manual de procedimentos técnicos para coleta
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manual de procedimentos técnicos para coleta
GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA - LACEN MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS REVISÃO 03 VITÓRIA - ES 2014 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES RENATO CASAGRANDE Governador do Estado do Espírito Santo JOSÉ TADEU MARINO Secretário de Estado da Saúde GILSA RODRIGUES Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde ANÉZIA LIMA CHAVES RIBEIRO Coordenadora Geral do LACEN/ES LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA DO ESPÍRITO SANTO Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 - Bento Ferreira CEP: 29050625 VITÓRIA – Espírito Santo Telefone: (27)3636-8409 / Fax: (27)3636-8381 E-mail: [email protected] E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES ANÉZIA LIMA CHAVES RIBEIRO Coordenadora Geral do LACEN/ES ORMI FRANCISCA DOBROVOSKY Chefe do Núcleo de Produtos SARAH PERPÉTUO DE CASTRO PIRES Chefe do Núcleo de Biologia Médica SHIRLEY DE CASTRO KOURY GUIMARÃES Chefe do Núcleo da Qualidade EQUIPE DE ELABORAÇÃO Ana Maria de Santana Pereira Arnídio Fernandes Coitinho Cacilda De Crignis Joaquim Batista Ferreira Filho Luiz Cálice Cintra Newton César de Mesquita Sandro Mário Christo Silvia de Cássia M. Correa EQUIPE DE REVISÃO Aline Pandolfi Basso Ana Paula Scaramussa Machado Arnídio Coitinho Bethânia Machado Luchi Cacilda de Crignis Elizabeth Boina Tristão Fabiola Karla Correa Ribeiro Isabella Recla Segatto Izaac Marques Joaquim Batista Filho Leandro Albuquerque de Oliveira COLETA, ACONDICIONAMENTO E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Lucas Alves Vianna Luiz Carlos Pedrosa Valli Mariana Silva Azevedo Maristela Fernandes Carneiro Michel Norbim da Silva Nayana de Oliveira Souza Newton Cesar de Mesquita Renan Vasconcelos Santos Rita Lecco Fioravanti Rodrigo Teodoro Monteiro Sarah Perpétuo de Castro Pires Shirley de Castro Koury Guimarães Silvia de Cassia Motta Correia Valéria Pereira Cabral APROVAÇÃO SHIRLEY DE CASTRO KOURY GUIMARÃES Chefe do Núcleo da Qualidade COLETA, ACONDICIONAMENTO E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES SUMÁRIO 1.APRESENTAÇÃO........................................................................................... 8 2. SIGLAS........................................................................................................... 8 3. ORIENTAÇÕES GERAIS............................................................................... 9 3.1. PREENCHIMENTO DAS FICHAS.......................................................... 9 3.2. CADASTRO NO SISTEMA GERENCIADOR DE AMBIENTE LABORATORIAL – GAL............................................................................... 11 3.3. AMOSTRAS BIOLÓGICAS................................................................... 12 3.3.1. Identificação de amostras biológicas............................................ 12 3.3.2. Manuseio de amostras biológicas............................................... 13 3.3.3. Coleta de amostras biológicas..................................................... 13 3.3.4. Acondicionamento de amostras biológicas.................................. 14 3.3.5. Transporte de amostras biológicas.............................................. 15 3.3.6. Devolução de amostras biológicas...............................................16 3.4. SOLICITAÇÃO DE KITS PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS.................................................................................................. 17 3.5. HORÁRIO DE RECEBIMENTO DAS AMOSTRAS NO LACEN........... 17 4. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS POR AGRAVO/DOENÇA........................ 18 4.1. BACTÉRIA MULTIRRESSITENTE (KPC, VRE, MRSA)....................... 18 4.2. BRUCELOSE......................................................................................... 18 4.3. CÂNCER DE COLO UTERINO............................................................ 19 4.4. CITOMEGALOVIROSE......................................................................... 19 4.5. CÓLERA................................................................................................ 19 4.6.COQUELUCHE...................................................................................... 20 4.7. DENGUE............................................................................................... 21 4.8. DIFTERIA.............................................................................................. 22 4.9. DOENÇA DE CHAGAS......................................................................... 23 4.10. DOENÇA DE LYME............................................................................. 23 4.11. DOENÇAS DIARREICAS/ DTHA........................................................ 24 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES 4.12. ESQUISTOSSOMOSE....................................................................... 24 4.13. FEBRE AMARELA............................................................................... 25 4.14. FEBRE MACULOSA (RICKETTSIOSE).............................................. 26 4.15. FEBRE TIFÓIDE.................................................................................. 27 4.16. FILARIOSE.......................................................................................... 27 4.17. GASTROENTERITES VIRAIS (ADENOVÍRUS, ASTROVÍRUS, NOROVÍRUS, ROTAVÍRUS)........................................................................ 28 4.18. HANSENÍASE...................................................................................... 28 4.19. HANTAVIROSE................................................................................... 29 4.20. HEPATITE A........................................................................................ 29 4.21. HEPATITE B – BIOLOGIA MOLECULAR ......................................... 30 4.22. HEPATITE B –SOROLOGIA............................................................... 30 4.23. HEPATITE C –BIOLOGIA MOLECULAR ........................................... 31 4.24 . HEPATITE C –SOROLOGIA.............................................................. 31 4.25. HIV – DIAGNÓSTICO........................................................................ 32 4.26. HIV/ AIDS – MONITORAMENTO ...................................................... 33 4.27. HTLV I E II........................................................................................... 33 4.28. INTOXICAÇÕES POR ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS. 34 4.29. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA................................. 34 4.30. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA................................................ 35 4.31. LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA.............................................. 35 4.32. LEPTOSPIROSE................................................................................. 36 4.33. MALÁRIA............................................................................................. 37 4.34. MENINGITES BACTERIANAS............................................................ 38 4.35. MENINGITES POR CRYPTOCOCCUS.............................................. 39 4.36. MICOSE............................................................................................... 39 4.37. MONONUCLEOSE INFECCIOSA/ EBV.............................................. 40 4.38. NEUROCISTICERCOSE..................................................................... 40 4.39. PARALISIA FLÁCIDA AGUDA............................................................ 41 4.40. PARASITOSES OPORTUNISTAS...................................................... 41 4.41 PARVOVÍRUS B 19............................................................................. 42 4.42. RAIVA HUMANA................................................................................. 42 4.43. RUBÉOLA............................................................................................ 43 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES 4.44. SARAMPO........................................................................................... 44 4.45. SÍFILIS................................................................................................. 44 4.46. SÍNDROME GRIPAL/ SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (VÍRUS INFLUENZA E OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS)..................... 45 4.47. TOXOCARÍASE................................................................................... 46 4.48. TOXOPLASMOSE............................................................................... 46 4.49. TUBERCULOSE.................................................................................. 47 5. PRAZO DE ENTREGA DOS LAUDOS........................................................ 50 6. TELEFONES / E-MAIL................................................................................. 53 7.ANEXOS........................................................................................................ 55 ANEXO A: Formulário de exames enviados ao LACEN .................................. 55 ANEXOB: Formulário de devolução de amostra biológica/ Requisição........... 56 REFERÊNCIAS............................................................................................. 57 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES 1. APRESENTAÇÃO O Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo - LACEN/ ES - é o centro de referência estadual de conhecimento técnico em diagnóstico laboratorial, com a missão de promover ações de vigilância em saúde na área de sua competência, provendo serviços de qualidade à população. No LACEN são realizados exames de interesse na área de Saúde Pública para identificação de surtos e epidemias e exames de maior complexidade para complementação diagnóstica, nas áreas de vigilância ambiental, epidemiológica e sanitária. Conforme Portaria MS nº 2.031 de 22/09/04, que dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, compete ao LACEN: a) Coordenar a Rede Estadual de Laboratórios que realizam análises de interesse em Saúde Pública; b) Supervisionar e fornecer assessoria técnica; c) Capacitar recursos humanos; d) Realizar controle de qualidade; e) Encaminhar amostras inconclusivas e/ou para o Laboratório de Referência Regional. Este Manual é um instrumento para orientar os profissionais quanto aos procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte das amostras biológicas para análises laboratoriais, de acordo com os requisitos técnicos e legais, bem como as solicitações de exames. 