Informativo FAEC/SENAR
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Informativo FAEC/SENAR ANO 18 – Nº 185 – Abril de 2011 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará ● Serviço Nacional de Aprendizagem Rural/ AR-CE PECNORDESTE terá programação diversificada,palestras globais, leilão de animais e feira dos municípios Haverá, ainda, o II Seminário Tortuga Nordeste, o Encontro de Secretários Municipais de Agricultura, duas palestras globais, uma sobre “Tendências da produção agropecuária no Brasil e no mundo", a cargo do representante da FAO, no Brasil, Helder Muteia e outra com o tema : “Semiárido: convivência sustentável” , a cargo da professora Erenice Maia Andrade, do Departamento de Engenharia Agrícola, do Centro de Ciências Agrárias da UFC. O XV Seminário Nordestino de Pecuária acontece de 13 a 16 de junho no Centro de Conveções Edson Queiroz, em Fortaleza. Detalhes Página 03 e 04 PRODUTORES TÊM ATÉ JULHO PARA QUITAR DÉBITOS FEDERAÇÕES DO NE DISCUTEM COM BNB ENDIVIDAMENTO RURAL Página 00 SDA INICIA VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA Página 12 Página 00 EDITAL DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Página 10 AGRINHO CAPACITA 9 MIL PROFESSORES DICAS PARA NÃO FICAR INADIMPLENTE EM Página 08 CRÉDITOS RURAIS Página 05 AGROPACTO DISCUTE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Página 06 FAEC DISCUTE COM SINDICATOS RURAIS PLANEJAMENTO Página 11 ESTRATÉGICO ALERTA O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL É OBRIGATÓRIO E, ENTRE AS SANÇÕES, ESTÁ A COBRANÇA JUDICIAL PALAVRA DA CNA Senadora Kátia Abreu A burocracia é o grande entrave aos produtores rurais e atinge, sobretudo, os pequenos e os médios. UM DOS SINAIS mais evidentes dos desajustes da legislação ambiental brasileira -e que inviabiliza imenso contingente de produtores, sobretudo os pequenos e os médios- pode ser demonstrado em números, eloquentes e autoexplicativos. Um produtor que tem entre um e mil hectares de terra gasta, entre taxas ambientais e projetos técnicos para cultivá-los, quase R$ 60 mil. No caso de um produtor que possua apenas cinco hectares, esse custo corresponde a 300% do valor da terra, cujo preço médio de mercado é de R$ 4.000 por hectare. Quanto menor a propriedade, maior a discrepância entre o custo fiscal de sua utilização e o valor comercial. São taxas (e siglas) aos borbotões e não só para licenciar desmatamento, mas também para plantação em áreas antigas. A taxa para Licenciamento Florestal da Propriedade Rural (LFPR), definição de área legal e APP, para até mil hectares, custa R$ 1.597, mais R$ 7.500 para o projeto. A taxa para Autorização de Exploração Florestal (AEF), mais Autorização para Supressão Vegetal (ASV), sai por R$ 2.225,32 e o projeto, por R$ 11 mil. As taxas para as licenças prévias (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO) saem por R$ 11.238,75, além dos respectivos projetos, que custam R$ 22 mil. E há ainda a taxa de Reposição Florestal Obrigatória (RFO), que custa R$ 2.500. O total é R$ 58.061,57 para quem tem um ou mil hectares, não importa, segundo dados que expressam a média dos valores dos vários Estados. Não se deve esquecer o tempo que o produtor gasta na burocracia estatal para obter essas licenças, que podem durar meses e meses. A burocracia tornou-se o grande entrave à produção rural e atinge, essencialmente, os pequenos e médios. O Estado brasileiro tem hoje mais poderes que capacidade para geri-los, prejudicando os que dele dependem e o sustentam. O Código Florestal vigente é de 1965, quando o país tinha pouco mais de um terço da atual população e era grande importador de alimentos. De lá para cá, a lei foi mudada de modo indevido e autoritário, por meio de 60 emendas, feitas por decretos e por medidas provisórias, sem nenhuma participação do Congresso ou da sociedade, sob pressão de lobbies multinacionais, alguns vinculados a empresas que disputam com o Brasil o mercado mundial de alimentos. Tais anomalias resultaram no paroxismo de colocar, nada menos, que 90% de todas as propriedades rurais produtivas na ilegalidade. Mas o Brasil, bem ao contrário é, em todo o mundo, o país que conserva o maior volume de vegetação nativa. Nada menos que 61% estão como Pedro Álvares Cabral os encontrou! A progressão dessa ocupação tem sido criteriosa, como em nenhum outro país. Em 1960, a iniciativa privada ocupava 250 milhões de hectares, sendo 56 milhões de cobertura vegetal nativa. A produção de alimentos ocupava 194 milhões de hectares, ou 23% do território. Naquela época, o país importava alimentos e, por isso mesmo, os vendia caro. Meio século depois, com a expansão da fronteira agrícola para o Norte e o Centro-Oeste, a partir da construção de Brasília, a iniciativa privada ocupa 330 milhões de hectares e, dentro deles, aumentou a cobertura vegetal nativa para 94 milhões de hectares. Ou seja, a ocupação produtiva do território cresceu, em meio século, cerca de 32%, enquanto a área preservada dentro das propriedades aumentou 68,5%. Mesmo assim, o País no período, tornou-se não apenas autossuficiente na produção de alimentos, mas um dos maiores produtores do mundo. O agronegócio do Brasil responde pelo superavit da balança comercial, por 22,4% do PIB e por 37,4% dos empregos. Oferece a melhor e a mais barata comida do mundo a sua população. Na década de 70, o brasileiro comprometia 48% da sua renda com comida; hoje, compromete só 18%. É contra esse patrimônio que investem, de um lado, a burocracia estatal e, de outro, as multinacionais ambientais, na cega defesa do atual Código Florestal, cuja reforma, urgente e indispensável, o Congresso examina. A esses, cabe refletir sobre a sentença do jurista francês Georges Ripert: "Quando o direito ignora a realidade, a realidade ignora o direito". *Kátia Abreu (DEM-TO), 49, senadora, e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve quinzenalmente, aos sábados, neste espaço. 2 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR Alci Porto empossado na Presidência da Abase O diretor técnico do Sebrae Ceará, Alci Porto, é o novo presidente da ABASEAssociação Brasileira dos Sebrae Estaduais, entidade que congrega os dirigentes e técnicos do Sebrae do Brasil inteiro. A solenidade de posse aconteceu em Brasília, no Centro de Eventos e Treinamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio. Segundo ele, “A ABASE tem dado uma grande contribuição à formulação de políticas e programas de apoio às MPE, integrando as Unidades Estaduais do Sebrae, na execução de projetos, no intercâmbio de experiências tão ricas e que precisam ser multiplicadas entre as unidades estaduais e, fundamentalmente, na defesa de um Sistema Sebrae. autônomo. O novo presidente falou também, em seu discurso, sobre a criação da nova Secretaria Nacional das MPE, com status de Ministério: “Dotar o Governo Federal de uma Secretaria Nacional, capaz de coordenar as diversas ações dos Governos Estaduais, voltadas aos pequenos negócios é digna de elogios e reconhecimento de todos. No atual momento político e econômico, a ABASE terá, ainda, papel de destaque no debate acerca das reformas tributária e previdenciária e na estruturação da Secretaria Especial das Micro e Pequenas Empresas, que terá status de ministério no atual Governo. Prestigiaram a solenidade de posse da nova diretoria da ABASE, o presidente do SEBRAE Nacional, Luiz Barretto, os diretores do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos e José Claudio dos Santos, o Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE/CE, João Guimarães, a senadora Ana Amélia, o senador José Pimentel, o Presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Distrito Federal, José Sobrinho Barros, o presidente da FACIC, Chico Barreto, o presidente da FAEC, Flávio Saboya, o deputado federal Jerônimo Goergen , os deputados federais cearenses Antonio Balhamann, Eudes Xavier, Domingos Neto e José Airton, dirigentes dos Sebrae Estaduais e convidados dos diversos segmentos da sociedade. Posse de Alcir Porto na ABASE SENAR SINRURAL PECNORDESTE 15 anos CEARÁ seminário terá várias novidades este ano. Além de palestras, cursos, seminários e oficinas de capacitação, este ano o 15º Seminário Nordestino de Pecuária-Pecnordeste, terá como novidades uma Feira dos Municípios, um leilão de animais, um Balcão de Inovações Tecnológicas e o Boteco do Suíno com degustação da carne diariamente. As inscrições estão abertas a partir de maio, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará -FAEC e podem ser feitas também pelo site: www.faec.com.br. (Ver abaixo detalhe das inscrições). O evento que será realizado de 13 a 16 de junho próximo, no Centro de Convenções Edson Queiroz, pretende reunir este ano, mil visitantes, 4 mil pessoas em salas de aula e cerca de 2 mil pequenos e médios produtores que se organizam em caravanas, além de mais de 200 expositores, gerando 27 milhões em negócios. Ano passado foram 250 estandes e 195 expositores de produtos e serviços. O Pecnordeste é uma promoção