Relatorio Anual do IIAM 2005

Transcrição

Relatorio Anual do IIAM 2005
Relatório Anual de 2005
do
Centro Zonal Noroeste
Instituto de Investigação Agrária de
Moçambique
PREFACIO
O relatório anual de 2005 é o primeiro após a formação do Instituto de
Investigação Agrária de Moçambique. Este documento relata os trabalhos de
experimentação levados a cabo por esta unidade experimental do Centro
Zonal Noroeste, até ao momento a única do Centro, durante a campanha
agrícola 2004/05; é um resumo das actividades realisadas pelos sectores da
EAL devendo-se para casos específicos recorrer aos relatórios dos sectores
para mais detalhes.
Todas estas actividades foram financiadas na sua maioria pelos fundos do
PROAGRI
Em termos de realizações, os trabalhos de campo não foram bem sucedidos
principalmente no sector familiar devido ao desembolso tardio dos fundos,
contudo houve um grande esforço por parte do pessoal técnico de forma a se
poder pelo menos executar as actividades planificadas dentro da EAL
principalmente
a
montagem
de
ensaios
e
campos
de
multiplicação/manutenção de semente, a pesar de outros factores negativos
como é o caso da queda irregular das chuvas e a chegada tardia de adubos e
pesticidas.
Esperamos que a campanha 2005/06 seja melhor que esta.
Eng. John Bulassi Kaunda
Chefe da Estação Agrária de Lichinga
Coordenador do Centro Zonal Noroeste
INTRODUÇÃO.
A Estação Agrária de Lichinga (EAL) têm como missão identificar tecnologias
adequadas ao sector familiar, introduzir culturas adaptadas as zonas altas do país e, mais
concretamente, a zona agro-ecológia 10.
1.1. Objectivos Gerais da EAL
1) Desenvolver práticas culturais simples adaptadas ao sector familiar;
2) Desenvolver, selecionar e introduzir variedades das culturas principais da região
adaptadas ao sector familiar;
3) Recolher e preservar o gernoplasma local das principais culturas.
4) Produzir semente (pré)-básica de variedades adaptadas;
5) Preparar recomendações sobre práticas de cultivo e publicações de carácter-cientifico
técnico;
6) Ajudar no treinamento e formação de extensionistas em coordenação com o Centro
Provincial de Formação Agrária (CPFA) e os serviços Provinciais de Extensão Rural
(SPER);
7) Apoiar tecnicamente a Direção Provincial da Agricultura (DPA) e os serviços
Provinciais de Agricultura (SPA) nas áreas de fomento e fiscalização das actividades
agrícolas.
1.2. Estatuto da EAL.
A EAL é um Estabelecimento Experimental do Instituto de Investigação Agrária de
Moçambique( IIAM) e enquadra-se no Centro Zonal Noroeste e é a sede do mesmo
Em Niassa, a EAL é uma instituição subordinada á Direção Provincial da Agricultura
(DPA)
1.3. Estrutura da EAL
A Estação Agrária de Lichinga (EAL) possui 10 sectores de trabalho a saber:
Sector de Milho, mapira e mexoeira;
Sector de Leguminosas de grão;
Sector de Raízes e Tubérculos;
Sector de Hortícolas;
Sector de Agrometerologia;
Sector de protecção de plantas;
Sector de Fertilidade de solos;
Sector de Sistemas de Produção;
Sector de Comunicação (UNICOM, ) e
Sector Administrativo
Os programas de trabalho, de cada sector, são baseados nos problemas ligados à
agricultura das áreas do planalto do país e, especialmente, nos problemas do sector
familiar em Niassa.
O objetivo da EAL é de trabalhar mais com os camponeses do sector familiar, usando
metodologias mais participativas, a fim de produzir soluções para os múltiplos problemas
do seu sistema de produção, porque eles são, até agora, os maiores produtores do país.
Isto não deixa de parte os agricultores privados e as pequenas associações incipientes
porque as recomendações existentes são, igualmente válidas para todos. O que está em
causa é a metodologia e o tratamento que cabe a cada interveniente na produção agrária.
