insulinoterapia
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insulinoterapia
INSULINOTERAPIA: Histórico Egito antigo 2000 A.C. Areteu Capadócia, 2000 D.C. Chevreul 1815 Amon-Ra Banting e Best 1921 L. Thompson 1922 Von Mering e Minkowinsky, 1889 T. Willis Inglaterra, 1670 P. Langehans 1869 Lab. Hoescht - insulina cristalina Hagedorn,1936, INSULINOTERAPIA: Histórico Obermeier e Geiger 1966 Insulina humana recombinante Análogos de insulina produzidos por engenharia genética Anos 80 a Século XXI Amon-Ra SECREÇÃO DE INSULINA Esquema molécula de insulina Foto molecular da insulina humana TIPOS COMERCIAIS DE INSULINA Origem Grau de pureza Potência Tempos de ação e tipos de insulina Vias de administração TEMPO DE AÇÃO PREPARAÇÃO INÍCIO (em minutos) PICO (em horas) DURAÇÃO (em horas) AÇÃO ULTRARÁPIDA Lispro Aspart Glulisina < 15 < 15 10 a 15 0,5 a 1,5 0,5 a 1,5 0,5 a 1 4a6 4a6 4a5 AÇÃO RÁPIDA - Regular 30 a 60 2a3 6 a 10 INTERMEDIÁRIA NPH LENTA NPL 120 A 180 120 A 300 120 A 180 5A7 7 A 12 5A8 13 A 16 Mais de 18 12 A 24 PROLONGADA Glargina Detemir 120 A 180 180 A 300 Sem pico Sem pico Mais de 30 Mais de 24 PRÉ-MISTURAS NPH+Regular (70/30) (90/10) NPL + Lispro 75/25 NPL + Aspart 70/30 30 a 60 10 a 15 10 a 15 5a7 5a7 5a7 13 a 16 13 a 16 13 a 16 APIDRA® (insulina glulisina): Um novo análogo da insulina de ação rápida Insulina glulisina: Substituição da asparagina B3 por lisina e da lisina B29 por ácido glutâmico Cadeia A Gly S 1 S 20 Asn Gln Lys 5 Thr Phe 1 Asn His Gln Ile S Cadeia B Glu Cys S Pro 15 10 S Lys Phe S 5 25 Gly His 10 Leu 20 15 Robinson DM, et al. Drugs. 2006;66(6):861-869. 30 INSULINOTERAPIA: ESQUEMAS Convencional – 1 a 2 doses de NPH ou NPH+rápida ou ultra-rápida) Múltiplas doses de insulina (convencional intensificado) Bomba de infusão subcutânea INSULINOTERAPIA: INCURSÕES DA INSULINA INSULINOTERAPIA: PERFIS DE AÇÃO DA INSULINA 80 60 Glulisina Insulina humana regular Dose: 0,15 U/kg 40 20 0 0 60 120 180 240 300 360 100 Concentração de insulina (mU/l) Concentração de insulina (mU/l) DM1 DM2 Dose: 0,2 U/kg 50 0 0100200 300 400 500 600 Tempo (minutos) N= 21 Tempo (minutos) N= 24 Pico de ação mais rápido da glulisina versus insulina regular INSULINOTERAPIA: ESQUEMAS DE INSULINA INSULINOTERAPIA: DOSE INICIAL 0,2 – 0,5 u/Kg de peso Em obeso – até 1 u/Kg de peso 2/3 pela manhã, 1/3 à noite (esquema convencional) ESQUEMA CONVENCIONAL AVALIAÇAO DO CONTROLE GLICÊMICO • CGMS • 2. Hb glicosilada • 3. Perfil glicêmico por glicosímetro • 4. Uso da internet INSULINOTERAPIA CONVENCIONAL Vantagens Desvantagens Oscilações na glicemia Baixa flexibilidade do horário alimentar Comodidade 1 ou 2 aplicações HbA1C elevadas Dificilmente atinge metas de bom controle e têm maior risco de complicações macro e microvasculares INSULINOTERAPIA: MÚLTIPLAS DOSES (MDI) Uma a duas doses de insulina basal (NPH ou lenta) + doses de insulina rápida ou ultra rápida antes das 3 principais refeiçoes) INSULINOTERAPIA: MÚLTIPLAS DOSES (MDI) INSULINOTERAPIA: MÚLTIPLAS DOSES VS CONVENCIONAL Vantagens Desvantagens Flexibilidade nos horários das refeições Reproduz o padrão fisiológico de secreção pancreática Associada com diminuição do risco de complicações macro e microvasculares Hipoglicemias mais frequentes Custos mais elevados Necessidade de automonitorização frequente Necessidade de gerenciar o próprio tratamento REDUÇAO RISCO COMPLICAÇÕES COM TERAPIA INTENSIFICADA DCCT: EDIC : eye disease any cardiovascular disease 76% reduced risk kidney disease 50% reduced risk nerve disease 60% reduced risk event 42% reduced risk nonfatal heart attack, stroke, or death from cardiovascular causes 57% reduced risk INDICAÇÕES DA INSULINOTERAPIA DM 1 DM 2 DM GESTACIONAL DM cetocidose e coma hiperosmolar DM mal controlado em pacientes internados DM e cirurgia INSULINOTERAPIA NO DM 2 SECREÇAO DE INSULINA NO DM 2 RESISTÊNCIA INSULINA NA GESTAÇÃO AO LONGO DO TEMPO Filizola, R. Tese doutoral. Universidade