da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA, SENAR-CE e SebraeCE, com o apoio de diversos parceiros, como o Governo do Estado do Ceará, através da ADECE - Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará, BNB, BB, Embrapa, Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, Ministério da Pesca, Tortuga, OCB e Dnocs. Dez segmentos da cadeia produtiva do agronegócio estarão representados: bovinocultura, suinocultura, avicultura, apicultura, caprinovinocultura, pesca e aquicultura, estrutiocultura, turismo no espaço rural e natural e artesanato. O objetivo do Pecnordeste é fazer a aproximação das tecnologias consolidadas com o homem do campo, daí a ideia de montar um Balcão de Inovações Tecnológicas, com as informações repassadas pelos principais órgãos de pesquisa, a exemplo do ano passado. Está previsto, ainda, a realização de vários eventos paralelos como o Encontro de Secretários Municipais de Agricultura do Estado do Ceará, que contará com o apoio do Tribunal de Contas dos Municípios para o desenvolvimento e Tecnologia do Ceará - COMDETEC; Mostra PET, Oficinas de capacitação e Inovações, Palestras Globais e Projetos Estruturantes do Sebrae. Para o Presidente da FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto, a avaliação do Pecnordeste nestes 14 anos, mostra uma trajetória de tendência crescente de participação, melhoria significativa na programação técnica, trazendo para o público participante e visitante tecnologias consagradas, palestrantes de renome nacional. O objetivo do evento é também envolver a academia na solução dos problemas do setor produtivo que demandam inovações tecnológicas. O tema desse ano Pecuária : o Agronegócio do Semiárido também pretende despertar para a importância de aumentar a pecuária no semiárido, uma região que a cada dia vem PARTICIPE DO PECNORDESTE mostrando suas potencialidade e aonde também tem ocorrido muitos investimentos a nível governamental , inclusive na área de capacitação, incluindo ai outras instituições como o Sebrae-CE, a FAEC , esta ultima cumprindo seu papel juntamente com o Senar-CE , já capacitou mais de 20 mil produtores rurais no Estado, disse Saboya. FEIRA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS E DOS MUNICÍPIOS O coordenador geral do Pecnordeste, engo agrônomo Paulo Helder de Alencar Braga, que é também, o 1º vice-presidente da FAEC, disse que espera este ano ampliar a participação dos municípios, através da adesão das secretarias municipais de agricultura participando da Feira dos Municípios. A Feira de Produtos e Serviços Agropecuários que já se realiza há 14 anos, terá este ano uma área de 3 mil e 500 m2. Esta Feira tem por finalidade expor os produtos oriundos do agronegócio da pecuária. “ Novidades •Leilão de animais •Feira dos Municípios •Balcão de inovações e tecnologias •Boteco suíno Será bom para todos os municípios porque vão poder mostrar sua produção, os produtores porque poderão agregar mais renda e para o Pecnordeste, que aumentará o numero de participantes, disse Paulo Helder. As secretarias do Desenvolvimento Agrário (SDA)e das Cidades estão ajudando na mobilização para que um maior número de municípios possa participar. O SEBRAE e o Senar-CE estão encarregados da organização das caravanas de produtores e dos cursos nas oficinas de capacitação. Tudo que será realizado este ano, foi pensado e elaborado durante um seminário de novas tendências para o Pecnordeste, que reuniu os parceiros e coordenadores dos segmentos da cadeia produtiva da agropecuária, lembra Paulo Helder. Já o leilão de animais, será realizado no dia 15 de junho, no período noturno, no Bloco G, do Centro de Convenções. Será o primeiro leilão do evento que pretende reunir lotes de bovinos, equinos, ovinos e caprinos de alta linhagem. O objetivo do leilão é propiciar aos criadores a renovação de seus planteis com animais de raça pura e de alto padrão genético melhorando, assim, a sua produção de leite e de carne. No Boteco do Suíno, todo final de tarde, a partir das 16 horas, os frequentadores e expositores poderão degustar os mais variados produtos oriundos da carne suína. Segundo Paulo Helder, o objetivo é aumentar o consumo per capita da carne suína, que hoje está em torno de 5.5kg por pessoa, no Ceará e a nível nacional chega a 14 kg per capita. O Boteco do Suíno faz parte de uma campanha nacional do Projeto de Desenvolvimento da Suinocultura que foi encetado em todo o país, com vistas a ampliar a carne suína na mesa do brasileiro, onde já se vislumbra alguns resultados positivos. Entre eles, Paulo Helder disse que aumentou o consumo per capita nacional que era de 13 kg por pessoa, e hoje é de 14 kg e a apresentação nas gôndolas dos supermercados em cortes que facilitam a vida da dona de casa. Paulo Helder 1º vice-presidente da FAEC e coordenador geral do PECNORDESTE espera contar com a participação maciça dos municípios no seminário que será realizado de 13 a 16 de junho no Centro de Convenções, em Fortaleza Comissão Organizadora do XV Semiário Nordestino de Pecuária – PECNORDESTE 2011 INSCRIÇÕES O custo da inscrição para profissionais até o final de maio é de R$ 140,00 e estudantes: R$ 70,00. Em junho, passa a ser R$ 160,00 (profissionais)e estudante: R$ 80,00. No dia do evento o custo passa a ser R$ 200,00 para profissionais e a metade para estudantes. Cada pessoa escolhe um segmento para participar da programação de cursos e palestras. A entrada do público é franca e a participação nas oficinas de capacitação em arena também, mas está limitada a até 200 pessoas. Informações e inscrições no site: www.pecnordeste.com.br Contato: (85)3535-8009 Abril 2011 | 3 PECNORDESTE 15 anos PROGRAMAÇÃO Técnico Cientifica oferece 90 palestras em 10 segmentos da pecuária XV Seminário Nordestino de Pecuária-Pecnordeste irá oferecer em torno de 90 palestras, 9 oficinas na arena de capacitação, 4 oficinas em ambiente fechado, 3 cursos de 12 horas, dois seminários, um reunindo os Secretários de Agriculturas dos municípios do Estado do Ceará, o II Seminário da Tortuga Nordeste e o Seminário dos Projetos Estruturantes do SEBRAE-Ceará. Segundo o coordenador da ComissãoTécnico- Cientifica, Engo. Agrônomo Jorge Prado, a intenção é permitir que técnicos, produtores e visitantes tenham a oportunidade de conhecer as novidades dos 10 segmentos: Apicultura, Avicultura, Bovinocultura, Piscicultura , Estrutiocultura, Suinocultura, Equinocultura, ovinocaprinocultura, Artesanato e Turismo no meio rural e natural, que compõem as principais cadeias produtivas relacionadas com a pecuária. A partir das 16 horas, serão realizadas palestras globais e a seguir degustação de produtos da suinocultura, no Boteco do Suíno e em outros estandes. Cada segmento tem um coordenador específico e os temas das palestras e palestrantes foram escolhidos após análise detalhada, levando em conta as maiores necessidades e desafios do segmento agropecuário. Palestrantes de alto nível farão a diferença nos cursos e seminários que serão ministrados durante os três dias do Seminário Nordestino de Pecuária, Pecnordeste, que se realizará de 13 a 16 de junho próximos no Centro de Convenções Edson Queiroz, Fortaleza-Ce. Além de diversos técnicos e professores cearenses de instituições como a UFC, UECE, IFCE, Instituto CENTEC, Embrapa, Sebrae-CE. Senar-CE, teremos a participação do representante da FAO, no Brasil Helder Muteia, que na programação de Palestras Globais, vai falar sobre as “Tendências da produção agropecuária no Brasil e no Mundo , dia 14, a partir das 16 hs;. A outra palestra global será sobre o Semiárido: Convivência Sustentável ou o deserto . A decisão é nossa” por Eunice Maia de Andrade, do Departamento de Engenharia Agrícola, do Centro de Ciências Agrária da UFC. As oficinas de capacitação e inovação serão realizadas em uma arena especialmente montada para tal fim, no centro do Bloco F do Centro de Convenções . Serão realizadas 11 (onze) oficinas apresentando as mais variadas intervenções nas propriedades rurais). Confira: Dia 14 às 10hs- CaprinovinoculturaAproveitamento de vísceras de caprinos e ovinos | De 10: 45 às 12 hs- EstrutioculturaTécnica de Manejo de Avestruzes, do crescimento ao abate | De 13 às 15:15h – Oficina de Bovinocultura- Produção e utilização de mandioca na alimentação animal | 14h30 às 15h30min Apicultura: Manejo para produção de abelhas nativa Dia 15 de 8 às 9 hs- Suínos- Oficina de cortes padronizados de carne suína | De 8h30 às 10 hs – Estrutiocultura- Extração, Classificação e Tratamento de Plumas de Avestruz | De 8 às 12hs- Aula Prática: Avaliação morfo-funcional dos equinos, no Haras Pajeú, em Aquiraz. | De 9 às 11 hs- Artesanato Bijouterias em Semente Dia 16 de 9 às 11 hs- Artesanato -Oficina sobre couro | de 10 às 11 hs - Aquicultura e Pesca- Identificação das Principais Doenças na Aquicultura e Procedimentos para Coletas de Amostras/ Uso de Vacinas na Tilapicultura Brasileira | De 14 às 16 hs- Aquicultura e Pesca- Navegação Instrumental. O Duas palestras globais Oficinas de capacitação COMISSÃO TÉCNICA DO PECNORDESTE 2011 A Comissão Técnica Organizadora do XV Semiário Nordestino de Pecuária – PECNORDESTE 2011, é composta pelos Engenheiros Agrônomos Paulo Helder de Alencar Braga, 1º VicePresidente da FAEC e Coordenador Geral do Evento, Jorge José Prado Gondim de Oliveira, Coordenador da Comissão Técnico-Científica, Maria Rejane Mesquita Bastos Dias, Silvana Ximenes Gomes Frota, Assessora de Imprensa, Maria Nilza Luna Lucas, Chefe do Departamento Sindical da FAEC, Ana Cecília Peixoto Soares, Coordenadora Operacional do certame, Kamylla Costa de Andrade, Paulo Remigio Neto, Eduardo Queiroz de Miramda, respectivamente, Coordenador Técnico e Coordenador de Supervisão do SENAR/AR –CE e André de Freitas Siqueira. 