Projeto Político-Pedagógico

Transcrição

Projeto Político-Pedagógico
APRESENTAÇÃO
A Sociedade pós-moderna tem exigido uma escola que estabeleça relações
pedagógicas de inclusão e respeito, marcadas por posicionamento reflexivo e crítico, que
evidenciem a teoria e a prática não dicotômicas, estimulando a relação dialógica entre
educadores e educandos.
Essas exigências, pela complexidade de medidas que acarretam, implicam na
elaboração de cuidadoso planejamento, expresso no campo educacional, em sua
totalidade, no projeto político-pedagógico. Nele, criam-se horizontes, possibilidades e
orientações a serem compartilhados entre professores, alunos, equipe técnica e todos os
integrantes do processo. É uma ação coletiva, em que os atores interagem politicamente
em função das necessidades, dos interesses e de objetivos comuns. Busca-se um maior
envolvimento e comprometimento na ação educativa, considerada responsabilidade de
todos.
O projeto educativo é, entendido como “o plano global da Instituição.” Nesse
aspecto, comunga-se a visão de Celso VASCONCELLOS (1995:143), a respeito do
Projeto Político-Pedagógico:
Construído participativamente, é uma tentativa, no âmbito da educação, de
resgatar o sentido humano, científico e libertador do planejamento. (...) Pode ser
entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de
Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que
define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento
teórico-metodológico para a transformação da realidade. É um elemento de
organização e integração da atividade prática da instituição nesse processo de
transformação.
O Projeto é uma tomada de posição diante da realidade, buscando resultados
frente aos objetivos traçados os quais os integrantes da organização assumem o
compromisso de alcançar. Exige-se, assim, além do envolvimento de todos os setores, o
comprometimento pessoal de cada um na busca desse futuro novo e promissor.
O objetivo dessa construção é exercer uma atividade engajada, coerente e
científica, estabelecendo fins e meios para o aperfeiçoamento, visando intensificar o
desenvolvimento de ações cooperativas, eficazes e renovadoras.
Simplesmente negar ou destruir o passado, jamais, pois, a memória (a
tradição) é base constitutiva da cidadania, em que toda projeção de transformação nasce
sobre uma representação do passado.
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O planejamento é uma reflexão sobre o passado, para decidir e atuar no
presente, pensar e prever o futuro, considerando os contextos, as teorias, os
pressupostos filosófico, cultural, econômico e político, conjugados aos valores humanos
na Educação.
Nosso Projeto, como qualquer outro, não é tema acabado, nem assume forma
definitiva, pois é de sua natureza intrínseca, não escapar a historicidade, à contingência
de um mundo em constante transformação. A permanente revisão é parte integrante do
processo, permitindo assim, a inclusão de novas ideias e soluções, num dinamismo
constante, para que a Instituição atinja seus objetivos na construção do saber integral
com disciplina e honra.
A CRUZ AZUL direciona os esforços na busca do ensino de qualidade e
formação integral do aluno, neste sentido, firma parcerias com instituições renomadas
para desenvolver projetos no Colégio da Polícia Militar.
O PROERD – com a participação dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental
como continuidade no trabalho de prevenção a drogas há o Projeto Escola Segura.
A CRUZ AZUL promove, na área da educação:
- Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio – nas Unidades do Colégio
da Polícia Militar;
- Curso Técnico de Enfermagem;
- Curso Profissionalizante – Auxiliar de Enfermagem;
- Curso superior – Administração e Ciências Contábeis, na FACRAZ
Para os alunos que pretendem aprimorar a aptidão com os esportes, a
Instituição conta com a escola de esportes no contra período.
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I. MARCO SITUACIONAL
“Sabemos que a educação, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, passa por
uma grande crise, em todos os níveis, uma crise de obsolescência, uma crise de não
saber acompanhar a evolução deste mundo”. (D’AMBRÓSIO, 1997:9)
Ao Professor cabe dialogar, unir-se às inovações com o aluno, que passa de
receptor para produtor de conhecimento, compreendendo e internalizando os processos
das operações. Passa do estado de dependência para a independência com capacidade
de reconstruir e restituir o conhecimento, dando significado ao que estudou.
RONCA (1991), afirma que o conteúdo não é um fim em si mesmo, é uma
ponte para o pensar. Há a busca por uma nova significação da educação através da
formação integral e humanizada.
Atualmente, a escola confronta-se com um mundo em mutação constante,
com diversidade de situações e o processo de globalização. Há de se investir no universo
da ciência e da tecnologia, gerando adaptação de cultura e modernização da
mentalidade.
Segundo DELORS (2000:14), a política educacional não poderia deixar de
questionar: como aprender a viver na “aldeia global”? Para ele: “a tensão entre global e o
local: tornar-se, pouco a pouco, cidadão do mundo sem perder as suas raízes e
participando, ativamente, na vida do seu país e das comunidades de base”. É o confronto
com sua individualidade, é construir a autonomia em dialética com a liberdade, evolução e
respeito ao próximo. É trabalhar com os talentos e potencialidades. A educação passa a
ser entendida como: “... uma experiência, em contato com a qual a criança aprende a
descobrir-se a si mesma, desenvolve as relações com os outros, adquire bases no campo
do conhecimento e do saber-fazer”. (DELORS, 2000:22)
Pode-se, como esclarece o autor, apontar três participantes fundamentais que
definirão o sucesso de qualquer proposta de renovação pedagógica: a comunidade local
(órgãos diretivos das escolas, professores e família), a legislação e a comunidade
internacional.
Destaca-se que o ponto principal concentra-se na comunidade local, com o
cuidado em respeitar e deixar clara a responsabilidade de cada um.
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A escola é a primeira Instituição da qual a criança passa a fazer parte fora da
família, propiciando a vivência com outras pessoas de origens e hábitos diferentes. A
família é a mediadora entre o indivíduo e a Sociedade. É nela que, segundo CARDOSO e
VIEIRA (2001: 60), “aprendemos a perceber o mundo e nos situarmos nele. É [a família] a
formadora de nossa primeira identidade social. Ela é o primeiro ‘nós’ a quem aprendemos
a nos referir”. É o contato com as primeiras regras e valores sociais.
Assim como ocorreram transformações na escola, principalmente a partir dos
anos 90, a família também não é mais aquela tradicionalmente estabelecida num modelo
homogêneo, passando a adquirir uma multiplicidade de formas de organização. Como cita
CASTELLS (2003), ela não perdeu, porém, a função de proteção, socialização e criação
de vínculo:
A dissolução dos lares, por meio do divórcio ou separação dos casais, constitui o
primeiro indicador de insatisfação com um modelo familiar baseado no
comprometimento duradouro de seus membros. Em segundo lugar, a crescente
freqüência com que as crises matrimoniais se sucedem, assim como a dificuldade
em compatibilizar casamento, trabalho e vida, associa-se a outras tendências
importantes: o adiamento da formação de casais e a formação de relacionamentos
sem casamento.
A família que é a base da Sociedade foi se fragmentando e abandonando o
papel de primeira instituição educadora no processo de formação, gerando assim, um
novo desafio para a escola, pois os pais acabaram delegando não só a formação cultural
do educando, como também a moral. A família está se transformando.
De acordo com o Artigo 1º da LDB, “a educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais”. Desse modo pode-se perceber que a educação tem
caráter abrangente que extrapola os limites de atuação da escola. Entretanto, é no âmbito
familiar que se inicia o processo educativo e de socialização, que leva o indivíduo a
buscar certos fins, a introjetar valores e a interagir no meio em que vive.
A Constituição Federal em seu Artigo 227 estabelece como dever da Família,
da Sociedade e do Estado “assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão”. Estabelece também, claramente, o papel da
família, em seu Artigo 229: “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos
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menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade”.
Na educação ideal, a escola é o berço da sistematização do processo de
formação do indivíduo, estabelecendo os alicerces para a formação continuada que
prosseguirá com a qualificação profissional e o exercício da cidadania (LDB: Art. 22).
Lembrando FREINET (1985), nós precisamos alargar o horizonte da escola; temos que
integrar o seu processo no processo da natureza e da vida social, se quisermos equilibrar
a educação e dar-lhe o máximo de eficácia que a justifique.
Entretanto, a realidade nos mostra o contrário: jovens mal preparados para o
exercício profissional e não cumpridores dos deveres de cidadão. Quais modelos há em
nossa Sociedade para motivar crianças e adolescentes, cujos ídolos (artistas, jogadores
de futebol, modelos, etc.) são astros efêmeros que evidenciam a falsa ideia
(conscientemente ou não) de que o sucesso profissional e financeiro está desvinculado
dos bancos escolares?
Todo ano uma multidão de jovens parte para os exames vestibulares como
soldados para a guerra. Os que vencem o funil seletivo são considerados heróis.
Porém, menos que 65% deles concluirão o curso. A contradição entre a árdua luta
pelo ingresso na graduação e a facilidade com que é abandonada é óbvia. (...) A
desistência causada pela desconfiança de haver se enganado na escolha
profissional também é tão freqüente que cabe perguntar se o erro não está, antes,
no fato da graduação, no Brasil, pecar pela especialização precoce, justo numa
época em que as fronteiras entre as carreiras são cada vez menos definidas.
Muitas ocupações, hoje, exigem domínio de disciplinas ainda separadas em
diferentes cursos, o que torna urgente a flexibilização curricular e a criação de
cursos básicos precedendo a especialização. (Jornal O Globo, 14/08/2000).
Com a evolução tecnológica, novas profissões surgiram, como por exemplo,
web
designer,
ecólogo,
engenheiro
de
alimentos,
turismólogo,
profissional
de
gastronomia, entre tantas outras. Essas novas qualificações estarão cada vez mais
dependentes da formação acadêmico-técnico-cognitiva. Nesse sentido, as escolas de
nível Fundamental e Médio mostram-se despreparadas.
Um aspecto importante a ressaltar, diz respeito à qualificação dos professores.
Como ensinar por meio de metodologia que valoriza o aluno como sujeito ativo da
aprendizagem, da avaliação contínua, da inovação da informação tecnológica, se esse
professor não foi habilitado segundo esses parâmetros? A figura do mestre intelectual
deve ser difundida e buscada pelo professor, investindo em sua formação acadêmica,
deixando de reproduzir, simplesmente, a mesma didática que aprendeu e vivenciou
quando aluno.
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A LDB ressalta esse ponto como fundamental, em seu Artigo 61: “A formação
de profissionais de educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e
modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do
educando, terá como fundamentos: a associação entre teorias e práticas, inclusive
mediante a capacitação em serviço; aproveitamento da formação e experiências
anteriores em instituições de ensino e outras atividades”.
Dos aspectos positivos na educação atual, um deles é a liberdade do
questionamento por parte dos alunos. Há algumas décadas, jamais se pensaria na
possibilidade de um aluno declarar o não-entendimento de um conteúdo, que dirá
questionar a prática docente. Nota-se também uma maior interação humana entre
professores e alunos, o que vai ao encontro das teorias de CHALITTA, LUCKESI e
FREIRE, entre outros, que pregam que ensinar é um ato amoroso.
A valorização da relação professor-aluno, e de como este vínculo interfere no
processo de construção do conhecimento tem sido objeto de estudo da maioria das
correntes pedagógicas.
• Construtivismo – consiste em educar através da interação da criança com o meio. Cabe
ao professor encorajar o aluno a buscar respostas a partir da investigação dos
fenômenos naturais e científicos. PIAGET (1985) ensina que o indivíduo não atinge suas
construções intelectuais senão na medida em que é sede de interações coletivas.
• Sócio-interacionismo – propicia o aprendizado a partir da interação entre os educandos
e deles com o educador; assim os conceitos que vão surgir com a experiência se
transformam em conhecimentos científicos. O papel do professor é o de atuar como
mediador no processo de aprendizagem.
• Montessoriana – pressupõe a compreensão das coisas a partir delas mesmas, sabendose que a criança possui uma necessidade vital que é aprender fazendo.O professor
media o processo de aprendizagem através da preparação das aulas e da utilização dos
materiais pedagógicos, respeitando as escolhas e o ritmo de cada aluno.
• Waldorf – estabelece que o conhecimento advém primeiramente da prática e
posteriormente da teoria. A aprendizagem varia conforme a faixa etária (de zero a 7
anos, por imitação; dos 7 aos 14, por vivências emocionais e dos 14 aos 21, pela
cognição intelectual). O professor deve usar o amor como base das relações com os
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alunos, pois irá acompanhá-los durante todo o ensino fundamental.
• Freinet – aprende-se por intermédio da observação e do registro que se constitui em
material de estudo. A função do professor é orientar os trabalhos dos alunos usando seu
conhecimento como instrumento de mediação.
A Teoria das Inteligências Múltiplas propõe que todos os indivíduos possuem
certas habilidades básicas em todas as inteligências, portanto, o professor deve estimular
as capacidades intelectuais bem como os processos cognitivos próprios de cada uma.
A abordagem sócio-construtivista que possui uma abordagem direcionada a
Educação Infantil e Ensino Fundamental I, considera o sujeito (cognoscente) e o objeto (o
conhecimento) integrados num determinado contexto social. O sujeito, por meio da
mediação do professor, constrói significados por meio de representações mentais, isto é,
constrói um conhecimento crítico da realidade/objeto através de uma síntese integrada de
suas experiências anteriores, da visão social e da representação do objeto, criando novas
relações.
