Costa de Valência
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Costa de Valência
European Fundo Europeu Regional de Development Desenvolvimento FundRegional P Costa de Valência Costa de Valência Espanha Espanha EUROPEAN COMUNIDADE COMMUNITY EUROPEIA I N D I C E Introdução Itinerários da costa Costa Norte de Valência De Valência a Cullera As Praias de La Safor Introduçao 1 2 5 9 Itinerários do interior A rota do vinho Itinerário monumental Itinerário do rio Turia 12 15 19 Valencia, capital do Turia Irlanda Dublin Reino Unido 22 Lazer e espectáculos 30 Londres Dados de interesse 36 Paris França Mar Cantábrico Portugal Lisboa ESPANHA Oceano Atlántico Cos ta d eV alên cia Madrid A província de Valência é a maior das três que integram a Comunidade Valenciana. Fica no centro do litoral mediterrânico espanhol, a 40º 15’ N e 38º 73’ Sul de latitude e a 0º 01’ Este e 1º 34’ Oeste de longitude. Tem como fachada o amplo golfo de Valência e como limite interior um conjunto de montanhas de média altitude e de extensas planícies, que a põem em comunicação com as Terras de Aragão e Castilla-La Mancha. Está em frente das Ilhas Baleares e numa posição equidistante dos dois grandes centros de decisão do país: Madrid e Barcelona. Os principais motivos de interesse de Valência são os seus recursos culturais, a sua adequada infraestrutura para as viagens de negócios, a sua rede de alojamentos em praias muito limpas, a oferta de parques naturais, os seus variados programas de festas e a sua deliciosa culinária. Um conjunto residencial constituído por 95 hotéis, 49 hostais, 417 apartamentos, 35 parques de campismo e dois complexos termais permitem acolher nas temporadas um grande número de visitantes. Valência foi protagonista de um século de ouro, o Século XV, quando a autonomia política concedida pelo rei aragonês Jaime I, o pujante comércio da seda, a audácia literária dos seus escritores e poetas e as ambições de expansão mediterrânea dos seus governantes e homens notáveis a converteram numa potência indiscutível dessa época. Actualmente, Valência trabalha em importantes projectos e infraestruturas, para que possa entrar no Século XXI renovada e plenamente integrada na modernidade. Mar Mediterraneo Praia da Malvarrosa. Valência Ceuta Melilha Capa: Praia de Tavernes Texto: Jaime Millás 4ª da capa: Falla de Säo José Traduçao: Orlanda Diaz Marqués NIPO:704-06-270-6 Publicado por: © Turespaña Secretaría de Estado de Turismo y Comercio Fotos de: Arquivo Turespaña Impresso en Espanha Ministerio de Industria, Turismo y Comercio Composição gráfica: P&L MARÍN Impresso por: EGESA D.L.: M-8367-2007 2 edição Itinerários da costa Costa norte de Valência Ao Norte de Valência, está a zona litoral mais próxima à capital, que se converteu num areal urbanizado por altas torres de apartamentos e infraestruturas de serviços, em pleno convívio com as antigas hortas e fazendas. No limite da praia de Malvarrosa encontram-se os campos de Alboraya, aproveitados como plantações de “chufas”, uns tubérculos adocicados, que entram na preparação da bebida típica, e refrescante que é a “horchata”. O porto desportivo de Port Saplaya oferece a oportunidade de dispor de um Praia de Alboraya Algar de Palancia Serra Náquera Quando se chega à povoação de El Puig surge a evocação histórica. No centro desta localidade encontram-se as duas únicas colinas de toda a região, já que tudo o resto é uma imensa planície. Segundo a lenda, foi nestes cerros que apareceu a imagem bizantina da Vírgem de El Puig, procedente dum mosteiro de frades basílios, que a conservaram oculta sob um sino durante o período da dominação muçulmana, até 1238, quando Valência foi conquistada pelos cristãos. S. Pedro Nolasco, fundador da Ordem de La Merced, encontrou a imagem no La Pobla de Farnals lugar que lhe foi indicado por uma nuvem de estrelas. Nos anos 50 foi coroada rainha de terras valencianas, e o seu santuário e convento constituem um conjunto arquitectónico confiado à custódia dos frades mercedários. No entanto, da primitiva igreja apenas resta a sua fachada românica, já que o actual templo é de estilo gótico. Mosteiro de Santa María de Puig Pa lan cia "Cartuja de Portacoeli" ponto de amarre para o seu barco, mesmo à porta de casa. La Pobla de Farnals constitui uma experiência pioneira na urbanização do litoral. Visitar esta zona significa introduzir-se numa cidade para férias, muito próxima à capital e projectada para tornar possível o descanso a olhar para o mar. A-7 Almenara Playa Corinto Playa de L’Almardá Sagunto Canet d'En Berenguer "Sto. Espíritu del Monte" Igreja da Assunçâo. Alboraya El Port Monte Picayo Puçol Bétera La Pobla Puig de Farnals La Pobla Massamagrel de Vallbona Moncada Paterna Burjassot Playa de Alboraya Manises Playa de la Malvarrosa Torrent Catarroja Picassent Silla PARQUE NATURAL DE LA ALBUFERA Valencia Pinedo El Saler Playa del Saler La Albufera 3 alto expoente no teatro, já restaurado, cujas bancadas se apoiam sobre as pedras da vertente setentrional da colina do castelo. Essa colina è defendida por um castelo de quase um kilómetro de extensão, rodeado por muralhas de traçado romano e medieval, e com um vasto espaço interior, distribuído por sete praças. A “Plaza Mayor”, rodeada de arcadas, e da qual se sobe até à “Judiaria” e ao castelo, constituíu o centro cultural e comercial da Sagunto medieval. Ainda conserva fustes das colunas romanas, sob a égide da igreja gótica de Santa Maria, que preside a praça. A “Calle Mayor” conserva palácios nobres de esplêndida arquitectura. Outra igreja da cidade, a do Salvador, foi construída em estilo gótico primitivo, com uma nave única e pórtico românico. Junto ao largo de arcadas há um edifício com uma interessante fachada neoclássica, onde actualmente funciona a Câmara Municipal. Ruínas Romanas. Sagunto Sagunto constitui um dos mais importantes centros de romanização de toda a Espanha. Erguida sobre uma colina, onde aínda ecoa o nome de Aníbal e do cerco que pôs à povoação ibérica de Arse, a cidade domina toda a planície. Uma página heroica, que emocionou Roma que, a partir dessa epopeia, decidiu converter a cidade em urbe predilecta. Sagunto encontra-se bem protegida pelas últimas vertentes das Serras Calderona e Espadán. Abre-se ao mar numa vasta planura, atravessada pelo rio Palancia. O património artístico herdado da romanização tem o seu mais De Valência a Cullera Situado ao Sul da capital, separado das águas do Mediterrâneo por um rosário de dunas e pinhais, o lago de La Albufera formou-se numa época remota, com o depósito dos sedimentos dos rios Turia e Júcar, que fecharam este pequeno mar interior de água doce. O lago tem seis kilómetros de diâmetro. O “lluent”, que significa “ponto luminoso”, corresponde à zona central. Os Típica “Barraca”. La Albufera Bétera Paterna Manises Puçol La Pobla de Farnals Puig Massamagrel Moncada Burjassot Playa de Alboraya Valencia La Albufera Pinedo El Saler Catarroja Picassent Silla Playa del Saler La Albufera PARQUE NATURAL DE LA ALBUFERA 4 El Palmar Almusafes Perellonet Benifaió El Perelló Alginet A-7 Sollana Carlet Algemesí Sueca L'Alcudia Cullera Guadasuar Alzira Alberic O curso inferior do rio Júcar tem vários meandros, até chegar à foz, regando assim os campos e as hortas das povoações que constituem a região de La Ribera Baixa. Uma