Duma maneira geral, o sector de sistemas de produção faz a ligação entre a EAL e os
camponeses. Junto com os técnicos do SPER, o sector faz o levantamento dos problemas
dentro do sistema de produção deles e comunica-os á EAL. Que faz a priorização para os
solucionar de forma gradual através da investigação.
Existem sectores de culturas mais virados para a investigação agronómica (como os
sectores de milho, feijão vulgar e raízes e tubérculos) e outros mais virados para a
investigação dos factores limitantes à produção ( como protecção de plantas e fertilidade
de solos). Os sectores propõem e ensaiam soluções dos problemas prioritários incluindo,
na ultima fase, uma avaliação das novas tecnologias utilizando o sistema de produção do
camponês Depois, o sector de sistemas de produção juntamente com o SPER fazem a
divulgação das tecnologias recomendadas e aceitáveis pelos produtores.
ACTIVIDADES REALISADAS DURANTE A CAMPANHA
Sector de leguminosas de grão
Técnicos Boina, G.,;Kaunda, J.B.; Muitia,A.M.; Fabião, A.;Chimoio,C.
No Planalto de Lichinga, o Feijão vulgar é a leguminosa mais importante. É cultivada
pelos camponeses não só como uma cultura de subsistência mas também como uma
cultura de rendimento. Normalmente esta cultura é cultivada em três épocas: Sendo a
primeira em Dezembro onde é consociada com a cultura do milho, a segunda é
semeada normalmente no mês de Março e a terceira época tem sido habitualmente
praticada nas baixas. Além da cultura do feijao vulgar, outras leguminosas como
feijão bóer, Ervilha e soja também são cultivadas na região.
Objectivos gerais do sector
9 Encontrar melhores variedades apropriadas de feijão vulgar com rendimentos
estáveis para o sector familiar, nas condições do planalto de Lichinga;
9 Determinar os melhores maneios culturais para o feijão no sistema do camponês e
avaliar outras espécies de feijões em consociação com o milho, com o objectivo
de aumentar a produtividade do sistema;
9 Recolher e avaliar o germoplasma das variedades locais de feijão vulgar
cultivadas na zona;
9 Manter o germoplasma das variedades locais e melhoradas;
9 Divulgar as novas tecnologias libertadas;
9 Produzir semente (pré) básica das variedades recomendadas (locais e
introduzidas),
9 Avaliar outros feijões cultivados localmente como bóer, jugo, lima e soja.
Na campanha 2004/05 foram realizadas as seguintes actividades:
a) Montagem de ensaios On-station de avaliação de variedades de Soja;
b) Montagem de ensaios On-station de avaliação de variedades de feijão vulgar;
c) Multiplicação de semente de Soja e manutenção de variedades de feijão vulgar.
Ensaios On-station de avaliação de variedades de soja
1. ensaio de avaliação de 10 variedades de soja
É um programa local e é resultado de uma selecção de variedades do IITA
Objectivo:
Avaliar o comportamento das variedades de soja nas condições Agro-ecológicas do
Planalto de Lichinga.
Materiais e métodos:
Este ensaio foi semeado em 11 de Janeiro de 2005 em blocos completos casualizados
com 10 tratamentos e 4 repetições, 6 linhas de 5 metros de comprimento por talhão das
quais 4 foram úteis. Área total do ensaio foi de 1012,5m2 e o compasso utilizado foi de
de 75 x 5 cm, não foi aplicado nenhum insumo (adubos e produtos químicos). As sachas
foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram feitas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação, altura das plantas,
acamamento, data de colheita; ataque de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, RUST,
BMV) e rendimento do grão.
Para a análise estatistica dos dados em todos os ensaios foi usado o pacote estatistico
MSTATC da Universidade de Michigan -USA
Resultados e discussão:
Os resultados de análise de variância mostram haver diferenças significativas entre as
variedades em relação ao rendimento do grão e a incidência de antracnose. Para os outros
factores analisados as diferenças não foram significativas. Como ilustra a tabela nº 1
Tabela 1 resultados do ensaio de 10 variedades de soja 2005
variedade
Alt
plantn.s.
