Informativo FAEC/SENAR

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Informativo FAEC/SENAR
Informativo FAEC/SENAR
ANO 18 – Nº 185 – Abril de 2011
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará ● Serviço Nacional de Aprendizagem Rural/ AR-CE
 PECNORDESTE terá programação diversificada,palestras
globais, leilão de animais e feira dos municípios
Haverá, ainda, o II Seminário Tortuga Nordeste, o Encontro de Secretários Municipais de Agricultura, duas palestras globais, uma sobre “Tendências da
produção agropecuária no Brasil e no mundo", a cargo do representante da FAO, no Brasil, Helder Muteia e outra com o tema : “Semiárido: convivência
sustentável” , a cargo da professora Erenice Maia Andrade, do Departamento de Engenharia Agrícola, do Centro de Ciências Agrárias da UFC. O XV
Seminário Nordestino de Pecuária acontece de 13 a 16 de junho no Centro de Conveções Edson Queiroz, em Fortaleza.  Detalhes Página 03 e 04
PRODUTORES TÊM ATÉ JULHO
PARA QUITAR DÉBITOS
FEDERAÇÕES DO NE DISCUTEM
COM BNB ENDIVIDAMENTO RURAL
 Página 00
SDA INICIA VACINAÇÃO
CONTRA FEBRE AFTOSA
 Página 12
 Página 00
EDITAL DE CONTRIBUIÇÃO
SINDICAL
 Página 10
AGRINHO CAPACITA 9 MIL
PROFESSORES
DICAS PARA NÃO FICAR
INADIMPLENTE EM
 Página 08 CRÉDITOS RURAIS
 Página 05
AGROPACTO DISCUTE
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
 Página 06
FAEC DISCUTE COM
SINDICATOS RURAIS
PLANEJAMENTO
 Página 11
ESTRATÉGICO
ALERTA  O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL É OBRIGATÓRIO E, ENTRE AS SANÇÕES, ESTÁ A COBRANÇA JUDICIAL
 PALAVRA DA CNA
Senadora Kátia Abreu
A
burocracia é o grande
entrave aos produtores
rurais e atinge, sobretudo,
os pequenos e os médios.
UM DOS SINAIS mais evidentes
dos desajustes da legislação ambiental
brasileira -e que inviabiliza imenso
contingente de produtores, sobretudo
os pequenos e os médios- pode ser
demonstrado em números, eloquentes
e autoexplicativos. Um produtor que
tem entre um e mil hectares de terra
gasta, entre taxas ambientais e projetos
técnicos para cultivá-los, quase R$ 60 mil.
No caso de um produtor que possua
apenas cinco hectares, esse custo
corresponde a 300% do valor da terra,
cujo preço médio de mercado é de R$
4.000 por hectare.
Quanto menor a propriedade, maior
a discrepância entre o custo fiscal de sua
utilização e o valor comercial. São taxas
(e siglas) aos borbotões e não só para
licenciar desmatamento, mas também
para plantação em áreas antigas.
A taxa para Licenciamento Florestal
da Propriedade Rural (LFPR), definição
de área legal e APP, para até mil hectares,
custa R$ 1.597, mais R$ 7.500 para o
projeto.
A taxa para Autorização de Exploração
Florestal (AEF), mais Autorização para
Supressão Vegetal (ASV), sai por R$
2.225,32 e o projeto, por R$ 11 mil.
As taxas para as licenças prévias
(LP), de Instalação (LI) e de Operação
(LO) saem por R$ 11.238,75, além dos
respectivos projetos, que custam R$
22 mil. E há ainda a taxa de Reposição
Florestal Obrigatória (RFO), que custa R$
2.500.
O total é R$ 58.061,57 para quem
tem um ou mil hectares, não importa,
segundo dados que expressam a média
dos valores dos vários Estados. Não se
deve esquecer o tempo que o produtor
gasta na burocracia estatal para obter
essas licenças, que podem durar meses
e meses.
A burocracia tornou-se o grande entrave
à produção rural e atinge, essencialmente,
os pequenos e médios. O Estado brasileiro
tem hoje mais poderes que capacidade
para geri-los, prejudicando os que dele
dependem e o sustentam.
O Código Florestal vigente é de 1965,
quando o país tinha pouco mais de um
terço da atual população e era grande
importador de alimentos. De lá para
cá, a lei foi mudada de modo indevido
e autoritário, por meio de 60 emendas,
feitas por decretos e por medidas
provisórias, sem nenhuma participação
do Congresso ou da sociedade, sob
pressão de lobbies multinacionais, alguns
vinculados a empresas que disputam com
o Brasil o mercado mundial de alimentos.
Tais
anomalias
resultaram
no
paroxismo de colocar, nada menos, que
90% de todas as propriedades rurais
produtivas na ilegalidade. Mas o Brasil,
bem ao contrário é, em todo o mundo,
o país que conserva o maior volume de
vegetação nativa.
Nada menos que 61% estão como
Pedro Álvares Cabral os encontrou!
A progressão dessa ocupação tem
sido criteriosa, como em nenhum
outro país. Em 1960, a iniciativa privada
ocupava 250 milhões de hectares, sendo
56 milhões de cobertura vegetal nativa.
A produção de alimentos ocupava 194
milhões de hectares, ou 23% do território.
Naquela época, o país importava
alimentos e, por isso mesmo, os vendia
caro. Meio século depois, com a expansão
da fronteira agrícola para o Norte e o
Centro-Oeste, a partir da construção de
Brasília, a iniciativa privada ocupa 330
milhões de hectares e, dentro deles,
aumentou a cobertura vegetal nativa
para 94 milhões de hectares.
Ou seja, a ocupação produtiva do
território cresceu, em meio século, cerca
de 32%, enquanto a área preservada
dentro das propriedades aumentou
68,5%. Mesmo assim, o País no período,
tornou-se não apenas autossuficiente
na produção de alimentos, mas um dos
maiores produtores do mundo.
O agronegócio do Brasil responde
pelo superavit da balança comercial, por
22,4% do PIB e por 37,4% dos empregos.
Oferece a melhor e a mais barata comida
do mundo a sua população. Na década de
70, o brasileiro comprometia 48% da sua
renda com comida; hoje, compromete só
18%.
É contra esse patrimônio que
investem, de um lado, a burocracia estatal
e, de outro, as multinacionais ambientais,
na cega defesa do atual Código Florestal,
cuja reforma, urgente e indispensável, o
Congresso examina.
A esses, cabe refletir sobre a sentença
do jurista francês Georges Ripert:
"Quando o direito ignora a realidade, a
realidade ignora o direito".
*Kátia Abreu (DEM-TO), 49, senadora,
e presidente da CNA (Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil),
escreve quinzenalmente, aos sábados,
neste espaço.
2 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR
Alci Porto empossado
na Presidência da Abase
O
diretor técnico do Sebrae
Ceará, Alci Porto, é o novo
presidente
da
ABASEAssociação
Brasileira
dos
Sebrae
Estaduais, entidade que congrega os
dirigentes e técnicos do Sebrae do Brasil
inteiro. A solenidade de posse aconteceu
em Brasília, no Centro de Eventos e
Treinamento da Confederação Nacional
dos Trabalhadores do Comércio.
Segundo ele, “A ABASE tem dado
uma grande contribuição à formulação
de políticas e programas de apoio às
MPE, integrando as Unidades Estaduais
do Sebrae, na execução de projetos, no
intercâmbio de experiências tão ricas e
que precisam ser multiplicadas entre as
unidades estaduais e, fundamentalmente,
na defesa de um Sistema Sebrae.
autônomo.
O novo presidente falou também,
em seu discurso, sobre a criação da
nova Secretaria Nacional das MPE, com
status de Ministério: “Dotar o Governo
Federal de uma Secretaria Nacional,
capaz de coordenar as diversas ações
dos Governos Estaduais, voltadas aos
pequenos negócios é digna de elogios
e reconhecimento de todos. No atual
momento político e econômico, a
ABASE terá, ainda, papel de destaque no
debate acerca das reformas tributária
e previdenciária e na estruturação
da Secretaria Especial das Micro e
Pequenas Empresas, que terá status de
ministério no atual Governo.
Prestigiaram a solenidade de posse
da nova diretoria da ABASE, o presidente
do SEBRAE Nacional, Luiz Barretto, os
diretores do Sebrae Nacional, Carlos
Alberto dos Santos e José Claudio
dos Santos, o Presidente do Conselho
Deliberativo do SEBRAE/CE, João
Guimarães, a senadora Ana Amélia, o
senador José Pimentel, o Presidente da
Federação das Associações Comerciais
e Industriais do Distrito Federal, José
Sobrinho Barros, o presidente da FACIC,
Chico Barreto, o presidente da FAEC,
Flávio Saboya, o deputado federal
Jerônimo Goergen , os deputados
federais cearenses Antonio Balhamann,
Eudes Xavier, Domingos Neto e José
Airton, dirigentes dos Sebrae Estaduais
e convidados dos diversos segmentos
da sociedade.
Posse de Alcir Porto na ABASE
SENAR
SINRURAL
PECNORDESTE 15 anos
CEARÁ
seminário terá várias novidades este ano.
Além de palestras, cursos, seminários e oficinas de capacitação, este ano o 15º Seminário Nordestino
de Pecuária-Pecnordeste, terá como novidades uma Feira dos Municípios, um leilão de animais, um Balcão
de Inovações Tecnológicas e o Boteco do Suíno com degustação da carne diariamente. As inscrições estão
abertas a partir de maio, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará -FAEC e podem
ser feitas também pelo site: www.faec.com.br. (Ver abaixo detalhe das inscrições).
O
evento que será realizado de 13 a
16 de junho próximo, no Centro
de Convenções Edson Queiroz,
pretende reunir este ano, mil visitantes, 4
mil pessoas em salas de aula e cerca de 2
mil pequenos e médios produtores que se
organizam em caravanas, além de mais de
200 expositores, gerando 27 milhões em
negócios. Ano passado foram 250 estandes
e 195 expositores de produtos e serviços. O
Pecnordeste é uma promoção da Federação
da Agricultura e Pecuária do Estado do
Ceará-FAEC, Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil CNA, SENAR-CE e SebraeCE, com o apoio de diversos parceiros, como
o Governo do Estado do Ceará, através
da ADECE - Agência de Desenvolvimento
do Estado do Ceará, BNB, BB, Embrapa,
Ministério da Agricultura e Pecuária do
Brasil, Ministério da Pesca, Tortuga, OCB e
Dnocs.