extensa rede de canais artificiais conduz Playa de la Malvarrosa Torrent Castelo de Sagunto poetas árabes definiram-no como o espelho do sol. Partindo do miradouro, sobre a primeira comporta, e também da típica povoação de El Palmar, local muito recomendável para saborear uma óptima “paella”, pode visitar-se o lago, em barcas conduzidas por antigos pescadores. E também se pode percorrer o parque em bicicleta, através de caminhos do interior. Uma outra alternativa de itinerário pelo parque é a de dirigir-se à praia. Da parte interior em direcção ao mar, primeiro as dunas fixas, depois as “malhadas” e as dunas móveis e, finalmente, a praia de areia, constituem o caminho habitual da Dehesa del Saler (Lezíria do Saler). Esta franja litoral tem dez kilómetros de extensão e um kilómetro de largura. Carcaixent Playa de L’Estany Favara Playa El Dorado Tavernes de la Valldigna como arrozais, pertenceu a Manuel Godoy durante cinco anos, mediante concessão de Carlos IV, em 1803. O seu principal monumento religioso, a igreja real de Nossa Senhora de Sales, foi edificada no século XVII. Conserva o apreciado quadro da Vírgem do Leite (“Virgen de la Leche”), uma obra atribuída à escola de Juan de Juanes. E também a igreja de S. Pedro, do século XVIII, o edifício da Câmara Municipal e a famosa “Casa dels Quatre Cantons”, ambas estas construções do século XVII, além de outros importantes exemplos de arquitectura modernista, revelam a próspera situação económica atingida por esta vila. No lugar denominado “Muntanyeta dels Sants” pode contemplar-se toda a extensão do lago. Igreja de San Pedro. Sueca as águas do rio até ao último rincão. Quando terminam os arrozais começam os pomares de laranjeiras, sem que fique sem aproveitar um só palmo de terra. A cidade de Sueca, uma “ilha” urbana que surgiu no centro duma extensa planura de terrenos pantanosos utilizados O litoral de Sueca, ao longo do qual prossegue este itinerário, estende-se em direcção sul, às urbanizações e às infraestruturas de alojamento turístico de El Saler, Perelló e Perellonet, e une-se com a zona costeira do município de Cullera. A situação geográfica de Cullera permite passar sem dificuldade da areia às rochas, do mergulho à prática da vela, da pesca às caminhatas a pé. A cidade antiga ficou abraçada a uma montanha, a chamada “Muntanya de L’Or”, também conhecida pelo nome de montanha de “Les Rabosses” (das rapozas), e desenvolveu-se junto ao rio Júcar, rodeada por várias lagunas de água doce e mais de 13 kilómetros de areias e falésias. Possui o único porto de pesca e desportivo fluvial da província. O castelo, de orígem medieval, e o Santuário da “Mare de Deu del Castell” (Madre de Deus do Castelo) encontram-se na cota de maior altitude da povoação. Entre estes muros viveram personagens históricas célebres, dado que a sua situação estratégica permitia exercer um controlo eficaz da zona, e também do litoral. Alzira é a capital interior da região de La Ribera Alta. Fica situada numa antiga ilha do rio Júcar. É por isso que os árabes lhe chamaram “Al Yarizat Suquar”. Os restos da sua muralha árabe, que ainda conserva um lanço de cerca de 300 metros, são o testemunho duma das épocas mais brilhantes da vida desta cidade. Durante a dominação muçulmana foi traçada uma rede de canais de regadio, que aínda se utilizam. A ocupação cristã ergueu o seu património artístico sobre a herança arquitectónica Alzira Cullera 6 A cinco kilómetros de Alzira, a cidade de Carcaixent ergue-se num lugar que não corresponde à sua situação histórica, já que uma trágica enxurrada, no século XIV, fez com que a cidade tivesse mudado de localização. A igreja paroquial, de fins do século XVI, tem uns espectaculares retábulos barrocos. Nesta mesma via de comunicação, mas mais perto de Valência, a grande povoação de Algemesí permite-nos apreciar a sua ermida da “Mare de Deu de la Salut” (Madre de Deus da Saúde) à qual se organiza uma importante romaria, procedente de toda a comarca. No dia 8 de Setembro celebra-se a festa desta Virgem, com as danças e as torres humanas da “Muixeranga”. Festas da “Mare de Deu de la Salut”. Algemesí árabe. O templo arciprestal de Santa Catalina, no bairro histórico, de orígem gótica, tem uma interessante fachada barroca. O palácio renascentista dos Marqueses de Santiago, actual sede da Câmara Municipal, possui um belo tecto de artesonado no seu salão nobre. Carcaixent As praias de La Safor por Juan de Borja, segundo Duque de Gandía. Alexandre VI, o Papa Bórgia, impôs este destino à capital de La Safor, quando comprou o território ao Rei Fernando, o Católico, com o fim de dá-lo ao seu filho Pedro Luís. A partir desse momento, o destino desta próspera cidade, até então entregue à manufactura da seda e do açúcar, confunde-se com as aspirações de poder e de ingerência nos problemas europeus, que foi o motor da saga dos Bórgias. De todos eles, a cidade ducal uniu o seu destino a S. Francisco de Borja, geral dos Jesuítas, nascido em Gandía, bisneto de Alexandre VI e quarto Duque de Gandía. Afastou-se da existência de sobressaltos morais de outros familiares, para cultivar exclusivamente a cultura e a boa A zona de La Safor oferece ao visitante um interessante território com uma história insólita, encerrado por um ambiente natural de carácter duplo: as altas montanhas que formam as Serras de Mustalla, Safor, Grossa e Aguilles constituem uma muralha natural de cumes e de bosques, ao passo que na planura se estende um agradável corredor litoral de hortas e de praias. Gandía, cidade ducal e capital da comarca, cresceu entre o rio Serpis e o barranco de San Nicolás, no espaço ocupado por um antigo povoado ibérico. Durante o século XV a cidade teve uma extraordinária vida cortesã, encorajada e governada Colegiada. Gandía Palácio Ducal. Gandía Playa de la Malvarrosa Valencia Catarroja Pinedo El Saler Playa del Saler Silla PARQUE NATURAL DE LA ALBUFERA La Albufera El Palmar Perellonet El Perelló A-7 Sollana Algemesí Sueca Cullera Playa de L’Estany Alzira Favara Playa El Dorado Carcaixent Benifairó Simat de Valldigna Barx Tavernes de la Valldigna Xeraco Mondúver 841 Playa de L’Ahuír Xeresa El Grau "Cueva de Parpalló" Daimús Miramar Gandía 8 Quatretonda Benigánim Se is rp Rugat Castelló de Rugat Oliva Pego Playa de Oliva 332 Denia convivência. Fundou a universidade de Gandía no século XVI, como centro de consolidação da vida cultural que, anos antes, tinha estimulado o poeta Ausias March, o novelista Joanot Martorell e o humanista Joan Rois de Corella. do rio Serpis. É evidente a influência italianizante, e explicase devido aos estreitos vínculos que os Borja mantiveram com a Itália. O Museu Arqueológico, no edifício do hospital de San Marcos, conta com uma elegante sala gótica, com arcos ogivais, que se conhece como “nave de los Hombres”. O centro urbano actual conservou a herança patrimonial dos séculos XV e XVI, nos edifícios simbólicos, que são o Palácio Ducal, a Colegiada, o Convento de Santa Clara, a Ermida de Santa Ana, o Museu Arqueológico e a Câmara Municipal. A Colegiada de Santa Maria foi-se construíndo pouco a pouco, entre 1250 e 1520, mantendo sempre o estilo gótico como ponto de referência. A sua porta dos Apóstolos (“de los Apóstoles”) teve, originariamente, esculturas do mestre Damià Froment. O Palácio Ducal foi edificado sobre os