ALS
n.s
TGX 1895-33F
5
TGX 1895-4F
3
IAC 7
5
TGX 183510E
3.3
TGX 1876-4E
2.5
TGX1871-12E
3
TGX 1895-49F
5.2
TGX 1830-20E
3.5
TGX 1895-6F
3
TGX 1831-32E
3.5
MEDIA
3.7
CV
48.9
LSD
2.6
n.s. diferenças não significativas (P>0.05)
* diferenças significativas (P<0.05)
CBB ns
RUST n.s.
ANTH. n.s
RNDTO* (kg/há)
4.5
3
2.5
2.5
4
3
5
3
4
2.5
3.4
50.1
2.5
4.5
3.5
2.5
5
2
2.5
3
3.5
4.5
1
3.2
56.3
2.6
1
2.5
1.5
1.5
1.5
5
2
1.5
1
1
1.8
65.4
1.8
692.3
1042.7
375.5
1192.7
1099
1175.5
875.5
1100.3
754.2
1232.3
954
31.3
433.7
2- ensaio de avaliação de 12 variedades de soja provenientes do iita
Objectivos:
ƒ Fornecer germoplasma promissor aos programas nacionais;
ƒ Avaliar a reacção dos genótipos a diferentes pragas e doenças; e
ƒ Identificar genótipos superiores e estudar a interacção genótipo & ambiente.
Materiais e métodos:
Foi semeado no dia 5 de Janeiro de 2005 em blocos completos casualizados com 12
tratamentos e 4 repetições, por talhão tinha 6 linhas de 5 metros de comprimento das
quais 4 foram úteis. Área total do ensaio foi de 1128,m2 e o compasso utilizado foi de 75
x 5cm, não foi aplicado insumos (adubos e produtos químicos). As sachas foram
realizadas sempre que fosse necessário. Foram feitas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação, altura das plantas,
acamamento e data da colheita; ataque de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, RUST,
BMV, Nemátodo) e rendimento do grão.
Resultados e discussão:
Os resultados da ANOVA mostram que houve diferenças significativas entre as
variedades em relação ao rendimento do grão mas não houve difenças significativas para
as outras variáveis analizadas. Ver tabela 2
Tabela 2 Resultados do ensaio de 12 variedades de soja 2005
VARIEDADE
ALS (1-9) ns
Anth (1-9) n.s
RUST (1-9) ns
TGX 1880-3E
2.7
TGX 1910-1F
3.3
TGX 1894-3F
3
TGX 1908-3F
3.7
TGX 1910 -14F
4.3
TGX 1910-11F
3.7
TGX 1910-7F
4
TGX 11888-15F
3.3
IAC-7
2.5
TGX 1910-15F
3
TGX 1910-17F
4.7
TGX1893-7F
4
MEDIA
3.5
CV
33.9
LSD
1.7
n.s. diferenças não significativas (P>0.05)
* diferenças significativas (P<0.05)
2
3
2.5
1.5
1.5
2.5
2.5
2
2.3
2.5
2.7
2.3
2.3
40.6
1.3
3.5
2.7
3
3.5
5
4.5
4.3
3.3
3
3.5
3.5
3.5
3.6
31.2
1.6
RDTO (kg/há)*
1121.2
549.3
577.2
677.6
960.5
629.3
935.2
475
711.5
475.8
486.6
646.5
687.1
28.4
280.7
- ensaio de avaliação de 25 variedades de soja provenientes do iita
Objectivos:
ƒ Fornecer germoplasma promissores aos programas nacionais;
ƒ Avaliar a reacção dos genótipos à diferentes pragas e doenças e
ƒ Identificar genótipos superiores e estudar a interacção genótipo & ambiente.
Materiais e métodos
O ensaio foi semeado no dia 4 de Janeiro de 2005 em blocos completos casualizados com
25 tratamentos e 4 repetições, 6 linhas de 5 metros de comprimento por talhão das quais
4 foram úteis. Área total do ensaio foi de 2350m2 e o compasso utilizado foi de 75 x 5
cm, não foi adubado e nem foi aplicado qualquer produto químico. As sachas foram
realizadas sempre que fosse necessário. Foram feitas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação, altura da planta e
data da colheita; ataque de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, RUST, BMV,
Nemátodo) e rendimento do grão.
