Instruções de coleta - Oswaldo Cruz – Laboratório
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Instruções de coleta - Oswaldo Cruz – Laboratório
1,25-DIHIDROXIVITAMINA D PALAVRAS CHAVES Calcitriol 1,25-Dihidroxicolicalciferol Vitamina D3 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas para adultos ou conforme orientaçao médica. - Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A vitamina D3 é empregada no tratamento do raquitismo e da osteomalácia metabólicos, em especial na vigência de insuficiência renal crônica e no tratamento dohipoparatireoidismo. Quantidades excessivas de vitamina D3 causam distúrbios clínicos no metabolismo do cálcio. Exame realizado no laboratório de apoio. 25-HIDROXIVITAMINA D PALAVRAS CHAVES 25-Hidroxicolecalciferol Calcidiol Vitamina D3 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas para adultos ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A 25-OH - Vitamina D é a medida de preferência para se avaliar o status nutricional de vitamina D. Valores diminuídos estão associados com insuficiência dietética de vitamina D, doença hepática, má absorção, exposição ao sol inadequada e síndrome nefrótica. Valores aumentados são associados à intoxicação por vitamina D. Pode apresentar-se em baixas concentrações (dentro do valor de referência) nos quadros de obesidade, sarcoidose, calcinose tumoral hiperfosfatêmica, tuberculose, hiperparatireoidismo primário e no raquitismo tipo II vitamina-D dependente. A 25 OH Vitamina D2 é metabolizada de maneira equivalente à 25 OH Vitamina D3 nos seres humanos. É menos potente e em algumas partes do mundo é a única forma licenciada para suplementação. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO CITRICO - CITRATO PALAVRAS CHAVES Citratúria CONDIÇÕES - Urina 24 horas. INSTRUÇÕES - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. COMENTÁRIOS A determinação do ácido cítrico na urina é utilizada na exploração do metabolismo do fósforo e cálcio, das tubulopatias e dos ácidos do ciclo de krebs. O citrato tem importância marcante na calculose urinária recidivante. A hipocitratúria pode ocorrer de forma isolada ou associada a hipercalciúria, hiperuricosúria, hiperoxalúria e distúrbios intestinais. O citrato administrado via oral leva a um aumento na reabsorção tubular renal de cálcio, promovendo hipocalciúria. A elevação do pH urinário, que acompanha a administração de citrato, aumenta a solubilização do ácido úrico. A suplementação de citrato reduz a taxa de formação de novos cálculos e o crescimento dos cálculos já existentes. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO FOLICO PALAVRAS CHAVES Folato Vitamina B9 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS O ácido fólico atua na maturação das hemácias e participa do processo de síntese das purinas e pirimidinas, componentes dos ácidos nucléicos. A deficiência do ácido fólico é quase sempre consequência de ingestão insuficiente e esta presente em cerca de 1/3 (um terço) de todas as mulheres grávidas, na maioria dos alcoólatras crônicos, nas pessoas que cumprem dietas pobres em frutas e vegetais e nas pessoas com distúrbios absortivos do intestino delgado. Pode estar falsamente elevado em casos de hemólise. Sua concentração pode estar reduzida com o uso de contraceptivo oral. Flutuações significantes ocorrem com a dieta e pode resultar num folato sérico normal em um paciente deficiente. Deficiência grave de ferro pode mascarar a deficiência do folato. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO HIPURICO PALAVRAS CHAVES Tolueno CONDIÇÕES - Urina recente. INSTRUÇÕES - Lavar as mãos antes de colher. - Colher urina após retenção urinária de 4 horas. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio em frasco próprio. - Informar se é urina início ou final de jornada, quando for exposição ocupacional. - Se a amostra for pós jornada de trabalho, colher amostra ao final do último dia de trabalho da semana. - Evitar colher após a primeira jornada (dia) de trabalho da semana. - Como a maior parte do metabólito é excretada nas 4 horas seguintes ao final da jornada de trabalho, recomenda-se, quando possível, a coleta da urina durante este período de 4 horas pós-exposição. - Evitar fatores interferentes (dieta ou medicamentos conforme orientação médica) 1 dia antes da coleta: frutas (ameixa, pêssego), grãos verdes de café, alimentos e bebidas conservados com benzoatos (refrigerantes, margarinas, mostarda, ketchup, alguns tipos de pães, alguns tipos de sucos de frutas industrializadas), consumo de álcool, antidepressivos IMAO (exemplo: isocarboxazida), femprobamato, dietilpropriona. COMENTÁRIO Uso: Indicador biológico de exposição ao tolueno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO LATICO – LACTATO PALAVRAS CHAVES Lactato Lacticemia Lactato sanguíneo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O ácido lático (lactato) é um intermediário do metabolismo dos carboidratos, sendo o principal metabólito do glicogênio em anaerobiose. Valores elevados são encontrados no pos-prandial, após exercícios físicos, no choque, insuficiência renal, hepática, intoxicação por etanol, uso de medicamentos (biguanidas, salicilatos, barbitúricos), glicogenoses congênitas, anomalias do metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos. Níveis elevados de ácido lático no liquor são encontrados na meningite bacteriana, ao contrário da meningite viral, em que níveis normais são usualmente encontrados. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO METIL-HIPURICO PALAVRAS CHAVES XILENO METILHIPURICO METIL HIPURICO CONDIÇÕES - Urina recente. INSTRUÇÕES - Lavar as mãos antes de colher. - Colher urina após retenção urinária de 4 horas. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio em frasco próprio. - Informar se é urina início ou final de jornada quando for exposição ocupacional. - Se a amostra for pós jornada de trabalho, colher amostra ao final do último dia de trabalho da semana. - Evitar colher após a primeira jornada de trabalho da semana. - A ingestão de álcool inibe a biotransformação dos Xilenos e diminui a excreção urinária do Ácido Metil Hipúrico. - A biotransformação do xileno a ácido metil-hipúrico é inibida na presença de ácido acetil salicílico (Aspirina). - A exposição concomitante ao xileno e à metiletilcetona pode resultar em inibição de enzimas envolvidas no metabolismo do hidrocarboneto. COMENTÁRIO Uso: Indicador biológico de exposição ao xileno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO OXALICO – OXALATO PALAVRAS CHAVES Oxalúria CONDIÇÕES - Urina recente. INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. - Para coletas realizadas em casa o cliente deve ser informado que o prazo para entregar a urina no laboratório é de 1 hora em temperatura ambiente ou refrigerada. - Evitar medicamento que contenha Vitamina C, durante 48 horas antes da coleta. - Sugere-se dieta destes alimentos durante 48 horas antes da realização do exame ou conforme orientação médica: evitar limão; abacaxi; morango; gelatina; acerola; laranja; alimentos ricos em cálcio. - Não colher durante o período de cólica renal. COMENTÁRIO - Em condições normais, o oxalato urinário é derivado da dieta, particularmente do metabolismo do ácido ascórbico e da glicina. A administração de doses elevadas de ácido ascórbico (vitamina C) pode causar elevação nos níveis urinários de oxalato. Na hiperoxalúria primária, os valores se encontram entre 100 e 600 mg/24 horas. Na hiperoxalúria secundária, que se deve a doenças inflamatórias intestinais, à enterocolite e à redução do intestino delgado, entre outras causas, a excreção geralmente fica entre 60 e 100 mg/24 horas. As duas formas de hiperoxalúria podem ser causas de formação de cálculos urinários, razão pela qual o teste é útil na avaliação de indivíduos com nefrolitíase.Vale salientar que níveis elevados de oxalato são também encontrados na intoxicação por polietilenoglicol. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO TRANS, TRANS-MUCONICO PALAVRAS CHAVES Benzeno ATTM-U attm Acido transmuconico INSTRUÇÕES - Próximo aos dias da coleta, manter dieta isenta de alimentos que contenham Ácido Sórbico (Sorbato) em sua composição. - Coletar a partir do 3º dia seguido de exposição ao Benzeno. COMENTÁRIOS O ácido trans, trans-mucônico urinário (ATTM) é o biomarcador de exposição adotado pela legislação brasileira para a monitorização da exposição ocupacional ao benzeno. O benzeno é o mais simples dos hidrocarbonetos aromáticos, e é obtido a partir da destilação do carvão mineral e do petróleo, apresentando-se como um líquido incolor, lipossolúvel, com odor aromático. O benzeno pode ser absorvido pelas vias cutânea e pulmonar. A biotransformação do benzeno em ácido trans, trans-mucônico apresenta uma concentração máxima 5,1 hora após o início da exposição. A porcentagem de benzeno absorvido e excretado pela urina na forma de ATTM é de 2,00 - 3,90%. Existem alguns fatores capazes de alterar a excreção urinária do ATTM, que constituem, portanto, desvantagens no uso do metabólito na avaliação da exposição benzênica. Assim, a co- exposição a outros solventes como, por exemplo, o tolueno, a dieta (o ATTM é formado na biotransformação do aditivo alimentar sorbital, que pode ser utilizado como umectante em alimentos que necessitam conservar a umidade e edulcorante - bolos, pães, balas, chocolates, sucos, geléias, chicletes e outros confeitos dietéticos). O tabaco pode aumentar na urina até oito vezes a quantidade de ATTM excretado quando comparada com a de indivíduos não-fumantes. Principais fontes de exposição ocupacional ao benzeno: siderurgias, indústrias petroquímicas, indústrias químicas, laboratórios de análise química, postos de combustíveis. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO VALPROICO - VALPROATO DE SODIO PALAVRAS CHAVES Acido dipropilacetico Depakene Valpakine Depakote Divalproato Torval Anticonvulsivante TEMPO DE JEJUM - Jejum alimentar obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O Acido Valpróico (Depakene Epilenil) é um anticonvulsivante tambem usado em disturbios bipolares e na profilaxia da enxaqueca. Sua dosagem é útil na monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Cerca de 90% da droga se liga à albumina, com pico plasmático em 1 a 8 horas e meia vida de 6 a 16 horas. Estado de equilíbrio ocorre após 3 dias de uso do medicamento. Alguns pacientes necessitam de níveis séricos superiores aos valores de referência para controle das convulsões. A principal causa de níveis baixos e o não uso da medicação. Seu metabolismo é hepático (95%), sendo que drogas que induzem o citocromo P-450 como carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e primidona reduzem seus níveis. Dependendo da idade, apresentam grandes variações individuais. O acido valproico aumenta os niveis de Lamotrigina e Fenobarbital. Valores acima de 200 microg/mL sao considerados tóxicos. Pacientes com hipoalbuminemia podem ter toxicidade mesmo com niveis normais. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDO URICO PALAVRAS CHAVES Uratos Uricemia TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas, estando elevado em várias situações clínicas além da gota. Somente 10% dos pacientes com hiperuricemia tem gota. Níveis elevados também são encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pré-eclampsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pósquimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. Diminuição dos níveis e encontrada na dieta pobre em purinas, defeitos dos tubulos renais, porfiria, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticóides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e no aumento do clearence renal. ACIDO URICO URINARIO PALAVRAS CHAVES Uricosúria Uratos CONDIÇÕES - Urina de 24 horas. INSTRUÇÕES - Utilizar o Bicarbonato de sódio 5g para cada 3 litros de urina ou refrigerá-la desde o início da coleta. - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. COLETA - Urina de 24 horas. . Ate 04 anos: questionar volume > 500 mL. . 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. COMENTÁRIO Uso: diagnóstico da uricosúria, principalmente em casos de litíase renal de repetição por uratos; identificação de pacientes com risco de formação de cálculos e defeitos genéticos. Valores aumentados: dietas ricas em purinas (nem sempre acompanhado de hiperuricemia). Valores diminuídos: insuficiência renal crônica ou aguda. Interferentes: ver Ácido Úrico. ACIDO VANILMANDELICO PALAVRAS CHAVES VMA Acido vanil mandelico INSTRUÇÕES Dieta e orientações: - O paciente deverá permanecer 24 horas antes e durante a coleta sem ingerir os alimentos relacionados, pois estes alimentos interferem no resultado: . Fumo, café, chá, refrigerantes com cola. - O cliente deverá manter sua rotina diária evitando fazer esforço físico durante a coleta. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. - Informar horário inicial e final da coleta, peso, medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose. - Conservação para as Unidades Hermes Pardini: (para laboratórios conveniados seguir orientação descrita no campo Outros Laboratórios) . Obrigatório acidificar com HCL 50% 3,5 mL para cada 3 litros de urina (adultos e crianças) e refrigerar desde o início da coleta. - Caso o cliente faça uso contínuo de algum dos medicamentos abaixo, deve entrar em contato com o médico assistente para avaliar a suspensão do mesmo. A suspensão, assim como o seu período, fica exclusivamente a critério do médico. - Podem promover aumento do Ácido Vanil Mandelico: . alfa- bloqueadores (fentolamina, fenoxibenzamina e prazosin); . antidepressivos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, imipramina e nortriptilina); . antihistamínicos (difenilhidramina, clorfeniramina e prometazina); . antipsicóticos (clorpromazina, clozapina, ferfenazina); . beta- bloqueadores (atenolol, labetolol, metoprolol, nadolol, findolol, propranolol, timolol); . antagonistas dos canais de cálcio (fenodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil); . drogas catecolamina-like (L-dopa, epinefrina, norepinefrina, dopamina, metildopa); . diuréticos (hidrocloroatiazida, furosemida); . inibidores da monoaminoxidase (fenelzine); . estimulantes (cafeína, nicotina, aminofilina, teofilina); . simpaticomiméticos (albuterol, anfetaminas, efedrina, isoproterenol, metaproterenol, pseudoefedrina e terbulina); . vasodilatadores (diazóxido, hidralazina, isossorbida, minoxidil, nitroglicerina e outros nitratos e nitritos); . outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, metoclopramida, morfina, naloxona, fentazocina, proclorperazina e TRH). . - Podem promover diminuição do Ácido Vanil Mandélico: . anti-hipertensivos (captopril, clonidina, guanabenz, guanetidina, guanfacina, reserpina); . antipsicóticos (haloperidol); . agonista dopaminérgico (bromocriptina); . outros (dissulfiram, metirosina, octreotida). COMENTÁRIOS O Ácido Vanilmandélico (VMA) é o principal metabólito da epinefrina e norepinefrina. Encontra-se elevado em situações onde ocorrem elevada produção de catecolaminas como no feocromocitoma, glanglioneuroblastoma, neuroblastoma e glanglioneuroma. Apresenta sensibilidade inferior à dosagem de metanefrinas. Vários dedicamentos alimentos podem interferir na sua determinação. É detectado em 70% dos casos de neuroblastoma. Exame realizado no laboratório de apoio. ACIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA PALAVRAS CHAVES Ácidos graxos de cadeia muito longa Ácido graxos saturados Doença Peroxissomal TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 12 horas para adultos. - Jejum de 4 horas para lactentes. INSTRUÇÕES - Evitar ingestão de bebidas alcoólicas 24 horas antes da coleta. Exame realizado no laboratório de apoio. ADENOSINA DEAMINASE - ADA TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS ADA é uma enzima que catalisa a conversão da adenosina e inosina, participando do processo de diferenciação e proliferação de linfócitos. Níveis elevados da ADA são indicadores indiretos de tuberculose meníngea, pericárdica e peritoneal. No líquido pleural tem sensibilidade de 99% para diagnóstico de tuberculose; No líquor tem sensibilidade de 90% e especificidade de 94%; No líquido pericárdico tem sensibilidade de 99% e especificidade de 83%; No líquido ascítico tem sensibilidade de 95% e especificidade de 96%; A dosagem da ADA no soro não tem valor diagnóstico. Resultados falso- negativos podem ocorrer em pacientes com SIDA. Níveis elevados também podem ser encontrados em infecções bacterianas, criptocóccicas e neoplasias. Esta dosagem não substitui a biópsia no diagnóstico de tuberculose. Exame realizado no laboratório de apoio. ALBUMINA, DOSAGEM PALAVRAS CHAVES Albuminemia, dosagem TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO - O teste tem utilidade na avaliação do estado nutricional e da capacidade de síntese hepática. Em algumas situações clínicas, o conhecimento dos níveis de albumina é suficiente e até pode oferecer algumas vantagens em relação à proteína total no diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Indivíduos cronicamente submetidos a uma dieta com baixo teor de proteínas e portadores de insuficiência hepática apresentam níveis séricos de albumina abaixo da normalidade. Pessoas com perda renal de proteínas também podem ter hipoalbuminemia. ALDOLASE TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Essa enzima é utilizada na avaliação dos quadros de fraqueza muscular. Níveis elevados são encontrados nas fases iniciais das doenças musculares como distrofia muscular e dermatopolimiosite. Níveis elevados também podem ser encontrados em doenças hepáticas, na pancreatite, no infarto do miocárdio e em neoplasias. Valores baixos podem ser encontrados nas fases avançadas das miopatias. Exame realizado no laboratório de apoio. ALDOSTERONA PALAVRAS CHAVES Mineralocorticóide TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. INSTRUÇÕES - Não realizamos coleta domiciliar. - Dieta conforme orientação médica. - Repouso de 5 a 15 minutos sentado ou conforme orientação médica. - Se a coleta for parte do teste postural (T-POST) o repouso será de 30 minutos deitado após a inserção do cateter (não pode andar a pé) ou conforme orientação médica. - Medicamentos: A critério médico, devem ser suspensos, pelo menos duas semanas antes da realização do exame os anti-inflamatórios não esteróides, anti-hipertensivos (beta bloqueadores, inibidores da enzima de conversão, agentes bloqueadores da ação da angiotensina II, diuréticos tiazídicos, poupadores de potássio e de alça, bloqueadores do canal de cálcio. A espironolactona deve ser suspensa 6 semanas antes da coleta. COMENTÁRIOS A aldosterona é secretada pela glândula adrenal. A sua produção é regulada pelo sistema renina-angiotensina. Elevações ocorrem no hiperaldosteronismo primário e secundário, dieta pobre em sódio, gravidez e Síndrome de Bartter. Reduções são observadas em alguns casos de hiperplasia adrenal congênita, deficiência de síntese, dieta rica em sódio, Doença de Addison e no hiperaldosteronismo hiporreninêmico. O principal uso clínico da dosagem de aldosterona (sérica e urinaria) e o diagnostico de hiperaldosteronismo primário. O sistema renina-angiotensina responde rapidamente a vários estímulos fisiológicos, tornando uma medida randômica de aldosterona, isolada, de pouco valor diagnóstico. Exame realizado no laboratório de apoio. ALFA 1 GLICOPROTEINA ACIDA PALAVRAS CHAVES Seromucoide Glicoproteina acida Orosomucóide TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A Alfa-1-glicoproteína Ácida (AAGP) é sintetizada nos hepatócitos, sendo a principal constituinte da mucoproteína de Winzler. É uma proteína de fase aguda, não específica, surgindo 12 horas após a injúria e permanecendo por 3 a 5 dias. Níveis elevados ocorrem em processos inflamatórios, gravidez, neoplasias e terapia com corticóides. Níveis diminuídos ocorrem na síndrome nefrótica, terapia com estrógenos e enteropatia perdedora de proteínas. A dosagem de AAGP substitui com vantagens a dosagem de mucoproteína por ser mais específica e apresentar maior reprodutibilidade. Exame realizado no laboratório de apoio. ALFA 1 ANTI TRIPSINA PALAVRAS CHAVES Antitripsina Alfa 1 antitripsina AAt TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A Alfa-1-anti-tripsina (AAT) é uma proteína de fase aguda, sendo o inibidor de protease mais abundante no plasma. É o principal componente da alfa-1-globulina, aumentando de forma rápida, mas inespecífica em processos inflamatórios. Encontra-se elevada em infecções, artrites, vasculites, gravidez, terapia com estrógenos ou corticóides, neoplasias e pós-operatórios. Deficiência genética de AAT pode estar associada com enfisema pulmonar, doença crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Exame realizado no laboratório de apoio. ALFA FETOPROTEINA PALAVRAS CHAVES AFP Marcadores tumorais Alfafetoproteína Marcador tumoral TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS A Alfa-fetoproteína é uma importante glicoproteína do plasma fetal encontrada na região alfa-1 na eletroforese. Níveis muito baixos são normais em adultos (não grávidas). Esta aumentada no carcinoma hepatocelular, carcinoma embrionário, teratocarcinoma, coriocarcinoma e monitora a terapia antineoplásica. Alfa-fetoproteína elevada no soro materno, colhido entre 16 e 18 semanas detectam defeitos do tubo neural (ex.:spina bifida) em um grande numero de acometidos, mas não em todos os casos. Com algumas anormalidades cromossômicas ( Síndrome de Down [trissomia 21] e Síndrome de Edwards [trissomia 18] ) e, relativamente, baixo no soro materno. Uma das causas mais comuns para um resultado anormal é a não correção, do valor encontrado, pela idade gestacional. Assim, a confirmação da idade gestacional pelo ultra-som é desejável. A Alfa-fetoproteína não é tão sensível para a detecção de bifida no terceiro trimestre. A Alfa-fetoproteína no líquido amniótico e realizado após o rastreio materno positivo, mas pode ser realizada quando a historia materna ou familiar e positiva para defeito no tubo neural. A predição do defeito do tubo neural pode ser aferida mais precisamente com a dosagem da Alfa-fetoproteína no liquido amniótico o que no soro. Exame realizado no laboratório de apoio. 17 ALFA HIDROXIPROGESTERONA PALAVRAS CHAVES 17 PG 17 OH Progesterona 17 Hidroxi progesterona TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A 17-OH-Progesterona é um esteróide produzido pelas gônadas e pelas suprarenais, sendo precursor da síntese do cortisol. É o principal marcador da deficiência da 21-hidroxilase, causa da forma mais comum de hiperplasia congênita da supra-renal. Ao nascimento, os valores encontram-se elevados, normalizando-se rapidamente na primeira semana de vida. Tem-se valorizado muito a dosagem da 17-OH-Progesterona (17OHP) na avaliação de certas formas de hirsutismo, causadas pela hiperplasia da supra-renal de inicio tardio. A 17OHP encontra-se elevada também na deficiência da 11-beta-hidroxilase, porém em menor intensidade. Exame realizado no laboratório de apoio. TRANSAMINASE OXALACETICA - TGO PALAVRAS CHAVES TGO - Aminotransferases Aspartato aminotransferase AST ASAT SGOT TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Utilizado juntamente com a TGP nas doenças hepáticas e musculares. TGO (AST) é também encontrada no músculo esquelético, rins, cérebro, pulmões, pâncreas, baço e leucócitos. Valores elevados ocorrem na ingestão alcoólica, cirrose, deficiência de piridoxina, hepatites virais, hemocromatoses, colescistite, colestase, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insufuciência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, nas esteatoses e hepatites não alcoólicas. Na hepatite alcoólica os valores de TGO são, em geral, inferiores a 250 U/L, sendo, entretanto, superiores as elevações da TGP. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio da TGO. ALUMINIO TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar se é exposto ocupacionalmente. - Informar se faz uso de algum medicamento que contenha alumínio em sua composição. - Informar se o paciente faz hemodiálise. INSTRUÇÕES - Em caso de pacientes que fazem hemodiálise: a coleta deve ser realizada precedendo a sessão de diálise, antes da heparinização do paciente, ao final do maior período interdialítico ou conforme orientação médica. - Aos sábados e feriados a coleta deste exame é realizada até as 10 horas. COMENTÁRIOS A dosagem de alumínio tem particular interesse nos indivíduos com insuficiência renal crônica mantidos em diálise por períodos prolongados. Isso se deve a uma coincidência de fatores que incluem aumento de exposição ao elemento, terapia medicamentosa, contato com líquido de diálise, que pode estar eventualmente contaminado, e diminuição da capacidade de eliminação pelo comprometimento renal. Não existem registros de que a população, de um modo geral, apesar de continuamente exposta a tal elemento, apresente manifestações tóxicas decorrentes desse contato. Exame realizado no laboratório de apoio. AMILASE PALAVRAS CHAVES Amilasemia Amilase pancreática TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A amilase é uma enzima excretada pelo pâncreas, sensível no diagnóstico de pancreatite aguda. Eleva-se 12 horas após o início da pancreatite e persiste por 3 a 4 dias. Valores três a cinco vezes acima do nível normal sao considerados significativos. Níveis elevados também são encontrados em tumores periampulares, caxumba, úlcera peptica perfurada, obstrução e infarto intestinal, colecistopatias sem pancreatite, cirrose hepática, aneurisma de aorta, apendicite, traumas, queimaduras, uso de colinérgicos, meperidina e morfina. Hipertrigliricidemia pode causar resultados falsamente baixos. AMILASE - URINA DE 24 HORAS PALAVRAS CHAVES Amilasúria INSTRUÇÕES - Refrigerar a urina desde o início da coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. COLETA - Urina de 24 horas. . Até 04 anos: questionar volume > 500 mL. . 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. COMENTÁRIOS A dosagem na urina é utilizada juntamente com a dosagem sérica no diagnóstico de pancreatite. Na macroamilasemia encontramos amilase ligada a uma proteina maior, determinando níveis séricos aumentados e níveis urinarios normais, sem significado patológico. AMINOACIDOS, CROMATOGRAFIA QUANTITATIVA PALAVRAS CHAVES Identificação de aminoácidos quantitativo acido aspartico acido glutamico, alanina, tirosina, metionina, asparragina, treonina , arginina, ornitina, lisina, serina , glutamina , histidina, valina, triptofano, fenilalanina, isoleucina, leucina, erros inatos do metabolismo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso e suspeita clínica. INSTRUÇÕES - Alguns medicamentos podem interferir na realização do exame: ácido ascórbico, aspartame, aspirina, bactrim e associados, contraceptivos orais, glicose, indometacina, progesterona, testosterona e valproato. Avaliar com o médico solicitante a suspensão do uso da medicação. COMENTÁRIOS Este exame é útil na investigação e no acompanhamento de erros inatos do metabolismo ou do transporte de aminoácidos, tais como fenilcetonúria, leucinose, hiperglicinemia não-cetótica e defeitos do ciclo da uréia. A dosagem de aminoácidos pode ser realizada no líquido cefalorraquidiano, no plasma ou na urina. De toda forma, a indicação desses exames está relacionada com a história clínica. As manifestações desse grupo de afecções é bastante variável e inclui desde doenças de apresentação no período neonatal, com grave comprometimento neurológico, até quadros mais brandos, precipitados por ingesta protéica excessiva, caracterizados por sonolência, torpor e vômitos. Algumas doenças cursam com sintomas hepáticos e renais. A cromatografia gasosa é um método bastante preciso e permite quantificar simultaneamente diversos aminoácidos. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTIDEPRESSIVOS – TRICICLICOS PALAVRAS CHAVES Imipramine, Tofranil, Clomipramina, Amytril, Anafranil, Butriptilina, Nortriptilina, Pamelor Amitriptilina, Limbitrol, Tryptanol, Tryptil, Desipramina, Imipramina, TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas (alimentar) ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, dia e hora da última dose. INSTRUÇÕES - Colher antes da próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica. - A dosagem de Antidepressivos Tricíclicos não é específica para um medicamento e sim para uma classe. Ela é realizada através da detecção de uma estrutura química comum às drogas dessa classe. Em função disso, o resultado obtido deve ser correlacionado com o medicamento em uso e caso o paciente utilize mais de um Antidepressivo Tricíclico, o resultado liberado expressará a dosagem total e não a de cada uma das drogas isoladamente COMENTÁRIOS A amitriptilina (Tryptanol, Limbitrol), clomipramina (Anafranil), imipramina (tofranil) e nortriptilina (Pamelor) são drogas amplamente usadas como antidepressivos. Suas dosagens são úteis na monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade, uma vez que apresentam janela terapêutica estreita. Níveis são estáveis após 2 a 3 semanas de uso das drogas. Pico plasmático ocorre 4 a 8 horas após absorção. Coleta deve ser realizada 12 horas após ultima dose. Amitriptilina possui meia-vida de 20 a 40 horas. Imipramina possui meia-vida de 5 a 24 horas. A desipramina é um metabólito da imipramina cuja meia-vida é maior, 20 a 90 horas. A nortriptilina, principal metabólito da amitriptilina, possui meia-vida de 20 a 60 horas. Níveis dessas drogas maiores que 500 ng/mL são considerados tóxicos. Níveis elevados podem advir de interações medicamentosas: hidrocortisona, neurolépticos, cimetidina e anticoncepcional oral. Níveis podem ser diminuidos pelo uso de barbituricos e tabaco. Indivíduos negros tendem a ter níveis mais elevados da droga. Níveis plasmáticos terapêuticos podem não se correlacionar com a efetivadade do tratamento. - Importante: A dosagem de Antidepressivos Tricíclicos não é específica para um medicamento e sim para uma classe. Ela é realizada através da detecção de uma estrutura química comum às drogas dessa classe. Em função disso, o resultado obtido deve ser correlacionado com o medicamento em uso e caso o paciente utilize mais de um Antidepressivo Tricíclico, o resultado liberado expressará a dosagem total e não a de cada uma droga isoladamente. Exame realizado no laboratório de apoio. AMONIA PALAVRAS CHAVES Nitrogênio amoniacal NH3 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A amônia (NH3) circulante origina-se da ação de enzimas bacterianas nos aminoácidos presentes no conteúdo do intestino delgado e grosso. Metabolismo da NH3 ocorre no ciclo da uréia. Excluindo as variáveis pré-analíticas, as principais causas de hiperamonemia são os erros inatos do metabolismo e a insuficiência hepática. Aumentos de amônia plasmática também são encontrados na: Síndrome de Reye, tabagismo, terapia de hiperalimentacao, nutrição parenteral total, infecção urinária, neonatos normais (transitória), uso de valproato, sangramento gastrintestinal, choque, hipovolemia, miopatias mitocondriais, asfixia perinatal, insuficiência cardíaca congestiva e infecção por bactéria urease-positiva. Redução dos níveis de amônia plasmática são encontrados na Hiperornitinemia. Extremo rigor é necessário na coleta que se evite elevações espúrias. Exame realizado no laboratório de apoio. ANCA - NEUTROFILOS, ANTI PALAVRAS CHAVES * C-ANCA * C ANCA * X-ANCA * ANCA Atipico * P-ANCA * P ANCA * Anticorpos anti citoplasma * Leucocitos, anti TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Os anticorpos anti-neutrófilos (ANCA) reagem com o citoplasma de neutrófilos e estão presentes em vasculites necrotizantes sistêmicas. Estes anticorpos são detectados inicialmente pela técnica de imunofluorescência utilizando neutrófilos de doador normal. Basicamente, podem ser identificados dois padrões de ANCA: C-ANCA: caracterizado pela presença de granulações final com acentuação central característica no citoplasma dos neutrofilos fixados pelo etanol. O antígeno em 90% dos casos e a proteinase 3 (PR3). Esta fortemente associada a Granulomatose de Wegener (GW). Os níveis de ANCA são úteis na monitorização da atividade da doença. E positivo em mais de 90% dos indivíduos com GW ativa e em apenas 30% dos pacientes com doença inativa. Apresenta especificidade de 80% a 100%. Raramente e encontrado em indivíduos normais e na ausência de vasculite. Reações falso-positivas podem ser encontradas na presença de uma proteína presente na membrana celular conhecida como fator de permeabilidade bacteriana e raramente na vigência da ieloperoxidase. P-ANCA: apresenta-se como florescência nuclear com acentuação perinuclear. O auto-anticorpo e dirigido contra a mieloperoxidase (MPO). Esta relacionado com Poliangeite microscopica, Glomerulonefrite crescente (pauci-imune), alveolite hemorrágica e síndrome de ChurgStrauss. Anticorpos contra outras enzimas citoplasmáticas podem produzir uma coloração similar. Sendo assim, este padrão e também encontrado em mais de 80% dos pacientes com retocolite ulcerativa, em 70% dos casos de colangite esclerosante, em 10 a 40% dos pacientes com doenças de Crohn, além de outras doenças hepatobiliares. Também pode estar presente na endocardite e fibrose cística com infecção bacteriana. O uso de algumas drogas, como a hidralazina, pode aumentar os niveis de MPO,levando a um P-ANCA falso-positivo. A coloração nuclear ou perinuclear dos neutrofilos pode ocorrer na presenca de anticorpos para o DNA, histona e outros constituintes nucleares. Este achado pode ser indistinguível do padrao PANCA. Para diferenciar os dois padrões e necessária a realização da pesquisa de ANA/HEp2 e ANCA com neutrófilos fixados em formalina. A fixação com formalina previne a redistribuição do antígeno para o espaço perinuclear, levando a uma coloração semelhante ao C-ANCA. Exame realizado no laboratório de apoio. ANDROSTENEDIONA PALAVRAS CHAVES Delta 4 4 Androsten-3 17 Dione D4 And TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A androstenediona é um hormônio esteróide androgenico produzido pelo córtex adrenal e gônadas. É um corticosteróide e um intermediário no metabolismo dos andrógenos e estrógenos. A Androstenediona é produzida a partir da 17hidroxiprogesterona e Dehidroepiandrosterona. É o esteróide produzido em maior quantidade pelas células intersticiais do ovário. Nas mulheres, a androstenediona é a maior fonte precursora da testosterona. Sua produção encontra-se aumentada nos casos de Síndrome de Cushing, Hiperplasia Adrenal Congênita, Síndrome dos Ovários Policisticos, Hirsutismo Idiopático. Sua concentração encontra-se reduzida na Doença de Addison. Exame realizado no laboratório de apoio. ANFETAMINAS - TESTE DE TRIAGEM PALAVRAS CHAVES AMP - ECSTASY - MDMA Metanfetaminas D-Anfetamina Drogas de Abuso Rebite ou bolinha COLETA - A coleta deve ser obrigatoriamente assistida. - Deve ser utilizado o tubo para coleta de urina rotina com a selo de identificação de coleta assistida. COMENTÁRIOS Teste de triagem para anfetaminas e metanfetaminas. São utilizadas como estimulantes ou inibidores do apetite. Pode ser detectada nos testes de triagem a partir de 3 horas após o uso e manter-se positivo por 48 horas. O uso de descongestionantes nasais contendo efedrina e fenilpropanolamina, ou outros como fenfluramina, mefetermina, fenmetrazina, fentermina, clorpromazina, metoxfenamina, quinacrina, ranitidina, isometeptina, procaina podem levar a resultados reagentes. O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC). Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO-ANTICORPOS ANTI, DNA NATIVO PALAVRAS CHAVES Teste da Crithidia DS DNA, DNA nativo Anti DNA de Dupla Hélice Anti DNA Dupla Fita quantitativo Crithidia luciliae TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Auto-anticorpos contra dsDNA são encontrados em cerca de 40 a 70% dos pacientes com lupus eritematoso sistêmico (LES) ativo. Sua presença está relacionada com maior probabilidade de acometimento renal. O ds-DNA é encontrado no LES e sua presença é um dos critérios da ACR ( American College of Reumatology) para o seu diagnóstico. Porém, não é específico, podendo ocorrer com baixos títulos na artrite reumatóide (AR), hepatite crônica ativa, lupus induzido por drogas, Síndrome de Sjogren, doença mista do tecido conjuntivo, miastenia gravis e infecções, como a esquistossomose e malária. São vários os métodos disponíveis para detectar os anticorpos anti-DNA, sendo a imunofluorescência em que se usa substrato de Crithidia luciliae a melhor, devido a rara ocorrência de reações falso-positivas. Níveis crescentes ou altos títulos de anticorpos anti-dsDNA associados a baixos níveis de complemento quase sempre significam exacerbação da doença ou doença em atividade. Entretanto, os títulos de anti-dsDNA podem permanecer elevados, mesmo com a remissão clínica da doença. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI, ENDOMISIO IgA PALAVRAS CHAVES Doença Celíaca Anticorpos Anti Endomísio IgA. Anti glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de glúten leva a produção de anticorpos IgG e IgA anti- gliadina e anticorpos antiendomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de antiendomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI - ENDOMISIO IgG PALAVRAS CHAVES EMA Doença Celíaca Anticorpos Anti Endomísio IgG. Anti glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de glúten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos antiendomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de antiendomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI ENDOMISIO IGM PALAVRAS CHAVES Doença Celíaca Anticorpos Anti Endomísio IgM. Anti glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS Teste útil para o diagnóstico da Doença Celíaca (DC). Endomísio é a camada de tecido conjuntivo, composta por fibras reticulares, que reveste cada fibra muscular. Pacientes com DC produzem anticorpos anti-endomisio (anti-EMA) das classes IgA, IgG e IgM. O antígeno reconhecido pelo anti-EMA é a enzima transglutaminase tecidual 2 (TG2). Os anticorpos anti-EMA são marcadores sensíveis e específicos da DC. São ligeiramente menos sensíveis, mas são mais específicos que os anticorpos anti-TG2. Pacientes com resultados reagentes de anti-EMA devem realizar a biópsia intestinal, que é o exame padrão ouro para diagnóstico de DC. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS ANTI, JO-1 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Estes anticorpos são direcionadas para a enzima histidil-T-RNA sintetase e estão presentes em mais de 30% dos pacientes com Polimiosite. E raro em pacientes com Dermatomiosite (aproximadamente 10%) e em outras doenças reumáticas. Existem evidências de que os títulos de antiJo-1 podem variar de acordo com a atividade da miosite e que sua quantificação pode ser útil no seguimento destes pacientes. É considerado o anticorpo marcador de mau prognostico da polimiosite e esta associado a Alveolite Fibrosante e Síndrome de Sjogren. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS ANTI, SSB/LA PALAVRAS CHAVES Anti LA SSB-LA Anti-LA TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 8 horas ou conforme orientação médica. . - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O antígeno SSB/La é uma proteína celular ligada a RNAs pequenos. A presença do anti-SSB/La está fortemente associada a SS, ocorrendo em cerca de dois terços dos pacientes com esta desordem e no LES, em 10% a 15%. Pacientes com LES e anticorpos anti-SSA/Ro e antiSSB/La têm uma evolução mais leve da doença em comparação com aqueles sem o anti-SSB/La. A técnica utilizada para a dosagem destes anticorpos é a imunopreciptação. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS ANTI, RNP PALAVRAS CHAVES U1-RNP SN RNP Ribonucleoproteina TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O anticorpo anti-RNP é dirigido contra a fração nuclear das ribonucleoproteínas (sn-RNP). Aparece em baixos títulos em 30% a 40% dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, lúpus discóide, AR, Síndrome de Sjogren e lúpus induzido por droga. Altos títulos de RNP, na ausência de antiSm, são fortemente sugestivos de doença mista do tecido conjuntivo, em 95% a 100% dos casos. Há uma menor prevalência de acometimento renal em pacientes com este auto- anticorpo. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS ANTI, SSA/RO PALAVRAS CHAVES Anti RO * Anti-RO SSA-RO TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Os anti-SSA/Ro são anticorpos contra o antígeno Ro, que é uma proteína citoplasmática ligada ao RNA, cuja função é desconhecida. Está presente em cerca de 90% dos pacientes com Síndrome de Sjogren primaria (SS), e 15% dos casos de SS associado à AR. No Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é detectado em 40% dos casos, onde marca as seguintes formas clínicas: lúpus eritematoso neonatal; lúpus eritematoso subcutâneo; deficiência homozigótica de C2 e C4; LES com FAN falso negativo (o antígeno SSA/Ro pode ser lavado durante a fixação celular levando a resultados negativos na imunofluorescência); LES com pneumonite intersticial. Pode estar presente em ate 15% da população normal. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI, CENTROMERO PALAVRAS CHAVES ACA TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS São anti-anticorpos dirigidos contra o cinetocore do aparelho mitótico. Ocorrem em 22% a 36% dos pacientes com esclerose sistêmica. Sua presença correlaciona-se com fenômeno de Raynaud, e está presente em 98% da forma CREST (Calcinose, fenômeno de Raynaud, dismotilidade esofageana, esclerodactilia e telangectasias). Reportado em 22% a 36% dos casos de esclerodermia. Também descrito em casos de Tireoidite de Hashimoto. Exame realizado no laboratório de apoio. ADRENAL, ANTI PALAVRAS CHAVES Anti-Adrenal Anti-Córtex da supra renal Anticorpos Anti - supra renal TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Para investigação da auto-imunidade da glândula adrenal existem duas possibilidades metodológicas. A primeira é a imunofluorescência indireta, realizada em lâminas de tecido adrenal. A segunda é realizada através de radioprecipitação com a enzima 21-hidroxilase marcada, tendo em vista a descoberta de que a 21-hidroxilase é o maior auto-antígeno reconhecido pela imunofluorescência. Ambos os testes podem receber a denominação genérica de anticorpo anti-adrenal, o ideal é o médico especificar qual o método para realização. No Hermes Pardini realizamos apenas por imunofluorescência indireta. Os exames apresentam diferenças de desempenho clínico e custo. Exame realizado no laboratório de apoio: ANTICORPOS ANTI, GLIADINA IgA PALAVRAS CHAVES Anti-gluten Doenca Celiaca Gliadina Deaminada TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos antiendomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti-endomísio. A detecção de antigliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti-gliadina IgA está presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o inicio da restrição dietética. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI, GLIADINA IgG PALAVRAS CHAVES Anti-gluten Doenca Celiaca Gliadina Deaminada TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti- endomísio. Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de anti-gliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA está presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG está presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI, GLIADINA IgM PALAVRAS CHAVES Anti-gluten Gliadina IgM Doenca Celiaca Gliadina IgM, anticorpos anti TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Diagnóstico de doença celíaca. É um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95% Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS TIROQUINASE MUSCULO ESPECIFICA - MUSK PALAVRAS CHAVES Musk Anticorpo Anti Receptor de Músculo especifico da Tireoquinase TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O auto-anticorpo contra o receptor tirosina quinase músculo-específica (antiMusK) é útil na avaliação de pacientes em que há suspeita de miastenia gravis (MG) imunologicamente mediada. Esta condição é decorrente da presença de anticorpos que interferem com a função da junção neuromuscular, levando a uma redução de sua eficiência e por conseqüência a fraqueza muscular. Esta última costuma ser mais intensa ao final do dia e melhora com o repouso. Aproximadamente 85% dos pacientes com MG têm anticorpos ligadores do receptor de acetilcolina; entre os que não têm este anticorpo, cerca de 50% tem positividade para o anti-MusK. Nesta forma de apresentação da MG, é mais frequente o comprometimento bulbar e a ocorrência de crises respiratórias. Assim, este exame auxilia na confirmação do diagnóstico de MG, especialmente nos casos em que a pesquisa dos anticorpos ligadores do receptor de acetilconina mostrou-se negativa. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI, TIREOGLOBULINA PALAVRAS CHAVES Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-tireoglobulina Anticorpo anti-tireoide, Anti-tireoglobulina AAT ATG ATGB TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS Imunoglobulinas circulantes dirigidas contra a tireoglobulina estão presentes em pacientes com tireoidite de Hashimoto e em uma menor extensão, doença de Graves. Os novos métodos praticados em nosso laboratório são mais sensíveis. Anticorpos anti-Tg podem ser detectados em individuos sem doença tireodiana clinicamente significativa. Eles não definem o status da função tireoidiana. Anticorpos anti-Tg interferem com a mensuração da tireoglobulina com os imunoensaios. Consequentemente, o soro a ser estudado para tireoglobulina é rastreado para a presença de anticorpos antitireoglobulina. O Hermes Pardini utiliza o fabricante Abbott na realização do ensaio de Anticorpos Anti Tireoglobulina. Valores obtidos de ensaios diferentes não são comparáveis, sendo portanto necessário reavaliação dos resultados de métodos diferentes. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI - TIREOPEROXIDASE, TPO PALAVRAS CHAVES Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-TPO Anticorpo anti-tireoide, Anti-TPO Anti-peroxidase Tireoperoxidase Anti microssomal Anticorpo anti-microssomal TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS A peroxidase tireoidiano (TPO), uma enzima que cataliza as etapas de iodinação e acoplamento da biosíntese do hormônio tireoidiano, é agora conhecida como o principal antígeno microssomal. O principal uso deste exame é a confirmação do diagnóstico de tireoidite autoimune. O anticorpo anti-TPO tem sido utilizado no lugar da determinação do anticorpo antimicrossomal. Anticorpos anti-TPO podem ser detectados em pessoas sem doença tireoidiana significativa. Eles não definem o status funcional tireoidiano do paciente. Substitui com vantagens os anticorpos antimicrossomais. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTITROMBINA III PALAVRAS CHAVES Antitrombina III Antitrombina III funcional, atividade ATIII Atividade do Co-fator heparinico TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A Antitrombina (previamente conhecida como antitrombina III) é uma glicoproteína anticoagulante natural, que inibe a trombina e os fatores X e XI ativados. Sua deficiência está associada a um estado de hipercoagulabilidade, com o aumento do risco de trombose venosa. A deficiência de antitrombina III está presente em 1-2% dos casos de trombose, podendo ser congênita ou adquirida. As deficiências congênitas são divididas em tipo I e tipo II. No tipo I a concentração e a atividade da antitrombina III estão diminuídas. No tipo II, apesar da concentração normal da antitrombina III, a sua atividade funcional é baixa. Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína, e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo de deficiência. As deficiências adquiridas são mais comuns e podem decorrer de redução da síntese hepática (cirrose, etilismo, hepatite), de aumento do consumo (tromboses, coagulação intravascular disseminada, infarto agudo do miocárdio), perda (síndrome nefrótica, enteropatias, traumas) e de outras causas (uso de heparina, uso de estrógenos, gravidez). Níveis aumentados podem ocorrer em processos inflamatórios, uso de anabolizantes e penicilinas. Ao nascimento, níveis de antitrombina são em média 63% dos níveis do adulto, aumentando a estes níveis aos seis meses de idade. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS, CARDIOLIPINA IgA PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti fosfolipides Anti ACL TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo de mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal , além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral, títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS, CARDIOLIPINA IgG PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti fosfolipides Anti ACL TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam à manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV, infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS, CARDIOLIPINA IgM PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti fosfolipides Anti ACL TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal , além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos antifosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral, títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. Exame realizado no laboratório de apoio: AUTO ANTICORPOS ANTI, SM PALAVRAS CHAVES Antigeno Smith Anti SM TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Os anticorpos anti-Sm possuem alta especificidade para o LES, porém com sensibilidade de apenas 25 a 30%, quando a técnica utilizada é a imunodifusão radial ou imunopreciptação. Quando realizado por imunoensaio enzimático, reações falso-positivas podem ocorrer em 23% dos pacientes com AR, 25% dos com Esclerose Sistêmica (ES), 9% das polimiosites e 2% dos indivíduos normais. Alguns estudos associam a sua presença com nefrite branda de curso benigno, outros o associam com envolvimento do sistema nervoso central e exacerbação clínica da doença. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICOAGULANTE LUPICO PALAVRAS CHAVES DRVVt Inibidor lúpico TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS De acordo com as recomendações da sociedade internacional de trombose e hemostasia, a pesquisa de anticoagulante lúpico deve ser realizada em três etapas sequenciais: uma etapa de triagem, utilizando-se um reagente com baixa concentração de fosfolípide, com a demonstração de prolongamento de um tempo de coagulação dependente de fosfolípide; o ensaio de mistura com plasma normal, para demonstrar que o prolongamento é causado por um inibidor específico e não por deficiências de fatores da coagulação; uma etapa confirmatória para caracterização da natureza dependente de fosfolípide do inibidor, utilizando-se um reagente com alta concentração de fosfolípide, com a demonstração da correção do prolongamento do tempo de coagulação alterado na etapa de triagem. Devem-se utilizar pelo menos dois testes com princípios diferentes para a pesquisa de anticoagulante lúpico. O Teste do Veneno de Víbora de Russel Diluído (TVVRD) é um ensaio automatizado que inclui uma etapa de triagem e uma etapa confirmatória. Alguns autores consideram este teste como o mais específico para detectar AL em pacientes com alto risco de desenvolver trombose arterial ou venosa. Na etapa de triagem a amostra é incubada em concentração baixa de fosfolípides (teste 1, LAC Screen). Na presença de AL, haverá prolongamento do tempo de coagulação. O reagente contém veneno de víbora de Russel, fosfolípides, cálcio, protrombina, fator V e um inibidor de heparina. As amostras positivas na etapa de triagem são testadas na etapa confirmatória (teste 2, LAC Confirm), que contêm uma concentração mais alta de fosfolípides que neutralizam o AL presente no plasma, encurtando o tempo de coagulação. O veneno de víbora de Russell ativa diretamente o fator X e desencadeia a coagulação a este nível. Este teste é independente das anomalias da fase de contato e das que atingem os fatores VIII, IX e e XI (déficits ou inibidores). O resultado é um índice calculado como a razão entre os tempos do teste 1 sobre o teste 2. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPO ANTI ILHOTA PALAVRAS CHAVES Anti células beta de ilhotas pancreáticas Anti Ilhotas de Langerhans ICA Anti ICA TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Avaliação de risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. A presença de anticorpos anti-ilhotas pancreáticas (ICA) é utilizada na predição do início de diabetes mellitus insulino dependente em filhos de diabéticos, e na diferenciação entre diabetes insulino dependente e não-insulino dependente. Além disto, esta determinação pode ser empregada na avaliação da conversão de diabetes gestacional a diabetes mellitus insulino dependente e na predição da patologia em outros quadros autoimunes, especialmente endócrinos. Especula-se sobre a possível utilidade do uso destes anticorpos na avaliação de pacientes pós-transplante pancreático ou de ilhotas. Sua ocorrência está associada à fase pré-diabética e diabética inicial de cerca de 90% dos pacientes diabéticos insulino dependentes, com conseqüente desaparecimento. SILVA, Maria Elizabeth R., URSICH, Mileni J.M., ROCHA, Dalva M. et al. Autoimmune diabetes in adults: clinical characteristics and autoantibody pattern. Arq Bras Endocrinol Metab. vol.47, no.3, p.248-255,2003. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI ACTINA PALAVRAS CHAVES Anti Actina TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Útil no diagnóstico de Hepatite Auto-imune ( positivo em 80% das hepatites auto imune tipo I ). Anticorpo anti-actina é um subgrupo dos anticorpos anti-músculo liso, dirigido contra a F-actina, uma proteína vital e abundante do citoesqueleto celular. Anticorpo anti-músculo liso, com especificidade anti F-actina é considerado marcador de Hepatite Auto Imune. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS ANTI- GAD PALAVRAS CHAVES GAD 65 Anti GAD KD 64 Descarboxilase do Ácido Glutâmico TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. O diabetes mellitus COMENTÁRIOS tipo 1 é caracterizado pela infiltração linfocítica das ilhotas pancreáticas e autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das células beta. Anti-GAD são observados em 70 a 80% dos pré-diabéticos tipo 1, incluindo 7 a 8% dos diabéticos com início na vida adulta. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI HANTAVIRUS IGG E IGM PALAVRAS CHAVES Hantavirose IgG e IgM Hantavírus Pulmonar TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Doença infecciosa grave causada por vários tipos de vírus, existindo mais de vinte tipos pelo mundo É uma zoonose grave e emergente causada por roedores contaminados pelo vírus Sin Nombre (hantavírus) que está relacionado à hantavirose. Esta virose é caracterizada pelo acometimento cardio-pulmonar e, em alguns casos, poderá causar alterações no funcionamento dos rins, fígado e cérebro. Ela pode ocorrer em grandes áreas, incluindo os Estados Unidos, Canadá, América do Sul e América Central. A taxa de mortalidade desta doença é elevada - entre 40-60%. Contudo, a gravidade do indivíduo doente pode variar bastante. Podem surgir casos de doença leve e casos graves que levem à morte da pessoa. No Brasil, foram caracterizadas três linhagens de hantavírus, todas patogênicas para o homem: Vírus Juquitiba, Araraquara e Castelo dos Sonhos (Johnson et al, 1998). O Brasil conta atualmente com 334 casos notificados (Elkhouri, M. comum. pessoal). O diagnóstico laboratorial da hantavirose pode ser sorológico ou virológico, a partir de sangue ou material de necropsia, de humanos e de roedores. O teste sorológico usualmente empregado para a detecção de anticorpos específicos é o Ensaio Imuno Enzimático Elisa, com captura de anticorpos IgM (Ksiazek, 1995), que apresenta grande sensibilidade. Cerca de 95% dos pacientes com SPH já apresentam níveis detectáveis de anticorpos IgM ainda na fase aguda da doença, possibilitando um diagnóstico rápido (OPS, 1999). O Elisa para detecção de anticorpos IgG pode ser empregado no diagnóstico (utilizando-se duas amostras para verificação de conversão sorológica), em estudos visando determinar a prevalência de indivíduos com cicatriz imunológica para hantavírus e na sorologia de roedores (Katz et al, 2001). Bibliografia Johnson AM, Souza LTM, Ferreira IB, Pereira LE, Ksiazek TG, Rollin PE, et al. Genetic investigation of novel hantaviruses causing fatal HPS in Brazil. Jour Med Virol 1999;59:527-35. Ksiazek TG Peters CJ, Rollin PE, Zaki PE, Nicho ST, Spiropoulou CF, Morzunov S, Feldmann H, Sanchez A, Khan AS, Mahy BWJ, Wachsmuth K, Butler JC. Identification of a new north american hantavirus that causes acute pulmonary insuficiency. Amer. J. of Trop. Med. and Hyg. 52:117-23, 1995. Katz G, Williams RJ, Burt, MS, Souza LTM, Pereira LE, Mills JN, et al. Hantavirus Pulmonary Syndrome in the State of São Paulo, Brazil, 1993-1998. Vector Borne and Zoonotic Diseases 2001;1:181-89 Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI HISTONA / CROMATINA TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Histonas são proteínas associadas ao DNA genômico. Anticorpos anti-histonas ocorrem no lupus induzido por drogas em 96% dos pacientes, juntamente com anticorpos para o ss-DNA. No LES pode ser encontrado em 50% a 70% dos pacientes e na AR em 20% dos casos. Procainamida, hidralazina, quinidina e anticonvulsivantes, entre outras, são drogas relacionados com o lúpus induzido por drogas. Exame realizado no laboratório de apoio. Anticorpo anti-microssomal PALAVRAS CHAVES Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-TPO Anticorpo anti-tireoide, Anti-TPO Anti-peroxidase Tireoperoxidase Anti microssomal Anticorpo anti-microssomal QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso e, se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional. - Informar qualquer medicamento que usa ou usou recentemente, inclusive fórmulas para emagrecer (Triostat, Thevier). COMENTÁRIOS A peroxidase tireoidiano (TPO), uma enzima que cataliza as etapas de iodinação e acoplamento da biosíntese do hormônio tireoidiano, e agora conhecida como o principal antígeno microssomal. O principal uso deste exame é a confirmação do diagnóstico de tireoidite autoimune. O anticorpo anti-TPO tem sido utilizado no lugar da determinação do anticorpo antimicrossomal. Anticorpos anti-TPO podem ser detectados em pessoas sem doença tireoidiana significativa. Eles não definem o status funcional tireoidiano do paciente. Substitui com vantagens os anticorpos antimicrossomais. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI, ASMA MUSCULO LISO PALAVRAS CHAVES ASMA Hepatite auto imune SMA TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A detecção de anticorpos anti-músculo liso (ASMA) ocorre em pacientes com hepatite auto-imune tipo 1 e 3, enquanto anticorpos anti-mitocôndria estão geralmente presentes em pacientes com cirrose biliar primaria. Anticorpos anti-LKM estão presentes na hepatite auto-imune tipo 2. Títulos baixos (inferiores a 1:80) podem ser observados nas hepatites virais, cirrose biliar primaria (35%),cirrose criptogênica, mononucleose infecciosa, asma, neoplasias e 5% dos pacientes normais. É encontrado em 50% a 80% dos pacientes com hepatite autoimune, com exceção do tipo 2. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI RAIVA PALAVRAS CHAVES Resposta vacinal anti rábica humana COMENTÁRIOS Recomenda-se que profissionais que trabalham sob o risco de exposição ao vírus da raiva devem ter títulos de anticorpos acima de 0,5 kUI/L. Para tanto, é indicada a avaliação sorológica dessas pessoas após a vacinação com periodicidade de acordo com o risco a que são expostas. A primeira avaliação deve ocorrer 14 dias após o esquema completo de vacinação. Profissionais que trabalham em situação de alto risco, como os que lidam diretamente com o vírus em laboratório ou realizam autópsia de animais suspeitos, devem repetir a dosagem a cada 6 meses. Profissionais de risco intermediário, como veterinários, estudantes de veterinária, técnicos de laboratório que lidam com amostras suspeitas, laçadores de cães, espeleologistas e outros, devem repetir a dosagem cada 1 ou 2 anos. Exame realizado no laboratório de apoio. AUTO ANTICORPOS ANTI, SCL 70 PALAVRAS CHAVES DNA Topoisomerase I Anti Escleroderma Anti SCL70 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Estes anticorpos são contra a proteína DNA topoisomerase I. Ocorrem em 75% dos pacientes com esclerose sistêmica progressiva na sua forma difusa (ESP). Podem ser encontrados em pacientes com fenômeno de Raynaud, antes do surgimento das manifestações clínicas da esclerose sistêmica. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS IgG ANTI BORRELIA BURGDORFERI - LYME PALAVRAS CHAVES Lyme Doenca de Lyme Borreliose Borrelia TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A Doença de Lyme é uma zoonose endêmica na America do Norte, Europa e Asia causada por agentes coletivamente denominados de Borrelia burgdorferi (lato sensu), que inclui a B. burgdorferi (stricto sensu), B. garinii, B afzelii e, provavelmente, B. valaisiana. A Borreliose Lyme-Simile registrada no Brasil ainda não possui seu agente definitivamente caracterizado. Este teste é um imunoensaio enzimático (EIA) confeccionado para detecção de anticorpos para B. burgdorferi (lato sensu). A resposta imunológica à doença é habitualmente lenta e a antibioticoterapia precoce pode impedir a soroconversão. Em áreas endêmicas, a presença do Eritema Migrans ou outras apresentações precoces permite o diagnóstico exclusivamente clínico ou confirmado apenas pelo EIA. Em áreas não endêmicas, o estudo sorológico sequenciado pelo EIA e o Western Blot (WB) é sempre necessário. Com a resolução da infecção, 10% dos indivíduos podem apresentar IgM ou IgG residuais por longos períodos, não permitindo o diagnóstico exclusivamente sorológico de infecção ativa. A ausência de anticorpos específicos constitui forte evidência contra a forma crônica da doença, embora não exclua sua possibilidade. Cerca de 5% da população de areas endêmicas possui sorologia positiva para a doença, sem histórico para a mesma. O EIA IgM é menos específico que o IgG, mas a positividade para qualquer deles indica a confirmação pelo WB. Alguns estudos mostram reatividade cruzada entre B. burgdorferi e o agente da Lyme-Simile brasileira. No entanto, a principal Lyme-like norte- americana (STARI), apresenta resultados habitualmente indeterminados ou reatores fracos no EIA, sem a positividade do conjunto de bandas definidoras para a Lyme clássica, no WB. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS IgM ANTI BORRELIA BURGDORFERI - LYME PALAVRAS CHAVES Lyme IgM Doenca de Lyme Borreliose TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes COMENTÁRIOS A Doença de Lyme é uma zoonose endêmica na America do Norte, Europa e Asia causada por agentes coletivamente denominados de Borrelia burgdorferi (lato sensu), que inclui a B. burgdorferi (stricto sensu), B. garinii, B afzelii e, provavelmente, B. valaisiana. A Borreliose Lyme-Simile registrada no Brasil ainda não possui seu agente definitivamente caracterizado. Este teste é um imunoensaio enzimático (EIA) confeccionado para detecção de anticorpos para B. burgdorferi (lato sensu). A resposta imunológica à doença é habitualmente lenta e a antibioticoterapia precoce pode impedir a soroconversão. Em áreas endêmicas, a presença do Eritema Migrans ou outras apresentações precoces permite o diagnóstico exclusivamente clínico ou confirmado apenas pelo EIA. Em áreas não endêmicas, o estudo sorológico sequenciado pelo EIA e o Western Blot (WB) é sempre necessário. Com a resolução da infecção, 10% dos indivíduos podem apresentar IgM ou IgG residuais por longos períodos, não permitindo o diagnóstico exclusivamente sorológico de infecção ativa. A ausência de anticorpos especifico constitui forte evidencia contra a forma crônica da doença, embora não exclua sua possibilidade. Cerca de 5% da população de áreas endêmicas possui sorologia positiva para a doença, sem histórico para a mesma. O EIA IgM é menos específico que o IgG mas a positividade para qualquer deles indica a confirmação pelo WB. Alguns estudos mostram reatividade cruzada entre B. burgdorferi e o agente da Lyme-Simile brasileira. No entanto, a principal Lymelike norte- americana (STARI), apresenta resultados habitualmente indeterminadosou reatores fracos no EIA, sem a positividade do conjunto de bandas definidoras para a Lyme clássica, no WB. Exame realizado no laboratório de apoio. MITOCONDRIA, ANTICORPOS ANTI AMA PALAVRAS CHAVES AMA Hepatite auto imune AM TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A presença de anticorpos anti-mitocôndria (AMA) é uma característica imunológica da cirrose biliar primaria (CBP), uma doença colestática intrahepática crônica, mais frequente em mulheres entre 30 e 60 anos. Anticorpos anti-mitocôndria (AMA) estão presentes em cerca de 90% a 95% dos casos. Seus títulos não se correlacionam com a severidade da doença, não sendo, pois, úteis para monitorização do tratamento. Não é especifico para cirrose biliar primária, podendo estar presente em hepatites virais, cirrose hepática e doenças auto-imunes. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI RICKETSIA RICKETTSII IgG PALAVRAS CHAVES Febre Maculosa Riquetsioses Riquetsia Ricketsia TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI RICKETSIA RICKETTSII IgM PALAVRAS CHAVES Febre Maculosa Riquetsioses Riquetsia Ricketsia TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTIDESOXIRIBONUCLEASE B PALAVRAS CHAVES Anti DNASE B DNASEB Anti estreptodornase Estreptococcias TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTIESTREPTOLISINA "O" PALAVRAS CHAVES AEO - ASO ASLO Estreptococcias TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A Antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos beta-hemolíticos, mas de forma isolada não permite o diagnóstico de febre reumática ou glomerulonefrite difusa aguda (GNDA). Níveis de AEO podem apresentar variações, com valores normais diferentes em populações distintas. Títulos em elevação durante determinações seriadas são mais significativos que uma única determinação. Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. Na febre reumática, 80% dos casos apresentam AEO elevada 2 meses após início do quadro, 75% em 2 meses, 35% em 6 meses e 20% em 12 meses. Falsospositivos podem ocorrer em pacientes com tuberculose, hepatites e esquistossomose. ANTIGENOS BACTERIANOS, PESQUISA PALAVRAS CHAVES Streptococcus B * Neisseria meningitidis grupo Y / W135 Haemophilus influenzae tipo b * Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis grupo A Neisseria meningitidis grupo C Neisseria meningitidis grupo B * Escherichia coli K1 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Este método detecta antígenos bacterianos (Haemophilus influenzae tipo b, streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis grupo C, Neisseria meningitidis grupo B e Escherichia coli K1) no líquor, permitindo diagnóstico rápido de meningites. Entretanto, não substitui o gram e a cultura. O diagnóstico confirmatório de infecções bacterianas no líquor somente é possível com o isolamento em cultura. Resultados falso-negativos podem ocorrer, pois a concentração dos antígenos depende do número de bactérias, duração da infecção e presença ou ausência de anticorpos específicos. Resultados negativos são descritos no início do quadro infeccioso. A sensibilidade dos testes de detecção de antígenos bacterianos varia de 55% a 100%. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTIOXIDANTES TOTAIS PALAVRAS CHAVES ANTOX CTAO Estado total de antioxidação Capacidade total de antioxidantes Poder Antioxidante Total TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Ensaio que mensura todos os antioxidantes presentes no sangue. Os antioxidantes são substâncias químicas que inibem o processo de oxidação de substratos, protegendo os sistemas biológicos de ações potencialmente danosas dos radicais livres. Exame realizado no laboratório de apoio. APOLIPOPROTEINA A-1 PALAVRAS CHAVES Apo A Apolipoproteina TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 12 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente protéico da partícula HDL. Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos, sendo responsável pela ativação da colesterol aciltransferase que esterifica o colesterol plasmático. Da mesma forma que o HDL, é um fator de proteção contra doenças coronarianas e acidente vascular cerebral, estando sua concentração baixa em pacientes com doença arterial coronariana. A Apolipoproteína B (apo B-100) é um grande polipeptídeo, sendo o principal constituinte das partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a). A maioria da apo B-100 circulante encontra-se na partícula LDL sendo um fator de risco para doença coronariana. Fornece medida precisa do risco coronariano a pacientes com triglicérides elevados. Estudos sugerem que as determinações de apo A-I e apo B têm maior poder discriminatório, por apresentarem menores variações analíticas, que HDL e LDL, respectivamente, na definição do risco cardiovascular. Exame realizado no laboratório de apoio. APOLIPOPROTEINA B PALAVRAS CHAVES Apo B Apo lipoproteina Apolipoproteina Apo B100 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 12 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente protéico da partícula HDL. Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos, sendo responsável pela ativação da colesterol aciltransferase que esterifica o colesterol plasmático. Da mesma forma que o HDL, é um fator de proteção contra doenças coronarianas e o acidente vascular cerebral, estando sua concentração baixa em pacientes com doença arterial coronariana. A Apolipoproteína B (apo B-100) é um grande polipeptídeo, sendo o principal constituinte das partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a). A maioria da apo B-100 circulante encontra-se na partícula LDL sendo um fator de risco para doença coronariana. Fornece medida precisa do risco coronariana a pacientes com triglicérides elevados. Estudos sugerem que as determinações de apo A-I e apo B têm maior poder discriminatório, por apresentarem menores variações analíticas, que HDL e LDL, respectivamente, na definição do risco cardiovascular. Exame realizado no laboratório de apoio. ARSENICO PALAVRAS CHAVES Arsenio TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. INSTRUÇÕES - Dieta: durante 3 dias que antecedem a coleta da amostra, recomenda-se não ingerir frutos do mar. COLETA - Não colher em local de trabalho. - Lavar o local da punção antes da coleta para eliminar resíduos de metal na pele. COMENTÁRIOS - O teste se destina à identificação de indivíduos expostos ao arsênico de forma aguda. O organismo trata o arsênico como fosfato, incorporando-o de maneira competitiva nos processos de fosforilação oxidante. Isso resulta em redução de energia para as células. - Essa substância é utilizada na fabricação de munições, fogos de artifício, produção de baterias, herbicidas, indústria de couro, têxteis, vidros, cerâmica, madeireiras, mineração e curtumes. - O quadro de intoxicação pode se apresentar de forma bastante inespecífica. A Intoxicação aguda se apresenta como conjuntivite, bronquite e dispneia, distúrbios gastrintestinais, vômitos e choque, podendo levar à morte. Já a intoxicação crônica pode apresentar perfuração do septo nasal, Irritação da árvore respiratória e lesões na pele (eczema, pústula, dermatites das áreas expostas, hiperqueratose, melanoma, estrias ungueais), ainda, neuropatia sensorial unilateral, distúrbios motores e parestesias, bem como alterações hepáticas e alterações hematológicas (anemia e leucopenia). Também pode provocar câncer de pele e pulmonar. - Resultados alterados podem ocorrer após a ingestão recente (48 horas) de frutos do mar. Exame realizado no laboratório de apoio. ARSENICO (URINA) PALAVRAS CHAVES AS Arsenio CONDIÇÕES - Urina recente - Urina início ou final de jornada de trabalho. INSTRUÇÕES - Dieta: durante 3 dias que antecedem a coleta da amostra, recomenda-se não ingerir frutos do mar. - Não colher em local de trabalho. - Retirar o uniforme, lavar as mãos e a genitália antes de colher. - Recomenda-se colher o material no início ou final da última jornada semanal de trabalho. - Recomenda-se iniciar a monitorização após 6 meses de exposição. - Especificar o tipo de urina enviada ( se início ou final da jornada de trabalho). COMENTÁRIOS As exposições ao arsênico no ambiente de trabalho normalmente ocorrem por compostos inorgânicos. Aparece contaminando vários alimentos (especialmente peixes e crustáceos) e água. Deve-se sempre avaliar as fontes não ocupacionais e a dieta do trabalhador, para melhor correlacionar os níveis urinários do arsênico com a exposição ocupacional. O arsênico e certos compostos arsenicais são considerados carcinogênicos. Exame realizado no laboratório de apoio. ASCA - SACCHAROMYCES CEREVISIAE, ANTICORPOS IgG E IgA PALAVRAS CHAVES ASCA IgG e IgA Doença de Crohn Anticorpo Anti Sacaromyces Anticorpo Anti Sacaromices TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. - Intervalo entre mamadas para lactentes COMENTÁRIOS Anticorpos anti-Saccharomyces cerevisiae (ASCA) da classe IgA e IgG, juntamente com anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (pANCA), podem ser utilizados na avaliação diagnóstica de pacientes com suspeita de doença inflamatória intestinal (DII). Geralmente, ASCA (ASCA+ e pANCA-) estão associados com doença de Crohn, enquanto pANCA estão associados com retocolite ulcerativa (ASCA- e pANCA+). A sensibilidade e especificidade do ASCA para discriminar pacientes com DII de pacientes com outras doenças intestinais é de, respectivamente, 60% e 91%. Para diferenciar entre pacientes com doença de Crohn e pacientes com retocolite ulcerativa, um resultado positivo isolado de ASCA possui sensibilidade de 60% e especificidade de 86%, enquanto um resultado positivo de ASCA e negativo de pANCA possui sensibilidade de 56% e especificidade de 92%. ASCA podem ser detectados em até 50% dos pacientes com doença celíaca, sendo ainda descritos na fibrose cística e tuberculose intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. ASPERGILLUS SP, ANTI PALAVRAS CHAVES Aspergiloma , Aspergilose invasiva Aspergillus fumigatus Aspergilus fumigatus A. niger A. flavus Aspergilose broncopulmonar Aspergilus Teste da precipitina anticorpos totais TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A sorologia é utilizada como método auxiliar no diagnóstico da Aspergilose invasiva (pulmonar, meníngea). Teste negativo não exclui a doença. A sorologia é positiva em 90% dos pacientes com Aspergilomas e 70% dos casos de Aspergilose broncopulmonar alérgica. Pacientes imunocomprometidos, em uso de corticoides e antibioticos tendem a ter títulos mais baixos ou indetectáveis. Reações cruzadas com Histoplasmose, Blastomicose e Paracoccidioidomicose podem ocorrer. Diagnóstico definitivo de Aspergilose requer visualização ou isolamento do Aspergillus. Exame realizado no laboratório de apoio. AST/TGO TRANSAMINASE OXALACETICA PALAVRAS CHAVES TGO - Aminotransferases Aspartato aminotransferase AST ASAT SGOT TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Utilizado juntamente com a TGP nas doenças hepáticas e musculares. TGO (AST) é também encontrada no músculo esquelético, rins, cérebro, pulmões, pâncreas, baço e leucócitos. Valores elevados ocorrem na ingestão alcoólica, cirrose, deficiência de piridoxina, hepatites virais, hemocromatoses, colescistite, colestase, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insufuciência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, nas esteatoses e hepatites não alcoólicas. Na hepatite alcoólica os valores de TGO são, em geral, inferiores a 250 U/L, sendo, entretanto, superiores as elevações da TGP. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio da TGO. ALT/TGP TRANSAMINASE PIRUVICA PALAVRAS CHAVES TGP Alanina amino transferase ALT Aminotransferases SGPT TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A transaminase TGP se localiza principalmente no fígado. A TGP é mais sensível que a TGO na detecção de injúria do hepatócito. Valores elevados são encontrados no etilismo, hepatites virais, hepatites não alcoólicas, cirrose, colestase, hemocromatose, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, doença de Wilson e na deficiência de alfa-1-tripsina. Níveis de TGP são superiores a TGO nas hepatites e esteatoses não alcoólicas. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio da TGO. ATIVIDADE PLASMATICA DA RENINA PALAVRAS CHAVES Atividade plasmática de renina TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. INSTRUÇÕES - Repouso de 5 a 15 minutos sentado, posição supina (deitado de costas) ou conformeorientação médica. - Se a coleta for parte do teste postural (RENI-P), o repouso será de 30 minutos deitado após a inserção do catéter ou conforme orientação médica. - Medicamentos: a critério médico, devem ser suspensos, pelo menos duas semanas antes da realização do exame, os anti-inflamatórios não-esteróides, estrógenos e anti-hipertensivos (beta bloqueadores, inibidores da enzima de conversão, agentes bloqueadores da ação da angiotensina II, diuréticos tiazídicos, poupadores de potássio e de alça, bloqueadores do canal de cálcio. A spironolactona deve ser suspensa 6 semanas antes da coleta. COMENTÁRIOS A renina é secretada pelas células justaglomerulares adjacentes às arteriolas renais aferentes e converte o angiotensionogênio em angiotensina I. A angiotensina I é, por sua vez, convertida em angiotensina II, um peptídeo biologicamente ativo que estimula a secreção adrenocortical de aldosterona e tem uma atividade vasopressora direta. O interesse clínico em medir a renina plasmática concentra-se principalmente nos pacientes com quadro de excesso de aldosterona. Existem duas formas de hiperaldosteronismo: primário e secundário. No hiperaldosteronismo primário, o excesso de aldosterona é produzido autonomamente por um adenoma ou hiperplasia adrenal, no secundário a aldosterona e produzida como uma resposta fisiológica em algumas doenças, tais como, insuficiência cardíaca, cirrose, hipertensão renovascular, síndrome de Bartter, medicação diurética e quadros de vômitos protraídos. Interpretação da renina é dificil devido à não especificidade dos ensaios indiretos, inúmeras variáveis pré-analíticas afetam a produção de renina (ingestão de sódio, postura medicamentos), além da variação circadiana na produção de renina (máxima na manhã, mínima no final da tarde). Exame realizado no laboratório de apoio. BAAR - BACILOSCOPIA PALAVRAS CHAVES Bacilo alcool acido resistente Bacilo de Hansen Mycobacterium leprae Hanseniase pesquisa CONDIÇÕES - Lóbulo de orelha, dobra de cotovelo, lesões ativas de pele ou áreas dormentes indicadas pelo médico. COLETA - Colher sempre independente do pedido: lóbulos de orelha e dobras de cotovelos, fazendo os esfregaços na mesma lâmina. - Limpar o local com algodão contendo alcool a 70%. Fazer uma prega na pele com pressão e mantê-la firme com uma pinça hemostática, para que momentaneamente o sangue não irrigue a região . Esperar alguns segundos e, com o auxílio de um bisturi ou microlanceta, fazer uma micro incisão superficial de 5 mm de extensão e 3 mm de profundidade e raspar a a área da incisão com o lado não cortante do bisturi. Desfazer a pressão somente após ter a garantia de que o material é adequado. (Só o raspado celular, sem sangue). - Fazer esfregaços através de movimentos circulares, usando o próprio bisturi utilizado na coleta. - Se fluir sangue durante a coleta, enxugar com algodão seco, esperar a hemostasia, realizar novo pinçamento e repetir a coleta em outro local. - Observação: Sangue misturado ao material interfere no resultado, dificultando a visualização da bactéria. - A mucosa nasal é um dos locais mais importantes de eliminação da bactéria, porém é o local menos sensível e específico, não sendo recomendado. Caso o médico peça a coleta neste local, orientar que o ideal é colher a amostra nos lóbulos. - Caso haja lesão ativa, colher um raspado local (independente do pedido médico). - Se o cliente tiver alguma mancha, uma das coletas devera ser substituída pela mesma. Por exemplo, se o cliente tiver uma mancha do lado direito, colher nesta mancha, no cotovelo esquerdo e nos dois lóbulos. - A selecao da mancha deve ser feita da seguinte forma : . mancha tipo micose, colher na borda. . mancha tipo placa com limite grosseiro, colher no meio da mancha. . quando houver muitas manchas, escolher a menos superficial. COMENTÁRIOS As micobactérias são bacilos álcool-ácido resistentes, os quais são circundados por uma parede celular hidrofóbica, e que resistem à descoloração causada pelas misturas álcool-ácido usadas na identificação. O Micobacterium leprae é um parasita intracelular obrigatório e que apresenta afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos. O bacilo se desenvolve bem à temperatura geralmente em torno de 35 °C, o que explica sua localização preferencial em regiões anatômicas com temperaturas mais baixas, como nariz e regiões onde os nervos se encontram muito próximos à pele. Por isso a importância no processo de coleta do material. Vale ressaltar que a coleta de linfa não é um procedimento correto, pois a linfa é um fluido que não apresenta células. Uma coleta adequada consiste na retirada de material presente em quatro sítios específicos, conforme descrito anteriormente. BACTERIOSCOPIA ( GERAL) PALAVRAS CHAVES Bacterioscopia - Gonococos Associacao fuso espiralar, Pesquisa Gardnerella, Gardnerela, Pesquisa Neisseria, Pequisa Mobiluncus, Pesquisa Cocos, Pesquisa Haemophilus CONDIÇÕES - Qualquer material de região suspeita de infecção por microorganismos que se corem pelo método de Gram. - Em caso de amostras de urina, este mnemônico deverá ser utilizado apenas no caso de Urina PRIMEIRO JATO, pois a mesma é submetida a centrifugação durante confecção do esfregaço. - No caso de urina jato médio (gota não centrifugada) o exame a ser lançado é o GRAM/U. COLETA - Colher a amostra de forma asséptica, com os mesmos cuidados da cultura. Preparar pelo menos dois esfregaços em lâminas limpas e desengorduradas. - Os esfregaços devem ser feitos com movimentos circulares, a partir do centro da lâmina e de forma homogênea. Deixar secar ao ar e, após a fixação pelo calor brando, protegê-los para transporte. - Fixação: Passar o esfregaço rapidamente 3 a 5 vezes sobre o fogo do bico de Bunsen. A lâmina com o esfregaço deve ser passada rapidamente sobre a chama para que não se desidratem as células, o que pode prejudicar a correta identificação dos elementos. COMENTÁRIOS O exame bacterioscópico através da coloração de gram permite um estudo acurado das características morfotinturiais das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos,outros tipos celulares, etc). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia, fornecendo informações semiquantitativas em algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos casos. BACTERIOSCOPIA ( URINA) PALAVRAS CHAVES Gram de gota Gram de gota não centrfugada Gram de urina CONDIÇÕES - Urina jato médio - Urina proveniente de coleta por sonda ou coletores. Obs.: No caso de urina primeiro jato o exame a ser lançado é o GRAM/DIV, colocando na descrição da amostra biológica “Urina primeiro jato”. INSTRUÇÕES - Criança: sempre que possível colher no próprio laboratório tomando cuidados especiais com a assepsia. - Coleta com coletor de urina infantil: somente realizada nas dependências do laboratório. COLETA - A higienização da genitália é realizada com água e sabão neutro. - Nas mulheres, lavar e secar sempre de frente para trás. Nos homens lavar retraindo o prepúcio para uma adequada limpeza do meato uretral. - Desprezar o primeiro jato e, sem interromper a micção, colher o jato médio sem encostar o frasco de coleta na região genital. - Pode-se colher amostras de urina sem definição de jato médio em situações onde não é possível desprezar o primeiro jato como, por exemplo, no caso de crianças que colhem com o uso do coletor e amostras colhidas com sonda. - Abrir o frasco imediatamente antes da coleta. - Não encher o frasco até a borda. - Somente usar frascos novos e estéreis. - No caso de crianças que necessitam do uso de coletor, o mesmo deve ser colocado após higienização adequada, e deverá ser trocado de 30 em 30 minutos, até que a criança urine. - Repetir a higienização quando for trocar o coletor. Após a coleta, transferir a urina imediatamente e para o tubo cônico. COMENTÁRIOS O exame bacterioscópico da urina através da coloração de Gram permite uma avaliação da presença de infecção do trato urinário. Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia, fornecendo informações semiquantitativas. BARBITURICOS - TESTE DE TRIAGEM PALAVRAS CHAVES Drogas de abuso CONDIÇÕES - Urina recente. QUESTIONÁRIO - É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente. - No caso de menor é necessário a assinatura do menor e do responsável. INSTRUÇÕES - É necessário que a coleta seja feita no laboratório. - Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um documento com foto e assinatura. - É obrigatório o pedido médico para o atendimento nas recepções. - Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico. - Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico. - O preenchimento da cadeia de custódia é indispensável e deve ser devidamente assinado pelo paciente. - A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não sendo possível uso de siglas ou números. COLETA - A coleta deve ser obrigatoriamente assistida. COMENTÁRIOS - O teste detecta a presença de barbitúricos de ação curta (pentobarbital e secobarbital) e de ação longa (fenobarbital), podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos. - O valor de corte para essas substâncias é de 200 ng/mL. - O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende de vários fatores, a exemplo de: -- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo); -- tipo de droga e dose utilizada; -- características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido. - De uma maneira geral, é possível considerar o limite de duas semanas após o uso para a detecção de barbitúricos na urina. Exame realizado no laboratório de apoio. BENZODIAZEPINICOS - TESTE DE TRIAGEM PALAVRAS CHAVES Benzodiazepínicos Drogas de abuso QUESTIONÁRIO - É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente. - No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário a assinatura do menor e do responsável. INSTRUÇÕES - É necessário que a coleta seja feita no laboratório. - Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um documento com foto e assinatura. - É obrigatório o pedido médico para o atendimento nas recepções. - Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico. - Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico. - O preenchimento da cadeia de custódia é indispensável e deve ser devidamente assinado pelo paciente. - A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não sendo possível uso de siglas ou números. COLETA - A coleta deve ser obrigatoriamente assistida. COMENTÁRIO - O teste detecta a presença de benzodiazepínicos e seus metabólitos, podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos. - O valor de corte para essas substâncias é de 200 ng/mL. - O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende de vários fatores, a exemplo de: - tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo); - tipo de droga e dose utilizada; - características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido. - De uma maneira geral, é possível considerar os seguintes limites para a detecção de benzodiazepínicos na urina após o uso dessas substâncias: - uso ocasional: de 2 a 4 dias (dependendo da dose); - uso crônico: de 1 a 10 semanas. Exame realizado no laboratório de apoio. BETA 2 MICROGLOBULINA TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS A Beta-2-Microglubulina é uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas as células nucleadas. E o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande numero de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias, inflamação crônica, amiloidose e Imunodeficiência com complicações granulomatosas. Exame realizado no laboratório de apoio. BETA 2 MICROGLOBULINA (URINA) CONDIÇÕES - Urina recente. INSTRUÇÕES - Esvaziar a bexiga, beber 1 copo grande de água ( mínimo de 250 mL) e coletar a urina dentro de 1 hora. COMENTÁRIOS A Beta-2-Microglobulina e uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas as células nucleadas. E o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande número de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias, inflamação crônica, amiloidose e imunodeficiências com complicações granulomatosas. Exame realizado no laboratório de apoio. BETA CAROTENO PALAVRAS CHAVES Pro vitamina A Pro-vitamina A Betacaroteno TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Os carotenóides são sintetizados a partir de vegetais e parcialmente convertidos ao retinol. O beta-caroteno é a pró-vitamina A mais comum e representa 25% dos carotenóides séricos. Níveis baixos de beta-caroteno, associados à diminuição da Vitamina A, sugerem hipovitaminose A. Níveis elevados podem ser encontrados na alimentação rica em carotenóides (cenoura, espinafre), no hipotireoidismo, hiperlipidemia, gravidez e diabetes melitus. Níveis baixos são encontrados na carência de suprimento, má absorção, tabagismo, etilismo, cirrose e pós-gastrectomia. Exame realizado no laboratório de apoio. H.C.G., BETA TOTAL PALAVRAS CHAVES Gonadotrofina Coriônica Humana Subunidade Beta HCG HCG masculino e feminino Marcadores Tumorais Marcador Tumoral HCG Semiquantitativo TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. INSTRUÇÕES Instruções - No caso de cliente menor de 18 anos, somente poderá ser realizado com pedido médico, pedido de enfermeiro (reter cópia da prescrição) ou presença dos pais (representantes legais). - A falta de informações no questionário implica na realização do exame como suspeita de gravidez. - Ideal realizar o exame após 2 dias de atraso menstrual, caso o teste seja realizado quando há suspeita de gravidez. - Para realização do exame é necessário a cliente apresentar um documento com foto e assinatura. - Ressalta-se que há a opção de se realizar dois tipos de exames de Beta HCG . 1- HCG, BETA TOTAL [S|HCG-FB]: Teste cuja quantificação de HCG atinge um valor máximo de 1.000 UI/mL. Ideal para diagnóstico gestacional ou para as demais situações em que o valor 1máximo de 1.000 UI/mL atende aos objetivos do médico. . 2- BETA HCG QUANTITATIVO [S|HCGDIL]: Teste cuja quantificação pode ultrapassar o valor de 1.000 UI/mL. Ideal para controle de doença trofoblástica, mola, abortamento, controle de fertilização, ou outras situações em que o médico deseja uma quantificação de HCG em valores superiores a 1.000 UI/mL. - Quando não houver nenhuma especificação quanto ao exame de HCG a ser realizado (se quantitativo ou não) ou ausência de hipótese diagnóstica, a opção é pelo HCG, BETA TOTAL [S|HCG-FB]. COLETA - Colher após conferir documento com foto do cliente ou do responsável. Indicar na ficha se o cliente se identificou. - Pedir ao cliente ou responsável que assine a ficha do setor, colocando o número do documento que apresentou. - Se não for suspeita de gravidez e for pessoa notoriamente mais velha, ou paciente do sexo masculino não necessita conferir assinatura. COMENTÁRIOS Teste de determinação de gravidez (em situações normais); monitoramento de inseminação artificial ou fertilização em vitro; diagnóstico e monitoramento de tumores trofoblásticos gestacionais; teste de triagem pré-natal para síndrome de Down; diagnóstico de gravidez ectópica na diferenciação de outras causas de dor aguda abdominal; diagnóstico e acompanhamento de aborto espontâneo. O hCG é um hormônio protéico produzido pela placenta e células trofoblásticas, composto de subunidades alfa e beta. A subunidade alfa está presente em outros hormônios, enquanto que a beta está presente exclusivamente no hCG. A secreção de hCG serve para estimular a produção de progesterona pelo corpo lúteo, na fase inicial da gravidez, sendo fundamental para o desenvolvimento do processo. No período em que as concentrações de hCG começam a diminuir, a placenta está suficientemente desenvolvida para produzir quantidade suficiente de progesterona, para manter o endométrio e permitir que a gestação continue. Além disto, o hCG estimula o desenvolvimento fetal das gônadas e a síntese de androgênios pelos testículos fetais. A dosagem de hCG é utilizada primariamente para o diagnóstico da gravidez. Com o aprimoramento das técnicas quantitativas do mercado, é possível a detecção de hCG em cerca de 1-4 dias após a fertilização, o que permite um diagnóstico da condição antes mesmo do atraso menstrual. As concentrações de hCG praticamente dobram a cada 48 horas durante uma gestação inicial normal, até em torno da 6a semana, quando seus níveis começam a decrescer lentamente. Com a finalidade da determinação da gravidez, níveis acima de 30 mUI/mL são associados a processos gestacionais (outrora chamados "testes positivos"). Níveis inferiores a este valor podem estar associados a processos gestacionais muito recentes, a ponto de não haver hCG suficiente para o estabelecimento do diagnóstico (especialmente antes do atraso menstrual). Em condições precoces, é necessária a dosagem repetida, em duas ou três ocasiões, separadas por dois ou três dias cada. A observação de um padrão crescente da concentração do hormônio pode ser facilmente associada à gravidez. A mesma lógica segue o diagnóstico de aborto espontâneo; em determinações seriadas durante as primeiras semanas gestacionais, a concentração sérica do hormônio encontra-se decrescente. A determinação quantitativa do hCG no segundo trimestre da gravidez pode ser utilizada como marcador de risco para o desenvolvimento de síndrome de Down (realizada em associação com alfafetoproteína), embora esta modalidade seja discutível e sujeita a uma série de interferentes. Valores aumentados: tumores gestacionais trofoblásticos benignos ou malignos (coriocarcinoma, carcinoma embrional, mola hidatiforme, mola parcial, etc.), outros tumores (especialmente tumores testiculares). Resultados falsopositivos: uso de medicamentos (pregnil, por exemplo), em estados pósorquiectomia (secundário à diminuição de testosterona), usuários de maconha. Em mulheres grávidas, valores inesperadamente diminuídos de beta-hCG podem estar associados a gestações ectópicas. BETA-2-GLICOPROTEINA I, ANTICORPOS IgG E IgM PALAVRAS CHAVES B2 Glicoproteína I Beta 2 Glicoproteína I Beta 2 Glicoproteína 1 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Devido à melhor reprodutibilidade e especificidade clínica quando comparados aos anticorpos anticardiolipina (aCL), os anticorpos anti-β2GPI (aβ2GPI) da classe IgG e IgM foram incluídos como um dos critérios laboratoriais da síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF). Vários estudos têm demonstrado associação entre a presença de aβ2GPI e trombose. Também existem evidências correlacionando esses anticorpos com morbidade gestacional (eclampsia, pré-eclampsia e aborto). A concordância observada entre os diferentes kits que dosam aβ2GPI é melhor que a descrita para aCL. Todo resultado inicialmente positivo de a β2GPI deve ser posteriormente confirmado com a repetição do exame em uma nova amostra, com intervalo de pelo menos 12 semanas. A despeito de serem mais específicos que os anticorpos anticardiolipina, a positividade isolada para aβ2GPI deve ser interpretada com cautela. Os kits atualmente disponíveis detectam todos os anticorpos que reagem com β2GPI, incluindo anticorpos não patogênicos, anticorpos de baixa afinidade e anticorpos fosfolípide independentes. Exame realizado no laboratório de apoio. BICARBONATO PALAVRAS CHAVES Bicarbonato CO2 total HCO3 Reserva Alcalina Bicarbonato Dosagem TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Este teste é útil na avaliação do equilíbrio ácido-básico. Valores aumentados são encontrados na alcalose metabólica e acidose respiratória. Valores diminuídos são encontrados na acidose metabólica e alcalose respiratória. Exame realizado no laboratório de apoio. MACRO PROLACTINA PALAVRAS CHAVES Macro prolactina Big big prolactina Bigprolactina Recuperação da prolactina Hormônio lactogênico (LTH) Macroprolactina Prolactina PEG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Sendo solicitado isolado, informar somente se é controle de tratamento ou sendo possível, verificar com o cliente, se sabe a razão pela qual o exame foi solicitado. COMENTÁRIOS Trata-se da forma polimétrica da prolactina, de alto peso molecular, que e reconhecida pelos imunoensaios para prolactina. As diferentes formas de PRL, monomérica (little) e polimétricas (big e big big prolactina-macroprolactina) podem coexistir no mesmo individuo. Na maioria dos portadores da macroprolactina, os níveis de PRL são menores que 100ng/mL. A macroprolactina pode estar presente em indivíduos de ambos os sexos com hiperprolactinemia laboratorial e função gonodal normal, embora haja relato de desordens menstruais e galactorréia em alguns pacientes com macroprolactina, sugerindo que ela tenha alguma atividade biológica. E possível a associação de macroprolactina com qualquer outra causa de hiperprolactinemia e ela pode responder por ate 26% dos casos de hiperprolactinemia. O método de precipitação com polietilenoglicol (PEG) é utilizado como screening para a presença de macropolactinemia associado a hiperprolactinemia assintomática, que ocorre devido a presença de outras formas circulantes de prolactina de maior peso molecular. Monômero de prolactina: 23-kDa. Outras formas circulantes: 50 a 60-kDa (Big-Prolactina) 150 a 170-kDa (Big-big prolactina) Exame realizado no laboratório de apoio. BILIRRUBINAS TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A bilirrubina é um produto de quebra da hemoglobina no sistema retículo-endotelial. É conjugada no figado para, a seguir, ser excretada na bile. O teste é útil para o diagnóstico diferencial de doenças hepatobiliares e outras causas de icterícia. A icterícia torna-se clinicamente manifesta quando a bilirrubina total é maior que 2,5 mg/dL. Causas de aumento da bilirrubina direta (conjugada): doenças hepáticas hereditárias (Dubin-Johnson, Rotor), lesâo de hepatócitos (viral, tóxica, medicamentosa, alcoólica) e obstrução biliar (litíase, neoplasias). Níveis de bilirrubina direta maiores que 50% dos valores totais são sugestivos de causas pós-hepáticas. Causas de aumento da bilirrubina indireta: anemias hemolíticas, hemólise autoimune, transfusão de sangue, reabsorção de hematomas , eritropoiese ineficaz e doenças hereditárias (Gilbert, CriglerNajar). Uso de drogas que ativam o sistema microssomal hepático podem reduzir as bilirrubinas. BIOTINIDASE - DOSAGEM PALAVRAS CHAVES Biotinidase quantitativo Deficiência da Biotinidase TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Foi estabelecido, arbitrariamente, que um paciente tem deficiência profunda de biotinidase quando a atividade da mesma for inferior a 10% da atividade média. Um indivíduo terá deficiência parcial se sua atividade enzimática estiver entre 10 e 30% da média. Entende-se por atividade média a média aritmética entre 5,0 e 10,0 - os valores de referência. Assim, a atividade média da atividade da biotinidase pelo método que empregamos é 7,5 nmoles/min/mL. O paciente com deficiência profunda terá atividade da biotinidase inferior a 0,75 (= a 10% do valor médio normal). O paciente com deficiência parcial terá atividade da biotinidase entre 0,75 e 2,25 (= a 10 a 30% do valor médio normal). As duas formas, profunda e parcial, requerem tratamento. Saberemos se um indivíduo tem deficiência parcial ou profunda, ou se necessita ou não o tratamento, medindo a atividade da biotinidase no soro do indivíduo suspeito clinicamente ou com atividade diminuída no teste do pezinho, medindo-se a atividade da enzima no soro do paciente, do pai, da mãe e de um indivíduo presumidamente normal, que não seja familiar deste trio. Este soro pode ser o de qualquer pessoa ou paciente do laboratório que tenha feito a coleta no mesmo momento. O soro de alguém que não seja familiar - no qual se espera um resultado normal - tem como objetivo servir de controle do transporte. BLASTOMICOSE/FUNGOS - PESQUISA PALAVRAS CHAVES Histoplasmose Leveduras Monilia Candida Blastomicose Sul Americana Paracoccidioides brasilienses COMENTÁRIOS A pesquisa de fungos é utilizada para diagnóstico rápido das micoses, permitindo imediata administração de medicamentos. NT-proBNP - PEPTIDEO NATRIURETICO CEREBRAL PALAVRAS CHAVES Peptideo Natriuretico Tipo B Pro BNP NT-proBNP BNP Pro-BNP CONDIÇÕES - Soro TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O pró-BNP e o BNP (brain natriuretic peptide) são marcadores da função miocárdica, sendo úteis no diagnostico auxiliar, monitorização do tratamento e definição de prognostico na insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Estes peptídeos natriuréicos são sintetizados e armazenados em resposta ao aumento da pressão transmural nas câmaras cardíacas. O pré-hormônio precursor do BNP é um polipeptídeo de peso . Exame realizado no laboratório de apoio. BORDETELLA PERTUSSIS, ANTICORPOS IgG PALAVRAS CHAVES Coqueluche Tosferina Bordetela CONDIÇÕES - Soro. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A coqueluche trata-se de doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em morte. É causada pelo bacilo gram negativo Bordetella pertussis e transmitida através de perdigotos. Para a coqueluche, o método diagnóstico padrão ouro é a cultura de secreção nasofaríngea. Os testes sorológicos disponíveis podem ser utilizados e apresentam boa sensibilidade e especificidade, quando o antígeno empregado é a toxina pertussis (PT). A detecção de IgM e IgG, diante de contexto clínicoepidemiológico compatível, é altamente sugestiva de coqueluche. Exame realizado no laboratório de apoio. BORDETELLA PERTUSSIS, ANTICORPOS IgM PALAVRAS CHAVES Coqueluche Tosferina Bordetela TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A coqueluche trata-se de doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em morte. É causada pelo bacilo gram negativo Bordetella pertussis e transmitida através de perdigotos. Para a coqueluche, o método diagnóstico padrão ouro é a cultura de secreção nasofaríngea. Os testes sorológicos disponíveis podem ser utilizados e apresentam boa sensibilidade e especificidade, quando o antígeno empregado é a toxina pertussis (PT). A detecção de IgM e IgG, diante de contexto clínicoepidemiológico compatível, é altamente sugestiva de coqueluche. Exame realizado no laboratório de apoio. BORDETELLA PERTUSSIS POR PCR PALAVRAS CHAVES Bordetella pertussis e parapertussis, detecção do DNA por PCR PCR para Bordetella pertussis PCR para Bordetela PCR para coqueluche PCR para Pertussis TEMPO DE JEJUM - Para todas as idades jejum mínimo necessário de 2 horas. COMENTÁRIOS A incidência de coqueluche tem aumentado nos últimos anos, particularmente nos países que utilizam a vacina acelular, que parece conferir imunidade menos duradoura para esta doença. Os testes mais utilizados para o diagnóstico da doença são a cultura em meio específico e a PCR, ambas realizadas com amostra coletada da nasofaringe, sítio preferencial de colonização pelo patógeno no trato respiratório superior. A sorologia é útil para diagnosticar surtos e para esclarecer casos de negatividade da PCR e persistência do quadro clínico. A cultura em meio específico permite o diagnóstico até a segunda semana após o início dos sintomas e tem sensibilidade de 12% a 60%, mas sua especificidade é de 100%. A PCR em tempo real é o teste mais sensível. Permite o diagnóstico até a terceira semana após o início dos sintomas, tem sensibilidade de 70% a 99% e especificidade de 86% a 99%. Em caso de negatividade da PCR, e persistência de sintomas por mais de três semanas, a sorologia com antígeno PT100 e a sorologia pareada, com intervalo de 14 dias entre as coletas, pode confirmar o diagnóstico de coqueluche. Exame realizado no laboratório de apoio. BRUCELOSE PALAVRAS CHAVES Brucela (Qualitativo) Brucella Rosa Bengala Rosa de Bengala TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnostico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por imunoensaio. O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado Prova Lenta ou Teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas brucélicas. Este teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e IgA. Considera-se títulos iguais ou maiores 1:600 como evidencia significativa de infecção ativa. Em qualquer população, a ocorrência de um aumento de quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é indicativo de infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não são incomuns nos quadros crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno prozona ou da presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falsopositivos na SAT também são incomuns, mas podem decorrer da presença de fator reumatóide e reações cruzadas com anticorpos contra Francisella Tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersinia enterocolitica. O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnostico e seguimento do paciente. Apresenta sensibilidade e reprodutibilidade superior à soroaglutinação. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes crônicos. BRUCELOSE IgG, ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Brucela Brucella TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por imunoensaio. O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do paciente. Apresenta boa sensibilidade e reprodutibilidade. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes crônicos. Exame realizado no laboratório de apoio. BRUCELOSE IgM, ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Brucela Brucella TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por Imunoensaio enzimatico. Neste caso, permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do paciente. Apresenta boa sensibilidade e reprodutibilidade. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes crônicos. Exame realizado no laboratório de apoio. C-TELOPEPTIDEO - CTX-I PALAVRAS CHAVES C Telopeptideo, PDCO, CROSSLPAS, CTelopeptideo, Interligadores C Terminais, CTX, C-Telopeptideo TEMPO DE JEJUM - Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS É um produto da degradação do colágeno, marcador da reabsorção óssea. O colágeno tipo I é sintetizado a partir de seu precursor (pró- colágeno tipo I) que contém extensões N e C-terminais. Após um processo complexo, o prócolágeno é convertido a colágeno pela remoção enzimática dos N- e C- própeptídeos. Estes fragmentos são denominados telopeptídeos. Níveis elevados são encontrados em crianças, pacientes com osteoporose, osteomalácia, osteodistrofia renal, em uso de corticóide, Doença de Paget, hiperparatireoidismo e hipertireoidismo. É útil para monitorização da resposta ao tratamento. Bifosfonatos e estrógenos reduzem os níveis de telopeptídeos, após 3 meses de terapia adequada, em 30 a 40%. Níveis estão diminuídos em indivíduos com hipoparatireoidismo. Pico de excreção ocorre entre 5 e 8 horas, refletindo um aumento do turnover ósseo pela noite, com níveis mais baixos entre 14 e 23 horas. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO C1q PALAVRAS CHAVES Complemento C1Q C1 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 8 horas. COMENTÁRIOS O C1q é uma das subunidades do primeiro componente do complemento C1. Níveis séricos de C1q estão diminuídos na doença de imunocomplexos, lupus eritematoso sistêmico (LES) e meningites. É útil no diagnóstico de deficiências hereditárias e monitoração de tratamento do LES. Exame realizado no laboratório de apoio. CA 125 PALAVRAS CHAVES Marcadores tumorais Antígeno carboidrato 125 Cervice - Endométrio - Ovário - Mielomas Marcador tumoral CA125 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 8 horas. COMENTÁRIOS O CA 125 é uma glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. É o marcador tumoral classicamente utilizado no câncer de ovário, não sendo, entretanto, exclusivo desta neoplasia. O CA 125, de forma isolada, apresenta valor preditivo muito baixo para ser usado como teste de triagem do câncer de ovário. Cerca de 2% das mulheres pós-menopausa saudáveis e 15% das mulheres pré-menopausa saudáveis apresentam CA 125 > 35 U/ml a triagem. Apresenta variação com o ciclo menstrual, durante a fase folicular eleva-se. Níveis elevados de CA 125 ocorrem em 85% das pacientes com câncer de ovário não mucinoso variando com o estágio. Não está elevado em 20% das pacientes à época do diagnóstico do câncer de ovário. A monitorização do tratamento e recorrências é a principal utilidade deste marcador, sendo níveis seriados mais representativos do que uma única determinação. O aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em até 11 meses. Valores elevados também são encontrados em outras situações clínicas: endometriose, câncer de endométrico, câncer de mama, linfoma não- Hodgkin, neoplasias de fígado, pâncreas, cólon, pulmão, uroepiteliais, endocervix, próstata, rabdomiossarcoma de útero, mesotelioma, carcinoma peritoneal primário, doenças hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de útero, cistos ovarianos, síndrome de Meigs, doença inflamatória pélvica, abscesso tubo- ovariano, peritonite, teratomas e gestantes normais. Exame realizado no laboratório de apoio. CA 15-3 PALAVRAS CHAVES Marcadores tumorais Antígeno carboidrato 15/3 Mama Marcador tumoral CA 15.3 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 8 horas. QUESTIONÁRIO - Informar se está em uso de medicamentos e se já fez este exame anteriormente. COMENTÁRIOS O CA 15-3 é um marcador tumoral usado no acompanhamento de pacientes com câncer de mama. O "alvo" detectado nos ensaios de CA 15-3 é uma glicoproteína, produto do gene MUC1. Normalmente pode ser encontrada na maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevada em muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos. Inúmeros estudos tem confirmado que o CA 15-3 é o melhor marcador tumoral disponível para a avaliação do câncer de mama. Entretanto, seu uso é limitado pela sua baixa sensibilidade nas fases iniciais da doença (15% a 35%) e falta de especificidade. É consenso que o CA 15-3 não deve ser usado para triagem ou diagnóstico do câncer de mama. Desta forma, seu uso fica restrito a monitorização do tratamento e detecção de recidivas. Não é recomendado mudanças terapêuticas com base apenas nos títulos de CA 15-3 de forma isolada. Aumentos transitórios nos níveis de CA 15-3, imediatamente após o tratamento (quimioterapia), podem ocorrer, sendo as determinações seriadas mais significativas do que uma medida única. No seguimento de pacientes com câncer de mama tratado e assintomáticas, o CA 15-3 está elevado em 73% daquelas com recidiva e em 6% das sem recidiva. Elevações nos títulos do CA 15-3, acima do valor de corte, podem ocorrer em doenças benignas da mama e em até 30% das hepatopatias benignas. Cerca de 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80% dos casos de câncer de ovário apresentam níveis alevados de CA 15-3. É importante lembrar que 5% dos indivíduos saudáveis podem aprensentar níveis elevados de CA 15-3, usualmente, de forma transitória. Exame realizado no laboratório de apoio. CA 19-9 PALAVRAS CHAVES Marcadores tumorais Antígeno carboidrato 19/9 Esôfago - Estômago - Colo reto - Vias biliares - Pâncreas Endométrio - Ovário - Mama - Tireóides CA 19.9 Marcador tumoral TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 8 horas. COMENTÁRIOS É um marcador tumoral utilizado no câncer de pâncreas e menos frequentemente no câncer de intestino grosso e hepático. É sintetizado nas células epiteliais, havendo diferenças genéticas na quantidade de CA 19/9 produzido (6% a 22% da população não secretam esse marcador). Não é recomendado para triagem de forma isolada. É útil para monitorar a resposta ao tratamento e prognóstico. São consideradas alterações significativas, para fins de comparação, aquelas superiores a 50% do valor anterior. Elevações também podem ser encontradas na insuficiência hepática, endometriose, Síndrome de Sjogren, fibrose pulmonar, cistos esplênico, cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, hepatite auto-imune e na colecistite xantogranulomatosa. Deve ser realizado em um mesmo laboratório para fins de seguimento e comparação. Exame realizado no laboratório de apoio. CA 50 PALAVRAS CHAVES Marcador tumoral Marcadores tumorais CA50 Cólon Retal – Pancreático TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO Monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso. Exame realizado no laboratório de apoio. CA 72-4 PALAVRAS CHAVES Marcadores Tumorais Antígeno Carboidratado CA 72-4 Esôfago - Estômago - Colon Reto - Endométrio TAG-72 CA 72.4 Marcador tumoral TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Esta glicoproteína é um marcador tumoral utilizado no acompanhamento de pacientes com câncer gástrico e, menos comumente, nos cânceres de ovário e cólon. O CA 72-4 não apresenta sensibilidade e especificidade suficientes para ser utilizado como método de triagem ou diagnóstico de qualquer neoplasia. No câncer de estômago, 20% a 40% dos pacientes apresentam elevações de CA 72-4. Na avaliação da recorrência do tumor gástrico apresenta sensibilidade em torno de 50%, antecedendo, em média, por 5 meses o diagnóstico cirúrgico. O aumento de CA 72-4 correlaciona-se com recorrência deste carcinoma em 7 de cada 10 pacientes. Não se recomenda condutas baseadas em uma única dosagem de CA 72-4. No carcinoma de ovário, o CA 72-4 é produzido, principalmente, por tumores mucinosos,. Uma vez que apenas 56% dos pacientes com este tipo histológico apresentam dosagens elevadas de CA 125, o CA 72-4 tem uso potencial nestes pacientes. Níveis elevados de CA 72-4 podem ser encontrados no câncer de cólon (20% a 41%) e carcinoma de pâncreas (45%). A taxa de elevações falsopositivas do CA 72-4 é cerca de 2%. Níveis elevados são descritos em pacientes com doenças gastrointestinais benignas (adenomas, pólipos, diverticulite, colite ulcerativa, doença clorido-péptica, pancreatite, cirrose hepática), pneumopatias, doenças reumáticas, cistos ovarianos e doenças benignas de mama. Exame realizado no laboratório de apoio. CADMIO INSTRUÇÕES - Não colher o sangue em local de trabalho. - Informar se o paciente é fumante. COMENTÁRIO A dosagem de cádmio no sangue é útil para a monitorização biológica de indivíduos expostos e para o diagnóstico de intoxicação por esse elemento, que é amplamente distribuído no meio ambiente. As formas de exposição ao cádmio incluem: - ocupacional: galvanoplastia, fábrica de acumuladores e produção de tubos para TV, pigmentos, esmaltes, tinturas têxteis, fotografias, semicondutores, retificadores e lasers; domésticos: medicamentos e bebidas. - A exposição crônica tem sido associada a sintomas gastrointestinais, anemia, eosinofilia, rinite, descoloração dos dentes, microfraturas ósseas, enfisema pulmonar e lesão tubular renal. - A fumaça do cigarro é uma importante fonte de contaminação por cádmio, razão pela qual os fumantes têm níveis sangüíneos desse elemento mais altos do que os não-fumantes. - O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia-vida biológica é de 10 a 30 anos. No sangue, o elemento está principalmente presente nos eritrócitos. Sua determinação no sangue constitui um indicador biológico de que o indivíduo esteve exposto recentemente ao elemento, mas a boa correlação com os níveis de cádmio no ar somente é possível em condições estabilizadas de exposição. Os teores de cádmio no sangue se elevam após o início das exposições, atingindo um platô entre o segundo e o terceiro mês. Exame realizado no laboratório de apoio. CADMIO (URINA 24HS) PALAVRAS CHAVES Cadmiúria INSTRUÇÕES - Manter a urina refrigerada durante todo o procedimento de coleta. - Não colher em local de trabalho. - Retirar o uniforme antes da coleta. - Lavar as mãos e genitália antes da coleta. - Não fazer esforco físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. COLETA -Urina de 24 horas. . Até 04 anos: questionar volume > 500 mL. . De 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . De 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . Maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. - Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes. COMENTÁRIOS O potencial de exposição ao cádmio e seus compostos em ambiente de trabalho pode ocorrer em diversos setores. As exposições ocupacionais podem ocorrer em fundição e refino de zinco, chumbo e cobre,eletrodeposição, manufaturas de ligas de cádmio, pigmentos e estabilizadores de plásticos, produção de baterias níquel-cádmio e solda metálica que contenha cádmio. O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia vida biológica é de 10 a 30 anos. Pode ser absorvido pela via pulmonar e pelo trato gastrointestinal. Acumula-se nos pulmões, fígado e rins, sendo muito lentamente excretado pela urina. A inalação de altas concentrações de cádmio causa danos aos pulmões, inclusive edema de pulmão e óbito. A inalação a baixas concentrações durante vários anos pode provocar muitos danos renais, pulmonares, propiciando, também, o aparecimento de câncer. A lesão renal leva a distúrbios no metabolismo de cálcio e fósforo. Os alimentos e o cigarro constituem as principais fontes de exposição ao cádmio pela população em geral, exceto para os trabalhadores ocupacionalmente expostos em seus ambientes de trabalho. Exame realizado no laboratório de apoio. CALCIO PALAVRAS CHAVES CA Calcemia TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O cálcio encontra-se ligado às proteínas (47%) e livre (43%). A hipercalcemia é encontrada no hiperparatireoidismo, algumas neoplasias com ou sem metástases ósseas, mieloma, desidratação, hipervitaminose D, síndrome de imobilidade, hipertireoidismo, hepatopatias, insuficiência renal, sarcoidose, linfoma, uso de diuréticos e estrôgenos. Níveis baixos de cálcio são encontrados na osteomalacia, pancreatite, hipomagnesemia, hipervolemia, má absorção, dificiência de vitamina D, diminuições da albumina e em situações que cursam com fósforo elevado (insuficência renal, hipoparatireoidismo). Níveis críticos de cálcio total são aqueles inferiores a 6 mg/dL e superiores a 14 mg/dL. Na interpretação dos valores normais deve-se levar em conta níveis de albumina. Hemólise pode elevar seus resultados. A dosagem do cálcio iônico evita as distorções causadas pelas variações dos níveis da albumina. CALCIO IONICO PALAVRAS CHAVES Cálcio Livre Ca Ionizável Cálcio Difusível Ca ++ Ca++ Ca2+ Ca+ Ca 2+ TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COLETA - Colher sempre em 1º lugar, em tubo à vácuo com gel separador, sem garrotear ou após garroteamento rápido. Manipular a amostra o mínimo possível. - Centrifugar a amostra com o tubo fechado logo após a retração do coágulo. - O tubo com gel separador não poderá ser aberto em momento algum, pois a adequada conservação da amostra está condicionada à manutenção do vácuo no interior do tubo. COMENTÁRIOS O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total, representando 43% deste. Sua concentração é mais baixa a noite e maior pela manhã. A dosagem do cálcio iônico independe da albumina, entretanto varia com o pH, aumentando na acidose e diminuindo na alcalose. Exame realizado no laboratório de apoio. CALCIO (URINA DE 24HS) PALAVRAS CHAVES Calciúria COLETA -Esvaziar a bexiga,anotar o horário e a partir daí inicia-se o período da coleta; todas as micções durante as próximas 24 horas devem ser dentro do recipiente fornecido pelo laboratório ,sendo que a ultima micção será quando completar as 24 horas. COMENTÁRIOS A dosagem de cálcio urinário é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e PTH sobre a reabsorção óssea. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase. Sua determinação é preferida na urina de 24 horas; urina recente pode ser utilizada realizando a razão cálcio/creatinina. A hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias, na hiperabsorção intestinal de cálcio, distúrbios da reabsorção tubular de cálcio, corticoterapia, osteoporose, acromegalia, hipertireoidismo, feocromocitoma e Cushing. A hipocalciúria pode ser secundária a hipocalcemia, insuficiência renal, osteomalacia, raquitismo, alcalose, uso de diuréticos e estrógenos. CALCIO (URINA RECENTE) PALAVRAS CHAVES Calciúria INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitalia com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. - Sendo a coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo máximo de 1 hora. COMENTÁRIOS Dosagem de cálcio urinário é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e PTH sobre a reabsorção óssea. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase. Sua determinação é preferida na urina de 24 horas; urina recente pode ser utilizada realizando a razão cálcio/creatinina. A hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias, na hiperabsorção intestinal de cálcio, distúrbios da reabsorção tubular de cálcio, corticoterapia, osteoporose, acromegalia, hipertireoidismo, feocromocitoma e Cushing. A hipocalciúria pode ser secundária a hipocalcemia, insuficiência renal, osteomalacia, raquitismo, alcalose, uso de diuréticos e estrógenos. CALCITONINA PALAVRAS CHAVES hCt Tireocalcitonina TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Já realizou cirurgia da tireóide? - Ha quanto tempo atrás? - Mais alguém na familia esta fazendo esse exame ou já cirurgia da tireóide? COMENTÁRIOS A calcitonina e um hormônio produzido pelas células C parafoliculares na tireóide. Sua secreção e estimulada pelo cálcio e pela pentagastrina. A calcitonina diminui a reabsorção óssea osteoclástica. A dosagem de calcitonina encontra-se elevada no carcinoma medular da tireóide, em alguns pacientes com câncer (pulmão, mama ou pâncreas), nas pancreatites, tireoidites, falência renal, Síndrome de Zollinger- Ellison, anemia perniciosa, gestação e recém-natos. Encontra-se diminuída na agenesia tireoidiana. Sua maior utilidade é para o seguimento dos pacientes com carcinoma medular da tireóide. Em alguns pacientes com carcinoma medular da tireóide (especialmente aqueles com a forma familiar), a calcitonina basal pode estar normal; entretanto, um incremento acentuado é observado após a infusão de secretagogos. Resultados falso-negativos aos testes de estímulo com pentagastrina podem ocorrer em indivíduos com positividade para a mutação do RET protoncogene. Os níveis de calcitonina sérica não conseguem diferenciar entre a hiperplasia de células C e o microcarcinoma medular. Veja também: Teste de infusão do cálcio ou Teste de infusão da pentagastrina para estímulo da calcitonina. Exame realizado no laboratório de apoio. CALCULO, ANALISE FISICO E QUIMICA PALAVRAS CHAVES Cálculo urinário Cálculo renal Cálculo vesical (bexiga) Litíase urinária Cálculo salivar Análise física e química do cálculo (Qualitativo) Cálculo da vesícula urinária (bexiga) VOLUME RECOMENDÁVEL - Enviar todo o material colhido. INSTRUÇÕES - O material é eliminado espontaneamente ou por extração cirúrgica. - Não realizamos a coleta do material pois trata-se de um procedimento médico. COMENTÁRIOS A identificação das substâncias presentes na constituição do cálculo renal é de grande importância para orientar a conduta médica uma vez que 80% dos pacientes apresentam quadros recorrentes de litíase urinária. Na presença dos cálculos de oxalato de cálcio a propedêutica deve ser complementada com a dosagem do cálcio sérico, urinário e dosagem do PTH sérico. Os cálculos de ácido úrico decorrem de hiperuricemia ou hiperuricosúria, os de estruvita (fosfato amoníaco magnesiano) são os chamados "cálculo de infecção", estando associados a infecções por germes desdobradores da uréia (Proteus, Pseudomonas e Klebsiella). Os cálculos de cistina são raros e decorrentes de uma rara condição autossômica recessiva, a cistinúria. Exame realizado no laboratório de apoio. CALPROTECTINA FECAL PALAVRAS CHAVES - Calprotectina fecal. VOLUME RECOMENDÁVEL - Aproximadamente metade do frasco de fezes . COMENTÁRIOS A calprotectina é uma proteína encontrada nos grânulos citoplasmáticos dos neutrófilos. Concentrações elevadas de calprotectina nas fezes são observadas nas doenças inflamatórias intestinais (DII), como Doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Níveis elevados de calprotectina também são observados em doenças infecciosas e neoplásicas do intestino. Por sua vez, as doenças funcionais do intestino, como síndrome do intestino irritável (SII), cursam com níveis normais de calprotectina. A quantificação dos níveis de calprotectina nas fezes é um exame útil para diferenciar pacientes com DII de pacientes com SII. Pacientes com DII apresentam concentração significativamente elevada de calprotectina nas fezes, enquanto pacientes com SII apresentam concentrações normais. Resultados de caprotectina acima de 200 μg/g de fezes indicam doença inflamatória intestinal em atividade e apontam a necessidade de realização de testes adicionais como colonoscopia. As concentrações de calprotectina nas fezes se correlacionam com a atividade da DII, sendo útil no acompanhamento dos pacientes, pois o teste é um bom preditor de recidivas. Exame realizado no laboratório de apoio. CANABINOIDES - TESTE DE TRIAGEM PALAVRAS CHAVES CAN - Drogas de Abuso Pesquisa Canabinoides Qualitativo THC - Maconha Delta 9 Tetrahidrocanabinol 11 Nor Delta 9 THC-9 Acido Carboxilico Cannabis sativa - Canabis TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório QUESTIONÁRIO - É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente. - No caso de menor é necessário a assinatura do menor e do responsável. INSTRUÇÕES - Detecção após exposição aguda: 01 a 03 dias. - Detecção após exposição crônica: até 60 dias, com excreção variável devido à retenção tecidual. - É necessário que a coleta seja feita no laboratório. - Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um documento com foto e assinatura. - É obrigatório o pedido médico para o atendimento nas recepções das unidades do IHP. - Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico. - Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico. - O preenchimento do “Selo de identificação de coleta assistida” é obrigatório. - A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não sendo possível uso de siglas ou números. . O resultado deste exame não pode ser visualizado pela internet e deve ser retirado em uma de nossas unidades”. COLETA - A coleta deve ser obrigatoriamente assistida. - Deve ser utilizado o tubo de coleta com o selo de identificação de coleta assistida . . COMENTÁRIOS No teste de triagem para maconha realizado na urina é feita a detecção da substância 11-nor-9-carboxy-delta-9-THC. Pode ser detectado a partir de 6 horas após o uso e se mantém positivo de 1 a 3 dias, após uso eventual, ou cerca de 1 mês, após uso crônico. O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC). Exame realizado no laboratório de apoio. CAPACIDADE LIVRE DE COMBINACAO DO FERRO PALAVRAS CHAVES Capacidade Fixação Latente do Ferro Capacidade Latente de Combinação do Ferro Capacidade de Ligação Latente do Ferro Capacidade Sideropéxica TEMPO DE JEJUM - Adultos: jejum obrigatório de 8 horas. - Crianças: jejum obrigatório de 4 horas. COMENTÁRIOS O teor de transferrina é tradicionalmente mensurado como a capacidade da transferrina. Normalmente, 1/3 dos sítios de ligação da transferrina estão ocupados pelo ferro. Assim, a transferrina tem uma considerável capacidade latente de ligação ao ferro, a chamada Capacidade de Combinação Latente ou Livre do Ferro. A quantidade máxima de ferro que pode se ligar a transferrina é a Capacidade Total de Combinação do Ferro (CTCF). Encontra-se elevada na anemia ferropriva, no uso de anticoncepcionais e gravidez. Valores normais ou baixos são encontrados nas anemias de doenças crônicas, sideroblásticas, hemolíticas, hemocromatose, desnutrição, estados inflamatórios e neoplasias. A CTCF aumenta ao mesmo tempo que a queda do ferro sérico na anemia ferropriva, podendo, as vezes, precedê-lo. Cerca de 30% a 40% dos pacientes com anemia ferropriva crônica tem CTCF normal. A ferritina é mais sensível que a capacidade de combinação do ferro para avaliação da falta ou excesso de ferro. Atualmente, imunoensaios podem determinar diretamente a transferrina, havendo boa correlação entre os níveis de transferrina e a CTCF. Exame realizado no laboratório de apoio. CAPTURA HIBRIDA PARA HPV PALAVRAS CHAVES Teste de Detecção do DNA para HPV por Captura Híbrida. Captura Híbrida para DNA do HPV Papiloma Vírus Humano, Captura Híbrida PAP DNA, Pesquisa de HPV Captura híbrida de 2ª geração HPV de alto e baixo risco CONDIÇÕES - Raspado de lesões ou raspado de região considerada suspeita: Colo uterino, vagina, vulva, região perineal, perianal, anal, pênis, glande, prepúcio, bolsa escrotal, cavidade oral, pele, biópsia (colo uterino, vulva, pênis, ânus, etc.) INSTRUÇÕES - Mínimo de 08 horas sem higiene local para coleta peniana, anal ou genitália externa feminina. - Se coleta uretral, permanecer 4 horas sem urinar. - Não estar menstruada. Aguardar 48 horas após o término da menstruação para realizar a coleta; - Nas 72 horas que antecedem a coleta: . Não fazer exame digital (toque) ou assepsia endovaginal; . Manter abstinência sexual; . Não usar creme/óvulo vaginal, ducha ou realizar lavagem interna (endovaginal); . Não fazer ultrasom transvaginal ou colposcopia; . Não fazer peniscopia; - É recomendável aguardar 3 meses após cauterização ou tratamento para testar a eficácia do tratamento. Verificar sempre a orientação médica quanto ao tempo de espera e seguir essa orientação. Caso não haja orientação, passar nossa recomendação e solicitar que se confirme com o médico assistente. - Não realizamos a coleta do material de biópsia, pois trata-se de um procedimento médico. COMENTÁRIOS Útil no diagnóstico e acompanhamento da infecção pelo HPV. Identifica 18 tipos do HPV divididos em sondas de baixo e alto risco para neoplasia cervical. Permite a detecção de 1 pg/mL de DNA-HPV, equivalente a 0,1 cópia de vírus por célula. Considera-se positivo quando as relações RLU/PCA para os vírus do grupo A (6,11,42,43 e 44) e/ou RLU/PCB para os vírus do grupo B (16,18,31,33,35,39,45,51,52,56, 58,59 e 68) forem iguais ou maiores que 1. O teste é semi-quantitativo. Exame realizado no laboratório de apoio. CARBAMATOS INSETICIDAS (URINA 24HS) PALAVRAS CHAVES Chumbinho Aldicarb Carbaril Carbofuran Propoxur QUESTIONÁRIO - Informar o nome da substância que teve contato, período em que esteve exposto, data da última exposição e quais os sinais ou sintomas clínicos compatíveis com intoxicação. INSTRUÇÕES - São pesquisados os seguintes carbamatos: Aldicarb, Carbaril, Carbofuran e Propoxur. - Não colher as amostras em local de trabalho. - Não colher as amostras utilizando o uniforme de trabalho. - Lavar as mãos e a genitália antes de colher. - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Refrigerar a amostra durante todo o procedimento de coleta. - Mulheres: não realizar a coleta de urina no período menstrual. Exame realizado no laboratório de apoio. CARBAMATOS INSETICIDAS (URINA RECENTE) PALAVRAS CHAVES Chumbinho Aldicarb Carbaril Carbofuran Propoxur INSTRUÇÕES - São pesquisados os seguintes carbamatos: Aldicarb; Carbaril; Carbofuran e Propoxur. - Não colher as amostras em local de trabalho. - Não colher as amostras utilizando o uniforme de trabalho. - Lavar as mãos antes de colher. - Colher urina após retenção urinária de 4 horas. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio em frasco próprio. Exame realizado no laboratório de apoio. CARBAMAZEPINA PALAVRAS CHAVES Anticonvulsivante Tegretol, Tegretard, CBZ TEMPO DE JEJUM - Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose INSTRUÇÕES - A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica. - Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita pelo menos 12 horas após a medicação. - Verificar medicamentos em uso para evitar que se faça confusão entre os exames de Carbamazepina e Oxcabazepina: Tegretol e Tegretard referem-se aos exames de Carbamazepina, enquanto Trileptal e Auran são referentes à Oxcarbazepina. COMENTÁRIOS A carbamazepina (Tegretol) é um anticonvulsivante também usado para tratamento de neuralgias e neuropatias diabéticas. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. O pico plasmático ocorre em 6 horas, estando 75% da droga ligada às proteínas plasmáticas. Apresenta meia vida de 12 a 40 horas e metabolismo hepático, podendo levar à indução das enzimas hepáticas e consequente aumento da depuração de outras drogas, bem como dela própria. Essa auto-indução é responsável pela diminuição da meia vida da droga após 6 semanas de tratamento. Cerca de 3 a 7 dias são necessários para que ocorra o estado de equilíbrio. A principal causa de níveis baixos é a não adesão ao tratamento. Drogas como fenitoína, fenobarbital e primidona podem reduzir os níveis da carbamazepina. Algumas drogas podem elevar os níveis séricos da carbamazepina: ácido valpróico, cimetidina, eritromicina, isoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil. Toxicidade ocorre com níveis acima de 12 microgramas/mL. Sua dosagem não detecta a oxcarbazepina. Exame realizado no laboratório de apoio. CARBOXIHEMOGLOBINA PALAVRAS CHAVES COHb Carboxihemoglobina Carboxi-hemoglobina Monóxido de Carbono Diclorometano Dicloro Metano ( Cloreto de Metileno) TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar se paciente é fumante e quantos cigarros fuma ao dia. - Informar se é exposto ocupacionalmente ao diclorometano. INSTRUÇÕES - Recomenda-se coletar material ao final de jornada de trabalho. - Evitar a primeira jornada de trabalho da semana. COMENTÁRIOS O monóxido de carbono (CO), considerado um dos gases mais nocivos, é causa freqüente de intoxicações, de origem ocupacional ou doméstica. Apesar de existirem fontes naturais (atividade vulcânica, oxidação do metano, entre outras) e endógenas de CO (catabolismo de hemocompostos), as mais importantes fontes do ponto de vista toxicológico são as que resultam da atividade humana (queima de gasolina por veículos automotores). A fumaça resultante da queima do tabaco, assim como de maconha, é importante fonte de exposição humana ao CO. A carboxihemoglobina avalia exposição ao monóxido de carbono e ao diclorometano (cloreto de metileno). Sua ação tóxica advém da forte ligação química por coordenação que o CO estabelece com átomo de ferro da fração heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento anormal do sangue incapaz de transportar o oxigênio. A presença da carboxihemoglobina também dificulta a dissociação da oxihemoglobina presente, diminuindo ainda mais a disponibilidade de oxigênio nos tecidos. O diclorometano libera o CO no organismo por biotransformação e possui potencial mutagênico. As altas concentrações de carboxihemoglobina provocam hipóxia tecidual, estimulando a eritropoiese e causando uma elevação do hematócrito. A meia-vida da carboxihemoglobina no organismo, em condições de repouso, é de cerca de 4 a 5 horas. Exame realizado no laboratório de apoio. CARDIOLIPINA IgA, AUTO ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti fosfolipides Anti ACL TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo de mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal , além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral, títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. Exame realizado no laboratório de apoio. CARDIOLIPINA IgG, AUTO ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti fosfolipides Anti ACL TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam à manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV, infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. Exame realizado no laboratório de apoio. CARDIOLIPINA IgM, AUTO ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti fosfolipides Anti ACL TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou confome orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal , além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral, títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. Exame realizado no laboratório de apoio. CARIOTIPO COM BANDA G PALAVRAS CHAVES Cariótipo com bandas; Cariotipo Leucocitario, Cariotipagem, Cariograma, Citogenética de bandas; Cariótipo de sangue periférico, Cariótipo constitucional QUESTIONÁRIO - Preenchimento obrigatório. COMENTÁRIOS Através da técnica de cariotipagem com bandamento G é possível identificar de forma precisa cada par de cromossomo e detectar anomalias estruturais ou numéricas associadas a síndromes genéticas como, por exemplo, síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter, dentre outras. Este é um exame constitucional, logo não detecta alterações cromossômicas adquiridas tais como leucemias. Exame realizado no laboratório de apoio. CATECOLAMINAS - FRACOES PALAVRAS CHAVES Adrenalina Epinefrina Norepinefrina Noradrenalina Dopamina INSTRUÇÕES O paciente deverá permanecer 2 dias antes e durante a coleta sem ingerir os alimentos relacionados, pois estes alimentos interferem no resultado: . café, chá, chocolates, refrigerantes, frutas em geral (especialmente manga, banana e abacate), sorvetes, sucos de frutas naturais ou artificiais, baunilha e alimentos aromatizados com vanila. - Caso o cliente faça uso contínuo de algum dos medicamentos abaixo, deve entrar em contato com o médico assistente para avaliar a suspensão do mesmo. A suspensão, assim como o seu período, fica exclusivamente a critério do médico. COMENTÁRIOS A epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina são catecolaminas sintetizadas na medula adrenal, cérebro e sistema nervoso simpático. Seu maior uso clínico é no diagnóstico do feocromocitoma, que se origina em 90% dos casos na supra-renal. Esses tumores são causa de hipertensão severa de difícil controle, sendo, em 10% dos casos, malignos. Catecolaminas são compostos lábeis, sendo sua determinação influenciada por uma série de variáveis pré-analíticas como dieta e drogas. Catecolaminas elevadas também são encontradas no trauma, pós-operatórios, frio, ansiedade, suspensão de clonidina e doenças graves intercorrentes. Exame realizado no laboratório de apoio. CATECOLAMINAS - FRACOES (URINA DE 24HS) PALAVRAS CHAVES Adrenalina Epinefrina Norepinefrina Noradrenalina Dopamina INSTRUÇÕES - O paciente deverá permanecer 24 horas antes e durante a coleta sem ingerir os alimentos relacionados, pois estes alimentos interferem no resultado: . fumo, café, chá, refrigerantes com cola. - O cliente deverá manter sua rotina diária evitando fazer esforço físico durante a coleta. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. - Informar horário inicial e final da coleta, peso, medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose. . Obrigatório acidificar com HCL 50% 3,5 mL para cada 3 litros de urina (adultos e crianças) e refrigerar, desde o início da coleta. - Caso o cliente faça uso contínuo de algum dos medicamentos abaixo, deve entrar em contato com o médico assistente para avaliar a suspensão do mesmo. A suspensão, assim como o seu período, fica exclusivamente a critério do médico. - Podem promover aumento de catecolaminas: . alfa- bloqueadores (fentolamina, fenoxibenzamina e prazosin); . antidepressivos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, imipramina e nortriptilina); . antihistamínicos (difenilhidramina, clorfeniramina e prometazina); . antipsicóticos (clorpromazina, clozapina, ferfenazina); . beta- bloqueadores (atenolol, labetolol, metoprolol, nadolol, findolol, propranolol, timolol); . antagonistas dos canais de cálcio (fenodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil); . drogas catecolamina-like (L-dopa, epinefrina, norepinefrina, dopamina, metildopa); . diuréticos (hidrocloroatiazida, furosemida); . inibidores da monoaminoxidase (fenelzine); . estimulantes (cafeína, nicotina, aminofilina, teofilina); . simpaticomiméticos (albuterol, anfetaminas, efedrina, isoproterenol, metaproterenol, pseudoefedrina e terbulina); . vasodilatadores (diazóxido, hidralazina, isossorbida, minoxidil, nitroglicerina e outros nitratos e nitritos); . outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, metoclopramida, morfina, naloxona, fentazocina, proclorperazina e TRH). - Podem promover diminuição de catecolaminas: . anti-hipertensivos (captopril, clonidina, guanabenz, guanetidina, 1guanfacina, reserpina); . antipsicóticos (haloperidol); . agonista dopaminérgico (bromocriptina); . outros (dissulfiram, metirosina, octreotida). COLETA - Colher no recipiente fornecido pelo laboratório. - Esvaziar a bexiga, anotar o horário e a partir daí inicia-se o período da coleta;todas as micções durante as próximas 24 horas devem ser dentro do recipiente fornecido pelo laboratório,sendo que a ultima micção será quando completar as 24 horas. COMENTÁRIOS A epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina são catecolaminas sintetizadas na medula adrenal, cérebro e sistema nervoso simpático. São importantes neurotransmissores e hormônios circulantes, controladoras do sistema nervoso central e autônomo. São responsáveis pelas funções de uma variedade de sistemas, como por exemplo, regulação da resposta ao stress, atividade psicomotora, processo emocional, sono e memória. Seu maior uso clínico é no diagnóstico do feocromocitoma, que se origina em 90% dos casos na supra-renal. Esses tumores são causa de hipertensão severa de difícil controle, sendo, em 10% dos casos, malignos. Catecolaminas são compostos lábeis, sendo sua determinação influenciada por uma série de variáveis pré- analíticas com dieta e drogas. Catecolaminas elevadas também são encontradas no trauma, pós-operatórios, frio, ansiedade, suspensão de clonidina e doenças graves intercorrentes. Exame realizado no laboratório de apoio. CAXUMBA IgG PALAVRAS CHAVES Parotidite Paramixovirus Paramyxovirus TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A caxumba é causada por um paramyxovírus. A sorologia permite avaliar a resposta a infecção natural ou a imunização. A presença de anticorpos da classe IgM indica infecção recente, podendo ser detectados nos primeiros dias e mantendo-se por 1 a 3 meses. Em quadros crônicos, pós-vacinas ou de transferência de imunidade (filhos de mães imunes ou uso de gamaglobulina hiperimune), anticorpos IgM estão ausentes. Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantém-se em níveis protetores de forma duradoura. Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação, apresentam níveis protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade. Exame realizado no laboratório de apoio. CAXUMBA IgM PALAVRAS CHAVES Parotidite Paramixovirus Paramyxovirus TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A caxumba é causada por um paramyxovírus. A sorologia permite avaliar a resposta a infecção natural ou a imunização. A presença de anticorpos da classe IgM indica infecção recente, podendo ser detectados nos primeiros dias e mantendo-se por 1 a 3 meses. Em quadros crônicos, pós-vacinas ou de transferência de imunidade (filhos de mães imunes ou uso de gamaglobulina hiperimune), anticorpos IgM estão ausentes. Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantém-se em níveis protetores de forma duradoura. Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação, apresentam níveis protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade. Exame realizado no laboratório de apoio. CCP, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Anti-citrulina Cyclic Citrullated Peptide IgG Peptideo citrulinado ciclico Anti-PCC TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Teste util no diagnostico da Artrite reumatóide (AR). A citrulina (Cyclic Citrullated Peptide) é um aminoácido resultante de modificação da arginina. Anticorpos dirigidos contra a citrulina (anti-CCP) são encontrados em pacientes com AR. Este teste apresenta especificidade para a AR maior que o fator reumatóide. Nos pacientes com AR de início recente é importante ferramenta para o diagnostico precoce, predizendo evolução mais agressiva da AR. A determinação conjunta com o fator reumatóide determina especificidade próxima de 100% para o diagnostico da AR. Exame realizado no laboratório de apoio. CD4 - SUBPOPULACAO LINFOCITARIA PALAVRAS CHAVES Subtipagem de Linfócitos Linfócitos T Helper OKT4 OKT-4 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas, como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV há uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos, eliminando células infecciosas ou neoplásicas. Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução dos pacientes com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação clínica e a medida de carga viral plasmática, são parâmetros a serem considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de início ou mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões. Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores absolutos) em relação a sua determinação prévia. Discordância entre os resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em ate 20% dos pacientes. Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais, diurnas (mais baixo as 12 horas e picos as 20 horas), doenças intercorrentes (modestas diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co-infecção pelo HTLV-1 podem causar valores altos de CD4 apesar de supressão imune. Diminuição de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não a SIDA: tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose e síndrome de linfocitopenia CD4 Idiopática. Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos receptores de células T, os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T imunocompetentes, no monitoramento de imunodeficiência, doenças autoimunes e nas leucemias e linfomas. Exame realizado no laboratório de apoio. CD4 E CD8 + CD3 - SUBPOPULACAO LINFOCITARIA PALAVRAS CHAVES Subtipagem de Linfócitos Linfócitos T Helper OKT4 - OKT8 CD3 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas, como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV há uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos, eliminando células infecciosas ou neoplásicas. Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução dos pacientes com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação clínica e a medida de carga viral plasmática, são parâmetros a serem considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de início ou mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões. Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores absolutos) em relação à sua determinação prévia. Discordância entre os resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em ate 20% dos pacientes. Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais, diurnas (mais baixo às 12h e picos às 20h), doenças intercorrentes (modestas diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co-infecção pelo HTLV-1 podem causar valores altos de CD4 apesar de supressão imune. Diminuição de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não a SIDA: tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose e síndrome de linfocitopenia CD4 Idiopática. Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos receptores de células T, os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T imunocompetentes, no monitoramento de imunodeficiência, doenças autoimunes e nas leucemias e linfomas. Exame realizado no laboratório de apoio. CEA PALAVRAS CHAVES Antígeno carcinoembrionário Marcadores tumorais ACE AEC TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O antígeno carcinoembrionário (CEA) e uma glicoproteína que não e orgão específica. Níveis elevados são encontrados em vários tumores, mas sua maior aplicação e no cancer coloretal. Utilizado para auxiliar no estadiamento e monitorização, sendo o melhor marcador da resposta ao tratamento de adenocarcinomas gastrointestinais. Níveis mais elevados são encontrados no câncer coloretal com metastases ósseas e hepáticas. Esta presente com níveis elevados em 65% dos pacientes com carcinoma coloretal, ao diagnostico. Seu aumento pode preceder evidências de metástases em exames de imagem. Outras neoplasias podem cursar com níveis elevados de CEA: câncer de mama, pulmão, ovário, estômago, pâncreas, útero, tireóide e tumores decabeça e pescoço. Níveis elevados também podem ocorrer em fumantes,inflamaçoes, infecçoes, úlceras pépticas, pancreatite, doença inflamatória intestinal, cirrose hepática, enfisema pulmonar, polipose retal e doença mamária benigna. Uma vez que pode ser encontrado em pacientes saudáveis, o CEA não deve ser utilizado como ferramenta para triagem de câncer em pacientes normais. Quando usado para diagnóstico de câncer de colon na população geral, para cada caso de câncer de colo diagnosticado com CEA e confirmado com biópsia, temos 250 falso-positivos. Resultados negativos podem ocorrer na fase precoce do câncer e em alguns pacientes com cancer coloretal metastático. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem causar aumentos transitórios do CEA. Para fins de comparação deve-se usar mesmo método. Exame realizado no laboratório de apoio. CELULA PARIETAL, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Mucosa Gastrica, Anti PCA APCA Anti-Mucosa Gastrica Anticorpos anti celulas parietais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Útil para o diagnostico de gastrite atrófica e anemia perniciosa. Absorção da vitamina B12 (cobalamina) depende da produção do fator intrínseco pelas células parietais gástricas que também secretam o ácido clorídrico. Gastrite autoimune leva à diminuição dos produtos das células parietais e consequente gastrite atrófica e deficiência de B12 (anemia perniciosa). Anticorpos anti-células parietais são encontrados em 90% dos pacientes com anemia perniciosa. Valores elevados também podem ser encontrados em úlceras gástricas, cancer gástrico e Síndrome de Sjögren. Cerca de 7% dos adultos saudáveis têm esses anticorpos detectáveis. Exame realizado no laboratório de apoio. CELULAS HERPETICAS - PESQUISA PALAVRAS CHAVES Celulas Tzanck Herpes virus pesquisa Celulas de inclusao viral Herpes corado pelo Giemsa QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso. INSTRUÇÕES - O paciente não deve estar em uso de medicamentos tópicos. - A sensibilidade do exame é muito baixa quando a coleta é feita em lesões após a eclosão das vesículas. COMENTÁRIOS A infecção pelo herpesvírus simples pode ser assintomática ou causar lesões doloridas em pele e mucosas. Na infecção pelo herpesvírus e na infecção pelo vírus varicela zoster , células epiteliais infectadas mostram mudanças em suas características, incluindo multinucleação e marginação da cromatina. A presença destas células (células de Tzanck), no exsudato das lesões, ocorre em 50% dos casos de infecção herpética. Este método não diferencia entre infecções pelo herpes virus tipo I ou II. Exame realizado no laboratório de apoio. CELULAS LE, PESQUISA PALAVRAS CHAVES Pesquisa de Células LE Células LE TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A pesquisa de células LE foi o primeiro ensaio laboratorial utilizado para a pesquisa de anticorpos antinucleares (FAN). É um teste caracterizado por baixa reprodutibilidade e sensibilidade, interpretação complexa e técnica extremamente trabalhosa. Foi parteintegrante dos critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia para o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). A pesquisa de células LE foi eliminada como critério de classificação do LES em 1997, devido ao desenvolvimento de métodos laboratoriais para a pesquisa de anticorpos antinucleares mais simples, reprodutíveis e sensíveis. Atualmente, o método de escolha para a pesquisa do FAN é a imunofluorescência indireta utilizando como substrato as células HEp-2, uma linhagem de células tumorais derivadas de carcinoma de laringe humana, que tem como principal característica a alta sensibilidade. Exame realizado no laboratório de apoio. CERULOPLASMINA PALAVRAS CHAVES Cobre-oxidase Cobre oxidase Doença de Wilson TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A ceruloplasmina é uma proteína (alfa-2-globulina) produzida no fígado que carrega 70% a 90% do cobre plasmático. Por ser uma proteína de fase aguda, elevando-se em processos inflamatórios, um resultado normal não exclui o diagnóstico da Doença de Wilson. Os estrógenos (anticoncepcionais orais e gestantes) também elevam a ceruloplasmina. Níveis em neonatos são mais baixos que em adultos. Valores abaixo de 10 mg/dl são evidência fortemente sugestiva da Doença de Wilson. Também encontra-se diminuída na Síndrome de Menkes, deficiência nutricional, síndrome nefrótica e má-absorção. Deve-se lembrar que 28% dos pacientes com Doença de Wilson apresentam ceruloplasmina normal. No mínimo em duas ocasiões, as variações da ceruloplasmina não são paralelas as do cobre sérico: 1) na intoxicação aguda por cobre pode não ter havido tempo suficiente para aumento da síntese de ceruloplasmina; 2) na Doença de Wilson, em que encontramos níveis de ceruloplasmina usualmente baixos e podemos encontrar cobre sérico normal ou baixo. A deficiência do cobre pode causar defeitos na pigmentação, sistema cardíaco, vascular e no esqueleto. Desempenha importante função no metabolismo do ferro. Pode estar diminuído na doença de Wilson, queimaduras, etc. A intoxicação por cobre pode acontecer com o uso de DIU (contendo cobre), ingestão de soluções e alimentos contaminados e exposição a fungicidas que contenham o metal. Exame realizado no laboratório de apoio. CHAGAS - TRYPANOSOMA CRUZI PALAVRAS CHAVES Chagas Hemaglutinacao Passiva para Doenca de Chagas ( Qualitativo). Trypanossoma T. Cruzi Tripanossoma Tripanosoma TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado. Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falsopositivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva. O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes metodologias para o diagnóstico laboratorial da doença de Chagas. Exame realizado no laboratório de apoio. CHAGAS - TRYPANOSOMA CRUZI IgG (IMUNOFLUORESCENCIA) PALAVRAS CHAVES Doenca de Chagas Tripanosomiase Trypanosomiase Tripanossoma cruzi Imunofluorescencia para chagas qualitativo TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado. Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falsopositivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua Praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva. O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes metodologias para o diagnóstico laboratorial da doença de Chagas. Exame realizado no laboratório de apoio. CHAGAS - TRYPANOSOMA CRUZI IgG - QUANTITATIVO (IMUNOFL.) PALAVRAS CHAVES Doenca de Chagas Trypanosomiase Tripanossomiase Tripanossoma cruzi imunofluorescencia para chagas TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado. Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falsopositivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva. O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes metodologias para o diagnóstico laboratorial da doença de Chagas. Exame realizado no laboratório de apoio. CHAGAS - TRYPANOSOMA CRUZI IgM (IMUNOFLUORESCENCIA) PALAVRAS CHAVES Doenca de Chagas Tripanosomiase Trypanosomiase Trypanossoma cruzi IgM qualitativo Tripanossoma cruzi imunofluorescencia para chagas TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado. Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falsopositivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva. O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes métodos para o diagnóstico laboratorial da doença de Chagas. A utilização das técnicas sorológicas em Doença de Chagas aguda é útil na ausência de exames parasitológicos positivos, pesquisar-se uma possível evolução do resultado a curto-médio prazo: colhe-se material para uma primeira sorologia logo ao primeiro exame do paciente que, se negativa, deverá ser repetida 20 a 30 dias após. Uma soroconversão, neste caso, estará indicando uma doença aguda em curso ou já em fase de regressão. Se o primeiro exame for positivo, pode tratar-se de um momento tardio de fase aguda ou de um paciente já com doença de Chagas crônica, uma dúvida que eventualmente pode ser dirimida através da clínica, da epidemiologia e de outros exames de laboratório (especialmente parasitológicos diretos); Se possível, tentar pesquisa anticorpo anti T. cruzi da classe IgM. Se positivo, o resultado será bastante sugestivo de Doença de Chagas aguda, especialmente quando a clínica e a epidemiologia forem compatíveis. Exame realizado no laboratório de apoio. CHIKUNGUNYA IGG E IGM, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Anticorpos Anti Chikungunya IgG E IgM Sorologia de Chinkungunya TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A Febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes. O Aedes aegypti e o Aedes albopictus são os principais vetores. A doença pode manifestar-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, dores articulares (artralgia) (predominantemente nas extremidades e nas grandes articulações), cefaleia e dores musculares (mialgia). Também é frequente a ocorrência de exantema maculopapular. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias (podendo variar de 1 a 12 dias). Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas. A doença tem transmissão autóctone na África e Ásia e, a partir do final de 2013, em diversos países e regiões do Caribe (São Martinho/França, São Martinho/Holanda, Martinica, Guadalupe, Dominica, São Bartolomeu, Ilhas Virgens Britânicas, República Dominicana, Anguilla, Antigua e Barbuda, Saint Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas), Haiti, Guiana, Guiana Francesa e Porto Rico. No Brasil, até o momento, há registro somente de casos importados, no total de 23, até o dia 8 de julho de 2014. Exame realizado no laboratório de apoio. CHLAMYDIA TRACHOMATIS IgA, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Linfogranuloma Chlamydia trachomatis Chlamidia Clamidia trachomatis TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS IgA anti-Chlamydia Trachomatis tem sua associação estatística com doença ativa descrita. Em adultos é mais frequentemente encontrado que o IgM na fase aguda. Em quadro de infecção urogenital por C.trachomatis, IgA antiChlamydia apresenta sensibilidade de 63%. Exame realizado no laboratório de apoio. CHLAMYDIA TRACHOMATIS IgM, ANTICORPOS ANT PALAVRAS CHAVES Linfogranuloma Chlamydia trachomatis (Qualitativo) Chlamidia Clamidia TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada, no diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção. IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno, de infecção aguda, uma vez que frequentemente está ausente, pois pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras espécies de clamídias. É útil no diagnóstico da pneumonia por C. trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100% dos casos e no Linfogranuloma venéreo, por se tratar de doença sistêmica. Mulheres com infecções genitais altas (endometrite, salpingite) tendem a títulos mais elevados de anticorpos. Falsos-positivos para fator reumatóide e reações cruzadas com C.pneumoniae são descritos. Em quadros de infecção urogenital por C.trachomatis, IgM apresenta sensibilidade de 19%. Exame realizado no laboratório de apoio. CHLAMYDIA TRACHOMATIS IgG QUANTITATIVO PALAVRAS CHAVES Clamidia quantitativo por imunofluorescência Linfogranuloma Chlamydia trachomatis Clamidia trachomatis Chlamidia TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada no diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção. IgG anti-Chlamydia Trachomatis está presente em 100% das crianças com pneumonia e conjuntivite de inclusão, podendo significar, entretanto, transmissão materna passiva de IgG. A prevalência do Anti- chlamydia IgG é alta em mulheres, mesmo naquelas sem infecção aguda, o que diminui sua importância diagnóstica. Exame realizado no laboratório de apoio. CHLAMYDIA TRACHOMATIS IgM QUANTITATIVO PALAVRAS CHAVES Clamidia quantitativo por imunofluorescência Linfogranuloma Chlamydia trachomatis Clamidia trachomatis Chlamidia TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada, no diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção. IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno, de infecção aguda, uma vez que frequentemente está ausente, pois pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras espécies de clamídias. É útil no diagnóstico da pneumonia por C. trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100% dos casos e no Linfogranuloma venéreo, por se tratar de doença sistêmica. Mulheres com infecções genitais altas (endometrite, salpingite) tendem a títulos mais elevados de anticorpos. Falsos-positivos para fator reumatóide e reações cruzadas com C.pneumoniae são descritos. Em quadros de infecção urogenital por C.trachomatis, IgM apresenta sensibilidade de 19%. Exame realizado no laboratório de apoio. CHUMBO PALAVRAS CHAVES PB Saturnismo Plumbemia Chumbo inorganico INSTRUÇÕES - O horario e dieta para coleta não são críticos desde que o trabalhador esteja em trabalho continuo nas ultimas 4 semanas, sem afastamento maior que 4 dias. - Questionar se o paciente esta em uso de agentes quelantes. - Informar se o paciente é exposto ocupacionalmente. COMENTÁRIOS A determinação de chumbo no sangue é considerada como o melhor indicador e o mais aceito para avaliação biológica das exposições aometal. Como o chumbo se liga aos eritrócitos, dosagens em soro e plasma são úteis. Níveis elevados de chumbo causam danos nos sistemas cardiovascular, nervoso, reprodutivo, hematológico e renal. Exposição ocupacional ocorre nas indústrias de petróleo, baterias, tintas, cerâmicas, tubulações, cabos, explosivos e quando da utilização de soldas e estruturas que contêm o chumbo como liga. É absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. A eliminação ocorre preponderantemente pela via renal (cerca de 70%) e fecal (cerca de 10%), enquanto as secreções e a incorporação aos pêlos respondem por frações minoritárias. Apresenta efeito acumulativo no organismo e deposita-se nos ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos. Exame realizado no laboratório de apoio. CHUMBO (URINA DE 24HS) PALAVRAS CHAVES Saturnismo Chumbo tetraetila Plumbúria Chumbo orgânico QUESTIONÁRIO - Se criança até 10 anos, informar peso e altura. - Informar se o paciente está em uso de agentes quelantes. - Informar se o paciente é exposto ocupacionalmente. INSTRUÇÕES - Refrigerar durante todo o procedimento de coleta. - Não colher em local de trabalho. - Retirar a roupa ou uniforme contaminado antes da coleta. - Lavar as mãos e genitália antes de cada coleta. - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. COLETA - Não utilizar recipiente de vidro. - Colher todo volume urinário durante exatamente 24 horas. COMENTÁRIOS A determinação de chumbo no sangue é considerada como o melhor indicador e o mais aceito para avaliação biológica das exposições ao metal. Como o chumbo se liga aos eritrócitos, dosagens em soro e plasma são úteis. Níveis elevados de chumbo causam danos nos sistemas cardiovascular, nervoso, reprodutivo, hematológico e renal. Exposição ocupacional ocorre nas indústrias de petróleo, baterias, tintas, cerâmicas, tubulações, cabos, explosivos e quando da utilização de soldas e estruturas que contem o chumbo como liga. É absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. A eliminação ocorre preponderantemente pela via renal (cerca de 70%) e fecal (cerca de 10% ), enquanto as secreções e a incorporação aos pêlos respondem por frações minoritárias. Apresenta efeito acumulativo no organismo e deposita-se nos ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos. Exame realizado no laboratório de apoio. CHUMBO (URINA RECENTE) PALAVRAS CHAVES Saturnismo Chumbo tetraetila Plumbúria Chumbo orgânico QUESTIONÁRIO - Informar se o paciente está em uso de agentes quelantes. - Informar se o paciente é exposto ocupacionalmente INSTRUÇÕES - Lavar as mãos antes de colher. - Colher urina após retenção urinária de 4 horas. - Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio em frasco próprio. - Não colher em local de trabalho. - Retirar o uniforme de trabalho antes da coleta. - Entregar a urina no laboratório até 2 horas após a coleta. - Especificar tipo de urina colhida, se início ou final de jornada. - Recomenda-se coletar amostra de final de jornada. COLETA - Não utilizar recipiente de vidro. - Coletar o material em frasco desmineralizado. - Processo de desmineralização: Deixar o frasco (preferencialmente virgem) imerso em solução de ácido nítrico 5 a 10% por 48 horas. Enxague no mínimo 3 vezes em água (a melhor qualidade possível, preferencialmente água tipo especial). Secar em estufa a mais ou menos 60 ºC (o recipiente de secagem deverá ser coberto com papel filtro, preso com elástico). Manter protegido contra poeira. COMENTÁRIOS A determinação de chumbo no sangue é considerada como o melhor indicador e o mais aceito para avaliação biológica das exposições ao metal. Como o chumbo se liga aos eritrócitos, dosagens em soro e plasma são úteis. Níveis elevados de chumbo causam danos nos sistemas cardiovascular, nervoso, reprodutivo, hematológico e renal. Exposição ocupacional ocorre nas indústrias de petróleo, baterias, tintas, cerâmicas, tubulações, cabos, explosivos e quando da utilização de soldas e estruturas que contêm o chumbo como liga. É absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. A eliminação ocorre preponderantemente pela via renal (cerca de 70%) e fecal (cerca de 10% ), enquanto as secreções e a incorporação aos pêlos respondem por frações minoritárias. Apresenta efeito acumulativo no organismo e deposita-se nos ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos. Exame realizado no laboratório de apoio. CICLOSPORINA PALAVRAS CHAVES Sandimum; Sandimmun; Sigmasporim; Sigmasporim microoral. Ciclosporina A CSA Imunossupressor QUESTIONÁRIO - Informar se está tomando medicamentos de nome Sandimun , Sigmasporim ou outros medicamentos. que contenha Ciclosporina em sua fórmula. Informar qual a dosagem diária total e em qual horário tomou o último comprimido. INSTRUÇÕES - Colher antes da próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A ciclosporina ( Sandimmun ou Sigmasporim) é utilizada como imunossupressor especialmente em transplantados. A monitorização dos seus níveis sanguíneos é imperativa, tendo em vista sua farmacocinética complexa. É um polipeptideo cíclico, derivado de um fungo, o Tolycapocladium inflatum. Atinge pico de concentração entre 2 e 6 horas após dose oral, com meia vida de 8 a 24 h, sendo o tempo necessário para atingir níveis estáveis entre 2 e 6 dias. Sua complicação mais séria é a toxicidade renal, que se inicia quando níveis da droga estão acima de 400 ng/mL. A creatinina começa a se elevar 3 a 7 dias após aumento da ciclosporina plasmática e cai 2 a 14 dias após sua redução. Drogas que aumentam nível da ciclosporina: corticóides, cimetidina, ranitidina, danazol, diltiazem, testosterona, anfotericina B, eritromicina, nicarpidina, cetoconazol, anticoncepcionais, furosemida, amiodarona, warfarin, metoclopramida, etanol. Drogas que diminuem nível da ciclosporina: fenobarbital, carbamazepina, acido valproico, fenitoina, primidona, rifampicina, isoniaizda, sulfametoxazol, trimetoprim. Exame realizado no laboratório de apoio. CISTATINA C PALAVRAS CHAVES Cescitina TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A Cistatina C é uma proteína cuja concentração sérica depende quase que exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Sua concentração independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação. Diversos estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da cistatina C, em comparação com a creatinina sérica, na detecção de alterações discretas da função glomerular. É importante citar que elevações da cistatina C, sem correlação com diminuição da taxa de filtração glomerular, foram descritas em pacientes com mieloma múltiplo, tumores malignos, cirrose hepática e alguns hipertensos e diabéticos com proteinúria. Exame realizado no laboratório de apoio. CISTICERCOSE PALAVRAS CHAVES Cisticerco Weinberg Neurocisticercose Qualitativo TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A infestação por ovos de Taenia Solium leva à formação de cisticercos na musculatura estriada e sistema nervoso central. A pesquisa de anticorpos no soro e líquor pode ser utilizada de forma complementar ao diagnóstico por neuroimagem. Reações cruzadas com Echinococcus Granulosus e Hymenolepis nana são comuns. Anticorpos podem persistir anos após a morte dos parasitas, não devendo o encontro de sorologia positiva em pacientes com lesões calcificadas ser interpretado como presença de parasitas vivos. Falsonegativos podem ser observados na presença de carga parasitaria baixa, sendo que apenas 28% dos pacientes com lesão cerebral única tem sorologia positiva. Exame realizado no laboratório de apoio. CISTINA - PESQUISA (URINA DE 12HS) PALAVRAS CHAVES Cistina Cistinúria QUESTIONÁRIO - Se criança até 10 anos, informar peso e altura. COLETA - Colher todo volume urinário durante as 12 horas. . Até 04 anos: questionar volume > 500 mL. . De 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . De 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . Maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. - Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes. COMENTÁRIOS Cistinúria é um distúrbio de origem hereditária podendo ocorrer de duas formas: na primeira, a reabsorção dos aminoácidos cistina, lisina, arginina e ornitina é afetada (túbulos renais incapacitados de reabsorção); na segunda, apenas a cistina e a lisina não são reabsorvidos. A principal consideração clínica na cistinúria é a tendência a formação de cálculos. Exame realizado no laboratório de apoio. CITOLOGIA DE PUNCAO DA TIREOIDE INSTRUÇÕES - Coleta realizada pelo médico. - Trazer ao laboratório imediatamente após a coleta. CONSERVAÇÃO - Material em lamina: fixa-la em alcool comercial por 30 minutos, imediatamente apos a confeccao.- Material em seringa: adicionar alcool comercial, quantidade proporcional ao aspirado da tireoide. Exame realizado no laboratório de apoio. CITOLOGIA DE PUNCAO DE LIQUIDOS PALAVRAS CHAVES PAAF - Puncao aspirativa por agulha fina Pesquisa de células neoplásicas no líquor Citologia de líquidos corporais e punção de órgãos. CONDIÇÕES - Líquido pleural, Líquido ascítico, Líquido pericárdico, líquido sinovial, liquor, punções de coleções superficiais, punção de orgãos, punção de lesões císticas. COMENTÁRIOS A interpretacao dos esfregacos baseia-se em aspectos morfologicos previamente conhecidos. Podendo tambem ajudar no diagnostico depatologias benignas. Alguns aspectos morfologicos de graduacao daslesoes dependem (ate certo ponto) de interpretacao subjetiva. Principais aplicacoes clinicas: O exame visa diagnosticar patologias benignas, bem como lesoes pre-malignas ou malignas dos sitios anatomicos acima descritos ou provenientes de metastase de outros orgaos. Exame realizado no laboratório de apoio. CITOLOGIA ONCOTICA DE ESCARRO SIMPLES PALAVRAS CHAVES Pesquisa de Células Neoplásicas no escarro. INSTRUÇÕES - A coleta de escarro deve ser realizada em casa . - Colher preferencialmente de manhã ao se levantar, antes da higiene oral e do desjejum. - Lavar várias vezes a boca com água pura, gargarejando e bochechando abundantemente. - Fazer várias vezes inspirações profundas e tossir várias vezes procurando obter o material do fundo do peito. Recolher este material no frasco fornecido pelo laboratório, fechando-o logo após a coleta. - É muito importante que o escarro não seja confundido com saliva ou com material do nariz. - Enviar o mais rápido possível. COMENTÁRIOS A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva. Principais aplicações clínicas: O exame visa detectar lesões de natureza premaligna e maligna do pulmão. É possível também diagnosticar: Agentes infecciosos, tais como bactérias, fungos, parasitas e vírus; Processos proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamoso e simples; Alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao epitélio, radioterapia. Exame realizado no laboratório de apoio. CITOLOGIA DE MAMA PALAVRAS CHAVES Citologia de descarga papilar Cilologia de secrecao mamilar COLETA - Geralmente a coleta é realizada pelo médico por meio de expressão mamilar. - Confeccionar dois esfregaços, evitando realizar movimentos rotativos ou de vai-e-vem. O esfregaço deve ser homogêneo, bem distribuido, disposto em um único sentido. Após fazer o esfregaço, colocá-lo imediatamente no frasco com álcool comercial 94-96º para evitar o seu ressecamento, e deixá-lo fixando por pelo menos 30 minutos. Exame realizado no laboratório de apoio. CITOLOGIA ONCOTICA GERAL PALAVRAS CHAVES Citologia para pesquisa de células neoplásicas Citologia oncótica geral urinária Citologia urinária Citologia de lavado broncoalveolar Citologia de lavado vesical Citologia de lavado peritoneal Citologia de lavado gástrico Citologia de secreção uretral CONDIÇÕES - Urina, lavado broncoalveolar, lavado vesical, lavado peritonial, lavado gástrico, secreção uretral e boca. VOLUME RECOMENDÁVEL - 1ª urina da manhã: enviar todo o volume urinário. - Urina 24 horas: enviar todo o volume urinário. INSTRUÇÕES - Urina de 24 horas é a mais indicada. - Refrigerar a urina durante todo o procedimento de coleta. COLETA - 1ª urina da manhã: fazer higiene antes da coleta e colher todo o volume urinário em frasco apropriado. - Urina 24 horas: coleta conforme instrução específica. Refrigerar durante todo o procedimento de coleta. - Demais condições devem ser colhidos pelo médico assistente. COMENTÁRIOS Lavado: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Podendo também ajudar no diagnóstico de patologias benigas. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva. Principais aplicações clínicas: O exame visa diagnosticar: Patologias benignas; Lesoes pre-malignas ou malignas dos sítios anatômicos acima descritos; Lesões provenientes de metástase de outros orgãos, Lesões não acessíveis ou invisíveis para o endoscopista. Urina: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva. Principais aplicações clínicas: Exame não invasivo, que visa detectar tumores vesicais, bem como acompanhar o tratamento destes tumores previamente diagnosticados. É também útil como coadjuvante nos diagnósticos das lesões "in situ" da mucosa de todo o trato urinário, papilomas e carcinomas do urotelio, podendo também ajudar no diagnóstico de patologias benignas. Exame realizado no laboratório de apoio CITOLOGIA ONCOTICA PALAVRAS CHAVES Colpocitologia Exame preventivo Papanicolaou Prevenção de cancer cervical CONDIÇÕES - Raspado do colo uterino a nivel da junção escamo-colunar ( endocervical/ectocervical ou fundo de saco vaginal para paciente histerectomizadas). INSTRUÇÕES - Não realizamos a coleta da citologia, o exame é um procedimento médico. - Evitar duchas e lavagens vaginais, cremes e talcos vaginais (caso esteja em uso fazer ducha vaginal e aguardar 48 horas para realizar a coleta), evitar relações sexuais 24 horas antes da coleta, não colher em periodo menstrual. COLETA - Procedimento médico, não realizamos. - O esfregaco deve ser confeccionado imediatamente após a coleta.Deve- se evitar realizar movimentos rotativos ou de vai-e-vem. O esfregaço deve ser fino, homogêneo, bem distribuido, disposto em unico sentido. Utilizar espátula de Ayre para confecção do esfregaço. Após a confecção do esfregaço, colocá-los imediatamente no frasco com alcool comercial (94-96 graus), deixando fixar por no minimo 30 minutos ou utilização do spray fixador da lâmina de Citologia Oncótica . - Após a fixação a amostra se conserva por tempo indeterminado, desde que fixada corretamente. COMENTÁRIOS A interpretacao dos esfregacos baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduacao das lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva. Principais aplicacoes clinicas: O exame visa detectar lesões de natureza prémaligna e maligna do colo uterino. É possivel tambem diagnosticar: Agentes infecciosos, tais como bacterias, fungos, parasitas e virus; Processos proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais benignas dos epitelios escamoso e glandular; Alteracões inflamatorias cronicas e agudas; Alteracões epiteliais ocasionadas por agressão ao epitelio. Ex.:radioterapia, cauterizacoes. Exame realizado no laboratório de apoio CITOMEGALOVIRUS IgG, ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES CMV TEMPO DE JEJUM Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será necessária nestas situações.. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIO Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clinico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O Citomegalovirus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva. Anti-CMV IgG pode indicar infecção passada ou recente. Recoleta na convalescença (após 15 dias) pode evidenciar viragem sorológica ou aumento de 4 vezes ou mais na convalescênça, em relação ao soro colhido na fase aguda. CITOMEGALOVIRUS IgM, ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES CMV TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será necessária nestas situações. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIO Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O Citomegalovírus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva. A IgM pode surgir até duas semanas após o início do quadro clínico. Assim, caso a amostra seja colhida precocemente, deve-se repeti-la após 15 dias, para afastar-se infecção pelo CMV na presença de quadro clínico suspeito. Geralmente permanecem detectáveis por 3 meses. Entretanto, por métodos imunoenzimáticos podem ser encontrados títulos baixos por ate 12 meses, não devendo, pois, ser avaliado como um indicador absoluto de infecção recente. Falso- positivos também podem ocorrer em infecções pelo EBV e herpes virus. Por não ultrapassar a barreira placentária, seu achado no recém-nascido pode indicar infecção congênita. CITOMEGALOVIRUS - TESTE DE AVIDEZ IgG PALAVRAS CHAVES CMV Avidez TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar se esta grávida e se já fez o exame anteriormente. COMENTÁRIOS Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O citomegalovírus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva. No início da infecção primária pelo CMV os anticorpos IgG apresentam como característica baixa avidez pelo antígeno. Essa avidez aumenta progressivamente em semanas, sendo que em infecções antigas e reinfecções encontramos alta avidez. Assim, essa determinação e muito útil para diferenciarmos pacientes que apresentaram infecções primárias pelo CMV nos últimos 3 meses, de infecções passadas e reinfecções, sendo de grande aplicação em grávidas com IgM e IgG positivos. Tem grande poder de predizer recém- nascido infectados quando utilizado antes de 18 semanas de gestação. Exame realizado no laboratório de apoio CITOMEGALOVIRUS IgM NEONATAL PALAVRAS CHAVES CMV Teste do pezinho TEMPO DE JEJUM - Intervalo máximo entre as mamadas. INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente do 3º ao 30º dia após o nascimento e no máximo até o 90º dia. - Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher conforme a orientação médica. COLETA - Colher sempre na lateral do pezinho para evitar risco de osteomielite. - Fazer a anti-sepsia do pezinho com álcool 70% e deixar secar completamente. - Retire os lacres de proteção de papel, para expor os círculos de papel filtro que serão utilizados para depositar as gotas de sangue. - Puncionar a lateral do pezinho com lanceta descartável. Desprezar a primeira gota de sangue e deixar formar uma gota grande. Encostar o cartão na gota de sangue e aguardar sua completa absorção , embebendo o círculo do papel filtro dos dois lados (não tem problema se o sangue sair um pouco da área do círculo). - Deixar secar a gota de sangue completamente e naturalmente, na posição horizontal em temperatura ambiente (não usar nenhum artifício como secador ou estufa para secar o papel). - Após secagem da amostra em papel filtro, acondicionar em saco plástico para transporte. COMENTÁRIOS O citomegalovírus (CMV) é a causa mais frequente de infecção congênita: 0,3 a 2% dos nascimentos. A maioria absoluta dos recém- nascidos com infecção sintomática ao nascimento nascem de mães que tiveram infecção primária durante a gestação. Dos recém nascidos infectados, apenas 15% tem sintomas ao nascimento, sendo que 10% dos infectados sem sintomas terão sequelas neurológicas. A forma mais grave é denominada "Doença de inclusão citomegálica" e caracteriza-se por icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias, microcefalia, corioretinite e calcificações cerebrais. IgM não ultrapassa a barreira placentária, sendo sua presença no recém-nascido útil para o diagnóstico de infecção congênita. Ressalta-se a possibilidade de infecção no recém-nascido durante o trabalho de parto ou pelo leite materno, sendo que 50% das mães infectadas excretam o CMV no leite. Em caso de resultados positivos no teste do pezinho, a confirmação requer complementação da sorologia. Exame realizado no laboratório de apoio ACIDO CITRICO (SANGUE) PALAVRAS CHAVES Citrato TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Citrato se liga ao cálcio e inibe a formação de pedra nos rins. Assim, baixas concentrações de citrato pode levar à formação de pedra nos rins. Este é o fator de risco mais importante para a formação de pedra nos rins em crianças. Exame realizado no laboratório de apoio ACIDO CITRICO (URINA) PALAVRAS CHAVES Citratúria Citratos Relação Citrato/Creatinina Razão Citrato/Creatinina CONDIÇÕES - Urina recente. INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitalia com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. - Sendo a coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo máximo de 1 hora. COMENTÁRIOS A determinação do ácido cítrico na urina é utilizada na exploração do metabolismo do fósforo e cálcio, das tubulopatias e dos ácidos do ciclo de krebs. O citrato tem importância marcante na calculose urinária recidivante. A hipocitratúria pode ocorrer de forma isolada ou associada a hipercalciúria, hiperuricosúria, hiperoxalúria e distúrbios intestinais. O citrato administrado via oral leva a um aumento na reabsorção tubular renal de cálcio, promovendo hipocalciúria. A elevação do pH urinário, que acompanha a administração de citrato, aumenta a solubilização do ácido úrico. A suplementação de citrato reduz a taxa de formação de novos cálculos e o crescimento dos cálculos já existentes. Exame realizado no laboratório de apoio CK - CREATINOFOSFOQUINASE - ISOENZIMAS PALAVRAS CHAVES CPK ISOENZIMAS, CKMB, CK-MB, CPK-MB, CK-MM, CPK-MM, CK-BB CPK-BB, CPK-mitocondrial TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A eletroforese de CPK permite a separação das isoenzimas em três frações (MB, BB, MM), permitindo a detecção de mudanças nos padrões característicos. A CK-MM é a única isoenzima encontrada no soro normal, estando elevada nas lesões de músculo esquelético, miocárdio e cerebral. A CK-MB pode estar presente em concentrações baixas no soro normal estando elevado no infarto agudo do miocárdio, distrofia muscular de Duchene, polimitose, mioglobinúria e rabdomiólise. A CK-BB pode ser encontrada no soro de pacientes com carcinoma prostático, outros carcinomas, lesão cerebral, choque, insuficiência renal crônica, síndrome de Reye e hiperpirexia maligna. A CPK-macro é uma fração anômala que pode ser identificada na eletroforese entre as frações MM e MB, podendo ser encontrada em idosos sem significado clínico. A CPK-mitocondrial também é uma forma atípica que pode ser encontrada em pacientes com carcinoma metastático. CKMB- CREATINOFOSFOQUINASE FRACAO MB PALAVRAS CHAVES CKMB CK-MB CPK-MB CK MB TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Dosagem única de CK-MB tem sensibilidade de 50% a entrada do paciente no pronto socorro, sendo que medidas seriadas aumentam sua sensibilidade para 90% no diagnostico do infarto agudo do miocárdio. É detectável em 4 a 6 horas após lesão miocárdica, ocorrendo pico em 12 a 24 horas e retorno a níveis normais em 2 a 3 dias. A CK-MB representa 20% do total da creatinoquinase presente no miocárdio e 3% da creatinoquinase presente na musculatura esquelética, podendo-se encontrar níveis elevados em pacientes com doenças e traumas da musculatura esquelética. A presença de macro-CPK MB (complexo de imunoglobulinas e CPK MB) causa elevações de CPK MB acima dos valores da CPK total, sem significado patológico. CLEARANCE CREATININA PALAVRAS CHAVES Creatinina, Clareamento * Depuração de creatinina endógena Ritmo de filtração glomerular * DCE Depuração de creatinina Clareamento de creatinina Clearence de creatinina TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. INSTRUÇÕES - Cliente deverá informar peso e altura atualizados no momento do atendimento. - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. - Ao término da coleta de urina, comparecer ao laboratório para a entrega da mesma e efetuar a coleta de amostra de sangue. COLETA - Esvaziar a bexiga,anotar o horário e a partir daí inicia-se o período da coleta; todas as micções durante as próximas 24 horas devem ser dentro do recipiente fornecido pelo laboratório,sendo que a ultima micção será quando completar as 24 horas. .Exemplo: 7:00 O paciente urina e descarta a amostra,a partir daí colhe toda a urina nas próximas 24 horas inclusive a micção das 7:00 do dia seguinte no frasco apropriado. COMENTÁRIOS Teste utilizado para avaliação da taxa de filtração glomerular, sendo mais sensível que a determinação sérica isolada. No clearence de creatinina valores séricos e urinários são medidos e a depuração é calculada e corrigida tendo em vista a superfície corporal. Clearence elevado pode ser encontrado após exercícios, na gravidez e no diabete melito. Variação intraindividual desse teste pode chegar a 15%. Armazenamento da urina por muito tempo, em altas temperaturas pode causar conversão da creatina a creatinina, acarretando aumentos espurios. CLEARANCE UREIA PALAVRAS CHAVES Depuração de Uréia Clearence de Uréia TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. INSTRUÇÕES - Refrigerar a urina desde o início da coleta. - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. - Coletar a amostra de sangue no mesmo dia do término da coleta de urina. - A urina tem que ser entregue no laboratorio no dia em que terminar a coleta. COLETA - Informar horário inicial e final da coleta. - Esvaziar a bexiga, anotar o horário e a partir daí inicia-se o período da coleta; todas as micções durante as próximas 24 horas devem ser dentro do recipiente fornecido pelo laboratório,sendo que a ultima micção será quando completar as 24 horas. - COMENTÁRIOS Este teste, devido as variações de dieta, filtração, reabsorção renal e síntese hepática, é pouco útil na medição da taxa de filtração glomerular, sendo mais usado na medida da taxa de produção de uréia e na avaliação dos compostos nitrogenados não protéicos. CLONAZEPAM PALAVRAS CHAVES Rivotril Clonazepan Benzodiazepínicos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório ou conforme orientação médica. INSTRUÇÕES - A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica. - Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita pelo menos 12 horas após a medicação. COMENTÁRIOS Clonazepan é indicado como ansiolítico e antiepiléptico. A quantificação sérica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado individualmente. Exame realizado no laboratório de apoio CLORETOS PALAVRAS CHAVES Cloro TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Representa 66% dos ânions do plasma. Juntamente com o sódio são os principais responsáveis pela manutenção da homeostase osmótica do plasma. Sua determinação é útil na avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos. Níveis elevados são encontrados na deficiência de mineralocorticóides, acidose metabolica, infusão salina excessiva, perdas gastrintestinais, acidose tubular renal, fístula pancreática e hiperparatireodismo. Níveis baixos ocorrem na hipervolemia, insuficiência cardíaca, secreção inapropriada de ADH, vômitos, acidose respiratória crônica, doença de addison, alcalose metabólica, cetoacidose diabética e no uso de diuréticos. Exame realizado no laboratório de apoio CLOSTRIDIUM DIFFICILE - TOXINA A E B PALAVRAS CHAVES Toxina A (enterotóxica) e Toxina B (citotóxica) Clostridium difficilli Toxina A e B Clostrídio dificile Toxina A e B Teste para colite pseudomembranosa Anticorpo Monoclonal Toxina A e B INSTRUÇÕES Amostras de fezes devem ser coletadas imediatamente, quando possível após o começo dos sintomas. Amostras podem ser conservadas entre 2 a 8º C por 3 dias sem interferência com a realização dos testes. Para um longo período de conservação, as amostras devem ser armazenadas a -20ºC ou menos. QUESTIONÁRIO - Informar se cliente está em uso de antibiótico? - Informar se cliente está internado? COMENTÁRIOS Clostridium difficile é um bacilo anaeróbico gram positivo que pode causar colite pseudomembranosa principalmente em pacientes hospitalizados em uso de antibióticos de largo espectro. Nesses casos há produção da toxina A que é a responsável pela lesão de mucosa intestinal e pelas manifestações clínicas e Toxina B, citotóxica. A sensibilidade do teste é 50% e a especificidade é de 98%. A detecção da toxina A e B utilizando anticorpo monoclonal permite uma detecção direta e mais rápida em relação aos ensaios ELISA. Exame realizado no laboratório de apoio CLORETOS (URINA DE 24HS) PALAVRAS CHAVES 1 Cloro QUESTIONÁRIO - Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta. COLETA - Colher todo volume urinário durante as 24 horas. . Até 04 anos: questionar volume > 500 mL. . 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes. Atenção: se criança ate 10 anos, informar peso e altura. COMENTÁRIOS Útil para avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, em especial, no diagnóstico da alcalose metabólica responsiva a sal. COAGULOGRAMA PALAVRAS CHAVES Plaquetas Tempo Atividade Protrombina Tempo de Tromboplastina Parcial TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável 4 horas. QUESTIONÁRIO - Informar se está ou esteve recentemente em uso de anticoagulante e qual a dosagem. - Informar historia de sangramentos importantes anteriores, doenças de coagulação na família e testes de coagulação alterados previamente. COMENTÁRIOS Diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas; componente do exame préoperatório. Esta prova de triagem para coagulopatias inclui: contagem de plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, TAP e KPTT, sendo que a maioria dos desvios da coagulação sanguínea pode ser rastreada por esta prova (ponto de partida para o diagnóstico clínico de problemas da coagulação). Valores alterados geralmente são associados a defeitos pontuais no mecanismo normal de coagulação. Testes normais não excluem a presença de patologias da coagulação, primárias ou adquiridas. COBRE PALAVRAS CHAVES Cupremia Doença de Wilson TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. - Informar Informar Informar Informar se se se se QUESTIONÁRIO é exposto ocupacionalmente. faz uso de algum medicamento. há suspeita da Doença de Wilson. a paciente é gestante. COMENTÁRIOS O cobre sérico é utilizado juntamente com o cobre urinário e a ceruloplasmina no diagnóstico da Doença de Wilson, na monitorização de pacientes em nutrição parenteral total ou enteral, no diagnóstico diferencial da cirrose biliar primária, da colangite esclerosante primária e na avaliação da deficiência ou intoxicação por cobre. Cobre sérico alto e ceruloplasmina alta são encontrados na intoxicação por cobre, cirrose biliar primária e colangite esclerosante primária. Cobre sérico baixo é encontrado na Doença de Wilson, desnutrição e Doença de Menkes (doença de herança recessiva, ligada ao cromossomo X). O uso de estrógenos também eleva a ceruloplasmina e o cobre sérico, como observado em pacientes em uso de anticoncepcionais orais e grávidas. O cobre sérico se eleva durante o uso de ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína. Pode ser baixo nas situações de hipoproteinemia (síndrome nefrótica, má-absorção, desnutrição). No caso de avaliação cupacional, a interpretação dos resultados fica a critério médico, já que não está determinado o Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP), pela NR-7. Exame realizado no laboratório de apoio COBRE (URINA 24HS) PALAVRAS CHAVES Cuprúria Doença de Wilson CONDIÇÕES - Urina de 24 horas. QUESTIONÁRIO - Se criança até 10 anos, informar peso e altura. - Informar: . Se há suspeita da Doença de Wilson. . Se é exposto ocupacionalmente. . Se faz uso de algum medicamento. INSTRUÇÕES - Refrigerar durante todo o procedimento de coleta. - Não colher em local de trabalho. - Retirar a roupa ou uniforme contaminado antes da coleta. - Lavar as mãos e genitália antes de cada coleta. - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. COLETA - Não utilizar recipiente de vidro para coletar ou acondicionar amostras. - Colher todo volume urinário durante 24 horas. . Até 04 anos: questionar volume > 500 mL. . De 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . De 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . Maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. COMENTÁRIOS O cobre sérico é utilizado juntamente com o cobre urinário e a ceruloplasmina no diagnóstico da Doença de Wilson, na monitorização de pacientes em nutrição parenteral total ou enteral, no diagnóstico diferencial da cirrose biliar primária, da colangite esclerosante primária e na avaliação da deficiência ou intoxicação por cobre. Cobre sérico alto e ceruloplasmina alta são encontrados na intoxicação por cobre, cirrose biliar primária e colangite esclerosante primária. Cobre sérico baixo é encontrado na Doença de Wilson, desnutrição e Doença de Menkes (doença de herança recessiva, ligada ao cromossomo X). Uso de estrógenos também eleva a ceruloplasmina e o cobre sérico, como observado em pacientes em uso de anticoncepcionais orais e grávidas. O cobre sérico se eleva durante o uso de ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína. Pode ser baixo nas situações de hipoproteinemia (síndrome nefrótica, má-absorção, desnutrição). No caso de avaliação ocupacional, a interpretação dos resultados fica a critério médico, já que não está determinado o Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP), pela NR-7. Exame realizado no laboratório de apoio. COCAINA - TESTE DE TRIAGEM PALAVRAS CHAVES COC Benzoilecgonina Drogas de Abuso Qualitativa Crack QUESTIONÁRIO - É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente. - No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário a assinatura do menor e do responsável. INSTRUÇÕES - Detecção após exposição: de 4 horas até 4 dias. - É necessário que a coleta seja feita no laboratório. - Para realização deste exame é necessário o cliente apresente um documento com foto e assinatura. - No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário assinatura do menor e do responsável. - Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico. - Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatória a apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico. - O preenchimento da cadeia de custódia é indispensável e deve ser devidamente assinado pelo paciente. - A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não sendo possível uso de siglas ou números. -Para clientes das unidades Hermes Pardini: .O resultado deste exame não pode ser visualizado pela internet e deve ser retirado em uma de nossas unidades. COLETA - A coleta deve ser obrigatoriamente assistida. - Deve ser utilizado o tubo para coleta de urina rotina com o selo de identificação de coleta assistida. COMENTÁRIOS No teste de triagem para cocaína realizado na urina é feita a detecção das substâncias benzoilecgonina. Pode ser detectado a partir de 4 horas após o uso e manter-se positivo por até 4 dias. O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC). Exame realizado no laboratório de apoio. COLESTEROL TOTAL PALAVRAS CHAVES Colesterolemia TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas, com prazo máximo de 16 horas, ou conforme orientação médica. INSTRUÇÕES - É recomendável a abstinência de álcool 72 horas antes da coleta, pois o álcool, qualquer tipo ou quantidade, pode interferir no exame. A abstinência alcoólica não é obrigatória. O cliente pode optar pela realização do exame apesar do consumo de álcool, ou procurar orientação do seu médico. COMENTÁRIOS O Colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações triglicérides, subfracionamento da apolipoproteínas A1 e B, lipoproteína (a), proteína C reativa ultrassensível e homocisteína. COLESTEROL HDL PALAVRAS CHAVES Lipoproteína de alta densidade Alfa Colesterol Alfa Lipoproteínas TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas e máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo se da no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações, triglicérides, subfrações das lipoproteínas, apolipoproteínas A1 e B100, lipoproteína (a), proteina C reativa ultra-sensível e homocisteína. COLESTEROL HDL PALAVRAS CHAVES Lipoproteína de alta densidade Alfa Colesterol Alfa Lipoproteínas TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas e máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. INSTRUÇÕES - É recomendável a abstinência de álcool 72 horas antes da coleta, pois o álcool, qualquer tipo ou quantidade, pode interferir no exame. A abstinência alcoólica não é obrigatória. O cliente pode optar pela realização do exame apesar do consumo de álcool, ou procurar orientação do seu médico. COMENTÁRIOS O colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo se da no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações, triglicérides, subfrações das lipoproteínas, apolipoproteínas A1 e B100, lipoproteína (a), proteina C reativa ultra-sensível e homocisteína. COLESTEROL VLDL TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência. - Atenção: Para pedidos com glicemia o jejum máximo é de 14 horas. INSTRUÇÕES - É recomendável a abstinência de álcool 72 horas antes da coleta, pois o álcool, qualquer tipo ou quantidade, pode interferir no exame. A abstinência alcoólica não é obrigatória. O cliente pode optar pela realização do exame apesar do consumo de álcool, ou procurar orientação do seu médico. COMENTÁRIOS O Colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações, triglicerides, subfracionamento da apolipoproteínas A1 e B, lipoproteína (a), proteína C reativa ultrassensível e homocisteína. COLINESTERASE PLASMATICA PALAVRAS CHAVES Acetil colinesterase - Acilcolina - Colinesterase aguda Colinesterase II - Acil hidrolase PChE - Acetilcolinesterase Pseudocolinesterase Acetilcolinesterase TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A atividade da pseudocolinesterase (benzoilcolinesterase ou colinesterase II ou colinesterase plasmática) é reduzida de forma mais rápida e intensa que a colinesterase eritrocitária, refletindo a exposição aguda aos organofosforados. Apresenta meia-vida de 8 dias, tendo pouco valor nas intoxicações crônicas. A recuperação da atividade da pseudocolinesterase nas intoxicações por carbamatos se da pós 24 horas; na intoxicação por organofosforados inicia-se em 72 horas. Pacientes com formas atípicas da enzima pseudocolinesterase, com baixa atividade enzimática, podem apresentar predisposição a apnéia após uso de relaxantes musculares. Outras condições também cursam com diminuição da pseudocolinesterase: gravidez, hipocolesterolemia, desnutrição, hepatite, cirrose hepática, tuberculose, tromboembolismo pulmonar, choque, distrofia muscular, infecções agudas, pós-operatórios, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca congestiva, policitemias, artrite reumatóide, hipoproteinemia, plasmaferese, uso de medicamentos. Algumas condições cursam com aumento da pseudocolinesterase: hipercolesterolemia, obesidade, hipertrigliricidemia, hipertireoidismo, diabetes, polineurites, parkinsonismo, transfusão de hemácias e plasma, hemocromatose, sindrome nefrótica, doenças psiquiáricas, tireotoxicoses, uso de benzodiazepínicos, andrógenos, antibióticos e insulina. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO C1q PALAVRAS CHAVES Complemento C1Q C1 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O C1q é uma das subunidades do primeiro componente do complemento C1. Níveis séricos de C1q estão diminuídos na doença de imunocomplexos, lupus eritematoso sistêmico (LES) e meningites. É útil no diagnóstico de deficiências hereditárias e monitoração de tratamento do LES. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO SERICO C2 PALAVRAS CHAVES Complemento C2 C2 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O C2 é o segundo componente do complemento. Níveis séricos de C2 diminuidos estão relacionados a susceptibilidade a infecções, lúpus eritematoso sistêmico (LES), artralgia e nefrite. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO SERICO C3 PALAVRAS CHAVES Componente C3 do Complemento TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A quantificação de C3 é utilizada para avaliação de indivíduos com deficiência congênita deste fator ou portadores de doenças por imunocomplexos em que há consumo de complemento: LES, glomerulonefrites e outros. Seus níveis encontram-se elevados em numerosos estados inflamatórios na resposta de fase aguda. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO SERICO C4 PALAVRAS CHAVES Componente C4 do Complemento. TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A quantificação de C4 é utilizada para avaliação de indivíduos com deficiência congênita deste fator ou de patologias em que há consumo de complemento e ativação da via imune ou clássica do complemento: LES, doença do soro, glomerulonefrite, etc. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO C5 PALAVRAS CHAVES C5 C5 TEMPO DE JEJUM - Conforme orientação médica. COMENTÁRIOS C5 é uma (1-globulina com estrutura similar a C3 e C4). A ativação do complemento por qualquer via promove a clivagem de C5, produzindo C5a que é um potente anafilactóide e fator quimiotáxico, e C5b que possui características hidrófobas, ligando-se às superfícies lipídicas iniciando o complexo de ataque à membrana. A função de C5 pode ser medida usando-se hemácias de carneiro sensibilizadas. A deficiência congênita está associada a infecções de repetição (freqüentemente por Neisseria meningitidis) e sintomas de LES. A deficiência por consumo de complemento é devida a infecções bacterianas, trauma, queimaduras, doenças hepáticas, uremia ou terapia esteróide com altas doses Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO C8 PALAVRAS CHAVES Complemento C8 C8 C8 TEMPO DE JEJUM - Conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Detecção de deficiência ou consumo de C1q; avaliação da via clássica do complemento. Nos imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos no soro de indivíduos normais saudáveis, mas sim nos pacientes com algumas doenças autoimunes como artrite reumatóide (RA) e lupus eritematoso sistêmico (SLE). Estes imunocomplexos se depositam em diversos órgãos, como rins e articulações, levando à lesão tecidual crônica e são particularmente proeminentes durante a fase ativa da doença. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO C9 PALAVRAS CHAVES C9 Complemento C9 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. - Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO SERICO TOTAL - CH-100 PALAVRAS CHAVES Complemento Hemolitico Total CH 100 CH100 Atividade Total do Complemento via clássica Via Clássica do Complemento TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide). A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica de deficiência de componentes da via clássica do sistema complemento é realizada por meio de um exame de triagem que avalia a atividade funcional desta via. Dependendo do método analítico empregado, o exame laboratorial utilizado para a avaliação da via clássica do complemento pode ser denominado de duas formas: CH50 ou CH100. O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. O resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do soro do paciente capaz de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG de coelho. Já o termo CH100 se refere ao método de imunoensaio enzimático. Após a ativação da via clássica do complemento nas cavidades da microplaca, seus componentes terminais são revelados por anticorpos específicos conjugados a enzima. Está é a técnica atualmente empregada no Hermes Pardini. Os resultados qualitativos da atividade da via clássica em ambos os exames apresentam alta concordância. Em todos os casos citados , tem-se como objetivo a dosagem da Atividade Total do complemento ou dosagem de Complemento Total. Portanto, CH50, CH100 ou Complemento Total são formas distintas de se descrever um mesmo exame. Preservaram-se as nomenclaturas em função do número elevado de solicitações descrevendo os termos mais antigos (CH50 e CH100), além de permitir uma maior cobertura por parte das operadoras de saúde. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPLEMENTO DO CH-50 PALAVRAS CHAVES CH50 CH 50 Atividade total do complemento via clássica Via Clássica do Complemento TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide). A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica de deficiência de componentes da via clássica do sistema complemento é realizada por meio de um exame de triagem que avalia a atividade funcional desta via. Dependendo do método analítico empregado, o exame laboratorial utilizado para a avaliação da via clássica do complemento pode ser denominado de duas formas: CH50 ou CH100. O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. O resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do soro do paciente capaz de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG de coelho. Já o termo CH100 se refere ao método de imunoensaio enzimático. Após a ativação da via clássica do complemento nas cavidades da microplaca, seus componentes terminais são revelados por anticorpos específicos conjugados a enzima. Está é a técnica atualmente empregada no Hermes Pardini. Os resultados qualitativos da atividade da via clássica em ambos os exames apresentam alta concordância. Em todos os casos citados , tem-se como objetivo a dosagem da Atividade Total do complemento ou dosagem de Complemento Total. Portanto, CH50, CH100 ou Complemento Total são formas distintas de se descrever um mesmo exame. Preservaram-se as nomenclaturas em função do número elevado de solicitações descrevendo os termos mais antigos (CH50 e CH100), além de permitir uma maior cobertura por parte das operadoras de saúde. Exame realizado no laboratório de apoio. COMPOSTO S 11 DESOXI-CORTISOL PALAVRAS CHAVES composto S 11-D composto-S-11 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O cortisol é formado na glândula adrenal pela ação enzimática da 11 beta hidroxilase sobre o 11-desoxicortisol. Quando há uma deficiência dessa enzima, há um aumento na secreção do ACTH. Os níveis de 11-desoxicortisol aumentam, podendo produzir hipertensão e secreção aumentada de andrógenos (virilização vista na hiperplasia adrenal congênita). Essa anormalidade representa cerca de 5% dos casos de hiperplasia adrenal congênita. Elevações acentuadas de 21-desoxicortisol (como ocorre nos casos de deficiência da 21- hidroxilase) podem aumentar os níveis aparentes do composto S. Exame realizado no laboratório de apoio. CONTAGEM DAS PLAQUETAS PALAVRAS CHAVES Contagem de plaquetas TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIO O número de plaquetas está aumentado em doenças mieloproliferativas (trombocitemia essencial, policitemia vera, leucemia mielóide crônica, mielofibrose com metaplasia mielóide), inflamatórias (febre reumática, artrite reumatóide e colite ulcerativa) e malignas (carcinomas, doença de Hodgkin e outros linfomas). - As plaquetopenias podem ser hereditárias, como ocorre nas síndrome de Wiskott-Aldrich, de Bernard-Soulier e de Fanconi, ou adquiridas, a exemplo dos casos de púrpura trombocitopênica idiopática secundária a doenças autoimunes, anemias aplásticas e megaloblásticas e coagulopatias de consumo e medicamentosas, entre outras causas. COOMBS DIRETO PALAVRAS CHAVES Teste da Antiglobulina Direto TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O teste de Coombs direto é utilizado na investigação das anemias hemolíticas auto-imunes, por isoimunização materno-fetal ou pós transfusional. Reações falso-positivas podem ocorrer com o uso de penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, tetraciclina, metildopa e insulina. COOMBS INDIRETO PALAVRAS CHAVES Anti Rh Anti-Rh Anticorpos naturais imunes Coombs indireto quantitativo Pesquisa de anticorpos irregulares séricos Teste Indireto de Antiglobulina Humana TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A pesquisa de anticorpos irregulares ou Coombs indireto detectam imunoglobulinas IgG ou frações do complemento ligadas às hemácias, o que pode ocorrer em situações patológicas levando principalmente à hemólise. Este teste faz parte da rotina de exames no pré-natal de gestantes Rh negativo, triagem de anemias hemolíticas e provas pré-transfusionais. Reações falso-positivas podem decorrer da presença de crioaglutininas. COPROCULTURA PALAVRAS CHAVES Cultura de fezes Cultura de fezes com antibiograma Cultura para enteropatógenos QUESTIONÁRIO - Informar idade do paciente. - Informar presença de sangue e/ou de pus nas fezes. INSTRUÇÕES - Colher fezes recém excretadas antes da administração de antimicrobianos. - A positividade das coproculturas é maior quando a amostra é colhida nos primeiros dias da doença. - No caso de fezes coletadas em casa a amostra deve ser mantida em temperatura ambiente e a entrega no laboratório deve ocorrer em no máximo 2 horas. As unidades devem colocar as fezes em meio de transporte Cary Blair antes de encaminhar ao setor. COLETA - Fezes: colher porção de 1 a 2 gramas, preferencialmente com muco, pus ou sangue,. COMENTÁRIOS A cultura de fezes identifica microorganismos enteropatogênicos em casos de diarréia aguda ou crônica. São consideradas indicações de coprocultura: diarréia sanguinolenta, febre, tenesmo, sintomas severos e persistentes, presença de leucócitos fecais e história de exposição a agentes bacterianos. No Laboratorio Hermes Pardini as coproculturas são direcionadas para pesquisa de Salmonella spp, Shigella spp, E. coli enteropatogênicas, entre outros eventuais patógenos. COPROLOGICO FUNCIONAL DE FEZES PALAVRAS CHAVES Perfil coprológico Prova de digestibilidade Pesquisa macroscópica de restos alimentares Estudo da fermentação e putrefação intestinal Prova de digestão alimentar Prova funcional do aparelho digestivo Pesquisa de elementos anormais nas fezes Digestibilidade nas fezes CONDIÇÕES - Fezes recente a fresco (todo o volume fecal após dieta específica). VOLUME RECOMENDÁVEL - Sempre que possível, encaminhar todo material colhido (quantidade da amostra enviada deverá ser superior a 15 gramas). INSTRUÇÕES - Recomendável suspender medicação laxante e/ou supositórios nos 3 dias anteriores e durante a coleta ou conforme orientação médica. - Evitar o uso de bebidas gasosas (ex: refrigerantes,água gaseificada) e alcoólicas durante os 3 dias que antecedem a coleta. - Importante informar a idade. - Criança ate 12 anos não necessita de dieta. - Para maiores de 12 anos, manter dieta habitual com as recomendações (descritas abaixo) ou conforme orientação medica. * Dieta: - Manter dieta habitual (dia a dia do cliente) sendo recomendável nas últimas 72 horas (3 dias) antes da coleta que o mesmo inclua nas refeições principais (almoço e/ou jantar) quantidades usuais de carne, batata e feijão e, nas outras refeições (café da manhã, lanche da tarde), manteiga e leite. - No 4º dia colher todo o volume fecal da primeira evacuação do dia e trazer ao laboratório imediatamente. - Usar recipientes limpos e secos. - Evitar contaminação por urina, água, gordura ou outro elemento. COMENTÁRIOS O estudo coprológico visa o estudo das funções digestivas abrangendo as provas de digestibilidade macroscópicas, exames químicos e outras, cujos resultados permitem diagnosticar os diferentes quadros que são agrupados em síndromes coprológicas: insuficiência gástrica, pancreática e biliar, hipersecreção biliar, (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações do transito intestinal. O desenvolvimento de métodos que permitiram o diagnóstico etiológico separado de cada uma das moléstias agrupadas nestas síndromes, diminuiu a importância diagnostica do exame funcional de fezes. Exame realizado no laboratório de apoio. COPROPORFIRINAS (URINA RECENTE) PALAVRAS CHAVES COPRO-U Coproporfirinas dosagem Coproporfirina total (I, II e III) CONDIÇÕES - Urina recente. INSTRUÇÕES - Coletar ao final da jornada de trabalho, a partir do 15º dia após o início da exposição. - O material deve ser colhido de preferência no laboratório. COMENTÁRIOS O chumbo provoca a inibição da enzima coproporfirinogênio descarboxilase, levando ao aumento da coproporfirina nos eritrócitos e na urina. É uma alteracao tardia e inespecífica, fornecendo níveis mais elevados significativamente, quando os valores de chumbo no sangue estão acima de 70,0 mcg/dl. A COPRO-U também pode estar aumentada em estado febris, anemia hemolitica e perniciosa, febre reumática, poliomielite, cirrose hepatica, e na presença de outros metais como Hg, Ag, Sb, Bi e Zn. Sua determinação deve ser usada para a triagem de casos de intoxicação inicial. Entre os fármacos que podem alterar os resultados da prova se incluem ácido aminosalicílico (PAS), barbitúricos, hidrato de cloral, clorpropamida (Diabinese), álcool etílico, griseofulvina, morfina, anticonceptivos orais, fenazopiridio (Pyridium), procaína e sulfamidas. Exame realizado no laboratório de apoio. COPROPORFIRINAS (URINA DE 24HS) PALAVRAS CHAVES COPRO-U Coproporfirina total (I, II e III) CONDIÇÕES - Urina 24 horas. QUESTIONÁRIO - Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta. COMENTÁRIOS O chumbo provoca a inibição da enzima coproporfirinogenio descarboxilase, levando ao aumento da coproporfirina nos eritrócitos e na urina. É uma alteração tardia e inespecífica, fornecendo níveis mais elevados significativamente, quando os valores de chumbo no sangue estão acima de 70,0 mcg/dl. A coproporfirina também pode estar aumentada em estado febris, anemia hemolítica e perniciosa, febre reumática, poliomielite, cirrose hepática, e na presença de outros metais como Hg, Ag, Sb, Bi e Zn. Sua determinação deve ser usada para a triagem de casos de intoxicação inicial. Entre os fármacos que podem alterar os resultados da prova se incluem ácido aminosalicílico (PAS), barbitúricos, hidrato de cloral, clorpropamida (Diabinese), alcool etílico, griseofulvina, morfina, anticonceptivos orais, fenazopiridio (Pyridium), procaína e sulfamidas. Exame realizado no laboratório de apoio. COPROPORFIRINAS (FEZES) CONDIÇÕES - Fezes recente a fresco. INSTRUÇÕES - Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor de urina, se necessário. - Evitar o uso de talco, laxantes, antiácido, contraste oral ( utilizado em exames radiológicos) e supositório nos 3 dias que antecedem ao exame e no dia da coleta. - Defecar em vasilhame limpo e seco. - Colher em frasco âmbar. CONSERVAÇÃO - Enviar em frasco âmbar. - Até 2 horas após a coleta em temperatura ambiente, após este período refrigerar. - Até 2 dias refrigerado entre 2 e 8 ºC. - Enviar em frasco ambar ou envolvido em papel aluminio ou carbono. - ate 2 horas em temperatura ambiente, apos este periodo refrigerar. - ate 2 dias refrigerado entre 2 e 8 oC. COMENTÁRIOS A coproporfirina é uma porfirina de solubilidade intermediária, sendo excretada nas fezes e urina. É útil na investigação das formas cutâneas bolhosas de porfiria. Porfirinas fecais (coproporfirinas e protoporfirinas) estão usualmente dentro dos limites da normalidade na Porfiria Intermitente Aguda. Na coproporfiria hereditária ocorre elevações maciças das coproporfirinas. Entretanto, a coproporfirina é a porfirina mais comumente observada nas porfirias secundárias, não sendo, pois, específica. São causas comuns de coproporfirinúria: hepatopatia, insuficiência renal crônica, neoplasia, exposição ao álcool, arsênico, hidrato de cloral, hexaclorobenzeno, chumbo, morfina e oxido nítrico. Além da pesquisa na urina e fezes, pode-se realizar a dosagem das coproporfirinas na urina. Exame realizado no laboratório de apoio. CORPOS DE HEINZ PALAVRAS CHAVES Corpos de Inclusão Intraeritrocitários Pesquisa de Hemoglobinas instáveis Pesquisa de Hemoglobina instável TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os corpos de Heinz consistem na precipitação de cadeias de globina que libertam-se do heme quando a hemoglobina é oxidada. Normalmente são removidos pelo baço. São observados em anemias hemolíticas de várias etiologias, na deficiência de G6PD, nas hemoglobinopatias por hemoglobinas instáveis, na talassemia maior, nas intoxicações por drogas, esplenectomizados e outros. A pesquisa de corpos de Heinz deve ser solicitada na propedêutica das anemias de etilogia obscura. Exame realizado no laboratório de apoio. CORTISOL PALAVRAS CHAVES Composto F Hidrocortisona Ritmo de cortisol (08:00) Cortisol matutino Glicocorticóide Cortisol basal TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar horário da coleta. - Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes), dia, hora da ultima dose. - Se mulher, informar uso de anticoncepcional. INSTRUÇÕES - O cortisol basal pode ser coletado em qualquer horário até as 10:00 horas, idealmente as 08:00 horas. - Se o médico especificar o horário da coleta, seguir a orientação médica. Nesse caso, se o cliente comparecer fora do horário especificado pelo médico, porém antes de 10 horas, proceder a coleta e colocar observação com o horário para o setor. - Se o médico não especificar o horário da coleta, a mesma será realizada entre 7 e 10 horas da manhã, idealmente às 8 horas. Após as 10:00 horas, consultar o médico. - Se a coleta do cortisol for parte do Teste postural, deve-se coleta- lo após 30 minutos de repouso, em decúbito, após a inserção do catéter. Exame realizado no laboratório de apoio. CORTISOL APOS CORTROSINA PALAVRAS CHAVES Cortisol após ACTH sintético Estimulo rápido para Cortisol com ACTH (Synacten) TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar horário da coleta. - Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes), dia, hora da ultima dose. - Se mulher informar uso de anticoncepcional. INSTRUÇÕES “O exame poderá ser cancelado no dia do teste, dependendo do parecer médico antes de sua realização, apesar do agendamento prévio.” - A ampola de cortrosina não é mais medicamento disponível no Instituto Hermes Pardini. Vide help informativo da ampola. Não apresenta efeitos colaterais. O teste é contra-indicado para gestantes. - O agendamento de provas funcionais de pacientes hospitalizados ou agudamente enfermos só poderá ser realizado após liberação pelo médico responsável pelo setor . Exame realizado no laboratório de apoio. CORTISOL LIVRE PALAVRAS CHAVES Composto F Hidrocortisona QUESTIONÁRIO Informar volume urinário, horário que desprezou a 1ª urina e horário final da coleta. Informar medicamentos em uso. INSTRUÇÕES - Não fazer esforco físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. - Ao receber o material verificar o volume urinário total: . Até 04 anos: questionar volume > 500 mL. . 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes. Atenção: se criança até 10 anos, informar peso e altura. COMENTÁRIOS O cortisol é secretado pelo cortex da adrenal em resposta a estimulação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunologicas. Sua concentração encontra-se elevada nos casos de síndrome de Cushing e stress. Apresenta-se reduzido na doença de Addison e nos casos de hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). Dosagens basais e após supressão por dexametasona possuem utilidade diagnóstica. Exame realizado no laboratório de apoio. CORTISOL SALIVAR PALAVRAS CHAVES Composto F Ritmo de cortisol Glicocorticóide Cortisol livre salivar TEMPO DE JEJUM - Conforme especificações da coleta. INSTRUÇÕES Coleta do material: Horário de coleta do cortisol salivar: 8:00 horas ou 23:00 horas ou conforme orientação médica. Atenção: Solicitar tubo Salivette. O material somente será aceito se colhido no tubo Salivette. - 1. Por um período de 30 minutos antes da coleta não será permitido qualquer tipo de alimentação ou bebida (com exceção de água). - 2. Permanecer em repouso por uma hora antes da coleta. - 3. Imediatamente antes da coleta é aconselhável lavar a boca com água através de bochechos leves. - 4. A coleta não é recomendável em caso de lesões orais com sangramento ativo ou potencial. - 5. Evitar escovar os dentes pelo menos duas horas antes da coleta para evitar sangramento gengival. - 6. Remova a tampa superior do tubo. - 7. Coloque o algodão, presente no recipiente suspenso, debaixo da lingua e aguarde um período médio de 2 a 3 minutos de forma a encharcar o algodão. Se preferir, pode mastigar levemente o algodão, mantendo-o o máximo possível embebido com saliva. Durante esse período de coleta não é permitido ingestão de água, alimento ou qualquer tipo de liquido. - 8. A amostra em quantidade satisfatória deve encharcar o algodão com saliva. - 9. Retorne o algodão para o interior do recipiente suspenso, fechando com a tampa logo a seguir. - 10. O tubo pode ser encaminhado imediatamente ao laboratório sem refrigeração. No entanto, em casos onde o transporte não será efetuado imediatamente, aconselha-se a refrigeração da amostra entre 2 a 8 °C. A amostra refrigerada poderá ser recebido no laboratório com até 48 horas da coleta. Exame realizado no laboratório de apoio. CORTISOL APÓS SUPRESSAO COM DEXAMETASONA PALAVRAS CHAVES Provas funcionais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. INSTRUÇÕES - Este mnemônico será usado somente para os casos em que a dosagem de Dexametasona ou o intervalo das doses for diferente dos mnemônicos existentes. Especificar tempo e dosagem. COMENTÁRIOS Determinação da resposta adrenal ao ACTH; diagnóstico diferencial de insuficiência adrenal. Exame realizado no laboratório de apoio. CORYNEBACTERIUM MINUTISSIMUM – PESQUISA PALAVRAS CHAVES Eritrasma INSTRUÇÕES - Não estar em uso de antimicrobiano (tópico aguardar 15 dias e oral aguardar 30 dias ou conforme orientação médica). - Se estiver em uso de pomadas e cremes comuns, lavar o local e proceder a coleta no dia seguinte. - Não tomar banho no dia da coleta. COMENTÁRIOS O Corynebacterium minutissimum é um bastonete gram-positivo agente do eritrasma. Normalmente é um constituinte da flora normal da pele, mas sob certas condições (pacientes diabéticos, umidade excessiva, oclusão prolongada da pele) pode gerar lesão intertriginosa, particularmente em axilas, região inguinal e interdigitais. A pesquisa é útil no diagnóstico diferencial das dermatofitoses. Exame realizado no laboratório de apoio. CREATININA PALAVRAS CHAVES Creatininemia MDRD Ritmo de Filtração Glomerular calculado pela fórmula MDRD RFG TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS É o teste mais utilizado para avaliação do ritmo de filtração glomerular (RFG). É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica não somente dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato, ácido úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e anti-inflamatórios). Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição da massa muscular. As limitações da creatinina sanguínea, na avaliação clínica da função renal, estimularam vários autores a propor fórmulas de estimativa do RFG. A fórmula do estudo MDRD é considerada a melhor para esta estimativa em adultos, ressaltando-se que esta fórmula e mais precisa quando o RFG é inferior ou igual a 60ml/min/1,73m2. A equação do estudo MDRD não foi testada em crianças, idosos acima de 70 anos, mulheres grávidas, pacientes gravemente enfermos e pessoas com extremos de peso. CREATININA – ISOLADA PALAVRAS CHAVES Creatininúria CONDIÇÕES - Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã). INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. - Sendo a coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo máximo de 1 hora. COMENTÁRIOS É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica não só dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato, ácido úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoína, anticoncepcionais e antiinflamatórios). Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição da massa muscular. CREATININA (URINA DE 24HS) PALAVRAS CHAVES Creatininúria QUESTIONÁRIO - Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta. Colher durante 24horas todo volume urinário. COMENTÁRIOS É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica não somente dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato, ácido úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoína, anticoncepcionais e anti-inflamatórios). Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição da massa muscular. CRIOAGLUTININAS PALAVRAS CHAVES Teste da Aglutinina Fria Criohemolisinas TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A presença de crioaglutininas em título superior a 1:32 é indicativa de infecção por Mycoplasma pneumoniae. Cerca de 50% dos pacientes com pneumonia atípica apresentam crioaglutininas no período de 8 a 30 dias após o início da infecção. Pode haver reações positivas na mononucleose ou na doença da crioglobulina (lgM-Kappa). Reações falso- negativas podem ocorrer em amostras previamente refrigeradas ou uso de antibióticos. Exame realizado no laboratório de apoio. CRIOFIBRINOGENIO, PESQUISA PALAVRAS CHAVES criofibrinogenio TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Criofibrinogênio é uma proteína que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas, estando associada com desordens na coagulação, doenças malignas, processos inflamatórios, incluindo infecção neonatal, uso de contraceptivos orais e esclerodermia. Exame realizado no laboratório de apoio. CRIOGLOBULINAS – PESQUISA PALAVRAS CHAVES Crioprecipitina Aglutininas irregulares TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Proteína que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas, estando associada a uma variedade de patologias como doenças linfoproliferativas, doenças infecciosas agudas ou crônicas, doenças auto-imunes, mieloma múltiplo e macroglobulinemia de Waldenstron. Exame realizado no laboratório de apoio. CROMO PALAVRAS CHAVES Cromo hexavalente Cr TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O Cromo é irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de desnaturar proteínas e ácidos nucléicos. Nas exposições ocupacionais ocorrem dermatites de contato, eczemas, ulcerações, rinite, asma brônquica e principalmente o câncer do trato respiratório, uma vez que sua principal via de absorção é a pulmonar. Os compostos de cromo atingem o trato respiratório nas formas de vapores, névoas, fumos e poeiras, nos seus diversos estados. O cromo é transportado pelo sangue para vários órgãos e tecidos, concentrando- se, especialmente, no fígado, rim, baço e pulmão. Na maioria dos alimentos encontram-se em baixas concentrações. Exame realizado no laboratório de apoio. CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS (AGLUTINACAO DIRETA) PALAVRAS CHAVES Torulose Criptococose Cryptococcus neoformans Pesquisa do antigeno (Mycologics) Latex para Cryptococcus TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A presença do antígeno criptocócico no soro é sinal de infecção presente. A determinação dos títulos de antígeno permite o seguimento da doença e a avaliação da resposta terapêutica. O tratamento eficaz leva o organismo a uma diminuição dos títulos de antígenos. Um resultado negativo, contudo, não indica ausência de infecção. A sensibilidade deste teste é de aproximadamente 95% e a especificidade, de 99%. Exame realizado no laboratório de apoio. CULTURA + ANTIBIOGRAMA PALAVRAS CHAVES Streptococcus grupo A Cultura bacterias aerobias Cultura geral Espermocultura Bacteriologico Urocult COLETA - Secreção de nasofaringe: Coleta realizada através de procedimento médico. - Secreção de orofaringe: Colocar luvas e máscara facial protetora. Colher, preferencialmente, antes do desjejum e da higiene oral. Usando foco de luz, abaixar a língua do paciente. Introduzir o swab diretamente na área da coleta , evitando tocá-lo em outras partes da boca. Inserir swab no meio de transporte Stuart - Nas coletas em feridas superficiais, sempre que possível, remover secreção superficial com gaze estéril e soro fisiológico. Aspirar um pouco mais profundamente, por meio de seringa e agulhas estéreis. Mesmo que a coleta seja feita com swab, evitar a secreção superficial. Crostas e exsudados devem ser removidos, pois a amostra apropriada, está abaixo desse material. Inserir swab no meio de transporte Stuart e coletar duas lâminas para o Gram. - Secreção vaginal/endocervical/uretral: Inocular amostra no Stuart. , proceder semeadura em ágar Chocolate (Thayer Martin, Chocolate VCAT3) e colher duas lâminas para o Gram. - Secreção conjuntival: As secreções oculares são normalmente escassas e o paciente deverá ser instruído a não lavar a região dos olhos antes da coleta. Se a secreção for muito intensa, evitar a coleta superficial. Nos demais casos, pedir ao paciente que olhe para cima, abaixe a pálpebra inferior e, usando um swab pequeno, colher dessa região (fundo de saco conjuntival). . Colher do olho especificado pelo médico. Quando não for especificado, colher separadamente de ambos os olhos afetados e identificar os swabs ( O.D. e O.E.). Se apenas um olho estiver afetado colher somente dele. Inserir swab no meio de transporte Stuart . - O envio de materiais in natura, como raspados de pele, unhas e couro cabeludo deve ser sempre feito em frasco esterilizado. Espermocultura: . Se houver, no mesmo pedido, espermograma e exame em urina 1º jato, colher sempre a urina em primeiro lugar. Se o pedido for somente de espermocultura, solicitar ao cliente que urine imediatamente antes da coleta do esperma. . A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do material. . Colher o material diretamente no frasco estéril. . Não colher em preservativos, não usar lubrificantes (inclusive saliva) e não colher através de coito interrompido (relação sexual interrompida). . Antes da coleta, urinar e higienizar as mãos e o pênis usando água e sabão, distendendo todo o prepúcio. . Enxaguar abundantemente com água e secar o pênis cuidadosamente com toalha limpa. . Fazer a semeadura imediatamente após a liquefação da amostra em ágar Chocolate (Thayer Martin, Chocolate VCAT3) e enviar também a amostra in natura para o setor. Se o pedido conter espermograma, enviar a amostra primeiramente para a realização deste exame. . Amostras do banco de sêmen devem ser semeadas em ágar sangue e ágar Chocolate (Thayer Martin, Chocolate VCAT3) e encaminhadas para o setor, juntamente com a amostra in natura. - verificar se o frasco esta corretamente vedado. O transporte deverá garantir que não haja vazamento da amostra. - Não coletamos secreção em ouvido, devendo esta ser realizada pelo médico. - Ponta de cateter: Deve ser coletado segundo a padronização de Maki (5 cm da inserção no paciente) e enviado em frasco estéril. Não realizamos coleta deste material por se tratar de um procedimento hospitalar. CONSERVAÇÃO - Esperma: enviar material in natura em frasco estéril refrigerado no prazo máximo de 48 horas. - Secreções diversas e feridas superficiais: meio de transporte Stuart no prazo máximo de 48 horas. Enviar em temperatura ambiente preferencialmente no mesmo dia da coleta. - Líquor: enviar em temperatura ambiente o mais rápido possível. Enviar em tubo estéril (Tubo Vacuette). Obs.: Dependendo do microrganismo presente, prazos superiores a 1 hora podem ser prejudiciais ao exame. Unidades Hospitalares devem enviar as amostras de líquor já semeadas em Ágar Chocolate Polivitex e Tioglicolato, além da amostra in natura. - Outros líquidos corporais (sinovial, pleural, ascítico, peritoneal, pericárdico): enviar entre 2 e 8 ºC o mais rápido possível. Prazo máximo: 24 horas. Enviar líquidos preferencialmente em tubo estéril (Tubo Vacuette). - Aspirado traqueal, lavado brônquico, mini BAL: enviar entre 2 e 8 ºC o mais rápido possível. Prazo máximo: 24 horas. - Escarro: enviar refrigerado entre 2 e 8 ºC em frasco estéril o mais rápido possível no prazo máximo de 48 horas. - Urina de 1º jato e urina 1º jato após massagem prostática .Urina recente com prazo máximo de entrega de 1 hora após a coleta em temperatura ambiente. - Ponta de catéter: enviar em frasco estéril em no máximo 08 horas após a coleta. As amostras provenientes de laboratórios conveniados devem ser entregues no setor de Microbiologia no máximo até as 18:00 horas. - Lente de contato: enviar em soro fisiológico estéril. COMENTÁRIOS Aplica-se no diagnóstico de infecções microbianas nos diversos sítios corporais, identificação dos microorganismos e testes de sensibilidade aos antibióticos. CULTURA AUTOMATIZADA PARA FUNGOS CONDIÇÕES - Sangue total (Heparina ou frasco específico), aspirado medular (Heparina ou frasco específico), punção de linfonodos, líquidos corporais (líquor, líquido peritoneal, líquido ascítico, líquido sinovial, líquido pericárdico e líquido amniótico). COMENTÁRIOS Utilizada no diagnóstico das infecções fúngicas em diversos materiais clínicos com identificação do agente causal. Os passos mais importantes para o sucesso do isolamento dos agentes etiológicos das micoses são a coleta adequada, o rápido transporte das amostras ao laboratório, seu pronto e adequado processamento (inoculação no frasco próprio). Exame realizado no laboratório de apoio. CULTURA - MYCOPLASMA PALAVRAS CHAVES Micoplasma hominis Mycoplasma hominis CONDIÇÕES - Secreção uretral, secreção vaginal, swab endocervical, esperma, urina de 1º jato. QUESTIONÁRIO - Informar uso de antibióticos e medicações tópicas. COMENTÁRIOS Os micoplasmas são os menores organismos de vida livre conhecidos. Trata-se de uma bactéria sem parede celular, não sendo susceptível a antibióticos beta-lactâmicos e não se corando ao gram. Sua cultura está indicada no diagnóstico de uretrite não-gonocócica, pielonefrite, doença inflamatória pélvica e febre puerperal. Exame realizado no laboratório de apoio. CULTURA SELETIVA PARA STREPTOCOCCUS GRUPO B PALAVRAS CHAVES Cultura Streptococcus beta hemolítico do grupo B Pesquisa de estreptococus grupo B - Cultura para GBS Cultura para Streptococcus agalactiae - Cultura para SGB Triagem pré-natal para streptococus grupo B Pesquisa de estreptococus grupo B em gestante CONDIÇÕES - Swab vaginal, swab retal, swab perianal, swab perineal. COMENTÁRIOS Em mulheres grávidas o Streptococus grupo B pode causar infecção clínica, sendo na grande maioria uma colonização assintomática. Estudos revelam que a mulher com colonização pré-natal possui uma predisposição 25 vezes maior de dar a luz a criança com doença precoce por Streptococus grupo B. Desta maneira, o teste está indicado para toda gestante no período entre 35 e 37 semanas de gestação como teste de triagem. Esta detecção torna-se importante para realização de antibioticoprofilaxia intra-parto, prevenindo uma possível infecção do recém-nato. Exame realizado no laboratório de apoio. CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE – 2,3,4,5 HORAS PALAVRAS CHAVES Curva Glicêmica COTG TTG/TTGO/GTT Provas funcionais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica. - Em caso de crianças, seguir orientação médica. INSTRUÇÕES - Para os pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, redução, retirada total ou parcial do estomago é necessário o agendamento prévio diretamente no Núcleo de provas funcionais Estes indivíduos necessitam acompanhamento médico pelo risco de efeitoscolaterais. - Para demais situações clínicas, não é necessário agendamento prévio. - O teste deve ser realizado somente pela manhã (início até às 11:00h). - O paciente deve manter a sua dieta habitual ou conforme orientação médica nos 3 dias que antecedem ao teste. - O teste de tolerância a glicose não é recomendado para pacientes hospitalizados, agudamente doentes ou inativos. - O cliente deverá chegar com 30 minutos de antecedência para fazer a ficha e preparação do exame. COLETA - Administrar 75g de glicose, em solução já preparada, para ser ingerida em 5 minutos. - Colher glicose basal, 30', 60', 120',180', 240' e 300'após dextrosol (7 dosagens/5 horas). - A dose para crianças e de 1,75 g/Kg ate 75 gramas. - Registrar os sintomas do paciente durante a coleta. - Durante o exame, e necessário que o paciente permaneça sentado e não fume. . D - DIMERO PALAVRAS CHAVES D-Dímero D Dímero TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica. INTERFERENTES - Fatores reumatóides maior que 100 UI/mL. - Concentrações elevadas de fragmentos D, como as que ocorrem durante a terapêutica por lise, dão origem a uma diminuição dos valores. - Em casos isolados, níveis elevados de IgM, particularmente em amostras de doentes com mieloma, podem produzir valores falsamente elevados. - Efeito "high-dose hook": não se registam resultados falsos até uma concentração de dímero D de 220 mcg/mL. COMENTÁRIOS O Dímero D (DD) é um produto da degradação da fibrina pela plasmina. Sua determinação é útil no diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar (TEP). Nestes pacientes, a fibrinólise endógena leva a formação do DD, que é detectado uma hora após formação do trombo e permanece elevado em média 7 dias. Níveis elevados de DD tem sensibilidade superior a 90% na identificação de TEP, confirmada a cintilografia ou angiografia. Entretanto, devemos ressaltar sua baixa especificidade. Níveis elevados também são encontrados nas seguintes situações: infarto agudo do miocárdio, sepses, neoplasias, pós-operatórios (até 1 semana), coagulação intravascular disseminada, anemia falciforme, insuficiência cardíaca e pneumonias. Ressalta-se que as dosagens do DD sérico realizadas por imunoensaios apresentam maior sensibilidade que os testes de látex. D-XILOSE, TESTE PALAVRAS CHAVES Prova de absorção da D-xylose Xylose TEMPO DE JEJUM - Adulto : jejum obrigatório de 8 horas. - Criança: jejum obrigatório de 4 horas. COMENTÁRIOS O teste é útil no diagóstico diferencial das síndromes de má absorção intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. DEHIDROEPIANDROSTERONA PALAVRAS CHAVES DHEA DHA Dehidroepiandrosterona não sulfatada Androstenolona Dehidroisoandrosterona TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O DHEA é produzido pela supra-renal e gônadas. É muito utilizado quando se deseja avaliar a origem adrenal dos cetoesteróides. A excessiva produção do DHEA leva ao hirsutismo e virilização via conversão para testosterona. Elevações ocorrem em: tumores adrenais, doença de Cushing, hiperplasia adrenal e adrenarca precoce. Baixas concentrações ocorrem em doença de Addison. Exame realizado no laboratório de apoio. DELTA F508 PALAVRAS CHAVES Fibrose Cística (1 mutação) CONDIÇÕES - Sangue total (EDTA) - Saliva (swab bucal) - Círculos de sangue (separados) em papel filtro saturado nos dois lados do papel para crianças até 90 dias. COMENTÁRIOS A Fibrose Cística (FC) ou mucoviscidose é a doença genética autossômica recessiva mais comum em populações de origem européia. Em outras populações sua frequência é mais rara. Caracteriza-se por ser autossômica recessiva, necessitando que os alelos mutantes paternos e maternos estejam presentes na prole, para que hajam manifestações clínicas devido à disfunção crônica pulmonar e gastrointestinal. O gene controla a produção de uma proteína que regula a transferência de cloreto de sódio através das membranas celulares. Quando ambos os genes são anormais, a transferência de sódio e cloreto é defeituosa, conduzindo a desidratação e ao aumento de viscosidade das secreções. A deleção F508del é a mutação mais frequente, responsável por 70% dos casos e está associada a apresentação clínica mais grave. . Exame realizado no laboratório de apoio. DENGUE, ANTICORPOS IgG E IgM PALAVRAS CHAVES Febre Quebra Ossos TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS São conhecidos quatro sorotipos do vírus do dengue: Den 1, Den 2, Den 3 e Den 4. O vírus do dengue é da família flavivírus , que contém 70 espécies, entre elas, o vírus da febre amarela. Todos os flavivírus têm epítopos em comum no envelope protéico, o que possibilita reações cruzadas em testes sorológicos. O imunoensaio enzimático baseia-se na detecção de anticorpos IgM específicos para os quatro sorotipos. Detecta anticorpos anti-IgM em 80% dos pacientes com 5 dias de doença; 93% dos pacientes com 6 a 10 dias de doença e 99% entre 10 e 20 dias. Alguns pacientes podem não desenvolver IgM com 7 ou 8 dias de doença. IgM é detectado na infecção primária e na infecção secundária, com títulos mais altos na primeira. Uma pequena porcentagem de pacientes com infecção secundária não tem IgM detectável. Na infecção terciária os títulos são mais baixos ou ausentes. Em alguns casos de infecção primária, IgM pode persistir por mais de 90 dias, mas na maioria das vezes é indetectável após 60 dias do início do quadro clínico. Apresenta índice de falso-positivo de 1,7%. Deve-se lembrar que causa comum de falsonegativo é a coleta prematura da amostra (antes do 5º dia). Reações cruzadas com outras flaviviroses são citadas para Elisa IgM. Imunoensaio enzimático IgG: anticorpos IgG na dengue são menos específicos que o IgM, havendo possibilidade de reações cruzadas entre as flaviviroses, o que acarreta em altas taxas de falso-positivos. Deve-se lembrar da possibilidade de transferência vertical de IgG materna a crianças e da ocorrência de IgG positivo em pacientes vacinados contra febre amarela. Ressalta-se que a combinação de Elisa IgM e IgG é importante para o diagnóstico de dengue em pacientes em areas endêmicas, pois parte dos pacientes reinfectados podem não apresentar elevações de IgM. DEHIDROGENASE LACTICA PALAVRAS CHAVES DHL Lacto dehidrogenase LDH Desidrogenase Láctica Lactato Desidrogenase TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS É uma enzima que cataliza a conversão de lactato a piruvato, sendo liberada na ocorrência de dano celular. Elevação dos níveis de LDH ocorre em neoplasias, hipóxia, cardiopatias, anemia hemolítica, anemia megaloblástica, mononucleose, inflamações, hipotireoidismo, pneumopatias, hepatites, etilismo, pancreatite, colagenoses, trauma e obstrução intestinal. Hemólise pode levar a resultados falsamente elevados. Exame realizado no laboratório de apoio. DIALDEIDO MALONICO PALAVRAS CHAVES Malônico Dialdeído MDA Malondialdeído MDA radical livre TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O dialdeído malônico (MDA) é um produto final da lipoperoxidação lipídica. Contribui para a reação inflamatória por ativação de citocinas proinflamatórios, como o TNF-Beta e a IL-8. Exame realizado no laboratório de apoio. DIFENILHIDANTOINA PALAVRAS CHAVES Gamibetal complex, Epelim, Hidantal, Fenitoina, Taludon, Dialudon, Dilantin, Fenidantal Anticonvulsivante TEMPO DE JEJUM - Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A Difenilhidantoina é o medicamento de escolha para tratamento das convulsões tônico-clônicas. A quantificação sérica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado individualmente. Exame realizado no laboratório de apoio. DISMORFISMO ERITROCITARIO – PESQUISA PALAVRAS CHAVES Morfologia das hemácias Microhematúria Acantócitos Codócitos COMENTÁRIOS A análise da morfologia das hemácias no sedimento urinário pode indicar se a origem da hematúria é glomerular (presença de acantócitos e/ou codócitos) ou não glomerular. Para realização do exame colher jato médio da segunda micção do dia .A coleta da urina somente pode ser feita no laboratório, DROGAS DE ABUSO NO CABELO PALAVRAS CHAVES Drogas de abuso no cabelo; Droga de abuso em material de queratina; Droga de abuso para fins particulares diferentes de concurso; Cocaina e derivados (crack, merla, etc); Maconha e derivados (skunk, haxixe, etc); Anfetaminas e Metanfetaminas (speed, ice, etc); Ecstasy (MDMA, MDA, MDE); Opiáceos (Codeína, Morfina, Heroína, Hidrocodona, Hidromorfina); Fenciclidina, Peniciclidina (PCP); QUESTIONÁRIO - Informar qual o concurso o cliente está prestando. - Questionar o período de detecção desejado para o teste (30, 60, 90,180 dias). COLETA - O Kit é composto de: cadeia de custódia, 1 envelope com lacre (para envio do cabelo ou pêlo), instruções do kit e coleta, folha metálica, lacre vermelho e um saco plástico para o transporte do envelope e da cadeia de custódia. . O envelope deve ser lacrado nas laterais ( retirando a fita ) e no campo vermelho ( com o lacre vermelho ). . O funcionário que realizou a coleta deve assinar no lacre vermelho. . Preencher todos os campos do envelope e do questionário. . Seguir a instrução que acompanha o Kit para realização da coleta. . É obrigatório o preenchimento da Declaração para realização de Exame Toxicológico através de amostra de queratina (cadeia de custódia). . Para exames de concurso é obrigatório a impressão digital do cliente na cadeia de custódia. . Assinatura de 2 testemunhas (2 pessoas da unidade ou laboratório conveniado). . Limpar os acessórios (tesoura e clipe de cabelo) com sachê de álcool. . Não dobrar o envelope. . Vias da cadeia de custódia: . Vias branca e amarela: STE (encaminhar juntamente com o material) . Via verde: Cliente . Via Rosa: unidade/ laboratório conveniado - O cabelo ou pelo deve ser colocado dentro da lâmina de alumínio e a mesma colocada dentro do envelope. - Coleta de Cabelo . Deve-se coletar uma mecha de cabelo de aproximadamente 100 fios o que equivaleria à espessura de uma ponta de caneta. . O cabelo deve ser cortado rente ao couro cabeludo para que se tenha uma amostra recente e de preferência na parte de trás da cabeça. Caso não seja possível cortar uma mecha da parte de trás do cabelo, é aceitável cortar pequenas mechas nas laterais da cabeça . . Os cabelos após cortados devem ser alinhados de maneira que as pontas cortadas fiquem na direção da parte inclinada do papel alumínio que segue no kit de coleta. . Janela de Detecção: o cabelo cresce em média 1,3 cm ao mês, e assim 3,9 cm de cabelo corresponderiam a 90 dias. Se o cabelo for inferior a 3,9 cm a janela de detecção também diminuirá proporcionalmente ao comprimento do cabelo. . Para amostras cuja janela de detecção seja de 180 dias, estas deverão ter , no mínimo, 7,9 cm de comprimento. Pacientes que não possuam fios de cabelo que atendam a esse comprimento, deverão fazer a coleta de pêlos, conforme descrito abaixo - Coleta de Pêlos: . Os pêlos possuem um ciclo de crescimento diferente dos cabelos. O tempo desde seu surgimento até sua queda é de 180 dias em média, o que justifica sua janela de detecção. . Não é necessário comprimento mínimo, qualquer tamanho equivale à janela de detecção de 180 dias. . Os pêlos devem ser cortados rente à pele, numa quantidade que preencha toda a extensão do papel alumínio que acompanha o kit. . A ordem de preferência de locais de coleta dos pêlos é: . 1º - Axila . 2º - Peito . 3º - Braços . 4º - Pernas . 5º - Pubiano COMENTÁRIOS O consumo de drogas leva até 30 dias para se tornar detectável e esta poderá se estender por aproximadamente 90 ou 180, conforme a natureza e tamanho da amostra coletada. O Teste possui parâmetros qualitativos. Exame realizado no laboratório de apoio. DST - DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS, PCR PALAVRAS CHAVES DST-PCR C.trachomatis * N.gonorrhoeae * U.urealyticum M.genitalis * M. hominis Multiplex Ureaplasma Neisseria Micoplasma Clamidia Mycoplasma Trichomonas VOLUME RECOMENDÁVEL - Urina 1º jato: 4,0 mL. INSTRUÇÕES - Urina 1º jato: colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, e coletar o 1º jato de urina em frasco estéril. - Coleta uretral: colher preferencialmente pela manhã sem urinar, ou com retenção urinária de 4 horas. - Coleta de secreção vaginal e endocervical: . A paciente não deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao exame; . Não fazer uso de desinfetantes ou medicações tópicas (caso estiver, aguardar 48 horas após o término); . Não manter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame; . Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético nas últimas 24 horas; . Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da menstruação). . Não realizamos coletas endocervicais em grávidas, virgens e crianças. - Secreção conjuntival: vir ao laboratório preferencialmente pela manhã, sem lavar os olhos e sem utilizar medicação tópica. - Região perianal: vir ao laboratório preferencialmente pela manhã sem defecar COMENTÁRIOS A PCR Multiplex é capaz de detectar, em uma única reação, a maioria das bactérias associadas às infecções do trato genital: C. trachomatis, M.genitalium, N.gonorrhoea e U.urealyticum. É de grande valia no diagnóstico diferencial das uretrites e cervicites. As DST estão entre as 5 principais causas de procura por serviços de saúde (OMS-1990) e quando não tratadas podem levar à doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez ectópica. É um método não invasivo por permitir utilizar-se amostras de urina de 1o jato, não sendo necessários a dolorosa coleta intra-uretral. É uma tecnica mais simples, rápida e sensível que os metodos convencionais. Quando positivo, é liberado o resultado com o nome do agente específico isolado. Exame realizado no laboratório de apoio. ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA PALAVRAS CHAVES Eletroforese de Hb em pH 8,4 - 8,6 Eletroforese de Hb em pH alcalino COMENTÁRIOS A análise das hemoglobinas constitui importante método diagnóstico para estudo das anemias hemolíticas e talassemias. A principal hemoglobina (Hb) dos adultos é a HbA, com pequenas quantidades de HbA2 e HbF. A HbF predomina, ao nascimento, com seus níveis, decrescendo até os 36 meses de idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes. As anormalidades da síntese da hemoglobina são divididas em 3 grupos: 1) produção de molécula anormal (ex.: drepanocitose); 2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia); 3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina fetal). O método HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) é reprodutível e preciso para determinação de hemoglobinas variantes. Permite a quantificação precisa da HbA2, sendo importante para diagnóstico do traço talassêmico. Ao contrário da eletroforese em acetato de agarose, em pH alcalino, a HPLC permite diferenciações, como por exemplo, entre HbA2 e HbC, entre HbS e HbD, e entre HbG e Hb Lepore. Acrescenta-se que por meio da HPLC um grande número de Hb anômalas, antes desconhecidas, foram especificadas, uma vez que migravam para áreas comuns a eletroforese. Exame realizado no laboratório de apoio. ELETROFORESE DE LIPOPROTEINAS TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 12 horas. COMENTÁRIOS Os lípides circulam no plasma combinados à proteínas (lipoproteinas) e podem ser separadas por meio de eletroforese, recebendo nomes de acordo com sua mobilidade: HDL (alfa-lipoproteina) migram com as alfa-1-globulinas; LDL (beta-lipoproteinas) migram com as beta-globulinas; VLDL (prébetalipoproteinas) migram com as alfa-2- globulinas; e quilomícrons. Os padrões de eletroforese de lipoproteinas são úteis na caracterização das dislipidemias secundárias e primárias. Na disbetalipoproteinemia tipo III partículas de densidade intermediárias (IDL) formam banda larga entre regiões pré-beta e beta. Exame realizado no laboratório de apoio. ELETROFORESE DE PROTEINAS PALAVRAS CHAVES Protidograma Proteinograma Proteinograma Eletroforético Eletroforese de proteínas de alta resolução Eletroforese com gráfico Quantificação de Proteína M Quantificação de Proteína Monoclonal TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS É usada como triagem de anormalidades nas proteínas séricas. Em um soro normal, usualmente 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são visíveis. O uso da eletroforese capilar permite, ainda, devido à sua alta resolução, a separação dos picos de Beta1 (transferrina e hemopexina) e Beta2 (Complemento C3), o que resulta em um padrão de seis bandas. Essa característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com gamopatias monoclonais. Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia. Bandas intensamente coradas das regiões alfa a gama, em áreas que normalmente não contém proteínas, sugerem imunoglobulinas monoclonais. Bandas múltiplas, ausência de bandas ou mobilidade diferente da normal podem ocorrer por variantes genéticas. A eletroforese de proteínas em gel de agarose do líquor é largamente utilizada na procura de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas discretas na região gama que estão ausentes ou em menor intensidade em eletroforese de soro concomitante. A imunofixação, em geral, é preferida por fornecer melhor resolução e ter habilidade para identificar bandas de imunoglobulinas específicas. Bandas oligoclonais no líquor têm sido identificadas em 83% a 94% dos pacientes com Esclerose Múltipla estabelecida, 40 a 60% dos casos prováveis e 20 a 30% dos casos possíveis. Também são observadas em quase todos os casos de panencefalite subaguda esclerosante, em 25 a 50% das infecções virais do sistema nervoso central, nos casos de neuroborreliose, meningite criptococica, neurosífilis, mielite transvera, carcinomatose meningea, glioblastoma multiforme, linforma de Burkitt, polineuropatia recorrente crônica, Doença de Behcet, cisticercose e tripanossomíase. Normalmente a urina não apresenta proteínas, ou apenas contém débil banda de albumina e globulina, uma vez que o glomérulo previne a passagem de proteínas. As funções glomerular e tubular normais resultam em excreção de proteína inferior a 150 mg/dia. Dois terços da proteína filtrada é composta de albumina, transferrina, proteínas de baixo peso molecular e algumas imunoglobulinas. O restante, como a glicoproteína Tamm-HJorsfall advem do próprio trato urinário. Eletroforese de proteínas na urina separa as proteínas de acordo com sua carga e permite a classificação do tipo de injúria. Um padrão normal de proteinúria consiste de albumina e ocasionalmente traços de bandas alfa1 e beta. A eletroforese de urina concentrada pode não detectar cadeias leves por falta de sensibilidade, sendo a imunofixação o próximo passo. Padrões de alterações da eletroforese de proteínas na urina: 1) Proteinúria glomerular (lesão mínima, glomerulonefrite, nefropatia diabética): aumento da albumina e bandas alfa1 e beta1; 2) Proteinúria tubular (lesao medicamentosa, pielonefrite, doença renal vascular, rejeição a transplante): aumento de albumina, bandas alfa1, alfa2 e beta-globinas; 3) Distúrbios misto glomerular e tubular; 4) Presença de banda monoclonal. Exame realizado no laboratório de apoio. ENDOMISIO IgA, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Doença Celíaca Anticorpos Anti Endomísio IgA. Anti glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas eticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de glúten leva a produção de anticorpos IgG e IgA anti- gliadina e anticorpos antiendomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de antiendomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. ENDOMISIO IgG - ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES EMA Doença Celíaca Anticorpos Anti Endomísio IgG. Anti glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de glúten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti- gliadina e anticorpos antiendomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de antiendomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. ENDOMISIO IGM, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Doença Celíaca Anticorpos Anti Endomísio IgM. Anti glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS Teste útil para o diagnóstico da Doença Celíaca (DC). Endomísio é a camada de tecido conjuntivo, composta por fibras reticulares, que reveste cada fibra muscular. Pacientes com DC produzem anticorpos anti-endomisio (anti-EMA) das classes IgA, IgG e IgM. O antígeno reconhecido pelo anti-EMA é a enzima transglutaminase tecidual 2 (TG2). Os anticorpos anti-EMA são marcadores sensíveis e específicos da DC. São ligeiramente menos sensíveis, mas são mais específicos que os anticorpos anti-TG2. Pacientes com resultados reagentes de anti-EMA devem realizar a biópsia intestinal, que é o exame padrão ouro para diagnóstico de DC. Exame realizado no laboratório de apoio. ENTEROBIUS VERMICULARES PALAVRAS CHAVES Enterobius vermiculares Teste da fita gomada Oxiúrus Método de Graham CONDIÇÕES - Material colhido na região anal (fita gomada + swab retal em salina). COLETA - Fita gomada: com o auxílio de um tubo de ensaio de plástico ou espátula, colocar uma fita adesiva transparente em vários locais da região perianal. Colar a fita cuidadosamente em lâmina, previamente limpa e desengordurada, procurando evitar dobras e formação de bolhas de ar. - Swab retal: passar várias vezes o swab na região perianal e colocá-lo em salina. COMENTÁRIOS É a metodologia de escolha para diagnóstico da enterobiose (oxiúrus), pois o Enterobius vermiculares não faz postura dos ovos na luz intestinal e sim na região perianal no período da noite. O oxiúrus faz postura na região perianal e seus ovos raramente são encontrados no exame parasitológico. ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA PALAVRAS CHAVES ACE Angiotensina convertase ECA TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Elevações desta enzima associadas ao quadro clínico, radiológico e a biópsia com granulomas não caseosos sugerem sarcoidose. Essa dosagem possui sensibilidade de 30 a 80% no diagnóstico da sarcoidose. Níveis baixos podem ser encontrados em pacientes em uso de corticóides e antihipertensivos inibidores da ECA. Níveis elevados também podem ser encontrados na doença de Gaucher, diabete melito, hanseníase, amiloidose, doença hepática alcoólica, cirrose biliar primaria, mieloma, hipertireoidismo, asbestose, silicose e psoríase. Exame realizado no laboratório de apoio. EOSINOFILOS – PESQUISA PALAVRAS CHAVES Citograma CONDIÇÕES - Escarro - Secreção nasal - Lavado brônquico - Secreção conjuntival. COMENTÁRIOS A pesquisa de eosinófilos em materiais diversos ajuda na elucidação diagnóstica de numerosas patologias. O achado de eosinófilos na urina ajuda na confirmação de nefrite intersticial. No escarro e lavado brônquico, são característicos na asma brônquica. Nas fezes, são abundantes na disenteria amebiana, enquanto nas secreções nasal e conjuntival sugerem processos alérgicos. No líquor, embora não patognomônico, constitui dado importantíssimo no diagnóstico de certos processos parasitários do sistema nervoso (cisticercose, equinococose). Exame realizado no laboratório de apoio. EPSTEIN BARR IgG – ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Viral Capsid Antigen Anti VCA Anticorpos Anti-EBV Anticorpos anti EBV Antigeno do Capsideo Viral Mononucleose Infecciosa TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa (MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM antiVCA usualmente indica infecção aguda pelo EBV. Entretanto, infecção aguda por outros herpes vírus, podem causar produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV. Falso-positivos de IgM anti-VCA também são citados em outras infecções recentes (toxoplasmose, adenovírus) e na presença de auto-anticorpos. Nos quadros de reativação, a IgM anti-VCA pode ser negativa. Falso- negativos podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida. Exame realizado no laboratório de apoio. EPSTEIN BARR IgM – ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Viral Capsid Antigen Anti VCA Anticorpos Anti EBV Anticorpos anti-EBV Antigeno do capsideo viral Mononucleose Infecciosa TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa (MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica infecção aguda pelo EBV. Entretanto, infecção aguda por outros herpes vírus, podem causar produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV. Falso-positivos de IgM anti-VCA também são citados em outras infecções recentes (toxoplasmose, adenovírus) e na presença de auto- anticorpos. Nos quadros de reativação, a IgM anti-VCA pode ser negativa. Falso- negativos podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida. Exame realizado no laboratório de apoio. EQUINOCOCOS, ANTICORPOS TOTAIS PALAVRAS CHAVES Echinococcus granulosis Hidatidose Cisto hidático TEMPO DE JEJUM Para todas as idades jejum mínimo necessário de 8 horas. COMENTÁRIO O teste é útil no diagnóstico da hidatidose, doença que pode evoluir para a formação de cistos, principalmente no fígado. A reatividade contra qualquer uma das três proteínas presentes no teste indica positividade do ensaio. Exame realizado no laboratório de apoio. ERITROGRAMA PALAVRAS CHAVES Série Vermelha TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS Inclui a contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito e índices: HCM, VCM, CHCM, RDW. Útil no diagnóstico diferencial das anemias, deficiência de ferro, esferocitose hereditária, talassemia, intoxicação por chumbo, deficiência de folato, deficiência de B12, deficiência de vitamina B6, anemia perniciosa e anemia da gravidez. Também utilizados na avaliação das policitemias. ERROS INATOS, TRIAGEM URINARIA MINIMA PARA PALAVRAS CHAVES Erros inatos do metabolismo QUESTIONÁRIO - Informar quadro clínico e medicação em uso. INSTRUÇÕES - Jato médio da 1ª urina da manhã e/ou urina com o mínimo de 4 horas de retenção urinária. - Fazer higiene local com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato e coletar o jato do meio. - Colher em frasco limpo, âmbar e próprio para coleta de urina. COMENTÁRIOS A triagem urinário mínima para EIM é composta de um conjunto de determinações qualitativas de aminoácidos na urina. Esta abordagem constitui o passo inicial de investigação dos erros inatos do metabolismo mais comuns. A interpretação do resultado destes testes deve ser realizada em conjunto com o quadro clínico do paciente, tendo em vista a possibilidade de reações falso positivas e falso negativas. Exame realizado no laboratório de apoio. ESPERMOGRAMA COMPLETO PALAVRAS CHAVES Coloração Supra-Vital Coloração Supra Vital INSTRUÇÕES * Instruções e preparo: - Abstenção de ejaculação (relação sexual, masturbação e ejaculação noturna) de 5 dias ou conforme orientação médica. - Se for controle de vasectomia não é necessária a abstenção de ejaculação. - A forma de coleta do material é por masturbação. COLETA * Instruções: - A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do material. A perda do material prejudica a análise do exame (verificar informações abaixo). - Colher o material diretamente no frasco estéril. - Não colher em preservativos, não usar lubrificantes (inclusive saliva) e não colher através de coito interrompido (relação sexual interrompida). - Antes da coleta, urinar e higienizar as mãos e o pênis usando água e sabão, distendendo todo o prepúcio. - Enxaguar abundantemente com água e secar o pênis cuidadosamente com toalha limpa. . * Informações: - É importante reforçar sobre a perda de material. - Perda de amostra é impactante no espermograma porque o ejaculado não é uniforme em suas diversas porções: * Primeira : epidídimo com a secreção dos espermatozóides * Segunda: vesícula seminal com maior volume do líquido seminal * Terceira : secreção prostática. - Conduta: Se houver perda, conscientizar o cliente usando os termos técnicos a repetir em nova amostra. Se ele resolver fazer o exame assim mesmo, avisar que o material será avaliado e uma possível recoleta poderá ser feita, caso a perda gere impacto no resultado do exame. Para este caso também será necessário assinar o termo de anuência. - Se o volume do ejaculado for muito pequeno e não houve perda, encaminhar para o setor técnico para avaliação. . * Questionário preenchido na coleta: -A. Coagulação inicial (observar imediatamente após a entrega do frasco pelo cliente ao colhedor). Resposta: ausente/ presente. -B. Varicocele: sim/não. -C. Vasectomia: sim/não. -D. Perda de material: sim/não. -E. Abstinência: digitar o numero (exemplo: 5 dias). -F. Local da coleta: laboratório. -G. Hora da coleta: exemplo 8:10. . COMENTÁRIOS É um exame indicado na avaliação inicial da fertilidade masculina. Usado também para controle de vasectomia. ESTRADIOL, 17 BETA PALAVRAS CHAVES E2 Delta 2 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. INSTRUÇÕES - Para mulheres: a coleta do sangue deve preferencialmente ser realizada entre o 2º e o 5º dia do ciclo menstrual, ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O 17-beta estradiol é o estrogênio mais ativo e importante na mulher em idade reprodutiva. Na mulher encontra-se em níveis baixos no hipogonadismo primário e secundário. O estradiol é medido para estudo dos casos de amenorréia e como guia para monitorização do desenvolvimento folicular durante indução da ovulação. Estradiol é também produzido pelas glândulas adrenais, testÍculos e pela conversão periférica da testostrona. Podese observar níveis elevados nos tumores ovarianos, tumores femininizantes adrenais, puberdade precoce feminina, doença hepática, gravidez e ginecomastia masculina. Em mulheres menopausadas, a estrona, mais do que o estradiol, é o estrogênio circulante predominante. Em virtude das dosagens do estradiol ainda apresentarem grande variação entre diferentes laboratórios, sugere-se seu controle em um único laboratório. . Informações importantes na avaliação do exame de Estradiol: - Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos): - Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital - Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital - Aparecimento da menstruação ou outro motivo. - Informar medicamentos em uso recente. - Se mulher, avaliar: - Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo? - Até quando a menstruação foi regular? - A menstruação vem com medicação ou espontaneamente? - Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual? - Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar? - Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia): ESTRIOL LIVRE PALAVRAS CHAVES E3 Livre UE3 Estriol não conjugado TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Para mulher: Informar mês de gestação. - Informar medicamentos em uso. COMENTÁRIOS O estriol é o estrogênio mais importante da gravidez, representando mais de 90% do estrógeno nas mulheres grávidas. O estriol livre ou não conjugado é sintetizado basicamente pela unidade feto-placentária, sendo indicador sensível da saúde fetal. Valores isolados são de difícil interpretação e tem baixo poder preditivo na avaliação de risco fetal, sendo mais importante as medidas seriadas, e em conjunto a AFP e hCG como nos testes de avaliação do risco fetal integrado e triplo. Exame realizado no laboratório de apoio. ESTRONA PALAVRAS CHAVES Delta 1 E1 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS A estrona é mais potente que o estriol porém menos potente que o estradiol. É o principal estrogênio circulante após a menopausa. A maior parte da E1 está conjugada sob a forma de sulfato. A estrona é muito utilizada para avaliação do hipogonadismo, avaliação de puberdade precoce (completa ou parcial) e para diagnóstico de tumores feminilizantes e acompanhamento de reposição hormonal na menopausa, em alguns casos. Exame realizado no laboratório de apoio. ESTUDO DE SINDROMES GENETICAS MAIS FREQUENTES PALAVRAS CHAVES Pacote de doenças genéticas, exames para casais consanguíneos. Mutação A985G no Gene MCAD Mutação G202A da G6PD Mutações C282Y E H63D para hemocromatose hereditária Mutação 35 DELG para Surdez Congênita Cosanguíneos INSTRUÇÕES - Este teste é indicado para aconselhamento genético em casos de genitores consanguíneos. COMENTÁRIOS O estudo molecular das principais síndromes genéticas é um estudo indicado para indivíduos ou casais que pretendam fazer uma triagem dos seguintes estudos moleculares: mutação A985G no gene MCAD, detecção molecular da mutação 202 (G-A) da G6PD, mutações C282Y e H63D para hemocromatose, mutação 35 delG no gene da conexina e mutação pontual delta F508 para fibrose cística. Exame realizado no laboratório de apoio. ESTUDO GENETICO DA SINDROME DE GILBERT PALAVRAS CHAVES Diagnóstico genético da Sindrome de Gilbert COMENTÁRIOS Este estudo é indicado para afastar hipótese de doenças hepáticas, visto ser a Síndrome de Gilbert caracterizada por um aumento de bilirrubina indireta mesmo na ausência de hemólise ou doença hepática. Exame realizado no laboratório de apoio. ESTUDO GENETICO DAS MUTACOES C282Y E H63D PARA HEMOCROMATOSE PALAVRAS CHAVES PCR para hemocromatose HFE C282Y H63D Pesquisa das mutações C282Y e H63D para hemocromatose hereditária Estudo Genético para Hemocromatose Estudo Genético da Hemocromatose COMENTÁRIOS Este estudo deve ser solicitado para a confirmação do diagnóstico clínico de hemocromatose, suspeita após avaliação clínica, pacientes com elevação inexplicável da ferritina ou saturação de transferrina, avaliação de parentes de pacientes afetados e diagnóstico pré-natal. Exame realizado no laboratório de apoio. ESTUDO MOLECULAR HLA, DQ8 PALAVRAS CHAVES HLA DQ8 DQB1*0302 Doença Celíaca TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Estudos recentes demostram que a presença dos alelos dos haplótipos DQ2 e DQ8, do grupo HLA-DQ está associada à doença celíaca. Eles estão presentes em 95% dos pacientes com doença celíaca, mas também em 25-30% da população em geral, razão pela qual sua presença não tem especificidade para detectar a doença celíaca. O exame, no entanto, auxilia a excluir essa possibilidade, já que a ausência dos alelos de ambos os haplótipos é útil para a exclusão de doença celíaca, com um valor preditivo negativo de 99,9% (Farré et al.). Exame realizado no laboratório de apoio. ESTUDO GENETICO DE FIBROSE CISTICA (3 MUTACOES) PALAVRAS CHAVES PCR para Fibrose Cística Estudo Genético da FC Estudo de mutações na Fibrose Cística Mucoviscidose, PCR Mutação Delta F508, R553X, N1303K INSTRUÇÕES - Estudo de 3 mutações relacionadas a Fibrose Cística (FC) por amplificação através da Reação em Cadeia da Polimerase - PCR. O estudo é realizado na forma de multiplex com marcadores para a região normal e mutante. As mutações estudadas são: Delta F508 - R553X - N1303K. - Resultado negativo para as 3 mutações não exclui o diagnóstico de Fibrose Cística. COMENTÁRIOS Estudo indicado para: - Confirmação do diagnóstico em pessoas com manifestações clínicas de FC. - Identificação de portadores de defeito no gene da FC em pessoas com história familiar para FC. - Identificação de portadores de defeito no gene da FC. - Diagnóstico pré-natal. - Doadores de esperma e óvulos. Exame realizado no laboratório de apoio. ETANOL PALAVRAS CHAVES Álcool etílico Dosagem alcoólica Alcoolemia TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O etanol ou álcool etílico é uma das substâncias químicas mais consumidas no mundo. Porém, o uso abusivo é um grande problema de saúde pública, haja vista o grande número de acidentes de trânsito após a ingestão de bebida alcoólica e dependência ao álcool. A principal via de absorção é a oral, e a mais importante manifestação da intoxicação pelo etanol é a depressão do sistema nervoso central. A intoxicação aguda provoca alteração digestiva e nervosa, enquanto a intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas, cardiovasculares, sanguíneas, endócrinas e psíquicas. O tipo de bebida alcoólica, a concentração do etanol, o ritmo de ingestão e a presença de alimentos no trato astrointestinal podem alterar a taxa de absorção. Exame realizado no laboratório de apoio. ETANOL (URINA) PALAVRAS CHAVES Álcool etílico Dosagem alcoólic QUESTIONÁRIO - Não há necessidade de questionário para a dosagem de etanol na urina, apenas para a dosagem no plasma. - Informar se o cliente é exposto ocupacionalmente. INSTRUÇÕES - Lavar as mãos antes de colher. - Colher urina após retenção urinária de 4 horas. - Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio em frasco próprio. - Informar se é urina início ou final de jornada quando for exposição ocupacional. - Não realizar assepsia na genitália utilizando produtos que contenham álcool etílico. - Este exame não se destina à finalidade forense (vide item comentários). Para essa finalidade, sugere-se a dosagem do etanol em plasma. COMENTÁRIOS O etanol ou álcool etílico é uma das substâncias químicas mais consumidas no mundo. Porém, o uso abusivo é um grande problema de saúde pública, haja vista o grande número de acidentes de trânsito após a ingestão de bebida alcoólica e dependência ao álcool. A principal via de absorção é a oral, e a mais importante manifestação da intoxicação pelo etanol é a depressão do sistema nervoso central. A intoxicação aguda provoca alteração digestiva e nervosa, enquanto a intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas, cardiovasculares, sanguíneas, endócrinas e psíquicas. O tipo de bebida alcoólica, a concentração do etanol, o ritmo de ingestão e a presença de alimentos no trato gastrointestinal podem alterar a taxa de absorção, não havendo, portanto, um prazo ideal definido para a realização da coleta. O exame , quando realizado na urina, é útil para avaliar-se a exposição ao etanol, mas não possui valor forense. Para essa finalidade, recomenda-se a dosagem do etanol no sangue. Exame realizado no laboratório de apoio. ROTINA DE LIQUOR PALAVRAS CHAVES Rotina de Liquor Liquido Cefalorraquidiano TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. INSTRUÇÕES - Não realizamos a coleta do material pois trata-se de um procedimento médico. COMENTÁRIOS - Caracteres físicos (cor / aspecto): Perde sua limpidez nos processos que aumentam as proteínas no líquor, nos sangramentos e na hiperbilirrubinemia. - Citometria e Citologia: Aumento da contagem de células é encontrado nas hemorragias, infecções e inflamações do sistema nervoso central. Predomínio de polimorfonucleares ocorre nas meningites infecciosas. Predomínio de linfócitos ocorre na meningite por treponema e fungos, neurotoxoplasmose, neurocisticercose, neoplasias, sarcoidose e esclerose multipla. - Cloretos: Se encontram diminuídos na meningite tuberculosa. - Proteínas: Níveis elevados ocorrem na hemorragia subaracnóidea, meningites, uremia e Síndrome de Cushing. Valores baixos ocorrem no pseudotumor cerebral, hipertireoidismo e punções lombares repetidas. A presença de sangue no líquor acarreta no aumento da proteinorraquia (1 mg/dL para cada 1000 hemácias). - VDRL: Resultados positivos no líquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre 3 e 6 meses, podendo demorar anos para se negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa. FALCIZAÇÃO DE HEMACIAS PALAVRAS CHAVES Células Falciformes, Pesquisa Drepanócitos Teste de afoiçamento Hemácias falciformes Teste de falcização Teste de solubilidade Itano Teste de Murayama CONDIÇÕES - Sangue total (EDTA, heparina ou citrato). COMENTÁRIOS O teste positivo indica presença da hemoglobina anômala S em heterozigose ou homozigose. Testes falso-positivos podem ocorrer em policitemias e algumas hemoglobinas anormais raras. Teste falso- negativos podem ocorrer por quantidades indetectáveis de hemoglobina . Exame realizado no laboratório de apoio. FATOR ANTI-NUCLEAR - FAN PALAVRAS CHAVES FAN Anticorpos anti nucleares, Anticorpos anti-nucleares Hepatite auto imune Anticorpo anti nucleo ANA hep-2 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Anticorpos antinucleares são detectados por imunofluorescência indireta em substratos de células humanas - Hep2. Cerca de 98% dos pacientes com Lupus Eritematoso Sistêmico não tratado têm o teste de Hep2 positivo. Não existe relação entre os títulos de FAN e a atividade da doença. Após o teste de triagem positivo, deve ser feita a dosagem de auto-anticorpos separadamente. Reações falso-negativas podem ocorrer na presença de anticorpos anti-SSA/Ro, anticorpos antiDNA de fita simples (ss-DNA) e durante o uso de corticóide ou outra terapia imunossupressora. Reações falso-positivas podem ocorrer na artrite reumatóide, esclerodermia, síndrome de Sjogren, hepatite autoimune, infecções crônicas, na presença de anticorpos heterofílicos, durante uso de vários medicamentos (hidralazina, carbamazepina, hidantoína, procainamida, isoniazida, metildopa, AAS) e em cerca de 10% dos pacientes acima de 50 anos. Elevações transitórias do FAN podem ocorrer em pacientes com infecções virais. Um teste positivo para FAN-HEp2 isolado não e diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico (LES), sendo necessário observar os demais critérios diagnósticos. Deve-se ressaltar a possibilidade de variações dos títulos do FAN-HEp2 quando realizado em laboratórios ou datas diferentes. Exame realizado no laboratório de apoio. FATOR II DA COAGULACAO PALAVRAS CHAVES Fator 2 Fator 2 da coagulação Fator II TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO É obrigatório a informação de dados clínicos do paciente no campo observação, tais como: - Indicação clínica do exame - Paciente em uso de anticoagulante? - O paciente tem história de sangramento? - O paciente tem história familiar de sangramento? - O paciente apresenta alteração no PT e/ou PTTa ? COLETA - Colher amostra sem garrotear ou com garroteamento mínimo. - O tubo de citrato para realização do exame deverá ser o segundo na ordem da coleta. Coletar um tubo de citrato e desprezar (eliminar interferência da tromboplastina tecidual). Na sequência, colher os tubos de citrato necessários para a realização do exame. Não colher antes do citrato, ou utilizar como descarte, tubos sem anticoagulante contendo ativadores de coágulos. - Centrifugar imediatamente após a coleta (3000 rpm por 15 minutos). - Separar o plasma cuidadosamente, transferindo-o para tubo plástico. Cuidado para não tocar a ponteira na camada de células, pois isso pode contaminar o plasma com plaquetas. - Repetir o processo de centrifugação, transferindo novamente o sobrenadante para outro tubo com os mesmo cuidados anteriores a fim de garantir um plasma com menos de 10.000 plaquetas por mm3 de plasma. - Contar o número de plaquetas residual e caso tenha mais de 10.000/ mm3 repetir o processo. Se possível informar no pedido a contagem encontrada. - Separar o plasma em 2 alíquotas de no mínimo 1 mL cada e congelar imediatamente. - Enviar o material congelado, de preferência em gelo seco. - Enviar alíquota exclusiva para este exame. COMENTÁRIO Diagnóstico de estados congênitos ou adquiridos de deficiência de fatores. Monitoramento da terapia com a administração de concentrado de protrombina . Exame realizado no laboratório de apoio. FATOR INTRINSECO, AUTO ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Anticorpo bloqueador do fator intrínseco Inibidor do fator intrínseco TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS Anemia perniciosa é uma forma de anemia macrocítica causada por deficiência de vitamina B12 secundária à deficiência de fator intrínseco. Anticorpos anticélula parietal (ACP) e anti-fator intrínseco (AFI)são considerados os marcadores sorológicos da anemia perniciosa. ACP apresentam sensibilidade de 80 a 90% e especificidade de 90%, enquanto AFI apresentam sensibilidade de 37 a 50% e especificidade de 100% para anemia perniciosa. Alguns autores sugerem que ambos os teste devam ser solicitados na avaliação diagnóstica da anemia perniciosa, com sensibilidade de 73% e especificidade de 100%. Exame realizado no laboratório de apoio. FATOR IX DA COAGULACAO PALAVRAS CHAVES Fator da coagulação - IX Fator 9 da coagulação Fator IX TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO É obrigatório a informação de dados clínicos do paciente no campo observação, tais como: - Indicação clínica do exame - Paciente em uso de anticoagulante? - O paciente tem história de sangramento? - O paciente tem história familiar de sangramento? - O paciente apresenta alteração no PT e/ou PTTa ? COLETA - Colher amostra sem garrotear ou com garroteamento mínimo. - O tubo de citrato para realização do exame deverá ser o segundo na ordem da coleta. Coletar um tubo de citrato e desprezar (eliminar interferência da tromboplastina tecidual). Na sequência, colher os tubos de citrato necessários para a realização do exame. Não colher antes do citrato, ou utilizar como descarte, tubos sem anticoagulante contendo ativadores de coágulos. - Centrifugar imediatamente após a coleta (3000 rpm por 15 minutos). - Separar o plasma cuidadosamente, transferindo-o para tubo plástico. Cuidado para não tocar a ponteira na camada de células, pois isso pode contaminar o plasma com plaquetas. - Repetir o processo de centrifugação, transferindo novamente o sobrenadante para outro tubo com os mesmo cuidados anteriores a fim de garantir um plasma com menos de 10.000 plaquetas por mm3 de plasma. - Contar o número de plaquetas residual e caso tenha mais de 10.000/ mm3 repetir o processo. Se possível informar no pedido a contagem encontrada. - Separar o plasma em 2 alíquotas de no mínimo 1 mL cada e congelar imediatamente. - Enviar o material congelado, de preferência em gelo seco. - Enviar alíquota exclusiva para este exame. COMENTÁRIO Diagnóstico de deficiência do fator IX em avaliações de quadros de sangramento. O fator IX é uma proteína da coagulação produzida no fígado, vitamina K dependente, que ativa o fator X na presença do fator VIII, fosfolipídios e íons de cálcio, levando à produção de trombina e à formação de um coágulo de fibrina. Valores diminuídos: hemofilia B (Christmas disease, embora alguns quadros da doença sejam causados por moléculas anormais, e não por níveis diminuídos), hemodiluição, deficiência de vitamina K, inibidores adquiridos específicos (p. ex. autoanticorpos antifator IX) ou a outros componentes da cascata da coagulação (p. ex. lupus anticoagulante). A hemofilia B pode apresentar-se sob diversos graus de severidade cínica e com diferentes resultados de Fator IX. Exame realizado no laboratório de apoio. FATOR REUMATOIDE PALAVRAS CHAVES Latex reumatóide TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O fator reumatóide é um auto-anticorpo, da classe IgM, dirigida contra IgG. É classicamente utilizado no diagnóstico da Artrite Reumatóide (AR), entretanto, algumas considerações devem ser realizadas na interpretação de seu resultado: FR é positivo em 5 a 10% da população saudável e em 25% dos indivíduos maiores de 70 anos; doenças que cursam com aumento de gamaglobulinas podem causar falso- positivos biológicos (LES, S. Sjogren; artrite reativa; gota, pseudogota, esclerodermia, polimiosite e polimialgia reumática); está presente em 10 a 40% dos portadores de infecções crônicas (sífilis, lepra, brucelose, tuberculose, malaria, esquistossomose, tripanossomíase, hepatite viral, doença hepatica crônica e endocardite). FR é negativo em 1/3 dos pacientes com AR. É positivo em menos de 50% dos casos de AR nos primeiros 6 meses de doença, onde sua associação com o anti-CCP pode ser útil. FATOR V - FATOR DA COAGULACAO PALAVRAS CHAVES Fator da coagulação - V Fator 5 da coagulação TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO É obrigatório a informação de dados clínicos do paciente no campo observação, tais como: - Indicação clínica do exame - Paciente em uso de anticoagulante? - O paciente tem história de sangramento? - O paciente tem história familiar de sangramento? - O paciente apresenta alteração no PT e/ou PTTa ? COMENTÁRIO Diagnóstico específico de deficiência congênita de fator V da coagulação. O fator V é uma glicoproteína vitamina-K dependente sintetizada no fígado. É parte do complexo conversor de protrombina, atuando na via extrínseca da coagulação. Especificamente este é um fator que acelera a conversão de protrombina para trombina. A deficiência de fator V é uma condição herdada, autossômica recessiva que ocorre com igual freqüência em homens e mulheres. Os sintomas podem ser leves a severos e incluem arroxeamento fácil, freqüente epistaxe, menorragia, e sangramento prolongado após episódios traumáticos, incluindo procedimentos cirúrgicos e odontológicos. Valores aumentados: sem significado clínico. Valores diminuídos: deficiência de alfa-globulina, coagulação intravascular disseminada, deficiência de fator V, inibidores circulantes do fator V, fibrinogenólise, doença hepática, deficiência de fator lábil, leucemia (aguda), parahemofilia, estados pós-operatórios, deficiência de pró-acelerina, terapia radioativa. Interferentes: medicamentos (ansindiona, bis-hidroxicumarina, dicumarínicos, warfarina sódica). Exame realizado no laboratório de apoio. FATOR V LEIDEN PALAVRAS CHAVES FV R506Q Gene PCR para Fator V G1691A TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao aumento dos níveis de homocisteína. Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos e adquiridos. O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80% maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais. A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um risco de trombose arterial. A variante termolábil da metileno tetra-hidrofolato redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular. Estudos de meta-análise reforçam a importância da hiper- homocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo portador a medidas de prevenção. Exame realizado no laboratório de apoio. FENILALANINA – PESQUISA PALAVRAS CHAVES Fenilcetonúria Ácido fenilpirúvico PKU INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. - Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. - Para coletas realizadas em casa o cliente deve ser informado que o prazo para entregar a urina no laboratório é de 1 hora em temperatura ambiente. - Utilizar frasco limpo e próprio para coleta de urina. COMENTÁRIOS A Fenilcetonúria (PKU) é uma doença autossômica recessiva resultante de deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase que normalmente converte a fenilalanina em tirosina. Resultados falso-positivos podem ocorrer com a urina na contaminação da amostra com fezes. A pesquisa é um teste de triagem, sendo que a quantificação da fenilalanina em soro e urina pode ser realizada com a cromatografia de aminoácidos Exame realizado no laboratório de apoio. Fenitoina - DIFENILHIDANTOINA PALAVRAS CHAVES Gamibetal complex, Epelim, Hidantal, Fenitoina, Taludon, Dialudon, Dilantin, Fenidantal Anticonvulsivante TEMPO DE JEJUM - Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica. INTERFERENTES - Ácido Valpróico e Salicilatos podem elevar o nivel de Difenilhidantoina. INSTRUÇÕES - A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica. - Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita pelo menos 12 horas após a medicação. COMENTÁRIOS A Difenilhidantoina é o medicamento de escolha para tratamento das convulsões tônico-clônicas. A quantificação sérica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado individualmente. Exame realizado no laboratório de apoio. FENOBARBITAL PALAVRAS CHAVES Edhanol, Gratusminal, Maliasin, Fenobarbital sodico, Provago, Gardenal, Vagalum, Gamibetal complex, Anticonvulsivante TEMPO DE JEJUM - Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação do médico. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose. INSTRUÇÕES - A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica. - Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita pelo menos 12 horas após a medicação. COMENTÁRIOS O fenobarbital é um dos anticonvulsivantes menos tóxicos e mais eficazes. É utilizado para o tratamento de convulsões tônico-clônicas e parciais complexas. A quantificação sérica é usada pelo clínico para monitorização terapêutica. Exame realizado no laboratório de apoio. FERRITINA SERICA TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS O teste de ferritina é utilizado no diagnóstico e seguimento de anemias ferroprivas e hemocromatose. A dosagem de ferritina reflete o nível de estoque celular de ferro. Pode estar aumentada em etilistas ativos e em indivíduos com outras doenças hepáticas como hepatite autoimune e hepatite C. Na presença de doença hepática, em estados inflamatórios como artrite reumatóide, doenças malignas ou terapia com ferro, a deficiência do ferro pode não ser refletida pela ferritina sérica. Encontra-se aumentada em desordens infecciosas e inflamatórias. A ferritina é um reagente de fase aguda. FERRO SERICO TEMPO DE JEJUM - Adultos: jejum obrigatório de 8 horas. - Crianças: jejum obrigatório de 4 horas. COMENTÁRIOS A determinação do ferro sérico (FS) é usada no diagnóstico diferencial de anemias, hemocromatose e hemossiderose. Níveis baixos ocorrem na anemia ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia perniciosa. Variações circadianas com valores mais baixos de FS pela tarde são descritas, sendo que alterações de ate 30% em dias subsequentes podem ocorrer. Pré- menstrual pode elevar níveis em 10% a 30% que caem na menstruação. Nagravidez há possibilidade de elevação inicial do FS devido a progesterona e queda do FS por aumento da sua necessidade. Uso de anticoncepcional oral pode elevar o FS acima de 200 mcg/dL. Níveis aumentados são encontrados na hemossiderose, hemocromatose, talassemias e na hemólise da amostra. FILARIA - PESQUISA PALAVRAS CHAVES Filariose Microfilária Wuchereria bancrofti Elefantíase COMENTÁRIOS A pesquisa em sangue periférico é indicada para o diagnóstico de filaríase. A filariose por W. bancrofti é causada por um nemátodo que vive nos vasos sanguíneos das pessoas infectadas, apresentando diversas manifestações clinicas, evoluindo nos casos crônicos evoluem com elefantíase de membros, mamas e orgãos genitais. Os sintomas iniciam-se um mês após a infecção. As microfilárias aparecem de 6 a 12 meses após a inoculação, tendo periodicidade para circular a noite, entre 22 e 2 horas e podem persistir por 5 a 10 anos. A pesquisa de microfilárias é dependente da quantidade de sangue utilizado. Microfilárias podem estar ausentes do soro nos estágios iniciais e tardios da doença. O teste que utiliza anticorpo monoclonal especifico para a Wuchereria bancrofti substitui a pesquisa de microfilárias com melhor sensibilidade, podendo ser usadas amostras coletadas em qualquer horários. Exame realizado no laboratório de apoio. FLUNITRAZEPAM PALAVRAS CHAVES Flunitrazepam Flunitrazepan Rohypnol Roipinol Rohypno CONSERVAÇÃO - Até 30 dias congelado entre 0 a - 20 ºC. COMENTÁRIOS Este exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de flunitrazepam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico e hipnótico. A determinação do nível sérico dessa substância tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. A intoxicação se caracteriza por ataxia, depressão respiratória e coma. Exame realizado no laboratório de apoio. FOSFATASE ACIDA PROSTATICA TEMPO DE JEJUM - Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica. PALAVRAS CHAVES PAP Fosfatase ácida tártarato sensível FAP ACP QUESTIONÁRIO - Se a resposta for "SIM" a qualquer uma das perguntas abaixo, recomenda-se aguardar os prazos citados para a coleta do material, em caso de dúvida o cliente devera consultar o médico: . Após Toque Retal, aguardar 2 dias; . Após ejaculação (Relação Sexual), aguardar 48 horas; . Já realizou cirurgia de próstata? Há quanto tempo? . Está em uso de medicamento para próstata? COMENTÁRIOS A fração prostática é secretada unicamente pelo epitélio da próstata e a sua atividade é inibida pelo ácido tártrico. Essa dosagem é inferior ao PSA no diagnóstico e monitorização do tratamento do cãncer de próstata. Valores normais podem ser encontrados no câncer de próstata inicial e seu valor preditivo positivo no diagnóstico dessa neoplasia e inferior a 5%. Elevações também podem decorrer da manipulação prostática, interferências de outras fosfatases no ensaio, prostatite e outras neoplasias. FOSFATASE ACIDA PALAVRAS CHAVES Fosfatase ácida total TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS As fosfatases ácidas estão presentes na próstata, ossos, hemácias, leucócitos, plaquetas, pulmões, rins, baço, fígado, pâncreas e vesícula seminal. Aumentos ocorrem nas leucemias, trombocitoses, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar, anemias hemolíticas. Doença de gaucher, tumores ósseos, hiperparatireoidismo, adenomas e câncer da próstata. mieloma, FOSFATASE ALCALINA PALAVRAS CHAVES FAL TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS As fosfatases alcalinas estão presentes nas membranas celulares dos seguintes tecidos: ossos, fígado, intestino, placenta, rins e leucócitos. As izoenzimas hepáticas e ósseas representam 90% da fosfatase alcalina circulante. Em crianças a fração óssea predomina. A fosfatase alcalina total encontra-se elevada na colestase, hepatites virais (mais discretamente), doença de paget, tumores ósseos, hiperparatireoidismoo, osteomalacia e raquitismo. Medicamentos como anticoncepcionais orais, hipolipemiantes, anticoagulantes e antiepiléticos podem reduzir os níveis da fosfatase alcalina total. FOSFATASE ALCALINA ISOENZIMAS PALAVRAS CHAVES Fosfatase Alcalina Termo Estável ( Placentária) Fosfatase Alcalina Óssea Fosfatase Alcalina Hepática Fosfatase Alcalina Intestinal TEMPO DE JEJUM - De 0 ate 1 ano: jejum mínimo de 3 horas; - De 1 ate 5 anos: jejum mínimo de 6 horas; - Acima de 5 anos: jejum mínimo de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O teste tem utilidade no diagnóstico diferencial das elevações da fosfatase alcalina, sendo utilizado na investigação de metástaseshepáticas ou ósseas e na avaliação do metabolismo ósseo. A fração óssea aumenta nas elevações da atividade osteoblásticas; as frações hepáticas, nas doenças parenquimatosas do fígado; e a intestinal, em alguns portadores de doença intestinal. FOSFATIDILSERINA, ANTICORPOS IgM, IgG e IgA PALAVRAS CHAVES Fosfatidilserina. TEMPO DE JEJUM - Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Anticorpos antifosfatidilserina são utilizados para a avaliação das manifestações clínicas sugestivas de síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF, trombose vascular e complicações obstétricas recorrentes). Entretanto, estes anticorpos não fazem parte dos critérios diagnósticos da síndrome. Não existe recomendação formal na literatura para a sua utilização, principalmente devido à falta de resultados clínicos convincentes demonstrando o seu valor diagnóstico na SAF, bem como à falta de padronização dos kits. A despeito destas limitações, muitos médicos utilizam o exame para a investigação de pacientes com forte suspeita de SAF e resultados negativos para os anticorpos convencionais. Exame realizado no laboratório de apoio. FOSFOLIPIDES PALAVRAS CHAVES Fosfolipides TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 12 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS - Os fosfolípides são indispensáveis ao metabolismo intermediário das lipoproteínas representando parte considerável dessas. Aumento dos seus níveis ocorre nas dislipidemias tipo II e III de Frederickson, hepatites colestaticas, hipotireoidismo e síndrome nefrótica. Valores baixos ocorrem na desnutrição e hipolipemias familiares. Exame realizado no laboratório de apoio. FOSFORO PALAVRAS CHAVES Fosfato Fosfotemia Fósforo inorgânico PO4 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Menos de 1% do fósforo corporal se encontra no plasma. Causas de fósforo elevado: exercícios, hipovolemia, acromegalia, hipoparatireoidismo, metástases ósseas, hipervitaminose D, sarcoidose, hepatopatias, embolismo pulmonar, insuficiênca renal e trombocitose. Amostras não refrigeradas, não dessoradas rapidamente e com hemólise podem causar elevações espúrias. Hipofosfatemia pode ocorrer no uso de antiácidos, diuréticos, corticóides, glicose endovenosa, hiperalimentação, diálise, sepse, deficiência de vitamina D e desordens tubulares renais. Outras drogas podem interferir na determinação do fósforo: acetazolamida, salbutamol, alendronato, azatioprina, isoniazida, lítio, prometazina e anticoncepcionais. FOSFORO URINARIO PALAVRAS CHAVES Fosfatúria Fósforo Inorgânico Fosfato INSTRUÇÕES . Acidificar com HCL 50% 20,0 mL para cada 3,0 litros de urina ( adultos e crianças), ou refrigerar desde o início da coleta. - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. COLETA - Ao receber o material verificar o volume urinário total: . Até 04 anos: questionar volume > 500 mL. . 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes. Atenção: se criança até 10 anos, informar peso e altura. Para obtenção da alíquota a ser enviada: homogeneizar toda a urina de 24 horas coletada, antes do fracionamento. COMENTÁRIOS Útil na avaliação do equilíbrio entre cálcio e fósforo e no estudo dos cálculos urinários. Níveis urinários elevados são encontrados no hiperpratireoidismo, deficiência de vitamina D, uso de diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados na desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de anti ácidos e intoxicação por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação do fósforo urinário: acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de aluminio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e diuréticos. FRAGILIDADE CAPILAR PALAVRAS CHAVES Prova de Fragilidade Capilar Prova do Torniquete Prova de Rumpel-Leede Prova da Resistencia Capilar Prova de laço TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Este teste permite uma avaliacao da fragilidade capilar. Consegue-se com compressao do esfigmanometro do braço, aumento da pressão nos capilares e anoxia, sendo que nos casos positivos, surgem petéquias no antebraço. Um teste positivo pode ocorrer em trombocitopenias, reações vasculares tóxicas para anormalidades vasculares hereditarias, disjuncões plaquetarias. Também utilizado no diagnóstico do dengue hemorragico. FRAGILIDADE OSMOTICA DAS HEMACIAS PALAVRAS CHAVES Resistência Globular Curva de Fragilidade Osmótica das hemácias TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O aumento da fragilidade osmótica ocorre na esferocitose hereditária e em certas anemias hemolíticas esferocíticas adquiridas. Também encontra-se aumentada na anemia hemolítica por deficiência de piruvatoquinase e na doença hemolítica perinatal. Encontra-se diminuídas nas outras anemias hemolíticas (síndromes Talassêmicas, Hemoglobinopatias), ferroprivas, doenças hepáticas e no estado pós-esplenectomia. anemias Exame realizado no laboratório de apoio. FRUTOSE PALAVRAS CHAVES Intolerância à frutose (Aldob) Aldob COMENTÁRIOS A intolerância hereditária à frutose é uma doença metabólica autossômica recessiva causada por deficiência da aldolase B. Os indivíduos afetados sofrem dor abdominal, vômitos, hipoglicemia depois da ingestão de frutose, sacarose ou sorbitol. A ingestão contínua destes açúcares causa lesões renais e hepáticas, as quais eventualmente derivam em cirrose e algumas vezes em morte, particularmente em crianças pequenas. Gen: ALDOB Localização cromossômica: 9q22.3 Exame realizado no laboratório de apoio. FRUTOSE – ESPERMA PALAVRAS CHAVES Frutose no esperma COLETA - A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do material. - Colher o material diretamente no frasco estéril. - Não colher em preservativos, não usar lubrificantes (inclusive saliva) e não colher através de coito interrompido (relação sexual interrompida). - Antes da coleta, urinar e higienizar as mãos e o pênis usando água e sabão, distendendo todo o prepúcio. - Enxaguar abundantemente com água e secar o pênis cuidadosamente com toalha limpa. . Preparo e envio da amostra para a Unidade Hermes Pardini: - verificar se o frasco esta corretamente vedado, para evitar vazamento durante o transporte. - Abrir cadeia de custódia para local de realização ( NTBH). - Enviar em caixas de isopor ou caixas térmicas (escrito urgente e com etiqueta De/Para),prontas para serem entregues ao setor. . Setor de Líquido Seminais – NTBH: - Centrifugar o esperma durante 10 minutos e separar o sobrenadante (plasma seminal) para o envio. - O material deverá ser encaminhado para o STC/NTO congelado e em caixa com gelo seco. COMENTÁRIOS É o principal elemento do metabolismo e motilidade dos espermatozÓides. Valores baixos indicam processos inflamatórios ou infecciosos na vesícula seminal. Exame realizado no laboratório de apoio. FSH - HORMONIO FOLICULO ESTIMULANTE PALAVRAS CHAVES FSH TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O FSH estimula os folículos ovarianos na mulher e a espermatogênenese no homem. É secretado de maneira pulsátil, menos evidente que o LH. O FSH encontra-se em nível relativamente elevado no primeiro ano de vida, decrescendo a níveis muito baixos durante a infância e elevando- se na puberdade até níveis de adulto. O FSH eleva-se nas deficiências ovarianas ou testiculares, nos quadros de tumores secretores de gonadotropinas e menopausa. Encontra-se em valores inadequadamente baixos em doenças hipofisárias ou hipotalâmicas e na produção ectópica de hormônios esteróideos. Eleva-se precocemente na instalação da menopausa. Na Síndrome dos Ovários Policísticos e valorizada sua relação com o LH, na qual os valores de LH se elevam. É dosado, principalmente, por mulheres submetidas a fertilização "in vitro" e crianças avaliadas para puberdade precoce. . Informações importantes na avaliação do exame de FSH: - Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos): Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital Aparecimento da menstruação ou Se mulher, avaliar: - Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo? Até quando a menstruação foi regular? - A menstruação vem com medicação ou espontaneamente? Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual? Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar? - Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia): FTA-ABS TREPONEMA PALLIDUM, PESQUISA DE ANTICORPOS IgG PALAVRAS CHAVES Antigenos Treponemicos FTA-ABS IgG FTA ABS IgG Sifilis Treponema IgG qualitativo TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Na sífilis primaria os teste VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%. VDRL: teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sífilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falsonegativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral ate 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de tratamento, pode indicar novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa. Testes treponêmicos: os testes de imunofluorescência (FTA-ABS) apresentam especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças autoimunes, gravidez, hanseníase, malaria, mononucleose, leptospirose e infecções por outros treponemas. O imunoensaio enzimático tem estreita correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como vantagem maior reprodutibilidade. Exame realizado no laboratório de apoio. FTA-ABS TREPONEMA PALLIDUM, TITULACAO DE ANTICORPOS IgG PALAVRAS CHAVES FTA ABS quantitativo IgG Sifilis FTA-ABS IgG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Na sífilis primária os testes VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%. O VDRL é um teste não treponêmico, e que utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sífilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falso-negativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral até 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de tratamento, pode indicar necessidade de novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidencias de neurosífilis ativa. Os testes de imunofluorescencia (FTA-ABS) são testes treponêmicos que apresentam especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças autoimunes, gravidez, hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose e infecções por outros treponemas. Devem ser utilizados para confirmação dos resultados de VDRL. Após tratamento o IgG FTA-ABS pode negativar ou permanecer positivo. O imunoensaio enzimático em um teste treponêmico que tem estreita correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como vantagem maior reprodutibilidade. Exame realizado no laboratório de apoio. G6PD NEONATAL PALAVRAS CHAVES Glicose 6 Fosfato Dehidrogenase. Teste do pezinho G6PD G6PDH INSTRUÇÕES - Colher preferentemente do 3º ao 30º dia após o nascimento e, no máximo, até o 90º dia. - Colher antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher conforme a orientação médica. COMENTÁRIOS A deficiência de G6PD é uma enzimopatia comum, genética, ligada ao cromossomo X. Incide em ate 10% da população. Acarreta susceptibilidade a crises de hemólise, induzida por drogas (sulfas, anti-maláricos, paracetamol, anti-histamínicos), infecções bacterianas e viróticas e pela ingestão de fava. Pode se manifestar com anemia esferocítica e icterícia neonatal. Níveis elevados de G6PD podem ser encontrados ao nascimento (até 12 meses de idade) e em outras situações em que ocorram predomínio de hemácias jovens (ex.: anemias hemolíticas) sem significado patológico. Na ocorrência de níveis baixos no teste do pezinho, deve-se realizar a dosagem de G6PD no sangue. Detecção molecular da mutação 02 (G-A) da G6PD também está disponível. Exame realizado no laboratório de apoio. GALACTOSE NEONATAL PALAVRAS CHAVES Teste do pezinho COLETA - Colher sempre na lateral do pezinho para evitar risco de osteomielite. - Fazer a anti-sepsia do pezinho com álcool 70% e deixar secar completamente. - Retire os lacres de proteção de papel, para expor os círculos de papel filtro que serão utilizados para depositar as gotas de sangue. - Puncionar a lateral do pezinho com lanceta descartável. Desprezar a primeira gota de sangue e deixar formar uma gota grande. Encostar o cartão na gota de sangue e aguardar sua completa absorção , embebendo o círculo do papel filtro dos dois lados (não tem problema se o sangue sair um pouco da área do círculo). - Deixar secar a gota de sangue completamente e naturalmente, na posição horizontal em temperatura ambiente (não usar nenhum artifício como secador ou estufa para secar o papel). - Após secagem da amostra em papel filtro, acondicionar em saco plástico para transporte. COMENTÁRIOS Utilizado para triagem de Galactosemia no Teste do Pezinho. A Galactosemia é uma doença autossômica recessiva, causada pela deficiência das enzimas galactose-1-fosfato-uridil-transferase (forma clássica), uridina-disfosfatogalactose-4-epimerase e da galactoquinase, acarretando o acúmulo da galactose no sangue e tecidos. Incidência: 1:60.000 a 1:80.000 nascidos. Manifesta-se com sinais e sintomas gastrintestinais, icterícia, catarata, retardo mental e susceptibilidade à sepse por E. coli. Dieta sem galactose deve ser mantida por toda vida para que se evite a manifestação da deficiência. Galactosemia transitória pode ocorrer, sendo indicado a confirmação laboratorial de resultados inicialmente elevados. Exame realizado no laboratório de apoio. GAMA GT PALAVRAS CHAVES YGT Gama Glutamil Transferase GGT Gama Glutamil Transpeptidase d-GT TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS É um marcador sensível de colestase hepatobiliar e do uso de álcool. Nos quadros de icterícia obstrutiva níveis 5 a 50 vezes acima do normal são encontrados. GGT duas vezes maior que o valor de referência com razãoTGO/TGP > 2:1 sugere consumo alcoólico. Nas neoplasias de fígado valores elevados podem ocorrer. Níveis de GGT podem elevar-se durante o uso de fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, ácido valpróico e contraceptivos. Diminuição dos valores podem ocorrer no uso de azatioprina, clofibrato, estrogenos e metronidazol. GASOMETRIA ARTERIAL PALAVRAS CHAVES Equilíbrio ácido básico. Gases sanguíneos. QUESTIONÁRIO Informar: - Horário da coleta. - Se foi feito repouso de 15 minutos antes da coleta? - Se faz uso de oxigenoterapia - Há quanto tempo? - Se sente algum sintoma como cansaço( fadiga), falta de ar, tonteira, cianose (coloração azulada) e/ou outros? - Se eh fumante - Ha quanto tempo? - Se faz uso de alguma medicação - Qual? - Se tem algum problema respiratório (asma ,bronquite, enfizema, pneumonia, outros)? - Doença cardíaca? Doença renal? Apnéia do sono? Outras? - Obesidade? - Cicatrizes de dissecação arterial em dobra de cotovelo, antebraços ou pulsos (ex: cateterismo, fístulas de hemodiálise)? COMENTÁRIOS Utilizado no manejo clinico de desordens respiratórias e metabólicas. Variáveis pré-analíticas podem interferir no resultado: bolhas de ar e excesso de heparina no tubo de coleta, demora na analise e não refrigeração das amostras. A interpretação dos gases sanguíneos requer avaliação da origem da amostra (arterial ou venosa), conhecimento do estado clínico do paciente e do uso de oxigênio suplementar. Exame realizado no laboratório de apoio. GASOMETRIA VENOSA PALAVRAS CHAVES Equilíbrio ácido básico. Gases Sanguíneos. QUESTIONÁRIO Informar: - Horário da coleta. - Se foi feito repouso de 15 minutos antes da coleta? - Se faz uso de oxigenoterapia - Há quanto tempo? - Se sente algum sintoma como cansaço (fadiga), falta de ar, tonteira, cianose (coloração azulada) e/ou outros? - Se é fumante - Há quanto tempo? - Se faz uso de alguma medicação - Qual? - Se tem algum problema respiratório (asma ,bronquite, enfizema, pneumonia, outros)? - Doença cardíaca? Doença renal? Apnéia do sono? Outras? - Obesidade? - Cicatrizes de dissecação arterial em dobra de cotovelo, antebraços ou pulsos (ex: cateterismo, fistulas de hemodiálise)? COMENTÁRIOS Utilizado no manejo clinico de desordens respiratórias e metabólicas. Variáveis pré-analíticas podem interferir no resultado: bolhas de ar e excesso de heparina no tubo de coleta, demora na analise e não refrigeração das amostras. A interpretação dos gases sanguíneos requer avaliação da origem da amostra (arterial ou venosa), conhecimento do estado clínico do paciente e do uso de oxigênio suplementar. Exame realizado no laboratório de apoio. GASTRINA PALAVRAS CHAVES Hormônio gastrointestinal TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 12 horas. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso ou que usou nas últimas duas semanas. COMENTÁRIOS A Gastrina é um hormônio produzido pelas células G, distribuídas em todo o tubo digestivo. A dosagem de gatrina é fundamental no diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison (Gastrinoma), em que os níveis séricos encontram-se acima de 1.000 pg/mL. Hipergastrinemia também pode ser encontrada na gastrite atrófica, anemia perniciosa, na dispepsia, na úlcera gástrica e duodenal, no carcinoma gástrico, na insuficiência renal crônica e após vagotomia. Porém, nestas situações os níveis de gastrina não atingem valores tão elevados quanto na Síndrome de Zollinger-Ellison. A dosagem de gastrina pré e pós cirurgia, em pacientes com úlcera péptica, e um bom indicador da eficiência da terapêutica cirúrgica. Exame realizado no laboratório de apoio. GH BASAL E APOS ESTIMULO COM CLONIDINA PALAVRAS CHAVES Hormônio Somatotrófico Atensina HGH Provas funcionais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COLETA - Desejável repouso por 15 minutos antes da execução do teste. - Administração de clonidina (Atensina) via oral. - Serão 4 dosagens de GH: uma basal e nos tempos 60, 90 e 120 minutos. Exame realizado no laboratório de apoio. GIARDIA LAMBLIA, ANTICORPOS IgG PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti Giardia Lamblia IgG Giardíase Sorologia para Giardia TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação medica. INTERPRETAÇÃO E COMENTÁRIO - A Giardia lamblia é o protozoário mais prevalente nas infecções parasitárias do trato digestório, podendo causar diarréia crônica e má absorção. Sua prevalência em adultos é estimada em 4-7%, mas a literatura descreve porcentuais mais altos em crianças e homossexuais. Contudo, a grande variabilidade na concentração dos parasitas nas fezes dificulta muito o achado no exame microscópico. Por essa razão, a detecção do antígeno no material fecal ou no fluido duodenal por Elisa e IFA veio auxiliar o diagnóstico dessa parasitose. O teste é extremamente sensível (96%) e específico (97%), além de possuir alto valor preditivo positivo (95%). Ademais, não foram descritas reações cruzadas (falso-positivas) com outros parasitas. Por outro lado, resultados falso-negativos podem ocorrer em fezes colocadas em formol ou na presença de níveis de antígeno abaixo do limite de detecção do teste. Nesta última situação, recomenda-se que as pessoas com suspeita de infecção por Giardia lamblia façam exames seriados. Exame realizado no laboratório de apoio. GIARDIA LAMBLIA, ANTICORPOS IgM TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. INTERPRETAÇÃO E COMENTÁRIO - A Giardia lamblia é o protozoário mais prevalente nas infecções parasitárias do trato digestório, podendo causar diarréia crônica e má absorção. Sua prevalência em adultos é estimada em 4-7%, mas a literatura descreve porcentuais mais altos em crianças e homossexuais. Contudo, a grande variabilidade na concentração dos parasitas nas fezes dificulta muito o achado no exame microscópico. Por essa razão, a detecção do antígeno no material fecal ou no fluido duodenal por Elisa e IFA veio auxiliar o diagnóstico dessa parasitose. O teste é extremamente sensível (96%) e específico (97%), além de possuir alto valor preditivo positivo (95%). Ademais, não foram descritas reações cruzadas (falso-positivas) com outros parasitas. Por outro lado, resultados falso-negativos podem ocorrer em fezes colocadas em formol ou na presença de níveis de antígeno abaixo do limite de detecção do teste. Nesta última situação, recomenda-se que as pessoas com suspeita de infecção por Giardia lamblia façam exames seriados. Exame realizado no laboratório de apoio. GLIADINA IgA, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Anti-gluten Doenca Celiaca Gliadina Deaminada TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. COMENTÁRIOS Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos antiendomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de antigliadina IgG e importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o inicio da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC e a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. GLIADINA IgG, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Anti-gluten Doenca Celiaca Gliadina Deaminada TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. COMENTÁRIOS Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos antiendomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de anti-gliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC e a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. GLIADINA IgM, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Anti-gluten Gliadina IgM Doenca Celiaca Gliadina IgM, anticorpos anti TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS - Fonte do valor de referência: Demeditec Diagnostics GmbH ? Lise-Meitner-Straße 2 ? D-24145 Kiel (Germany) /Version 5 / JS updated 110110 Exame realizado no laboratório de apoio. GLICEMIA PALAVRAS CHAVES Glicose em jejum TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica. - Em caso de crianças, seguir orientação médica. COMENTÁRIO A presença de um dos critérios abaixo (retirados da American Diabetes Association) e sua confirmação num dia subsequente indica o diagnóstico de diabetes melito: 1. Sintomas de diabetes melito com glicemia independente do jejum maior ou igual a 200 mg/dL). 2. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL. 3. Glicemia maior ou igual a 200 mg/dL, durante teste de tolerância a glicose, 2 horas após 75g de glicose anidra dissolvida em água. OBS.: Pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL são classificados como portadores de glicemia de jejum alterada. Pacientes com glicemia entre 140 mg/ dL a 199 mg/dL, 2 horas apos 75g de glicose anidra dissolvida em agua, são considerados intolerantes a glicose. Leucocitose, hemólise e glicólise em amostras submetidas ao calor podem determinar hipoglicemia espúria. GLICEMIA APOS DEXTROSOL PALAVRAS CHAVES Glicose 75 gramas de glicose anidra ou 82,5 gramas de dextrosol TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório: 8 a 14 horas ou conforme orientação médica. - Em caso de crianças, seguir orientação médica. INSTRUÇÕES - Para os pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, redução, retirada total ou parcial do estomago é necessário o agendamento prévio diretamente no Núcleo de provas funcionais no ramal 6264. Estes indivíduos necessitam acompanhamento médico pelo risco de efeitos colaterais, sendo o teste realizado de segunda à sexta-feira. - Para demais situações clínicas, não é necessário agendamento prévio. - A lista dos exames agendados está no Portal no assunto "Núcleo de Provas Funcionais". - O teste é realizado somente pela manhã (o horário do término do teste não pode ser após as 13:00 horas). - O paciente deve manter a sua dieta habitual ou conforme orientação médica nos 3 dias que antecedem ao teste. - Durante o exame, e necessário que o paciente permaneça sentado e não fume. - O teste de tolerância a glicose não é recomendado para pacientes hospitalizados, agudamente doentes ou debilitados. - O cliente deverá chegar com 30 minutos de antecedência para fazer a ficha e preparação do exame. CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE PALAVRAS CHAVES Glicemia / GTT TTG / TTGO Curva Glicêmica COTG Provas funcionais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica. - Em caso de crianças, seguir orientação médica. INSTRUÇÕES - Para os pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, redução, retirada total ou parcial do estomago é necessário o agendamento prévio diretamente no Núcleo de provas funcionais no ramal 6264. Estes indivíduos necessitam acompanhamento médico pelo risco de efeitos colaterais, sendo o teste realizado de segunda à sexta-feira. - Para demais situações clínicas, não é necessário agendamento prévio.. - A lista dos exames agendados está no Portal no assunto "Núcleo de Provas Funcionais". - Para pacientes que realizaram cirurgia gástrica o exame poderá ser cancelado no dia do teste, dependendo do parecer médico antes de sua realização, apesar do agendamento prévio. - O teste deve ser realizado somente pela manhã (início até às 11:00h). - O paciente deve manter a sua dieta habitual ou conforme orientação médica nos 3 dias que antecedem ao teste. - O teste de tolerância a glicose não é recomendado para pacientes hospitalizados, agudamente doentes ou inativos. - O cliente deverá chegar com 30 minutos de antecedência para fazer a ficha e preparação do exame. COMENTÁRIO - A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus. Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120 minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de diabetes mellitus. - A curva glicêmica também pode ser solicitada para a detecção de hipoglicemia após ingestão alimentar. Essa queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso, costuma ser observada após o uso de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - A pedido médico, este exame pode ser realizado com dosagens intermediárias, feitas a cada 30 minutos, e ter duração total de até seis horas, assim como medidas concomitantes dos níveis de insulina (ver curva insulinêmica). Neste caso, como se tratam de testes não totalmente padronizados, a interpretação dos resultados deve ser feita pelo médico assistente com o auxílio dos dados clínicos. Glicemia Pos-Prandial PALAVRAS CHAVES Glicose pos-prandial Glicose aleatoria Glicose pos prandial Tolerancia a glicose pos prandial Glicemia pos-prandial Glicemia pos prandial COMENTÁRIO - Em geral, duas horas depois de uma sobrecarga oral de glicose, a glicemia deve estar próxima aos valores de jejum (menor que 140 mg/dL). Com a progressão do diabetes mellitus tipo 2, invariavelmente ocorre uma atenuação e um atraso da primeira resposta de secreção de insulina estimulada pelas refeições, com conseqüentes glicemias pós-prandiais elevadas. A hiperglicemia pós-prandial (HPP) é reconhecidamente um fator de risco para o desenvolvimento de complicações macrovasculares no diabetes mellitus tipo 2. Além disso, a condição contribui para o aumento da hemoglobina glicosilada, que tem forte correlação com a incidência de micro e macroangiopatia no diabetes tipo 2. Alguns estudos sugerem ainda que, especialmente duas horas após a ingestão de uma refeição, a HPP está associada a altos níveis de hemoglobina glicosilada em portadores do diabetes tipo 2 com glicemia de jejum normal ou levemente aumentada. Nesse sentido, recomenda-se que a glicemia pós-prandial num diabético não ultrapasse os 180 mg/dL. GLICOSE-6-FOSFATO DESIDROGENASE (G6PD) TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O déficit de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é o déficit hereditário enzimático de eritrócitos mais frequente. Afeta 0,5-26 % da população e estima-se que o número de pacientes em todo o mundo é de 420 milhões. As regiões mais afetadas são a mediterrânea, a da África subsaariana, a americana (população africana e hispânica) e a região do sudeste asiático. O G6PD pode manifestar-se com uma icterícia neonatal grave, que pode ter sequelas neurossensoriais graves. Quase todos os pacientes são assintomáticos. Porém, pode ocorrer uma anemia hemolítica aguda, em ocasiões grave, depois da ingestão de certos alimentos (como feijão), de tomar certos medicamentos (alguns medicamentos anti-malária, sulfonamidas, analgésicos) ou durante o curso de uma infecção. As formas mais raras do déficit G6PD podem levar a uma anemia hemolítica crônica, que pode ser extremamente debilitante. A transmissão é recessiva ligada ao cromossomo X. A doença é o resultado de mutações no gene G6PD (Xq28). Os homens hemizigotos e as mulheres homozigotas expressam o déficit completamente, enquanto que as mulheres heterozigotas mostram uma expressão variável, frequentemente ausente ou moderada. As análises moleculares permitem precisar a anomalia responsável do déficit. O conselho genético é necessário para detectar outros membros afetados na família. GEN: G6PD Localização cromossômica: Xq28 Exame realizado no laboratório de apoio. GLOBULINA LIGADORA DE TIROXINA – TBG PALAVRAS CHAVES Proteína de ligação do hormônios tireoidianos Thyrosin Binding Globulin TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS A Globulina Ligadora de Tiroxina (TBG) é a principal proteína sérica carreadora de T4 e T3. Alterações da TBG se refletem paralelamente na dosagem dos hormônios tireoidianos. Existem quadros genéticos de elevação ou diminuição da TBG. Além disso, a concentração de TBG se altera por influência de diversas drogas (anticoncepcionais ou terapia com estrôgenos), na gravidez e também por causas hereditárias, em que e útil na diferenciação entre hipotireoidismo congênito (T4 neo-natal baixo) e deficiência congênita de TBG. Aumento ou diminuição das concentrações de TBG terá como consequência um aumento ou redução do numero de sítios de ligação disponíveis para o T4, com consequente elevação ou queda da fração ligada deste hormônio, as custas de maior ou menor fixação do hormônio livre. Exame realizado no laboratório de apoio. GLOBULINA LIGADORA DO CORTISOL – CBG PALAVRAS CHAVES Transcortin Globulina ligadora do corticosteroide Globulina ligadora de Glicocorticoides COMENTÁRIOS A globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) é uma glicoproteína sintetizada no fígado, que tem, como função, o transporte plasmático de estradiol, testosterona e outros andrógenos. O interesse pela dosagem de SHBG plasmática se prende a duas situações distintas: como dosagem complementar na avaliação de estados de hiperandrogenismo, uma vez que valores elevados de SHBG, induzidos por várias circunstâncias, podem elevar a testosterona total, e nos estados de hipertiroidismo, nos quais ocorre um aumento dos níveis séricos de SHBG. Nos raros casos de resistência aos hormônios tiroidianos, os teores de SHBG são normais, apesar de elevações desses hormônios. Exame realizado no laboratório de apoio. GLOBULINA LIGADORA DE HORMONIOS SEXUAIS – SHBG PALAVRAS CHAVES SHBG TEBG SBP TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS E uma proteína sintetizada no fígado que funciona como uma proteína de transporte para alguns hormônios sexuais. A maioria dos hormônios gonadais circulantes são ligados a proteína. Testosterona, dihidrotetosterona e estrogênios são ligados a SHBG. Consequentemente, não somente alterações na secreção desses hormônios mas também alterações na concentração do SHBG podem conduzir a variações nos níveis circulantes dos hormônios. Encontra-se aumentada na estrogenioterapia, gestação, alcoolismo, hipogonadismo masculino, hipertireoidismo, síndrome da feminização testicular. Encontra-se diminuída no hirsutismo, virilização, obesidade extrema e terapia ou abuso de androgênios. Exame realizado no laboratório de apoio. GLUCAGON PALAVRAS CHAVES IRG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. COMENTÁRIO - O glucagon é um polipeptídeo composto de 29 aminoácidos e secretado pelas células alfa das ilhotas pancreáticas em resposta à hipoglicemia. O aumento do glucagon eleva a glicemia. - A dosagem de glucagon no plasma tem sua principal indicação no diagnóstico e no acompanhamento de portadores de glucagonomas (tumores produtores de glucagon) e na avaliação de distúrbios hiperglicêmicos produzidos pelo glucagon. Exame realizado no laboratório de apoio. GORDURA FECAL PALAVRAS CHAVES Gordura fecal pesquisa Determinação (Sudam III) Valor qualitativo de gordura fecal. INSTRUÇÕES - Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor de urina, se necessário. - Evitar o uso de talco, laxantes, antiácidos, contraste oral ( utilizado em exames radiológicos) e supositórios nos 3 dias que antecedem ao exame e no dia da coleta. - Defecar em vasilhame limpo e seco. COMENTÁRIOS A pesquisa da gordura fecal é realizada com exame microscópico com corante Sudam III. Trata-se de um teste de triagem mais simples, com boa correlação com a dosagem na investigação da esteatorréia. Exame realizado no laboratório de apoio. GRUPO SANGUINEO + FATOR RH/DU PALAVRAS CHAVES Tipagem Sanguinea Hemoclassificacao Pesquisa de Du Fator Rh TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os antígenos eritrocitários são geneticamente determinados e podem ser classificados em diversos sistemas. Os de maior expressão são os sistemas ABO e Rh ou CDE. Os anticorpos do sistema ABO são naturais, enquanto os do Rh/CDE ocorrem em situações patológicas. A determinação dos antígenos eritrocitários deve ser feita para transfusão, transplantes e avaliação pré-natal. HAPTOGLOBINA PALAVRAS CHAVES Haptoglobina TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A haptoglobina é uma proteína de fase aguda (alfa 2-glicoproteína), produzida no fígado, que se liga irreversivelmente à hemoglobina após a hemólise, formando um complexo que é removido pelas células de Kuppfer. É o marcador mais sensível de hemólise em que geralmente seus níveis estão diminuídos (ex.: hemoglobinopatias, anemias megaloblásticas, anemias hemolíticas induzidas por drogas). Embora seja um reator de fase aguda fraco e tardio, processos inflamatórios agudos podem falsear resultados verdadeiramente baixos. Hepatopatias e uso de estrógeno podem causar níveis diminuídos. Cerca de 1% da população apresenta deficiência genética de haptoglobina. Exame realizado no laboratório de apoio. BETA HCG QUANTITATIVO OU QUALITATIVO PALAVRAS CHAVES Gonadotrofina Coriônica Humana Subunidade Beta HCG Marcador Tumoral HCG diluído TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Obrigatório informar: - Suspeita de gravidez ? - Ciclo de quantos dias ? - Data da ultima menstruação: - Suspeita de gravidez ectópica ? - Controle de mola ? - Suspeita de aborto ? quando ? - Se pode entregar o resultado para outra pessoa ? INSTRUÇÕES - No caso de cliente menor de 18 anos, somente poderá ser realizado com pedido médico, pedido de enfermeiro (reter cópia da prescrição) ou presença dos pais (representantes legais). - A falta de informações no questionário implica na realização do exame como suspeita de gravidez. - Ideal realizar o exame após 3 dias de atraso menstrual, caso o teste seja realizado quando há suspeita de gravidez. - Para realização do exame e necessário a cliente apresentar um documento com foto e assinatura. - Ressalta-se que há a opção de se realizar dois tipos de exames de Beta HCG . 1- HCG, BETA TOTAL [S|HCG-FB]: Teste cuja quantificação de HCG atinge um valor máximo de 1000 UI/mL. Ideal para diagnóstico gestacional ou para as demais situações em que o valor máximo de 1.000 mUI/mL atende aos objetivos do médico. . 2- BETA HCG QUANTITATIVO [S|HCGDIL]: Teste cuja quantificação pode ultrapassar o valor de 1000 UI/mL. Ideal para controle de doença trofoblástica, mola, abortamento, controle de fertilização, ou outras situações em que o médico deseja uma quantificação de HCG em valores superiores a 1.000 mUI/mL. - Quando não houver nenhuma especificação quanto ao exame de HCG a ser realizado ( se quantitativo ou não ) ou ausência de hipótese diagnóstica, a opção é pelo HCG, BETA TOTAL [S|HCG-FB]. COLETA - Colher após conferir documento com foto do cliente ou do responsável. Indicar na ficha se o cliente se identificou. - Pedir ao cliente ou responsável que assine a ficha do setor, colocando do numero do documento que apresentou. - Se não for suspeita de gravidez e for pessoa notoriamente mais velha, não necessita conferir assinatura. COMENTÁRIOS O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta). O Beta HCG dosado por quimioluminescência e sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto após 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação. Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da implantção e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogêneas encontradas nas doenças trofloblásticas. Está aumentado na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas dos ovarios e testiculos.Também pode ser quantificado para realizar-se controle de fertilização. Pode estar pouco elevado na gravidez ectópica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente. HELICOBACTER PYLORI, ANTICORPO IgG PALAVRAS CHAVES H. pylori Helicobacter pylori IgG Helicobacter pilori IgG pylori Helicobacter pilory TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. COMENTÁRIOS O H. pylori é uma bactéria gram negativa que tem forte associação com úlcera gástrica, duodenal e gastrite crônica. Tem prevalência de 90% nos paises em desenvolvimento. Infecção persistente está relacionada com risco aumentado de carcinoma e linfoma gástricos. Sua associação com dispepsia não ulcerosa é menos definida. A sorologia para H. pylori é um dos métodos de detecção. Os imunoensaios têm sensibilidade de 95% e especificidade de 90%. Possibilidade de falso-negativos em imunocomprometidos, idosos e pacientes em diálise. Uso crônico de anti-inflamatórios esteróides podem diminuir a sensibilidade do teste. Em pacientes não tratados, títulos de anticorpos permanecem elevados por anos. Após tratamento de erradicação efetivo, níveis de anticorpos podem cair para valores de 50% dos iniciais, mas também podem permanecer por anos. Na presença de H. pylori suprimidos, mas não erradicado, pode ocorrer redução transitória dos anticorpos, com sua elevação após suspensão do tratamento. Exame realizado no laboratório de apoio. HELICOBACTER PYLORI, ANTICORPO IgM PALAVRAS CHAVES H. Pylori IgM Anticorpos anti Helicobacter pylori IgM Helicobacter pilori IgM TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. COMENTÁRIO Avaliação diagnóstica de gastrite ativa crônica e úlcera péptica; controle de tratamento destas patologias. O Helicobacter pylori é uma bactéria Gramnegativa espiral microaerofílica, reconhecida como causa primária da gastrite crônica em humanos. Na ausência de condições como síndrome de ZollingerEllison ou uso de medicamentos associados a dano gástrico, seu achado é essencial no estabelecimento deste diagnóstico. Assim, a tentativa da erradicação deste agente faz parte do tratamento destes pacientes. Este diagnóstico é mais bem realizado pelo uso de endoscopias (procedimento invasivo, caro e para alguns pacientes desagradável). O uso de um marcador sorológico pode auxiliar na exclusão de diagnóstico (confirmando achados endoscópicos) ou no acompanhamento de tratamento e recidivas (como uma espécie de triagem para a endoscopia). Muitos indivíduos apresentam positividade para anti-H. pylori, mesmo que não haja manifestação clínica para gastrite e úlcera. Mesmo com sucesso terapêutico de curto prazo, as viradas sorológicas ocorrem em períodos longos, havendo necessidade de espaçamento de pelo menos três meses entre as datas de análise, o que faz com que sua interpretação seja cautelosa. Às vezes são necessários anos para a soronegativação, a despeito do sucesso terapêutico. Exame realizado no laboratório de apoio. HELICOBACTER PYLORI IGA, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Helicobacter pilori IgA H.pylori IgA Helicobacter pilory IgA TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. Exame realizado no laboratório de apoio. HEMATOCRITO PALAVRAS CHAVES Série Vermelha TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável 4 horas. COMENTÁRIO - Este exame é particularmente útil no diagnóstico diferencial e no seguimento das anemias e poliglobulias. As anemias podem ser devidas a sangramento, hemólise intra ou extravascular e falência medular ou carencial, entre outras causas. HEMOCULTURA AUTOMATIZADA PALAVRAS CHAVES Cultura de Sangue Hemocultura FAN Cultura em meio inibidor de antimicrobiano. QUESTIONÁRIO - Informar se está em uso de antimicrobianos. COMENTÁRIOS A hemocultura automatizada permite contínua monitorização do crescimento bacteriano, que permite detecção de bactérias 24 horas ao dia. Alguns fatores podem interferir no resultado da hemocultura: possibilidade de contaminação com flora normal da pele; volume do sangue cultivado; tipos de meios utilizados; uso de antibióticos e presença de microorganismos fastidiosos. O número de amostras necessárias e o intervalo entre as coletas variam de acordo com a suspeita clinica. Ex.: na endocardite aguda indica-se duas ou três amostras no período de duas horas, antes de se iniciar terapia antimicrobiana. Exame realizado no laboratório de apoio. HEMOGLOBINA PALAVRAS CHAVES Série Vermelha TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável 4 horas. COMENTÁRIO Este exame é particularmente útil no diagnóstico diferencial e no seguimento das anemias e poliglobulias. As anemias podem ser devidas a sangramento, hemólise intra ou extravascular e falência medular ou carencial, entre outras causas. HEMOGLOBINA A2 PALAVRAS CHAVES Beta Talassemia HbA2 Hb A2 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável 4 horas. COMENTÁRIOS A hemoglobina A2 é formada por duas cadeias tipo alfa e duas cadeias tipo delta. Sua determinação é indicada na pesquisa das beta- talassemias, onde ocorre falha na síntese de cadeias beta, resultando em um excesso de cadeias alfa. Nos heterozigóticos (talassemias minor) há produção reduzida de HbA e aumento de HbF e HbA2. Exame realizado no laboratório de apoio. HEMOGLOBINA GLICADA (A1C) PALAVRAS CHAVES HbA1c Hemoglobina Glicada Hemoglobina Glicosilada HB Glicosilada Glicohemoglobina Glicemia média estimada TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A dosagem de Hb A1c deve ser utitilizada tanto para o monitoramento de pacientes em controle do diabetes como para a abordagem inicial diagnóstica, uma vez que reflete a glicemia média dos últimos 90 a 120 dias, por apresentar elevado valor preditivo positivo para as complicações clínicas diabéticas e por apresentar boa correlação com os níveis decisórios de glicose plasmática. A glicohemoglobina é formada em duas etapas. O primeiro passo é a formação de uma aldimina instável (Hba1c lábil ou pré-Hba1c). Durante a circulação do eritrócito, essa e convertida em uma forma cetoamina estável (HbA1c). A taxa de produção e dependente do nível de glicose sanguínea e da vida media das hemácias (tipicamente 120 dias). Dessa forma, reflete os valores integrados da glicose correspondentes as últimas 6 a 8 semanas. Fatores que alteram a sobrevida dos eritrócitos são possíveis interferentes da dosagem de glicohemoglobina. Deficiência de ferro pode levar a uma sobrevida maior das hemácias com consequente aumento da sua glicosilação. Anemias hemolíticas podem diminuir a meia vida dos eritrócitos com diminuição dos níveis de glicohemoglobina. Os valores sugeridos pela ADA (American Diabetes Association) não devem ser utilizados na presença de homozigose para as variantes de hemoglobina C ou S (Hb CC, Hb SS). A presença de hemoglobinopatia na forma heterozigota (Hb AC, Hb AS) com níveis normais de hemoglobina não diminuem a meia-vida das hemácias e os parâmetros sugeridos pela ADA podem ser utilizados. Níveis de ate 30% de hemoglobina fetal (HF) não interferem com a acurácia do exame. Um valor persistentemente elevado serve como indicador da possibilidade de ocorrência de complicações crônicas relacionadas ao diabetes mellitus. A glicemia média estimada é um novo parâmetro incorporado aos resultados de hemoglobina glicada. Trata-se de um cálculo cujo objetivo é complementar os resultados de hemoglobina glicada, usualmente expressa em termos percentuais, com o resultado estimado de glicose em mg/dL, facilitando o entendimento e a interpretação do resultado da hemoglobina glicada (A1C). A origem do cálculo é uma equação matemática cuja única variável envolvida é o valor de hemoglobina glicada, estabelecendo uma relação linear entre essa e a glicemia média. HEMOGLOBINA H – PESQUISA PALAVRAS CHAVES Alfa Talassemia, Pesquisa TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A hemoglobina H é formada por tetrâmeros de cadeias beta. Na doença da Hemoglobina H inclusões especificas são facilmente demonstráveis em grande numero nos eritrócitos. Deve-se ressaltar que não há formação de corpos de Heinz. Nos portadores de traços alfa-talassêmico pode ser difícil a visualização, pois os agregados apresentam-se em menor quantidade ou são raros. A detecção de indivíduos com traço alfa-talassêmico é dificultada pela ausência de anormalidades à eletroforese em gel de agarose e/ou HPLC. O diagnóstico presuntivo de alfa-talassemia ocorre em indivíduos com anemia microcítica sem evidências de origem por carência de ferro. Exame realizado no laboratório de apoio. HEMOGLOBINA S - TESTE DE SOLUBILIDADE PALAVRAS CHAVES Células Falciformes, Pesquisa Drepanócitos Teste de afoiçamento Hemácias falciformes Teste de falcização Teste de solubilidade Itano Teste de Murayama TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O teste positivo indica presença da hemoglobina anômala S em heterozigose ou homozigose. Testes falso-positivos podem ocorrer em policitemias e algumas hemoglobinas anormais raras. Teste falso-negativos podem ocorrer por quantidades indetectáveis de hemoglobina . Exame realizado no laboratório de apoio. HEMOGLOBINOPATIAS NEONATAL PALAVRAS CHAVES Eletroforese de Hemoglobina Neo Natal Triagem Neo Natal da Hemoglobina S Anemia Falciforme Teste do Pezinho TEMPO DE JEJUM - Intervalo máximo entre as refeições. INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente entre 3º e o 30º dia de vida e no máximo até o 90º dia. - Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, recomenda-se aguardar, no mínimo,120 dias e realizar o exame eletroforese de hemoglobina. COMENTÁRIOS Utilizado para triagem de hemoglobinopatias no Teste do pezinho. As hemoglobinopatias são um grupo de desordens genéticas caracterizadas pela produção anormal de cadeias de hemoglobina. Apresentam alta prevalência na população brasileira em virtude da miscigenação racial. O recém-nascido normal apresenta HbA e hemoglobina fetal (HbF). A HbF predomina ao nascimento, com seus níveis decrescendo até os 36 meses de idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes. As anormalidades da síntese da hemoglobina são divididas em 3 grupos: 1) produção de molécula anormal (ex.: drepanocitose); 2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia) 3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina fetal). Resultados anormais devem ser confirmados após 4 meses de idade com eletroforese de hemoglobina em sangue total. Exame realizado no laboratório de apoio. HEMOGRAMA PALAVRAS CHAVES Série vermelha + série branca + plaquetas Células de Downey Linfócitos Atípicos, Pesquisa Linfócitos Reativos, RDW CONDIÇÕES - Sangue total (EDTA) + esfregaços sanguíneos. TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas COMENTÁRIOS Constitui importante exame de auxilio diagnostico não somente para doenças hematológicas e sistêmicas. Rotineiramente indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematológicas, reações infecciosas e inflamatórios, acompanhamento de terapias medicamentosas e avaliação de distúrbios plaquetários. Fornece dados para classificação das anemias de acordo com alterações na forma, tamanho, cor e estrutura das hemácias e conseqüente direcionamento diagnostico e terapêutico. Orienta na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial dos leucócitos e avaliação morfológica dos mesmos. Através de avaliação quantitativa e morfológica das plaquetas sugere o diagnóstico de patologias congênitas e adquiridas. HEPATITE HBC TOTAL, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite B Anticorpos totais contra o core HBV Anti Core total TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação medica. COMENTÁRIOS São anticorpos contra o antígeno do core viral. O anti-HBc IgM surge ao mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subsequentes, Anti-HBc IgM predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções autolimitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg e surgimento do Anti-HBs. Todo o anti-HBc do tipo IgG persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes. Assim sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para AntiHBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em periodo de janela imunológica (HBsAg já depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infecção crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com anti-HBs indetectável. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HBC IgG, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite B Anticorpos contra core do virus da hepatite B HBV TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS São anticorpos contra o antígeno do core viral. O anti-HBc IgM surge ao mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subsequente, Anti-HBc IgM predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções autolimitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg e surgimento do Anti-HBs. Todo o anti-HBc do tipo IgG persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes. Assim sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em periodo de janela imunológica (HBsAg já depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infecção crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com anti-HBs indetectável. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HBC IgM, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite B Anticorpos anti core do virus da hepatite B HBV TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS São anticorpos contra o antígeno do core do vírus B. O anti-HBc IgM surge ao mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subseqüentes, Anti-HBc IgM predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções auto-limitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg e surgimento do Anti-HBs. Após um período de 4 a 6 meses todo o anti-HBc é do tipo IgG e persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes. Assim sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em periodo de janela imunológica (HBsAg ja depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infeccao crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com antiHBs indetectável. HEPATITE HCV, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite C Anti HCV Total Anti HCV IgG Sorologia Hepatite C HCV terceira geração Anti HCV de 3º Geração TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O virus da hepatite C frequentemente causa infecção assintomática, entretanto, 70% dos infectados evoluem para forma crônica, sendo que 20% desses evoluirão para cirrose após 20 anos de infecção. A janela imunológica tem sido descrita como de até seis meses. Entretanto, ensaios de terceira geração podem reduzir esse tempo para seis a nove semanas. Falso-positivos podem ocorrer em grávidas, vacinação para influenza, hipergamaglobulinemia, fator reumatóide e doenças reumáticas. Cerca de 50% dos doadores com antiHCV positivo são falso- positivos. É descrito para estes ensaios sensibilidade de 99% em indivíduos imunocompetentes e de 60% a 90% em Imunocomprometidos. A confirmação da soropositividade requer, a critério médico, complementação da investigação com RIBA (ensaio immunoblot recombinante) ou reação em cadeia da polimerase (PCR). Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HCV, GENOTIPAGEM PALAVRAS CHAVES Hepatite C Tipagem do HCV Tipagem do VHC TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O vírus da hepatite C (HCV) apresenta alta variabilidade genética, o que leva a uma grande heterogeneidade em suas sequências de nucleotídeos. Baseado em estudos de sequenciamento genético, o HCV foi classificado em seis genótipos e vários subtipos designados: 1a, 1b, 1c, 2a, 2b, 2c, 3a, 3b, 4, 5 e 6. Portadores do vírus do genotipo 1, principalmente o 1b, apresentam doença mais grave e pior resposta ao tratamento com interferon. Sendo assim, a genotipagem do HCV auxilia no prognóstico e conduta terapêutica do paciente com infecção crônica. Amostras com quantidades inferiores à sensibilidade mínima do teste, podem não apresentar particulas virais suficientes para a amplificação e análise do gene do HCV. Nesse caso, o resultado será liberado como indeterminado. Com o intuito de modernizar a genotipagem do vírus da hepatite C, o nosso laborátorio de apoio está realizando a genotipagem do HCV pela técnica PCR em Tempo Real em plataforma totalmente automatizada m2000 da Abbott. Com isso, duas possibilidades de resultados são dignas de nota: a) Detecção de co-infecção com dois ou mais tipos virais diferentes na mesma amostra; b) Não discriminação de subtipos virais, exceto para o genótipo 1. Atualmente, classificam-se os genótipos em seis grandes grupos, divididos em subtipos a, b e c, de acordo com a ordem de descobrimento. A determinação do genótipo do vírus C da hepatite apenas é relevante para determinar a resposta ao tratamento, sendo que os genótipos 1, 4, 5 e 6 demandam tratamento mais prolongado, quando se utiliza interferon associado à ribavirina. Os genótipos 2 e 3 respondem melhor ao tratamento, por isso o mesmo deve ser mais curto. O genótipo 1 b é mais prevalente em pacientes idosos, com cirrose e carcinoma hepatocelular, talvez por apresentar maior viremia. Por esse motivo, mantém-se a classificação em subtipos para o genótipo 1. A subclassificação dos demais genótipos (2 a 6) é irrelevante sob o ponto de vista clínico-evolutivo e terapêutico, motivo pelo qual não mais será reportada. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HAV IgG, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite A HAV HVA Anticorpos totais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão fecal-oral, por contato inter pessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG: é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus títulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na pratica, não e indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HAV IgM, ANTI PALAVRAS CHAVES HAV HVA Hepatite A TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O virus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão fecal-oral, por contato inter pessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus títulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não e indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HAV TOTAL, ANTI PALAVRAS CHAVES Anti HAV total HVA Hepatite A TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O vírus da Hepatite A é um RNA virus de transmissão fecal-oral, por contato interpessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus títulos aumentam gradualmente com o decorrer da infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não é indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HEV IGG, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite E - IgG HEV VHE TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A hepatite E tem transmissão fecal-oral e apresenta clínica similar a hepatite A, sendo, porém, mais severa. Apresenta período de incubação de 2 a 9 semanas, com alto percentual de casos fatais em gestantes (20%). Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HEV IGM, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite E HEV IgM HVE IgM COMENTÁRIO O vírus E da hepatite - que não deve ser confundido com o antígeno e da hepatite B (HBe) - representa o antigamente denominado vírus não-A, não-B de transmissão entérica (NANB). Esse agente causa doença muito semelhante à ocasionada pelo vírus da hepatite A (VHA), sendo particularmente grave em gestantes. Nos surtos epidêmicos descritos no Velho Mundo, incidiu especialmente em adultos jovens. Não se sabe, ao certo, a porcentagem de pessoas positivas para IgG em nosso meio, mas se fala numa taxa inferior a 5%. Uma reação positiva para IgG pode significar doença recente ou pregressa. Já a presença de IgM, indica infecção recente . Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HBE-AG PALAVRAS CHAVES Hepatite B Antigeno e da Hepatite B HBe Ag HBV HBeAg TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O antígeno E é detectável no sangue ao mesmo tempo que HBsAg. Sua presença denota replicação viral e infecciosidade. O desaparecimento do HBeAg é indicativo de redução da replicação viral, embora não exclua essa possibilidade (variante HBeAg-minus). Nos casos auto- limitados, soroconversão ocorre em poucas semanas, surgindo o Anti- HBE. Na evolução para formas crônicas, com o HBsAg persistindo por mais de 6 meses, a presença do HBeAg geralmente corresponde a um prognóstico de maior gravidade. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HBS, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite B Anticorpos contra Antigeno de Superficie da Hepatite B AntiHBs Anti-HBs Anti HBS HBV TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Indica recuperação sorológica e imunidade contra o HBV, sendo útil para avaliar resposta a vacina contra hepatite B e a recuperação da infecção natural. Usualmente, esses anticorpos são permanentes, entretanto, podem se tornar indetectáveis anos após a resolução da infecção ou em pacientes imunodeprimidos. Em geral, o Anti-HBs é detectável duas a quatro semanas após o desaparecimento do HBsAg. Entretanto, pode-se encontrar HBsAg e Anti-HBs positivos de forma simultânea. Cerca de 10 a 15% dos pacientes vacinados não respondem a vacina. A eficácia da vacina declina em imunocomprometidos (60 a 70%), sendo muito baixa naqueles com imunodepressão severa (10 a 20%). Pacientes jovens respondem melhor à vacina que idosos, e as concentrações de anticorpos protetores declinam com o tempo. Valores acima de 10 UI/L são considerados protetores. Resultados falso- positivos podem ocorrer devido a reações não específicas com certas glicoproteínas. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HBsAg PALAVRAS CHAVES HbsAg (Qualitativo) Hepatite B Antígeno de Superfície do Vírus da Hepatite B Antígeno Austrália HBV TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS E o antígeno de superfície (Austrália) do vírus da hepatite B. Torna-se detectável 2 a 8 semanas após inicio da infecção, duas a seis semanas antes das alterações da ALT e duas a cinco semanas antes dos sinais e sintomas. Ocasionalmente, pode ser detectado apenas após 12 semanas. Nos casos agudos e auto-limitados, o HBsAg usualmente desaparece em 1 a 2 meses após inicio dos sintomas. Persistência do HBsAg por vinte semanas apos a infecção primaria prediz persistência de positividade indefinidamente. Em termos práticos, sua positividade está associada com infecciosidade, estando presente nas infecções aguda ou crônica pelo HBV. Um resultado de HBsAg positivo deve sempre ser confirmado e complementado com outros marcadores de infecção. Deve-se considerar, ainda, a detecção de HBsAg positivo transitória após vacinação. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HBV, PCR QUALITATIVO PALAVRAS CHAVES Amplificação do DNA do HBV por PCR Hepatite B PCR Qualitativo PCR para HBV Diagnóstico TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A hepatite B é causada por um vírus envelopado de DNA circular, da familia Hepadnaviridae. Cerca de 10% das infecções pelo HBV tornam-se crônicas, variando o quadro clìnico desde o estado de portador assintomatico à hepatite crônica ativa, que pode evoluir para a cirrose hepática e câncer hepatocelular. A pesquisa de DNA do HBV no soro é o marcador mais sensìvel na avaliação de infectividade e replicação viral em pacientes portadores crônicos. Útil no diagnòstico de infecção por cepas mutantes (HbeAg negativo) ou quando a sorologia é negativa (cerca de 90% dos casos de hepatite crônica de etiologia indeterminada apresentam PCR-HBV positivo). A presença de um resultado negativo não descarta a possibilidade de inibidores na amostra ou viremia abaixo do limite de detecção do teste (sensibilidade: acima de 100 copias/mL de soro). Exame realizado no laboratório de apoio. HBV PCR QUANTITATIVO EM TEMPO REAL PALAVRAS CHAVES HBV Load Viral Hepatite B HBV, DNA carga viral TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO A presença do DNA do vírus da hepatite B (HBV) é o indicador mais sensível de replicação viral. Este teste determina a presença e a quantidade de partículas virais em circulação. Níveis altos são encontrados em indivíduos com hepatite viral aguda e nos portadores de hepatite crônica. A carga viral do HBV tem sido usada como fator prognóstico em pessoas infectadas, assim como para monitorar a progressão da doença e a resposta à terapêutica específica. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HDV D PALAVRAS CHAVES Antígeno Delta HDV AG Antigeno HDV TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO A presença de anticorpos antidelta permite o diagnóstico de infecção pelo vírus delta, que se associa necessariamente a uma infecção concomitante pelo vírus da hepatite B. A doença causada pela associação delta-VHB costuma ser grave. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HDV IgG, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite D Hepatite Delta HDV IgG HDV, Anticorpos Totais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS É causada por um RNA virus incompleto que necessita, como envoltório, do antígeno de superfície do virus da Hepatite B para sua expressão. Em indivíduos infectados pelo HBV ocorre uma simbiose que resulta em uma particular hibrida constituída, no seu interior, de antígeno e genoma delta recoberto por HBsAg. Infeccao pode ocorrer como co- infecção ou superinfecção (pacientes já infectados pelo virus B). A superinfeccao pelo HDV resulta em 95,5% de cronicidade. O diagnostico baseia-se em imunoensaios para Anti-HDV que utilizam antígenos recombinantes do HDAg. Surge 5 a 7 semanas após a infecção. E importante salientar que Anti-HDV pode formar-se tardiamente na co-infeccao. Exame realizado no laboratório de apoio. HEPATITE HDV IgM, ANTI PALAVRAS CHAVES Hepatite Delta IgM Hepatite D HDV TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A presença de anticorpos antidelta permite o diagnóstico de infecção pelo vírus delta, que se associa necessariamente a uma infecção concomitante pelo vírus da hepatite B. A doença causada pela associação delta-VHB costuma ser grave. Hepatite D (Delta) Transmissão: Uso de drogas injetáveis, compartilhamento de agulhas contaminadas e contato sexual. O indivíduo só adquire a hepatite D se já estiver infectado com o vírus da hepatite B. Existem duas forma da doença: Co-infecção e Super-infecção. Co-Infecção: doença aguda,sem risco de cronificar. O indivíduo adquire a doença quando está na fase aguda da hepatite B. Super-infecção: elevado risco de cronificação. O indivíduo adquire o vírus da hepatite Delta quando já está na fase crônica da hepatite B. Exame realizado no laboratório de apoio. HERPESVIRUS SIMPLES I E II IgG PALAVRAS CHAVES HSV Herpes virus TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. QUESTIONÁRIO - Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente. COMENTÁRIOS Na população em geral podem ser encontrados indivíduos com altos títulos de anticorpos e com ausência de quadro clinico sugestivo de infecção aguda. Em caso de quadro clínico sugestivo, recomenda-se a colheita de duas amostras: uma na fase aguda e outra 15 dias após, quando a elevação do título de pelo menos duas vezes sugere o diagnóstico. Em infecções herpéticas bem localizadas pode não ocorrer estimulo antigênico para provocar elevação do título de anticorpos. Exame realizado no laboratório de apoio. HERPESVIRUS SIMPLES I E II IgM PALAVRAS CHAVES HSV Herpes virus TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será necessária nestas situações. - Intervalo entre mamadas para lactentes. QUESTIONÁRIO - Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente. COMENTÁRIOS A presença de anticorpos IgM nas duas primeiras semanas de vida estabelece o diagnóstico de infecção congênita, pois na infecção neonatal ou pós-natal, em geral, os anticorpos são detectados de duas a quatro semanas após a infecção. Em outras fases da vida, a detecção de IgM pode estar presente ou não nas recorrências. Exame realizado no laboratório de apoio. HERPESVIRUS SIMPLES I, ANTICORPOS IgG PALAVRAS CHAVES HSV I Herpes virus I TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. QUESTIONÁRIO - Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente. COMENTÁRIOS Na populacao em geral podem ser encontrados individuos com altos titulos de anticorpos, e com ausencia de quadro clinico sugestivo de infeccao aguda. Em caso de quadro clinico sugestivo, recomenda-se a colheita de duas amostras: uma na fase aguda e outra 15 dias apos onde a elevacao do titulo de pelo menos duas diluicoes sugere o diagnostico. Em infeccoes herpeticas bem localizadas pode nao ocorrer estimulo antigeno para provocar elevacao do titulo de anticorpos. Exame realizado no laboratório de apoio. HERPESVIRUS SIMPLES I, ANTICORPOS IgM PALAVRAS CHAVES HSV I Herpes virus I TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. QUESTIONÁRIO - Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente. COMENTÁRIOS A presenca de anticorpos IgM nas duas primeiras semanas de vida estabelece o diagnostico de infeccao congenita, pois na infecção neonatal ou pos-natal em geral os anticorpos levam de duas a quatro semanas apos a infeccao aparecer. Em outras fases da vida, a deteccao de IgM pode estar presente nas recorrencias. Exame realizado no laboratório de apoio. HERPESVIRUS SIMPLES II, ANTICORPOS IgG PALAVRAS CHAVES Herpes virus HSV TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente. COMENTÁRIOS Na populacao em geral podem ser encontrados individuos com altos titulos de anticorpos, e com ausencia de quadro clinico sugestivo de infeccao aguda. Em caso de quadro clinico sugestivo, recomenda-se a colheita de duas amostras: uma na fase aguda e outra 15 dias apos onde a elevacao do titulo de pelo menos duas diluicoes sugere o diagnostico. Em infeccoes herpeticas bem localizadas pode nao ocorrer estimulo antigeno para provocar elevacao do titulo de anticorpos. Exame realizado no laboratório de apoio. HERPESVIRUS SIMPLES II, ANTICORPOS IgM PALAVRAS CHAVES HSV II Herpes virus II TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatorio de 8 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar se esta gravida, se ja teve contato e se ja fez exame anteriormente. COMENTÁRIOS A presenca de anticorpos IgM nas duas primeiras semanas de vida estabelece o diagnostico de infeccao congenita, pois na infecção neonatal ou pos-natal em geral os anticorpos levam de duas a quatro semanas apos a infeccao aparecer. Em outras fases da vida, a detecção de IgM pode estar presente nas recorrencias. Exame realizado no laboratório de apoio. HIDROXIPROLINA TOTAL PALAVRAS CHAVES OH Prolina QUESTIONÁRIO - Informar volume total, horário inicial e final da coleta. COMENTÁRIOS A Hidroxiprolina é um aminoácido essencial presente no colágeno, sendo abundante na matriz ossea. A excreção urinária de hidroxiprolina reflete o metabolismo ósseo, estando elevado na ocorrência de reabsorção e destruição óssea. Níveis elevados são encontradas em crianças, na doença de Paget, após fraturas e no hiperparatiteoidismo. Por sofrer interferências do colágeno proveniente da dieta e dos demais tecidos, esse teste possui menor especificidade que as dosagens de piridinolinas e do C-telopeptideo. Exame realizado no laboratório de apoio. HISTOPLASMA CAPSULATUM, ANTI PALAVRAS CHAVES Histoplasmose TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A histoplasmose trata-se de infecção endêmica causada pelo fungo dimórfico Histoplasma capsulatum var. capsulatum. A maioria dos casos agudos de infecção é subclínica e benigna em hospedeiros imunocompetentes. No entanto, quadros clínicos gravessão vistos em pessoas gravemente imunossuprimidas, crianças com menos de 2 anos, idosos e pessoas expostas a grande inóculo. Com o surgimento da infecção pelo HIV, a histoplasmose ressurgiu e casos de doença disseminada tornaram-se mais freqüentes. A infecção primária é adquirida através da inalação de microconídias. Os pulmões são, portanto, o sítio mais freqüentemente afetado e doença pulmonar crônica pode ocorrer, muitas vezes simulando a tuberculose. Como o fungo pode permanecer viável dentro de granulomas após a infecção autolimitada (muitas vezes assintomática), o comprometimento do sistema imune pode reativar focos previamente inativos. Exame realizado no laboratório de apoio. HIV 1 E 2 PESQUISA DE ANTIGENO E ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES P 24 SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AIDS HIV Quimioluminescência (CLIA) HIV Quimiolumin TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre mamadas para lactentes. INSTRUÇÕES - Para realizacao deste exame e necessário que o cliente apresente um documento com assinatura e foto. - Devido à possibilidade de resultados falso-positivos para a sorologia de Anti HIV 1 e 2 em pacientes recentemente vacinados para o influenza H1N1, recomenda-se que seja adotado um intervalo mínimo de 30 dias entre a vacinação e a realização do teste (Nota técnica nº 128/2010 ULAB/D-DSTAIDS-HV/SVS/MS). - Pacientes que tenham tomado a vacina e desejam realizar o exame no período inferior a 30 dias podem realizá-lo normalmente. Não há necessidade de se aplicar termo de responsabilidade. COMENTÁRIOS A infecção pelo HIV 1 e 2 leva a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA. Testes de triagem como CLIA, ECLIA ou ELFA devem confirmados por ensaios mais específicos (Western Blot ou imunofluorescência). Falso-positivos podem ocorrer em testes imunoenzimáticos nos pacientes com anticorpos anti-HLA DR4, outras viroses, vacinados para influenza, hepatites alcoólicas, portadores de distúrbios imunológicos, neoplasias, multíparas e politransfundidos. Filhos de mãe HIV positivo tem anticorpos maternos, não sendo, pois, a sorologia definitiva no diagnóstico. Os testes imunoenzimáticos tem sensibilidade e especificidade em torno de 98%. Indivíduos de alto risco, com um teste enzimático positivo, tem valor preditivo positivo de 99%. Assim, testes imunoenzimáticos positivos de forma isolada, não podem ser considerados como diagnóstico de infecção pelo HIV, sendo necessária a realização do Western Blot como teste confirmatório. Pacientes com fase avançada da doença podem não apresentar reatividade ao Western Blot. Cerca de 20% da população normal não infectada apresentam resultados indeterminados no Western Blot. A Portaria No. 151, de 14 de outubro de 2009 (Ministério da Saúde) normatiza o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV em maiores de 18 meses de idade. HIV, ANTICORPOS ANTI - PESQUISA (WESTERN BLOT) PALAVRAS CHAVES HIV confirmatorio TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A infecção pelo HIV 1 e 2 leva à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida SIDA. Testes de triagem como CLIA, ECLIA ou ELFA devem ser confirmados por ensaios mais específicos (Western Blot ou imunofluorescência). Falsopositivos podem ocorrer em testes imunoenzimáticos nos pacientes com anticorpos anti-HLA DR4, outras viroses, vacinados para influenza, hepatites alcoólicas, portadores de distúrbios imunológicos, neoplasias, multíparas e politransfundidos. Filhos de mãe HIV positivo possuem anticorpos maternos, não sendo, pois, a sorologia definitiva no diagnóstico. Os testes imunoenzimáticos têm sensibilidade e especificidade em torno de 98%. Indivíduos de alto risco, com um teste enzimático positivo, apresentam valor preditivo positivo de 99%. Assim, testes imunoenzimáticos positivos de forma isolada, não podem ser considerados como diagnostico de infecção pelo HIV, sendo necessária a realização do Western Blot como teste confirmatório. Pacientes com fase avançada da doença podem não apresentar reatividade ao Western Blot. Cerca de 20% da população normal não infectada apresentam resultados indeterminados no Western Blot. A Portaria No. 151, de 14 de outubro de 2009 (Ministério da Saúde) normatiza o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV em maiores de 18 meses de idade. Exame realizado no laboratório de apoio. HIV-1, NEONATAL PALAVRAS CHAVES Teste do Pezinho INSTRUÇÕES - Colher preferentemente do 3º ao 30º dia após o nascimento e, no máximo, até o 90º dia. - Colher antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher conforme a orientação médica. COMENTÁRIOS Útil para triagem de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Teste do Pezinho. A infecção pelo HIV por via vertical apresenta evolução clínica mais grave que nas outras formas de transmissão. Neonatos de mães HIV positivo podem ser soropositivos até 18 meses, tendo em vista que a IgG atravessa barreira placentária. No Teste do Pezinho realiza-se a pesquisa de anticorpos para antígeno viral HIV-1 do envelope (ENV GP41). É necessário a complementação da sorologia em caso de HIV neonatal positivo. A pesquisa do HIV com PCR é utilizada para se confirmar a infecção em crianças. Exame realizado no laboratório de apoio. HLA-B-27, ANTIGENO PESQUISA – PCR PALAVRAS CHAVES Teste de PCR do DNA do HLA B27 PCR para tipagem do HLA B27 HLAB27 Ensaio de amplificação de DNA do HLA B27 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os antígenos HLA são produtos dos genes do complexo maior de histocompatibilidade. Alguns destes antígenos estão relacionados à presença de determinadas doenças. A associação mais frequente é a da espondilite anquilosante com o antígeno HLA-B27. O HLA-B27 está presente em mais de 90% dos indivíduos de raça branca acometidos por esta doença. A pesquisa apresenta igualmente um interesse para predizer os riscos de transmissão da doença aos seus descendentes. Aumento na incidência do antígeno HLA-B27 tem sido relatado na síndrome de Reiter, uveíte anterior, artrite reativa e artrite psorítica. Este antígeno não é um marcador da doença, uma vez que esta presente em aproximadamente 10% dos indivíduos normais. O resultado deve ser analisado associado aos achados clínicos e radiológicos sugestivos destas doenças. As vantagens da PCR sobre a citometria de fluxo (CT) incluem: maior especificidade (a Citometria de Fluxo pode apresentar reação cruzada com o HLA-B7, HLA-B37 e HLA- B39 e interpretação objetiva). Exame realizado no laboratório de apoio. HOMOCISTEINA PALAVRAS CHAVES Homocisteína TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COLETA - Não colher amostra com o paciente deitado. - Não garrotear por um tempo muito grande. COMENTÁRIOS A homocisteína é um aminoácido formado no metabolismo da metionina. Sua remetilação à metionina é dependente da cobalamina, do ácido fólico e da Riboflavina. A homocisteína em níveis elevados é um fator de risco independente e forte de aterosclerose e trombose. Valores elevados podem ser indicativos de deficiências de vitaminas B6, B12 (cobalamina), ácido fólico e riboflavina. Hiperomocisteinemia em grávidas está associada a defeitos do tubo neural. Valores elevados também podem ser encontrados no uso de ciclosporina, corticóides, fenitoína, metotrexato, trimetropim, na insuficiência renal crônica e em erros inatos do metabolismo (homocistinúria). Exame realizado no laboratório de apoio. Hormônio adrenocorticotrófica – ACTH PALAVRAS CHAVES Hormônio adrenocorticotrófica Hormônio corticotrófico Corticotrofina Corticotropina TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O ACTH é dosado principalmente para diagnóstico de desordens do eixo hipótalamo-hipófise-adrenal. Encontra-se elevado na doença de Cushing (origem hipofisária), Doença de Addison, em situações de estresse e Síndrome de Secreção ectópica de ACTH. Está diminuindo nos casos de adenoma e carcinoma adrenais além de insuficiência adrenal secundaria. Uma única determinação pode estar dentro dos limites da normalidade em pacientes com produção excessiva (Doença de Cushing) ou deficiência limítrofe. Raramente, em casos de síndrome ectópica do ACTH, o mesmo pode ser metabolicamente ativo e não detectado pelo ensaio. Exame realizado no laboratório de apoio. HORMONIO ANTI MULLERIAN PALAVRAS CHAVES Hormonio Anti Mulleriano Hormonio Anti Muleriano Anti-AMH TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. INSTRUÇÕES - Para Mulheres: Colher a amostra entre 2° e 7° dia do ciclo ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Durante o desenvolvimento embriogênico masculino, a secreção de AMH nas células de Sertoli testiculares é essencial para a regressão dos ductos Mullerianos (precursores do útero, trompas e vagina) e para o desenvolvimento normal do trato reprodutivo masculino. Nos homens, a secreção de AMH pelas celulas de Sertoli inicia-se durante a embriogênese e continua durante toda vida. Nas mulheres, o AMH sérico é baixo até o início da puberdade. Após, o AMH apresenta flutuações durante o ciclo menstrual até a menopausa, neste período os níveis de AMH caem. A dosagem de AMH constitui um instrumento útil para o diagnóstico de várias entidades clínicas, tais como a puberdade precoce (AMH baixo), a puberdade tardia (AMH alto); a Síndrome da Persistência do Ducto Mulleriano (PMDS); a suspeita de anorquia ou ectopia testicular. A dosagem de AMH também permite a avaliação dos estados intersexuais (hermafroditismo),pois é capaz de distinguir os casos de defeitos da diferenciação sexual masculina causados pela presença de testículos anormais, daqueles que possuem defeitos de secreção e/ou ação da testosterona. O AMH também tem sido utilizado para confirmar a retirada completa de tecido gonadal tumoral após cirurgias. Exame realizado no laboratório de apoio. HORMONIO DE CRESCIMENTO (GH) PALAVRAS CHAVES HGH Hormônio Somatotrófico GH TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A secreção do HGH é pulsátil, ocorrendo cerca de oito picos diários em jovens. Nos adultos, estes picos são raros. Pode ocorrer liberação de HGH em condições fisiológicas após stress, exercício físico e sono. Níveis baixos ou indetectáveis não são úteis para o diagnóstico da baixa estatura, bem como, valores moderadamente elevados não confirmam o diagnóstico de acromegalia. A secreção de GH não e uniforme durante o dia, e as variações são tao imprevisíveis que um valor sérico randômico pode estar dentro do valor de referência em pacientes com acromegalia ou gigantismo. Para os quadros de Deficiência do GH, as determinações basais são também de pouca ou nenhuma utilidade. Deve-se recorrer aos testes funcionais para o estudo de sua secreção. Exame realizado no laboratório de apoio. HPV DETECCAO E GENOTIPAGEM DE ALTO RISCO PALAVRAS CHAVES HPV Detecção e Genotipagem de Alto Risco (Qualitativo) Genotipagem do HPV 16 e 18 Papiloma vírus humano Genotipagem do HPV Pesquisa molecular de HPV INSTRUÇÕES . Mínimo de 08 horas sem higiene local para coleta peniana, anal ou genitália externa feminina. . Se coleta uretral, permanecer 4 horas sem urinar. . Não estar menstruada. Aguardar 48 horas após o término da menstruação para realizar a coleta; . Nas 72 horas que antecedem a coleta: - Não fazer exame digital (toque) ou assepsia endovaginal; - Manter abstinência sexual; - Não usar creme/óvulo vaginal, ducha ou lavagem interna (endovaginal); - Não fazer ultrassom transvaginal ou colposcopia; - Não fazer peniscopia; . É recomendável aguardar 6 meses após cauterização ou tratamento para testar a eficácia do tratamento. Verificar sempre a orientação médica quanto ao tempo de espera e seguir essa orientação. Caso não haja orientação, passar nossa recomendação e solicitar que se confirme com o médico assistente. . Não realizamos a coleta do material de biópsia, pois trata-se de um procedimento médico. COMENTÁRIOS HPV tipo 16 e HPV tipo 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer cervical e estão, significativamente, associados a um maior risco progressão da doença, em comparação com outros genótipos de HPV de alto risco. A distinção do HPV 16 e HPV 18 de outros tipos oncogênicos de HPV é importante para identificar as mulheres com maior risco de neoplasia intra-epitelial cervical nível 3 e permitir uma bordagem menos agressiva de mulheres com outras infecções por HPV oncogênicos. Para prevenir a progressão da doença, o HPV deve ser detectado e tratado precocemente. Consequentemente, o teste de DNA para HPV é estabelecido na maioria dos países europeus para rastreio do câncer de colo uterino e, atualmente, é recomendado para o acompanhamento de lesões, após a terapia ou como adjuvante para aumentar a sensibilidade da citologia para as mulheres com idade superior a 30 anos. A detecção dos 14 genótipos de HPV de alto risco e a genotipagem do HPV 16 e HPV 18 permitem melhor avaliação de risco e tratamento do paciente. Este teste fornece as informações necessárias para a estratificação ideal do paciente; consolidando as ferramentas diagnósticas de seleção e genotipagem em uma única reação, portanto muito mais custo-efetiva. Exame realizado no laboratório de apoio. HTLV I E II, ANTICORPOS ANTI - PESQUISA PALAVRAS CHAVES HTLV 1 E 2 HTLV 2 Virus Linfotropico de Celulas T Humanas. TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Os vírus HTLV estão associados à leucemia de células T e a paralisia espástica tropical. Sua triagem em bancos de sangue é obrigatória devido a possibilidade de transmissão após a transfusão. Cerca de 2 a 5% dos infectados podem desenvolver quadros neurológicos ou leucemia vários anos após a infecção. Métodos como ELISA ou CLIA são utilizados como testes de triagem. Falsopositivos podem decorrer de anticorpos anti-HLA e sucessivos congelamentos e descongelamentos das amostras. A confirmação diagnóstica deve ser realizada com o Western blot ou por PCR para HTLV . Exame realizado no laboratório de apoio. INCA IA2, ANTI PALAVRAS CHAVES Anti tirosina fosfatase Anti IA2 Anti ICA 512 Anti ICA-512 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS O diabetes mellitus tipo 1 e caracterizado pela infiltração linfocítica das ilhotas pancreáticas e autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das células beta. Anticorpos anti IA-2 são observados em 48-80% dos pacientes com diagnóstico recente de diabetes tipo 1 e em 2% dos parentes de primeiro grau de diabéticos tipo 1, correlacionando-se com progressão da doença. Exame realizado no laboratório de apoio. IgA IMUNOGLOBULINA PALAVRAS CHAVES Imunoglobulina A IgA Ig A IgA total TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIO O exame é útil na avaliação da imunidade humoral, isto é, no diagnóstico de deficiências congênitas, transitórias ou adquiridas de IgA. Níveis elevados dessa imunoglobulina podem ser encontrados em portadores de mieloma de IgA. Convém lembrar que a deficiência congênita de IgA é a mais comum entre todas as imunodeficiências humorais. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA ACARUS SIRO PALAVRAS CHAVES RAST Ácaro Nome científico: Acarus Siro COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO DERMATOPHAGOIDES PTERONYSSINUS (D1) PALAVRAS CHAVES RAST ácaros Nome científico: Dermatophagoides pteronyssinus Nome popular: Dermatofagoides pteronyssinus IgE para ácaros TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IMUNOGLOBULINA D PALAVRAS CHAVES IgD total Imunoglobulina D TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO A utilidade da dosagem da imunoglobulina IgD é restrita, pois o papel da IgD na fisiologia normal e nos estados patológicos ainda não está bem estabelecido. Níveis elevados podem orientar para o diagnóstico de mieloma múltiplo de IgD. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE TOTAL PALAVRAS CHAVES Imunoglobulina E TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A dosagem de IgE total tem valor clínico modesto. A dosagem de IgE total é utilizada principalmente na identificação e avaliação do risco de desenvolvimento de doenças alérgicas. A IgE também está aumentada na aspergilose broncopulmonar alérgica, na imunodeficiência congênita, no mieloma IgE, na nefrite intersticial por drogas, síndrome de hiper-IgE, em alguns estágios de infecção por HIV, na doença enxerto versus hospedeiro e nas doenças parasitárias. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (FX3) PALAVRAS CHAVES Trigo (F4), aveia (F7), milho (F8), gergelim (F10) e trigo negro, trigo sarraceno, trigo mourisco (F11). RAST para cereais IgE para cereais IgE para cereal TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (GX1) PALAVRAS CHAVES Gx1- Pólens de gramíneas: Dactylis glomerata (G3 Datilo, capim dos pomares), Festuca elatior (G4) Lolium perene (G5 Azevém perene, capim inglês, grama centeio), Phleum pratense (G6 Capim rabo de gat Poa pratensis (G8 Capim de juno, capim do prado). RAST para pólens de gramíneas IgE para pólen de gramíneas TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO PARA GX4 PALAVRAS CHAVES GX4: Anthoxanthum odoratum (G1 Grama de cheiro, capim doce), Lolium perenne (G5 Azevém perene, capim inglês, grama centeio), Phragmites communis (G7 cana de açucar), Secale cereale (G12 centeio), Holcus Lanatus (G13 feno, feno branco, capim lanudo). TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância causadora do quadro alérgico. - Um teste de RAST em níveis normais, na presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da normalidade. Nota: As amostras de soro para testes com fármacos e venenos com o ImmunoCAP devem ser recolhidas durante ou próximo da exposição de preferência não mais de 6 meses após a exposição. Se o resultado do teste for negativo e ainda se suspeitar fortemente de uma reação mediada por IgE, é aconselhável recolher nova amostra e repetir o teste após 5 a 6 semanas. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (MX1) PALAVRAS CHAVES RAST para fungos IgE para bolor IgE para mofo Ige para fungos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (GX2) PALAVRAS CHAVES GX2 = Polén de gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium perenne, Phleum pratense, Poa pratensis, Sorghum halepense, Paspalum notatum). RAST para pólens de gramíneas IgE para pólen de gramíneas TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (GX3) PALAVRAS CHAVES RAST para pólen de gramíneas Gx3 - Pólens de Gramíneas: Anthoxanthum odoratum (G1 Grama de cheiro, capim doce), Lolium perenne TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (EX1) PALAVRAS CHAVES Caspa e epitélio de gato (E1); caspa de cavalo (E3); caspa de vaca (E4) e caspa de cão (E5). RAST para epitélios de animais IgE para epitélios de animais TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PO CASEIRO H2 (HOLLISTER STIER) PALAVRAS CHAVES RAST pó doméstico RAST pó caseiro RAST pó de casa TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO DERMATOPHAGOIDES MICROCERAS (D3) PALAVRAS CHAVES Nome científico: Dermatophagoides microceras Nome popular: Dermatofagoides microceras TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA ANANAS (ABACAXI) - (F210) [F210] PALAVRAS CHAVES RAST Abacaxi RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Ananas comosus TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA ALFA LACTOALBUMINA (F76) PALAVRAS CHAVES RAST proteínas do leite RAST alimentos IgE para proteínas do leite Componentes do leite de vaca TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. - A alfa-lactoalbumina é marcador de reação cruzada com carne de vaca. - Apresenta homologia com a alfa-lactoalbumina humana. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA OVO (F245) PALAVRAS CHAVES RAST ovo de galinha RAST alimentos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA AMENDOIM (F13) PALAVRAS CHAVES Nome popular: amendoim Nome científico: Arachis hypogaea RAST alimentos de origem vegetal TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA AMOXICILINA (C6) PALAVRAS CHAVES RAST Amoxicilina RAST drogas TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA AMPICILINA (C5) PALAVRAS CHAVES RAST Ampicilina RAST drogas TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA ARROZ (F9) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Oryza sativa Nome popular: arroz TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA AVELA F17 PALAVRAS CHAVES RAST Nome cientifico: Corylus avellana. COMENTÁRIO Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância causadora do quadro alérgico. - Um teste de RAST em níveis normais, na presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da normalidade. Nota: As amostras de soro para testes com fármacos e venenos com o ImmunoCAP devem ser recolhidas durante ou próximo da exposição de preferência não mais de 6 meses após a exposição. Se o resultado do teste for negativo e ainda se suspeitar fortemente de uma reação mediada por IgE, é aconselhável recolher nova amostra e repetir o teste após 5 a 6 semanas. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA BANANA (F92) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Musa spp. Nome popular: banana TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA BARATA (I6) PALAVRAS CHAVES Nomes populares: barata doméstica Nome científico: Blatella germanica RAST insetos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA BATATA DOCE F54 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Ipomea batatas RAST COMENTÁRIO Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância causadora do quadro alérgico. - Um teste de RAST em níveis normais, na presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da normalidade. Nota: As amostras de soro para testes com fármacos e venenos com o ImmunoCAP devem ser recolhidas durante ou próximo da exposição de preferência não mais de 6 meses após a exposição. Se o resultado do teste for negativo e ainda se suspeitar fortemente de uma reação mediada por IgE, é aconselhável recolher nova amostra e repetir o teste após 5 a 6 semanas. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA BERINJELA F262 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Solanum melongena RAST TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA BETA LACTOGLOBULINA (F77) PALAVRAS CHAVES IgE Especifico para Beta Lactoglobulina (F77) RAST proteínas do leite RAST alimentos TEMPO DE JEJUM - Jejum mínimo de 04 horas. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. - A beta-lactoglobulina é ausente no leite materno, é absorvida de forma intacta no trato gastrointestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA BLOMIA TROPICALIS (D201) PALAVRAS CHAVES IgE para ácaros RAST Ácaros TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CACAU (F93) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal RAST chocolate Nome científico: Theobroma cacao IgE para chocolate TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CAFE RF221 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Coffea spp. F221 RAST COMENTÁRIO - Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância causadora do quadro alérgico. Os níveis séricos de IgE são expressos em UI e classificados em classes, estando associados à intensidade das manifestações clínicas. - Um teste de RAST em níveis normais, na presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da normalidade. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CAMARAO (F24) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem marinha RAST camarão RAST crustáceo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CANELA RF220 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Cinnamomum spp. RAST TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO Detecção de possíveis respostas alérgicas a substâncias sintéticas; diagnóstico diferencial de eczema atópico, alergias respiratórias e asma. A imunoglobulina E é uma classe de anticorpos que medeia uma variedade de reações de hipersensibilidade, por degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE, principalmente em indivíduos atópicos. Os níveis de IgE específica nem sempre estão associados à severidade dos quadros. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CAQUI RF301 PALAVRAS CHAVES RAST Nome científico: Diospyros kaki F301 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CARANGUEJO (F23 PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem marinha Nome popular: caranguejo Nome científico: Cancer pagurus RAST crustáceo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CARNE DE VACA (F27) PALAVRAS CHAVES RAST carne de vaca RAST carne de boi RAST alimentos Carne bovina TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CARNE DE GALINHA (F83) PALAVRAS CHAVES RAST carne de frango RAST carne de galinha RAST alimentos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CARNE DE PORCO (F26) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CASEINA (F78) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos RAST proteínas do leite TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CASPA DE CAVALO (E3) PALAVRAS CHAVES RAST epitélios e proteínas de animais RAST caspa de cavalo Pêlo de cavalo Epitélio de cavalo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CASTANHA (F299) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Castanea sativa. Nome popular: castanha. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CEBOLA (F48) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome cientifico: Allium cepa. Nome popular: cebola. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CEFALEXINA C309 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Detecção de possíveis respostas alérgicas a substâncias sintéticas; diagnóstico diferencial de eczema atópico, alergias respiratórias e asma. A imunoglobulina E é uma classe de anticorpos que medeia uma variedade de reações de hipersensibilidade, por degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE, principalmente em indivíduos atópicos. Os níveis de IgE específica nem sempre estão associados à severidade dos quadros. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CEVADA F6 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Hordeum vulgare RAST TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância causadora do quadro alérgico. - Um teste de RAST em níveis normais, na presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da normalidade. Nota: As amostras de soro para testes com fármacos e venenos com o ImmunoCAP devem ser recolhidas durante ou próximo da exposição de preferência não mais de 6 meses após a exposição. Se o resultado do teste for negativo e ainda se suspeitar fortemente de uma reação mediada por IgE, é aconselhável recolher nova amostra e repetir o teste após 5 a 6 semanas. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CHAMPIGNON F212 PALAVRAS CHAVES Cogumelo RAST Champinhom TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO Detecção de possíveis respostas alérgicas a substâncias sintéticas; diagnóstico diferencial de eczema atópico, alergias respiratórias e asma. A imunoglobulina E é uma classe de anticorpos que medeia uma variedade de reações de hipersensibilidade, por degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE, principalmente em indivíduos atópicos. Os níveis de IgE específica nem sempre estão associados à severidade dos quadros. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CLARA DE OVO (F1) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA AMENDOIM (F13) PALAVRAS CHAVES Nome popular: amendoim Nome científico: Arachis hypogaea RAST alimentos de origem vegetal TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA COCO (F36) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Cocos nucifera. Nome popular: Côco. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA COUVE-FLOR F291 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Brassica oleracea var. botrytis TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA DERMATOPHAGOIDES FARINAE (D2) PALAVRAS CHAVES RAST ácaros Nome científico: Dermatophagoides farinae Nome popular: Dermatofagoides farinae IgE para ácaros TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA DICLOFENACO (C281) PALAVRAS CHAVES Diclofenaco de sódio TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA DOLICHOVESPULA MACULATA I2 PALAVRAS CHAVES Nomes populares: Vespao; Vespara da Cabeca Branca. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA EPITELIO DE RATO E71 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA CASPA DE CAO (E5) PALAVRAS CHAVES RAST epitélios e proteínas animais RAST caspa de cão Descamação epitelial do cachorro Pêlo de cachorro Pêlo de cão TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e tambémhipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA EPITELIO E CASPA DE GATO (E1) PALAVRAS CHAVES RAST epitélios e proteínas animais Caspa de gato Pêlo de gato. Epitélio de gato. Caspa e pêlo de gato TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. ão ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA EXCREMENTO DE PERIQUITO E77 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. ão ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA EXCREMENTO DE POMBO E7 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. ão ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA EXTRATO DE COCHONILHA (F340) PALAVRAS CHAVES IgE para corante vermelho Corante vermelho carmim TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O corante de cor vermelho-escura é utilizado em larga escala pela indústria cosmética e alimentícia, emprestando sua cor a biscoitos, geléias, sobremesas, sendo também utilizado em medicamentos e roupas, normalmente especificado como "Corante Natural Carmim de Cochonilha",C.I. 75470 ou E120 nas composições dos produtos. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA FEIJAO BRANCO (F15) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Phaseolus vulgaris Nome popular: feijão TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA FORMIGA (I70) PALAVRAS CHAVES RAST insetos Nome científico: Solenopsis invicta. Nomes populares: formiga lava-pés-vermelha ou formiga do fogo. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA GEMA DE OVO (F75) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos RAST gema de ovo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA GLUTEN (F79) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal RAST Glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA GRAO DE CAFE VERDE K70 PALAVRAS CHAVES cafe verde TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA GRAO DE SOJA (F14) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Glycine max. Nome popular: soja IgE para leite de soja TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA KIWI F84 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Actinidia chinensis. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IgE para Lactose (C312) PALAVRAS CHAVES IgE para Lactose Componentes do leite de vaca IGE PARA PRINCIPAIS ALERGENOS DO LEITE TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A alergia ao leite de vaca e a intolerância à lactose são duas formas distintas de intolerância alimentar, com sintomas semelhantes em alguns casos. A alergia ao leite é uma reação de hipersensibilidade mediada por IgE às proteínas do leite (alfa lactoalbumina , beta lactoglobulina e caseína ), enquanto a intolerância à Lactose é a incapacidade de digerir o açucar do leite devido à deficiência da enzima lactase. Para melhor clareza nos laudos, mediante à solicitação de "IgE específica para Lactose" serão realizados os IgEs específicos para as principais proteínas do leite capazes de induzir alergia: alfa lactoalbumina (F76), beta lactoglobumina (F77) e caseína (F78). Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA LAGOSTA (F304) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem marinha Nome científico: Palinurus spp. Nome popular: lagosta RAST crustáceo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA LARANJA (F33) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos origem vegetal Nome científico: Citrus sinensis Nome popular: laranja TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA LATEX (K82) PALAVRAS CHAVES Nome cientifico: Hevea brasiliensis. Nome popular: borracha látex TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA LIMAO (F208) PALAVRAS CHAVES Nome popular: limão TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA LULA (F258) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem marinha RAST moluscos Nome científico: Loligo spp. Nome popular: lula TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA MALTE F90 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA MAMAO PAPAYA RF293 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Carica papaya Nome popular: mamao papaia F293 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA MANGA (F91) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Mangifera indica Nome popular: manga TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA MELANCIA F329 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Citrullus lanatus. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA MELAO F87 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Cucumis melo spp. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA MORANGO (F44) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Fragaria vesca Nome popular: morango TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PEIXE-BACALHAU (F3) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem marinha Nome científico: Gadus morhua TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PEIXE-ESPADA F312 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PEIXE-GALO F311 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Lepidorhombus whiffiagonis. Nomes populares: Areeiro; Megrim; Solha. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PENAS DE PAPAGAIO E213 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PENAS DE PERIQUITO (E78) PALAVRAS CHAVES RAST epitélios e proteínas animais RAST penas de periquito TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PENICILINA G (C1) PALAVRAS CHAVES RAST drogas Princípio ativo: Penicilina G Nome comercial: Benzetacil TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PENICILINA V (C2) PALAVRAS CHAVES RAST drogas Princípio ativo: Penicilina V Nome comercial: Pen-ve-oral TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PEPINO F244 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Cucumis sativus. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PERA F94 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Pyrus communis. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PERNILONGO (I71) PALAVRAS CHAVES RAST insetos Nome científico: Aedes communis Nome popular: pernilongo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PIMENTAO F218 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Capsicum annuum. Nome popular: Paprica TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PROTEINA URINARIA DO RATO E72 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA SEMENTE DE GERGELIM F10 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Sesamum indicum Nome popular: Gergelim TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA SULFAMETOXAZOL C223 PALAVRAS CHAVES Nomes: Sulfa; Sulfamida TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA TANGERINA F302 PALAVRAS CHAVES Nome científico: Citrus reticulata F302 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA TARTRAZINA (717) [C279] PALAVRAS CHAVES Corante Amarelo C279 E102 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA TOMATE (F25) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Lycopersicon lycopersicum Nome popular: tomate TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA VENENO DE ABELHA (I1) PALAVRAS CHAVES Nomes populares: abelha amarela, abelha comum, abelha do mel RAST insetos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA VENENO DE VESPA (I3) PALAVRAS CHAVES RAST insetos Nome científico: Vespula spp Nomes populares: vespa comum, vespa européia TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA VENENO DE MARIMBONDO (I4) PALAVRAS CHAVES RAST insetos Nome científico: Polistes spp Nomes populares: vespa do papel ou marimbondo IgE para vespa TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE PHADIATOP INALANTES PALAVRAS CHAVES Teste de triagem para antígenos inalatórios RAST Fadiatop TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O Phadiatop consiste em um pool dos principais alérgenos inalantes responsáveis por sintomas comuns como rinites, conjuntivites, sinusites e asma, cuja utilização se restringe a identificação preliminar de pacientes atópicos. Resultados negativos indicam baixa probabilidade de presença de IGE contra inalantes. Resultados positivos indicam presença de IGE contra inalantes, sendo aconselhável investigação de alérgenos específicos de acordo com a história clínica do paciente. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO ( FX10 ) PALAVRAS CHAVES Carne de porco (F26), carne de vaca e boi (F27), carne de galinha e frango (F83), carne de peru (F284) e gema de ovo (F75). RAST TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (EX1) PALAVRAS CHAVES Caspa e epitélio de gato (E1); caspa de cavalo (E3); caspa de vaca (E4) e caspa de cão (E5). RAST para epitélios de animais IgE para epitélios de animais TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (EX71) PALAVRAS CHAVES Ex71 - Penas: Ganso (E70), galinha (E85), pato (E86), peru (E89). RAST para penas IGE para penas TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (EX72) PALAVRAS CHAVES Ex72 - Penas: Periquito australiano (E78), canário (E201), papagaio (E213), tentilhão (E214), Parakeet (E196). RAST para penas IgE para penas TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (FX1) PALAVRAS CHAVES Amendoim (F13), avelã (F17), castanha do Pará ou castanheira do Brasil ou noz do Brasil (F18), amêndoa (F20) e coco (F36). RAST para sementes oleagionosas IgE para sementes oleaginosas TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (FX5) PALAVRAS CHAVES Clara de ovo (F1), leite (F2), peixe-bacalhau (F3), trigo (F4), amendoim (F13), soja (F14). Triagem alimentos infantis. RAST para alimentos infantis IgE para alimentos infantis Alérgenos alimentares infantis TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (FX7) PALAVRAS CHAVES FX7: Tomate (F25); levedura (F45); alho (F47); cebola (F48); aipo (F85). RAST TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (FX73) PALAVRAS CHAVES Carne de porco (F26), carne de vaca e boi (F27) e carne de galinha e frango (F83). IgE para carnes RAST para carnes TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (MX1) PALAVRAS CHAVES RAST para fungos IgE para bolor IgE para mofo Ige para fungos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (TX1) PALAVRAS CHAVES RAST para pólen de árvores TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (EX2) PALAVRAS CHAVES Caspa e epitélio de gato (E1), caspa de cão (E5), epitélio de cobaia (E6), epitélio, proteínas séric RAST para epitélios de animais IgE para epitélios de animais TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO PARA EX70 PALAVRAS CHAVES EX70: Epitelio de cobaia (E6), epitelio de coelho (E82), epitelio de hamster (E84) Epitelio, proteinas sericas e proteinas urinarias de camundongo (E88). TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (HX2) PALAVRAS CHAVES Poeira de casa Poeira doméstica Pó domiciliar TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE MULTIPLO (MX2) PALAVRAS CHAVES Mx2 - Fungos: Penicillium chrysogenum, Penicillium notatum (M1); Cladosporium herbarum (M2); Aspergi TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA BATATA (F35) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Solanum tuberosum Nome popular: batata TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA LEITE (F2) . PALAVRAS CHAVES RAST alimentos RAST leite de vaca IgE para leite TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA MILHO (F8) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Zea mays Nome popular: milho TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA TRIGO (F4) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Triticum aestivum Nome popular: trigo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA GRAO DE SOJA (F14) PALAVRAS CHAVES RAST alimentos de origem vegetal Nome científico: Glycine max. Nome popular: soja IgE para leite de soja TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGE ESPECIFICO PARA PO CASEIRO H2 (HOLLISTER STIER) PALAVRAS CHAVES RAST pó doméstico RAST pó caseiro RAST pó de casa TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os testes para quantificação de IgE específica tem por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas. São ferramentas importantes utilizadas no auxilio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva. O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto. Exame realizado no laboratório de apoio. IGFBP-3 - PROTEINA LIGADORA-3 DO IGF PALAVRAS CHAVES Insulin like growth factor-binding protein-3 Proteína ligadora 3 do IGF IGFBP3 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. INSTRUÇÕES - É obrigatório informar o sexo do paciente. COMENTÁRIOS Os fatores de crescimento Insulin Like (IGFs) constituem uma família de peptídeos com homologia estrutural a insulina, com potentes ações anabólicas e mitogênicas. No plasma os IGFs estão ligados a uma familia de proteínas ligadoras (IGFBPs), uma categoria composta agora por 10 membros. De todas as IGFBPs, a IGFBP-3 e a mais estudada, sendo a mais abundante na circulação e ligando aproximadamente 95% dos IGFs no sangue. Originalmente, acreditava-se que sua única função era o transporte das IGFs, modulando sua biodisponibilidade para seus receptores. Recentemente, entretanto, atividades da IGFBP-3 tem sido identificadas (em particular como agente apoptótico, inibindo a proliferação celular). Sua determinação e utilizada na avaliação de desordens do eixo GH-IGF-1. Exame realizado no laboratório de apoio. Eletroforese de Imunoglobulinas [IMUFIX] PALAVRAS CHAVES Eletroforese de Imunoglobulinas Proteina M Proteína Monoclonal Imunofixação TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS - O exame é útil na caracterização de disproteinemias, das quais as mais comuns são: - hipoalbuminemia, encontrada na síndrome nefrótica, na cirrose hepática, na desnutrição, na enteropatia com perda protéica e nos processos inflamatórios crônicos; - hipogamaglobulinemia primária e secundária, presentes no mieloma múltiplo ou na doença de cadeias leves; - hipergamaglobulinemia policlonal, observada na cirrose hepática, nas infecções subagudas e crônicas, nas doenças auto-imunes e em algumas doenças linfoproliferativas; - hipergamaglobulinemia monoclonal, encontrada no mieloma múltiplo, na macroglobulinemia de Waldenström e em outras doenças linfoproliferativas malignas. Exame realizado no laboratório de apoio. IMUNOHISTOQUIMICA GERAL [IH] PALAVRAS CHAVES Imunohistoquímica geral, IH, Imunoperoxidase Painel de IHQ para câncer de pele; Painel de IHQ para leucemia e linfoma; Painel de IGQ para câncer fígado;Painel de IHQ para câncer de rim; Painel de IHQ para câncer de cérebro;Painel de IHQ para câncer de tireoide; Painel de IHQ para câncer de hipófise;Painel de IHQ para câncer de gástrico; Painel de IHQ para câncer de pâncreas;Painel de IHQ para câncer de vias biliares; Painel de IHQ para câncer de sistema reprodutor feminino; Painel de IHQ para câncer de mama;Painel de IHQ para câncer de próstata. Painel de IHQ para câncer de Ossos e Partes Moles ; Painel de IHQ para câncer de na infância;Painel de IHQ para câncer de pulmão; COMENTÁRIO - O exame imunoistoquímico tornou-se um adjuvante indispensável à prática da patologia moderna, complementando a análise histológica convencional. Pode ser realizado em material de biópsias, peças cirúrgicas ou preparados citológicos e contribui para o diagnóstico em diversas situações, entre as quais: - determinação da linhagem histogenética das neoplasias morfologicamente indiferenciadas; - subclassificação de determinadas neoplasias, como os linfomas não-Hodgkin; - caracterização da possível origem dos carcinomas, no caso das doenças metastáticas com localização primária desconhecida; - discriminação da natureza de determinadas lesões (benigna versus maligna), como a presença de células basais nas lesões proliferativas benignas da próstata; - avaliação prognóstica de neoplasias, a exemplo do carcinoma de mama, por meio da detecção de receptores hormonais, oncoproteínas e fatores relacionados com o ciclo celular e com a angiogênese; - avaliação de proteínas que possam servir de alvos para a terapêutica com anticorpos monoclonais específicos, como o Her-2/neu, nos carcinomas de mama, e o CD20, nos linfomas de linhagem B. - A fixação inadequada e as condições adversas de preparo do bloco de parafina podem interferir nesta análise. Exame realizado no laboratório de apoio. INDICE DE TIROXINA LIVRE PALAVRAS CHAVES ITL, Índice de tiroxina livre Razão de Ligação do Hormônio Tireoidiano (THBR-T4) T3 retenção + T4 total TEMPO DE JEJUM - Jejum mínimo de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, Informar qualquer medicamento que usa ou usou recentemente, inclusive fórmulas para emagrecer (Triostat,Thevier). - Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional. COMENTÁRIOS O índice de tiroxina livre pode ser calculado como o produto da captação de T3 por resina e T4 total. Usualmente é proporcional ao T4 livre. Apresenta estimulativa satisfatória da concentração de T4 livre nas gestantes e em uma variedade de outras situações em que a concentração de TBG encontra-se alterada. Recentemente, os ensaios de TSH, T4 livre e T3 livre mostram-se mais reprodutíveis, tornando o uso do ITL menos relevante. Exame realizado no laboratório de apoio. INFLUENZA - H1N1 PALAVRAS CHAVES Gripe Mexicana Nova gripe H1N1 Suína Gripe suína TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de pelo menos 2 horas (evitar vômito). Se a coleta for realizada pela manhã, vir ao laboratório antes do desjejum. COMENTÁRIOS Dentre os agentes etiológicos associados a um quadro de gripe lista-se o vírus Influenza A H1N1 linhagem suína. A apresentação clínica varia de um quadro gripal auto-limitado (febre, dor de garganta, tosse, mialgia, cefaléia, sintomas gastrointestinais e fadiga) até as formas mais complicadas com evolução para Doença Respiratória Aguda Grave. A única técnica de diagnóstico preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para confirmação laboratorial do Influenza A (H1N1) linhagem suína é a RTPCR (Transcrição Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase) em Tempo Real. É um teste sensível e específico, capaz de detectar a presença do vírus. As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas preferencialmente entre o primeiro e o sétimo dia, após o início dos sintomas. Exame realizado no laboratório de apoio. INIBIDOR DE C1 ESTERASE FUNCIONAL PALAVRAS CHAVES C1 inibidor funcional C1 inibidor qualitativo C1 S esterase inibidor qualitativo Inibidor de C1q funcional Inibidor de C1q qualitativo C1 Inibidor Esterase Funcional - Atividade C1 INH Qualitativo TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIO - O edema angioneurótico hereditário é uma doença autossômica dominante, causada pela deficiência de inibidor de C1 esterase. O defeito provoca ativação descontrolada do primeiro componente do complemento e do sistema das cininas, com produção de substâncias vasoativas que causam episódios recorrentes de edema da pele, do trato digestivo, do sistema geniturinário e, principalmente, do trato respiratório e da laringe. Tais pacientes apresentam também níveis baixos de C4, mesmo fora de crises. Os níveis dos outros componentes do sistema do complemento são usualmente normais. - Duas variantes da doença são descritas: em cerca de 85% dos afetados, o inibidor de C1 esterase está ausente e, nos 15% restantes, a substância está presente em concentrações normais, embora seja funcionalmente inativa. Pequenas melhoras na concentração e na função do inibidor de C1 esterase, induzidas pela terapia com andrógenos, como danazol, podem ter impacto clínico significativo para esses pacientes. Exame realizado no laboratório de apoio. INSULINA TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica. - Em caso de crianças, seguir orientação médica. COMENTÁRIOS Além de sua indicação no diagnóstico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistencia a insulina, por diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida e a que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses casos, ocorre elevação da insulinemia, frente a níveis normais ou elevados da glicêmia. Exame realizado no laboratório de apoio. INSULINA - JEJUM E 2 HORAS APOS DEXTROSOL PALAVRAS CHAVES Curva insulinêmica Provas funcionais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica. - Em caso de crianças, seguir orientação medica. COMENTÁRIOS Além de sua indicação no diagnostico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistência a insulina, por diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida e a que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses casos, ocorre elevação da insulinemia, frente a níveis normais ou elevados da glicemia. Exame realizado no laboratório de apoio. INSULINA POS-PRANDIAL COMENTÁRIOS - A dosagem de insulina pós-prandial pode ser útil para a avaliação de reserva insulínica em portadores de diabetes mellitus. - O cálculo do índice HOMA-IR é baseado em modelo matemático com emprego das dosagens de insulina e glicose de jejum. Trata-se de informação adicional para aferição de resistência à insulina. Não existem valores que definem normalidade. A interpretação do resultado deve ser feita junto com outros parâmetros clínicos e laboratoriais, tais como peso, índice de massa corpórea (IMC), medida da circunferência da cintura, níveis glicêmicos e pressóricos. Em uma população estudada no laboratório de apoio, composta de mais de 1800 adultos normoglicêmicos, encontramos as seguintes distribuições de HOMA-IR, em função do IMC: IMC........................Insulina de jejum HOMA-IR Kg/m2............................mU/L até 25............................2 a 13..................0,4 a 2,9 de 25 a 30.....................2 a 19..................0,4 a 4,3 acima de 30...................2 a 23..................0,7 a 8,2 Exame realizado no laboratório de apoio. INSULINA, AUTO ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Anti-IAA Anti-insulina TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação medica. COMENTÁRIOS Essencialmente, todos os pacientes tratados com insulina de porco ou boi desenvolvem anticorpos anti-insulina. Entretanto, resistência insulinica clinicamente aparente mediada por tais anticorpos raramente e observada (0,01%) nos pacientes tratados. A maioria dos anticorpos anti-insulina são IgG, mas poucos são IgE. A presença de anticorpos anti-insulina pode ocasionar alteração nos resultados dos ensaios para insulina. Pode estar presente em 16 a 69% dos pacientes com diagnostico de diabetes mellitus tipo 1. Exame realizado no laboratório de apoio. IODO URINARIO CONDIÇÕES - Urina de 24 horas INSTRUÇÕES - Manter a urina refrigerada durante toda a coleta. COMENTÁRIOS - A dosagem do iodo na urina é útil para avaliar a quantidade total de iodo no organismo. O iodo concentra-se basicamente na glândula tiroide, e é o principal componente da síntese dos hormônios tiroidianos. Em regiões carentes de iodo, indivíduos podem apresentar falta desse elemento no organismo com consequente hipotireoidismo. A avaliação da quantidade de excreção urinária de iodo pode fornecer elementos para diagnóstico de deficiência de iodo. Em situações nas quais é necessária a utilização de iodo radioativo para diagnóstico ou tratamento de doenças tiroidianas a dosagem da iodúria é utilizada para a avaliação da quantidade de iodo no organismo. Exame realizado no laboratório de apoio. LACTOFERRINA FECAL PALAVRAS CHAVES Lactoferrina fezes sem conservante Lactoferrina fecal CONDIÇÕES - Fezes sem conservante Exame realizado no laboratório de apoio. LACTOSE, TESTE DE TOLERANCIA PADRAO PALAVRAS CHAVES Teste de absorção TEMPO DE JEJUM - Adultos: jejum mínimo de 8 horas e máximo de 14 horas. - Crianças: . até 3 anos: maior intervalo entre as mamadas. . de 3 a 5 anos: jejum obrigatório de 4 horas. . maiores de 5 anos: jejum obrigatório de 8 horas (igual a adulto). COMENTÁRIOS É útil na avaliação de deficiência da lactase intestinal, quando da presença de patologias como doença celíaca, gastroenterite, deficiência idiopática, em danos ou disfunção da mucosa intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. LAMOTRIGINA, DOSAGEM PALAVRAS CHAVES Lamictal Labileno Lamitor TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose. INSTRUÇÕES - A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação médica. - Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita pelo menos 12 horas após a medicação. COMENTÁRIOS A Lamotrigina é um anticonvulsivante complementar no tratamento de crises convulsivas tônico-clônicas e parciais complexas. Indicada no tratamento de depressão bipolar e dor pós-operatória. Estudos in vitro sugerem que a Lamotrigina inibe aos canais de sódio sensíveis à diferença de potencial, estabilizando as membranas neuronais e conseqüentemente modulando a transmissão pré- sináptica por diminuir a liberação de aminoácidos excitatórios, especialmente o glutamato, que desempenha um papel fundamental no desencadeamento de crises epilépticas. Sua dosagem é útil para a monitorização dos níveis terapêuticos e tóxicos. Apresenta pico sérico 5 horas após sua absorção, com meia-vida de 23 a 72 horas (menor em crianças). Cerca de 55% da droga está ligada às proteínas plasmáticas. O ácido alpróico inibe o metabolismo desta droga, podendo causar níveis elevados. Drogas que induzem o sistema microssomal podem diminuir seus níveis (ex: Carbamazepina, Fenobarbital). Quadro de hipersensibilidade cutânea pode ocorrer independentemente do nível sérico. Exame realizado no laboratório de apoio. LDL ( ANTICORPOS ANTI-LDL OXIDADA IgG ) PALAVRAS CHAVES Anti LDL Oxidada Anti LDL Peroxidada TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 12 horas. COMENTÁRIOS Anticorpos anti-oxLDL estão presentes em pacientes com aterosclerose , endometriose, diabetes e outras situacoes de stress. A anti-oxLDL está intimamente ligada com o tamanho da placa de ateroma. (Witztum and Palinski 153-56) Exame realizado no laboratório de apoio. LEISHMANIA, PCR PALAVRAS CHAVES Leishmania, PCR Qualitativo Leishmaniose TEMPO DE JEJUM - Sangue: Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A Leishmaniose é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania. São transmitidas pela picada de um mosquito do grupo dos flebotomos, que são normalmente encontrados nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Os reservatórios da Leishmania incluem roedores, cães e seres humanos infectados. Várias espécies do gênero sao agentes etiológicos da Leishmaniose visceral , cutânea e mucocutânea. A Leishmaniose visceral ou Calazar é, essencialmente, causada pelo complexo donovani que inclui; a Leishmania donovani, a Leishmania infantum e a Leishmania chagasi. A Leishmaniose visceral é fatal na ausência de tratamento e as drogas atualmente disponíveis são caras e causam sérios efeitos colaterais. Vários estudos tem demonstrado que a PCR (reacao em cadeia da polimerase) é altamente específica e mais sensível do que métodos clássicos utilizados para o diagnóstico da leishmaniose e pode ser usada de rotina em humanos e cães. A detecção do DNA da Leishmania sp em sangue periférico está associada ao nível de parasitemia e pode ser negativa mesmo em pacientes com o diagnóstico parasitológico confirmado. Exame realizado no laboratório de apoio. LEISHMANIOSE VISCERAL PALAVRAS CHAVES Calazar Donovani Leishmaniose IgG e IgM qualitativo Leishmaniose humana Leishmania TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. COMENTÁRIOS A leishmaniose visceral é uma zoonose amplamente distribuída em todo o mundo, sobretudo nas zonas tropicais e subtropicais. Brasil, Índia, Bangladesh, Sudão e Nepal notificam a maioria dos casos. Na Europa, em países mediterrâneos, também há registros de casos, sobretudo associados à infecção pelo HIV. No Brasil, nota-se tendência à urbanização da doença, uma vez que o reservatório canino está amplamente distribuído nas cidades e que os meios favoráveis à multiplicação dos vetores (locais ricos em matéria orgânica em decomposição, lixos, entulhos etc) são muito freqüentes. A doença é causada por espécies viscerotrópicas do protozoário Leishmania. As espécies implicadas são a L. chagasi no Brasil, a L. donovani na Índia e África e a L. infantum na Europa. A transmissão se dá através da picada de insetos flebotomíneos, sendo canídeos e marsupiais reservatórios conhecidos. Após a infecção, a maior parte dos indivíduos acometidos não adoecem, podendo no entanto apresentar exames sorológicos reativos por toda a vida. Os indivíduos que evoluem para a doença em atividade podem apresentar febre, emagrecimento, anemia, leucopenia e plaquetopenia, além de hepatoesplenomegalia. Em área endêmica, uma pequena proporção de indivíduos, geralmente crianças, podem apresentar quadro clínico leve, de curta duração, que freqüentemente evolui para cura espontânea (forma oligossintomática). Na apresentação clássica da enfermidade, caso não haja tratamento adequado, pode haver complicações graves como hemorragias e infecções bacterianas sobrepostas. O diagnóstico de excelência é a visualização ou o isolamento dos parasitos em aspirados de medula óssea ou esplênicos. A intra-dermorreação de Montenegro não apresenta utilidade no diagnóstico da leishmaniose visceral, devendo ficar reservada aos casos de acometimento cutâneo-mucoso. A produção de anticorpos (IgM + IgG), avaliada por imunoensaio enzimático, quando associada a um contexto clínicoepidemiológico compatível, sugere fortemente o diagnóstico de leishmaniose visceral e apresenta sensibilidade superior a 90%. Reatividade cruzada com doença de Chagas pode ocorrer. Após o tratamento, o exame sorológico pode persistir reativo por toda a vida, não se prestando para o controle de cura. O exame sorológico também não é útil para o rastreio de infecção em indivíduos assintomáticos, pois apresenta valor preditivo positivo baixo. Em casos de contato com cães parasitados, é indicado o exame clínico e o hemograma, quando for o caso. Fonte dos valores de referência: Bula: Vircell, S.L. Dezembro - 2010. Exame realizado no laboratório de apoio. LEPTINA TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS É uma proteína sérica de 16kDa relacionada a obesidade e descoberta em 1994. Em humanos, é produzida no tecido adiposo. Parece ser uma molécula semelhante a citoquina que produz seus efeitos interagindo com receptores no SNC e tecido periféricos. Mutações no gene da leptina, produzindo deficiência de leptina, conduz a quadros raros de obesidade extrema. Concentrações baixas podem ser encontradas em pacientes lipoatroficos. Exame realizado no laboratório de apoio. LEPTOSPIROSE - SORO AGLUTINACAO MICROSCOPICA PALAVRAS CHAVES Leptospira Anticorpos totais TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A reação de soroaglutinação microscópica é o método mais sensível e especifico para o diagnóstico da leptospirose, sendo o método de preferência e o mais recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Utiliza antígenos vivos de cepas representativas de cada sorotipo. As aglutininas surgem na primeira ou segunda semana de doença com pico na terceira ou quarta semanas. O teste é considerado positivo na maior diluição que aglutinar 50% ou mais das leptospiras visualizadas por meio de microscopia de campo escuro. Altas concentrações de anticorpos no soro dos pacientes, poderão acarretar resultados falso-negativos (casos raros). Exame realizado no laboratório de apoio. LEUCOGRAMA PALAVRAS CHAVES Basófilos - Blastos - Eosinófilos - Linfócitos - Metamielócitos Mielócitos Monócitos - Neutrófilos TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Rotineiramente indicado na avaliação de infecções, inflamações, acompanhamento de terapias medicamentosas, neoplasias hematologicas, entre outras. LH - HORMONIO LUTEINIZANTE PALAVRAS CHAVES Gonadotrofina hipofisária LH ICSH Hormônio luteotrófico TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O LH é o hormônio estimulador das células intersticiais, nos ovários e nos testículos. No sexo feminino, seu grande aumento no meio do ciclo induz a ovulação. Se for dosado de maneira seriada, pode determinar a data da ovulação. É secretado de maneira pulsátil, o que parece ser fundamental para a sua ação. A interpretação de uma única medida pode ser de limitado auxílio clínico. Níveis aumentados de LH com FSH normal ou baixo podem ocorrer com obesidade, hipertireoidismo e doença hepática. Eleva-se nas patologias primariamente gonadais, mostrando-se em níveis baixos nos hipogonadismos de origem hipofisária e hipotalâmica. Na Síndrome dos Ovários Policísticos pode encontrar-se em valores acima do normal, valorizando-se a relação LH/FSH maior que 2 como sugestiva de diagnóstico. Eleva-se na menopausa mais tardiamente que o FSH. . Informações importantes na avaliação do exame de LH: - Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos): - Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital - Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital - Aparecimento da menstruação ou outro motivo. - Informar medicamentos em uso recente. - Se mulher, avaliar: - Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo? - Até quando a menstruação foi regular? - A menstruação vem com medicação ou espontaneamente? - Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual? - Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar? - Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia): LIPASE TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A lipase é uma enzima produzida principalmente no pâncreas. Seus níveis encontram-se elevados na pancreatite, cirrose biliar primária, hemodiálise, colecistite, no uso de meperidina, morfina e na hemorragia intracraniana. Pacientes sem pancreatite, com outras doenças gastrintestinais podem apresentar amilase elevada com lipase normal. Elevações significativas são aquelas 3 vezes maiores que o limite superior normal. A lipase permanece elevada por vários dias. LIPASE – VETERINARIO PALAVRAS CHAVES Veterinário TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Valores aumentados são encontrados em pancreatite aguda e especialmente crônica. Para um diagnóstico clínico mais preciso pode-se associar com os valores séricos da uréia e da creatinina. Exame realizado no laboratório de apoio. LIPIDES TOTAIS PALAVRAS CHAVES Lipidemia Lipídeos totais TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência. - Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas. COMENTÁRIOS Os lípides totais provem da absorção intestinal das gorduras e da síntese hepática e encontram-se no plasma sob a forma de complexos lipídicos e lipoprotéicos. Elevações são encontradas nas hipertrigliricidemias, hipercolesterolemias e hiperfosfolipidemias. Níveis baixos são encontrados na má absorção intestinal, abetalipoproteinemia e doença de Tangier. LIPIDOGRAMA PALAVRAS CHAVES Colesterol HDL Colesterol LDL Colesterol VLDL Colesterol Total Triglicérides Perfil lipídico TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência. - Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas. COMENTÁRIO - As lipoproteínas de baixa densidade, do inglês, low density lipoproteins (LDL), são as principais proteínas de transporte do colesterol. A determinação da fração ligada a essas lipoproteínas (LDL-colesterol) é fundamental para a avaliação do risco de doença aterosclerótica, pois são seus níveis que determinam o diagnóstico e as metas de avaliação e de tratamento da hipercolesterolemia. A relação entre a doença aterosclerótica e o aumento de LDL é significativa e direta. Os níveis dessa fração do colesterol também se encontram elevados na síndrome nefrótica, no hipotiroidismo e na icterícia obstrutiva. LIPOPROTEINA – a PALAVRAS CHAVES LP (a) LPA Lipoproteina a TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatorio de 8 horas. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS É uma lipoproteína plasmática com composição muito similar à LDL. É formada por dois constituintes: apo B-100 (principal componente estrutural do LDL e VLDL) e apo (a) que apresenta grande heterogeneidade estrutural, o que pode interferir na sua determinação e, por vezes, impossibilitá-la. Níveis de Lp (a) são determinados geneticamente, podendo ter grandes variações entre indivíduos de uma mesma população. Lp(a) parece estar associada à doença coronariana. Não é recomendado para triagem indiscriminada, mas sim, para indivíduos com historia familiar de doença coronariana, acidente vascular cerebral e dislipidemia. Níveis elevados de Lp (a) também são encontrados na préeclâmpsia, perda fetal recorrente, insuficiência renal e tromboembolismo. Exame realizado no laboratório de apoio. LISTERIOSE (SORO AGLUTINACAO) PALAVRAS CHAVES Listeria monocytogenes TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Listeria monocytogenes, é um bacilo gram-positivo que causa aborto, meningite neonatal ou puerperal, septicemia ou meningites em imunodeprimidos. Os resultados das reações sorológicas devem ser interpretados com cautela, pois reações cruzadas são frequentes em decorrência de determinantes antigênicos comuns entre a L. monocytogenes e bacterias gram-positivas. O teste de aglutinação apresenta sensibilidade de 32% nos quadros de meningoencefalite e/ou septicemia. O resultado de uma amostra nem sempre é conclusivo, devendo-se sempre realizar duas coleta, com 15 dias de intervalo. Uma elevação de quatro vezes nos títulos é sugestivo de infecção recente. No caso de aborto, o isolamento em cultura do material curetado confirma o diagnóstico. Interpretação dos resultados: Os antígenos de Listeria usados na reação são referentes às estirpes de Listeria do tipo 1 e 4b dos antígenos celulares O e antígenos flagelares H. Os critérios de interpretação de resultados deve-se levar em consideração a possibilidade de reações cruzadas como a produção de anticorpos pelo paciente referente a outras bactérias gram-positivas, como estafilococos e estreptococos. A soro-conversão na infecção por Listeria é representada por títulos iguais ou maiores que 1:320, ou por aumento de 4 ou mais vezes no soro. No decurso da infecção, os anticorpos celulares anti-O são os primeiros a aparecer, seguidos 10 a 15 dias mais tarde dos anticorpos flagelares anti-H. A presença isolada de anti-O pode indicar início de uma infecção ou uma reação cruzada. A presença simultânea de anti-O e anti-H é significativa para uma infecção atual e a presença de apenas anti-H testemunha uma infecção antiga. A presença de anti-O não seguida de anti-H pode indicar uma reação cruzada. O “padrão-ouro” para o diagnóstico é o encontro da bactéria em cultura de mostras de sítios estéreis mas, em alguns casos, a aglutinação é útil para o diagnóstico. Exame realizado no laboratório de apoio. LITIO PALAVRAS CHAVES Litemia Carbolim Carbolitium Lítio medicamentoso TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os sais de lítio (Carbolitium, Carbolim) são largamente utilizados na psicose maníaco-depressiva e outros distúrbios psiquiátricos. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Apresenta pico plasmático 2 horas após a absorção (4 horas em caso de preparações de liberação lenta), com meia vida de 18 a 24 horas. Estado de equilíbrio ocorre em 90 a 120 horas. a depuração da droga aumenta na gravidez, reposição de sódio e no uso de acetazolamida, teofilina e cafeína. Níveis aumentam na insuficiência renal, desidratação, hiponatremia, uso de diuréticos, inibidores da ECA, haloperidol, clorpromazina e anti-inflamatórios não esteróides. Níveis acima de 1,5 mEq/L são considerados tóxicos. Pode causar diminuição de T4 e elevação do TSH transitória. LKM-1, ANTI PALAVRAS CHAVES LKM * Hepatite auto imune Anti-LKM LKM1 Anti-microssomal de figado e rim tipo 1 Liver Kidney microssomal, anti AAMFR-1 * Anti-figado/Rim TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Anticorpos Anti-LKM-1 são anticorpos dirigidos contra a fração microssomal do fígado e rim, estando relacionados com Hepatite auto- imune tipo 2. Esta doença é predominante em mulheres e geralmente associada à outras doenças auto-imunes (tireoidite, diabetes e vitiligo). Podem ser encontrados em ate 7% dos casos de Hepatite C. Anticorpos anti-LKM-2 foram associados no passado com a hepatite medicamentosa produzida por Ticrynafen (Acido tienilico), fármaco não mais disponível. Anticorpos anti-LKM-3 estão associados à hepatite crônica Delta em 13% dos casos. Exame realizado no laboratório de apoio. MACONHA - CANABINOIDES - TESTE DE TRIAGEM PALAVRAS CHAVES CAN - Drogas de Abuso Pesquisa Canabinoides Qualitativo THC - Maconha Delta 9 Tetrahidrocanabinol 11 Nor Delta 9 THC-9 Acido Carboxilico Cannabis sativa - Canabis TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente. - No caso de menor é necessário a assinatura do menor e do responsável. INSTRUÇÕES - Detecção após exposição aguda: 01 a 03 dias. - Detecção após exposição crônica: até 60 dias, com excreção variável devido à retenção tecidual. - É necessário que a coleta seja feita no laboratório. - Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um documento com foto e assinatura. - Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico. - Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico. - O preenchimento do “Selo de identificação de coleta assistida” é obrigatório. - A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não sendo possível uso de siglas ou números. COMENTÁRIOS No teste de triagem para maconha realizado na urina é feita a detecção da substância 11-nor-9-carboxy-delta-9-THC. Pode ser detectado a partir de 6 horas após o uso e se mantém positivo de 1 a 3 dias, após uso eventual, ou cerca de 1 mês, após uso crônico. O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC). MAGNESIO PALAVRAS CHAVES MG Magnesemia TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS É um dos principais cátions, sendo cofator de diversas reações enzimáticas. Sintomas clínicos surgem quando seus níveis são menores que 1,2 mg/dL ou maiores que 4,9 mg/dL. Níveis elevados são encontrados na insuficiência renal, uso de medicamentos com magnésio, doença de addison, desidratação e cetoacidose diabética. Cerca de 40% dos pacientes com hipocalemia tem hipomagnesemia concomitante. Níveis baixos são encontrados na má absorção, suplementação insuficiente, hipervolemia, hiperaldosteronismo, hipertireoidismo, hipoparatireoidismo, uso de digitálicos, diuréticos e cisplatina. Hemólise pode elevar os resultados de forma espúria. MAGNESIO – URINA 24HS PALAVRAS CHAVES MG QUESTIONÁRIO - Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta. COMENTÁRIOS Dosagem do magnésio na urina é utilizada para avaliação da sua perda urinária e do seu balanço. Níveis baixos na urina precedem a redução do magnésio sérico. MALARIA, ANTICORPOS IgM e IgG PALAVRAS CHAVES Malária IgG e IgM Plasmodium falciparum IgG e IgM TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra Plasmodium spp. Exame realizado no laboratório de apoio. MANGANES TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A absorção se dá pelas vias respiratória e gastrointesinal. A absorção gastrintestinal esta relacionada com o teor de ferro na dieta: indivíduos anêmicos absorvem maior quantidade do metal. Sabe-se que a inalação de vapores de manganes produz deterioração progressiva do SNC. O KMn04 atua destruindo as células das mucosas por ação caustica. O manganes concentrase no cérebro, ossos, fígado, pâncreas e rins. Elimina-se lentemante pela urina, bile e fezes. Exame realizado no laboratório de apoio. MERCURIO PALAVRAS CHAVES Mercúrio orgânico Mercúrio inorgânico COMENTÁRIOS O mercúrio é um metal de elevada toxicidade. Penetra no organismo através de diferentes vias podendo causar toxicidade sistêmica ou lesões locais da pele e membrana mucosas, dependendo de sua forma de apresentação. A exposição humana ao mercúrio e seus compostos ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados, principalmente peixes contendo organomercurais, como o metilmercúrio, resultante das diversas transformações ambientais do mercúrio metálico, com posterior incorporação e acúmulo na cadeia alimentar. A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu acúmulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão, coração, baço e intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da excitabilidade do SNC. A intoxicação crônica é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso e tremores. A excreção ocorre principalmente pelas fezes (por secreção biliar e por esfoliação das células do intestino grosso) e, em menores proporções, pela urina, saliva, suor e leite materno. Exame realizado no laboratório de apoio. MERCURIO URINA PALAVRAS CHAVES Mercúrio inorgânico QUESTIONÁRIO - Informar se o cliente é exposto ocupacionalmente. - Informar se houve exposição acidental. - Informar tipo de urina coletada (início ou final de jornada) INSTRUÇÕES - Lavar as mãos antes de colher. - Colher urina após retenção urinária de 4 horas. - Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato médio. - Entregar a urina no laboratório até 2 horas após a coleta. - Não colher em local de trabalho. - Retirar o uniforme antes de iniciar a coleta. - Recomenda-se iniciar a monitorização após 12 meses de exposição. COMENTÁRIOS O mercúrio é um metal de elevada toxicidade. Penetra no organismo através de diferentes vias podendo causar toxicidade sistêmica ou lesões locais da pele e mucosas, dependendo de sua forma de apresentação. A exposição humana ao mercúrio e seus compostos ocorrem pela ingestão de água e alimentos contaminados, principalmente peixes contendo organomercurais, como o metilmercúrio, resultante das diversas transformações ambientais do mercúrio metálico, com posterior incorporação e acúmulo na cadeia alimentar. A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu acúmulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão, coração, baço e intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da excitablidade no SNC. A intoxicação crônica é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso e tremores. São excretados principalmente pelas fezes (por secreção biliar e por esfoliação das células do intestino grosso) e, em menores proporções, pela urina, saliva, suor e leite materno. Exame realizado no laboratório de apoio. MERCURIO URINA PALAVRAS CHAVES Mercúrio inorgânico QUESTIONÁRIO - Informar se o cliente é exposto ocupacionalmente. - Informar se houve exposição acidental. - Informar tipo de urina coletada (início ou final de jornada). COMENTÁRIOS O mercúrio é um metal de elevada toxicidade. Penetra no organismo através de diferentes vias podendo causar toxicidade sistêmica ou lesões locais da pele e mucosas, dependendo de sua forma de apresentação. A exposição humana ao mercúrio e seus compostos ocorrem pela ingestão de água e alimentos contaminados, principalmente peixes contendo organomercurais, como o metilmercúrio, resultante das diversas transformações ambientais do mercúrio metálico, com posterior incorporação e acúmulo na cadeia alimentar. A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu acúmulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão, coração, baço e intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da excitablidade no SNC. A intoxicação crônica é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso e tremores. São excretados principalmente pelas fezes (por secreção biliar e por esfoliação das células do intestino grosso) e, em menores proporções, pela urina, saliva, suor e leite materno. Exame realizado no laboratório de apoio. METANEFRINAS – FRACOES PALAVRAS CHAVES Normetanefrina Metanefrina INSTRUÇÕES - O paciente deverá permanecer 24 horas antes e durante a coleta sem ingerir os alimentos relacionados, pois estes alimentos interferem no resultado: . fumo, café, chá, refrigerantes com cola. - O cliente deverá manter sua rotina diária evitando fazer esforço físico durante a coleta. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. - Informar horário inicial e final da coleta, peso, medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose. - Conservação para as unidades Hermes Pardini: (para laboratórios conveniados seguir orientação descrita no campo Laboratórios conveniados): . Obrigatório acidificar com HCL 50% 3,5 mL para cada 3 litros de urina (adultos e crianças) e refrigerar, desde o início da coleta. - Caso o cliente faça uso contínuo de algum dos medicamentos abaixo, deve entrar em contato com o médico assistente para avaliar a suspensão do mesmo. A suspensão, assim como o seu período fica exclusivamente a critério do médico. . - Podem promover aumento das Metanefrinas: . alfa- bloqueadores (fentolamina, fenoxibenzamina e prazosin); . antidepressivos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, imipramina e nortriptilina); . antihistamínicos (difenilhidramina, clorfeniramina e prometazina); . antipsicóticos (clorpromazina, clozapina, ferfenazina); . beta- bloqueadores (atenolol, labetolol, metoprolol, nadolol, findolol, propranolol, timolol); . antagonistas dos canais de cálcio (fenodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil); . drogas catecolamina-like (L-dopa, epinefrina, norepinefrina, dopamina, metildopa); . diuréticos (hidrocloroatiazida, furosemida); . inibidores da monoaminoxidase (fenelzine); . estimulantes (cafeína, nicotina, aminofilina, teofilina); . simpaticomiméticos (albuterol, anfetaminas, efedrina, isoproterenol, metaproterenol, pseudoefedrina e terbulina); . vasodilatadores (diazóxido, hidralazina, isossorbida, minoxidil, nitroglicerina e outros nitratos e nitritos); . outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, metoclopramida, morfina, naloxona, fentazocina, proclorperazina e TRH). . - Podem promover diminuição das Metanefrinas: . anti-hipertensivos (captopril, clonidina, guanabenz, guanetidina, guanfacina, reserpina); . antipsicóticos (haloperidol); . agonista dopaminérgico (bromocriptina); . outros (dissulfiram, metirosina, octreotida). COMENTÁRIOS A Metanefrina e a Normetanefrina são metabólitos da Epinefrina e Normetanefrina respectivamente. Têm importância clínica no diagnóstico do feocromocitoma, paragangliomas e neuroblastomas, sendo a determinação urinária das metanefrinas e sua razão com a cretinina muito sensíveis. Suas concentrações sofrem interferências de alguns alimentos e drogas, devendo a coleta ser realizada com o mínimo de estresse emocional e físico. Os tumores podem excretar catecolaminas de forma intermitente ou, episodicamente, dentro da faixa normal. Exame realizado no laboratório de apoio. ANTICORPOS ANTI Mi-2 PALAVRAS CHAVES Miopatia inflamatória idiopática (miosite) Anticorpos anti-Mi [Mi-1 / Mi-2] Dermatomiosite (DM) Anticorpos anti Mi-2 Polimiosite (PM) Mi-2 Mi2 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O antígeno Mi-2 é um componente do complexo das deacetilases remodeladoras da cromatina (subunidade Mi-2 β). Anticorpos anti-Mi-2 são considerados anticorpos miosite específicos, com sensibilidade de 4% a 18% para miosite autoimune idiopática e especificidade de 98% a 100%. Anticorpos anti-Mi-2 podem ser detectados em até 31% dos pacientes com dermatomiosite (DM). Possuem alto valor preditivo positivo para DM, pois mais de 90% dos pacientes com anticorpos anti-Mi-2 têm diagnóstico de DM. Geralmente estes pacientes possuem os sinais cutâneos clássicos da doença e evoluem com boa resposta à corticoterapia. A especificidade dos anticorpos anti-Mi-2 é método dependente. Dependendo do método utilizado para a pesquisa, podem estar presentes em 0 a 10% dos pacientes com polimiosite e 0 a 8% dos pacientes com miosite por corpúsculos de inclusão. Exame realizado no laboratório de apoio. MICOLOGICO DE FEZES PALAVRAS CHAVES Pesquisa direta de fungos Pesquisa de leveduras CONSERVAÇÃO - Secreção vaginal, uretral: Conservar em salina estéril em temperatura ambiente em até 04 horas. - Urina primeiro jato: Enviar em frasco de urina em até 4 horas entre 2 a 8ºC - Fezes: Enviar em frasco estéril entre 2 a 8 ºC em até 04 horas. - Todas as amostras devem ser enviadas em frasco estéril. Amostras enviadas nos tubos de transporte de material biológico serão rejeitadas. MICROALBUMINURIA – DIVERSOS PALAVRAS CHAVES Albumina INSTRUÇÕES - Não fazer esforço físico durante o período de coleta. - Evitar excesso de ingestão de líquidos. COMENTÁRIOS É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina (30 a 300 mg/24 horas) que tem importância no diagnóstico e na evolução da nefropatia diabética, por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com préeclâmpsia, hipertensão e lupus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinúria franca. Tratamento clínico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminúria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, na presença de hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletados em 12 ou 24 horas. Variações individuais de até 30% podem ocorrer. Na presença de proteinúria franca, valores de microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido a ocorrência de "efeito gancho". Exame realizado no laboratório de apoio. MICROALBUMINURIA – 24 HORAS PALAVRAS CHAVES Microproteinúria Paucilabuminúria M-ALB Albumina COLETA - Informar volume urinário obtido na coleta. - Ao receber o material verificar o volume urinário total: . Até 04 anos: questionar volume > 500 mL. . 05 a 09 anos: questionar volume > 700 mL. . 10 a 14 anos: questionar volume > 1000 mL. . maiores de 15 anos: questionar volume > 2500 mL ou < 500 mL. - Investigar se o paciente seguiu as instruções corretamente ou se tem algum problema que cause excesso de urina, por exemplo, diabetes. - Atenção: se criança de até 10 anos, informar peso e altura. COMENTÁRIOS É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina (30 a 300 mg/24h) que tem importância no diagnóstico e na evolução da nefropatia diabética por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com pré-eclampsia, hipertensão e lupus eritematosoo. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinúria franca. Tratamento clínico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminúria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, na presença de hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletadas em 12 ou 24 horas. Variações individuais de até 30% podem ocorrer. Na presença de proteinúria franca, valores de microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido a ocorrência de "efeito gancho". Exame realizado no laboratório de apoio. MICROALBUMINURIA – URINA RECENTE PALAVRAS CHAVES Microalbuminúria em urina spot Albumina Razão albumina/creatinina Relação albumina/creatinina INSTRUÇÕES Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. - Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar. - Para urina recente (jato médio), desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. - Manter a rotina normal de ingestão de líquidos, evitando excessos. COMENTÁRIOS É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina (30 a 300 mg/24 horas) que tem importância no diagnóstico e na evolução da nefropatia diabética, por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com préeclâmpsia, hipertensão e lupus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinúria franca. Tratamento clínico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminúria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, na presença de hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletados em 12 ou 24 horas. Variações individuais de até 30% podem ocorrer. Na presença de proteinúria franca, valores de microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido à ocorrência de "efeito gancho". Exame realizado no laboratório de apoio. MINERALOGRAMA PALAVRAS CHAVES Fosforo, Calcio, Magnesio, Sodio, Potassio, Ferro, Manganes, Zinco, Cobre, Enxofre, Estroncio, Boro, Germanio, Chumbo, Berilio, Mercurio, Cadmio, Arsenico, Bario, Zirconio,Titanio, Telurio, Aluminio, Antimonio, Escandio, Ouro, Prata, Bismuto, Estanho Análise Mineral CONDIÇÕES - Tecido capilar. QUESTIONÁRIO - É obrigatório o envio da cópia do pedido médico para a realização do exame. COMENTÁRIOS Avaliar deficiência ou excesso de elementos essenciais com fins nutricionais, a eficácia e controle dos tratamentos de quelação, níveis endógenos de minerais, oligoelementos, metais tóxicos, no controle e monitorização de contaminação ambiental. CABELO (38 elementos dosados): Minerais essenciais - Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), Sódio (Na), Potássio (K), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Cromo (Cr), Enxofre (S), Selênio (Se), Vanádio (V), Lítio (Li), Molibdênio (Mo), Tugstênio (W), Estrôncio (Sr), Boro (B), Silício (Si, Germânio (Ge), Níquel (Ni), Cobalto (Co). Elementos tóxicos: Chumbo (Pb), Berilio (Be), Mercúrio (Hg), Cádmio (Cd), Arsênico (As), Bário (Ba), Zircônio (Zr), Titânio (Ti), Telúrio (Te), Alumínio (Al) Suplementares: Antimônio (Sb), Escandio (Sc), Ouro (Au), Prata (Ag), Bismuto (Bi) e Estanho (Sn). Exame realizado no laboratório de apoio. MIOGLOBINA, SORO PALAVRAS CHAVES Mioglobinemia COMENTÁRIOS A mioglobina é uma proteína citoplasmática da musculatura estriada cardíaca e esquelética. Está envolvida no transporte do oxigênio dentro dos miócitos e funciona também como reservatório de oxigênio. A determinação da mioglobina no soro é um fator importante no diagnóstico do enfarte agudo do miocárdio. A concentração de mioglobina aumenta logo 2 horas após a ocorrência de sintomas, sendo, por isso, considerada um marcador muito precoce do enfarte do miocárdio. Também podem ocorrer valores elevados de mioglobina após uso muscular excessivo (exercício severos, convulsões, traumas); hipertermia; infecções virais; sepses; distrofia muscular; miosites; uso de esteróides; intoxicações medicamentosas; isquêmias; imobilização prolongada. Exame realizado no laboratório de apoio. MONONUCLEOSE PALAVRAS CHAVES Monoteste * Anticorpos Heterófilos - Qualitativo Reação de HOFF-BAUER EBV Epstein barr Mononucleose Infecciosa Qualitativo TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Em pacientes com suspeita de mononucleose infecciosa (MI) ou outro quadro atribuído ao virus Epstein-Baar, o Monoteste é indicado como teste inicial. É um teste de aglutinação rápida para pesquisa anticorpos heterófilos, que apresenta sensibilidade semelhante ou ligeiramente superior a reação de Paul Bunnell. Estes anticorpos são IgM's que reagem contra antígenos da superfície de hemácias de carneiro e cavalo, mas não com células renais de cobaia. Tornam-se positivos na MI dentro de 4 semanas após a infecção, diminuem após a fase aguda, mas podem ser detectados por 6 a 12 meses. Cerca de 10 a 20% dos casos de MI podem não apresentar anticorpos heterófilos. Este fato é mais comum em crianças. Apresenta sensibilidade de 63 a 84% com especificidade de 84 a 100%. Falso-positivos para anticorpos heterófilos tem sido reportados em pacientes com linfoma, hepatite viral e doenças autoimunes. Deve-se lembrar que a maioria dos pacientes imunodeprimidos não produz anticorpos heterófilos. Nos pacientes com suspeita de EBV, quadro hematológico sugestivo e monoteste positivo não há necessidade de determinação de anticorpos para antígenos específicos. Caso a pesquisa de anticorpos heterófilos seja negativa e ainda exista suspeita de MI, anticorpos contra antígenos específicos (anti-VCA) devem ser solicitados. Exame realizado no laboratório de apoio. MUCOPROTEINAS PALAVRAS CHAVES Soromucoide TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS É uma glicoproteína que apresenta como sua principal constituinte a alfa-1-glicoproteína ácida (AAGP) que é uma proteína de fase aguda sintetizada nos hepatócitos. Uma vez que o ensaio para mucoproteína não apresenta boa reprodutibilidade, sofrendo influência da temperatura e do tempo de estocagem, sua determinação foi substituída com vantagens pela determinação da alfa-1-glicoproteína ácida. MUTACAO GENE DA METILENOTETRAHIDROFOLATO REDUTASE PALAVRAS CHAVES MTHFR C677T GENE Mutação da Enzima Conversora da Homocisteina CONDIÇÕES - Sangue Total (EDTA) - ou - Saliva (Swab bucal). COMENTÁRIOS A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) é responsável pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular. O genótipo homozigoto mutante (677TT), encontrado em 4 a 14% da população em geral, está associado ao aumento de 25% da concentração plasmática de homocisteína e pode gerar defeitos neurológicos, retardo psicomotor, doença vascular prematura e tromboembolismo. A mutação A1298C, em homozigose, e responsável pela redução da atividade da MTHFR, aumentando os níveis de homocisteína. Efeitos similares aos observados para os homozigotos 677TT, ocorrem na combinação de heterozigose para as duas mutações da MTHFR. Esta combinação é de grande relevância clinica para os eventos vasculares, visto que a freqüência de A1298C e C677T varia de 40 a 50%, conforme as referências bibliográficas. Exame realizado no laboratório de apoio. MUTACAO NO GENE DA PROTROMBINA PALAVRAS CHAVES FII 20210 G20210A Gene Protrombina Mutante Fator 2 Mutação F2 Mutação Fator II CONDIÇÕES - Sangue (EDTA) ou saliva (swab bucal). COMENTÁRIOS O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao aumento dos níveis de homocisteína. Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos e adquiridos. O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80% maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais. A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um risco de trombose arterial. A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular. Estudos de meta-análise reforçam a importância da hiperhomocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo portador a medidas de prevenção. Exame realizado no laboratório de apoio. Mutacao V617F no gene JAK2 PALAVRAS CHAVES Doenças mieloproliferativas crônicas Janus Kinase 2 Jak 2 Mutação V617F Policitemia Vera PCR em Tempo Real CONDIÇÕES - Sangue total (EDTA) ou Medula óssea (EDTA). COMENTÁRIOS A associação de JAK2 com desordens mieloproliferativas (MPDS), incluem Policitemia Vera (PV), Trombocitemia (ET) e Mielofibrose Idiopática(IMF). PV está associada ao aumento do número de precursores eritróides (eritrócitos),causando um aumento no volume sangüíneo, tornando-o mais espesso, de modo que o sangue passa a fluir com menor facilidade através dos pequenos vasos sangüíneos, podendo complicar para eventos trombóticos. Na trombocitemia, os megacariócitos tornam- se anormais e produzem plaquetas em excesso, levando à formação espontânea de coágulos, que provocam a obstrução do fluxo sangüíneo. Na mielofibrose ocorre um envolvimento dos fibroblastos (células que produzem tecido fibroso ou conjuntivo), que parecem ser estimulados por células precursoras anormais, possivelmente megacariócitos (células que produzem plaquetas). A troca de um nucleotídeo guanina por uma timina no éxon 14 do gene Janus Quinase 2(JAK2) representa uma mutação que pode ser adquirida e está presente na linhagem mielóide. Ocorre uma substituição do aminoácido valina por fenilalanina no códon 617,causando uma ativação constitutiva da Tyrosina kinase, que é responsável por crescimento celular. Esta mutação está presente em 66% dos casos de policitemia Vera, 23,6% de trombocitemia essencial e 35,6% de mielofibrose crônica, tornando-a um importante auxílio diagnóstico. Exame realizado no laboratório de apoio. MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgA PALAVRAS CHAVES Tuberculose IgA Micobacterium sp anticorpos anti Anticorpos IgA anti-A60 Micobacterium tuberculosis IgA Micobactéria tuberculosis IgA ANTI A 60 Anticorpos anti micobactéria IgA Anti A60 Sorologia para Bk IgA TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle de disseminação da doença. Exame realizado no laboratório de apoio. MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgG PALAVRAS CHAVES Tuberculose IgG Micobacterium sp anticorpos anti Anticorpos IgG anti-A60 Micobacterium tuberculosis IgG Micobactéria tuberculosis IgG ANTI A 60 Anticorpos anti micobactéria IgG Anti A60 Sorologia para BK IgG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médico. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle de disseminação da doença. Exame realizado no laboratório de apoio. MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgM PALAVRAS CHAVES Tuberculose IgM Micobacterium sp anticorpos anti Anticorpos IgM anti-A60 Micobacterium tuberculosis IgM Micobatéria tuberculosis IgM Anticorpos anti micobactéria IgM Anti A60 Anti A 60 Sorologia para BK IgM TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle de disseminação da doença. Exame realizado no laboratório de apoio. MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS, PCR PALAVRAS CHAVES Tuberculose, Pesquisa do DNA bacteriano Micobacterium tuberculosis, Detecção do DNA Micobactérias PC Bacilo de Koch CONDIÇÕES - Escarro, lavado bronco alveolar, 1º urina da manhã, líquido pleural, secreção orofaringe, líquor, líquido ascítico, líquido sinovial, outros fluídos corporais (consultar setor técnico) fragmento de biópsia. COMENTÁRIOS A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle de disseminação da doença. Exame realizado no laboratório de apoio. MYCOPLASMA – CULTURA PALAVRAS CHAVES Micoplasma hominis Mycoplasma hominis CONDIÇÕES - Secreção uretral, secreção vaginal, swab endocervical, esperma, urina de 1º jato. VOLUME RECOMENDÁVEL - Urina 1º jato: Sedimento urinário inoculado no meio A3 ou Dulbecco’s – Centrifugar 10 mL do volume coletado da urina para obtenção do sedimento, conforme detalhado no item Coleta”. QUESTIONÁRIO - Informar uso de antibióticos e medicações tópicas. - Unidades HP: Preencher questionário para secreções. INSTRUÇÕES - Aguardar 7 dias após o uso de antibióticos ou conforme orientação médica. * Coleta uretral: Vir para a coleta, preferencialmente pela manhã sem urinar, ou estar sem urinar há pelo menos 4 horas. * Coleta vulvar: Vir para a coleta, preferencialmente pela manhã sem urinar, ou estar sem urinar há pelo menos 4 horas; .Não usar desinfetantes ou medicações tópicas (caso esteja em uso, aguardar 48 horas após o término); .Não realizar higiene/banho no dia da coleta; .Não ter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame. * Coleta em Vagina, fundo de saco vaginal, colo uterino e canal endocervical: .A paciente não deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao exame; .Não fazer uso de desinfetantes ou medicações tópicas (caso estiver, aguardar 48 horas após o término); .Não manter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame; .Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético nas últimas 24 horas; .Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da menstruação). * Esperma: . Realização da Coleta: . Nas dependências do laboratório, nas unidades Aimorés, Barreiro, Pampulha, Belvedere, Eldorado II, Cidade Jardim ou em casa. . Não realizamos coleta aos domingos e feriados. . Não necessita de abstenção / abstinência de ejaculação. . A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do material, diretamente no frasco estéril, não utilizar preservativos ou coito interrompido, lavar mãos e genitália antes da coleta. Não utilizar qualquer tipo de lubrificante, nem mesmo saliva ou preservativos. No caso de esperma coletado em casa, encaminhar a amostra ao laboratório em no máximo 2 horas após a coleta para semeadura no meio de cultura e encaminhamento ao setor técnico. COLETA - O micoplasma possui uma forte afinidade pelas membranas mucosas, por isso é importante retirar o excesso de secreção, obtendo também células. - Nos casos de pedidos com solicitações de vários exames, recomendamos colher primeiro os exames direto a fresco, gram, cultura para germes banais, etc; deixando a coleta do Micoplasma/Ureaplasma para ser colhida no final, juntamente com a coleta de Gonococos e Clamídia. Preferencialmente, seguir esta ordem de coleta. - Secreção vaginal, em pacientes não virgens: Passar o espéculo vaginal, tirar todo o excesso de secreção com gaze estéril e colher a amostra esfregando o swab contra a parede do fundo de saco vaginal. - Secreção endocervical: Antes de se inserir o espéculo, certificar-se de que a paciente não é virgem ou de que não está grávida. Passar o espéculo, tirar todo o excesso de secreção do canal cervical com gaze estéril e colher a amostra esfregando o swab na endocérvice. - Urina: Centrifugar a urina em rotação habitual, desprezar o sobrenadante e transferir todo o sedimento para o meio de transporte A3 ou Dulbecco's (rosa). - Esperma: semear 0,1 mL em meio A3 ou Dulbecco's. Obs.: No caso de urina e esperma coletados em casa, encaminhar a amostra ao laboratório em no máximo 2 horas após a coleta para inoculação no meio A3 ou Dulbecco’s e encaminhamento ao setor técnico. Exame realizado no laboratório de apoio. MYCOPLASMA PNEUMONIAE IgG, ANTICORPOS TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Mycoplasma pneumoniae é responsável por 20% das pneumonias adquiridas na comunidade. A sorologia é útil para diagnóstico etiológico,necessitando, entretanto, da determinação de anticorpos em duas amostras diferentes: uma colhida na fase aguda e outra na fase de convalescença. Um aumento significativo (quatro vezes) nos níveis de anticorpos é indicativo de infecção. Infecções prévias podem determinar títulos elevados, principalmente em maiores de 40 anos. Falso- positivos ocasionalmente são descritos em pacientes com outras pneumonias bacterianas. Imunodeprimidos podem apresentar sorologia negativa na presença de infecção. A pesquisa de anticorpos contra o Mycoplasma pneumoniae apresenta maior sensibilidade que a pesquisa de crioaglutininas. Exame realizado no laboratório de apoio. MYCOPLASMA PNEUMONIAE IgM, ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Micoplasma Pneumonia atípica primária TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O Mycoplasma pneumoniae é responsável por 20% das pneumonias adquiridas na comunidade. A sorologia é útil para diagnóstico etiológico, necessitando, entretanto, da determinação de anticorpos em duas amostras diferentes: uma colhida na fase aguda e outra na fase de convalescença. Um aumento significativo (quatro vezes) nos níveis de anticorpos é indicativo de infecção. Infecção prévias podem determinar títulos elevados, principalmente em maiores de 40 anos. Falso- positivos ocasionalmente são descritos em pacientes com outras pneumonias bacterianas. Imunodeprimidos podem apresentar sorologia negativa na presença de infecção. A pesquisa de anticorpos contra o Mycoplasma pneumoniae apresenta maior sensibilidade que a pesquisa de crioaglutininas. Exame realizado no laboratório de apoio. MYCOPLASMA PNEUMONIAE, PCR PALAVRAS CHAVES Micoplasma pneumoniae, PCR CONDIÇÕES - Swab de orofaringe, escarro, lavado bronco alveolar, aspirado de nasofaringe, líquido pleural e biópsia de pulmão. COMENTÁRIOS O M. pneumoniae é o agente mais comum entre os germes atípicos associado a um quadro de pneumonia comunitária. Na maioria das vezes é subestimado pelo difícil diagnóstico. Acomete preferencialmente escolares, adolescentes e adultos jovens. Os sintomas são generalizados, ocorrendo normalmente faringite, traqueobronquite, podendo ou não haver acometimento do trato respiratório baixo. Inicialmente, há um infiltrado intersticial localizado, que pode evoluir com preenchimento alveolar difuso. Derrame pleural é muito incomum. Hipoxemia pode estar presente, com evolução franca para insuficiência respiratória em alguns casos. Manifestações articulares, hematológicas, hepáticas, renais, oculares e pancreáticas podem estar associadas. As limitações dos testes laboratoriais disponíveis levou ao desenvolvimento de técnicas de amplificação de seu DNA, que apresentam sensibilidade de 92% e especificidade de 100%. Exame realizado no laboratório de apoio. N-TELOPEPTIDEO PALAVRAS CHAVES N-telopeptídeo [cross-links] [ntx], N-telopeptideo-ntx NTX COLETA - 2° jato da 1° Urina da manhã. COMENTÁRIOS Usado para avaliação da velocidade de reabsorção nos processos osteoporóticos. O NTx é um excelente marcador de reabsorção óssea pelos osteoclastos liberando porções de colágeno na circulação que são excretadas na urina. Não apresenta variações com a dieta sendo o principal colágeno dos ossos, e uma queda superior a 30% na sua concentração basal indica bom resultado terapêutico. Valores aumentados: reabsorção óssea acelerada, menopausa, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, doença de Paget. Valores diminuídos: controle pós-tratamento. Espera-se tipicamente decréscimo de 30 a 40% nos níveis de N-telopeptideo basal após 3 meses de terapia anti-absorvida na monitoração da terapia. Exame realizado no laboratório de apoio. NUCLEOTIDASE 5 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A dosagem desta enzima é usada no diagnóstico de doenças hepatobiliares. Encontra-se elevada (4 a 6 vezes) na obstrução biliar, colestase intra-hepática e cirrose biliar. Aumentos discretos ou níveis normais são encontrados nas doenças parenquimatosas hepáticas. Níveis elevados podem ser observados durante o uso de anticonvulsivantes. Relação GGT/5-nucleotidase menor que 1,9 tem sensibilidade de 40% e especificamente de 100% para o diagnóstico de colestase intra-hepática. Exame realizado no laboratório de apoio. OPIACEOS - TESTE DE TRIAGEM PALAVRAS CHAVES Opioides - Opio Morfina glicuronideo Codeina Heroina Drogas de Abuso QUESTIONÁRIO - É obrigatório o preenchimento completo do formulário ou a utilização do selo de identificação de coleta assistida juntamente com o cliente. - No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário a assinatura do menor e do responsável. INSTRUÇÕES - Detecção após exposição: 1 a 3 dias. - É necessário que a coleta seja feita no laboratório. - Para realização deste exame é necessário o cliente apresentar um documento com foto e assinatura. - No caso de paciente menor de 18 anos, é necessário a assinatura do menor e do responsável. - É obrigatório o pedido médico para o atendimento nas recepções . - Quando for solicitação judicial não é necessário pedido médico. Deve-se apresentar a ordem judicial e arquivá-la como pedido médico. - Se o exame é destinado a concurso público, o pedido médico não é obrigatório. Nestes casos, em substituição ao pedido médico, é obrigatório a apresentação de cópia do comprovante de inscrição do candidato e de cópia do edital do concurso descrevendo a exigência do exame toxicológico. - O preenchimento da cadeia de custódia é indispensável e deve ser devidamente assinado pelo paciente. - A identificação do paciente deve ser feita por meio do nome completo, não sendo possível uso de siglas ou números. COMENTÁRIOS No teste de triagem para opiáceos realizado na urina é feito a pesquisa da substância morfina. Pode ser detectado a partir de poucas horas após o uso e manter-se positivo por 1 a 3 dias, dependendo do tipo de droga consumida. O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC). Exame realizado no laboratório de apoio. ORGANOCLORADOS E ORGANOFOSFORADOS, ESTUDO COMPLETO SANGUE PALAVRAS CHAVES Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico, Clordane-cis-alfa, Clordanetrans-gamma, Clorfenvinfos, Cipermetrina técnica, DDT, Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin, Fenitotrión, Fenotrin, Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo- epoxido-trans, Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta- delta-gamma HCH, HCH-(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas, Tetrametrina, Quintoceno, Azinphos-ethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl, Bromophos-methyl, Burpofezin, Captan, Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos, Profenofos, Quinalphos, Thiazophos, Dicofol-OP, Dicofol-PP, Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion, Clorpirifos, Clorpirifos- metilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos, Fosalona, Malation, Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo butoxido, Pirimifos-metil, Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol, Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate, Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn, Methomyl, Oxamyl. Inseticidas . TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar nome da substância que teve contato, período em que esteve exposto, data da última exposição e quais os sinais ou sintomas clínicos compatíveis com intoxicação. COMENTÁRIOS São pesquisados 73 compostos entre os principais Organoclorados e Organofosforados; Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico, Clordane-cis-alfa, Clordane-trans-gamma, Clorfenvinfos, Cipermetrina técnica, DDT, Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin, Fenitotrión, Fenotrin, Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo-epoxido-trans, Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta-delta-gamma HCH, HCH(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas,Tetrametrina, Quintoceno, Azinphos-ethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl,Bromophos-methyl, Burpofezin, Captan, Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos,Profenofos, Quinalphos, Thiazophos, Dicofol-OP, Dicofol-PP,Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion, Clorpirifos, Clorpirifosmetilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos, Fosalona, Malation, Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo butoxido, Pirimifos-metil, Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol,Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate, Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn, Methomyl, Oxamyl. Exame realizado no laboratório de apoio. ORGANOCLORADOS E ORGANOFOSFORADOS, ESTUDO COMPLETO – URINA DE 24HS PALAVRAS CHAVES Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico, Clordane-cis-alfa, Clordanetrans-gamma, Clorfenvinfos, Cipermetrina técnica, DDT, Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin, Fenitotrión, Fenotrin, Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo- epoxido-trans, Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta- delta-gamma HCH, HCH-(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas, Tetrametrina, Quintoceno, Azinphos-ethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl, Bromophos-methyl, Burpofezin, Captan, Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos, Profenofos, Quinalphos, Thiazophos, Dicofol-OP, Dicofol-PP, Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion, Clorpirifos, Clorpirifos- metilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos, Fosalona, Malation, Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo butoxido, Pirimifos-metil, Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol, Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate, Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn, Methomyl, Oxamyl. Inseticidas QUESTIONÁRIO - Informar o nome da substância que teve contato, período em que esteve exposto, data da última exposição e quais os sinais ou sintomas clinicos compatíveis com intoxicação. COMENTÁRIOS São pesquisados 73 compostos entre os principais Organoclorados e Organofosforados; Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico, Clordane-cis-alfa, Clordane-trans-gamma, Clorfenvinfos, Cipermetrina técnica, DDT, Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin, Fenitotrión, Fenotrin, Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo-epoxido-trans, Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta-delta-gamma HCH, HCH(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas, Tetrametrina, Quintoceno, Azinphosethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl, Bromophos-methyl, Burpofezin, Captan, Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos,Profenofos, Quinalphos, Thiazophos, DicofolOP, Dicofol-PP, Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion, Clorpirifos, Clorpirifos-metilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos, Fosalona, Malation, Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo butoxido, Pirimifos-metil, Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol,Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate, Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn, Methomyl, Oxamyl. Exame realizado no laboratório de apoio. ORNITINA – SANGUE PALAVRAS CHAVES Ornitina Ornitina - Dosagem Ornitina - Quantitativo TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. INTERFERENTES - Alguns medicamentos podem interferir na realização do exame: ácido ascórbico, aspartame,aspirina, bactrim e associados, contraceptivos orais, glicose, indometacina, progesterona,testosterona e valproato. Avaliar com o médico solicitante a suspensão do uso da medicação. Exame realizado no laboratório de apoio. ORNITINA – URINA PALAVRAS CHAVES Ornitina Ornitina - dosagem Ornitina - quantitativo INTERFERENTES - Alguns medicamentos podem interferir na realização do exame: ácido ascórbico, aspartame, aspirina, bactrim e associados, contraceptivos orais, glicose, indometacina, progesterona, testosterona e valproato. INSTRUÇÕES - Colher primeira urina da manhã ou após retenção urinária mínima de 4 horas. - Lavar as mãos, fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato médio em frasco próprio. - Mulheres: Não realizar a coleta em período menstrual. - Alguns medicamentos podem interferir na realização do exame: ácido ascórbico, aspartame, aspirina, bactrim e associados, contraceptivos orais, glicose, indometacina, progesterona, Informar medicamentos em uso e suspeita clínica. testosterona e valproato. Avaliar com o médico solicitante a suspensão do uso da medicação. - Informar medicamentos em uso e suspeita clínica. COMENTÁRIOS A dosagem de aminoácidos na urina é usada para triagem de doenças metabólicas incluindo as determinadas por herança genética. Estas doenças estão, muitas vezes, associadas com problemas mentais, degeneração do sistema nervoso e incapacidade de desenvolvimento. Exame realizado no laboratório de apoio. OSMOLALIDADE – SANGUE PALAVRAS CHAVES Osmolaridade TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A osmolaridade é proporcional a quantidade de partículas de uma solução. Tem uso clínico na avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico, ácido-básicos, hepatopatias, avaliação do ADH e no coma hiperosmolar. Encontra-se elevada na hipernatremia, desidratação, hipovolemia, hiperglicemia, uremia, no uso de tiazídicos, corticóides, cimetidina, etanol e metanol. Osmolaridade diminuída ocorre na hipervolemia, hiponatremia e SIADH. Exame realizado no laboratório de apoio. OSMOLALIDADE – URINA DE 24HS PALAVRAS CHAVES Osmolaridade INSTRUÇÕES - Urina 24 horas: colher conforme orientação específica e manter refriegerada durante todo o procedimentos de coleta. COMENTÁRIOS A osmolalidade na urina é usada na avaliação da capacidade de concentração renal, distúrbios hidroeletrolíticos, SIADH, diabetes insipidus e amiloidose. Exame realizado no laboratório de apoio. OSMOLALIDADE – URINA RECENTE PALAVRAS CHAVES Osmolaridade INSTRUÇÕES - Urina recente: colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. COMENTÁRIOS A osmolalidade na urina é usada na avaliação da capacidade de concentração renal, distúrbios hidroeletrolíticos, SIADH, diabetes insipidus e amiloidose. Exame realizado no laboratório de apoio. OSTEOCALCINA PALAVRAS CHAVES Proteina Gla Ossea BGP TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A osteocalcina (OC) é uma proteína da matriz óssea produzida pelos osteoblastos. Na formação da matriz óssea, 10% a 40% da OC sintetizada é liberada na circulação. Possui meia-vida de cinco minutos, sofrendo hidrólise no fígado e depuração renal. Ensaios não são padronizados e diferentes anticorpos reconhecem diferentes fragmentos da OC. Os fragmentos aminoterminais (20-49aa) e a forma intacta são os mais abundantes no plasma. A osteocalcina é bastante instável in vitro, sendo que a OC intacta é rapidamente hidrolisada a temperatura ambiente e mais lentamente a 4 ºC. Está reduzida em soros lipêmicos devido a sua ligação aos lípides. Sua liberação tem ritmo circadiano, sendo que entre o pico (4h) e o nadir (17h) a diferença pode chegar a 30%. Deve-se ainda considerar variações no periodo menstrual (mais alta na fase lútea) e genéticas (ate 40%). Na osteoporose pós-menopausa encontramos valores iguais, elevados ou reduzidos em relação aos controles normais. Níveis de OC estão elevados na Doença de Paget, hiperparatireoidismo primário e insuficiência renal. Níveis são mais altos em crianças, e homens apresentam valores mais elevados do que as mulheres. Diminuição dos níveis ocorre no hipoparatireoidismo e no hipotireoidismo. Valores reduzem no tratamento da osteoporose. Exame realizado no laboratório de apoio. OXALATO – URINA DE 24HS PALAVRAS CHAVES Oxalúria ACIDO OXALICO QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso. - Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta. COMENTÁRIOS A excreção urinária do oxalato é um preditor de nefrolitíase. Hiperoxalatúria é detectável em 30% dos pacientes com cálculos urinários compostos por oxalato. A dieta e o uso de ácido ascórbico podem alterar os resultados. Hiperoxalúria pode decorrer de má absorção intestinal, doenças inflamatórias intestinais, pós- operatórios de bypass intestinal, intoxicação por etineloglicol e ingestão insuficiente de cálcio. Exame realizado no laboratório de apoio. OXCARBAZEPINA PALAVRAS CHAVES Trileptal Auran 10 Hidroxicarbazepina Alzepinol Anticonvulsivante TEMPO DE JEJUM - Jejum alimentar desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, dia e hora da ultima dose administrada. INSTRUÇÕES - A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento ou conforme orientação do médico. - Caso o medicamento seja tomado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita pelo menos 12 horas após a medicação. - Não é recomendado o uso concomitante com inibidores da MAO. Antes da administração de oxcarbazepina, os IMAOS devem ser descontinuados por no mínimo 2 semanas , conforme orientação médica. No entanto, a descontinuidade do medicamento somente poderá ser autorizada pelo medico do paciente. - Verificar medicamentos em uso para evitar que se faça confusão entre os exames de Carbamazepina e Oxcarbazepina. Tegretol e Tegretard referem-se aos exames de Carbamazepina, enquanto Trileptal e Auran são referentes à Oxcarbazepina. COMENTÁRIOS A Oxcarbazepina (Auran, Trileptal), um derivado da Carbamazepina, é um anticonvulsivante. Apresenta meia-vida de 2 horas, sendo que seu metabólito ativo tem meia-vida de 9 horas. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Concentrações estáveis ocorrem após 2 a 3 dias de uso, estando 40% da droga ligada às proteínas plasmáticas. Apresenta eliminação principalmente renal. A Oxcarbazepina pode aumentar os níveis de anticoncepcionais orais e Lamotrigina. A Carbamazepina, Fenitoína, Ac. Valpróico e o Verapamil podem reduzir os níveis de Oxcarbazepina e seus metabólitos. Não é recomendado o uso concomitante com IMAO. A oxcarbazepina e o seu metabólito ativo o DMH (10,11-diidro,10hidroxicarbamazepina) são excretados no leite materno humano. A oxcarbazepina pode passar para a placenta durante a gestação. Os principais efeitos colaterais decorrem da ação no sistema nervoso central, como enjôos, tonturas, ataxia , cefaléia; diarréia, náuseas, vômitos e anorexia. A Oxcarbazepina também pode levar à hiponatremia Exame realizado no laboratório de apoio. PARASITOLOGICO PALAVRAS CHAVES Protozoários, Blastocistis hominis, Endolimax nana Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Giardia lamblia Iodamoeba bustschlii, Helmintos, Ancilostomídeos Ascaris Lumbricoides, Protoparasitológico Helmintos, fasciola hepatica, Hymenolepis nana, Meloidogyne sp Necator americanus, Taenia sp, taenia saginata, taenia solium, trichocephalus trichiura Trichostrongulus sp. Difilobotriase, Diphyllobothrium latum, verme do peixe cru HPJ, EFP, LUTZ, Amebas, Concentração de fezes INSTRUÇÕES - Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor, se necessário. - Evitar o uso de antiácido, laxantes e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 3 dias antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica. - Defecar em vasilhame limpo e seco. - Retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (inicio, meio e fim) e colocar em frasco fornecido pelo laboratório ou adquirido em farmácia, sem liquido conservante, de modo que complete pelo menos meio frasco. - Sempre que houver muco (catarro), pus ou sangue, colher esta porção para que seja analisada, informando a presença dessas substancias ao entregar o material. - Caso seja visualizado algum parasita, coletá-lo informando o achado ao atendente no momento da entrega do material para o adequado processamento da amostra. COMENTÁRIOS Utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias (ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no número de formas parasitárias eliminadas. É recomendável o exame de fezes em 03 amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo. PARASITOLOGICO – MIF CONDIÇÕES - Fezes no MIF de 3 a 5 dias ou conforme orientação médica. INSTRUÇÕES - Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. - Evitar o uso de antiácidos, laxantes e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica. - Defecar em vasilhame limpo e seco. - Retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (início, meio e fim), de modo que complete 1/2 (meio) frasco, contendo o conservante líquido (MIF), fornecido pelo laboratório ou adquirido em farmácia. - Dissolver e homogeneizar (misturar bem) as fezes coletadas no líquido conservante para que as mesmas fiquem totalmente cobertas pelo MIF. - O número de amostras de fezes a serem coletadas e a periodicidade depende da orientação médica. Se não houver orientação médica, coletar pelo menos 03 amostras de fezes recentemente emitidas em dias diferentes (consecutivos ou alternados). Informar ao laboratório o número de amostras colhidas, no momento da entrega do material. - Colocar todas as amostras de fezes dentro do mesmo frasco contendo MIF. - Sempre que houver muco (catarro), pus ou sangue, colher esta porção para que seja analisada, informando a presença dessas substâncias ao entregar o material. - Caso seja visualizado algum parasita, coletá-lo informando o achado ao atendente no momento da entrega do material para o adequado processamento da amostra. - Não é necessário colocar na geladeira, pois o líquido é conservante. - O recipiente contendo o conservante deve ficar em pé dentro da sacola ao ser transportado. Cuidado para não pressionar o frasco, pois o material poderá vazar. - Não pode ser ingerido e deve ser mantido longe do alcance das crianças. COMENTÁRIOS Usado para isolamento de ovos, cistos e trofozóitos. Amostras são colhidas e acondicionadas com MIF em 3 a 5 dias, consecutivos ou alternados, ou conforme orientação médica. PARATORMONIO PTH INTACTO PALAVRAS CHAVES Hormônio da paratireóide TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS O PTH responde prontamente as variações do cálcio plasmático. A avaliação do PTH deve ser feita em conjunto com a dosagem do cálcio, pois podemos diagnosticar o hiperparatireoidismo primário pelo encontro de PTH elevado com cálcio discretamente elevado ou mesmo nos limites superiores da normalidade. Outras causas de hipercalcemia exibem o PTH em níveis baixos. A hipocalcemia apresenta PTH em concentrações elevadas; este fato ocorre na deficiência da vitamina D, como também na insuficiência renal crônica. No hipoparatireoidismo encontramos níveis baixos do cálcio com PTH indetectável ou em concentrações baixas. Se o PTH estiver aumentado, o diagnostico provável e de pseudohipoparatireoidismo. Na avaliação de litíase renal, a dosagem do PTH pode diagnosticar um hiperparatireoidismo Exame realizado no laboratório de apoio. PARVOVIRUS B19 IgG, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Parvovirose Anti B19 Anti-B19 Eritema Infeccioso * Exantema Infeccioso Eritema Subito - Megalo Eritema Quinta Molestia Eritrovirus TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Infecção pelo parvovírus é comum, sendo 50% dos adultos soropositivos. Pode ser assintomática ou causar quadro clinico variado: eritema infecciosa, artropatias e crise aplástica transitória em pacientes com anemia hemolítica crônica. Na gravidez pode causar hidropsia e perda fetal. Imunodeprimidos podem ter infecção arrastada, resultando em anemia crônica com títulos baixos ou ausentes de anticorpos. IgM especifico surge na segunda semana após infecção viral, podendo ser detectado por 4 a 6 meses. A IgG surge ao final da segunda semana persistindo por anos. No eritema infeccioso e na artropatia, o quadro clinico é concomitante com o aumento dos anticorpos, entretanto, a crise aplástica precede em dias o surgimento dos anticorpos. Reinfecções podem ocorrer em pessoas com títulos baixos de IgG. Exame realizado no laboratório de apoio. PARVOVIRUS B19 IgM, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Parvovirose Anti-B19 Eritema Subito Exantema Infeccioso Eritema Subito - Megalo Eritema Quinta Molestia Eritrovirus TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Infecção pelo parvovírus é comum, sendo 50% dos adultos soropositivos. Pode ser assintomática ou causar quadro clínico variado: eritema infecciosa, artropatias e crise aplástica transitória em pacientes com anemia hemolítica crônica. Na gravidez pode causar hidropsia e perda fetal. Imunodeprimidos podem ter infecção arrastada, resultando em anemia crônica com títulos baixos ou ausentes de anticorpos. IgM especifico surgem na segunda semana após infecção viral, podendo ser detectado por 4 a 6 meses. A IgG surge ao final da segunda semana persistindo por anos. No eritema infeccioso e na artropatia, o quadro clinico e concomitante com o aumento dos anticorpos, entretanto, a crise aplástica precede em dias o surgimento dos anticorpos. Reinfecções podem ocorrer em pessoas com títulos baixos de IgG. Exame realizado no laboratório de apoio. PCR, EPSTEIN BARR PALAVRAS CHAVES Mononucleose infecciosa EBV, PCR qualitativo MATERIAIS Diversos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. Exame realizado no laboratório de apoio. PEPTIDEO C TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O Peptídeo C e secretado juntamente com a insulina em proporções equimolares. Sua dosagem não se altera na presença de anticorpos antiinsulina, refletindo, nestes casos, a capacidade secretoria das células beta de uma maneira melhor do que a dosagem de insulina. O peptideo C esta elevado em insulinomas e diabetes tipo II. Baixas concentrações acontecem em diabetes tipo I e na administração de insulina exógena. Sua determinação e utilizada nos diagnósticos diferenciais de hipoglicemia, classificação do diabete melito, na verificação da função das células beta e no funcionamento dos transplantes de pancreas. Seus níveis encontram-se aumentados na insuficiência renal. Exame realizado no laboratório de apoio. PERFIL BIOQUIMICO DO FERRO PALAVRAS CHAVES Ferro Capacidade Livre de Combinação do Ferro Capacidade Total de Combinação do Ferro Índice de Saturação da Transferrina Cinética do ferro TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação média. Exame realizado no laboratório de apoio. CELULAS HERPETICAS – PESQUISA PALAVRAS CHAVES Celulas Tzanck Herpes virus pesquisa Celulas de inclusao viral Herpes corado pelo Giemsa QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso. COMENTÁRIOS A infecção pelo herpesvírus simples pode ser assintomática ou causar lesões doloridas em pele e mucosas. Na infecção pelo herpesvírus e na infecção pelo vírus varicela zoster , células epiteliais infectadas mostram mudanças em suas características, incluindo multinucleação e marginação da cromatina. A presença destas células (células de Tzanck), no exsudato das lesões, ocorre em 50% dos casos de infecção herpética. Este método não diferencia entre infecções pelo herpes virus tipo I ou II. . - Fonte do Valor de Referência: Manual of Clinical Microbiology - Murray, P.R. et al. Exame realizado no laboratório de apoio. PESQUISA DE FUNGOS PALAVRAS CHAVES Pesquisa direta de fungos Pesquisa de leveduras Pesquisa de candida Pesquisa de monilia Pesquisa de CONDIÇÕES - Secreção uretral, secreção vaginal, secreção do colo uterino, 1º jato urinário, esperma, fezes. INSTRUÇÕES - Coleta uretral: Vir para a coleta preferencialmente pela manhã sem urinar, ou estar sem urinar há pelo menos 4 horas. - Coleta vulvar: Vir para a coleta preferencialmente pela manhã sem urinar, ou estar sem urinar há pelo menos 4 horas; - Não usar desinfectantes ou medicações tópicas (caso esteja em uso, aguardar 48 horas após o término); - Não realizar higiene/banho no dia da coleta; - Não ter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame. - Coleta em Vagina, fundo de saco vaginal, colo uterino e canal endocervical: A pacientenão deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao exame; - Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético nas últimas 24 horas; - Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da menstruação). - Informar se o paciente está ou esteve recentemente em uso de antimicóticos. - No caso de amostras de líquidos corpóreos, não realizamos a coleta do material pois trata-se de um procedimento médico. - Esperma: . Realização da Coleta: . Nas dependências do laboratório ou em casa. . Não realizamos coleta aos domingos e feriados. . Não necessita de abstenção / abstinência de ejaculação. . A forma de coleta do material é por masturbação, sem que haja perda do material, diretamente no frasco estéril, não utilizar preservativos ou coito interrompido, lavar mãos e genitália antes da coleta. Não utilizar qualquer tipo de lubrificante, nem mesmo saliva ou preservativos. COLETA - Secreção vaginal, uretral e outros: Colher o máximo de material possível, com swab e colocar em salina estéril. - Nos casos de secreção uretral em que o material for escasso, recomendamos que se colha também o 1º jato urinário. - Urina de 1º jato: Fazer higienização adequada e colher aproximadamente 20 mL da primeira porção de urina eliminada. - Fezes: Em um vasilhame limpo, seco e sem conservantes colocar uma fração de bolo fecal. Se estiver presente, recolha material fecal com muco, pus ou sangue. - Secreção de orofaringe: Colocar luvas e máscara facial protetora. Colher, preferencialmente, antes do desjejum e da higiene oral. Usando foco de luz, abaixar a língua do paciente. Introduzir o swab diretamente na área da coleta , evitando tocá-lo em outras partes da boca. Lavar o swab em salina estéril e enviar em temperatura ambiente por no máximo 48h. PESQUISA DE BAAR PALAVRAS CHAVES Bacilo de KOCH, Pesquisa ZIEHL, Baciloscopia Micobactéria, Pesquisa BK, Pesquisa Tuberculose, Pesquisa Bacilo Álcool Ácido Resistente, Bacilo da tuberculose. TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas para o material lavado gástrico. COLETA - Usar frascos limpos e descartáveis. Toda amostra, sujeita a ressecamento deve ser protegida com o acréscimo de soro fisiológico esteril ou agua destilada. - Pus e secreções purulentas, aspirado de gânglios e de tumores: . Quando provenientes de cavidade fechada são coletados através de punção em procedimento exclusivamente médico. . Quando o material é de cavidade aberta, geralmente é coletado através de um swab, com cuidados especiais de não tocar nas bordas. Neste caso, deve-se descarregar o swab em água destilada ou salina estéreis. - Líquidos Corporais: . Nos casos de líquidos sanguinolentos, coletar em tubo contendo Anticoagulante heparina para evitar que o bacilo fique preso na rede de fibrina. - Medula Óssea: . A amostra deve ser colhida com anticoagulante (SPS ou Heparina). - Esperma: . Colher em tubo estéril. - Quando o médico solicitar mais de uma amostra, coletar e enviar a amostra do dia. Não esperar acumular as amostras para enviá-las juntas. COMENTÁRIOS As micobactérias são bacilos álcool-ácido resistentes, os quais são circundados por uma parede celular hidrofóbica, e que resistem a descoloração causada pelas misturas de álcool-ácido usadas na identificação. A pesquisa é usada no diagnóstico das infecções causadas por micobactérias (Tuberculose e outras formas de infecções), além de auxiliar na monitorização de pacientes em tratamento com antimicobacterianos. Mesmo com os grandes avanços tecnológicos dos últimos anos, a pesquisa por bacterioscopia para BAAR ainda representa um recurso importante para a detecção precoce e monitoramento terapêutico. PESQUISA DIRETA - CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS PALAVRAS CHAVES Criptococos Criptococus Tinta nanquim Tinta da china CONDIÇÕES - Escarro, lavado brônquico, líquor e outros líquidos corporais. COMENTÁRIOS A doença criptococose atinge primariamente os pacientes com imunodeficiência das células T, em especial, portadores de AIDS e neoplasias. O criptococos é uma levedura encapsulada. Sua infecção inicia-se com infecção pulmonar, sendo assintomática e totalmente resolvida em imunocompetentes. Em imunodeprimidos, a infecção espalha- se por pulmões, ossos, rins, fígado, pele, e em especial no sistema nervoso central. O exame microscópico direto permite diagnóstico rápido do criptococos no líquor (meningites) e outros materiais (escarro, lavado brônquico, lavado broncoalveolar, etc). - Fonte do Valor de Referência: Tratado de Micologia Médica - Lacaz. Exame realizado no laboratório de apoio. PESQUISA - HAEMOPHILUS DUCREYI PALAVRAS CHAVES Haemophilus ducreyi Pesquisa de cancro mole Pesquisa de cancróide H. ducreyi CONDIÇÕES - Esfregaço de lesão confeccionados em lâmina. - O exame não é realizado em amostras de secreções em geral. Apenas em lesão. COMENTÁRIOS O Haemophilus ducreyi é um bacilo gram-negativo transmitido por via sexual que causa o cancro mole, que é caracterizado por uma ou mais ulcerações necróticas genital e anal, acompanhadas de linfonodemegalia inguinal unilateral ou bilateral. PESQUISA LEISHMANIOSE PALAVRAS CHAVES Leishmaniose Tegumentar Leishmania CONDIÇÕES - Esfregaços de raspado de bordas de úlceras. COMENTÁRIOS A pesquisa direta do parasita nas lesões é usada para diagnóstico tegumentar. De modo geral, as formas amastigotas são mais abundantes na fase inicial da doença, tornando-se rara em lesões antigas (resultados falso-negativos). Exame deve ser realizado antes do início do tratamento, pois parasitas desaparecem logo após instituição da terapêutica antimonial. A pesquisa direta apresenta sensibilidade de 80% nos casos de leishmaniose tegumentar. PIOCITOS - PESQUISA E CONTAGEM PALAVRAS CHAVES Leucócitos CONDIÇÕES - Fezes recente a fresco. COMENTÁRIOS O aparecimento de leucócitos (piócitos) nas fezes, indica um processo inflamatório da luz intestinal. Para se confirmar a presença do processo infeccioso, há necessidade da demonstração do agente infeccioso através do exame bacterioscópico ou técnicas de isolamento e cultura. PESQUISA DE SARCOPTES SCABIEI PALAVRAS CHAVES Escabiose, Sarcoptes scabiei Acaros, Demodex folliculorum Piolho Sarna Pediculose, Pediculus humanus Pthirus pubis CONDIÇÕES - Raspado de lesões de pele e pelos. COMENTÁRIOS O exame é utilizado para o diagnóstico diferencial de lesões cutâneas, quando há suspeita clinica de infestação por ectoparasitas: Sarcoptes scabei (escabiose), Pediculus humanus (pediculose), Phthirus pubis (ptirose). PESQUISA - EOSINOFILOS CONDIÇÕES - Fezes recente e/ou lâminas recém preparadas. COMENTÁRIO - Este exame é útil no diagnóstico das enterocolopatias causadas por parasitoses intestinais ou por processos alérgicos. Eventualmente, os eosinófilos se associam ao achado de cristais de Charcot-Leyden nas fezes, que têm significado semelhante. PESQUISA MOLECULAR DE CROMOSSOMO X-FRAGIL PALAVRAS CHAVES Estudo molecular de X-frágil Gene FMR1 Síndrome de Martin e Bell Screening molecular de X frágil SXF Pesquisa molecular do cromossomo X frágil INSTRUÇÕES - É obrigatório informar o sexo e idade do paciente. COMENTÁRIOS A Síndrome do X frágil é a segunda causa mais comum de retardo mental (RM), após a síndrome de Down, e responde por cerca de metade dos casos de RM ligado ao X. Manifesta-se, em geral, por retardo mental moderado a grave nos homens e mais leve entre as mulheres acometidas. Podem ocorrer também macrorquidismo, fácies alongada, orelhas grandes e prognatismo, além de distúrbios de comportamento. O gene X frágil (FMR1) foi caracterizado em 1991 e contém uma repetição em tandem da sequência de trinucleotídeos (CGG). A mutação responsável pela síndrome do X frágil envolve, na maior parte dos casos, a expansão deste segmento repetido, tornando-o instável. Os estudos sobre a transcrição do FMR1 mostraram que os indivíduos com o gene normal e aqueles com a pré-mutação produzem igualmente o mRNA. Já nos indivíduos afetados, o mRNA não e detectado, indicando que o gene está silencioso. A pesquisa molecular de X-frágil tem o objetivo de identificar indivíduos normais, pré-mutados e totalmente mutados. Devido à possibilidade de grandes expansões, no caso de alelos totalmente mutados, a técnica, apesar de não identificar o número de repetições, possibilita visualizar um padrão de bandas que sugere as expansões completas. Fonte dos Valores de Referência: Artigo: Monaghan KG, PhD1, Lyon E and Elaine B. .ACMG Standards and Guidelines for fragile X testing: a revision to the disease-specific supplements to the standards and Guidelines for Clinical Genetics Laboratories of the American College of Medical Genetics and Genomics. Genetics in medicine. Vol 15, N 7, Jul2013. Exame realizado no laboratório de apoio. PESQUISA OXIUROS PALAVRAS CHAVES Enterobius vermiculares Teste da fita gomada Oxiúrus Método de Graham CONDIÇÕES - Material colhido na região anal (fita gomada + swab retal em salina). COLETA - Fita gomada: com o auxílio de um tubo de ensaio de plástico ou espátula, colocar uma fita adesiva transparente em vários locais da região perianal. Colar a fita cuidadosamente em lâmina, previamente limpa e desengordurada, procurando evitar dobras e formação de bolhas de ar. - Swab retal: passar várias vezes o swab na região perianal e colocá- lo em salina. COMENTÁRIOS É a metodologia de escolha para diagnóstico da enterobiose (oxiúrus), pois o Enterobius vermiculares não faz postura dos ovos na luz intestinal e sim na região perianal no período da noite. O oxiúrus faz postura na região perianal e seus ovos raramente são encontrados no exame parasitológico. PESQUISA DE PLASMODIUM PALAVRAS CHAVES Plasmódio Hematozoários, Pesquisa pelo método da gota espessa Protozoários no sangue Malária, Pesquisa COMENTÁRIOS A pesquisa em sangue periférico é indicada no diagnóstico de malária. A demonstração do parasito e a diferenciação da espécie é muito importante, já que o tratamento é diferente para cada espécie: P.vivax, P.falciparum, P.malarie. A pesquisa possui boa sensibilidade e especificidade e permite a identificação da espécie e estágio de desenvolvimento do plasmódio. Entretanto apresenta desvantagens a serem consideradas: durante a coloração pode haver perda de trofozoítas; resultados falso-negativos podem ocorrer em parasitemias escassas. De forma alternativa pode-se utilizar imunoensaio para pesquisa de antígeno do Plasmodium. PESQUISA DE SANGUE OCULTO PALAVRAS CHAVES Pesquisa de Hb nas fezes Sangue oculto imunocromatografico Anticorpo monoclonal anti - Hb humana Imunoquimico nas fezes Anticorpo monoclonal anti hemoglobina humana Sangue oculto nas fezes CONDIÇÕES - Fezes recente a fresco. INSTRUÇÕES - Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor de urina, se necessário. - Evitar o uso de laxantes, contraste oral ( utilizado em exames radiológicos) e supositórios nos 3 dias que antecedem ao exame e no dia da coleta. - Defecar em vasilhame limpo e seco. - Não colher durante o período menstrual ou quando houver hemorróidas sangrantes. Aguardar no mínimo 48 horas após o sangramento ter cessado. - É recomendado não ingerir bebida alcoólica nos três dias que antecedem ao teste. - Verificar medicamentos em uso: Medicamentos que podem causar sangramento gastrointestinal e devem ter o seu uso suspenso 3 dias antes da coleta ou conforme orientação médica (o medicamento so pode ser suspenso após orientação médica): aspirina, AAS, anti- inflamatórios não esteróide (ex.: diclofenaco), anticoagulantes, colchicina, reserpina, vitamina C, iodo, sulfato ferroso, contraste radiológico. COMENTÁRIOS O sangue oculto nas fezes é definido como a presença de sangue nas fezes que requer testes bioquímicos para sua detecção. Pode ser derivado do trato gastrintestinal alto, bem como do intestino delgado e do colon. É utilizado como método de triagem do carcinoma coloretal embora apresente sensibilidade baixa. O uso de anticorpo monoclonal específico para hemoglobina humana apresenta vantagens: elimina necessidade de dieta especial; não ha reação cruzada com hemoglobina de outros animais; não ha efeito prozona. Uso de bebidas alcoólicas e medicamentos anti-inflamatórios devem ser suspendidos idealmente 3 dias antes da coleta ou conforme orientação médica. Ph FECAL PALAVRAS CHAVES Acidez fecal Reação das fezes CONDIÇÕES - Fezes recente a fresco. COMENTÁRIOS O pH fecal indica se a reação das fezes é ácida ou básica. Normalmente, a reação é neutra ou discretamente alcalina ou ácida. Dietas ricas em carboidratos tornam as fezes ácidas; dietas ricas em proteínas as tornam alcalinas. Predominando a fermentação, a reação será ácida; no predomínio do processo de putrefação, a reação será alcalina. Ph DIVERSOS CONDIÇÕES - Líquido sinovial, líquido pleural e outros líquidos corporais. TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. Ph URINARIO PALAVRAS CHAVES pHmetria pH em Potenciometro CONDIÇÕES - Urina recente (jato médio da 1ª urina da manhã). COMENTÁRIOS A determinação do pH urinário é útil no manejo de litíases, na terapia de alcalinização urinária e nos distúrbios hidroeletrolíticos. Diminuição do pH é encontrado nas litíases úricas, xânticas e cistínicas e na acidose metabólica. Aumento ocorre na alcalose respiratória, infecção por bactérias ureáticas (Proteus), acidose tubular renal e terapias de alcalinização. PORFOBILINOGENIO – PESQUISA PALAVRAS CHAVES PBG INTERFERENTES - Amostra exposta a luz (não acondicionada em frasco âmbar). COMENTÁRIOS O porfobilinogênio (PBG) e o ácido aminolevulínico (ALA) são precursores das porfirinas, altamente solúveis em água, que concentram-se na urina. Na suspeita de porfiria neuropsiquiátrica aguda, o teste laboratorial mais indicado é a pesquisa de porfobilinogênio (PBG) em amostra de urina recente. Resultados falso- positivos ocorrem na presença de fenotiazinas, metildopa, urobilinogênio e ofloxacin. Recomenda-se, ainda, uma segunda amostra de PBG em urina recente para confirmação em caso de primeira amostra positiva. Na avaliação de porfiria neuropsiquiatricas crônica, o teste mais apropriado é da dosagem do PBG em urina de 24 horas. Deve-se lembrar que excreção aumentada de PBG pode estar ausente no período intercrítico. A distinção dentre as formas neuropsiquiátricas é tradicionalmente baseada na análise fecal. Exame realizado no laboratório de apoio. POTASSIO PALAVRAS CHAVES Caliemia Kaliemia Potássio TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS É o principal cátion intracelular, com concentração em torno de 150 mEq/L enquanto no nível sérico esta concentração está em torno de 4 mEq/L. Esta diferença é importante na manutenção do potencial elétrico da membrana celular e na excitação do tecido neuromuscular. Na urina ou soro, sua aplicação está relacionada aos níveis de aldosterona, na reabsorção de sódio e no equilíbrio ácido/base. POTASSIO – URINARIO PALAVRAS CHAVES Caliúria Kaliúria INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. - Para coletas realizadas em casa o prazo para entregar a urina no laboratório é de 1 hora em temperatura ambiente ou refrigerada. PRE-ALBUMINA TEMPO DE JEJUM Este exame requer um jejum mínimo de oito horas. COMENTÁRIO A pré-albumina tem meia-vida de dois dias, sendo, portanto, um marcador precoce de déficit nutricional. Sua dosagem é útil, sobretudo na monitorização da resposta ao aporte nutricional em indivíduos com doenças agudas. Exame realizado no laboratório de apoio. PREGNENOLONA PALAVRAS CHAVES Dosagem de pregnenolona soro Pregnenolona dosagem soro Pregnenolona soro TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIO - O exame é útil no estudo e no diagnóstico de casos de deficiência da enzima 3-beta-hidroxidesidrogenase. Exame realizado no laboratório de apoio. NT-proBNP - PEPTIDEO NATRIURETICO CEREBRAL PALAVRAS CHAVES Peptideo Natriuretico Tipo B Pro BNP NT-proBNP Pro-BNP COMENTÁRIOS O pró-BNP e o BNP (brain natriuretic peptide) são marcadores da função miocárdica, sendo úteis no diagnostico auxiliar, monitorização do tratamento e definição de prognostico na insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Estes peptídeos natriuréicos são sintetizados e armazenados em resposta ao aumento da pressão transmural nas câmaras cardíacas. O pré-hormônio precursor do BNP é um polipeptídeo de peso. Exame realizado no laboratório de apoio. PROGESTERONA PALAVRAS CHAVES Progesterona (P4) TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, sendo marcador de sua existência (por consequência da ocorrência de ovulação) e de sua funcionalidade. Uma fração mínima é secretada pelas adrenais, elevando-se na hiperplasia adrenal congênita e em alguns carcinomas adrenais e ovarianos. Na gestação, eleva-se rapidamente nas primeiras semanas, refletindo o funcionamento do corpo lúteo e da placenta. Está diminuída na amenorréia, agenesia gonadal e morte fetal. . Informações importantes na avaliação do exame de Progesterona: - Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos): - Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital - Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital - Aparecimento da menstruação ou outro motivo. - Informar medicamentos em uso recente. - Se mulher, avaliar: - Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo? - Até quando a menstruação foi regular? - A menstruação vem com medicação ou espontaneamente? - Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual? - Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar? - Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia): PROLACTINA PALAVRAS CHAVES PRL Hormônio lactogênico (LTH) TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Prolactina é um hormônio protéico secretado pela hipófise anterior e placenta. A prolactina pode modular o número de folículos em desenvolvimentos na fase folicular de cada ciclo menstrual. Durante e após a gestação, em associação com outros hormônios, estimula desenvolvimento e produção de leite. A secreção de prolactina é estimulada pelo sono, stress e o hormônio hipotalâmico TRH. A secreção de prolactina e diminuída pela dopamina e seus análogos, tais como, bromocriptina. A hipersecreção de prolactina pode ser causada por tumores pituitários, chamados de prolactinomas, doença hipotalâmica, estimulação do tórax ou mama, hipotiroidismo, insuficiência renal, exercício, stress, alimentação e várias medicações (fenotiazina e metoclopramida, por exemplo). A hiperprolactinemia inibe a secreção de gonadotropinas e pode produzir hipogonadismo em homens e mulheres com níveis baixos ou inapropriadamente baixos de LH e FSH. PROTEINA C REATIVA - QUANTITATIVA ALTA SENSIBILIDADE- ULTRA SENSÍVEL PALAVRAS CHAVES PCR Ultrassensível Proteína C Reativa Quantitativa Ultra-sensivel Proteina C Reativa de Alta Sensibilidade PCR Ultra sensivel TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Tradicionalmente a quantificação da PCR é usada para monitorar processos inflamatórios e diferenciar: infecções virais das bacterianas, pois a segunda leva a uma concentração muito mais elevada dessa proteína; doença de Crohn (PCR elevada) da retocolite ulcerativa (PCR baixa); artrite reumatóide (PCR elevada) do lupus eritematoso sistêmico sem complicações (PCR baixa). Níveis elevados têm sido reportados em pacientes com doença arterial coronariana. Estudos demonstram ser a PCR ultra sensível (PCRUS) preditor independente de IAM e AVC em homens e mulheres aparentemente saudáveis. A adição do PCRUS ao perfil lipídico clássico fornece um ganho a pacientes com colesterol alto ou baixo. Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINA C ANTIGENICA PALAVRAS CHAVES Proteína C antigênica Total Proteína C imunológica Proteína C Total COMENTÁRIOS - Trata-se de um teste imunológico para a quantificação de proteína C, indicado na investigação complementar de pessoas com deficiência dessa proteína previamente diagnosticada por método funcional (dosagem de atividade de proteína C no plasma). Para a investigação diagnóstica de tal deficiência, portanto, o adequado é realizar a dosagem da proteína C por método funcional. O teste imunológico é útil para definir o subtipo de deficiência de proteína C, pois permite caracterizar se a diminuição de atividade da proteína C no plasma é acompanhada ou não da diminuição dos seus níveis antigênicos. Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINA C FUNCIONAL PALAVRAS CHAVES Proteína C da Coagulação Proteína C Funcional Proteína C atividade TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas. QUESTIONÁRIO - Informar o uso de qualquer medicamento e dados clínicos disponíveis. COMENTÁRIOS A proteína C é uma proteína anticoagulante natural, vitamina K dependente, sintetizada pelo fígado. A deficiência de proteína C pode ser hereditária ou adquirida. A deficiência hereditária de proteína C leva a estado de hipercoagulabilidade , estando presente em 2-4% dos pacientes com primeiro episódio de trombose venosa. A deficiência tipo I é quantitativa. A deficiência tipo II resulta de distúrbio qualitativo da proteína C, mas freqüentemente com quantidades normais de proteína C. Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína, e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo da deficiência. Deficiências adquiridas são encontradas em casos de doenças hepáticas, terapia com anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada, deficiência de vitamina K, choque séptico, infecções bacterianas e virais graves, uso de drogas antineoplásicas, insuficiência renal crônica. É desejável que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo menos duas semanas e heparina por 48 horas, sob orientações médicas. A proteína C é extremamente termossensível. Recém-nascido a termo ou prematuros sadios podem apresentar níveis diminuídos que devem atingir o nível normal na infância ou adolescência. Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINA C REATIVA PALAVRAS CHAVES Proteina C Reativa Quantitativa - Não Ultra-Sensivel PCR - Não Ultrasensivel PCR não Ultrassensível TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme oientaçao médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Como proteína de fase aguda. - A proteína C reativa (PCR) é uma das principais proteínas de fase aguda, pois sua concentração pode aumentar precocemente de 10 a 100 vezes nas primeiras 24 horas de processos infecciosos e inflamatórios, infarto do iocárdio, neoplasia, etc. Esse marcador tem utilidade no seguimento terapêutico das doenças reumáticas, principalmente na febre reumática, na qual seu reaparecimento pode sugerir nova agudização do processo, e nas vasculites sistêmicas, nas quais pode servir de parâmetro para o acompanhamento do tratamento. Em algumas circunstâncias, a dosagem de PCR pode ser usada para discriminar processo infeccioso bacteriano, quando está elevada, de processo infeccioso viral, quando permanece em níveis baixos. Como indicador de risco para doença cardiovascular - Devido à sua alta sensibilidade (limite de detecção de 0,03 mg/dL), adosagem de PCR ultra-sensível pode ser utilizada para avaliar o risco cardiovascular de forma independente dos outros fatores de risco já conhecidos. Hoje se sabe que metade de todos os infartos do miocárdio ocorre em pessoas com níveis normais de lipídios. Vários estudos têm mostrado que o risco aumentado se associa com níveis de PCR superiores a 0,11 mg/dL, o que está relacionado com as evidências recentes de que a aterosclerose é, em parte, uma doença inflamatória. De qualquer modo, quando combinada a outros exames, como a relação colesterol total/HDL-colesterol, a dosagem de PCR ganha um efeito aditivo, aumentando consideravelmente o valor preditivo do cálculo do risco. O fato é que a PCR é considerada atualmente o marcador independente mais forte, superando a apolipoproteína B-100 e a homocisteína, entre outros. O achado de valores elevados, acima de 0,3 mg/dL, quando usada para a finalidade de determinação de risco cardiovascular, deve ser confirmado por nova dosagem em três a seis semanas, para afastar a existência de um processo inflamatório ou infeccioso subjacente. PROTEINA GLICOSILADA – FRUTOSE PALAVRAS CHAVES Frutosamina Albumina glicosilada Proteina glicosilada total P-GLI Glicoproteína Proteína glicada TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 08 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS É o resultado da ligação da glicose com a albumina ou outras proteínas. Reflete o controle dos níveis glicêmicos nas últimas 2 a 3 semanas. Níveis baixos são encontrados na desnutrição. Não deve ser utilizado para diagnostico de diabete melito, sendo útil nos pacientes com hemoglobinopatias para monitorização do tratamento. Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINA S ANTIGENICA TOTAL E LIVRE PALAVRAS CHAVES Proteína S Livre Proteína S Antigênica Livre Proteina S quantitativa Proteína S Total TEMPO DE JEJUM Após dieta leve, o jejum não é necessário. Caso contrário, sugere-se jejum de três horas. - O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulante oral e heparina. - Nas três horas que antecedem a coleta de sangue, o cliente não deve fazer exercícios físicos. COMENTÁRIOS - Este exame está indicado para a investigação de deficiência congênita ou adquirida de proteína S (PS), uma glicoproteína dependente da vitamina K que é sintetizada no fígado e nos megacariócitos. A PS atua como co-fator da proteína C, participando, assim, da degradação dos fatores V e VIII ativados. - Cerca de 60% da PS circula em complexos reversíveis, formados com a proteína ligadora de C4b do sistema do complemento, enquanto os 40% restantes permanecem na sua forma livre, que é a funcionalmente ativa. - Para a investigação de deficiência de PS, deve-se dar preferência para a dosagem de PS livre, até porque somente as reduções dessa fração estão associadas a manifestações clínicas. Por sua vez, a dosagem da PS total, ou determinação da proteína S total e livre, é mais indicada para a caracterização do tipo de deficiência em casos já confirmados da condição. - As deficiências de PS podem ser congênitas ou adquiridas e se associam a manifestações trombóticas venosas (raramente arteriais). A deficiência congênita de PS é um forte fator de predisposição a trombose venosa, respondendo por cerca de 5% dos casos de trombofilia. As deficiências de PS estão divididas em tipo I, no qual há diminuição da concentração e da atividade de PS, tipo II, no qual se observa concentração normal de PS com atividade diminuída (proteína mutante), e tipo III, com concentração diminuída de PS livre e nível normal de PS total. - Já as principais causas de deficiência adquirida dessa proteína incluem quadros inflamatórios agudos, insuficiência hepática, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada, púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome nefrótica, gestação, uso de estrógenos, insuficiência renal e doença falciforme. - Usualmente, a dosagem de PS faz parte de um conjunto de exames para a investigação de trombofilia que abrange a pesquisa do fator V de Leiden, a pesquisa da mutação G20210A do gene da protrombina, a dosagem de homocisteína, a dosagem funcional de antitrombina, a dosagem funcional de proteína C, a dosagem imunológica de proteína S livre e a pesquisa de anticorpos antifosfolípide (anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina). Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINA S FUNCIONAL PALAVRAS CHAVES Atividade da proteína S Proteina S funcional Proteina S qualitativa TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A deficiência hereditária da proteína S está associada com a doença tromboembólica recorrente e frequentemente se manifesta em adolescentes ou adultos jovens. Lembrando que os níveis de proteína S são baixos durante a gravidez e terapia com cumarínicos. A deficiência de proteína S adquirida está documentada em casos de CID, diabetes do tipo 1 e 2, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, síndrome nefrótica, trombocitopenia essencial. A gravidez e o uso de anticonceptivos orais provoca uma diminuição da atividade da Proteína S da coagulação. Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINAS DE BENCE JONES PALAVRAS CHAVES Pesquisa de Cadeias Leves de Imunoglobulinas CONDIÇÕES - Urina de 24 horas. QUESTIONÁRIO - Se criança ate 10 anos, informar peso e altura. INSTRUÇÕES - Não fazer esforco físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Manter a urina refrigerada durante todo o procedimento de coleta. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. COMENTÁRIOS As proteínas de Bence-Jones são fragmentos, usualmente cadeias leves (Kappa e Lambda), de imunoglobulinas monoclonais (paraproteínas) que são filtradas no glomérulo. Na maioria dos casos é rapidamente depurada do plasma, podendo não ser detectada pela eletroforese. Cerca de 70% a 80% dos pacientes com mieloma múltiplo apresentam proteína de Bence-Jones na eletroferese de urina. A ocorrência de proteinúria de Bence-Jones é mais comum no mieloma secretor de imunoglobulina monoclonal tipo IgD. Também encontra-se presente em 20% dos casos de Macroglobulinemia de Waldenstrom. Pode ainda ser encontrada na amiloidose, plasmocitoma solitário, Síndrome POEMS (neuropatia periférica, organomegalias, deficiência endócrina, gamopatia monoclonal, pigmentação da pele, lesões ósseas esclerosantes), doença das cadeias pesadas, Síndrome de Fanconi, linfomas, sarcomas e leucemia linfóide crônica. Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINAS TOTAIS PALAVRAS CHAVES PT TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. Em caso de realização de jejum recomenda-se não ultrapassar as 12 horas, pois pode diminuir o valor das proteínas totais. COMENTÁRIOS Dosagem utilizada na avaliação do estado nutricional e na investigação de edemas. Aumentos são encontrados na desidratação, doença hepática, neoplasias, mieloma, macroglobulinemia Waldenstron, hanseníase, leishmaniose, doenças granulomatosas, colagenoses, uso de corticóides, digitais, furosemida e contraceptivos orais. Valores baixos podem ocorrer na gravidez, cirrose, imobilização prolongada, insuficiência cardíaca, síndrome nefrótica, neoplasias, enteropatias perdedoras de proteínas, desnutrição, hipertireoidismo, queimaduras, doenças crônicas e no uso de carvedilol e laxativos. Hemólise pode causar aumentos espúrios. Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINAS TOTAIS - LIQ.ASCITICO PALAVRAS CHAVES PT Liquido Ascitico Liquido Peritoneal Liquido Peritonial TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudatos (cirrose, insuficiência cardíaca). Valores acima de 3 g/dL são considerados exsudatos (carcinomatose, ascite quilosa, pancreatite). Uso de diuréticos pode transformar transudatos em exsudatos. O gradiente sérico-ascítico (valor no soro menos valor no liquido ascítico) acima de 1,1 g/dL sugere hipertensão porta. Exame realizado no laboratório de apoio. PROTEINAS TOTAIS E FRACIONADAS PALAVRAS CHAVES Globulinas Relação A/G Proteínas totais e frações TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Albumina é a proteína mais abundante no plasma. Sintetizada pelas células do parênquima hepático, tem meia vida de 15 a 19 dias. Sua função primária é manter a pressão coloidosmótica do plasma. Níveis elevados podem ocorrer na desidratação aguda sem significado clínico. Normalmente espera-se uma razão albumina/globulina maior ou igual a 1. Resultados baixos ocorrem na cirrose, glomerulopatias, sarcoidose, doenças granulomatosas, colagenoses, infecções agudas, caquexia, queimaduras e doenças inflamatórias intestinais. PROVAS DE FUNÇÃO HEPATICA PALAVRAS CHAVES Mnemonico Informativo Provas de Funcao Hepatica Perfil hepático Hepatograma TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. INSTRUÇÕES Exames Relacionados: Bilirrubinas, Eletroforese de Proteínas, Fosfatase Alcalina, TGO, TGP, Gama GT PSA LIVRE / TOTAL PALAVRAS CHAVES Antígeno prostático específico Marcadores tumorais Marcador tumoral TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Se a resposta for "SIM" a qualquer uma das perguntas abaixo, recomenda-se aguardar os prazos citados para a coleta do material, em caso de duvida o cliente deverá consultar o médico: . Após Toque Retal, aguardar 2 dias; . Após ejaculação (Relação Sexual), aguardar 48 horas; . Após exercício físico aguardar 2 dias. .Já realizou cirurgia de próstata? Há quanto tempo? . Está em uso de medicamento para próstata? COMENTÁRIOS O antígeno prostático específico é uma protease quase que exclusivamente pelas células epiteliais do tecido prostático. Esta presente em altas concentrações no líquido seminal. Niveis pré- operatórios correlacionam (ainda que imperfeitamente) com extensão da doença em pacientes com cancer prostático. PSA é útil na detecção de tumor prostático e no seguimento do seu tratamento. Pode apresentar-se elevados nos quadros de prostatite. Aproximadamente 25 a 46% dos homens com hiperplasia prostática benigna tem concentração elevada de PSA. Pacientes com prostatite também exibem elevações do PSA. O nível de PSA não é utilizado isoladamente para estagiamento e seleção de candidatos para prostatectomia radical. Elevações podem ser encontradas após o exame retal digital, massagem prostática, instrumentação uretral, ultra-som transretal, biópsia prostática por agulha, retenção urinária, infarto ou isquemia prostáticas e relação sexual. Sua utilização pré-operatória nãodefine acuradamente se o carcinoma se apresenta com ou sem invasão capsular. No seguimento dos pacientes e muito importante manter a utilização do mesmo ensaio. A velocidade do PSA e uma expressão utilizada para indicar a taxa de mudança do PSA. Pode prover um índice capaz de detecção precoce do adenocarcinoma prostático com distinção entre os normais e aqueles com hiperplasia prostática benigna. Flutuações fisiológicas menor ou igual a 30% são descritas. RAZÃO PROTEINA/CREATININA PALAVRAS CHAVES Relação proteína/creatinina na urina Proteinúria Dosagem de proteínas Proteínas dosagem Dosagem de proteína na urina INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitalia com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. - Sendo a coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo máximo de 1hora. COMENTÁRIOS Avaliação da perda protéica urinária; indicador de doença renal. Habitualmente indivíduos normais não apresentam proteinúria. Pequenas quantidades de proteína na urina (<0,05 a 0,10) podem ser encontradas, devido a interferentes: acetaminofen, aminofilina, aminopirina, aspirina, anfotericina B, ampicilina, bacitracina, bromato, captopril, carbamazepina, cefaloridina, cefalotina, corticosteróides, ciclosporina, gentamicina, ferro, kanamicina, metilcilina, oxacilina, fenitoína, rifampicina, tobramicina, tetraciclina, vancomicina, vitamina D, vitamina K. REAÇÃO DE WIDAL PALAVRAS CHAVES Febre Tifoide Paratifoide Salmonella Typhi Salmonella Paratyphi Salmonela Vidal TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste de soroaglutinação útil no diagnostico da Febre Tifóide e Febre Paratifóide. A Febre Tifóide é uma doença causada pela Salmonella typhi, e a Febre Paratifóide pelas Salmonella paratyphi A, B e C. Manifesta-se com febre, cefaléia, alterações gastrintestinais, esplenomegalia, erupções cutâneas, astenia e prostação. O desenvolvimento de anticorpos ocorre em 25% a 100% dos casos, dependendo da gravidade da doença e da época da coleta da amostra. Aglutininas anti-O são as primeiras a surgir, por volta do décimo dia de doença, e desaparecem em 30 dias. As aglutininas anti-H surgem no fim da segunda semana com títulos ascendentes até 30 dias, quando começam a declinar. A queda é lenta e podem persistir por anos. Diante de um quadro clínico sugestivo, a positividade das aglutininas anti-O e o dado de maior valor diagnóstico. A sorologia possui maior valor diagnóstico quando são coletadas duas amostras (fase aguda e convalescênça), onde aumento nos títulos em quatro vezes é sugestivo da infecção. Em áreas endêmicas o valor diagnóstico de uma amostra é menor, sendo considerado a presença de títulos iguais ou maiores que 1/160 como indicativos de infecção aguda. No caso da ocorrência de títulos baixos, sugere-se a repetição da reação após uma semana. Falso-negativos podem ocorrer na presença de perfuração intestinal, uso de antibióticos ou corticóides. Exame realizado no laboratório de apoio. RENINA PALAVRAS CHAVES Atividade plasmática de renina TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. INSTRUÇÕES - Repouso de 5 a 15 minutos sentado, posição supina (deitado de costas) ou conforme orientação médica. - Se a coleta for parte do teste postural (RENI-P), o repouso será de 30 minutos deitado após a inserção do catéter ou conforme orientação médica. - Medicamentos: a critério médico, devem ser suspensos, pelo menos duas semanas antes da realização do exame, os anti-inflamatórios não-esteróides, estrógenos e anti-hipertensivos (beta bloqueadores, inibidores da enzima de conversão, agentes bloqueadores da ação da angiotensina II, diuréticos tiazídicos, poupadores de potássio e de alça, bloqueadores do canal de cálcio. A spironolactona deve ser suspensa 6 semanas antes da coleta. - A coleta deverá ser realizada pela manhã, até meio-dia. COMENTÁRIOS A renina é secretada pelas células justaglomerulares adjacentes às arteriolas renais aferentes e converte o angiotensionogênio em angiotensina I. A angiotensina I é, por sua vez, convertida em angiotensina II, um peptídeo biologicamente ativo que estimula a secreção adrenocortical de aldosterona e tem uma atividade vasopressora direta. O interesse clínico em medir a renina plasmática concentra-se principalmente nos pacientes com quadro de excesso de aldosterona. Existem duas formas de hiperaldosteronismo: primário e secundário. No hiperaldosteronismo primário, o excesso de aldosterona é produzido autonomamente por um adenoma ou hiperplasia adrenal, no secundário a aldosterona e produzida como uma resposta fisiológica em algumas doenças, tais como, insuficiência cardíaca, cirrose, hipertensão renovascular, síndrome de Bartter, medicação diurética e quadros de vômitos protraídos. Interpretação da renina é dificil devido à não especificidade dos ensaios indiretos, inúmeras variáveis pré-analíticas afetam a produção de renina (ingestão de sódio, postura medicamentos), além da variação circadiana na produção de renina (máxima na manhã, mínima no final da tarde). Exame realizado no laboratório de apoio. RESISTENCIA PROTEINA C ATIVADA PALAVRAS CHAVES Resistência a proteína C ativada Resistência a PCA VA resistente a PCA RPCA Resistência a proteína C TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. INSTRUÇÕES - Não realizamos coleta domiciliar. - É desejável que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo menos 2 semanas e heparina por 48 horas. - A suspensão de qualquer medicação deverá ser feita sob a autorização do médico responsável pelo paciente. COMENTÁRIOS A resistência a proteína C ativada (RPCa) é um defeito hereditário que, aparentemente, desempenha um papel importante na trombofilia. Acomete aproximadamente 5% dos caucasianos. É encontrado em 20% dos pacientes com primeiro episódio de trombose venosa profunda e 50% dos casos familiares de trombose. A frequência da RPCa é dez vezes maior do que deficiências de Proteína C, Proteína S e Antitrombina III combinadas. O teste positivo pode ser confirmado através da pesquisa da mutação do Fator V de Leyden, que quando presente, caracteriza a alteração hereditária da RPCa, embora outras mutações mais raras também sido descritas. É a mutação do Fator V de Leyden que leva a fator V resistente a degradação pelo proteína C ativada, resultando em aumento do risco de trombose. Exame realizado no laboratório de apoio. RETICULOCITOS TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os reticulócitos tem diâmetro pouco maior que o da hemácia e não tem núcleo, sendo formado por citoplasma acidófilo, no qual pode-se ver um reticulado basófilo após coloração com azul de cresil brilhante. Os reticulócitos estão presentes normalmente no sangue em torno de 0,5 a 1,5% do total de hemácias e correspondem a células recém-emitidas na circulação. A contagem de reticulócitos é útil para avaliar atividade eritropoietica, sendo importante para o diagnostico diferencial das anemias e para acompanhar tratamento. Valores aumentados são encontrados na hiperatividade da medula óssea (reticulocitose), como por exemplo nas anemias hemolíticas. Valores diminuídos são encontrados na hipoatividade da medula óssea (reticulocitopenia), como por exemplo na aplasia medular. ROTAVIRUS PESQUISA PALAVRAS CHAVES Pesquisa de Vírus Gastroenterite Infantil. Rota vírus INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente porção com muco, pus ou sangue. - Realizar a coleta preferencialmente durante os primeiros 3 a 5 dias após o início dos sintomas da doença. COMENTÁRIOS O rotavírus humano é a principal causa de diarréia em crianças. A infecção pelo rotavírus do grupo A ocorre em todo o mundo, sendo transmitida por via fecal-oral, com período de incubação de 1 a 2 dias. Manifesta-se com vômitos, diarréia, febre e dor abdominal abrupta. A detecção rápida do rotavírus nas fezes permite o diagnóstico diferencial com outras gastroenterites agudas, evitando o uso desnecessário de antibióticos. Exame realizado no laboratório de apoio. URINA ROTINA PALAVRAS CHAVES Uroanálise Urina Tipo 1 EAS Sumário de Urina ECU (exame comum de urina) Pesquisa de elementos anormais na urina, pesquisa de cilindros na urina, Pesquisa de cristais na urina Pesquisa de proteínas na urina Pesquisa de cetonas na urina Pesquisa de bilirrubinas na urina, Pesquisa de glicose na urina, glicosúria VOLUME RECOMENDÁVEL - Urina jato médio: 30,0 mL. 1 COLETA - Higienização da genitália com água e sabão neutro. * Nas mulheres: lavar e secar sempre de frente para trás. * Nos homens: lavar retraindo o prepúcio, para uma adequada limpeza do meato uretral. - Desprezar o primeiro jato e, sem interromper a micção, colher o jato médio. - Coleta com coletor de urina infantil: somente realizada nas dependências do laboratório. - No caso de crianças que necessitam do uso de coletor, o mesmo deve ser colocado após higienização adequada, e deverá ser trocado de hora em hora, até que a criança urine. Repetir a higienização sempre que for necessário trocar o coletor. Após a coleta, transferir a urina imediatamente e assepticamente (uso bico de Bunsen) para o tubo cônico. INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. - Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar. - Para coletas realizadas em casa o cliente deve ser informado que o prazo para entregar a urina no laboratório é de 1 hora em temperatura ambiente ou refrigerada. - Usar frasco limpo e adequado (comprado em farmácia) ou preferencialmente o KIT com tubo cônico (fornecido pelo laboratório). - Mulheres: não fornecemos e nem indicamos o uso de tamponamento (absorvente interno) para coleta de urina no período menstrual. - Criança: Não utilizar pomadas no dia da coleta. Sempre que possível, colher no próprio laboratório tomando cuidados especiais com assepsia. - Coleta com coletor de urina infantil: somente realizada nas dependências do laboratório. - Manter dieta hídrica habitual. - Não coletar urina após cliente ter ingerido dextrosol, coletar antes da ingestão ou orientar coleta no dia seguinte. - Não passamos cateter (sonda) no cliente. ROTINA LIQUOR PALAVRAS CHAVES Rotina de Liquor Liquido Cefalorraquidiano TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS - Caracteres físicos (cor / aspecto): Perde sua limpidez nos processos que aumentam as proteínas no líquor, nos sangramentos e na hiperbilirrubinemia. - Citometria e Citologia: Aumento da contagem de células é encontrado nas hemorragias, infecções e inflamações do sistema nervoso central. Predomínio de polimorfonucleares ocorre nas meningites infecciosas. Predomínio de linfócitos ocorre na meningite por treponema e fungos, neurotoxoplasmose, neurocisticercose, neoplasias, sarcoidose e esclerose multipla. - Cloretos: Se encontram diminuídos na meningite tuberculosa. - Proteínas: Níveis elevados ocorrem na hemorragia subaracnóidea, meningites, uremia e Síndrome de Cushing. Valores baixos ocorrem no pseudotumor cerebral, hipertireoidismo e punções lombares repetidas. A presença de sangue no líquor acarreta no aumento da proteinorraquia (1 mg/dL para cada 1000 hemácias). - VDRL: Resultados positivos no líquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre 3 e 6 meses, podendo demorar anos para se negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa. ROTINA LIQUIDO PLEURAL PALAVRAS CHAVES Rotina de Liquido Pleural COMENTÁRIOS - Amilase: Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascíticos estão associados à pancreatite, ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário. - Citometria e Citologia: Hemácias acima de 100.000 ocorrem no hemotórax, neoplasias e tromboembolismo. Linfocitose pode ocorrer na tuberculose. Polimorfonucleares são encontrados nos processos infecciosos, inclusive na fase inicial da tuberculose pleural. Eosinofilia pode ser encontrada no hemotórax, pneumotórax, infarto pulmonar, infecções parasitarias e fúngicas. Resultados citológicos negativos para malignidade não excluem a possibilidade de neoplasias. - Colesterol: Níveis de colesterol menores que 55 mg/dL e relação colesterol líquido pleural/sérico < 0,32 sugerem transudatos. - Glicose: Níveis abaixo de 60 mg/dL ou inferiores a 50% dos valores séricos ocorrem em derrame parapneumônico, empiema, colagenoses, tuberculose pleural e derrames malignos. - Bacterioscopia (GRAM): Não afasta infecção em caso de resultados negativos. - Proteínas: Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudatos (ex: cirrose,insuficiência cardíaca, síndrome nefrótica). Valores acima de 3 g/dL são considerados exudatos (ex: neoplasias, infecções, pancreatite, colagenoses, embolia, quilotórax). A razão líquido pleural/soro acima de 0,5 indica exudato. Exame realizado no laboratório de apoio. ROTINA LIQUIDO ASCITICO PALAVRAS CHAVES Liquido Peritoneal Paracentese Rotina do Liquido Ascitico Liquido Peritonial TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS - Caracteres físicos (cor/ aspecto) : Apresenta-se opalescente na ascite quilosa, turvo nos quadros infecciosos e hemorrágico nas neoplasias, traumas e punção de vasos. - Amilase: Níveis elevados de amilase em valores 3 vezes maiores que no soro são indicativos de pancreatite. Também se elevam na perfuração de vísceras e neoplasias de ovário. Cerca de 10% dos casos de pancreatite tem amilase no líquido ascítico normal. - Citometria e Citologia: Polimorfonucleares acima de 250/mm3 sugerem peritonite bacteriana. Predomínio de mononucleares sugere peritonite carcinomatosa ou malignidade. Citologia oncótica é positiva em 50 a 90% dos casos de carcinomatose peritoneal. - Desidrogenase Lactica (LDH): Níveis normais são 50% menores que os do sangue. Está elevada nas peritonites (espontâneas e secundárias), tuberculose peritoneal e carcinomatoses. Razão LDH pleural/sérica maior que 0,6 indica exudato. - Glicose: Níveis baixos ocorrem nas peritonites bacteriana espontânea, bacteriana secundária, tuberculosa e carcinomatose peritoneal. - Bacterioscopia (GRAM): Na peritonite bacteriana espontânea isola-se, em geral, bacterias gramnegativas (E.coli, Klebisiella) ou gram positivas (S. pneumoniae, Streptococcus viridans). A peritonite bacteriana secundária é em geral polimicrobiana. - Proteínas: Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudatos (ex: cirrose, insuficiência cardíaca). Valores acima de 3 g/dL são considerados exudatos (carcinomatose, ascite quilosa, pantreatite). Uso de diuréticos pode transformar transudatos em exudatos. Exame realizado no laboratório de apoio. ROTINA LIQUIDO SINOVIAL PALAVRAS CHAVES Rotina de Liquido articular ou intra-articular. Rotina de Liquido Sinovial Mucina TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS - Citometria e citologia: o líquido sinovial normal contém de 0-150 leucócitos/mL, com menos de 25% de neutrófilos. Contagens com menos de 3.000 leucócitos sugerem processo articular não inflamatório. Valores entre 3.000 e 75.000 leucócitos, com neutrófilos acima de 50%, sugerem artrite inflamatória ou induzida por cristais. Valores entre 50.000 e 200.000, com neutrófilos acima de 90%, são encontrados nas artrites sépticas. Leucócitos abaixo de 30% sugerem quadro não inflamatório. - Pesquisa de cristais com luz polarizada: a pesquisa de cristais no líquido sinovial pode ser útil na determinação da etiologia do quadro articular. Os microcristais podem ser encontrados no interior das células ou livres no líquido articular. Os cristais de monourato de sódio são encontrados na artrite gotosa, possuem forma de agulha e apresentam birrefringência negativa. Cristais de pirofosfato de cálcio são encontrados principalmente dentro de leucócitos e macrófagos na pseudogota, possuem forma rombóide e birrefringência positiva. Exame realizado no laboratório de apoio. RUBEOLA - TESTE DE AVIDEZ IgG PALAVRAS CHAVES Rubeola Avidez IgG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita. Na infecção primária IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo detectável de 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início dos sintomas, permanecendo reagente indefinidamente. IgG de baixa avidez está presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado IgG de alta avidez. Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda amostra, sugere reinfecção. Neste caso, IgM pode estar presente, assim como gG de alta avidez. Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos infectados têm IgM negativo no primeiro mês de vida. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. Nesse caso, a IgG avidez não tem utilidade pois pode se permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita. Pacientes vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses, sendo o IgG de alta avidez. O índice de soroconversão após a vacina é de 95%. Exame realizado no laboratório de apoio. RUBEOLA IgG, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Sarampo Alemao TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será necessária nestas situações. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita. Na infecção primária IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo detectável de 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início dos sintomas, permanecendo reagente indefinidamente. IgG de baixa avidez está presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado IgG de alta avidez. Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda amostra, sugere reinfecção. Neste caso, IgM pode estar presente, assim como IgG de alta avidez. Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos infectados têm IgM negativo no primeiro mês de vida. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. Já a IgG avidez não tem utilidade pois pode se permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita. Pacientes vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses. IgG de alta avidez presente. O índice de soroconversão após a vacina é de 95%. RUBEOLA IgM, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Sarampo Alemao TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será necessária nestas situações. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita. Na infecção primária IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo detectável de 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início dos sintomas, permanecendo reagente indefinidamente. IgG de baixa avidez está presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado IgG de alta avidez. Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda amostra, sugere reinfecção. Neste caso, IgM pode estar presente, assim como gG de alta avidez. Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos infectados têm IgM negativo no primeiro mês de vida. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. Já a IgG avidez não tem utilidade pois pode se permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita. Pacientes vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses. IgG de alta avidez presente. O índice de soroconversão após a vacina é de 95%. RUBEOLA IgM NEONATAL PALAVRAS CHAVES Teste do pezinho Rubéola neonatal TEMPO DE JEJUM - Intervalo máximo entre as mamadas. INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente do 3º ao 30º dia após o nascimento e no máximo até o 90º dia. - Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher conforme a orientação médica. COMENTÁRIOS Útil para diagnóstico da infecção congênita pelo vírus da rubéola. A infecção materna pelo vírus da rubéola pode gerar aborto ou feto com má formações (Síndrome da Rubéola Congênita). A presença de anticorpos IgM para Rubéola no neonato é indicativo de rubéola congênita, pois esse não atravessa a barreira placentária. Deve ser complementada pela sorologia caso positiva ou haja suspeita clínica. Ressalta-se que 20% dos neonatos infectados não produzem IgM antes de 30 dias de idade. Exame realizado no laboratório de apoio. S-DHEA, SULFATO DE DEHIDROEPIANDROSTERONA PALAVRAS CHAVES S-DHEA DHEA-SO4 SDHEA DHEA-S TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O SDHEA é sintetizado quase que exclusivamente nas adrenais. É o esteróide C19 mais abundante e a maior fonte dos 17-cetosteróides urinários. É um marcador da função adrenal cortical. Encontra-se aumentado nos casos de hiperplasia adrenal congênita, carcinoma adrenal, tumores virilizantes das adrenais e na síndrome de cushing. Valores baixos são encontrados na doença de Addison e na hipoplasia adrenal. Exame realizado no laboratório de apoio. SARAMPO IgG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O sarampo é causado por um paramixovirus. Apresenta incubação de uma a duas semanas e manifesta-se com febre, rinorréia, tosse, conjuntivite e rash cutâneo maculopapular por sete dias e sinal de Koplic. A sorologia é o método diagnóstico mais utilizado. Imunoglobulina M (IgM) é detectada dentro de 3 a 4 dias após início dos sintomas clínicos e persiste por 8 a 12 semanas. IgG é detectável dentro de 7 a 10 dias do surgimento do quadro clínico e permanece elevada por toda a vida. Após vacinação, IgM é positiva na seguinte proporção: em 2% dos vacinados na primeira semana; 61% na segunda semana; 79% na terceira semana e 60% na quarta semana. IgM pode persistir por oito semanas após vacinação. Exame realizado no laboratório de apoio. SARAMPO IgM TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O sarampo é causado por um paramixovirus. Apresenta incubação de uma a duas semanas e manifesta-se com febre, rinorréia, tosse, conjuntivite e rash cutâneo maculopapular por sete dias e sinal de Koplic. A sorologia é o método diagnóstico mais utilizado. Imunoglobulina M (IgM) é detectada dentro de 3 a 4 dias após início dos sintomas clínicos e persiste por 8 a 12 semanas. IgG é detectável dentro de 7 a 10 dias do surgimento do quadro clínico e permanece elevada por toda a vida. Após vacinação, IgM é positiva na seguinte proporção: em 2% dos vacinados na primeira semana; 61% na segunda semana; 79% na terceira semana e 60% na quarta semana. IgM pode persistir por oito semanas após vacinação. Exame realizado no laboratório de apoio. SATURACAO DA TRANSFERRINA TEMPO DE JEJUM - Adulto: Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Criança: Jejum obrigatório de 4 horas. COMENTÁRIOS O Índice de Saturação da Transferrina (IST) e a razão ferro sérico/capacidade de combinação do ferro. A associação de ferro sérico e IST abaixo dos valores normais e dado mais consistente de anemia ferropriva. A transferrina é a proteína que transporta o ferro no plasma. Em condições normais, 20 a 50% dos sítios de ligação do ferro na transferrina são ocupados. Valores elevados ocorrem na hemocromatose, talassemia, hepatites, gravidez, ingestão de ferro e uso de progesterona. Na reposição de ferro, valores superiores a 100% podem ser encontrados. Níveis baixos podem estar presentes na anemia ferropriva, desnutrição e na anemia das doenças crônicas. Exame realizado no laboratório de apoio. SELENIO SERICO PALAVRAS CHAVES Se TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Os principais usos do selênio ocorrem pelas suas características de material semi condutor, na eletrônica, e também na metalúrgia e na fabricação de pigmentos, vidros e cerâmicas. Já, a principal fonte de selênio para a população em geral é a alimentação. Selênio sérico é um bom indicador, sendo útil para o diagnóstico de sua toxicidade e deficiência. Ao contrário de diversos elementos que constituem uma preocupação quanto ao seu caráter tóxico, o selênio chega a ser uma preocupação quanto à sua escassez em determinadas áreas. O selênio encontra-se deprimido em infecção pelo HIV, doenças graves, kwashiokor, doenças inflamatórias intestinais, insuficiência renal, em hemodiálise, fenilcetonúria, baixa ingestão de proteínas, baixo peso ao nascer, queimaduras, doenças hepáticas. Exame realizado no laboratório de apoio. SEROTONINA TOTAL PALAVRAS CHAVES 5 Hidroxi Triptamina 5 HT Serotonina TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. INSTRUÇÕES - O paciente deverá permanecer 24 horas sem ingerir os alimentos relacionados, pois estes interferem no resultado: abacate, ameixa, banana, berinjela, chocolate, frutos secos, mexilhões, nozes, pickles, tomate. - O paciente deverá permanecer 7 dias sem ingerir os seguintes medicamentos conforme orientação do seu médico assistente: Paracetamol, Guafenesin, Imipramina, Inibidores da MAO, Lítio, Metildopa, Morfina, Naproxeno (Naprosyn), Reserpina. COMENTÁRIOS A serotonina é sintetizada a partir do aminoácido triptofano através do intermediário 5-hidroxitriptofano (5-HTP). Em sua primeira passagem pelo fígado, 30% a 80% da serotonina é metabolizada predominante¬mente em ácido 5-hidroxindolacético (5-HIAA), que é excretado pelos rins. As principais doenças associadas a elevação nas concentrações de serotonina são os tumores neuroectodérmicos, particularmente os derivados das células enterocromafins, como o tumor carcinoide. Ligeiro aumento pode ser visto na síndrome de dumping, obstrução intestinal aguda, fibrose cística, infarto agudo do miocárdio. Alguns teratomas ou cistos dermóides benignos podem conter serotonina. Níveis baixos podem ser observados na Síndome de Down, fenilcetonúria não tratada e doença de Parkinson. Alimentos ricos em triptofano ou serotonina, tabagismo, drogas (lítio, IMAO, metildopa, morfina, reserpina) podem acarretar resultados falso¬-positivos. Inibidores da receptação de serotonina podem ocasionar resultados falsonegativos. Exame realizado no laboratório de apoio. TESTE DE SEXAGEM FETAL PALAVRAS CHAVES Sexagem Fetal Determinação do sexo fetal em sangue materno DNA fetal circulante Identificação do sexo fetal QUESTIONÁRIO - Obrigatório preenchimento do documento no link abaixo. http://www3.hermespardini.com.br/pagina/347/formularios-aoslaboratorios-.aspx Procurar o Termo de Ciência - Teste de Sexagem Fetal - TODA RECOLETA, sem exceções, deve ser enviada com NOVO termo de ciência preenchido com as informações atualizadas e assinado pela cliente. COMENTÁRIOS O DNA fetal livre de células é oriundo de sincíciotrofoblastos apoptóticos, que tem comofunção abrir caminho na parede do endométrio para a implantação do blastocisto durante a primeira semana de gestação a partir da placenta (Alberry et al., 2007). Anteriormente, a determinação do sexo fetal era realizada por utilização de técnicas invasivas, tais como a amniocentese. Estes processos, no entanto, ainda carregam um risco de aborto em torno de 1% e não podem ser realizados até 11 semanas de gestação. A determinação confiável do sexo fetal por meio de ultrassonografia não pode ser feita no primeiro trimestre, porque o desenvolvimento da genitália externa ainda não está completo (Scheffer et al., 2010). O uso de técnicas moleculares não invasivas, tais como a PCR em tempo real permitiu um grande avanço na identificação do sexo fetal, principalmente em fases precoces da gravidez. A qPCR se baseia na detecção e identificação de marcadores do cromossomo Y no DNA fetal presente no plasma materno (Wright et al., 2009). Exame realizado no laboratório de apoio. SIFILIS NEONATAL PALAVRAS CHAVES Treponema Teste do pezinho Sifilis neo natal TEMPO DE JEJUM - Intervalo máximo entre uma mamada e outra. INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente do 3º ao 30º dia após o nascimento e no máximo até o 90º dia. - Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher conforme a orientação médica. COMENTÁRIOS A presença de anticorpo IgM para treponema caracteriza uma infecção aguda, sendo útil no diagnóstico da sífilis congênita. Resultado negativo não exclui esta infecção (sensibilidade de 80%). Deve ser complementada pela sorologia caso seja positiva ou haja suspeita clínica. Ressalta- se que VDRL e FTA-ABS positivos em recém-nascido são de difícil interpretação devido à possibilidade de transferência de imunoglobulina materna. Entretanto, na infecção congênita os títulos se mantêm ou se elevam com o passar dos meses. Exame realizado no laboratório de apoio. SODIO PALAVRAS CHAVES NA Natremia TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS É o principal cátion extracelular. Os sais de sódio são os principais determinantes da osmolaridade celular. Alguns fatores regulam a homeostasia do balanço do sódio, tais como, aldosterona e hormônio antidiurético. O teste é útil na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. SODIO- URINA DE 24HORAS PALAVRAS CHAVES Natriúria QUESTIONÁRIO - Informar volume urinário, horário inicial e final da coleta. COMENTÁRIOS As principais causas de aumento são uso de diuréticos, dieta rica em sal, secreção inadequada de ADH e doença de Addison. A diiminuição esta assossiada a síndrome nefrótica, necrose tubular, dieta pobre em sódio e síndrome de Cushing. SOMATOMEDINA C - IGF-1 PALAVRAS CHAVES IGF 1 Insulin like Growth factor-I IGF1 Fator de crescimento insulina simile tipo 1 TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS O IGF-1 é um peptídeo produzido principalmente no fígado por estímulo do hormônio de crescimento. Valores baixos são observados nos extremos da idade (primeiros 5-6 anos de vida e na senilidade), hipopituitarismo, desnutrição, diabetes mellitus, hipotireoidismo, Síndrome de privação materna, atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de baixa estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacológicos. Valores baixos são também encontrados nos tumores de hipófise não funcionantes, no atraso constitucional do crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem na adolescência, puberdade precoce verdadeira, gestação, obesidade, gigantismo e acromegalia, retinopatia diabética. Exame realizado no laboratório de apoio. SOROLOGIA ESQUISTOSSOMOSE PALAVRAS CHAVES Schistossomose Schistosomose Esquitossomose Schistosoma mansoni Esquitossomose IgG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Detecção de anticorpos contra substrato de cercária apresenta sensibilidade máxima de 90% em pacientes com formas agudas da doença. Entretanto, podem não ser detectados em indivíduos com infecções leves ou moderadas. Reações falso-positivas podem ocorrer com outros parasitas intestinais (ancilostoma, ascaris). Sorologia positiva não distingue infecção aguda de exposição prévia. A pesquisa de ovos pode positivar-se antes da sorologia. A Sorologia para esquistossomose pode permanecer positiva, mesmo após cura da doença. Fonte dos Valores de Bula: Instrução de uso do fabricante, DTS, 2014. Referência: Exame realizado no laboratório de apoio. SUBCLASSES DE IgG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A imunoglobina G (IgG) é constituída de 4 subclasses (IgG1, IgG2, IgG3, IgG4). Na regulação da resposta imunológica contra antígenos protéicos, os anticorpos produzidos são usualmente das subclasses IgG1 ou IgG3. Quando o estímulo antigênico é feito por polissacárides, incluindo cápsulas de bactérias, os anticorpos produzidos são principalmente da subclasse IgG2. Anormalidades nos níveis de subclasses de IgG tem sido relatadas, mais particularmente em pacientes com gamopatias monoclonais e infecções associadas a imunodeficiências primárias e secundárias. Baixas concentrações, ou mesmo ausência de IgG2 e IgG3, estão associadas a infecções recorrentes das vias respiratórias, causadas principalmente por pneumococos e hemófilos. No sangue de adultos, 70% das imunoglobulinas da classe IgG são IgG1; 20% IgG2; 6% IgG3 e IgG4. Deve-se ressaltar que o método utilizado para dosagem das subclasses de IgG é diferente do utilizado para determinação da IgG total, podendo haver diferenças entre o valor do último e a soma das subclasses. Exame realizado no laboratório de apoio. SUBPOPULACAO LINFOCITARIA - CD4 E CD8 + CD3 PALAVRAS CHAVES Subtipagem de Linfócitos Linfócitos T Helper OKT4 - OKT8 CD3 COMENTÁRIOS Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas, como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV há uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos, eliminando células infecciosas ou neoplásicas. Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução dos pacientes com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação clínica e a medida de carga viral plasmática, são parâmetros a serem considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de início ou mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões. Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores absolutos) em relação à sua determinação prévia. Discordância entre os resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em ate 20% dos pacientes. Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais, diurnas (mais baixo às 12h e picos às 20h), doenças intercorrentes (modestas diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co- infecção pelo HTLV-1 podem causar valores altos de CD4 apesar de supressão imune. Diminuição de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não a SIDA: tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose e síndrome de linfocitopenia CD4 Idiopática. Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos receptores de células T, os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T imunocompetentes, no monitoramento de imunodeficiência, doenças autoimunes e nas leucemias e linfomas. Exame realizado no laboratório de apoio. SUBSTÂNCIAS REDUTORAS PALAVRAS CHAVES Açucar nas fezes Substâncias redutoras INSTRUÇÕES - Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor de urina, se necessário. - Evitar o uso de talco, laxantes, antiácidos, contraste oral ( utilizado em exames radiológicos) e supositórios nos 3 dias que antecedem ao exame e no dia da coleta. - Defecar em vasilhame limpo e seco. COMENTÁRIOS Os açucares não absorvidos na porção alta do intestino delgado são detectados como corpos redutores nas fezes. Trata-se de um teste de triagem cuja positividade denota a deficiência de dissacaridases (sacarose, lactose, maltose), diferenciando diarréia secretora de osmótica (secundária a intolerância aos carboidratos). Fermentação bacteriana pode levar a falsopositivos. Exame realizado no laboratório de apoio. T3 REVERSO PALAVRAS CHAVES RT3 TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso ou que usou recentemente, inclusive fórmulas para emagrecer. - Se mulher, informar se está grávida ou se usa anticoncepcional. COMENTÁRIOS 3, 3', 5' - Triiodotironina (T3 reverso, rT3) é, juntamente com o 3, 5, 3' Triiodotironina (T3), um metabólito deiodinado da tiroxina (o maior produto secretório da glândula tireóide). Ao contrário do T3, entretanto, o rT3 é metabolicamente inerte. Encontra-se elevado na síndrome do eutireoidiano doente, no recém-nato, na síndrome do T3 baixo e no hipertireoidismo. Redução nos seus níveis é observada no Hipotireoidismo. Fonte do Valor de Referência – bula fabricante - T3 Reverso. Biocode-hycel. Liège/Bélgica-2008. Exame realizado no laboratório de apoio. T3 TOTAL PALAVRAS CHAVES T3 Triiodotironina Tironina T3T T3 total TEMPO DE JEJUM - Jejum mínimo de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive fórmulas para emagrecer (Triostat, Thevier). - Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional. COMENTÁRIOS A triiiodotironina total e normalmente produzida primariamente pela deiodinação do T4 (80%) e é também secretada diretamente pela glândula tireóide. T3 no sangue é predominantemente ligado a proteínas plasmáticas. Apresenta-se elevado na doença de Graves, T3 toxicose, nos casos de hipertireoidismo TSH dependente, aumento de TBG, gravidez. Valores baixos podem ser encontrados nos quadros de doença não tireoidiana, hipotireoidismo e reduções da TBG. T3 LIVRE PALAVRAS CHAVES FT3 Triiodotironina livre T3 Free Tironina livre TEMPO DE JEJUM - Jejum mínimo de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive formulas para emagrecer (Triostat, Thevier). - Se mulher, informar se esta gravida ou se usa anticoncepcional. COMENTÁRIOS A maior parte do T3 circulante e ligada as proteinas; somente 0,3% existe na forma livre, nao ligada. A medida do T3 e utilizada para diagnostico e monitoramento do tratamento do hipertireoidismo. Quando um aumento na TBG e suspeitado como a causa de um nivel serico total elevado de T3, o ensaio de T3 livre pode diferenciar esta condicao doverdadeiro hipertireoidismo. Encontra-se aumentado na Doenca de Graves, na tireotoxicose por T3, na resistencia periferica ao hormônio tireoidiano, adenoma produtor de T3. Diminuido na Sindrome do Eutireoidiano doente e hipotireoidismo (1/3 dos casos). Exame realizado no laboratório de apoio. T4 LIVRE PALAVRAS CHAVES Tetraiodotironina; T4 Free; FT4; Tiroxina livre; TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive formulas para emagrecer (Triostat, Thevier). - Se mulher, informar se esta gravida ou se usa anticoncepcional. COMENTÁRIOS Hormonios tireoidianos sao transportados no sangue ligado a varias proteinas de ligacao. Estas incluem a TBG, globulina, pre-albumina e albumina. Somente 0,03% da tiroxina encontra-se nao ligada as proteinas. Hipertireoidismo e hipotireodismo resultam de concentracoes anormais de T4 livre. Encontra-se aumentado no hipertireoidismo e na Sindrome de Resistencia ao Hormonio Tireoidiano. Sua concentracao encontra-se diminuida no hipotireoidismo. Os resultados podem estar inadequados na presenca de autoanticorpos antitiroxina, fator reumatoide ou tratamento com heparina. Pode estar aumentado na hipertiroxinemia disalbuminemica familiar. Discrepancias nos niveis de T4 entre os diversos métodos sao observadas e sao ainda mais acentuadas na presenca de alterações extremas das proteinas de ligacao, doencas nao tireoidianos, anticonvlsivantes e algumas outras drogas. Exame realizado no laboratório de apoio. T4 NEONATAL PALAVRAS CHAVES Tiroxina neo natal Teste do pezinho T4 neonatal TEMPO DE JEJUM - Máximo intervalo entre uma mamada e outra. INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente do 3º ao 30º dia após o nascimento e no máximo até o 90º dia. - Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, o tempo ideal para a coleta deste exame não está bem estabelecido e deve-se colher conforme a orientação médica. COMENTÁRIOS Utilizado para triagem do hipotireoidismo congênito (HC) no Teste do Pezinho. A produção inadequada do hormônio da tireóide no HC tem várias causas: agenesia ou ectopia da tireóide, disturbios da hormonogenese, cretinismo endêmico e hipopituitarismo. Incidência no Brasil: 1:2980 a 1:8278 nascidosvivos. O T4 neonatal deve ser sempre analisado em conjunto com o TSH neonatal. Valores baixos de T4 neonatal podem ocorrer em neonatos com baixa TBG, o que é frequente no sexo masculino (1 em 5.000 a 10.000 nascimentos), prematuridade, baixo peso e infecções intercorrentes. Neonatos com hipotireoidismo podem apresentar T4 neonatal normal devido ao aumento da TBG. A confirmação do HC deve ser realizada com as determinações do T4 livre e do TSH ultra sensível séricos. Exame realizado no laboratório de apoio. T4 TOTAL PALAVRAS CHAVES Tiroxina Tetraiodotironina TEMPO DE JEJUM - Jejum mínimo de 4 horas. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive fórmulas para emagrecer (Triostat, Thevier). - Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional. COMENTÁRIOS Tiroxina (T4, tetraiodotironina) é o principal produto secretado pela glândula tireóide. No sangue T4 é ligado a uma de três classes de proteínas: TBG, transtiretina (ou pré-albumina) e albumina. Somente uma pequena fração do T4T esta na forma livre (0,03%). A concentração total de T4 geralmente reflete a atividade secretória da glândula tireóide. Encontra-se elevado nos casos de hipertireoidismo, disalbuminemia familiar, aumento da TBG, aumento da transtiretina (TBPA). Sua concentração esta diminuída no hipotireoidismo, no quadro de doenças sistêmicas graves não tireoidianas e na redução da TBG. Autoanticorpos anti-T4 podem interferir com o ensaio. Exame realizado no laboratório de apoio. TACROLIMUS PALAVRAS CHAVES Prograf FK 506 FK506 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar dosagem do medicamento; - Informar data e hora da última dose. COMENTÁRIOS O Tacrolimus (Prograf) formalmente chamado de FK506, é um antibiótico macrolídeo com propriedades imunossupressoras. É utilizado para suprimir a rejeição de transplante de orgãos autólogos. Tacrolimus pode causar neurotoxicidade e nefrotoxicidade, particularmente quando mantido em dose elevada. A concentração de Tacrolimus no sangue é útil para ajuste de dose e obtenção de imunossupressão ótima com mínima toxicidade. Exame realizado no laboratório de apoio. TEMPO DE COAGULACAO PALAVRAS CHAVES TC TEMPO DE LEE-WHITE TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso. COMENTÁRIOS Permite avaliacao da via intrinseca da coagulacao, entretanto, apresenta pouca sensibilidade. Esta aumentado nas deficiencias severas de qualquer um dos fatores da coagulacao (exceto dos fatores XIII e VII), nos casos de deficiencia de fibrinogenio, no uso de heparina em doses elevadas e na presenca de anticoagulantes naturais. TEMPO ATIVIDADE PROTROMBINA PALAVRAS CHAVES RNI TAP TPQ - TPA Tempo de Quick TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. COMENTÁRIOS Permite avaliação do tempo de coagulação do plasma após adição de extrato de cérebro com atividade tromboplastica padronizada. O RNI (relação normatizada internacional) é baseado na relação do valor do tempo de protrombina (TP) do paciente e a media dos valores normais de plasmas normais frescos, e representa a relação do TP se o teste tivesse sido realizado com a tromboplastina IRP (international reference preparation). Esta padronização evita variações interlaboratoriais. O Tempo de protrombina mede a via extrínseca da coagulação, prolongando-se nas deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II, V, VII e X. Como os quatro fatores são sintetizados no fígado e três dos quais são vitamina K dependentes (II, VII, X), o TP é utilizado mais comumente no monitoramento da terapia anticoagulante oral (warfarin), doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, coagulação intravascular disseminada e deficiências dos fatores VII, V, X ou protrombina. Quando o Ptta esta prolongado juntamente com o TP ha defeito comum da coagulação (fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina. TEMPO DE SANGRIA PALAVRAS CHAVES TS Tempo de Sangramento Tempo de Duke TEMPO DE JEJUM - Jejum nao obrigatorio QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso. COMENTÁRIOS Eh o tempo necessario para a hemostasia de um ferimento pequeno, adronizado, feito no lobo da orelha ou na ponta do dedo (polpa digital). Eh um metodo utilizado para avaliar as alteracoes vasculares e principalmente as alteracoes quantitativas e qualitativas das plaquetas. Tempo de Sangria prolongado ocorre em situacoes de alteraces vasculares, plaquetopenias primarias ou secundarias com numero de plaquetas inferior a 50.000/mm3, defeitos qualitativos hereditarios e adquiridos das plaquetas e pelo uso de inibidores da funcao plaquetaria. TEOFILINA PALAVRAS CHAVES Franol Marax Teolong Talofilina TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas (alimentar) ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, dia e hora da ultima dose. INTERFERENTES - Fumo - Medicamentos: Eritromicina, Fenobarbital, Cimetidina COMENTÁRIOS A Teofilina é um broncodilatador de utilidade controversa na doença broncopulmonar obstrutiva crônica e asma. É uma metilxantina com estrutura similar à cafeína, sendo a Aminofilina a preparação mais utilizada. A meia vida da Teofilina é variável : 6 a 10 horas em adultos normais, 2 a 9 horas em crianças e 18 a 24 horas na insuficiência cardíaca e 29 horas na cirrose hepática. As dosagens de Teofilina podem ser feitas dois dias após início ou alteração da terapia. Cimetidina, Alopurinol, eritromicina, Proparanolol, vacina anti-gripal , Ciprofloxacin, Amiodarona, anticoncepcionais orais e Clindamicina podem elevar os níveis de Teofilina. A concentração deTeofilina pode ser diminuída por tabagismo, Fenobarbital, Rifampicina, Carbamazepina e Fenitoína. Exame realizado no laboratório de apoio. TESTE DO PEZINHO BASICO, AMPLIADO, MASTER E PLUS PALAVRAS CHAVES Fenilalanina (PKU) quantitativo TSH neonatal Hemoglobinopatias Aminoacidos, cromatografia qualitativa T4 neontal 17 OH Progesterona neonatal Tripsina neonatal Biotinidase neonatal Galactose total (triagem neonatal), Toxoplasmose IgM neonatal TEMPO DE JEJUM - Intervalo máximo entre uma mamada e outra. INSTRUÇÕES - Este perfil equivale aos exames: Fenilalanina (PKU) quantitativo, TSH neonatal, Hemoglobinopatias, Aminoácidos cromatrografia qualitativa. - Colher preferencialmente entre 3º e o 30º dia de vida e, no máximo, até o 90º dia. - Coletar antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, recomenda-se aguardar, no mínimo,120 dias para a coleta da triagem neonatal para hemoglobinopatias e galactosemia (particularmente G1FUT). Sugere-se aguardar, no mínimo , 10 dias para biotinidase, tripsina, TSH e fenilalanina. Para os demais analítos, o tempo ideal para a coleta não está bem estabelecido e deve-se colher conforme a orientação médica. Exame realizado no laboratório de apoio. TESTOSTERONA BIODISPONIVEL TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes). - Para mulher (informar uso de anticoncepcional). - Informar dia e hora da última medicação. COMENTÁRIOS Uma vez secretada, a testosterona e quase que inteiramente ligada as proteínas transportadoras. Assim, em homens e mulheres, a testosterona está presente na circulação periférica em três formas: Livre, não ligada (correspondente a forma molecular livre). Fracamente ligada a albumina e a globulina ligadora do cortisol. Fortemente ligada as globulinas ligadoras dos hormônios sexuais (SHBG). A testosterona livre é biologicamente ativa, e a testosterona fracamente ligada a albumina pode ser imediatamente ativada através de sua rápida dissociação da albumina. Entretanto, o pool da testosterona livre e a fracamente ligada é coletivamente chamada de testosterona "biologicamente disponível" ou " não ligada a SHBG". Exame realizado no laboratório de apoio. TESTOSTERONA LIVRE CALCULADA PALAVRAS CHAVES Testo Livre TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes). - Para mulher (informar uso de anticoncepcional). - Informar dia e hora da última medicação. COMENTÁRIO - O nível de testosterona livre, em princípio, é um melhor marcador dos níveis androgênicos do que a testosterona total, uma vez que seu cálculo leva em consideração os níveis de SHBG (proteína transportadora de hormônios sexuais). Exame realizado no laboratório de apoio. TESTOSTERONA PALAVRAS CHAVES Testo Testosterona total TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso (inclusive pomadas e cremes). Informar dia e hora da última medicação. - Para mulher (informar uso de anticoncepcional). COMENTÁRIOS Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de Leydig. Testosterona é tanto um hormônio quanto um pró-hormônio que pode ser convertido em um outro potente androgênio (dihidrotestosterona) e um hormônio estrogênio (estradiol). A conversão em DHT ocorre em tecidos contendo a 5 alfa-redutase, enquanto a conversão em estradiol ocorre em tecidos contendo a aromatase. A secreção da testosterona e primariamente dependente da estimulação das células Leydig pelo LH que, por sua vez, depende da estimulação da hipofise pelo hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina (GnRH). A testosterona faz parte do mecanismo clássico de feedback do LH sérico. Testosterona tem uma variação diurna com picos séricos máximos entre 04:00-08:00 e mínimos entre 16:00-20:00. A testosterona circula no plasma ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%). Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma esta livre. Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência androgênica, testotoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, tumores ovarianos, tumores adrenais. Sua concentração pode estar reduzida no atraso puberal (masculino), deficiência de gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas. Exame realizado no laboratório de apoio. TETANO IgG, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Clostridium Tetani IgG TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS - Este teste consegue avaliar a resposta imunológica à vacinação com o toxóide tetânico. Existem controvérsias se o ser humano pode desenvolver anticorpos antitoxina tetânica na ausência de imunização prévia ou na doença. Na prática diária, contudo, a ausência desses anticorpos indica suscetibilidade e necessidade de vacinação. Exame realizado no laboratório de apoio. TIPAGEM DE LINFOCITOS CD2 E CD19 + CD3, CD4 E CD8 PALAVRAS CHAVES Tipagem + Subtipagem de linfócitos Linfócitos T + B CD2, CD19, CD4, CD3 e CD8. COMENTÁRIOS Teste útil na avaliação das imunodeficiências, nas quais, ocorrem alterações de linfócitos T supressores e T auxiliadores, como, por exemplo, na AIDS. O vírus HIV é especificamente citotóxico para as células CD4, provocando uma redução progressiva de seu numero e conseqüentemente redução do índice CD4/CD8. A determinação do numero absoluto e percentual de linfócitos CD4, é importante parâmetro para avaliar o estado imunológico do paciente aidético, e auxilia na decisão da introdução de terapêuticas especificas. Teste útil na avaliação das imunodeficiências congênitas de linfócitos B (gamaglobulinemias congênitas) ou combinadas (deficiência de imunidade humoral e celular). Aplicação também na análise, diagnostico e classificação de leucemias e linfomas. Exame realizado no laboratório de apoio. TIREOGLOBULINA PALAVRAS CHAVES Tireoglobulina sérica TG TGB TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, - Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional. - Informar se já realizou cirurgia de tireóide e há quanto tempo. - Informar se já realizou esse exame anteriormente, e quando. COMENTÁRIOS A Tireoglobulina é uma glicoproteína produzida pelas células tiroidianas, sendo o maior componente do colóide infrafolicular da glândula tireóide. Seus níveis séricos variam com o estado funcional da tireóide, estando elevados nos processos inflamatórios tireoidianos (tireoidites), carcinomas da tireóide (papilífero, folicular e misto), hipertireoidismo ou após palpação vigorosa da glândula. Ha também um aumento dos níveis séricos com o estímulo do TRH ou TSH. A administração de hormônio tireoidiano diminui os níveis de tireoglobulina circulantes. Sua avaliação é útil após cirurgia de câncer da tireóide, como marcador da recorrência ou persistência do mesmo após a tireidectomia total. A presença de anticorpos anti-tireoglobulina no soro pode afetar as determinações da tireoglobulina, causando, no nosso ensaio, a redução dos níveis verdadeiros. Na presença de anticorpos, a ausência de níveis de tireoglobulina mensuráveis não exclui a possibilidade de ter ocorrido uma recidiva. Exame realizado no laboratório de apoio. TIROXINA, ANTICORPOS ANTI - ANTI T4 PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti tiroxina - Anti T4 T4 anticorpos totais TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS - A globulina ligadora da tiroxina (TBG) é a principal proteína sérica carregadora de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). O aumento da TBG circulante promove a elevação de T4 e T3 totais, com diminuição da retenção de T3, ocorrendo o inverso diante de redução da TBG. As situações relacionadas com hiperestrogenismo, como a gravidez e o uso de anticoncepcionais, são as causas mais comuns do aumento da TBG, havendo também razões Hereditárias. Já sua diminuição ocorre na síndrome nefrótica, no uso de andrógenos e corticóides e também por causas hereditárias. Neste último caso, a indicação da dosagem de TBG é comum para a avaliação de bebês com níveis baixos de T4 total, encontrados em programas de rastreamento neonatal de hipotiroidismo, com o objetivo de fazer o diagnóstico diferencial entre deficiência congênita de TBG (ligada ao X, com incidência de 1:10.000) e hipotiroidismo congênito (1:4.000). Convém lembrar que o uso de hormônios tiroidianos, andrógenos e corticóides interfere no resultado deste exame. Exame realizado no laboratório de apoio. TOXOCARA, ANTICORPOS IgG PALAVRAS CHAVES Toxocara canis Toxocariase Larva migrans visceral TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O Toxocara canis é um nematódeo, com ciclo semelhante ao Ascaris lumbricóides. Apresenta incidência de 3,6% no Brasil, e sua infecção pode ser assintomática ou manifestar-se com forma visceral (lavra migrans visceral) ou forma ocular. A forma visceral acomete principalmente crianças com febre, hepatomegaia, eosfinofilia, hipergamaglobulinemia. Na forma ocular há diminuição da acuidade visual, dor ocular e estrabismo, com exame fundoscópico podendo evidenciar uveíte, endoftalmite e catarata, sendo diagnostico diferencial de retinoblastoma. Muitos pacientes com formas oculares podem apresentar títulos baixos ou ausentes na sorologia. A sorologia apresenta sensibilidade de 78% para formas viscerais e 73% para forma ocular. Deve-se ressaltar que presença de anticorpos detectáveis não significa necessariamente infecção ativa. Reações falso-positivas podem ocorrer em indivíduos com ascaridíase, esquistossomose e filariose. Exame realizado no laboratório de apoio. TOXOCARA, ANTICORPOS IgM PALAVRAS CHAVES Toxocara canis Toxocariase Larva Migrans Visceral COMENTÁRIO Uso: diagnóstico da toxocaríase . A toxocariose (larva migrans visceral) é uma infecção que resulta da invasão de órgãos por larvas de nematelmintos, como o Toxocara canis e o Toxocara cati(menos comum).Os ovos dos parasitas se desenvolvem no solo contaminado por fezes de cães e gatos infectados. Caixas de areia de crianças, onde os gatos muitas vezes defecam, trazem um risco. Os ovos podem ser transferidos diretamente para a boca, se uma criança brincar com a areia contaminada ou comê-la.Depois de deglutidos, os ovos se abrem no intestino. As larvas penetram na parede intestinal e se propagam pelo sangue. Quase qualquer tecido do corpo pode ser envolvido , particularmente o cérebro, o olho, o fígado, o pulmão e o coração. As larvas podem permanecer vivas por muitos meses, causando lesão por migração aos tecidos e inflamação em torno delas.A toxocariose geralmente produz infecção relativamente leve em crianças com 2 a 4 anos, mas também podem ser afetados crianças com mais idade e adultos. Os sintomas podem começar após várias semanas de infecção ou podem demorar vários meses, dependendo da intensidade e do número de exposições e da sensibilidade da pessoa às larvas. Febre, tosse ou sibilos e hepatomegalia podem desenvolverse primeiro. Algumas pessoas têm erupção cutânea, esplenomegalia e pneumonia recorrente. Crianças de mais idade tendem a não apresentar sintomas ou estes são leves, mas podem desenvolver lesão ocular que comprometa a visão e que pode ser confundida com tumor maligno do olho.Podemos suspeitar de toxocariose numa pessoa que tenha altos níveis de eosinófilos, hepatomegalia, inflamação dos pulmões, febre e altos níveis de anticorpos no sangue. ( fonte : gastronews ) Exame realizado no laboratório de apoio. TOXOPLASMOSE IgG, ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Eletroquimioluminescencia para Toxoplasmose Eclia para Toxoplasmose TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será necessária nestas situações. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença. Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa. Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita. Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior sensibilidade que IgM na infecção congênita. Teste de Hemaglutinação: útil para indicar prevalência, mas não para o diagnóstico de infecção neonatal ou quadro recente em gestante, devido à possibilidade de falsos-positivos. Detecta anticorpos mais tardiamente que a imunofluorescência e que os testes imunoenzimáticos. Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os doze primeiro meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada. Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado, preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme orientação norte- americana do FDA, resultados positivos requerem confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de nova amostra após 3 semanas. Imunoensaio enzimático IgG: esse método apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 96%. Independente do nível de anticorpos, não pode predizer se a infecção é recente ou tardia. Alto índice de positividade na população brasileira. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado, de grande reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide. Devido à sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de anticorpos por longos períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM positivo em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste não exclui o diagnostico de toxoplasmose. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de forma isolada, infecção recente. Apresenta sensibilidade de 98,1% e especificidade próxima a 100%. Teste de Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos IgG liga-se fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se elevada avidez. É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses. Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses. Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo. TOXOPLASMOSE IgM, ANTICORPOS PALAVRAS CHAVES Eletroquimioluminescencia para Toxoplasmose Eclia para Toxoplasmose TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será necessária nestas situações. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença. Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa. Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita. Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior sensibilidade que IgM na infecção congênita. Teste de Hemaglutinação: útil para indicar prevalência, mas não para o diagnóstico de infecção neonatal ou quadro recente em gestante, devido à possibilidade de falsos-positivos. Detecta anticorpos mais tardiamente que a imunofluorescência e que os testes imunoenzimáticos. Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os doze primeiro meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada. Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado, preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme orientação norte- americana do FDA, resultados positivos requerem confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de nova amostra após 3 semanas. Imunoensaio enzimático IgG: esse método apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 96%. Independente do nível de anticorpos, não pode predizer se a infecção é recente ou tardia. Alto índice de positividade na população brasileira. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado, de grande reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide. Devido à sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de anticorpos por longos períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM positivo em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste não exclui o diagnostico de toxoplasmose. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de forma isolada, infecção recente. Apresenta sensibilidade de 98,1% e especificidade próxima a 100%. Teste de Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos IgG liga-se fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se elevada avidez. É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses. Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses. Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo. TOXOPLASMOSE IgA PALAVRAS CHAVES Toxoplasmose gondii IgA, anti TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença. Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa. Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita. Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior sensibilidade que IgM na infecção congênita. Teste de Hemaglutinação: útil para indicar prevalência, mas não para o diagnóstico de infecção neonatal ou quadro recente em gestante, devido à possibilidade de falsos-positivos. Detecta anticorpos mais tardiamente que a imunofluorescência e que os testes imunoenzimáticos. Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os doze primeiro meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada. Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado, preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme orientação norte- americana do FDA, resultados positivos requerem confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de nova amostra após 3 semanas. Imunoensaio enzimático IgG: esse método apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 96%. Independente do nível de anticorpos, não pode predizer se a infecção é recente ou tardia. Alto índice de positividade na população brasileira. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado, de grande reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide. Devido à sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de anticorpos por longos períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM positivo em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste não exclui o diagnostico de toxoplasmose. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de forma isolada, infecção recente. Apresenta sensibilidade de 98,1% e especificidade próxima a 100%. Teste de Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos IgG liga-se fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se elevada avidez. É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses. Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses. Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo. Exame realizado no laboratório de apoio. TOXOPLASMOSE IgM NEONATAL PALAVRAS CHAVES Teste do pezinho Toxoplasmose Gondii TEMPO DE JEJUM - Intervalo máximo entre as mamadas COMENTÁRIOS Triagem neonatal de infecção congênita pelo Toxoplasma gondii no teste do pezinho. A transmissão transplacentária ocorre na infecção materna recente. Em mães com infecção aguda não tratada, infecção congênita ocorre na seguinte probabilidade: 1º trimestre , de 10 a 25%; 2º trimestre , de 30 a 54%; 3º trimestre , de 60 a 65%. A infecção transplacentária no início da gestação é mais grave. Apresenta incidência de 1:3.000 nascidos. Caso a triagem da toxoplasmose seja positiva, deve ser complementada pelos métodos sorológicos tradicionais, IgA e IgM no soro. Exame realizado no laboratório de apoio. TRAB- ANTICORPO ANTI- RECEPTOR TSH PALAVRAS CHAVES TSI; TBII; TSAB; LATS; TRAB; AIT Anticorpo inibidor do TSH TSH, Anticorpo anti receptor Anti-receptor de TSH Anticorpo estimulador da tireóide TEMPO DE JEJUM - Jejum mínimo de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso ou usados recentemente, inclusive fórmulas para emagrecer (Triostat, Thevier). - Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional COMENTÁRIOS O TRAB é um anticorpo anti-receptor de TSH e a sua presença em concentrações significativas no soro indica doença autoimune em atividade (doença de Graves). É útil no diagnóstico de hipertireoidismo e na avaliação de recidiva da doença de Graves, uma vez que seus níveis diminuem com o uso de drogas antitireoidianas. Assim, ausência de TRAB após tratamento para hipertireoidismo, diminui a tendência de recidiva da doença. Estes anticorpos podem estar presentes também, em alguns casos de tireoidite de Hashimoto, tireoidite subaguda, tireoidite silenciosa, e em récem-nascidos de mães portadoras de doenças de Graves, devido a transferência fetoplacentária destes anticorpos. Exame realizado no laboratório de apoio. TRANSFERRINA PALAVRAS CHAVES Siderofilina TRF TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS É a principal proteína de transporte do ferro, sendo sintetizada no fígado e migrando para região beta na eletroforese. Útil para diagnóstico e manejo de anemias. Essa aumenta nos casos de deficiência e diminui nos casos de inflamações crônicas, neoplasias e hemocromatose. Atualmente, imunoensaios podem determinar diretamente a transferrina, havendo boa correlação entre os níveis de transferrina e a capacidade total de combinação do ferro. A transferrina apresenta um polimorfismo genético importante. Sua síntese é inversamente proporcional à quantidade de ferro sérico. Valores elevados são encontrados nas anemias ferroprivas, hemorragias agudas, no uso de estrógeno e gravidez (elevação de 30 a 50%). Deve-se lembrar que a transferrina é uma beta- 1-globulina, sendo um marcador negativo de fase aguda, reduzindo em processos inflamatórios e infecciosos agudos. Hipoproteinemia também pode causar níveis baixos de transferrina. Exame realizado no laboratório de apoio. TRANSGLUTAMINASE TECIDUAL IGG, ANTICORPOS ANTI PALAVRAS CHAVES Anticorpos anti transglutaminase tecidual IgG Doença celíaca TTG Anti glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS A prevalência de deficiência seletiva de IgA em pacientes com doença celíaca (DC) é cerca de 10 a 20 vezes maior do que na população geral, motivo pelo qual recomenda-se a dosagem de IgA em todo paciente com suspeita de DC. Na vigência de deficiência de IgA a pesquisa de anticorpos antitransglutaminase tecidual da classe IgA (anti-TTG IgA) frequentemente é negativa. Nesta situação, deve-se solicitar a pesquisa de anticorpos anti-TTG da classe IgG (anti-TTG IgG), o qual apresenta sensibilidade entre 90% a 95% e especificidade entre 94% e 100%. A pesquisa de anti-TTG IgG não deve ser realizada em pacientes com níveis séricos normais de IgA, visto que nestes pacientes o desempenho diagnóstico do teste é ruim, com sensibilidade de 78% e especificidade de 89%. Exame realizado no laboratório de apoio. TTG, ANTICORPOS ANTI-TRANSGLUTAMINASE TECIDUAL-IgA PALAVRAS CHAVES Doença Celíaca tTG, Anticorpos anti-transglutaminase tecidual humana IgA. tTG, Anticorpos anti-transglutaminase tissular humana IgA. anti glúten TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. A transglutaminase tecidual é o autoantígeno detectado pelos anticorpos anti-endomísio. Anticorpos anti-TTG apresentam sensibilidade (95% a 98%) superior aos anticorpos anti-endomísio, mas especificidade menor. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. Exame realizado no laboratório de apoio. TREPONEMA PALLIDUM (HA) PALAVRAS CHAVES Sífilis Treponema TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Na sífilis primária os testes VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%. O VDRL é um teste não treponêmico, e que utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sífilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falso-negativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral até 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de tratamento, pode indicar necessidade de novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidencias de neurosífilis ativa. Os testes de imunofluorescencia (FTA-ABS) são testes treponêmicos que apresentam especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças autoimunes, gravidez, hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose e infecções por outros treponemas. Devem ser utilizados para confirmação dos resultados de VDRL. Após tratamento o IgG FTA-ABS pode negativar ou permanecer positivo. O imunoensaio enzimático em um teste treponêmico que tem estreita correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como vantagem maior reprodutibilidade. Exame realizado no laboratório de apoio. TRIAGEM AMPLIADA PARA ERROS INATOS DO METABOLISMO PALAVRAS CHAVES Erros inatos do metabolismo - Triagem Ampliada Triagem Ampliada = Triagem mínima + Triagem Orientada Quitotriosidade Hexosaminidase Triagem Tay-sacks Triagem Gaucher Triagem Doença de Deposito Mucopolissacarideos TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar quadro clínico e medicamento em uso. COMENTÁRIOS O teste de triagem para Erros inatos do metabolismo visa à detecção de doenças de fundo genético e metabólico. Cada teste é utilizado Especificamente para a determinação de uma desordem. O teste para Açúcares Redutores auxilia no diagnóstico, por exemplo, de, galactosemia e frutosemia, os açúcares redutores mais encontrados na urina são: galactose, frutose, pentose e lactose. Dentre esses, a galactose é de maior significado clinico.Teste de triagem urinária para mucopolissacarídeos são solicitados, como parte de uma bateria de rotina de testes realizados em todos os recémnascidos ou em crianças que apresentam sintomas de retardo mental ou deficiência no crescimento. O teste para porfobilinogênio auxilia no diagnóstico de doenças como porfiria Aguda Intermitente e também na porfiria variegata, onde o metabólito encontra-se aumentado. A Detecção e identificação desse produto ou de urobilinogêniona urina podem, então, ajudar a determinar a causa de um transtorno específico. Defeitos genéticos no metabolismo ou no transporte dos aminoácidos podem resultar em doenças chamadas (aminoacidopatias). Quando não tratadas, manifestam-se principalmente por encefalopatia progressiva, retardo mental, convulsões e distúrbios do comportamento. O teste para alcaptonúria visa à determinação do aumento de ácido homogentísico, uma falha na via metabólica da fenilalanina, ocasionando acúmulo do metabólito em sangue, tecidos e na urina. * PESQUISA PARA FENILCETONURIA * PESQUISA PARA TIROSINA E METABOLITOS * PESQUISA PARA CISTINURIA/HOMOCISTINURIA * PESQUISA PARA CETOACIDOS * PESQUISA PARA AMINOACIDURIAS * CROMATOGRAFIA DE AMINOACIDOS EM URINA-QUALITATIVA * CROMATOGRAFIA DE AMINOACIDOS EM PLASMA-QUALITATIVA * TRIAGEM PARA CARBOIDRATOS - PESQUISA PARA ACUCARES REDUTORES * CROMATOGRAFIA DE GLICÍDIOS * METABÓLITOS DE GLICOSAMINOGLICANOS * CROMATOGRAFIA DE OLIGOSSACARÍDIOS * CROMATOGRAFIA DE SIALILOLIGOSSACARÍDIOS * HEXOSAMINIDASE * BETA-GLICURONIDASE * QUITOTRIOSIDASE * PERFIL TANDEM QUANTITATIVO. Exame realizado no laboratório de apoio. TRIGLICERIDES PALAVRAS CHAVES Trigliceridemia TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência. - Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas. INSTRUÇÕES - É recomendável a abstinência de álcool 72 horas antes da coleta, pois o álcool, qualquer tipo ou quantidade, pode interferir no exame. A abstinência alcoólica não é obrigatória. O cliente pode optar pela realização do exame apesar do consumo de álcool, ou procurar orientação do seu médico. COMENTÁRIOS Os triglicérides são produzidos no fígado utilizando glicerol e outros ácidos graxos. São transportados no sangue por VLDL e LDL. Os triglicérides em conjunto com colesterol são úteis na avaliação do risco cárdiaco. Níveis elevados são encontrados na síndrome nefrótica, na ingestão elevada de álccol, induzido por drogas (estrogênios, contraceptivos orais, prednisona, etc) no hipotireoidismo, diabetes e gravidez. Os níveis baixos estão relacionados a ma absorção, má nutrição e hipertireoidismo. TRIPSINA NEONATAL PALAVRAS CHAVES IRT Teste do pezinho Fibrose Cistica, pesquisa Tripsina Imuno Reativa neo natal Tripsina Imunoreativo Mucoviscidose TEMPO DE JEJUM - Intervalo máximo entre as mamadas. INSTRUÇÕES - Colher preferentemente do 3º ao 30º dia após o nascimento e, no máximo, até o 90º dia. - Colher antes do 3º dia de vida apenas caso exista solicitação médica. - Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, sugere-se aguardar no mínimo 10 dias para a coleta do exame ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A Fibrose Cística ou mucoviscidose é uma herança autossômica recessiva decorrente de mutações genéticas, localizadas no cromossomo 7, que determinam deficiência da proteína responsável pelo transporte de cloro pelas células epiteliais, acarretando distúrbio da secreção exócrina (muco espesso). Incidência 1:2000 a 1:9000 nascidos-vivos. A mutação mais comum em crianças brancas é a F508, havendo mais de 150 mutações descritas. Acúmulo de tripsina decorre da obstrução dos ductos pancreáticos. A confirmação da doença requer níveis aumentados de cloreto de sódio no suor (iontoforese) e PCR para fibrose cística. O diagnóstico precoce permite intervenções terapêuticas precoces e o aconselhamento genético aos pais. Exame realizado no laboratório de apoio. TROMBOFILIAS, ESTUDO GENETICO DAS PALAVRAS CHAVES Fator V de Leiden Gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase Gene mutante da Protrombina Trombofilias Hiperhomocisteinemia COMENTÁRIOS O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao aumento dos níveis de homocisteína. Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos e adquiridos. O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80% maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais. A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um risco de trombose arterial. A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular. Estudos de meta-análise reforçam a importância da hiperhomocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo portador a medidas de prevenção. Exame realizado no laboratório de apoio. TROPONINA T PALAVRAS CHAVES cTnT Marcador Cardiaco TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A troponina T é um marcador de lesão da musculatura cardíaca, sendo útil no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. Sua presença denota necrose do tecido miocárdio. É detectável em 2 a 3 horas após a lesão miocárdica, permanecendo elevado por até 14 dias. Após 8 horas, a sensibilidade é próxima de 100%. Pode estar aumentada em pacientes com lesão músculo-esquelética, distrofia miotônica e insuficiência renal crônica. TSH ULTRA SENSÍVEL PALAVRAS CHAVES Hormônio tireoestimulante ,Tirotropina Hormônio tireotrófico Hormônio estimulador da tireóide Hormônio tireóide estimulante TSH 3ª (terceira) geração Tireotrofina Tireotropina TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso. - Se mulher, informar se esta grávida ou se usa anticoncepcional. COMENTÁRIOS O hormônio Tireoestimulante (TSH) é uma glicoproteína secretado pela adenohipófise, tendo com o principal efeito o de estimular a tireoíde a liberar T3 e T4. A secreção e os níveis séricos de TSH são controlados pelos níveis de T3 e T4 e pelo TRH hipotálamico. A dosagem de TSH é importante no diagnóstico do hipotireoidismo primário, sendo o primeiro hormônio a se alterar nessa condição. Esta aumentado principalmente no Hipotiroidismo primário, Tireoidite de Hashimoto, Tireoidite sub-aguda e na secreção inapropriada de TSH (tumores hipofisários produtores de TSH). Está diminuído principalmente no Hipertireoidismo primário, Hipotireoidismo secundário, terciário e nas Síndromes de Hipertireoidismo sub-clínico. UREAPLASMA DOENCAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS, PCR PALAVRAS CHAVES DST-PCR C.trachomatis * N.gonorrhoeae * U.urealyticum M.genitalis * M. hominis Multiplex Ureaplasma Neisseria Micoplasma Clamidia Mycoplasma Trichomonas CONDIÇÕES - Urina 1º jato da manha, secreção uretral, secreção endocervical, secreção vaginal, secreção conjuntival, região perianal. INSTRUÇÕES - Urina 1º jato: colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, e coletar o 1º jato de urina em frasco estéril. - Coleta uretral: colher preferencialmente pela manhã sem urinar, ou com retenção urinária de 4 horas. - Coleta de secreção vaginal e endocervical: . A paciente não deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao exame; . Não fazer uso de desinfetantes ou medicações tópicas (caso estiver, aguardar 48 horas após o término); . Não manter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame; . Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético nas últimas 24 horas; . Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da menstruação). . Não realizamos coletas endocervicais em grávidas, virgens e crianças. - Secreção conjuntival: vir ao laboratório preferencialmente pela manhã, sem lavar os olhos e sem utilizar medicação tópica. - Região perianal: vir ao laboratório preferencialmente pela manhã sem defecar COMENTÁRIOS A PCR Multiplex é capaz de detectar, em uma única reação, a maioria das bactérias associadas às infecções do trato genital: C. trachomatis, M.genitalium, N.gonorrhoea e U.urealyticum. É de grande valia no diagnóstico diferencial das uretrites e cervicites. As DST estão entre as 5 principais causas de procura por serviços de saúde (OMS-1990) e quando não tratadas podem levar à doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez ectópica. É um método não invasivo por permitir utilizar-se amostras de urina de 1o jato, não sendo necessários a dolorosa coleta intra-uretral. É uma tecnica mais simples, rápida e sensível que os metodos convencionais. Quando positivo, é liberado o resultado com o nome do agente específico isolado. Exame realizado no laboratório de apoio. UREIA PALAVRAS CHAVES Azotemia Uremia Nitrogênio ureíco Blood urea nitrogen (BUN) TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático das proteínas, e excretada nos rins. Desta forma, a uréia e diretamente relacionada a função metabólica hepática e excretória renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal. UREIA POS-DIALISE PALAVRAS CHAVES uréia azotemia uremia nitrogênio uréico TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto de metabolismo hepático das proteínas, é excretada nos rins. Desta forma, a uréia é diretamente relacionada a função metabólica hepática e excretória renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal. UREIA 24 HORAS PALAVRAS CHAVES Nitrogênio uréico INSTRUÇÕES - Refrigerar a urina desde o início da coleta. - Não fazer esforço físico durante a coleta. - O cliente deve manter sua rotina diária. - Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica. - Mulheres: não realizar a coleta de urina no período menstrual. COMENTÁRIOS É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático das proteínas, e excretada nos rins. Desta forma, a uréia é diretamente relacionada a função metabólica hepática e excretória renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal. UROCULTURA COM ANTIBIOGRAMA PALAVRAS CHAVES Urocultura INSTRUÇÕES - Colher preferencialmente no laboratório a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções. Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o primeiro jato de urina e coletar o jato médio. - Para coletas realizadas em casa o prazo para entregar a urina ao laboratório é de 1 hora em temperatura ambiente ou refrigerada. - Mulheres: não fornecemos e nem indicamos o uso de tamponamento (absorvente interno) para coleta de urina no período menstrual. - Criança: Não utilizar pomadas no dia da coleta. Sempre que possível, colher no próprio laboratório. - Coleta com coletor de urina infantil: somente realizada nas dependências do laboratório. - Manter dieta hídrica habitual. - Não passamos cateter (sonda) no cliente. - Em caso de uso de antimicrobianos, deve-se aguardar 7 dias após o término do medicamento para realização do exame ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS Aplica-se no diagnóstico de infecções microbianas no trato urinário, identificação dos microorganismos e teste de sensibilidade aos antibióticos. UROPORFIRINAS – PESQUISA CONDIÇÕES - Urina recente. INSTRUÇÕES - Colher a 1ª urina da manhã ou urina com o mínimo de 4 horas de retenção urinária. - Fazer higiene local com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato e coletar o jato do meio. - Utilizar frasco protegido da luz (âmbar). COMENTÁRIOS A solubilidade é um fator determinante do comportamento das porfirinas. A uroporfirina é a porfirina mais solúvel em água, sendo encontrada na urina e em menores concentrações nas fezes e sangue. Encontra-se elevada nos pacientes com Porfiria Cutânea Tardia, Porfiria Eritropoiética Congênita, insuficiência renal crônica e neoplasias. Exame realizado no laboratório de apoio. VARICELA ZOSTER VIRUS, PCR PALAVRAS CHAVES Detecção do DNA do vírus Varicela zoster (VZV) Herpes zoster PCR para VZV (Qualitativo) Varicela zoster CONDIÇÕES - Líquor, líquido amniótico, sangue total (EDTA), biópsia, líquido ou raspado de vesículas. TEMPO DE JEJUM - Amostras de sangue: jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS O Virus Varicela Zoster (VVZ) é o agente etiológico da Varicela (catapora) e do Herpes Zoster. A presença de complicações são mais frequentes quando a infecção primária ocorre após 12 anos de idade. As mais comuns são a encefalite, pneumonia e infecção secundária das lesões. Pacientes imunocomprometidos podem apresentar evolução desfavorável com infecção disseminada, pneumonite, hepatite e encefalite. Raramente, a transmissão congênita do Varicela Zoster pode levar à infecção neonatal grave. As indicações da PCR são as seguintes: 1. Acometimento do sistema nervoso central. 2. Complicações oculares. 3. Lesões vesiculares atípicas. 4. Líquidos corporais ou tecidos de biópsia (líquido sinovial, lavado brônquico, etc). 5. Infecção congênita: análise do líquido amniótico, a partir da 15a semana. Exame realizado no laboratório de apoio. VARICELLA ZOSTER IgG, ANTI PALAVRAS CHAVES Varicela zoster Herpes-zoster Herpes Zoster Catapora HZV VZV TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O vírus da Varicella zoster é responsável por duas síndromes clinicas: a catapora e o Herpes Zoster. A catapora representa uma grande ameaça a neonatos e indivíduos imunocomprometidos. O herpes zoster é mais comum acima dos 50 anos, sendo frequente em pacientes com imunidade comprometida por neoplasias, uso de drogas imunossupressoras ou em crianças expostas ao vírus no período neonatal. A presença de IgM ou alto título de IgG correlaciona-se com infecção ou exposição recente, enquanto baixos títulos de IgG são observados em adultos sadios. Na catapora, a IgM é detectada sete dias após o rash, atingindo o pico em 14 dias. Quanto ao herpes zoster,a IgM aumenta em torno do 8º e 10º dia após a erupção, com pico geralmente no 18º e 19º dia. É importante ressaltar que as vacinações induzem a síntese de IgG, embora a grande proteção seja do tipo celular. Exame realizado no laboratório de apoio. VARICELLA ZOSTER IgM, ANTI PALAVRAS CHAVES Varicela zoster Herpes zoster Herpes Zoster Catapora HZV VZV TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O vírus da Varicella zoster é responsável por duas síndromes clínicas: a catapora e o Herpes Zoster. A catapora representa uma grande ameaça a neonatos e indivíduos imunocomprometidos. O herpes zoster é mais comum acima dos 50 anos, sendo frequente em pacientes com imunidade comprometida por neoplasias, uso de drogas imunossupressoras ou em crianças expostas ao vírus no período neonatal. A presença de IgM ou alto título de IgG correlaciona-se com infecção ou exposição recente, enquanto baixos títulos de IgG são observados em adultos sãos. Na catapora, a IgM é detectada sete dias após o rash, atingindo o pico em 14 dias. Quanto ao herpes zoster, a IgM aumenta em torno do 8º e 10º dia após a erupção, com pico geralmente no 18º e 19º dia. É importante ressaltar que as vacinações induzem a síntese de IgG, embora a grande proteção seja do tipo celular. Exame realizado no laboratório de apoio. V.D.R.L. QUANTITATIVO PALAVRAS CHAVES VDRL Sorologia para Sifilis RPR Wasserman Treponema Sorologia para Lues TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS Na sífilis primaria os teste VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%. VDRL: teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sifilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falsonegativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral ate 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária e secundaria, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de tratamento, pode indicar novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa. Testes treponêmicos: os testes de imunofluorescência (FTA-ABS) apresentam especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças autoimunes, gravidez, hanseníase, malaria, mononucleose, leptospirose e infecções por outros treponemas. O imunoensaio enzimático tem estreita correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como vantagem maior reprodutibilidade. VHS HEMOSSEDIMENTACAO PALAVRAS CHAVES VHS VES ESR Velocidade de Eritrossedimentação Velocidade de Hemossedimentação Eritrossedimentação TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um fenômeno não específico e sua medida é clinicamente útil em desordens associadas com produção aumentada de proteínas de fase aguda, embora não seja específico. Na Artrite Reumatóide e Tuberculose é um índice de progressão da doença. Na artrite temporal é útil ao diagnóstico quando mostra valores muito elevados. A VHS aumentada ocorre precocemente no Infarto Agudo do miocárdio e Linfomas. É também útil como teste de triagem em exames de rotina. Nem sempre uma VHS aumentada indica presença de doença, pois e é também influenciada pela idade, ciclo menstrual, endocrinopatias, doença ulcerose, cardiomiopatias, asma e uso de medicamentos. VIGABATRINA, DOSAGEM PALAVRAS CHAVES Sabril Anticonvulsivante TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas.ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da ultima dose. COMENTÁRIOS A Vigabatrina é um anticonvulsivante análogo estrutural do ácido gamaaminobutírico (GABA). Apresenta meia-vida de 5 a 8 horas, sendo excretada principalmente pela urina. A Vigabatrina reduz em cerca de 20% as concentrações plasmáticas da Fenitoína. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA A PALAVRAS CHAVES - Retinol TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS A expressão vitamina A refere-se aos retinóides que tem atividade biológica do retinol. A Vitamina A encontrada em produtos de origem animal, é lipossolúvel e tem duas formas: o retinol (Vitamina A1) e a 3-dehidro-retinol (Vitamina A2). Concentrações em crianças são menores que em adultos. Níveis baixos são encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, má absorção intestinal, parasitoses, sindrome nefrótica, infecções e etilismo. Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo, uso de estrogênios e anticoncepcionais. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA B1 PALAVRAS CHAVES TIAMINA B1 B1 TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS Vitamina integrante do complexo B, a Tiamina tem um papel-chave no funcionamento do sistema nervoso, na produção de energia ,e ainda, auxiliar na atitude e no status mental. As principais fontes de Tiamina são cereais, grãos, carnes (especialmente de porco), vegetais e laticínios. A absorção da Tiamina ocorre no duodeno proximal e jejuno na presença de meio ácido. É metabolizada no fígado e a excreção é renal.Se ingerida em excesso e a capacidade de absorção for ultrapassada, a liberação da vitamina B1 é feita pelas fezes. A monitoração da vitamina B1 pode ser usada para diagnosticar Beribéri. A deficiência de Tiamina pode ser resultados de neoplasias, diabetes, doenças crônicas, diarréia prolongadas, alcoolismo. A classificação da deficiência de Tiamina é tida como erro de metabolismo adquirido, que causa disfunção no ciclo de Krebs, conseqüentemente há depleção de ATP e vasodilatação com aumento da liberação de adenosina. A depleção total da Tiamina corporal ocorre em aproximadamente três semanas sem suplementação. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA B12 PALAVRAS CHAVES B12 Cianocobalamina TEMPO DE JEJUM - Jejum desejável de 4 horas. INTERFERENTES - Alguns medicamentos inclusive anticoncepcional oral, vitaminas (comprimidos ou injetáveis). - Pacientes vegetarianos estrito (não ingerem produtos animais: carne, peixes, leite e ovos) - Paciente que realizaram cirurgia intestinal ou de estômago. - Doença inflamatória intestinal (Doença de Chron ou Retocolite). - Gravidez ou amamentação. COMENTÁRIOS A Vitamina B12 tem papel importante na hematopoiese, na função neural, no metabolismo do ácido fólico e na síntese adequada de DNA. Apresenta-se diminuída, na produção deficiente de fator intrínseco (determinada pela atrofia da mucosa gástrica, resultando em anemia perniciosa), nas síndromes de má absorção (por ressecção do intestino delgado, doença celíaca, espru tropical e cirurgia bariátrica), no alcoolismo, na deficiência de ferro e folato, no uso de medicamentos que podem levar a diminuição da absorção (metotrexato, pirimetamina, trimetropin, fenitoina, barbituricos, contraceptivos orais, colchicina, metformina, etc) e nas dietas vegetarianas estritas. Condições associadas a níveis aumentados de vitamina B12 incluem o tratamento de reposição, leucemia granulocítica crônica, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, obesidade, doença pulmonar obstrutiva crônica e hepatopatias. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA B2 PALAVRAS CHAVES Riboflavina Vitamina B2 FAD TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso, inclusive vitaminas. COMENTÁRIOS - O teste é útil para o diagnóstico de deficiência da vitamina B2, ou riboflavina; Esta condição pode ocorrer em decorrência de alcoolismo, infecções, neoplasias, desnutrição calórico- proteica, gravidez e lactação, e também após cirurgia bariátrica. A deficiência de riboflavina é clinicamente caracterizada por queilite, glossite, dermatite e anemia. Além disso, também está associada a uma maior ocorrência de neuropatias compressivas, como as síndromes do túnel do carpo ou do túnel do tarso. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA B3 PALAVRAS CHAVES Niacina Niacinamida Nicotinamida TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar medicamento em uso. - É obrigatório informar dados clínicos, data e horário da coleta. COMENTÁRIO A vitamina B3 também pode ser chamada de niacina, é uma substância essencial para o processo metabólico, que transforma os alimentos ingeridos em energia para que os nutrientes sejam utilizados corretamente. A deficiência dessa vitamina provoca diarreia, falta de apetite, fadiga, insônia, irritabilidade, depressão e problemas de pele. A vitamina B3 também auxilia na diminuição do colesterol sanguíneo, sendo sua suplementação uma alternativa para quem sofre com colesterol alto. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA B5 PALAVRAS CHAVES Ácido Pantotênico TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. QUESTIONÁRIO - Informar medicamento em uso. - É obrigatório informar dados clínicos, data e horário da coleta. COMENTÁRIO A vitamina B5 é também conhecida como ácido pantotênico, indispensável no processo do metabolismo celular, uma vez que participa de diversas reações que ocorrem nas células, como por exemplo, síntese de gorduras, colesterol, alguns hormônios, neurotransmissores e melatonina. A Vitamina B5 também auxilia no processo imunológico, pois participa da produção de anticorpos, metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares, conversão de carboidratos e proteínas em energia e ajuda no controle da capacidade de resposta de um organismo a situação de estresse. Sua deficiência causa insônia, cãibras, baixa produção de anticorpos, fadiga, sensação de ardor nos pés e náuseas. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA B6 PALAVRAS CHAVES Piridoxal 5 fosfato Piridoxina PLP TEMPO DE JEJUM - Jejum não obrigatório. COMENTÁRIOS A Vitamina B6 envolve um grupo de compostos metabolicamente intermutáveis, o piridoxol (o álcool), o piridoxal (o aldeído) e a piridoxamina (a amina). Solúvel em água, termoestável em pH ácido, instável à luz, o Piridoxal 5 fosfato (PLP) atua na formação do ácido alfa aminolevulínico, percursor do grupo heme da hemoglobina . Os principais antagonistas que intereferem na disponibilidade de vitamina B6, são: o Desoxipiridoxina, a Isoniasida, a Hidralazina, o Cicloserina, e a Penicilamina. As deficiências devido aos antagonistas podem acarretar: fraco crescimento, convulsões, lesões na pele, queda na produção de anticorpos, vômito, cálculos renais. A deficiência marginal de vitamina B6 ocorre entre os grupos: gestantes e lactantes, mulheres que tomam contraceptivos orais com alto teor de estrogénio, alcoólicos crônicos. A deficiência franca de Vitamina B6 pode causar anemia hipocrômica e perda da capacidade de conversão do triptofano em ácido nicotínico. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA C PALAVRAS CHAVES Ácido ascórbico TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso. COMENTÁRIOS A vitamina C é utilizada no tratamento da deficiência do ácido ascórbico, no controle da metemoglobinemia idiopática e como antioxidante tem sido associada à proteção contra formação de cataratas e a degeneração macular relacionadas com a idade. Uma deficiência na ingestão da vitamina C pode provocar escorbuto e megadoses desta vitamina podem levar à formação de cálculos renais, resultantes da excreção excessiva de oxalato e o escorbuto de rebote. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA E PALAVRAS CHAVES Tocoferol Alfa tocoferol TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório 8 horas ou conforme orientação médica. QUESTIONÁRIO - Informar medicamentos em uso. COMENTÁRIOS É uma vitamina lipossolúvel e com função antioxidante, prevenindo danos nas membranas celulares por radicais livres. A sua forma mais ativa é o alfatocoferol. Sua dosagem é útil na investigação da sua deficiência (quadro neurodegenerativo, anemia hemolítica e alteração visual). Níveis baixos podem ser determinados por má absorção (pancreatite, fibrose cística, atresia de vias biliares, ressecção intestinal), prematuridade, etilismo, cirrose, uso de anticonvulsivante, colestiramina, óleos minerais e contraceptivos orais. Exame realizado no laboratório de apoio. VITAMINA K PALAVRAS CHAVES Vitamina K1 TEMPO DE JEJUM - Adultos: . Jejum obrigatório de 12 horas. - Crianças: . Até 1 ano de idade, jejum mínimo necessário de 3 horas. . De 1 a 5 anos de idade, jejum mínimo necessário de 6 horas. . Acima de 5 anos de idade, jejum igual ao de adulto. INSTRUÇÕES - Informar medicamentos em uso. - Não ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas. COMENTÁRIO Uso: Teste indicado para investigação de deficiência de vitamina K. Sendo uma vitamina lipossolúvel, sua absorção depende da emulsificação das gorduras no trato digestivo. Várias situações podem ser acompanhadas de deficiência de vitamina K, tais como má absorção intestinal de gorduras, bloqueio do fluxo biliar, vigência de antibioticoterapia e período neo-natal. Exame realizado no laboratório de apoio. WAALER ROSE – REACÃO PALAVRAS CHAVES Fator reumatoide, Hemoaglutinacao Fator reumatoide, Pesquisa Quantitativo TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. - Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS O teste de Waaler Rose que consiste da aglutinação de hemácias de carneiro foi por anos o método para pesquisa do fator reumatóide (FR). Entretanto, apresenta desvantagens devido à subjetividade de sua leitura e baixa reprodutividade, sendo substituído por métodos mais modernos para detecção do FR, com a nefelometria. Deve-se, pois, preferir a determinação do FR por nefelometria. Exame realizado no laboratório de apoio. ZINCO (SORO) PALAVRAS CHAVES ZN TEMPO DE JEJUM - Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica. COMENTÁRIOS O zinco é um nutriente essencial (componente de muitas enzimas importantes) e sua deficiência pode acarretar sérias consequências à saúde humana. A absorção se dá pelas vias percutâneas, oral e inalatória. Os vapores de zinco ou de seus sais solúveis são altamente irritativos para os pulmões. Intoxicações crônicas resultantes de exposições ocupacionais ao zinco são pouco frequentes. A chamada febre do fumo é o efeito mais comumente observado em trabalhadores expostos ao óxido de zinco. Exame realizado no laboratório de apoio. ZINCO (URINA 24HORAS) PALAVRAS CHAVES ZN QUESTIONÁRIO - Se criança até 10 anos, informar peso e altura. COMENTÁRIOS O zinco é um nutriente essencial (componente de muitas enzimas importantes) e sua deficiência pode acarretar sérias consequências à saúde humana. A absorção se dá pelas vias percutâneas, oral e inalatória. Os vapores de zinco ou de de seus sais solúveis são altamente irritativos para os pulmões. Intoxicações crônicas resultantes de exposições ocupacionais ao zinco são pouco frequentes. A chamada febre do fumo é o efeito mais comumente observado em trabalhadores expostos ao óxido de zinco. Exame realizado no laboratório de apoio. ZINCO PROTOPORFIRINA PALAVRAS CHAVES ZPP ZnPP Zinco Protoporfirina Eritrocitária QUESTIONÁRIO - Informar se o paciente é exposto ao chumbo. COMENTÁRIOS A intoxicação por chumbo, também chamada de saturnismo ou plumbismo caracteriza-se como uma porfiria adquirida. O chumbo pode ser absorvido pela pele, pelo trato gastrointestinal, pela aparelho respiratório, ou em conseqüência de projéteis e seus estilhaços localizados na pele e músculos. A exposição ao chumbo pode ocorrer ocupacionalmente nas seguintes atividades: fabricação de cerâmicas, de tintas, corantes , vernizes e esmaltes. Fabricação de armas de fogo e munições, soldagens, fabricação de cabos elétricos, tubos e chapas, indústria química, produçãos de antidetonantes e acumuladores elétricos chumbo/ácido. Outros sintomas incluem insuficiência renal, fraqueza neuromuscular, ataques de apoplexia e coma, além de efeitos genéticos. A intoxicaçã por chumbo é considerada uma doença ocupacional séria e pode ser uma fonte potencial, em áreas urbanas, de danos cerebrais, retardamento e problemas comportamentais graves em bebês. A protoporfirina livre ou ligada ao Zn não transpõe membranas biológicas, por isso não é encontrada detectada na urina. Exame realizado no laboratório de apoio. COLABORADORES Dados fornecidos pelos laboratórios de apoio: