Normas APA (6ª edição)

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Normas APA (6ª edição)
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Guião para o Estilo de Escrita da APA
(versão para a 6ª edição)
Isabel Correia, Luisa Lima, Diniz Lopes, & Carla Mouro
ISCTE - IUL, Lisboa
Nota do autor
Este documento teve como base uma versão anterior do Guião para o Estilo de Escrita
da APA - versão para a 5ª edição, da autoria de Luísa Lima, Diniz Lopes e Carla Mouro.
Incialmente pensámos fazer uma versão com alterações em track changes, mas atendendo ao
elevado número de alterações e para facilitar a legibilidade documento preferiu omitir-se a
comparação com a versão anterior, tendo no entanto esta sido usada como layout.
Sendo esta ainda uma primeira versão e tendo o próprio guião da APA erros agradecese a quem encontre incorrecções neste documento que alerte para [email protected].
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Resumo
A segunda página deverá conter o resumo. Este deverá ser um resumo breve e compreensível
do conteúdo do seu relatório ou artigo. Deverá ser preciso, conciso, específico, não avaliativo,
coerente e legível, de modo a reflectir correctamente o essencial do conteúdo do seu trabalho.
O número limite de palavras varia de revista para revista e tipicamente encontra-se entre 150
e 250 palavras.
Use o presente do indicativo para descrever as conclusões e as implicações dos resultados e
use o pretérito perfeito para descrever o estudo e os resultados obtidos. Não escreva o resumo,
bem como todo o texto, na voz passiva. Quando se referir ao(s) autor(es) do manuscrito,
utilize a 1ª pessoa (eu, nós).
Repare que o resumo, ao contrário do texto, não é indentado e está alinhado à esquerda e à
direita.
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Guião para o Estilo de Escrita da APA
O estilo de escrita da APA está especificado no Publication Manual da American
Psychological Association (6th ed., 2009). Este documento teve como base uma versão
anterior do Guião para o Estilo de Escrita da APA - versão para a 5ª edição, da autoria de
Luísa Lima, Diniz Lopes e Carla Mouro. Incialmente pensou fazer-se uma versão com
alterações em track changes, mas atendendo ao elevado número de alterações e para facilitar
a legibilidade documento preferiu omitir-se a comparação com a versão anterior, tendo no
entanto esta sido usada como layout.
O guião para o estilo de escrita da APA 6ª edição foi adaptado do Publication Manual
da American Psychological Association (6th ed., 2009) e de outros instrumentos de apoio
pedagógico (Borst, 1996; Dewey, 1996; APA, 1997; Plonsky, 1997; APA style, 2001) e
pretende ser usado como uma referência rápida e em português do formato que deve ter um
relatório, mas não substitui o manual. Para além da leitura destes textos, poderá aprender
sobre o estilo de escrita da APA lendo artigos de revistas científicas na área da Psicologia
(especialmente os publicados após 1995 e de preferência em revistas editadas pela APA).
Estas normas, sendo a referência básica para a publicação de artigos em revistas de
Psicologia, podem ser ligeiramente alteradas quando o objectivo é um relatório de
investigação para uma unidade curricular ou uma tese. Por isso, verifique com o professor as
normas para elaborar o relatório para cada unidade curricular.
Neste guião, frequentemente remete-se os alunos para as páginas do Manual da APA
(6ª edição) em que poderá encontrar mais informação sobre o assunto referido.
Formato Básico dos Artigos para Publicação
As margens devem ter no mínimo 2,54 cm (1 polegada) no topo, em baixo e dos lados
(excepto o cabeçalho do manuscrito) (p.229). O tipo de letra preferido é o Times New
Roman. O tamanho da letra deve ser sempre 12 pontos (p. 228).
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O texto deve estar alinhado apenas no lado esquerdo da página (left justification). Por
outras palavras, a margem direita deve estar incerta (não justificada), como neste texto (p.
229). Não deve partir palavras ao mudar de linha (ou seja, não utilize a função de hifenização
disponível em diversos processadores de texto).
Os parágrafos devem ser indentados (iniciados para dentro) cinco a sete espaços (p.
229), excepto nos títulos, no texto do resumo e nas citações em bloco que são excertos de
outros textos com mais de 40 palavras (p. 92).
O espaçamento entre linhas deve ser sempre duplo (p. 229).
As páginas estão numeradas a partir da primeira, isto é da página com o título (p.
229). O número da página aparece no cabeçalho, alinhado à direita.
A estrutura de um artigo é descrita em seguida e deve incluir: uma primeira página de
título, a página do resumo, as páginas de texto, as Referências, as Notas, os Quadros, as
Figuras e os Anexos. Repare que não há índice.
Página do Título
O cabeçalho da página contém o título resumido para aparecer no cabeçalho da
publicação (running head). Repare que este cabeçalho está escrito apenas em maiúsculas e
encontra-se alinhado à esquerda. Este cabeçalho não deve ter mais do que 50 caracteres,
incluindo espaços e sinais de pontuação (p.229).