A ação educativa é uma ação política fundamentada em determinada corrente
filosófica – em uma ideologia. Tem-se a política como concretização, o campo prático, e a
ideologia, o campo teórico, que sustenta a prática pedagógica à maneira de ser e estar no
mundo. Na verdade, a prática pedagógica pós-moderna não se restringe a uma única
corrente, ao contrário, inspira-se no conjunto delas na busca da formação da pessoa.
Segundo Paulo FREIRE, cabe aos educadores construir uma prática coerente
com uma visão democrática e emancipatória. Deve-se criar com os alunos vivências que
reafirmem o compromisso com o saber, com a aprendizagem, e não com a nota ou a
aprovação, simplesmente.
Para Rubem ALVES, o educador deve ser sedutor, e a primeira forma de
sedução acontece pelo ouvido. Motivar alunos, envolvê-los na busca pelo saber solidário
ao invés de solitário, deve ser o objetivo maior dos educadores.
Já VYGOTSKY, lembra que todo desenvolvimento psicológico está interligado
à historicidade no que diz respeito às condições materiais concretas que cercam o
educando. O sujeito transforma o mundo em que vive e o mundo modificado transforma
esse mesmo sujeito.
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Henri WALLON, adepto do materialismo dialético, compreende a pessoa
humana como um ser “geneticamente social”, sempre inserido em uma evolução
psicológica concomitantemente ao meio que o cerca.
Um aspecto animador e que tem se destacado no campo educacional, diz
respeito à exaustiva reflexão e debate sobre o tema Educação. Nunca, em nenhuma outra
época, houve tanta preocupação, não só das pessoas envolvidas com ela, diretamente,
mas de todos os setores da Sociedade, em apontar ações para melhoria do sistema
educacional1[1].
Atualmente a preocupação em trabalhar as tendências e as mudanças no
cenário da educação do país - por exemplo - o novo formato do ENEM e também ações
coordenadas entre as diferentes áreas, com a inserção no mundo do trabalho e a
participação plena na Sociedade, reitera nosso compromisso no processo de formação
educacional.
Por
meio
da
articulação
entre
educação
e
cidadania
busca-se
o
desenvolvimento e o trabalho que valorizam a formação integral e geral na educação
básica.
A fundamentação em sólida aquisição de conhecimentos e interligação dos
saberes das áreas propicia o direcionamento para interdisciplinaridade. Para tanto
direcionamos o trabalho pedagógico em eixos cognitivos comuns a todas as áreas do
conhecimento:
I. Dominar linguagens: dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das
linguagens matemática, artística e científica e das Línguas Inglesa para Educação Básica
e Espanhola no Ensino Médio.
II. Compreender fenômenos: construir e aplicar conceitos das várias áreas do
conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos históricogeográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
1[1]
Um exemplo dessa disposição são os fóruns promovidos por jornalistas, empresários,
psicanalistas que demonstram o empenho nessas ações.
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III. Enfrentar situações-problema: selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e
informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar
situações-problema.
IV. Construir argumentação: relacionar informações, representadas em diferentes formas,
e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação
consistente.
V. Elaborar propostas: recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para
elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores
humanos e considerando a diversidade sociocultural.
O Colégio da Polícia Militar ao adotar a proposta pedagógica implementada no
material do Sistema Anglo de Ensino, tem como objetivo preparar os alunos para o
vestibular desde o início do currículo escolar e formar um aluno questionador com base
sólida, rígida e normativa de informação. Nesta metodologia a importância é o
conhecimento que continua tendo na vida atual como meio de transformação do homem.
A Língua Inglesa consta no currículo escolar do aluno desde a Educação
Infantil, com o objetivo de introduzir e aprimorar a vivência do aluno em outro idioma. No
Ensino Médio, as aulas de Língua Espanhola consolidam o objetivo mor de
aperfeiçoamento em idiomas.
Aos alunos que desejam aprofundar a experiência na língua estrangeira há
parceria com instituição de renome que viabilizam intercâmbio e/ou estudos dirigidos
(além da matriz curricular e horário letivo).
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II. A FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO
O lema Saber, Honra e Disciplina é a síntese maior da filosofia do Colégio
PM. Tais valores sofreram mudanças com o decorrer do tempo.
O Saber, deve ser visto como integral, oriundo da formação integral: intelectual
(científica e humanística), afetiva e social, obtida através de um ensino humanizado que
proporciona uma visão crítica, formando o cidadão para o mundo. É a construção do
conhecimento fundamentado nos valores. Nesse contexto o professor é mediador, sob a
ótica integradora dos aspectos cognitivo, afetivo, orgânico e social, buscando a
formação de seres pensantes, críticos, dotados de instrumentos capazes de melhorar o
ser social, promovendo a democracia, vivendo e exercendo a cidadania plena,
resgatando, assim, a dignidade do ser humano e sua nobreza. Com esse sentimento,
Bernardo TORO, lembra-nos que é a partir da visão das realidades social, cultural e
econômica que o educando terá uma participação mais produtiva no século XXI, o que vai
ao encontro da proposta walloniana que põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma
cultura mais humanizada, considerando a pessoa como um todo.
A LDB, no Art. 2º, prevê que “a educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Esse saber esperado tem uma relação direta com os quatro pilares da
educação para o século XXI, contidos no Relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o século XXI (DELORS, 2000: 89-102). Constituem-se
num ponto de apoio às discussões fomentadas pela multiplicidade de saberes e
competências da educação moderna. Esses pilares, ao mesmo tempo em que têm seu
valor em separado, interrelacionam-se em cumplicidade de interesses e dividem forças
para dar conta de uma única estrutura: o saber evolutivo.
A garantia da sustentação dessa estrutura organiza-se em torno de quatro
aprendizagens fundamentais que servirão de norte ao longo da vida: aprender a
conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para agir
sobre o meio envolvente, aprender a conviver, a fim de desenvolver um senso de respeito
e de cooperação com o próximo, e, finalmente, aprender a ser, para ter condições de
responder aos três pilares anteriores.
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Ponto de partida para o desenvolvimento consciente do que seja o saber
evolutivo, aprender a conhecer implica numa tomada de atitude diferenciada diante da
relação ensino-aprendizagem, ou seja, a construção do conhecimento deixa de depender
apenas da relação mestre/discípulo e passa a contemplar o desenvolvimento das
capacidades necessárias para a construção do próprio conhecimento. O aluno deixa de
ser um recipiente vazio que recebe os conteúdos despejados pelos professores das
várias disciplinas e passa a selecionar e organizar a construção desse conhecimento de
acordo com seus próprios critérios. O desenvolvimento dessa capacidade deverá ser
mediado pelo mestre que, tendo mais vivência na busca de recursos para construção do
próprio conhecimento, orientará o aluno sempre no sentido de desenvolver o interesse
pela pesquisa e pela solução de dificuldades por seus próprios meios e recursos.
Aprender a fazer não significa, simplesmente, munir-se de conhecimentos
puramente técnicos que possibilitem um bom desempenho no fabrico de um determinado
produto, por exemplo. Esta aprendizagem, estreitamente relacionada com o aprender a
conhecer, deve considerar a necessidade do desenvolvimento de capacidades que
permitam ao indivíduo dominar o fazer criativo, que seja, assim, a extensão natural da
aprendizagem anterior, seu desdobramento em interação cooperativa com o meio social e
o desenvolvimento tecnológico e humano. Não basta conhecer, é preciso desenvolver
competências que permitam colocar o conhecimento em ação, utilizá-lo com desenvoltura
e eficácia, pois, como é sabido, o conhecimento adquirido só tem valor quando utilizado
com uma finalidade prática e produtiva. De maneira resumida, pode-se dizer que o
aprender a fazer consiste na eficácia em colocar conhecimentos em prática.
Aprender a conviver (aprender a viver com os outros) representa, hoje em
dia, um dos maiores desafios da educação. Os avanços tecnológico e econômico geram o
individualismo e com ele o espírito de competição que, ao contrário do que muitos
pensam, não é saudável, pois a incapacidade de compartilhar experiências, a dificuldade
de alcançar a adequação com o outro e, por fim, a visão individualista, terminam por
desperdiçar um material extremamente importante para o desenvolvimento integral de um
povo, ou seja, perde-se a oportunidade de aprender a comparar idéias, discutir, planejar
ações coletivas, buscar soluções em conjunto; enfim, ignora-se a necessidade de
descoberta do outro e de si mesmo;
o ser humano perde a oportunidade única de
conviver.
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Ainda na perspectiva da formação integral da pessoa humana o aprender a
ser, muito adequadamente parece representar esse ideal. Mais do que preparar os jovens
para uma dada sociedade, o problema será, fornecer-lhes forças e referências intelectuais
que lhes permitam compreender o mundo que os rodeia e comportar-se nele como atores
responsáveis, justos e dotados de senso de responsabilidade em sua relação com o
mundo. Aprender a ser implica desenvolver a personalidade para agir com autonomia,
discernimento e responsabilidade, valorizando e compreendendo as diferenças.
A disciplina tem na Instituição um enfoque diferente da acepção militar. O
Colégio PM não é uma Escola Militar. Exigida e praticada de forma consciente, a
disciplina conduz à liberdade com responsabilidade, à organização, ao respeito mútuo.
Aqui, a disciplina é vista como valor humano e respeito às normas para facilitar a
convivência social. É uma resultante do equilíbrio da relação autoridade x liberdade
(disciplina almejada, com clara visão de limites que não podem ser transgredidos).
Guarda estreita ligação com os pilares aprender a conviver e aprender a ser. Respeitar
e aceitar o outro: aluno/aluno, professor/aluno/direção. A tônica deve ser a prevenção da
indisciplina e a repressão, apenas como medida acessória.
A disciplina, como valor, é a evolução de conduta. A mudança de
comportamento e de atitudes através da reflexão e da prática do educando, possibilitando
a troca com os outros e com o educador. Assim, ao dar regras e transmitir uma disciplina,
o professor não impede o aluno de criar; ao contrário, possibilita a criação. Se a disciplina
é uma prática social, ter disciplina para realizar algo não significa ser disciplinado para
tudo. As exigências de procedimentos, regras e métodos de uma prática não se dissociam
dos objetivos e conteúdos das mesmas. Nesse sentido, disciplina escolar não se identifica
apenas com uma boa ordem, mas com práticas que exigem diferentes posturas diante de
cada situação vivenciada.
A honra, outro valor constituinte da filosofia de nossa Organização, é
conceituada, objetivamente, como a reputação que a pessoa desfruta no meio social e,
subjetivamente, é a estimação que a própria pessoa realiza de sua dignidade moral.
Estimação (valor pessoal), reputação, crédito, respeito, dignidade, probidade, integridade
de caráter, são todos termos e expressões que concretizam o valor honra, conduzindo
assim, à compreensão da cidadania.
Honra e cidadania acabam se confundindo. O
cidadão é uma pessoa honrada.
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A honra transformou-se em princípio de direito em vários países ao alcançar
proteção constitucional. No Brasil, a inviolabilidade da honra, um direito de todo cidadão,
está prevista no Art. 5º, inciso X, da Constituição Federal de 1988.
A inteireza do ser humano, entendida como a interação entre a razão e a
emoção, entre o objetivo e o subjetivo, entre o individual e o coletivo, constitui o ser
cidadão, consciente de suas capacidades e pronto para o exercício de direitos e deveres,
para redimensionar os problemas sociais.
A filosofia do Colégio PM se resume na construção do saber integral com
disciplina e honra que é o sonho maior da Instituição.
A CRUZ AZUL, mantenedora do Colégio PM, entidade filantrópica sem fins
lucrativos,
oferece
bolsa
de
estudos
integral
a
alunos
com
vulnerabilidade
socioeconômica.
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III. MARCO OPERATIVO
1 DIMENSÃO PEDAGÓGICA
Na dimensão pedagógica é abordado o ideário da Instituição, sua proposta de
trabalho, o planejamento pedagógico anual, os componentes curriculares constituídos por
disciplinas ou conteúdos programáticos, a metodologia, o sistema de avaliação e os
projetos que são desenvolvidos durante o ano letivo.
1.1 Currículo
O Currículo visto como o conjunto de aprendizagens a serem desenvolvidas é
constituído em consonância aos componentes curriculares obrigatórios, segundo a
legislação em vigor e aos objetivos para atingir a proposta pedagógica estabelecida.
O currículo da Educação Infantil é constituído pelos eixos: arte, educação
física, movimento, identidade e autonomia, matemática, linguagem oral e escrita e
natureza e sociedade, implementado com a iniciação à informática e inglês (maternal II,
Jardim I e II). No eixo de educação física é trabalhado as modalidades de recreação
aquática (maternal e jardim I e II exceto nas Unidades Santo Amaro e Campinas) e judô
(jardim I e II).
Os eixos: arte, natureza e sociedade, matemática, língua portuguesa, e
educação física compõem o currículo do 1º ano do Ensino Fundamental que agrega na
parte diversificada: ciência comunitária, língua inglesa, introdução à informática,
recreação e judô.
A matriz curricular do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental é composta pelas
disciplinas: língua portuguesa, história, geografia, ciências, matemática, educação física e
arte. Os componentes curriculares: ciência comunitária, língua inglesa e introdução à
informática (até o 7º ano), integram a parte diversificada.
