2013 Informativo Educacional de Missões Internacionais
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2013 Informativo Educacional de Missões Internacionais
2013 Revista Internacional de Educacão Missionária Volume XXVII Missões Nazarenas Internacionais www.nazarenemissions.org Revista Internacional de Educação Missionária Volume XXVII • 2013 Daniel Ketchum Director Global MNI Lorie Beckum Editor Gail Sawrie Director Assistente Se traduzir a Revista Internacional de Educação Missionária para algum idioma que ainda não faça parte da página das MNI (www.nazarenemissions.org), envie, por favor, uma cópia para o Escritório das MNI ([email protected]) com “IMEJ” na linha do assunto. Outros ao redor do mundo poderão beneficiar dos seus esforços. Crédito de Educação Missionária O uso da Revista Internacional de Educação Missionária conta anualmente na categoria de publicações e comunicações dos requisitos de educação missionária para Missões Prioridade Um (MPO). Se utilizar a secção das crianças e adaptar as lições de adultos para os jovens ou se incluir as liçoes de crianças e/ou jovens, pode contar isso como requisitos para o MPO para crianças e jovens. As Escrituras citadas são da Bíblia Sagrada, traduzida em português por João Ferreira de Almeida, edição revista e corrigida, pelas Sociedades Bíblicas Unidas, Lisboa, 1974. Missões Nazarenas Internacionais Igreja do Nazareno Centro de Ministério Global 17001 Prairie Star Parkway • Lenexa, KS 66220 • Estados Unidos da América 2 CONTEÚDO CURRICULUM PARA ADULTOS MISSÃO VIVA – AMAR A MISERICÓRDIA INTRODUÇÃO Resumos das Lições/CAUSAS: Amar a Misericódia ......................................................................4 Lição 1 Ministério nas Prisões ...................................................................................................................7 Lição 2 Radicalismo .................................................................................................................................12 Lição 3 Missões Relacionais....................................................................................................................18 Lição 4 Epidemias ....................................................................................................................................23 Lição 5 Perspectivas Culturais ................................................................................................................29 Lição 6 O Custo de Seguir a Cristo .........................................................................................................33 RESUMO DAS CAUSAS ................................................................................................................................................38 CAUSA 1 Epidemias ....................................................................................................................................39 CAUSA 2 O Evangelho Falado....................................................................................................................62 CURRICULUM PARA CRIANÇAS REGIÃO DA ASIA-PACIFICO Lição 1 Lição 2 Lição 3 Lição 4 Lição 5 Lição 6 Lição 7 Lição 8 Lição 9 Lição 10 Lição 11 Lição 12 Asia Pacifico — Um Resumo ......................................................................................................83 Coreia do Sul ...............................................................................................................................87 Japão ...........................................................................................................................................89 China ...........................................................................................................................................91 Fiji ................................................................................................................................................94 Samoa .........................................................................................................................................97 Nova Zelândia ...........................................................................................................................100 Austrália .....................................................................................................................................103 Tailândia ....................................................................................................................................105 Filipinas......................................................................................................................................108 Indonésia ...................................................................................................................................110 Papua Nova Guiné ....................................................................................................................113 Revista Engage Disponível em Idiomas Múltiplos A revista Engage é um local de reunião na internet para os nazarenos no terreno, globalmente, celebrarem e partilharem uns com os outros como Deus os está a envolver na Sua missão para o mundo. A equipa editorial agradece aos leitores que se registem como contribuintes e enviem histórias, composições missionárias escritas e fotos, e outros conteúdos relacionados com a sua participação em missão. Os leitores podem partilhar estas histórias, referindo a revista Engage como a fonte. Há uma opção para traduzir qualquer página com o Tradutor Google, por isso se os leitores precisarem de artigos em idiomas nos quais eles não foram escritos, poderão ser imediatamente traduzidos. Visite www.engagemagazine.com para ver este valioso recurso. 3 CURRICULUM PARA JOVENS/ADULTOS Missão Viva—Amar a Misericórdia Resumos das Lições/CAUSAS Jesus chamou-nos para seguir o Seu exemplo. Através do Seu ensino Ele modelou um estilo de vida de cuidado para com todas as pessoas e chamou-nos a fazer o mesmo. Missão Viva informa, inspira e envolve-te e aos outros na tua igreja para a missão global de Deus. Lição 1: Ministério nas Prisões Como cristãos, muitas vezes ficamos maravilhados com o número grupos de pessoas não alcançados que existem no mundo. Mas será que já parámos para considerar quantas dessas pessoas estão escondidas em prisões? Como cumprir o mandato de Cristo para “Ir e fazer discípulos das nações,” a menos que alcancemos as celas das prisões? Lição 2: Radicalismo Vivemos num mundo obcecado com aquilo que é radical e extremo. Jesus também. Os líderes religiosos do Seu tempo tinham perspectivas radicais do que o Messias deveria ser. Seria muito fácil Jesus cumprir a Sua missão se simplesmente alinhasse com tais ideias. Mas Ele não fez isso. Ao contrário, foi ao encontro das suas expectativas com o Seu amor radical. Ele usou coisas comuns como lama, pescadores sujos e uma cruz romana para trazer cura a um mundo doente. Lição 3: Missões Relacionais Deus é tudo acerca de relacionamentos. Os que de nós têm um relacionamento com Cristo sabem que isto é verdade. Então porque muitas vezes estamos desligados dos que nos rodeiam? A menos que nos mantenhamos num relacionamento com Deus, os nossos outros relacionamentos são reduzidos. Da mesma forma, a não ser que construamos intencionalmente relacionamentos com os outros, o nosso relacionamento com Deus terá falta de substância. Lição 4: Epidemias As epidemias têm-se espalhado através da história; e apesar de termos percorrido um longo caminho no nosso conhecimento das formas como a doença se propaga, irónicamente até mesmo “novos” influxos de tecnologia e modernismo contribuem para a sua dissiminação. Pode parecer estranho e injusto. Como podem algumas doenças espalhar-se de forma tão descontrolada por entre populações, algumas vezes destruindo completamente uma geração inteira ou grupo de pessoas? A Igreja do Nazareno e cristãos em todo o mundo estão profundamente envolvidos na tentativa de parar as epidemias antes de serem perdidas mais vidas. Lição 5: Perspectivas Culturais Jesus não ministrou às pessoas falando-lhes acima das suas cabeças; Ele contou-lhes histórias que as ajudassem a compreender. Da mesma forma, nós também temos sempre de compreender as perspectivas culturais dos grupos de pessoas que encontrarmos quando partilhamos o Evangelho com elas. Lição 6: Custo de Seguir a Cristo Os seres humanos muitas vezes constroem muros entre nós e o propósito de Deus para nós. Para cumprir a missão de Deus na Sua vida, Jesus tinha de considerar o custo diariamente e assim também nós devemos fazer. Pode até ser diferente de uma pessoa para outra, de uma área do mundo para outra e até mesmo de uma época para outra; mas todos enfrentamos o facto que seguir a Cristo custar-nos-á alguma coisa. Aliás, custarnos-á tudo. 4 CAUSAS CAUSA 1: Epidemias A resposta da Igreja do Nazareno às pessoas sofrendo de epidemias globais é um resultado directo do mandato de Jesus, “E indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demónios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:7-8). Ele não nos disse para ir quando nos sentíssemos confortáveis em fazê-lo quando achassemos que fosse o tempo certo ou quando tivéssemos considerado o custo. Ele disse-nos para “curar” e que o fizessemos “de graça.” CAUSA Semana 1: Ministério SIDA (AIDS) CAUSA Semana 2: HIV/SIDA na Europa Oriental e Ásia Central CAUSA Semana 3: Cólera CAUSA Semana 4: Cólera no Haiti CAUSA Semana 5: Dr. Becky Morsch e o Cuidado de Saúde Comunitário CAUSA Semana 6: Cuidado de Saúde Comunitário na África CAUSA Semana 7: Mortalidade Maternal CAUSA Semana 8: Malária CAUSA Semana 9: Fundo Global de Saúde CAUSA 2: O Evangelho Falado Quatro dos sete biliões de pessoas no mundo são comunicadores orais: pessoas que não podem, ou não conseguem absorver informação escrita de forma que seja significativa para elas. Muitas vezes o Evangelho élhes comunicado em forma escrita, mas muitas destas pessoas não conseguem ouvir ou percebê-lo. Quanto mais compreendemos das oportunidades para fazer discípulos entre estas culturas orais, mais os nossos corações são atraídos para elas. A Igreja do Nazareno tem oferecido muitas oportunidades, incluíndo a Difusão de Missão Mundial e os Parceiros da Colheita do Filme JESUS. Outras são novas e algumas ainda estão por desenvolver, tal como o contar de histórias bíblicas. CAUSA Semana 1: Fazer Discípulos dos Quatro Biliões de Comunicadores Orais CAUSA Semana 2: Aprendizagem Oral em Papua Nova Guiné CAUSA Semana 3: Jesus—O Mestre Contador de Histórias CAUSA Semana 4: Compreender o Pensamento da “História” CAUSA Semana 5: Examplos do Mundo Inteiro CAUSA Semana 6: Escola para Contar Histórias Bíblicas de Belize CAUSA Semana 7: Preferência de Aprendedores Orais em Sociedades Letradas CAUSA Semana 8: Contar Histórias funciona para todos! CAUSA Semana 9: Celebração 5 AMAR A MISERICÓRDIA “Ele te mostrou, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus.” Miquéias 6:8, NVI Alguma vez já parou para pensar o que Deus quer exatamente em Miquéias 6:8? Como agir com justiça, amar a misericórdia e andar humildemente? No ano passado a Revista Internacional de Educação Missionária (IMEJ) abordou as questões da justiça e retidão e como, em missão, cada um de nós acaba por compreender o que significa agir justamente. Este ano consideraremos o mandamento de amar a misericórdia. Através das seis lições incluídas, será desafiado a compreender o que significa “amar a misericórdia” e como vivê-la na sua comunidade, igreja e ao redor do mundo. O grupo Missão Viva do Facebook (https://www.facebook.com/groups/104428492923551/) é um lugar onde muitos líderes missionários se reunem para debater como usam Missão Viva, para fazer perguntas e colocar resultados encorajoradores. É um ótimo lugar para ir buscar – ou colocar – ideis adicionais para apresentação das lições que usa da IMEJ. Infelizmente, a página ainda está só em inglês. Estas lições são elaboradas para informar, inspirar e envolver pessoas no viver a chamada de Deus para cada um de nós no “agir com justiça, amar a misericórdia e andar humildemente.” Na parábola do Bom Samaritano (Lucas 10), lemos sobre o tipo de misericórdia que Deus nos chama a compartilhar. Um sacerdote desvia-se dum homem espancado e deitado à beira da estrada. Um levita que passava também virou o rosto, enquanto o homem continuava a sofrer. Mas um samaritano interrompe a sua jornada e suja as suas mãos com o sangue dum estranho, pondo em risco a sua própria segurança por causa de alguém de uma outra raça e classe social. O que Jesus nos diz a seguir? “Vai e faz da mesma forma.” Por isso vamos, como cristãos que amam a Deus e já experimentaram a Sua graça e misericórdia. Vamos às prisões, às culturas onde as pessoas não podem – ou não querem – aprender a ler, às pessoas cujos corpos estão marcados pela SIDA. Vamos para construir relacionamentos com aqueles que vivem nas margens da sociedade e aos que estão precisamente no meio. Nós até vamos aos rotulados como “extremistas” ou “radicais,” tudo com a missão de dar a mesma misericórdia que recebemos tão abundantemente de um Deus amoroso. Uma das razões porque missionários respondem à chamada de Deus para servir é porque experimentaram a misericórdia de Deus nas suas próprias vidas e querem compartilhá-la com as pessoas em todo o lugar. Diariamente têm oportunidades de mostrar misericórdia a pessoas – tal como tu e eu temos às nossas famílias e igrejas, nossos locais de trabalho e escolas, e nas nossas comunidades. Acreditamos que será inspirado a mostrar a misericórdia de Deus às pessoas ao seu redor ao preparar e apresentar as lições no IMEJ. E, em retorno, oramos para que aqueles que forem infromados descubram múltiplas formas de “ir e fazer da mesma forma” ao distribuirem a misericórdia de Deus a um mundo necessitado. 6 LIÇÃO 1: Ministério nas Prisões PROPÓSITO 1. Criar consciência sobre o ministério nas prisões e os que estão presos e esquecidos. 2. Assistir a missão de Deus levando a misericórdia de Deus a pessoas que estão escondidas por detrás das grades das prisões tanto perto como longe. 3. Quebrar as barreiras impostas pelo mundo e reconhecer que Cristo é O único que nos pode libertar. Preparação Coloque uma fita adesiva larga no meio da sala de um a outro lado. (Tenha cuidado em usar uma fita que não deixe adesivo no chão.) Converse com o seu pastor e outros líderes de missão sobre a resposta que esperam do grupo. Quando pessoas são confrontadas com o que consideram ser uma verdadeira necessidade, muitas vezes querem responder. Podem até querer traçar elas mesmas os planos. Tenha algumas ideias preparadas, mas esteja aberto à criatividade do grupo. Leitura da Escritura: Actos 16:16-34 Apresentação Atividade Fique de pé sobre a linha da fita e peça ao grupo para ficar na mesma posição de cara voltada para si. Diga-lhes que fará uma série de perguntas do tipo “sim” e “não”. Se a resposta for “sim,” deverão passar para o lado direito da linha. Se for “não,” ficarão do lado esquerdo. Não devem pensar muito sobre a pergunta, mas sim responder ao primeiro impulso. Perguntas “Sim” e “Não” Descobriu que um político no qual tencionava votar esteve numa instituição correctional depois do secundário. Ainda votaria nele? Uma amiga pediu-lhe para ir com ela visitar o pai à prisão. Vai com ela? Uma amiga cristã começou a namorar um jovem que está em liberdade condicional. Tenta desencoraja-la? É um empregador a entrevistar pessoas para uma função, e descobre que uma das candidatas já esteve presa por um crime. Considera contratá-la? Debate sobre a Actividade Como se sentiu em deixar todos saber as suas respostas às perguntas? O element físico influenciou qualquer das suas respostas? Como? Ficou surpreendido com alguma das suas reacções? Quais são alguns dos esteriotipos comuns aos presidiários? Como é que tais esteriotipos nos impedem de construir relacionamentos e ministrar aos que estão por detrás das grades? Oração de Abertura Criador do céu e da terra, lamentamo por estarmos sempre a tentar controlar o mundo ao nosso redor. Esquecemo-nos que És o Autor, o Artista e nós somos os sujeios. Perdoa-nos quando fazemos papel de Deus. Dá-nos olhos para ver a forma como criaste o mundo. Dá-nos uma visão para os Teus filhos: jovens e velhos, machos e fêmeas, prisioneiros do pecado e prisioneisos do sistema penal. Liberta-nos da nossa visão tacanha do mundo ao vermos o panorama maior que pintaste. Amen. Debate Quais as suas primeiras reacções ou sentimentos sobre prisões e as pessoas nelas? 7 Jesus manda-nos visitar os encarcerados. Ele pede-nos para atravessarmos uma linha desconfortável para a maioria das pessoas. A ideia de entrar numa prisão traz-lhe desconforto? Porquê ou porque não? Como ministrar aos encarcerados pode mudar o mundo tal como o ministério de Paulo e Silas? Quando visitamos prisioneiros, estamos a reconhecer que a liberdade em Cristo é real. Como é que é fácil acreditar que a liberdade em Cristo significa mais do que qualquer outro tipo de liberdade? Como cristãos, muitas vemes ficamos espantados com o número de grupos não alcançados que existem no mundo. Mas será que já considerámos que muitas destas pessoas estão escondidas nas prisões? Como cumprir o mandato de Cristo de “Ir e fazer discípulos das nações,” a menos que alcancemos as celas das prisões? Considere as seguintes informações: [Distribua estes factos a três participantes pedindo que leiam dois cada, em voz alta.] Há mais de 9.8 milhões de pessoas presas ao redor do mundo. O número sobe para 10.6 milhões se forem incluídas as “detenções administrativas” na China. Quase metade dos prisioneiros do mundo está nos Estados Unidos (2.29 milhões), China (1.57 milhões de prisioneiros sentenciados) e Rússia (0.89 miliões), países que combinados chegam a um pouco mais de um quarto da população mundial. A taxa da população prisional mundial (baseada em 9.8 milhões de presos e uma população mundial de 6.75 bilhões) é de 145 por 100.000. A totalidade das prisões nos Estados Unidos tem uma taxa de 756 por 1000.000 da população nacional, fazendo do país provavelmente o maior utilitário de prisões do mundo. A população prisional está em crescimento em 71% dos países estudados. Aumentos consideráveis aconteceram recentemente em Europa – na Turquia e na República da Geórgia (ambos mais de 50% desde a metade de 2006). O maior decréscimo recente na população prisional na Europa ocorreu na Roménia (menos 2% desde Setembro de 2006) e Holanda (menos 22% desde a metade de 2006). Outros aumentos notáveis desde meados de 2006 aconteceram no Chile (até 28%), Brasil (até18%) e Indonésia (até 17%). Fonte: R. Walmsley. World’s Prison Population List (8th edition). London: King’s College London, International Center for Prisions Studies (ICPS), 2008. História Missionoária: Nada nos Impede Leia esta história em voz alta ao grupo, ou peça a um dos membros (ou alguns) do grupo para a ler. Buenos Aires, Argentina, é onde fica a prisão mais invulgar. Uma igreja do nazareno, Iglesia Rey de Reyes, decidiu fazer da prisão o seu campo missionário. Alguns anos atrás, o missionário Brian Utter e a equipa da América do Sul da Difusão de Missão Mundial foram convidados a participar num grande evento na prisão. Os directores levaram Brian e a equipa ao Bloco C, onde todos os prisioneiros tinham entregue as suas vidas a Cristo. O ambiente estava limpo, as paredes decoradas com lindos versículos bíblicos e praticamente todos os reclusos se qualificavam para visitas de bom comportamento. No bloco seguinte de celas, poucos reclusos se qualificavam para visitas de bom comportamento, as celas estavam cheias de lixo e os presos vociferavam obescenidades uns aos outros. Aqui Brian conheceu Gaby, um homem duro coberto de cicatrizes e feridas de facas e balas. Brian e os pastores de Rey de Reyes compartilharam as boas novas de Jesus Cristo com Gaby e tal como 60% dos outros prisioneiros, Gaby aceitou a Cristo e ainda hoje continua a ser discipulado através do ministério prisional. Rey de Reyes vê a prisão como uma parte importante da sua paróquia. Quando descobriu que o orçamento da prisão não era suficiente para prover comida de qualidade para os presos, a igreja comprou alguma terra dentro dos limites da prisão e começou uma quinta comunitária. Quando iniciaram o projecto, especialistas em agricultura disseram que o solo não era próprio para plantas, mas da mesma forma como as paredes da prisão não foram capazes de impedir Deus de colher “vidas” dos presos, também o solo não foi capaz de parar o corpo de Cristo no seu esforço em ajudar o seu campo 8 missionário. Os pastores mostraram a Brian uma horta viçosa, completamente cheia e disseram, “Veja o que Deus fez.” Fonte: Utter, Brian. “Nothing Stands in God’s Way”. Nothing Stands in Our Way. Kansas City, MO: Nazarene Publishing House, 2011. Debate Como é que a história da prisão em Buenos Aires o fez reconsiderar as possibilidades do ministério nas prisões? O ministério que Rey de Reys edificou na prisao tornou-se uma parte da identidade da igreja. Que actividade a define a comunidade da sua igreja na missão de Deus? A igreja respondeu a uma necesidade comunitária escondida atrás das grades duma prisão e Deus transformou toda a prisão. Quais cantos escondidos da sua comunidade podem estar prontos para este tipo de transformação e que passos o seu grupo pode dar para ajudar? História Missionária 2: Vivendo o Sonho Leia a história em voz alta ou peça a um membro (ou a vários) para a lerem para o grupo. Durante anos Howard Tripp fugiu de Deus, correndo atrás de coisas materiais e dinheiro. Em Tampa Bay, Flórida, EUA, Howard recebeu louvores pelo seu trabalho como DJ e também teve sucesso como instrutor de dança. O seu estilo de vida levou-o a encontrar-se face-a-face com a cultura da droga, e pouco depois já era um grande consumidor. Sendo um dos grandes vendedores de droga grangeou muits “amigos” e muito dinheiro. Nas suas próprias palavras, “Estava a viver o sonho americano. Parecia que todos os dias era Natal. Tinha um Cadillac e um Jaguar, construí uma grande casa de três pisos, comprei um iate, tinha uma cabine particular no Estádio Tampa, fui ao Super Bowls e viajava sempre que desejava.” A boa nova é que, no meio do pecado de Howard, ele não conseguia escapar à memóaria do seu pai a lembrá-lo que havia pessoas a orar pela sua salvação. De facto, no leito de morte do seu pai, Howard prometeu que veria o seu pai no céu. Mais tarde, contudo, ele admitiu que fez a promessa sem intenção alguma de a cumprir num futuro próximo. Ele estava a viver a vida que sempre desejou e não tencionava deixar Deus interferir. Entretanto, o estilo de vida de Howard estava prestes a mudar. “Sr. Tripp, se aparecer na minha sala de audiências mais uma vez, farei tudo para que seja condenado a 30 anos.” Tais palavras foram proferidas pelo juiz presidente que sentenciou Howard pelo tráfico de pó de cocaína. Numa fria cela de prisão, despojado de todo o conforto que lhe era famíliar, Howard ajoelhou, falou com Deus e lembrou-se dos muitos anos de fervente oração intercessória a seu favor. Rendendo-se à obra de Cristo na cruz, Howard experimentou a graça salvadora de Deus. Foi na prisão que ele verdadeiramente foi libertado! Durante o seu tempo de prisão, ele tomou parte no Treinamento Contínuo de Leigos, um programa para prisioneiros e concluiu os estudos bíblicos do Velho e do Novo Testamentos. Este programa dos Ministérios Internacionais da Escola Dominical & Discipulado treina leigos para o ministério numa Igreja do Nazareno local. Howard disse, “Foram esses estudos bíblicos que me fizeram cumprir o meu tempo na prisão.” Howard abriu uma casa baseda na fé que ajuda antigos presos a se estabelecerem na vida. Ele continua activamente envolvido no ministério da sua igreja local e gostaria de frequentar o Colégio Bíblico Nazareno. A sua vida é um testemunho de como Deus pode transformar qualquer um que livremente aceitar a Sua graça transformadora. História Missionária 3: Eles Eram a Presença de Cristo Leia a história em voz alta ou peça a um membro (ou vários) do grupo para a ler. Anos atrás, o missionário David Wesley acabou numa prisão Equatoriana depois de uma série de eventos trágicos e não intencionais. David era um cidadão americano, onde o sistema judicial presume inocência até que a pessoa seja provada culpada. Só que este não é o caso no Equador. 9 A prisão não era um lugar seguro para David, especialmente durante as longas horas noturnas. David estava sozinho e com medo. Ele disse parecer-lhe como se tudo estivesse fora de controlo, o seu mundo inteiro estava num caos e não sabia se alguma vez voltaria a algum lugar onde as coisas fizessem sentido outra vez. Mas dois homens – Mario, um pastor local e Luis, um missionário do Peru – revezaram-se ficando com David durante as noites do seu encarceramento. Na verdade não lhes era permitido estar na prisão, e, como peruano, Luis colocava em risco a sua própria segurança cada vez que visitava David. Contudo tais obstáculos não impediram Mário e Luis. Mario sempre conseguia com algum charme entrar e Luis teve de subornar os guardas com peças de galinha assada. E desta forma passavam as caóticas horas da noite com David orando, lendo as Escrituras ou simplesmente estando lá com ele. David disse que no meio do caos, Mario e Luis eram a única coisa estável. Eram a presença física de Cristo com ele na prisão. Os dois homes cruzaram a linha que mantinha David cativo e trouxeram com eles a liberdade de Cristo. Envolva-se! Ore por e Escreva a Prisioneiros Diariamente em áreas do mundo hostis ao cristianismo, cristãos são postos na prisão por causa da sua fé. Visite www.prisoneralert.com, e imprima uma folha informativa sobre uma irmã ou irmão cristão preso. Ore especificamente – a folha dos factos da-lhe informações sobre alguém encarcerado por causa da sua fé. Ore por suas necessidades específicas. Escreva uma carta de encorajamento. No website do PrisonerAlert, pode escolher de entre uma variedade de frases que serão traduzidas e encontrar instruções de correio e endereços. Não envie dinheiro à pessoa ou a alguém que diga representá-la. Não espere resposta de volta. Nunca mencione o nome de qualquer organização na sua carta. Referir-se à fonte onde encontrou o nome do prisioneiro ou o nome da sua igreja pode pôr em perigo a vida do prisioneiros ou de outros. Inicie um Ministério na Prisão Está interessado em dar início a um ministério na prisão? Veja algumas ajudas em: http://www.prisonnet.org/ http://www.globalchristians.org/harvest/Prison/JailAndPrison.htm Ore Agradeça a Deus pela Sua orientação para visitar aqueles que estão na prisão. Ore pela Igreja Rey de Reyes em Buenos Aires, Argentina, ao continuirem o seu ministério entre os presos da sua comunidade. Ore por Howard Tripp, para que Deus continue a usá-lo no seu ministério de ajuda aos prisioneiros recentemente libertados. Ore para que pessoas ao redor do mundo sejam a “presença de Deus” para os que estão presos. Use os Seguintes Recursos PrisonerAlert.com, www.PrisonerAlert.com, é um ministério da Voz dos Mártires. Difusão de Missao Mundial (WMB) é um ministério da Igreja do Nazareno, que apresenta o Evangelho através da rádio, televisão e programas de internet. Para mais informações, visitar www.worldmissionbroadcast.com. Para a mais recente versão da Lista da População Prisional Mundial, visitar http://www.kcl.ac.uk/depsta/law/research/icps/news.php?id=203. 10 Folha Informativa Ministério na Prisão Escritura: Actos 16:16.34 Grande Ideia Como cristãos vivemos numa tensão entre os poderes deste mundo e o poder e autoridade finais de Jesus Cristo. Em alguns países, é muitas vezes um desafio equilibrar o respeito pela autoridade governamental, as expectativas da sociedade e o testemunho de uma pessoa. Isto é especialmente verdade quando se ministra aos que estão presos, onde o mundo colocou pessoas por detrás das linhas das grades das celas e dos muros de ferro, fazendo com que seja fácil esquecê-las completamente. Quando cruzamos tais linhas para trazer para a comunhão os que estão presos, testemunhamos para o mundo que a liberdade vem apenas de Cristo. Uma Forma Como Cristãos Ajudam Uma Igreja do Nazareno em Buenos Aires, Argentina, Iglesia Rey de Reyes, determinou fazer da prisão o seu campo missionário. Sessenta por cento dos encarcerados já aceitaram Cristo como seu Salvador. Estão a ser discipulados através do ministério da prisão patrocinado pela igreja. Rey de Reyes vê a prisão como uma parte importante da sua paróquia. A igreja comprou um pedaço de terra dentro da área da prisão e começou uma horta comunitária para ajudar a providenciar comidade de qualidade e em quantidade para os prisioneiros. Apesar de lhes ter sido dito que aquela terra não era boa para agricultura, a igreja plantou o que hoje é uma horta linda e viçosa para a glória de Deus. Envolva-se! Ore pelas pessoas que estão presas hoje, quer seja por causa da sua fé cristã ou por terem prevaricado alguma das leis do seu país. Oração Agradeça a Deus pela Sua orientação para visitar os que estão na prisão. Ore pela Igreja Rey de Reyes em Buenos Aires, Argentina, ao continuarem a ministrar aos presos da sua comunidade. Ore por Howard Tripp, para que Deus continue a usa-lo no seu ministério de ajuda aos prisioneiros recentemente libertados. Ore para que pessoas ao redor do mundo sejam a “presença de Deus” para os que estão presos. 11 LIÇÃO 2: Radicalismo PROPÓSITO 1. Examinar o que significa ser “radical” no século 21 e comparar esse significado com a vida de Cristo 2. Compreender como os nazarenos globalmente levam Cristo para o meio das suas vidas diárias e escolhem viver de forma radicalmente diferente dos que os rodeiam 3. Adoptar um estilo de vida cristão que tem muito pouco a ver com o ser “radical” no sentido negativo e tudo a ver com o seguir o exemplo do amor radical de Jesus Preparação Prepare cartões para notas e utensílios de escrita (suficientes para todos os participantes) para a Actividade. Converse com o seu pastor e outros líderes missionários sobre a resposta que esperam do grupo. Quando as pessoas são confrontadas com o que acham ser uma necessidade real, normalmente respondem. Podem até querer fazer elas mesmas os planos. Esteja preparado com ideias, mas aberto a outras iniciativas. Apresentação Actividade [O ponto desta actividade é fazer o grupo pensar sobre as nossas definições negativas de ‘radical’ em contraste com a forma como Jesus viveu.] [Peça a alguém que distribua cartões para notas e utensílios de escrita aos participantes.] Peça a cada pessoa que escreva no seu cartão o nome de alguém deste ou do século passado que considere “radical.” Debaixo do nome, devem escrever cinco características dessa pessoa que a define como tal. Para grupos grandes, divida em grupos e cada grupo decide sobre uma pessoa. Depois, enquanto escutam as características cada pessoa/grupo deve tentar acertar quem é o “radical.” [Enquando o grupo debate, peça a alguém para registar uma lista das características usadas.] Depois de 5 minutos, leia a lista das características usadas e então diga ao grupo que tem um que gostaria que adivinhassem. (Se todo o grupo não participou, permita que isso aconteça no fim da lição.) Caracteristicas: 1. Ele trabalhou com as suas mãos. 2. Durante toda a sua vida ele não se afastou muito da casa. 3. Ele tinha um pequeno grupo de amigos chegados. 4. Ele não era um político nem um militar. 5. Era famoso, mas não muito popular. 6. Era um professor e um orador público. [Tenha a liberdade de acrescentar outras características abstratas sobre Jesus.] Deixe o grupo acertar; e depois de determinarem que a pessoa é Jesus, continue com o debate. Debate da Actividade Como é que Jesus se posiciona com a nossa lista de características que definem as outras figuras “radicais”? Como é que a nossa cultura está obssecada com o que é radical e extremo? Como acham que esta obssesão afeta o mundo? 12 Como é que uma obsessão com o radicalismo afeta a vossa comunidade, escola, igreja ou amigos cristãos? [Peça a alguém para ler o seguinte] Vivemos num mundo obcecado com o que é radical, subversivo e extremo. A verdade é – Jesus também. Os fariseus, saduceus, zelotes e outros, todos tinham pontos de vista radicais do que o Messias deveria ser. Seria muito mais fácil Jesus cumprir a Sua missão juntando-se a um dos grupos e usasse as suas crenças para mostrar o reino de Deus vindo à terra. [Tenha pessoas preparadas para lerem os seguintes versículos.] Jesus não fez nada sem o Pai – João 5:19. Jesus não decidiu nada sem o Pai – João 5:30. Jesus não fez nada sem o Pai – João 8:28. Jesus não disse nada sem o Pai – João 12:49. Jesus não fez nada sem o Pai – João 14:31. Jesus cruzou precisamente o meio radical de todas as expectativas deles. Ele usou coisas comuns como lama, pescadores sujos e uma cruz romana para trazer cura permanente a um mundo em necessidade. Oração de Abertura Amado Jesus, ensina-nos os Teus caminhos e ajuda-nos a escutar. Dá-nos a coragem para viver pelo Teu exemplo e sabedoria e não ser levados pelos ventos e ondas da nossa cultura. Permita que o Teu amor – apenas o Teu amor – nos defina. Amen. Leitura da Escritura: Filipenses 2:5-11 Debate das Escrituras As expectativas sobre o Messias nos dias de Jesus eram as de um político, um rei, um guerreiro. Jesus foi ao encontro de tais expectativas? Porquê ou porque não? Pensem sobre a vida de Jesus, o Seu nascimento numa manjedoura, a escolha dos Seus discípulos, a Sua forma de curar, a Sua crucificação numa cruz criminosa. Como é que Jesus redefiniu o radical com o Seu uso do comum e do terreno? Porque o fez? História Missionária: A Forma Simples Leia esta história em voz alta para o grupo, ou peça a um membro (ou vários) para a lerem em voz alta. Em 1997 sete amigos decidiram “amar a Deus, amar o seu próximo e seguir o caminho de Jesus” na baixa de um bairro de Filadélfia chamada Kensington. Assim nascia A Forma Simples. Começou, bem, simples. Os fundadores de A Forma Simples brincavam com os filhos dos vizinhos, compartilhavam a comida, tratavam os jardins e tinham uma loja comunitária. Agora, duas décadas depois, A Forma Simples continua ainda com força, como um exemplo de um um grupo de pessoas comprometidas em permitir que as suas crenças sejam incorporadas em pequenas coisas do seu viver diário. Apesar dos fundadores de A Forma Simples nunca se considerarem como um movimento, o seu exemplo têm ajudado a pessoas na igreja a examinar a separação entre fé e obras, ricos e pobres, e a forma como Jesus viveu e a forma como o fazemos. Para mais informações sobre o A Forma Simples, vá a www.thesimpleway.org. Debate Quais acha que foram alguns dos desafios que este grupo enfrentou no princípio? Que vantagens houve, na sua opinião, na forma como esee ministério foi moldado? 13 Quais são algumas diferenças na forma como Jesus viveu e como nós vivemos? Que passos são precisos dar para vivermos na forma como Jesus viveu? O que a Igreja do Nazareno está a Fazer? [Conte as seguintes histórias de como pessoas na Igreja do Nazareno estão a mostrar globalmente a misericórdia de Deus.] Amor Ganha – Trinity Family Midtown A Igreja do Nazareno Trinity Family aceitou a chamada para ministrar à comunidade lésbica, homossexual, bissexual e transsexual no coração de Kansas City, Missouri. A igreja estabeleceu-se no meio de pessoas que desesperadamente precisavam do amor e da misericórdia de Deus. A missão é “Amor Ganha,” e se ilustra em quatro principais objectivos: 1. 2. 3. 4. Amar Radicalmente Restabelecer a Confiança Compartilhar a sua Fé Continuar a Amar Radicalmente Quando Jesus interagiu com os pecadores, os líderes religiosos de então entraram em desespero. Contudo, o ministério de Jesus não era “negócio como sempre,” era amor radical. Trinity Family Midtown incorpora Jesus, indo precisamente lá onde as pessoas lutam com o pecado. Tem a igreja enfrentado resistência? Sim, tal como Jesus. Mas continuaram, porque foi Deus quem chamou e é o amor de Deus que ganhará. Sarah Weems-McGee, pastor na igreja, disse que uma das actividades nas quais ela participa é cantar karaoke nos bares da zona. Isto dá-lhe a oportunidade de encontrar pessoas, conversar e começar relacionamentos. Um outro evento da igreja é a noite “Andy’s House for a expulsão do Big Brother.” Big Brother é um programa de televisão e o pastor principal Andy McGee abre as portas da sua casa nas noites de “expulsão” do programa para qualquer um que quer assistir ao programa e confraternizar. As suas casas, o seu tempo, seus recursos e eles próprios são o que Trinity Family Midtown dá à comunidade. A equipa pastoral, liderada por Andy, inclui os associados Sarah Wems-McGee, Letiah Fraser e Julie Hanson. Estas pessoas, mais os membros da igreja, amam os seus vizinhos a despeito das suas lutas. Dão de si mesmas, e assim a confiança é estabelecida. Compartilham a sua fé e vivem a vida duma forma radicalmente diferente daquilo que a comunidade experimentara com pessoas da igreja. E a experiência faz com que almas perdidas perguntem sobre Jesus. E mesmo se não o fizerem, são amadas da mesma forma. “O baú da graça de Deus é grande,” diz Sarah. “Independentemente de onde um membro da igreja ou visitante estiver na vida, ele é amado. As amizades não estão condicionadas por uma pessoa se tornar crente. Permite-se ao Espirito Santo tempo e espaço para trabalhar nas vidas individualmente. A igreja lança as sementes, vive a verdade, ama incondicionalmente e depois confia em Jesus para trabalhar.” A Igreja do Nazareno Trinity Family ministra radicalmente em amor, fora do formato normal, tal como Jesus. Para saber mais sobre o ministério Amor Ganha do Trinity Family Midtown, visite www.trinityfamilyonline.com. *** Mais do Que Palavras – Ayman Kafrouny Em Novembro de 2009, a televisão nazarena mostrou Aktar Min Kalam (“Mais do Que Palavras”) emitido em SAT-7. O espetáculo é orientado de forma a alcançar crentes e não crentes e alcança jovens naquela área. É produzido pela Difusão de Missão Mundial, o ministério de rádio, televisão e internet da Igreja do Nazareno. O criador do espetáculo, Ayman Kafrouny, foi um artista musical muito popular naquela área do mundo, e era patrocidano pela MTV na Arabia. Há doze anos, Ayman aceitou Cristo como seu Salvador e, desde então, tem usado a sua influência para espalhar o Evangelho através da difusão a uma audiência afetada por pensamentos e crenças anti-cristãos. 