Na metade superior da folha inicial escreva de forma centrada a seguinte informação:
o título do artigo ou relatório (recomenda-se um título que tenha entre 10 a 12 palavras), o seu
nome e a instituição a que pertence (p. 23). No caso de trabalhos que venha a realizar para as
unidades curriculares da sua licenciatura, na terceira destas linhas centradas poderá pôr o ano
e a turma a que pertence, seguindo-se na quarta linha a data. A página inicial deste Guião é
um exemplo da informação que ela deve conter e de como deverá parecer um manuscrito para
publicação.
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Página do Resumo
A página do resumo deverá seguir a página do título. Será portanto a página dois.
Começa na primeira linha com a palavra Resumo, centrada. Os parágrafos do resumo não
devem ser indentados, e devem estar alinhados à esquerda e à direita. O resumo é uma síntese
específica e compreensível dos principais tópicos do seu trabalho (p. 26).
Páginas de Texto
A terceira página do seu trabalho é onde se inicia o seu texto. Começa pelo título
centrado, onde as primeiras letras das palavras mais importantes são capitalizadas (a primeira
letra da palavra é maiúscula). As linhas seguintes devem estar indentadas cinco a sete
espaços.
Páginas das Referências
A seguir às páginas do texto segue-se a página com as referências. Começa com a
palavra “Referências” na primeira linha, centrada. Se tiver só uma referência escreva antes
“Referência”. Se as referências não couberem todas numa página, continue nas seguintes, mas
já sem voltar a escrever a palavra “Referências” (p. 37).
Entende-se por referências as obras citadas no decorrer do texto. Deve incluir todas
essas citações e apenas essas citações. Isto é, não deve colocar nas referências obras que não
tenha referido no texto (e é esta a diferença de uma Bibliografia).
Páginas dos Anexos
A seguir às páginas das referências, e depois das notas, dos quadros e das figuras (se
os houver), devem ser colocados os anexos. Cada anexo inicia-se numa folha diferente, e
deverão numerar-se através de letras: Anexo A, Anexo B (p. 39).
Páginas das Notas
A seguir às páginas das referências, colocam-se as Notas. Há três tipos de Notas
especificadas no manual da APA (pp. 24, 37-38), e cada Nota deve iniciar uma página (as
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notas dos quadros aparecem explicadas na parte dos Quadros). As Notas de Autor aparecem
na primeira página e não são numeradas nem citadas no texto e referem-se às inserções
institucionais dos autores, à sua morada, ou ao contexto da realização de um trabalho (tese de
mestrado, financiamento recebido). As Notas de Rodapé e as Notas de Cedência de Direitos
de Autor são numeradas pela ordem em que aparecem no artigo.
Páginas dos Quadros, Títulos das Figuras e Figuras
Os quadros e figuras são apresentados, por esta ordem, no final do artigo, após as
referências e as Notas e antes dos anexos. Coloque somente um quadro ou uma figura por
página.
Os quadros têm uma numeração própria, independente da numeração das figuras, de
acordo com a sua ordem de apresentação no manuscrito: a primeira figura introduzida será a
Figura 1, a segunda a Figura 2, etc.; o primeiro quadro introduzido será o Quadro 1, o
segundo o Quadro 2 e assim sucessivamente.
Para cada quadro, identifique o seu número (e.g. Quadro 1) e, na linha seguinte
escreva o título, alinhado à esquerda e em itálico, em maiúsculas e minúsculas, sem introduzir
pontos finais (v. Quadro 1) (p. 129).
O texto inserido num quadro deve estar formatado como no restante manuscrito:
alinhado à esquerda, com espaçamento duplo entre linhas (Quadro 2). Nas colunas com dados
apresentados sob formato numérico (incluindo cabeçalho), o alinhamento é ao centro (Quadro
1).
Cada figura é identificada por um número (e.g. Figura 1.). Abaixo da figura coloque
uma "caption” (pp. 159-160) que consiste numa explicação concisa da figura directamente
abaixo da figura e que serve como título da figura. No início da caption identifique o número
da figura em itálico (e.g. Figura 1) e após um ponto final escreva uma frase descritiva. Após
a frase descritiva acrescente toda a informação necessária para a compreensão da figura. Uma
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legenda não é o mesmo que uma caption. A legenda explica os símbolos usados na figura e é
colocada na figura.
As páginas que contêm quadros e figuras apresentam, tal como as restantes páginas do
manuscrito, cabeçalho e número de página.
Regras Específicas do Estilo APA
Aspas
No meio do texto, use as aspas para identificar um excerto de texto com menos de 40
palavras, o título de um artigo ou de um capítulo a que se refere no texto, para reproduzir
material de um item de teste ou instruções aos participantes, ou quando introduzir um termo
de calão (por exemplo “giro”) ou um novo conceito proposto (por exemplo, a variável
“tolerância”). A partir da primeira vez que é utilizado com aspas, deixa de ser necessária a
sua utilização (pp. 82-83).