alicerces duma grande casa árabe, junto à margem esquerda Oliva é a segunda povoação mais importante da região de La Safor. Fica situada a alguns kilómetros mais para o Sul, e no limite da província de Valência com a de Alicante. As suas praias, cómodas e limpas, e uma vasta oferta de alojamentos em parques de campismo, atraem numerosos visitantes. No centro da povoação permanece a casa solarenga do erudito da Ilustração Gregorio Mayans, e também se encontram vestígios da família Centelles, proprietária desta vila no século XVI. Os bairros populares ficam na encosta do Cerro de Santa Ana, e as zonas animadas situam-se nas praias de Daimús, Miramar e Guardamar. frades que viviam no mosteiro de Valldigna. A localidade fica rodeada de fontes e a sua principal actividade é o cultivo das árvores de fruta, das amendoeiras e dos cítricos. A altitude permite-lhe gozar de temperaturas benignas, quando o clima é canicular, na planície. Através duma estrada sinuosa desce-se a La Valldigna, depois de ter-se contemplado todo o conjunto paisagístico e as montanhas circurdantes, do lugar que se conhece pelo sonoro nome de “La Visteta”. A tradição local refere que o monarca Jaime II, numa visita que lá fez, em companhia do abade catalão Boronat de Vilaseca, exclamou que este era “una vall digna” para um mosteiro. E assim cumpriu, quando fundou o Mosteiro de Nossa Senhora de La Valldigna, a fins do século XIII. A intervenção do governo valenciano permitiu recuperar este valioso exemplar do património monumental, administrado durante vários séculos pela Ordem de Cister. Os vales interiores da região de La Safor, protegidos dos ventos e das ameaças meteorológicas pelo monte Montdúver (841 metros), assim como a sua zona setentrional, denominada La Valldigna, constituem outro interessante itinerário, para poder penetrar na montanha. Este percurso inicia-se à saída de Gandía, na estrada secundária que vai para o Município de Barx. A zona de Marxuquera configura o início dos primeiros laranjais, que substituíram os frondosos pinhais de outrora. A gruta de Parpalló, situada na encosta interior de Mondúver, e cuja entrada é visível, à direita, indo pela estrada, constitui um jazigo arqueológico imprescindível, para quem quizer reconstruír a vida humana no paleolítico superior. O itinerário continua a subir pelo vale da Drova, a partir do qual se ascende ao Mundúver. A povoação de Barx foi o antigo lugar de repouso estival dos Praia de Gandía Mosteiro de Simat de Valldigna 10 11 Chera Utiel I Cheste Siete Aguas El Pontón Burjassot RIA Vilamarxant Emb. de Buseo N-III tinerários do interior TU Hierbas 1042 N-III Chiva Requena Manises Valencia Buñol Godelleta Turís A rota do vinho No percurso em direcção ao vale do Buñol, saíndo-se de Valência pela estrada nacional III, à procura dos principais vinhedos de Valência, chega-se a Cheste, uma cidade de origem árabe, cuja economia se baseia na produção vinícola e no aproveitamento dos olivais e dos cereais. A seguir, temos Chiva, com o seu santuário e os restos do castelo, no alto duma colina, e com a cidade moderna estendendo-se pela planura. A sua igreja paroquial, do século XVIII, contém valiosos frescos. Buñol fica suspensa duma encosta do monte do castelo, e rodeada de cursos de água por todos os lados. A sua estrutura urbanística é tão enrevezada, que a Câmara Municipal não tem a possibilidade de pôr à disposição dos habitantes um largo de consideráveis proporções, no qual se celebre a popular batalha campal de tomates, conhecida como “fiesta de la Tomatina”, na última semana de Agosto. No centro urbano há mais de 300 chafarizes. O Museu Arqueológico Municipal ocupa o espaço em que se erguia a antiga mesquita, e à sua volta pode apreciar-se um museu de esculturas, ao ar livre. Ao fim da povoação, após termos seguido ao longo das suas extensas ruas longitudinais, chega-se à mais popular de todas as fontes de Buñol: a de San Luis Beltrán, no lugar em que, segundo a tradição, o santo fez o milagre de dar vida eterna a este manancial. Um auditório ao ar livre oferece frequentes concertos de bandas de música. Voltando a retomar a estrada nacional III, depois de termos passado pela povoação de Siete Aguas, entramos na Comarca de Requena-Utiel, coberta de vinhedos. É a zona de maior produção vinícola da Comunidade Valenciana, e Emb. de Forata Los Sardineros 1084 Serra Ma rtè Cabrie l Emb. de Embarcaderos RÍO s JÚC AR Millares Cofrentes Jalance Jarafuel Emb. de Tous 330 Teresa de Cofrentes Ayora Caroch 1028 "Cueva de La Araña" Caserío Benalí Ayora também a mais importante, no que se refere a variedades de vinhos tintos e rosés de toda a Espanha. Parte do vinho que aqui se produz é enviada a outras adegas espanholas, para que estas obtenham as suas próprias variedades. A seguinte escala do viajante, Requena, é um topónimo, que indica “rocha forte e segura”. Tem as suas origens num povoado situado na margem esquerda do rio Magro, sobre um pequeno penhasco defendido por muralhas e torreões. Actualmente, a zona antiga é conhecida como “La Villa” e, porque é o núcleo originário da cidade, conserva mais de 40 edifícios e conjuntos artísticos. A igreja de Santa Maria mantém na sua fachada principal um pórtico de gótico isabelino do século XV, embora as suas três naves interiores não apresentem o mesmo estado de conservação. Considera-se que a igreja de San Nicolás é a mais antiga de Requena. Foi edificada no século XIV e, posteriormente, em 1730, foi rebocada. A igreja do Salvador (“El Salvador”), na praça do mesmo nome, conserva uma Castelo de Buñol Requena bonita fachada gótica. O Museu Municipal fica fora do bairro de “La Villa”. Trata-se de um antigo convento carmelita, cuja construção se iniciou no século XIII, embora só tenha sido concluída no século XVIII. Nele se destaca a decoração das paredes, de azulejos valencianos, e ainda o claustro, de estilo barroco. Neste edifício estão instaladas as várias salas do Museu Municipal, com secções de pintura, arqueologia, etnografia, ciências naturais e história diplomática. É particularmente interessante a sala do Museu Internacional do Vinho. Situada no mesmo planalto, a cidade de Utiel desenvolveu-se graças ao impulso dado pela actividade vinícola. Ao contrário de Requena, que tem um centro histórico, a cidade de Utiel vive profundamente dedicada aos seus trabalhos e afazeres agrícolas. A sua principal igreja, cuja padroeira é Nossa Senhora da Assunção (“Nuestra Señora Itinerário monumental de la Asunción”) constitui um refinado exemplo do estilo gótico isabelino. O museu do vinho situa-se na famosa “Bodega Redonda” (Adega Redonda), um edifício restaurado em 1891, para que as futuras gerações pudessem conhecer a arqueologia rural desta zona. dominação árabe criou-se em Játiva a primeira fábrica de papel da Europa, elaborado com palha de arroz. Este género de papel é aínda hoje conhecido em Marrocos como “papel xativi”. O desenvolvimento histórico de Játiva teve o seu ponto culminante durante o longo período de expansão foral do Reino de Valência. Era então considerada a segunda cidade mais importante da zona, tanto devido ao número de habitantes, como à sua influência política. Da sua gente saíram dois papas, vinculados à saga dos Bórgia (Calixto III e Alexandre VI), e o pintor José Ribera, o “Españoleto”. No entanto, a mudança