14 “Sempre procuro formas de fazer a obra de Deus profissionalmente,” disse Ayman, “por isso fui ao Studio Vision Company que é propriedade da mesma pessoa que é dona do MTV na Arabia, para alugar as instalações deles para filmar o novo espetáculo. Durante a minha reunião com o proprietário, ele insistiu em ouvir o meu testemunho. “Depois de ouvir a minha história, ele indagou sobre a minha vida e que tipo de trabalho fazia para ganhar a vida. Disse-lhe que sou um ministro a tempo inteiro e responsável pelo ministério da difusão e comunicação nazarena no Médio Oriente e que produzimos espetáculos de TV cristãos e programas de rádio.” O dono do estudio interessou-se na emissão de algumas das produções de Ayman no MTV Arabia. Estamos ansiosos pelo que Deus tem guardado para Ayman. Quando questionado sobre como vê a sua vida num relacionamento radical com Cristo, ele disse, “Agarro a cada oportunidade na minha vida – todos os eventos do meu passado e todos os relacionamentos que tenho agora ou tive antes de conhecer a Jesus – e vejo-os como parte da minha mordomia. Um dia o Senhor perguntar-me-á: ‘O que fizeste com o que pus nas tuas mãos?’ Anseio por ouvir Jesus dizer-me:” Bem está, servo bom e fiel, foste fiel no pouco, e sobre muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor.” (Mateus 25:21). Acredito que se cada um de nós pensar no momento em que se encontrará com o Senhor, o nosso desempenho como cristãos no mundo será bem diferente.” Fontes Para saber mais sobr Ayman e o espetáculo, vá a http://www.intisar.org/ World Mission Broadcast. “Arabic television program debuts November 9.” Engage Magazine 9 Nov. 2009: n. pag. Web. 1 Oct. 2011. Kafrouny, Ayman, 25 Sept. 2011, e-mail to Ann Baldwin. *** O Que Mais Estão As Pessoas a Fazer? Pessoas da Segunda OportunidadeI Veja o grupo Pessoas da Segunda Oportunidade (POTSC) no seu website: www.potsc.com. “Somos uma comunidade global de ativistas, imperfeccionistas e segundas oportunidades comprometidos a desencadear graça radical diariamente, em todos os momentos, para todas as pessoas. “Nós desafiamos o equívoco comum sobre fracasso e sucesso e ficamos ao lado dos que já atingiram o fundo do poço nas suas vidas pessoal e profissional. Somos uma comunidade comprometida a se extender nas áreas de perdão relacional, transparência pessoal e advogar misericórdia acima do julgamento.” Embora não estejam afiliados a nenhuma denominação, estão comprometidos com princípios cristãos, vivendo a “graça radical.” As “Manifestações da Graça” da organização são descritas como: “Somos GRAÇA em AÇÃO. Determinamos ser os primeiros na linha para perdoar. Corremos para liberar rancores. Arranjamos espaço para os que estão nas margens da vida. Levantamos a nossa voz pelos vulneráveis. Aceitamos o inaceitável. Tornamo-nos na equipa de resgate da Cruz Vermelha para os desastres nas vidas pessoais das pessoas … e fazemo-lo em ACÇÃO.” Que actividades “radicais” de misericórdia e graça pode o seu grupo ou igreja aprender de pessoas como POTSC, e como conhecer acerca deles pode afetar o futuro da sua igreja? Fonte: www.potsc.com 15 Envolva-se! Encontro no Centro A maioria das visões “radicais” resulta de uma falta de compreensão. Por exemplo, algumas pessoas são de opinião que pessoas de determinadas etnias tendem para a violência ou não gostam de pessoas de outras áreas do mundo. Tais mitos são quase sempre diluídos com o relacionamento. Desafie ao seu grupo a tentar conversar com alguém duma cultura ou estilo de vida ou cultura completamente diferente durante a próxima semana. Peça que registem a experiência por escrito para a compartilhar com os outros do grupo. Projectos dos Ministérios Nazarenos de Compaixão Há muitos lugares no mundo onde é extremamente difícil para os líderes cristãos viverem em paz. Os Ministérios Nazarenos de Compaixão têm projectos ao redor do mundo focando o andar no meio radical e manifestando o amor de Deus com perseverança e cuidado. Visite o website dos Ministérios Nazarenos de Compaixão (www.ncm.org), clique em “Give,” depois “NVM Projects,” e escolha uma área do mundo para uma lista de projectos e sua descrição. Ore sobre maneiras de se envolver. Ore Durante a vossa reunião, como grupo concentrem-se pelo menos num pedido de oração. Agradeça a Deus por Jesus usar o comum para realizar o extraordinário. Ore por pessoas ao redor do mundo, tais como os envolvidos no A Forma Simples, cujo único propósito é amar as pessoas da mesma forma como Jesus o fez. Ore pela equipa do “Amor Ganha” e os membros da Igreja do Nazareno Trinity Family Midtown, para que continuem a mostrar o amor de Cristo às pessoas da comunidade LGBT. Ore por Ayman Kafrouny ao viver o radicalimo de Cristo “bem-no-meio”. Ore por sua igreja, para que siga o exemplo de Cristo e encontrem formas únicas de expressar o Seu amor ao mundo. 16 Folha Informativa Radicalismo Leitura da Escritura: Filipenses 2:5-11 Um Mundo Obcecado pelo Radicalismo Vivemos num mundo obcecado com o que é radical e extremo. Assim também foi Jesus. Os líderes religiosos do Seu tempo tinham pontos de vista radicais sobre o que o Messias seria. Seria fácil para Jesus cumprir a Sua missão se tão somente acompanhasse aquelas ideias. Mas não o fez. Ele atravessou precisamente no meio de todas as expectativas deles com o Seu amor radical. Ele usou coisas comuns como lama, pescadores sujos e uma cruz romana para trazer cura a um mundo em necessidade. Uma Forma dos Cristãos Ajudarem Sete amigos decidiram “amar a Deus, amar o seu próximo e a seguir os caminhos de Jesus” na baixa dos bairros de Filadélfia. Assim nascia A Forma Simples. Hoje, duas décadas depois, ainda continuam como um exemplo de um grupo de pessoas comprometidas a criar a Igreja com a qual sonharam e permitir que a sua fé seja encorporada em pequenas coisas na sua vida diária. Fonte: www.thesimpleway.org Mais do Que Palavraas—Ayman Kafrouny Ayman Kafrouny era um músico secular muito popular no Líbano. Há doze anos atrás aceitou a Cristo como seu Salvador e a sua vida foi mudada. Desde então, Ayman continua a usar a sua influência para espalhar o Evangelho através da rádio e da televisão a uma audiência afetada por pensamentos e crenças anti-cristãos. Ayman é o anfitrião do espetáculo de televisão nazareno intitulado Aktar Min Kalam que significa “Mais do Que Palavras,” emitido em SAT-7, uma estação do Médio Oriente semlhante à MTV Americana. O espetáculo é produzido pela Difusão de Missão Mundial, o ministério de transmissao da Igreja do Nazareno. Oração Agradeça a Deus por Jesus usar o comum para realizar o extraordinário. Ore por pessoas ao redor do mundo cuju propósito principal é amar da forma como Jesus o faz. Ore por Ayman Kafrouny ao viver o radicalismo de Cristo “bem-no-meio” e da possível trasmissao futura através da MTV da Arabia, para um grupo de pessoas que nem sempre está exposto ao Evangelho. Ore por sua igreja, para que sigam o exemplo de Cristo e descubram formas únicas para expressar o Seu amor ao mundo. 17 LIÇÃO 3: Missões Relacionais PROPÓSITO 1. Aprender como a missão de Deus está sendo levada a cabo através de relacionamentos intencionais. 2. Quebrar o isolamento que define muitas culturas. 3. Alimentar um relacionamento verdadeiro com Deus que ligue profundamente crentes com pessoas precisamdo de misericórdia. Preparação Procure um espelho alto e vários marcadaros secos apagáveis para a Actividade e coloque o espelho num lugar que seja visto por todos. Debata com o seu pastor e outros líderes missionaries que resposta espera que o grupo tenha. Quando as pessoas são confrontadas com o que acham ser uma necessidade real, normalmente querem responder. Podem até querer fazer elas mesmas os planos. Esteja preparado com ideias, mas aberto a criatividade delas. Leitura da Escritura: 1 João 3:11-18 Apresentação Actividade Chame a atenção do grupo para o espelho e os marcadores apagáveis. Desenhe um perfil vago de uma pessoa. Diga ao grupo que todos vão criar a pessoa média da na sua comunidade. Diga, Por exemplo, qual acham ser a altura mais comum, peso, cor da pele, cor do cabelo, tipo de roupa, ocupação ou salário e carro duma pessoa na nossa comunidade? Peça ao grupo para desenhar ou escrever as palavras no espelho com os marcadores apagáveis. Debate Sobre a Actividade Como se sentiriam se as pessoas olhassem para vós e só vissem apenas os itens neste espelho? Quantas vezes encontramos pessoas e não vemos mais do que o que está no espelho? Porque será? 1 Joao 3:18 diz, “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de lingual, mas por obra e em verdade.” O que precisamos saber sobre outras pessoas – informações que não estão neste espelho – para as amar com acções e verdade? Durante a semana passada, quando se sentiram mais ligados a Deus e aos outros? Quanto se sentiram mais isolados? O que nos impede de realmente estarmos ligados com as pessoas que nos rodeiam? Somos chamados a ser santos como Deus é santo. Se Deus é um relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo, o que o nosso relacionamento com os outros tem a ver com santidade? Lesslie Newbigin – o falecido missionoário e teólogo cristão – disse que a melhor forma de fazer o Evangelho ser credível é ver uma igreja que verdadeiramente cre nele. Como é que a nossa vida conjunta testemunha do Evangelho? Como falhamos? História Misssionária: KIA em Mainz Leia esta história para o grupo, ou peça a um membro (ou vários) para a ler em voz alta. Missão relacional traz pessoas a um relacionamento com Cristo, discípula-as para maturidade à semelhança de Cristo, integra-as na comunhão duma igreja local e equipa-as para participar da missão de Deus ao mundo. Uma igreja em Mainz, Alemanha, quis trazer pessoas para um relacionamento com Cristo através de relacionamentos intencionais. O nome da igreja, Kirche in Aktion ou KiA, significa “Igreja em Acção” em alemão. 18 KiA opera a partir de um hotel velho onde os redidentes (50% cristãos e 50% não-cristãos) vivem lado a lado. Os cultos da igreja acontecem à volta das refeições compartilhadas. À medidade que os cristãos compartilham a sua vida com aqueles que não conhecem a Cristo, a natureza de Deus é revelada. Jacob assistiu a um dos eventos da Primeira Ceia, onde a Palavra de Deus é compartilhada durante uma refeição.Nessa noite a mensagem era sobre perdão, um assunto desafiante para Jacob. Ele teve uma infância muito difícil e não tinha perdoado a sua mãe por aqueles anos difíceis. Na verdade, havia 20 anos que Jacob e sua mãe não se falavam. Contudo, depois de compartilhar uma refeição e ter escutado a Palavra de Deus, Jacob aceitou a Cristo e começou o processo de restauração com o seu Salvador e eventualmente com a sua mãe. A vida de Jcaob foi mudada para sempre porque uma comunidade de crentes mostrou-lhe o Evangelho através de relacionamentos restaurados. Hoje Jacob é um membro activo da comunidade KiA, servindo numa pequena casa de repouso local e nas suas Equipas de Impacto, grupos que se reuniem e realizam projectos na comunidade. Fonte: www.engagemagazine.com Debate Quando é que a sua igreja reflete melhor o nosso Deus relacional? É possível que haja alguém semelhante a Jacob na sua vida e com quem interage diariamente, alguém com uma profunda necessidade de perdão e desesperado por relacionamentos restaurados? Quem se cruza consigo regularmente e que precisa melhor? Que passos pode dar para estar mais ligado a pessoas que estão ao seu redor? Como pode o seu grupo / igreja alcançar pessoas perdidas através de relacionamentos? História Missionária 2: Para a Terra Leia esta história em voz alta para o grupo, ou então peça a um membro (ou vários) para o fazer. Quando se mudau do México para Espanha, Irene Quiñones investiu oito meses para se tornar amiga de Alma (não é o nome verdadeiro). Quando a mulher espanhola se sentiu confortável o suficiente para levar as suas filhas a um jantar cristão numa das igrejas do nazareno em Madrid, Irene alegrou-se – finalmente, um começo. Durante oito meses, Irene saudava Alma e suas filhas na rua, muitas vezes sem resposta. Oito meses de silêncio inspiraram oito meses de oração; e quando apareceu a oportunidade de ajudar as filhas de Alma a aprender inglês através de um clube de verão, começou uma amizade. Depois disso, as mulheres bebiam café e falavam todas as semanas. Irene era uma missionária voluntária do Projecto Calebe, natural de Tijuana, México, e este foi um dos muitos relacionamentos que ao longo de dois anos redefiniu completamente a sua ideia de ministério. “Quando saí do México acreditava que simplesmente podia evangelizar as pessoas com a Bíblia ou um folheto,” disse Irene Quiñones. ”Mas estando aqui na Espanha, aprendi que é preciso estabelecer um relacionamento com as pessoas. Quando começam a ver o amor de Cristo perguntam: ‘Porque és tão diferente? O que está a contecer?’ E começam a ficar curiosas e a apreciar quem és.” Fonte: www.engagemagazine.com *** História Missionária 3: Apartamento Convívios “Casa do Pão” Quando os nazarenos mudaram para uma cidade de entrada na Ásia alguns anos atrás, ficaram muito surpreendidos com o número de estudantes internacionais duma área de acesso criativo. Então começaram a estabelecer relacionamentos com os estudantes, convidando-os para festas de aniversários e feriados. Aproveitando cada oportunidade para falar abertamente sobre a sua fé em Deus, eles logo começaram 19 uma classe de estudos bíblicos com os estudantes ao domingo à tarde. O grupo ficou conhecido como a “Casa do Pão” (HoB) uma vez que compartilhavam refeições que incluíam pão caseiro fresco! A medida que os estudantes aceitavam a fé em Cristo, convidavam amigos para experimentarem o mesmo amor e aceitação. O grupo expandiu em 2010 e um outro HoB (uma segunda fornada de pão!) formado em casa de professores nazarenos na cidade. Agora dois grupos muito activosde estudantes reúnem.se em casas nazarenas todos os domingos à tarde. Os jovens compartilham comida, cantam e oram juntos e estudam uma passagem das escrituras. À data de Outubro de 2011, três cultos de batismos foram realizados na cidade. Os novos cristãos já começaram o processo de registar a Igreja do Nazareno lá. Apesar de muito poucos dos estudantes virem de lares cristãos, alguns são apoiados pelos seus pais na sua jornada de fé. Outros enfrentam a oposição da família e amigos. Contudo, a resistência deminuiu à medida que foram vendo as mudanças positivas nas vidas dos estudantes. “Não tenho certeza de como chamar as nossas reuniões. São muito mais do que estudos bíblicos,” disse um missionário nazareno. “Somos uma comunidade, uma família, um convívio de amor. Talvez ‘igreja’ seja mesmo a melhor palavra. Estamos convencidos que o discipulado é feito de forma muito mais eficiente num contexto de relacionamentos de amor e de cuidados.” O estabelecimento de relacionamentos não se limita apenas a estudantes. Desde campos de desporto a lojas locais a viagens matinais em autocarros e comboios, os nazarenos correm atrás de oportunidades para conhecer pessoas, compreender as suas crenças, ser amigos em tempos de necessidade e compartilhar as boas novas do amor e perdão de Deus quando a oportunidade surgir. “A arte de fazer discípulos é a arte de debate redentor,” escreve D. Michael Henderson. “Fazem-se discípulos com uma conversa de cada vez.” Fonte: Região Asia-Pacifico *** História Missionária 4: Relacionamentos na Roménia Desde os finais dos anos 90 que um grupo de reformados reúne-se semanalmente na Igreja do Nazareno Sighişoara para aquilo que se tornou conhecido como o “Clube Senior”. É uma actividade copatrocinada pela igreja e o Veritas, a organização do Ministério Nazareno de Compaixão em Sighişoara. O ministério providencia cuidados para pensionistas que têm pouco dinheiro e não têm família que cuide deles. O Clube Senior é um lugar quente onde durante o inverno podem beber café, ler os jornais, festejar aniversários, jogar jogos de mesa, etc., actividades que de contrário não poderiam fazer. A Igreja do Nazareno tornou-se na família que eles não têm. O programa para idosos já se expandiu para três clubes, ministrando em diferentes partes da cidade, e um ministério de visitação domiciliária com entrega de comida, medicamentos e um pouco de conversa com pessoas que já não podem sair de casa. Uma vez que o Clube Senior se reúne no mesmo local aonde são realizados os cultos de adoração ao domingo, muitos dos participantes começaram a participar da adoração. Apesar de terem sido educados numa das igrejas tradicionais (Ortodoxa, Católica, Reformada), muitas destas pessoas não chegaram a um conhecimento pessoal de Deus até chegarem ao contacto com os membros da Igreja do Nazareno. Em Setembro de 2003, seis membros do Clube Senior foram batizados na Igreja do Nazareno Sighişoara. Tendo vivido a maior parte de suas vidas sem Cristo, comprometeram-se com Ele para o resto de suas vidas. Hoje, oito anos depois daquela celebração de batismos, os que então foram batizados (com excepção de dois que já faleceram) continuam como parte da família da igreja. Mesmo sendo impedidos de participar como desejavam dos dos cultos de adoração por causa de doença, eles continuam sendo uma parte significativa do corpo da igreja em Sighişoara. Fonte: Jonathan Phillips, missionário voluntário da Igreja do Nazareno na Roménia 20 Envolva-se! S. Inácio de Loyola pediu aos seus seguidores para examinarem suas vidas espirituais constantemente na comunidade. Uma das formas pelas quais ele lhes dizia para fazerem isso era parar num determinado período do dia e perguntarem a si mesmos, “Em que momento me senti mais ligado a Deus e aos outros hoje? E quando me senti menos ligado?” Depois então compartilhavam suas experiencias deste auto-exame com um mentor ou grupo. [Desafie o seu grupo a fazer estas perguntas todos os dias durante uma semana e no final dar um relatório ao grupo.] Depois do grupo participar nesta actividade, pergunte, Como este sentido de consciência mudou o seu relacionamento com os que te rodeiam? *** Acolher Estudantes Internacionais Estudantes do mundo inteiro muitas vezes estudam fora do seu país. Considere a possibilidade de contactar uma universidade local sobre oportunidades de voluntariado na qual é possível estabelecer laços de amizade com pessoas de outras culturas. Instituições com um programa de estudantes internacionais bem organizado providenciam informações para saber o que esperar quando ajudar estudantes globais. Pense como se sentiria se você ou um membro da sua família estivesse numa cultura diferente da sua. Não se sentiria melhor sabendo que alguém estaria lá para ser seu amigo e ajudar a adaptar-se a uma nova cultura? Trabalhar com estudantes internacionais muitas vezes oferece oportunidades de ministério encarnacional, tal com na história da “Casa do Pão.” Investir umas poucas horas por semana pode fazer um Reino de diferença. Ore Agradeça por Deus nos ter criado para ser relacionais, por Cristo ter modelado a perfeita missão relacional e pelo Espírito Santo nos providenciar o poder para sermos relacionais. Ore pelos nazarenos na cidade de entrada na Ásia, pelos estudantes que frequentam os estudos bíblicos nos apartamentos e para aqueles aos quais os nossos missionários ministram diariamente. Ore para que Deus o ajude a ser consciente das pessoas à sua volta. 21 Folha Informativa Missões Relacionais Leitura da Escritura: 1 João 3:11-18 Grande Ideia Deus tem tudo a ver com relacionamentos. Aqueles de nós que têm um relaciomento com Cristo sabem que isso é verdade. Assim sendo, então porque muitas vezes estamos desligados dos que nos rodeiam? A não ser que estejamos num relacionamento com Deus, os nossos outros relacionamentos carecem de base. Da mesma forma, a não ser que intencionalmente construamos relacionamentos com os outros, o nosso relacionamento com Deus tem falta de substância. Uma Forma Pela Qual os Cristãos Ajudam Uma igreja em Mainz, Alemanha, quis levar Jesus aos perdidos através de relacionamentos intencionais. O nome da igreja, Kirche in Aktion or KiA, significa “Igreja em Ação” em alemão. Os seus cultos são realizados à volta de uma refeição comum. Enquanto os cristãos compartilham as suas vidas com os que não conhecem Cristo, a natureza de Deus é revelada. Jacob assistiu a um evento da Primeira Ceia, e a mensagem era sobre o perdão, um tema difícil para Jacob. Ele teve uma infância complicada e não tinha perdoado a sua mãe pelo facto. Contudo, depois de compartilhar a refeição e ouvir a Palavra de Deus, Jacob aceitou Cristo e começou o processo de restauração com o seu Salvador e enventualmente com a sua mãe. Fonte: www.engagemagazine.com Envolva-se! S. Inácio de Loyola pedia aos seus seguidores para que constantemente examinasssem a sua vida espiritual na comunidade. Uma das formas pelas quais ele lhes dizia para fazer isto era perguntarem a si mesmos, “Em que momento me senti mais ligado a Deus e aos outros hoje? E quando me senti menos ligado?” Faça estas perguntas a si mesmo diariamente durante uma semana. Descubra como isto muda o seu relacionamento com os que o rodeiam. Oração Agradeça por Deus nos ter criado para ser relacionais, por Cristo ter modelado a perfeita missão relacional e pelo Espírito Santo nos providenciar o poder para sermos relacionais. Ore pelos nazarenos na cidade de entrada na Ásia, pelos estudantes que frequentam os estudos bíblicos nos apartamentos e para aqueles aos quais os nossos missionários ministram diariamente. Ore para que Deus o ajude a ser consciente das pessoas à sua volta. 22 LIÇÃO 4: Epidemias PROPÓSITO 1. Aprender sobre condições que levam ou pioram o aumento das epidemias local e globalmente. 2. Apreciar como a Igreja do Nazareno tem ajudado a curar pessoas e a levá-las a Cristo. 3. Levar a misericórdia de Deus aos que estao doentes e a morrer. Preparação Arranje e prepare três velas de acordo com as instruções da Actividade. Converse com o seu pastor e outros líderes missionários sobre a resposta que esperam do grupo. Quando pessoas sãoconfrontadas com o que acham ser uma necessidade real, normalmente respondem. Podem até querer fazer elas mesmas os planos. Esteja preparado com ideias, mas aberto à criatividade delas. Leitura da Escritura: Marcos 6:1-6, 53-56 Apresentação Actividade Prepare três velas. Uma deve ser normal, outra deve ter o pavio cortado até a cera e a outra deve ter o pavio molhado com água. Peça ao grupo para tentar acender as três velas; apenas a vela normal deverá acender. Pergunte aos membros do grupo porque as velas acenderam ou não. O que a chama precisa para poder queimar? Debate sobre a Actividade O que o leva a se apaixonar por determinada coisa? Por que tipo de assuntos ou coisas realmente se interessa? Porque se apaixona por determinadas coisas e não por outras? O que é preciso para extinguir a sua paixão? Como define uma epidemia? Já alguma vez esteve apaixonado pelo tema das epidemias como HIV/SIDA, malária ou cólera? Explique que deixará aquela vela acesa durante a lição como lembrança que o Espírito Santo está presente connosco e acenderá a nossa paixão pela missão. Espalhando [Peça a alguém do grupo para ler o parágrafo seguinte, e depois você ou o leitor orientará o debate à volta do asunto.] As epidemias têm-se espalhado através da história; e apesar de termos percorrido um longo caminho no nosso conhecimento das formas como a doença se propaga, ironicamente até mesmo “novos” influxos de tecnologia e modernismo contribuem para a sua dissiminação. Pode parecer estranho e muito injusto. Como podem algumas doenças espalhar-se de forma descontrolada por entre populações, algumas vezes destruindo completamente uma geraçao inteira ou grupo de pessoas? Debata com o grupo as várias formas pelas quais as doenças se espalham rapidamente. (Algumas possíveis respostas surgem como ideias-iniciais.) Comércio, Viagem e Migração Barcos e aviões comerciais podem transportar animais, insectos e materiais doentes bem como doenças nascidas no ar. 23 Viajantes circulam o mundo, exigindo uma variedade de vacinas. Populações imigrantes transportam doenças e também são contaminadas. Quando os sistemas imunitários são expostos a novas doenças, o corpo humano fica vulnerável. Guerra e Conflito Soldados que servem no estrangeiro são vulneráveis a bactérias comuns noutras culturas e acabam trazendo bactérias para casa. Guerras destroem infraestruturas que poderiam ajudar a prevenir o avanço de doenças e podem inibir cuidados médicos. Muitas vezes durante conflitos, populações ou grupos de pessoas mudam para novas áreas levando consigo doenças. Por exemplo, a guerra civil em Angola obrigou os cidadãos a viverem em campos de Pessoas Internamente Deslocadas aonde as febres de Ebola e Marburg se propagaram. Animais Transportam Doenças Malária, “doença das vacas loucas” ou a Encefalopatia Spongiforme Bovina-Humana e o virus do Nilo Ocidental são algumas das doenças que podem ser transmitidas de animais para humanos. Cidades e Campos IDP (Pessoas Internamente Deslocadas) Condições precárias de sobrevivência e falta de saneamento contribuem para a dissiminação de doenças. Mudanças de Tempo e de Clima Secas e cheias podem mudar habitáculos locais e a variedade de espécies num determinado ambiente. Depois de furacões e grandes chuvadas, doenças de poças tais como febre Rift Valley e malária, ambos espalhados por mosquitos, surgem em zonas afetadas. Resistência a Antibióticos Com a introdução e o grande uso de antibióticos a partir de 1942, mais bactérias e parasitas tornaram-se imunes àquilo que antes eram medicamentos poderosos. Exemplos disto são medicamentos anti-malaria e tuberculose (TB). Com o passar dos anos, malária e TB tornaram-se resistentes, tornando-se necessário o desenvolvimento de novos medicamentos. Esta resistência é verdade nas drogas emergentes anti-HIV. Mudança de Políticas Em 2003, o governo nigeriano suspendeu a vacina contra o pólio por causa de rumores que ela podia esterilizar crianças. Nessa altura, apenas 7 países no mundo ficaram infectados com o pólio. Nos finais de 2006, 19 países anteriormente livres do pólio relataram epidemias que poderiam ser ligadas às restrições da Nigéria. Condições para Mudança Compreender como as epidemias se espalham ajuda-nos a saber como mudar as condições, fortalecendo as comunidades de forma a torna-las menos vulneráveis. Algumas condições para mudança são: Educação Uma população letrada tem maiores hipóteses de protecção e de viver um estilo de vida saudável. Alfabetização e educação levam à consciência de prevenção das doenças e providenciam recursos financeiros para prevenção e tratamento. Saneamento Acesso a água potável é o passo mais importante na prevenção de doenças. Consciência de práticas básicas de saneamento, tais como lavagem das mãos, dá um avanço na prevenção da dissiminaçao de doenças. 24 Cuidados de Saúde Comunitários Cuidados de saúde comunitários muitas vezes usam uma abordagm que combina cuidados de saúde preventivos e básicos. Os profissionais muitas vezes vão à comunidade, ao invés de esperar que os pacientes venham ter com eles. Quando as comunidades têm acesso às medidas de cuidados básicos de saúde, as pessoas podem trabalhar para prevenção, travando uma epidemia antes mesmo de começar. História Missionária: MInistério da SIDA na Ucránia HIV/SIDA é a epidemia mais mortal da nossa era. Atravessa continentes e oceanos matando jovens e velhos, homens e mulheres, pessoas de todas as raças e credos. Em lugares como Suazilândia, a epidemia já se espalhou de tal forma que ameaça deixar uma inteira geração de orfãos sem cuidadoress nem pessoas que lhes ensinem as tradições e cotumes. Mesmo tendo-se espalhado a mais pessoas em Africa do que em qualquer outro continente, actualmente o HIV/SIDA espalha-se muito mais rapidamente na Europa do Leste. Uma das formas pelas quais os cristãos têm respondido é através de centros de tratamento e grupos de apoio. Veja como a igreja na Ucránia transformou as condições de vida do Alexander. [Peça a alguém para ler a seguinte porção da Revista Engage.] Alexander descobriu que tinha SIDA enquanto estava na prisão. Depois de solto, a sua condição tornou-se crítica e procurou o centro de tratamento da SIDA em Vinnitsa na Ucrânia, dirigido pela Igreja do Nazareno. “A vida era um castigo para mim,” disse Alexander. “Queria apenas morrer e ficar livre do medo que me atormentava o tempo inteiro.” No centro Vinnitsa, ele foi convidado para um grupo de apoio da SIDA. Ali, ele encontrou pessoas que eram precisamente como ele – só que eram alegres. “Eles riam e dificilmente se dizia que eram HIV-positivso,” disse Alexander. “Também ajudavam outros com sacos de comida, roupas e artigos de higiene.” Posteriormente, Alexander começou a visitar a Igreja do Nazareno de Vinnitsa com os seus novos amigos. “Nesta igreja fui aceite tal como estava, e isto ajudou-me a compreender que Deus me amava.” Pouco tempo depois, Alexander chegou à fé em Cristo. “Depois disso todos os meus medos desapareceram, a minha vida começou a mudar e comecei a ver o mundo e as pessoas que me rodeiavam de forma diferente,” ele disse. “Agora vivo uma vida normal e cheia.” Irmãos da igreja ajudaram-me a encontrar um trabalho. Sinto que Deus me ama e tenho esperança e um furuto. Louvado seja o nome do nosso Senhor Jesus!” Fonte: Takhtay, Andriy, Beth Luthye. “Lives redeemed through AIDS ministry in Ukraine.” Engage Magazine (www.engagemagazine.com) 16 Maio 2011: n. pag. Web. 28 Setembro 2011. Debate Como é que uma atitude de suspeita impede cristãos de ministrarem a alguém como o Alexander? Acha que o Alexander teria chegado à fé em Cristo se a Igreja do Nazareno tivesse perdido a sua paixão para dar resposta e prevenir epidemias? Porque sim ou porque não? Como é que ministérios focados em cuidados de saúde, educação e consciencialização contribuem para impedir epidemias e permitem outros a experimentar a mensagem do Evangelho? O Que Mais Está a Igreja do Nazareno a Fazer? A Igreja do Nazareno tal como os cristãos em todo o lado estão profundamente envolvidos em travar as chamas das epidemias antes de mais vidas serem dizimadas. Dar para o Fundo de Evangelismo Mundial significa que é parte desta grande obra. Mas porque não dar um outro passo? Deixe Deus acender uma nova paixão no seu coração. Iniciativas de Cuidados de Saúde Comunitários Os Ministérios Nazarenos de Compaixão apoiam centros locais de saúde ao redor do mundo. Centros de cuidados de saúde comunitários ocorrem através de cuidados preventivos, educação e treinamento. 25 Quando os doentes visitam os centros, também têm a oportunidade de ouvir o Evangelho e experimentar o amor de Cristo através de voluntários carinhosos. HIV/SIDA Cordenadores Regionais do Ministério de Compaixão trabalham com providenciadores locais de cuidados de saúde para tratar e prevenir HIV/SIDA. Equipas em viagens de missão de curta duração muitas vezes realizam consciencialização e treinamento sobre o HIV/SIDA ou visitam orfanataos que albergam crianças cujos pais morreram em consequência da doença. Cólera no Haiti A Igreja do Nazareno, juntamente com Heart to Heart International, tem profissionais médicos no terreno no Haiti para tratar o desencadeamento da cólera que se seguiu ao terramoto. Ajudam no ensino e na reconstrução de acesso aos centros de cuidados básicos e saneamento. Lepra na India Os Ministérios Nazarenos de Compaixão apoiam a colónia de lepra em Tamilnadu, Ìndia. Os leprosos são normalmente vistos como marginalizados e a maioria é obrigada a pedir esmolas para se sustentar. Em Tamilnadu, 513 homens, mulheres e crianças têm um lugar para viver e comida para se alimentar. Envolva-se! Veja a CAUSA Para oportunidades detalhadas de envolvimento em como ajudar a parar o avanço das epidemias, veja a CAUSA nesta edição do IMEJ. Conjuntos de Cuidados para Crises Os Conjuntos de Cuidados para Crises ajudam a manter a higiene pessoal logo após uma grande crise – um grande passo na prevenção de doenças. Va a www.nazarenemissions.orge, clique no link “Get Involved,” e depois no link “Crisis Care Kits” no lado esquerdo para saber mais sobre como ajudar. Aumentar a Consciêncialização Procure na edição de Inverno de 2011 do NCM Magazine*, por histórias de diversos tipos de epidemias. Saiba mais sobre uma epidemia e ajude as pessos na sua igreja e comunidade a ficarem mais conscientes sobre essa epidemia. Outros grupos podem também estar envolvidos com o mesmo trabalho e talvez possam trabalhar juntos. *Pode ver o NCM Magazine (bem assim como edições anteriores) online em www.ncm.org/magazine ou subscrever-se no mesmo local para receber cópias da revista. Organização Médica Nazarena A Organização Médica Nazarena (NMO) liga profissionais médicos uns com os outros e com as necessidades médicas mundiais. Subscreva-se em www.ncm.org/act/healthcare. Trabalho & Testemunho Organize uma viagem de Trabalho & Testemunho para alguma área declarada contaminada. Ajude a espalhar consciencialização, saneamento e mais do que tudo a fé em Cristo! Visite www.workandwitness.org, clique no link “Projects” e depois veja a caixa “Compassionate Ministries” e pressione “search.” Voluntários Heart to Heart Desde atender a telefones a desenvolver serviços de saneamento para crianças, há sempre um lugar para servir. Visite www.hearttoheart.org, clique no link “Volunteer.” Há oportunidades de voluntariado na sua comunidade e ao redor do mundo. Heart to Heart International frequentemente faz parcerias com os Ministérios Nazarenos de Compaixão e outros ministérios. 26 Envolva-se! Debate Fale sobre formas como o seu grupo pode ajudar a prevenir a dissiminação de epidemias globalmente. O que pode ser feito neste momento? E o que pode ser feito tendo algum tempo e com planificação? Ore Diga, “Embora tenhams falado durante toda a lição sobre as epidemias médicas na lição, não nos podemos esquecer que o pecado é uma epidemia espiritual para a raça humana e que pode ser resolvido somente através do sangue de Jesus Cristo e fé n’Ele apenas. Podemos tratar outras epidemias e oferecer soluções médicas para as doenças, mas essas pessoas ainda precisarão da esperança de Cristo e a Sua salvação.” Durante o vosso tempo de oração, concentrem-se nos seguintes pedidos. Agradecer a Deus por ser Jehovah Rapha, “Deus Que Cura,” e por nos permitir participar nessa cura. Orar por aqueleas áreas assoladas por epidemias para que Deus traga cura aos que sofrem. Orar pelos que frequentam o centro Vinnitsa de tratamento contra SIDA na Ucránia para que encontrem cura física e suas almas sejam saradas. Orar para que permitamos que Deus acenda em cada um uma paixão por cura e restauração. 27 Folha Informativa Epidemias Leitura da Escritura: Marcos 6:1-6, 53-56, NVI Como se Espalham as Epidemias Mobilidade das pessoas – viajantes, imigrantes e até mesmo meios de transporte – espalham as doenças. Pessoas são deslocadas por causa das guerras, interrompendo o sistema dos cuidados médicos que podem travar a dissiminação das doenças. Animais e insectos transmitem doenças a humanos. Condições de vida precárias e falta de saneamento provocam a circulação de doenças. Mudanças de tempo e das condições climatéricas afectam o meio ambiente, mudando espécies que ali vivem e algumas vezes aumentam o surgimento de doenças nascidas da água. Condições Para Mudança Uma população letrada está mais predisposta a ser capacitada para proteção e a adoptar estilos de vida saudáveis. Acesso a água potável e práticas básicas de saneamento ajudam a prevenir a dissiminação de doenças. Através de cuidados de saúde comunitários, as pessoas podem receber medidas de cuidados básicos de saúde e de prevenção. Uma Forma Pela Qual os Cristãos Ajudam Alexander tinha SIDA; e quando a sua situação piorou, ele foi ao centro de tratamento do SIDA Vinnitsa dirigido pelos nazarenos na Ucránia. No centro, Alexander encontrou outros que, apesar de serem portadores do SIDA, tinham uma vida alegre. Alexander chegou à fé em Jesus e disse, “Agora vivo uma vida normal, completa. Irmãos da igreja ajudaram-me a encontrar um trabalho. Sinto que Deus me ama e tenho esperança e um futuro. Louvado seja o nosso Senhor Jesus!” Fonte: Engage Magazine 16 Maio 2011 Oração Agradecer a Deus por ser Jehovah Rapha, “Deus Que Cura,” e por nos permitir participar nessa cura. Orar pelas areas com problemas de epidemias, que Deus traga cura aos que sofrem. Orar pelos que frequentam o centro de tratamento do SIDA Vinnitsa na Ucránia, para que recebem cura física bem assim como cura espiritual. Orar para que Deus acenda em nós uma paixão para cura e restauração. Envolva-se! Em resposta ao que tenho aprendido e através da direcção de Deus, tenciono fazer o seguinte para impedir as epidemias: 28 LIÇÃO 5: Perspectivas Culturais PROPÓSITO 1. Ajudar o grupo a compreender os desafios de apresentar o Evangelho a diferentes culturas com perspetivas e normas sociais diferentes. 2. Apreciar como a Igreja do Nazareno está a trablhar para ultrapassar obstáculos culturais, tais como analfabetismo e falta de interesse na leitura. 