Abreviaturas
Não abuse das abreviaturas, porque podem tornar o texto ilegível. Indique sempre o
que significam na primeira vez que as usar (Por exemplo, American Psychological
Association (APA). Ou seja, abreviatura por extenso e com maiusculas no início de cada
palavra, seguida de abraviatura entre parêntesis). Daí para a frente use apenas as abreviaturas.
Note que as abreviaturas se colocam em maiúsculas e não têm ponto. Há algumas
abreviaturas de conceitos que não precisam de ser explicadas: QI, SIDA, HIV . Há outras que
são comummente utilizadas na escrita científica: cf. (confronte), etc. (e assim por diante), e.g.
(por exemplo), i.e. (isto é) et al. (e outros) vs. (versus).
Espaços
Coloque apenas um espaço depois das vírgulas, pontos, pontos e vírgulas e outros
sinais de pontuação. No meio do texto, coloque um espaço à frente das iniciais de nomes
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próprios (por exemplo, G. W. Allport). Não coloque espaços no meio de abreviaturas
compostas (e.g., i.e.) nem no meio de um número.
Números
A regra geral acerca da utilização de números no texto é usar algarismos em números
iguais ou superiores a 10. Nos outros casos, deve ser escrito o seu ordinal (i.e., com letras.
Por exemplo, em vez de escrever “5” deverá escrever “cinco”). No entanto, na página do
Resumo deve usar sempre os algarismos quando se referir a um número (pp. 111- 112). Não
deve, também, iniciar frases com algarismos. Assim em vez de escrever “45 homens e 35
mulheres participaram neste estudo”, deverá escrever “Quarenta e cinco homens e 35
mulheres participaram neste estudo”.
Sempre que utilizar números para diferenciar séries de acontecimentos, deverá utilizar
algarismos e capitalizar (pôr em maiúsculas) a série a que se refere (por exemplo: na Figura 1
podemos ver que o Grupo 2 na Sessão 4 apresentou...)
Itálico
Não use itálico para dar ênfase a qualquer coisa. Utilize este estilo para os títulos de
livros ou de revistas, os novos termos que introduz (apenas na primeira vez), os símbolos
estatísticos (por exemplo, teste t), o número do volume na lista das referências e as âncoras de
uma escala de medida (a escala de resposta variava de 1 (nada) a 5 (muitíssimo) (pp. 104105).
Títulos
Os títulos indicam a organização do manuscrito e estabelecem a importância de cada
tópico. O Publication Manual (6th ed., APA, 2009) nas páginas 62-63 indica como devem ser
colocados no texto os cinco primeiros níveis de títulos. normalmente. Apresenta-se em
seguida um exemplo de cada um deles.
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Nível 1: Centrado, em Negrito, com Letras Maiúsculas e Minúsculas
Centrado, em Negrito, com Letras Maiúsculas e Minúsculas
Nível 2: Alinhado à Esquerda, em Negrito, com Letras Maiúsculas e Minúsculas
Alinhado à Esquerda, em Negrito, com Letras Maiúsculas e Minúsculas
Nível 3: Indentado à esquerda, em negrito, com letras minúsculas e terminando num ponto.
Indentado à esquerda, em negrito, com letras minúsculas e terminando num ponto.
Nível 4: Indentado à esquerda, em negrito e em itálico, com letras minúsculas e terminando
num ponto.
Indentado à esquerda, em negrito e em itálico, com letras minúsculas e terminando
num ponto.
Nível 5: Indentado à esquerda, em itálico, com letras minúsculas e terminando num ponto.
Indentado à esquerda, em itálico, com letras minúsculas e terminando num ponto.
Na maior parte dos casos, são os títulos de nível um e dois que são utilizados no seu
texto. Repare que nenhum dos títulos é a sublinhado e que nunca se muda o tamanho ou tipo
de letra. Note ainda que não deve numerar os títulos. Lembre-se sempre que os títulos devem
reflectir a estrutura do seu texto. Por exemplo, se a estrutura do trabalho lhe for fornecida
pelo professor, os títulos de nível 1 deverão corresponder a essa estrutura.
Assim, a estrutura típica dos títulos do texto de um artigo empírico é a seguinte:
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Método
Participantes
Variáveis
Variável Independente.
Variável Dependente.
Procedimento
Resultados
Discussão
Cada secção (Método, Resultado e Discussão) começa com um nível 1 de Títulos. O
resumo e as referências não são a bold. A primeira página do texto a seguir ao Resumo apesar
de ser a introdução não tem o título “Introdução”. Em vez disso coloca-se o título do artigo
centrado em maiúsculas e minúsculas.