No Ensino Médio, a base nacional comum é ordenada pelas disciplinas: língua
portuguesa, literatura, história, geografia, física, química, biologia, matemática, educação
física, filosofia, sociologia e arte (para a 1ª série) e a parte diversificada é composta por
língua inglesa e língua espanhola.
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Acrescida na matriz curricular do Ensino Médio a sétima aula com ampliação
da carga horária.
O currículo do Colégio PM, compreendido como “uma tentativa de comunicar
os princípios e características essenciais de um propósito educativo, de tal forma que
permaneça aberto à discussão crítica e possa ser efetivamente transladado à prática”
(Sten HOUSE, 1984, apud COLL, 1997:45), apresenta-se com foco na atuação dos
profissionais da educação e sua prática.
1.1.1 Plano de Ensino
Os componentes curriculares, as disciplinas e os conteúdos dos planos de
ensino que integram os currículos do ensino fundamental, do ensino médio e da educação
infantil são elaborados com base nos critérios definidos nos termos da Lei de Diretrizes e
Bases 9394/1996, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, no Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil e na Indicação CEE nº 77/ 2008.
A Indicação CEE nº 77/2008 orienta as alterações referentes à educação
básica e mais especificamente, àquelas que promovem mudanças curriculares no ensino
fundamental e médio a partir das legislações federais após a implantação da LDB: Lei nº
9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional sobre a Educação
Ambiental, Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, que dispõe sobre a duração de 09
anos para o Ensino Fundamental, Lei 11.525, de 25 de setembro de 2007, que inclui
conteúdos que tratem dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do Ensino
Fundamental, Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que insere no currículo a História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei 11.684, de 2 de junho de 2008 que introduz as
disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, Lei nº 10.741/03 de 1º de outubro
de 2003, que trata da inclusão dos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento,
ao respeito e à valorização do idoso, Lei 11.161, de 05 de agosto de 2005 que determina
a obrigatoriedade da disciplina de Língua Espanhola no Ensino Médio e a lei Nº 11.769,
de agosto de 2008 que dispõe sobre o ensino da música na educação básica.
Como forma de visar a efetiva aprendizagem dos alunos, o planejamento das
ações pedagógicas é orientado para uma prática coerente, realista e integrada.
A Matriz Curricular é avaliada anualmente, as alterações são realizadas a fim
de atender a legislação vigente, bem como a proposta pedagógica da Instituição.
15
MAN.COLDTEC.001-V3
O Plano de Ensino é examinado em sua íntegra ao término do ano letivo e as
modificações são feitas determinando-se quais conteúdos serão relacionados e o
contexto em que serão desenvolvidos. A programação do Plano de Ensino é bimestral e é
importante destacar a necessidade de integração entre as disciplinas, fazendo com que o
planejamento contemple o saber como um todo (evitando, desse modo, repetição de
conteúdos nas disciplinas). O planejamento do primeiro, segundo, sexto e nono anos do
Ensino Fundamental será elaborado de modo a minimizar a ruptura entre as etapas de
ensinos, buscando estabelecer a comunicação entre os professores, para a superação de
possíveis lacunas.
1.1.2 Componentes curriculares: objetivos e estratégias didáticas
Com o objetivo de estimular o saber e construir o conhecimento com postura
crítica e analítica é proposta a integração dos componentes curriculares, o encadeamento
dos conteúdos do Plano de Ensino e o processo avaliativo.
Na composição dos componentes curriculares do Ensino Fundamental as
disciplinas Ciência Comunitária e introdução à informática (esta até o 7º ano), enriquecem
a parte diversificada da Matriz Curricular. Ciência Comunitária foi implementada com o
objetivo de reforçar o trabalho da prática da cidadania, e a vivência nos valores humanos
com a participação consciente, responsável e integrada ao meio sócio-cultural-ambiental.
Os componentes curriculares citados na deliberação CEE 77/2008 são
desenvolvidos nas disciplinas conforme esclarecimento a seguir:
•
“O conhecimento do mundo físico e natural” - disciplinas de ciências, biologia, física e
química.
•
“O conhecimento da realidade social, especialmente a do Brasil” – disciplinas de
história, geografia.
•
“História do Brasil” e “história da cultura e etnias, principalmente das matrizes
indígena, africana e européia” – estão integrados aos conteúdos desenvolvidos em
história, arte.
•
“Educação Ambiental” – disciplinas de ciências e biologia.
•
“Direito da criança e do adolescente” - disciplina de história, bem como em ciência
comunitária.
•
“Conhecimento sobre o processo de envelhecimento” – desenvolvido em ciências,
biologia.
16
MAN.COLDTEC.001-V3
Os
componentes
citados,
também
são
desenvolvidos
de
forma
multidisciplinar/interdisciplinar nas disciplinas com conteúdos afins.
Em 2009, houve a inclusão das disciplinas de filosofia e sociologia e, em 2010,
a inserção do componente curricular de língua espanhola em todas as séries do Ensino
Médio.
A partir das intenções educativas, ou seja, objetivos a curto, médio e longos
prazos do Colégio PM, a identificação das principais atividades de aprendizagem dos
conteúdos e dos resultados pretendidos, feita pelo grupo são:
• Atividades de aprendizagem
- Adotar medidas para efetivar o alinhamento entre os conteúdos das disciplinas, ou
seja, a progressão de um tema para outro ter um elo entre eles;
- Discutir e integrar conteúdos disciplinares diversos;
- Criar situações-problema estabelecendo elos entre o conteúdo e os temas
transversais, enriquecendo-as com proposta de leituras, experimentos e projetos;
- Estimular a discussão dos fatos diários com pais, colegas e professores;
- Desenvolver o interrelacionamento entre professores e alunos, criando vínculos
positivos;
- Estimular a participação do aluno no processo ensino-aprendizagem;
- Enfatizar a importância das relações sociais ( prática dos valores humanos, a
questão ambiental como prática da cidadania);
- Desenvolver no aluno a prática de atitudes éticas, críticas e participativas;
- Utilizar o lúdico para a concretização de situações e desafios aplicando
conhecimentos e habilidades desenvolvidas;
- Desenvolver competências leitoras.
- Utilizar diferentes gêneros de textos visando o enriquecimento do aprendizado;
-
Levar o aluno à prática da auto-avaliação.
17
MAN.COLDTEC.001-V3
•
Conteúdos:
- A Ética e os Valores devem ser priorizados nos conteúdos e nos relacionamentos
para promover a formação integral;
- O professor deve dominar o conteúdo de cada série e, sobretudo, ministrá-lo,
relacionando-o com o cotidiano;
- Proporcionar a construção do conhecimento relacionando o conteúdo programático
contextualizando-o à vivência no cotidiano e ás demais disciplinas.
1.2 Metodologia
As atividades propostas pelos professores são elaboradas de acordo com o
cronograma do Sistema Anglo de Ensino. Temos como objetivo incentivar a interação da
família no processo educativo considerando a importância do diálogo e da troca de
experiências.
É necessário que a prática docente esteja adequada à proposta pedagógica,
desta forma buscamos oportunizar ao aluno o conhecimento do mundo e a construção da
visão crítica em relação a ele. Para tanto, as aulas são criativas e apropriam-se do uso de
novas tecnologias como instrumento mediador das aprendizagens.
Visamos aprimorar o domínio da linguagem escrita, estimular a formulação de
ideias coerentes e promover a competência para elaborar textos escritos com objetividade
e precisão.
Entendemos que estimular a criatividade e o enriquecimento cultural nos
diversos estágios de desenvolvimento propicia autonomia na participação social e prepara
o aluno para o exercício da cidadania.
1.3 Avaliações Pedagógicas
A avaliação contínua constitui-se em instrumento para acompanhar o processo
de aprendizagem. Não tem como objetivo a mensuração quantitativa discriminada por
meio de valores e permite ao professor e ao aluno a realização de atividades que possam
verificar progressos e dificuldades, avaliando assim o conjunto do trabalho referente à
18
MAN.COLDTEC.001-V3
assimilação do conteúdo.
Avaliar é uma importante tarefa didática, permanente e necessária na prática
do professor, que deve acompanhar passo a passo o processo de aprendizagem do
aluno.
Através da avaliação, os resultados obtidos são comparados com os objetivos
pré-estabelecidos no planejamento, identificando dificuldades, progressos e mudanças
necessárias.
A avaliação não se resume à atribuição de valores, mas sim a um diagnóstico
do processo de ensino e aprendizagem, que irá direcionar o professor para as ações
pedagógicas.
Podemos delimitar como tarefas interdependentes de avaliação: a verificação,
a qualificação e a apreciação qualitativa.
A avaliação possibilita a cada um o conhecimento da sua posição em relação à
classe, estabelecendo uma base para as atividades de ensinar e aprender.
A autoavaliação, que para o Colégio não é realizada em forma de atribuição de
nota. Por intermédio dela, o aluno identifica quais pontos foram aprendidos ou não e os
motivos das dificuldades encontradas. O professor deve proporcionar caminhos
alternativos que conduzam o aluno a um projeto individual e à tomada de consciência de
como e por que aprendeu ou não determinados conteúdos.
A ênfase à atribuição de notas tem provocado alguns desvios, dentre os quais
o de lhe conferir um caráter meramente comercial, contabilístico, classificatório e
excludente, desconsiderando o aspecto formativo do aluno.
Conforme ensina
LUCKESI, as
notas são
comumente usadas
para
fundamentar necessidades de classificação de alunos, dentro de um continuum de
posições, onde a maior ênfase é dada à comparação de desempenhos e não aos
objetivos instrucionais a se deseja atingir. O aluno é classificado como inferior, médio ou
superior quanto ao seu desempenho e muitas vezes fica preso a esse estigma, não
conseguindo desvelar seu potencial.
19
MAN.COLDTEC.001-V3
A realização de reuniões bimestrais com os pais proporciona meios de se
estabelecer maior comprometimento da família para com o aprendizado do aluno. As
reuniões com os pais podem tratar não somente de notas e assimilação de conteúdos,
mas também de assuntos diretamente ligados ao cotidiano educacional, discutindo-se
diversos temas que possam influenciar o processo educativo. Tais encontros podem ser
realizados em forma de oficinas, com a livre escolha dos pais ao se inscreverem para
participar do tema de maior interesse.
O Colégio estimula os professores a analisar os resultados das tarefas de
avaliação (verificação, adequação e apreciação qualitativa), direcionando os esforços do
professor e dos alunos rumo aos objetivos. Ao final de cada bimestre letivo é estabelecida
uma média dos resultados do período que, antes de ter o objetivo classificatório, tem o
papel de sinalizar outras necessidades que precisam ser trabalhadas, inclusive na
recuperação, sempre num processo permanente.
As avaliações mensuradas que definem a média bimestral dos alunos estão
especificadas no Regimento Escolar, bem como os pesos das médias bimestrais.
1.4 Recuperação
Recuperação paralela – Processo de recuperação realizado fora do período
letivo, com o intuito de minimizar as dificuldades não superadas no cotidiano escolar
durante o bimestre.
Recuperação contínua – Instrumento de apoio e fixação de conteúdos que está
inserida no trabalho pedagógico realizado no dia a dia, constituída de intervenções
pontuais e imediatas.
Recuperação avaliativa – Instrumento que oportuniza ao aluno recuperar ou
melhorar a nota obtida nas avaliações realizadas no decorrer do bimestre. O professor
aplica a atividade e atribui uma menção ao aluno. Ocorre em todos os bimestres
objetivando o estudo de conteúdo que o aluno apresentou dificuldades.
A recuperação nos bimestres busca a eficácia no processo avaliativo que
oportuniza aos alunos demonstrar resultados positivos no trabalho do bimestre.
Este processo neutraliza a recuperação final, onde no encerramento do Ano
Letivo ficavam reservado algumas semanas para o aluno recuperar as defasagens
apontadas no decorrer do ano.
O processo de Recuperação no Bimestre tem como objetivo levar o aluno a
20
MAN.COLDTEC.001-V3
superar suas dificuldades no mesmo período (bimestre) que é detectada.
O Regimento Escolar estabelece que o sistema informatizado considere a nota
da recuperação avaliativa quando o resultado gera média maior que a nota anteriormente
obtida. Todos os alunos realizarão a atividade de recuperação avaliativa proposta pelo
professor. Conforme esclarecimento anterior caso resultado não seja satisfatório a nota
será ignorada, não prejudicando a média do bimestre.
1.5 Práticas para aprimoramento da aprendizagem
1.5.1 Estudo Cooperativo
Grupo de estudos coordenado por alunos com facilidade de aprendizado nas
disciplinas, prestando auxílio aos colegas com dificuldades.
Integra o aspecto da
aprendizagem co o estímulo a relacionamentos com a prática dos valores. Esta prática
oportuniza a formação integral do aluno.
1.5.2 Plantão de dúvidas
Grupo de estudos coordenado por estagiários/universitários na área de exatas
(Matemática, Física e Química) e humanas (Língua portuguesa) que auxiliam os alunos
dificuldades de aprendizagem.
O Colégio estimula que seus alunos busquem alternativas de superar
dificuldades e também colabora com a formação de profissionais na área educacional.
1.6 Calendário Escolar
O Calendário Escolar é um documento oficial da Instituição Educacional com a
finalidade de estabelecer as atividades e ações a serem desenvolvidas no decorrer do
ano letivo, observando o § 2º do Artigo 23 e o inciso I do Artigo 24 da Lei nº 9.394/96.
Organizar o trabalho que será realizado durante o ano letivo.