Resultados e discussão:
O ensaio não germinou por completo a variedade Soprano devido ao apodrecimento que
teve durante o seu armazenamento causado por contacto com àgua, o que fez com que na
análise estatística fossem consideradas apenas 24 tratamentos (variedades). Os resultados
da análise da variância mostram que houve diferenças significativas em todas as
variáveis analizadas nomeadamente o rendimento do grão, crestamento bacteriano,
ferrugem e mancha angular como se mostra na tabela 3.
Tabela 3 resultados do ensaio de 25 variedades de soja 2005
1
2
3
4
5
6
7
8
VARIEDADE
S 512/6/21
S 514/6/51
S 460/6/14
S.518/6/56
S. DOCE
IAC-7
S 460/6/34
S 519/6/6
ALS*
5.2
5
6
7
5
4
5
5.5
CBB*
1.5
1.5
2.2
3
2.5
2
3
2
RUST*
6.5
6.5
6.7
7
5
4.5
7
5.5
RDNTO(kg/há) *
1583.5
1200.5
1747.5
1423.2
1164.7
577.8
1741.5
1642.5
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
TGX 1835-10E
SOPRANO
S.510/6/11
S 519/6/14
TGX 1895-6F
S 518/6/51
S 460/6/59
TGX 1830-20E
S 519/6/30
STORN
S 518/6/43
S 519/6/21
3
X
4.2
4
4.5
3.5
5
7
4
2.5
6.5
4
2
X
2.2
2
1.5
1.5
2
2
1
1.7
1.5
1
6
X
4.7
4
6
4
5.3
8.5
6
4.5
8.5
4
1449.6
X
937.8
1502.3
1061.2
1375.5
1643.5
874.2
1664
1171.7
1725.3
1466
21
22
23
24
25
TGX1831-32
SOMA
S468/6/30
TGX 1895-33
S 510/6/26
MEDIA
3
6.5
5
5.5
4.5
4.8
1
3
2
3
2
2
3.2
6.5
6.2
6.7
6.3
5.8
998.2
1260
1433.5
671.2
1342.3
1319.1
C.V.
LSD
30.8
2.1
45.8
1.3
31.3
2.6
20.8
387.1
* diferenças significativas (P<0.05)
4- ensaio de avaliação de 5 variedades de soja provenientes do programa
regional
Objectivos:
9 Fornecer germoplasma/variedades promissoras;
9 Identificar genótipos superiores e
9 Estudar a interacção genótipo & ambiente.
Materiais e métodos:
Este ensaio foi semeado no dia 18 de Janeiro de 2005 em blocos completos casualizados
com 5 tratamentos e 3 repetições. Por talhão tinha 6 linhas de 5 metros de comprimento
das quais 4 foram úteis. Area total do ensaio foi de 681m2 e foi usado o compasso de 75 x
5 cm, não foi adubado e nem foi aplicado qualquer produto químico. As sachas foram
realizadas sempre que fosse necessário. Foram feitas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação, altura da planta e
data da colheita; ataque de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, RUST, BMV,
Nemátodo) e rendimento do talhão.
Resultados e discussão:
Por causa da falta de inoculantes e a dubos na altura da sementeira os talhões não foram
sub-divididos como estava concebido anteriormente. Os resultados deste ensaio mostram
que não houve diferenças significativas entre as variedades para os factores analizados
como se pode observar na tabela 4
......
Tabela 4 Resultados do ensaio de 5 variedades de soja 2005
ENTRADA
1
2
3
5
VARIEDADE
427/5/7
OCEPARA
TGX 1485-1D
TGX 1448-2E
MEDIA
CV
LSD
ALT.PLANTA(cm) ns
51.7
61.7
53.7
61.3
58
14.9
16.3
RENDTO Kg/ha ns
946.2
661.3
699.8
723.9
718.9
20.6
278.4
n.s. diferenças não significativas (P>0.05)
Ensaios On-station de avaliação de variedades de feijão vulgar
1. Ensaio de avaliação de 15 variedades de feijão vulgar
É um ensaio local originado a partir da selecção de linhas provenientes do programa
regional (SARBEN) de melhoramento de feijão vulgar.
