80 CAMIÃO 1 tt - Transportes 100 Protesto

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80 CAMIÃO 1 tt - Transportes 100 Protesto
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T
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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS
N.º 80 ANO XIII • ABRIL / MAIO 2010 (BIMESTRAL) • PREÇO 2,00 €
A Europa a 90
AMOR E UM CAMIÃO
5 601073 001243
00080
Grande Reportagem SIC
UTILITÁRIOS
Um click muda a sua vida. Use o cinto
CAMIÕES. LEASING & FINANCIAMENTO. SOLUÇÕES DE FROTA. SERVIÇOS E PEÇAS.
Subir montanhas não chega.
Há que movê-las. O novo Actros de estaleiro.
O novo Actros de estaleiro adequa-se a qualquer desafio na construção, com inovações inteligentes, tais
como o degrau retráctil, as protecções em canelado dos espelhos exteriores e a nova caixa automatizada
de 12 velocidades Mercedes PowerShift offroad com tempos de comutação muito reduzidos. Para realizar
mesmo as tarefas mais duras sem sofrer danos, o Actros de estaleiro possui a protecção ideal com grelhas
melhoradas, em aço, para faróis e luzes traseiras, e uma chapa em aço inoxidável para o radiador e o motor.
Para tanta robustez damos tudo. www.mercedes-benz.pt/estaleiro
A imagem e o texto podem conter equipamento opcional. Para mais informações sobre equipamento de série e opcionais contacte o seu Concessionário Oficial Mercedes-Benz.
Trucks you can trust*
Uma marca da Daimler
* Camiões de confiança
SUMÁRIO
Nº 80 • Maio/Junho 2010
6
8
Pesados: Marcas & Produtos
Volvo FM à medida das necessidades
MB Construção em grande: Pode confia / Camiões de colecção
9
Os preços do Gasóleo
Volvo FMX para o duro
10
Mega Camiões de 60 ton’s
Oposição aos 25,25 mts /10 anos Trucknology da MAN
P. 12
12
Desafio Volvo: Emissões Euro 6
Powershift melhorou Actros da Mercedes / Novo Scania R 730 V8
Volvo promove a segurança
Uso de cinto em camiões / MB Atego especial / MAN sucesso em feira especializada
Teste/contacto: Scania R620
15
UTILITÁRIOS
Marcas & Produtos
16
Musculado e único
P. 15
Pémios 3 em 1 para Comerciais Mercedes
18
Grande Reportagem SIC
A Europa a 90 / Amor e um Scania
Terceira geração
Opel Movano ainda mais versátil / Operacionalidade Mercedes-Benz
60 anos VW Transporter
Novos Nissan NV / MB no Rali As Gazelas
Factores de Segurança DAF 105 XF
Autocarros
MAN em grande destaque na Europa / Simulado para o Dacar: Camião com droga
24
25
Vendas: DAF lidera na Europa
26
TRÂNSITOS E TRANSPORTES
CARGA INTERMODAL
Ameaças de paralisação
IV
Loja GALP para lubrificantes / Pesados: Marcas & Produtos
Attima quer trabalhar
V
Investimento em Aveiro
Transportes Bizarro: O prestígio para quem trabalha
Opinião: O bluff da paralisação
TorresTir Investe: Sete milhões para inovar
Logística: Centros de Inspecção
LS - Luís Simões paga bem
P. V
22
Motores Paccar/DAF MX
Equipam Kenworth e Peterbilt / MAN Bombeiros
P. 25
20
23
Apresentação Mundial
P. 23
14
Navegação & Portos
Acordo Repsol / Cargueiro EuroAtlantic / A Unidade e Trânsito da GNR
FICHA TÉCNICA
VI
VII
VIII
IX
Director Redactorial: Luís Branco
[email protected] • Subdirector: Carlos Miguel Fernandes [email protected] • Director Adjunto: Manuel
Andrade • Redacção: Rui Pinto; João Dias [email protected] • Maquetagem: António Sousa • Divisão de Testes: Eugénio de Sá;
Hélder Morais • Colaboradores: Alberto Veiga; David Bettemcourt; Domingos Oliveira; Fernando Paiva; Hélder Martins; Idalino Antunes; Joaquim Vilaça; Rui Leite •
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• NOTA DO EDITOR: Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade do seu autor
Empresa Jornalística 212965 • Publicação Periódica • DGCS 123746
• Tiragem deste número: 8 000 exemplares
4
membro:
REFLEXÕES
EDITORIAL
Lobo Mau e a Raposa
Depois de escutar numa cerimónia pública o apresentador de serviço chamar ao palco o primeiro-Ministro ”José Trocaste”, aceito em pleno que a Antram
e a Antp animem a coisa com os contos do Lobo Mau e da Raposa.
A Antp ameaçou com paralisações de camiões e logo António Lóios pintou um cenário fantasmagórico, tentando vender o filme de um iminente grande
conflito nas estradas. Não é a primeira vez que Lóios e a Antp usam o argumento, que tal como o conto do Lobo Mau já ninguém acredita que ele venha.
O “presidente” da Antp, que afinal é presidente da assembleia-geral, mas que por vezes é apresentado como coordenador, porta-voz e secretário-geral, arrisca-se a não passar de um basofeiro que ninguém leva a sério.
António Lóios, Silvino Lopes têm de interiorizar que antes de eles nascerem para os transportes, já o sector existia e os problemas eram mais do que muitos.
É verdade que a Antp tem sido aguerrida nas reivindicações, mas isso não esconde a falta de conteúdo e de fundamentação das mesmas, que se limitam
ao título e uma página vazia de competência.
Na edição de Junho da Revista CAMIÃO vamos lembrar a paralisação de 2008 e contar histórias e estórias, que vão ajudar a perceber quanto valem
os intervenientes nascidos para os transportes nessa etapa.
Também a Antram tem de perceber que não fica bem na fotografia quando anuncia estar preparada para avançar com apoios a paralisações. Isso é
deitar gasolina na fogueira. Se não há dúvidas que a Antp hoje não mobiliza ninguém para paralisações, também há a certeza de que a Antram
nunca mobilizou ou apoiou confrontos práticos a qualquer governo. Deixemo-nos de brincadeiras e palhaçadas.
Antes de dizerem baboseiras é preciso não esquecer que maioria das empresas está a resistir com galhardia para honrar os seus compromissos e o
bom nome dos seus proprietários e a sobrevivência das famílias e dos postos de trabalho. Também é preciso não esquecer que já não dão para esse
peditório, ou não estão na profissão, aqueles que tiveram a coragem de dar o primeiro passo e de lutar na rua para encabeçar os protestos de 2008.
Todos foram traídos com os acordos irresponsavelmente assinados, que afectaram ainda mais a vida dos mais pobres.
As reivindicações ambientais
Pedir Gasóleo Verde para os motores dos equipamentos de frio
demonstra o descuido e a falta de inovação nas matérias sujeitas
a reivindicações. Sem dúvida que o “gasóleo agrícola” encaixa
na perfeição num uso tão específico. Não é favor. A menos que
na Europa o vejam como apoio ilegal a um número restrito de
beneficiários sobre a grande maioria de um sector ou que a
legislação, já publicada, tenha sucumbido por falta de regulamentação em tempo.
Se as associações de transportes querem pegar nesta matéria
devem demonstrar que estudaram a fundo a questão e que não
vão junto do governo reivindicar ideias, que um qualquer
secretário-geral escutou do autor destas linhas, no corredor de
acesso ao palácio das necessidades (WC), extraídas do conteúdo.
Para o caso concreto das unidades de frio é preciso ter a
ambição de colocar o cérebro a pensar, deixando claro que
mais do que uma reivindicação minimalista temos o caminho
para solucionar um problema, dentro das soluções existentes.
O que quem soprou aos ouvidos dos dirigentes associativos
não disse é que se deve encontrar enquadramento para que
aos camiões de frio seja fornecida obrigatoriamente energia
eléctrica nos parques dos clientes e nos parques das áreas de
serviço. O que reduzirá de forma significativa as emissões de
gases poluentes no local. Mas como aos custos – apesar de irrelevantes - os clientes e concessionários se poderão fazer avessos,
os transportadores podem assumir essa factura (que será sempre
muito inferior à do gasóleo).
Para que a factura seja ainda mais pequena, os transportadores
devem inovar com energias conseguidas por captação limpa.
E que tal painéis solares ou pás eólicas para produzir energia nos
locais?
A ambição das associações de transportadores em matérias
energéticas para as unidades de frio, poderá e deverá ainda
ser mais ousada. Se Portugal quiser ser líder europeu nas energias renováveis – bandeira da governação de José Sócrates –
os representantes dos transportadores devem ter a ousadia e a
irreverência de propor ao governo a apresentação de um projecto legislativo junto da União Europeia para que sejam tomadas
medidas para o uso de energias limpas nas unidades de frio.
Só é preciso que não se esqueçam de um pequeno, grande, detalhe. Os sistemas de baterias, de painéis solares ou das mini-pás
eólicas, nunca poderão penalizar a tara do veículo e reduzir
o volume de carga a transportar.
Como se percebe, a caminho do palácio das necessidades,
há ouvidos que deveriam ouvir mais do que gasóleo verde para
as unidades de frio.
SET diz: Basta de palhaçadas!
Farto de ouvir bocas sobre ameaças de paralisações dos transportadores e depois de saber que Lóios e Silvino acenavam constantemente com falsas
bandeiras da paralisação ibérica, o secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, deu literalmente um soco na mesa e, disse olhos
nos olhos a Silvino e Lopes e a António Lóios, na presença de outros dirigentes da Antp, aquilo que as nádegas não disseram ao sabonete depois de este
ter provocado uma queda no banheiro.
O SET que tem o mérito de um passado ligado às coisas dos transportes, o que lhe permite conhecer os dossiês e o valor e capacidade real de cada
interlocutor, se quiser, só se deixa surpreender e “embalar” com “reivindicações”, se elas forem politicamente convenientes.
Sentindo que a frontalidade do SET era uma humilhação, passou-se à fase do jogo de sombras, com a Antp a anunciar mais uma paralisação. Vamos
acompanhar os episódios seguintes.
Pobre no saber mas rica na ilusão e na fantasia, é o conflito em que vive a Antp, que parece não saber que existe uma enorme diferença entre a teoria
de ser recebido e as razões de ser ouvido pelo governo.
As Scut’s
Mandar uns bitaites, umas bocas e uns arrotos, contra as portagens nas Estradas/Vias do Estado, as quais por marketing político foram apelidadas de
SCUT (Sem Custos para os UTilizadores), passou a ser uma moda da qual muitos se querem assumir como os autores do melhor corte e do melhor modelo.
Enquanto o governo anda enganado nas contas dos proveitos e das perdas com a introdução das portagens nas vias, que foram criadas para combater
a sinistralidade, as principais associações do sector de transportes rodoviários de mercadorias apressaram-se, tardiamente, a assumir uma posição
de alarme sobre o tema. Espero e desejo que não caiam na tentação de pensar que o problema se resolve com a assinatura de um “acordo”, que
permita descontos apenas aos que andam durante a noite. As associações ainda não deram prova de competência na matéria, mas já se perfilam
para ser ouvidas e tratadas como grandes especialistas. Sugiro moderação e cuidado com o protagonismo.
Formação postiça/faz-de-conta
Tenho o Secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, como uma pessoa inteligente e conhecedora do sector, pelo que me
preocupa que a sua imagem fique ligada à inauguração de algo postiço e artificial, como o centro de formação da Antrop, no Porto, que se baseia
na teoria de um simulador desajustado e desenquadrado da realidade.
Há coisitas que só as conveniências e conivências políticas justificam. É desejável que não coloquem o prestígio das pessoas e dos governos ligados
à inauguração de fontenários ou de sanitários públicos.
Preocupa-me ainda nesta coisa da formação, que ao nível do ministério tenho surgido a ideia de atribuir à Antram uma função de fiscalização do
quadro formativo. Todos sabemos que a Antram, que é vítima do conto do vigário, não foi capaz de gerir, nesta matéria, a sua casa, o que a levou
a colocar no quadro de excedentes homens e mulheres que muito deram à associação e geraram receitas de milhões.
Enquanto a Antram não se libertar do Conto do Vigário e não resolver de forma digna o problema dos trabalhadores colocados em “Lay-off”, não
é suficiente a inquestionável seriedade dos seus dirigentes e as amizades e ligações pessoais a membros do governo para justificar a atribuição de responsabilidades com capitais do Estado e Comunitárias. A Antram está a ser vítima do Conto do Vigário, pelo que a sua escolha pode ser comparável
a colocar uma raposa a tomar conta de um galinheiro.
Crise de férias
Já agora, cá vai a mais recente inovação em termos de resposta que se recebe quando alguém tenta saber para quando está prevista a liquidação
de uma factura.
"Não está cá quem assina... e quem está não assina!", pelo que o mínimo que podemos concluir é que o País está de férias.
Luís Farinha deixou ANSR
Depois de um excelente trabalho em comissão de serviço, como presidente da ANSR - Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Luís Miguel
Farinha passou a assumir funções no Gabinete Jurídico das Estradas de Portugal. Pelo trabalho realizado com saber e recato, Luís Farinha dignificou
a imagem da instituição e de serviço público.
Crisóstomo Teixeira
Agradecemos a quantidade e profundidade das mensagens que nos chegaram na sequência da entrevista realizada com Crisóstomo Teixeira, presidente
do IMTT – Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres. Ainda temos matéria em arquivo para em breve voltar à conversa com um Cérbero no
saber e Homem no ser.
(Chamo a atenção dos meus queridos leitores para o facto do texto em anexo conter expressões fortes, mas que representam a minha indignação)
Inginheiro, Ignorante ou vigário
Fujam que anda aí um louco à frente do serviço de pós-venda de uma marca de camiões. Parece incrível mas é verdade. Um indivíduo que se
diz ser engenheiro, fez crer a um cliente, pelo menos a um, que uma película autocolante representa um milagre contra a quebra de vidros dos
pára-brisas e faróis de camiões.
O imbecil que está à frente do serviço local de pós-venda da oficina de uma marca, tem a irresponsabilidade de subscrever a informação “técnica”
– sem nunca apresentar a ficha técnica do produto – que o dito autocolante evita a torção (?) e elimina os efeitos dos impactos das pedras nos pára-brisas.
Como é possível que um inginheirito se permita dizer uma tremenda estupidez? Tem merda no cérebro ou os intestinos têm ligação à zona capilar?
Se a diarreia verbal já era má para a imagem de idoneidade da marca, em que o dito trabalha, é também muito grave que o indivíduo em causa
subcontrate a colocação do referido autocolante e transfira a responsabilidade, pela quebra inevitável, para terceiros. Pura vigarice.
Como há uns anos a Revista CAMIÃO foi contactada por um importador para divulgar o produto, tendo concluído que os resultados eram enganosos
e sem qualquer suporte técnico próximo de charlatanice, recusámo-nos fazer a sua divulgação e colocar - mesmo que paga - publicidade enganosa.
Sem tecnicismos percebemos que bastava que o vidro depois de picado circulasse numa zona de baixa temperatura e que no interior da cabina estivesse
ligado o ar quente e logo o cristal virava obra de Picasso.
Perante a teimosia e irracionalidade das argumentações, gostaria de sugerir ao inginheiro incompetente e defensor das qualidades da película
aderente a realização de um teste prático. Coloque o dito autocolante na cara, entre a boca e a zona córnea, depois dê com as trombas na parede
ou espere que eu lhe dê um soco no focinho. Seguramente que nada será como dantes. Com toda a certeza que chegará à conclusão que a película
não só não reduz o impacto nem as consequências das pedras. Ou muda de ideias ou deixa de ter ideias intestinas.
Todos sabemos que a área do pós-venda é um foco de conflitos e onde as marcas mais se expõem à crítica, pelo que se impõe que estas criem
formas de fiscalizar e avaliar a competência do seu serviço, evitando que se formem preocupantes poderes de quem se considera em roda livre
e tem problemas de coabitação entre os intestinos e o cérebro. São os vícios que afectam a saúde e credibilidade das instituições.
5
REFLEXÕES
PESADOS: MARCAS & PRODUTOS
IVECO “TRUCK STATION”
- Destinado a aumentar a
eficiência dos serviços de
assistência aos veículos do
transporte internacional, a
Iveco abriu em Hanôver,
Alemanha, nos primeiros
dias de Abril, a primeira
“Truck Station”.
A Iveco vai colocar em marcha um ambicioso plano de criação de centros especializados “Truck
Station”, nas principais rotas do tráfego rodoviário europeu.
ESPECIAL MAGNUM - A Renault Trucks colocou no mercado francês a
série especial Magnum Route 66, que terá uma produção limitada a
150 unidades. O 66 Destaca-se por uma decoração exterior personalizada e um interior de elevado requinte.
FUSÃO OU CONFUSÃO - O patrão do grupo Volkswagen, Ferdinand
Piech, aguçou o apetite dos meios de comunicação e os especuladores,
quando disse no Salão Auto de Genebra que acredita numa fusão rápida entre a MAN e a Scania. A VW detém 30% das acções da MAN
e 71% da Scania. Os esclarecimentos sucederam-se e nada de concreto
avançou.
PRESIDENTE DAF - Desde o princípio
de Abril Harrie Schippers assumiu a
presidência da DAF Trucks NV. Quadro da marca desde 1986 (direcção
financeira, marketing e vendas), vai
substituir Aad Goudrian, que se afasta
do sector.
RENAULT ELÉCTRICO - A companhia francesa de energia EDF e a
Renault Trucks assinaram um acordo de colaboração, destinado a
desenvolverem em conjunto camiões e furgões para uso em espaço
urbano. Os dois parceiros vão estudar a capacidade das baterias de
lítio e do armazenamento de energia.
QUALIDADE VOLVO - A qualidade é
uma aposta da Volvo Trucks, que
desenvolveu um plano e prémio específico a nível interno, que já é visto
como um exemplo em todo o grupo,
baseado numa estruturada cadeia de
valor com os produtos e os serviços
pós-venda em primeiro lugar.
Paccar MX para
Kenworth e Peterbilt
A Paccar, holding do grupo americano
que detém a DAF Trucks, confirmou
a notícia divulgada na edição nº78 da
Revista CAMIÃO. Os motores MX Paccar
estarão disponíveis já este Verão para
equipar os camiões Peterbilt e Kenworth.
Os motores Paccar MX foram desenvolvidos para proporcionar aos clientes
Kenworth e Peterbilt em todo o mundo um desempenho, fiabilidade e economia
de combustível ao melhor nível do mercado.
Os motores PACCAR MX estarão disponíveis com potências de 380 a 485 cv,
e binários até 2400 Nm. Esta gama de potências, combinada com uma excelente
economia de combustível, elevada fiabilidade e duração, baixo peso e custos de
operação tornam os motores MX ideais tanto para o transporte de longa distância
como para aplicações especializadas. h
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CHINESES NA SÉRBIA - Até final do ano os chineses da Dongfeng
vão instalar uma fábrica de camiões no sul da Sérvia
VOLVO CRESCE - O grupo AB Volvo (Volvo Trucks, Renault Trucks,
Mack, UD Trucks/Nissan e Eicher) sente os efeitos dos bons ventos
do mercado. Só em Fevereiro quase 12 mil unidades vendidas corresponderam a um aumento de 27% face a Janeiro.
RENAULT NA LÍBIA - Em Tripoli, na Líbia, o distribuidor local da Renault
Trucks, Essahab, inaugurou instalações para potenciar o sucesso
alcançado em 2009, quando vendeu 150 camiões novos e 100
unidades de ocasião.
TRW PROEQUIP - A TRW
Automotive Aftermarket passou a
incluir, nas em-balagens das
caixas de direcção TRW Proequip,
um CD-ROM com informações
sobre a manutenção, reparação
e procedimentos. Este guia de fácil
utilização inclui tudo o que um
mecânico precisa saber sobre a
montagem, cuidados gerais e
manutenção de caixas da direcção
reconstruídas pela TRW.
SCANIA EM FRANÇA - Com a produção de camiões na fábrica de
Angers a cair cerca de 50%, a Scania está apostada em fortalecer o
mercado com a apresentação de uma linha de produtos baptizada
Griffin Liner, que inclui travões de disco EBS, caixas GRS, retarder e
propostas EGR e SCR (Adblue).
VALEO LARGA TELMA - Na sequência da decisão da venda de activos
não estratégicos, o grupo Valeo vai colocar no mercado a marca de
relantizadores Telma, que em Portugal é distribuída em exclusivo pela
Roques.
DAF baixa peso
Com objectivo de reduzir
o peso e aumentar a
capacidade de carga, das
actuais 28 toneladas para
as 30 toneladas, ao mesmo tempo que aposta na redução do consumo de combustível
em cinco por cento, a DAF está a desenvolver uma série especial
da gama CF85.
Em parceira com a Abbey Road, a DAF procura proporcionar
o aumento de carga transportada e a consequente redução dos
movimentos por veículo, o que permitirá uma baixa no consumo
na gestão dos veículos em cada jornada de trabalho.
