transporte.
- Fixação: Passar o esfregaço rapidamente 3 a 5 vezes sobre o fogo do bico de
Bunsen. A lâmina com o esfregaço deve ser passada rapidamente sobre a
chama para que não se desidratem as células, o que pode prejudicar a correta
identificação dos elementos.
COMENTÁRIOS
O exame bacterioscópico através da coloração de gram permite um estudo
acurado das características morfotinturiais das bactérias e outros elementos
(fungos, leucócitos,outros tipos celulares, etc). Presta informações importantes
e rápidas para o início da terapia, fornecendo informações semiquantitativas
em algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos casos.
BACTERIOSCOPIA ( URINA)
PALAVRAS CHAVES
Gram de gota
Gram de gota não centrfugada
Gram de urina
CONDIÇÕES
- Urina jato médio
- Urina proveniente de coleta por sonda ou coletores.
Obs.: No caso de urina primeiro jato o exame a ser lançado é o GRAM/DIV,
colocando na descrição da amostra biológica “Urina primeiro jato”.
INSTRUÇÕES
- Criança: sempre que possível colher no próprio laboratório tomando cuidados
especiais com a assepsia.
- Coleta com coletor de urina infantil: somente realizada nas dependências do
laboratório.
COLETA
- A higienização da genitália é realizada com água e sabão neutro.
- Nas mulheres, lavar e secar sempre de frente para trás. Nos homens lavar
retraindo o prepúcio para uma adequada limpeza do meato uretral.
- Desprezar o primeiro jato e, sem interromper a micção, colher o jato médio
sem encostar o frasco de coleta na região genital.
- Pode-se colher amostras de urina sem definição de jato médio em situações
onde não é possível desprezar o primeiro jato como, por exemplo, no caso de
crianças que colhem com o uso do coletor e amostras colhidas com sonda.
- Abrir o frasco imediatamente antes da coleta.
- Não encher o frasco até a borda.
- Somente usar frascos novos e estéreis.
- No caso de crianças que necessitam do uso de coletor, o mesmo deve ser
colocado após higienização adequada, e deverá ser trocado de 30 em 30
minutos, até que a criança urine.
- Repetir a higienização quando for trocar o coletor. Após a coleta, transferir a
urina imediatamente e para o tubo cônico.
COMENTÁRIOS
O exame bacterioscópico da urina através da coloração de Gram permite uma
avaliação da presença de infecção do trato urinário. Presta informações
importantes e rápidas para o início da terapia, fornecendo informações
semiquantitativas.
BARBITURICOS - TESTE DE TRIAGEM
PALAVRAS CHAVES
Drogas de abuso
CONDIÇÕES
- Urina recente.
QUESTIONÁRIO
- É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo
de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente.
- No caso de menor é necessário a assinatura do menor e do responsável.
INSTRUÇÕES
- É necessário que a coleta seja feita no laboratório.
- Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um
documento com foto e assinatura.
- É obrigatório o pedido médico para o atendimento nas recepções.
- Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se
apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico.
- Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é
obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a
apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia
do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico.
- O preenchimento da cadeia de custódia é indispensável e deve ser
devidamente assinado pelo paciente.
- A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não
sendo possível uso de siglas ou números.
COLETA
- A coleta deve ser obrigatoriamente assistida.
COMENTÁRIOS
- O teste detecta a presença de barbitúricos de ação curta (pentobarbital e
secobarbital) e de ação longa (fenobarbital), podendo apresentar até 3% de
resultados falso-positivos.
- O valor de corte para essas substâncias é de 200 ng/mL.
- O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende
de vários fatores, a exemplo de:
-- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo);
-- tipo de droga e dose utilizada;
-- características individuais: condições físicas, idade, alimentação e
quantidade de líquido ingerido.
- De uma maneira geral, é possível considerar o limite de duas semanas após o uso
para a detecção de barbitúricos na urina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BENZODIAZEPINICOS - TESTE DE TRIAGEM
PALAVRAS CHAVES
Benzodiazepínicos
Drogas de abuso
QUESTIONÁRIO
- É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo
de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente.
- No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário a assinatura do menor
e do responsável.
INSTRUÇÕES
- É necessário que a coleta seja feita no laboratório.
- Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um
documento com foto e assinatura.
- É obrigatório o pedido médico para o atendimento nas recepções.
- Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se
apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico.
- Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é
obrigatório. Nestes
casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a apresentação de
cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia do edital do
concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico.
- O preenchimento da cadeia de custódia é indispensável e deve ser
devidamente assinado pelo paciente.
- A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não
sendo possível uso de siglas ou números.
COLETA
- A coleta deve ser obrigatoriamente assistida.
COMENTÁRIO
- O teste detecta a presença de benzodiazepínicos e seus metabólitos,
podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos.
- O valor de corte para essas substâncias é de 200 ng/mL.
- O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende
de vários fatores, a exemplo de:
- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo);
- tipo de droga e dose utilizada;
- características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade
de líquido ingerido.
- De uma maneira geral, é possível considerar os seguintes limites para a
detecção de benzodiazepínicos na urina após o uso dessas substâncias:
- uso ocasional: de 2 a 4 dias (dependendo da dose);
- uso crônico: de 1 a 10 semanas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BETA 2 MICROGLOBULINA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
A Beta-2-Microglubulina é uma proteína de baixo peso molecular
presente na superfície de todas as células nucleadas. E o componente
de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I
(HLA). Valores elevados são encontrados em um grande numero de
doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia),
mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias, inflamação crônica,
amiloidose e Imunodeficiência com complicações granulomatosas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BETA 2 MICROGLOBULINA (URINA)
CONDIÇÕES
- Urina recente.
INSTRUÇÕES
- Esvaziar a bexiga, beber 1 copo grande de água ( mínimo de 250 mL) e
coletar a urina dentro de 1 hora.
COMENTÁRIOS
A Beta-2-Microglobulina e uma proteína de baixo peso molecular presente na
superfície de todas as células nucleadas. E o componente de cadeia leve do
complexo antígeno leucocitário humano classe I (HLA). Valores elevados são
encontrados em um grande número de doenças, incluindo insuficiência renal
(de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias,
inflamação crônica, amiloidose e imunodeficiências com complicações
granulomatosas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BETA CAROTENO
PALAVRAS CHAVES
Pro vitamina A
Pro-vitamina A
Betacaroteno
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Os carotenóides são sintetizados a partir de vegetais e parcialmente
convertidos ao retinol. O beta-caroteno é a pró-vitamina A mais comum
e
representa
25%
dos
carotenóides
séricos.
Níveis baixos de beta-caroteno, associados à diminuição da Vitamina
A,
sugerem
hipovitaminose
A.
Níveis elevados podem ser encontrados na alimentação rica em carotenóides
(cenoura, espinafre), no hipotireoidismo, hiperlipidemia, gravidez e diabetes
melitus. Níveis baixos são encontrados na carência de suprimento, má
absorção, tabagismo, etilismo, cirrose e pós-gastrectomia.
Exame realizado no laboratório de apoio.
H.C.G., BETA TOTAL
PALAVRAS CHAVES
Gonadotrofina Coriônica Humana
Subunidade Beta HCG
HCG masculino e feminino
Marcadores Tumorais
Marcador Tumoral
HCG Semiquantitativo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
INSTRUÇÕES
Instruções
- No caso de cliente menor de 18 anos, somente poderá ser realizado com
pedido médico, pedido de enfermeiro (reter cópia da prescrição) ou presença
dos pais (representantes legais).
- A falta de informações no questionário implica na realização do exame como
suspeita de gravidez.
- Ideal realizar o exame após 2 dias de atraso menstrual, caso o teste seja
realizado quando há suspeita de gravidez.
- Para realização do exame é necessário a cliente apresentar um documento
com foto e assinatura.
- Ressalta-se que há a opção de se realizar dois tipos de exames de Beta HCG
. 1- HCG, BETA TOTAL [S|HCG-FB]: Teste cuja quantificação de HCG atinge
um valor máximo de 1.000 UI/mL. Ideal para diagnóstico gestacional ou para
as demais situações em que o valor 1máximo de 1.000 UI/mL atende aos
objetivos do médico.
. 2- BETA HCG QUANTITATIVO [S|HCGDIL]: Teste cuja quantificação pode
ultrapassar o valor de 1.000 UI/mL. Ideal para controle de doença trofoblástica,
mola, abortamento, controle de fertilização, ou outras situações em que o
médico deseja uma quantificação de HCG em valores superiores a 1.000
UI/mL.
- Quando não houver nenhuma especificação quanto ao exame de HCG a ser
realizado (se quantitativo ou não) ou ausência de hipótese diagnóstica, a
opção é pelo HCG, BETA TOTAL [S|HCG-FB].
COLETA
- Colher após conferir documento com foto do cliente ou do responsável.
Indicar na ficha se o cliente se identificou.
- Pedir ao cliente ou responsável que assine a ficha do setor, colocando o
número do documento que apresentou.
- Se não for suspeita de gravidez e for pessoa notoriamente mais velha, ou
paciente do sexo masculino não necessita conferir assinatura.
COMENTÁRIOS
Teste de determinação de gravidez (em situações normais); monitoramento de
inseminação artificial ou fertilização em vitro; diagnóstico e monitoramento de
tumores trofoblásticos gestacionais; teste de triagem pré-natal para síndrome
de Down; diagnóstico de gravidez ectópica na diferenciação de outras causas
de dor aguda abdominal; diagnóstico e acompanhamento de aborto
espontâneo. O hCG é um hormônio protéico produzido pela placenta e células
trofoblásticas, composto de subunidades alfa e beta. A subunidade alfa está
presente em outros hormônios, enquanto que a beta está presente
exclusivamente no hCG. A secreção de hCG serve para estimular a produção
de progesterona pelo corpo lúteo, na fase inicial da gravidez, sendo
fundamental para o desenvolvimento do processo. No período em que as
concentrações de hCG começam a diminuir, a placenta está suficientemente
desenvolvida para produzir quantidade suficiente de progesterona, para manter
o endométrio e permitir que a gestação continue. Além disto, o hCG estimula o
desenvolvimento fetal das gônadas e a síntese de androgênios pelos testículos
fetais. A dosagem de hCG é utilizada primariamente para o diagnóstico da
gravidez. Com o aprimoramento das técnicas quantitativas do mercado, é
possível a detecção de hCG em cerca de 1-4 dias após a fertilização, o que
permite um diagnóstico da condição antes mesmo do atraso menstrual. As
concentrações de hCG praticamente dobram a cada 48 horas durante uma
gestação inicial normal, até em torno da 6a semana, quando seus níveis
começam a decrescer lentamente. Com a finalidade da determinação da
gravidez, níveis acima de 30 mUI/mL são associados a processos gestacionais
(outrora chamados "testes positivos"). Níveis inferiores a este valor podem
estar associados a processos gestacionais muito recentes, a ponto de não
haver hCG suficiente para o estabelecimento do diagnóstico (especialmente
antes do atraso menstrual). Em condições precoces, é necessária a dosagem
repetida, em duas ou três ocasiões, separadas por dois ou três dias cada. A
observação de um padrão crescente da concentração do hormônio pode ser
facilmente associada à gravidez. A mesma lógica segue o diagnóstico de
aborto espontâneo; em determinações seriadas durante as primeiras semanas
gestacionais, a concentração sérica do hormônio encontra-se decrescente. A
determinação quantitativa do hCG no segundo trimestre da gravidez pode ser
utilizada como marcador de risco para o desenvolvimento de síndrome de
Down (realizada em associação com alfafetoproteína), embora esta
modalidade seja discutível e sujeita a uma série de interferentes. Valores
aumentados: tumores gestacionais trofoblásticos benignos ou malignos
(coriocarcinoma, carcinoma embrional, mola hidatiforme, mola parcial, etc.),
outros tumores (especialmente tumores testiculares). Resultados falsopositivos: uso de medicamentos (pregnil, por exemplo), em estados pósorquiectomia (secundário à diminuição de testosterona), usuários de maconha.
Em mulheres grávidas, valores inesperadamente diminuídos de beta-hCG
podem estar associados a gestações ectópicas.
BETA-2-GLICOPROTEINA I, ANTICORPOS IgG E IgM
PALAVRAS CHAVES
B2 Glicoproteína I
Beta 2 Glicoproteína I
Beta 2 Glicoproteína 1
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Devido à melhor reprodutibilidade e especificidade clínica quando comparados
aos anticorpos anticardiolipina (aCL), os anticorpos anti-β2GPI (aβ2GPI) da
classe IgG e IgM foram incluídos como um dos critérios laboratoriais da
síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF). Vários estudos têm demonstrado
associação entre a presença de aβ2GPI e trombose. Também existem
evidências correlacionando esses anticorpos com morbidade gestacional
(eclampsia, pré-eclampsia e aborto). A concordância observada entre
os diferentes kits que dosam aβ2GPI é melhor que a descrita para aCL. Todo
resultado inicialmente positivo de a β2GPI deve ser posteriormente confirmado
com a repetição do exame em uma nova amostra, com intervalo de pelo
menos 12 semanas. A despeito de serem mais específicos que os anticorpos
anticardiolipina, a positividade isolada para aβ2GPI deve ser interpretada com
cautela. Os kits atualmente disponíveis detectam todos os anticorpos que
reagem com β2GPI, incluindo anticorpos não patogênicos, anticorpos de baixa
afinidade e anticorpos fosfolípide independentes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BICARBONATO
PALAVRAS CHAVES
Bicarbonato
CO2 total
HCO3
Reserva Alcalina
Bicarbonato Dosagem
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Este teste é útil na avaliação do equilíbrio ácido-básico. Valores aumentados
são encontrados na alcalose metabólica e acidose respiratória. Valores
diminuídos são encontrados na acidose metabólica e alcalose respiratória.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MACRO PROLACTINA
PALAVRAS CHAVES
Macro prolactina
Big big prolactina
Bigprolactina
Recuperação da prolactina
Hormônio lactogênico (LTH)
Macroprolactina
Prolactina PEG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Sendo solicitado isolado, informar somente se é controle de tratamento ou
sendo possível, verificar com o cliente, se sabe a razão pela qual o exame foi
solicitado.
COMENTÁRIOS
Trata-se da forma polimétrica da prolactina, de alto peso molecular, que e
reconhecida pelos imunoensaios para prolactina. As diferentes formas de PRL,
monomérica (little) e polimétricas (big e big big prolactina-macroprolactina)
podem coexistir no mesmo individuo. Na maioria dos portadores da
macroprolactina, os níveis de PRL são menores que 100ng/mL. A
macroprolactina pode estar presente em indivíduos de ambos os sexos com
hiperprolactinemia laboratorial e função gonodal normal, embora haja relato de
desordens menstruais e galactorréia em alguns pacientes com
macroprolactina, sugerindo que ela tenha alguma atividade biológica. E
possível a associação de macroprolactina com qualquer outra causa de
hiperprolactinemia e ela pode responder por ate 26% dos casos de
hiperprolactinemia.
O método de precipitação com polietilenoglicol (PEG) é utilizado como
screening para a presença de macropolactinemia associado a
hiperprolactinemia assintomática, que ocorre devido a presença de outras
formas circulantes de prolactina de maior peso molecular.
Monômero
de
prolactina:
23-kDa.
Outras formas circulantes: 50 a 60-kDa (Big-Prolactina) 150 a 170-kDa (Big-big
prolactina)
Exame realizado no laboratório de apoio.
BILIRRUBINAS
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A bilirrubina é um produto de quebra da hemoglobina no sistema
retículo-endotelial. É conjugada no figado para, a seguir, ser excretada na bile.
O teste é útil para o diagnóstico diferencial de doenças hepatobiliares e outras
causas de icterícia. A icterícia torna-se clinicamente manifesta quando a
bilirrubina total é maior que 2,5 mg/dL. Causas de aumento da bilirrubina direta
(conjugada):
doenças hepáticas hereditárias (Dubin-Johnson, Rotor), lesâo de hepatócitos
(viral, tóxica, medicamentosa, alcoólica) e obstrução biliar (litíase, neoplasias).
Níveis de bilirrubina direta maiores que 50% dos valores totais são sugestivos
de causas pós-hepáticas. Causas de aumento da bilirrubina indireta: anemias
hemolíticas, hemólise autoimune, transfusão de sangue, reabsorção de
hematomas , eritropoiese ineficaz e doenças hereditárias (Gilbert, CriglerNajar). Uso de drogas que ativam o sistema microssomal hepático podem
reduzir as bilirrubinas.
BIOTINIDASE - DOSAGEM
PALAVRAS CHAVES
Biotinidase quantitativo
Deficiência da Biotinidase
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Foi estabelecido, arbitrariamente, que um paciente tem deficiência profunda de
biotinidase quando a atividade da mesma for inferior a 10% da atividade média.
Um indivíduo terá deficiência parcial se sua atividade enzimática estiver entre
10
e
30%
da
média.
Entende-se por atividade média a média aritmética entre 5,0 e 10,0 - os valores
de
referência.
Assim, a atividade média da atividade da biotinidase pelo método que
empregamos
é
7,5
nmoles/min/mL.
O paciente com deficiência profunda terá atividade da biotinidase inferior a
0,75
(=
a
10%
do
valor
médio
normal).
O paciente com deficiência parcial terá atividade da biotinidase entre 0,75 e
2,25
(=
a
10
a
30%
do
valor
médio
normal).
As duas formas, profunda e parcial, requerem tratamento.
Saberemos se um indivíduo tem deficiência parcial ou profunda, ou se
necessita ou não o tratamento, medindo a atividade da biotinidase no soro do
indivíduo suspeito clinicamente ou com atividade diminuída no teste do
pezinho, medindo-se a atividade da enzima no soro do paciente, do pai, da
mãe e de um indivíduo presumidamente normal, que não seja familiar deste
trio.
Este soro pode ser o de qualquer pessoa ou paciente do laboratório que tenha
feito a coleta no mesmo momento. O soro de alguém que não seja familiar - no
qual se espera um resultado normal - tem como objetivo servir de controle do
transporte.
BLASTOMICOSE/FUNGOS - PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Histoplasmose Leveduras Monilia Candida Blastomicose Sul Americana
Paracoccidioides brasilienses
COMENTÁRIOS
A pesquisa de fungos é utilizada para diagnóstico rápido das micoses,
permitindo imediata administração de medicamentos.
NT-proBNP - PEPTIDEO NATRIURETICO CEREBRAL
PALAVRAS CHAVES
Peptideo Natriuretico Tipo B
Pro BNP
NT-proBNP
BNP
Pro-BNP
CONDIÇÕES
- Soro
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O pró-BNP e o BNP (brain natriuretic peptide) são marcadores da função
miocárdica, sendo úteis no diagnostico auxiliar, monitorização do tratamento e
definição de prognostico na insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Estes
peptídeos natriuréicos são sintetizados e armazenados em resposta ao
aumento da pressão transmural nas câmaras cardíacas. O pré-hormônio
precursor do BNP é um polipeptídeo de peso .
Exame realizado no laboratório de apoio.
BORDETELLA PERTUSSIS, ANTICORPOS IgG
PALAVRAS CHAVES
Coqueluche
Tosferina
Bordetela
CONDIÇÕES
- Soro.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A coqueluche trata-se de doença infecciosa aguda, transmissível, de
distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório
(traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em
lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em morte.
É causada pelo bacilo gram negativo Bordetella pertussis e transmitida através
de
perdigotos.
Para a coqueluche, o método diagnóstico padrão ouro é a cultura de secreção
nasofaríngea.
Os testes sorológicos disponíveis podem ser utilizados e apresentam boa
sensibilidade e especificidade, quando o antígeno empregado é a toxina
pertussis (PT). A detecção de IgM e IgG, diante de contexto clínicoepidemiológico compatível, é altamente sugestiva de coqueluche.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BORDETELLA PERTUSSIS, ANTICORPOS IgM
PALAVRAS CHAVES
Coqueluche
Tosferina
Bordetela
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A coqueluche trata-se de doença infecciosa aguda, transmissível, de
distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório
(traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em
lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em morte.
É causada pelo bacilo gram negativo Bordetella pertussis e transmitida através
de perdigotos.
Para a coqueluche, o método diagnóstico padrão ouro é a cultura de secreção
nasofaríngea.
Os testes sorológicos disponíveis podem ser utilizados e apresentam boa
sensibilidade e especificidade, quando o antígeno empregado é a toxina
pertussis (PT). A detecção de IgM e IgG, diante de contexto clínicoepidemiológico compatível, é altamente sugestiva de coqueluche.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BORDETELLA PERTUSSIS POR PCR
PALAVRAS CHAVES
Bordetella pertussis e parapertussis, detecção do DNA por PCR
PCR para Bordetella pertussis
PCR para Bordetela
PCR para coqueluche
PCR para Pertussis
TEMPO DE JEJUM
- Para todas as idades jejum mínimo necessário de 2 horas.
COMENTÁRIOS
A incidência de coqueluche tem aumentado nos últimos anos, particularmente
nos países que utilizam a vacina acelular, que parece conferir imunidade
menos
duradoura
para
esta
doença.
Os testes mais utilizados para o diagnóstico da doença são a cultura em meio
específico e a PCR, ambas realizadas com amostra coletada da nasofaringe,
sítio preferencial de colonização pelo patógeno no trato respiratório superior. A
sorologia é útil para diagnosticar surtos e para esclarecer casos de
negatividade
da
PCR
e
persistência
do
quadro
clínico.
A cultura em meio específico permite o diagnóstico até a segunda semana
após o início dos sintomas e tem sensibilidade de 12% a 60%, mas sua
especificidade
é
de
100%.
A PCR em tempo real é o teste mais sensível. Permite o diagnóstico até a
terceira semana após o início dos sintomas, tem sensibilidade de 70% a 99% e
especificidade
de
86%
a
99%.
Em caso de negatividade da PCR, e persistência de sintomas por mais de três
semanas, a sorologia com antígeno PT100 e a sorologia pareada, com
intervalo de 14 dias entre as coletas, pode confirmar o diagnóstico de
coqueluche.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BRUCELOSE
PALAVRAS CHAVES
Brucela (Qualitativo)
Brucella
Rosa Bengala
Rosa de Bengala
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos
intracelulares. O diagnostico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação
ou
por
imunoensaio.
O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado Prova Lenta ou
Teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas
brucélicas. Este teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e
IgA. Considera-se títulos iguais ou maiores 1:600 como evidencia significativa
de infecção ativa. Em qualquer população, a ocorrência de um aumento de
quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é indicativo de
infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não são incomuns nos quadros
crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno
prozona ou da presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falsopositivos na SAT também são incomuns, mas podem decorrer da presença de
fator reumatóide e reações cruzadas com anticorpos contra Francisella
Tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersinia enterocolitica.
O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na
brucelose, podendo ser usado para diagnostico e seguimento do paciente.
Apresenta sensibilidade e reprodutibilidade superior à soroaglutinação. A IgG
persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas,
em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado
em 30% dos pacientes crônicos.
BRUCELOSE IgG, ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Brucela
Brucella
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos
intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação
ou por imunoensaio.
O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na
brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do paciente.
Apresenta boa sensibilidade e reprodutibilidade. A IgG persiste por anos após a
infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos
sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes
crônicos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BRUCELOSE IgM, ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Brucela
Brucella
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos
intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação
ou por Imunoensaio enzimatico. Neste caso, permite detecção de anticorpos
IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do
paciente. Apresenta boa sensibilidade e reprodutibilidade. A IgG persiste por
anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes
sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos
pacientes crônicos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
C-TELOPEPTIDEO - CTX-I
PALAVRAS CHAVES
C Telopeptideo, PDCO, CROSSLPAS, CTelopeptideo, Interligadores C
Terminais, CTX, C-Telopeptideo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
É um produto da degradação do colágeno, marcador da reabsorção óssea.
O colágeno tipo I é sintetizado a partir de seu precursor (pró- colágeno tipo I)
que contém extensões N e C-terminais. Após um processo complexo, o prócolágeno é convertido a colágeno pela remoção enzimática dos N- e C- própeptídeos. Estes fragmentos são denominados telopeptídeos. Níveis elevados
são encontrados em crianças, pacientes com osteoporose, osteomalácia,
osteodistrofia renal, em uso de corticóide, Doença de Paget,
hiperparatireoidismo e hipertireoidismo. É útil para monitorização da resposta
ao tratamento.
Bifosfonatos e estrógenos reduzem os níveis de telopeptídeos, após 3 meses
de terapia adequada, em 30 a 40%. Níveis estão diminuídos em indivíduos
com hipoparatireoidismo. Pico de excreção ocorre entre 5 e 8 horas, refletindo
um aumento do turnover ósseo pela noite, com níveis mais baixos entre 14 e
23 horas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO C1q
PALAVRAS CHAVES
Complemento C1Q C1
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 8 horas.
COMENTÁRIOS
O C1q é uma das subunidades do primeiro componente do complemento C1.
Níveis séricos de C1q estão diminuídos na doença de imunocomplexos, lupus
eritematoso sistêmico (LES) e meningites. É útil no diagnóstico de deficiências
hereditárias e monitoração de tratamento do LES.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CA 125
PALAVRAS CHAVES
Marcadores tumorais
Antígeno carboidrato 125
Cervice - Endométrio - Ovário - Mielomas
Marcador tumoral
CA125
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 8 horas.
COMENTÁRIOS
O CA 125 é uma glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das
serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. É o marcador
tumoral classicamente utilizado no câncer de ovário, não sendo, entretanto,
exclusivo desta neoplasia. O CA 125, de forma isolada, apresenta valor
preditivo muito baixo para ser usado como teste de triagem do câncer de
ovário. Cerca de 2% das mulheres pós-menopausa saudáveis e 15% das
mulheres pré-menopausa saudáveis apresentam CA 125 > 35 U/ml a triagem.
Apresenta variação com o ciclo menstrual, durante a fase folicular eleva-se.
Níveis elevados de CA 125 ocorrem em 85% das pacientes com câncer de
ovário não mucinoso variando com o estágio. Não está elevado em 20%
das pacientes à época do diagnóstico do câncer de ovário. A monitorização do
tratamento e recorrências é a principal utilidade deste marcador, sendo níveis
seriados mais representativos do que uma única determinação.
O aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em até 11 meses.
Valores elevados também são encontrados em outras situações clínicas:
endometriose, câncer de endométrico, câncer de mama, linfoma não- Hodgkin,
neoplasias de fígado, pâncreas, cólon, pulmão, uroepiteliais, endocervix,
próstata, rabdomiossarcoma de útero, mesotelioma, carcinoma peritoneal
primário, doenças hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de
útero, cistos ovarianos, síndrome de Meigs, doença inflamatória pélvica,
abscesso tubo- ovariano, peritonite, teratomas e gestantes normais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CA 15-3
PALAVRAS CHAVES
Marcadores tumorais
Antígeno carboidrato 15/3
Mama
Marcador tumoral
CA 15.3
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 8 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar se está em uso de medicamentos e se já fez este exame
anteriormente.
COMENTÁRIOS
O CA 15-3 é um marcador tumoral usado no acompanhamento de pacientes
com câncer de mama. O "alvo" detectado nos ensaios de CA 15-3 é uma
glicoproteína, produto do gene MUC1. Normalmente pode ser encontrada
na maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevada em
muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos.
Inúmeros estudos tem confirmado que o CA 15-3 é o melhor marcador tumoral
disponível para a avaliação do câncer de mama.
Entretanto, seu uso é limitado pela sua baixa sensibilidade nas fases iniciais da
doença (15% a 35%) e falta de especificidade. É consenso que o CA 15-3 não
deve ser usado para triagem ou diagnóstico do câncer de mama. Desta forma,
seu uso fica restrito a monitorização do tratamento e detecção de recidivas.
Não é recomendado mudanças terapêuticas com base apenas nos títulos de
CA
15-3
de
forma
isolada.
Aumentos transitórios nos níveis de CA 15-3, imediatamente após o tratamento
(quimioterapia), podem ocorrer, sendo as determinações seriadas mais
significativas do que uma medida única. No seguimento de pacientes com
câncer de mama tratado e assintomáticas, o CA 15-3 está elevado em 73%
daquelas
com
recidiva
e
em
6%
das
sem
recidiva.
Elevações nos títulos do CA 15-3, acima do valor de corte, podem ocorrer em
doenças benignas da mama e em até 30% das hepatopatias benignas. Cerca
de 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80% dos casos de câncer de
ovário apresentam níveis alevados de CA 15-3. É importante lembrar que 5%
dos indivíduos saudáveis podem aprensentar níveis elevados de CA 15-3,
usualmente, de forma transitória.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CA 19-9
PALAVRAS CHAVES
Marcadores tumorais
Antígeno carboidrato 19/9
Esôfago - Estômago - Colo reto - Vias biliares - Pâncreas
Endométrio - Ovário - Mama - Tireóides
CA 19.9
Marcador tumoral
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 8 horas.
COMENTÁRIOS
É um marcador tumoral utilizado no câncer de pâncreas e menos
frequentemente no câncer de intestino grosso e hepático. É sintetizado
nas células epiteliais, havendo diferenças genéticas na quantidade de
CA 19/9 produzido (6% a 22% da população não secretam esse marcador).
Não é recomendado para triagem de forma isolada. É útil para monitorar a
resposta ao tratamento e prognóstico. São consideradas alterações
significativas, para fins de comparação, aquelas superiores a 50% do valor
anterior. Elevações também podem ser encontradas na insuficiência hepática,
endometriose, Síndrome de Sjogren, fibrose pulmonar, cistos esplênico,
cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, hepatite auto-imune e na
colecistite xantogranulomatosa. Deve ser realizado em um mesmo laboratório
para fins de seguimento e comparação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CA 50
PALAVRAS CHAVES
Marcador tumoral
Marcadores tumorais
CA50
Cólon Retal – Pancreático
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
Monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CA 72-4
PALAVRAS CHAVES
Marcadores Tumorais
Antígeno Carboidratado CA 72-4
Esôfago - Estômago - Colon Reto - Endométrio
TAG-72
CA 72.4
Marcador tumoral
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Esta glicoproteína é um marcador tumoral utilizado no acompanhamento
de pacientes com câncer gástrico e, menos comumente, nos cânceres de
ovário e cólon. O CA 72-4 não apresenta sensibilidade e especificidade
suficientes para ser utilizado como método de triagem ou diagnóstico de
qualquer neoplasia. No câncer de estômago, 20% a 40% dos pacientes
apresentam elevações de CA 72-4. Na avaliação da recorrência do tumor
gástrico apresenta sensibilidade em torno de 50%, antecedendo, em média,
por 5 meses o diagnóstico cirúrgico. O aumento de CA 72-4 correlaciona-se
com recorrência deste carcinoma em 7 de cada 10 pacientes. Não se
recomenda condutas baseadas em uma única dosagem de CA 72-4. No
carcinoma de ovário, o CA 72-4 é produzido, principalmente, por tumores
mucinosos,. Uma vez que apenas 56% dos pacientes com este tipo histológico
apresentam dosagens elevadas de CA 125, o CA 72-4 tem uso potencial
nestes
pacientes.
Níveis elevados de CA 72-4 podem ser encontrados no câncer de cólon
(20% a 41%) e carcinoma de pâncreas (45%). A taxa de elevações falsopositivas do CA 72-4 é cerca de 2%. Níveis elevados são descritos em
pacientes com doenças gastrointestinais benignas (adenomas, pólipos,
diverticulite, colite ulcerativa, doença clorido-péptica, pancreatite, cirrose
hepática), pneumopatias, doenças reumáticas, cistos ovarianos e doenças
benignas de mama.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CADMIO
INSTRUÇÕES
- Não colher o sangue em local de trabalho.
- Informar se o paciente é fumante.
COMENTÁRIO
A dosagem de cádmio no sangue é útil para a monitorização biológica de
indivíduos expostos e para o diagnóstico de intoxicação por esse elemento,
que
é
amplamente
distribuído
no
meio
ambiente.
As
formas
de
exposição
ao
cádmio
incluem:
- ocupacional: galvanoplastia, fábrica de acumuladores e produção de tubos
para TV, pigmentos, esmaltes, tinturas têxteis, fotografias, semicondutores,
retificadores
e
lasers;
domésticos:
medicamentos
e
bebidas.
- A exposição crônica tem sido associada a sintomas gastrointestinais, anemia,
eosinofilia, rinite, descoloração dos dentes, microfraturas ósseas, enfisema
pulmonar
e
lesão
tubular
renal.
- A fumaça do cigarro é uma importante fonte de contaminação por cádmio,
razão pela qual os fumantes têm níveis sangüíneos desse elemento mais altos
do
que
os
não-fumantes.
- O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia-vida biológica é de 10 a
30 anos. No sangue, o elemento está principalmente presente nos eritrócitos.
Sua determinação no sangue constitui um indicador biológico de que o
indivíduo esteve exposto recentemente ao elemento, mas a boa correlação
com os níveis de cádmio no ar somente é possível em condições estabilizadas
de exposição. Os teores de cádmio no sangue se elevam após o início das
exposições, atingindo um platô entre o segundo e o terceiro mês.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CADMIO (URINA 24HS)
PALAVRAS CHAVES
Cadmiúria
INSTRUÇÕES
- Manter a urina refrigerada durante todo o procedimento de coleta.
- Não colher em local de trabalho.
- Retirar o uniforme antes da coleta.
- Lavar as mãos e genitália antes da coleta.
- Não fazer esforco físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
COLETA
-Urina de 24 horas.
. Até 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. De 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. De 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. Maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
- Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se
tem algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes.
COMENTÁRIOS
O potencial de exposição ao cádmio e seus compostos em ambiente de
trabalho pode ocorrer em diversos setores. As exposições ocupacionais
podem ocorrer em fundição e refino de zinco, chumbo e cobre,eletrodeposição,
manufaturas de ligas de cádmio, pigmentos e estabilizadores de plásticos,
produção de baterias níquel-cádmio e solda metálica que contenha cádmio.
O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia vida biológica é de
10 a 30 anos. Pode ser absorvido pela via pulmonar e pelo trato
gastrointestinal. Acumula-se nos pulmões, fígado e rins, sendo muito
lentamente
excretado
pela
urina.
A inalação de altas concentrações de cádmio causa danos aos pulmões,
inclusive edema de pulmão e óbito. A inalação a baixas concentrações
durante vários anos pode provocar muitos danos renais, pulmonares,
propiciando, também, o aparecimento de câncer. A lesão renal leva a distúrbios
no metabolismo de cálcio e fósforo. Os alimentos e o cigarro constituem as
principais fontes de exposição ao cádmio pela população em geral, exceto para
os trabalhadores ocupacionalmente expostos em seus ambientes de trabalho.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CALCIO
PALAVRAS CHAVES
CA
Calcemia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O cálcio encontra-se ligado às proteínas (47%) e livre (43%). A
hipercalcemia é encontrada no hiperparatireoidismo, algumas
neoplasias com ou sem metástases ósseas, mieloma, desidratação,
hipervitaminose D, síndrome de imobilidade, hipertireoidismo,
hepatopatias, insuficiência renal, sarcoidose, linfoma, uso de
diuréticos
e
estrôgenos.
Níveis baixos de cálcio são encontrados na osteomalacia, pancreatite,
hipomagnesemia, hipervolemia, má absorção, dificiência de vitamina
D, diminuições da albumina e em situações que cursam com fósforo
elevado
(insuficência
renal,
hipoparatireoidismo).
Níveis críticos de cálcio total são aqueles inferiores a 6 mg/dL e
superiores a 14 mg/dL. Na interpretação dos valores normais deve-se
levar em conta níveis de albumina. Hemólise pode elevar seus
resultados. A dosagem do cálcio iônico evita as distorções causadas
pelas variações dos níveis da albumina.
CALCIO IONICO
PALAVRAS CHAVES
Cálcio Livre
Ca Ionizável
Cálcio Difusível
Ca ++
Ca++
Ca2+
Ca+
Ca 2+
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COLETA
- Colher sempre em 1º lugar, em tubo à vácuo com gel separador, sem
garrotear ou após garroteamento rápido. Manipular a amostra o mínimo
possível.
- Centrifugar a amostra com o tubo fechado logo após a retração do coágulo.
- O tubo com gel separador não poderá ser aberto em momento algum, pois a
adequada conservação da amostra está condicionada à manutenção do vácuo
no interior do tubo.
COMENTÁRIOS
O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total,
representando 43% deste. Sua concentração é mais baixa a noite e maior pela
manhã.
A dosagem do cálcio iônico independe da albumina, entretanto varia com o pH,
aumentando na acidose e diminuindo na alcalose.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CALCIO (URINA DE 24HS)
PALAVRAS CHAVES
Calciúria
COLETA
-Esvaziar a bexiga,anotar o horário e a partir daí inicia-se o período da coleta;
todas as micções durante as próximas 24 horas devem ser dentro do recipiente
fornecido pelo laboratório ,sendo que a ultima micção será quando completar
as 24 horas.
COMENTÁRIOS
A dosagem de cálcio urinário é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e
PTH sobre a reabsorção óssea. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase.
Sua determinação é preferida na urina de 24 horas; urina recente pode ser
utilizada
realizando
a
razão
cálcio/creatinina.
A hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias, na hiperabsorção intestinal
de cálcio, distúrbios da reabsorção tubular de cálcio, corticoterapia,
osteoporose, acromegalia, hipertireoidismo, feocromocitoma e Cushing. A
hipocalciúria pode ser secundária a hipocalcemia, insuficiência renal,
osteomalacia, raquitismo, alcalose, uso de diuréticos e estrógenos.
CALCIO (URINA RECENTE)
PALAVRAS CHAVES
Calciúria
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo
de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitalia com água e sabão,
secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio.
- Sendo a coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo
máximo de 1 hora.
COMENTÁRIOS
Dosagem de cálcio urinário é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e
PTH sobre a reabsorção óssea. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase.
Sua determinação é preferida na urina de 24 horas; urina recente pode ser
utilizada
realizando
a
razão
cálcio/creatinina.
A hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias, na hiperabsorção intestinal
de cálcio, distúrbios da reabsorção tubular de cálcio, corticoterapia,
osteoporose, acromegalia, hipertireoidismo, feocromocitoma e Cushing. A
hipocalciúria pode ser secundária a hipocalcemia, insuficiência renal,
osteomalacia, raquitismo, alcalose, uso de diuréticos e estrógenos.
CALCITONINA
PALAVRAS CHAVES
hCt
Tireocalcitonina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Já realizou cirurgia da tireóide?
- Ha quanto tempo atrás?
- Mais alguém na familia esta fazendo esse exame ou já cirurgia da
tireóide?
COMENTÁRIOS
A calcitonina e um hormônio produzido pelas células C parafoliculares
na tireóide. Sua secreção e estimulada pelo cálcio e pela pentagastrina. A
calcitonina
diminui
a
reabsorção
óssea
osteoclástica.
A dosagem de calcitonina encontra-se elevada no carcinoma medular da
tireóide, em alguns pacientes com câncer (pulmão, mama ou pâncreas),
nas pancreatites, tireoidites, falência renal, Síndrome de Zollinger- Ellison,
anemia
perniciosa,
gestação
e
recém-natos.
Encontra-se diminuída na agenesia tireoidiana. Sua maior utilidade é para o
seguimento dos pacientes com carcinoma medular da tireóide. Em alguns
pacientes com carcinoma medular da tireóide (especialmente aqueles com a
forma familiar), a calcitonina basal pode estar normal; entretanto, um
incremento acentuado é observado após a infusão de secretagogos.
Resultados falso-negativos aos testes de estímulo com pentagastrina podem
ocorrer em indivíduos com positividade para a mutação do RET protoncogene.
Os níveis de calcitonina sérica não conseguem diferenciar entre a hiperplasia
de
células
C
e
o
microcarcinoma
medular.
Veja também: Teste de infusão do cálcio ou Teste de infusão da pentagastrina
para estímulo da calcitonina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CALCULO, ANALISE FISICO E QUIMICA
PALAVRAS CHAVES
Cálculo urinário
Cálculo renal
Cálculo vesical (bexiga)
Litíase urinária
Cálculo salivar
Análise física e química do cálculo (Qualitativo)
Cálculo da vesícula urinária (bexiga)
VOLUME RECOMENDÁVEL
- Enviar todo o material colhido.
INSTRUÇÕES
- O material é eliminado espontaneamente ou por extração cirúrgica.
- Não realizamos a coleta do material pois trata-se de um procedimento
médico.
COMENTÁRIOS
A identificação das substâncias presentes na constituição do cálculo
renal é de grande importância para orientar a conduta médica uma vez
que 80% dos pacientes apresentam quadros recorrentes de litíase urinária.
Na presença dos cálculos de oxalato de cálcio a propedêutica deve ser
complementada com a dosagem do cálcio sérico, urinário e dosagem do
PTH
sérico.
Os cálculos de ácido úrico decorrem de hiperuricemia ou hiperuricosúria, os de
estruvita (fosfato amoníaco magnesiano) são os chamados "cálculo de
infecção", estando associados a infecções por germes desdobradores da uréia
(Proteus,
Pseudomonas
e
Klebsiella).
Os cálculos de cistina são raros e decorrentes de uma rara condição
autossômica recessiva, a cistinúria.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CALPROTECTINA FECAL
PALAVRAS CHAVES
- Calprotectina fecal.
VOLUME RECOMENDÁVEL
- Aproximadamente metade do frasco de fezes .
COMENTÁRIOS
A calprotectina é uma proteína encontrada nos grânulos citoplasmáticos dos
neutrófilos.
Concentrações elevadas de calprotectina nas fezes são observadas nas
doenças inflamatórias intestinais (DII), como Doença de Crohn e retocolite
ulcerativa. Níveis elevados de calprotectina também são observados em
doenças infecciosas e neoplásicas do intestino. Por sua vez, as doenças
funcionais do intestino, como síndrome do intestino irritável (SII), cursam com
níveis
normais
de
calprotectina.
A quantificação dos níveis de calprotectina nas fezes é um exame útil para
diferenciar pacientes com DII de pacientes com SII. Pacientes com DII
apresentam concentração significativamente elevada de calprotectina nas
fezes, enquanto pacientes com SII apresentam concentrações normais.
Resultados de caprotectina acima de 200 μg/g de fezes indicam doença
inflamatória intestinal em atividade e apontam a necessidade de realização de
testes adicionais como colonoscopia. As concentrações de calprotectina nas
fezes se correlacionam com a atividade da DII, sendo útil no acompanhamento
dos pacientes, pois o teste é um bom preditor de recidivas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CANABINOIDES - TESTE DE TRIAGEM
PALAVRAS CHAVES
CAN - Drogas de Abuso Pesquisa
Canabinoides Qualitativo
THC - Maconha
Delta 9 Tetrahidrocanabinol
11 Nor Delta 9 THC-9 Acido Carboxilico
Cannabis sativa - Canabis
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório
QUESTIONÁRIO
- É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo
de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente.
- No caso de menor é necessário a assinatura do menor e do responsável.
INSTRUÇÕES
- Detecção após exposição aguda: 01 a 03 dias.
- Detecção após exposição crônica: até 60 dias, com excreção variável
devido à retenção tecidual.
- É necessário que a coleta seja feita no laboratório.
- Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um
documento com foto e assinatura.
- É obrigatório o pedido médico para o atendimento nas recepções das
unidades do IHP.
- Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se
apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico.
- Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é
obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a
apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia
do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico.
- O preenchimento do “Selo de identificação de coleta assistida” é obrigatório.
- A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não
sendo possível uso de siglas ou números.
. O resultado deste exame não pode ser visualizado pela internet e deve ser
retirado em uma de nossas unidades”.
COLETA
- A coleta deve ser obrigatoriamente assistida.
- Deve ser utilizado o tubo de coleta com o selo de identificação de coleta
assistida .
.
COMENTÁRIOS
No teste de triagem para maconha realizado na urina é feita a detecção da
substância 11-nor-9-carboxy-delta-9-THC. Pode ser detectado a partir de 6
horas após o uso e se mantém positivo de 1 a 3 dias, após uso eventual, ou
cerca de 1 mês, após uso crônico. O teste de triagem deve ser confirmado por
testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
Exame realizado no laboratório de apoio.
CAPACIDADE LIVRE DE COMBINACAO DO FERRO
PALAVRAS CHAVES
Capacidade Fixação Latente do Ferro
Capacidade Latente de Combinação do Ferro
Capacidade de Ligação Latente do Ferro
Capacidade Sideropéxica
TEMPO DE JEJUM
- Adultos: jejum obrigatório de 8 horas.
- Crianças: jejum obrigatório de 4 horas.
COMENTÁRIOS
O teor de transferrina é tradicionalmente mensurado como a capacidade da
transferrina. Normalmente, 1/3 dos sítios de ligação da transferrina estão
ocupados pelo ferro. Assim, a transferrina tem uma considerável capacidade
latente de ligação ao ferro, a chamada Capacidade de Combinação Latente ou
Livre do Ferro. A quantidade máxima de ferro que pode se ligar a transferrina é
a
Capacidade
Total
de
Combinação
do
Ferro
(CTCF).
Encontra-se elevada na anemia ferropriva, no uso de anticoncepcionais e
gravidez.
Valores normais ou baixos são encontrados nas anemias de doenças crônicas,
sideroblásticas,
hemolíticas,
hemocromatose,
desnutrição,
estados
inflamatórios
e
neoplasias.
A CTCF aumenta ao mesmo tempo que a queda do ferro sérico na anemia
ferropriva, podendo, as vezes, precedê-lo. Cerca de 30% a 40% dos pacientes
com
anemia
ferropriva
crônica
tem
CTCF
normal.
A ferritina é mais sensível que a capacidade de combinação do ferro para
avaliação da falta ou excesso de ferro. Atualmente, imunoensaios podem
determinar diretamente a transferrina, havendo boa correlação entre os níveis
de transferrina e a CTCF.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CAPTURA HIBRIDA PARA HPV
PALAVRAS CHAVES
Teste de Detecção do DNA para HPV por Captura Híbrida.
Captura Híbrida para DNA do HPV
Papiloma Vírus Humano, Captura Híbrida
PAP DNA, Pesquisa de HPV
Captura híbrida de 2ª geração
HPV de alto e baixo risco
CONDIÇÕES
- Raspado de lesões ou raspado de região considerada suspeita:
Colo uterino, vagina, vulva, região perineal, perianal, anal, pênis, glande,
prepúcio, bolsa escrotal, cavidade oral, pele, biópsia (colo uterino, vulva, pênis,
ânus, etc.)
INSTRUÇÕES
- Mínimo de 08 horas sem higiene local para coleta peniana, anal ou
genitália externa feminina.
- Se coleta uretral, permanecer 4 horas sem urinar.
- Não estar menstruada. Aguardar 48 horas após o término da
menstruação para realizar a coleta;
- Nas 72 horas que antecedem a coleta:
. Não fazer exame digital (toque) ou assepsia endovaginal;
. Manter abstinência sexual;
. Não usar creme/óvulo vaginal, ducha ou realizar lavagem interna
(endovaginal);
. Não fazer ultrasom transvaginal ou colposcopia;
. Não fazer peniscopia;
- É recomendável aguardar 3 meses após cauterização ou tratamento para
testar a eficácia do tratamento.
Verificar sempre a orientação médica quanto ao tempo de espera e
seguir essa orientação. Caso não haja orientação, passar nossa
recomendação e solicitar que se confirme com o médico assistente.
- Não realizamos a coleta do material de biópsia, pois trata-se de um
procedimento médico.
COMENTÁRIOS
Útil no diagnóstico e acompanhamento da infecção pelo HPV. Identifica
18 tipos do HPV divididos em sondas de baixo e alto risco para neoplasia
cervical. Permite a detecção de 1 pg/mL de DNA-HPV, equivalente a 0,1 cópia
de vírus por célula. Considera-se positivo quando as relações RLU/PCA para
os vírus do grupo A (6,11,42,43 e 44) e/ou RLU/PCB para os vírus do grupo B
(16,18,31,33,35,39,45,51,52,56, 58,59 e 68) forem iguais ou maiores que 1. O
teste é semi-quantitativo.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CARBAMATOS INSETICIDAS (URINA 24HS)
PALAVRAS CHAVES
Chumbinho
Aldicarb
Carbaril
Carbofuran
Propoxur
QUESTIONÁRIO
- Informar o nome da substância que teve contato, período em que esteve
exposto, data da última exposição e quais os sinais ou sintomas clínicos
compatíveis com intoxicação.
INSTRUÇÕES
- São pesquisados os seguintes carbamatos: Aldicarb, Carbaril, Carbofuran e
Propoxur.
- Não colher as amostras em local de trabalho.
- Não colher as amostras utilizando o uniforme de trabalho.
- Lavar as mãos e a genitália antes de colher.
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Refrigerar a amostra durante todo o procedimento de coleta.
- Mulheres: não realizar a coleta de urina no período menstrual.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CARBAMATOS INSETICIDAS (URINA RECENTE)
PALAVRAS CHAVES
Chumbinho
Aldicarb
Carbaril
Carbofuran
Propoxur
INSTRUÇÕES
- São pesquisados os seguintes carbamatos: Aldicarb; Carbaril; Carbofuran e
Propoxur.
- Não colher as amostras em local de trabalho.
- Não colher as amostras utilizando o uniforme de trabalho.
- Lavar as mãos antes de colher.
- Colher urina após retenção urinária de 4 horas. Fazer higiene da genitália
com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio em
frasco próprio.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CARBAMAZEPINA
PALAVRAS CHAVES
Anticonvulsivante
Tegretol, Tegretard, CBZ
TEMPO DE JEJUM
- Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose
INSTRUÇÕES
- A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da
próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica.
- Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve
ser feita pelo menos 12 horas após a medicação.
- Verificar medicamentos em uso para evitar que se faça confusão entre os
exames de Carbamazepina e Oxcabazepina: Tegretol e Tegretard referem-se
aos exames de Carbamazepina, enquanto Trileptal e Auran são referentes à
Oxcarbazepina.
COMENTÁRIOS
A carbamazepina (Tegretol) é um anticonvulsivante também usado para
tratamento de neuralgias e neuropatias diabéticas. Sua dosagem é útil
para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. O pico plasmático
ocorre em 6 horas, estando 75% da droga ligada às proteínas plasmáticas.
Apresenta meia vida de 12 a 40 horas e metabolismo hepático, podendo levar
à indução das enzimas hepáticas e consequente aumento da depuração de
outras drogas, bem como dela própria. Essa auto-indução é responsável pela
diminuição da meia vida da droga após 6 semanas de tratamento. Cerca de 3 a
7 dias são necessários para que ocorra o estado de equilíbrio. A principal
causa de níveis baixos é a não adesão ao tratamento. Drogas como fenitoína,
fenobarbital e primidona podem reduzir os níveis da carbamazepina.
Algumas drogas podem elevar os níveis séricos da carbamazepina: ácido
valpróico, cimetidina, eritromicina, isoniazida, fluoxetina, propoxifeno,
verapamil. Toxicidade ocorre com níveis acima de 12 microgramas/mL. Sua
dosagem não detecta a oxcarbazepina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CARBOXIHEMOGLOBINA
PALAVRAS CHAVES
COHb
Carboxihemoglobina
Carboxi-hemoglobina
Monóxido de Carbono
Diclorometano
Dicloro Metano ( Cloreto de Metileno)
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar se paciente é fumante e quantos cigarros fuma ao dia.
- Informar se é exposto ocupacionalmente ao diclorometano.
INSTRUÇÕES
- Recomenda-se coletar material ao final de jornada de trabalho.
- Evitar a primeira jornada de trabalho da semana.
COMENTÁRIOS
O monóxido de carbono (CO), considerado um dos gases mais nocivos, é
causa freqüente de intoxicações, de origem ocupacional ou doméstica.
Apesar de existirem fontes naturais (atividade vulcânica, oxidação do
metano, entre outras) e endógenas de CO (catabolismo de hemocompostos),
as mais importantes fontes do ponto de vista toxicológico são as que resultam
da atividade humana (queima de gasolina por veículos automotores). A fumaça
resultante da queima do tabaco, assim como de maconha, é importante fonte
de
exposição
humana
ao
CO.
A carboxihemoglobina avalia exposição ao monóxido de carbono e ao
diclorometano (cloreto de metileno). Sua ação tóxica advém da forte ligação
química por coordenação que o CO estabelece com átomo de ferro da fração
heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento anormal do
sangue incapaz de transportar o oxigênio. A presença da carboxihemoglobina
também dificulta a dissociação da oxihemoglobina presente, diminuindo ainda
mais a disponibilidade de oxigênio nos tecidos. O diclorometano libera o CO no
organismo por biotransformação e possui potencial mutagênico. As altas
concentrações de carboxihemoglobina provocam hipóxia tecidual, estimulando
a
eritropoiese
e
causando
uma
elevação
do
hematócrito.
A meia-vida da carboxihemoglobina no organismo, em condições de repouso, é
de cerca de 4 a 5 horas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CARDIOLIPINA IgA, AUTO ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti fosfolipides
Anti ACL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo de mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL).
Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações
clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos).
Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que
incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal , além
de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e
neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais
manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e
pelo
menos
um
dos
critérios
laboratoriais
é
encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a
realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada.
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a
elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para
síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM
ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como:
artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em
indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral,
títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a
presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os
títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CARDIOLIPINA IgG, AUTO ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti fosfolipides
Anti ACL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL).
Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações
clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos).
Anticorpos antifosfolípides levam à manifestações clínicas vasoclusivas, que
incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal além
de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e
neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais
manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e
pelo
menos
um
dos
critérios
laboratoriais
é
encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a
realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada.
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a
elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para
síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM
ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como:
artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV, infecções virais agudas) e em
indivíduos
utilizando
clorpromazina.
Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se
observando fenômenos trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a
presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os
títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CARDIOLIPINA IgM, AUTO ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti fosfolipides
Anti ACL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou confome orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL).
Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações
clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos
antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem
trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal , além de
manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e
neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais
manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e
pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa
laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de
ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina,
pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG
estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são
mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos
apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar
presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas
(sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV ,
infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses
casos encontra-se, em geral, títulos baixos e do isotipo IgM, não se
observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos
não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na
vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar
transitoriamente a níveis normais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CARIOTIPO COM BANDA G
PALAVRAS CHAVES
Cariótipo com bandas; Cariotipo Leucocitario, Cariotipagem, Cariograma,
Citogenética de bandas; Cariótipo de sangue periférico, Cariótipo constitucional
QUESTIONÁRIO
- Preenchimento obrigatório.
COMENTÁRIOS
Através da técnica de cariotipagem com bandamento G é possível identificar
de forma precisa cada par de cromossomo e detectar anomalias estruturais ou
numéricas associadas a síndromes genéticas como, por exemplo, síndrome de
Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter, dentre outras. Este é um
exame constitucional, logo não detecta alterações cromossômicas adquiridas
tais como leucemias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CATECOLAMINAS - FRACOES
PALAVRAS CHAVES
Adrenalina Epinefrina Norepinefrina Noradrenalina Dopamina
INSTRUÇÕES
O paciente deverá permanecer 2 dias antes e durante a coleta sem ingerir os
alimentos relacionados, pois estes alimentos interferem no resultado:
. café, chá, chocolates, refrigerantes, frutas em geral (especialmente manga,
banana e abacate), sorvetes, sucos de frutas naturais ou artificiais, baunilha e
alimentos
aromatizados
com
vanila.
- Caso o cliente faça uso contínuo de algum dos medicamentos abaixo, deve
entrar em contato com o médico assistente para avaliar a suspensão do
mesmo. A suspensão, assim como o seu período, fica exclusivamente a critério
do médico.
COMENTÁRIOS
A epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina são
catecolaminas sintetizadas na medula adrenal, cérebro e sistema nervoso
simpático. Seu maior uso clínico é no diagnóstico do feocromocitoma, que se
origina em 90% dos casos na supra-renal. Esses tumores são causa de
hipertensão severa de difícil controle, sendo, em 10% dos casos, malignos.
Catecolaminas são compostos lábeis, sendo sua determinação influenciada
por uma série de variáveis pré-analíticas como dieta e drogas. Catecolaminas
elevadas também são encontradas no trauma, pós-operatórios, frio, ansiedade,
suspensão de clonidina e doenças graves intercorrentes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CATECOLAMINAS - FRACOES (URINA DE 24HS)
PALAVRAS CHAVES
Adrenalina
Epinefrina
Norepinefrina
Noradrenalina
Dopamina
INSTRUÇÕES
- O paciente deverá permanecer 24 horas antes e durante a coleta sem
ingerir os alimentos relacionados, pois estes alimentos interferem no
resultado:
. fumo, café, chá, refrigerantes com cola.
- O cliente deverá manter sua rotina diária evitando fazer esforço físico durante
a coleta.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
- Informar horário inicial e final da coleta, peso, medicamentos em uso,
dosagem, dia e hora da última dose.
. Obrigatório acidificar com HCL 50% 3,5 mL para cada 3 litros de urina
(adultos e crianças) e refrigerar, desde o início da coleta.
- Caso o cliente faça uso contínuo de algum dos medicamentos abaixo, deve
entrar em contato com o médico assistente para avaliar a suspensão do
mesmo. A suspensão, assim como o seu período, fica exclusivamente a critério
do médico.
- Podem promover aumento de catecolaminas:
. alfa- bloqueadores (fentolamina, fenoxibenzamina e prazosin);
. antidepressivos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, imipramina e
nortriptilina);
. antihistamínicos (difenilhidramina, clorfeniramina e prometazina);
. antipsicóticos (clorpromazina, clozapina, ferfenazina); . beta- bloqueadores
(atenolol, labetolol, metoprolol, nadolol, findolol, propranolol, timolol);
. antagonistas dos canais de cálcio (fenodipina, nicardipina,
nifedipina, verapamil);
. drogas catecolamina-like (L-dopa, epinefrina, norepinefrina, dopamina,
metildopa);
. diuréticos (hidrocloroatiazida, furosemida);
. inibidores da monoaminoxidase (fenelzine);
. estimulantes (cafeína, nicotina, aminofilina, teofilina);
. simpaticomiméticos (albuterol, anfetaminas, efedrina, isoproterenol,
metaproterenol, pseudoefedrina e terbulina);
. vasodilatadores (diazóxido, hidralazina, isossorbida, minoxidil, nitroglicerina e
outros nitratos e nitritos);
. outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, metoclopramida, morfina,
naloxona, fentazocina, proclorperazina e TRH).
- Podem promover diminuição de catecolaminas:
. anti-hipertensivos (captopril, clonidina, guanabenz, guanetidina, 1guanfacina,
reserpina);
. antipsicóticos (haloperidol);
. agonista dopaminérgico (bromocriptina);
. outros (dissulfiram, metirosina, octreotida).
COLETA
- Colher no recipiente fornecido pelo laboratório.
- Esvaziar a bexiga, anotar o horário e a partir daí inicia-se o período da
coleta;todas as micções durante as próximas 24 horas devem ser dentro do
recipiente fornecido pelo laboratório,sendo que a ultima micção será quando
completar as 24 horas.
COMENTÁRIOS
A epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina são
catecolaminas sintetizadas na medula adrenal, cérebro e sistema nervoso
simpático. São importantes neurotransmissores e hormônios circulantes,
controladoras do sistema nervoso central e autônomo. São responsáveis pelas
funções de uma variedade de sistemas, como por exemplo, regulação da
resposta ao stress, atividade psicomotora, processo emocional, sono e
memória. Seu maior uso clínico é no diagnóstico do feocromocitoma, que se
origina em 90% dos casos na supra-renal. Esses tumores são causa de
hipertensão severa de difícil controle, sendo, em 10% dos casos, malignos.
Catecolaminas são compostos lábeis, sendo sua determinação influenciada
por uma série de variáveis pré- analíticas com dieta e drogas.
Catecolaminas elevadas também são encontradas no trauma, pós-operatórios,
frio, ansiedade, suspensão de clonidina e doenças graves intercorrentes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CAXUMBA IgG
PALAVRAS CHAVES
Parotidite
Paramixovirus
Paramyxovirus
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A
caxumba
é
causada
por
um
paramyxovírus.
A sorologia permite avaliar a resposta a infecção natural ou a imunização. A
presença de anticorpos da classe IgM indica infecção recente, podendo ser
detectados nos primeiros dias e mantendo-se por 1 a 3 meses.
Em quadros crônicos, pós-vacinas ou de transferência de imunidade (filhos de
mães imunes ou uso de gamaglobulina hiperimune), anticorpos IgM estão
ausentes.
Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantém-se em níveis
protetores
de
forma
duradoura.
Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação,
apresentam níveis protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CAXUMBA IgM
PALAVRAS CHAVES
Parotidite
Paramixovirus
Paramyxovirus
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A caxumba é causada por um paramyxovírus. A sorologia permite avaliar
a resposta a infecção natural ou a imunização. A presença de anticorpos da
classe IgM indica infecção recente, podendo ser detectados nos primeiros dias
e mantendo-se por 1 a 3 meses.
Em quadros crônicos, pós-vacinas ou de transferência de imunidade (filhos de
mães imunes ou uso de gamaglobulina hiperimune), anticorpos IgM estão
ausentes.
Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantém-se em
níveis
protetores
de
forma
duradoura.
Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação,
apresentam níveis protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CCP, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anti-citrulina
Cyclic Citrullated Peptide IgG
Peptideo citrulinado ciclico
Anti-PCC
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Teste
util
no
diagnostico
da
Artrite
reumatóide
(AR).
A citrulina (Cyclic Citrullated Peptide) é um aminoácido resultante de
modificação da arginina. Anticorpos dirigidos contra a citrulina (anti-CCP) são
encontrados em pacientes com AR.
Este teste apresenta especificidade para a AR maior que o fator reumatóide.
Nos pacientes com AR de início recente é importante ferramenta para o
diagnostico precoce, predizendo evolução mais agressiva da AR.
A determinação conjunta com o fator reumatóide determina especificidade
próxima de 100% para o diagnostico da AR.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CD4 - SUBPOPULACAO LINFOCITARIA
PALAVRAS CHAVES
Subtipagem de Linfócitos Linfócitos T Helper OKT4 OKT-4
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas,
como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV
há uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos,
eliminando células infecciosas ou neoplásicas.
Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por
vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução
dos pacientes com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação
clínica e a medida de carga viral plasmática, são parâmetros a serem
considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na
SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de início ou
mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões.
Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores
absolutos) em relação a sua determinação prévia. Discordância entre os
resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em ate 20% dos pacientes.
Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais,
diurnas (mais baixo as 12 horas e picos as 20 horas), doenças intercorrentes
(modestas diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem
diminuir de forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co-infecção pelo
HTLV-1 podem causar valores altos de CD4 apesar de supressão imune.
Diminuição de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não
a SIDA: tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose
e
síndrome
de
linfocitopenia
CD4
Idiopática.
Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos
receptores de células T, os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T
imunocompetentes, no monitoramento de imunodeficiência, doenças autoimunes e nas leucemias e linfomas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CD4 E CD8 + CD3 - SUBPOPULACAO LINFOCITARIA
PALAVRAS CHAVES
Subtipagem de Linfócitos Linfócitos T Helper OKT4 - OKT8 CD3
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas,
como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV
há uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos,
eliminando
células
infecciosas
ou
neoplásicas.
Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por
vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução
dos pacientes com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação
clínica e a medida de carga viral plasmática, são parâmetros a serem
considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na
SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de início ou
mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões.
Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores
absolutos) em relação à sua determinação prévia. Discordância entre os
resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em ate 20% dos pacientes.
Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais,
diurnas (mais baixo às 12h e picos às 20h), doenças intercorrentes (modestas
diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de
forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co-infecção pelo HTLV-1
podem causar valores altos de CD4 apesar de supressão imune. Diminuição
de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não a SIDA:
tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose e
síndrome
de
linfocitopenia
CD4
Idiopática.
Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos
receptores de células T, os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T
imunocompetentes, no monitoramento de imunodeficiência, doenças autoimunes e nas leucemias e linfomas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CEA
PALAVRAS CHAVES
Antígeno carcinoembrionário
Marcadores tumorais
ACE
AEC
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O antígeno carcinoembrionário (CEA) e uma glicoproteína que não e orgão
específica.
Níveis elevados são encontrados em vários tumores, mas sua maior aplicação
e no cancer coloretal. Utilizado para auxiliar no estadiamento e monitorização,
sendo o melhor marcador da resposta ao tratamento de adenocarcinomas
gastrointestinais. Níveis mais elevados são encontrados no câncer coloretal
com metastases ósseas e hepáticas.
Esta presente com níveis elevados em 65% dos pacientes com carcinoma
coloretal, ao diagnostico. Seu aumento pode preceder evidências de
metástases
em
exames
de
imagem.
Outras neoplasias podem cursar com níveis elevados de CEA: câncer de
mama, pulmão, ovário, estômago, pâncreas, útero, tireóide e tumores
decabeça e pescoço. Níveis elevados também podem ocorrer em
fumantes,inflamaçoes, infecçoes, úlceras pépticas, pancreatite, doença
inflamatória intestinal, cirrose hepática, enfisema pulmonar, polipose retal e
doença
mamária
benigna.
Uma vez que pode ser encontrado em pacientes saudáveis, o CEA não deve
ser utilizado como ferramenta para triagem de câncer em pacientes normais.
Quando usado para diagnóstico de câncer de colon na população geral, para
cada caso de câncer de colo diagnosticado com CEA e confirmado com
biópsia,
temos
250
falso-positivos.
Resultados negativos podem ocorrer na fase precoce do câncer e em alguns
pacientes
com
cancer
coloretal
metastático.
Cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem causar aumentos transitórios do
CEA. Para fins de comparação deve-se usar mesmo método.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CELULA PARIETAL, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Mucosa Gastrica, Anti
PCA
APCA
Anti-Mucosa Gastrica
Anticorpos anti celulas parietais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Útil para o diagnostico de gastrite atrófica e anemia perniciosa.