Autónoma de Barcelona, 1995 GESTAÇÃO COMO ESTADO DE INSULINO RESISTENCIA Aumento: LP IGF1 Progesterona Prolactina adiponectina Adap Lain & Catalano, Clin Obstetr Gynecol 50: 938, 2007 INSULINOTERAPIA: MÚLTIPLAS DOSES E BOMBA INFUSÃO EXEMPLO DE ESQUEMA Cálculo da dose basal de insulina PARA A BOMBA Soma da insulina basal (40U INPH + 20 U R) Redução de 20% (60-12) = 48 U Divisão do obtido por 2 (48U/2) + 24 U de insulina basal diária INSULINOTERAPIA: MÚLTIPLAS DOSES E BOMBA DE INFUSÃO EXEMPLO DE ESQUEMA Cálculo do bolo pré-refeição Soma da insulina total diária (36U glargina+14U R) = 50U 500/50 +10 Para cada 10 g de CHO ingerido 1 U insulina regular, lispro ou aspart INSULINOTERAPIA: MÚLTIPLAS DOSES E BOMBA INFUSÃO EXEMPLO DE ESQUEMA Cálculo da sensibilidade à insulina 1800 / Soma da insulina total diária (40 U detemir + 20 U lispro) = 30 1U de insulina abaixa 30 mg/dl a glicemia do paciente INSULINOTERAPIA: MÚLTIPLAS DOSES EXEMPLO DE ESQUEMA Cálculo do bolo corretivo 360 mg/dl (glicemia pré-prandial da paciente) – 120 mg/dl (glicemia alvo para a paciente) = 240 mg/dl 240 mg/dl / 30 (fator de sensibilidade) = 8 U 8 U de insulina serão necessárias para correção glicêmica FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA INSULINA Subcutânea – a mais comum Intramuscular e intravenosa (só insulinas de ação rápida) Bomba de infusão ( só insulinas de ação rápida) BOMBAS DE INFUSÃO SUBCUTÂNEA: Passado e futuro BOMBA DE INSULINA PERITONEAL. Diaport (Roche), sistema de insulinização direto no peritôneo, acoplado ao sistema de infusão de insulina (Bomba) Vantagens: Local de ação Não existência dos depósitos subcutâneos de insulina como no sistema atual. O ganho de peso menor. Desvantagens: infecções, problemas locais com o sistema, dores abdominais e obstrução do catéter. A troca do sistema deve ser feita de 2 a 5 anos, necessitando cirurgia ambulatorial que dura 2h em média. As indicações atuais são: lipodistrofia grave, indivíduos que mantêm hipoglicemias severas mesmo utilizando de forma correta a bomba de insulina atual. Em comparação com o sistema via subcutâneo, só há melhora no número de hipoglicemias severas. A1C, glicemia média estimada são praticamente semelhantes. INSULINOTERAPIA: BOMBAS DE INFUSÃO SUBCUTÂNEA vs MDI Arq Bras Endocrinol Metab vol.51 no.7 São Paulo Oct. 2007 INSULINOTERAPIA: BIISC Indicações INSULINOTERAPIA: CGMS Continuos glucose monitoring system Implantação de cânula no tecido subcutâneo Acoplamento de um monitor Capta sinais e registra suas médias a cada 5 min Variações glicemicas de 40 a 400 mg/dl 299 medidas diárias INSULINOTERAPIA E EXRCÍCIO FÍSICO Médias glicemias Medias HbA1C INSULINOTERAPIA E EXRCÍCIO FÍSICO Médias lipídios Frequência cardíaca INSULINOTERAPIA E EXERCÍCIO FÍSICO Redução da dose de insulina (4 a 6 UI) Aporte suplementar (15gr de hidratos de carbono) antes do exercício físico INSULINOTERAPIA EXEMPLO Data jejum 2h almoço 2h jantar 2h Antes dormir 3horas madru gada 179 190 67 200 88 175 180 80 180 260 110 230 190 280 290 45 330 400 280 290 190 200 190 99 200 80 160 70 197 190 INPH INPH CHAVES PARA O SUCESSO DA INSULINOTERAPIA 1) Estabelecer o compromisso de tratamento 2) Definir as metas glicêmicas junto ao paciente 3) Avaliar os fatores de influência (omissão de bolus alimentar; fator de sensibilidade ou correção inadequado; excesso alimentar; excesso de exercício ou horário inadequado; bebida alcoólica; stress intenso; doenças/cirurgias...) 4) Compreender seu plano de insulinoterapia (tipos e tempos de ação das insulinas) 5) Avaliar suas dosagens de insulina (para que possa entender suas variações glicêmicas e propor os ajustes de tratamento – proporção basal / bólus e fator de correção vs. CHO ingerido); 6) Aproveitar suas medições de glicose e revisar medições ajustando as dosagens de insulina vs. carboidratos / alimentação / atividades
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