No caso concreto a escolha do modelo DAF CF85 FTP a redução
imediata no peso foi de 450 quilos, pesando o tractor apenas
7572 kg, com os depósitos cheios (gasóleo e Adblue).
MB Brasil cresce
O forte crescimento do mercado
brasileiro e latino-americano em
geral, determinaram a decisão da
Mercedes-Benz de apostar no incremento da produção da fábrica
de São Bernardo do Campo para
75 mil unidades em 2012. E porque
a procura tem um elevado potencial de sucesso, a fábrica de Juiz de
Fora, Minas Gerais, passará já em 20111 a oferecer capacidades
adicionais para a marca.
A unidade industrial de São Bernardo do Campo continuará a ser o fulcro
industrial da Mercedes no Brasil e América Latina, mercados para onde
se esperam excelentes resultados na procura de veículos comerciais de
todos os segmentos. Com o reforço de produção em Juiz de fora, onde
desde 1999 a MB já produziu 140 autos de passageiros, a marca reforça
a posição produtiva num país em desenvolvimento acelerado, onde a
qualidade industrial, a conexão com os fornecedores e os custos produtivos, garantem o escoamento das gamas ali produzidas.
Em conversa com a Revista CAMIÃO, Jürgen Zigler disse que "a decisão
de integrar a unidade de produção de Juiz de Fora na rede de produção
da Mercedes-Benz, para veículos comerciais, é um sinal de que continuará
a ser um membro de longo prazo da família Daimler”. Para o responsável
do mercado “a fábrica tem uma equipa bem treinada e comprovada.
Esta expansão é a melhor opção para ampliar a nossa rede de produção
de veículos comerciais no Brasil e América Latina”. h
são vistas como fundamentais para ajudar a Suécia e a UE a reduzir
as emissões de carbono em 20% até 2020.
Lennart Pilskog, director das relações públicas da Volvo Trucks
“este é o passo seguinte da iniciativa de 2007, quando a empresa apresentou camiões movidos a sete diferentes combustíveis alternativos".
CARAVANA OPTIFUEL DA RENAULT - Oito países europeus mereceram a distinção da Renault Trucks para receberem a caravana
Optifuel. Depois do êxito
da primeira edição, os
clientes e convidados da
marca vão poder tomar
contacto com fórmulas
práticas de redução do
consumo e das vantagens associadas a ciclos
de manutenção preventiva.
Entre Abril e Junho França, Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda,
Luxemburgo, Alemanha e Itália, especialistas de condução económica
vão transmitir ensinamentos a representantes de 250 empresas
da Europa, que se juntarão aos mais de 11 mil motoristas que já receberam aquela formação.
LUZ DIA NA SCANIA - A Scania decidiu instalar na série R, Camião
do Ano 2010, a tecnologia de lâmpadas LED desenvolvida pela
Grote Industries, que desenvolveu o conceito com um tamanho
compacto, uma avançada gestão de calor e consumo de energia e elevada visibilidade.
KAMAZ EM ALTA Com a previsão de
vendas de 28.500 unidades pesadas para
2010 no mercado da
Rússsia, a Kamaz alcançou no primeiro trimestre
seis mil matrículas.
VOLVO AMBIENTE - Por ocasião do colóquio de energia, que decorreu em Estocolmo, Suécia, a Volvo apresentou o vasto conjunto
de argumentos e soluções, que fazem da marca a líder mundial
em combustíveis alternativos para camiões e autocarros. As inovações
DA CHINA PARA A ÍNDIA - Depois de chegar a mais de chegar
a 40 países, o gigante chinês da indústria de camiões, Beiqi Foton,
avançou para o mercado indiano.
(continua na pág. 26)
CUPÃO DE ASSINATURA
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para empresas que vão mais longe
O novo cartão Galp Frota Profissional inclui uma mão cheia de vantagens para as empresas
que na Península Ibérica se dedicam ao transporte de passageiros e mercadorias.
A Galp Energia, fruto de uma estratégia
comercial que visa a segmentação do
mercado e uma superior capacidade
de resposta às necessidades dos seus
clientes, lançou o cartão Galp Frota
Profissional, que se dirige a empresas de
transporte de passageiros e mercadorias.
Além de funcionar como meio de
pagamento a crédito no consumo de
combustíveis, produtos e serviços Galp
Energia, o cartão Galp Frota Profissional
inclui ainda benefícios que o distinguem
de todos os outros. São eles:
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válido em toda a Península Ibérica para
maior segurança e comodidade nos
abastecimentos;
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receber a sua facturação líquida de IVA,
no valor associado ao gasóleo rodoviário
(gasóleo A, em Espanha) e às portagens;
Ibérica, está em todo o lado para que a
sua empresa também possa estar. Para
mais informações ou para aderir vá a
www.galpenergia.com ou contacte o
Centro de Atendimento ao Cliente através
do telefone 707 508 408.
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sistema permite ao Cliente manter
as suas frotas sempre operacionais,
retirando das empresas a gestão
administrativa destas penalizações;
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postos nas principais rotas da Península
Ibérica com condições adequadas às
necessidades deste segmento;
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em Portugal e Espanha agora disponível
24 horas por dia.
- Pagamento de portagens, em
Portugal, através da Via Verde ou do
seu cartão Galp Frota e, em Espanha,
através da Via T;
Por todas estas razões, e porque triplicou
o número de postos de abastecimento
em Espanha, a Galp Energia pode hoje
dizer que, no espaço da Península
GALP ENER
GIA, S.A.
N
P
09/12
REFLEXÕES
Com uma crescente adesão
em termos de operadores
de transporte de distribuição
em tráfegos regionais, a Volvo
acompanhou as sugestões
e necessidades dos cliente
e melhorou a versatilidade
de propostas do FM,
apresentando-se agora
como um autêntico Faço Mais.
O
novo design exterior é a mudança mais evidente.
Nova grelha, faróis e entrada de ar novos, todos
claramente inspirados no Volvo FH, o que dá a este
camião a identidade de um líder - forte, moderno e eficiente. As novas características, tais como os degraus
antiderrapantes, e os melhoramentos no acabamento
interior aumentam ainda mais o conforto e a segurança
de topo deste camião, transmitindo a imagem de um
líder em constante evolução e de um camião de distribuição topo de gama.
"É um camião completo, em todos os sentidos da
palavra", afirma Claes Nilsson, Presidente da Divisão
Europeia na Volvo Trucks. "Com o Volvo FM actualizado, pretendemos fortalecer ainda mais o contributo
MB construção em grande
Pode confiar
Sob o slogan “Camiões em que pode confiar”,
a Mercedes-Benz lançou um forte acção
promocional da sua gama de construção,
estaleiro e obras, na feira Bauma,
que decorreu em Munique entre 19 e 25 de
Abril. A mensagem abrangia a tradicional
fiabilidade, economia e durabilidade,
que fazem a imagem da marca a par
do desenvolvimento tecnológico das gamas.
Camiões de colecção
A história condenada
Em Portugal os camiões que fizeram
o passado da indústria estão condenados
a desaparecer, depois deixarem
de ter condições para uma vida útil
e rentável para os seus proprietários.
8
mais económicos. De acordo
com a Volvo, o motor de 13 litros em combinação com a
I-Shift reduz o consumo de combustível até três por cento em
comparação com a versão anterior, oferecendo níveis de potência até 500 cv e um binário
máximo de 2500 Nm. O motor
de 11 litros oferece aos clientes
uma elevada capacidade de
carga, proporcionando, em
simultâneo, um desempenho elevado e uma grande eficiência
ao nível do consumo de combustível. Os motores D13 e D11
estão também disponíveis em
versões EEV (Veículo Ecológico Avançado).
A nova versão do Volvo FM também oferece mais
opções aos clientes. Por exemplo, a Volvo está a introduzir uma gama completa de packs de cabina, de
Premium até Basic. "Os novos packs de cabina oferecem aos clientes mais opções e possibilidades para
optimizar o camião de acordo com as respectivas
necessidades específicas em termos de conforto do
motorista e de economia, a fim de proporcionar operações mais produtivas e rentáveis", afirma Claes
Nilsson. h
À medida
das necessidades
deste camião para o segmento e reforçar a sua
posição como o melhor camião de transporte regional
na sua classe. Muito já estava incorporado no Volvo
FM em termos de conforto, segurança e eficiência ao
nível do consumo de combustível, por isso, tratou-se
mais de aperfeiçoamentos baseados nas opiniões que
recebemos dos clientes."
A nova versão complementa inovações anteriores do
Volvo FM, incluindo a caixa de velocidades I-Shift
recentemente actualizada e a nova gama de motores
da Volvo recentemente introduzida, mais potentes e
N
o Actros foi apresentada a suspensão pneumática, com protecção especial nos foles, e componentes plásticos nas extremidades da traseira.
Destacando-se na configuração de construção a protecção aos faróis dianteiros e à luzes traseiras, a melhoria do ângulo de ataque na saída, com elevação
da traseira. Todo o sistema de tubagens de ar viu a sua
protecção reforçada. A criação de uma protecção
frontal inferior à unidade motora destaca-se visualmente, enquanto os degraus de acesso à cabina são
retrácteis e de elevada resistência, o mesmo acontecendo com os materiais dos espelhos que resistem
a impactos.
Para as operações de carregamento da unidade de
carga a operação com maquinaria está mais facilitada,
sem que exista o risco de embate e danos no carroçamento do camião.
As novidades do Axor eram vincadas pela versão de
três eixos, com o terceiro eixo elevatório de pneu simples, o que possibilita mais 700 kg de carga no caso
das betoneiras e até oito metros cúbicos de massas
num peso bruto de 32 toneladas.
Também a despertar a atenção o Zetros, que todos consideravam ser o irmão do Unimog com “focinho” (cabina recuada), capaz de movimentar cargas nas mais
severas condições de terreno, com configurações 4x4 e
6x6. As vocações para o serviço de bombeiros, socorro,
assistência e limpeza de via (neve e manutenção),
estavam patentes com configurações personalizadas.
Para além das novidades que se viam, a Mercedes-Benz
evidenciou a transmissão automatizada PowerShift
Offroad, que
garante menor
desgaste da
motorização
e embraiagem, quantificando uma
redução nos
consumos. A
par da eficiênia e da robustez, as unidades da MB destacavam-se pelos padrões de conforto proporcionado aos
condutores. h
N
fazem a nossa história tem de ser facultada a circulação
em ocasiões especiais, sem que precisem de andar amordaçados sobre porta
máquinas.
A Revista CAMIÃO
acredita na competência e boa
vontade de quem
pode mudar o destino dos camiões e
autocarros mais
antigos, com a certeza de que se nada for feito vamos promover acções de
sensibilização e até uma petição. Acreditamos que não precisaremos de nada se transcendente para que nos ajudem
a salvaguardar a história.
Temos um património de pesados invejável, que ajudaria
a compreender e a conhecer a indústria de transporte que
foi parte integrante da nossa “revolução” industrial. h
um País que atravessou guerras sem nelas se envolver,
seguramente que a qualidade patrimonial do veículos
pesados se poderia manter intacta se existisse legislação para
salvaguardar como unidades clássicas. Tal como acontece
no sector automóvel, que passa as matriculações mais velhas
para o estatuto de memória viva, também ao transporte
pesado de mercadorias e de passageiros deveria ser dada
essa condição.
Um povo que não preserva o seu passado é um povo sem
história.
Para que memória da indústria de transporte e dos veículos
pesados não esteja condenada a ser sucata ou ferro velho
na siderurgia, é preciso legislar no sentido dessas unidades
estarem isentas do pagamento dos impostos e taxas, como se
estivessem a trabalhar em tráfegos regulares. Também a
questão dos seguros deve ser atraente.
Se queremos fazer algo pela história da indústria, e para que
ela não se limite a estar guardada em armazéns poeirentos,
temos de criar legislação objectiva. Aos veículos que fizeram e
REFLEXÕES
Preços do Gasóleo
D
esde há algum tempo, especialmente quando se registam escaladas nos preços dos combustíveis, que aparecem bocas e recados, em jeito de denúncia, de existirem
combinações de preços entre as petrolíferas.
Das intervenções da Autoridade da Concorrência nada se
sabe de concreto. O que todos constatamos é que na generalidade das vias os preços das diversas áreas de serviços e
postos se aproximam ao cêntimo. Mas também não é menos
Volvo FMX para o duro
A feira que mais mexe no sector de construção
na Europa recebeu este ano novidades para encher
a casa com mais de uma centena de milhar
de visitantes. Na Bauma, em Munique, a Volvo
Trucks foi uma das que mais se distinguiu
pela inovação, com o FMX a trocar os passos
a visitantes atentos, que viam, reviam e tocavam
na coisa, para confirmar que a fazenda era boa.
verdade que há casos em que os preços são variáveis.
Quando alguém tentar falar de concertação de preços,
seguramente que esta imagem (obtida nos primeiros dias
de Abril na A25, Mangualde, Viseu) não dá folgo aos
desabafos.
Para além da grande confusão sobre os preços no mercado interno, a coisa complica-se quando entramos em
Espanha. Os preços afixados nos painéis não deixam dúvida de que a diferença pode chegar a quase 20 cêntimos.
Será que o governo ainda não percebeu que os veículos
que andam no tráfego internacional, por força do diferencial, entram e saem do nosso território sem meter uma gota
em Portugal e até chegam a despejar os milhares de litros
para os veículos mais pequenos da empresa.
É preciso acabar com a teimosia. h
O
Volvo FMX, destinado especificamente a trabalhos
duros em estrada e fora de estrada no segmento da
Construção, promete trabalhar no duro.
Na apresentação mundial do novo camião, Staffan Jufors,
Presidente e Director-geral da Volvo Trucks, disse à CAMIÃO
que estamos perante uma aposta rumo a uma maior especialização. Considerou que "é um excelente camião e estou
muito orgulhoso dele. O novo Volvo FMX coloca-nos verdadeiramente – e aos nossos clientes – em primeiro lugar", com
um produto final longe das propostas da concorrência.
A Volvo Trucks produz camiões desde 1928. Actualmente, o
Volvo FMX assinala uma nova era na construção, rumo a uma
maior especialização. Isto resultou numa separação da incontornável gama FM em duas secções específicas: Construção e
Distribuição.
"Os clientes solicitam uma maior especialização, e nós estamos atentos a isso", afirma
Staffan Jufors, que concluiu que "o Volvo FMX, construído
para fins específicos, é a prova – um camião que reflecte
verdadeiramente as suas capacidades, por dentro e por fora”.
Toda ela tem a ver com a construção.
Quem já viu o novo Volvo FMX não tem dúvidas que ele
é a mais recente contribuição para a agressiva estratégia
de produtos da Volvo Trucks, configurando-o como o mais
ambicioso plano de renovação de produtos na história da
empresa.
Com o lançamento foi transmitida uma mensagem poderosa
de que a Volvo está a aumentar o enfoque no segmento
da Construção. h
REFLEXÕES
Mega Camiões de 60 ton’stion®
Brasil/Volvo/Brasil
Oposição aos 25,25 metros
A fórmula
de sucesso
C
resce na Europa o movimento de cidadãos, envolvendo as mais diversas organizações representativas
de trabalhadores e empresários contra configuração dos
Mega-Camiões. Na internet no espaço nomegatrucks, são
muitos os argumentos contra os camiões de 25,25 metros
e a capacidade de movimentação de 60 toneladas.
Com as mais variadas denominações (Ecocombi, éco-combis, EuroCombi, European Modular System (EMS),
Gigaliner, kæmpelastbiler, kæmpestore lastbiler, Langere
en Zwaardere Vrachtautocombinatie, long combination
vehicle, longer and heavier vehicles (LHV), Longliner,
mega-lastbiler, mega-trucks, modulvogntog, Monstertrucks, Ökoliner, Riesen-Lkw, road train, super lorries ou
super trucks) a Europa temem mãos um mega problema
para resolver.
Tal como a Revista CAMIÃO já se pronunciou, se esta
configuração de camiões vier a ser aprovada, Portugal
terá de dispor de uma frota significativa destes veículos
para responder a ataques de transportadores no Centro
e Norte da Europa. h
Com mercados como Estados
Unidos, França, Grã-Bretanha
e Suécia, com uma forte retracção, o Brasil assumiu-se como o principal destino dos camiões Volvo, o
que levou a marca sueca a destinar 300 milhões de euros para a renovação
e ampliação da capacidade das suas unidades produtivas.
Sérgio Gomes, responsável pelo planeamento estratégico da marca no Brasil,
contou à CAMIÃO que o segundo turno de produção está a ser um sucesso,
com a produção a ser colocada basicamente no mercado interno, o que
deixa antever ampliação do leque produtivo para responder à procura do
mercado externo.
Tommy Svensson, presidente da marca no Brasil, mostrou-se satisfeito com
o bom momento e que a contratação de centenas de novos trabalhadores
anula os despedimentos impostos no período da crise mundial. h
Nova Kamaz
Os russos da Kamaz estão
a apostar na agressividade
promocional para chegar
junto dos potenciais mercados. Paisagens de sonho e
uma nova identidade, fazem
o mote das novas campanhas de comunicação. h
COMBUSTÍVEIS & LUBRIFICANTES
NOVO SÍTIO APETRO - Com o mesmo endereço electrónico, www.apetro.pt, o
novo “site” da Apetro – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas surge
agora com uma nova imagem, reforçada pela presença de novos conteúdos,
apresentações e fotografias, com o objectivo de melhor adequar a sua oferta de
informação à crescente procura que se tem verificado.
Por outro lado o novo “site” permite interactividade entre a Apetro e os visitantes, que se podem registar e colocar perguntas e comentários.
Energia, Cotações do Petróleo, Questões Ambientais, Legislação diversa,
Biocombustíveis, GPL, Informação Estatística, Reservas Petrolíferas, Folhas
de Opinião, Curiosidades sobre a indústria Petrolífera, são apenas alguns
exemplos dos conteúdos.
GESTAO DE ENERGIA GALP - Galp Energia apresenta nova oferta de serviços
para os seus clientes empresariais, a Galp Soluções de Energia.
A Galp Energia realiza hoje a apresentação pública da sua nova oferta de
serviços, integrada na direcção de inovação, desenvolvimento e sustentabilidade, a Galp Soluções de Energia.
A Galp Soluções de Energia tem por missão ajudar os seus clientes na optimiza-
10 anos Trucknology Generation ®
TGX com edição especial
Dentro do objectivo do programa 13+
a MAN Nutzfahrzeuge lançou no mercado
europeu uma série limitada de tractores
para celebrar o décimo aniversário
do nascimento da sua Trucknology
Generation®. Trata-se de um tractor
TGX 18.440 4x2 BLS com cabina XLX
de cor branca, que se pode também
solicitar com a mesma configuração
mas com um motor de 480 CV,
em ambos os casos cumprindo
com a norma Euro 5.
10
ção da utilização de energia, o que lhes permitirá reduzir custos energéticos
e diminuir o nível de emissões de CO2, contribuindo para a eficiência e a sustentabilidade energética global.
Neste contexto, são actualmente disponibilizados serviços de energia, com
especial aplicação em empresas de transportes, em edifícios e na indústria.
Os serviços disponibilizados pela Galp Soluções de Energia estão estruturados
de acordo com os seguintes tipos de intervenção:
• Em termos de diagnóstico, os serviços incluídos visam a caracterização, a
avaliação e o estudo da situação energética do cliente e a preparação de
planos de acção para a melhoria da eficiência energética e a eventual certificação de acordo com a legislação vigente;
• Na área das soluções tecnológicas, os clientes podem optimizar os seus consumos energéticos e obter reduções na factura energética por via da implementação de soluções definidas à medida, sistemas de cogeração (produção
combinada de calor e electricidade) e soluções baseadas em energias renováveis, designadamente sistemas solares térmico ou fotovoltaico;
• No que respeita à gestão energética, são apresentados diversos serviços relacionados com a recolha e o tratamento de informação relativa ao desempenho
energético dos clientes, assim como com o apoio na definição e implementação
de eventuais medidas correctivas;
• São ainda disponibilizadas soluções integradas de energia,
que combinam a utilização de diferentes fontes de energia, soluções e tecnologias. Os principais serviços incluem o
Contrato de Performance e o Fornecimento Integrado de Energia, enquadrado num contrato de fornecimento de energia
em que o cliente minimiza não só o custo total de energia
mas também o investimento e manutenção dos equipamentos.
GALP APOIA DOUTORAMENTO - A Galp Energia está envolvida no apoio a
vários projectos de doutoramento inseridos no Programa de Doutoramento em
Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química (EngIQ). Esta iniciativa,
inédita em Portugal, lançada no âmbito da Associação das Indústrias da
Petroquímica e Refinação (AIPQR), materializa as intenções da Galp Energia de
construir um vínculo cada vez mais forte às universidades de Portugal, ao
mesmo tempo que preenche uma lacuna existente com a criação de conhecimento em áreas tão específicas como a Refinação. h
O
equipamento desta série inclui, entre outras
coisas, selector de velocidades TipMatic com
Intarder, o ESP e o denominado ‘aeropaquete’, que é
composto pelo spoiler e deflectores laterais.