Absorção da vitamina B12 (cobalamina) depende da produção do fator
intrínseco pelas células parietais gástricas que também secretam o ácido
clorídrico.
Gastrite autoimune leva à diminuição dos produtos das células parietais e
consequente gastrite atrófica e deficiência de B12 (anemia perniciosa).
Anticorpos anti-células parietais são encontrados em 90% dos pacientes
com
anemia
perniciosa.
Valores elevados também podem ser encontrados em úlceras gástricas, cancer
gástrico e Síndrome de Sjögren. Cerca de 7% dos adultos saudáveis têm
esses anticorpos detectáveis.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CELULAS HERPETICAS - PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Celulas Tzanck
Herpes virus pesquisa
Celulas de inclusao viral
Herpes corado pelo Giemsa
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso.
INSTRUÇÕES
- O paciente não deve estar em uso de medicamentos tópicos.
- A sensibilidade do exame é muito baixa quando a coleta é feita em lesões
após a eclosão das vesículas.
COMENTÁRIOS
A infecção pelo herpesvírus simples pode ser assintomática ou causar
lesões doloridas em pele e mucosas. Na infecção pelo herpesvírus e na
infecção pelo vírus varicela zoster , células epiteliais infectadas mostram
mudanças em suas características, incluindo multinucleação e marginação da
cromatina. A presença destas células (células de Tzanck), no exsudato das
lesões, ocorre em 50% dos casos de infecção herpética. Este método não
diferencia entre infecções pelo herpes virus tipo I ou II.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CELULAS LE, PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Pesquisa de Células LE
Células LE
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A pesquisa de células LE foi o primeiro ensaio laboratorial utilizado para a
pesquisa de anticorpos antinucleares (FAN). É um teste caracterizado por
baixa reprodutibilidade e sensibilidade, interpretação complexa e técnica
extremamente trabalhosa. Foi parteintegrante dos critérios de classificação do
Colégio Americano de Reumatologia para o Lúpus Eritematoso Sistêmico
(LES). A pesquisa de células LE foi eliminada como critério de classificação do
LES em 1997, devido ao desenvolvimento de métodos laboratoriais para a
pesquisa de anticorpos antinucleares mais simples, reprodutíveis e sensíveis.
Atualmente, o método de escolha para a pesquisa do FAN é a
imunofluorescência indireta utilizando como substrato as células HEp-2, uma
linhagem de células tumorais derivadas de carcinoma de laringe humana, que
tem como principal característica a alta sensibilidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CERULOPLASMINA
PALAVRAS CHAVES
Cobre-oxidase
Cobre oxidase
Doença de Wilson
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A ceruloplasmina é uma proteína (alfa-2-globulina) produzida no fígado
que carrega 70% a 90% do cobre plasmático. Por ser uma proteína de fase
aguda, elevando-se em processos inflamatórios, um resultado normal não
exclui o diagnóstico da Doença de Wilson. Os estrógenos (anticoncepcionais
orais
e
gestantes)
também
elevam
a
ceruloplasmina.
Níveis
em
neonatos
são
mais
baixos
que
em
adultos.
Valores abaixo de 10 mg/dl são evidência fortemente sugestiva da Doença de
Wilson. Também encontra-se diminuída na Síndrome de Menkes, deficiência
nutricional, síndrome nefrótica e má-absorção. Deve-se lembrar que 28% dos
pacientes com Doença de Wilson apresentam ceruloplasmina normal. No
mínimo em duas ocasiões, as variações da ceruloplasmina não são paralelas
as
do
cobre
sérico:
1) na intoxicação aguda por cobre pode não ter havido tempo suficiente para
aumento
da
síntese
de
ceruloplasmina;
2) na Doença de Wilson, em que encontramos níveis de ceruloplasmina
usualmente baixos e podemos encontrar cobre sérico normal ou baixo.
A deficiência do cobre pode causar defeitos na pigmentação, sistema cardíaco,
vascular e no esqueleto. Desempenha importante função no metabolismo do
ferro. Pode estar diminuído na doença de Wilson, queimaduras, etc. A
intoxicação por cobre pode acontecer com o uso de DIU (contendo cobre),
ingestão de soluções e alimentos contaminados e exposição a fungicidas que
contenham o metal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHAGAS - TRYPANOSOMA CRUZI
PALAVRAS CHAVES
Chagas
Hemaglutinacao Passiva para Doenca de Chagas ( Qualitativo).
Trypanossoma
T. Cruzi
Tripanossoma
Tripanosoma
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação
de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue.
Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua
interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame
de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa
especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado.
Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam
sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falsopositivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do
colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos
dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade
da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua
praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a
imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência
indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A
imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos
apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O
imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior
sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais
objetiva.
O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e
especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde
preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes metodologias para o
diagnóstico laboratorial da doença de Chagas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHAGAS - TRYPANOSOMA CRUZI IgG (IMUNOFLUORESCENCIA)
PALAVRAS CHAVES
Doenca de Chagas
Tripanosomiase
Trypanosomiase
Tripanossoma cruzi
Imunofluorescencia para chagas qualitativo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação
de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue.
Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua
interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame
de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa
especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado.
Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam
sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falsopositivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do
colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos
dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade
da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua
Praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a
imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência
indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A
imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos
apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O
imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior
sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais
objetiva. O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8%
e especificidade de 94,6%.
Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo
menos dois testes de diferentes metodologias para o diagnóstico laboratorial
da doença de Chagas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHAGAS - TRYPANOSOMA CRUZI IgG - QUANTITATIVO (IMUNOFL.)
PALAVRAS CHAVES
Doenca de Chagas
Trypanosomiase
Tripanossomiase
Tripanossoma cruzi
imunofluorescencia para chagas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação
de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue.
Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua
interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame
de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa
especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado.
Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam
sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falsopositivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do
colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos
dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade
da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua
praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a
imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência
indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A
imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos
apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O
imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior
sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais
objetiva.
O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e
especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde
preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes metodologias para o
diagnóstico laboratorial da doença de Chagas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHAGAS - TRYPANOSOMA CRUZI IgM (IMUNOFLUORESCENCIA)
PALAVRAS CHAVES
Doenca de Chagas
Tripanosomiase
Trypanosomiase
Trypanossoma cruzi IgM qualitativo
Tripanossoma cruzi
imunofluorescencia para chagas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação
de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue.
Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua
interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame
de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa
especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado.
Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam
sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falsopositivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do
colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos
dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade
da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua
praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a
imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência
indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A
imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos
apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O
imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior
sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais
objetiva.
O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e
especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde
preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes métodos para o
diagnóstico laboratorial da doença de Chagas. A utilização das técnicas
sorológicas em Doença de Chagas aguda é útil na ausência de exames
parasitológicos positivos, pesquisar-se uma possível evolução do resultado a
curto-médio prazo: colhe-se material para uma primeira sorologia logo ao
primeiro exame do paciente que, se negativa, deverá ser repetida 20 a 30 dias
após. Uma soroconversão, neste caso, estará indicando uma doença aguda
em
curso
ou
já
em
fase
de
regressão.
Se o primeiro exame for positivo, pode tratar-se de um momento tardio de fase
aguda ou de um paciente já com doença de Chagas crônica, uma dúvida que
eventualmente pode ser dirimida através da clínica, da epidemiologia e de
outros exames de laboratório (especialmente parasitológicos diretos);
Se possível, tentar pesquisa anticorpo anti T. cruzi da classe IgM. Se positivo, o
resultado será bastante sugestivo de Doença de Chagas aguda, especialmente
quando a clínica e a epidemiologia forem compatíveis.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHIKUNGUNYA IGG E IGM, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos Anti Chikungunya IgG E IgM
Sorologia de Chinkungunya
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A Febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero
Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes. O Aedes aegypti e o
Aedes albopictus são os principais vetores. A doença pode manifestar-se
clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda os
sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, dores
articulares (artralgia) (predominantemente nas extremidades e nas grandes
articulações), cefaleia e dores musculares (mialgia). Também é frequente a
ocorrência de exantema maculopapular. O período médio de incubação da
doença é de três a sete dias (podendo variar de 1 a 12 dias). Os sintomas
costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar
meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica
incapacitante para algumas pessoas. A doença tem transmissão autóctone na
África e Ásia e, a partir do final de 2013, em diversos países e regiões do
Caribe (São Martinho/França, São Martinho/Holanda, Martinica, Guadalupe,
Dominica, São Bartolomeu, Ilhas Virgens Britânicas, República Dominicana,
Anguilla, Antigua e Barbuda, Saint Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente
e Granadinas), Haiti, Guiana, Guiana Francesa e Porto Rico. No Brasil, até o
momento, há registro somente de casos importados, no total de 23, até o dia 8
de julho de 2014.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHLAMYDIA TRACHOMATIS IgA, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Linfogranuloma
Chlamydia trachomatis
Chlamidia
Clamidia trachomatis
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
IgA anti-Chlamydia Trachomatis tem sua associação estatística com doença
ativa descrita. Em adultos é mais frequentemente encontrado que o IgM na
fase aguda. Em quadro de infecção urogenital por C.trachomatis, IgA antiChlamydia apresenta sensibilidade de 63%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHLAMYDIA TRACHOMATIS IgM, ANTICORPOS ANT
PALAVRAS CHAVES
Linfogranuloma
Chlamydia trachomatis (Qualitativo)
Chlamidia
Clamidia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada,
no diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos,
tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros
sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil
para
controle
de
cura
da
infecção.
IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno, de
infecção aguda, uma vez que frequentemente está ausente, pois
pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras
espécies de clamídias. É útil no diagnóstico da pneumonia por C.
trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100% dos
casos e no Linfogranuloma venéreo, por se tratar de doença
sistêmica.
Mulheres com infecções genitais altas (endometrite, salpingite)
tendem a títulos mais elevados de anticorpos. Falsos-positivos para
fator reumatóide e reações cruzadas com C.pneumoniae são
descritos.
Em quadros de infecção urogenital por C.trachomatis, IgM apresenta
sensibilidade
de
19%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHLAMYDIA TRACHOMATIS IgG QUANTITATIVO
PALAVRAS CHAVES
Clamidia quantitativo por imunofluorescência
Linfogranuloma Chlamydia trachomatis
Clamidia trachomatis
Chlamidia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada no
diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo maior
utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos
epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção. IgG
anti-Chlamydia Trachomatis está presente em 100% das crianças com
pneumonia e conjuntivite de inclusão, podendo significar, entretanto,
transmissão materna passiva de IgG. A prevalência do Anti- chlamydia IgG é
alta em mulheres, mesmo naquelas sem infecção aguda, o que diminui sua
importância diagnóstica.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHLAMYDIA TRACHOMATIS IgM QUANTITATIVO
PALAVRAS CHAVES
Clamidia quantitativo por imunofluorescência
Linfogranuloma Chlamydia trachomatis
Clamidia trachomatis
Chlamidia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada, no
diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo
maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em
inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da
infecção.
IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno, de infecção
aguda, uma vez que frequentemente está ausente, pois pacientes geralmente
já tiveram infecções passadas por outras espécies de clamídias. É útil no
diagnóstico
da
pneumonia
por
C.
trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100% dos casos e
no Linfogranuloma venéreo, por se tratar de doença sistêmica.
Mulheres com infecções genitais altas (endometrite, salpingite) tendem a títulos
mais elevados de anticorpos. Falsos-positivos para fator reumatóide e reações
cruzadas
com
C.pneumoniae
são
descritos.
Em quadros de infecção urogenital por C.trachomatis, IgM apresenta
sensibilidade de 19%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHUMBO
PALAVRAS CHAVES
PB
Saturnismo
Plumbemia
Chumbo inorganico
INSTRUÇÕES
- O horario e dieta para coleta não são críticos desde que o
trabalhador esteja em trabalho continuo nas ultimas 4 semanas, sem
afastamento maior que 4 dias.
- Questionar se o paciente esta em uso de agentes quelantes.
- Informar se o paciente é exposto ocupacionalmente.
COMENTÁRIOS
A determinação de chumbo no sangue é considerada como o melhor
indicador e o mais aceito para avaliação biológica das exposições aometal.
Como o chumbo se liga aos eritrócitos, dosagens em soro e plasma são úteis.
Níveis elevados de chumbo causam danos nos sistemas cardiovascular,
nervoso, reprodutivo, hematológico e renal. Exposição ocupacional ocorre nas
indústrias de petróleo, baterias, tintas, cerâmicas, tubulações, cabos,
explosivos e quando da utilização de soldas e estruturas que contêm o chumbo
como liga. É absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. A
eliminação ocorre preponderantemente pela via renal (cerca de 70%) e fecal
(cerca de 10%), enquanto as secreções e a incorporação aos pêlos respondem
por frações minoritárias. Apresenta efeito acumulativo no organismo e
deposita-se nos ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHUMBO (URINA DE 24HS)
PALAVRAS CHAVES
Saturnismo
Chumbo tetraetila
Plumbúria
Chumbo orgânico
QUESTIONÁRIO
- Se criança até 10 anos, informar peso e altura.
- Informar se o paciente está em uso de agentes quelantes.
- Informar se o paciente é exposto ocupacionalmente.
INSTRUÇÕES
- Refrigerar durante todo o procedimento de coleta.
- Não colher em local de trabalho.
- Retirar a roupa ou uniforme contaminado antes da coleta.
- Lavar as mãos e genitália antes de cada coleta.
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
COLETA
- Não utilizar recipiente de vidro.
- Colher todo volume urinário durante exatamente 24 horas.
COMENTÁRIOS
A determinação de chumbo no sangue é considerada como o melhor indicador
e o mais aceito para avaliação biológica das exposições ao metal. Como o
chumbo se liga aos eritrócitos, dosagens em soro e plasma são úteis. Níveis
elevados de chumbo causam danos nos sistemas cardiovascular, nervoso,
reprodutivo, hematológico e renal. Exposição ocupacional ocorre nas indústrias
de petróleo, baterias, tintas, cerâmicas, tubulações, cabos, explosivos e
quando da utilização de soldas e estruturas que contem o chumbo como liga. É
absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. A eliminação ocorre
preponderantemente pela via renal (cerca de 70%) e fecal (cerca de 10% ),
enquanto as secreções e a incorporação aos pêlos respondem por frações
minoritárias. Apresenta efeito acumulativo no organismo e deposita-se nos
ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CHUMBO (URINA RECENTE)
PALAVRAS CHAVES
Saturnismo
Chumbo tetraetila
Plumbúria
Chumbo orgânico
QUESTIONÁRIO
- Informar se o paciente está em uso de agentes quelantes.
- Informar se o paciente é exposto ocupacionalmente
INSTRUÇÕES
- Lavar as mãos antes de colher.
- Colher urina após retenção urinária de 4 horas.
- Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de
urina, coletar o jato médio em frasco próprio.
- Não colher em local de trabalho.
- Retirar o uniforme de trabalho antes da coleta.
- Entregar a urina no laboratório até 2 horas após a coleta.
- Especificar tipo de urina colhida, se início ou final de jornada.
- Recomenda-se coletar amostra de final de jornada.
COLETA
- Não utilizar recipiente de vidro.
- Coletar o material em frasco desmineralizado.
- Processo de desmineralização: Deixar o frasco (preferencialmente virgem)
imerso em solução de ácido nítrico 5 a 10% por 48 horas. Enxague
no mínimo 3 vezes em água (a melhor qualidade possível, preferencialmente
água tipo especial). Secar em estufa a mais ou menos 60 ºC (o recipiente de
secagem deverá ser coberto com papel filtro, preso com elástico). Manter
protegido contra poeira.
COMENTÁRIOS
A determinação de chumbo no sangue é considerada como o melhor indicador
e o mais aceito para avaliação biológica das exposições ao metal. Como o
chumbo se liga aos eritrócitos, dosagens em soro e plasma são úteis. Níveis
elevados de chumbo causam danos nos sistemas cardiovascular, nervoso,
reprodutivo, hematológico e renal. Exposição ocupacional ocorre nas indústrias
de petróleo, baterias, tintas, cerâmicas, tubulações, cabos, explosivos e
quando da utilização de soldas e estruturas que contêm o chumbo como liga. É
absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. A eliminação ocorre
preponderantemente pela via renal (cerca de 70%) e fecal (cerca de 10% ),
enquanto as secreções e a incorporação aos pêlos respondem por frações
minoritárias. Apresenta efeito acumulativo no organismo e deposita-se nos
ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CICLOSPORINA
PALAVRAS CHAVES
Sandimum; Sandimmun; Sigmasporim; Sigmasporim microoral.
Ciclosporina A
CSA
Imunossupressor
QUESTIONÁRIO
- Informar se está tomando medicamentos de nome Sandimun , Sigmasporim
ou outros medicamentos. que contenha Ciclosporina em sua fórmula. Informar
qual a dosagem diária total e em qual horário tomou o último comprimido.
INSTRUÇÕES
- Colher antes da próxima dose do medicamento ou conforme orientação
médica.
COMENTÁRIOS
A ciclosporina ( Sandimmun ou Sigmasporim) é utilizada como
imunossupressor especialmente em transplantados. A monitorização dos
seus níveis sanguíneos é imperativa, tendo em vista sua farmacocinética
complexa. É um polipeptideo cíclico, derivado de um fungo, o Tolycapocladium
inflatum. Atinge pico de concentração entre 2 e 6 horas após dose oral, com
meia vida de 8 a 24 h, sendo o tempo necessário para atingir níveis estáveis
entre 2 e 6 dias. Sua complicação mais séria é a toxicidade renal, que se inicia
quando níveis da droga estão acima de 400 ng/mL. A creatinina começa a se
elevar 3 a 7 dias após aumento da ciclosporina plasmática e cai 2 a 14 dias
após
sua
redução.
Drogas que aumentam nível da ciclosporina: corticóides, cimetidina, ranitidina,
danazol, diltiazem, testosterona, anfotericina B, eritromicina, nicarpidina,
cetoconazol,
anticoncepcionais,
furosemida,
amiodarona,
warfarin,
metoclopramida,
etanol.
Drogas que diminuem nível da ciclosporina: fenobarbital, carbamazepina, acido
valproico, fenitoina, primidona, rifampicina, isoniaizda, sulfametoxazol,
trimetoprim.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CISTATINA C
PALAVRAS CHAVES
Cescitina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A Cistatina C é uma proteína cuja concentração sérica depende quase que
exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Sua concentração
independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação.
Diversos estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da
cistatina C, em comparação com a creatinina sérica, na detecção de alterações
discretas da função glomerular. É importante citar que elevações da cistatina
C, sem correlação com diminuição da taxa de filtração glomerular, foram
descritas em pacientes com mieloma múltiplo, tumores malignos, cirrose
hepática
e
alguns hipertensos e diabéticos com proteinúria.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CISTICERCOSE
PALAVRAS CHAVES
Cisticerco
Weinberg
Neurocisticercose
Qualitativo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A infestação por ovos de Taenia Solium leva à formação de cisticercos na
musculatura estriada e sistema nervoso central. A pesquisa de anticorpos no
soro e líquor pode ser utilizada de forma complementar ao diagnóstico por
neuroimagem. Reações cruzadas com Echinococcus Granulosus e
Hymenolepis nana são comuns. Anticorpos podem persistir anos após a morte
dos parasitas, não devendo o encontro de sorologia positiva em pacientes com
lesões calcificadas ser interpretado como presença de parasitas vivos. Falsonegativos podem ser observados na presença de carga parasitaria baixa,
sendo que apenas 28% dos pacientes com lesão cerebral única tem sorologia
positiva.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CISTINA - PESQUISA (URINA DE 12HS)
PALAVRAS CHAVES
Cistina
Cistinúria
QUESTIONÁRIO
- Se criança até 10 anos, informar peso e altura.
COLETA
- Colher todo volume urinário durante as 12 horas.
. Até 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. De 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. De 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. Maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
- Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem
algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes.
COMENTÁRIOS
Cistinúria é um distúrbio de origem hereditária podendo ocorrer de duas
formas: na primeira, a reabsorção dos aminoácidos cistina, lisina, arginina e
ornitina é afetada (túbulos renais incapacitados de reabsorção); na segunda,
apenas a cistina e a lisina não são reabsorvidos. A principal consideração
clínica na cistinúria é a tendência a formação de cálculos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CITOLOGIA DE PUNCAO DA TIREOIDE
INSTRUÇÕES
- Coleta realizada pelo médico.
- Trazer ao laboratório imediatamente após a coleta.
CONSERVAÇÃO
- Material em lamina: fixa-la em alcool comercial por 30 minutos,
imediatamente apos a confeccao.- Material em seringa: adicionar alcool
comercial,
quantidade
proporcional
ao
aspirado
da
tireoide.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CITOLOGIA DE PUNCAO DE LIQUIDOS
PALAVRAS CHAVES
PAAF - Puncao aspirativa por agulha fina
Pesquisa de células neoplásicas no líquor
Citologia de líquidos corporais e punção de órgãos.
CONDIÇÕES
- Líquido pleural, Líquido ascítico, Líquido pericárdico, líquido sinovial, liquor,
punções de coleções superficiais, punção de orgãos, punção de lesões
císticas.
COMENTÁRIOS
A interpretacao dos esfregacos baseia-se em aspectos morfologicos
previamente conhecidos. Podendo tambem ajudar no diagnostico depatologias
benignas. Alguns aspectos morfologicos de graduacao daslesoes dependem
(ate
certo
ponto)
de
interpretacao
subjetiva.
Principais aplicacoes clinicas: O exame visa diagnosticar patologias benignas,
bem como lesoes pre-malignas ou malignas dos sitios anatomicos acima
descritos ou provenientes de metastase de outros orgaos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CITOLOGIA ONCOTICA DE ESCARRO SIMPLES
PALAVRAS CHAVES
Pesquisa de Células Neoplásicas no escarro.
INSTRUÇÕES
- A coleta de escarro deve ser realizada em casa .
- Colher preferencialmente de manhã ao se levantar, antes da higiene
oral e do desjejum.
- Lavar várias vezes a boca com água pura, gargarejando e bochechando
abundantemente.
- Fazer várias vezes inspirações profundas e tossir várias vezes
procurando obter o material do fundo do peito. Recolher este material
no frasco fornecido pelo laboratório, fechando-o logo após a coleta.
- É muito importante que o escarro não seja confundido com saliva ou
com material do nariz.
- Enviar o mais rápido possível.
COMENTÁRIOS
A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos
previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das
lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva.
Principais aplicações clínicas: O exame visa detectar lesões de natureza premaligna e maligna do pulmão. É possível também diagnosticar: Agentes
infecciosos, tais como bactérias, fungos, parasitas e vírus; Processos
proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais benignas dos epitélios
escamoso e simples; Alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao
epitélio, radioterapia.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CITOLOGIA DE MAMA
PALAVRAS CHAVES
Citologia de descarga papilar
Cilologia de secrecao mamilar
COLETA
- Geralmente a coleta é realizada pelo médico por meio de expressão
mamilar.
- Confeccionar dois esfregaços, evitando realizar movimentos rotativos ou de
vai-e-vem. O esfregaço deve ser homogêneo, bem distribuido, disposto em um
único sentido. Após fazer o esfregaço, colocá-lo imediatamente no frasco com
álcool comercial 94-96º para evitar o seu ressecamento, e deixá-lo fixando por
pelo menos 30 minutos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CITOLOGIA ONCOTICA GERAL
PALAVRAS CHAVES
Citologia para pesquisa de células neoplásicas
Citologia oncótica geral urinária
Citologia urinária
Citologia de lavado broncoalveolar
Citologia de lavado vesical
Citologia de lavado peritoneal
Citologia de lavado gástrico
Citologia de secreção uretral
CONDIÇÕES
- Urina, lavado broncoalveolar, lavado vesical, lavado peritonial, lavado
gástrico, secreção uretral e boca.
VOLUME RECOMENDÁVEL
- 1ª urina da manhã: enviar todo o volume urinário.
- Urina 24 horas: enviar todo o volume urinário.
INSTRUÇÕES
- Urina de 24 horas é a mais indicada.
- Refrigerar a urina durante todo o procedimento de coleta.
COLETA
- 1ª urina da manhã: fazer higiene antes da coleta e colher todo o
volume urinário em frasco apropriado.
- Urina 24 horas: coleta conforme instrução específica. Refrigerar durante todo
o procedimento de coleta.
- Demais condições devem ser colhidos pelo médico assistente.
COMENTÁRIOS
Lavado: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos
previamente conhecidos. Podendo também ajudar no diagnóstico de patologias
benigas. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem
(até
certo
ponto)
de
interpretação
subjetiva.
Principais aplicações clínicas: O exame visa diagnosticar: Patologias
benignas; Lesoes pre-malignas ou malignas dos sítios anatômicos acima
descritos; Lesões provenientes de metástase de outros orgãos, Lesões não
acessíveis
ou
invisíveis
para
o
endoscopista.
Urina: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos
previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das
lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva.
Principais aplicações clínicas: Exame não invasivo, que visa detectar
tumores vesicais, bem como acompanhar o tratamento destes tumores
previamente diagnosticados. É também útil como coadjuvante nos diagnósticos
das lesões "in situ" da mucosa de todo o trato urinário, papilomas e carcinomas
do urotelio, podendo também ajudar no diagnóstico de patologias benignas.
Exame realizado no laboratório de apoio
CITOLOGIA ONCOTICA
PALAVRAS CHAVES
Colpocitologia
Exame preventivo
Papanicolaou
Prevenção de cancer cervical
CONDIÇÕES
- Raspado do colo uterino a nivel da junção escamo-colunar
( endocervical/ectocervical ou fundo de saco vaginal para paciente
histerectomizadas).
INSTRUÇÕES
- Não realizamos a coleta da citologia, o exame é um procedimento
médico.
- Evitar duchas e lavagens vaginais, cremes e talcos vaginais (caso esteja em
uso fazer ducha vaginal e aguardar 48 horas para realizar a coleta), evitar
relações sexuais 24 horas antes da coleta, não colher em periodo menstrual.
COLETA
- Procedimento médico, não realizamos.
- O esfregaco deve ser confeccionado imediatamente após a coleta.Deve- se
evitar realizar movimentos rotativos ou de vai-e-vem. O esfregaço deve ser
fino, homogêneo, bem distribuido, disposto em unico sentido.
Utilizar espátula de Ayre para confecção do esfregaço. Após a confecção do
esfregaço, colocá-los imediatamente no frasco com alcool comercial (94-96
graus), deixando fixar por no minimo 30 minutos ou utilização do spray fixador
da lâmina de Citologia Oncótica .
- Após a fixação a amostra se conserva por tempo indeterminado, desde que
fixada corretamente.
COMENTÁRIOS
A interpretacao dos esfregacos baseia-se em aspectos morfológicos
previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduacao das
lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva.
Principais aplicacoes clinicas: O exame visa detectar lesões de natureza prémaligna e maligna do colo uterino. É possivel tambem diagnosticar: Agentes
infecciosos, tais como bacterias, fungos, parasitas e virus; Processos
proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais benignas dos epitelios
escamoso e glandular; Alteracões inflamatorias cronicas e agudas; Alteracões
epiteliais ocasionadas por agressão ao epitelio. Ex.:radioterapia, cauterizacoes.
Exame realizado no laboratório de apoio
CITOMEGALOVIRUS IgG, ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
CMV
TEMPO DE JEJUM
Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem
interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será
necessária nestas situações..
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIO
Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático
ou pode determinar quadro clinico auto-limitado semelhante à mononucleose
infecciosa. O Citomegalovirus (CMV) é considerado a maior causa de infecção
congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca
de 85% da população adulta é soropositiva.
Anti-CMV IgG pode indicar infecção passada ou recente.
Recoleta na convalescença (após 15 dias) pode evidenciar viragem sorológica
ou aumento de 4 vezes ou mais na convalescênça, em relação ao soro colhido
na fase aguda.
CITOMEGALOVIRUS IgM, ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
CMV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem
interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será
necessária nestas situações.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIO
Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático
ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose
infecciosa. O Citomegalovírus (CMV) é considerado a maior causa de infecção
congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca
de 85% da população adulta é soropositiva.
A IgM pode surgir até duas semanas após o início do quadro clínico. Assim,
caso a amostra seja colhida precocemente, deve-se repeti-la após 15 dias,
para afastar-se infecção pelo CMV na presença de quadro clínico suspeito.
Geralmente permanecem detectáveis por 3 meses. Entretanto, por métodos
imunoenzimáticos podem ser encontrados títulos baixos por ate 12 meses, não
devendo, pois, ser avaliado como um indicador absoluto de infecção recente.
Falso- positivos também podem ocorrer em infecções pelo EBV e herpes virus.
Por não ultrapassar a barreira placentária, seu achado no recém-nascido pode
indicar infecção congênita.
CITOMEGALOVIRUS - TESTE DE AVIDEZ IgG
PALAVRAS CHAVES
CMV Avidez
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar se esta grávida e se já fez o exame anteriormente.
COMENTÁRIOS
Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático
ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose
infecciosa. O citomegalovírus (CMV) é considerado a maior causa de infecção
congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca
de
85%
da
população
adulta
é
soropositiva.
No início da infecção primária pelo CMV os anticorpos IgG apresentam como
característica baixa avidez pelo antígeno. Essa avidez aumenta
progressivamente em semanas, sendo que em infecções antigas e reinfecções
encontramos alta avidez. Assim, essa determinação e muito útil para
diferenciarmos pacientes que apresentaram infecções primárias pelo CMV nos
últimos 3 meses, de infecções passadas e reinfecções, sendo de grande
aplicação em grávidas com IgM e IgG positivos. Tem grande poder de predizer
recém- nascido infectados quando utilizado antes de 18 semanas de gestação.
Exame realizado no laboratório de apoio
CITOMEGALOVIRUS IgM NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
CMV
Teste do pezinho
TEMPO DE JEJUM
- Intervalo máximo entre as mamadas.
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente do 3º ao 30º dia após o nascimento e no
máximo até o 90º dia.
- Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal
para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher
conforme a orientação médica.
COLETA
- Colher sempre na lateral do pezinho para evitar risco de osteomielite.
- Fazer a anti-sepsia do pezinho com álcool 70% e deixar secar
completamente.
- Retire os lacres de proteção de papel, para expor os círculos de papel filtro
que serão utilizados para depositar as gotas de sangue.
- Puncionar a lateral do pezinho com lanceta descartável. Desprezar a primeira
gota de sangue e deixar formar uma gota grande. Encostar o cartão na gota de
sangue e aguardar sua completa absorção , embebendo o círculo do papel
filtro dos dois lados (não tem problema se o sangue sair um pouco da área do
círculo).
- Deixar secar a gota de sangue completamente e naturalmente, na posição
horizontal em temperatura ambiente (não usar nenhum artifício como secador
ou estufa para secar o papel).
- Após secagem da amostra em papel filtro, acondicionar em saco plástico para
transporte.
COMENTÁRIOS
O citomegalovírus (CMV) é a causa mais frequente de infecção congênita: 0,3
a 2% dos nascimentos. A maioria absoluta dos recém- nascidos com infecção
sintomática ao nascimento nascem de mães que tiveram infecção primária
durante a gestação. Dos recém nascidos infectados, apenas 15% tem
sintomas ao nascimento, sendo que 10% dos infectados sem sintomas terão
sequelas neurológicas. A forma mais grave é denominada "Doença de inclusão
citomegálica" e caracteriza-se por icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias,
microcefalia, corioretinite e calcificações cerebrais. IgM não ultrapassa a
barreira placentária, sendo sua presença no recém-nascido útil para o
diagnóstico de infecção congênita. Ressalta-se a possibilidade de infecção no
recém-nascido durante o trabalho de parto ou pelo leite materno, sendo que
50%
das
mães
infectadas
excretam
o
CMV
no
leite.
Em caso de resultados positivos no teste do pezinho, a confirmação requer
complementação da sorologia.
Exame realizado no laboratório de apoio
ACIDO CITRICO (SANGUE)
PALAVRAS CHAVES
Citrato
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Citrato se liga ao cálcio e inibe a formação de pedra nos rins. Assim, baixas
concentrações de citrato pode levar à formação de pedra nos rins. Este é o
fator de risco mais importante para a formação de pedra nos rins em crianças.
Exame realizado no laboratório de apoio
ACIDO CITRICO (URINA)
PALAVRAS CHAVES
Citratúria
Citratos
Relação Citrato/Creatinina
Razão Citrato/Creatinina
CONDIÇÕES
- Urina recente.
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo
de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitalia com água e sabão,
secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio.
- Sendo a coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo
máximo de 1 hora.
COMENTÁRIOS
A determinação do ácido cítrico na urina é utilizada na exploração do
metabolismo do fósforo e cálcio, das tubulopatias e dos ácidos do ciclo de
krebs. O citrato tem importância marcante na calculose urinária recidivante. A
hipocitratúria pode ocorrer de forma isolada ou associada a hipercalciúria,
hiperuricosúria, hiperoxalúria e distúrbios intestinais. O citrato administrado via
oral leva a um aumento na reabsorção tubular renal de cálcio, promovendo
hipocalciúria. A elevação do pH urinário, que acompanha a administração de
citrato, aumenta a solubilização do ácido úrico. A suplementação de citrato
reduz a taxa de formação de novos cálculos e o crescimento dos cálculos já
existentes.
Exame realizado no laboratório de apoio
CK - CREATINOFOSFOQUINASE - ISOENZIMAS
PALAVRAS CHAVES
CPK ISOENZIMAS, CKMB, CK-MB, CPK-MB, CK-MM, CPK-MM, CK-BB
CPK-BB,
CPK-mitocondrial
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A eletroforese de CPK permite a separação das isoenzimas em três
frações (MB, BB, MM), permitindo a detecção de mudanças nos padrões
característicos. A CK-MM é a única isoenzima encontrada no soro normal,
estando elevada nas lesões de músculo esquelético, miocárdio e cerebral. A
CK-MB pode estar presente em concentrações baixas no soro normal estando
elevado no infarto agudo do miocárdio, distrofia muscular de Duchene,
polimitose, mioglobinúria e rabdomiólise. A CK-BB pode ser encontrada no soro
de pacientes com carcinoma prostático, outros carcinomas, lesão cerebral,
choque, insuficiência renal crônica, síndrome de Reye e hiperpirexia maligna.
A CPK-macro é uma fração anômala que pode ser identificada na eletroforese
entre as frações MM e MB, podendo ser encontrada em idosos sem significado
clínico.
A CPK-mitocondrial também é uma forma atípica que pode ser encontrada
em pacientes com carcinoma metastático.
CKMB- CREATINOFOSFOQUINASE FRACAO MB
PALAVRAS CHAVES
CKMB
CK-MB
CPK-MB
CK MB
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Dosagem única de CK-MB tem sensibilidade de 50% a entrada do paciente
no pronto socorro, sendo que medidas seriadas aumentam sua sensibilidade
para 90% no diagnostico do infarto agudo do miocárdio.
É detectável em 4 a 6 horas após lesão miocárdica, ocorrendo pico em 12 a 24
horas e retorno a níveis normais em 2 a 3 dias. A CK-MB representa 20% do
total da creatinoquinase presente no miocárdio e 3% da creatinoquinase
presente na musculatura esquelética, podendo-se encontrar níveis elevados
em pacientes com doenças e traumas da musculatura esquelética. A presença
de macro-CPK MB (complexo de imunoglobulinas e CPK MB) causa elevações
de CPK MB acima dos valores da CPK total, sem significado patológico.
CLEARANCE CREATININA
PALAVRAS CHAVES
Creatinina, Clareamento * Depuração de creatinina endógena
Ritmo de filtração glomerular * DCE
Depuração de creatinina
Clareamento de creatinina
Clearence de creatinina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
INSTRUÇÕES
- Cliente deverá informar peso e altura atualizados no momento do
atendimento.
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
- Ao término da coleta de urina, comparecer ao laboratório para a
entrega da mesma e efetuar a coleta de amostra de sangue.
COLETA
- Esvaziar a bexiga,anotar o horário e a partir daí inicia-se o período da coleta;
todas as micções durante as próximas 24 horas devem ser dentro do recipiente
fornecido pelo laboratório,sendo que a ultima micção será quando completar as
24 horas.
.Exemplo: 7:00 O paciente urina e descarta a amostra,a partir daí colhe toda a
urina nas próximas 24 horas inclusive a micção das 7:00 do dia seguinte no
frasco apropriado.
COMENTÁRIOS
Teste utilizado para avaliação da taxa de filtração glomerular, sendo mais
sensível que a determinação sérica isolada. No clearence de creatinina valores
séricos e urinários são medidos e a depuração é calculada e corrigida tendo
em vista a superfície corporal. Clearence elevado pode ser encontrado após
exercícios, na gravidez e no diabete melito. Variação intraindividual desse teste
pode chegar a 15%.
Armazenamento da urina por muito tempo, em altas temperaturas pode causar
conversão da creatina a creatinina, acarretando aumentos espurios.
CLEARANCE UREIA
PALAVRAS CHAVES
Depuração de Uréia
Clearence de Uréia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
INSTRUÇÕES
- Refrigerar a urina desde o início da coleta.
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
- Coletar a amostra de sangue no mesmo dia do término da coleta de urina.
- A urina tem que ser entregue no laboratorio no dia em que terminar a coleta.
COLETA
- Informar horário inicial e final da coleta.
- Esvaziar a bexiga, anotar o horário e a partir daí inicia-se o período da coleta;
todas as micções durante as próximas 24 horas devem ser dentro do recipiente
fornecido pelo laboratório,sendo que a ultima micção será quando completar as
24 horas.
- COMENTÁRIOS
Este teste, devido as variações de dieta, filtração, reabsorção renal e síntese
hepática, é pouco útil na medição da taxa de filtração glomerular, sendo mais
usado na medida da taxa de produção de uréia e na avaliação dos compostos
nitrogenados não protéicos.
CLONAZEPAM
PALAVRAS CHAVES
Rivotril
Clonazepan
Benzodiazepínicos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório ou conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES
- A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da
administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação
médica.
- Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve
ser feita pelo menos 12 horas após a medicação.
COMENTÁRIOS
Clonazepan é indicado como ansiolítico e antiepiléptico. A quantificação sérica
é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que
proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado
individualmente.
Exame realizado no laboratório de apoio
CLORETOS
PALAVRAS CHAVES
Cloro
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Representa 66% dos ânions do plasma. Juntamente com o sódio são os
principais responsáveis pela manutenção da homeostase osmótica do
plasma. Sua determinação é útil na avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e
ácido-básicos. Níveis elevados são encontrados na deficiência de
mineralocorticóides, acidose metabolica, infusão salina excessiva, perdas
gastrintestinais,
acidose
tubular
renal,
fístula
pancreática
e
hiperparatireodismo. Níveis baixos ocorrem na hipervolemia, insuficiência
cardíaca, secreção inapropriada de ADH, vômitos, acidose respiratória crônica,
doença de addison, alcalose metabólica, cetoacidose diabética e no uso de
diuréticos.
Exame realizado no laboratório de apoio
CLOSTRIDIUM DIFFICILE - TOXINA A E B
PALAVRAS CHAVES
Toxina A (enterotóxica) e Toxina B (citotóxica)
Clostridium difficilli Toxina A e B
Clostrídio dificile Toxina A e B
Teste para colite pseudomembranosa
Anticorpo Monoclonal Toxina A e B
INSTRUÇÕES
Amostras de fezes devem ser coletadas imediatamente, quando possível após
o começo dos sintomas. Amostras podem ser conservadas entre 2 a 8º C por 3
dias sem interferência com a realização dos testes. Para um longo período de
conservação, as amostras devem ser armazenadas a -20ºC ou menos.
QUESTIONÁRIO
- Informar se cliente está em uso de antibiótico?
- Informar se cliente está internado?
COMENTÁRIOS
Clostridium difficile é um bacilo anaeróbico gram positivo que pode causar
colite pseudomembranosa principalmente em pacientes hospitalizados em uso
de antibióticos de largo espectro. Nesses casos há produção da toxina A que é
a responsável pela lesão de mucosa intestinal e pelas manifestações clínicas e
Toxina B, citotóxica. A sensibilidade do teste é 50% e a especificidade é de
98%. A detecção da toxina A e B utilizando anticorpo monoclonal permite uma
detecção direta e mais rápida em relação aos ensaios ELISA.
Exame realizado no laboratório de apoio
CLORETOS (URINA DE 24HS)
PALAVRAS CHAVES
1
Cloro
QUESTIONÁRIO
- Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta.
COLETA
- Colher todo volume urinário durante as 24 horas.
. Até 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem algum
problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes.
Atenção: se criança ate 10 anos, informar peso e altura.
COMENTÁRIOS
Útil para avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, em especial,
no diagnóstico da alcalose metabólica responsiva a sal.
COAGULOGRAMA
PALAVRAS CHAVES
Plaquetas
Tempo Atividade Protrombina
Tempo de Tromboplastina Parcial
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar se está ou esteve recentemente em uso de anticoagulante e qual a
dosagem.
- Informar historia de sangramentos importantes anteriores, doenças de
coagulação na família e testes de coagulação alterados previamente.
COMENTÁRIOS
Diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas; componente do exame préoperatório. Esta prova de triagem para coagulopatias inclui: contagem de
plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, TAP e KPTT, sendo
que a maioria dos desvios da coagulação sanguínea pode ser rastreada por
esta prova (ponto de partida para o diagnóstico clínico de problemas da
coagulação). Valores alterados geralmente são associados a defeitos pontuais
no mecanismo normal de coagulação. Testes normais não excluem a presença
de patologias da coagulação, primárias ou adquiridas.
COBRE
PALAVRAS CHAVES
Cupremia
Doença de Wilson
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
-
Informar
Informar
Informar
Informar
se
se
se
se
QUESTIONÁRIO
é exposto ocupacionalmente.
faz uso de algum medicamento.
há suspeita da Doença de Wilson.
a paciente é gestante.
COMENTÁRIOS
O cobre sérico é utilizado juntamente com o cobre urinário e a
ceruloplasmina no diagnóstico da Doença de Wilson, na
monitorização de pacientes em nutrição parenteral total ou enteral,
no
diagnóstico
diferencial da cirrose biliar primária, da colangite esclerosante
primária e na avaliação da deficiência ou intoxicação por cobre.
Cobre sérico alto e ceruloplasmina alta são encontrados na
intoxicação por cobre, cirrose biliar primária e colangite esclerosante
primária. Cobre sérico baixo é encontrado na Doença de Wilson,
desnutrição e Doença de Menkes (doença de herança recessiva,
ligada ao cromossomo X). O uso de estrógenos também eleva a
ceruloplasmina e o cobre sérico, como observado em pacientes em
uso de anticoncepcionais orais e grávidas. O cobre sérico se eleva
durante o uso de ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital e
fenitoína. Pode ser baixo nas situações de hipoproteinemia (síndrome
nefrótica, má-absorção, desnutrição). No caso de avaliação
cupacional, a interpretação dos resultados fica a critério médico, já
que não está determinado o Índice Biológico Máximo Permitido
(IBMP), pela NR-7.
Exame realizado no laboratório de apoio
COBRE (URINA 24HS)
PALAVRAS CHAVES
Cuprúria
Doença de Wilson
CONDIÇÕES
- Urina de 24 horas.
QUESTIONÁRIO
- Se criança até 10 anos, informar peso e altura.
- Informar:
. Se há suspeita da Doença de Wilson.
. Se é exposto ocupacionalmente.
. Se faz uso de algum medicamento.
INSTRUÇÕES
- Refrigerar durante todo o procedimento de coleta.
- Não colher em local de trabalho.
- Retirar a roupa ou uniforme contaminado antes da coleta.
- Lavar as mãos e genitália antes de cada coleta.
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob
orientação médica.
COLETA
- Não utilizar recipiente de vidro para coletar ou acondicionar amostras.
- Colher todo volume urinário durante 24 horas.
. Até 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. De 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. De 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. Maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
COMENTÁRIOS
O cobre sérico é utilizado juntamente com o cobre urinário e a ceruloplasmina
no diagnóstico da Doença de Wilson, na monitorização de pacientes em
nutrição parenteral total ou enteral, no diagnóstico diferencial da cirrose biliar
primária, da colangite esclerosante primária e na avaliação da deficiência ou
intoxicação por cobre. Cobre sérico alto e ceruloplasmina alta são encontrados
na intoxicação por cobre, cirrose biliar primária e colangite esclerosante
primária.
Cobre sérico baixo é encontrado na Doença de Wilson, desnutrição e Doença
de Menkes (doença de herança recessiva, ligada ao cromossomo X). Uso de
estrógenos também eleva a ceruloplasmina e o cobre sérico, como observado
em pacientes em uso de anticoncepcionais orais e grávidas. O cobre sérico se
eleva durante o uso de ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital e
fenitoína. Pode ser baixo nas situações de hipoproteinemia (síndrome
nefrótica, má-absorção, desnutrição). No caso de avaliação ocupacional, a
interpretação dos resultados fica a critério médico, já que não está determinado
o Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP), pela NR-7.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COCAINA - TESTE DE TRIAGEM
PALAVRAS CHAVES
COC
Benzoilecgonina
Drogas de Abuso
Qualitativa
Crack
QUESTIONÁRIO
- É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo
de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente.
- No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário a assinatura do menor
e do responsável.
INSTRUÇÕES
- Detecção após exposição: de 4 horas até 4 dias.
- É necessário que a coleta seja feita no laboratório.
- Para realização deste exame é necessário o cliente apresente um documento
com foto e assinatura.
- No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário assinatura do menor e
do responsável.
- Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se
apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico.
- Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é
obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatória a
apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia
do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico.
- O preenchimento da cadeia de custódia é indispensável e deve ser
devidamente assinado pelo paciente.
- A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não
sendo possível uso de siglas ou números.
-Para clientes das unidades Hermes Pardini:
.O resultado deste exame não pode ser visualizado pela internet e deve ser
retirado em uma de nossas unidades.
COLETA
- A coleta deve ser obrigatoriamente assistida.
- Deve ser utilizado o tubo para coleta de urina rotina com o selo de
identificação de coleta assistida.
COMENTÁRIOS
No teste de triagem para cocaína realizado na urina é feita a detecção das
substâncias benzoilecgonina. Pode ser detectado a partir de 4 horas após o
uso e manter-se positivo por até 4 dias. O teste de triagem deve ser
confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
Exame realizado no laboratório de apoio.
COLESTEROL TOTAL
PALAVRAS CHAVES
Colesterolemia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas, com prazo máximo de 16 horas, ou
conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES
- É recomendável a abstinência de álcool 72 horas antes da coleta,
pois o álcool, qualquer tipo ou quantidade, pode interferir no exame.
A abstinência alcoólica não é obrigatória. O cliente pode optar pela
realização do exame apesar do consumo de álcool, ou procurar
orientação do seu médico.
COMENTÁRIOS
O Colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular
aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios
esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas
celulares.
Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por
lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A
avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas
frações triglicérides, subfracionamento da apolipoproteínas A1 e B,
lipoproteína (a), proteína C reativa ultrassensível e homocisteína.
COLESTEROL HDL
PALAVRAS CHAVES
Lipoproteína de alta densidade
Alfa Colesterol
Alfa Lipoproteínas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas e máximo de 16 horas ou conforme
orientação médica.
COMENTÁRIOS
O colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular
aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios
esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas
celulares.
Seu metabolismo se da no fígado, sendo transportado no sangue por
lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A
avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas
frações, triglicérides, subfrações das lipoproteínas, apolipoproteínas
A1 e B100, lipoproteína (a), proteina C reativa ultra-sensível e
homocisteína.
COLESTEROL HDL
PALAVRAS CHAVES
Lipoproteína de alta densidade
Alfa Colesterol
Alfa Lipoproteínas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas e máximo de 16 horas ou conforme
orientação médica.
INSTRUÇÕES
- É recomendável a abstinência de álcool 72 horas antes da coleta,
pois o álcool, qualquer tipo ou quantidade, pode interferir no exame.
A abstinência alcoólica não é obrigatória. O cliente pode optar pela
realização do exame apesar do consumo de álcool, ou procurar
orientação do seu médico.
COMENTÁRIOS
O colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular
aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios
esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas
celulares.
Seu metabolismo se da no fígado, sendo transportado no sangue por
lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A
avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas
frações, triglicérides, subfrações das lipoproteínas, apolipoproteínas
A1 e B100, lipoproteína (a), proteina C reativa ultra-sensível e
homocisteína.
COLESTEROL VLDL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo
de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum
inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência.
- Atenção: Para pedidos com glicemia o jejum máximo é de 14 horas.
INSTRUÇÕES
- É recomendável a abstinência de álcool 72 horas antes da coleta,
pois o álcool, qualquer tipo ou quantidade, pode interferir no exame.
A abstinência alcoólica não é obrigatória. O cliente pode optar pela
realização do exame apesar do consumo de álcool, ou procurar
orientação do seu médico.
COMENTÁRIOS
O Colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular
aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios
esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas
celulares.
Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por
lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A
avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas
frações, triglicerides, subfracionamento da apolipoproteínas A1 e B,
lipoproteína (a), proteína C reativa ultrassensível e homocisteína.
COLINESTERASE PLASMATICA
PALAVRAS CHAVES
Acetil colinesterase - Acilcolina - Colinesterase aguda
Colinesterase II - Acil hidrolase
PChE - Acetilcolinesterase
Pseudocolinesterase
Acetilcolinesterase
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A atividade da pseudocolinesterase (benzoilcolinesterase ou colinesterase II ou
colinesterase plasmática) é reduzida de forma mais rápida e intensa que a
colinesterase eritrocitária, refletindo a exposição aguda aos organofosforados.
Apresenta meia-vida de 8 dias, tendo pouco valor nas intoxicações crônicas. A
recuperação da atividade da pseudocolinesterase nas intoxicações por
carbamatos se da pós 24 horas; na intoxicação por organofosforados inicia-se
em 72 horas. Pacientes com formas atípicas da enzima pseudocolinesterase,
com baixa atividade enzimática, podem apresentar predisposição a apnéia
após uso de relaxantes musculares. Outras condições também cursam com
diminuição da pseudocolinesterase: gravidez, hipocolesterolemia, desnutrição,
hepatite, cirrose hepática, tuberculose, tromboembolismo pulmonar, choque,
distrofia muscular, infecções agudas, pós-operatórios, insuficiência renal
crônica, insuficiência cardíaca congestiva, policitemias, artrite reumatóide,
hipoproteinemia, plasmaferese, uso de medicamentos. Algumas condições
cursam com aumento da pseudocolinesterase: hipercolesterolemia, obesidade,
hipertrigliricidemia, hipertireoidismo, diabetes, polineurites, parkinsonismo,
transfusão de hemácias e plasma, hemocromatose, sindrome nefrótica,
doenças psiquiáricas, tireotoxicoses, uso de benzodiazepínicos, andrógenos,
antibióticos e insulina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO C1q
PALAVRAS CHAVES
Complemento C1Q C1
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O C1q é uma das subunidades do primeiro componente do complemento C1.
Níveis séricos de C1q estão diminuídos na doença de imunocomplexos, lupus
eritematoso sistêmico (LES) e meningites. É útil no diagnóstico de deficiências
hereditárias e monitoração de tratamento do LES.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO SERICO C2
PALAVRAS CHAVES
Complemento C2
C2
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O C2 é o segundo componente do complemento. Níveis séricos de C2
diminuidos estão relacionados a susceptibilidade a infecções, lúpus
eritematoso sistêmico (LES), artralgia e nefrite.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO SERICO C3
PALAVRAS CHAVES
Componente C3 do Complemento
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A quantificação de C3 é utilizada para avaliação de indivíduos com deficiência
congênita deste fator ou portadores de doenças por imunocomplexos em que
há consumo de complemento: LES, glomerulonefrites e outros. Seus níveis
encontram-se elevados em numerosos estados inflamatórios na resposta de
fase aguda.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO SERICO C4
PALAVRAS CHAVES
Componente C4 do Complemento.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A quantificação de C4 é utilizada para avaliação de indivíduos com deficiência
congênita deste fator ou de patologias em que há consumo de complemento e
ativação
da
via
imune
ou
clássica
do
complemento:
LES, doença do soro, glomerulonefrite, etc.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO C5
PALAVRAS CHAVES
C5
C5
TEMPO DE JEJUM
- Conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
C5 é uma (1-globulina com estrutura similar a C3 e C4). A ativação do
complemento por qualquer via promove a clivagem de C5, produzindo C5a que
é um potente anafilactóide e fator quimiotáxico, e C5b que possui
características hidrófobas, ligando-se às superfícies lipídicas iniciando o
complexo de ataque à membrana. A função de C5 pode ser medida usando-se
hemácias de carneiro sensibilizadas. A deficiência congênita está associada a
infecções de repetição (freqüentemente por Neisseria meningitidis) e sintomas
de LES. A deficiência por consumo de complemento é devida a infecções
bacterianas, trauma, queimaduras, doenças hepáticas, uremia ou terapia
esteróide com altas doses
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO C8
PALAVRAS CHAVES
Complemento C8
C8
C8
TEMPO DE JEJUM
- Conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Detecção de deficiência ou consumo de C1q; avaliação da via clássica do
complemento. Nos imunocomplexos circulantes não são normalmente
expressos no soro de indivíduos normais saudáveis, mas sim nos pacientes
com algumas doenças autoimunes como artrite reumatóide (RA) e lupus
eritematoso sistêmico (SLE). Estes imunocomplexos se depositam em diversos
órgãos, como rins e articulações, levando à lesão tecidual crônica e são
particularmente proeminentes durante a fase ativa da doença.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO C9
PALAVRAS CHAVES
C9
Complemento C9
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
-
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO SERICO TOTAL - CH-100
PALAVRAS CHAVES
Complemento Hemolitico Total
CH 100
CH100
Atividade Total do Complemento via clássica
Via Clássica do Complemento
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As
proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios
ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no
hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de
imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistêmico, artrite
reumatóide). A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica
de deficiência de componentes da via clássica do sistema complemento é
realizada por meio de um exame de triagem que avalia a atividade funcional
desta
via.
Dependendo
do
método
analítico empregado, o exame laboratorial utilizado para a avaliação da via
clássica do complemento pode ser denominado de duas formas: CH50 ou
CH100. O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. O
resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do soro do paciente capaz
de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG
de coelho. Já o termo CH100 se refere ao método de imunoensaio enzimático.
Após a ativação da via clássica do complemento nas cavidades da microplaca,
seus componentes terminais são revelados por anticorpos específicos
conjugados a enzima.
Está é a técnica atualmente empregada no Hermes Pardini. Os resultados
qualitativos da atividade da via clássica em ambos os exames apresentam alta
concordância. Em todos os casos citados , tem-se como objetivo a dosagem
da Atividade Total do complemento ou dosagem de Complemento Total.
Portanto, CH50, CH100 ou Complemento Total são formas distintas de se
descrever um mesmo exame. Preservaram-se as nomenclaturas em função do
número elevado de solicitações descrevendo os termos mais antigos (CH50 e
CH100), além de permitir uma maior cobertura por parte das operadoras de
saúde.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPLEMENTO DO CH-50
PALAVRAS CHAVES
CH50
CH 50
Atividade total do complemento via clássica
Via Clássica do Complemento
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As
proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios
ou
infecciosos
(resposta
aguda)
e
diminuem
ou
estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por
formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistêmico,
artrite
reumatóide).
A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica de deficiência
de componentes da via clássica do sistema complemento é realizada por meio
de um exame de triagem que avalia a atividade funcional desta via.
Dependendo do método analítico empregado, o exame laboratorial utilizado
para a avaliação da via clássica do complemento pode ser denominado de
duas formas: CH50 ou CH100. O termo CH50 se refere ao método clássico da
hemólise em tubo. O resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do
soro do paciente capaz de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro
sensibilizados
com
IgG
de
coelho.
Já o termo CH100 se refere ao método de imunoensaio enzimático. Após a
ativação da via clássica do complemento nas cavidades da microplaca, seus
componentes terminais são revelados por anticorpos específicos conjugados a
enzima. Está é a técnica atualmente empregada no Hermes Pardini. Os
resultados qualitativos da atividade da via clássica em ambos os exames
apresentam alta concordância. Em todos os casos citados , tem-se como
objetivo a dosagem da Atividade Total do complemento ou dosagem de
Complemento Total. Portanto, CH50, CH100 ou Complemento Total são formas
distintas de se descrever um mesmo exame. Preservaram-se as
nomenclaturas em função do número elevado de solicitações descrevendo os
termos mais antigos (CH50 e CH100), além de permitir uma maior cobertura
por parte das operadoras de saúde.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COMPOSTO S 11 DESOXI-CORTISOL
PALAVRAS CHAVES
composto S
11-D
composto-S-11
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O cortisol é formado na glândula adrenal pela ação enzimática da 11 beta
hidroxilase sobre o 11-desoxicortisol. Quando há uma deficiência dessa
enzima, há um aumento na secreção do ACTH. Os níveis de 11-desoxicortisol
aumentam, podendo produzir hipertensão e secreção aumentada de
andrógenos (virilização vista na hiperplasia adrenal congênita). Essa
anormalidade representa cerca de 5% dos casos de hiperplasia adrenal
congênita. Elevações acentuadas de 21-desoxicortisol (como ocorre nos casos
de deficiência da 21- hidroxilase) podem aumentar os níveis aparentes do
composto S.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CONTAGEM DAS PLAQUETAS
PALAVRAS CHAVES
Contagem de plaquetas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIO
O número de plaquetas está aumentado em doenças mieloproliferativas
(trombocitemia essencial, policitemia vera, leucemia mielóide crônica,
mielofibrose com metaplasia mielóide), inflamatórias (febre reumática, artrite
reumatóide e colite ulcerativa) e malignas (carcinomas, doença de Hodgkin e
outros
linfomas).
- As plaquetopenias podem ser hereditárias, como ocorre nas síndrome de
Wiskott-Aldrich, de Bernard-Soulier e de Fanconi, ou adquiridas, a exemplo dos
casos de púrpura trombocitopênica idiopática secundária a doenças autoimunes, anemias aplásticas e megaloblásticas e coagulopatias de consumo e
medicamentosas, entre outras causas.
COOMBS DIRETO
PALAVRAS CHAVES
Teste da Antiglobulina Direto
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O teste de Coombs direto é utilizado na investigação das anemias hemolíticas
auto-imunes, por isoimunização materno-fetal ou pós transfusional. Reações
falso-positivas podem ocorrer com o uso de penicilinas, cefalosporinas,
sulfonamidas, tetraciclina, metildopa e insulina.
COOMBS INDIRETO
PALAVRAS CHAVES
Anti Rh
Anti-Rh
Anticorpos naturais imunes
Coombs indireto quantitativo
Pesquisa de anticorpos irregulares séricos
Teste Indireto de Antiglobulina Humana
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A pesquisa de anticorpos irregulares ou Coombs indireto detectam
imunoglobulinas IgG ou frações do complemento ligadas às hemácias, o que
pode ocorrer em situações patológicas levando principalmente à hemólise.
Este teste faz parte da rotina de exames no pré-natal de gestantes Rh
negativo, triagem de anemias hemolíticas e provas pré-transfusionais. Reações
falso-positivas podem decorrer da presença de crioaglutininas.
COPROCULTURA
PALAVRAS CHAVES
Cultura de fezes
Cultura de fezes com antibiograma
Cultura para enteropatógenos
QUESTIONÁRIO
- Informar idade do paciente.
- Informar presença de sangue e/ou de pus nas fezes.
INSTRUÇÕES
- Colher fezes recém excretadas antes da administração de antimicrobianos.
- A positividade das coproculturas é maior quando a amostra é colhida
nos primeiros dias da doença.
- No caso de fezes coletadas em casa a amostra deve ser mantida em
temperatura ambiente e a entrega no laboratório deve ocorrer em no máximo 2
horas. As unidades devem colocar as fezes em meio de transporte Cary Blair
antes de encaminhar ao setor.
COLETA
- Fezes: colher porção de 1 a 2 gramas, preferencialmente com muco, pus ou
sangue,.
COMENTÁRIOS
A cultura de fezes identifica microorganismos enteropatogênicos em casos de
diarréia aguda ou crônica. São consideradas indicações de coprocultura:
diarréia sanguinolenta, febre, tenesmo, sintomas severos e persistentes,
presença de leucócitos fecais e história de exposição a agentes bacterianos.
No Laboratorio Hermes Pardini as coproculturas são direcionadas para
pesquisa de Salmonella spp, Shigella spp, E. coli enteropatogênicas, entre
outros eventuais patógenos.
COPROLOGICO FUNCIONAL DE FEZES
PALAVRAS CHAVES
Perfil coprológico
Prova de digestibilidade
Pesquisa macroscópica de restos alimentares
Estudo da fermentação e putrefação intestinal
Prova de digestão alimentar
Prova funcional do aparelho digestivo
Pesquisa de elementos anormais nas fezes
Digestibilidade nas fezes
CONDIÇÕES
- Fezes recente a fresco (todo o volume fecal após dieta específica).
VOLUME RECOMENDÁVEL
- Sempre que possível, encaminhar todo material colhido (quantidade da
amostra enviada deverá ser superior a 15 gramas).
INSTRUÇÕES
- Recomendável suspender medicação laxante e/ou supositórios nos 3 dias
anteriores e durante a coleta ou conforme orientação médica.
- Evitar o uso de bebidas gasosas (ex: refrigerantes,água gaseificada) e
alcoólicas durante os 3 dias que antecedem a coleta.
- Importante informar a idade.
- Criança ate 12 anos não necessita de dieta.
- Para maiores de 12 anos, manter dieta habitual com as recomendações
(descritas abaixo) ou conforme orientação medica.
* Dieta:
- Manter dieta habitual (dia a dia do cliente) sendo recomendável nas últimas
72 horas (3 dias) antes da coleta que o mesmo inclua nas refeições principais
(almoço e/ou jantar) quantidades usuais de carne, batata e feijão e, nas outras
refeições (café da manhã, lanche da tarde), manteiga e leite.
- No 4º dia colher todo o volume fecal da primeira evacuação do dia e trazer ao
laboratório imediatamente.
- Usar recipientes limpos e secos.
- Evitar contaminação por urina, água, gordura ou outro elemento.
COMENTÁRIOS
O estudo coprológico visa o estudo das funções digestivas abrangendo as
provas de digestibilidade macroscópicas, exames químicos e outras, cujos
resultados permitem diagnosticar os diferentes quadros que são agrupados em
síndromes coprológicas: insuficiência gástrica, pancreática e biliar,
hipersecreção biliar, (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes
ileal e cecal, colites e outras alterações do transito intestinal.
O desenvolvimento de métodos que permitiram o diagnóstico etiológico
separado de cada uma das moléstias agrupadas nestas síndromes, diminuiu a
importância diagnostica do exame funcional de fezes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COPROPORFIRINAS (URINA RECENTE)
PALAVRAS CHAVES
COPRO-U
Coproporfirinas dosagem
Coproporfirina total (I, II e III)
CONDIÇÕES
- Urina recente.
INSTRUÇÕES
- Coletar ao final da jornada de trabalho, a partir do 15º dia após o início da
exposição.
- O material deve ser colhido de preferência no laboratório.
COMENTÁRIOS
O chumbo provoca a inibição da enzima coproporfirinogênio descarboxilase,
levando ao aumento da coproporfirina nos eritrócitos e na urina. É uma
alteracao tardia e inespecífica, fornecendo níveis mais elevados
significativamente, quando os valores de chumbo no sangue estão acima de
70,0
mcg/dl.
A COPRO-U também pode estar aumentada em estado febris, anemia
hemolitica e perniciosa, febre reumática, poliomielite, cirrose hepatica, e na
presença de outros metais como Hg, Ag, Sb, Bi e Zn. Sua determinação deve
ser usada para a triagem de casos de intoxicação inicial.
Entre os fármacos que podem alterar os resultados da prova se incluem ácido
aminosalicílico (PAS), barbitúricos, hidrato de cloral, clorpropamida
(Diabinese), álcool etílico, griseofulvina, morfina, anticonceptivos orais,
fenazopiridio (Pyridium), procaína e sulfamidas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COPROPORFIRINAS (URINA DE 24HS)
PALAVRAS CHAVES
COPRO-U
Coproporfirina total (I, II e III)
CONDIÇÕES
- Urina 24 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta.
COMENTÁRIOS
O chumbo provoca a inibição da enzima coproporfirinogenio descarboxilase,
levando ao aumento da coproporfirina nos eritrócitos e na urina. É uma
alteração tardia e inespecífica, fornecendo níveis mais elevados
significativamente, quando os valores de chumbo no sangue estão acima de
70,0
mcg/dl.
A coproporfirina também pode estar aumentada em estado febris, anemia
hemolítica e perniciosa, febre reumática, poliomielite, cirrose hepática, e na
presença de outros metais como Hg, Ag, Sb, Bi e Zn. Sua determinação deve
ser usada para a triagem de casos de intoxicação inicial.
Entre os fármacos que podem alterar os resultados da prova se incluem ácido
aminosalicílico (PAS), barbitúricos, hidrato de cloral, clorpropamida
(Diabinese), alcool etílico, griseofulvina, morfina, anticonceptivos orais,
fenazopiridio (Pyridium), procaína e sulfamidas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COPROPORFIRINAS (FEZES)
CONDIÇÕES
- Fezes recente a fresco.
INSTRUÇÕES
- Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário
para evitar a contaminação do material. Em casos de crianças utilizar
coletor de urina, se necessário.
- Evitar o uso de talco, laxantes, antiácido, contraste oral ( utilizado em exames
radiológicos) e supositório nos 3 dias que antecedem ao exame e no dia da
coleta.
- Defecar em vasilhame limpo e seco.
- Colher em frasco âmbar.
CONSERVAÇÃO
- Enviar em frasco âmbar.
