síncope: ncope: como avaliar e tratar
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S íncope: Como Avaliar e Tratar Síncope: Prof. Dr. Edilberto Figueiredo ACC/AHA/ESC Guidelines for the Management of Syncope – Update 2004. Europace (2004) 6, 467-537. UFMS ACC/AHA/ESC Guidelines for the diagnosis and management of syncope (Version 2009). European Heart Journal (2009) 30, 2631–71. Cardio Ritmo Síncope 9 Perda transitória da consciência devido a uma hipoperfusão cerebral global transitória, caracterizada por rápido início curta duração recuperação completa e espontânea. Diagnóstico incorreto de síncope 9 Perda parcial ou incompleta da consciência, sem hipoperfusão cerebral global Epilepsia Distúrbios metabólicos (hipoglicemia, hipóxia, hiperventtlação com hipocapnia) Intoxicações AIT vértebro-basilar 9 Sem perda da consciência Cataplexia “Drop attacks” Quedas Pseudo-síncope psicogênica AIT de origem carotídea Síncope - Classificação 9 Síncopes reflexas ou neuromediadas Vasovagal Situacionais (miccional, pós-exercício, tosse,etc.) Hiper-sensibilidade do seio carotídeo 9 Síncope por hipotensão ortostática (HO) Falência autonômica primária Falência autonômica secundária (diabetes, uremia, lesão medular) HO induzida por drogas Depleção de volume 9 Síncope cardíaca Arrítmica (bradicardia ou taquicardia) Doenças estruturais (valvopatias, congênitas, MCPH, isquemia, massas cardíacas) Perda transitória da consciência Avaliação inicial: História, Ex. físico, PA e ECG Síncope Certeza do diagnóstico 23 a 50% dos casos Tratamento Ataque nãosincopal Confirmação Tratamento Perda transitória da consciência Avaliação inicial: História, Ex. físico, PA e ECG Síncope Ataque nãosincopal Possível síncope neuromediada Certeza do diagnóstico 9 Ausência de doença cardíaca 9 Longa história de síncopes recorrentes Confir9 Situações desagradáveis (sentidos, dor) mação 9 Tempo prolongado em pé, ambientes cheios e quentes 9 Associada a náuseas e vômitos 9 Durante ou após refeição 9 Com rotação do pescoço ou pressão do SC Tratamento Tratamento 9 Após exercício Perda transitória da consciência Avaliação inicial: História, Ex. físico, PA e ECG Síncope Ataque nãosincopal Possível síncope por Hip. Postural Certeza do diagnóstico 9 Após se levantar 9 Início ou mudança de doses de drogas 9 Tempo prolongado em pé 9 Presença de neuropatia ou Parkinsonismo 9 Ficar em pé após exercício Tratamento Confirmação Tratamento Perda transitória da consciência Avaliação inicial: História, Ex. físico, PA e ECG Síncope Ataque nãosincopal Possível síncope cardíaca Certeza do diagnóstico 9 Presença de cardiopatia estrutural 9 História familiar de MS ou de canalopatias 9 Durante exercício ou deitado 9 Palpitação súbita seguida de síncope Tratamento Confirmação Tratamento Perda transitória da consciência Avaliação inicial: História, Ex. físico, PA e ECG Síncope Certeza do diagnóstico Ataque nãosincopal Confirmação Tratamento Tratamento Perda transitória da consciência Avaliação inicial: História, Ex. físico, PA e ECG Síncope Ataque nãosincopal Certeza do ECG inicial – Síncope de causa arrítmica diagnóstico 9 Bradicardia sinusal (FC < 40 bpm) 9 Bloqueio sinoatrial ou pausas sinusais > 3s Confir9 BAV de 2º grau tipo Mobitz II ou BAVT mação 9 Bloqueio de ramo alternante 9 Taquicardia paroxística de alta freqüência (ventricular ou supraventricular) 9 Disfunção de MP com pausas Tratamento Tratamento ECG inicial – Possível síncope de causa arrítmica 9 Bloqueio bifascicular 9 Outros distúrbios de condução (QRS > 0,12 s) 9 BAV de 2º grau tipo I 9 Bradicardia sinusal (FC < 50 bpm) 9 BSA ou pausas sinusais <3 s 9 TV não sustentada 9 Pré-excitação ventricular 9 Intervalo QT prolongado 9 Padrão de BRD + supra de ST (S. Brugada) 9 T negativas de V1 a V3 + ondas epsilon 9 Ondas Q sugestivas de infarto Perda transitória da consciência Avaliação inicial: História, Ex. físico, PA e ECG Síncope Certeza do diagnóstico Diagnóstico incerto Alto risco Avaliação imediata e tratamento Tratamento Ataque nãosincopal Recorrente baixo risco Exames p/ SNM ou cardíaca Tratamento cf. resultado Isolada ou rara baixo risco Confirmação Outras avaliações desnecessárias Tratamento Síncope de alto risco 9 Doença cardíaca estrutural grave 9 Doença coronariana 9 Características clínicas ou ECG sugestivas de síncope cardíaca 9 Comorbidades importantes Anemia grave Distúrbios eletrolíticos Síncope – Avaliação laboratorial Métodos diagnósticos Úteis (quando indicados) Quase nunca úteis Massagem de SC Tilt test Ecocardiograma Holter e grav. eventos Teste ergométrico EEF Gravador implantável EEG TC e RM Doppler de carótidas ECGAR Cinecoronariografia Cintilografia pulmonar ACC/AHA/ESC Guidelines