céus abertos - Para Ser Piloto
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CÉUS ABERTOS Entenda por que as políticas de intercâmbio de direitos de tráfego aéreo e a abertura de capital podem arruinar a aviação brasileira 1 - Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas Orgulho de pertencer Uma política de Céus Abertos consiste em convênios de transporte aéreo entre dois ou mais países que permitem o intercâmbio de direitos de tráfego e privilégios operacionais —incluindo liberdades do ar, acordos bilaterais, fusão de marcas, intercâmbio de aeronaves, liberdades de licença e matrícula, bandeiras de conveniência, além da abertura de empresas ao capital estrangeiro. Todos estes fatores, principalmente quando combinados, podem afetar não só a indústria do transporte aéreo e seus usuários, O que é Céus Abertos? mas também a vida e o emprego de quem trabalha no setor, especialmente os aeronautas. A transferência de empregos para outros países, a redução de postos de trabalho para brasileiros em voos internacionais e a precarização das condições de trabalho são algumas das consequências para os tripulantes. O Sindicato Nacional dos Aeronautas considera urgente e de extrema importância que exista uma política de Estado que proteja os interesses de um setor tão estratégico para a nação, dando garantias não apenas aos trabalhadores da área, mas também aos passageiros, à economia nacional e à sociedade como um todo. Um exemplo claro está em curso no Brasil, com a TAM abrindo mão de sua rota para Milão —desde 4 de novembro de 2015 é operada pela chilena LAN, utilizando a 5ª Liberdade do Ar do acordo bilateral que os países possuem. Ou seja, o voo sai do Chile, passa pelo Brasil (onde pode pegar passageiros), vai para a Europa e depois faz o caminho inverso. O sindicato considera importante que cada aeronauta entenda muito bem o que está acontecendo —e o que pode acontecer— para que a categoria possa atuar em defesa de seus direitos, principalmente no que se refere à preservação dos empregos. O que é a abertura de capital? As empresas aéreas brasileiras têm hoje uma limitação de 20% Os resultados em países que adotaram medida semelhante — de participação de capital estrangeiro, como forma de manter nenhum com um mercado que chegue perto do brasileiro, o um controle sobre suas operações. Não é diferente do que terceiro maior do mundo— são desastrosos. As consequências fazem os principais mercados da aviação mundial —nos Estados vão de concorrência predatória e monopolização do setor a Unidos, por exemplo, o limite é de 25%. Porém tramitam no sucateamento de aeronaves e impacto forte nos empregos Senado e na Câmara projetos de lei que pretendem liberar essa para os locais. Além disso, como já citado, é necessário que se participação para até 100%, o que na prática significa que o faça a relação dos efeitos dessa abertura com a Abertura dos país poderia passar a não ter mais nenhuma companhia aérea Céus, o que pode criar um cenário profundamente “nacional”. E isso sem que haja qualquer estudo ou análise de negativo para a aviação brasileira. risco para os trabalhadores, para o mercado e para a sociedade. Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas - 3 As 9 Liberdades do Ar Conheça as 9 regras ou convênios por meio dos quais se outorgam privilégios entre países, definidos em 1944 no Convenção de Chicago. Os convênios podem ser bilaterais ou multilaterais. Primeira Liberdade Segunda Liberdade Terceira Liberdade Consiste em sobrevoar o espaço aéreo Consiste em realizar uma escala técnica É o direito que tem uma companhia de outro país sem aterrissar nele em outro país —aterrissar somente aérea de transportar passageiros, para reabastecimento ou para trocar de correio ou carga saindo de seu país tripulação, sem fins comerciais com destino a outro Expediente: Av. Washington Luís, 6817 - Sala 101 Congonhas - CEP: 04627-005 São Paulo – SP Tel: +55 (11) 5531-0318 Presidente Comte. Adriano Castanho Diretor de Comunicação Comte. Diego Schilling Jornalista Responsável - MTB 31475 Eduardo Vieira da Costa - [email protected] Secretaria Geral Rodrigo Spader Consultor Sergio Lerrer Produção Gráfica/Circulação [email protected] www.aeronautas.org.br 