- Até 2 horas após a coleta em temperatura ambiente, após este período
refrigerar.
- Até 2 dias refrigerado entre 2 e 8 ºC.
- Enviar em frasco ambar ou envolvido em papel aluminio ou carbono.
- ate 2 horas em temperatura ambiente, apos este periodo refrigerar.
- ate 2 dias refrigerado entre 2 e 8 oC.
COMENTÁRIOS
A coproporfirina é uma porfirina de solubilidade intermediária, sendo excretada
nas fezes e urina. É útil na investigação das formas cutâneas bolhosas de
porfiria. Porfirinas fecais (coproporfirinas e protoporfirinas) estão usualmente
dentro dos limites da normalidade na Porfiria Intermitente Aguda. Na
coproporfiria hereditária ocorre elevações maciças das coproporfirinas.
Entretanto, a coproporfirina é a porfirina mais comumente observada nas
porfirias secundárias, não sendo, pois, específica. São causas comuns de
coproporfirinúria:
hepatopatia, insuficiência renal crônica, neoplasia, exposição ao álcool,
arsênico, hidrato de cloral, hexaclorobenzeno, chumbo, morfina e oxido nítrico.
Além da pesquisa na urina e fezes, pode-se realizar a dosagem das
coproporfirinas na urina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CORPOS DE HEINZ
PALAVRAS CHAVES
Corpos de Inclusão Intraeritrocitários
Pesquisa de Hemoglobinas instáveis
Pesquisa de Hemoglobina instável
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os corpos de Heinz consistem na precipitação de cadeias de globina que
libertam-se do heme quando a hemoglobina é oxidada. Normalmente são
removidos pelo baço. São observados em anemias hemolíticas de várias
etiologias, na deficiência de G6PD, nas hemoglobinopatias por hemoglobinas
instáveis,
na
talassemia
maior,
nas
intoxicações
por
drogas,
esplenectomizados e outros. A pesquisa de corpos de Heinz deve ser solicitada
na propedêutica das anemias de etilogia obscura.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CORTISOL
PALAVRAS CHAVES
Composto F
Hidrocortisona
Ritmo de cortisol (08:00)
Cortisol matutino
Glicocorticóide
Cortisol basal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar horário da coleta.
- Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes), dia,
hora da ultima dose.
- Se mulher, informar uso de anticoncepcional.
INSTRUÇÕES
- O cortisol basal pode ser coletado em qualquer horário até as 10:00
horas,
idealmente
as
08:00
horas.
- Se o médico especificar o horário da coleta, seguir a orientação médica.
Nesse caso, se o cliente comparecer fora do horário especificado pelo médico,
porém antes de 10 horas, proceder a coleta e colocar observação com o
horário
para
o
setor.
- Se o médico não especificar o horário da coleta, a mesma será realizada
entre 7 e 10 horas da manhã, idealmente às 8 horas.
Após
as
10:00
horas,
consultar
o
médico.
- Se a coleta do cortisol for parte do Teste postural, deve-se coleta- lo após 30
minutos de repouso, em decúbito, após a inserção do catéter.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CORTISOL APOS CORTROSINA
PALAVRAS CHAVES
Cortisol após ACTH sintético
Estimulo rápido para Cortisol com ACTH (Synacten)
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar horário da coleta.
- Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes), dia, hora
da ultima dose.
- Se mulher informar uso de anticoncepcional.
INSTRUÇÕES
“O exame poderá ser cancelado no dia do teste, dependendo do parecer
médico antes de sua realização, apesar do agendamento prévio.”
- A ampola de cortrosina não é mais medicamento disponível no Instituto
Hermes
Pardini.
Vide
help
informativo
da
ampola.
Não
apresenta
efeitos
colaterais.
O
teste
é
contra-indicado
para
gestantes.
- O agendamento de provas funcionais de pacientes hospitalizados ou
agudamente enfermos só poderá ser realizado após liberação pelo médico
responsável pelo setor .
Exame realizado no laboratório de apoio.
CORTISOL LIVRE
PALAVRAS CHAVES
Composto F
Hidrocortisona
QUESTIONÁRIO
Informar volume urinário, horário que desprezou a 1ª urina e horário
final da coleta.
Informar medicamentos em uso.
INSTRUÇÕES
- Não fazer esforco físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob
orientação médica.
- Ao receber o material verificar o volume urinário total:
. Até 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem
algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes.
Atenção: se criança até 10 anos, informar peso e altura.
COMENTÁRIOS
O cortisol é secretado pelo cortex da adrenal em resposta a
estimulação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). É essencial
para o metabolismo e funções imunologicas. Sua concentração
encontra-se elevada nos casos de síndrome de Cushing e stress.
Apresenta-se reduzido na doença de Addison e nos casos de
hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). Dosagens
basais e após supressão por dexametasona possuem utilidade
diagnóstica.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CORTISOL SALIVAR
PALAVRAS CHAVES
Composto F
Ritmo de cortisol
Glicocorticóide
Cortisol livre salivar
TEMPO DE JEJUM
- Conforme especificações da coleta.
INSTRUÇÕES
Coleta do material:
Horário de coleta do cortisol salivar: 8:00 horas ou 23:00 horas ou conforme
orientação médica.
Atenção: Solicitar tubo Salivette. O material somente será aceito se colhido no
tubo Salivette.
- 1. Por um período de 30 minutos antes da coleta não será permitido qualquer
tipo de alimentação ou bebida (com exceção de água).
- 2. Permanecer em repouso por uma hora antes da coleta.
- 3. Imediatamente antes da coleta é aconselhável lavar a boca com água
através de bochechos leves.
- 4. A coleta não é recomendável em caso de lesões orais com sangramento
ativo ou potencial.
- 5. Evitar escovar os dentes pelo menos duas horas antes da coleta para
evitar sangramento gengival.
- 6. Remova a tampa superior do tubo.
- 7. Coloque o algodão, presente no recipiente suspenso, debaixo da lingua e
aguarde um período médio de 2 a 3 minutos de forma a encharcar o algodão.
Se preferir, pode mastigar levemente o algodão, mantendo-o o máximo
possível embebido com saliva. Durante esse período de coleta não é permitido
ingestão de água, alimento ou qualquer tipo de liquido.
- 8. A amostra em quantidade satisfatória deve encharcar o algodão com saliva.
- 9. Retorne o algodão para o interior do recipiente suspenso, fechando com a
tampa logo a seguir.
- 10. O tubo pode ser encaminhado imediatamente ao laboratório sem
refrigeração. No entanto, em casos onde o transporte não será efetuado
imediatamente, aconselha-se a refrigeração da amostra entre 2 a 8 °C. A
amostra refrigerada poderá ser recebido no laboratório com até 48 horas da
coleta.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CORTISOL APÓS SUPRESSAO COM DEXAMETASONA
PALAVRAS CHAVES
Provas funcionais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES
- Este mnemônico será usado somente para os casos em que a
dosagem de Dexametasona ou o intervalo das doses for diferente dos
mnemônicos existentes. Especificar tempo e dosagem.
COMENTÁRIOS
Determinação da resposta adrenal ao ACTH; diagnóstico diferencial de
insuficiência adrenal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CORYNEBACTERIUM MINUTISSIMUM – PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Eritrasma
INSTRUÇÕES
- Não estar em uso de antimicrobiano (tópico aguardar 15 dias e oral
aguardar 30 dias ou conforme orientação médica).
- Se estiver em uso de pomadas e cremes comuns, lavar o local e proceder a
coleta no dia
seguinte.
- Não tomar banho no dia da coleta.
COMENTÁRIOS
O Corynebacterium minutissimum é um bastonete gram-positivo agente do
eritrasma. Normalmente é um constituinte da flora normal da pele, mas sob
certas condições (pacientes diabéticos, umidade excessiva, oclusão
prolongada da pele) pode gerar lesão intertriginosa, particularmente em axilas,
região inguinal e interdigitais. A pesquisa é útil no diagnóstico diferencial das
dermatofitoses.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CREATININA
PALAVRAS CHAVES
Creatininemia
MDRD
Ritmo de Filtração Glomerular calculado pela fórmula MDRD
RFG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
É o teste mais utilizado para avaliação do ritmo de filtração
glomerular (RFG). É o produto de degradação da creatina, sendo sua
concentração sérica não somente dependente da taxa de filtração
renal, mas também da massa muscular, idade, sexo, alimentação,
concentração de glicose, piruvato, ácido úrico, proteína, bilirrubina e
do
uso
de
medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina,
hidantoina, anticoncepcionais e anti-inflamatórios). Níveis baixos
podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição da
massa
muscular.
As limitações da creatinina sanguínea, na avaliação clínica da função
renal, estimularam vários autores a propor fórmulas de estimativa do
RFG. A fórmula do estudo MDRD é considerada a melhor para esta
estimativa em adultos, ressaltando-se que esta fórmula e mais
precisa quando o RFG é inferior ou igual a 60ml/min/1,73m2. A
equação do estudo MDRD não foi testada em crianças, idosos acima
de 70 anos, mulheres grávidas, pacientes gravemente enfermos e
pessoas com extremos de peso.
CREATININA – ISOLADA
PALAVRAS CHAVES
Creatininúria
CONDIÇÕES
- Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã).
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã. Fazer higiene
da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o
jato do meio.
- Sendo a coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo
máximo de 1 hora.
COMENTÁRIOS
É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica
não só dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa
muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato,
ácido úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas,
salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoína, anticoncepcionais e antiinflamatórios). Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam
com diminuição da massa muscular.
CREATININA (URINA DE 24HS)
PALAVRAS CHAVES
Creatininúria
QUESTIONÁRIO
- Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta. Colher durante
24horas todo volume urinário.
COMENTÁRIOS
É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica
não somente dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa
muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato, ácido
úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato,
trimetoprim, cimetidina, hidantoína, anticoncepcionais e anti-inflamatórios).
Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição
da massa muscular.
CRIOAGLUTININAS
PALAVRAS CHAVES
Teste da Aglutinina Fria Criohemolisinas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A presença de crioaglutininas em título superior a 1:32 é indicativa de infecção
por Mycoplasma pneumoniae. Cerca de 50% dos pacientes com pneumonia
atípica apresentam crioaglutininas no período de 8 a 30 dias após o início da
infecção. Pode haver reações positivas na mononucleose ou na doença da
crioglobulina (lgM-Kappa). Reações falso- negativas podem ocorrer em
amostras previamente refrigeradas ou uso de antibióticos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CRIOFIBRINOGENIO, PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
criofibrinogenio
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Criofibrinogênio é uma proteína que tem a propriedade de formar um
precipitado em baixas temperaturas, estando associada com desordens na
coagulação, doenças malignas, processos inflamatórios, incluindo infecção
neonatal, uso de contraceptivos orais e esclerodermia.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CRIOGLOBULINAS – PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Crioprecipitina
Aglutininas irregulares
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Proteína que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas
temperaturas, estando associada a uma variedade de patologias como
doenças linfoproliferativas, doenças infecciosas agudas ou crônicas, doenças
auto-imunes, mieloma múltiplo e macroglobulinemia de Waldenstron.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CROMO
PALAVRAS CHAVES
Cromo hexavalente
Cr
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O Cromo é irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade
de desnaturar proteínas e ácidos nucléicos. Nas exposições ocupacionais
ocorrem dermatites de contato, eczemas, ulcerações, rinite, asma brônquica e
principalmente o câncer do trato respiratório, uma vez que sua principal via de
absorção
é
a
pulmonar.
Os compostos de cromo atingem o trato respiratório nas formas de vapores,
névoas, fumos e poeiras, nos seus diversos estados. O cromo é transportado
pelo sangue para vários órgãos e tecidos, concentrando- se, especialmente, no
fígado, rim, baço e pulmão. Na maioria dos alimentos encontram-se em baixas
concentrações.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS (AGLUTINACAO DIRETA)
PALAVRAS CHAVES
Torulose
Criptococose
Cryptococcus neoformans Pesquisa do antigeno (Mycologics)
Latex para Cryptococcus
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A presença do antígeno criptocócico no soro é sinal de infecção presente. A
determinação dos títulos de antígeno permite o seguimento da doença e a
avaliação da resposta terapêutica. O tratamento eficaz leva o organismo a uma
diminuição dos títulos de antígenos. Um resultado negativo, contudo, não
indica ausência de infecção. A sensibilidade deste teste é de aproximadamente
95% e a especificidade, de 99%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CULTURA + ANTIBIOGRAMA
PALAVRAS CHAVES
Streptococcus grupo A
Cultura bacterias aerobias
Cultura geral
Espermocultura
Bacteriologico Urocult
COLETA
- Secreção de nasofaringe: Coleta realizada através de procedimento
médico.
- Secreção de orofaringe: Colocar luvas e máscara facial protetora.
Colher, preferencialmente, antes do desjejum e da higiene oral. Usando
foco de luz, abaixar a língua do paciente. Introduzir o swab diretamente na
área da coleta , evitando tocá-lo em outras partes da boca. Inserir swab no
meio de transporte Stuart - Nas coletas em feridas superficiais, sempre que
possível, remover secreção superficial com gaze estéril e soro fisiológico.
Aspirar
um
pouco mais profundamente, por meio de seringa e agulhas estéreis.
Mesmo que a coleta seja feita com swab, evitar a secreção superficial.
Crostas e exsudados devem ser removidos, pois a amostra apropriada, está
abaixo desse material. Inserir swab no meio de transporte Stuart e coletar duas
lâminas
para
o
Gram.
- Secreção vaginal/endocervical/uretral: Inocular amostra no Stuart. , proceder
semeadura em ágar Chocolate (Thayer Martin, Chocolate VCAT3) e colher
duas lâminas para o Gram.
- Secreção conjuntival: As secreções oculares são normalmente escassas
e o paciente deverá ser instruído a não lavar a região dos olhos antes da
coleta. Se a secreção for muito intensa, evitar a coleta superficial. Nos demais
casos, pedir ao paciente que olhe para cima, abaixe a pálpebra inferior e,
usando um swab pequeno, colher dessa região (fundo de saco conjuntival).
. Colher do olho especificado pelo médico. Quando não for especificado, colher
separadamente de ambos os olhos afetados e identificar os swabs ( O.D. e
O.E.). Se apenas um olho estiver afetado colher somente dele. Inserir swab no
meio de transporte Stuart .
- O envio de materiais in natura, como raspados de pele, unhas e couro
cabeludo
deve
ser
sempre
feito
em
frasco
esterilizado.
Espermocultura:
. Se houver, no mesmo pedido, espermograma e exame em urina 1º jato,
colher sempre a urina em primeiro lugar. Se o pedido for somente de
espermocultura, solicitar ao cliente que urine imediatamente antes da coleta do
esperma.
. A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do
material.
.
Colher
o
material
diretamente
no
frasco
estéril.
. Não colher em preservativos, não usar lubrificantes (inclusive saliva) e não
colher através de coito interrompido (relação sexual interrompida).
. Antes da coleta, urinar e higienizar as mãos e o pênis usando água e sabão,
distendendo
todo
o
prepúcio.
. Enxaguar abundantemente com água e secar o pênis cuidadosamente com
toalha
limpa.
. Fazer a semeadura imediatamente após a liquefação da amostra em ágar
Chocolate (Thayer Martin, Chocolate VCAT3) e enviar também a amostra in
natura para o setor. Se o pedido conter espermograma, enviar a amostra
primeiramente
para
a
realização
deste
exame.
. Amostras do banco de sêmen devem ser semeadas em ágar sangue e ágar
Chocolate (Thayer Martin, Chocolate VCAT3) e encaminhadas para o setor,
juntamente
com
a
amostra
in
natura.
- verificar se o frasco esta corretamente vedado. O transporte deverá garantir
que
não
haja
vazamento
da
amostra.
- Não coletamos secreção em ouvido, devendo esta ser realizada pelo médico.
- Ponta de cateter: Deve ser coletado segundo a padronização de Maki (5 cm
da
inserção
no
paciente)
e
enviado
em
frasco
estéril.
Não realizamos coleta deste material por se tratar de um procedimento
hospitalar.
CONSERVAÇÃO
- Esperma: enviar material in natura em frasco estéril refrigerado no prazo
máximo de 48 horas.
- Secreções diversas e feridas superficiais: meio de transporte Stuart no prazo
máximo de 48 horas. Enviar em temperatura ambiente preferencialmente no
mesmo dia da coleta.
- Líquor: enviar em temperatura ambiente o mais rápido possível.
Enviar em tubo estéril (Tubo Vacuette). Obs.: Dependendo do microrganismo
presente, prazos superiores a 1 hora podem ser prejudiciais ao exame.
Unidades Hospitalares devem enviar as amostras de líquor já semeadas em
Ágar Chocolate Polivitex e Tioglicolato, além da amostra in natura.
- Outros líquidos corporais (sinovial, pleural, ascítico, peritoneal, pericárdico):
enviar entre 2 e 8 ºC o mais rápido possível. Prazo máximo: 24 horas. Enviar
líquidos preferencialmente em tubo estéril (Tubo Vacuette).
- Aspirado traqueal, lavado brônquico, mini BAL: enviar entre 2 e 8 ºC o mais
rápido possível. Prazo máximo: 24 horas.
- Escarro: enviar refrigerado entre 2 e 8 ºC em frasco estéril o mais rápido
possível no prazo máximo de 48 horas.
- Urina de 1º jato e urina 1º jato após massagem prostática .Urina recente com
prazo máximo de entrega de 1 hora após a coleta em temperatura
ambiente.
- Ponta de catéter: enviar em frasco estéril em no máximo 08 horas
após a coleta. As amostras provenientes de laboratórios conveniados
devem ser entregues no setor de Microbiologia no máximo até as 18:00
horas.
- Lente de contato: enviar em soro fisiológico estéril.
COMENTÁRIOS
Aplica-se no diagnóstico de infecções microbianas nos diversos sítios
corporais, identificação dos microorganismos e testes de sensibilidade
aos antibióticos.
CULTURA AUTOMATIZADA PARA FUNGOS
CONDIÇÕES
- Sangue total (Heparina ou frasco específico), aspirado medular (Heparina ou
frasco específico), punção de linfonodos, líquidos corporais (líquor, líquido
peritoneal, líquido ascítico, líquido sinovial, líquido pericárdico e líquido
amniótico).
COMENTÁRIOS
Utilizada no diagnóstico das infecções fúngicas em diversos materiais clínicos
com identificação do agente causal. Os passos mais importantes para o
sucesso do isolamento dos agentes etiológicos das micoses são a coleta
adequada, o rápido transporte das amostras ao laboratório, seu pronto e
adequado processamento (inoculação no frasco próprio).
Exame realizado no laboratório de apoio.
CULTURA - MYCOPLASMA
PALAVRAS CHAVES
Micoplasma hominis
Mycoplasma hominis
CONDIÇÕES
- Secreção uretral, secreção vaginal, swab endocervical, esperma, urina de 1º
jato.
QUESTIONÁRIO
- Informar uso de antibióticos e medicações tópicas.
COMENTÁRIOS
Os micoplasmas são os menores organismos de vida livre conhecidos.
Trata-se de uma bactéria sem parede celular, não sendo susceptível a
antibióticos beta-lactâmicos e não se corando ao gram. Sua cultura está
indicada no diagnóstico de uretrite não-gonocócica, pielonefrite, doença
inflamatória pélvica e febre puerperal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CULTURA SELETIVA PARA STREPTOCOCCUS GRUPO B
PALAVRAS CHAVES
Cultura Streptococcus beta hemolítico do grupo B
Pesquisa de estreptococus grupo B - Cultura para GBS
Cultura para Streptococcus agalactiae - Cultura para SGB
Triagem pré-natal para streptococus grupo B
Pesquisa de estreptococus grupo B em gestante
CONDIÇÕES
- Swab vaginal, swab retal, swab perianal, swab perineal.
COMENTÁRIOS
Em mulheres grávidas o Streptococus grupo B pode causar infecção
clínica, sendo na grande maioria uma colonização assintomática.
Estudos revelam que a mulher com colonização pré-natal possui uma
predisposição 25 vezes maior de dar a luz a criança com doença precoce
por Streptococus grupo B. Desta maneira, o teste está indicado para toda
gestante no período entre 35 e 37 semanas de gestação como teste de
triagem. Esta detecção torna-se importante para realização de
antibioticoprofilaxia intra-parto, prevenindo uma possível infecção do
recém-nato.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE – 2,3,4,5 HORAS
PALAVRAS CHAVES
Curva Glicêmica
COTG
TTG/TTGO/GTT
Provas funcionais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
- Em caso de crianças, seguir orientação médica.
INSTRUÇÕES
- Para os pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, redução, retirada total ou
parcial do estomago é necessário o agendamento prévio diretamente no
Núcleo de provas funcionais
Estes indivíduos necessitam acompanhamento médico pelo risco de
efeitoscolaterais.
- Para demais situações clínicas, não é necessário agendamento prévio.
- O teste deve ser realizado somente pela manhã (início até às 11:00h).
- O paciente deve manter a sua dieta habitual ou conforme orientação médica
nos 3 dias que antecedem ao teste.
- O teste de tolerância a glicose não é recomendado para pacientes
hospitalizados, agudamente doentes ou inativos.
- O cliente deverá chegar com 30 minutos de antecedência para fazer a ficha e
preparação do exame.
COLETA
- Administrar 75g de glicose, em solução já preparada, para ser ingerida em 5
minutos.
- Colher glicose basal, 30', 60', 120',180', 240' e 300'após dextrosol (7
dosagens/5 horas).
- A dose para crianças e de 1,75 g/Kg ate 75 gramas.
- Registrar os sintomas do paciente durante a coleta.
- Durante o exame, e necessário que o paciente permaneça sentado e não
fume.
.
D - DIMERO
PALAVRAS CHAVES
D-Dímero
D Dímero
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
INTERFERENTES
- Fatores reumatóides maior que 100 UI/mL.
- Concentrações elevadas de fragmentos D, como as que ocorrem durante a
terapêutica por
lise, dão origem a uma diminuição dos valores.
- Em casos isolados, níveis elevados de IgM, particularmente em amostras de
doentes com
mieloma, podem produzir valores falsamente elevados.
- Efeito "high-dose hook": não se registam resultados falsos até uma
concentração de
dímero D de 220 mcg/mL.
COMENTÁRIOS
O Dímero D (DD) é um produto da degradação da fibrina pela plasmina.
Sua determinação é útil no diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) e
do tromboembolismo pulmonar (TEP). Nestes pacientes, a fibrinólise endógena
leva a formação do DD, que é detectado uma hora após formação do trombo e
permanece elevado em média 7 dias. Níveis elevados de DD tem sensibilidade
superior a 90% na identificação de TEP, confirmada a cintilografia ou
angiografia. Entretanto, devemos ressaltar sua baixa especificidade. Níveis
elevados também são encontrados nas seguintes situações: infarto agudo do
miocárdio, sepses, neoplasias, pós-operatórios (até 1 semana), coagulação
intravascular disseminada, anemia falciforme, insuficiência cardíaca e
pneumonias. Ressalta-se que as dosagens do DD sérico realizadas por
imunoensaios apresentam maior sensibilidade que os testes de látex.
D-XILOSE, TESTE
PALAVRAS CHAVES
Prova de absorção da D-xylose
Xylose
TEMPO DE JEJUM
- Adulto : jejum obrigatório de 8 horas.
- Criança: jejum obrigatório de 4 horas.
COMENTÁRIOS
O teste é útil no diagóstico diferencial das síndromes de má absorção
intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
DEHIDROEPIANDROSTERONA
PALAVRAS CHAVES
DHEA
DHA
Dehidroepiandrosterona não sulfatada
Androstenolona
Dehidroisoandrosterona
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O DHEA é produzido pela supra-renal e gônadas. É muito utilizado
quando se deseja avaliar a origem adrenal dos cetoesteróides. A excessiva
produção do DHEA leva ao hirsutismo e virilização via conversão para
testosterona. Elevações ocorrem em: tumores adrenais, doença de Cushing,
hiperplasia adrenal e adrenarca precoce. Baixas concentrações ocorrem em
doença de Addison.
Exame realizado no laboratório de apoio.
DELTA F508
PALAVRAS CHAVES
Fibrose Cística (1 mutação)
CONDIÇÕES
- Sangue total (EDTA)
- Saliva (swab bucal)
- Círculos de sangue (separados) em papel filtro saturado nos dois lados do
papel para crianças até 90 dias.
COMENTÁRIOS
A Fibrose Cística (FC) ou mucoviscidose é a doença genética autossômica
recessiva mais comum em populações de origem européia. Em outras
populações sua frequência é mais rara. Caracteriza-se por ser autossômica
recessiva, necessitando que os alelos mutantes paternos e maternos estejam
presentes na prole, para que hajam manifestações clínicas devido à disfunção
crônica pulmonar e gastrointestinal. O gene controla a produção de uma
proteína que regula a transferência de cloreto de sódio através das membranas
celulares. Quando ambos os genes são anormais, a transferência de sódio e
cloreto é defeituosa, conduzindo a desidratação e ao aumento de viscosidade
das secreções. A deleção F508del é a mutação mais frequente, responsável
por 70% dos casos e está associada a apresentação clínica mais grave. .
Exame realizado no laboratório de apoio.
DENGUE, ANTICORPOS IgG E IgM
PALAVRAS CHAVES
Febre Quebra Ossos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
São conhecidos quatro sorotipos do vírus do dengue: Den 1, Den 2, Den
3 e Den 4. O vírus do dengue é da família flavivírus , que contém 70
espécies, entre elas, o vírus da febre amarela. Todos os flavivírus têm
epítopos em comum no envelope protéico, o que possibilita reações
cruzadas
em
testes
sorológicos.
O imunoensaio enzimático baseia-se na detecção de anticorpos IgM
específicos para os quatro sorotipos. Detecta anticorpos anti-IgM em 80% dos
pacientes com 5 dias de doença; 93% dos pacientes com 6 a 10 dias de
doença e 99% entre 10 e 20 dias. Alguns pacientes podem não desenvolver
IgM com 7 ou 8 dias de doença. IgM é detectado na infecção primária e na
infecção secundária, com títulos mais altos na primeira. Uma pequena
porcentagem de pacientes com infecção secundária não tem IgM detectável.
Na infecção terciária os títulos são mais baixos ou ausentes. Em alguns casos
de infecção primária, IgM pode persistir por mais de 90 dias, mas na maioria
das vezes é indetectável após 60 dias do início do quadro clínico. Apresenta
índice de falso-positivo de 1,7%. Deve-se lembrar que causa comum de falsonegativo é a coleta prematura da amostra (antes do 5º dia). Reações cruzadas
com
outras
flaviviroses
são
citadas
para
Elisa
IgM.
Imunoensaio enzimático IgG: anticorpos IgG na dengue são menos específicos
que o IgM, havendo possibilidade de reações cruzadas entre as flaviviroses, o
que acarreta em altas taxas de falso-positivos.
Deve-se lembrar da possibilidade de transferência vertical de IgG materna a
crianças e da ocorrência de IgG positivo em pacientes vacinados contra febre
amarela. Ressalta-se que a combinação de Elisa IgM e IgG é importante para
o diagnóstico de dengue em pacientes em areas endêmicas, pois parte dos
pacientes reinfectados podem não apresentar elevações de IgM.
DEHIDROGENASE LACTICA
PALAVRAS CHAVES
DHL
Lacto dehidrogenase
LDH
Desidrogenase Láctica
Lactato Desidrogenase
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
É uma enzima que cataliza a conversão de lactato a piruvato, sendo liberada
na ocorrência de dano celular. Elevação dos níveis de LDH ocorre em
neoplasias, hipóxia, cardiopatias, anemia hemolítica, anemia megaloblástica,
mononucleose, inflamações, hipotireoidismo, pneumopatias, hepatites,
etilismo, pancreatite, colagenoses, trauma e obstrução intestinal. Hemólise
pode levar a resultados falsamente elevados.
Exame realizado no laboratório de apoio.
DIALDEIDO MALONICO
PALAVRAS CHAVES
Malônico Dialdeído
MDA
Malondialdeído
MDA radical livre
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O dialdeído malônico (MDA) é um produto final da lipoperoxidação lipídica.
Contribui para a reação inflamatória por ativação de citocinas proinflamatórios,
como o TNF-Beta e a IL-8.
Exame realizado no laboratório de apoio.
DIFENILHIDANTOINA
PALAVRAS CHAVES
Gamibetal complex, Epelim, Hidantal, Fenitoina, Taludon, Dialudon, Dilantin,
Fenidantal
Anticonvulsivante
TEMPO DE JEJUM
- Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A Difenilhidantoina é o medicamento de escolha para tratamento das
convulsões tônico-clônicas. A quantificação sérica é realizada para auxiliar o
clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a
concentração ótima para cada paciente considerado individualmente.
Exame realizado no laboratório de apoio.
DISMORFISMO ERITROCITARIO – PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Morfologia das hemácias Microhematúria Acantócitos Codócitos
COMENTÁRIOS
A análise da morfologia das hemácias no sedimento urinário pode
indicar se a origem da hematúria é glomerular (presença de acantócitos
e/ou codócitos) ou não glomerular.
Para realização do exame colher jato médio da segunda micção do dia .A
coleta da urina somente pode ser feita no laboratório,
DROGAS DE ABUSO NO CABELO
PALAVRAS CHAVES
Drogas de abuso no cabelo;
Droga de abuso em material de queratina;
Droga de abuso para fins particulares diferentes de concurso;
Cocaina e derivados (crack, merla, etc);
Maconha e derivados (skunk, haxixe, etc);
Anfetaminas e Metanfetaminas (speed, ice, etc);
Ecstasy (MDMA, MDA, MDE);
Opiáceos (Codeína, Morfina, Heroína, Hidrocodona, Hidromorfina);
Fenciclidina, Peniciclidina (PCP);
QUESTIONÁRIO
- Informar qual o concurso o cliente está prestando.
- Questionar o período de detecção desejado para o teste (30, 60, 90,180
dias).
COLETA
- O Kit é composto de: cadeia de custódia, 1 envelope com lacre (para envio do
cabelo ou pêlo), instruções do kit e coleta, folha metálica, lacre vermelho e um
saco plástico para o transporte do envelope e da cadeia de custódia.
. O envelope deve ser lacrado nas laterais ( retirando a fita ) e no campo
vermelho ( com o lacre vermelho ).
. O funcionário que realizou a coleta deve assinar no lacre vermelho.
. Preencher todos os campos do envelope e do questionário.
. Seguir a instrução que acompanha o Kit para realização da coleta.
. É obrigatório o preenchimento da Declaração para realização de Exame
Toxicológico através de amostra de queratina (cadeia de custódia).
. Para exames de concurso é obrigatório a impressão digital do cliente na
cadeia de custódia.
. Assinatura de 2 testemunhas (2 pessoas da unidade ou laboratório
conveniado).
. Limpar os acessórios (tesoura e clipe de cabelo) com sachê de álcool.
. Não dobrar o envelope.
. Vias da cadeia de custódia:
. Vias branca e amarela: STE (encaminhar juntamente com o material)
. Via verde: Cliente
. Via Rosa: unidade/ laboratório conveniado
- O cabelo ou pelo deve ser colocado dentro da lâmina de alumínio e a mesma
colocada dentro do envelope.
- Coleta de Cabelo
. Deve-se coletar uma mecha de cabelo de aproximadamente 100 fios o que
equivaleria à espessura de uma ponta de caneta.
. O cabelo deve ser cortado rente ao couro cabeludo para que se tenha uma
amostra recente e de preferência na parte de trás da cabeça. Caso não seja
possível cortar uma mecha da parte de trás do cabelo, é aceitável cortar
pequenas mechas nas laterais da cabeça .
. Os cabelos após cortados devem ser alinhados de maneira que as pontas
cortadas fiquem na direção da parte inclinada do papel alumínio que segue no
kit de coleta.
. Janela de Detecção: o cabelo cresce em média 1,3 cm ao mês, e assim 3,9
cm de cabelo corresponderiam a 90 dias. Se o cabelo for inferior a 3,9 cm a
janela de detecção também diminuirá proporcionalmente ao comprimento do
cabelo.
. Para amostras cuja janela de detecção seja de 180 dias, estas deverão ter ,
no mínimo, 7,9 cm de comprimento. Pacientes que não possuam fios de cabelo
que atendam a esse comprimento, deverão fazer a coleta de pêlos, conforme
descrito abaixo - Coleta de Pêlos:
. Os pêlos possuem um ciclo de crescimento diferente dos cabelos. O tempo
desde seu surgimento até sua queda é de 180 dias em média, o que justifica
sua janela de detecção.
. Não é necessário comprimento mínimo, qualquer tamanho equivale à janela
de detecção de 180 dias.
. Os pêlos devem ser cortados rente à pele, numa quantidade que preencha
toda a extensão do papel alumínio que acompanha o kit.
. A ordem de preferência de locais de coleta dos pêlos é:
. 1º - Axila
. 2º - Peito
. 3º - Braços
. 4º - Pernas
. 5º - Pubiano
COMENTÁRIOS
O consumo de drogas leva até 30 dias para se tornar detectável e esta poderá
se estender por aproximadamente 90 ou 180, conforme a natureza e tamanho
da amostra coletada.
O Teste possui parâmetros qualitativos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
DST - DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS, PCR
PALAVRAS CHAVES
DST-PCR
C.trachomatis * N.gonorrhoeae * U.urealyticum
M.genitalis * M. hominis
Multiplex
Ureaplasma
Neisseria
Micoplasma
Clamidia
Mycoplasma
Trichomonas
VOLUME RECOMENDÁVEL
- Urina 1º jato: 4,0 mL.
INSTRUÇÕES
- Urina 1º jato: colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã.
Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, e coletar o 1º jato de
urina em frasco estéril.
- Coleta uretral: colher preferencialmente pela manhã sem urinar, ou com
retenção urinária de 4 horas.
- Coleta de secreção vaginal e endocervical:
. A paciente não deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao
exame; . Não fazer uso de desinfetantes ou medicações tópicas (caso estiver,
aguardar 48 horas após o término);
. Não manter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame;
. Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético
nas últimas 24 horas;
. Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da
menstruação).
. Não realizamos coletas endocervicais em grávidas, virgens e crianças.
- Secreção conjuntival: vir ao laboratório preferencialmente pela manhã, sem
lavar os olhos e sem utilizar medicação tópica.
- Região perianal: vir ao laboratório preferencialmente pela manhã sem defecar
COMENTÁRIOS
A PCR Multiplex é capaz de detectar, em uma única reação, a maioria das
bactérias
associadas
às
infecções
do
trato
genital:
C.
trachomatis, M.genitalium, N.gonorrhoea e U.urealyticum. É de grande valia no
diagnóstico diferencial das uretrites e cervicites. As DST estão entre as 5
principais causas de procura por serviços de saúde (OMS-1990) e quando não
tratadas podem levar à doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez
ectópica. É um método não invasivo por permitir utilizar-se amostras de urina
de 1o jato, não sendo necessários a dolorosa coleta intra-uretral. É uma
tecnica mais simples, rápida e sensível que os metodos convencionais.
Quando positivo, é liberado o resultado com o nome do agente específico
isolado.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA
PALAVRAS CHAVES
Eletroforese de Hb em pH 8,4 - 8,6
Eletroforese de Hb em pH alcalino
COMENTÁRIOS
A análise das hemoglobinas constitui importante método diagnóstico para
estudo das anemias hemolíticas e talassemias. A principal hemoglobina (Hb)
dos adultos é a HbA, com pequenas quantidades de HbA2 e HbF. A HbF
predomina, ao nascimento, com seus níveis, decrescendo até os 36 meses de
idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes. As
anormalidades da síntese da hemoglobina são divididas em 3 grupos:
1) produção de molécula anormal (ex.: drepanocitose);
2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia);
3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina
fetal).
O método HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) é reprodutível e
preciso para determinação de hemoglobinas variantes.
Permite a quantificação precisa da HbA2, sendo importante para diagnóstico
do traço talassêmico. Ao contrário da eletroforese em acetato de agarose, em
pH alcalino, a HPLC permite diferenciações, como por exemplo, entre HbA2 e
HbC, entre HbS e HbD, e entre HbG e Hb Lepore. Acrescenta-se que por meio
da HPLC um grande número de Hb anômalas, antes desconhecidas, foram
especificadas, uma vez que migravam para áreas comuns a eletroforese.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ELETROFORESE DE LIPOPROTEINAS
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 12 horas.
COMENTÁRIOS
Os lípides circulam no plasma combinados à proteínas (lipoproteinas) e podem
ser separadas por meio de eletroforese, recebendo nomes de acordo com sua
mobilidade: HDL (alfa-lipoproteina) migram com as alfa-1-globulinas; LDL
(beta-lipoproteinas) migram com as beta-globulinas; VLDL (prébetalipoproteinas) migram com as alfa-2- globulinas; e quilomícrons. Os
padrões de eletroforese de lipoproteinas são úteis na caracterização das
dislipidemias secundárias e primárias. Na disbetalipoproteinemia tipo III
partículas de densidade intermediárias (IDL) formam banda larga entre regiões
pré-beta e beta.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ELETROFORESE DE PROTEINAS
PALAVRAS CHAVES
Protidograma
Proteinograma
Proteinograma Eletroforético
Eletroforese de proteínas de alta resolução
Eletroforese com gráfico
Quantificação de Proteína M
Quantificação de Proteína Monoclonal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
É usada como triagem de anormalidades nas proteínas séricas. Em um
soro normal, usualmente 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são
visíveis. O uso da eletroforese capilar permite, ainda, devido à sua alta
resolução, a separação dos picos de Beta1 (transferrina e hemopexina) e
Beta2 (Complemento C3), o que resulta em um padrão de seis bandas. Essa
característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com
gamopatias
monoclonais.
Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia. Bandas
intensamente coradas das regiões alfa a gama, em áreas que normalmente
não contém proteínas, sugerem imunoglobulinas monoclonais.
Bandas múltiplas, ausência de bandas ou mobilidade diferente da normal
podem
ocorrer
por
variantes
genéticas.
A eletroforese de proteínas em gel de agarose do líquor é largamente utilizada
na procura de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas
discretas na região gama que estão ausentes ou em menor intensidade em
eletroforese de soro concomitante. A imunofixação, em geral, é preferida por
fornecer melhor resolução e ter habilidade para identificar bandas de
imunoglobulinas específicas. Bandas oligoclonais no líquor têm sido
identificadas em 83% a 94% dos pacientes com Esclerose Múltipla
estabelecida, 40 a 60% dos casos prováveis e 20 a 30% dos casos possíveis.
Também são observadas em quase todos os casos de panencefalite subaguda
esclerosante, em 25 a 50% das infecções virais do sistema nervoso central,
nos casos de neuroborreliose, meningite criptococica, neurosífilis, mielite
transvera, carcinomatose meningea, glioblastoma multiforme, linforma de
Burkitt, polineuropatia recorrente crônica, Doença de Behcet, cisticercose e
tripanossomíase.
Normalmente a urina não apresenta proteínas, ou apenas contém débil
banda de albumina e globulina, uma vez que o glomérulo previne a passagem
de proteínas. As funções glomerular e tubular normais resultam em excreção
de proteína inferior a 150 mg/dia. Dois terços da proteína filtrada é composta
de albumina, transferrina, proteínas de baixo peso molecular e algumas
imunoglobulinas. O restante, como a glicoproteína Tamm-HJorsfall advem do
próprio
trato
urinário.
Eletroforese de proteínas na urina separa as proteínas de acordo com sua
carga e permite a classificação do tipo de injúria. Um padrão normal de
proteinúria consiste de albumina e ocasionalmente traços de bandas alfa1 e
beta. A eletroforese de urina concentrada pode não detectar cadeias leves por
falta de sensibilidade, sendo a imunofixação o próximo passo. Padrões de
alterações da eletroforese de proteínas na urina:
1) Proteinúria glomerular (lesão mínima, glomerulonefrite, nefropatia diabética):
aumento da albumina e bandas alfa1 e beta1;
2) Proteinúria tubular (lesao medicamentosa, pielonefrite, doença renal
vascular, rejeição a transplante): aumento de albumina, bandas alfa1, alfa2 e
beta-globinas;
3) Distúrbios misto glomerular e tubular;
4) Presença de banda monoclonal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ENDOMISIO IgA, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Doença Celíaca
Anticorpos Anti Endomísio IgA.
Anti glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca
(DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas
eticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de
glúten leva a produção de anticorpos IgG e IgA anti- gliadina e anticorpos antiendomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que
a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de
pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de antiendomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para
diagnóstico de DC é a biópsia intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ENDOMISIO IgG - ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
EMA
Doença Celíaca
Anticorpos Anti Endomísio IgG.
Anti glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca
(DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas
reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de
glúten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti- gliadina e anticorpos antiendomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que
a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de
pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de antiendomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para
diagnóstico de DC é a biópsia intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ENDOMISIO IGM, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Doença Celíaca
Anticorpos Anti Endomísio IgM.
Anti glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
Teste útil para o diagnóstico da Doença Celíaca (DC). Endomísio é a camada
de tecido conjuntivo, composta por fibras reticulares, que reveste cada fibra
muscular. Pacientes com DC produzem anticorpos anti-endomisio (anti-EMA)
das classes IgA, IgG e IgM. O antígeno reconhecido pelo anti-EMA é a enzima
transglutaminase tecidual 2 (TG2). Os anticorpos anti-EMA são marcadores
sensíveis e específicos da DC. São ligeiramente menos sensíveis, mas são
mais específicos que os anticorpos anti-TG2. Pacientes com resultados
reagentes de anti-EMA devem realizar a biópsia intestinal, que é o exame
padrão ouro para diagnóstico de DC.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ENTEROBIUS VERMICULARES
PALAVRAS CHAVES
Enterobius vermiculares
Teste da fita gomada
Oxiúrus
Método de Graham
CONDIÇÕES
- Material colhido na região anal (fita gomada + swab retal em salina).
COLETA
- Fita gomada: com o auxílio de um tubo de ensaio de plástico ou espátula,
colocar uma fita adesiva transparente em vários locais da região perianal.
Colar a fita cuidadosamente em lâmina, previamente limpa e desengordurada,
procurando
evitar
dobras
e
formação
de
bolhas
de
ar.
- Swab retal: passar várias vezes o swab na região perianal e colocá-lo em
salina.
COMENTÁRIOS
É a metodologia de escolha para diagnóstico da enterobiose (oxiúrus), pois o
Enterobius vermiculares não faz postura dos ovos na luz intestinal e sim na
região perianal no período da noite. O oxiúrus faz postura na região perianal e
seus ovos raramente são encontrados no exame parasitológico.
ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA
PALAVRAS CHAVES
ACE
Angiotensina convertase
ECA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Elevações desta enzima associadas ao quadro clínico, radiológico e a biópsia
com granulomas não caseosos sugerem sarcoidose. Essa dosagem possui
sensibilidade de 30 a 80% no diagnóstico da sarcoidose. Níveis baixos podem
ser encontrados em pacientes em uso de corticóides e antihipertensivos
inibidores da ECA. Níveis elevados também podem ser encontrados na doença
de Gaucher, diabete melito, hanseníase, amiloidose, doença hepática
alcoólica, cirrose biliar primaria, mieloma, hipertireoidismo, asbestose, silicose
e psoríase.
Exame realizado no laboratório de apoio.
EOSINOFILOS – PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Citograma
CONDIÇÕES
- Escarro
- Secreção nasal
- Lavado brônquico
- Secreção conjuntival.
COMENTÁRIOS
A pesquisa de eosinófilos em materiais diversos ajuda na elucidação
diagnóstica de numerosas patologias. O achado de eosinófilos na urina
ajuda na confirmação de nefrite intersticial. No escarro e lavado brônquico, são
característicos na asma brônquica. Nas fezes, são abundantes na disenteria
amebiana, enquanto nas secreções nasal e conjuntival sugerem processos
alérgicos. No líquor, embora não patognomônico, constitui dado
importantíssimo no diagnóstico de certos processos parasitários do sistema
nervoso (cisticercose, equinococose).
Exame realizado no laboratório de apoio.
EPSTEIN BARR IgG – ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Viral Capsid Antigen
Anti VCA
Anticorpos Anti-EBV
Anticorpos anti EBV
Antigeno do Capsideo Viral
Mononucleose Infecciosa
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa
(MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens
mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do
EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral
(VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos
episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se
rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM antiVCA usualmente indica infecção aguda pelo EBV. Entretanto, infecção aguda
por outros herpes vírus, podem causar produção de IgM anti-VCA por células
que
apresentam
infecção
latente
pelo
EBV.
Falso-positivos de IgM anti-VCA também são citados em outras infecções
recentes (toxoplasmose, adenovírus) e na presença de auto-anticorpos. Nos
quadros de reativação, a IgM anti-VCA pode ser negativa. Falso- negativos
podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM anti-VCA persiste
por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico
em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida.
Exame realizado no laboratório de apoio.
EPSTEIN BARR IgM – ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Viral Capsid Antigen
Anti VCA
Anticorpos Anti EBV
Anticorpos anti-EBV
Antigeno do capsideo viral
Mononucleose Infecciosa
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa
(MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens
mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do
EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral
(VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos
episódios de mononucleose aguda.
Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2
semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica infecção
aguda pelo EBV. Entretanto, infecção aguda por outros herpes vírus, podem
causar produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente
pelo EBV. Falso-positivos de IgM anti-VCA também são citados em outras
infecções recentes (toxoplasmose, adenovírus) e na presença de auto-
anticorpos. Nos quadros de reativação, a IgM anti-VCA pode ser negativa.
Falso- negativos podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM
anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na
fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida.
Exame realizado no laboratório de apoio.
EQUINOCOCOS, ANTICORPOS TOTAIS
PALAVRAS CHAVES
Echinococcus granulosis
Hidatidose
Cisto hidático
TEMPO DE JEJUM
Para todas as idades jejum mínimo necessário de 8 horas.
COMENTÁRIO
O teste é útil no diagnóstico da hidatidose, doença que pode evoluir para a
formação de cistos, principalmente no fígado. A reatividade contra qualquer
uma das três proteínas presentes no teste indica positividade do ensaio.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ERITROGRAMA
PALAVRAS CHAVES
Série Vermelha
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
Inclui a contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito e índices:
HCM, VCM, CHCM, RDW. Útil no diagnóstico diferencial das anemias,
deficiência de ferro, esferocitose hereditária, talassemia, intoxicação por
chumbo, deficiência de folato, deficiência de B12, deficiência de vitamina B6,
anemia
perniciosa
e
anemia
da
gravidez.
Também utilizados na avaliação das policitemias.
ERROS INATOS, TRIAGEM URINARIA MINIMA PARA
PALAVRAS CHAVES
Erros inatos do metabolismo
QUESTIONÁRIO
- Informar quadro clínico e medicação em uso.
INSTRUÇÕES
- Jato médio da 1ª urina da manhã e/ou urina com o mínimo de 4 horas de
retenção urinária.
- Fazer higiene local com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato e
coletar o jato do meio.
- Colher em frasco limpo, âmbar e próprio para coleta de urina.
COMENTÁRIOS
A triagem urinário mínima para EIM é composta de um conjunto de
determinações qualitativas de aminoácidos na urina. Esta abordagem
constitui o passo inicial de investigação dos erros inatos do metabolismo mais
comuns.
A interpretação do resultado destes testes deve ser realizada em conjunto com
o quadro clínico do paciente, tendo em vista a possibilidade de reações falso
positivas e falso negativas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ESPERMOGRAMA COMPLETO
PALAVRAS CHAVES
Coloração Supra-Vital Coloração Supra Vital
INSTRUÇÕES
* Instruções e preparo:
- Abstenção de ejaculação (relação sexual, masturbação e ejaculação noturna)
de 5 dias ou conforme orientação médica.
- Se for controle de vasectomia não é necessária a abstenção de ejaculação.
- A forma de coleta do material é por masturbação.
COLETA
* Instruções:
- A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do
material. A perda do material prejudica a análise do exame (verificar
informações abaixo).
- Colher o material diretamente no frasco estéril.
- Não colher em preservativos, não usar lubrificantes (inclusive saliva) e não
colher através de coito interrompido (relação sexual interrompida).
- Antes da coleta, urinar e higienizar as mãos e o pênis usando água e sabão,
distendendo todo o prepúcio.
- Enxaguar abundantemente com água e secar o pênis cuidadosamente com
toalha limpa.
.
* Informações:
- É importante reforçar sobre a perda de material.
- Perda de amostra é impactante no espermograma porque o ejaculado não é
uniforme em suas diversas porções:
* Primeira : epidídimo com a secreção dos espermatozóides
* Segunda: vesícula seminal com maior volume do líquido seminal
* Terceira : secreção prostática.
- Conduta: Se houver perda, conscientizar o cliente usando os termos técnicos
a repetir em nova amostra. Se ele resolver fazer o exame assim mesmo, avisar
que o material será avaliado e uma possível recoleta poderá ser feita, caso a
perda gere impacto no resultado do exame. Para este caso também será
necessário assinar o termo de anuência.
- Se o volume do ejaculado for muito pequeno e não houve perda, encaminhar
para o setor técnico para avaliação.
.
* Questionário preenchido na coleta:
-A. Coagulação inicial (observar imediatamente após a entrega do frasco pelo
cliente ao colhedor). Resposta: ausente/ presente.
-B. Varicocele: sim/não.
-C. Vasectomia: sim/não.
-D. Perda de material: sim/não.
-E. Abstinência: digitar o numero (exemplo: 5 dias).
-F. Local da coleta: laboratório.
-G. Hora da coleta: exemplo 8:10.
.
COMENTÁRIOS
É um exame indicado na avaliação inicial da fertilidade masculina.
Usado também para controle de vasectomia.
ESTRADIOL, 17 BETA
PALAVRAS CHAVES
E2
Delta 2
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
INSTRUÇÕES
- Para mulheres: a coleta do sangue deve preferencialmente ser realizada
entre o 2º e o 5º
dia do ciclo menstrual, ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O 17-beta estradiol é o estrogênio mais ativo e importante na mulher
em idade reprodutiva. Na mulher encontra-se em níveis baixos no
hipogonadismo primário e secundário. O estradiol é medido para estudo
dos casos de amenorréia e como guia para monitorização do desenvolvimento
folicular durante indução da ovulação. Estradiol é também produzido pelas
glândulas adrenais, testÍculos e pela conversão periférica da testostrona. Podese observar níveis elevados nos tumores ovarianos, tumores femininizantes
adrenais, puberdade precoce feminina, doença hepática, gravidez e
ginecomastia masculina. Em mulheres menopausadas, a estrona, mais do que
o estradiol, é o estrogênio circulante predominante. Em virtude das dosagens
do estradiol ainda apresentarem grande variação entre diferentes laboratórios,
sugere-se seu controle em um único laboratório.
. Informações importantes na avaliação do exame de Estradiol:
- Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos):
- Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital
- Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital
- Aparecimento da menstruação ou outro motivo.
- Informar medicamentos em uso recente.
- Se mulher, avaliar:
- Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo?
- Até quando a menstruação foi regular?
- A menstruação vem com medicação ou espontaneamente?
- Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual?
- Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar?
- Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia):
ESTRIOL LIVRE
PALAVRAS CHAVES
E3 Livre
UE3
Estriol não conjugado
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Para mulher: Informar mês de gestação.
- Informar medicamentos em uso.
COMENTÁRIOS
O estriol é o estrogênio mais importante da gravidez, representando mais de
90% do estrógeno nas mulheres grávidas. O estriol livre ou não conjugado é
sintetizado basicamente pela unidade feto-placentária, sendo indicador
sensível da saúde fetal. Valores isolados são de difícil interpretação e tem
baixo poder preditivo na avaliação de risco fetal, sendo mais importante as
medidas seriadas, e em conjunto a AFP e hCG como nos testes de avaliação
do risco fetal integrado e triplo.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ESTRONA
PALAVRAS CHAVES
Delta 1
E1
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
A estrona é mais potente que o estriol porém menos potente que o estradiol. É
o principal estrogênio circulante após a menopausa. A maior parte da E1 está
conjugada sob a forma de sulfato. A estrona é muito utilizada para avaliação do
hipogonadismo, avaliação de puberdade precoce (completa ou parcial) e para
diagnóstico de tumores feminilizantes e acompanhamento de reposição
hormonal na menopausa, em alguns casos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ESTUDO DE SINDROMES GENETICAS MAIS FREQUENTES
PALAVRAS CHAVES
Pacote de doenças genéticas, exames para casais consanguíneos.
Mutação A985G no Gene MCAD
Mutação G202A da G6PD
Mutações C282Y E H63D para hemocromatose hereditária
Mutação 35 DELG para Surdez Congênita
Cosanguíneos
INSTRUÇÕES
- Este teste é indicado para aconselhamento genético em casos de genitores
consanguíneos.
COMENTÁRIOS
O estudo molecular das principais síndromes genéticas é um estudo indicado
para indivíduos ou casais que pretendam fazer uma triagem dos seguintes
estudos moleculares: mutação A985G no gene MCAD, detecção molecular da
mutação 202 (G-A) da G6PD, mutações C282Y e H63D para hemocromatose,
mutação 35 delG no gene da conexina e mutação pontual delta F508 para
fibrose cística.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ESTUDO GENETICO DA SINDROME DE GILBERT
PALAVRAS CHAVES
Diagnóstico genético da Sindrome de Gilbert
COMENTÁRIOS
Este estudo é indicado para afastar hipótese de doenças hepáticas, visto ser a
Síndrome de Gilbert caracterizada por um aumento de bilirrubina indireta
mesmo na ausência de hemólise ou doença hepática.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ESTUDO GENETICO DAS MUTACOES C282Y E H63D PARA
HEMOCROMATOSE
PALAVRAS CHAVES
PCR para hemocromatose
HFE
C282Y
H63D
Pesquisa das mutações C282Y e H63D para hemocromatose hereditária
Estudo Genético para Hemocromatose
Estudo Genético da Hemocromatose
COMENTÁRIOS
Este estudo deve ser solicitado para a confirmação do diagnóstico
clínico de hemocromatose, suspeita após avaliação clínica, pacientes
com elevação inexplicável da ferritina ou saturação de transferrina,
avaliação de parentes de pacientes afetados e diagnóstico pré-natal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ESTUDO MOLECULAR HLA, DQ8
PALAVRAS CHAVES
HLA DQ8
DQB1*0302
Doença Celíaca
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Estudos recentes demostram que a presença dos alelos dos haplótipos DQ2 e
DQ8, do grupo HLA-DQ está associada à doença celíaca. Eles estão presentes
em 95% dos pacientes com doença celíaca, mas também em 25-30% da
população em geral, razão pela qual sua presença não tem especificidade para
detectar
a
doença
celíaca.
O exame, no entanto, auxilia a excluir essa possibilidade, já que a ausência
dos alelos de ambos os haplótipos é útil para a exclusão de doença celíaca,
com um valor preditivo negativo de 99,9% (Farré et al.).
Exame realizado no laboratório de apoio.
ESTUDO GENETICO DE FIBROSE CISTICA (3 MUTACOES)
PALAVRAS CHAVES
PCR para Fibrose Cística
Estudo Genético da FC
Estudo de mutações na Fibrose Cística
Mucoviscidose, PCR
Mutação Delta F508, R553X, N1303K
INSTRUÇÕES
- Estudo de 3 mutações relacionadas a Fibrose Cística (FC) por amplificação
através da Reação em Cadeia da Polimerase - PCR. O estudo é realizado na
forma de multiplex com marcadores para a região normal e mutante. As
mutações estudadas são: Delta F508 - R553X - N1303K.
- Resultado negativo para as 3 mutações não exclui o diagnóstico de Fibrose
Cística.
COMENTÁRIOS
Estudo indicado para:
- Confirmação do diagnóstico em pessoas com manifestações clínicas de FC.
- Identificação de portadores de defeito no gene da FC em pessoas com
história familiar para FC.
- Identificação de portadores de defeito no gene da FC.
- Diagnóstico pré-natal.
- Doadores de esperma e óvulos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ETANOL
PALAVRAS CHAVES
Álcool etílico
Dosagem alcoólica
Alcoolemia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O etanol ou álcool etílico é uma das substâncias químicas mais consumidas no
mundo. Porém, o uso abusivo é um grande problema de saúde pública, haja
vista o grande número de acidentes de trânsito após a ingestão de bebida
alcoólica
e
dependência
ao
álcool.
A principal via de absorção é a oral, e a mais importante manifestação da
intoxicação pelo etanol é a depressão do sistema nervoso central. A
intoxicação aguda provoca alteração digestiva e nervosa, enquanto a
intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas, cardiovasculares,
sanguíneas, endócrinas e psíquicas. O tipo de bebida alcoólica, a
concentração do etanol, o ritmo de ingestão e a presença de alimentos no trato
astrointestinal podem alterar a taxa de absorção.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ETANOL (URINA)
PALAVRAS CHAVES
Álcool etílico
Dosagem alcoólic
QUESTIONÁRIO
- Não há necessidade de questionário para a dosagem de etanol na
urina, apenas para a dosagem no plasma.
- Informar se o cliente é exposto ocupacionalmente.
INSTRUÇÕES
- Lavar as mãos antes de colher.
- Colher urina após retenção urinária de 4 horas.
- Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de
urina, coletar o jato médio em frasco próprio.
- Informar se é urina início ou final de jornada quando for exposição
ocupacional.
- Não realizar assepsia na genitália utilizando produtos que contenham
álcool etílico.
- Este exame não se destina à finalidade forense (vide item comentários). Para
essa finalidade, sugere-se a dosagem do etanol em plasma.
COMENTÁRIOS
O etanol ou álcool etílico é uma das substâncias químicas mais consumidas no
mundo. Porém, o uso abusivo é um grande problema de saúde pública, haja
vista o grande número de acidentes de trânsito após a ingestão de bebida
alcoólica
e
dependência
ao
álcool.
A principal via de absorção é a oral, e a mais importante manifestação da
intoxicação pelo etanol é a depressão do sistema nervoso central.
A intoxicação aguda provoca alteração digestiva e nervosa, enquanto a
intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas, cardiovasculares,
sanguíneas,
endócrinas
e
psíquicas.
O tipo de bebida alcoólica, a concentração do etanol, o ritmo de ingestão e a
presença de alimentos no trato gastrointestinal podem alterar a taxa de
absorção, não havendo, portanto, um prazo ideal definido para a realização da
coleta.
O exame , quando realizado na urina, é útil para avaliar-se a exposição ao
etanol, mas não possui valor forense. Para essa finalidade, recomenda-se a
dosagem do etanol no sangue.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ROTINA DE LIQUOR
PALAVRAS CHAVES
Rotina de Liquor
Liquido Cefalorraquidiano
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
INSTRUÇÕES
- Não realizamos a coleta do material pois trata-se de um procedimento
médico.
COMENTÁRIOS
- Caracteres físicos (cor / aspecto):
Perde sua limpidez nos processos que aumentam as proteínas no líquor, nos
sangramentos e na hiperbilirrubinemia.
- Citometria e Citologia:
Aumento da contagem de células é encontrado nas hemorragias, infecções e
inflamações do sistema nervoso central. Predomínio de polimorfonucleares
ocorre nas meningites infecciosas. Predomínio de linfócitos ocorre na
meningite por treponema e fungos, neurotoxoplasmose, neurocisticercose,
neoplasias, sarcoidose e esclerose multipla.
- Cloretos:
Se encontram diminuídos na meningite tuberculosa.
- Proteínas:
Níveis elevados ocorrem na hemorragia subaracnóidea, meningites, uremia e
Síndrome de Cushing. Valores baixos ocorrem no pseudotumor cerebral,
hipertireoidismo e punções lombares repetidas. A presença de sangue no
líquor acarreta no aumento da proteinorraquia (1 mg/dL para cada 1000
hemácias).
- VDRL:
Resultados positivos no líquor são encontrados em 50% a 60% dos casos
de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos
caem entre 3 e 6 meses, podendo demorar anos para se negativarem.
Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa.
FALCIZAÇÃO DE HEMACIAS
PALAVRAS CHAVES
Células Falciformes, Pesquisa
Drepanócitos
Teste de afoiçamento
Hemácias falciformes
Teste de falcização
Teste de solubilidade Itano
Teste de Murayama
CONDIÇÕES
- Sangue total (EDTA, heparina ou citrato).
COMENTÁRIOS
O teste positivo indica presença da hemoglobina anômala S em heterozigose
ou homozigose. Testes falso-positivos podem ocorrer em policitemias e
algumas hemoglobinas anormais raras. Teste falso- negativos podem ocorrer
por quantidades indetectáveis de hemoglobina .
Exame realizado no laboratório de apoio.
FATOR ANTI-NUCLEAR - FAN
PALAVRAS CHAVES
FAN
Anticorpos anti nucleares, Anticorpos anti-nucleares
Hepatite auto imune
Anticorpo anti nucleo
ANA
hep-2
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Anticorpos antinucleares são detectados por imunofluorescência
indireta em substratos de células humanas - Hep2. Cerca de 98% dos
pacientes com Lupus Eritematoso Sistêmico não tratado têm o teste de
Hep2 positivo. Não existe relação entre os títulos de FAN e a
atividade da doença. Após o teste de triagem positivo, deve ser feita
a dosagem de auto-anticorpos separadamente. Reações falso-negativas
podem ocorrer na presença de anticorpos anti-SSA/Ro, anticorpos antiDNA de fita simples (ss-DNA) e durante o uso de corticóide ou outra
terapia imunossupressora. Reações falso-positivas podem ocorrer na
artrite reumatóide, esclerodermia, síndrome de Sjogren, hepatite autoimune, infecções crônicas, na presença de anticorpos heterofílicos,
durante uso de vários medicamentos (hidralazina, carbamazepina,
hidantoína, procainamida, isoniazida, metildopa, AAS) e em cerca de
10% dos pacientes acima de 50 anos. Elevações transitórias do FAN
podem ocorrer em pacientes com infecções virais. Um teste positivo
para FAN-HEp2 isolado não e diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico
(LES),
sendo
necessário
observar
os
demais
critérios
diagnósticos. Deve-se ressaltar a possibilidade de variações dos
títulos do FAN-HEp2 quando realizado em laboratórios ou datas
diferentes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FATOR II DA COAGULACAO
PALAVRAS CHAVES
Fator 2
Fator 2 da coagulação
Fator II
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
É obrigatório a informação de dados clínicos do paciente no campo
observação, tais como:
- Indicação clínica do exame
- Paciente em uso de anticoagulante?
- O paciente tem história de sangramento?
- O paciente tem história familiar de sangramento?
- O paciente apresenta alteração no PT e/ou PTTa ?
COLETA
- Colher amostra sem garrotear ou com garroteamento mínimo.
- O tubo de citrato para realização do exame deverá ser o segundo na ordem
da coleta.
Coletar um tubo de citrato e desprezar (eliminar interferência da tromboplastina
tecidual). Na sequência, colher os tubos de citrato necessários para a
realização do exame. Não colher antes do citrato, ou utilizar como descarte,
tubos sem anticoagulante contendo ativadores de coágulos.
- Centrifugar imediatamente após a coleta (3000 rpm por 15 minutos).
- Separar o plasma cuidadosamente, transferindo-o para tubo plástico. Cuidado
para não tocar a ponteira na camada de células, pois isso pode contaminar o
plasma com plaquetas.
- Repetir o processo de centrifugação, transferindo novamente o sobrenadante
para outro tubo com os mesmo cuidados anteriores a fim de garantir um
plasma com menos de 10.000 plaquetas por mm3 de plasma.
- Contar o número de plaquetas residual e caso tenha mais de 10.000/ mm3
repetir o processo. Se possível informar no pedido a contagem encontrada.
- Separar o plasma em 2 alíquotas de no mínimo 1 mL cada e congelar
imediatamente.
- Enviar o material congelado, de preferência em gelo seco.
- Enviar alíquota exclusiva para este exame.
COMENTÁRIO
Diagnóstico de estados congênitos ou adquiridos de deficiência de fatores.
Monitoramento da terapia com a administração de concentrado de protrombina
.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FATOR INTRINSECO, AUTO ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Anticorpo bloqueador do fator intrínseco
Inibidor do fator intrínseco
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
Anemia perniciosa é uma forma de anemia macrocítica causada por deficiência
de vitamina B12 secundária à deficiência de fator intrínseco. Anticorpos anticélula parietal (ACP) e anti-fator intrínseco (AFI)são considerados os
marcadores sorológicos da anemia perniciosa. ACP apresentam sensibilidade
de 80 a 90% e especificidade de 90%, enquanto AFI apresentam sensibilidade
de 37 a 50% e especificidade de 100% para anemia perniciosa.
Alguns autores sugerem que ambos os teste devam ser solicitados na
avaliação diagnóstica da anemia perniciosa, com sensibilidade de 73% e
especificidade de 100%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FATOR IX DA COAGULACAO
PALAVRAS CHAVES
Fator da coagulação - IX
Fator 9 da coagulação
Fator IX
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
É obrigatório a informação de dados clínicos do paciente no campo
observação, tais como:
- Indicação clínica do exame
- Paciente em uso de anticoagulante?
- O paciente tem história de sangramento?
- O paciente tem história familiar de sangramento?
- O paciente apresenta alteração no PT e/ou PTTa ?
COLETA
- Colher amostra sem garrotear ou com garroteamento mínimo.
- O tubo de citrato para realização do exame deverá ser o segundo na ordem
da coleta.
Coletar um tubo de citrato e desprezar (eliminar interferência da tromboplastina
tecidual). Na sequência, colher os tubos de citrato necessários para a
realização do exame. Não colher antes do citrato, ou utilizar como descarte,
tubos sem anticoagulante contendo ativadores de coágulos.
- Centrifugar imediatamente após a coleta (3000 rpm por 15 minutos).
- Separar o plasma cuidadosamente, transferindo-o para tubo plástico. Cuidado
para não tocar a ponteira na camada de células, pois isso pode contaminar o
plasma com plaquetas.
