Palestra: "Identificação e compreensão dos Pictogramas

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Palestra: "Identificação e compreensão dos Pictogramas
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIA
CÂMPUS DE JABOTICABAL
PAULO ANTONIO TOSTA
JOSE ROBERTO POLACHINI
IDENTIFICAÇÃO E COMPREENSÃO DOS PICTOGRAMAS ROTULADOS
NAS EMBALAGENS E FRASCOS DE DROGAS UTILIZADOS
UTILIZADOS NO LOCAL DE
TRABALHO
DEFINIÇÃO
• Pictograma
• picto – do latim pictus, “pintar”
• Grama – do grego (grammas, ato) - sinal gravado, texto, desenho
• Função
• São signos de comunicação visual que tem como objetivo transmitir,
orientar, informar e divulgar mensagens de natureza informativa,
extremamente simplificada.
EXEMPLOS
INTRODUÇÃO
• Pesquisa - tema “identificação de pictogramas”
• Importância do estudo dos Pictogramas - grande número de usuários
OBJETIVOS
• Conhecimento
• Suportes
Ergonomia visual
―é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu
trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a
aplicação dos conhecimentos de anatomia , fisiologia e
psicologia na solução dos problemas surgidos desse
relacionamento‖
(Ergonomics Research Society, Inglaterra)
Símbolo
são signos criados pelo homem que, através de
grafismos permitem uma comunicação rápida
e facilitam a decodificação das mensagens
intrínsecas a este grafismo
Objetivo da ergonomia visual
definir os parâmetros informacionais, que são:
visibilidade, legibilidade, compreensibilidade e quantidade
de informação, priorizando a ordem e o padrão
de todo o conjunto visual.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Marangoni (2003) – início da humanidade - desenhos e pinturas rupestres função principal – orientar
• Wogalter (1987) – as vezes não compreende a mensagem de imediato, devido
sua cultura e crença
• Frutiger (1999) – formato – vantagem (mensagem escrita)
• Formiga (2002) – não substitui – extrema importância
• Ota (1987) – evolução dos pictogramas, desde dos tempos das cavernas até os
dias atuais.
• Modley (1982) –cita – livro Manual dos símbolos gráficos – vários símbolos
diferentes, mas reproduções simplificadas de objetos ou conceitos.
SEGURANÇA NO TRABALHO
• Wogalter (1999) -em vários momentos de sua rotina no trabalho – concentrados
nas tarefas diárias.
• Matias (2002) -a postura do usuário, num momento de risco, em relação à sua
capacidade de assegurar a própria sobrevivência, bem como a de outras
pessoas e o patrimônio, depende da qualidade da informação encontrada na
sinalização e a carga da informação que este usuário possui, somadas a sua
memória sobre os fatos possíveis.
• Dul (2004) – deficiente visual – aumento da fonte- cores sinalização
vermelho
guerra, sangue, perigo, vida, fogo, sol, mulher,
conquista, masculinidade, força, energia,
movimento, violência, excitação, emoção e ação.
uso
para distingüir e idicar equipamentos e aparelhos de proteção e
combate a incêndio.
caixa de alarme de incêndio
hidrantes
bombas de incêndio
sirene de alarme de incêndio
caixas com cobertores para abaixar chamas
extintores
mangueiras de incêndio
portas de saídas de emergência
amarelo
ouro, sol, calor, palha, luz, verão, conforto, idealismo, espontaneidade, euforia,
alegria e expectativa.
uso
para indicar ―cuidado‖, em listras (verticais ou inclinadas) com o preto
melhora a visibilidade da sinalização.
partes baixas de escadas portáteis
corrimões, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem
risco
espelhos de degraus de escada
faixas no piso da entrada de elevadores
meios-fios, onde haja necessidade de chamar a atenção
paredes de fundo de corredores sem saída
vigas colocadas a baixa altura
fundos de letreiros e avisos de advertência
branco
paz, pureza, batismo, casamento, hospital, neve, frio, palidez, vulnerabilidade,
dignidade, divindade, harmonia e inocência.
passarela e corredores de circulação, por meio de faixas
direção e circulação, por meio de sinais
localização e coletores de resíduos
localização de bebedouros
áreas em torno de equipamentos de socorro de urgência
áreas em torno de equipamentos de combate a incêndio
áreas destinadas a armazenagem
zonas de segurança
azul
céu, frio, mar, feminilidade, tranqüilidade, espaço, fantasia, infinito,afeto, noite e
serenidade.
