i – projeto pedagógico - UNESP: Câmpus de Ourinhos

Transcrição

i – projeto pedagógico - UNESP: Câmpus de Ourinhos
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CURSO DE GEOGRAFIA
(LICENCIATURA E BACHARELADO)
Dezembro / 2011
(7a Versão)
2
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
I CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE OURINHOS E
REGIÃO....................................................................................................................................
1.1 Algumas considerações sobre a cidade e a região............................................................
5
1.2 A escolha do curso de Geografia........................................................................................
12
II PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO...................................................................................
2.1 UM POUCO DA HISTÓRIA DO CURSO DE GEOGRAFIA DO CÂMPUS DE
14
OURINHOS...............................................................................................................................
8
8
14
2.2 METAS E OBJETIVOS.......................................................................................................
21
2.3 PERFIL PROFISSIONAL DO FUTURO PROFISSIONAL..................................................
21
2.4 HABILITAÇÕES, MODALIDADES E ÊNFASES.................................................................
22
2.4.1. Licenciatura – competências e habilidades....................................................................
23
2.4.2 O Bacharelado em Geografia com ênfase em Climatologia.......................................
24
2.4.3 Bacharelado – Competências e habilidades................................................................
25
2.5 Vagas e período do curso .................................................................................................
27
2.6 Estrutura curricular.............................................................................................................
2.6.1 Núcleo de disciplinas de conhecimento específico........................................................
28
2.6.1.1 Eixo de fundamentação geográfica.............................................................................
32
2.6.1.2 Eixo de representação do espaço...............................................................................
33
2.6.1.3 Eixo da licenciatura......................................................................................................
33
2.6.1.4 Eixo do bacharelado....................................................................................................
34
2.6.2 Núcleo de disciplinas complementares..........................................................................
2.6.3 Núcleo de opções livres (disciplinas optativas)..............................................................
35
2.7 Estágios e atividades complementares...............................................................................
36
2.7.1 Outras formas de atividades acadêmicas, científicas e culturais.....................................
37
2.7.1.1 Normas para a integralização de créditos em atividades acadêmicas, científicas e
culturais.....................................................................................................................................
2.7.2 Estágio supervisionado e trabalho de graduação............................................................
2.7.2.1 Normas para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso da Unesp / Câmpus
Experimental de Ourinhos.........................................................................................................
2.7.3 Estágios Supervisionados - Prática de Ensino................................................................
32
35
37
38
39
47
2.8 Pré-requisitos e sequência aconselhada............................................................................
III COMPOSIÇÃO ATUAL DO CORPO DOCENTE..................................................................
48
IV PERFIL DO ALUNADO........................................................................................................
58
V CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO.............................................................................
61
VI INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA DO CÂMPUS DE OURINHOS.............................
63
6.1 Infra-estrutura......................................................................................................................
63
6.2 Laboratórios........................................................................................................................
65
ANEXO 1 Programas das Disciplinas.......................................................................................
69
Disciplinas do 1º ano.................................................................................................................
70
50
3
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Disciplinas do 2º ano.................................................................................................................
106
Disciplinas do 3º ano.................................................................................................................
135
Disciplinas do 4º ano.................................................................................................................
167
Disciplinas do 5º ano (Bacharelado).........................................................................................
196
ANEXO 2 Resoluções da Unesp..............................................................................................
236
Resolução Unesp-12, de 10-04-2003 – Dispõe sobre a criação do Curso de Geografia
(Licenciatura e Bacharelado) na Unidade Diferenciada de Ourinhos.......................................
Resolução Unesp-76, de 16-12-2004 – Estabelece a estrutura curricular do Curso de
Bacharelado e Licenciatura em Geografia (ênfase em Climatologia) da Unidade
Diferenciada de Ourinhos
Resolução Unesp-38, de 10-09-2008 – Estabelece a estrutura organizacional dos Câmpus
Experimentais da Unesp...........................................................................................................
236
236
239
ANEXO 3 Deliberação do CREA - SP referente à filiação dos bacharéis em geografia da
Unesp – Ourinhos.....................................................................................................................
246
ANEXO 4 Regulamento do estágio supervisionado do curso de licenciatura em Geografia
da Unesp – Câmpus de Ourinhos.............................................................................................
247
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 Localização dos municípios paulistas na Região do Médio Paranapanema...........
9
Figura 2 Localização do município de Ourinhos no Estado de São Paulo - SP.................
Figura 3 Distribuição das Unidades Universitárias da Unesp no estado de São Paulo SP.............................................................................................................................................
Figura 4 Instalações da Biblioteca...........................................................................................
13
14
65
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 Área das principais unidades hidrográficas do Médio Paranapanema.....................
10
Tabela 2 Território e população em Ourinhos - SP................................................................
11
Tabela 3 Economia de Ourinhos - SP.....................................................................................
Tabela 4 Eixo de fundamentação geográfica (obrigatório para a licenciatura e
bacharelado).............................................................................................................................
Tabela 5 Eixo específico de representação do espaço (obrigatório para a licenciatura e
bacharelado).............................................................................................................................
Tabela 6 Eixo da licenciatura – práticas pedagógicas..............................................................
12
Tabela 7 Estágio curricular supervisionado..............................................................................
34
Tabela 8 Eixo do bacharelado (disciplinas obrigatórias)..........................................................
Tabela
9
Núcleo
complementar
(obrigatório
para
a
licenciatura
e
bacharelado).............................................................................................................................
Tabela
10
Disciplinas
optativas
(comuns
para
a
licenciatura
e
o
bacharelado).............................................................................................................................
Tabela 11 Disciplinas optativas exclusivas da licenciatura (obrigatórias para o
bacharelado).............................................................................................................................
Tabela 12 Disciplinas optativas exclusivas do bacharelado (obrigatórias para a
licenciatura)...............................................................................................................................
Tabela 13 Concursos públicos para contratação de Professores Assistentes Doutores
35
32
33
34
35
36
36
36
56
4
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro I Disciplinas do Curso de Geografia (licenciatura e bacharelado) da Unesp Câmpus Experimental de Ourinhos..........................................................................................
Quadro II Matrícula por disciplina - seqüência aconselhada.............................................
30
49
Quadro III Professores Assistentes em RDIDP (2011) - em ordem de contratação...............
51
Quadro IV Professores substitutos (2011)...............................................................................
55
Quadro V Professores conferencistas (2011)..........................................................................
Quadro VI Distribuição do número de disciplinas segundo as cinco áreas do
conhecimento............................................................................................................................
Quadro VII Relação candidato/vaga dos vestibulares.............................................................
55
Quadro VIII Matrículas preenchidas por vestibular..................................................................
60
Quadro IX Situação das matrículas - 2º semestre 2011..........................................................
61
56
59
5
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
INTRODUÇÃO
Responsáveis pela organização e compilação do Projeto Político e Pedagógico do
Curso de Geografia
Para a implantação do referido Projeto, desde a 1a até a 7a versão fizeram parte da
equipe de trabalho:
I. Docentes Consultados e Responsáveis pela 1a e 2a versão do Projeto (Proposta Inicial
da Implantação do Câmpus Universitário e Proposta Político-Pedagógica do Curso de
Geografia)
1. Prof. Dr. Antônio Carlos Tavares – Departamento de Geografia – IGCE/Unesp – Câmpus de
Rio Claro
2. Profª. Drª. Maria Juraci Zani dos Santos – Departamento de Geografia – IGCE/Unesp –
Câmpus de Rio Claro
3. Prof. Dr. José Flávio Morais Castro – Departamento de Planejamento Territorial e
Geoprocessamento – IGCE/Unesp – Câmpus de Rio Claro
4. Prof. Dr. Antonio Nivaldo Hespanhol – Departamento de Geografia – FCT/Unesp – Câmpus
de Presidente Prudente
5. Prof. Dr. João Lima Sant‟Anna Neto – Departamento de Geografia – FCT/Unesp – Câmpus
de Presidente Prudente
6. Profª. Drª. Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim – Departamento de Geografia –
FCT/Unesp – Câmpus de Presidente Prudente
7. Prof. Dr. Maurício de Agostinho Antonio – Instituto de Pesquisas Metereológicas –
IPMET/Bauru
II. Docentes Responsáveis pela 3a versão (Proposta de Reestruturação da Grade Curricular
do Curso de Geografia)
1. Prof. Dr. Antonio Nivaldo Hespanhol – Departamento de Geografia – FCT/Unesp – Câmpus
de Presidente Prudente
6
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
2. Prof. Dr. Maurício de Agostinho Antonio – Instituto de Pesquisas Metereológicas –
IPMET/Bauru
III. Docentes Responsáveis pela 4a versão (Fusão da Proposta Inicial da Implantação de
Câmpus Experimental Universitário +
Projeto Pedagógico e Grade Curricular Vigente +
Apresentação da Infra-estrutura Vigente)
1. Profª. Drª. Andréa Aparecida Zacharias – Coordenadora do Curso de Geografia –
Unesp/Ourinhos
2. Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão – Coordenador Executivo – Unesp/Ourinhos
IV. Docentes Responsáveis pela 5a versão (Fusão da Proposta Inicial da Implantação de
Câmpus Experimental Universitário +
Projeto Pedagógico e Grade Curricular Vigente +
Apresentação da Infra-estrutura Vigente)
1. Profª. Drª. Andréa Aparecida Zacharias – Coordenadora do Curso de Geografia –
Unesp/Ourinhos
V. Responsáveis pela 6ª versão (Fusão da Proposta Inicial da Implantação de Câmpus
Experimental Universitário + Projeto Pedagógico e Grade Curricular Vigente + Apresentação
da Infra-estrutura Vigente + Relatório Síntese + Relatório – Outras Atividades - Ensino,
Pesquisa e Extensão Universitária)
1. Profª. Drª. Fabiana Lopes da Cunha - Coordenadora de Curso e Presidente da Comissão
Assessora de Ensino do Câmpus Experimental de Ourinhos (Responsável pela organização e
redação do documento)
2. Profª. Drª. Andrea Aparecida Zacharias - Vice-Coordenadora Executiva e Presidente da
Comissão Assessora de Extensão Universitária do Câmpus Experimental de Ourinhos
(Responsável pela organização e redação do documento)
3. Julio Cesar Demarchi - Assistente Administrativo II do Câmpus Experimental de Ourinhos
(Auxílio no levantamento de dados e organização dos relatórios).
4. Márcio Ribeiro Lopes - Supervisor Técnico Acadêmico do Câmpus Experimental de Ourinhos
(Auxílio no levantamento de dados e organização dos relatórios)
7
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
5. Adriana Midori Hara Porceli - Assistente Administrativo I do Câmpus Experimental de
Ourinhos (Auxílio no levantamento de dados e organização dos relatórios)
VI. Responsáveis pela 7ª versão (Projeto Político Pedagógico + Relatório Síntese + Relatório
– Outras Atividades - Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária)
1. Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon (Coordenador do Curso de Geografia)
2. Profª. Drª. Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena (Vice-Coordenadora do Curso de
Geografia)
8
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
I CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE OURINHOS E REGIÃO
1.1 Algumas considerações sobre a cidade e a região
Conforme Silva et al. (2002)1, a maioria das regiões do estado de São Paulo está
assistida por instituições públicas de ensino superior nas mais diversas áreas do conhecimento,
usufruindo a gratuidade e a qualidade da aprendizagem, os resultados das pesquisas
avançadas, das atividades vinculadas à extensão universitária e dos serviços prestados à
comunidade. Algumas, entretanto, por razões diversas, não desfrutaram das políticas
anteriores de expansão do ensino superior promovidas, principalmente, pelo governo estadual.
Uma delas, denominada pelos autores de “Médio Paranapanema”, exerce influência inclusive
no chamado Norte Velho do Estado do Paraná.
Entre as razões para a discrepância da distribuição do ensino superior oficial sempre
esteve a idéia de que a implantação de faculdades deveria ocorrer nas regiões mais
desenvolvidas economicamente e não como um fator indispensável ao desenvolvimento, por
introduzir novas tecnologias, elevar a qualidade do ensino fundamental e médio, colaborar com
a comunidade e atuar no planejamento de atividades exercidas pelos administradores,
melhorando, dessa forma, as condições de vida da população. Sob tal ponto de vista, a
presença de uma universidade é uma condição indispensável ao desenvolvimento de qualquer
região, tanto social quanto economicamente.
Instando-se no Médio Paranapanema, a Unesp estaria fazendo uso de sua experiência
de universidade com multiplicidade de câmpus adquirida em 27 anos de atividades exercidas
em unidades implantadas em 15 diferentes municípios. Seria estategicamente importante para
ela ocupar mais este espaço do território paulista e, desse modo, ampliar sua influência no
estado do Paraná.
A Região do Médio Parananapanema, compreende 81 municípios, sendo 59 paulistas2
e 22 paranaenses. A localização dos municípios paulistas podem ser vista na Figura 1.
Os municípios paulistas compreendem uma área de 12.639 km2, sendo que maior deles
é Avaré (1.217 km2), seguido de Santa Cruz do Rio Pardo (1.116 km2) e Itaí (1.112 km2). Ao
passo que os menores são Canitar (57 km2) e Alvilândia (85 km2).
1
SILVA, A. M. dos S. et al. Atuação da Unesp na Região do Médio Paranapanema (Ourinhos). São Paulo:
Convênio RUNESP – FUNDUNESP (relatório), 2002. 58 p.
2
Dos 59 municípios localizados no Estado de São Paulo, 13 possuem partes da área rural em outras bacias
hidrográficas, 13 municípios possuem partes da área na Bacia do Médio Paranapanema e 33 municípios
compreendem integralmente as áreas do municípios na Bacia do Médio Paranapanema.
9
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Figura 1. Localização dos municípios paulistas na Região do Médio Paranapanema
A região do Médio Paranapanema destaca-se por apresentar uma “paisagem natural”
bastante expressiva, observada pelo seu grande potencial hídrico regional, proporcionada
10
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
pelos seus principais rios, sub-divididos em cinco grandes bacias hidrográficas - Pardo, Turvo,
Novo, Pari e Capivara, além dos tributários até 3ª ordem provenientes do Rio Paranapanema
(Tabela 1). Dispondo de uma área com cerca de 16.763 km2, a região representa a 17ª das 22
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do Estado de São Paulo definidas
pela Lei nº 9.034/94. Seu gerenciamento é de responsabilidade do Comitê da Bacia
Hidrográfica do Meio Paranapanema, com os seguintes limites fisiográficos: Estado do Paraná
e UGRH-14 (Alto Paranapanema), ao sul; UGRHI-22 (Pontal do Paranapanema), a oeste;
UGRHI-21 (Aguapeí), UGRHI-20 (Peixe), UGRHI-16 (Tietê-Batalha) e UGRHI-10 (TietêSorocaba), a leste.
Tabela 1. Área das principais unidades hidrográficas do Médio Paranapanema
Unidade Hidrográfica
Pardo
Turvo
Novo
Pari
Capivara
Tributários até 3ª ordem – Paranapanema
UGRH – MP 17
Área (km2)
4.668,26
4.236,18
1.098,85
1.029,07
3.486,00
2.244,64
16.763,00
%
27,8
25,3
6,6
6,1
20,8
13,4
100,0
Fonte: Relatório Zero (2000, p.8)
Organização: Zacharias (2005)
O censo de 2010 mostrou que, nos municípios paulistas, vivem cerca de 663.053
pessoas e nos paranaenses 950.260, totalizando 1.613.313 habitantes para a região. A
população, todavia, está distribuída desigualmente. Ourinhos é o muncípio mais populoso da
região do Médio Paranapanema no Estado de São Paulo (102.302 habitantes), seguido de
Assis (94.659 habitantes) e Avaré (82.652 habitantes). Todos os outros tinham, até esse censo,
populações inferiores a 50.000 habitantes. No Estado do Paraná, por exemplo, o município
mais populoso é Londrina, com 493.358 habitantes, seguido de Arapongas (104.010
habitantes) e Cambé (96.427 habitantes).
O censo também mostrou que predominam na região atividades agropecuárias, sendo
que as atividades vinculadas à agricultura prevalecem sobre as atreladas à pecuária. Ainda
hoje, a agricultura na região, tem como característica a policultura, com produtos destinados à
subsistência da população regional e outros voltados para um mercado mais amplo. Entre as
principais culturas estão o milho, a cana-de-açúcar, a soja, o trigo, o feijão, o arroz, a mandioca
e o café.
De certo modo, pode-se dizer que foi o desenvolvimento sócio-econômico associado à
posição geográfica do município de Ourinhos, como centro regional centralizador, os grandes
impulsionadores pela escolha, desta cidade para a implantação do Câmpus Experimental da
Unesp e do curso de Geografia.
11
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Do ponto de vista sócio-espacial o município encontra-se inserido na Região
Administrativa de Marília, a qual é composta por 4 (quatro) sedes de Regiões de Governo,
sendo elas: Assis, Marília, Ourinhos e Tupã.
De acordo com a Fundação Seade (2010), atualmente o município apresenta uma
população de 102.302 habitantes que, em sua maioria, habitam a zona urbana, ou seja, cerca
de 97,42 % da população. Números que fazem com que sua taxa de urbanização seja superior
a da própria Região de Governo (92,60 %), da qual Ourinhos é sede, e a do Estado de São
Paulo (95,94 %).
No caso específico de Ourinhos, no que tange à população rural, há o predomínio
da monocultura (principalmente de cana-de-açúcar) em grandes latifúndios que acabam por
estimular o êxodo rural. A agricultura familiar existente é voltada principalmente para a
subsistência. Demais informações gerais sobre o município em comparação à Região de
Governo e ao Estado de São Paulo podem ser observados abaixo na Tabela 2.
Tabela 2. Território e população em Ourinhos - SP
Tipo
Área (em km²)
População
Densidade demográfica (Habitantes/km²)
Taxa Geométrica de Crescimento Anual
da População - 2000/2010 (em % a.a.)
População urbana (habitantes)
Grau de Urbanização (em %)
Índice de Envelhecimento (em %)
População com menos de 15 anos (em
%)
População com mais de 60 anos (em %)
Razão de sexos
Ano
2010
2010
2010
Município
296,20
102.302
345,38
Reg. Gov.
3.821,26
217.741
56,98
Estado
248.209,43
41.223.683
166,08
2010
0,95
0,72
1,09
2010
2010
2010
100.296
97,42
62,38
201.622
92,60
62,97
39.548.206
95,94
53,86
2010
21,21
21,86
21,47
2010
2010
13,23
94,23
13,76
96,50
11,57
94,78
Fonte: Fundação Seade (2010)
Organização: Julio Cesar Demarchi (2011)
O fato de Ourinhos possuir comunicação ferroviária e rodoviária com importantes
cidades e regiões do país, faz com que ela tenha um importante centro comercial. Isso faz com
que sua centralização urbana atinja municípios, tanto no estado de São Paulo quanto no
Paraná. É destaque, inclusive, em Ourinhos, algumas atividades industriais, localizadas, na sua
maioria, em espaços exclusivos (distritos industriais) e outras espalhadas pela cidade, como o
setor ceramista (aproximadamente 70 olarias) e de bebidas. Na agricultura destaca-se a
produção de cana-de-açúcar. A produção agrícola, na região, é dominada pela “família
Quagliato”, detentora de vastas terras e da usina de beneficiamento de cana-de-açúcar São
Luiz. Os dados econômicos do município de Ourinhos podem ser observados na Tabela 3.
12
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Tabela 3. Economia de Ourinhos - SP
Tipo
Participação nas exportações do Estado (em
%)
Participação da agropecuária no total do
Valor Adicionado (em %)
Participação da indústria no total do valor
Adicionado (em %)
Participação dos serviços no total do valor
Adicionado (em %)
PIB (em milhões de reais correntes)
PIB per capita (em reais correntes)
Participação no PIB do Estado (em %)
Ano
Município
Reg. Gov.
Estado
2010
0,028182
0,066877
100,00
2009
1,73
6,85
1,62
2009
24,99
29,68
29,04
2009
73,29
63,47
69,34
2009
2009
2009
1.470,16
14.062,85
0,135579
3.287,68
14.904,37
0,303193
1.084.353,49
26.202,22
100,00
Fonte: Fundação Seade (2010) / Organização: Julio Cesar Demarchi (2011)
Diante do exposto, as características que estimularam a Unesp a implementar um
Câmpus Universitário nesta cidade, foram:
1) posição geográfica de Ourinhos (22o58‟ S e 49o52‟W) no centro da região enfocada;
2) a maior densidade demográfica;
3) as crescentes funções comerciais, financeiras, industriais e de serviços, que alcançaram
maior desenvolvimento que as dos municípios vizinhos;
4) localização em região de entrocamento logístico rodo-ferroviário.
1.2 A escolha do curso de Geografia
Tomando em princípio que a Geografia é uma ciência que trabalha com a organização
sócio-espacial, compete a ela entender, analisar e explicar os efeitos da ação humana sobre os
espaços naturais, os quais são construídos e reconstruídos, ao longo do tempo, de acordo com
os interesses históricos, políticos e sociais; a fim de indicar as ações que podem tornar melhor,
social e economicamente, o espaço geográfico.
Neste panorama, pensando sobre a diversidade dos espaços caracterizados, por um
lado, pelas atividades agropecuárias, estruturas urbanas, redes e fluxos, juntamente com os
reservatórios de usos múltiplos constituídos pelos represamentos dos rios Paranapanema e
Itararé, indicou o Médio Vale do Paranapanema (MP) como uma região com características
múltiplas e diversas, potencializando um verdadeiro laboratório para os estudos geográficos,
imprescindíveis ao planejamento das questões espaciais.
Por outro lado, a região do MP, onde está localizada a cidade de Ourinhos, possui
estabelecimentos de ensino superior da rede pública, apenas em Assis – SP (Unesp) no
Estado do Paraná. Em Cornélio Procópio/PR, por exemplo, há a Faculdade de Filosofia, com
cursos de Administração, Economia, Matemática, Biologia, Geografia e Letras, além da
13
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Em Jacarezinho/PR estão instaladas a
Faculdade de Educação Física, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (com os cursos de
Matemática, Biologia, História, Pedagogia e Letras) e a Faculdade Estadual de Direito do Norte
Pioneiro, e em Londrina – PR, a UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Não há na região, cursos de bacharelado e licenciatura em Geografia com ensino
gratuito. Os mais próximos, estão situados em Presidente Prudente/SP, no Câmpus da
UNESP, distante cerca de 200 km da cidade de Ourinhos, em Londrina/PR, na Universidade
Estadual de Londrina - UEL, com uma distância de aproximadamente 185 km de Ourinhos, e
em Cornélio Procópio/PR, localizado a 100 km do município.
Essa realidade, exposta acima, incentivou a Unesp, em seu projeto de expansão de
vagas, a criação de um Câmpus Experimental com o Curso de Graduação em Geografia
(Bacharelado e Licenciatura) na região sudoeste do Estado de São Paulo (Figura 2).
Figura 2. Localização do município de Ourinhos no Estado de São Paulo - SP
14
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
II – PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2.1 Um pouco da história do curso de Geografia do Câmpus de Ourinhos
O curso de Graduação em Geografia da Unidade de Ourinhos foi implantado no início
no mês de agosto de 2003, em resultado do programa de expansão de vagas das
universidades públicas, devido a um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo, a
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Unesp e as Prefeituras Municipais.
Estabelecida essa parceria, a cidade de Ourinhos - SP foi um dos municípios escolhidos para
sediar uma das oito chamadas Unidades Diferenciadas, a priori, atualmente denominadas
Câmpus Experimentais (Figura 3).
Figura 3. Distribuição das Unidades Universitárias da Unesp no estado de São Paulo - SP
A sua implementação e o Projeto Político-Pedagógico foram frutos do trabalho de uma
equipe constituída por professores dos Departamentos de Geografia do Instituto de
Geociências e Ciências Exatas (IGCE - Unesp), Câmpus de Rio Claro e da Faculdade de
Ciências e Tecnologia (FCT - Unesp), Câmpus de Presidente Prudente, sob a coordenação do
Prof. Dr. Antonio Carlos Tavares.
15
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Na estrutura inicialmente proposta, os docentes da própria universidade, lotados nas
unidades de Rio Claro (IGCE), Bauru (IPMET) e Presidente Prudente (FCT), ministrariam boa
parte das disciplinas de maneira concentrada.
Essa estrutura nem chegou a funcionar, pois logo no início do curso, foram
necessárias alterações no projeto original, visando uma melhor operacionalização da
implantação e uma adequação à legislação vigente. Foram contratados cinco docentes em
RDIDP (Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa) e prevista a contratação de
todo o corpo docente para o atendimento das necessidades da grade curricular do curso. As
disciplinas foram oferecidas com carga horária distribuída ao longo dos semestres letivos e não
de maneira concentrada.
Uma proposta de alteração curricular foi elaborada ao longo do primeiro semestre de
funcionamento do curso, fruto de discussões entre os Coordenadores executivo e de curso e
os docentes da unidade. Ela foi fundamentada na Resolução CNE/CES 14/2002, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Geografia, bem como na
Resolução CNE/CES 1/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores de Educação Básica e na Resolução 2/2002, que institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura. Além disso, para atender a Resolução Unesp 03/2002, que
prevê um perfil comum aos cursos da Unesp, foi preciso ajustar o projeto original da Unidade
de Ourinhos às linhas gerais das propostas curriculares dos outros dois cursos de Geografia
existentes na Unesp, em Rio Claro e Presidente Prudente.
A nova estrutura curricular foi aprovada pela Câmara Central de Graduação da Unesp,
através da Resolução Unesp nº 76, de 16 de dezembro de 2004, e seus efeitos foram
implantados para todas as turmas, já que não haviam sido feitas modificações essenciais nos
dois primeiros semestres do curso, havendo apenas a realocação de uma disciplina em cada
um deles. O bacharelado com ênfase em Climatologia, que constava no projeto original foi
mantido na reestruturação curricular.
Na nova estrutura constaram: redução da carga horária em disciplinas obrigatórias;
remanejamento de disciplinas entre os semestres letivos; maior integração das disciplinas de
licenciatura e bacharelado; e flexibilização da grade curricular por meio do oferecimento de
disciplinas optativas.
A implantação do Projeto Político Pedagógico vem sendo conduzida pelo Conselho de
Curso, que se reúne ao menos uma vez por mês para análise do caminho que está sendo
percorrido, para o levantamento das necessidades e a discussão das questões específicas
relacionadas ao Curso. Os responsáveis pela Coordenadoria Executiva da Unidade foram:
Prof. Dr. Maurício de Agostinho Antonio (2003-2005), Prof. Dr. João Lima Sant‟Anna Neto
(2005-2006) e Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (2006-2008). Após eleição direta
16
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
realizada no ano 2008, com base na Resolução UNESP-38 de 10 de setembro de 2008,
assumiram
o
cargo
de
Coordenador
Executivo
e
Vice-Coordenador
Executivo,
respectivamente, o Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (2009-2013) e a Profª. Drª. Andréa
Aparecida Zacharias (2009-2013). A coordenação para a implantação do Projeto Político
Pedagógico foi exercida pelo Prof. Dr. Antônio Nivaldo Hespanhol (2003-2004), Prof. Dr. João
Lima Sant‟Anna Neto (2004-2005), Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (2005-2006), Profª.
Drª. Andréa Aparecida Zacharias (2006-2008), Profª. Drª. Fabiana Lopes da Cunha (20092011) e, atualmente, pelo Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon.
De agosto de 2003 a agosto de 2005 a Unidade de Ourinhos funcionou
provisoriamente em imóvel disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Ourinhos. Em março de
2005, com projeto técnico e arquitetônico aprovado pelo escritório técnico da APLO/UNESP, a
Prefeitura Municipal de Ourinhos iniciou a construção do novo “câmpus” para o curso de
Geografia, na Av. Vitalina Marcusso, 1500, em terreno da Prefeitura Municipal, com área de
60.000 m2, sendo a área construída de 1.800 m2.
O novo “Câmpus” foi entregue em agosto de 2005. Construído em três blocos, o prédio
oferece estrutura para o setor técnico-administrativo, salas para Coordenação Executiva e
docentes, Auditório com capacidade para 110 pessoas, Biblioteca, 4 salas de aula, 7
laboratórios (Geologia, Geomorfologia e Pedologia - 1 sala; Climatologia - 1 sala; Hidrologia - 1
sala; Geoprocessamento – 1 sala; Cartografia - 1 sala, Geografia Humana – 1 sala e
Informática - 1 sala, além de duas salas para grupos de pesquisa (CEDOM/MEMPHIS e
GEOCART/CEDIAP-GEO), uma sala para centro de pesquisa (CENPEA), uma sala para o
Centro Acadêmico e uma sala para o Cursinho Pré-Vestibular. Recentemente, no ano 2009, foi
construída a Área de Convivência, que possui área de 50 m² e abrigou a Cantina do Câmpus e
a sede da Associação Atlética.
O prédio também é utilizado pelo CREF (Centro de Referência do Ensino
Fundamental), órgão da Prefeitura Municipal de Ourinhos.
Desde sua instalação no novo espaço construído, o mais recente curso de Geografia da
Unesp vem se equipando e modernizando para possibilitar uma melhor preparação do futuro
profissional bacharel e licenciado em Geografia.
Neste sentido, o curso conta com aulas teóricas e práticas em laboratórios didáticos
modernos, amplos, dotados de total infra-estrutura, imprescindíveis para uma formação de
qualidade do discente. Os laboratórios de Geoprocessamento, Cartografia, Climatologia,
Hidrologia, Geologia/Geomorfologia/Pedologia, Geografia Humana e Informática são utilizados
tanto para as atividades de ensino como de pesquisa e extensão que vem se ampliando nos
últimos anos, além do Núcleo de Ensino e do Centro de Documentação e Memória (CEDOM) e
do Centro de Pesquisa em Percepção e Educação Ambiental (CENPEA). No Câmpus
17
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
funcionam também os seguintes grupos de pesquisa: MEMPHIS (Memória, Patrimônio e
História), GEOCART (Geotecnologias e Cartografia aplicadas à Geografia), CLIMA
(Climatologia e Impacto Ambiental), CEDIAP-GEO (Centro de Estudos e Divulgação de
Informações sobre Áreas Protegidas, Bacias Hidrográficas e Geoprocessamento) e DITER
(Grupo de Pesquisa sobre Processos e Dinâmicas Territoriais).
O curso de Geografia de Ourinhos também enfatiza a realização de trabalhos de campo
multidisciplinares, em que o aluno pode integrar, na prática, os conhecimentos teóricos das
várias disciplinas constantes na grade curricular do curso.
Além disso, tanto no bacharelado quanto na licenciatura os estudantes são incentivados
a participar de grupos de pesquisas ou de estudos, projetos de iniciação científica e de
extensão, bem como a realização de estágios.
Outro ponto importante a ressaltar são as atividades de extensão, que desde a
instauração da Unesp em Ourinhos, vêm sendo realizadas com o envolvimento dos docentes,
discentes e os munícipes. Acredita-se que essas atividades de cunho cultural e científico são
também imprescindíveis para a formação do aluno e futuro profissional. Por conta disso, já nos
primeiros dois anos de existência, foram promovidos eventos como a Semana Cultural da
Biblioteca (2003) e a I Comemoração do Dia do Geógrafo (2004). Além disso, foram
estimuladas atividades culturais com a criação de um coral, recepção ao calouro (com eventos
culturais e científicos), a implementação da Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos (2004)
possibilitada com a criação da Cooperativa de Catadores de Resíduos Sólidos e com a criação
da campanha Recicla Ourinhos, a criação do Cursinho da Unesp/Ourinhos e, mais
recentemente, os alunos estruturaram um grupo de teatro, que tem rendido muitas
apresentações e performances interessantes.
No ano 2005, foram realizados dois importantes eventos acadêmicos-científicos no
Câmpus de Ourinhos, que viriam a se repetir e consolidar nos anos seguintes: a I Semana de
Geografia da Unesp – Ourinhos, ocorrida entre os dias 30/05 a 03/06 com o tema
“Globalização e novos arranjos espaciais”, e o I Ensigeo – Encontro de Ensino de Geografia,
entre os dias 18 e 20/10, sob o tema “Ensinar geografia: desenvolver competências”3,
realizados no Teatro Municipal Miguel Cury e na Unesp. Ocorreu, também, o I Ciclo de Idéias e
Debates do GEDRI, nos dias 03 e 04/11.
O ano 2006 foi marcado pela realização da II Semana de Geografia da Unesp –
Ourinhos entre os dias 29/05 e 02/06, sob o tema “Geografia em questão: teorias e práticas”,
que contou com a presença de grandes professores e pesquisadores da Geografia brasileira,
como os geógrafos Aziz Nacib Ab‟Saber e Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro. No mês de
dezembro, entre os dias 06 e 08, ocorreu o II Ensigeo, com o tema “Como ensinar o mundo de
3
As informações completas referentes aos eventos científicos realizados pelo Câmpus Experimental de Ourinhos constam no
Relatório nº. 3 – Outras atividades relevantes (Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária).
18
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
hoje?”. Ambos os eventos contaram com ampla participação dos docentes e alunos do
Câmpus de Ourinhos e de outras instituições de ensino superior. Neste ano foi aprovada,
também, a alteração da denominação das Unidades Diferenciadas da Unesp para Câmpus
Experimentais, bem como sua inclusão no Estatuto da Unesp, na Sessão Ordinária do
Conselho Universitário de 27/04. Este passou a ter a seguinte redação em seus Artigos 104 e
104-A:
4
Artigo 104
O Conselho Universitário poderá criar, por meio de resoluções específicas, com a aprovação
de dois terços de seus membros em exercício, Câmpus Experimentais, em caráter transitório,
para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão.
§1º - Os Câmpus Experimentais constituirão unidades acadêmico-administrativas com
estruturas e respectivas normas definidas pelo CADE.
§ 2º - Compete ao CEPE estabelecer normas de organização das atividades de ensino,
pesquisa e extensão universitária dos Câmpus Experimentais.
5
Artigo 104A
Na criação ou no eventual desdobramento de Unidades Universitárias, as Unidades resultantes
deverão atender, no mínimo, aos seguintes requisitos:
I - nível de atividade técnica e científica, definido por linhas de pesquisa, no campo do
conhecimento abrangido pela futura Unidade;
II - cinqüenta docentes;
III - vinte e cinco docentes portadores, no mínimo, do título de Doutor;
IV - cinco docentes portadores, no mínimo, do título de Livre-Docente;
V - dois Professores Titulares;
VI - setenta por cento dos docentes em dedicação integral à docência e à pesquisa.
Ainda no ano 2006, após aprovação no Conselho de Administração e Desenvolvimento
(CADE) em 07/12/2005, foi fixada a Estrutura Administrativa e os sub-quadro de servidores dos
Câmpus Experimentais da Unesp, criando-se as unidades administrativas Seção Técnica de
Apoio Acadêmico, Seção Técnica de Apoio Administrativo e Coordenadoria de Curso, ambas
vinculadas à Coordenadoria Executiva. Dentro destas unidades, foram lotados vinte e dois
servidores, entre os já contratados e as contratações futuras.
No ano 2007, foi realizada a III Semana de Geografia da Unesp – Ourinhos, no período
de 27 a 31 de agosto, com o tema “Pensar a Geografia é pensar o mundo, pensar o mundo é
entender as multiplicidades das abordagens geográficas”, e o II Ciclo de Idéias e Debates do
GEDRi, de 15 a 19 de outubro, com o tema “Desenvolvimento regional e infra-estruturas:
alternativas para a crise”, eventos de grande êxito entre a comunidade acadêmica. Também
4
Redação dada pela Resolução Unesp nº 74, de 18/12/2008.
Alteração aprovada pela Portaria CEE/GP nº 605, de 28/11/2008.
(Parecer CEE/CES nº 615/2008).
5
Redação dada pela Resolução Unesp nº 74, de 18/12/2008
Alteração aprovada pela Portaria CEE/GP nº 605, de 28/11/2008.
(Parecer CEE/CES nº 615/2008).
19
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
neste ano ocorreu a descentralização orçamentária dos Câmpus Experimentais, que passaram
a executar várias atividades administrativas antes realizadas pela Reitoria da Unesp.
O ano 2008 foi caracterizado pela realização da IV Semana de Geografia da Unesp –
Ourinhos, no período de 26 a 30 de maio, com a temática “Pensando o Brasil e a América
Latina no século XXI: nação, sociedade e natureza”, marcado pela presença da professora
Dora de Amarante Romariz, geógrafa do IBGE, entre outros professores e pesquisadores de
renome, e pelo III Ensigeo, pela primeira vez ocorrido em cinco dias, no período de 13 a 17 de
outubro, com o tema “O ensino de Geografia: uma contextualização histórico-cultural”. Além
disso, o curso de Geografia sofreu ampliação no número de vagas, após aprovação pelo
CEPE, passando a oferecer 90 vagas a partir do Vestibular Meio de Ano, sendo 45 vagas no
período diurno e 45 vagas no período noturno.
Também neste ano foi fixada a nova estrutura organizacional dos Câmpus
Experimentais da Unesp através da Resolução Unesp-38, publicada no Diário Oficial de
11/09/2008, que entrou em vigor no ano 2009. Esta Resolução criou o Conselho Diretor, órgão
colegiado máximo dos Câmpus Experimentais, com poder deliberativo sobre as questões
acadêmicas, administrativas, orçamentárias e outras de interesse do Câmpus. Ainda no ano
2008, realizou-se a primeira eleição direta para Coordenador Executivo e Vice-Coordenador
Executivo dos Câmpus Experimentais e, no Câmpus de Ourinhos, após a votação dos três
segmentos da comunidade acadêmica (docentes, servidores e discentes), foram eleitos o Prof.
Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (Coordenador Executivo) e a Profª. Drª. Andréa Aparecida
Zacharias (Vice-Coordenadora Executiva), que foram empossados para o mandato de quatro
anos em 13/03/2009. Vale destacar, ainda, a renovação do Convênio de Cooperação TécnicoEducacional celebrado entre a Unesp e a Prefeitura Municipal de Ourinhos, firmado em 7 de
janeiro de 2008 e com validade de cinco anos, para garantir a continuidade do funcionamento
da Universidade em prédio da Prefeitura, ampliação das instalações e pagamento, pelo poder
público municipal, das despesas de manutenção, vigilância e dos serviços de utilidade pública.
No ano 2009, tiveram destaque a eleição e posse dos membros do Conselho Diretor,
dos novos membros do Conselho de Curso de Geografia, a realização da V Semana de
Geografia da Unesp – Ourinhos, cujo tema foi “A Geografia e as transformações do homem no
espaço e no tempo”, e do IV Ensigeo – “Políticas educacionais e inclusão”, pela primeira vez
realizados na mesma semana, de 28 de setembro a 02 de outubro. No mesmo ano, ocorreu a
aprovação pelo CADE, em 21/10, do aumento de oito funções técnicas e administrativas no
sub-quadro do Câmpus Experimental de Ourinhos, bem como a criação de áreas de trabalho
dentro das Seções Técnicas. Neste ano, também, iniciaram-se as discussões e foi elaborada a
proposta pedagógica do curso de pós-graduação em Geografia, em nível de mestrado,
submetida à Câmara Central de Pós-Graduação da Unesp. Destaca-se, ainda, o anúncio do
20
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Magnífico Reitor da Unesp, Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald, da construção do
novo Câmpus da Unesp em Ourinhos nos próximos anos, em terreno já pertencente à
Universidade, situado nas proximidades do Distrito Industrial II e doado pelo antigo proprietário
da Fazenda Santa Maria no ano 2004. Tal construção foi aprovada pelo Conselho Universitário
da Unesp em 10/12/2009, dentro da Proposta Orçamentária do ano 2010 apresentada pela
Comissão de Orçamento do CADE. A mudança para um Câmpus próprio da Unesp viabilizará
o aumento no número de cursos de graduação e a implantação de cursos de pós-graduação no
Câmpus de Ourinhos.
No ano 2010, o Câmpus de Ourinhos promoveu três eventos acadêmicos, dois deles
tradicionais: VI Semana de Geografia, cujo tema foi “Por que legar a quem demos a vida um
futuro sombrio, um mundo de ódio, de fome, poluído e sem esperança?”, frase do Prof. Dr.
Helmut Troppmair, conferencista de abertura do evento; e o V Encontro de Ensino de
Geografia (Ensigeo), sob o tema “O ensino de Geografia e o processo de construção da
cidadania”. Como resultado da evolução de um evento local realizado anualmente, a Unidade
promoveu pela primeira vez o I Simpósio da Conservação do Solo e Água, realizado em dois
dias, sob o tema “Solo e água: planejar, intervir e mitigar impactos”.
O ano 2011 foi marcado pelo início das aulas do curso de pós-graduação lato sensu em
“Gerenciamento de recursos hídricos e planejamento ambiental em bacias hidrográficas”,
ministrado por docentes dos Câmpus de Ourinhos, Presidente Prudente, Unicamp e DAEE e
financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), através do Comitê de Bacia
Hidrográfica do Alto Paranapanema. Também neste ano, foram realizados os seguintes
eventos acadêmicos: VII Semana de Geografia, sob o tema “Política, cultura e meio ambiente:
múltiplas dimensões do território”; VI Encontro de Ensino de Geografia (Ensigeo), cujo tema foi
“Diversidade e inclusão na educação básica”; e II Simpósio da Conservação do Solo e Água,
sob o tema “Solo e água: antropização versus resiliência”. A participação dos alunos de
graduação da Unesp e de outras instituições de ensino superior nestes eventos, além de
diversos profissionais docentes e técnicos, vem crescendo a cada ano e consolidando os
mesmos na agenda de eventos na área de Geografia.
Concluindo, desde a criação da Unidade Diferenciada de Ourinhos em 2003, passando
por sua alteração para Câmpus Experimental em 2006 e até o presente momento, ocorreram
inúmeras conquistas pela Unidade de Ourinhos que contribuiram para o processo de
consolidação da
mesma, interna e externamente à Unesp. Dentre essas conquistas vale
destacar o segundo lugar no ENADE em 2008; e as 4 estrelas na avaliação do Guia do
Estudante “Melhores Universidades” publicado pela Editora Abril, nos anos de 2008, 2009,
2010 e 2011, consecutivamente. Além disso, o curso de bacharelado em Geografia obteve a
aprovação da Câmara Especializada de Engenharia de Agrimensura do Conselho Regional de
21
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo – CREA (SP), que apreciando o
processo C-463/2008 decidiu aprovar o parecer do Conselheiro relator às fls. 205, favorável ao:
1) Cadastramento do Curso de Geografia da Unesp, Câmpus Experimental de
Ourinhos;
2) Fixação das atribuições plenas do artigo 3º. da Lei 6.664/79, a serem conferidas aos
concluintes do curso de Geografia do 1º semestre de 2008. (DECISÃO nº. 173/2008- Reunião
Ordinária nº. 237). (Anexo 3)
2.2 Metas e Objetivos
O Curso de Geografia do Câmpus de Ourinhos tem como objetivo fundamental oferecer
uma formação condizente com a atuação do geógrafo, de modo a lhe proporcionar um
desempenho profissional bem sucedido, eficiente e com espírito crítico, seja na área de ensino,
como professor no ensino fundamental, médio e superior, seja na área técnica, na qual poderá
exercer, como geógrafo, diversas atividades no planejamento territorial e na gestão ambiental,
além do desenvolvimento de pesquisas tanto no setor privado como público. O bacharel e o
licenciado formados no Câmpus de Ourinhos deverão estar aptos a analisar as relações entre
a natureza e a sociedade na produção do espaço geográfico.
Com uma formação integrada, obtida por meio da combinação de conhecimentos
provenientes de diversas áreas, os bacharéis estarão melhor preparados para o trabalho em
equipes multidisciplinares e desenvolverão habilidades em várias áreas do conhecimento,
graças ao rol de disciplinas teóricas e práticas a serem frequentadas no curso. Com isso,
poderão desempenhar importantes papéis nos estudos ambientais, no planejamento urbano,
no planejamento agropecuário, na prevenção de doenças e pragas, no gerenciamento de
recursos hídricos, na gestão de bacias hidrográficas, e estarão aptos para prosseguir seus
estudos no nível de pós-graduação.
Os profissionais a serem formados poderão contribuir com a solução de problemas
emergentes do modelo de desenvolvimento em vigor no país e voltados ao bem estar
econômico e social da comunidade, principalmente no âmbito regional, que deverá ser sua
principal área de atuação. Tal propósito conta com a vasta experiência da Unesp adquirida no
ensino de graduação e de pós-graduação e nas pesquisas realizadas nos cursos de Geografia
em funcionamento nos Câmpus de Rio Claro e Presidente Prudente.
Os objetivos do curso estão em consonância com os desejos de uma sociedade ansiosa
por um modelo de desenvolvimento que seja ambientalmente sustentável e socialmente justo.
2.3 Perfil profissional do futuro profissional
22
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Para dotar o corpo discente de embasamento intelectual e de instrumentalização
compatíveis com as exigências do atual mercado, o curso busca a formação de profissionais
que:
a) Compreendam o processo histórico da produção do conhecimento científico e suas
relações com os aspectos de ordem política, cultural, social, ética e econômica;
b) Conheçam as principais correntes teóricas do pensamento científico e filosófico que
influenciaram e marcaram a evolução da ciência geográfica;
c) Percebam e reflitam sobre a peculiaridade da ciência geográfica ser dotada de
métodos e procedimentos provenientes tanto das ciências humanas quanto das ciências
naturais e que sejam capazes de estabelecer relações entre a sociedade e a natureza a partir
de uma compreensão integrada e multidisciplinar dos fenômenos e processos com os quais a
Geografia se envolve;
d) Reconheçam e compreendam as distintas categorias de análise do processo de
construção da ciência geográfica, particularmente daquelas que envolvem a organização do
espaço em todas as suas dimensões e perspectivas;
e) Demonstrem capacidade de apreensão e domínio instrumental técnico necessário à
execução de métodos geográficos para intervenção no espaço real;
f) Conheçam as principais metodologias e técnicas de ensino da geografia na educação
básica, capacitando-se para desenvolver formas eficientes de construir com seus alunos o
conhecimento geográfico a partir dos conteúdos adquiridos durante o curso de graduação.
2.4 Habilitações, modalidades e ênfases
O Curso de Geografia do Câmpus Experimental de Ourinhos, criado através da
Resolução Unesp nº 12, de 10-04-2003, oferece duas opções aos alunos ingressantes: a
Licenciatura e o Bacharelado.
O Curso de Licenciatura habilita o estudante graduado a exercer a profissão de
professor de Geografia no ensino fundamental e médio, através do registro profissional obtido
junto ao MEC.
Já o Curso de Bacharelado (ênfase em Climatologia) possibilita o credenciamento do
graduado junto ao CREA, que assegura o registro profissional e sua participação no mercado
23
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
de trabalho como geógrafo, apto a desenvolver atividades de consultoria, pesquisas e projetos.
Para obtenção do título de Bacharel em Geografia, faz-se necessária a apresentação de
Trabalho de Conclusão de Curso ou a realização de um Estágio Supervisionado Profissional,
ambos sob a orientação de um docente da Unidade, com carga horária de 90 horas.
Além das atividades em sala de aula, pelas peculiaridades do curso de Geografia, há
uma expressiva carga de trabalhos de campo, destinada a auxiliar na formação dos alunos. Os
trabalhos de campo de curta duração estão ligados diretamente às atividades desenvolvidas no
âmbito das disciplinas.
2.4.1 Licenciatura – competências e habilidades
De acordo com os objetivos e as diretrizes do Curso de Geografia, para realizar com
sucesso o seu trabalho, o licenciado precisará, fundamentado nos conhecimentos filosóficos,
teóricos e metodológicos, compreender os processos envolvidos na relação homem/natureza e
dominar as abordagens científicas relativas à produção e, principalmente, à aplicação do
conhecimento geográfico.
Para isso será imprescindível que ele disponha de competências e habilidades para:
1. Identificar, analisar, compreender, descrever e representar os sistemas naturais com
todos os seus processos interativos, caracterizando suas dimensões espaciais e temporais;
2. Identificar os diferentes processos de produção do espaço geográfico, analisando,
compreendendo e descrevendo suas relações com os aspectos culturais, econômicos e
políticos, a fim de demonstrar que ele é a expressão visível da organização social;
3. Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fenômenos
geográficos, identificando e compreendendo as relações entre elas, a fim de poder explicar a
produção dos espaços locais e regionais a partir de inserções em um mundo globalizado;
4. Dominar os conteúdos básicos das disciplinas geográficas e correlatas que serão
objeto de aprendizagem no ensino médio e fundamental, conhecendo a linguagem científica
utilizada no tratamento dos fenômenos a serem ensinados, mas demonstrando capacidade de
adequá-la aos níveis e à realidade vivenciada, de acordo com as características da clientela e
dos problemas propostos;
5. Elaborar e utilizar mapas temáticos e outras representações gráficas com a finalidade
de intensificar o raciocínio e a capacidade de interpretação do aluno durante o processo de
aprendizagem;
6. Utilizar recursos da informática para dinamizar, estimular e facilitar a aprendizagem;
24
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
7. Planejar e realizar trabalhos de campo e estudos do meio, demonstrando os passos
da investigação geográfica e associando as descobertas aos conteúdos vistos na sala de aula,
a fim de dinamizar e estimular a aprendizagem e despertar o interesse dos alunos;
8. Criar materiais didáticos destinados a facilitar e incentivar a aprendizagem do
conteúdo geográfico, principalmente em escolas desprovidas de recursos;
9. Trabalhar em equipes multidisciplinares, integrando a escola à comunidade e
contribuindo, por meio da dimensão geográfica presente em diversos fatos, com a solução de
problemas pertinentes à produção do espaço.
2.4.2 O Bacharelado em Geografia com ênfase em Climatologia
A profissão de geógrafo é regulamentada pelo Decreto nº. 85.138, de 15/09/1980 e pela
Lei Federal nº.6.664 de 26/06/1979, que estabelecem para os geógrafos as seguintes
atividades e atribuições:
I. Reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico,
biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e
específicos da Geografia, que se fizerem necessárias:
a) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas naturais e
zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial;
b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional ou local, de problemas
atinentes aos recursos naturais do país;
c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais;
d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;
e) nas pesquisas de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e interregional;
f) na caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas
conexos;
g) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões
novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento;
h) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao planejamento da
produção;
i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação;
j) no estudo e planejamento das bases físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e
rurais;
k) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação dos recursos naturais;
l) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais;
25
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
m) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
Pela legislação em vigor, os bacharéis em Geografia estão incluídos no sistema
CONFEA/CREA.
Com relação ao mercado de trabalho, é importante destacar que os geógrafos são
constantemente requisitados por empresas de consultoria para a elaboração de planos de uso
e ocupação do solo, emissão de pareceres técnicos e, em projetos específicos da área
ambiental, para elaboração de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIA‟s e RIMA‟s).
Esta demanda ocorre tanto na esfera privada quanto nas governamentais.
Muitas empresas públicas e privadas contam em seus quadros com cargo e carreira de
geógrafos, além de Prefeituras Municipais, Governos e Empresas Estaduais e Institutos
Federais. Em São Paulo destacam-se a Secretaria de Meio Ambiente, Emplasa, Cepam,
Instituto Geográfico e Cartográfico, Instituto Florestal, Instituto Agronômico de Campinas,
Condephaat, empresas de consultorias, organizações não-governamentais, Secretaria do
Verde e Meio Ambiente, Secretaria da Cultura, Secretarias de Planejamento, IBGE, IBAMA e
EMBRAPA, entre outros.
2.4.3 Bacharelado – Competências e Habilidades
Tal como no caso do licenciado, o bacharel deverá, a partir dos fundamentos filosóficos,
teóricos e metodológicos da Geografia, ser capaz de compreender os elementos e processos
envolvidos nas relações homem/natureza, dominando as abordagens científicas pertinentes à
construção do espaço. Para tanto, suas habilidades e competências devem ser similares às do
licenciado, porém com peculiaridades que lhe permitam bem exercer a profissão. Assim sendo,
ele deverá:
1. Planejar e realizar trabalhos de campo, visando à investigação dos fenômenos
geográficos e tendo amplo domínio dos instrumentos científicos, dos documentos cartográficos
e dos processos utilizados nestas atividades;
2. Dominar os recursos da informática necessários à realização do seu trabalho
investigativo, elaborando mapas temáticos e outras representações gráficas;
3. Dominar os processos de geoprocessamento, conhecendo todos os passos para o
uso dos Sistemas de Informação Geográfica, bem como os produtos que por eles podem ser
produzidos;
4. Trabalhar de maneira integrada em equipes multidisciplinares visando a elaboração
de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIA‟s e RIMA‟s) e Projetos de Planejamentos;
26
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
5. Conhecer, para a elaboração de estudos e relatórios e para orientação durante
atividades de consultoria, a legislação ambiental.
A ênfase em Climatologia, proposta para o curso de bacharelado em Geografia do
Câmpus de Ourinhos, é decorrente dos seguintes fatos:
1. A visão de um modelo social que seja ambientalmente sustentável ganhou maior
importância a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro, em 1992, quando se implantou a “Convenção do
Clima”, diante de perspectivas de mudanças climáticas globais que poderiam ocorrer como
fruto da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera. A partir daí a preocupação com
o clima passou a fazer parte das agendas governamentais e empresariais, bem como de
projetos educacionais e de pesquisa dos diversos institutos e universidades, culminando com a
ênfase dada ao Protocolo de Kyoto. Tal preocupação tem sido demonstrada pela comunidade
científica mundial e no caso específico do Brasil, os inúmeros editais lançados nos últimos anos
pelas agências de fomento à pesquisa e a criação pela FAPESP do programa de pesquisa
sobre mudanças climáticas evidenciam que o tema tem suscitado a necessidade de mais
pesquisas nessa área;
2. Os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, divulgados
no ano 2007, apontaram algumas conclusões ainda polêmicas e pouco otimistas com relação
aos problemas relacionados com o tema e que deverão refletir na oferta de água, na produção
agropecuária e nas áreas urbanas, entre outras questões;
3. A gestão dos recursos hídricos está inserida em um quadro recente que reconhece a
água como um bem precioso, essencial a todas as formas de vida e fundamental às atividades
humanas e ao desenvolvimento sócio-econômico. Gradualmente, fruto da crise hídricoambiental, gerada por ampla degradação, que provoca a redução da disponibilidade hídrica
simultaneamente ao aumento da demanda para os múltiplos usos antrópicos, estão sendo
questionados a visão de inesgotabilidade e renovabilidade da água e o seu desperdício em uso
domésticos, agrícolas e industriais. O fornecimento de água aos sistemas hidrográficos está
intimamente ligado ao clima;
4. A Região do Médio Vale do Paranapanema, considerada em processo de
desenvolvimento, possui uma rede urbana composta por grande número de pequenas cidades
e algumas, como Ourinhos e Avaré, em amplo processo de crescimento. O planejamento
delas, tanto das principais quanto das menores, necessita contar com a intervenção de um
especialista em clima urbano, a fim de criar ambientes citadinos saudáveis e confortáveis,
planejando a apropriação do solo, a localização das atividades industriais, a implantação das
vias de circulação, dos parques, jardins e espelhos de água, enquanto nenhuma delas está em
situação caótica;
27
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
5. A economia regional está assentada nas atividades agropecuárias, com prevalência
da policultura, permitindo ao geógrafo, principalmente com boa formação em Climatologia e
conhecimentos de Agrometeorologia, dar atenção especial aos ganhos de produtividade e
atuar também nas formas de escoamento da produção, na maximização do aproveitamento da
água, nos cuidados com a erosão dos solos, na conservação das matas ciliares e na
preservação da ictiofauna;
6. As grandes represas regionais da Bacia do Rio Paranapanema, representadas pelos
reservatórios de Jurumirim, de Chavantes, do Salto Grande, de Canoas I e II e de Capivara,
com usos múltiplos, requerem estudos voltados para o ritmo dos tipos de tempo,
esclarecedores da reposição dos volumes de água, além de pesquisas voltadas para a gestão
de bacias hidrográficas e dos recursos hídricos;
7. As funções turísticas presentes principalmente em Águas de Santa Bárbara e junto
aos reservatórios requerem a elaboração de calendários demonstrativos das mais prováveis
ocorrências climáticas, a fim de dar ao visitante melhores condições para atingir seus objetivos;
8. A variabilidade do clima e possíveis tendências de mudanças climáticas requerem
estudos integrados com grandes centros voltados para a previsão do tempo, como o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Centro de Previsão de Estudo do Clima (CPTEC) e
o Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp (IPMET). Com isso, Ourinhos conta com os
Laboratórios de Climatologia e de Hidrologia, desenvolvendo pesquisas na área de clima e
recursos hídricos. O Laboratório de Climatologia, em convênio com o CPTEC e Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) dispõe de estações meteorológicas automáticas, instaladas
no Câmpus. Estas estações estão integradas à rede de superfície brasileira, dando suporte a
previsão climática brasileira. Além disso, o laboratório conta com imagens de satélites e de
radar meteorológico, como suporte para a formação dos alunos da Unidade. É importante
lembrar que a Unesp já opera radares meteorológicos em Bauru e Presidente Prudente,
desenvolvendo a partir destes instrumentos e com apoio dos estudos de campo, pesquisas
climatológicas e meteorológicas reconhecidas nacional e internacionalmente. O Câmpus de
Ourinhos mantém estreita relação com este Instituto levando, inclusive alunos para realizarem
estágios no mesmo. A implantação de um curso de bacharelado em Geografia, com ênfase em
Climatologia, na cidade de Ourinhos, completaria um triângulo, abarcando com grande
densidade de dados o sudoeste do Estado de São Paulo, que constituiria um laboratório
importantíssimo para estudos a serem desenvolvidos pelas ciências da atmosfera. Isso daria à
Unesp uma ampliação do destaque que ela já possui nessa área, principalmente quando tanto
se fala sobre o tempo e o clima.
2.5 Vagas e período do curso
28
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
O número de vagas e os horários de funcionamento do Curso de Geografia obedecem
aos seguintes critérios:
1. Atualmente, são oferecidas para o Curso de Geografia 90 (noventa) vagas, sendo 45
(quarenta e cinco) vagas no período noturno e, 45 (quarenta e cinco) vagas, no período
diurno;6
2. A integralização de uma das habilitações (Licenciatura ou Bacharelado) do curso de
Graduação em Geografia se dará no mínimo em 4 (quatro) anos e as duas habilitações em 5
(cinco) anos, obedecidos os 200 dias letivos/ano dispostos na LDB;
3. O prazo máximo para a integralização curricular será de sete anos. O limite máximo
de carga horária semanal será de 30 horas/aula;
4. Horários de oferecimento do curso:
- Turma diurno: segunda a sexta-feira, das 8:00h às 12:10h e das 14:00h às 18:10h, e
sábados, das 8:00h às 12:10h;
- Turma noturno: segunda a sexta-feira, das 18:50h às 23:00h, e sábados, das 14:00h
às 18:10h.
5. As excursões didáticas e os trabalhos de campo podem ocorrer em outros períodos e
horários, inclusive aos domingos, programados pelo docente e aprovados pelo Conselho de
Curso de Geografia.
2.6 Estrutura curricular
As Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores constituem-se de
um conjunto de princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização
institucional e curricular de cada estabelecimento de ensino e aplicam-se a todas as etapas e
modalidades da educação básica.
Segundo a Resolução CNE/CP 1, no Artigo 2, a organização curricular de cada
instituição além do disposto nos Artigos 12 e 13 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
deverá contemplar outras formas de orientação inerentes à formação para a atividade docente,
entre as quais o preparo para:
I - o ensino visando à aprendizagem do aluno;
II - o acolhimento e o trato da diversidade;
III - o exercício de atividades de enriquecimento cultural;
IV - o aprimoramento em práticas investigativas;
6
A expansão de vagas e a abertura de mais uma turma de 45 alunos para o período diurno iniciou em 2008. Em
caráter experimental, foi aberta uma turma em 2004 para o mesmo período.
29
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
V - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos
curriculares;
VI - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,
estratégias e materiais de apoio inovadores;
VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
A presente estrutura curricular além desses princípios norteadores, também está
adequada à Resolução CNE/CP 2 de 2002, que no Artigo 1º, explicita que:
a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada
mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas,
nas quais a articulação teórico-prática garanta, nos termos dos seus projetos
pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular,
vivenciadas ao longo do curso;
II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do
início da segunda metade do curso;
III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural;
IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmicocientífico-culturais.
A grade curricular foi organizada por horas de acordo com uma seriação ideal, conforme
pode ser observado no Quadro I.
A integralização de uma das habilitações (Licenciatura ou Bacharelado) do curso de
Graduação em Geografia se dará no mínimo em 4 anos e as duas habilitações em cinco anos,
obedecidos os 200 dias letivos/ano dispostos na LDB.
O prazo máximo para a integralização curricular será de sete anos. O limite máximo de
carga horária semanal será de 30 horas/aula.
Segundo as Diretrizes Curriculares do MEC, os conteúdos básicos e complementares
da Geografia organizam-se em torno de:
1. Núcleo específico – conteúdos referentes ao conhecimento geográfico;
2. Núcleo complementar – conteúdos considerados necessários à aquisição de
conhecimento geográfico e que podem ser oriundos de outras áreas de conhecimento,
mas não excluem os de natureza específica da Geografia;
3. Núcleo de opções livres – composto de conteúdos a serem escolhidos pelo próprio
aluno.
30
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Quadro I. Disciplinas do curso de Geografia (licenciatura e bacharelado) da Unesp Câmpus Experimental de Ourinhos
ANO
SEM
1o
1o
2o
1o
2o
2o
1o
3o
2o
4o
1o
DISCIPLINA
História social e política do Brasil
Cartografia
Economia
História do pensamento
geográfico
Geologia
Cartografia temática
Pedologia
Geografia econômica
Metodologia em Geografia
Sociologia
Climatologia
Região, espaço e território
Geomorfologia
Computação em Geografia
Estatística aplicada à Geografia
Geografia rural
Geografia urbana
Organização do espaço brasileiro
Psicologia do desenvolvimento
Políticas educacionais,
organização e funcionamento da
escola
Geografia do Brasil
Estágio supervisionado I:
aspectos psicológicos do
desenvolvimento e da
aprendizagem do escolar
Estágio supervisionado II: análise
da organização e do
funcionamento da escola
Geografia da População
Biogeografia
Métodos e técnicas de ensino
Hidrogeografia
Fundamentos de sensoriamento
Remoto
Pesquisa em Geografia
Climatologia dinâmica
Estágio supervisionado III:
planejamento, execução e
avaliação do processo ensinoaprendizagem
África e Brasil: uma história
cultural do mundo atlântico
Trabalho de campo em Geografia
Organização espacial do mundo
contemporâneo
H/A LIC. BACH PRAT.* ESTAG.**
60
60
60
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
60
Obr
Obr
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Opt
75
Obr
Opt
75
60
Obr
Obr
15
60
Obr
----
60
60
Obr
----
60
60
60
75
60
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Obr
Opt
Obr
15
15
75
15
60
Obr
Obr
15
60
60
Obr
Opt
Obr
Obr
15
105
Obr
----
105
60
Opt
Opt
60
75
Opt
Opt
75
Obr
Obr
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
31
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
2o
1o
5o
(Bach.)
2o
Geografia do comércio,
transportes e serviços
Recursos naturais
Estágio supervisionado em
Geografia: regência
Geoprocessamento
Teoria da paisagem
Geografia industrial
Agrometeorologia
Estágio supervisionado em
Geografia: regência
Educação ambiental
Geografia agrícola
Gestão de recursos hídricos
Estágio supervisionado e
trabalho de graduação
Legislação ambiental
Planejamento urbano e regional
Climatologia Urbana
Introdução à Antropologia cultural
Desenvolvimento, meio ambiente
e qualidade de vida
Estágio supervisionado e
trabalho de graduação
Laboratório de meteorologia
sinótica
Instrumentação e análise em
Climatologia
Bioclimatologia
Interpretação de fotografias
aéreas e imagens orbitais
Geografia do turismo
Geografia do trabalho
60
Opt
Opt
60
Obr
Obr
90
Obr
----
60
60
60
60
Obr
Opt
Opt
Opt
Obr
Obr
Opt
Obr
90
Obr
----
60
60
60
Opt
Opt
Opt
Opt
Opt
Obr
90
----
Obr
60
60
60
60
Opt
Opt
Opt
Opt
Opt
Obr
Opt
Opt
60
Opt
Opt
90
----
Obr
60
Opt
Opt
60
Opt
Opt
60
Opt
Opt
60
Opt
Obr
60
60
Opt
Opt
Opt
Opt
15
90
90
* Número de horas-aula de atividades práticas como componente curricular, vivenciadas na disciplina.
** Número de horas-aula de Estágio Supervisionado.
Total de Obrigatórias para a Licenciatura
2.250 h/a
Total de Obrigatórias para o Bacharelado
2.175 h/a
Total de Optativas que deverão ser cursadas para a
360 h/a
Licenciatura
Total de Optativas que deverão ser cursadas para o
540 h/a
Bacharelado
2.250 + 360 + 200** =
Total Geral para a Licenciatura
2.810 h/a
Total Geral para o Bacharelado
2.175 + 540 = 2.715 h/a
** 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científicas e culturais
Assim, adequando tais diretrizes à realidade do Curso de Geografia do Câmpus
Experimental de Ourinhos, propõe-se:
32
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
I - NÚCLEO DE DISCIPLINAS DE CONHECIMENTO ESPECÍFICO, subdividido em
quatro eixos :
1) eixo de fundamentação geográfica;
2) eixo de representação do espaço;
3) eixo de licenciatura;
4) eixo do bacharelado.
II - NÚCLEO DE DISCIPLINAS COMPLEMENTARES;
III - NÚCLEO DE OPÇÕES LIVRES (DISCIPLINAS OPTATIVAS);
IV - NÚCLEO DE ESTÁGIOS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES.
2.6.1 Núcleo de disciplinas de conhecimento específico
Conforme se salientou o núcleo específico se sub-divide em quatro eixos.
2.6.1.1 Eixo de fundamentação geográfica
São disciplinas comuns à licenciatura e ao bacharelado, que tem como objetivo
trabalhar conceitos fundamentais que compõem o saber geográfico. As disciplinas estão
arroladas na Tabela 4.
Tabela 4. Eixo de fundamentação geográfica
(obrigatório para a licenciatura e bacharelado)
Disciplinas
H/A
História do pensamento geográfico
60
Geografia econômica
60
Metodologia em Geografia
60
Climatologia
60
Região, espaço e território
60
Geomorfologia
60
Computação em Geografia
60
Estatística aplicada à Geografia
60
Geografia rural
60
Geografia urbana
60
Organização do espaço brasileiro
60
Geografia do Brasil
60
Geografia da população
60
Biogeografia
60
Hidrogeografia
60
Fundamentos de Sensoriamento Remoto
60
Pesquisa em Geografia
60
Organização espacial do mundo contemporâneo
75
Recursos naturais
60
Total
1.155
33
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
2.6.1.2 Eixo de representação do espaço
Formado por disciplinas comuns à licenciatura e ao bacharelado, tem como objetivo
fornecer conceitos e técnicas da cartografia e geoprocessamento. As disciplinas estão
indicadas na Tabela 5.
Tabela 5. Eixo específico de representação do espaço
(obrigatório para a licenciatura e bacharelado)
Disciplinas
Cartografia
Cartografia temática
Geoprocessamento
Total
H/A
60
60
60
180
2.6.1.3 Eixo da licenciatura
São disciplinas específicas da licenciatura, que têm como objetivo abordar os
fundamentos teóricos e práticos do ensino de Geografia. De acordo com o artigo 1o da
Resolução CNE/CP 02/2002, o curso de Licenciatura deverá ter:
- 400 horas de prática, como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso.
Neste item podem estar incluídos todos os componentes curriculares de formação pedagógica,
que garantam a articulação teoria-prática. Na presente proposta, foram distribuídas 150 horas
em duas disciplinas de natureza teórico-prática que são instrumentalizadoras do ensino e 255
horas nas disciplinas do núcleo específico, que destinarão parte de sua carga horária, já
definida nos programas de ensino, ao desenvolvimento de práticas pedagógicas, conforme a
Tabela 6.
34
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Tabela 6. Eixo da licenciatura - práticas pedagógicas
Disciplinas
PRAT.* H/A
Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola
75
Métodos e técnicas de ensino
75
Cartografia temática
15
Pedologia
15
Geografia econômica
15
Climatologia
15
Região, espaço e território
15
Geomorfologia
15
Geografia rural
15
Geografia urbana
15
Organização do espaço brasileiro
15
Geografia do Brasil
15
Geografia da população
15
Biogeografia
15
Hidrogeografia
15
Fundamentos de Sensoriamento Remoto
15
Pesquisa em Geografia
15
Organização espacial do mundo contemporâneo
15
Recursos naturais
15
Total
405
* Número de horas-aula de atividades de prática como componente curricular, vivenciadas na disciplina.
- 400 horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do
curso. A carga horária dos estágios foi distribuída a partir da metade do curso, vinculada aos
conteúdos trabalhados nas disciplinas Psicologia do Desenvolvimento; Políticas Educacionais,
Organização e Funcionamento da Escola; Métodos e Técnicas de Ensino; além da disciplina
Estágio supervisionado em Geografia: regência, totalizando 405 horas. A carga horária de
Estágios está distribuída nas disciplinas indicadas na Tabela 7.
Tabela 7. Estágio curricular supervisionado
Disciplinas
H/A
Estágio supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da
60
aprendizagem do escolar
Estágio supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola
60
Estágio supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo
105
ensino-aprendizagem
Estágio supervisionado em Geografia: regência
180
Total
405
2.6.1.4 Eixo do bacharelado
É formado por disciplinas específicas do Bacharelado, que têm como objetivo contribuir
para a formação do geógrafo como gestor e planejador do espaço geográfico. As disciplinas
estão indicadas na Tabela 8.
35
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Tabela 8. Eixo do bacharelado (disciplinas obrigatórias)
Disciplinas
Climatologia dinâmica
Teoria da paisagem
Agrometeorologia
Gestão de recursos hídricos
Planejamento urbano e regional
Interpretação de fotografias aéreas e imagens orbitais
Estágio supervisionado e trabalho de graduação
Total
H/A
60
60
60
60
60
60
90
450
2.6.2 Núcleo de disciplinas complementares
Reúne disciplinas de áreas complementares à Geografia, indicadas na Tabela 9.
Tabela 9. Núcleo complementar
(obrigatório para a licenciatura e bacharelado)
Disciplinas
História social e política do Brasil
Sociologia
Geologia
Pedologia
Economia
Total
H/A
60
60
60
60
60
300
2.6.3 Núcleo de opções livres (disciplinas optativas)
Conforme a Resolução Unesp no 3, de 05/01/2001, que dispõe sobre princípios
norteadores dos cursos de graduação, as disciplinas optativas não poderão ultrapassar um
quarto do total de créditos do currículo do curso.
Das 2.810 horas/aula exigidas na licenciatura, 2.250 horas/aulas serão integralizadas
em disciplinas obrigatórias (inclusive estágios supervisionados, práticas pedagógicas e
atividades acadêmico-científicas e culturais) e 360 horas/aulas em disciplinas optativas,
perfazendo 12,8% do total da carga horária exigida.
Para o bacharelado, do total de 2.715 horas/aula, 2.175 horas/aulas serão
integralizadas em disciplinas obrigatórias e 540 horas/aulas em disciplinas optativas, o que
representa 19,9% do total da carga horária total.
O oferecimento de disciplinas optativas, tanto para a licenciatura quanto para o
bacharelado se dará de acordo com a disponibilidade docente e com o interesse dos alunos
nos conteúdos a serem trabalhados. As disciplinas optativas encontram-se arroladas nas
Tabelas 10, 11 e 12.
36
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Tabela 10. Disciplinas optativas
(comuns para a licenciatura e o bacharelado)
Disciplinas
H/A
Trabalho de campo em Geografia
75
Geografia do comércio, transportes e serviços
60
Geografia industrial
60
Educação ambiental
60
Geografia agrícola
60
Legislação ambiental
60
Climatologia urbana
60
Introdução à Antropologia cultural
60
Laboratório de meteorologia sinótica
60
Instrumentação e análise em Climatologia
60
Bioclimatologia
60
Geografia do turismo
60
Geografia do trabalho
60
África e Brasil: uma história cultural do mundo
60
atlântico
Desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de
60
vida
Total
915
Tabela 11. Disciplinas optativas exclusivas da licenciatura
(obrigatórias para o bacharelado)
Disciplinas
Climatologia dinâmica
Teoria da paisagem
Gestão de recursos hídricos
Planejamento urbano e regional
Interpretação de fotografias aéreas e imagens orbitais
Total
H/A
60
60
60
60
60
300
Tabela 12. Disciplinas optativas exclusivas do bacharelado
(obrigatórias para a licenciatura)
Disciplinas
Psicologia do desenvolvimento
Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola
Métodos e técnicas de ensino
Total
H/A
60
75
75
210
2.7 Estágios e atividades complementares
Os estágios e as atividades acadêmico-científico culturais são fundamentais para que
haja articulação entre a teoria e a prática, e entre a pesquisa básica e a aplicada. Para que
esta articulação se processe no âmbito do currículo propõe-se:
37
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
2.7.1 Outras formas de atividades acadêmicas, científicas e culturais
Além da carga horária em disciplinas obrigatórias e optativas, o aluno deverá cumprir
outras formas de atividades acadêmico-científico culturais, no total de 200 horas conforme
estabelecido pela Resolução CNE/CP 02/2002.
Dentre as atividades destacam-se: visitas técnicas, participação em eventos de caráter
científico-cultural, estágios de pesquisa, estágios profissionais e estágios de extensão
universitária, seminários, discussões temáticas, atividades acadêmicas à distância, iniciação à
pesquisa, docência e extensão, vivência profissional complementar, estágios em laboratórios,
além de outras atividades acadêmicas a juízo do Conselho de Curso.
A organização, a forma e a proporção de contagem da carga horária deverão ser
regulamentadas pelo Conselho de Curso de Geografia, ao longo do tempo de integralização
curricular.
A participação do aluno nestas atividades deverá ser incluída no currículo do aluno
como hora/atividade acadêmico-científico cultural.
2.7.1.1 Normas para a integralização de créditos em atividades acadêmicocientífico-culturais
1 Cada aluno(a) do curso de Graduação em Geografia, deverá requerer, junto à Seção
de Graduação, mediante formulário específico, a integralização dos créditos referentes às
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais exigidas pela modalidade Licenciatura (200 horas),
conforme a Resolução UNESP-74, de 5-8-2005.
1.1 A integralização das referidas atividades deverá ser aprovada pelo Conselho do
curso de Geografia, conforme o presente regulamento.
2 A integralização da referida carga horária deverá seguir os seguintes parâmetros:
2.1 Cursos de extensão universitária, mini-cursos e similares, inclusive cursos de língua
estrangeira e de informática: será computada a carga horária cursada no período,
conforme o documento de comprovação.
2.2 Estágios em instituições de ensino e pesquisa ou em empresas públicas ou
privadas: será computada a carga horária do estágio, conforme documento de
comprovação; não será aceito, para o bacharelado, estágio relativo a atividades de
ensino.
38
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
2.3 Participação em eventos de caráter técnico, científico ou cultural: será computada a
carga horária total do evento, conforme documento de comprovação. Caso o
documento comprobatório não especifique a carga horária do evento, serão
computadas 8 horas para cada dia de duração do mesmo.
2.4 Publicação de trabalhos em Anais de Eventos Científicos, em Periódicos ou
capítulos de livros:
2.4.1 Para cada artigo completo publicado serão computadas 60 horas para o
primeiro autor; 30 horas para o segundo autor e 20 horas para o terceiro autor.
2.4.2 Para cada resumo publicado serão computadas 30 horas apenas ao primeiro
autor.
2.4.3 Cada autor deverá requerer individualmente a integralização da respectiva
carga horária.
2.5 Atividades de extensão universitária:
2.5.1 participação em projetos de extensão universitária: será computada a carga
horária constante no documento comprobatório.
2.5.2 participação na organização de cursos e eventos técnicos, científicos ou
culturais: serão computadas 16 (dezesseis) horas para cada dia de duração do
evento, conforme documento comprobatório.
2.6 Realização de Projetos de Iniciação Científica: serão computados a carga horária
constante no documento comprabatório apresentado pelo Orientador, juntamente com o seu
Relatório Final, o qual deverá ser submetido à aprovação do Conselho de Curso.
3 Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho do Curso de Graduação em
Geografia.
2.7.2 Estágio supervisionado e trabalho de graduação
O curso de bacharelado em Geografia exige, além da integralização dos créditos em
disciplinas obrigatórias e optativas, a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou
do estágio supervisionado em instituições de pesquisa de reconhecida competência e que
desenvolvam atividades compatíveis com as áreas de atuação do geógrafo, desde que haja
39
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
interesse do aluno e aceite da instituição receptora e do pesquisador responsável pelo
acompanhamento das atividades. O Trabalho de Conclusão de Curso ou Relatório de Estágio
Supervisionado (RES) deverão ser submetidos a uma banca examinadora composta pelo
orientador e por dois docentes com titulação mínima de mestre, e a nota final do trabalho será
a média aritmética simples das notas atribuídas pelos membros da banca. As normas para
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso ou Relatório de Estágio Supervisionado,
aprovadas pelo Conselho de Curso de Geografia em 04-05-2010, com alterações aprovadas
pelo mesmo colegiado em 08-12-2011, são descritas abaixo.
2.7.2.1 Normas para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso da Unesp /
Câmpus Experimental de Ourinhos
1 Diretrizes gerais
As normas da disciplina “Estágio supervisionado e trabalho de graduação”,
relacionadas a seguir, objetivam valorizar o trabalho de graduação e torná-lo uma pesquisa
científica a ser divulgada no meio geográfico. Para tanto:
1. O trabalho de graduação deverá ser iniciado pelos alunos no sétimo semestre do
curso de bacharelado em Geografia quando fizerem a opção, primeiro, pela formação em
bacharel ou, no nono semestre do curso de bacharelado em Geografia quando fizerem a
opção, primeiro, pela formação da licenciatura;
2. O trabalho de graduação será entregue na forma de um texto científico, versando
sobre questões relacionadas com a Geografia e áreas afins;
3. O trabalho será orientado por um docente da Unesp;
4. No ato da matrícula, início do segundo semestre letivo de cada ano, o aluno deverá
entregar o projeto de acordo com as recomendações da FAPESP ou conforme estrutura
sugerida pelo orientador, juntamente com a declaração de aceite assinada pelo mesmo. O
referido projeto deverá ser submetido ao Conselho de Curso;
5. Os professores poderão orientar até 5 (cinco) alunos por semestre;
6. No final do oitavo ou décimo semestre (a depender da escolha do semestre para
formação de bacharel, conforme item 1), os alunos deverão entregar o trabalho até 45
(quarenta e cinco) dias antes do término do calendário escolar, a fim de que seja submetido
ao julgamento por uma banca examinadora;
7. A banca examinadora será composta pelo orientador e por outros dois membros,
40
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
com titulação mínima de Mestre, a convite consensual entre o aluno e orientador;
8. A entrega do TCC deverá acompanhar o encaminhamento da composição da banca
e da data prevista para a defesa, respeitando o calendário a ser divulgado pela STAA;
9. A nota final do Trabalho de Conclusão de Curso (de 0 a 10) será a média aritmética
simples das notas atribuídas pelos membros da banca;
10. O trabalho de graduação poderá ser substituído por estágio supervisionado
realizado em instituições de pesquisa e órgãos públicos ou privados que desenvolvam
atividades compatíveis com a atuação do geógrafo, desde que haja interesse do aluno e aceite
da instituição receptora e do pesquisador responsável pelo acompanhamento das atividades.
Quando houver outros casos, estes deverão ser encaminhados para análise e parecer do
Conselho de Curso;
10.1 O Relatório final do Estágio Supervisionado (RES), também deverá ser submetido
a uma banca examinadora composta pelo orientador e por dois docentes da Unesp. A nota
final do trabalho (de 0 a 10) será a média aritmética simples das notas atribuídas pelos
membros da banca;
10.2 O aluno deverá destinar, para cada semestre da disciplina, uma carga horária de
60 horas para o cumprimento do estágio supervisionado e 30 horas para a redação do relatório
final.
11. O aluno poderá solicitar a mudança de orientador no primeiro semestre que estiver
matriculado na disciplina. Para tanto, deverá preencher um formulário próprio e submetê-lo ao
Conselho de Curso. Caso a mudança de orientador seja acompanhada da mudança do projeto,
o mesmo deverá ser entregue junto à solicitação de mudança de orientador. Se for mantido o
projeto original, o pedido de mudança de orientador deverá vir acompanhado de uma carta de
anuência do ex-orientador, autorizando a continuidade do projeto anteriormente proposto.
12. O professor orientador poderá solicitar ao Conselho de Curso o desligamento do
orientando no primeiro semestre de matrícula do referido aluno na disciplina TCC ou RES, por
meio de formulário próprio. Neste formulário, o professor deverá justificar os motivos do pedido
de desligamento, bem como autorizar ou não a continuidade do projeto.
41
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
2 Condições de entrega
Tanto o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quanto o Relatório de Estágio
Supervisionado (res) deverão ser:
1.
Entregues em três vias devidamente impressas (frente e verso), à STAA com 45
(quarenta e cinco) dias antes do término do calendário escolar, para o encaminhamento para a
banca examinadora;
2.
Encadernados, em formato espiral (preto), sendo a capa da frente em branco
transparente, e a de trás em preto fosco;
3.
No ato da entrega do TCC, caberá ao orientador enviar as sugestões de nomes
e a data para a banca de defesa, respeitando o calendário a ser divulgado pelo Conselho de
Curso.
4.
As arguições deverão ocorrer até 30 (trinta) dias antes do término do semestre
letivo, conforme calendário a ser divulgado pela STAA.
5.
Os alunos matriculados no curso poderão assistir as defesas de seus colegas.
6.
Após a data de defesa, o aluno terá até 30 (trinta) dias corridos para apresentar
ao STAA a cópia definitiva do TCC ou RES com as devidas correções e sugestões da banca
examinadora. A aprovação na disciplina estará condicionada à entrega da versão final do
trabalho com as correções propostas pela banca, o que deverá constar em ata. Deverá ainda
acompanhar a declaração do orientador dando ciência das correções. Além disso, deverá
acompanhar o Termo de autorização para disponibilização do trabalho no acervo da Biblioteca
do Câmpus Experimental de Ourinhos e na base de dados C@pelo.
7.
A versão final do TCC ou RES, deverá ser entregue ao STAA, em duas cópias
impressas, encadernadas com capa dura de cor preta, juntamente com quatro cópias em CDROM (no formato PDF);
8.
Caso a entrega do boneco não seja possível dentro do prazo de 45 (quarenta e
cinco) dias que antecede o encerramento do calendário escolar, o aluno, com anuência do
orientador e devidamente justificado, deverá solicitar a prorrogação do prazo junto ao Conselho
de Curso, 45 (quarenta e cinco) dias antes do encerramento do calendário escolar para que
seja possível a defesa no final do semestre seguinte: entrega do boneco 45 (quarenta e cinco)
dias antes do final do semestre letivo, respeitando os prazos e procedimentos estabelecidos
neste documento.
3 Formatação
42
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Tanto o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quanto o Relatório de Estágio
Supervisionado (RES) deverão ser elaborados de maneira clara e objetiva, redigidos na forma
impessoal.
Deverão conter, no mínimo, 50 (cinqüenta) e, no máximo, 150 (cento e cinquenta)
páginas impressas em folhas de tamanho A4 (incluindo capa, ilustrações, referências
bibliográficas. etc.), com margem esquerda (3 cm); direita, superior e inferior (2 cm); fonte Arial
(tamanho 11) ou Times New Roman (tamanho 12), espaçamento entre linhas 1,5.
No seu conjunto, deverão conter os seguintes tópicos, ao qual poderão ser
adequados de acordo com as diretrizes do professor orientador.