- Repetir o processo de centrifugação, transferindo novamente o sobrenadante
para outro tubo com os mesmo cuidados anteriores a fim de garantir um
plasma com menos de 10.000 plaquetas por mm3 de plasma.
- Contar o número de plaquetas residual e caso tenha mais de 10.000/ mm3
repetir o processo. Se possível informar no pedido a contagem encontrada.
- Separar o plasma em 2 alíquotas de no mínimo 1 mL cada e congelar
imediatamente.
- Enviar o material congelado, de preferência em gelo seco.
- Enviar alíquota exclusiva para este exame.
COMENTÁRIO
Diagnóstico de deficiência do fator IX em avaliações de quadros de
sangramento. O fator IX é uma proteína da coagulação produzida no fígado,
vitamina K dependente, que ativa o fator X na presença do fator VIII,
fosfolipídios e íons de cálcio, levando à produção de trombina e à formação de
um coágulo de fibrina. Valores diminuídos: hemofilia B (Christmas disease,
embora alguns quadros da doença sejam causados por moléculas anormais, e
não por níveis diminuídos), hemodiluição, deficiência de vitamina K, inibidores
adquiridos específicos (p. ex. autoanticorpos antifator IX) ou a outros
componentes da cascata da coagulação (p. ex. lupus anticoagulante). A
hemofilia B pode apresentar-se sob diversos graus de severidade cínica e com
diferentes resultados de Fator IX.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FATOR REUMATOIDE
PALAVRAS CHAVES
Latex
reumatóide
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O fator reumatóide é um auto-anticorpo, da classe IgM, dirigida contra IgG. É
classicamente utilizado no diagnóstico da Artrite Reumatóide (AR), entretanto,
algumas considerações devem ser realizadas na interpretação de seu
resultado: FR é positivo em 5 a 10% da população saudável e em 25% dos
indivíduos maiores de 70 anos; doenças que cursam com aumento de
gamaglobulinas podem causar falso- positivos biológicos (LES, S. Sjogren;
artrite reativa; gota, pseudogota, esclerodermia, polimiosite e polimialgia
reumática); está presente em 10 a 40% dos portadores de infecções crônicas
(sífilis,
lepra,
brucelose,
tuberculose,
malaria,
esquistossomose,
tripanossomíase, hepatite viral, doença hepatica crônica e endocardite). FR é
negativo em 1/3 dos pacientes com AR. É positivo em menos de 50% dos
casos de AR nos primeiros 6 meses de doença, onde sua associação com o
anti-CCP pode ser útil.
FATOR V - FATOR DA COAGULACAO
PALAVRAS CHAVES
Fator da coagulação - V
Fator 5 da coagulação
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
É obrigatório a informação de dados clínicos do paciente no campo
observação, tais como:
- Indicação clínica do exame
- Paciente em uso de anticoagulante?
- O paciente tem história de sangramento?
- O paciente tem história familiar de sangramento?
- O paciente apresenta alteração no PT e/ou PTTa ?
COMENTÁRIO
Diagnóstico específico de deficiência congênita de fator V da coagulação. O
fator V é uma glicoproteína vitamina-K dependente sintetizada no fígado. É
parte do complexo conversor de protrombina, atuando na via extrínseca da
coagulação. Especificamente este é um fator que acelera a conversão de
protrombina para trombina. A deficiência de fator V é uma condição herdada,
autossômica recessiva que ocorre com igual freqüência em homens e
mulheres. Os sintomas podem ser leves a severos e incluem arroxeamento
fácil, freqüente epistaxe, menorragia, e sangramento prolongado após
episódios traumáticos, incluindo procedimentos cirúrgicos e odontológicos.
Valores aumentados: sem significado clínico. Valores diminuídos: deficiência de
alfa-globulina, coagulação intravascular disseminada, deficiência de fator V,
inibidores circulantes do fator V, fibrinogenólise, doença hepática, deficiência
de fator lábil, leucemia (aguda), parahemofilia, estados pós-operatórios,
deficiência de pró-acelerina, terapia radioativa. Interferentes: medicamentos
(ansindiona, bis-hidroxicumarina, dicumarínicos, warfarina sódica).
Exame realizado no laboratório de apoio.
FATOR V LEIDEN
PALAVRAS CHAVES
FV R506Q Gene PCR para Fator V G1691A
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao
risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato
Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao
aumento
dos
níveis
de
homocisteína.
Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no
sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O
termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos
e adquiridos.
O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C
ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores
em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos
possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80%
maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta
mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos
profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema
porta,
veias
superficiais
e
cerebrais.
A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis
plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação
aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco
aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a
população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar
e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um
risco de trombose arterial. A variante termolábil da metileno tetra-hidrofolato
redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de
homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui
fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial
coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral
vascular.
Estudos de meta-análise reforçam a importância da hiper- homocisteinemia
como fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença
isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator
predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo portador a medidas
de prevenção.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FENILALANINA – PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Fenilcetonúria
Ácido fenilpirúvico
PKU
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com
intervalo de 4 horas entre as micções.
- Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de
urina e coletar o jato do meio.
- Para coletas realizadas em casa o cliente deve ser informado que o
prazo para entregar a urina no laboratório é de 1 hora em temperatura
ambiente.
- Utilizar frasco limpo e próprio para coleta de urina.
COMENTÁRIOS
A Fenilcetonúria (PKU) é uma doença autossômica recessiva resultante de
deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase que normalmente converte a
fenilalanina em tirosina. Resultados falso-positivos podem ocorrer com a urina
na contaminação da amostra com fezes. A pesquisa é um teste de triagem,
sendo que a quantificação da fenilalanina em soro e urina pode ser realizada
com a cromatografia de aminoácidos
Exame realizado no laboratório de apoio.
Fenitoina - DIFENILHIDANTOINA
PALAVRAS CHAVES
Gamibetal complex, Epelim, Hidantal, Fenitoina, Taludon, Dialudon, Dilantin,
Fenidantal
Anticonvulsivante
TEMPO DE JEJUM
- Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
INTERFERENTES
- Ácido Valpróico e Salicilatos podem elevar o nivel de
Difenilhidantoina.
INSTRUÇÕES
- A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da
próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica.
- Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve
ser feita pelo menos 12 horas após a medicação.
COMENTÁRIOS
A Difenilhidantoina é o medicamento de escolha para tratamento das
convulsões tônico-clônicas. A quantificação sérica é realizada para auxiliar o
clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a
concentração ótima para cada paciente considerado individualmente.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FENOBARBITAL
PALAVRAS CHAVES
Edhanol, Gratusminal, Maliasin, Fenobarbital sodico, Provago, Gardenal,
Vagalum, Gamibetal complex,
Anticonvulsivante
TEMPO DE JEJUM
- Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação do médico.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
INSTRUÇÕES
- A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da
próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica.
- Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve
ser feita pelo menos 12 horas após a medicação.
COMENTÁRIOS
O fenobarbital é um dos anticonvulsivantes menos tóxicos e mais eficazes. É
utilizado para o tratamento de convulsões tônico-clônicas e parciais complexas.
A quantificação sérica é usada pelo clínico para monitorização terapêutica.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FERRITINA SERICA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
O teste de ferritina é utilizado no diagnóstico e seguimento de anemias
ferroprivas
e
hemocromatose.
A dosagem de ferritina reflete o nível de estoque celular de ferro.
Pode estar aumentada em etilistas ativos e em indivíduos com outras doenças
hepáticas como hepatite autoimune e hepatite C. Na presença de doença
hepática, em estados inflamatórios como artrite reumatóide, doenças malignas
ou terapia com ferro, a deficiência do ferro pode não ser refletida pela ferritina
sérica. Encontra-se aumentada em desordens infecciosas e inflamatórias. A
ferritina é um reagente de fase aguda.
FERRO SERICO
TEMPO DE JEJUM
- Adultos: jejum obrigatório de 8 horas.
- Crianças: jejum obrigatório de 4 horas.
COMENTÁRIOS
A determinação do ferro sérico (FS) é usada no diagnóstico diferencial
de anemias, hemocromatose e hemossiderose. Níveis baixos ocorrem na
anemia ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão
da anemia perniciosa. Variações circadianas com valores mais baixos de FS
pela tarde são descritas, sendo que alterações de ate 30% em dias
subsequentes podem ocorrer. Pré- menstrual pode elevar níveis em 10% a
30% que caem na menstruação. Nagravidez há possibilidade de elevação
inicial do FS devido a progesterona e queda do FS por aumento da sua
necessidade. Uso de anticoncepcional oral pode elevar o FS acima de 200
mcg/dL. Níveis aumentados são encontrados na hemossiderose,
hemocromatose, talassemias e na hemólise da amostra.
FILARIA - PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Filariose
Microfilária
Wuchereria bancrofti
Elefantíase
COMENTÁRIOS
A pesquisa em sangue periférico é indicada para o diagnóstico de filaríase. A
filariose por W. bancrofti é causada por um nemátodo que vive nos vasos
sanguíneos das pessoas infectadas, apresentando diversas manifestações
clinicas, evoluindo nos casos crônicos evoluem com elefantíase de membros,
mamas e orgãos genitais. Os sintomas iniciam-se um mês após a infecção. As
microfilárias aparecem de 6 a 12 meses após a inoculação, tendo
periodicidade para circular a noite, entre 22 e 2 horas e podem persistir por 5 a
10 anos. A pesquisa de microfilárias é dependente da quantidade de sangue
utilizado.
Microfilárias podem estar ausentes do soro nos estágios iniciais e tardios da
doença. O teste que utiliza anticorpo monoclonal especifico para a Wuchereria
bancrofti substitui a pesquisa de microfilárias com melhor sensibilidade,
podendo ser usadas amostras coletadas em qualquer horários.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FLUNITRAZEPAM
PALAVRAS CHAVES
Flunitrazepam
Flunitrazepan
Rohypnol
Roipinol
Rohypno
CONSERVAÇÃO
- Até 30 dias congelado entre 0 a - 20 ºC.
COMENTÁRIOS
Este exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de
flunitrazepam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico e hipnótico. A
determinação do nível sérico dessa substância tem o objetivo de verificar se a
medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. A intoxicação se
caracteriza por ataxia, depressão respiratória e coma.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FOSFATASE ACIDA PROSTATICA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica.
PALAVRAS CHAVES
PAP Fosfatase ácida tártarato sensível FAP
ACP
QUESTIONÁRIO
- Se a resposta for "SIM" a qualquer uma das perguntas abaixo,
recomenda-se aguardar os prazos citados para a coleta do material,
em caso de dúvida o cliente devera consultar o médico:
. Após Toque Retal, aguardar 2 dias;
. Após ejaculação (Relação Sexual), aguardar 48 horas;
. Já realizou cirurgia de próstata? Há quanto tempo?
. Está em uso de medicamento para próstata?
COMENTÁRIOS
A fração prostática é secretada unicamente pelo epitélio da próstata
e a sua atividade é inibida pelo ácido tártrico. Essa dosagem é
inferior ao PSA no diagnóstico e monitorização do tratamento do
cãncer de próstata. Valores normais podem ser encontrados no
câncer de próstata inicial e seu valor preditivo positivo no diagnóstico
dessa neoplasia e inferior a 5%. Elevações também podem decorrer
da manipulação prostática, interferências de outras fosfatases no
ensaio, prostatite e outras neoplasias.
FOSFATASE ACIDA
PALAVRAS CHAVES
Fosfatase ácida total
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
As fosfatases ácidas estão presentes na próstata, ossos, hemácias,
leucócitos, plaquetas, pulmões, rins, baço, fígado, pâncreas e vesícula
seminal. Aumentos ocorrem nas leucemias, trombocitoses, infarto agudo do
miocárdio, embolia pulmonar, anemias hemolíticas.
Doença de gaucher, tumores ósseos, hiperparatireoidismo,
adenomas e câncer da próstata.
mieloma,
FOSFATASE ALCALINA
PALAVRAS CHAVES
FAL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
As fosfatases alcalinas estão presentes nas membranas celulares dos
seguintes tecidos: ossos, fígado, intestino, placenta, rins e leucócitos. As
izoenzimas hepáticas e ósseas representam 90% da fosfatase alcalina
circulante. Em crianças a fração óssea predomina. A fosfatase alcalina total
encontra-se elevada na colestase, hepatites virais (mais discretamente),
doença de paget, tumores ósseos, hiperparatireoidismoo, osteomalacia e
raquitismo. Medicamentos como anticoncepcionais orais, hipolipemiantes,
anticoagulantes e antiepiléticos podem reduzir os níveis da fosfatase alcalina
total.
FOSFATASE ALCALINA ISOENZIMAS
PALAVRAS CHAVES
Fosfatase Alcalina Termo Estável ( Placentária)
Fosfatase Alcalina Óssea
Fosfatase Alcalina Hepática
Fosfatase Alcalina Intestinal
TEMPO DE JEJUM
- De 0 ate 1 ano: jejum mínimo de 3 horas;
- De 1 ate 5 anos: jejum mínimo de 6 horas;
- Acima de 5 anos: jejum mínimo de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O teste tem utilidade no diagnóstico diferencial das elevações da fosfatase
alcalina, sendo utilizado na investigação de metástaseshepáticas ou ósseas e
na avaliação do metabolismo ósseo. A fração óssea aumenta nas elevações da
atividade osteoblásticas; as frações hepáticas, nas doenças parenquimatosas
do fígado; e a intestinal, em alguns portadores de doença intestinal.
FOSFATIDILSERINA, ANTICORPOS IgM, IgG e IgA
PALAVRAS CHAVES
Fosfatidilserina.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Anticorpos antifosfatidilserina são utilizados para a avaliação das
manifestações clínicas sugestivas de síndrome do anticorpo antifosfolípide
(SAF, trombose vascular e complicações obstétricas recorrentes). Entretanto,
estes anticorpos não fazem parte dos critérios diagnósticos da síndrome. Não
existe recomendação formal na literatura para a sua utilização, principalmente
devido à falta de resultados clínicos convincentes demonstrando
o seu valor diagnóstico na SAF, bem como à falta de padronização dos kits. A
despeito destas limitações, muitos médicos utilizam o exame para a
investigação de pacientes com forte suspeita de SAF e resultados negativos
para os anticorpos convencionais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FOSFOLIPIDES
PALAVRAS CHAVES
Fosfolipides
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 12 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
- Os fosfolípides são indispensáveis ao metabolismo intermediário das
lipoproteínas representando parte considerável dessas. Aumento dos seus
níveis ocorre nas dislipidemias tipo II e III de Frederickson, hepatites
colestaticas, hipotireoidismo e síndrome nefrótica. Valores baixos ocorrem na
desnutrição e hipolipemias familiares.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FOSFORO
PALAVRAS CHAVES
Fosfato
Fosfotemia
Fósforo inorgânico
PO4
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Menos de 1% do fósforo corporal se encontra no plasma.
Causas de fósforo elevado: exercícios, hipovolemia, acromegalia,
hipoparatireoidismo,
metástases
ósseas,
hipervitaminose
D,
sarcoidose, hepatopatias, embolismo pulmonar, insuficiênca renal e
trombocitose.
Amostras não refrigeradas, não dessoradas rapidamente e com
hemólise podem causar elevações espúrias. Hipofosfatemia pode
ocorrer no uso de antiácidos, diuréticos, corticóides, glicose
endovenosa, hiperalimentação, diálise, sepse, deficiência de vitamina
D e desordens tubulares renais. Outras drogas podem interferir na
determinação do fósforo: acetazolamida, salbutamol, alendronato,
azatioprina, isoniazida, lítio, prometazina e anticoncepcionais.
FOSFORO URINARIO
PALAVRAS CHAVES
Fosfatúria
Fósforo Inorgânico
Fosfato
INSTRUÇÕES
. Acidificar com HCL 50% 20,0 mL para cada 3,0 litros de urina
( adultos e crianças), ou refrigerar desde o início da coleta.
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob
orientação médica.
COLETA
- Ao receber o material verificar o volume urinário total:
. Até 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem
algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes.
Atenção: se criança até 10 anos, informar peso e altura.
Para obtenção da alíquota a ser enviada: homogeneizar toda a urina
de 24 horas coletada, antes do fracionamento.
COMENTÁRIOS
Útil na avaliação do equilíbrio entre cálcio e fósforo e no estudo dos
cálculos urinários. Níveis urinários elevados são encontrados no
hiperpratireoidismo, deficiência de vitamina D, uso de diurético,
acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são
encontrados
na
desnutrição,
hipoparatireoidismo,
pseudohipopratireoidismo, uso de anti ácidos e intoxicação por
vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação do
fósforo urinário: acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de aluminio,
bicarbonato, calcitonina, corticóides e diuréticos.
FRAGILIDADE CAPILAR
PALAVRAS CHAVES
Prova de Fragilidade Capilar
Prova do Torniquete
Prova de Rumpel-Leede
Prova da Resistencia Capilar
Prova de laço
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Este teste permite uma avaliacao da fragilidade capilar. Consegue-se com
compressao do esfigmanometro do braço, aumento da pressão nos capilares e
anoxia, sendo que nos casos positivos, surgem petéquias no antebraço. Um
teste positivo pode ocorrer em trombocitopenias, reações vasculares tóxicas
para anormalidades vasculares hereditarias, disjuncões plaquetarias. Também
utilizado no diagnóstico do dengue hemorragico.
FRAGILIDADE OSMOTICA DAS HEMACIAS
PALAVRAS CHAVES
Resistência Globular
Curva de Fragilidade Osmótica das hemácias
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O aumento da fragilidade osmótica ocorre na esferocitose hereditária e em
certas anemias hemolíticas esferocíticas adquiridas. Também encontra-se
aumentada na anemia hemolítica por deficiência de piruvatoquinase e na
doença hemolítica perinatal. Encontra-se diminuídas nas outras anemias
hemolíticas
(síndromes Talassêmicas,
Hemoglobinopatias),
ferroprivas, doenças hepáticas e no estado pós-esplenectomia.
anemias
Exame realizado no laboratório de apoio.
FRUTOSE
PALAVRAS CHAVES
Intolerância à frutose (Aldob)
Aldob
COMENTÁRIOS
A intolerância hereditária à frutose é uma doença metabólica autossômica
recessiva causada por deficiência da aldolase B. Os indivíduos afetados
sofrem dor abdominal, vômitos, hipoglicemia depois da ingestão de frutose,
sacarose ou sorbitol. A ingestão contínua destes açúcares causa lesões renais
e hepáticas, as quais eventualmente derivam em cirrose e algumas vezes em
morte, particularmente em crianças pequenas.
Gen: ALDOB
Localização cromossômica: 9q22.3
Exame realizado no laboratório de apoio.
FRUTOSE – ESPERMA
PALAVRAS CHAVES
Frutose no esperma
COLETA
- A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do
material.
- Colher o material diretamente no frasco estéril.
- Não colher em preservativos, não usar lubrificantes (inclusive saliva) e não
colher através de coito interrompido (relação sexual interrompida).
- Antes da coleta, urinar e higienizar as mãos e o pênis usando água e sabão,
distendendo todo o prepúcio.
- Enxaguar abundantemente com água e secar o pênis cuidadosamente com
toalha limpa.
. Preparo e envio da amostra para a Unidade Hermes Pardini:
- verificar se o frasco esta corretamente vedado, para evitar vazamento durante
o transporte.
- Abrir cadeia de custódia para local de realização ( NTBH).
- Enviar em caixas de isopor ou caixas térmicas (escrito urgente e com etiqueta
De/Para),prontas para serem entregues ao setor.
. Setor de Líquido Seminais – NTBH:
- Centrifugar o esperma durante 10 minutos e separar o sobrenadante (plasma
seminal) para
o envio.
- O material deverá ser encaminhado para o STC/NTO congelado e em caixa
com gelo seco.
COMENTÁRIOS
É o principal elemento do metabolismo e motilidade dos espermatozÓides.
Valores baixos indicam processos inflamatórios ou infecciosos na vesícula
seminal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FSH - HORMONIO FOLICULO ESTIMULANTE
PALAVRAS CHAVES
FSH
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O FSH estimula os folículos ovarianos na mulher e a espermatogênenese
no homem. É secretado de maneira pulsátil, menos evidente que o LH. O
FSH encontra-se em nível relativamente elevado no primeiro ano de vida,
decrescendo a níveis muito baixos durante a infância e elevando- se na
puberdade até níveis de adulto. O FSH eleva-se nas deficiências ovarianas ou
testiculares, nos quadros de tumores secretores de gonadotropinas e
menopausa. Encontra-se em valores inadequadamente baixos em doenças
hipofisárias ou hipotalâmicas e na produção ectópica de hormônios
esteróideos. Eleva-se precocemente na instalação da menopausa. Na
Síndrome dos Ovários Policísticos e valorizada sua relação com o LH, na qual
os valores de LH se elevam. É dosado, principalmente, por mulheres
submetidas a fertilização "in vitro" e crianças avaliadas para puberdade
precoce.
. Informações importantes na avaliação do exame de FSH:
- Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos):
Atraso
de
desenvolvimento:
seios,
estatura,
genital
Desenvolvimento
precoce:
seios,
pelos
pubianos,
genital
Aparecimento
da
menstruação
ou
Se
mulher,
avaliar:
- Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo?
Até
quando
a
menstruação
foi
regular?
- A menstruação vem com medicação ou espontaneamente?
Uso
de
anticoncepcional
ou
algum
hormônio?
Qual?
Já
usou?
Qual?
Há
quanto
tempo
parou
de
usar?
- Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia):
FTA-ABS TREPONEMA PALLIDUM, PESQUISA DE ANTICORPOS IgG
PALAVRAS CHAVES
Antigenos Treponemicos FTA-ABS IgG
FTA ABS IgG
Sifilis
Treponema IgG qualitativo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Na sífilis primaria os teste VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta)
positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis
secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL
tem
sensibilidade
de
70%
e
FTA-ABS
de
98%.
VDRL: teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que
normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sífilis.
O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa
especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falsonegativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de
VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes,
malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV,
leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e
gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral ate 1:4, mas títulos maiores
podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis
primária e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e
oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência
de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano
de tratamento, pode indicar novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no
liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com
especificidade em torno de 99%.
Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos
para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de
neurosífilis
ativa.
Testes treponêmicos: os testes de imunofluorescência (FTA-ABS) apresentam
especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem
FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças autoimunes, gravidez, hanseníase, malaria, mononucleose, leptospirose e
infecções por outros treponemas. O imunoensaio enzimático tem estreita
correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como vantagem
maior reprodutibilidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
FTA-ABS TREPONEMA PALLIDUM, TITULACAO DE ANTICORPOS IgG
PALAVRAS CHAVES
FTA ABS quantitativo IgG
Sifilis
FTA-ABS IgG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Na sífilis primária os testes VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta)
positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis
secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL
tem
sensibilidade
de
70%
e
FTA-ABS
de
98%.
O VDRL é um teste não treponêmico, e que utiliza como antígeno a
cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se
elevado na sífilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta
sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o
cancro.
Falso-negativos
podem
ocorrer
na
sífilis
tardia.
Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores
de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase,
hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções
bacterianas,
vacinações
e
gravidez.
Falso-positivos mostram títulos em geral até 1:4, mas títulos maiores podem
ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária
e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito
vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de
títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de
tratamento, pode indicar necessidade de novo tratamento. Resultados positivos
de VDRL no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis,
com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre
três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e
aumento das proteínas são evidencias de neurosífilis ativa. Os testes de
imunofluorescencia (FTA-ABS) são testes treponêmicos que apresentam
especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem
FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças autoimunes, gravidez, hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose e
infecções por outros treponemas. Devem ser utilizados para confirmação dos
resultados de VDRL. Após tratamento o IgG FTA-ABS pode negativar ou
permanecer positivo. O imunoensaio enzimático em um teste treponêmico que
tem estreita correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como
vantagem maior reprodutibilidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
G6PD NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
Glicose 6 Fosfato Dehidrogenase.
Teste do pezinho
G6PD
G6PDH
INSTRUÇÕES
- Colher preferentemente do 3º ao 30º dia após o nascimento e, no máximo,
até o 90º dia.
- Colher antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal
para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher
conforme a orientação médica.
COMENTÁRIOS
A deficiência de G6PD é uma enzimopatia comum, genética, ligada ao
cromossomo X. Incide em ate 10% da população. Acarreta susceptibilidade a
crises de hemólise, induzida por drogas (sulfas, anti-maláricos, paracetamol,
anti-histamínicos), infecções bacterianas e viróticas e pela ingestão de fava.
Pode se manifestar com anemia esferocítica e icterícia neonatal. Níveis
elevados de G6PD podem ser encontrados ao nascimento (até 12 meses de
idade) e em outras situações em que ocorram predomínio de hemácias jovens
(ex.: anemias hemolíticas) sem significado patológico. Na ocorrência de níveis
baixos no teste do pezinho, deve-se realizar a dosagem de G6PD no sangue.
Detecção molecular da mutação 02 (G-A) da G6PD também está disponível.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GALACTOSE NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
Teste do pezinho
COLETA
- Colher sempre na lateral do pezinho para evitar risco de osteomielite.
- Fazer a anti-sepsia do pezinho com álcool 70% e deixar secar
completamente.
- Retire os lacres de proteção de papel, para expor os círculos de papel filtro
que serão utilizados para depositar as gotas de sangue.
- Puncionar a lateral do pezinho com lanceta descartável. Desprezar a primeira
gota de sangue e deixar formar uma gota grande. Encostar o cartão na gota de
sangue e aguardar sua completa absorção , embebendo o círculo do papel
filtro dos dois lados (não tem problema se o sangue sair um pouco da área do
círculo).
- Deixar secar a gota de sangue completamente e naturalmente, na posição
horizontal em temperatura ambiente (não usar nenhum artifício como secador
ou estufa para secar o papel).
- Após secagem da amostra em papel filtro, acondicionar em saco plástico para
transporte.
COMENTÁRIOS
Utilizado para triagem de Galactosemia no Teste do Pezinho. A Galactosemia é
uma doença autossômica recessiva, causada pela deficiência das enzimas
galactose-1-fosfato-uridil-transferase (forma clássica), uridina-disfosfatogalactose-4-epimerase e da galactoquinase, acarretando o acúmulo da
galactose no sangue e tecidos. Incidência: 1:60.000 a 1:80.000 nascidos.
Manifesta-se com sinais e sintomas gastrintestinais, icterícia, catarata, retardo
mental e susceptibilidade à sepse por E. coli. Dieta sem galactose deve ser
mantida por toda vida para que se evite a manifestação da deficiência.
Galactosemia transitória pode ocorrer, sendo indicado a confirmação
laboratorial de resultados inicialmente elevados.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GAMA GT
PALAVRAS CHAVES
YGT
Gama Glutamil Transferase
GGT
Gama Glutamil Transpeptidase
d-GT
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
É um marcador sensível de colestase hepatobiliar e do uso de álcool.
Nos quadros de icterícia obstrutiva níveis 5 a 50 vezes acima do normal são
encontrados. GGT duas vezes maior que o valor de referência com
razãoTGO/TGP > 2:1 sugere consumo alcoólico. Nas neoplasias de fígado
valores elevados podem ocorrer. Níveis de GGT podem elevar-se durante o
uso de fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, ácido valpróico e
contraceptivos. Diminuição dos valores podem ocorrer no uso de azatioprina,
clofibrato, estrogenos e metronidazol.
GASOMETRIA ARTERIAL
PALAVRAS CHAVES
Equilíbrio ácido básico.
Gases sanguíneos.
QUESTIONÁRIO
Informar:
- Horário da coleta.
- Se foi feito repouso de 15 minutos antes da coleta?
- Se faz uso de oxigenoterapia - Há quanto tempo?
- Se sente algum sintoma como cansaço( fadiga), falta de ar, tonteira,
cianose (coloração azulada) e/ou outros?
- Se eh fumante - Ha quanto tempo?
- Se faz uso de alguma medicação - Qual?
- Se tem algum problema respiratório (asma ,bronquite, enfizema,
pneumonia, outros)?
- Doença cardíaca? Doença renal? Apnéia do sono? Outras?
- Obesidade?
- Cicatrizes de dissecação arterial em dobra de cotovelo, antebraços
ou pulsos (ex: cateterismo, fístulas de hemodiálise)?
COMENTÁRIOS
Utilizado no manejo clinico de desordens respiratórias e metabólicas.
Variáveis pré-analíticas podem interferir no resultado: bolhas de ar e excesso
de heparina no tubo de coleta, demora na analise e não refrigeração das
amostras. A interpretação dos gases sanguíneos requer avaliação da origem
da amostra (arterial ou venosa), conhecimento do estado clínico do paciente e
do uso de oxigênio suplementar.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GASOMETRIA VENOSA
PALAVRAS CHAVES
Equilíbrio ácido básico.
Gases Sanguíneos.
QUESTIONÁRIO
Informar:
- Horário da coleta.
- Se foi feito repouso de 15 minutos antes da coleta?
- Se faz uso de oxigenoterapia - Há quanto tempo?
- Se sente algum sintoma como cansaço (fadiga), falta de ar, tonteira,
cianose (coloração azulada) e/ou outros?
- Se é fumante - Há quanto tempo?
- Se faz uso de alguma medicação - Qual?
- Se tem algum problema respiratório (asma ,bronquite, enfizema,
pneumonia, outros)?
- Doença cardíaca? Doença renal? Apnéia do sono? Outras?
- Obesidade?
- Cicatrizes de dissecação arterial em dobra de cotovelo, antebraços
ou pulsos (ex: cateterismo, fistulas de hemodiálise)?
COMENTÁRIOS
Utilizado no manejo clinico de desordens respiratórias e metabólicas.
Variáveis pré-analíticas podem interferir no resultado: bolhas de ar e excesso
de heparina no tubo de coleta, demora na analise e não refrigeração das
amostras. A interpretação dos gases sanguíneos requer avaliação da origem
da amostra (arterial ou venosa), conhecimento do estado clínico do paciente e
do uso de oxigênio suplementar.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GASTRINA
PALAVRAS CHAVES
Hormônio gastrointestinal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 12 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso ou que usou nas últimas duas semanas.
COMENTÁRIOS
A Gastrina é um hormônio produzido pelas células G, distribuídas em todo o
tubo
digestivo.
A dosagem de gatrina é fundamental no diagnóstico da Síndrome de
Zollinger-Ellison (Gastrinoma), em que os níveis séricos encontram-se acima
de
1.000
pg/mL.
Hipergastrinemia também pode ser encontrada na gastrite atrófica, anemia
perniciosa, na dispepsia, na úlcera gástrica e duodenal, no carcinoma gástrico,
na insuficiência renal crônica e após vagotomia.
Porém, nestas situações os níveis de gastrina não atingem valores tão
elevados
quanto
na
Síndrome
de
Zollinger-Ellison.
A dosagem de gastrina pré e pós cirurgia, em pacientes com úlcera péptica, e
um bom indicador da eficiência da terapêutica cirúrgica.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GH BASAL E APOS ESTIMULO COM CLONIDINA
PALAVRAS CHAVES
Hormônio Somatotrófico
Atensina
HGH
Provas funcionais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COLETA
- Desejável repouso por 15 minutos antes da execução do teste.
- Administração de clonidina (Atensina) via oral.
- Serão 4 dosagens de GH: uma basal e nos tempos 60, 90 e 120 minutos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GIARDIA LAMBLIA, ANTICORPOS IgG
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti Giardia Lamblia IgG
Giardíase
Sorologia para Giardia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação medica.
INTERPRETAÇÃO E COMENTÁRIO
- A Giardia lamblia é o protozoário mais prevalente nas infecções parasitárias
do trato digestório, podendo causar diarréia crônica e má absorção. Sua
prevalência em adultos é estimada em 4-7%, mas a literatura descreve
porcentuais mais altos em crianças e homossexuais. Contudo, a grande
variabilidade na concentração dos parasitas nas fezes dificulta muito o achado
no exame microscópico. Por essa razão, a detecção do antígeno no material
fecal ou no fluido duodenal por Elisa e IFA veio auxiliar o diagnóstico dessa
parasitose. O teste é extremamente sensível (96%) e específico (97%), além
de possuir alto valor preditivo positivo (95%). Ademais, não foram descritas
reações cruzadas (falso-positivas) com outros parasitas. Por outro lado,
resultados falso-negativos podem ocorrer em fezes colocadas em formol ou na
presença de níveis de antígeno abaixo do limite de detecção do teste. Nesta
última situação, recomenda-se que as pessoas com suspeita de infecção por
Giardia
lamblia
façam
exames
seriados.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GIARDIA LAMBLIA, ANTICORPOS IgM
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO E COMENTÁRIO
- A Giardia lamblia é o protozoário mais prevalente nas infecções parasitárias
do trato digestório, podendo causar diarréia crônica e má absorção. Sua
prevalência em adultos é estimada em 4-7%, mas a literatura descreve
porcentuais mais altos em crianças e homossexuais. Contudo, a grande
variabilidade na concentração dos parasitas nas fezes dificulta muito o achado
no exame microscópico. Por essa razão, a detecção do antígeno no material
fecal ou no fluido duodenal por Elisa e IFA veio auxiliar o diagnóstico dessa
parasitose. O teste é extremamente sensível (96%) e específico (97%), além
de possuir alto valor preditivo positivo (95%). Ademais, não foram descritas
reações cruzadas (falso-positivas) com outros parasitas. Por outro lado,
resultados falso-negativos podem ocorrer em fezes colocadas em formol ou na
presença de níveis de antígeno abaixo do limite de detecção do teste. Nesta
última situação, recomenda-se que as pessoas com suspeita de infecção por
Giardia
lamblia
façam
exames
seriados.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GLIADINA IgA, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anti-gluten
Doenca Celiaca
Gliadina Deaminada
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
COMENTÁRIOS
Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença
Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten
leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos antiendomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam
sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de antigliadina IgG e importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem
deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos
casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com
DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não
agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses
após o inicio da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC e
a biópsia intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GLIADINA IgG, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anti-gluten
Doenca Celiaca
Gliadina Deaminada
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
COMENTÁRIOS
Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca
(DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à
produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos antiendomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam
sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de
anti-gliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem
deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos
casos
de
DC.
Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de
indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder
diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o início
da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC e a biópsia
intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GLIADINA IgM, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anti-gluten
Gliadina IgM
Doenca Celiaca
Gliadina IgM, anticorpos anti
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
- Fonte do valor de referência:
Demeditec Diagnostics GmbH ? Lise-Meitner-Straße 2 ? D-24145 Kiel
(Germany) /Version 5 /
JS updated 110110
Exame realizado no laboratório de apoio.
GLICEMIA
PALAVRAS CHAVES
Glicose em jejum
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
- Em caso de crianças, seguir orientação médica.
COMENTÁRIO
A presença de um dos critérios abaixo (retirados da American Diabetes
Association) e sua confirmação num dia subsequente indica o diagnóstico de
diabetes melito:
1. Sintomas de diabetes melito com glicemia independente do jejum
maior ou igual a 200 mg/dL).
2. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL.
3. Glicemia maior ou igual a 200 mg/dL, durante teste de tolerância a glicose, 2
horas após 75g de glicose anidra dissolvida em água.
OBS.: Pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL são
classificados como portadores de glicemia de jejum alterada. Pacientes com
glicemia entre 140 mg/ dL a 199 mg/dL, 2 horas apos 75g de glicose anidra
dissolvida em agua, são considerados intolerantes a glicose.
Leucocitose, hemólise e glicólise em amostras submetidas ao calor podem
determinar hipoglicemia espúria.
GLICEMIA APOS DEXTROSOL
PALAVRAS CHAVES
Glicose
75 gramas de glicose anidra ou 82,5 gramas de dextrosol
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório: 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
- Em caso de crianças, seguir orientação médica.
INSTRUÇÕES
- Para os pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, redução, retirada total ou
parcial do estomago é necessário o agendamento prévio diretamente no
Núcleo de provas funcionais no ramal 6264. Estes indivíduos necessitam
acompanhamento médico pelo risco de efeitos colaterais, sendo o teste
realizado de segunda à sexta-feira.
- Para demais situações clínicas, não é necessário agendamento prévio.
- A lista dos exames agendados está no Portal no assunto "Núcleo de Provas
Funcionais".
- O teste é realizado somente pela manhã (o horário do término do teste não
pode ser após as 13:00 horas).
- O paciente deve manter a sua dieta habitual ou conforme orientação médica
nos 3 dias que antecedem ao teste.
- Durante o exame, e necessário que o paciente permaneça sentado e não
fume.
- O teste de tolerância a glicose não é recomendado para pacientes
hospitalizados, agudamente doentes ou debilitados.
- O cliente deverá chegar com 30 minutos de antecedência para fazer a ficha e
preparação do exame.
CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE
PALAVRAS CHAVES
Glicemia / GTT
TTG / TTGO
Curva Glicêmica
COTG
Provas funcionais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
- Em caso de crianças, seguir orientação médica.
INSTRUÇÕES
- Para os pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, redução, retirada total ou
parcial do estomago é necessário o agendamento prévio diretamente no
Núcleo
de
provas
funcionais
no ramal 6264. Estes indivíduos necessitam acompanhamento médico pelo
risco de efeitos colaterais, sendo o teste realizado de segunda à sexta-feira.
- Para demais situações clínicas, não é necessário agendamento prévio..
- A lista dos exames agendados está no Portal no assunto "Núcleo de Provas
Funcionais".
- Para pacientes que realizaram cirurgia gástrica o exame poderá ser
cancelado no dia do teste, dependendo do parecer médico antes de sua
realização,
apesar
do
agendamento
prévio.
- O teste deve ser realizado somente pela manhã (início até às 11:00h).
- O paciente deve manter a sua dieta habitual ou conforme orientação médica
nos
3
dias
que
antecedem
ao
teste.
- O teste de tolerância a glicose não é recomendado para pacientes
hospitalizados,
agudamente
doentes
ou
inativos.
- O cliente deverá chegar com 30 minutos de antecedência para fazer a
ficha e preparação do exame.
COMENTÁRIO
- A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o
padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus. Para essa finalidade,
preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de
peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120
minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL,
encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a
sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia
superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de
diabetes
mellitus.
- A curva glicêmica também pode ser solicitada para a detecção de
hipoglicemia após ingestão alimentar. Essa queda nas taxas de glicose pode
ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que
comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além
disso, costuma ser observada após o uso de álcool e em indivíduos com
insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a
partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a
glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos
apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL,
em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor
absoluto.
- A pedido médico, este exame pode ser realizado com dosagens
intermediárias, feitas a cada 30 minutos, e ter duração total de até seis horas,
assim como medidas concomitantes dos níveis de insulina (ver curva
insulinêmica). Neste caso, como se tratam de testes não totalmente
padronizados, a interpretação dos resultados deve ser feita pelo médico
assistente com o auxílio dos dados clínicos.
Glicemia Pos-Prandial
PALAVRAS CHAVES
Glicose pos-prandial
Glicose aleatoria
Glicose pos prandial
Tolerancia a glicose pos prandial
Glicemia pos-prandial
Glicemia pos prandial
COMENTÁRIO
- Em geral, duas horas depois de uma sobrecarga oral de glicose, a glicemia
deve estar próxima aos valores de jejum (menor que 140 mg/dL). Com a
progressão do diabetes mellitus tipo 2, invariavelmente ocorre uma atenuação
e um atraso da primeira resposta de secreção de insulina estimulada pelas
refeições, com conseqüentes glicemias pós-prandiais elevadas. A hiperglicemia
pós-prandial (HPP) é reconhecidamente um fator de risco para o
desenvolvimento de complicações macrovasculares no diabetes mellitus tipo 2.
Além disso, a condição contribui para o aumento da hemoglobina glicosilada,
que tem forte correlação com a incidência de micro e macroangiopatia no
diabetes tipo 2. Alguns estudos sugerem ainda que, especialmente duas horas
após a ingestão de uma refeição, a HPP está associada a altos níveis de
hemoglobina glicosilada em portadores do diabetes tipo 2 com glicemia de
jejum normal ou levemente aumentada. Nesse sentido, recomenda-se que a
glicemia pós-prandial num diabético não ultrapasse os 180 mg/dL.
GLICOSE-6-FOSFATO DESIDROGENASE (G6PD)
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O déficit de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é o déficit hereditário
enzimático de eritrócitos mais frequente. Afeta 0,5-26 % da população e
estima-se que o número de pacientes em todo o mundo é de 420 milhões. As
regiões mais afetadas são a mediterrânea, a da África subsaariana, a
americana (população africana e hispânica) e a região do sudeste asiático. O
G6PD pode manifestar-se com uma icterícia neonatal grave, que pode ter
sequelas neurossensoriais graves. Quase todos os pacientes são
assintomáticos. Porém, pode ocorrer uma anemia hemolítica aguda, em
ocasiões grave, depois da ingestão de certos alimentos (como feijão), de tomar
certos medicamentos (alguns medicamentos anti-malária, sulfonamidas,
analgésicos) ou durante o curso de uma infecção. As formas mais raras do
déficit G6PD podem levar a uma anemia hemolítica crônica, que pode ser
extremamente debilitante. A transmissão é recessiva ligada ao cromossomo X.
A doença é o resultado de mutações no gene G6PD (Xq28). Os homens
hemizigotos e as mulheres homozigotas expressam o déficit completamente,
enquanto que as mulheres heterozigotas mostram uma expressão variável,
frequentemente ausente ou moderada. As análises moleculares permitem
precisar a anomalia responsável do déficit. O conselho genético é necessário
para
detectar
outros
membros
afetados
na
família.
GEN:
G6PD
Localização cromossômica: Xq28
Exame realizado no laboratório de apoio.
GLOBULINA LIGADORA DE TIROXINA – TBG
PALAVRAS CHAVES
Proteína de ligação do hormônios tireoidianos
Thyrosin Binding Globulin
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
A Globulina Ligadora de Tiroxina (TBG) é a principal proteína sérica
carreadora
de
T4
e
T3.
Alterações da TBG se refletem paralelamente na dosagem dos hormônios
tireoidianos.
Existem quadros genéticos de elevação ou diminuição da TBG. Além
disso, a concentração de TBG se altera por influência de diversas drogas
(anticoncepcionais ou terapia com estrôgenos), na gravidez e também por
causas hereditárias, em que e útil na diferenciação entre hipotireoidismo
congênito (T4 neo-natal baixo) e deficiência congênita de TBG.
Aumento ou diminuição das concentrações de TBG terá como consequência
um aumento ou redução do numero de sítios de ligação disponíveis para o T4,
com consequente elevação ou queda da fração ligada deste hormônio, as
custas de maior ou menor fixação do hormônio livre.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GLOBULINA LIGADORA DO CORTISOL – CBG
PALAVRAS CHAVES
Transcortin
Globulina ligadora do corticosteroide
Globulina ligadora de Glicocorticoides
COMENTÁRIOS
A globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) é uma glicoproteína
sintetizada no fígado, que tem, como função, o transporte plasmático de
estradiol, testosterona e outros andrógenos. O interesse pela dosagem de
SHBG plasmática se prende a duas situações distintas: como dosagem
complementar na avaliação de estados de hiperandrogenismo, uma vez que
valores elevados de SHBG, induzidos por várias circunstâncias, podem elevar
a testosterona total, e nos estados de hipertiroidismo, nos quais ocorre um
aumento dos níveis séricos de SHBG. Nos raros casos de resistência aos
hormônios tiroidianos, os teores de SHBG são normais, apesar de elevações
desses hormônios.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GLOBULINA LIGADORA DE HORMONIOS SEXUAIS – SHBG
PALAVRAS CHAVES
SHBG
TEBG
SBP
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
E uma proteína sintetizada no fígado que funciona como uma proteína de
transporte para alguns hormônios sexuais. A maioria dos hormônios gonadais
circulantes são ligados a proteína. Testosterona, dihidrotetosterona e
estrogênios são ligados a SHBG. Consequentemente, não somente alterações
na secreção desses hormônios mas também alterações na concentração do
SHBG podem conduzir a variações nos níveis circulantes dos hormônios.
Encontra-se aumentada na estrogenioterapia, gestação, alcoolismo,
hipogonadismo masculino, hipertireoidismo, síndrome da feminização
testicular. Encontra-se diminuída no hirsutismo, virilização, obesidade extrema
e terapia ou abuso de androgênios.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GLUCAGON
PALAVRAS CHAVES
IRG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
COMENTÁRIO
- O glucagon é um polipeptídeo composto de 29 aminoácidos e secretado pelas
células alfa das ilhotas pancreáticas em resposta à hipoglicemia. O aumento do
glucagon
eleva
a
glicemia.
- A dosagem de glucagon no plasma tem sua principal indicação no diagnóstico
e no acompanhamento de portadores de glucagonomas (tumores produtores
de glucagon) e na avaliação de distúrbios hiperglicêmicos produzidos pelo
glucagon.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GORDURA FECAL
PALAVRAS CHAVES
Gordura fecal pesquisa
Determinação (Sudam III)
Valor qualitativo de gordura fecal.
INSTRUÇÕES
- Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a
contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor de urina, se
necessário.
- Evitar o uso de talco, laxantes, antiácidos, contraste oral ( utilizado em
exames radiológicos) e supositórios nos 3 dias que antecedem ao exame e no
dia
da
coleta.
- Defecar em vasilhame limpo e seco.
COMENTÁRIOS
A pesquisa da gordura fecal é realizada com exame microscópico com corante
Sudam III. Trata-se de um teste de triagem mais simples, com boa correlação
com a dosagem na investigação da esteatorréia.
Exame realizado no laboratório de apoio.
GRUPO SANGUINEO + FATOR RH/DU
PALAVRAS CHAVES
Tipagem Sanguinea
Hemoclassificacao
Pesquisa de Du
Fator Rh
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os antígenos eritrocitários são geneticamente determinados e podem ser
classificados em diversos sistemas. Os de maior expressão são os
sistemas ABO e Rh ou CDE. Os anticorpos do sistema ABO são naturais,
enquanto os do Rh/CDE ocorrem em situações patológicas. A
determinação dos antígenos eritrocitários deve ser feita para
transfusão, transplantes e avaliação pré-natal.
HAPTOGLOBINA
PALAVRAS CHAVES
Haptoglobina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A haptoglobina é uma proteína de fase aguda (alfa 2-glicoproteína), produzida
no fígado, que se liga irreversivelmente à hemoglobina após a hemólise,
formando um complexo que é removido pelas células de Kuppfer. É o
marcador mais sensível de hemólise em que geralmente seus níveis estão
diminuídos (ex.: hemoglobinopatias, anemias megaloblásticas, anemias
hemolíticas induzidas por drogas). Embora seja um reator de fase aguda fraco
e tardio, processos inflamatórios agudos podem falsear resultados
verdadeiramente baixos. Hepatopatias e uso de estrógeno podem causar
níveis diminuídos. Cerca de 1% da população apresenta deficiência genética
de haptoglobina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
BETA HCG QUANTITATIVO OU QUALITATIVO
PALAVRAS CHAVES
Gonadotrofina Coriônica Humana
Subunidade Beta HCG
Marcador Tumoral
HCG diluído
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Obrigatório informar:
- Suspeita de gravidez ?
- Ciclo de quantos dias ?
- Data da ultima menstruação:
- Suspeita de gravidez ectópica ?
- Controle de mola ?
- Suspeita de aborto ? quando ?
- Se pode entregar o resultado para outra pessoa ?
INSTRUÇÕES
- No caso de cliente menor de 18 anos, somente poderá ser realizado com
pedido médico, pedido de enfermeiro (reter cópia da prescrição) ou presença
dos pais (representantes legais).
- A falta de informações no questionário implica na realização do exame como
suspeita de gravidez.
- Ideal realizar o exame após 3 dias de atraso menstrual, caso o teste seja
realizado quando há suspeita de gravidez.
- Para realização do exame e necessário a cliente apresentar um documento
com foto e assinatura.
- Ressalta-se que há a opção de se realizar dois tipos de exames de Beta HCG
. 1- HCG, BETA TOTAL [S|HCG-FB]: Teste cuja quantificação de HCG atinge
um valor máximo de 1000 UI/mL. Ideal para diagnóstico gestacional ou para as
demais situações em que o valor máximo de 1.000 mUI/mL atende aos
objetivos do médico.
. 2- BETA HCG QUANTITATIVO [S|HCGDIL]: Teste cuja quantificação pode
ultrapassar o valor de 1000 UI/mL. Ideal para controle de doença trofoblástica,
mola, abortamento, controle de fertilização, ou outras situações em que o
médico deseja uma quantificação de HCG em valores superiores a 1.000
mUI/mL.
- Quando não houver nenhuma especificação quanto ao exame de HCG a ser
realizado ( se quantitativo ou não ) ou ausência de hipótese diagnóstica, a
opção é pelo HCG, BETA TOTAL [S|HCG-FB].
COLETA
- Colher após conferir documento com foto do cliente ou do responsável.
Indicar na ficha se o cliente se identificou.
- Pedir ao cliente ou responsável que assine a ficha do setor, colocando do
numero do documento que apresentou.
- Se não for suspeita de gravidez e for pessoa notoriamente mais velha, não
necessita conferir assinatura.
COMENTÁRIOS
O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta). O
Beta HCG dosado por quimioluminescência e sensível o bastante para detectar
uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto após 7 dias da implantação,
embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação.
Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto
ao prazo usual da implantção e que a detecção do beta-HCG pode sofrer
interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos
anticorpos heterofílicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são
direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não
necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogêneas
encontradas nas doenças trofloblásticas. Está aumentado na gravidez,
coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas dos
ovarios e testiculos.Também pode ser quantificado para realizar-se controle de
fertilização. Pode estar pouco elevado na gravidez ectópica e na gravidez de
risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente.
HELICOBACTER PYLORI, ANTICORPO IgG
PALAVRAS CHAVES
H. pylori
Helicobacter pylori IgG
Helicobacter pilori IgG
pylori
Helicobacter pilory
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
COMENTÁRIOS
O H. pylori é uma bactéria gram negativa que tem forte associação com úlcera
gástrica, duodenal e gastrite crônica. Tem prevalência de 90% nos paises em
desenvolvimento. Infecção persistente está relacionada com risco aumentado
de carcinoma e linfoma gástricos. Sua associação com dispepsia não ulcerosa
é menos definida. A sorologia para H. pylori é um dos métodos de detecção.
Os imunoensaios têm sensibilidade de 95% e especificidade de 90%.
Possibilidade de falso-negativos em imunocomprometidos, idosos e pacientes
em diálise. Uso crônico de anti-inflamatórios esteróides podem diminuir a
sensibilidade do teste. Em pacientes não tratados, títulos de anticorpos
permanecem elevados por anos. Após tratamento de erradicação efetivo,
níveis de anticorpos podem cair para valores de 50% dos iniciais, mas também
podem permanecer por anos. Na presença de H. pylori suprimidos, mas não
erradicado, pode ocorrer redução transitória dos anticorpos, com sua elevação
após suspensão do tratamento.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HELICOBACTER PYLORI, ANTICORPO IgM
PALAVRAS CHAVES
H. Pylori IgM
Anticorpos anti Helicobacter pylori IgM
Helicobacter pilori IgM
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
COMENTÁRIO
Avaliação diagnóstica de gastrite ativa crônica e úlcera péptica; controle de
tratamento destas patologias. O Helicobacter pylori é uma bactéria Gramnegativa espiral microaerofílica, reconhecida como causa primária da gastrite
crônica em humanos. Na ausência de condições como síndrome de ZollingerEllison ou uso de medicamentos associados a dano gástrico, seu achado é
essencial no estabelecimento deste diagnóstico. Assim, a tentativa da
erradicação deste agente faz parte do tratamento destes pacientes. Este
diagnóstico é mais bem realizado pelo uso de endoscopias (procedimento
invasivo, caro e para alguns pacientes desagradável). O uso de um marcador
sorológico pode auxiliar na exclusão de diagnóstico (confirmando achados
endoscópicos) ou no acompanhamento de tratamento e recidivas (como uma
espécie de triagem para a endoscopia). Muitos indivíduos apresentam
positividade para anti-H. pylori, mesmo que não haja manifestação clínica para
gastrite e úlcera. Mesmo com sucesso terapêutico de curto prazo, as viradas
sorológicas ocorrem em períodos longos, havendo necessidade de
espaçamento de pelo menos três meses entre as datas de análise, o que faz
com que sua interpretação seja cautelosa. Às vezes são necessários anos para
a soronegativação, a despeito do sucesso terapêutico.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HELICOBACTER PYLORI IGA, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Helicobacter pilori IgA
H.pylori IgA
Helicobacter pilory IgA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEMATOCRITO
PALAVRAS CHAVES
Série Vermelha
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável 4 horas.
COMENTÁRIO
- Este exame é particularmente útil no diagnóstico diferencial e no seguimento
das anemias e poliglobulias. As anemias podem ser devidas a sangramento,
hemólise intra ou extravascular e falência medular ou carencial, entre outras
causas.
HEMOCULTURA AUTOMATIZADA
PALAVRAS CHAVES
Cultura de Sangue Hemocultura FAN Cultura em meio inibidor de
antimicrobiano.
QUESTIONÁRIO
- Informar se está em uso de antimicrobianos.
COMENTÁRIOS
A hemocultura automatizada permite contínua monitorização do crescimento
bacteriano, que permite detecção de bactérias 24 horas ao dia. Alguns fatores
podem interferir no resultado da hemocultura: possibilidade de contaminação
com flora normal da pele; volume do sangue cultivado; tipos de meios
utilizados; uso de antibióticos e presença de microorganismos fastidiosos. O
número de amostras necessárias e o intervalo entre as coletas variam de
acordo com a suspeita clinica. Ex.: na endocardite aguda indica-se duas ou
três
amostras no período de duas horas, antes de se iniciar terapia antimicrobiana.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEMOGLOBINA
PALAVRAS CHAVES
Série Vermelha
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável 4 horas.
COMENTÁRIO
Este exame é particularmente útil no diagnóstico diferencial e no seguimento
das anemias e poliglobulias. As anemias podem ser devidas a sangramento,
hemólise intra ou extravascular e falência medular ou carencial, entre outras
causas.
HEMOGLOBINA A2
PALAVRAS CHAVES
Beta Talassemia
HbA2
Hb A2
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável 4 horas.
COMENTÁRIOS
A hemoglobina A2 é formada por duas cadeias tipo alfa e duas cadeias tipo
delta. Sua determinação é indicada na pesquisa das beta- talassemias, onde
ocorre falha na síntese de cadeias beta, resultando em um excesso de cadeias
alfa. Nos heterozigóticos (talassemias minor) há produção reduzida de HbA e
aumento de HbF e HbA2.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEMOGLOBINA GLICADA (A1C)
PALAVRAS CHAVES
HbA1c
Hemoglobina Glicada
Hemoglobina Glicosilada
HB Glicosilada
Glicohemoglobina
Glicemia média estimada
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A dosagem de Hb A1c deve ser utitilizada tanto para o monitoramento
de pacientes em controle do diabetes como para a abordagem inicial
diagnóstica, uma vez que reflete a glicemia média dos últimos 90 a 120 dias,
por apresentar elevado valor preditivo positivo para as complicações clínicas
diabéticas e por apresentar boa correlação com os níveis decisórios de glicose
plasmática.
A glicohemoglobina é formada em duas etapas. O primeiro passo é a formação
de uma aldimina instável (Hba1c lábil ou pré-Hba1c). Durante a circulação do
eritrócito, essa e convertida em uma forma cetoamina estável (HbA1c). A taxa
de produção e dependente do nível de glicose sanguínea e da vida media das
hemácias (tipicamente 120 dias). Dessa forma, reflete os valores integrados da
glicose correspondentes as últimas 6 a 8 semanas. Fatores que alteram a
sobrevida dos eritrócitos são possíveis interferentes da dosagem de
glicohemoglobina. Deficiência de ferro pode levar a uma sobrevida maior das
hemácias
com
consequente
aumento
da
sua
glicosilação.
Anemias hemolíticas podem diminuir a meia vida dos eritrócitos com
diminuição dos níveis de glicohemoglobina. Os valores sugeridos pela ADA
(American Diabetes Association) não devem ser utilizados na presença de
homozigose para as variantes de hemoglobina C ou S (Hb CC, Hb SS). A
presença de hemoglobinopatia na forma heterozigota (Hb AC, Hb AS) com
níveis normais de hemoglobina não diminuem a meia-vida das hemácias e os
parâmetros
sugeridos
pela
ADA
podem
ser
utilizados.
Níveis de ate 30% de hemoglobina fetal (HF) não interferem com a acurácia do
exame. Um valor persistentemente elevado serve como indicador da
possibilidade de ocorrência de complicações crônicas relacionadas ao diabetes
mellitus.
A glicemia média estimada é um novo parâmetro incorporado aos resultados
de hemoglobina glicada. Trata-se de um cálculo cujo objetivo é complementar
os resultados de hemoglobina glicada, usualmente expressa em termos
percentuais, com o resultado estimado de glicose em mg/dL, facilitando o
entendimento e a interpretação do resultado da hemoglobina glicada (A1C). A
origem do cálculo é uma equação matemática cuja única variável envolvida é o
valor de hemoglobina glicada, estabelecendo uma relação linear entre essa e a
glicemia média.
HEMOGLOBINA H – PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Alfa Talassemia, Pesquisa
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A hemoglobina H é formada por tetrâmeros de cadeias beta. Na doença
da Hemoglobina H inclusões especificas são facilmente demonstráveis em
grande numero nos eritrócitos. Deve-se ressaltar que não há formação
de corpos de Heinz. Nos portadores de traços alfa-talassêmico pode
ser difícil a visualização, pois os agregados apresentam-se em menor
quantidade
ou
são
raros.
A detecção de indivíduos com traço alfa-talassêmico é dificultada pela
ausência de anormalidades à eletroforese em gel de agarose e/ou HPLC.
O diagnóstico presuntivo de alfa-talassemia ocorre em indivíduos com
anemia microcítica sem evidências de origem por carência de ferro.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEMOGLOBINA S - TESTE DE SOLUBILIDADE
PALAVRAS CHAVES
Células Falciformes, Pesquisa
Drepanócitos
Teste de afoiçamento
Hemácias falciformes
Teste de falcização
Teste de solubilidade Itano
Teste de Murayama
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O teste positivo indica presença da hemoglobina anômala S em
heterozigose ou homozigose. Testes falso-positivos podem ocorrer em
policitemias e algumas hemoglobinas anormais raras. Teste falso-negativos
podem ocorrer por quantidades indetectáveis de hemoglobina .
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEMOGLOBINOPATIAS NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
Eletroforese de Hemoglobina Neo Natal
Triagem Neo Natal da Hemoglobina S
Anemia Falciforme
Teste do Pezinho
TEMPO DE JEJUM
- Intervalo máximo entre as refeições.
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente entre 3º e o 30º dia de vida e no máximo
até o 90º dia.
- Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação
médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, recomenda-se
aguardar, no
mínimo,120 dias e realizar o exame eletroforese de hemoglobina.
COMENTÁRIOS
Utilizado para triagem de hemoglobinopatias no Teste do pezinho. As
hemoglobinopatias são um grupo de desordens genéticas caracterizadas
pela produção anormal de cadeias de hemoglobina. Apresentam alta
prevalência na população brasileira em virtude da miscigenação racial.
O recém-nascido normal apresenta HbA e hemoglobina fetal (HbF). A HbF
predomina ao nascimento, com seus níveis decrescendo até os 36 meses
de idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes.
As anormalidades da síntese da hemoglobina são divididas em 3 grupos:
1)
produção
de
molécula
anormal
(ex.:
drepanocitose);
2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia)
3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina
fetal).
Resultados anormais devem ser confirmados após 4 meses de idade com
eletroforese de hemoglobina em sangue total.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEMOGRAMA
PALAVRAS CHAVES
Série vermelha + série branca + plaquetas
Células de Downey
Linfócitos Atípicos, Pesquisa Linfócitos Reativos, RDW
CONDIÇÕES
- Sangue total (EDTA) + esfregaços sanguíneos.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas
COMENTÁRIOS
Constitui importante exame de auxilio diagnostico não somente para
doenças hematológicas e sistêmicas. Rotineiramente indicado para
avaliação de anemias, neoplasias hematológicas, reações infecciosas
e inflamatórios, acompanhamento de terapias medicamentosas e
avaliação de distúrbios plaquetários. Fornece dados para classificação
das anemias de acordo com alterações na forma, tamanho, cor e
estrutura das hemácias e conseqüente direcionamento diagnostico e
terapêutico.
Orienta na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas,
parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das
contagens global e diferencial dos leucócitos e avaliação morfológica
dos mesmos. Através de avaliação quantitativa e morfológica das
plaquetas sugere o diagnóstico de patologias congênitas e adquiridas.
HEPATITE HBC TOTAL, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite B Anticorpos totais contra o core HBV Anti Core total
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação medica.
COMENTÁRIOS
São anticorpos contra o antígeno do core viral. O anti-HBc IgM surge ao
mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2
semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se
positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa.
Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção
neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite
fulminante). Nos 4 a 6 meses subsequentes, Anti-HBc IgM predomina com
queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções autolimitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora
títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções
crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos
baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se
exacerba.
Pode
ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg
e surgimento do Anti-HBs. Todo o anti-HBc do tipo IgG persiste por toda a vida
em > 90% dos pacientes. Assim sua presença indica infecção atual ou prévia
pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para AntiHBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte
situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia,
mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em
periodo de janela imunológica (HBsAg já depurado e anti-HBs ainda negativo);
d) infecção crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV
com anti-HBs indetectável.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HBC IgG, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite B Anticorpos contra core do virus da hepatite B HBV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
São anticorpos contra o antígeno do core viral. O anti-HBc IgM surge ao
mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2
semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se
positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa.
Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção
neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite
fulminante). Nos 4 a 6 meses subsequente, Anti-HBc IgM predomina com
queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções autolimitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora
títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções
crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos
baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se
exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o
desaparecimento do HBsAg e surgimento do Anti-HBs. Todo o anti-HBc do tipo
IgG persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes.
Assim sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo
não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas negativos
para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo
(doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos
adquiridos passivamente; c) infecção recente em periodo de janela imunológica
(HBsAg já depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infecção crônica, com
níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com anti-HBs
indetectável.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HBC IgM, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite B Anticorpos anti core do virus da hepatite B HBV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
São anticorpos contra o antígeno do core do vírus B. O anti-HBc IgM surge ao
mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a
2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados.
Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença
crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores
de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são
produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subseqüentes, Anti-HBc IgM
predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em
infecções auto-limitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos
meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em
infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com
títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se
exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o
desaparecimento do HBsAg e surgimento do Anti-HBs. Após um período de 4 a
6 meses todo o anti-HBc é do tipo IgG e persiste por toda a vida em > 90% dos
pacientes. Assim sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este
anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas
negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a)
falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose);
b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em periodo de
janela imunológica (HBsAg ja depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infeccao
crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com antiHBs indetectável.
HEPATITE HCV, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite C
Anti HCV Total
Anti HCV IgG
Sorologia Hepatite C
HCV terceira geração Anti
HCV de 3º Geração
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O virus da hepatite C frequentemente causa infecção assintomática,
entretanto, 70% dos infectados evoluem para forma crônica, sendo que 20%
desses evoluirão para cirrose após 20 anos de infecção. A janela imunológica
tem sido descrita como de até seis meses. Entretanto, ensaios de terceira
geração podem reduzir esse tempo para seis a nove semanas. Falso-positivos
podem ocorrer em grávidas, vacinação para influenza, hipergamaglobulinemia,
fator reumatóide e doenças reumáticas. Cerca de 50% dos doadores com antiHCV positivo são falso- positivos. É descrito para estes ensaios sensibilidade
de 99% em indivíduos imunocompetentes e de 60% a 90% em
Imunocomprometidos. A confirmação da soropositividade requer, a critério
médico, complementação da investigação com RIBA (ensaio immunoblot
recombinante) ou reação em cadeia da polimerase (PCR).
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HCV, GENOTIPAGEM
PALAVRAS CHAVES
Hepatite C
Tipagem do HCV
Tipagem do VHC
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O vírus da hepatite C (HCV) apresenta alta variabilidade genética, o
que leva a uma grande heterogeneidade em suas sequências de
nucleotídeos. Baseado em estudos de sequenciamento genético, o HCV foi
classificado em seis genótipos e vários subtipos designados: 1a, 1b,
1c, 2a, 2b, 2c, 3a, 3b, 4, 5 e 6. Portadores do vírus do genotipo 1,
principalmente o 1b, apresentam doença mais grave e pior resposta ao
tratamento com interferon. Sendo assim, a genotipagem do HCV auxilia no
prognóstico e conduta terapêutica do paciente com infecção crônica. Amostras
com quantidades inferiores à sensibilidade mínima do teste, podem não
apresentar particulas virais suficientes para a amplificação e análise do gene
do HCV. Nesse caso, o resultado será liberado como indeterminado.
Com o intuito de modernizar a genotipagem do vírus da hepatite C, o nosso
laborátorio de apoio está realizando a genotipagem do HCV pela técnica PCR
em Tempo Real em plataforma totalmente automatizada m2000 da Abbott.
Com isso, duas possibilidades de resultados são dignas de nota:
a) Detecção de co-infecção com dois ou mais tipos virais diferentes na mesma
amostra;
b) Não discriminação de subtipos virais, exceto para o genótipo 1.
Atualmente, classificam-se os genótipos em seis grandes grupos, divididos em
subtipos a, b e c, de acordo com a ordem de descobrimento.
A determinação do genótipo do vírus C da hepatite apenas é relevante para
determinar a resposta ao tratamento, sendo que os genótipos 1, 4, 5 e 6
demandam tratamento mais prolongado, quando se utiliza interferon associado
à ribavirina. Os genótipos 2 e 3 respondem melhor ao tratamento, por isso o
mesmo
deve
ser
mais
curto.