uso
para indicar “cuidado”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra
uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer
fora de serviço.
barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos
de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos
canalizações de ar comprimido
prevenção contra movimento acidental de qualquer
equipamento em manutenção
avisos colocados no ponto de arranque ou
fontes de potência
verde
primavera, natureza, floresta, folhas, mar, vida, bem-estar, tranqüilidade,
segurança, liberdade, juventude, firmeza, coragem e esperança.
uso
é a cor que caracteriza ―segurança‖
canalizações de água
caixas de equipamento de socorro de urgência
caixas contendo máscaras contra gases
chuveiros de segurança
macas
fontes lavadoras de olhos
quadros de exposições de cartazes, boletins, avisos de
segurança
portas de entrada de salas de curartivos de
urgência
emblemas de segurança
dispositivos de segurança
laranja
outono, pôr-do-sol, calor, luz, raios, robustez, euforia, alegria, apetite, prazer e senso
de humor.
uso
significa ―alerta‖
canalizações contendo ácidos
partes móveis de máquinas e equipamentos
partes internas das guardas de máquinas que possam ser
removidas ou abertas
faces externas de polias e engrenagens
botões de arranque de segurança
dispositivos de corte, bordas de serras,
preto
noite, sujeira, carvão, enterro, medo, morte, maldição, pessimismo, negação,
tristeza, opressão e dor.
uso
para indicar canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta
viscosidade;
em substituição ao branco, ou combinado a este quando condições
especiais o exigem.
REFERE-SE A COR, AO SIGNIFICAO E AS
INDICAÇÕES NA CONFECÇÃO DE PICTOGRAMAS
Cor
Vermelho
Amarelo, ou amarelo
alaranjado
Azul
Verde
Significado
Indicações e Precisões
Sinal de Proibição
Comportamentos Perigosos
Perigo-Alarme
Parada, dispositivo de
desconexão de emergência.
Evacuação
Material e equipamentos contra
incêndio
Identificação e localização
Sinal de advertência
Atenção, precaução,
verificação.
Sinal de obrigação
Comportamento ou ação
especifica. Obrigação de utilizar
um equipamento de proteção
individual
Sinal de salvamento ou de
auxílio.
Portas, saídas, passagens,
material, postos de salvamento
ou de socorro, locais
Situação de segurança
Volta à normalidade
Fonte: <http://www.ilo.org/public/spanish/protection/safework/cis/products/safetytm/introduc.htm>
acesso em: 12 mar 2005.
COR COMO INFORMAÇÃO
Formas geométricas - Significado
SINAIS DE OBRIGAÇÃO E DE PROIBIÇÃO
SINAIS DE PERIGO
SINAIS DE EMERGÊNCIA, DE INDICAÇÃO
E INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Formas geométricas e as cores
Exemplos
Formas geométricas e as cores
Exemplos
Formas geométricas e as cores
Exemplos
Formas geométricas e as cores
Exemplos
Cores usadas em painéis de segurança
de acordo com normas da ABNT
Azul-marinho sobre branco
Branco sobre preto
Preto sobre amarelo
Branco sobre vermelho
Branco sobre azul-marinho
Verde sobre branco
Amarelo sobre vermelho
Vermelho sobre branco
Amarelo sobre preto
Vermelho sobre amarelo
Preto sobre branco
visibilidade das cores
1º
azul sobre banco
2º
preto sobre amarelo
3º
verde sobre branco
4º
preto sobre branco
5º
verde sobre vermelho
6º
vermelho sobre amarelo
7º
vermelho sobre branco
8º
laranja sobre preto
9º
preto sobre magenta
10º
laranja sobre branco
fonte: iida, 1990.
azul sobre o branco
preto sobre o
amarelo
O que é GHS?
•
•
GHS (Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals)
Traduzindo: Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e Rotulagem
de Produtos Químicos (SGH)
•
Sistema Mundial para a Comunicação de Riscos.
•
Abordagem simples e coerente para definição e classificação de riscos de produtos
químicos e para comunicação de informações através de rótulos e fichas de
informações de segurança.
•
Públicos-alvo: trabalhadores, consumidores, trabalhadores em transporte e pessoal
de emergência.