4 - Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas Projeto Gráfico Adriano Mathias sindicatonacionaldosaeronautas @aeronautas_sna As 9 Liberdades do Ar C C Quarta Liberdade Quinta Liberdade Sexta Liberdade É o privilégio que tem uma Consiste em embarcar passageiros, Direito de que uma companhia aérea companhia aérea de transportar correio e carga de um país, desembarcar de um país transporte passageiros, passageiros, correio e carga em outro em um segundo país, voltar a embarcar correio e carga entre outros países, país com destino ao país de origem (neste segundo país) e fazer o transporte fazendo escala em seu próprio da companhia a um terceiro. Ou seja, é o direito de território. Por exemplo, uma empresa operar tráfego entre dois países distintos argentina que embarca passageiros do de origem da empresa em Salvador e os transporta ao Peru, mas com escala em Buenos Aires C Sétima Liberdade Oitava Liberdade Nona Liberdade É o privilégio que uma empresa A empresa aérea tem direito de Realizar voos nacionais internos estrangeira tem para operar embarcar passageiros, correio operados por uma empresa completamente fora de seu e carga a partir de seu país, ir a internacional (cabotagem pura) território, em um segundo e em outro e fazer o transporte em duas um terceiro país (cabotagem) cidades distintas do país a que chegou (cabotagem) Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas - 5 rda liberdades do ar e geralmente constituída por 9 regras que são firmados pelo executivo do permitem desde o sobrevoo de país. Costumam tratar de restrições ou outro país, passando pela possibilidade flexibilizações envolvendo dois países que de transportar passageiros e cargas de possuam algum tipo de relação comercial. outro país para um terceiro, até explorar Exemplo: a extinção da necessidade de comercialmente os voos domésticos de reciprocidade de número de rotas nos um país com aeronaves e tripulações voos comerciais entre Brasil e EUA. de país diverso (cabotagem). de de aeronaves, a liberdade autoridade de aviação civil, permite o uso permanente de aeronaves com matrícula de internacionais. Possibilitando, por exemplo, que uma empresa brasileira registre suas o da matrícula da aeronave. Esse acordo ve s aeronave por outro país —que não Diferente do intercâmbio da matrícula, se convalidada pela ona o uso temporário de uma e la outros países operando em voos domésticos ou er Sistema que permite a trí c u a m de ENVOLVIDOS L ib e r d a TERMOS E TEMAS d ENTENDA OS c â m b io a is Lib e Podem ou não incluir as As Liberdades do Ar são In te r il a te r s e d Acordos b r do A exige que a agência reguladora convalide a licença da aeronave, aceitando as revisões aeronaves em outro país que ofereça Lib erda d vantagens par isso. ed Liberação que faz parte uma empresa brasileira utilizar em sua do conceito de céus abertos operação aeronaves com matrícula e permite que um país reconheça as em outro país. licenças de tripulação emitidas em outros el e certificados do país de origem. Exemplo: ic e nça países para operação doméstica ou em voos internacionais com origem no país da registram aeronaves sob a seja pra brasileiro, seja para estrangeiro. Fu Prática em que empresas reconhecer a licença emitida no Chile, s de o ã g ra nd e sm Esse fator não faz bandeira de outro país, geralmente parte diretamente do conceito porque a legislação (especialmente da Abertura dos Céus, porém quando tributária e trabalhista) da outra nação associado aos demais fatores gera um lhe são altamente favoráveis. Com isso, problema de fiscalização e controle conseguem mão-de-obra para os órgãos reguladores do país. mais barata —e precarizam as Exemplo: fusão da TAM com condições de trabalho. a LAN Chile. as B a n d e ir o c e nveniência arc ad concessão. Exemplo: a agência brasileira CASOS CONCRETOS ABERTURA DE CAPITAL Bolívia Limites de capital estrangeiro em alguns países Brasil 49% empresas com voos internacionais 100% empresas domésticas 20% capital votante Canadá 25% capital votante Chile Situação especial China 35% Coreia do Sul 50% dividia para não deixar o país sem empresa aérea. Estados Unidos 25% Venezuela Japão 33% Malásia 45% México Panamá 25% 49% empresas