O genótipo 1 b é mais prevalente em pacientes idosos, com cirrose e
carcinoma hepatocelular, talvez por apresentar maior viremia. Por esse motivo,
mantém-se a classificação em subtipos para o genótipo 1. A subclassificação
dos demais genótipos (2 a 6) é irrelevante sob o ponto de vista clínico-evolutivo
e terapêutico, motivo pelo qual não mais será reportada.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HAV IgG, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite A HAV HVA Anticorpos totais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão fecal-oral, por contato
inter pessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de
10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70
a 80% dos adultos.
Anti-HAV IgG: é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus títulos aumentam
gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando
imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é
fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser
detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela
vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na
pratica, não e indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a
vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior
ao nível mínimo reconhecido como protetor.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HAV IgM, ANTI
PALAVRAS CHAVES
HAV HVA Hepatite A
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O virus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão fecal-oral, por contato
inter pessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de
10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70
a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus
títulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e
indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é
fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser
detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela
vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na
prática, não e indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a
vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior
ao nível mínimo reconhecido como protetor.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HAV TOTAL, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anti HAV total HVA Hepatite A
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O vírus da Hepatite A é um RNA virus de transmissão fecal-oral, por contato
interpessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de
10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70
a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus
títulos aumentam gradualmente com o decorrer da infecção, persistindo por
toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra
hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode
não ser detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos
induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela
infecção natural. Na prática, não é indicado a mensuração dos títulos de
anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes
comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HEV IGG, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite E - IgG
HEV
VHE
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A hepatite E tem transmissão fecal-oral e apresenta clínica similar a hepatite A,
sendo, porém, mais severa. Apresenta período de incubação de 2 a 9
semanas, com alto percentual de casos fatais em gestantes (20%).
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HEV IGM, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite E
HEV IgM
HVE IgM
COMENTÁRIO
O vírus E da hepatite - que não deve ser confundido com o antígeno e da
hepatite B (HBe) - representa o antigamente denominado vírus não-A, não-B
de transmissão entérica (NANB). Esse agente causa doença muito semelhante
à ocasionada pelo vírus da hepatite A (VHA), sendo particularmente grave em
gestantes. Nos surtos epidêmicos descritos no Velho Mundo, incidiu
especialmente em adultos jovens. Não se sabe, ao certo, a porcentagem de
pessoas positivas para IgG em nosso meio, mas se fala numa taxa inferior a
5%. Uma reação positiva para IgG pode significar doença recente ou
pregressa. Já a presença de IgM, indica infecção recente .
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HBE-AG
PALAVRAS CHAVES
Hepatite B Antigeno e da Hepatite B HBe Ag HBV HBeAg
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O antígeno E é detectável no sangue ao mesmo tempo que HBsAg. Sua
presença denota replicação viral e infecciosidade. O desaparecimento
do HBeAg é indicativo de redução da replicação viral, embora não exclua essa
possibilidade (variante HBeAg-minus). Nos casos auto- limitados,
soroconversão ocorre em poucas semanas, surgindo o Anti- HBE. Na evolução
para formas crônicas, com o HBsAg persistindo por mais de 6 meses, a
presença do HBeAg geralmente corresponde a um prognóstico de maior
gravidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HBS, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite B Anticorpos contra Antigeno de Superficie da Hepatite B AntiHBs
Anti-HBs Anti HBS HBV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Indica recuperação sorológica e imunidade contra o HBV, sendo útil para
avaliar resposta a vacina contra hepatite B e a recuperação da infecção
natural. Usualmente, esses anticorpos são permanentes, entretanto, podem se
tornar indetectáveis anos após a resolução da infecção ou em pacientes
imunodeprimidos. Em geral, o Anti-HBs é detectável duas a quatro semanas
após
o
desaparecimento
do
HBsAg.
Entretanto, pode-se encontrar HBsAg e Anti-HBs positivos de forma
simultânea. Cerca de 10 a 15% dos pacientes vacinados não respondem a
vacina. A eficácia da vacina declina em imunocomprometidos (60 a 70%),
sendo muito baixa naqueles com imunodepressão severa (10 a 20%).
Pacientes jovens respondem melhor à vacina que idosos, e as concentrações
de anticorpos protetores declinam com o tempo. Valores acima de 10 UI/L são
considerados protetores. Resultados falso- positivos podem ocorrer devido a
reações não específicas com certas glicoproteínas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HBsAg
PALAVRAS CHAVES
HbsAg (Qualitativo)
Hepatite B Antígeno de Superfície do Vírus da Hepatite B
Antígeno Austrália HBV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
E o antígeno de superfície (Austrália) do vírus da hepatite B. Torna-se
detectável 2 a 8 semanas após inicio da infecção, duas a seis
semanas antes das alterações da ALT e duas a cinco semanas antes
dos
sinais
e
sintomas.
Ocasionalmente, pode ser detectado apenas após 12 semanas. Nos
casos agudos e auto-limitados, o HBsAg usualmente desaparece em
1 a 2 meses após inicio dos sintomas. Persistência do HBsAg por
vinte semanas apos a infecção primaria prediz persistência de
positividade
indefinidamente. Em termos práticos, sua positividade está associada
com infecciosidade, estando presente nas infecções aguda ou crônica
pelo HBV. Um resultado de HBsAg positivo deve sempre ser
confirmado e complementado com outros marcadores de infecção.
Deve-se considerar, ainda, a detecção de HBsAg positivo transitória
após vacinação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HBV, PCR QUALITATIVO
PALAVRAS CHAVES
Amplificação do DNA do HBV por PCR Hepatite B PCR Qualitativo PCR para
HBV Diagnóstico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A hepatite B é causada por um vírus envelopado de DNA circular, da
familia Hepadnaviridae. Cerca de 10% das infecções pelo HBV tornam-se
crônicas, variando o quadro clìnico desde o estado de portador
assintomatico à hepatite crônica ativa, que pode evoluir para a cirrose hepática
e câncer hepatocelular. A pesquisa de DNA do HBV no soro é o marcador mais
sensìvel na avaliação de infectividade e replicação viral em pacientes
portadores crônicos. Útil no diagnòstico de infecção por cepas mutantes
(HbeAg negativo) ou quando a sorologia é negativa (cerca de 90% dos casos
de hepatite crônica de etiologia indeterminada apresentam PCR-HBV positivo).
A presença de um resultado negativo não descarta a possibilidade de
inibidores na amostra ou viremia abaixo do limite de detecção do teste
(sensibilidade:
acima de 100 copias/mL de soro).
Exame realizado no laboratório de apoio.
HBV PCR QUANTITATIVO EM TEMPO REAL
PALAVRAS CHAVES
HBV Load Viral Hepatite B HBV, DNA carga viral
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
A presença do DNA do vírus da hepatite B (HBV) é o indicador mais sensível
de replicação viral. Este teste determina a presença e a quantidade de
partículas virais em circulação. Níveis altos são encontrados em indivíduos com
hepatite viral aguda e nos portadores de hepatite crônica. A carga viral do HBV
tem sido usada como fator prognóstico em pessoas infectadas, assim como
para monitorar a progressão da doença e a resposta à terapêutica específica.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HDV D
PALAVRAS CHAVES
Antígeno Delta
HDV AG
Antigeno HDV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
A presença de anticorpos antidelta permite o diagnóstico de infecção pelo vírus
delta, que se associa necessariamente a uma infecção concomitante pelo vírus
da hepatite B. A doença causada pela associação delta-VHB costuma ser
grave.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HDV IgG, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite D
Hepatite Delta
HDV IgG
HDV, Anticorpos Totais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
É causada por um RNA virus incompleto que necessita, como envoltório,
do antígeno de superfície do virus da Hepatite B para sua expressão.
Em indivíduos infectados pelo HBV ocorre uma simbiose que resulta em
uma particular hibrida constituída, no seu interior, de antígeno e genoma delta
recoberto por HBsAg. Infeccao pode ocorrer como co- infecção ou
superinfecção (pacientes já infectados pelo virus B). A superinfeccao pelo HDV
resulta em 95,5% de cronicidade. O diagnostico baseia-se em imunoensaios
para Anti-HDV que utilizam antígenos recombinantes do HDAg. Surge 5 a 7
semanas após a infecção. E importante salientar que Anti-HDV pode formar-se
tardiamente na co-infeccao.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HEPATITE HDV IgM, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Hepatite Delta IgM
Hepatite D
HDV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A presença de anticorpos antidelta permite o diagnóstico de infecção pelo vírus
delta, que se associa necessariamente a uma infecção concomitante pelo vírus
da hepatite B. A doença causada pela associação delta-VHB costuma ser
grave.
Hepatite D (Delta) Transmissão: Uso de drogas injetáveis, compartilhamento
de agulhas contaminadas e contato sexual. O indivíduo só adquire a hepatite D
se já estiver infectado com o vírus da hepatite B. Existem duas forma da
doença: Co-infecção e Super-infecção. Co-Infecção: doença aguda,sem risco
de cronificar. O indivíduo adquire a doença quando está na fase aguda da
hepatite B. Super-infecção: elevado risco de cronificação. O indivíduo adquire o
vírus da hepatite Delta quando já está na fase crônica da hepatite B.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HERPESVIRUS SIMPLES I E II IgG
PALAVRAS CHAVES
HSV
Herpes virus
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
QUESTIONÁRIO
- Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente.
COMENTÁRIOS
Na população em geral podem ser encontrados indivíduos com altos títulos de
anticorpos e com ausência de quadro clinico sugestivo de infecção aguda. Em caso
de quadro clínico sugestivo, recomenda-se a colheita de duas amostras: uma na fase
aguda e outra 15 dias após, quando a elevação do título de pelo menos duas vezes
sugere o diagnóstico. Em infecções herpéticas bem localizadas pode não ocorrer
estimulo antigênico para provocar elevação do título de anticorpos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HERPESVIRUS SIMPLES I E II IgM
PALAVRAS CHAVES
HSV Herpes virus
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem
interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será
necessária nestas situações.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
QUESTIONÁRIO
- Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente.
COMENTÁRIOS
A presença de anticorpos IgM nas duas primeiras semanas de vida estabelece
o diagnóstico de infecção congênita, pois na infecção neonatal ou pós-natal,
em geral, os anticorpos são detectados de duas a quatro semanas após a
infecção. Em outras fases da vida, a detecção de IgM pode estar presente ou
não nas recorrências.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HERPESVIRUS SIMPLES I, ANTICORPOS IgG
PALAVRAS CHAVES
HSV I
Herpes virus I
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
QUESTIONÁRIO
- Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente.
COMENTÁRIOS
Na populacao em geral podem ser encontrados individuos com altos
titulos de anticorpos, e com ausencia de quadro clinico sugestivo de
infeccao aguda. Em caso de quadro clinico sugestivo, recomenda-se a
colheita de duas amostras: uma na fase aguda e outra 15 dias apos onde
a elevacao do titulo de pelo menos duas diluicoes sugere o
diagnostico. Em infeccoes herpeticas bem localizadas pode nao ocorrer
estimulo antigeno para provocar elevacao do titulo de anticorpos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HERPESVIRUS SIMPLES I, ANTICORPOS IgM
PALAVRAS CHAVES
HSV I
Herpes virus I
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
QUESTIONÁRIO
- Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente.
COMENTÁRIOS
A presenca de anticorpos IgM nas duas primeiras semanas de vida estabelece
o diagnostico de infeccao congenita, pois na infecção neonatal ou pos-natal em
geral os anticorpos levam de duas a quatro semanas apos a infeccao aparecer.
Em outras fases da vida, a deteccao de IgM pode estar presente nas
recorrencias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HERPESVIRUS SIMPLES II, ANTICORPOS IgG
PALAVRAS CHAVES
Herpes virus
HSV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente.
COMENTÁRIOS
Na populacao em geral podem ser encontrados individuos com altos titulos de
anticorpos, e com ausencia de quadro clinico sugestivo de infeccao aguda. Em
caso de quadro clinico sugestivo, recomenda-se a colheita de duas amostras:
uma na fase aguda e outra 15 dias apos onde a elevacao do titulo de pelo
menos duas diluicoes sugere o diagnostico. Em infeccoes herpeticas bem
localizadas pode nao ocorrer estimulo antigeno para provocar elevacao do
titulo de anticorpos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HERPESVIRUS SIMPLES II, ANTICORPOS IgM
PALAVRAS CHAVES
HSV II
Herpes virus II
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame
anteriormente.
COMENTÁRIOS
A presenca de anticorpos IgM nas duas primeiras semanas de vida estabelece
o diagnostico de infeccao congenita, pois na infecção neonatal ou pos-natal em
geral os anticorpos levam de duas a quatro semanas apos a infeccao aparecer.
Em outras fases da vida, a detecção de IgM pode estar presente nas
recorrencias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HIDROXIPROLINA TOTAL
PALAVRAS CHAVES
OH Prolina
QUESTIONÁRIO
- Informar volume total, horário inicial e final da coleta.
COMENTÁRIOS
A Hidroxiprolina é um aminoácido essencial presente no colágeno, sendo
abundante na matriz ossea. A excreção urinária de hidroxiprolina reflete o
metabolismo ósseo, estando elevado na ocorrência de reabsorção e destruição
óssea. Níveis elevados são encontradas em crianças, na doença de Paget,
após
fraturas
e
no
hiperparatiteoidismo.
Por sofrer interferências do colágeno proveniente da dieta e dos demais
tecidos, esse teste possui menor especificidade que as dosagens de
piridinolinas e do C-telopeptideo.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HISTOPLASMA CAPSULATUM, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Histoplasmose
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A histoplasmose trata-se de infecção endêmica causada pelo fungo dimórfico
Histoplasma capsulatum var. capsulatum. A maioria dos casos agudos de
infecção é subclínica e benigna em hospedeiros imunocompetentes. No
entanto, quadros clínicos gravessão vistos em pessoas gravemente
imunossuprimidas, crianças com menos de 2 anos, idosos e pessoas expostas
a grande inóculo. Com o surgimento da infecção pelo HIV, a histoplasmose
ressurgiu e casos de doença disseminada tornaram-se mais freqüentes. A
infecção primária é adquirida através da inalação de microconídias. Os
pulmões são, portanto, o sítio mais freqüentemente afetado e doença pulmonar
crônica pode ocorrer, muitas vezes simulando a tuberculose. Como o fungo
pode permanecer viável dentro de granulomas após a infecção autolimitada
(muitas vezes assintomática), o comprometimento do sistema imune pode
reativar focos previamente inativos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HIV 1 E 2 PESQUISA DE ANTIGENO E ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
P 24 SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AIDS HIV
Quimioluminescência (CLIA) HIV Quimiolumin
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
INSTRUÇÕES
- Para realizacao deste exame e necessário que o cliente apresente um
documento com assinatura e foto.
- Devido à possibilidade de resultados falso-positivos para a sorologia de Anti
HIV 1 e 2 em pacientes recentemente vacinados para o influenza H1N1,
recomenda-se que seja adotado um intervalo mínimo de 30 dias entre a
vacinação e a realização do teste (Nota técnica nº 128/2010 ULAB/D-DSTAIDS-HV/SVS/MS).
- Pacientes que tenham tomado a vacina e desejam realizar o exame no
período inferior a 30 dias podem realizá-lo normalmente. Não há necessidade
de se aplicar termo de responsabilidade.
COMENTÁRIOS
A infecção pelo HIV 1 e 2 leva a Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - SIDA. Testes de triagem como CLIA, ECLIA ou ELFA devem
confirmados
por
ensaios
mais
específicos
(Western
Blot
ou
imunofluorescência).
Falso-positivos
podem
ocorrer
em
testes
imunoenzimáticos nos pacientes com anticorpos anti-HLA DR4, outras
viroses, vacinados para influenza, hepatites alcoólicas, portadores de
distúrbios imunológicos, neoplasias, multíparas e politransfundidos.
Filhos de mãe HIV positivo tem anticorpos maternos, não sendo, pois, a
sorologia definitiva no diagnóstico. Os testes imunoenzimáticos tem
sensibilidade e especificidade em torno de 98%. Indivíduos de alto risco, com
um teste enzimático positivo, tem valor preditivo positivo de 99%. Assim, testes
imunoenzimáticos positivos de forma isolada, não podem ser considerados
como diagnóstico de infecção pelo HIV, sendo necessária a realização do
Western
Blot
como
teste
confirmatório.
Pacientes com fase avançada da doença podem não apresentar reatividade
ao Western Blot. Cerca de 20% da população normal não infectada
apresentam resultados indeterminados no Western Blot. A Portaria No.
151, de 14 de outubro de 2009 (Ministério da Saúde) normatiza o diagnóstico
sorológico da infecção pelo HIV em maiores de 18 meses de idade.
HIV, ANTICORPOS ANTI - PESQUISA (WESTERN BLOT)
PALAVRAS CHAVES
HIV confirmatorio
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A infecção pelo HIV 1 e 2 leva à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida SIDA. Testes de triagem como CLIA, ECLIA ou ELFA devem ser confirmados
por ensaios mais específicos (Western Blot ou imunofluorescência). Falsopositivos podem ocorrer em testes imunoenzimáticos nos pacientes com
anticorpos anti-HLA DR4, outras viroses, vacinados para influenza, hepatites
alcoólicas,
portadores
de
distúrbios
imunológicos,
neoplasias,
multíparas e politransfundidos. Filhos de mãe HIV positivo possuem anticorpos
maternos, não sendo, pois, a sorologia definitiva no diagnóstico. Os testes
imunoenzimáticos têm sensibilidade e especificidade em torno de 98%.
Indivíduos de alto risco, com um teste enzimático positivo, apresentam valor
preditivo positivo de 99%. Assim, testes imunoenzimáticos positivos de forma
isolada, não podem ser considerados como diagnostico de infecção pelo HIV,
sendo necessária a realização do Western Blot como teste confirmatório.
Pacientes com fase avançada da doença podem não apresentar reatividade ao
Western Blot. Cerca de 20% da população normal não infectada apresentam
resultados indeterminados no Western Blot. A Portaria No. 151, de 14 de
outubro de 2009 (Ministério da Saúde) normatiza o diagnóstico sorológico da
infecção pelo HIV em maiores de 18 meses de idade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HIV-1, NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
Teste do Pezinho
INSTRUÇÕES
- Colher preferentemente do 3º ao 30º dia após o nascimento e, no máximo,
até o 90º dia.
- Colher antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal
para a coleta
deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher conforme a
orientação médica.
COMENTÁRIOS
Útil para triagem de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana
(HIV) no Teste do Pezinho. A infecção pelo HIV por via vertical
apresenta evolução clínica mais grave que nas outras formas de
transmissão. Neonatos de mães HIV positivo podem ser soropositivos até
18 meses, tendo em vista que a IgG atravessa barreira placentária. No
Teste do Pezinho realiza-se a pesquisa de anticorpos para antígeno
viral HIV-1 do envelope (ENV GP41). É necessário a complementação da
sorologia em caso de HIV neonatal positivo. A pesquisa do HIV com PCR
é utilizada para se confirmar a infecção em crianças.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HLA-B-27, ANTIGENO PESQUISA – PCR
PALAVRAS CHAVES
Teste de PCR do DNA do HLA B27
PCR para tipagem do HLA B27
HLAB27
Ensaio de amplificação de DNA do HLA B27
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os antígenos HLA são produtos dos genes do complexo maior de
histocompatibilidade. Alguns destes antígenos estão relacionados à presença
de determinadas doenças. A associação mais frequente é a da espondilite
anquilosante com o antígeno HLA-B27. O HLA-B27 está presente em mais de
90% dos indivíduos de raça branca acometidos por esta doença. A pesquisa
apresenta igualmente um interesse para predizer os riscos de transmissão da
doença aos seus descendentes.
Aumento na incidência do antígeno HLA-B27 tem sido relatado na síndrome de
Reiter, uveíte anterior, artrite reativa e artrite psorítica. Este antígeno não é um
marcador da doença, uma vez que esta presente em aproximadamente 10%
dos indivíduos normais. O resultado deve ser analisado associado aos
achados clínicos e radiológicos sugestivos destas doenças. As vantagens da
PCR sobre a citometria de fluxo (CT) incluem: maior especificidade (a
Citometria de Fluxo pode apresentar reação cruzada com o HLA-B7, HLA-B37
e HLA- B39 e interpretação objetiva).
Exame realizado no laboratório de apoio.
HOMOCISTEINA
PALAVRAS CHAVES
Homocisteína
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COLETA
- Não colher amostra com o paciente deitado.
- Não garrotear por um tempo muito grande.
COMENTÁRIOS
A homocisteína é um aminoácido formado no metabolismo da metionina.
Sua remetilação à metionina é dependente da cobalamina, do ácido fólico e da
Riboflavina. A homocisteína em níveis elevados é um fator de risco
independente e forte de aterosclerose e trombose. Valores elevados podem ser
indicativos de deficiências de vitaminas B6, B12 (cobalamina), ácido fólico e
riboflavina. Hiperomocisteinemia em grávidas está associada a defeitos do
tubo neural. Valores elevados também podem ser encontrados no uso de
ciclosporina, corticóides, fenitoína, metotrexato, trimetropim, na insuficiência
renal crônica e em erros inatos do metabolismo (homocistinúria).
Exame realizado no laboratório de apoio.
Hormônio adrenocorticotrófica – ACTH
PALAVRAS CHAVES
Hormônio adrenocorticotrófica
Hormônio corticotrófico
Corticotrofina
Corticotropina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O ACTH é dosado principalmente para diagnóstico de desordens do eixo
hipótalamo-hipófise-adrenal. Encontra-se elevado na doença de Cushing
(origem hipofisária), Doença de Addison, em situações de estresse e
Síndrome de Secreção ectópica de ACTH. Está diminuindo nos casos de
adenoma e carcinoma adrenais além de insuficiência adrenal secundaria.
Uma única determinação pode estar dentro dos limites da normalidade em
pacientes com produção excessiva (Doença de Cushing) ou deficiência
limítrofe. Raramente, em casos de síndrome ectópica do ACTH, o mesmo
pode ser metabolicamente ativo e não detectado pelo ensaio.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HORMONIO ANTI MULLERIAN
PALAVRAS CHAVES
Hormonio Anti Mulleriano
Hormonio Anti Muleriano
Anti-AMH
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
INSTRUÇÕES
- Para Mulheres: Colher a amostra entre 2° e 7° dia do ciclo ou conforme
orientação médica.
COMENTÁRIOS
Durante o desenvolvimento embriogênico masculino, a secreção de AMH nas
células de Sertoli testiculares é essencial para a regressão dos ductos
Mullerianos (precursores do útero, trompas e vagina) e para o desenvolvimento
normal do trato reprodutivo masculino. Nos homens, a secreção de AMH pelas
celulas de Sertoli inicia-se durante a embriogênese e continua durante toda
vida. Nas mulheres, o AMH sérico é baixo até o início da puberdade.
Após, o AMH apresenta flutuações durante o ciclo menstrual até a menopausa,
neste período os níveis de AMH caem. A dosagem de AMH constitui um
instrumento útil para o diagnóstico de várias entidades clínicas, tais como a
puberdade precoce (AMH baixo), a puberdade tardia (AMH alto); a Síndrome
da Persistência do Ducto Mulleriano (PMDS); a suspeita de anorquia ou
ectopia
testicular.
A dosagem de AMH também permite a avaliação dos estados intersexuais
(hermafroditismo),pois é capaz de distinguir os casos de defeitos da
diferenciação sexual masculina causados pela presença de testículos
anormais, daqueles que possuem defeitos de secreção e/ou ação da
testosterona. O AMH também tem sido utilizado para confirmar a retirada
completa de tecido gonadal tumoral após cirurgias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HORMONIO DE CRESCIMENTO (GH)
PALAVRAS CHAVES
HGH
Hormônio Somatotrófico
GH
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A secreção do HGH é pulsátil, ocorrendo cerca de oito picos diários em jovens.
Nos adultos, estes picos são raros. Pode ocorrer liberação de HGH em
condições
fisiológicas
após
stress,
exercício
físico
e
sono.
Níveis baixos ou indetectáveis não são úteis para o diagnóstico da baixa
estatura, bem como, valores moderadamente elevados não confirmam o
diagnóstico de acromegalia. A secreção de GH não e uniforme durante o dia, e
as variações são tao imprevisíveis que um valor sérico randômico pode estar
dentro do valor de referência em pacientes com acromegalia ou gigantismo.
Para os quadros de Deficiência do GH, as determinações basais são também
de pouca ou nenhuma utilidade. Deve-se recorrer aos testes funcionais para o
estudo de sua secreção.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HPV DETECCAO E GENOTIPAGEM DE ALTO RISCO
PALAVRAS CHAVES
HPV Detecção e Genotipagem de Alto Risco (Qualitativo)
Genotipagem do HPV 16 e 18
Papiloma vírus humano
Genotipagem do HPV
Pesquisa molecular de HPV
INSTRUÇÕES
. Mínimo de 08 horas sem higiene local para coleta peniana, anal ou
genitália externa feminina.
. Se coleta uretral, permanecer 4 horas sem urinar.
. Não estar menstruada. Aguardar 48 horas após o término da menstruação
para realizar a coleta;
. Nas 72 horas que antecedem a coleta:
- Não fazer exame digital (toque) ou assepsia endovaginal;
- Manter abstinência sexual;
- Não usar creme/óvulo vaginal, ducha ou lavagem interna (endovaginal);
- Não fazer ultrassom transvaginal ou colposcopia;
- Não fazer peniscopia;
. É recomendável aguardar 6 meses após cauterização ou tratamento para
testar a eficácia do tratamento. Verificar sempre a orientação médica
quanto ao tempo de espera e seguir essa orientação. Caso não haja
orientação, passar nossa recomendação e solicitar que se confirme com
o médico assistente.
. Não realizamos a coleta do material de biópsia, pois trata-se de um
procedimento médico.
COMENTÁRIOS
HPV tipo 16 e HPV tipo 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos
de câncer cervical e estão, significativamente, associados a um maior
risco progressão da doença, em comparação com outros genótipos de HPV
de alto risco. A distinção do HPV 16 e HPV 18 de outros tipos oncogênicos de
HPV é importante para identificar as mulheres com maior risco de neoplasia
intra-epitelial cervical nível 3 e permitir uma bordagem menos agressiva de
mulheres com outras infecções por HPV oncogênicos. Para prevenir a
progressão da doença, o HPV deve ser detectado e tratado precocemente.
Consequentemente, o teste de DNA para HPV é estabelecido na maioria
dos países europeus para rastreio do câncer de colo uterino e, atualmente, é
recomendado para o acompanhamento de lesões, após a terapia ou como
adjuvante para aumentar a sensibilidade da citologia para as mulheres com
idade
superior
a
30
anos.
A detecção dos 14 genótipos de HPV de alto risco e a genotipagem do
HPV 16 e HPV 18 permitem melhor avaliação de risco e tratamento do
paciente. Este teste fornece as informações necessárias para a estratificação
ideal do paciente; consolidando as ferramentas diagnósticas de seleção e
genotipagem em uma única reação, portanto muito mais custo-efetiva.
Exame realizado no laboratório de apoio.
HTLV I E II, ANTICORPOS ANTI - PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
HTLV 1 E 2
HTLV 2
Virus Linfotropico de Celulas T Humanas.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Os vírus HTLV estão associados à leucemia de células T e a paralisia
espástica
tropical.
Sua triagem em bancos de sangue é obrigatória devido a possibilidade de
transmissão após a transfusão. Cerca de 2 a 5% dos infectados podem
desenvolver quadros neurológicos ou leucemia vários anos após a infecção.
Métodos como ELISA ou CLIA são utilizados como testes de triagem. Falsopositivos podem decorrer de anticorpos anti-HLA e sucessivos congelamentos
e descongelamentos das amostras. A confirmação diagnóstica deve ser
realizada com o Western blot ou por PCR para HTLV .
Exame realizado no laboratório de apoio.
INCA IA2, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anti tirosina fosfatase Anti IA2 Anti
ICA 512
Anti ICA-512
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
O diabetes mellitus tipo 1 e caracterizado pela infiltração linfocítica das ilhotas
pancreáticas e autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das células
beta. Anticorpos anti IA-2 são observados em 48-80% dos pacientes com
diagnóstico recente de diabetes tipo 1 e em 2% dos parentes de primeiro grau
de diabéticos tipo 1, correlacionando-se com progressão da doença.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IgA IMUNOGLOBULINA
PALAVRAS CHAVES
Imunoglobulina A
IgA
Ig A
IgA total
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIO
O exame é útil na avaliação da imunidade humoral, isto é, no diagnóstico de
deficiências congênitas, transitórias ou adquiridas de IgA. Níveis elevados
dessa imunoglobulina podem ser encontrados em portadores de mieloma de
IgA. Convém lembrar que a deficiência congênita de IgA é a mais comum entre
todas as imunodeficiências humorais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA ACARUS SIRO
PALAVRAS CHAVES
RAST Ácaro
Nome científico: Acarus Siro
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO DERMATOPHAGOIDES PTERONYSSINUS (D1)
PALAVRAS CHAVES
RAST ácaros
Nome científico: Dermatophagoides pteronyssinus
Nome popular: Dermatofagoides pteronyssinus
IgE para ácaros
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IMUNOGLOBULINA D
PALAVRAS CHAVES
IgD total Imunoglobulina D
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
A utilidade da dosagem da imunoglobulina IgD é restrita, pois o papel da IgD
na fisiologia normal e nos estados patológicos ainda não está bem
estabelecido. Níveis elevados podem orientar para o diagnóstico de mieloma
múltiplo de IgD.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE TOTAL
PALAVRAS CHAVES
Imunoglobulina E
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A dosagem de IgE total tem valor clínico modesto. A dosagem de IgE total é
utilizada principalmente na identificação e avaliação do risco de
desenvolvimento de doenças alérgicas. A IgE também está aumentada na
aspergilose broncopulmonar alérgica, na imunodeficiência congênita, no
mieloma IgE, na nefrite intersticial por drogas, síndrome de hiper-IgE, em
alguns estágios de infecção por HIV, na doença enxerto versus hospedeiro e
nas doenças parasitárias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (FX3)
PALAVRAS CHAVES
Trigo (F4), aveia (F7), milho (F8), gergelim (F10) e trigo negro, trigo sarraceno,
trigo mourisco (F11).
RAST para cereais
IgE para cereais
IgE para cereal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (GX1)
PALAVRAS CHAVES
Gx1- Pólens de gramíneas: Dactylis glomerata (G3 Datilo, capim dos
pomares), Festuca elatior (G4)
Lolium perene (G5 Azevém perene, capim inglês, grama centeio), Phleum
pratense (G6 Capim rabo de gat
Poa pratensis (G8 Capim de juno, capim do prado).
RAST para pólens de gramíneas
IgE para pólen de gramíneas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO PARA GX4
PALAVRAS CHAVES
GX4: Anthoxanthum odoratum (G1 Grama de cheiro, capim doce), Lolium
perenne (G5 Azevém perene, capim inglês, grama centeio),
Phragmites communis (G7 cana de açucar), Secale cereale (G12 centeio),
Holcus Lanatus (G13 feno, feno branco, capim lanudo).
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas
manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do
quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE
específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não
houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos
específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância
causadora do quadro alérgico. - Um teste de RAST em níveis normais, na
presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas
decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a
quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças
parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose
broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro
lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de
anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da
normalidade. Nota: As amostras de soro para testes com fármacos e venenos
com o ImmunoCAP devem ser recolhidas durante ou próximo da exposição de
preferência não mais de 6 meses após a exposição. Se o resultado do teste for
negativo e ainda se suspeitar fortemente de uma reação mediada por IgE, é
aconselhável recolher nova amostra e repetir o teste após 5 a 6 semanas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (MX1)
PALAVRAS CHAVES
RAST para fungos
IgE para bolor
IgE para mofo
Ige para fungos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando há história clínica sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (GX2)
PALAVRAS CHAVES
GX2 = Polén de gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium perenne, Phleum
pratense, Poa pratensis,
Sorghum halepense, Paspalum notatum).
RAST para pólens de gramíneas
IgE para pólen de gramíneas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (GX3)
PALAVRAS CHAVES
RAST para pólen de gramíneas
Gx3 - Pólens de Gramíneas: Anthoxanthum odoratum (G1 Grama de cheiro,
capim doce), Lolium perenne
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (EX1)
PALAVRAS CHAVES
Caspa e epitélio de gato (E1); caspa de cavalo (E3); caspa de vaca (E4) e
caspa de cão (E5).
RAST para epitélios de animais
IgE para epitélios de animais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PO CASEIRO H2 (HOLLISTER STIER)
PALAVRAS CHAVES
RAST pó doméstico
RAST pó caseiro
RAST pó de casa
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO DERMATOPHAGOIDES MICROCERAS (D3)
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Dermatophagoides microceras
Nome popular: Dermatofagoides microceras
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando há história clínica sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA ANANAS (ABACAXI) - (F210) [F210]
PALAVRAS CHAVES
RAST Abacaxi
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Ananas comosus
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA ALFA LACTOALBUMINA (F76)
PALAVRAS CHAVES
RAST proteínas do leite
RAST alimentos
IgE para proteínas do leite
Componentes do leite de vaca
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando há história clínica sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um
grupo
de
alérgenos
pesquisados
em
conjunto.
- A alfa-lactoalbumina é marcador de reação cruzada com carne de vaca.
- Apresenta homologia com a alfa-lactoalbumina humana.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA OVO (F245)
PALAVRAS CHAVES
RAST ovo de galinha
RAST alimentos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando há história clínica sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA AMENDOIM (F13)
PALAVRAS CHAVES
Nome popular: amendoim
Nome científico: Arachis hypogaea
RAST alimentos de origem vegetal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA AMOXICILINA (C6)
PALAVRAS CHAVES
RAST Amoxicilina
RAST drogas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA AMPICILINA (C5)
PALAVRAS CHAVES
RAST Ampicilina
RAST drogas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA ARROZ (F9)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Oryza sativa
Nome popular: arroz
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA AVELA F17
PALAVRAS CHAVES
RAST
Nome cientifico: Corylus avellana.
COMENTÁRIO
Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas
manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do
quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE
específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não
houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos
específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância
causadora do quadro alérgico. - Um teste de RAST em níveis normais, na
presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas
decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a
quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças
parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose
broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro
lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de
anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da
normalidade. Nota: As amostras de soro para testes com fármacos e venenos
com o ImmunoCAP devem ser recolhidas durante ou próximo da exposição de
preferência não mais de 6 meses após a exposição. Se o resultado do teste for
negativo e ainda se suspeitar fortemente de uma reação mediada por IgE, é
aconselhável recolher nova amostra e repetir o teste após 5 a 6 semanas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA BANANA (F92)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Musa spp.
Nome popular: banana
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA BARATA (I6)
PALAVRAS CHAVES
Nomes populares: barata doméstica
Nome científico: Blatella germanica
RAST insetos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA BATATA DOCE F54
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Ipomea batatas
RAST
COMENTÁRIO
Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas
manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do
quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE
específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não
houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos
específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância
causadora do quadro alérgico. - Um teste de RAST em níveis normais, na
presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas
decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a
quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças
parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose
broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro
lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de
anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da
normalidade. Nota: As amostras de soro para testes com fármacos e venenos
com o ImmunoCAP devem ser recolhidas durante ou próximo da exposição de
preferência não mais de 6 meses após a exposição. Se o resultado do teste for
negativo e ainda se suspeitar fortemente de uma reação mediada por IgE, é
aconselhável recolher nova amostra e repetir o teste após 5 a 6 semanas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA BERINJELA F262
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Solanum melongena
RAST
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA BETA LACTOGLOBULINA (F77)
PALAVRAS CHAVES
IgE Especifico para Beta Lactoglobulina (F77)
RAST proteínas do leite
RAST alimentos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum mínimo de 04 horas.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um
grupo
de
alérgenos
pesquisados
em
conjunto.
- A beta-lactoglobulina é ausente no leite materno, é absorvida de forma intacta
no trato gastrointestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA BLOMIA TROPICALIS (D201)
PALAVRAS CHAVES
IgE para ácaros
RAST Ácaros
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CACAU (F93)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
RAST chocolate
Nome científico: Theobroma cacao
IgE para chocolate
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CAFE RF221
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Coffea spp.
F221
RAST
COMENTÁRIO
- Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas
manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do
quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE
específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não
houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos
específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância
causadora do quadro alérgico. Os níveis séricos de IgE são expressos em UI e
classificados em classes, estando associados à intensidade das manifestações
clínicas.
- Um teste de RAST em níveis normais, na presença de IgE total elevada, pode
indicar que as manifestações alérgicas decorrem de outro alérgeno ou, então,
que o resultado não está associado a quadro alérgico, mas, sim, a outras
condições clínicas, como doenças parasitárias, nefrite intersticial por fármacos,
síndrome hiper-IgE, aspergilose broncopulmonar e doença enxerto versus
hospedeiro, entre outras. Por outro lado, é possível que níveis discretos ou
moderadamente elevados de anticorpos IgE específicos sejam compatíveis
com IgE total dentro da faixa da normalidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CAMARAO (F24)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem marinha
RAST camarão
RAST crustáceo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CANELA RF220
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Cinnamomum spp.
RAST
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
Detecção de possíveis respostas alérgicas a substâncias sintéticas; diagnóstico
diferencial de eczema atópico, alergias respiratórias e asma. A imunoglobulina
E é uma classe de anticorpos que medeia uma variedade de reações de
hipersensibilidade, por degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de
IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao
referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o
desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE,
principalmente em indivíduos atópicos. Os níveis de IgE específica nem
sempre estão associados à severidade dos quadros.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CAQUI RF301
PALAVRAS CHAVES
RAST
Nome científico: Diospyros kaki
F301
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CARANGUEJO (F23
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem marinha
Nome popular: caranguejo
Nome científico: Cancer pagurus
RAST crustáceo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CARNE DE VACA (F27)
PALAVRAS CHAVES
RAST carne de vaca
RAST carne de boi
RAST alimentos
Carne bovina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CARNE DE GALINHA (F83)
PALAVRAS CHAVES
RAST carne de frango
RAST carne de galinha
RAST alimentos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CARNE DE PORCO (F26)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CASEINA (F78)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos
RAST proteínas do leite
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CASPA DE CAVALO (E3)
PALAVRAS CHAVES
RAST epitélios e proteínas de animais
RAST caspa de cavalo
Pêlo de cavalo
Epitélio de cavalo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CASTANHA (F299)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Castanea sativa.
Nome popular: castanha.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CEBOLA (F48)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome cientifico: Allium cepa.
Nome popular: cebola.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CEFALEXINA C309
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Detecção de possíveis respostas alérgicas a substâncias sintéticas; diagnóstico
diferencial de eczema atópico, alergias respiratórias e asma. A imunoglobulina
E é uma classe de anticorpos que medeia uma variedade de reações de
hipersensibilidade, por degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de
IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao
referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o
desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE,
principalmente em indivíduos atópicos. Os níveis de IgE específica nem
sempre estão associados à severidade dos quadros.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CEVADA F6
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Hordeum vulgare
RAST
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas
manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do
quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE
específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não
houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos
específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância
causadora do quadro alérgico. - Um teste de RAST em níveis normais, na
presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas
decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a
quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças
parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose
broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro
lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de
anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da
normalidade. Nota: As amostras de soro para testes com fármacos e venenos
com o ImmunoCAP devem ser recolhidas durante ou próximo da exposição de
preferência não mais de 6 meses após a exposição. Se o resultado do teste for
negativo e ainda se suspeitar fortemente de uma reação mediada por IgE, é
aconselhável recolher nova amostra e repetir o teste após 5 a 6 semanas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CHAMPIGNON F212
PALAVRAS CHAVES
Cogumelo
RAST
Champinhom
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
Detecção de possíveis respostas alérgicas a substâncias sintéticas; diagnóstico
diferencial de eczema atópico, alergias respiratórias e asma. A imunoglobulina
E é uma classe de anticorpos que medeia uma variedade de reações de
hipersensibilidade, por degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de
IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao
referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o
desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE,
principalmente em indivíduos atópicos. Os níveis de IgE específica nem
sempre estão associados à severidade dos quadros.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CLARA DE OVO (F1)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA AMENDOIM (F13)
PALAVRAS CHAVES
Nome popular: amendoim
Nome científico: Arachis hypogaea
RAST alimentos de origem vegetal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA COCO (F36)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Cocos nucifera.
Nome popular: Côco.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA COUVE-FLOR F291
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Brassica oleracea var. botrytis
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA DERMATOPHAGOIDES FARINAE (D2)
PALAVRAS CHAVES
RAST ácaros
Nome científico: Dermatophagoides farinae
Nome popular: Dermatofagoides farinae
IgE para ácaros
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA DICLOFENACO (C281)
PALAVRAS CHAVES
Diclofenaco de sódio
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA DOLICHOVESPULA MACULATA I2
PALAVRAS CHAVES
Nomes populares: Vespao; Vespara da Cabeca Branca.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA EPITELIO DE RATO E71
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA CASPA DE CAO (E5)
PALAVRAS CHAVES
RAST epitélios e proteínas animais
RAST caspa de cão
Descamação epitelial do cachorro
Pêlo de cachorro
Pêlo de cão
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
tambémhipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA EPITELIO E CASPA DE GATO (E1)
PALAVRAS CHAVES
RAST epitélios e proteínas animais
Caspa de gato
Pêlo de gato.
Epitélio de gato.
Caspa e pêlo de gato
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
ão ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA EXCREMENTO DE PERIQUITO E77
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
ão ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA EXCREMENTO DE POMBO E7
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
ão ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA EXTRATO DE COCHONILHA (F340)
PALAVRAS CHAVES
IgE para corante vermelho
Corante vermelho carmim
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O corante de cor vermelho-escura é utilizado em larga escala pela indústria
cosmética e alimentícia, emprestando sua cor a biscoitos, geléias,
sobremesas, sendo também utilizado em medicamentos e roupas,
normalmente especificado como "Corante Natural Carmim de Cochonilha",C.I.
75470 ou E120 nas composições dos produtos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA FEIJAO BRANCO (F15)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Phaseolus vulgaris
Nome popular: feijão
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA FORMIGA (I70)
PALAVRAS CHAVES
RAST insetos
Nome científico: Solenopsis invicta.
Nomes populares: formiga lava-pés-vermelha ou formiga do fogo.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA GEMA DE OVO (F75)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos
RAST gema de ovo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA GLUTEN (F79)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
RAST Glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA GRAO DE CAFE VERDE K70
PALAVRAS CHAVES
cafe verde
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA GRAO DE SOJA (F14)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Glycine max.
Nome popular: soja
IgE para leite de soja
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA KIWI F84
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Actinidia chinensis.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IgE para Lactose (C312)
PALAVRAS CHAVES
IgE para Lactose
Componentes do leite de vaca
IGE PARA PRINCIPAIS ALERGENOS DO LEITE
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A alergia ao leite de vaca e a intolerância à lactose são duas formas
distintas de intolerância alimentar, com sintomas semelhantes em alguns
casos.
A alergia ao leite é uma reação de hipersensibilidade mediada por IgE às
proteínas do leite (alfa lactoalbumina , beta lactoglobulina e caseína ),
enquanto a intolerância à Lactose é a incapacidade de digerir o açucar do leite
devido
à
deficiência
da
enzima
lactase.
Para melhor clareza nos laudos, mediante à solicitação de "IgE específica para
Lactose" serão realizados os IgEs específicos para as principais proteínas do
leite capazes de induzir alergia: alfa lactoalbumina (F76), beta lactoglobumina
(F77) e caseína (F78).
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA LAGOSTA (F304)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem marinha
Nome científico: Palinurus spp.
Nome popular: lagosta
RAST crustáceo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA LARANJA (F33)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos origem vegetal
Nome científico: Citrus sinensis
Nome popular: laranja
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA LATEX (K82)
PALAVRAS CHAVES
Nome cientifico: Hevea brasiliensis.
Nome popular: borracha látex
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA LIMAO (F208)
PALAVRAS CHAVES
Nome popular: limão
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA LULA (F258)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem marinha
RAST moluscos
Nome científico: Loligo spp.
Nome popular: lula
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s)
alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações
respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA MALTE F90
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA MAMAO PAPAYA RF293
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Carica papaya
Nome popular: mamao papaia
F293
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA MANGA (F91)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Mangifera indica
Nome popular: manga
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA MELANCIA F329
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Citrullus lanatus.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA MELAO F87
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Cucumis melo spp.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA MORANGO (F44)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Fragaria vesca
Nome popular: morango
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
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Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PEIXE-BACALHAU (F3)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem marinha
Nome científico: Gadus morhua
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PEIXE-ESPADA F312
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PEIXE-GALO F311
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Lepidorhombus whiffiagonis.
Nomes populares: Areeiro; Megrim; Solha.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PENAS DE PAPAGAIO E213
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PENAS DE PERIQUITO (E78)
PALAVRAS CHAVES
RAST epitélios e proteínas animais
RAST penas de periquito
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PENICILINA G (C1)
PALAVRAS CHAVES
RAST drogas
Princípio ativo: Penicilina G
Nome comercial: Benzetacil
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PENICILINA V (C2)
PALAVRAS CHAVES
RAST drogas
Princípio ativo: Penicilina V
Nome comercial: Pen-ve-oral
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PEPINO F244
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Cucumis sativus.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PERA F94
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Pyrus communis.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PERNILONGO (I71)
PALAVRAS CHAVES
RAST insetos
Nome científico: Aedes communis
Nome popular: pernilongo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PIMENTAO F218
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Capsicum annuum.
Nome popular: Paprica
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PROTEINA URINARIA DO RATO E72
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA SEMENTE DE GERGELIM F10
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Sesamum indicum
Nome popular: Gergelim
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA SULFAMETOXAZOL C223
PALAVRAS CHAVES
Nomes: Sulfa; Sulfamida
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA TANGERINA F302
PALAVRAS CHAVES
Nome científico: Citrus reticulata
F302
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
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Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA TARTRAZINA (717) [C279]
PALAVRAS CHAVES
Corante Amarelo
C279
E102
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
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Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA TOMATE (F25)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Lycopersicon lycopersicum
Nome popular: tomate
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA VENENO DE ABELHA (I1)
PALAVRAS CHAVES
Nomes populares: abelha amarela, abelha comum, abelha do mel
RAST insetos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA VENENO DE VESPA (I3)
PALAVRAS CHAVES
RAST insetos
Nome científico: Vespula spp
Nomes populares: vespa comum, vespa européia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA VENENO DE MARIMBONDO (I4)
PALAVRAS CHAVES
RAST insetos
Nome científico: Polistes spp
Nomes populares: vespa do papel ou marimbondo
IgE para vespa
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE PHADIATOP INALANTES
PALAVRAS CHAVES
Teste de triagem para antígenos inalatórios
RAST Fadiatop
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O Phadiatop consiste em um pool dos principais alérgenos inalantes
responsáveis por sintomas comuns como rinites, conjuntivites, sinusites e
asma, cuja utilização se restringe a identificação preliminar de pacientes
atópicos.
Resultados negativos indicam baixa probabilidade de presença de IGE
contra
inalantes.
Resultados positivos indicam presença de IGE contra inalantes, sendo
aconselhável investigação de alérgenos específicos de acordo com a
história clínica do paciente.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO ( FX10 )
PALAVRAS CHAVES
Carne de porco (F26), carne de vaca e boi (F27), carne de galinha e frango
(F83), carne de peru (F284) e gema de ovo (F75).
RAST
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (EX1)
PALAVRAS CHAVES
Caspa e epitélio de gato (E1); caspa de cavalo (E3); caspa de vaca (E4) e
caspa de cão (E5).
RAST para epitélios de animais
IgE para epitélios de animais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (EX71)
PALAVRAS CHAVES
Ex71 - Penas: Ganso (E70), galinha (E85), pato (E86), peru (E89).
RAST para penas
IGE para penas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (EX72)
PALAVRAS CHAVES
Ex72 - Penas: Periquito australiano (E78), canário (E201), papagaio (E213),
tentilhão (E214), Parakeet (E196).
RAST para penas
IgE para penas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (FX1)
PALAVRAS CHAVES
Amendoim (F13), avelã (F17), castanha do Pará ou castanheira do Brasil ou
noz do Brasil (F18), amêndoa (F20) e coco (F36).
RAST para sementes oleagionosas
IgE para sementes oleaginosas
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (FX5)
PALAVRAS CHAVES
Clara de ovo (F1), leite (F2), peixe-bacalhau (F3), trigo (F4), amendoim (F13),
soja (F14).
Triagem alimentos infantis.
RAST para alimentos infantis
IgE para alimentos infantis
Alérgenos alimentares infantis
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (FX7)
PALAVRAS CHAVES
FX7: Tomate (F25); levedura (F45); alho (F47); cebola (F48); aipo (F85).
RAST
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (FX73)
PALAVRAS CHAVES
Carne de porco (F26), carne de vaca e boi (F27) e carne de galinha e frango
(F83).
IgE para carnes
RAST para carnes
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (MX1)
PALAVRAS CHAVES
RAST para fungos
IgE para bolor
IgE para mofo
Ige para fungos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (TX1)
PALAVRAS CHAVES
RAST para pólen de árvores
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (EX2)
PALAVRAS CHAVES
Caspa e epitélio de gato (E1), caspa de cão (E5), epitélio de cobaia (E6),
epitélio, proteínas séric
RAST para epitélios de animais
IgE para epitélios de animais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO PARA EX70
PALAVRAS CHAVES
EX70: Epitelio de cobaia (E6), epitelio de coelho (E82), epitelio de hamster
(E84)
Epitelio, proteinas sericas e proteinas urinarias de camundongo (E88).
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (HX2)
PALAVRAS CHAVES
Poeira de casa
Poeira doméstica
Pó domiciliar
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE MULTIPLO (MX2)
PALAVRAS CHAVES
Mx2 - Fungos: Penicillium chrysogenum, Penicillium notatum (M1);
Cladosporium herbarum (M2); Aspergi
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA BATATA (F35)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Solanum tuberosum
Nome popular: batata
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA LEITE (F2) .
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos
RAST leite de vaca
IgE para leite
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA MILHO (F8)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Zea mays
Nome popular: milho
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA TRIGO (F4)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Triticum aestivum
Nome popular: trigo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA GRAO DE SOJA (F14)
PALAVRAS CHAVES
RAST alimentos de origem vegetal
Nome científico: Glycine max.
Nome popular: soja
IgE para leite de soja
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGE ESPECIFICO PARA PO CASEIRO H2 (HOLLISTER STIER)
PALAVRAS CHAVES
RAST pó doméstico
RAST pó caseiro
RAST pó de casa
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar
o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia:
manifestações
respiratórias,
cutâneas,
alimentares,
e
também
hipersensibilidade
a
drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia,
quando
há
história
clínica
sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui
um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IGFBP-3 - PROTEINA LIGADORA-3 DO IGF
PALAVRAS CHAVES
Insulin like growth factor-binding protein-3
Proteína ligadora 3 do IGF
IGFBP3
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
INSTRUÇÕES
- É obrigatório informar o sexo do paciente.
COMENTÁRIOS
Os fatores de crescimento Insulin Like (IGFs) constituem uma família de
peptídeos com homologia estrutural a insulina, com potentes ações anabólicas
e mitogênicas. No plasma os IGFs estão ligados a uma familia de proteínas
ligadoras (IGFBPs), uma categoria composta agora por 10 membros. De todas
as IGFBPs, a IGFBP-3 e a mais estudada, sendo a mais abundante na
circulação e ligando aproximadamente 95% dos IGFs no sangue.
Originalmente, acreditava-se que sua única função era o transporte das IGFs,
modulando sua biodisponibilidade para seus receptores. Recentemente,
entretanto, atividades da IGFBP-3 tem sido identificadas (em particular como
agente apoptótico, inibindo a proliferação celular). Sua determinação e utilizada
na avaliação de desordens do eixo GH-IGF-1.
Exame realizado no laboratório de apoio.
Eletroforese de Imunoglobulinas [IMUFIX]
PALAVRAS CHAVES
Eletroforese de Imunoglobulinas
Proteina M
Proteína Monoclonal
Imunofixação
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
- O exame é útil na caracterização de disproteinemias, das quais as mais
comuns são:
- hipoalbuminemia, encontrada na síndrome nefrótica, na cirrose hepática, na
desnutrição, na enteropatia com perda protéica e nos processos inflamatórios
crônicos;
- hipogamaglobulinemia primária e secundária, presentes no mieloma múltiplo
ou na doença de cadeias leves;
- hipergamaglobulinemia policlonal, observada na cirrose hepática, nas
infecções subagudas e crônicas, nas doenças auto-imunes e em algumas
doenças linfoproliferativas;
- hipergamaglobulinemia monoclonal, encontrada no mieloma múltiplo, na
macroglobulinemia de Waldenström e em outras doenças linfoproliferativas
malignas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IMUNOHISTOQUIMICA GERAL [IH]
PALAVRAS CHAVES
Imunohistoquímica geral, IH, Imunoperoxidase
Painel de IHQ para câncer de pele; Painel de IHQ para leucemia e linfoma;
Painel de IGQ para câncer fígado;Painel de IHQ para câncer de rim;
Painel de IHQ para câncer de cérebro;Painel de IHQ para câncer de tireoide;
Painel de IHQ para câncer de hipófise;Painel de IHQ para câncer de gástrico;
Painel de IHQ para câncer de pâncreas;Painel de IHQ para câncer de vias
biliares;
Painel de IHQ para câncer de sistema reprodutor feminino;
Painel de IHQ para câncer de mama;Painel de IHQ para câncer de próstata.
Painel de IHQ para câncer de Ossos e Partes Moles ;
Painel de IHQ para câncer de na infância;Painel de IHQ para câncer de
pulmão;
COMENTÁRIO
- O exame imunoistoquímico tornou-se um adjuvante indispensável à prática da
patologia moderna, complementando a análise histológica convencional. Pode
ser realizado em material de biópsias, peças cirúrgicas ou preparados
citológicos e contribui para o diagnóstico em diversas situações, entre as quais:
- determinação da linhagem histogenética das neoplasias morfologicamente
indiferenciadas;
- subclassificação de determinadas neoplasias, como os linfomas não-Hodgkin;
- caracterização da possível origem dos carcinomas, no caso das doenças
metastáticas
com
localização
primária
desconhecida;
- discriminação da natureza de determinadas lesões (benigna versus maligna),
como a presença de células basais nas lesões proliferativas benignas da
próstata;
- avaliação prognóstica de neoplasias, a exemplo do carcinoma de mama, por
meio da detecção de receptores hormonais, oncoproteínas e fatores
relacionados
com
o
ciclo
celular
e
com
a
angiogênese;
- avaliação de proteínas que possam servir de alvos para a terapêutica com
anticorpos monoclonais específicos, como o Her-2/neu, nos carcinomas de
mama,
e
o
CD20,
nos
linfomas
de
linhagem
B.
- A fixação inadequada e as condições adversas de preparo do bloco de
parafina podem interferir nesta análise.
Exame realizado no laboratório de apoio.
INDICE DE TIROXINA LIVRE
PALAVRAS CHAVES
ITL, Índice de tiroxina livre
Razão de Ligação do Hormônio Tireoidiano (THBR-T4)
T3 retenção + T4 total
TEMPO DE JEJUM
- Jejum mínimo de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, Informar qualquer medicamento que usa ou
usou recentemente, inclusive fórmulas para emagrecer (Triostat,Thevier).
- Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional.
COMENTÁRIOS
O índice de tiroxina livre pode ser calculado como o produto da captação de T3
por resina e T4 total. Usualmente é proporcional ao T4 livre. Apresenta
estimulativa satisfatória da concentração de T4 livre nas gestantes e em uma
variedade de outras situações em que a concentração de TBG encontra-se
alterada. Recentemente, os ensaios de TSH, T4 livre e T3 livre mostram-se
mais reprodutíveis, tornando o uso do ITL menos relevante.
Exame realizado no laboratório de apoio.
INFLUENZA - H1N1
PALAVRAS CHAVES
Gripe Mexicana
Nova gripe
H1N1 Suína
Gripe suína
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de pelo menos 2 horas (evitar vômito). Se a coleta for
realizada pela
manhã, vir ao laboratório antes do desjejum.
COMENTÁRIOS
Dentre os agentes etiológicos associados a um quadro de gripe lista-se o vírus
Influenza A H1N1 linhagem suína. A apresentação clínica varia de um quadro
gripal auto-limitado (febre, dor de garganta, tosse, mialgia, cefaléia, sintomas
gastrointestinais e fadiga) até as formas mais complicadas com evolução para
Doença
Respiratória
Aguda
Grave.
A única técnica de diagnóstico preconizada pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) para confirmação laboratorial do Influenza A (H1N1) linhagem
suína é a RTPCR (Transcrição Reversa seguida de Reação em Cadeia da
Polimerase) em Tempo Real. É um teste sensível e específico, capaz de
detectar
a
presença
do
vírus.
As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas
preferencialmente entre o primeiro e o sétimo dia, após o início dos sintomas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
INIBIDOR DE C1 ESTERASE FUNCIONAL
PALAVRAS CHAVES
C1 inibidor funcional
C1 inibidor qualitativo
C1 S esterase inibidor qualitativo
Inibidor de C1q funcional
Inibidor de C1q qualitativo
C1 Inibidor Esterase Funcional - Atividade
C1 INH Qualitativo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIO
- O edema angioneurótico hereditário é uma doença autossômica dominante,
causada pela deficiência de inibidor de C1 esterase. O defeito provoca ativação
descontrolada do primeiro componente do complemento e do sistema das
cininas, com produção de substâncias vasoativas que causam episódios
recorrentes de edema da pele, do trato digestivo, do sistema geniturinário e,
principalmente, do trato respiratório e da laringe. Tais pacientes apresentam
também níveis baixos de C4, mesmo fora de crises. Os níveis dos outros
componentes do sistema do complemento são usualmente normais.
- Duas variantes da doença são descritas: em cerca de 85% dos afetados, o
inibidor de C1 esterase está ausente e, nos 15% restantes, a substância está
presente em concentrações normais, embora seja funcionalmente inativa.
Pequenas melhoras na concentração e na função do inibidor de C1 esterase,
induzidas pela terapia com andrógenos, como danazol, podem ter impacto
clínico significativo para esses pacientes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
INSULINA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
- Em caso de crianças, seguir orientação médica.
COMENTÁRIOS
Além de sua indicação no diagnóstico de insulinoma, a dosagem de
insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de
hipoglicemia. Diversas formas de resistencia a insulina, por
diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida e
a que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina
elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses
casos, ocorre elevação da insulinemia, frente a níveis normais ou
elevados da glicêmia.
Exame realizado no laboratório de apoio.
INSULINA - JEJUM E 2 HORAS APOS DEXTROSOL
PALAVRAS CHAVES
Curva insulinêmica
Provas funcionais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
- Em caso de crianças, seguir orientação medica.
COMENTÁRIOS
Além de sua indicação no diagnostico de insulinoma, a dosagem de
insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de
hipoglicemia. Diversas formas de resistência a insulina, por
diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida e a
que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados,
com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses casos,
ocorre elevação da insulinemia, frente a níveis normais ou elevados da
glicemia.
Exame realizado no laboratório de apoio.
INSULINA POS-PRANDIAL
COMENTÁRIOS
- A dosagem de insulina pós-prandial pode ser útil para a avaliação de reserva
insulínica em portadores de diabetes mellitus.
- O cálculo do índice HOMA-IR é baseado em modelo matemático com
emprego das dosagens de insulina e glicose de jejum. Trata-se de informação
adicional para aferição de resistência à insulina. Não existem valores que
definem normalidade. A interpretação do resultado deve ser feita junto com
outros parâmetros clínicos e laboratoriais, tais como peso, índice de massa
corpórea (IMC), medida da circunferência da cintura, níveis glicêmicos e
pressóricos. Em uma população estudada no laboratório de apoio, composta
de mais de 1800 adultos normoglicêmicos, encontramos as seguintes
distribuições de HOMA-IR, em função do IMC:
IMC........................Insulina de jejum HOMA-IR
Kg/m2............................mU/L
até 25............................2 a 13..................0,4 a 2,9
de 25 a 30.....................2 a 19..................0,4 a 4,3
acima de 30...................2 a 23..................0,7 a 8,2
Exame realizado no laboratório de apoio.
INSULINA, AUTO ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anti-IAA
Anti-insulina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação medica.
COMENTÁRIOS
Essencialmente, todos os pacientes tratados com insulina de porco ou boi
desenvolvem anticorpos anti-insulina. Entretanto, resistência insulinica
clinicamente aparente mediada por tais anticorpos raramente e observada
(0,01%) nos pacientes tratados. A maioria dos anticorpos anti-insulina são IgG,
mas poucos são IgE. A presença de anticorpos anti-insulina pode ocasionar
alteração
nos
resultados
dos
ensaios
para
insulina.
Pode estar presente em 16 a 69% dos pacientes com diagnostico de diabetes
mellitus tipo 1.
Exame realizado no laboratório de apoio.
IODO URINARIO
CONDIÇÕES
- Urina de 24 horas
INSTRUÇÕES
- Manter a urina refrigerada durante toda a coleta.
COMENTÁRIOS
- A dosagem do iodo na urina é útil para avaliar a quantidade total de iodo no
organismo. O iodo concentra-se basicamente na glândula tiroide, e é o principal
componente da síntese dos hormônios tiroidianos. Em regiões carentes de
iodo, indivíduos podem apresentar falta desse elemento no organismo com
consequente hipotireoidismo. A avaliação da quantidade de excreção urinária
de iodo pode fornecer elementos para diagnóstico de deficiência de iodo. Em
situações nas quais é necessária a utilização de iodo radioativo para
diagnóstico ou tratamento de doenças tiroidianas a dosagem da iodúria é
utilizada para a avaliação da quantidade de iodo no organismo.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LACTOFERRINA FECAL
PALAVRAS CHAVES
Lactoferrina fezes sem conservante Lactoferrina fecal
CONDIÇÕES
- Fezes sem conservante
Exame realizado no laboratório de apoio.
LACTOSE, TESTE DE TOLERANCIA PADRAO
PALAVRAS CHAVES
Teste de absorção
TEMPO DE JEJUM
- Adultos: jejum mínimo de 8 horas e máximo de 14 horas.
- Crianças:
. até 3 anos: maior intervalo entre as mamadas.
. de 3 a 5 anos: jejum obrigatório de 4 horas.
. maiores de 5 anos: jejum obrigatório de 8 horas (igual a adulto).
COMENTÁRIOS
É útil na avaliação de deficiência da lactase intestinal, quando da presença de
patologias como doença celíaca, gastroenterite, deficiência idiopática, em
danos ou disfunção da mucosa intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LAMOTRIGINA, DOSAGEM
PALAVRAS CHAVES
Lamictal
Labileno
Lamitor
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
INSTRUÇÕES
- A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da
administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação
médica.
- Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve
ser feita pelo menos 12 horas após a medicação.
COMENTÁRIOS
A Lamotrigina é um anticonvulsivante complementar no tratamento de crises
convulsivas tônico-clônicas e parciais complexas. Indicada no tratamento de
depressão
bipolar
e
dor
pós-operatória.
Estudos in vitro sugerem que a Lamotrigina inibe aos canais de sódio sensíveis
à diferença de potencial, estabilizando as membranas neuronais e
conseqüentemente modulando a transmissão pré- sináptica por diminuir a
liberação de aminoácidos excitatórios, especialmente o glutamato, que
desempenha um papel fundamental no desencadeamento de crises
epilépticas.
Sua dosagem é útil para a monitorização dos níveis terapêuticos e tóxicos.
Apresenta pico sérico 5 horas após sua absorção, com meia-vida de 23 a 72
horas
(menor
em
crianças).
Cerca de 55% da droga está ligada às proteínas plasmáticas. O ácido alpróico
inibe o metabolismo desta droga, podendo causar níveis elevados. Drogas que
induzem o sistema microssomal podem diminuir seus níveis (ex:
Carbamazepina, Fenobarbital). Quadro de hipersensibilidade cutânea pode
ocorrer independentemente do nível sérico.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LDL ( ANTICORPOS ANTI-LDL OXIDADA IgG )
PALAVRAS CHAVES
Anti LDL Oxidada
Anti LDL Peroxidada
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 12 horas.
COMENTÁRIOS
Anticorpos anti-oxLDL estão presentes em pacientes com aterosclerose ,
endometriose, diabetes e outras situacoes de stress. A anti-oxLDL está
intimamente ligada com o tamanho da placa de ateroma. (Witztum and Palinski
153-56)
Exame realizado no laboratório de apoio.
LEISHMANIA, PCR
PALAVRAS CHAVES
Leishmania, PCR Qualitativo
Leishmaniose
TEMPO DE JEJUM
- Sangue: Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A Leishmaniose é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero
Leishmania. São transmitidas pela picada de um mosquito do grupo dos
flebotomos, que são normalmente encontrados nas regiões tropicais e
subtropicais do mundo. Os reservatórios da Leishmania incluem roedores,
cães e seres humanos infectados. Várias espécies do gênero sao agentes
etiológicos da Leishmaniose visceral , cutânea e mucocutânea. A Leishmaniose
visceral ou Calazar é, essencialmente, causada pelo complexo donovani que
inclui; a Leishmania donovani, a Leishmania infantum e a Leishmania chagasi.
A Leishmaniose visceral é fatal na ausência de tratamento e as drogas
atualmente disponíveis são caras e causam sérios efeitos colaterais.
Vários estudos tem demonstrado que a PCR (reacao em cadeia da polimerase)
é altamente específica e mais sensível do que métodos clássicos utilizados
para o diagnóstico da leishmaniose e pode ser usada de rotina em humanos e
cães.