4 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR ENCONTRO REÚNE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE AGRICULTURA Numa parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará-SDA, será realizado durante todo o dia 14 de junho, a partir das 8 hs, o Encontro de Secretários Municipais de Agricultura., no salão A inferior do Centro de Convenções. A abertura será feita pelo secretário da SDA Nelson Martins, que falará sobre Políticas Públicas na agricultura para os municípios, seguindo-se às 9h15min palestra de um representante do MDA, sobre Territórios da Cidadania. Às 10 horas, o Presidente da Ematerce , abordará o tema “Extensão Rural nos municípios e às 10h45min Capacitação para a qualificação Profissional, a cargo do Superintendente do SENAR-CE, Aniso de Carvalho Júnior. No período da tarde, o seminário tem prosseguimento a partir das 14 hs, através do - Presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará – ADAGRI, Francisco Augusto de Souza Júnior que vai expor, para os secretários municipais sobre a Febre Aftosa, terminando com uma palestra do consultor do Senar-CE, Victor Rodrigues Ferreira, sobre o Programa Secretaria Eficiente, que o SENAR-CE vem desenvolvendo nos municípios cearenses. A partir das 16 horas, os secretários deverão participar de outro momento do Pecnordeste, quando assistirão a uma palestra global com o tema: Tendências da produção agropecuária no Brasil e no mundo, a cargo do representante da FAO no Brasil, Helder Muteia. II SEMINÁRIO TORTUGA NORDESTE A Empresa Tortuga é hoje uma das maiores produtoras de ração animal do país e por este motivo é um dos maiores patrocinadores do Pecnordeste. O Presidente da FAEC, Flávio Saboya esteve com a presidente do Grupo, em São Paulo, tratando do apoio e da realização do II Seminário Tortuga, que se realizará nos dias 15 e 16 de junho, no salão A superior. O evento será aberto a partir das 8 horas, seguindo-se às 9 hs uma palestra sobre aspectos nutricionais na fase de recria na fazenda leiteira, a cargo do Rosendo Machado Lopes - Médico Veterinário da Tortuga, seguindo-se às 10h45min outra palestra sobre nutrição de bovinos leiteiros com ênfase em alimentos disponíveis no Nordeste, ministrada por Fernando Costa Duarte . No período da tarde as palestras prosseguem a partir das 14 horas. A primeira será sobre: Perspectivas e desafios da produção intensiva de leite a pasto, pelo engo. Agrônomo ESALQ- /USP/ Assistente Técnico, Renato Aiko Minoara. Confira a programação no site: www.pecnordeste.com.br SENAR SINRURAL FEDERAÇÕES e CNA discutem endividamento rural CEARÁ Endividamento já chega a mais de 100 bilhões R enegociar as dividas realizadas pelos produtores rurais junto ao Banco do Nordeste do Brasil, a revisão das condições de liquidações das operações do FNE, estratégias de mudanças já aceitas pelo banco foram debatidos dia 26, durante um reunião entre técnicos do BNB e representantes de diversas federações Estiveram presentes o assessor técnico da CNA - Comissão Nordeste Edvado Brito, os representantes do ambiente estratégico de recuperação de créditos do BNB, Hermilton Bezerra e Agostinho Neto, Superintendente do BNB, Andrade e os representantes das Federações de Agricultura e Pecuária dos seguintes estados: da Paraíba, Dr. Mário Borba,Minas Gerais- Luiz Guilherme, Piauí-Mario Liarth, Paraíba e Alagoas- Guilherme Santos, Maranhão- Antonio Luis Figueredo e da Bahia - Guilherme Galvão. Segundo Guilherme Galvão, o débito dos produtores rurais é da ordem de mais de 100 bilhões de reais, dos quais mais de 80% da inadimplência de securitização está concentrada no Nordeste. A razão, conforme explicou, é que o preço mínimo do milho no Nordeste que indexa as prestações das dividas Securitizadas subiu muito, mais que o preço mínimo das demais regiões do pais, onerando os produtores da nossa Região. O que as Federações e os produtores nordestinos defendem é um desconto no saldo devedor que compense esse aumento do preço mínimo no Nordeste. Segundo Edvaldo Brito, o BNB possui mecanismos para fazer com que o mutuário não fique inadimplente.O produtor deve está atento para não deixar que a sua dívida fique atrasada por mais de 60 dias. haja vista que existe uma determinação do TCU obrigando o BNB a executar independente do valor das operações. Dicas para não ficar inadimplente em créditos rurais 1°)Quando for fazer um financiamento no Banco, procure uma linha de credito atrativa. Existe atualmente recursos do (PROGRAMA DA AGRICULTURA FAMILIAR) PRONAF onde a taxa de juro pode chegar a 1% ao ano e recursos do (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste)FNE onde os encargos financeiros variam dependendo do porte do produtor de, 5% ao ano para miniprodutor, 6,75% para pequeno produtor, 7,25% para médio e 8,5% para grande produtor, além do bônus de adimplência sobre os encargos financeiros de 25% para região do semiárido e 15% para as demais regiões. 2°)Procure sempre evitar as linhas de crédito que possuam indexadores, tais como,TJLP,TR, IGP-M, IGP-Di. 3°)Leia sempre o contrato antes de assinar. Preste bastante atenção no instrumento de crédito que for assinar nas seguintes clausulas: A)Encargos Financeiros: Evite assinar um contrato, cujo saldo devedor da operação seja corrigido com encargos pós –fixados. B)Cronograma de reembolso: observar quando irá começar a pagar, o valor e periodicidade das prestações se elas são (mensais,trimestrais,semestrais ou anuais), veja se as datas aprazadas irão coincidir com a época em que a propriedade está gerando receita, por exemplo: uma fazenda cuja atividade principal seja a produção de caju não pode prever receita no primeiro semestre do ano, já que a safra é, geralmente, nos três últimos meses do segundo semestre. C)Encargos de inadimplemento: Nunca assine um contrato que conste comissão de permanência e multa superior a 2%, como encargos de inadimplemento, o correto é ter juros de mora de 1% ao ano, além dos encargos de normalidade. 4°)Comunique ao agente financeiro e solicite uma fiscalização, sempre quando houver qualquer fator alheio à sua vontade que possa comprometer a capacidade de pagamento do empreendimento financiado. a)Nunca deixe de comunicar ao banco, qualquer acontecimento que possa prejudicar a receita do imóvel tais como,(excesso de chuva, seca,problemas com comercialização, quebra de safra,mortalidade do rebanho, pragas ou doenças sem a devida tecnologia de controle ou combate, etc).Assim procedendo, o banco terá condições de estudar uma nova proposta de capacidade de pagamento antes que chegue a data do vencimento da prestação. b)Os produtores nesta situação devem fazer a solicitação formal ao agente financeiro em duas vias(uma para o Banco e outra para o mutuário),pedindo que o gerente protocole e assine a segunda via. 5°)Procure sempre entrar em contato com o gerente da sua Agência e ou mesmo o presidente do Sindicato Rural da sua cidade para saber se existe alguma novidade com relação a novas linhas de credito, instrumentos legais para renegociação de dividas. O governo federal vem lançando quase todos os anos linhas de crédito com taxa de juros bastante atrativas, assim como também, novos instrumentos que possibilitam repactuar as dividas, por isso procurem ficar sempre bem informados. 6°)Nunca atrase as prestações que possuam descontos de até 70% sobre seu valor. Procure fazer o máximo para não atrasar as prestações que tenham bônus de adimplência representativo, neste caso aconselhamos pedir um empréstimo na carteira comercial do que atrasar a prestação em um dia, senão vejamos o exemplo a seguir: Valor da prestação R$ 10.000,00 – 70% de bônus = Valor para pagamento em dia = R$ 3.000,00, observe que em uma prestação de R$10.000,00 se você pagá-la em dia ficará por apenas R$ 3.000,00. 7°)Se por algum motivo você está atrasado com o Banco, não deixe de ir a agência para tentar negociar o seu débito. Atualmente os bancos possuem varias ferramentas para renegociar as dividas rurais, lembrando que, estar com valores superiores a R$ 200 mil reais, o mutuário deverá entrar em contato com o Ambiente Especifico de Recuperação de Créditos, que possuem técnicos capacitados em tentar uma maneira de solucionar a sua dívida. OBSERVAÇÂO IMPORTANTE: No momento em que for alongar ou renegociar o seu débito, o produtor deve ficar atento. É o melhor momento para serem revistos os débitos lançados em seu saldo devedor, para tanto, é conveniente ser assistido por profissionais, principalmente no que diz respeito ao recálculo e às condições da renegociação. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado Ceará, possui técnicos com o conhecimento de melhor conduzir a sua repactuação e fazer o recálculo de sua operação. Contato: Edvaldo Brito Fone: (085)9123.09.96/ (085)3535.80.29 Abril 2011 | 5 AGROPACTO Licenciamento Ambiental Agronegócio pode ter prejuizo de mais de 300 milhões. O Estado de São Paulo um dos maiores produtores de grãos do país, dispensou o licenciamento ambiental para produtores que desejem contrair empréstimos de custeio agropecuário em propriedades de áreas acima de mil hectares, enquanto os Estados da Bahia, Distrito Federal e Acre dispensaram totalmente a licença ambiental para este fim, já o estado do Ceará está concedendo licença ambiental para os pequenos produtores que são beneficiados pelo Pronaf através da autodeclaração fornecida com o apoio da Ematerce, enquanto os médios e grandes produtores ficam a espera da licença simplificada, que segundo o gerente de agronegócio do Banco do Brasil, Paulo Sucupira, tem demorado muito. “Essa demora pode causar um impacto de quase R$300 milhões na economia do nosso Estado, gerado pela não contratação de empréstimos de custeio agropecuário, que só poderão ocorrer até junho próximo. Segundo ele, até o presente momento foi liberado apenas 20% dos recursos que o Banco vem reservando anualmente montante para este tipo de operação. Sucupira chegou a ser aplaudido pelos produtores presentes à reunião que ouviram protestos de produtores como o Presidente da Univale, João Teixeira que afirmou “está o Ceará perdendo um momento ímpar de crédito para custeio, diante de uma situação de baixo risco para a sua população tão pobre”. Ele disse que um grupo de produtores está propondo um Fundo de apoio para que eles possam implementar ações dessa natureza e de convivência com os agrotóxicos. Já o Presidente da ACCC, Livino Sales disse que apesar de a carcinicultura produzir 25 mil toneladas de camarão por ano em apenas 3 mil hectares, vem sendo considerada uma atividade ilegal.“Somos taxados como grandes predadores, enquanto não definimos o que é água salgada e o que é apicum (área alta adjacente ao salgado), vamos viver na ilegalidade. Nossa proposta é que a carcinicultuta seja produtora de proteína, seja regulamentada dentro de um prazo para que os produtores possam organizar-se e implantar uma tecnologia cíclica. Hoje, por causa da falta de licença ambiental nós não temos acesso ao crédito, disse Livino Sales. O tema “Licenciamento ambiental para o desenvolvimento do agronegócio cearense” foi debatido dia 12/4, na reunião semanal do Pacto de Cooperação da Palestrante: Presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente- CONPAM, Paulo Henrique Lustosa da Costa Agropecuária Cearense -Agropacto, tendo como palestrante o Presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio AmbienteCONPAM, Paulo Henrique Lustosa da Costa e como debatedores o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, Flávio Viriato de Saboya, o Presidente da Associação dos Carcinicultores do Ceará, Livino Sales, o Presidente da Câmara Setorial da Fruticultura junto ao MAPA e Comissão Nacional de Fruticultura CNA, Carlos Prado, o Presidente da Câmara Setorial das Flores, Gilson Gondim e a Delegada Federal do Ministério da Agricultura no Ceará, Maria Luisa Rufino. Os produtores propuseram ainda uma revisão na atual Lei Estadual(No. 14.882) e na Resolução do COEMA(No 04/2011) recentemente aprovada pela Assembléia Legislativa, que dispõe sobre procedimentos ambientais simplificados para implementação e operação de empreendimentos e ou atividades potencialmente poluidoras. Para eles, é necessário rever tal posicionamento sob pena de arcarem com muitos prejuízos, inclusive no tocante à compensação financeira para aqueles que se adequarem às reservas legais. Durante a exposição, Paulo Henrique Lustosa anunciou a posição tomada na ultima segunda-feira, 11, pela ABEMA- Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente, do qual faz parte na qualidade de vice-presidente que se manifestou a favor do Código Florestal que, segundo ele, não pode ser resolvida por um código nacional que tem de ser o mais genérico possível, e cada Estado deve elaborar sua proposta. Para o Presidente da FAEC, Flávio Saboya, esta decisão da ABEMA foi um grande avanço, mas quem vai informar isso são as pesquisas. Saboya anunciou que a Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA, senadora Kátia Abreu está patrocinando uma pesquisa com todos os biomas brasileiros, envolvendo mais de R$ 10 milhões de reais, e sugeriu que a pesquisa do bioma caatinga fosse iniciado pelo Estado do Ceará. E que tivesse o apoio do Governo do Estado. O Presidente do CONPAN, Paulo Henrique Lustosa reconhece que ainda existem problemas com a legislação ambiental, tudo está na dependência da aprovação do Código Florestal, se for aprovada a proposta de dar liberdade aos estados para resolverem situações pontuais, não temos dúvida que avançaremos. Segundo ele, temos três desafios a superar: o cálculo da máxima dos rios, cuja referência ainda data de 2009 e que precisa de ajustamento; a qualidade dos efluentes; a definição de salgado e apicum como não sendo área de preservação ambiental para o cultivo de camarão. Como novidade, ele anunciou que o governador Cid Gomes quer interiorizar as ações ambientais, dando mais responsabilidades aos municípios, devendo ser ampliada o órgão ambiental do Crato, criando em breve uma unidade em Sobral, outra no vale do Jaguaribe e nos Inhamuns. A posição tirada no final da reunião por todos os agropecuaristas durante o encontro é de que é necessário a elaboração urgente de uma Lei Ambiental própria para o Estado do Ceará. Opiniões "Apesar de a carcinicultura produzir 25 mil toneladas de camarão por ano em apenas 3 mil hectares, vem sendo considerada uma atividade ilegal. “Somos taxados como grandes predadores, enquanto não definimos o que é água salgada e o que é apicum (área alta adjacente ao salgado), vamos viver na Livino Sales, Presidente da ACCN ilegalidade." 6 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR “Está o Ceará perdendo um momento ímpar de crédito para custeio, diante de uma situação de baixo risco para a sua população tão pobre”. João Teixeira, Presidente da UNIVALE SENAR CEARÁ SINRURAL Secretário da Pesca apresenta plano de trabalho no AGROPACTO O Estado do Ceará tem hoje 18 bilhões de m3 de água acumulada em açudes públicos e privados e só utiliza 127 hectares para produzir peixes, por não possuir a outorga (licenciamento)para a implantação de projetos da piscicultura. Devido a demora na outorga do uso da água, que é feita pela Secretaria de Recursos Hidricos-SRH, no caso dos açudes estaduais e pela Agência Nacional das Águas-ANA, os açudes federais, está havendo um subaproveitamento da área de produção que poderia ser muito maior. Este é o principal entrave que enfrenta hoje o segmento de pesca para alavancar, ainda mais, a produção na aquicultura (criação intensiva)e que foi debatido pelos produtores e pela própria Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado, através do secretário Flávio Bezerra Silva, que esteve no dia 19 de abril, no Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense-Agropacto, apresentando a proposta de trabalho de sua pasta para o período 2011-2014. A reunião foi coordenada pelo Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, Flávio Viriato de Saboya Neto, que, na ocasião, sugeriu a participação dos criadores de peixes ornamentais, através de uma exposição, dentro do Seminário Nordestino de Pecuária-Pecnordeste-2011, que acontece de 13 a 16 de junho, no Centro de Convenções. A proposta do Secretário é chegar no final do governo, com pelo menos 170 hectares de novas áreas outorgadas, aumentando a produção de pescado que, em 2010, chegou a 22 mil 788 para 30.600 toneladas. Apesar disso, o Estado é o primeiro produtor de tilápia e de camarão e o quarto produtor de pescado no Brasil. Ele disse que está trabalhando de forma integrada com as demais instituições para fazer estes encaminhamentos, destacando que a sua Secretaria foi criada recentemente e que as ações estão sendo implementadas por parte. Anunciou a criação de um Setor de Inovação Tecnológica, objetivando implantar novas alternativas para reduzir o esforço de pesca, investindo no pescador, nas suas embarcações, na sanidade do pescado e seu condicionamento, sem esquecer o ordenamento pesqueiro. O setor de peixe ornamental também deverá contar com o apoio da SPA, “parece brincadeira de criança, mas é coisa de gente grande”, disse o secretário informando que o setor tende a crescer em 2012, de 15% a 30%. São 28 criadores oficiais, cujo controle dos estoques é feito pelo IBAMA. Somente ano passado este segmento movimentou R$ 3.730.400,00. Ele