Objectivos
ƒ Avaliar o comportamento das variedades provenientes do CIAT nas condições
agro-ecológicas de Lichinga e
ƒ Caracterizar a morfologia das diferentes variedades
Materiais e métodos:
Foi semeado a 7 de Março de 2005 em blocos completos casualizados com 4 repetições e
15 tratamentos. Cada talhão teve 6 linhas de 5 metros de comprimento das quais 4 foram
úteis. Área total do ensaio foi de 1468m2 e o compasso utilizado foi de 50 x 10 cm. Não
foi adubado e não teve tratamento químico.
Foram feitas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita, hábito
de crescimento, incidência de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, Rust, Rosca),
rendimento do grão, peso de 100 sementes e coloração do grão.
Resultados e breve discussão:
Os resultados de análise de variância mostram que houve diferenças significativas entre
as variedades em relação a incidência da ferrugem e não em relação ao rendimento do
grão conforme mostra a tabela 5.Somente duas variedades (UBR(92) 25 e Sugar 131)
tiveram uma media de rendimento superior a testemunha(Encarnado).
Tabela 5 resultados do ensaio de 15 variedades de f.vulgar 2005
VARIEDADE
CIM 9314
APN 130
FERRUGEM(1-9)*
2.3
1
RENDIMENTO Kg/ha ns
573.3
541.3
DOR 715
ENCARNADO
MORE 9201813
DOR 704
BRB 45
UBR (92) 25
G7938
XAN 76
REN 22
SDDT 54-65
DB-196
PRELON
SUGAR 131
MEDIA
CV
LSD
1.3
3.5
1.7
1
1
1
1.3
1
1.2
1.5
1
1
1
1.4
50.5
1
773.5
777.5
514.2
646.2
696.8
866.5
677
629.2
450.8
681.2
526
619.2
852.5
655
32
299.5
n.s. diferenças não significativas (P>0.05)
* diferenças significativas (P<0.05)
2 Ensaio de avaliação de 16 variedades elites de feijão vulgar
É um ensaio do Programa Nacional de leguminosas de grão
Objectivo:
Avaliar o comportamento de 16 variedades elites de feijão vulgar nas diferentes regiões
agro-ecologicas de Moçambique.
Materiais e métodos:
Foi semeado a 7 de Março de 2005 e colhido em 17 de junho de 2005. O delineamento
utilizado foi de blocos completos casualizados com 16 tratamentos e 4 repetições. Cada
talhão tinha 6 linhas de 5 m de comprimento das quais 4 foram linhas úteis. A àrea total
do ensaio foi de 1024,5m2 e o compasso utilizado foi de 50 x 10 cm. Não foi adubado
nem aplicado tratamento químico. As sachas foram realizadas sempre que fosse
necessário.
Foram realizadas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito
de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, Rust, Rosca), rendimento de
vagens, rendimento do grão, peso de 100 sementes e coloração do grão.
Resultados e discussão:
Dos factores analisados estatisticamente somente houve diferenças singificativas para as
diferentes variedades conforme mostra a tabela 6.
Tabela 6 Resultados do ensaio de 16 variedades elites de F.vulgar 2005
Nº
VARIEDADE
ALS (1-9)
ns
1
SXMO
2.7
2
PAN 148
2.2
3
D. CALIMA
1.7
4
ICA PIJAO
1
5
LYAMUNGO 85
1.2
6
CIM9504-1
1.7
7
STARR 2051
1.7
8
PAN 105
1.5
9
LYAMUNGO 94
1.5
10
PVA 773
1.3
11
PAN 196
1.7
12
JESCA
1.7
13
SELIAN 97
1.7
14
LYAMUNGO 90
1.5
15
PAN 159
2
16
PAN 109
1.3
Media
1.7
C.V.