Dez segmentos da cadeia produtiva
do agronegócio estarão representados:
bovinocultura, suinocultura, avicultura,
apicultura, caprinovinocultura, pesca e
aquicultura, estrutiocultura, turismo no
espaço rural e natural e artesanato. O objetivo
do Pecnordeste é fazer a aproximação das
tecnologias consolidadas com o homem
do campo, daí a ideia de montar um
Balcão de Inovações Tecnológicas, com as
informações repassadas pelos principais
órgãos de pesquisa, a exemplo do ano
passado. Está previsto, ainda, a realização de
vários eventos paralelos como o Encontro
de Secretários Municipais de Agricultura
do Estado do Ceará, que contará com o
apoio do Tribunal de Contas dos Municípios
para o desenvolvimento e Tecnologia do
Ceará - COMDETEC; Mostra PET, Oficinas de
capacitação e Inovações, Palestras Globais e
Projetos Estruturantes do Sebrae.
Para o Presidente da FAEC, Flávio Viriato
de Saboya Neto, a avaliação do Pecnordeste
nestes 14 anos, mostra uma trajetória
de tendência crescente de participação,
melhoria significativa na programação
técnica, trazendo para o público participante
e visitante tecnologias consagradas,
palestrantes de renome nacional. O objetivo
do evento é também envolver a academia na
solução dos problemas do setor produtivo
que demandam inovações tecnológicas. O
tema desse ano Pecuária : o Agronegócio do
Semiárido também pretende despertar para
a importância de aumentar a pecuária no
semiárido, uma região que a cada dia vem
PARTICIPE DO PECNORDESTE
mostrando suas potencialidade e aonde
também tem ocorrido muitos investimentos
a nível governamental , inclusive na área de
capacitação, incluindo ai outras instituições
como o Sebrae-CE, a FAEC , esta ultima
cumprindo seu papel juntamente com
o Senar-CE , já capacitou mais de 20 mil
produtores rurais no Estado, disse Saboya.
FEIRA DE PRODUTOS
AGROPECUÁRIOS E DOS MUNICÍPIOS
O coordenador geral do Pecnordeste,
engo agrônomo Paulo Helder de Alencar
Braga, que é também, o 1º vice-presidente
da FAEC, disse que espera este ano
ampliar a participação dos municípios,
através da adesão das secretarias
municipais de agricultura participando
da Feira dos Municípios. A Feira de
Produtos e Serviços Agropecuários que já
se realiza há 14 anos, terá este ano uma
área de 3 mil e 500 m2. Esta Feira tem por
finalidade expor os produtos oriundos do
agronegócio da pecuária. “
Novidades
•Leilão de animais
•Feira dos Municípios
•Balcão de inovações e
tecnologias
•Boteco suíno
Será bom para todos os municípios
porque vão poder mostrar sua produção, os
produtores porque poderão agregar mais
renda e para o Pecnordeste, que aumentará
o numero de participantes, disse Paulo
Helder. As secretarias do Desenvolvimento
Agrário (SDA)e das Cidades estão ajudando
na mobilização para que um maior número
de municípios possa participar. O SEBRAE
e o Senar-CE estão encarregados da
organização das caravanas de produtores e
dos cursos nas oficinas de capacitação.
Tudo que será realizado este ano, foi
pensado e elaborado durante um seminário
de novas tendências para o Pecnordeste,
que reuniu os parceiros e coordenadores
dos segmentos da cadeia produtiva da
agropecuária, lembra Paulo Helder. Já o
leilão de animais, será realizado no dia 15
de junho, no período noturno, no Bloco G,
do Centro de Convenções. Será o primeiro
leilão do evento que pretende reunir lotes
de bovinos, equinos, ovinos e caprinos
de alta linhagem. O objetivo do leilão é
propiciar aos criadores a renovação de seus
planteis com animais de raça pura e de alto
padrão genético melhorando, assim, a sua
produção de leite e de carne.
No Boteco do Suíno, todo final de tarde,
a partir das 16 horas, os frequentadores
e expositores poderão degustar os mais
variados produtos oriundos da carne
suína. Segundo Paulo Helder, o objetivo é
aumentar o consumo per capita da carne
suína, que hoje está em torno de 5.5kg por
pessoa, no Ceará e a nível nacional chega
a 14 kg per capita. O Boteco do Suíno faz
parte de uma campanha nacional do Projeto
de Desenvolvimento da Suinocultura que
foi encetado em todo o país, com vistas a
ampliar a carne suína na mesa do brasileiro,
onde já se vislumbra alguns resultados
positivos. Entre eles, Paulo Helder disse que
aumentou o consumo per capita nacional
que era de 13 kg por pessoa, e hoje é de
14 kg e a apresentação nas gôndolas dos
supermercados em cortes que facilitam a
vida da dona de casa.
Paulo Helder 1º vice-presidente
da FAEC e coordenador geral
do PECNORDESTE espera
contar com a participação
maciça dos municípios no
seminário que será realizado
de 13 a 16 de junho no Centro
de Convenções, em Fortaleza
Comissão Organizadora do XV Semiário Nordestino
de Pecuária – PECNORDESTE 2011
INSCRIÇÕES
O custo da inscrição para profissionais até
o final de maio é de R$ 140,00 e estudantes:
R$ 70,00. Em junho, passa a ser R$ 160,00
(profissionais)e estudante: R$ 80,00. No dia
do evento o custo passa a ser R$ 200,00 para
profissionais e a metade para estudantes. Cada
pessoa escolhe um segmento para participar
da programação de cursos e palestras. A
entrada do público é franca e a participação nas
oficinas de capacitação em arena também, mas
está limitada a até 200 pessoas.
Informações e inscrições no site: www.pecnordeste.com.br
Contato: (85)3535-8009
Abril 2011 |
3
 PECNORDESTE 15 anos
PROGRAMAÇÃO Técnico Cientifica oferece
90 palestras em 10 segmentos da pecuária
XV Seminário Nordestino de
Pecuária-Pecnordeste irá oferecer
em torno de 90 palestras, 9
oficinas na arena de capacitação, 4 oficinas
em ambiente fechado, 3 cursos de 12 horas,
dois seminários, um reunindo os Secretários
de Agriculturas dos municípios do Estado do
Ceará, o II Seminário da Tortuga Nordeste e
o Seminário dos Projetos Estruturantes do
SEBRAE-Ceará.
Segundo o coordenador da ComissãoTécnico- Cientifica, Engo. Agrônomo
Jorge Prado, a intenção é permitir
que técnicos, produtores e visitantes
tenham a oportunidade de conhecer as
novidades dos 10 segmentos: Apicultura,
Avicultura, Bovinocultura, Piscicultura ,
Estrutiocultura, Suinocultura, Equinocultura,
ovinocaprinocultura, Artesanato e Turismo
no meio rural e natural, que compõem as
principais cadeias produtivas relacionadas
com a pecuária.
A partir das 16 horas, serão realizadas
palestras globais e a seguir degustação de
produtos da suinocultura, no Boteco do
Suíno e em outros estandes. Cada segmento
tem um coordenador específico e os temas
das palestras e palestrantes foram escolhidos
após análise detalhada, levando em conta
as maiores necessidades e desafios do
segmento agropecuário.
Palestrantes de alto nível farão a
diferença nos cursos e seminários que serão
ministrados durante os três dias do Seminário
Nordestino de Pecuária, Pecnordeste, que
se realizará de 13 a 16 de junho próximos
no Centro de Convenções Edson Queiroz,
Fortaleza-Ce. Além de diversos técnicos e
professores cearenses de instituições como a
UFC, UECE, IFCE, Instituto CENTEC, Embrapa,
Sebrae-CE. Senar-CE, teremos a participação
do representante da FAO, no Brasil Helder
Muteia, que na programação de Palestras
Globais, vai falar sobre as “Tendências da
produção agropecuária no Brasil e no Mundo
, dia 14, a partir das 16 hs;. A outra palestra
global será sobre o Semiárido: Convivência
Sustentável ou o deserto . A decisão é
nossa” por Eunice Maia de Andrade, do
Departamento de Engenharia Agrícola, do
Centro de Ciências Agrária da UFC.
As oficinas de capacitação e inovação
serão realizadas em uma arena especialmente
montada para tal fim, no centro do Bloco F do
Centro de Convenções . Serão realizadas 11
(onze) oficinas apresentando as mais variadas
intervenções nas propriedades rurais). Confira:
Dia 14 às 10hs- CaprinovinoculturaAproveitamento de vísceras de caprinos e
ovinos | De 10: 45 às 12 hs- EstrutioculturaTécnica de Manejo de Avestruzes, do
crescimento ao abate | De 13 às 15:15h
– Oficina de Bovinocultura- Produção e
utilização de mandioca na alimentação animal
| 14h30 às 15h30min Apicultura: Manejo para
produção de abelhas nativa
Dia 15 de 8 às 9 hs- Suínos- Oficina de
cortes padronizados de carne suína | De
8h30 às 10 hs – Estrutiocultura- Extração,
Classificação e Tratamento de Plumas de
Avestruz | De 8 às 12hs- Aula Prática: Avaliação
morfo-funcional dos equinos, no Haras Pajeú,
em Aquiraz. | De 9 às 11 hs- Artesanato Bijouterias em Semente
Dia 16 de 9 às 11 hs- Artesanato -Oficina
sobre couro | de 10 às 11 hs - Aquicultura e
Pesca- Identificação das Principais Doenças
na Aquicultura e Procedimentos para Coletas
de Amostras/ Uso de Vacinas na Tilapicultura
Brasileira | De 14 às 16 hs- Aquicultura e
Pesca- Navegação Instrumental.