com voos internacionais 100% empresas domésticas 49% Países da União Européia 100% empresas com ligações na EU 49% para voos internacionais fora da EU Uruguai 49% Tailândia 30% Vasp x Lhoyd Boliviana Austrália A empresa boliviana fundada em 1925 foi incorporada pela Vasp Air Systems, que fechou a empresa e isolou o país. Hoje, a Bolívia é refém das estrangeiras. Argentina Aerolíneas x Iberia Em 1990, a empresa argentina teve 85% de seu capital comprado pela espanhola. Em quatro anos, houve diminuição das rotas e sucateamento das aeronaves (entrou em concordata devendo US$ 1 bilhão). Em 2008, o governo reestatizou a empresa e assumiu a Caso Iberia x Viasa A empresa venezuelana Viasa, fundada em 1960, foi privatizada em 1991 —comprada pela Iberia. Em 1997, a companhia espanhola fechou a Viasa, deixando a Venezuela sem transporte aéreo e causando forte encolhimento da economia do país, além de desemprego generalizado na indústria aérea venezuelana. Até hoje, o país não voltou a ter uma empresa aérea importante e se mantém de certa forma “isolado”. Nova Zelândia Fontes: Código Brasileiro de Aeronáutica (1986); Chang e Williams (2001) e Gazeta Mercantil (2001). Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas - 7 Posição do SNA em relação a Abertura dos Céus O conceito de Céus Abertos foi inserido na Europa pelos americanos já na década de 80, quando os Estados Unidos minaram os europeus com acordos em pequenos países. Esses acordos bilaterais foram contaminando toda a Europa, a ponto de o bloco se render às teóricas vantagens das “facilitações” acordadas. Essas liberalizações começaram com acordos permissivos dentro das liberdades do ar —direito de sobrevoo e exploração de um território diferente do da origem da aeronave—, estendendo-se ao uso de aeronaves e tripulações de outros países dentro de um determinado território. A liberalização da aviação civil na Europa, Abertura do Céus para nós, é composta por vários fatores presentes no cenário atual como: 5ª e 6ª Liberdades do Ar; acordos bilaterais; fusão de grandes marcas; Intercâmbio de aeronaves; liberdade de licenças; liberdade de matrículas e participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas. O SNA considera primordial que o Brasil tome as devidas precauções, não para atravancar o desenvolvimento do setor, mas sim para proteger seus interesses, seja em favor da economia nacional e da saúde das empresas, seja para defender os empregos e garantias. “O SNA considera primordial que o Brasil tome as devidas precauções, não para atravancar o desenvolvimento do setor, mas sim para proteger seus interesses” A preocupação do sindicato baseia-se não só na experiência negativa de países que experimentaram prática semelhantes, como também na vulnerabilidade que a ausência de estudos sérios de impactos pode acarretar. As consequências mais imediatas para os tripulantes, especificamente, podem ser a transferência de empregos para países que tenham regulamentação trabalhista mais branda —ou seja, aeronautas serem obrigados a trabalhar com um contrato em outro país, regido pelas leis deste—, além da própria diminuição dos postos de trabalho, especialmente em voos internacionais. Comandante Adriano Castanho Presidente do SNA 8 - Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas Posição do SNA sobre participação do capital estrangeiro nas companhias Numa primeira análise, pode-se A questão não está em defender as chegar à conclusão de que esse empresas aéreas, mas sim em defender um processo é natural, mercado estratégico de um país de vasta dimensão territorial e de já que muitos outros segmentos de negócios já usufruem desse posição geográfica privilegiada, que é o 3º mercado de aviação tipo de permissão no Brasil, sendo explorados irrestritamente pelo mundial e que pode ter sua economia interna alavancada pelo capital estrangeiro. Porém cabe ressaltar que esses produtos são setor, a exemplo do que ocorreu em muitos outros países. produzidos e, salvo em caso de exportação, vendidos e consumidos Em resumo, o grande risco da abertura total do capital estrangeiro no país. Na aviação civil, por outro lado, o produto final pode está na relação disso com os demais fatores dos Céus