39.4
LSD
1
n.s. diferenças não significativas (P>0.05)
* diferenças significativas (P<0.05)
Peso de 100
grãos*
52.7
33.5
48
17.5
40.5
40.7
47.3
20.2
34.5
43.7
35.3
42.7
43.7
49.2
37.7
37
39
5.4
3
RUST (19) n.s.
1.5
1.5
1.2
1
1.5
1
1.7
1
1.2
1
1
1
1.5
1.2
1.2
1
1.2
43.4
0.7
RENDTO DO GRAO
(kg/há) ns
610.7
761.5
766
991
695
662.5
314.7
804.3
712.8
608
685.5
396.5
863.3
587.7
736
657.7
678.4
37.4
361.5
3- Ensaio de Avaliação de 154 linhas do Tipo Vermelho Moteado nas Condições de
Baixo Fósforo.
Objectivos
- É um ensaio do Programa Regional de Leguminosas de Grão e tem como objectivo de a
valiar a resposta das variedades nas condições de baixo fósforo nas diferentes regiões
Agro-ecológicas de Moçambique.
Materiais e métodos:
Foi semeado a 14 de Março de 2005 numa área total de 384,6m2 e colhido em 20 de
junho de 2005. O delineamento utilizado foi de linhas simples com parcelas simples.
Cada linha tinha 4 m de comprimento da qual foi considerada útil na totalidade. Area
total do ensaio foi de 384,6m2 e o compasso utilizado foi de 60 x 10 cm. Foi adubado
com o composto 12 –24 –12 a uma dose de 200kg/ha e não teve tratamento químico. As
sachas foram realizadas sempre que fosse necessário.
Foram realizadas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito
de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, Rust, Rosca), rendimento do
talhão, peso de 100 sementes e coloração do grão.
Resultados e breve discussão:
Para todos ensaios de avaliação de linhas não foi possivel a combinação dos varios
factores avaliados para estabelecer o indice de selecção. Assim, para a primeira fase
combinou-se a penas o tamanho da semente e o rendimento de grão pondo os outros
aspectos ser inclusos nas fases posteriores de selecção.
A tabela 7 mostra as linhas seleccionadas a partir da combinação rendimento e tamanho
da semente.
Tabela 7 resultados do ensaio de avaliação de 154 linhas de f.v LP 2005
Entrada
linhas
Tamanho do grão(g) Rendimento(kg/ha)
1
CIM Rm00-231 LN 01
51
1725
2
CIM Rm00-pop 246
49
1654
3
CIM Rm00-pop 231
46
1650
4
CIM Rm00-230 LN 01
47
1613
5
CIM Rm00-228 LN 03
51
1613
6
CIM Rm00-224 LN 02
50
1563
7
CIM Rm00-241 LN 01
49
1413
8
CIM Rm00-230 LN 02
48
1400
9
CIM Rm00-237 LN 01
45
1396
10
CIM Rm00-222 LN 01
45
1375
11
CIM Rm00-239 LN 02
46
1329
12
CIM Rm00-pop 241
46
1313
13
CIM Rm00-309 LN 01
44
2175
14
CIM Rm00-pop309
48
1963
15
CIM Rm00-303 LN 02
45
1758
16
CIM Rm00-pop 319
45
1758
17
CIM Rm00-pop 308
47
1708
18
CIM Rm00-319 LN 02
48
1683
19
CIM Rm00-307 LN 01
48
1542
20
CIM Rm00-261 LN 01
49
1538
21
CIM Rm00-pop 303
47
1496
22
CIM Rm00-pop 314
48
1492
23
CIM Rm00-319 LN 01
46
1463
24
CIM Rm00-pop 289
43
1454
25
CIM Rm00-pop 291
44
1404
26
CIM Rm00-pop 307
48
1396
27
CIM Rm00-314 LN 01
48
1392
28
CIM Rm00-286 LN 02
42
1313
29
CIM Rm00-289 LN 01
46
1300
30
CIM Rm01-pop 28
49
1825
31
CIM Rm01-26 LN 03
49
1779
32
CIM Rm01-34 LN 03
46
1733
33
CIM Rm01-24 LN 01
44
1667
34
CIM Rm01-52 LN 03
44
1500
35
CIM Rm01-pop 52
44
1488
36
CIM Rm01-27 LN 03
49
1479
37
38
39
CIM Rm01-pop 104
CIM Rm01-03 LN 01
CIM Rm01-pop 100
LSD
49
47
46
1.7
1383
1329
1304
16.11
4- Ensaio de Avaliação de 154 linhas do Tipo Vermelho Moteado nas
Condições de Baixo Nitrogénio.