Citações
A citação das fontes é um ponto central no estilo da APA. O Manual (6ª ed, APA,
2009) diz-nos que "Authors do not present the work of another as if it were their own work"
(p. 16). Em citações directas de mateiral impresso deve ser indicado o autor, o ano e a página
como fizemos no exemplo acima. A seguir encontra alguns exemplos dos casos mais comuns
de citações directas (em que se transcreve o texto) ou indirectas (em que se parafraseia). Note
no entanto duas coisas importantes: não deve deixar de citar os autores de onde retirou as suas
ideias sob pena de estar a cometer plágio; e não deve exagerar nas citações directas (não mais
de 3 citações directas por cada 10 páginas).
Prefira para as suas citações revistas científicas (como o Journal of Personality and
Social Psychology, o European Journal of Social Psychology, ou o Academy Management
Review), a revistas de divulgação (Selecções do Readers Digest, Exame, etc.)
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Exemplo 1 - Citar directamente um excerto incluído no texto
Consideramos que ocorreu influência social quando “as acções de uma pessoa são
condição para as acções de outra” (Secord & Backman, 1964, p.59).
Santos (1996), reflectindo sobre a história da psicologia social, diz que esta disciplina
“realizou vários percursos ao longo do seu caminhar em direcção à sua definição
epistemológica” (p.13).
Exemplo 2 - Citações directas com mais de 40 palavras (citações em bloco).
Neste caso não há aspas, muda-se de linha para iniciar a citação. O texto deve estar
afastado do margem esquerda meia polegada 5 espaços ou 1,3 (p.92, 171) e o início não é
indentado. Se houver parágrafos adicionais indente a primeira linha dos parágrafos seguintes
cerca de meia polegada. Exemplo:
O desenvolvimento da teoria da crença no mundo justo é colocado por Correia (2001)
da seguinte forma:
A teoria da crença no mundo justo foi concebida por Melvin Lerner (Lerner, 1980).
Este autor iniciou os trabalhos sobre esta crença em meados dos anos 60 (Lerner,
1965b), tendo como ponto de partida a sua experiência com doentes mentais,
enquanto psicólogo clínico, e com alunos de que era professor numa faculdade de
Medicina. Lerner reparou que os médicos do hospital desvalorizavam e
culpabilizavam os doentes mentais pela situação em que estes últimos se encontravam
e pelas dificuldades consequentes com que se confrontavam. Observou também que
os alunos da faculdade tinham a mesma atitude em relação às pessoas pobres, ou seja,
consideravam que as pessoas desfavorecidas eram responsáveis pela situação em que
estavam. Estas reacções de desvalorização e culpabilização das vítimas têm sido
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observadas por muitos outros autores e foram designadas por Brickman et al. (1982)
como vitimização secundária.
O facto de pessoas bem adaptadas terem estes comportamentos, que
aparentemente pareciam perversos, levou Lerner a procurar uma explicação para os
mesmos no campo dos fenómenos normais. A resposta foi a formulação da teoria do
mundo justo.
Exemplo 3 - Citar um autor sem o transcrever
Silva (1996) mostrou que as atitudes em relação ao aborto são diferentes nos homens
e nas mulheres.
ou
Em 1996, Silva mostrou que as ...
Exemplo 4 - Citar um trabalho de dois autores. Neste caso deve referir sempre os dois no
texto:
Amâncio e Nogueira (1996) afirmam que ...
ou
Em 1996, Amâncio e Nogueira afirmam que ...
Exemplo 5 - Citar um trabalho de três a cinco autores. Quando são três a cinco autores,
referir o nome de todos na primeira vez que são indicados, e nas seguintes manter o primeiro
autor e substituir os seguintes por et al.:
Vala, Monteiro e Lima (1988) encontraram diferenças entre o favoritismo ... [na
primeira vez que se refere]
Vala et al. (1988) explicam os seus resultados... [primeira citação subsequente]
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Vala et al. mostram ainda que [referências seguintes no mesmo parágrafo omitem o
ano]
Exemplo 6 - Citar um trabalho de seis ou mais autores. Quando são seis ou mais autores citar
apenas o apelido do primeiro autor acrescentando et al. e a data.
Silva et al. (1996) mostram que ...
Exemplo 7 - Citar o trabalho de um grupo ou instituição.Quando os autores são grupos ou
instituições, na primeira vez indique o seu nome por extenso seguido da abreviatura entre
parêntesis rectos, e só depois a data. Nas vezes seguintes, use apenas a abreviatura e a data:
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística [INE] (1996), o consumo
de ... [primeira vez]
O INE (1996) divulgou ainda ... [vezes seguintes]
Exemplo 8 - Citar um trabalho citado por outro autor.
Citação de um trabalho referido por outro autor. Muitos materiais com que
trabalhamos referem-se a estudos e textos que nós não consultámos directamente. Por
exemplo, se tiver lido o capítulo de Vala (1996) que se refere aos trabalhos de Moscovici
(1961) sobre as representações sociais, e se quiser referir-se a este trabalho, deverá fazê-lo da
seguinte forma:
As condições da emergência das representações sociais são definidas por Moscovici
(1961, citado por Vala, 1996)...