Capa

Página de rosto (em sulfite normal)

Dedicatória (quando houver)

Agradecimentos (quando houver)

Resumo (com no máximo 200 palavras), palavras-chaves (até 4) e Abstract
(keywords),

Sumário

Índices (figuras e tabelas – quando houver)

Introdução e Justificativa

Objetivos

Revisão de Literatura e/ou Fundamentação Teórica

Material e Métodos/Procedimentos metodológicos

Resultados e Discussão

Conclusões/Considerações finais

Referências (com base na norma da ABNT)

Anexos
3.1 Citações
As
citações
devem
ser
apresentadas
conforme
a
ABNT,
disponível
em:
http://www.ourinhos.unesp.br/biblioteca.
3.2 Paginação
A numeração deverá ser contada a partir da folha de rosto, porém deverá ser indicada
a partir da primeira folha da parte textual (Introdução e Justificativa), em algarismos arábicos,
no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior.
43
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Os anexos não deverão ser numerados.
3.3 Referências
É a relação de documentos impressos/eletrônicos, citados pelo autor em livros, artigos
de periódicos, teses, relatórios técnicos, etc., utilizados na elaboração do texto e colocados no
final
do
trabalho.
Deverá
seguir
normas
atualizadas
da
ABNT,
disponíveis
em:
http://www.ourinhos.unesp.br/biblioteca.
3.4 Ficha Catalográfica
A ficha catalográfica traz a descrição bibliográfica de uma obra e deve ser impressa no
verso da folha de rosto. Deverá ser elaborada pelo bibliotecário da Unidade para a entrega da
versão final, após as devidas correções e antes da encadernação.
3.5 Sumário
Deverá relacionar os capítulos e suas subdivisões, exatamente como aparecem no
corpo principal do manuscrito, indicando-se as respectivas páginas. Não deve constar do
Sumário a indicação das partes pré-textuais. Os anexos, se existirem, devem ser relacionados,
porém, não numerados.
44
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“Júlio de Mesquita Filho”
Câmpus Experimental de Ourinhos
NOME DO ALUNO
TÍTULO
Ourinhos – SP
DATA
45
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“Júlio de Mesquita Filho”
Câmpus Experimental de Ourinhos
TÍTULO
Aluno
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
à banca examinadora para obtenção do título
de Bacharel em Geografia pela Unesp –
Câmpus Experimental de Ourinhos.
Orientador:
Coorientador (quando houver)
Ourinhos – SP
Data
46
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Banca examinadora
Prof. XXXXXXXXX (Orientador)
___________________________________________________
Prof. XXXXXXXXXXX
___________________________________________________
Prof. XXXXXXXXXXXX
____________________________________________________
Ourinhos, data da defesa.
47
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
2.7.3 Estágios supervisionados – prática de ensino
Os alunos realizarão estágios de observação a partir do terceiro ano e de regência no
quarto ano, cabendo à disciplina Estágio Supervisionado em Geografia: regência, ministrada no
4º ano do curso, diversificar as formas de estágios e elaborar o relatório final.
Os Estágios serão divididos e trabalhados da seguinte maneira:
1) Estágio de observação: os estagiários, após escolha das escolas e da série em que
pretendem estagiar, passarão a observar a forma com que o professor trabalha.
2) Estágio de participação: os estagiários, após maior contato com o professor de
determinada série, passarão a colaborar com o mesmo, atendendo a pedidos deste na
elaboração e enriquecimento das aulas. Essas atividades serão desenvolvidas junto à
disciplina “Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo
ensino-aprendizagem” e estão organizadas da seguinte forma:
a) atividades desenvolvidas na Universidade (40 horas), subdivididas em: aulas
teóricas e reuniões coletivas, supervisão de estágio, participação em eventos científicos e
elaboração do relatório de estágio;
b) atividades desenvolvidas nas escolas estagiadas (65 horas), subdivididas em:
diagnóstico sobre a necessidade de intervenção no processo ensino-aprendizagem e proposta
de trabalho; elaboração do projeto de ensino; aplicação do projeto de ensino nas escolas
estagiadas e avaliação e produção de um artigo.
3) Estágio de regência: Organizado em dois semestres letivos, as atividades estão
distribuídas da seguinte forma:
a) 48 horas de aulas teóricas;
b) 72 horas de regência de classe;
c) 32 horas de supervisão de estágio;
d) 08 horas para participação em evento científico;
e) 16 horas para elaboração do relatório final.
O relatório deverá ser composto dos seguintes itens:
1. Caracterização da Escola
a) Organização, Direção e Coordenação Pedagógica;
b) Corpo Docente;
c) Corpo Discente;
48
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
d) Infra-estrutura.
2. Geografia Escolar
a) Contextualização do ensino de Geografia – breve histórico e situação atual;
b) Desafios para o ensino de Geografia; e
c) A prática pedagógica de Geografia no espaço escolar.
3. O Estágio
a) Relato das atividades didático-pedagógicas;
b) O processo de ensino-aprendizagem de Geografia;
c) Metodologias utilizadas no estágio;
d) O processo de avaliação.
4) Relatório final dos estágios. Após realização de cada disciplina de estágio, os
alunos deverão elaborar um relatório que contenha a descrição das atividades desenvolvidas
e, em comparação com o plano proposto, refletir e analisar o que foi desenvolvido,
estabelecendo a crítica e a auto-crítica.
Para disciplinar as atividades do estágio supervisionado, a Comissão Assessora de
Ensino elaborou o regulamento para o estágio supervisionado do curso de licenciatura em
Geografia, o qual foi aprovado pelo Conselho de Curso de Geografia em 13-10-2011 e pelo
Conselho Diretor em 20-10-2011, o qual entrou em vigor pela Portaria nº 35/2011-CEOUR de
29-09-2011 (Anexo 4).
2.8 Pré-requisitos e sequência aconselhada
No Quadro II é apresentada a seqüência aconselhada para a matrícula nas disciplinas,
bem como os pré-requisitos necessários para que o aluno efetue a sua matrícula.
49
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Quadro II. Matrícula por disciplina - seqüência aconselhada
No de
Ordem
Ano/Sem
1.1.
1.1.
1.1.
1.1.
1.1.
1.2.
1.2.
1.2.
1.2.
1.2.
2.1.
2.1.
2.1.
2.1.
2.1.
2.2.
2.2.
2.2.
2.2.
2.2.
3.1.
3.1.
3.1.
3.1.
3.1.
3.1.
3.2.
3.2.
3.2.
3.2.
3.2.
3.2.
3.2.
4.1.

Disciplina
História social e política do Brasil
Cartografia
Economia
História do pensamento geográfico
Geologia
Cartografia temática
Pedologia
Geografia econômica
Metodologia em Geografia
Sociologia
Climatologia
Região, espaço e território
Geomorfologia
Computação em Geografia
Estatística aplicada à Geografia
Geografia rural
Geografia urbana
Organização do espaço brasileiro
Psicologia do desenvolvimento
Políticas educacionais, organização e
funcionamento da escola
Geografia do Brasil
Estágio supervisionado I: aspectos psicológicos
do desenvolvimento e da aprendizagem do
escolar
Estágio supervisionado II: análise da
organização e do funcionamento da escola
Geografia da população
Biogeografia
Métodos e técnicas de ensino
Hidrogeografia
Fundamentos de Sensoriamento Remoto
Pesquisa em Geografia
Climatologia dinâmica
Estágio supervisionado III: planejamento,
execução e avaliação do processo ensinoaprendizagem
Trabalho de campo em Geografia
África e Brasil: uma história cultural do mundo
atlântico
Organização espacial do mundo
contemporâneo
Carga
Horária
Pré-Requisitos
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
75
60
60
Psicologia
do
desenvolvimento
60
Políticas
Educacionais,
Organização e
Funcionamento
da Escola
60
60
75
60
60
60
60
105
Métodos
Técnicas
Ensino
e
de
75
60
75
A ordem numérica das disciplinas é representada por uma seqüência de dois algarismos: o primeiro corresponde
ao ano de oferecimento e o segundo ao semestre. Cabe esclarecer que no mesmo dia, poderá ser oferecida mais de
uma disciplina optativa.
50
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
4.1.
4.1.
4.1. - anual
4.1.
4.2.
4.2.
4.2.
4.2. - anual
4.2.
5.1.
5.1.
Geografia do comércio, transportes e serviços
Recursos naturais
Estágio supervisionado em Geografia: regência
Geoprocessamento
Teoria da paisagem
Geografia industrial
Agrometeorologia
Estágio supervisionado em Geografia: regência
Educação ambiental
Geografia agrícola
Gestão de recursos hídricos
Estágio supervisionado e trabalho de
5.1. - anual
graduação
5.1.
Legislação ambiental
5.1.
Planejamento urbano e regional
5.1.
Climatologia urbana
5.1.
Introdução à Antropologia cultural
Desenvolvimento, meio ambiente e qualidade
5.1.
de vida
Estágio supervisionado e trabalho de
5.2. – anual
graduação
5.2.
Laboratório de meteorologia sinótica
5.2.
Instrumentação e análise em Climatologia
5.2.
Bioclimatologia
Interpretação de fotografias aéreas e imagens
5.2.
orbitais
5.2.
Geografia do turismo
5.2.
Geografia do trabalho
60
60
90
60
60
60
60
90
60
60
60
90
60
60
60
60
60
90
60
60
60
60
60
60
Os Programas de Ensino de cada uma das disciplinas supracitadas podem ser
consultados no Anexo 1 deste Projeto Político-Pedagógico.
III COMPOSIÇÃO ATUAL DO CORPO DOCENTE
Para atender ao tripé da Universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária), o
curso de Geografia do Câmpus de Ourinhos possui em seu quadro docente, desde sua
implantação, Professores Assistentes contratados em Regime de Dedicação Integral à
Docência e à Pesquisa (RDIDP), com jornada de trabalho de 40 horas semanais; Professores
Susbstitutos (24 horas semanais de trabalho) e, conforme as necessidades, Professores
Conferencistas (contratados por horas/aula, pelo período máximo de 89 dias).
No ano de 2011, o Câmpus de Ourinhos encontra-se com uma equipe de 15 (quinze)
professores assistentes doutores em RDIDP, além de professores substitutos e conferencistas,
cujo número varia a cada semestre letivo. Os Quadros III, IV e V mostram a relação de
professores assistentes, professores substitutos e conferencistas, e a Tabela 5 apresenta os
conjuntos de disciplinas dos quatro concursos públicos para Professor Assistente aprovados
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária (CEPE) da Unesp, já autorizados
51
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
pelo Magnífico Reitor e com realização prevista para o primeiro semestre de 2012. Com a
contratação destes docentes em RDIDP, o quadro docente do Câmpus de Ourinhos se
completará.
Quadro III. Professores Assistentes em RDIDP (2011) - em ordem de contratação
Professor
Andréa
Aparecida
Zacharias
7
Formação acadêmica
Graduação
Mestrado
Doutorad
o
Geografia
Unesp/Rio
Claro
1996
Fabiana
Lopes da
Cunha
História
USP/
São Paulo
1994
Jonas
Teixeira
7
Nery
Meteorologi
a
UFRJ –
1978
Paulo
Fernando
Cirino
Mourão
Geografia
USP/
São Paulo
1984
Contra
-tação
Disciplinas ministradas
a) Cartografia (60h/a - 1º termo/1º ano –
diurno);
Geociências
b) Cartografia (60h/a - 1º termo/1º ano Geografia
e Meio
noturno);
Unesp/Rio
Ambiente
Agosto/ c) Cartografia temática (60 h/a – 2º
Claro
Unesp/Rio
2003 termo/1º ano – diurno);
2006
Claro
d) Cartografia temática (60 h/a – 2º
2000
termo/1º ano – diurno).
a) História Social e Política do Brasil
(60h/a - 1º termo/1º ano – diurno);
História
História
b) História Social e Política do Brasil
Social
Social
Agosto/ (60h/a - 1º termo/1º ano – noturno);
USP/
USP/
2003 c) Sociologia (60h/a - 2º termo/1º ano São Paulo São Paulo
diurno);
2000
2008
d) Sociologia (60h/a - 2º termo/1º ano diurno).
a) Climatologia dinâmica (60h/a - 6º
Meteorolo
o
termo/3 ano - diurno);
gia
b) Climatologia dinâmica (60h/a - 6º
Universida
o
Maio/ termo/3 ano - noturno);
d de
2004 c) Climatologia (60 h/a – 3º termo/2º ano
Buenos
– diurno);
Aires –
d) Climatologia (60 h/a - 3º termo/2º ano
1993
- noturno).
a) Organização do espaço brasileiro (60
h/a - 4º termo/2º ano - diurno);
b) Organização do espaço brasileiro (60
Geografia
Geografia
h/a - 4º termo/2º ano - diurno);
Unesp/Presi Humana
Maio/ c) Organização espacial do mundo
dente
USP/
2004 contemporâneo (75 h/a - 7º termo/4º ano
Prudente
São Paulo
- diurno);
1994
2003
d) Organização espacial do mundo
contemporâneo (75 h/a - 7º termo/4º ano
- noturno);
Possui pós-doutorado em Meteorologia pelo INPE.
52
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Professor
Edson
8
Luís Piroli
Maria
Cristina
Perusi
Luciene
Cristina
Risso
Rodrigo
Lilla
Manzione
8
Formação acadêmica
Graduação
Mestrado
Doutorad
o
Contra
-tação
Agronomia
(Energia
Engenharia
na
Agrícola
Agricultura
UFSM /
)
Santa Maria
Unesp/
1999
Botucatu
2002
Julho/
2004
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
1994
Agronomia
(Energia na
Agricultura)
Unesp/
Botucatu
2001
Agronomia
(Energia
na
Agricultura
)
Unesp/
Botucatu
2005
Abril/
2006
Geografia
Unesp/Rio
Claro
1998
Conservaçã
oe
Manejo de
Recursos
Unesp/
Rio Claro
2001
Geografia
Unesp/Rio
Claro
2005
Agronomia
Unesp/
Botucatu
1999
Agronomia
(Energia na
Agricultura)
Unesp/
Botucatu
2002
Sensoriam
ento
Remoto
INPE/
São José
dos
Campos
2007
Engenharia
Florestal
UFSM /
Santa Maria
1996
Abril/
2006
Julho/
2008
Disciplinas ministradas
a) Fundamentos de Sensoriamento
Remoto (60 h/a – 6º termo/3º ano diurno);
b) Fundamentos de Sensoriamento
Remoto (60 h/a – 6º termo/3º ano –
noturno);
c) Interpretação de fotografias aéreas e
imagens orbitais (60 h/a – 10º termo/5º
ano);
d) Geoprocessamento (60 h/a – 7º
termo/4º ano - diurno);
d) Geoprocessamento (60 h/a – 7º
termo/4º ano - noturno).
a) Geologia (60 h/a - 1º termo/1º ano diurno);
b) Geologia (60 h/a - 1º termo/1º ano noturno);
c) Pedologia (60 h/a - 2º termo/1º ano diurno);
d) Pedologia (60 h/a – 2º termo/1º ano –
noturno).
a) Teoria da paisagem (60 h/a – 8º
termo/4º ano – noturno);
b) Educação ambiental (60 h/a – 8º
termo/4º ano – noturno);
c) Biogeografia (60 h/a – 5º termo/3º ano
– diurno);
d) Biogeografia (60 h/a – 5º termo/3º ano
– noturno).
a) Hidrogeografia (60 h/a – 6º termo/3º
ano – diurno);
b) Hidrogeografia (60 h/a – 6º termo/3º
ano – noturno);
c) Bioclimatologia (60 h/a – 10º termo/5º
ano – noturno);
d) Gestão de recursos hídricos (60 h/a –
9º termo/5º ano – noturno);
e) Climatologia urbana (60 h/a – 9º
termo/5º ano – noturno).
O referido docente foi contratado no Câmpus Experimental de Rosana na função de Professor Assistente Doutor
em 2004, e transferiu-se para o Câmpus Experimental de Ourinhos no 1º semestre de 2009.
53
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Professor
Carla
Cristina
Reinaldo
Gimenes
de Sena
Formação acadêmica
Graduação
Mestrado
Doutorad
o
Geografia
USP/
São Paulo
1993
Márcia
Pedagogia
Cristina de
FAFIJA/
Oliveira
Jacarezinho
Mello
1995
Luciano
Antonio
9
Furini
9
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2000
Contra
-tação
Geografia
Física
USP/
São Paulo
2001
Geografia
Física
USP/
São Paulo
2008
Abril/
2010
Educação
Unesp/
Marília
2003
Educação
Unesp/
Marília
2007
Julho/
2010
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2003
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2008
Julho/
2010
Disciplinas ministradas
a) Estágio supervisionado em Geografia:
regência (90 h/a – 8º termo/4º ano –
noturno – 1º semestre - letivo);
b) Estágio supervisionado em Geografia:
regência (90 h/a – 7º termo/4º ano –
diurno – 2º semestre letivo);
c) Estágio supervisionado em Geografia:
regência (90 h/a – 7º termo/4º ano –
noturno – 2º semestre letivo);
d) Pesquisa em Geografia (60 h/a - 6º
termo/3º ano – diurno);
e) Pesquisa em Geografia (60 h/a - 6º
termo/3º ano – noturno);
f) Estágio supervisionado I: aspectos
psicológicos do desenvolvimento e da
aprendizagem do escolar (60 h/a – 5º
termo/3º ano - noturno).
a) Psicologia do desenvolvimento (60
h/a – 4º termo/2º ano – diurno);
b) Psicologia do desenvolvimento (60
h/a – 4º termo/2º ano – noturno);
c)
Estágio
supervisionado
III:
planejamento, execução e avaliação do
processo ensino-aprendizagem (105 h/a
– 6º termo/3º ano – diurno);
d)
Estágio
supervisionado
III:
planejamento, execução e avaliação do
processo ensino-aprendizagem (105 h/a
– 6º termo/3º ano – noturno);
e) Métodos e técnicas de ensino (75 h/a
– 5º termo/3º ano - diurno);
f) Métodos e técnicas de ensino (75 h/a
– 5º termo/3º ano - noturno);
g) Estágio supervisionado I: aspectos
psicológicos do desenvolvimento e da
aprendizagem do escolar (60 h/a – 5º
termo/3º ano - diurno);
a) Geografia urbana (60 h/a – 4º
termo/2º ano – diurno);
b) Geografia urbana (60 h/a – 4º
termo/2º ano – noturno);
c) História do pensamento geográfico
(60 h/a – 1º termo/1º ano – diurno);
d) História do pensamento geográfico
(60 h/a – 1º termo/1º ano – noturno);
e) Planejamento urbano e regional (60
h/a – 9º termo/5º ano – noturno).
Possui pós-doutorado em Geografia, realizado na Unesp – Câmpus de Presidente Prudente no período de 2008 a
2010.
54
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Professor
Nelson
Rodrigo
Pedon
Marcilene
dos
Santos
Marcelo
Dornelis
Carvalhal
Lucas
Labigalini
Fuini
Formação acadêmica
Graduação
Mestrado
Doutorad
o
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2002
Geologia
Unesp/
Rio Claro
1991
Ciências
Biológicas
FAI/
Adamantina
1992
Geografia
Unesp/Presi
dente
Prudente
1997
Geografia
Unesp/
Rio Claro
2005
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2005
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2009
Geociênci
Geociências
as
(Geologia
(Geologia
Regional)
Regional)
Unesp/Rio
Unesp/Rio
Claro
Claro
1995
1998
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2000
Geografia
Unesp/
Rio Claro
2007
Contra
-tação
Disciplinas ministradas
a) Metodologia em Geografia (60 h/a –
2º termo/1º ano – diurno);
b) Metodologia em Geografia (60 h/a –
2º termo/1º ano – noturno);
c) Políticas educacionais, organização e
funcionamento da escola (75 h/a – 4º
termo/2º ano – diurno);
d) Políticas educacionais, organização e
funcionamento da escola (75 h/a – 4º
Julho/ termo/2º ano – noturno);
2010 e) Estágio supervisionado II: análise da
organização e do funcionamento da
escola (60 h/a - 5º termo/3º ano –
diurno);
f) Estágio supervisionado II: análise da
organização e do funcionamento da
escola (60 h/a - 5º termo/3º ano –
noturno);
g) Introdução à Antropologia cultural (60
h/a – 9º termo/5º ano – noturno).
a) Geomorfologia (60 h/a – 3º termo/2º
ano – diurno);
b) Geomorfologia (60 h/a – 3º termo/2º
Março/ ano – noturno);
2011 c) Recursos naturais (60 h/a – 7º
termo/4º ano – diurno);
d) Recursos naturais (60 h/a – 7º
termo/4º ano – noturno).
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2004
a) Geografia rural (60 h/a – 4º termo/2º
ano - diurno);
b) Geografia rural (60 h/a – 4º termo/2º
ano - noturno);
Março/ c) Geografia da população (60 h/a – 5º
2011 termo/3º ano – diurno);
d) Geografia da população (60 h/a – 5º
termo/3º ano – noturno);
e) Geografia agrícola (60 h/a – 9º
termo/5º ano – noturno).
Geografia
Unesp/
Rio Claro
2010
a) Região, espaço e território (60 h/a
3º termo/2º ano – diurno);
b) Região, espaço e território (60 h/a
3º termo/2º ano – noturno);
Junho/ c) Geografia do comércio, transportes
2011 serviços (60 h/a – 7º termo/4º ano
diurno);
d) Geografia do comércio, transportes
serviços (60 h/a – 7º termo/4º ano
noturno).
–
–
e
–
e
–
55
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Quadro IV. Professores Substitutos (2011)
Professor
Formação acadêmica
Graduação
Mestrado
Doutorad
o
Contrat
ação
Feverei
ro a
Julho/
2011
Ana
Cláudia
Carfan
Engenharia
Civil
Faculdade
de
Engenharia
de São José
do Rio Preto
1999
Geografia
UEM/
Maringá
2006
Geografia
Física
USP/SP
2011
Wilson
Martins
Lopes
Júnior
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
1995
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2000
Geografia
Unicamp/
Campinas
2007
Feverei
ro a
Julho/
2011
Andrei
Cornetta
Geografia
USP/
São Paulo
2006
Geografia
Humana
USP/
São Paulo
2010
-
Agosto
a
Dezem
bro/
2011
Terezinha
Brumatti
Carvalhal
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
1998
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2002
Agosto
a
Dezem
bro/201
1
Disciplinas ministradas
a) Agrometeorologia (60 h/a – 8º
termo/4º ano – noturno);
b) Instrumentação e análise em
Climatologia (60 h/a – 10º termo/5º ano
– noturno);
c) Laboratório de Meteorologia Sinótica
(60 h/a – 10º termo/5º ano – noturno);
d) Computação em Geografia (60 h/a –
3º termo/2º ano – diurno);
e) Computação em Geografia (60 h/a –
3º termo/2º ano – noturno);
f) Estatística aplicada à Geografia (60
h/a – 3º termo/2º ano – diurno);
g) Estatística aplicada à Geografia (60
h/a – 3º termo/2º ano – noturno).
a) Trabalho de campo em Geografia (75
h/a – 6º termo/3º ano – diurno);
b) Trabalho de campo em Geografia (75
h/a – 6º termo/3º ano – noturno);
c) Geografia do turismo (60 h/a – 10º
termo/5º ano – noturno).
a) Economia (60 h/a - 1º termo/1º ano –
diurno);
b) Economia (60 h/a – 1º termo/1º ano –
noturno).
Geografia Agosto
a) Geografia do Brasil (60 h/a – 5º
Unesp/
a
termo/3º ano – diurno);
Presidente Dezem
b) Geografia do Brasil (60 h/a – 5º
Prudente bro/201
termo/3º ano – noturno).
2009
1
Quadro V. Professores Conferencistas (2011)
Professor
Formação acadêmica
Doutorad
Graduação
Mestrado
o
Contra
-tação
Terezinha
Brumatti
Carvalhal
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
1998
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2002
Geografia
Unesp/
Março
a) Geografia industrial (60 h/a – 8º
Presidente a Maio/
termo/4º ano – diurno).
Prudente
2011
2009
Leandro
Bruno
Santos
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2005
Geografia
Unesp/
Presidente
Prudente
2008
Geografia
Unesp/
Presidente Março
Prudente a Maio/
(em
2011
andament
o)
Disciplinas Ministradas
a) Geografia econômica (60 h/a – 2º
termo/1º ano – diurno);
b) Geografia econômica (60 h/a – 2º
termo/1º ano – noturno).
56
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Tabela 13. Concursos públicos para contratação de Professores Assistentes Doutores
Nº Conjunto de disciplinas
1
2
3
4
Climatologia; Climatologia dinâmica
Economia; Geografia econômica; Organização espacial
do mundo contemporâneo
Geografia urbana; Geografia do Brasil; Planejamento
urbano e regional
Geografia do Brasil; Estágio supervisionado em
Geografia: regência
Ato legal de autorização
Despacho nº 53/10RUNESP, de 28-01-2010
Despacho nº 1303/11RUNESP, de 02-12-2011
Despacho nº 1302/11RUNESP, de 02-12-2011
Despacho nº 42/2012RUNESP, de 10-01-2012
O Quadro VI apresenta a distribuição das disciplinas do curso de Geografia segundo as
cinco áreas do conhecimento.
Quadro VI. Distribuição do número de disciplinas segundo as cinco áreas do conhecimento
Áreas do
Conhecime
nto
Geografia
Econômica,
Humana e
Regional
Nº de
disci
plinas
17
Disciplinas
1. História Social e Política do Brasil
2. Economia
3. História do Pensamento Geográfico
4. Geografia Econômica
5. Sociologia
6. Região, Espaço e Território
7. Geografia Rural
8. Geografia Urbana
9. Organização do Espaço Brasileiro
10. Geografia do Brasil
11. Geografia da População
12. África e Brasil: uma história cultural do
mundo atlântico
13. Organização Espacial do Mundo
Contemporâneo
14. Geografia do comércio, transportes e
serviços
15. Geografia Industrial
16. Planejamento Urbano e Regional
17. Geografia do Turismo
18. Geografia do Trabalho
19. Introdução à Antropologia cultural
20. Desenvolvimento, meio ambiente e
qualidade de vida
1. Geologia
Carga
Horária
Total por
disciplina
(horas/ano)
Carga
Horária
Total
consideran
do duas
turmas
(horas/ano)
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
2.430
75
60
60
60
60
60
60
60
60
2.040
57
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Áreas do
Conhecime
nto
Geografia
Física
Representa
ção do
Espaço
Práticas
Pedagógica
s
Metodologia
s
Nº de
disci
plinas
17
6
7
3
Disciplinas
2. Pedologia
3. Climatologia
4. Geomorfologia
5. Estatística Aplicada à Geografia
6. Biogeografia
7. Hidrogeografia
8. Climatologia Dinâmica
9. Teoria da Paisagem
10. Agrometeorologia
11. Educação Ambiental
12. Gestão de Recursos Hídricos
13. Legislação Ambiental
14. Climatologia Urbana
15. Bioclimatologia
16. Laboratório de Meteorologia Sinótica
17. Instrumentação e Análise em
Climatologia
1. Cartografia
2. Cartografia Temática
3. Computação em Geografia
4.
Fundamentos de Sensoriamento
Remoto
5. Geoprocessamento
6. Interpretação de Fotografia Aéreas e
Imagens Orbitais
1. Psicologia do desenvolvimento
2. Políticas Educacionais, Organização e
Funcionamento da Escola
3. Estágio Supervisionado I: aspectos
psicológicos do desenvolvimento e da
aprendizagem do escolar
4. Estágio Supervisionado II: análise da
organização e do funcionamento da
escola
5. Métodos e Técnicas de Ensino
6.
Estágio
Supervisionado
III:
planejamento, execução e avaliação do
processo ensino- aprendizagem
7. Estágio Supervisionado em Geografia:
regência
1. Metodologia em Geografia
2. Pesquisa em Geografia
3. Trabalho de Campo em Geografia
Carga
Horária
Total por
disciplina
(horas/ano)
Carga
Horária
Total
consideran
do duas
turmas
(horas/ano)
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
720
60
60
60
75
60
60
1230
75
105
180
60
60
75
390
58
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
IV PERFIL DO ALUNADO
O curso de Geografia da Unidade de Ourinhos conta, atualmente, com quatro turmas
no período diurno (primeiro ao quarto ano) e cinco turmas no período noturno (primeiro ao
quinto ano). No segundo semestre de 2011, o número total de alunos matriculados era de 287.
Os Quadros VII a IX abaixo destacam os dados referentes às matrículas, relação
candidato/vaga dos vestibulares e outros dados relativos aos alunos do curso de Geografia
(atualizados para o 2º semestre de 2011).
59
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Quadro VII. Relação candidato/vaga dos vestibulares
2º SEMESTRE 2003
1º SEMESTRE 2004
NOTURNO
DIURNO
Número de vagas – noturno
45
Número de vagas – diurno
45
Número de inscritos – noturno
685
Número de inscritos – diurno
98
Relação candidato/vaga – noturno
15,22
Relação candidato/vaga – diurno
2º SEMESTRE 2004
2º SEMESTRE 2005
NOTURNO
NOTURNO
2,18
Número de vagas – noturno
45
Número de vagas – noturno
45
Número de inscritos – noturno
694
Número de inscritos – noturno
524
Relação candidato/vaga – noturno
15,36
Relação candidato/vaga – noturno
2º SEMESTRE 2006
2º SEMESTRE 2007
NOTURNO
NOTURNO
11,64
Número de vagas – noturno
45
Número de vagas – noturno
45
Número de inscritos – noturno
559
Número de inscritos – noturno
642
Relação candidato/vaga – noturno
14,3
Relação candidato/vaga – noturno
12,42
2º SEMESTRE 2008
2º SEMESTRE 2008
DIURNO
NOTURNO
Número de vagas – diurno
45
Número de vagas – noturno
45
Número de inscritos – diurno
486
Número de inscritos – noturno
316
Relação candidato/vaga – diurno
10,8
Relação candidato/vaga – noturno
7,0
2º SEMESTRE 2009
2º SEMESTRE 2009
DIURNO
NOTURNO
Número de vagas – diurno
45
Número de vagas – noturno
45
Número de inscritos – diurno
248
Número de inscritos – noturno
297
Relação candidato/vaga – diurno
5,5
Relação candidato/vaga – noturno
6,6
2º SEMESTRE 2010
2º SEMESTRE 2010
DIURNO
NOTURNO
Número de vagas – diurno
45
Número de vagas – noturno
45
Número de inscritos – diurno
519
Número de inscritos – noturno
401
Relação candidato/vaga – diurno
11,5
Relação candidato/vaga – noturno
8,9
2º SEMESTRE 2011
2º SEMESTRE 2011
DIURNO
NOTURNO
Número de vagas – diurno
45
Número de vagas – noturno
45
Número de inscritos – diurno
469
Número de inscritos – noturno
514
Relação candidato/vaga – diurno
10,4
Relação candidato/vaga – noturno
11,4
Organização: Márcio Ribeiro Lopes (2011)
60
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Quadro VIII. Matrículas preenchidas por vestibular
2º semestre 2003 - Noturno
1º semestre 2004 - Diurno
1ª Chamada
17
38%
1ª Chamada
31
69%
2ª Chamada
7
16%
2ª Chamada
3
7%
3ª Chamada
21
46%
Vagas remanescentes
11
24%
TOTAL
45
100%
TOTAL
45
100%
2º semestre 2004 - Noturno
2º semestre 2005 - Noturno
1ª Chamada
7
16%
1ª Chamada
12
27%
2ª Chamada
18
40%
2ª Chamada
22
49%
3ª Chamada
20
44%
3ª Chamada
11
24%
TOTAL
45
100%
TOTAL
45
100%
2º semestre 2006 - Noturno
2º semestre 2007 - Noturno
1ª Chamada
9
20%
1ª Chamada
8
18%
2ª Chamada
30
67%
2ª Chamada
26
58%
3ª Chamada
6
13%
3ª Chamada
11
24%
TOTAL
45
100%
TOTAL
45
100%
2º semestre 2008 - Diurno
2º semestre 2008 - Noturno
1ª Chamada
9
20%
1ª Chamada
15
33%
2ª Chamada
18
40%
2ª Chamada
19
42%
3ª Chamada
18
40%
3ª Chamada
11
25%
TOTAL
45
100%
TOTAL
45
100%
2º semestre 2009 - Diurno
2º semestre 2009 - Noturno
1ª Chamada
10
22%
1ª Chamada
11
24%
2ª Chamada
16
36%
2ª Chamada
22
49%
3ª Chamada
19
42%
3ª Chamada
12
27%
TOTAL
45
100%
TOTAL
45
100%
2º semestre 2010 - Diurno
2º semestre 2010 - Noturno
1ª Chamada
0
0%
1ª Chamada
5
11%
2ª Chamada
13
29%
2ª Chamada
17
38%
3ª Chamada
0
0%
3ª Chamada
13
29%
Reopção
0
0%
Reopção
1
2%
Vagas não preenchidas
32
71%
Vagas não preenchidas
9
20%
TOTAL
45
100%
TOTAL
45
100%
2º semestre 2011 - Diurno
2º semestre 2011 - Noturno
1ª Chamada
0
0%
1ª Chamada
1
2%
2ª Chamada
3
7%
2ª Chamada
11
24%
3ª Chamada
13
29%
3ª Chamada
10
23%
Reopção
0
0%
Reopção
3
7%
Vagas não preenchidas
29
64%
Vagas não preenchidas
20
44%
TOTAL
45
100%
TOTAL
45
100%
Organização: Márcio Ribeiro Lopes (2011)
61
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Quadro IX. Situação das matrículas – 2º semestre de 2011
Ingressos por
Concl.
7ª
7ª
8ª
8ª
9ª
9ª
10ª
10ª
6ª
Transferência
em
Turma Turma Turma Turma Turma Turma Turma Turma
Total
Turma
e Portadores
atraso
Diur.
Not. Diur. Not. Diur. Not. Diur. Not.
de Diploma
Matrículas
Canceladas
Transferências
Expedidas
Alunos
Matriculados
Matrículas
Suspensas
Total de vagas
ociosas
Total de
Matrículas
Ativas
6
9
16
7
12
8
3
6
0
0
3
70
0
1
6
1
3
5
0
0
0
0
0
16
16
35
24
37
33
34
9
31
17
27
10
265
4
0
1
0
5
0
1
3
0
0
0
14
-20
10
20
8
7
11
35
11
27
17
-10
-118
20
35
25
37
38
34
10
34
17
27
10
287
Organização: Márcio Ribeiro Lopes (2011)
V CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO
O corpo técnico e administrativo do Câmpus Experimental de Ourinhos, que dá todo o
suporte necessário às atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária da Unidade, é
composto atualmente por 21 (vinte e um) servidores. A Estrutura Administrativa dos Câmpus
Experimentais, bem como o sub-quadro de servidores técnico-administrativos, foi fixada pela
Resolução Unesp-41 de 26-05-2006, publicada no D.O.E. de 27-05-2006, Poder Executivo,
Seção I. Com base nesta resolução, ficaram constituídas a Seção Técnica de Apoio
Administrativo, responsável pelas áreas de Recursos Humanos, Finanças, Contabilidade,
Materiais, Almoxarifado, Patrimônio, Comunicações, Transportes e Informática; a Seção
Técnica de Apoio Acadêmico, responsável pelas áreas de Graduação, Pós-Graduação,
Técnica Acadêmica, Biblioteca e Documentação, e a Coordenadoria de Curso, responsável
pelas atividades técnicas e administrativas de ensino e pesquisa, ambas subordinadas à
Coordenadoria Executiva.
Em 21-10-2009, o Conselho de Administração e Desenvolvimento (CADE) da Unesp
aprovou o aumento de oito funções técnicas e administrativas, sendo elas: 04 funções de
Assistente Administrativo II (duas delas já providas), 01 função de Bibliotecário, 01 função de
Assistente de Serviços de Documentação, Informação e Pesquisa, 01 função de Assistente de
Informática II e 01 função de Assistente Operacional II que, somadas às funções de Motorista e
Analista de Informática, previstas na Resolução Unesp-41 e ainda não providas, totalizam oito
funções a serem providas nos próximos anos.
O CADE aprovou, também, a criação de oito áreas dentro das Seções Técnicas, nas
quais os servidores foram lotados, e havendo a designação de um responsável por cada uma
delas:
áreas
de
Recursos
Humanos,
Materiais/Almoxarifado/Patrimônio,
62
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Contabilidade/Finanças, Serviços/Comunicações e Informática, na Seção Técnica de Apoio
Administrativo; e áreas de Graduação/Pós-Graduação, Técnica Acadêmica e Biblioteca, na
Seção Técnica de Apoio Acadêmico.
A estrutura administrativa e os servidores técnicos e administrativos, com seus
respectivos superiores imediatos, constam no quadro abaixo:
- Coordenadoria Executiva:
- Coordenador Executivo (Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão)
- Vice-Coordenador Executivo (Profª. Drª. Andréa Aparecida Zacharias)
- 01 Assessor Administrativo I (Julio Cesar Demarchi)
- Coordenadoria de Curso:
- Coordenador do curso de Geografia (Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon)
- Vice-Coordenador do curso de Geografia (Profª. Drª. Carla Cristina Reinaldo
Gimenes de Sena)
- 01 Assistente Administrativo I (Adriana Midori Hara Porceli)
- 01 Assistente de Suporte Acadêmico II (Jakson José Ferreira)
- 02 Assistentes de Suporte Acadêmico I (Angela Peres Crespo e Alexandre Catania
Greco de Oliveira)
- Seção Técnica de Apoio Acadêmico
- Supervisor Técnico de Seção (Márcio Ribeiro Lopes - Assistente Administrativo II)
- Área Técnica Acadêmica (Antonia Karina de Souza Delgado - Assistente
Administrativo II)
- Área de Graduação (Talita de Fátima Xavier Melo – Assistente Administrativo I)
- Biblioteca (Marcos Aparecido Rodrigues do Prado - Bibliotecário; Andréia de Fátima
Lopes, Laryssa Bitencourt Silva e Rafael Costa Crepaldi - Assistentes de Serviços de
Documentação, Informação e Pesquisa)
Função vaga (a contratar):
- 01 Bibliotecário;
- 01 Assistente Administrativo I;
63
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
- 01 Assistente Administrativo II.
- Seção Técnica de Apoio Administrativo
- Supervisor Técnico de Seção (Gustavo Coiradas - Assistente Administrativo II)
- Área de Contabilidade e Finanças (Leandro Scantamburlo – Contador)
- Área de Recursos Humanos (Durval de Lara Fernandes - Assistente Administrativo
II)
- Área de Materiais/Almoxarifado e Patrimônio – (Adolfo Lepe Tonaki – Assistente
Administrativo I)
- Área de Comunicações e Serviços (Diogo José da Cunha - Assistente Administrativo
I; Fábio Domingues e Jefferson Lopes - Motoristas)
- Área de Informática (Alfredo Fernandes Tavares Júnior e Lucas Venezian Póvoa –
Assistentes de Informática II)
Funções vagas (a contratar):
- 03 Assistentes Administrativos I
- 01 Assistente Administrativo II
- 01 Assistente Operacional II
- 01 Analista de Informática I
No ano 2012, todas as funções não providas serão preenchidas por meio de concurso
público, com exceção da função de Bibliotecário, que será provida no ano 2013.
VI INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA DO CÂMPUS DE OURINHOS
6.1 Infra-estrutura
O Câmpus Experimental de Ourinhos está instalado em imóvel disponibilizado pela
Prefeitura Municipal de Ourinhos, através de Convênio de Cooperação Técnico-Educacional
celebrado em 07-01-2008. Ocupa hoje uma área construída de 1.850 m2, composto de 03
blocos assim distribuídos:
- Bloco A, com 660 m2, contendo:
Administração: 05 salas
Docentes: 11 salas
64
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Laboratório de informática
Serviço Técnico em Informática e CPD
Biblioteca com 02 salas de estudos (Figura 14)
Sala do Bibliotecário
Sala para Empresa Júnior
Banheiros: 03 (01 para o sexo masculino, 01 para o sexo feminino e 01 para
portadores de necessidades especiais)
Copa/cozinha
Diretoria do CREF/Prefeitura Municipal de Ourinhos
Sala da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo)
- Bloco B, com 540 m2, contendo:
02 salas de aula com área de 60 m2
02 salas de aula com área de 90 m2
Auditório com capacidade para 112 pessoas e área de 150 m2
Banheiros: 03 (01 para o sexo masculino, 01 para o sexo feminino e 01 para
portadores de necessidades especiais).
- Bloco C com 600 m2 contendo:
- 03 salas para grupos de Pesquisa ou Estudo:
- GEOCART/CEDIAP – utilizando 01 (uma) sala com área de 19,08 m2
- MEMPHIS/CEDOM – utilizando 01 (uma) sala com área de 29,25 m2
- CENPEA – utilizando 01 (uma) sala com área de 12,0 m2
Laboratórios de ensino e pesquisa:
- Laboratório de Geoprocessamento (área: 110 m²);
- Laboratório de Cartografia (área: 88,5 m²);
- Laboratório de Geografia Humana (área: 40 m²);
- Laboratório de Geologia, Geomorfologia e Pedologia (área: 135 m²);
- Laboratório de Climatologia (área: 42,5 m²);
- Laboratório de Hidrologia (área: 16 m²).
- Sala para Cursinho Pré-Vestibular (área: 11 m²);
- Sala para o Centro Acadêmico de Geografia Aziz Ab‟Saber (área: 5,70 m²).
- Área de convivência com 50 m² contendo:
- Cantina;
- Sala da Associação Atlética Ramón Valdez.
65
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Figura 4. Instalações da Biblioteca
Organização: Andréa Aparecida Zacharias (2006)
6.2 Laboratórios
O Câmpus de Ourinhos conta com 7 (sete) laboratórios em funcionamento.
-
Laboratório
de
Informática
–
Área
de
58,5
m2,
contando
com
18
microcomputadores possibilitando acesso à Internet durante os três períodos letivos.
-
Laboratório
de
Geoprocessamento
–
Área
de
110
m2 ,
contendo
microcomputadores com softwares específicos para as disciplinas da área de Geografia
dispondo dos seguintes equipamentos:
o
45 microcomputadores
o
01 plotter/scanner horizontal tamanho A0
o
01 projetor multimídia
66
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
o
15 GPS de Alta Precisão
o
03 Teodolitos de engenharia civil com acessórios
- Laboratório de Geologia, Geomorfologia e Pedologia – área total de 134,14 m2,
composto das seguintes salas e com os seguintes equipamentos destinados a análises de
rochas e solos:
o
Sala de Secagem – 14,06 m2
o
Sala de Rotina – 88,39 m2
o
Sala de Microscopia – 14,02 m2
o
Sala para Estudos – 17,67 m2
Equipamentos:
o
Aparelho de Yoder
o
Agitador magnético
o
Microscópio
o
Microscópio Estereoscópio
o
Permeâmetro de Guelph
o
Permeâmetros de carga constante
o
Permeâmetros de carga variável
o
Agitador orbital
o
Balança de Precisão
o
Bomba para vácuo
o
Phmetro
o
Dispersor de Solo
o
Cronômetro digital
o
Capela de exaustão de gases
o
Destilador de água
o
Peneiras
o
Fundos para peneiras
o
Barrilete 50 litros
o
Trado tipo caneco
o
Trado Holandês
o
Pipetas
o
Tubos de ensaios
o
Béquers
o
02 Microcomputadores
67
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
o
Impressora a laser
o
Geladeira
o
Carrinho para transporte de materiais
o
Banho maria
o
Fogão
o
Deionizador
o
Trena a laser
o
Tensiômetro
o
Repartidor de amostras
- Laboratório de Cartografia – Área de 88,50 m2, contendo:
o
Acervo de material cartográfico, imagens aéreas e de satélites
o
Equipamentos de orientação:

15 Bússolas de bolso

15 GPS
o
Estereoscópios

45 de Bolso

25 de Precisão

05 de Alta Precisão

05 Conjunto de Binoculares
o
02 Teodolitos de engenharia civil e acessórios
o
01 microcomputador
- Laboratório de Climatologia – Área de 42,5 m2. Dados climáticos e meteorológicos
encontram-se disponíveis em banco de dados para uso acadêmico pelo pessoal discente.
Equipamentos disponíveis no laboratório:
o
07 Estações meteorológicas marca Campbell
o
01 Estação micrometeorológica marca Campbell
o
12 Estações meteorológicas marca WeatherHawk
o
08 Estações meteorológicas solares
o
05 Medidores de stress térmico, marca Instrutherm, modelo TGD-400
o
02 Analisadores de dióxido de carbono, marca Instrutherm, modelo C-02
o
05 Termo-higrômetros datalogger digitais, marca Instrutherm, modelo HTR-157
o
01 Termo-higrômetro de leitura direta, marca Incoterm
o
05 Termo-higrômetros TH Pen
o
18 Termo-higrômetros, marca Incorterm, modelo Maxim II
68
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
o
20 Termo-higrômetros, marca Adamo
o
05 Termo-anemômetros digitais, marca Instrutherm, modelo TAFR-180
o
05 Anemômetros 450101
o
05 Pluviômetros
o
20 Termômetros digitais tipo espeto, marca Incoterm
o
27 Termômetros de mercúrio (máxima e mínima), marca Incoterm
o
20 Termômetros marca Incoterm
o
10 Microcomputadores
- Laboratório de Hidrologia – Área de 16,0 m2, contendo:
o
Estufa bacteriológica
o
Geladeira cônsul 300 gelo seco
o
04 Microcomputadores
o
Contador de pulsos com mini Molinete
o
Balança analítica
o
Termômetros
o
Oxímetros
o
Condutímetro
o
Phmetros
o
Medidor de nível
o
Sonda multiparamétrica
o
Impressora a Laser
o
Notebook
o
Netbook
o
Estações climatológicas
o
Turbidímetro
o
Centrífuga
o
Espectrofotômetro
o
Vidrarias de análises
o
Autoclave
o
Garrafa de Van Dorn
o
Estufa bacteriológica
o
Disco de secchi
o
Cone de imhoff
o
Kit de analises químicas
o
Acervo de material cartográfico com fotografias aéreas e imagens de satélite.
69
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ANEXO 1
PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS
Organização: Adriana Midori Hara Porceli (2011)
70
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINAS DO 1º ANO
71
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
SERIAÇÃO IDEAL
1o ano
História Social e Política do Brasil
04
ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA
1o sem
Obrigatória Lic e
Bach.
TEÓRICA
60
CARGA
HOR.
60
PRÁTICA
EMENTA: A leitura da sociedade brasileira através da história das práticas políticas que
subjazem ao processo de produção ideológica da nação.
OBJETIVOS
Possibilitar ao aluno, ampla visão histórica das questões sócio-político-econômicas postas em
equação no período colonial da nossa história, mas até hoje objeto de estudos, reflexões e
práticas políticas para sua solução.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O Brasil no contexto do Antigo Sistema Colonial.
1.1. O escravismo, a produção de excedente e o mercantilismo.
2. A crise do Antigo Sistema Colonial e a invenção do Estado Nacional brasileiro.
2.1. Da constituinte de 1823 ao advento da República.
A Corte no Brasil e a nova geografia do poder
As lutas de independência e o Estado monárquico constitucional
Tensões sociais e políticas no Primeiro Reinado e na regência
3. República Velha: as oligarquias fundiárias na direção do Estado.
3.1. As políticas de defesa da economia cafeeira e suas repercussões sociais.
4. O populismo inaugurado por Getúlio e suas contradições.
4.1. O nacionalismo e a questão sindical.
5. Militarismo e queda do populismo.
5.1. Alternativas autoritárias para o crescimento econômico.
5.2. Contradições do regime militar e sua "superação".
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas
- Leituras orientadas
- Seminários
- Interpretação do texto
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Prova escrita- Peso 2
- Seminários – Será avaliado não apenas o conteúdo do seminário mas também a clareza e
dinâmica da exposição. Peso 2
- Fichamento dos textos obrigatórios- Peso 2
-Participação em sala-de-aula o aluno será avaliado por sua participação em debates, leitura
dos textos e elaboração dos exercícios propostos pelo professor. Peso 1
- Conceitos - A = Aprovado; B = Reprovado
Não há prova de recuperação.
72
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOXER, Charles Ralph, O Império Colonial Português, 1415-1825. Lisboa, trad. port., Edições
70, (1969).
CARVALHO, José Murilo. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi. SP:
Cia. Das Letras, 1987.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da república no Brasil. SP:
Cia das Letras, 1990.
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república. Momentos decisivos. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
COSTA, Ângela Marques da & SCHWARCZ, Lilia M. 1890-1914: no tempo das certezas.Cia
das Letras, 2000.
CUNHA, Fabiana Lopes da Cunha. Da marginalidade ao estrelato: o samba na construção da
nacionalidade(1917-1945). SP: Ed. Annablume, 2004.
DIAS, Maria Odila Leite da. “A interiorização da metrópole”. In: Carlos Guilherme Mota (org.).
1822: Dimensões. São Paulo, Editora Perspectiva, 1972, pp. 160-184.
FAUSTO, Boris. A revolução de 1930. Historiografia e história. 6. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1979.
______.História do Brasil. São Paulo: USP, 1995
FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. Formação do Patronato Político Brasileiro. Vol. 2 Porto Alegre/SP, 1975, Ed. Globo/Ed. USP.
FERLINI, V.L. Terra, trabalho e poder: o mundo dos engenhos. Cap.: “Senhores e Lavradores”.
Fico, Carlos. Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Rev. Bras. Hist., 2004,
vol.24, no.47, p.29-60. ISSN 0102-0188
GOMES, ÂNGELA de Castro. A Invenção do Trabalhismo. SP; Vértice, 1988.
GASPARI, Elio. Coleção Ilusões Armadas (V. 1, 2, 3 e 4). SP: Cia. Das Letras, 2003
Garcia, Tânia da Costa. Tudo Bem e o nacional-popular no Brasil dos anos 70. História, 2007,
vol.26, no.2, p.182-200. ISSN 0101-9074
HARDMAN, Francisco Foot. Trem Fantasma. a Modernidade na Selva. SP., Cia das Letras,
1988.
HOLANDA, S.B. de. Raízes do Brasil.SP:Cia das Letras,1995.
HOLANDA, Sérgio Buarque, História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II: O Brasil
Monárquico. Vol. 5: Do Império à República. 4a. ed. São Paulo, DIFEL, 1985, capítulo “A
democracia improvisada”, pp. 79-104.
HOLLOWAY, H. Thomas. Imigrantes para o Café. Café e Sociedade em São Paulo, 1886-1934.
Rio, 1984, Paz e Terra.
KARASCH, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). (trad.) São Paulo:
Companhia das Letras, 2000
LAPA, José Roberto do Amaral. O Antigo Sistema Colonial. São Paulo, Brasiliense, 1982.
LAUERHASS Jr., Ludwig. Getúlio Vargas e o Triunfo do Nacionalismo Brasileiro.BH:
Itatiaia:SP:EDUSP,1986
LOVE, J. A Locomotiva. SP na Federação Brasileira (1889-1937). RJ: Paz e Terra, 1982.
MALERBA, Jurandir. A Corte no Exílio. SP: Cia das Letras, 2006
MARCHANT, Alexander, Do escambo à escravidão: as relações econômicas de portugueses e
índios na colonização do Brasil. São Paulo. trad. port., CEN, 1980.
MARTINS, José de Souza. O cativeiro da Terra. SP, 1979, Livraria Ed. Ciências Humanas
MAXWELL, K. A Devassa da Devassa: A Inconfidência Mineira ; Brasil e Portugal, 17501808.RJ., Ed. Paz e Terra, 1978
MELLO, E.C. de .O Nome e o Sangue: uma fraude genealógica no Pernambuco Colonial.SP.,
Cia., das Letras, 1989
MELLO, Evaldo Cabral de. A outra Independência. O federalismo pernambucano de 1817 a
1824. São Paulo, Editora 34, 2004.
Moraes, Dislane Zerbinatti. "E foi proclamada a escravidão": Stanislaw Ponte Preta e a
representação satírica do golpe militar. Rev. Bras. Hist., 2004, vol.24, no.47, p.61-102. ISSN
0102-0188
73
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
NAPOLITANO, Marcos. Historiografia, memória e história do regime militar brasileiro. Rev.
Sociol. Polit. [online]. 2004, no. 23, pp. 193-196. ISSN 0104-4478. doi: 10.1590/S010444782004000200021
NAPOLITANO, Marcos. Em busca do tempo perdido: utopia revolucionária e cultura engajada
no Brasil. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2001, no. 16, pp. 149-152. ISSN 0104-4478. doi:
10.1590/S0104-44782001000100011.
NAPOLITANO, Marcos. A MPB sob suspeita: a censura musical vista pela ótica dos serviços de
vigilância política (1968-1981). Rev. Bras. Hist. [online]. 2004, vol. 24, no. 47, pp. 103-126.
ISSN
0102-0188.
doi:
10.1590/S0102-01882004000100005.
Codato, Adriano Nervo. Uma história política da transição brasileira: da ditadura militar à
democracia. Rev. Sociol. Polit., Nov 2005, no.25, p.83-106. ISSN 0104-4478
NOVAIS, F. A . Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial( 1777-1808). SP., ed.
Hucitec, 1979
PANTALEÃO, Olga. “ A presença inglesa”. IN: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II,
Vol. 1, 5ª ed., SP., DIFEL, 1982
PINTO, Maria Ignez M. Borges. Cotidiano e sobrevivência: a vida do trabalhador pobre na
cidade de São Paulo (1890-1914). São Paulo: EDUSP, 1994.
QUEIROZ, M. Izaura Pereira de. O Mandonismo Local na Vida Política Brasileira, SP, 1976, Ed.
Alfa Omega.
SCWARCZ, Lilia M. No tempo das certezas.
SKIDMORE, T.Brasil: de Castelo a Tancredo.R.J., Paz e Terra, 1988
SCHWARTZ, S. B. Segredos Internos, Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial. SP., Cia.
Das Letras, 1988
NOVAIS, F. A . Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial( 1777-1808). SP., ed.
Hucitec, 1979
REIS, João José. “A elite baiana face aos movimentos sociais, Bahia: 1824-1840”. Revista de
História, São Paulo, vol. LIV, 1976, pp. 341-384.
RODRIGUES, Marly, A Década de 50: Populismo e Metas desenvolvimentistas no Brasil.S.P.,
Ática, 1992
______. A Década de 80: Brasil: quando a multidão voltou às praças.S.P., Ática, 1992
SCWARCZ, Lilia Moritz. As Barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.SP:
Cia. Das Letras, 1998
SCHWARCZ, Lilia Moritz. A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis. SP: Cia das Letras,2002
______. O Espetáculo das Raças. SP: Cia das Letras, 1993
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como Missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira
República.3a. ed., SP; Ed. Brasiliense, 1989.
______. O Orfeu Extático na Metrópole. Companhia das Letras, 1992
SEVCENKO, Nicolau(org). História da Vida Privada no Brasil. V. 4. SP: Cia. Das Letras, 2000.
SOUZA, Laura de Mello e. HVPB: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. SP:Cia. Das
Letras, 1997.
______. Deus e o Diabo na Terra de Santa Cruz. São Paulo, Companhia das Letras, 1986
THEODORO, Janice. Descobrimentos e Colonização. SP: Ática,1987
TOTA, Antônio Pedro. O Imperialismo Sedutor: A americanização do Brasil na época da
Segunda Guerra. SP: Cia das Letras, 2000.
PRIORE, Mary Del. A Família no Brasil Colonial. SP: Ática.
RUSSEL-WOOD, A.J.R. Através de um prisma africano: uma nova abordagem ao estudo da
diáspora africana no Brasil colonial. IN Tempo, 12, pp. 11-5
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Abreu, Capistrano de - Caminhos antigos e povoamento do Brasil, Rio de Janeiro,
Civ.Brasileira/INL, 1975, 4a. ed.
ABREU, Martha. O império do divino. Festas religiosas e cultura popular no Rio de
Janeiro, 1830-1900. Rio de Janeiro;São Paulo: Nova Fronteira/FAPESP, 1999
ALVIM, Zuleika M.F. Brava Gente! Os italianos em São Paulo, S.P., Brasiliense, 1986.
ANDREONI, J. A . ( Antonil).Cultura e Opulência do Brasil. 2ª ed; S.P., Cia. Editora Nacional,
74
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
1966.
BRANDÃO, Ambrósio Fernandes. Diálogo das Grandezas do Brasil.2ª ed., Imprensa
Universitária, 1966
BOXER, C. R. A Idade de Ouro no Brasil. SP., Cia Ed. Nacional, 1963
CARDIM, F. Tratados da Terra e Gente do Brasil. B.H., Ed. Itatiaia, S.P., EDUSP, 1980
CAPELATO, Maria Helena. Os arautos do liberalismo. Imprensa Paulista 1920-1945. São
Paulo: Brasiliense, 1989
CUNHA, Luís da. Testamento Político. SP., Ed., Alfa-ômega, 1976
DIAS, M. O . L. da Silva. “Aspectos da Ilustração no Brasil”. IN: Revista do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro. V. 278, janeiro-março, 1968
EISENBERG, Peer L. Modernização sem mudança, Rio de Janeiro/Campinas, Paz e Terra/
UNICAMP, 1977.
FRAGOSO, João et alli. O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa(séc.
XVI-XVIII)RJ: Civilização Brasiliera,2001
GANDAVO, P.M. Tratado da Terra do Brasil: História da Província Santa Cruz.B.H., Ed. Itatiaia,
S.P., EDUSP, 1980
SOUSA, G.S. de Tratado Descritivo do Brasil em 1587. 5ª ed., S.P., Cia Editora Nacional;
Brasília, INL, 1987
FALCON, F. J.C. Mercantilismo e Transição.SP., Ed. Brasiliense, 1981
FALCON, F. A Época Pombalina .SP., Ed. Ática, 1982
FRAGOSO, J., Gouvêa, M. F. e BICALHO, M. F. (org.), Antigo Regime Nos Trópicos: a
dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001
FRAGOSO, João L. R., e FLORENTINO, Manolo, O Arcaísmo como projeto. Rio de Janeiro,
Diadorim, 1993.
FREYRE, Gilberto, Casa Grande & Senzala. São Paulo, José Olympio ed., 1950 (1936).
FURTADO,C. Formação Econômica do Brasil. 17ª ed., SP. Cia. Editora Nacional, 1980
FRANCO, M. Sylvia de C. Homens Livres na Ordem Escravocrata. São Paulo, Ática, 1974.
GARCIA, N. Jahr. Ideologia e Propaganda Política. SP:Loyola, 1982
GORENDER, J. O Escravismo Colonial.4ª ed., SP, Ed. Ática, 1985
HOLANDA, S. B. de. Visões do Paraíso. SP: Editora Nacional, 1977.
______.“Metais e Pedras Preciosas”. IN: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I, Vol. 2.
S.P., Difusão Européia do Livro, 1968
KLEIN, Herbert S., A escravidão africana: América Latina e Caribe. São Paulo, trad. Port.,
Brasiliense, 1987.
LARA, S. H. Campos da Violência: Escravos e Senhores na Capitania do Rio de Janeiro, 17501808.RJ., Ed. Paz e Terra, 1988
LEITE, Glacyra L.A Insurreição Pernambucana de 1817.SP., ed. Brasiliense, 1984
LENHARO, Alcir. Sacralização da Política.
LINHARES, M. Y. e S. & TEIXEIRA, F.C.,História da Agricultura Brasileira.SP., Ed. Brasiliense,
1981.
LUZ, Nícia V. “inquietação revolucionária no Sul: a Conjuração Mineira”. IN: História Geral da
Civilização Brasileira. Tomo I, Vol2., op. Cit.
MELO, Sebastião J. de C. Memórias Secretíssimas do Marquês de Pombal e outros escritos.
Portugal, Publicações Europa-América, S.D.
MONTEIRO, John Manuel, Negros da terra. São Paulo, Cia. das Letras, 1994.
MOTA, Lourenço Dantas. Introdução ao Brasil: Um Banquete no Trópico. V. 1 e 2 SP; Senac,
2001.
MATTOSO, José (org.), História de Portugal. Lisboa, Ed. Estampa, 1993, vol. 3 e 4.
MATTOSO, Kátia de Queirós, Ser escravo no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1982.
MAURO, Frédéric, Portugal, o Brasil e o Atlântico, (1570-1670). Lisboa, trad. port., Estampa,
1989, 2.v.
MELLO, Evaldo Cabral de, A Fronda dos Mazombos: nobres contra mascates - Pernambuco,
1666-1715. São Paulo, Cia. das Letras,1996.
MELLO, Evaldo Cabral de, O Negócio do Brasil: Portugal, os Países baixos e o Nordeste, 1641-
75
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
1669. Rio de Janeiro, Topbooks, 1998.
MELLO, Evaldo Cabral de, Olinda Restaurada: guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654. Rio de
Janeiro, Topbooks, 1998.
NOVAIS, F. A . “As Dimensões da Independência”. IN: 1822: Dimensões .op.cit.
PRADO JR., C. Formação do Brasil Contemporâneo. 9ª ed., SP., ed. Brasiliense, 1969
REIS, A . C. F. “ A Inconfidência Baiana”. IN: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I,
vol. 2, op., cit.
RESENDE, M. E. L. Inconfidência Mineira.SP., Ed. Global, 1986
RIBEIRO JR., Colonização e Monopólio no Nordeste Brasileiro. SP., Ed. Hucitec, 1976
SÉRGIO, A . Breve Interpretação da História de Portugal.. 3ª ed., Lisboa, Livraria Sá da Costa,
Ed., 1974
SILVA, Maria Beatriz Nizza da, Sistema de casamento no Brasil Colonial. São Paulo, T.A.
Queiroz, 1984.
SODRÉ, N. W. Formação Histórica do Brasil.5ª ed., SP., Ed. Brasiliense, 1968
SODRÉ, N.W. As Razões da Independência.RJ., Ed. Civilização Brasileira, 1969
SOUZA, Laura de M. e.Desclassificados do Ouro: a pobreza mineira no século XVIII.RJ>, Ed.
Brasil, 1982.
______. O Inferno Atlântico: demonologia e colonização, séculos XVI-XVIII. São Paulo, Cia. das
Letras, 1993
SCHWARTZMAN, Simon. Et alli. Tempos de Capanema. RJ: Paz e Terra; SP: EDUSP, 1984
VILAR, P. “ A transição do feudalismo ao capitalismo”. IN: SANTIAGO, T. A . (org.) Capitalismo,
transição. RJ., Livraria Eldorado Tijuca Ltda., 1974
THOMAS, Georg, Política Indigenista dos Portugueses no Brasil. São Paulo, trad. port. Loyola,
1982.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil. São Paulo, Melhoramentos, 1975
(1857-60), 3. vols.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
76
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Cartografia
SERIAÇÃO IDEAL
1o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória Lic e
Bach.
CARGA
HOR.
4
TEÓRICA
60
PRÁTICA
OBJETIVOS
O estudante desenvolverá competências, habilidades e atitudes que favoreçam a elaboração,
compreensão, interpretação e correlação das mais variadas formas de expressão gráfica dos
temas tratados no curso de Geografia.
O estudante adquirirá conceitos de Sistemas de Informações Geográficas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO À CARTOGRAFIA
1.1 Conceito de Cartografia
1.2
Objetivo da Cartografia
1.3 Aplicações da Cartografia no Curso de Geografia
1.4 Evolução Histórica da Cartografia
a) Mapas Primitivos
b) Mapas Medievais
c) Mapas - Renascimento (Modernos)
d) Mapas Contemporâneos
2. OS PILARES DA CARTOGRAFIA
2.1 Orientação
2.1.1 Rosa dos Ventos, Sol e Lua
2.1.2 Bússola e GPS
2.2 Localização
2.2.1 Forma da Terra (Elipsóide/Geóide/Eclíptica)
2.2.2 Movimentos da Terra (Rotação, Translação, Precessão e Nutação)
2.2.3 Rede Geográfica (Paralelos e Meridianos)
2.2.4 Coordenada Geográfica (Latitude e Longitude)
3. FUSOS HORÁRIOS
3.1 Conceito
3.2 Classificação e Fusos
3.3 LID – Linha Internacional de Data
4. ESCALAS E GENERALIZAÇÃO
4.1 Conceitos: Escala Cartográfica X Escala Geográfica X Geografia
4.2 Tipos de Escalas
4.3 Unidades de Distância e Conversão de Escalas
4.4 Problemas X Escalas
5. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
5.1 Conceito
5.2 A Terra e seus Modelos
5.2.1 Sistemas Básicos
77
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
5.2.2 As deformações das Projeções Cartográficas (Ângulo, Área, Distância e Azimute)
5.3 Sistemas de Classificação das Projeções Cartográficas
5.3.1 Quanto à Superfície de Projeção
5.3.2 Quanto ao Tipo de Perspectiva
5.3.3 Quanto à Orientação da Superfície de Projeção
5.3.4 Quanto às Propriedades
5.4 Sistema de Referência UTM
5.4.1 Princípios e Leitura
5.4.2 O Sistema Brasileiro e o Projeto SIRGAS
6. REPRESENTAÇÃO PLANIALTIMÉTRICA DA TERRA
6.1 Conceito e Toponímias
6.2 Feições planialtimétricas: tipos e princípios
6.3 Processos de Representação Planialtimétrica
6.3.1 Curva de Nível, Ponto Cotado e Hipsometria
6.3.2 Perfil Topográfico
6.3.3 Delimitação de Divisores d‟água, Identificação de Drenagem e Hierarquização de
Bacias Hidrográficas
6.3.4 Declividade
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas teóricas e expositivas através do uso de multimídias e quadro branco.
 Aulas práticas, envolvendo exercícios para a aplicação teórica da aprendizagem.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
 P1 e 2 = Avaliações escritas (duas provas dissertativa, variando de 0 a 10 pontos) – (peso 2)
– P1 e P2;
 T1 = Diversos Trabalhos Práticos (somatório de todos – até 10 pontos) – PESO 1
 T2 = Apresntação Trabalho Prático Final – Representação Planialtimétrica (até 10 pontos) –
PESO 1
FORMULA: 1ª prova (*2) + 2ª prova (*2) + T1 + T2 / 6 = MÉDIA FINAL DA DISCIPLINA
OBS. NÃO HAVERÁ PROVA DE RECUPERAÇÃO
EMENTA

Evolução Histórica da Cartografia

Os Pilares da Cartografia

Fusos Horários

Escala e Generalizações

Projeções Cartográficas

Representações Plani-Altimétricas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS SILVA, A. Sistemas de informação geo-referenciadas: conceitos e fundamentos.
Campinas. Editora da UNICAMP. 1999. 236p
BORGES, A. C. - Topografia. v.1 e 2. São Paulo, Edgard Blucher, 1977.
CARMEM, M. D. Trabalhando geografia com as cartas topográficas. Editora Unijui. 2002.
DUARTE, P.A. Fundamentos de Cartografia. 2ª edição revista e ampliada. Editora da UFSC.
Florianópolis-SC.2002.
FARIA, R. P. Fundamentos de Astronomia. São Paulo. Editora Papirus. 1997.
FERREIRA, G. M. L. Atlas Geográfico – Espaço Mundial. São Paulo. Moderna. 1998.
FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo. Oficina de
Textos. 2003.
78
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
FITZ, P. R. Cartografia Básica. São Paulo. Centro Universitário La Salle. 2ª d. 2005. 219p.
LIBAULT, A. - Geocartografia. Companhia Editora Nacional e Editora da USP, São Paulo, 1975.
388p.
LOCH, R. E. N. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais.
Florianópolis. Editora da UFSC. 2006. 314p.
JOLY, F. A Cartografia. Campinas: Papirus, 1997.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA e ESTATÍSTICA, Noções Básicas de Cartografia nº
08. In: Manuais Técnicos em Geociências – caderno de exercícios. Rio de Janeiro. IBGE. 1998.
130p.
OLIVEIRA, C. - Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro, FIBGE, 1988.
OLIVEIRA, C. - Dicionário Cartográfico. 2a. Ed., Rio de Janeiro, FIBGE, 1983.
RAIZ, E. - Cartografia Geral - Editora Científica, Rio de Janeiro, 1969, 414 p.
SEEMANN, J. (org). A Aventura Cartográfica – Perspectivas, pesquisas e reflexões sobre a
cartografia humana. Fortaleza/CE. 2006. 224p.
BIBLIOGRÁFICA COMPLEMENTAR
BURROUGH, P. A. Principles of Geographical Information Systems for Land Resources
Assessment. Oxford, Claredon Press, 1987, 193 p.
CINTRA, J.P. Modelos Digitais do Terreno. In: Simpósio Brasileiro de Geoprocessamento.
POLI/USP, São Paulo, p. 53-65, 1990.
CLARK, K.C. Analytical Computer Cartography. London, Prentice Hall, 1990.
DE BIASI, M. - Carta de declividade de vertentes: confecção e utilização. geomorfologia, n. 21,
1970.
___________. - A Carta Clinográfica: os métodos de representação e sua confecção. Revista
do Departamento de Geografia, FFLCH/USP, (6):45-60, 1992.
DE BIASI, M.; SIMIELLI, M.E.R.; LUCCHESI, E.S. & OMAKI, N.E. Cartas de Orientação de
Vertentes: confecção e utilização. Cartografia, n. 4, 1977.
IBGE - Manual de normas, especificações e procedimentos técnicos para a Carta Internacional
do Mundo, ao milionésimo - CIM 1:1.000.000. Manuais Técnicos em Geociências, nº 2, 1993.
RODRIGUES, M. Introdução ao Geoprocessamento. In: Simpósio Brasileiro de
Geoprocessamento, POLI/USP, São Paulo, p. 1-26, 1990.
ROBINSON, A.H.; SALE, R.D. - Elements of Cartography, Wiley, International Edition, New
York, London, 1960, 108 p
SANCHEZ, M.C. - A Cartografia como Técnica Auxiliar da Geografia. Boletim de Geografia
Teorética, Rio Claro, AGETEO, 3(6):31-47, 1973.
TEIXEIRA, A.L.A. & GERARDI, L.H.O. Cartografia Assistida por Computador. Orientação. São
Paulo, (7):57-69,1986.
ZACHARIAS, A.A. Cartografia: do meio analógico ao meio digital – uma discussão teórica.
Guaxupé/MG. Revista Expressão. 2 (2):116-143. dez. 2001.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
Coordenação do Curso
/
/
Conselho de Curso
/
/
79
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CÓDIGO
Economia
SERIAÇÃO IDEAL
1o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória Lic e
Bach.
4
TEÓRICA
60
CARGA
HOR.
60
PRÁTICA
OBJETIVOS
O propósito dessa disciplina é apresentar os princípios do funcionamento da economia
capitalista, destacando a diversidade de interpretações presente nas principais correntes do
pensamento econômico. O domínio dessas noções fundamentais, do papel exercido pelo setor
financeiro e de relações internacionais – além de dotar os alunos dos instrumentos necessários
à compreensão do debate econômico contemporâneo e de seus desdobramentos no espaço –
subsidiará discussões específicas no âmbito da geografia urbana, rural e regional, bem como
nas análises setoriais (agrícola e industrial).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PARTE 1: A ORIGEM DO CAPITALISMO E A ACUMULAÇÃO
1. A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
1.1. O Feudalismo
1.2. A Acumulação Primitiva do Capital e a Transição para o Capitalismo
1.2. O Capitalismo
PARTE 2: AS ESCOLAS ECONÔMICAS
1. A ESCOLA CLÁSSICA
1.1. Adam Smith
1.2. David Ricardo
1.2.1. Teoria do Valor
1.2.2. Teoria da Repartição
1.2.3. Teoria da Evolução Econômica
1.2.4. Teoria das Vantagens Comparativas
1.3. Thomas Malthus, a Teoria da População e a Crítica de Marx
2. KARL MARX E AS IDÉIAS MARXISTAS
2.1. O Capital
2.2. Teoria do Valor e da Mais-Valia
2.2.1. O valor da força de trabalho
2.2.2. Mais-Valia Absoluta e Relativa
2.2.3. Os Componentes do Valor
80
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
2.2.4. Taxa de Mais-Valia
2.2.5. Composição Orgânica do Capital
2.2.6. Taxa de Lucro
2.2.7. O Exército Industrial de Reserva
2.2.8. A Acumulação de Capital
3. JOHN MAYNARD KEYNES E A ESCOLA KEYNESIANA
3.1. Principio da Demanda Efetiva
3.2. Consumo e Propensão Marginal a Consumir
3.3. Investimento e Eficiência Marginal do Capital
3.3.1. O Efeito Multiplicador (Efeito Circular)
PARTE 3: CICLOS ECONÔMICOS E O BRASIL
1. BRASIL: ALTERNATIVAS PARA A CRISE
1.1. Teoria Cepalina
1.2. Teoria da Dependência
1.3. Os Ciclos de Acumulação Capitalista
1.3.1. Os Ciclos de Kondratieff e de Juglar
1.3.2. As Concessões de Serviços Públicos à Iniciativa Privada no Brasil
PARTE 4: AS INTERFACES – ECONOMIA E GEOGRAFIA
1. ECONOMIA REGIONAL E URBANA
1.1. Teoria dos círculos concêntricos de Von Thünen
1.2. Teoria das localidades centrais de Walter Christaller e A. Losch
1.3. Localização industrial de Alfred Weber
1.4. Pólos de desenvolvimento de François Perroux
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas
Leituras programadas
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Resenhas (peso 1)
Participação nos debates (peso 1)
Trabalho monográfico (peso 1)
EMENTA
 Natureza do estudo da economia
 Principais leis e teorias econômicas
 Sistemas econômicos
 Estruturas de mercado
81
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
 Política Fiscal e Monetária
 Inflação
 Câmbio e Dependência Externa
 Relações Internacionais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PARTE 1
DOBB, Maurice. O Capitalismo. In: DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1965, p. 11-48.
DOBB, Maurice. O Feudalismo. In: DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1965, p. 49-108.
DOBB, Maurice. Do feudalismo para o capitalismo. In: HILTON, Rodney et. al. A transição do
feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004, p. 209-214.
PARTE 2
ARAÚJO, Carlos R. V. A Escola Clássica. In: ARAÚJO, Carlos R. V. História do Pensamento
Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1995, p. 21-48.
ARAÚJO, Carlos R. V. O Pensamento de Marx. In: ARAÚJO, Carlos R. V. História do
Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1995, p. 49-74.
ARAÚJO, Carlos R. V. John Maynard Keynes e a “Escola Keynesiana”. In: ARAÚJO, Carlos R.
V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas,
1995, p. 110-136.
SWEEZY, Paul M. Teoria do desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1962.
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: JZE, 2001.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
MARX, Karl. A chamada acumulação primitiva. In: MARX, Karl. O Capital: Rio de Janeiro:
Zahar Editores: 1982, p. 170-189 (Resumo dos três volumes por Julian Borchardt).
LAPIDUS, Iosif.; OSTROVITIANOV, Konstantin.. Conceitos fundamentais de O Capital:
Manual de Economia Política. Moscovo, 1929 (Traduzido pata o Português por A. Silva.
Iniciativas Editoriais, Lisboa, Portugal, Fevereiro de 1976).
PARTE 3
MAMIGONIAN, Armen. Teorias sobre a industrialização brasileira e latino-americana. In:
BECKER, Berta K. Et. Al. Geografia e Meio Ambiente no Brasil. São Paulo: Hucitec/Annablume,
2002.
MAMIGONIAN, Armen. Ciclos econômicos e organização do espaço. Texto.
ARAÚJO, Paulo H. F. de. Comentários sobre algumas teorias de ondas longas. In: Revista
Série Ciências Humanas, Vol. 23(2), p. 169-182, jul./dez. 2001.
82
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Rangel. Ignácio. Intermediação financeira e crise. In: Ensaios FEE. Porto Alegre, vol. 6(1), p.
57-64, 1985.
PARTE 4
WAIBEL, Leo. A Lei de Thünen e a sua significação para a geografia agrária. In: WAIBEL, Leo.
Capítulos de Geografia tropical e do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1979, p. 103-134.
BONETTI, Eliseo. A teoria das localidades centrais, segundo W. Christaller e A. Losch. In.
BONETTI, E. Et al. Centralidade e regionalização. Rio de Janeiro: IBGE, 1968, p. 1-17. Textos
teóricos, n. 1.
FAISSOL, Speridião (0rg.). Urbanização e regionalização: relações com o desenvolvimento
econômico. Rio de Janeiro: IBGE, 1975.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PARTE 1
ANDERSON, Pierry. O modo de produção escravista. Textos 2 – Modos de produção na
antiguidade. São Paulo: global, 1984, p. 99-111.
GODELIER, Maurice. Natureza e leis do modo de produção asiático. Textos 2 – Modos de
produção na antiguidade. São Paulo: global, 1984, p. 83-97.
MARX, Karl. A teoria da moderna colonização. In: MARX, Karl. O Capital: crítica a economia
política. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 285-292.
MARX, Karl. Formações econômicas pré-capitalistas. In: PINSKY, Jaime. Textos 2 – Modos de
produção na antiguidade. São Paulo: global, 1984, p. 11-17.
PARTE 2
DAMIANI, Amélia. In: Concepções sobre População. DAMIANI, Amélia. População e
Geografia. São Paulo: Contexto, 2001, p. 11-28.
HUNT, E. K. SHERMAN, H. J. História do pensamento econômico. Petrópolis: Vozes, 2001.
LEFEBVRE, Henry. Lê Marxisme. Paris: Presses Univeritaires de France, 1997.
MAMIGONIAN, Armen. Neodarwinismo Social e múltiplas tensões no capitalismo em Crise. In:
Revista ADUSP, p. 36-40, Out./1999.
SINGER, Paul. Dos preços ao valor. In: SINGER, Paul. Aprender Economia. São Paulo:
Círculo do Livro, 1986, p. 16-46.
SINGER, Paul. Teorias do Valor. In: SINGER, Paul. Curso de introdução à economia. Rio de
Janeiro: Firense Universitária, 1989, p. 11-25.
TROTSKY, Leon. O pensamento vivo de Karl Marx. São Paulo: Ensaio, 1990.
BELLUZO, Luiz Gonzaga de Mello. Valor e capitalismo: um ensaio sobre a economia
política. Campinas: Unicamp, 1998, p. 93-141.
83
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
PARTE 3
BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento Econômico Brasileiro: o ciclo ideológico do
capital. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995.
RANGEL, Ignácio. Inflação Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1981.
RANGEL, Ignácio. Obras Reunidas. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005 (vol. 1 e 2).
RANGEL, Ignácio. Recursos ociosos e ciclo econômico: alternativas para a crise brasileira. In:
Revista de Economia Política, Vol. 9, n. 1, Jan.-mar. 1989.
RANGEL. Ignácio. A presente crise das finanças brasileiras. Carta para a Sub-Comissão do
Sistema Financeiro do Congresso Constituinte, 1988.
BATISTA JR., Paulo N. A economia como ela é. São Paulo: Boimtempo, 2000.
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora
UNESP, 1996.
ESTEY, James Arthur. Ciclos econômicos: sua natureza, causa e controle. São Paulo:
Mestre Jou, 1967.
PARTE 4
CORRÊA, Roberto L. Trajetórias geográficas. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
MANZAGOL, Claude. Lógica do espaço industrial. São Paulo: Difel, 1985.
PERROUX, François; FRIEDMANN, Jonh; TINBERGEN, Jan. A planificação e os pólos de
desenvolvimento. Porto: Edições Rés Limitadas, 1970.
PIRES, Júlio. Manuel. Economia Regional e Urbana. In: PINHO, Diva B.; VASCONCELLOS,
Marco A. de (Org.). Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 542-552.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
Coordenação do Curso
/
/
Conselho de Curso
/
/
84
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
História do Pensamento Geográfico
SERIAÇÃO IDEAL
1º ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória Lic e
Bach.
04
TEÓRICA
60
CARGA
HOR.
60
PRÁTICA
OBJETIVOS
1. Desenvolver o senso crítico e analógico dos estudantes, que permita a análise de
referências teóricas das ciências humanas e ciências da natureza.
2. Possibilitar aos alunos o conhecimento das principais correntes filosóficas e Escolas
Geográficas.
3. Incentivar aos alunos a análise crítica do papel e atuação do profissional geógrafo, nas
áreas relacionadas à pesquisa e ao ensino.
4. Promover o debate sobre as idéias dos principais pensadores clássios, modernos e
contemporâneos.
5. Estudar a evolução do pensamento geográfico (determinismo, possibilismo,
marginalismo, quantitativismo, teorética, marxismo, entre outros) no Brasil e no mundo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. História e Filosofia: fundamentos e evolução da ciência geográfica
2. A Geografia na Antiguidade
3. A gênese da geografia moderna (Humboldt, Ritter)
4. A Geografia clássica (Ratzel, La Blache, Reclus)
5. A Geografia e o anarquismo positivista
6. O Materialismo Histórico e Dialético e a Geografia
7. A Nova Geografia (Geografia Quantitativa) e a Geografia Radical nos Estados Unidos
8. A Geografia no Brasil:
a. Geografia tradicional, Geografia Crítica e tendências atuais
b. O papel do IBGE e da AGB na gografia brasileira e a contriubuição dos principais
geógrafos brasileiros
c. Tendências da ciência geográfica no Brasil e no mundo
9. Categorias de análise da Geografia (natureza, sociedade, paisagem, território, habitat,
região, espaço)
METODOLOGIA DE ENSINO
1. Aulas expositivas;
2. Leitura e discussão de textos;
3. Trabalhos escritos.
4. Seminários.
Para a Licenciatura em Geografia: pesquisa bibliográfica e preparação de materiais para
seminários.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
I. Duas provas individuais, dissertativas e sem consulta (P1 e P2), cada uma com peso 2
II. (OPTATIVO) Um mini-seminário dirigido em dupla (10 minutos) = MS, peso até 0,5 ponto na
Média Final
III. Um seminário de pesquisa em grupo de até quatro pessoas (SG), peso 1
IV. Duas resenhas (Resenha 1 MORAES + Resenha 2 SANTOS), peso 1; sendo a R1 = 3,0 e
R2 = 7,0.
85
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
R1 = MORAES, A.C.R. Geografia Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1981.
R2 = SANTOS, M. Por uma Geografia Nova: da crítica da Gografia a uma Geografia crítica.
São Paulo: Hucitec/Edusp, 1978.
A Média Final será a média ponderada da soma das provas 1 e 2 adicionadas ao seminário em
grupo mais as resenhas, dividido por seis. Nesta média será adicionado o mini-seminário,
conforme:
MF = [(2*P1 + 2*P2 + SG + R)/6] + MS
EMENTA
Filosofia e ciência. Evolução do pensamento geográfico. A Geografia como ciência no mundo e
no Brasil: bases epistemológicas. Os métodos e as técnicas em Geografia. Organização
intelectual do trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, M.C. - Caminhos e Descaminhos da Geografia. Série Educando, Papirus Editora,
Campinas, SP, 1989.
CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 1995. GONÇALVES,
C. V. P. Os (dez)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2000
CHRISTOFOLETTI, A. (organizador) - Perspectivas da Geografia. DIFEL, 1982
CLAVAL, P. Evolución de la Geografía Humana. Barcelona: Óikus-Tau, 1981.
DRESCH, J. e outros. Reflexões sobre a Geografia. São Paulo: AGB-Seção São Paulo, 1980.
GEOSUL. Entrevistas. Florianópolis: Depto de Geociências/Ed. UFSC, n. 28, 1999.
GRIGORIEV, A. A. Os fundamentos teóricos da moderna Geografia Física. Caderno
Prudentino de Geografia, nº 27, P. Prudente, FCT/UNESP, dez. 2005. p. 95-126.
FERREIRA, C. C.; SIMÕES, N. N. A evolução do Pensamento Geográfico. Lisboa: Gradiva,
1986.
FROLOVA, M. A paisagem dos geógrafos russos: a evolução do olhar geográfico entre o século
XIX e o XX. R. RA’E GA, nº 13, Curitib: Ed. UFPR, 2007. P. 159-170.
LA BLACHE, Vidal de. Princípios de Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1954.
LACOSTE, Y. et al. - A Geografia Ativa, São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1958.
___________. A Geografia Serve, Antes de Mais Nada, Para Fazer a Guerra. Ed. Papirus,
Campinas, 1988.
LÖWY, M., As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Müchhausen. Marxismo e
positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2007. (9ª. ed.)
MAMIGONIAN, A. “Tendências Atuais da Gografia”. Geosul. Florianópolis: Depto de
Geociências/Ed. UFSC, n. 28, 1999.
___________. A escola francesa de Geografia e o papel de A. Cholley. Cadernos
Geográficos, Florianópolis, n. 6, p. 7-45, maio 2003.
MENDONÇA, F. Gegrafia Física: ciência humana? São Paulo: Contexto, 2001.
MONTEIRO, C, A. de F. O estudo geográfico do Clima. Cadernos Geográficos, Florianópolis,
v. 1 n.1. 1999.
___________. A Geografia do Brasil (1934-1977): Avaliação e Tendências, IG-USP, SP,
1980.
MORAES, A.C.R. – A Gênese da Geografia Moderna. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1989.
___________. Geografia Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1981.
___________. Ratzel. São Paulo: Ática, 1990.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da Geografia que se ensina à gênese da geografia Moderna.
Florianópolis: d. UFSC. 1999.
RATZEL, F. “O Solo, a Sociedade oEstado”. Revista do Departamento de Geografia, n. 2,
São Paulo: DG/FFLCH/USP, 1983.
SANTOS, M. – Espaço e Socidade: ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979.
SANTOS, M. - Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia crítica.
São Paulo: Hucitec, Edusp, 1978
SODRÉ, N.W. - Introdução à Geografia. Petrópolis: Vozes, 1982.
86
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, M.C. Geografia Ciência da Sociedade Uma Introdução à Análise do
Pensamento Geográfico. São Paulo: Editora Atlas, 1987.
___________. “O Pensamento Geográfico e a Realidade Brasileira.”. Boletim Paulista de
Geografia, São Paulo, n. 68, 1992.
___________. Uma Geografia para o Século XXI. Ed. Papirus, Campinas, 1994.
ANDRADE, M C. de (org.) Élisée Reclus. São Paulo: Ática, 1985.
BERTRAND, G. Paisagem e Geografia física global. Esboço metodológico. Caderno de
ciências da terra. São Paulo, IG/USP, 1971
BRUNHES, J. - Geografia Humana. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1962.
CAPEL, H. Filosofia y Ciencia en La Geografia Contemporánea. Barcelona: Barcanova, 1981.
CARVALHO, C.M.D. de. Geografia do Brasil. Tomo I. Rio de Janeiro: Impr. Artística, 1913.
CHORLEY, R. J. e HAGGETT, P. Modelos Sócio-Econômicos em Gografia. Rio d Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: Ed. da USP, 1975.
CHRISTOFOLETTI, A. Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CLOZIER, R. - Histoire de La Géographie. Paris, Presses Univ. de France, 1960.
CASTRO, I. E. et al. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
DE MARTONNE, E. Geografia Biológica. In: GODINHO, V. M. Panorama da Geografia.
Lisboa: Ed. Cosmos, 1954.
___________. Tratado de geografia Física. Lisboa: Cosmos, 1968.
DERRUAU, M. Geografia Humana I. Lisboa: Presença, 1973.
DOLLFUS, O. O espaço geográfico. São Paulo: Difel, 1982
ESTÉBANEZ, J. Tendencias y Problematica Actual de la Geografia. Madrid: Cincel, 1983.
FEBVRE, L. Geografia Humana. In: GODINHO, V. M. Panorama da Geografia. livro III. Lisboa:
Ed. Cosmos, 1954.
FERREIRA, C.C. e SIMÕES, N.N. - A Evolução do Pensamento Geográfico. Editora Gradiva,
SP, 1986.
FERRO, G. - Sociedade Humana e Ambiente, no Tempo (Temas e Problemas de Geografia
e História). Lisboa: Fundação Caloute Gulbenkian, 1979.
GEBRAN, F. Conceito de Modo de Produção, Rio de Janeiro: Paz Trra, 1978. p. 131-157.
GEORGE, P. - Os Métodos da Geografia. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1972.
GREGORY, D. et al. – Geografia Humana: sociedade, espaço e ciência social. Rio de
Janeiro: Zahar, 1966.
GUGLIELMO, R. Geografia Dialética. Reflexões sobre a Geografia. São Paulo: AGB, 1980.
HARTSHORNE,R.- O conceito de Geografia como uma ciência do espaço, de Kant e Humboldt
para Hettner. Caderno Prudentino de Geografia, nº 28, P. Prudente, FTC/UNESP, dez. 2006.
p. 09-33.
___________. Questões sobre a Natureza da Geografia. Textos Básios do IPGH. R. Janeiro:
IPGH, 1975.
HARVEY, R. A condição Pós-Moderna. São Paulo: Ed. Loyola, 1993.
KROPOTKIN, P. Campos, fábricas y talleres. Seleção de Textos, n. 13, São Paulo: AGB-São
Paulo, 1986.
___________. O que a Geografia deve Ser. Seleções de Textos, n. 13, São Paulo: AGB,
1986.
MEGALE, J.F. (org.) Max. Sorre. São Paulo, Ática, 1984.
MENDONÇA, F. A. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1993
MONBIG, P. Ensaios de Geografia Humana Brasileira. São Paulo: Livraria Martins, 1940.
MONTEIRO, C.A.F. - A Geografia no Brasil (1934-1977): Avaliação e Tendências, IG-USP,
SP, 1980.
MOREIRA, R. - O que é Geografia. Ed. Brasiliense, SP, 1982.
OLIVEIRA, F. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1993
POURSIN, J.M.; DUPUY, G. Malthus. São Paulo: Cultrix, Ed. USP, 1975.
PRADO Júnior. C. A Cidade de São Paulo: Geografia e História. Evolução Política do Brasil e
87
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Outros Estudos. São Paulo: Brasiliense, 1966.
___________. Teoria Marxista do Conhecimento e Método Dialético Materialista. Seleção de
Textos, nº 6, São Paulo: AGB-SP, 1979.
QUAINI, M. - A Construção da Geografia Humana. Ed. Paz e Terra, RJ, 1984.
___________. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
RITTER, C. Introducción a um ensayo de Geografia Geral Comparada. In: FIGUEIRA, R.
Geografia, ciência humana. Buenos Aires: Centro Ed. De Am. Latina, 1977. p. 85-89.
ROSENDAHL, Z. e CORRÊA, R. L. Paisagem, imaginário e espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ,
2001
SANTOS, M, Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.
___________. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2000
___________. O Trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
___________. (org.) Novos Rumos da Geografia Brasileira. Hucitec, SP, 1988.
SOJA, E. W. Geografias Pós-Modernas: a Reafirmação do Espaço na Teoria social Crítica.
Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
TUAN, Yi-fu. Geografia Humanística. In: CHRISTOFOLLETI, A. (org) Perspectivas da
Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
VALVERDE, O. Evolução da Geografia brasileira no após guerra. Boletim Paulista de
Geografia, nº 60, AGB- São Paulo, 83/84
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
Coordenação do Curso
/
/
Conselho de Curso
/
/
88
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Geologia
SERIAÇÃO
IDEAL
1º ANO
04
CARGA
HOR.
60
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
TEÓRICA
PRÁTICA
1º SEM
Obrigatória Lic e
Bach.
45
15
OBJETIVOS
 Entender a importância do conhecimento geológico para a geografia e a relação
com outras áreas do conhecimento;

Compreender a dinâmica interna e externa da Terra;

Identificar os principais tipos de rochas e os minerais constituintes;

Saber como se dão os processos de origem e os tipos de ambientes de formação
das rochas;

Conhecer a distribuição geográfica das principais reservas minerais do Brasil e
do mundo e a devida importância econômica.
 Inserir o homem como agente geológico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução a Geologia: Histórico das bases geológicas; o papel dos conhecimentos
geológicos para a geografia; conceitos e objeto de estudo da geologia; divisões da
Geologia; tempo geológico: escala geológica e histórica; quinário ou tecnógeno (o
homem como agente geológico).
2. Estrutura da Terra: Propriedades físicas e químicas; composição interna da Terra;
propagação de ondas sísmicas.
3. Teorias básicas: Tectônica de placas, Deriva continental; tipos de limites de margens.
4. Movimentos orogênicos e epirogênicos; dobras e falhas: dinâmica interna e externa
na elaboração do modelado.
5. Vulcanismo e terremotos: definição e causas; estrutura vulcânica; tipos de erupção;
tipos de magma; produtos vulcânicos; fenômenos associados ao vulcanismo;
vulcanismo no Brasil; vulcanismo e seus efeitos para o meio ambiente. Definição,
causas; intensidade dos terremotos; Distribuição mundial dos terremotos; sismicidade
intraplaca; previsão de terremotos.
6. Minerais: conceito; propriedades; classificação; distribuição geográfica e importância
econômica.
7. Rochas: conceito; gênese; formas de ocorrência; ciclo das rochas.
8. Rochas magmáticas: formas de ocorrência; tipos de textura; tipos de granulação.
89
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
9. Rochas sedimentares: origem; classificação e ambientes de sedimentação.
10. Rochas metamórficas: tipos; estruturas e texturas; graus de metamorfismo.
11. Bacia sedimentar do Paraná: importância; características; evolução e estratigrafia.
12. Água subterrânea
METODOLOGIA DE ENSINO
Para atingir os objetivos propostos, serão ministradas aulas teóricas abordando de forma
interativa os conteúdos. As aulas práticas, no campo e no laboratório, objetivam ilustrar e
complementar tais conteúdos, facilitando a relação ensino/aprendizagem. Propõe-se que os
alunos realizem um trabalho de campo individual, em suas cidades de origem e que tragam
amostras das rochas para serem descritas e trabalhadas no laboratório; deverão pesquisas no
mapa geológico as características físicas, químicas e mineralógicas, ambiente de formação, as
potencialidades
minerais
da
região,
dentre
outras
informações.
Numa
atividade
didático/pedagógica, deverão apresentar os resultados para os colegas. Esses materiais ficarão
disponíveis no Laboratório de Geologia, Geomorfologia e Pedologia. Outra proposta é a de que
os alunos desenvolvam uma pesquisa sobre os recursos minerais das cinco regiões do Brasil.
Essa atividade visa estimular a pesquisa, entender as condições geológicas necessárias para a
formação de diferentes minerais a inserir a atividade mineradora no contexto econômico do
país.
A cada dois conteúdos ministrados, serão elaboradas listas de exercícios que deverão ser
entregues pelos alunos com prazo de uma semana.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Avaliação (Av - peso 10), deverão ser duas avaliações;
- Demais trabalhos (T – peso 1);
- Lista de exercícios: 0,10 (cada lista entregue) acrescentado à nota das duas provas;
- Não haverá prova substitutiva para a segunda avaliação;
- Não serão aceitos trabalhos fora do prazo;
- Haverá controle rigoroso da freqüência;
- Os alunos que não atingirem nota igual ou superior a 5,00 na primeira prova e os que, por
motivos médicos faltarem, deverão estudar todo o conteúdo para a segunda avaliação.
- Caso o aluno falte no dia da prova, o mesmo deverá apresentar atestado médico no prazo
máximo de 05 dias úteis após a falta, sendo este o único recurso para abonar a falta e contar
com a possibilidade de fazer todo o conteúdo na segunda avaliação;
- O trabalho de campo coletivo não é obrigatório mas, caso o aluno falte, o mesmo deverá
procurar a professora para propor um outro trabalho cujo prazo de entrega é o mesmo dos
relatórios.
EMENTA
Introdução às geociências; tectônica global; minerais e rochas; dinâmica externa; geologia e
meio ambiente; recursos minerais e energéticos; tempo geológico; cartografia geológica.
90
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIGARELLA, J. J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. Florianópolis:
UFSC. 1994.
BITAR, O. Y. (Org.). Curso de geologia aplicada ao meio ambiente. São Paulo: ABGE. 1995.
247 p. (Série Meio Ambiente)
EICHER, D. L. Tempo geológico. São Paulo: Edgard Blücher, 1982. 172 p.
GUERRA, A. T.; GUERRA, A. J. T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. 652 p.
IPT. Mapa Geológico do Estado de São Paulo. Escala 1:500.000. Pró Minério e Promocet,
1981. 126 p.
LEINZ, V.; AMARAL S. E. Geologia geral. São Paulo: Nacional, 1989.
OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. (orgs). Geologia de engenharia. São Paulo: ABGE,
1998. 584 p.
POPP J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998.
PENHA, H. M. Processos endogenéticos na formação do relevo. In: Geomorfologia: uma
atualização de bases e conceitos, (orgs) GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, p. 51-92. 1994.
SANTOS, A. R. Geologia de engenharia: conceitos, métodos e prática. São Paulo: 2002. 222
p. ABGE.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (orgs). Decifrando a terra.
São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ERNEST, W. G. Minerais e rochas. São Paulo: Edgard Blücher e EDUSP, 1996.
LABOURIAU, M. L. S. Critérios e técnicas para o Quaternário. São Paulo: Edgar Blücher,
2007.
ROSS, J. et. al. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1998.
SUGUIO, K. Geologia do quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Paulo‟s
Comunicação e Artes Gráficas, 1999.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
91
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Cartografia Temática
SERIAÇÃO
IDEAL
1o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
04
60
OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA
Obrigatória Lic e
Bach.
CARGA
HOR.
15
PRÁT.
PEDAG.
30
15
OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno de Geografia a possibilidade do conhecimento de técnicas de
levantamento, análise, decodificação e representação cartográfica de informações temáticas,
bem como possibilitar o domímio de método de síntese e modelagem cartográfica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. FUNDAMENTOS DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA
1. 1 IMPORTÃNCIA DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA PARA GEOGRAFIA
1.2. ANÁLISE DOS MODELOS E TEORIAS DA COMUNICAÇÃO CARTOGRÁFICA
1.2.1 Teoria da Informação
1.2.2 Teoria Cognitiva
1.2.3 Teoria da Semiologia Gráfica (Representação Gráfica)
1.2.4 Teoria da Visualização Cartográfica
II. MÉTODO DE SÍNTESE: MATRIZES, GRÁFICOS E DIAGRAMAS
2.1 A INFORMAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
a) Matriz Simples (um atributo)
b) Matriz Composta (mais de um atributo) Tabela de Dupla Entrada
2.2 GRÁFICOS e DIAGRAMAS: CONSTRUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
2.2.1 Sistema Cartesiano
2.2.2 Sistema Polar
2.2.3 Sistema Triangular
III. MAPAS TEMÁTICOS: REPRESENTAÇÃO E CONSTRUÇÃO
3.1 LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS ELEMENTOS DO MAPA TEMÁTICO
3.1.1 Título
3.1.2 Legenda
3.1.3 Convenções Cartográficas
3.1.4 Representações Bidimensionais
3.2 MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
3.2.1 Métodos Qualitativos – Método Corocromático
3.2.2 Métodos Ordenados
3.2.3 Métodos Quantitativos
A) Método das Figuras Geométricas Proporcionais
B) Método Coropléticos e Cartogramas
C) Método Dos Pontos de Contagem
D) Método Das Isoietas e Isotermas (Isarítimico)
3.2.4 Métodos Dinâmicos (Tempo e Espaço)
92
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
3.2.5 Método de Síntese
IV. O PAPEL DAS IMAGENS ORBITAIS, FOTOGRAFIAS AÉREAS E GEOTECNOLOGIAS
PARA O MAPEAMENTO TEMÁTICO: Estudos de Casos
V. A CONTRIBUIÇÃO DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas teóricas-expositivas; através dos recursos de multimídea; retroprojetores e quadro
negro.
 Aulas práticas, envolvendo exercícios, elaboração de mapas, demonstrações e análise
de material cartográficos;
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
 T1 = Apresntação de Trabalho Prático – Representação Planialtimétrica (até 10 pontos) –
PESO 1
 T2 = Apresentação de Texto (até 10 pontos), sendo 5 pontos (oral) e 5 pontos (escrita) –
PESO 1
 T3 = Trabalhos Práticos (exercícios Excel e cartogramas – até 10 pontos) – PESO 1
 T4 = Apresentação de Mapeamentos Temáticos (até 10 pontos) – PESO 2
 T5 = Apresentação de Estudo Dirigido envolvendo Prática Pedagógica (até 10 pontos) –
PESO 2
 P1 e 2 = Avaliações escritas (duas provas dissertativa) – PESO 2
A Média Final = T1 + T2 + T3 + (T4*2) + (T5*2) + (P1*2) + (P2*2)/11
OBS. NÃO HAVERÁ PROVA DE RECUPERAÇÃO
EMENTA
1. Fundamentos da Cartografia Temática
2. Método de Síntese e Modelagem Cartográfica: Matrizes e Gráficos
3. Mapas Temáticos: Representação e Construção
4. O papel das Imagens Orbitais e das Fotografias Aéreas e Geotecnologias para o Mapeamento
Temático
5. A Contribuição da Cartografia Temática nas Práticas Pedagógicas
BIBLIOGRÁFIA BÁSICA
BARROS SILVA, A. Sistemas de informação geo-referenciadas: conceitos e
fundamentos. Campinas. Editora UNICAMP. 2ed. 2003. 236p.
BORGES, A. C. - Topografia. V.1. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1977. 191p.
BORGES, A. C. - Topografia. V.2. 4a Ed. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1992. 232p.
BURROUGH, P. A. Principles of Geographical Information Systems. USA. Oxford
University Press. 1998, 333p.
CARMEM, M. D. Trabalhando geografia com as cartas topográficas. Editora Unijui. 2002.
DUARTE, P.A. Fundamentos de Cartografia. 2ª edição revista e ampliada. Editora da UFSC.
Florianópolis-SC.2002.
FERREIRA, G. M. L. Atlas Geográfico – Espaço Mundial. São Paulo. Moderna. 1998.
FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo. Oficina
de Textos. 2002, 97p.
LIMA, J.J.T.L. 208f. A comunicação Cartográfica como instrumento Aplicável à Sociedade: o
mapa como expressão da realidade observada pelo cartógrafo. Tese (Doutorado em
93
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Geografia Humana). Universidade de São Paulo – USP – FFLCH. 1999.
RAMOS, C. S. Visualização cartográfica e cartografia multimídia: conceitos e tecnologias.
São Paulo. Editora UNESP. 2005. 178p.
ROBINSON, A.H. et. al.; Elements of Cartography, 6th ed. USA. 1995, 647p.
SANTOS, R.F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo, Oficina de Textos, 2004,
184p.
SIMIELLI, M. E. R. 205f. O mapa como meio de comunicação: implicações no ensino da
geografia do 1º grau. Tese (Doutorado em Geografia Humana). Universidade de São Paulo –
USP – FFLCH. 1988.
MARTINELLI, M. Curso de Cartografia Temática: Caderno de Mapas. São Paulo. Editora
Contexto.1991.
_____________. Gráficos e Mapas: construa-os você mesmo. São Paulo. Editora Moderna.
1998.
_____________. Mapas da Geografia e cartografia temática. São Paulo. Editora Contexto.
2003.
TEIXEIRA, A. L. A.; CHRISTOFOLETTI, A. Sistemas de Informação Geográfica:
Dicionário Ilustrado. São Paulo, Editora Hucitec. 1997, 244p.
SITES:
www.inpe.br
www.cartografia.org.br
www.mundogeo.com.br
www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
94
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Pedologia/Diurno e Noturno
SERIAÇÃO
IDEAL
1o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
1o sem
Obrigatória Lic e
Bach.
04
TEÓRICA PRÁTICA
30
15
CARGA
HOR.
60
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
 Entender a gênese e a evolução dos solos inserindo-os num contexto de inter-relação
com outras áreas do conhecimento como geologia, geomorfologia, climatologia, etc.

Identificar e caracterizar as principais classes de solo no campo e avaliar suas
características morfológicas, químicas e mineralógicas;

Efetuar análises físicas de rotina;

Conhecer a distribuição geográfica dessas categorias no Brasil, mais detalhadamente
no Estado de São Paulo, relacionando aptidão/exploração;

Compreender como se estabelecem os principais quadros de degradação e conhecer as
técnicas de conservação do solo;