1.7 Pesquisa de satisfação
A Pesquisa de Satisfação é realizada por meio de pesquisa e tem por objetivo
verificar a satisfação dos alunos, pais ou responsáveis em relação ao Corpo Docente e
demais setores do Colégio PM, dentre eles: Coordenação, Psicologia Escolar, Cantina,
Biblioteca, Secretaria, Laboratórios, Tesouraria e Diretoria. Propicia dados para adoções
21
MAN.COLDTEC.001-V3
de medidas corretivas ou de aprimoramento na busca da excelência dos serviços
prestados.
1.8 Feira Cultural
Exposição de trabalhos interativos, realizados pelos alunos com a orientação
dos professores e supervisão da coordenação de ensino. No processo de elaboração dos
projetos, consideramos fundamental que os grupos realizem a integração entre os temas,
conteúdos, pesquisas e a apresentação dos trabalhos.
Momento em que o alunos apresentam a produção á Comunidade.
1.9 Estudos do meio
Estudo realizado fora do âmbito escolar. Elaborar-se-á um cronograma
adequado no planejamento anual para cada etapa/ano/série, de maneira que o maior
número de disciplinas esteja envolvido e também possam fornecer subsídios para o
desenvolvimento e vivências de conteúdos curriculares, da responsabilidade ambiental e
da prática de valores.
1.10 Disciplina
A disciplina escolar deve ser entendida de acordo com o modelo descrito no
marco filosófico e sua condução é de responsabilidade de toda a comunidade escolar.
O Monitor de aluno deve ser capacitado a orientar os alunos, considerando as
normas do Regimento Escolar e da prática de valores.
O professor no ambiente escolar e principalmente em sala de aula deve
conduzir a disciplina chamando para si a responsabilidade de manter a ordem, as normas
de boa conduta e convívio social evitando transferir a outros esta tarefa.
O diálogo, o bom senso e a prática da resolução de conflitos, devem
prevalecer, levando o aluno a ser responsável pelos seus atos através da conscientização
dos direitos e deveres, para que amadureça no convívio social, estimulando a prática dos
valores e da cidadania, evitando-se utilizar a punição como primeiro instrumento de ação.
22
MAN.COLDTEC.001-V3
1.11 Vestibular/ENEM
A prática docente deve ser coerente com o marco filosófico, identificado pelo
ensino humanístico e também à aprovação no vestibular.
O professor deve propor aulas dinâmicas para motivar os alunos a se
adaptarem ao tipo de avaliação que se exige no Vestibular/ENEM durante todo o ano
letivo.
É recomendável haver grupos de estudo para cada matéria e com horários
diversificados, além de prever um espaço físico adequado para que isso ocorra (como por
exemplo, uma sala de estudos).
1.12 Reuniões
1.12.1 Formação Continuada
São encontros que ocorrem quando apresentada necessidade real e efetiva
para atender as necessidades das Unidades, o desenvolvimento de competências para o
sucesso nos processos da instituição.
1.12.2 Reuniões de pais e mestres
Ocorrem bimestralmente, quando palestras são desenvolvidas com temas de
interesse geral. A equipe técnica e os docentes realizam os atendimentos de acordo com
a necessidade dos pais presentes. Assuntos pedagógicos de cada sala de aula são
tratados e as especificidades tratadas com atendimentos individuais.
1.12.3 Reunião de Apresentação (integração com a comunidade escolar)
Ocorre no início do ano letivo com apresentação da equipe técnica, direção e
docentes. Tem como objetivo de integrar buscando maior comprometimento da família
com os processos educacionais.
1.13 Inclusão
Assegurar os alunos deste projeto as condições necessárias para uma
educação de qualidade, comum a todos, sem discriminação.
23
MAN.COLDTEC.001-V3
Os docentes serão orientados para conhecimento de cada caso e adaptações
da prática pedagógica, bem como os demais colaboradores.
2. DIMENSÃO COMUNITÁRIA
Dentro do princípio de que a Escola é uma representação da Sociedade,
destacam-se na dimensão comunitária as relações entre professores, alunos, pais e
comunidade.
Pensar em uma dimensão comunitária é atender à LDB. (Lei 9394/96),
conforme o estabelecido em seu Art.12: “Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as
normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
VI – “articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola.”
Os preceitos que regem a Sociedade, transferidos à realidade escolar, devem
considerar as diferenças existentes entre os integrantes da Instituição.
Segundo FREIRE (2001:102-103),
“ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. A segurança
com que a autoridade docente se move implica uma outra, a que se funda na sua
competência profissional. Nenhuma autoridade se exerce ausente esta
competência. O professor que não leve a sério sua formação, que não estude, que
não se esforce para estar a altura de sua tarefa não tem força moral para
coordenar as atividades de sua classe.[...] O que quero dizer é que a
incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor”,
2.1 Participação do professor em projetos sociais e de conscientização e
responsabilidade ambiental
O professor precisa estar compromissado com os ideais que alicerçam a
Instituição, “Saber, Honra e Disciplina”, com o projeto político pedagógico e com o
planejamento estratégico.
A participação efetiva dos professores é essencial para o sucesso dos projetos
elaborados nas Unidades.
A postura do professor no desenvolvimento de suas atividades é fator
primordial para com os discentes, por ser um referencial da prática dos valores.
24
MAN.COLDTEC.001-V3
2.2 Integração da Comunidade Escolar
Os ideais que alicerçam a Instituição (Marco Filosófico) devem ser estendidos à
toda comunidade escolar de modo que a discussão possa criar atitudes que tenham por
base essa filosofia, dentro do processo formativo das crianças e jovens.
Os valores que alicerçam a Instituição: Saber, Honra e Disciplina. Agregados
aos Valores Universais (Paz, Amor, Ação correta, Verdade e Não violência) fundamentam
o processo formativo e humano dos alunos e norteiam a conduta cidadã.
Para tanto, as ações a empreender deverão ser difundidas à comunidade
escolar e aprimoradas pela avaliação crítica, democrática, de forma a obter o
comprometimento de todos. O envolvimento dos pais nas questões educacionais tornarse uma importante medida a ser implementada. Como afirma PERRENOUD (2000: 108):
“talvez os historiadores retenham, na história da escola no século XX, um único
acontecimento marcante: a irrupção dos pais como parceiros da educação escolar”. Essa
constatação precisa continuar e firmar-se ainda mais no século XXI.
O bom desempenho do ato educativo depende da ação conjunta entre os pais
e a escola que se dará, em princípio, durante uma reunião de apresentação, ou outro
evento equivalente, onde os pais conhecerão a filosofia da Instituição e discutirão
maneiras de participação na comunidade escolar.
Essa parceria também embasa o relacionamento entre escola e comunidade,
uma vez que os pais a integram.
Outros autores, como LANZ, (2000:199) são partidários de que os pais devem
participar ativamente da comunidade escolar; sendo assim,
Em algumas escolas existe um Conselho de Pais, onde a comunhão de
interesses encontra expressão adequada num órgão institucionalizado. Não se
trata de um órgão com poder de decisão, mas de um conselho com incumbências
consultivas e de assessoramento, cuja voz merece, evidentemente, a devida
atenção por parte dos órgãos executivos da escola.
Todas as iniciativas anteriores à escola têm incidência sobre a vida dos alunos
no ambiente escolar.
25
MAN.COLDTEC.001-V3
Ainda lembrando PERRENOUD, (2000:106):
A participação dos alunos justifica-se, com efeito, por um duplo ponto de vista: é o
exercício de um direito do ser humano, o direito de participar, assim que tiver
condições para isso, das decisões que lhe dizem respeito, direito da criança e do
adolescente, antes de ser direito do adulto; é uma forma de educação para a
cidadania, pela prática.
A classe é, evidentemente, o primeiro lugar de participação democrática e de
educação para a cidadania.
2.3 Grêmio Estudantil
Para promover uma maior integração entre alunos das mais diferentes séries, o
Grêmio, além de envolver-se nas atividades culturais e esportivas do Colégio, também
pode ocupar espaços com projetos sociais próprios e integrar os adotados pela escola e
também pelo Hospital Cruz Azul.
2.4 Representante de Sala
Há no Colégio, já consagrada, a figura dos representantes de sala, que são o
elo de comunicação entre alunos e professores, coordenadores e administração.
Ação que investe na formação integral, com a prática de representante na
comunidade escolar.
2.5 Neutralizando Bullying
O termo Bullying compreende todas as formas de atitudes negativas,
agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por
um ou mais estudantes contra outro (s), causando dor e/ou angústia.
Não há uma palavra que expresse todas as situações de Bullying, pode-se
elencar algumas ações que isoladas ou em conjunto definam a sua prática como: colocar
apelidos, ofender, zoar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir,
ignorar, intimidar, aterrorizar, dominar. A prática é agressiva de forma negativa e
repetitiva.
O trabalho com estas situações é o desenvolvimento do projeto Neutralizando
Bullying necessita do comprometimento de todos da comunidade escolar, principalmente
dos professores, equipe técnica e direção.
A cooperação por parte de todos é essencial no combate à prática do Bullying,
26
MAN.COLDTEC.001-V3
para mudança de postura e conscientização de respeito às diferenças e promoção de
sentimentos de amizade, solidariedade e afetividade.
A Psicologia Escolar é responsável em implantar e aprimorar o projeto nas
Unidades do Colégio.
Na Educação Infantil é implementado o projeto “Valores” com o objetivo de
desenvolver e/ou fortalecer os cinco valores humanos: paz, amor, não violência, verdade,
ação correta.
2.6 Orientação Vocacional
Com objetivo principal de fornecer ferramentas aos alunos, para que tenham
condições de escolher sua carreira de maneira assertiva e investir no auto-conhecimento.
Aplicado aos alunos da 2ª série e excepcionalmente os da 3ª série do Ensino
Médio.
Os encontros são oferecidos no contra horário dos alunos, sendo a participação
facultativa e com anuência dos Pais/Responsáveis.
O trabalho é desenvolvido por Psicólogos do próprio Colégio fazendo uso de testes
e dinâmicas, para que ao término do processo receba sua devolutiva, que é a síntese dos
resultados de tudo que foi realizado ao longo dos encontros, com algumas orientações.
2.6.1 Fórum de Profissões
O Fórum de Profissões é um evento organizado pelas Unidades, com palestras
proferidas por profissionais de destaque em diversas áreas que também tem por objetivo
oferecer aos alunos informações sobre carreiras profissionais.
2.7 Projeto Valores
O Projeto Valores foi concebido com o objetivo de estimular, desenvolver e praticar
os Valores Humanos em todo o âmbito do Colégio da Polícia militar.
Todas as atividades e ações que serão desenvolvidas oriundas deste projeto terão
como base os 5 (cinco) valores universais e 3 (três) valores da instituição, a saber: Paz,
27
MAN.COLDTEC.001-V3
Amor, Ação Correta ou retidão, Não violência e Verdade, estes são os chamados Valores
Universais. Os valores institucionais são: Saber, Honra e Disciplina.
O desenvolvimento deste Projeto tem duas frentes, a Pedagógica e a
Organizacional:
1ª Pedagógica: são atividades que serão desenvolvidas com e para os alunos
focando o desenvolvimento, estímulo e vivência dos Valores humanos, dentro e fora do
âmbito escolar;
2ª Organizacional: são atividades que serão desenvolvidas com e para os
colaboradores de todas as áreas da instituição, focando o desenvolvimento, estímulo e
vivência dos Valores humanos, dentro e fora de suas atividades.
2.8 Biblioteca
As bibliotecas do Colégio PM diante das diretrizes gerais da política nacional do
livro têm por objetivo, assegurar o pleno acesso à informação, utilizando os meios
necessários para a sua disseminação. O livro é o principal meio na difusão da cultura,
transmissão do conhecimento e o fomento a pesquisas sociais e científicas.
Busca a interação com a equipe docente no desenvolvimento de atividades
pedagógicas, integrando e dinamizando o processo de ensino e aprendizagem para o
estimulo da produção intelectual do indivíduo.
Tem por finalidade adquirir, processar, conservar e disseminar o acervo
bibliográfico para dar suporte às atividades docente e de pesquisas discentes, para
promover e incentivar o hábito da leitura para a formação de cidadãos leitores, críticos e
reflexivos.
3. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
O Colégio da Polícia Militar, pertinente a Cruz Azul de São Paulo, é Integrado
pelas Unidades: Centro, Vila Talarico, Santo Amaro, Penha, Campinas, Guarulhos,
Itaquera, Santo André, São Vicente e Osasco.
28
MAN.COLDTEC.001-V3
Na infraestrutura, integrando Colégio e Hospital, o departamento responsável
para organização dos serviços encontra-se alocado junto à Cruz Azul, que supervisiona e
dá suporte para que os setores, em cada Unidade, tenham como função fornecer os
meios adequados para o efetivo desenvolvimento das atividades diárias. O Colégio
proporcionará como condição essencial para o trabalho, um ambiente limpo, saudável,
agradável, com luz adequada, procurando sempre atender às condições ergonômicas e
de conforto.
A disponibilização de funcionários, de equipamentos e de materiais diversos
para suporte às atividades pedagógicas ocorrerá, sobretudo, atendendo ao planejamento
prévio. Demoras no atendimento serão evitadas para não comprometer o bom resultado
dos trabalhos.