O
Duas palestras globais
Oficinas de capacitação
COMISSÃO TÉCNICA DO PECNORDESTE 2011
A
Comissão
Técnica
Organizadora do XV Semiário
Nordestino
de
Pecuária
–
PECNORDESTE 2011, é composta
pelos Engenheiros Agrônomos Paulo
Helder de Alencar Braga, 1º VicePresidente da FAEC e Coordenador
Geral do Evento, Jorge José Prado
Gondim de Oliveira, Coordenador da
Comissão Técnico-Científica, Maria
Rejane Mesquita Bastos Dias, Silvana
Ximenes Gomes Frota, Assessora de
Imprensa, Maria Nilza Luna Lucas,
Chefe do Departamento Sindical da
FAEC, Ana Cecília Peixoto Soares,
Coordenadora
Operacional
do
certame, Kamylla Costa de Andrade,
Paulo Remigio Neto, Eduardo Queiroz
de
Miramda,
respectivamente,
Coordenador Técnico e Coordenador
de Supervisão do SENAR/AR –CE e
André de Freitas Siqueira.
4 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR
ENCONTRO REÚNE
SECRETÁRIOS
MUNICIPAIS DE
AGRICULTURA
Numa parceria com a Secretaria do
Desenvolvimento Agrário do Estado do
Ceará-SDA, será realizado durante todo o
dia 14 de junho, a partir das 8 hs, o Encontro
de Secretários Municipais de Agricultura., no
salão A inferior do Centro de Convenções.
A abertura será feita pelo secretário da SDA
Nelson Martins, que falará sobre Políticas
Públicas na agricultura para os municípios,
seguindo-se às 9h15min palestra de um
representante do MDA, sobre Territórios
da Cidadania. Às 10 horas, o Presidente da
Ematerce , abordará o tema “Extensão Rural
nos municípios e às 10h45min Capacitação
para a qualificação Profissional, a cargo do
Superintendente do SENAR-CE, Aniso de
Carvalho Júnior.
No período da tarde, o seminário tem
prosseguimento a partir das 14 hs, através
do - Presidente da Agência de Defesa
Agropecuária do Estado do Ceará – ADAGRI,
Francisco Augusto de Souza Júnior que vai
expor, para os secretários municipais sobre a
Febre Aftosa, terminando com uma palestra
do consultor do Senar-CE, Victor Rodrigues
Ferreira, sobre o Programa Secretaria Eficiente,
que o SENAR-CE vem desenvolvendo nos
municípios cearenses. A partir das 16 horas,
os secretários deverão participar de outro
momento do Pecnordeste, quando assistirão
a uma palestra global com o tema: Tendências
da produção agropecuária no Brasil e no
mundo, a cargo do representante da FAO no
Brasil, Helder Muteia.
II SEMINÁRIO
TORTUGA NORDESTE
A Empresa Tortuga é hoje uma das
maiores produtoras de ração animal do
país e por este motivo é um dos maiores
patrocinadores do Pecnordeste. O Presidente
da FAEC, Flávio Saboya esteve com a
presidente do Grupo, em São Paulo, tratando
do apoio e da realização do II Seminário
Tortuga, que se realizará nos dias 15 e 16
de junho, no salão A superior. O evento será
aberto a partir das 8 horas, seguindo-se às 9
hs uma palestra sobre aspectos nutricionais
na fase de recria na fazenda leiteira, a cargo
do Rosendo Machado Lopes - Médico
Veterinário da Tortuga, seguindo-se às
10h45min outra palestra sobre nutrição de
bovinos leiteiros com ênfase em alimentos
disponíveis no Nordeste, ministrada por
Fernando Costa Duarte . No período da tarde
as palestras prosseguem a partir das 14 horas.
A primeira será sobre: Perspectivas e desafios
da produção intensiva de leite a pasto, pelo
engo. Agrônomo ESALQ- /USP/ Assistente
Técnico, Renato Aiko Minoara.
Confira a programação no site:
www.pecnordeste.com.br
SENAR
SINRURAL
FEDERAÇÕES e CNA discutem endividamento rural
CEARÁ
Endividamento já chega a mais de 100 bilhões
R
enegociar as dividas realizadas pelos produtores rurais junto
ao Banco do Nordeste do Brasil, a revisão das condições de
liquidações das operações do FNE, estratégias de mudanças
já aceitas pelo banco foram debatidos dia 26, durante um reunião
entre técnicos do BNB e representantes de diversas federações
Estiveram presentes o assessor técnico da CNA - Comissão
Nordeste Edvado Brito, os representantes do ambiente estratégico
de recuperação de créditos do BNB, Hermilton Bezerra e Agostinho
Neto, Superintendente do BNB, Andrade e os representantes das
Federações de Agricultura e Pecuária dos seguintes estados: da
Paraíba, Dr. Mário Borba,Minas Gerais- Luiz Guilherme, Piauí-Mario
Liarth, Paraíba e Alagoas- Guilherme Santos, Maranhão- Antonio Luis
Figueredo e da Bahia - Guilherme Galvão. Segundo Guilherme Galvão,
o débito dos produtores rurais é da ordem de mais de 100 bilhões de
reais, dos quais mais de 80% da inadimplência de securitização está
concentrada no Nordeste.
A razão, conforme explicou, é que o preço mínimo do milho
no Nordeste que indexa as prestações das dividas Securitizadas
subiu muito, mais que o preço mínimo das demais regiões do pais,
onerando os produtores da nossa Região. O que as Federações e os
produtores nordestinos defendem é um desconto no saldo devedor
que compense esse aumento do preço mínimo no Nordeste.
Segundo Edvaldo Brito, o BNB possui mecanismos para fazer com
que o mutuário não fique inadimplente.O produtor deve está atento
para não deixar que a sua dívida fique atrasada por mais de 60 dias.
haja vista que existe uma determinação do TCU obrigando o BNB a
executar independente do valor das operações.
Dicas para não ficar inadimplente em créditos rurais
1°)Quando for fazer um financiamento
no Banco, procure uma linha de credito
atrativa.
Existe
atualmente
recursos
do
(PROGRAMA DA AGRICULTURA FAMILIAR)
PRONAF onde a taxa de juro pode
chegar a 1% ao ano e recursos do (Fundo
Constitucional de Financiamento do
Nordeste)FNE onde os encargos financeiros
variam dependendo do porte do produtor
de, 5% ao ano para miniprodutor, 6,75%
para pequeno produtor, 7,25% para médio
e 8,5% para grande produtor, além do
bônus de adimplência sobre os encargos
financeiros de 25% para região do semiárido e 15% para as demais regiões.
2°)Procure sempre evitar as linhas de
crédito que possuam indexadores, tais
como,TJLP,TR, IGP-M, IGP-Di.
3°)Leia sempre o contrato antes de
assinar.
Preste bastante atenção no instrumento
de crédito que for assinar nas seguintes
clausulas:
A)Encargos Financeiros: Evite assinar
um contrato, cujo saldo devedor da
operação seja corrigido com encargos pós
–fixados.
B)Cronograma de reembolso: observar
quando irá começar a pagar, o valor e
periodicidade das prestações se elas são
(mensais,trimestrais,semestrais ou anuais),
veja se as datas aprazadas irão coincidir
com a época em que a propriedade
está gerando receita, por exemplo: uma
fazenda cuja atividade principal seja a
produção de caju não pode prever receita
no primeiro semestre do ano, já que a safra
é, geralmente, nos três últimos meses do
segundo semestre.
C)Encargos de inadimplemento: Nunca
assine um contrato que conste comissão de
permanência e multa superior a 2%, como
encargos de inadimplemento, o correto é
ter juros de mora de 1% ao ano, além dos
encargos de normalidade.
4°)Comunique ao agente financeiro e
solicite uma fiscalização, sempre quando
houver qualquer fator alheio à sua vontade
que possa comprometer a capacidade de
pagamento do empreendimento financiado.
a)Nunca deixe de comunicar ao banco,
qualquer acontecimento que possa prejudicar
a receita do imóvel tais como,(excesso de
chuva, seca,problemas com comercialização,
quebra de safra,mortalidade do rebanho,
pragas ou doenças sem a devida tecnologia
de controle ou combate, etc).Assim
procedendo, o banco terá condições de
estudar uma nova proposta de capacidade
de pagamento antes que chegue a data do
vencimento da prestação.
b)Os produtores nesta situação devem
fazer a solicitação formal ao agente
financeiro em duas vias(uma para o Banco
e outra para o mutuário),pedindo que o
gerente protocole e assine a segunda via.
5°)Procure sempre entrar em contato
com o gerente da sua Agência e ou
mesmo o presidente do Sindicato Rural
da sua cidade para saber se existe alguma
novidade com relação a novas linhas
de credito, instrumentos legais para
renegociação de dividas. O governo federal
vem lançando quase todos os anos linhas
de crédito com taxa de juros bastante
atrativas, assim como também, novos
instrumentos que possibilitam repactuar
as dividas, por isso procurem ficar sempre
bem informados.
6°)Nunca atrase as prestações que
possuam descontos de até 70% sobre seu valor.
Procure fazer o máximo para não
atrasar as prestações que tenham bônus
de adimplência representativo, neste
caso aconselhamos pedir um empréstimo
na carteira comercial do que atrasar a
prestação em um dia, senão vejamos o
exemplo a seguir:
Valor da prestação R$ 10.000,00 – 70%
de bônus = Valor para pagamento em
dia = R$ 3.000,00, observe que em uma
prestação de R$10.000,00 se você pagá-la
em dia ficará por apenas R$ 3.000,00.
7°)Se por algum motivo você está
atrasado com o Banco, não deixe de ir a
agência para tentar negociar o seu débito.
Atualmente os bancos possuem varias
ferramentas para renegociar as dividas
rurais, lembrando que, estar com valores
superiores a R$ 200 mil reais, o mutuário
deverá entrar em contato com o Ambiente
Especifico de Recuperação de Créditos, que
possuem técnicos capacitados em tentar
uma maneira de solucionar a sua dívida.
OBSERVAÇÂO
IMPORTANTE:
No
momento em que for alongar ou renegociar
o seu débito, o produtor deve ficar atento.
É o melhor momento para serem revistos
os débitos lançados em seu saldo devedor,
para tanto, é conveniente ser assistido por
profissionais, principalmente no que diz respeito
ao recálculo e às condições da renegociação. A
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado
Ceará, possui técnicos com o conhecimento de
melhor conduzir a sua repactuação e fazer o
recálculo de sua operação.