Oferecer subsídios ao planejamento ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução a Pedologia: histórico da evolução do conhecimento pedológico; a
pedologia no contexto geográfico; a relação com outras áreas do conhecimento
(geologia, geomorfologia, climatologia, etc.); solo como importante elemento de análise
para o meio ambiente/economia;
2. Conceitos de solo e fatores de formação: diferentes conceitos que variam de acordo
com a área de interesse (agronomia, engenharia civil, geografia, etc.); clima, relevo,
organismos, material de origem, tempo e ação antrópica;
3. Intemperismo e formação do solo: Tipos: físicos, químico e físico-biológicos;
4. Composição do solo: propriedades físicas (textura, estrutura, porosidade, densidade
do solo, densidade da partícula, etc.); químicas (pH, matéria orgânica, CTC, etc) e
mineralógicas (argilominerais);
5. Perfil de solo, camadas e horizontes diagnósticos;
6. Classificação dos solos: descrição e caracterização das classes de solos do Brasil,
mais detalhadamente do Estado de São Paulo; técnicas de levantamento semidetalhado
de solos;
7. Degradação/conservação do solo: erosão; compactação; perda da fertilidade; acidez;
contaminação; técnicas de conservação; parâmetros de qualidade ambiental dos solos;
8. Uso e ocupação dos solos: solo como elemento de análise ambiental (aptidão agrícola
e planejamento urbano).
METODOLOGIA DE ENSINO
Para a viabilização dos objetivos, valer-se-á de aulas teóricas que abordem conceitualmente
95
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
os conteúdos propostos. Interagindo com os alunos, buscar-se-á construir um conhecimento
próximo da realidade vivenciada pelos mesmos. Os trabalhos de campo objetivam
instrumentalizá-los a identificar e coletar amostras de solo. Deverão ser realizadas
atividades práticas no laboratório: análises físicas das amostras coletadas no campo. A
seqüência: teórico-campo-laboratório, deverá culminar com a aplicação desses
conhecimentos em atividades práticas como amostragem de um perfil de solo das suas
cidades de origem. Esse material será disposto em forma de material didático. O mesmo
deverá acompanhar legenda explicativa e exposto em forma de seminário. Organização do
dia Nacional da Conservação do solo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Avaliação (Av - peso 10) – deverão ser duas avaliações;
- Demais trabalhos e atividades (T – Peso 1)
- Não haverá prova substitutiva
- Os alunos que não atingirem nota igual ou superior a 5,00 na primeira prova e os que, por
motivos médicos faltarem, deverão estudar todo o conteúdo para a segunda avaliação;
- Haverá controle rigoroso da freqüência;
- Os trabalhos de campo não são obrigatórios. Caso o aluno falte, o mesmo deverá apresentar
atestado médico no prazo de 05 dias úteis após a falta, sendo este o único recurso para
abonar a falta. Além disso, será proposto outro trabalho cujo prazo de entrega é o mesmo dos
relatórios.
- Não receberei trabalhos depois do prazo de entrega.;
EMENTA
I.
Solo em meio organizado
II.
Gênese, evolução dos solos, química e mineralogia.
III.
Análise da estrutura da cobertura pedológica.
IV.
A cartografia pedológica brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone, 1990. 355p.
BRADY, N. C. Natureza e propriedade dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1989,
878 p.
GRAZIANO NETO, F. Questão agrária e ecológica - crítica da moderna agricultura. 2.ed. São
Paulo: Brasiliense, 1985. 155 p.
FREIRE, O. Solos das regiões tropicais. Botucatu: FEPAF, 2006. 268 p.
GUERRA, A. G. T.; SILVA, A. S.; BOTELHO, R. G. M. 2 ed. Erosão e conservação dos
solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 340 p.
KIEHL, E. J. Manual de edafologia: relações solo – planta. São Paulo: Ceres, 1979. 261 p.
LEPESCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
178 p.
MONIZ, A. C. Elementos de pedologia. São Paulo: Polígono, 1972. 459 p.
OLIVEIRA, J. B. Solos do Estado de São Paulo: descrição das classes registradas no mapa
pedológico. Boletim Científico n. 45. Campinas: Instituto Agronômico, 1999.
OLIVEIRA, J. B.; JACOMINE, P K. T.; CAMARGO, M. N. Classes gerais de solos do Brasil:
guia auxiliar para seu reconhecimento. 2. ed. Jaboticabal: FUNEP. 1992. 201 p.
PRADO, H. Solos do Brasil: gênese, morfologia, classificação, levantamento, manejo agrícola
96
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
e geotécnico. 3. ed. Piracicaba, 2003. 275 p.
SANTOS, R. D. T et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5. ed. Viçosa:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005.
SILVA, A. M.; SCHULZ, H. E.; CAMARGO, P. B. Erosão e hidrossedimentologia em bacias
hidrográficas. São Carlos: Rima. 2003. 138 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2 ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA
Solos, 2006.
PALMIERI, F.; LARACH, J. O. Pedologia e geomorfologia. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.
(Org.). Geomorfologia e meio ambiente. Bertrand Brasil, p. 59-122. 1996.
PRIMAVESI, A. M. Manejo ecológico do solo. 9. ed. São Paulo: Nobel. 1980. 549 p.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos. 2004.
184 p.
SILVA, J. G. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: Brasiliense, 1996. 126p.
SOUZA, C. R. G. et. al. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos. 2005. 382 p.
VENTURI, L. A. B. (Org.). Praticando geografia: técnicas de campo e laboratório em geografia
e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 236p.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
97
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geografia Econômica
04
60
CÓDIGO
SERIAÇÃO
IDEAL
1o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA
Obrigatória Lic e
Bach.
45
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
A proposta dessa disciplina é mostrar a vinculação existente entre a dinâmica econômica e a
organização do espaço. A evolução histórica da economia mundial e, sobretudo, os
mecanismos utilizados para a superação das suas crises serão investigados à luz da
perspectiva teórica atribuída ao espaço nesses diferentes períodos. Tal abordagem é
complementada com o estudo dos modelos espaciais da ortodoxia econômica frente à literatura
crítica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MODULO I – O Processo Histórico e Geoeconômico Mundial
1. A Primeira Revolução Industrial (meio técnico) e condicionantes para os ciclos
geoeconômios.
Revolução da agricultura e dos meios e vias de transportes;
A pressão demográfica e a teoria malthusiana;
As inovações e as invenções: o acaso;
Os ciclos geoeconômicos mundiais.
2. A Segunda Revolução Industrial (meio técnico e científico): onsolidação tecnológica e
científica.
O sistema de produção fordista e as novas tecnologias;
Reestruturação territorial mundial e conflitos geopolíticos.
3. A Terceira Revolução Industrial (meio técnico, científico e da Informação).
Mundialização do capital e globalização: bases conceituais;
Sistema de produção flexível (toyotista) e novas tecnologias;
A revolução da tecnologia da informação;
O sistema técnico atual.
MODULO II – Conceitos Básicos
Apropriações conceituais: contribuições para a Geografia atual.
1.1.Teoria das localidades centrais de Walter Christaller;
1.2.Círculos concêntricos de Von Thünen;
1.3.Pólos de desnvolvimento de François Perroux;
1.4.Localização Industrial.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas;
Seminários;
Trabalhos em grupo (dinâmica de grupo);
Textos auxiliares e filmes.
98
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Resenhas (peso 1);
Seminários e debates do seminário (peso 1);
Prova final (peso 2)
Outros (peso 1)
EMENTA
Espacialização da atividade econômica
Integração e Blocos Geoeconômicos
Comércio Internacional
Sustentabilidade Ambiental
Reestruturação Produtiva
Mercado de Trabalho
Padrões de consumo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX.
Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1992.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do Homem. LTC: Rio de Janeiro, 1986.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora
UNESP, 1996.
BARROS DE CASTRO, Antonio. A reestruturação Industrial brasileira nos anos 90: uma
interpretação. Revista de economia política, v. 21, n. 3, p. 03-jul./set. 2001.
BAUMANN, Renato. Uma Visão Econômica da Globalizaçaão. O Brasil e a economia global.
Rio de Janeiro: Câmpus, 1996, p. 33-51.
BAUTISTA VIDAL, J. W; VASCONCELLOS, Gilberto Felisberto. Poder dos trópicos: meditação
sobre a alienação energética na cultura brasileira. São Paulo: Casa Amarela, 2001.
BENKO, G. Economia, Espaço e Globalização: na aurora do século XXI. São Paulo: Hucite,
1996.
BIONDI, Aloysio. O Brasil privatizado. São Paulo: Perseu Abramo, 2002.
CHOLLEY, André. Observações sobre alguns pontos de vista geográficos. Boletim Geográfico,
v. 22, n. 179, p. 139-145, mar./abr. 1964. (parte 1)
CHOSSUDOVSKY, Michel. A globalização da pobreza: Impactos das reformas do FMI e do
Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999.
ESTEY, James Arthur. Ciclos econômicos: sua natureza, causa e controle. São Paulo: Mestre
Jou, 1967.
GONÇALVES, Reinaldo. Globalização e desnacionalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
GONÇALVES, Reinaldo. O nó econômico. Rio de Janeiro: Record, 2003.
GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História. São Paulo: Civilização Brasilera, 1988.
LENIN, Vladimir Ilich. O imperialismo, a fase superior do capitalismo. São Paulo: Centauro,
2000.
LÖWY, Michel. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen: marxismo e
positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2003.
LÖWY, Michel. BENSAID, Daniel. Marxismo, modernidade, utopia. São Paulo: Xamã, 2000.
MAMIGONIAN, Armen. Neoliberalismo versus projeto nacional no mundo e no Brasil. Revista
Paranaense de Geografia, n. 06, p. 15-23, jul. 2001.
MAMIGONIAN, Armen. O enigma brasileiro atual: Lula será devorado? Revista Ciência
Geográfica, v. 10, n. 2, p. 127-131, mai./ago. 2004.
MARX, Karl. O Capital. Livro 1, Tomo 1, São Paulo, Abril Cultural, 1988.
NIVEAU, Maurice. História dos fatos econômicos contemporâneo. São Paulo: Difusão Européia
99
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
do Livro, 1969.
OLIVEIRA, Odete Maria de. Teorias globais: elementos e estruturas. Ijuí: Editora da Unijuí,
2004.
RANGEL, Ignácio. 500 anos de desenvolvimento da América e do Brasil. Semana da
Geografia: resgate histórico 1980-1994. DEGEU/UFSC, 1995, p. 67-69.
RANGEL, Ignácio. História da dualidade brasileira. In: MAMIGONIAN, Armen; REGO, Márcio
(orgs.). O pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo: Editora 34, 1998.
SADER, Emir. A vingança da História. São Paulo: Boitempo, 2003.
SANTOS, Milton. Society and space: social formation as theory and method. Revista Antipode,
Worcester, v.9, n.1, p.3-10, 1977.
SILVA, Marcos Aurélio da. Mudanças geoeconômicas no capitalismo da segunda metade do
século XX. Revista Geosul, v. 16, n. 31, p. 07-40, jan./jul., 2001.
SILVEIRA, Márcio Rogério. As parcerias públicas-privadas e o governo Lula: o caso ferroviário.
Revista Ciência Geográfica, 2006, v.11, n. 2, p. 127-133, mai./ago. 2005.
SOARES, Paulo de Tarso P. L. O pólo dominante de um governo contraditório. São Paulo,
2004. (Texto)
SWEZY, Paul M. Teoria do desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
THOMPSON, Gerard; HIRST, Paul. Globalização em questão. Petrópolis: Vozes, 2001
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
100
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Metodologia em Geografia
04
SERIAÇÃO IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
TEÓRICA
1o ano
2o sem
Obrigatória Lic e
Bach.
60
CARGA
HOR.
60
PRÁTICA
OBJETIVOS
Posicionar epistemologicamente a Geografia, Instrumentalizar o aluno de modo que possa
realizar a leitura espacial da realidade; Compreender as lógicas que produzem os diferentes
arranjos espaciais e identificar a ordem tópica; Tomar contato com as diferentes metodologias e
teorias em Geografia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Para que metodologia da ciência em Geografia?
1.1 Ciência e senso comum: Geografia é ciência?
1.2 Filosofia da Ciência
1.3 Ètica
1.4 Verdade
1.5 Construção do Conhecimento
2. Sobre o método:
2.1. Método e metodologia
2.2. O Método Científico Experimental
2.3. Método hipotético-dedutivo
2.4. Método dialético
2.5. Método fenomenológico
3. Construção do objeto da Geografia
3.1. Posicionamento epistemológico da Geografia
3.2. Geografia: ciência humana?
3.3. Transcendentalidade do objeto da Geografia
3.4. Relação sujeito-objeto
3.5. Objeto construído e a neutralidade cientifica.
4. Teorias da Geografia
4.1. O ciclo da erosão (William Morris Davis)
4.2. Teoria dos lugares centrais (Walter Christaller
4.3. Teoria dos dois circuitos da economia urbana (Milton Santos).
4.4. Geossistemas (Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro
4.5. Teoria da regulação (Georges Benko e Alain Lipietz).
4.6. Método Regional (Sandra Lencione)
4.7. Formação sócioespacial (Milton Santos)
4.8. Teoria do espaço (Manuel Castells e Henry Lefebvre)
4.9. Análise locacional (Piter Haggett).
4.10. Pesquisa ação
101
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
4.11. Percepção (Yi-fu Tuan)
5. Construção de projeto de pesquisa
METODOLOGIA DE ENSINO
 A disciplina será desenvolvida através de:
 Aulas teóricas;
 Leitura e discussões de textos;
 Trabalhos escritos.
 Elaboração de projeto de pesquisa
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1.Textos reflexivos;
2.Trabalhos realizados
3. Seminários
4. Elaboração de projeto
EMENTA
Pensamento geográfico, produção social do espaço, diferentes arranjos espaciais e as lógicas
subjacentes, cartografia e a ordem tópica, trabalho de campo e projeto de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Rubem. Ciência, coisa boa... in: MARCELINO, Nelson C. (org.) Introdução às Ciências
Sociais, Campinas: Papirus, 1988.
BENKO, Georges B; LIPIETZ, Alain. (Org.) As regiões ganhadoras. Distritos e redes. Os novos
paradigmas da geografia econômica. Tradução de Antonio Gonçalves. Oeiras: Celta, 1994
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
CHRISTALLER, Walter. Os lugares centrais na Alemanha do Sul. Tradução de Mario Antônio
Eufrásio (versão preliminar). São Paulo, 1981. (Mimeo.) (publicação original de 1933).
GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço. São Paulo: Edusp, 1993. p. 115-158.
HAGGETT, Piter. Analisis locacional em la Geografia humana. Barcelona: Gustavo Gili, 1975.
LEFEBVRE, Henri. Lógica formal, lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1979.
(1946) p. 49 a 89
.LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: Edusp, 1999
LITHOLDO, Augusto. A ciência e seus métodos. FFLCH-UNESP. Presidente Prudente, 1978
(fascículo 1) – Para que metodologia da ciência? (p. 4 a 13)
MARTINS, José de Souza. A sociabilidade do homem simples: cotidiano e a história na
modernidade anômala. São Paulo: Hucitec, 2000.
MELCHIOR, Lirian... [et all.] A transcendentalidade do objeto da Geografia. MImeo.
MENDONÇA, Francisco. Geografia física: ciência humana? São Paulo: Contexto, 1998. Pág. 11
a 26.
MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Geossistemas: a história de uma procura. São
Paulo: Contexto, 2000.
________. A Geografia no Brasil (1934-1977). Avaliação e Tendências. São Paulo: USP, 1980.
Pág. 35 a 51. MORIN, Edgard. Ciência com consciência. Portugal. Publicações EuropaAmérica, 1990. p. 13 a 26
RIQUE, Lenyra. Do senso comum à geografia científica. São Paulo: Contexto, 2004
SANTOS, Milton, Espaço e Sociedade: ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979.
_______. O espaço Dividido. Os dois circuitos da economia urbana dos países
subdesenvolvidos. Tradução de Myrna T. Rego Viana. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.
SILVA, Armando Correia da . Sujeito e objeto e os problemas da análise. In: Boletim Paulista de
Geografia, n. 71 , 1992.
SPOSITO, Eliseu Savério. Geografia e filosofia. Contribuição para o ensino do pensamento
102
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
geográfico. São Paulo: editora da UNESP, 2004.
TUAN, Yi-fu. Topofilia. Um estudo da percepção, atitudes e valores do meio. São Paulo: Difel,
1980
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1995.
p. 79-84
DEREK, Gregory, RON, Martin, GRAHAM, Smith. Geografia Humana: sociedade, espaço e
ciência social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983
HARTSHORNE, Richard. Propósitos e natureza da Geografia. São Paulo: HUCITEC/EDUSP,
1978.
LÖWY, M., As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Munchhausen. Marxismo e
positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000
MARTINS, José de Souza. Henri Lefebvre e o retorno à dialética. São Paulo: Hucitec, 1996.
MARTINS, José de Souza. A sociabilidade do homem simples: cotidiano e a história na
modernidade anômala. São Paulo: Hucitec, 2000.
MOREIRA, Ruy. O círculo e a espiral. A crise paradigmática do mundo contemporâneo. Rio de
Janeiro: Obra Aberta, 1993.
ROBÈRT, Karl-Henrik. The natural step. A história de uma revolução silenciosa. Tradução:
Henrique A. R. Monteiro. São Paulo: Cultrix, 2002
SILVA, Armando Correia da . Sujeito e objeto e os problemas da análise. In: Boletim Paulista de
Geografia, n. 71 , 1992.
VITTE, Antonio Carlos, GUERRA, Antonio José Teixeira . Reflexões sobre a Geografia física no
Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO
/
/
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
103
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
1o ano
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Sociologia
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória Lic e
Bach.
60
OBJETIVOS
- instrumentalizar o aluno para efetuar análise sociológica, através de conceitos e categorias
fundamentais da Sociologia.
- desenvolver espírito crítico, criando condições para que o aluno perceba que os problemas
que afetam os indivíduos podem ser criticados por ele mesmo.
- dar ao aluno idéia de conjunto, para os conceitos e categorias, que não tenham o efeito de
uma compartamentalização, e sim de totalidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Surgimento da Sociologia e sua contextualização histórica.
2. Principais correntes do Pensamento Sociológico:
- Durkheim
- Weber
- Marx
3. Conceitos e categorias do Pensamento Sociológico
4. Estrutura e Organização Social.
4.1. Estrutura Social: noções
4.2. Organização social: noções e elementos
5. Estratificação Social
5.1. Natureza da Estratificação social
5.2. Classes Sociais
5.3. Status e papel social
5.4. Relações entre classes, status e poder
5.5. Estratificação e mobilidade sociais
6. Dinâmica social
6.1. Estabilidade Social: a conformidade e controle social
6.2. Mudança Social
7. O Brasil e a Globalização
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aula expositiva
- Estudo Dirigido
- Seminários
- Pesquisa
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Seminários - Debates.
- Provas.
- Trabalhos práticos em sala de aula.
- Pesquisa de campo dentro da disciplina.
EMENTA
Ciências e a Ciência Social. Cultura, Sociedade e Indivíduo. Estrutura, Organização e
104
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Estratificação Social. Processos Sociais. Dinâmica social. Comunicação e Vida Social.
Sociologia dos Grupos. Desenvolvimento e Sub-desenvolvimento. Os Problemas da Sociologia
no Terceiro Mundo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico‟., SP, Martins Fontes/UnB, 3ª ed., 1990
DUKHEIM, E. „As regras do método sociológico‟ (Col. Os pensadores) SP, 1983
IANNI, O. „Teorias da Globalização‟, RJ. Civilização Brasileira, 1996.
VELHO, O. G. e outros (orgs.). Estrutura de classes e estratificação social. Rio de Janeiro,
Zahar, 1976.
FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. RJ, Record,2001.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. SP: Cia. Das Letras, 2004.
ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. SP: Cia das Letras, 1990
CARDOSO, Fernando Henrique & MARTINS, Carlos Estevam. Política & Sociedade. V. 1 e 2.
SP: Ed. Nacional, 1981-1983
HORKHEIMER, Max & ADORNO T. Temas Básicos da Sociologia. SP, Ed. Cultrix, 1978
HOBSBAWN, E. & RANGER, Terence. A Invenção das Tradições. RJ.: Paz e Terra, 1997.
WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. SP,:Cultrix, 1972.
HOBSBAWN,Eric. Era dos Extremos: o Breve Século XX: 1914-1991.S.P., Cia. Das Letras,
1995
DAHRENDORF,Ralf.O Conflito Social Moderno: um ensaio sobre a política da liberdade.R.J..,
Zahar/S.P., EDUSP,1992
WEFFORT, F.C.(org).Os clássicos da Política.Vol.1 e 2.S.P. , Ática, 1989.
HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções.R.J., Paz e Terra, 1985
______________. A Era do Capital. RJ: Paz e Terra, 1986.
______________. A Era dos Impérios. RJ: Paz e Terra, 1987.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. RJ: Zahar,1992.
NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. SP: Martin Claret, 2001.
REIS FILHO, Daniel Aarão et aali. O Século XX (V. 1,2 e 3). RJ: Civilização Brasileira,2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TOCQUEVILLE,Alexis. A Democracia na América: Leis e Costumes.S.P., Martins Fontes, 1998
ANDERSON, P. Linhagens do Estado Absolutista. Porto, Afrontamento, 1984
_____________. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo.Porto, Afrontamento, 1985
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: Editora UNESP, 1996
BLACKBURN, Robin. Depois da Queda: o fracasso do Comunismo e o Futuro do Socialismo.
RJ:Paz e Terra,1993
BARK, William Carroll. Origens da Idade Média.. R.J., Zahar Editores, 1978
BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia. S.P., Brasiliense, 1988
BRENER, Jayme. Regimes Políticos- uma viagem. S.P., Scipione, 1994
BURNS, Edward MacNall. História da Civilização Ocidental.Porto Alegre, Editora Globo, 1970.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O Estado Federal.S.P., Ática, 1988.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo.R.J. , Zahar Editores, 1976.
FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil. R.J., Zahar Editores, 1975
FROMM, Erich. Psicanálise da Sociedade Contemporânea. R.J., Zahar Editores, 1963
GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. R.J., Paz e Terra, 1981
GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas.S.P., Ática, 1987
HABERT, Nadine. A Década de 70: Apogeu e crise da Ditadura Militar Brasileira.S.P., Ática,
1992
kelsen, Hans.Democracia.S.P., Martins Fontes, 1993.
KUCINSKI, Bernardo.Abertura, a história de uma crise.S.P., Brasil Debates, 1982
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. 3ª ed., R.J., Editora Vecchi, 1955
MARTINEZ, Paulo, Forma de Governo. O que queremos para o Brasil?S.P., Moderna, 1992
MARX, Karl. O Capital.S.P., Abril Educação, 1988
MAZZEO, Antônio Carlos.Burguesia e Capitalismo no Brasil.S.P., Ática, 1988
MONTESQUIEU. O Espírito das Leis.Editora Nova Cultural, 1997
105
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
PAES, Maria Helena S. A Década de 60: Rebeldia, contestação e repressão política.S.P., Ática,
1992
PRELOT, M. As doutrinas políticas.S.P., Martins Fontes, 1974
ROUSSEAU, J.J. O Contrato Social.S.P., Edições de Ouro, 1980.
SAES, Décio. Democracia.S.P., Ática, 1987
SANTOS Jr. , Walter. Democracia: o governo de muitos. S.P., Ed. Scipione, 1996
ARON, Raymond. Dezoito lições sobre a sociedade industrial. Brasília, UnB, 1981.
ARRIGHI, G. O Longo Século XX. São Paulo: EDUSP e FDE, 2001
BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital Monopolista. Atlas, São Paulo.
BERLINCK, Manoel T. Marginalidade social e relações de classes em São Paulo.
Cap. 1 - Crescimento urbano e pobreza.
Cap. 5 Adaptação da população na cidade de São Paulo e "cultura da pobreza".
Editora Vozes, Petrópolis, R.J., 1977.
CASTRO, A. M. de e DIAS, E.F. Introdução ao Pensamento Sociológico. Rio de Janeiro:
Eldorado, 1983.
DAHRENDORF, Ralf. Sociedade e liberdade. Brasília, UnB, 1981.
CAPEL, Horácio. Geografia Humana y Ciencias Sociales, una perspectiva historica. Barcelona,
Montesinos, 1984.
FORACCHI, M.M. e MARTINS, J. de S. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1992
GALIANO, A.G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper Row do Brasil, 1981
GEORGE, Pierre. Sociologia e Geografia. Rio de Janeiro, Forense, 1969.
GIDDENS, A. Sociologia: uma breve porem crítica introdução - Zahar, Rio de Janeiro.
GIDDENS, A. Política, Sociologia e Teoria Social: encontros com o pensamento social clássico
e contemporaneo. São Paulo: UNESP, 1998.
GIDDENS, A. Estrutura de classes nas sociedades avançadas - Zahar, Rio de Janeiro.
GIDDENS, A. Capitalismo e Moderna Teoria Social.Lisboa: Presença, 1994.
GOLDMANN, L. Ciencias Humanas e Filosofia: o que é Sociologia. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1993.
IANNI, O. Teorias da Globalização.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996
MARTINS, C.B. O que é Sociologia. Brasiliense
HARVEY, D. A Condição Pós-Moderna. Loyola, São Paulo.
MILLS, W. A Imaginação Sociológica - Zahar, Rio de Janeiro.
MILLS, W. A nova classe média - Zahar, Rio de Janeiro.
OS PENSADORES (Marx, Weber, Durkheim). Abril Cultural, São Paulo.
HARVEY, D. A Condição Pós-Moderna. Loyola, São Paulo.
SANTOS, Milton. Espaço e Sociedade. Petrópolis, Vozes, 1982.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo, Nobel, 1987.
SANTOS, Milton ( org.). Fim de Século e Globalização. 4ª ed., São Paulo: Ed.
Annablume/Hucitec, 2002
SANTOS, Milton. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro:
Record, 2001
VELHO, O. G. et alii ( orgs.) Estrutura de Classes e Estratififcação Social. Rio de Janeiro:
Zahar, 1976.
VIDEOGRAFIA: Para além do cidadão Kane, Ponto de mutação; Japão - Uma realidade PósModerna
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
Coordenação do Curso
/
/
Conselho de Curso
/
/
106
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINAS DO 2º ANO
107
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Climatologia
SERIAÇÃO
IDEAL
2o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
04
OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA
Obrigatória Lic e
Bach.
45
CARGA
HOR.
60
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
1. Caracterizar os fundamentos meteorológicos necessários à compreensão dos climas.
2. Compreender as relações existentes entre os fatores geográficos e os parâmetros
climáticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A radiação solar que chega ao topo da atmosfera.
2. O papel da atmosfera no balanço de energia.
3. A energia incidente à superfície.
4. As estações do ano e o papel da continentalidade e da maritimidade na distribuição da
energia.
5. Distribuição das temperaturas superficiais e os gradientes térmicos verticais.
6. Condições propícias à evaporação.
7. Umidade absoluta, específica e relativa.
8. Pressão de saturação, ponto de orvalho e condensação.
9. Fenômenos produzidos pela condensação junto à superfície.
10. Nuvens e precipitação.
11. Processos adiabáticos e estabilidade do ar.
12. Gradientes adiabáticos.
13. Concepções de estabilidade e instabilidade do ar e suas causas.
METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão
utilizadas para conhecimento de equipamentos meteorológicos, para trabalhos de campo e
exposição de vídeos.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através da média de duas provas escritas e quatro lista de exercício,
sendo que as duas provas terão peso 2 e a média da lista de exercício terá peso 1:
(2P1+2P2+Mle)/5.
EMENTA
1. Balanço de energia
2. Distribuição das temperaturas do planeta
3. Umidade do ar
4. Fenômenos de condensação
5. Estabilidade e instabilidade
108
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AYOADE, J.O. (1986) - Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo: Difel.
MONTEIRO, C.A.F. (1969) - A frente polar atlântica e as chuvas de inverno na fachada suloriental do Brasil, São Paulo: IGEOG-USP.
MONTEIRO, C.A.F. (1973) - A dinâmica climática e as chuvas no Estado de São Paulo, São
Paulo:IGEOG-USP.
Nery J.T. & MARTINS, M.L.O.F. Alguns Fenômenos Meteorológicos. Apontamentos Nº 107
dez. 2002. EDUEM, Maringá.
SILVA, M.A. Meteorologia e Climatologia. Instituto Nacional de Meteorologia, 2ª ed., 2001.
NIMER, S. (1979) - Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE.
VIANELLO R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991.
VIDE, J.M. (1991) - Fundamentos de climatologia analítica. Madrid: Sintesis.
VIERS, G. (1975) - Climatologia. Barcelona: Aikos Tau.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARLÉRY, R.; GRISOLLET, H. e GUILMET, B. (1973) - Climatologie: méthodes et pratiques.
Paris: Gauthier - Killars.
BARRY, R.G. e CHORLEY, R.J. (1968) - Atmosphere, weather and climate. London: Methuen
BARRY, R.G. e PERRY, A, H, (1973) - Synoptic climatology: methods and applications. London:
Methuen
BLAIR,T.A. e FITE, R.C. (1964) - Meteorologia. Rio de Janeiro: Livro Técnico.
CRITCHFIELD, A.T. (1960) - General climatology. new York: Prentice hall.
CROWE, P.L. (1971) - Concepts in climatology. London: Longman.
DONN, W.L. (1978) - Meteorologia. Barcelona: Editorial Reverté.
ESTIENNE, P. e GODARD, A. (1970). Climatologie. Paris: Armand Colin.
FORDSYKE, A.G. (1975) - Previsão do tempo e clima. São Paulo: Edusp e Melhoramentos.
GRIFFITHS, J.F. (1966). Applied Climatology: an introductions. London: Oxford University.
HASTENRATH, S. (1988) - Climate and circulation of the tropis. Dordrecht: D. Riedel.
MOTA, F.S. (1977) - Meteorologia agricola, São Paulo: Nobel.
PAGNEY, P.(1976) - Les climate de la terre. Paris: Masson.
PAGNEY, P. e NIEWWOLT, S. (1986) - Études de climatologie tropicale. Paris: Masson.
PEDELABORDE, P. (s/d) - Introduction a l'étude scientifique du climat. Paris: CDU.
PETTERSSEN, S. (1976) - Introducción a la meteorologia. Madrid: Esparsa-Calpe.
PEGUY, Ch. (1961) - Précis de climatologie. Paris: Masson.
QUENEY, P. (1974) - Elements de metéorologie. Paris: Masson.
STRINGER, E. (1972) - Fundations of climatology: an introduction to physical, dynamic, synotic
and geographical climatology. S. Francisco: Freeman.
STRINGER, E. (1972) - Tecniques of climatology. S.Francisco: Freeman
TREWARTHA, G.T. (1954) - An introduction to climate. New York: McGraw-Hill.
TUBELIS, A. e NASCIMENTO, F.J.L. (s/d) Meteorologia descritiva: fundamentos e aplicações
brasileiras. São Paulo: Nobel.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
109
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Região, Espaço e Território
04
SERIAÇÃO
IDEAL
2o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
TEÓRICA
1o sem
Obrigatória Lic e
Bach.
45
CARGA HOR.
60
PRÁTICA
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
 Compreender a elaboração, o desenvolvimento e a relação dos conceitos espaço,
território e região, associando-os as correntes da Geografia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I Parte do Curso
A Construção conceitual;
O conceito da Região na Geografia Tradicional;
Região e regionalização;
Região: economia, espaço e território;
Espaço, sociedade e economia: a formação sócio-espacial.
II Parte do curso
O conceito de pólos de crescimento;
Fundamentação teórica das divisões territoriais brasileiras;
Integração, região e regionalismo;
O Estado e a produção do espaço no Brasil;
Os conceitos e seus desdobramentos no ensino de Geografia.
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; seminários e debates;
etc.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
 Uma prova, valendo peso 2;
 Trabalhos previstos: seminários, resumos, resenhas dos textos indicados, além da
participação em sala, através das leituras direcionadas, questionamentos,
discussões, cuja soma, totalizando 10,0 pontos valerá peso 1.
EMENTA
 Região e espaço geográfico; As conceituações de região no tempo; O espaço
geográfico; O território; O ensino da região, do espaço e do território; A questão da
regionalização; As regionalizações do território brasileiro; Intervenção estatal e
produção do espaço geográfico.
110
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, M. C. de, Espaço, Polarização e Desenvolvimento. São Paulo: Editorial Grijalbo,
1977.
BEZZI, M. L. Uma (Re)visão Historiográfica – da Gênese aos Novos Paradigmas. Santa Maria
(RS): Editora da UFSM, 2004. [Pgs. 27-79]
CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986. (Série
princípios)
DOLFUSS, Olivier. O Espaço Geográfico. Rio de Janeiro: Difel, 1978.
GEIGER, P. P. “Regionalização”. Revista Brasileira de Geografia. 31 (1), Rio de Janeiro:
IBGE, 1969.
LAVINAS, L., CARLEIAL, L. M. F., NABUCO, M. R. (Org). Integração, região e regionalismo.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
LAVINAS, L.; CARLEIAL, L. M. F.; NABUCO, M. R. (Org.). Reestruturação do Espaço urbano e
regional no Brasil. São Paulo: HUCITEC/ANPUR, 1993.
MAGNANO, A. A. “A divisão regional brasileira – uma revisão bibliográfica”. Revista Brasileira
da Geografia. 57(4), Rio de Janeira: IBGE, 1995.
MARKUSEN, Ann. Região e regionalismo: um enfoque marxista. In: Espaço e Debates, São
Paulo, v. 1, nº 2, p.61 - 99, Mai 1981.
PERROUX, F. “O conceito de pólos de crescimento”. In: FAISSOL, S. Urbanização e
Regionalização – Relações com o Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: IBGE, 1975.
SANTOS, C. “O conceito de extenso (ou a construção ideológica do espaço geográfico)”. In
SOUZA, M. A. e SANTOS, M (orgs.). A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: Território e Sociedade no início do século
XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SANTOS, M. Metamorfose do Espaço Habilitado. São Paulo: HUCITEC, 1988.
SANTOS, M. Por uma Geografia Nova. São Paulo: HUCITEC, 1980.
SANTOS, M. “Sociedade e Espaço: A Formação Social como Teoria e como Método”. Boletim
Paulista de Geografia. Nº 54, São Paulo, Junho/1977.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORRÊA, Roberto Lobato. “Identificação dos Centros de Gestão do Território no Brasil”.
Revista Brasileira de Geografia. 57 (1), Rio de Janeiro: IBGE, 1995.
CORRÊA, Roberto Lobato. “Estudo das Relações entre Cidade e Região”. Revista Brasileira
de Geografia. 31 (1), Rio de Janiro: IBGE, 1969.
COSTA, Rogério H. da, O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à
multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
LACOSTE, Y. A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas (SP):
Papirus, 1988.
SOUZA, Maria Adélia e SANTOS, M. (orgs.) A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTA
MENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
111
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
Geomorfologia
SERIAÇÃO
IDEAL
2o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
04
OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA
Obrigatória Lic e
Bach.
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
60
PRÁTICA
45
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
 Entender a gênese e a evolução do relevo correlacionando com outras áreas do
conhecimento: geologia, climatologia, pedologia, etc.

Identificar e analisar os principais processos morfogenéticos e seu modelado em
diferentes ambientes;

Desenvolver no campo e em sala de aula, a partir de fotgrafias aéreas, a observação
sistemática do relevo;

Analisar a evolução do relevo inserindo-o num contexto de alteração da paisagem;
 Valer-se dos conhecimentos geomorfológicos para o efetivo planejamento ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução a Geomorfologia: Geomorfologia no contexto das ciências da Terra; área de
atuação; evolução histórica da geomorfologia; as grandes correntes geomorfológicas; a
ciência geomorfológica e a geografia; a paisagem como objeto de estudo da geografia e da
geomorfologia; teoria geral dos sistemas.
2. Conceitos Fundamentais: Fatores endógenos e exógenos na formação do relevo;
intemperiso: físico, químico, físico-biológico e as relações entre a morfogênese e
pedogênese; depósitos correlativos e depósitos tecnogênicos.
3. Vertente como unidade de estudo da geomorfologia: processos morfogenéticos, erosão
e evolução das encostas (movimentos de massa).
4. Morfoestrutura: bacias sedimentares, plataforma continental ou cráton e cinturão
orogenético.
5. Morfoescultura: planaltos, planícies e depressões; geomorfologia do Estado de São Paulo.
6. Principais tipos de relevo em Bacias Sedimentares: relevos tabuliformes e cuestiformes.
7. Cartografia geomorfológica: esboço do mapa geomorfológico.
8. Importância da Geomorfologia para o planejamento ambienta: Estudo de Impacto
Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
9. Relevos dobrados, falhados, domicos, cársticos e geomorfologia litorânea.
10. Os grandes sistemas morfoclimáticos do globo e domínios morfoclimáticos do Brasil.
METODOLOGIA DE ENSINO
Os objetivos propostos deverão ser atingidos a partir de aulas teóricas que abordem
conceitualmente os conteúdos apresentados. Interagindo com os alunos, buscar-se-á
construir um conhecimento mais próximo da realidade vivenciada pelos mesmos. As aulas
práticas no campo e no laboratório objetivam ilustrar e complementar tais conteúdos.
112
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Deverão ser analisados vídeos, jornais e revistas que tragam informações do cotidiano
relacionadas com a geomorfologia, movimentos de massa, por exemplo. Outra proposta é a
elaboração de um esboço do mapa geomorfológico, onde os alunos deverão identificar, a
partir de fotografias aéreas, os principais compartimentos de relevo e sua forma. Propõe-se
a apresentação de um seminário com o assunto Domínios Morfoclimáticos. Dividos em seis
grupos, cada qual deverá trabalhar com um domínio, conduzindo a uma leitura crítica da
paisagem, onde os elementos antrópicos e físicos devem ser abordados de maneira
interativa.
Propõe-se ainda um trabalho de campo cujo tema, objetivo e roteiro estão por serem
definidos.
INSTRUMENTOS E FORMAS DE AVALIAÇÃO
 Avaliação (A - peso 7), deverão ser duas avaliações;

Demais trabalhos (T – peso 3)

Será descontado 50% da nota dos trabalhos entregues fora do prazo;

Haverá controle rigoroso da freqüência;

Os alunos que não atingirem nota igual ou superior a 5,00 nas duas avaliações, e os
que, por motivos médicos faltarem, deverão fazer a prova substitutiva do conteúdo
abordado em cada avaliação.

Caso o aluno falte na prova, o mesmo deverá apresentar atestado médico no prazo
máximo de 05 dias úteis após a falta, sendo este o único recurso para abonar a
falta e contar com a possibilidade de fazer a prova substitutiva;