Abertos, ser adquirido e explorado em qualquer lugar, passando pelo que são tratados e aprovados em fóruns diferentes (SAC, Anac, Brasil sem que qualquer relação comercial seja estabelecida. Numa visão simplista e precipitada, existem alguns players da agência reguladora, do Congresso Nacional e da iniciativa “A concorrência predatória fomentada pelo capital estrangeiro irrestrito, historicamente, provoca a venda das empresas menores para o interesse econômico mais forte” Itamaraty) e que produzem impactos diferentes —tudo isso sem que haja uma análise de correlação. O resultado de todos esses fatores poderá mascarar um privada que defendem a extensão do percentual para 100% nas sistema de cabotagem no país, parecido com o que aconteceu aéreas, sem considerar nenhum estudo de impacto ou análise de no sistema marítimo (marinha mercante), em que atualmente risco para os trabalhadores e a sociedade. não existe nenhuma empresa nacional —e navios noruegueses A concorrência predatória fomentada pelo capital estrangeiro dominam o país. E, claro, pode ter como consequência irrestrito, historicamente, provoca a venda das empresas menores a extinção de empregos. para o interesse econômico mais forte, privilegiando a monopolização do setor e levando a um sistema que dita as regras das tarifas. Comandante Adriano Castanho Presidente do SNA Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas - 9 A experiência Latam Os resultados após cerca de três anos da fusão da TAM com a chilena Lan dão alguns indícios dos diversos perigos e problemas relacionados às complexas questões de Céus Abertos, abertura de capital, fusões e demais liberdades. Algumas consequências › LAN assume a rota para Milão da TAM › Empresa deixa de se reportar aos órgãos de regulação econômica brasileiros › Transferência de empregos para Casa Matriz Santiago › Demissão em massa de aeronautas (2013) › Transferência de Board da empresa para o Chile (TEP Chile) › Transferência de diversas áreas importantes › Redução de voos internacionais (substituição por voos da empresa chilena) › Projeto de manter todos aviões matriculados no Chile › Possibilidade de acordos de intercâmbio de aeronaves e wet lease (arrendamento de aeronaves com tripulação), que combinados com acordo entre países podem possibilitar mínima utilização de mão-de-obra brasileira 10 - Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas Concorrência boa e justa É fato que a liberalização do mercado mundial de aviação e os acordos de Céus Abertos são tendência mundial. A Icao (Organização da Aviação Civil Internacional) claramente incentiva a prática, baseada na argumentação de que desta forma eliminam-se interferências governamentais nas decisões comerciais das companhias aéreas e de que o mercado em si, uma vez estimulada a competitividade, regulase da melhor forma e entrega benefícios econômicos gerais para os países e partes interessadas. Ou seja, um mercado mais competitivo promoveria o aumento das viagens, do comércio e da produtividade. “Para que o modelo funcione de maneira eficaz deve haver um amplo debate, sempre com a participação ativa do sindicato de classe, que envolva governo, agências reguladoras e instituições” Isso significa que o Brasil deveria assinar acordos deste tipo com todo e qualquer país na primeira oportunidade? Não necessariamente. A experiência dos países que já passaram ou estão passando por processos semelhantes mostra que para que o modelo funcione de maneira eficaz deve haver um amplo debate, sempre com a participação ativa do sindicato de classe, que envolva governo, agências reguladoras e instituições. Somente assim será possível avaliar e debater os reais impactos de uma política de Céus Abertos para a economia do país, para a sobrevivência das empresas nacionais e para a preservação do mercado de trabalho para os aeronautas brasileiros. É certo que os trabalhadores do setor e a sociedade em geral compartilham o entendimento de que uma concorrência robusta e leal pode contribuir para o crescimento da indústria e ampliar as oportunidades. Mas, da mesma forma, certamente concordam que essas práticas devem ser justas, não-predatórias, devem respeitar direitos trabalhistas consolidados ao mesmo