3. Considerar uma forma culturalmente aceite de apresentar o Evangelho a grupos de pessoas na sua área. Preparação Arranje um aparelho para tocar música gravada, a música (de preferência instrumental), instrumentos de escrita e cartões de notas para a Actividade. Se usar a actividade “Como Contaria a História?” durante a lição, tenha disponível grandes pedaços de papel e marcadores disponíveis (suficientes para o número de sub-grupos que terá). Apresentação Leitura da Escritura: Actos 17:16-34 Debate Como Paulo usou o seu conhecimento da cultura Ateniense para apresentar o Evangelho duma forma que o povo de Atenas entendesse? Porque acha que isso foi importante? Já alguma vez esteve numa cultura estranha e não compreendeu bem alguém ou não se fez compreender bem? Actividade Distribua os cartões de nota e os utensílios de escrita ao grupo (ou sub-grupos), e ponha a música a tocar – de preferência um instrumental. Peça aos membros do grupo para escreverem nos seus cartões de nota qual acham ser a inspiração por detrás da música. Debate da Actividade Qual foi a sua percepção da música? Quais as diferenças entre as percepções dos participantes ou grupos? Porque acha que houve tanta variedade de perspectivas sobre a mesma música? Da mesma forma como a arte, as pessoas têm diferentes perspectivas quando ouvem a Palavra de Deus, especialmente dentro de várias culturas. Acha que é importante ter isto em consideração quando se vive a missão de Deus entre os outros? Porque sim ou porque não? O que isto significa quanto cruzamos com pessoas na nossa vida diária? [Leia a seguinte introdução à lição ou peça a alguém para o fazer.] Para ministrar com eficiência através das culturas, as pessoas têm de estar sintonizadas com as normas sociais. Isto é especialmente verdade nas culturas orais e sem interesse pela leitura. Culturas orais são aquelas onde escrever e imprimir são desconhecidos da maioria da população e culturas sem interesse pela leitura são capazes de ler, mas não têm interesse em fazê-lo. Há mais de quatro bilhões de pessoas no mundo hoje que se comunicam por meios orais. Há comunicadores orais em todos em todos os grupos culturais do mundo e constituem aproximadamente dois terços da população mundial. Apesar disso, ao levar o Evangelho ao mundo, nem sempre comunicamos eficientemente com eles. Fonte: www.oralbible.com 29 História Missionária: Tudo Parecia Promissor, Contudo… O pastor Bol era um brilhante e comunicativo jovem Mayan. Ele tinha terminado o liceu, uma realização invulgar para o seu povo. Contudo, porque amava Deus e porque era diligente em terminar o treinamento pastoral, ele logo se tornou pastor na sua área. No ano passado, o pastor Bol foi desafiado a tomar conta do trabalho na vila Mayan onde o crescimento espiritual tinha diminuído. Com a sua educação, a tarefa deveria ser muito fácil. Mas não foi. O pastor Bol era conhecido como um bom pregador. Ele podia conversar em Ingles, uma das línguas de Mayan e algum Kekchi e ele até conseguia pensar bem em Ingles e Mayan. Tudo parecia promissor, mas então o que aconteceu? O pastor Bol tinha dificuldades em pregar eficientemente neste local. Depois de pensar, ele concluiu que a informação que tinha aprendido durante o treinamento pastoral era muito alta em termos educativos. Depois fez uma segunda descoberta – a forma de pensar que lhe tinha sido apresentada nas aultas era diferente da forma como os residentes da vila pensavam. Apesar de ter crescido naquela área, de falar bem o idioma e nunca ter saído fora do seu país para a sua formação, ele tinha-se tornado um produto do estudo educativo “ocidental.” Foi assim que ele começou a usar um “novo” método de comunicar a Palavra de Deus, ele contava histórias bíblicas. Ele não só lia as histórias, como apresentva-as duma forma que envolvia participação activa e debate com todos os presentes. O novo método cativou a atenção dos habitantes locais. Agora compreendiam os conceitos ensinados pelo pastor Bol e lembravam-se desses conceitos. Até mesmo os membros mais jovens eram capazes de repetir as histórias e as lições uma semana depois. O pastor Bol começou a usar este método noutras igrejas. As respostas foram de tal forma positivas que começaram cinco Escolas Bíblicas de Contar Histórias, uma vez que os habitantes queriam contar as histórias a outros ao seu redor. Debate Acham que a educação do pastor Bol foi errada? Porque sim ou porque não? Quais foram alguns ajustamentos que o pastor Bol fez? Porque acha que fizeram uma diferença? Descreva os métodos usados hoje na sua igreja para ensinar crianças, jovens, adultos e até mesmo os mais velhos? Porque há diferenças? Que métodos nvs ajudam a aprender melhor? O Que Mais Está a Igreja do Nazareno a Fazer? Como Contaria a História? Em Papua Nova Guiné, há muitos milhares de comunidades, a maioria com apenas algumas centenas de pessoas. Estão divididas por costumes, tradições e mais de 800 idiomas! De acordo com o Relatório de 2009 do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, a Papua Nova Guiné tem uma taxa de alfabetização de aproximadamente 58 por cento. Considerando o número de idiomas no país e seu território, essa percentagem é compreensível. Missionários nazarenos acreditavam terem sido chamados a apresentar o Evangelho a toda a população de Papua Nova Guiné, mas enfrentaram um problema único – como falar às pessoas sobre Deus quando algumas vezes as pessoas não liam e os missionários ainda não falavam o idioma ou dialecto local. Por isso foram atrás de um método bem antigo de comunicação. Depois de oração e consideração, os missionários apresentaram a Bíblia à população da Papua Nova Guine – em figuras de pau! Esta é uma forma eficiente de apresentar o Evangelho. Os nazarenos aprendem a falar aos outros sobre Deus através de figuras em quadros, depois levam as figuras de volta às suas comunidades e visitam as casas, e até mesmo outras aldeias, com as suas histórias de paus. Até mesmo aqueles que conseguem ler acham as histórias em figuras de pau muito úteis para compreender a Bíblia. [Divida o grupo em grupos menores, distribua papel e marcadores a cada um e peça-lhes para desenhar uma história da Bíblia inteiramente com figuras de pau (vida de Cristo, história de José, criação, a história de Noé e o 30 dilúvio, Jesus andando sobre a água, etc.). Depois peça aos pequenos grupos para recontarem a história usando as figuras como guia.] Envolva-se! Veja a CAUSA O ministério a culturas orais e aquelas que não têm interesse em ler usando “histórias da Bíblia” (ou “contar histórias da Bíblia”) não é ainda uma grande estratégia evangelística na Igreja do Nazareno, embora alguns ministérios já começaram. Entretanto, a oportunidade para compartilhar o Evangelho e a teologia de santidade com tais sociedades é grande. A lição CAUSA incluída nesta edição do IMEJ trará mais informações e inspirará o seu grupo sobre as necessidades das culturas orais e aquelas que não interesse na leitura e sugere formas pelas quais podem envolver-se. Ensinar Alguém a Ler Milhares de pessoas ao redor do mundo não sabem ler. Na verdade, pode até haver algumas pessoas na sua igreja acerca das quais isto pode ser verdade. Porque não servir como voluntário para ensinar alguém a ler? Talvez a sua igreja possa organizar classes de alfabetização. Procure informações na internet sobre como ensinar adultos (ou crianças) a ler; o site seguinte tem ideis interessantes: http://www.ehow.com/how_2051446_teach-adult-read.html. Também, a internet – ou possivelmente uma biblioteca pública – é um bom lugar para descobrir lugares onde na sua área poderia servir como voluntário para ensinar a ler. Conta-me uma História Bibliotecas e escolas distritais muitas vezes precisam de voluntários para ler histórias a crianças. Talvez se pudesse oferecer uma ou duas horas por semana. Ore Durante o vosso tempo de oração, concentrem-se nos seguintes pedidos. Agradeça a Deus que nos criou com culturas bem distintas e por podermos celebrar tais diferenças. Ore por aquelas pessoas no mundo – até mesmo na sua comunidade – que não sabem ler ou têm interesse em faze-lo. Ore por aqueles que ministram no meio de várias culturas, para que Deus lhes dê criatividade nas formas de apresentar o Evangelho de modos culturalmente apropriados. 31 Folha Informativa Perspectivas Culturais Leitura da Escritura: Actos 17:16-34 Grande Ideia Jesus não ministrou às pessoas ao falar acima das suas cabeças; Ele contou-lhes histórias para as ajudar a compreender. Da mesma forma, nós também temos sempre de compreender as perspetivas culturais dos grupos de pessoas que encontramos quando compartilhamos o Evangelho com elas. Uma Forma que os Cristãos Ajudam Uma cultura oral, ou o estado de oralidade, é uma onde as tecnologias de alfabetização, tais como escrever e imprimir, são desconhecidas da maioria da população. Existe um grupo de pessoas que se caracterizam por serem capazes de ler mas sem interesse em faze-lo. Essa qualidade ou estado é diferente de analfabetismo, que significa ser incapaz de ler ou escrever. Enquanto o segundo é mais comum nos países em desenvolvimento, o primeiro é um problema principal no mundo desenvolvido. O pastor Bol era um jovem Mayan inteligente e comunicativo. Porque amava a Deus e porque estava empenhado em terminar o seu treinamento pastoral, ele logo se tornou num pastor na sua área. Num dos seus pastorados, o pastor Bol teve dificuldades em pregar com eficiência. Ele descobriu que precisava ajustar a sua forma de pregar; então começou a contar histórias da Bíblia e a envolver a sua congregação no debate das histórias. Depois desse ajustamento, as pessoas começaram a compreender o que ele dizia, a lembrar as lições e decidiram contas as histórias a outras pessoas. Envolva-se! Considere o bairro onde vive, adora, aprende e/ou trabalhas. Quão semelhantes ou diferentes são as “culturas” destes lugares? O que tem de considerar quando pensa em apresentar o Evangelho em cada um deste locais? Oração Dar graças a Deus que nos criou com culturas distintas e por podermos celebrar tais diferenças. Orar pelas pessoas no mundo – talvez na sua vizinhança – que não lêem ou não têm interesse em ler. Orar por pessoas que ministram no meio de várias culturas, que Deus lhes dê criatividade nas formas de apresentar o Evangelho de modo culturalmente apropriado. 32 LIÇÃO 6: O Custo de Seguir a Jesus PROPÓSITO 1. Ajudar o grupo a compreender o custo de seguir a Jesus, que é tudo. 2. Entender que os cristãos ao redor do mundo precisam reconhecer e sacrificar aquelas coisas que se interpõem entre eles e o propósito de Deus para as suas vidas. 3. Compreender que para algumas pessoas “desistir de tudo” significa servir no cruzamento de culturas ou sofrer perseguição. 4. Ajudar outros orando por eles diariamente enquanto enfrentam o que significa o custo de seguir Cristo no lugar onde vivem no mundo e nesse ponto das suas vidas. Preparação Organize cartões para notas e utensílios para escrita (suficiente para todos) para a Actividade. Debata com o seu pastor e outros líderes missionários sobre a resposta que esperam do grupo. Quando as pessoas são confrontadas com o que compreendem ser uma verdadeira necessidade, quase sempre querem responder. Podem até querer fazer planos por si mesmas. Esteja preparado com ideias, mas aberto à criatividade delas. Apresentação Actividade [Peça a alguém para distribuir os cartões e os utensílios de escrita aos participantes.] Peça a cada pessoa para escrever no cartão cinco coisas que levariam das suas casas no meio de um incêndio. Depois de terem feito isto, peça-lhes para apagarem quatro coisas da lista, deixando apenas a que é mais importante para elas. Debate sobre a Actividade Que objecto deixou na sua lista? Porque tem tanta importância para si? Que emoções sentiu ao eliminar coisas da sua lista? Como o afetaria ter de desistir do último objecto? Que comportamento ou aspecto da sua vida lhe tem sido mais custoso libertar? Leitura da Escritura: Mateus 4:1-11 Debate sobre a Escritura Acha que esses testes foram fáceis para Jesus? Porque sim ou porque não? Teriam sido difíceis para si? Explique a sua resposta. Pensando sobre o que Jesus foi chamado a fazer no mundo – levar toda a criação de volta a Deus – e o que o diabo estava a oferecer na última tentação, porque pensa que este teria sido talvez o maior teste para Jesus? (Considere que, no Jardim de Getsemani, Jesus perguntou a Deus se não haveria uma outra forma de cumprir a tarefa. Poderia estar Satanás a oferecer uma outra forma?) Se esta ideia de uma outra forma era uma coisa com a qual Jesus estava a lutar para deixar ir, então o que significa para si quando Jesus disse, “Para longe de mim, Satanás! Porque está escrito: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás.”? O que Jesus estava a escolher? O que Lhe custaria? Com que regularidade os seguidores de Jesus ao redor do mundo têm de fazer a mesma escolha? Como acha que se preparam para tal escolha? Como se prepara para fazer escolhas referentes ao custo de seguir a Cristo? 33 História Missionária: “Chama-me Abdi” [A história seguinte pode ser melhor contada por duas pessoas – uma lendo a parte de Abdi (em negrito) e outra, o ouvinte (em itálico). Para um melhor efeito, peça a Abdi para “congelar” enquanto o ouvinte dá voz aos seus pensamentos.] “Chama-me Abdi” Vou contar-lhe a minha história, mas não podes usar o meu nome. Chama-me Abdi*. Enquanto Abdi recontava o seu testemnho, Eu* comecei a penser sobre certas coisas. Enquanto criança, comecei a andar à volta de missionários cristãos, apesar dessa não ser a religião dominante na minha área. Davam-me comida e eram simpáticos comigo. Apesar de não poderem contar abertamente a história do Evangelho, podiam responder perguntas e eu fazia muitas delas. Com o passar dos anos, passei de auxiliar geral para trabalhador de saúde num infantário de bebés gerido pela missão. Pensei para mim mesmo, exigimos que as pessoas tenham um coração faminto antes de alimentarmos os seus estômagos famintos? Estamos a mudar as pessoas da orla para o coração da nossa missão aumentando o seu nível de responsabilidade? Quando eu tinha 18 anos, a violência arrebentou no meu país. Os missinários foram retirados. Fiquei com a responsabilidade de dirigir um infantário com 50 bebés. O infantário era suficientemente grande para receber 200 crianças africanas, mas tendo sido elaborado por ocidentais, recebia apenas 50. Havia 36 trabalhadores em todo o complexo, mas todos tinham outros deveres. Fiquei a pensar se nós como ocidentais, normalmente exigindo mais espaço pessoal, acaso temos também uma zona nos nossos corações que não se pode tocar. Até que ponto nos permitimos realmente conhecer uns aos outros? O conflito durou três anos. Muitas vezes os bebés adoeceram. Eu estava cercado de medicamentos e equipamentos, mas não sabia como usa-los. Fiz o que sabia: orei. Deus curou os bebés. Quando o leite estava quase a acabar e os bebés estavam em risco de passar forme, fui tentado a fugir. Ao contrário, orei. Ouvindo um barulho no portão, abri-o e descobri que outra agência tinha enviado leite. Pensei, quantas vezes não temos um plano B quando oramos? Oramos por causa do desespero? Quantas vezes somos tentados a desistir quando Deus já tem os camiões de leite correndo na nossa direcção? Quando finalmente pudémos deixar o complexo, toda a cidade ao redor estava em ruínas. Contudo, nós todos estávamos salvos. Louvamos a Deus pel aSua proteção. Continuo a seguir Deus e agora já sou parte da igreja. Conservei os meus laços com os da minha antiga comunidade religiosa. Já não participo nos seus rituais, mas jamais como diante de alguém que esteja a jejuar. Ainda visto as roupas e como a comida da minha comunidade. Casei-me dentro do meu grupo de pessoas. Respeito os líderes da comuniadde pela sua rigidez moral e disciplina em oração. Não mudei o meu nome. Fquei a pensar, será o medo, de voltarem à sua vida passada, que leva os novos crentes a queimarem as suas pontes? Pediria o amor que conservassem estas pontes intactas na esperança que outros pudessem segui-los na travessia? Apesar de continuar na minha comunidade, há algumas coisas que rejeitei. Acredito que a lei que eles seguem leva à morte. É progressivamente mais difícil até ao ponto de ninguém mais poder cumprir. Nesse ponto, a lei declara que o ofensor pode ser morto. 34 Indaguei para mim mesmo, promovemos um legalismo que conduz à morte espiritual? Temos leis não escritas que são tão restrictas sobre vestuário próprio para igreja e formas de adoração ou outros assuntos não essenciais? Já vi perseguição. Cristãos são apedrejados, degolados, espancados, e mais. Contudo, testefico da protecção, bênção e cura de Deus. Continuo no meu país para servir. Enfrento a morte para que a minha família, amigos e vizinhos tenham a oportunidde de aceitar a Cristo. Pensei, estaria eu disposto a morrer para que a minha família, amigos e comunidade chegassem a Cristo? Mais importante ainda, estaria eu disposto a viver de tal forma para que pudessem? * Os nomes nesta história são fictícios por razões de privacidade e segurança. Fonte: http://www.engagemagazine.com—História adaptada com permissão Debate Como acha que Abdi se sentiu, aos 18 anos, ao ficar com a responsabilibade de 50 bebés? Como é que lidaria com a mesma situação se fosse você? Já alguma vez orou com o tipo de desespero que Abdi experimentou quando os bebés estavam doentes ou o leite estava quase a acabar? Pode contar ao grupo acerca da sua experiência? Como cristão, Abdi escolheu conservar muitas das suas distinções culturais. Porque acha que ele o fez? Acha que isso o ajuda ou impede ao viver o seu cristianismo em frente de outros? Explique a sua resposta. Qual acha ser o custo de seguir a Cristo para Abdi e pessoas como ele? História Missionária 2: Trocando a Palavra por uma Pedra No verão de 2011, a Igreja do Nazareno College em Olathe, Kansas, E.U.A., enviou a sua primeira equipa intergeracional numa viagem de Trabalho & Testemunho para Dilkon, Arizona, E.U.A. O grupo trabalhou através da Igreja do Nazareno Dilkon e a organização Encounter Missions International. A congregação é composta por muitas pessoas do povo Navajo. Os Navajo são muito privados e normalmente vivem a uma boa distância da igreja, tendo, em muitos casos, de viajar durante uma hora para assistir aos cultos. O grupo conheceu Todd (não é o seu nome verdadeiro), um jovem cuja mãe é cristã e frequenta a igreja em Dilkon. No princípio da viagem, o grupo tinha descoberto que ele não tinha uma Bíblia. Tinham trazido Bíblias novas para serem distribuídas; contudo, quando ofereceram uma a Todd, ele recusou, dizendo que não precisava dela. No fim da semana, Chris Brodie, um dos membros da equipa, foi juntamente com alguns outros do grupo para ajudar na casa da mãe de Todd. Quando chovia a casa ficava inundada, e assim o grupo ajudou a nivelar o pavimento ao redor dela. Todd conversou o dia todo com Chris. Mais tarde naquele dia, Chris decidiu procurar algumas rochas. O grupo explorou as colinas nas traseiras da casa e viram algumas cerâmicas antigas dos Navajos. Todd mostrou a Chris o cemitério da família. Ao caminharem, Chris continuava à procura de rochas. Todd disse a Chris, “A maioria das pessoas não vêm para estes lados porque não temos água corrente ou uma casa de banho interior. Vocês são diferentes.” Depois de chegarem a casa, Todd entrou e logo depois saiu trazendo cinco pedras na mão. Ele ofereceu a Cris a escolha que ele fizesse de uma das pedras, insistindo que levasse uma das mais bonitas. Quando o grupo regressou à Missão Encounter, perceberam que, na cultura Navajo, quando uma pessoa recebe um presente, ele ou ela dá em retorno alguma coisa de valor semelhante. Mais tarde, Chris disse a Todd, “Deste-me a tua rocha preciosa, e quero dar-te a minha Rocha Preciosa,” e entregou a sua Bíblia pessoal a Todd, apertou-lhe a mão, e ele aceitou-a. “Isto é uma Bíblia?” Todd perguntou. “Sim,” respondeu Chris. “É a que eu uso; a que eu leio. É a minha Rocha Preciosa, e agora é tua para guardares.” “Todd tem agora a sua primeira Bíblia,” diz Chris. “Era a que eu usava ler, anotar, dobrar as folhas e marcar. Oro para que Todd ainda a tenha e esteja a lê-la.” Fonte: www.engagemagazine.com 35 Envolva-se! Ore, Ore, Ore A actividade de envolvimento mais eficiente na qual podemos participar para ajudar as pessoas – e a nós mesmos – ra econhecerem o custo de seguir a Crito é oração. Durante a próxima semana, no seu tempo de oração, peça ao Senhor para ajudar cada pessoa por quem ora a reconhecer o que significa para si mesma “desistir de tudo” e estar disposto a libertar-se de tais obstáculos para realmente seguir a Cristo. Ore Durante o vosso tempo de oração, concentrem-se nos pedidos seguintes: Agradeça a Jesus que deu o exemplo perfeito de deixar tudo, mesmo no meio de lutas com a tentação. Ore por Abdi, ao viver a sua fé diante duma comunidade não cristã, para que continue forte espiritualmente. Ore pelos missionários nazarenos, para que Deus lhes dê forças ao terem de deixar para trás familiares e tudo quanto lhes é conhecido para servirem entre outras culturas. Ore para que Deus o ajude a ver o custo do que significa seguir a Cristo e para que abrace o estilo de vida de “desistir de tudo.” 36 Folha Informativa O Custo de Seguir a Cristo Leitura da Escritura: Mateus 4:1-11 Grande Ideia Os humanos constroem rapidamente muros entre nós e o propósito de Deus para cada um de nós. Para cumprir a missão de Deus para a Sua vida, Jesus tinha de contar o custo diariamente, e nós também precisamos de o fazer. Pode ser diferente de pessoa para pessoa, de uma área do mundo de outra, e até mesmo de um tempo para outro, mas a verdade é que todos nós percebemos que seguir a Cristo irá custar-nos. Irá custar-nos tudo. Uma Forma Que o Cristão Ajuda Abdi (não é o seu nome verdadeiro) gostava de andar com os missionários cristãos. Eles respondiam pacientemente às suas perguntas, e eventualmente veio a tornar-se num trabalhador de saúde num infantário para bebés gerido pela missão. Quando Abdi tinha 18 anos, deu-se o conflito, obrigando os missionários a saírem. Abdi ficou com a responsabilidade do infantário com 50 bebés e um número de trabalhadores com trabalho a mais. Durante esse tempo, Abdi teve de enfrentar muitas situações desesperadas. Abdi fez a única coisa que sabia: orou. E o Senhor respondeu a essas orações de desespero. Abdi continua a seguir a Deus, apesar de conservar os seus laços com os membros da sua comunidade religiosa anterior e mantem uma grande parte dessa cultura. Mesmo tendo visto perseguição, Abdi testifica da protecção, bênção e cura de Deus. Ele continua no seu país e está disposto a enfrentar a morte, para que a sua família, amigos e vizinhos tenham a oportunidade de aceitar a Cristo. Fonte: www.engagemagazine.com Envolva-se! Durante a próxima semana no seu tempo de oração, peça a Deus para ajudar cada pessoa por quem ora para que reconheça o que significa para si mesma “desistir de tudo” e estar disposta a se libertar de todos os obstáculos para verdadeiramente seguir a Cristo. Oração Agradecer a Jesus por deixar o exemplo perfeito de como deixar tudo, mesmo durante a tentação. Ore por Abdi, ao viver a sua fé diante da sua comunidade, para que continue espiritualmente forte. Ore pelos missionários nazarenos, para que Deus os fortaleça ao deixarem para trás o que lhes é familiar para servir entre outras culturas. Ore para que Deus o ajude a “desistir de tudo” para seguir a Cristo. 37 Missão Viva—Amar a Misericórdia CAUSAS O Que São CAUSAS? Quando as pessoas são confrontadas com uma necessidade real, querem responder. Não há nada que mais crie um sentimento de impotência do que saber que alguém precisa de ajuda mas não saber o que fazer ou a quem chamar. CAUSAS oferece oportunidades ao seu grupo para fazer algo significativo – oportunidades para dar para uma necessidade ou orar ou agir, mesmo dentro da sua comunidade. Temos providenciado uma variedade de respostas para grupos de todos os tamanhos e idades. A CAUSAS deste ano—EPIDEMIAS e FALADAS—complementam as lições “Epidemias” e “Perspectivas Culturais” respectivamente. Incluir as CAUSAS durante a sessão de planeamento anual resultará numa aprendizagem mais eficiente e numa resposta maior do grupo à CAUSAS. Cada CAUSA inclui recursos adequados e métodos de aprendizegem para nove semanas, oferecendo ao grupo ocasiões adicionais para se envolverem mais efectivamente em ministério em torno de cada tema. A decisão de apresentar o material de cada semana ao seu grupo é sua e dos que lideram a CAUSA. Como Dirigir uma CAUSA Eficiente Familiarize-se com o tópico antes de planear a CAUSA. Ao ler cada CAUSA e as folhas adicionais, poderão surgir ideias criativas e que não estão escritas. Inclua pessoas como líderes das CAUSAS que sejam apaixonadas pelo tema, mas que não estejam envolvidas na liderança missionária no seu grupo. Um maior sentido de propriedade da Causa levará a uma melhor resposta e atrairá novas pessoas para o grupo núclear missionário. Visite a página do Missião Viva no Facebook (https://www.facebook.com/#!/groups/104428492923551/) antes, durante e depois das CAUSAS para encontrar ajudas e nos informar do que a sua igreja fez e os resultados. Pode descobrir muitas sugestões que o ajudem ou a ajudar mais alguém. A página é somente para esta vez. Determine que (ou quantas) oportunidades para as CAUSAS o seu grupo ou igreja pode dar seguimento ou implementar. Mantenha o desafio mas não os sobrecarregue. Decida como deve ser a resposta. Se vão receber uma oferta, seria melhor receber os donativos no decurso das semanas da CAUSA ou apenas uma vez no fim do evento? Será que um programa de levantamento de fundos aberto à comunidade não traria um melhor resultado e providenciaria uma oportunidade para alcançar a comunidade? Distribua as folhas de cada semana, mesmo se não apresentar todo o material das nove semanas. Há informações adicionais nelas para as nove semanas que servirão como ferramentas de aprendizagem, fontes para pedidos de oração e informação interactiva para indivíduos. Celebre o que Deus está a fazer no mundo através da participação da sua igreja na reat final da CAUSAS. Ajude as pessoas a reconhecer como o seu papel – independentemente de quão pequeno possa ser – fez uma diferença. 38 CAUSA Missão Viva: Epidemias Introdução “Epidemia” se define como “o surgimento de doença que se espalha rapidamente e afecta muitas pessoas ao mesmo tempo” (Merriam-Webster’s Online Dictionary: www.m-w.com). Uma lista incompleta de epidemias no Wilipedia.com inclui aproximadamente 25 doenças marcadas desde 1650 D.C. até aos nossos dias, algumas das quais causaram milhões de mortos e outras somente 10. A resposta da Igreja do Nazareno às pessoas atingidas pelas epidemias globais é um resultado directo ao mandato de Jesus, “ E indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demónios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:7-8). Ele não nos mandou ir quando nos sentissemos confortáveis em fazê-lo ou quando fosse o tempo certo ou quando tivessemos contabilizado o custo. Ele manda-nos “curar” e fazê-lo “livremente.” Oportunidades de Envolvimento Na Igreja do Nazareno existem muitas oportunidades de envolvimento com o ministério de cuidados de saúde relacionados com epidemias. Essas oportunidades de participação nesta CAUSA são projectos providenciados pelos Ministérios Nazarenos de Compaixão (NCM). Preparação Marque uma hora para reunir com o seu pastor e líderes missionários locais. Reveja as seguintes opções tendo o seu grupo em mente e debata as vantagens e desvantagens. O seu grupo poderá adoptar mais do que uma; não ponha limites, mas também não os sobrecarregue. Reveja o calendário da igreja e determine a melhor altura do ano para realizar a CAUSA EPIDEMIAS. Debata sobre a melhor pessoa para liderar a CAUSA. Não tem de ser o presidente local nem o pastor, apesar de ser importante a sua orientação. Se uma pessoa é apaixonada por diminuir as epidemias globalmente, pode criar um entusiasmo maior para a CAUSA, mais do que alguém que já esteja muito envolvido com missões. Também tenha em mente a energia dos jovens! O envolvimento de jovens e jovens adultos será provavelmente recebido com entusiasmo. Para desenvolver líderes do futuro, precisamos mentorear a sua liderança agora. Uma vez determinada a altura e a liderança, deixe que seja o próprio líder a desenvolver a sua própria comissão para organizar a CAUSA. Tanto o pastor como o presidente local devem mostrar apoio, acompanhar o progersso e estar disponíveis para responder perguntas. Ajudar os líderes a compreenderem a cultura de um grupo ou uma igreja é essencial para a planificação, mas ao mesmo tempo esteja ciente que os que lideram a CAUSA não sintam que estão lá apenas a servir de nome. Veja a seguir um número de eventos possíveis de incluir na CAUSA EPIDEMIAS. No mais, tem sempre a possibilidade de criar eventos próprios. Dia Mundial do SIDA –1 de Dezembro anualmente. Visita o website dos MNC (www.ncm.org) para orientação de como comemorar este dia na sua igreja e para fazer download de uma série de recursos. Dia Mundial da Água – 22 de Março anualmente. Este dia pode ser ligado às semanas durante as quais o seu grupo aprenderá sobre a cólera. Visite o website do Dia Mundial da Água (www.worldwaterday.org) para ver notícias, eventos e rescursos. Dia Mundial da Malária - 25 de Abril anualmente. Visite o website do Dia Mundial da Malária (http://www.worldmalariaday.org/home_en.cfm) para ver notícias, eventos, recursos e instruções sobre o que pode ser feito para agir contra esta doença que se pode evitar. Quais São as Nossas Opções? A seguir estão algumas opções para o seu grupo ou igreja. Reveja os projectos, tendo em mente que alguns deles estão em execução e não foram elaborados para um único grupo realizar. 39 Tópico/Projecto Descrição Custo Ligações/Códigos HIV/SIDA Programas na Comunidade dos Estados Independentes Dar para os programos do HIV/SIDA na Comunidade dos Estados Independentes Variedade de itens e custos diversos http://www.ncm.org/projects/acm1280 Fundo Global do HIV/SIDA Abençoar os ministérios do HIV/SIDA dosMNCao redor do mundo Qualquer valor http://www.ncm.org/give/hivaids/ Código—ACM1651 Projecto dos Poços de Água para África Providenciar um poço de bomba manual, com boas condições e imediações numa aldeia US$8,000 http://www.ncm.org/projects/acm1826 Água Potável Mundial Apoiar iniciativas de água potável através de congregações nazarenas locais ao redor do mundo. US$100,00 http://www.ncm.org/projects/acm1423 Auxílio ao Terramoto do Haiti Ajudar a financiar abastecimentos, treinamento e clínicas de cólera. Qualquer valor http://www.ncm.org/projects/acm1204 Projecto de Latrinas da Libéria Providenciar latrinas construídas pela comunidade local US$2,500 http://www.ncm.org/projects/acm1858 Auxílio ao Zimbabué Providenciar comida, pastilhas de cloro para purificação da água e treinamento em métodos alternativos de conservação da agricultura para pessoas no Zimbabué, no qual uma epidemia de cólera resultou na morte de 5.000 pessoas num par de meses. US$100 por família que recebe apoio http://www.ncm.org/projects/acm1797 Tópicos SIDA Tópicos Cólera 40 Cuidados de Saúde Comunitários Expansão do Hospital Memorial Reynolds (RMH) na India Os cuidados de saúde comunitários do HMR precisam de uma ambulância para o transporte de pacientes de locais mais distantes para o hospital de forma gratuira. US$22,500 http://www.ncm.org/projects/acm1484 India Reynolds Memorial Hospital (RMH) Expansão Os cuidados de saúde comunitários do HMR precisam de um pequeno autocarro para transporte de pacientes de locais mais distantes para o hospital de forma gratuira. US$18,000 http://www.ncm.org/projects/acm1484 Centros de Treinamento no Bangladeche Providenciar um centro no qual principalmente mulheres são equipadas em programas tais como cuidados de higiene e saúde, geração de recursos e micro-crédito, alfabetização e desenvolvimento, etc., para apoiar um desenvolvimento sustentável. Itens variados e custos diversos http://www.ncm.org/projects/acm1775 Grupos de AutoAjuda na Índia Providenciar oportunidades para mulheres aprenderem como guardar dinheiro, desenvolver e gerir um negócio, guardar registos e fazer uso de éticas de negócio próprias Providenciar um centro por ano ou uma família por ano http://www.ncm.org/projects/acm1842 Orfanato para SIDA e Apoio a Cuidadores Providenciar animais para famílias que lhes dêm leite, ovos e carne bem assim como suprimentos para plantar uma horta Itens variados e custos diversos http://www.ncm.org/projects/acm1571 Trinamento em costura em New Kru Town, Libéria Atender às necessidades de uma escola de costura Itens variados e custos diversos http://www.ncm.org/projects/acm1405 Grupos de AutoAjuda 41 Mulheres para o Projecto África Providenciar oportunidades de micro-empresas para viúvas africanas ou cuidadores de orfãos de SIDA capazes de gerar lucros através da criação de seus próprios negócios Itens variados e custos diversos http://www.ncm.org/projects/acm1627 Providenciar materiais e meios para os voluntários cuidarerm de homens, mulheres e crianças com recursos medicos limitados nos hospitais e clínicas nazarenas Qualquer montante http://www.ncm.org/give/healthcare/ Código — ACM1330 Cuidado de Saúde Global Fundo Global Para Cuidados de Saúde Dar pela Internet Use as ligações acima apresentados para fazer doações com cartões de crédios para os vários projectos dos MNC. Dar por Cheque Doações por cheque no nome dos Ministérios Nazarenos de Compaixão podem ser enviadas para os endereços abaixo. Certifique-se que coloca o código de doação (começa com “ACM” nas ligações acima) na área de Memo. Estados Unidos da América Fazer cheques emitidos a “General Treasurer, Church of the Nazarene” e enviar para: Global Treasury Services Church of the Nazarene P.O. Box 843116 Kansas City, MO 64184-3116 Canada Fazer cheques emitidos a “Church of the Nazarene Canada” e enviar para: Church of the Nazarene Canada 20 Regan Road, Unit 9 Brampton, Ontario L7A 1C3 Outras Áreas Mundiais Enviar todo o dinheiro para os escritórios regionais, de onde os fundos serão remetidos para os Serviços Globais de Tesouraria no Centro de Ministério Global. Semana 1: Ministério SIDA/HIV Os Ministérios Nazarenos de Compaixão (MNC) apoiam congregações e centros de reabilitação que estão a desenvolver programas de prevenção contra o HIV e SIDA com base em princípios bíblicos tais como pureza sexual, abstinência e fidelidade conjugal. De igual forma os MNC apoiam centros de prevenção e reabilitação do uso de drogas elaborados para ajudar pessoas a se libertarem da dependência. Os MNC ministram a pessoas vivendo com HIV e SIDA através de grupos de apoio ajudando no suprimento das suas necessidades básicas. 42 Mais, oferecem apoio através da igreja e programas de educação comunitária elaborados para combater a descriminação e o estigma ligados à doença. Preparação Para a Actividade, peça a duas pessoas para representarem o pequeno texto em baixo. Informe-os que a actividade não requer qualquer tipo de memorização. Ensaie a representação algumas vezes antes do culto no qual será apresentada. Faça cópias da folha semanal, que se encontra no final da Causa Epidemia, para distribuição. Apresentação Acividade Pessoa 1: Não sei porque há tanta conversa sobre HIV e SIDA. Eu não tenho nada a ver com isto. Pessoa 2: SIDA é um problema para aqueles que fazem coisas más. A minha família não será afectada. Pessoa 3: As pessoas devem guardar o seu problema de SIDA para si mesmas. Não vejo razão para o debater. Debate da Actividade Pergunte à congregação o que viram e o que aconteceu na conversa. O que está implicado? História Missionária: HIV/SIDA Afecta Múltiplas Gerações (Tenha alguém para ler a história ao grupo.) Thabo (não é o nome verdadeiro) é um rapaz de 12 anos que vive na Suazilândia; ele tem SIDA. Busi, avó de Thabo, descobriu que a filha e o genro tinham SIDA e ficou furiosa. Ela sabia que iriam morrer. Descobriram que Thabo era HIV positivo quando ele fez o teste aos cinco anos. Ele é o único sobrevivente da sua família imediata. Tantos seus pais como parentes morreram de complicações relacionadas com SIDA. Ele agora vive com a avó e o avô cego. Eles lutam diariamente, uma vez que o pai de Thabo era quem sustentava toda a família. Thabo e a sua família recebem visitas regulares de voluntários que fazem parte da Força-Tarefa do SIDA na Suazilândia. Os voluntários monitorizam a saúde de Thabo, tratam os seus sintomas e dão-lhe medicamentos. Quando ele precisa de cuidados médicos mais intensivos, os voluntários providenciam para que seja transportado para a clínica. Thabo tem esperança no futuro e quando crescer quer ser enfermeiro para ajudar aos outros. Debate sobre a História [Se tiver um grupo grande, divida-o em grupos menores para permitir um discussão mais eficiente.] Quais são os efeitos numa comunidade se um dos adultos contrai SIDA? (Respostas possíveis – isolamento da comunidade; sentimento de vergonha, raiva ou culpa; perda de trabalho; falta de escola para os filhos; aumento dos custos de saúde; etc.) O que acontece numa comunidade quando muitas pessoas são infetadas com o HIV e SIDA? (Respostas possíveis: poucas crianças na escola; sobrecarga de pacientes nos centros de saúde, empobrecendo os cuidados dispensados; desconfiança entre os membros da comunidde; aumento dos custos da comida e roupa uma vez que são menos os produtos produzidos; crianças/velhos cuidando dos doentes; não há passagem da cultura/tradição; perda de esperança; aumento da pobreza; etc.) Como Devemos Responder? Peça a alguém para ler 1 Coríntios 12:12, 14-26 para o grupo. Debate O que Deus está a dizer nesta passagem que se relaciona com a comunidade? (Respostas possíveis – todas as partes individuais fazem o todo, cada parte da comunidade é importante, os membros da comunidade devem preocupar-se uns com os outros, os membros devem celebrar a vitória dos outros, os membros mais fracos devem ser tratados com honra especial, Deus arranjou os membros da comunidade, etc.) 43 Como cristãos, o que devemos fazer? O que o nosso grupo pode fazer neste preciso momento? Semana 2: Do Desespero à Esperança Preparação Uma semana ou mais antes da data, isto deve ser apresentado, peça a alguém para contar ao grupo a história “Do Desespero à Esperança.” Será mais eficiente se a pessoa puder contar a história ao invés de lê-la. Faça cópias do folheto semanal que se encontra no final da CAUSA Epidemias. Apresentação Comece por dizer, Sabem que é na Europa do Leste e na Ásia Central onde a epidemia do HIV e SIDA mais crescem no mundo? Apesar do aumento do HIV e do SIDA na Comunidade dos Estados Independentes (CIS) ser visto mais precisamente entre os se injectam com droga, pessoas que ganham o seu sustento do sexo e seus parceiros, prisioneiros e crianças vivendo na rua, a igreja não está isenta dos efeitos da doença. História Missionária: Do Desespero à Esperança (Convide um contador de histórias para relatar a história ao seu grupo) Oleg é um das centenas de milhares de pessoas que vivem com o HIV e SIDA na Ucrânia. Contudo, ao invés de se entregar ao desespero, ele tem uma razão para ter esperança. E não está sozinho. Enquanto adolescente, Oleg começou a esperimentar o ópio. Depois de 20 anos usando drogas pesadas, ele adoeceu com muitas doenças – incluindo HIV. Ele diz, “A vida não tinha significado para mim.” Então Oleg foi levado para um centro de reabilitação nazareno em Vinnitsa, Ucrânia, para morrer. Em vez da morte, contudo, ele encontrou vida. “Recebi Jesus como o meu Senhor e Salvador,” conta Oleg, “e a partir desse momento a minha vida começou a mudar.” Depois de graduar dos longos meses do programa, Oleg preferiu ficar para ajudar a outros que precisavam de ajuda. Hoje, ele é responsável pela coordenação do ministério da igreja para pessoas vivendo com o HIV e SIDA – um trabalho muito importante num dos países com uma das mais rápidas taxas de crescimento da doença no mundo. Ele também lidera um grupo de estudo bíblico na Igreja do Nazareno Vinnitsa, onde serve como membro da junta. No ano passado, Oleg e a equipa que lidera ajudaram 50 grupos de apoio ao SIDA na igreja e 25 grupos no centro de tratamento regional do SIDA em Vinnitsa, onde visitam diariamente os que necessitam de esperança. “Como resultado do nosso ministério, 70 pessoas receberam Cristo”, compartilha ele. “Louvado seja Cristo, o Senhor!” Debate sobre a História Quão difícil seria para si ser voluntário num lugar onde pessoas são levadas para morrer? O que acha que as pessoas, que servem no centro de reabilitação em Vinnitsa, tem de fazer para ministrar com eficiência? Que necessidades, mesmo que difíceis, pode o seu grupo atender na sua comunidade? (Isto pode ser outra coisa que não HIV/SIDA; encoraje o seu grupo a pensar sobre isto e a debater o assunto.) Quais seriam os desafios e recompensas de tal ministério? O que podemos fazer para participar em tal ministério? 