Contato: Edvaldo Brito
Fone: (085)9123.09.96/ (085)3535.80.29
Abril 2011 |
5
 AGROPACTO Licenciamento Ambiental
Agronegócio pode ter prejuizo de mais de 300 milhões.
O
Estado de São Paulo um
dos maiores produtores de
grãos do país, dispensou o
licenciamento ambiental para produtores
que desejem contrair empréstimos de custeio
agropecuário em propriedades de áreas
acima de mil hectares, enquanto os Estados
da Bahia, Distrito Federal e Acre dispensaram
totalmente a licença ambiental para este
fim, já o estado do Ceará está concedendo
licença ambiental para os pequenos
produtores que são beneficiados pelo Pronaf
através da autodeclaração fornecida com
o apoio da Ematerce, enquanto os médios
e grandes produtores ficam a espera da
licença simplificada, que segundo o gerente
de agronegócio do Banco do Brasil, Paulo
Sucupira, tem demorado muito. “Essa demora
pode causar um impacto de quase R$300
milhões na economia do nosso Estado,
gerado pela não contratação de empréstimos
de custeio agropecuário, que só poderão
ocorrer até junho próximo. Segundo ele, até
o presente momento foi liberado apenas 20%
dos recursos que o Banco vem reservando
anualmente montante para este tipo de
operação.
Sucupira chegou a ser aplaudido pelos
produtores presentes à reunião que ouviram
protestos de produtores como o Presidente
da Univale, João Teixeira que afirmou “está
o Ceará perdendo um momento ímpar de
crédito para custeio, diante de uma situação
de baixo risco para a sua população tão
pobre”. Ele disse que um grupo de produtores
está propondo um Fundo de apoio para
que eles possam implementar ações dessa
natureza e de convivência com os agrotóxicos.
Já o Presidente da ACCC, Livino Sales disse
que apesar de a carcinicultura produzir 25 mil
toneladas de camarão por ano em apenas
3 mil hectares, vem sendo considerada
uma atividade ilegal.“Somos taxados como
grandes predadores, enquanto não definimos
o que é água salgada e o que é apicum
(área alta adjacente ao salgado), vamos
viver na ilegalidade. Nossa proposta é que
a carcinicultuta seja produtora de proteína,
seja regulamentada dentro de um prazo para
que os produtores possam organizar-se e
implantar uma tecnologia cíclica. Hoje, por
causa da falta de licença ambiental nós não
temos acesso ao crédito, disse Livino Sales.
O tema “Licenciamento ambiental
para o desenvolvimento do agronegócio
cearense” foi debatido dia 12/4, na reunião
semanal do Pacto de Cooperação da
Palestrante: Presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente- CONPAM, Paulo Henrique
Lustosa da Costa
Agropecuária Cearense -Agropacto, tendo
como palestrante o Presidente do Conselho
de Políticas e Gestão do Meio AmbienteCONPAM, Paulo Henrique Lustosa da Costa e
como debatedores o Presidente da Federação
da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará,
Flávio Viriato de Saboya, o Presidente da
Associação dos Carcinicultores do Ceará,
Livino Sales, o Presidente da Câmara Setorial
da Fruticultura junto ao MAPA e Comissão
Nacional de Fruticultura CNA, Carlos Prado,
o Presidente da Câmara Setorial das Flores,
Gilson Gondim e a Delegada Federal do
Ministério da Agricultura no Ceará, Maria
Luisa Rufino. Os produtores propuseram ainda
uma revisão na atual Lei Estadual(No. 14.882)
e na Resolução do COEMA(No 04/2011)
recentemente aprovada pela Assembléia
Legislativa, que dispõe sobre procedimentos
ambientais simplificados para implementação
e operação de empreendimentos e ou
atividades potencialmente poluidoras. Para
eles, é necessário rever tal posicionamento
sob pena de arcarem com muitos prejuízos,
inclusive no tocante à compensação
financeira para aqueles que se adequarem às
reservas legais.
Durante a exposição, Paulo Henrique
Lustosa anunciou a posição tomada na ultima
segunda-feira, 11, pela ABEMA- Associação
Brasileira de Entidades Estaduais de Meio
Ambiente, do qual faz parte na qualidade de
vice-presidente que se manifestou a favor do
Código Florestal que, segundo ele, não pode
ser resolvida por um código nacional que tem
de ser o mais genérico possível, e cada Estado
deve elaborar sua proposta. Para o Presidente
da FAEC, Flávio Saboya, esta decisão da
ABEMA foi um grande avanço, mas quem
vai informar isso são as pesquisas. Saboya
anunciou que a Presidente da Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA,
senadora Kátia Abreu está patrocinando uma
pesquisa com todos os biomas brasileiros,
envolvendo mais de R$ 10 milhões de reais,
e sugeriu que a pesquisa do bioma caatinga
fosse iniciado pelo Estado do Ceará. E que
tivesse o apoio do Governo do Estado.
O Presidente do CONPAN, Paulo Henrique
Lustosa reconhece que ainda existem
problemas com a legislação ambiental,
tudo está na dependência da aprovação do
Código Florestal, se for aprovada a proposta
de dar liberdade aos estados para resolverem
situações pontuais, não temos dúvida que
avançaremos. Segundo ele, temos três
desafios a superar: o cálculo da máxima
dos rios, cuja referência ainda data de 2009
e que precisa de ajustamento; a qualidade
dos efluentes; a definição de salgado e
apicum como não sendo área de preservação
ambiental para o cultivo de camarão. Como
novidade, ele anunciou que o governador
Cid Gomes quer interiorizar as ações
ambientais, dando mais responsabilidades
aos municípios, devendo ser ampliada o
órgão ambiental do Crato, criando em breve
uma unidade em Sobral, outra no vale do
Jaguaribe e nos Inhamuns.
A posição tirada no final da reunião por
todos os agropecuaristas durante o encontro
é de que é necessário a elaboração urgente
de uma Lei Ambiental própria para o Estado
do Ceará.
Opiniões
"Apesar de a carcinicultura produzir 25
mil toneladas de camarão por ano em apenas
3 mil hectares, vem sendo considerada
uma atividade ilegal. “Somos taxados
como grandes predadores, enquanto não
definimos o que é água salgada e o que é
apicum (área alta adjacente ao salgado), vamos viver na
Livino Sales, Presidente da ACCN
ilegalidade."
6 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR
“Está o Ceará perdendo um momento
ímpar de crédito para custeio, diante de
uma situação de baixo risco para a sua
população tão pobre”.
João Teixeira, Presidente da UNIVALE
SENAR
CEARÁ
SINRURAL
 Secretário da Pesca apresenta plano de trabalho no AGROPACTO
O Estado do Ceará tem hoje 18 bilhões
de m3 de água acumulada em açudes
públicos e privados e só utiliza 127 hectares
para produzir peixes, por não possuir a
outorga (licenciamento)para a implantação
de projetos da piscicultura. Devido a demora
na outorga do uso da água, que é feita pela
Secretaria de Recursos Hidricos-SRH, no
caso dos açudes estaduais e pela Agência
Nacional das Águas-ANA, os açudes federais,
está havendo um subaproveitamento da
área de produção que poderia ser muito
maior. Este é o principal entrave que enfrenta
hoje o segmento de pesca para alavancar,
ainda mais, a produção na aquicultura
(criação intensiva)e que foi debatido pelos
produtores e pela própria Secretaria de
Pesca e Aquicultura do Estado, através do
secretário Flávio Bezerra Silva, que esteve
no dia 19 de abril, no Pacto de Cooperação
da
Agropecuária
Cearense-Agropacto,
apresentando a proposta de trabalho de sua
pasta para o período 2011-2014.
A reunião foi coordenada pelo Presidente
da Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado do Ceará, Flávio Viriato de Saboya
Neto, que, na ocasião, sugeriu a participação
dos criadores de peixes ornamentais, através
de uma exposição, dentro do Seminário
Nordestino de Pecuária-Pecnordeste-2011,
que acontece de 13 a 16 de junho, no Centro
de Convenções.
A proposta do Secretário é chegar
no final do governo, com pelo menos
170 hectares de novas áreas outorgadas,
aumentando a produção de pescado que,
em 2010, chegou a 22 mil 788 para 30.600
toneladas. Apesar disso, o Estado é o primeiro
produtor de tilápia e de camarão e o quarto
produtor de pescado no Brasil. Ele disse
que está trabalhando de forma integrada
com as demais instituições para fazer estes
encaminhamentos, destacando que a sua
Secretaria foi criada recentemente e que
as ações estão sendo implementadas por
parte. Anunciou a criação de um Setor de
Inovação Tecnológica, objetivando implantar
novas alternativas para reduzir o esforço
de pesca, investindo no pescador, nas suas
embarcações, na sanidade do pescado
e seu condicionamento, sem esquecer o
ordenamento pesqueiro.
O setor de peixe ornamental também
deverá contar com o apoio da SPA, “parece
brincadeira de criança, mas é coisa de gente
grande”, disse o secretário informando que
o setor tende a crescer em 2012, de 15% a
30%. São 28 criadores oficiais, cujo controle
dos estoques é feito pelo IBAMA. Somente
ano passado este segmento movimentou R$
3.730.400,00. Ele anunciou ainda total apoio a
maricultura (criação de algas), cuja proposta é
capacitar este ano 350 agricultores e instalar
100 balsas produtoras, que poderão produzir
até 1.320 t/ mês, gerando uma renda de R$
330.000 mês.
Segundo dados da Agência de
Desenvolvimento do Estado do CearáAdece, em 2020 poderemos chegar
a exportar 50 milhões de toneladas
de tilápia no Ceará. Ano passado, a
produção chegou a 22 mil toneladas
e este ano pode atingir até 24 mil
toneladas, em apenas 60 açudes
cadastrados. A produção de alevinos,
em 2010, chegou a 65 milhões de
espécies em 1.119 reservatórios em 90
municípios. A meta para 2011 é manter
a produção de 2010.
O Presidente da Adece, Francisco Zuza
informou que está sendo criada a Câmara
Setorial da Tilápia e sugeriu a formação de
dois comitês em nível de secretaria da Pesca,
o Comitê de Licenciamento e o Comitê dos
Açudes, para organizar melhor o sistema,
sendo esta uma ação pontual do Estado.