29
MAN.COLDTEC.001-V3
IV. DIAGNÓSTICO
Após conhecer os marcos situacional, filosófico e operativo, por meio das
exposições realizadas pelos colegas integrantes do Grupo de Trabalho, o corpo docente e
a equipe técnica da Instituição tiveram a oportunidade de oferecer suas idéias e
sugestões. Após esse evento, foi iniciado o diagnóstico, com base no marco operativo e
suas três dimensões: pedagógica, comunitária e administrativa. Cada ideia apresentada
no marco operativo foi, no diagnóstico, discutida e analisada quanto aos seus aspectos
positivos e negativos ou pontos fortes e fracos, donde surgiram as necessidades
contempladas nos planos de ação com as medidas necessárias para suas soluções.
1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA
1.1 Currículo
Pontos fortes
-
A matriz curricular e seu conteúdo estão adequados, de acordo com a legislação
vigente;
-
Avanço no trabalho com o projeto interdisciplinar visando sua consolidação;
-
Realização de atividades pedagógicas havendo conexão entre as disciplinas e ou
conteúdos, ou projetos.
Pontos fracos
-
A organização interna de algumas Unidades para organização das aulas de
natação e judô.
1.1.1 Plano de Ensino
Ponto forte
-
A comunicação entre as coordenações e professores sobre o conteúdo
interdisciplinar.
Ponto fraco
-
Pouco tempo para comunicação entre os professores para discutirem e
estabelecer conteúdos e projetos.
1.1.2 Componentes curriculares: objetivos e estratégias didáticas
Pontos fortes
-
Vários procedimentos e atitudes elencados nas intenções educativas (marco
30
MAN.COLDTEC.001-V3
operativo – dimensão pedagógica) já são práticas dos docentes;
-
O corpo docente tem a preocupação em seguir os objetivos constantes no marco
operativo;
-
Disposição dos professores ao trabalho de leitura;
-
Os professores, de disciplinas específicas, estão mais comprometidos com o
letramento dos alunos, por considerarem que esse objetivo não compete somente
à disciplina de Língua Portuguesa.
1.2 Metodologia
Ponto forte
-
As palestras e textos oferecidos pela Direção da Escola, que tratam de assuntos
metodológicos, levam o professor a questionar e rever sua prática de trabalho em
sala de aula. Isto mostra que as mudanças estão acontecendo.
Pontos fracos
-
A Coordenação de Ensino não tem condições operacionais de dar o suporte
necessário para a aplicação da metodologia desejada;
-
Falta de encontros entre os professores por áreas (ano/série), para discussão das
metodologias;
-
Dificuldade de divulgação nos sites das Unidades dos trabalhos realizados pelos
alunos.
1.3 Avaliação pedagógica
Pontos fortes
-
O processo de avaliação permite utilizar vários instrumentos, planejar as
avaliações com ciência e acompanhamento da Coordenação;
-
Avanços na preocupação de contextualização dos conteúdos nas avaliações.
Ponto fraco
-
Necessidade
de
aprimoramento
e
mais
capacitações
para
abordagem
contextualizada no desenvolvimento dos conteúdos.
1.4 Recuperação
Pontos fortes
-
A recuperação contínua deve ser mantida para assegurar o êxito na
aprendizagem, pois, ela é um instrumento que ajuda a efetiva construção do
31
MAN.COLDTEC.001-V3
conhecimento;
-
A recuperação paralela no contra período foi oferecida aos alunos e teve como
finalidade, reduzir as dificuldades e melhorar a qualidade de ensino.
1.5 Práticas para aprimoramento da aprendizagem
1.5.1 Estudo Cooperativo
Ponto forte
-
O incentivo do professor para que o aluno monitor possa auxiliar os colegas com
dificuldades.
Pontos fracos
-
Alguns professores não adotam esta prática.
-
Falta de um espaço virtual para estudos e debates de ideias no formato de fórum
de participação obrigatória.
1.5.2 Plantão de dúvidas
Ponto forte
-
O incentivo do Colégio para que o aluno participe nos plantões em busca de sanar
as dúvidas com determinado conteúdo.
Pontos fracos
-
A participação dos alunos nos plantões é baixa.
-
Falta de um espaço virtual para estudos e debates de ideias no formato de fórum
de participação obrigatória.
1.6 Calendário Escolar
Ponto Forte
-
Participação do docente nas sugestões do calendário.
Pontos Fracos
-
Não há devolutiva dos diretores aos professores das sugestões encaminhadas;
-
A inserção posterior de atividades extras além das previstas em calendário.
1.7 Pesquisa de Satisfação
Pontos fortes
-
A avaliação ajuda o professor a redirecionar se necessário sua prática pedagógica
e relacionamento com os alunos. Também fornece à Coordenação e a Direção
32
MAN.COLDTEC.001-V3
subsídios para orientar os docentes no exercício de sua prática;
-
Os professores estão entendendo o processo como um instrumento de
aperfeiçoamento de sua prática profissional;
-
A qualidade dos serviços, embasada na conduta pedagógica e postura
educacional, fortalece cada vez mais o conceito do Colégio perante a comunidade.
-
A preocupação da Instituição com o grau de satisfação de seu público (alunos e
pais) está expressa na implementação, consolidação e manutenção do sistema de
gestão da qualidade;
-
A identificação do aluno contribuiu para melhora de sua postura e o real valor da
avaliação.
Pontos fracos
-
Algumas questões, na Educação Infantil e 1º ao 5º ano do E.F., apresentam
dificuldade para entendimento dos pais;
-
Algumas questões não são objetivas ou de pouca relevância o que dificulta a
avaliação e mudança de atitude dos avaliados pela Coordenadoria e Diretoria;
-
Dificuldade em mensurar as pesquisas de satisfação, pela baixa quantidade de
retorno de pesquisas respondidas.
1.8 Feira Cultural
Pontos fortes
-
A Feira promove a organização e a integração dos alunos e melhora o
relacionamento professor-aluno;
-
Evento tradicional e aguardado pela comunidade escolar;
-
Aumento considerável de trabalhos com oficinas.
Pontos fracos
-
Dificuldade no processo de elaboração dos trabalhos a partir das pesquisas
realizadas.
-
Dificuldade dos professores se reunirem para elaboração dos trabalhos.
1.9 Estudo do meio
Pontos fortes
-
O estudo do meio promove a integração dos alunos entre si e com os professores
e enriquece os métodos pedagógicos utilizados;
-
Maior facilidade na operacionalização da interdisciplinaridade.
33
MAN.COLDTEC.001-V3
Ponto fraco
- Dificuldade em viabilizar a estruturação das saídas pedagógicas.
1.10 Disciplina
Pontos fortes
-
Esforço conjunto por parte de todos os funcionários do Colégio para que a
disciplina seja mantida. Neste sentido, pode-se dizer que há êxito;
-
Resultados de pesquisa e entrevistas mostram que a disciplina, como valor
organizacional, é fator importante na escolha do Colégio pelos pais;
-
Os Artigos do Regimento Escolar alusivos à disciplina são aplicados de maneira
justa e corretamente;
-
Retorno da Coordenação de Ensino das medidas adotadas, por meio de
documento pertinente.
Pontos fracos
-
A autoridade do professor em sala de aula deve ser sempre respeitada. No
entanto, alguns confundem o conceito de autoridade com autoritarismo;
-
O encaminhamento dos alunos para o trabalho comunitário deve ser cuidadoso,
bem orientado com consciência do objetivo, para que haja êxito.
1.11 Vestibular/ENEM
Pontos fortes
-
Proporcionar ensino de qualidade, fornecendo ao aluno a possibilidade de
prosseguimento nos estudos em outros níveis de educação;
-
Realização de simulados;
-
Incentivo à participação no ENEM;
-
Divulgação de informações referentes aos vestibulares.
Pontos fracos
-
Falta de comprometimento quanto à realização dos simulados;
-
Ausência de encontros bimestrais de professores do Ensino Médio para discussão
e elaboração de plano de ação que estimule a participação dos alunos nos
simulados.
34
MAN.COLDTEC.001-V3
1.12 Reuniões
1.12.1 Formação Continuada
Pontos fortes
-
O corpo docente sente a necessidade de se reunir para discutir pontos
importantes do cotidiano da Escola;
-
As reuniões ampliaram e reforçaram o vínculo entre os professores, a
Coordenação e a Direção.
Pontos fracos
-
A demora e a ansiedade dos professores em explorar a gama de temas de
relevância da prática pedagógica, por ter 2 (dois) encontros mensais;
-
Temas amplos, não atingem a necessidade de todas as etapas de ensino e
também da Unidade.
1.12.2 Reunião de pais e mestres
Pontos fortes
-
A reunião permite que os pais conheçam o professor e também a Escola com mais
profundidade e a oportunidade de apresentação das atividades realizadas pelos
alunos no bimestre;
-
As reuniões permitem aos pais obterem informações mais detalhadas sobre o
desenvolvimento do filho.
Pontos fracos
-
Os pais dos alunos com maiores problemas, muitas vezes, deixam de comparecer;
-
No início da reunião, o atraso dos pais prejudica a divulgação da pauta geral.
1.12.3 Reunião de apresentação (integração com a comunidade escolar)
Pontos fortes
-
No dia da reunião, os responsáveis podem adentrar ao Colégio a fim de
conhecerem as instalações da escola e o corpo docente;
-
Êxito das reuniões realizadas na educação básica.
1.13 Inclusão
Pontos fortes
-
A aceitação e adaptação dos alunos com necessidades especiais;
-
Os docentes buscam novos recursos para desenvolver melhor o trabalho na sala
de aula;
35
MAN.COLDTEC.001-V3
-
Espírito de cooperação e solidariedade entre os alunos e os docentes para que
haja maior satisfação do colega com necessidades especiais no meio onde se
encontra;
-
Visita periódica da Coordenação de Inclusão às Unidades.
Pontos fracos
-
Necessidade de adaptação nas instalações físicas das Unidades mais antigas,
-
Disponibilidade de um profissional para acompanhar a aplicação das avaliações
do 6º ano EF a 3ª série EM.
2. DIMENSÃO COMUNITÁRIA
2.1 Participação do professor em projetos sociais e de conscientização e
responsabilidade ambiental
Pontos fortes
-
A participação dos professores é crescente em questões comunitárias;
-
A disponibilidade e a disposição de professores e alunos para o desenvolvimento
de projetos ecologicamente viáveis;
-
Coleta seletiva de lixo nas Unidades, com os recursos gerados por essa prática
destinados a ações sociais;
-
Conscientização da comunidade escolar quanto a política de preservação
ambiental adotada pela Instituição.
Pontos fracos
-
Necessidade de melhor articulação entre os vários departamentos para a
implementação de pesquisas e projetos que visem a utilização de meios
ecologicamente viáveis;
-
Falta de divulgação do resultado das Unidades.
2.2 Integração da Comunidade Escolar
Pontos fortes
-
O Colégio realiza eventos que oportunizam a integração com a comunidade;
-
Campanhas sociais e ambientais;
-
Reunião de pais e mestres.
Ponto fraco
-
Necessidade de maior reciprocidade e integração da comunidade escolar.
36
MAN.COLDTEC.001-V3
2.3 Grêmio Estudantil
Pontos fortes
-
Implantação do Grêmio em todas as Unidades, estímulo e apoio dos dirigentes;
-
Envolvimento do Grêmio nos projetos comunitários.
Pontos fracos
-
Inexperiência no planejamento e organização na elaboração das atividades em
algumas Unidades;
-
Pouca integração com as coordenações e setor de Psicologia Escolar.
2.4 Representante de sala
Ponto forte
-
Comunicação entre o aluno, equipe técnica, direção e docente.
-
Desenvolvimento do bom senso e responsabilidade nos alunos.
Pontos fracos
-
Falta de critério para a eleição do representante;
-
Falta de conscientização dos alunos quanto às consequências das informações
prestadas no Relatório.
2.5 Neutralizando Bullying
Ponto forte
-
Desenvolver a conscientização dos alunos, professores e demais funcionários.
Ponto fraco
-
Dificuldade em manter a prática das atitudes e consciência para neutralizar o
Bullying.
2.6 Orientação Vocacional
Ponto forte
-
O número de encontros da Orientação Vocacional é suficiente para desenvolver
atividades e testes para auxiliar o aluno a escolher sua carreira de maneira
assertiva.
-
A participação e envolvimento dos inscritos em todo o processo é elevada, por ser
uma atividade facultativa.
37
MAN.COLDTEC.001-V3
-
A orientação vocacional é desenvolvida exclusivamente por Psicólogos,
profissional tecnicamente preparado para esta atividade, bem como para aplicação
dos testes.
Ponto fraco
-
Não há um conjunto de teste para cada unidade escolar, sendo necessária a
troca entre elas, desta forma a aplicação destes ocorre em momento anterior ou
posterior ao ideal.
2.6.1 Fórum de Profissões
Pontos fortes
-
Os alunos têm a oportunidade de conhecer os serviços prestados por diversas
Universidades;
-
O Fórum de Profissões, como uma das etapas para escolha profissional;
-
Número expressivo de Universidades participando do evento.
Pontos fracos
-
Alguns palestrantes utilizaram o momento da palestra para marketing pessoal ou
da Empresa que trabalham, com algum exagero;
-
Dificuldade em encontrar profissionais com disponibilidade de horário.
2.7 Projeto Valores
-
Ano de implantação do projeto.
