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UNIDADE 3 – SOCIABILIDADE VIRTUAL:
Literatura Eletrônica
IFF CAMPOS – CENTRO
Prof. Helvia Pereira Pinto Bastos
2014_1
Tipos de leitor (Santaella, 2004, 2013)
Contemplativo / mediativo: livro impresso, imagem
fixa (Renascimento – Sec. XIX)
Movente / fragmentado: textos em toda parte (Era PósRevolução Industrial / grandes centros urbanos)
Tipos de leitor (Santaella, 2004, 2013)
Imersivo / virtual:
“[...] conecta-se entre nós e nexos, seguindo roteiros
multilineares, multissequenciais e labirínticos que ele
próprio ajuda a construir ao interagir com os nós que
transitam entre textos, imagens, documentação,
músicas, vídeo etc.”
Ubíquo: “O que lhe caracteriza é uma prontidão
cognitiva ímpar para orientar-se entre nós e nexos
multimídia, sem perder o controle da sua presença e
do seu entorno no espaço físico em que está situado.”
Práticas Literárias na Web
(Barbosa, 2012)
Literatura Eletrônica ou
Ciberliteratura ou
Literatura Digital ou
Webliteratura
ou ou ou.....
“A literatura no formato propriamente digital é,
fundamentalmente, pautada no hipertexto, que embora seja
também um recurso utilizado de maneira impressa, de forma
não obrigatória, é potencializado pelo suporte digital,
envolvendo não somente a palavra, mas o som e a imagem.”
“E-Lit” (http://eliterature.org/what-is-e-lit/)
Ficção e poesia hipertextual,
Poesia cinética apresentada em Flash
Instalações artísticas digitais que exigem que o leitor as leia ou
que tenham aspectos literários
Personagens conversacionais (chatterbots)
Ficção interativa
Romances formatados como emails, mensagens SMS, ou blogs
Poemas and histórias geradas no computador, interativas
Projetos de escrita colaborativa que permitem a contribuição do
leitor
Performances literárias online que desenvolvem novas formas de
escrita
Literatura Eletrônica
(Santaella, 2012)
“[...] literatura gerada por computador, literatura
informática, infoliteratura, literatura algorítmica,
literatura potencial, ciberliteratura, literatura
generativa, hiperficções, texto virtual, geração
automática de texto, poesia animada por
computador, poesia multimídia.”
Literatura Eletrônica
(Santaella, 2012)
Estabelecer “[...] diferença:
entre a literatura eletrônica que nasce da transposição do
impresso para o digital e a literatura que nasce no digital
(digital-born).”
“[...] entre esta última e a literatura que é performatizada no
computador e, então, impressa em papel.”
“[...] o contexto da literatura digital não pertence à
galáxia de Gutenberg, mas sim ao mundo das redes e
das mídias programáveis, quais sejam: games,
animações, artes digitais, design digital, todos eles
pertencentes à cultura visual eletrônica.”
Literatura Eletrônica
(Viire, 2006 apud Santaella 2012)
“Textos literários não profissionais disponíveis na
internet, cuja inclusão na análise literária expande
as fronteiras da literatura tradicional. Aqui a rede
funciona, antes de tudo, como um espaço
independente de publicação, abraçando os sites de
escritores amadores, portais de grupos de jovens
autores ainda não reconhecidos. Também se
incluem aqui as periferias da literatura, como a
ficção fanzine, textos baseados em games e
narrativas coletivas online.”
Literatura Eletrônica
(Viire, 2006 apud Santaella 2012)
“Literatura hipertextual e cibertextos que incluem textos
literários de estrutura mais complexa, explorando várias
soluções possíveis de hipertextos e intricados cibertextos
multimídia que fazem a literatura misturar-se com as artes
visuais, vídeo e música.”
Literatura Eletrônica
(Barsotti, 2010)
“Especificamente criadas para o formato digital,
explorando todas as suas funcionalidades.”
“Estão excluídas desse conceito obras originariamente
criadas para o suporte impresso e que foram e vêm
sendo publicadas por jovens autores na internet ou
digitalizadas para serem vendidas em lojas virtuais de
e-books.”
“A ciberliteratura traz uma nova forma de narrar. E,
entre as questões que embaralha, está a do papel do
autor.”