Na página das referências do seu trabalho deverão estar indicadas apenas as leituras
que efectuou, e portanto neste caso apenas o artigo de Vala, 1996.
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Exemplo 9 - Citar um trabalho sem indicação de autor.
Quando o trabalho que pretende citar não tem indicação dos autores, cite no texto as
primeiras palavras do título e o ano. Se o autor for designado como Anónimo, escreva mesmo
Anónimo e a data (pp. 220-221). Exemplos:
Na caracterização dos manuais escolares durante o Estado Novo (Anónimo, 1968)
Exemplo 10 - Citações múltiplas.
Quando pretende citar uma série de autores para basear uma afirmação, deverá
colocá-los por ordem alfabética, tal como nas referências, separados por ponto e vírgula:
Este tema tem sido muito estudado na literatura (Carlson, 1972; Moon, 1968; Partin,
1980) . . .
Quando pretende citar diferentes artigos do mesmo autor, deverá coloca-los por ordem
crescente do ano em que foram publicados, separados por uma vírgula:
. . . os resultados de diferentes experiências conduzidas por Wilder (1977, 1978). . .
Exemplo 11 - Citar uma comunicação pessoal.
Este tipo de material pode aparecer no texto mas não aparece na secção das
referências, por não poderem ser confirmadas. Inclui conversas, cartas, conferências, etc. Cite
da forma mais exacta possível:
... e esta teria sido uma das causas do insucesso da intervenção (M. T. Moreira,
comunicação pessoal, 27 de Setembro, 1996).
Referências
As referências começam numa nova página e devem estar listadas por ordem
alfabética. Quando há várias referências do mesmo autor, indique por ordem de antiguidade
(primeiro as mais antigas), começando pelas publicações em que o autor aparece sozinho e só
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depois as que aparece com outros autores. Se não há autor, é colocado por ordem alfabética a
primeira palavra com sentido da referência (normalmente o título) (p. 182). Se tiver duas
referências dos mesmos autores e do mesmo ano, diferencie-as colocando uma letra a seguir
ao ano. Por exemplo:
Instituto Nacional de Estatística. (1997a). Inflação no primeiro trimestre de 1997 [Brochura].
Lisboa: INE.
Instituto Nacional de Estatística. (1997b). Inflação no segundo trimestre de 1997 [Brochura].
Lisboa: INE.
Todas as referências devem estar alinhadas à esquerda na 1.ª linha e ser indentadas nas
linhas subsequentes, e colocadas a dois espaços. Os títulos de artigos ou de livros são escritos
em letras minúsculas, com excepção da primeira letra do título e do subtítulo, e nos nomes
próprios (nomes de pessoas, países, religiões, etc.). Apresentam-se em seguida as regras
gerais e alguns exemplos. No entanto, não cobrem todas as possibilidades, e por isso é muitas
vezes necessário consultar o Manual da APA (pp. 198-215). Nas páginas 268 há um índice
que remete para os 77 exemplos de casos que são muito úteis.
Regra geral para periódicos até 7 autores:
Autor, A. A., Autor, B. B., & Author, C. C. (1994). Título do artigo. Título do Periódico, nº
do volume, nº página inicial- nº página final. doi:xxxxxxxx
Tversky, A., & Kahneman, D. (1973). Availability: A heuristic for judging frequency and
probability. Cognitive Psychology, 5, 207-232. doi:xxxxxxxx
Regra geral para periódicos com mais de 7 autores:
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Autor, A. A., Autor, B. B., Author, C. C., Author, D. D., Autor, E. E., Autor, F. F., ...
Autor, U.U. (1994). Título do artigo. Título do Periódico, nº do volume, nº página
inicial- nº página final. doi: xxxxxxx
Regra geral para monografias:
Autor, A. A. (1994). Título do trabalho. Localidade: Editora.
Turner, J. C. (1991). Social influence. Buckingham: Open University Press.
Regra geral para capítulo de livros:
Autor, A. A. (1994). Título do capítulo. In B. B. Autor (Ed.), Título do livro (página de início
do capítulo - página do fim do capítulo). Localidade: Editora.
Turner, J. C. (1991). On social influence and intergroup relations. In A. Hogg (Ed.), Social
influence: Present and future (pp. 235-255). Buckingham: Open University Press.
Referência 1 - Periódicos com um autor1
Apelido, Inicial. (ano de publicação). Título do artigo. Nome do periódico em itálico,
número do volume em itálico, página de início - página de fim.
Teri, L. (1982). Depression in adolescence: Its relationship to assertion and various aspects of
self-image. Journal of Clinical Child Psychology, 11, 101-106
Referência 2 - Periódicos com dois ou mais autores2
Apelido 1, Inicial 1., Apelido 2, Inicial 2., & Apelido 3, Inicial 3. (ano de publicação). Título
do artigo. Nome do periódico em itálico, número do volume em itálico, página de
início-página de fim. doi:xxxxxxxx
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Sonne, J. L., & Pope, K. S. (1991). Treating victims of therapist-patient involvement.