histórica que se verificou com a chegada dos Borbons ao trono de Espanha, após a derrota dos partidários de Carlos III da Austria em Almansa, condenou a cidade a uma irremediável decadência. É desta Este itinerário inicia-se em Xátiva, a capital da região de La Costera. A história desta cidade tem as suas orígens no alto do monte Vernissa. Após a implantação pela Saetabis Augusta, os visigodos fundaram o seu bispado, cuja sede era a ermida de Sant Feliu. Sob a Saíndo de Requena, pode aceder-se a um itinerário secundário, o do Vale de Ayora, interessante devido aos seus belos castelos de Cofrentes, no lugar em que o rio Cabriel se une com o rio Júcar, de Jalance, com a sua gruta de Don Juan, de Jarafuel, de Teresa De Cofrentes e de Ayora, com o seu povoado ibérico de Castellar de la Meca e uma próspera actividade apícola. Outros sítios interessantes são as “Hoces del Cabriel” (Bocas do rio Cabriel), a laguna de Contreras e, mais ao Sul, a importante Reserva Nacional de Caça de Muela de Cortes. Centro urbano antigo. Xátiva Alzira Cofrentes Favara Carcaixent Vilanova de Castelló Benifairó Simat Barx Tavernes de la Valldigna Quatretonda Moixent Serr ro a G ssa is rp Se Rugat Castelló de Rugat Albaida Ontinyent Río Bocairent "Les Covetes dels Moros" Bañeres Gandía Benigánim L'Olleria El Grau Xeresa Xátiva Canals Xeraco Mondúver 841 Alcoy Emb. de Beniarrés Muro de Alcoy Cocentaina Daimús época que vem o seu nome de “cidade queimada”, porque Filipe V, o vencedor de Almansa, expulsou todos os seus habitantes e mandou incendiar a cidade. Os queimados não perdoaram esta agressão e, como castigo, mantêm o retrato do monarca de boca para baixo no museu da cidade. capela com uma nave única, abóbada de cruzeiro e janelas góticas, mandada construír por Maria de Castela, esposa de Afonso, o Magnânimo. O percurso ao longo das ruas de San Pedro e Moncada permite reviver a intensa vida cortesã, à sombra dos palácios e dos seus vastos pátios interiores. As fontes góticas, que deixam cantar a água nos pequenos largos, e as casas solarengas, adornadas com brazões aristocráticos, fazem parte dessa paisagem urbana, criada por uma sociedade culta e abastada. A basílica, com a sua colegiada, tem como padroeira a Senhora da Assunção (“Nuestra Señora de la Asunción”) e a sua construção iniciou-se em 1596, com abundantes e notáveis privilégios e doações concedidos pela Cúria Vaticana, aparentada com os Borja. Também é conveniente visitar a igreja gótica de Sant Pere. No centro da cidade monumental encontra-se o Museu Municipal, conhecido com o nome de “L’almodi”, integrado pelo edifício assim chamado e pelo “Peso Real”. O ponto mais elevado da cidade é o seu castelo, que teve a sua origem na fusão de suas fortalezas -ibérica e romana-, que formam um amplo recinto, protegido por 30 torres e quatro portas fortificadas. Os muros estão bem conservados, assim como as suas dependências e a Entre as serras Grossa e de La Creu, ao Norte, e as montanhas das serras Mariola e Benicadell, ao Sul, o vale dos rios Albaida e Clariano configura outra região de contrastes paisagísticos. Albaida, Ontinyent, Bocairent e L’Olleria, com o seu artesanato do vidro, determinam o eixo Hospital. Xátiva 16 duma maior superfície. É bastante característico o seu alto campanário de 68 metros, o pórtico de estilo “plateresco” e a capela da “Puríssima”. Por toda a zona antiga da povoação encontram-se impressionantes palácios e casas solarengas. central de comunicações de La Vall d’Albaida. Quando a planície termina, e no sopé das primeiras encostas da Serra de Benicadell, a cidade de Albaida, a cidade branca dos árabes, conserva a sua fisionomia de povoação tradicional, no meio dum cinturão industrializado. O legado artístico do pintor José Segrelles (1885-1969), discípulo de Sorolla, constitui o principal motivo de orgulho dos seus habitantes. O largo principal tem ainda um velho palácio, o dos Marqueses de Albaida, e a interessante igreja da Vírgem da Assunção, decorada, claro está, com dez quadros de Segrelles. Pela estrada de Bocairent, a nascente do rio Clariano constitui uma interessante paisagem natural. Conhecida pelo nome do Pou Clar, permite que nos refresquemos durante o verão com as águas do seu manancial. A partir daqui, as rochas com grutas escavadas desde a préhistória constituem uma A cerca de oito kilómetros para Sudoeste, a cidade de Ontinyent acha-se dividida entre a protecção que lhe dá a Serra Grossa e a sua dependência do rio Clarino. Junto às suas águas ainda se encontram restos das indústrias texteis pioneiras, que aproveitam o desnível da água como energia impulsora da roda hidráulica. O percurso do visitante deverá iniciar-se pela zona da vila, que se encontra na praça da Câmara Municipal, num edifício histórico da época de Carlos III, ao lado dos arcos da casa-farmácia Jordá e das arcadas. Mais acima, fica a igreja gótica de Santa Maria, de uma só nave, sem cúpula nem cruzeiro, porque a irregularidade do terreno não permitia dispor Albaida 17 da Assunção, rematada por um característico campanário de estilo barroco. O bairro medieval é um admirável conjunto histórico-artístico. Ao longo do centro urbano e da sua periferia, o percurso do visitante far-se-à sempre entre ermidas, fontes e mananciais. preparação adequada para chegar a Bocairent, uma cidade esculpida na rocha e praticamente circundada pelos barrancos e precipícios do rio Clariano. É uma vila monumental em que os profundos desníveis de terreno tornam necessário que se entre em determinadas casas pelo segundo ou terceiro andar das mesmas. O largo da Câmara Municipal é dominado por essas casas desproporcionadas, pelo pórtico de L’Arc de L’Aigüa e, sobretudo, pela enorme igreja Itinerário do Rio Turia Este itinerário decorre entre as comarcas de Camp de Turia e de Los Serranos. Começa em Lliria, o grande centro regional. O seu nome romano foi Lauro e, por isso, o cronista Plínio alude aos vinhos “lauronenses”, cultivados em Plà de L’Arc. A cidade moderna cresceu na planície. Na época de Filipe V, este rei decidiu recompensar o Duque de Berwick, inglês, pela vitória conseguida na batalha de Igreja San Miguel. Llíria Bocairent 18 Almansa, outorgando-lhe o título de Duque de Lliria.O Terceiro Duque casou-se com Maria Teresa de Silva, duquesa de Alba, que foi sepultada nesta cidade. O palácio da Casa de Alba é agora o edifício da Câmara Municipal. Lliria é a cidade da música. Duas bandas consagram esta expressão cultural: a “Banda Primitiva”, provavelmente a mais antiga de toda Espanha, e a “Unión Musical”, fundada em 1903. Paralelamente ao curso do rio Turia, e a uma distância entre si nem demasiado curta, nem excessivamente longa, as povoações que integram o espaço natural do Alto Turia, na região de Los Serranos, encontram-se disseminadas por um vasto território, sob a vigilância das elevadas cumes e dos bosques, que se estendem até às águas do próprio rio. Titaguas Ademuz Tuéjar A economia destas povoações baseia-se na exploração florestal, da pecuária e do cultivo dos cereais e das vinhas. É uma terra de bom vinho, especialmente o branco, com denominação de origem. Chelva, com a categoria de centro da comarca, oferece restos arqueológicos da Idade do Bronze, do período ibérico e da época romana. A sua igreja arciprestal, cuja padroeira é a “Madre de Dios de