anunciou ainda total apoio a maricultura (criação de algas), cuja proposta é capacitar este ano 350 agricultores e instalar 100 balsas produtoras, que poderão produzir até 1.320 t/ mês, gerando uma renda de R$ 330.000 mês. Segundo dados da Agência de Desenvolvimento do Estado do CearáAdece, em 2020 poderemos chegar a exportar 50 milhões de toneladas de tilápia no Ceará. Ano passado, a produção chegou a 22 mil toneladas e este ano pode atingir até 24 mil toneladas, em apenas 60 açudes cadastrados. A produção de alevinos, em 2010, chegou a 65 milhões de espécies em 1.119 reservatórios em 90 municípios. A meta para 2011 é manter a produção de 2010. O Presidente da Adece, Francisco Zuza informou que está sendo criada a Câmara Setorial da Tilápia e sugeriu a formação de dois comitês em nível de secretaria da Pesca, o Comitê de Licenciamento e o Comitê dos Açudes, para organizar melhor o sistema, sendo esta uma ação pontual do Estado. A Adece, como agência de inteligência de Palestrante: Secretário de Pesca, Flávio Bezerra Silva negócios, antes da criação da SPA formatou os pólos de produção de camarão, de algas e de tilápia no Estado. PRODUTORES DE CAMARÃO Enquanto isso, tanto o SEBRAE-CE, PEDEM APOIO quanto o Senar-CE vêm trabalhando há Segundo Cristiano Maia, presidente vários anos a cadeia produtiva da piscicultura, da Associação Cearense dos Criadores de somente o Sebrae desenvolve, hoje, seis Camarão-ACCC, a atividade continua com projetos na carteira de agronegócios voltados problemas na liberação de licenciamento, para a identificação geográfica, maricultura, trabalhando na clandestinidade e mesmo piscicultura em vários açudes, oferecendo assim, é o primeiro em produção no país, treinamento em gestão, enquanto o Serviço tendo chegado ano passado a produzir 25 Nacional de Aprendizagem Rural-Senar-CE, mil toneladas de camarão com 180 viveiros, integrante da estrutura da FAEC, trabalha a com perspectiva de chegar a 28 mil ton. este capacitação do pescador. ano. Segundo ele, a maioria trabalhando na ilegalidade. E pediu apoio ao Secretário A proposta do Secretário é chegar da SPA na aprovação do Código Florestal no final do governo, com pelo menos que está sendo discutido na Câmara dos 170ha de novas áreas outorgadas, Deputados. A reivindicação da ACCC é para aumentando a produção de pescado que as áreas de salgado e apicum não sejam que em 2010 chegou a 22.788 ton. consideradas áreas de proteção ambientalAPPs e sim, apenas florestas e mangues, sob pena de o setor sofrer grandes perdas Já o gerente de agronegócio do Banco do Brasil, Paulo Sucupira disse que o banco tem recursos para investir em piscicultura, mas que também está na dependência dos licenciamentos ambientais. Atualmente o BB já financia dois projetos, um em Jaguaribara e outro em Orós, envolvendo recursos de mais de 7 milhões, com apenas 2% de inadimplência, o que mostra a viabilidade Secretário de Pesca, Flávio Bezerra Silva apresenta econômica do projeto. propostas no Agropacto "Esta demora pode causar um impacto de quase R$300 milhões na economia do nosso Estado, gerado pela não contratação de empréstimos de custeio agropecuário, que só poderão ocorrer até junho próximo." Paulo Sucupira, Gerente de agronegócio do Banco do Brasil "Esta decisão da ABEMA foi um grande avanço, mas quem vai informar isso são as pesquisas. A Presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA, senadora Kátia Abreu está patrocinando uma pesquisa com todos os biomas brasileiros." Flávio Saboya, Presidente da FAEC Abril 2011 | 7 PROGRAMA AGRINHO CAPACITA 9 MIL PROFESSORES O Programa Agrinho desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural -Senar, em vários municípios cearenses está realizando durante os meses de maio e junho a capacitação de professores das regiões do Maciço de Baturité e do Baixo Jaguaribe com o tema “Meio ambiente”, e na região da serra da Ibiapaba a capacitação será com o novo tema: “Trabalho e consumo”. A previsão são de quase 9 mil professores, juntando as três regiões que participam dos treinamentos. No mês de março no Hotel Amuarama, em Fortaleza, foi realizado o encontro dos coordenadores municipais do Programa Agrinho, para discutir ações para o ano de 2011. AGRINHO: UMA HISTÓRIA DE SUCESSO NO DISTRITO DE MOCAMBO reflorestamento, quantidade de lixo jogado pelas ruas, desperdício de água, dentre outros temas. Também foram feitos questionamentos de como é feita a coleta do lixo na comunidade e onde ele é lançado. Por meio de debates na sala de aula entre alunos e professores foi constatado que o lixo da comunidade era lançado ao solo sem nenhum cuidado podendo futuramente ter uma proliferação de insetos e uma contaminação do solo. Com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar e local quanto aos danos que esse lixo produzido pelos moradores e jogado ao ar livre poderia causar a natureza, a escola como um todo optou por dar continuidade ao tema Lixo trabalhado no ano anterior, direcionando suas ações para a reciclagem no sentido de despertar o hábito do reaproveitamento, pois além de ajudar à natureza pode ser uma fonte de renda familiar. Através do diagnóstico da realidade feita no dia anterior ficou decidido trabalhar o tema lixo voltado para a reciclagem onde nomearam o Projeto “Reciclar é Transformar com Sabedoria” iniciando a sua elaboração, onde todos participaram do processo. Deu-se por encerrado o momento com assinatura de todos os presentes. A abertura do concurso Agrinho na Escola de Ensino Infantil e Fundamental Mocambo II, contou com a presença dos professores, núcleo gestor, alunos, pais e comunidade. Na ocasião foi feita a explanação do tema Lixo e subtema Reciclar é transformar com sabedoria. Foi apresentada a Cartilha Agrinho, que tem como tema central a defesa do meio ambiente, nas turmas de 6º ao 9º ano. Com o objetivo de despertar nos educandos a sensibilidade com relação aos danos que o ser humano está fazendo com o Meio Ambiente, grupos de alunos do 6º ao 9º ano, juntamente com professores e a coordenadora pedagógica do Fundamental II se reuniram na E.E.I.F. Mocambo II realizaram mais uma ação do Projeto Agrinho, que tem como tema “Lixo e subtema Reciclar é transformar com sabedoria”, com o objetivo de O distrito de Mocambo, localizado no município de Guaraciaba do Norte não é mais o mesmo. Desde que recebeu o Programa Agrinho,executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-Senar_CE, a vida dos alunos da Escola de Ensino Infantil e Fundamental de Mocambo e da comunidade mudou para melhor. Ano passado um grupo de alunos, professores e diretores vieram a Fortaleza receber o Prêmio Agrinho pelo Projeto “Reciclar é Transformar com Sabedoria”. A comunidade inteira acabou envolvendo-se no projeto, alunos, professores, diretores e orientadores e o resultado hoje, é ver um Distrito onde a população respeita a natureza, controla o lixo e preserva o meio ambiente. O aluno IGOR DA COSTA BARBOSA ganhou um televisor e sua professora VALDENEIDE FRANÇA DE FREITAS, ganhou um televisor e um DVD por serem classificados em 2º lugar no concurso de Redação do 4º a 5º ano. Já a professora FRANCISCA JHENE MARTINSA ganhou uma moto 125 CC por ser a vencedora em 1º lugar do concurso Experiência Pedagógica. Eles apresentaram os melhores trabalhos no concurso de 2010, que visa fundamentalmente, preparar o aluno. Segundo a Coordenadora do Programa Agrinho no Ceará, Ana Kelly Cláudio, tudo começou em junho de 2010, na Escola de Ensino Infantil e Fundamental de Mocambo II, onde foi realizado o diagnóstico da realidade de como se encontravam as questões ambientais naquela comunidade. Reuniram-se um grupo de professores e alunos e fizeram uma observação da localidade começando pela própria escola dando continuidade a ação deslocaramse por algumas ruas do Distrito. Ao retornar para a escola houve questionamentos com relação ao 8 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR sensibilizar os alunos e a comunidade local na preservação do meio ambiente, saindo em caminhada para visitar o lixão nas proximidades da comunidade e verem de perto o acúmulo do lixo, ou melhor, o seu destino final que é coletado na comunidade. Nesse sentido foram realizadas várias atividades com produções de desenhos e pinturas feitas pelos próprios alunos, relacionadas ao Programa Agrinho Meio Ambiente, onde estes desenharam gravuras retratando a importância da reciclagem e o que ela significa, na preservação do meio ambiente. Também são partes do programa: produções de texto sobre o tema do Meio Ambiente, histórias em quadrinhos, elaboração de jornais informativos, oficina de reciclagem com a comunidade escolar e local, confecção de gráfico, programas de rádio, gincanas. Visto que através das ações inconsequentes do homem, vivemos em um planeta com escassez de água e uma evidente falta de recursos naturais, já que não temos cuidado do solo, e das matas. Com isso pode-se preve que a vida na terra será causa impraticável se o homem não se conscientizar de que precisa mudar hábitos, economizar