Universidade do Estado do Rio de Janeiro - PGCM - Pós
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro - PGCM - Pós
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciências Médicas Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas (Mestrado e Doutorado) Regulamento junho 2002 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciências Médicas Coordenação Geral de Pós-Graduação Avenida Prof. Manuel de Abreu 444, Vila Isabel 20550-170, Rio de Janeiro – RJ - Brasil Telefone: (0xx21) 2587-6103 Telefax: (0xx21) 2569-8744 e-mail: [email protected] Documento de circulação restrita aos membros do CD-FCM cdfcm 2 Regulamento do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas (Mestrado e Doutorado) 1. Dos objetivos e Organização Geral 1.1. O Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas (PG-CM), abrangendo cursos em níveis de Mestrado e Doutorado, tem por objetivo a formação de recursos humanos e investigação científica em problemas de saúde de populações urbanas, seus mecanismos básicos e agentes associados, estando vinculado ao organograma da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 1.2. O Mestrado tem por objetivo o aprofundamento do conhecimento técnico e acadêmico, possibilitando a formação de pesquisadores capacitados a desenvolver projetos de investigação científica, e também docentes que exercerão suas atividades no ensino superior (graduação e pós-graduação lato sensu). 1.3. O Doutorado tem por objetivo a formação de pesquisadores capacitados a desenvolver de forma independente projetos de investigação científica, e também docentes que exercerão suas atividades no ensino superior (graduação e pósgraduação lato sensu e stricto sensu). 1.4. Os cursos de Mestrado e Doutorado envolverão Disciplinas a serem cursadas e a preparação de dissertação/tese de cunho original. 1.5. A dissertação de Mestrado deverá demonstrar a capacidade do aluno no domínio e sistematização do tema e aprendizado de metodologias adequadas aos objetivos da dissertação. 1.6. A tese de Doutorado deverá preferencialmente resultar de artigos publicados, aceitos ou submetidos à publicação em periódicos indexados, registros de propriedade intelectual ou ainda patentes aceitas ou submetidas aos órgãos competentes no Brasil e/ou em outros países. Além dos manuscritos, a tese deverá conter uma introdução geral sobre o tema e uma discussão geral sobre os manuscritos apresentados. Alternativamente, a tese de Doutorado poderá ser apresentada na forma tradicional, isto é, texto completamente em Português, com página de rosto, resumo em Português e Inglês, sumário, introdução, material e métodos, resultados, discussão, conclusões, bibliografia e anexos (se necessário). 1.7. Os Diplomas outorgados para os níveis de Mestrado e Doutorado, serão os de Mestre e Doutor em Ciências para médicos e não-médicos, ou Mestre e Doutor em Medicina para médicos que assim optarem. 1.8. Outras Unidades da UERJ poderão atuar como colaboradoras no PG-CM, estabelecido na Faculdade Ciências Médicas. cdfcm 3 1.9. Através de acordo bilateral, poderão ser vinculados ao PG-CM os chamados Laboratórios ou Serviços Associados, pertencentes a outras Instituições nacionais ou estrangeiras. 2. Coordenação do Curso 2.1. A coordenação do PG-CM será exercida por uma Comissão assim constituída: Coordenador do PG-CM; Coordenador Adjunto de Planejamento e Administração; Coordenador de Ensino; Coordenador de Pesquisa e Publicação; Representante do Corpo Discente. a) O Coordenador, o Coordenador Adjunto de Planejamento e Administração, e demais coordenadores, serão designados pelo Diretor da Faculdade de Ciências Médicas, através de portaria específica, a partir de listas tríplices comunicadas em ata de reunião específica para eleição dos mesmos, convocada pelo coordenador do PG-CM ou, em seu impedimento, por seu substituto, ou pelo Coordenador Geral de Programas de Pós-Graduação da FCM. b) A comissão do PG-CM terá mandato de dois anos, podendo seus membros ser reconduzidos conforme processo definido na alínea "a" do item 2.1 deste regulamento. c) Fazem parte do colégio de eleitores do PG-CM, para uma determinada eleição, os docentes deste programa. d) De forma transitória, aplicável apenas à primeira eleição da coordenação do PG-CM, o colégio de eleitores será constituído pelos docentes selecionados para compor o corpo docente inicial do Programa a partir de parecer de consultoria ad hoc , vinculada à Coordenação Geral de Programas de PósGraduação da FCM. 2.2. Cabe ao Coordenador do PG-CM: a) Convocar periodicamente e presidir a Comissão do PG-CM em reuniões ordinárias ou extraordinárias b) Coordenar a execução do PG-CM, de acordo com este regulamento e o regimento geral de Pós-Graduação da UERJ. c) Remeter e discutir com a Comissão do PG-CM todos os relatórios e informações sobre as atividades do PG-CM. d) Gerenciar as taxas de bancada ou acadêmica, sempre que estas forem oferecidas por órgãos de fomento dos governos federal e estadual. 2.3. Cabe ao Coordenador de Planejamento e Administração do PG-CM: a) Substituir o Coordenador do PG-CM sempre que necessário. b) Instrumentar a Comissão do PG-CM, no que tange ao Planejamento anual e plurianual do Curso, particularmente os aspectos administrativos dele decorrentes. cdfcm 4 2.4. Cabe ao Coordenador de Ensino do PG-CM: a) Instrumentar a Comissão do PG-CM, no que tange ao Planejamento anual e plurianual do Curso, particularmente os aspectos de ensino dele decorrentes. b) Organizar os catálogos semestrais de Disciplinas a serem oferecidas pelo PGCM. c) Organizar os simpósios semestrais para avaliação de andamento das teses e dissertações desenvolvidas no âmbito do PG-CM. 2.5. Cabe ao Coordenador de Pesquisa e Publicação do PG-CM: a) Instrumentar a Comissão do PG-CM no que diz respeito aos projetos de pesquisa e publicações de orientadores credenciados junto ao PG-CM, para fins de confecção de relatório anual. 2.6. Cabe à Comissão do PG-CM: a) Elaborar o planejamento anual e plurianual do PG-CM, com indicação das Disciplinas que serão ministradas e seus respectivos créditos. b) Decidir questões relativas à matrícula, re-matrícula, distribuição de bolsas de estudos, dispensa de Disciplina, transferência, aproveitamento e revalidação de créditos. c) Credenciar, mediante análise de curriculum vitae e pareceres de consultores, os pesquisadores/professores que integrarão o corpo docente do PG-CM. d) Recredenciar a cada nova orientação, os orientadores já existentes no PGCM, após análise da produção científica , número de alunos que concluíram suas dissertações/teses no tempo previsto, e ainda participação docente no Programa. e) Aprovar as bancas examinadoras para as dissertações de Mestrado e teses de Doutorado. f) Estabelecer procedimentos que assegurem ao aluno, uma efetiva orientação acadêmica. g) Definir os critérios para alocação de bolsas de estudo. h) Elaborar o catálogo anual do programa, contendo as linhas de pesquisa e respectivos orientadores, e ainda as Disciplinas a serem oferecidas a cada ano, em versão impressa e/ou, quando mais adequado, versão eletrônica divulgada através da Internet. i) Acompanhar o desenvolvimento dos cursos, no sentido de garantir ao aluno que as Disciplinas oferecidas serão de fato ministradas periodicamente. j) Convocar, por decisão da extraordinárias do Colegiado. maioria dos seus membros, reuniões k) Propor à Diretoria da Faculdade de Ciências Médicas e a seu Conselho Departamental, eventuais mudanças a serem implementadas neste regulamento. cdfcm 5 3. Da seleção e admissão ao Programa 3.1. O ingresso nos cursos de Mestrado e Doutorado em Ciências Médicas dar-se-á através de processo de seleção, constando dos seguintes itens: a) Carta do orientador, enfatizando o potencial do candidato; b) Análise do curriculum vitae e histórico escolar, com cópias de diplomas, certificados e comprovantes de filiação, necessários para assegurar a habilitação e qualificação do candidato, de acordo com as normas do Programa, da UERJ e outras determinações legais. c) Análise do projeto de dissertação ou tese; d) Parecer de consultores ad hoc; e) Exame de proficiência em língua estrangeira (Inglês) e em Português para candidatos com formação educacional em país estrangeiro; f) Entrevista com o candidato (quando a comissão julgar necessário). 