O tractor do 10º Aniversário chega ao mercado
com condições económicas muito vantajosas, destacando-se a extensão da garantia de marca (Garantia
de Cadeia Cinemática), durante quatro anos ou
600.000 Km. Outra das vantagens para o cliente
é o Contrato de Manutenção MAN, o denomina-
a diferença.
Em 24 de Março de 2000 teve lugar a apresentação
internacional da Trucknology Generation®. Em muitos
locais a nível mundial, entre os quais Lisboa e Porto,
estiveram ligados via satélite para descobrir de forma
simultânea o primeiro TGA da gama, o qual pôs
final ao anterior F2000 e a vinda de um novo conceito
de fabrico de camiões, com uma elevada componente electrónica. Desde então, a MAN tem vindo
a incorporar em toda a sua gama de produtos a
do Comfort, com uma duração de dois anos ou
300.000 Km, que está disponível a um preço especial.
Este preço especial mantem-se sempre como base, no
caso de se pretender contratar uma cobertura superior, por exemplo, o ComfortRepair, pagará apenas
Trucknology Generation®. O TGL e o TGM no ano
de 2005, deixando para trás os anteriores LE2000,
e os actuais TGX e TGS desde a sua apresentação
em 2008, ano no qual, além disso, a gama completa
unificou o seu aspecto exterior. h
REFLEXÕES
Desafio Volvo
Emissões Euro VI
ats Franzén, responsável pela estratégia e planeamento
M
de motores da Volvo Trucks, está satisfeito com a maneira
como os engenheiros estão a abordar a adaptação às exigências
rigorosas da nova Norma Europeia anti-poluição.
"Vemos estes limites pelo lado positivo. Estes representam um desafio
para nós e para todos, e dão aos nossos técnicos a possibilidade
de demonstrarem o seu valor, o que nos dá uma clara vantagem
competitiva. Iremos atingir os requisitos antes da nova Norma entrar
em vigor" refere.
Quais serão então os melhoramentos introduzidos nestes motores
para ir ao encontro dos novos limites de emissões poluentes? Por
razões estratégicas, Franzén prefere não especificar que avanços
serão efectuados a nível técnico. Há muito com que trabalhar:
software, diminuição de perdas mecânicas, sistemas SCR (Redução
Catalítica Selectiva) mais eficientes e optimização das temperaturas
de funcionamento. Tudo indica que a Norma Euro 6 vá obrigar
a uma combinação de tecnologias SCR, EGR (Recirculação de Gases
de Escape) e filtro de partículas.
Investigadores independentes exprimiram já críticas à futura Norma,
argumentando que a sua implementação conduzirá a um aumento no
consumo de combustível, tendo em conta as tecnologias actualmente
existentes para as motorizações diesel.
"Como é óbvio, o verdadeiro desafio da Norma Euro 6 será reduzir
as emissões de óxido de azoto sem aumentar o consumo de combustível e subsequentes emissões de CO2. Os nossos engenheiros têm
vindo a fazer um progresso enorme nas últimas décadas, e continuaremos a desenvolver os nossos motores de modo a optimizar o
consumo de combustível, independentemente de possíveis mudanças
nas normas anti-poluição e restante legislação," diz Franzén.
O consumo de combustível foi drasticamente reduzido nas últimas
décadas. Por exemplo, o actual Volvo FH, equipado com motor diesel,
reduziu o seu consumo de combustível em quase 40% nos últimos 30
anos, quando comparado com o modelo equivalente existente na
altura. Com o actual motor D13, lançado em 2005, a Volvo colocou-se na linha da frente no que diz respeito à poupança de combustível.
"Somos certamente líderes em poupança de combustível. E continuaremos a reduzir o consumo de combustível em 1% por ano. Isto
significa grandes poupanças,
tanto a nível económico como
a nível ambiental," comenta
Os engenheiros dos departamentos de desenvolvimento
Franzén.
Mas o maior avanço de todos
de
motores dos fabricantes de camiões têm muito trabalho
está nos níveis de emissões
pela frente. A Norma Euro 6 entra em vigor
para a atmosfera. Há 30 anos,
um camião produzia o mesmo
a
31
de
Dezembro de 2013 e é tempo de preparar
nível de emissões de partículas
que 50 camiões produzem
as novas motorizações. As emissões de partículas
hoje. Quando a norma Euro 6
terão de ser reduzidas para metade e as de
entrar em vigor, o nível de
emissões de partículas será
óxido de azoto (NOx) terão de diminuir 77 por cento.
ainda reduzido em 50%.
"Para além de se terem tornado
mais limpos e eficientes, os nossos camiões são também mais
Factos - Limites de Emissões das Normas Euro 1-6 da UE
potentes. Há 20 anos, o nosso motor mais poderoso tinha 470 cv.
(em g/kWh)
Actualmente, podemos oferecer aos nossos clientes o novo Volvo
FH16, o camião mais potente do mundo, com uma potência de
NOx PM
700 cv." diz Franzén.
Euro 1 1993 (8.0 0.36)
Os técnicos responsáveis pelo desenvolvimento conseguem atingir
Euro 2 1996 (7.0 0.15)
os sucessivos limites de emissões. No entanto, estes avanços têm
Euro 3 2001 (5.0 0.10)
um preço. Hoje em dia, fabricar um motor custa cerca do dobro do
Euro 4 2006 (3.5 0.02)
que custava no início dos anos 90.
Euro 5 2009 (2.0 0.02)
"Evidentemente, é bastante dispendioso desenvolver motores
Euro 6 2013 (0.46 0.01)
que sejam melhores a todos os níveis, no que respeita ao ambiente,
consumo de combustível, durabilidade e características de conduDefinições:
ção. No entanto, como somos o maior fabricante mundial de
motores diesel e produzimos em grandes quantidades, conseguimos
NOx - Óxidos de Azoto
manter-nos na vanguarda," explica Franzén.
Os valores Euro 6 são suficientemente rigorosos ou precisamos de
PM - Partículas em Suspensão, ou seja o peso combinado de todas
standards ainda mais elevados?
as partículas produzidas por Kilowatt-hora.
"Com a Euro 6, as emissões de partículas e de NOx baixarão
até níveis sustentáveis em termos ambientais. Mas para nós, isso não
NB: os limites de emissões da Norma Euro 6 não foram ainda ofié suficiente. Estamos actualmente concentrados na contínua
cialmente aprovados, pelo que os valores indicados são baseados
diminuição do consumo de combustível, cortando, assim, nas
nos trabalhos preparatórios já em curso para a futura introdução da
emissões de CO2, prejudiciais ao clima," explica Franzén.
nova legislação.
PowerShift melhora Actros
Mats Franzén, Responsável pela estratégia e planeamento de motores da Volvo Trucks, comenta as normas Euro:
A terceira geração do Actros da Mercedes-Benz apresenta significativos melhoramentos
nos campos da rentabilidade e conforto, com o reforço nos factores de segurança
e a melhorias na imagem, num conjunto de 37 medidas rumo à optimização do conceito.
1993 - Euro 1 (I)
Para preparar a indústria, a fase Euro 0 fora implementada no ano
anterior. A autorização foi obtida a partir duma certificação laboratorial dos motores. Atingimos os requisitos com o lançamento de
injectores e com a melhoria do software de injecção de combustível.
Apresentámos o motor D12 com novos injectores e controlo electrónico do motor.
Como novidade primeira destaca-se a incorporação de série do selector manual Mercedes PowerShift, completamente
automatizado. Este novo selector, incorporado em toda a gama de estrada, faz da marca a primeira fazer a oferta
globalizada em todo o produto.
O Powershift da Mercedes-Benz combina a engrenagem manual com o sistema electrónico de gestão, que assume a selecção e engrenagem automática das velocidades e embraiagem, ao que se juntam funções adicionais para maior precisão e rapidez, o que anula as perdas de tempo e as quedas de rotação nas passagens.
A nova proposta vem equipada com motores BlueTec, uma tecnologia reconhecida pelo mercado, que já a tem instalada em mais de 100 mil unidades. A rentabilidade
é conseguida com a eficiência da produtividade dos motores V6, com potências de 320 a 476cv e a configuração de oito cilindros em V, de 510 a 585 cavalos.
O conforto atinge o padrão mais alto no segmento, destacando nas unidades tractoras com suspensão pneumática, o que permite não só evitar os efeitos de estradas
com piso irregular, mas também aumentar a frescura física do motorista e a melhoria da eficiência em travagem.
Num claro sinal de dinamismo, a imagem exterior concilia a qualidade e a agressividade com a assinatura da estrela, que a grande maioria deseja um dia possuir.
Em relação ao antecessor destaca-se o frontal envolvente até ao pára-sol, enquanto a grelha do radiador tem menos lamelas. A Secção central evidencia a cabina,
o que lhe dá mais agressividade com linhas convergentes.
A melhoria em a marca mais investiu é na área do conforto em sintonia com a segurança efectiva. A assistência à condução tem a partir de agora três pacotes
de equipamento: Basic, Classic e Top, sendo que o último engloba todos os sistemas disponíveis, incluindo o travão de emergência activo (Active Brake Assist), um
equipamento exclusivo no mercado.
Determinada em oferecer condições para a rentabilidade, o novo Actros irá proporcionar ganhos com os custos de exploração, consolidada com baixos custos
de exploração com especial incidência para largos ciclos de utilização e baixos períodos de imobilização.
O novo Actros apresenta-se como um caminho para a solução dos problemas, para quem só quer soluções para trabalhar em segurança. h
Camião do Ano? Seguramente!
Novo Scania R730 V8
Numa iniciativa quase inédita, que se justifica em pleno nos tempos de crise,
a Scania apresentou o V8 com 730cv e um torque de 3.500 Nm.
O porta-aviões da sua armada. Com Europa a ser varrida pela crise e pelas cinzas
do vulcão da Islândia, os jornalistas conheceram a novidade numa vídeo-conferência
mundial, que lhes chegou através dos seus computadores pessoais.
O novo V8, que passa a ser o mais potente veículo de série a ser comercializado (batendo o FH 16 700 da Volvo), insere-se
numa família onde já se evidenciam as potências de 500, 560, 580 e 620 cavalos.
A nova referência do mercado será oferecida com o respeito pelas emissões Euro 5, sendo apresentada como um trunfo para
a gama R, com recurso à tecnologia SCR.
Se é verdade que o conceito não irá registar vendas muito assinaláveis, também não há mercado para essa faceta, o que é
verdade mais de metade das vendas mundiais de veículos com motores acima de 600 cavalos são Scania V8.
Com o novo 730 a Scania perfila-se para um lugar no pódio para disputar o lugar de melhor camião do ano para 2011. h
12
1996 - Euro 2 (II)
Neste momento, era exigido que todos os motores, e não apenas
uma amostra individual, fossem ao encontro dos níveis limite
imediatamente após a produção. Respeitámos os níveis através
do aperfeiçoamento do turbocompressor e do software de injecção
de combustível.
2001 - Euro 3 (III)
Era agora exigido que os motores respeitassem os níveis de emissões
na estrada. O ciclo de testes transitório foi introduzido. O turbocompressor foi novamente aperfeiçoado e a pressão de injecção
foi aumentada. Introduzimos também injectores diferentes nos
motores D9 e D16.
2006 - Euro 4 (IV)
Agora os valores limite eram tão baixos que foi necessário aperfeiçoar o pós-tratamento dos gases de escape. A nossa solução foi
a introdução da tecnologia de Redução Catalítica Selectiva (SCR).
Os novos standards exigiam também Diagnóstico a Bordo (OBD),
uma "caixa negra" que regista o funcionamento do motor e respectivas emissões, emitindo um alerta ou até limitando o binário do
motor no caso de algo não estar a funcionar satisfatoriamente.
2009 - Euro 5 (V)
A norma Euro 5, que entrou em vigor apenas três anos após a implementação da Euro 4, impôs uma redução ainda acentuada dos
valores limite e limites de tolerância. Atingimos estes standards com
o aperfeiçoamento da nossa tecnologia SCR.
2013 - Euro 6 (VI)
Os limites de emissões e requisitos de sustentabilidade para motores
não estão ainda oficialmente aprovados na nova legislação. No
entanto, sabemos que o pós-tratamento dos gases de escape irá exigir algum tipo de filtragem adicional. Tudo indica que a Norma Euro
6 exija uma combinação de tecnologias SCR, EGR (Recirculação
de Gases de Escape) e filtro de partículas. h
Uso do cinto em camiões
Volvo promove
segurança
Por acções de sensibilização,
por consciencialização dos motoristas
e por regras das empresas transportadoras
e de muitos clientes, o uso de cintos
de segurança entre os motoristas
de camiões na Europa tem crescido
de forma constante nos últimos anos.
Ainda assim, no entanto, menos da metade
de todos os motoristas de camião
usam cinto de segurança. Um estudo
recente realizado pelo instituto
de investigação CEESAR mostrou que
o número de mortos e feridos em acidentes
de trânsito diminuiria em 40 por cento.
O
s acidentes rodoviários são uma das causas de morte mais
comum na sociedade moderna. Entre 2001 e 2008,
375.000 pessoas morreram em acidentes de trânsito na Europa.
Uma das principais razões para esta elevada taxa de mortalidade
é que muitos europeus continuam a não usar cintos de segurança.
Motoristas de pesados estão particularmente expostos a risco elevado no tráfego rodoviário.
Segundo um estudo realizado pelo instituto de investigação
CEESAR o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito
diminuiria em 40 por cento se todos conduzissem com os cintos de
segurança aplicados. Entre as vítimas seis em cada 10 pessoas
envolvidas em acidentes teria sofrido ferimentos menos graves se
eles tivessem usado correctamente os cintos de segurança.
O uso do cinto de segurança nos países europeus, por motoristas
de pesados, varia entre os 10 e os 70 por cento, pelo que a Volvo
Trucks criou um programa para que se compreenda “Qual é a
razão para as pessoas se recusem a usar o cinto de segurança?”.
Carl-Johan Almqvist, director da Volvo Trucks para as áreas de
Trânsito e Segurança de Produtos "muitos motoristas alimentam a
impressão de que é muito mais seguro dirigir um grande camião
do que um pequeno automóvel de passageiros", mas isso pode ser
verdade apenas para situações específicas de transporte a velocidades muito baixas, mas já não é quando num embate há o
risco de lesões com consequências graves.
Na opinião do responsável da Volvo, "os seres humanos simplesmente não têm sensores de velocidade. Podemos ler a velocidade num velocímetro, mas não temos meios de registar a velocidade dentro de nossos próprios corpos”. E acrescenta “isto
contrasta com o nosso sentimento de altura. Se é certo que nunca
iríamos saltar desprotegidos de uma altura de quatro metros, não
é menos verdade que em termos de trauma para o corpo humano,
este se assemelha a uma colisão frontal a 30 km/h sem cinto de
segurança”. Entendemos altura, mas não a velocidade ", adianta
Carl-Johan Almqvist.
É também uma questão de atitude. An Paepen, é responsável pela
Volvo Trucks Driver Development - um programa desenvolvido para
a formação de condutores profissionais. Ela, que na sua função
ouviu muitas explicações, tenta encontrar a argumentação que
explique porque é que os condutores não usam cinto de segurança.
Na sua opinião "isso varia de acordo com o tipo de condutor. No
caso dos motoristas de distribuição, muitos sentem que é irritante
ter de colocar o cinto e retirá-lo repetidas vezes, quando estão
MB Atego especial
A versatilidade do Atego da Mercedes-Benz mereceu a escolha
do maior operador alemão na área da distribuição de água e
saneamento. A Bodensee-Wasserversorgung investiu no 1324 AK
4x4, com rodado simples, motor de seis cilindros em linha
de 175 kW (238 cv), com a transmissão automática Telligent.
Para estar operacional em todos os tipos de terrenos a unidade oferece bloqueio do diferencial do eixo dianteiro, enquanto para as condições
mais exigentes (campos enlameados ou arenosos) o accionamento da tracção total simplifica as tarefas
E como em condições de terrenos problemáticos os riscos de deterioração de materiais são levados, os travões de tambor garantem a maior
eficiência na pressão.
Equipado com pneus 365/80-20 nas quatro rodas, o Atego progride em todos os tipos de situações com suavidade e com o controlo
preciso das trajectórias definidas pelo motorista.
A par de uma caixa de carga, Meiller uma grua Palfinger, com lança de 13 metros e uma capacidade de carga de 400 kg, o Atego
é autosustentável nas operações de colocação e retirada das enormes tubagens que conduzem uma vasta rede de distribuição do
precioso líquido. h
MAN em feira especializada
Os camiões MAN para o sector dos transportes pesados e gruas
foram sucesso no Truck Forum em Munique. Milhares de visitantes
tiveram a oportunidade de tomar conhecimento com as mais recentes
inovações propostas por um conjunto
de 25 fornecedores externos e de
45 produtos em exibição no evento.
Conceitos de tractores de semi-reboque para o transporte pesado puderam ser conduzidos sob carga e os
visitantes puderam experimentar
todas as gruas em exposição das
áreas das madeiras, materiais de
construção, contentores e gruas de grandes dimensões de 12 a
41 toneladas. Cerca de 20 por cento dos visitantes deslocaram-se
dos países vizinhos da Alemanha e aproveitaram a vasta oferta de
informações sobre soluções de transporte eficientes para o sector dos
transportes pesados e das gruas. Um grande número de peritos da
MAN e dos fabricantes de carroçarias deram respostas competentes
a todas as perguntas sobre conceitos de veículos e de carroçarias
que o público conhecedor pudesse fazer. O simulador de condução
MAN ofereceu a possibi-lidade aos interessados, de experimentarem
situações limite no tráfego rodoviário virtual, sem se exporem a qualquer risco. h
Transporte Especial em Sines
Centro de Formação
Para contrariar as necessidades de importação de produtos
petrolíferos refinados, especialmente o diesel, a Petrogal está a construir
uma unidade de refinação de derivados de petróleo em Sines.
Com mil milhões de euros de investimento a companhia nacional
visa passar dos actuais quatro milhões de litros de gasóleo produzido por
ano para a auto-suficiência.
A Antrop - Associação Nacional
de Transportadores Rodoviários de
Pesados de Passageiros, inaugurou
no Porto, em cerimónia presidida
pelo secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca,
o seu centro de formação de motoristas.
Inserido no edifício Mota-Galiza, no
centro da cidade, conta com quase 200 metros de área, distribuídos por diversas salas de formação e de apoio.
Com um investimento a rondar os 560 mil euros, o Centro
de Formação Antrop surge na sequência do projecto Volante
XXI, que foi criado pela parceria entre a Antrop, Antram,
Rodoviária de Lisboa, grupo Luís Simões e IMTT. h
A construção da nova unidade já proporcionou um recorde de transporte em Portugal. Do porto de Sines para a refinaria
da Galp, os maiores especialistas mundiais no transporte de indivisíveis, os ingleses da ALE, colocaram na estrada o
coração da nova unidade produtiva.
Um verdadeiro espectáculo. Uma peça com 400 toneladas, 42 metros de comprido e cinco metros de diâmetro, sobre um
conjunto com 272 rodas, distribuídas por 34 eixos com oito rodas, proporcionaram uma serpente de 48 metros em marcha
de caracol. h
14
apenas ao volante em curtas distâncias entre as paragens.
Condutores de longo curso argumentam com a procura de mais
conforto, num ambiente de trabalho como se estivessem no
escritório ou no sofá. Já os condutores de obras e construção querem estar prontos para saltar fora dos seus assentos se algo correr
mal ", interpreta An Paepen, e continua, "mas é também uma
questão de idade. A geração mais velha, que não cresceu com
cintos de segurança nos camiões nem com o hábito do uso, estão
do lado dos que querem ficar de fora, enquanto os jovens de hoje
estão muito mais acostumados ao uso de cintos de segurança."
A tendência para caminhar na direcção certa é confirmada pela
CTCE, uma organização independente de segurança de tráfego em
Bruxelas.
"Em geral, o uso de cinto de segurança está a crescer a um ritmo
constante", disse à CAMIÃO Vojtech Eksler, analista da CTCE.
Em França, o uso do cinto de segurança é desde há vários anos
acima de 70 por cento. França criou um sistema de pontos para
penalizar as pessoas que conduzem sem cinto de segurança. Os
condutores têm um determinado número de pontos, que são
deduzidos por diversos delitos e se o número de pontos cai para
zero, eles perdem a sua carta de condução e ter que refazer seu
teste para obter uma nova habilitação legal para conduzir.
Na Suécia, a pátria dos cintos de segurança, onde nasceu o conceito, o uso é de cerca de 40 por cento. Pelo que se percebe facilmente que especialmente “nos países que optaram por um
sistema de pontos semelhante ao francês se regista a maior percentagem no uso do cinto, pois as pessoas estão com receosas de
perder a carta de condução do que terem de pagar uma multa",
continua Vojtech Eksler.
No E.U.A., 72 por cento dos motoristas usam cinto de segurança.
Nos estados com leis mais rigorosas, o número é 80 por cento.