2. SIGLAS AIDS | Acquired Immune Deficiency Syndrome Ag | Antígeno BPA-I.| Boletim de Produção Ambulatorial (Individualizado) CD3 | Cluster of Differentation 3 (grupamento de diferenciação) CD4 | Cluster of Differentation 4 (grupamento de diferenciação) CD8 | Cluster of Differentation 8 (grupamento de diferenciação) CNES| Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde DTHA | Doenças de Transmissão Hídrica- Alimentar EDTA | EthyleneDiamine Tetraacetic Acid (ácido etilenodiamino tetra-acético) EBV | Epstein-Barr Virus ELISA | Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay EPI | Equipamento de Proteção Individual FIOCRUZ | Fundação Oswaldo Cruz 8 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES FTA-Abs | Fluorescent Treponemal Antibody Absorption FUNED | Fundação Ezequiel Dias GAL I Gerenciador de Ambiente Laboratorial HAV | Hepatite A Virus (Vírus da Hepatite A) HBcAg | Hepatite B core Antigen HBsAg | Hepatite B surface Antigen HBeAg | Hepatite B e Antigen HCV | Hepatite C Virus (Vírus da Hepatite C) HIV | Human Immunodeficiency Virus HTLV | Human T Lymphotropic Virus IAL | Instituto Adolfo Lutz IFI | ImunoFluorescência Indireta Ig | Imunoglobulina IgG | Imunoglobulina G IgM | Imunoglobulina M LACEN | Laboratório Central de Saúde Pública LCR | Líquido Céfalo-Raquidiano LVC | Lâmina de Verificação de Cura NS1 | Non Structural 1 PCR | Polymerase Chain Reaction SAE| Serviço de Assistência Especializada SESA | Secretaria de Estadual da Saúde SPS | Sodium Polyanethol Sulfonate QV | Quantificação Viral RT-PCR | Reverse-transcription Polymerase Chain Reaction SINAN | Sistema de Informação de Agravos de Notificação SISCOLO | Sistema de Informação Laboratorial do Programa Nacional de Combate ao Câncer de Colo Uterino TSA | Teste de Sensibilidade Antimicrobiana 3. ORIENTAÇÕES GERAIS 3.1. Preenchimento das Fichas O LACEN disponibiliza formulários e fichas para solicitação de exames através do portal da SESA no endereço www.saude.es.gov.br → Informações ao Cidadão → LACEN - Laboratório Central → Solicitação de Exames. As amostras devem vir acompanhadas das fichas de solicitação padronizadas: Ficha de investigação do SINAN ou Formulário do LACEN ou a Requisição de Exame – GAL. 9 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Fichas de investigação - SINAN Amostras destinadas as análises de doenças/ agravos de Notificação Compulsória devem vir acompanhadas das Fichas do SINAN. Em casos de solicitações para pesquisa de hepatites virais, intoxicações por organofosforados e carbamatos, e tuberculose, são padronizadas outras fichas conforme descrito na seção 4.0. Formulários do LACEN Quando se tratar de doenças que não sejam de notificação compulsória ou em casos de doenças de notificação compulsória para qual o LACEN padronizou outro formulário. Requisição de exame - GAL Quando a solicitação de exame não se referir à ficha de investigação do SINAN ou formulários do LACEN, as amostras devem vir acompanhadas da Requisição de Exames – GAL. Caso seja solicitado mais de um exame na requisição de exame GAL, deverá ser feita a cópia desta requisição para que cada doença/ agravo pesquisado tenha uma ficha. Tal exigência visa atender ao fluxo interno de trabalho do LACEN, uma vez que as amostras são encaminhadas para diferentes laboratórios conforme o exame solicitado. Além da ficha de solicitação, as amostras devem estar acompanhadas do cadastro impresso do GAL e da listagem GAL de exames encaminhados em duas vias. Ao encaminhar amostras para realização de contagem de Linfócitos T CD4+/CD8+ e Carga Viral do HIV deve ser preenchido o formulário constante no Anexo A (FORMULÁRIO DE EXAMES ENVIADOS AO LACEN/ES). . Notas: I- Controle da Qualidade de Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Tuberculose e Malária: utilizar formulários do LACEN; II- Controle da Qualidade Câncer de Colo Uterino: formulários do SISCOLO; III- Lâminas encaminhadas para diagnóstico e verificação de cura da malária deverão vir acompanhadas da cópia da ficha de notificação do SINAN. IV- As amostras para realização de contagem de Linfócitos T CD4+/CD8+ e Carga Viral do HIV devem vir acompanhados dos formulários do SISCEL (Sistema de Controle de Exames Laboratoriais). 10 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES As fichas/ formulários/ requisições devem ser preenchidas em todos os campos e sem rasuras, com caneta esferográfica preta ou azul, uma vez que as informações são essenciais para a garantia da qualidade dos exames e contribuem para elaborar ações da Vigilância Epidemiológica. A ausência dos critérios ou informações abaixo pode inviabilizar a execução do exame: a) Letra legível; b) Nome completo do paciente, sem abreviações; c) Data de nascimento, idade e sexo do paciente d) Nome da mãe; e) Endereço, impreterivelmente município de residência; f) Descrição do material coletado; g) Descrição clara do(s) exame(s) solicitado(s); h) Data da requisição,data de início dos sintomas e da coleta; i) Histórico vacinal, quando aplicável; j) Resumo da história clínica; k) Dados epidemiológicos e deslocamentos do paciente; l) Assinatura e carimbo do requisitante; m) Unidade requisitante, com o número do Cadastro do Estabelecimento de Saúde (CNES). 3.2. Cadastro no Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL Cadastrar no Sistema GAL todos os exames, antes de enviar ao LACEN/ES, conforme orientações do Manual do Usuário do GAL (disponível no site do LACEN); Preencher todos os campos da requisição, mesmo que não sejam obrigatórios; Fornecer os dados clínicos do paciente no campo observação. Notas: I. As amostras para Contagem de Linfócitos CD4/CD8 e quantificação de Carga Viral de HIV não deverão ser cadastradas no GAL, pois são cadastradas em outro sistema de gestão laboratorial (SISCEL); II. O GAL no módulo biologia médica humana permite o cadastramento de amostras para Controle de Qualidade da hanseníase. Amostras para Controle de Qualidade de outros agravos NÃO deverão ser cadastradas no GAL, como malária, esquistossomose, dengue e tuberculose. 11 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES 3.3. Amostras biológicas Os procedimentos de coleta, acondicionamento, conservação e transporte das amostras biológicas deverão atender ao preconizado nas legislações vigentes, segundo a natureza de cada amostra de forma a impedir a exposição dos profissionais de saúde e garantir a qualidade da mesma. 3.3.1. Identificação de amostras biológicas Os recipientes primários (tubos, frascos, potes e outros) contendo as amostras biológicas devem ser devidamente etiquetados, com data da coleta, nome completo e legível do paciente, sem abreviações e de acordo com a ficha de solicitação. As etiquetas devem ser escritas com caneta esferográfica preta ou azul. As etiquetas devem ser colocadas retas no corpo do recipiente que contém a amostra, de modo a não encobrir por completo o seu conteúdo, conforme figuras 1 e 2, não fixando etiquetas como demonstrado nas figuras 3 e 4 e na tampa conforme a figura 5. Nome completo do paciente Figura 1: Identificação adequada Figura 2: Identificação adequada Nome completo do paciente 3 4 Figuras 3 e 4: Identificação inadequada Figura 5: Identificação inadequada As lâminas para controle da qualidade e diagnóstico devem ser identificadas conforme descrito nos quadros de orientações específicas por doença/agravo. 12 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES 3.3.2. Manuseio de amostras biológicas As amostras devem ser manuseadas respeitando-se as normas universais de Biossegurança e boas práticas laboratoriais, sendo obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual: jalecos, luvas, máscaras, óculos de proteção, calçados fechados, entre outros e Equipamentos de Proteção Coletiva. No caso de derramamento de material biológico, efetuar a limpeza segundo o procedimento descrito abaixo, utilizando os EPI necessários: Solicitar às pessoas que estiverem no local para saírem imediatamente; O profissional deve estar paramentado, utilizando todos os EPI necessários; Sinalizar e isolar o local imediatamente; Cobrir completamente a área de derramamento com material absorvente (papel toalha) para minimizar a área afetada e a produção de aerossóis; Aplicar sobre o papel toalha hipoclorito de sódio 3% a 5%, de forma concêntrica, iniciando pelo exterior da área de derrame e avançando para o centro; Deixar em repouso por 30 minutos para que o desinfetante exerça a sua ação; Retirar os materiais envolvidos no acidente, inclusive objetos cortantes utilizando um apanhador ou um pedaço de cartão rígido para recolher o material e colocá-lo em um recipiente resistente para destinação final; Limpar e desinfetar a área do derrame com gaze ou algodão embebido em álcool a 70%. 3.3.3. Coleta de amostras biológicas Coleta Antes de iniciar a coleta, verificar se a ficha de solicitação padronizada está preenchida de forma correta, completa e os recipientes primários devidamente identificados. As quantidades e os tipos de materiais biológicos, os períodos de coleta estão descritos nos quadros específicos de cada agravo/doença. Para a coleta de sangue, seguir as instruções abaixo: Sangue total Coletar o sangue em tubo plástico, estéril, hermeticamente fechado, 12X75 mm e com anticoagulante recomendado para a realização do exame. Após a coleta, homogeneizar a amostra. Soro Coletar o sangue em tubo plástico, estéril, hermeticamente fechado, 12X75 mm e sem anticoagulante, aguardar a coagulação do sangue, e centrifugá-lo a 3.000 rpm por 10 minutos para separação do soro. Aliquotar o soro em tubo estéril, seco e hermeticamente fechado. Na impossibilidade de realizar a centrifugação, deixar retrair o coágulo e aliquotar o soro separado. NÃO 13 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES centrifugar o sangue imediatamente após a coleta para evitar a formação de coágulo, deixando o tubo em repouso para retração do coágulo e somente depois centrifugar. Plasma Coletar o sangue em tubo com anticoagulante recomendado para realização do exame, centrifugar, e aliquotar o plasma formado. Caso não tenha centrífuga, deixar o tubo em repouso para as células sanguíneas sedimentarem espontaneamente. Aliquotar o plasma obtido. 