3.2. Os critérios acima também serão aplicados em caso de convênio com Instituições Nacionais ou Estrangeiras. 4. Do número de vagas oferecidas. 4.1. O número de vagas para os cursos de Mestrado e Doutorado do PG-CM será determinado, levando-se em consideração, entre outros, os seguintes critérios: a) Programas de pesquisa existentes no PG-CM. b) Disponibilidade de vagas juntos aos orientadores do Programa, em consonância com o disposto no item 6 deste regulamento. c) Fluxo de entrada e saída de alunos. d) Capacidade de instalação e recursos financeiros que garantam o bom andamento do PG-CM. 4.2. A distribuição de bolsas será feita de acordo com critérios definidos pela comissão do PG-CM, obedecidas as normas das agências de fomento. 5. Da matrícula 5.1. Os candidatos aprovados e selecionados para os cursos de Mestrado ou Doutorado no âmbito do PG-CM deverão apresentar junto à secretaria do Programa, os seguintes documentos: a) Ficha de inscrição e matrícula; b) Documento de Identidade: carteira de identidade (para alunos brasileiros) ou passaporte (para alunos estrangeiros); certificado demonstrando estar em dia com obrigações militares, quando cabível. c) CIC; d) Dois retratos 3 x 4 recentes; cdfcm 6 e) Cópia de diploma e histórico escolar relativos a cursos de graduação e/ou mestrado. Comprovante do título de residência médica quando cabível. 5.2. A comissão do PG-CM poderá conceder, por motivos relevantes, trancamento de matrícula do aluno, por até seis meses (consecutivos ou não). 5.3. Será considerado desistente o pós-graduando que não renovar sua matrícula depois de transcorrido o tempo de trancamento definido no item 5.2. 5.4. Quando da reabertura de matrícula, o aluno deverá cumprir eventuais modificações que possam ter ocorrido no PG-CM, efetuando as adequações necessárias. 5.5. Durante o período de vigência de trancamento de matrícula, o aluno bolsista não perceberá bolsa de estudos. 6. Do corpo docente e da orientação acadêmica 6.1. O corpo docente do PG-CM é formado por professores da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ, podendo ainda contar com outros profissionais qualificados da UERJ, e com docentes/pesquisadores dos chamados Laboratórios ou Serviços Associados, sejam eles nacionais ou estrangeiros. 6.2. Todo aluno admitido no PG-CM terá a supervisão de um orientador acadêmico, que poderá ser substituído, após aprovação pelo Colegiado do Programa. 6.3. Todos os orientadores de tese deverão ter a titulação de Doutor ou equivalente, e ser credenciados pelo PG-CM. 6.4.Para ser credenciado no PG-CM, o docente/pesquisador deverá submeter curriculum vitae, que será avaliado por revisores ad hoc, e aprovado pela comissão do PG-CM. 7. Das Disciplinas 7.1. As inscrições nas Disciplinas a serem oferecidas no âmbito do PG-CM serão feitas junto à Secretaria do Programa, ou através da Secretaria de Pós-Graduação da FCM. 7.2. A critério do coordenador de cada Disciplina, poderão se inscrever, além dos pósgraduandos vinculados ao PG-CM, alunos graduados, vinculados ou não a outros programas de pós-graduação stricto sensu. 7.3. A formatação de cada Disciplina, assim como o número de vagas disponíveis, será responsabilidade do coordenador da mesma. 7.4. Será exigida para aprovação a freqüência mínima de 85 %, e média igual ou superior a 7 no conjunto de atividades realizadas em cada Disciplina do PG-CM. cdfcm 7 7.5. Os critérios de avaliação serão determinados pelo coordenador de cada Disciplina. 7.6. Com a anuência do orientador, o aluno poderá solicitar trancamento de matrícula de Disciplina, junto à secretaria do P-CDS. 7.7. A revalidação de créditos relativos a Disciplinas cursadas em outros Programas de pós-graduação deverá ser solicitada pelo pós-graduando, e analisada pela comissão do PG-CM. 8. Do Regime Didático 8.1. O Mestrado terá duração mínima de 12 e máxima de 30 meses. O Doutorado terá duração mínima de 24 e máxima de 48 meses. 8.2. O tempo de integralização do Mestrado e do Doutorado compreenderá a freqüência e aprovação em Disciplinas, e desenvolvimento e conclusão do trabalho de dissertação ou tese, correspondendo a uma carga horária mínima de 1.440 horas para o Mestrado e 2.880 horas para o Doutorado. 8.3. O aluno de Mestrado poderá passar diretamente ao Doutorado, por indicação do orientador, com base no desenvolvimento científico do pós-graduando, e após análise documental feita pela comissão do PG-CM, e consultores ad hoc que a comissão julgue necessários para subsidiar suas deliberações. 8.4. Cada Disciplina terá sua carga horária expressa em créditos, correspondendo cada crédito a 15 horas de trabalho efetivo. a) No Mestrado, o número de créditos será no mínimo de 20, sendo que o desenvolvimento e a conclusão do trabalho de tese correspondem a 5 créditos. b) No Doutorado, o número de créditos será no mínimo de 40, sendo que o desenvolvimento e a conclusão do trabalho de tese correspondem a 10 créditos. 8.5. O aluno de Doutorado que tiver o diploma de Mestre obtido em área afim do PGCM, poderá converter 20 créditos obtidos em Disciplinas durante seu Mestrado. 8.6. A defesa de tese somente será realizada após o pós-graduando ter completado o número de créditos definidos no item 8.4. deste regulamento. 8.7. O rendimento escolar do pós-graduando será expresso em conceitos, de acordo com a seguinte escala: Rendimento Grau conferido Conceito numérico Aprovação Excelente A 10,0 9,0 Aprovado Bom B 8,9 7,0 Aprovado Insuficiente C Inferior a 7,0 Não aprovado cdfcm 8 8.8. O aluno que obtiver conceito C mais de uma vez (seja na mesma Disciplina ou em Disciplinas diferentes) será automaticamente desligado do PG-CM. 9. Da Elaboração, Apresentação e Defesa da Tese 9.1. A versão final dos trabalhos de dissertação de Mestrado e tese de Doutorado deverá preferencialmente ser conseqüência de trabalhos científicos publicados, no prelo ou submetidos à publicação, em processo de patente ou de registro de propriedade intelectual. 9.2. As defesas de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado deverão ser realizadas em sessão pública e perante comissão examinadora. 9.3. Cabe ao orientador propor ao Colegiado do PG-CM os nomes titulares e suplentes para comporem a comissão examinadora. Tal comissão será oficialmente definida em reunião do Colegiado. 9.4. As comissões examinadoras de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado deverão ser compostas por três membros titulares e dois membros suplentes, e as de doutorado por cinco membros titulares e dois suplentes. Pelo menos um membro titular e um suplente em cada banca devem ser não-pertencentes aos quadros da UERJ. 9.5. Será considerado aprovado, o aluno que obtiver aprovação unânime por parte da comissão examinadora, a qual poderá emitir formalmente um dos seguintes conceitos: aprovado, aprovado com distinção ou não-aprovado. 9.6. Os alunos aprovados deverão entregar à secretaria do PG-CM, no prazo determinado pelas normas em vigor no PG-CM e na UERJ, exemplares da dissertação ou tese, com as modificações sugeridas pela comissão examinadora. 9.7. O pós-graduando que não for aprovado pela Comissão Examinadora, será desligado do PG-CM. 10. Dos graus acadêmicos e confecção de diplomas 10.1. Para obter o título de Mestre, o pós-graduando deverá cumprido as seguintes exigências: a) Completar o número mínimo de créditos em Disciplinas previsto no item 8.4. deste regulamento. b) ser aprovado na defesa da dissertação. 10.2. Para obter o título de Doutor, o pós-graduando deverá ter cumprido as seguintes exigências: c) Completar o número mínimo de créditos em Disciplinas previsto no item 8.4. deste regulamento. cdfcm 9 d) ser aprovado na defesa da tese. 10.3. O histórico escolar e os diplomas de Mestrado e Doutorado serão expedidos após solicitação encaminhada à secretaria acadêmica e Coordenação do PG-CM, conforme as normas vigentes na UERJ. 11. Disposições Gerais e Transitórias 11.1. Este regulamento entrará em vigor após aprovação pelas instâncias Institucionais adequadas. 