O programa de formação de condutores que a Volvo Trucks vem
oferecendo aos seus clientes nos últimos três anos, visa o treino e
reciclagem de conhecimentos dos motoristas, ao abrigo da directiva
da EU para a formação, que estipula que esse tipo de curso é obrigatório uma vez a cada cinco anos, exigindo que todos os condutores a realizar um mínimo de 35 horas de formação avançada em
aspectos como saúde, segurança e eficiência profissional do
volante. O curso da Volvo Trucks curso dura cinco dias, uma das
quais é concentrada totalmente na condução segura. h
REFLEXÕES
TESTE/CONTACTO:
Scania R620
A Revista CAMIÃO rolou
com o novo Scania R620, e ficou
com vontade de repetir a dose.
Nesta edição contamos como se veste
e muscula o maquinão e na próxima
edição vamos contar-lhe as sensações
e experiências de guiar
o “Camião do Ano 2010”.
L
ogo no primeiro contacto destacamos a cabina
Topline, que enche as vistinhas com 2100 mm só
de altura interior. Escondido está um corpulento e arrojado motor euro 5 de uns saudáveis 16 litros, com
620 cv de alma e 3.000 Nm de binário. Também sem
ser visto, mas sentem-se os seus efeitos à primeira
pressão na aceleradeira, o sistema de injecção Scania
PDE e o sistema de tratamento de gases de escape
Scania SCR, contribuem para que fique bem alimentado e com gases limpos e sem cheiro na hora da
Musculado e único
descarga. Para evitar azares, nada melhor que o travão
auxiliar Scania Retarder, que trava p’a caraças e o sistema de aviso de saída de faixa (LDW) (que quase diz:
abre os olhos mula!), o controlo electrónico
de estabilidade (ESP) – uma preciosa ajuda
na abordagem de trajectórias mais apressadas ou distraídas -, Adaptive Cruise
Control (ACC), que para além de manter
velocidades estáveis, impede que o camião
ande a cheirar – contra a vontade do motorista – o rabo ao veículo da frente. E por
que o pneus estão caros e a estabilização
da sua pressão é fundamental para o bom
funcionamento de todos os equiopamentos de segurança o Rê 6binte tem um sistema de monitorização
da pressão dos pneus (TPM).
Como nobidades destacamos, para além do nobo exterior aerodinâmico e eficiente, destacamos o sistema
de comando do selector totalmente automatizado,
Scania Opticruise e o sistema Scania Driver Suport.
Para passar o corpo pelas brasas a nova cama extensível, com largura até 900 mm (quase na medida da
cama lá de casa). Para meter a escrita em dia o
renobado tablier, configura uma ampla prancha de
secretária. Destacamos ainda as sexy saias laterais, os
depósitos com capacidade até 1.500 litros de combustível. Para completar um conjunto de 10 inovações
num só produto, é de referir o espaço de arrumação
exterior e interior e o mostrador de instrumentos com
computador de bordo e informação relebante. Todas
as inobações e nobidades ajudam a reforçar a forte
imagem da Scania no uniberso dos grandes camiões
estradais.
Como um autêntico hino à segurança, notamos os atributos do cruise controlo adaptativo ou Scania ACC
(Adaptive Cruise Control), que é um importante equipamento de conforto e segurança para o motorista, que
o ajuda a manter uma distância constante em relação
aos veículos que estão à sua frente e avisa o condutor se
a distância é subitamente reduzida. O sistema pode ser
definido em cinco etapas, que podem ser visualizadas
no mostrador de instrumentos.
O sistema de aviso de saída de faixa ajuda motoristas
a permanecer na faixa adequada, mesmo em faixas
estreitas de estradas nacionais.
O sistema LDW da Scania é um sistema de segurança
que foi desenvolvido especialmente para ter em conta o
comportamento do condutor e das condições meteorológicas. Este sistema inteligente avisa o condutor
quando o veículo acidentalmente cruza as marcações
da faixa de rodagem na estrada.
Destaque ainda para o Hill Hold. O sistema controla
electronicamente a pressão nos travões de serviço, de
forma a manter o veículo imobilizado temporariamente
numa subida ou descida.
A assistência à travagem, detecta se o motorista trava
bruscamente devido à iminência de perigo. O sistema
apoia o condutor ao aplicar um maior esforço de travagem e optimizando a fricção disponível. Vários estudos demonstram que em situações de emergência os
condutores têm a sensação de ter aplicado a máxima
força nos travões, no entanto existe ainda potência de
travagem por utilizar.
Destacamos ainda as luzes LED com baixa manutenção
e baixo consumo de energia.
Gostamos imenso de usar em condições prática um
membro da “família real”, nos próximos números vamos
contar-lhe mais histórias de encantar. h
Volvo FH16 XXL
Muito mais do que um Volvo
FH XL, só um BIG CAB XXL que
ofe-rece mais 245 mm de profun-didade.
Mão amiga fez chegar à
CAMIÃO a imagem da unidade transformada para a empresa
Viktor Andersen da Noruega. Simplesmente espectacular. h
UTILITÁRIOS
15
UTILITÁRIOS
• Mudança de óleo e filtro
Iveco Star
• Amortecedores e molas
Uma olhadela sobre um verdadeiro
monstro da Iveco é possível perante um
PowerStar equipado com um Cursor
13 ou Cummins ISX e AS-tronic.
Merece ser visto e apreciado. h
• Revisões (velas, filtros, etc.)
• Subs. óleo dos travões
HUMMER DAS NEVES - O importador europeu da marca
• Focagem de faróis
americana Hummer, GeigerCars
Rua Padre António Vieira, 164/180
regista assinalável sucesso com
• Substituição do anti-congelante
4300-030 PORTO
as suas originais configurações
• Montagem de pára-brisas
Tel.: 22 537 23 43 • Fax: 22 537 23 41
do mítico todo o terreno. A mais
recente preparação anda por
todos os caminhos e fica perto de
MERCEDES-BENZ E RENAULT/NISSAN - um veículo do imaginário dos mais ousados. Os pneumáticos foram
Para o desenvolvimento de veículos co- substituídos por lagartas de 400 mm de largura por 1500 mm de exmerciais, motores e turismos compactos tensão, recebem o poder de um motor V8 de 6,2 litros, com 398 cv
urbanos, a Mercedes-Benz e a Renault/ às 5700rpm.
/Nissan assinaram um acordo estratégico.
Em 2012 a Mercedes-Benz terá o seu
GM NO BRASIL - A Geprimeiro comercial ligeiro de dois lugares, que será produzido na
neral Motors anunciou um
fábrica na fábrica da Renault de Mabeug, de onde hoje sai o Kangoo.
investimento de 580 miÉ também sabido que para breve a Mercedes-Benz colocará no mer- lhões de euros para modernizar a produção das suas fábricas no
cado configurações do Vito com baixas cilindradas, provenientes da Brasil (São Caetano e Mogi das Cruzes), São Paulo, de onde vão sair
Renault/Nissan.
novos modelos, criados em parceria com fornecedores locais.
• Verificação de gases de escape
NOVO MOTOR RENAULT - O Master (furgões, combi e minibus) da
Renault está a chegar ao mercado com o novo motor diesel 2.3 dCi,
com potências de 100, 125 e 150 cavalos.
PSA NO BRASIL - Depois da GM foi a vez da PSA
anunciar o reforço de investimentos no Brasil, para
reforçar a presença no mercado local e regional. Até
2012 estão previstos investimentos de 530 milhões de
euros para desenvolver novos motores na fábrica de
Porto Real.
G COM BLUETEC - O indestrutível, inoxidável e intemporal Geländewagen da Mercedes já é proposto com tecnologia de emissões limpas
através da versão BlueTec,
que tanto sucesso faz em
todas as gamas de veículos
comerciais e industriais.
O G350 BlueTec é proposto com um motor V6
de 3,0 litros com 211 cv às 3400 rpm, com uma caixa 7G-Tronic, com
três configurações de carroçaria.
MITSUBISHI L200 - Uma renovação visual muito simples
dá rosto ao novo L200 da
Mitsubishi, que tem como novidade um selector automático.
MUDANÇA NA MERCEDES - Volker Mornhinweg é o novo responsável
da área dos veículos comerciais da Mercedes-Benz, em substituição de
Wolfgang Bernhard, que assumiu cargo no conselho de administração
da Daimler.
TROFÉU PARA DAILY - Depois de conquistar vários
prémios em 2009, incluindo os de “Furgão Verde do Ano”
e “Veículo Comercial do Ano” em Inglaterra e na Irlanda,
o Daily da Iveco voltou a merecer o reconhecimento do
mercado. O modelo acaba de receber o título de Comercial do Ano em França, concedido pelo semanário
“L’Argus de l’Automobile”.
ELÉCTRICOS RENAULT/NISSAN - Um acordo de parceria entre a
Nissan/Renault e a Acciona vai permitir o desenvolvimento de veículos
eléctricos (VE) em Espanha. A Acciona é o maior fabricante mundial
de energias renováveis,
dispondo de um vasto leque de competências em
desenvolvimento.
Em Espanha há um forte
investimento, por parte dos diversos poderes regionais, em energias
renováveis nos veículos que estão ao serviço das comunidades locais.
RENAULT MAXI - Tal como divulgamos em primeira mão na última
3 em 1 para a Mercedes
Não é para todos. A Mercedes-Benz num só dia
recebeu três distinções para a sua gama de sucesso
dos comerciais ligeiros.
Vito e Sprinter convencem nos sectores de distribuição como Correio, Entregas Expresso e Serviço porta–a–porta
(CEP - Courier, Express and Parcel Services).
O evento para a eleição do “CEP Van of the Year 2010”, organizado pela ETM Verlag (Euro Transport Media publisher),
teve lugar na feira AMI, pela décima vez.
Para além dos prémios “CEP Van of the Year 2010” ganhos pelo Mercedes-Benz Sprinter e Vito, a tecnologia NGT (Natural
Gas Technology), do modelo Sprinter, foi vencedora na categoria “Alternative Drive Systems”. Este foi o primeiro ano que
os editores da ETM atribuíram este prémio especial. O Sprinter NGT com propulsão bivalente a gás natural e gasolina,
especialmente concebido para aplicações urbanas. Um vasto conjunto de distinções e de inovações regulares prometem fazer
do conceito Vito e Sprinter o VW carocha dos comerciais ligeiros. h
16
UTILITÁRIOS
edição, a Renault acrescentou à família Kangoo o Express Maxi e o
Express Maxi Compact, que disponibilizam as novas ferramentas
de consumo e emissões.
NISSAN DE TRABALHO - Como alternativa
ao Navara a Nissan apresenta o NP300,
que tem como argumento de força o preço e
as características de veículo de trabalho
com o requinte de carro de lazer.
FIAT PROFISSIONAL - Um dos mercados
onde a Fiat Profissional tem sentido
maior crescimento é o do Reino Unido,
pelo que lhe destinou uma grande campanha de promoção da sua gama
de comerciais. Grande Punto Van,
Fiorino e Dòblo Cargo em conjunto
com o Scudo e o Ducato, são os intérpretes de uma família completa.
DAIMLER CORTA NO IRÃO - Como forma de pressão sobre o programa nuclear da república islâmica do irão, vários investidores
ocidentais estão a abandonar investimentos naquele mercado.
A Daimler AG anunciou que vai cortar a quase totalidade das relações comerciais.
RENAULT VOLTA AOS CAMIÕES?
- Para já não há certezas, mas
o presidente da Renault Carlos
Ghosn, deu a entender que
depois da venda da divisão de
pesados à Volvo AB, estão
em curso acções de colaboração
e desenvolvimento com o fabricante indiano de pesados
Ashok Leyland.
DÒBLO MAIS LIMPO
- A Fiat começa a
colocar nos mercados uma proposta
muito alargada no
campo das motorizações. A par de um
motor a gasolina de 95 cv, o diesel Multijet de 90, 105 e 135 cavalos,
são a porta de entrada para emissões limpas com bicombustível
(gasolina e metano), accionados por uma caixa de velocidades robotizada Dualogic. h
Poupança Isuzu
Poupar combustível está na ordem do dia. Um simples litro
ganho por dia (por veículo) em 300 dias (1.20 lt), são no mínimo 360 euros, o que representa uma assinalável poupança.
Num desafio ao mercado a Isuzu
lançou o desafio (Fuell Economic
Challange) de reduzir o combustível
até 10 por cento, o que poderá representar ganhos de muitos milhares
de euros por empresa.
Para a Isuzu a formação em estrada
e em sala de aula são fundamentais
para que procura atingir ganhos no consumo, pelo que recomenda a redução de velocidade do veículo, sempre que possível, optando por manter em auto-estrada uma velocidade
constante, acelerar de forma gradual no arranque, limitando o
uso do travão através do recurso a desacelerações antecipadas
e evitar a circulação em picos de aceleração e travagem.
Feitas bem as contas, uma simples mudança de hábitos pode
gerar ganhos assinaláveis para a gestão. h
www.man-mn.pt
MAN Nutzfahrzeuge – Uma empresa do grupo MAN
Consequentemente Eficiente.
30,67 l/100 km.
Avaliado por
MAN TGX EURO5. Uma vez mais, cumprimos.
Uma vez mais colocamos o nosso produto à prova. Tudo para
demonstrar um resultado excepcional, medido em condições
reais, 30,67 l/100 km. Novamente utilizando o nosso MAN
TGX 18.480 4x2 BLS, desta vez com tecnologia EURO5 SCR,
percorremos a rota Madrid-Munique-Madrid sob condições
metrológicas e de tráfego reais. Com um semi-reboque de lonas
corrediças alugado à empresa Tip Trailer, carregado ao máximo.
Como em anos anteriores, todo o teste foi acompanhado
e verificado pela empresa INSIA (Instituto Universitário
de Investigação Automóvel).
Transport worldwide. Powered by MAN.
MAN Nutzfahrzeuge
Porque agora MAN também é Consequentemente Eficiente.
Porque os nossos veículos proporcionam mais quilómetros
por litro de diesel. Porque temos menores emissões de CO2
e gastamos menos energia por tonelada-quilometro.
Porque assim oferecemos uma redução dos gastos totais
de exploração. Porque o nosso objectivo é estar sempre
do seu lado.
REFLEXÕES
Um casal ao volante de um camião,
pelas estradas da Europa
foi o tema de um programa
Grande Reportagem - GR, exibido
em finais de Março na SIC.
A história de vida de Pedro
(Kamikaze) e Cristiana Simões (Star
Night), ao serviço da Evae Trans
Lain, com um Scania R500,
conquistaram a simpatia
dos telespectadores pela sua energia
e simplicidade, o que ajudou
muitos cidadãos anónimos
a compreender os sacrifícios
da profissão. Na viagem entre
Portugal e a Dinamarca,
só não compareceram as polícias
para dar pimenta à viagem.
A Europa
outro estado, como tomar um bom
café, falar com alguém em português ou ler um jornal na língua
materna. Pedro recorda mesmo
como ela logo na primeira viagem
agarrou o volante durante 300 km
sem pestanejar, o que o levou a
telefonar à sogra a dizer que estava “Bué de contente”, pela determinação da moça.
Aqueles que pensavam que esta coisa dos duros do
volante são só facilidades, ficam a conhecer as parcas
condições no terminal rodoviário da fronteira de La
Junquera em Espanha, onde uma senhora tem de usar
o balneário dos homens, apesar de pagar seis euros.
Outra corrida outra viagem e nova paragem. Agora
em França no parque de Assevillers, onde Cristiana
prepara o almoço num rústico fogão com estrutura de
cartão anti-vento. Arroz de tomate com entremeada dá
o sabor português à incontornável refeição diária que
confeccionam para não terem de comer apenas o que
há nos restaurantes.
Enquanto Cristiana explica como, e por que, fazem
aquele tipo de refeição, Pedro vai pedindo socorro,
“o arroz está a pegar”. A dona de casa puxa dos galões e ergue a voz de chefe de cozinha, com uma sonora advertência, “está a pegar porque está aí a fazer
cócegas ao arroz. Mexe isso”. Ah, Mulher!
Mas os azares do Pedro ainda não tinham acabado
naquele dia. Enquanto as fatias do porco resistiam na
chapa, um autocarro descarrega, mesmo ao lado, duas
dezenas de franceses da “Filarmónica dos Amigos do
Tinto” que começam por olhar e depois passam a
posar para as câmaras da televisão, ao mesmo tempo
que tentavam meter o nariz e o bedelho na culinária.
Amor e um Scania
D
e Portugal à Dinamarca, em 3,5 dias para rolar
4000 km, com passagem por Espanha para
recolher tomates, foi possível ver a odisseia de quem
anda à velocidade de caracol, mas com exigências de
corredor de fundo para responder aos apertados
horários de carga e descarga.
No arranque da GR, liderada por Carlos Rico, ficamos
a saber pela Cristiana que conduzir camião para ela
é profissão, mas para o marido é muito mais do que
isso: Um sonho de criança.
No arranque traça-se o plano de viagem com a
Cristiana pegar no volante para a primeira rodada.
Pedro perspectiva (aposta mesmo com Carlos Rico)
que até à descarga em Padborg, Dinamarca, vão ter
três controlos policiais (uma em Espanha e duas em
França).
Perto da fronteira técnica de Espanha, Cristiana
através do CB (banda do cidadão) começa a chamar à
escuta o Silva (Arménio Silva/Promessas), que rola
mais atrás, para um café de despedida para as próximas três semanas, a menos que uma carga ou um
cliente lhes troque as voltas.
Cristiana, que depois de tirar a carta em 2007 não
mais largou o volante e a companhia do seu amado,
é uma mulher de armas que dá valor a coisas simples,
quase impossíveis depois atravessar a fronteira para
18
UTILITÁRIOS
REFLEXÕES
Grande
Reportagem
SIC
A viagem rola a bom ritmo, o que permite uma pausa
na área de serviço entre a Bélgica e a Holanda, onde
um simpático e bem-disposto Herman Bream descreve
a sua loja como um barómetro da economia. A crise
é grande. Os portugueses ainda compram, os espanhóis falam muito, mas não compram nada e os do
Leste, mexem remexem e, sem pilim para gastar, saem
como entraram e com as vistas refrescadas com as propostas eróticas.
Na hora de comprar alimento para os 500 cavalos do
Scania, Pedro agarra-se à mangueira e durante trinta
minutos verte 1200 litros de gasóleo para os depósitos.
No início da última etapa o frio atira com os termómetros para perto dos dez graus negativos. Temperatura
que os acompanha até à chegada ao cliente final.
Depois de rolar em estradas que, como sempre nesta
vida de camionista, passam ao lado de tudo o que é
turístico e monumental na Europa, chegam a Padborg
a 90
Pedro não gosta da graça e começa a
enxotá-los como de cães vadios se tratasse.
A falta de vocábulos ao nosso Homem ajuda a que
a conversa acabe sem que ele os mande a um sítio
com cheiro.
na Suécia depois de 3,5 dias de viagem. O Pedro
perdeu a aposta. A polícia não quis nada com eles.
Para a próxima há mais. Nós contamos. h
Paixão: Mulher e camião
P
ara quem anda na selva da roda, ouvir dizer que alguém foi para a cerimónia de casamento ao volante de
um camião, não é nada de novo. Em Portugal é raríssimo, mas nas revistas europeias da especialidade isso é
notícia corrente. Pedro e Mariana deram o nó em Setembro passado e levaram o Scania para testemunhar o acto.
O carinho e amor entre Pedro e Cristiana são evidentes, mas a paixão de Pedro pelo Scania não lhe fica atrás.
Ouvir Pedro falar do seu Scania não deixa dúvidas de que a sua “camioneta” é a sua menina. A par de interiores
exclusivos de elevado requinte e de uma higiene e limpeza, que obrigam os sapatos a ficar nos degraus, Pedro decorou
o camião com mensagens, como “se fores capaz apanha-me ou FH16 morto”, que não deixam dúvidas que ele
sabe que as características do Scania não o deixam ficar mal em qualquer situação. É uma verdadeira paixão. Para
o Pedro há outros camiões que também são muito bons, mas faz questão de dizer que “melhor do que um Scania,
só dois Scania”.
Para (re)ver por completo a GR “Europa a 90” visite o Blog “A Europa através do pára-brisas de um camião”
http://joni-driver.blogspot.com h
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UTILITÁRIOS
19
REFLEXÕES
Com tecnologias inovadoras e excelentes níveis de funcionalidade
e economia, a segunda geração do Opel Movano lança
uma lufada de ar fresco sobre o mercado europeu de veículos
comerciais ligeiros. A estreia deste versátil furgão assinala
uma nova estratégia de modelos da Opel. A marca está a ampliar
as suas actividades num domínio em que goza de grande tradição
e tem uma experiência com provas dadas. Nesse sentido,
os objectivos são ambiciosos: em 2013, o novo Movano
pretende duplicar o volume anual de vendas de 10.000
a 15.000 unidades registado pelo modelo anterior na Europa.
equipadas para conversões
ou modificações especiais,
e certas versões especiais
- como a de caixa de descarga lateral e a de caixa
Terceira Geração
Opel Movano
mais versátil
O
novo Movano tem uma frente expressiva que lhe
empresta uma aparência distinta. Com elementos de
estilo típicos como a grelha trapezoidal, a barra horizontal
cromada com o logótipo redesenhado da Opel e o vinco na
parte dianteira do capô, o Movano é um óbvio representante da marca. Os engenheiros e técnicos de design deram
especial atenção ao design interior da cabina, que é 5,7 cm
mais comprida do que no modelo anterior e dotada de
materiais e superfícies duráveis de alta qualidade, numa
excelente visibilidade panorâmica e num grande número de
práticos compartimentos de arrumação. O novo Movano
possui igualmente bancos com várias opções de regulação e
uma coluna da direcção de altura regulável que garante a
qualquer condutor uma posição de condução confortável.