A Adece, como agência de inteligência de
Palestrante: Secretário de Pesca, Flávio Bezerra Silva negócios, antes da criação da SPA formatou
os pólos de produção de camarão, de algas e
de tilápia no Estado.
PRODUTORES DE CAMARÃO
Enquanto isso, tanto o SEBRAE-CE,
PEDEM APOIO
quanto o Senar-CE vêm trabalhando há
Segundo Cristiano Maia, presidente vários anos a cadeia produtiva da piscicultura,
da Associação Cearense dos Criadores de somente o Sebrae desenvolve, hoje, seis
Camarão-ACCC, a atividade continua com projetos na carteira de agronegócios voltados
problemas na liberação de licenciamento, para a identificação geográfica, maricultura,
trabalhando na clandestinidade e mesmo piscicultura em vários açudes, oferecendo
assim, é o primeiro em produção no país, treinamento em gestão, enquanto o Serviço
tendo chegado ano passado a produzir 25 Nacional de Aprendizagem Rural-Senar-CE,
mil toneladas de camarão com 180 viveiros, integrante da estrutura da FAEC, trabalha a
com perspectiva de chegar a 28 mil ton. este capacitação do pescador.
ano. Segundo ele, a maioria trabalhando
na ilegalidade. E pediu apoio ao Secretário
A proposta do Secretário é chegar
da SPA na aprovação do Código Florestal no final do governo, com pelo menos
que está sendo discutido na Câmara dos 170ha de novas áreas outorgadas,
Deputados. A reivindicação da ACCC é para aumentando a produção de pescado
que as áreas de salgado e apicum não sejam que em 2010 chegou a 22.788 ton.
consideradas áreas de proteção ambientalAPPs e sim, apenas florestas e mangues, sob
pena de o setor sofrer grandes perdas
Já o gerente de agronegócio do Banco
do Brasil, Paulo Sucupira disse que o banco
tem recursos para investir em piscicultura,
mas que também está na dependência dos
licenciamentos ambientais. Atualmente o BB
já financia dois projetos, um em Jaguaribara
e outro em Orós, envolvendo recursos
de mais de 7 milhões, com apenas 2% de
inadimplência, o que mostra a viabilidade Secretário de Pesca, Flávio Bezerra Silva apresenta
econômica do projeto.
propostas no Agropacto
"Esta demora pode causar um impacto
de quase R$300 milhões na economia do
nosso Estado, gerado pela não contratação
de empréstimos de custeio agropecuário,
que só poderão ocorrer até junho próximo."
Paulo Sucupira, Gerente de agronegócio do Banco do Brasil
"Esta decisão da ABEMA foi um grande
avanço, mas quem vai informar isso são as
pesquisas. A Presidente da Confederação
Nacional da Agricultura e Pecuária do
Brasil-CNA, senadora Kátia Abreu está
patrocinando uma pesquisa com todos os
biomas brasileiros."
Flávio Saboya, Presidente da FAEC
Abril 2011 |
7
PROGRAMA AGRINHO
CAPACITA 9 MIL PROFESSORES
O Programa Agrinho desenvolvido
pelo
Serviço
Nacional
de
Aprendizagem Rural -Senar, em vários
municípios cearenses está realizando
durante os meses de maio e junho
a capacitação de professores das
regiões do Maciço de Baturité e do
Baixo Jaguaribe com o tema “Meio
ambiente”, e na região da serra da
Ibiapaba a capacitação será com o
novo tema: “Trabalho e consumo”.
A previsão são de quase 9 mil
professores, juntando as três regiões
que participam dos treinamentos.
No mês de março no Hotel
Amuarama, em Fortaleza, foi realizado
o encontro dos coordenadores
municipais do Programa Agrinho, para
discutir ações para o ano de 2011.
AGRINHO: UMA HISTÓRIA DE SUCESSO NO DISTRITO DE MOCAMBO
reflorestamento, quantidade de lixo
jogado pelas ruas, desperdício de água,
dentre outros temas. Também foram
feitos questionamentos de como é
feita a coleta do lixo na comunidade
e onde ele é lançado. Por meio de
debates na sala de aula entre alunos
e professores foi constatado que o
lixo da comunidade era lançado ao
solo sem nenhum cuidado podendo
futuramente ter uma proliferação de
insetos e uma contaminação do solo.
Com o objetivo de sensibilizar a
comunidade escolar e local quanto aos
danos que esse lixo produzido pelos
moradores e jogado ao ar livre poderia
causar a natureza, a escola como um
todo optou por dar continuidade ao
tema Lixo trabalhado no ano anterior,
direcionando suas ações para a
reciclagem no sentido de despertar o
hábito do reaproveitamento, pois além
de ajudar à natureza pode ser uma
fonte de renda familiar.
Através do diagnóstico da realidade
feita no dia anterior ficou decidido
trabalhar o tema lixo voltado para a
reciclagem onde nomearam o Projeto
“Reciclar é Transformar com Sabedoria”
iniciando a sua elaboração, onde todos
participaram do processo. Deu-se por
encerrado o momento com assinatura
de todos os presentes.
A abertura do concurso Agrinho na
Escola de Ensino Infantil e Fundamental
Mocambo II, contou com a presença
dos professores, núcleo gestor, alunos,
pais e comunidade. Na ocasião foi feita
a explanação do tema Lixo e subtema
Reciclar é transformar com sabedoria.
Foi apresentada a Cartilha Agrinho, que
tem como tema central a defesa do
meio ambiente, nas turmas de 6º ao 9º
ano. Com o objetivo de despertar nos
educandos a sensibilidade com relação
aos danos que o ser humano está
fazendo com o Meio Ambiente, grupos
de alunos do 6º ao 9º ano, juntamente
com professores e a coordenadora
pedagógica do Fundamental II se
reuniram na E.E.I.F. Mocambo II
realizaram mais uma ação do Projeto
Agrinho, que tem como tema “Lixo
e subtema Reciclar é transformar
com sabedoria”, com o objetivo de
O distrito de Mocambo, localizado
no município de Guaraciaba do Norte
não é mais o mesmo. Desde que
recebeu o Programa Agrinho,executado
pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Rural-Senar_CE, a vida dos alunos da
Escola de Ensino Infantil e Fundamental
de Mocambo e da comunidade mudou
para melhor. Ano passado um grupo de
alunos, professores e diretores vieram
a Fortaleza receber o Prêmio Agrinho
pelo Projeto “Reciclar é Transformar
com Sabedoria”. A comunidade inteira
acabou envolvendo-se no projeto,
alunos, professores, diretores e
orientadores e o resultado hoje, é ver
um Distrito onde a população respeita
a natureza, controla o lixo e preserva o
meio ambiente.
O aluno IGOR DA COSTA BARBOSA
ganhou um televisor e sua professora
VALDENEIDE FRANÇA DE FREITAS,
ganhou um televisor e um DVD por
serem classificados em 2º lugar no
concurso de Redação do 4º a 5º ano.
Já a professora FRANCISCA JHENE
MARTINSA ganhou uma moto 125 CC
por ser a vencedora em 1º lugar do
concurso Experiência Pedagógica. Eles
apresentaram os melhores trabalhos
no concurso de 2010, que visa
fundamentalmente, preparar o aluno.
Segundo a Coordenadora do
Programa Agrinho no Ceará, Ana Kelly
Cláudio, tudo começou em junho de
2010, na Escola de Ensino Infantil e
Fundamental de Mocambo II, onde foi
realizado o diagnóstico da realidade
de como se encontravam as questões
ambientais
naquela
comunidade.
Reuniram-se um grupo de professores
e alunos e fizeram uma observação da
localidade começando pela própria escola
dando continuidade a ação deslocaramse por algumas ruas do Distrito.
Ao retornar para a escola houve
questionamentos com relação ao
8 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR
sensibilizar os alunos e a comunidade
local na preservação do meio ambiente,
saindo em caminhada para visitar o
lixão nas proximidades da comunidade
e verem de perto o acúmulo do lixo,
ou melhor, o seu destino final que é
coletado na comunidade.
Nesse sentido foram realizadas
várias atividades com produções
de desenhos e pinturas feitas pelos
próprios alunos, relacionadas ao
Programa Agrinho Meio Ambiente,
onde estes desenharam gravuras
retratando a importância da reciclagem
e o que ela significa, na preservação do
meio ambiente. Também são partes do
programa: produções de texto sobre
o tema do Meio Ambiente, histórias
em quadrinhos, elaboração de jornais
informativos, oficina de reciclagem
com a comunidade escolar e local,
confecção de gráfico, programas de
rádio, gincanas.
Visto que através das ações
inconsequentes do homem, vivemos
em um planeta com escassez de água e
uma evidente falta de recursos naturais,
já que não temos cuidado do solo, e
das matas. Com isso pode-se preve que
a vida na terra será causa impraticável
se o homem não se conscientizar de
que precisa mudar hábitos, economizar
água, poupar lagos e rios de dejetos
poluentes e principalmente lutar pela
preservação do meio ambi, ente a fim
de viver no planeta que não sofre com
mudanças climáticas que geram graves
problemas ambientais.
Notamos que através desse estudo
todos os alunos incorporaram as
noções de cuidar e preservar o meio em
que vivem e que hoje vivenciam uma
realidade bem melhor, conclui Kelly.
O QUE É O AGRINHO
O Agrinho é um programa inovador,
que visa levar ao estudante da zona rural
noções de saúde, educação e meio ambiente
promovendo desta forma a cidadania. Ele é
coordenado pelo Senar-Ce, com o apoio
da Secretaria de Educação do Estado e dos
Municípios.
SERVIÇO: O programa Agrinho deste
ano já está com inscrições abertas na sede do
Senar-CE, na Rua Edite Braga, no 50 JARDIM
AMÉRICA, Fone(85)3535 8031. Podem
participar escolas de Ensino fundamental do
2º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano. Não é preciso
pagar nada. Basta que o Município faça adesão
ao convênio e apóie a iniciativa.