Objectivos
É um ensaio do Programa Regional de Leguminosas de Grão e tem como objectivo de a
valiar a resposta das variedades nas condições de baixo nitrogênio nas diferentes regiões
Agro-ecológicas de Moçambique.
Materiais e métodos:
Foi semeado a 14 de Março de 2005 numa área total de 384,6m2 e colhido em 20 de
junho de 2005. O delineamento utilizado foi de linhas simples com parcelas simples.
Cada linha tinha 4 m de comprimento da qual foi considerada útil na totalidade. Area
total foi de 384,6m2 e o compasso utilizado foi de 60 x 10 cm. Foi adubado com o
composto 12 –24 –12 a uma dose de 200kg/ha e não teve tratamento químico. As sachas
foram realizadas sempre que fosse necessário.
Foram realizadas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito
de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, Rust, Rosca), rendimento do
talhão, peso de 100 sementes e coloração do grão.
Resultados e breve discussão:
A pesar de se ter avaliado varios factores, no momento de selecção foram considerados
somente 2 factores nomeadamente o tamanho da semente e o rendimento deixando os
outros factores para as fases mais avançadas de selecção. A tabela 8 mostra as linhas
seleccionadas.
Tabela 8 resultados do ensaio de avaliação de 154 linhas de f.vulgar LN 2005
Entrada
Linhas
Tamanho(g)
Rendimento(kg/ha)
1
CIM Rm00-245 LN 04
44
1467
2
CIM Rm00-216 LN 01
45
1421
3
CIM Rm00-229 LN 03
41
1338
4
CIM Rm00-245 LN 3
45
1304
5
CIM Rm00-241 LN 01
44
1288
6
CIM Rm00-230 LN 02
48
1271
7
CIM Rm00-pop 220
45
1263
8
CIM Rm00-pop 246
46
1204
9
CIM Rm00-pop 287
47
1438
10
CIM Rm00-323 LN 02
42
1217
11
CIM Rm00-pop 329
44
1392
12
CIM Rm00-pop 314
43
1375
13
CIM Rm00-319 LN 02
47
1358
14
CIM Rm00-261 LN 01
45
1350
15
CIM Rm00-pop 331
48
1283
16
CIM Rm00-pop 261
45
1233
17
CIM Rm00-309 LN 01
44
1229
18
CIM Rm00-pop 308
44
1208
19
CIM Rm01-23 LN 01
44
1479
20
CIM Rm01-pop 52
44
1475
21
CIM Rm01-22 LN 02
44
1367
22
CIM Rm01-34 LN 03
54
1358
23
CIM Rm01-26 LN 01
32
1354
24
CIM Rm01-87 LN 09
35
1329
25
CIM Rm01-pop 04
46
1293
26
CIM Rm01-pop 100
48
1279
27
CIM Rm01-03 LN 01
48
1258
28
CIM Rm01-pop 104
38
1254
29
CIM Rm01-26 LN 03
44
1250
30
CIM Rm01-52 LN 03
40
1246
31
CIM Rm01-87 LN 05
43
1233
32
CIM Rm01-15 LN 01
45
1229
33
CIM Rm01-86 LN 07
46
1213
34
CIM Rm01-52 LN 01
42
1204
35
CIM Rm01-89 LN 07
45
1200
LSD
2.31
10.82
5. Ensaio do SARBEN (Southern África Regional Bean Evaluation Nursery), 2004/05
Objectivos
É um ensaio do Programa Regional de Leguminosas de Grão proveniente do CIAT e tem
como objectivo de:
Fornecer germoplasma/variedades promessoras para programas nacionais;
Monitorar genótipos na reacção de diferentes pragas e doençsa
Identificar genótipos superiores e estudar a interacção genótipo & ambiente.