los Ángeles” (Madre de Deus dos Anjos) permite contemplar uma monumental fachada de Juan de Herrera. A cidade conserva o traçado urbanístico da antiga “Judiaria”. Em Tuéjar há um centro de informação turística. A estrada continua a subir até chegar a Titaguas, uma povoação erguida à sombra da montanha de La Lámpara. Através dum desvio atinge-se a localidade histórica de Alpuente, um pequeno tesouro monumental, encerrado entre duas colinas, e cuja visita deveria ser imprescindível. Dentro de terras aragonesas e castelhanas, a província de Valência conserva um pequeno enclave de 470 kilómetros quadrados, denominado Rincón de Ademuz, com paisagens de montanha, muito acidentado e isolado. Apenas a veiga do rio consegue atenuar este panorama agreste com terras de cultivo, campos de macieiras e de hortaliças. Alpuente Chelva 21 V alência, capital do Turia Identifica-se Valência com o Mar Mediterrâneo, porque a cultura própria do velho Mare Nostrum se faz sentir nos comportamentos sociais desta cidade. kilómetro quadrado. O itinerário para conhecer a cidade começará no centro histórico que, até meados do século XIX se encontrava protegido por uma muralha, cujo traçado coincide agora com o percurso da linha interior dos autocarros número 5. Como vestígios dessa muralhas, permanecem ainda as elegantes Torres de Serranos (1), as imponentes Torres de Quart (2) e vários lanços de muralha, no subterrâneo do Instituto Valenciano de Arte Moderna (IVAM). O património artístico mais notável acha-se nos bairros de Valência é a capital administrativa da Comunidade Valenciana e o centro da região denominada L’Horta. É a cidade mais populosa da Comunidade Valenciana, porque está rodeada por um importante cinturão de municípios de tamanho médio, que integram uma continuidade urbanística, com uma densidade média de 1.600 habitantes por Praça de la Virgen. Palácio do Governo 22 Planta da cidade Lugares interessante 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Torres de Serranos La Seu (da Sé) e de La Xerea, onde os restos romanos se ocultam sob as ruínas árabes e as igrejas e palácios modernos. Neste coração da velha cidade encontra-se o centro administrativo da vida política do Consell (Governo) e as Corts Valencianes (Parlamento), além das instituições eclesiásticas. É o cenário inevitável das celebrações e das festividades mais importantes do calendário anual. A praça de “La Virgen” é circundada pelo esplêndido edifício gótico do Palau de la Generalitat (3) (Palácio do Governo), pela porta, igualmente gótica, dos Apóstolos da Catedral, junto à qual todas as 5as feiras, 17 18 19 20 Torres de Serranos Torres de Quart Palácio do Governo Basílica da Virgem dos Desamparados Palácio de la Batlía Palácio Marquês de los Scala Palácio de Benicarló (Cortes Valencianas) Catedral Palácio do Marquês de Campo (Museu da Cidade) Convento de Santo Domingo Palácio de El Temple Lota (“Lonja”) Mercado Central Igreja dos Santos Juanes Câmara Municipal Palácio Marquês de Dos Aguas (Museu Nacional da Cerâmica) Real Colégio de El Patriarca Universidade de Valência Antigo convento de El Carmen Centro Julio González (sede do IVAM) SINAIS CONVENCIONAIS i Centro de Informação Turística P Parque de estacionamento Estação de caminho-de-ferro Estação de autocarros H Hospital Correios m Estaçao do Metro 23 Lah uerta Albo raya zor a Alm a LE NIL VA CA LLE ELIO L. GRA CAL LE Trin ida d P ue nte l ea lR de te Pu en l S. Cristó ba CA e Call eF F.C C. Pu ent nas VAR C. Bonai re L. TO GRA N O LÓ Ave lla IR C RT MÁ cante de Ali S Gen aro de H. M Pinto r onca da de Call e Call e rrano s te Se Puen C. NAV ELOS C. Sta. ANA Ser rano s Calle Calle Bailé Calle n alén erus de J Calle Serra Arz Pela yo E LL CA Estrella Pje. Dr. N SA s nte rva Ce lle Ca Av. M. Sotelo an su s Je C. Comedias C. Visitación More t Peyró sico Mú NT CE VI b. M ayo ra l día E eros Sogu na do ldo Ma nd C. Liria ficenc ia a en eM C. G Calle 0 100 200 300 r Co A ca Cís e nd VÍ ea Alt sta Co lle lle Ca ÉS uín QU aq AR L R Pl. Cánovas del Castillo IA Jo Ca LA rra tie lva CA E e Sa EN D tev Es CU A C. Ju a D r DE IU ito C o ad ab Gr n CARTAGENA 287 km RE VE RT ER TU DE ica N RA s N tól E LA Er ud E oró Am Jua Ca és rt Co eta LL A D Sorni cu G RO e nd Co la M o Piz arr Piz lle Ca N-340 AV AR C. rge Jo l ilo Cir n lle lix CA ED AM AL O AV .N lle be Isa rná He Ca Fé afa artín ava latr Ca C. E Ruz Sanm JU lle Ca na LA E CA AN ell a DE S L PA m C. e n lló ste Ca Gral. IA Calle Plaza Los Pinazo P nte m Pue IC ST Plaza Porta de la Mar P C. Genis C. P Call Plaza de Toros P Palacio de Justicia y afa P . AL i Plaza Alfonso El Magnánimo Ca Pascual Russ I VA m val ndo Sa GR Querol Calle C A asco Antiguo cauce del Río Turia PA Plaza Tetuán de Lauria L M. M 10 Sorolla C. Sagasta L e Monfort Pº nad or Poeta Liern ber Poeta Or Plaza Temple r 18 Jardines de Monforte Z lle Ca C. D. Juan de Austria C. Convento Santa Clara Ribera N-III E Paz tor Pin Calle Barcas Calle ALICANTE 163 km Pl. Colegio Patriarca i atín N-340 P Ma la 17 H Llano del Real Pl. San Vicente del Ferrer de Plaza Legión Española R Pl. Napolés y Sicilia Calle Mor Plaza España V TO ante alau Calle DITO IN ÍO Go s re XÁT Jaca Observatorio Meteorológico N P Almir Calle Roger Estación del Norte A 11 9 C. Correos i S s 16 Plaza del Ayuntamiento P Carm elita Plaza Ávila Viejo do di P. BEN E Salvador n Tu CARCER L te ne Ze s i LLE ré m del ns DE JA an Ju S Ó LD GA o rat no Z M. ro 15 Jof CA ira Alc Ho RE PÉ t LASA Pl. Obispo His NZ Amigó C. SA N FCO . BOR JA je rrig CA AD C. Trinitario C. P P de s ID P Calle rna ues ento LÓ Plaza de la Almoina Plaza Redonda Linte BARÓN Y e ad ori COCINAS Cata la as nz AV. ll Ca n de e qu eri Or Alb o ag Di Custodio Da ÍA e or DE CA R LSE pital del Hos Pa dr N MÓ a 7 4 Plaza de la Reina Ce P RA en Bu de JOSÉ ned Flor Casa de Cultura VÍA e e C. SA N Tim o Calle IN Calle Plaza del Mercado Ga AN Calle ll Ca ll Ca C. nj a uz Biblioteca era Siv Lo e Jardines del Real o Viveros TR NO R 8 CO rra de GR s m EL S. Dr. la C r LA Plaza de la Virgen A 14 TRO CO ter lle Pa ren Llo RA ANG LE o LI Mtr de 3 EJ ER Í 12 P Roger CAS alau o. P TÓ an Ju E GUIM CAL ecared CA o lixt Ca lle Ca G. Sorolla Espinosa III de DE EL to de era Lit de 5 Call S Plaza Fueros CONDE TRE 6 C. C onv LE RR 13 e Pi lmes Ba lle l Pl. San Nicolás Pl. D. J. Villarrasa Carniceros Calle e bri Ga C. C. de R DO Ca ró Mi de Murillo Monjas Calle Tejedo res C. En Sendra C. Pin tor Domin go Torno AN .d nI Sa Lepanto Botánico RN Calle Pl. San Jaime RI VE L 1 CABALLEROS E CALL O C. B FE la yo o eL Calle del A rraga Azcá Borrull Po rta l Zariñena ART S C. Roteros Vella Bigorra C. GUILLEM VÍ Calle IA Pl. Santa Cruz Pl. Mosen Sorell Coron a o Bon N Pl. San Sebastián ER 19 m C. C. Be ne CAL LE lda par Gas RA C E ALL QU Pl. del Carmen QU 2 AN Mare Pintor BL a C. Rip a Beltrán DE ALTA Dr. LE Calle EM GUILL 20 Pinzón CALLE N-III ordan C. Calle del Turia eato G RIBARROJA DE TURIA 10 km C. Na J Calle DE MADRID 347 km DE C. Antiguo cauce del Río Turia CAL CALLE ón Jardín Botánico GU C. Maña LA VI AR Plaza Sta. Mónica r Giner hís Berg P. Monmeneu C. AD A Salvado NA ZAIDIA Lérida é I CH Dr. Sanc EO C. B m RO ST CA tes a en ias Glor as nte Pue lencian Va PE S PA AL Jardín del Turia Antiguo cauce del Río Turia A G M. r las A ÉN É LL UI e nte d Pue gu Ba ID N rris