•
Fornece a infraestrutura básica para o estabelecimento de programas nacionais de
segurança química
Como surgiu GHS
•
Teve início em 1989, época em que a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
elaborou e adotou a Convenção 170 e a Recomendação 177 sobre Segurança no
Uso de Produtos Químicos no Trabalho. Por meio desses instrumentos, os países
que as ratificaram, incluindo o Brasil, obrigaram-se a adotar um sistema para
classificação e rotulagem de produtos químicos.
•
Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento (UNCED - RIO 92) aprovou a harmonização dos sistemas de
classificação de produtos químicos e criou comitês incumbidos de desenvolver o
novo sistema de classificação e de rotulagem. Esse trabalho foi concluído em 2002
e endossado pelo Conselho Econômico e Social da ONU em 2003, ocasião em que
•
foi publicada a primeira versão do “Livro Púrpura”.
.
Como surgiu GHS
• O GHS não só abrange critérios harmonizados para a classificação
de substâncias e misturas que contêm produtos químicos.
•
De acordo com os perigos físicos à saúde e ao meio ambiente,
também promove a harmonização da comunicação dos elementos
perigosos, incluindo os requisitos para rotulagem e elaboração das
fichas de dados de segurança. = (FISPQ)
•
Agosto de 2009, foi publicada a revisão da norma ABNT 14725 Parte 2,
que incorpora o GHS como sistema nacional de classificação de perigo de
produtos químicos
Porque o GHS é necessário?
• Acidentes de Trabalho X Produtos Químicos
• OIT – Relatório de 28 de abril de 2004
• Relatório – Substâncias Químicas Perigosas
• 2 milhões de AT fatais / ano
– 439.000 – produtos químicos
• 160 milhões de casos de doenças relacionadas
ao trabalho
– 35 milhões – produtos químicos
Benefícios
• Aumente a proteção da saúde humana e do ambiente fornecendo
um sistema internacionalmente compreensível;
• Forneça uma base de trabalho reconhecida para o desenvolvimento
de regulamentações para os países que ainda não tenham sistemas;
• Facilite o comércio internacional de produtos químicos cujos perigos
tenham sido internacionalmente reconhecidos;
• Reduza a necessidade de testes e avaliações em função dos
múltiplos sistemas de classificação
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (ONU)
Classificação de Risco, onde existem 9 classes principais.
• Classe 1: explosivos;
• Classe 2: gases comprimidos, liquefeitos, dissolvidos sob pressão ou altamente
refrigerado;
• Classe 3: Líquidos inflamáveis;
• Classe 4: Sólidos inflamáveis;liberam gases inflamáveis;
• Classe 5: Agentes oxidantes; Peróxidos orgânicos;
• Classe 6: Substâncias tóxicas;infecciosas;
• Classe 7: Substâncias radioativas;
• Classe 8: Substâncias corrosivas;
• Classe 9: Substâncias perigosas diversas;
• NR: Não-regulamentadas
CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
EXEMPLOS
Painel de Segurança
Rótulo de Risco
CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
EXEMPLO: X886
• A letra ―X‖ indica que a substância reage perigosamente com a água.
• A repetição do número indica, em geral, aumento na intensidade daquele risco.
• No exemplo citado, o número de risco indica que a substância em questão é
altamente corrosiva (88), tóxica (6) e reage com água (X).
• A ausência de números de risco que contém o número “1”, deve-se ao fato de
que as explosões (classe 1) são sempre acompanhadas por chamas, portanto
apresentam os riscos de líquidos inflamáveis (classe 3) ou de sólidos inflamáveis
(classe 4).
http://www.perkons.com/index.php?page=curiosidades&pageid=24&pagina=3
COMO DETERMINAR E INTERPRETAR UM
PICTOGRAMA E SUAS CLASSES DE RISCO
COMO DETERMINAR E INTERPRETAR UM
PICTOGRAMA E SUAS CLASSES DE RISCO
CLASSE 1 – Explosivos
Subclasse
Características dos Produtos
1.1
ALTO RISCO de explosão, a carga toda pode
explodir instantaneamente.
1.2
Não já risco de EXPLOSÃO total, mas produzem
estilhaços.
1.3
BAIXO RISCO de explosões grandes, mas
produzem fogo e grande quantidade de calor.
1.4
Se houver fogo RARAMENTE haverá explosão.
1.5
Raramente explodem e DIFICILMENTE pegam
fogo.