água, poupar lagos e rios de dejetos poluentes e principalmente lutar pela preservação do meio ambi, ente a fim de viver no planeta que não sofre com mudanças climáticas que geram graves problemas ambientais. Notamos que através desse estudo todos os alunos incorporaram as noções de cuidar e preservar o meio em que vivem e que hoje vivenciam uma realidade bem melhor, conclui Kelly. O QUE É O AGRINHO O Agrinho é um programa inovador, que visa levar ao estudante da zona rural noções de saúde, educação e meio ambiente promovendo desta forma a cidadania. Ele é coordenado pelo Senar-Ce, com o apoio da Secretaria de Educação do Estado e dos Municípios. SERVIÇO: O programa Agrinho deste ano já está com inscrições abertas na sede do Senar-CE, na Rua Edite Braga, no 50 JARDIM AMÉRICA, Fone(85)3535 8031. Podem participar escolas de Ensino fundamental do 2º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano. Não é preciso pagar nada. Basta que o Município faça adesão ao convênio e apóie a iniciativa. SENAR CEARÁ SINRURAL Notícias do Departamento Sindical CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA e Pecuária do Brasil EDITAL – Contribuição Sindical Rural – pessoa física – exercício de 2011 A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, em conjunto com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais dos municípios de Acopiara, Alcântara, Altaneira, Amontada, Aracati, Aracoiaba, Banabuiú, Barreira, Baturité, Beberibe, Brejo Santo, Canindé, Carnaubal, Cascavel, Catunda, Caucaia, Cedro, Coreaú, Crateús, Crato, Granja, Guaiúba, Guaraciaba do Norte, Ibaretama, Ibiapina, Iguatu, Independência, Ipaumirim, Ipu, Iracema, Itapajé, Itapipoca, Jaguaretama, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Madalena, Maranguape, Marco, Massapê, Milagres, Missão Velha, Morada Nova, Monsenhor Tabosa, Moraújo, Morrinhos, Mombaça, Nova Russas, Parambu, Pentecoste, Piquet Carneiro, Quiterianópolis, Quixadá, Quixeramobim, Quixeré, Russas, Santa Quitéria, Senador Pompeu, Santana do Acaraú, Santana do Cariri, São Benedito, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Solonópole, Tabuleiro do Norte, Tamboril, Tauá, Tianguá, Trairi, Ubajara e Viçosa do Ceará, com base no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1.971, que dispõe sobre a Contribuição Sindical Rural, em atendimento ao princípio da publicidade e ao espírito do que contém o art. 605 da CLT, vem NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas físicas, que possuem imóvel rural ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como “Empresários” ou “Empregadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas a, b e c do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural do exercício de 2011, devida por força do que estabelecem o Decreto-lei 1.166/71 e os artigos 578 e seguintes da CLT, aplicáveis à espécie. O seu recolhimento deverá ser efetuado impreterivelmente até o dia 22 de maio de 2011, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancária. A falta de recolhimento da Contribuição Sindical Rural até a data de vencimento acima indicada, constituirá o produtor rural em mora e o sujeitará ao pagamento de juros, multa e atualização monetária previstos no artigo 600 da CLT. As guias foram emitidas com base nas informações prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural, repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, e estão sendo remetidas por via postal para os endereços indicados nas respectivas declarações. Em caso de perda, de extravio ou de não recebimento das Guias de Recolhimento pela via postal, os contribuintes deverão solicitar a emissão da segunda via diretamente à Federação da Agricultura do Estado onde têm domicílio, até 5 (cinco)dias úteis antes da data do vencimento. Eventuais impugnações administrativas contra o lançamento e cobrança da contribuição deverão ser feitas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da guia, por escrito, perante a CNA, situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distrito Federal, CEP: 70.830903. O protocolo das impugnações poderá ser realizado pelo contribuinte na sede da CNA ou da Federação da Agricultura do Estado, podendo ainda, a impugnação ser enviada diretamente à CNA, por correio, no endereço acima mencionado. O sistema sindical rural é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil–CNA, pelas Federações Estaduais de Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais. Brasília, 02 de maio de 2011. KÁTIA REGINA DE ABREU, Presidente. Contribuição Sindical Rural A FAEC alerta todos os produtores rurais para o prazo de pagamento da Contribuição Sindical Rural – Pessoa Física/2011, que encerra no dia 22 DE MAIO. Informa, também, que o boleto de cobrança foi enviado ao endereço declarado pelo contribuinte no Imposto Territorial Rural – ITR/2010, junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil. Quaisquer dúvidas ligar (85)35358027 / 3535-8010. Presidente da CNA dirigiu aos produtores rurais o seguinte expediente Senadora Kátia Abreu, Presidente da CNA “Sei que muitas vezes você deve sentir-se sozinho e desamparado neste pedaço do Brasil onde mora e cultiva com tanto amor a terra. A produção rural é sempre uma história de muitas dificuldades e muitas incompreensões, São as incertezas do tempo, o crédito que atrasa ou nem chega, as estradas arruinadas e os mercados que quase nunca recompensam o seu trabalho. O Brasil das cidades conhece pouco a nossa realidade e não dá o devido valor à verdadeira revolução econômica que ocorreu no campo. Não fosse a agropecuária, o Brasil estaria vivendo tempos difíceis. Nenhum setor econômico precisa tanto da organização coletiva para ter seus interesses protegidos. Somos dezenas e centenas de milhares e nenhum de nós, individualmente, tem a escala necessária para se fazer ouvir. Por isso, o Sistema CNA/SENAR, que inclui as Federações de Agricultura e os Sindicatos Rurais, é tão vital para assegurar que os governos tenham em devida conta as questões que nos afetam. Você deve ser testemunha do nosso esforço em várias frentes, seja junto ao Executivo, seja junto ao Congresso Nacional e ao Judiciário. Há um grande preconceito contra o campo. Grupos políticos organizados estão sempre tentando nos indispor com a opinião pública e querem aprovar leis que ameaçam a propriedade rural, estimulando conflitos trabalhistas e criando restrições ambientais injustificáveis à liberdade de produzir e sustentar nossas famílias. Hoje, a voz do campo é ouvida. Cada dia mais capacitados, produtores e trabalhadores passam a desempenhar melhor as suas atividades. Mas temos muita estrada pela frente. As colheitas deste ano serão boas e os preços estão melhores, mas perderemos grande parte do nosso lucro nas rodovias intransitáveis, nas filas dos portos, nos juros bancários. Estamos próximos de aprovar mudanças no Código Florestal, apesar das pressões das ONG’S financiadas por países estrangeiras, nossos concorrentes. Enfrentamos as ambiguidades e imprecisões da legislação que trata das chamadas situações análogas ao trabalho escravo, que tantos mal entendidos têm gerado. Todo esse esforço, para ser efetivo e bem sucedido, precisa de recursos financeiros. Os adversários do agronegócio são ricos e poderosos. Por isso, com todo o respeito e amizade, peço que você continue pagando a contribuição sindical. É dela que dependemos para representar você, lutar por você e por todos nós, produtores rurais do Brasil. Um abraço. Senadora Kátia Abreu, Presidente da CNA” Abril 2011 | 9 Notícias do Departamento Sindical PRODUTORES RURAIS do CE terão 60 dias para quitar a contribuição sindical rural Presidentes de Sindicatos Rurais MUNICÍPIO Eliane Vilela do Departamento de Arrecadação e Cadastro da CNA Os produtores rurais devedores da Contribuição Sindical RuralCSR no Estado do Ceará terão a oportunidade de quitar seus débitos administrativamente até o final de junho deste ano, sob pena de serem cobrados judicialmente. A inadimplência da contribuição levou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA a encetar uma campanha de incentivo ao pagamento do tributo que tem como base jurídica legal o Artigo 149 da Constituição Federal, estando previsto, ainda, na CLT-Artigos 578 a 610. No Ceará, onde o total de contribuintes é da ordem de 200 mil produtores a inadimplência chega a 78%, segundo a Coordenadora do Departamento Sindical da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC, Nilza Luna. Conforme dados da CNA isto representa um déficit de R$ 4.267.722.88 na arrecadação, onde um total de 75.848 contribuintes deverão receber a cobrança administrativa. Nesse sentido, estiveram reunidos nos dias 14 e 15 em Fortaleza, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, três representantes da CNA, Eliane Vilela do Departamento de Arrecadação e Cadastro, Rubens Higawa, do Departamento de Informática e Norma Lustosa de Possídio, advogada da Assessoria Jurídica, com o objetivo de prestar informações sobre a cobrança administrativa e judicial