11.2. O PG-CM passará a funcionar uma vez tendo sido concedida pela CAPES, autorização para seu funcionamento. 11.3. Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão do PG-CM. HISTÓRICO Fundada em 4 de dezembro de 1950, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) está entre as dez maiores universidades do Brasil, possuindo um campus central (Maracanã) e cinco campi regionais (Baixada Fluminense, Ilha Grande, Nova Friburgo, Resende e São Gonçalo), totalizando uma área de mais de 4.400.000 m2. Sua estrutura acadêmica conta com 22 bibliotecas, 412 salas de aula, 50 auditórios e 205 laboratórios, entre outras instalações necessárias para o pleno desenvolvimento de 39 cursos de graduação, 45 de mestrado, 21 de doutorado e 68 de especialização, que atendem a mais de 23.000 alunos. Com 50 anos de existência, a sua história é marcada por dois momentos definidores de sua trajetória, perfil e vocação atuais. No primeiro, ainda na década de 60, tornou-se hegemônica a concepção de uma Universidade voltada para a formação de profissionais em nível de graduação, com fraca atuação na produção científica e tecnológica. Tal concepção orientou a construção do seu campus principal no coração da cidade do Rio de Janeiro e a oferta de um grande número de cursos noturnos, que visavam ao atendimento da demanda por formação de terceiro grau de indivíduos já inseridos no mundo do trabalho. Este modelo vigorou até meados da década de 80 e sua principal conseqüência foi o não engajamento da UERJ no movimento que, na década de 70, levou a montagem de parte substancial do parque de pós-graduação e pesquisa existente no País até os dias atuais. O segundo momento, ao final da cdfcm 11 década de 80, propiciado pelo processo de redemocratização vivido pelo País, tem como principal característica o questionamento do modelo prevalente até então, colocando a questão da produção de conhecimento como objetivo central na Universidade. Empreendeu-se a partir daí a uma profunda reforma, cujos principais eixos foram: (i) a qualificação do corpo docente, (ii) a expansão do regime de tempo integral e (iii) o fomento à criação da pós-graduação e à constituição de grupos de pesquisa. Traço constante nessa trajetória que permanece e se aprofunda atualmente é a preocupação com as questões do Rio de Janeiro. Nos últimos anos, a UERJ estreitou seus laços com a sociedade do Estado do Rio e reafirmou sua vocação através de inúmeros programas e projetos tematizando o Rio de Janeiro. Desde os primórdios, a UERJ pode ser caracterizada como uma universidade preocupada com a formação de cidadãos profissionalmente qualificados e socialmente responsáveis, comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da população. A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) A FCM foi incorporada à Universidade do Distrito Federal (UDF), hoje UERJ , em 1950. Inicialmente, não contava com um Hospital-Escola, o que só veio a ser alcançado com a incorporação do Hospital Municipal Pedro Ernesto, em 1962. Posteriormente, em 1965, foi inaugurado o então chamado "prédio das Cadeiras Básicas" (hoje pavilhão Piquet Carneiro), situado nos fundos do Hospital Pedro Ernesto. Estes dois momentos foram vitais para o futuro da FCM, pois permitiram a plena integração dos ciclos básico e cdfcm 12 profissional em um mesmo espaço físico. Outro importante momento na história da FCM foi a criação do Curso de Ciências Biológicas, em 1965 e posterior deslocamento, em 1968, de várias disciplinas do ciclo básico da FCM para constituir o curso biomédico de uma nova unidade acadêmica, o Instituto de Biologia. Esta unidade, atualmente denominada Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, compartilha várias linhas e projetos de pesquisa com a FCM. O Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) O HUPE foi inaugurado no ano de 1950, fazendo parte da rede hospitalar da Secretaria de Saúde do então Distrito Federal e tornando-se em 1962, o Hospital-Escola da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado da Guanabra (UEG), atual UERJ. No ano de 1965, foi incorporado à Universidade como Hospital das Clínicas. No HUPE são realizadas internações e cirurgias em mais de 60 especialidades e sub-especialidades da área médica além de procedimentos e tecnologias mais sofisticados, como cirurgia cardíaca, transplante renal e transplante cardíaco. O HUPE é um hospital de grande porte, com cobertura assistencial estimada de 1 milhão de habitantes, considerado Centro de Excelência e Referência para o Estado do Rio de Janeiro na área de Ensino e Saúde. O HUPE tem atuado como um pólo de inovações que contribuem para a melhoria da qualidade do atendimento oferecido pelas instituições de saúde. Assim, em 1975 inaugurou a Enfermaria de Adolescentes, em 1991 criou o Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI), voltado para atendimento integral cdfcm 13 ao idoso, englobando aspectos físicos, sociais, psicológicos, fisioterápicos e educacionais. Em 1980 foi criada a primeira Clínica da Dor no Estado do Rio de Janeiro e a Clínica de Hipertensão do Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental (CLINEX) que atende hipertensos, obesos, diabéticos e dislipidêmicos, com enfoque interdisciplinar. Desde 1983, o Serviço de Cardiologia do HUPE desenvolve o projeto "Família de Bom Coração", vencedor de vários prêmios científicos nacionais e internacionais. A partir da avaliação da pressão arterial de crianças e adolescentes, em suas escolas, foram identificados indivíduos com maior chance de desenvolverem doenças cardiovasculares. Esses estudantes estão sendo seguidos, juntamente com seus familiares, neste programa de prevenção primária. Em 1993 foi implantado pelo Serviço de Psiquiatria o Hospital-dia Ricardo Montalban, com uma nova concepção de tratamento que, através da expressão artística, corporal e da participação ativa da família, visa integrar o paciente psiquiátrico na sociedade. O pioneirismo do HUPE também manifestou-se em várias áreas assistenciais de relevância social como: reabilitação cardíaca; orientação para diabéticos; assistência ambulatorial e internação de aidéticos. Todos os programas são de abordagem multidisciplinar, garantindo uma assistência integral aos pacientes e dando suporte às famílias. Atualmente, o HUPE é o maior hospital público em funcionamento no Estado do Rio de Janeiro, além de ser referência em inúmeras especialidades médicas. O Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA) é centro de referência nacional para o atendimento ao adolescente, em especial cardiopatas e nefropatas crônicos, já que o HUPE dispõe dos serviços de Cirurgia Cardíaca e Transplante Renal. Além disso, é centro cdfcm 14 coordenador subregional de uma rede de informações sobre adolescência, coordenada pela Bireme/OPAS/OMS e é centro cooperante do Projeto Mundial sobre Residência, sob coordenação da Civitan/OPAS/OMS. O Serviço de Nefrologia é referência estadual e realiza o maior número de transplantes renais efetuados em hospitais públicos do Estado. O Serviço de Cardiologia é responsável por 60 % das cirurgias cardíacas realizadas no Estado (4 a 5 cirurgias são feitas diariamente) e sua equipe tem reconhecimento científico internacional. Tal nível de excelência culminou por proporcionar ao HUPE a sua mais recente realização: o transplante cardíaco. No primeiro bimestre de 2000, foram realizados 2 transplantes cardíacos. O Serviço de Obstetrícia do hospital é especializado no atendimento de gestantes de alto risco, chegando a atender mensalmente cerca de 150 pacientes na emergência, realizando em média 70 partos/mês. Nos ambulatórios de pré e pós natal e Medicina Fetal são feitas 650 consultas/mês. Em 1998, o HUPE recebeu o título "Hospital Amigo da Criança", conferido pela UNICEF e pela Organização Mundial de Saúde, por incentivar o