Os trabalhos de campo não são obrigatórios, mas, caso o aluno falte, o mesmo
deverá apresentar atestado médico no prazo de 05 dias úteis após a falta, sendo
este o único recurso para abonar a falta. Além disso, será proposto um outro
trabalho cujo prazo de entrega é o mesmo dos relatórios.
EMENTA
- A natureza da Geomorfologia
- A crosta Terrestre e as forças tectônicas
- A evolução do Relevo Terrestre e o Registro das Transformações
- Sistemas Morfoclimáticos
- Paisagens e domínios Morfoclimáticos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AB´SABER, A. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo:
Ateliê Editorial, 2003, 159 p.
BIGARELLA, J. J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. 2. ed.
Florianópolis: UFSC, 2007.
CASSETI, V. Elementos de Geomorfologia. Goiânia: UFG, 1994,137 p.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1974.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1980.
FLORENZANDO, T. G. (Org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo:
Oficina de Textos, 2008.
113
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. (orgs). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. (orgs). Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1996, 372 p.
GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. (orgs). Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. (orgs). Geomorfologia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2006. 192p.
OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. 1998. Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE, 1998.
ROSS, J.L.S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo:
Oficina de Textos, 2006. 2008 p.
ROSS, J.L.S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003. 549 p.
ROSS, J.L.S.; MOROZ, I.C. Mapa geomorfológico do estado de São Paulo. São Paulo.
1997. Escala 1:500.000.
SOUZA, C. R. G. et al. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos, 2005. 382 p.
SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e Mudanças Ambientais - Passado + Presente =
Futuro ? São Paulo: Paulo's Comunicação e Artes Gráficas. 1999, 366 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AB´SABER, A. Brasil: paisagens de exceção – o litoral e o pantanal mato-grossense
patrimônios básicos. Cotia: Ateliê Editorial, 2006.
CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo, 1991, 147 p.
GUERRA, A.T.; GUERRA, A.J.T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, 652 p.
SUGUIO, K; BIGARELLA, J.J. Ambientes fluviais. Florianópolis: UFSC e UFPR, 1990.
SUERTEGARAY, D. M. A. Geografia física e geomorfologia: uma (re) leitura. Rio Grande do
Sul: UNIJUI, coleção livros de bolso, 2002, 112 p.
ROSS, J.L.S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. São Paulo: Contexto, 1991.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CONGREGAÇÃO
/
/
114
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
2o ano
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Computação em Geografia
04
CARGA
HOR.
60
TEÓRICA
30
PRÁTICA
30
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória Lic e
Bach.
OBJETIVOS
Dar ao aluno uma introdução ao processamento de dados, objetivando-se o uso da
informática em disciplinas oferecidas no curso de graduação, além de desenvolver
manipulações em ambiente digital, através do estudo de softwares que permitem o
georeferenciamento da informação para uma análise integrada dos fenômenos espaciais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO
1.1. DEFINIÇÕES
1.2. APLICAÇÕES EM GEOGRAFIA
II. PROCESSADORES DE TEXTO, PLANILHA ELETRÔNICA E APRESENTAÇÕES EM
SLIDES
2.1. USO DOS PROCESSADORES DE TEXTO MICROSOFT WORD
2.2. GERADORES DE PLANILHAS ELETRÔNICAS GRÁFICOS MICROSOFT EXCEL
2.3. APRESENTADORES EM SLIDES ANIMADOS POWER POINT
III. SOFTWARES DE DESENHOS E DE ANÁLISE ESPACIAL
3.1. Corel Draw
3.2. AutoCAD AutoCad MAP
3.3. SURFER – Interpelador Matemático/estatístico
3.4. Introdução ao Sistema de Informação Geográfica
IV. REDES DE COMPUTADORES E INTERNET
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas teóricas-expositivas; através dos recursos de multimídia; retroprojetores e quadro
negro.
 Aulas práticas, envolvendo exercícios,
demonstrações no laboratório de
geoprocessamento;
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Será realizada através da apresentação de relatórios das atividades teóricas e práticas, bem
como será computado o interesse dos alunos em participar dos trabalhos práticos e a
freqüência às aulas.
EMENTA
1. Introdução à Informática;
2. Uso de processadores de texto;
3. Uso de planilhas eletrônicas;
4. Uso de programas para palestras e seminários;
5. Programas de Desenhos e de Análise Espacial
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSUMPÇÃO FILHO, M. M. de; RAMALHO, J. A. Word 7, Excel 7. PowerPoint 7. Schedule+.
Acess. Microsoft Office Professional for Windows 95. São Paulo: Makdron Books, 1997.
BURROUGH, P.A. Principles of geographical information systems for land resources
assessment. Oxford,Clarendon Press, 1987, 193 p.
CAMPBELL, J. Map Use & Analysis. New York. Mac Graw Hill. 2001
115
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
EASTMAN, J.R. IDRISI: user‟s guide, version for Windows, vols. I e II. Clark University,
Worcester, Mas. 1995.
GOES, K. Manipulando AutoCAD MAP – Ferramentas e Comandos. Rio de Janeiro. UFRJ.
2000.
MINK, C.; ANIBAL, J. Microsoft Exel 2000. São Paulo. Makron Books. 2000.
TEIXEIRA, A.L.A.; MORETTI, E.; CHRISTOFOLETTI, A. Introdução aos Sistemas de
Informação Geográfica, Rio Claro-SP, 1992.
TOMLIN, C.D. Geographic information systems and cartographic modeling. Prentice Hall,
Englewood, 1990, 243 p.
TORRES, G. Redes de computadores: curso completo. Rio de Janeiro. Axcel Books. 2001.
POLAND, S. Corel Draw. Rápido e fácil. Rio de Janeiro. Câmpus. 1994.
WATTS, S. HALLIWELL L. Essencial environmental science. Methods & Techiniques. London.
Routledge. 1996
WALFORD, N. Geographical Data Analysis. Chichester. John Wiley. 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASSINELLO, G.Z.; SARRIÉS, G.A.; GOUVEIA, J.C.F. Microsoft Access 1.0 para Windows.
Piracicaba: ESALQ, DME. 1995. 29 p.
CARLET, F.A.; SARRIÉS, G.A.; VICINO, S.R. Microsoft Excel 5.0 para Windows. Piracicaba:
ESALQ, DME. 1994. 4v. 58p.
GOUVEIA, J.C.F.; ZACARIAS, M.; SARRIÉS, G.A. Internet: a rede das redes. Piracicaba:
ESALQ/DME. 1995. 37 p.
SARRIÉS, G.A.; VICINO, S.R.; LAY REYES, A.E. Qualidade Total e Certificação Internacional
da Qualidade em Internet. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade: Controle de
Qualidade Usando o Excel. In: ESALQ (on line). Piracicaba: ESALQ, CIAGRI, janeiro, 1998.
Available from World Wide Web: http://www.esalq.usp.br/qualidade.
VICINO, S.R.; SARRIÉS, G.A. Introdução à Informática. Piracicaba: ESALQ, DME. 1996. 8p.
VICINO, S.R.; SARRIÉS, G.A. Windows: Básico. Piracicaba: ESALQ, DME, 1996. 11p.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
Coordenação do Curso
/
/
Conselho de Curso
/
/
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
116
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Estatística Aplicada à Geografia
SERIAÇÃO IDEAL
2o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória Lic e
Bach.
04
60
TEÓRICA
40
PRÁTICA
20
OBJETIVOS
O objetivo desta disciplina é introduzir o aluno do Curso de Geografia nas técnicas estatísticas
aplicadas à análise espacial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Geografia, método científico e quantificação
a. Natureza do problema geográfico
b. Levantamento de informações - documentos cartográficos, estatísticos, entrevistas e
questionários
2. Amostragem
a. Procedimentos de amostragem não espacial
b. Técnicas de amostragem espacial
3. Mensuração e descrição estatística
a. Níveis de mensuração
b. Medidas de posição ou tendência central
c. Medidas separatrizes
d. Medidas de dispersão ou variabilidade
e. Representação dos dados
4. Estatística espacial
a. Medidas de tendência central em padrões de pontos
b. Medidas de variabilidade ou dispersão em padrões de pontos
c. Medidas de forma
d. Medidas de padrão - análise de vizinhança
5. Correlação e regressão linear simples
a. Conceito
b. Limites de confiança
c. Análise de resíduos
d. Transformações em relações curvilineares
e. Formas de mensuração da correlação
6. Similaridade e classificação
a. Conceito e mensuração da similaridade uni e multidimensional
b. Matriz de similaridade
c. Análise hierárquica por pares recíprocos
7. Algumas técnicas selecionadas de quantificação
METODOLOGIA DE ENSINO
1. Aulas teóricas: exposição do conteúdo programático, consultas bibliográficas, leitura e
análise de textos;
2. Aulas práticas: cálculos estatísticos, construção de gráficos, tabelas, cartogramas, tanto
manualmente como via computador.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá em duas provas (a primeira prova: peso dois; a segunda prova: peso
três) e listas de exercícios ao longo do curso (destas listas de exercícios resultará uma nota,
que será a média ritmética de todas as listas: a nota destas listas terá peso um) e mais um
relatório que será apresentado ao final do curso (peso um).
MF = 2P1 + 3P2 + ME + R / 7
MF = Média Final
P1 = Primeira Prova
P2 = Segunda Prova (a segunda prova constará todo o conteúdo dado ao longo do semestre)
117
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ME = Média das listas de exercícios
R = Relatório
ME = ∑in = 1xi (média aritmética das listas de exercícios)
N
EMENTA
1. Geografia, método científico e quantificação
2. Amostragem
3. Mensuração e descrição estatística
4. Estatística espacial
5. Correlação e regressão linear simples
6. Similaridade e classificação
7. Algumas técnicas selecionadas de quantificação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDERSON, D. R.; SWEENEY, D.J.; WILLIAMS, T. A. Estatística Aplicada à Administração e
Economia, Ed. THOMSON, 642p. 2003.
BARBETTA, P. A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Ed. da UFSC. 340p, Florianópolis,
2003.
LAPPONI, J. C. Estatística usando Excel. Ed. Câmpus, 476p. Rio de Janeiro, 2005.
LEVIN, J. Estatística aplicada às ciências humanas. 2. Ed. São Paulo: Harbra, 1987.
GERARDI, L.H.O. & SILVA, B.C.N. Quantificação em Geografia, Difel, São Paulo, 1981. 161
pp
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLE, J.P. & KING, C.A.M. Quantitative Geography. John Wiley & Sons, London, 1968. 692
pp.
EBDON, D. Statistics in Geography - A pratical Approach. Basil Blackwell, Oxford, 1978. 195
pp.
HAGGETT, P.; CLIFF, A. & FREY, A. Locational Analysis in Human Geography. Edward
Arnold, London, 1977. 605 pp.
HAMMOND, R. & McCULLAGH, P. Quantitative Techniques in Geography - an introduction.
Clarendon Press, Oxford, 1975. 317 pp.
.NORCLIFFE, G.B. Inferential Statistics for Geographers - an introduction. Holchinson, London,
271 pp.
SMITH, D.M. Patterns in Human Geography. Penguim Books Middlesis, 1977. 373 pp.
TAYLOR, P.J. Quantitative methods in Geography. Houghton Mifflin Co., Boston, 1977. 375 pp.
YEATES, M. An introduction to Quantitative Analysis in Human Geography. McGraw-Hill Inc.,
USA, 300 pp.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
118
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Geografia Rural
SERIAÇÃO
IDEAL
2o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA
Obrigatória Lic e
Bach.
45
04
60
PRÁTICA
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
Analisar as principais teses sobre a Questão Agrária no mundo e no Brasil;
Comprender os modos de produção, seu reflexo sobre a sociedade e espaço rural;
Promover a análise crítica da relação campo-cidade, nas várias fases do capitalismo;
Avaliar o processo de industrialização e de organização do espaço agrícola;
Examinar a relação centro-periferia e a inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho;
Debater as transformações recentes na agricultura no Brasil e no mundo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I: Modo de produção, formação social e transformações na agricultura.
As formações econômicas sociais e a relação com os modos de produção no processo histórico
A organização do espaço agrário e a renda da terra
O desenvolvimento das forças produtivas e os diversos modos de produção
Reflexões sobre o papel histórico do campesinato
O desenvolvimento do capitalismo na agricultura na Inglaterra, França e Alemanha
O desenvolvimento do capitalismo na agricultura nos EUA
As experiências socialistas na URSS e na China
A relação campo-cidade e as revoluções industriais
Os movimentos sociais no espaço agrário da América Latina
Unidade II – Brasil Rural
Transformações nas relações de produção no campo
Lei de Terras e Estatuto do trabalhador rural
A Questão Agrária Brasileira
O desenvolvimento do capitalismo na agricultura brasileira e relação-campo cidade
As Ligas Camponesas e movimentos sociais no campo na atualidade
Neoliberalismo, desnacionalização da agroindústria e ênfase na agroexportação
Para Licenciatura em Geografia: pesquisa bibliográfica e preparação de mateiriais para
apresentação de seminários e debates.
METODOLOGIA DE ENSINO
1. Aulas expositivas e debates.
2. Leituras extra-class e seminários
3. Trabalho de Campo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
a) Resenhas ou mini-seminários dirigidos; média aritmética das resenhas: R = (R1 + R2 + ...
Rn)/n
b) Trabalho de Campo (TC), em grupo de dois ou três alunos.
c) Prova (P)
A Média Semestral será a soma da nota da prova, da média aritmética das resenhas e do
trabalho de campo dividido por três, conforme: M = (P + R + TC)/3
EMENTA
UNIDADE I: Agricultura e Modo de Produção.
UNIDADE II: As transformações recentes da agricultura e a questão campo - cidade.
UNIDADE III: Geografia agrária e desenvolvimento rural.
BIBLIOGRAFIA
UNIDADE I
119
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMIN, Samir. Imperialismo e desenvolvimento desigual. São Paulo: Vértice/Ed. V. Tribunais,
1987.
BASTOS, Elide Rugai. As Ligas Camponesas. Petrópolis: Vozes, 1984.
BROUÉ, P. União Soviética: Da Revolução ao Colapso. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1996.
CHAYANOV, A. V. Sobre a teoria dos sistemas econômicos não capitalistas. In SILVA, J.G. &
STOLCKE, V. A Questão Agrária. São Paulo: Brasiliense, 1981. KAUTSKY, Karl. A Questão
Agrária. São Paulo. Proposta editorial, 1980.
CHOLLEY , André. “Observações sobre Alguns Pontos de Vista Geográficos”. Boletim
Geográfico. nº 179 (1ª parte, p. 139-145), nº180 (2ª parte, p. 267-276). Rio de Janeiro: IBGE,
1964.
DOBB, Maurice. “Transição do feudalismo para o capitalismo”. In: SWEEZY. P. e outros. A
Transição do Feudalismo para o Capitalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
EATON, J. Manual de Economia Política. Rio de Janeiro: Zahar, 1963.
ENGELS, F. O problema camponês na França e na Almanha. In SILVA, J. G. & STOLCKE, V.
A. questão agrária. São Paulo: Brasiliense, 1981.
IANNI, Octavio. A Luta Pela Terra. Petrópolis: Vozes, 1978.
ILÍNE, S.; MOTIILIOV, A. Que é Economia Política? Moscovo: Ed. Progresso, 1986.
KAUTSKY, Karl. A Questão Agrária. São Paulo. Proposta editorial, 1980.
LÊNIN, V. I. Capitalismo e Agricultura nos Estados Unidos: novos dados sobre as leis de
desenvolvimento do capitalismo na Agricultura. São Paulo: Ed. Brasil Debates, 1980.
LÊNIN, V. I. Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia. São Paulo: Abril Cultura, 1982.
MAMIGONIAN, A. “Notas sobre os Frigoríficos do Brasil Central Pecuário”. Boletim Paulista de
Geografia, nº 51, AGB-São Paulo, jun. 1976.
MARX, K. “A Chamada Acumulação Primitiva”. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 325. (Os Economistas).
MARX, K. “Para a Crítica da Economia Política”. Manuscritos Econômicos e Filosóficos e outros
textos. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 3-25. (Os Pensadores).
MARX, K. e ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Avante, 1981.
OLIVEIRA, A. U. de. “Renda da Terra Capitalista”. Orientação, n. 6, São Paulo: IG/USP, dez.
1986.
OLIVEIRA, A. U. de. “Renda da Terra Pré-Capitalista”. Orientação, n. 5, São Paulo: IG/USP,
out. 1984.
OLIVEIRA, A. U. de. “Renda da Terra”. Orientação, n. 5, São Paulo: IG/USP, out. 1984.
POMAR, Wladimir. O Enigma Chinês, Capitalismo ou Socialismo. São Paulo: Alfa-Ômega,
1987.
RANGEL, I. A. Dualidade Básica da Economia Brasileira. In:__________. Obras Reunidas. Vol.
1. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. P. 285-354.
SANTOS, Milton. “Sociedade e Espaço”: A Formação Social como Teoria e como Método”. In:
SANTOS,Milton . Espaço e Sociedade: Ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979.
SILVA, José Graziano da; e STOLCKE, Verena (orgs.). A Questão Agrária. Weber, Engels,
Kautsky, Chayanovi, Stalin. São Paulo: Brasilinse, 1981.
TROTSKY, L. História da Revolução Russa. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1978.
WAIBEL, Leo. “A Lei de Thünen e a sua Significação para a Geografia Agrária”. Boletim
Geográfico, n. 126, mai jun 1955.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMIN, Samir e VERGOPOULOS, Kostas. A Questão Agrária e o Capitalismo. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1977
BUGARELLI, W. O Kibutz e as Cooperativas Integrais. São Paulo: Pioneira, 1966.
C.E.R.M. Sobre o Feudalismo. Lisboa: Estampa, 1973.
DINIZ, José Alexandre Felizola. Geografia da Agricultura. São Paulo: Difel, 1984.
DONGHI, T. H. História da América Latina. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1975.
ENGELS Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Janeiro:
120
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Civilização Brasileira, 1982.
HILL, Christopher. A revolução inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1985.
LENIN, V. I. Programa agrário da Social-Democracia na primeira Revolução Russa de 19051907. Goiânia: Alternativa, 2002.
LÊNIN, W. I. Sobre o imposto em espécie. O signifiado da Nova Política Econômica e suas
condições. In: BERTELLI, A.R. (org.) A Nova Política Econômica (NEP). S. Paulo: Global, 1987.
LÖWY, M. A teoria do desenvolvimento desigual e combinado. Revista Outubro.
MARX, K e ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Avante, 1981;
MARX, K. O Capital. São Paulo: Abril Cultura, 1987.
POMAR, Wladimir. A Revolução Chinesa. São Paulo: Ed. UNESP, 2003.
SANTOS, J. V. T. dos. Revoluções Camponesas na América Latina. São Paulo:
Ícone/Campinas: Ed. da Unicamp, 1985.
SHANIN, T. A definição de camponês: conceituações e desconceituações: o velho e o novo em
uma discussão marxista. Estudos CEBRAP: nº 26. São Paulo. CEBRAP, 1980.
STUCHEVSKI, S. VASILIEV, L. “Três modelos do aparecimento e da evolução das sociedades
pré-capitalistas”. In: GEBRAN, P. Conceito de Modo de Produção. Rio de Janeiro: Paz Terra,
1978. P. 109-129.
UNIDADE II
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas:
Hucitec/Anpocs/Editora da Unicamp, 1992.
ANDRADE, M. C. Geografia rural: questões teórico-metodológicas e técnicas. Boletim de
Geografia Teorética. V. 25, N os 49-50, 1995, p. 3-13.
AZEVEDO, F. A. As Ligas Camponesas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
BERNARDES, Julia Adão. “As Estratégias do Capital no Complexo da Soja”. In: CASTRO, I. E.
de.; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (orgs.). Brasil: Questões Atuais da Reorganização do
Território. Rio de Janeiro: Bertrand, 2002. 2ª Ed. p. 325-366.
BASTOS, Elide Rugai. As Ligas Camponesas. Petrópolis: Vozes, 1984.
BORGES, F. C. Origens históricas da propriedade da terra. In: STÉDILE, João Pedro. (Org.). A
Questão Agrária no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Expressão Popular, 2005.
BRASIL. Lei de Terras nº 601, de 18 de setembro de 1850. In: STÉDILE, João Pedro. (Org). A
Questão Agrária no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Expressão Popular, 2005.
CANDIDO, Antonio. Parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1975.
FERREIRA, D. A. O.. Mundo Rural e Geografia. Geografia Agrária no Brasil: 1930-1990. São
Paulo: Editora da UNESP, 2002.
GUIMARÃES, A. P. Quatro séculos de latifúndio. In: STÉDILE, João Pedro. (Org). A Questão
Agrária no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Expressão Popular, 2005.
MAMIGONIAN, A. A Industrialização da América Latina: o caso brasileiro. Revista Orientação.
São Paulo: Instituto de Geografia/Departamento de Geografia da FFLCH – USP, 1990.
MARTINS, J. de S. Os Camponeses e a Política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1893.
___________. O Cativeiro da Terra. São Paulo: Livraria Ed. ciências Humanas, 1979.
MONBEIG, Pierre. Pioneiros e Fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec/Polis, 1984.
POMAR, W. Apresentação. In: LÊNIN, V.I. Capitalismo e Agricultura nos Estados Unidos: novos
dados sobre as leis de desenvolvimento do capitalismo na Agricultura. São Paulo: Ed. Brasil
Debates, 1980.
PRADO Jr., Caio. A Questão Agrária no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1979.
RANGEL, I. Questão Agrária, Industrialização e Crise Urbana no Brasil. Porto Alegre: Ed. Univ.
UFRGS, 2000.
REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e Conflito: A Resistência Negra no Brasil Escravista. São
Paulo: Cia. Das Letras, 1989.
SANTOS, J. V. T. dos. Revoluções Camponesas na América Latina. São Paulo:
Ícone/Campinas: Ed. da Unicamp, 1985.
SILVA, José Graziano da. O que é Questão Agrária. São Paulo: Brasiliense, 2001. 2ª Ed.
121
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
SILVA, José Graziano da. O novo rural brasileiro. Campinas: Unicamp, 2002.
STÉDILE, João Pedro. (Org). A Questão Agrária no Brasil. Vol.1. São Paulo: Expressão
Popular, 2005.
VALVERDE, Orlando. Estudos de Geografia Agrária do Brasil. Petrópolis: Vozes, 1985.
VASCONCELLOS, G. F. e VIDAL, J. W. Bautista. O Poder dos Trópicos: Meditação sobre a
alienação energética na cultura brasileira. São Paulo: Casa Amarela, 2001.
VASCONCELOS, G. F. Biomassa. A eterna energia do futuro. São Paulo: SENAC, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Hucitec / Anpocs
/ Editora da Unicamp, 1992.
ANDRADE, M. C. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1964.
BERNARDE, Julia Adão. “As Estratégias do Capital no Complexo da Soja”. In: CASTRO, I.E.
de.; GOMES, P.C. da C.; CORRÊA, R. L. (orgs.). Brasil: Questões Atuais da Reorganização do
Território. Rio de Janeiro: Bertrand, 2002. 2ª Ed. p. 325-366.
CAMPOS, N. J. Terras Comunais na Ilha de Santa Catarina. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1991.
CASTRO, A. B. de. 7 Ensaios sobre a Economia Brasileira, vols. I e II Rio de Janeiro: Forense,
1972. 2ª ed.
ESPÍNDOLA, Carlos José. As Agroindústrias no Brasil: o Caso Sadia. Chapecó: Grifos, 1999.
FERREIRA, D. A. O. Mundo Rural e Geografia. Geografia Agrária no Brasil: 1930-1990. São
Paulo: Editora da UNESP, 2002.
GOODMAN, D., SORJ, B., WILKINSON, J. Da lavoura às biotecnologias. Rio de Janeiro:
Câmpus, 1990.
IBGE. Censo Agropecuário.
IBGE. Produção Agrícola Municipal.
IBGE. Produção da Pecuária Municipal.
LINHART, Robert. O Açúcar e a Fome. Pesquisa nas regiões açucareiras do Nordeste
brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
MARTINS, J. de S. Os Camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983.
MARTINS, José de Souza. Expropriação e Violência. São Paulo, HUCITEC, 1981.
MAZZALI, L. O processo recente de reorganização agroindustrial: do complexo à organização
“em rede”. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
MÜLLER, G. Complexo agroindustrial e modernização agrária. São Paulo: Hucitec, 1989.
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e
conflito de Classes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
PRADO JR., C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1974.
PRADO JR., C. A questão agrária. São Paulo: Brasiliense, 1987
RANGEL, I. “História da Dualidade Brasileira”. In: MAMIGONIAN, A. e REGO, M. (orgs.) O
Pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo, Ed. 34, 1998.
SILVA, Carlos Alberto Franco da. Grupo André Maggi: Corporação e Rede em Áreas de
Fronteira. Cuiabá: Entrelinhas, 2003.
GRAZIANO DA SILVA, J. A Modernização Dolorosa. Estrutura Agrária, Fronteira Agrícola e
Trabalhadores Rurais no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
___________. A Nova Dinâmica da Agricultura Brasileira. Campinas: Unicamp/IE, 1998.
STÉDILE, João Pedro. Questão Agrária no Brasil. São Paulo: Atual, 1997.
VIDAL, J. W. Bautista. Brasil Civilização Suicida. Brasília: Star Print, 2000.
WAIBEL, L. (1979). Capítulos da geografia tropical e do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1979.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
Coordenação do Curso
/
/
Conselho de Curso
/
/
122
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geografia Urbana
04
60
123
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
SERIAÇÃO
IDEAL
2o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
2o sem
Obrigatória
TEÓRIA PRÁTICA
45
PRAT.
PED.
15
OBJETIVOS
1. Compreender o processo histórico da urbanização, partindo da origem da sociedade de
classes, para chegar às dinâmicas recentes que articulam as cidades, do âmbito regional ao
mundial.
2. Entender a cidade, como expressão territorial do processo de urbanização, e como tal
resultado de um conjunto diversificado e contraditório de múltiplas determinações.
3. Conhecer, de uma forma geral, e se posicionar diante das teorias e das práticas que
pretendem explicar o fato urbano.
4. Analisar a gênese e o desenvolvimento da urbanização brasileira, destacando suas
específicas funções, suas contradições econômicas e sociais, etc.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A URBANIZAÇÃO PRÉ-CAPITALISTA
1.1. O papel do trabalho na evolução do homem.
1.2. Trabalho excedente e trabalho necessário
1.3. Divisão do trabalho e primeiras civilizações.
1.4. Civilizações pioneiras e urbanização.
1.5. As cidades na antiguidade.
1.6. As cidades na Idade Média.
1.7. As cidades no mundo islâmico e chinês.
2. A URBANIZAÇÃO NO CAPITALISMO
2.1. O renascimento e as cidades.
2.2. As cidades do novo mundo.
2.3. A urbanização moderna.
3.
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
3.1. Revolução industrial e crescimento populacional urbano.
3.2. O trabalhador industrial urbano.
3.3. A urbanização via industrialização.
3.4. Crescimento populacional urbano.
3.5. Urbanização e capital monopolista.
4. A URBANIZAÇÃO MODERNA
4.1. As grandes metrópoles do mundo.
4.2. Os agentes de produção do espaço urbano: o poder público, os proprietários de
terra, os incorporadores, os construtores, o capital financeiro, os movimentos sociais
e as organizações não governamentais (ONGs).
4.3. A especulação imobiliária e o planejamento urbano.
4.4. Moradia, lazer e transporte urbano.
5. A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA
5.1. Origens das cidades brasileiras.
5.2. Urbanização e desenvolvimento: industrialização e as cidades modernas.
5.3. O processo de urbanização e a rede urbana nacional.
5.4. As metrópoles brasileiras, a macrocefalia e a crise nas infraestruturas.
5.5. Planejamento metropolitano no Brasil.
5.6. Migrações internas nas metrópoles brasileiras.
5.7. A violência urbana e a exclusão sócio-espacial.
5.8. O campo e a cidade no contexto da modernização econômica brasileira.
124
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
5.9. Indicadores ambientais, qualidade de vida e transportes.
5.10. Concessões de serviços públicos urbanos à iniciativa privada no Brasil.
6. A URBANIZAÇÃO PAULISTA
6.1. A urbanização nas principais cidades de São Paulo.
6.2. Formação metropolitana em São Paulo.
6.3. Riscos e oportunidades do trabalho na cidade Global.
6.3. As cidades médias de São Paulo.
6.4. Infraestrutura urbana e as parcerias entre o público e o privado para São Paulo.
6.5. Cidades pequenas: o caso de Ourinhos e seus problemas urbanos.
7. PRÁTICA PEDAGÓGICA
7.1. Prática pedagógica
7.2. Preparação de seminário: plano e montagem da aula
7.2.1. Dinâmica de grupo: fechamento das discussões acerca dos grandes domínios
brasileiros
7.3. Trabalho de Campo
7.3.1. Preparação do trabalho de campo
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo proposto deverá ser trabalhado a partir de aulas expositivas, seminários, debates
de textos (leituras obrigatórias), exposição e debate de vídeos e organização de trabalho de
campo (caso seja possível).
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1. Seminário (peso 1).
2. Resenhas (peso 1).
3. Prova final – todo conteúdo (peso 2).
4. Preparação, participação no trabalho de campo e relatórios (peso 1). OBS.: O trabalho de
campo está condicionado a destinação de verba pela Coordenação Executiva da
UNESP/Ourinhos.
EMENTA
1. A cidade no tempo e no espaço.
2. Industrialização e urbanização.
3. A urbanização moderna.
4. A urbanização brasileira.
125
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. SPOSITO, M. Encarnação B. Capitalismo e urbanização. São Paulo: Contexto, 1991.
2. SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Brasiliense/Cebrap, 1977.
3. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
4. MUMFORD, Lewis. A cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
5. LEFEBVRE, Henri. A cidade do capital. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.
6. CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989.
7. GUGLIELMO, Raymond. Les grandes metrópoles du monde. Paris: Armand Colin/Masson,
1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. MARX, Karl. O capital. Bauru: Edipro, 1998. (edição condensada).
2. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
3. LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
4. SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. A urbanização no Brasil. Geografia (série Argumento).
São Paulo: CENP, 993, p.61-78.
5. ROCHEFORT, Michel. Redes e sistemas: ensinando sobre o urbano e a região. Hucitec: São
Paulo, 1998.
6. BRAUDEL, Fernand. Gramática das civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
7. HUBERMAN, Leo. História da riqueza do Homem. JC Editora:Rio de Janeiro, 1986.
8. POCHMANN, Márcio. A metrópole do trabalho. Brasiliense: São Paulo, 2001.
9. VASCONCELOS, Pedro de Almeida. Dois séculos de pensamento sobre a cidade. Editora da
UESC, 1999.
10. MARICATO, Ermínia. Metrópole na periferia do capitalismo. São Paulo: Hucitec, 1996.
11. OLIVEIRA, Francisco de. O Estado e o urbano no Brasil. In: Espaço & Debates. São
Paulo: NERU, 1982, 1(6), p. 36-54.
12. SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à
gestão urbanos. Bertrand Brasil, 2002.
13. SILVEIRA, Márcio Rogério; SILVA, João Márcio da. Geografia econômica do Brasil: temas
regionais. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2001.
14. LOMBORG, Bjorn. O ambientalista cético: revelando a real situação do mundo. Rio de
Janeiro: Câmpus/Elsevier, 2002.
15. CASTELLS, Manuel.
"O fenômeno urbano, delimitações conceituais e realidades
históricas". In: A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p.17-28, 1983.
16. CORRÊA, Roberto Lobato. "Natureza e significado da rede urbana". In: CORRÊA, R. L. A
Rede Urbana. São Paulo: Ática, 1989, p. 47-79.
17. GONÇALVES, Carlos Walter Porto. "Um passeio pela ordem do caos urbano". In:
GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Paixão da terra. Rio de Janeiro: Rocco e Socii, 1984,
p.64-79.
18. JACOBS, Jane. Morte e vida das grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
RIBEIRO, Ana Clara T. "O fato metropolitano: espaço e sociedade". In: SOUZA, M.A. A
construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986, p. 51-60.
19. SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
20. SANTOS, Milton. Metrópole corporativa fragmentada. São Paulo: Nobel, 1990.
21. SINGER, Paul. O uso do solo urbano na economia capitalista. Boletim Paulista de
Geografia. São Paulo: AGB, n. 57, 1980, p. 77-92.
22. SPOSITO, Eliseu S. A vida nas cidades. São Paulo: Contexto, 1994.
23. ENGELS, FRIEDRICH. sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem.
Capturado de: < http://www.culturabrasil.pro.br/trabalhoengels.htm>, em 20 de dez., 2004.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
126
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO
SERIAÇÃO
IDEAL
2o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
2o sem
Obrigatória Lic e Bach.
04
CARGA
HOR.
60
TEÓRICA PRÁTICA
45
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
Compreender o processo de regionalização do Brasil como uma conseqüência do
desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo. Analisar as especificidades da formação
social brasileira e sua territorialização. Compreender como a divisão territorial do trabalho
comandou o processo de regionalização do país e produziu regiões profundamente desiguais.
Caracterizar os processos sócio-econômicos formadores de cada uma das regiões brasileiras.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Organização do espaço e o território.
2- O Brasil no contexto atual e os novos territórios produtivos
3- O processo de produção do Território no Brasil
3.1 – A ocupação territorial e a evolução das cidades e vilas
3.2 – A pecuária e a produção de alimentos no Período Colonial
3.3 – A economia do ouro em Minas Gerais
3.4 – A Expansão do Café, a Imigração e a Dinamização da Economia
3.5 – A Crise do Café, a Diversificação da Agricultura e a Intensificação do Processo de
industrialização a partir de 1930.
3.6 – A Expansão do Capital Monopolista e a Integração do Mercado Nacional a partir do
Centro-Sul.
4- A questão regional no Brasil.
a. – Tipos e padrões de regionalização
b. – Desenvolvimento Regional Desigual
c. – O Centro-sul, a Amazônia e o Nordeste no Contexto da Divisão Territorial do Trabalho.
d. – As diferenciações no território no período atual
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas
- Discussão de textos
- Estudos dirigidos
- Realização de debates e seminários
127
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua, cumulativa e diagnóstica. Os critérios devem permitir a
apreensão da evolução cognitiva do aluno, bem como suas posturas em sala de aula, no
trabalho em grupo, na apresentação dos seminários. Nesses momentos será avaliada a
capacidade do aluno em integrar os conceitos e noções vistas em aula, em estabelecer
relações entre os temas e questões atuais, em resgatar conceitos estudados anteriormente e
sua postura social. Serão usados os seguintes instrumentos de avaliação:
-
duas provas dissertativas. As respostas devem ser completas, coerentes e em linguagem
adequada – Valor de 0 a 10, cada uma com peso 1 (P1 e P2).
-
Trabalhos em sala de aula e/ou seminário – valor de 0 a 5 pontos. (T1)
-
Produção de textos como resenhas e/ou respostas de questões – valor de 0 a 5 pontos.
(T2)
Média Final: P1+P2+T1+T2/3
EMENTA
A questão regional no Brasil. Regionalização e divisão territorial do trabalho. Disparidades
regionais na estruturação das grandes regiões geoeconômicas: Nordeste, Amazônia e o
Centro-Sul.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Manuel Correia de. A federação brasileira: uma análise geopolítica e geo-social.
São Paulo: Contexto, 2003.
ANDRADE, Manuel Correia de. A questão do território no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2004.
ARAÚJO, Tânia Bacelar de. Ensaios Sobre O Desenvolvimento Brasileiro. REVAN, 2000.
CANO, Wilson. Ensaios sobre a formação econômica regional do Brasil. Campinas: Unicamp,
2002.
CASTRO, Iná E., MIRANDA, Mariana, EGLER, Cláudio (orgs). Redescobrindo o Brasil. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil: FAPERJ, 2000.
CASTRO, Iná Elias, GOMES, Paulo C. da C., CORRÊA, Roberto L. Brasil: questões atuais da
reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
CORRÊA, Roberto Lobato.A organização regional do espaço brasileiro. In: GEOSUL, n.8, Ano
IV, 2. Semestre de 1989, p. 7-16.
LAVINAS, L.; CARLEIAL, L. M. F.; NABUCO, M. R. (Org.). Reestruturação do Espaço urbano e
regional no Brasil. São Paulo: HUCITEC/ANPUR, 1993.
LIMONAD, E.; Haesbaert, R.; MOREIRA, R.. Brasil, Século XXI – por uma nova regionalização.
São Paulo: Max Limonad, 2004
SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: Território e Sociedade no início do século
XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
128
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. 3. ed. São Paulo: Brasiliense,
1977.
____________.Modernização e pobreza: a expansão da agroindústria canavieira e seu impacto
ecológico e social. São Paulo: UNESP, 1994.
BECKER, Bertha. Amazônia. 2. ed., São Paulo: Ática, 1991. (Série princípios)
CANO, Wilson. Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil: 1930-1970. São
Paulo: Global, 1985.
CARDOSO, F.H. & MOLLER. Amazônia: expansão do capitalismo. São Paulo: Brasiliense,
1978.
COELHO, Jorge. As secas do Nordeste e a indústria das secas. Petrópolis: Vozes, 1985.
COHN, Amélia. O Nordeste no Processo de Desenvolvimento Brasileiro. In: .Crise regional e
planejamento. São Paulo: Perspectiva, 1978.
CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986. (Série
princípios)
COSTA, W.M. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. São Paulo: Contexto, 1988.
DEÁK, C., SCHIFFER, Sueli Ramos (orgs). O Processo de Urbanização no Brasil. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
FUNDAÇÃO SEADE. Características gerais do processo de industrialização paulista. São
Paulo: Fundação. Sistema Estadual de Análise de Dados, 1988.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1986.
GALVÃO, Marília Velloso; FAISSOL, S.. Divisão Regional do Brasil. In: Revista Brasileira de
Geografia, Rio de Janeiro: IBGE, v. 31, n. 4, 1969, p. 179-190.
GIAMBIAGI, Fábio.et al. Economia brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
GOLDESTEIN, Léa; SEABRA, Manoel. Divisão territorial do trabalho e nova regionalização.
Revista do Departamento de Geografia, FFLCH/USP, São Paulo, v. 1, p. 21-47, 1982.
GONÇALVES, M. F., BRANDÃO, C. A., GALVÃO, A. C..Regiões e Cidades, Cidades nas
Regiões – O desafio urbano-regional. São Paulo: UNESP, 2003.
KON, Anita. Unidade e Fragmentação: A Questão Regional no Brasil. São Paulo: Editora
Perspectiva, 2002.
LAVINAS, L., CARLEIAL, L. M. F., NABUCO, M. R. (Org). Integração, região e regionalismo.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2002.
MONBEIG, Pierre. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec/Polis, 1984.
(Série geografia teoria e realidade)
NEIMAN, Zysman. Era verde?: ecossistemas brasileiros ameaçados. São Paulo: Atual, 1989.
(Meio ambiente)
129
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
OLIVEIRA, A.U. Amazônia: monopólio, expropriação e conflitos. Campinas: Papirus, 1990.
____________.Integrar para não entregar: políticas públicas e Amazônia. 2. ed. Campinas:
Papirus, 1991. (Série educando)
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
(Estudos sobre o Nordeste, 1)
PACHECO, Carlos Américo. Fragmentação da nação. Campinas: UNICAMP. IE, 1998.
PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 34. ed., São Paulo: Brasiliense, 1986.
SOUZA, Maria Adélia (org.) Território Brasileiro: usos e abusos. Campinas: Edições Territorial,
2003.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
130
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Psicologia do Desenvolvimento
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
2o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória p/ lic.
Opt. p/ Bach.
60
OBJETIVOS
1. Compreender a Psicologia do Desenvolvimento como uma área de investigação de
problemas educacionais num enfoque psicológico e de produção de conhecimento
científico a ser aplicado na prática educativa;
2. Adquirir princípios básicos de processos de desenvolvimento e de aprendizagem, tendo
em vista a sua aplicação nas escolas de nível fundamental e médios;
3. Desenvolver habilidades para observar e identificar no comportamento do escolar
características do desenvolvimento e da aprendizagem que orientem a sua futura prática
educativa;
4. Saber identificar e analisar criticamente na prática educativa a correspondência entre as
diferentes teorias de aprendizagem e a direção que o professor confere aos processos de
ensino;
5. Orientar o ensino de conceitos de Geografia de acordo com as especificidades de
aprendizagem destes, considerados seus diferentes atributos, origens e modos de
apreensão.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A) O desenvolvimento humano - Abordagem psicogenética segundo Piaget.
1. Conceitos básicos
2. estágios do desenvolvimento cognitivo
B) A aprendizagem
1. Ideologias Educacionais que geram diferentes estratégias de ensino: uma comparação
entre as teorias de Skinners, Rojers e Piaget.
2. Principais contribuições de teorias recentes sobre aprendizagem:
2.1. Piaget:
- a relação entre desenvolvimento e aprendizagem
- Aprendizagem de experiência físico e lógico matemática
2.2. Vygotsky
- a interação entre desenvolvimento e aprendizagem e o conceito de ZPO (Zona de
desenvolvimento proximal.
- a formação de conceitos
- a natureza do pensamento lógico - discursivo
2.3. Ausukel:
- a aprendizagem significativa
2.4. Vergnand: o papel da representação na aprendizagem de conceitos
C) Os problemas e dificuldades na aprendizagem de conceitos escolares de geografia.
D) Principais contribuições de:
1. Emilia Ferrero
2. Celestin Frenet
131
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
3. Paulo Freire
4. Phillippe Perrenoud
5. César Coll
6. Fernando Hérnandez
7. Bernardo Toro
8. Edgar Morin
9. António Nóvoa
METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia utilizada neste curso levará o aluno a confrontar cada conhecimento teórico
adquirido com a realidade pedagógica da sala de aula de modo a permitir-lhe a incorporação
dos fundamentos psicológicos da educação numa concepção de ciência-aprendizagem.
O conteúdo será desenvolvido mediante as seguintes estratégias:
a) aulas expositivas;
b) estudos dirigidos;
c) pesquisas bibliográficas;
d) seminários informativos e de integração de estudos;
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação dos conceitos e habilidades será feita periodicamente, através de instrumentos
diversificados, tendo em vista o objetivo de avaliar o aluno em suas diferentes formas de
produção, tais como:
a) provas escritas;
b) seminários informativos;
c) trabalhos de discussão em grupo expressos em relatório;
d) participação do aluno nas diferentes propostas de trabalho;
e) fichamento de textos.
EMENTA
O curso de Psicologia da Educação compõe-se de três grandes partes:
a) abordagem de desenvolvimento humano;
b) abordagens sobre princípios de aprendizagem;
c) aprendizagem de conceitos geográficos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COLL, C. et al. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
COLL, C. MESTRES, M.M.; SOLÉ, I.; GOÑI, J. O. Psicologia da Educação. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 2004.
GARDNER, H. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1994.
MASSIMI, M. & GUEDES, M.C. (orgs.). História da Psicologia no Brasil: novos estudos. São
Paulo: EDUC; Cortez, 2004.
PIAGET, J. & INHELDER, B. A Psicologia da criança. Coleção Saber Atual. São Paulo:
Difusão Européia do Livro, 1968.
PULASKI, M.A.S. Compreendendo Piaget. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLL, C.; PALÁCIOS, J. e MARCHESI, A. (org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação:
Vol. 1: Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1996.
_______________. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Vol. 1: Psicologia da
Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1996.
DOLLE, J.M. Para Compreender Jean Piaget. São Paulo: MacGrawHill, 1983.
LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
Revista Nova Escola. Aprenda com eles e ensine melhor. Ano XVI, nº 139, pg 18-25,
janeiro/fevereiro de 2001.
Revista Nova Escola. Os novos pensadores da educação. Ano XVII, nº 154, pg 18-25,
132
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
janeiro/fevereiro de 2002.
Pátio Revista Pedagógica. Aprendizagem Humana: Processo de construção. Ano IV, nº 15, pg
58-61, nov 2000/jan2001.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
133
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Políticas Educacionais, Organização e
Funcionamento da Escola
SERIAÇÃO
IDEAL
2º ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
2º semestre
obrigatória
04
TEÓRICA
PRÁTICA
CARGA
HOR.
75
PRAT.
PED.
75
OBJETIVOS
 Oferecer subsídios que auxiliem o aluno a conhecer e compreender aspectos da
organização e do funcionamento da escola pública brasileira.
 Compreender a organização do sistema estadual de educação ressaltando a reflexão
dos problemas atuais existentes.
 Analisar criticamente o contexto atual da escola pública brasileira e discutir alternativas
possíveis de atuação do professor de Geografia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Políticas educacionais:
- A organização do sistema de ensino no Brasil,
- O direito à educação na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da criança e do
adolescente.
- Princípios da organização da escola conforme a LDB/96.
2. O sistema educacional e a organização do sistema estadual da educação:
- A organização administrativa, pedagógica e curricular.
- Níveis e modalidades de educação.
- A Escola Fundamental e Média: princípios, objetivos e os problemas atuais existentes
(fracasso escolar, recursos financeiros, questão da educação profissional, formação do
professor, processo de avaliação, entre outros).
3. Escola pública:
- A gestão democrática e o Projeto Político-Pedagógico da Escola.
- A abordagem oficial e a visão da realidade.
- Perspectivas atuais de democratização do ensino e o papel do professor de Geografia neste
processo.
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas e dialogadas;
 exibição de slides e filmes;
 estudo de textos para discussões em grupos; e
 visita à escola pública da rede estadual de ensino para atividade de prática de ensino.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será realizada concomitantemente ao
desenvolvimento das atividads, mediante:
- provas escritas; (peso 1) e
- análise de atividades escritas e relatório (peso 1).
- média = notas provas escritas + notas das atividades escritas e relatório: 2
EMENTA
Análise de alguns aspectos da evolução da escola pública brasileira, levando-se em conta o
contexto sócio-econômico e político do país. O sistema educacional brasileiro e a organização
134
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
do sistema estadual da educação. Análise da estrutura e funcionamento da Escola
Fundamental e Média no contexto atual: perspectivas de democratização política educacional e
movimento de valorização do professor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Constituição (1988). (Título VIII, Capítulo III, Seção I – Art. 205 a 214).
BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da criança e do
adolescente e dá outras providências. (Capítulo IV, Art. 53 a 59)
BRASIL. LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 156p.
BRASIL. Secretaria de Educação Média Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais:
ensino médio. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília:
MEC/SEMTEC, 2002. (Conhecimento de Geografia – p. 309-315)
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio.
Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica, 2006. (Conhecimentos de
Geografia – p. 41-62).
CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. 2. Ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2002.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. e TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estruturas e
organização. São Paulo: Cortez, 2003.
OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Teresa. Gestão, financiamento e direito à
educação: análise da LDB e da Constituição Federal. São Paulo: Xamã, 2002.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Legislação de Ensino Fundamental e Médio.
Estadual. Unificação dos dispositivos legais e normativos relativos ao Ensino Fundamental e
Médio. São Paulo: Secretaria da Educação, 2008.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político-pedagógico. 12. ed. São Paulo: Libertad, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Malu (Org.). Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da
mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005.
BIANCHETTI, Roberto G. Modelo neolibral e políticas educacionais. 4. Ed. São Paulo: Cortez,
2005.
BRASIL. Resolução CEB N. 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental.
DUARTE, Newton. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões? Campinas: Autores
Associados, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos; São Paulo: Loyola, 1994.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
135
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINAS DO 3º ANO
136
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Geografia do Brasil
SERIAÇÃO
IDEAL
3o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
1o sem
Obrigatória Lic e
Bach.
04
TEÓRICA PRÁTICA
45
CARGA
HOR.
60
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
Inseridos nas diretrizes gerais do Curso de Graduação em Geografia, ou seja, a formação de
professores e pesquisadores em nível superior, a disciplina de Geografia do Brasil revestir-se-á
de caráter formativo e informativo, levando os alunos às noções conceituais básicas da
Geografia do Brasil. Inserir a discussão sobre a formação sócio-espacial brasileira, levando em
considerações aspectos geossistêmicos que incluam aspectos naturais, biológicos e humanos.
Também destacar-se-á as diversas regiões do território brasileiro e suas inter-relações.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Aspectos naturais e biológicos do território brasileiro:
1. Domínios de natureza no Brasil
1.1. Terras baixas florestadas da Amazônia
1.2. Depressões interplanálticas semi-áridas do Nordeste
1.3. Mares de morros florestados
1.4. Chapadões recobertos por cerrados e penetrados por florestas-galeria
1.5. Planaltos das araucárias
1.6. Pradarias mistas do Rio Grande do Sul
2. Características climáticas do território brasileiro
2.1. A tropicalidade
2.2. O domínio equatorial
2.3. O domínio tropical
2.4. A mancha semi-árida
2.5. As áreas serranas do Sudeste
2.6. O domínio subtropical
3. Unidades do relevo brasileiro
3.1. Planaltos
3.2. Depressões
3.3. Planícies
Aspetos da formação sócio-espacial do território Brasileiro
1. Formação sócio-espacial brasileira
1.1. Gênese da formação social brasileira
1.2. Vias de comunicação e transporte
1.3. História dos pactos de poder no Brasil (dualidade básica da economia brasileira)
1.3.1. Formação e desenvolvimento dos pactos hegemônicos de poder
1.3.2. Processo de Industrialização no Brasil
1.4. Crise da cafeicultura, imigração estrangeira e a “Revolução de 1930”
137
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
1.5. Geografia da fome no Brasil
Aspectos da formação sócio-espacial regional do território brasileiro
1. Região Amazônia
1.1. Ferro, castanha do Pará e a luta pela terra
1.2. Urbanização e nova dinâmica regional amazônica
1.3. Fragmentação territorial em Carajás
1.4. Movimento de dinheiro e tráfico de drogas na Amazônia
2. Região Nordeste
2.1. Geografia humana do Nordeste do Brasil
2.2. A Região Nordestina: Auto-sustentação através de sucessivos reveses
2.3. Desenvolvimento recente do Nordeste
2.3.1. A moderna industria e os pólos industriais
2.3.2. Fronteira agrícola no Nordeste e o Vale do São Francisco
2.4. Gaúchos e baianos no novo Nordeste
3. Região Centro-Oeste
3.1. Mato Grosso ao Mercado Nacional e a Gênese de Corumbá
3.2. O grande hinterland brasileiro
3.3. Frigoríficos do Brasil Central Pecuário: interesses e conflitos
3.4. Problema da terra e movimentos sociais no campo
3.5. Pecuária e agricultura: modernização e conservadorismo dos latifúndios
4. Região Sudeste
4.1. Região das Minas
4.2. São Paulo na economia mundial
4.3. Industrialização e urbanização do Sudeste
4.4. A “ingovernabilidade” no Rio de Janeiro
4.5. São Paulo: metrópole do terceiro milênio
5. Região Sul
5.1. O Extremo Sul: desenvolvimento voltado para dentro
5.2. Formação sócio-espacial da Região Sul: bases geográficas do povoamento e
consolidação ferroviária
5.3. A indústria e o comércio no Sul do Brasil
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas teóricas
- Excursões didáticas
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Provas
- Seminários
- Relatório de campo
EMENTA
Introdução ao Estudo de Região
Região Norte
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
BIBLIOGRAFIA
138
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Bibliografia básica
1. AB‟SABER, Aziz N. Os domínios de natureza no Brasil: potenialidades paisagísticas.
São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
2. ROSS, Jurandyr L. S (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003.
3. CASTRO, Josué de. Geografia da Fome. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
4. PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo:
Brasiliense/Publifolha, 2000.
5. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1980.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Manuel Correia de. A Terra e o Homem no Nordeste. São Paulo, Atlas, 1988.
BASTOS, José Messias. O comércio no Sul do Brasil. Revista Geosul, Florianópolis, v. 14, n.
28, p. 112-124, jul./dez.1999.
BAUSTISTA VIDAL, J. W. A reconquista do Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1997.
BAUTISTA VIDAL, J. W; VASCONCELLOS, Gilberto Felisberto. Poder dos trópicos:
meditação sobre a alienação energética na cultura brasileira. São Paulo: Casa Amarela,
2001.
BENITES, Miguel Gimenez. Brasil central pecuário: interesses e conflitos. Presidente
Prudente: FCT/UNESP, 2000.
BERNARDES, Lysia Maria Cavalcanti. Distribuição da população no estado do Paraná em
1940, Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 14, n. 04, p. 565-583, out./dez. 1950.
BERNARDES, Nilo. Bases geográficas do povoamento do estado do Rio Grande do Sul.
Ijuí: Editora da Unijuí; Porto Alegre:AGB, 1997.
BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Ijuí: UNIJUÍ; Petrópolis:
Vozes, 2000.
CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930-1970.
São Paulo: Global; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1985.
CASTRO, A. B. de; SOUZA, F. E. P. A economia brasileira em marcha forçada. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1985.
CASTRO, Antônio Barros de Castro. Sete ensaios sobre a economia brasileira. Rio de
Janeiro: Forense, 1979.
CHOLLEY, André. Observações sobre alguns pontos de vista geográficos. Boletim
Geográfico, Rio de Janeiro, v. 22, n. 179, p. 139-145, mar./abr. 1964.
CORRÊA, Roberto Lobato. Rede urbana e formação espacial – uma reflexão considerando o
Brasil. Revista Território, Rio de Janeiro, n. 8, p. 121-29, jan./jun. 2000.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões: Campanha de Canudos. (edição crítica). São Paulo, Séc. da
Cultura/Brasiliense, 1985.
ESPÍNDOLA, Carlos José. As agroindústrias de carne do Sul do Brasil. 2002. Tese
(doutorado em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2002.
ESPÍNDOLA, Carlos José. As agroindústrias no Brasil: o caso Sadia. Chapecó: Grifos
1999a.
FONSECA, Pedro. D. Vargas: capitalismo em construção. Brasiliense: São Paulo, 1999.
KELLER, Elza Coelho de Souza. Redes urbanas. In: Geografia do Brasil: grande região Sul.
Rio de Janeiro: IBGE, 1968. v. 4, t. 2, p. 298-340.
LUZ, Nícia Vilela. A luta pela industrialização do Brasil. São Paulo: Alfa-Omega, 1975.
MAGNANINI, Ruth da Cruz; SOUTO MAYOR, Ariane Soares. População. In: Geografia do
Brasil: região Sul. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. v.5, p. 143-258.
MAMIGONIAN, Armen. A geografia e “a formação social como teoria e como método.” In:
SOUZA, Mária Adélia Aparecida de (Org.). In: O mundo do cidadão, um cidadão do mundo.
São Paulo: Hucitec, 1996. p. 198-206.
MAMIGONIAN, Armen. As conquistas marítimas portuguesas e a incorporação do litoral de
Santa Catarina. In: SEMINÁRIO “O MUNDO QUE O PORTUGUÊS CRIOU”, 1997, Revista
Eletrônica, Fundaj. Disponível em: <http://www. fundaj.gov.br>. Acesso em: 19 mar. 2003.
139
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
MAMIGONIAN, Armen. Notas sobre o processo de industrialização no Brasil. Boletim do
Departamento de Geografia, Presidente Prudente, n. 2, p. 55-63, 1969.
MAMIGONIAN, Armen. Teorias sobre a industrialização brasileira. In: Cadernos Geográficos,
Florianópolis, n.2, mai. 2000.
MARICATO, Armely Therezinha; FERRARI, Onorina Fátima. Indústria. Geografia do Brasil:
região Sul. Rio de Janeiro: IBGE, 1977. v.5, p. 405-452, 1977.
NATAL, Jorge Luiz Alves. Notas sobre o transporte ferroviário e rodoviário no desenvolvimento
capitalista brasileiro (1930-80): alguns avanços, muitos recuos. Revista Economia Ensaios,
Uberlândia, v. 7, n. 2, p. 233-243, 1993.
NATAL, Jorge Luiz Alves. Transporte, ocupação do espaço e desenvolvimento capitalista no
Brasil: história e perspectiva. Revista Ensaios, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 293-307, 1991.
OLIVEIRA, Francisco de. Crítica a razão dualista. São Paulo: Edições CEBRAP/Brasiliense,
1976.
PELUSO JÚNIOR, Victor Antônio. Aspectos geográficos de Santa Catarina. Florianópolis:
FCC/UFSC, 1991.
PEREIRA, Raquel M. F. A. A Geografia e as bases da formação nacional brasileira. Revista
Alcance, Itajaí, v. 5, n. 3, p. 30-37, 1998.
PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. A Revolução de 30: um marco do passado, uma
referência para o presente. Revista Alcance, Itajaí, v. 8, n. 4, p. 112-119, ago. 2001.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto,
1984.
PRADO JUNIOR, Caio. A questão agrária. São Paulo: Brasilense, 2000.
RANGEL, Ignácio. 500 anos de desenvolvimento da América e do Brasil. Revista Geosul,
Florianópolis, n. 15, p. 07-12, 1993.
RANGEL, Ignácio. A questão agrária brasileira. Recife: CDEP, 1962.
RANGEL, Ignácio. Economia brasileira contemporânea. Campinas: Bienal, 1987.
RANGEL, Ignácio. Feudalismo e propriedade fundiária. In. D‟INCAO, Maria Ângela (Org.).
História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Junior. São Paulo: UNESP/Brasiliense/Secretária
da Cultura, 1989a. p. 210-226.
RANGEL, Ignácio. História da dualidade brasileira. Revista de Economia Política, São Paulo,
v. 1, n. 4, p. 05-34, 1981.
SANTOS, M. & Silveira, M. L. O Brasil: Território e sociedade no inicio do séc XXI. Editora
Record. São Paulo, 2001.
SANTOS, Milton. Espaço e sociedade: ensaios. Petrópolis: Vozes, 1982.
SILVA, João Márcio Palheta da; SILVEIRA, Márcio Rogério (Orgs.). Geografia Econômica do
Brasil: temas regionais. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2002.
SILVEIRA, Márcio Rogério. A importância Econômica das estradas de ferro: Sul do Brasil. In:
SILVA, João Márcio Palheta da; SILVEIRA, Márcio Rogério (Orgs.). Geografia Econômica do
Brasil: temas regionais. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2002a. p. 117-135.
SINGER, Paul. Desenvolvimento econômico e evolução urbana: análise da evolução
econômica de São Paulo, Blumenau, Porto alegre, Belo Horizonte e Recife. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1977.
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
SMITH, Neil. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1988.
SOUZA. Raimunda Alves de Souza; PRATES, Haroldo Filho. O processo de desestatização da
RFFSA: principais aspectos e primeiros resultados. Revista do BNDES. Brasília, n. 8, p. 119141, dez. 1997.
STRAUCH, Lourdes Manhães de Mattos. Transportes. In: Geografia do Brasil: região Sul. Rio
de Janeiro, 1977. v.5, 259-306.
TEIXEIRA, Eloísa de Carvalho. Circulação. In: Geografia do Brasil: grande região Sul. Rio de
Janeiro, 1968. v.4, t.2, p. 237-297.
VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil: história-organização-psicologia. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1952.
WAIBEL, Leo. Capítulos de geografia tropical e do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1958.
140
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
/
/
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
141
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
Estágio Supervisionado I:
aspectos psicológicos do desenvolvimento e
aprendizagem do escolar
SERIAÇÃO IDEAL
3o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória p/ lic.
CRÉDITOS
04
TEÓRICA
CARGA
HOR.
60
PRÁTICA
60
OBJETIVOS
1. Realizar atividade de estágio nas escolas de Ensino Fundamental para idenfiticar
características do processo ensino-aprendizagem.
2. Analisar criticamente a correspondência entre as diferentes teorias de aprendizagem e as
diferentes concepções que os professores de Geografia conferem ao processo de ensinoaprendizagem.
3. Identificar e analisar a situação atual do ensino de Geografia nas escolas de Ensino
Fundamental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Observação e análise de diferentes aspectos psicossociais das relações entre professor
e aluno e suas decorrências para a aprendizagem.
2. Relação ensino-aprendizagem na sala de aula.
3. Concepções de educação, ensino, aprendizagem e conhecimento subjacentes à prática
pedagógica.
4. Espaço do cotidiano escolar.
METODOLOGIA DE ENSINO
As atividades da disciplina serão desenvolvidas da seguinte forma:
a) Encontros na Univesidade para estudo de textos, apresentação e discussão dos dados
coletados no estágio.
b) Estágios de observação nas escolas de Ensino Fundamental.
c) Encontros de planejamento de atividades de estágio, entre a professora orientadora, os
estagiários e professores das escolas de Ensino Fundamental, quando possível também com a
equipe gestora.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1) Análise do empenho nas atividades de: coleta, apresentação e discussão de informações
sobre o processo de ensino-aprendizagem observadas em todo o processo de estágio. Peso 1.
2) Análise do trabalho final da disciplina a ser entregue em formato de artigo. Peso 1.
A média final será obtida somando-se os dois instrumentos que serão divididos por dois.
EMENTA
A disciplina Prática de Ensino da Geografia I tem como objetivos a observação, investigação e
análise dos aspectos intelectuais sócio-morais e afetivos do desenvolvimento e da
aprendizagem do escolar bem como a análise de aspectos psicossociais da relação professoraluno. Para tanto, serão utilizadas como referências as teorias de Piaget e de Vygotsky.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Rosângela Doin de. A propósito da questão teórico-metodológica sobre o ensino de
Geografia. In: RIBEIRO, Wagner Costa (org.). Prática de ensino em Geografia. São Paulo:
Marco Zero/AGB, 1991. p. 83-90.
DUARTE, Newton. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões. Campinas: Autores
142
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Associados, 2003.
GASPARIN, J. L. Uma didática para uma Pedagogia histórico-crítica. Campinas: São Paulo:
Autores Associados, 2002.
GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. 24. ed.
Petrópolis: Vozes, 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In.:________.
Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo:
Loyola, 1994. p. 19-44.
PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia: a resposta do grande psicólogo aos problemas do
ensino. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1988.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta curricular do Estado de São Paulo:
Geografia – Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SEE, 2008.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Psicologia pedagógica. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.
COMPLEMENTAR:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. esp.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU,
1992.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar
e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
143
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
3o ano
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Estágio Supervisionado II:
análise da organização e do funcionamento da
escola
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
60
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória p/ lic.
OBJETIVOS
- Observar e analisar o contexto atual do ensino de Geografia nas escolas públicas, assim
como as condições de trabalho do professor de Geografia.
- Identificar aspectos da implantação do currículo oficial proposto para o ensino de Geografia,
pela Secretaria da Educação do estado de São Paulo.
- Proporcionar o contato direto com a realidade escolar observando aspectos da sua
organização e do seu funcionamento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- A política educacional e o ensino de Geografia
- Impacto da implantação do Projeto São Paulo faz escola, no ensino de Geografia
- Currículo oficial e currículo crítico
- Contexto de trabalho do professor de Geografia
- Caracterítiscas gerais da organização e do funcionamento da escola pública e problemas
atuais existentes
METODOLOGIA DE ENSINO
As atividades da disciplina serão desenvolvidas da seguinte forma:
a) Encontros na Univesidade para estudo de textos, apresentação e discussão dos dados
coletados nas escolas de Ensino Fundamental, pelos estagiários.
b) Estágios de observação nas escolas de Ensino Fundamental.
c) Encontros de planejamento de atividades de estágio, entre a professora orientadora, os
estagiários e professores das escolas de Ensino Fundamental, quando possível também com a
equipe gestora.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1) Análise do empenho nas atividades de: coleta, apresentação e discussão de informações
sobre o aspectos pedagógicos, administrativos e legais da escola, observados durante todo o
processo de estágio. Peso 1.
2) Análise do trabalho final da disciplina a ser entregue em formato de artigo. Peso 1.
A média final será obtida somando-se os dois instrumentos que serão divididos por dois.
EMENTA
A disciplina pretende investigar na realidade da escola pública, sua organização legal e
funcionamento, gestão administrativa, relação de poder, atuação dos conselhos de escola e
outros problemas atuais existentes. Refletir e analisar o contexto de trabalho do professor,
tendo em vista possibilidade de reconstrução de escola pública como espaço de conquista da
classe trabalhadora.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Rosângela Doin de. A propósito da questão teórico-metodológica sobre o ensino de
Geografia. In: RIBEIRO, Wagner Costa (org.). Prática de ensino em Geografia. São Paulo:
Marco Zero/AGB, 1991. p. 83-90.
BRASIL. LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da
144
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Educação Nacional.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais:
ensino médio. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília:
MEC/SEMTEC, 2002. (Conhecimento de Geografia – p. 309-315)
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio.
Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica, 2006. (Conhecimentos de
Geografia – p. 41-62).
CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2002.
DUARTE, Newton. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões. Campinas: Autores
Associados, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In.:________.
Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo:
Loyola, 1994. p. 19-44.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda Paganelli; CACETE, Núria Hanglei. A
disciplina escolar e os currículos de Geografia. In.: _______. Para ensinar e aprender
Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. P. 57-86.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta curricular do Estado de São Paulo:
Geografia – Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SEE, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. esp.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MESZÁRIOS, István. A educação para além do capital. Tradução de Isa Tavares. 2. Ed. São
Paulo: Boitempo, 2008.
POLONI, Delacir Aparecida Ramos. A política educacional no Brasil e o ensino de Geografia:
caminhos e descaminhos. Tese (Doutorado em Geografia). FFLC/USP: São Paulo, 1998.
VIEIRA, Noemia Ramos. As questões das Geografias do Ensino Superior e do Ensino
Fundamental a partir da formação continuada do professor e das categorias lugar, paisagem,
território e região: um estudo da Diretoria Regional de Ensino de Marília. Tese (Doutorado em
Geografia). FCT/UNESP: Presidente Prudente, 2007.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
CONGREGAÇÃO
/
/
/
/
/
/
145
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geografia da População
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
1O ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória Lic e
Bach.
60
OBJETIVOS
 Proporcionar ao estudante o conhecimento do aparato teórico de Geografia da População,
e das suas vertentes principais.
 Apresentar as teorias malthusianas e possibilistas, enquadrando-as no desenvolvimento
histórico dos estudos de população.
 Permitir aos estudantes o contato com as questões contemporâneas relacionadas a
população, tais como as migrações, inclusive as migrações forçadas, os movimentos de
massa, as questões da territorialidade e “desterritorialidade”, etc.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I Parte do curso
1. Introdução à Geografia da População;
2. Principais correntes de pensamento: malthusianismo, neomalthusianismo e possibilismo;
3. Possibilismo versus neomalthusianismo; produção e distribuição da riqueza no capitalismo;
4. Dinâmica da população (movimentos migratórios); distribuição da população: migrações e
superpopulação.
5. Povoamento nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
6. Ocupação, transformação do espaço; noções de evolução da população.
7. Conceito de ecúmeno e distribuição da população no mundo.
II Parte do curso
8. Questões relacionadas ao Racismo e etnocentrismo;
9. Língua e poder; Movimentos migratórios (Religião e poder)
10. População e recursos naturais;
11. Mitos da fome
12. Leituras sobre a população brasileira;
13. Características da população brasileira
14. Migrações internas no Brasil e o Papel do imigrante na economia brasileira
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; seminários e debates; etc.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
 Uma prova, valendo peso 2;
 Trabalhos previstos: seminários, resumos, resenhas dos textos indicados, além da
participação em sala, através das leituras direcionadas, questionamenos, discussões, cuja
soma, totalizando 10,0 pontos valerá peso 1.
EMENTA
Técnicas e análises demográficas utilizadas na Geografia. Distribuição da população mundial e
compreensão dos fatores que interferem no dinamismo deste processo. Política populacional e
desenvolvimento econômico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
146
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BEUAJEU-GARNIER, Jacquleline. Geografia da População. São Paulo: Editora Nacional, 1980.
DAMIANI, A População e Geografia. São Paulo: Contexto, 1998.
BRITO, F. “Transição demográfica e desigualdades sociais no Brasil”. Revista Brasileira de
Estudos da População, São Paulo, v. 25, nº 1, p. 5-26, jan./jun. 2008.
DAMIANI, A. População e Geografia. Sãio Paulo: Contexto, 1998.
GEORGE, Pierre. Geografia da População. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1991.
POURSIN, J. M. e DUPUY, G. Malthus. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1975.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habilitado. 3ª. ed. São Paulo: HUCITEC, 1994.
SOUZA, Itamar. Migrações internas no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1980.
ZELINSKY, W. Introdução à Geografia da População. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DERRUAU, Max. Geografia Humana I. Lisboa: Editorial Presença, 1973.
LOBO, F. “Mais Desigualdade”. In: Carta Capital. VIII (175), 06/02/2002.
MARTINE, George. “Estado, economia e mobilidade geográfica: retrospectiva e perspectivas
para o fim do século. Revista Brasileira de Estudos da População, v.11, n.1, jan/jun.1994
MATTOSO, J. O Brasil Desempregado. São Paulo: Ed. Fund. Perseu Abramo, 1996.
MENEZES, M. L. P. “Tendências atuais das migrações internas no Brasil”. In: Scripta Nova,
Revista Electrónica de Geografia y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona. Nº 69 (45), 1
de agosto de 2000. Disponível em http://www.ub.es/geocrit/sn-69-45.htm
MONBEIG, P. Pioneiros e Fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1984.
POCHMANN, M. A Década dos Mitos. São Paulo: Contexto, 2001.
POURSIN, J. M. e DUPUY, G. Malthus. São Paulo: Cultrix/ Edusp, 1975.
RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.
REIS, R.R. & SALES, T. Cenas do Brasil Migrante. São Paulo: Boitempo, 1999. 310 pgs.
VERRIÈRE, Jacques. As políticas de população. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1991.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
147
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Biogeografia
CARGA
HOR.
04
60
PRÁTICA
PED.
15
SERIAÇÃO IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
TEÓRICA
3 o ano
1 o sem
obrigatória
45
OBJETIVOS
 Dominar os conhecimentos básicos de Biogeografia e a delimitação do seu campo de ação
 Entender a distribuição espacial dos seres vivos na superfície terrestre
 Entender as diferenças de análise das abordagens ecossistêmicas e geossistemas no
estudo da relação homem-meio ambiente
 Entender a complexidade da problemática ambiental brasileira à luz de outras questões
correlatas.
 Aplicar os conceitos teóricos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceito de Biogeografia, Subdivisões e Importância para a Geografia Física
2. História da Biogeografia: evolução, campo e tendências atuais da Biogeografia
3. A Biosfera e a Evolução da Espécie: A história da evolução dos seres vivos no planeta –
a biodiversidade e a Teoria dos Refúgios Florestais.
4. A Distribuição de Animais e Plantas: Fatores abióticos e bióticos (relações ecológicas).
Especiação.
5. Conceitos e dinâmica de Ecossistemas.
6. A Dinâmica da Cobertura Vegetal: Sucessão vegetal.
7. Classificações: Manual Técnico da vegetação (IBGE), Domínios morfoclimáticos
(AB‟Saber) e outras.
8. As Grandes Formações Vegetais do Globo: Distribuição Espacial e Características
Ecológicas
9. Abordagens Ecossistêmicas e Geossistêmicas nas Pesquisas Biogeográficas
10. Técnicas, métodos e pesquisas em Biogeografia
11. Práticas pedagógicas em Biogeografia
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, seminários, fichamentos, trabalhos práticos e trabalhos de campo
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Prova (peso 2), trabalho e apresentação (peso 2), Relatórios de campo (peso 1) e fichamentos
(acrescentados na média final)
EMENTA
1. Biogeografia
2. Os fatores abióticos e bióticos na repartição dos seres vivos
3.Ecossistema e Geossistema no estudo da atividade humana no meio ambiente
4. A distribuição geográfica dos organismos vivos
5. As transformações ambientais globais na superfície da Terra
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AB‟SABER, A. N. (2003). Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. S.
Paulo: Ateliê Edit.
ODUM, E. (1969). Ecologia. SP, Pioneira.
IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. (1992). Rio de Janeiro.
148
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
PASSOS, M. M. (2003). Biogeografia e paisagem. 2. ed. Maringá: s.n.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S.E. (2001). Biologia vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara.
RIZZINI, C. T. (1976/1979). Tratado de Fitogeografia do Brasil. SP, HUCITEC, Vol 1 e 2.
SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. S. Paulo: Oficina de
Textos, 2004.
SIMMONS, Ian G. (1982). Biogeografía Natural y Cultural. Barcelona, Omega.
______________ (1982). Ecología de los Recursos Naturales. Barcelona, Omega.
TROPPMAIR, H. (1987). Biogeografia e Meio Ambiente. Rio Claro, Graff Set.
VIADANA, A. G. (2000). A teoria dos refúgios florestais aplicada ao Estado de São Paulo. Tese
de livre Docência, IGCE, UNESP, Rio Claro.
MULLER-PLANTERBERG, C; AB‟SABER, A.N. (2006). Previsão de impactos. 2ª ed. S.Paulo:
Edusp.
WILSON, E. Biodiversidade. (1997). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BROWN, J. H; LOMOLINO, M. V. (1998). Biogeography. 2. ed. Sunderland, Massachusetts:
Sinauer.
SIMMONS, Ian G. (1989). Changing the face of the Earth. London, Blackwell.
______________ (1991). Earth, air and water. Resources and Environment in the Late 20th
Century, London: Edward Arnold.
TRICART, J. (1977). Ecodinâmica. RJ, IBGE.
BRANCO, S. M; FRANCO, F. C. (1992). A deriva dos continentes. S.Paulo: Moderna.
CAMARGO, J.C.G. (1988). Estudo biogeográfico comparativo de uma área de mata latifoliada
tropical de encosta e uma área reflorestada no Estado de São Paulo. Tese de Doutorado,
UNESP, Rio Claro.
FERREIRA, I.M. (2003). O afogar das veredas: uma análise comparativa espacial e temporal
das veredas do Chapadão de Catalão (GO). Tese de Doutorado, IGCE, UNESP, Rio Claro.
MULLER-PLANTERBER, C; AB‟SABER, A.N. (2006). Previsão de impactos. 2ª ed. S. Paulo:
Edusp
SOTSCHAVA, V.B. (1977). O estudo dos geossistemas. S.Paulo, Métodos em questão, 16, IG,
USP.
TROPPMAIR, H. (1969). A cobertura vegetal primitiva do Estado de São Paulo. S. Paulo,
Biogeografia, n.1, IG, USP.
_____________ (1973). Estudo zoogeográfico e ecológico das formigas do gênero ATTA
(Hymenoptera) com ênfase sobre a ATTA laevigata (Smith, 1858) no Estado de São Paulo.
Tese de livre docência, F.F.C.L de Rio Claro.
_____________ (1976). Estudo biogeográfico das áreas verdes de duas cidades médias do
interior paulista: Piracicaba e Rio Claro. Geografia, vol.1,n.1, pp.63-78.
_____________ (1977). Estudo biogeográfico dos liquens como vegetais indicadores de
poluição aérea da cidade de Campinas – SP. Geografia, vol. 2, n.4, pp.1-38, 1977.
TROPPMAIR, H. (1988). Metodologias Simples para Pesquisar o Meio Ambiente. Rio Claro,
Graff Set.
TROPPMAIR, H. (2000). Geossistemas e geossistemas paulistas. Rio Claro, Graff
ROUGERIE G. ; BEROUTCHACHVILI N.(1991). Géosystèmes et Paysages : Bilan et
Méthodes. Paris : Armand Colin, Collection U Géographie.
APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
CONGREGAÇÃO
/
/
/
/
/
/
149
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Métodos e Técnicas de Ensino
SERIAÇÃO
IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
3º ano
1º semestre
Obrigatória p/ lic.
Opt. p/ Bach.
CARGA
HOR.
05
75
TEÓRICA PRÁTICA
PRÁT.
PED.
75
OBJETIVOS
Capacitar para uma atuação de melhor qualidade de ensino e propiciar condições para que o
futuro docente seja capaz de:
- Analisar o papel da escola na atual sociedade e o papel do professor no processo de ensinoaprendizagem.
- Refletir sobre o ensino de Geografia no Brasil em seus aspectos epistemológicos e sobre sua
prática educativa.
- Refletir sobre a “prática-teoria-prática” para a construção de uma prática pedagógica
competente e engajada politicamente;
- Analisar criticamente o livro didático, e ser capaz de estruturar seus conteúdos para atender
as reais necessidades dos alunos.
- Reconhecer que a prática pedagógica docente pressupõe a dimensão da pesquisa e deve
necessariamente ser planejada.
- Conhecer as formas de avaliação em Geografia.
- Discutir as propostas para o Ensino de Geografia contidas nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN‟s);
- Levantar informações sobre a comunidade na qual a escola está inserida e da clientela com
que irá trabalhar. para elaborar as próprias estratégias de ensino, que possibilitem a superação
dos obstáculos de aprendizagem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Atuação da prática docente nos diversos momentos da evolução da sociedade ocidental.
- O papel do professor na atual sociedade.
- Atuação do professor no Ensino Fundamental e Médio.
- Ensino de Geografia no Brasil e no estado de São Paulo: situação atual e perspectivas.
- Pensar a “prática-teoria-prática”.
- Construção de uma prática pedagógica competente.
- Análise de livros didáticos de Geografia como instrumento de trabalho em sala da aula.
- Analisar as Propostas para o Ensino de Geografia contidas nos Parâmetros Curriculares
Nacionais - (PCN‟s).
- Planejamentos de ensino e de planos de aulas.
- Formas de avaliação em Geografia.
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas.
- Debates.
- Painéis.
- Análises dos livros e propostas disponíveis nas escolas públicas e particulares para subsidiar
o Ensino de Geografia no Ensino Básico.
150
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Seminários.
- Fichamentos.
- Elaboração de um plano de ensino e de planos de aulas para diferentes séries.
- Elaboração de modoelos de avaliações.
EMENTA
O curso procura discutir os problemas ligados a relação ensino/aprendizagem tendo em vista
que os sujeitos desta relação carregam experiências e saberes com os quais os conhecimentos
geográficos se relacionam e que praticarão a docência numa determinada sociedade, numa
escola específica e com alunos concretos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino
Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEF, 1999.
BRASIL – Ministério da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
Campinas, SP: Papirus, 1998.
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al (orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e
reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre, 1998.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
FREITAG, Bárbara, et al. O livro didático em questão. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1997.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. São Paulo: Cortez, 1992.
GANDIN, Danilo e CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento na sala de aula. Porto Alegre, 1995.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação e construção do conhecimento. In : Avaliação – mito e
desafio. Porto Alegre: Educação e Realidade/Ver. E Livros, 1991. p.11-25.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática Docente e Avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo: Contexto,
1989.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Geografia: Pesquisa e Ensino. In: CARLOS, Ana Fani
Alessandri (org.).Novos Caminhos da Geografia. S. Paulo: Contexto, 1999. p.111-142.
SACRISTÁN, J. Gimeno; GÖMEZ, A. I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. Trad.
Ernani F. da F. Rosa. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
São Paulo: Paz e Terra, 1997.
SOUZA, José Gilberto de; KATUTA, Ângela Massumi. Geografia e conhecimentos
cartográficos. A cartografia no movimento de renovação brasileira e a importância do
uso de mapas. São Paulo: Editora UNESP, 2001.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Rosângela Doin de e PASSINI, Elza Yassuko. O espaço geográfico: ensino e
representação. São Paulo: Contexto, 1989.
ALMEIDA, Rosângela Doin de. A Propósito da Questão Teórico-Metodológica sobre o Ensino
de Geografia.In: RIBEIRO, Wagner Costa (org.). Prática de Ensino em Geografia. São Paulo:
Marco Zero/AGB, 1991, n.º8, p. 83-90.
ANDRADE, Manoel Correia de. Geografia Ciência da Sociedade – Uma introdução à análise do
Pensamento Geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
AZEVEDO, Guiomar Goulart de. Algumas Reflexões sobre o Ensino da Geografia e a Questão
do Livro Didático. In: Revista Geografia & Ensino, Instituto de Geociências da UFMG, n.º 9, ano
3, 1988.
CECCON, Claudius, OLIVEIRA, Miguel D.de, OLIVEIRA, Rosiska D. de. A Vida na Escola e a
Escola da Vida. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 1985.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e a sua prática. Campinas: Papirus, 1989.
FARIA, Ana Lúcia G. de. Ideologia no Livro Didático. 11 ed. São Paulo: Cortez, 1994.
MASETTO, Marcos. Didática – aula como centro. São Paulo: FTD, 1994. 111 p.
151
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
NIDELCOFF, Maria Teresa. A escola e a compreensão da realidade. 18 ed. São Paulo:
Brasiliense, 1980.
ASSINATURA DO DOCENTE
RESPONSÁVEL:_______________________________________
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
152
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
SERIAÇÃO
IDEAL
3o ano
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Hidrogeografia
04
60
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
2o sem
Obrigatória Lic e Bach.
TEÓRICA PRÁTICA
45
PRÁT.
PED.
15
OBJETIVOS
Dar aos alunos conhecimento sobre as águas oceânicas e continentais e evidenciar a
importância da qualidade da água para o Homem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Água no Planeta Terra:
a. Distribuição das águas;
b. O ciclo hidrológico.
2. As Águas Continentais Superficiais: Rios:
a. Escoamento superficial;
b. Padrões de drenagem;
c. Hierarquia fluvial;
d. Os rios: - tipos de rios e vales; - nomenclatura fluvial;
e. Regimes fluviais;
f. Enchentes e inundações;
g. Bacias hidrográficas.
3. Águas Continentais Subterrâneas:
a. Características;
b. Distribuição vertical;
c. Circulação;
d. Aquíferos;
e. Exploração.
4. Águas Oceânicas:
a. Distribuição geográfica;
b. Características: - composição; - temperatura e densidade;
c. Movimentos.
5. Águas Marítimas:
a. Distribuição geográfica;
b. Características:
c. Classificação;
d. Exploração.
6. Poluição Hídrica:
a. Impacto humano sobre as águas;
b. Mau uso das águas;
c. Água - fonte de vida.
153
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido através de:
 aulas teóricas
 aulas práticas
 trabalhos de campo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através de provas e das atividades práticas e de campo.
Avaliação do conteúdo da disciplina
Duas provas escritas (peso 2): P1 e P2
Um seminário (peso 1): S1
Listas de Exercício: Média das Listas (ME): Peso 1
*Se houver viagem: fazer relatório da viagem: R1 (Peso1)
Com viagem: MF = 2P1 + 2P2 + S1 + ME + R1 ≥ 5 (aprovado)
7
Sem viagem: MF = 2P1 + 2P2 + S1 + ME ≥ 5 (aprovado)
6
EMENTA
1. A Água no Planeta Terra
2. As Águas Continentais Superficiais: Rios
3. Águas Continentais Subterrâneas
4. Águas Oceânicas
5. Águas Marítimas
6. Poluição Hídrica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: EDUSP, 1974.
PARDÉ, M. Fleuves et Rivières. Paris: Armand Colin, 1955.
RASCON, L. E. M. Princípios de Hidrogeografia. Estudo do Ciclo Hidrológico. Instituto de
Geografia Universidad Nacional Autónoma de México. Serie Textos Universitários. Nº 1, 2005.
STRAHLER, A.N. Physical Geography. New York: John Wiley, 1965.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBATROZ. Enciclopédia del Mar. Madrid: Cia International, 1977.
BEGUERY, Michel. A Exploração dos Oceanos. São Paulo: DIFEL, 1980.
CASTANY. Tratado Prático de las Águas Subterrâneas. Barcelona: Omega, 1971.
CHORLEY, R. (ed.). Water, Earth and Man. London: Methuen, 1969.
DREW, David. Processos Interativos Homem-Meio Ambiente. São Paulo: DIFEL, 1983.
DOUMENGE, François. Geografia dos Mares. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.
GUILCHER, A. Oceanographie. Paris: CDU, 1957.
KING, A.M.C. Oceanography for geographers. London: Edward Arnold, 1962.
LOUP, J. Les Eaux Terrestres. Paris: Masson, 1974.
MARTONNE, E. de. Traité de Geographie Physique. Tome première. Paris: Armand Colin,
1950.
OLIVER, J.B. Physical Geography: Principales and Applications. London: Duxbury Press, 1979.
PINTO, N.S. et alii. Hidrologia Básica. São Paulo: Edgard Blucher, 1980.
SMITH, D.I. and STOPP, P. The River Basin. London: Cambridge University Press, 1978.
TRICART, Jean. La Terre, Planete Vironte. Paris: PUF, 1971.
TUREKIAN. Oceanos. São Paulo: Edgard Blucher, 1977.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
CONGREGAÇÃO
/
/
/
/
/
/
154
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
Fundamentos de Sensoriamento Remoto
SERIAÇÃO
IDEAL
3o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
2o semestre
Obrigatória Lic e
Bach.
CARGA
HOR.
04
60
TEÓRICA PRÁTICA
PRÁT.
PED.
45
15
OBJETIVOS
Proporcionar conhecimentos básicos das técnicas de sensoriamento remoto aplicáveis à
Geografia, com subsídios para a elaboração de mapas temáticos e mosaicos, em áreas de
interesse específico;
Analisar e selecionar os produtos dos diferentes sistemas sensores disponíveis no Brasil;
Utilizar os recursos de Geoprocessamento para o Realce e Processamento das Imagens
Digitais (pancromáticas e multiespetrais) a partir das necessidades de mapeamentos
específicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução: Sensoriamento Remoto e as áreas de aplicações em Geografia
2. Princípios Físicos: A Energia Eletromagnética
3. O espectro eletromagnético
As principais divisões do espectro-eletromagnético
O visível e as cores primárias
4. Interações da Energia com a Matéria e o Comportamento Espectral dos Alvos
Níveis de Energia
Reflectância Espectral de Rochas dos alvos
5. Sistemas de Sensoriamento Remoto
5.1. Sistemas Sensores
5.1.1 Sensores Ativos
5.1.2 Sensores Passivos
5.1.3 Sistemas Sub Orbitais (ftografias aéreas)
Tipos de Câmeras e de Fotografias Aéreas
Filmes e Filtros
Escala e Resolução de Fotografias Aéreas Aerofotogrametria e
Fotointerpretação
Elementos de Fotointerpretação
Instrumentos aerofotogramétricos
Visão Estereoscópica
Mosaicos, Ortofotos e Mapas
Recobrimento Aerofotogramétrico
a) Plano de vôo
b) Roteiro de Cálculo do Plano de Vôo
Deslocamentos nas Fotografias Aéreas :
a) Deslocamento devido ao relevo e à inclinação do terreno
Paralaxe e Medição da Paralaxe Estereoscópica
Etapas de um Projeto de Mapeamento Aerofotogramétrico
i.
Sistemas Orbitais (Imagens de Satélites Artificiais)
5.1.4.1 Satélites Metereológico
Sistema GOES
155
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Sistema NOAA
5.1.4.2 Satélites de Recursos Terrestres
As Resoluções Orbitais (espacial, espectral, temporal, radiométrica)
Sistema LANDSAT
Sistema SPOT
Sistema CBERS (Programa Brasileiro)
Sistema IKONOS
Sistema QUICKBIRD
6. Geoprocessamento Aplicado ao Processamento de Imagens Digitais
O Histograma de uma Imagem
Técnicas de Realce de Contraste
A cor no Processamento de Imagens Digitais
Composição Coloridas
Filtragem de Freqüências Espaciais
Sistemas de Classificação e Segmentação de Imagens Digitais
7. Sensoriamento Remoto como Recurso Didático no Ensino-Aprendizagem da
Geografia
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas teóricas serão desenvolvidas através da exposição do conteúdo programático,
consultas bibliográficas complementares, leitura de textos selecionados e utilização de recursos
audiovisuais. Será estimulado o debate sobre casa assunto tratado, aproveitando e
aprofundando o conhecimento adquirido pelo aluno.
As aulas práticas serão desenvolvidas em laboratório e em campo a partir de atividades
monitoradas. Será feita a saída de campo regional para aplicação dos conceitos e
metodologias aprendidos nas aulas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Provas, Seminários e Relatórios de Trabalhos de Campo e laboratório.
EMENTA
Princípios básicos de Sensoriamento Remoto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLASCHKE, T., KUX, H (orgs.). Sensoriamento remoto e SIG avançados: novos sistemas
sensores, métodos inovadores. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
CALIJURI, M. L., RÖHM, S. A. Sistemas de Informações Geográficas. CCET/DEC –
Universidade Federal de Viçosa. Imprensa Universitária. Viçosa, M. G.. 1994. 34p.
CROSTA, A. P. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. Campinas.
IG/UNICAMP. 1992. 170 p.
FERREIRA, N. J. (org.). Aplicações ambientais brasileiras dos satélites NOAA e TIROS-N.
São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélites para Estudos Ambientais. São Paulo, Oficina de
Textos. 2002, 97p.
LOCH, C. A interpretação de imagens aéreas. 5. ed. Florianópolis. Ed. da UFSC. 2008.
MOREIRA, M. A Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação.
São José dos Campos, Editora UFV, 2001, 307 p.
NOVO, E. M. L. Sensoriamento Remoto, princípios e aplicações. São Paulo: Blucher, 1992.
308 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOCH, C.; LAPOLLI, E. M. Elementos Básicos da fotogrametria e sua utilização prática. 4a
ed. Florianópolis. Editora da UFSC. 1998. 87p.
MENESES, P. R.; MADEIRA NETTO, J. S. Sensoriamento remoto: refletância dos alvos
naturais. Brasília: Editora UNB, 2001.
ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. 5. Ed. Ed. da UFU, 2003.
SILVA, J. X.; ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento & analise ambiental: aplicações. São
Paulo, Bertrand Brasil, 2004, 363p.
TEIXEIRA, A. L. A.; CHRISTOFOLETTI, A. Sistemas de informação geográfica: dicionário
156
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ilustrado. São Paulo. Editora Hucitec. 1997, 244p.
SITES:
http://geo.arc.nasa.gov/sge/landsat/lswg.html
www.cartografia.org.br
www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br
www.inpe.br
www.intersat.com.br
www.mundogeo.com.br
REVISTAS E PERIÓDICOS (disponíveis no portal da CAPES www.periodicos.capes.gov.br)
 International Journal of Remote Sensing;
 Photogrammetric Engineering and Remoto Sensing;
 ITC Journal.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
157
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Pesquisa em Geografia
04
60
TEÓRICA PRÁTICA
PRÁT.
PED.
CÓDIGO
SERIAÇÃO
IDEAL
3o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
2o sem
Obrigatória Lic e Bach.
45
15
OBJETIVOS
A DISCIPLINA OBJETIVA:
-
A consolidação do processo do conhecimento científico por meio do estudo de
métodos e técnicas, categorias, conceitos e sistemas de representação da
Geografia;
- O desenvolvimento da capacidade de problematização, abstração e interpretação sobre o
corpo teórico-metodológico em que se assenta a Geografia;
- A familiarização do aluno com processos de trabalho presentes na rotina da pesquisa
em Geografia, desenvolvendo a capacidade de elaboração de produtos sob o rigor e os
critérios exigidos pela investigação científica.
- Verificar como o aluno está acompanhando as inovações tecnológicas e metodológicas
para a pesquisa em Geografia;
- Colaborar com os alunos do Bacharelado na realização das Monografias de Curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I: Fundamentos e características do conhecimento científico.
1. O saber científico: conceitos e paradigmas da Geografia..
2. Estrutura metodológica da atividade científica.
3. O Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento.
UNIDADE II: Elaboração de projetos e de relatórios de pesquisa
1. Escolha de tema de Pesquisa
2. Elaboração, organização e normatização de projetos de pesquisa.
3. Práticas e procedimentos
4. Execução de projetos de pesquisa
UNIDADE III: Geografia e Planejamento Ambiental.
1. Meio ambiente e atividades sociais (turismo, lazer)
2. Sistemas de interpretação.
UNIDADE IV: Produção e análise de informações geográficas.
1. Os instrumentos e as possibilidades da pesquisa em Geografia.
2. As fontes de dados e de informações.
3. A importância do Trabalho de Campo na Geografia.
4. Técnicas de coleta de dados (dados primários e dados secundários).
5. Seleção, representação, análise e interpretação de dados.
6. Aulas práticas de temas selecionados pelos alunos (pré-projetos de pesquisa).
158
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas;
- Pesquisas bibliográficas;
- Aulas teóricas – expositivas;
- Leituras obrigatórias com a elaboração de resumos e discussão em grupo;
- Seminários.
- Aulas práticas (de campo e gabinete);
- Filmes e documentários.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Provas.
- Relatórios.
- Seminários.
- Textos individuais e coletivos.
- Utilização de equipamentos.
EMENTA
UNIDADE I: Fundamentos e Características do conhecimento científico.
UNIDADE II: Elaboração de projetos e de relatórios de pesquisa.
UNIDADE III: Geografia e Planejamento Ambiental
UNIDADE IV: Produção e análise de informações geográficas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Rubem. Ciência, coisa boa. In: MARCELINO, Nelson C. Introdução às ciências sociais.
Campinas: Papirus, 1988. P. 11 – 17.
BAZARIAN, Jacob. O problema da verdade - Teoria do conhecimento. São Paulo: Alfa-Omega,
1985.
BERTRAND, G. Paisagem e geografia Física Global. São Paulo: USP/IGEOG, 1971.
(Cadernos de Ciências da Terra, n.13).
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense,
1987.
ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1985.
DEMO, Pedro. Conhecimento Moderno: sobre ética e intervenção do conhecimento. Petrópolis:
Vozes, 1997.
DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
ENGELS, F. A dialética da natureza. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
GEORGE. Pierre.Os métodos da Geografia. Rio de Janeiro: DIFEL, 1978.
GOLDENBERGER, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências
Sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997.
GREGORY, K.J. A natureza da Geografia Física. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.
HARTSHORNE, R. Propósitos e natureza da geografia. São Paulo: Hucitec, 1978.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Margarida Maria. Como preparar trabalhos para cursos de Pós-Graduação. São
Paulo: Atlas, 1995.
GERARDI, Lúcia Helena de Oliveira & NENTWING SILVA, Barbara-Christine. Quantificação em
Geografia. São Paulo: Difel, 1981. Vols, 1, 2, e 3.
GIOVANNETI, Gilberto & LACERDA, Madalena. Dicionário de Geografia. São Paulo:
Melhoramentos, 1996.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
159
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Climatologia Dinâmica
04
60
TEÓRICA PRÁTICA
PRÁT.
PED.
CÓDIGO
SERIAÇÃO
IDEAL
3o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
2o sem
Obrigatória
45
15
OBJETIVOS
1. Caracterizar os fundamentos meteorológicos responsáveis pela dinâmica da atmosfera.
2. Identificar e interpretar os sistemas atmosféricos e os tipos de tempo.
3. Associar a dinâmica atmosférica aos diferentes graus da organização espacial.
4. Entender as concepções de clima e as escalas climáticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. As forças responsáveis pela gênese e orientação dos ventos.
2. As grandes zonas barométricas do globo e os ventos predominantes.
3. As células de Hadley e Walker e seus papéis na circulação intertropical.
4. O fenômeno El Niño e suas repercurssões.
5. Características Gerais do Clima em Diferentes Regiões da América do Sul.
6. Massas de ar, frentes e sistemas associados.
7. Classificação e propriedades das massas de ar.
8. Circulação atmosférica e a gênese dos climas regionais.
9. O tempo e o clima.
10. Classificações climáticas mais usadas e seus fundamentos.
11. As escalas climáticas e perspectivas de abordagem.
METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão
utilizadas para conhecimento de equipamentos meteorológicos, para trabalhos de campo, para
interpretação sinótica e exposição de vídeos.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de provas escritas. Será computado também o interesse em
participar dos trabalhos práticos e a frequência às aulas.
Avaliação do conteúdo da disciplina
Duas provas escritas (Peso 2 cada uma)
Média das listas de exercícios (Peso 1)
Média Final: (2P1+2P2+ME)/5
P1 – primeira prova escrita
P2 – segunda prova escrita
ME – média dos exercícios
EMENTA
1. Pressão atmosférica e ventos.
2. Circulação na zona intertropical e o fenômeno El Niño.
3. Massas de ar, frentes e sistemas associados.
4. Concepções de clima, suas escalas e classificações.
160
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AYOADE, J.O. (1986) - Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo: Difel.
CUADRAT Mª J., PITA, F. Mª – Climatologia, Madrid, 3ª edição. Cátedra - Geografia
NERY, J.T. & MARTINS, M.L.O.F. Variabilidade Interanual: Oscilação Sul – El Niño.
Apontamentos, Maringá. Abril/2ª quinzena 1998.
SILVA, M.A. Meteorologia e Climatologia. Instituto Nacional de Meteorologia, 2ª ed., 2001.
TUBELIS, A. e NASCIMENTO, F.J.L. (s/d) Meteorologia descritiva: fundamentos e aplicações
brasileiras. São Paulo: Nobel.
VIANELLO R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991.
VIDE, J.M. (1991) - Fundamentos de climatologia analítica. Madrid: Sintesis.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARLÉRY, R.; GRISOLLET, H. e GUILMET, B. (1973) - Climatologie: méthodes et pratiques.
Paris: Gauthier - Killars.
BARRY, R.G. e CHORLEY, R.J. (1968) - Atmosphere, weather and climate. London: Methuen
BARRY, R.G. e PERRY, A, H, (1973) - Synoptic climatology: methods and applications. London:
Methuen
BLAIR,T.A. e FITE, R.C. (1964) - Meteorologia. Rio de Janeiro: Livro Técnico.
CRITCHFIELD, A.T. (19600 - General climatology. new York: Prentice hall.
CROWE, P.L. (1971) - Concepts in climatology. London: Longman.
DONN, W.L. (1978) - Meteorologia. Barcelona: Editorial Reverté.
ESTIENNE, P. e GODARD, A. (1970) Climatologie.Paris: Armand Colin.
FORDSYKE, A.G. (1975) - Previsão do tempo e clima. São Paulo: Edusp e Melhoramentos.
GRIFFITHS, J.F. (1966) Applied Climatology: an introductions London: Oxford University.
HASTENRATH, S. (1988) - Climate and circulation of the tropis. Dordrecht: D. Riedel.
MONTEIRO, C.A.F. (1969) - A frente polar atlântica e as chuvas de inverno na fachada suloriental do Brasil, São Paulo: IGEOG-USP.
MONTEIRO, C.A.F. (1973) - A dinâmica climática e as chuvas no Estado de São Paulo, São
Paulo:IGEOG-USP.
MOTA, F.S. (1977) - Meteorologia agricola, São Paulo: Nobel.
NIMER, S. (1979) - Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE.
PAGNEY, P.(1976) - Les climate de la terre. Paris: Masson.
PAGNEY, P. e NIEWWOLT, S. (1986) - Études de climatologie tropicale. Paris: Masson.
PEDELABORDE, P. (s/d) - Introduction a l'étude scientifique du climat. Paris: CDU.
PETTERSSEN, S. (1976) -Introducción a la meteorologia. Madrid: Esparsa-Calpe.
PEGUY, Ch. (1961) - Précis de climatologie. Paris: Masson.
QUENEY, P. (1974) - Elements de metéorologie. Paris: Masson.
STRINGER, E. (1972) - Fundations of climatology: an introduction to physical, dynamic, synotic
and geographical climatology. S. Francisco: Freeman.
STRINGER, E. (1972) - Tecniques of climatology. S.Francisco: Freeman
TREWARTHA, G.T. (1954) - An introduction to climate. New York: McGraw-Hill.
VIDE, J.M. (1991) - Fundamentos de climatologia analítica. Madrid: Sintesis.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
161
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Estágio Supervisionado III:
Planejamento, execução e avaliação do
processo de ensino-aprendizagem
07
105
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
3o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
2o sem
Obrig. p/ Lic.
105
OBJETIVOS
 Identificar na prática educativa diferentes concepções de educação, ensino-aprendizagem
e as dimensões política, técnica e humana que fundamentam as ações em sala de aula;
 compreender a unidade entre objetivos, conteúdos e métodos no ensino de Geografia
como essencial ao planejamento, execução e avaliação do processo de ensinoaprendizagem; e
 elaborar conhecimentos teóricos/práticos da Geografia que auxiliem na superação da
dicotomia teoria-prática quando da organização do processo ensino-aprendizagem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Escola, educação, conhecimento, ensino e aprendizagem
- Concepções a partir das idéias de Paulo Freire
- O ensino-aprendizagem da Geografia: o tema gerador como articulador de projetos de ensino
2. Metodologia e atuação do professor de Geografia
- Projetos de ensino em Geografia
- A necessidade de desafios na construção do conhecimento geográfico
- Planejamento: elaboração de planos de aula ou projetos de ensino
3. Relação teoria – prática no ensino da Geografia:
- Observação e diagnóstico da relação entre prática-teoria-prática e problematização do
processo educacional nas instituições de ensino
- Execução de atividades de ensino e formas de avaliação em Geografia
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas de fundamentação teórica e supervisão de estágio;
 observação, registro, análise e intervenção no processo pedagógico em escolas de
ensino fundamental e médio; e
 elaboração, execução e avaliação de planos de aula ou projetos de ensino na rede pública
de ensino.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados mediante:
1) assiduidade nas aulas teóricas; (peso 1)
2) assiduidade na supervisão de estágio; (peso 1)
3) entrega das atividades de estágio; e (peso 1)
4) produção escrita de artigo contendo os resultados da atividade de estágio. (peso 1)
Média = nota assiduidade + nota supervisão + nota atividades de estágio + nota artigo : 4
EMENTA
O curso procura discutir os problemas ligados a relação ensino/aprendizagem tendo em vista
que os sujeitos desta relação carregam experiências e saberes com os quais os conhecimentos
geográficos se relacionam e que praticarão a docência numa determinada sociedade, numa
162
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
escola específica e com alunos concretos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais
do Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEF, 1999.
BRASIL – Ministério da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio.
Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica, 2006. (Conhecimentos de
Geografia – p. 41- 62)
CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al (orgs.). Geografia em sala de aula: práticas
e reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre,
1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
_______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
GASPARIN, J. L. Uma didática para uma Pedagógica Histórico-crítica. Campinas: São Paulo:
Autores Associados, 2002.
HERNANDEZ, Fernando & MONTSERRAT, Ventura. A organização do currículo por projetos
de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio.5. ed. Porto Alegre: Artmed,1998.
KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto,
2008.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, T. I.; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e
aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
REGO, Nelson; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; KAERCHER, Nestor André (Org.).
Geografia: práticas pedagógicas para o Ensino Médio. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas,
SP: Papirus, 1998.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino da geografia? São Paulo: Contexto,
1989.
PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. Da geografia que se ensina à gênese da
geografia moderna. 3 ed. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1999.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Geografia: pesquisa e ensino. In: CARLOS, Ana Fani
Alessandri (org.). Novos Caminhos da Geografia. S. Paulo: Contexto, 1999. p.111-142.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Geografia, representações sociais e escola pública. Terra
Livre, São Paulo, n.15, p.145-154, 2000.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
163
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Trabalho de Campo em Geografia
05
75
TEÓRICA
PRÁTICA
25
50
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
3o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ Lic e
Bach.
OBJETIVOS
Organizar e classificar/hierarquizar a pauta de temas, questões, escalas de análise, casos e
exemplos a serem observados e investigados durante as atividades de campo.
Observar, acompanhar, organizar e realizar atividades de caráter prático-empírico, através da
aplicação de técnicas e procedimentos pertinentes ao trabalho de campo em Geografia,
considerando os focos temáticos e os recortes espaciais priorizados na disciplina.
Compreender a importância e a complexidade das várias etapas que compõe o trabalho de
campo em Geografia, como conjunto articulado de atividades que instrumentalizam e capacitam
o(a) aluno(a) no seu processo de formação como futuro profissional da área (docente, técnico e
pesquisador);
Capacitar-se pedagógica e tecnicamente como futuro(a) profissional da educação, no
planejamento, organização, coordenação e execução de atividades de campo no âmbito do
ensino fundamental e médio de Geografia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I: A Construção do Projeto de Trabalho de Campo.
1.1. Explicitação e delimitação dos objetivos e cronograma do Projeto.
1.2. Aspectos teórico-metodológicos das atividades prático-pedagógicas e da pesquisa de
campo em Geografia.
1.3. Contextualização, circunstanciamento, problematização e organização da pauta de temas,
questões, escalas de análise, casos e exemplos a serem observados, investigados e
explorados durante as atividades de campo do Projeto.
1.4. Pesquisa bibliográfica, leituras exploratórias e sistematização de dados, informações e
conhecimentos já consolidados sobre os temas priorizados, questões, casos, área de estudo,
etc.
1.5. Capacitação para a execução de atividades de caráter prático-empírico: definição e revisão
de técnicas, recursos, instrumentos, etc e respectivas bibliografias.
1.6. Roteiro, cronograma e planilha de custos das atividades de campo.
1.7. Definição do(s) formato(s) e do(s) tipo(s) de apresentação dos resultados.
1.8. Organização das atividades de campo: divisão do trabalho e de responsabilidades.
UNIDADE II: O Projeto em execução: o trabalho de campo.
2.1. Atividades de campo: estudo prático-empírico referente aos temas priorizados, questões,
casos, área de estudo, etc.
2.2.1. Reuniões de acompanhamento e avaliação durante as atividades de campo.
UNIDADE III: O Projeto em execução: sistematização, produção e apresentação dos
resultados.
3.1. Sistematização, análise e discussão do material levantado nas atividades preparatórias e
durante o trabalho de campo.
3.2. Preparação dos resultados do Projeto de trabalho de campo realizado (exemplos: relatórios
e/ou painéis e/ou vídeos e/ou CD-ROM, entre outros possíveis e anteriormente
planejados).
164
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
3.2.1. Apresentação dos resultados.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aula expositiva
Seminários – projetos de campo
Relatório de campo
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Seminários (peso 1)
Relatórios de campo (peso 2)
EMENTA
UNIDADE I: A Construção do Projeto de Trabalho de Campo.
UNIDADE II: O Projeto em execução: o trabalho de campo.
UNIDADE III: O Projeto em execução: sistematização, produção e apresentação dos
resultados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALLAI, Helena Copetti. A formação do Profissional de Geografia. Ijuí, Ed. Unijuí, 1999, 80 p.
CARVALHO, Delgado de. A excursão geográfica. Revista Brasileira de Geografia, p. 96-105,
out./dez. 1941.
CORRÊA, Roberto Lobato. Trabalho de campo e globalização. O discurso Geográfico na aurora
do século XXI. Florianópolis: UFSC, p.1-7, nov. 1996 (dig.)
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Formação pedagógica do professor de Geografia e as práticas
interdisciplinares. 280 f. Tese (Doutorado em Educação). FEUSP, 1984.
RUELLAN, Francis. O trabalho de campo nas pesquisas originais de Geografia Regional.
Revista Brasileira de Geografia, jan./mar. 1944, p.37-45.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:
HUCITEC, 1996.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
165
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS CARGA HOR.
África e Brasil: uma história cultural do mundo
04
60
atlântico
SERIAÇÃO IDEAL
3º ano
ANUAL/SEMESTRAL
o
1 semestre
OBRIG/OPTATIVA
TEÓRICA
Optativa
60
PRÁTICA
OBJETIVOS
O curso busca demonstrar a importância do Atlântico como meio de trocas e diálogos culturais
entre os continentes africano, europeu e americano. Busca analisar sob uma nova óptica a
História Cultural e Social do Brasil a partir do fenômeno das Grandes Navegações considerada
aqui como a grande responsável pelo nascimento do mundo atlântico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Os africanos na África: O nascimento do mundo atlântico
1.1 o desenvolvimento do comércio entre europeus e africanos
1.2. A escravidão e a estrutura social na África
1.3. O processo de escravidão e o comércio de escravos
2. Os africanos no Novo Mundo
2.1. Os africanos nas sociedades coloniais do Atlântico
2.2. Os africanos e os afro-americanos no mundo atlântico: vida e trabalho
2.3.Grupos culturais africanos no mundo atlântico
2.4.As transformações da cultura africana no mundo atlântico
2.5. Religiões africanas e o cristianismo no mundo atlântico
2.6.Resistência, fugas e rebeliões
2.7.Os africanos no mundo atlântico
3. República Velha: as oligarquias fundiárias na direção do Estado.
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas
- Leituras orientadas
- Seminários
- Interpretação e discussão de textos
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Provas escritas
- Seminários
- Conceitos - A = Aprovado; B = Reprovado
EMENTA
A leitura da sociedade brasileira através da questão cultural e sua inter-relações e interações
com o continente africano que se deram através do Atlântico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade.
Tradução Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa. 3.ed. São Paulo: EDUSP, 2000.
CARNEIRO, Edison. Antologia do Negro Brasileiro. Rio de Janeiro: Agir, 2005.
CARNEIRO, Edison. Religiões Negras: Negros Bantos
FAGE, J. D. A África ocidental durante o período do tráfico de escravos. In: História da África.
Lisboa, Edições 70, s/d,
166
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
FERREIRA, Roquinaldo. Dinâmica do comércio intracolonial: geribitas, panos asiáticos e guerra
no tráfico angolano de escravos (século XVIII). In: O Antigo regime nos trópicos: a dinâmica
imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Organizadores: João Fragoso, Maria Fernanda Bicalho
e Maria de Fágtima Gouvêa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. São Paulo: Ed. 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido
Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáricos, 2001.
GONÇALVES, Antônio Custódio. Kimpa Vita: Simbiose de tradição e de modernidade. Actas do
seminário Encontro de povos e de culturas em Angola. Comissão Nacional para as
Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1998. pp. 323-338.
GRUZINSKI, Serge. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Cia. Das Letras, 2001.
GURÁN, Milton. Agudás. Os “brasileiros” do Benin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
HAVIK, Philip J. Comerciantes e concubinas: sócios estratégicos no comércio Atlântico na costa
da Guiné. A dimensão atlântica da África. II Reunião Internacional de História da África. Rio de
Janeiro, CEA-USP/SDG- Marinha/CAPES, 1997. pp. 161-179
LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África. Uma história de suas transformações. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002.
MUKUNA, Kazadi Wa. Contribuição Bantu na Música Popular Brasileira: perspectivas
etnomusicológicas. São Paulo: Terceira Margem, 2000.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus
identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.
NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Portugal: Publicações Europa-América, 1997.
PANTOJA, Selma. Nzinga Mbandi, mulher, guerra e escravidão. Brasília, Thesaurus Editora,
2000.
RODRIGUES, Nina. Os Africanos no Brasil. 8.ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004
RYDER, Allan Frederick Charles. História Geral da África IV. A África do século XII ao século
XVI. S.P.:Ática/Unesco, s/d.
SILVA, Alberto da Costa e. A manilha e o libambo. A África e a escravidão, de 1500 a 1700. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira; Fundação Biblioteca Nacional, 2002.
_____________________. Os estudos de história da África e sua importância para o Brasil. A
dimensão atlântica da África. II reunião Internacional de História da África. Rio de Janeiro: CEAUSP/SDG-Marinha/CAPES, 1997.
SOUMONNI, Elisée. Administração de um porto do tráfico negreiro: Uidá no século XIX e do
Interior à costa: lacunas a serem preenchidas no estudo do tráfico negreiro no Daomé. Daomé e
o mundo atlântico. Rio de Janeiro: SEPHIS, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, Universidade
Candido Mendes, 2001.
SOUZA, Marina de Mello e. Reis negros no Brasil Escravista: história da festa de coroação de
Rei Congo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
THORTON, John. A África e os Africanos na formação do mundo Atlântico (1400-1800).
Tradução de Marisa Rocha Mota. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
VERGER, Pierre. Fluxo e Refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo do Benin e a Bahia de
Todos os Santos dos séculos XVII e XIX. Tradução de Tasso Gadzanis. 4.ed. Salvador:
Corrupio, 2002.
JANCSÓ, Istvan; KANTOR, Íris (Org.) Festa: Cultura e Sociabilidade na América Portuguesa. V.
1 e 2. São Paulo: Hucitec: EDUSP, 2001.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
CONGREGAÇÃO
/
/
/
/
/
/
167
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINAS DO 4º ANO
168
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Organização Espacial do Mundo
Contemporâneo
05
75
TEÓRICA PRÁTICA
PRÁT.
PED.
CÓDIGO
SERIAÇÃO
IDEAL
4o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
1o sem
Obrigatória Lic e
Bach.
60
15
OBJETIVOS
Apresentar e discutir os principais conceitos e temas da Geopolítica, da Geografia Política e da
estratégia, enfatizando seus autores e obras clássicas.
Compreender as relações entre espaço e poder, a partir da análise dos conflitos emergentes da
nova ordem mundial (o atual sistema internacional do mundo pós-guerra fria, a globalização e o
Estado-nação, a questão das identidades e dos conflitos identidários, em especial os
nacionalismos e as civilizações).
Compreender os processos históricos, econômicos e sociais que originaram, estruturaram e
que concorrem para a manutenção das desigualdades expressas territorialmente no contexto
do sistema internacional de Estados nacionais e no interior das dinâmicas geopolíticas e
geoeconômicas internacionais contemporâneas;
Caracterizar as várias formas das desigualdades econômicas, sociais, políticas e espaciais
quando observadas no contexto das relações entre os Estados nacionais contemporâneos,
particularmente entre os Estados nacionais subdesenvolvidos e as chamadas formações sócioespaciais dominantes (países centrais), assim como entre os primeiros e os processos recentes
de alcance e escala mundial (globalização, mundialização, fragmentação);
Analisar o tratamento dado aos temas relativos às relações internacionais nos livros didáticos
de Geografia do ensino médio e fundamental e elaborar novas estratégias de ensino.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Geografia Política e Geopolítica:
1.1 - conceitos, origens, limites e novas abordagens.
1.2 - Escolas Alemã, Francesa e norte-americana.
1.4 – Estado e Fronteiras
1.5- A atualidade do pensamento geopolítico.
2 - Fundamentos Históricos e Geopolíticos das Relações Internacionais Contemporâneas.
2.1 - Pressupostos para a análise das Relações Internacionais Contemporâneas:
fundamentos das teorias dos Estados nacionais e das teorias das relações internacionais;
2.2 - Anti-colonialismo, não-alinhamento, Terceiro-Mundismo e as bases ideológico-políticas
dos movimentos de libertação, emancipação e defesa da soberania das chamadas
formações sócio-espaciais subdesenvolvidas.
2.3 - O problema dos critérios, medidas e qualificações dos níveis/graus de desigualdade
entre as diferentes formações sócio-espaciais e os Estados nacionais;
3
– Poder Global no Mundo Atual.
3.1 – Hegemonia e Unipolaridade.
3.2 - Relações internacionais e o poder global
3.3 - A hegemonia dos Estados Unidos
3.4 – O novo imperialismo
169
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
3.5 – A divisão regional e a nova globalização
4
- Formações Nacionais/Regionais: os novos modos de inserção na economia - mundo.
4.1 Níveis e escalas de associação/integração: acordos, tratados, organismos multilaterais,
zonas de livre-comércio, blocos.
4.2 Particularidades dos modelos asiáticos.
4.3 Dualidades e contradições do modelo americano.
4.4 Dilemas da União Européia.
4.5 A América Latina e os dilemas do desenvolvimento
4.6 Os graves problemas econômicos, sociais e políticos do Continente Africano
5- A Geografia do Mundo Contemporâneo no ensino médio e fundamental – análise dos livros
didáticos e novas propostas pedagógicas.
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas dialogadas.
- Seminários e exercícios em sala de aula.
- Leituras, resenhas e debates dos textos selecionados.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas – Uma prova dissertativa com valor de 0 a 10 pontos
Trabalhos escritos, seminários e participação nos debates de sala de aula – 10 pontos
A somatória dos pontos será dividida por dois para a obtenção da média final.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, Iná E.de. Geografia e Política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, pp.163-212.
CASTELLS, M. Um Estado destituído de poder? In: O poder da identidade. A era da
informação: economia, sociedade e cultura, volume II. SP, Paz e Terra, 1999, pp.288-363.
CHANG, Há-Joon. Maus Samaritanos: a história secreta do capitalismo. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
FIORI, J. L. O Poder Global e a nova geopolítica das nações. São Paulo: Editora Boitempo,
2007.
HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo:Edições Loyola, 2004.
MELLO, Leonel I. Quem tem medo da geopolítica? São Paulo: Hucite/Edusp, 1999.
PROCOPIO, Argemiro (org.). Relações Internacionais: os excluídos da arca de Noé. São Paulo:
Hucitec, 2005.
SANTOS, T. (org.) Os Impasses da Globalização: Hegemonia e Contra-Hegemonia. São Paulo:
Loyola, 2003.
OLIVEIRA, M.P., COELHO, M.C., CORREA, M. A. Brasil, a América Latina e o Mundo. Rio de
Janeiro, Editora Lamparina, 2008. V1 e V2.
RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.
VEZENTINI, J.W. Novas Geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2003.
BIBLIGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, M. C. O Brasil e a América Latina. São Paulo, Contexto, 1999.
BARAN. Paul A. Capital monopolista: ensaio sobre a ordem econômica e social americana. Rio
de Janeiro: ZAHAR, 1966
BIELSCHOWSKY, R. Pensamento Econômico Brasileiro – o ciclo ideológico do
desenvolvimento. 2ª ed. RJ. Contraponto, 1988.
BIROU, A. e HENRY, P. M. “Algumas condições para um outro desenvolvimento mundial”. Um
Outro Desenvolvimento. SP. Vértice/OCDE, 1987. Pp. 175-182.
BRENER, J. Jornal do Século XX. SP. Moderna, 1998.
CANÊDO, Leticia Bicalho. A descolonização da Ásia e da África. Campinas: UNICAMP.
CANO, W. “América Latina: do desenvolvimento ao neoliberalismo”. J. L. Fiori (org.) Estados e
Moedas no desenvolvimento das nações. 2ª ed. RJ. Vozes. 1999. Pp. 287-326.
_________ . Reflexões sobre o Brasil e a nova (des)ordem internacional. Campinas: Unicamp,
170
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
1993.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996
CLAVAL, P. Espaço e Poder. RJ. Zahar, 1979
COSTA, W. M. Geografia Política e Geopolítica. SP. Hucitec/Edusp,
DOWBOR, Ladislaw. Formação do 3º Mundo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
FIORI, J. l. (org.). O poder Americano.Rio de Janeiro, Vozes, 2005.
FURTADO, Celso. Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
_______________. Transformações e Crise na Ecnomia Mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1982
_______________. “O Subdesenvolvimento revisitado”. Revista Economia e Sociedade nº1,ago
1992. IE/UNICAMP. SP. p. 05-20.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra , 1981.
_________________ . O século do vento. RJ: Nova Fronteira, 1988.
GONÇALVES, R. e POMAR, V. O Brasil endividado. S.Paulo: Fund. Perseu Abramo, 1999.
HAESBAERT, Rogério. Blocos Internacionais do Poder. São Paulo: Contexto, 1990
HARVEY, O. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 1995
IANNI OTÁVIO. A Sociedade Global. Civilização Brasileira, 1995
LOSURDO, D. Fuga da História? A revolução russa e a revolução chinesa vistas de hoje. Rio
de Janeiro: Revan,2004.
MAGDOFF, Harry. A era do imperialismo: a economia e a sociedade nos Estados Unidos. São
Paulo: Hucitec, 1978
MAGNOLI, Demétrio. União Européia, História e Geopolítica. Ed. Moderna, 1994
__________________. África do Sul. Ed. Contexto, 1992.
__________________. O mundo contemporâneo – relações internacionais 1945-2000.
S.Paulo: Moderna, 2000.
MARTIN, A. Fronteiras e Nações. SP. Contexto (Col. Repensando a Geog.), 1992 .
MARTINEZ, P. África e Brasil – uma ponte sobre o Atlântico. S.Paulo: Moderna, 1992.
MIYAMOTO, S. Geopolítica e poder no Brasil. Campinas: Papirus, 1992.
MORAES, A. C. R. Ideologias geográficas. S.Paulo:Hucitec, 1988.
OLIC. Nelson Bacic. Geopolítica da América Latina. Ed. Moderna, 1995.
________________. Oriente Médio, uma região de conflitos. Ed. Moderna, 1993.
PETRAS, J. Armadilha Neoliberal e Alternativas para a América Latina. São Paulo: Xamã,
1999.
RIBEIRO, W. C. Relações Internacionais – cenários para o século XXI. S. Paulo: Scipione
(ponto de apoio), 2000.
SACHS, I. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. SP. Vértice, 1986.
SADER, Emir. Século XX – uma biografia não-autorizada. S.Paulo: Fund. Perseu Abramo,
2000.
SADER, Emir (Org.). O mundo depois da queda. RJ: Paz e Terra, 1995.
SANTOS, Milton et al. (Orgs.) Globalização e espaço latino-americano. 2ª ed. S.Paulo:
Hucitec/Anpur, 1994.
SINGER, P. Desenvolvimento e Crise. 3ª ed. RJ. Paz e Terra, 1982.
SINGER, P. “De dependência em dependência: consentida, tolerada e desejada”. Revista
Estudos Avançados 12 (33). Instituto de Estudos Avançados – USP. 1998. Pp. 119-130.
VERGOPOULOS, K. Globalização: O Fim de um ciclo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
171
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geografia do Comércio, Transportes e Serviços
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
4o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
60
OBJETIVOS
1) Discutir os momentos articulados da produção (produção imediata, distribuição, circulação e
consumo), privilegiando as mudanças ocorridas nos processos de circulação e no sistema de
transportes e os impactos provocados no comércio e nos serviços, em geral.
2) Avaliar a importância da análise espacial para o entendimento das mudanças ocorridas na
circulação do capital e no fluxo das mercadorias e informações e para o estabelecimento de
relações entre o desenvolvimento do comércio e dos serviços, em diversas escalas geográficas
(intra-urbano, regional, nacional e global).
3) Elaborar e analisar os padrões de circulação da economia globalizada, utilizando-se de
dados estatísticos representados em gráficos e mapas afins.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I – Geografia do comércio
1. Reestruturação da economia: abertura comercial, neoliberalismo e Investimentos Externos
Diretos;
2. A Organização Mundial do Comércio, o protecionismo e as transformações nas relações
comerciais
3. Questões do comércio internacional e os blocos regionais
Unidade II – Geografia dos transportes
Conceituação e evolução da atividade de transporte
Logística e redes de transporte
Sistema de transportes e organização do espaço
Unidade III – Geografia dos serviços
Conceituação e características evolutivas das atividades de serviços
Transformações no setor de setor de serviços: terciarização e terceirização
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; seminários e debates; etc..
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Avaliação escrita
- Seminários
- Trabalhos escritos (resenhas, resumos, etc..).
EMENTA
Investigar as tranformações nas relações comerciais, incluindo as modificações nas
instituições internacionais, as infra-estruturas de transportes e a iminência de um novíssimo
setor de serviços, ao mesmo tempo em que necessário refletir acerca da premência do
crescimento econômico baseado em um projeto de desenvolvimento nacional autônomo e
independente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ESPÍNDOLA, Carlos José e BASTOS, José Messias. Reestruturação agroindustrial e comercial
172
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
no Brasil. Cadernos Geográficos, Florianópolis/SC, Nº 9, p. 43-67, Março 2005.
FARIA, Sérgio Fraga Santos. Fragmentos da história dos transportes. São Paulo:
Aduaneiras, 2001.
GONÇALVES, Reinaldo. O Brasil e o comércio internacional: transformações e
perspectivas. São Paulo: Contexto, 2000.
HARDMAN, Francisco Foot. Trem-Fantasma – A ferrovia Madeira-Mamoré e a modernidade
na selva. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
HOLLANDA FILHO, Sérgio Buarque de. A Organização Mundial do Comércio e os países em
desenvolvimento. Florianópolis/SC, p. 7-28, Nº 8, Março 2005.
JAKOBSEN, Kjeld. Comércio internacional e desenvolvimento – do GATT à OMC: discurso
e prática. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2005.
KON, Anita. Economia de serviços: teoria e evolução no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
MATOS, Odilon Nogueira de. Café ferrovias: a evolução ferroviária de São Paulo e o
desenvolvimento da cultura cafeeira. Campinas, SP: Pontes Editores, 1990.
NATAL, Jorge. Transportes, território e desenvolvimento econômico: uma contribuição à
crítica da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Papel Virtual Editora, 2003.
RATTO, Luiz. Comércio: um mundo de negócios. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional,
2004.
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e
à logística internacional. São Paulo: Aduaneiras, 2006.
SALERNO, Mario Sergio. Relação de serviço: Produção e Avaliação. São Paulo: Editora
SENAC São Paulo, 2001.
TORRE, Francisco de La. Sistemas de transporte turístico. São Paulo: Roca, 2002.
VASCONCELLOS, Eduardo A. Transporte urbano nos países em desenvolvimento. São
Paulo: Annablume, 2000.
VIEIRA, Guilherme B. Borges Vieira. Transporte internacional de cargas. São Paulo:
Aduaneiras, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BELUZZO, Luiz Gonzaga de Mello. Ensaios sobre o capitalismo no século XX. São Paulo:
Editora Unesp; Campinas, SP: UNICAMP, Instituto de Economia, 2004.
CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
POCHMANN, Márcio. Reestruturação produtiva: Perspectivas de desenvolvimento local
com incluisão social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2000.
SANTOS, M. e SILVEIRA, Maria Laura da. O Brasil: território e sociedade no início do
século XXI. São Paulo: Record, 2001.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
173
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Recursos Naturais
04
60
TEÓRICA PRÁTICA
PRÁT.
PED.
CÓDIGO
SERIAÇÃO
IDEAL
4o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
1o sem
Obrigatória Lic e Bach.
45
15
OBJETIVOS
1. Desenvolver estudos sobre os referenciais teórico-práticos relacionados aos Recursos
Ambientais e Naturais.
2. Desenvolver análises e avaliações sobre Conservação e Manejo dos Recursos Naturais.
3. Avaliar e elaborar políticas de Gestão Ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Meio Ambiente e Geografia: conceitos e definições de meio ambiente
2. Percepção Ambiental: culturas, paisagens e valores
3. Recursos Naturais: conceitos e categorias
4. Sociedade e Meio Ambiente: a relação Homem e Natureza: análise histórica. Impactos
Ambientais.
5. A situação atual dos recursos naturais no mundo e no Brasil.
6. Estratégias de conservação e manejo
7. Gestão e Manejo em Unidades de Conservação
8. Estratégias de Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento de Comunidades.
Desenvolvimento Sustentável, Agenda 21.
9. Práticas Pedagógicas
METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas.
As aulas práticas compreenderão: (1) leituras e estudos de textos, atividades práticas, vídeos;
(2) trabalhos de campo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será feito através de:
a) provas (peso 2)
b) Participação em aula – atividades práticas
c) Relatórios de campo
EMENTA
1.Sociedade e Meio Ambiente
2.Percepção e Gestão Ambiental
3.A visão ecológica e a análise geográfica
4.Recursos Naturais
5.Conservação e Manejo de Recursos
6.Impactos e Riscos Ambientais
7.Gestão Ambiental
8.Estratégias de Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento
9.Estudo de Caso
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AB‟SABER, Aziz e MÚLLER-PLANTE, Clarita (org) Previsão de Impactos. São Paulo: USP,
1994.
174
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BRAUN, R. Desenvolvimento ao ponto sustentável – novos paradigmas ambientais. Rio de
Janeiro: Vozes, 2001, Capítulo I, p.21-29.
BRUSEQUE, F. J. O problema do Desenvolvimento Sustentátevel. In: CAVALCANTI, C (org).
Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. S. Paulo: Cortez,
1995, p. 104-127.
COMISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO E MEIO-AMBIENTE.
Nosso futuro comum. ONU: 1986.
DEL RIO, V. e OLIVEIRA, L.(org) Percepção Ambiental: a experiência brasileira. São Paulo:
Studio Nobel,1996.
GUERRA, A.T. Recursos naturais do Brasil. FIBGE.
MACHADO, Paulo A. L. Direito Ambiental. São Paulo: Malheiros Editores, 2000.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Agenda 21 Brasileira: ações prioritárias. Brasília:
MMA, 2002.
RIBEIRO, M.A.C. Desenvolvimento Sustentável: conceitos e paradigmas de gestão ambiental.
Rio de Janeiro: Revista Geográfica, número 123, enero 1996 – diciembre 1997, p.49-62.
SIMMONS, I.G. Ecologia de los Recursos Naturales. Barcelona: Omega, 1992.
SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. S. Paulo: Oficina de
Textos, 2004.
STAHEL, A.W. Capitalismo e entropia: os aspectos ideológicos de uma contradição e a busca
de alternativas sustentáveis. In: CAVALCANTI, C (org). Desenvolvimento e Natureza: estudos
para uma sociedade sustentável. S. Paulo: Cortez, 1995, p.104-127.
THOMAS, K. O predomínio humano. In: O Homem e o mundo natural. SP: Cia. das Letras,
1989, p.21-60.
TOMMASI, L.R. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB, 1993.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São
Paulo: DIFEL, 1980.
WARD, B.; DUBOS, R. Uma terra só. SP: USP, 1972 p. 37-48.
WILSON, E. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRANCO, S.M., ROCHA, A .A. Elementos de ciências do ambiente.
São Paulo:
ETESB/ASCETESB, 1987, Colin, 1991.
BRAUN, Ricardo. Desenvolvimento ao Ponto Sustentável: Novos Paradigmas Ambientais. S.
Paulo: Vozes, 2001.
CORSON, W.H. Manual Global de Ecologia: O que Você Pode Fazer a Respeito da Crise do
Meio-Ambiente. São Paulo: Augustus, 1993.
DOBSON, A. Green Political Thought. London: Routledge, 1994.
DIEGUES, AC. O mito moderno da natureza intocada. 3. ed. S. Paulo: Hucitec, 2000.
DUNSTER, Julian A. Dictionary of Natural Resource Management. Vancouver: UBC Press,
1996.
FOSTER, John (ed.). Valuing Nature? Ethics, economics and the environment . London:
Routledge, 1997
FREIRE, P.V. & WEBBER, J. Gestão de Recursos Naturais Renováveis e Desenvolvimento.
São Paulo, Cortez, 1996.
GUIGO, Maryse et al. Gestion de L’environnement et études d’impact. Paris: Masson, 1991.
HUTCHISON, David. Educação Ecológica: idéias sobre consciência ambiental. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 2000.
MACDONNELL, L. and BATES, S. Natural Resources, Policy and Law: trends and directions.
Washington: Island Press, 1993.
McCORMICK, J. The Global Environmental Movement: reclaiming paradise. London: Belhaven,
1989. Monitoring System. London: Routledge, 1992.
MORRIS, Peter and THERIVEL, Riki. Methods of Environmental Impact Assessment.
Vancouver: UBC Press, 1995.
ROUGERIE, Gabriel et BEROUTCHACHVILI, Nicolas. Gèosystémes et Paysages: Bilan et
175
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
méthode. Paris: Armand
SAVORY, A. Holistic Resource Management. Covelo: Island press, 1998.
SIMMONS. I.G. Changing the Face of the Earth: Culture, Environment, History. Oxford: Basil
Blackwell, 1996.
SIMMONS. I.G. Earth, Air and Water: Resources and Environment in the Late 20th Century.
London: Edward Arnold, 1991.
UNESCO, International Conference on Environment and Society: education and public
awareness for sustainability – Final Report. Thessaloniki: UNESCO and Government of Greece,
dez, 1997
VIEIRA, PAULO FREIRE, WEBER, JACQUES (ORGS). Gestão dos Recursos Naturais
Renováveis e Desenvolvimento. São Paulo: Cortez 1997.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
176
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Estágio Supervisionado em Geografia:
Regência
12
180
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
4o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
Anual
Obrigatória p/ Lic.
180
OBJETIVOS
A disciplina Estágio Supervisionado em Geografia: Regência objetiva proporcionar aos alunos,
futuros professores, o contato com elementos teóricos e metodológios qu os levem a:

Refletir sobre as questões de natureza teórico-metodológica do ensino de Geografia no
Brasil.
 Reconhcer a importância social da Geografia escolar no processo de formação do alunocidadão.
 Avaliar o conteúdo teórico-metodológico dos Parâmetros Curriculares Nacionais de
Geografia e das Propostas Curriculares de Geografia do Estado de São Paulo (SP)
 Analisar o conteúdo teórico-metodológico veiculado pelos livros didáticos de Geografia.
 Compreender que a unidade objetivos/conteúdos é essencial ao planejamento, à execução
e à avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
 Refletir sobre a importância da interação professor-aluno no processo de ensino e
aprendizagem.
 Conceber o estágio supervisionado em Geografia como momento de reflexão da prática
pedagógica e importante instrumento de formação docente.
 Observar, analisar e relatar de forma crítica os elementos da prática pedagógica dos
professores de Geografia que atuam no ensino básico das escolas da cidade e da região.
 Elaborar/Executar projetos de intervenção na realidade escolar sob a orientação de
professores do curso de Geografia e sob a coordenação do professor de Prática de Ensino.
 Avaliar os projetos de intervenção na realidade escolar através de relatórios.
 Construir relatórios que expressem uma avaliação qualitativa das suas ações de
intervenção na realidade escolar, das contribuições dessas ações para sua vida profissional
e para a melhoria das condições de ensino de Geografia das unidades escolares onde
atuaram.
 Promover a interação entre o conteúdo das disciplinas específicas do curso de Geografia
com àquelas de natureza pedagógica.
 Dar continuidade ao Projeto de Integração Disciplinar
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1-O Papel da educação e da Geografia escolar no Brasil, considerando o perfil do profissional
do século XXI
2-O Ensino de Geografia no Brasil
 Reflexões produzidas
 Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia
 Propostas Curriculares de Geografia - São Paulo: SE/CENP.
 Livros didáticos de Geografia
3-O Planejamento (Plano de Ensino/ Plano da Aula)
177
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA





Objetivos educacionais
Seleção do conteúdo
Método e procedimentos de ensino
Avaliação
Bibliografia
4-Interação Professor-aluno em sala de aula
 (In) Disciplina escolar
 Relação professor-aluno
5-O Estágio Supervisionado em Geografia
 Construção da relação teoria e prática no ensino de Geografia
 Observação e avaliação da realidade escolar e do processo de ensino-aprendizagem de
Geografia em sala de aula.
 Regência
 A Pedagogia de Projetos
 Projetos de Intervenção
 A Avaliação e o relatório de estágio
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas
 Audiovisual sobre o ensino de Geografia.
 Leitura de textos
 Painéis;
 Debates em pequenos grupos com conclusão em plenário
 Exercícios teórico/prático sobre o conteúdo.
 Definição de diretrizes e orientação de estágios e projetos de intervenção
 Elaboração, execução, avaliação de estágios e projetos de intervenção.
 Relatórios
 Elaboração/aplicação de projetos de aulas de reforço para os alunos das unidades
escolares ond ocoreram os estágios
 Elaboração/execução de projetos de minicursos: voltados para alunos de Geografia e para
os professores da rede.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
O Aluno será avaliado a partir de sua participação, do seu envolvimento e de seu
desempenho nas atividades propostas pelas disciplina. Tais atividades compreenderão:
 Resenhas de textos
 Relatório de estágio
 Trabalhos em grupo e individual
 Atividades avaliativas do conteúdo
 Colóquios com o professor supervisor para orientação/supervisão do estágio
EMENTA
A disciplina busca refletir sobre o ensino de Geografia no Brasil e instrumentalizar os alunos
para elaborar, executar e avaliar planejamentos de ensino de Geografia, considerando a
indissociabilidade entre teoria e prática.
A vivência da realidade escolar e os projetos de intervenção, através dos minicursos,
contribuem para reflexões sobre o papel do professor de Geografia diante das situações
concretas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. p. 221 - 247.
MELLO, Guiomar N. de. Relação professor - aluno no ensino de 1o grau. Questão apenas de
atenção e carinho ou também de competência . In: Revista da ANDE, ano 1, no 1, 1981, 34-5.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. 5ª. a 8ª.
178
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Série. Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.-Parâmetros Curriculares Nacionais
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. V.5
CALLAI, Helena Copetti. O Ensino da Geografia no Brasil: alguns caminhos. In___:
Geografia – um certo espaço, uma certa aprendizagem. São Paulo: FFLCH, 1995.
(Tese de Doutoramento)
CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 1999.
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al (orgs.). Geografia em sala de aula: práticas
e reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre,
1998.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas,
SP: Papirus, 1998.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo:
Contexto, 1989.
PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. Da geografia que se ensina à gênese da
geografia moderna. 3 ed. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1999.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Geografia: Pesquisa e Ensino. In: CARLOS, Ana Fani
Alessandri (org.). Novos Caminhos da Geografia. S. Paulo: Contexto, 1999. p.111-142.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Geografia, representações sociais e escola pública. Terra
Livre, São Paulo, n.15, p.145-154, 2000.
RESENDE, Márcia Spyer. A geografia do aluno trabalhador – caminhos e
descaminhos para uma prática de ensino. São Paulo: Loyola, 1986.
RUA, João e outros. Para ensinar geografia. Rio de Janeiro: Acess, 1993.
VESENTINI, J. W. O novo papel da escola e do ensino da Geografia na época da
Terceira Revolução Industrial. Terra Livre – AGB, São Paulo, ago. 1993.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Rosângela D. Perspectivas da Geografia Escolar no Brasil. In: ENCONTRO
NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO-ENDIPE, nove, 1998, Águas de Lindóia.
Anais II, v. 1/1, Águas de Lindóia.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no
cotidiano. 2 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002.
CANDAU, Vera Maria. A Didática e a relação forma/Conteúdo. In: CANDAU, Vera Maria
(org.). Rumo a uma nova Didática. 12ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2001. p.29-37.
CANDAU, Vera M. (org). A didática em questão. Petropolis: Vozes, 1985.
__________. Rumo a uma nova Didática. Petrópolis: Editora Vozes, 1989.
CARLOS, Ana Fani e OLIVEIRA, Ariovaldo U. (orgs). Reformas no Mundo da Educação:
parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
CARLOS, Ana Fani A. (org.) A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Editora Contexto, 2003.
CASTELLAR, Sônia (Org). Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo:
Contexto. 2005.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no
cotidiano. 2 ed. Porto Algre: Editora Mediação, 2002.
CAVALCANTI, L.S. Geografia e Práticas de Ensino. Goiânia: Editora Alternativa, 2002.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas: Editora
Autores Associados, 2002.
HERNANDEZ, Fernando & MONTSERRAT, Ventura. A organização do currículo por projetos
de trabalho. Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares.
p.61-84.
HOFFMANN, J. Avaliação - mito e desafio. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1991.
KOZEL, Salete & Filizola Roberto. Didática da Geografia: o espaço vivido. São Paulo: FTD,
1996.
MORAES, Antonio C. R. Geografia e Ideologia nos Currículos de 1º Grau. In: BARRETO, Elba
179
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
D Siqueira de Sá. (org.). Os Currículos do Ensino Fundamental para as escolas brasileiras.
Campinas: Editora Autores Associados, 1998. (Coleção Formação de Professores)
OLIVEIRA, Ariovaldo U. “O Ensino de Geografia: Horizontes no Final do Século” In: Boletim
Paulista de Geografia n. 72. São Paulo: Associação dos Geógrafos Brasileiros, p.3-28. 1994a.
OLIVEIRA, Ariovaldo U. Reformas no Mundo da Educação: parâmetros curriculares e
geografia. São Paulo: Contexto, 1999. p.9-35.
PAGANELLI, Tomoko Lyda. Reflexões sobre categorias, conceitos e conteúdos geográficos:
seleção e organização. In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib. & OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino
(orgs.) Geografia em Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. p.149-157.
PEREIRA, Diamantino et al. “A Geografia no 1º. Grau: Algumas Reflexões”. In: TERRA LIVRE,
N.8 Prática de Ensino em Geografia. São Paulo: AGB/Marco Zero, p. 121-135, 1991.
PEREIRA, Diamantino A. C. “Geografia Escolar: Conteúdos e/ou Objetivos?” In: Caderno
Prudentino de Geografia n.17 Geografia e Ensino, Presidente Prudente: Associação dos
Geógrafos Brasileiros, p.62-74, 1995.
PEREIRA, Raquel M. F. A. Da Geografia que se ensina à gênese da Geografia moderna.
Florianópolis: UFSC, 1989.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. & OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (orgs.) Geografia em
Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Lyda; CACETE, Núria Hanglei. Para
ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
RUFINO, Sônia M.V.C. (Org.). O Ensino de Geografia – Caderno CEDES n.39. Campinas:
Papirus, 1996. p.7-21.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Edusp, 2002.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas. Escola e proposta educacional, Currículo e avaliação. São Paulo SE/CENP,
2008.
SHOUMAKER, Bernadette Merenne. Didáctica da Geografia. Lisboa: Edições ASA, 1999.
(Coleção Horizontes da Didáctica)
TERRA LIVRE, São Paulo: AGB/Marco Zero, n.2, 1987. O Ensino da Geografia e Outros
Temas. 154p.
TERRA LIVRE, São Paulo: AGB/Marco Zero, n.8, 1991. Prática de Ensino de Geografia. 164p.
TERRA LIVRE, São Paulo: AGB, n. 14, 1999. As transformações no Mundo da Educação:
Geografia Ensino e Responsabilidade Social. 128p.
VLACH, Vânia R.F.-Geografia em Construção. Belo Horizonte: Lê, 1991.
VLACH, Vânia R.F. “Metodologia do Ensino de Geografia”. In Caderno de Geografia, n.3, v.2,
Belo Horizonte, p.41-52, julho de 1992.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
180
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geoprocessamento
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
40
20
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
4o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória Lic e
Bach.
OBJETIVOS
 Conhecer os principais conceitos de análise espacial de mapas
 Conhecer e reconhecer produtos criados e manipulados em ambientes computacionais
relacionados ao geoprocessamento.
 Manusear, modificar, interpretar e gerenciar dados georreferenciados trabalhados em
Sistemas de Informações Geográficas (SIG).
 Utilizar as ferramentas do geoprocessamento para o mapeamento e inventário dos recursos
naturais e das atividades antrópicas desenvolvidas em determinada região.
 Gerar produtos cartográficos ou não, criados a partir de dados provenientes de sensores
remotos orbitais, sub-orbitais e de levantamentos de campo.
 Integrar numa mesma base de dados, tecnologias como Informática, SIG, Sensoriamento
Remoto, GPS (Sistema de Posicionamento Global), Processamento digital de imagens e
cartografia digital e temática.
 Dominar os fundamentos teóricos e de geoprocessamento para Geografia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução aos Sistemas de Informações Geográficas (SIG)
1.1. Definições
1.2. Evolução Histórica
1.3. Caracterização dos Principais Sistemas
1.4. Aplicações em Geografia
2. Bases de Dados Espaciais (banco de dados)
2.1. Objetos Espaciais e Modelos de Bases de Dados
2.2. Relações entre Objetos Espaciais
3. Coleta de Dados para SIG‟s
3.1. Tipos de Entrada de Dados
3.2. Dados Sócio-Econômicos
3.3. Dados Ambientais
4. Estrutura de Dados para SIG‟s
4.1. Modelo Raster
4.2. Modelo Vetorial
4.3. Potencial e Limitações dos Modelos Raster e Vetorial
5. Fundamentos de Análise Espacial em SIG‟s
5.1. Processamento Digital de Imagens
5.2. Análise Espacial: Conceitos e Aplicações
5.3. Principais Funções de Análise Espacial Utilizadas em SIG‟s
5.3.1. Georreferenciamento
5.3.2. Operadores de Contexto
5.3.3. Operadores de Vizinhança (buffers)
5.3.4. Consulta Espacial por Atributo
5.3.5. Tabulação Cruzada (álgebra entre mapas)
5.4. Modelos Digitais de Terreno (DTM)
181
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
6. Tendências Futuras em SIG‟s
METODOLOGIA DE ENSINO
 As aulas teóricas serão desenvolvidas através da exposição do conteúdo programático,
consultas bibliográficas complementares, leitura de textos selecionados e utilização de
recursos audiovisuais.
 As aulas práticas serão desenvolvidas em laboratório a partir de atividades monitoradas.
 Seminários
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Provas teóricas e práticas
- Trabalhos práticos e participação nos mesmos.
EMENTA
1. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica
2. Bases de Dados Espaciais
3. Coleta de Dados para SIG‟s
4. Estrutura de Dados para SIG‟s
5. Fundamentos de Análise Espacial em SIG‟s
6. Tendências Futuras em SIG‟s
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAD, E.D., SANO, E.E. Sistema de informações geográficas aplicações na agricultura. 2 ed.
Brasília: Embrapa, 1998.
BURROUGH, P.A. Principles of geographical information systems for land resources
assessment. Oxford: Clarendon Press, 1989. 194p.
CROSTA, A.P. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. Campinas:
IG/UNICAMP. 1992. 170p.
MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS: Descrição, Fundamentos e
Aplicações. São Paulo: Ed. UNESP, 2000.
NOVO, E.M.L. Sensoriamento Remoto, princípios e aplicações. São Paulo: Blucher, 1992.
308p.
ROCHA, C.H.B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: Ed. do Autor,
2000.
TEIXEIRA, A.L.A.; MORETTI, E.; CHRISTOFOLETTI, A. Introdução aos Sistemas de
Informação Geográfica, Rio Claro-SP, 1992.
TOMLIN, C.D. Geographic information systems and cartographic modeling. Prentice Hall,
Englewood, 1990, 243 p.
XAVIER DA SILVA, J. Geoprocessamento para análise ambiental. Rio de Janeiro: Ed. Do
Autor, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUZAI, G.D.; DURÁN, D. Enseñar e investigar com sistemas de información geográfica (S.I.G.)
Buenos Aires: Traquel, 1997. 192p.
CALIJURI, M.L., RÖHM, S.A. Sistemas de Informações Geográficas. CCET/DEC - Universidade
Federal de Viçosa. Imprensa Universitária: Viçosa, 1994. 34p.
CÂMARA, C, & DAVIS, C. (1996). Fundamentos de Geoprocessamento. Livro online:www.dpi.inpe.br
CÂMARA, G. & MEDEIROS, J. S. (1998). GIS para Meio Ambiente. São José dos Campos:
INPE.
CÂMARA, G. MEDEIROS, J.S.de. Princípios básicos em geoprocessamento. In: ASSAD, E.D.,
SANO, E.E. Sistema de informações geográficas aplicações na agricultura. 2 ed. Brasília:
Embrapa, 1998. p. 3 – 11.
EASTMAN, J. R. Idrisi for Windows - Manual do usuário: introdução e exercícios tutoriais.
Editores da versão em português, Heinrich Hasenack e Eliseu Weber. Porto Alegre, UFRGS
Centro de Recursos Idrisi, 1998. 240 p.
EASTMAN, J. R. IDRISI32. Guide to GIS and image processing. Massachusettes, Clark
University. V. 2, 1999. 169p.
182
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
NASA - The Landsat Program and Landsat Science. Texto disponível na Internet:
http://geo.arc.nasa.gov/sge/landsat/lswg.html
ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: Edufu, 1995. 117p.
SENDRA, J.B., MARTÍNEZ, F.J.E., HERNÁNDEZ,E.G., GARCÍA M.J.S. Sistemas de
Información Geográfica: prácticas con PC ARC/INFO e Idrisi. Madrid: RA-MA, 1994.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
183
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Teoria da Paisagem
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
o
4 ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrig. p/ e Bach.
e Opt. p/ lic.
60
OBJETIVOS
 Entender as concepções de paisagem através do tempo.
 Considerar a paisagem como uma categoria de análise.
 Compreender as paisagens geográficas como resultados das derivações antropogênicas
dos geossistemas naturais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A paisagem - sua apreensão e definição através do tempo.
1.1. Histórico
1.2. A apreensão atual
2. Paisagem e Geografia: Geografia Tradicional
2.1. A escola alemã
2.4. A escola francesa
3. Paisagem e Geografia: Nova Geografia: Geossistemas
a. Conceitos
b. Estrutura e funcionamento dos geossistemas
c. Concepção espaço-temporal
3.3.1 As unidades espaciais homogêneas
3.3.2 Os estados do geossistema
d. Tipologia
4. Ecologia da Paisagem
5. Paisagem na Geografia Crítica
6. Paisagem na Geografia Fenomenológica e Geografia Cultural
7. Abordagem metodológica
8. Aplicação dos estudos de paisagem
8.1. Análise ambiental
8.2. Planejamento
8.3. Diversos
METODOLOGIA DE ENSINO
1. Aulas Expositivas
2. Leituras obrigatórias
3. Seminários
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
 Prova Escrita (peso 2)
 Trabalho (peso 2)
 Relatório de Campo (peso 1)
184
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
EMENTA
A paisagem considerada como uma categoria de análise - o sistema geográfico natural
caracterizado por uma morfologia e dinâmica - e o estudo da elaboração, organização e
funcionamento das paisagens, em especial das paisagens tropicais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERQUE, A Paisagem-marca, Paisagem-matriz: elementos da problemática para uma
geografia cultural. In: CORREA, R.L.; ROSENDAHL, Z (Org). Paisagem, tempo e cultura. Rio
de Janeiro, Eduerj, 1998, p.84-91.
BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global. São Paulo: USP/IGEOG, 1971.
(Cadernos de Ciências da Terra, n.13).
BERTRAND, G. (Org.) BERTRAND, C. (Org.); PASSOS, M. M. (Org.). Uma geografia
transversal – e de travessias. (O meio ambiente através dos territórios e das temporalidades).
Maringá: Editora Massoni, 2007.
BUTTIMER, A. Apreendendo o dinamismo do mundo vivido. In: CHRISTOFOLETTI, A. (Org.).
Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982, p.165-193
CHRISTOFOLETTI, A Modelagem de sistemas ambientais. S. Paulo: Blucher, 1999.
CHRISTOFOLETTI, A Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CLAVAL, P. Geografia Cultural. 2.ed. Florianópolis: Ufsc, 2001.
COLLOT, M. Pontos de vista sobre a percepção das paisagens. Boletim de Geografia
Teorética, Rio Claro, 39 (20), 1990. p. 21-32. 1990.
CONTI, J.B. Resgatando a “Fisiologia da Paisagem”. Revista do Departamnto de Geografia,
14, p.59-68, 2001.
DARDEL, E. L’Homme et la terre: nature de La realité geographique. Paris: Presses
Universitaries de France, de 1952.
GREGORY, K. J. A natureza da geografia física. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.
LOWENTHAL, D. Geografia, experiência e imaginação: em direção a uma epistemologia
geográfica. In: CHRISTOFOLETTI, A. (org). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel,
1982.
MAXIMIANO, L.A. Considerações sobre o conceito de Paisagem. R.RA’E GA, Curitiba, n.8,
p.83-91, 2004.
METZGER, J.P. O que é Ecologia de paisagens?.Biota Neotropica. Campinas, vol.1,
n.1/2,2001.
NAVEH, Z.; LIEBERMAN, A Landscape ecology: theory and application. New York: SpringerVerlag, 1994.
RISSO, Luciene C. Paisagens e cultura: uma reflexão teórica a partir do estudo de uma
comunidade indígena amazônica. Espaço e Cultura (UERJ), v. 23, p.67-76, 2008.
RODRIGUES, C. A Teoria geossistêmica e sua contribuição aos estudos geográficos e
ambientais. Revista do Departamento de Geografia, 14, p.69-77, 2001.
ROUGERIE, G. Geografia das paisagens. São Paulo: DIFEL, 1971.
SALGUEIRO, T.B. Paisagem e Geografia. Lisboa, Finisterra, XXXVI, 72, p.37-53, 2001.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço. Técnica e tempo. Razão e Emoção. 4.ed. S.Paulo:
Edusp, 2004.
SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. S. Paulo: Oficina de
Textos, 2004.
SCHIER, R.A. Trajetórias do conceito de Paisagem na Geografia. R.RA’E GA, Curitiba, n.7,
p.79-85, 2003.
SOTCHAVA, V.B. O estudo dos geossistesmas. Métodos em questão. S. Paulo: IG/USP,
número 16, 1971.
TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE, 1977
TROPPMAIR, H. (1987). Biogeografia e Meio Ambiente. Rio Claro, GraffSet.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLEY, L. Morretes: estudo de paisagem valorizada. 1990. 215 f. Tese (Doutorado em
Geografia), Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
185
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
FORMAN, R.; GODRON, M. Landscape ecology. New York: John Wiley & Sons, 1986.
HARTSHORNE, R. Propósitos e natureza da geografia. São Paulo: Hucitec, 1978.
HOLZER, W. Uma discussão fenomenológica sobre os conceitos de paisagem e lugar, território
e meio ambiente. Revista Território, ano II, n. 3, jul./dez., 1997.
KOHLSDORF, M. E. Percepção da paisagem e planejamento da identidade. Cadernos
Paisagem/Paisagens, São Paulo, n. 3, p. 27-34, 1998.
MACHADO, Lucy Marion C.P. A Serra do Mar Paulista: um estudo de paisagem valorizada.
Tese de Doutoramento. Rio Claro : IGCE, UNESP, 1988.
SALGADO-LABOURIAU, M.L. História ecológica da Terra. São Paulo: Edgard Blücher, 1994.
SERRES, M. O contrato natural. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
TOYNBEE, A. A humanidade e a mãe Terra. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
186
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geografia Industrial
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
4o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
60
OBJETIVOS
Analisar o desenvolvimento do capitalismo e seu reflexo na organização do espaço industrial;
Discutir o processo de industrialização no centro e na periferia do sistema capitalista;
Examinar as várias fases do capitalismo e seu reflexo na sociedade e no espaço;
Avaliar as principais teses da industrialização brasileira.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I. Empresas, Indústrias, Mercados e suas Relações com o Território.
Formações sociais pré-capitalistas na Europa
Revoluções industriais, difusão tecnológica e divisão internacional do trabalho
O processo de industrialização e formação das nações hegemônicas no ocidente
A III Revolução Industrial na Ásia: os casos do Japão, Tigres Asiáticos e China.
UNIDADE II. Análise Estrutural dos Mercados Industriais: enfoque geoeconômico.
Tendência de queda na taxa de lucro, os ciclos longos de kondratieff e organização do espaço
Desenvolvimento do capital monopolista e difusão da organização taylorista/fordista no mundo
Crise do fordismo e ascensão do toyotismo: dinamismo da indústria asiática
UNIDADE III. A Grande Corporação Industrial Contemporânea e sua territorialidade.
Empresas verticais (fordista) e empresas horizontais (toyotista)
A empresa capitalista e relações de poder: local, regional, nacional e internacional
Fatores locacionais
A empresa em rede
UNIDADE IV. Estudos de caso em Geografia Econômica da dinâmica industrial.
Industrialização brasileira e teorias da industrialização
Dinâmica da indústria paulista
Reestruturação organizacional e produtiva na indústria brasileira
Neoliberalismo: desnacionalização, privatização e ênfase à economia agroexportadora
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas;
Leituras extra-classe;
Seminários;
Trabalho de Campo
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Uma prova individual dissertativa (P)
Resenhas ou mini-seminários (R); média aritmética das resenhas: R = (R1 + R2 + ... + Rn)/n
Relatório de Trabalho de Campo (TC) em grupo de 2 a 3 alunos.
A média semestral (S) corresponde à média aritmética dos três instrumentos de avaliação:
S = (P + R + TC)/3
EMENTA
UNIDADE I: Empresas, Indústrias, Mercados e suas Relações com o Território.
UNIDADE II: Análise Estrutural dos Mercados Industriais: enfoque geoeconômico.
187
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNIDADE III: A Grande Corporação Industrial Contemporânea e sua territorialidade.
UNIDADE IV: Estudos de caso em Geografia da dinâmica industrial.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ANDRADE, M.C. de. Geografia, Região e Desenvolvimento. Recife: Imprensa Universitária,
1967.
ANNUNZIATTO, Frank. “Fordismo na Crítica de Gramsci e na realidade estadunidense
contemporânea”. Geosul. 14 (28), jul/dez. 1999. Florianópolis, Editora da UFSC, 1999. p. 7-33.
ASHTON, T. S. La Revolución Industrial [1760-1830]. México/B. Aires: Fondo de Cultura, 1965.
ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo
do Trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.
AZZONI, C. R. Teoria da localização: uma análise crítica. S. Paulo: IPE/USP, 1982.
BATISTA Jr., P. N. Globalização e Tributação. São Paulo: IEA-USP, 1997.
BERTELLI, A. R. (org). A Nova Política Econômica (NEP). São Paulo: Global, 1987.
BEYNON, Huw. Trabalhando para Ford. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
BIONDI, Aloysio. O Brasil Privatizado: Um balanço do Desmonte do Estado. São Paulo: Ed.
Fundação Perseu Abramo, 1999.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista: a degradação do trabalho no século XX.
Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987.
BROUÉ, P. União Soviética: Da Revolução ao Colapso. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1996.
CANO, W. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930-1970; 1970-1995.
2ª ed. rev. e aum. São Paulo: I.E./UNICAMP, 1998.
CANUTO, O. Os Descaminhos da Industrialização Tardia. São Paulo: Nobel, 1994.
CASTRO, Antônio Barros de. 7 Ensaios sobre a Economia Brasileira. vol. II. Rio de Janeiro:
Forense, 1971.
CASTELS, M. A Sociedade em Rede.
CORIAT, B. Pensar ao Avesso. O Modelo Japonês de Trabalho e Organização. Rio de Janeiro:
Renavan/UFRJ, 1994.
DOBB, Maurice. “Transição do feudalismo para o capitalismo”. In: SWEEZY. P. e outros. A
Transição do Feudalismo para o Capitalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
ENGELS, F. A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1988. 2ª ed.
ETENE. Manual de Localização Industrial. Rio de Janeiro: APEC Ed., 1975.
GUGLIELMO, R. Geografia Ativa da Indústria. GEORGE, P. et al. A Geografia ativa. 3ª ed. S.
Paulo: Difel, 1973.
GUIMARÃES, A. P. As classes perigosas. Rio de Janeiro: Graal, 1981.
HIRATA, H. (Org.). Sobre o “Modelo” Japonês. São Paulo: Edusp, 1993. 312 p.
HOLLANDA FILHO, S.B. de. Livre comércio versus Protecionismo: uma antiga controvérsia e
suas novas feições; Est. Econ., São Paulo, 28 (1): 33-75, janeiro-março 1998.
JABBOUR, E. China: infra-estruturas e crescimento econômico. São Paulo: A. Garibaldi, 2006.
KANG, T. W. Coréia: O Novo Japão? São Paulo: Maltense, 1990.
KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. Economia Industrial. Fundamentos Teóricos e Práticos no
Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
LIMA SOBRINHO, Barbosa. Japão: o capital se faz em casa. Rio de Janeiro: Paz & Terra,
1990.
LÖWY, Michael. A teoria do desenvolvimento desigual e combinado. Revista Outubro, [online]
n.1, 1998, p. 73-80.
LONDON, J. O Povo do Abismo. São Paulo: Ed. F. Perseu Abramo, 2004.
LUCIANO, C.; SARTI, F. A Política Industrial e a Retomada do Desenvolvimento. In: LAPLANE,
M. et al. Internacionalização e Desenvolvimento da Indústria no Brasil. São Paulo: Ed.
Unesp; Campinas: Unicamp/IE, 2003.
LUEDEMANN, M. S. A Ásia e o Fim do Oligopólio Automobilístico dos EUA. Geografia
Econômica, nº 1, Florianópolis: NEAS/CGN/CFH/UFSC, março 2007.
MANGAZOL, Claude. Lógica do espaço industrial. São Paulo: DIFEL, 1985.
MAMIGONIAN, A. A industrialização da América Latina: o caso brasileiro. Revista Orientação.
188
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
São Paulo: Instituto de Geografia/Departamento de Geografia da FFLCH – USP, 1990.
MAMIGONIAN, Armen. Tecnologia e Desenvolvimento Desigual no Centro do Sistema
Capitalista. Rev. Ciências Humanas, nº 2, Santa Catarina: Ed. da UFSC, 1982.
MAMIGONIAN, A. Teorias sobre a industrialização brasileira. Florianópolis. Cadernos
Geográficos nº 2. Depto. de Geociências/CFH/UFSC, mai. 2000.
MAMIGONIAN, Armen. “Padrões tecnológicos mundiais: o caso brasileiro”. Geosul, v 14, n. 28,
Florianópolis, Depto de Geociências/CFH/UFMT, jul/dez 1999.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1987.
MARTINS, J. de S. O Cativeiro da Terra. São Paulo: Livraria Ed. ciências Humanas, 1979.
__________. Conde Matarazzo, o Empresário e a Empresa. São Paulo: Hucitec, 1973.
OLIVEIRA, Amaury Porto de. Governando a China: a quarta geração de dirigentes assume o
controle da modernização. Rev. bras. polít. int. [online]. 2003, vol. 46, no. 2, pp. 138-160.
PERROUX, F. “O Conceito de Pólo de Desenvolvimento”. In: FAISSOL, Speridião. Urbanização
e regionalização, relações com o desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: IBGE, 1975.
POCHMANN, M. A Década dos Mitos. São Paulo: Contexto, 2001.
__________. Reestruturação produtiva: Perspectivas de desenvolvimento local com inclusão
social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
POMAR, Wladimir. A Revolução Chinesa. São Paulo: Ed. UNESP, 2003.
RANGEL, I. Ciclo, Tecnologia e Crescimento. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1982.
RANGEL, I. Economia: Milagre e Anti-Milagre. Rio de Janeiro: Zahar, 1986, 2 ed.
SANTOS, Milton. “Sociedade e Espaço: A Formação Social como Teoria e como Método”.
Boletim Paulista de Geografia, nº 54, p. 81-99, São Paulo, AGB-Seção São Paulo, jun. 1977.
SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização: do Pensamento Único à Consciência Universal.
Rio de Janeiro: Record, 2000.
SINGER, P. Curso de Introdução à Economia Política. R. de Janeiro: Forense-Univesitária,
1975.
SOBRINHO, B.L. Japão: O Capital se Faz em Casa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
SWEEZY, P. Capitalismo Moderno. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
COMPLEMENTAR
AGLIETTA, M. Regulación y crisis del capitalismo. 4ª ed. Ciudad de Mexico: Siglo Veintiuno,
1988.
ANDERSON, Perry. “Balanço do Neoliberalismo”. In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo. Pósneoliberalismo: as Políticas Sociais e o Estado Democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
p. 9-23.
ARAÚJO, T. Bacelar de. Ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro: heranças e urgências. Rio
de Janeiro: Revan: Fase, 2000.
BARAN, P. e SWEEZY, P. O Capitalismo Monopolista. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
BATISTA, Jr., P. N. “Globalização e Tributação”. Princípios. Nº 46, São Paulo: Anita Garibaldi,
ago-out, 1997.
BELLUZZO, L. G. M. Ensaios Sobre o Capitalismo no Século XX. São Paulo: Ed. Unesp;
Campinas: Unicamp/IE, 2004.
BENKO, G. Economia, espaço e globalização: na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec,
1996.
BIELSCHOWSKY, R. Pensamento econômico brasileiro - o ciclo ideológico do
desenvolvimento. Rio de Janeiro Contraponto, 1998.
BUKHARIN, N.I. Economia Mundial e o Imperialismo: Esboço Econômico. São Paulo: Abril,
1994.
CANO, W. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. Rio de Janeiro: Difel, 1977.
COUTINHO, L. G. “A Fragilidade do Brasil em Face da Globalização”. In: NEVES, Renato
Baumann (org.). O Brasil e a Economia Global. Rio de Janeiro: Câmpus, 1996.
COUTINHO, L. C.; FERRAZ, J. C. Estudo da competitividade da indústria brasileira. Campinas:
Papirus, 1995.
CHANG, Ha-joon. Chutando a escada. A estratégia do desenvolvimento em perspectiva
189
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
histórica. São Paulo: Perspectiva, 2004. p. 29-121.
CHESNAIS, F. A mundialização do Capital. S. Paulo: Xamã, 1996.
CHOSSUDOVSKY, M. A globalização da pobreza. Impactos das reformas do FMI e do Banco
Mundial. São Paulo: Moderna, 1999.
DOBB, M. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
DOSI, G. Mudança Técnica e Transformação Industrial. Campinas: Ed. Unicamp, 2006.
FIORI, J. L. “Os Moedeiros Falsos”. Folha de S. Paulo, 3/7/1994. Caderno Mais! p.6-7.
FIORI, J. L.; LOURENÇO, M.S. e NORONHA, J.C.Globalização: Fato e Mito. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 1998.
GALBRAITH, J. K. O Novo Estado Industrial. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1969.
GEORGE, P. Geografia Industrial do Mundo. Rio de Janeiro Bertrand Brasil, 2005.
GONÇALVES, C. W. P. “Formação sócio-espacial e questão ambiental no Brasil”. Geografia e
Meio Ambiente no Brasil. CHISTOFOLETTI, A. et. al. São Paulo: Hucitec/Anna Blume, 2002.
GONÇALVES, R. et al. A Nova Economia Internacional: uma Perspectiva Brasileira. Rio de
Janeiro: Câmpus, 1998. 2ª ed.
GONÇALVES, R. Globalização e Desnacionalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
GREGORY, D., MARTIN, R. & SIMITH, G. (Orgs.). Geografia Humana – sociedade, espaço e
ciência social. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
GUIMARÃES, E. A. Acumulação e crescimento da firma - um estudo de organização industrial.
Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
HARVEY, D. A Produção Capitalista do Espaço São Paulo: Annablume, 2005.
HOLLANDA FILHO, S. B. Os Desafios da Indústria Automobilística: A Crise da Modernização.
SÃO PAULO: IPE-USP/FIPE, 1996.
IANNI, Octavio. A Formação do Estado Populista na América Latina. São Paulo: Ática, 1989.
KALECKI, M. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. São Paulo: Hucitec, 1977.
KUPFER, D.; HASENCLEVER, L (Org.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticos
no Brasil. Rio de Janeiro: Câmpus, 2002.
LABINI, P.S. Oligopólio e Progresso Técnico. Rio de Janeiro: Ed. Forense Univ., 1984.
LÊNIN, W. Imperialismo: Fase Superior do Capitalismo. São Pauulo: Global, 1982.
LIPIETZ, A. O capital e seu espaço. São Paulo: Nobel, 1988.
LUEDEMANN, M. da S. As inovações organizacionais e produtivas na indústria automobilística
brasileira: o caso da Ford e da Volkswagen. Revista do Departamento de Geografia, 12. São
Paulo: FFLCH-USP, 1998, p. 49-87.
MAMIGONIAN, A. “Desenvolvimento Econômico e a Questão Ambiental”. Revista do
Departamento de Geografia, nº 13, p. 49 a 54, São Paulo, Humanitas/FFLHC/USP, setembro,
1999.
____________. “Kondratief, Ciclos Médios e Organização do Espaço”. Geosul, v 14, n. 28,
Florianópolis, Depto de Geociências/CFH/UFMT, jul/dez 1999.
MAMIGONIAN, A. e REGO, M. (orgs.). O Pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo: Editora
34, 1998.
MARX, Karl. e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Avante, 1981.*
MATOSO, J. O Brasil Desempregado. São Paulo: Ed. Fund. Perseu Abramo. 1996.
POCHMANN, M. O Trabalho sob Fogo Cruzado. São Paulo: Contexto, 1999.
PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência.
Rio de Janeiro: Câmpus, 1996.
POSSAS, M.L. Estruturas de Mercado em Oligopólio. S. Paulo: Hucitec, 1985.
PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil e Outros Estudos. 3ª ed. São Paulo:
Brasiliense, 1966.
RANGEL, I. “História da Dualidade Brasileira”. In: MAMIGONIAN, A. e REGO, M. (orgs.). O
Pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo: Ed. 34, 1998.
RANGEL, Ignácio. Introdução ao Desenvolvimento Econômico Brasileiro. São Paulo: Bienal,
1990, 2ª Ed.
RUIGROK, W. & van TULDER, R. The Logic of International Restructuring. London: Routledge,
1995.
190
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
SANTOS, Milton. Espaço e Sociedade. Petrópolis: Vozes, 1979.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1978.
SCHUMPETER, J. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril, 1982.
SCHUMPETER, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro, Zahar Editores,
1984.
SIMONSEN, R. C. Evolução Industrial do Brasil e Outros Estudos. São Paulo: Cia. Ed.
Nacional/Edusp, 1973.
SINGER, P. (org.) Keynes/Kalecki. São Paulo: Abril, 1978.
SODRÉ, N. W. Formação Histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, s/d.
STEINDL, J. Maturidade e Estagnação no Capitalismo Americano. São Paulo: Abril, 1983.
SUZIGAN, W . Experiência histórica de política industrial no Brasil. Campinas. Texto para
Discussão 48. IE/UNICAMP, ago/1995.
SUZIGAN, W . Indústria brasileira – origem e desenvolvimento. Nova ed. S. Paulo: Hucitec/Ed.
Unicamp, 2000.
SWEEZY, Paul M. Teoria do Desenvolvimento Capitalista. Rio de Janeiro: Zahar editores,
1962.
TAUILE, R. Reorganização Industrial, Bem-Estar Social e Competitividade Internacional:
perspectivas brasileiras. In SOARES, R.M.S. (org.) Gestão da Empresa: Automação e
Competitividade, Novos Padrões de Organização e Relações do Trabalho. Brasília:
IPEA/IPLAN, 1990.
TAVARES, M. C. & FIORI, J. L. (Des)Ajuste Global e Modernização Conservadora. Rio de
Janeiro: Paz & Terra, 1993.
TAVARES, M. C. Destruição Não Criadora. Rio de Janeiro: Record, 1999.
TROTSKY, Leon. História da Revolução Russa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
WOMACK, J. P.; JONES, D. T. e ROOS, D. A Máquina que mudou o Mundo. Câmpus, 1992.
ZYLBERSZTAJN, D. (Coord.) Estudos de caso em agribusiness: o processo de tomada de
decisões nas empresas brasileiras. Porto Alegre: Ortiz, 1993.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
191
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Agrometeorologia
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
45
15
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
4o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória p/ Bach.
Opt. p/ Lic.
OBJETIVOS
 Transmitir conceitos básicos de Meteorologia e das suas aplicações práticas, tais como
Agrometeorologia e Agroclimatologia, e também do sistema meteorológico brasileiro.
 Conceituar e aplicar objetivamente os itens abordados no programa.
 Dominar os conhecimentos elementares de análise e técnica para aplicações posteriores.
 Associar todo o conteúdo programático para a sua aplicação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
1.1. Aplicações práticas da Meteorologia e da Climatologia na agricultura
1.2. Definições e conceitos
2. Observações agrometeorológicas
2.1. Observações sensoriais e instrumentais
2.2. Principais tipos de estações meteorológicas
2.3. Instrumentos de medida
2.4. Interpretação de resultados (diagnósticos e prognósticos possíveis)
3. Conceitos básicos de Agrometeorologia
3.1. Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos
3.2. Radiação solar e balanço de energia
3.3. Temperatura do solo e do ar
3.4. Umidade do ar
3.5. Evapotranspiração
4. Introdução à Agroclimatologia
4.1. Caracterização climática
4.2. As classificações climáticas e os índices agroclimáticos
4.3. As regiões climáticas do Brasil, definição das espécies em função do clima predominante
e zoneamento climático
5. As condições meteorológicas e a poluição
5.1. Atividades antrópicas e poluição
5.2. Poluição atmosférica gerada pelas atividades agrícolas: produção, dispersão e
deposição.
6. As novas tecnologias e o potencial da agrometeorologia
6.1. Os satélites de recursos naturais e meteorológicos e suas aplicações em
Agrometeorologia
6.2. Os supercomputadores e seus modelos físicos
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, estudos dirigidos e trabalhos em grupo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Serão aplicadas duas provas escritas e trabalhos no final de cada aula. A média final deve ser
maior ou igual a 5,0
Avaliação = média das provas (peso 0,5) + seminário (peso 0,3) + trabalhos/exercícios (peso
192
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
0,2)
Média final das provas =(P1+P2)/2
Média final dos seminários = (nota da apresentação + nota do trabalho escrito)/2
Média dos trabalhos/exercícios = Soma das notas dos trabalhos/número de trabalhos
Aos alunos que não alcançarem a média final ou queiram melhorar a nota, será aplicada uma
prova final, com todo conteúdo, que substituirá a nota média das duas provas anteriores.
EMENTA
1. Introdução
2. A atmosfera e as condições meteorológicas
3. Os elementos meteorológicos
4. Observações agrometeorológicas
5. Conceitos básicos de Agrometeorologia
6. Introdução à Agroclimatologia
7. As condições meteorológicas e a poluição
8. As novas tecnologias e o potencial da agrometeorologia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo. Difel, 1986.
DREW, D. Processos iterativos homem e meio ambiente. São Paulo. Difel. 1986.
MOTA, F. S. Meteorologia Agrícola. Livraria Agrícola. 4ª ed. São Paulo, 1979.
YAGUE, J. L. F. Iniciación a la Meteorología Agrícola. Ministério de Agricultura Pesca y
Alimentacion. Servicio de Extension Agrária. Educaciones Mundi-Prensa. Madri, 1989
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AHRENS, C. D. Meteorology Today. West Publishing Company. 5ª ed. New York, 1984.
DREW, D. Processos iterativos homem e meio ambiente. São Paulo. Difel. 1986.
FORSDYKE, A.G. Previsão do tempo e clima. Coleção prisma. ed. Melhoramentos. l978.
HERBERT, R. Introduction to the atmosphere. McGraw-Hill, São Paulo, l972.
PEIXOTO, J. P. O Homem , o Clima e o Ambiente – II. Secretaria de Estado do Ambiente e
Recursos Naturais, Lisboa, 1987.
PETTERSSEN, S. Introductión a la meteorologia. Espasa-Calpe S. A., Madri, 1968.
SAUCIER, W.J. Princípios de análise meteorológica. Ao Livro Técnico S.A. RJ, l969.
SCIENCES CURR. PROJECT. Investigando a Terra; Vol. l. McGraw-Hill do Brasil - SP, l972.
STRAHLER, A. N. Geografia Física. Barcelona. Ediciones Omega, 1986.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
193
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Educação Ambiental
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
45
15
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
4o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
OBJETIVOS
 Capacitar à análise, planejamento, implantação e avaliação de projetos de educação
ambiental.
 Usar os conhecimentos teóricos da Geografia, utilizando a educação para a resolução de
problemas ambientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Política e gestão ambiental
1.1. O ambiente nas Constituições Federal e Estadual
1.2. Instrumentos administrativos de prevenção ambiental
2. Levantamentos de problemas ambientais
2.1. Problemas ambientais do ponto de vista dos estudos geográficos
2.2. A percepção dos problemas ambientais pela população
2.3. Os problemas ambientais vistos pelos meios de comunicação
2.4. A saúde e o ambiente
3. As origens dos problemas detectados
3.1. O ambiente e a ordem econômica
3.2. O desrespeito à legislação e a responsabilidade do infrator
3.3. Impactos dos fenômenos naturais em ambientes submetidos à ação antrópica
4. Elaboração de projeto de educação ambiental
4.1. Identificar o problema a ser enfrentado
4.2. Verificar a sintonia entre o problema detectado e a população afetada
4.3. Verificar se o problema ocorre por desrespeito à legislação
4.4. Usar os conhecimentos geográficos, a vivência da população e a colaboração de
outros profissionais para elaboração de estratégias de solução.
4.5. Coordenar uma ação política.
5. A intervenção no ambiente
5.1. Colocar em prática as estratégias elaboradas
5.2. Acompanhar a solução do problema
5.3. Adotar correções quando necessárias
5.4. Usar a comunidade beneficiada como difusora de idéias
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas e práticas.
Elaboração de projeto e trabalho com a comunidade.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Elaboração de projeto e verificação dos resultados obtidos.
194
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
EMENTA
1. Política e gestão ambiental
2. Os problemas ambientais e suas origens
3. Elaboração de projetos de educação ambiental
4. A intervenção no ambiente
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALDEA. Programa de Educación Ambiental. Sevilla: Consejería de Educación, Agencia de
Medio Ambiente de la Junta de Andalucía. 1992
BRANDÃO,C.R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1984.
BRANDÃO,C.R.(Org.). Pesquisa participante. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1982.
CMIDE – Guía de criterios para la evaluación de programas de educación ambiental, Sevilla:
CMIDE, 1990.
DIAS, G.Freire. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. São Paulo: 1992.
Guias para elaboração de projetos da WWF.
IBAMA. Diretrizes de Educação Ambiental. Brasília, Secretaria do Meio Ambiente da
Presidência da República, 1992 [mimeo].
MARTÍN MOLERO, F. (1993) – Fundamentos de Educación Ambiental. Madrid: Ed.
Complutense.
PEREZ, José Gutierrez Perez. La Educación Ambiental – Fundamentos teóricos, propuestas de
transversalidad y orientaciones extracurriculares. Madrid: Editorial La Muralla S.A., 1995.
SILVA, L. T. ; DUARTE, R. G. Geografia e Educação Ambiental: discussões necessárias para
suas práticas. Geo UERJ, Rio de Janeiro, n.6, p.57-68,1999.
THIOLLENT, M.J.M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez: Autores Associados,
1986.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, A. Educação ambiental e participação comunitária para recuperação e
gerenciamento ambiental em Cubatão. São Paulo, CETESB, 1984. [Projeto]
BIOLAT, Guy. Marxismo e Meio Ambiente. Coleção Ecologia e Sociedade. Lisboa: Seara Nova,
1977.
BRANCO, S.M. & ROCHA, A. Ecologia: educação ambiental – ciências do ambiente para
universitários. São Paulo, CETESB, 1980.
CARVALHO, L. M. Educação Ambiental. São Paulo, FEUSP/CAPE, 1986 [II Encontro
"Perspectivas do Ensino de Biologia".
CARVALHO, L. M . Educação Ambiental: Riscos e Perspectivas. Santos, Instituto de Pesca,
1986 [2º Simpósio de Educação Ambiental].
CEAAL. Manual de educación ambiental. Santiago do Chile, Consejo de Educación de Adultos
de América Latina/Universidad Central de Venezuela, 1990.
CEAM. Educação Ambiental em Unidades de Conservação e Produção. São Paulo, Secretaria
do Meio Ambiente, 1991 [Série Guias].
CEAM. Educação Ambiental – propostas e experiências. São Paulo, Secretaria do Meio
Ambiente, 1990 [revisado do I Fórum de Educação Ambiental].
DIAS, G. F. Em aberto, ano X, 49. "Os quinze anos da Educação Ambiental no Brasil". Brasília,
INEP/MEC, 1991.
FUNDACIÓN NATURA. Educación Ambiental – guías didácticas para el nível primario (primeiro
– sexto grados). Quito, Fundación Natura, 1985.
GAUDIANO, E.G. Educación Ambiental – para quê? Ecológicas, 2 vol. 3, México, 1992.
HALL, O. La educación ambiental em Costa Rica, Perspectivas, vol. 15, 4. Unesco, 1985.
IBAMA/MEC. Educação Ambiental: Projeto de Divulgação de Informações sobre Educação
Ambiental, Brasília, 1991, 20p.
KRASILCHIK, M. Educação Ambiental na escola brasileira – passado, presente e futuro,
Ciência e Cultura 38. São Paulo, SBPC, 1986.
MATSUSHIMA, K. Educação Ambiental: guia para os professores de 1º e 2º graus. São Paulo,
SMA/CETESB, 1987.
195
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
MINTER/SEMA. Educação Ambiental. Brasília, 1977, 38p.
MINTER/SEMA . Política Nacional de Meio Ambiente. Brasília, 1984, 40p.
SAN MARTIN, E.C. Educação Ambiental para o Vale do Paraíba. São Paulo, CETESB, 1985
[trab. Apres. No 13º Congresso Bras. De Engenharia Sanitária e Ambiental].
SANTOS, ANTÔNIO SILVEIRA R. A importância da Educação Ambiental, jornal A Tribuna
(Santos-SP), 31/05/99
SEP. Introducción a la educación ambiental y la salud ambiental. México, Secretaria de
Educación Pública/SEDUE/SSA, 1988.
SMA. Programa de Educação Ambiental do Vale do Ribeira- proposta metodológica. Vol. I. São
Paulo, SMA/Secret. Educação.
TANNER, R. T. Educação Ambiental. São Paulo, Summus, 1978.
TEITELBAUM, A. El papel de la educación ambiental em América Latina. Paris, Unesco, 1978.
UNEP. El Estado del Medio Ambiente em el Mundo. Nairobi, Kenya, 1991, 52p.
VIEZZER, Moema L. & OVALLES, Omar. Manual Latino Americanode Educação Ambiental.
São Paulo: 1995.
VILLAVERDE, M. N. Educação Ambiental. Madri, Ed. Anaya, 1985.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
196
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINAS DO 5º ANO (BACH.)
197
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geografia Agrícola
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
45
15
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
5o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
OBJETIVOS
1. Analisar o espaço rural sob o ponto de vista geográfico em sua variabilidade espáciotemporal e as relações com outros setores da sociedade e da economia.
2. Analisar a evolução histórico-econômica dos sistemas agrícolas
3. Compreender o processo de evolução e as tendências da agricultura no contexto de
mercados globalizados.
4. Identificar os níveis de impactos ambientais no espaço rural.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Geografia Rural e sistemas agrários: a) posição e tendências no quadro da ciência
geográfica; b) interações com outros setores sócio-econômicos; c) variabilidade espáciotemporal.
2. Condicionantes ambientais na organização do espaço rural: a) recursos ambientais e
fatores limitantes; b) percepção ambiental e espaço rural; c) avaliação dos riscos e
impactos ambientais ;d) valores e paisagem rural.
3. Evolução dos Sistemas Agrícolas :a) evolução histórico- econômica; b) modelos
agrícolas alternativos; c) cultivos biologicamente modificados (produção transgênica).
4. Complexos Agroindustriais;
5. Políticas Agropecuárias:a) assistência técnica e recursos tecnológicos; b) mudanças no
uso da terra c) recursos de capital. d) subsídios e incentivos `a produção agropecuária;
6. Planejamento e Desenvolvimento Agrícola. a) processos de comercialização e
demandas mercadológicas. b) a produção nas zonas urbano-rurais; c) desenvolvimento
rural sustentado;
7. Processos de evolução e tendências : a) a agropecuária no contexto de mercados
globalizados: b) turismo rural
METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido em aulas teóricas e práticas.
As aulas práticas compreenderão: (1) leituras e estudos de textos, exercícios práticos,
seminários, vídeos; (2) excursões e trabalhos de campo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1) provas escritas;
2) seminários;
3) apresentação de trabalho
EMENTA
Geografia Rural e Sistemas Agrários.
Condicionantes ambientais na organização do espaço rural.
Políticas Agropecuárias, Planejamento e Desenvolvimento Agrícola.
198
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. Campinas: Hucitec, 1992.
MULLER, G. O Complexo Agroindustrial e Modernização Agrária. São Paulo: Hucitec, 1989.
VEIGA, J.E. O Desenvolvimento Agrícola: uma visão histórica. São Paulo: Hucitec, 1991.
WEITZ, R. e ROKACH, A . Desenvolvimento Agrícola: planejamento e execução. Rio de
Janeiro: APEC, 1970.
WILSON,E.O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
COMPLEMENTAR
BRUNO, R. Senhores da Terra, Senhores da Guerra: a nova face políticas das elites
agroindustriais no Brasil. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
CARABIAS, j. ET AL. Manejo de Recursos Naturales y Pobreza Rural. Mexico: Fondo de
Cultura Económica, 1994.
CHONCHOL, J. Sistemas Agrários em América Latina: dela etapa prehispánica a la
modernización conservadora. Santiago: Fondo de Cultura Económica, 1994.
DINIZ, J. A. F. Geografia da Agricultura. São Paulo: DIFEL, 1984.
GUIMARÃES, A. P. A Crise Agrária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
GUIMARÃES, A P. Quatro Séculos de Latifúndio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
MARTINE, G. e MANNION, M. Agriculture and Environmental Change: temporal and spatial
dimensions. New York: John Wiley & Sons, 1995.
PRADO JR.,C.A Questão Agrária. São Paulo: Brasiliense, 1979.
SAARINEN, T.”Perception of Environment”, Resource Paper, n.5, 1969.
SHANIN, T. (org). Campesinos y Sociedades Campesinas. Mexico: Fondo de Cultura
Económica, 1979.
SIMMONS, I.G. Ecología de los Recursos Naturales. Barcelona: Omega, 1982.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
CONGREGAÇÃO
/
/
/
/
/
/
199
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Gestão de Recursos Hídricos
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
45
15
SERIAÇÃO IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
5º ano
1º semestre
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória p/ Bach. E
Opt. P/ Lic.
OBJETIVOS
 Sensibilizar sobre a “crise ambiental das águas”
 Discutir as políticas e sistemas de gerenciamento de recursos hídricos no Brasil e em outros
países
 Incentivar a pesquisa sobre a gestão dos recursos hídricos, visando capacitar quadros
técnicos e científicos que possam participar ativamente dos sistemas de gestão
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Recursos Hídricos
1.1. Disponibilidade hídrica do planeta
1.2. Crise ambiental das águas
2. Gestão de Recursos Hídricos
2.1. Conceitos e princípios básicos
2.2. Política e Sistema Nacionais de Gerenciamento de recursos hídricos
2.3. Política e Sistema de Gerenciamento de recursos hídricos no Estado de São Paulo
3. Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos
3.1. Plano de recursos hídricos
3.2. Outorga de Direito de Uso dos recursos hídricos
3.3. Cobrança pelo Uso dos recursos hídricos
3.4. Sistema de Informações sobre recursos hídricos
3.5. Demais instrumentos de gestão dos recursos hídricos
4. Bacia Hidrográfica
4.1. A Bacia Hidrográfica como unidade físico-teritorial de gerenciamento dos recursos
hídricos
5. Estudo de Caso: Gestão das Águas em outros Estados brasileiros e em outros países
6. Educação Ambiental e Gestão de Recursos Hídricos
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas teórico-expositivas
 Leitura e análise de referências bibliográficas selecionadas e documentos técnicos
 Debates e atividades em grupos
 Seminários temáticos
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Prova 1 (30%)
Prova 2 (30%)
Trabalho (30%)
As provas e o trabalho compõem 90% da nota final. Os 10 % restantes serão atribuídos pelo
professor, valorizando a participação dos alunos e a execução das atividades extras propostas.
Média 5
EMENTA
Nesta disciplina, serão abordados conceitos, princípios e instrumentos das políticas e sistema
200
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
de gerenciamento de recursos hídricos, no Brasil e em outros países. Serão desenvolvidas
atividades práticas e acompanhamento do sistema de gestão paulista, incluindo análise de
documentos técnicos, participação em reuniões e trabalhos de campo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANCO MUNDIAL. Water resources management – la ordenación de los recursos hídricos.
Washington, D.C., 1994. 158p.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980. 188p.
DIAS, G.F. Educação Ambiental Princípios e Práticas. 4 ed., São Paulo: GAIA, 1994.
GRANZIERA, M.L.M. Direitos de Águas e Meio Ambiente. São Paulo: Ícone, 1993. 136p.
GUIMARÃES, E.M.A. Trabalhos de campo em bacias hidrográficas: os caminhos de uma
experiência em educação ambiental. Campinas, 1999. 172p. Dissertação (Mestrado em
Geociências) – Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas.
LANNA, A.E.L. Gerenciamento de bacia hidrográfica: aspectos conceituais e metodológicos.
Brasília, DF: IBAMA, 1995b. 171p. (Coleção Meio Ambiente).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A ÁGUA EM REVISTA. Agenda 21 – capítulo 18 – recursos hídricos – proteção, qualidade,
abastecimento, manejo e desenvolvimento sustentável. Belo Horizonte: CPRM, mai. 1996. 38p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOS HÍDRICOS. Política e sistema nacional de
gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo: ABRH, Comissão de Gestão, 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOS HÍDRICOS, INTERNATIONAL WATER
RESOURCES ASSOCIATION. Water Resources management – Brazilian and European
Trends and Approaches. International Week for Studies on Water Resources Management. Foz
do Iguaçu, Paraná, 1999.
BARRAQUÉ, B. Water institutions and management in France. In: SEMANA INTERNACIONAL
DE ESTUDOS SOBRE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS, 1999. Foz do Iguaçu. Anais...
Foz do Iguaçu, ABRH, 1999a. (Anaias virtuais).
BARTH, F.T. et al. Modelos para gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo: Nobel: ABRH,
1987. p.01-91 (Coleção ABRH de recursos hídricos).
BURSZTYN, M.A.A. Gestão ambiental: instrumentos e práticas. Brasília: IBAMA, 1994. 165p.
CAUBET, C.G. (Org.). O tribunal da água: casos e descasos. Fortaleza, CE: UFC – Imprensa
Universitária, 1997. 86p.
CAVALCANTI, A.P.B. (Org.). Desenvolvimento sustentável e planejamento: bases teóricas e
conceituais. Florianópolis: Imprensa Universitária da UFSC, 1994. 399p.
COIMBRA, R., ROCHA, C.L., BEEKMAN, G.B. Recursos hídricos: conceitos, desafios e
capacitação. Brasília, DF: ANEEL, 1999. 78p.
COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE/CEPAL. Políticas publicas
para el desarrollo sustentable: la gestión integrada de cuencas. CEPAL, 1994. 221p.
COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE/CEPAL. Recomendaciones
de las reuniones internacionales sobre el agua: de Mar del Plata a París. CEPAL, 1998. 87p.
COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE/CEPAL. Tendencias
actuales de la gestión del agua en América Latina y el Caribe. CEPAL, 1999. 98p.
DOUROJEANNI, A., JOURAVLEV, A. El Código de Aguas de Chile: entre la ideología y la
realidad. CEPAL/ONU. Santiago de Chile, 1999.
GOUDIE, A. The Human Impact on the Natural Environment. Oxford, UK: Basil Blackwell Ltd,
1986, 2a. ed.
LEAL, A.C. Gestão das Águas no Pontal do Paranapanema – São Paulo. Campinas, 2000.
Tese (Doutorado em Geociências – Área de concentração em Administração e Política de
Recursos Minerais) – Inst. de Geociências – UNICAMP, 299p.
MACEDO, R.K. Gestão Ambiental: os instrumentos básicos para a gestão ambiental de
territórios e de unidades produtivas. Rio de Janeiro: ABES: AIDIS, 1994.
MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 4. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1992.
606p.
MAURO, C.A. (Org.) Laudos Periciais em Depredações Ambientais. Rio Claro: Laboratório
Planejamento Municipal/DPR-IGCE/UNESP, 1997. p.44-57.
201
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
MILLER, B.A., REIDINGER, R.B. Comprehensive river basin development: the Tennessee
Valley Authority. Washington, D.C.: The word bank, 1997. 86p.
MONTICELI, J.J., MARTINS, J.P.S. A luta pela água: nas bacias dos rios Piracicaba e Capivari.
Capivari, SP: EME, 1993.
MOTA, S. Preservação e Conservação de Recursos Hídricos. 2ª. ed. RJ: ABES, 1995.
NEIFF, J.J. Gerenciamento ambiental del Paraná: geopolítica y recursos de accien. Corrientes:
Centro de Ecología Aplicada del Litoral, 1994. 6p. (Mimeo.).
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Secretaria Geral. Gestion integrada de
recursos hídricos em Mesoamerica. Washington, D.C.: OEA: Unidad de Desarollo Sostenible y
Medio Ambiente, 1998a. 113p.
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Secretaria Geral. Relatório do secretáriogeral sobre a execução das iniciativas da cúpula da Bolívia. Washington, D.C.: OEA, 1998b.
52p.
ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL. ¿Hay suficiente agua en el mundo? UNESCO,
1997, 22p.
POMPEU, C.T. Regime jurídico da polícia das águas públicas: polícia da qualidade. São Paulo:
Cetesb, 1976.
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Rio de Janeiro, v.27, abr./jun. 1993. 201p.
RUTKOWSKI, E. Desenhando a bacia ambiental – subsídios para o planejamento das águas
doces metropolitan(izad)as. São Paulo, 1999. 160p. Tese (Doutorado em Arquitetura e
Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo.
SABESP. Agência nacional de águas – ANA & gestão administrativa e organização institucional
do sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos. Ligação, Brasília, ano II, n.6,
set./out. 1999. 20p.
SÃO PAULO (Estado). Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Comitê da Bacia Hidrográfica
do Pontal do Paranapanema/CBH-PP. Legislação básica sobre recursos hídricos. Presidente
Prudente: CBH-PP, 1997.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coord. de Planejamento Ambiental.
Recursos hídricos: histórico, gestão e planejamento. São Paulo: CPLA: SMA, 1995. 90p.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos
Saneamento e Obras. Gestão das águas: 6 anos de percurso. São Paulo: SMA, 1997.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Pontal do Paranapanema: zoneamento
ecológico-econômico. São Paulo: SMA: CPLA, 1999b. (versão preliminar).
SETTI, A.A. A necessidade do uso sustentável dos recursos hídricos. Brasília: IBAMA, 1996.
344p.
SIMPSON, L. RINGSKOG, K. Water marhets in the Americas. Washington, D.C.: The word
bank, 1997. 52p.
THE WORLD BANK. Environmental Assessment Sourcebook. Washington, D.C., 1994.
TUCCI, C.E.M. (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Ed. da Universidade:
ABRH: EDUSP, 1997. p.727-68.
WORLD HEALTH ORGANIZATION, PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION. Plan of
Action for improving Access and Quality of Drinking Water. Initiative 47 Santa Cruz de la Sierra
Summit. Washington, D.C., 1998.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
202
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
Legislação Ambiental
SERIAÇÃO IDEAL
5o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
60
OBJETIVOS
 Possuir conhecimento abrangente da Política e da Legislação Ambiental.
 Conduzir-se de acordo com a estrutura jurídica pertinente.
 Transmitir orientação em sua área profissional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à Política e Legislação Ambiental.
1.1. Definição
1.2. Objetivos
1.3. Evolução histórica da Legislação Ambiental
1.4. Interdisciplinaridade da matéria
2. O meio ambiente na Constituição Federal Brasileira de 1988.
2.1. Desenvolvimento sustentável.
2.2. Princípios de Direito Ambiental.
3. O meio ambiente nas Constituições Estaduais Brasileiras
3.1. Sistema Estadual de Proteção Ambiental
3.2. Instrumentos da Política Estadual do Meio Ambiente
3.3. Conselho Estadual do Meio Ambiente
3.4. Código Estadual do Meio Ambiente
4. A Administração Federal e o meio ambiente
5. Participação do público e o Sistema de Colegiado Ambiental
6. Política Nacional do Meio Ambiente.
6.1. Sistema Nacional do Meio Ambiente.
6.2. Conselho Nacional do Meio Ambiente.
6.3. Gestão Ambiental e as Políticas Urbanas.
6.4. Gestão Ambiental e a Política Agrícola.
6.5. Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.
6.5.1. Estudo de Impacto Ambiental.
6.5.2. Sistemas de Autorizações.
6.6. Incentivos na Política Nacional do meio Ambiente.
7. Sistemas de controle ambiental
8. Responsabilidade civil ambiental
8.1. Responsabilidade administrativa.
203
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
8.2. Responsabilidade criminal.
8.3. Responsabilidade civil.
8.4. Ações judiciais de defesa do meio ambiente.
8.4.1. Ações penais.
8.4.2. Ações civis.
9. Legislação setorial:
9.1. Agrotóxicos.
9.2. Águas.
9.3. Rejeitos.
9.4. Nuclear.
9.5. Fauna.
9.6. Florestas.
9.7. Gerenciamento costeiro.
9.8. Mineração.
9.9. Parcelamento do solo.
9.10.
Agrária.
9.11.
Crimes Ambientais.
10. Defesa do patrimônio cultural e tombamento
11. Convenções Internacionais
METODOLOGIA DE ENSINO
Os objetivos propostos deverão ser atingidos a partir de aulas teóricas que abordem
conceitualmente os conteúdos apresentados. Interagindo com os alunos, buscar-se-á construir
um conhecimento mais próximo da realidade vivenciada pelos mesmos, através da análise de
estudos de casos e realização de trabalhos individuais e em grupo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
 Avaliação (A – peso 7), deverão ser duas avaliações;
 Demais trabalhos (T – peso 3);
 Será descontado 50% da nota dos trabalhos entregues fora do prazo;
 Haverá controle rigoroso da frequência;
 Os alunos que não atingirem nota igual ou superior a 5,00 nas duas avaliaões, e os que, por
motivos médicos faltarem, deverão fazer prova substitutiva do conteúdo abordado em cada
avaliação;
 Caso o alune falte na prova, o mesmo deverá apresentar atestado médico no prazo máximo
de 05 dias úteis após a falta, sendo este o único recurso para abonar a falta e contar com a
possibilidade de fazer a prova substitutiva.
EMENTA
 Política e legislação ecológica.
 Fundamentos constitucionais.
 Sistemas administrativos de prevenção e controle do dano ambiental.
 Responsabilidade jurídica e ações judiciais ambientais.
 Legislação setorial de meio ambiente .
 Direito internacional ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, P. B. Direito Ambiental. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 1998.
BENJAMIN, A.H. (coord.). Direito Ambiental das áreas protegidas: o Regime Jurídico das
Unidades de Conservação. Rio de Janeiro : Forense Universitária, 2001
CARNEIRO, R. Direito Ambiental: uma Abordagem Econômica. Rio de Janeiro : Forense,
2001
MACHADO, P.A.L. (1992) – Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo. Editora Revista dos
Tribunais, 3a ed, 596 p.
204
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
MATEO, R.M. (1992) – Tratado de Derecho Ambiental. Madrid. Editorial, 1a ed, v. I, 501 p.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. São Paulo : Revista dos Tribunais, 2001
Leis:
Brasil, Política Nacional do Meio Ambiente. Lei n.º 6.938 de 31 de agosto de 1981.
_____. Política Nacional dos Recursos Hídricos. Lei n.º 9.433 de 08 de janeiro de 1997.
_____. Código Florestal. Lei 4771 de 15 de setembro de 1965.
_____. Fauna Silvestre. Lei 5.197 de 03 de janeiro de 1967.
_____. Crimes Ambientais. Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
_____. Sanções Ambientais. Lei n.º3.179, de 21 de setembro de 1999.
_____. Parcelamento de Solo. Lei n.º 6.766, de 19 de dezembro de 1979.
_____. Agrotóxicos. Lei n.º 7.802, de 11 de julho de 1989.
_____. Mineração. Lei n.º 9.314, de 14 de novembro de 1996.
_____. Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
_____. Código do Meio Ambiente. Lei n.º 11.520, de 3 de agosto de 2000.
_____. Desenvolvimento Urbano. Lei n.º 10.116, de 23 de março de 1994.
_____. Resíduos Sólidos. Lei n.º 9.921, de 27 de julho de 1993.
_____. Decreto Federal n.º 750, de 10 de fevereiro de 1993.
_____. Gerenciamento Costeiro (Lei 7.661, de 16/05/1988)
_____. Patrimônio Cultural (Decreto-Lei 25, de 30/11/1937)
Resoluções
CONAMA 001/86 – Estudo de Impactos Ambiental
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 Brasileira. Ações Prioritárias. Brasília: MMA,
2002.
DERANI, C. Direito Ambiental Econômico. São Paulo : Max Limonad, 1997
FIGUEIREDO, G.J.P. (coord.). Temas de Direito Ambiental e Urbanístico. São Paulo : Max
Limonad, 1997
FREITAS, V.P.de (org.). Águas: Aspectos Jurídicos e Ambientais. Curitiba : Juruá Editora, 2000
FREITAS, VP.de. Direito Ambiental em Evolução. Curitiba : Juruá Editora, 1998
GUERRA, I.F. Ação civil pública e meio ambiente. Rio de Janeiro : Forense, 1997
LIMA, A (org). Aspectos jurídicos da proteção da Mata Atlântica. São Paulo: Instituto
Socioambiental, 2001.
MEDAUAR, O. (org.) Coletânia de legislação de direito ambiental. Constituição federal. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.
SANTOS, S.C.H. Direito Ambiental: Unidades de Conservação, limitações administrativas.
Curitiba : Juruá, 1999.
SILVA, J.A . Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2001.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
205
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Planejamento Urbano e Regional
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
5o ano
ANUAL/SEMESTRAL
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória p/ Bach.
e Opt. p/ Lic
60
OBJETIVOS
 Discutir o papel do planejamento no processo de desenvolvimento econômico e social;
 Analisar do planejamento urbano e regional do Brasil.
 Possibilitar aos alunos o conhecimento teórico e prático do Planejamento;
 Análise crítica do Planejamento e da ausência de políticas de planejamento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Geografia e planejamento. Planejamento econômico, social e regional.
2. Conceito de planejamento: princípios, objetivos, fundamentos e modalidades.
3. O planejamento como política pública. O Estado capitalista e o planejamento. Fundamentos
constitucionais do planejamento no Brasil: evolução.
4. O processo de planejamento.
5. Planejamento territorial. Planejamento urbano e regional. As relações do planejamento
territorial com o planejamento integral.
6. Planejamento europeu e norte-americano na organização do espaço.
7. Sistema de planejamento estrutural no Brasil. Planos federais, estaduais e municipais.
8. Planejamento versus políticas neoliberais.
Para a Licenciatura em Geografia: pesquisa bibliográfica e preparação de materiais para
apresentação de seminários e debates.
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas Expositivas e debats;
- Leituras extra-classe, seminários.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
I. Duas provas individuais, dissertativas e sem consulta (P1 e P2), cada uma com peso 2.
II. (OPTATIVO) mini-seminário dirigido em dupla (15 minutos) = MS, peso até 0,5 ponto na
Média Final.
III. Um seminário de pesquisa em grupo de até quatro pessoas (SG), peso 1.
IV. Duas resenhas (Resenha 1 SCHEINOWITZ + Resenha 2 SOUZA), peso 1; sendo a R1 =
5,0 e R2 = 5,0.
R1 = SCHEINOWITZ, A. S. O Planejamento Regional. Salvador: G.U.C.E.D. da UFBA, 1983.
R2 = SOUZA, M. A. A. de. Governo Urbano. São Paulo: Nobel, 1988.
Sendo R = R1+R2
A Média Final será a média ponderada da soma das provas 1 e 2 adicionadas ao seminário em
grupo mais as resenhas, dividido por seis. Nesta média será adicionado o mini-seminário,
conforme:
MF = [(2*P1 + 2*P2 + SG + R)/6] + MS
EMENTA
Geografia e Planejamento, Planejamento no Estado Capitalista, Planejamento Urbano e
Regional, Processo de Planejamento, Elaboração de Planos, Planejamento e Participação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABLAS, Luiz. O “Estudo dos Eixos” como instrumento de planejamento regional. In:
206
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
GONÇALVES, C. A. B.; BRANDÃO, C. A.; GALVÃO, A. C. F. (Orgs.). Regiões e cidades,
cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo: Ed. UNESP/ANPUR, 2003. p.
171-186.
AB‟SABER, Aziz N. São Paulo: Ensaios e Entreveros. São Paulo: IOSP, 2004.
BRUNA, G. C. e NOGUEIRA, B. C. (orgs). Introdução ao Planejamento. São Paulo: FAUUSP,
1980.
CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Cidades brasileiras: seu controle ou o caos. São Paulo:
Nobel, 1989.
CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil, 1930-1995.
Campinas: Unicamp, 1998.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. (vol. I de A era da informação: economia, sociedade
e cultura). Tradução de Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CHANG, Ha-joon. Chutando a escada. A estratégia do desenvolvimento em perspectiva
histórica. São Paulo: Perspectiva, 2004. p. 29-121.
CHOAY, F. O urbanismo: utopias e realidades, uma antologia. São Paulo: Perspectiva,
2005. 6ª ed.
CORRÊA, R.L. O estudo da rede urbana: uma proposição metodológica. Revista Brasileira de
Geografia, vol. 50, nº 2, Rio de Janeiro: IBGE, abr/jun 1988. p. 107-124.
FRANCO, M. de A. R. Regiões e cidades sustentáveis. In:___________. Planejamento
ambiental: para a cidade sustentável. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2001.
GEORGE, P. La ville. Le fait urbain a travers le monde. Paris: Prewsses Universitaires, 1952.
GIOJA, R.I. Planeamento urbano y regional en Brasil. Buenos Aires: Ediciones
Drusa/Universidad Nacional de La Plata, 1972.
GONÇALVES, M.F.; BRANDÃO, C. A. e GALVÃO, A. C. F. (orgs.). Regiões e cidades,
cidades nas regiões: o desafio urbano regional. São Paulo: Ed. UNESP: ANPUR, 2003.
GREMAUD, A. P.; PIRES, J. M. “Metas e Bases” e I Plano Nacional de Desenvolvimento – I
PND (1970-1974). In: Kon, A. Planejamento no Brasil II. São Paulo: Perspectiva, 1999. (p.4166).
GREMAUD, A. P.; PIRES, J. M. II Plano Nacional de Desenvolvimento – II PND (1975-1979).
In: KON, A. Idem. p. 67-101.
HARVEY, D. A. Valor de Uso, Valor de Troca e a Teoria do Uso do Solo Urbano. Justiça
Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980. p. 131-166.
JANOSCHKA, M. El nuevo modelo de La ciudad latinoamericana: fragmentación y privatización.
EURE, vol.28, nº 85, Santiago, PUC Chile, dez., 2002. Disponível em http://scielo.cl
KON, A. (org.). Planejamento no Brasil II. São Paulo: Perspectiva, 1999.
LANGE, O. A Economia nas Sociedades Modernas. Lisboa: Prelo Ed., 1975.
LE CORBUSIER. A carta de Atenas. São Paulo: Hucitec, 1993.
LEAL, Antonio Cezar. Gestão urbana e regional em bacias hidrográficas: interfaces com o
gerenciamento de recursos hídricos. In: BRAGA, R.; CARVALHO, P. F. de C. (Org.). Recursos
hídricos e planejamento urbano e regional. Rio Claro: Lab. Planej. Municipal – Deplan –
IGCE – UNESP, 2003, v. , p. 65-85.
LEITE, R. P. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana
contemporânea. Campinas: Ed. Unicamp; Aracaju: Ed. Ufs, 2004.
MASCARÓ, Juan L. e YOSHINAGA, Mário. Infra-estrutura urbana. Porto Alegre: Masquatro
Editora, 2005.
MATTOS, J. M. de. Desenvolvimento Regional: uma resposta às crises. Bauru: EDUSC,
2001.
MATUS, Carlos. O plano como aposta. São Paulo em Perspectiva. vol. 5, nº 4, São Paulo:
Fund. SEADE, out/dez, 1991. p. 28-42.
NOVAES, A. G. Modelos em planejamento urbano, regional e de transportes. São Paulo:
Edgar Blücher, 1981.
PAVIANI, A. (org.). Brasília, ideologia e realidade/espaço urbano em questão. São Paulo:
Projeto, 1985.
PIZZO, Maria do Rosário. Rangel e a concessão de serviços públicos à iniciativa privada. In:
207
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
MAMIGONIAN, A. (Org). O pensamento de Ignácio Rangel. Florianópolis: UFSC, 1997, p.
104-118.
POCHMANN, M. A década dos mitos. O novo modelo econômico e a crise do trabalho no
Brasil. São Paulo: Contexto, 2001.
POMAR, Wladimir. A revolução chinesa. São Paulo: Ed. UNSP, 2003.
RANGEL, I. Obras reunidas. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
RANGEL, I. O papel dos serviços públicos de utilidade pública. Seminário crise urbana
privatização dos serviços públicos. Rio de Janeiro: CCJE/UFRJ, set. 1987.
RATTNER, H. Planejamento urbano e regional. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1973.
REIS Filho, Nestor Goulart. Contribuição ao estudo da evolução urbana do Brasil
(1500/1720). São Paulo: Pioneira/Edusp, 1968.
REZENDE, V. Planejamento urbano e ideologia: quatro planos para a cidade do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
SANTOS, M. Desenvolvimento econômico e urbanização em países subdesenvolvidos: os dois
sistemas de fluxo da economia urbana e suas implicações espaciais. Boletim Paulista de
Geografia, nº 53, São Paulo: AGB-SSP, fevereiro 1977. p. 35-59.
SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
SÃO PAULO. Secretaria de Economia e Planejamento. Coordenadoria de Ação Regional.
Política de desenvolvimento urbano e regional do estado de São Paulo. SEP/IPEA/CNPU.
São Paulo: SEP, 1976.
SCHMIDT, B. V. Brasília como centro político. PAVIANI, A. (Org.). Brasília: ideologia e
realidade. Espaço urbano em questão. São Paulo: Projeto, 1985.
SENNET, Richard. Carne e pedra - o corpo e a cidade na civilização ociedental. Tradução
Marcos Aarão Reis: Rio: Record, 1997.
SILVA, José Afonso da. Direito urbanístico brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 1995.
SOUZA, M. A. A. de. O II PND e a política urbana brasileira: uma contradição evidente. In:
DEAK, C; SCHIFFER, S. R. (org.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp,
2004. p. 114-143.
SOUZA, M. A. A. de. A identidade da metrópole: a verticalização de São Paulo. São Paulo:
Hucitec, 1994.
SOUZA, M. A. A. de. Regionalização: tema geográfico e político – o caso paulista. Boletim
Paulista de Geografia, nº 50, São Paulo: AGB-SSP, mar 1975.
SPOSITO, E. S.; SPOSITO, M. E. B. e SOBARZO, O. (orgs.). Cidades Médias: produção do
espaço. São Paulo: Edição Popular, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARROS, R. M. de. A experiência regional de planejamento. In: MINDLIN, Betty. (org.).
Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. p. 111-137.
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva. 1983.
BRAGA, R.; CARVALHO, P. F. de. (orgs.). Estatuto da cidade: política e cidadania. Rio
Claro: Laboratório de Planejamnto Municipal – DEPLAN – UNESP – IGC, 2000.
CALDEIRA, T. P. do R. Cidades de Muros. Crime, segregação e cidadania em São Paulo.
São Paulo: Ed. 34/Edusp, 2000.
CAMARGO, Candido PF et alli São Paulo 1975 Crescimento e Pobreza. São Paulo, Loyola,
1976.
CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Cidades brasileiras: seu controle ou o caos. São Paulo:
Nobel, 1989.
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro, ed. Paz e Terra, 1983.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. (vol. I de A era da informação: economia,
sociedade e cultura). Tradução de Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CHOSSUDOVSKY, M. A globalização da pobreza. Impactos das reformas do FMI e do
Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999. p. 299-303.
CINTRA, A. O. e HADDAD, P. R. Dilemas do planejamento urbano e regional no Brasil. Rio
de Janeiro: Zahar, 1978.
COHEN, Jeanine. Metrópoles d‟éequilibre. Um géographe face au politique, Strates. Nº hors-
208
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
série. 2002. Disponível em: http://strates.revues.org.
CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
CORRÊA, R. L. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1995.
CORRÊA, S. M. de S. (org.). Capital social e desenvolvimento regional. Santa Cruz do Sul:
EDUNISC, 2003.
DEÁK, C.; SCHIFFER, S. R. (org.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp,
2004.
ENGELS, F. A situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1988. 2ª
ed.
FELDMAN, S. e FERNANDES, A. (Orgs.). O urbano e o regional no Brasil contemporâneo:
mutações, tensões e desafios. Salvador: UFBA, 2007.
FERNANDES, E. e VALENÇA, M. M. (Orgs.). Brasil urbano. Rio de Janeiro: Mauad, 2004.
GITAHY, M. L. C.; LIRA, J. T. C. de. (Org.). Tempo, cidade e arquitetura. São Paulo:
FAU/Annablume/FUPAM, 2007.
GREED, Clara. Introducing town planning. Essex: Longman, 1993;
GÜELL, José Miguel Fernández. Planificación estratégica de ciudades. Barcelona: GG,
1997.
GUIMARÃES, A. P. As clases perigosas. Rio de Janeiro: Graal, 1981.
HALL, Peter. Urban & reginal planning. 3ª ed. London: Routledge, 1992.
HARVEY, D. A Justiça Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980.
HARVEY, D. Valor de Uso, Valor de Troca e a Teoria do Uso do Solo Urbano. Justiça Social e
a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980. p. 131-166,
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
IBGE. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Tendências Demográficas: uma
análise de população com base nos resultados dos censos demográficos 1940 e 2000.
Rio de Janeiro: IBGE, 2007.
LAFER, C. O Planejamento no Brasil. Observações sobre o Plano de Metas. In: MINDLIN, B.
(org.). Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. p. 29-50.
LE CORBUSIER. La ciudad del futuro. Buenos Aires: Ediciones Infinito, 1962.
LE CORBUSIER. Planejamento Urbano. São Paulo: Perspectiva, 2004.
LEGATES, Richard. T. et al (edited by). The city reader. London: Routledge, 1997.
LEITE, R. P. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço publico na experiência urbana
contemporânea. Campinas: Ed. Unicamp; Aracaju: Ed. Ufs, 2004.
LEITE, M. C. da S. (Coord.). Urbanismo no Brasil 1895-1965. São Paulo, FUPAM / Studio
Nobel, 2001.
LOEB, R. Aspectos do Planejamento Territorial Urbano no Brasil. In: MINDLIN, Betty. (org.).
Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. p. 139-160.
LOJIKINE, J. O papel do Estado na urbanização capitalista. In: FORTI, R. (Org.). Marxismo e
urbanismo capitalista. São Paulo: Ed. Ciências Humanas, 1979. p. 15-51.
MARX, K. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
MATUS, Carlos. Política, planejamento e governo. 2ª ed. Brasília: IPEA, 1996.
MAZÓN, Tomás. Introducción a la planifiación urbana. Alicante: Aguaclara, 1997.
MENDONÇA, F.; MOTEIRO, C. A. de F. (Orgs.). Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2003.
MINDLIN, B. Introdução. O conceito de Planejamento. In: ________. (Org). Planejamento no
Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. (p. 9-28)
Ministério do Interior. SERFHAU. Planejamento a nível microrregional. Curso intensivo de
planejamento urbano e local. Conferência 7. Vol. II. Recife: SERFHAU, 1972.
MUMFORD, L. Arquitetura, construção e urbanismo. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura,
1955.
MUMFORD, L. A cidade na História. Martins Fontes, São Paulo, 1991.
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para a re(li)gião. SUDENE, Nordeste, Planejamento e
Conflito de Classes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
PERROUX, F. O conceito de Pólos de Crescimento. In: FAISSOL, S. Urbanização
Regionalização – Relações com o Desenvolvimento Econômico. IBGE: Rio de Janeiro,
209
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
1975.
PICCINI, A. Argélia: colonização e independência. O papel da arquitetura e do urbanismo nos
países árabes. Revista USP, nº 178, São Paulo: CCS/USP, junho-agosto 1991. p. 179-188.
PRADO Jr, Caio (1954) A evolução política do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1966. 5ª ed.
PRESTES, V. B. (Org.). Temas de Direito Urbano-Ambiental. Belo Horizonte: Fórum, 2006.
ROLNIK, R. A Cidade e a Lei – legislação, política urbana e territórios na cidade de São
Paulo. São Paulo: Studio Nobel / FAPESP, 1997.
RATTNER, H. Planejamento e Bem-Estar Social. São Paulo: Perspectiva, 1979.
REZENDE, V. Planejamento urbano e ideologia: quarto planos para a cidade do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
ROCHEFORT, M. Des métropoles d‟équilibre aux metrópoles d‟aujorurd‟hui. Strates. Nº horssérie. 2002. Disponível em: http://strates.revues.org.
RODRIGUES, G. B.; SOUZA, M. L. de. Planejamento Urbano e Ativismos Sociais. São
Paulo: UNESP, 2004.
SAGASTI, F. R. Tecnologia, Planejamento e Desenvolvimento Autônomo. São Paulo:
Perspectiva, 1986.
SANTOS, Milton. A urbanização desigual. Petrópolis: Vozes, 1980.
SANTOS, Milton. Desenvolvimento econômico e urbanização em pases subdesenvolvidos: dois
sistemas de fluxo da economía urbana e suas implicações espaciais. Boletim Paulista de
Geografia, nº 53, 1977.
SANTOS, Milton. Espaço e Sociedade: Ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979.*
SANTOS, Milton. Metrópole Corporativa Fragmentada – o caso de São Paulo. São Paulo:
Nobel, 1990.
SANTOS, Milton. O Espaço Dividido: os dois circuitos da economia urbana. Rio de Janeiro:
F. Alves, 1979.
SANTOS, Milton. O Espaço do Cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.
SANTOS, Milton. Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: Edusp, 2004.
SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização: do Pensamento Único à Consciência
Universal. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SANTOS, Milton. Técnica, espaço e Tempo: Globalização e Meio Técnico-científico
informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
São Paulo (Estado). Manisfestações das relações Estado-urbano no estado de São Paulo:
levantamento sistemático de aspectos da intervenção do governo estadual-1947 a 1977.
São Paulo: Secretaria de Economia e Planejamento. Coordenadoria de Planejamento e
Avaliação, fevereiro 1979. (Estudos e Pesquisas, 28).
SASSEN, Saskia. ciudades em la economia global: enfoques teóricos y metodológicos. EURE,
vol 24, nº 71, Santiago: PUC Chile, mar. 1998.
SCHMIDT, B. V. Brasília como centro político. PAVIANI, A. (Org.). Brasília: ideología e
realidade. Espaço urbano em questão. São Paulo: Projeto, 1985.
SILVA, José Afonso da. Direito urbanístico brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 1995.
SINGER, Paul I. Desenvolvimento econômico e evolução urbana. São Paulo, Cia. Editora
Nacional, 1968.
SINGER, Paul I. Economia política da urbanização. São Paulo, Contexto, 1995.
SINGER, Paul I. O uso do solo urbano na economía capitalista. In: MARICATO, E. (org.). A
produção capitalista da casa (e da cidade). São Paulo: Alfa-Ômega, 1979.
SMITH, Neil. A gentrificação generalizada: de uma anomalia local à “regeneração” urbana como
estratégia urbana global. In: BIDOU-ZACHARIASEN, C. De volta à cidade. Dos procesos de
gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume,
2006. p. 59-87.
SOUZA, M. A. A. de. Território brasileiro: usos e abusos. Campinas: Ed. Territorial, 2003.
SOUZA, M. L. de; RODRIGUES, G. B. Planejamento urbano e ativismos sociais. São Paulo:
Ed. UNESP, 2004.
SPAREMBERGER, R. F. L.; MARTINS, E. Urbanização, estatuto da cidade e meio ambiente.
Revista Trabalho e Ambiente. vol. 3, nº 4, Caxias do Sul: Edusc, jan./jun. 2005. p. 23-51.
210
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
SWEEZY, P. Ensaios sobre o capitalismo e o socialismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1965.
SWEEZY, P. Capitalismo Moderno. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
VAZ, L. F. e SILVEIRA, C. B. Áreas centrais, projetos urbanísticos e vazios urbanos. Revista
Território, ano IV, nº 7, jul./dez. 1999. p. 51-66.
VILLAÇA, F. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In: DEÁK, C.;
SCHIFFER, S. R. (Orgs.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp, 2004. p.
169-243.
VILLAÇA, F. As ilusões do plano diretor. São Paulo, 7 de agosto de 2005. Disponível para o
download no endereço www.usp.br/fau/fau/galeria/paginas/index.html.
WILHEIM, J. Projeto São Paulo. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1982.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
211
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Climatologia Urbana
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
45
15
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
5o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
OBJETIVOS
3. Entender as interações entre o clima e as cidades.
4. Verificar como o planejamento urbano pode amenizar as condições climáticas extremas e
suas conseqüências.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Aspectos teóricos na caracterização do clima urbano.
2. Contrastes térmicos entre as cidades e áreas adjacentes.
3. Circulação atmosférica nas cidades.
4. As cidades como organismos poluidores da atmosfera.
5. Relações entre poluição atmosférica e clima urbano.
6. Comportamento da umidade atmosférica em áreas urbanas.
7. Ocorrência de nevoeiros.
8. Influência das cidades na precipitação.
9. Efeitos adversos das precipitações nos centros urbanos.
10. A questão do conforto no âmbito das cidades.
11. Estudos de climatologia urbana no Brasil.
12. Clima e planejamento urbano.
METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido através de aulas teóricas, seminários, trabalhos em grupo e
trabalhos práticos.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Prova 1 (30%)
Prova 2 (30%)
Trabalho (30%)
As provas e o trabalho compõem 90% da nota final. Os 10 % restantes serão atribuídos pelo
professor, valorizando a participação dos alunos e a execução das atividades extras propostas.
Média 5
EMENTA
6. A ilha de calor.
7. Circulação local.
8. A poluição do ar.
9. Umidade atmosférica.
10. Ocorrências de nevoeiros.
11. Precipitação nas cidades.
12. Clima e planejamento urbano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEIGER, R. (1961) – Manual de Microclimatologia: o clima da camada de ar junto ao solo.
Lisboa: Calouste Gulbenkian.
LANDSBERG, H.E. (1981) – The Urban Climate. New York: Academic Press.
212
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
LOMBARDO, M.A. (1985) – Ilha de Calor nas Metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo:
HUCITEC.
MONTEIRO, C.A. de F. (1976) – Teoria e Clima Urbano. São Paulo: IGEOG-USP.
OKE, T.R. (1978) – Boundary Layer Climate. London: Methuen & Co. Ltd.
WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (1974) – Urban Climates. Technical Note no
108. Geneva: W.M.O.
WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (1984) – Urban Climatology and its
Applications with Special Regard to Tropical Areas. Publication 652. Geneva: W.M.O
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
213
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Introdução à Antropologia Cultural
04
60
CÓDIGO
SERIAÇÃO
IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
TEÓRICA
PRÁTICA
5º ano
1º semestre
Optativa
50
10
PRAT.
PED.
OBJETIVOS
Geral:
- Fornecer aos alunos uma introdução à Antropologia, explicitando as principais teorias
antropológicas, bem como relacionar a disciplina à sua área de formação, a Geografia,
propiciando uma compreensão integrada dos processos culturais que caracterizam as
sociedades humanas.
Específicos:
- Delimitar o campo conceitual e teórico da Antropologia Social e Cultural;
- Sensibilizar o aluno a perceber e valorizar a diversidade cultural, afirmando o sentido positivo
da diferença e da identidade cultural como resultado de situações relativas à complexidade do
ser humano, sem conotações de valorização.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Antropologia como campo científico, sua história e atualidade: a concepção do “outro”;
2. Conceitos de cultura, identidade, relativismo, diferença e etnocentrismo: humanidade e
cultura;
3. Especificidades do método antropológico: como trabalha o antropólogo;
4. Geografia Cultural: o enfoque na espacialidade da cultura.
METODOLOGIA DE ENSINO




Aulas expositivas e dialogadas;
exibição de slides e filmes;
estudo de textos para discussões em grupos; e
elaboração e entrega de resumos, resenhas e fichamentos.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será realizada concomitantemente ao
desenvolvimento das atividades, mediante:




elaboração e entrega das resenhas dos textos trabalhados em sala de aula (peso 1);
preparação e apresentação de seminários (peso 1);
resenhas e relatórios dos trabalhos práticos (peso 1);
média = notas das 03 atividades
EMENTA
214
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
É importante compreender que a evolução biocultural do homem corresponde ao processo de
sua inserção ao meio ambiente e sua transformação como ser cultural, sua capacidade de
adaptação a ambientes tão diferentes origina sociedades cujas estruturas variam no espaço e
no tempo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 13ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “Primeira Parte: o conhecimento antropológico”. Em: O
Trabalho do Antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora UNESP, 1998.
CORREA, Roberto Lobato; Zeny Rosendhal (org.) Introdução Geografia Cultural. 2ª Ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
CUNHA, Manuela Carneiro – “Critérios de indianidade ou lições de antropofagia” (pg 109 a
113) e “Parecer sobre os critérios de identidade étnica” (pg 113 a 123), in: Antropologia do
Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1986.
CLAVAL, Paul. Geografia Cultural. Florianópolis, Editora da Universidade Federal de Santa
Catarina, 1999
DAMATTA, Roberto. A Antropologia no quadro das ciências. Em: ________. Relativizando:
uma introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. Pp. 17-38.
____________. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ª
Ed. Rio de Janeiro: Rosso, 1997.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Algumas reminiscências e reflexões sobre o trabalho de campo.
Em: ________. Bruxaria, oráculo e magia entre os Azande (Apêndice IV). Rio de Janeiro,
Zahar: 1978.
GEERTZ, C. “O Impacto do Conceito de Cultura sobre o Conceito de Homem”. Em: A
Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989, p. 4586.
LABOURTHE-TOLRA, Philippe e WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia. Antropologia.
Petrópolis, Editora Vozes, 1987.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo. Editora Brasiliense, 1988.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Zahar.
LATOUR, Bruno. Jamais Fomos Modernos: ensaios de antropologia simétrica. Rio de
Janeiro, editora
34, 1990.
LEVISTRAUSS, Claude. “Raça e História” in: Lévi Strauss, (Coleção Os Pensadores). São
Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 4587.
LINTON, Ralph. Cultura e personalidade. 3ªed. São Paulo: Mestre Jou, 1979.
MAGNANI, José Guilherme – Tribos urbanas: metáfora ou categoria? in: Cadernos de
Campo, São Paulo, 1992.
MALINOWSKI, B. “Introdução: tema, método e objetivo desta pesquisa”. Em: Os Argonautas
do Pacífico Ocidental (Coleção Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 1734.
MELLO, Luiz G. Antropologia Cultural. Petrópolis, Editora Vozes, 1987
MINER, Horace. Body Ritual among the Nacirema. Em: American Anthropologist, v. 58,
1956. Pp. 503-507. Versão em português: O ritual do corpo entre os Sonacirema. Mimeo, s/d.
MONTAIGNE, M. - Os Canibais. Coleção Os Pensadores, Ed. Abril, 1980
MORIN, Edgar. O enigma do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
SANTOS, José Luiz dos. O que é Cultura. São Paulo, Círculo do Livro, 1990.
CORREA, Roberto Lobato. A espacialidade da cultura. In: OLIVEIRA, Márcio Piñon et al (orgs).
Espacialidades Contemporâneas: o Brasil, a América Latina e o Mundo. RJ:
FAPERJ/Anpege, 2008, pp. 301-313.
RODRIGUES, José Carlos. Antropologia e Comunicação: Princípios Radicais, Espaço e
Tempo, Rio de Janeiro, 1989.
ROCHA, Everardo P. G. O que é etnocentrismo. (Col. Primeiros Passos). São Paulo:
Brasiliense, 1994.
Filmografia
215
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
“O Homem Elefante” (EUA – 1980; Direção de David Lynch, com Anthony Hopkins, John Hurt,
Anne Bancroft, John Gielgud. Duração: 118 min. Gênero: Drama).
“Botinada: a origem do punk no Brasil” (Brasil - 2006. Direção de Gastão Moreira. Duração: 75
min .Gênero: documentário).
“O Elo Perdido” (França/ África do Sul/ Inglaterra – 2005; Direção de Régis Wargnier, com
Joseph Fiennes, Kristin Scott Thomas, Iain Glen, Hugh Bonneville. Duração: 122 min. Gênero:
Drama)
“Blue Eyes” (EUA – 2009. Direção de José Joffily. Duração: 111 min. Gênero: Drama)
Promessas de um mundo novo (Israel/EUA/Palestina – 2001; Direção de Justine Arlin, Carlos
Bolado, B.Z. Goldberg. Duração: 116 min. Gênero: Documentário).
“A arca dos Zoé” (Brasil – 1993. Direção de Dominique Tilkin Gallois, Vincent Carelli. 22 min.
Gênero: Documentário).
“Narradores de Javé” (Brasil - 2003. Direção de Eliane Caffé; com Atores: José Dumont,
Matheus Nachtergaele, Jorge Humberto e Santos, Gero Camilo. Duração: 100 min. Gênero:
Drama).
“Instinto” (EUA – 1999. Direção de Jon Turteltaub , com Anthony Hopkins, Cuba Gooding Jr.,
Donald Sutherland, Maura Tierney.Duração: 127 min. Gênero: Ficção)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HERSKOVITS, M. J. O problema do relativismo cultural. In: WOORTMANN, Ellen et al (Org).
Respeito à Diferença: uma introdução à Antropologia. Brasília: CESPE, UnB, 1989. Pp. 7-26.
KEESING, F.M. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Fondo de Cultura, 1969.
MONTAGU, M.F.A. Introdução a Antropologia. São Paulo: Cultrix, 1972.
MUSSOLINI, G. Evolução, Raça e Cultura. São Paulo: Ed. da USP, 1969.
SHAPIRO, Harry. Homem, Cultura e Sociedade. Rio de Janeiro: Ed. Fundo de cultura, 1956.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
216
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
CÓDIGO
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
Desenvolvimento, Meio Ambiente e Qualidade de
Vida
CRÉDITOS CARGA HOR.
04
60
SERIAÇÃO
IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
TEÓRICA
PRÁTICA
5o ano
1o semestre
Optativa p/ Lic.
e Bach.
60
0
OBJETIVOS
1. Possuir conhecimento crítico sobre os principais conceitos geográficos.
2. Embrionar no educando/educador o exercício da prática na análise geográfica local.
3. Contemplar uma leitura profissional de mundo tendo como base o pensamento geográfico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Desenvolvimento e o espaço geográfico como uno e múltiplo
2. Qualidade ambiental e qualidade de vida: o debate sociedade-natureza
3. Território da vida
Modernidade, caos e a integração dos saberes
Território, fragmentação e exclusão social
4. Ambientalismo e participação: a reorganização societária
5. Pobreza e Exclusão Social: Aspectos sócio-políticos e o IDH
6. Análise de campo – atividades práticas em grupo (identificação do IDH em módulos
censitários)
7. Desenvolvimento e sustentabilidade
8. Sustentabilidade e políticas públicas
9. Cultura e governança: debate territorial e local
10. Desenvolvimento social e qualidade de vida: algumas perspectivas de pesquisa
11. Indicadores sociais – ATLAS IBGE, SEADE, IQVU, ÍNDICE POLIS, PCV, IDH
12. Debates na geografia enquanto direitos sociais e cidadania: atividade de campo
Indicadores de qualidade de vida / Emprego / Saúde / Educação / Instrumentos públicos /
Ambiente – campo e cidade
13. Indicadores e mensuração de desenvolvimento humano, meio ambiente, qualidade de vida,
democracia, cidadania e demais fenômenos sociais.
14. Espaço, território e participação: movimentos sociais
217
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
15. Formas de participação e controle sobre os fenômenos locais – apresentação do mapa dos
temas
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas e práticas, análise e debates sobre textos, trabalhos extra-classe de pesquisa e
seminários.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Relatórios de aulas de campo  peso de 0 a 2
Para a atribuição dessa nota serão considerados:
a) O envolvimento e participação individual em sala na concepção de tema e do diagnóstico,
assim como o envolvimento e participação na coleta de dados em campo
b) O produto final, a coerência e relevância do diagnóstico e da análise para posterior
elaboração de artigo
Obs. Modelo de diagnóstico a ser adaptado a cada caso