1.6
Substâncias extremamente INSENSÍVEIS.
Rótulos de Risco
Identificação
CLASSE 2 – Gases
Subclasse
Características dos Produtos
2.1
Gases Inflamáveis: extremamente perigosos, o risco de
explosão é grande. Exemplo: GLP - gás liquefeito de
petróleo (gás de cozinha). Transportados em grandes
cilindros, ou em bujões de todos os tamanhos.
2.2
Gases comprimidos não tóxicos e não inflamáveis. Exemplo:
oxigênio, que apesar de alimentar o fogo, não é inflamável e
não tem cheiro. É transportado e cilindros de alta pressão.
2.3
Gases tóxicos por inalação. Exemplo: Amônia. Gás
venenoso, extremamente perigoso para os olhos e para as
vias respiratórias, pode levar à morte. Cloro: gás amarelado,
altamente venenoso e corrosivo, é transportado à baixa
pressão.
Rótulos de Risco
Identificação
CLASSE 3 – Líquidos Inflamáveis
(que produzem vapores inflamáveis)
Exemplos: todos os combustíveis para motores, acetona e etc.
CLASSE 4 – Sólidos Inflamáveis
(substâncias sujeito a ignição espontânea ou que, em contato com a
água, emitem gases inflamáveis).
Exemplo: carbeto de cálcio.
CLASSE 5 – Substâncias Oxidantes
Subclasse
Características dos Produtos
5.1
Substâncias Oxidantes: geralmente não são inflamáveis,
mas quando em contato com substâncias combustíveis
liberam oxigênio dando origem a um incêndio, e liberando
gases tóxicos. Como exemplos temos os cloratos,
percloratos e persulfatos que não devem ser transportados
ou armazenados com outros materiais combustíveis. Devem
ser protegidos de choque mecânico e atrito. Em caso de
incêndio deverá ser usada água em grande quantidade, e
equipamentos de respiração autônoma.
5.2
Peróxidos Orgânicos: provocam incêndios e explosões
quando em contato com outros materiais. Os peróxidos são
altamente nocivos à saúde, atacam o aparelho respiratório,
os olhos e a pele. As partes atingidas devem ser lavadas
imediatamente. Deve ser armazenado e transportado
isolado de outros materiais orgânicos, e bem
acondicionados. O combate a incêndios se faz com a
utilização de muita água.
Rótulos de Risco
Identificação
CLASSE 6 – Substâncias Tóxicas
Subclasse
Características dos Produtos
6.1
Substâncias Tóxicas: são aquelas que, ao reagir, liberam
vapores ou gases tóxicos, que podem causar a morte ou
sérios danos á saúde, se forem respirados, ingeridos ou se
entrarem em contato com a pele. Alguns produtos, além de
tóxicos podem ser inflamáveis. Como exemplos temos a
maioria dos defensivos agrícolas, como inseticidas,
fungicidas, herbicidas, e os compostos de cianeto, arsênico
e antimônio.
6.2
Substâncias Infectantes: são aquelas que contêm
microorganismos capazes de produzir infecções e doenças.
Geralmente são transportadas por pessoal altamente
especializado, obedecendo a normas expedidas pelo
Ministério da Saúde.
Rótulos de Risco
Identificação
CLASSE 7 – Substâncias Radioativas
Exemplos: Rádio, Urânio, Césio e etc.
CLASSE 8 – Substâncias Corrosivas
Exemplos: ácido acético, ácido clorídrico, ácido fluorídrico
CLASSE 9 – Substâncias Perigosas Diversas
Exemplos: substâncias ou produtos – que não enquadram nas demais
classes.
DIAMANTE DE HOMMEL
• A O diagrama de Hommel, mundialmente conhecido pelo código NFPA
704 — mas também como diamante do perigo ou de risco , é uma
simbologia empregada pela Associação Nacional para Proteção contra
Incêndios (em inglês: National Fire Protection Association). Nela, são
utilizados losangos que expressam tipos de risco em graus que variam
de 0 a 4, cada qual especificado por uma cor (branco, azul, amarelo e
vermelho), que representam, respectivamente, riscos específicos,
risco à saúde, reatividade e inflamabilidade.
• Quando utilizado na rotulagem de produtos, é de grande utilidade, pois
permite num simples relance, que se tenha idéia sobre o risco
representado pela substância ali contida
Detalhamento do diagrama de hommel
Vermelho: é o risco de fogo, inflamabilidade,
nível de sensibilidade do material a ignição,
incêndio.