O novo Opel Movano dispõe da mais vasta gama de versões de carroçaria do mercado de veículos comerciais, com
um modelo para cada perfil de utilizador específico.
A gama inclui versões de carroçaria fechada (disponíveis
em quatro comprimentos e com três alturas de tejadilho),
chassis-cabina simples e chassis-cabina dupla, bem como
versões "combi" (passageiros). Estas variantes estão
Mercedes-Benz MobilityGo
Operacionalidade Mercedes-Benz
Para contrariar qualquer imprevisto em termos de comerciais
ligeiros, a Mercedes-Benz oferece aos clientes o serviço
MobilityGO, que permite mobilidade total dos veículos
em caso de avarias técnicas e problemas de arranque
e aquando das visitas à oficina para reparações em garantia.
O MobilityGo é um serviço standard para comerciais ligeiros até um máximo de dois anos, sem limite de quilómetros, disponível em 28 países.
A Mercedes-Benz desenvolveu o conceito MobilityGo por este apresentar
vantagens assinaláveis para os clientes (proprietários do Sprinter, Vito e
Vaneo), uma vez que são viaturas de uso comercial, pelo que uma garantia de Mobilidade é de crucial importância.
Os beneficiários do conceito contam com eficácia na aproximação e
suporte, como é exemplo a viatura de substituição no caso de uma avaria
técnica, a grande transparência de serviços, sem surpresas, às quais se
junta o serviço de entrega de viaturas reparadas, em casa ou na empresa
do cliente, num raio de 40 kms da oficina MB e o reembolso de custos no
caso de avarias técnicas e problemas de arranque. h
20
UTILITÁRIOS
basculante - encontram-se disponíveis como opções de
fábrica.
O novo Movano tem agora quatro opções de comprimentos
diferentes, que vão até mais de 4 metros de comprimento de
carga, e um maior volume de carga, até 17 m3 na versão L4.
A mais recente geração Movano inclui igualmente versões de
tracção traseira, com rodado traseiro simples e duplo, numa
vasto conjunto de pesos brutos até às 4,5 toneladas.
Pela primeira vez, e graças a uma invulgar plataforma modular, o novo Movano acrescenta à gama versões de tracção
às rodas traseiras (RWD), para além dos modelos de tracção
dianteira (FWD). As variantes com tracção traseira proporcionam melhor motricidade em pisos sem alcatrão e
aumentam a capacidade de reboque. As versões de carroçaria fechada, chassis-cabina e chassis-cabina dupla estão
disponíveis com rodado traseiro duplo. Este tipo de rodado é
de série nos modelos com um peso bruto de 4,5 t e opcional
nos modelos de 3,0 t. Os modelos com tracção dianteira
possuem motores de montagem transversal, enquanto as
versões de tracção traseira apresentam motores de montagem
longitudinal.
As áreas de carga das versões de carroçaria fechada oferecem as melhores acessibilidade, facilidade de carga, altura
interior e capacidade de carga da classe. Com um comprimento máximo da área de carga de 4,4 m, o novo Movano
pode acomodar até 17 m3 de volumes. O peso bruto pode
chegar às 4,5 t e a carga útil às 2,5 t, consoante a versão
da carroçaria. O novo Movano tem também um excelente
desempenho como veículo de reboque, sendo capaz de rebocar até 3,0 t. O peso bruto máximo com reboque ascende
agora a 7,5 t.
A par das capacidades e das dimensões, a
ergonomia e a funcionalidade desempenham um papel fundamental no mercado
dos furgões. O novo Opel Movano é
extremamente prático para o trabalho do
dia-a-dia. Os modelos de tracção dianteira
apresentam planos de carga baixos para
facilitar o acesso à área de carga. Ao
mesmo tempo, as portas laterais deslizantes e as portas traseiras com grandes ângulos de abertura maximizam a comodidade
das operações de carga e descarga. As
portas traseiras têm um ângulo de abertura de série de 180 graus, que pode, opcionalmente,
aumentar para 270 graus.
Uma nova família de motores Diesel common-rail de quatro
cilindros (2.3 CDTI) garante baixos valores de consumo de
combustível e de emissões. Os motores estão disponíveis em
três níveis de potência: 100 cv (74 kW), 125 cv (92 kW) e
146 cv (107 kW). Com um depósito de gasóleo de 105 litros
(opcional), a autonomia ronda os 1400 km. Foi dada grande
atenção à necessidade de garantir um baixo consumo de
combustível em condições de funcionamento reais, e não
apenas em conformidade com o ciclo misto europeu.
Apesar de terem menor cilindrada do que o modelo anterior,
os motores 2.3 CDTI produzem maiores níveis de binário nos
regimes mais baixos, emitem menos CO2 e percorrem mais
quilómetros por cada litro de combustível. Além disso, para
permitir menores custos de manutenção, o trem de válvulas é
comandado por corrente.
Todas as versões estão equipadas com caixa manual de seis
velocidades, estando a caixa manual robotizada Easytronic,
que combina a alta eficiência com a maneabilidade cómoda
de uma caixa automática, disponível em opção para as duas
versões mais potentes. Os três motores cumprem as normas
de emissões Euro 4. Por último, os motores podem ser
encomendados com um filtro de partículas Diesel.No segundo semestre de 2010, será lançada outra versão particularmente económica e com baixas emissões de CO2. h
Acidente: Procura-se
Dá-se um burro!
Acredite que é remédio. Não são dois.
Não são quatro. São seis funcionários
de uma junta de freguesia de Matosinhos, à boleia num veículo que não
tem lugares para passageiros e que
no caso de uma travagem brusca ou
de circular sobre uma deformação na via, irá despejar os “passageiros” para
o chão e alguns para o transporte na horizontal em ambulância.
Será que a pressa se sobrepõe a argumentos de segurança? E se cada um optasse
por andar a pé. Até poderia ganhar saúde um cavalo. h
REFLEXÕES
60 anos VW Transporter
A produção do Volkswagen Transporter Van arrancou oficialmente
em Março de 1950 e durante os 60 anos ganhou na Volkswagen
Veículos Comerciais o estatuto de 'best-seller mundial.
Um dos mais emblemáticos vans no mundo.
om mais de 10 milhões de unidades produzidas,
o Volkswagen Transporter evoluiu através de cinco
gerações e dezenas de configurações, que se evidenciam
pela funcionalidade e versatilidade.
O primeiro modelo T1 foi apresentam com um motor de quatro cilindros,1.1 litros a gasolina, refrigerado a ar, montado
Novos Nissan
Por ocasião do evento anual da National Truck
Equipment Association (NTEA), a Nissan apresentou para a América o novo utilitário NV,
já lançado na Europa. Com um leque composto
pelo NV1500, NV2500 e NV3500.
As propostas de motorizações baseiam-se no V6 de 4,0 litros e o V8 de 5,6 litros, com selectores de cinco velocidades.
As propostas de configuração da unidade de carga são diversas, destacando-se a possibilidade de pisos sobrelevados nos
modelos 2500 e 3500. h
na parte traseira do veículo. Ele dispunha de 25 cv
de potência e tinha uma velocidade máxima de cerca de
80 km/h. Em comparação o Transporter é apresentado
com os mais recentes 2,0 litros da Volkswagen, com
“Common Rail”, turbo diesel, com um leque de potências
disponíveis de 84 cv a 180 cv e uma velocidade máxima
de até 1250 km/h, equipado com os mais recentes sistemas de controle de estabilidade e tecnologia de travagem,
o que seria visto como um sonho quando foi criado há
60 anos. h
MB no Ralie Gazela
PO sucesso alcançado em 2009 pelos Mercedes-Benz Viano, no rali das
Gazelas, prova inteiramente disputada apenas por mulheres, levou ao reforço
da participação na edição deste ano.
A equipa vitoriosa na edição passada apareceu este ano montada num
Sprinter 4x4, que, por imposição dos regulamentos, mais não era do que um
veículo de série. A
originalidade do
Sprinter só era contornada com dois bancos de competição (baquets), Stº. António
(estrutura envolvente em ferro), pneus especiais e protecção inferior.
Nada mais.
O Viano, que brilhou em 2009 foi entregue a uma outra equipa,
que não deixou por mão alheias os méritos do Mercedes de trabalho, tendo vencido o desafio “Lady racing drivers wantd” (procura-se
mulher piloto de competição) h
SCUT
100 PORTAGENS
ESTRADAS / VIAS DO ESTADO
22
UTILITÁRIOS
Iveco Oex
Criado pelo designer Hamid Reza
Bekhradi para a Fiat, o Iveco Oex
é um conceito de veículo panorâmico revolucionário que poderá
estar a rolar nas serras e montanhas no ano de 2020.
Com uma enorme janela panorâmica para que os turistas desfrutem da viagem sem sujar as botas ou apanhar poeiras, o
camião foi pensado para safáris e viagens de aventura capaz
de levar de 12 até 15 passageiros.
Iveco Overland
Após 39 dias de viagem, cobrindo
mais de 12 mil km, a caravana Iveco
12 Overland expedição chegou às
mais inóspitas paragens, depois de
enfrentar riscos únicos num cenário de
verdadeira aventura e desafio ao limite
das capacidades de homens e máquinas. Depois de durante um mês deixarem as mordomias
dos lares, um conjunto de aventureiros, entre os quais muitos
jornalistas (em diversas etapas), sentiram sensações inesquecíveis, que ajudam a fortalecer a imagem do conjunto de
veículos ligeiros e pesados e ligeiros da Iveco e Fiat, que compuseram a caravana. h
SCUT
http://scut100portagens.blogspot.com
C
Mitsibishi Canter
Apresentação em Inglaterra
Depois de rolarem mais de 265 mil km
à volta de Londres, as unidades híbridas
da Mitsubishi, colocadas desde 2008
em oito frotas especializadas, deram
resultados que fazem do Fuso Canter,
um citadino por excelência, ao mesmo
tempo que se mostra um vencedor
entre as preferências de empresas
europeias, asiáticas e australianas,
quando procuram unidades amigas
do ambiente, que respeitam
a norma Euro 5 com o padrão EEV.
A
apreciação global em terreno real é uma aposta
da Daimler Trucks, que quer alcançar nos motores
actuais, amplificados com inovação, as emissões limpas com
combustíveis alternativos.
Após 18 meses de testes, a tecnologia híbrida provou ser
confiável e estável. Isto aplica-se a fiabilidade de todos os
componentes híbridos específicos, incluindo recurso
a bateria de íon de lítio.
Dependendo de sua aplicação, o Fuso Canter Eco
Hybrid consome cerca de
10 a 15 por cento menos
combustível do que um camião ligeiro convencional,
com emissões de CO2 proporcionalmente inferiores.
Com o recurso a 10 camiões
ligeiros, registou-se um ganho de cerca de 5.000 litros
de combustível,
desde que começou a operar,
melhorando a
pressão sobre o
ambiente e ajudando a preservar os recursos naturais.
O Fuso Canter Eco Hybrid representa um passo importante no caminho para um sistema de emissões
zero para veículos comerciais, sendo um sinal evidente de que a Daimler parte na linha da frente.
A Daimler Trucks está a avançar com o desenvolvimento do sistema de accionamento híbrido,
servindo-se da recolha de informações junto dos
utilizadores seleccionados e regulares com uma vasta experiência na estrada, tendo estado envolvidas na análise mil
camiões em três continentes.
Actualmente a Daimler já está a estudar o futuro. Segundo
Fumio Akikaka, responsável do departamento de energias
híbridas, foi possível desenvolver uma maior potência e efi-
ciência das baterias que alimentarão os motores eléctricos
que serão usados nos camiões europeus, para corresponder
às exigências legislativas que permitem maior carga bruta
nos veículos e as condições de tráfego que obrigam a
enfrentar tráfegos em constante arranca-e-pára.
A par da revolução em torno do Fuso Canter Eco Hybrid, a
Mitsubishi tem sentido especial aceitação nos mercados
europeus do Fuso Canter convencional, com um motor diesel
Euro 5 que cumpre as emissões EEV.
A Fuso Trucks Europe tem vindo a registar encomendas e
vendas nos primeiros meses do ano que representam incrementos superiores em 60% às registadas no ano de 2010,
contribuindo para isso os mercados da Alemanha, França,
Reino Unido, Portugal e Israel. h
Factores de segurança DAF XF105
Por detrás dos camiões de demonstrações
que percorrem as estradas da Europa,
as marcas colocam o melhor
que têm no seu leque de propostas.
Analisamos a proposta 105XF da DAF
e chegamos à conclusão, que nem sempre
um grande pacote de factores
de segurança encarece o produto,
tanto mais que os ganhos
em segurança e produtividade
ajudam a rentabilizar
rapidamente o investimento.
Sítio em destaque
http://amsilva-amsilva.blogspot.com
Seguramente que quem anda na
estrada e gosta das coisas da
internet já conhece, mas quem
não conhece não pode perder.
Américo Silva, o Promessas, tem
no seu Blog motivos para consulta
regular. Para além de histórias de
viagens, problemas com cargas e
as paisagens que se vêem, mas
com as quais não se contacta para além do olhar amplificado com a objectiva da câmara fotográfica, o Silva faz um excelente trabalho na promoção
dos profissionais e na dignificação da profissão. Parabéns, amigo. h
U
m equipamento como o ACC (Adaptative Cruise control), que ajuda a chamar a atenção do condutor
contra os lapsos de análise de velocidade dos veículos que
circulam à frente ou quando de forma brusca se detecta a
entrada de um veículo, pessoa ou animal, na frente do
veículo, são um importante factor de segurança. O alerta
lançado sobre a necessidade de redução de velocidade,
cresce até à travagem com a força máxima quando é
importante imobilizar por completo o veículo.
Com o sistema Vehicle
Stability Control (VSC)
são reduzidos os riscos
de subviragem e sobreviragem, tal como o
efeito de navalha do
conjunto articulado,
chegando mesmo a
anular o potencial de
capotamento. Ao analisar os vários sensores
que comparam o ângulo de rotação do
volante com o movimento do veículo (velocidade da roda, pressão de viragem
e aceleração e desequilíbrio lateral, garante a estabilização
das condições de condução dentro das condições de segurança física dos veículos, anulando danos na carga, no
veículo e em terceiros.
A Lane Departure Warning System (LDWS) destina-se a evitar mudanças de faixa involuntária e as consequências,
por vezes trágicas, dos acidentes na estrada,
alertando o motorista as saídas da via da faixa
de rodagem. Se o veículo está prestes a pisar os
limites do lado direito ou lado esquerdo, o rádio
é silenciado e um alerta sonoro é emitido pelo
altifalante para alertar o condutor para repor a
trajectória correcta.
Para cobrir os ângulos mortos da visão, a DAF
instala no seu produto uma nova câmara, que é
colocada na pala de tapa sol, que transmite para
um monitor, instalado no posto de condução, que
dá uma informação mais ampla da envolvente. Com este
sistema de câmaras, a visão fica amplificada para as
zonas negras frontais e laterais.
Por toda esta panóplia de factores de segurança a DAF
aplica um insignificante agravamento no preço do veículo
final, pelo que estamos perante um substancial ganho em
segurança à troca de um insignificante investimento. h
UTILITÁRIOS
23
REFLEXÕES
AUTOCARROS
Common Rail-Motor de pequena cilindrada (6,8 litros).
Tal como todos os motores de autocarros MAN, o motor
de 250 CV com tecnologia MAN PURE DIESEL® cumpre
a norma voluntária EEV, sem aditivos.
600 autocarros MAN para a DB
350 autocarros MAN para Paris
A empresa de transportes públicos de Paris (RATP)
atribuiu à MAN Camions & Bus S.A.S. uma encomenda
de mais de 350 autocarros urbanos, com um volume do
negócio a ascender a 75 milhões de euros. Ao concretizar este negócio o importador do grupo MAN
Nutzfahrzeuge em França protagonizou a sua maior
encomenda realizada até à data no mercado gaulês,
dando mais um passo no sucesso de vendas que tem
registado nos últimos anos. Com a nova entrega, a
MAN tem um total de 760 veículos (18,5 por cento)
da totalidade da frota da RATP e estabelece-se
como o maior fornecedor/importador da empresa
parisiense.
A encomenda abrange a entrega de 350 autocarros
urbanos do tipo MAN Lion’s City na versão de duas
portas com uma capacidade de lugares sentados/em
pé, especial para cerca de 100 pessoas, incluindo um
lugar para uma cadeira de rodas. A propulsão eficaz
é garantida pelo motor vertical de seis cilindros
A DB Stadtverkehr e a MAN Nutzfahrzeuge assinaram
um contrato-quadro sobre 600 autocarros no valor de
mais de 150 milhões de euros. O maior operador de
400º autocarros MAN para Berlim
Numa cerimónia oficial, no Bus Forum do grupo MAN
Nutzfahrzeuge, a empresa de transportes públicos de
Berlim (Berliner Verkehrsbetriebe) recebeu o 400º autocarro de dois pisos MAN Lion’s City DD.
autocarros alemão encomendou cerca de 250 autocarros urbanos, interurbanos e de turismo para 2010.
A DB Stadtverkehr adquiriu uma opção sobre mais
cerca de 350 veículos para os anos de 2011 e 2012.
Novidades Solutrans
A cidade francesa de Lyon recebeu nos primeiros dias de Março mais uma edição
do salão Solutrans. Depois de começar como um certame especializado
para a indústria de carroçarias, rapidamente atraiu as atenções das marcas
de veículos (pesados e ligeiros) de mercadorias, dando um novo cariz ao evento,
onde não faltam debates sobre as questões que interessam e preocupam o sector.
Com a garantia de uma fidelização de mais de 70% dos visitantes, que repetem a visita ao certame, sendo certo que mais
de 70% considera o certame importante para encontrar em primeira mão as novidades do mercado.
O evento francês é visto também como uma excelente oportunidade dos visitantes (48%) contactarem com os seus fornecedores
tradicionais, Já o contacto com novos clientes voltou a cifrar-se nos 30%, o que representa um crescimento constante entre quem
tem veículos, equipamentos, produtos e serviços e quem pretende operacionalizar a sua actividade, com o recurso a novas
soluções e propostas, que signifiquem investimento com retorno.
Como certame que nasceu da carroçaria, a edição deste ano voltou a ter o maior leque de novidades na ária dos equipamentos
para acondicionamento de cargas. Desde novidades rígidas e de lonas, a plataformas elevatórias, ligeiros e pesados tinham
um “fato à medida” ou “chave na mão” para corresponder às necessidades de configuração da unidade motora. h
A empresa Büssing, antecessora da empresa MAN,
forneceu o primeiro autocarro de dois pisos à cidade
de Berlim, à imagem dos autocarros londrinos, já
em 1907. Este autocarro tinha lugar para 42 passageiros: 19 lugares sentados no piso inferior, 20
no piso superior e 3 lugares em pé na plataforma traseira.
Os novos MAN Lion’s City DD dispõem de um total
de 128 lugares: 83 lugares sentados e 45 em pé. h
COMPETIÇÃO
ELISABETE JACINTO/MAN - O navegador belga, Charly Gotlib,
que esteve com Elisabete na sua primeira corrida de camião é o
novo co-piloto do Team Oleoban/MAN Portugal e irá navegar os
desafios de pistas e terrenos que se venham a colocar a Elisabete
Jacinto no seu próximo rali da Tunísia, que decorrerá entre um e
sete de Maio. É o regresso a um lugar que já ocupou em 2003, na
estreia da piloto portuguesa em camiões.
Uma andorinha não estraga a Primavera. Depois das autoridades espanholas de Bilbau
terem apanhado um camião, equipado para participar no Dakar, uma camuflagem
que escondia mais de 800 kg de droga, seguramente que o atravessamento das fronteiras
África/Europa para os veículos de competição não será mais igual ao que era.
MAN E NOËL - Pelo 11º ano
consecutivo o piloto francês
Noël Crozier sagrou-se
vencedor do campeonato
francês de corridas de
camiões. Por esse feito, e não
só, a MAN já renovou o
apoio à equipa do piloto
para a edição de 2010.
Depois de ter saído de Bilbau em Janeiro, com destino à Argentina, para participar na mítica prova
que foi roubada a Portugal, com o estatuto de camião de apoio à competição, a polícia pôs-se em campo
e atirou-se na sua alçada.