Psychotherapy, 28, 174-187. doi:xxxxxxxx
Referência 3 - Livro de um único autor3
Apelido, I. (ano de publicação). Título do livro em itálico. Cidade: Editora.
Jesuíno, J. C. (1994). O que é a Psicologia?. Lisboa: Difusão Cultural.
Referência 4 - Livro de vários autores, com indicação da edição e de Jr (Júnior)
Mitchell, T. R., & Larson, J. R., Jr. (1987). People in organizations: An introduction to
organizational behavior (3rd ed.). New York: McGraw-Hill.
Referência 5 - Livro de autores institucionais
American Psychiatric Association. (1994). Diagnostic and statistical manual of mental
disorders (4th ed.). Washington, DC: Author.
Referência 6 - Livro com organizadores (editores, coordenadores)ou antologia
Vala, J., & Monteiro, M.B. (Eds.). (1996). Psicologia Social (2ª ed.). Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian.
Referência 7 - Capítulo de uma antologia
Garcia-Marques, L. (1996). Influência social. In J. Vala, & M.B. Monteiro (Eds.). Psicologia
Social (2ª ed.) (pp. 201-257). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
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Referência 8 - Livro com vários volumes
Wilson, J. G., & Fraser, F. C. (Eds.). (1977-1978). Handbook of teratology (Vols. 1-4). New
York: Plenum Press.
Referência 9 - Livro traduzido4
Giddens, A. (1994). Modernidade e Identidade Pessoal (M. V. Almeida, Trad.). Oeiras:
Celta. (Obra original publicada em 1991).
Freud, S. (1961). The ego and the id. In J. Strachey (Ed. and Trans.) The standard edition of
the complete psychological works of Sigmund Freud (Vol. 19, pp. 3-66). London:
Hogarth Press. (Original work published 1923).
Referência 10 - Livro de autores desconhecidos
The Times Atlas of the World (9th ed.). (1992). New York: Times Books.
Referência 11 - Texto de origem universitária não publicado
Lima, M. L. (1997). Amor e percepção do risco de SIDA. Manuscripto não publicado,
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa.
Referência 12 – Comunicação não publicada apresentada num Congresso / Simpósio
Lima, L. (1995, June). Cognitive adaptation and social identities in seismic risk perception.
Paper presented to the Annual Meeting on Risk Analysis and Management in a Global
Economy, Stuttgart, Germany.
Lopes, D., & Vala, J. (1998, Setembro). Hétérogénéité, consensus et validation sociale des
opinions. In A.-M. de la Haye (Coord.) La variabilité perçue des categories. Simpósio
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conduzido na II Conferénce Internationale de la Psychologie Sociale en Langue
Française, Turim, Itália.
Referência 13 - Artigos de jornais e revistas. Referir a data exacta nos diários e semanários.
Apenas o mês nas revistas mensais ou bimensais. Indicar sempre o número da publicação e as
páginas. Exemplos:
Lopes, M.C. (1997, 4 de Outubro). O sonho eterno. Expresso Revista, 1301, 28-44.
Matos, I. (1997, Agosto). A gravidez normal. Pais & Filhos, 79, 16-17.
Referência 14 - Artigos de jornais e revistas sem autor
Ninguém defende o aborto, mas.... (1997, 15 de Outubro). Público, p. 18.
Referência 16 - Páginas de Web5
Apelido, I. (ano). Título da página. [On-line]. Retirado de endereço electrónico
Dewey, R. (1996). APA publication manual crib sheet. Retirado de http://www.psychweb.com
Quadros e Figuras
Os quadros e figuras podem ser utilizados para apresentar esquemas teóricos,
desenhos de estudo ou, como acontece mais frequentemente, os resultados do(s) estudo(s)
apresentado(s). Os quadros e figuras não devem apresentar informação em duplicado (por
exemplo, apresentar um quadro e um gráfico para ilustrar o mesmo resultado estatístico), nem
a informação que contêm deve ser apresentada detalhadamente em texto.
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Quando introduz um quadro ou uma figura, deve citá-los no texto e salientar o que
pretende que o leitor apreenda a partir dos mesmos. Os quadros e as figuras não são, no
entanto, inseridos directamente no manuscrito.
Não use, portanto, expressões como “o quadro acima” ou “o quadro na p.23”, uma vez
que não sabe qual será a posição do mesmo na publicação.
Cada quadro ou figura ”deve falar por si”, ou seja, deve ser possível compreendê-los
mesmo sem se ter lido o manuscrito. É importante, portanto, que estejam acompanhados por
títulos, que devem explicar brevemente o que se pode encontrar nos mesmos.
Quadros.
Os quadros são geralmente utilizados para apresentar dados quantitativos. O objectivo
da introdução de quadros no seu manuscrito é apresentar uma grande quantidade de dados
num espaço reduzido. Para que este objectivo seja atingido de forma eficiente, o quadro deve
incluir um número razoável de dados que pretenda salientar (ou um resultado complexo), que
sejam facilmente apreendidos quando apresentados neste formato. Caso contrário, a
informação deve ser apresentada em texto.