44 Semana 3: Cólera Preparação Para a Actividade, procure duas garrafas de bebidas (ou latas grandes) vazias e desenhe a figura de um bebé em cada uma. Na base de uma faça um buraco pequeno e na de outra faça um buraco grande. Por baixo das duas coloque baldes ou bacias. Encha duas vasilhas com água e coloque-as mais dois copos perto das latas. Faça cópias da folha semanal, que se encontra no final da Causa Epidemia, para distribuição. Apresentação Actividade Peça a dois voluntários para ajudarem os seus bebés a beber água. Verifique qual deles consegue encher a lata mais rapidamente e manter o “bebé” cheio, usando apenas copos de água, sem apanhar directamente do balde. Debate da Actividade O que aconteceu? Pergunte aos voluntários, “Como se sentiam ao tentarem realizar a tarefa?” Isto acontece na nossa comunidade? Porque acontece? [Explica que este é um tosco exemplo do que acontece com dois bebés – um com célera e outro saudável.] Comece dizendo, Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cólera é “uma infecção intestenial aguda causada pela ingestão de comida ou água contaminada com a bactéria Vibrio cholera. Tem um período de incubação muito curto – de menos de um a cinco dias – e produz um enterotoxina que produz uma diarreia copiosa, dolorosa e aguada que pode rapidamente levar a uma severa desidratação e morte se não for dado tratamento prontamente. A maioria dos pacientes tem vómitos.” Explique que a cólera mata rapidamente, até mesmo em horas. As pessoas em maior risco são as que vivem nas favelas e campos de refugiados, entres crainças malnutridas e pessoas portadoras do HIV, os sobreviventes dos desastres, apesar de, contudo, pessoas saudáveis estarem susceptíveis de contrair a doença. Entretanto, a cólera pode ser prevenida através de condições sanitárias próprias, uso cuidadoso e tratamento de água antes de beber ou cozinhar e manuseamento próprio da comida. Semana 4: Cólera no Haiti Preparação Estude a história para que possa conta-la com confiança, ou então peça a mais alguém para a contar. Faça cópias da folha semanal, que se encontra no final da Causa Epidemia, para distribuição. Apresentação Cólera no Haiti De acordo com um relatório de Setembro 2011, o Centro para o Controlo de Doenças (CDC) afirmou que o Haiti teve o seu primeiro surgimento de cólera em pelo menos 100 anos, e logo se tornou uma epidemia. A cólera espalha-se através da água e comida contamidadas e é facilmente transmitida através duma pessoa infectada ou esgoto não tratado. Dadas as condições do Haiti após o terramoto de Janeiro de 2010, este surgimento trouxe preocupação redobrada. O terramoto destruiu as infraestrutudas bem assim como também o sistema de saúde. Na maioria dos casos, os danos são ainda evidentes, deixando grandes números de pessoas deslocadas e a viver em acampamentos. Acomodações aperadas e condições sanitárias precárias, facilitaram a dissiminação da epidemia de cólera. 45 O que se segue é um extracto de um relatório de 2011 feito por um enfermeiro local, que trabalhou com o Heart to Heart International, encarregue da resposta à cólera no Haiti enviado pelo Ministérios Nazarenos de Compaixão (NCM). O treinamento e as actividades foram em parte facilitados por fundos disponibilizados através do NCM. História Missinária: Cólera no Haiti (Peça a alguém que leia a parte da história contada pelo enfermeiro.) Antes de ter o nosso treinamento nesta área remota, as pessoas morriam no caminho à procura de um hospital. Desidratavam-se porque não sabiam o que fazer preventivamente. Mas agora, depois dos 2 meses de treinamento, as pessoas sabem o que fazer para se prevenirem contra a cólera. E se tiverem diarreia, sabem como admnistrar o ORS (sal de hidratação oral) antes de chegarem ao CTC (centro de tratamento do cólera). Durante o mês de Julho, distribuímos 465 kits em Cascade Pichon e treinamos 10.357 pessoas; e em Agosto treinamos 9.632 pessoas. Até este momento em Setembro, já treinamos 832 pessoas e tudo junto dá um total de 20.821 pessoas. Na verdade, como resultado as pessoas desta área estão a mostrar a sua apreciação pelo programa de treinamento sobre cólera, inquirindo sobre a construção de latrinas, continuação da educação e a construção de uma clínica de forma a poder responder às necessidades sanitárias desta região. Explique que cada kit inclui: sabão, comprimidos de purifiação de água, folhetos com instruções de prevenção, clorox e sal de hidratação oral. A cada agente comunitário era permitido guardar um kit em casa para o caso de alguém adoecer com cólera. Semana 5: Morsch Ajuda Cuidados de Saúde Comunitárias Preparação Estude a história para que a possa contar com confiança, ou peça a mais alguém para o fazer. Faça cópias da folha semanal, que se encontra no final da Causa Epidemia, para distribuição. Apresentação História Missionária: Dr. Becky Morsch e os Cuidados de Saúde Comunitários (Indique alguém para ler a história para o grupo.) Dr. Becky Morch passa os seus dias a viajar para lugares na Papua Nova Buiné (PNG) onde as pessoas têm pouco ou nenhum acesso aos serviços de cuidados de saúde. Algumas vezes ela chega de caminhão, outras de canoa ou até mesmo a pé. A sua principal tarefa como médica na PNG não é tratar doentes ou fazer partos, mas sim treinar outros para que façam esse trabalho. Morsch diz que se revigora trabalhando e aprendendo com as pessoas que conhece na PNG. Ela descreve o seu trabalho como simplesmente ajudar os membros da comunidade descobrirem o que querem fazer para ajudar a satisfazer as necessidades de saúde da sua comunidade. Mais, ela acrescenta que escutar a voz de Deus tem-na conduzido nesta jornada de cumprir a chamada divina na sua vida. Duas décadas antes, a Igreja do Nazareno na PNG expandiu o foco dos seus cuidados de saúde para incluir um programa de Cuidados de Saúde Comunitário (CBHC). CBHC capacita comunidades em áreas medicamente menos servidas para melhorar a sua saúde através do treinamento de voluntários da comunidade os quais em retorno ensinam técnicas preventivas tais como lavagem das mãos, construção e uso de instalações sanitárias básicas e purificação de água para beber. O programa também treina parteiras nas aldeias em práticas de parto seguro e organiza comissões de saúde comunitárias que desenvolvem soluções localmente apropriadas para as necessidades de saúde comunitárias mais prementes. A Igreja do Nazareno também fez da educação e actividades de prevenção contra o HIV e cuidados para com os que vivem com o HIV/SIDA, uma parte forte da sua estratégia do CBHC. Voluntários de saúde comunitários e líderes das igrejas ensinam prevenção contra o HIV na igreja e na comunidade, dando ênfase à 46 abstinência sexual antes e fidelidade após o casamento. Pregam uma mensagem de amor e cuidado para com as pessoas que vivem com o HIV/SIDA. As pessoas respondem compartilhando lenha e produtos hortícolas com os membros da comunidade afetados com o SIDA, preparando-lhes comida, visitanto-os, conversando com eles e orando por eles. Várias congregações já começaram centros de cuidados do HIV/SIDA, providenciando educação, aconselhamento e cuidados aos que são rejeitados pelos seus familiares. Semana 6: Cuidados de Saúde Comunitários em África Preparação Estude a história para que a possa conta-la com confiança, ou peça a alguém para a contar. Faça cópias da folha semanal, que se encontra no final da Causa Epidemia, para distribuição. Apresentação História Missionária: Cuidados de Saúde Comunitária em Africa (Peça a alguém para ler a história ao grupo.) Em África, vários circúlos voluntários de cuidados de saúde comunitários foram iniciados para servir a comunidade. Em 2007, os Ministérios Nazarenos de Compaixão associou-se a congregações para organizar e treinar voluntários para cuidarem dos doentes, na maioria doeças relacionadas com SIDA. O sistema de cuidados domiciliário tornou-se um veículo para a igreja tocar os que sofrem escondidos em Choma, Zambia. Os voluntários ofereceram cuidados independentemente das circunstâncias e dos estigmas sociais. “A Igreja do Nazareno foi a única igreja que veio e cuidou de mim sem sentimentos de rejeição para comigo e a situação na qual me encontrava,” disse Owen Maliko, um participante do programa de cuidados domiciliários dos MNC. Na Zambia, mais de 2.000 voluntários visitam e apoiam regularmente mais de 23.000 orfãos. Usando bicicletas oferecidas pelos MNC e levando consigo seus kits, os voluntários viajam – muitas vezes mais de quatro quilómetros, até a casa das pessoas, ajudando com a limpeza, providenciando comida suplementar, dando banho aos pacientes, dando-lhes medicação e indicando-lhes um hospital sempre que necessário. Semana 7: Mortalidade Maternal Preparação Peça a alguém para contar a introdução “Mortalidade Maternal” e outra pessoa para falar as palavras de Renu da “História de Renu.” Ainda uma outra pessoa para dizer o lembrete da “História de Renu.” Faça cópias da folha semanal, que se encontra no final da Causa Epidemia, para distribuição. Apresentação Mortalidade Maternal De acordo com os Alvos do Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas, as hemorragias e hipertensão são as causas principais da mortalidade maternal nas regiões em desenvolvimento. Juntas são responsáveis pela metade das mortes nas grávidas ou novas mães. Causas indirectas da morte incluem malária, HIV/SIDA e doenças de coração, que resultam em 18 por cento das mortes maternais. Outras causas diretas tais como parto difícil, complicações resultantes da anestesia ou cesarianas e gravidez ectópica, levam a 11 por cento de todas as mortes durante a gravidez ou nascimento. Uma grande maioria destas doenças é evitável. 47 História Missionária: A História de Renu (India) (Peça a duas pessoas para ajudarem com a história – uma lê as palavras de Renu, a outra apresenta o restante da história.) “O meu nome é Renu Charma. Tenho 24 anos de idade e estou à espera do meu terceiro filho. Vivo nos subúrbios de Delhi, Índia, com o meu marido, Jainarayan, e os nossos dois filhos, Lakshya de cinco anos, e Divya de três. “Apesar de estar grávida de cinco meses, os meus dias são longos e atribulados. Faço as lides da casa, trabalho nos campos e ainda tenho de olhar pelas vacas da família.” Restante da História de Renu: Renu nunca teve quaisquer cuidados pré-natal. O centro de saúde mais próximo está na vila de Mitrao, menos de 1 quilómetro da sua casa. Em 2000, 136.000 mães morreram durante o parto na Índia – o número mais elevado em qualquer país no mundo. Na Índia, uma média de 1 mãe em 48 morre durante a gravidez ou parto. Os países do Sul da Ásia têm o mais baixo nível de cuidados pré-natais globalmente, com quase metade das mulheres sem nunca terem tido quaisquer cuidados de saúde pré-natal. Debate sobre a História Que desafios, para uma gravidez e parto saudáveis tanto para a mãe como para a criança, vemos na história de Renu? (Respostas possíveis – Renu não teve qualquer cuidado de saúde durante a gravidez, ela ainda trabalha sob condições físicas difíceis, Renu pode não ter dinheiro para pagar os cuidados de saúde, etc.) Semana 8: Malária Preparação Para a Actividade, peça a duas pessoas para representarem o texto. Informe-as que a actividade não requer muita memorização. Ensaie a peça durante algumas vezes antes do culto no qual será apresentada. Peça a outra pessoa para apresentar a informação “O Que é Malária?”, “Onde há Malária?” e “Quais São os Sintomas da Malária?” Estude as ilustrações no “Observação da Malária” e esteja preparado para orientar um debate sobre elas. Pode copiar as ilustrações para um papel. Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da CAUSA Epidemias. Apresentação Actividade Pessoa 1: Acho que o meu filho está com malária! Pessoa 2: Como sabe isso? Pessoa 1: Ele está com febre e tem calafrios. Também tem dor de cabeça e dores no corpo. Pessoa 2: Isto parece-me mais com gripe. Porque acha ser malária? Pessoa 1: Não tenho certeza. Mas estou cheio de medo que possa ser malária. Pessoa 2: Nem pensar. Neste país ninguém jamais contraiu malária. Debate sobre a Actividade O que é a malária? Normalmente onde se encontra a malária? Quais são alguns sintomas da infecção? O Que é a Malária? Malária é uma doença humana causada por parasitas nos glóbulos vermelhos do sangue e transmite-se pela picada do mosquito anapheline. 48 Onde há Malária? Na maioria das vezes a Malária encontra-se nos climas quentes dos países tropicais e subtropicais, normalemtne abaido dos 1.500 metros de altitude. Climas quentes contribuem para o crescimento e multiplicação dos mosquitos e das parasitas da Malária. Também é preciso que haja água para que os ovos e as larvas dos mosquitos se desenvolvam. Quais São os Sintomas da Malária? Muitas vezes os sintomas da malaria se confundem com os de outras doenças. Sintomas tais como dor de garganta, inflamação das glandulas, dor de ouvido e nariz a escorrer facilmente se confundem com a gripe. A malária pode também acompanhar-se de febre, calafrios, dores no corpo, vómito, diarreia, perda de apetite, icterícia, respiração acelerada, suores, dores de cabeça e cansaço. Assim sendo, com tantos sintomas semelhantes, como ter a certeza? Se vive numa area com prevalência de malaria, a melhor coisa a fazer é realizar um teste. A maioria das malarias é “malaria simples ou não complicada.” Se viver em ou viajar para uma área com malária e se for picado por um mosquito, verá os sintomas entre uma semana e um mês depois. Os ataques de malária duram entre 6-10 horas e ocorrem todos os 2-3 dias, dependendo do tipo de malária. Um estágio frio com tremor e uma sensação de frio é seguido de um estágio quente com febre, dores de cabeça e vómitos. Finalmente há um estágio de suor quando o corpo retorna ao seu normal. Observação da Malária É possível prevenir e tratar a malária. É essencial a tomada de medidas de prevenção, tais como a eliminação de água estagnada, o uso de redes de cama (para manter os mosquitos afastados) e a cobertura da pele. Tais precauções podem reduzir drasticamente os riscos de malária, uma vez que a maioria das pessoas não tem acesso a clínicas ou medicamentos que ajudam no tratamento da doença. Continue dizendo, Vejam estas ilustrações. [Pode ter de debater a primeira ilustração para as pessoas compreendam os seus diferentes aspectos.] O que pode ser feito para diminuir os riscos da malária? (Respostas possíveis – costurar buracos nas redes mosquiteiras, limpar/cobrir fontes de água, redes nas janelas, mudar os arrozais para longe da casa, mangas compridas/cobertura da pele, cortar ervas daninhas, limpar lixos.) 49 Reproduzido com permissão 50 Diga, Agora vejam a segunda figura. Que diferenças veem? Reproduzido com permissão Semana 9: Fundo Global de Saúde Preparação Peça a alguém para explicar o Fundo Global da Saúde Faça cópias da folha semanal, que se encontra no final da CAUSA Epidemia, para distribuição. Apresentação Fundo Global de Saúde Os Ministérios Nazarenos de Compaixão está permanentemente preocupado com as necessidades de cuidados de saúde que muitas das nossas famílias nazarenas e as suas comunidades enfrentam globalmente. Aproximandamente 9.2 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças ou complicações de parto, as quais são largamente evitáveis. Os dois maiores assassínios de crianças com idade inferior a 5 anos, por exemplo, são a pneumonia e a diarreia – ambas facilmente evitadas com acesso a cuidados de saúde. Todos os anos mais de 500.000 mulheres (99 por cento vivendo nos países em desenvolvimento) morrem por causa de complicações relacionadas com a gravidez ou parto. O ministério de cuidados de saúde é importante para ajudar a parar o ciclo destrutivo da pobreza e da doença em comunidades ao redor do mundo. A Igreja do Nazareno está presente em mais de 150 países, muitos dos quais vivem na pobreza, com falta de cuidados de saúde adequados e outros serviços de apoio à vida. Num esforço para viver o Evangelho de 51 Cristo nestas comunidades, preocupamo-nos com a pessoa na totalidade – procuramos responder às suas necessidades espirituais, físicas, mentais e sociais. Muitos países enfrentam uma carência grave de médicos, enfermeiros e trabalhadores de saúde para cuidarem dos doentes. Mais, os países que treinam auxiliares de saúde veem-nos migrar para países mais ricos, mesmo para fazerem tarefas subalternas. Enquanto a Igreja do Nazareno continua a crescer, também continuamos a descobrir que em muitos lugares através do mundo, há uma falta grave de cuidados de saúde resultando na falta de atendimento às necessidades básicas das pessoas e comunidades. Os MNC procuram andar lado a lado com os auxiliadores de cuidados de saúde e ministérios – tais como clínicas, hospitais e programas de saúde comunitários – através de treinamento, recursos e apoio. Os MNC ajudam a responder as necessidades espirituais e físicas das comunidades ao redor do mundo, alcançando, em nome de Cristo, os que mais necessitam. 52 CAUSA EPIDEMIAS HIV/SIDA—Folha Para Distribuição, Semana 1 Sabia Que? 33.4 milhões vivem actualmente com HIV/SIDA. Mais do que 25 milhões de pessoas já morreram de SIDA no mundo inteiro desde que os primeiros casos foram relatados em 1981. Em 2008, 2 milhões de pessoas morreram por causa do HIV/SIDA e outras 2.7 miliões foram infectadas. Embora haja relatos de casos em todas as regiões do mundo, quase todos os que vivem com o HIV (97%) residem em países com rendimentos baixos ou médios. o Africa Sub-Sahariana— Mais de 67 por cento (aproximadamente 22.4 milhões de pessoas) o Asia— estimativa de 4.7 milhões de pessoas (2008) o America Latina — estimativa de 2 milhões de pessoas (2008) o Europa do Leste e Ásia Central – 1.5 milhões de pessoas De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO), a maioria das pessoas que vivem com o HIV ou correndo o risto de contrair HIV não têm acesso à prevenção, cuidados e tratamento e ainda não há cura. A epidemia do HIV não só afecta a saúde dos indivíduos, como atinge famílias, comunidades e o desenvolvimento e crescimento económico das nações. Muitos dos países fortemente atingidos pelo HIV também sofrem de outras doenças infecciosas, insegurança alimentar e outros problemas sérios. Sucessos e sinais promissores o Novos esforços globais são levados a cabo para enfrentar a epidemia, particularmente na última década. o A prevenção já ajudou a reduzir a média de prevalência do HIV num pequeno mas crescente número de países. o Acredita-se que novas infeções do HIV estão a declinar. o O número de pessoas com HIV que recebem tratamento em países de baixos recursos aumento 10 vezes desde 2002, chegando a uma estimativa de 4 milhões em 22008. Fonte: “The Global HIV/AIDS Crisis Today.” AIDS.gov Web site (http://www.aids.gov/hiv-aids-basics/hiv-aids-101/overview/globalstatistics/) 20 de Junho de 2011: n. pag. Web. 12 Nov. 2011. Oração Ore por pessoas que sofrem com o HIV/SIDA no mundo inteiro, seus cuidadores, e as pessoas que lhes ministram, tendo em mente 1 Coríntios 12:12, 26: 12 Porque, assim como o corpo é um, e temmuitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo....26 De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. Itens de Ação Visite www.ncm.org/worldaidsday para saber mais sobre como se envolver e juntar esforços globalmente para criar conscencialização sobre a epidemia global do SIDA. Obter uma cópia da revista dos MNC Winter 2011 (NCM Magazine), que enfatiza HIV/SIDA e os cuidados de saúde (numeros anteriores estão disponíveis online no link abaixo). Se ainda não recebe a revista, pode subscrever em www.ncm.org/magazine. 53 CAUSA EPIDEMIAS Comunidade dos Estados Independentes HIV/SIDA— Folha Para Distribuição, Semana 2 Sabia Que? Desde 2001, a incidência do HIV/SIDA na Europa do Leste e na Ásia Central praticamente duplicaram, estimando-se que cerca de 1.4 milhoes de adultos (idade entre 15 e 49 anos) vivem com o HIV e SIDA. Russia e Ucránia respondem por 90 por cento dos novos casos do HIV na região. Segundo as Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde, contudo, o número real de infecções é muito provavelmente bem superior ao que sugere a estatística oficial. Outos países na região, tais como Bielorrússia, Casaquistão e Uzbequistão, também enfrentam um aumento significativo na sua média de HIV e SIDA. Apesar do aumeto do HIV e do SIDA nos países da CEI ser vista principalmente entre os usuários que injetam droga, pessoas que ganham o seu sustento com o sexo e seus parceiros, prisioneiros e crianças vivendo na rua, a igreja não está isenta dos efeitos da doença. Oração Durante esta semana ore para que Deus lhe mostre como pode envolver-se no aumento da consciencialização em relação aos que vivem com o HIV e SIDA. Ore que Ele lhe mostre como aproximar-se da Sua comunidade ideal através da demonstração do Seu amor e compaixão para com os que o rodeiam, especialmente famílias e comunidades diretamente atingidas pelo HIV e SIDA. Ore para que sirva aos outros no espírito de Filipenses 2:1-4: Portanto, se há alguma exortação em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão do Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa; nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros. Itens de Acção Visite o website dos Ministérios Nazarenos de Compaixão (www.ncm.org). Clique em “Learn” e seleccione “HIV/AIDS” na coluna do lado esquerdo. A partir daí, pode saber mais sobre HIV/SIDA e como ajudar. Dia Mundial do SIDA – 1 de Dezembro. Visite o website dos MNC (www.ncm.org) para saber sobre quando comemorar este dia na sua igreja e para fazer download de uma série de recursos. Explore oportunidades para ajudar nos ministérios do HIV/SIDA na sua comunidade. Tais ministérios podem ser patrocinados por igrejas nazarenas ou outras denominações. Se tais ministérios não existem na sua área e são precisos, será que Deus está a incentiva-lo para iniciar um ministério de HIV/SIDA? Para aprender mais sobre o que é um Centro do Ministérios de Compaixão ou como começar o seu, visite http://www.nazarenecompassion.org/CMCs/tabid/518/Default.aspx. 54 CAUSA EPIDEMIAS Cólera—Folha Para Distribuição, Semana 3 Sabia Que? A cólera é uma doença diarreica aguda que pode matar em poucas horas se deixada sem tratamento. Estima-se que existam cerca de 3 – 5 milhões de casos de cólera e 100.000 – 200.000 mortes anualmente por causa da cólera. Até 80 por cento dos casos podem ser tratados com sucesso usando sais de rehidratação. Prevenção, preparação e resposta são a base para a eficácia das medidas de controlo. Provisão de água potável e saneamento são essenciais na redução do impacto da cólera e outras doenças originárias da água. Vacinas orais contra a cólera são consideradas meios adicionais para controla-la, mas não devem nunca substituir as medidas convencionais de controlo. Fonte: “Cholera Fact Sheet.” website da Organização Mundial de Saude (http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs107/en/index.html) Agosto 2011: n. pag. Web. 14 Nov. 2011. Oração Ore por pessoas ao redor do mundo que sofrem com a cólera, para que Deus as cure. Ore também para que Deus envie pessoas capazes de incorporar Mateus 10:7-8: E indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demónios; de graça recebestes, de graça dai. Itens de Acção Para aprender mais sobre a cólera e combater esta epidemia, visite o website dos Ministérios Nazarenos de Compaixão (www.ncm.org), digite “cholera” na janela de busta na página e leia artigos e comunicados de imprensa sobre o assunto. Também pode procurar projectos dos MNC relacionados com a cólera. Dia Mundial ad Água – Anualmente a 22 de Março. Este dia liga-se a semana na qual o seu grupo estará a aprender sobre cólera. Visite o website do Dia Mundial da Água (www.worldwaterday.org) para notícias, eventos e recursos. Qual a CAUSA da sua igreja para estas nove semanas? Está a participar ou já tem a sua responsabilidade para a CAUSA? 55 CAUSA EPIDEMIAS Cólera no Haiti—Folha Para Distribuição, Semana 4 Sabia Que? O surgimento da cólera no Haiti começou na última parte de Outubro de 2010 no Artibonite Departmento Artibonite rural do Haiti,1 cerca de 100 quilómetros a norte da capital, Port-au-Prince, matanto 4672 pessoas até Março de 20112 e hospitalizando outros milhares.3 O surgimento ocorreu depois de um grande terramoto que devastou o país a 12 de Janeiro de 2010. Até Março de 2011, cerca de 4.672 pessoas tinham morido e 252.640 casos relatados.4 Nas primeiras 10 semanas da epidemia, a cólera se espalhou por todos os 10 departamentos ou províncias do Haiti5. Em Novembro de 2010, os primeiros casos foram relatados na República Dominicana e um caso na Flórida, Estados Unidos da América; em Janeiro de 2011 alguns casos foram relatados na Venezuela. Até Setembro de 2011, cerca de 6.435 mortes tinham sido relatadas e a expectativa era para o seu aumento.6 A vizinha República Dominicada também relatou 135 mortes. Oração Ore pelas pessoas no Haiti, pelo sofrimento que enfrentaram nos últimos anos. Ore para que crentes no Haiti se lembrem da verdade de Hebreus 6:10-11: Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa obra, e do amor que para como seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis. E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para completa certeza da esperança. Itens de Acção 1 2 3 4 5 6 Os fundos recebidos depois do Terramoto do Haiti têm, em parte, sido usados para facilitar as respostas de emergência e agora, quase dois anos depois, para ajudar no combate a uma epidemia mortal que se espalhou rapidamente como consequência do terramoto. Para ajudar no financiamento de abastecimentos, treinamento e clínicas de cólera, pode enviar as suas ofertas para o fundo de Auxílio ao Terramoto no Haiti em http://www.ncm.org/projects/acm1204. Também pode fazer download da Revista dos MNC de Spring 2010 (NCM Magazine) para mais informações sobre o pos-terramoto no Haiti. Vá a www.ncm.org/magazine. Kushner, Jacob. “Haiti’s cholera outbreak spreads, adding to worries it would reach refugee camps in capital”. Star Tribune. Associated Press. http://www.startribune.com/world/105514053.html. 23 Oct. 2010: n. pag. Web. 9 November 2010. PAHO’s Interactive Report of Cholera Outbreak: n. pag. Web. 14 Nov., 2011. “Cholera cases found in Haiti capital”. MSNBC. http://www.msnbc.msn.com/id/39787756/ns/health-infectious_diseases/ 23 Oct. 2010: n. pag. Web. 14 Nov. 2011. “Haiti cholera ‘far worse than expected’, experts fear”. BBC News Online. 15 March 2011. Archived from the original on 16 March 2011. http://www.webcitation.org/5xEvvaKZx: n. pag. Web. 14 Nov. 2011. Basu, Moni (2010-12-31). “Cholera death toll in Haiti rises to more than 3,000”. CNN. http://edition.cnn.com/2010/WORLD/americas/12/31/haiti.cholera/index.html?hpt=T2. 31 Dec. 2010: n. pag. Web. 14 Nov. 2011. Zhang Xiang. “Haiti cholera cases on rise: WHO”. Xinhua. http://news.xinhuanet.com/english2010/health/201106/24/c_13948776.htm 24 June 2011: n. pag. Web. 14 Nov. 2011. 56 CAUSA EPIDEMIAS Cuidados de Saúde Comunitários—Folha de Distribuição, Semana 5 Sabia Que? Papua Nova Guiné (PNG) é o 137º de 169 países no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, fazendo-o um dos países menos desenvolvidos da terra. A expectativa de vida é de apenas de 56 anos. Há uma hipótese de 7.5 por cento de possibilidade duma criança recem-nascida atingir os 5 anos. A taxa de mortalidade maternal é 733/100.000 – uma das piores na nossa região. Por comparação, os EUA é 11/100.000. A verdade pode ser muito pior, uma vez que muitas pessoas vivem onde não há cuidados médicos e nada é registado. O gasto anual do governo para medicina pública é apenas USD$2 percapita! Os medicamentos providenciados pelo governo nem sempre são suficientes. Muitas pessoas vivem onde não podem facilmente ter acesso aos cuidados de saúde com enfermeiros, muito menos um hospital com médicos capazes de realizar cesarianas/cirurgias. Mais de 80 por cento da população são agricultores de subsistência os quais vivem em zonas rurais onde “serviços básicos” como estradas, escolas, comunicações, polícia, vacinas e medicamentos ou não são de confiança ou simplesmente não existem. As pesoas aqui não descrevem os cuidados de saúde como direito mas como um tremendo privilégio. As igrejas funcionam em aproximadamente 60 por cento das instalações de saúde no país e 80 por cento na maioria rural. O Hospital Nazareno Kudjip é um hospital de 130 camas na única rodovia do planalto. Oração Orar pelos trabalhadores de saúde comunitários globalmente. Ore para que estejam em segurança ao entrarem nas casas dos necessitados nas suas comunidades para que sejam capazes de dispensar não só os cuidados físicos necessários, mas que também sejam representantes de Jesus. Ore por protecção ao viajarem longas distâncias para alcançar os necessitados. Ore para que Deus mostre a cada um trabalhador de saúde comunitário os seus dons e que os usem de acordo com o que vem em Romanos 12:6-8: De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. Itens de Acção Leia mais sobre a história da Dra. Becky Morsch’s na Revisto dos MNC Winter 2011 (NCM Magazine) em www.ncm.org/magazine. Para aprender mais sobre o Hospiral Nazareno Kudjip, visite o seu website: www.kudjipnazarenehospital.org. 57 CAUSA EPIDEMIAS Cuidados de Saúde Comunitários na Zambia— Folha Para Distribuição, Semana 6 Sabia Que? Só na Zambia… Mais de 2.000 voluntários visitam regularmente e apoiam mais de 23.000 crianças órfãs. 155 igrejas têm programas de visitação e apoio a pessoas que vivem com o HIV/SIDA. Aproximadamente 2.500 famílias recebem apoio em micro-empresas e hortas a fim de se tornarem autosuficientes. Os voluntários dos cuidados de saúde domiciliar, nas suas bicicletas oferecidas pelos Ministérios Nazarenos de Compaixao (NCM) e carregando os seus kits viajam – algumas vezes mais do que quatro quilómetros – aos lares das pessoas para as ajudar a limpar as suas casas, oferecendo-lhes comida suplementar, dar-lhes banho, dar-lhes medicamentos, e indicar-lhes um hospital sempre que necessário. Oração Ore pelas pessoas que servem às comunidades em Africa, especialmente aqueles que participam nos Centros de Saúde Comunitários na Zambia. Ore por aqueles aos quais eles ministram e ensinam, para que seus corpos respondam ao tratamento e as lições sejam aprendidas para prevenir as epidemias. Ore para que os voluntários de saúde comunitária continuem a servir no espírito de Tiago 1:27: A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo. Itens de Acção Leia mais sobre os Cuidados de Saúde Comunitários na Revista dos MNC Winter 2011 (NCM Magazine) em www.ncm.org/magazine. 58 CAUSA EPIDEMIAS Mortalidade Materna—Folha Para Distribuição, Semana 7 Sabia Que? Diariamente, aproximadamente 1.000 mulheres morrem de causas preveníveis relacionadas com gravidez e parto. o As complicações responsáveis por 80 por cento de todas as mortes maternas são: Hemorragia severa (maioritariamente após parto) Infecções (normalmente após parto) Tensão alta durante a gravidez (preclampsia e eclampsia) Trabalho de parto difícil Aborto inseguro o O restante é causado por doenças tais como malária, anemia e HIV/SIDA durante a gravidez. 99 por cento de todas as mortes maternas ocorrem nos países em desenvolvimento. A mortalidade maternal é mais elevada nas areas rurais e nas comunidades mais pobres e menos educadas. As adolescentes enfrentam um risco mais elevado de complicações e morte, como resultado da gravidez, do que mulheres mais velhas. Cuidados próprios antes, durante e depois do nascimento podem salvar as vidas das mães e dos recémnascidos. Entre 1990 e 2008 a mortalidade materna globalmente caiu dois-terços. Fonte: “Maternal Mortality Fact Sheet.” World Health Organization Web site (http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs348/en/index.html) November 2010: n. pag. Web. 15 Nov. 2011. Oração Ore por mulheres grávidas ao redor do mundo, para que recebam cuidados médicos próprios, que seus bebés nasçam saudáveis e que não tenham complicações durante o parto e vivam para ver crescer os seus filhos. Ore pelos voluntários de saúde comunitária que oferecem treinamento a mulheres que enfrentam uma gravidez de risco e sejam capazes de indicar às mulheres o Grande Médico de acordo com Lucas 10:8-9: Também, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que puserem diante de vós. Curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus. Itens de Acção Faça um questionário sobre saúde materna. Visite http://www.pbs.org/wgbh/nova/body/maternal-health.html para compreender como mulheres nos países desenvolvidos e em desenvolvimento enfrentam diferentes riscos no tocante ao parto e saúde materna. 59 CAUSA EPIDEMIAS Malaria—Folha Para Distribuição, Semana 8 Sabia Que? Malaria é uma doença que ameaça a vida causada por parasitas trasmitidos às pessoas através da picada de mosquitos infetados. De acordo com o Relatório Mundial da Malária de 2010, houve 225 milhões de casos de malária e um número estimado de 781.000 mortes em 2009, um decrescimento de 233 milhões de casos e 985.000 mortes em 2000. Em 2009, a malaria causou um número estimado de 781.000 mortes, maioritariamente entre crianças africanas, onde a cada 45 segundos uma criança morre de malária, e a doença é responsável por aproximadamente 20 por cento de todas as mortes infantis. A malaria é prevenível e curavel. Aumento da prevenção e medidas de controlo reduziram dramaticamente o peso da malaria em muitos lugares. A malaria pode diminuir o produto doméstico bruto até 1.3 por cento em países com alta incidência da doença. Viajantes não imunes de areas livre de malaria são muito vulnerávels à doença quando infetados. Fonte: “Malaria Fact Sheet.” World Health Organization Web site (http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs094/en/index.html) October 2011: n. pag. Web. 16 Nov. 2011. Oração Ore por pessoas ao redor do mundo hoje que sofrem de malária. Ore por aqueles chamados a ministrar auxílio aos infetados e ore por pessoas que ensinam comunidades sobre as causas da malária e como podem ser prevenidas. Peça a Deus para dar orientação espiritual aos que ecoam com o salmista em Salmos 6:2-3: Tem compaixão de mim, Senhor, porque sou fraco; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão perturbados. Também a minha alma está muito perturbada; mas tu, Senhor, até quando? Itens de Acção Dia Mundial da Malária —25 de Abril anualmente. Visite o website do Dia Mundial da Malária (http://www.worldmalariaday.org/home_en.cfm) para ver notícias e eventos, recursos e instruções sobre o que pode fazer para agir contra esta doença. 60 CAUSA EPIDEMIAS Fundo Global de Saúde—Folha Para Distribuição, Semana 9 Sabia Que? Aproximadamente 9.2 milhões de pessoas morrem a cada ano de doenças ou complicações de parto que são largamente preveníveis. As duas maiores assassínas de crianças, com menos de 5 anos, são a pneumonia e a diarreia – ambas preveníveis através de acesso a cuidados de saúde. Anualmente mais de 500.000 mulheres (99 por cento vivendo em países em desenvolvimento) morrem em consequência de complicações relacionadas com gravidez e parto. Oração Ore por pessoas que ao redor do mundo estão hoje a sofrer por causa das epidemias. Ore por aqueles servos de Deus que ministram aos seus corpos, bem assim como suas almas, para que sejam cientes das palavras de Jesus em Lucas 11:34: A candeia do corpo são os olhos. Quando, pois, os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas quando forem maus, o teu corpo será tenebroso. Itens de Acção Se é um professional médico, junte-se à Organização Médica Nazarena para receber informações actualizadas sobre viagens de equipas médicas e sobre histórias e necessidades de cuidados de saúde. Para mais informações visite www.ncm.org/learn/healthcare/nmo. Vá numa missão de curta ou longa duração. Há necessidades globais para voluntários, equipas e indivíduos para trabalhar juntamente com os que estão no campo, educar e prevenir, trabalhar em hospitais e clínicas e auxiliar nos Cuidados de Saúde Comunitários. Envie E-mail para [email protected] e receba informações sobre oportunidades através das quais pode servir! 61 CAUSA Missão Viva: O Evangelho Falado— Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Introdução Há aproximadamente 7 bilhões de pessoas no mundo hoje. O Evangelho está a ser proclamado a mais pessoas do que em qualquer outro período da história. Contudo, muitas dessas pessoas na verdade não o “ouvem”. Infelizmente grande parte dos líderes evangélicos não está ciente da magnitude do problema. Os afectados pelo problema incluem 4 bilhões de comunicadores orais no mundo: pessoas que não podem, não sabem ou não querem receber novas informações através de meios que são significativos para eles ou comunicados por melhos literários.1 Para esta CAUSA, Deus volta a nossa atenção para estes 4 bilhões de pessoas que se comunicam oralmente. Quanto melhor entendermos as oportunidades para fazermos discípulos no meio deles, mais o nosso coração se volta para eles. 1 Making Disciples of Oral Learners. Lausanne Occasional Paper No. 54, 2005, Lausanne Committee for World Evangelism. Preparação Oportunidades de Envolvimento Dentro da Igreja do Nazareno há muitas oportunidades de envolvimento no ministério a comunidades orais. Muitas existem há já algum tempo – tais como a Difusão de Missão Mundial e os Parceiros de Colheira do Filme JESUS. Outras são novas, e outras estão ainda a ser desenvolvidas, tal como Contar a História da Bíblia. Planeamento Marque uma hora para se reunir com o seu pastor e líderes locais de missões. Reveja as opções seguintes tendo o seu grupo em mente e debata as vantagens/desvantagens. O seu grupo poderá ser capaz de adoptar mais do que uma; não ponha limites ao grupo, mas também não o sobrecarregue. Veja o calendário da igreja para ver qual a melhor altura do ano para levar a cabo a CAUSA Evangelho Falado. Procure a(s) melhor(es) pessoa(s) para liderar a CAUSA. Não tem de ser o pastor ou presidente local, apesar do seu mentoreamento ser muito importante. Se alguém tem esta paixão de ajudar os comunicadores orais a escutarem ou experimentarem o Evangelho, ele ou ela pode gerar mais entusiasmo para a CAUSA do que outra pessoa já envolvida em missões. Também tenha em mente a energia da juventude! Envolver os jovens ou jovens adultos para ajudar a contar a história provavelmente será visto com entusiasmo. Para desenvolver futuros líderes, temos de os mentorear como líderes agora. Uma vez determinados o tempo e a liderança, deixe o líder constituir a sua comissão para organizar a CAUSA. O pastor e o presidente local devem apoiar, estar cientes do progresso e disponíveis para responder a quaisquer perguntas. Ajudar os líderes a compreender a cultura de um grupo ou de uma igreja é chave para a planificação, mas também é preciso certificar-se que os que lideram a CAUSA sabem que não o estão a fazer apenas de nome. Quais são as Nossas Opções? Difusão de Missão Mundial A Difusão de Missão Mundial (WMB) é o ministério global da Igreja do Nazareno de rádio, televisão e internet. Os donativos para o WMB providenciam os fundos necessários para a produção, emissão e materiais de acompanhamento dos programas. O custo médio para apoiar um minuto de emissão do WMB é de $4.00 (dólares americanos). 