2.8 Biblioteca
Pontos fortes
-
Presença de dois colaboradores, possibilitando o atendimento de 12 horas;
-
A maioria das Unidades apresenta listagem de obras literárias.
Pontos fracos
-
O acervo das bibliotecas é insuficiente, registrando, além da falta, a
desatualização de obras existentes;
-
Número insuficiente de computadores para pesquisa.
-
Falta de contato, dos alunos, direto com o acervo.
38
MAN.COLDTEC.001-V3
V. PLANOS DE AÇÃO
Nesta fase foram, inicialmente, estabelecidas as soluções às necessidades
constatadas na etapa diagnóstica do projeto, expressas nos planos de ação, agrupados
nas três dimensões – pedagógica comunitária e administrativa - conservando, assim, a
metodologia empregada no marco operativo. Nesta revisão para 2014, cuidou-se da
reavaliação de cada plano e sua atualização em face da realidade presente, que foram
agregados ao Planejamento Estratégico da Educação, de forma a unir as ações para um
desenvolvimento comum rumo à excelência da Educação.
1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA
1.1 Currículo
•
Necessidade: atendimento à legislação vigente com a organização dos componentes
curriculares e integração dos conteúdos das disciplinas e séries contemplando o
desenvolvimento dos projetos de modo a cumprir o planejamento no período
estabelecido.
•
Responsável: Assessoria Técnica.
•
Objetivos
-
Desenvolver competências e habilidades valorizando a formação integral de
nossos alunos;
-
Reconhecer e destacar a importância do conhecimento e domínio dos conteúdos
das disciplinas por série, relacionando-os com o cotidiano dos alunos.
•
Etapas
a. Organização e distribuição dos componentes curriculares com as respectivas
cargas horárias;
b. A distribuição dos conteúdos é realizada de acordo com o número de aulas de
cada disciplina, considerando prioritariamente o processo de aprendizagem, a
inserção do educando na sociedade e o exercício da cidadania;
c. Estimular os professores a relacionar o conteúdo a ser ministrado com o cotidiano
do aluno.
•
Monitoramento: Coordenadora Técnica e Coordenação de Ensino (a cada bimestre).
•
Avaliação: Semestral:
39
MAN.COLDTEC.001-V3
-
Levantamento das melhores práticas pedagógicas para atender os objetivos.
1.1.1 Plano de Ensino
Necessidade: que os conteúdos elencados estejam alinhados a cada disciplina
•
ano/série.
•
Responsável: Assessoria Técnica.
•
Objetivos
Trabalhar o planejamento anual aplicando os conteúdos definidos em cada
-
bimestre.
Priorizar a análise da prática pedagógica no planejamento a fim de garantir a
-
qualidade do processo.
•
Etapas
a. Que o professor receba o plano de ensino em tempo hábil para o planejamento das
aulas;
b. Estimular a prática pedagógica alinhada à aula de excelência para o aluno.
•
Monitoramento
-
Acompanhamento da prática pedagógica dos professores durante todo o bimestre.
-
Verificar a execução do Plano de Ensino no término do bimestre – fechamento do
Diário de Classe.
•
Avaliação
-
Através da verificação bimestral do Plano de Ensino, observando-se a adequação
do planejamento com a realidade da prática pedagógica, objetivos das disciplinas
e períodos com que são desenvolvidos os conteúdos.
-
No fechamento do Diário.
1.1.2 Componentes curriculares: objetivos e estratégias didáticas
•
Necessidade: contextualizar o aprendizado, a construção do conhecimento, inserindo
nela a realidade do aluno, o seu dia a dia. Possibilitar ao aluno a base fundamental
necessária para a construção do conhecimento, facilitando-a por meio da integração
dos componentes curriculares.
40
MAN.COLDTEC.001-V3
•
Responsável: Coordenação de Ensino.
•
Objetivo
-
Estabelecer a ligação da missão, dos valores e filosofia do Colégio PM integrados
aos objetivos das matérias de forma a construí-los no dia a dia em sua prática
pedagógica.
•
Etapas
a.
Instrução aos professores e equipe técnica para conscientizá-los sobre a missão,
valores e filosofia do Colégio PM, sobretudo aos recém-chegados, para promover a
integração dos conteúdos e a aplicabilidade no cotidiano;
b.
Incentivo e verificação constantes pelos Diretores de Unidade e Coordenações de
Ensino quanto ao envolvimento e comprometimento dos professores.
•
Monitoramento
-
Bimestralmente a Coordenação de Ensino, por meio das aulas assistidas e
verificação das metodologias utilizadas;
-
Análise a cada bimestre o processo de desenvolvimento dos conteúdos, as
atividades extraclasse, os trabalhos solicitados aos alunos e as avaliações pelo
professor.
-
Nas manifestações dos representantes de sala por ocasião da avaliação do corpo
docente, com o levantamento e processamento das informações pertinentes.
•
Avaliação - Semestral quando da análise do processo ensino aprendizagem.
1.2 Metodologia
•
Necessidade: oportunidade para discussão da metodologia de trabalho com ênfase
na aprendizagem do aluno.
•
Responsável: Diretor de Unidade e Coordenação de Ensino.
•
Objetivos
-
Conscientizar os professores quanto à importância do emprego de diferentes
métodos de trabalho na prática pedagógica;
-
Empregar práticas inovadoras com o objetivo do aluno assimilar o conteúdo e
atingir o sucesso desejado.
41
MAN.COLDTEC.001-V3
•
Etapas
a. O relato das experiências e resultados das práticas metodológicas são
apresentados e analisados pelo grupo de docentes e equipe técnica;
b. Divulgação para o corpo docente das melhores práticas pedagógicas no
Colégio PM.
•
Monitoramento: Coordenação de Ensino (a cada bimestre).
•
Avaliação: Semestral
1.3 Avaliação Pedagógica
•
Necessidade: diagnosticar o rendimento do aluno e da turma, elencando ações
pedagógicas com o objetivo de alcançar a aprendizagem.
•
Responsável: Coordenação de Ensino.
•
Objetivo
-
Incorporar a avaliação pedagógica como um instrumento a favorecer o processo
de formação integral do aluno, aprimorando o processo de construção do
conhecimento.
•
Etapas
a. Orientação aos professores quanto à necessidade e importância da recuperação
contínua de conteúdo;
b. Orientação aos docentes quanto a elaboração do Plano de Atividades com o
objetivo de atender as necessidade de rendimento acadêmico da turma;
c. O professor coordenador de sala fará as orientações aos alunos sobre o hábito de
estudo;
d. Encontros com o assessor do Sistema adotado para o alinhamento com a proposta
do material.
•
Monitoramento: Coordenação de Ensino (a cada bimestre).
•
Avaliação: Semestral para garantir o efetivo processo de aprendizagem.
42
MAN.COLDTEC.001-V3
1.4 Recuperação
Necessidade: orientar o professor quanto às terminologias para designar a
•
recuperação contínua, paralela e avaliativa e sobre como é realizado o trabalho em cada
um dos processos de recuperação adotados pelo Colégio.
•
Responsável: Coordenação de Ensino.
•
Objetivos
-
Esclarecer ao corpo docente quanto à finalidade e forma de realização das
modalidades de recuperação;
-
Reafirmar a importância da recuperação contínua no processo de ensinoaprendizagem e os diferentes instrumentos pedagógicos que podem ser utilizados
para aplicá-la.
•
Etapas
a. Manter explicitado em regimento escolar quais as modalidades de recuperação que
a Escola pratica, qual o objetivo da recuperação e a forma de realização de cada
uma delas;
b. Oportunizar momento para orientar os docentes para que eliminem dúvidas sobre o
trabalho com a recuperação, suas formas de aplicação e finalidades;
c. O professor realiza o diagnóstico das dificuldades e verifica as aquisições dos
alunos para promover a recuperação contínua de conteúdo;
d. Preparação e implementação da recuperação, de forma a favorecer à
aprendizagem do aluno;
e. Na realização do conselho de classe também será decidido a indicação dos alunos
(respeitando a quantidade de alunos por turma) para a recuperação paralela.
•
•
Monitoramento
-
Coordenação de Ensino, a cada bimestre;
-
Na reunião de representantes de sala.
Avaliação: Bimestral pelo Diretor de Unidade
1.5 Práticas para aprimoramento da aprendizagem
1.5.1 Estudo Cooperativo
•
Necessidade: em algumas situações de aprendizagem, são facilitadoras a
comunicação e proximidade entre os alunos, fazendo com que algumas dúvidas sejam
mais bem esclarecidas.
43
MAN.COLDTEC.001-V3
•
Responsável: Coordenação de Ensino.
•
Objetivos
-
Estimular os alunos que apresentam bom rendimento a auxiliar os colegas nos
estudos e compreensão dos conteúdos;
-
Integrar os discentes quanto à troca de experiências que possam facilitar o
aprendizado;
-
Prática de atitude solidária.
Etapas:
•
a. Os professores, durante a aula, estimulam os alunos com maior rendimento escolar
a oferecer ajuda aos colegas que apresentam dificuldades;
b. Oportuniza-se na Unidade espaço e horário adequados para que o estudo possa
ser executado com acompanhamento e supervisão.
•
Monitoramento: Bimestral.
•
Avaliação: Término do ano letivo.
1.5.2 Plantão de dúvidas
•
Necessidade: oportunizar aos alunos mais um mecanismo de aprendizagem.
•
Responsável: Coordenação de Ensino.
•
Objetivos
-
Oportunizar ao aluno um espaço para que possa esclarecer as dúvidas referentes
aos conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula;
-
Estimular e motivar o aluno para o hábito de estudo;
-
Estimular os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem a ter acesso a
outra metodologia.
•
Etapas:
a. Instrumentalizar o plantonista, fornecendo material e um diagnóstico da turma.
b. Oportunizar na Unidade espaço/horário para que o estudo possa ser executado
com acompanhamento e supervisão. Elaboração de cronograma de horário para os
anos/série que serão atendidos pelo plantonista e divulgação aos alunos;
44
MAN.COLDTEC.001-V3
•
Monitoramento: Bimestral.
•
Avaliação: Semestral.
1.6 Calendário Escolar
•
Necessidade: atender a legislação vigente e ter a equidade da quantidade de dias
letivos nos bimestres.
•
Responsável: Assessoria Técnica.
•
Objetivos:
-
Adequar os dias letivos com os conteúdos programáticos, avaliações e projetos
pedagógicos.
-
Programar as datas de Conselho de Classe, Reuniões de Pais e Mestres e
atividades comemorativas.
•
Etapas
a. Definir os dias letivos do 1º e do 2º semestre, definir cada bimestre letivo, definir os
períodos de avaliação, definir o período de férias dos alunos (férias e recesso dos
professores), datas de Conselho de Classe, Reunião de Pais e Mestres, atividades
comemorativas, atividades especiais a serem desenvolvidas aos sábados,
b. Estruturação do calendário pela Assessoria Técnica;
c. Reunião do Coordenador de Educação, Assessoria Técnica com os Diretores de
Unidade para apresentar as propostas para fechamento do Calendário Escolar;
d. Divulgação do Calendário Escolar.
•
Monitoramento: Durante o ano letivo para garantir a legalidade (200 dias letivos).
•
Avaliação: Anual.
1.7 Pesquisa de Satisfação
•
Necessidades: conhecer a satisfação dos pais / alunos referente aos docentes e com
os serviços prestados e os oferecidos.
•
Responsáveis: Diretor de Unidade.
•
Objetivos
-
Conhecer a avaliação dos pais / alunos referente aos docentes, equipe técnica,
45
MAN.COLDTEC.001-V3
aos serviços prestados e os oferecidos;
-
Ter informações para elaboração de ações para atingir e superar a qualidade nos
serviços.
•
Etapas
a. Elaborar a pesquisa de fácil interpretação dos pais/responsáveis e alunos e que os
itens correspondam aos critérios relevantes para elaboração das ações de
aprimoramento dos serviços oferecidos no Colégio PM;
b. Aplicação da pesquisa de forma a conscientizar os alunos da Educação Infantil ao
5º ano EF e os pais/responsáveis, sobre a responsabilidade de avaliar a
metodologia e postura do professor, bem como a satisfação com os serviços
prestados e os oferecidos. Orientar os avaliadores para que façam uma avaliação
crítica e ética sobre o professor e Colégio;
c. Análise dos resultados da pesquisa com elaboração de ações corretivas e
apresentar propostas para aumentar o percentual de satisfação.
•
Monitoramento: Semestral.
•
Avaliação: Anual.
1.8 Feira Cultural
•
Necessidade: organização da Feira Cultural.
•
Responsáveis: Coordenação de Ensino e Docentes
•
Objetivos
-
Definir a orientação dos trabalhos e fases de execução do evento de forma
racional e produtiva visando o desenvolvimento global dos alunos e sua
valorização como sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem;
-
Promover a realização de uma atividade multidisciplinar, que estimule o espírito de
cooperação e trabalho em equipe;
-
Permitir a realização de atividade com caráter cultural, científico e multidisciplinar,
valorizando as produções do aluno e desenvolvendo a sua criatividade,
habilidades e capacidade de expressão;
-
Criar espaço para a integração da comunidade escolar.