O número de quadros introduzidos no manuscrito deve, por outro lado, ser reduzido,
por várias razões como por exemplo a dificuldade do leitor em seguir um texto
constantemente interrompido pela apresentação de figuras.
O título do quadro deve ser breve, claro e elucidativo do seu conteúdo (Quadro 2). Os
cabeçalhos das colunas mostram a forma como os dados foram organizados e identifica os
dados inseridos nas colunas. Cada coluna tem um cabeçalho, que deve ser telegráfico.Tente
organizar os seus dados de modo a colocá-los no menor número de colunas possível.
Deve ter em conta que é mais fácil, para o leitor, comparar dados dispostos em coluna
do que em linha. Separe as linhas e as colunas preferencialmente através de espaços em
branco; evite especialmente o uso de traços verticais para separar as colunas. Quando não
ESTILO ESCRITA APA 6ª EDIÇÃO
21
preencher algumas das células do quadro, deixe em branco ou introduza um traço (-). A
apresentação de quadros de resultados depende do teste estatístico utilizado (e.g. ANOVA,
regressão) (pp.129-150). Identifique sempre as unidades de medição e use sempre a mesma
terminologia para se referir a um determinado fenómeno ou variável (e.g. usar “tempo de
reacção” ou “tempo de resposta”, mas não ambos).
Quando são utilizados números decimais, as vírgulas ou pontos devem estar
alinhados. Não utilize diferentes unidades de medida ou diferentes números de casas decimais
numa mesma coluna. Recomenda-se o uso de duas casas decimais na apresentação dos dados.
Notas dos Quadros.
Caso seja necessário explicar ou acrescentar alguma informação relativa ao quadro
apresentado, utilize uma nota. Existem três tipos de notas: geral, específica e de
probabilidades . Coloque cada tipo de nota num parágrafo diferente, alinhada à esquerda, sem
indentação, na linha imediatamente a seguir ao quadro e com espaçamento duplo (Quadro 1).
A nota geral é utilizada para transmitir informação que diz respeito ao quadro no seu
global. Aparece designada por Nota (itálico), seguida por um ponto final. Explicite o
significado de todas as abreviaturas (exceptuando as abreviaturas estatísticas padronizadas,
tais como M, DP ou χ2). Explique o uso de itálico, aspas ou parênteses – utilizados por
exemplo quando quer abreviar o nome de uma variável. Se o quadro tem outra fonte, indique
qual é.
A nota específica, como o nome indica, refere-se a uma coluna, linha ou célula
específicas. Aparece indicada no quadro através de letras minúsculas superiores à linha (a),
ordenadas horizontalmente da esquerda para a direita, linha a linha, a partir do canto esquerdo
do quadro (Quadro 1). As notas específicas são apresentadas todas de seguida, no mesmo
parágrafo. Use este tipo de nota para indicar por exemplo informação que se repetiria em
ESTILO ESCRITA APA 6ª EDIÇÃO
22
várias células ou que não justifique uma nova entrada na tabela, como o número de
participantes do estudo.
A nota de probabilidades indica os valores de significância dos testes estatísticos
efectuados. O asterisco (*) assinala os valores obtidos com um teste estatístico para os quais
se rejeitou a hipótese nula, sendo a probabilidade (p) especificada nesta nota. Ordene as
probabilidades do maior para o menor valor a referir. Quanto menor a probabilidade, maior o
número de asteriscos, indicando que maior confiança se pode ter na rejeição da hipótese nula.
Logo, *p<.05, **p<.01, ***p<.001 e ****p<.0001. Para cada nível de alfa utilize o mesmo
número de asteriscos em todos os quadros do seu manuscrito. Para introduzir informação
adicional sobre um teste estatístico, utilize outro símbolo.
Figuras.
“Figuras” é o termo técnico utilizado para referir gráficos, esquemas, desenhos e
imagens, ou seja, tudo o que não sejam quadros. As figuras, com excepção das imagens,
devem ser apresentadas em preto e branco apenas.
Antes de inserir uma figura no seu manuscrito certifique-se de que esta contém factos
essenciais, é de fácil leitura e compreensão, não contém detalhes que provoquem distracção
visual e apresenta o mesmo estilo que outras figuras do mesmo manuscrito (e.g. tipo e
tamanho de letra).
Muitas vezes o tamanho das figuras é reduzido para poderem ser inseridas no formato
final da publicação, portanto use letras com tamanho entre 8 e 14 pontos
Existem vários tipos de figuras que pode utilizar. Relativamente à apresentação de
resultados estatísticos, prefira os quadros para apresentar dados quantitativos, prefira as
figuras se quiser mostrar, por exemplo, efeitos de interacção, relações não lineares (ver Figura
2).