SENAR
CEARÁ
SINRURAL
Notícias do Departamento Sindical
CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA e Pecuária do Brasil
EDITAL – Contribuição Sindical Rural – pessoa física – exercício de 2011
A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil – CNA, em conjunto com
a Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado do Ceará – FAEC e os Sindicatos
Rurais e/ou de Produtores Rurais dos
municípios de Acopiara, Alcântara, Altaneira,
Amontada, Aracati, Aracoiaba, Banabuiú,
Barreira, Baturité, Beberibe, Brejo Santo,
Canindé, Carnaubal, Cascavel, Catunda,
Caucaia, Cedro, Coreaú, Crateús, Crato,
Granja, Guaiúba, Guaraciaba do Norte,
Ibaretama, Ibiapina, Iguatu, Independência,
Ipaumirim, Ipu, Iracema, Itapajé, Itapipoca,
Jaguaretama, Jaguaribe, Limoeiro do
Norte, Lavras da Mangabeira, Madalena,
Maranguape, Marco, Massapê, Milagres,
Missão Velha, Morada Nova, Monsenhor
Tabosa, Moraújo, Morrinhos, Mombaça,
Nova Russas, Parambu, Pentecoste,
Piquet Carneiro, Quiterianópolis, Quixadá,
Quixeramobim, Quixeré, Russas, Santa
Quitéria, Senador Pompeu, Santana do
Acaraú, Santana do Cariri, São Benedito,
São Gonçalo do Amarante, Sobral,
Solonópole, Tabuleiro do Norte, Tamboril,
Tauá, Tianguá, Trairi, Ubajara e Viçosa
do Ceará, com base no Decreto-lei nº
1.166, de 15 de abril de 1.971, que dispõe
sobre a Contribuição Sindical Rural, em
atendimento ao princípio da publicidade
e ao espírito do que contém o art. 605
da CLT, vem NOTIFICAR e CONVOCAR
os produtores rurais, pessoas físicas, que
possuem imóvel rural ou empreendem,
a qualquer título, atividade econômica
rural, enquadrados como “Empresários”
ou “Empregadores Rurais”, nos termos do
artigo 1º, inciso II, alíneas a, b e c do citado
Decreto-lei, para realizarem o pagamento
das Guias de Recolhimento da Contribuição
Sindical Rural do exercício de 2011, devida
por força do que estabelecem o Decreto-lei
1.166/71 e os artigos 578 e seguintes da CLT,
aplicáveis à espécie. O seu recolhimento
deverá ser efetuado impreterivelmente até
o dia 22 de maio de 2011, em qualquer
estabelecimento integrante do sistema
nacional de compensação bancária. A falta
de recolhimento da Contribuição Sindical
Rural até a data de vencimento acima
indicada, constituirá o produtor rural em
mora e o sujeitará ao pagamento de juros,
multa e atualização monetária previstos no
artigo 600 da CLT. As guias foram emitidas
com base nas informações prestadas
pelos contribuintes nas Declarações do
Imposto Sobre a Propriedade Territorial
Rural, repassadas à CNA pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, com amparo no
que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393,
de 19 de dezembro de 1.996, e estão sendo
remetidas por via postal para os endereços
indicados nas respectivas declarações.
Em caso de perda, de extravio ou de não
recebimento das Guias de Recolhimento
pela via postal, os contribuintes deverão
solicitar a emissão da segunda via
diretamente à Federação da Agricultura do
Estado onde têm domicílio, até 5 (cinco)dias
úteis antes da data do vencimento. Eventuais
impugnações administrativas contra o
lançamento e cobrança da contribuição
deverão ser feitas, no prazo de 30 (trinta)
dias, contados do recebimento da guia, por
escrito, perante a CNA, situada no SGAN
Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA,
Brasília - Distrito Federal, CEP: 70.830903. O protocolo das impugnações poderá
ser realizado pelo contribuinte na sede
da CNA ou da Federação da Agricultura
do Estado, podendo ainda, a impugnação
ser enviada diretamente à CNA, por
correio, no endereço acima mencionado.
O sistema sindical rural é composto pela
Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil–CNA, pelas Federações Estaduais de
Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos
Rurais e/ou de Produtores Rurais. Brasília,
02 de maio de 2011. KÁTIA REGINA DE
ABREU, Presidente.
Contribuição Sindical Rural
A FAEC alerta todos os produtores rurais para o prazo de pagamento da Contribuição Sindical Rural – Pessoa Física/2011, que encerra
no dia 22 DE MAIO. Informa, também, que o boleto de cobrança foi enviado ao endereço declarado pelo contribuinte no Imposto
Territorial Rural – ITR/2010, junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil. Quaisquer dúvidas ligar (85)35358027 / 3535-8010.
Presidente da CNA dirigiu aos produtores rurais o seguinte expediente
Senadora Kátia Abreu, Presidente da CNA
“Sei que muitas vezes você deve sentir-se sozinho e
desamparado neste pedaço do Brasil onde mora e cultiva
com tanto amor a terra. A produção rural é sempre uma
história de muitas dificuldades e muitas incompreensões,
São as incertezas do tempo, o crédito que atrasa ou nem
chega, as estradas arruinadas e os mercados que quase
nunca recompensam o seu trabalho. O Brasil das cidades
conhece pouco a nossa realidade e não dá o devido valor
à verdadeira revolução econômica que ocorreu no campo.
Não fosse a agropecuária, o Brasil estaria vivendo tempos
difíceis.
Nenhum setor econômico precisa tanto da organização
coletiva para ter seus interesses protegidos. Somos dezenas
e centenas de milhares e nenhum de nós, individualmente,
tem a escala necessária para se fazer ouvir. Por isso, o Sistema
CNA/SENAR, que inclui as Federações de Agricultura e os
Sindicatos Rurais, é tão vital para assegurar que os governos
tenham em devida conta as questões que nos afetam.
Você deve ser testemunha do nosso esforço em várias
frentes, seja junto ao Executivo, seja junto ao Congresso
Nacional e ao Judiciário. Há um grande preconceito contra o
campo. Grupos políticos organizados estão sempre tentando
nos indispor com a opinião pública e querem aprovar leis
que ameaçam a propriedade rural, estimulando conflitos
trabalhistas e criando restrições ambientais injustificáveis à
liberdade de produzir e sustentar nossas famílias.
Hoje, a voz do campo é ouvida. Cada dia mais capacitados,
produtores e trabalhadores passam a desempenhar melhor
as suas atividades. Mas temos muita estrada pela frente. As
colheitas deste ano serão boas e os preços estão melhores,
mas perderemos grande parte do nosso lucro nas rodovias
intransitáveis, nas filas dos portos, nos juros bancários.
Estamos próximos de aprovar mudanças no Código
Florestal, apesar das pressões das ONG’S financiadas por
países estrangeiras, nossos concorrentes. Enfrentamos as
ambiguidades e imprecisões da legislação que trata das
chamadas situações análogas ao trabalho escravo, que
tantos mal entendidos têm gerado.
Todo esse esforço, para ser efetivo e bem sucedido, precisa
de recursos financeiros. Os adversários do agronegócio são
ricos e poderosos. Por isso, com todo o respeito e amizade,
peço que você continue pagando a contribuição sindical. É
dela que dependemos para representar você, lutar por você
e por todos nós, produtores rurais do Brasil. Um abraço.
Senadora Kátia Abreu, Presidente da CNA”
Abril 2011 |
9
Notícias do Departamento Sindical
PRODUTORES RURAIS do CE terão 60 dias
para quitar a contribuição sindical rural
Presidentes de Sindicatos Rurais
MUNICÍPIO
Eliane Vilela do Departamento de Arrecadação e Cadastro da CNA
Os produtores rurais devedores da Contribuição Sindical RuralCSR no Estado do Ceará terão a oportunidade de quitar seus débitos
administrativamente até o final de junho deste ano, sob pena de
serem cobrados judicialmente. A inadimplência da contribuição levou
a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA a encetar
uma campanha de incentivo ao pagamento do tributo que tem como
base jurídica legal o Artigo 149 da Constituição Federal, estando
previsto, ainda, na CLT-Artigos 578 a 610. No Ceará, onde o total
de contribuintes é da ordem de 200 mil produtores a inadimplência
chega a 78%, segundo a Coordenadora do Departamento Sindical
da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC,
Nilza Luna. Conforme dados da CNA isto representa um déficit de R$
4.267.722.88 na arrecadação, onde um total de 75.848 contribuintes
deverão receber a cobrança administrativa.
Nesse sentido, estiveram reunidos nos dias 14 e 15 em Fortaleza,
na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do
Ceará, três representantes da CNA, Eliane Vilela do Departamento
de Arrecadação e Cadastro, Rubens Higawa, do Departamento de
Informática e Norma Lustosa de Possídio, advogada da Assessoria
Jurídica, com o objetivo de prestar informações sobre a cobrança
administrativa e judicial da CSR. O evento contou ainda com a
participação do Presidente da FAEC, Flávio Viriato de Saboya
Neto, dirigentes da FAEC e dvogados representantes das regiões
estaduais onde estão localizadas as varas da Justiça do Trabalho,
entre elas Fortaleza, Maracanaú, Maranguape (Posto Avançado),
Aracati (Posto Avançado), Iguatu, Quixadá, Baturité, Limoeiro do
Norte, Caucaia, Crateús, Sobral, Tianguá, Pacajus, Crato e Juazeiro.
Segundo Eliane Vilela, após os 60 dias de prazo para a cobrança
administrativa, a CNA em cooperação com os Sindicatos Rurais
e Federações deverá fazer um mapeamento de quem quitou o
débito para, em seguida, encaminhar a notificação de cobrança
judicial, esta ultima a partir do mês de julho próximo. É importante,
que os Sindicatos Rurais participem, ativamente, deste trabalho,
estimulando o pagamento da CSR. O cadastro dos produtores rurais
é monitorado pela CNA a quem compete, por força de lei, a guia de
cobrança. A CSR é um tributo legal obrigatório, sendo rateado entre
Ministério do Trabalho (20%), Federação da Agricultura e Pecuária
(15%), Sindicatos (60%)e a CNA(5%).
O valor da contribuição é variável e depende da terra nua
tributável declarada pelo produtor rural junto à Receita Federal
no seu Imposto Territorial Rural-ITR. Em muitos Estados a CNA já
obteve resultados satisfatórios, como no Mato Grosso do Sul, Goiás
e Paraná, que reduziram a inadimplência em cerca de 10%, disse
Eliane Vilela. Conforme deixou claro, a intenção da CNA é melhorar
a arrecadação para poder oferecer mais serviços aos produtores.