aleitamento materno, sendo o primeiro hospital geral e universitário do Estado a obter tal denominação. Um dos fatores que contribuíram para a conquista deste título foi o sistema de Alojamento Conjunto que mantém mãe e filho juntos desde o nascimento, o que estimula a amamentação. Além disso, funciona no HUPE uma das únicas UTI Neonatal em hospital público no Estado. cdfcm 15 A pós-graduação na FCM e o PGCM – Em 1999 a direção da FCM avaliou a estrutura dos programas de pósgraduação stricto sensu da instituição. Os cursos então credenciados pela CAPES eram vinculados a especialidades médicas, em sua quase totalidade, e não se mostravam capazes de absorver docentes qualificados de diversas disciplinas da faculdade. Além disto, as últimas avaliações dos cursos da área Medicina I da CAPES em nossa faculdade apontaram a incapacidade dos programas então existentes de evoluirem para programas com cursos de doutorado, e recomendaram fortemente a fusão desses programas para viabilização de sua estrutura e atendimento às demandas atuais da pósgraduação em área médica. Durante os dois últimos encontros nacionais de pós-graduação em Medicina, realizados em 2001(Gramado-RS) e 2002(Águas de S. Pedro-SP), foi reconhecida a urgência de se dissociar a formação profissional da acadêmica e científica. Houve amplo suporte para a proposta de criação de programas institucionais de pós-graduação, como um instrumento fundamental para se alcançar este objetivo. A partir destas premissas ficou evidente que a melhor forma de atualizar a nossa estrutura de pós-graduação, atendendo também às recomendações da CAPES, seria a criação de um programa institucional de pós-graduação para a FCM. Este novo programa deverá conviver com os já existentes, estabelecendo associações com os mesmos e eventualmente integrando os demais programas em sua estrutura. cdfcm 16 OBJETIVOS Objetivos gerais do programaO Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas (PGCM), abrangendo cursos em níveis de Mestrado e Doutorado, tem por objetivo a formação de recursos humanos e a investigação científica em problemas de saúde de populações urbanas, seus mecanismos básicos e agentes associados, estando vinculado ao organograma da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Serão admitidos ao PGCM alunos com formação profissional nas áreas de saúde e biológica, ou em áreas não-relacionadas, cuja experiência seja relevante para a investigação científica em problemas de saúde humana. O perfil do profissional a ser formadoA investigação de problemas de saúde humana em grandes centros urbanos, como o Rio de Janeiro, área de atuação prevista para nosso programa, exige a participação de profissionais médicos e de área biomédica e também com perfis profissionais tradicionalmente vistos como externos à área de saúde, tais como engenheiros, informatas, educadores, cientistas sociais, economistas etc. A dinâmica multifacetada da realidade urbana e a complexidade dos seus problemas torna necessária a criação de um ambiente de ensino que promova a qualificação de pesquisadores e docentes capazes de abordar de forma abrangente as questões relacionadas à saúde humana. cdfcm 17 O Mestrado tem por objetivo o aprofundamento do conhecimento técnico e acadêmico, possibilitando a formação de pesquisadores capacitados a desenvolver projetos de investigação científica, e também docentes que exercerão suas atividades no ensino superior (graduação e pós-graduação lato sensu). O Doutorado tem por objetivo a formação de pesquisadores capacitados a desenvolver de forma independente projetos de investigação científica, e também docentes que exercerão suas atividades no ensino superior (graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu). Os problemas de saúde em populações urbanas como temática do PGCMA urbanização consiste em uma das mudanças ambientais que mais diretamente afetam a saúde humana. Tal realidade é particularmente importante nos países em desenvolvimento, onde o rápido crescimento urbano vem acompanhado pelo crescimento da pobreza e desigualdade social, péssimas condições de moradia e de vida, crescimento do número de desabrigados e moradores de rua e tendência à concentração da pobreza em regiões específicas das grandes metrópoles (Phillips, D.R., Parasitology,106:S93,1993; Stephens, C., Health Policy Plan., 10:109,1995). Dados preliminares do Censo 2000, recentemente publicados pelo IBGE, indicam que 140 milhões de pessoas, cerca de 81% da população brasileira, vivem em centros urbanos. Também foi detectado um notável aumento no processo de favelização, verificando-se um incremento de 22% no número de favelas desde o Censo anterior (1991). Boa parte destas situa-se na região cdfcm 18 Sudeste, que concentra a maior parte da população e as grandes metrópoles do país, como São Paulo e Rio de Janeiro. Em nosso país, o acelerado processo de urbanização resultou em inúmeros problemas ambientais, econômicos e sociais, os quais apresentam um impacto negativo na saúde humana, particularmente quando considerada a população mais pobre, duplamente exposta ao risco das doenças infecciosas e das doenças crônico-degenerativas, também em processo de ascensão. Estudo realizado na cidade do Rio de Janeiro, com base em dados fornecidos pelo SUS e pela Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio do IBGE (1999) comparou a incidência de doenças na população urbana nos períodos 1979/1981, 1991/1992 e 1996/1998. Em relação as doenças infecto-contagiosas, o número de óbitos por 10 mil habitantes passou de 3,8 em 79/81 para 5,3 em 96/98. No mesmo período, o índice para doenças neoplásicas e causas externas passou de 11,4 para 13,1. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro é uma instituição de perfil claramente urbano, localizada em uma das maiores metrópoles do país e com sólida tradição de envolvimento com os valores culturais e com os problemas sociais, econômicos e de saúde da população do Rio de Janeiro. A Faculdade de Ciências Médicas, por sua vez, já desenvolve linhas de investigação em saúde humana e mecanismos de doenças relacionadas com esta realidade urbana. Entre outros, são investigados temas como ocorrências infecciosas endêmicas e epidêmicas, doenças emergentes e reemergentes, emergência e dispersão da multirresistência bacteriana à drogas, mecanismos e processos envolvidos na gênese e evolução de doenças degenerativas endócrinas e hipertensão, doenças sexualmente cdfcm 19 transmissíveis, saúde do adolescente, saúde mental, rejeição a transplantes de órgãos e outros mais. A nossa proposta de um curso de pós-graduação em Ciências Médicas visa integrar e dar organicidade às várias iniciativas atualmente em curso na FCM, bem como permitir a incorporação de docentes qualificados e ainda não participantes da estrutura formal de pós-graduação desta faculdade. As linhas de pesquisa do PGCMDocentes de diversas disciplinas dos ciclos básico e profissional do curso médico da FCM participam das quatro linhas de pesquisa, que cobrem aspectos diversos do tema central do PGCM, "Problemas de saúde de populações urbanas, seus mecanismos básicos e agentes associados". Estas quatro linhas de pesquisa são listadas a seguir: 1 -Informação e educação em saúde; 2 - Atenção à saúde e as doenças ligadas ao processo do desenvolvimento humano; 3 - Doenças crônico-degenerativas em populações urbanas; 4 - Doenças infecciosas comunitárias e nosocomiais. De forma sintética, na primeira delas desenvolvem-se pesquisas sobre a geração, transmissão, análise e modelagem matemática de dados clínicos e epidemiológicos, representação e avaliação da informação e princípios básicos da educação e suas articulações à saúde. Na linha 2, desenvolvemse ações e programas que visam a formação e aperfeiçoamento de recursos humanos na área da saúde do adolescente através da atenção integral nos níveis primário, secundário e terciário, atenção a gestante e ao recém-nato e saúde mental. Quanto a linha 3, é constituída por investigações de mecanismos fisiopatológicos e abordagens terapêuticas