62 Tópico/Projecto Descrição Custo Código do Donativo Equipamento de Audio Um equipamento áudio de bolso a energia solar, programável com centenas de horas de histórias bíbicas e material educativo. Grande ferramenta para grupos de que ouvem. US$75,00 AGI1101.F132.5209 Emissão 100 minutos Providenciar 100 minutos de emissão para as difusões nazarenas US$400,00 AGI1101.F132.5209 Emissão 1.000 minutos Providenciar 1.000 minutos de emissão para as difusões nazarenas US$4.000,00 AGI1101.F132.5209 Estúdio-numa-Mochila Estúdio de gravação portátil permite a comunicadores gravar programas em qualquer lugar – registando testemunhos da graça e misericórdia de Deus – os quais são depois compartilhados com outras tribos, comunidades e aldeias. US$1.200,00 ACO1042.F132.5209 O missionário Tim Eby explica como o Estúdio-numa-Mochila pode ser usado nas culturas orais. O nordeste do Benin, Burquina Faso, norte do Gana e Senegal são áreas onde o analfabetismo é elevado, a influência de outras religiões mundiais é significativa e líderes locais apaixonados estão sempre prontos a criar programas de rádio. No Senegal em particular, a igreja tem uma oportunidade única para desenvolver programas profissionais direccionados para a juventude urbana. Ter acesso e financiar tempos de antena pode ser muito difícil; contudo, o Senegal possui uma das melhores redes de comunicação de África. As áreas mundiais possuem internet de alta velocidade, forte cobertura de telefone celular até mesmo nas aldeias e uma cultura de redes sociais. As redes não têm restrições e os jovens compartilham links livremente. “Se a mensagem (dos nossos programas) falar ao coração e for na língua local,” diz Eby, “ podemos penetrar com a mensagem de Cristo em todos os tecidos da sociedade sem qualquer restrição.” Projetos Adicionais do WMB Veja o website do WMB (www.worldmissionbroadcast.org) para outros projetos. Para fazer donativos para oWMB, as seguintes opções estão disponíveis: Donativo Online Vá a www.worldmissionbroadcast.org, e faça o donativo online para o WMB com um cartão de crédito ou autorizando um levantamento bancário. Donativo por Cheque Estados Unidos Emitir cheques a “General Treasurer, Church of the Nazarene,” e enviar para: Church of the Nazarene Global Treasury Services P.O. Box 843116 Kansas City, MO 64184-3116 63 Canada Emitir cheques a “Church of the Nazarene Canada,” e enviar para: Church of the Nazarene Canada 20 Regan Road, Unit 9 Brampton, ON L74 1C3 CANADA Regiões da Africa, Asia-Pacifico, Eurásia, Mesoamerica e América do Sul Enviar todos os donativos para o escritório regional, de onde os fundos serão remetidos para os Serviços de Tesouraria Global no Centro de Ministério Global. Parceiros de Colheita do Filme JESUS Os Parceiros de Colheira do Filme JESUS (JFHP) é um ministério que se associa a outros ministérios do Reino para fazer discípulos à semelhança de Cristo nas nações. JFHP está envolvido no evangelismo, discipulado, desenvolvimento de igreja, treinamento de liderança e educação pastoral. Tópico/Projecto Descrição Custo Código de Donativo Evangelismo de Beisebol Versão de evangelismo do “Livro sem palavras” numa bola de beisebol para explicar visualmente o amor de Deus US$5,00 AHE1023.F300.4005 Cubo Evangelístico Ferramenta do plano da salvação US$8,00 AHE1018.F300.4005 Bolas de futebol Evangelistico Formas criativas para alcançar a juventude US$15,00 AHE1023.F300.4005 História bíblica em pano Imagens da Bíblia impressas em tecido durável e fácil de transportar US$35,00 AHE1020.F300.4005 Bíblias Audio Solar Bíblias audio de mão e de mesa US$100,00 AHE1020.F300.4005 Conjunto de Equipamento de mão Equipamento para áreas de acesso criativo US$400,00 AHE1012.F300.4005 Sistema de mesa Mini tela, projector e ecrã para partilhar o Filme JESUS US$775,00 AHE1003.F300.4005 Conjunto de Mochila a energia solar Equipamento para exibições remotas US$4.000,00 AHE1013.F300.4005 Conjunto de Equpamento completo Equipamento usado para grandes exibições US$6.000,00 AHE1013.F300.4005 Para a Maior das Necessidades Apoio ao trabalho dos Parceiros de Colheita do Filme JESUS Qualquer valor AHG1000.F300.4005 Os tópicos acima podem ajudar os comunicadores orais, seja o comunicador o que ministra ou alguém a quem se ministra. A sua igreja pode providenciar qualquer um dos itens para a equipa do Filme JESUS dando o montante necessário para a quantidade de itens que desejarem. Quando fizerem um donativo, faça uma lista dos itens, quantidades e código de actividade (primeiros sete digitos dos códigos acima). Donativo online Vá a http://www.jfhp.org/donate/index.cfm, e faça o seu donativo online com um cartão de crédito ou autorizando uma transferência bancária para o JFHP. Nota: há um tabulador específico para fazer donativos online para múltiplos projectos, para que todas os donativos possam ser feitos de uma só vez. 64 Donativos por Cheque Donativos por cheque para os Parceiros da Colheira do Filme JESUS podem ser feitos para: Estados Unidos da Amérida Cheques emitidos em nome de “General Treasurer, Church of the Nazarene,” com “JFHP” na linha do memo e enviado para: Church of the Nazarene Global Treasury Services P.O. Box 843116 Kansas City, MO 64184-3116 Canada Emitir cheques para “Church of the Nazarene Canada,” com “JFHP” no memo e enviados para: Church of the Nazarene Canada 20 Regan Road, Unit 9 Brampton, ON L74 1C3 CANADA Semana 1: Compreendendo a necessidade Preparação Para a Actividade preparar sete cartões. Na parte da frente de todos os cartões, escreva, “Deus ama-te e tem um plano maravilhoso para a tua vida.” Na parte detrás de quatro escreva, “Sou um dos 4 bilhões de pessoas no mundo que não podem, não sabem ou não querem ler.” Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da Causa Evangelho Falado. Apresentação Actividade [Antes da sessão, peça a ajuda de sete pessoas, informando-as que não têm de dizer nada. Mostre-lhes os cartões e as diferenças no verso de cada um. Diga-lhes que quatro pessoas receberão cartões com a afirmação “4 bilhões” e devem agir como pessoas que não podem ler as palavras – espantados, irritados ou tristes - e finalmente devem voltar os cartões para que as pessoas possam ler o texto no verso. Aqueles que receberm os cartões sem nada no verso devem agir com entusiasmo e apertar as mãos, abraçar ou rir para a pessoa que distribui os cartões. Diga aos seus asistentes que os cartões serão distribuídos ao acaso, por isso não vão saber que cartão receberam até olharem para o verso.] No início da sessão, diga a todos que convidou sete pessoas para participarem num momento de testemunho silencioso. Peça aos seus colaboradores para virem para a frente. Faça um grande show do “testemunho” na frente dos cartões e orgulhosamente distribua um cartão para cada um dos sete. Quando os cartões “4 bilhões” forem apresentados aos presentes, diga, “Há aproximadamente 7 bilhões de pessoas no mundo hoje. O Evangelho está a ser proclamado a mais pessoas do que em qualquer outra época da história, contudo muitas dessas pessoas realmente não o estão a ouvir. Infelizmente, a maioria dos líderes evangélicos ainda não tiveram consciência da magnitude do problema. Os afectados pelo problema incluem 4 bilhões de comunicadores orais do mundo: pessoas que não podem, não sabem ou não querem, receber novas informações através de meios significativos para eles ou comunicados por formas literárias.” 1 Agradeça aos colaboradores e convide-os para se sentarem. 65 História Missionária: Compreendendo a Necessidade [Peça a alguém para ler em voz alta o seguinte como se fosse um apresentador de notícias.] Jim Bland relatou que a sua equipa determinou e alcançou um espantoso alvo de distribuir 13.000 folhetos evangelísticos em apenas 5 dias durante uma recente viagem missionária a Ardhiland. O grupo ajudou a levantar fundos na sua igreja, planeou durante meses e investiu uma grande quantidade de tempo e dinheiro para alcançar o objectivo. Um porta-voz do grupo disse, “Ficamos tão impressionados com a fome que as pessoas tinham pelo Evangelho! Nunca vimos nada igual!” *** Numa outra notícia, oficiais de Ardhiland pediram às Nações Unidas que garantissem um fundo para ajudar com as necessidades educacionais no país, isto após um relatório que dizia que a média de alfabetização de Ardhiland era uma percentagem baixa chocante de 1.3 por cento. *** Explique que felizmente ambas as histórias são ficção. Contudo, a situação tem muito de real. Cada semana, ao redor do mundo, milhares de porções do Evangelho, folhetos e até mesmo Bíblias são distribuídas a pessoas que estão dispostas a recebe-las, mas infelizmente não podem ler a mensagem salvadora que contem. Diga, “Um aprendiz ou comunicador oral é: 1. Alguém cujo formato, estilo ou método mais eficiente de comunicação e aprendizagem está de acordo com os formatos orais, contrastando com os formatos literários. 2. Alguém que prefere aprender ou processar informação por meios orais ao invés de escrita. (Essas são pessoas letradas cujo estilo de comunicação preferido é mais oral do que literário, apesar de serem capazes de ler.) 3. Alguém que não pode ler nem escrever (este representa cerca de 5 por cento da população mundial). 2 “Encontram-se comunicadores orais em todos os grupos culturais do mundo, e são aproximadamente dois terços da população mundial! Contudo não estamos a comunicar-lhes o Evangelho de forma eficiente. Nunca alcançaremos a maioria do mundo a não ser que façamos algumas mudanças cruciais. “Ironicamente, estima-se que 90 por cento dos obreiros cristoãos no mundo apresentam o Evangelho usando estilos de comunicação altamente literários. Gastam tempo e dinheiro a imprimir apresentações expositórias, analíticas e lógicas da Palavra de Deus, a maioria das quais não é aplicável àqueles para quem ministram. Isto faz com seja difícil, senão impossível, para os aprendizes orais ouvir e compreender a mensagem e comunica-la a outros. Como pessoas que entregam a mensagem maravilhosa da salvação é nossa responsabilidade comunica-la nos termos deles.” O Que Podemos Fazer? 1. Apresente as oportunidades da CAUSA Evangelho Falado determindadas pelo pastor e líderes das missões (veja a introdução a esta CAUSA). Explique como o(s) projeto(s) que selecionou ajudará a Igreja do Nazareno a alcançar os comunicadores orais. 2. Debate sobre um plano de acção com prazo e pessoas dispostas a assumir responsabilidades por várias tarefas. Quanto mais pessoas se envolverem, mais o grupo assumirá o cumprimento da tarefa. 3. Ore por pessoas que são comunicadores orais, para que compreendam quando alguém lhes apresentar o Evangelho. Ore por aqueles que ministram aos aprendizes orais, para que pensem criativamente sobre as pessoas às quais ministram e sejam sábios para determinar um método efetivo para essa cultura. 1 2 Making Disciples of Oral Learners. Lausanne Occasional Paper No. 54, 2005, Lausanne Committee for World Evangelism. “Oral Learning.” International Orality Network Web site (www.oralbible.com): n. pag. Web. 7 Nov. 2011. 66 Semana 2: Aprendizagem Oral na Papua Nova Guiné Preparação Peça a alguém para contar a história “Aprendizagem Oral na Papua Nova Guiné” – não lê-la. Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da CAUSA Evangelho Falado. Apresentação História Missionária: Aprendizagem Oral na Papua Nova Guiné Sob a liderança do Pastor de Crianças Gre Nash, crianças da Primeira Igreja do Nazareno Gallatin em Tennesse levantou 2.000 dólares para comprar Histórias da Bíblia em pano para a Escola Bíblico Nazarena Melanesia. Quando aquele instrumento chegou à Papua Nova Guiné, os estudantes dividiram-se em pequenos grupos durante a capela e aprenderam coom usar os panos para ensinar na Escola Dominical e em cultos evangelísticos. “Nunca imaginei a diferença que faz uma figura colorida,” exclamou um dos estudantes. “Eu sempre usei quadros branco com as figures de pau e achava-as muito boas. Mas as Histórias da Bíblia em Panos captam a atenção tanto de adultos como das crianças duma maneira que eu nunca imaginei.” *** De forma a poderem graduar, os estudantes da Escola Bíblica precisam ter um estágio ministerial. Este não é um estágio normal no qual os estudantes observam o pastor, assistem às reuniões da junta, ensinam uma classe da Escola Dominical, pregam uma mensagem e ajudam com a santa ceia. Requere-se dos estudantes que vão a um novo local e organizem algo novo: plantar uma igreja, organizar uma Escola Dominical, ou um estudo bíblico numa nova aldeia. Com mais de 800 idiomas e sociedades na Papua Nova Guiné, os estudantes vão como missionários a uma área que fala um idioma diferente e tem uma cultura diferente. Usam o Filme JESUS, a História da Bíblia em Pano, a bola de futebol evangelística, quados com figuras de pau e outras ferramentas ministeriais para alcançar os corações das pessoas.Os relatórios estão a chegar: histórias de conversões, histórias de jovens chamados para o ministério, histórias de terras sendo oferecidas para a construção de templos, histórias de algo novo sendo começado. Dr. Geneva Silvernail Vice-Presidente do Campus Florida Dunnam Dia da Oralidade na Igreja Patrocine o “Dia da Oralidade” na sua igreja. Num domingo, planeie oferecer à congregação uma experiência como aprendizes orais. Anuncie o evento com antecedência, e peça às pessoas para não trazerem nenhum material impresso. Considere a utilização de algum ou todos os elementos seguintes: Classes de Escola Dominical para todas as idades o Use apenas histórias áudio, visuais ou faladas. o Nada escrito; se as pessoas precisarem se lembrar de alguma coisa, devem desenhar figuras ou repetir frases para as memorizar. o Tire todos os hinários e Bíblias das classes. o Encoraje as pessoas a memorizarem as Escrituras. Culto de Adoração o Retire todos os hinários e Bíblias do santuário. É corajoso para fazer isso? Será que os músicos terão as músicas memorizadas? o Nenhuma projecção das músicas; os canticos devem ser aqueles que a congregação já sabe de memória ou aqueles que repetem as palavras ditas pelo dirigente do louvor. o Os anúncios devem ser verbais ou então imprima-os num outro idioma. 67 O sermão não deve ter notas, excepto folhas com imagens. Pode imprimir as notas da pregação num idioma diferente, desafiando as pessoas a acompanharem e a tentarem preencher os espaços. Isto dar-lhes-á uma sensação semelhante àquela que os não literados experimentam. o Repita os pontos principais durante o culto, encorajando a congregação a repeti-los durante a mensagem. Para a semana seguinte, encoraje as pessoas no seu grupo/igreja a ter um dia de oralidade em casa, no qual não lêm nada (veja as sugestões na folha para distribuição desta semana). Todos terão de depender no que ouvem. o Semana 3: Jesus—o Mestre Contador de Histórias Preparação Peça a alguém para contar a história – não lê-la. Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da Causa Evangelho Falado. Apresentação História Missionária: Jesus—o Mestre Contador de Histórias Jesus era um mestre contador de histórias. É uma bênção ter tantas parábolas de Jesus registadas nas Escrituras. As Suas histórias eram práticas e poderosas. Eram e ainda são muito eficazes. Marcos 4:33.34 diz: E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, conforme podiam compreender. E sem parábola não lhes falava; mas em particular explicava tudo a seus discípulos. Jesus contou histórias porque eram ferramentas poderosas para comunicar com a Sua audiência. As histórias continham verdades para aqueles que tomassem tempo para as recordar e pensar sobre elas. Quanto a história é contada em grupos, isso acentua tanto a memória como o processo de aprendizagem. Está provado que – num grupo – uma história inteira pode ser recordada. Mesmo se uma pessoa não se recordar correctamente duma parte, mais alguém lembrar-se-á. Através dum debate cuidadoso sobre o que o grupo “vê” e “ouve” na história, verdades e tesouros maravilhosos são descobertos. Um dos grandes benefícios deste modelo é uma vez que o grupo compreenda como Contar Histórias da Bíblia, tudo quando precisam são histórias. Não precisam de um pastor que lhes explique tudo. Isto encoraja o grupo a ir a contar a mesma história ao utros. Semana 4: Compreender o Pensamento da ‘História’ Preparação Estude a actividade e a história que a acompanha para que a possa contar, não ler. Peça a mais alguém para contar a “A Aventura de Ted ao Contar a História da Bíblia.” Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da Causa Evangelho Falado. Apresentação Actividade Diga: Escutem e repitam estas palavras: Peixe, pedra, mão, correr, sangue, mãe, feliz [Deixe que várias pessoas tentem repetir.] 68 Depois de alguns lutarem para recordar corretamente, conte a seguinte história e sinta-se livre para usar gestos: “Pablo e seu irmão foram ver se consguiam apanhar algum peixe. Ao chegaram ao rio, Paulo escorregou numa pedra e cortou a mão ao cair. Ele pediu ao irmão para correr a pedir ajuda antes de perder muito sangue. Rapidamente a mãe deles chegou e cuidou do corte, que não era muito grande. Isto fez com que cada um ficasse feliz.” Embora a história seja mais longa do que a lista das palavras, qual é mais fácil de lembrar? (a “história” capta o significado, tornando-a mais fáfcil de memorizar.) História Missionária: A Aventura de Ted ao Contar a História da Bíblia Ted foi a Belize para ensinar a Contar História Biblicas. Ele ficou impressionado com a rapidez e correctamente vários dos pastores aprenderam este novo método de estudar a Bíblia. Uma noite Ted foi convidado por um dos pastores locais para ir pescar. Sentado à beira do rio, na escuridão da selva, os dois homens conversavam enquanto pescavam. Ted indagou sobre a família do pastor e sobre a vida do próprio pastor, o seu crescimento e a constituição da sua própria família. Para cada uma das pergunas de Ted, o pastor respondia com uma história após outra. Quando Ted reflectiu sobre a noite, ele percebeu que afinal os papéis de professor e aluno tinham sido trocados; Ted tinha-se tornado no aluno. Ele não só aprendeu sobre a vida e família do pastor, como também sobre como todos esses tesouros eram guardados e passados de uns para outros – em histórias. As histórias que Ted escutou eram as mesmas que o pastor usava muitas vezes para ensinar aos seus filhos enquanto cresciam. Semana 5: Exemplos ao Redor do Mundo Preparação Copie as secções de “Exemplos ao Redor do Mundo,” peça a quatro pessoas para aprenderem o texto de cada um e estarem prontas para as compartilhar com o grupo. Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da CAUSA Evangelho Falado. Apresentação Exemplos ao Redor do Mundo Diga, Porque são as Histórias da Bíblia Orais que incluem debate tão eficazes? 1. Recepção – Aprendizes Orais (AOs) aprendem e pensam de formas slimples e concretas enquanto escutam e fazem observações. Isto descreve o método de Contar Histórias da Bíblia. Uma vez que AOs são por natureza relationais, a história é bem-vinda não só por apenas uma pessoa, mas por todo o grupo. A apropriação pelo grupo é uma parte vital da transformação da comunidade. 2. Retenção – Um grupo não só aprende junto, como também guarda a informação da mesma forma.Contar a História da Bíblia faz que todos sejam participantes. Enquanto os ouvintes interagem, as suas observações conduzem o ambiente de aprendizagem. Este facto torna-se importante, na medida em que a maioria das pessoas se lembra daquilo que elas mesmas dizem. As mesmas observações quase sempre voltam durante a fase de aplicação. Por causa deste processo dinâmico, a convicção pessoal é vista numa média muito maior do que em lições ou sermões. A aprendizagem é ainda maior quando o debate é feito no idioma materno da pessoa. A participação não só é mais animada, como os comentários são melhor compreendidos. 69 3. Reprodutibilidade – Uma crítica mais comum sobre os esforços educacionais por parte de algums países é que grande parte do material está a um nível educacional tão elevado que só é compreendido e passado a um punhado de estudantes. Os apresentadores têm dificuldades em converter ideias e conceitos estrangeiros em soluções compreensíveis para os aldeões. Para clarificar conceitos, os materiais precisam ser entregues num formato que pode ser imediatamente repetido para mais alguém. Isto faz-se através do Contar Histórias da Bíblia. É algo que os ouvintem podem compreender, apreciar e repetir com facilidade. Quando o conteúdo e métodos podem ser facilmente repetidos, muitas barreiras ao Evangelho são, de igual modo, removidas. 4. Capacitação – Contar a História da Bíblia de forma interactiva cria debates bíblicos maravilhosos e profundos. Em apenas uma sessão, muitas pessoas são convencidas que “podem fazer isto.” Pessoas que nunca se considerariam líderes ou professores compartilham de forma eficaz as mesmas histórias que acabaram de aprender. Compartilham histórias naturalmente com familiares e amigos e muitas vezes formam os próprios grupos para ouvir, sem a intervenção de um pastor ou qualquer outra pessoa. Grupos de pessoas instruídas no Contar a História da Bíblia resultam num aumento do número de salvações, igrejas crescentes e a plantação de novas igrejas. Semana 6: Escola de Contar a História da Bíblia de Belize Preparação Se vai ter pessoas para ajudar a “mostrar” a história, peça a seis rapazes ou homens para fazerem mímica da história enquanto ela é lida. Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da Causa Evangelho Falado. Apresentação História Missionária: Escola de Contara História da Bíblia de Belize [Para mostrar como o Contar da História da Bíblia se espalha, peça a seis rapazes ou homens para fazerem a mímica da história enquanto ela é lida, com todos a começar como um grupo a aprenderem do pastor Felize e depois a espalharem-se por diferentes pontos do local da reunião conforme a história apontar.] Em San Marcos, Belize, o pastor Felize Cucul começou uma Escola de Contar a História da Bíblia. Logo ele teve participantes ansiosos, muitas vezes reunindo-se durante dinco ou seis horas noite adentro simplesmente para debaterem uma história até aos últimos detalhes! E depois os alunos da escola ensinavam semanalmente as mesmas histórias em classes da Escola Dominical. Também usavam as histórias quando faziam visitas domiciliares. Não passou muito tempo até os estudantes começarem a sentir a necessidade de levar as histórias outras aldeias. Jose assumiu a responsabilidade de ir todos os domingos a uma aldeia que o pastor visitava apenas duas vezes por mês. A pedido do pastor, Jose aceitou ensinar na Escola Dominical na aldeia. O que ele ensinou às pessoas? As mesmas histórias bíblicas que aprendera na Escola de Contar a História da Bíblia. Eusebio e Alberto decidiram ir a uma outra igreja vizinha que tinha estado a sofrer e tinha falta de liderança. Eles tornaram-se líderes espirituais da igreja usando este novo instrumento. Apesar de novos no trabalho pastoral, logo descobriram quão eficazes as histórias da Bíblia eram entre o povo. Ricardo e Sebantian começaram a ensinar histórias da Bíblia numa terceira aldeia que estava sem pastor. A congregação começou a se redificada através do uso interativo de Contar a História da Bíblia. Cada um destes líderes aprendeu algo mais no processo de se tornarem discípulos – o poder de ensinar aos outros. Começaram a levar outros discípulos com eles sempre que iam contar histórias da Bíblia! Nenhum dos homens era cristão há mais de um ano, mas cada um se apressou para ensinar a outros o que tinha aprendido. A profundidade e plenitude das lições aprendidas na Escola de Contar a História da Bíblia rapidamente geraram líderes confiantes e capazes. A Igreja San Marcos planeou expandir o seu território para incluir mais três áreas vizinhas. Verdadeiramente este é crescimento exponencial, contudo natural! 70 Semana 7: Aprendizes com Preferência Oral Preparação Peça a alguém para contar a história – não para lê-la. Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da Causa Evangelho Falado. Apresentação Aprendizes com Preferência Oral Ler, pelo menos mais do que algumas frases, tem sido largamente substituio em algums países por segmentos de vídeo, títulos de internet, actualizações de Tweitter e Facebook, mensagens de texto e uma lista crescente de produtos socialmente aceites. A tendência em direcção a mais tecnologia é estar actualizado, acreditar que a tecnologia é a onda do futuro, o idoma do dia. O lado negativo é que milhões de pessoas escolhem ler cada vez menos. O lado poistivo é – todos gostam de uma boa história! As histórias podem incluir drama, música, arte, representação, dança, vídeo, pintura, áudio ou qualquer forma criativa que combina eles! O Que Podemos Fazer? 1. Descarregue e veja este video de 10 minutos que mostra como gerações diferentes abordam a Bíblia: http://conversation.lausanne.org/en/conversations/detail/11614. 2. Debata os diferentes métodos usados pelo seu grupo na leitura e aprendizado das Esctiruras. Sem sensível ao facto de que haverá pessoas no seu grupo que não sabem ler ou não leem. Faça uma lista dos prós e contras de cada método. 3. Ore pelas pessoas estarem abertas a uma variedade de apresentações das Escrituras. Ore por aqueles que apresentam a Escritura aos comunicadores orais ao desenvolverem métodos claros e eficazes de contar as histórias bíblicas. Semana 8: O Contar de Histórias Funciona Com Todas as Pessoas! Preparação Peça a alguém para contar a história – não lê-la. Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da Causa Evangelho Falado e da folha “Um Melhor Contador de Histórias em Cinco Passos”. Apresentção História Missionária: O Contar de Histórias Funciona Com Todas as Pessoas! As pessoas que usam o Contar da História da Bíblia fizeram uma descoberta fancinante – funciona com toda a gente, não só com os aprendizes orais! A Igreja do Nazareno South Zanesville em Ohio fez uma experiência com o Contar da História da Bíblia. Primeiro usaram-no aos Domingos à noite e rapidamente notaram várias coisas: Ninguém se preocupou com a hora e ninguém se zangou mesmo quando os debates ultrapassavam de longe a hora normal dos cultos. Muitas pessoas normalmente silenciosas participavam em acalorados debates interativos. Os que participaram gostaram tanto do Contar de História da Bíblia que o disseram a outros e a assistência das noites de domingo aumentou. Os jovens que normalmente frequentavam apenas um culto por mês, gostaram tanto do Contar de História da Bíblia que fizeram questão de vir todos os domingos. As pessoas podiam rever-se nas histórias e começaram a mudar a sua vida para se assemelhar ao que tinham aprendido das histórias bíblicas. 71 Semana 9: Celebração Preparação Planeie uma Celebração da CAUSA FALADA. Pode ser muito elaborado ou também muito simples, conforme a decisão do grupo. Faça cópias da folha semanal que se encontra no final da CAUSA Evangelho Falado. Apresentação Algo para Aqueles em Viagem de Missões… Quer uma ferramenta para a sua próxima viagem de missões que não só seja engraçada, como também envolva as pessoas e seja recordada muito tempo depois da sua partida? Considere o uso de Contar a História da Bíblia para dinamicamente se envolver com aqueles aos quais ministra. Veja o video, “Story Runner 2-Year Oral Bible Teams” <http://www.youtube.com/watch?v=rs8LpG3Eksk&NR=1>. 72 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 1 Sabia Que? Dois terços do nosso mundo não pode, não quer ou não lê a Bíblia, mesmo quando no seu própria idioma.1 Esses são mais de 4 bilhões de pessoas! Um aprendiz oral ou comunicador oral é: o Alguém cujo formato, estilo ou método mais eficiente de comunicação e aprendizagem está de acordo com os formatos orais, contrastando com os formatos literários. o Alguém que prefere aprender ou processar informação por meios orais ao invés de escrita. Estas são pessoas letradas cujo estilo de comunicação preferido é mais oral do que literário, apesar de serem capazes de ler. o Alguém que não pode ler nem escrever (este representa cerca de 5 por cento da população mundial).2 90 por cento de todos os ministros cristãos ao redor do mundo ainda usam principalmente material escrito para evangelismo. Pode fazer uma diferença a começar hoje. Oração Ore para que o Evangelho seja entregue aos aprendizes orais do nosso mundo, de forma compreensível de acordo com Romanos 10:13-15: Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? e como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam coisas boas! Itens de Acção 1 2 Ore para que a Igreja do Nazareno continue a usar formas eficazes de comunicar o Evangelho aos aprendizes orais no mundo inteiro. Um mesmo método pode não funcionar em todas as culturas; ore para que os que ministram aos comunicadores orais no mundo acedam à criatividade de Deus para oportunidades de ministério. Saiba mais acerca dos aprendizes orais em www.oralbible.com. Conte às pessoas nas classes da Escola Dominical, igreja, local de trabalho e escola acerca das necessidades dos aprendizes orais, das tendências na nossa sociedade e o que pode ser feito para ajudar. Participe nas oportunidades de envolvimento seleccionadas pela igreja e encoraje outros a fazerem o mesmo. Making Disciples of Oral Learners. Lausanne Occasional Paper No. 54, 2005, Lausanne Committee for World Evangelism. “Oral Learning.” International Orality Network Web site (www.oralbible.com): n. pag. Web. 7 Nov. 2011. 73 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 2 Sabia Que? Os aprendizes orais lembram as coisas muito melhor do que os outros aprendizes letrados. Em nenhum lugar a Bíblia diz que temos de saber ler ou escrever para ser salvos ou para pregar ou conduzir mais alguém a Cristo ou ser pastor de uma igreja! Oração Ore pela rápida multiplicação de discípulos que farão discípulos que farão discípulos que farão discípulos segundo 2 Timóteo 2:2: E o que de mim ouviste diante de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idóneos para também ensinarem os outros. Itens de Acção Para a semana seguinte, organize um dia de oralidade em casa (não na escola ou no trabalho). Todos terão de depender apenas no que ouvem, vêm, etc., sem nada de leitura. Considere a hipótese de utilizar alguns ou todos dos seguintes elementos: Diversão o Um tempo de jogos no qual a família ou amigos fazem um jogo mas sem escrever as instruções (Pessoa 1 faz uma lista de 10 itens, Pessoa 2 repete a lista, Pessoa 3 também repete, etc.). o Todas as leituras por prazer devem ser guardadas para uma outra altura. o Não há problemas em ver a televisão ou escutar rádio, mas só não as tome como únicas diversões. o Se alguém toca algum instrumento, cantem mas sem música escrita. o Contem histórias. o Para os mais ousados, compre algum item não muito caro e que tem de ser montado, esconda as instruções, e tentem montar o item. Não vejam as instruções até terminar o dia da oralidade. Tarefas Diárias o Não leia instruções ou receitas para cozinhar; dependa da memória ou invente a sua própria receita – só não a escreva para o futuro. o Faça algumas tarefas domésticas que têm sido adiadas e não precise de ler para as fazer. o Pode ouvir ou ver as notícias, mas nada de ler jornais, por favor. o Como família ou grupo de amigos enumere as coisas que não conseguem fazer sem ler. Apenas não as escreva! 74 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 3 Sabia Que? A incapacidade de ler não coibe a aprendizagem. Tudo que se precisa é um método diferente de ensinar. Duma certa forma, os aprendizes orais são mais observadores do que os letrados, na medida em que a sua sobrevivência muitas vezes depende no que “vêem” mais de que no que “lêem.” Muitos de nós somos Aprendizes com Preferência Oral. Pense nisso: Quantos se sentam para todo ler o manual de instruções inteiro sobre como montar um determinado aparelho ou brinquedo para o filho? Oração Ore para que as histórias da Palavra de Deus sejam “vivas e activas” na vida dos Aprendizes Orais de acordo com Hebreus 4:12: Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Itens de Acção Veja este video de três minutos que mostra a Bíblia sendo entregue aos que não têm Bíblia escrita: http://www.oralitystrategies.org/resources.cfm?id=194. 75 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 4 Sabia Que? Pessoas dos 5 aos 95 podem facilmente lembrar histórias. A maioria das culturas no mundo é baseada em histórias. Em muitas areas do mundo hoje, até mesmo os registos oficiais e história ainda são passados de pessoa a pessoa por via oral. Nas culturas orais, as pessoas rapidamente vêem as verdades nas histórias e estão dispostas a mudar suas vidas para condizer com a verdade. As culturas orais são relacionais. As pessoas compartilham as suas vidas, o que significa compartilharem as suas histórias também. Oração Ore para que as histórias da Palavra de Deus sejam compreendidas e produzam frutos conforme Isaías 55:9-11: Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos. Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. Itens de Acção Considere diferentes formas as quais o Evangelho pode ser compartilhado sem usar a palavra escrita. Jovens do Distrito Latino Americacno do Sudoeste nos Estados Unidos foram treinados para usar a Bola de Futebol Evangelística como forma de compartilhar a sua fé em Cristo. As cores da bola estão relacionadas com importantes aspectos da história do Evangelho: escuro — pecado/escuridão espiritual, vermelho — sangue de Jesus, verde — nova vida e nova e esperança porque Jesus morreu pelos nossos pecados, branco – pureza perante Deus quando os nossos pecados são perdoados, e ouro — Deus no céu, Ele quer um relacionamento pessoal com cada um de nós. Paco passava pelo campo de futebol num parque local quando um dos adolescentes lhe perguntou se queria jogar com eles. Alegremente acedeu. Não passou muito tempo quando um dos jovens compartilhou o significado das cores da bola e Paco aceitou a Cristo ali mesmo no campo de futebol! Há várias formas pelas quais o Evangelho pode ser compartilhado sem o uso da escrita. Considere as seguintes: Radio e Televisão — Difusão de Missão Mundial <www.worldmissionbroadcast.org> ou centenas de outras redes de radios/televisões cristãs que diariamente compartilham as boas novas de Cristo a sociedades orais. Filme JESUS <www.JFHP.org> — O relato do ministério de Jesus conforme contado no Evangelho de Lucas. Outras ferramentas evangelísticas – Há muitas opções, incluindo bolas evangelísticas, sacos, a História da Bíblia em panos e aparelhos de áudio. Estes podem ser vistos e comprados em http://www.jfhp.org/resources/index.cfm. 76 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 5 Pode Dizer a Diferença? As seguintes frazes trazem-lhe conforto ou preocupação? Pode dizer a diferença? 你必須迅速行動你是站在一隻螞蟻山! Jy moet vinnig beweeg jy staan op ‘n miershoop! நீ ங்கள் ஒரு எறும்பு மைல நின்று விைரவாக ெசல்ல ேவண்டும்! Bạn phải di chuyển nhanh chóng, bạn đang đứng trên một ngọn đồi kiến! Se nenhuma dessas o satisfazer, considere esta: “Precisa fugir rapidamente; está sobre um monte de formigas!” Pode ver as desvantagens de não ser capaz de ler? Oração O Contar a História da Bíblia está a ser utilizado no treinamento pastoral. Ore pelo desenvolvimento e aprovação de um curriculum padrão e desenvolvimento avançado das escolas de Contar a História da Bíblia. Ore para que os líderes tomem 1 Timóteo 3:1 com o coração: Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja. Itens de Acção Seleccione uma história da Biblia, aprenda-a e conte-a a mais alguém durante a semana. Depois de contar a história, pergunte ao ouvinte quem eram os personagens principais da história. Peça à pessoa para lhe re-contar a história para ver quanto ele ou ela se lembra. Não há problema se tiver de o/a ajudar, mas quão mais simples e entusiasmente puder tornar a história, mais o ouvinte se lembrará. 77 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 6 Sabia Que? Os pastores no Quénia aprenderam 210 histórias bíblicas em um ano intensino na Escola Bíblica Oral.1 As mulheres, cozinhando a comida, estavam a escutar as aulas. Ficaram de tal forma interessadas que insistiram ter a sua própria escola. Foram contratados outros cozinheiros e deu-se início à Escola Bíblica Oral para mulheres! 1 Simply the Story http://www.simplythestory.org/oralbiblestories/index.php/training-info/oral-bible-schools/352-graduation.html Oração Ore pelo “exército” emergente de contadores de histórias da Bíblia entre os aprendizes orais. Ore que Deus envie obreiros deste grupo para a Sua seara. Ore de acordo com Mateus 9:37-38: Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Itens de Acção Considere a possibilidade da sua igreja ou grupo “Adoptar um País” e orar para que Deus vos oriente no estabelecimento de um Contar a História da Bíblia ou outro meio oral de comunicar o Evangelho nesse país. 78 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 7 Sabia Que? Nos úlimos 20 anos, 20 milhões de pessoas pararam completamente de ler.1 O maior decréscimo de leitura foi entre os jovens adultos, idades entre os 18 e 24, em comparação com o resto da população adulta. Dum modo geral, menos de metade dos Americanos lê literatura como a Bíblia.2 1 Gifford, Sally. “Literary Reading in Dramatic Decline, According to National Endowment for the Arts Survey.” Art Works <www.nea.gov/news/news04/ReadingAtRisk.Html> 8 July 2004. n. pag. Web. 9 Nov. 2011. Ibid. 2 Oração Ore pelas escolas públicas e privadas nazarenas que estão a usar o Contar a História da Bíblia para treinar estudantes. Ore para que os estudantes aprendam as histórias, as guardem no coração e as levem para suas casas e seus familiares. Ore segundo Deut. 6:6-9: E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos; e as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas. Itens de Acção Estudantes representando a criação de Adão & Eva: http://www.youtube.com/watch?v=2uScoZNMm6U Ferramentas como programas de radio, o Filme JESUS, História de Deus e outros filmes evangelísticos são tão populares no mundo inteiro simplesmente porque tantas pessoas não podem ler ou preferem ver ou ouvir uma mensagem. 