A detecção do DNA da Leishmania sp em sangue periférico está associada ao
nível de parasitemia e pode ser negativa mesmo em pacientes com o
diagnóstico parasitológico confirmado.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LEISHMANIOSE VISCERAL
PALAVRAS CHAVES
Calazar
Donovani
Leishmaniose IgG e IgM qualitativo
Leishmaniose humana
Leishmania
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
COMENTÁRIOS
A leishmaniose visceral é uma zoonose amplamente distribuída em todo o
mundo, sobretudo nas zonas tropicais e subtropicais. Brasil, Índia, Bangladesh,
Sudão e Nepal notificam a maioria dos casos. Na Europa, em países
mediterrâneos, também há registros de casos, sobretudo associados à
infecção
pelo
HIV.
No Brasil, nota-se tendência à urbanização da doença, uma vez que o
reservatório canino está amplamente distribuído nas cidades e que os meios
favoráveis à multiplicação dos vetores (locais ricos em matéria orgânica em
decomposição, lixos, entulhos etc) são muito freqüentes. A doença é causada
por espécies viscerotrópicas do protozoário Leishmania. As espécies
implicadas são a L. chagasi no Brasil, a L. donovani na Índia e África e a L.
infantum na Europa. A transmissão se dá através da picada de insetos
flebotomíneos, sendo canídeos e marsupiais reservatórios conhecidos. Após a
infecção, a maior parte dos indivíduos acometidos não adoecem, podendo no
entanto apresentar exames sorológicos reativos por toda a vida. Os indivíduos
que evoluem para a doença em atividade podem apresentar febre,
emagrecimento,
anemia,
leucopenia
e
plaquetopenia,
além
de
hepatoesplenomegalia. Em área endêmica, uma pequena proporção de
indivíduos, geralmente crianças, podem apresentar quadro clínico leve, de
curta duração, que freqüentemente evolui para cura espontânea (forma
oligossintomática).
Na apresentação clássica da enfermidade, caso não haja tratamento
adequado, pode haver complicações graves como hemorragias e infecções
bacterianas sobrepostas. O diagnóstico de excelência é a visualização
ou o isolamento dos parasitos em aspirados de medula óssea ou esplênicos. A
intra-dermorreação de Montenegro não apresenta utilidade no diagnóstico da
leishmaniose visceral, devendo ficar reservada aos casos de acometimento
cutâneo-mucoso. A produção de anticorpos (IgM + IgG), avaliada por
imunoensaio enzimático, quando associada a um contexto clínicoepidemiológico compatível, sugere fortemente o diagnóstico de leishmaniose
visceral e apresenta sensibilidade superior a 90%. Reatividade cruzada com
doença
de
Chagas
pode
ocorrer.
Após o tratamento, o exame sorológico pode persistir reativo por toda a vida,
não se prestando para o controle de cura. O exame sorológico também não é
útil para o rastreio de infecção em indivíduos assintomáticos, pois apresenta
valor preditivo positivo baixo. Em casos de contato com cães parasitados, é
indicado o exame clínico e o hemograma, quando for o caso.
Fonte dos valores de referência: Bula: Vircell, S.L. Dezembro - 2010.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LEPTINA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
É uma proteína sérica de 16kDa relacionada a obesidade e descoberta em
1994. Em humanos, é produzida no tecido adiposo. Parece ser uma molécula
semelhante a citoquina que produz seus efeitos interagindo com receptores no
SNC e tecido periféricos. Mutações no gene da leptina, produzindo deficiência
de leptina, conduz a quadros raros de obesidade extrema. Concentrações
baixas podem ser encontradas em pacientes lipoatroficos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LEPTOSPIROSE - SORO AGLUTINACAO MICROSCOPICA
PALAVRAS CHAVES
Leptospira
Anticorpos totais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A reação de soroaglutinação microscópica é o método mais sensível e
especifico para o diagnóstico da leptospirose, sendo o método de
preferência e o mais recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Utiliza antígenos vivos de cepas representativas de cada sorotipo. As
aglutininas surgem na primeira ou segunda semana de doença com pico na
terceira ou quarta semanas. O teste é considerado positivo na maior diluição
que aglutinar 50% ou mais das leptospiras visualizadas por meio de
microscopia de campo escuro. Altas concentrações de anticorpos no soro dos
pacientes, poderão acarretar resultados falso-negativos (casos raros).
Exame realizado no laboratório de apoio.
LEUCOGRAMA
PALAVRAS CHAVES
Basófilos - Blastos - Eosinófilos - Linfócitos - Metamielócitos Mielócitos Monócitos - Neutrófilos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Rotineiramente indicado na avaliação de infecções, inflamações,
acompanhamento de terapias medicamentosas, neoplasias hematologicas,
entre outras.
LH - HORMONIO LUTEINIZANTE
PALAVRAS CHAVES
Gonadotrofina hipofisária
LH
ICSH
Hormônio luteotrófico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O LH é o hormônio estimulador das células intersticiais, nos ovários e nos
testículos. No sexo feminino, seu grande aumento no meio do ciclo induz a
ovulação. Se for dosado de maneira seriada, pode determinar a data da
ovulação. É secretado de maneira pulsátil, o que parece ser fundamental para
a sua ação. A interpretação de uma única medida pode ser de limitado auxílio
clínico. Níveis aumentados de LH com FSH normal ou baixo podem ocorrer
com obesidade, hipertireoidismo e doença hepática. Eleva-se nas patologias
primariamente gonadais, mostrando-se em níveis baixos nos hipogonadismos
de origem hipofisária e hipotalâmica. Na Síndrome dos Ovários Policísticos
pode encontrar-se em valores acima do normal, valorizando-se a relação
LH/FSH maior que 2 como sugestiva de diagnóstico. Eleva-se na menopausa
mais tardiamente que o FSH.
. Informações importantes na avaliação do exame de LH:
- Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos):
- Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital
- Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital
- Aparecimento da menstruação ou outro motivo.
- Informar medicamentos em uso recente.
- Se mulher, avaliar:
- Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo?
- Até quando a menstruação foi regular?
- A menstruação vem com medicação ou espontaneamente?
- Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual?
- Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar?
- Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia):
LIPASE
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A lipase é uma enzima produzida principalmente no pâncreas. Seus níveis
encontram-se elevados na pancreatite, cirrose biliar primária, hemodiálise,
colecistite, no uso de meperidina, morfina e na hemorragia intracraniana.
Pacientes sem pancreatite, com outras doenças gastrintestinais podem
apresentar amilase elevada com lipase normal. Elevações significativas são
aquelas 3 vezes maiores que o limite superior normal. A lipase permanece
elevada por vários dias.
LIPASE – VETERINARIO
PALAVRAS CHAVES
Veterinário
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Valores aumentados são encontrados em pancreatite aguda
e especialmente crônica. Para um diagnóstico clínico mais preciso
pode-se associar com os valores séricos da uréia e da creatinina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LIPIDES TOTAIS
PALAVRAS CHAVES
Lipidemia
Lipídeos totais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas
ou conforme orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente
sob termo de anuência.
- Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas.
COMENTÁRIOS
Os lípides totais provem da absorção intestinal das gorduras e da síntese
hepática e encontram-se no plasma sob a forma de complexos lipídicos e
lipoprotéicos.
Elevações
são
encontradas
nas hipertrigliricidemias,
hipercolesterolemias
e
hiperfosfolipidemias.
Níveis baixos são encontrados na má absorção intestinal, abetalipoproteinemia
e doença de Tangier.
LIPIDOGRAMA
PALAVRAS CHAVES
Colesterol HDL
Colesterol LDL
Colesterol VLDL
Colesterol Total
Triglicérides
Perfil lipídico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas
ou conforme
orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente sob termo de
anuência.
- Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas.
COMENTÁRIO
- As lipoproteínas de baixa densidade, do inglês, low density lipoproteins (LDL),
são as principais proteínas de transporte do colesterol. A determinação da
fração ligada a essas lipoproteínas (LDL-colesterol) é fundamental para a
avaliação do risco de doença aterosclerótica, pois são seus níveis que
determinam o diagnóstico e as metas de avaliação e de tratamento da
hipercolesterolemia. A relação entre a doença aterosclerótica e o aumento de
LDL é significativa e direta. Os níveis dessa fração do colesterol também se
encontram elevados na síndrome nefrótica, no hipotiroidismo e na icterícia
obstrutiva.
LIPOPROTEINA – a
PALAVRAS CHAVES
LP (a)
LPA
Lipoproteina a
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatorio de 8 horas.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
É uma lipoproteína plasmática com composição muito similar à LDL. É formada
por dois constituintes: apo B-100 (principal componente estrutural do LDL e
VLDL) e apo (a) que apresenta grande heterogeneidade estrutural, o que pode
interferir na sua determinação e, por vezes, impossibilitá-la. Níveis de Lp (a)
são determinados geneticamente, podendo ter grandes variações entre
indivíduos de uma mesma população. Lp(a) parece estar associada à doença
coronariana.
Não é recomendado para triagem indiscriminada, mas sim, para indivíduos
com historia familiar de doença coronariana, acidente vascular cerebral e
dislipidemia. Níveis elevados de Lp (a) também são encontrados na préeclâmpsia, perda fetal recorrente, insuficiência renal e tromboembolismo.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LISTERIOSE (SORO AGLUTINACAO)
PALAVRAS CHAVES
Listeria monocytogenes
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Listeria monocytogenes, é um bacilo gram-positivo que causa aborto,
meningite
neonatal
ou puerperal,
septicemia
ou
meningites
em
imunodeprimidos. Os resultados das reações sorológicas devem ser
interpretados com cautela, pois reações cruzadas são frequentes
em decorrência de determinantes antigênicos comuns entre a L.
monocytogenes e bacterias gram-positivas. O teste de aglutinação apresenta
sensibilidade de 32% nos quadros de meningoencefalite e/ou septicemia. O
resultado de uma amostra nem sempre é conclusivo, devendo-se sempre
realizar duas coleta, com 15 dias de intervalo. Uma elevação de quatro vezes
nos títulos é sugestivo de infecção recente. No caso de aborto, o isolamento
em cultura
do
material
curetado
confirma
o
diagnóstico.
Interpretação
dos
resultados:
Os antígenos de Listeria usados na reação são referentes às estirpes de
Listeria do tipo 1 e 4b dos antígenos celulares O e antígenos flagelares H. Os
critérios de interpretação de resultados deve-se levar em consideração a
possibilidade de reações cruzadas como a produção de anticorpos pelo
paciente referente a outras bactérias gram-positivas, como estafilococos e
estreptococos.
A soro-conversão na infecção por Listeria é representada por títulos iguais ou
maiores que 1:320, ou por aumento de 4 ou mais vezes no soro. No decurso
da infecção, os anticorpos celulares anti-O são os primeiros a aparecer,
seguidos 10 a 15 dias mais tarde dos anticorpos flagelares anti-H. A presença
isolada de anti-O pode indicar início de uma infecção ou uma reação cruzada.
A presença simultânea de anti-O e anti-H é significativa para uma infecção
atual e a presença de apenas anti-H testemunha uma infecção antiga.
A presença de anti-O não seguida de anti-H pode indicar uma reação cruzada.
O “padrão-ouro” para o diagnóstico é o encontro da bactéria em cultura de
mostras de sítios estéreis mas, em alguns casos, a aglutinação é útil para o
diagnóstico.
Exame realizado no laboratório de apoio.
LITIO
PALAVRAS CHAVES
Litemia
Carbolim
Carbolitium
Lítio medicamentoso
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os sais de lítio (Carbolitium, Carbolim) são largamente utilizados na psicose
maníaco-depressiva e outros distúrbios psiquiátricos. Sua dosagem é útil para
monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Apresenta pico plasmático
2 horas após a absorção (4 horas em caso de preparações de liberação lenta),
com meia vida de 18 a 24 horas. Estado de equilíbrio ocorre em 90 a 120
horas. a depuração da droga aumenta na gravidez, reposição de sódio e no
uso
de
acetazolamida,
teofilina
e
cafeína.
Níveis aumentam na insuficiência renal, desidratação, hiponatremia, uso de
diuréticos, inibidores da ECA, haloperidol, clorpromazina e anti-inflamatórios
não esteróides. Níveis acima de 1,5 mEq/L são considerados tóxicos. Pode
causar diminuição de T4 e elevação do TSH transitória.
LKM-1, ANTI
PALAVRAS CHAVES
LKM * Hepatite auto imune
Anti-LKM
LKM1
Anti-microssomal de figado e rim tipo 1
Liver Kidney microssomal, anti
AAMFR-1 * Anti-figado/Rim
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Anticorpos Anti-LKM-1 são anticorpos dirigidos contra a fração microssomal do
fígado e rim, estando relacionados com Hepatite auto- imune tipo 2. Esta
doença é predominante em mulheres e geralmente associada à outras
doenças auto-imunes (tireoidite, diabetes e vitiligo). Podem ser encontrados
em
ate
7%
dos
casos
de
Hepatite
C.
Anticorpos anti-LKM-2 foram associados no passado com a hepatite
medicamentosa produzida por Ticrynafen (Acido tienilico), fármaco não mais
disponível. Anticorpos anti-LKM-3 estão associados à hepatite crônica Delta
em 13% dos casos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MACONHA - CANABINOIDES - TESTE DE TRIAGEM
PALAVRAS CHAVES
CAN - Drogas de Abuso Pesquisa
Canabinoides Qualitativo
THC - Maconha
Delta 9 Tetrahidrocanabinol
11 Nor Delta 9 THC-9 Acido Carboxilico
Cannabis sativa - Canabis
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo
de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente.
- No caso de menor é necessário a assinatura do menor e do responsável.
INSTRUÇÕES
- Detecção após exposição aguda: 01 a 03 dias.
- Detecção após exposição crônica: até 60 dias, com excreção variável
devido à retenção tecidual.
- É necessário que a coleta seja feita no laboratório.
- Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um
documento com foto e assinatura.
- Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se
apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico.
- Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é
obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a
apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia
do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico.
- O preenchimento do “Selo de identificação de coleta assistida” é obrigatório.
- A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não
sendo possível uso de siglas ou números.
COMENTÁRIOS
No teste de triagem para maconha realizado na urina é feita a detecção da
substância 11-nor-9-carboxy-delta-9-THC. Pode ser detectado a partir de 6
horas após o uso e se mantém positivo de 1 a 3 dias, após uso eventual, ou
cerca de 1 mês, após uso crônico. O teste de triagem deve ser confirmado por
testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
MAGNESIO
PALAVRAS CHAVES
MG
Magnesemia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
É um dos principais cátions, sendo cofator de diversas reações enzimáticas.
Sintomas clínicos surgem quando seus níveis são menores que 1,2 mg/dL ou
maiores que 4,9 mg/dL. Níveis elevados são encontrados na insuficiência
renal, uso de medicamentos com magnésio, doença de addison, desidratação
e cetoacidose diabética. Cerca de 40% dos pacientes com hipocalemia tem
hipomagnesemia concomitante. Níveis baixos são encontrados na má
absorção, suplementação insuficiente, hipervolemia, hiperaldosteronismo,
hipertireoidismo, hipoparatireoidismo, uso de digitálicos, diuréticos e cisplatina.
Hemólise pode elevar os resultados de forma espúria.
MAGNESIO – URINA 24HS
PALAVRAS CHAVES
MG
QUESTIONÁRIO
- Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta.
COMENTÁRIOS
Dosagem do magnésio na urina é utilizada para avaliação da sua perda
urinária e do seu balanço. Níveis baixos na urina precedem a redução do
magnésio sérico.
MALARIA, ANTICORPOS IgM e IgG
PALAVRAS CHAVES
Malária IgG e IgM
Plasmodium falciparum IgG e IgM
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra Plasmodium spp.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MANGANES
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A absorção se dá pelas vias respiratória e gastrointesinal. A absorção
gastrintestinal esta relacionada com o teor de ferro na dieta: indivíduos
anêmicos absorvem maior quantidade do metal. Sabe-se que a inalação de
vapores de manganes produz deterioração progressiva do SNC. O KMn04 atua
destruindo as células das mucosas por ação caustica. O manganes concentrase no cérebro, ossos, fígado, pâncreas e rins. Elimina-se lentemante pela
urina, bile e fezes.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MERCURIO
PALAVRAS CHAVES
Mercúrio orgânico
Mercúrio inorgânico
COMENTÁRIOS
O mercúrio é um metal de elevada toxicidade. Penetra no organismo através
de diferentes vias podendo causar toxicidade sistêmica ou lesões locais da
pele e membrana mucosas, dependendo de sua forma de apresentação. A
exposição humana ao mercúrio e seus compostos ocorre pela ingestão de
água e alimentos contaminados, principalmente peixes contendo
organomercurais, como o metilmercúrio, resultante das diversas
transformações ambientais do mercúrio metálico, com posterior incorporação e
acúmulo na cadeia alimentar. A inalação representa a principal via de absorção
nas exposições ocupacionais sendo que seu acúmulo ocorre no SNC, rins,
fígado, pulmão, coração, baço e intestino. Nas exposições acidentais ocorre
bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da
excitabilidade
do
SNC.
A intoxicação crônica é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda
de peso e tremores. A excreção ocorre principalmente pelas fezes (por
secreção biliar e por esfoliação das células do intestino grosso) e, em menores
proporções, pela urina, saliva, suor e leite materno.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MERCURIO URINA
PALAVRAS CHAVES
Mercúrio inorgânico
QUESTIONÁRIO
- Informar se o cliente é exposto ocupacionalmente.
- Informar se houve exposição acidental.
- Informar tipo de urina coletada (início ou final de jornada)
INSTRUÇÕES
- Lavar as mãos antes de colher.
- Colher urina após retenção urinária de 4 horas.
- Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de
urina, coletar o jato médio.
- Entregar a urina no laboratório até 2 horas após a coleta.
- Não colher em local de trabalho.
- Retirar o uniforme antes de iniciar a coleta.
- Recomenda-se iniciar a monitorização após 12 meses de exposição.
COMENTÁRIOS
O mercúrio é um metal de elevada toxicidade. Penetra no organismo
através de diferentes vias podendo causar toxicidade sistêmica ou lesões
locais da pele e mucosas, dependendo de sua forma de apresentação. A
exposição humana ao mercúrio e seus compostos ocorrem pela ingestão de
água
e
alimentos
contaminados,
principalmente
peixes contendo
organomercurais,
como
o
metilmercúrio,
resultante
das diversas
transformações ambientais do mercúrio metálico, com posterior
incorporação e acúmulo na cadeia alimentar. A inalação representa a
principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu
acúmulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão, coração, baço e intestino. Nas
exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial,
tremores e aumento da excitablidade no SNC. A intoxicação crônica é
caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso e tremores.
São excretados principalmente pelas fezes (por secreção biliar e por esfoliação
das células do intestino grosso) e, em menores proporções, pela urina, saliva,
suor e leite materno.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MERCURIO URINA
PALAVRAS CHAVES
Mercúrio inorgânico
QUESTIONÁRIO
- Informar se o cliente é exposto ocupacionalmente.
- Informar se houve exposição acidental.
- Informar tipo de urina coletada (início ou final de jornada).
COMENTÁRIOS
O mercúrio é um metal de elevada toxicidade. Penetra no organismo através
de diferentes vias podendo causar toxicidade sistêmica ou lesões locais da
pele e mucosas, dependendo de sua forma de apresentação. A exposição
humana ao mercúrio e seus compostos ocorrem pela ingestão de água e
alimentos contaminados, principalmente peixes contendo organomercurais,
como o metilmercúrio, resultante das diversas transformações ambientais do
mercúrio metálico, com posterior incorporação e acúmulo na cadeia alimentar.
A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais
sendo que seu acúmulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão, coração, baço e
intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite
intersticial, tremores e aumento da excitablidade no SNC. A intoxicação crônica
é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso e tremores.
São excretados principalmente pelas fezes (por secreção biliar e por esfoliação
das células do intestino grosso) e, em menores proporções, pela urina, saliva,
suor e leite materno.
Exame realizado no laboratório de apoio.
METANEFRINAS – FRACOES
PALAVRAS CHAVES
Normetanefrina
Metanefrina
INSTRUÇÕES
- O paciente deverá permanecer 24 horas antes e durante a coleta sem
ingerir os alimentos relacionados, pois estes alimentos interferem no
resultado:
. fumo, café, chá, refrigerantes com cola.
- O cliente deverá manter sua rotina diária evitando fazer esforço
físico durante a coleta.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob
orientação médica.
- Informar horário inicial e final da coleta, peso, medicamentos em
uso, dosagem, dia e hora da última dose.
- Conservação para as unidades Hermes Pardini:
(para laboratórios conveniados seguir orientação descrita no campo
Laboratórios conveniados):
. Obrigatório acidificar com HCL 50% 3,5 mL para cada 3 litros de
urina (adultos e crianças) e refrigerar, desde o início da coleta.
- Caso o cliente faça uso contínuo de algum dos medicamentos abaixo,
deve entrar em contato com o médico assistente para avaliar a
suspensão do mesmo. A suspensão, assim como o seu período fica
exclusivamente a critério do médico.
.
- Podem promover aumento das Metanefrinas:
. alfa- bloqueadores (fentolamina, fenoxibenzamina e prazosin);
. antidepressivos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, imipramina e
nortriptilina);
. antihistamínicos (difenilhidramina, clorfeniramina e prometazina);
. antipsicóticos (clorpromazina, clozapina, ferfenazina);
. beta- bloqueadores (atenolol, labetolol, metoprolol, nadolol,
findolol, propranolol, timolol);
. antagonistas dos canais de cálcio (fenodipina, nicardipina,
nifedipina, verapamil);
. drogas catecolamina-like (L-dopa, epinefrina, norepinefrina,
dopamina, metildopa);
. diuréticos (hidrocloroatiazida, furosemida);
. inibidores da monoaminoxidase (fenelzine);
. estimulantes (cafeína, nicotina, aminofilina, teofilina);
. simpaticomiméticos (albuterol, anfetaminas, efedrina, isoproterenol,
metaproterenol, pseudoefedrina e terbulina);
. vasodilatadores (diazóxido, hidralazina, isossorbida, minoxidil,
nitroglicerina e outros nitratos e nitritos);
. outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, metoclopramida,
morfina, naloxona, fentazocina, proclorperazina e TRH).
.
- Podem promover diminuição das Metanefrinas:
. anti-hipertensivos (captopril, clonidina, guanabenz, guanetidina,
guanfacina, reserpina);
. antipsicóticos (haloperidol);
. agonista dopaminérgico (bromocriptina);
. outros (dissulfiram, metirosina, octreotida).
COMENTÁRIOS
A Metanefrina e a Normetanefrina são metabólitos da Epinefrina e
Normetanefrina respectivamente. Têm importância clínica no diagnóstico
do feocromocitoma, paragangliomas e neuroblastomas, sendo a determinação
urinária das metanefrinas e sua razão com a cretinina muito sensíveis. Suas
concentrações sofrem interferências de alguns alimentos e drogas, devendo a
coleta ser realizada com o mínimo de estresse emocional e físico. Os tumores
podem excretar catecolaminas de forma intermitente ou, episodicamente,
dentro da faixa normal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ANTICORPOS ANTI Mi-2
PALAVRAS CHAVES
Miopatia inflamatória idiopática (miosite)
Anticorpos anti-Mi [Mi-1 / Mi-2]
Dermatomiosite (DM)
Anticorpos anti Mi-2
Polimiosite (PM)
Mi-2
Mi2
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O antígeno Mi-2 é um componente do complexo das deacetilases
remodeladoras da cromatina (subunidade Mi-2 β). Anticorpos anti-Mi-2 são
considerados anticorpos miosite específicos, com sensibilidade de 4% a 18%
para miosite autoimune idiopática e especificidade de 98% a 100%. Anticorpos
anti-Mi-2 podem ser detectados em até 31% dos pacientes com
dermatomiosite (DM). Possuem alto valor preditivo positivo para DM, pois mais
de 90% dos pacientes com anticorpos anti-Mi-2 têm diagnóstico de DM.
Geralmente
estes
pacientes possuem os sinais cutâneos clássicos da doença e evoluem com
boa resposta à corticoterapia. A especificidade dos anticorpos anti-Mi-2 é
método dependente. Dependendo do método utilizado para a pesquisa, podem
estar presentes em 0 a 10% dos pacientes com polimiosite e 0 a 8% dos
pacientes com miosite por corpúsculos de inclusão.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MICOLOGICO DE FEZES
PALAVRAS CHAVES
Pesquisa direta de fungos
Pesquisa de leveduras
CONSERVAÇÃO
- Secreção vaginal, uretral: Conservar em salina estéril em temperatura
ambiente
em
até
04
horas.
- Urina primeiro jato: Enviar em frasco de urina em até 4 horas entre 2 a 8ºC
- Fezes: Enviar em frasco estéril entre 2 a 8 ºC em até 04 horas.
- Todas as amostras devem ser enviadas em frasco estéril. Amostras enviadas
nos tubos de transporte de material biológico serão rejeitadas.
MICROALBUMINURIA – DIVERSOS
PALAVRAS CHAVES
Albumina
INSTRUÇÕES
- Não fazer esforço físico durante o período de coleta.
- Evitar excesso de ingestão de líquidos.
COMENTÁRIOS
É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina
(30 a 300 mg/24 horas) que tem importância no diagnóstico e na evolução da
nefropatia diabética, por indicar lesão potencialmente reversível.
Também utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com préeclâmpsia, hipertensão e lupus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o
aparecimento de proteinúria franca. Tratamento clínico rigoroso pode retardar o
aparecimento
e
a
progressão
da
microalbuminúria.
Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios físicos,
em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, na presença de
hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado em amostra
recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletados em 12 ou 24 horas.
Variações individuais de até 30% podem ocorrer. Na presença de proteinúria
franca, valores de microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido a
ocorrência de "efeito gancho".
Exame realizado no laboratório de apoio.
MICROALBUMINURIA – 24 HORAS
PALAVRAS CHAVES
Microproteinúria
Paucilabuminúria
M-ALB
Albumina
COLETA
- Informar volume urinário obtido na coleta.
- Ao receber o material verificar o volume urinário total:
. Até 04 anos: questionar volume > 500 mL.
. 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL.
. 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL.
. maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL.
- Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem
algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes.
- Atenção: se criança de até 10 anos, informar peso e altura.
COMENTÁRIOS
É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina
(30 a 300 mg/24h) que tem importância no diagnóstico e na evolução da
nefropatia diabética por indicar lesão potencialmente reversível. Também
utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com pré-eclampsia,
hipertensão e lupus eritematosoo. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o
aparecimento
de
proteinúria
franca.
Tratamento clínico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da
microalbuminúria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após
exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária,
na presença de hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado
em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletadas em 12 ou
24
horas.
Variações individuais de até 30% podem ocorrer. Na presença de proteinúria
franca, valores de microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido a
ocorrência de "efeito gancho".
Exame realizado no laboratório de apoio.
MICROALBUMINURIA – URINA RECENTE
PALAVRAS CHAVES
Microalbuminúria em urina spot
Albumina
Razão albumina/creatinina
Relação albumina/creatinina
INSTRUÇÕES
Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com
intervalo de 4 horas entre as micções.
- Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar.
- Para urina recente (jato médio), desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato
do meio.
- Manter a rotina normal de ingestão de líquidos, evitando excessos.
COMENTÁRIOS
É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina
(30 a 300 mg/24 horas) que tem importância no diagnóstico e na evolução da
nefropatia diabética, por indicar lesão potencialmente reversível.
Também utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com préeclâmpsia, hipertensão e lupus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o
aparecimento de proteinúria franca. Tratamento clínico rigoroso pode retardar o
aparecimento
e
a
progressão
da
microalbuminúria.
Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios físicos,
em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, na presença de
hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado em amostra
recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletados em 12 ou 24 horas.
Variações individuais de até 30% podem ocorrer. Na presença de proteinúria
franca, valores de microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido à
ocorrência de "efeito gancho".
Exame realizado no laboratório de apoio.
MINERALOGRAMA
PALAVRAS CHAVES
Fosforo, Calcio, Magnesio, Sodio, Potassio, Ferro, Manganes, Zinco, Cobre,
Enxofre, Estroncio, Boro, Germanio, Chumbo, Berilio, Mercurio, Cadmio,
Arsenico, Bario, Zirconio,Titanio, Telurio, Aluminio, Antimonio, Escandio,
Ouro, Prata, Bismuto, Estanho
Análise Mineral
CONDIÇÕES
- Tecido capilar.
QUESTIONÁRIO
- É obrigatório o envio da cópia do pedido médico para a realização do exame.
COMENTÁRIOS
Avaliar deficiência ou excesso de elementos essenciais com fins nutricionais, a
eficácia e controle dos tratamentos de quelação, níveis endógenos de
minerais, oligoelementos, metais tóxicos, no controle e monitorização de
contaminação
ambiental.
CABELO
(38
elementos
dosados):
Minerais essenciais - Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), Sódio (Na),
Potássio (K), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Cromo (Cr),
Enxofre (S), Selênio (Se), Vanádio (V), Lítio (Li), Molibdênio (Mo), Tugstênio
(W), Estrôncio (Sr), Boro (B), Silício (Si, Germânio (Ge), Níquel (Ni), Cobalto
(Co).
Elementos tóxicos: Chumbo (Pb), Berilio (Be), Mercúrio (Hg), Cádmio (Cd),
Arsênico (As), Bário (Ba), Zircônio (Zr), Titânio (Ti), Telúrio (Te), Alumínio (Al)
Suplementares: Antimônio (Sb), Escandio (Sc), Ouro (Au), Prata (Ag), Bismuto
(Bi) e Estanho (Sn).
Exame realizado no laboratório de apoio.
MIOGLOBINA, SORO
PALAVRAS CHAVES
Mioglobinemia
COMENTÁRIOS
A mioglobina é uma proteína citoplasmática da musculatura estriada cardíaca e
esquelética.
Está envolvida no transporte do oxigênio dentro dos miócitos e funciona
também
como
reservatório
de
oxigênio.
A determinação da mioglobina no soro é um fator importante no diagnóstico do
enfarte agudo do miocárdio. A concentração de mioglobina aumenta logo 2
horas após a ocorrência de sintomas, sendo, por isso, considerada um
marcador
muito
precoce
do
enfarte
do
miocárdio.
Também podem ocorrer valores elevados de mioglobina após uso muscular
excessivo (exercício severos, convulsões, traumas); hipertermia; infecções
virais;
sepses;
distrofia
muscular;
miosites; uso de esteróides; intoxicações medicamentosas; isquêmias;
imobilização prolongada.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MONONUCLEOSE
PALAVRAS CHAVES
Monoteste * Anticorpos Heterófilos - Qualitativo
Reação de HOFF-BAUER
EBV
Epstein barr
Mononucleose Infecciosa
Qualitativo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Em pacientes com suspeita de mononucleose infecciosa (MI) ou outro quadro
atribuído ao virus Epstein-Baar, o Monoteste é indicado como teste inicial. É
um teste de aglutinação rápida para pesquisa anticorpos heterófilos, que
apresenta sensibilidade semelhante ou ligeiramente superior a reação de Paul
Bunnell. Estes anticorpos são IgM's que reagem contra antígenos da superfície
de hemácias de carneiro e cavalo, mas não com células renais de cobaia.
Tornam-se positivos na MI dentro de 4 semanas após a infecção, diminuem
após a fase aguda, mas podem ser detectados por 6 a 12 meses. Cerca de 10
a 20% dos casos de MI podem não apresentar anticorpos heterófilos. Este
fato é mais comum em crianças. Apresenta sensibilidade de 63 a 84% com
especificidade de 84 a 100%. Falso-positivos para anticorpos heterófilos tem
sido reportados em pacientes com linfoma, hepatite viral e doenças autoimunes. Deve-se lembrar que a maioria dos pacientes imunodeprimidos não
produz anticorpos heterófilos. Nos pacientes com suspeita de EBV, quadro
hematológico sugestivo e monoteste positivo não há necessidade de
determinação de anticorpos para antígenos específicos. Caso a pesquisa de
anticorpos heterófilos seja negativa e ainda exista suspeita de MI, anticorpos
contra antígenos específicos (anti-VCA) devem ser solicitados.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MUCOPROTEINAS
PALAVRAS CHAVES
Soromucoide
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
É uma glicoproteína que apresenta como sua principal constituinte
a alfa-1-glicoproteína ácida (AAGP) que é uma proteína de fase aguda
sintetizada nos hepatócitos. Uma vez que o ensaio para
mucoproteína não apresenta boa reprodutibilidade, sofrendo influência
da
temperatura
e
do
tempo
de
estocagem,
sua
determinação foi substituída com vantagens pela determinação da
alfa-1-glicoproteína ácida.
MUTACAO GENE DA METILENOTETRAHIDROFOLATO REDUTASE
PALAVRAS CHAVES
MTHFR
C677T GENE
Mutação da Enzima Conversora da Homocisteina
CONDIÇÕES
- Sangue Total (EDTA) - ou - Saliva (Swab bucal).
COMENTÁRIOS
A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) é
responsável pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina,
causando
a
hiperhomocisteinemia.
Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a
doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente
cerebral vascular. O genótipo homozigoto mutante (677TT), encontrado em 4 a
14% da população em geral, está associado ao aumento de 25% da
concentração plasmática de homocisteína e pode gerar defeitos neurológicos,
retardo psicomotor, doença vascular prematura e tromboembolismo. A mutação
A1298C, em homozigose, e responsável pela redução da atividade da MTHFR,
aumentando os níveis de homocisteína. Efeitos similares aos observados para
os homozigotos 677TT, ocorrem na combinação de heterozigose para as duas
mutações da MTHFR. Esta combinação é de grande relevância clinica para os
eventos vasculares, visto que a freqüência de A1298C e C677T varia de 40 a
50%, conforme as referências bibliográficas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MUTACAO NO GENE DA PROTROMBINA
PALAVRAS CHAVES
FII 20210
G20210A Gene
Protrombina Mutante
Fator 2 Mutação
F2 Mutação
Fator II
CONDIÇÕES
- Sangue (EDTA) ou saliva (swab bucal).
COMENTÁRIOS
O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao
risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato
Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao
aumento
dos
níveis
de
homocisteína.
Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no
sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O
termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos
e
adquiridos.
O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C
ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores
em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos
possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80%
maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta
mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos
profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta,
veias
superficiais
e
cerebrais.
A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis
plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação
aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco
aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a
população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar
e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um
risco de trombose arterial. A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato
redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de
homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui
fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial
coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral
vascular. Estudos de meta-análise reforçam a importância da
hiperhomocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso.
Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser
vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo
portador a medidas de prevenção.
Exame realizado no laboratório de apoio.
Mutacao V617F no gene JAK2
PALAVRAS CHAVES
Doenças mieloproliferativas crônicas
Janus Kinase 2
Jak 2
Mutação V617F
Policitemia Vera
PCR em Tempo Real
CONDIÇÕES
- Sangue total (EDTA) ou Medula óssea (EDTA).
COMENTÁRIOS
A associação de JAK2 com desordens mieloproliferativas (MPDS), incluem
Policitemia Vera (PV), Trombocitemia (ET) e Mielofibrose Idiopática(IMF). PV
está associada ao aumento do número de precursores eritróides
(eritrócitos),causando um aumento no volume sangüíneo, tornando-o mais
espesso, de modo que o sangue passa a fluir com menor facilidade através
dos pequenos vasos sangüíneos, podendo complicar para eventos
trombóticos. Na trombocitemia, os megacariócitos tornam- se anormais e
produzem plaquetas em excesso, levando à formação espontânea de
coágulos, que provocam a obstrução do fluxo sangüíneo.
Na mielofibrose ocorre um envolvimento dos fibroblastos (células que
produzem tecido fibroso ou conjuntivo), que parecem ser estimulados por
células precursoras anormais, possivelmente megacariócitos (células que
produzem plaquetas). A troca de um nucleotídeo guanina por uma timina no
éxon 14 do gene Janus Quinase 2(JAK2) representa uma mutação que pode
ser
adquirida
e
está
presente
na
linhagem
mielóide.
Ocorre uma substituição do aminoácido valina por fenilalanina no códon
617,causando uma ativação constitutiva da Tyrosina kinase, que é responsável
por crescimento celular. Esta mutação está presente em 66% dos casos de
policitemia Vera, 23,6% de trombocitemia essencial e 35,6% de mielofibrose
crônica, tornando-a um importante auxílio diagnóstico.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgA
PALAVRAS CHAVES
Tuberculose IgA
Micobacterium sp anticorpos anti
Anticorpos IgA anti-A60
Micobacterium tuberculosis IgA
Micobactéria tuberculosis IgA
ANTI A 60
Anticorpos anti micobactéria IgA
Anti A60
Sorologia para Bk IgA
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública
em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do
tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da
micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e
rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle
de disseminação da doença.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgG
PALAVRAS CHAVES
Tuberculose IgG
Micobacterium sp anticorpos anti
Anticorpos IgG anti-A60
Micobacterium tuberculosis IgG
Micobactéria tuberculosis IgG
ANTI A 60
Anticorpos anti micobactéria IgG
Anti A60
Sorologia para BK IgG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médico.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública
em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do
tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da
micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e
rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle
de disseminação da doença.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgM
PALAVRAS CHAVES
Tuberculose IgM
Micobacterium sp anticorpos anti
Anticorpos IgM anti-A60
Micobacterium tuberculosis IgM
Micobatéria tuberculosis IgM
Anticorpos anti micobactéria IgM
Anti A60
Anti A 60
Sorologia para BK IgM
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública
em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do
tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da
micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e
rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle
de disseminação da doença.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS, PCR
PALAVRAS CHAVES
Tuberculose,
Pesquisa do DNA bacteriano Micobacterium tuberculosis,
Detecção do DNA Micobactérias PC
Bacilo de Koch
CONDIÇÕES
- Escarro, lavado bronco alveolar, 1º urina da manhã, líquido pleural, secreção
orofaringe, líquor, líquido ascítico, líquido sinovial, outros fluídos corporais
(consultar setor técnico) fragmento de biópsia.
COMENTÁRIOS
A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública
em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do
tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da
micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e
rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle
de disseminação da doença.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MYCOPLASMA – CULTURA
PALAVRAS CHAVES
Micoplasma hominis
Mycoplasma hominis
CONDIÇÕES
- Secreção uretral, secreção vaginal, swab endocervical, esperma, urina de 1º
jato.
VOLUME RECOMENDÁVEL
- Urina 1º jato: Sedimento urinário inoculado no meio A3 ou Dulbecco’s –
Centrifugar 10 mL do volume coletado da urina para obtenção do sedimento,
conforme detalhado no item Coleta”.
QUESTIONÁRIO
- Informar uso de antibióticos e medicações tópicas.
- Unidades HP: Preencher questionário para secreções.
INSTRUÇÕES
- Aguardar 7 dias após o uso de antibióticos ou conforme orientação médica.
* Coleta uretral: Vir para a coleta, preferencialmente pela manhã sem urinar, ou
estar sem urinar há pelo menos 4 horas.
* Coleta vulvar: Vir para a coleta, preferencialmente pela manhã sem urinar, ou
estar sem urinar há pelo menos 4 horas;
.Não usar desinfetantes ou medicações tópicas (caso esteja em uso,
aguardar 48 horas após o término);
.Não realizar higiene/banho no dia da coleta;
.Não ter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame.
* Coleta em Vagina, fundo de saco vaginal, colo uterino e canal
endocervical:
.A paciente não deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao
exame;
.Não fazer uso de desinfetantes ou medicações tópicas (caso estiver, aguardar
48 horas após o término);
.Não manter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame;
.Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético nas
últimas 24 horas;
.Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da
menstruação).
* Esperma:
. Realização da Coleta:
. Nas dependências do laboratório, nas unidades Aimorés, Barreiro, Pampulha,
Belvedere, Eldorado II, Cidade Jardim ou em casa.
. Não realizamos coleta aos domingos e feriados.
. Não necessita de abstenção / abstinência de ejaculação.
. A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do
material, diretamente no frasco estéril, não utilizar preservativos ou coito
interrompido, lavar mãos e genitália antes da coleta. Não utilizar qualquer tipo
de lubrificante, nem mesmo saliva ou preservativos. No caso de esperma
coletado em casa, encaminhar a amostra ao laboratório em no máximo 2 horas
após a coleta para semeadura no meio de cultura e encaminhamento ao setor
técnico.
COLETA
- O micoplasma possui uma forte afinidade pelas membranas mucosas, por
isso é importante retirar o excesso de secreção, obtendo também células.
- Nos casos de pedidos com solicitações de vários exames, recomendamos
colher primeiro os exames direto a fresco, gram, cultura para germes banais,
etc; deixando a coleta do Micoplasma/Ureaplasma para ser colhida no final,
juntamente com a coleta de Gonococos e Clamídia. Preferencialmente, seguir
esta ordem de coleta.
- Secreção vaginal, em pacientes não virgens: Passar o espéculo vaginal, tirar
todo o excesso de secreção com gaze estéril e colher a amostra esfregando o
swab contra a parede do fundo de saco vaginal.
- Secreção endocervical: Antes de se inserir o espéculo, certificar-se de que a
paciente não é virgem ou de que não está grávida. Passar o espéculo, tirar
todo o excesso de secreção do canal cervical com gaze estéril e colher a
amostra esfregando o swab na endocérvice.
- Urina: Centrifugar a urina em rotação habitual, desprezar o sobrenadante e
transferir todo o sedimento para o meio de transporte A3 ou Dulbecco's (rosa).
- Esperma: semear 0,1 mL em meio A3 ou Dulbecco's.
Obs.: No caso de urina e esperma coletados em casa, encaminhar a amostra
ao laboratório em no máximo 2 horas após a coleta para inoculação no meio
A3 ou Dulbecco’s e encaminhamento ao setor técnico.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MYCOPLASMA PNEUMONIAE IgG, ANTICORPOS
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Mycoplasma pneumoniae é responsável por 20% das pneumonias adquiridas
na comunidade. A sorologia é útil para diagnóstico etiológico,necessitando,
entretanto, da determinação de anticorpos em duas amostras diferentes: uma
colhida na fase aguda e outra na fase de convalescença. Um aumento
significativo (quatro vezes) nos níveis de anticorpos é indicativo de infecção.
Infecções prévias podem determinar títulos elevados, principalmente em
maiores de 40 anos. Falso- positivos ocasionalmente são descritos em
pacientes com outras pneumonias bacterianas. Imunodeprimidos podem
apresentar sorologia negativa na presença de infecção. A pesquisa de
anticorpos contra o Mycoplasma pneumoniae apresenta maior sensibilidade
que a pesquisa de crioaglutininas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MYCOPLASMA PNEUMONIAE IgM, ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Micoplasma
Pneumonia atípica primária
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O Mycoplasma pneumoniae é responsável por 20% das pneumonias
adquiridas na comunidade. A sorologia é útil para diagnóstico etiológico,
necessitando, entretanto, da determinação de anticorpos em duas amostras
diferentes: uma colhida na fase aguda e outra na fase de convalescença. Um
aumento significativo (quatro vezes) nos níveis de anticorpos é indicativo de
infecção. Infecção prévias podem determinar títulos elevados, principalmente
em maiores de 40 anos. Falso- positivos ocasionalmente são descritos em
pacientes com outras pneumonias bacterianas. Imunodeprimidos podem
apresentar sorologia negativa na presença de infecção. A pesquisa de
anticorpos contra o Mycoplasma pneumoniae apresenta maior sensibilidade
que a pesquisa de crioaglutininas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
MYCOPLASMA PNEUMONIAE, PCR
PALAVRAS CHAVES
Micoplasma pneumoniae, PCR
CONDIÇÕES
- Swab de orofaringe, escarro, lavado bronco alveolar, aspirado de nasofaringe,
líquido pleural e biópsia de pulmão.
COMENTÁRIOS
O M. pneumoniae é o agente mais comum entre os germes atípicos associado
a um quadro de pneumonia comunitária. Na maioria das vezes é subestimado
pelo difícil diagnóstico. Acomete preferencialmente escolares, adolescentes e
adultos jovens. Os sintomas são generalizados, ocorrendo normalmente
faringite, traqueobronquite, podendo ou não haver acometimento do trato
respiratório
baixo.
Inicialmente, há um infiltrado intersticial localizado, que pode evoluir com
preenchimento alveolar difuso. Derrame pleural é muito incomum. Hipoxemia
pode estar presente, com evolução franca para insuficiência respiratória em
alguns casos. Manifestações articulares, hematológicas, hepáticas, renais,
oculares e pancreáticas podem estar associadas. As limitações dos testes
laboratoriais disponíveis levou ao desenvolvimento de técnicas de amplificação
de seu DNA, que apresentam sensibilidade de 92% e especificidade de 100%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
N-TELOPEPTIDEO
PALAVRAS CHAVES
N-telopeptídeo [cross-links] [ntx],
N-telopeptideo-ntx
NTX
COLETA
- 2° jato da 1° Urina da manhã.
COMENTÁRIOS
Usado para avaliação da velocidade de reabsorção nos processos
osteoporóticos. O NTx é um excelente marcador de reabsorção óssea pelos
osteoclastos liberando porções de colágeno na circulação que são excretadas
na urina. Não apresenta variações com a dieta sendo o principal colágeno dos
ossos, e uma queda superior a 30% na sua concentração basal indica bom
resultado
terapêutico.
Valores
aumentados:
reabsorção
óssea
acelerada,
menopausa,
hipertireoidismo,
hiperparatireoidismo,
doença
de
Paget.
Valores
diminuídos:
controle
pós-tratamento.
Espera-se tipicamente decréscimo de 30 a 40% nos níveis de N-telopeptideo
basal após 3 meses de terapia anti-absorvida na monitoração da terapia.
Exame realizado no laboratório de apoio.
NUCLEOTIDASE 5
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A dosagem desta enzima é usada no diagnóstico de doenças hepatobiliares.
Encontra-se elevada (4 a 6 vezes) na obstrução biliar, colestase intra-hepática
e cirrose biliar. Aumentos discretos ou níveis normais são encontrados nas
doenças parenquimatosas hepáticas.
Níveis elevados podem ser observados durante o uso de anticonvulsivantes.
Relação GGT/5-nucleotidase menor que 1,9 tem sensibilidade de 40% e
especificamente de 100% para o diagnóstico de colestase intra-hepática.
Exame realizado no laboratório de apoio.
OPIACEOS - TESTE DE TRIAGEM
PALAVRAS CHAVES
Opioides - Opio
Morfina glicuronideo
Codeina
Heroina
Drogas de Abuso
QUESTIONÁRIO
- É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo
de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente.
- No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário a assinatura do menor
e do responsável.
INSTRUÇÕES
- Detecção após exposição: 1 a 3 dias.
- É necessário que a coleta seja feita no laboratório.
- Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um
documento com foto e assinatura.
- No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário a assinatura do menor
e do responsável.
- É obrigatório o pedido médico para o atendimento nas recepções .
- Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se
apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico.
- Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é
obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a
apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia
do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico.
- O preenchimento da cadeia de custódia é indispensável e deve ser
devidamente assinado pelo paciente.
- A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não
sendo possível uso de siglas ou números.
COMENTÁRIOS
No teste de triagem para opiáceos realizado na urina é feito a pesquisa da
substância morfina. Pode ser detectado a partir de poucas horas após o uso e
manter-se positivo por 1 a 3 dias, dependendo do tipo de droga consumida. O
teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS,
HPLC).
Exame realizado no laboratório de apoio.
ORGANOCLORADOS E ORGANOFOSFORADOS, ESTUDO COMPLETO SANGUE
PALAVRAS CHAVES
Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico, Clordane-cis-alfa, Clordanetrans-gamma, Clorfenvinfos, Cipermetrina técnica, DDT,
Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin, Fenitotrión, Fenotrin,
Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo- epoxido-trans,
Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta- delta-gamma HCH,
HCH-(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas, Tetrametrina, Quintoceno,
Azinphos-ethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl, Bromophos-methyl, Burpofezin,
Captan, Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos, Profenofos, Quinalphos,
Thiazophos, Dicofol-OP, Dicofol-PP, Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion,
Clorpirifos, Clorpirifos- metilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos,
Fosalona, Malation, Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo
butoxido, Pirimifos-metil, Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol,
Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate, Methiocarb, Mexacarbate, Proposur,
Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn, Methomyl, Oxamyl.
Inseticidas .
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar nome da substância que teve contato, período em que esteve
exposto, data da última exposição e quais os sinais ou sintomas
clínicos compatíveis com intoxicação.
COMENTÁRIOS
São pesquisados 73 compostos entre os principais Organoclorados e
Organofosforados; Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico,
Clordane-cis-alfa,
Clordane-trans-gamma,
Clorfenvinfos,
Cipermetrina
técnica, DDT, Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin,
Fenitotrión, Fenotrin, Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo-epoxido-trans,
Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta-delta-gamma HCH, HCH(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas,Tetrametrina, Quintoceno, Azinphos-ethyl,
Bifenthrin, Bromophos-ethyl,Bromophos-methyl, Burpofezin, Captan, Etrimfos,
Mecarbam, Mevinphos,Profenofos, Quinalphos, Thiazophos, Dicofol-OP,
Dicofol-PP,Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion, Clorpirifos, Clorpirifosmetilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos, Fosalona, Malation,
Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo butoxido, Pirimifos-metil,
Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol,Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate,
Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn,
Methomyl, Oxamyl.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ORGANOCLORADOS E ORGANOFOSFORADOS, ESTUDO COMPLETO –
URINA DE 24HS
PALAVRAS CHAVES
Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico, Clordane-cis-alfa, Clordanetrans-gamma, Clorfenvinfos, Cipermetrina técnica, DDT,
Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin, Fenitotrión, Fenotrin,
Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo- epoxido-trans,
Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta- delta-gamma HCH,
HCH-(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas, Tetrametrina, Quintoceno,
Azinphos-ethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl, Bromophos-methyl, Burpofezin,
Captan, Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos, Profenofos, Quinalphos,
Thiazophos, Dicofol-OP, Dicofol-PP, Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion,
Clorpirifos, Clorpirifos- metilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos,
Fosalona, Malation, Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo
butoxido, Pirimifos-metil, Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol, Carbaryl,
Carbofuran, Dimethoate, Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb,
Aldicarb, Asulam, Dimetialn, Methomyl, Oxamyl.
Inseticidas
QUESTIONÁRIO
- Informar o nome da substância que teve contato, período em que
esteve exposto, data da última exposição e quais os sinais ou sintomas
clinicos compatíveis com intoxicação.
COMENTÁRIOS
São pesquisados 73 compostos entre os principais Organoclorados e
Organofosforados; Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico,
Clordane-cis-alfa,
Clordane-trans-gamma,
Clorfenvinfos,
Cipermetrina
técnica, DDT, Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin,
Fenitotrión, Fenotrin, Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo-epoxido-trans,
Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta-delta-gamma HCH, HCH(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas, Tetrametrina, Quintoceno, Azinphosethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl, Bromophos-methyl, Burpofezin, Captan,
Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos,Profenofos, Quinalphos, Thiazophos, DicofolOP, Dicofol-PP, Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion, Clorpirifos,
Clorpirifos-metilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos, Fosalona, Malation,
Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo butoxido, Pirimifos-metil,
Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol,Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate,
Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn,
Methomyl, Oxamyl.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ORNITINA – SANGUE
PALAVRAS CHAVES
Ornitina
Ornitina - Dosagem
Ornitina - Quantitativo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
INTERFERENTES
- Alguns medicamentos podem interferir na realização do exame: ácido
ascórbico, aspartame,aspirina, bactrim e associados, contraceptivos orais,
glicose, indometacina, progesterona,testosterona e valproato. Avaliar com o
médico solicitante a suspensão do uso da medicação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ORNITINA – URINA
PALAVRAS CHAVES
Ornitina
Ornitina - dosagem
Ornitina - quantitativo
INTERFERENTES
- Alguns medicamentos podem interferir na realização do exame: ácido
ascórbico, aspartame, aspirina, bactrim e associados, contraceptivos
orais, glicose, indometacina, progesterona, testosterona e valproato.
INSTRUÇÕES
- Colher primeira urina da manhã ou após retenção urinária mínima de 4 horas.
- Lavar as mãos, fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar
o 1º jato de urina e coletar o jato médio em frasco próprio.
- Mulheres: Não realizar a coleta em período menstrual.
- Alguns medicamentos podem interferir na realização do exame: ácido
ascórbico, aspartame, aspirina, bactrim e associados, contraceptivos orais,
glicose,
indometacina,
progesterona,
Informar
medicamentos
em
uso
e
suspeita
clínica.
testosterona e valproato. Avaliar com o médico solicitante a suspensão do uso
da
medicação.
- Informar medicamentos em uso e suspeita clínica.
COMENTÁRIOS
A dosagem de aminoácidos na urina é usada para triagem de doenças
metabólicas incluindo as determinadas por herança genética. Estas doenças
estão, muitas vezes, associadas com problemas mentais, degeneração do
sistema nervoso e incapacidade de desenvolvimento.
Exame realizado no laboratório de apoio.
OSMOLALIDADE – SANGUE
PALAVRAS CHAVES
Osmolaridade
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A osmolaridade é proporcional a quantidade de partículas de uma solução.
Tem uso clínico na avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico, ácido-básicos,
hepatopatias, avaliação do ADH e no coma hiperosmolar.
Encontra-se elevada na hipernatremia, desidratação, hipovolemia,
hiperglicemia, uremia, no uso de tiazídicos, corticóides, cimetidina, etanol e
metanol. Osmolaridade diminuída ocorre na hipervolemia, hiponatremia e
SIADH.
Exame realizado no laboratório de apoio.
OSMOLALIDADE – URINA DE 24HS
PALAVRAS CHAVES
Osmolaridade
INSTRUÇÕES
- Urina 24 horas: colher conforme orientação específica e manter refriegerada
durante todo o procedimentos de coleta.
COMENTÁRIOS
A osmolalidade na urina é usada na avaliação da capacidade de concentração
renal, distúrbios hidroeletrolíticos, SIADH, diabetes insipidus e amiloidose.
Exame realizado no laboratório de apoio.
OSMOLALIDADE – URINA RECENTE
PALAVRAS CHAVES
Osmolaridade
INSTRUÇÕES
- Urina recente: colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou
com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitália com
água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio.
COMENTÁRIOS
A osmolalidade na urina é usada na avaliação da capacidade de concentração
renal, distúrbios hidroeletrolíticos, SIADH, diabetes insipidus e amiloidose.
Exame realizado no laboratório de apoio.
OSTEOCALCINA
PALAVRAS CHAVES
Proteina Gla Ossea
BGP
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A osteocalcina (OC) é uma proteína da matriz óssea produzida pelos
osteoblastos. Na formação da matriz óssea, 10% a 40% da OC sintetizada é
liberada na circulação. Possui meia-vida de cinco minutos, sofrendo hidrólise
no fígado e depuração renal. Ensaios não são padronizados e diferentes
anticorpos reconhecem diferentes fragmentos da OC. Os fragmentos aminoterminais (20-49aa) e a forma intacta são os mais abundantes no plasma. A
osteocalcina é bastante instável in vitro, sendo que a OC intacta é rapidamente
hidrolisada a temperatura ambiente e mais lentamente a 4 ºC. Está reduzida
em soros lipêmicos devido a sua ligação aos lípides. Sua liberação tem ritmo
circadiano, sendo que entre o pico (4h) e o nadir (17h) a diferença pode chegar
a 30%. Deve-se ainda considerar variações no periodo menstrual (mais alta na
fase lútea) e genéticas (ate 40%). Na osteoporose pós-menopausa
encontramos valores iguais, elevados ou reduzidos em relação aos controles
normais. Níveis de OC estão elevados na Doença de Paget,
hiperparatireoidismo primário e insuficiência renal. Níveis são mais altos em
crianças, e homens apresentam valores mais elevados do que as mulheres.
Diminuição dos níveis ocorre no hipoparatireoidismo e no hipotireoidismo.
Valores reduzem no tratamento da osteoporose.
Exame realizado no laboratório de apoio.
OXALATO – URINA DE 24HS
PALAVRAS CHAVES
Oxalúria
ACIDO OXALICO
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso.
- Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta.
COMENTÁRIOS
A excreção urinária do oxalato é um preditor de nefrolitíase.
Hiperoxalatúria é detectável em 30% dos pacientes com cálculos urinários
compostos por oxalato. A dieta e o uso de ácido ascórbico podem alterar os
resultados. Hiperoxalúria pode decorrer de má absorção intestinal, doenças
inflamatórias intestinais, pós- operatórios de bypass intestinal, intoxicação por
etineloglicol e ingestão insuficiente de cálcio.
Exame realizado no laboratório de apoio.
OXCARBAZEPINA
PALAVRAS CHAVES
Trileptal
Auran
10 Hidroxicarbazepina
Alzepinol
Anticonvulsivante
TEMPO DE JEJUM
- Jejum alimentar desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, dia e hora da ultima dose administrada.
INSTRUÇÕES
- A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da
administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação do
médico.
- Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve
ser feita pelo menos 12 horas após a medicação.
- Não é recomendado o uso concomitante com inibidores da MAO.
Antes da administração de oxcarbazepina, os IMAOS devem ser
descontinuados por no mínimo 2 semanas , conforme orientação médica. No
entanto, a descontinuidade do medicamento somente poderá ser autorizada
pelo medico do paciente.
- Verificar medicamentos em uso para evitar que se faça confusão entre os
exames de Carbamazepina e Oxcarbazepina. Tegretol e Tegretard
referem-se aos exames de Carbamazepina, enquanto Trileptal e Auran são
referentes à Oxcarbazepina.
COMENTÁRIOS
A Oxcarbazepina (Auran, Trileptal), um derivado da Carbamazepina, é um
anticonvulsivante. Apresenta meia-vida de 2 horas, sendo que seu metabólito
ativo tem meia-vida de 9 horas. Sua dosagem é útil para monitorização dos
níveis terapêuticos e toxicidade. Concentrações estáveis ocorrem após 2 a 3
dias de uso, estando 40% da droga ligada às proteínas plasmáticas. Apresenta
eliminação principalmente renal. A Oxcarbazepina pode aumentar os níveis de
anticoncepcionais orais e Lamotrigina. A Carbamazepina, Fenitoína, Ac.
Valpróico e o Verapamil podem reduzir os níveis de Oxcarbazepina e seus
metabólitos. Não é recomendado o uso concomitante com IMAO.
A oxcarbazepina e o seu metabólito ativo o DMH (10,11-diidro,10hidroxicarbamazepina)
são
excretados no leite materno humano. A oxcarbazepina pode passar para a
placenta
durante
a
gestação.
Os principais efeitos colaterais decorrem da ação no sistema nervoso central,
como enjôos, tonturas, ataxia , cefaléia; diarréia, náuseas, vômitos e anorexia.
A Oxcarbazepina também pode levar à hiponatremia
Exame realizado no laboratório de apoio.
PARASITOLOGICO
PALAVRAS CHAVES
Protozoários, Blastocistis hominis, Endolimax nana
Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Giardia lamblia
Iodamoeba bustschlii, Helmintos, Ancilostomídeos
Ascaris Lumbricoides, Protoparasitológico
Helmintos, fasciola hepatica, Hymenolepis nana, Meloidogyne sp
Necator americanus,
Taenia sp, taenia saginata, taenia solium, trichocephalus trichiura
Trichostrongulus sp.
Difilobotriase, Diphyllobothrium latum, verme do peixe cru
HPJ, EFP, LUTZ, Amebas, Concentração de fezes
INSTRUÇÕES
- Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário
para evitar a contaminação do material. Em casos de crianças utilizar
coletor, se necessário.
- Evitar o uso de antiácido, laxantes e de contraste oral (utilizado
em exames radiológicos) no mínimo 3 dias antes da coleta das fezes
ou conforme orientação médica.
- Defecar em vasilhame limpo e seco.
- Retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (inicio,
meio e fim) e colocar em frasco fornecido pelo laboratório ou
adquirido em farmácia, sem liquido conservante, de modo que
complete pelo menos meio frasco.
- Sempre que houver muco (catarro), pus ou sangue, colher esta
porção para que seja analisada, informando a presença dessas
substancias ao entregar o material.
- Caso seja visualizado algum parasita, coletá-lo informando o
achado
ao atendente no momento da entrega do material para o adequado
processamento da amostra.
COMENTÁRIOS
Utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias
(ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários) e na triagem
das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no
número de formas parasitárias eliminadas. É recomendável o exame
de fezes em 03 amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência
de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da
presença do mesmo no organismo.
PARASITOLOGICO – MIF
CONDIÇÕES
- Fezes no MIF de 3 a 5 dias ou conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES
- Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário
para evitar a contaminação do material.
- Evitar o uso de antiácidos, laxantes e de contraste oral (utilizado
em exames radiológicos) no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes
ou conforme orientação médica.
- Defecar em vasilhame limpo e seco.
- Retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (início, meio e fim),
de modo que complete 1/2 (meio) frasco, contendo o conservante líquido
(MIF), fornecido pelo laboratório ou adquirido em farmácia.
- Dissolver e homogeneizar (misturar bem) as fezes coletadas no líquido
conservante para que as mesmas fiquem totalmente cobertas pelo MIF.
- O número de amostras de fezes a serem coletadas e a periodicidade
depende da orientação médica. Se não houver orientação médica, coletar pelo
menos 03 amostras de fezes recentemente emitidas em dias diferentes
(consecutivos ou alternados). Informar ao laboratório o número de amostras
colhidas, no momento da entrega do material.
- Colocar todas as amostras de fezes dentro do mesmo frasco contendo MIF.
- Sempre que houver muco (catarro), pus ou sangue, colher esta porção para
que seja analisada, informando a presença dessas substâncias ao entregar o
material.
- Caso seja visualizado algum parasita, coletá-lo informando o achado ao
atendente no momento da entrega do material para o adequado
processamento da amostra.
- Não é necessário colocar na geladeira, pois o líquido é conservante.
- O recipiente contendo o conservante deve ficar em pé dentro da sacola ao
ser transportado. Cuidado para não pressionar o frasco, pois o material poderá
vazar.
- Não pode ser ingerido e deve ser mantido longe do alcance das crianças.
COMENTÁRIOS
Usado para isolamento de ovos, cistos e trofozóitos. Amostras são colhidas e
acondicionadas com MIF em 3 a 5 dias, consecutivos ou alternados, ou
conforme orientação médica.
PARATORMONIO PTH INTACTO
PALAVRAS CHAVES
Hormônio da paratireóide
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
O PTH responde prontamente as variações do cálcio plasmático.
A avaliação do PTH deve ser feita em conjunto com a dosagem do cálcio, pois
podemos diagnosticar o hiperparatireoidismo primário pelo encontro de PTH
elevado com cálcio discretamente elevado ou mesmo nos limites superiores da
normalidade. Outras causas de hipercalcemia exibem o PTH em níveis baixos.
A hipocalcemia apresenta PTH em concentrações elevadas; este fato ocorre
na deficiência da vitamina D, como também na insuficiência renal crônica. No
hipoparatireoidismo encontramos níveis baixos do cálcio com PTH indetectável
ou em concentrações baixas. Se o PTH estiver aumentado, o diagnostico
provável e de pseudohipoparatireoidismo. Na avaliação de litíase renal, a
dosagem do PTH pode diagnosticar um hiperparatireoidismo
Exame realizado no laboratório de apoio.
PARVOVIRUS B19 IgG, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Parvovirose
Anti B19
Anti-B19
Eritema Infeccioso * Exantema Infeccioso
Eritema Subito - Megalo Eritema
Quinta Molestia
Eritrovirus
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Infecção pelo parvovírus é comum, sendo 50% dos adultos soropositivos. Pode
ser assintomática ou causar quadro clinico variado: eritema infecciosa,
artropatias e crise aplástica transitória em pacientes com anemia hemolítica
crônica. Na gravidez pode causar hidropsia e perda fetal. Imunodeprimidos
podem ter infecção arrastada, resultando em anemia crônica com títulos baixos
ou ausentes de anticorpos. IgM especifico surge na segunda semana após
infecção viral, podendo ser detectado por 4 a 6 meses. A IgG surge ao final da
segunda semana persistindo por anos. No eritema infeccioso e na artropatia, o
quadro clinico é concomitante com o aumento dos anticorpos, entretanto, a
crise aplástica precede em dias o surgimento dos anticorpos. Reinfecções
podem ocorrer em pessoas com títulos baixos de IgG.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PARVOVIRUS B19 IgM, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Parvovirose
Anti-B19
Eritema Subito
Exantema Infeccioso
Eritema Subito - Megalo Eritema
Quinta Molestia
Eritrovirus
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Infecção pelo parvovírus é comum, sendo 50% dos adultos soropositivos.
Pode ser assintomática ou causar quadro clínico variado: eritema infecciosa,
artropatias e crise aplástica transitória em pacientes com anemia hemolítica
crônica. Na gravidez pode causar hidropsia e perda fetal. Imunodeprimidos
podem ter infecção arrastada, resultando em anemia crônica com títulos baixos
ou ausentes de anticorpos. IgM especifico surgem na segunda semana após
infecção viral, podendo ser detectado por 4 a 6 meses. A IgG surge ao final da
segunda semana persistindo por anos. No eritema infeccioso e na artropatia, o
quadro clinico e concomitante com o aumento dos anticorpos, entretanto, a
crise aplástica precede em dias o surgimento dos anticorpos.
Reinfecções podem ocorrer em pessoas com títulos baixos de IgG.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PCR, EPSTEIN BARR
PALAVRAS CHAVES
Mononucleose infecciosa
EBV, PCR qualitativo
MATERIAIS
Diversos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PEPTIDEO C
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O Peptídeo C e secretado juntamente com a insulina em proporções
equimolares. Sua dosagem não se altera na presença de anticorpos antiinsulina, refletindo, nestes casos, a capacidade secretoria das células beta de
uma maneira melhor do que a dosagem de insulina.