da CSR. O evento contou ainda com a participação do Presidente da FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto, dirigentes da FAEC e dvogados representantes das regiões estaduais onde estão localizadas as varas da Justiça do Trabalho, entre elas Fortaleza, Maracanaú, Maranguape (Posto Avançado), Aracati (Posto Avançado), Iguatu, Quixadá, Baturité, Limoeiro do Norte, Caucaia, Crateús, Sobral, Tianguá, Pacajus, Crato e Juazeiro. Segundo Eliane Vilela, após os 60 dias de prazo para a cobrança administrativa, a CNA em cooperação com os Sindicatos Rurais e Federações deverá fazer um mapeamento de quem quitou o débito para, em seguida, encaminhar a notificação de cobrança judicial, esta ultima a partir do mês de julho próximo. É importante, que os Sindicatos Rurais participem, ativamente, deste trabalho, estimulando o pagamento da CSR. O cadastro dos produtores rurais é monitorado pela CNA a quem compete, por força de lei, a guia de cobrança. A CSR é um tributo legal obrigatório, sendo rateado entre Ministério do Trabalho (20%), Federação da Agricultura e Pecuária (15%), Sindicatos (60%)e a CNA(5%). O valor da contribuição é variável e depende da terra nua tributável declarada pelo produtor rural junto à Receita Federal no seu Imposto Territorial Rural-ITR. Em muitos Estados a CNA já obteve resultados satisfatórios, como no Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná, que reduziram a inadimplência em cerca de 10%, disse Eliane Vilela. Conforme deixou claro, a intenção da CNA é melhorar a arrecadação para poder oferecer mais serviços aos produtores. O total arrecadado pela contribuição sindical rural é aplicado na prestação de serviços aos produtores rurais em todo o País. Por intermédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) que capacita e treina o pequeno produtor e o trabalhador rural. Um exemplo disso, é que desde 1993, o SENAR já capacitou mais de 47,9 milhões de trabalhadores rurais do campo em todo o Brasil. No Ceará, segundo o Presidente da FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto, em 17 anos, já foram capacitados mais de 200 mil produtores rurais. Para entender melhor A CSR é um tributo legal obrigatório, previsto na Constituição Federal e na CLT, sendo rateado entre Ministério do Trabalho (20%), Federação da Agricultura e Pecuária (15%), Sindicatos (60%)e a CNA(5%). 10 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR PRESIDENTE FONE ACOPIARA FCO CHAGAS DE CARVALHO NETO (88)9908.9299 ALCÂNTARA JOSÉ OSMAR LOPES (88)9281.2471 ALTANEIRA RAIMUNDO ARRAES DE OLIVEIRA (88)9934.3543 AMONTADA HUMBERTO ALBANO DE MENEZES (88)9955.1178 ARACATI NORMANDO DA SILVA SOARES (85)9652-5699 AURORA FRANCISCO TARCISO LEITE (88)8897.0650 BANABUIÚ JOSÉ ERNANDO DE OLIVEIRA (88) 9965-0181 BARREIRA ELENEIDE TORRES B. DE OLIVEIRA (85)9207-8450 BATURITÉ FRANCISCO INÁCIO DA SILVEIRA (85)8681.1243 BEBERIBE GEHYSE KIRIE CERIS E SANTOS (85)9152-3672 CANINDÉ BERTOLDO UIAQUERÊ DE O. PAIVA (85)9970-5693 CASCAVEL PAULO HELDER DE ALENCAR BRAGA (85)9981.4357 CATUNDA ANTONIO ROMILDO FEIJÃO (88)3686.1112 CAUCAIA HENRIQUE MATIAS DE PAULA NETO (85) 9997-2618 CEDRO JOSÉ FERREIRA LIMA (88)3564.0155 COREAÚ JOSÉ PINTO DE ALBUQUERQUE (88)9928.0245 CRATEÚS ANTONIO NARCELIO DE O. GOMES (88)9291.4881 CRATO FRANCISCO FERNANDES FERREIRA (88)9969.6011 GUAIÚBA HAROLDO MOURA SALES (85)8644.3200 GUARACIABA DO NORTE JULIÃO FERREIRA SOARES (88)9904.7336 IBARETAMA CARLOS BEZERRA FILHO (85)9198-9826 IGUATU JOSÉ BESERRA MODESTO (88)8814.5666 INDEPENDÊNCIA MOACIR GOMES DE SOUSA (88)9986-5600 JAGUARETAMA EXPEDITO DIÓGENES FILHO (88)9217.5011 JAGUARIBE MARIA ZIMAR PINHEIRO DIÓGENES (88)9218.1412 LIMOEIRO DO NORTE LUIZ MENDES DE SOUSA ANDRADE (88)9958-8000 MADALENA FRANCISCO ALMIR FRUTUOSO SEVERO (88)9223-0282 MARANGUAPE FRANCISCO DE ASSIS VIEIRA FILHO (85)8739.2598 MARCO ALEXANDRE MAGNUM LEORNE PONTES (88)9928.1092 MASSAPÊ JOSÉ T. VASCONCELOS JÚNIOR (88)9955.6915 MILAGRES FRANCISCO WILTON FURTADO ALVES (88)9292-0123 MONSENHOR TABOSA FCO DAS CHAGAS FROTA ALMEIDA (85)8777-4275 MORADA NOVA FCO EDUARDO B. DE LIMA JUNIOR (88)9921.7979 MORRINHOS JOÃO OSSIAN DIAS (88)9952-1774 MOMBAÇA FRANCISCO DANÚBIO DE ALENCAR (88)8806.8846 PIQUET CARNEIRO FRANCISCO ERIVANDO MAIA (88)9264-3586 QUIXADÁ FCO FAUSTO NOBRE FERNANDES (88)9969.2392 QUIXERAMOBIM JOSÉ MAURO MAIA RICARTE (88)8818.0090 RUSSAS PEDRO MAIA ROCHA JUNIOR (88)9902-7106 SANTANA DO ACARAÚ FRANCISCO HELDER LOPES (88)9967.8554 SENADOR POMPEU JOSIEL BARRETO DA SILVA (85)9986.4789 SOBRAL HIRAM ALFREDO CAVALCANTE (88)9171.1032 SOLONÓPOLE JOSÉ ALRIBERTO PINHEIRO (88)9600-5102 TAMBORIL JUSSARA DIAS SOARES (85)8868.3521 TIANGUÁ FERNANDO ANTO. V. MOITA (88)9602.9046 TRAIRI JOÃO ALVES FREIRE (85)9444-7240 UBAJARA INÁCIO DE CARVALHO PARENTE (88)9953.5382 VIÇOSA DO CEARÁ WILLAME REIS MAPURUNGA (88)9237-1085 COORDENAÇÃO REGIONAL COORDENADOR FONE IBIAPABA (UBAJARA) INÁCIO DE CARVALHO PARENTE (88)9953-5382 SINDICATO PRESIDENTE FONE PRESIDENTE/JUNTA GOVERNATIVA ÁLVARO CARNEIRO JÚNIOR (88)9927-1110 SENAR CEARÁ SINRURAL FAEC discute com os Sindicatos Rurais seu REGIÃO DE planejamento estratégico BEBERIBE DEFINE AÇÕES A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC, promoveu durante todo o dia 20, em Beberibe, o II Seminário Regional para discutir com a sociedade produtores e sindicatos rurais, o seu planejamento estratégico para os próximos três anos. A reunião foi realizada no Centro Administrativo Dr. José Queiroz, com a presença do Presidente da FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto, Superintendente do Senar-CE, Anísio Carvalho Junior, presidentes e membros dos sindicatos rurais , representantes da CDL, Ematerce, Secretaria Municipais de Agricultura e Pecuária e parceiros que atuam no setor agropecuário. No período da manhã houve a apresentação do Plano, em nível estratégico pelo consultor Paulo Brasil, seguida da apresentação de contribuições por parte dos membros dos Sindicatos e dos parceiros convidados; debate sobre as sugestões apresentadas . Já no período da tarde, aconteceram os debates e discussões das contribuições apresentadas encerrando com os comentários do Presidente do Sistema FAEC/SENAR Flávio Saboya e dos representantes da Personal Consultoria sobre as sugestões citadas. Ao todo serão realizados 11 encontros regionais, em que o Sistema FAEC/SENAR atua. A reunião em Beberibe, contou ainda com a participação de representantes dos municípios de Aracati, Cascavel , Pindoretama e Icapuí, Os trabalhos foram acompanhados pela Personal Consultoria, empresa contratada para atuar juntamente com a FAEC na discussão e elaboração do planejamento estratégico. Segundo o Presidente da FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto, a missão da nova diretoria da FAEC que tomou posse em janeiro ultimo é inovar, trabalhar de forma proativa e comprometida com os reais interesses do produtor rural, com a preocupação voltada para a ecologia e a sustentabilidade. Por isso, é importante a participação da sociedade e dos sindicatos discutindo conosco as prioridades “, disse Flávio Saboya. O primeiro encontro ocorreu no dia 31 de março, na cidade de Quixadá, envolvendo a Região do sertão Central, composta por doze municípios, oito dos quais com Sindicatos Rurais como Banabuiú, Boa Viagem, Ibaretama, Madalena, Mombaça, Quixadá, Quixeramobim e Senador Pompeu . Este encontro contou com a participação dos sindicatos rurais daqueles municípios, tendo como vice-presidente regional, o produtor rural , José Ernando de Oliveira, Presidente do Sindicato Rural de Banabuiú. Na ocasião foi cumprida uma extensa programação, na qual integrantes do Sistema FAEC/Senar, os produtores rurais que os compõem e dirigentes de diversas entidades discutiram as ações e metas a serem executadas após a conclusão do referido Plano. Principais reivindicações No tocante à infraestrutura mais importantes na Região, foram elencadas como principais: 1 – restaurar a CE-138 ligando a CE040 a BR-116, na altura da localidade de Pitombeira; 2 – fortalecer a estrutura frigorífica para a pesca; 3 – instalar adutoras de abastecimento de água da zona rural; 4 – construir o aterro sanitário; 5 – implantar entreposto de comercialização dos produtos da região; 6 – ampliar as unidades da Ematerce e da Adagri, em todos os municípios da região; 7 – construir abatedouros públicos através de consórcio intermunicipal; 8 - instituir/fortalecer às secretarias municipais de Agricultura. Segundo o Presidente da FAEC, Flávio Saboya o objetivo dos seminários regionais é promover a organização dos produtores rurais, no sentido de contribuir para o desenvolvimento do setor. O planejamento está sendo realizado dentro de uma visão de futuro a fim de que a FAEC seja reconhecida como uma instituição efetiva na defesa do setor agropecuário, competente na representação dos interesses dos produtores, eficiente no apoio e nas ações que promovem a produção e a produtividade do setor, destacada por sua participação na formulação das políticas agrícolas e na contribuição ao desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental do Estado do Ceará. Ao final dos seminários a FAEC terá elaborado um plano de ação onde deverão estar contempladas os seguintes temas estratégicos : regionalização, organização da produção, organização sindical, tecnologia da produção e da gestão,meio ambiente, representatividade do setor agropecuário, organização do sistema Faec, segurança jurídica capital humano e legislação. Durante o Seminário de Beberibe, os representantes daquela Regional chegaram a conclusão que é necessário concentrar esforços nos seguintes segmentos /atividades produtivas:fortalecer a pesca artesanal marítima e aquicultura; integrar o agronegócio ao turismo;fortalecer a cadeia produtiva da cajucultura visando à agregação; desenvolver esta agregação de valor nas cadeias da cana de açucar, coco, caju, mandioca e macaxeira; considerar as tendências de novas atividades como a bovinocultura de leite, ovinocaprinocultura;fortalecer a cadeia produtiva da carnaúba e fortalecer a apicultura. Quanto aos negócios prioritários a serem fortalecidos na região, os participantes optarem por opinar que é necessário:implantar unidades de beneficiamento/ processamento na região; ampliar a integração entre produção regional e os programas de compras governamentais; estruturar canais de comercialização; universalizar a assistência técnica (ver exemplo do plano territorial da cajucultura);promover a organização regional integrada das entidades que atuam na assistência técnica;promover a inovação tecnológica a exemplo do que está ocorrendo com a cera da carnaúba;elevar a participação dos gestores públicos municipais. No tocante às áreas/setores prioritários deveriam ser adotados métodos de preservação, o grupo participante indicou em primeiro lugar a carcinicultura; 2-suinocultura; 3 – matas ciliares (rio pirangi, rio choró, rio jaguaribe e mal cozinhado);4 – pesca extrativa. Nesse sentido se faz necessário: 1 – promover a criação de regionais da Semace;2 – implantar Autarquias Municipais; 3 – instituir formas de pagamentos pelos serviços ambientais prestados pelos produtores. Abril 2011 | 11 Iniciada vacinação contra a febre aftosa Agende-se Calendário oficial das exposições e feiras agropecuárias até julho de 2011 CERTAME A Secretário Nelson Martins participando do lançamento da campanha primeira etapa de vacinação Oficial O lançamento oficial da campanha contra a febre aftosa já começou no Ceará e estende-se durante o foi realizado dia 3 de maio, na fazenda mês de maio. A meta é vacinar mais de 90% Nazaré, em Maranguape, na Região do rebanho do Estado para ser classificado Metropolitana de Fortaleza. O secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson como uma área livre de febre aftosa. A primeira etapa de vacinação contra a Martins, lembrou que “a agropecuária é a febre aftosa está sendo realizada durante o maior fonte de emprego e renda no interior mês de maio em todo o Ceará. A meta deste do Estado”. Para que possa ser expandida, ano é vacinar mais de 90% do rebanho do com a comercialização do rebanho Estado, que possui 2 milhões e 500 mil animais. para outros estados ou até mesmo para Com isso, o Ceará alcançaria a certificação exportação, é necessário que haja uma ampla vacinação dos animais. de zona livre de febre aftosa, podendo ser reconhecido internacionalmente já em 2012. SAIBA MAIS Hoje somos considerados uma zona de risco A febre aftosa é uma doença contagiosa, causada por um vírus de rápida multiplicação. médio da doença. Basta um animal infectado para contaminar o A dose da vacina custa entre R$ 1,50 e rebanho inteiro. Os sintomas são a presença de feridas na boca, lábios, testa e cascos. R$ 2. Ela pode ser adquirida em farmácias Os bichos também se afastam do rebanho, babam, não comem e não bebem água. Os veterinárias cadastradas pelo Ministério animais ficam fracos, com pouco peso e baixa produção de leite. No segundo semestre do da Agricultura e deve ser armazenada em ano, a secretaria de Desenvolvimento Agrário refrigeração (entre 5 e 8 graus Celsius). A realiza a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Estado. O Programa Nacional responsabilidade pela aplicação da vacina é do de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária pecuarista. Caso o rebanho não seja vacinado, e Abastecimento, tem como estratégia a o criador recebe uma multa de R$ 13,43 implantação e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes por animal. Além disso, não poderá retirar a estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). guia de trânsito animal (GTA), que permite a Para mais informações ou dúvidas, ligue entrada e a saída de animais do Estado. para o Disque-Aftosa - 0800 280 0410. Presidente da FAEC participa de Seminário Sobre Agronegócio em São Paulo A convite da Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do estado do Ceará, Flávio Viriato de Saboya Neto, participa no dia 25 de abril, em São Paulo, do Seminário Internacional, Agronegócio em Moçambique: Cooperação Internacional Brasil, Japão e Oportunidades de Investimentos. O evento contará com a presença da Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA, senadora Kátia Abreu, que às 10 horas, daquele dia, fará uma conferência sobre o tema “Internacionalização do agronegócio brasileiro”, que terá ainda com a participação de Roberto Rodrigues, Presidente do Conselho Superior do AgronegócioFIESP. No mesmo dia, o Presidente da FAEC que integra a comitiva da CNA, participa também de um almoço da Associação Brasil Transparente- Respeito à Nação- ABETA, que convidou a senadora Kátia Abreu para falar sobre o tema: BrasilVisão do Futuro- Importância da Atualização do Código Florestal”. O evento, ocorrerá, na Churrascaria Radial Leste Gril, em São Paulo. Rua Edite Braga, 50 - Jardim América – Fortaleza/CE - CEP 60.410–436 Fone (85)3535.8000 - Fax (85)3535.8001 www.faec.org.br ● www.senarce.org.br Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará ● Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - CE FAEC PRESIDENTE Flávio Viriato de Saboya Neyto, 1º VICE–PRESIDENTE Paulo Helder de Alencar Braga, VICE–PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Carlos Bezerra Filho, CONSELHO FISCAL – EFETIVOS Alexandre Magnum Leorne Pontes, Francisco Fausto Nobre Fernandes, Sebastião Almeida Araújo. SUPLENTES Maria Zimar Pinheiro Diógenes, Henrique Matias de Paula Neto, Francisco Helder Lopes. CHEFE DE GABINETE Gerardo Angelim de Albuquerque. DIRETORIA REGIONAL - MACIÇO DE BATURITÉ Francisco de Assis Vieira Filho, LITORAL LESTE Normando da Silva Soares, LITORAL OESTE João Ossian Dias, NORTE José Pinto de Albuquerque, IBIAPABA Inácio de Carvalho Parente, SERTÃO CENTRAL José Ernando de Oliveira, BAIXO JAGUARIBE Luis Mendes de Sousa Andrade, MÉDIO JAGUARIBE Expedito Diógenes Filho, CENTRO SUL José Beserra Modesto, SERTÃO DOS INHAMUNS Moacir Gomes de Sousa, CARIRI Francisco Fernandes Ferreira. SENAR-AR/ CE PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO Flávio Viriato de Saboya Neto, SUPERINTENDENTE Anízio de Carvalho Júnior. INFORMATIVO FAEC/SENAR-AR/CE JORNALISTA RESPONSÁVEL Silvana Frota / MTB 432 (editora e redatora), ESTAGIÁRIA Nilian Felix (redação e fotos), REVISÃO Gerardo Angelim de Albuquerque, EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E IMPRESSÃO Expressão Gráfica, TIRAGEM 1.000 exemplares. 12 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR PERIODO 1 IV AGROSALITRE – Feira Agropecuária de Salitre 27 a 30.04.11 2 VIII EXPOINVERNO – Exposição de Ovinos e Caprinos de Fortaleza 04 a 08.05.11 3 XII Exposição Agropecuária de Solonópole 11 a 14.05.11 4 IV Feira Agropecuária de Irauçuba 12 a 15.05.11 5 IV Feira Agropecuária de Mombaça 01 a 04.06.11 6 IV Exposição Agropecuária de Santana do Acaraú 01 a 05.06.11 7 VII Feira da Agricultura Familiar da Região de Crateús 02 a 04.06.11 8 XI EXPROAF – Exposição de Produtos da Agricultura Familiar em Crato 02 a 05.06.11 9 XV Seminário Nordestino de Pecuária em Fortaleza – PECNORDESTE 2011 13 a 16.06.11 10 XVI Exposição Agropecuária de Tauá 15 a 19.06.11 XX Exposição Agropecuária de Santa Quitéria 22 a 25.06.11 11 12 VI Feira Agropecuária de Pedra Branca 23 a 26.06.11 13 XLIX Exposição Agroindustrial da Zona Norte em Sobral – EXPONORTE 2011 26.06 a 03.07.11 14 IX FERBOI – Feira Agropecuária de Quixeramobim 30.06 a 03.07.11 15 IV FECEAF – Feira Cearense da Agricultura Familiar em Fortaleza 30.06 a 03.07.11 16 XLI Exposição Agroindustrial de Jaguaribe 06 a 09.07.11 17 IV Feira Agropecuária de Crateús 06 a 10.07.11 18 IV Feira Agropecuária de Pindoretama 08 a 10.07.11 19 V Feira Agropecuária de Caprinos e Ovinos de Parambu 07 a 09.07.11 20 LIX Exposição Centro Nordestina de Animais em Crato – EXPOCRATO 2011 10 a 17.07.11 21 II Feira Agropecuária de Itatira 12 a 14.07.11 22 XXV Exposição Agroindustrial de Itapajé 20 a 24.07.11 23 II Exposição de Gado de Leite de Iguatu 27 a 30.07.11 24 XIV Feira Agropecuária de Canindé 28 a 31.07.11
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