O total arrecadado pela contribuição sindical rural é aplicado na
prestação de serviços aos produtores rurais em todo o País. Por
intermédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)
que capacita e treina o pequeno produtor e o trabalhador rural. Um
exemplo disso, é que desde 1993, o SENAR já capacitou mais de
47,9 milhões de trabalhadores rurais do campo em todo o Brasil. No
Ceará, segundo o Presidente da FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto,
em 17 anos, já foram capacitados mais de 200 mil produtores rurais.
Para entender melhor
A CSR é um tributo legal obrigatório, previsto na Constituição
Federal e na CLT, sendo rateado entre Ministério do Trabalho
(20%), Federação da Agricultura e Pecuária (15%), Sindicatos
(60%)e a CNA(5%).
10 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR
PRESIDENTE
FONE
ACOPIARA
FCO CHAGAS DE CARVALHO NETO
(88)9908.9299
ALCÂNTARA
JOSÉ OSMAR LOPES
(88)9281.2471
ALTANEIRA
RAIMUNDO ARRAES DE OLIVEIRA
(88)9934.3543
AMONTADA
HUMBERTO ALBANO DE MENEZES
(88)9955.1178
ARACATI
NORMANDO DA SILVA SOARES
(85)9652-5699
AURORA
FRANCISCO TARCISO LEITE
(88)8897.0650
BANABUIÚ
JOSÉ ERNANDO DE OLIVEIRA
(88) 9965-0181
BARREIRA
ELENEIDE TORRES B. DE OLIVEIRA
(85)9207-8450
BATURITÉ
FRANCISCO INÁCIO DA SILVEIRA
(85)8681.1243
BEBERIBE
GEHYSE KIRIE CERIS E SANTOS
(85)9152-3672
CANINDÉ
BERTOLDO UIAQUERÊ DE O. PAIVA
(85)9970-5693
CASCAVEL
PAULO HELDER DE ALENCAR BRAGA
(85)9981.4357
CATUNDA
ANTONIO ROMILDO FEIJÃO
(88)3686.1112
CAUCAIA
HENRIQUE MATIAS DE PAULA NETO
(85) 9997-2618
CEDRO
JOSÉ FERREIRA LIMA
(88)3564.0155
COREAÚ
JOSÉ PINTO DE ALBUQUERQUE
(88)9928.0245
CRATEÚS
ANTONIO NARCELIO DE O. GOMES
(88)9291.4881
CRATO
FRANCISCO FERNANDES FERREIRA
(88)9969.6011
GUAIÚBA
HAROLDO MOURA SALES
(85)8644.3200
GUARACIABA DO NORTE
JULIÃO FERREIRA SOARES
(88)9904.7336
IBARETAMA
CARLOS BEZERRA FILHO
(85)9198-9826
IGUATU
JOSÉ BESERRA MODESTO
(88)8814.5666
INDEPENDÊNCIA
MOACIR GOMES DE SOUSA
(88)9986-5600
JAGUARETAMA
EXPEDITO DIÓGENES FILHO
(88)9217.5011
JAGUARIBE
MARIA ZIMAR PINHEIRO DIÓGENES
(88)9218.1412
LIMOEIRO DO NORTE
LUIZ MENDES DE SOUSA ANDRADE
(88)9958-8000
MADALENA
FRANCISCO ALMIR FRUTUOSO SEVERO (88)9223-0282
MARANGUAPE
FRANCISCO DE ASSIS VIEIRA FILHO
(85)8739.2598
MARCO
ALEXANDRE MAGNUM LEORNE
PONTES
(88)9928.1092
MASSAPÊ
JOSÉ T. VASCONCELOS JÚNIOR
(88)9955.6915
MILAGRES
FRANCISCO WILTON FURTADO ALVES (88)9292-0123
MONSENHOR TABOSA
FCO DAS CHAGAS FROTA ALMEIDA
(85)8777-4275
MORADA NOVA
FCO EDUARDO B. DE LIMA JUNIOR
(88)9921.7979
MORRINHOS
JOÃO OSSIAN DIAS
(88)9952-1774
MOMBAÇA
FRANCISCO DANÚBIO DE ALENCAR
(88)8806.8846
PIQUET CARNEIRO
FRANCISCO ERIVANDO MAIA
(88)9264-3586
QUIXADÁ
FCO FAUSTO NOBRE FERNANDES
(88)9969.2392
QUIXERAMOBIM
JOSÉ MAURO MAIA RICARTE
(88)8818.0090
RUSSAS
PEDRO MAIA ROCHA JUNIOR
(88)9902-7106
SANTANA DO ACARAÚ
FRANCISCO HELDER LOPES
(88)9967.8554
SENADOR POMPEU
JOSIEL BARRETO DA SILVA
(85)9986.4789
SOBRAL
HIRAM ALFREDO CAVALCANTE
(88)9171.1032
SOLONÓPOLE
JOSÉ ALRIBERTO PINHEIRO
(88)9600-5102
TAMBORIL
JUSSARA DIAS SOARES
(85)8868.3521
TIANGUÁ
FERNANDO ANTO. V. MOITA
(88)9602.9046
TRAIRI
JOÃO ALVES FREIRE
(85)9444-7240
UBAJARA
INÁCIO DE CARVALHO PARENTE
(88)9953.5382
VIÇOSA DO CEARÁ
WILLAME REIS MAPURUNGA
(88)9237-1085
COORDENAÇÃO REGIONAL
COORDENADOR
FONE
IBIAPABA (UBAJARA)
INÁCIO DE CARVALHO PARENTE
(88)9953-5382
SINDICATO
PRESIDENTE
FONE
PRESIDENTE/JUNTA
GOVERNATIVA
ÁLVARO CARNEIRO JÚNIOR
(88)9927-1110
SENAR
CEARÁ
SINRURAL
FAEC discute com os Sindicatos Rurais seu REGIÃO DE
planejamento estratégico
BEBERIBE DEFINE
AÇÕES
A
Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado do Ceará –
FAEC, promoveu durante todo
o dia 20, em Beberibe, o II Seminário
Regional para discutir com a sociedade
produtores e sindicatos rurais, o seu
planejamento estratégico para os próximos
três anos. A reunião foi realizada no Centro
Administrativo Dr. José Queiroz, com a
presença do Presidente da FAEC, Flávio
Viriato de Saboya Neto, Superintendente
do Senar-CE, Anísio Carvalho Junior,
presidentes e membros dos sindicatos
rurais , representantes da CDL, Ematerce,
Secretaria Municipais de Agricultura e
Pecuária e parceiros que atuam no setor
agropecuário. No período da manhã
houve a apresentação do Plano, em nível
estratégico pelo consultor Paulo Brasil,
seguida da apresentação de contribuições
por parte dos membros dos Sindicatos e
dos parceiros convidados; debate sobre as
sugestões apresentadas . Já no período da
tarde, aconteceram os debates e discussões
das contribuições apresentadas encerrando
com os comentários do Presidente do
Sistema FAEC/SENAR Flávio Saboya e dos
representantes da Personal Consultoria
sobre as sugestões citadas.
Ao todo serão realizados 11 encontros
regionais, em que o Sistema FAEC/SENAR
atua. A reunião em Beberibe, contou ainda
com a participação de representantes
dos municípios de Aracati, Cascavel ,
Pindoretama e Icapuí, Os trabalhos foram
acompanhados pela Personal Consultoria,
empresa contratada para atuar juntamente
com a FAEC na discussão e elaboração
do planejamento estratégico. Segundo
o Presidente da FAEC, Flávio Viriato de
Saboya Neto, a missão da nova diretoria da
FAEC que tomou posse em janeiro ultimo
é inovar, trabalhar de forma proativa e
comprometida com os reais interesses do
produtor rural, com a preocupação voltada
para a ecologia e a sustentabilidade. Por isso,
é importante a participação da sociedade
e dos sindicatos discutindo conosco as
prioridades “, disse Flávio Saboya.
O primeiro encontro ocorreu no dia 31
de março, na cidade de Quixadá, envolvendo
a Região do sertão Central, composta
por doze municípios, oito dos quais com
Sindicatos Rurais como Banabuiú, Boa
Viagem, Ibaretama, Madalena, Mombaça,
Quixadá, Quixeramobim e Senador Pompeu
. Este encontro contou com a participação
dos sindicatos rurais daqueles municípios,
tendo como vice-presidente regional, o
produtor rural , José Ernando de Oliveira,
Presidente do Sindicato Rural de Banabuiú.
Na ocasião foi cumprida uma extensa
programação, na qual integrantes do
Sistema FAEC/Senar, os produtores rurais
que os compõem e dirigentes de diversas
entidades discutiram as ações e metas a
serem executadas após a conclusão do
referido Plano.
Principais reivindicações
No tocante à infraestrutura mais
importantes na Região, foram elencadas
como principais:
1 – restaurar a CE-138 ligando a CE040 a BR-116, na altura da localidade de
Pitombeira;
2 – fortalecer a estrutura frigorífica
para a pesca;
3 – instalar adutoras de abastecimento
de água da zona rural;
4 – construir o aterro sanitário;
5 – implantar entreposto de
comercialização dos produtos da região;
6 – ampliar as unidades da Ematerce
e da Adagri, em todos os municípios da
região;
7 – construir abatedouros públicos
através de consórcio intermunicipal;
8 - instituir/fortalecer às secretarias
municipais de Agricultura.
Segundo o Presidente da FAEC, Flávio
Saboya o objetivo dos seminários regionais
é promover a organização dos produtores
rurais, no sentido de contribuir para o
desenvolvimento do setor. O planejamento
está sendo realizado dentro de uma visão de
futuro a fim de que a FAEC seja reconhecida
como uma instituição efetiva na defesa
do setor agropecuário, competente na
representação dos interesses dos produtores,
eficiente no apoio e nas ações que promovem
a produção e a produtividade do setor,
destacada por sua participação na formulação
das políticas agrícolas e na contribuição ao
desenvolvimento econômico, social, cultural
e ambiental do Estado do Ceará.