79 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 8 Sabia Que? Uma igreja em Idaho cresceu de 4 para 8.500 pessoas em apenas 6 anos. Usaram pequenos grupos que se serviram do contar a história da Bíblia como uma parte chave do seu espantoso crescimento. O contar a história da Bíblia funciona independentemente da idade, educação, raça ou religião. As pessoas muitas vezes perdem noção do tempo quando envolvidas no contar da história da Bíblia, e com muita ansiedade voltam para mais! Oração Ore para que os contadores da história da Bíblia alcançem a grande quantidade dos que ainda não foram alcançados no mundo – aqueles que são trabalhadores migrantes, nómadas e cujos estilos de vida não oferecem muito, se algum, contacto com estranhos. Ore de acordo com a Parábolo da Ovelha Perdida, Lucas 15:1-7: Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Itens de Acção Uma varieadade de organizações oferece treinamento no contar a história da Bíblia. Real Life Ministries <http://www.reallifeministries.com/immersion-one> — Escreva “Biblical storytelling” na janela de busca, e encontrará links para vários videos de instrução. Simply the Story Workshops <http://www.simplythestory.org/oralbiblestories/index.php/workshops/locations.html> Living Water International <http://www.water.cc/orality/> 80 EVANGELHO FALADO: CAUSA Ministrando a Culturas Orais e Que Não Têm Interesse pela Leitura Folha Para Distribuição, Semana 9 Sabia Que? Pessoas de outras culturas muitas vezes escutam a nossa mensagem com simpatia para ver se depois lhes damos alguma coisa. As pessoas algumas vezes concordam com o que as equipas missionárias visitantes dizem pela mesma razão e para encorajar as equipas a voltar. Somente o pastor da igreja visitada pela equipa sabe a verdade sobre quantas pessoas foram “salvas” na última viagem missionária. Esses números tornam-se claros uma semana depois da equipa sair. Tudo isso pode ser mudado através de debate significativo de duas vias. Oração Ore pelas equipas missionárias que viajam a outras culturas para que intencionalmente levem as histórias de Deus. Ore para que vidas sejam mudadas para sempre à medida que os nacionais levam as histórias mais longe do que a equipa pudesse alguma vez ir, de acordo com 2 Coríntios 10:15-17: Não nos gloriamos além da medida em que trabalhos alheios; antes tendo esperança de que, à proporção que cresce a vossa fé, seremos nós cada vez mais engradecidos entre vós, conforme a nossa medida, para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós, e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado. Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Itens de Acção Peça ao Senhor da Seara para o orientar de forma a compartilhar as Suas história valiosas com outros. Prepare-se ou ao seu grupo aprendendo alguma coisa sobre a cultura na qual vai servir. Determine que histórias seriam apropriadas compartihar durante a sua estadia lá. Aprenda as histórias antes de ir. Considere a possibilidade de ensinar as mesmas histórias com a sua equipa missionária, pequenos grupos ou clases da Escola Dominical antes de ir para ganhar experiencia na preparação. Vá com alegria e conte as histórias que farão discípulos, capazes de fazer discípulos, que podem fazer discípulos! 81 CAUSA FALADA Um Melhor Contador de Histórias em Cinco Passos Para Distribuição Conheça a Sua Audiência — A quem estará a contar a história neste momento? O que faz esse grupo ser único? Como ouvirão a história? Procure saber o máximo possível sobre a sua audiência. Deixarão de ser estranhos quando entrar naquele momento de contar a história. Prepare e Ore — O melhor contador de história é aquele que se preparou. Ensaiar com todo o seu corpo diante de um espelho. Tem de acreditar na história, não apenas conhecer a história. Quando acreditar numa história com todo o seu coração, não apenas a sua cabeça, a sua comunicação será diferente. Mostre e Conte — Ouvir uma história contada com dramatismo é espantoso! O que mais pode fazer para permitir que a sua audiência veja, deguste, ouça, cheire e sinta? A memória sensorial é poderosa e Jesus usoua como contador. Deixa-os Falar e Escute-os — Aprende-se muito quando se deixa a audiência refletir numa história que acabou de ser contada. Reflexão-directa respeita os ouvintes e ecoa de volta a eles a história compartilhada. Pode descobrir-se particularidades culturais ouvindo a audiência. Abençoe e Reveja — Ao terminar, agradeça aos ouvintes pela sua atenção e partilha. Depois, reveja o seu momento de contar a história com um ouvinte de confiança. Há alguma coisa que modificaria ou mudaria na próxima vez? Crescerá como contador de história à medida que O deixar moldar as suas aptidões. Melea J. Brock Right-Side-Up Stories: Telling the Stories that Matter www.rightsideupstories.com 82 CURRICULUM PARA CRIANÇAS LIÇÃO 1: ÁSIA – PACÍFICO: UM RESUMO PROPÓSITO Ajudar as crianças a compreender a diversidade que há na Região da Ásia-Pacífico e o desafio único que apresenta no compartilhar o Evangelho. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos A Ásia-Pacífico tem uma população diversificada com muitos idiomas, religiões, etnias, comidas e climas. A identificação de semelhanças culturais é difícil porque é a diversidade nesta região que é evidente. Muitas das religiões mundiais começaram na Ásia. A Região da Ásia-Pacífico contém mais de metade da população do mundo. Arroz é a maior cultura do Sudeste da Ásia. Pandas gigantes existem apenas no continente Asiático. Oceano mais profundo e a montanha mais alta do mundo encontram-se na Região da Ásia-Pacífico. A Região da Ásia-Pacífico contém o Círculo do Pacific – famoso pelos seus vulcões activos, violentos terramotos e tufões devastadores. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Qual é a Tua Pontuação de RAP? Antes da classe, faça uma cópia dos Factos Rápidos enumerados acima em cartão. Corte cada facto separadamente e coloque as secções num envelope. Numere os envelopes de 1 a 6. Para grupos grandes, prepare dois conjuntos de Factos Rápidos. Exiba um mapa-mundo. Pergunte às crianças se sabem o que as letras RAP representam. Diga, RAP quer dizer Região da ÁsiaPacífico. É uma das muitas áreas do mundo onde a Igreja do Nazareno tem missionários. Eles e outros líderes cristãos compartilham o Evangelho de Jesus Cristo e tentam ajudar as necessidades das pessoas que ali vivem. Vamos aprender sobre alguns países desta região. Peça a voluntários que localizem os seguintes países no mapa-mundo: Coreia do Sul, Japão, China, Tailândia, Fiji, Samoa, Nova Zelândia, Austrália, Filipinas, Indonésia e Papua Nova Guiné. Repare que alguns países situam-se no continente asiático e outros são ilhas localizadas no Oceano Pacífico, e daí o nome Região da Ásia-Pacífico. Aponte para Austrália, o único país que é um continente. Diga, Agora, para ajudar-vos a aprender alguns factos sobre esta região, vamos jogar um jogo que se chama Qual a Tua Pontuação da RAP? Vou entregar-vos um envelope com um facto dentro, mas o facto foi cortado em secções. Podem ganhar quatro pontos se conseguirem organizar as secções para completar uma frase dando o facto. Divida a classe em grupos de três ou quatro alunos, e dê a cada grupo um envelope. Depois dos grupos organizarem os seus factos, um voluntário de cada grupo lerá o facto em voz alta. Diga, Podem ganhar um ponto adicional por cada facto novo que o grupo disser à classe. Aprendam o vosso facto e depois troquem-no com outro grupo para aprender o deles. Continuem a trocar até terem todos os seis factos. Informe os alunos que não podem escrever os factos; devem trabalhar juntos para os lembrar. Quando os grupos tiverem trocado todos os seis factos, cada grupo tem uma oportunidade para dizer todos os factos que se lembrar. Faça o total dos pontos e distribua presentes para todos os alunos. 83 Uma Festa Gostosa! Traga alguns dos seguintes itens: Arroz Batata-doce Banas Tiras de peixe Cana-de-açúcar Fruta seca Ananás Mangas Sumos de fruta Chá Pratos e copos pequenos Colheres e garfos Venda para os olhos Corte as frutas em pequenos bocados prontos para come e prepare pequenas porções dos outros itens. Diga, As pessoas que vivem na Região da Ásia-Pacífico gostam de uma variedade de comidas. Algumas são como as comidas que vocês comem. Algumas podem ter um sabor diferente. Trouxe-vos várias comidas para experimentarem. Primeiro, preciso de um voluntário para lhe vendar os olhos. O voluntário experimentará um bocado e depois dirá que comida era. Dê oportunidade a outros voluntários para experimentarem e adivinharem o que comeram. Depois do jogo, deixe todos os alunos experimentarem a comida que trouxe. (Antes das crianças experimentarem as comidas, seja consciente de alergias que as crianças possam ter.) Como desafio extra, veja se os alunos conseguem adivinhar que país está associado a que comida. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Choque Cultural por Jenny Selvidge Para a HISTÓRIA MISSIONÁRIA, peça a três alunos para serem: KATE — Tailândia, JOEY — Papua Nova Guiné, MARK — Filipinas. Explique os seguintes termos usados na história: Festival SONGKRAN – Festival do Ano Novo na Tailândia, as palavras significam “Festival das Águas”; Chiang Mai — uma cidade no Norte da Tailândia. As seguintes representações enfatizam as culturas de três países onde filhos de missionários (MKs) vivem. LIDER DA CONFERÊNCIA: Bem-vindos à Conferência da Região Ásia-Pacífico em Manila, Filipinas! É maravilhoso estarmos mais uma vez juntos com missionários que vieram de toda esta vasta região. Estamos particularmente contentes por ter connosco os filhos dos missionários! Mks, dado ao facto de estarmos a começar as nossas reuniões, vocês estão dispensados. Por outro lado, planeamos muitas actividades interessantes para vós enquanto os vossos pais participam da conferência. KATE: Joey! Joey, olha! JOEY: Oi, Kate! Parece que se passou uma eternidade desde a última conferência. É tão bom ver-te! E novidades da Tailândia? KATE: Oh, acho que não há novidades. As mesmas coisas de sempre. Escola. Amigos. Igreja. Acabamos de celebrar o Festival Songkran. Sabes, o Festival do Ano Novo da Tailandia. Foi uma bomba! JOEY: Ah, sim? E o que fizeste? KATE: Bem, meus pais algumas vezes trabalham no orfanato em Chiang Mai. Levámos todas as crianças que não estavam muito doentes para a cidade para a batalha da água. JOEY: Batalha de água? KATE: Sim, todos na batalha de água. Depois ficamos a ver a parada. JOEY: Uau, isso parece ter sido muito divertido! KATE: Foi, as crianças ficaram muito felizes. É maravilhoso vê-las a sorrir. Os meus pais trabalham também com crianças com SIDA em Bangkok. Sabias que na Tailândia mais de 12.000 crianças têm a doença? 84 JOEY: Não tinha a mínima ideia. Isso é terrível! KATE: A nossa igreja tem muitos programas de ajuda a pais e crianças com SIDA. Recentemente algumas pessoas da nossa igreja levaram várias famílias ao jardim zoológico. É espantoso como isso lhes deu tanta alegria. Ver os animais fez-lhes sentirem-se muito melhor e esquecer o seu problema pelo menos por um dia. JOEY: É-me muito difícil imaginar. KATE: A quem o dizes! Mas fala-me de ti. Que fazes em Papua Nova Guiné? JOEY: Tenho estado a acompanhar o meu pai nas suas visitas às aldeias onde ele trata dos doentes. KATE: Uau! Parece interessante! JOEY: Eu gosto de ajudar. Minha irmã e eu fazemos cataventos de folhas de bananeira para as crianças doentes. Dei-os às crianças há algumas semanas atrás quando fui com o meu pai. Deverias ter visto a expressão do seu rosto. Para algumas, era o seu primeiro brinquedo! KATE: Estás a brincar! JOEY: A parte mais interessante é ver como os meus pais ajudam as pessoas a ficarem boas. MARK: Kate! Joey! Ei, pessoal! KATE: Oi Mark, finalmente apareces! MARK: Ficamos presos no tránsito. Hoje, aqui em Manila, isto está mesmo mau! A minha mãe teve de passar pelo centro do ministério de rádio. KATE: Voces têm um ministério de rádio nas Filipinas? MARK: Sim! O programa é emitido de todas as grandes cidades no país. Isto possibilita milhares de pessoas ouvirem a mensagem de Deus diariamente. JOEY: E as pessoas podem também ouvir música? MARK: Claro. Eles até tocam rock cristão. KATE: Não!? Que fixe! Aposto como os jovens ficam loucos com isso. MARK: Claro, é uma boa forma deles ouvirem sobre Deus através da música. JOEY: Concordo. Mas, como está a tua mãe envolvida no ministério de rádio? MARK: A minha mãe garante que haja dinheiro suficiente todos os meses para operar o ministério de rádio. Nazarenos do mundo inteiro ajudam enviando dinheiro. JOEY: Acho que é muito interessante aprender sobre as culturas uns dos outros. MARK: Sim! Mas agora é a nossa vez de nos divertirmos no parque aquatico! Vamos! DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Fale sobre alguns dos problemas que as crianças enfrentam na Tailândia, Papua Nova Guine e nas Filipinas (respostas possíveis – SIDA, órfãos, sem ouvir acerca de Jesus). Peça aos alunos para contarem sobre o trabalho das três famílias missionárias nestes países (missões médicas, orfanatos, ministério de rádio). Depois da história, diga, Os missionários precisam da ajuda de Deus para fazer o que Ele lhes chamou a fazer. Em Actos 1:8 a Bíblia diz-nos, “Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra.” Deus dá aos missionários o Espírito Santo para os ajudar onde quer que estiverem. Deus também nos ajuda a contar aos outros sobre Ele. Lanternas Chinesas Faça a decoração da sala de aulas com lanternas chinesas. Diga, Fazer lanternas de papel e de pano é um artesanato especial na China. As lanternas são colocadas dentro das casas ou à porta da entrada como decoração durante os festivais, casamentos e outras celebrações. Distribua a Folha de Actividade 1, e peças às crianças para pintar a página inteira. Mostre os seguintes passos para ajudar as crianças a fazer as suas lanternas. 1. 2. 3. 4. Dobrar o papel ao meio horizontalmente. Cortar ao longo das linhas verticais. Desdobrar a folha e depois ajuntar as duas extremidades para formar um longo cilindro. Colar as duas extremidades uma na outra. 85 5. Agrafar ou colar as duas pontas de uma corda no interior do topo da lanterna fazendo uma alça para pendurar. Coelho de Uma Perna (Gradai Kha Dee-O) Antes da classe, marcar no chão com fita adesiva uma área reservada. Neste jogo tradicional da Tailândia, os jogadores são divididos em dois grupos iguais. Um grupo faz de coelhos. O outro grupo deve ficar dentro da área reservada. Os coelhos se revezam saltando, em um só pé, dentro da área designada. Eles marcam qualquer pessoa que puderem sem colocar os dois pés no chão nem mudar de pé. Se uma pessoa é tocada ou um coelho colocar os dois pés no chão, ficam fora do jogo. Contudo, se um coelho se cansar, pode voltar para trás e deixar outro entrar. O jogo termina quando não houver mais pessoas na área designada. Diga, Vamos dividir em dois grupos e jogar este jogo. Em qualquer parte do mundo, as crianças gostam de jogar jogos. Muitos dos seus jogos são iguais aos vossos. Contudo outros são diferentes, e este pode ser um deles. Podem ensinar este jogo novo aos vossos amigos. Actividade da Arte do Arroz Vai precisar de: ½ chávena de arroz cru por cada criança Corante para comida ½ colher de chá de vinagre Tigela grande Folha de alumínio para cozinhar Forno Pequenas tigelas Papel (1 folha por criança) Lápis Cola (1 frasco para cada 2-3 crianças) 1. 2. 3. 4. 5. Antes da aula, prepara o arroz de acordo com a seguinte instrução. Coloque o arroz cru numa tigela. Adiciond o corante, uma gota de cada vez até alcançar a cor desejada. Acrescente vinagre para definir a cor. Espalhe o arroz numa camada simples numa folha de alumínio de cozinha. Cozinhe durante 45 minutos acerca de 90º C para secar. Opção: Prepare uma grande quantidade de arroz em diferentes cores. Cozinhe as cores separadamente. Fale sobre ideias para fazer arte com arroz (frutas, animais, lanterna, bandeira, boomerang, barco). Dê às crianças papel e lápis e peça-lhes que desenhem de forma simples o esboço dos seus objectos. Distribua as tigelas pequenas com arroz e cola. Instrua as crianças para cobrirem com cola a imagem desenhada no papel e depois colocar o arroz sobre a cola. Deixe secar. Exponha a arte feita com arroz ou então deixe as crianças expô-las em casa como lembrete para orarem pelos países da Ásia-Pacífico e pelos MKs que ajudam seus pais missionários. Diga, Muitas pessoas na Região Ásia-Pacífico comem arroz. Todas as vezes que olharem para a arte de arroz que fizeram, lembrem-se de orar pelos MKs e seus pais que estão a ajudar as pessoas. Também, orem pelas pessoas que ainda não conhecem Jesus como seu Salvador. TEMPO DE ORAÇÃO Agradeça a Deus pela oportunidade que os nazarenos têm de servir aos povos da Ásia-Pacífico. Ore para que diariamente mais crianças conheçam Jesus. Agradeça a Deus pelos missionários que lhes falam acerca do Seu amor. Ore para que as pessoas que venham a conhecer Jesus como seu Salvador pessoal possam ir e contar aos outros sobre o Seu grande amor. 86 LIÇÃO 2: COREIA DO SUL PROPÓSITO Ajudar as crianças a descobrir que Deus tem planos para elas, independentemente das suas limitações. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos A Coreia do Sul é uma península localizada no continente asiático. Na Coreia do Sul, antes de entrar numa casa tem de tirar os sapatos. É costume na Coreia do Sul curvar-se quando se diz “olá” ou “adeus”. Na maioria das casas coreanas, o chão é aquecido para manter as pessoas quentes. As crianças coreanas vão à escola de Segunda a Sábado. A arte marcial tae kwon do é originária da Coreia e tem mais de 2.000 anos de idade! A Coreia do Sul é uma terra mergulhada em tradição e história. Contudo é aberta ao Evangelho e até mesmo envia missionários para o mundo. A Universidade Nazarena da Coreia é uma grande instituição educacional localizada na Coreia do Sul. Está estruturada de forma a equipar os estudantes para uma vida de serviço cristão qualquer que seja a profissão que escolherem. Um dos pontos fortes da universidade é o seu alcance aos estudantes com dificuldades. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Transforme a sala de aulas numa casa coreana tradicional. Instrua as crianças para que tirem os sapatos quanto entrarem. Incline-se quando as saudar. Coloque as mesas no perímetro da sala e ponha almofadões nos quais os alunos podem sentar-se. Na Coreia é educado as raparigas sentarem-se sobre as suas pernas e os rapazes com as pernas cruzadas. Ponha música asiática. Quando chegar a hora do lanche, distribua pauzinhos de pão! Diga, Hoje vão aprender mais sobre a Coreia do Sul e uma escola nazarena deste país. Já alguma vez um de vós se magoou e teve necessidade de usar canadianas? Como se sentiu? Foi difícil assistir às aulas e participar nas actividades diárias? (Dê tempos às crianças para responder e compartilhar as suas histórias.) Hoje vamos experimentar qual a sensação de depender de outras pessoas para nos ajudar a ir de um lado para o outro. Crie um caminho com caixas de sapatos. Coloque uma venda num dos alunos que se voluntarie e coloqueo no início do caminho e dê-lhe um pau para o ajudar a orientar-se através do caminho. Enquanto o aluno tenta manter-se dentro do caminho da caixas de sapatos, deixe os outros alunos darem orientações tais como virar à direita, à esquerda, em frente. Deixe que outros alunos experimentem a venda para andar no caminho. Se houver tempo, reorganize as caixas para cada um. Pergunte às crianças como se sentiram quando não podiam ver e quando ajudavam os amigos através do caminho. Diga à classe, Experimentaram algo semelhante ao que as pessoas fisicamente deficientes vivem. É importante nunca esquecer que Deus tem planos para as nossas vidas. Ele pode ajudar-nos a cumprir a Sua vontade independentemente das limitações que tivermos. 87 HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Fazendo uma Diferença Para Deus por Aimee Curtis A história de hoje é sobre uma pessoa especial que não podia andar, contudo estava determinada a ter uma boa educação. Chumg-hoon é um jovem coreano muito especial. Nasceu com uma doença chamada distrofia muscular. Já ouviram falar desta doença? É uma doença que afeta as habilidades físicas da pessoa. Distrofia muscular faz com que os músculos enfraqueçam e se quebrem, e na maioria dos casos pessoas com esta doença perdem o controlo dos seus movimentos, incluindo a capacidade de andar. Em consequência da doença, Chung-hoon está confinado a uma cadeira de rodas. Mas não pensem nem por um instante que isto fez Chung-hoon sentir-se desanimado. Na verdade, ele vê a sua incapacidade como uma forma de fazer uma diferença para Deus. Enquanto crescia, a mãe de Chung-hoon sempre lhe dizia, “Deus quer que faças grandes coisas.” Ao invés de escondê-lo, os seus pais prepararam-no para uma vida de serviço. Fizeram tudo para que tivesse uma boa educação. Quando chegou a altura dele ir para a universidade, matriculou-se na Universidade Nazarena da Coreia, também conhecido por KNU, para continuara sua educação. Esta universidade nazarena está localizada na Coreia do Sul na cidade de Cheonan. Foi começada nos anos 50, logo depois da Guerra da Coreia, por um missionário nazareno chamado Rev. Donald Owens. Hoje mais de 5.000 estudantes frequentam a universidade que é bem conhecida em toda a Coreia pela excelência dos seus programas académicos. Enquanto estava na KNU; Chung-hoon enfrentou a difícil tarefa de ir e vir das salas de aula na sua cadeira de rodas. Muitas vezes teve de depender dos outros estudantes que o carregavam vários lances de escadas até à sua sala, a biblioteca ou a capela. Os colegas não se importavam; eles amavam e aceitavam Chung-hoon tal como era. Logo que Chung-hoon chegou à universidade, estava muito mal de saúde. Achava que não viveria muito tempo. Contudo, durante a estadia na escola, a sua saúde começou a melhorar por causa de tantas pessoas que cuidavam dele. Depois de muito trabalho e determinação, Chung-hoon graduou em reabilitação humana. Foi a primeira pessoa com distrofia muscular a graduar-se numa universidade na Coreia do Sul! Mas as boas notícias não pararam por ali. Logo após graduar, foi contratado pelo Ministério do Trabalho. Isto era espantoso. Nessa altura não havia muitos deficientes físicos a trabalhar para o governo Coreano. Entretanto o trabalho duro de Chung-hoon estava a ajudar a mudar todo o cenário. O presidente da Coreia do Sul nomeou Chung-hoon conselheiro vocacional e hoje ele ajuda homens e mulheres desempregados a encontrarem trabalho, incluindo os deficientes. Deus está a usar este jovem especial para fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Chung-hoon é especialmente grato à Universidade Nazarena da Coreia por fazer uma diferença na sua vida e na vida de outros estudantes com deficiências. Hoje, KNU tem acessos para cadeiras de rodas em todos os lados e até mesmo tem acomodações especiais para estudantes com problemas de audição, de visão e outras deficiências. Jovens homens e mulheres que frequentam esta universidade têm a oportunidade de fazer amizades com aqueles com deficiências ao mesmo tempo que aprendem como ama-los com amor de Cristo. Os estudantes até podem receber aulas para se preparar para uma vida de serviço aos fisicamente menos capacitados. Tudo isto é possível por causa de jovens como Chumg-hoon. Não deixam a sua incapacidade impedi-las de cumprir os seus alvos. Pelo contrário, eles permitem que Deus os ajude a mudar o seu mundo. DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Debata as seguintes perguntas com as crianças: 1. Já alguma vez sentiram que não tinham a capacidade de fazer algo que queriam fazer? Alguém vos ajudou? 2. Como Chung-hoon ultrapassou a sua deficiência e com sucesso se formou e encontrou um trabalho? 3. Como estão a deixar Deus ajudar-vos nas vossas actividades diárias? Festa Coreana Precisará de: Tigelas 88 Pauzinhos (um jogo por criança) Noodles cozidos ou arroz frito Colheres Pergunte, Que tipo de comida acham que os Coreanos comem? (Arroz, massas, vegetais, carne salgada, fruta) Hoje vamos experimentar comer comida coreana à moda coreana. O que usam para comer a comida deles? (pauzinhos) Dê a cada criança uma tigela com massa cozida ou arroz pegajoso e um jogo de pauzinhos. Desafie as crianças a usarem os pauzinhos para ver se os podem usar com sucesso. Depois de alguns minutos, pergunte como estão a sentir-se. (Frustrados, tontos, famintos, impacientes, envergonhados). Recorde as crianças que às vezes pessoas de outras culturas fazem coisas de forma diferente de nós e de onde vivemos. Não estão errados, são apenas diferentes. Da mesma forma, pessoas com incapacidades poderão ter de adaptar algumas coisas das suas actividades diárias. Diga, Da mesma forma como tiveram dificuldades em usar os pauzinhos, outras pessoas poderão ter dificuldades com alguns dos nossos costumes. É importante sermos pacientes com os que fazem coisas de forma diferente. Nunca devemos troçar deles. Se necessário, dê às crianças colheres ou garfos para que terminem a sua refeição “coreana”. Diga, Hoje vamos agradecer a Deus pelo corpo saudável que nos deu e por formas diferentes de fazer coisas simples, tais como comer. 1 Timóteo 4:12 Leia e fale sobre esta passagem, depois distribua a Follha de Actividade 2. Peça às crianças para usarem a chave para resolver o quebra-cabeças e para trabalharem com parceiros. Voluntários devem dar a resposta correta. Peça as crianças que digam como podem ser um exemplo para os outros na sua conversa, vida, amor, fé e pureza. Pergunte, Como é que Chung-hoon foi um bom exemplo para os alunos e professores na Universidade Nazarena Corena? (Trabalhou duro para se formar mesmo usando uma cadeira-de-rodas.) Como acham que ele está a dar hoje um bom exemplo no seu trabalho? (Ele ajuda pessoas desempregadas – algumas deficientes – a encontrar trabalho.) Reveja o texto bíblico e depois convide as crianças a dizerem-no de memória. Diga, As crianças são muito importantes para seus professores, seus pais e especialmente para Deus. As crianças podem influenciar a vida de outras pessoas de várias formas. Peçam a Deus para vos mostrar como ser um exemplo positivo para os vossos amigos e familiares. Desafie as crianças a oferecerem orações e louvores de uma frase só. TEMPO DE ORAÇÃO Ore pelas pessoas na Coreia do Sul que precisam conhecer Jesus como seu Salvador. Ore pelos cristãos coreanos que estão a falar aos outros sobre o amor de Deus. LIÇÃO 3: JAPÃO PROPÓSITO Ajudar as crianças a compreender que os missionários precisam adaptar-se às culturas nas quais servem. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos As três religiões principais do Japão são Xintoísmo, Budismo e Cristianismo. O sumo é o desporto nacional do Japão. Os lutadores de sumo pesam mais de 150Kg. 89 O Japão tem três pequenos terramotos pelo menos a cada dia do ano. Durante séculos as enguias têm sido comidas no Japão e é considerada uma comida saudável. O Japão tem mais vulcões do que qualquer outro país no mundo. O Monte Fuji é a mais alta e mais conhecida montanha no Japão e é considerada santa pelos japoneses. Tóquio é a capital do Japão. É uma cidade muito grande e moderna, com muitos prédios altos. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Quando os missionários chegam a outros países, cedo descobrem que são diferentes das pessoas às quais ministram naquilo que acreditam, no comportamento, na forma de pensar e na forma como vêem e compreendem o mundo. O Dr. William A. Eckel foi missionário no Japão de 1916 a 1964 e disse, “Descobri que tinha de aprender não só um novo idioma; tinha de pensar como os japoneses pensam; tinha de agir como os japoneses agem; e tenho de ser ….um deles.” Um missionário tem de lutar para alcançar “unicidade” com a cultura de forma a abrir a porta do coração das pessoas e ganhá-las para o Senhor. Mostre um mapa do Japão e um mapa-mundo. Diga, Hoje vamos dar uma vista de olhos ao Japão. Tal como um missionário, vamos aprender sobre o país e as pessoas. Peça a um voluntário para localizar o Japão no mapa. Também vejam as suas quatro maiores ilhas: Honshu, Hokkiado, Shikoku e Kyushu. Diga às crianças que o Japão inclui centenas de pequenas ilhas. Peça a outros voluntários para descobrir os vizinhos do Japão (Rússia, China e Coreia) e localizar o Oceano Pacífico e o Mar do Japão. Falem sobre a distância entre o Japão e o vosso país. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Um Samurai por Jesus Adaptado por Bev Borbe do Samurai de Deus (God’s Samurai) por Juliaette Tyner e Catherine Eckel, 1979 Diga, Esta história é sobre William Eckel, um rapaz que cresceu para ser um samurai por Jesus. William foi missionário no Japão por mais de 40 anos. Há muito tempo atrás no Japão, havia soldados chamados samurai que eram conhecidos por grande força de carácter, bravura e pela forma como usavam grandes espadas para lutar. Usavam pesadas armaduras de metal e eram considerados temerários. Um rapaz chamado William Eckel cresceu na Pensilvânia nos E.U.A., tornou-se num samurai por Jesus. O seu pai era um corredor de cavalos. Todos os domingos o pai de William selava o seu cavalo e percorria as igrejas ao redor. Durante a semana tinha outro trabalho. William era um rapaz alegre e gostava muito das actividades da escola. A professora provavelmente chamava-lhe traquinas porque ele gostava de tentar fazer-lhe truques. Contudo, fazia tudo num piscar de olhos e nunca causou problemas graves. Um dia o pai comprou-lhe um presente especial – o seu próprio cavalo! William chamou ao cavalo Maude e tudo quanto queria fazer era montar Maude e ensiná-lo a saltar fenças. Um domingo, o pai perguntou a William se gostaria de ir com ele a uma das igrejas do circuito! Prontamente ele aceitou porque não só lhe dava a oportunidade de montar Maude como também estar com o seu pai. Chegaram à igreja na hora da Escola Dominical. Havia várias crianças da idade de William e ele sentou-se numa fila traseira com eles. O superintendente da Escola Dominical disse às crianças quão importante era pedirem que Jesus lhes perdoasse os pecados. Ele disse que se o fizessem, Jesus estaria com eles sempre que necessitassem. Então o superintendente apontou o seu dedo para o fim da fila e disse, “Gostaria que vocês lá atrás viessem ao altar e fossem salvos.” William agachou-se no seu lugar. Todos os outros rapazes foram ao altar, menos William que ficou sozinho no seu banco. A superintendente disse, “Não havia mais um rapaz ali convosco?” William não podia esconder-se mais e decidiu que iria ao altar, confessaria seus pecados e seria um bom cristão o resto da sua vida. Anos mais tarde, Deus chamou William para ser missionário no Japão. William aceitou a chamada de Deus, deixou o seu país, foi para ao Japão com coragem, conduziu outros a Cristo e aceitou os desafios não 90 importavam o quão difíceis fossem. William foi para o Japão vestido com as armaduras do Senhor, com a sua espada da verdade – a Bíblia. Quando chegou ao Japão, William descobriu que dormir num colchão no chão duro, tomar banhos frios e comer arroz todas as refeições não era tão difícil como tentar ganhar o povo japonês para Jesus. William logo descobriu que para os ganhar, tinha de encontrar uma forma de entrar no coração deles. Ele disse, “Tenho de viver de forma diferente. Tenho de aprender o seu idioma. Tenho de pensar como eles. Tenho de agir como eles. Tenho de esquecer que sou Americano e ser um deles.” Durante os anos de trabalho dedicado, o plano de William funcionou. Ele e a sua esposa foram amados e aceites pelo povo japonês. William ganhou muitas pessoas para Cristo depois de aprender que primeiro tinha de as atrair para si mesmo. William viveu mais tempo no Japão do que nos Estados Unidos da América. Muitas pessoas achavam que ele se parecia, falava e agia como os japoneses. Ele morreu em 1976. Alguém disse, “William A. Ackel foi um missionário como há muito poucos. Para ele, faço uma profunda vénia de cintura, como faria um japonês verdadeiro.” DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Faça as seguintes perguntas às crianças: 1. Que qualidades de samurai tinha o William que fizeram dele tão bom missinário? (Temerário, aceitou tarefas difíceis, tinha um carácter forte) 2. Como pode ser um samurai de Deus na escola e em casa? 3. Como pode fazer amizade com crianças de outras culturas? (Conheça seus gostos, culturas e costumes) O Eu Japonês – Vai Ser Fácil o Disfarce? Leia 1 Pedro 3:18. Diga, Esta é uma boa descrição de William Eckel. Ele era simpático, compassivo e humilde. Ele amava as pessoas. Quando Eckel foi para o Japão, descobriu que alguns costumes eram mais fáceis de fazer do que outras. Como missionário, era importante para ele aceitar as tradições das pessoas que queria ganhar para o Senhor. Distribua a Folha de Actividade 3. Fale sobre os costumes japoneses que os rapazes e raparigas fazem. Peça as crianças para cortarem em separado e colar as tiras com costumes que acham fácil de fazer debaixo da coluna intitulada “Fácil de Fazer,” e as que acham difícil debaixo da coluna “Difícil de Fazer.” As crianças que compartilhem as suas respostas com a classe. TEMPO DE ORAÇÃO Ore para que missionários enviados para o Japão sejam capazes de compartilhar a mensagem do amor de Deus. Ore para que as pessoas ouçam o Evangelho. Ore para que as crianças no Japão cedo conheçam Jesus. LIÇÃO 4: CHINA PROPÓSITO Ajudar as crianças a compreender que os missionários podem causar uma impressão duradoura nas pessoas e influencia-las a espalhar o Evangelho apesar da perseguição. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos Os chineses inventaram o papel, a porcelana e o fogo-de-artifício. Os dragões chineses significam grandeza, bondade e bênçãos. 91 A Grande Muralha da China estende-se por mais de 6.300 quilómetros. É um dos maiores projectos de construção alguma vez construídos. Um dos primeiros imperadores da China foi enterrado num túmulo com mais de 6.000 soldados de tamanho natural feitos de barro. Uma em cada seis pessoas no mundo vive na China. Apesar do governo chinês incentivar o ateísmo, cerca de 85 por cento da população chinesa professa algum tipo de fé religiosa. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Precisará de duas áreas para esta Lição. Na primeira área organize um ambiente de “Made in China” com decoração tais como borboletas de papel, lanternas chinesas, roupa de seda, bonsai, chapéus e guarda-sol chineses, bonecas chinesas, serviço de chá em porcelana, biscoitos com frases, pauzinhos e tigelas de arroz. Quando os alunos entrarem, peça-lhes que se sentem às mesas para beber chá. Na segunda área, crie um ambiente duma “prisão.” Tire as cadeiras e mesas, coloque papel preto nas janelas e reduza a luz. Diga, Os primeiros missionários na China sentiram que Deus quis que ficassem quando a China foi invadida por outro país. Foram apanhados e colocados em prisões durante longos meses. Foi um tempo muito difícil para os missionários, mas trabalharam arduamente e mostraram o amor de Deus a todos. Citaram as escrituras, oraram e mantiveram uma atitude positiva. Tinham fé em Deus e concentravam-se nele – não nos problemas. Finalmente, foram libertados quando a guerra terminou. Apesar de terem de regressar aos seus países de origem, o impacto que tiveram nos chineses ainda hoje é evidente. Prisioneiros em Espera Pergunte, Alguma vez imaginaram qual a sensação de ser prisioneiro? Dê o exemplo do apóstolo Paulo nas prisões romanas ou Paulo e Silas na prisão em Filipos. Diga, Hoje vamos pretender que somos um grupo de cristãos que foram presos – não por ter feito qualquer coisa errada, mas por seguir a Jesus. Peça aos alunos para ficarem de pé enquanto outros dois ou três entram na sala. Diga, Não tenham medo, sejam fortes e corajosos, porque o Senhor está connosco. Sem risos, sem conversa, apenas sorrisos! Os “guardas” deve levar as crianças para uma área sombria. Providencie luz suficiente para que as crianças não fiquem com medo e possam ver as suas Folhas de Actividades. Peça aos guardas para dar uma manta às crianças quando entrarem na sala. Os alunos devem sentar-se nas suas mantas e ficar calados. Diga, Somos prisioneiros aqui porque seguimos a Jesus Cristo e Seus ensinamentos. Jesus ensinou-nos a amar os nossos inimigos e a fazer bem aos que nos perseguem porque Ele é nosso Amigo e Salvador. Uma vez que estamos numa prisão, as nossas condições não são as melhores e não temos muitas coisas, especialmente Bíblias. Na verdade, tudo o que temos é uma folha de papel para cada pessoa. Distribua a Folha de Actividade 4 com a versão em português dobrada no fim da página. Pergunte às crianças se sabem o que a folha diz. Diga, Os caracteres chineses nesta página dificultam a leitura. Desdobrem o fim da página e vamos ler o versículo em conjunto. Este versículo ajudar-nos-ia se estivéssemos na prisão. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Prisioneiro por Escolha por Lisa Elliott Diga, A história de hoje é sobre Mary Scott, uma missionária na China. Ela seguiu Deus, mostrou coragem e perseverança e até mesmo foi posta na prisão. “E o que faço agora?” Mary perguntou a si mesma. Ela estava de pé no convés do Tirkuzan Maru, olhando nervosamente para o cais em baixo. Trabalhadores chineses gritavam uns para com os outros. “Que sons 92 confusos!” pensou. “Como fazer isto ter algum sentido? Como vou encontrar o caminho para a casa dos Knights?” Mas logo alguém veio ao seu encontro. Mary tinha seguido a chamada de Deus para ir como missionária para China. Com a idade de 11 anos, ela conheceu o seu primeiro missionário e logo soube que ela também seria uma missionária. Ela preparou-se para ser professora e foi enviada para ensinar aos filhos de missionários nazarenos na missão em Taming. Ela logo descobriu que um inimigo tinha invadido a maior parte do território onde a missão estava localizada e a maioria das mulheres e crianças tinham sido enviadas para os seus países de origem. Mary decidiu esperar a orientação do Senhor. Uma vez que não havia nenhum filho de missionário para ensinar, ela trabalhou como secretária na missão e continuou a estudar o chinês. Ela e os amigos visitaram lugares famosos na China tais como a Grande Muralha e a Cidade Proibida onde os imperadores viviam. Viram o lugar onde um dos primeiros imperadores da China foi enterrado num túmulo com mais de 6.000 solados de barro de tamanho natural. Mary sentia a presença de Deus na missão. Entretanto, uma batida na porta, numa manhã de Dezembro interrompeu a sua leitura. Do lado de fora ela encontrou o Rev. Osborn acompanhado de dois soldados. “Os invasores estão cá,” disse ele. “Querem ver-nos todos à frente da missão.” Mary ficou na linha com os outros missionaries incluindo 200 chineses que viviam com eles na missão. Foilhes dito para se prepararem para sair. Mary guardou as suas roupas mais quentes numa mala. Os missionários foram colocados num camião do exército sem ter a mínima ideia para onde iam nem quando regressariam. Mary agarrou-se à promessa de Deus em Mateus 28:20. “Portanto, estou convosco sempre,” sussurrou para si mesma. Depois de alguns meses, os missionários foram libertados. Contudo, seis meses mais tarde, os soldados levaram os missionários para a estação de comboio e enviaram-nos para Tsinan. Um autocarro abarrotado levou-os para a prisão em Weihsien. Chegados lá, alguém leu as regras da prisão e outros distribuíram-lhes colchões e indicaram-lhes as camas para a noite. Cerca de 1.751 prisioneiros enchiam a prisão que tinha um muro de mais de 2 metros de altura, com metralhadoras em cada esquina e espingardas apontadas para eles. Os prisioneiros organizaram-se para fazer um hospital, uma igreja, cozinhas e dormitórios. Mary lavou os sanitários apenas com água e um pano, sem sabão. Ela orou, “Agora, Senhor, ajuda-me a limpar… de tal forma que sejas glorificado.” Um dia um dos prisioneiros disse a Mary, “Sempre pensei que os missionários eram estranhos. Agora mudei de ideias. Tenho-te observado. Tens boa atitude, encorajas e ajudas os outros sem pedir nada em troca.” As pessoas podiam ver como Jesus era, observando os Seus seguidores dentro da prisão. Repentinamente, um avião americano sobrevoou a prisão e pára-quedistas caíram dos céus. Os prisioneiros atacaram os guardas e subiram as paredes atravessando os cabos eléctricos. Não pensaram no perigo das armas nem na electricidade. Apenas queriam dar boas vindas aos soldados. Pela primeira vez em anos sentiam-se livres! A junta de missões chamou Mary de volta para casa, mas depois de ano e meio ela regressou à China. Deus respondera às orações. Ela descobriu muitos chineses cristãos e pequenas igrejas. Por causa dos rebeldes, Mary e os outros missionários tiveram de regressar a casa levando consigo a preocupação dos amigos chineses que tinham deixado para trás. Na sua última oração juntos, o pastor chinês chorou e pediu a Deus que protegesse os missionários ao saírem da China bem assim como os irmãos que permaneceriam no pais. Pediu a Deus que lhes desse coragem, forçe e fé para que não desistissem. DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Faça as seguintes perguntas às crianças: 1. Já alguma vez tiveram vontade de desistir porque estavam com medo ou cansados de tentar? 2. Como é que Mary Scott “se aguentou” quando as coisas ficaram difíceis? TEMPO DE ORAÇÃO Ore pelos cristãos na China que são perseguidos por causa da sua fé em Jesus. Ore para que sejamos fortes no Senhor quando enfrentarmos tempos difíceis. 93 LIÇÃO 5: FIJI PROPÓSITO Mostras às crianças como os missionários e pastores usam o Filme JESUS para alcançar rapazes e meninas com a mensagem do Evangelho. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos As ilhas Fiji foram formadas a partir de actividades vulcânicas. A maioria das pessoas viaja em autocarros abertos do lado esquerdo da estrada. Râguebi, futebol e criquete são os desportos de equipa mais populares. Um gesto de “polegar para cima” quer dizer “boa” ou “OK.” Cocos e cana-de-açúcar são as principais colheitas em Fiji. Perto da metade das 300 ilhas Fiji são cobertas por florestas tropicais. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Crie um ambiente tropical. Cubra o chão da sala com serapilheira para representar terra. Enrugue papel azul para representar água e cole-o com fita ao redor da serapilheira. Na serapilheira coloque uma palmeira e plantas tropicais. Debaixo da palmeira coloque um cesto com cocos, ananás e bananas. Pendure no teto um grande pedaço de cartão amarelo para representar o sol. Use uma pequena ventoinha, ventilando em velocidade lenta para representar a briza tropical. Retire as mesas e cadeiras e deixe as crianças sentarem-se em pequenas toalhas de praia individuais ou numa grande manta. Corte em pedaços folhas grande de papel, imprima cada verso num pedaço e a referencia Actos 22:15. Coloque as 16 palavras de forma a poderem ser facilmente misturadas e organizadas pelas crianças. O Filme JESUS é um dos filmes mais significativos jamais feito porque conta a história da salvação. Missionários, pastores e crianças nas igrejas locais de Fiji usam o Filme JESUS para alcançar rapazes e meninas com a mensagem do Evangelho. O Filme já causou um grande impacto nas Fiji. Como resultado das exibições do Filme JESUS, muitos rapazes e meninas tornaram-se cristãs. Igrejas do Nazareno nas Fiji formaram Kids Clubs cujo propósito é discipular crianças que aceitaram Jesus como seu Salvador no final da apresentação do Filme JESUS, ensinando-lhes mais sobre Jesus. DEBATE DE GRUPO O Que é um Clube? Numa parece coloque papel de embrulho ou cartaz numa parede. Diga, Um “Clube” significa “um grupo de pessoas que se reunem regularmente para um propósito comum.” Digam alguns clubes. (clubes escolares, clubes desportivos, clubes musicais, clubes bíblicos) Normalmente os clubes têm um documento que indica o nome do clube, quem pode associar-se, as leis e os alvos. Alguns clubes têm um motto e um símbolo que os representa. Hoje vamos formar um clube e criar um documento dele neste cartaz. Deixe as crianças debaterem e decidirem cada um dos seguintes aspectos, enquanto um voluntário escreve na documento: Nome do Clube: O nome deve enfatizar o falar aos outros sobre Jesus. Dê exemplos: Clube de Crianças para Cristo, Clube Jesus Brilha em Nós, Clube Deixa o Filho Brilhar. Motto do Clube: Um motto declara o que alguém defende ou acredita. Exemplos incluem: “Estar Preparado,” “Amar-Testemunhar-Servir,” “Todos Devem Conhecer Jesus.” Membresia do Clube: Todas as rmeninas e rapazes que querem conhecer Jesus podem ser membros deste clube e a membresia deve continuar a crescer. 94 Logo do Clube: Um logo é um símbolo que representa uma organização ou companhia. Mostre um exemplo de um logo e dê exemplos – Cruz; Bíblia; sinal de linguagem muda para amor (braços cruzados sobre o coração); dedo indicador apontado para cima, indicando Jesus primeiro. Objectivos do Clube: Debara objectivos que as crianças querem alcançar e dê exemplos – servir outros, orar pelos não salvos, testemunhar aos outros. Diga, Nas Fiji o Kids Club ajuda as crianças a aprender acerca de Jesus. Regras do Clube: As regras ajudam os membros a trabalharem juntos. Exemplos de regras incluem: “Serem amáveis uns para com os outros,” “orarem uns pelos outros,” “cumprimentarem os outros membros com um longo e amigável aperto-de-mão (típico da cultura Fiji).” Compromisso: Um compromisso é uma promessa que os membros fazem de seguir as regras do clube. Deixe que as crianças recitem o compromisso juntas e depois assinem seus nomes com uma caneta no documento do Clube. Deixe as crianças decorarem o documento do seu clube com símbolos das Fiji e da igreja, tais como bandeira das Fiji, palmeiras, vulcão, sol, floresta tropical, cana-de-açúcar, cruz, Bíblia, ou edifício da igreja. Preparação Faça um cartão para cada palavra Fiji usada na história. Quando chegar à palavra na história, levante o cartão e dê o significado da palavra. Peça às crianças para repetirem a palavra Fiji. Faça um cartão com o versículo de Actos 22:15, e deixe que a classe o leia no fim da história. Quando chegar ao “Parar e Predizer,” permita às crianças predizerem o que acontecerá a seguir na história. Continue a leitura e confirme ou corrija a predição. Explique as seguintes palavras: Viti Levu—a maior ilha Fiji Suva—cidade capital situada em Viti Levo Bure—cabana tradicional Fiji Bula—saudação tradicional que significa “saúde” HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Crianças Alcançando Crianças por Susan Moore Diga, Esta história conta-nos como Jonate e os seus amigos do Kids Club ajudaram o seu pai, o pastor Asseri, a preparar-se para a apresentação do Filme JESUS. “Levanta-te, Jonate!” gritou Divie, o melhor amigo de Jonate. “Os pastores já cá estão a se prepararem a exibição do Filme JESUS!” Jonate saltou da sua cama, vestiu-se rapidamente e foi para a cozinha. O pastor Jon Asseri, o pai de Jonate, e os outros pastores estavam a tomar o pequeno-almoço juntos. “Colegas pastores,” disse Jon Asseri, “durante muitos meses temos vindo a planear e orar pela salvação do povo Fiji. Hoje vamos distribuir folhetos a anunciar a exibição do Filme JESUS.” Jonate e Divie saudaram os pastores. “Bula,” disseram. “Bula,” os pastores repetiram em coro. O pastor Jon deu alguns folhetos aos rapazes e disse, “Peçam ajuda aos vossos amigos no Kids Club.” (Parar e Predizer) Jonate e Divie montaram as suas bicicletas e saíram ao encontro das outras crianças. O local de reunião do Kids Club consistia de quatro postes com um teto improvisado e um sinal pendurado à entrada onde se lia, “O Buraco de Água” O clube deles estava localizado perto da Igreja do Nazareno, onde o pai de Jonate era pastor. Os membros do Clube já ali estavam à espera das suas tarefas. Quase sem fôlego, Divie disse, “O pastor Jon quer que distribuamos estes folhetos sobre o Filme JESUS por toda a aldeia. Outras pessoas também estão a levar folhetos a partes de Suva. (Parar e Predizer) Os rapazes e meninas do Kids Club distribuíram folhetos durante todo o dia. No seu caminho de regresso, Jonate disse a Divie e sua irmã Lisa, “Vamos parar pelo bure de Mela e convidá-lo para o Filme JESUS.” 95 “Boa ideia, Jonate,” concordou Lisa. Divie acrescentou, “Na semana passada, na escola, falei-lhe do filme.” Mela estava a brincar no quintal. “Bula!” gritaram. “Bula!” Mela respondeu. “O que estão a fazer?” Lisa respondeu, “Estamos a distribuir folhetos sobre o Filme JESUS para amanhã à noite.” “Podes vir assistir?” perguntou Divie. (Parar e Predizer) “Talvez, tenho de verificar com os meus pais,” respondeu Mela. Jonate entregou o último folheto a Mela. “Ficaremos à tua espera!” Os membros do Kids Club “O Buraco de Água” passaram o dia seguinte preparando-se para o filme. Estavam muito entusiasmados. A medida que a banda tocava, as pessoas da aldeia vinham e finalmente ficou escuro o suficiente para iniciar a apresentação do filme. “Estou desapontado, a Mela não veio…” Lisa foi interrompida por um ligeiro toque no seu ombro. “Mela, afinal vieste! Olha, guardei-te um lugar especial.” A medida que o filme contava a vida de Jesus as pessoas na audiência iam ficando mais emocionadas e as expressões nos seus rostos contavam a história. No final o pastor Asseri convidou as pessoas para orar e aceitar Jesus como seu Salvador. (Parar e Predizer) Mela foi a primeira a ir à frente. Jonate sussurrou para Divie e Lisa, “Deus respondeu às nossas orações por Mela!” Nessa noite Mela pediu a Jesus que perdoasse os seus pecados. Mela disse aos amigos, “Tenho muitas perguntas sobre como viver esta vida cristã.” O pastor Jon escutou a conversa de Melan e respondeu, “Vem e junta-te ao nosso Kids Club na igreja e aprenderás como viver a vida cristã.” (Parar e Predizer) Mela respondeu, “Farei isso!” Algumas semanas depois, Mela juntou-se à Igreja do Nazareno e tornou-se num membro ativo do Kids Club – “O Buraco de Água.” (Parar e Predizer.) Agora Mela está a testemunhar à sua família e a orar para que venham a conhecer a Jesus. BioPoemas Diga, Bio é o diminutivo para biografia, que é a história da vida duma pessoa. Um BioPoema é um tipo de poema que segue um padrão para descrever a vida duma pessoa. Hoje vamos escrever um BioPoema sobre Jonate, o personagem principal da nossa história. Distribua aos mais velhos a Folha de Actividade 5. Peça que sugiram palavras ou frases para cada linha do poema. Registre as palavras. As crianças podem usar as frases e palavras dadas ou escolher as suas próprias para completar o BioPoema. Use o seguinte poema como um exemplo: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Jonate Fiji Energético, amigável e preocupado com os perdidos Jesus Entusiasmado com o Filme JESUS Os amigos não aceitavam Jesus como Salvado Pessoal Todos os seus amigos conhecem Jesus como seu Salvador Asseri 96 Distribua a Folha de Actividade 5 às crianças mais novas. Peça-lhes para completarem o poema com a ajuda dos mais velhos usando cada letra do nome de Jonate para começar uma palavra ou frase que o descreva. Use o poema seguinte como exemplo: J Jovem seguidor de Jesus O Ousado (confiante) N Naturalmene simpático A Admirável T Talentoso E Entusiasmado acerca de Jesus Monte os BioPoemas em papel e coloque-os na parede da classe para que todos os vejam. TEMPO DE ORAÇÃO Ore pelas igrejas do nazareno nas Fiji. Ore pelos missionários e grupos voluntários que exibem o Filme JESUS. Ore pelos pastores e crianças que ajudam a organizar o Kids Club e que testemunham aos outros sobre Jesus. LIÇÃO 6: SAMOA PROPÓSITO Mostrar às crianças como missionários de outros países estão a atravessar as fronteiras culturais para compartilhar a mensagem do Evangelho. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos Durante dois dias a cada ano, um verme chamado palolo deixa a sua casa de coral para se aventurar no oceano; os samoanos apanham o verme com redes e comem-no como uma especialidade. Muitos samoanos vivem em fales, que são casas que não têm paredes e estão sobre plataformas. O ukulele, uma guitarra de quatro cordas, é popularmente usado nas festas do povo. Quase todos os samoanos são cristãos e a religião tem um papel importante no dia-a-dia. Os samoanos apontam com o seu queixo; apontar com o dedo indicador é um acto indelicado. Na Samoa, comidas deliciosas são cozidas no umu – um forno ao ar livre feito com terra e pedras. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Use para Samoa o mesmo ambiente tropical criado na Lição sobre as Fiji. Escreva Marcos 1:17 numa folha de cartão da seguinte forma: (Vinde,) (a mim,) (disse Jesus,) (e eu vos farei) (pescadores de homens.) (Marcos 1:17). Depois coloque os cartões em local bem visível para todas as crianças e peça-lhes para as colocar na sequência correcta. Exponha o versículo como parte do ambiente da sala e encorage as crianças a memorizálo. Entregue a cada criança uma cópia da Actividade 6, Pescadores de Homens. Peça-lhes para pensar em formas como podem ser “pescadores de homens.” Deixe-os escrever as suas ideias e compartilha-las com o grupo. 97 Deus chama pessoas de todas as culturas para serem missionários em culturas diferentes da sua. A Lição de hoje é sobre o Rev. Peni Fakaua, que nasceu e cresceu em Samoa. Ele agora está a servir como Presidente do Instituto Teológico Nazareno Pacífico Sul em Fiji. Ele ouviu a chamada de Deus para as missões e deixou a sua ilha natal para se ocupar da formação e preparação de alunos para o ministério e liderança. Esta lição é sobre a grande influência e impacto que os missionários de outras culturas estão a ter na Igreja do Nazareno. Peça às crianças para localizarem Samoa no mapa-mundo. Diga, Encontrarão Samoa no meio do Oceano Pacífico. O país é constituído por nove ilhas – duas ilhas maiores e sete pequenas. Vou compartilhar convosco outras informações importantes sobre Samoa. Podem ser verdadeiras como falsas. Vocês vão dizer-me o que pensam respondendo na forma de Samoa. Os samoanos respondem “sim” levantando as sobrancelhas e respondem “não” franzindo as sobrancelhas ou enrugando a testa. Deixe as crianças praticarem e depois leia as seguintes afirmações e explique as respostas usando os Factos Rápidos no início desta Lição. Os samoanos apanham vermos com as redes e comem-nos como uma especialidade. (Verdade) Os samoanos vivem em casas que não têm paredes. (Verdade) Muito poucos samoanos são cristãos. (Falso) Os samoanos apontam com o seu dedo indicador. (Falso) Os samoanos cozem a sua comida em microondas. (Falso) Os samoanos gostam de cantar e dançar ao som dos ukuleles. (Verdade) É Tempo de Fiagia (Festa) Prepare as crianças para a festa. 1. Permita às crianças fazerem o seu próprio lavalava (uma peça de roupa da altura do joelho e que se enrola ao redor da cintura, usada tanto pelos homens como pelas mulheres). Peças de bano branco podem ser compradas ou então velhos lençóis cortados no tamanho necessário. As crianças podem usar tintas para tecido ou marcadores para criar o seu próprio lavalava, decorando-o com símbolos que podem ser da Samoa – palmeiras, oceano, sol, peixe, escola e palavras da Samoa. Quando prontas podem enrolar a lavalava ao redor das suas cinturas para a festa. 2. Então as crianças sentam-se num círculo e provam comida tradicional: bananas, inhame, peixe, coco e carnes frias. 3. Tanto podem cantar música acompanhada por ukulele, ou ter música de ukulele como música de fundo. Se possível, traga um ukulele para a classe e falem sobre o seu tamanho, o seu som e a sua diferença com a viola. Diga aos alunos que os tambores também são usados e as pessoas representam dramas ou danças tradicionais nas quais os dançarinos contam a sua história com movimentos de mãos muito graciosos. 4. Com as crianças sentadas no chão em círculo, conte a história missionária de hoje e depois tire uma fotografia de todas as crianças vestidas na sua lavalava e coloque-a no quadro de anúncios. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Ao Vivo com Max e Mia Rae por Susan Moore Diga, A história de hoje é em forma de um show da TV. Os jornalistas da TV, Max e Mia Era, entrevistarão o Rev. Peni Fakaua, Presidente do Instiuto Teológico Nazareno do Pacífico Sul. Os telespectadores aprenderão como o Presidente Fakaua atravessou as fronteiras culturais para ajudar a preparar pessoas para o ministério na Igreja do Nazareno em Samoa. Prepare o cenário para o show da TV. Preparação: Arranje uma caixa de papelão grande – grande o suficiente para que três crianças possam ser vistas durante a entrevista. Corte a parte traseira da caixa, deixando apenas os lados. Coloque a caixa sobre uma mesa grande e reforce-a com fita adesiva. Faça a decoração do cenário da TV. Faça cartazes em cartão com a palavra escrita “Aplauso.” Coloque três cadeiras atrás da mesa para Max, Mia Rae e o Presidente Fakaua. 98 Coloque canecas na mesa para o convidado e jornalistas. Coloque os guiões em pastas na mesa para os intervenientes no show. Seleccione os seguintes caracteres para o show: Max, Mia Rae, Presidente Fakaua, e a pessoa do cartão – para segurar o cartão que diz aos telespectadores quando devem aplaudir. Sugira aos convidados para que vistam roupas que lhes dê um aspecto mais velho e profissional. MAX: Bem-vindo ao show da TV mais popular do CCB. Hoje vamos ter uma entrevista interessante. MIA RAE: Sim! Estou muito entusiasmada com o nosso convidado de hoje, o Presidente Peni Fakaua do Instituto Teológico Nazareno do Pacífico Sul, e a sua fantástica história. MAX: Bem, então vamos chamar o nosso convidado. (PESSOA DO CARTÃO levanta o sinal Aplausos.) MIA RAE: Seja bem-vindo ao nosso show, Presidente Fakaua. PRESIDENTE FAKAUA: Muito obrigado. Estou muito contente por estar aqui. MAX: Presidente Fakaua conte-nos um pouco da sua infância. PRESIDENTE FAKAUA: Cresci numa família cristã na Samoa Ocidental e a minha família ia à igreja fielmente. Eu raramente faltava à Escola Dominical! Pensei que era um cristão porque sempre fui à igreja, mas depois tomei uma decisão pessoal e aceitei Jesus como meu Salvador. MAX: Com que idade foi salvo? PRESIDENTE FAKAUA: Tinha 17 anos de idade e a partir daquele momento senti o desejo de ser um pregador. MIA RAE: Como se preparou para o ministério? PRESIDENTE FAKAUA: Participei dos Jovens com Uma Missão que permite aos jovens envolverem-se com ministérios de outras culturas e ajudei as igrejas com actividades de compaixão e estes foram as minhas primeiras experiências de trabalho missionário informal. MAX: E frequentou alguma escola para se preparar para o ministério? PRESIDENTE FAKAUA: Sim. Quando tinha 23 anos de idade, fui para o Instituto Teológico Nazareno Pacífico Sul. Nessa altura já tinha família com dois filhos. MAX: E a sua esposa, como se conheceram? Qual o papel dela no seu ministério? PRESIDENTE FAKAUA: Conhecemo-nos num Acampamento de Páscoa dos Jovens para Cristo em Samoa. MIA RAE: Agora fale-nos um pouco dos seus filhos. PRESIDENTE FAKAUA: Temos cinco filhos – quatro meninas e um rapaz. A minha filha mais velha vive e trabalha na Nova Zelândia. A segunda mais velha casou-se com um jovem das Fiji que se graduou no ITNPS. O meu filho pratica salto em altura e joga râguebi e volei. Todos estão envolvidos no programa de música da igreja. MAX: Como são os cultos da igreja em Samoa? PRESIDENTE FAKAUA: Aos domingos temos dois cultos – de manhã e à noite. Temos reuniões de oração às quartas e JNI às sextas. Nos outros dias da semana temos ensaio do coro e outras actividades. Os cultos de manhã são formais e variam entre uma a três horas. MIA RAE: Que eventos especiais celebram na igreja? PRESIDENTE FAKAUA: Um importante para a Igreja de Samoa é o culto de adoração que é dirigido por crianças com idades entre 1 e 25 anos. Drama e música são componentes importantes deste dia especial. Chamase Domingo Branco e todos se vestem de branco. MAX: Fale-nos um pouco sobre a escola na qual serve como presidente. PRESIDENTE FAKAUA: O ITNPS é a única escola para ministros no Pacífico Sul. Temos cinco campus —Samoa, Fiji, Solomon, Vanuatu, e Micronesia. Eu vivo nas Fiji. MIA RAE: Muito obrigado, Presidente Fakaua, por ter compartilhado connosco parte do seu ministério. (PESSOA DO CARTÃO levanta o sinal Aplausos.) TEMPO DE ORAÇÃO Ore pelas igrejas do Nazareno em Samoa e especialmente pelo Presidente Peni Fakaua. Ore para que Deus nos ajude a aceitar a Sua chamada para sermos “pescadores de homens.” 99 LIÇÃO 7: NOVA ZELANDIA PROPÓSITO Ajudar as crianças a saber como as missões domésticas podem encorajar missões em outras partes do mundo. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos As duas maiores ilhas da Nova Zelândia e um sem número de pequenas ilhas localizam-se a sudeste da Austrália. A Nova Zelândia tem mais de 46 milhões de ovelhas o que dá mais de 12 ovelhas por cada pessoa que ali vive. Os Maori foram os primeiros neozelandeses. O Maori e o Inglês são os idiomas oficiais. O kiwi, pássaro nacional da Nova Zelândia, não voa e as suas narinas estão na ponta do seu longo bico. Os neozelandeses têm a alcunha de “kiwis.” Os neozelandeses são reconhecidos mundialmente pela sua aptidão no râguebi, criquete e desportos aquáticos. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução A Nova Zelândia é um belo país com uma cultura única e dinâmica. É o lar dos “Kiwis” – não apenas dos pássaros ou da fruta, mas sim indivíduos duros que já fizeram uma diferença no mundo. Influenciados pelo Evangelho de Jesus Cristo e a mensagem de santidade, vários nazarenos neozelandeses têm seguido a chamada de Deus para missões, causando um impacto em muitas áreas do mundo com o amor de Cristo. Missões domésticas transformaram-se em missões à volta do mundo. Faça uma exposição da arte Maori e neozelandesa ou procure fotografias de esculturas, tecelagem, fruta kiwi, conchas e pássaros kiwis. Uma vez que mais de metade da terra é usada para criação de ovelhas, mostre artigos feitos de lã, um importante produto de exportação da Nova Zelândia. Mostre posters das agências de viagens mostrando as belas paisagens da Nova Zelândia – vulcões activos, géisers, montanhas espectaculares e enormes glaciares. Inclua fotografias de neozelandeses a praticarem os seus desportos favoritos. Disponha as cadeiras da sala como se fosse num avião. Prepare Barras de Goiaba ou outra comida, obtenha um videoclip da Nova Zelândia e convide pessoas para fazerem o papel de assistentes de bordo e piloto. Barras de Goiaba 250 g de manteiga 1 chávena de açúcar granulado 2 gemas de ovos 2 chávenas de farinha 1 chávena de nozes picadas 1/2 barra de pasta de goiaba Amolocer a manteiga. Acrescentar gradualmente o açúcar e bater até ficar leve e macio. Acrescentar as gemas dos ovos e bater bem. Gradualmente acrescentar a manteiga e mexer. Adicionar as nozes. Deitar metade da manteiga numa forma quadrada untada. Colocar pedaços da pasta de goiaba e cobrir com o resto da manteiga. Cozinhar durante 1h num forno a 170º até ficar ligeiramente acastanhado. Arrefecer bem antes de cortar. Diga, A Nova Zelândia é um belo país localizado no Oceano Pacífico a sudeste da Austrália. É constituído por duas ilhas maiores e uma infinidade de ilhotas. Os primeiros missionários foram para lá 100 de barco, mas hoje a viagem faz-se de avião e é o que vamos fazer hoje. Só que para isso, cada um precisará de um cartão de embarque. Distribua a Folha de Actividade 7. Diga, Durante a viagem, receberão informações para completar esta actividade. Primeiro, apertem os vossos cintos de segurança e escutem as instruções dos assistentes de bordo. Peça aos assistentes de bordo para explicarem as regras de segurança, servirem água e barras de goiaba – favorito dos neozelandeses, e apresente o piloto. Peça-lhe que dê as boas vindas aos passageiros e informações de levantamento e aterragem durante o voo. Exibir um pequeno filme sobre a Nova Zelândia que pode ser tirado da internet ou procurar na biblioteca local. Leia a Informação Base e peça aos alunos para preencherem os espaços vazios (sublinhados abaixo) nos cartões de embarque. 1. As duas principais ilhas e um sem número de ilhotas da Nova Zelândia ficam a sudeste da Austrália. 2. A Nova Zelândia tem mais de 46 milhões de ovelhas. Isso é igual a mais de 12 ovelhas por cada pessoa que vive lá. 3. O povo Maori foram os primeiros neozelandeses. O maori, juntamente com o inglês, são os idiomas oficiais. 4. O pássaro Kiwi, a ave nacional da Nova Zelândia, não voa, e as suas narinas estão na ponta do seu longo bico. 5. A alcunha dos neozelandeses é “Kiwis”. 6. Os neozelandeses são mundialmente conhecidos pela sua aptidão no râguebi, criquete e desportos aquáticos. Coloque um recipiente, meio cheio com água. Pergunte às crianças o que acham que as pedrinhas fazem à água. Diga, Quando atiram seixos à água, ondulações ou círculos de água começam a mover-se a partir do centro para as extremidades. Vejam o que acontece quando lanço um seixo neste recipiente de água. Peça às crianças para verem e depois lançarem seixos para ver as pequenas ondas. Diga, Cada círculo representa como uma pessoa pode influenciar muitas outras, não apenas as mais próximas. Depois coloque um objecto flutuante na água, como “obstáculo.” Diga, Apesar do obstáculo de alguma forma mudar o efeito, as ondas continuam. Os missionários também enfrentam obstáculos. Roland e Dorothy Grifith enfrentaram muitos obstáculos ao plantarem a Igreja do Nazareno na Nova Zelândia. Lance um seixo à água cada vez que mencionar os seguintes obstáculos: Encontrar uma nova casa Viajar pelas montanhas Doentes com pneumonia Tremendo no frio Limpando os escombros da propriedade da igreja Atingir a rocha ao escavar a fundação da igreja A despeito dos obstáculos, o Senhor ajudou os missionários e pastores a plantar igrejas e influenciaram muitas pessoas através dos anos. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Como Ondulações na Água por Connie Griffith Patrick Diga, Os nazarenos da Nova Zelândia influenciaram pessoas não só no país, mas também na Europa, Papua Nova Guiné, Ilhas Samoa, Austrália, Vietname, Estados Unidos da América, Filipinas e Bangladesh. Vamos conhecer algumas dessas pessoas e ouvir as suas histórias. 1. Rev. Roland e Dorothy Griffith obedeceram a Deus e foram para Nova Zelândia em 1951, levando consigo a sua filha de seis anos de idade, Connie. Eles começaram seis novas igrejas que cresceram lentamente. Houve muitos desencorajamentos, mas eles pregaram a Palavra de Deus em tendas, corredores e igrejas, e tinham música ao vivo. (Escolha três crianças para ficarem no meio do círculo em representação dos Griffiths.) 101 2. Neville Bartle cresceu numas das igrejas começadas pelos Griffiths. Ele sentiu a chamada de Deus para ir como missionário para Papua Nova Guiné (PNG). Neville é conhecido em toda a PNG pelos seus sermões com figuras. Ele desenhava figuras de pau para ensinar a Palavra de Deus às pessoas que não sabiam ler. Os alunos da escola bíblica ajudavam na elaboração dos cartazes e depois os levavam para os lugares mais remotos do país. Neville e sua esposa Joyce também serviram como missionários nas Fiji. Neville agora serve como Superintendente Distrital na Nova Zelândia. (Mais duas crianças representando os Bartles ficam de pé perto dos “Griffiths”.) 3. Susie Bartle, filha de Neville e Joyce, foi filha de missionários com desejo de ajudar as pessoas conhecer Jesus. Ela formou-se como professora e depois foi para Bangladesh como missionária. Ela dá aulas a muitos filhos de missionários e tenta alcançar mulheres que ainda não aceitaram Jesus como seu Salvador. (Uma criança fica de pé ao lado de “Neville” para representar Susie.) 4. Annette Taft Brown cresceu numa das primeiras igrejas nazarenas plantada na Nova Zelândia. Ela sentiu a chamada para ser pastor e depois de sua graduação no Instituto Bíblico Nazareno Australiano e no Seminário Teológico Nazareno em Kansas City, Annette tornou-se missionária em Samoa. Um dia, ela levou um cesto de boas vindas a um vizinho novo. Ele começou a frequentar a igrejas e se converteu ao cristianismo. Mais tarde, o vizinho foi para Bangladesh onde começou um grupo de estudo bíblico. Hoje, Annette Brown e o seu marido, Steve, pastoreiam e ensinam numa igreja no norte de Califórnia, treinando pastores da Ásia e do Pacífico Sul. (Outras crianças entram no círculo e ficam depois dos “Griffiths” para representar os Browns, o vizinho de Annette e os pastores.) 5. Stephen Bennett era filho de um pastor neozelandês. Quando a família se mudou para Auckland, frequentaram a igreja onde Annette Taft era pastor. Sob o seu ministério, Stephen tornou-se cristão e aceitou a chamada de Deus para missões. Stephen estudou no Seminário Teológico Nazareno em Kansas City, ensinou em seis institutos nazarenos e pastoriou em três países. A igreja designou Stphen e sua esposa, Christi-Na, para as Filipinas como professores no Seminário Teológico Nazareno da Asia-Pacifico. (Crianças ficam por trás de “Annette” representando Stephen e depois de “Stephen” para representar os pastores.) 6. Jeanine van Beek e a sua família foram para Nova Zelândia e começaram a frequentar a Igreja do Nazareno. Jeanine queria viver a vida cristã. Ela estudou no instituto bíblico, Instituto Nazareno Northwest (agora Universidade), Universidade de Colorado State e Universidade Nazarena do Sul. Depois ela foi para Europa pastorear uma igreja na Alemanha. Ali ela conheceu Cor and Miep Holleman e ajudou-os a começar a Igreja do Nazareno na Holanda. (Crianças ficam depois dos “Griffins” para representar Jeanine e outras depois de “Jeanine” para representar Cor e Miep Holleman.) Jeanine também treinou muitos pastores e missionários no Instituto Bíblico Nazareno Europeu na Alemanha e dirigiu o instituto bíblico no Haiti. Ela voltou para os Estados Unidos onde continuou a ensinar e pregar até se reformar. (Crianças ficam de pé atrás de “Jeanine” para representarem pastores e missionários.) E as ondas continuam a espalhar-se ao redor do mundo. Que diferença a vida de cada um de nós pode fazer quando seguimos Jesus de perto! Ainda hoje Jesus está a dizer-nos, “Ide por todo o mundo e pregai as boas novas a toda a criatura” (Marcos 16:15). DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Debater com as crianças como família, amigos e professores os têm ajudado a seguir Jesus. Pergunte às como podem influenciar outros a seguirem Jesus. TEMPO DE ORAÇÃO Ore: Pelo Dr. Neville Bartle, superintendente da Nova Zelândia e os líderes das igrejas Pelos neozelandeses (Kiwis) que precisam de Deus Para que o Evangelho de Jesus Cristo seja mais forte do que as influências do mal Pelos Kiwis nazarenos para que vivam vidas santas e amáveis, prontas para servir com sacrifício e rejeitar os estilos de vida populistas de conforto e riqueza 102 Pelos pastores e leigos que sejam cheios do Espírito e orientados pelo Espírito, mostrando o amor de Deus a pessoas perto e longe LIÇÃO 8: AUSTRALIA PROPÓSITO Ajudar as crianças a aprender sobre e a orar pelo povo aborígene da Austrália. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos No meio da Austrália há um vasto deserto conhecido como o sertão – um dos lugares mais quentes no mundo. A Austrália é o único país que também é um continente. A Grande Barreira de Corais está localizada na costa da Austrália. É a maior barreira de corais da terra com 1.500 espécies de peixes. Sydney é a maior cidade da Austrália, mas Camberra é a capital. O peixe-pedra que vive na costa da Austrália é o mais venenoso peixe do mundo. Os cangurus podem passar meses sem beber. Podem saltar bem alto mas não conseguem andar para trás. Os primeiros australianos eram aborígenes. Eles eram caçadores-coletores – pessoas que dependiam da caça de animais selvagens e colheita de legumes naturais. Desenvolveram esta aptidão para sobreviverem. A sua visão do mundo girava à volta da ideia de seres misteriosos que criaram todas as coisas e se tornaram nos guias espirituais e da vida diária dos aborígenes. Os aborígenes foram forçados a mudarem-se para as cidades onde, ainda hoje, as suas famílias sofrem grandes tribulações. Muitos ainda vivem no sertão, intocáveis pela civilização. Querem uma compreensão mais profunda da vida. Os aborígenes são um exemplo da razão porque Deus chama a Igreja para enviar missionários e obreiros de missões para compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Faça a decoração da sala com a rica variedade de animais invulgares da Austrália. Escreva em cores vivas e formas variadas os nomes das criaturas seguintes – canguru, coala, ornitorrinco, marsupial, cacatua, dingo, emu, kiwi, lagarto, barracuda, cucaburra, e polvo anel azul. Espalhe as formas de papel na exposição. Dobre as extremidades do papel ou use a tesoura para fazer um efeito artístico especial. Antes da classe, corte folhas de papel em forma de bumerangue. Prepare pelo menos seis ou mais para classes maiores. Escreva um Facto Rápido em cada bumerangue e pinte com linhas coloridas, direitas, em ondas ou circulares. Corte cada bumerangue em vários pedaços, colocando-os num envelope. Etiquetar “Facto Bumerangue.” Exponha um mapa da Austrália. Diga, O que vem à vossa mente quando digo, “Austrália”? O país? O sertão? Canguru? A Grande Barreira de Corais? Qualquer um destes estaria correto, mas a Austrália é muito, muito mais. Peça a um voluntário que localize Austrália no mapa. Aponte para os Oceanos Pacífico e Índico que cercam a ilha. Diga às crianças que a Austrália é o continente mais pequeno, mais raso e mais seco habitado do mundo. Diga, A Austrália também é conhecida por causa do bumerangue – um pedaço de madeira curvo que pode ser lançado e retornar ao lançador. Foi inventado pelos aborígenes da Austrália. Diga às crianças que podem ver qual a aparência de um bumerangue e aprender mais sobre a Austrália se colocarem de forma correta alguns Factos Rápidos. 103 Divida a classe em grupos e dê a cada grupo um envelope com o “Facto Bumerangue.” Instrua as crianças que devem colocar as peças do bumerangue de forma a encontrarem um Facto Rápido e depois devem trocar os factos entre os grupos até terem os seis factos. Tenha um voluntário de cada grupo a ler um Facto Rápido. Peça aos alunos para colarem com fita adesiva os boomerangues. Diga, Gostaria de vos falar sobre um grupo não alcançado que vive na Austrália chamado os aborígenes. Não alcançados significa que ainda não ouviram falar de Jesus. Há muitos, muitos anos atrás, os aborígenes, que eram os habitantes originais da Austrália, viviam uma vida simples. Sobreviveram através do conhecimento da terra, do clima e das plantas. Também aprenderam sobre os animais selvagens, os riachos e os lagos. Plantaram sementes e encorajavam o crescimento da vegetação para eles e os animais. Até 1960, os aborígenes viveram na parte rural da Austrália. Então, começaram a mover-se para as cidades em pequenos grupos, mas parecia não se enquadrarem. Tudo foi muito difícil para eles e muitos morreram jovens ou acabaram na prisão e as crianças nem sempre tiveram a oportunidade de frequentar uma escola. Com o passar dos anos, alguns missionários falaram-lhes sobre Jesus. Mesmo hoje, os aborígenes são um grupo de pessoas negligenciado. Distribua a Folha de Actividade 8. Leia e debata Romanos 10:14-15. Diga, Deus chama missionários e outros obreiros cristãos para falarem a outras pessoas sobre Jesus. O versículo bíblico fala sobre os pés dos que levam as Boas Novas. Há seis palavras misturadas nos pés na última frase do verso 15. Encontra-as e escreve-as nos pés vazios. Quando as crianças tiverem encontrado as palavras, leiam em conjunto os versículos no fim da página. Ore, agradecendo a Deus por pessoas que falam de Jesus aos que nunca ouviram sobre Jesus. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Mattie’s Walkabout Surprise Conforme contada por Jo Bourne a Bev Borbe Diga, Nesta história, Mattie e sua família aborígene fazem uma “jornada” ao deserto na busca da verdade sobre vida.Mattie descobre a verdade num lugar surpreendente. Mattie dobrou a esquina e esbarrou na sua melhor amiga, Samantha. “Ohhh!” disse Sam, “qual a pressa?” Mattie respirou fundo. “A minha família vai para uma caminhada.” “Uma caminhada. E o que é isso?” perguntou Sam. “É uma viagem. Vamos ao sertão para aprender sobre as nossas raízes familiares,” respondeu Mattie. “Mas o que são “raízes familiares”?” Sam perguntou. “Somos aborígenes” disse Mattie. “Os nossos ancestrais foram os primeiros australianos. Esta viagem vai ajudar-nos a aprender parte da história dos nossos ancestrais.” “Mas, Mattie,” disse Sam, “e a classe de escola bíblica que começa amanhã? Há um missionário que vai chegar dos Estados Unidos da América.” “Eu sei,” disse Mattie, dando à amiga um abraço de despedida. “Quando voltar, irei.” Mattie e a família saltaram para dentro duma velha carrinha e partiram cedo na manhã seguinte. Em poucos dias estavam no sertão – um enorme deserto no meio da Austrália. Ali havia caminhos solitários que se estendiam por quilómetros e quilómetros de comprimento, e era poeirento, quente e seco. Contudo, algumas partes do deserto eram lindas, particularmente quando a chuva transformava algumas plantas em lindas flores. As partes da viagem que Mattie mais gostava eram os animais espantosos com os quais se cruzavam na estrada. Havia cangurus, emus, camelos, coalas, dingos, marsupiais, ornitorrincos e outras criaturas nativas vagueando na propriedade sem cercas. Havia pássaros de todos os tipos, serpentes venenosas, e insectos e aranhas muito estranhos. Mattie começou a desenhar tudo o que via, para que pudesse mostrá-los a Samantha e seus amigos na escola. Uma noite Mattie mostrou à mãe os desenhos dos animais e outras criaturas estranhas. “Quem fez todas estas criaturas, mamã?” perguntou a Mattie. “ Quem fez o deserto e todos estes lindos pôres-do-sol? Quem faz com que o deserto seco se transforme em flores depois da chuva?” “Tantas perguntas para uma garotinha tão novinha,” disse a mãe de Mattie com um sorriso. Mattie aconchegou-se à mae e perguntou de novo, “Quem fez o nosso lindo mundo, mamã?” 104 “Os nossos antepassados disseram-nos que no princípio, seres místicos formaram a terra, as plantas, os animais e as pessoas. A estes animais de sonho foi dado poderes invulgares para nos darem as coisas no nosso mundo desde que seguíssemos o seu plano para nossas vidas. Esse plano ser-nos-ia dado através de sonhos.” “Acreditas nisso, mamã?” questionou Mattie. “Não sei, Mattie,” disse a mãe suavemente. “Ninguém nunca falou comigo em sonhos. Mas isto é tudo quanto sei. Nunca ninguém me disse para acreditar em outra coisa. Agora vai para cama. Talvez alguém fale contigo num sonho esta noite e te diga o que acreditar e o que fazer.” Durante muito tempo, Mattie ficou acordada a pensar no que a mãe lhe tinha dito. Ela pensava que certamente deveria haver mais sobre a vida. “Um dia encontrarei a resposta,” ela pensou, e adormeceu. Mattie e seus pais passaram os dois meses seguintes na quinta de ovelhas onde o seu pai costumava trabalhar. Pouco tempo depois Mattie estava de volta à escola com a sua amiga Samantha. Foi muito interessante estar na classe com o missionário. No primeiro dia, ele deu-lhe uma Bíblia e disse-lhe que ali encontraria todas as respostas para a vida. “Ela também fala sobre as pessoas que sonham?” perguntou Mattie. “Não Mattie, não fala. É o livro da verdade. Ele vai contar-te quem fez o mundo e todas as coisas maravilhosas que nele existem. Ele vai dar-te todas as respostas às tuas perguntas sobre a vida. E encontrarás nele o maior presente de todos – Jesus.” Quando Mattie abriu a Bíblia, ela leu, “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Alguma coisa disse a Mattie que esta era a verdade real. Esta era a resposta. Não era um sonho. Ela leria a Bíblia juntamente com a sua mãe e juntas encontrariam todas as respostas e o presente mais maravilhoso, Jesus. DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Fale sobre a história com as crianças. Pergunte, Quem deverá falar aos aborígenes sobre Jesus? (Missionários, Equipas de Trabalho & Testemunho, Equipas do Filme JESUS) O que podemos fazer para ajudar aos aborígenes? (Orar, dar, ter compaixão) TEMPO DE ORAÇÃO Ore pelas crianças da Austrália, especialmente pelas crianças aborígenes, que não conhecem o amor de Deus e Seu Filho, Jesus. Ore para que os nazarenos na Austrália possam alcançar outros com as boas novas da salvação. LIÇÃO 9: TAILÂNDIA PROPÓSITO Ajudar as crianças a sentir segurança no poder protector de Deus e o Seu plano para a vida de cada uma delas. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos Há muito tempo atrás, os tailandeses usavam elefantes na guerra. Hoje, os elefantes são usados para transportar pessoas, movimentar cargas pesadas e algumas vezes nas paradas. As crianças sentam-se no chão como sinal de respeito. O rei da Tailândia começou o seu reinado quando tinha nove anos de idade e é o rei que reina há mais tempo no mundo. O meio de transporte mais comum na Tailândia é o tuktuk, uma lambreta de três rodas. A Tailândia produz mais lata do que qualquer outro país no mundo. Os klongs são mercados nos canais onde pessoas vão de barco a barco para comprar frutas e vegetais. 105 APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Transforme a sala num Klong (mercado de rio). Coloque no chão papel azul para representar o canal. Para os barcos use vários grupos de cadeiras em duas filas, separadas umas das outras. Nalguns dos barcos coloque cestos cheios de mercadorias; noutros barcos coloque sacos vazios ou cestos de compras. Coloque bocados de cartão na parte de fora das cadeiras para parecerem mais como barcos. Uma vez que na Tailândia, sentar-se é sinal de respeito, reserve um dos cantos da sala onde as crianças podem sentar-se para ouvir a história. A história missionária de hoje é sobre o missionário Samuel Yangmi. Antes de nascer, Deus já tinha um plano para a vida de Samuel. Tal plano resgatou-o da morte na infância e deu-lhe pais adoptivos cristãos o que lhe deu a oportunidade de ir para a América e receber uma educação cristã. Também encontrou uma esposa cristã. O plano fê-lo regressar à Tailândia para trabalhar entre as tribos tailandesas. Uma parte do ministério de Yangmi foi a construção de um lar para crianças. Isto permitiu às crianças tribais que não tinham escola na sua aldeia serem nutridas e receberem uma boa educação num ambiente cristão. Samuel é o exemplo maravilhoso de como Deus protege e orienta um coração que lhe é totalmente rendido. Fazer um Elefante Asiático Antes da classe, faça um exemplar de um elefante para mostrar durante a apresentação das instruções. Diga, A Tailândia é conhecida pelos elefantes. A própria configuração da terra parece-se com a cabeça e a tromba de um elefante. Exponha um mapa da Asia-Pacífico. Peça a um dos alunos para localizar Tialandia. Diga, A Tailândia é uma grande península. Uma península é um pedaço estreito de terra que sai duma massa de terra maior e é quase completamente cercada por água. O centro do país é um rico terreno plano agrícola. Mas a maior parte da Tailândia possui florestas tropicais e plantações de borracha e coqueiros. Rever a Informação Base que se encontra no princípio desta Lição para mais informações sobre a Tailândia. Diga, Uma vez que os elefantes representam a Tailândia, hoje vamos fazer um elefante asiático. Distribua a Folha de Actividade 9. Mostre o exemplar completo. Fale sobre as instruções e demonstre conforme necessário. 1. 2. 3. 4. Encher um saco de papel com jornais amarrotados. Dobrar a boca do saco e colar com fita adesiva. Usar um marcador para desenhar a boca e os olhos do elefante no saco. Usar o padrão na Folha de Actividade 9, cortar dois troncos e duas orelhas do segundo saco. Cortar os dois dentes em papel branco. (Nota: padrões podem ser esboçados nos sacos e papel branco antes de cortar. Voltar os padrões antes de fazer o segundo tronco, orelha e dente.) 5. Usar marcador para desenhar os detalhes nas orelhas e tronco. 6. Colar os dentes, os troncos e as orelhas na cabeça do elefante. Colar as duas peças dos troncos juntas. Diga, O elefante é o símbolo que vamos usar para nos lembrarmos de orar pela Tailândia. Não é fácil ser cristão na Tailândia. Oremos pelas crianças na Tailândia. Amado Deus, obrigado por enviar missionários para a Tailandia. Oramos para que Tu os ajudes a ensinar as crianças acerca de Jesus. Deus, que muitas dessas crianças venham a aceitar Jesus como Seu Salvador e Amigo. Oro no nome de Jesus. Amen. Uma Experiência de Compra Tailandesa Diga, Podem encontrar muitas diferenças no país que estamos a estudar hoje: governo, religião, comida, idioma e até mesmo conduzir no outro lado da estrada. Mas um hábito parece ser popular em todo o mundo. Todos amam fazer compras. Hoje vamos fazer de contas que estamos a visitar um mercado no rio e fazer compras ao estilo da Tailândia. Divida a classe em grupos de clientes e negociantes de barco. Dê dinheiro aos grupos. Coloque clientes com sacos ou cestos de compras vazios e mercadores nos barcos com mercadorias para vender. Inclua artigos como frutos tropicais (manga, goiaba, cocos, melancias e papaias), peças de arte tailandesa (elefantes, jóias, tapeçaria e flores frescas ou de seda). Coloque outras crianças nos barcos para fazerem grinaldas de flores para vender como braceletes ou colares. 106 Deixe as crianças passarem algum tempo a fazer compras. Depois peça-lhes para compartilhar quão diferente foi a experiência de fazer compras à moda tailandesa da que têm de fazer compras de comida e outros artigos. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Nenhuma Montanha é Alta o Suficiente por Carol Anne Eby Deus tinha a Sua mão sobre Samuel Yangmi. O Seu plano era que Samuel se tornasse missionário nazareno na Tailândia. Quando o jovem casal Lisu fugiu da China e atravessou as montanhas cobertas de gelo dos Himalaias para entrar em Burma, tornaram-se refugiados. Enquanto estiveram no campo de refugiados, o jovem casal teve um filho rapaz. Cinco meses tinham-se passado e agora os soldados birmaneses estavam a conduzir os refugiados de volta à China. O casal suplicou a Esther, uma jovem e amável enfermeira, para que ficasse com o bebé. Acreditavam que ela era a única hipótese do bebé sobreviver. Esther aceitou e deu o nome de Samuel ao rapaz. Mais tarde, Esther conheceu Jesse Yangmi e casaramse. Os Yangmis serviram como missionários em Burma até 1965, quando o governo de Burma ordenou a saída de todos os missionários. Depois de sete anos e vários milagres, os Yangmis viajaram para Joplin, Missouri, na América. Samuel tinha então 16 anos. Quando ele estava a meio do seu percurso académico, os seus pais decidiram retornar ao campo missionário na Tailândia. Dois anos mais tarde, Samuel foi ter com eles. “Samuel, das-me a tua palavra que casarás com uma rapariga cristã que o teu pai e eu escolhermos para ti?” perguntou a sua mãe. “Sim,” concordou Samuel. Um dia, enquanto Samuel tocava a sua viola e dirigia um grupo de jovens, ele reparou numa jovem muito atraente. Samuel ficou deslumbrado ao saber que esta era a rapariga que seus pais tinham escolhido para ele. Samuel e Lumae não falavam o mesmo idioma, mas a 16 de Novembro de 1978, casaram-se. Samuel dependia da linguagem gestual até aprender a falar Tai e Lahu. Eles trabalharam juntos para servir ao povo tribal. Deus abençoou Samuel e Lumae com quatro filhas. Samuel estava muito triste por ver como a pobreza forçava o povo tailandês a cultivar ópio para vender, tornando-se mais tarde viciados na droga. Ele queria ajudá-los a encontrar outras formas de subsistência. “Nós vamos regressar À América,” disse Samuel. Ele sabia que a Universidade Nazarena de MidAmerica tinha um programa agricola e cria que este era o plano de Deus para libertar o povo tribal da Tailândia da sua dependência do ópio. Os Yangmis fizeram muitos amigos nazarenos e sentiram o apoio da igreja. Os Yangmis regressaram à Tailândia e Deus abençoou o seu ministério. Samuel encontrou 17 famílias para começar uma aldeia cristã ensinando-as a plantar pomares e construir reservatórios para água potável. Também aprenderam a plantar café, chá e outros produtos para vender em vez do ópio e cresceram até 65 famílias cristãs. Muitas crianças nas montanhas não tinham escola. Para as ajudar, Samuel fundou o Lar de Crianças Tribais Maetang em Chiang Mai. Isto ofereceu às crianças um ambiente cristão para viver e frequentar a escola. À noite, as crianças deixavam os seus sapatos do lado de fora da casa. Durante as manhãs, lavavam suas roupas e limpavam os seus quartos. Depois colocavam os seus uniformes, procurvaam os seus sapatos, formavam uma fila e marchavam para as aulas. Tal como crianças em qualquer parte do mundo, elas também gostavam de brincar. Jogavam jogos de estafeta – carregando um ovo numa colher ou lançando balões de água numa rede. Também gostavam de subir nas árvores e brincar com fisgas. Um professor recordou-se dum aluno do quarto ano que tinha caçado um rato numa armadilha e mais tarde cozinhou o rato com arroz e ervas para a refeição noturna. Quando a Igreja do Nazareno entrou na Tailândia, precisaram da ajuda de Samuel. Muitos milagres aconteceram e a igreja foi estabelecida no país mais budista do mundo. Samuel e Lumae foram oficialmente nomeados missionários nazarenos. Hoje são líderes dinâmicos na Tailândia. Não havia montanha alta o suficiente para parar o plano de Deus – nem montanhas escarpadas nem montanhas de dificuldades. 107 DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Diga, Os planos de Deus para Samuel incluíam ser missionário. Samuel atravessou muitas dificuldades enquanto crescia, mas nunca deixou de seguir a Jesus. O nosso versículo para hoje vem de Jeremias 1:7-8. Divida as crianças em cinco grupos e deixe que cada grupo aprenda parte destes versículos. Grupo 1 aprende, “Não digas: Eu sou um menino”; Groupo 2—“Porque a todos a quem eu te enviar, irás”; Groupo 3—“e tudo quanto te mandar dirás”; Groupo 4—“Não temas diante deles”; e Groupo 5—“pois eu sou cou contigo para te livrar.” Qundo as crianças tiverem memorizado as suas partes, deixe que elas citem os versículos como uma leitura coral. Diga, Deus fala a crianças tanto quanto a adultos. Escutem a voz de Deus e obedeçam-lhe. Ore com cada criança que responder com um pedido. TEMPO DE ORAÇÃO Ore pela família Yangmi e todos os outros missionários na Tailandia e seu empenho em levar pessoas a conhecer Jesus. Ore pelas crianças no Lar de Crianças Maetan enquanto estudam e vivem longe dos seus lares e familiars. Ore para que muitas delas venham a conhecer Jesus. LIÇÃO 10: AS FILIPINAS PROPÓSITO Ajudar as crianças a compreender a importância da rádio como instrumento evangelístico. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos Porque Filipinas está situada uma cintura de tufões, um furacão pode acontecer a qualquer momento. As Filipinas é um dos dois países mais cristãos da Ásia. O prato tradicional das Filipinas é um porco inteiro assado sobre carvão quente durante horas. Um jeepney é um miniautocarro muito colorido e que só ali se encontra. O tarsier é um macaco não muito grande e que pode voltar o seu pescoço quase 360 graus e mover as suas orelhas para localizar suas presas. O programa de rádio da Difusão Missão Mundial é sintonizado pelos filipinos e transforma vidas. PREPARAÇÃO DA LIÇÃO Introdução O país das Filipinas é constituído por mais de 7.000 ilhas, mas a maioria das pessoas vivem nas 11 maiores. Mais de 86 milhões de pessoas vivem neste país, incluindo os 12 milhões que vivem na capital Manila. Aproximadamente 70 idiomas são falados nas Filipinas e possui uma das maiores populações mundiais que fala inglês. A Difusão Missão Mundial usa a rádio como um instrumento muito eficiente de evangelismo. Milhares são alcançados pela rádio e muitos mais ainda através de mensagens de texto, uma vez que há 25 milhões de telefones celulares registados nas Filipinas. Arrume a sua sala de aula como se fosse uma estação de rádio. Na parte de frente da sala coloque uma secretária ou mesa para o apresentador com microfone e auscultadores. Faça um sinal “NO AR” para ser pendurado na parede e um cartaz com outras informações da estação. Também coloque na mesa equipamento electrónico para simular um processo de gravação, um televisor e um leitor de DVD e CD. Ponha música enquanto as crianças entram para uma “aula” ao vivo. 108 Antes da aula, faça um cartão para cada criança. Num dos lados escreva, “Eu Acredito!” e no outro lado “De Maneira Nenhuma!” Mostre um mapa da Asia-Pacífico para apresentar as Filipinas. Pergunte, Podem imaginar um país feito inteiramente de ilhas? Localize as Filipinas no mapa. Diga, Filipinas é feito de mais de 7.000 ilhas no Sudeste da Ásia. A maioria das pessoas vivem nas 11 maiores ilhas. Diga, Vou compartilhar alguns factos difíceis de acreditar – ou talvez não – sobre as Filipinas. Nos que acreditam ser verdadeiro, levantem o lado do cartão com as palavras “Eu Acredito!” Se acham que o facto não é verdade, então levantem o lado “De Maneira Nenhuma!” Dê a cada criança um cartão. Depois de ler cada uma das seguintes declarações, deixe as crianças responder e falar sobre as suas opiniões. Depois dê a explicação que vem depois da resposta. 1. Filipinas fica situada numa cintura de tufões, o que significa que um furacão pode surgir a qualquer instante. (Eu Acredito!) Diga às crianças que um tufão é uma espécie de furacão que acontece a ocidente do Oceano Pacífico. 2. Um jeepney é um pássaro que mata insectos com uma picada venenosa. (De Maneira Nenhuma!) Um jeepney é um mini autocarro muito colorido que se encontra apenas nas Filipinas. 3. A comida nacional de Filipinas é pizza. (De Maneira Nenhuma!) Um porco, assado em carvão quente, é a comida nacional. 4. Filipinas é um dos dois países maioritariamente cristão da Asia. (Eu Acredito!) O outro país é Timor-Leste, também conhecido por Timor. 5. Um macaco invulgar que vive nas florestas tropicais pode girar o seu pescoço quase 360 graus. (Eu Acredito!) Este macaco é muito pequeno e também move as orelhas para localizar as presas. 6. Os programas de Difusão Missão Mundial são escutados pelos filipinos e transforma vidas. (Eu Acredito!) Diga, Vamos ouvir uma história sobre como os programas nazarenos de rádio estão a fazer uma grande diferença nas vidas de muitas pessoas. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Ondas de Esperança por Carol Anne Eby Diga, Esta história diz-nos como missões nas Filipinas estão se adaptando às mudanças culturais de hoje e a usar a rádio para alcançar uma grande audiência com o Evangelho. “Uau!” Josh maneou a cabeça espantado! Ele pensava que um missionário era um pregador, um professor ou talvez um médico ou enfermeiro. Mas, Miss Margie, a sua professora, disse que os missionários nas Filipinas trabalham numa estação de rádio! Ela disse que usam um pequenino microfone para espalhar o Evangelho através das ondas da rádio para milhões de ouvintes. Isto é muito bom! “Todas as grandes cidades nas Filipinas têm uma estação de rádio. Que forma extraordinária de espalhar o Evangelho!” disse a professora. Miss Margie disse, “Através da oração, ofertas e voluntariado – tais como Trabalho & Testemunho, Alabastro e voluntários do Corpo de Missão, Deus disponibilizou o que precisavam para construir um novo Centro Regional de Comunicações. O centro está localizado no campus do Seminário Teológico Nazareno da Asia-Pacifico em Manila, Filipinas. Está equipado com: Um grande estúdio de gravação áudio/vídeo com multifunções, Dois estúdios áudio digitais com cabines de gravação separadas, Três estúdios vídeo digitais, Múltiplas estações de trabalho de produção, Escritórios, salas de aulas e salas de conferência.” Josh gostou dos nomes dos programas que Miss Margie mencionou. Rated PG, Life in a Minute, Take Five, e Family Spectrum só para mencionar uns poucos. Dá a impressão que há um programa para todas as idades e gostos, até mesmo crianças. 109 Miss Margie continuou, “Perfect Rhythm é um programa juvenil de muito sucesso. Os jovens deliciam-se, dançam, batem palmas e cantam quando uma banda tocou músicas cristãs contemporâneas. Perfect Rhythim é produzido no “Taglish.” Josh levantou a mão. “Miss Margie, que tipo de idioma é esse?” Miss Margie riu, “Essa é uma combinação de tagalog e inglês, a linguagem comum de rua dos jovens filipinos.” Miss Margie continuou, “Perfect Rhythm cresceu em popularidade e isto facilitou outros tipos de programas. Take Five é um programa de inspiração diário de cinco minutos, sintonizado não só nas Filipinas, mas também em Fiji, Tonga Vanuatu e nas Ilhas Salomão.” “Estes programas podem alcançar entre 12 a 15 milhões de ouvintes. A cada noite, são recebidas mais de 100 respostas, a maioria por mensagens de texto. Há pelo menos 25 milhões de utentes de telefones celulares registados nas Filipinas.” Isto prendeu a atenção de Josh. Ele também queria ter o seu próprio telefone celular. A irmã estava sempre a trocar mensagens com os amigos. Josh pensou! As mensagens de texto podem ser usadas para espalhar o Evangelho. Mais uma vez Josh reagiu, “Uau!” Miss Margie continuou, “O programa Perfect Rhythm já salvou a vida de alguém. Um jovem filipino chamado Aris estava a pensar no suicídio quando sintonizou e ouviu o programa Perfect Rhythm. Ele ligou para o telefone que foi mencionado e um conselheiro ajudou-o.” E ela terminou, “Vamos orar por Aris e milhões de outros que ao redor do mundo ouvem e estão em busca de respostas e esperança. Oremos também pelos apresentadores, escritores, conselheiros e técnicos do ministério da rádio.” Fizeram precisamente isto e Josh acrescentou, “Amen!” ENCONTRAR O TARSIER Diga, O tarsier é um pequeno macaco com enormes olhos redondos, longas pernas e um rabo longo e praticamente careca. O seu pescoço é extremamente flexível e pode virar quase 360 graus. Também pode mover as orelhas que o ajudam na localização das presas. Falem sobre as características do tarsier. Diga, Da mesma forma como Deus dá a animais, como o tarsier, um sentido preciso do que os rodeia e características de sobrevivência únicas, também dá aos missionários a capacidade de se adaptarem a diferentes culturas e força para ultrapassar os desafios. Entregue aos estudantes a Folha de Actividade 10, “Encontrar o Tarsier,” Diga, O tarsier vive nas florestas tropicais e nos campos de bambu das Filipinas e passa a vida inteira em árvores e não anda no chão. Peça aos estudantes para encontrarem o tarsier escondido na floresta tropical. Diga-lhes para pintarem os seus enormes olhos e sua pele de castanho e sua barriga castanho claro. Acrescentar muito verde à floresta tropical. TEMPO DE ORAÇÃO Peça as crianças para darem as mãos em círculo e orarem pelos missionários que estão a trabalhar com o ministério da Difusão da Missão Mundial em países ao redor do mundo. Ore especialmente pelos que estão a trabalhar nas Filipinas e as pessoas que ouvem os programas. Ore para que o poder do Espírito Santo trabalhe através do ministério de rádio para salvar e mudar vidas completamente. LIÇÃO 11: INDONÉSIA PROPÓSITO Ajudar as crianças a compreend como a Igreja do Nazareno responde aos desastres ao redor do mundo. 110 INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos O terramoto que causou o tsunami de 2004 começou na Indonésia. Na Indonésia vivem mais muçulmanos do que em qualquer outro país do mundo. A Indonésia é feita de cerca de 17.000 ilhas. É o maior grupo de ilhas do mundo. Parte do café mais bem vendido no mundo vem da ilha de Sumatra na Indonésia. Cerca de 70 por cento da população da Indonésia tem menos de 15 anos de idade. O maior lagarto do mundo, o dragão Komodo, vive na Indonésia e tem cerca de 25cm de comprimento! APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Crie uma estação de “Primeiros Socorros.” Faça um cartaz ou um dístico com o símbolo da Cruz Vermelha. Exponha artigos de primeiros socorros na estação tais como bolas de algodão, fita adesiva médica, gaze, pensos-rápidos, placas para quente e frio, e frascos vazios de vitaminas. Coloque na parede fotografias de crianças que são patrocinadas pelos membros da igreja e cartazes com frases sobre saúde. Coloque um berço com uma manta pequena e um travesseiro. Pendure uma bata e um estetoscópio num cabide e convide alguém para fazer o papel de médico ou enfermeiro. Os Ministérios Nazarenos de Compaixão (MNC) da Igreja do Nazareno, dão compaixão e esperança a pessoas ao redor do mundo, ajudando as suas necessidades físicas e espirituais. Os MNC respondem de várias formas a situações de crises ao redor do mundo. Quando acontece um desastre repentino ou houver necessidade de alguma outra ajuda, os MNC providenciam pessoas com assistência médica, comida, roupa, abrigo, ferramentsa e muito mais. Esta lição conta-nos uma forma como os Ministérios Nazarenos de Compaixão ajudam pessoas que perderam os seus pertences, a forma de sobrevivência e até mesmo membros de família. Dá a crianças a oportunidade de participar de forma prática e apoiar os MNC no seu serviço aos outros. Fale com a classe sobre os desastres naturais. Peça às crianças para darem exemplos (respostas possíveis – terramotos, cheias, tsunamis, vulcões, furacões/tufões, tornados). Diga, Ao redor do mundo as pessoas enfrentam dificuldades sempre que acontece um desastre. Muitos países não possuem nem dinheiro nem recursos para os ajudar a reconstruir casas e cuidar dos doentes e feridos. Muitos que são pobres ficam piores depois dos desastres naturais. É a responsabilidade de outros ajudar as pessoas em situações de emergência. Diga aos alunos que a história de hoje é sobre um desastre natural, o tsunami de 2004 do Oceano Índico. Explique que um tsunami é uma onda enorme e destrutiva provocada por um terramoto subaquático. Diga-lhes que o de 2004 começou na costa da Indonésia. No mapa-mundo ou globo, localize as ilhas da Indonésia. Diga, A Indonésia é feita de cerca de 17.000 ilhas, que se estendem por cerca de 8.000 quilómetros nos Oceanos Índico e Pacífico. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: Alegria Para o Mundo por Jenny Selvidge Esta história é conta da a partir do ponto de vista de uma rapariga americana que ouviu sobre a devastação do tsunami de 2004 no Oceano Índico. Ela pensa em como pode ajudar no esforço de auxílio da Igreja do Nazareno. No dia 26 de Dezembro de 2004, eu estava em Indiana com os meus pais e meus 25 tios, tias e primos a celebrar o Natal. Estava muito contente porque os meus pais tinham-me dado o vestido cor-de-rosa de bailarina que queria. Acho que o quis desde sempre. Saltava de alegria toda embrulhada em cor-de-rosa. De repente, toda a família correu para a sala de família para ver alguma coisa na televisão. “Porque todas estas pessoas estão a nadar no oceano?” perguntei. “Não estão a nadar, querida. Houve um tsunami na Asia e essas pessoas perderam suas casas.” “O que é um tsu… tsu…” 111 “Tsunami. Bem, é como um terramoto subaquático que causa grandes ondas.” Nenhum de nós queria acreditar o que via na TV. O repórter disse que 87.450 pessoas morreram. Eu não podia acreditar. Nunca tinha ouvido de tantas pessoas morrerem por causa duma onda oceânica. Mas rapidamente o número subiu para 115.000. Todas as vezes que olhava para a TV o número subia. O número final de mortes relatado foi de mais de 287.000 pessoas. Eram pessoas de diferentes países, crenças e culturas e estavam todos experimentando a mesma coisa….tristeza. Enquanto via o trágico evento, percebi que mesmo sendo pessoas tão diferentes de mim, eles também amavam suas famílias e choravam quando coisas ruins aconteciam, tal como eu. A princípio tentei imaginar como seria um desastre deste tipo, mas não pude. Depois comecei a pensar em tudo o que tinha e como tomava por garantido. Inclinei a minha cabeça e agradeci a Deus e senti que Ele queria que eu ajudasse as crianças na Ásia que repentinamente tinham perdido tudo. Eram crianças tal como eu. “O que posso fazer para ajudar?” perguntei ao meu pai. “Aí está uma boa pergunta, querida. Quando um desastre assim acontece, é normal sentir como se nada há que possamos fazer para ajudar.” “Pois, e eu sou apenas uma criança. O que posso fazer?” “Bem, a nossa igreja é parte duma grande família que pode fazer alguma coisa para ajudar. É preciso que todos trabalhemos juntos para ajudar os que estão a sofrer. “Então o que faz a Igreja do Nazareno para ajudar as pessoas que sobreviveram ao tsunami?” “Temos os Ministérios Nazarenos de Compaixão, ou MNC. Eles respondem a todos os tipos de desastres que ocorrem em todo o mundo. Providenciam comida e outros fornecimentos para ajudar as pessoas com as suas necessidades diárias.” “Como os Kits de Cuidados para Crise de que o pastor tem falado?” “Precisamente! Vais a uma loja e compras coisas como shampoo, lenços de papel, pensos-rápdos. Depois colocas tudo numa bolsa e envias para um armazém e sempre que houver uma crise, nalguma parte do mundo, os MNC enviam os kits para as pessoas que delas necessitarem.” “Hmmmmm,” disse eu, enquanto pensava no que tinha visto na TV. Queria ajudar mas não sabia o que fazer. Sentia-me tão pequena. A minha amiga Abi tinha vindo brincar comigo uma vez que ela também tinha ganho um fato de bailarina pelo Natal. Enquanto dançávamos ao redor do quarto, uma ideia saltou na minha cabeça. “É isso mesmo!” gritei. Duas semanas depois estávamos prontas. “Bem-vindos à Escola Primária Adams e à nossa apresentação do Quebra-Nozes!” disse o director lá de cima do palco. Seis de nós irrompemos flutuando pelo palco nos nossos fatos de bailarina cor-de-rosa e durante 30 minutos maravilhamos os assistentes. Levantámos mais de 1.000 dolares para o Projecto de Auxílio para o Tsunami. Quase 200 pessoas vieram da nossa escola e igreja, e cada uma delas pagou uma certa quantia para entrar. Enquanto fechava o envelope com o cheque para o enviar para os MNC, o meu coração pulava de alegria. Aquele dinheiro iria ajudar pessoas que eu não conhecia e provavelmente nunca encontraria e que viviam a milhares de quilómetros de distância. Elas receberiam comida e roupa e talvez até alguns equipamentos para começar a reconstruir suas casas. E talvez, apenas talvez, também conheceriam o amor de Deus por causa disso. Foi o meu melhor Natal de sempre. DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Diga, Desastres naturais acontecem ao redor do mundo. Algumas vezes as pessoas são avisadas e têm algum tempo para se prepararem. Mas, outras vezes os desastres acontecem sem avisar e as pessoas perdem seus bens e até mesmo suas vidas. Diga às crianças que depois dos desastres naturais acontecerem, muitas vezes cuidados adequados são difíceis de encontrar por causa de falta de água potável, comida, cuidados médicos e abrigo. Diga, Muitas organizações respondem atendendo às necessidades físicas. A Igreja do Nazareno ajuda os sobreviventes dos desastres com as suas necessidades físicas e espirituais. Os missionários que vivem nas áreas atingidas ajudam a igreja a dar uma resposta rápida e eficaz. Através disto, as pessoas aprendem que Deus é a sua fonte de conforto e força. 112 Distribua a Folha de Actividade 11 e fale sobre os tipos de desastres naturais principais, pedindo que façam coincidir cada palavra à sua definição. Permita que as crianças trabalhem com um parceiro ou que completem a actividade como classe. 1. 2. 3. 4. 5. terramoto — (d) quando as placas da terra chocam umas contra as outras tsunami — (f) uma onda enorme e destrutiva causada por um terramoto subaquático furacão — (h) uma tempestade temerosa e circulante que começa sobre o oceano tufão — (a) um furacão que ocorre no sudeste da Ásia tornado — (g) quando ar quente e frio se encontram, o ar começa a girar, criando um cone que sai por debaixo da nuvem 6. cheia — (b) quando uma grande quantidade de água se junta depois de muita chuva 7. vulcão — (e) uma abertura na crosta terrestre através da qual lava líquida, cinza e gazes são ejetados 8. seca — (c) quando não há chuva TEMPO DE ORAÇÃO Ore pelas pessoas nas áreas do mundo que sofrem por causa dos desastres naturais. Ore pelas pessoas que vivem na pobreza sem o suficiente para comer e sem um lugar onde dormir e sentirse quentes durante a noite. LIÇÃO 12: PAPUA NOVA GUINÉ PROPÓSITO Ajudar as crianças a aprender sobre as missões médicas na Papua Nova Guiné. INFORMAÇÃO BASE Factos Rápidos Papua Nova Guiné tem mais de 800 grupos de pessoas, e cada grupo fala o seu próprio idioma! Na Papua Nova Guiné pedir para servir a comida uma segunda vez é considerado rude. A maioria das vezes a comida é cozinhada em fornos no chão chamados mumu. Os porcos são uma parte muito importante da cultura na Papua Nova Guiné. Quadros de histórias em madeira é uma forma muito popular de falar às pessoas sobre os acontecimentos da vida da aldeia. Muitos habitantes de Papua Nova Guiné acreditam fortemente em bruxaria, magia negra e adoração dos antepassados. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO Introdução Crie um ambiente tropical com ramas de palmeira feitas de cartão e folhas de papel verde. Coloque-os na parede ou no quadro de anúncios. Coloque uma rede de pesca entre duas das árvores. Ao redor da sala exponha porcos de plástico ou de peluche de todos os tamanhos e cores. Procure trazer um livro de Papua Nova Guiné muito colorido e á entrada pendure um poster para que seja visto pelas crianças ao entrarem na sala. A Papua Nova Guiné é um país primitivo onde muitas pessoas vivem em escuridão espiritual. Frequentemente há falta de medicamentos para os doentes. Por isso, a Igreja do Nazareno estabeleceu um hospital e uma escola de enfermagem para ajudar os que precisam de ajuda médica e providenciar uma forma 113 prática para compartilhar o Evangelho. Os médicos e enfermeiros procuram curar o corpo, mas também apontam o caminho para Jesus, de forma que o espírito dos seus pacientes também seja curado. Esta lição destacará o seu trabalho bem assim como alguns dos aspectos culturais únicos deste país da Ásia. Enquanto as crianças estão a chegar, dê-lhes papel e marcadores e diga-lhes para desenhar histórias sobre seus familiares em figurinhas de pau, um piquenique que gostaram ou então algum outro acontecimento importante nas suas vidas. Peça a classe para fazer um mural das figuras de pau sobre Papua Nova Guiné com as seis frases da Informação Base. Histórias de Figuras de Pau Antes da classe, corte as frases da Folha de Actividade 12. Diga, Muitas pessoas nas montanhas de Papua Nova Guiné, também chamada PNG, não sabem ler nem escrever. Como acham que os missionários compartilham com elas sobre Deus? Usam figuras de pau para contar as histórias! Este método de compartilhar o Evangelho é muito eficiente na PNG. Os cristãos aprendem como falar aos outros sobre Deus através de figuras num quadro. Levam as figuras para as suas comunidades e vão de casa em casa e jardim em jardim com os seus quadros de figuras. Até mesmo aqueles que sabem ler acham as figuras muito úteis para a compreensão da Bíblia. Diga às crianças que vão ler uma história em figuras de pau tal como as usadas na Papua Nova Guiné. Distribua a parte de cima da Folha de Actividade 12. Peça as crianças para olharem para as figuras e perguntelhes se sabem que parte da história as figuras estão a contar. (o nascimento de Jesus.) Peça aos alunos para que trabalhem com um parceiro para decidir o significado do restante das figuras. Quanto todos terminarem, distribua a porção das frases da Folha de Actividade 12 e deixe que as crianças as cortem e façam a correspondência às seis figuras de pau. Reveja as respostas e depois mande-as colar as frases na parte detrás da figura correspondente. Figura 1 — Jesus nasceu num estábulo. Figura 2 — Jesus morreu numa cruz pelos nossos pecados. Figura 3 — Jesus ressuscitou dos mortos. Figura 4 — Jesus ascendeu ao céu. Encoraje as crianças a levarem as suas figuras para casa e a compartilha-lhas com os seus familiares, particularmente os irmãos ou irmãs mais novos que não podem ler. HISTÓRIA MISSIONÁRIA: A Cura Milagrosa de Deus por Aimee Curtis Diga, Quando as amigas de Salomé a levaram para o Hospital Nazareno em Kudhip, ela estava muito doente, mas Deus respondeu às orações e aconteceu um milagre! A Salomé de doze anos de idade gostava do seu recreio na Escola Católica Banz na Papua Nova Guiné. Neste país onde é permanentemente primavera, os recreios são sempre fora. O sol está sempre a brilhar e o ar quente. Neste dia em particular, Salome e as amigas estavam a brincar no pátio da escola. Repentinamente, uma das raparigas acidentalmente chocou contra Salome e ambas caíram, rindo às gargalhadas. Enquanto a outra moça prontamente se levantou e correu, Salomé descobriu que não conseguia levantar-se. Ela ficou deitada no chão a pensar porque não conseguia mover as pernas. As outras colegas correram a chamar a professora que rapidamente veio examinar Salome sem, contudo, encontrar nada de errado. Mesmo assim, ela achou que o melhor seria levar Salomé para o Hospital Nazareno em Kudhip, cerca de 8 quilómetros de distância, só para ter a certeza que ela estava bem. Salomé tentou ser forte; não queria chorar, mas estava cheia de medo. A professora animava-a durante a viagem para o hospital e isto fez com que Salome se sentisse um pouco melhor. Uma vez chegadas ao hospital, Salome foi levada para as emergências por um dos médicos nazarenos do hospital. A esta altura, a fraqueza nas pernas da menina tinham-se espalhado pelo corpo e agora nem conseguia mover os braços. Todos sentiram que a situação de Salomé era muito pior do que pensavam de início. 114 Salomé ficou no hospital nazareno durante algumas semanas. As semanas tornaram-se em meses e ela ainda não conseguira mexer a maior parte do corpo. Os médicos estavam preocupados porque se a paralisia atingisse os pulmões e o coração, então ela morreria. Salomé precisava de um milagre. Uma missionária nazarena chamada Ruth tornou-se na amiga especial de Salomé enquanto ela estava hospitalizada. Ruth orava com Salomé e trazia-lhe bolachas e limonada para a ajudar a sentir-se melhor. Um dia, Ruth convidou as enfermeiras do hospital a orarem com ela pela cura de Salomé. Ela sabia que Salomé precisava de um milagre de Deus para se curar e oraram por ela; depois foram todas e junto da cama de Salomé continuaram a orar. Compartilharam alguns versículos da Bíblia de encorajamento e Salomé ficou muito contente por terem orado com ela e lido a Bíblia. No dia seguinte uma das enfermeiras sentiu que Deus estava a manda-la para ir ver Salomé. Assim que entrou no quarto da menina, ela perguntou, “O que Jeus fez por ti ontem a noite?” Com um enorme sorriso, Salomé mostrou à enfermeira como ela podia mexer os dedos da sua mão direita. Era o começo do milagre pelo qual elas tinham orado! A cada dia, Salomé ficava maias forte e a paralisia no seu corpo aos poucos ia desaparecendo. Pouco depois ela estava completamente curada e podia andar outra vez. Quando chegou a altura de ir para casa, a equipa hospitalar ofereceu à menina uma grande festa de despedida. Todos – especialmente Salomé – se regozijaram e agradeceram a Deus por miraculosamente ter curado o seu corpo de uma doença estranha. DEBATE SOBRE A HISTÓRIA Leia Mateus 9:35. Diga às crianças que curar era parte da missão de Jesus, e também é parte da missão da igreja hoje. Compartilhe as seguintes informações sobre as missões nazarenas: O Hospital Nazareno em Kudjip é um hospital de missão operado pela Igreja do Nazareno. Missionários médicos e enfermeiros têm servido neste hospital desde 1967. Ligado ao hospital há também uma Escola Nazarena de Enfermagem onde os nacionais de Papua Nova Guiné podem ser treinados como profissionais médicos. A Igreja do Nazareno envia equipas de voluntários médicos, medicamentos, abastecimentos e equipamento para impactar espiritual e fisicamente as vidas dos naturais de Papua Nova Guiné. Pergunte às crianças como podem ajudar a fazer uma diferença na PNG (Orar, dar, ir.) TEMPO DE ORAÇÃO Ore pelos missionários médicos e enfermeiros, as equipas de voluntários e as pessoas que precisam cura física e espiritual. Peça a Deus que lhe mostre formas de servir aos outros. 115
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