tempo em que promovem o emprego a um alto padrão de trabalho e segurança e, principalmente, devem preservar a soberania nacional. Caso contrário os ganhos serão poucos e de curta duração, enquanto as perdas serão muitas e sentidas a longo prazo —e, muito provavelmente, serão irreparáveis. Comandante Osvaldo Neto Vice-presidente executivo da Ifalpa Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas - 11 MITOS e VERDADES COMPARAÇÃO COM AS TELECOMUNICAÇÕES Muitos defensores da abertura do capital utilizam o exemplo das telecomunicações como um “case de sucesso”. Agora, passados mais de 15 anos das privatizações, o índice da UIT (União Internacional das Teles), ligada à ONU, mostra a seguinte relação de custo e qualidade do serviço: Qualidade: em um ranking de 166 países, o Brasil é 119º Custo: Brasil é o 4º mais caro do mundo Média de custo: U$ 16,00 pulso/hora (mundial); U$ 48,00 pulso/hora (Brasil) Conclusão: temos um serviço ruim e caríssimo (não é um case de sucesso). REGULAÇÃO ECONÔMICA Recentemente, a Gol mudou sua política de governança corporativa no mercado de capitais, “desdobrando” suas ações preferenciais (sem direito a voto) em 35 vezes. Isso implica que, mesmo com a restrição atual de capital estrangeiro nas ações ordinárias (20%), a Gol consegue um grande aporte de recursos oriundos do exterior (20% ações ordinárias + todas as ações preferenciais). Esse processo encontra-se em pleno funcionamento. Caso a abertura de capital seja modificada para 49% (proposta defendida pelo SNA), com esta forma de política corporativa aplicada pela Gol, será possível uma empresa ter 99% de seus recursos financeiros de origem externa (sem perder o controle acionário). 12 - Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas MITOS e VERDADES COMPETITIVIDADE E NÚMERO DE EMPRESAS É uma realidade no mundo inteiro o fato de as empresas se juntarem em grandes grupos —e no Brasil não é diferente—, mas não temos a sinalização clara do que irá ocorrer. Atualmente: » United tem percentual da Azul » Delta tem percentual da Gol » LAN comprou a TAM (LAN negocia com a AA) » Avianca pertence à Avianca Colômbia Conclusão: não teremos uma empresa nova, mas, sim, teremos as empresas americanas dominando nosso mercado e tendendo fortemente a um monopólio que historicamente no médio prazo aumenta os preços das passagens. PREÇOS DAS PASSAGENS Segundo os dados oficiais da Anac e da FAA, os preços médios das passagens no Brasil são cerca de 10% mais caros do que os dos EUA. Porém se considerarmos os incentivos fiscais que as empresas americanas têm, o preço brasileiro atual é praticamente igual ao praticado nos EUA. Vale a pena melhorar a competitividade das empresas brasileiras (com revisão tributária) antes de "entregar" nosso mercado para os estrangeiros, que têm subsídios de seus governos. Na prática, estamos entregando nossa soberania para outro Estado —que através de suas subsidiadas vai entrar no 3º maior mercado de aviação do mundo levando embora toda a riqueza gerada. Céus Abertos - Sindicato Nacional dos Aeronautas - 13 SINDICATO NACIONAL DOS AERONAUTAS Cada conquista do SNA é uma vitória sua Faça parte dessa história Escreva seu próprio futuro SEDE Rio de Janeiro/RJ Av. Franklin Roosevelt, 194 Salas 802/803 - Centro CEP: 20021-120 Tel.: (21) 3916-3800 Belém/PA Tel.: (91) 3233-2385 SUBSEDE São Paulo/SP Av. Washington Luis, 6817 Sala 101 - Congonhas CEP: 04627-005 Tel.: (11) 5531-0318 Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 3492-1902 www.aeronautas.org.br sindicatonacionaldosaeronautas @aeronautas_sna Brasília/DF Tel.: (61) 3321-5497 Campinas/SP Tel.: (19) 3725-6579 Orgulho de pertencer Goiânia/GO Tel.: (62) 3637-6131 Macaé/RJ Tel.: (22) 2762-3654 Porto Alegre/RS Tel.: (51) 3094-6619 Sede e Subsede Escritórios regionais Rio de Janeiro/RJ Belém/PA Brasília/DF Goiânia/GO São Paulo/SP Belo Horizonte/MG Campinas/SP Macaé/RJ Av. Franklin Roosevelt, 194 Salas 802/803 - Centro CEP: 20021-120 Tel.: (21) 3916-3800 Av. Washington Luis, 6817 Sala 101 - Congonhas CEP: 04627-005 Tel.: (11) 5531-0318 Av. Senador Lemos, Passagem São Luiz 19, Sacramenta (ao lado do terminal de passageirosdo Aerop. Brig. 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