Na viagem de regresso, mais de 60 dias depois (o que aguçou ainda mais o controlo) sete espanhóis
foram detidos e o camião apreendido. A unidade “desportiva”, com a identidade de diversos patrocinadores/sponsors a dar notoriedade ao camião, servia para esconder 32 embalagens com cocaína,
que não seriam detectadas por scaner de leitura por raio X. h
NOVO RENAULT - Na prova italiana de Missano, que marca o
arranque da edição de 2010 do europeu de camiões, fará a sua
estreia a nova equipa de Mário Kress, MKR Technology, que
poderá vir a transformar-se na sensação do ano desportivo pesado.
Depois dêem testes privados, que decorreram em Nogaro (França),
diz quem viu, ter ficado evidente que a equipa tem muito para onde
se estender, tais foram os cronos registados. h
Camião de Droga
Equipado para o Dakar
24
O contrato-quadro abrange autocarros urbanos
e interubanos modernos dos modelos MAN Lion’s City
e MAN Lion’s City G (autocarros articulados) com diferentes comprimentos e versões de piso rebaixado
amigos dos passageiros, assim como diferentes versões
do MAN Lion’s Regio para o o transporte interurbano.
Além disso, o acordo abrange também autocarros
urbanos MAN Lion’s Coach. Todos os motores dos
autocarros dispõem da chamada tecnologia MAN
PURE DIESEL® que cumprem a norma de emissões
actualmente mais exigente, a EEV, sem a utilização
de aditivos.
MX nos Kenworth
e Peterbilt
A mão europeia da DAF no desenvolvimento
do motor MX da Paccar, acaba de ser
reconhecida com a decisão da Paccar
de introduzir aquela motorização ao serviço
dos clientes que compram os camiões
americanos Kenworth e Peterbilt em todo
o mundo. O desempenho, fiabilidade
e economia de combustível colocam
o MX ao melhor nível do mercado.
380 a 485 cv, e binários até 2400 Nm. Esta gama de potências,
combinada com uma excelente economia de combustível, elevada
fiabilidade e duração, baixo peso e custos de operação restritos,
tornam os motores MX ideais tanto para o transporte de longa
distância como para aplicações especializadas
“Com a nossa cadeia cinemática integrada e optimizada, esperamos fornecer aos nossos clientes uma das melhores do mercado” acrescentou Craig Brewster, Vice Presidente Adjunto. “Nos
camiões Kenworth e Peterbilt, os motores PACCAR MX vão proporcionar até 485 cv de excelente desempenho numa larga
banda de rotações. Além de um desempenho excelente, a PACCAR foi pioneira no desenvolvimento e produção de peças de
fundição em ferro grafitado de alta resistência (CGI), usado no
bloco e na cabeça dos motores MX. Este material de alto nível é
egundo Jim Cardillo, presidente da Paccar, “Em todo o
S
mundo, há já mais de 125.000 motores PACCAR MX a
operar com sucesso em veículos DAF”, que garantem
as rigorosas e mais exigentes normas europeias de emissões, pelo
que as marcas americanas do grupo alcançarão já em 2010
as regras da EPA, Environmental Protection Agency (Agência
de Protecção Ambiental).
Tudo o que a Paccar assegura tem por fundamento a acumulação
de mais de 60 milhões de quilómetros de rigorosos testes, nas
condições de uso mais severas na América do Norte.
Os motores PACCAR MX estarão disponíveis com potências de
mais durável e leve que o ferro fundido convencional, proporcionando uma melhor relação peso/potência” acrescentou
ainda Brewster.
“O sistema de injecção de alta pressão com controlo
electrónico proporciona excelente economia de combustível, contribuindo para cumprir o baixo nível de emissões exigido pela
EPA. A concepção do bloco, com as engrenagens da distribuição na retaguarda contribuem para os baixos níveis
de ruído na cabine, proporcionando um ambiente mais
confortável para o condutor, e o travão motor integrado
disponibiliza elevada potência de travagem numa
ampla gama de rotações”.
Para cumprir as normas da EPA relativas a emissões
de 2010, os motores PACCAR MX instalados nos
camiões Kenworth e Peterbilt usarão a tecnologia de
Redução Catalítica Selectiva (SCR) conjuntamente com
a Recirculação de Gases de Escape (EGR). A combinação da SCR com a EGR proporciona aos clientes
Kenworth e Peterbilt uma solução extremamente eficiente para cumprir os requisitos EPA 2010. Há já
alguns anos que os DAF CF85 e XF105, excelentes produtos da PACCAR, usam com sucesso sistemas
SCR para cumprir os requisitos das normas Euro 4
e Euro 5”. h
MAN com Bombeiros
mais recente distinção foi a atribuição ao Genlyon,
camião pesado produzido na China pela “joint-venA
ture” SAIC Iveco Hongyan, o troféu de “Camião do Ano
Solutrans 2010
Seminários/Jornadas
A cidade francesa de Lyon recebeu nos primeiros dias de Março mais uma
edição do salão Solutrans.
Com um conjunto de 10 conferências, o certame destacou-se mais uma vez,
também no âmbito das iniciativas paralelas ao juntar diversas organizações
empresariais francesas e europeias da indústria de transporte de mercadorias por estrada, que analisaram a melhoria da rentabilidade e debateram
o futuro do transporte durável. O cenário negro com que o mercado se
confronta, foi visto como um desafio. Sendo notória a determinação dos
empresários fazerem valer, junto dos poderes políticos comunitários, os
desenvolvimentos introduzidos nos veículos nos capítulos ambientais e de
poupança dos combustíveis
Um programa verdadeiramente inédito e recheado de conteúdo prático,
visa reforçar os argumentos socioeconómicos que fazem do transporte por
estrada um parceiro indispensável no desenvolvimento e autosustentabilidade dos povos e dos mercados. h
2010” no mercado asiático.
A MAN Nutzfahrzeuge vai apresentar as suas actuais
gamas de camiões da Trucknology Generation®, na feira
INTERSCHUTZ 2010, de 7 a 12 de Junho, em Leipzig.
Com as suas séries TGL, TGM e TGS, bem como a TGX, a
MAN oferece uma larga gama de veículos das 7,5 às 44
toneladas para as mais variadas tarefas de intervenção
dos bombeiros e das organizações de socorro em situações de catástrofe. Os chassis MAN impõem padrões
únicos quando se trata de fiabilidade, segurança, compatibilidade de montagem de carroçarias e conforto de condução.
No espaço de exposição a MAN mostra pela primeira vez
as séries TGL e TGM com traços marcantes. Para os diferentes tamanhos das equipas de intervenção – até 10 pessoas - a MAN fabrica as cabinas adequadas de origem,
ou através do MAN Truck Modification Center da própria
empresa. Outros veículos MAN, incluindo alguns da série
TGS, a partir de um peso bruto de 18 toneladas, serão
apresentados por diversos fabricantes de carroçarias, no
recinto da feira. No centro da apresentação está a série
MAN TGM, que é a base para a maioria dos veículos de
intervenção, na classe de pesos das 12 às 18 toneladas.
Isto não diz apenas respeito aos veículos de combate a
incêndios, veículos tanque de combate a incêndios,
plataformas elevatórias de socorro, veículos com equipamento técnico de apoio segundo as normas da EU e das
normas DIN alemãs, mas também aos meios de intervenção dos bombeiros e das organizações de ajuda, em
todo o mundo. h
Camião
25
REFLEXÕES
o segmento dos tractores, a DAF é o construtor numero um
N
na UE, com uma quota de mercado de 19.8%.
Há 8 anos atrás, a DAF era o mais pequeno dos sete fabricantes
DAF chegou a Nº 1
A DAF conseguiu quotas de mercado
recorde em 2009, apesar de este ter sido
um dos anos mais difíceis na história
dos transportes rodoviários e da indústria
de camiões em todo o mundo e na Europa
de um modo muito especial. A DAF atingiu
uma quota de 14.8% na classe mais pesada
(acima de 15 toneladas) do mercado
de camiões da União Europeia,
assegurando um sólido terceiro lugar
entre os fabricantes de camiões europeus
em termos de volume.
de camiões europeus no segmento mais pesado, em termos de
volume. Agora, com uma quota de mercado de 14.8%, a DAF
obteve um sólido terceiro lugar em 2009 (2008: 14.2%). A DAF
é líder do mercado na Holanda, Grã-Bretanha, Portugal, Polónia
e Hungria. Na Alemanha – o maior Mercado de camiões da
Europa – com uma quota de mercado de 10.6%, a DAF reforçou
ainda mais a sua posição de marca líder entre as importadas.
Em 2009 foram matriculados cerca de 168.000 camiões no segmento acima das 15 toneladas nos 27 países da União Europeia
(mais Noruega e Suíça), o que representa um declínio de quase
50% em comparação com o ano anterior, em que foram matriculados cerca de 330.000 camiões. As difíceis circunstâncias
económicas atingiram duramente o segmento dos tractores,
que em 2009 registou apenas 48% do total de matrículas, quando em 2008 representava mais de 56%.
No segmento dos tractores, a DAF é líder do Mercado na
Holanda, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Polónia e na República
Checa, atingindo quotas de mercado recorde neste segmento em
França, Espanha, Itália, Alemanha, Finlândia e Hungria. No ano
passado, a DAF obteve uma quota de Mercado de quase 20% de
todo o segmento dos tractores com mais de 15 toneladas a nível
Europeu, tornando-se no líder do mercado na União Europeia.
Iveco ganhou quota
A Iveco alcançou em 2009 um ganho de quota de mercado nos
comerciais acima das 3,5 toneladas conseguindo terminar 2009
com 14,2% de quota de mercado.
Olhando para os diversos subsegmentos, o resultado da Iveco
em 2009 ganha destaque nos pesados de mercadorias acima
das 16 toneladas, onde o crescimento foi de 2,8%.
Na gama dos pesados dedicados às obras, a Iveco liderou com
esmagadores 32,4% (6,5% mais que em 2008), enquanto no
global do segmento médio (das 6,5 às 16 toneladas) o crescimento foi de 0,3%.
No segmento dos comerciais ligeiros de 3,5 toneladas a Iveco
atingiu uma quota de mercado de 15%, registando ainda uma
ligeira subida na penetração nas versões em chassis de 17,2%
para 17,5%.
E lidera segmento de Autocarros
Aos magníficos resultados do segmento dos comerciais pesados a
Iveco juntou ainda a liderança entre os autocarros com um crescimento de 9,3% em relação a 2008 e um enorme ganho na
quota de mercado passando de 18,80% em 2008 para 26,07%
em 2009. h
Loja Galp Lubrificantes
A Galp Energia apresentou a sua loja especializada de lubrificantes, um conceito inexistente em Portugal e
que vai mais além do habitual espaço de venda, com uma aposta num aconselhamento técnico de produtos para utilizações mais específicas, actualmente inexistente em espaços que comercializam lubrificantes,
e numa oferta mais alargada de lubrificantes Galp Energia, com quantidades superiores às embalagens
normalmente disponíveis para o público em geral.
Deste modo a Galp Energia consegue dar resposta a vários grupos de consumidores, independentemente
do seu nível de conhecimento sobre lubrificantes, e também a clientes com consumos mais elevados de lubrificantes.
O conceito enquadra-se no posicionamento da Galp Energia enquanto líder de mercado com cerca de um terço do mercado de lubrificantes em
Portugal, com relevo para os principais sectores – Auto, Indústria e Hipermercados. Apesar de ser um mercado onde concorrem marcas internacionais
com grande tradição na área de lubrificantes, a Galp Energia continua numa posição de liderança que decorre de uma qualidade superior dos seus
lubrificantes e de um acompanhamento aos clientes que não é seguido pelos restantes operadores do mercado.
O mercado português de lubrificantes não possuía lojas exclusivamente dedicadas a lubrificantes. Esta possibilidade de implementar uma estratégia de
proximidade e resposta às necessidades específicas dos clientes revela-se uma vantagem competitiva no mercado nacional e é suportada pela capacidade de desenvolvimento, produção e logística que a Galp Energia tem no mercado nacional.
A primeira loja especializada de lubrificantes foi apresentada em Samora Correia no dia 23 de Março. h
PESADOS: MARCAS & PRODUTOS
CONVERSOR DE CONFIGURAÇÃO
- A Renault Trucks apresentou no
Lander um dispositivo hidráulico
que permite transformar um 4x2
num 4x4. O sistema já teve na
marca uma presença entre os anos
60 e 70. Depois foi a vez dos finlandeses da Sissu e mais recentemente a MAN. Agora o Renault Lander e o FM da Volvo recebem o
conceito.
MAN CRESCE NA ÍNDIA - Com
a gama CLA, criado para os
mercados em desenvolvimento,
destinada a cargas entre as 15
e as 26 toneladas, com configurações 4x2 e 6x2, a MAN
Force (identidade local) está com
a produção da fábrica indiana
de Pithampur no máximo da
sua capacidade, tal é a aceitação do modelo nos mercados da
Indonésia, Vietname, Uzbequistão, África do Sul e Marrocos.
INDIANOS FORTALECIDOS - Crise é só para alguns, como o comprovam os resultados dos indianos da Ashok Leyland. Em Março, das
10.067 produzidas 9299 foram matriculadas no mercado local e 768
no mercado externo, o que significa o crescimento de 110% e 14,5%,
respectivamente.
PROEQUIP - A TRW Automotive
Aftermarket acaba de anunciar o
lançamento, sob a marca TRW
Proequip, do XCAP – um terminal de direcção com um design
inovador, que incorpora a mais
recente tecnologia para componentes de direcção e suspensão.
MERCEDES TURQUIA - A Mercedes-Benz está apostada em fortalecer
a sua presença no mercado turco. O sucesso do Actros, eleito Camião
ZONA INDUSTRIAL – POLO 2 – APARTADO 28
4920-012 VILA NOVA DE CERVEIRA
TEL.: 251 700 800 • FAX: 251 700 810
26
do ano 2009, produzido na fábrica de Akasaray regista uma procura
excepcional no mercado interno e com elevado escoamento na exportação.
PREPARAR O EURO 6 - A Renault Trucks inaugurou uma linha de
montagem experimental em Bour-en-Bresse, onde destinou um investimento de 10 milhões de euros. Enquanto a produção das fábricas
procura atingir a velocidade cruzeiro, a nova unidade vai apostar
no desenvolvimento dos motores com emissões euro 6.
BOMBEIROS COM IVECO - Para operar nas mais severas condições
de terreno, os responsáveis das minas de Grevenbroich, perto de
Colónia, que se estendem por mais de
48 km2, investiram no Iveco Trakker.
Nas minas de onde saem por ano
100 milhões de toneladas de carvão,
é exigida a operacionalidade do corpo
de bombeiros, pelo que a opção pelo
Iveco Trakker com transmissão Allison
se afigurou como a melhor escolha. h
ESTÁ
NA HORA
DE AGIR!
NÃO ADIANTA LAMENTAR,
É PRECISO ACTUAR!!
PARCERIAS & INVESTIMENTOS
Se é para crescer...
A
revista CAMIÃO em conjunto com diversos parceiros
europeus está a desenvolver acções de apoio à internacionalização de empresas portuguesas nas áreas dos transportes.
Quer através do recurso ao investimento directo no mercado,
quer na concretização de parcerias, várias são as possibi-lidades dos investidores "voarem" para a consolidação.
Com o alargamento da União Europeia a 10 novos Estados-membros, as oportunidades e os desafios crescem para as
empresas portuguesas. Mas como nem tudo são rosas é pre-
ciso não esquecer a importância de estar presente, directa
ou indirectamente, nesses novos mercados, tem muito a ver
com os riscos que representam a deslocalização de unidades
industriais e a mudança do centro de gravidade da economia
europeia.
Através de uma análise de potencialidades e de quais as perspectivas de negócio, podemos propor uma empresa para
parcerias, para instalação directa ou venda de activos a empresas de outros mercados.
As empresas que pretendam alargar a sua área de actuação para mercados em crescimento através de parcerias,
como correspondentes ou venda de posição societária com
sociedades locais e de outros Estados-membros ou de cariz
financeiro e de investimento, várias são as hipóteses de apoio
que podemos prestar.
Com a garantia do máximo sigilo estudamos as melhores
opções para cada caso e apresentamos os potenciais parceiros
de negócio.
Se pretende alargar a sua influência....
Se procura um parceiro...
Se procura um investidor...
Se é transportador ou transitário.....
Contacte-nos: Luís Abrunhosa Branco
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MAN MAN Veículos Industriais (Portugal)
Edifício Premium
Alameda Fernão Lopes, 16 - 9º
1495 - 136 Algés
www.man-mn.pt
Uma empresa do grupo MAN
Impresso em Portugal.
O texto e as ilustrações não são vinculativos.
Sujeito a alterações durante o curso da evolução técnica.
30,67
I/100 km
AVALIADO POR
MAN TGX EURO5.
Uma vez mais, cumprimos.
I N S T I T U T O
U N I V E R S I TA R I O
DE INVESTIGACIÓN
DEL AUTOMÓVIL
Uma vez mais colocamos o nosso produto à prova. Tudo para
demonstrar um resultado excepcional, medido em condições
reais, 30,67 l/100 km. Novamente utilizando o nosso
MAN TGX 18.480 4x2 BLS, desta vez com tecnologia Euro 5 SCR,
percorremos a rota Madrid-Munique-Madrid sob condições
metrológicas e de tráfego reais. Com um semi-reboque de
lonas corrediças alugado à empresa Tip Trailer, carregado ao
máximo. Como em anos anteriores, todo o teste foi acompanhado
e verificado pela empresa INSIA (Instituto Universitário de
Investigação Automóvel).
Porque agora MAN também é
Porque os nossos veículos proporcionam mais quilómetros
por litro de diesel. Porque temos menores emissões de CO2
e gastamos menos energia por tonelada-quilometro. Porque
assim oferecemos uma redução dos gastos totais
de exploração.
Porque o nosso objectivo
é estar sempre do seu lado.
Comparativo de resultados.
TGA 18.480
Euro 4 EGR
TGX 18.480
Euro 4 EGR
TGX 18.480
Euro 5 SCR
Consumo
32,21 l/km
32,07 l/km
30,67 l/km
Velocidade
75,67 km/h
74,33 km/h
78,19 km/h
2007
2008
2009
Ano
Esquemas da rota.
Perfil da viagem realizada onde se pode observar as altitudes do percurso.
LÉRIDA
LYON
RESULTADOS Do teste1
Distância
4.170 km
Consumo
1.279,48 l
Consumo médio
30,67 l/100 km
Velocidade média
78,19 km/h
1. Dados com base em condições reais de condução: chuva, vento, retenções
de transito, obras, etc.
MAN TGX 18.480 4x2 BLS Euro 5
Motor
MAN D26 Common Rail
Nível de emissões
Euro 5 tecnologia SCR
Cilindrada
12.419 cc
Potência máxima
480 CV (353 kW)
Binário máximo
2.300 Nm
Desmultiplicação
2,85
Pneus
Goodyear 315/70R22.5
Caixa de velocidades
MAN TipMatic®
Cabina
XLX
Peso total do conjunto
40.005 kg
Semi-reboque
Tip Trailer. Lonas corrediças
ALTITUDE
MAN TGX 18.480 4x2 BLS Euro 5
LYON
ALTITUDE
LÉRIDA
ALTITUDE
MADRID
MUNIQUE
scut100portagens.blogspot.com
scutsemportagens.wordpress.com
SCUT
Um click muda a sua vida. Use o cinto
ATTIMA quer trabalhar
Ameaças de paralisação
• Veículos Ligeiros •
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N ACIONAL – I NTERNACIONAL
Sede: Rua dos Tanques, 91 – 4415-619 CRESTUMA
Telef.: 22 375 42 66 / 67 – Fax: 22 375 42 68
ATTIMA denuncia favorecimento dos grandes transportadores
e de dirigentes associativos.
PARALISAÇÃO NOS TRANSPORTES DE MERCADORIAS ???
A ATTIMA – Associação de Transportadores de Terras Inertes
Madeiras e Afins alerta o Governo, através do Ministério dos
Transportes, para o facto de não aceitarmos que esteja a ser
montado mais um esquema para favorecer os grandes transportadores, as empresas de distribuição, os hipermercados
e supermercados, com incentivos pagos por todos os portugueses.
Estaremos contra o resultado de qualquer negociação em que
não estejamos envolvidos e os nossos problemas não sejam
respeitados. Denunciaremos os esquemas escondidos de quem
quer trepar na vida à conta dos transportadores.
Lamentamos receber apenas convites avulsos para reunir no
IMTT, e registar que o governo apenas está disponível para
ouvir e sentar à sua mesa quem faz barulho e ameaça com
mentiras de colocar os camiões paralisados nas estradas.
Sabe-se agora que a ANTP não conversou com os espanhóis
para criarem uma acção de protesto Ibérica. Também sabemos
que a ANTRAM nunca incentivou os seus associados para fazerem protestos ou paralisações. Preocupa-nos como e porque
é que estas duas associações estão a ser levadas ao colo.
Manteremos a postura cívica que tivemos na paralisação de
2008, quando imobilizamos os nossos camiões em parques e
propriedades particulares, abastecendo com o gasóleo dos
nossos veículos as viaturas de socorro e ambulâncias.