em doenças crônico- cdfcm 20 degenerativas, como cardiopatias adquiridas, doenças reumatológicas e autoimunes, neoplasias hematológicas e transplante renal. Na linha de pesquisas 4, a partir da constatação de que a urbanização altera significativamente o perfil das doenças infecciosas, estuda-se a prevalência, transmissão e virulência de patógenos de crescente importância no ambiente urbano, como agentes enteropatogênicos, microrganismos oportunistas. patógenos respiratórios e cdfcm 21 INFRAESTRUTURA O complexo FCM -HUPE A FCM está situada no Campus Biomédico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, localizado no bairro de Vila Isabel. Na área física do Campus Biomédico funcionam outras unidades da UERJ como o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) e o Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG). Em processo final de implantação, temos ainda o Centro Universitário de Controle do Câncer (CUCC) e o Núcleo de Assistência Peri-Natal, ambos vinculados ao complexo FCM-HUPE. As disciplinas que constituem o chamado "ciclo básico" da FCM constituem um único Departamento Acadêmico, o Departamento de Patologia e Laboratórios. Este Departamento é formado por 8 disciplinas: Microbiologia & Imunologia, Patologia Geral, Anatomia Patológica, Parasitologia, Informática Médica, Medicina Nuclear, Medicina Legal e Bioquímica Clínica. Os laboratórios e salas de aula do Departamento concentram-se principalmente nos 2o, 3o, 4o e 5o andares do pavilhão Américo Piquet Carneiro, embora certas disciplinas como Microbiologia & Imunologia, Parasitologia, Medicina Nuclear e Bioquímica Clínica ocupem áreas no andar térreo do HUPE com laboratórios, áreas administrativas e salas de aula. Estas disciplinas, além das suas responsabilidades acadêmicas, exercem a gestão técnico-científica dos correspondentes laboratórios de prestação de serviços situados no HUPE. cdfcm 22 As 38 disciplinas componentes do "ciclo profissional" da FCM organizam-se em cinco Departamentos (Cirurgia Geral, Especialidades Cirúrgicas, Especialidades Médicas, Medicina Interna e Saúde MaternoInfantil). As enfermarias, áreas administrativas e de ensino destes Departamentos localizam-se no prédio do HUPE, ocupando os 2o, 3o, 4o e 5o andares. O HUPE é um hospital universitário de 600 leitos e 16 salas cirúrgicas, distribuídos em 44.000m2 de área construída, além de um ambulatório com 3.000m2 de área. Recentemente, foi incorporada ao complexo FCM-HUPE a Policlínica Piquet Carneiro (PPC), com 15.000m 2 de área útil, distribuída por 3 andares. Nesta unidade, situada próxima ao HUPE mas fora do Campus Biomédico, são implementados programas de assistência ambulatorial clínico-cirúrgica à população de 9 bairros da zona norte do Rio de Janeiro, tais como Assistência Integral à Saúde da Criança, Assistência à Saúde do Adolescente, Cuidado Integral à Pessoa Idosa, Saúde Mental, Diabetes Mellitus, DST/AIDS, Hipertensão Arterial, Saúde da Família e Saúde da Mulher. Na área física do HUPE operam ainda vários laboratórios de prestação de serviços, como Bacteriologia Clínica, Imunologia Clínica, Anatomia Patológica, Genética, Hematologia, Medicina Nuclear e Patologia Clínica. Vinculados ao HUPE funcionam ainda vários núcleos, serviços e laboratórios especializados que exercem atividades de pesquisa, assistenciais e de ensino, como o Núcleo de Atenção ao Idoso, Clínica da Dor, Clínica de Hipertensão, Hospital-Dia Psiquiátrico e Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA). Alguns destes serviços, como o Hospital-Dia cdfcm 23 Psiquiátrico, Clínica de Hipertensão e o NESA estão instalados em áreas próximas ao HUPE. Vinculados diretamente ao Centro Biomédico ou ao complexo FCMHUPE, funcionam laboratórios especializados voltados para a pesquisa e prestação de serviços e que constituem-se em campo de treinamento para estudantes de graduação e pós-graduação dos cursos administrados pelo Centro Biomédico: Laboratório de Microscopia Eletrônica, Laboratório de Tipagem HLA, Laboratório de Imunopatologia (coordenador da Rede de Pesquisas em Transplantes de Órgãos-RJ) , Laboratório Nacional de Referência em Difteria e outras Corinebacterioses (em associação com a FNS/Min. da Saúde), Laboratório de Citometria de Fluxo, Laboratório de Seqüenciamento de DNA (Projeto Genoma-RJ da FAPERJ), Laboratório de Cirurgia Experimental e Laboratório Médico de Pesquisas Avançadas (LAMPADA - ensino e pesquisa em informática aplicada à educação e saúde). Bibliotecas e Informática No apoio às atividades de ensino e pesquisa, o Centro Biomédico conta com três bibliotecas, sendo duas delas (Biomédica A e Biomédica C) mais diretamente relacionadas aos objetivos do PGCM. A Biblioteca Biomédica A possui acervo nas áreas da biologia humana e medicina, enquanto a Biomédica C refere-se à área de saúde coletiva. A Biblioteca Biomédica A localiza-se no 2o andar do prédio da FCM e tem no seu acervo dissertações e monografias, 5051 títulos de livros e 455 títulos de periódicos, 144 deles periódicos correntes. Além disso, disponibiliza acesso à Internet e cdfcm 24 busca bibliográfica nas bases de dados da FIOCRUZ (Fundação Instituto Oswaldo Cruz), LILACS (Literatura Latinoamericana em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde) e sistema de periódicos correntes da CAPES e integra rede de compartilhamento entre bibliotecas do Rio de Janeiro, a qual assegura intercambio no uso do acervo das principais bibliotecas acadêmicas do Estado, tais como UFRJ, UENF, PUC-RJ e outras. Quanto a estrutura e recursos de informática, a Diretoria de Informática (DINFO) é a principal gestora na UERJ. Através da DINFO, a UERJ está conectada à Internet através da RedeRio, destinada a pesquisas acadêmicas e científicas, com velocidade atual de 8 Mbps. A RedeRio é coordenada e financiada pela FAPERJ. Internamente, a DINFO é responsável pela ligação entre o campus central da UERJ e o Centro Biomédico com velocidade de 2Mbps e está supervisionando a substituição do atual sistema de ligação por rede de fibra ótica, com previsão de conexão para o corrente ano. No âmbito do complexo FCM-HUPE, a disciplina de Informática Médica, através do Laboratório Médico de Pesquisas Avançadas (LAMPADA) oferece acesso à base de dados da BIREME (Biblioteca Regional de Medicina), ministra cursos e oferece treinamento em informática, fornece cursos básico e avançado do sistema de domínio público Epi Info (destinado ao gerenciamento de dados epidemiológicos), encaminha programas de educação médica continuada e à distância em Saúde e fornece "download" de programas e arquivos selecionados, em áreas diversas (aplicativos, bioestatística, consensos, doenças infecciosas emergentes, tutoriais, sistemas de informação em Saúde etc.). cdfcm 25 Recursos financeiros1) Programa de Apoio às Entidades Estaduais - FAPERJ programa especial da FAPERJ, tem como objetivo apoiar a atualização tecnológica e a recuperação da infraestrutura das entidades estaduais envolvidas com a produção científica e o desenvolvimento tecnológico. O programa é gerido pela Sub-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UERJ (SR-2) e contempla grupos de pesquisa, anualmente, com dotações de até R$ 200.000,00. 2) Auxílios Pesquisa obtidos em diferentes agências de fomento à pesquisa, como a FAPERJ, CNPq e MCT-CNPq (Pronex). 