Fe co Mi rán EN Z DE C V. de Laguar o ard Ric lt Be Pr. AV EN D PI LLANO E ALL N-340 de C. DE SAGUNTO T e M AS SO ll Ca Calle Puente San Jos lle eg Gr isp ob Oloriz RJ dre Pa Ca o ori z Ar BU lle Ca a Ge Fabián o DE tor Doc VALENCIA A. TARRAGONA 247 km N-340 de TARRAGONA 247 km AV D 400 m CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35 Tel. 91 4167341 - 28002 MADRID - AÑO 2001 se reúne ao meio-dia, o “Tribunal das Águas”, à sombra da Torre “del Miguelete”, símbolo da cidade, assim como pela Basílica de la Virgem de los Desamparados (4), padroeira dos valencianos. Na pequena praça de Manises, onde se situam os Palácios de la Batlía (5), sede da Deputação Provincial, e de los Scala (6), é possível evocar todo o encanto duma praça restaurada, em estilo italiano. No largo de San Lorenzo, o palácio de Benicarló (7) é a sede do Parlamento Valenciano, tendo sido ampliado na sua parte posterior com um edifício de nova construção, no qual se encontra o hemiciclo. A Lota (“La Lonja”) cidade que, durante a sua época de esplendor dos séculos XIV e XV era considerada a mais populosa de toda a Península. Após uma meticulosa obra de restauração, este edifício converteu-se numa bela sala de exposições. Na praça “del Arzobispo”, a Catedral (8) que, em valenciano, se chama “Seu” e, por este motivo, deu o mesmo nome ao bairro-mostra a sua porta lateral de La Almoina, de estilo românico arcaico, e, por sua vez, o palácio do Marquês de Campo (9) ostenta a elegância dum edifício nobre convertido em museu da cidade. A praça de “La Reina” inclui-se numa iniciativa urbanística de novo traçado, resultado dos trabalhos de demolição, que substituíram pequenas ruelas e edifícios antigos por um A rua “del Almudín” deve o seu nome a um grande armazém de trigo, que permitiu durante vários anos abastecer os habitantes de Valência, uma Rua de la Paz 26 conjunto de espaços idóneos para um trânsito mais fluido e novos estabelecimentos comerciais. A Torre de Miguelete, com os seus 60 metros de altura e uma escadaria de 207 degraus, constitui o símbolo da cidade, como recordação duma época em que o toque dos sinos determinava as horas de abrir e fechar as portas da muralha. No extremo do bairro de “La Xerea”, junto ao velho leito do rio, acha-se o importante Convento Gótico de Santo Domingo (10) e o palácio del Temple (11), ocupado pela Delegação do Governo Central, no meio de antigos palácios da nobreza valenciana. O bairro de Mercat foi-se formando à volta da vida comercial dos habitantes da cidade. E assim, o seus edifícios mais típicos são de carácter comercial. O edifício gótico da La Lonja (12), declarado património da humanidade pela UNESCO, tem um belo salão de colunas, no qual ainda se usam as antigas mesas onde se ultimavam as operações comerciais. As suas colunas helicoidais sustêm umas abóbadas com ornamentação simbolista. Em frente de “La Lonja” está o Mercado Central (13), um edifício modernista, exemplar da arquitectura dos anos 20, que soube integrar sàbiamente o ferro com o Mercado Central azulejo, os mosaicos e o tejolo, e também o templo dedicado aos Santos Juanes (14). O bairro de Sant Francesc deve o seu nome ao convento que ocupava o espaço da principal praça da cidade, a da Câmara Municipal (15). A sede do Governo Municipal está rodeada por edifícios construídos com critérios de monumentalidade, Câmara Municipal 27 Moncada, Paterna, Manises, Torrent, Aldaya, Picanya e Catarroja. Os seus habitantes conciliam as tarefas agrícolas com uma intensa actividade industrial. Mantêm a tradição dos ofícios artesanais, como a cerâmica, a elaboração da “horchata de chufa” e os leques, para que, deste modo, não percam a sua peculiar herança cultural e, ao mesmo tempo, para aproveitar a oportunidade de desenvolver indústrias importantes, como a do mobiliário. Centro Julio González (IVAM) Palacio Marqués de Dos Aguas na sua maior parte destinados a actividades financeiras e comerciais. É nesta praça que se celebram os actos mais multitudinários das festas das “Fallas”, dedicadas a S. José, no mês de Março. Nesta zona mais moderna do núcleo tradicional da cidade não podemos deixar de visitar o conjunto barroco do Palácio Marqués de Dos Águas (16), sede do Museu Nacional de Cerâmica, o Conjunto renascentista de El Patriarca (17) e a antiga sede da Universitat de Valência (18) na rua de La Nave. O centro histórico completa-se com os populares bairros de El Carme, com uma intensa vida artística e nocturna, e Velluters, um recanto dedicado às actividades artesanais. Em El Carme, o antigo convento de El Carmen (19) e o Centro Julio González (20), como sede dupla do Instituto Valenciano de Arte Moderna (IVAM), e o centro cultural de La Beneficiencia, deixarão plenamente satisfeito qualquer visitante com interesses culturais. Pelo lado exterior da já destruída muralha cresceu a Valência das ampliações de bairros burgueses, com grandes artérias ajardinadas e numerosos exemplares da arquitectura modernista. Do outro lado do velho leito do rio Turia estendem-se os jardins de Los 28 Viveros, o Museu de Belas Artes, a urbe supermoderna, cuja expansão permite unir os núcleos urbanos marítimos com o centro histórico. No velho leito do rio ergue-se o “Palau de la Música” (Palácio da Música), o parque infantil Gulliver e o complexo recreativo e cultural “Ciutat de les Arts i de les Ciences”, que constituem a fisionomia futurista da cidade. A zona do porto e as praias de Las Arenas e La Malvarrosa prolongam a vida da cidade à beira mar. Museu de El Patriarca A “horta” de Valência está ocupada por numerosas povoações, que constituem uma rede compacta com a cidade. As mais importantes são Alboraya, Burjassot, Rocafort, 29 L senderismo, através do traçado de duas grandes rotas europeias, a GR-7 e a GR-10, além do cicloturismo, a descida de barrancos, as pirogas, o turismo equestre, os voos em ultraleves e o parapente. azer e espectáculos Portos e actividades nauticas Os 112 quilómetros da costa de Valência oferecem inúmeras possibilidades para o lazer e o desporto. Uma média anual de aproximadamente 2.700 horas de sol, 24º de temperatura no Verão e 10º no Inverno, são ideais para a prática de desportos náuticos em instalações estrategicamente localizadas ao longo de todo o litoral, onde os escarpados são uma excepção, salvo na zona de Cullera. De norte a sul os portos desportivos são os seguintes: Canet d'en Berenguer, Pobla de Farnals, Port Saplaya (urbanização), Real Club Náutico de Valência, El Perelló, Cullera, Gandia e Oliva. Golf. El Saler Desportos, golfe e turismo activo Todos os desportos mais populares, inclusive os desportos tradicionais como é o caso da pelota valenciana, dispõem de diversos espaços aptos para a sua prática. Contudo, em período de férias, o turista procura essencialmente os desportos que proporcionam uma maior integração no ambiente natural que visitam. Um exemplo disso são os campos de golfe de Valência. Um deles, o de Saler é considerado um modelo em Espanha. Encontramos igualmente na costa o campo Oliva Nova, de Oliva, concebido por Severiano Ballesteros. A oferta fica completa com as instalações de outros campos. L'Escorpion, em Bétera, o de Manises e o de El Bosque, em Chiva. Para os apreciadores do turismo activo, as actividades passam pelo Federação de Vela de Valência % 963 530 120 ) 963 