46
MAN.COLDTEC.001-V3
•
Etapas
a. 1º bimestre
1. Definição do tema gerador e divulgação aos professores;
2. Criar manual com orientações sobre a Feira Cultural, contemplando todos os níveis
anos/séries de ensino da Instituição e divulgá-lo no site do Colégio;
3. Distribuir o manual com as orientações.
•
Na Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º ao 5º ano):
I. A Professora Polivalente será responsável pela orientação dos subtemas para a
respectiva turma;
II. O trabalho deverá ser direcionado com o foco nos aspectos lúdico e de oficinas.
b. 2º bimestre:
1. As Professoras Polivalentes da Educação Infantil e 1º ano EF e os Professores
Especialistas, quando inseridos no projeto, preencherão o anexo A.COLDTEC.0008 –
Feira Cultural – Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental com a indicação de
3 disciplinas e não será possível a indicação de mais do que duas disciplinas por área
de conhecimento.
No campo “Descrição de Atividade” definirão quais os eixos a
serem trabalhados e respectiva abordagem temática;
2. As Professoras Polivalentes do 2º ao 5º ano e os Professores Especialistas, quando
inseridos no projeto, preencherão o anexo A.COLDTEC.0003 – Feira Cultural 2ºEF –
5ºEF e registrarão qual será a abordagem que cada disciplina integrará ao projeto,
sendo que Língua Portuguesa é obrigatória.
c. 3º bimestre:
1. os Professores Polivalentes e Especialistas orientarão os alunos nas pesquisas, no
desenvolvimento dos trabalhos e na organização da apresentação;
2.Os registros de avaliação da Educação Infantil e 1º ano EF serão efetuados a
partir da análise e compreensão dos conceitos indicados em campo específico do
anexo A.COLDTEC.008 – Feira Cultural – Educação Infantil e 1º ano do Ensino
Fundamental de cada aluno. Este registro será lançado no 4º bimestre no registro de
acompanhamento do aluno.
d. 4º bimestre:
1. A Professora Polivalente que acompanhou o trabalho (pesquisas, montagem e
participação na Feira Cultural) e os Professores Especialistas, participantes do projeto,
atribuem em conjunto duas notas aos alunos:
-
uma nota individual pela participação no desenvolvimento e elaboração do
47
MAN.COLDTEC.001-V3
trabalho;
-
outra nota para o grupo considerando o desenvolvimento do trabalho e a
finalização com a apresentação no dia da Feira Cultural.
As notas devem ser atribuídas de zero a dez pontos aos alunos e aos grupos da sala.
A média entre as duas menções será lançada como nota de AV4 nas disciplinas
relacionadas e que foram objetos de estudo ao tema.
•
No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª e 2ª série):
I. O Professor Coordenador da classe orientará os alunos quanto à escolha do
subtema, indicação das disciplinas envolvidas, desenvolvimento dos trabalhos,
orientação de pesquisa, critérios de avaliação e apresentação do projeto;
II. A classe será dividida em grupos com no máximo 8 e no mínimo 5 alunos sob
orientação do Professor Coordenador;
III. Os grupos iniciarão a organização do projeto considerando as seguintes etapas:
•
estrutura do trabalho com a abordagem do subtema;
•
indicação das 3 disciplinas que nortearão as pesquisas;
•
não será possível a indicação de mais do que duas disciplinas por área de
conhecimento;
•
a inclusão obrigatória da disciplina de Língua Portuguesa como o 4º
componente curricular, visto que o (a) professor (a) orientará os alunos na
elaboração do relatório final, por meio da apresentação do projeto;
•
as disciplinas indicadas precisam ser aprovadas pelos respectivos
Professores para que os grupos iniciem os trabalhos.
•
b. 2º Bimestre:
1. O Professor Coordenador registrará no anexo A.COLDTEC. 0004 – Feira Cultural
6ºEF – 2ªEM a divisão dos grupos e as disciplinas escolhidas, bem como qual será a
abordagem que cada disciplina integrará ao projeto após a anuência da Coordenação
de Ensino.
2. Os Professores das disciplinas indicadas pelos alunos deverão orientar as
pesquisas de forma que o desenvolvimento do trabalho seja construído por meio da
multidisciplinaridade. Todo o processo será monitorado pelo Professor Coordenador,
para que possa ser estabelecido o elo entre o subtema indicado e os componentes
curriculares definidos, assim como a apresentação e organização do relatório final.
48
MAN.COLDTEC.001-V3
c. 3º Bimestre:
1. Os alunos apresentarão a síntese do Relatório Final aos professores de Língua
Portuguesa com auxílio das demais disciplinas indicadas. Após as apresentações
orais, durante as aulas, os professores irão direcionar as orientações de maneira que
o trabalho seja elaborado através da interdisciplinariedade.
d. 4º Bimestre:
1. Na 1ª quinzena de outubro os alunos entregarão o Relatório Final para o Professor
Coordenador que fará a correção até o término do mês de novembro com o apoio do
(a) professor (a) de Língua Portuguesa e atribuirá uma nota para o grupo.
2. Os professores das disciplinas envolvidas, em conjunto, atribuirão aos alunos as
notas: do Relatório Final conclusivo e da apresentação na Feira Cultural. Os registros
serão feitos no anexo A.COLDTEC.0004 – Feira Cultural 6ºEF - 2ªEM.
3.
O
professor
coordenador
acompanhará
o
desenvolvimento,
montagem,
apresentação, direcionamento das oficinas e desmontagem da Feira, em conjunto com
os professores cujas disciplinas serão contempladas e atribuídas uma nota individual
de 0 a 10 pontos aos itens observados.
4. A nota final do aluno será obtida pela média aritmética entre as notas do grupo
(relatório e apresentação na Feira Cultural) e a nota individual. O resultado será
lançado como nota de AV4 no 4º Bimestre nas disciplinas relacionadas e que foram
objeto de estudo ao tema.
5. Os espaços para exposição devem ser organizados pelo Coordenador de Ensino
ou Diretor da Unidade.
6.No dia da Feira Cultural os alunos devem estar de uniforme. Os grupos que
precisarem utilizar trajes especiais deverão solicitar, por escrito, para a Coordenação
de Ensino.
7. É importante incentivar o uso de materiais recicláveis e o seu reaproveitamento.
8. O Professor Coordenador entregará a cada grupo: as orientações aos alunos e a
elaboração do Relatório Final.
1.9
•
Estudo do Meio
Necessidade: realizar atividades de caráter cultural e científico integradas ao
conteúdo escolar.
•
•
Responsáveis: Coordenação de Ensino e Docentes.
Objetivo: Viabilizar atividades culturais de estudo do meio que oportunizem
49
MAN.COLDTEC.001-V3
construções de conhecimento aos alunos priorizando a concordância com os
conteúdos do Plano de Ensino.
Etapas
•
a. Na semana de planejamento, os professores encaminham sugestão de estudo do
meio para o ano letivo à Coordenação de Ensino;
b. A Coordenação analisa as propostas associando-as ao Plano de Ensino definindo
os projetos a serem realizados;
c. As propostas definidas são apresentadas ao Diretor de Unidade;
d. Os agendamentos são realizados, bem como a solicitação de autorização aos pais;
e .Os docentes elaboram roteiro de visita aos alunos.
•
Monitoramento: Bimestralmente pela Coordenação de Ensino.
•
Avaliação: Semestral
1.10 Disciplina
Necessidade: cada setor comprometer-se com os processos educativos para os
•
critérios de encaminhamento e medidas adotadas.
•
Responsáveis: Coordenação de Ensino.
•
Objetivos
-
Melhorar a comunicação entre os setores responsáveis pela disciplina, para que
as ações relativas à orientação ou sanção ao aluno tenham êxito;
•
Reafirmar o respeito na relação funcionário-aluno.
Etapas
a. A Coordenação de Ensino orienta o professor para que tenha uma ação efetiva
em sala de aula com relação ao aspecto disciplinar;
b. A psicologia num trabalho integrado com a coordenação de ensino orienta os
monitores para que tenham uma ação efetiva com os alunos com relação ao
aspecto disciplinar dos discentes;
c. A Coordenação analisa a situação de encaminhamento para adotar as medidas
saneadoras em relação à falta cometida e, se necessário, encaminha o aluno à
Psicologia Escolar e/ou convoca os responsáveis;
d. Se a sanção for trabalho comunitário, a Psicologia orienta o aluno e faz o registro
em documento apropriado após aprovação dos responsáveis para a realização
50
MAN.COLDTEC.001-V3
dele. Deverá haver estreita comunicação entre a Coordenação/ Psicologia e o
responsável pelo trabalho comunitário, quanto ao encaminhamento do aluno,
passando pelo acompanhamento do seu trabalho e avaliação do setor que o
recebeu. Entrevista do aluno pela Psicologia Escolar quando do retorno, para uma
auto-avaliação;
e. A Coordenação deverá comunicar ao professor, qual medida foi tomada;
f. Apresentar análise estatística aos docentes para que juntos (coordenador de
ensino, professor e psicólogo) concluam sobre as medidas a serem adotadas;
g. Comprometimento com o projeto valores na Ed. Infantil ao 5º ano do EF.
•
Monitoramento: Coordenação de Ensino e Psicologia Escolar, a cada bimestre.
•
Avaliação: Semestral, por meio da análise da estatística bimestral das medidas
disciplinares aplicadas.
1.11 Vestibular/ENEM
•
Necessidade: constante comprometimento do professor e aluno do Ensino Médio
priorizando a preparação para o Vestibular.
•
Responsáveis: Coordenação de Ensino e Docentes.
•
Objetivo: Conscientizar os alunos quanto à importância do êxito nos resultados do
Vestibular e ENEM.
•
Etapas
a. Professores e Coordenação de Ensino elaboram ação para o Ensino Médio de
conscientização da importância de bons resultados (sucesso) em vestibulares e
Enem;
b. Disponibilizar material no site do Colégio sobre os principais vestibulares para
estimular o aluno a preparar-se para a educação superior;
c. Estimular o acesso ao portal Anglo e a sites que contenham questões e material
referente aos vestibulares;
d. Divulgação dos dados estatísticos dos simulados;
e. Coleta de dados pela secretaria escolar referente a encaminhamento para o Ensino
Superior anotando local e curso que irá frequentar. No mês de março a secretária
dos Diretores de Unidade entra em contato com os alunos da 3ª série do Ensino
Médio do ano anterior para coleta de dados referente a ingresso em curso de nível
51
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Superior, com registro de nome do contato, data, horário, curso que está
frequentando e a universidade/faculdade;
f. Divulgação na Unidade dos alunos que obtiveram sucesso nos vestibulares/
ENEM.
•
Monitoramento: Bimestralmente, pela Coordenação de Ensino.
•
Avaliação: Final do ano letivo, mediante pesquisa realizada pela Secretaria Escolar.
1.12 Reuniões
1.12.1 Formação Continuada
• Necessidade: Abordagens que supram as necessidades pedagógicas.
•
Responsáveis: Assessoria Técnica e Diretor de Unidade.
• Objetivos
-
Promover encontros referentes às necessidades pedagógicas apresentadas pelos
professor da Unidade;
-
Aprimorar a prática pedagógica.
• Etapas
a. Detectar as necessidades pedagógicas;
b. Propor encontros;
c.
Após autorização convocar os professores.
•
Monitoramento: Bimestral realizado pela Coordenação de Ensino.
•
Avaliação: Semestral realizado pelo Diretor de Unidade.
1.12.2 Reunião de Pais e Mestres
• Necessidade: condução da reunião de forma produtiva e aproximação, principalmente,
dos pais de alunos com problemas de comportamento e/ou rendimento acadêmico,
com a escola.
•
Responsáveis: Professores e Coordenação de Ensino.
•
Objetivos
-
Proporcionar a reflexão e orientação aos pais para a importância da participação e
acompanhamento nas atividades realizadas pelos alunos;
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-
Comunicar os pais de alunos que apresentam problemas de comportamento e/ou
rendimento acadêmico;
-
•
Possibilitar a aproximação dos professores com os pais.
Etapas
a. Palestras com temas de interesse aos pais, em horário que anteceda à reunião;
b. No Conselho de Classe e Série, com base no aproveitamento intelectual e conduta,
os professores e coordenação decidem quais serão os pais/responsáveis que
serão convocados para atendimento particularizado. Os demais responsáveis por
alunos continuam sendo convidados;
c. Os boletins são entregues para todos os alunos, quando necessário acompanhado
de convocação, antes da reunião de pais, do 2º ano do Ensino Fundamental à 3ª
série do Ensino Médio;
d. O informativo sobre a reunião e o tema da palestra são divulgados aos alunos e
responsáveis;
e. Preparação da pauta de forma a atender as necessidades escolares e entregar ao
professor com um dia de antecedência;
f. A coordenação de ensino, detectando junto com os professores os casos “graves”
de baixo rendimento escolar deverá convocar os pais antecipadamente a data da
reunião;
g. A reunião de pais e mestres será dividida em duas partes: na primeira, tratar-se-á
de assuntos de interesse geral e em seguida os pais serão atendidos;
h. O professor registrará os pontos relevantes da reunião, identificando, se possível,
os pais que fizerem comentários pertinentes;
i.
A escola disponibilizará aos pais que desejarem, atendimento pela Coordenação
de
Ensino
e
Psicologia
Escolar
e
um
funcionário
para
registro
de
sugestões/críticas.
•
Monitoramento: Coordenação de ensino e direção de unidade, a cada bimestre;
•
Avaliação: Bimestral, por meio do levantamento e análise da ficha de sugestões
e reclamações, das atas de reuniões e atendimento das seções.
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1.12.3 Reunião de apresentação (integração com a comunidade escolar)
•
Necessidade: integração e busca de maior comprometimento da família com os
processos escolares.