3.3.4. Acondicionamento de amostras biológicas As amostras devem estar acondicionadas de maneira segura, em recipientes primários com boa vedação para evitar vazamentos. Estes recipientes devem ser acondicionados na caixa isotérmica de forma a evitar deslocamentos e colisões. As amostras de sangue total, soro ou plasma coletadas em tubos deverão ser encaminhadas em estante/galeria rígidas e resistentes (figura 6), seguindo a ordem das fichas/formulários de soliictação e da listagem GAL, organizando os documentos conforme a sequência dos tubos. Figura 6: estante/galeria As amostras como liquor (figura 7) e escarro (figura 8) e outros devem ser coletadas em recipientes adequados. Nome completo do paciente Figura 7 - Frascos estéreis tipo penicilina Figuras 8 - pote de escarro de boca larga com tampa rosqueável As lâminas de vidro com as amostras para análise e/ou controle de qualidade devem ser acondicionadas em frascos ou caixas com separação interna (figuras 9). 14 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Figuras 9 - frasco plástico e caixa para transporte de lâminas OBS: A temperatura de acondicionamento das amostras biológicas está descrita nos quadros específicos de cada agravo/doença. 3.3.5. Transporte de amostras biológicas O material biológico deve ser transportado de forma a preservar a sua integridade e estabilidade durante o processo de transporte. As amostras devem ser transportadas em caixa isotérmica, rígida, impermeável, revestida internamente de material liso, lavável e resistente às soluções desinfetantes apropiadas para tal finalidade; e hermeticamente fechada. As estantes/galerias e os frascos contendo as amostras devem ser colocados dentro de sacos plásticos individuais antes de serem acondicionadas nas caixas isotérmicas. Como medida de segurança, na parte externa da caixa isotérmica deverá ser fixado o símbolo de RISCO BIOLÓGICO, o nome, local, endereço e telefone da unidade solicitante - figura 10. Figura 10 - caixa isotérmica com símbolo de risco biológico As amostras devem ser transportadas em temperatura adequada, conforme as orientações específicas para cada exame. Quando for necessária refrigeração, as amostras devem ser acondicionadas juntamente com gelo reciclável. 15 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Os documentos que acompanham as amostras devem ser encaminhados sempre fora da caixa isotérmica, em envelopes lacrados, identificados com o nome e contato do profissional responsável pelo envio (e-mail e telefone); além do endereço da unidade requisitante e do destinatário, o LACEN. Notas: I. II. III. IV. V. A Unidade (laboratório) deverá manter, no mínimo duas caixas isotérmicas para transporte com o objetivo de facilitar a higienização e trocas, sendo uma caixa para transportar sangue e uma para transportar fezes, urina, escarro e outros; Nunca transportar as amostras biológicas, no compartimento dianteiro do veiculo automotor; É importante a perfeita sintonia entre remetente, transportador e laboratório de destino, a fim de garantir o transporte seguro do material e chegada do mesmo em tempo hábil e em boas condições; Em caso de acidente durante o transporte, o transportador deve comunicar ao remetente e ao destinatário e documentar, a fim de que as providências pertinentes sejam tomadas, com o objetivo de proporcionar medidas de segurança. Se houver exposição ao risco da população e ambiente, comunicar também às autoridades locais competentes; O pessoal envolvido no transporte deve dispor de EPI para uso em caso de acidentes ou quando necessário. 3.3.6. Devolução de amostras biológicas / Fichas de solicitação As requisições de exames e/ou amostras biológicas que não atenderem aos critérios preconizados pelo LACEN serão devolvidas mediante a Ficha de Devolução de Amostra Biológica - Anexo B, justificando o motivo da devolução. CRITÉRIOS PARA DEVOLUÇÃO DE AMOSTRAS: Acondicionamento inadequado da amostra (fora do meio de transporte bacteriano/viral ou em meio inadequado, temperatura inadequada); Amostra com identificação diferente da ficha de solicitação e/ou cadastro GAL; Amostra com identificação inadequada (somente com as iniciais do nome, primeiro nome ou números) ou identificação ilegível; Amostra com o tempo de envio superior ao definido por este Manual; Amostra com tubo/recipiente quebrado ou com derramamento; Amostra com volume insuficiente para os exames solicitados; Amostra incompatível com o (s) exame (s) solicitado (s); Amostra NÃO identificada; Amostra sem ficha de solicitação ou com ficha cujo preenchimento estiver incompleto, incorreto; 16 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Amostras de soro com hemólise e/ou lipemia; Exame não realizado no LACEN. Solicitação de exame NÃO cadastrada no sistema GAL; Notas: I. Solicitação de exame sem amostra também será devolvida mediante o preenchimento da ficha de devolução. II. O recebimento do material biológico pelo Setor de Triagem de Amostras Biológicas não garantirá a análise, uma vez que o laboratório responsável pelo agravo/ doença poderá descartar a solicitação por critérios técnicos. 3.4. Solicitação de kits para coleta e transporte de amostras A solicitação dos kits fornecidos pelo LACEN para coleta e transporte das amostras biológicas deverá ser feita mediante solicitação via ofício ao setor de fornecimento conforme tabela 1. Kit Setor Coqueluche Microbiologia Médica *Doenças Diarreicas Almoxarifado Influenza Biologia Molecular Preparação de Meios de Cultura e Reagentes Tabela 1 – Kits fornecidos pelo LACEN Meningite Material necessário para transporte Caixa isotérmica com gelo reciclável e galeria. Caixa para transporte, temperatura ambiente. Caixa isotérmica com gelo reciclável e galeria. Caixa isotérmica com gelo reciclável. *Liberação do material será realizada mediante autorização da Vigilância Epidemiológica Estadual. 3.5. Horário de recebimento das amostras no LACEN As amostras devem ser entregues na Triagem de Material Biológico do LACEN no horário de 07 às 17 horas de segunda à sexta-feira. O LACEN disponibiliza esquema de plantão aos finais de semana e feriados para análise laboratorial nos casos suspeitos de meningite bacteriana, malária, ou em situações de surtos e epidemias. Também é realizado plantão pra atendimento a Central de Captação de Órgãos. 17 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES O contato do plantão da Vigilância Epidemiológica da SESA/ES é 3636-8207 e 3636-8210. 4. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS POR AGRAVO/DOENÇA Quadro 4.1- BACTÉRIA MULTIRRESSITENTE (KPC, VRE, MRSA) EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA A critério do médico. Isolado bacteriano em placa ou tubo de meio de cultura adequado para cada tipo de microrganismo. TRANSPORTE Cultura Pesquisa de genes de resistência (PCR) TSA Urina, sangue, ponta de cateter, etc. (material biológico do isolado bacteriano) Manter à temperatura ambiente. Caixa isotérmica sem gelo reciclável. Enviar em até 10 dias após a coleta da amostra biológica. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (MULTI-R – KPC/VRE/MRSA) Notas: I. Ao cadastrar no GAL, o material clínico deverá ser o isolado bacteriano da amostra biológica coletada. II. Certificar-se de que as colônias do isolado bacteriano estejam puras. III. A pesquisa de genes de resistência é realizada somente para KPC. Quadro 4.2- BRUCELOSE EXAME/ MÉTODO Soroaglutinação MATERIAL BIOLÓGICO 3 ml de soro isento de hemólise ou lipemia. PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. A critério do médico. Manter em geladeira entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. 18 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.3- CÂNCER DE COLO UTERINO – CONTROLE DA QUALIDADE EXAME/ MÉTODO Microscopia de esfregaço em lâmina MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Raspado cervicovaginal corado pelo método de Papanicolau - Caixa porta-lâmina Temperatura ambiente TRANSPORTE Caixa porta-lâmina com nome da unidade solicitante. Ficha de solicitação: formulários do SISCOLO. Nota: Nas lâminas, os campos que definirem os diagnósticos devem ser marcados com caneta pilot azul de ponta média, 2 mm. As lâminas, os laudos e a relação dos pacientes selecionados pelo programa SISCOLO devem ser entregues até o terceiro dia útil do mês, impreterivelmente. Quadro 4.4- CITOMEGALOVIROSE EXAME/ MÉTODO Imunoensaio por Quimioluminescên cia IgG e IgM MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. 2 ml de soro A critério do médico. Manter em geladeira entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: requisição de exames GAL. Quadro 4.5- CÓLERA EXAME/ MÉTODO Isolamento bacteriano por Cultura MATERIAL BIOLÓGICO Fezes em A Swab fecal ou Swab B retal . PERÍODO DE COLETA Na fase aguda da doença, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Meio de transporte Cary-Blair. Manter em temperatura ambiente até 72 horas após a coleta ou entre 2 a 8°C até 07 dias. Caixa isotérmica com gelo reciclável. 19 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN). Modo de Coleta: A. Swab fecal: retirar 2g a 3g de fezes in natura do coletor com o swab e introduzi-lo em Cary-Blair. B. Swab retal: introduzir o swab no esfíncter anal a ± 2cm, aplicando-se movimentos rotatórios para que haja absorção do material; em seguida, coloque-o no meio de CaryBlair. Não utilizar substâncias químicas no acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc. Quadro 4.6- COQUELUCHE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Na fase catarral, preferencialmente antes do uso com antimicrobianos. Enviar ao LACEN em até 12 horas após coleta. Caixa isotérmica sem gelo. Secreção de nasofaringe. Isolamento de Bordetella por Cultura. Após coleta introduzir o Swab em meio de transporte Agar carvão com cefalexina. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN). Modo de Coleta: Coletar apenas de uma narina; introduzir o swab suavemente, evitando o contato do mesmo com as paredes da narina, até a região posterior da nasofaringe e girá-lo. Após a coleta proceder à introdução do material no meio de transporte Ágar Carvão (Meio de Reagan-Lowe) imediatamente. 20 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.7- DENGUE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO Sangue total sem A anticoagulante Soro A A LCR Isolamento viral RT-PCR Criança: 2ml a 5ml. Até o 5° dia a partir do início dos sintomas. Após a coleta, colocar imediatamente a amostra sob refrigeração. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo estéril hermeticamente fechado. Manter em nitrogênio líquido ou freezer a – 70°C. Adulto: 10ml. Fragmentos de no mínimo, 3 1 cm de tecidos: fígado, rim, coração, baço, B linfonodo . ELISA IgM PERÍODO DE COLETA 2ml de soro ELISA (pesquisa de antígeno NS1) 2ml de soro Imunohistoquímica Fragmentos de no mínimo, 3 1cm de tecidos em formalina 10% tamponada (formol), ou em bloco de parafina. Logo após o óbito ou dentro das primeiras 08 horas e, no máximo, 24 horas após o óbito. A partir do 7° dia do início dos sintomas. Até o 5°dia após o início dos sintomas (fase aguda); preferencialmen te até o 3º dia. Logo após o óbito ou dentro das primeiras 08 horas. No máximo, 24 horas após o óbito. Recipientes estéreis separados (1 recipiente para cada fragmento de tecido). TRANSPORTE Nitrogênio líquido ou caixa isotérmica com gelo seco ou reciclável. No caso de transporte com gelo reciclável, enviar ao LACEN em no máximo até 06 horas. Tubo estéril hermeticamente fechado. Manter em geladeira entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a 20°C até o momento do envio. Imersos em formalina 10% tamponada ou incluídos em blocos de parafina. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Caixa isotérmica sem gelo. Temperatura ambiente. Ficha de solicitação: ficha de Investigação (SINAN) 21 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Modo de Coleta: A. Coletar assepticamente as amostras. B. Para a imuno-histoquímica, obter a amostra por necrópsia, viscerotomia ou punção aspirativa. Não se recomenda coletar tecidos para histopatologia em pacientes vivos, devido ao risco de sangramento. C. Coletar assepticamente a amostra de sangue, aguardar a coagulação, centrifugar a 3.000rpm por 10 minutos. Separar o soro em tubo estéril hermeticamente fechado. Notas: I - Não enviar amostras de soro hemolisadas e lipêmicas para sorologia IgM; II - Não usar refrigerador/freezer do tipo frost-free para armazenamento de amostras; III- Encaminhar junto com as amostras para imuno-histoquímica, o laudo de necropsia com achados macro e microscópicos e o número do telefone do patologista responsável, para discussão sobre os achados. Quadro 4.8 – DIFTERIA EXAME/ MÉTODO Isolamento de Corynebacterium por cultura. Microscopia. MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Exsudatos de nasofaringe; orofaringe e de lesões de pele (01 swab de cada). Início dos sintomas e, preferencialmen te, antes de iniciar o uso de antimicrobianos. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Meio de PAI ou LÖEFFLER. Temperatura ambiente. TRANSPORTE Caixa isotérmica sem gelo (envio imediato). Ficha de solicitação: ficha de Investigação (SINAN) Modo de Coleta: Coletar secreção com swab estéril, ao redor da superfície da garganta, amígdalas, úvula e toda a região da garganta. O swab deve ser passado cuidadosamente ao redor das lesões para evitar o descolamento da placa. No caso de secreção nasal, utilizar o mesmo swab para as duas narinas, introduzindo-o suavemente até a nasofaringe e girando-o posteriormente. Após a coleta proceder à semeadura do material no meio PAI ou LÖEFFLER, imediatamente. 22 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.9- DOENÇA DE CHAGAS EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. ELISA IgG 2ml de soro. 15 dias após o início dos sintomas. Sangue total (03 lâminas com gota espessa) Conforme NotaTécnica de Chagas (GEVS/SESA/ ES de 17/07/2012) IFI IgG e IgM Microscopia (exame direto – Chagas aguda) ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Manter em geladeira entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Pote plástico porta-lâmina (acondicionar após a secagem da lâmina). TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Pote de plástico porta-lâmina. Enviar ao LACEN imediatamente. Notas: I. Suspeita de Chagas aguda: sempre coletar amostras de sangue para exame parasitológico direto. Observar sintomatologia, o paciente deve apresentar febre a mais de sete dias e outros sintomas conforme descrito na Nota Técnica GEVS/ SESA/ ES de 17/07/2012. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN). II. Suspeita de Chagas Crônica: não realizar coleta de sangue pra exame parasitológico direto. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. Quadro 4.10 - DOENÇA DE LYME EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE ELISA IgG e IgM Tubo de ensaio 12mm x 75mm hermeticamente fechado. 2 ml de soro Western Blot PCR A critério do médico. 5 ml de sangue total Manter em geladeira entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. 23 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Ficha de solicitação: Ficha de investigação de Febre Maculosa / Rickettsioses (SINAN) para o exame de PCR. Formulário do LACEN (Doença de Lyme) para os exames de ELISA e Western Blot. Quadro 4.11- DOENÇAS DIARREICAS/ DTHA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Isolamento bacteriano por Cultura TRANSPORTE Meio de transporte CaryBlair. A Swab retal ou Swab B fecal . ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Na fase aguda da doença, antes da antibioticoterapia. Manter em temperatura ambiente até 72 horas após a coleta e entre 2 a 8°C até 07 dias. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (Doenças Diarréicas). Modo de Coleta: A. Swab retal: introduzir o swab no esfincter anal a ± 2cm, aplicando-se movimentos rotatórios para que haja absorção do material; em seguida, coloque-o no meio de transporte Cary-Blair. B. Swab fecal: retirar 2g a 3g de fezes in natura do coletor com o swab e introduzi-lo em meio de transporte Cary-Blair. Não utilizar substâncias químicas no acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc. Nota: Não serão aceitas amostras de fezes in natura, somente em meio de transporte bacteriano Cary-Blair. Quadro 4.12 – ESQUITOSSOMOSE – CONTROLE DA QUALIDADE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO Microscopia Fezes em lâmina, coradas pelo método Kato Katz. PERÍODO DE COLETA - ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Caixa porta-lâmina Temperatura ambiente. Caixa portalâmina com o nome da Unidade solicitante e a ficha específica. 24 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Ficha de solicitação: Formulário de Revisão de Exames Coproscópico – Controle de Qualidade - Esquistossomose. Notas: I. A lâmina deverá se identificada com iniciais do nome do paciente e número da lâmina. II. O LACEN não realiza sorologia para pesquisa de esquistossomose. III. Lâminas acondicionadas fora da caixa/ frasco porta-lâmina não serão recebidas. Quadro 4.13 - FEBRE AMARELA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO Sangue total sem A anticoagulante Soro A Criança: 2ml 5ml. Isolamento viral Adulto: 10ml. RT- PCR Fragmentos de no mínimo, 3 1 cm de tecidos: fígado, rim, coração, baço, linfonodo. PERÍODO DE COLETA Até o 5° dia a partir do início dos sintomas. Após a coleta, colocar imediatamente o tubo com a amostra sob refrigeração. Logo após o óbito ou dentro das primeiras 08 horas e, no máximo, 24 horas após o óbito. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo estéril hermeticamente fechado. Manter em nitrogênio líquido ou freezer a – 70°C. Recipientes estéreis separados (1 recipiente para cada fragmento de tecido). TRANSPORTE Nitrogênio líquido ou caixa isotérmica com gelo seco. No caso de transporte com gelo reciclável, enviar ao LACEN em no máximo 06 horas. Tubo de ensaio 12mmX 75mm hermeticamente fechado. B ELISA IgM 2ml de soro . Imunohistoquímica Fragmentos de pele com vasculite, músculos, rim, fígado e pulmão (mínimo 3 C 1 cm ) . A partir do 6° dia do início dos sintomas. Material de biópsia: antes do início do tratamento. Material de necropsia: até 24 horas após o óbito. Manter em geladeira entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Frasco estéril com solução de formalina 10% tamponada ou incluídos em blocos de parafina. Caixa isotérmica com gelo seco /reciclável. Caixa isotérmica sem gelo. Temperatura ambiente. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN). 25 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Modo de Coleta: A. Coletar assepticamente as amostras. B. Coletar assepticamente amostra de sangue, aguardar sua coagulação, centrifugar 3.000 rpm por 10 minutos. Separar o soro em tubo estéril hermeticamente fechado. C. Para a imuno-histoquímica, obter a amostra por necrópsia, viscerotomia ou punção aspirativa. Não se recomenda coletar tecidos para histopatologia em pacientes vivos, devido ao risco de sangramento. Notas: I. Em algumas situações, para subsidiar a análise dos resultados dos testes sorológicos, poderá ser necessária coleta de segunda amostra. II. Não enviar amostras de soro intensamente hemolisadas e lipêmicas para sorologia IgM; III. Não usar refrigerador/freezer do tipo frost-free para armazenamento de amostras; IV. Encaminhar junto com as amostras para imuno-histoquímica, o laudo de necropsia com achados macro e microscópicos e o número do telefone do patologista responsável, para discussão sobre os achados. A informação sobre a história vacinal dos casos suspeitos de febre amarela é muito importante para subsidiar a análise adequada dos resultados dos testes sorológicos. Quadro 4.14 - FEBRE MACULOSA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO 2ml de soro para cada amostra. IFI A análise só será realizada após o envio da 2ª amostra de soro. PERÍODO DE COLETA 1ª amostra: no 7º dia do início dos sintomas. 2ª amostra: entre o 14º e o 21º dia do início dos sintomas. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mm x 75mm hermeticamente fechado. Manter em geladeira entre 2 e 8°C por até 48 horas após coleta ou em freezer a – 20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: ficha de investigação de Febre Maculosa / Rickettsioses (SINAN). Notas: I. É obrigatória a coleta da 2ª amostra para que a análise seja processada. II. Não há necessidade de envio das duas amostras em conjunto. Porém, esta solicitação de exame somente será encaminhada para o laboratório de referência FUNED após o recebimento da 2ª amostra pelo LACEN. III. Os tubos contendo as amostras biológicas e as fichas do SINAN devem estar devidamente identificadas com a data de coleta para a 1ª amostra (S1) e 2ª amostra (S2) de soro. 26 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.15- FEBRE TIFÓIDE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Sangue em meio de cultura (hemocultura) 10% do volume do meio de cultura. No início dos sintomas da doença Cultura TSA A Swab retal ou B* fecal 10 ml de urina No início da diarréia e antes da antibioticoterapia No início dos sintomas da doença ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Frasco com meio para hemocultura Temperatura ambiente TRANSPORTE Caixa isotérmica sem gelo reciclável (envio imediato). Meio de transporte Cary Blair. Manter em temperatura ambiente até 72 horas após a coleta e entre 2 a 8ºC até 7 dias. Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 2 horas após a coleta. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN). Modo de Coleta: A. Swab retal: introduzir o swab no esfincter anal a ± 2cm, aplicando-se movimentos rotatórios para que haja absorção do material; em seguida, introduza-o no meio de transporte Cary-Blair. B. Swab fecal: retirar 2g a 3g de fezes do coletor com o swab e introduzi-lo em meio de transporte Cary-Blair. Não utilizar substâncias químicas no acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc. Quadro 4.16 - FILARIOSE EXAME/ MÉTODO Microscopia MATERIAL BIOLÓGICO Sangue total (Lâmina com gota espessa) PERÍODO DE COLETA De 23:00h a 01:00h da madrugada. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Caixa porta-lâmina (acondicionar após a secagem da lâmina). TRANSPORTE Caixa portalâmina. Temperatura ambiente. Ficha de Solicitação: requisição de exame GAL. Notas: I. A lâmina deverá se identificada com iniciais do nome do paciente e número da lâmina; 27 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES II. Informar na ficha de solicitação data e horário de coleta, identificação da lâmina. Quadro 4.17- GASTROENTERITES VIRAIS (ADENOVÍRUS/ ROTAVÍRUS/ NOROVÌRUS/ ASTROVÌRUS) EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE ELISA Frasco plástico estéril resistente de boca larga e tampa rosqueável. Eletroforese em Gel de Poliacrilamida Fezes “in A natura” No início dos sintomas da doença Manter em temperatura entre 2° a 8°C por até 48 horas após a coleta. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Em período superior, manter a -20C até o momento do envio. PCR Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) Modo de Coleta: A. Fezes in natura: coletar 10g de fezes diarréicas, ou não; não utilizar substâncias químicas conservantes no acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc. Quadro 4.18 – HANSENÍASE – CONTROLE DA QUALIDADE EXAME/ MÉTODO Baciloscopia MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Raspado intradérmico em lâmina corada pelo método de Ziehl-Neelsen - Caixa porta-lâmina Temperatura ambiente Caixa porta-lâmina com o nome da unidade solicitante. Ficha de solicitação: Ficha para o Controle da Qualidade da Hanseníase. 28 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.19– HANTAVIROSE MATERIAL BIOLÓGICO EXAME/ MÉTODO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. 1ª coleta: primeiro atendimento. 2 ml de soro ELISA IgM e IgG 2ª coleta: 14 a 21 dias após a 1ª coleta. PCR 5ml de soro, plasma, sangue ou coágulo. Imunohistoquímica Fragmentos de tecidos: rim, fígado, linfonodos, pituitária, pulmão, baço, coração e cérebro. (mínimo 1 3 cm ). Primeira semana. Ideal até o quinto dia do início dos sintomas. TRANSPORTE Manter em geladeira entre 2° e 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a – 20°C até o momento do envio. Tubo criogênico. Manter em nitrogênio líquido ou em freezer a – 70°C, imediatamente após a coleta. Frasco estéril com solução de formalina 10% ou blocos de parafina. Até 08 horas após o óbito. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Nitrogênio líquido ou caixa isotérmica com gelo seco. Caixa isotérmica sem gelo. Temperatura ambiente. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN). Quadro 4.20 - HEPATITE A EXAME/ MÉTODO Imunoensaio por Quimioluminescência Anti-HAV IgM e HAV – Total MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. 3ml de soro ou plasma. A critério do médico. Manter em geladeira entre 2 e 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a – 20°C até o momento do envio. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (Hepatites Virais) 29 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.21 - HEPATITE B –BIOLOGIA MOLECULAR EXAME/ MÉTODO PCR em tempo real: Quantificação Viral MATERIAL BIOLÓGICO Sangue total: (12 ml: 03 tubos de 04 ml em EDTA) PERÍODO DE COLETA A critério do médico. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio com EDTA. Manter em temperatura entre 2 a 8°C após a coleta por até 4 horas. Caixa isotérmica com gelo reciclável. As amostras não podem entrar em contato com gelo, para evitar hemólise. A amostra deve chegar ao LACEN em até 4h após a coleta. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (Quantificação pela técnica de Biologia Molecular do HBV - DNA). Notas: I. No caso de crianças ou pacientes cujo quadro clínico não permita a coleta do volume supracitado, menor volume poderá ser coletado sem tubos para coleta pediátrica com volume de 2 ml para cada tubo; II. Coletar o volume de sangue recomendado tanto para tubo de uso pediátrico quanto para tubos para coleta de 4 ml. III. Na ficha de solicitação de exame deve constar se é para tratamento ou diagnóstico, e o tempo de tratamento. Quadro 4.22 - HEPATITE B - SOROLOGIA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO Imunoensaio por Quimioluminescência HBsAg, Anti-HBc total, Anti-HBs, Anti-HBc IgM, HBeAg, HBsAg e Anti-HBe. 3 ml de soro ou plasma. PERÍODO DE COLETA A critério do médico. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. Manter em geladeira entre 2 e 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a – 20°C até o momento do envio. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (Hepatites Virais) Notas: I. Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas. II. O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal ou pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de triagem positiva, sendo obrigatório informar estes dados na ficha de solicitação de exame. 30 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES III. IV. V. Em caso de HBsAg reagente, o mesmo será confirmado em um outra metodologia e os exames complementares HBeAg, Anti-HBe e Anti-HBc IgM serão processados. Caso sejam solicitados todos os marcadores, enviar volume maior de soro ou plasma. Amostras com volume abaixo de 2 ml serão rejeitadas. Quadro 4.23 - HEPATITE C – BIOLOGIA MOLECULAR EXAME/ MÉTODO Carga viral e genotipagem por RT-PCR em tempo real MATERIAL BIOLÓGICO Sangue total: (12 ml: 03 tubos de 04 ml em EDTA) PERÍODO DE COLETA A critério do médico. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio com EDTA. Manter em temperatura entre 2 a 8°C após a coleta por até 4 horas. Caixa isotérmica com gelo reciclável. As amostras não podem entrar em contato com gelo, para evitar hemólise. A amostra deve chegar ao LACEN em até 4h após a coleta. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (HCV Quantificação e Genotipagem pela Técnica de Biologia Molecular). Notas: I. No caso de crianças ou pacientes cujo quadro clínico não permita a coleta do volume supracitado, menor volume poderá ser coletado em tubos para coleta pediátrica com volume de 2 ml para cada tubo; II. Coletar o volume de sangue recomendado tanto para tubo de uso pediátrico quanto para tubos para coleta de 4 ml. Quadro 4.24 - HEPATITE C - SOROLOGIA EXAME/ MÉTODO Imunoensaio por Quimioluminescência anti-HCV MATERIAL BIOLÓGICO 3ml de soro ou plasma. PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE A critério do médico. Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. Manter em geladeira entre 2 e 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a – 20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (Hepatites Virais) Notas: I. Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas. II. O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal ou pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de 31 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES triagem positiva, sendo obrigatório informar estes dados na ficha de solicitação de exame. Quadro 4.25- HIV - DIAGNÓSTICO EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA 2 ml de soro Imunoblot A critério do médico. Western Blot Ver Portaria n° 29/ 2013. 2ª amostra: Quantificação de carga viral (RT-PCR) TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. ELISA Imunoensaio por quimioluminescência ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA 8 ml de sangue total: 2 tubos de 4 ml em EDTA K3 Manter em geladeira entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Tubo de coleta à vácuo em EDTA K3 com tampa roxa. As amostras para CD 4 e QV não podem entrar em contato com gelo, para evitar hemólise. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Caixa isotérmica à temperatura entre 20 a 25°C. A amostra deve chegar ao LACEN em no máximo, 4 horas após a coleta. Ficha de Solicitação: requisição de exame GAL. Notas: I. Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas. II. O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal ou pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de triagem positiva, sendo obrigatório informar estes dados na ficha de solicitação de exame. III. Em casos de amostras encaminhadas ao LACEN para confirmação de diagnóstico deverá ser informado obrigatoriamente, no campo observação da requisição GAL, os resultados dos exames realizados na unidade de origem; IV. Em atendimento ao fluxo de diagnóstico do HIV estabelecido pela portaria 29/2013: para paciente com resultado de primeira amostra reagente (exame realizado no LACEN/ES), deverá ser coletada nova amostra para a realização da quantificação de carga viral do HIV. V. O LACEN receberá a amostra para quantificação de carga viral do HIV até meio dia. 32 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.26- HIV/ AIDS - MONITORAMENTO EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO Citometria de fluxo (CD4/ CD8) 4 ml de sangue total em EDTA K3 PERÍODO DE COLETA A critério do médico Quantificação de carga viral (RT-PCR) 8 ml de sangue total: 2 tubos de 4 ml em EDTA K3 ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de coleta à vácuo em EDTA K3 com tampa roxa. As amostras para CD 4 e QV não podem entrar em contato com gelo, para evitar hemólise. TRANSPORTE Caixa isotérmica à temperatura entre 20 a 25°C. A amostra deve chegar ao LACEN em no máximo, 4 horas após a coleta. Ficha de solicitação: formulário do SISCEL Notas: I. O sangue total coletado para contagem de Linfócitos T CD4+/CD8+ não pode ser colocado em geladeira ou congelador. II. Caso a unidade envie amostras de sangue total em caixa com gelo reciclável, este não poderá ter contato com os tubos, uma vez que baixas temperaturas ocasionam rupturas das células e consequentemente, hemólise. III. No caso de recém-nascidos ou paciente cujo quadro clínico não permita a coleta do volume supracitado, menor volume poderá ser coletado em tubos para coleta pediátrica com volume de 2 ml para cada tubo. IV. Os formulários devem ser completamente preenchidos. É imprescindível constar nome completo do paciente, data de nascimento, nome da mãe, cidade do nascimento, número do cartão nacional do SUS. V. O LACEN recebe amostras até meio dia e as unidades possuem dias específicos para envio de amostras conforme cronograma estabelecido pelo LACEN. Quadro 4.27 - HTLV I E II EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. ELISA 2 ml de soro A critério do médico. Western Blot Manter em geladeira entre 2 a 8°C por até 48h ou em freezer a -20°C até o momento do envio. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL 33 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.28 - INTOXICAÇÕES POR ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS EXAME/ MÉTODO Determinação quantitativa de colinesterase (Teste fotométrico cinético) MATERIAL BIOLÓGICO 2ml de soro ou plasma PERÍODO DE COLETA Conforme Portaria nº 006/2012 CGLAB/SVS/ MS ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mmx75mm hermeticamente fechado. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Manter em geladeira entre 2 e 8°C após a coleta por até 48 horas. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. Notas: I. II. Informar no campo observações da requisição de exame GAL o tipo de inseticida (carbamato, organofosforado, ou outros), tempo de exposição ao inseticida e a patologia crônica. Atendimento exclusivo a agentes de combate a endemias expostos a inseticidas. Quadro 4.29 - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Microscopia (exame direto) Linfa (Escarificação da lesão esfregaço em lâmina) A critério do médico ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Caixa plástica portalâmina Temperatura ambiente Caixa plástica porta-lâmina Microscopia (Controle da qualidade) Linfa (Escarificação da lesão esfregaço em lâmina) Caixa plástica portalâmina - Temperatura ambiente Ficha de Solicitação: ficha de investigação (SINAN). Notas: I. A lâmina deverá se identificada com iniciais do nome do paciente e número da lâmina; II. Informar na ficha a identificação da lâmina. 34 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.30 - LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mmX75mm hermeticamente fechado. Imunocromatografia 2ml de soro A critério da Vigilância Ambiental (Inquérito) ELISA IgG TRANSPORTE Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta. Em período superior, manter a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (Leishmaniose Visceral Canina). Notas: I. Não enviar amostras de sangue total em papel filtro. II. O tubo com soro deverá ser identificado com etiqueta escrita a caneta esferográfica preta ou azul, não utilizar lápis ou identificar o tubo diretamente com pincel; III. O resultado do teste rápido efetuado na unidade deverá ser obrigatoriamente informado na ficha de solicitação do exame e no cadastro GAL. IV. O LACEN não receberá amostras de sangue total sem centrifugação. Quadro 4.31 - LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mmX75mm hermeticamente fechado. Imunocromatografia 2ml de soro IFI TRANSPORTE A critério do médico Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta. Em período superior, manter a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) 35 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.32 - LEPTOSPIROSE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Fase aguda: no 1° atendimento se negativo, coletar após o 7°dia do início dos sintomas. ELISA IgM 2 ml de soro 1ª amostra: no primeiro atendimento; 2ª amostra: 14 a 21 dias após a 1ª coleta (máximo de 60 dias). Soroaglutinação microscópica Imunohistoquímica ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Fragmentos de tecidos: rim, fígado, pulmão e músculo (no 3 mínimo 1 cm ) Logo após o óbito ou no máximo 24 horas após o óbito. TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mmX75mm hermeticamente fechado. Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Frasco estéril com solução de formalina 10% ou bloco de parafina. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Caixa isotérmica sem gelo. Temperatura ambiente. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) 36 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.33 - MALÁRIA EXAME/ MÉTODO Microscopia (exame direto) MATERIAL BIOLÓGICO Sangue total (Lâmina com gota espessa) PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Caixa Plástica portalâmina (acondicionar após a secagem da lâmina). No pico febril Temperatura ambiente. Microscopia (Controle da Qualidade) Microscopia (Lâmina de Verificação de Cura –LVC) Sangue total (Lâmina com gota espessa) Sangue total (lâmina com gota espessa) 100% das lâminas examinadas devem ser enviadas mensalmente. Caixa Plástica portalâmina (acondicionar após a secagem da lâmina). Temperatura ambiente. Caixa Plástica portalâmina (acondicionar após a secagem da lâmina). - TRANSPORTE Caixa Plástica porta-lâmina Enviar ao LACEN com URGÊNCIA. Caixa Plástica porta-lâmina Lâminas suspeitas ou duvidosas devem ser enviadas ao LACEN com urgência. Caixa Plástica porta-lâmina Temperatura ambiente. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN). Notas: I. A lâmina deverá se identificada com iniciais do nome do paciente e número da lâmina e código do município (chave); II. Informar na ficha a identificação da lâmina; III. A coleta de LVC segue critérios estabelecidos na Nota Técnica emitida em 2013 pela Referência Técnica em Malária e Chagas do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica- GEVS/SESA/ES. 37 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.34 - MENINGITES BACTERIANAS EXAME/ MÉTODO Isolamento bacteriano por Cultura MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Hemocultura: Coletar sangue sem anticoagulante e dispensar no frasco o volume correspondente a 10% do volume do meio de cultura. Cultura em Ágar Chocolate: Dispensar 2 a 3 gotas do LCR no Ágar Chocolate ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Frasco com meio líquido para hemocultura. Temperatura ambiente. Frasco contendo o meio sólido de Ágar Chocolate. A critério do médico, preferencialmen te antes de iniciar o uso de antimicrobianos. 2ml de Soro Manter em temperatura ambiente. TRANSPORTE Caixa isotérmica sem gelo (envio imediato) Caixa isotérmica sem gelo (envio imediato) Tubo de hemólise 12mm x 75mm hermeticamente fechado. Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta. Látex Frasco de vidro estéril hermeticamente fechado. Caixa isotérmica com gelo reciclável (enviar em até 48 horas) 2ml de LCR Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) Nota aos Municípios que não possuem laboratório de Microbiologia: O LACEN/ ES fornece o Kit para o diagnóstico de meningite, mediante solicitação, o qual é composto de: 1 frasco para coleta de soro, 2 frascos de vidro tipo penicilina para coleta de LCR, 1 frasco de hemocultura, 1 frasco contendo Ágar chocolate inclinado para semeadura do LCR, 2 lâminas para microscopia e orientações para coleta das amostras. 38 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.35 - MENINGITES POR CRYPTOCOCCUS EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de hemólise 12mm x 75mm hermeticamente fechado. 2 ml Soro Manter em temperatura de 2 a 8 °C até 48 horas após a coleta. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Látex 2 ml de LCR Microscopia (Tinta da China) e Cultura A critério do médico Frasco de vidro estéril hermeticamente fechado. Manter em temperatura ambiente por até 48 horas após a coleta. Frasco de vidro estéril hermeticamente fechado. 2 ml de LCR Manter em temperatura ambiente por até 48 horas após a coleta. Caixa isotérmica sem gelo (envio imediato). Caixa isotérmica sem gelo (envio imediato). Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) Quadro 4.36 – MICOSE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA 0,2 a 0,3 ml de Pus de abscessos fechados. Microscopia e Cultura. 0,2 a 03 ml de Aspirado de medula óssea. 5 ml de Escarro ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Seringa hipodérmica A critério do médico. Manter em temperatura entre 2 a 8°C. Seringa heparinizada. Manter em temperatura entre 2 a 8°C. A critério médico. Realizar coleta em jejum pela manhã, lavar a boca e escovar os dentes sem creme dental. Caixa isotérmica com gelo (envio imediato) . Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. 39 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Continuação Quadro 4.36 – MICOSE MATERIAL PERÍODO DE EXAME/ MÉTODO BIOLÓGICO COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mm x 75mm hermeticamente fechado. Sorologia para Fungos 2ml de soro A critério do médico Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável Ficha de solicitação: formulários do LACEN (Exames para Fungos). Quadro 4.37 - MONONUCLEOSE INFECCIOSA / EPSTEIN BARR EXAME/ MÉTODO Anti - Epstein Barr IgM Imunoensaio por quimioluminescência MATERIAL BIOLÓGICO 2 ml de soro PERÍODO DE COLETA Entre a 2ª/3ª semana após início dos sintomas ou a critério médico ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mmX75mm hermeticamente fechado. Manter em geladeira em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. Quadro 4.38 – NEUROCISTISCERCOSE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Frasco de vidro tipo penicilina estéril. IFI 2 ml de LCR A critério médico Manter em temperatura entre 2 a 8°C após a coleta. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Enviar ao LACEN até 24 horas após a coleta. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. 40 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.39 - PARALISIA FLÁCIDA AGUDA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Pote plástico, resistente, de boca larga rosqueável. Isolamento viral 8 gramas de Fezes “in A natura” A critério médico. Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 72 horas após a coleta. Em período superior, manter a -20°C até momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) Modo de Coleta: A. Fezes in natura: coletar 8g de fezes; não utilizar substâncias químicas no acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc. Quadro 4.40- PARASITOSES OPORTUNISTAS EXAME/ MÉTODO Microscopia (coloração de Kinyoun). MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Frasco plástico, estéril, resistente, de boca larga. Fezes “in A natura” A critério médico. Sedimentação por centrifugação. Manter em temperatura entre 2 a 8°C por no máximo 6 horas após a coleta. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável (envio imediato). Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. Modo de Coleta: A. Fezes in natura: coleta 10g de fezes, diarréicas ou não; não utilizar substâncias químicas no acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc. 41 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.41– PARVOVÍRUS B19 EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mmX75mm hermeticamente fechado. ELISA IgM e IgG 2 ml de soro A critério médico. Manter em geladeira em temperatura entre 2 a 8°C por até 72 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. Quadro 4.42- RAIVA HUMANA – TITULAÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA A RAIVA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mmX75mm hermeticamente fechado. Microtécnica de soro neutralização em cultivo celular. 2ml de soro. 15 dias após a vacinação. Manter em geladeira em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a 20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: formulário do LACEN (Pesquisa de anticorpos anti-rábicos) Nota: Atendimento exclusivo a agentes vacinadores de animais, conforme cronograma da SESA e em casos de pós-exposição. 42 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.43 - RUBÉOLA EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Tubo de ensaio 12mm X 75mm hermeticamente fechado. ELISA IgG e IgM 2ml de soro Isolamento viral/ PCR Secreção de nasofaringe A em Swab no meio de transporte viral (fornecido pelo LACEN) Até o 28°dia após o início do exantema. Manter em geladeira em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a 20°C até o momento do envio. Meio de transporte viral. Até o 5° dia após o início do exantema. Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta. NUNCA CONGELAR. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Envio em até 5 dias após a coleta. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Envio imediato Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) Modo de Coleta: A. Coletar 3 amostras de swab (1 amostra de cada narina e 1 da faringe) com uso de fricção para obter células da mucosa; em seguida, colocar os 3 swabs em um único tubo contendo o meio de transporte viral. Notas: I. Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas. II. O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal ou pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de triagem positiva, sendo obrigatório informar estes dados na ficha de solicitação de exame. III. Informar na ficha os dados: primeira suspeita, data do exantema, datas da coleta, data da vacina, se é primeira ou segunda amostra, se a paciente é gestante ou não. IV. Como indicador do Ministério da Saúde, o envio oportuno da amostra ao LACEN deverá ser em até 5 dias após a coleta. 43 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.44 - SARAMPO EXAME/ MÉTODO Isolamento viral/ PCR MATERIAL BIOLÓGICO 15 a 100ml de urina. PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Recipiente estéril. Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta. Até o 5° dia após o início do exantema. NUNCA CONGELAR. Tubo de ensaio 12mm X 75mm hermeticamente fechado. ELISA IgG e IgM 2ml de soro Até o 28°dia após o início do exantema. Manter em geladeira em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a 20°C até o momento do envio. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Envio em até 5 dias após a coleta. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Envio imediato Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) Notas: I. II. Informar na ficha os dados: primeira suspeita, data do exantema, datas da coleta, data da vacina, se é primeira ou segunda amostra. Como indicador do Ministério da Saúde, o envio oportuno da amostra ao LACEN deverá ser em até 5 dias após a coleta. Quadro 4.45 - SÍFILIS EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mmX75mm hermeticamente fechado. FTA-Abs (IFI) 2ml de soro. A critério do médico. Manter em geladeira em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de Solicitação: requisição de exame GAL. Notas: I. Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas. 44 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES II. O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal ou pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de triagem positiva, sendo obrigatório informar estes dados na ficha de solicitação de exame. Quadro 4.46 - SÍNDROME GRIPAL/ SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (VÍRUS INFLUENZA E OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS) EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO Aspirado de nasofaringe, RT-PCR em tempo real IFI Secreção de nasofaringe e orofaringe (swab combinado*). 3.0 ml de aspirado da nasofaringe ou Swab combinado*. PERÍODO DE COLETA Preferencialmen te até o 3º dia após o início dos sintomas e, eventualmente , até o 7°dia. Na síndrome gripal ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Coletor de secreção/ tubo cônico com tampa rosca, contendo meio de transporte viral. Manter em temperatura entre 2 a 8°C por até 24h após a coleta. Após esse período manter congelada a – 70 °C. Coletor/ tubo cônico com rosca. Manter em temperatura entre 2 a 8°C. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável (envio imediato ou até 24 horas após a coleta). Caixa isotérmica com gelo reciclável (envio imediato ou até 24 horas após a coleta). Ficha de solicitação: ficha de investigação (SINAN) Notas: I. Para coleta pela técnica de swab combinado utilizar três swabs de rayon. Coletar 3 amostras 1 amostra de cada narina e 1 da orofaringe, com uso de fricção suave para obter células da mucosa; em seguida, colocar os 3 swabs em um único tubo contendo o meio de transporte viral. II. Caso a amostra não seja enviada ao LACEN até 20 horas após a coleta, deverá ser congelada em freezer a -70°C. III. As amostras devem ser recebidas pelo LACEN preferencialmente até as 15h, para que haja o processamento da mesma em tempo hábil. IV. O kit de coleta utilizado na técnica do swab combinado (swabs de rayon e meio de transporte viral) é fornecido pelo LACEN, mediante solicitação prévia. Vide seção 3.4 deste Manual para solicitação de kits de coleta. V. As amostras de fragmentos de tecidos (pulmão, traquéia, brônquios, tonsila), para investigação de óbito, devem ser acondicionadas separadamente em recipiente estéril, com meio de transporte viral ou solução salina tamponada e hermeticamente fechado. 45 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.47 – TOXOCARÍASE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mm x 75mm hermeticamente fechado. ELISA IgG 2ml de soro. A critério do médico. Manter em geladeira em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a 20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. Quadro 4.48 - TOXOPLASMOSE EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA TRANSPORTE Tubo de ensaio 12mmX75mm hermeticamente fechado. Imunoensaio por quimioluminescência IgG, IgM e Avidez de IgG 2ml de soro. A critério do médico. Manter em geladeira em temperatura entre 2 a 8°C por até 48 horas após a coleta ou em freezer a -20°C até o momento do envio. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Ficha de solicitação: requisição de exame GAL. Notas: I. Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas. II. O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal ou pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de triagem positiva, sendo obrigatório informar estes dados na ficha de solicitação de exame. 46 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Quadro 4.49– TUBERCULOSE E OUTRAS MICOBACTERIOSES EXAME/ MÉTODO Baciloscopia Cultura TSA MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Aspirado transtraqueal. (mínimo 1ml) Frasco estéril (não utilizar seringa para envio da amostra). Manter em temperatura entre 2 a 8°C após a coleta. Fragmentos de tecido (biópsia) Frasco estéril com água destilada ou solução fisiológica estéril, a 0,9%. Não usar formol e manter entre 2 a 8°C após a coleta. Líquor, líquido pleural, ascítico, sinovial, pericárdico e peritonial. (mínimo 1ml) Frasco estéril . Manter entre 2 a 8°C após a coleta. Aspirado de medula óssea (mínimo 1ml) Urina: todo o volume da 1ª urina da manhã em 03 a 06 amostras (mínimo de 40ml), em dias consecutivos. A critério médico Frasco estéril com heparina em temperatura ambiente. NUNCA REFRIGERAR. Frascos estéreis separados. Manter entre 2 a 8°C após a coleta. TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Enviar a amostra até 24 horas após a coleta. Caixa isotérmica sem gelo reciclável. Enviar a amostra até 24 horas após a coleta. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Enviar a amostra até 24 horas após a coleta. 47 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Continuação quadro 4.49 – TUBERCULOSE E OUTRAS MICOBACTERIOSES EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Frasco com anticoagulante SPS (usar 1,5ml de SPS a 0,35% para 8,5ml de sangue). Não usar EDTA. Temperatura ambiente. NUNCA REFRIGERAR. 5ml a 10ml de sangue. Secreção em geral. A critério médico Secreção de cavidade fechada: coletar por punção. Baciloscopia Cultura e TSA Pelo esforço da tosse, escarrar diretamente no pote, evitando que o material escorra na parte externa do mesmo. - TRANSPORTE Caixa isotérmica sem gelo reciclável. Enviar a amostra até 24 horas após a coleta. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Frasco estéril com solução fisiológica a 0,9% ou água destilada estéril. Secreção de cavidade aberta: coletar com Swab, evitando tocar nas bordas. Escarro (5ml a 10ml). Realizar bochechos com água; inspirar profundamente retendo o ar por alguns instantes. ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA Pote plástico transparente, descartável, com boca larga (50mm de diâmetro), tampa rosqueável, altura mínima de 40mm e capacidade de 35 a 50ml (2 a 3 amostras, em dias consecutivos, em recipientes separados). Enviar a amostra até 24 horas após a coleta. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Enviar a amostra até 05 dias após a coleta. Manter em temperatura entre 2 a 8°C após a coleta. 