Preocupa-nos quais as razões do governo para receber apenas a ANTRAM e a ANTP. Enquanto a primeira no passado
conseguiu apenas vantagens negociais para um número limitado de empresas, a segunda conta com um dirigente que se
sabe não ser transportador, mas vendedor de equipamentos
IMTT Formação motoristas
Para evitar interpretações erradas sobre a formação
dos motoristas de veículos pesados de passageiros e
de mercadorias, o IMTT esclarece o seguinte:
1 - A formação dos motoristas de veículos pesados de passageiros e de mercadorias é uma regra comum europeia, instituída pela Directiva n.º 2003/59/CE, do Parlamento Europeu
IV
Enquanto a Antram e Antp alinhavam nos argumentos,
mensagens de que estariam disponíveis para apoiar
qualquer decisão dos seus associados, a Attima,
que representa os transportadores de terras, inertes,
madeiras e afins, demarcou-se a atirou-se a quem anda
a brincar às ameaças. O comunicado assinado
por Pedro Morais, presidente, merece ser
do conhecimento de todos.
Pedro Morais
para camiões e que se gaba em público de não andar
nisto para fazer fretes aos socialistas.
Alertamos o governo para o perigo das reivindicações
que estão sobre a mesa não respeitarem os interesses
do sector de transportes, mas apenas uma pequena
minoria dos transportadores que estão no poder dessas
associações.
Lembramos que muitos desses dirigentes nem sequer
estão habilitados para conduzir veículos pesados,
desconhecem a realidade dos nossos colegas, motoristas
e colaboradores, não vivem sequer a asfixia a que
os pequenos estão sujeitos com fiscalizações cerradas
da ACT e Autoridades de Trânsito, e não conhecem
crédito mal parado, quando nomeadamente é o Estado
o nosso pior pagador.
Já em 2008 viemos dizer que o preço do gasóleo seria
um mal menor. Seria primeiro necessário regulamentar
e criar regras. Na verdade foi tentado, através duma
proposta de alteração ao D.L. 145/2008, pena temos
ter ficado na gaveta, e mais pena tivemos ao registar que a
ANTP não se fez representar na reunião sobre o assunto promovida pelo IMTT.
O gasóleo profissional pode vir a ser um perigo maior para
as pequenas empresas, se os descontos forem parar aos bolsos
dos clientes. Somos contra o gasóleo profissional se não
criarem regras severas para quem dele beneficiar.
Preocupa-nos que tenha aparecido nas mesas de negociações o
abastecimento dos motores de frio dos camiões frigoríficos com
gasóleo verde ou agrícola. Se o governo ceder no direito a
colocar gasóleo agrícola nos motores frigoríficos estaremos
contra, a menos que aceite legislar para que possamos aplicar
o mesmo combustível nos motores dos geradores, das máquinas
e dos restantes equipamentos que trabalham na movimentação
de terras, madeiras e inertes em geral, fora das estradas.
Lembramos que muitos desses equipamentos desenvolvem trabalhos na recuperação de pedreiras com planos de lavra,
limpezas de ribeiras, diques e barragens, aterros sanitários,
regularização de terrenos agrícolas, etc.
Sabemos também que voltam a estar nas negociações os
descontos nas portagens das auto-estradas. No passado fomos
enganos e ficamos a perder e não recebemos um cêntimo, com
os descontos nos períodos nocturnos para os camiões. Não
aceitaremos que os descontos nas portagens voltem a ser destinados aos transportadores que transportam durante a noite.
Todos sabemos que a grande maioria dos transportadores não
andam durante a noite e não têm cargas nem clientes para
esses horários. A grande parte dos camiões que rolam durante
a noite são os camiões que transportam para a distribuição,
supermercados e hipermercados.
Que ninguém duvide que os transportadores em geral e os
transportadores da ATTIMA em especial, não aceitam este
esquema de favorecer as empresas que trabalham para as
maiores companhias de distribuição nacional. Não nos
podemos esquecer que os contratos de transportes destas
empresas já garantem a indexação dos custos de portagens e
de gasóleo ao valor da factura do frete.
O governo precisa de saber que no caso do pedido do gasóleo
agrícola para abastecer os motores de frio e nos descontos
nas portagens em período nocturno, as empresas e os camiões
beneficiários são na sua maioria de dirigentes da ANTRAM. Se
o governo recusar ajudar o sector e assinar vantagens para
os dirigentes de certas associações iremos denunciar de quem
são as empresas e os camiões que rolam durante a noite
e quais os clientes para quem trabalham.
Se o governo quer ajudar a maioria que precisa, tem de
começar por quem não consegue transferir o agravamento dos
custos e não para quem vive desafogado. Ajudar as grandes
empresas significa asfixiar ainda mais as pequenas empresas.
Lamentamos que ao longo deste período pós paralisação,
sobre as variações dos preços dos combustíveis, tem-se verificado que governantes e demais representantes de instituições
com responsabilidades na matéria primam por nos manter na
confusão, sem prestar os devidos esclarecimentos, sem apresentar justificações plausíveis de crédito, sem envidar esforços
para minimizar o impacto destes agravamentos nos transportes
e nos cidadãos.
Somos nós, pequenas empresas, quem sistematicamente financia o governo, as suas Câmaras e Juntas de Freguesia, bem
como os grandes grupos económicos, ao esperar tempo demais
pelo pagamento das obras públicas e restantes serviços, ao ver
protelado o reembolso do IVA, ao sermos perseguidos pelas
autoridades com intenção única de punir para atingir objectivos sem nos permitir fazer as necessárias correcções.
Somos nós os pequenos empresários que temos o trabalho aos
pés da cama, que dormimos com as preocupações, com os
problemas, obrigando os nossos filhos a padecer das nossas
dificuldades, a qualquer hora, em qualquer lugar.
e do Conselho, de 15 de Julho, transposta para a ordem jurídica
nacional pelo Decreto-Lei n.º 126/2009, de 27 de Maio.
2 - A referida Directiva visa assegurar a qualificação dos motoristas, tanto no acesso à actividade de condução, como durante o
respectivo exercício, ao longo da sua vida activa.
3 - Relativamente à formação, destacam-se, por exemplo, matérias
formativas respeitantes à condução defensiva, cujos efeitos benéficos para a segurança e para a racionalização do consumo de
combustível são de registar.
4 - Por outro lado, o adequado conhecimento das regulamentações sectoriais aplicáveis ao transporte de passageiros e ao
transporte de mercadorias constitui também um factor relevante
para o aumento da qualidade destes serviços de transporte
rodoviário.
5 - Além disto, a formação dos motoristas de veículos pesados de
passageiros e de mercadorias pode caber no âmbito dos tempos
a que as entidades patronais estão obrigadas, nos termos do
Código do Trabalho. h
Somos nós, as pequenas empresas que têm de pagar para
recorrer á justiça, justiça essa que interessa que não funcione
em defesa do grande capital, das grandes empresas e do
próprio Estado e dos lóbis instalados.
Mas quando falhamos, obrigados por não nos pagarem, o
fisco vem de imediato ao nosso património.
Portanto meus senhores:
- Está na hora de ouvir quem mantêm e cria postos de trabalho
efectivos.
- Está na hora de sair de trás das secretárias e vir ao terreno
perceber, ver e falar com quem trabalha.
Na verdade, o Governo pode reunir com quem entender, mas
não pode contar com o silêncio e passividade de quem realmente precisa, de quem realmente trabalha e fica prejudicado
com as vantagens concedidas a uma limitada minoria de
empresas. h
REFLEXÕES
Investimentos em Aveiro
Ferrovia no Porto de Aveiro
O primeiro ministro considerou "de maior importância para a
economia" portuguesa a inauguração da ligação por comboio ao Porto de Aveiro, salientando que a partir de agora
todos os portos nacionais estão ligados à rede ferroviária.
Palavra do Primeiro-Ministro que presidiu à inauguração oficial do ramal ferroviário do Porto de
Aveiro, um investimento de 72 milhões de euros.
"Este é um investimento que já devia
estar feito há muito
tempo. Demorámos
trinta anos a pensá-lo e apenas trinta
meses a fazê-lo", disse José Sócrates durante a inauguração
do terminal ferroviário, a 27 de Março de 2010, investimento
que vai permitir movimentar 600 mil toneladas por ano de
mercadorias.
"Esta obra é de maior importância para a nossa economia. A
partir de agora todos os portos estão ligados à rede ferroviária nacional e isso é de maior importância em termos
logísticos, porque de uma vez por todas damos melhores
condições às nossas empresas para exportarem, para ficarem
ligados ao centro e ao norte da Europa e para terem melhores
condições que lhes permitam mais dinamismo económico",
disse o chefe do Governo.
As palavras de José Sócrates foram depois reforçadas pelo
presidente do Conselho de Administração do Porto, José Luís
Transportes Bizarro
O prestígio é para quem trabalha
Enquanto uns foram e vão aos congressos
da Antram para exibir o melhor fatinho,
para levar a esposa a passear e à noite
ao casino, e para desfrutar de encontros
com outros congressistas (que só acontecem
nestas ocasiões), um jovem foi ouvir atentamente
tudo o que por lá se dizia e percebeu que,
quando falaram da Carta Europeia de Segurança
rodoviária, a empresa criada pelo avô
se enquadrava nos pressupostos anunciados.
Jorge Duarte, da terceira geração da Transportes Bizarro, deixou
de lado os croquetes e o cheiro a mofo e a naftalina que caracteriza as ideias fedorentas que por vezes “enriquecem” os
congressos e memorizou os requisitos. Logo ali ouviu alguns “conhecedores” e vencidos à nascença dizerem que isso do prémio
europeu era para alemães ou holandeses e se alguma empresa
Cacho, que salientou que o terminal foi construído no prazo
previsto e sem derrapagens financeiras.
A comitiva de José Sócrates, que incluía o ministro das Obras
Públicas, António Mendonça, o ex-ministro Mário Lino e a
ex-Secretária de Estado Ana Paula Vitorino, deslocou-se de
comboio a partir da estação de Aveiro até à nova plataforma
multimodal de Cacia, seguindo depois para a zona do porto
comercial.
Com a entrada
em funcionamento da ligação ferroviária,
as autoridades
portuárias estimam que
15 por cento
do tráfego de
mercadorias
que actualmente é feito por estrada passe para o comboio,
valor que poderá aumentar para os 40 por cento com as mercadorias transportadas no "hinterland" até Espanha.
As obras, concluídas em Dezembro de 2009, representaram
um investimento global de 72 milhões de euros, 50 por cento
comparticipados pelo Fundo de Coesão e 50 por cento do
Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da
Administração Central (PIDDAC) e da REFER.
O ramal do porto de Aveiro tem uma extensão aproximada
de nove quilómetros, em via única não eletrificada, permitindo
a circulação de composições de mercadorias com uma carga
máxima de 25 toneladas por eixo.
O ramal arranca na Plataforma Multimodal de Cacia, junto
à Linha do Norte, e termina junto ao porto de Aveiro, com
ligações aos terminais portuários.
O ramal evolui paralelamente à autoestrada 25 (A25) e o
interceptor do Sistema Integrado Multimunicipal de Recolha,
portuguesa lá chegasse
só podia ser da envergadura da Luís Simões
ou da Patinter. Mas
como do avô e do pai
aprendeu que desistir é
ser incompetente, coJorge Duarte
meçou a juntar as exigências e facilmente concluiu que todas correspondiam ao que
se fazia em matéria de formação e de prevenção. Com a certeza
de que as acções de formação desenvolvidas pela PRP eram um
excelente trunfo, elaborou a candidatura e esperou pelo resultado
da ousadia.
Quando a notícia da vitória chegou o momento foi de redobrada
alegria. Por um lado era o reconhecimento da qualidade de estarem a cumprir os pressupostos exigidos pela Carta Europeia de
Segurança Rodoviária, com a qual se haviam comprometido
para em três anos implementar boas práticas.
Na cerimónia de elevado significado para a Europa, do Mediterrâneo aos Urais, o Comissário Antonio Tajani (então responsável pelo pelouro dos transportes) fez questão de atribuir
pessoalmente a distinção da categoria das pequenas e médias
empresas, tendo na ocasião agradecido o empenho de cada um
dos vencedores. h
Tratamento e Rejeição dos Efluentes Líquidos da Ria de
Aveiro (SIMRIA).
CP CARGA FORTE EM AVEIRO - Nos primeiros tempos
de operação em Aveiro, a CP Carga tem consolidado a
sua operação para clientes tão diversos como a Celtejo, do
grupo Altri ou Sonae Indústria, para quem transporta
madeiras, pasta de
papel, diversos derivados das indústrias
de madeira e de papel.
Servindo-se de elevada operacionalidade e rotatividade
de composições, a CP
Carga tem sentido
procura crescente para o mercado interno, à qual se junta
a competência para operar no mercado espanhol de Castela
e Leão, que se assume como “hinterland” natural do Porto
de Aveiro.
FÁBRICA DE BATERIAS - A fábrica de baterias para carros
eléctricos que a Renault/Nissan procurava destino para instalar em Portugal, vai ficar por Aveiro. A existência de uma
unidade Renault no concelho, a dinâmica do porto aveirense,
a ligação ferroviária e os operadores económicos privados na
área dos transportes, foram garantias suficientes para a
decisão de um investimento de 250 milhões de euros que
vai criar mais 200 postos de trabalho nesta região. h
CTT Expresso descobre o ouro
Há os que blá-blá e …nada.
E há os caldinhos que fazem
histórias com conquistas que
deixam os seus parceiros envergonhados e a falar sozinhos.
Ao alcançar o nível “ouro” na
certificação de companhias
postais que operam correio e
carga expresso, a CTT Expresso mostrou como é possível estar muito à
frente de todos dos restantes operadores postais da União Europeia.
Este prémio foi agora anunciado pela EMS Cooperative, a mais conceituada organização transnacional em correio urgente.
A distinção conquistada pelos CTT Expresso é atribuída anualmente,
desde 2003, tendo em conta a ponderação de critérios como a entrega dentro dos prazos estabelecidos, a disponibili-dade efectiva e
atempada de informação de acompanhamento de envios e a resposta
adequada do Serviço de apoio a clientes.
Dos 203 países avaliados/auditados pela PricewaterhouseCoopers,
relativamente às “performances” de 2009, 38 foram premiados:
10 com “bronze”, 15 com “prata” e apenas 13 com “Ouro”, destacando-se Portugal na 8ª posição (CTT Expresso) com índices de
desempenho entre os 97 e os 100 por cento de Eficácia.
Da União Europeia, só a Irlanda (9º) e a Grã-Bretanha (12º) foram,
também, reconhecidos com ouro, tendo a Suíça sido classificada
na 6ª posição e o “pódio” sido ocupado por Macau (China),
Azerbaijão e Hong Kong (China). h
• Pneus
• Equilibragem electrónica de rodas
• Alinhamento de direcção
• Travões (discos, pastilhas, maxilas)
• Substituição de embraiagens
• Baterias
• Correias
• Braços de suspensão
• Rolamentos
Rua Padre António Vieira, 164/180
4300-030 PORTO
Tel.: 22 537 23 43 • Fax: 22 537 23 41
TELS.: 251 640800 – FAX: 251 640809 – MONTE REDONDO – TROVISCOSO – 4950-815 MONÇÃO
CAIXA POSTAL: APTDO, 26 – 4950-909 MONÇÃO (PORTUGAL)
V
0
OPINIÃO
V
ista bem a coisa, com os preços dos combustíveis em
subida constante desde o início do ano, a agravarem os
custos operacionais e a colocar no vermelho vivo a gestão das
empresas de transportes, não restam dúvidas que ao mais
pequeno rastilho vamos ter conflito. E grande conflito. Mas
será que a Antram e a Antp têm poder e representatividade
junto dos que sofrem?
Não está em causa a dimensão em número de associados
desta ou daquela associação, o que está em causa é saber se
a autoridade moral das associações é reconhecida pelos seus
pares e se estes aceitam responder às convocatórias dos seus
dirigentes.
Todos nos lembramos do que aconteceu em Junho de 2008.
Os dirigentes da Antram mostraram-se firmes contra os
protestos e as paralisações, optando pela figura negocial,
fazendo vingar as suas reivindicações, que teimosamente
eram apresentadas dois anos antes à dupla Lino/Ana Paula.
Já a Antp nascida nessa iniciativa memorável, quando os
camiões ficaram imobilizados na rua, na ocasião não soube
e não teve capacidade para obter contrapartidas reais para
quem mais sofreu com a crise do petróleo (micro, pequenas e
médias empresas), deixando de mãos a abanar e ainda mais
pobres aqueles que tiveram a coragem de encabeçar os bloqueios, por acreditarem que um hipotético gasóleo profissional
(que nem sequer foi equacionado) resolvia os seus problemas.
Depois de juntar as pontas e configurada a realidade do mercado e da implantação, respeitabilidade e poder real de cada
uma das associações, facilmente se conclui que pisar e recalcar a tecla de uma paralisação anunciada é como refazer
a história da “Carochinha”, no sector de transportes. Os olhos
grandes não são para ver, ou ouvidos grandes não são
para ouvir e o nariz não é para cheirar, só a boca grande é
para oratória que embalará os mais distraídos.
Tal como nos contos do Lobo Mau, também nesta questão das
ameaças já todos percebemos que não será por estes autores
e mentores (a prestigiada Antram e a irreverente Antp) que se
concretizará uma nova paralisação do sector. Digam-nos
que vem aí o lobo e logo perceberemos que o lobo não vem.
Quanto a mobilizações de “tropas” a Antp não conseguirá
mais o feito de 2008 e a Antram não consegue nem quer.
A Antp, hoje da dupla António Lóios e Silvino Lopes, sabe que
tudo o que foi assinado aquando da crise de 2008 foi um erro
grave. É verdade que posteriormente a dupla Silvino/Lóios tem
sido vigorosa e incansável a atacar e a denunciar problemas correntes, como foi o caso das Ajudas de Custo TIR, mas
no concreto o resultado do seu trabalho é muito incipiente.
Assinar aquilo que era criticado e denunciado há quase dois
anos, por encerrar argumentos e reivindicações que apenas
proporcionavam vantagens a um número restrito de agentes
económicos tornou-se num pesadelo para a Antp. Até que a
aliança Silvino/Lóios consiga algo de palpável para as micro,
pequenas e médias empresas, terá de viver com o estigma
de não ter sabido representar aqueles que dela esperavam
VI
Se um dia destes ouvir algum dirigente
associativo, do sector de transportes rodoviários
de mercadorias, dizer que os transportadores
equacionam uma paralisação, em sinal
de protesto contra o aumento dos preços
dos combustíveis… isso é mentira, bluff, treta
ou peta. Todos podem dizer o que quiserem e o
que melhor lhes convier, para encenar ou fantasiar medos, muito especialmente quando os
destinatários forem audiências inexperientes ou
desconhecedoras do meio, mas já não podem
apregoar histerias quando há quem conheça o
real valor do orador e os fins das mensagens.
Recentemente António Lóios em nome da Antp
(Associação Nacional de Transportadores) e
António Mousinho pela Antram (Associação
Nacional de Transportadores
Públicos/Profissionais Rodoviários de
Mercadorias), em separado, alinharam ideias
e concordâncias sobre uma hipotética ameaça
de paralisação dos seus associados. Música
para os ouvidos.
liderança na reivindicação e nos resultados.
Vivendo na ilusão de terem sido “revolucionários” nas contestações, Silvino & Lóios não conseguiram dar o passo em frente
com matérias palpáveis e vivem na confusa ironia de quererem
ser vistos como Lobos Maus, mas que não sabem destrinçar
entre ser um galgo, um podengo ou a lebre/isco. Andam
todos num cenário de caça, mas, tal como no mercado dos
transportes, uns são caçados e outros tentam caçar. A indecisão de não saber qual o papel que ocupam na confiança das
pessoas parece atormentar a Antp.
O mercado está de rastos, mas os transportadores não podem
ser jogados para mais uma fogueira de fundamentos obscuros.
Uma fogueira para reciclar e reutilizar argumentos é saudável,
mas uma fogueira para queimar em lume brando o que resta
das micro, pequenas e médias empresas é um esquema que
só interessa a quem perspectiva ganhos com as consequências
das falências em número crescente.
É preciso dizer claro e sem limitações que o anúncio de uma
potencial paralisação é uma brincadeira de mau gosto.
Ninguém está disposto a fazer figura de contestatário, quando
os que estão em casa sossegadinhos é que ficam sempre a
ganhar com os resultados das negociações. É cinismo desfraldar bandeiras esfarrapadas, tal como apresentar como parceiros de uma potencial paralisação associações e confederações espanholas, que representam agentes económicos,
que são mais do que concorrentes das empresas portuguesas,
pois beneficiam de condições de competição desiguais.
Talvez a Antp não saiba, mas fruto do eufemismo da falta
de competitividade das empresas espanholas (85% tem menos
de cinco veículos), para concorrer no mercado europeu, desde
1988 as cooperativas de transporte cresceram de forma explosiva, beneficiando de vantagens fiscais e sociais atraentes. Às
estruturas legalmente criadas juntaram-se as acusações de
muitas cooperativas terem sido concebidas por testas de ferro
de grandes empresas, que proporcionaram negócios altamente rentáveis aos mais poderosos grupos empresariais.