•
Responsáveis: Diretor de Unidade e Coordenação de Ensino.
•
Objetivos
-
Transmitir aos pais e alunos a filosofia da Escola e metodologia utilizada;
-
Proporcionar um momento para apresentação mútua dos integrantes da
comunidade escolar, aproximando pais, professores e alunos.
•
Etapas
a. A Direção e as Coordenações de Ensino da Unidade orientarão os professores
quanto a pauta do encontro;
b. Os pais e alunos serão recebidos por integrantes do Colégio e estes conduzirão a
reunião de apresentação, transmitindo aos responsáveis e alunos a filosofia,
missão e valores do Colégio e a metodologia de trabalho utilizada (processo de
avaliação,
ensino
apostilado,
forma
de
conduta
da
disciplina
e
outros
esclarecimentos).
•
Monitoramento: Coordenação de Ensino mediante relatório dos docentes.
•
Avaliação: - No 1º bimestre, mediante relatório da Coordenação de Ensino.
1.13 Inclusão
•
Necessidade: Inserir o aluno com necessidade especial comprovada na comunidade
escolar e rotina pedagógica, de forma a promover sua formação acadêmica e
possibilitar o convívio social harmônico e respeitoso.
•
Responsáveis: Coordenação de Inclusão.
•
Objetivos
-
Conhecer as necessidades especiais do aluno, para atendê-lo, pedagogicamente,
de acordo com sua necessidade;
-
Proporcionar uma educação inclusiva efetiva e eficaz;
-
Conscientizar a comunidade escolar quanto à importância de respeitar, aceitar e
acolher o aluno com necessidades especiais.
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•
Etapas
a. Realizar a capacitação dos profissionais envolvidos por meio de palestras, cursos,
treinamentos, pela Coordenação de Inclusão ou profissionais especializados;
b. A Coordenação de Inclusão acompanha os alunos e verifica as necessidades de
“adaptação” pedagógica;
c. Orientar periodicamente os profissionais da Unidade Escolar, que interagem com o
aluno;
d. Realizar atividades com os alunos da classe a fim de prepará-los para uma
convivência harmoniosa com o aluno com necessidade especial;
e. Orientar os responsáveis do aluno e verificar a continuidade do acompanhamento
educacional e terapêutico.
•
Monitoramento: Coordenação de Inclusão, mensalmente.
•
Avaliação: Semestral realizado pela Coordenação de Inclusão.
2 DIMENSÃO COMUNITÁRIA
2.1 Participação do professor em projetos sociais e de conscientização e
responsabilidade ambiental
•
Necessidade: o compromisso do professorado na concepção e na execução dos
projetos comunitários e de consciência e postura ecológica.
•
Responsáveis: Coordenação de Ensino e Psicólogos Escolares.
•
Objetivos:
-
Conscientizar o corpo docente quanto à importância do seu envolvimento e
compromisso na realização dos projetos e da equipe técnica na supervisão e
coordenação;
-
Comprometer os docentes na realização de projetos sociais e de consciência
ecológica.
•
Etapas
a. Instruir todos os professores, referente aos procedimentos adequados à
implantação e à execução de projetos de responsabilidade socioambiental;
b. Implementação, com divulgação do projeto a ser realizado por todos os
professores (período, local, objetivo a atingir);
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c. Divulgação do resultado nas Unidades.
Monitoramento
•
-
Acompanhamento constante da Coordenação de Ensino;
-
Verificação, logo após a realização do evento ou projeto, mediante relatório pelo
responsável com parecer da Coordenação de Ensino e remessa ao Diretor de
Unidade, para divulgação.
Avaliação: Semestral, com a análise dos resultados pelo Diretor de Unidade.
•
2.2 Integração da Comunidade Escolar
•
Necessidade: ampliação de oportunidades de integração de toda a comunidade
escolar.
•
Responsáveis: Diretor de Unidade e Psicólogo Escolar.
•
Objetivo: Possibilitar que haja maior envolvimento de toda a comunidade escolar em
atividades educativas, sociais, esportivas e outras.
•
Etapas
a. Envolvimento e integração do corpo docente (participação efetiva dos professores);
b. Implantação dos projetos de integração.
•
Monitoramento: Verificação bimestral pelo Psicólogo Escolar.
•
Avaliação: Ao final do semestre pelo Diretor de unidade.
2.3 Grêmio Estudantil
•
Necessidade:
apoio
e
estímulo
à
atuação
do
Grêmio
Estudantil,
para
desenvolvimento de projetos.
•
Responsáveis: Diretor de Unidade, Coordenações de Ensino e Psicologia Escolar.
•
Objetivo: Consolidar o Grêmio Estudantil, incentivando sua atuação em contribuir
para a formação do aluno, aproveitando a oportunidade de se expressar e de
assumir responsabilidades perante a comunidade escolar.
•
Etapas
a. Palestra de sensibilização para os alunos do Ensino Médio proferida pela
Psicologia;
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b. Reuniões periódicas, no mínimo uma vez por mês, convidando o Diretor de
Unidade ou Coordenação do Ensino Médio com a Diretoria do Grêmio para
orientação no planejamento, acompanhamento e apoio às atividades;
c. Envolver o Grêmio como promotor de eventos (solidários, esportivos, culturais e
ambientais) com a supervisão da coordenação, psicologia escolar e corpo docente;
d. Ampliar a participação do Grêmio, abrangendo os períodos vespertinos e
matutinos, destacando a responsabilidade de seus integrantes.
•
Monitoramento: Bimestral - Psicólogo Escolar.
•
Avaliação: Semestral pelo Diretor de Unidade.
2.4 Representantes de sala
Necessidade: orientação aos alunos quanto às atribuições perante a sala
•
representada, para que as informações tenham imparcialidade.
•
Responsável: Coordenação de Ensino e Psicologia.
•
Objetivo: Incentivar a atuação do aluno representante de sala, visando à oportunidade
de apreciar melhorias do trabalho escolar, bem como sua análise, formandoo socialmente como cidadão participativo.
Etapas
•
a. Estabelecer e divulgar o cronograma de encontros com os representantes de sala
b. Orientação aos professores, sobre os resultados das reuniões de representantes
para melhor adequação dos pontos relevantes;
c. Valorizar a atuação do representante de sala;
d. Analisar os dados dos relatórios para melhorias no contexto escolar.
•
Monitoramento: Bimestralmente pela Coordenação de Ensino e Psicologia.
•
Avaliação: Semestral pelo Diretor de Unidade.
2.5 Neutralizando Bullying
•
Necessidade: neutralizar a pratica do Bullying na escola.
•
Responsável: Diretor de Unidade, Psicologia Escolar, Coordenação e Docentes.
•
Objetivo: promover a conscientização dos alunos, professores e funcionários para
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ter um ambiente harmonioso.
•
Etapas
a. Abordar o tema em reunião de planejamento;
b. O planejamento de ações de cada Unidade deve ser registrado;
c. O Psicólogo acompanhar a atuação dos professores e orientá-los;
d. O Psicólogo elabora um projeto para a Unidade com ampla divulgação no contexto
escolar.
•
Monitoramento: Bimestral pela Psicologia Escolar.
• Avaliação: Ano Letivo realizado pelo Psicólogo e Diretor de Unidade.
2.6 Orientação Vocacional
•
Necessidade: que o aluno amplie seu autoconhecimento para uma escolha mais
assertiva.
•
Responsável: Psicologia Escolar.
•
Objetivo: Orientar e fornecer ferramentas aos alunos da 2ª série e
excepcionalmente, alunos da 3ª série do EM para que tenham condições de
escolher sua carreira de maneira assertiva.
•
Etapas
a. Atender o procedimento de Orientação Vocacional;
b. Escolha dos testes que serão utilizados;
c. Avaliação do aluno referente ao programa realizado.
•
Monitoramento: Diretor de Unidade.
• Avaliação: Realizada pelo aluno após a devolutiva do processo de Orientação
Vocacional.
2.6.1 Fórum de Profissões
• Necessidade: o aluno ter informações sobre a atuação profissional e ter noções do
mercado de trabalho.
• Responsáveis: Psicologia Escolar e Coordenação de Ensino.
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• Objetivos
-
Propiciar aos alunos contato com profissionais e conhecimento das respectivas
áreas de atuação;
-
Convidar o maior número de Palestrantes com áreas de atuações diversas.
• Etapas
b. Definição de calendário e cronograma para o evento durante o primeiro semestre;
c. Definição
das
seções
que
serão
envolvidas,
com
identificação
das
responsabilidades setoriais e individuais e previsão do espaço físico necessário;
d. Viabilização de palestras, especialmente voltadas para os alunos do 3º E.M.,
baseadas nos dados obtidos na orientação vocacional realizada pela Psicologia
Escolar, sobre as diversas profissões, proferidas por representantes da
comunidade e, preferencialmente, por ex-alunos;
e. Convite a profissionais para atendimento ao item d para realização das palestras;
f. Elaboração de informativo/folheto com dados sobre as palestras;
g. Ampla divulgação do evento
• Monitoramento: Coordenação de Ensino e Psicologia.
• Avaliação: No final do evento realizado pelos Diretores de Unidades.
2.7 Projeto Valores
•
Necessidade:
estimular
relacionamentos,
atitudes
e
comportamentos
fundamentados na vivência dos valores humanos no âmbito pedagógico e
organizacional.
•
•
Responsável: Assessoria Técnica.
Objetivo: estimular, desenvolver e praticar os Valores Humanos em todo o âmbito
do Colégio da Polícia Militar, em todas as Unidades.
•
Etapas
a. A Assessoria Técnica estruturar o projeto de forma a atender as áreas pedagógica
e administrativa e as especificidades de cada unidade;
b. A Assessoria Técnica capacita os funcionários que irão executar o projeto;
c. A Assessoria Técnica implanta o projeto nas Unidades do Colégio da Polícia Militar;
59
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d. Abordar o projeto em reunião de planejamento;
e. A Assessoria Técnica com os Diretores de Unidade e a Equipe Técnica da Unidade
realizam o planejamento da aplicação do projeto na Unidade;
f. A Assessoria Técnica estrutura o registrado das ações realizadas em cada
Unidade;
g. O Psicólogo escolar acompanha a execução do projeto na Unidade;
h. As Unidades registram o que está sendo realizado e os resultados obtidos;
i. Análise dos resultados do projeto
•
Monitoramento: Diretor de Unidade.
• Avaliação: Assessoria Técnica.
2.8 Biblioteca
•
Necessidade: propiciar condições necessárias para a produção literal, através de
acesso aos meios de informação.
•
Responsáveis: Coordenador de Ensino, Bibliotecários e Docentes.
•
Objetivo: Promover e incentivar o hábito da leitura e capacitar à comunidade
escolar (interno) para o uso do livro como fator fundamental para seu progresso
pessoal, social e profissional. E promover a justa distribuição do saber através de
meios qualificados.
•
Etapas
a.
O Bibliotecário, auxiliares de biblioteca, coordenação de ensino e docentes, criam e
executam projetos pedagógicos e de incentivo à leitura, ampliam os já existentes e
implementam isoladamente ou através de parcerias;
b.
Buscar ações que consolidem o hábito de leitura como efetivar a hora da leitura
diária.
c.
Estabelecer uma listagem mínima de obras para aquisição anual elaborada pelo
corpo docente junto aos bibliotecários mediante acionamento e supervisão da
coordenação de ensino ao final do 3º bimestre do ano letivo anterior.
d.
Divulgação dos projetos realizados com o apoio da biblioteca no contexto da
Unidade.
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•
Monitoramento: Bimestralmente - Coordenação de Ensino.
•
Avaliação: Ao final do semestre letivo – Diretor de Unidade.
61
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VI.
MEDIDAS COMPLEMENTARES
1. COMUNICAÇÃO E INTERNALIZAÇÃO DO PROJETO
Durante a elaboração do Projeto Político-Pedagógico, foram realizadas
reuniões com o corpo docente.
No mês de dezembro houve análise nas Unidades com os docentes e
encaminhamento das propostas à Assessoria Técnica.
Relacionando a prática do Projeto Político Pedagógico, com o Planejamento
Estratégico que será aplicado em 2014 e as propostas encaminhadas consolidou-se a
versão 2014 do P.P.P.
Após a conclusão são indicadas as medidas seguintes:
•
Implantação das ações em todas as Unidades do Colégio da PM;
•
Distribuição de uma cópia impressa às Unidades;
•
Divulgação informatizada.
2. MONITORAMENTO
O acompanhamento da execução será realizado pela Assessoria Técnica junto
aos Diretores de Unidades por meio da execução dos Planos de Ação.
3. REVISÃO
Ao final do ano letivo de 2014, o projeto será submetido a uma nova revisão
global.
Durante o mês de outubro qualquer integrante do Colégio poderá encaminhar,
via e-mail à Assessoria Técnica, propostas de alteração para a versão do PPP 2015.
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GRUPO DE ESTUDOS
2013/2014
Para a oitava revisão global do Projeto Político-pedagógico, foi solicitado à
equipe técnica e docentes das Unidades do Colégio da Polícia Militar sugestões de
adequação do projeto.
Composição da Equipe:
Supervisão: Maria Alice Lombardi Moraes
Coordenação: Josione Camargo Correia
Participantes das Unidades:
Diretores de Unidade
Coordenação de Ensino
Professores
63
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