534 331 www.fvcv.com Club Náutico. Valência 30 e os anúncios dos espectáculos valencianos. Ciudade das artes e das ciências Obra vanguardista dos arquitectos Santiago Calatrava e Félix Candela. Tem como objectivo formar e informar os seus visitantes sobre as artes, as ciências e a natureza. Engloba o L'Hemisteric, Museu de les Ciences, Palau de les Artes, L'Oceanografic e o L'Umbrale. Lazer e cultura A oferta cultural de Valência concentra-se nas suas exposições temporárias e permanentes, disponíveis em 86 museus, bem como na actividade inovadora e competitiva de 56 galerias de arte. As artes plásticas possuem nesta terra uma longa tradição, na qual é possível destacar em cada época da sua história importantes figuras, desde Juan de Juanes y Ribera até Sorolla, Benlliure e Pinazo, não esquecendo as contribuições mais recentes de Altaro, Valdês, Genovés, Calvo e Navarro. Das cinco salas de música, destaca-se a qualidade acústica e a grandiosidade arquitectónica do Palau de la Música, bem como as numerosas salas de teatro, que permitem ao visitante encontrar uma resposta completa às suas apetências de lazer cultural, em qualquer uma das suas artes cénicas. Apenas tem que consultar as completas programações e os "guias de lazer", publicados pelos jornais A noite A província de Valência mantém a boa reputação de ter discotecas nocturnas, com música até ao amanhecer e situadas na periferia da capital e na linha que vai de Valência até Cullera, atravessando as numerosas urbanizações e praias do litoral. Palau de la Música. Valencia 31 Cidade das Artes e das Ciências Festas das ofrendas à “Virgen de los Desamparados” e da grandiosidade e abundância dos fogos de artifício. A seguir, a Semana Santa oferece importantes representações cénicas, em Xátiva, Requena, Benetússer e Moncada e também nas Povoações Marítimas (Poblados Marítimos) de Valência, com as multitudinárias procissões da “Semana Santa Marinera” (Semana Santa Marinheira). Valência conta com um abundante e variado calendário festivo. Cada época do ano tem a sua celebração e a sua evocação de determinadas tradições. As fogueiras de Santo Antonio Abad (17 de Janeiro) iniciam o calendário, com piras de lenha para queimar -a pira mais monumental é a de Canals- e com a cerimónia da benção aos animais. A 19 de Março, as “fallas” dedicadas a S. José ocupam as ruas da capital e de mais de 60 povoações da província, nas quais se instalam catafalcos monumentais, com figuras de cartão, que se queimam com aparatosos fogos de artifício, após terem permanecido em exposição durante quatro dias. São as festas que mais público reúnem e mais interesse despertam aos visitantes, atraídos pela espectacularidade dos cortejos, A celebração do Corpus Christi é evocada em Valência e Xátiva com a recuperação de procissões muito antigas, originárias da Idade Média, nas quais se encontram representadas as corporações medievais, as personagens bíblicas e as diversas classes sociais. Com o sortilégio da noite de S. João (24 de Junho) ressurge a atracção do fogo, e as fogueiras acendem-se à beiramar, para cumprir o ritual de molhar os pés entre as ondas. 32 Para festejar o dia da Assunção (15 de Agosto) organizam-se importantes procissões, entre as quais se destaca a festa de “les alfàbegues” (dos mangericos), em Bétera. No fim do mês, Buñol celebra a sua famosa “tomatina”. sem esquecer ainda as “fiestas de los locos” (festas dos malucos), no dia 28, em Jalance. Na última semana de Agosto, Ontinyent tem a sua festa de “Moros y Cristianos” (Mouros e Cristãos), assim como Bocairent, no mês de Fevereiro. Também Cocentaina e Paterna realizam estas festas na mesma data; e esta última povoação com um espectáculo pirotécnico (“la cordà”). Os cortejos com trajes históricos, ao ritmo duma música bastante exótica, evocam as rivalidades entre as tropas mouras e cristãs, nos tempos da Reconquista. Albaida, Agullent e L’Olleria também celebram esta tradição. Os últimos dias de Agosto e o mês de Setembro são a época das festas da vindima, em Requena e Utiel, e também da “festa grande” de Gandía, dedicada a São Francisco de Borja. Em Alguemesí, a festa é dedicada à “Virgen de la Salud” (Nossa Senhora da Saúde). O dia 9 de Outubro, que é o dia oficial da Comunidade Valenciana, é festejado com a doçaria típica de “mazapán” (doces de amêndoa, ovo e açúcar) de San Donís. E o calendário anual finaliza com as festas do Natal, com abundância de presépios e cortejos a cavalo, No campo da cerâmica, o comprador encontrará uma ampla variedade de qualidades e formas, com um centro de produção de indiscutível tradição, que é Manises. Em Tavernes Blanques encontra-se a sede de “Porcelanas Lladró”, uma firma que exporta a todo o mundo. Ao artesanato do barro, da olaria, deverá ainda acrescentar-se o artesanato das fibras vegetais aplicadas aos móveis e aos objectos de uso doméstico, nas povoações de Vallada, Montesa, Navarrès e L’Olleria. Esta última localidade com Llosa de Ranes, também oferece uma ampla variedade de objectos artesanais de vidro. Os trabalhos de madeira, que Compras e artesano “Falla”. Valência 33 Feiras Valência constitui um ponto de destino apreciado pelo turismo de negócios. A sua “Feria Muestrario Internacional” (Feira de Amostras Internacional) , fundada em 1917, é a mais antiga de Espanha. Durante todo o ano, cerca de 50 certames diferentes ocupam o amplo recinto de feiras, situado em Benimamet. As mais relevantes destas manifestações são as que divulgam as últimas novidades em mobiliário, horticultura, brinquedos, cerâmica, produtos têxteis, moda infantil e joalharia. Mercado de cerâmica popular. Valência constituem a raíz da florescente indústria do mobiliário, produzem-se em Alboraya, Xirivella e Torrent, ao passo que em Sagunto a matéria prima do artesanato é a cortiça. De certo modo em relação a esta matéria prima, as povoações de Aldaia, Alacuas, Godella e Valência cultivam um refinado artesanato de leques, que vão dos mais simples aos mais sofisticados, feitos de madre pérola e com pinturas à mão. Também há feiras de tipo regional ou local, relacionadas com produtos e maquinaria agrícola, artesanato próprio da zona, livros modernos e antigos, enchidos, vinhos e antiguidades. Gastronomia O prato típico da gastronomia de Valência é a “paella”, um arroz de frango, coelho e verduras. Cada povoação tem as suas variedades próprias e as suas preferências, já que o arroz permite a utilização de variados ingredientes. No entanto, as especialidades mais apreciadas são a “paella” de carne (frango ou coelho), a de mariscos e a Se as compras se dirigem aos produtos gastronómicos, esta província tem abundantes enchidos, doçaria e pastéis, elaborados nos respectivos fornos e pastelarias, bons vinhos tintos e brancos, e ainda o arroz, os cítricos e outras frutas, mais típicas dos campos do interior. 