ESTILO ESCRITA APA 6ª EDIÇÃO
23
Referências
American Psychological Association. (2001). Publication manual of the American
Psychological Association (5th ed.). Washington, DC: Author.
American Psychological Association. (2001). Frequently asked questions about the
Publication manual of the American Psychological Association (5th ed.). Retirado de
http://www.apastyle.org/faqs.html
American Psychological Association. (2001). APA style guide. Retirado de
http://www.apastyle.org
American Psychological Association. (2009). Publication manual of the American
Psychological Association (6th ed.). Washington, DC: Author.
Borst, W. U. (1996). Guidelines for writing in APA style. Retirado de
http://www2.canisius.edu/canhp/departments/canpsych/borst
.htm
Darling, C. (2000). A guide for writing research papers based on styles recommended by the
American Psychological Association. Retirado de
http://webster.commnet.edu/apa/apa_index.htm
Dewey, R. (2000). APA publication manual crib sheet. Retirado de
http://www.wooster.edu/psychology/apa-crib.html
Plonsky, M. (2000). Psychology with style. A hypertext guide to writing research reports for
students and instructors of experimental and research methods courses. Retirado de
http://www.uwsp.edu/psych/apa4b.htm
ESTILO ESCRITA APA 6ª EDIÇÃO
24
Notas de Rodapé
1
Se todos os números de cada volume começarem por 1, indicar o número à frente
do volume e entre parêntesis. Se não souber a data da publicação escreva s.d. no local do ano
de publicação.
2
Nas referências com 7 e mais autores, lista apenas os primeiros seis autores. O
sétimo e autores subsequentes são abreviados por “et al.”.
3
O manual da APA recomenda, para o caso de cidades americanas pouco
conhecidas, o uso de uma abreviatura que identifica o Estado onde essa cidade se localiza.
4
No texto deverá citar as duas datas (Giddens, 1991/1994; Freud, 1923/1961).
5
Caso o autor do documento não esteja identificado, comece a referência com o
título do documento. Ao citar elementos retirados da Internet, tome em consideração que a
morada deve ser o mais específica possível e permitir o acesso ao documento. Verifique, e
actualize se necessário, a morada imediatamente antes da submissão para publicação e da
publicação. Caso a morada fique em mais de uma linha de texto, faça a separação logo a
seguir a um traço vertical ou ponto final.
ESTILO ESCRITA APA 6ª EDIÇÃO
25
Quadro 1
Número de Páginas Lidas por Alunos de Diferentes Cursos em Diferentes Contextos
Local de Estudo a
Curso b
Biblioteca
Jardim
F
Humanísticas
25,63
15,87
16,65**
Artes
16,00
19,45
5,74*
9,38
9,82
1,85
Matemáticas
Nota. Os valores correspondem ao número médio de páginas lidas por hora. n = 20
participantes por condição. Adaptado de “Onde estudar? Contextos facilitadores da atenção”,
por M. D. Elias, 1950, Psicos, 22, pp.999-1015.
a
Jardim e biblioteca pertencentes à FGD. b A frequentar o primeiro ano do curso.
*p < .05
**p < .01
ESTILO ESCRITA APA 6ª EDIÇÃO
26
Quadro 2
Dimensão e Conteúdo Adequados para Títulos de Quadros
N.º Páginas por Curso e Local
Título telegráfico, pouco
informativo.
Número de Páginas Lidas por Alunos de Diferentes
Título adequado, não repete
Cursos em Diferentes Contextos
informação.
Quantidade de Páginas Lidas por Alunos de
Título extenso, duplica
Humanísticas, Artes e Matemáticas em Bibliotecas e
informação dos cabeçalhos das
Jardins
colunas.
Nota. O exemplo de título reporta-se ao Quadro 1 deste Guião.
ESTILO ESCRITA APA 6ª EDIÇÃO
27
Respostas (%)
100
80
60
não vota
40
vota telefone
20
vota site
0
TV
Internet
Meio Emissor Preferido
Figura 1. Padrões de votação nos nomeados por meio de emissão do Big Brother (BB).
Dados recolhidos na oitava semana de emissão do BB 2. n = 100 participantes por Meio de
Emissão (TV vs. Internet).
ESTILO ESCRITA APA 6ª EDIÇÃO
28
Médias Curso (valores)
17
16
15
1.ª opção
14
13
não 1.ª
opção
12
11
10
1 a 5
6 a 10
11 a 15 16 a 20
Tempo de Estudo (horas)
Figura 2. Médias do 1.º ano de curso – Efeito de interacção entre tempo de estudo semanal
(em horas) e motivação para o curso. A motivação foi operacionalizada através da posição do
curso (Psicologia) no Boletim de Candidatura (foi 1.ª opção vs. não foi 1.ª opção). n = 50
participantes por condição de Motivação. De “Quanto estudar? A influência da motivação no
sucesso escolar”, por M. D. Elias, 1975, Psicos, 123, pp.110-130.

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