Concebidas à troca de uns milhares de euros, o isco do cooperativismo é responsável por assustadores números de falências.
Só entre Junho e Dezembro de 2008 (período da crise petrolífera) o Ministério do Fomento registou a falência/encerramento de 6135 empresas no Registo Geral de Empresas de
Transporte.
O Bluff da
A Antp exibiu como argumento uma pretensa paralisação
ibérica, tendo-se mesmo deslocado a Espanha para falar com
a Fenadismer, os “parceiros” da reivindicação.
Com a questão das cooperativas em Espanha ao rubro. A par
de um forte ataque dos autónomos às vantagens fiscais e de
contratação concedidas aos transportadores de média e
grande dimensão, nomeadamente nas questões do gasóleo
profissional e da dedução, percebe-se que os espanhóis têm
mais com que se entreter do que com o gasóleo.
Por descuido ou com a pressa de ser notado para os lados do
Caldas, em Lisboa, ou de ser visto e falado no passado fim-de-semana em Carcavelos, Cascais, António Lóios fez saber
que se ia reunir com transportadores espanhóis. E Reuniu. Só
que, como a atrapalhação e, talvez, a necessidade de colocar
actores em bicos de pés, Lóios e a Antp escolheram mal o
parceiro e a ocasião para alcançar os objectivos de nos
convencerem de uma aparente ameaça de paralisação ibérica
de transportadores.
A nossa Antp foi reunir com uma das mais importantes e mais
representativas organizações de transportadores de Espanha,
a Fenadismer. Precisamente a estrutura que liderou as paralisações de 2008, só que hoje do lado de lá da Ibéria a crise,
a par das exigências europeias (da Comissão e do Parlamento) de ser impostas as regras do mercado aos autónomos e
às cooperativas, em sede de impostos IVA e IRS e de tempos
de condução e trabalho iguais aos restantes profissionais do
volante - deixou aqueles representantes dos transportadores
a estender a mão ao governo de Zapatero para que seja dada
uma moratória para a introdução das novas regras ou
o espectro da asfixia e morte de empresas será um vulcão
em Espanha.
Com um universo de mais de 230 mil autónomos e milhares de
cooperativas, a implementação das novas regras secam qualquer tipo de reivindicação em torno do gasóleo. Se por um
lado Lóios e a Antp acharam graça erguer a bandeira dos
espanhóis para um protesto conjunto, por outro lado esqueceram-se de quais são os reais problemas do lado de lá, e até
mostraram desconhecer que desde Janeiro os transportadores
REFLEXÕES
paralisação
espanhóis, por cada camião acima das 7,5 ton’s, beneficiam
de um desconto fiscal de 4,8 cêntimos em litro, ao abrigo do
gasóleo profissional (até um máximo de 50 mil litros por veículo). Por todos estes factores, que a nossa Antp desconhecia
no concreto, é que a sua deslocação a Espanha foi vista como
uma mera reunião de trabalho. Mais uma, de muitas outras
que deverão ocorrer.
Depois de terminada a reunião, com foto e tudo, Lóios era um
homem agastado por não poder usar o papão da paralisação
e lá foi teatralizando com um “pedido” para que os transportadores portugueses esperassem pelos resultados das
reuniões com o governo.
Confesso que tenho admiração pela forma como António Lóios
fala do que não sabe. A um mar de generalidades junta o
vigor das palavras, misturado com vulgaridades e ideias
desenquadradas do mercado real, mas quando parece que
se está a perder, eis que para cativar as audiências, aparecem ameaças e papões de cartão.
Desta vez em Espanha aquilo que nos tentaram vender e
nos quiseram passar foi bem diverso do que se passou na realidade. Em termos jornalísticos em Espanha ninguém passou
patavina à reunião de sete de Abril. No mesmo tom esteve
a poderosa Fenadismer, de onde me foram dizendo que se
tratou de uma reunião onde protestos e paralisações à volta
do gasóleo não estiveram na mesa. Como disse? Questionei.
De resposta foi-me passada a certeza escrita e o nome do
dirigente que eu podia invocar como o garante de a paralisação à volta do assunto do gasóleo não foi tratada. Menos
de uma hora depois recebi um contacto onde me alertavam
para a decisão de emitirem um comunicado oficial. Quando
ele chegou não me restavam mais dúvidas. Se alguém falou
de protestos e de paralisações foi em sonho.
Para que não restassem dúvidas, disse a Fenadismer que
D. António Lóios da Antp e D. Júlio Villaescusa da Fenadismer,
analisaram uma bateria de medidas da União Europeia
perante a subida dos preços dos combustíveis e as demoras
nos pagamentos. E, para que não sobrem bocas, que poderiam entalar a Fenadismer perante o governo espanhol, o
comunicado enumera os temas tratados.
O ponto um refere o estabelecimento de medidas antidumping que impeçam os transportadores de contratar serviços
de transportes abaixo do custo. No ponto seguinte fala-se
da ampliação dos destinatários da figura do Gasóleo
Profissional e dos valores sujeitos a devolução, pela categoria
dos veículos beneficiários, permitindo a sua aplicação já em
2012. A questão dos prazos de pagamento das facturas emitidas pelos transportadores terem de ser liquidadas a 30 dias
ou sancionado o seu incumprimento marca o ponto três.
A criação de fórmulas que facilitem o financiamento das
empresas de transportes, foram vertidas para o ponto quatro.
Por último, no ponto quinto, apela-se à reformulação da
normativa europeia sobre a imposição de taxas por uso de
infra-estruturas a fim de que seja repartida entre os diferentes
modos de transporte e não só pelo transporte por estrada.
Foi assim que tudo se passou. A credibilidade conquista-se e
o direito a ser respeitado só o alcança quem respeita os
seus pares.
A Antp tem de perceber que ou desce humildemente à terra
ou arrisca-se a perder a credibilidade e acaba por se automutilar. h
Luís Abrunhosa Branco
Se é nos períodos de crise que se evidenciam os projectos ousados, sem dúvida
que Fernando Torres, líder da TorresTir, assina por baixo assumindo uma série
de investimentos em Portugal e em mercados externos da Europa e África.
Por cá é sabida a determinação de potenciar uma forte presença no mercado segurador,
para o que foram concretizados avultados meios, mesmo que sentimentais, para controlar a maior
empresa do mercado especializada na mediação para as diversas áreas do sector de transportes
TorresTir investe
N
a Europa os mercados de França, Alemanha e
Espanha ganham novos fôlegos, enquanto em
África, Angola e Moçambique merecem a atenção do
grupo minhoto.
No negócio do transporte rodoviário de mercadorias,
Fernando Torres (pai), que é visto por muitos como o
candidato que melhores requisitos preenche para suceder a António Mousinho à frente da Antram, colocou
em marcha um vasto conjunto de investimentos, com
sete milhões de euros a serem destinados à compra de
200 novas viaturas. Ficando evidente que o segmento
de transporte sob temperatura controlada é um dos
que mais cresce com esta tranche de investimentos.
Com capacidade de carga útil de 27 mil kg, as novas
aquisições vêm reforçar a frota actual do Grupo
TorresTir passando a totalizar 590 viaturas. Com este
investimento, a TorresTir pretende crescer no mercado
de carga global e em mercados específicos, como na
distribuição de produtos farmacêuticos, através da sua
empresa Torrespharma.
A frota da TorresTir está equipada com os mais recentes equipamentos tecnológicos de comunicação e
localização. Renovada periodicamente, é cuidadosamente seleccionada tendo em conta todas as inovações
que visem a protecção do meio ambiente, a segurança
rodoviária e o conforto do condutor.
Sobre esta aquisição Fernando Manuel Torres, busi-
Sete milhões para inovar frota
ness manager do grupo TorresTir, explica que «o principal objectivo é apoiar e reforçar a competitividade
dos nossos clientes, colocando ao seu dispor a nossa
experiência e profissionalismo e os melhores meios
e procurando responder com eficácia, qualidade e
rapidez às suas necessidades».
Procurando a excelência, a TorresTir tem-se afirmado
como um parceiro de negócio para as mais variadas
e prestigiadas empresas do ramo farmacêutico, alimentar, vestuário, peças para automóveis, passando
pelo artesanato, veterinária, equipamentos hospitalares, entre outros. h
VII
REFLEXÕES
LOGÍSTICA
NOVA ASSOCIAÇÃO - A Associação Portuguesa de Operadores Logísticos [APOL] é o resultado de natureza espontânea promovido por um conjunto de empresas do sector que
acreditam poder contribuir de forma activa e decisiva para o
futuro deste ramo de actividade económica a nível Nacional.
A constituição da APOL pelos membros fundadores teve
por superior desígnio a geração das melhores condições
para a promoção da actividade de subcontratação
de operações de índole
logística, sustentada numa
matriz organizacional e
de conduta única para o
sector que primasse pela
transparência na relação
e pela qualidade nos
resultados.
Crentes de que a representatividade participativa seja o
mais forte valor para o alcance dos objectivos definidos, os
Corpos Sociais entretanto constituídos lançaram em Janeiro
de 2009 o repto a todas as empresas do sector para a participação activa nas acções a levar a cabo pela APOL, que
se pretende de todos, por todos e para todos, em perfeita
simbiose com as demais entidades estatais, municipais,
Luís Simões paga
LS – Transportes Luís Simões
procedeu à implementação do
E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica
que permite aos transportadores
subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber
o respectivo pagamento em sete dias. Através do portal LSnet, a
solução permite o tratamento electrónico de perto de 22.000
facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões
de Euros anuais, e abrange já mais de metade das cerca de
2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões.
Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e
garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais
em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à Luís Simões
garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente
fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto
de conjuntura desfavorável que vivemos.
Com o E@sy7 os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor é notificado por via de sms e email da disponibilidade da factura
para aprovação, acede ao portal, aprova a factura e escolhe a
modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões alerta
novamente o fornecedor pelos mesmos dois meios electrónicos,
referindo a data em que a factura será paga e envia email com
a factura em formato PDF. h
VIII
académicas, empresariais e associativas nacionais e internacionais.
PORTUGAL LOGÍSTICO - O tão badalado programa “Portugal Logístico” está a ser reavaliado pelo actual governo.
Depois de ter sido anunciado com pompa e circunstância
festiva, como um desígnio nacional, as contas públicas
exigem moderação e até travagem a fundo. A plataforma
Maia/Trofa já entrou em despiste e saiu mesmo pela estrada fora, pois o promotor considera que o investimento
de 232 milhões de euros inviabiliza o negócio.
QUALIDADE RANGEL - A auditoria de qualidade realizada
pela SGS Portugal renovou a certificação do sistema de
gestão da qualidade à Rangel Transitários, Rangel Express
Fedex e à Eduardo Rangel (despachante oficial). Em análise esteve a qualidade do serviço aos clientes e o atendimento às suas sugestões e reclamações.
CONSULTOR DE LOGÍSTICA CONTRATUAL - Rogério Silva
é o novo Consultor de Logística Contratual da Dachser
Portugal – empresa que integra a multinacional Dachser,
um dos maiores grupos privados do mundo na área da
logística e transporte de mercadorias. Licenciado em
Centros de Inspecção
Este Decreto-Lei n.º 550/99, de 15 de Dezembro, que estabelece
um novo regime jurídico da actividade de inspecção de veículos,
regulando o funcionamento dos centros de inspecção e do pessoal
ao seu serviço, estabelecendo claros e rigorosos requisitos, bem
como regras de permanência na actividade de inspecção de veículos, quer no que concerne às condições de capacidade técnica e de
idoneidade das entidades gestoras dos centros de inspecção, quer
quanto às regras a observar no desenvolvimento da actividade de
Masternaut comunica
O sistema de gestão de recursos
humanos da Masternaut garante
dispor de condições para oferecer uma visão global em tempo
real das frota de veículos, instalações e pessoal móvel, permitindo-lhe aumentar os níveis de
serviço ao cliente, melhorar a
segurança e reduzir custos operacionais.
O sistema totalmente integrado
de monitoramento utiliza o serviço Masternaut de veículos, Lokate comunicação pessoal e Asset Track, um dispositivo de segurança de
património imobiliário.
A capacidade de resposta aponta para a operacionalidade do
serviço mesmo com 200 veículos sujeitos a monitorização.
Destinado a clientes de todo o tipo de serviços, a oferta é excepcionalmente visível para unidades de limpeza, comerciais ligeiros
ou camiões.
Esta é uma solução poderosa e abrangente que dá uma visão do
olho do pássaro dos nossos recursos, para clientes que querem
acompanhar as actividades em tempo real, bem como fornece os
registos históricos de cada veículo e parte da instalação física. h
Gestão pela Universidade da Beira Interior, Rogério Silva
tem desenvolvido o seu percurso profissional no seio de
empresas internacionais. Nos últimos quatro anos foi
Costumer Service & Logistics Manager da GE Power
ControlsPortugal, empresa do grupo General Electric. O
profissional passou ainda pelo sector de componentes para
veículos automóveis, através da Kirchhoff Portugal, onde
assumiu funções como Técnico de Logística.
DACHSER PORTUGAL
- A Dachser Portugal –
empresa que integra o
universo Dachser, um
dos maiores grupos
privados do mundo na
área da logística e
transporte de mercadorias – alcançou
em 2009 um volume
de negócios na ordem dos 40 milhões de euros (39,8 M€).
A empresa com sede na Maia, que registou crescimentos de
dois dígitos nos últimos três anos, aumentou a facturação
em 14 por cento em comparação com 2008, quando tinha
alcançado 34,8 milhões de euros. h
inspecção e às características dos centros de
inspecção.
Com este novo regime,
pretende-se alcançar três
objectivos: beneficiar os
consumidores com um
serviço de maior proximidade e com tarifas mais
reduzidas e competitivas,
melhorar a fiscalização dos centros de inspecção para reforçar
a segurança dos veículos e cumprir integralmente as obrigações comunitárias do Estado Português, adaptando a legislação
portuguesa aos princípios da livre concorrência e liberdade de
estabelecimento.
A abertura de um centro de inspecção passa a ser livre para as
entidades que cumpram os requisitos técnicos e de segurança
exigíveis, o que permitirá abrir mais centros, mais perto dos
cidadãos. Refira-se que existem ainda 161 municípios, de entre os
308 actualmente existentes no País, que não têm centros de
inspecção automóvel, o que implica deslocações dos consumidores que podem significar distâncias significativas. h
NAVEGAÇÃO & PORTOS
na CLH em 10% e mantém aberto o processo para
desinvestir outros 5% adicionais na companhia logística.
CLH presta os seus serviços à maioria dos operadores
petrolíferos que operam em Espanha. Dispõe de uma
das maiores e mais eficientes redes de logística de
hidrocarburos do mundo com mais de 3.800 quilómetros de oleodutos, 37 instalações de armazenamento
com capacidade para mais de sete milhões de metros
cúbicos e 29 instalações aeroportuárias. h
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Acordo Repsol
PRAZOS DE PAGAMENTO - A comissão de Indústria do Parlamento
Europeu aprovou uma emenda que se incluída no projecto de modificação da Directiva europeia sobre os prazos de pagamento nas
operações comerciais, que será aplicável ao transporte rodoviário de
mercadorias.
Ficará estabelecido um prazo máximo de 60 dias para os pagamentos
das transacções comerciais ou avançam sanções económicas.
Repsol, Petronor y BBK firmaram um acordo mediante o
qual a BBK adquire um pacote accionista de 5% da
Companhia Logística de Hidrocarburos (CLH), que a
Repsol possuía de maneira indirecta através de
Petronor. A operação saldou-se com um volume de 145
milhões de euros.
Com esta operação a Repsol reduz a sua participação
CARGA AÉREA
CARGUEIRO EUROATLANTIC - Por não aceitar a imposição de
“taxas escandalosas” a EuroAtlantic, do grupo Pestana, decidiu
retirar do aeroporto de Lisboa, para Châteauroux, França, a
base operacional do cargueiro da companhia.
Depois de a ANA – Aeroportos e Navegação Aérea, ter modificado as taxas de uso para estacionamento de aeronaves acima
de 18 horas e ter reformulado os descontos para uso em pacotes superiores a
40 escalas, os responsáveis do operador
dizem ser incomportáveis os novos custos
para operar à partida da cidade capital.
Gradualmente a EuroAtlantic Airways
irá organizar a deslocalização para a antiga base militar das
forças americanas na Europa, situada a 250 km de Paris onde
irá montar base o B767 – 300 Cargo.
Por detrás desta deslocalização está o descontentamento da
operadora, que se mostra agastada com a decisão da gestora
dos aeroportos, tanto mais que são conhecidos os avultados
investimentos que efectuou em Sacavém, Prior Velho, onde instalou as operações de handling, operações de voo e departamentos de manutenção. Se a decisão não tiver retorno por certo
muitos trabalhadores poderão vir a ser considerados excedentes
para a nova configuração operacional. h
A Unidade Nacional de Trânsito/BTs
Perante a contestação dos militares e o descontentamento da população a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) defende
a alteração da Lei Orgânica da GNR para autonomizar a Unidade Nacional de Trânsito (UNT) como uma estrutura integrada
com comando a nível nacional.
"Compartimentar a régua e esquadro em função dos comandos
territoriais, de âmbito distrital, é não ter noção da realidade do
trânsito, que merece ter uma estrutura bem articulada, eficaz e
de âmbito nacional", argumenta a APG.
A proposta consta de um parecer daquela associação profissional
FERROVIA
MUDANÇAS NAS ADMINISTRAÇÕES - O Governo deverá dar a
conhecer em breve a composição das administrações de diversas
empresas com capitais públicos. Entre elas, as operadoras ferroviárias CP e Metro de Lisboa serão contempladas com novas composições, esperando-se um cruzamento de lugares, ao mesmo
tempo serão anunciadas os novos rostos para a liderança dos institutos dos Transportes Terrestres e dos Transportes Marítimo Portuário.
LIGAÇÃO FRANÇA – RÚSSIA - O forte
crescimento do sector automóvel na
Rússia levou a Gefco a criar, em parceria com a Captrain Deutschland e a
Transcontainer, um serviço regular entre
Vesoul, França, e Kaluga, na Rússia. O
projecto assume-se como um dos mais ousados dos últimos anos em
matéria de inter e comadilade na área do transporte de mercadorias.
Com saída do terminal logístico de Naviland, integrante do complexo PSA Peugeot Citroën, as mercadorias rumam à fronteira entre
a Bielorrússia e a Polónia, onde são reposicionadas em vagões russos que rumam ao destino final.
A operacionalidade do serviço e os resultados alcançados nos
primeiros tempos apontam para a criação de uma linha diária entre
os dois pontos da cadeia produtiva da PSA. h
sobre o relatório de uma comissão para reavaliação da fiscalização do trânsito a cargo da GNR, criada por despacho ministerial a 17 de Novembro de 2009. O parecer da APG foi enviado
ontem ao secretário de Estado adjunto e da Administração Interna,
Conde Rodrigues.
No documento assinado pelo presidente da APG, José Manageiro,
a associação defende que a Lei Orgânica da Guarda Nacional
Republicana deve ser alterada para "se repor a autonomia, uniformidade de procedimentos e dimensão nacional e integrada, na
fiscalização de trânsito da GNR". Considera também que a "proposta que prevê a integração dos profissionais da extinta Brigada
de Trânsito (BT) na Unidade Nacional de Trânsito é a melhor".
A associação conclui que a UNT, formada após a extinção da BT
PORTAGENS NA ESLOVÁQUIA Desde Janeiro de 2010, a Eslováquia implementou um novo sistema
de portagens nas auto estradas e
vias rápidas, o que obriga os veículos com mais de 3,5 ton’s a possuírem um sistema de portagem
electrónico.
PAULO DUARTE NA CONFRARIA… - O Grupo Paulo Duarte, ligado ao
sector de transportes rodoviários de mercadorias a nível nacional e
internacional, acaba de adquirir 50 por cento de um negócio que
alia o sector da agricultura ao sector da logística. Trata-se da
Confraria da Horta, uma empresa de distribuição diária de frutas
e legumes junto de hotéis, restaurantes, empresas de catering e
lares, nas zonas de Lisboa, Sintra e Região Oeste.
…PAULO DUARTE EM LAMEGO - A nova plataforma, onde opera a
Transportauto, uma das empresas do Grupo, foi inaugurada recentemente e representa a concretização de um investimento de cerca de um
milhão de euros.
Situada na zona industrial da cidade, as mais recentes instalações
contam com um área de 10 mil metros quadrados, 1300 metros
quadrados dos quais dizem respeito a zona coberta. h
com a actual Lei Orgânica, deve "assumir
organicamente o seu papel de unidade
especializada, promovendo-se, para o
efeito, os ajustes legislativos considerados
necessários". O relatório da comissão
para reavaliação da fiscalização do trânsito a cargo da GNR aponta para uma
"diminuição do número de autos, dificuldades logísticas e carências a nível da formação" A associação sócio profissional
propõe, também, a criação de uma escola na UNT, à semelhança
da Guarda Civil Espanhola, justificando com os conhecimentos
e formação específica exigidos em matéria de trânsito. h
SCUT
IX

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