34 “paelha” mixta. Entre os pescadores vulgarizou-se o “arroz a banda”, assim chamado porque se cozinham separadamente o arroz e o peixe, para tomar sabor, e serve-se com alho e azeite (o típico molho de “alli oli”). Também é muito apreciado pelas famílias valencianas o arroz no forno, feito numa travessa de barro, assim como o arroz de acelgas, de chocos, de couve-for e espinafres, entre outros ingredientes. Na comarca de La Safor cozinha-se a “fideuà”, que equivale a um arroz de marisco, no qual o arroz foi substituído pelos espaghetti. Em determinadas regiões do interior, o prato típico é o gaspacho, servido com bola de pastor, de farinha de trigo e cozida nas brasas. Este prato pode encontrar-se nas zonas de Requena-Utiel, Valle de Ayora, Canal de Navarrés, La Costera e Los Serranos. Esta última também oferece ao visitante a “olla churra”, elaborada com bocadinhos de carne de porco e morcelas, e ainda as “gachas” (açorda), para aproveitar a abundante carne do gado autóctone. No que se refere à carne, costuma assar-se à brasa as costeletas de cordeiro, juntamente com certos enchidos, como a linguiça, as morcelas e o chouriço. O hábito de fritar a carne de frango e de coelho temperada com molho de tomate tem a sua orígem na cozinha tradicional doméstica, assim como o tão apreciado “hervido” (sopa de legumes), para o jantar. Valência é uma terra de óptimos doces e pastéis. Entre as variedades oferecidas pelos numerosos fornos existentes, contam-se os pães, de todos os tamanhos e sabores, os “panquemados”, as rosquinhas (“rosquilletas”), os pastéis de massa folhada, as “cocas” (espécie de fulares), as tortas de aniz, os “rosegons” de amêndoa, as “monas” (fulares) com um ôvo no centro, na época da Páscoa, o bolo (“roscón”) Rei, etc. Quanto às bebidas, convém destacar a “horchata”, derivada do tubérculo chamado chufa, que se toma como refresco, além do sumo natural de laranja e a sua combinação com vinho espumoso, que se chama “água de Valência”. É bastante abundante a produção vinícola, com mais de 75.000 hectares de vinhedos. As principais adegas acham-se em Requena, Utiel, Llíria, Villar del Arzobispo e Tuéjar. Também se elaboram vinhos espumosos de boa qualidade em Requena. Gastronomia 35 TRANSPORTES DADOS DE INTERESSE Prefixo internacional % 34 Informação Turística TURESPAÑA www.spain.info Agência Valenciana do Turismo % 963 986 000 www.comunidad valenciana.org POSTOS DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA DA GENERALITAT VALENCIANA Tourist Info Valencia Paz, 48 % 963 986 422 Tourist Info Valencia Plaza de la Reina, 19 % 963 153 931 Tourist Info Valencia Poeta Querol, s/n Edificio Teatro Principal % 963 514 907 Tourist Info Valencia-Renfe Xátiva, 24 (Estácion del Norte) % 963 528 573 Tourist Info Alto Túria % 961 635 084 Tourist Info Bocairent % 962 905 062 Tourist Info Camp de Turia % 962 793 619 Tourist Info Cullera % 961 720 974 Tourist Info Gandía % 962 877 788 Tourist Info Manises % 961 525 609 Tourist Info Miramar % 962 802 165 Tourist Info Oliva % 962 855 528 Tourist Info Ontinyent % 962 916 090 Tourist Info Requena % 962 303 851 Tourist Info Sagunto % 962 662 213 Tourist Info Tavernes de la Valldigna % 962 885 264 Tourist Info Xátiva % 962 273 346 www.turisvalencia.es Outros Parque Natural de La Albufera Centro de Informação Racó de l'Olla www.albufera.com Instituto Valenciano de Arte Moderna (IVAM) Guillem de Castro, 118 www.ivam.es L'Hemisferic, Museu de les Ciencies, Palau de les Arts, L'Oceanografic e L'Umbrale % 902 100 031 www.cac.es PARADORES DE TURISMO Central de Reservas Calle Requena, 3 28013 Madrid % 902 547 979 ) 902 545 432 www.parador.es Parador de El Saler Avda. de los Pinares, 151 46012 El Saler % 961 611 186 ) 961 627 016 AENA % 902 404 704 www.aena.es Renfe % 902 240 202 Informação Internacional % 902 242 402 www.renfe.es Ferrocarriles de la Generalitat Valenciana (Caminhos de Ferro) % 963 974 040 Estação Central de Autocarros % 963 466 266 Trasmediterranea % 902 454 645 www.trasmediterranea.es Informação rodoviária % 902 123 505 www.dgt.es DADOS ÚTEIS Emergências % 112 Urgências médicas % 061 Guarda Civil % 062 Polícia Nacional % 091 Polícia Municipal% 092 informação ao cidadão % 010 Correios % 902 197 197 www.correos.es DELEGAÇÕES ESPANHOLAS DE TURISMO NO ESTRANGEIRO BRASIL. São Paulo Escritório Espanhol de Turismo Rua Zequinha de Abreu, 78 Cep 01250 SÃO PAULO % 5511/38 65 59 99 ) 5511/38 72 07 33 e-mail: [email protected] PORTUGAL. Lisboa Delegação Oficial do Turismo Espanhol Av. Sidónio Pais, 28 – 3º dto. 1050 – 215 LISBOA % 35121/ 354 53 29 ) 35121/ 354 03 32 e-mail:[email protected] EMBAIXADAS EM MADRID Brasil Fernando El Santo, 6 % 917 020 689 ) 917 004 660 Portugal Pinar, 1 % 917 824 960 ) 917 824 972 TERUEL 16 km BENICARLÓ 46 km TERUEL 21 km La Puebla de Valverde 330 Rubielos de Mora T E R U E L Torre Baja Salvacañete Rí 330 MOTILLA DEL PALANCAR 21 km Camporrobles Minglanilla Villagordo del Cabriel N-III Rí o ALBACETE 28 km Casas-Ibáñez Serra Náquera Llíria Chulilla TURIA Bugarra Pedralba Hierbas 1042 Vilamarxant Emb. de Buseo Cheste Siete Aguas N-III Chiva Requena Buñol 322 Alborea Emb. de Embarcaderos 744 A L B A C E T E Turís ès JÚ CA R Emb. de Tous Caroch 1126 330 Teresa de Cofrentes Bicorp "Cueva de La Araña" Navarrés ALBACETE 8 km P HELLÍN 15 km Autoestrada Via rápida Estrada nacional Estrada rede básica 1ª cat. Estrada rede básica 2ª cat. Estrada local Caminho-de-ferro Pousada de turismo Santuário-Mosteiro Castelo Monumento Ruínas históricas Parque Natural Grutas Porto desportivo Parque de campismo Campo de golf Termas Aeroporto Bétera La Pobla La Pobla de Farnals Puig Massamagrel de Vallbona Moncada Paterna Burjassot Playa de Alboraya Manises Ayora Playa de la Malvarrosa VALENCIA Pinedo P Catarroja El Saler Playa del Saler Silla La Albufera Picassent PARQUE NATURAL Millares Cofrentes Jalance Jarafuel RÍO Port Puçol MAR MEDITERRÁNEO DE LA ALBUFERA Serra M art el Canet d'En Berenguer "Santo Espíritu del Monte" El Monte Picayo 1084 Cabri Playa Corinto Playa de L’Almardá Sagunto Godelleta Emb. de Forata Los Sardineros Almenara Torrent Los Cojos Villatoya "Cartuja de Portacoeli" Losa del Obispo El Pontón Venta del Morro Villalpardo Chera Utiel 340 A-7 Casinos Emb. de Loriguilla la Vall d'Uixó Algar de Palancia Villar del Arzobispo Chelva Tuéjar Sinarcas Mira Pa la nc ia Alcublas Emb. de Benagéber Burriana Nules Altura Segorbe Alpuente Titaguas Almassora Vila-Real Salada 581 La Yesa Emb. de Contreras Onda Jerica o CASTELLÓN DE LA PLANA CASTELLÓN 234 C U E N C A Cabo Oropesa Benicássim Barracas Aras de Alpuente Landete Pelado 1419 Oropesa Alcora Mijare s Torrijas RÍO CUENCA 65 km Santa Cruz de Moya A-7 Manzanera Huérguina Cuerda 1401 Vall d’Alba Río Javalambre 2020 Rincón de Ademuz Ademuz 420 Cabanes Zucaina Caserío Benalí Anna El Palmar Almusafes Perellonet Benifaió Sollana El Perelló Alginet A-7 Carlet Algemesí Sueca L'Alcudia Guadasuar Cullera Playa de L’Estany Alzira Favara Alberic Playa El Dorado Carcaixent Tavernes de la Valldigna Vilanova Benifairó Mondúver Xeraco de Castelló 841 Simat Barx Xeresa 430 Playa de L’Ahuír El Grau "Cueva de Parpalló" Xátiva Gandía Quatretonda Canals Benigánim pis Enguera Alpera Montesa Navalón 430 "Bastida de les Alcuses" Almansa la Font de la Figuera Se rra Gr o NATURAL Rugat S PARQUE DEL MARJAL DE Castelló de Rugat PEGO-OLIVA Albaida o Rí Ontinyent Bocairent Montealegre del Castillo "Les Covetes dels Moros" 344 Bañeres Caudete YECLA 6 km VILLENA 3 km OlivaPlaya er Vallada L'Olleria Moixent ssa Daimús Miramar Pego ALICANTE 45 km Denia P Jávea Orba Teulada ALICANTE Aitana 1558 332 753 Emb. de Beniarrés Muro de Alcoy Cocentaina Alcoy de Oliva 0 10 20 30 Km CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35 Tel. 91 4167341 - 28002 MADRID - AÑO 2001 ALICANTE 38 km