Azul: é o risco a vida, a saúde, nível de
gravidade dos ferimentos causados pela
exposição do material.
Amarelo: é o nível de instabilidade do material
e possível explosão ou liberação de energia.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
4 – GRAVÍSSIMO
3 - GRAVE
2 - MODERADO
1 – PEQUENO
0 – MINIMO
Branco: Recomendações especial, tais como
os EPi’s necessários, ou procedimentos a
serem tomados, essa classificação pode
mudar de acordo a necessidade do local ou
produto, porem sempre deve ter um legenda
do tipo de classificação utilizada
DETALHAMENTO DO DIAMANTE DE HOMMEL
DETALHAMENTO DO DIAMANTE DE HOMMEL
• RISCO À SAÚDE OU TOXICIDADE (AZUL)
3
• 4. Substâncias que são capazes de produzir a morte ou danos sérios ou seqüelas
sérias em exposição muito curta. Exemplos: acrilonitrila, cianogênio, dimetil
sulfato, cianeto de hidrogênio, etc.
• 3. Substâncias que são capazes de produzir danos físicos sérios temporários ou
seqüelas. Exemplos: ácido acrílico, amônia (gás), azidas, cianetos, sódio e
amálgama de sódio, ácido sulfúrico, fósforo branco, etc.
• 2. Substâncias que em exposição intensa ou contínua mas não crônica, podem
causar incapacidade temporária ou possível seqüela. Exemplos: anidrido acético,
benzeno, tetracloreto de carbono, éter dietílico, clorofórmio, etc.
• 1. Substâncias que podem causar irritação, seqüelas menores. Exemplos:
acetileno, nitrato de amônio, dimetilformamida, fósforo vermelho, etc.
• 0. Substâncias que em incêndios não oferecem risco maior além do representado
pelo material combustível comum.
• RISCO DE INFLAMABILIDADE (VERMELHO)
3
4. Substâncias que podem vaporizar rápida ou completamente à pressão e
temperatura ambiente, ou que são rapidamente dispersas no ar e queimam com
facilidade. Exemplos: acetileno, peróxido de benzoíla, tert-butil hidroperóxido,
cianogênio, éter dietílico, formaldeído (gás), cianeto de hidrogênio, sulfeto de
hidrogênio, triclorosilano, cloreto de vinila, ácido pícrico, fósforo branco, etc.
3. Líquidos e sólidos que podem sofrer ignição na maioria das condições de
temperatura ambiental. Exemplos: acrilonitrila, acroleína, benzeno, éter dibutílico,
éter diisopropílico, dioxano, metanol, metil-hidrazina, potássio, piridina,
tetraidrofurano, xilol (xileno), sódio e amálgama de sódio, etc.
2. Substâncias que devem ser aquecidas com moderação ou expostas a temperaturas
relativamente altas para sofrerem ignição. Exemplos: anidrido acético, ácido acético
glacial, anilina, azidas, dimetil sulfato, solução de formaldeído, solução de hidrazina,
nitrobenzeno, fenol, azida sódica, nitrito de sódio, etc.
1. Substâncias que devem ser pré-aquecidas antes de ocorrer a ignição. Exemplos:
dicromato de amônio, solução ou gás de amônia, cádmio, diclorometano, dietil
sulfato, anidrido maléico, 1-naftilamina e sais, fenantreno, resorcinol, fósforo
vermelho, etc.
0. Materiais não combustíveis.
• REATIVIDADE (AMARELO)
3
• 4. Substâncias que são intrinsecamente capazes de detonação ou decomposição explosiva ou
reação em condições normais de temperatura e pressão. Exemplos: peróxido de benzoila, tertbutil hidroperóxido, ácido peracético, ácido pícrico, etc.
• 3. Substâncias que são intrinsecamente capazes de sofrer detonação ou decomposição
explosiva ou reação, mas requerem uma fonte para essa reação acontecer, ou que devem ser
aquecidas em confinamento antes da reação, ou que reagem explosivamente com a água.
Exemplos: acetileno, acroleina, nitrato de amônio, diborano, peróxido de hidrogênio (>52%), 2nitropropano, silano, ácido sulfâmico, etc.