48 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES Continuação quadro 4.49 – TUBERCULOSE E OUTRAS MICOBACTERIOSES EXAME/ MÉTODO MATERIAL BIOLÓGICO PERÍODO DE COLETA Lavado brônquico ou broncoalveolar (mínimo de 5ml). Baciloscopia Cultura e TSA Frasco estéril. Manter em temperatura entre 2 a 8°C após a coleta. A critério médico Lavado gástrico (10ml a 15ml) Baciloscopia (Controle da qualidade) Esfregaço corado pelo método ZiehlNeelsein ACONDICIONAMENTO TEMPERATURA - Frasco estéril com 5ml de solução tampão de fosfato trissódico anidro a 10% ou 5ml de carbanato de sódio a 10%. Manter em temperatura entre 2 a 8°C após a coleta. Caixa porta-lâmina Temperatura Ambiente TRANSPORTE Caixa isotérmica com gelo reciclável. Enviar a amostra até 24 horas após a coleta. Caixa isotérmica com gelo reciclável. Enviar a amostra até 04 horas após a coleta. Caixa porta-lâmina com o nome da Unidade solicitante e a lista de pacientes. (LIVRO BRANCO) Fichas de solicitação: Tuberculose: requisição de exame GAL - Tuberculose Infecções por micobactérias em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos ou cosmiátricos: Notificação de infecção relacionada à assistência à saúde por MICOBACTERIOSE (ficha sinan) Notas: I. Fragmentos de tecido fixados em formol NÃO são adequados para análise microbiológica; II. Não envie material em seringa com agulha, pois há grande chance de ocorrência de acidente durante transporte e processamento; III. Caso a amostra obtida por punção percutânea tenha volume inferior a 1,0 ml, deve-se lavar o interior da seringa em 2,0 ml de soro fisiológico estéril; IV. Informar na notificação de infecção relacionada à assistência à saúde por micobacteriose não tuberculosa o sítio de coleta das amostras. 49 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES 5. PRAZO DE ENTREGA DOS LAUDOS Brucelose Cultura, TSA Pesquisa de genes de resistência Soroaglutinação PRAZO ENTREGA LAUDO/ DIAS 7 dias Fiocruz* 7 dias Câncer de colo uterino Microscopia (Controle da qualidade) 30 dias Citomegalovirose Imunoensaio por quimioluminescência IgG e IgM 7 a 15 dias Cólera Isolamento bacteriano por cultura 7 dias Coqueluche Isolamento de Bordetella por Cultura 12 dias ELISA (IgM) ELISA (pesquisa de antígeno NS1) 7 a 15 dias 7 dias Imuno-histoquímica IAL/ Fiocruz* Isolamento viral/RT-PCR Isolamento de Corynebacterium por cutura 15 a 30 dias Microscopia 1 dia AGRAVOS/ DOENÇA Bactéria Multirresistente Dengue Difteria Doença de Chagas EXAME/ MÉTODO ELISA IgG IFI IgG IFI IgM Microscopia (exame direto) Sorologia (ELISA IgG e IgM) Western Blot 7 dias 15 dias FUNED* 3 dias USP* Doença de Lyme PCR Fiocruz* Doenças Diarreicas/ DTHA Isolamento bacteriano por cultura 7 dias Esquistossomose Microscopia (Controle da Qualidade) 7 dias Febre Amarela Imuno-histoquímica Isolamento Viral/RT-PCR Sorologia (ELISA) Instituto Evandro Chagas* Febre Maculosa Imunofluorescência Indireta FUNED* Febre Tifóide Cultura- Teste de Sensibilidade (TSA) 7 dias Filariose Microscopia 2 dias Gastroenterites Virais (Aenovírus/Astrovírus/ Norovírus/ Rotavírus) ELISA, eletroforese em gel de poliacrilamida e PCR Fiocruz* Observação: *Os laudos dos exames encaminhados aos Laboratórios de Referência estão sujeitos ao prazo estabelecido pela Unidade responsável para realizar as análises. 50 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES AGRAVOS/ DOENÇA EXAME/ MÉTODO Hanseníase Microscopia (controle da qualidade) ELISA IgM e IgG PCR Imuno-histoquímica Imunoensaio por Quimioluminescência Anti-HAV IgM e HAV – Total Hantavirose Hepatite A Hepatite B – Biologia Molecular Hepatite B -Sorologia PCR em tempo real: quantificação viral Imunoensaio por Quimioluminescência HBsAg, anti-HBC total, anti-HBS,antiHBc IgM, HBeAg e Anti-HBe. Carga viral Hepatite C – Biologia Molecular Hepatite C - Sorologia HIV - Diagnóstico HIV/ AIDS - Monitoramento HTLV I e II Genotipagem por RT-PCR em tempo real Imunoensaio por Quimioluminescência anti-HCV ELISA ou Imunoensaio por quimioluminescência IMUNOBLOT Western Blot Quantificação viral Citometria de fluxo (CD4/ CD8) Quantificação Viral ELISA Western Blot PRAZO ENTREGA LAUDO/ DIAS 15 a 30 dias IAL/ Fiocruz* 15 dias 20 dias 15 dias 15 dias 30 dias 15 dias 7 dias 7 a 15 dias 45 dias 15 dias 7 dias 15 dias 7 a 15 dias 30 dias Intoxicações por organofosforados e carbamatos Determinação quantitativa de colinesterase( teste fotométrico cinético) 7 dias Leishmaniose Tegumentar Americana Microscopia (Exame direto) Microscopia (Controle da Qualidade) ELISA IgG Imunocromatografia 3 dias 3 dias 15 dias 7 dias IFI FUNED* Imunocromatografia 1 dia ELISA IgM Imuno-histoquímica Soroaglutinação microscópica 7 dias IAL* Fiocruz* 1 dia (análise imediata a chegada da amostra) 1 a 7 dias 7 dias 1 dia 1 dia Leishmaniose Visceral Canina Leishmaniose Visceral Humana Leptospirose Malária Meningites Bacterianas Microscopia (exame direto) Microscopia (controle da qualidade) Isolamento Bacteriano por cultura Látex Microscopia Observação: *Os laudos dos exames encaminhados aos Laboratórios de Referência estão sujeitos ao prazo estabelecido pela Unidade responsável para realizar as análises. 51 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES AGRAVOS/ DOENÇA Meningite por Cryptococcus Micose Mononucleose Infecciosa/ EBV EXAME/ MÉTODO Cultura Látex Microscopia (Tinta da China) Cultura Microscopia Sorologia Imunoensaio por quimioluminescência Anti-Epstein Barr IgM PRAZO ENTREGA LAUDO/ DIAS 10 dias 1 dia 1 dia 40 dias 5 dias Fiocruz* 7 a 15 dias Neurocisticercose IFI IAL* Paralisia Flácida Aguda Isolamento Viral Fiocruz* Parasitoses Oportunistas Microscopia Sedimentação por centrifugação 5 dias Parvovírus B19 ELISA IgM e IgG 7 dias Raiva Humana Microtécnica de soroneutralização em cultivo celular 30 dias* Elisa IgG e IgM Isolamento Viral/ PCR Isolamento Viral/ PCR ELISA IgG e IgM 7 dias Fiocruz* Fiocruz* 7 dias Sífílis FTA-Abs (IFI) 15 dias Síndrome Gripal/ Síndrome Respiratória Aguda Grave (vírus influenza e outros vírus respiratórios) IFI 04 dias RT-PCR em tempo real 07 dias Toxocaríase ELISA IgG Laboratório de ZoonosesSP* Toxoplasmose Imunoensaio por quimioluminescência IgG e IgM Avidez de IgG 15 dias Baciloscopia (controle da qualidade) 15 a 30 dias Cultura convencional 65 dias Cultura automatizada 47 dias Rubéola Sarampo Tuberculose e outras micobacterioses Identificação TSA convencional TSA automatizado 15 dias após cultura positiva 47 dias de incubação após cultura positiva 16 dias após cultura positiva Observação: *Os laudos dos exames encaminhados aos Laboratórios de Referência estão sujeitos ao prazo estabelecido pela Unidade responsável para realizar as análises. 52 MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES 6. TELEFONES / E-MAIL SETOR/ DOENÇA/ AGRAVO TELEFONE E-MAIL Citopatologia: Câncer de Colo Uterino (27) 3636-8386 [email protected] Imunologia I: Doença de Chagas HIV HTLV I e II Leishmaniose Visceral Canina Leishmaniose Visceral Humana Raiva Humana Sífilis Leptospirose (27) 3636-8404 [email protected] Imunologia III: Citomegalovirose Dengue Febre Amarela Mononucleose Infecciosa Parvovirose Rubéola Sarampo Toxoplasmose (27) 3636-8290 [email protected] Imunologia IV: Hepatites Virais (sorologia) (27) 3636-8405 Biologia molecular: Hepatite Virais (27) 3636-8405 [email protected] Imunologia II: CD4 + CD8 Carga viral de HIV (27) 3636-8397 [email protected] Virologia: Dengue – Isolamento Viral (27) 3636-8396 [email protected] [email protected] 53 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES SETOR/ DOENÇA/ AGRAVO Parasitologia: Brucelose Esquistossomose Filariose Intoxicações por Organofosforados e Carbamatos Malária Leishmaniose Tegumentar TELEFONE E-MAIL (27) 3636-8393 (27) 3636-8388 [email protected] Micobacteriologia- Controle da Qualidade: Hanseníase (27) 3636-8392 Micobacteriologia: Tuberculose (27) 3636-8394 Microbiologia Médica: Cólera Coqueluche Difteria Doença de Lyme Febre Maculosa Febre Tifóide Gastroenterites Bacterianas Gastroenterites Virais Hantavirose Meningite Bacteriana Meningite por Cryptococcus Micoses Neurocisticercose Paralisia Flácida Aguda Parasitoses Oportunistas Toxocaríase (27) 3636-8384 [email protected] Triagem de Material Biológico (27) 3636-8382 [email protected] Almoxarifado (27) 3636-8395 [email protected] Setor de digitação (27) 3636-8442 - Núcleo de Biologia Médica (27) 3636-8407 - Núcleo da Qualidade (27) 3636-8385 [email protected] Núcleo Administrativo (27) 3636-8387 (27) 3636-8381 [email protected] Coordenação Geral (27) 3636-8409 [email protected] [email protected] 54 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES 7. Anexos ANEXO A FORMULÁRIO DE EXAMES ENVIADOS AO LACEN/ES Município: Data:__/___/____ Unidade requisitante: HIV MONITORAMENTO NOME DO PACIENTE CD4/CD8 (Sangue total) CARGA VIRAL (Sangue total) RESPONSÁVEL PELO ENVIO Nome legível: Telefone: E-mail:: 55 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES ANEXO B 56 E MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES REFERÊNCIAS BELO HORIZONTE (Minas Gerais). FUNED. Instituto Octavio Magalhães. Divisão de Epidemiologia e Controle de Doenças. Manual de Capacitação em Diagnóstico Laboratorial de Leishmaniose Visceral e Doença de Chagas. 2007. BRASIL. INCQS/ FIOCRUZ. Manual de coleta de amostras de produtos sujeitos a vigilância sanitária. 1998. Disponível em: <http://www.incqs.fiocruz.br/manual>. Acesso em 20 de jan.2009. ______. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Disponível em: <http://www.saude.gov.br>. Acesso em 20 de jan. 2009. ______. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância Epidemiológica das Doenças Exantemáticas - Sarampo, Rubéola e Síndrome de Rubéola Congênita (SRC). Brasília. 2003. ______. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Dengue Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Doente, 2ª ed. Brasília, 1996. ______. Ministério da Saúde. Guia de Controle da Hanseníase. Centro Nacional de Epidemiologia. Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária, 2ª ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde. 1994. 156 p. il. ______. Ministério da Saúde. Manual de Diagnósticos Laboratoriais da Malária. 2005. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual nacional de vigilância laboratorial da tuberculose e outras micobactérias. 2008. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica, 6ª ed. Brasília, 2005. ROSENFELD, S. Fundamentos da vigilância sanitária. INCQS/ FIOCRUZ, Rio de Janeiro. 2000. SALVADOR (Bahia). Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais. Laboratório Central de Saúde Pública. 2007. ABNT. NBR ISO/IEC 17025. Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. Rio de Janeiro, 2005. 57 E