O peptideo C esta elevado em insulinomas e diabetes tipo II. Baixas
concentrações acontecem em diabetes tipo I e na administração de insulina
exógena. Sua determinação e utilizada nos diagnósticos diferenciais de
hipoglicemia, classificação do diabete melito, na verificação da função das
células beta e no funcionamento dos transplantes de pancreas. Seus níveis
encontram-se aumentados na insuficiência renal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PERFIL BIOQUIMICO DO FERRO
PALAVRAS CHAVES
Ferro
Capacidade Livre de Combinação do Ferro
Capacidade Total de Combinação do Ferro
Índice de Saturação da Transferrina
Cinética do ferro
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação média.
Exame realizado no laboratório de apoio.
CELULAS HERPETICAS – PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Celulas Tzanck
Herpes virus pesquisa
Celulas de inclusao viral
Herpes corado pelo Giemsa
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso.
COMENTÁRIOS
A infecção pelo herpesvírus simples pode ser assintomática ou causar lesões
doloridas em pele e mucosas. Na infecção pelo herpesvírus e na infecção pelo
vírus varicela zoster , células epiteliais infectadas mostram mudanças em suas
características, incluindo multinucleação e marginação da cromatina. A
presença destas células (células de Tzanck), no exsudato das lesões, ocorre
em 50% dos casos de infecção herpética. Este método não diferencia entre
infecções
pelo
herpes
virus
tipo
I
ou
II.
.
- Fonte do Valor de Referência: Manual of Clinical Microbiology - Murray, P.R.
et al.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PESQUISA DE FUNGOS
PALAVRAS CHAVES
Pesquisa direta de fungos
Pesquisa de leveduras
Pesquisa de candida
Pesquisa de monilia Pesquisa de
CONDIÇÕES
- Secreção uretral, secreção vaginal, secreção do colo uterino, 1º jato urinário,
esperma, fezes.
INSTRUÇÕES
- Coleta uretral: Vir para a coleta preferencialmente pela manhã sem urinar, ou
estar sem urinar há pelo menos 4 horas.
- Coleta vulvar: Vir para a coleta preferencialmente pela manhã sem urinar, ou
estar sem urinar há pelo menos 4 horas;
- Não usar desinfectantes ou medicações tópicas (caso esteja em uso,
aguardar 48 horas após o término);
- Não realizar higiene/banho no dia da coleta;
- Não ter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame.
- Coleta em Vagina, fundo de saco vaginal, colo uterino e canal endocervical: A
pacientenão deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao exame;
- Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético
nas últimas 24 horas;
- Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da
menstruação).
- Informar se o paciente está ou esteve recentemente em uso de antimicóticos.
- No caso de amostras de líquidos corpóreos, não realizamos a coleta do
material pois trata-se de um procedimento médico.
- Esperma:
. Realização da Coleta:
. Nas dependências do laboratório ou em casa.
. Não realizamos coleta aos domingos e feriados.
. Não necessita de abstenção / abstinência de ejaculação.
. A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do
material, diretamente no frasco estéril, não utilizar preservativos ou coito
interrompido, lavar mãos e genitália antes da coleta. Não utilizar qualquer tipo
de lubrificante, nem mesmo saliva ou preservativos.
COLETA
- Secreção vaginal, uretral e outros: Colher o máximo de material possível, com
swab
e
colocar
em
salina
estéril.
- Nos casos de secreção uretral em que o material for escasso, recomendamos
que
se
colha
também
o
1º
jato
urinário.
- Urina de 1º jato: Fazer higienização adequada e colher aproximadamente 20
mL
da
primeira
porção
de
urina
eliminada.
- Fezes: Em um vasilhame limpo, seco e sem conservantes colocar uma fração
de
bolo
fecal.
Se estiver presente, recolha material fecal com muco, pus ou sangue.
- Secreção de orofaringe: Colocar luvas e máscara facial protetora.
Colher, preferencialmente, antes do desjejum e da higiene oral. Usando foco
de luz, abaixar a língua do paciente. Introduzir o swab
diretamente na área da coleta , evitando tocá-lo em outras partes da boca.
Lavar o swab em salina estéril e enviar em temperatura ambiente por no
máximo 48h.
PESQUISA DE BAAR
PALAVRAS CHAVES
Bacilo de KOCH, Pesquisa ZIEHL, Baciloscopia
Micobactéria, Pesquisa BK, Pesquisa Tuberculose, Pesquisa
Bacilo Álcool Ácido Resistente, Bacilo da tuberculose.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas para o material lavado gástrico.
COLETA
- Usar frascos limpos e descartáveis. Toda amostra, sujeita a ressecamento
deve ser protegida com o acréscimo de soro fisiológico esteril ou agua
destilada.
- Pus e secreções purulentas, aspirado de gânglios e de tumores:
. Quando provenientes de cavidade fechada são coletados através de
punção em procedimento exclusivamente médico.
. Quando o material é de cavidade aberta, geralmente é coletado através de
um swab, com cuidados especiais de não tocar nas bordas.
Neste caso, deve-se descarregar o swab em água destilada ou salina estéreis.
- Líquidos Corporais:
. Nos casos de líquidos sanguinolentos, coletar em tubo contendo
Anticoagulante heparina para evitar que o bacilo fique preso na rede de fibrina.
- Medula Óssea:
. A amostra deve ser colhida com anticoagulante (SPS ou Heparina).
- Esperma:
. Colher em tubo estéril.
- Quando o médico solicitar mais de uma amostra, coletar e enviar a amostra
do dia. Não esperar acumular as amostras para enviá-las juntas.
COMENTÁRIOS
As micobactérias são bacilos álcool-ácido resistentes, os quais são
circundados por uma parede celular hidrofóbica, e que resistem a descoloração
causada pelas misturas de álcool-ácido usadas na identificação. A pesquisa é
usada no diagnóstico das infecções causadas por micobactérias (Tuberculose
e outras formas de infecções), além de auxiliar na monitorização de pacientes
em tratamento com antimicobacterianos. Mesmo com os grandes avanços
tecnológicos dos últimos anos, a pesquisa por bacterioscopia para BAAR ainda
representa um recurso importante para a detecção precoce e monitoramento
terapêutico.
PESQUISA DIRETA - CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS
PALAVRAS CHAVES
Criptococos
Criptococus
Tinta nanquim
Tinta da china
CONDIÇÕES
- Escarro, lavado brônquico, líquor e outros líquidos corporais.
COMENTÁRIOS
A doença criptococose atinge primariamente os pacientes com
imunodeficiência das células T, em especial, portadores de AIDS e neoplasias.
O criptococos é uma levedura encapsulada. Sua infecção inicia-se com
infecção pulmonar, sendo assintomática e totalmente resolvida em
imunocompetentes. Em imunodeprimidos, a infecção espalha- se por pulmões,
ossos, rins, fígado, pele, e em especial no sistema nervoso central. O exame
microscópico direto permite diagnóstico rápido do criptococos no líquor
(meningites) e outros materiais (escarro, lavado brônquico, lavado
broncoalveolar, etc).
- Fonte do Valor de Referência: Tratado de Micologia Médica - Lacaz.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PESQUISA - HAEMOPHILUS DUCREYI
PALAVRAS CHAVES
Haemophilus ducreyi Pesquisa de cancro mole Pesquisa de cancróide H.
ducreyi
CONDIÇÕES
- Esfregaço de lesão confeccionados em lâmina.
- O exame não é realizado em amostras de secreções em geral. Apenas em
lesão.
COMENTÁRIOS
O Haemophilus ducreyi é um bacilo gram-negativo transmitido por via
sexual que causa o cancro mole, que é caracterizado por uma ou mais
ulcerações necróticas genital e anal, acompanhadas de linfonodemegalia
inguinal unilateral ou bilateral.
PESQUISA LEISHMANIOSE
PALAVRAS CHAVES
Leishmaniose Tegumentar
Leishmania
CONDIÇÕES
- Esfregaços de raspado de bordas de úlceras.
COMENTÁRIOS
A pesquisa direta do parasita nas lesões é usada para diagnóstico tegumentar.
De modo geral, as formas amastigotas são mais abundantes na fase inicial da
doença, tornando-se rara em lesões antigas (resultados falso-negativos).
Exame deve ser realizado antes do início do tratamento, pois parasitas
desaparecem logo após instituição da terapêutica antimonial. A pesquisa direta
apresenta sensibilidade de 80% nos casos de leishmaniose tegumentar.
PIOCITOS - PESQUISA E CONTAGEM
PALAVRAS CHAVES
Leucócitos
CONDIÇÕES
- Fezes recente a fresco.
COMENTÁRIOS
O aparecimento de leucócitos (piócitos) nas fezes, indica um processo
inflamatório da luz intestinal. Para se confirmar a presença do processo
infeccioso, há necessidade da demonstração do agente infeccioso através do
exame bacterioscópico ou técnicas de isolamento e cultura.
PESQUISA DE SARCOPTES SCABIEI
PALAVRAS CHAVES
Escabiose, Sarcoptes scabiei
Acaros, Demodex folliculorum
Piolho
Sarna
Pediculose, Pediculus humanus
Pthirus pubis
CONDIÇÕES
- Raspado de lesões de pele e pelos.
COMENTÁRIOS
O exame é utilizado para o diagnóstico diferencial de lesões cutâneas, quando
há
suspeita
clinica
de
infestação
por
ectoparasitas:
Sarcoptes scabei (escabiose), Pediculus humanus (pediculose), Phthirus
pubis (ptirose).
PESQUISA - EOSINOFILOS
CONDIÇÕES
- Fezes recente e/ou lâminas recém preparadas.
COMENTÁRIO
- Este exame é útil no diagnóstico das enterocolopatias causadas por
parasitoses intestinais ou por processos alérgicos. Eventualmente, os
eosinófilos se associam ao achado de cristais de Charcot-Leyden nas fezes,
que têm significado semelhante.
PESQUISA MOLECULAR DE CROMOSSOMO X-FRAGIL
PALAVRAS CHAVES
Estudo molecular de X-frágil
Gene FMR1
Síndrome de Martin e Bell
Screening molecular de X frágil SXF
Pesquisa molecular do cromossomo X frágil
INSTRUÇÕES
- É obrigatório informar o sexo e idade do paciente.
COMENTÁRIOS
A Síndrome do X frágil é a segunda causa mais comum de retardo mental
(RM), após a síndrome de Down, e responde por cerca de metade dos casos
de
RM
ligado
ao
X.
Manifesta-se, em geral, por retardo mental moderado a grave nos homens e
mais
leve
entre
as
mulheres
acometidas.
Podem ocorrer também macrorquidismo, fácies alongada, orelhas grandes e
prognatismo, além de distúrbios de comportamento. O gene X frágil (FMR1) foi
caracterizado em 1991 e contém uma repetição em tandem da sequência de
trinucleotídeos (CGG). A mutação responsável pela síndrome do X frágil
envolve, na maior parte dos casos, a expansão deste segmento repetido,
tornando-o instável. Os estudos sobre a transcrição do FMR1 mostraram que
os indivíduos com o gene normal e aqueles com a pré-mutação produzem
igualmente o mRNA. Já nos indivíduos afetados, o mRNA não e detectado,
indicando que o gene está silencioso. A pesquisa molecular de X-frágil tem o
objetivo de identificar indivíduos normais, pré-mutados e totalmente mutados.
Devido à possibilidade de grandes expansões, no caso de alelos totalmente
mutados, a técnica, apesar de não identificar o número de repetições,
possibilita visualizar um padrão de bandas que sugere as expansões
completas.
Fonte
dos
Valores
de
Referência:
Artigo: Monaghan KG, PhD1, Lyon E and Elaine B. .ACMG Standards and
Guidelines
for
fragile
X testing: a revision to the disease-specific supplements to the standards and
Guidelines
for Clinical Genetics Laboratories of the American College of Medical Genetics
and
Genomics. Genetics in medicine. Vol 15, N 7, Jul2013.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PESQUISA OXIUROS
PALAVRAS CHAVES
Enterobius vermiculares
Teste da fita gomada
Oxiúrus
Método de Graham
CONDIÇÕES
- Material colhido na região anal (fita gomada + swab retal em salina).
COLETA
- Fita gomada: com o auxílio de um tubo de ensaio de plástico ou espátula,
colocar uma fita adesiva transparente em vários locais da região perianal.
Colar
a
fita
cuidadosamente
em
lâmina,
previamente
limpa e desengordurada, procurando evitar dobras e formação de bolhas de ar.
- Swab retal: passar várias vezes o swab na região perianal e colocá- lo em
salina.
COMENTÁRIOS
É a metodologia de escolha para diagnóstico da enterobiose (oxiúrus), pois o
Enterobius vermiculares não faz postura dos ovos na luz intestinal e sim na
região perianal no período da noite. O oxiúrus faz postura na região perianal e
seus ovos raramente são encontrados no exame parasitológico.
PESQUISA DE PLASMODIUM
PALAVRAS CHAVES
Plasmódio
Hematozoários, Pesquisa pelo método da gota espessa
Protozoários no sangue
Malária, Pesquisa
COMENTÁRIOS
A pesquisa em sangue periférico é indicada no diagnóstico de malária. A
demonstração do parasito e a diferenciação da espécie é muito importante, já
que o tratamento é diferente para cada espécie:
P.vivax, P.falciparum, P.malarie. A pesquisa possui boa sensibilidade e
especificidade e permite a identificação da espécie e estágio de
desenvolvimento do plasmódio. Entretanto apresenta desvantagens a serem
consideradas: durante a coloração pode haver perda de trofozoítas; resultados
falso-negativos podem ocorrer em parasitemias escassas. De forma alternativa
pode-se utilizar imunoensaio para pesquisa de antígeno do Plasmodium.
PESQUISA DE SANGUE OCULTO
PALAVRAS CHAVES
Pesquisa de Hb nas fezes
Sangue oculto imunocromatografico
Anticorpo monoclonal anti - Hb humana
Imunoquimico nas fezes
Anticorpo monoclonal anti hemoglobina humana
Sangue oculto nas fezes
CONDIÇÕES
- Fezes recente a fresco.
INSTRUÇÕES
- Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a
contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor de urina, se
necessário.
- Evitar o uso de laxantes, contraste oral ( utilizado em exames radiológicos) e
supositórios nos 3 dias que antecedem ao exame e no dia da coleta.
- Defecar em vasilhame limpo e seco.
- Não colher durante o período menstrual ou quando houver hemorróidas
sangrantes. Aguardar no mínimo 48 horas após o sangramento ter cessado.
- É recomendado não ingerir bebida alcoólica nos três dias que antecedem ao
teste.
- Verificar medicamentos em uso:
Medicamentos que podem causar sangramento gastrointestinal e devem ter
o seu uso suspenso 3 dias antes da coleta ou conforme orientação médica (o
medicamento so pode ser suspenso após orientação médica): aspirina, AAS,
anti- inflamatórios não esteróide (ex.: diclofenaco), anticoagulantes, colchicina,
reserpina, vitamina C, iodo, sulfato ferroso, contraste radiológico.
COMENTÁRIOS
O sangue oculto nas fezes é definido como a presença de sangue nas fezes
que requer testes bioquímicos para sua detecção. Pode ser derivado do trato
gastrintestinal alto, bem como do intestino delgado e do colon. É utilizado como
método de triagem do carcinoma coloretal embora apresente sensibilidade
baixa. O uso de anticorpo monoclonal específico para hemoglobina humana
apresenta vantagens: elimina necessidade de dieta especial; não ha reação
cruzada com hemoglobina de outros animais; não ha efeito prozona. Uso de
bebidas alcoólicas e medicamentos anti-inflamatórios devem ser suspendidos
idealmente 3 dias antes da coleta ou conforme orientação médica.
Ph FECAL
PALAVRAS CHAVES
Acidez fecal
Reação das fezes
CONDIÇÕES
- Fezes recente a fresco.
COMENTÁRIOS
O pH fecal indica se a reação das fezes é ácida ou básica.
Normalmente, a reação é neutra ou discretamente alcalina ou ácida.
Dietas ricas em carboidratos tornam as fezes ácidas; dietas ricas em proteínas
as tornam alcalinas. Predominando a fermentação, a reação será ácida; no
predomínio do processo de putrefação, a reação será alcalina.
Ph DIVERSOS
CONDIÇÕES
- Líquido sinovial, líquido pleural e outros líquidos corporais.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
Ph URINARIO
PALAVRAS CHAVES
pHmetria
pH em Potenciometro
CONDIÇÕES
- Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã).
COMENTÁRIOS
A determinação do pH urinário é útil no manejo de litíases, na terapia de
alcalinização urinária e nos distúrbios hidroeletrolíticos.
Diminuição do pH é encontrado nas litíases úricas, xânticas e cistínicas e na
acidose metabólica. Aumento ocorre na alcalose respiratória, infecção por
bactérias ureáticas (Proteus), acidose tubular renal e terapias de alcalinização.
PORFOBILINOGENIO – PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
PBG
INTERFERENTES
- Amostra exposta a luz (não acondicionada em frasco âmbar).
COMENTÁRIOS
O porfobilinogênio (PBG) e o ácido aminolevulínico (ALA) são precursores das
porfirinas, altamente solúveis em água, que concentram-se na urina. Na
suspeita de porfiria neuropsiquiátrica aguda, o teste laboratorial mais indicado
é a pesquisa de porfobilinogênio (PBG) em amostra de urina recente.
Resultados falso- positivos ocorrem na presença de fenotiazinas, metildopa,
urobilinogênio e ofloxacin. Recomenda-se, ainda, uma segunda amostra de
PBG em urina recente para confirmação em caso de primeira amostra positiva.
Na avaliação de porfiria neuropsiquiatricas crônica, o teste mais apropriado é
da dosagem do PBG em urina de 24 horas. Deve-se lembrar que excreção
aumentada de PBG pode estar ausente no período intercrítico. A distinção
dentre as formas neuropsiquiátricas é tradicionalmente baseada na análise
fecal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
POTASSIO
PALAVRAS CHAVES
Caliemia
Kaliemia
Potássio
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
É o principal cátion intracelular, com concentração em torno de 150
mEq/L enquanto no nível sérico esta concentração está em torno de
4 mEq/L. Esta diferença é importante na manutenção do potencial
elétrico da membrana celular e na excitação do tecido neuromuscular.
Na urina ou soro, sua aplicação está relacionada aos níveis de
aldosterona, na reabsorção de sódio e no equilíbrio ácido/base.
POTASSIO – URINARIO
PALAVRAS CHAVES
Caliúria
Kaliúria
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo
de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitália com água e sabão,
secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio.
- Para coletas realizadas em casa o prazo para entregar a urina no laboratório
é de 1 hora em temperatura ambiente ou refrigerada.
PRE-ALBUMINA
TEMPO DE JEJUM
Este exame requer um jejum mínimo de oito horas.
COMENTÁRIO
A pré-albumina tem meia-vida de dois dias, sendo, portanto, um marcador
precoce de déficit nutricional. Sua dosagem é útil, sobretudo na monitorização
da resposta ao aporte nutricional em indivíduos com doenças agudas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PREGNENOLONA
PALAVRAS CHAVES
Dosagem de pregnenolona soro
Pregnenolona dosagem soro
Pregnenolona soro
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIO
- O exame é útil no estudo e no diagnóstico de casos de deficiência da enzima
3-beta-hidroxidesidrogenase.
Exame realizado no laboratório de apoio.
NT-proBNP - PEPTIDEO NATRIURETICO CEREBRAL
PALAVRAS CHAVES
Peptideo Natriuretico Tipo B
Pro BNP
NT-proBNP
Pro-BNP
COMENTÁRIOS
O pró-BNP e o BNP (brain natriuretic peptide) são marcadores da função
miocárdica, sendo úteis no diagnostico auxiliar, monitorização do tratamento e
definição de prognostico na insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Estes
peptídeos natriuréicos são sintetizados e armazenados em resposta ao
aumento da pressão transmural nas câmaras cardíacas. O pré-hormônio
precursor do BNP é um polipeptídeo de peso.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROGESTERONA
PALAVRAS CHAVES
Progesterona (P4)
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, sendo marcador de sua
existência (por consequência da ocorrência de ovulação) e de sua
funcionalidade. Uma fração mínima é secretada pelas adrenais, elevando-se
na hiperplasia adrenal congênita e em alguns carcinomas adrenais e
ovarianos. Na gestação, eleva-se rapidamente nas primeiras semanas,
refletindo o funcionamento do corpo lúteo e da placenta. Está diminuída na
amenorréia, agenesia gonadal e morte fetal.
. Informações importantes na avaliação do exame de Progesterona:
- Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos):
- Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital
- Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital
- Aparecimento da menstruação ou outro motivo.
- Informar medicamentos em uso recente.
- Se mulher, avaliar:
- Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo?
- Até quando a menstruação foi regular?
- A menstruação vem com medicação ou espontaneamente?
- Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual?
- Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar?
- Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia):
PROLACTINA
PALAVRAS CHAVES
PRL
Hormônio lactogênico (LTH)
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Prolactina é um hormônio protéico secretado pela hipófise anterior e placenta.
A prolactina pode modular o número de folículos em desenvolvimentos na fase
folicular de cada ciclo menstrual. Durante e após a gestação, em associação
com outros hormônios, estimula desenvolvimento e produção de leite. A
secreção de prolactina é estimulada pelo sono, stress e o hormônio
hipotalâmico TRH. A secreção de prolactina e diminuída pela dopamina e seus
análogos, tais como, bromocriptina. A hipersecreção de prolactina pode ser
causada por tumores pituitários, chamados de prolactinomas, doença
hipotalâmica, estimulação do tórax ou mama, hipotiroidismo, insuficiência
renal,
exercício, stress, alimentação e várias medicações (fenotiazina e
metoclopramida, por exemplo). A hiperprolactinemia inibe a secreção de
gonadotropinas e pode produzir hipogonadismo em homens e mulheres com
níveis baixos ou inapropriadamente baixos de LH e FSH.
PROTEINA C REATIVA - QUANTITATIVA ALTA SENSIBILIDADE- ULTRA
SENSÍVEL
PALAVRAS CHAVES
PCR Ultrassensível
Proteína C Reativa Quantitativa Ultra-sensivel
Proteina C Reativa de Alta Sensibilidade
PCR Ultra sensivel
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Tradicionalmente a quantificação da PCR é usada para monitorar processos
inflamatórios e diferenciar: infecções virais das bacterianas, pois a segunda
leva a uma concentração muito mais elevada dessa proteína; doença de Crohn
(PCR elevada) da retocolite ulcerativa (PCR baixa); artrite reumatóide (PCR
elevada) do lupus eritematoso sistêmico sem complicações (PCR baixa).
Níveis elevados têm sido reportados em pacientes com doença arterial
coronariana. Estudos demonstram ser a PCR ultra sensível (PCRUS) preditor
independente de IAM e AVC em homens e mulheres aparentemente
saudáveis. A adição do PCRUS ao perfil lipídico clássico fornece um ganho a
pacientes com colesterol alto ou baixo.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINA C ANTIGENICA
PALAVRAS CHAVES
Proteína C antigênica Total
Proteína C imunológica
Proteína C Total
COMENTÁRIOS
- Trata-se de um teste imunológico para a quantificação de proteína C, indicado
na investigação complementar de pessoas com deficiência dessa proteína
previamente diagnosticada por método funcional (dosagem de atividade de
proteína C no plasma). Para a investigação diagnóstica de tal deficiência,
portanto, o adequado é realizar a dosagem da proteína C por método funcional.
O teste imunológico é útil para definir o subtipo de deficiência de proteína C,
pois permite caracterizar se a diminuição de atividade da proteína C no plasma
é acompanhada ou não da diminuição dos seus níveis antigênicos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINA C FUNCIONAL
PALAVRAS CHAVES
Proteína C da Coagulação
Proteína C Funcional
Proteína C atividade
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar o uso de qualquer medicamento e dados clínicos disponíveis.
COMENTÁRIOS
A proteína C é uma proteína anticoagulante natural, vitamina K dependente,
sintetizada pelo fígado. A deficiência de proteína C pode ser hereditária ou
adquirida. A deficiência hereditária de proteína C leva a estado de
hipercoagulabilidade , estando presente em 2-4% dos pacientes com primeiro
episódio de trombose venosa. A deficiência tipo I é quantitativa. A deficiência
tipo II resulta de distúrbio qualitativo da proteína C, mas freqüentemente com
quantidades normais de proteína C. Assim existem ensaios antigênicos, que
determinam a quantidade da proteína, e ensaios funcionais. Uma vez que os
ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios
antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído,
para que se defina precisamente o tipo da deficiência.
Deficiências adquiridas são encontradas em casos de doenças hepáticas,
terapia com anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada,
deficiência de vitamina K, choque séptico, infecções bacterianas e virais
graves, uso de drogas antineoplásicas, insuficiência renal crônica. É desejável
que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo menos duas
semanas e heparina por 48 horas, sob orientações médicas. A proteína C é
extremamente termossensível.
Recém-nascido a termo ou prematuros sadios podem apresentar níveis
diminuídos que devem atingir o nível normal na infância ou adolescência.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINA C REATIVA
PALAVRAS CHAVES
Proteina C Reativa Quantitativa - Não Ultra-Sensivel
PCR - Não Ultrasensivel
PCR não Ultrassensível
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme oientaçao médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Como
proteína
de
fase
aguda.
- A proteína C reativa (PCR) é uma das principais proteínas de fase aguda, pois
sua concentração pode aumentar precocemente de 10 a 100 vezes nas
primeiras 24 horas de processos infecciosos e inflamatórios, infarto do iocárdio,
neoplasia, etc. Esse marcador tem utilidade no seguimento terapêutico das
doenças reumáticas, principalmente na febre reumática, na qual seu
reaparecimento pode sugerir nova agudização do processo, e nas vasculites
sistêmicas, nas quais pode servir de parâmetro para o acompanhamento do
tratamento. Em algumas circunstâncias, a dosagem de PCR pode ser usada
para discriminar processo infeccioso bacteriano, quando está elevada, de
processo infeccioso viral, quando permanece em níveis baixos.
Como
indicador
de
risco
para
doença
cardiovascular
- Devido à sua alta sensibilidade (limite de detecção de 0,03 mg/dL), adosagem
de PCR ultra-sensível pode ser utilizada para avaliar o risco cardiovascular de
forma independente dos outros fatores de risco já conhecidos. Hoje se sabe
que metade de todos os infartos do miocárdio ocorre em pessoas com níveis
normais de lipídios. Vários estudos têm mostrado que o risco aumentado se
associa com níveis de PCR superiores a 0,11 mg/dL, o que está relacionado
com as evidências recentes de que a aterosclerose é, em parte, uma doença
inflamatória. De qualquer modo, quando combinada a outros exames, como a
relação colesterol total/HDL-colesterol, a dosagem de PCR ganha um efeito
aditivo, aumentando consideravelmente o valor preditivo do cálculo do risco. O
fato é que a PCR é considerada atualmente o marcador independente mais
forte, superando a apolipoproteína B-100 e a homocisteína, entre outros. O
achado de valores elevados, acima de 0,3 mg/dL, quando usada para a
finalidade de determinação de risco cardiovascular, deve ser confirmado por
nova dosagem em três a seis semanas, para afastar a existência de um
processo inflamatório ou infeccioso subjacente.
PROTEINA GLICOSILADA – FRUTOSE
PALAVRAS CHAVES
Frutosamina
Albumina glicosilada
Proteina glicosilada total
P-GLI
Glicoproteína
Proteína glicada
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 08 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
É o resultado da ligação da glicose com a albumina ou outras proteínas.
Reflete o controle dos níveis glicêmicos nas últimas 2 a 3 semanas. Níveis
baixos são encontrados na desnutrição. Não deve ser utilizado para
diagnostico de diabete melito, sendo útil nos pacientes com hemoglobinopatias
para monitorização do tratamento.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINA S ANTIGENICA TOTAL E LIVRE
PALAVRAS CHAVES
Proteína S Livre Proteína S Antigênica Livre
Proteina S quantitativa
Proteína S Total
TEMPO DE JEJUM
Após dieta leve, o jejum não é necessário. Caso contrário, sugere-se jejum de
três
horas.
- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete
dias,
especialmente
anticoagulante
oral
e
heparina.
- Nas três horas que antecedem a coleta de sangue, o cliente não deve fazer
exercícios físicos.
COMENTÁRIOS
- Este exame está indicado para a investigação de deficiência congênita ou
adquirida de proteína S (PS), uma glicoproteína dependente da vitamina K que
é sintetizada no fígado e nos megacariócitos. A PS atua como co-fator da
proteína C, participando, assim, da degradação dos fatores V e VIII ativados.
- Cerca de 60% da PS circula em complexos reversíveis, formados com a
proteína ligadora de C4b do sistema do complemento, enquanto os 40%
restantes permanecem na sua forma livre, que é a funcionalmente ativa.
- Para a investigação de deficiência de PS, deve-se dar preferência para a
dosagem de PS livre, até porque somente as reduções dessa fração estão
associadas a manifestações clínicas. Por sua vez, a dosagem da PS total, ou
determinação da proteína S total e livre, é mais indicada para a caracterização
do tipo de deficiência em casos já confirmados da condição.
- As deficiências de PS podem ser congênitas ou adquiridas e se associam a
manifestações trombóticas venosas (raramente arteriais). A deficiência
congênita de PS é um forte fator de predisposição a trombose venosa,
respondendo por cerca de 5% dos casos de trombofilia. As deficiências de PS
estão divididas em tipo I, no qual há diminuição da concentração e da atividade
de PS, tipo II, no qual se observa concentração normal de PS com atividade
diminuída (proteína mutante), e tipo III, com concentração diminuída de PS livre
e
nível
normal
de
PS
total.
- Já as principais causas de deficiência adquirida dessa proteína incluem
quadros inflamatórios agudos, insuficiência hepática, deficiência de vitamina K,
uso de anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada, púrpura
trombocitopênica trombótica, síndrome nefrótica, gestação, uso de estrógenos,
insuficiência
renal
e
doença
falciforme.
- Usualmente, a dosagem de PS faz parte de um conjunto de exames para a
investigação de trombofilia que abrange a pesquisa do fator V de Leiden, a
pesquisa da mutação G20210A do gene da protrombina, a dosagem de
homocisteína, a dosagem funcional de antitrombina, a dosagem funcional de
proteína C, a dosagem imunológica de proteína S livre e a pesquisa de
anticorpos antifosfolípide (anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina).
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINA S FUNCIONAL
PALAVRAS CHAVES
Atividade da proteína S
Proteina S funcional
Proteina S qualitativa
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A deficiência hereditária da proteína S está associada com a doença
tromboembólica recorrente e frequentemente se manifesta em adolescentes ou
adultos jovens. Lembrando que os níveis de proteína S são baixos durante a
gravidez e terapia com cumarínicos. A deficiência de proteína S adquirida está
documentada em casos de CID, diabetes do tipo 1 e 2, gravidez, uso de
anticoncepcionais orais, síndrome nefrótica, trombocitopenia essencial. A
gravidez e o uso de anticonceptivos orais provoca uma diminuição da atividade
da Proteína S da coagulação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINAS DE BENCE JONES
PALAVRAS CHAVES
Pesquisa de Cadeias Leves de Imunoglobulinas
CONDIÇÕES
- Urina de 24 horas.
QUESTIONÁRIO
- Se criança ate 10 anos, informar peso e altura.
INSTRUÇÕES
- Não fazer esforco físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Manter a urina refrigerada durante todo o procedimento de coleta.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
COMENTÁRIOS
As proteínas de Bence-Jones são fragmentos, usualmente cadeias leves
(Kappa e Lambda), de imunoglobulinas monoclonais (paraproteínas) que
são filtradas no glomérulo. Na maioria dos casos é rapidamente depurada do
plasma,
podendo
não
ser
detectada
pela
eletroforese.
Cerca de 70% a 80% dos pacientes com mieloma múltiplo apresentam
proteína de Bence-Jones na eletroferese de urina. A ocorrência de proteinúria
de Bence-Jones é mais comum no mieloma secretor de imunoglobulina
monoclonal tipo IgD. Também encontra-se presente em 20% dos casos de
Macroglobulinemia de Waldenstrom. Pode ainda ser encontrada na amiloidose,
plasmocitoma
solitário,
Síndrome
POEMS
(neuropatia
periférica,
organomegalias, deficiência endócrina, gamopatia monoclonal, pigmentação
da pele, lesões ósseas esclerosantes), doença das cadeias pesadas,
Síndrome de Fanconi, linfomas, sarcomas e leucemia linfóide crônica.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINAS TOTAIS
PALAVRAS CHAVES
PT
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
Em caso de realização de jejum recomenda-se não ultrapassar as 12 horas,
pois pode
diminuir o valor das proteínas totais.
COMENTÁRIOS
Dosagem utilizada na avaliação do estado nutricional e na investigação
de edemas. Aumentos são encontrados na desidratação, doença hepática,
neoplasias, mieloma, macroglobulinemia Waldenstron, hanseníase,
leishmaniose, doenças granulomatosas, colagenoses, uso de corticóides,
digitais, furosemida e contraceptivos orais. Valores baixos podem ocorrer na
gravidez, cirrose, imobilização prolongada, insuficiência cardíaca, síndrome
nefrótica, neoplasias, enteropatias perdedoras de proteínas, desnutrição,
hipertireoidismo, queimaduras, doenças crônicas e no uso de carvedilol e
laxativos. Hemólise pode causar aumentos espúrios.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINAS TOTAIS - LIQ.ASCITICO
PALAVRAS CHAVES
PT
Liquido Ascitico
Liquido Peritoneal
Liquido Peritonial
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudatos (cirrose, insuficiência
cardíaca). Valores acima de 3 g/dL são considerados exsudatos
(carcinomatose, ascite quilosa, pancreatite). Uso de diuréticos pode
transformar transudatos em exsudatos. O gradiente sérico-ascítico (valor no
soro menos valor no liquido ascítico) acima de 1,1 g/dL sugere hipertensão
porta.
Exame realizado no laboratório de apoio.
PROTEINAS TOTAIS E FRACIONADAS
PALAVRAS CHAVES
Globulinas
Relação A/G
Proteínas totais e frações
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Albumina é a proteína mais abundante no plasma. Sintetizada pelas células do
parênquima hepático, tem meia vida de 15 a 19 dias. Sua função primária é
manter a pressão coloidosmótica do plasma. Níveis elevados podem ocorrer
na desidratação aguda sem significado clínico.
Normalmente espera-se uma razão albumina/globulina maior ou igual a 1.
Resultados baixos ocorrem na cirrose, glomerulopatias, sarcoidose, doenças
granulomatosas, colagenoses, infecções agudas, caquexia, queimaduras e
doenças inflamatórias intestinais.
PROVAS DE FUNÇÃO HEPATICA
PALAVRAS CHAVES
Mnemonico Informativo
Provas de Funcao Hepatica
Perfil hepático
Hepatograma
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
INSTRUÇÕES
Exames Relacionados:
Bilirrubinas,
Eletroforese de Proteínas,
Fosfatase Alcalina,
TGO,
TGP,
Gama GT
PSA LIVRE / TOTAL
PALAVRAS CHAVES
Antígeno prostático específico
Marcadores tumorais
Marcador tumoral
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Se a resposta for "SIM" a qualquer uma das perguntas abaixo,
recomenda-se aguardar os prazos citados para a coleta do material, em
caso de duvida o cliente deverá consultar o médico:
. Após Toque Retal, aguardar 2 dias;
. Após ejaculação (Relação Sexual), aguardar 48 horas;
. Após exercício físico aguardar 2 dias.
.Já realizou cirurgia de próstata? Há quanto tempo?
. Está em uso de medicamento para próstata?
COMENTÁRIOS
O antígeno prostático específico é uma protease quase que exclusivamente
pelas células epiteliais do tecido prostático. Esta presente em altas
concentrações no líquido seminal. Niveis pré- operatórios correlacionam (ainda
que imperfeitamente) com extensão da doença em pacientes com cancer
prostático. PSA é útil na detecção de tumor prostático e no seguimento do seu
tratamento. Pode apresentar-se elevados nos quadros de prostatite.
Aproximadamente 25 a 46% dos homens com hiperplasia prostática benigna
tem concentração elevada de PSA. Pacientes com prostatite também exibem
elevações do PSA. O nível de PSA não é utilizado isoladamente para
estagiamento e seleção de candidatos para prostatectomia radical. Elevações
podem ser encontradas após o exame retal digital, massagem prostática,
instrumentação uretral, ultra-som transretal, biópsia prostática por agulha,
retenção urinária, infarto ou isquemia prostáticas e relação sexual. Sua
utilização pré-operatória nãodefine acuradamente se o carcinoma se apresenta
com ou sem invasão capsular. No seguimento dos pacientes e muito
importante manter a utilização do mesmo ensaio. A velocidade do PSA e uma
expressão utilizada para indicar a taxa de mudança do PSA. Pode prover um
índice capaz de detecção precoce do adenocarcinoma prostático com distinção
entre os normais e aqueles com hiperplasia prostática benigna. Flutuações
fisiológicas menor ou igual a 30% são descritas.
RAZÃO PROTEINA/CREATININA
PALAVRAS CHAVES
Relação proteína/creatinina na urina
Proteinúria
Dosagem de proteínas
Proteínas dosagem
Dosagem de proteína na urina
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo
de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitalia com água e sabão,
secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio.
- Sendo a coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo
máximo de 1hora.
COMENTÁRIOS
Avaliação da perda protéica urinária; indicador de doença renal. Habitualmente
indivíduos normais não apresentam proteinúria. Pequenas quantidades de
proteína na urina (<0,05 a 0,10) podem ser encontradas, devido a interferentes:
acetaminofen, aminofilina, aminopirina, aspirina, anfotericina B, ampicilina,
bacitracina, bromato, captopril, carbamazepina, cefaloridina, cefalotina,
corticosteróides, ciclosporina, gentamicina, ferro, kanamicina, metilcilina,
oxacilina, fenitoína, rifampicina, tobramicina, tetraciclina, vancomicina, vitamina
D, vitamina K.
REAÇÃO DE WIDAL
PALAVRAS CHAVES
Febre Tifoide
Paratifoide
Salmonella Typhi
Salmonella Paratyphi
Salmonela
Vidal
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste de soroaglutinação útil no diagnostico da Febre Tifóide e Febre
Paratifóide. A Febre Tifóide é uma doença causada pela Salmonella
typhi, e a Febre Paratifóide pelas Salmonella paratyphi A, B e C.
Manifesta-se com febre, cefaléia, alterações gastrintestinais, esplenomegalia,
erupções cutâneas, astenia e prostação. O desenvolvimento de anticorpos
ocorre em 25% a 100% dos casos, dependendo da gravidade da doença e da
época da coleta da amostra.
Aglutininas anti-O são as primeiras a surgir, por volta do décimo dia de doença,
e desaparecem em 30 dias. As aglutininas anti-H surgem no fim da segunda
semana com títulos ascendentes até 30 dias, quando começam a declinar. A
queda é lenta e podem persistir por anos.
Diante de um quadro clínico sugestivo, a positividade das aglutininas anti-O e o
dado de maior valor diagnóstico. A sorologia possui maior valor diagnóstico
quando são coletadas duas amostras (fase aguda e convalescênça), onde
aumento nos títulos em quatro vezes é sugestivo da infecção. Em áreas
endêmicas o valor diagnóstico de uma amostra é menor, sendo considerado a
presença de títulos iguais ou maiores que 1/160 como indicativos de infecção
aguda. No caso da ocorrência de títulos baixos, sugere-se a repetição da
reação
após
uma
semana.
Falso-negativos podem ocorrer na presença de perfuração intestinal, uso de
antibióticos ou corticóides.
Exame realizado no laboratório de apoio.
RENINA
PALAVRAS CHAVES
Atividade plasmática de renina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
INSTRUÇÕES
- Repouso de 5 a 15 minutos sentado, posição supina (deitado de costas) ou
conforme
orientação
médica.
- Se a coleta for parte do teste postural (RENI-P), o repouso será de 30
minutos deitado após a inserção do catéter ou conforme orientação médica.
- Medicamentos: a critério médico, devem ser suspensos, pelo menos duas
semanas antes da realização do exame, os anti-inflamatórios não-esteróides,
estrógenos e anti-hipertensivos (beta bloqueadores, inibidores da enzima de
conversão, agentes bloqueadores da ação da angiotensina II, diuréticos
tiazídicos, poupadores de potássio e de alça, bloqueadores do canal de cálcio.
A spironolactona deve ser suspensa 6 semanas antes da coleta.
- A coleta deverá ser realizada pela manhã, até meio-dia.
COMENTÁRIOS
A renina é secretada pelas células justaglomerulares adjacentes às arteriolas
renais aferentes e converte o angiotensionogênio em angiotensina I. A
angiotensina I é, por sua vez, convertida em angiotensina II, um peptídeo
biologicamente ativo que estimula a secreção adrenocortical de aldosterona e
tem uma atividade vasopressora direta. O interesse clínico em medir a renina
plasmática concentra-se principalmente nos pacientes com quadro de excesso
de aldosterona. Existem duas formas de hiperaldosteronismo: primário e
secundário. No hiperaldosteronismo primário, o excesso de aldosterona é
produzido autonomamente por um adenoma ou hiperplasia adrenal, no
secundário a aldosterona e produzida como uma resposta fisiológica em
algumas doenças, tais como, insuficiência cardíaca, cirrose, hipertensão
renovascular, síndrome de Bartter, medicação diurética e quadros de vômitos
protraídos. Interpretação da renina é dificil devido à não especificidade dos
ensaios indiretos, inúmeras variáveis pré-analíticas afetam a produção de
renina (ingestão de sódio, postura medicamentos), além da variação circadiana
na produção de renina (máxima na manhã, mínima no final da tarde).
Exame realizado no laboratório de apoio.
RESISTENCIA PROTEINA C ATIVADA
PALAVRAS CHAVES
Resistência a proteína C ativada
Resistência a PCA
VA resistente a PCA
RPCA
Resistência a proteína C
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES
- Não realizamos coleta domiciliar.
- É desejável que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo
menos 2 semanas e heparina por 48 horas.
- A suspensão de qualquer medicação deverá ser feita sob a autorização do
médico responsável pelo paciente.
COMENTÁRIOS
A resistência a proteína C ativada (RPCa) é um defeito hereditário que,
aparentemente, desempenha um papel importante na trombofilia.
Acomete aproximadamente 5% dos caucasianos. É encontrado em 20% dos
pacientes com primeiro episódio de trombose venosa profunda e 50% dos
casos familiares de trombose. A frequência da RPCa é dez vezes maior do que
deficiências de Proteína C, Proteína S e Antitrombina III combinadas. O teste
positivo pode ser confirmado através da pesquisa da mutação do Fator V de
Leyden, que quando presente, caracteriza a alteração hereditária da RPCa,
embora outras mutações mais raras também sido descritas. É a mutação do
Fator V de Leyden que leva a fator V resistente a degradação pelo proteína C
ativada, resultando em aumento do risco de trombose.
Exame realizado no laboratório de apoio.
RETICULOCITOS
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os reticulócitos tem diâmetro pouco maior que o da hemácia e não tem núcleo,
sendo formado por citoplasma acidófilo, no qual pode-se ver um reticulado
basófilo após coloração com azul de cresil brilhante. Os reticulócitos estão
presentes normalmente no sangue em torno de 0,5 a 1,5% do total de
hemácias e correspondem a células recém-emitidas na circulação. A contagem
de reticulócitos é útil para avaliar atividade eritropoietica, sendo importante
para o diagnostico diferencial das anemias e para acompanhar tratamento.
Valores aumentados são encontrados na hiperatividade da medula óssea
(reticulocitose), como por exemplo nas anemias hemolíticas. Valores
diminuídos são encontrados na hipoatividade da medula óssea
(reticulocitopenia), como por exemplo na aplasia medular.
ROTAVIRUS PESQUISA
PALAVRAS CHAVES
Pesquisa de Vírus Gastroenterite Infantil.
Rota vírus
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente porção com muco, pus ou sangue.
- Realizar a coleta preferencialmente durante os primeiros 3 a 5 dias após o
início dos sintomas da doença.
COMENTÁRIOS
O rotavírus humano é a principal causa de diarréia em crianças. A infecção
pelo rotavírus do grupo A ocorre em todo o mundo, sendo transmitida por via
fecal-oral, com período de incubação de 1 a 2 dias. Manifesta-se com vômitos,
diarréia, febre e dor abdominal abrupta. A detecção rápida do rotavírus nas
fezes permite o diagnóstico diferencial com outras gastroenterites agudas,
evitando o uso desnecessário de antibióticos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
URINA ROTINA
PALAVRAS CHAVES
Uroanálise
Urina Tipo 1
EAS
Sumário de Urina
ECU (exame comum de urina)
Pesquisa de elementos anormais na urina, pesquisa de cilindros na
urina,
Pesquisa de cristais na urina
Pesquisa de proteínas na urina
Pesquisa de cetonas na urina
Pesquisa de bilirrubinas na urina, Pesquisa de glicose na urina,
glicosúria
VOLUME RECOMENDÁVEL
- Urina jato médio: 30,0 mL. 1
COLETA
- Higienização da genitália com água e sabão neutro.
* Nas mulheres: lavar e secar sempre de frente para trás.
* Nos homens: lavar retraindo o prepúcio, para uma adequada
limpeza do meato uretral.
- Desprezar o primeiro jato e, sem interromper a micção, colher o jato
médio.
- Coleta com coletor de urina infantil: somente realizada nas
dependências do laboratório.
- No caso de crianças que necessitam do uso de coletor, o mesmo
deve ser colocado após higienização adequada, e deverá ser trocado
de hora em hora, até que a criança urine. Repetir a higienização
sempre que for necessário trocar o coletor. Após a coleta, transferir a
urina imediatamente e assepticamente (uso bico de Bunsen) para o
tubo cônico.
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com
intervalo de 4 horas entre as micções.
- Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar.
- Para coletas realizadas em casa o cliente deve ser informado que o
prazo para entregar a urina no laboratório é de 1 hora em temperatura
ambiente ou refrigerada.
- Usar frasco limpo e adequado (comprado em farmácia) ou
preferencialmente o KIT com tubo cônico (fornecido pelo laboratório).
- Mulheres: não fornecemos e nem indicamos o uso de tamponamento
(absorvente interno) para coleta de urina no período menstrual.
- Criança: Não utilizar pomadas no dia da coleta. Sempre que possível,
colher no próprio laboratório tomando cuidados especiais com
assepsia.
- Coleta com coletor de urina infantil: somente realizada nas
dependências do laboratório.
- Manter dieta hídrica habitual.
- Não coletar urina após cliente ter ingerido dextrosol, coletar antes
da ingestão ou orientar coleta no dia seguinte.
- Não passamos cateter (sonda) no cliente.
ROTINA LIQUOR
PALAVRAS CHAVES
Rotina de Liquor
Liquido Cefalorraquidiano
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
- Caracteres físicos (cor / aspecto):
Perde sua limpidez nos processos que aumentam as proteínas no líquor, nos
sangramentos e na hiperbilirrubinemia.
- Citometria e Citologia:
Aumento da contagem de células é encontrado nas hemorragias, infecções e
inflamações do sistema nervoso central. Predomínio de polimorfonucleares
ocorre nas meningites infecciosas. Predomínio de linfócitos ocorre na
meningite por treponema e fungos, neurotoxoplasmose, neurocisticercose,
neoplasias, sarcoidose e esclerose multipla.
- Cloretos:
Se encontram diminuídos na meningite tuberculosa.
- Proteínas:
Níveis elevados ocorrem na hemorragia subaracnóidea, meningites, uremia e
Síndrome de Cushing. Valores baixos ocorrem no pseudotumor cerebral,
hipertireoidismo e punções lombares repetidas. A presença de sangue no
líquor acarreta no aumento da proteinorraquia (1 mg/dL para cada 1000
hemácias).
- VDRL:
Resultados positivos no líquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de
neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos
caem entre 3 e 6 meses, podendo demorar anos para se negativarem.
Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa.
ROTINA LIQUIDO PLEURAL
PALAVRAS CHAVES
Rotina de Liquido Pleural
COMENTÁRIOS
- Amilase: Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascíticos estão
associados à pancreatite, ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e
ovário.
- Citometria e Citologia: Hemácias acima de 100.000 ocorrem no hemotórax,
neoplasias e tromboembolismo. Linfocitose pode ocorrer na tuberculose.
Polimorfonucleares são encontrados nos processos infecciosos, inclusive na
fase inicial da tuberculose pleural. Eosinofilia pode ser encontrada no
hemotórax, pneumotórax, infarto pulmonar, infecções parasitarias e fúngicas.
Resultados citológicos negativos para malignidade não excluem a possibilidade
de neoplasias.
- Colesterol: Níveis de colesterol menores que 55 mg/dL e relação colesterol
líquido pleural/sérico < 0,32 sugerem transudatos.
- Glicose: Níveis abaixo de 60 mg/dL ou inferiores a 50% dos valores séricos
ocorrem em derrame parapneumônico, empiema, colagenoses, tuberculose
pleural e derrames malignos.
- Bacterioscopia (GRAM): Não afasta infecção em caso de resultados
negativos.
- Proteínas: Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudatos (ex:
cirrose,insuficiência cardíaca, síndrome nefrótica). Valores acima de 3 g/dL
são considerados exudatos (ex: neoplasias, infecções, pancreatite,
colagenoses, embolia, quilotórax). A razão líquido pleural/soro acima
de 0,5 indica exudato.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ROTINA LIQUIDO ASCITICO
PALAVRAS CHAVES
Liquido Peritoneal
Paracentese
Rotina do Liquido Ascitico
Liquido Peritonial
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
- Caracteres físicos (cor/ aspecto) : Apresenta-se opalescente na ascite
quilosa, turvo nos quadros infecciosos e hemorrágico nas neoplasias, traumas
e punção de vasos.
- Amilase:
Níveis elevados de amilase em valores 3 vezes maiores que no soro são
indicativos de pancreatite. Também se elevam na perfuração de vísceras e
neoplasias de ovário. Cerca de 10% dos casos de pancreatite tem amilase no
líquido ascítico normal.
- Citometria e Citologia:
Polimorfonucleares acima de 250/mm3 sugerem peritonite bacteriana.
Predomínio de mononucleares sugere peritonite carcinomatosa ou
malignidade. Citologia oncótica é positiva em 50 a 90% dos casos de
carcinomatose peritoneal.
- Desidrogenase Lactica (LDH):
Níveis normais são 50% menores que os do sangue. Está elevada nas
peritonites (espontâneas e secundárias), tuberculose peritoneal e
carcinomatoses. Razão LDH pleural/sérica maior que 0,6 indica exudato.
- Glicose:
Níveis baixos ocorrem nas peritonites bacteriana espontânea, bacteriana
secundária, tuberculosa e carcinomatose peritoneal.
- Bacterioscopia (GRAM):
Na peritonite bacteriana espontânea isola-se, em geral, bacterias gramnegativas (E.coli, Klebisiella) ou gram positivas (S. pneumoniae, Streptococcus
viridans). A peritonite bacteriana secundária é em geral polimicrobiana.
- Proteínas:
Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudatos (ex: cirrose,
insuficiência cardíaca). Valores acima de 3 g/dL são considerados exudatos
(carcinomatose, ascite quilosa, pantreatite). Uso de diuréticos pode transformar
transudatos em exudatos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ROTINA LIQUIDO SINOVIAL
PALAVRAS CHAVES
Rotina de Liquido articular ou intra-articular.
Rotina de Liquido Sinovial
Mucina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
- Citometria e citologia: o líquido sinovial normal contém de 0-150
leucócitos/mL, com menos de 25% de neutrófilos. Contagens com menos de
3.000 leucócitos sugerem processo articular não inflamatório. Valores entre
3.000 e 75.000 leucócitos, com neutrófilos acima de 50%, sugerem artrite
inflamatória ou induzida por cristais. Valores entre 50.000 e 200.000, com
neutrófilos acima de 90%, são encontrados nas artrites sépticas. Leucócitos
abaixo
de
30%
sugerem
quadro
não
inflamatório.
- Pesquisa de cristais com luz polarizada: a pesquisa de cristais no líquido
sinovial pode ser útil na determinação da etiologia do quadro articular. Os
microcristais podem ser encontrados no interior das células ou livres no líquido
articular. Os cristais de monourato de sódio são encontrados na artrite gotosa,
possuem forma de agulha e apresentam birrefringência negativa. Cristais de
pirofosfato de cálcio são encontrados principalmente dentro de leucócitos e
macrófagos na pseudogota, possuem forma rombóide e birrefringência
positiva.
Exame realizado no laboratório de apoio.
RUBEOLA - TESTE DE AVIDEZ IgG
PALAVRAS CHAVES
Rubeola
Avidez IgG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção
aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita. Na infecção primária IgM
torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo
detectável de 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer
em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e
coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início dos
sintomas, permanecendo reagente indefinidamente. IgG de baixa avidez está
presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado
IgG de alta avidez. Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido
de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda
amostra,
sugere
reinfecção.
Neste caso, IgM pode estar presente, assim como gG de alta avidez.
Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos infectados têm IgM
negativo no primeiro mês de vida. IgG materna pode estar presente por mais
de 6 meses. Nesse caso, a IgG avidez não tem utilidade pois pode se
permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita. Pacientes
vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses, sendo o IgG
de alta avidez. O índice de soroconversão após a vacina é de 95%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
RUBEOLA IgG, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Sarampo Alemao
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem
interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será
necessária nestas situações.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção
aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita. Na infecção primária IgM
torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo
detectável de 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer
em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e
coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início
dos sintomas, permanecendo reagente indefinidamente. IgG de baixa avidez
está presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado
IgG de alta avidez. Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido
de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda
amostra, sugere reinfecção. Neste caso, IgM pode estar presente, assim como
IgG de alta avidez. Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos
infectados têm IgM negativo no primeiro mês de vida. IgG materna pode estar
presente por mais de 6 meses. Já a IgG avidez não tem utilidade pois pode se
permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita. Pacientes
vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses. IgG de alta
avidez presente. O índice de soroconversão após a vacina é de 95%.
RUBEOLA IgM, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Sarampo Alemao
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem
interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será
necessária nestas situações.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção
aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita. Na infecção primária IgM
torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo
detectável de 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer
em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e
coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início
dos sintomas, permanecendo reagente indefinidamente. IgG de baixa avidez
está presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado
IgG de alta avidez. Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido
de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda
amostra, sugere reinfecção. Neste caso, IgM pode estar presente, assim como
gG de alta avidez. Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos
infectados têm IgM negativo no primeiro mês de vida. IgG materna pode estar
presente por mais de 6 meses. Já a IgG avidez não tem utilidade pois pode se
permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita. Pacientes
vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses. IgG de alta
avidez presente. O índice de soroconversão após a vacina é de 95%.
RUBEOLA IgM NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
Teste do pezinho
Rubéola neonatal
TEMPO DE JEJUM
- Intervalo máximo entre as mamadas.
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente do 3º ao 30º dia após o nascimento e no máximo
até
o
90º
dia.
- Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal
para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher
conforme a orientação médica.
COMENTÁRIOS
Útil para diagnóstico da infecção congênita pelo vírus da rubéola. A infecção
materna pelo vírus da rubéola pode gerar aborto ou feto com má formações
(Síndrome da Rubéola Congênita). A presença de anticorpos IgM para Rubéola
no neonato é indicativo de rubéola congênita, pois esse não atravessa a
barreira placentária.
Deve ser complementada pela sorologia caso positiva ou haja suspeita clínica.
Ressalta-se que 20% dos neonatos infectados não produzem IgM antes de 30
dias de idade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
S-DHEA, SULFATO DE DEHIDROEPIANDROSTERONA
PALAVRAS CHAVES
S-DHEA
DHEA-SO4
SDHEA
DHEA-S
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O SDHEA é sintetizado quase que exclusivamente nas adrenais. É o esteróide
C19 mais abundante e a maior fonte dos 17-cetosteróides urinários. É um
marcador da função adrenal cortical. Encontra-se aumentado nos casos de
hiperplasia adrenal congênita, carcinoma adrenal, tumores virilizantes das
adrenais e na síndrome de cushing.
Valores baixos são encontrados na doença de Addison e na hipoplasia adrenal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SARAMPO IgG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O sarampo é causado por um paramixovirus. Apresenta incubação de uma a
duas semanas e manifesta-se com febre, rinorréia, tosse, conjuntivite e rash
cutâneo maculopapular por sete dias e sinal de Koplic. A sorologia é o método
diagnóstico mais utilizado. Imunoglobulina M (IgM) é detectada dentro de 3 a 4
dias após início dos sintomas clínicos e persiste por 8 a 12 semanas. IgG é
detectável dentro de 7 a 10 dias do surgimento do quadro clínico e permanece
elevada por toda a vida. Após vacinação, IgM é positiva na seguinte proporção:
em 2% dos vacinados na primeira semana; 61% na segunda semana; 79% na
terceira semana e 60% na quarta semana. IgM pode persistir por oito semanas
após vacinação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SARAMPO IgM
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O sarampo é causado por um paramixovirus. Apresenta incubação de uma a
duas semanas e manifesta-se com febre, rinorréia, tosse, conjuntivite e rash
cutâneo maculopapular por sete dias e sinal de Koplic. A sorologia é o método
diagnóstico mais utilizado. Imunoglobulina M (IgM) é detectada dentro de 3 a 4
dias após início dos sintomas clínicos e persiste por 8 a 12 semanas. IgG é
detectável dentro de 7 a 10 dias do surgimento do quadro clínico e permanece
elevada por toda a vida. Após vacinação, IgM é positiva na seguinte proporção:
em 2% dos vacinados na primeira semana; 61% na segunda semana; 79% na
terceira semana e 60% na quarta semana. IgM pode persistir por oito semanas
após vacinação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SATURACAO DA TRANSFERRINA
TEMPO DE JEJUM
- Adulto: Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Criança: Jejum obrigatório de 4 horas.
COMENTÁRIOS
O Índice de Saturação da Transferrina (IST) e a razão ferro sérico/capacidade
de combinação do ferro. A associação de ferro sérico e IST abaixo dos valores
normais e dado mais consistente de anemia ferropriva. A transferrina é a
proteína que transporta o ferro no plasma. Em condições normais, 20 a 50%
dos sítios de ligação do ferro na transferrina são ocupados. Valores elevados
ocorrem na hemocromatose, talassemia, hepatites, gravidez, ingestão de ferro
e uso de progesterona. Na reposição de ferro, valores superiores a 100%
podem ser encontrados. Níveis baixos podem estar presentes na anemia
ferropriva, desnutrição e na anemia das doenças crônicas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SELENIO SERICO
PALAVRAS CHAVES
Se
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Os principais usos do selênio ocorrem pelas suas características de material
semi condutor, na eletrônica, e também na metalúrgia e na fabricação de
pigmentos, vidros e cerâmicas. Já, a principal fonte de selênio para a
população em geral é a alimentação. Selênio sérico é um bom indicador, sendo
útil para o diagnóstico de sua toxicidade e deficiência. Ao contrário de diversos
elementos que constituem uma preocupação quanto ao seu caráter tóxico, o
selênio chega a ser uma preocupação quanto à sua escassez em
determinadas áreas. O selênio encontra-se deprimido em infecção pelo HIV,
doenças graves, kwashiokor, doenças inflamatórias intestinais, insuficiência
renal, em hemodiálise, fenilcetonúria, baixa ingestão de proteínas, baixo peso
ao nascer, queimaduras, doenças hepáticas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SEROTONINA TOTAL
PALAVRAS CHAVES
5 Hidroxi Triptamina
5 HT
Serotonina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES
- O paciente deverá permanecer 24 horas sem ingerir os alimentos
relacionados, pois estes interferem no resultado: abacate, ameixa, banana,
berinjela, chocolate, frutos secos, mexilhões, nozes, pickles, tomate.
- O paciente deverá permanecer 7 dias sem ingerir os seguintes medicamentos
conforme orientação do seu médico assistente:
Paracetamol, Guafenesin, Imipramina, Inibidores da MAO, Lítio, Metildopa,
Morfina, Naproxeno (Naprosyn), Reserpina.
COMENTÁRIOS
A serotonina é sintetizada a partir do aminoácido triptofano através do
intermediário 5-hidroxitriptofano (5-HTP). Em sua primeira passagem pelo
fígado, 30% a 80% da serotonina é metabolizada predominante¬mente em
ácido 5-hidroxindolacético (5-HIAA), que é excretado pelos rins.
As principais doenças associadas a elevação nas concentrações de serotonina
são os tumores neuroectodérmicos, particularmente os derivados das células
enterocromafins,
como
o
tumor
carcinoide.
Ligeiro aumento pode ser visto na síndrome de dumping, obstrução intestinal
aguda, fibrose cística, infarto agudo do miocárdio. Alguns teratomas ou cistos
dermóides benignos podem conter serotonina. Níveis baixos podem ser
observados na Síndome de Down, fenilcetonúria não tratada e doença de
Parkinson.
Alimentos ricos em triptofano ou serotonina, tabagismo, drogas (lítio, IMAO,
metildopa, morfina, reserpina) podem acarretar resultados falso¬-positivos.
Inibidores da receptação de serotonina podem ocasionar resultados falsonegativos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TESTE DE SEXAGEM FETAL
PALAVRAS CHAVES
Sexagem Fetal
Determinação do sexo fetal em sangue materno
DNA fetal circulante
Identificação do sexo fetal
QUESTIONÁRIO
- Obrigatório preenchimento do documento no link abaixo.
http://www3.hermespardini.com.br/pagina/347/formularios-aoslaboratorios-.aspx Procurar o Termo de Ciência - Teste de Sexagem Fetal
- TODA RECOLETA, sem exceções, deve ser enviada com NOVO termo de
ciência preenchido com as informações atualizadas e assinado pela cliente.
COMENTÁRIOS
O DNA fetal livre de células é oriundo de sincíciotrofoblastos apoptóticos, que
tem comofunção abrir caminho na parede do endométrio para a implantação
do blastocisto durante a primeira semana de gestação a partir da placenta
(Alberry et al., 2007). Anteriormente, a determinação do sexo fetal era realizada
por utilização de técnicas invasivas, tais como a amniocentese. Estes
processos, no entanto, ainda carregam um risco de aborto em torno de 1% e
não podem ser realizados até 11 semanas de gestação. A determinação
confiável
do
sexo
fetal por meio de ultrassonografia não pode ser feita no primeiro trimestre,
porque o desenvolvimento da genitália externa ainda não está completo
(Scheffer et al., 2010). O uso de técnicas moleculares não invasivas, tais como
a PCR em tempo real permitiu um grande avanço na identificação do sexo
fetal, principalmente em fases precoces da gravidez. A qPCR se baseia na
detecção e identificação de marcadores do cromossomo Y no DNA fetal
presente no plasma materno (Wright et al., 2009).
Exame realizado no laboratório de apoio.
SIFILIS NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
Treponema
Teste do pezinho
Sifilis neo natal
TEMPO DE JEJUM
- Intervalo máximo entre uma mamada e outra.
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente do 3º ao 30º dia após o nascimento e no máximo
até o 90º dia.
- Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal
para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher
conforme a orientação médica.
COMENTÁRIOS
A presença de anticorpo IgM para treponema caracteriza uma infecção aguda,
sendo útil no diagnóstico da sífilis congênita. Resultado negativo não exclui
esta infecção (sensibilidade de 80%). Deve ser complementada pela sorologia
caso seja positiva ou haja suspeita clínica. Ressalta- se que VDRL e FTA-ABS
positivos em recém-nascido são de difícil interpretação devido à possibilidade
de
transferência
de
imunoglobulina
materna.
Entretanto, na infecção congênita os títulos se mantêm ou se elevam com o
passar dos meses.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SODIO
PALAVRAS CHAVES
NA
Natremia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
É o principal cátion extracelular. Os sais de sódio são os principais
determinantes da osmolaridade celular. Alguns fatores regulam a
homeostasia do balanço do sódio, tais como, aldosterona e
hormônio antidiurético. O teste é útil na avaliação dos distúrbios
hidroeletrolíticos.
SODIO- URINA DE 24HORAS
PALAVRAS CHAVES
Natriúria
QUESTIONÁRIO
- Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta.
COMENTÁRIOS
As principais causas de aumento são uso de diuréticos, dieta rica em sal,
secreção inadequada de ADH e doença de Addison. A diiminuição esta
assossiada a síndrome nefrótica, necrose tubular, dieta pobre em sódio e
síndrome de Cushing.
SOMATOMEDINA C - IGF-1
PALAVRAS CHAVES
IGF 1
Insulin like Growth factor-I
IGF1
Fator de crescimento insulina simile tipo 1
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
O IGF-1 é um peptídeo produzido principalmente no fígado por estímulo
do hormônio de crescimento. Valores baixos são observados nos extremos da
idade (primeiros 5-6 anos de vida e na senilidade), hipopituitarismo,
desnutrição, diabetes mellitus, hipotireoidismo, Síndrome de privação materna,
atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de baixa
estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacológicos. Valores baixos
são também encontrados nos tumores de hipófise não funcionantes, no atraso
constitucional do crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem
na adolescência, puberdade precoce verdadeira, gestação, obesidade,
gigantismo e acromegalia, retinopatia diabética.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SOROLOGIA ESQUISTOSSOMOSE
PALAVRAS CHAVES
Schistossomose
Schistosomose
Esquitossomose
Schistosoma mansoni
Esquitossomose IgG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Detecção de anticorpos contra substrato de cercária apresenta sensibilidade
máxima de 90% em pacientes com formas agudas da doença.
Entretanto, podem não ser detectados em indivíduos com infecções leves
ou moderadas. Reações falso-positivas podem ocorrer com outros parasitas
intestinais (ancilostoma, ascaris). Sorologia positiva não distingue infecção
aguda de exposição prévia. A pesquisa de ovos pode positivar-se antes da
sorologia. A Sorologia para esquistossomose pode permanecer positiva,
mesmo
após
cura
da
doença.