• 2. Substâncias que sofrem mudanças químicas violentas em temperaturas e pressões elevadas
ou que reagem violentamente com a água, ou que podem formar misturas explosivas com a
água. Exemplos: brometo ou cloreto de acetila, ácido acrílico, acrilonitrila, azidas, ácido
clorosulfônico, cianogênio, lítio, metil-hidrazina, percloratos, fosfina, potássio, sódio e amálgama
de sódio, hidrosulfito de sódio, ácido sulfúrico, cloreto de vinila, etc.
• 1. Substâncias que são normalmente estáveis, mas podem se tornar instáveis quando
submetidas a temperaturas e pressões elevadas. Exemplos: anidrido acético, dicromato de
amônio, brometo de cianogênio, éter dibutílico, éter dietílico, éter diisopropílico, 1,1-dimetilhidrazina, dioxano, perclorato de Mg, magnésio, anidrido maléico, fósforo vermelho, hidróxidos de
Na e de K, tetraidrofurano, etc.
• 0. Substâncias estáveis ainda em condições de incêndio, e que não são reativas com a água.
Sugestões para rotulagem de substâncias químicas
•
código:
•
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP)
CÂMPUS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP - TEL (017) 2212350
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CONTEÚDO: RESÍDUOS QUÍMICOS PERIGOSOS
INSTRUÇÕES: (1) Encha o recipiente até 3/4 do volume total e manipule com cuidado
Preencha o rótulo com letra de forma bem legível,
Uma vez iniciada a coleta de um tipo de resíduo neste recipiente, não misture com outros tipos.
Responsável pelo preenchimento:__________________________ LAB/Seção: ____________________
Responsável pelo Laboratório ou Seção: _________________________ Depto: ___________________
INÍCIO DA COLETA NESTE RECIPIENTE: ___/___/20__ ATÉ __/__/20__
ESTE RECIPIENTE CONTÉM: Indique composição e concentração (se for mistura, indique cada
componente e sua
proporção)________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Informação adicional: marque com X as características do resíduo:
ácido ___ básico ___ inflamável ___ explosivo ___ contém metais pesados ___ tóxico ___ aquoso ___
reage violentamente com água ___ redutor enérgico ___ oxidante enérgico ___ carcinogênico ____
peroxidável ____
Preenchimento do diamante: com números informando os riscos entre 0 e 4: campo azul=saúde;
vermelho=inflamabilidade; amarelo=reatividade; branco=observações especiais. Consulte a base de
dados para a classificação, e dê preferência à indicação dos maiores riscos. Consulte:
http://www.orcbs.msu.edu/chemical/nfpa/nfpa.html ou a CISQ
Exemplo:
ÁCIDO CLORÍDRICO (CONCENTRADO)
**** NFPA: 3 0 0 - ****
TÓXICO E CORROSIVO - TÓXICO PARA O MEIO AMBIENTE
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/rotulos.html
IMPLICAÇÃO DO ESTUDO DOS PICTOGRAMAS
• Grandes números de alunos usuários durante a vida acadêmica;
• Falta de experiência e conhecimento sobre segurança nos laboratórios;
• Manipulação de drogas perigosas (prejudicial ao ser humano e ao meio
ambiente) sem o uso de EPIs;
• Sinalizações adequadas nos laboratórios. Informações.
PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS
EXEMPLOS
RÓTULOS COM PICTOGRAMAS DE SEGURANÇA
EXEMPLOS
Exemplo: Produto Metanol.
Laboratório: J.T.BAKER.
Verifica-se, neste rótulo, a preocupação do fabricante em fornecer
informações necessárias para que o operante deste produto tenha
as informações e as recomendações na sua manipulação.
PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS
EXEMPLOS
PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS
PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS
EXEMPLOS
PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS
EXEMPLOS
PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS
PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS
EXEMPLOS
PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS
EXEMPLOS
OBSERVAÇÃO: COMENTÁRIOS
Pictograma NOCIVO – letras (i e n) após o desenho.
i
Perguntas – interesse pelo trabalho.
n
SUGESTÃO
Obrigado.
Agradecimentos:
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A Deus.
Aos colegas e amigos desta unidade.
A direção da FCAVJ e a comissão.
Ao departamento de Zootecnia.
Os meus amigos Jeffrey e João Boer.
E ao meu amigo Roberto que aceitou esse desafio.
CAUNESP – Centro de Aqüicultura

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