3) Recursos alocados pela própria UERJ, através do programa FAP (Fundo de Apoio à Pesquisa), gerido pela Sub-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (SR-2). Os editais do FAP são abertos semestralmente e contemplam grupos de pesquisa da Universidade com dotações de até R$ 50.000,00 4) Parcerias com organizações governamentais e não-governamentais nacionais e internacionais para apôio aos projetos desenvolvidos pelo NESA: Fundação W. K. Kellogg, Fundação Family Health International/AIDSCAP, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Comunidade Européia, Banco Mundial, FUNDACENTRO, CAPES, Fundação Ford, OPAS, Ministério da cdfcm 26 Saúde/Programa Nacional de DST/AIDS e Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente/Rio de Janeiro. cdfcm 27 INTERCÂMBIOS INSTITUCIONAIS Lista parcial de intercâmbios institucionais mantidos por docentes do PGCM: Programa de Núcleos de Excelência (PRONEX) do MCT/FINEP/CNPq Em associação com o Instituto de Microbiologia da UFRJ, a Disciplina de Microbiologia da EPM-UNIFESP, o Departamento de Microbiologia da USP e a Disciplina de Microbiologia da UFU. O projeto iniciou-se em 1997 e a sua temática é a "Caracterização molecular e mecanismos de virulência de patógenos bacterianos envolvidos em endemias e surtos epidêmicos urbanos". Programa de Indução Estratégica à Pesquisa em Saúde (CNPq), SubPrograma "Emergência / Reemergência de Doenças Infecciosas e Parasitárias no Brasil" Dois projetos estão contemplados neste Programa, com temáticas distintas: (i) estudo sistêmico da resistência bacteriana a drogas - participam pesquisadores do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ), Disciplina de Parasitologia (UERJ), Hospital A. C. Camargo (SP) e Instituto de Matemática e Estatística (UERJ); (ii) epidemiologia molecular e fatores de virulência de Escherichia coli produtoras de toxina Shiga (STEC) no Brasil e países do Cone Sul - participam pesquisadores da UFRGS, UFF, EPMUNIFESP e do Ministério da Saúde da Argentina. Laboratório Nacional de Referência para Difteria e outras Corinebacterioses (Fundação Nacional de Saúde / Ministério da Saúde) Laboratório nacional de referência em parceria com o Ministério da Saúde. Colaboração científica com a Unidade 514 INSERM (Reims, França) Iniciada em 1985 e coordenada pelas Dras. Maria Cristina M. Plotkowski (FCM) e Edith Puchelle (INSERM, França), tem como objetivos principais a determinação de fatores favorecedores da infecção bacteriana do epitélio cdfcm 28 respiratório humano e o estudo dos efeitos da infecção na integridade epitelial. Tal colaboração é atualmente apoiada pela AVM (Association Vaincre la Mucoviscidose), que financia o projeto "Early airway inflammation and infection in cystic fibrosis". A partir de 2001 a colaboração passou a ser apoiada pelo Programa CAPES-COFECUB, viabilizando estágios de Doutorado e Pós-Doutorado em Unidades INSERM e outras instituições de pesquisa em diferentes cidades da França. Programa Temático ( Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ ) Participamos em associação com pesquisadores do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal Fluminense(UFF) e do Laboratório de Biologia Animal da PESAGRO-RJ. O Projeto tem a duração de 3 anos ( 2001/2003) e tem como temática o diagnóstico molecular e o estudo da diversidade genética e fatores de virulência de agentes bacterianos de zoonoses associadas a bovinos e aves no Estado do Rio de Janeiro. Modelo de Atenção Integral à Saúde do Adolescente (Projetos Maisa I e II) – construção de um modelo hierarquizado e regionalizado para atenção integral à saúde do adolescente nas Regiões Administrativas de Vila Isabel e Tijuca do Município do Rio de Janeiro, patrocinado pela Fundação W.K. Kellogg. PAPOS (Prevenção à Aids, Promoção e Orientação em Saúde e Sexualidade) projeto de pesquisa e intervenção com jovens carentes, meninos de rua e profissionais que trabalham com adolescentes. Realizado em parceria com a ONG Childhope e patrocinado pela Fundação Family Health International/AIDSCAP. Saúde integral do Adolescente do Morro dos Macacos cooperação técnica com a comunidade do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, para profissionalização de jovens carentes, com patrocínio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). cdfcm 29 Adolescente - Meio Ambiente e Cultura cooperação técnica com a comunidade do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, para o desenvolvimento de atividades sócio-educativas de jovens carentes, com patrocínio da Comunidade Européia. AIDS e a Escola cooperação técnica entre UERJ, FIOCRUZ e Secretaria Estadual de Saúde/RJ, com o objetivo de realizar capacitação sobre sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis/AIDS para professores da Rede Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro. Patrocínio do Banco Mundial. Projeto Identidade – projeto destinado à implantação do Programa de Saúde do Adolescente Trabalhador na Rede Municipal de Saúde com o objetivo de capacitar profissionais a cerca dos agravos à saúde relativos à inserção precoce no mercado de trabalho. Patrocínio da FUNDACENTRO e CAPES. Projeto Prisma – levantamento e avaliação qualitativa de materiais educativos produzidos na Região Sudeste do Brasil, sobre sexualidade e saúde reprodutiva do adolescente. A equipe do projeto logrou colecionar um acervo significativo de materiais educativos, estando disponibilizado para empréstimo e pesquisa no NESA. Os resultados do projeto deram origem a um catálogo informativo, não somente do material disponível como também sobre sua avaliação. Apoio da Fundação Ford. ADOLEC Centro Colaborador do projeto ADOLEC-BIREME da Organização PanAmericana de Saúde (OPAS). Tem por objetivo cadastrar os profissionais que se dedicam ao atendimento ao adolescente no Brasil e registrar na Biblioteca Virtual da BIREME as informações bibliográficas sobre Adolescência, não publicadas nas revistas científicas indexadas, produzidas no país. Patrocínio da OPAS e Biblioteca Regional de Medicina (BIREME). cdfcm 30 Projeto Rede Juvenil – formação de uma rede de prestação de serviços para adolescentes e jovens moradores do Complexo do Acari. O objetivo é a melhoria da qualidade de vida deste segmento populacional, através da criação de uma rede de apoio aos adolescentes e jovens destas comunidades nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura e lazer. Patrocínio inicial da Fundação W.K.Kellogg. As atividades incluem eventos culturais, cursos de capacitação para líderes comunitários e formação de promotores juvenis. Atualmente está incorporado às políticas públicas da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria de Esporte e Lazer/ Fundação Rio Esporte. A metodologia desenvolvida foi modelo para implantação do Programa Mel nas comunidades de baixa renda do Município. Projeto de Educação a Distância – parceria com o Ministério da Saúde e OPAS. Tem por finalidade dar treinamento às equipes do Programa de Saúde da Família através de uma metodologia de trabalho interdisciplinar. A equipe do NESA organizou um material didático composto por dois módulos de auto-aprendizagem e um livro técnico para equipes multidisciplinares. Além disso, desenvolveu cursos on line para profissionais de saúde. Projetos de Sexualidade e Saúde Reprodutiva patrocinado pelo Ministério da Saúde/ Programa Nacional de DST-AIDS e Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente/Rio de Janeiro. Três áreas de atuação: treinamento para profissionais da rede pública de saúde; Centro de Informação - serviço de biblioteca aberto à comunidade ; Serviço de Atenção Especializada - orientação, prevenção e atendimento especializado para portadores de DST-AIDS. Projeto Cara Limpa visa atender adolescentes e jovens dependentes de drogas, álcool e tabaco. Patrocinado pela Embaixada Italiana. cdfcm 31 Projeto Caras e Bocas visa dar orientação e treinamento profissional sobre prevenção de agravos na cavidade bucal e de problemas de fonação. equipe multidisciplinar composta por Deste projeto participa uma médicos otorrinolaringologistas, nutricionistas, odontólogos, e fonoaudiólogos. Desenvolve o trabalho no âmbito dos três níveis de atenção do NESA. Patrocínio da UERJ. Projeto Saúde e Cidadania no Espaço Escolar tem por objetivo promover a saúde dos escolares de baixa renda residentes nas comunidades próximas à universidade. A equipe é formada por assistentes sociais, enfermeiros e médicos, além de alunos de graduação bolsistas de diversas categorias profissionais. Uma das atividades relevantes é a capacitação de jovens comunitários para serem promotores de saúde junto aos seus colegas tanto nas escolas quanto nas outras instituições da área. O apoio financeiro para pagamento das bolsas dos alunos e dos jovens é realizado pela Sub-Reitoria de Extensão e Apoio Comunitário da UERJ. Rede de Pesquisas em Transplante de Órgãos(Transplante-RJ)Patrocinado pela FAPERJ e FINEP através de convênio para financiamento de Redes Cooperativas de Pesquisa (RECOPE), com contrapartidas das instituições participantes, UERJ, FIOCRUZ e Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Programa Rio Transplante). A Transplante-RJ atua em projetos relacionados com transplantes de órgãos, especialmente transplantes renais. Projeto em colaboração com FIOCRUZ e Universidade do Colorado. Análise do padrão de resposta imune humana a componentes micobacterianos, incluindo intercâmbio e treinamento em nível de pós-doutorado, com financiamento pelos National Institutes of Health (EUA), cdfcm 32 ENSINO À DISTÂNCIA A UERJ instituiu, a partir do ano 2000, uma Câmara Técnica de Educação a Distância, composta por docentes indicados pelas Sub-Reitorias e Unidades Acadêmicas, para estudar tal modalidade educacional e propor princípios gerais e metas norteadoras do Programa Institucional em Educação à Distância (EaD), incentivando a comunidade acadêmica, apoiando e harmonizando as diferentes iniciativas que utilizem essa modalidade educativa na UERJ. Na realidade, ações voltadas para a EaD já existiam na UERJ desde a década de 70. Nessa ocasião, o Centro de Tecnologia Educacional - CTE desenvolvia trabalhos na área que resultaram, hoje, na construção coletiva do Canal TV Universitária (UTV). Vale ressaltar a atuação, nos últimos dez anos, do Laboratório Médico de Pesquisas Avançadas (LAMPADA), da FCM, que vem realizando um conjunto de atividades acadêmicas, com especial destaque no campo da EaD (Lampada BBS, Home Pages interativas, Boletim de Atualização em Saúde via Internet, dentre outras). Mais recentemente, o Núcleo de Estudos de Saúde do Adolescente (NESA) instituiu, como projetopiloto, um Curso de Aperfeiçoamento em Saúde do Adolescente, na modalidade semi-presencial. Por iniciativa dos docentes da Disciplina de Informática Médica, em 2002, o Corpo Deliberativo do Departamento de Patologia e Laboratórios e o Conselho Departamental da FCM aprovaram a criação da disciplina eletiva "Aplicações da Informática à Epidemiologia Clínica - uso de softwares de domínio público" para a graduação em medicina, a ser oferecida nas modalidades presencial e à distância. Tanto o LAMPADA como o NESA estão ativamente engajados no PGCM. cdfcm 33 Corpo docente do PGCM Docentes NRD-6 Linha 1- Informação e educação em saúde Nome Fátima Aparecida Figueiredo Haroldo José de Matos Mary Rangel Ronaldo Curi Gismondi Sergio Miranda Freire Situação Disciplina/Serviço/Laboratór io Ferreira Prof. Adj Gastroenterologia Prof. Adj. Prof. Titular Prof. Adj Prof. Adj Informática Médica Fac. Educação Informática Médica Informática Médica Linha 2- Atenção à saúde e as doenças ligadas ao processo do desenvolvimento humano Nome Situação Disciplina/Serviço/Laboratór io Alexandra Maria Monteiro Prof. Adj. Radiologia Grisolia Elie Cheniaux Jr. Prof. Adj. Psiquiatria Evelyn Eisenstein Prof. Adj. Medicina de Adolescentes Linha 3 – Doenças crônico-degenerativas em populações urbanas Nome Situação Disciplina/Serviço/Laboratór io Francisco Manes Albanesi Filho Prof. Cardiologia Titular Geraldo Moura Batista Pereira Prof. Adj. Lab. de Imunopatologia José Hermógenes Rocco Prof. Adj Nefrologia Suassuna Marco Antonio Mello Guimarães Médico Lab. de Imunopatologia Maria Helena Faria Ornellas de Prof. Adj Patologia Geral Souza Marília de Brito Gomes Prof. Adj. Diabetes Riuitiro Yamane Prof. Oftalmologia Titular Roger Abramino Levy Prof. Adj Reumatologia Sueli Coelho da Silva Carneiro Prof. Adj Dermatologia Linha 4- Doenças infecciosas comunitárias e nosocomiais Nome Alda Maria da Cruz Angela Correa de Almeida Situação Disciplina/Serviço/Laboratór io Prof. Adj Parasitologia Freitas Prof. Adj. Microbiologia e Imunologia cdfcm Arnaldo Feitosa Braga Andrade Daurita Darci de Paiva Dirce Bonfim de Lima 34 de Prof. Adj. Microbiologia e Imunologia Prof. Adj Prof. Adj Anatomia Patológica Doenças Infecciosas Parasitárias Microbiologia e Imunologia Parasitologia Microbiologia e Imunologia Microbiologia e Imunologia e João Ramos Costa Andrade Prof. Adj José Roberto Machado e Silva Prof. Adj Maria Cristina Maciel Plotkowski Prof. Adj Maria das Graças de Luna Prof. Adj Gomes Roberto Campos Meirelles Prof. Adj. Otorrinolaringologia Outros docentes do programa Nome Situação Disciplina/Serviço/Laborató Linha rio Prof. Adj. Parasitologia 4 de Prof. Adj Obstetrícia 2 Alexandre Ribeiro Bello Ana Tereza Cavalcanti Miranda Geraldo da Rocha Castelar Prof. Adj. Reumatologia Pinheiro 3 Produção científica dos docentes NRD-6 , por linha de pesquisa (19992002) Linha 1 -Informação e educação em saúde Profa. Fátima Aparecida Figueiredo FIGUEIREDO, F. A. F., PELOSI, A. D., BLOISE, P. H., Estrongiloidíase disseminada: relato de um caso e revisão da literatura. Jornal Brasileiro de Patologia. Rio de Janeiro: , v.36, n.1, p.12 - 17, 2000 FIGUEIREDO, F. A. F., DICKSON, E. R., PASHA, T., KASPAROVA, P., THERNEAU, T., MALINCHOC, M., DICECCO, S., FRANCISCO-ZILLER, N., CHARLTON, M. ,Impact of Nutritional Status on Outcomes Following Liver Transplantation. Transplantation. , v.70, n.9, p.1347 - 1352, 2000. cdfcm 35 FIGUEIREDO, F. A. F., DICKSON, E. R., PASHA, T., PORAYKO, M., THERNEAU, T., MALINCHOC, M., DICECCO, S., FRANCISCO-ZILLER, N., KASPAROVA, P., CHARLTON, M., Utility of Standard Nutritional Parameters in Detecting Body Cell Mass Depletion in Patients with End-Stage Liver Disease. Liver Transplantation And Surgery. , v.6, n.5, p.575 - 581, 2000. FIGUEIREDO, F. A. F., COELHO, H. S. M., SOARES, J. A. S. ,Peritonite Bacteriana Espontânea na Cirrose Hepática: Prevalência, Fatores Preditivos e Prognóstico.. Revista da Associação Médica Brasileira. São Paulo: , v.45, n.2, p.128 - 136, 1999 Prof. Haroldo José de Matos BURHER, S., MATOS, H. J., The use of ML Dipstick as a tool to classify leprosy patients.. International Journal of Leprosy and Other Mycobacterial Diseases. , v.68, p.456 - 463, 2000. MATOS, H. J., DUPRE, N., ALVIM, M. F. S., VIEIRA, L. M. M., SARNO, E. N., STRUCHINER, C. J., Epidemiologia da hanseníase em coorte de contatos intradomiciliares no rio de janeiro (1987 - 1991). Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro: , v.15, p.533 - 542, 1999 Profª Mary Rangel RANGEL, M. A Pesquisa de representação social na área de ensinoaprendizagem: elementos do estado da arte. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 79 (193):72-85, 2000. RANGEL, M, GISMONDI, RC, PUHL, A. Novas tecnologias aplicadas à educação:reflexões pragmáticas. Linhas Críticas, 6(10):45-54, 2000. RANGEL, M. Ensino-aprendizagem: a persistente complexidade da dimensão política. Contexto e Educação, 13:53-77, 1999. Prof. Ronaldo Curi Gismondi GISMONDI, R. C., Utilizando o Localizador de Informação em Saúde da BIREME. Revista da Associação Médica Fluminense. Niterói, RJ: , v.6, n.Fev/Mar, p.18 - 19, 2002 Gismondi, RC, Almeida, R.M.V.R., Infantosi, AFC. Artificial Neural Networks for infant Mortality Modelling. Comput. Methods and Prog. in Biomed. (aceito para publicação), 2001. Gismondi, RC, Infatosi, AFC, Almeida, RMVR. Desempenho Preditivo e Replicação Bootstrap em Redes Neurais Artificiais. Anais do XVII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica,963-967, 2000. cdfcm 36 Rangel , M., Gismondi, RC ,Puhl A .Novas Tecnologias Aplicadas à Educação: Reflexões Pragmáticas. Linhas Críticas (UNB), 6(10):45-53, 2000. Gismondi, RC, Freire, SM, Pereira, GMB, Sampaio, JC, Ruzany, F, Souza, ERM, Araújo AL, Floriano, DB. Ambiente Informatizado de Atendimento a Pacientes Submetidos ao Transplante Renal – TXR. Anais do VII Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, São Paulo, outubro de 2000. Prof. Sérgio Miranda Freire PINHEIRO, G. R. C., ANDRADE, C. A. F., GAYER, C. R. M., FREIRE, S. M., SCHEINBERG,M. A. Serum Vascular Endotheliar Growth Factor in late Rheumatoid Arthritis. Clinical and Experimental Rheumatology. , v.6, p.721 723, 2001 KLUMB, Evandro Mendes, ALBUQUERQUE, Elisa Martins das Neves, PINHEIRO, Geraldo da Rocha Castelar, LEVY, Roger, FARACO, Paulo Roberto, SUASSUNA, José Hermógenes Rocco, FREIRE, Sergio Miranda. Caracterização imunofenotípica dos leucócitos presentes na urina de pacientes com nefropatia lúpica em atividade. Revista Brasileira de Reumatologia, v.39, n.1, p.1-8, 1999. Linha 2 - Atenção à saúde e as doenças ligadas ao processo do desenvolvimento humano Profª Alexandra Maria Monteiro Grisolia Monteiro, AM. O Doppler colorido na avaliação do fluxo arterial cerebral em recém-natos normais. Influência da sucção ao seio materno. Revista Radiologia Brasileira, 32:11-19, 1999. de Azevedo, ZM, Outani, HN, Monteiro, AM, Boechat,MC, Elsas PP. Estudo de crianças com síndrome do desconforto respiratório agudo: correlação anatomoclínica radiológica. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical,32(5):557-570,1999 Monteiro, AM. Tomografia Computadorizada de Crânio X Lesões Císticas Congênitas da fossa posterior: Características Radiológicas e Diagnóstico Diferencial. Revista Radiologia Brasileira, 32(suplemento):1-38, 1999. Prof. Elie Cheniaux Jr. cdfcm 37 Duarte, C. E., Cheniaux Jr., E., Almeida, C. P., Souza, F., Vieira, I. M. M. M., A psicoterapia psicanalítica do transtorno de pânico. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. Rio de Janeiro: , v.50, n.5-6, p.199 - 211, 2001 Cheniaux Jr., E. A avaliação diagnóstica do transtorno disfórico prémenstrual. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 49(4) 117-26, 2000. Cheniaux Jr., E., Braga, RJC, Lessa, JLM. Transtorno delirante: a paranóia nos dias de hoje. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 49(8): 301-308, 2000. Cheniaux Jr., E. A abordagem psicanalítica do fenômeno da menstruação. Informação Psiquiátrica, 18(4): 119-25, 1999 Profa Evelyn Eisenstein Eisenstein, E. Ficar...por Dentro, in Sá, C.A.; Passos, M.R.; Kalil, R. (eds): Sexualidade Humana, Rio de Janeiro: Revinter, 1-17, 2000. Eisenstein, E. Nutrição na Adolescência, Jornal de Pediatria 76:(suppl 3):S263-S274, 2000 Eisenstein, E. Chronic Manutrition and Pubertal Delay, poster apresentando na: Annual Meeting of the Society for Adolescent Medicine, Los Angeles, March 1999 e publicado no Journal of Adolescent Health, 24 (2) : 150, 1999. Eisenstein, E. Adolescent Health in Brazil in SAM, Society for Adolescent Medicine Newsletter 10 (1):5, agosto de 1999; republicada in IAAH, International Association for Adolescent Health Newsletter 12 (4):5, setembro de 1999. Eisenstein, E. Crescer com Direitos, Boletim da Associação Brasileira de Adolescência, ASBRA, n.º 22: 6, Janeiro 1999. Eisenstein, E. Capacitação em Prevenção ao Abuso de Drogas para Profissionais de Educação, unidade 6, do módulo publicado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas, NEPAD/UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1999. Eisenstein, E. Crianças e Adolescentes: Riscos, Sexualidade, DST/AIDS, Manual de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: Subsídios para Formação de Educadores Sociais,cap.6:55-91, NEPAD/UERJ/COSAM/MS/UNDCP,1999. Linha 3 - Doenças crônico-degenerativas em populações urbanas cdfcm 38 Prof. Francisco Manes Albanesi Filho Albanesi F.º - NOBEL: OS LAUREADOS DO SÉCULO XX. Jornal do CREMERJ 14 (1) , n.º 124 : 10-11,2001 Albanesi F.º - FUMAR É PREJUDICIAL A SAÚDE ! Jornal do CREMERJ 14 (3) , n.º 126 : 8, 2001 Albanesi F.º - ANALISANDO O PROVÃO E OS EXAMES DE CURSOS. Jornal do CREMERJ 14 (4) , n.º 1274 : 6-7, 2001 Albanesi F.º - REABILITAÇÃO CARDÍACA. 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Patologia da infecção por Rhodococcus equi em pacientes com SIDA/AIDS Patologia da microsporidiose Prevenção da transmissão vertical do HIV Um modelo experimental para o estudo da interação entre a esquistossomose mansônica e distúrbios nutricionais ou hormonais do hospedeiro murino cdfcm 55 ESTRUTURA CURRICULAR DO PGCM A proposta do PGCM e o perfil do alunoA proposta de investigação dos problemas de saúde do Ser Humano de uma forma abrangente tem como uma de suas conseqüências principais a aceitação de alunos com formação profissional básica não só em área de saúde e biologia, como também com outros perfis sem associação tradicional com investigação ligada à saúde . O uso crescente de informática e métodos quantitativos em Biologia e Medicina gera uma demanda de pesquisadores capazes de utilizar estes conhecimentos. Aspectos psicológicos, comportamentais e sociais tornam-se ainda mais relevantes na análise de problemas de saúde de comunidades de grandes centros urbanos, exigindo também profissionais com formações nestas áreas do conhecimento. A formação de recursos humanos com perfis em diversas áreas de conhecimento, que é uma exigência para a investigação de ponta em problemas de saúde, exige um currículo personalizado, que permita a alunos com diferentes experiências prévias adquirir o conhecimento comum necessário para investigação em problemas de saúde. O processo de seleção de nossos alunos e planejamento curricularO elemento central de formação de nossos alunos é a transmissão de experiência através da relação orientando-orientador. Este aspecto já é claro durante o processo de seleção, uma vez que dois parâmetros básicos para a aceitação no PGCM são uma carta de orientador credenciado ou credenciável pelo PGCM, concordando em orientar o estudante em seu cdfcm 56 trabalho de tese, e o projeto de tese do estudante aprovado pelo orientador em potencial . Planejamento individualizado das atividades curriculares do alunoUma vez selecionado para o PGCM, com um projeto de tese aprovado, cada aluno terá um plano de curso incluindo as disciplinas que se fizerem necessárias para sua formação como investigador em problemas de saúde e desenvolvimento de seu projeto de tese. Apenas duas disciplinas do “Núcleo Básico de Disciplinas” são obrigatórias (Bioética e Problemas e controvérsias em saúde), sendo as demais, do núcleo básico e as “Disciplinas complementares ou especializadas”, selecionadas pelo aluno em consenso com seu orientador. O plano de curso é então aprovado pela comissão de coordenação do PGCM e realizado pelo aluno. Outros aspectos de acompanhamento periódico do aluno, número de créditos e exigências para obtenção dos graus de mestre e doutor estão especificados no regulamento do PGCM. Disciplinas do Programa e créditos associados: Disciplinas Créditos (1 crédito = 15 horas) I- Núcleo básico de disciplinas: 01-Problemas e controvérsias em saúde (Obrigatória) 02 02-Bioética (Obrigatória) 02 03-Fundamentos filosóficos da atividade científica 01 04-Elaboração de projetos e comunicações científicas 01 cdfcm 57 05-Teoria da educação: Princípios básicos e suas 02 articulações à saúde 06-Bioestatística básica 03 07-Métodos epidemiológicos na saúde 02 08-Avaliação de tecnologias em saúde 02 09-Aspectos básicos de biologia celular e molecular 03 10-Mecanismos celulares e moleculares de lesão 03 II- Disciplinas complementares ou especializadas: 11-Matemática para as ciências médicas. 03 12-Modelos matemáticos em biologia e medicina 03 13-Estrutura e função de proteoglicanos 02 14-Estrutura dos microrganismos e virulência 02 bacteriana 15-Imunologia Básica 16-Imunidade contra 02 agentes infecciosos e parasitários 02 17-Interação patógeno-hospedeiro 03 18-Doenças Infecto-Parasitárias 01 19-Atenção integrada à saúde durante a adolescência 02 –Módulo I 20- Atenção integrada à saúde durante a adolescência 03 –Módulo II 21-Sexualidade e saúde reprodutiva durante a 02 adolescência 22-Aspectos psíquicos da adolescência 02 23-Saúde mental da mulher 02 24-Psicopatologia 02 25-Ética e políticas de saúde durante a adolescência 02 26-Gestação de alto risco 03 27-Mecanismos de agressão ao miocárdio 03 28-A doença renal e sua progressão 03 cdfcm 58 29-Bases celulares e moleculares da autoimunidade 03 30-Distúrbios do metabolismo glicídico 03 31-Laringologia e voz 02 32-Audição e equilíbrio 02 33-Tumores de cabeça e pescoço 02 34-Tópicos em métodos de imagem 03