Fonte
dos
Valores
de
Bula: Instrução de uso do fabricante, DTS, 2014.
Referência:
Exame realizado no laboratório de apoio.
SUBCLASSES DE IgG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A imunoglobina G (IgG) é constituída de 4 subclasses (IgG1, IgG2, IgG3,
IgG4). Na regulação da resposta imunológica contra antígenos protéicos, os
anticorpos produzidos são usualmente das subclasses IgG1 ou IgG3. Quando
o estímulo antigênico é feito por polissacárides, incluindo cápsulas de
bactérias, os anticorpos produzidos são principalmente da subclasse IgG2.
Anormalidades nos níveis de subclasses de IgG tem sido relatadas, mais
particularmente em pacientes com gamopatias monoclonais e infecções
associadas a imunodeficiências primárias e secundárias. Baixas
concentrações,
ou
mesmo
ausência de IgG2 e IgG3, estão associadas a infecções recorrentes das vias
respiratórias, causadas principalmente por pneumococos e hemófilos. No
sangue de adultos, 70% das imunoglobulinas da classe IgG são IgG1; 20%
IgG2; 6% IgG3 e IgG4. Deve-se ressaltar que o método utilizado para dosagem
das subclasses de IgG é diferente do utilizado para determinação da IgG total,
podendo haver diferenças entre o valor do último e a soma das subclasses.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SUBPOPULACAO LINFOCITARIA - CD4 E CD8 + CD3
PALAVRAS CHAVES
Subtipagem de Linfócitos Linfócitos T Helper OKT4 - OKT8 CD3
COMENTÁRIOS
Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas,
como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV
há uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos,
eliminando células infecciosas ou neoplásicas.
Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por
vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução
dos pacientes com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação
clínica e a medida de carga viral plasmática, são parâmetros a serem
considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na
SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de início ou
mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões.
Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores
absolutos) em relação à sua determinação prévia. Discordância entre os
resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em ate 20% dos pacientes.
Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais,
diurnas (mais baixo às 12h e picos às 20h), doenças intercorrentes (modestas
diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de
forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co- infecção pelo HTLV-1
podem causar valores altos de CD4 apesar de supressão imune. Diminuição
de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não a SIDA:
tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose e
síndrome
de
linfocitopenia
CD4
Idiopática.
Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos
receptores de células T, os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T
imunocompetentes, no monitoramento de imunodeficiência, doenças autoimunes e nas leucemias e linfomas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
SUBSTÂNCIAS REDUTORAS
PALAVRAS CHAVES
Açucar nas fezes
Substâncias redutoras
INSTRUÇÕES
- Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a
contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor de urina, se
necessário.
- Evitar o uso de talco, laxantes, antiácidos, contraste oral ( utilizado em
exames radiológicos) e supositórios nos 3 dias que antecedem ao exame e no
dia da coleta.
- Defecar em vasilhame limpo e seco.
COMENTÁRIOS
Os açucares não absorvidos na porção alta do intestino delgado são
detectados como corpos redutores nas fezes. Trata-se de um teste de triagem
cuja positividade denota a deficiência de dissacaridases (sacarose, lactose,
maltose), diferenciando diarréia secretora de osmótica (secundária a
intolerância aos carboidratos). Fermentação bacteriana pode levar a falsopositivos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
T3 REVERSO
PALAVRAS CHAVES
RT3
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso ou que usou recentemente, inclusive
fórmulas para emagrecer.
- Se mulher, informar se está grávida ou se usa anticoncepcional.
COMENTÁRIOS
3, 3', 5' - Triiodotironina (T3 reverso, rT3) é, juntamente com o 3, 5, 3' Triiodotironina (T3), um metabólito deiodinado da tiroxina (o maior produto
secretório da glândula tireóide). Ao contrário do T3, entretanto, o rT3 é
metabolicamente
inerte.
Encontra-se elevado na síndrome do eutireoidiano doente, no recém-nato, na
síndrome do T3 baixo e no hipertireoidismo. Redução nos seus níveis é
observada
no
Hipotireoidismo.
Fonte do Valor de Referência – bula fabricante - T3 Reverso. Biocode-hycel.
Liège/Bélgica-2008.
Exame realizado no laboratório de apoio.
T3 TOTAL
PALAVRAS CHAVES
T3
Triiodotironina
Tironina
T3T
T3 total
TEMPO DE JEJUM
- Jejum mínimo de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive fórmulas
para emagrecer (Triostat, Thevier).
- Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional.
COMENTÁRIOS
A triiiodotironina total e normalmente produzida primariamente pela
deiodinação do T4 (80%) e é também secretada diretamente pela glândula
tireóide. T3 no sangue é predominantemente ligado a proteínas plasmáticas.
Apresenta-se elevado na doença de Graves, T3 toxicose, nos casos de
hipertireoidismo TSH dependente, aumento de TBG, gravidez. Valores baixos
podem ser encontrados nos quadros de doença não tireoidiana,
hipotireoidismo e reduções da TBG.
T3 LIVRE
PALAVRAS CHAVES
FT3
Triiodotironina livre
T3 Free
Tironina livre
TEMPO DE JEJUM
- Jejum mínimo de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive formulas
para emagrecer (Triostat, Thevier).
- Se mulher, informar se esta gravida ou se usa anticoncepcional.
COMENTÁRIOS
A maior parte do T3 circulante e ligada as proteinas; somente 0,3% existe na
forma livre, nao ligada. A medida do T3 e utilizada para diagnostico e
monitoramento do tratamento do hipertireoidismo. Quando um aumento na
TBG e suspeitado como a causa de um nivel serico total elevado de T3, o
ensaio de T3 livre pode diferenciar esta condicao doverdadeiro
hipertireoidismo. Encontra-se aumentado na Doenca de Graves, na
tireotoxicose por T3, na resistencia periferica ao hormônio tireoidiano,
adenoma produtor de T3. Diminuido na Sindrome do Eutireoidiano doente e
hipotireoidismo (1/3 dos casos).
Exame realizado no laboratório de apoio.
T4 LIVRE
PALAVRAS CHAVES
Tetraiodotironina;
T4 Free;
FT4;
Tiroxina livre;
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive formulas
para emagrecer (Triostat, Thevier).
- Se mulher, informar se esta gravida ou se usa anticoncepcional.
COMENTÁRIOS
Hormonios tireoidianos sao transportados no sangue ligado a varias proteinas
de ligacao. Estas incluem a TBG, globulina, pre-albumina e albumina. Somente
0,03% da tiroxina encontra-se nao ligada as proteinas. Hipertireoidismo e
hipotireodismo resultam de concentracoes anormais de T4 livre. Encontra-se
aumentado no hipertireoidismo e na Sindrome de Resistencia ao Hormonio
Tireoidiano. Sua concentracao encontra-se diminuida no hipotireoidismo. Os
resultados podem estar inadequados na presenca de autoanticorpos antitiroxina, fator reumatoide ou tratamento com heparina. Pode estar aumentado
na hipertiroxinemia disalbuminemica familiar. Discrepancias nos niveis de T4
entre os diversos métodos sao observadas e sao ainda mais acentuadas na
presenca de alterações extremas das proteinas de ligacao, doencas nao
tireoidianos, anticonvlsivantes e algumas outras drogas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
T4 NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
Tiroxina neo natal
Teste do pezinho
T4 neonatal
TEMPO DE JEJUM
- Máximo intervalo entre uma mamada e outra.
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente do 3º ao 30º dia após o nascimento e no máximo
até o 90º dia.
- Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal
para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher
conforme a orientação médica.
COMENTÁRIOS
Utilizado para triagem do hipotireoidismo congênito (HC) no Teste do Pezinho.
A produção inadequada do hormônio da tireóide no HC tem várias causas:
agenesia ou ectopia da tireóide, disturbios da hormonogenese, cretinismo
endêmico e hipopituitarismo. Incidência no Brasil: 1:2980 a 1:8278 nascidosvivos. O T4 neonatal deve ser sempre analisado em conjunto com o TSH
neonatal. Valores baixos de T4 neonatal podem ocorrer em neonatos com
baixa TBG, o que é frequente no sexo masculino (1 em 5.000 a 10.000
nascimentos), prematuridade, baixo peso e infecções intercorrentes. Neonatos
com hipotireoidismo podem apresentar T4 neonatal normal devido ao aumento
da TBG. A confirmação do HC deve ser realizada com as determinações do T4
livre e do TSH ultra sensível séricos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
T4 TOTAL
PALAVRAS CHAVES
Tiroxina
Tetraiodotironina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum mínimo de 4 horas.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive fórmulas
para emagrecer (Triostat, Thevier).
- Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional.
COMENTÁRIOS
Tiroxina (T4, tetraiodotironina) é o principal produto secretado pela glândula
tireóide. No sangue T4 é ligado a uma de três classes de proteínas: TBG,
transtiretina (ou pré-albumina) e albumina. Somente uma pequena fração do
T4T esta na forma livre (0,03%). A concentração total de T4 geralmente reflete
a atividade secretória da glândula tireóide. Encontra-se elevado nos casos de
hipertireoidismo, disalbuminemia familiar, aumento da TBG, aumento da
transtiretina (TBPA). Sua concentração esta diminuída no hipotireoidismo, no
quadro de doenças sistêmicas graves não tireoidianas e na redução da TBG.
Autoanticorpos anti-T4 podem interferir com o ensaio.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TACROLIMUS
PALAVRAS CHAVES
Prograf FK 506 FK506
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar dosagem do medicamento;
- Informar data e hora da última dose.
COMENTÁRIOS
O Tacrolimus (Prograf) formalmente chamado de FK506, é um antibiótico
macrolídeo com propriedades imunossupressoras. É utilizado para suprimir a
rejeição de transplante de orgãos autólogos. Tacrolimus pode causar
neurotoxicidade e nefrotoxicidade, particularmente quando mantido em dose
elevada. A concentração de Tacrolimus no sangue é útil para ajuste de dose e
obtenção de imunossupressão ótima com mínima toxicidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TEMPO DE COAGULACAO
PALAVRAS CHAVES
TC
TEMPO DE LEE-WHITE
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso.
COMENTÁRIOS
Permite avaliacao da via intrinseca da coagulacao, entretanto, apresenta pouca
sensibilidade. Esta aumentado nas deficiencias severas de qualquer um dos
fatores da coagulacao (exceto dos fatores XIII e VII), nos casos de deficiencia
de fibrinogenio, no uso de heparina em doses elevadas e na presenca de
anticoagulantes naturais.
TEMPO ATIVIDADE PROTROMBINA
PALAVRAS CHAVES
RNI
TAP
TPQ - TPA
Tempo de Quick
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
COMENTÁRIOS
Permite avaliação do tempo de coagulação do plasma após adição de
extrato de cérebro com atividade tromboplastica padronizada. O RNI
(relação normatizada internacional) é baseado na relação do valor do
tempo de protrombina (TP) do paciente e a media dos valores normais de
plasmas normais frescos, e representa a relação do TP se o teste tivesse sido
realizado com a tromboplastina IRP (international reference preparation). Esta
padronização evita variações interlaboratoriais. O Tempo de protrombina mede
a via extrínseca da coagulação, prolongando-se nas deficiências seletivas ou
conjuntas dos fatores II, V, VII e X. Como os quatro fatores são sintetizados no
fígado e três dos quais são vitamina K dependentes (II, VII, X), o TP é utilizado
mais comumente no monitoramento da terapia anticoagulante oral (warfarin),
doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, coagulação intravascular
disseminada e deficiências dos fatores VII, V, X ou protrombina. Quando o Ptta
esta prolongado juntamente com o TP ha defeito comum da coagulação
(fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a
antitrombina.
TEMPO DE SANGRIA
PALAVRAS CHAVES
TS
Tempo de Sangramento
Tempo de Duke
TEMPO DE JEJUM
- Jejum nao obrigatorio
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso.
COMENTÁRIOS
Eh o tempo necessario para a hemostasia de um ferimento pequeno,
adronizado, feito no lobo da orelha ou na ponta do dedo (polpa digital). Eh um
metodo utilizado para avaliar as alteracoes vasculares e principalmente as
alteracoes quantitativas e qualitativas das plaquetas. Tempo de Sangria
prolongado ocorre em situacoes de alteraces vasculares, plaquetopenias
primarias ou secundarias com numero de plaquetas inferior a 50.000/mm3,
defeitos qualitativos hereditarios e adquiridos das plaquetas e pelo uso de
inibidores da funcao plaquetaria.
TEOFILINA
PALAVRAS CHAVES
Franol
Marax
Teolong
Talofilina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas (alimentar) ou conforme orientação
médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, dia e hora da ultima dose.
INTERFERENTES
- Fumo
- Medicamentos: Eritromicina, Fenobarbital, Cimetidina
COMENTÁRIOS
A Teofilina é um broncodilatador de utilidade controversa na doença
broncopulmonar obstrutiva crônica e asma. É uma metilxantina com estrutura
similar à cafeína, sendo a Aminofilina a preparação mais utilizada. A meia vida
da Teofilina é variável : 6 a 10 horas em adultos normais, 2 a 9 horas em
crianças e 18 a 24 horas na insuficiência cardíaca e 29 horas na cirrose
hepática. As dosagens de Teofilina podem ser feitas dois dias após início ou
alteração da terapia. Cimetidina, Alopurinol, eritromicina, Proparanolol, vacina
anti-gripal , Ciprofloxacin, Amiodarona, anticoncepcionais orais e Clindamicina
podem elevar os níveis de Teofilina. A concentração deTeofilina pode ser
diminuída por tabagismo, Fenobarbital, Rifampicina, Carbamazepina e
Fenitoína.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TESTE DO PEZINHO BASICO, AMPLIADO, MASTER E PLUS
PALAVRAS CHAVES
Fenilalanina (PKU) quantitativo
TSH neonatal
Hemoglobinopatias
Aminoacidos, cromatografia qualitativa
T4 neontal
17 OH Progesterona neonatal
Tripsina neonatal
Biotinidase neonatal
Galactose total (triagem neonatal), Toxoplasmose IgM neonatal
TEMPO DE JEJUM
- Intervalo máximo entre uma mamada e outra.
INSTRUÇÕES
- Este perfil equivale aos exames: Fenilalanina (PKU) quantitativo, TSH
neonatal, Hemoglobinopatias, Aminoácidos cromatrografia qualitativa.
- Colher preferencialmente entre 3º e o 30º dia de vida e, no máximo,
até
o
90º
dia.
- Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, recomenda-se
aguardar, no mínimo,120 dias para a coleta da triagem neonatal para
hemoglobinopatias e galactosemia (particularmente G1FUT). Sugere-se
aguardar, no mínimo , 10 dias para biotinidase, tripsina, TSH e fenilalanina.
Para os demais analítos, o tempo ideal para a coleta não está bem
estabelecido e deve-se colher conforme a orientação médica.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TESTOSTERONA BIODISPONIVEL
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes).
- Para mulher (informar uso de anticoncepcional).
- Informar dia e hora da última medicação.
COMENTÁRIOS
Uma vez secretada, a testosterona e quase que inteiramente ligada as
proteínas transportadoras. Assim, em homens e mulheres, a testosterona
está
presente
na
circulação
periférica
em
três
formas:
Livre, não ligada (correspondente a forma molecular livre).
Fracamente ligada a albumina e a globulina ligadora do cortisol.
Fortemente ligada as globulinas ligadoras dos hormônios sexuais (SHBG).
A testosterona livre é biologicamente ativa, e a testosterona fracamente ligada
a albumina pode ser imediatamente ativada através de sua rápida dissociação
da albumina. Entretanto, o pool da testosterona livre e a fracamente ligada é
coletivamente chamada de testosterona "biologicamente disponível" ou " não
ligada a SHBG".
Exame realizado no laboratório de apoio.
TESTOSTERONA LIVRE CALCULADA
PALAVRAS CHAVES
Testo Livre
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes).
- Para mulher (informar uso de anticoncepcional).
- Informar dia e hora da última medicação.
COMENTÁRIO
- O nível de testosterona livre, em princípio, é um melhor marcador dos níveis
androgênicos do que a testosterona total, uma vez que seu cálculo leva em
consideração os níveis de SHBG (proteína transportadora de hormônios
sexuais).
Exame realizado no laboratório de apoio.
TESTOSTERONA
PALAVRAS CHAVES
Testo
Testosterona total
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes). Informar dia e
hora da última
medicação.
- Para mulher (informar uso de anticoncepcional).
COMENTÁRIOS
Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de
Leydig. Testosterona é tanto um hormônio quanto um pró-hormônio que
pode ser convertido em um outro potente androgênio (dihidrotestosterona) e
um hormônio estrogênio (estradiol). A conversão em DHT ocorre em tecidos
contendo a 5 alfa-redutase, enquanto a conversão em estradiol ocorre em
tecidos contendo a aromatase. A secreção da testosterona e primariamente
dependente da estimulação das células Leydig pelo LH que, por sua vez,
depende da estimulação da hipofise pelo hormônio hipotalâmico liberador de
gonadotropina (GnRH). A testosterona faz parte do mecanismo clássico
de feedback do LH sérico. Testosterona tem uma variação diurna com picos
séricos máximos entre 04:00-08:00 e mínimos entre 16:00-20:00. A
testosterona circula no plasma ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%).
Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma esta livre.
Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência
androgênica, testotoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos
ovários policísticos, tumores ovarianos, tumores adrenais. Sua concentração
pode estar reduzida no atraso puberal (masculino), deficiência de
gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TETANO IgG, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Clostridium Tetani IgG
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
- Este teste consegue avaliar a resposta imunológica à vacinação com o
toxóide tetânico. Existem controvérsias se o ser humano pode desenvolver
anticorpos antitoxina tetânica na ausência de imunização prévia ou na doença.
Na prática diária, contudo, a ausência desses anticorpos indica suscetibilidade
e necessidade de vacinação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TIPAGEM DE LINFOCITOS CD2 E CD19 + CD3, CD4 E CD8
PALAVRAS CHAVES
Tipagem + Subtipagem de linfócitos Linfócitos T + B CD2, CD19, CD4, CD3 e
CD8.
COMENTÁRIOS
Teste útil na avaliação das imunodeficiências, nas quais, ocorrem alterações de
linfócitos T supressores e T auxiliadores, como, por exemplo, na AIDS. O vírus
HIV é especificamente citotóxico para as células CD4, provocando uma
redução progressiva de seu numero e conseqüentemente redução do índice
CD4/CD8. A determinação do numero absoluto e percentual de linfócitos CD4,
é importante parâmetro para avaliar o estado imunológico do paciente aidético,
e auxilia na decisão da introdução de terapêuticas especificas. Teste útil na
avaliação das imunodeficiências congênitas de linfócitos B (gamaglobulinemias
congênitas) ou combinadas (deficiência de imunidade humoral e celular).
Aplicação também na análise, diagnostico e classificação de leucemias e
linfomas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TIREOGLOBULINA
PALAVRAS CHAVES
Tireoglobulina sérica
TG
TGB
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso,
- Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional.
- Informar se já realizou cirurgia de tireóide e há quanto tempo.
- Informar se já realizou esse exame anteriormente, e quando.
COMENTÁRIOS
A Tireoglobulina é uma glicoproteína produzida pelas células tiroidianas, sendo
o maior componente do colóide infrafolicular da glândula tireóide. Seus níveis
séricos variam com o estado funcional da tireóide, estando elevados nos
processos inflamatórios tireoidianos (tireoidites), carcinomas da tireóide
(papilífero, folicular e misto), hipertireoidismo ou após palpação vigorosa da
glândula.
Ha também um aumento dos níveis séricos com o estímulo do TRH ou TSH.
A administração de hormônio tireoidiano diminui os níveis de tireoglobulina
circulantes.
Sua avaliação é útil após cirurgia de câncer da tireóide, como marcador da
recorrência ou persistência do mesmo após a tireidectomia total. A presença de
anticorpos anti-tireoglobulina no soro pode afetar as determinações da
tireoglobulina, causando, no nosso ensaio, a redução dos níveis verdadeiros.
Na presença de anticorpos, a ausência de níveis de tireoglobulina mensuráveis
não exclui a possibilidade de ter ocorrido uma recidiva.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TIROXINA, ANTICORPOS ANTI - ANTI T4
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti tiroxina - Anti T4
T4 anticorpos totais
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
- A globulina ligadora da tiroxina (TBG) é a principal proteína sérica carregadora
de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). O aumento da TBG circulante promove a
elevação de T4 e T3 totais, com diminuição da retenção de T3, ocorrendo o
inverso diante de redução da TBG. As situações relacionadas com
hiperestrogenismo, como a gravidez e o uso de anticoncepcionais, são as
causas mais comuns do aumento da TBG, havendo também razões
Hereditárias. Já sua diminuição ocorre na síndrome nefrótica, no uso de
andrógenos e corticóides e também por causas hereditárias. Neste último caso,
a indicação da dosagem de TBG é comum para a avaliação de bebês com
níveis baixos de T4 total, encontrados em programas de rastreamento neonatal
de hipotiroidismo, com o objetivo de fazer o diagnóstico diferencial entre
deficiência congênita de TBG (ligada ao X, com incidência de 1:10.000) e
hipotiroidismo congênito (1:4.000). Convém lembrar que o uso de hormônios
tiroidianos, andrógenos e corticóides interfere no resultado deste exame.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TOXOCARA, ANTICORPOS IgG
PALAVRAS CHAVES
Toxocara canis
Toxocariase
Larva migrans visceral
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O Toxocara canis é um nematódeo, com ciclo semelhante ao Ascaris
lumbricóides. Apresenta incidência de 3,6% no Brasil, e sua infecção pode ser
assintomática ou manifestar-se com forma visceral (lavra migrans visceral) ou
forma ocular. A forma visceral acomete principalmente crianças com febre,
hepatomegaia, eosfinofilia, hipergamaglobulinemia. Na forma ocular há
diminuição da acuidade visual, dor ocular e estrabismo, com exame
fundoscópico podendo evidenciar uveíte, endoftalmite e catarata, sendo
diagnostico diferencial de retinoblastoma. Muitos pacientes com formas
oculares podem apresentar títulos baixos ou ausentes na sorologia. A sorologia
apresenta sensibilidade de 78% para formas viscerais e 73% para forma
ocular. Deve-se ressaltar que presença de anticorpos detectáveis não significa
necessariamente infecção ativa. Reações falso-positivas podem ocorrer em
indivíduos com ascaridíase, esquistossomose e filariose.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TOXOCARA, ANTICORPOS IgM
PALAVRAS CHAVES
Toxocara canis
Toxocariase
Larva Migrans Visceral
COMENTÁRIO
Uso: diagnóstico da toxocaríase . A toxocariose (larva migrans visceral) é uma
infecção que resulta da invasão de órgãos por larvas de nematelmintos, como
o Toxocara canis e o Toxocara cati(menos comum).Os ovos dos parasitas se
desenvolvem no solo contaminado por fezes de cães e gatos infectados.
Caixas de areia de crianças, onde os gatos muitas vezes defecam, trazem um
risco. Os ovos podem ser transferidos diretamente para a boca, se uma criança
brincar com a areia contaminada ou comê-la.Depois de deglutidos, os ovos se
abrem no intestino. As larvas penetram na parede intestinal e se propagam
pelo sangue. Quase qualquer tecido do corpo pode ser envolvido ,
particularmente o cérebro, o olho, o fígado, o pulmão e o coração. As larvas
podem permanecer vivas por muitos meses, causando lesão por migração aos
tecidos e inflamação em torno delas.A toxocariose geralmente produz infecção
relativamente leve em crianças com 2 a 4 anos, mas também podem ser
afetados crianças com mais idade e adultos. Os sintomas podem começar
após várias semanas de infecção ou podem demorar vários meses,
dependendo da intensidade e do número de exposições e da sensibilidade da
pessoa às larvas. Febre, tosse ou sibilos e hepatomegalia podem desenvolverse primeiro. Algumas pessoas têm erupção cutânea, esplenomegalia e
pneumonia recorrente. Crianças de mais idade tendem a não apresentar
sintomas ou estes são leves, mas podem desenvolver lesão ocular que
comprometa a visão e que pode ser confundida com tumor maligno do
olho.Podemos suspeitar de toxocariose numa pessoa que tenha altos níveis de
eosinófilos, hepatomegalia, inflamação dos pulmões, febre e altos níveis de
anticorpos no sangue. ( fonte : gastronews )
Exame realizado no laboratório de apoio.
TOXOPLASMOSE IgG, ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Eletroquimioluminescencia para Toxoplasmose Eclia para Toxoplasmose
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem
interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será
necessária
nestas
situações.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta
doença. Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou
afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do
resultado deve ser cautelosa.
Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem
variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM
negativo não significam maior probabilidade de infecção recente.
Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses.
Podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção
recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica
ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O
IgM Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita
em
recém-nascido.
Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita.
Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior sensibilidade que IgM na
infecção
congênita.
Teste de Hemaglutinação: útil para indicar prevalência, mas não para o
diagnóstico de infecção neonatal ou quadro recente em gestante, devido
à possibilidade de falsos-positivos. Detecta anticorpos mais tardiamente que a
imunofluorescência
e
que
os
testes
imunoenzimáticos.
Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção recente, permanecendo
elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a placenta e não é
absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de
Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e especificidade
de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os doze primeiro
meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o
desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada.
Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado,
preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e
sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer
detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo
não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme
orientação norte- americana do FDA, resultados positivos requerem
confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de
nova
amostra
após
3
semanas.
Imunoensaio enzimático IgG: esse método apresenta especificidade de 98% e
sensibilidade de 96%. Independente do nível de anticorpos, não pode predizer
se a infecção é recente ou tardia. Alto índice de positividade na população
brasileira.
Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado,
de grande reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide.
Devido à sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de anticorpos por
longos períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM
positivo em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade
de 98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste
não
exclui
o
diagnostico
de
toxoplasmose.
Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de
forma isolada, infecção recente. Apresenta sensibilidade de 98,1% e
especificidade
próxima
a
100%.
Teste de Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos
IgG liga-se fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses)
tem-se elevada avidez. É indicado para mulheres grávidas, principalmente no
primeiro trimestre, que apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de
anticorpos de alta avidez em pacientes com IgM positivo indica infecção
adquirida há mais de 4 meses. Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa
avidez
por
mais
de
4
meses.
Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor
marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo.
TOXOPLASMOSE IgM, ANTICORPOS
PALAVRAS CHAVES
Eletroquimioluminescencia para Toxoplasmose Eclia para Toxoplasmose
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem
interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será
necessária
nestas
situações.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta
doença.
Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o
diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve
ser
cautelosa.
Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem
variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM
negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos
IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem
persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente.
Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou
afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM
Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em
recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na
doença congênita. Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior
sensibilidade que IgM na infecção congênita. Teste de Hemaglutinação:
útil para indicar prevalência, mas não para o diagnóstico de infecção neonatal
ou quadro recente em gestante, devido à possibilidade de falsos-positivos.
Detecta anticorpos mais tardiamente que a imunofluorescência e que os testes
imunoenzimáticos. Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção
recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a
placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no
diagnóstico de Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e
especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os
doze
primeiro
meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o
desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada.
Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado,
preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e
sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer
detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo
não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme
orientação norte- americana do FDA, resultados positivos requerem
confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de
nova amostra após 3 semanas. Imunoensaio enzimático IgG: esse método
apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 96%. Independente do
nível de anticorpos, não pode predizer se a infecção é recente ou tardia. Alto
índice de positividade na população brasileira. Enzyme Linked Fluorescent
Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado, de grande
reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide. Devido à
sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de anticorpos por longos
períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM
positivo em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade
de 98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste
não exclui o diagnostico de toxoplasmose. Enzyme Linked Fluorescent Assay
(ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de forma isolada, infecção recente.
Apresenta sensibilidade de 98,1% e especificidade próxima a 100%. Teste de
Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos IgG liga-se
fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se
elevada
avidez.
É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que
apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em
pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses.
Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses.
Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor
marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo.
TOXOPLASMOSE IgA
PALAVRAS CHAVES
Toxoplasmose gondii IgA, anti
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta
doença.
Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o
diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve
ser
cautelosa.
Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem
variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM
negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos
IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem
persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente.
Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou
afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM
Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em
recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na
doença congênita. Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior
sensibilidade que IgM na infecção congênita. Teste de Hemaglutinação:
útil para indicar prevalência, mas não para o diagnóstico de infecção neonatal
ou quadro recente em gestante, devido à possibilidade de falsos-positivos.
Detecta anticorpos mais tardiamente que a imunofluorescência e que os testes
imunoenzimáticos. Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção
recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a
placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no
diagnóstico de Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e
especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os
doze
primeiro
meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o
desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada.
Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado,
preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e
sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer
detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo
não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme
orientação norte- americana do FDA, resultados positivos requerem
confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de
nova amostra após 3 semanas. Imunoensaio enzimático IgG: esse método
apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 96%. Independente do
nível de anticorpos, não pode predizer se a infecção é recente ou tardia. Alto
índice de positividade na população brasileira. Enzyme Linked Fluorescent
Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado, de grande
reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide. Devido à
sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de anticorpos por longos
períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM positivo
em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de
98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste não
exclui o diagnostico de toxoplasmose. Enzyme Linked Fluorescent Assay
(ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de forma isolada, infecção recente.
Apresenta sensibilidade de 98,1% e especificidade próxima a 100%. Teste de
Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos IgG liga-se
fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se
elevada avidez.
É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que
apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em
pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses.
Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses.
Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor
marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TOXOPLASMOSE IgM NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
Teste do pezinho
Toxoplasmose Gondii
TEMPO DE JEJUM
- Intervalo máximo entre as mamadas
COMENTÁRIOS
Triagem neonatal de infecção congênita pelo Toxoplasma gondii no teste do
pezinho. A transmissão transplacentária ocorre na infecção materna recente.
Em mães com infecção aguda não tratada, infecção congênita ocorre na
seguinte probabilidade: 1º trimestre , de 10 a 25%; 2º trimestre , de 30 a 54%;
3º trimestre , de 60 a 65%. A infecção transplacentária no início da gestação é
mais grave. Apresenta incidência de 1:3.000 nascidos. Caso a triagem da
toxoplasmose seja positiva, deve ser complementada pelos métodos
sorológicos tradicionais, IgA e IgM no soro.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TRAB- ANTICORPO ANTI- RECEPTOR TSH
PALAVRAS CHAVES
TSI; TBII; TSAB; LATS; TRAB; AIT
Anticorpo inibidor do TSH
TSH, Anticorpo anti receptor
Anti-receptor de TSH
Anticorpo estimulador da tireóide
TEMPO DE JEJUM
- Jejum mínimo de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive fórmulas
para
emagrecer
(Triostat,
Thevier).
- Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional
COMENTÁRIOS
O TRAB é um anticorpo anti-receptor de TSH e a sua presença em
concentrações significativas no soro indica doença autoimune em atividade
(doença
de
Graves).
É útil no diagnóstico de hipertireoidismo e na avaliação de recidiva da doença
de Graves, uma vez que seus níveis diminuem com o uso de drogas
antitireoidianas. Assim, ausência de TRAB após tratamento para
hipertireoidismo, diminui a tendência de recidiva da doença.
Estes anticorpos podem estar presentes também, em alguns casos de tireoidite
de Hashimoto, tireoidite subaguda, tireoidite silenciosa, e em récem-nascidos
de mães portadoras de doenças de Graves, devido a transferência fetoplacentária destes anticorpos.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TRANSFERRINA
PALAVRAS CHAVES
Siderofilina
TRF
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
É a principal proteína de transporte do ferro, sendo sintetizada no fígado e
migrando para região beta na eletroforese. Útil para diagnóstico e manejo de
anemias. Essa aumenta nos casos de deficiência e diminui nos casos de
inflamações crônicas, neoplasias e hemocromatose. Atualmente,
imunoensaios podem determinar diretamente a transferrina, havendo boa
correlação entre os níveis de transferrina e a capacidade total de combinação
do ferro. A transferrina apresenta um polimorfismo genético importante. Sua
síntese é inversamente proporcional à quantidade de ferro sérico. Valores
elevados são encontrados nas anemias ferroprivas, hemorragias agudas, no
uso de estrógeno e gravidez (elevação de 30 a 50%). Deve-se lembrar que a
transferrina é uma beta- 1-globulina, sendo um marcador negativo de fase
aguda, reduzindo em processos inflamatórios e infecciosos agudos.
Hipoproteinemia também pode causar níveis baixos de transferrina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TRANSGLUTAMINASE TECIDUAL IGG, ANTICORPOS ANTI
PALAVRAS CHAVES
Anticorpos anti transglutaminase tecidual IgG
Doença celíaca
TTG
Anti glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
A prevalência de deficiência seletiva de IgA em pacientes com doença celíaca
(DC) é cerca de 10 a 20 vezes maior do que na população geral, motivo pelo
qual recomenda-se a dosagem de IgA em todo paciente com suspeita de DC.
Na vigência de deficiência de IgA a pesquisa de anticorpos antitransglutaminase tecidual da classe IgA (anti-TTG IgA) frequentemente é
negativa. Nesta situação, deve-se solicitar a pesquisa de anticorpos anti-TTG
da classe IgG (anti-TTG IgG), o qual apresenta sensibilidade entre 90% a 95%
e especificidade entre 94% e 100%. A pesquisa de anti-TTG IgG não deve ser
realizada em pacientes com níveis séricos normais de IgA, visto que nestes
pacientes o desempenho diagnóstico do teste é ruim, com sensibilidade de
78% e especificidade de 89%.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TTG, ANTICORPOS ANTI-TRANSGLUTAMINASE TECIDUAL-IgA
PALAVRAS CHAVES
Doença Celíaca
tTG, Anticorpos anti-transglutaminase tecidual humana IgA.
tTG, Anticorpos anti-transglutaminase tissular humana IgA.
anti glúten
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca
(DC) e da Dermatite Herpetiforme. A transglutaminase tecidual é o autoantígeno detectado pelos anticorpos anti-endomísio.
Anticorpos anti-TTG apresentam sensibilidade (95% a 98%) superior aos
anticorpos anti-endomísio, mas especificidade menor. O padrão ouro para
diagnóstico de DC é a biópsia intestinal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TREPONEMA PALLIDUM (HA)
PALAVRAS CHAVES
Sífilis
Treponema
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Na sífilis primária os testes VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta)
positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis
secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL
tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%.
O VDRL é um teste não treponêmico, e que utiliza como antígeno a
cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se
elevado na sífilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta
sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o
cancro.
Falso-negativos
podem
ocorrer
na
sífilis
tardia.
Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores
de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase,
hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções
bacterianas, vacinações e gravidez.
Falso-positivos mostram títulos em geral até 1:4, mas títulos maiores podem
ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária
e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito
vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de
títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de
tratamento, pode indicar necessidade de novo tratamento. Resultados positivos
de VDRL no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis,
com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre
três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e
aumento das proteínas são evidencias de neurosífilis ativa. Os testes de
imunofluorescencia (FTA-ABS) são testes treponêmicos que apresentam
especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem
FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças autoimunes, gravidez, hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose e
infecções por outros treponemas. Devem ser utilizados para confirmação dos
resultados de VDRL. Após tratamento o IgG FTA-ABS pode negativar ou
permanecer positivo. O imunoensaio enzimático em um teste treponêmico que
tem estreita correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como
vantagem maior reprodutibilidade.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TRIAGEM AMPLIADA PARA ERROS INATOS DO METABOLISMO
PALAVRAS CHAVES
Erros inatos do metabolismo - Triagem Ampliada
Triagem Ampliada = Triagem mínima + Triagem Orientada
Quitotriosidade
Hexosaminidase
Triagem Tay-sacks
Triagem Gaucher
Triagem Doença de Deposito
Mucopolissacarideos
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar quadro clínico e medicamento em uso.
COMENTÁRIOS
O teste de triagem para Erros inatos do metabolismo visa à detecção de
doenças de fundo genético e metabólico. Cada teste é utilizado
Especificamente para a determinação de uma desordem. O teste para
Açúcares Redutores auxilia no diagnóstico, por exemplo, de, galactosemia e
frutosemia, os açúcares redutores mais encontrados na urina são: galactose,
frutose, pentose e lactose. Dentre esses, a galactose é de maior significado
clinico.Teste de triagem urinária para mucopolissacarídeos são solicitados,
como parte de uma bateria de rotina de testes realizados em todos os recémnascidos ou em crianças que apresentam sintomas de retardo mental ou
deficiência no crescimento. O teste para porfobilinogênio auxilia no diagnóstico
de doenças como porfiria Aguda Intermitente e também na porfiria variegata,
onde o metabólito encontra-se aumentado. A Detecção e identificação desse
produto ou de urobilinogêniona urina podem, então, ajudar a determinar a
causa de um transtorno específico. Defeitos genéticos no metabolismo ou no
transporte dos aminoácidos podem resultar em doenças chamadas
(aminoacidopatias). Quando não tratadas, manifestam-se principalmente por
encefalopatia progressiva, retardo mental, convulsões e distúrbios do
comportamento. O teste para alcaptonúria visa à determinação do aumento de
ácido homogentísico, uma falha na via metabólica da fenilalanina, ocasionando
acúmulo do metabólito em sangue, tecidos e na urina. * PESQUISA PARA
FENILCETONURIA * PESQUISA PARA TIROSINA E METABOLITOS *
PESQUISA PARA CISTINURIA/HOMOCISTINURIA * PESQUISA PARA
CETOACIDOS * PESQUISA PARA AMINOACIDURIAS * CROMATOGRAFIA
DE AMINOACIDOS EM URINA-QUALITATIVA * CROMATOGRAFIA DE
AMINOACIDOS
EM
PLASMA-QUALITATIVA
*
TRIAGEM
PARA
CARBOIDRATOS - PESQUISA PARA ACUCARES REDUTORES *
CROMATOGRAFIA
DE
GLICÍDIOS
*
METABÓLITOS
DE
GLICOSAMINOGLICANOS * CROMATOGRAFIA DE OLIGOSSACARÍDIOS *
CROMATOGRAFIA DE SIALILOLIGOSSACARÍDIOS * HEXOSAMINIDASE *
BETA-GLICURONIDASE * QUITOTRIOSIDASE * PERFIL TANDEM
QUANTITATIVO.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TRIGLICERIDES
PALAVRAS CHAVES
Trigliceridemia
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo
de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum
inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência.
- Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14
horas.
INSTRUÇÕES
- É recomendável a abstinência de álcool 72 horas antes da coleta,
pois o álcool, qualquer tipo ou quantidade, pode interferir no exame.
A abstinência alcoólica não é obrigatória. O cliente pode optar pela
realização do exame apesar do consumo de álcool, ou procurar
orientação
do
seu médico.
COMENTÁRIOS
Os triglicérides são produzidos no fígado utilizando glicerol e outros
ácidos graxos. São transportados no sangue por VLDL e LDL. Os
triglicérides em conjunto com colesterol são úteis na avaliação do
risco cárdiaco. Níveis elevados são encontrados na síndrome
nefrótica, na ingestão elevada de álccol, induzido por drogas
(estrogênios,
contraceptivos
orais,
prednisona,
etc)
no
hipotireoidismo, diabetes e gravidez. Os níveis baixos estão
relacionados a ma absorção, má nutrição e hipertireoidismo.
TRIPSINA NEONATAL
PALAVRAS CHAVES
IRT
Teste do pezinho
Fibrose Cistica, pesquisa
Tripsina Imuno Reativa neo natal
Tripsina Imunoreativo
Mucoviscidose
TEMPO DE JEJUM
- Intervalo máximo entre as mamadas.
INSTRUÇÕES
- Colher preferentemente do 3º ao 30º dia após o nascimento e, no máximo,
até o 90º dia.
- Colher antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica.
- Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, sugere-se
aguardar no mínimo
10 dias para a coleta do exame ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A Fibrose Cística ou mucoviscidose é uma herança autossômica recessiva
decorrente de mutações genéticas, localizadas no cromossomo 7, que
determinam deficiência da proteína responsável pelo transporte de cloro pelas
células epiteliais, acarretando distúrbio da secreção exócrina (muco espesso).
Incidência 1:2000 a 1:9000 nascidos-vivos. A mutação mais comum em
crianças brancas é a F508, havendo mais de 150 mutações descritas. Acúmulo
de tripsina decorre da obstrução dos ductos pancreáticos. A confirmação da
doença requer níveis aumentados de cloreto de sódio no suor (iontoforese) e
PCR para fibrose cística. O diagnóstico precoce permite intervenções
terapêuticas precoces e o aconselhamento genético aos pais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TROMBOFILIAS, ESTUDO GENETICO DAS
PALAVRAS CHAVES
Fator V de Leiden
Gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase
Gene mutante da Protrombina
Trombofilias
Hiperhomocisteinemia
COMENTÁRIOS
O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao
risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato
Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao
aumento
dos
níveis
de
homocisteína.
Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no
sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O
termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos
e adquiridos.
O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C
ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores
em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos
possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80%
maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta
mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos
profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta,
veias
superficiais
e
cerebrais.
A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis
plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação
aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco
aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a
população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar
e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um
risco de trombose arterial. A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato
redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de
homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui
fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial
coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral
vascular. Estudos de meta-análise reforçam a importância da
hiperhomocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso.
Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser
vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo
portador a medidas de prevenção.
Exame realizado no laboratório de apoio.
TROPONINA T
PALAVRAS CHAVES
cTnT
Marcador Cardiaco
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A troponina T é um marcador de lesão da musculatura cardíaca, sendo
útil no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. Sua presença denota
necrose do tecido miocárdio. É detectável em 2 a 3 horas após a lesão
miocárdica, permanecendo elevado por até 14 dias. Após 8 horas, a
sensibilidade é próxima de 100%. Pode estar aumentada em pacientes
com lesão músculo-esquelética, distrofia miotônica e insuficiência renal
crônica.
TSH ULTRA SENSÍVEL
PALAVRAS CHAVES
Hormônio tireoestimulante ,Tirotropina
Hormônio tireotrófico
Hormônio estimulador da tireóide
Hormônio tireóide estimulante
TSH 3ª (terceira) geração
Tireotrofina
Tireotropina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso.
- Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional.
COMENTÁRIOS
O hormônio Tireoestimulante (TSH) é uma glicoproteína secretado pela
adenohipófise, tendo com o principal efeito o de estimular a tireoíde a liberar
T3 e T4. A secreção e os níveis séricos de TSH são controlados pelos níveis
de T3 e T4 e pelo TRH hipotálamico.
A dosagem de TSH é importante no diagnóstico do hipotireoidismo primário,
sendo o primeiro hormônio a se alterar nessa condição.
Esta aumentado principalmente no Hipotiroidismo primário, Tireoidite de
Hashimoto, Tireoidite sub-aguda e na secreção inapropriada de TSH (tumores
hipofisários produtores de TSH).
Está diminuído principalmente no Hipertireoidismo primário, Hipotireoidismo
secundário, terciário e nas Síndromes de Hipertireoidismo sub-clínico.
UREAPLASMA DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS, PCR
PALAVRAS CHAVES
DST-PCR
C.trachomatis * N.gonorrhoeae * U.urealyticum
M.genitalis * M. hominis
Multiplex
Ureaplasma
Neisseria
Micoplasma
Clamidia
Mycoplasma
Trichomonas
CONDIÇÕES
- Urina 1º jato da manha, secreção uretral, secreção endocervical, secreção
vaginal, secreção conjuntival, região perianal.
INSTRUÇÕES
- Urina 1º jato: colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã.
Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, e coletar o 1º jato de urina
em frasco estéril.
- Coleta uretral: colher preferencialmente pela manhã sem urinar, ou com
retenção urinária de 4 horas.
- Coleta de secreção vaginal e endocervical:
. A paciente não deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao
exame;
. Não fazer uso de desinfetantes ou medicações tópicas (caso estiver, aguardar
48 horas após o término);
. Não manter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame;
. Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético
nas últimas 24 horas;
. Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da
menstruação).
. Não realizamos coletas endocervicais em grávidas, virgens e crianças.
- Secreção conjuntival: vir ao laboratório preferencialmente pela manhã, sem
lavar os olhos e sem utilizar medicação tópica.
- Região perianal: vir ao laboratório preferencialmente pela manhã sem defecar
COMENTÁRIOS
A PCR Multiplex é capaz de detectar, em uma única reação, a maioria das
bactérias
associadas
às
infecções
do
trato
genital:
C.
trachomatis, M.genitalium, N.gonorrhoea e U.urealyticum. É de grande valia no
diagnóstico diferencial das uretrites e cervicites. As DST estão entre as 5
principais causas de procura por serviços de saúde (OMS-1990) e quando não
tratadas podem levar à doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez
ectópica. É um método não invasivo por permitir utilizar-se amostras de urina
de 1o jato, não sendo necessários a dolorosa coleta intra-uretral. É uma
tecnica mais simples, rápida e sensível que os metodos convencionais.
Quando positivo, é liberado o resultado com o nome do agente específico
isolado.
Exame realizado no laboratório de apoio.
UREIA
PALAVRAS CHAVES
Azotemia
Uremia
Nitrogênio ureíco
Blood urea nitrogen (BUN)
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do
metabolismo hepático das proteínas, e excretada nos rins. Desta
forma, a uréia e diretamente relacionada a função metabólica
hepática e excretória renal. Sua concentração pode variar com a
dieta, hidratação e função renal.
UREIA POS-DIALISE
PALAVRAS CHAVES
uréia
azotemia
uremia
nitrogênio uréico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto de metabolismo
hepático das proteínas, é excretada nos rins. Desta forma, a uréia é
diretamente relacionada a função metabólica hepática e excretória renal. Sua
concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal.
UREIA 24 HORAS
PALAVRAS CHAVES
Nitrogênio uréico
INSTRUÇÕES
- Refrigerar a urina desde o início da coleta.
- Não fazer esforço físico durante a coleta.
- O cliente deve manter sua rotina diária.
- Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação
médica.
- Mulheres: não realizar a coleta de urina no período menstrual.
COMENTÁRIOS
É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático
das proteínas, e excretada nos rins. Desta forma, a uréia é diretamente
relacionada a função metabólica hepática e excretória renal. Sua concentração
pode variar com a dieta, hidratação e função renal.
UROCULTURA COM ANTIBIOGRAMA
PALAVRAS CHAVES
Urocultura
INSTRUÇÕES
- Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo
de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitália com água e sabão,
secar, desprezar o primeiro jato de urina e coletar o jato médio.
- Para coletas realizadas em casa o prazo para entregar a urina ao laboratório
é de 1 hora em temperatura ambiente ou refrigerada.
- Mulheres: não fornecemos e nem indicamos o uso de tamponamento
(absorvente interno) para coleta de urina no período menstrual.
- Criança: Não utilizar pomadas no dia da coleta. Sempre que possível, colher
no próprio laboratório.
- Coleta com coletor de urina infantil: somente realizada nas dependências do
laboratório.
- Manter dieta hídrica habitual.
- Não passamos cateter (sonda) no cliente.
- Em caso de uso de antimicrobianos, deve-se aguardar 7 dias após o término
do medicamento para realização do exame ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
Aplica-se no diagnóstico de infecções microbianas no trato urinário,
identificação dos microorganismos e teste de sensibilidade aos antibióticos.
UROPORFIRINAS – PESQUISA
CONDIÇÕES
- Urina recente.
INSTRUÇÕES
- Colher a 1ª urina da manhã ou urina com o mínimo de 4 horas de retenção
urinária.
- Fazer higiene local com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato e coletar o
jato do meio.
- Utilizar frasco protegido da luz (âmbar).
COMENTÁRIOS
A solubilidade é um fator determinante do comportamento das porfirinas. A
uroporfirina é a porfirina mais solúvel em água, sendo encontrada na urina e
em menores concentrações nas fezes e sangue. Encontra-se elevada nos
pacientes com Porfiria Cutânea Tardia, Porfiria Eritropoiética Congênita,
insuficiência renal crônica e neoplasias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VARICELA ZOSTER VIRUS, PCR
PALAVRAS CHAVES
Detecção do DNA do vírus Varicela zoster (VZV)
Herpes zoster
PCR para VZV (Qualitativo)
Varicela zoster
CONDIÇÕES
- Líquor, líquido amniótico, sangue total (EDTA), biópsia, líquido ou raspado de
vesículas.
TEMPO DE JEJUM
- Amostras de sangue: jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
O Virus Varicela Zoster (VVZ) é o agente etiológico da Varicela (catapora) e do
Herpes Zoster. A presença de complicações são mais frequentes quando a
infecção primária ocorre após 12 anos de idade. As mais comuns são a
encefalite, pneumonia e infecção secundária das lesões. Pacientes
imunocomprometidos podem apresentar evolução desfavorável com infecção
disseminada, pneumonite, hepatite e encefalite. Raramente, a transmissão
congênita do Varicela Zoster pode levar à infecção neonatal grave. As
indicações da PCR são as seguintes:
1. Acometimento do sistema nervoso central.
2. Complicações oculares.
3. Lesões vesiculares atípicas.
4. Líquidos corporais ou tecidos de biópsia (líquido sinovial, lavado brônquico,
etc).
5. Infecção congênita: análise do líquido amniótico, a partir da 15a semana.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VARICELLA ZOSTER IgG, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Varicela zoster
Herpes-zoster
Herpes Zoster
Catapora
HZV
VZV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O vírus da Varicella zoster é responsável por duas síndromes clinicas: a
catapora e o Herpes Zoster. A catapora representa uma grande ameaça a
neonatos e indivíduos imunocomprometidos. O herpes zoster é mais comum
acima dos 50 anos, sendo frequente em pacientes com imunidade
comprometida por neoplasias, uso de drogas imunossupressoras ou em
crianças expostas ao vírus no período neonatal. A presença de IgM ou alto
título de IgG correlaciona-se com infecção ou exposição recente, enquanto
baixos títulos de IgG são observados em adultos sadios. Na catapora, a IgM é
detectada sete dias após o rash, atingindo o pico em 14 dias. Quanto ao
herpes zoster,a IgM aumenta em torno do 8º e 10º dia após a erupção, com
pico geralmente no 18º e 19º dia. É importante ressaltar que as vacinações
induzem a síntese de IgG, embora a grande proteção seja do tipo celular.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VARICELLA ZOSTER IgM, ANTI
PALAVRAS CHAVES
Varicela zoster
Herpes zoster
Herpes Zoster
Catapora
HZV
VZV
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O vírus da Varicella zoster é responsável por duas síndromes clínicas: a
catapora e o Herpes Zoster. A catapora representa uma grande ameaça a
neonatos e indivíduos imunocomprometidos. O herpes zoster é mais comum
acima dos 50 anos, sendo frequente em pacientes com imunidade
comprometida por neoplasias, uso de drogas imunossupressoras ou em
crianças expostas ao vírus no período neonatal. A presença de IgM ou alto
título de IgG correlaciona-se com infecção ou exposição recente, enquanto
baixos títulos de IgG são observados em adultos sãos. Na catapora, a IgM é
detectada sete dias após o rash, atingindo o pico em 14 dias. Quanto ao
herpes zoster, a IgM aumenta em torno do 8º e 10º dia após a erupção, com
pico geralmente no 18º e 19º dia. É importante ressaltar que as vacinações
induzem a síntese de IgG, embora a grande proteção seja do tipo celular.
Exame realizado no laboratório de apoio.
V.D.R.L. QUANTITATIVO
PALAVRAS CHAVES
VDRL
Sorologia para Sifilis
RPR
Wasserman
Treponema
Sorologia para Lues
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
Na sífilis primaria os teste VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta)
positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis
secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL
tem
sensibilidade
de
70%
e
FTA-ABS
de
98%.
VDRL: teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que
normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sifilis.
O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa
especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falsonegativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de
VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes,
malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV,
leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e
gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral ate 1:4, mas títulos maiores
podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis
primária e secundaria, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e
oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência
de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano
de tratamento, pode indicar novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no
liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com
especificidade
em
torno
de
99%.
Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos
para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de
neurosífilis
ativa.
Testes treponêmicos: os testes de imunofluorescência (FTA-ABS) apresentam
especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem
FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças autoimunes, gravidez, hanseníase, malaria, mononucleose, leptospirose e
infecções por outros treponemas. O imunoensaio enzimático tem estreita
correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como vantagem
maior reprodutibilidade.
VHS HEMOSSEDIMENTACAO
PALAVRAS CHAVES
VHS
VES
ESR
Velocidade de Eritrossedimentação
Velocidade de Hemossedimentação
Eritrossedimentação
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um fenômeno não específico e
sua medida é clinicamente útil em desordens associadas com produção
aumentada de proteínas de fase aguda, embora não seja específico.
Na Artrite Reumatóide e Tuberculose é um índice de progressão da doença. Na
artrite temporal é útil ao diagnóstico quando mostra valores muito elevados. A
VHS aumentada ocorre precocemente no Infarto Agudo do miocárdio e
Linfomas. É também útil como teste de triagem em exames de rotina. Nem
sempre uma VHS aumentada indica presença de doença, pois e é também
influenciada pela idade, ciclo menstrual, endocrinopatias, doença ulcerose,
cardiomiopatias, asma e uso de medicamentos.
VIGABATRINA, DOSAGEM
PALAVRAS CHAVES
Sabril
Anticonvulsivante
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas.ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da ultima dose.
COMENTÁRIOS
A Vigabatrina é um anticonvulsivante análogo estrutural do ácido gamaaminobutírico (GABA). Apresenta meia-vida de 5 a 8 horas, sendo excretada
principalmente pela urina. A Vigabatrina reduz em cerca de 20% as
concentrações plasmáticas da Fenitoína.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA A
PALAVRAS CHAVES
- Retinol
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
A expressão vitamina A refere-se aos retinóides que tem atividade
biológica do retinol. A Vitamina A encontrada em produtos de origem
animal, é lipossolúvel e tem duas formas: o retinol (Vitamina A1) e a
3-dehidro-retinol (Vitamina A2). Concentrações em crianças são menores
que em adultos. Níveis baixos são encontrados na deficiência dietética
da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, má absorção intestinal,
parasitoses,
sindrome
nefrótica,
infecções
e
etilismo.
Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo,
uso de estrogênios e anticoncepcionais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA B1
PALAVRAS CHAVES
TIAMINA
B1
B1
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
Vitamina integrante do complexo B, a Tiamina tem um papel-chave no
funcionamento do sistema nervoso, na produção de energia ,e ainda, auxiliar
na
atitude
e
no
status
mental.
As principais fontes de Tiamina são cereais, grãos, carnes (especialmente de
porco), vegetais e laticínios. A absorção da Tiamina ocorre no duodeno
proximal e jejuno na presença de meio ácido. É metabolizada no fígado e a
excreção é renal.Se ingerida em excesso e a capacidade de absorção for
ultrapassada, a liberação da vitamina B1 é feita pelas fezes.
A monitoração da vitamina B1 pode ser usada para diagnosticar Beribéri. A
deficiência de Tiamina pode ser resultados de neoplasias, diabetes, doenças
crônicas, diarréia prolongadas, alcoolismo. A classificação da deficiência de
Tiamina é tida como erro de metabolismo adquirido, que causa disfunção no
ciclo de Krebs, conseqüentemente há depleção de ATP e vasodilatação com
aumento da liberação de adenosina. A depleção total da Tiamina corporal
ocorre em aproximadamente três semanas sem suplementação.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA B12
PALAVRAS CHAVES
B12
Cianocobalamina
TEMPO DE JEJUM
- Jejum desejável de 4 horas.
INTERFERENTES
- Alguns medicamentos inclusive anticoncepcional oral, vitaminas (comprimidos
ou injetáveis).
- Pacientes vegetarianos estrito (não ingerem produtos animais: carne, peixes,
leite e ovos)
- Paciente que realizaram cirurgia intestinal ou de estômago.
- Doença inflamatória intestinal (Doença de Chron ou Retocolite).
- Gravidez ou amamentação.
COMENTÁRIOS
A Vitamina B12 tem papel importante na hematopoiese, na função neural, no
metabolismo do ácido fólico e na síntese adequada de DNA.
Apresenta-se diminuída, na produção deficiente de fator intrínseco
(determinada pela atrofia da mucosa gástrica, resultando em anemia
perniciosa), nas síndromes de má absorção (por ressecção do intestino
delgado, doença celíaca, espru tropical e cirurgia bariátrica), no alcoolismo, na
deficiência de ferro e folato, no uso de medicamentos que podem levar a
diminuição da absorção (metotrexato, pirimetamina, trimetropin, fenitoina,
barbituricos, contraceptivos orais, colchicina, metformina, etc) e nas dietas
vegetarianas
estritas.
Condições associadas a níveis aumentados de vitamina B12 incluem o
tratamento de reposição, leucemia granulocítica crônica, insuficiência renal
crônica, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, obesidade, doença
pulmonar obstrutiva crônica e hepatopatias.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA B2
PALAVRAS CHAVES
Riboflavina
Vitamina B2 FAD
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
COMENTÁRIOS
- O teste é útil para o diagnóstico de deficiência da vitamina B2, ou riboflavina;
Esta condição pode ocorrer em decorrência de alcoolismo, infecções,
neoplasias, desnutrição calórico- proteica, gravidez e lactação, e também após
cirurgia bariátrica. A deficiência de riboflavina é clinicamente caracterizada por
queilite, glossite, dermatite e anemia. Além disso, também está associada a
uma maior ocorrência de neuropatias compressivas, como as síndromes do
túnel do carpo ou do túnel do tarso.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA B3
PALAVRAS CHAVES
Niacina
Niacinamida
Nicotinamida
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamento em uso.
- É obrigatório informar dados clínicos, data e horário da coleta.
COMENTÁRIO
A vitamina B3 também pode ser chamada de niacina, é uma substância
essencial para o processo metabólico, que transforma os alimentos ingeridos
em energia para que os nutrientes sejam utilizados corretamente. A deficiência
dessa vitamina provoca diarreia, falta de apetite, fadiga, insônia, irritabilidade,
depressão e problemas de pele. A vitamina B3 também auxilia na diminuição
do colesterol sanguíneo, sendo sua suplementação uma alternativa para quem
sofre com colesterol alto.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA B5
PALAVRAS CHAVES
Ácido Pantotênico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamento em uso.
- É obrigatório informar dados clínicos, data e horário da coleta.
COMENTÁRIO
A vitamina B5 é também conhecida como ácido pantotênico, indispensável no
processo do metabolismo celular, uma vez que participa de diversas reações
que ocorrem nas células, como por exemplo, síntese de gorduras, colesterol,
alguns hormônios, neurotransmissores e melatonina. A Vitamina B5 também
auxilia no processo imunológico, pois participa da produção de anticorpos,
metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares, conversão de carboidratos e
proteínas em energia e ajuda no controle da capacidade de resposta de um
organismo a situação de estresse. Sua deficiência causa insônia, cãibras, baixa
produção de anticorpos, fadiga, sensação de ardor nos pés e náuseas.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA B6
PALAVRAS CHAVES
Piridoxal 5 fosfato
Piridoxina
PLP
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
COMENTÁRIOS
A Vitamina B6 envolve um grupo de compostos metabolicamente
intermutáveis, o piridoxol (o álcool), o piridoxal (o aldeído) e a piridoxamina (a
amina). Solúvel em água, termoestável em pH ácido, instável à luz, o Piridoxal
5 fosfato (PLP) atua na formação do ácido alfa aminolevulínico, percursor do
grupo heme da hemoglobina .
Os principais antagonistas que intereferem na disponibilidade de vitamina B6,
são: o Desoxipiridoxina, a Isoniasida, a Hidralazina, o Cicloserina, e a
Penicilamina. As deficiências devido aos antagonistas podem acarretar: fraco
crescimento, convulsões, lesões na pele, queda na produção de anticorpos,
vômito, cálculos renais. A deficiência marginal de vitamina B6 ocorre entre os
grupos: gestantes e lactantes, mulheres que tomam contraceptivos orais com
alto teor de estrogénio, alcoólicos crônicos. A deficiência franca de Vitamina B6
pode causar anemia hipocrômica e perda da capacidade de conversão do
triptofano em ácido nicotínico.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA C
PALAVRAS CHAVES
Ácido ascórbico
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso.
COMENTÁRIOS
A vitamina C é utilizada no tratamento da deficiência do ácido ascórbico, no
controle da metemoglobinemia idiopática e como antioxidante tem sido
associada à proteção contra formação de cataratas e a degeneração macular
relacionadas com a idade. Uma deficiência na ingestão da vitamina C pode
provocar escorbuto e megadoses desta vitamina podem levar à formação de
cálculos renais, resultantes da excreção excessiva de oxalato e o escorbuto de
rebote.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA E
PALAVRAS CHAVES
Tocoferol
Alfa tocoferol
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório 8 horas ou conforme orientação médica.
QUESTIONÁRIO
- Informar medicamentos em uso.
COMENTÁRIOS
É uma vitamina lipossolúvel e com função antioxidante, prevenindo danos nas
membranas celulares por radicais livres. A sua forma mais ativa é o alfatocoferol. Sua dosagem é útil na investigação da sua deficiência (quadro
neurodegenerativo, anemia hemolítica e alteração visual). Níveis baixos podem
ser determinados por má absorção (pancreatite, fibrose cística, atresia de vias
biliares, ressecção intestinal), prematuridade, etilismo, cirrose, uso de
anticonvulsivante, colestiramina, óleos minerais e contraceptivos orais.
Exame realizado no laboratório de apoio.
VITAMINA K
PALAVRAS CHAVES
Vitamina K1
TEMPO DE JEJUM
- Adultos:
. Jejum obrigatório de 12 horas.
- Crianças:
. Até 1 ano de idade, jejum mínimo necessário de 3 horas.
. De 1 a 5 anos de idade, jejum mínimo necessário de 6 horas.
. Acima de 5 anos de idade, jejum igual ao de adulto.
INSTRUÇÕES
- Informar medicamentos em uso.
- Não ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas.
COMENTÁRIO
Uso: Teste indicado para investigação de deficiência de vitamina K. Sendo uma
vitamina lipossolúvel, sua absorção depende da emulsificação das gorduras no
trato digestivo. Várias situações podem ser acompanhadas de deficiência de
vitamina K, tais como má absorção intestinal de gorduras, bloqueio do fluxo
biliar, vigência de antibioticoterapia e período neo-natal.
Exame realizado no laboratório de apoio.
WAALER ROSE – REACÃO
PALAVRAS CHAVES
Fator reumatoide, Hemoaglutinacao
Fator reumatoide, Pesquisa
Quantitativo
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
- Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMENTÁRIOS
O teste de Waaler Rose que consiste da aglutinação de hemácias de carneiro
foi por anos o método para pesquisa do fator reumatóide (FR).
Entretanto, apresenta desvantagens devido à subjetividade de sua leitura e
baixa reprodutividade, sendo substituído por métodos mais modernos para
detecção do FR, com a nefelometria. Deve-se, pois, preferir a determinação do
FR por nefelometria.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ZINCO (SORO)
PALAVRAS CHAVES
ZN
TEMPO DE JEJUM
- Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
COMENTÁRIOS
O zinco é um nutriente essencial (componente de muitas enzimas importantes)
e sua deficiência pode acarretar sérias consequências à saúde humana. A
absorção se dá pelas vias percutâneas, oral e inalatória. Os vapores de zinco
ou de seus sais solúveis são altamente irritativos para os pulmões.
Intoxicações crônicas resultantes de exposições ocupacionais ao zinco são
pouco frequentes. A chamada febre do fumo é o efeito mais comumente
observado em trabalhadores expostos ao óxido de zinco.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ZINCO (URINA 24HORAS)
PALAVRAS CHAVES
ZN
QUESTIONÁRIO
- Se criança até 10 anos, informar peso e altura.
COMENTÁRIOS
O zinco é um nutriente essencial (componente de muitas enzimas importantes)
e sua deficiência pode acarretar sérias consequências à saúde humana. A
absorção se dá pelas vias percutâneas, oral e inalatória. Os vapores de zinco
ou de de seus sais solúveis são altamente irritativos para os pulmões.
Intoxicações crônicas resultantes de exposições ocupacionais ao zinco são
pouco
frequentes.
A chamada febre do fumo é o efeito mais comumente observado em
trabalhadores expostos ao óxido de zinco.
Exame realizado no laboratório de apoio.
ZINCO PROTOPORFIRINA
PALAVRAS CHAVES
ZPP
ZnPP
Zinco Protoporfirina Eritrocitária
QUESTIONÁRIO
- Informar se o paciente é exposto ao chumbo.
COMENTÁRIOS
A intoxicação por chumbo, também chamada de saturnismo ou plumbismo
caracteriza-se
como
uma
porfiria
adquirida.
O chumbo pode ser absorvido pela pele, pelo trato gastrointestinal, pela
aparelho respiratório, ou em conseqüência de projéteis e seus estilhaços
localizados
na
pele
e
músculos.
A exposição ao chumbo pode ocorrer ocupacionalmente nas seguintes
atividades: fabricação de cerâmicas, de tintas, corantes , vernizes e esmaltes.
Fabricação de armas de fogo e munições, soldagens, fabricação de cabos
elétricos, tubos e chapas, indústria química, produçãos de antidetonantes e
acumuladores
elétricos
chumbo/ácido.
Outros sintomas incluem insuficiência renal, fraqueza neuromuscular, ataques
de apoplexia e coma, além de efeitos genéticos. A intoxicaçã por chumbo é
considerada uma doença ocupacional séria e pode ser uma fonte potencial, em
áreas urbanas, de danos cerebrais, retardamento e problemas
comportamentais
graves
em
bebês.
A protoporfirina livre ou ligada ao Zn não transpõe membranas biológicas, por
isso não é encontrada detectada na urina.
Exame realizado no laboratório de apoio.
COLABORADORES
Dados fornecidos pelos laboratórios de apoio:

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