I http://iloveepoetry.com/
http://iloveepoetry.com/?p=11244
http://www.ciberpoesia.com.br/
“Black Box” (Jennifer Egan, 2012)
“A visita cruel do tempo”
(Jennifer Egan, 2012)
“A visita cruel do tempo”
(Jennifer Egan, 2012)
http://thebookmarque.blogspot.com.br/2014/03/a-visit-from-goon-squad-by-jennifer.html
“A visita cruel do tempo”
(Jennifer Egan, 2012)
http://aestanteladecasa.wordpress.com/2012/04/30/o-rock-o-tempo-e-suasgrandes-pausas/
“A visita cruel do tempo”
(Jennifer Egan, 2012)
“A visita cruel do tempo” (Jennifer Egan,
2012)
Concurso de Microcontos – Canal Futura, 2014
Queria ser muitos. O tempo da vida era pouco. Tornou-se, então,
escritor.
(Rick Azevedo @RickAzevedo)
Vinguei-me do cão, mas a que preço? O diabo levou entre dentes o
cartão com seu endereço. Perdi sorte e razão, num arremesso.
(Guilherme Teixeira @TeixeiraGN)
O Palhaço agradeceu com seu melhor sorriso. As cortinas se
fecharam. Não havia plateia. O picadeiro era sua vida.
(Igor Andre Pereira @OrdemnoCaos)
Abriu o livro e se pôs a ler aquelas páginas inquietas. Houve
permuta. Mudança. Ao término, nem o livro nem ele eram os
mesmos.
(Wallison Carvalho @_Airechu)
CONCURSO CULTURAL ABLETRAS, 2010
Toda terça ia ao dentista e voltava ensolarada. Contaram ao
marido sem a menor anestesia. Foi achada numa quarta,
sumariamente anoitecida”. (Bibiana Silveira Da Pieve)
Joguei. Perdi outra vez! Joguei e perdi por meses, mas posso
apostar: os dados é que estavam viciados. Somente eles, não
eu”. (Carla Ceres Oliveira Capeleti)
“Não sabia ao certo onde tecer sua teia. Escolheu um
cantinho de parede da cozinha. Acertou na mosca”.
(Eryck Gustavo Silva de Magalhães)
Aurelia: our dreams are a second life
Belen Gache: vimeo.com/belengache
Belen Gache – Word Toys
http://www.findelmundo.com.ar/wordtoys/
http://vimeo.com/47820499
E-haikais
http://pichorim.blogspot.com.br/2013/07/e-haicai-haicai-eletronico.html
http://verticescasa.tumblr.com/page/2
WEBCOMICS
Veja:
http://www.taxicafe.com.br/o-fantastico-mundo-dosquadrinhos-na-internet/
Para saber mais:
http://www.unesp.br/aci/jornal/203/internet.php
Crie sua HQ:
http://www.pixton.com/br/
Divirta-se:
http://www.e17.com.br/conteudo/tirinhas/asmelhores-tirinhas-e-quadrinhos-da-internet.html
Referências
BARBOSA, D. A. Literatura e internet: uma via de mão dupla entre o impresso e o
digital. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Cognição e
Linguagem. Universidade Estadual do Norte-Fluminense Darcy Ribeiro – UENF.
Campos dos Goytacazes, RJ. 2012.
BARSOTTI, A. Novas regras para o jogo literário. O Globo, Rio de Janeiro, 04 set
2010, Prosa & Verso, p. 1-2..
SANTAELLA, L. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitovo do leitor imersivo: São
Paulo: Paulos, 2004.
SANTAELLA, L. Desafios da ubiquidade para a educação. In Ensino Superior –
UNICAMP (Artigos). 2013. Disponível em: <
http://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/desafios-da-ubiquidadepara-a-educacao>.
SANTAELLA, L. “Para compreender a ciberliteratura”. Texto Digital, v. 8, n. 2, 2012.
p. 229. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/textodigital/article/view/18079288.2012v8n2p229/23637>.
VIIRI, P. Literature in cyberspace. 2006. Disponível em:
<http://www.folklore.ee/Folklore/vol29/cyberlit.pdf>. Acesso: 12 jul. 2011.