for the Management of Syncope – Update 2004. Europace (2004) 6, 467-537. Síncope – Avaliação laboratorial Suspeita ou certeza de cardiopatia Sim Não Avaliação Cardiológica Eco Holter Grav. eventos Ergometria EEF Avaliação autonômica Massagem SC Tilt test (Ergometria) Gravador de eventos implantável Gravador de eventos implantável (ILR) 9 Vantagens • Monitorização por até 36 meses • Permite ativação após retorno da consciência ou automaticamente (arritmias pré-definidas) • Registro de alta qualidade durante a síncope 9 Limitações • Pequena cirurgia para implante • Alto custo Tilt Table Test Sensibilização com Isoproterenol Isosorbida 1,25 mg SL 40-45 min 60-70º Positivo: queda de 30mmHg ou mais na PA sistólica, com síncope ou pré-síncope Respostas positivas: Cardioinibitória Vasodepressora Mista Tilt Test Tilt test Resposta cardioinibitória 140 120 100 80 60 40 20 0 0' 4' 8' 12' 16' PA sistólica 20' 20'30" PA diastólica FC Tilt Test Tilt test Resposta vasodepressora 140 120 100 80 60 40 20 0 0' 4' 8' 12' PA sistólica 16' 20' 24' PA diastólica 26' FC 27' Tilt test Resposta mista 140 120 100 80 60 40 20 0 0' 4' 8' 12' 16' PA sistólica 20' 24' 28' 32' PA diastólica 34'30'' FC 36' 37 30'' Teste Ergométrico 9 Indicado nas síncopes durante ou logo após esforço 9 Síncope durante exercício – cardíaca (às vezes vasodilatação reflexa exagerada -> hipotensão sem bradicardia) 9 Síncope após exercício – falência autonômica ou neuro-mediada (hipotensão + bradicardia ou assistolia) ACC/AHA/ESC Guidelines for the Management of Syncope – Update 2004. Europace (2004) 6, 467-537. EEF na síncope 9 Avaliação da função sinusal 9 Avaliação da condução AV 9 Estimulação ventricular programada 9 Estimulação atrial programada Causas de síncope 61% Neuro mediada cardí cardíaca 18% ? 18% 3% neuropsiquiá neuropsiquiátrica Tratamento da síncope Avaliação diagnóstica Síncope Reflexa Imprevisível Previsível ou de alta ou de baixa frequência frequência Considerar tratamento específico ou tardio, guiado pela documentação do ECG Educação, tranquilizaçao do paciente, evitar gatilhos Síncope Cardíca Arrítmica Tratamento da arritmia específica Inexplicada, de alto risco para MS Doença estrutural Ex. DAC, CMPD, CMPH, Canalopatias Tratamento da doença de base Considerar a possibilidade de CDI, de acordo com as diretrizes Síncope Reflexa - Tratamento Meta: prevenção de recorrências e lesões associadas (qualidade de vida e não o prolongamento da sobrevida) 9 Educação e tranquilização com relação à natureza benigna da síncope 9 Reconhecer e evitar os gatilhos. 9 Reconhecimento dos sintomas prodrômicos 9 Manobras para abortar o episódio (deitar-se e elevar as pernas, manobras de contrapressão) 9 Aumento da ingestão de sal e água 9 Cuidado com agentes que abaixam a PA Síncope Reflexa – Opções terapêuticas 9 Drogas Beta-bloqueadores Fludrocortisona Vasoconstrictores alfa-agonistas Paroxetina 9 Marcapassos 9 Manobras de contrapressão 9 Tilt training Circulation 2006;113:1164-1170 208 pacientes 9 5 de 6 estudos randomizados de longo prazo não demonstraram superioridade dos β-bloqueadores em relação ao placebo. Placebo Fludro Pacientes estudados = 33 J Am Coll Cardiol 2005;45:484-8 9 Tem sido utilizada principalmente nos casos com resposta vasodepressora pura ou predominante, mas não há evidências que apoiem o uso. Vasoconstrictores Alfa-agonistas 9 Midodrina e etilefrina (Efortil®) Trabalhos com uso prolongado não mostraram resultados positivos. 9 Kaufman et al. Dose única de midodrina 1 h antes do Tilt, com redução das síncopes. J Am Coll Cardiol 1999;33:1227-1230 68 pacientes Follow-up: 2 anos 9 Pode reduzir a ansiedade, que precipita os eventos 9 Resultados nã o confirmados em outros estudos P<0,001 P<0,0001 J Am Coll Cardiol 2006;48:1652–1657. 223 pacientes P<0,005 9 Cruzamento das pernas 9 Aperto das mãos e tensão nos braços Induzem aumento da PA durante a fase de síncope iminente (PACE 2002; 25:1441–1446) 9 Bons resultados em pacientes jovens, altamente motivados 9 No mínimo 3 meses 9 Baixa aderência 9 4 estudos controlados não mostraram capacidade de alterar os resultados do Tilt Test Marcapasso na SNC 9 5 estudos multicêntricos, contraditórios 9 Seleção dos pacientes baseada no Tilt Test 9 318 pacientes avaliados 9 Estudos com grupo controle sem MP – redução de 84% 9 Estudos duplo-cegos – redução de 17% 9 Não tem efeito no componente vasodepressor 2,5 s 9,0 s 6,0 s Marcapasso na SNC 9 ISSUE 2 9 Seleção dos pacientes baseada em documentação da assistolia na síncope 103 pacientes com síncope documentada 47 – Bradi - MP 13 – Bradi – sem MP 9 ISSUE 3 – MP implantado 9 Randomização: MP On vs OFF
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