Ao final dos seminários a FAEC terá
elaborado um plano de ação onde deverão
estar contempladas os seguintes temas
estratégicos : regionalização, organização da
produção, organização sindical, tecnologia
da produção e da gestão,meio ambiente,
representatividade do setor agropecuário,
organização do sistema Faec, segurança
jurídica capital humano e legislação.
Durante o Seminário de Beberibe, os
representantes daquela Regional chegaram
a conclusão que é necessário concentrar
esforços nos seguintes segmentos /atividades
produtivas:fortalecer a pesca artesanal
marítima e aquicultura; integrar o agronegócio
ao turismo;fortalecer a cadeia produtiva da
cajucultura visando à agregação; desenvolver
esta agregação de valor nas cadeias da
cana de açucar, coco, caju, mandioca e
macaxeira; considerar as tendências de
novas atividades como a bovinocultura
de leite, ovinocaprinocultura;fortalecer a
cadeia produtiva da carnaúba e fortalecer a
apicultura.
Quanto aos negócios prioritários
a serem fortalecidos na região, os
participantes optarem por opinar que
é necessário:implantar unidades de
beneficiamento/
processamento
na
região; ampliar a integração entre
produção regional e os programas de
compras governamentais; estruturar
canais de comercialização; universalizar
a assistência técnica (ver exemplo do
plano territorial da cajucultura);promover
a organização regional integrada das
entidades que atuam na assistência
técnica;promover a inovação tecnológica
a exemplo do que está ocorrendo com a
cera da carnaúba;elevar a participação dos
gestores públicos municipais.
No tocante às áreas/setores
prioritários deveriam ser adotados
métodos de preservação, o grupo
participante indicou em primeiro lugar a
carcinicultura; 2-suinocultura;
3 – matas ciliares (rio pirangi, rio choró,
rio jaguaribe e mal cozinhado);4 – pesca
extrativa.
Nesse sentido se faz necessário:
1 – promover a criação de regionais
da Semace;2 – implantar Autarquias
Municipais; 3 – instituir formas de
pagamentos pelos serviços ambientais
prestados pelos produtores.
Abril 2011 |
11
Iniciada vacinação
contra a febre aftosa
Agende-se
Calendário oficial das exposições
e feiras agropecuárias até julho
de 2011
CERTAME
A
Secretário Nelson Martins participando do lançamento da campanha
primeira etapa de vacinação Oficial
O lançamento oficial da campanha
contra a febre aftosa já começou
no Ceará e estende-se durante o foi realizado dia 3 de maio, na fazenda
mês de maio. A meta é vacinar mais de 90% Nazaré, em Maranguape, na Região
do rebanho do Estado para ser classificado Metropolitana de Fortaleza. O secretário de
Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson
como uma área livre de febre aftosa.
A primeira etapa de vacinação contra a Martins, lembrou que “a agropecuária é a
febre aftosa está sendo realizada durante o maior fonte de emprego e renda no interior
mês de maio em todo o Ceará. A meta deste do Estado”. Para que possa ser expandida,
ano é vacinar mais de 90% do rebanho do com a comercialização do rebanho
Estado, que possui 2 milhões e 500 mil animais. para outros estados ou até mesmo para
Com isso, o Ceará alcançaria a certificação exportação, é necessário que haja uma
ampla vacinação dos animais.
de zona livre de febre aftosa, podendo ser
reconhecido internacionalmente já em 2012.
SAIBA MAIS
Hoje somos considerados uma zona de risco
A febre aftosa é uma doença contagiosa,
causada por um vírus de rápida multiplicação.
médio da doença.
Basta um animal infectado para contaminar o
A dose da vacina custa entre R$ 1,50 e
rebanho inteiro. Os sintomas são a presença
de feridas na boca, lábios, testa e cascos.
R$ 2. Ela pode ser adquirida em farmácias
Os bichos também se afastam do rebanho,
babam, não comem e não bebem água. Os
veterinárias cadastradas pelo Ministério
animais ficam fracos, com pouco peso e baixa
produção de leite. No segundo semestre do
da Agricultura e deve ser armazenada em
ano, a secretaria de Desenvolvimento Agrário
refrigeração (entre 5 e 8 graus Celsius). A
realiza a segunda etapa da vacinação contra a
febre aftosa no Estado. O Programa Nacional
responsabilidade pela aplicação da vacina é do
de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa
(Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária
pecuarista. Caso o rebanho não seja vacinado,
e Abastecimento, tem como estratégia a
o criador recebe uma multa de R$ 13,43
implantação e manutenção de zonas livres
da doença, de acordo com as diretrizes
por animal. Além disso, não poderá retirar a
estabelecidas pela Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE).
guia de trânsito animal (GTA), que permite a
Para mais informações ou dúvidas, ligue
entrada e a saída de animais do Estado.
para o Disque-Aftosa - 0800 280 0410.
Presidente da FAEC participa de Seminário Sobre Agronegócio em São Paulo
A convite da Agência
Brasileira de Cooperação,
do Ministério das Relações
Exteriores, o Presidente da
Federação da Agricultura e
Pecuária do estado do Ceará,
Flávio Viriato de Saboya Neto,
participa no dia 25 de abril,
em São Paulo, do Seminário
Internacional,
Agronegócio
em Moçambique: Cooperação
Internacional Brasil, Japão
e
Oportunidades
de
Investimentos.
O evento contará com a
presença da Presidente da
Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil-CNA,
senadora Kátia Abreu, que
às 10 horas, daquele dia,
fará uma conferência sobre o
tema “Internacionalização do
agronegócio brasileiro”, que
terá ainda com a participação
de
Roberto
Rodrigues,
Presidente
do
Conselho
Superior do AgronegócioFIESP.
No
mesmo
dia,
o
Presidente da FAEC que
integra a comitiva da CNA,
participa também de um
almoço da Associação Brasil
Transparente- Respeito à
Nação- ABETA, que convidou
a senadora Kátia Abreu para
falar sobre o tema: BrasilVisão do Futuro- Importância
da Atualização do Código
Florestal”. O evento, ocorrerá,
na Churrascaria Radial Leste
Gril, em São Paulo.
Rua Edite Braga, 50 - Jardim América – Fortaleza/CE - CEP 60.410–436
Fone (85)3535.8000 - Fax (85)3535.8001
www.faec.org.br ● www.senarce.org.br
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará ● Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - CE
FAEC PRESIDENTE Flávio Viriato de Saboya Neyto, 1º VICE–PRESIDENTE Paulo Helder de Alencar Braga, VICE–PRESIDENTE
DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Carlos Bezerra Filho, CONSELHO FISCAL – EFETIVOS Alexandre Magnum Leorne Pontes,
Francisco Fausto Nobre Fernandes, Sebastião Almeida Araújo. SUPLENTES Maria Zimar Pinheiro Diógenes, Henrique Matias
de Paula Neto, Francisco Helder Lopes. CHEFE DE GABINETE Gerardo Angelim de Albuquerque. DIRETORIA REGIONAL
- MACIÇO DE BATURITÉ Francisco de Assis Vieira Filho, LITORAL LESTE Normando da Silva Soares, LITORAL OESTE João
Ossian Dias, NORTE José Pinto de Albuquerque, IBIAPABA Inácio de Carvalho Parente, SERTÃO CENTRAL José Ernando de
Oliveira, BAIXO JAGUARIBE Luis Mendes de Sousa Andrade, MÉDIO JAGUARIBE Expedito Diógenes Filho, CENTRO SUL José
Beserra Modesto, SERTÃO DOS INHAMUNS Moacir Gomes de Sousa, CARIRI Francisco Fernandes Ferreira. SENAR-AR/
CE PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO Flávio Viriato de Saboya Neto, SUPERINTENDENTE Anízio de Carvalho
Júnior. INFORMATIVO FAEC/SENAR-AR/CE JORNALISTA RESPONSÁVEL Silvana Frota / MTB 432 (editora e redatora),
ESTAGIÁRIA Nilian Felix (redação e fotos), REVISÃO Gerardo Angelim de Albuquerque, EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E
IMPRESSÃO Expressão Gráfica, TIRAGEM 1.000 exemplares.
12 | União Rural - Informativo FAEC/SENAR
PERIODO
1
IV AGROSALITRE – Feira Agropecuária
de Salitre
27 a 30.04.11
2
VIII EXPOINVERNO – Exposição de
Ovinos e Caprinos de Fortaleza
04 a 08.05.11
3
XII Exposição Agropecuária de
Solonópole
11 a 14.05.11
4
IV Feira Agropecuária de Irauçuba
12 a 15.05.11
5
IV Feira Agropecuária de Mombaça
01 a 04.06.11
6
IV Exposição Agropecuária de Santana
do Acaraú
01 a 05.06.11
7
VII Feira da Agricultura Familiar da
Região de Crateús
02 a 04.06.11
8
XI EXPROAF – Exposição de Produtos da
Agricultura Familiar em Crato
02 a 05.06.11
9
XV Seminário Nordestino de Pecuária
em Fortaleza – PECNORDESTE 2011
13 a 16.06.11
10 XVI Exposição Agropecuária de Tauá
15 a 19.06.11
XX Exposição Agropecuária de Santa
Quitéria
22 a 25.06.11
11
12 VI Feira Agropecuária de Pedra Branca
23 a 26.06.11
13
XLIX Exposição Agroindustrial da Zona
Norte em Sobral – EXPONORTE 2011
26.06 a 03.07.11
14
IX FERBOI – Feira Agropecuária de
Quixeramobim
30.06 a 03.07.11
15
IV FECEAF – Feira Cearense da
Agricultura Familiar em Fortaleza
30.06 a 03.07.11
16
XLI Exposição Agroindustrial de
Jaguaribe
06 a 09.07.11
17 IV Feira Agropecuária de Crateús
06 a 10.07.11
18 IV Feira Agropecuária de Pindoretama
08 a 10.07.11
19
V Feira Agropecuária de Caprinos e
Ovinos de Parambu
07 a 09.07.11
20
LIX Exposição Centro Nordestina de
Animais em Crato – EXPOCRATO 2011
10 a 17.07.11
21 II Feira Agropecuária de Itatira
12 a 14.07.11
22 XXV Exposição Agroindustrial de Itapajé
20 a 24.07.11
23 II Exposição de Gado de Leite de Iguatu
27 a 30.07.11
24 XIV Feira Agropecuária de Canindé
28 a 31.07.11

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