Apresentação de seminários e elaboração de “Artigos” em grupo de 3 educandos,
considerando os conteúdos da disciplina  peso de 0 a 8
Para a atribuição dessa nota serão considerados:
a) Os assuntos tratados no texto de pesquisa, a relevância (0 a 8);
b) A descrição detalhada da pesquisa no texto enquanto a introdução, justificativa, objetivos,
procedimentos, resultados e discussões e conclusões/recomendações (0 a 8);
c) A apresentação detalhada do seminário com coerência ao trabalho (0 a 8)
O produto final – o texto/artigo sendo a soma dos três itens acima divididos por 3, a crescido
dos pontos obtidos dos relatórios de campo.
EMENTA
O objetivo da disciplina é o de permitir aos educandos/educadores uma melhor compreensão
dos problemas que afetam o meio ambiente e a qualidade de vida relacionados ao bem-estar da
sociedade. Para tanto, são abordados aspectos fundamentais para uma visão holística das
relações sociais, a partir de fundamentos teóricos-metodológicos necessários à compreensão
geográfica. Estudam-se deferentes temas sob diferentes pontos de vista, quais sejam: espaço,
território, paisagem, natureza na perspectiva do desenvolvimento, exclusão, indicadores de
qualidade de vida, sustentabilidade, movimentos sociais, democracia, entre outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, I.; GÓMEZ, P. C. C. CORRÊA, R. L. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:
Bertrand, 1995. 353 p.
CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudo para uma sociedade
sustentável. 2 ed. São Paulo: Cortez; Recife, PE: Fundação Joaquim Nabuco, 1998.
FERREIRA, L. C. A Questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São
Paulo: Bointempo. 2003.
GERARDI, L. H. O.; MENDES, I. A. Teoria, técnica, espaço e atividades: temas de geografia
contemporânea. Rio Claro: AGETEO, 2001. 432 p.
GONÇALVES, C. W. P. Os movimentos sociais diante da reorganização societária em curso. In:
VIANA, G.; SILVA, M.; DINIZ, N. O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no
Brasil. São Paulo: Perseu Abramo, 2001. p. 183-198.
218
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
GUIMARÃES, S. T. L,; DACANAL, C. Arquitetar para viver. Educar para conservar: faces da
qualidade ambiental e da qualidade de vida na conservação do meio ambiente. Climatologia e
estudos da paisagem, Rio Claro, v.1, n.1/2, p. 20-39, 2006.
REIS, E. P.; SCHWARTZMAN, S. Pobreza e Exclusão Social: Aspectos Sócio Políticos.
Disponível em: <http://www.schwartzman.org.br/simon/pdf/exclusion.pdf.>. Acesso em: 20 jun.
2008.
RIBAS, A. D.; SPOSITO, E. S.; SAQUET, M. A. Território e desenvolvimento: diferentes
abordagens. Francisco Beltrão: Unioeste, 2004. 175 p.
SANTOS, M. A natureza do espaço: espaço e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,
1999. 308 p.
SEABRA, O.; CARVALHO, M.; LEITE, J. C. Território e Sociedade: entrevista com Milton
Santos. São Paulo: Perseu Abramo. 2004. 127 p.
SOUZA, A. J. (Org.). Paisagem, território e região: em busca da identidade. Cascavel:
Edunioeste, 2000. 283 p.
SOUZA, M. A. A.; SANTOS, M.; SCARLATO, F. C.; ARROYO, M. O Novo Mapa do Mundo:
Natureza e sociedade de hoje: uma leitura geográfica. São Paulo: Hucitec, 1997. 245 p.
SUERTEGARAY, D. M. A. Espaço Geográfico uno e múltiplo. Geografia y Ciências Sociales,
Barcelona, n. 93, 2001.
VIOLA, E. J.; LEIS, H. R. A evolução das políticas ambientais no Brasil, 1971-1991: do
bissetorialismo preservacionista ao multi-setorialismo orientado para o desenvolvimento
sustentável. In: HOGAN, D. J.; VIEIRA, P. F. (Orgs.). Dilemas sócioambientais e
desenvolvimento sustentável. Campinas: Editora UNICAMP, 1992. p. 73-102.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAUÍ, M. Considerações sobre democracia e os obstáculos à sua concretização. In: TEIXEIRA,
A. C. C. (Org.). Os sentidos da democracia e da participação. São Paulo: Instituto Polis, 2004.
p. 23-30.
FREY, K. A dimensão político-democrática nas teorias de desenvolvimento sustentável e suas
implicações para a gestão local. Ambiente & Sociedade, Campinas, n. 9, p. 115-148, 2001.
LEROY, JEAN-PIERRE et. al. Tudo ao mesmo tempo agora: desenvolvimento,
sustentabilidade, democracia: o que isso tem a ver com você? Petrópolis: Vozes, 2002. 198 p.
MAY, P. H.; LUSTOSA, M. C. VINHA, V. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003. 319 p
MOREIRA, A.; FARIA, H. J. B. Cultura e governança: um olhar transversal para o município.
Disponível em: <http://www.polis.org.br/artigo_interno.asp?codigo=19> Acesso em: 08 abr. 2005.
PASSOS, C. A. K. (Org.). Indicadores, ONGs e cidadania: contribuições sociopolíticas e
metodológicas. Curitiba: Plataforma NOVIC, 2003. 158 p.
SANTOS, B. V. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez,
2005. 348 p.
219
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
SCHERER-WARREN, I. Movimentos sociais e participação. In: SPOSATI, A. et al.
Ambientalismo e participação na contemporaneidade. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2001. p.
41-56.
SCHWARTZMAN, S. Desenvolvimento social e qualidade de vida: algumas perspectivas de
pesquisa
Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v.5, n.2, p. 101-111, 1974.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO
/
/
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
220
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Estágio Supervisionado e Trabalho de
Graduação
12
180
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
5o ano
ANUAL/SEMESTRAL
OBRIG/OPTATIVA
Anual
Obrigatória p/ Bach.
180
OBJETIVOS
A disciplina tem por objetivo levar no aluno a aplicar métodos e técnicas científicas num
trabalho de investigação em Geografia, contribuindo dessa forma, para sua formação como
pesquisador.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Discussão de textos que envolvam questões teóricas e metodológicas da
ciência geográfica.
2. Escolha de um tema de pesquisa e da área a ser pesquisada.
3. Levantamento Bibliográfico.
4. Elaboração de um projeto de pesquisa.
4.1. Definição dos objetivos do trabalho
4.2. Justificativa do tema e da área
4.3. Levantamento de hipóteses
4.4. Métodos e técnicas
4.5. Cronograma
5. Etapas da pesquisa.
5.1. Levantamento bibliográfico
5.2. Levantamento estatístico e cartográfico
5.3. Levantamento de informações junto a órgãos públicos
5.4. Trabalho de campo
5.5. Confecção de tabelas, gráficos e cartogramas
5.6. Redação do trabalho
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, acompanhamento e orientação das etapas da pesquisa pelo professor, aulas
práticas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será feita considerando a participação individual em cada etapa dos trabalhos
programados e o trabalho final apresentado.
EMENTA
1. Discussão de textos que envolvam questões teóricas e metodológicas da ciência geográfica.
2. Escolha de um tema de pesquisa e da área a ser pesquisada.
3. Levantamento bibliográfico.
4. Elaboração de um projeto de pesquisa.
5. Etapas da pesquisa.
221
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIANCHI, A. C. M. Manual de Orientação Estágio Supervisionado. Thomson Learning Edições,
2004.
CASTRO, C.M. A Prática da Pesquisa. São Paulo, MacGraw-Hill do Brasil, 1978.
ECO, V. Como se faz uma Tese. São Paulo, Perspectiva, 1977.
GERARDI, L.H.O. e SILVA, B.C.N. Quantificação em Geografia, São Paulo, Difel, 1981.
COMPLEMENTAR
ENGEL, G.I. Estrutura e Redação de Dissertação de Tese. Curitiba, Edição do autor, 1982.
HEGENBERG, L. Explicações Científicas, São Paulo, Herder/USP, 1969.
SILVA, B.C.N. e SILVA, S.C.B.M. Elaboração de Projetos de Pesquisa em Geografia. Salvador,
UFBa, 1986.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
222
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Laboratório de Meteorologia Sinótica
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
20
40
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
5o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
OBJETIVOS
 Integrar dados meteorológicos em escala sinótica.
 Interpretar cartas sinóticas, imagens de satélite e imagens de radar.
 Ter visão geral dos sistemas meteorológicos mais importantes para a América do Sul.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Cartas meteorológicas e dados sinóticos.
2. Imagens de satélites meteorológicos e de radar.
3. Climatologia da troposfera da América do Sul e principais sistemas meteorológicos
reconhecidos por meio das fontes de informações.
4. Relação das nuvens com o quadro sinótico.
5. Frontogênese e ciclogênese.
6. A convecção amazônica, a zona de convergência intertropical e a zona de convergência do
Atlântico Sul.
7. A alta da Bolívia.
8. Ondas de leste.
9. Linhas de Instabilidade.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e práticas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de 2 (duas) provas escritas, sendo:
1ª – prova com dez questões.
2ª – Análise de carta de sinótica.
EMENTA
1. Interpretar documentos meteorológicos.
2. Analisar principais sistemas meteorológicos da América do Sul.
3. Relacionar nuvens aos quadros sinóticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEDINA, M. Iniciación a la Meteorologia: Panorama actual de la ciencia del tiempo. Madri:
Paraninfo, 1977.
PESSOA, M.L. Telemetria e Sensoriamento Remoto com Aplicações em Hidrologia e
Meteorologia. Curitiba: Finep, 1992.
VIANELLO R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991.
VIDE, J.M. y CANTOS, J.O. Tiempo y Climas Mundiales. Oikos-Tau, Barcelona 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
"Climanálise 10 Anos - Edição de Comemoração" (1996, INPE/CPTEC).
"Climanálise Especial - Edição de Lançamento" (1986, Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais).
"IV Curso de Interpretação de Imagens e Análise Meteorológica", Material de Curso de
Extensão Universitária (1995, Universidade do Vale do Paraíba).
HASTENRATH, S. (1988) - Climate and circulation of the tropics. Atmospheric Sciences Library,
223
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Dordrecht.
KOUSKY, V.E. & ELIAS, M. (1982) - Meteorologia Sinótica, Publ. INPE-2605-MD/021, Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais.
PETTERSSEN, S. (1956) - Weather Analysis and Forecasting. McGraw-Hill.
TALJAARD, J.J. (1972) - Synoptic Meteorology of the Southern Hemisphere, Meteor. Monog.,
13, 139-213. American Meteorological Society.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
224
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Instrumentação e Análise em Climatologia
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
40
20
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
5o ano
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
OBJETIVOS
Conhecer as principais técnicas empregadas para observações meteorológicas efetuadas à
superfície.
Dominar técnicas de pesquisa em Climatologia
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Medições de parâmetros meteorológicos fundamentais: temperatura do ar e do solo,
umidade do ar, pressão atmosférica, vento, precipitação, evaporação.
2. Observações da nebulosidade e da visibilidade.
3. Erros instrumentais e de observação.
4. Redes de observação meteorológica e fontes de informação climatológica.
5. Análise de séries temporais: variabilidade, sazonalidade, magnitude, periodicidade e
tendência geral.
6. Análise espacial dos elementos e fenômenos climáticos.
7. Análise rítmica.
8. Técnicas computacionais aplicadas em Climatologia.
9. Técnicas de regionalização e classificação climáticas.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, práticas e visitas a estações meteorológicas e de radiossondagem.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através da entrega de um trabalho escrito e sua apresentação oral no
final da disciplina.
EMENTA
1. Medições de parâmetros meteorológicos de superfície.
2. Erros instrumentais e de observação.
3. Redes de observação meteorológica e fontes de informação.
4. Análises espaciais e temporais em Climatologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, M.A. Meteorologia e Climatologia. Instituto Nacional de Meteorologia, 2ª ed., 2001.
VIANELLO R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991.
VIDE, J.M. y CANTOS, J.O. Tiempo y Climas Mundiales. Oikos-Tau, Barcelona 1996.
WMO. Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation (fifth edition). World
Meteorological, 1983.
225
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARLÉRY, R. et alli. Climatologie: Méthodes et pratiques. Paris: Gauthier – Villares, 1973, 434 p.
STRINGER, E.T. Techniques of Climatology. San Francisco: H.H. Freeman and Company,
1972, 539 p.
THORNTHWAITE, C.W. & MATHER, J.R. The water balance. New Jersey, Publications in
Climatology, vol. VIII, no 1, 104 p.
TROPPMAIR, H. Biogeografia e Meio Ambiente. Editora Auyts, 3a ed., Rio Claro, 1989.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
226
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Bioclimatologia
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
45
15
SERIAÇÃO IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
5o ano
1o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
OBJETIVOS
1. Classificar e explicar o espaço geográfico climaticamente com as possíveis respostas dos
seres vivos.
2. Verificar a ação do homem na modificação das condições climáticas ambientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Objeto, campo, métodos e técnicas de Bioclimatologia e ciência correlata.
2. A noção de ritmo climático, segundo definição de Sorre.
3. As escalas taxonômicas do clima.
4. Clima e ambiente: ecossistema e geossistema.
5. Distribuição das plantas cultivadas e fatores limitantes no crescimento e desenvolvimento
dos organismos vivos.
6. O meio climático e as plantas cultivadas:
a. A influência da água no crescimento, desenvolvimento e distribuição dos organismos
vivos;
b. A radiação solar e sua significância biológica;
c. A temperatura do ar e do solo e seu efeito no crescimento, desenvolvimento e
distribuição das plantas.
7. Recursos climáticos.
8. Índices de conforto térmico.
9. Bioclimatologia animal.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas, estudos dirigidos, trabalhos em grupo e seminários.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Prova 1 (Peso 1)
Prova 2 (Peso 1)
Trabalho (Peso 1)
As provas e o trabalho compõem 90% da nota final. Os 10 % restantes serão atribuídos pelo
professor, valorizando a participação e interesse dos alunos, e a execução das atividades
extras propostas. Aos alunos que não alcançarem a média final ou queiram melhorar a nota,
será aplicada uma prova final, com todo conteúdo, que substituirá a nota média das duas
provas anteriores.
EMENTA
1. Objeto, campo, métodos e técnicas de Bioclimatologia e ciência correlata.
2. A noção de ritmo climático, segundo definição de Sorre.
3. As escalas taxonômicas do clima, nas análises bioclimatológicas.
4. Clima e ambiente: ecossistema e geossistema.
5. Distribuição das plantas cultivadas e fatores limitantes no crescimento e desenvolvimento
dos organismos vivos.
6. O meio climático e as plantas cultivadas.
227
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
7. Recursos climáticos.
8. Índices de conforto térmico.
9. Bioclimatologia animal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOTA, F.S. Meteorologia Agrícola. São Paulo: Livraria Nobel S.A., 1976, 376 p.
OMETTO, J.C. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo, Editora Agronômica Ceres Ltda., 1981, 413
p.
REICHART, K. A água na produção agrícola. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1978, 119 p.
SILVA, R.G. Introdução à bioclimatologia animal. São Paulo: Nobel, 2000.
TROPPMAIR, H. Biogeografia e meio ambiente. Rio Claro: Divisa, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUDYKO, M.I. Climate and Life. Academic Press, New York, 1974.
MONTEIRO, C.A.F. Teoria e Clima Urbano. IGEOG/USP, Série Teses e Monografias no 25,
1976, 181 p.
MUNN, R.E. Biometeorological Methods. Academic Press, 1970, 331 p.
SMITH, K. Principles of Applied Climatology. Londres, McGraw-Hill Limited, 1975.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
228
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Interpretação de Fotografias Aéreas e
Imagens Orbitais
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
30
30
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
5o ano
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Obrigatória p/ Bach.
e Opt. p/ Lic
OBJETIVOS
A disciplina deve propiciar ao aluno condições para a utilização básica dos aerofotogramas e
das imagens de satélite para o reconhecimento dos vários componentes da superfície terrestre,
tanto os de natureza física como os culturais, através de processos indutivos e dedutivos,
proporcionando ainda uma análise do meio ambiente sob o aspecto espacial, temporal ou
dinâmico da paisagem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Histórico e evolução da fotointerpretação e da aerofotogrametria
2. Sistemas Fotográficos (fotografias aéreas)
2.1. Tipos de Câmeras e de Fotografias Aéreas
2.2. Filmes e Filtros
2.3. Escala e Resolução de Fotografias Aéreas
5.1.1. 2.4 Fotointerpretação
2.4.1. Elementos de Fotointerpretação
2.4.2. Visão Estereoscópica
2.4.3. Fotoíndice,Faixas, Mosaicos, Ortofotos e Mapas
2.4.4. Recobrimento Aerofotogramétrico
c) Plano de vôo
d) Roteiro de Cálculo do Plano de Vôo
2.4..5 Deslocamentos nas Fotografias Aéreas :
a) Deslocamento devido ao relevo e à inclinação do terreno
2.4.6 Paralaxe e Medição da Paralaxe Estereoscópica
3. Aerofotogrametria
3.1. Instrumentos aerofotogramétricos
3.2.Medidas planimétricas em uma foto aérea
3.3. Medidas altimétricas em modelos estereoscópicos
4. Aplicações práticas
4.1. O processo de criação e interpretação de overlays
4.2. Demarcação de fatos físicos
4.3. Demarcação de fatos antrópicos
4.4. Elementos de reconhecimento
4.5. Convergência de evidências e interpretação de imagem na análise do meio
ambiente
4.6. Método de interpretação de imagem
4.7. Definição do nível de detalhamento: escala
4.8. Escolha da legenda
5. Análise digital: o uso do computador no processo de extração de informações a partir de
229
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
aerofotogramas e imagens
5.1. Conversão de formato analógico para digital
5.2. Georreferenciamento
5.3. Classificação de imagens
6. Cartas temáticas: hidrográficas, uso do solo urbano e rural e mapeamento da cobertura
vegetal
7. Interpretação de aerofotogramas e imagens e análise de planejamento ambiental.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas teóricas serão desenvolvidas através da exposição do conteúdo programático,
consultas bibliográficas complementares, leitura de textos selecionados e utilização de recursos
audiovisuais. Será estimulado o debate sobre cada assunto tratado, aproveitando e
aprofundando o conhecimento adquirido pelo aluno.
As aulas práticas serão desenvolvidas em laboratório e em campo a partir de atividades
monitoradas. Serão feitas saídas de campo regionais para aplicação dos conceitos e
metodologias aprendidos nas aulas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Provas, e Trabalhos de Campo e laboratório.
EMENTA
A interpretação de imagem na análise do meio ambiente. O processo de interpretação de
imagem. Método de interpretação de imagem. Aplicação prática. Os processos de obtenção de
cartas temáticas através de interpretação de imagem. Cartas hidrográficas e avaliação dos
recursos hídricos. Cartas de uso do solo urbano e rural. Cadastro rural e urbano. Cartas de
vegetação. Interpretação de imagem e análise de planejamento ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDERSON, P.S. Fundamentos para fotointerpretação. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira
de Cartografia, 1982.
CARVER, A.J. Fotografia aérea para planejadores do uso da terra. Brasília:
MA/SNAP/SRN/CCSA, 1988.
DISPERATI, A.A. Obtenção e uso de fotografias aéreas de pequeno formato. Curitiba: UFPR,
FUPEF, 1991.
FLORENZANO, T. G. Imagens de satelite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de
textos, 2002.
JENSEN, J.R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres.
Tradução: EPIPHANIO, J.C.N. (coordenador)...[et al.]. São José dos Campos: Parêntese, 2009
LILLESAND, T.M.; KIEFER, R.H. Remote Sensing and Image Interpretation. 5. Ed. John Wiley
& Sons, 2004.
LOCH, C. A interpretação de imagens aéreas. 5. Ed. Florianópolis: Ed. da UFSC. 2008.
LOCH, C., LAPOLLI, E.M. Elementos básicos da fotogrametria e sua utilização prática. 2. ed.
Florianópolis: Ed. da UFSC, 1989.
MOREIRA, M.A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação. São
José dos Campos, INPE, 2001, 250 p.
NOVO, E.M.L.M. Sensoriamento Remoto – Princípios e Aplicações. São Paulo, Edgard Blucher
Ltda., 1989, 308 p.
ROCHA, J.S.M da. Manual de interpretação de aerofotogramas. 2. ed. Santa Maria: Ed. da
UFSM, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMERICAN SOCIETY OF PHOTOGRAMMETRY. Manual of Photographic Interpretation.
Virginia Falls Church, 1960.
AVERY, T.E. Interpretation of aerial photographs. Burgess Publishing Company, 1977.
GARCIA, G.J. Sensoriamento Remoto: Princípios e Interpretação de Imagens. São Paulo:
230
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Nobel, 1986.
LUEDER, D.R. Aerial Photographic Interpretation – Principles and Applications. McGraw-Hill
Book Company, 1959.
MARCHETTI, D.A.B. & GARCIA, G.J. Princípios de Fotogrametria e Fotointerpretação. São
Paulo, Nobel, 1978, 257 p.
SABINS, F.F. Remote Sensing – Principles and Interpretation. W.H. Freeman and Company,
São Francisco, 1978.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
231
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geografia do Turismo
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
CÓDIGO
SERIAÇÃO IDEAL
5o ano
ANUAL/SEMESTRAL
2o sem
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ lic.
e Bach.
60
OBJETIVOS
Compreender a importância do turismo como fenômeno global;
Capacitar o aluno em dominar conceitos e técnicas da linguagem da Geografia do Turismo;
Capacitar o aluno a reconhecer e analisar diferentes espaços turísticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1. O espaço do turismo.
1.1. A Produção do Espaço Geográfico e do Turismo
1.2. As “raízes” do turismo no Brasil
1.3. Estado, Mercado e Produção do Espaço Litorâneo
1.4. Novos espaços do turismo.
UNIDADE 2. Ecoturismo, agroturismo e Paisagem:
2.1. Ecoturismo, Paisagem e Geografia
2.2. O agroturismo
2.3. Jericoacoara – de Vila de Pescadores a local de turismo internacional (estudo
de caso)
2.4. Principais pólos de ecoturismo no Brasil
UNIDADE 3. Outros espaços de Turismo
3.1. Turismo de negócios e eventos
3.2. Turismo de massa e circuitos do turismo
3.3. Os lugares da Geografia e do Turismo.
METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; seminários e debates; etc..
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Seminários dirigidos e (ou) resenhas;
Relatório de Trabalho de campo;
Elaboração de painéis referentes ao trabalho de campo.
EMENTA
Os espaços da Geografia e do turismo: diferenças do enfoque entre a Geografia do Turismo e o
Turismo; produção do espaço geográfico e os espaços do turismo; produção e o planejamento
do espaço turístico; a Geografia, o Turismo e o Planejamento Sustentável; os novos espaços
do turismo, a circulação das pessoas e da mercadoria.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do espaço turístico. Bauru, SP: EDUSC, 2002.
CRUZ, Rita de Cássia Ariza da. Geografias do turismo: de lugares a pseudo-lugares. São
Paulo: Roca, 2007.
232
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
DUQUE, Renata Câmara
MENDES, Catarina Lutero. O planejamento turístico e a
cartografia. Campinas, SP: Editora Alínea, 2006.
KRIPPENDORF. Jost. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão da lazer e das
viagens. São Paulo: Editora Aleph, 2001.
POCHMANN, Márcio. Reestruturação produtiva: Perspectivas de desenvolvimnto local
com inclusão social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
PORTUGUEZ, Anderson Pereira. Agroturismo e desenvolvimento regional. São Paulo:
Editora Hucitec, 2002.
PIRES, Mário Jorge. Raízes do turismo no Brasil. Barueri, SP: Editora Manole, 2001.
RODRIGUES, Adyr Balasteri. Ecoturismo no Brasil: possibilidades e limites. São Paulo:
Contexto, 2003.
RUSCHMANN, Doris. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente.
Campinas, SP: Papirus Editora, 2006.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2000.
SANTOS, M. e SILVEIRA, Maria Laura da. O Brasil: território e sociedade no início do
século XXI. São Paulo: Record, 2001.
TORRE, Francisco de La. Sistemas de transporte turístico. São Paulo: Roca, 2002.
YÁZIGI, Eduardo. A alma do lugar: Turismo, planejamento e cotidiano. São Paulo:
Contexto, 2001.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Maria G. Turismo e Geografia. São Paulo: Hucitec, 1996.
BARRETTO, Margarita. Planejamento e Organização em Turismo. Campinas: Papirus, 1999.
CAMARGO, L. O Que é Turismo? São Paulo: Brasiliense, 1993.
DUMAZIER, J. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva, 1976.
RODRIGUES, Adyr B. (org). Turismo e Geografia. São Paulo: Hucitec, 1999.
TRIGO, L.G.G. Turismo Básico. São Paulo: Senac, 1997.
URRY,J. O olhar do turista: Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo:
Nobel/Séc, 1996.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
233
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
UNESP – OURINHOS
PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
CURSO DE GEOGRAFIA
DOCENTE RESPONSÁVEL:
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA
HOR.
Geografia do trabalho
04
60
TEÓRICA
PRÁTICA
45
15
SERIAÇÃO IDEAL
ANUAL/SEMESTRAL
5º ano
2º semestre
OBRIG/OPTATIVA
Optativa p/ Lic e
Bach.
OBJETIVOS
Analisar o caráter estrutural do trabalho na formação das sociedades e sua dimensão espacial;
Estudar as características do trabalho sob o capitalismo;
Compreender as mudanças atuais no modo de produção capitalista e seus desdobramentos
para a territorialidade do trabalho.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - O trabalho como protoforma do ser social
1.1 - Trabalho e humanidade
2 - O trabalho sob o capitalismo
2.1 - Dinâmica territorial do capital e do trabalho
2.2 - Controle social e território
3 - A crise do capital e as mudanças recentes na exploração do trabalho
3.1 -Territorialidade da reestruturação produtiva e a luta de classes
3.2 - Subjetividade e estranhamento
4 - Resistências à degradação humana do trabalho capitalista
4.1 - O movimento sindical: estrutura e conjuntura
4.2 - Movimentos sociais e a luta anti-capitalista
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; produção de textos e debates;
exibição e discussão de filmes, análises de dados demográficos.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
 Duas Provas (peso 5);
 Três papers (peso 2);
A média final será obtida através da ponderação dos dois instrumentos de avaliação, conforme
a sentença: ((média das provas x 5) + (média dos papers x 2)) / 7.
EMENTA
A centralidade do trabalho;
O trabalho abstrato e a acumulação flexível;
Precarização material do trabalho e a subjetividade operária;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, G. O novo (e precário) mundo do trabalho. Reestruturação produtiva e crise do
sindicalismo. São Paulo: Boitempo, 2000 (1ª edição).
234
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ALVES, G. Trabalho e mundialização do capital. Londrina: Práxis, 1999.
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?. São Paulo: Cortez, 1995.
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. (1ª edição)
BERNARDO, J. Transnacionalização do capital e fragmentação dos trabalhadores. São
Paulo: Brasiliense, 2000. (cap. 2 e 3)
BIHR, A. Da grande noite à alternativa. São Paulo: Boitempo, 1998. (1ª edição)
BOITO Jr., A. Política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã, 1999. (1ª
edição)
BOITO Jr., A. O sindicalismo de Estado no Brasil. Campinas: Ed. da Unicamp. São Paulo:
Hucitec, 1991.
BRAGA, R. A restauração do capital. Um estudo sobre a crise contemporânea. São Paulo:
Xamã, 1996. (1ª edição)
CARLEIAL, L.; VALLE, R. (Org.). Reestruturação produtiva e mercado de trabalho no
Brasil. São Paulo: Hucitec/ABET, 1997.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. (1ª edição)
COGGIOLA, O.; KATZ, C. (Org.). Neoliberalismo ou crise do capital?. São Paulo: Xamã,
1995.
COLLI, J. A trama da terceirização. Campinas: Ed. da Unicamp, 2002. (1ª edição)
DIAS, E. F. A liberdade (im)possível na ordem do capital. Reestruturação produtiva e
passivização. Campinas: Ed. da Unicamp, 1999
DIEESE. A situação do trabalho no Brasil. São Paulo: DIEESE, 2002.
FERNANDES, B. M. MST: formação e territorialização. São Paulo: Hucitec, 1999.
GONÇALVES, C. W. P. O desafio ambiental. Rio de Janeiro: Record, 2004.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1999.
HIRATA, H. Nova divisão sexual do trabalho?. São Paulo: Boitempo, 2002.
KATZ, C.; COGGIOLA, O. Neoliberalismo ou crise do capital?. São Paulo: Xamã, 1995.
KUENZER, A. Z. Ensino de 2º grau. O trabalho como princípio educativo. São Paulo: Cortez,
1992.
LEITE, M. P. O futuro do trabalho. Novas tecnologias e subjetividade operária. São Paulo:
Scritta, 1994.
LEITE, M. P. O trabalho em movimento. Reestruturação produtiva e sindicatos no Brasil. São
Paulo: Papirus, 1997.
LESSA, S. Trabalho e ser social. Maceió: EUFC/EDUFAL, 1997.
LOJKINE, J. A classe operária em mutações. São Paulo: Oficina de livros, 1990.
LOSOVSKY, D. Marx e os sindicatos: o marxismo revolucionário e o movimento sindical. São
Paulo: Anita Garibaldi, 1989.
MACHADO, L. R. S. Educação e divisão social do trabalho. São Paulo: Cortez; Autores
Associados, 1989.
MALAGUTI, M. L. Crítica à razão informal. A imaterialidade do salariado. São Paulo:
Boitempo; Vitória: EDUFES, 2000.
MARX, K. O Capital. São Paulo: Abril, 1984.
MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1992.
MÉSZÁROS, I. Para além do capital. São Paulo: Boitempo, Campinas: Ed. da Unicamp, 2002.
MOREIRA, R. O movimento operário e a questão cidade-campo no Brasil. Petrópolis:
Vozes, 1985.
MOREIRA, R. O círculo e a espiral. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.
OLIVEIRA, A. U. A geografia das lutas no campo. São Paulo: Contexto, 1996. (6ª edição)
OLIVEIRA, M. T. Trabalhar em casa na era do fim do emprego. São Paulo: Olho d‟água,
2001.
QUAINI, M. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. (3ª edição)
SALAMA, P. Pobreza e exploração do trabalho na América Latina. São Paulo: Boitempo,
1999.
SANTANA, M. A.; RAMALHO, J. R. Além da fábrica. São Paulo: Boitempo, 2003.
SANTOS, B. S. (Org.). Trabalhar o mundo. Os caminhos do novo internacionalismo operário.
235
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
THOMAZ JR., A. Por Trás dos Canaviais os (Nós) da Cana. A relação capital x trabalho e o
movimento sindical dos trabalhadores na agroindústria canavieira paulista. São Paulo:
AnnaBlume/FAPESP, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUITTON, C. O mundo nos pertence. São Paulo: Viramundo, 2002.
ARRIGHI, G. O longo século XX. Dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de
Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora da Unesp, 1996.
BEYNON, H. Trabalhando para a Ford. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. A degradação do trabalho no século XX.
Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social. Uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes,
1998. (1ª edição)
CATTANI, A. D. Trabalho & Autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996. (1ª edição)
CHOSSUDOVSKY, M. A globalização da pobreza. Impactos das reformas do FMI e do Banco
Mundial. São Paulo: Moderna, 1999. (1ª edição)
FERRETTI, C. J. et.al. (Org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 2001.
FIDALGO, F.; MACHADO, L. R. S. Controle da qualidade total, uma nova pedagogia do
capital. Belo Horizonte: Movimento de Cultura Marxista, 1996.
FIDALGO, F. S. (Org.). Gestão do trabalho e formação do trabalhador. Belo Horizonte:
Movimento de Cultura Marxista, 1996.
FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1996.
GOUNET, T. Fordismo e toyotismo na civilização do automóvel. São Paulo: Boitempo,
1999.
GRUPPI, L. O conceito de hegemonia em Gramsci. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
JAKOBSEN, K.; MARTINS, R.; DOMBROWSKI, O. (Org.). Mapa do trabalho informal. Perfil
socioeconômico dos trabalhadores informais na cidade de São Paulo. São Paulo: Fundação
Perseu Abramo: CUT, 2000.
JESUS, A. T. Educação e hegemonia. Campinas: Ed. da Unicamp, São Paulo: Cortez, 1989.
JINKINGS, N. O mister de fazer dinheiro. Automatização e subjetividade no trabalho
bancário. São Paulo: Boitempo, 1995.
KAMMER, M. A dinâmica do trabalho abstrato na sociedade moderna: uma leitura a partir
das barbas de Marx. Porto Alegre: Edipucrs, 1998.
KON, A. Desenvolvimento regional e trabalho no Brasil. São Paulo: ABET, 1998.
LAZZARATO, M.; NEGRI, A. Trabalho imaterial, formas de vida e produção de
subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
PRONI, M. W.; HENRIQUE, W. (Org.). Trabalho, mercado e sociedade: o Brasil nos anos 90.
São Paulo: Editora Unesp; Campinas: Instituto de Economia da Unicamp, 2003.
ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:
DEPARTAMENTO
/
/
APROVAÇÃO
CONSELHO DE CURSO
/
/
CONGREGAÇÃO
/
/
236
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ANEXO 2
RESOLUÇÕES DA UNESP
RESOLUÇÃO UNESP Nº 12, DE 10 DE ABRIL DE 2003.
(Publicada no D.O.E. de 11-04-2003, Poder Executivo, Seção I, p. 59)
Dispõe sobre a criação do Curso de Geografia (Licenciatura e Bacharelado) na Unidade
Diferenciada de Ourinhos.
O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, tendo em vista o deliberado pelo
Conselho Universitário, em sessão de 29/08/02, baixa a seguinte RESOLUÇÃO:
Art 1º Fica criado o Curso de Geografia (Licenciatura e Bacharelado) na Unidade
Diferenciada de Ourinhos.
Art 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
__________________________________________________________________________
RESOLUÇÃO UNESP Nº 76, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004.
(Publicada no D.O.E. de 17-12-2004, Poder Executivo,Seção I, p. 38)
Estabelece a estrutura curricular do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Geografia
(ênfase em Climatologia) da Unidade Diferenciada de Ourinhos.
O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”, no
uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo inciso IX, do artigo 24, do regimento geral,
nos termos do Parecer nº 214/04-CCG, e tendo em vista o deliberado pela Câmara Central de
Graduação, em sessão de 04/10/04, com fundamento no Artigo 24A, inciso II, alínea b do
Estatuto, expede a seguinte RESOLUÇÃO:
Art 1º - O Currículo pleno do Curso de Geografia da Unidade Diferenciada de Ourinhos,
modalidades: Bacharelado e Licenciatura (Ênfase em Climatologia), será integrado por
Disciplinas Obrigatórias do Eixo de Fundamentação Geográfica comum ao Bacharelado e
Licenciatura, Disciplinas Obrigatórias do Eixo Específico de Representação do Espaço
comum ao Bacharelado e Licenciatura, Disciplinas Obrigatórias do Núcleo Complementar
comum ao Bacharelado e Licenciatura, Disciplinas Obrigatórias do Eixo Exclusivo do
Bacharelado, Disciplinas Obrigatórias do Eixo Exclusivo da Licenciatura e Disciplinas
Optativas.
Art 2º - O número mínimo de horas a ser integralizado na modalidade Bacharelado será de
2715 (duas mil setecentos e quinze).
§ 1º - Das horas acima, o aluno deverá cumprir 540 (quinhentos e quarenta) horas em
disciplinas optativas.
237
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Art 3º - O número mínimo de horas a ser integralizado na modalidade Licenciatura será de
2810 (duas mil, oitocentos e dez).
§ 1º - Das horas mencionadas no caput deste artigo serão dedicadas:
- 405 h (quatrocentos e cinco) às Práticas Pedagógicas, nas seguintes disciplinas:
Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola (75); Métodos e
Técnicas de Ensino (75); Cartografia Temática (15); Pedologia (15), Geografia
Econômica (15), Climatologia (15), Região, Espaço e Território (15), Geomorfologia
(15), Geografia Rural (15), Geografia Urbana (15), Organização do Espaço Brasileiro
(15), Geografia do Brasil (15), Geografia da População (15), Biogeografia (15),
Hidrogeografia (15), Fundamentos de Sensoriamento Remoto (15), Pesquisa em
Geografia (15), Organização Espacial do Mundo Contemporâneo (15) e Recursos
Naturais(15).
- 405 h (quatrocentos e cinco) ao Estágio Curricular Supervisionado, na seguinte
conformidade: Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e
da aprendizagem do escolar (60), Estágio Supervisionado II: análise da organização e
do funcionamento da escola (60), Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e
avaliação do processo ensino-aprendizagem (105) e Estágio Supervisionado IV: em
Geografia - regência (180).
- 200 h (duzentas) em outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais
(visitas técnicas, participação em eventos, palestras ....)
§ 2º - O aluno de Licenciatura deverá cumprir 360 (trezentas e sessenta) horas em
disciplinas optativas.
Art 4º - A matrícula será feita por disciplina ou conjunto de disciplinas, obedecendo-se os prérequisitos a serem fixados pela Unidade.
Art 5º - O número máximo de créditos a ser cumprido pelo aluno, em cada período letivo, será
estabelecido pela Unidade.
Art 6º - O curso terá duração mínima de 4 (quatro) anos para integralização de uma
modalidade e de 5 (cinco) anos para integralização das duas modalidades, sendo que o prazo
máximo para ambas as modalidades será de 7 (sete) anos.
Art 7º - O elenco das Disciplinas, com as respectivas cargas horárias, constará do anexo desta
Resolução.
Art 8º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos às
turmas ingressantes a partir de 2003. (Proc. 1893/50/02/2002).
ANEXO À RESOLUÇÃO
I – Disciplinas Obrigatórias do Eixo de Fundamentação Geográfica comum ao Bacharelado e à
Licenciatura/Horas
História do Pensamento Geográfico- 60
Geografia Econômica- 60
Metodologia em Geografia- 60
Climatologia- 60
238
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Região, Espaço e Território- 60
Geomorfologia- 60
Computação em Geografia- 60
Estatística Aplicada à Geografia- 60
Geografia Rural- 60
Geografia Urbana- 60
Organização do Espaço Brasileiro- 60
Geografia do Brasil- 60
Geografia da População- 60
Biogeografia- 60
Hidrogeografia- 60
Fundamentos de Sensoriamento Remoto- 60
Pesquisa em Geografia- 60
Organização Espacial do Mundo Contemporâneo- 75
Recursos Naturais- 60
II – Disciplinas Obrigatórias do Eixo Específico de Representação do Espaço comum ao
Bacharelado e à Licenciatura/Horas
Cartografia- 60
Cartografia Temática- 60
Geoprocessameno- 60
III - Disciplinas Obrigatórias do Núcleo Complementar comum ao Bacharelado e à
Licenciatura/Horas
História Social e Política do Brasil- 60
Geologia- 60
Pedologia- 60
Economia- 60
Sociologia- 60
IV – Disciplinas Obrigatórias do Eixo Exclusivo do Bacharelado/Horas
Climatologia Dinâmica - 60
Teoria da Paisagem - 60
Agrometeorologia - 60
Gestão de Recursos Hídricos - 60
Planejamento Urbano e Regional - 60
Interpretação de Fotografias Aéreas e Imagens Orbitais - 60
Estágio Supervisionado e Trabalho de Graduação - 180
Disciplinas Optativas (Bacharelado) - 540
V – Disciplinas Obrigatórias do Eixo Exclusivo da Licenciatura/Horas
Disciplinas Pedagógicas
Psicologia do Desenvolvimento - 60
Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola - 75
Métodos e Técnicas de Ensino - 75
Outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais - 200
Estágio Curricular Supervisionado
Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do
escolar - 60
Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola - 60
239
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensinoaprendizagem - 105
Estágio Supervisionado IV: em Geografia – regência - 180
Disciplinas Optativas (Licenciatura) - 360
____________________________________________________________________________
RESOLUÇÃO UNESP Nº 38, DE 10 DE SETEMBRO DE 2008
(publicada no D.O.E. de 11-9-2008, Poder Executivo, Seção I)
Estabelece a estrutura organizacional dos Câmpus Experimentais da UNESP
O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, tendo em vista o
deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, em sessão de
5/8/2008, com fundamento no artigo 24, inciso VIII, do Estatuto da Unesp, baixa a
seguinte resolução:
I - Da Denominação e Objetivos
Artigo 1º - Os Câmpus Experimentais, introduzidos pelo artigo 104A do Estatuto da
Unesp, são aqueles criados em caráter transitório e experimental e em condições
especiais de organização, funcionamento e financiamento, visando a atender as
diretrizes estabelecidas no artigo 3º do Estatuto da Unesp.
II - Da Organização Administrativa
Artigo 2º - A administração de cada Câmpus Experimental terá como órgãos:
I - Conselho Diretor;
II - Diretoria;
III - Conselhos de Cursos.
§ 1° - A estrutura administrativa dos Câmpus Experimentais será fixada por ato do
Reitor, ouvido o Cade.
§ 2° - Os subquadros dos Câmpus Experimentais serão definidos por deliberação do
CO, ouvido o Cade.
III - Do Conselho Diretor
Artigo 3º - O Conselho Diretor é o órgão colegiado deliberativo e normativo em matéria
de ensino, pesquisa, extensão universitária e administração do Câmpus Experimental.
Artigo 4º - O Conselho Diretor terá a seguinte composição:
I - o Coordenador Executivo do Câmpus, seu presidente nato;
II - o Vice-Coordenador Executivo;
III - os Coordenadores dos Cursos de Graduação e os Coordenadores de Programas
de Pós-Graduação stricto sensu;
IV - quatro representantes docentes, professores de Carreira docente e/ou
pesquisadores, com titulação mínima de Doutor;
V - um representante do município nas Unidades que têm convênio com as Prefeituras;
VI - representantes do corpo técnico e administrativo, na proporção de quinze por cento
do total dos membros docentes;
VII - representantes discentes, na proporção de quinze por cento do total dos membros
docentes.
§ 1º - Os membros do Conselho Diretor terão os seguintes mandatos:
240
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
I - coincidente com o exercício das respectivas funções no caso dos incisos I, II e III;
II - dois anos para os representantes a que se referem os incisos IV, V e VI, permitida
uma recondução;
III - um ano para o representante a que se refere o inciso VII, permitida uma
recondução.
§ 2º - Os representantes docentes e do corpo técnico-administrativo, e respectivos
suplentes, serão eleitos por seus pares, em eleição convocada pelo Coordenador
Executivo, de conformidade com as normas eleitorais da Unesp.
§ 3º - A representação discente será indicada na forma da legislação em vigor,
devendo contemplar alunos da graduação e, quando houver, da pós-graduação.
§ 4º - O representante municipal será indicado pelo prefeito.
§ 5º - No cálculo do percentual referido nos incisos VI e VII será considerado o número
inteiro, desprezada a fração.
§ 6º - O Coordenador Executivo terá direito também a voto de qualidade.
§ 7º - O Coordenador Executivo será substituído, em suas faltas, impedimentos e
vacância, pelo Vice-Coordenador Executivo e este pelo terceiro nome indicado pelo
Conselho Diretor, dentre seus membros, conforme o inciso III do artigo 6º.
§ 8º - Perderão seus mandatos os membros que faltarem a duas sessões consecutivas
do Conselho Diretor ou a quatro alternadas, por ano de mandato, sem motivo
considerado justo pelo Conselho Diretor.
Artigo 5º - O Conselho Diretor reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e,
extraordinariamente, quando convocado por seu presidente ou pela maioria da
totalidade de seus membros em exercício.
Artigo 6º - Compete ao Conselho Diretor:
I - estabelecer normas de procedimentos para a realização das eleições do Conselho
Diretor, Conselhos de Curso, bem como para os cargos de Coordenador e ViceCoordenador Executivo, a partir de consulta à comunidade acadêmica do Câmpus,
observadas as disposições desta Resolução e a legislação da Unesp;
II - homologar a escolha do Coordenador Executivo e do Vice-Coordenador Executivo,
observadas as disposições desta Resolução e a legislação da Unesp;
III - indicar o terceiro nome que substituirá o Coordenador Executivo e/ou seu Vice,
quando de suas ausências simultâneas decorrentes de faltas, impedimentos e
vacância;
IV - aprovar, por deliberação de no mínimo dois terços da totalidade de seus membros
em exercício, o Regimento das Sessões do Conselho Diretor e suas alterações;
V - aprovar, por deliberação de, no mínimo, dois terços da totalidade de seus membros
em exercício, o Regimento da Unidade e suas alterações, encaminhando-o ao
Conselho Universitário;
VI - fixar o calendário de planejamento e execução das atividades da Unidade;
VII - elaborar o Calendário Escolar Anual de Atividades da Unidade, respeitadas as
sugestões encaminhadas pelos Conselhos de Curso e as diretrizes estabelecidas no
calendário escolar da Unesp;
VIII - avaliar e aprovar projetos pedagógicos de cursos de graduação, de pósgraduação, de extensão e outros, encaminhando-os à apreciação dos colegiados
superiores da Universidade;
IX - avaliar e aprovar propostas de alteração ou reestruturação curricular dos cursos de
graduação encaminhando-as à apreciação dos colegiados superiores da Universidade;
241
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
X - propor à CCG, ouvido o Conselho de Curso, o número anual de vagas para os
cursos de graduação e normas para o vestibular;
XI - avaliar e aprovar a proposta encaminhada pelo Conselho de Curso sobre o número
de vagas disponíveis para transferência;
XII - avaliar, aprovar e supervisionar propostas de atividades de extensão universitária;
XIII - avaliar e aprovar, anualmente, o relatório global de atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão da Unidade e a produção acadêmica dos docentes com base nos
relatórios anuais e trienais;
XIV - encaminhar ao Cepe o Plano Geral de Atividades e o relatório anual das
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão do Câmpus Experimental;
XV - avaliar e aprovar, por maioria de seus membros em exercício, a aplicação da
verba de custeio e receita própria da Unidade;
XVI - conferir prêmios e propor ao Conselho Universitário a concessão de dignidades
universitárias;
XVII - manifestar-se sobre:
a) propostas de renovação de contrato, transferência e dispensa de pessoal docente;
b) pedidos de afastamento de pessoal docente, ouvidos os Conselhos de Cursos;
c) doações e legados ao Câmpus Experimental;
d) convênios de intercâmbio científico e cultural;
e) convênios de cooperação técnico-educacional;
f) relatórios e planos globais de atividades vinculados aos regimes de trabalho de
docentes;
g) programas de concursos para preenchimento de funções e provimento de cargos
docentes;
h) pedidos de revalidação de diploma de nível superior obtidos no exterior, sempre que
encaminhados pelos órgãos superiores da Universidade;
XVIII - deliberar sobre:
a) realização de concursos para contratação de pessoal docente e normas para
inscrição de candidatos, composição de comissões julgadoras e seus relatórios;
b) questões específicas dos programas de pós-graduação, quais sejam:
credenciamento de docentes e orientadores, número anual de vagas, alterações
curriculares, aproveitamento de créditos, composição das comissões examinadoras
das dissertações e teses;
c) normas para estágios curriculares e trabalhos de graduação, ouvidos os Conselhos
de Curso de Graduação;
d) a previsão orçamentária-financeira da Unidade;
e) a outorga de titulo de professor emérito a professor aposentado da Unidade que se
tenha destacado na carreira;
f) a realização de concursos para contratação de pessoal técnico-administrativo;
XIX - homologar:
a) os títulos de mestre e de doutor conferidos pela unidade;
b) o resultado dos exames de seleção e qualificação dos cursos de pós-graduação;
c) a escolha do Coordenador e do Vice-Coordenador de Curso de Graduação e de
Pós-Graduação;
d) os pareceres das comissões julgadoras de concurso de pessoal docente, com direito
a rejeitá-los quanto aos aspectos legal e formal;
e) o resultado do processo de transferência de alunos de graduação;
f) a criação de grupos de pesquisa, quando propostos por docentes do Câmpus;
XX - julgar, em grau de recurso das decisões do Conselho de Curso, o que for de sua
competência;
242
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
XXI - delegar competências por deliberação de dois terços da totalidade de seus
membros em exercício;
XXII - exercer outras atribuições necessárias à assessoria do Coordenador Executivo,
com vistas ao bom desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão
universitária, bem como das atividades administrativas.
IV - Da Diretoria
Artigo 7º - A Diretoria da Unidade do Câmpus Experimental será exercida pelo
Coordenador Executivo, auxiliado pelo Vice-Coordenador Executivo, ambos
professores de carreira e/ou pesquisadores da Unesp, portadores, no mínimo, do título
de Doutor.
§ 1° - O Coordenador Executivo e o Vice-Coordenador serão escolhidos por meio de
consulta à comunidade Universitária da Unidade conforme normas eleitorais
estabelecidas, observadas as disposições transitórias e o disposto no § 2° do artigo 30
do Estatuto.
§ 2º - Prevalecerão, na consulta de que trata o § 1º, a votação uninominal e o peso de
setenta por cento para a manifestação dos docentes em relação ao conjunto de
categorias.
§ 3° - O mandato do Coordenador Executivo e do Vice-Coordenador será de quatro
anos, vedado o exercício de mandatos consecutivos.
§ 4° - O Coordenador Executivo será substituído em suas faltas, impedimentos e
vacância, pelo Vice-Coordenador Executivo e este pelo terceiro nome indicado pelo
Conselho Diretor, conforme o inciso II do artigo 6º.
§ 5° - Com antecedência mínima de trinta dias do término do mandato do Coordenador
Executivo e do Vice-Coordenador será escolhido o respectivo sucessor.
§ 6° - Na vacância da função de Coordenador Executivo ou de Vice-Coordenador
Executivo proceder-se-á a nova escolha no prazo de trinta dias, conforme o parágrafo
1° deste artigo.
§ 7° - O Coordenador Executivo ou o Vice-Coordenador Executivo designado nas
condições referidas no parágrafo 5º completará o mandato restante.
§ 8° - O Coordenador Executivo e o Vice-Coordenador não poderão acumular suas
funções com as de Coordenador de Curso.
§ 9° - As normas para a realização da consulta de que trata o parágrafo 1º deste artigo
serão estabelecidas pelo Conselho Diretor, atendido o disposto no parágrafo 2º do
artigo 30 do Estatuto da Unesp.
Artigo 8º - Ao Coordenador Executivo compete:
I - administrar e representar a Unidade;
II - cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Diretor e zelar, no âmbito de sua
competência, pela execução das normas presentes nesta Resolução e das demais
normas que couberem aos Câmpus Experimentais;
III - gerir os recursos orçamentários e financeiros destinados ao Câmpus Experimental,
bem como os provenientes de convênios, contratos, acordos e doações, segundo as
normas estabelecidas pela Unesp;
IV - exercer o poder disciplinar no âmbito de sua competência;
V - convocar as reuniões do Conselho Diretor;
VI - fazer cumprir as deliberações do Conselho Diretor;
VII - adotar, em situações especiais, medidas que se imponham em matéria de sua
competência, “ad referendum” do Conselho Diretor, encaminhando-as para apreciação
243
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
e aprovação ao Conselho Diretor na primeira reunião ordinária subseqüente à data do
“ad referendum”;
VIII - aprovar a escala de férias do pessoal docente e técnico-administrativo;
IX - designar comissões especiais, temporárias ou permanentes, bem como grupos de
trabalho, para assessoria e finalidades específicas que deverão ser homologadas pelo
Conselho Diretor;
X - dar posse aos Coordenadores de Curso;
XI - exercer quaisquer outras atribuições que lhe forem conferidas por esta Resolução,
por delegação superior ou em decorrência das atribuições do Conselho Diretor.
V - Dos Conselhos de Curso de Graduação
Artigo 9º - A Coordenação das atividades de ensino, pesquisa e extensão de cada um
dos cursos de graduação dos Câmpus Experimentais será exercida por um Conselho
de Curso, presidido pelo Coordenador de Curso.
§ 1° - O Coordenador de Curso será substituído, em seus impedimentos, pelo ViceCoordenador.
§ 2° - Na vacância ou impedimentos destes, o Conselho de Curso deve indicar dentre
seus membros os docentes responsáveis pelo exercício temporário das funções.
Artigo 10 - O Conselho de Curso será composto por, no mínimo, cinco representantes
do corpo docente e respectivos suplentes, professores de carreira docente e/ou
pesquisadores, eleitos por seus pares, garantida a representação discente e técnicoadministrativa.
§ 1º - O mandato dos membros será de dois anos para os representantes docentes e
dos servidores técnico-administrativos e de um ano para os representantes discentes,
permitida uma recondução.
§ 2º - O Coordenador e o Vice-Coordenador serão eleitos pelo Conselho de Curso
dentre seus membros docentes e seus mandatos terão a duração de dois anos,
extinguindo-se juntamente com o término dos respectivos mandatos junto ao Conselho
de Curso de Graduação, permitida uma recondução sucessiva.
Artigo 11 - Compete ao Conselho de Curso de Graduação:
I - aprovar, por deliberação de no mínimo dois terços da totalidade de seus membros
em exercício, o Regimento das Sessões do Conselho de Curso e suas alterações;
II - definir, acompanhar e avaliar a proposta pedagógica do Curso, a ser submetida à
apreciação do Conselho Diretor e dos colegiados superiores da Universidade, nela
incluindo-se:
a) a definição da estrutura curricular - de conformidade com os objetivos e o perfil dos
profissionais a serem formados – dos processos de avaliação do ensino, dos
mecanismos de articulação horizontal e vertical dos componentes curriculares;
b) a aglutinação dos componentes curriculares em áreas ou conjunto de disciplinas,
para efeito de desenvolvimento de trabalho pedagógico e de contratação de docentes;
III - coordenar as ações relativas ao ensino no âmbito do curso de graduação;
IV - definir e programar atividades complementares com o objetivo de enriquecer o
projeto pedagógico;
V - coordenar o processo de distribuição e atribuição de aulas entre os docentes do
curso;
VI - promover atividades que visem à reflexão sobre questões de ensino;
VII - apreciar os pedidos de aproveitamento de estudos, ouvidos os professores das
respectivas disciplinas;
244
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
VIII - coordenar o processo de orientação dos alunos por ocasião da matrícula;
IX - propor, ouvidos os professores do curso, diretrizes para a elaboração do horário
das atividades programadas e definir o referido horário;
X - realizar, anualmente, a avaliação do curso, considerando o aproveitamento dos
alunos e o desempenho dos docentes;
XI - realizar a avaliação, seleção e encaminhamento dos alunos candidatos a
participação em programas de bolsas de estudo;
XII - elaborar a proposta orçamentária do Curso e encaminhá-la à apreciação do
Conselho Diretor;
XIII - apreciar relatórios e planos de atividades do pessoal docente e encaminhá-los à
apreciação do Conselho Diretor;
XIV - constituir comissões especiais e temporárias, bem como grupos de trabalho, para
assessoria e finalidades específicas;
XV - elaborar propostas de alteração ou reestruturação curricular dos cursos de
graduação, encaminhando-as à apreciação do Conselho Diretor;
XVI - encaminhar ao Conselho Diretor o número de vagas disponíveis para
transferência, obedecidas as normas da Unesp;
XVII - propor normas relativas aos estágios curriculares e ao trabalho de graduação,
sempre que presentes na estrutura curricular do curso, submetendo-as à apreciação do
Conselho Diretor;
XVIII - apreciar projetos de iniciação científica a serem submetidos às agências de
fomento;
XIX - elaborar as normas para transferência, obedecidas as normas fixadas pela
Resolução Unesp específica;
XX - coordenar as ações necessárias para a realização do processo de transferência,
desde o estabelecimento das normas e elaboração do Edital, até a execução do
processo, encaminhando seus resultados ao Conselho Diretor;
XXI - encaminhar ao Conselho Diretor as sugestões necessárias para a elaboração do
Calendário Anual de Atividades da Unidade, respeitadas as diretrizes estabelecidas no
calendário escolar da Unesp;
XXII - acompanhar o aproveitamento dos alunos, encaminhando soluções para
eventuais problemas nesse âmbito;
XXIII - propor ao Conselho Diretor alterações no número de vagas iniciais do curso e
nas normas para o vestibular, quando conveniente;
XXIV - elaborar, anualmente, com o auxílio do corpo docente, o relatório de atividades
de ensino, de pesquisa e de extensão desenvolvidas no Curso e encaminhá-lo ao
Diretor Executivo para a elaboração do Plano Geral de Atividades da Unidade;
XXV - propor a realização de concursos para pessoal docente, incluindo composição
das bancas examinadoras, definindo o conjunto de disciplinas do concurso,
submetendo a aprovação do Conselho Diretor;
XXVI - propor e apreciar propostas de projetos e de eventos de extensão universitária
vinculadas às atividades de ensino de graduação;
XXVII - supervisionar os Laboratórios Didáticos vinculados ao Curso;
XXVIII - avaliar os pedidos de afastamento e pedidos de atividade concomitante
remunerada de docentes, no âmbito de suas atribuições e de servidores técnicos e
administrativos lotados na Coordenadoria de Curso, respeitadas as leis vigentes e
encaminhar a manifestação ao Conselho Diretor.
XXIX - exercer quaisquer outras atribuições necessárias à coordenação do trabalho
pedagógico, de modo a garantir o bom desenvolvimento das atividades de ensino, de
pesquisa e de extensão.
245
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Artigo 12 - Cabe ao Coordenador de Curso de Graduação e, nos seus impedimentos,
ao Vice- Coordenador:
I - presidir o Conselho de Curso de Graduação e representá-lo, quando necessário;
II - cumprir e zelar pelo cumprimento das deliberações do Conselho de Curso de
Graduação, previstas no artigo 11;
III - convocar reunião plenária para avaliação anual das atividades do curso, propostas
de alteração ou de reestruturação curricular;
IV - adotar, em situações especiais, medidas que se imponham em matéria de sua
competência, previstas no artigo 11, “ad referendum” do Conselho de Curso de
Graduação, encaminhando-as para apreciação e aprovação ao Conselho de Curso de
Graduação na primeira reunião ordinária subseqüente à data do “ad referendum”;
V - exercer outras atribuições relativas à Coordenação de atividades de ensino,
pesquisa e extensão no âmbito do curso de graduação.
VI - Do Conselho de Programa de Pós-Graduação
Artigo 13 - As Unidades que vierem a implementar programas de pós-graduação stricto
sensu deverão criar Conselhos de Programa de Pós-Graduação, de conformidade com
o disposto no Regimento Geral da Pós-Graduação da Unesp.
VII - Do Ensino, da Pesquisa e da Extensão
Artigo 14 - As atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas nos Câmpus
Experimentais reger-se-ão pelo Estatuto, Regimento e Resoluções da Unesp aplicáveis
às suas Unidades Universitárias.
Artigo 15 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se
as disposições em contrário, mais especificamente a Resolução Unesp-51, de
22/5/2000, a Resolução Unesp-38, de 3/6/2003, e a Portaria Unesp-461, de 28/9/2005.
VIII - Disposições Transitórias
Artigo 1º - Para realizar a primeira eleição na Unidade Experimental, o Cepe, quando
da aprovação desta Resolução, estabelecerá o calendário de realização das eleições
previstas nos artigos 4º, 7º e 10.
Artigo 2° - Para realizar a primeira eleição na Unidade Experimental, a elaboração das
normas eleitorais para atender o disposto nos artigos 4º, 7º e 10, a coordenação do
processo eleitoral e a supervisão dos trabalhos devem ser realizadas por Comissão
estabelecida pela Secretaria Geral da Reitoria.
(Proc.1117/50/01/2008-Runesp).
246
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ANEXO 3
DELIBERAÇÃO DO CREA-SP REFERENTE À FILIAÇÃO DOS BACHARÉIS EM
GEOGRAFIA DA UNESP - OURINHOS
247
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
ANEXO 4
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA
EM GEOGRAFIA DA UNESP – CÂMPUS DE OURINHOS
PORTARIA Nº 35/2011-CEOUR
Dispõe
sobre
o
supervisionado
do
Regulamento
curso
de
do
estágio
licenciatura
em
Geografia do Câmpus Experimental de Ourinhos.
O Coordenador Executivo do Câmpus Experimental de Ourinhos, no uso de suas
atribuições estatutárias e regimentais, considerando a necessidade de
normatizar o estágio supervisionado do curso de licenciatura em Geografia, e
tendo em vista a aprovação pelo Conselho de Curso de Geografia em 13-102011 e pelo Conselho Diretor em 20-10-2011, expede a seguinte Portaria:
ARTIGO 1º - Fica estabelecido o Regulamento do estágio supervisionado do curso de
licenciatura em Geografia do Câmpus Experimental de Ourinhos, conforme
disposto no anexo à presente Portaria.
ARTIGO 2º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as
disposições em contrário.
Ourinhos, 29 de setembro de 2011.
Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão
Coordenador Executivo
248
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA
EM GEOGRAFIA DA UNESP – CÂMPUS DE OURINHOS
1 INTRODUÇÃO
O presente documento versa sobre as diretrizes que fundamentam a execução do
Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual
Paulista - Câmpus Experimental de Ourinhos10. As normas que balizam sua execução são as
seguintes: as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica nos cursos de Licenciatura Plena (Resolução CNE/CP1, 2002)11; a exigência de Projeto
de Estágio conforme orientação manifesta na Resolução CNE/CP27/200112; a adequação
curricular às normas da Resolução CNE/CP 2, 2002, que estabelece a carga horária dos
cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena; a Resolução CNE/CES 14/2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Geografia e a Resolução UNESP 03/2002,
que prevê um perfil comum aos cursos da Unesp, assim como a organização curricular vigente
do curso de Licenciatura em Geografia da Unesp – Câmpus Experimental de Ourinhos; e a Lei
nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, que regulamenta a realização de estágio no Brasil.
Junto a esses apontamentos, soma-se a necessidade constante de professores e
pesquisadores discutirem o curso e o ensino de Geografia, tornando indispensável a existência
de um Projeto de Estágio que responda, política e pedagogicamente, às novas exigências da
formação do professor dessa disciplina.
O Regulamento ora apresentado está organizado na forma de um manual e pretende
atender aos dispositivos legais da execução do Estágio Supervisionado, assim como fomentar
a reflexão entre professores da área do ensino de Geografia, alunos e dirigentes escolares,
haja vista a necessidade do envolvimento desses sujeitos na elaboração de uma agenda de
permanente debate sobre o estágio como “campo de formação” de professores de Geografia.
Ao mesmo tempo, busca-se colocar o Projeto de Estágio para apreciação do conjunto de
professores do curso de Geografia da UNESP – Câmpus Experimental de Ourinhos, com o
10
Curso criado através da Resolução UNESP nº 12, de 10-04-2003, cuja estrutura curricular foi
estabelecida por meio da Resolução UNESP nº 76 de 6-12-2004.
11
Art. 1º “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, constituem-se de um conjunto de
princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização institucional e curricular
de cada estabelecimento de ensino e aplicam-se a todas as etapas e modalidades da educação básica”
(CNE/CP 1, 2002).
12
De acordo com a resolução: “..., é preciso que exista um projeto de estágio planejado e avaliado
conjuntamente pela escola de formação inicial e as escolas de campo de estágio, com objetivos e tarefas
claras e que as duas instituições assumam responsabilidades e se auxiliem mutuamente, o que
pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidades do sistema de ensino”.
(CNE/CP27/2001).
249
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
objetivo de consolidar a área de ensino como prática corrente e bem fundamentada de nossa
própria formação.
A Regulamentação do Estágio
As resoluções do Conselho Nacional de Educação, Conselho Pleno, CNE/CP1, de 18
de fevereiro de 2002, e CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002, buscam regulamentar a carga
horária para os cursos de formação de professores (Licenciatura Plena) para a Educação
Básica, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Desta forma, ela determina
para os cursos de formação a integralização de, no mínimo, 2.800 (duas mil e oitocentas)
horas. Esta resolução apresenta duas normas fundamentais que visam requalificar a
articulação da teoria com a prática, primeiramente, ela exige o cumprimento de 400
(quatrocentas) horas como componente curricular, o que significa que a prática estará
presente, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, no conjunto de disciplinas curriculares
do Núcleo Comum e do Núcleo Específico de cada curso. A resolução CNE/CP2 (2002) prevê
que:
Art. 12. Os cursos de formação de professores em nível superior terão a sua
duração definida pelo Conselho Pleno, em parecer e resolução específica
sobre sua carga horária.
§ 1º A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço
isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso.
§ 2º A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a
formação do professor.
Desta forma, concebe-se que a prática como componente curricular é um dos pontos
cruciais das Novas Diretrizes Curriculares Nacionais. Por outro lado, há de se reconhecer que
ainda existe uma considerável dificuldade em envolver todas as disciplinas no campo da
formação do professor.
A segunda mudança significativa diz respeito mais especificamente ao estágio,
sobretudo, aos cursos nos quais as disciplinas pedagógicas, assim como o estágio, estavam
concentradas no último ano. A resolução CNE/CP1 (2002) prevê no artigo 1º:
II – 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da
segunda metade do curso.
O parágrafo único do referido artigo assinala que os alunos que exerçam atividade
docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular
supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas.
As inovações compreendem tanto a carga horária, com aumento significativo do tempo
dedicado ao estágio curricular, quanto à estrutura dos cursos, uma vez que a indicação é para
250
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
que ele ocorra a partir da segunda metade do curso, o que, no caso da Unesp – Câmpus
experimental de Ourinhos, se dá a partir do início do 5º termo (semestre). O objetivo é o de
propiciar ao aluno o convívio com o campo de trabalho no transcurso de sua formação, ao
mesmo tempo em permite o contato com conteúdos que possam reforçar sua identidade como
professor. Seguindo essas diretrizes, a matriz curricular procura contemplar os diferentes
momentos da formação profissional, seja na prática ou mesmo no estágio curricular obrigatório.
Tratam-se das “[...] atividades que os alunos deverão realizar durante o seu curso de formação,
junto ao campo futuro de trabalho [...]”13. O estágio, nestes termos, pode ser concebido como
um “campo de conhecimento”, tal como sugere Pimenta e Lima (2004), rompendo o espectro
dicotomizador entre teoria e prática que tinha como efeito a redução do estágio à reprodução
de modelos ideais, desligados do contexto histórico dos campos de formação.
A Lei nº 11.788 de 2008 ainda define:
Art. 1º Estágio é ato educativo supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular
em instituições de educação superior [...].
§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando.
§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Os Objetivos do Estágio Supervisionado
O estágio deve possibilitar “[...] o conhecimento da realidade da escola e das escolas
(dos sistemas escolares) e suas determinações no processo ensino-aprendizagem que se dá
na sala de aula, no trabalho [...] tanto dos professores como dos estudantes.”14 Para tanto,
pretende-se:
I – Colocar o discente em contato direto com o ambiente profissional, incluindo as
dimensões pedagógicas, administrativas e políticas discutindo e refletindo sobre o seu papel na
Educação Básica e na sua profissão;
II – Proporcionar ao estagiário a reflexão e avaliação crítica sobre os conteúdos e
procedimentos teórico-metodológicos do período de formação inicial;
III – Capacitar o discente, no período de formação, para a reflexão sobre as
dificuldades, limites e desafios próprios da profissão docente na Educação Básica;
IV – Estimular a prática da pesquisa como componente da formação inicial e
permanente do professor de geografia.
13
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática?. São
Paulo: Cortez, 1994. p. 21.
14
PIMENTA (1994, p. 173).
251
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
O Estágio Supervisionado no âmbito do Curso em Geografia
O Curso de Geografia do Câmpus Experimental de Ourinhos, criado através da
Resolução Unesp nº 12, de 10-04-2003, oferece duas opções aos alunos ingressantes: a
Licenciatura e o Bacharelado.
A modalidade Bacharelado possibilita o credenciamento do graduado junto ao CREA,
que assegura o registro profissional e sua participação no mercado de trabalho como geógrafo,
apto a desenvolver atividades de consultoria, pesquisas e projetos. Para obtenção do título de
Bacharel em Geografia, faz-se necessária a apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso
ou a realização de um Estágio Supervisionado Profissional, ambos sob a orientação de um
docente da Unidade, com carga horária de 180 horas. O número mínimo de horas a ser
integralizado na modalidade Bacharelado será de 2715 (duas mil setecentas e quinze).
A modalidade Licenciatura habilita o estudante graduado a exercer a profissão de
professor de Geografia para o ensino fundamental e médio, através do registro profissional
obtido junto ao MEC. O número mínimo de horas a ser integralizado na modalidade
Licenciatura será de 2.810 (duas mil, oitocentos e dez).
Segundo as Diretrizes Curriculares do MEC, os conteúdos básicos e complementares
do curso de Geografia organizam-se com base na seguinte estrutura curricular:
1. Núcleo específico – conteúdos referentes ao conhecimento geográfico;
2. Núcleo complementar – conteúdos considerados necessários à aquisição de
conhecimento geográfico e que podem ser oriundos de outras áreas de conhecimento, mas
não excluem os de natureza específica da Geografia;
3. Núcleo de opções livres – composto de conteúdos a serem escolhidos pelo próprio
aluno.
Assim, adequando tais diretrizes à realidade do Curso de Geografia do Câmpus
Experimental de Ourinhos propõe-se:
I- Núcleo de disciplinas de conhecimento específico, subdividido em quatro eixos:
1) eixo de fundamentação geográfica;
2) eixo de representação do espaço;
3) eixo de licenciatura;
4) eixo do bacharelado.
II- Núcleo de disciplinas complementares;
III- Núcleo de opções livres (disciplinas optativas);
252
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
IV- Núcleo de estágios e atividades complementares.
Como o presente documento tem por objetivo regulamentar as atividades de Estágio
Curricular Supervisionado do Curso de Graduação de Licenciatura em Geografia da Unesp Câmpus Experimental de Ourinhos, passa-se a focalizar com maior detalhe o eixo licenciatura
na sua relação com o núcleo de estágios e atividades complementares.
No eixo da licenciatura, encontram-se as disciplinas específicas que têm como objetivo
abordar os fundamentos teóricos e práticos do ensino de Geografia. Compreendendo as
disciplinas específicas, assim como 400 horas de prática, como componente curricular,
vivenciadas ao longo do curso. Neste item podem estar incluídos todos os componentes
curriculares de formação pedagógica que garantam a articulação teoria-prática e 405 horas de
Estágio Curricular Supervisionado, implementado a partir da segunda metade do curso e
vinculada aos conteúdos trabalhados nas disciplinas Psicologia do Desenvolvimento; Políticas
Educacionais, organização e funcionamento da escola; Métodos e técnicas de ensino; além da
disciplina Estágio Supervisionado em Geografia: regência, totalizando 405 horas.
A carga horária de estágios está distribuída nas disciplinas indicadas no quadro abaixo:
Quadro 01 - Estágio Curricular Supervisionado
Disciplinas
H/A
Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da
aprendizagem do escolar
60
Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da
60
escola
Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo
105
ensino-aprendizagem
Estágio Supervisionado em Geografia: regência
180
Total
405
O estágio na licenciatura busca possibilitar ao aluno-estagiário o domínio de
instrumentos
teóricos
e
práticos
necessários
ao
desempenho
de
suas
funções.
Especificamente busca-se, através dessa prática, favorecer a vivência e promover o
desenvolvimento, no campo profissional, dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos no
curso, bem como, favorecer por meio da diversificação dos espaços educacionais, a ampliação
do universo cultural dos estagiários.
Para que a articulação teoria-prática se processe no âmbito do currículo, deve-se seguir
o seguinte regulamento:
253
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º. Para os fins do disposto neste Regulamento, considera-se Estágio Curricular
Supervisionado como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional e de ensino sob
a forma de ações instituídas segundo a especificidade do curso, devidamente orientadas,
acompanhadas e supervisionadas pela Universidade e campos de estágio como forma de
desenvolver, associar e documentar:
I. A aplicabilidade e a construção de teorias e instrumentais de conhecimentos;
II. As competências e as habilidades para saber fazer;
III. As atitudes que repercutem no posicionamento pessoal diante das exigências sociais e
profissionais;
IV. A integração teoria/prática vivenciada e inserida em um contexto envolvendo diferentes
visões e dimensões da realidade social, econômica, política, cultural, ética e profissional.
V. A contribuição para uma maior interação Universidade/Escola através de elaboração de
projetos articulados pelas instâncias interessadas visando intervenção e integração entre
Professores das Redes Municipais e Estaduais com os Estagiários da Unesp.
Artigo 2º. O estágio deve fazer parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando.
Artigo 3º. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e
à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e
para o trabalho.
Parágrafo único - O Estágio Supervisionado obedecerá ao exposto nas Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais e de cada curso, ao ordenamento interno da Universidade Estadual Paulista
– Unesp e ao Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia do Câmpus Experimental de
Ourinhos.
CAPÍTULO II
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Artigo 4º. O Estágio Curricular Supervisionado do curso de graduação de Licenciatura em
Geografia da Universidade Estadual Paulista – Unesp, Câmpus experimental de Ourinhos, será
regido por este documento, intitulado: “Diretrizes para o Estágio Supervisionado do Curso de
Licenciatura em Geografia da Unesp – Câmpus de Ourinhos”.
254
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Artigo 5º. O Estágio Curricular Supervisionado compreende o planejamento, a execução e a
avaliação das ações desenvolvidas no campo de estágio.
Artigo 6º. O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Licenciatura em Geografia será
realizado a partir do 5º termo em ambos os períodos, diurno e noturno, com carga horária
correspondente a 405 horas, assim distribuídos:
I- Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da
aprendizagem do escolar, compreendendo um total de 60 horas;
II- Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da
escola, compreendendo um total de 60 horas;
III- Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do
processo ensino-aprendizagem, compreendendo um total de 105 horas;
IV- Estágio Supervisionado em Geografia: regência, compreendendo um total
de 180 horas.
Artigo 7º. O Estágio de Regência será organizado em dois semestres letivos.
Artigo 8º. A realização do Estágio Curricular Supervisionado, obrigatória a todos os estudantes
do curso de Licenciatura em Geografia, deverá ocorrer, preferencialmente, de forma individual.
SEÇÃO II
DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Artigo 9º. O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Licenciatura em Geografia tem por
objetivos:
I. Possibilitar a formação em ambiente institucional ou comunitário em geral;
II. Propiciar a interação com a realidade profissional e ambiente de trabalho;
III. Articular ensino, pesquisa e extensão;
IV. Desenvolver concepção multidisciplinar e indissociável entre teoria/prática;
V. Garantir o conhecimento, a análise e aplicação de novas tecnologias, metodologias,
sistematizações e organizações de trabalho;
VI. Possibilitar o desenvolvimento do comportamento ético e compromisso profissional,
contribuindo para o aperfeiçoamento profissional e pessoal do estagiário;
VII. Possibilitar a avaliação contínua do respectivo curso subsidiando o colegiado com
informações que permitam adaptações ou reformulações curriculares;
VIII. Promover a integração da Unesp com as escolas das redes municipais e estaduais de
ensino e demais campos de estágio;
IX. Contribuir para o aprimoramento profissional dos professores das respectivas redes, assim
como com o projeto político-pedagógico de cada escola campo de estágio.
255
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
SEÇÃO III
DO CAMPO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Artigo 10. Constituem campo de Estágio Curricular Supervisionado do curso de Licenciatura
em Geografia as instituições de ensino que desenvolvem atividades na Educação Básica.
Artigo 11. Podem ser considerados como campo de Estágio Curricular Supervisionado, desde
que haja acordo entre os professores coordenadores e as instituições colaboradoras, a
existência de infra-estrutura de recursos materiais e humanos e a aceitação das condições de
supervisão e avaliação dos estagiários estabelecidas pela Unesp – Câmpus Experimental de
Ourinhos:
I. As salas comunitárias de ensino profissionalizante ou de alfabetização;
II. Os grupos populacionais específicos que podem ser beneficiados com atividades integradas
entre Universidade e escolas públicas;
III. As atividades de pesquisa e extensão envolvendo a temática educacional;
IV. A elaboração de materiais de auxílio pedagógico-didático;
V.
As
escolas
particulares
comprometidas
com
a
qualificação
do
processo
ensino/aprendizagem.
Artigo 12. O contato com o campo de Estágio Curricular Supervisionado será efetuado pelos
Professores Coordenadores de Estágio do Curso de Licenciatura em Geografia.
SEÇÃO IV
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Artigo 13. O Estágio Curricular Supervisionado compreenderá, basicamente, as seguintes
etapas:
I – Contato, discussão e elaboração do plano de estágio;
II – Observação, participação e regência;
III – Entrega de relatórios parciais e relatório final.
Artigo 14. As atividades de observação, participação e regência realizadas na escola não
poderão ultrapassar o limite de 6 (seis) horas diárias, e de 30 (trinta) horas semanais.
Artigo 15. Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Licenciatura
em Geografia,
§ 1º. A redução de parte de sua carga horária poderá ocorrer apenas nas disciplinas
nas quais haja estágio supervisionado, mediante comprovação de atividade docente na
Educação Básica.
256
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
§ 2º. Para requerer redução de parte da carga horária do estágio supervisionado deverá
encaminhar ofício ao Coordenador de Estágio, com os devidos comprovantes.
Artigo 16. Os projetos e os relatórios de Estágio Curricular Supervisionado deverão ser
apresentados em conformidade às especificações homologadas pelo respectivo Conselho de
Curso, expressos nos planos das disciplinas de estágio.
SEÇÃO V
DA ESTRUTURA DE TRABALHO PARA O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO
ÂMBITO DO CURSO
Artigo 17. As atividades de planejamento, execução e avaliação do Estágio Curricular
Supervisionado serão desempenhadas pela Comissão Assessora de Ensino e pelo professor
titular do componente curricular.
Cabe à Comissão Assessora de Ensino:
I. Apreciar o Regulamento de Estágio do curso;
II. Fazer cumprir a legislação e normas aplicáveis aos estágios.
Artigo 18. Cabe ao professor titular do componente curricular:
I – definir, em conjunto com a Comissão Assessora de Ensino, encaminhamentos
complementares de estágio para o curso;
II – coordenar as atividades didáticas referentes ao componente curricular, bem como
promover articulações com o campo de estágio no que se refere aos aspectos pedagógicos do
estágio;
III – assessorar os acadêmicos na elaboração dos projetos e relatórios de estágio;
IV – avaliar o desempenho do acadêmico estagiário no componente curricular, atribuindo-lhe
uma nota ao final do semestre letivo.
V – acompanhar e realizar observações dos estagiários no campo de estágio, fazendo ao
menos uma observação in situ durante o semestre letivo;
VI – Apreciar proposta de realização de estágios no período de férias ou fora da cidade em que
o curso é oferecido.
VII – apresentar informações quanto ao andamento dos estágios, aos diversos órgãos da
administração acadêmica da Unesp; e
VIII – acompanhar e supervisionar todas as etapas do Estágio Curricular Supervisionado,
observando o que dispõe este Regulamento e demais normas aplicáveis.
SUBSEÇÃO I
DAS OBRIGAÇÕES DO ESTAGIÁRIO
257
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Artigo 19. São obrigações do acadêmico estagiário:
I – entrar em contato com a entidade-campo na qual serão desenvolvidas as atividades de
estágio, munido do termo de compromisso de estágio;
II – participar de reuniões e atividades de orientação para as quais for convocado, respeitando
os horários e normas estabelecidos;
III – cumprir todas as atividades previstas para o processo de estágio, de acordo com o projeto
pedagógico do curso e o que dispõe este Regulamento;
IV – respeitar os horários e normas estabelecidos na entidade-campo, bem como seus
profissionais e alunos;
V – manter a ética no desenvolvimento do processo de estágio;
VI – cumprir as exigências do campo de estágio e as normas deste Regulamento relativas ao
Estágio Curricular Supervisionado.
SEÇÃO VIII
DA AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Artigo 20. A avaliação do estágio é parte integrante da dinâmica do processo de
acompanhamento e controle do estágio, sendo feita de forma sistemática e contínua.
Artigo 21. A avaliação é feita pelo Professor responsável pela disciplina de estágio
supervisionado e pelo profissional que atua nos campos de estágio.
Artigo 22. A avaliação do estágio supervisionado deve considerar as atividades e os objetivos
da disciplina e o constante no Plano de Atividades de Estágio apresentado pelo professor
responsável pela disciplina.
Artigo 23. Para a aprovação em cada um dos componentes curriculares de Estágio Curricular
Supervisionado, o estudante deverá obter nota mínima de 5,0 e freqüência que corresponda à
fração do componente na soma da carga horária total de 405 horas.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 24. O Termo de Compromisso de Estágio é o instrumento que formaliza o estágio entre
unidade concedente do campo de estágio, a unidade formadora e o estagiário, e terá duração
máxima de 2 anos.
Parágrafo único - A assinatura do Termo de Compromisso só ocorrerá após a aprovação do
Plano de Atividades de Estágio pelo Professor responsável pela disciplina do estágio.
258
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
CURSO DE GEOGRAFIA
Artigo 25. Assinam o Termo de Compromisso de Estágio: o responsável pela Unidade
Concedente, o estagiário e o professor responsável pela disciplina do estágio.
Parágrafo único - Nenhum aluno inicia as atividades de estágio sem a assinatura do Termo de
Compromisso.
Artigo 26. O Termo de Compromisso não estabelece existência de vínculo empregatício.
Artigo 27. A Unesp – Câmpus Experimental de Ourinhos, por meio do Coordenador Executivo
do Câmpus, coloca à disposição dos cursos de licenciatura os recursos humanos e materiais
para a adequada execução das atividades previstas neste Regulamento.
Artigo 28. Os casos omissos neste documento, ora denominado “Regulamento para o Estágio
Supervisionado do Curso de Licenciatura em Geografia da Unesp – Câmpus de Ourinhos”
serão decididos pela Comissão Assessora de Ensino em consonância com professor
responsável pelo componente curricular.
Artigo 29. Este Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelos órgãos colegiados do
Câmpus Experimental de Ourinhos.