Materiais e métodos:
Foi semeado a 14 de Março de 2005 numa área total de 384,6m2 e colhido em 22 de
junho de 2005. O delineamento utilizado foi de linhas simples com parcelas simples.
Cada linha tinha 4 m de comprimento da qual foi considerada útil na totalidade. Area
total do ensaio foi de 240m2 e O compasso utilizado foi de 60 x 10 cm. Foi adubado com
o composto 12 –24 –12 a uma dose de 200kg/ha e não teve tratamento químico. As
sachas foram realizadas sempre que fosse necessário.
Foram realizadas as seguintes observações:
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito
de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, Rust, Rosca), rendimento do
talhão, peso de 100 sementes e coloração do grão.
Resultados e breve discussão:
Para dar continuidade do ensaio na campanha seguinte foi feita uma selecção das linhas
onde se teve em conta nesta primeira fase somente dois factores que são o tamanho da
semente e o rendimento devendo incluir-se outros factores nas fases seguintes da
selecção. Na tabela 9 mostram-se as linhas seleccionadas
Tabela 9 Resulatados do ensaio de 100 linhas de F.vulgar SARBEN 2005
Linhas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
LSD
RA 13165-8-2-2
RA 13165-8-3
RA 13166-7-1-2
RA 13166-2-2-1
NM 12801/2
NM 12802/1
NM 12801/3
NM 12670
RA 13157/1-2
VTTT 924/19-3
VTTT 924/2-4-2VTTT 925/1-2-1
VTTT 925/1-4
VTTT 924/2-6-1
VTTT 925/1-2-2
CBM 56
CBM 105
COS 16
RAB 609
VTTT 924/10-4
VTTT 926/10-1
VTTT 920/24-3
VTTT 925/17-8-1
VTTT 917/6-1
VTTT 923/9-1
VTTT 924/19-8-1
VTTT 918/15-4
VTTT 918/15-2
VTTT 915/14-2
VTTT 923/9-5-3
VTTT 924/19-8-1
VTTT 924/19-8-2
BOA 1-5/9
BOA 5-8/2
CAL 143
ENCARNADO(t)
Peso
de
grãos(g)
48
48
45
49
31
37
42
44
56
47
46
46
48
51
50
63
45
62
32
54
52
41
32
53
54
43
49
44
53
53
54
54
43
32
42
38
3.3
100 Rendimento (kg/ha)
1142
1350
1246
1367
1142
1325
1117
1208
1113
1021
1683
1075
1113
1113
1263
1158
1533
1354
1021
1738
1242
1588
1021
1238
1163
1208
1029
1217
1279
1304
1233
1904
1754
1608
1054
1108
17.78
6-Ensaios de observação de linhas de feijão vulgar de classes de mercado
É um ensaio do Programa Nacional de Leguminosas de Grão e tem como objectivo
Avaliar o comportamento de diferentes linhas de feijão vulgar de classe de mercado nas
diferentes condições Agro-ecológicas de Moçambique.
Foram avaliadas as seguintes classes:
33 linhas de feijão vulgar vermelho moteadas (red mottled lines);
65 linhas de feijão vulgar preto (black beans);
66 linhas de feijão vulgar tipo Calima (Calima lines); e
85 linhas de feijão vulgar (sugar lines).
Materiais e métodos:
Estes ensaios foram semeados no dia 17 de Março de 2005. foram feitas as seguintes
observações;
Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito
de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, ANTH, RUST), rendimento
do grão, peso de 100 sementes e coloração do grão.
Cada variedade tinha uma linha de 5 metros de comprimento com o compasso de 50 x
10 cm e sem repetição.
Resultados:
a)Ensaio de 33 linhas de F. Vulgar tipo vermelho moteado
Resultados e Discussão:
Foi feita a analise de Variância do rendimento de grão e do peso de 100 grão. A partir da
combinação destes dois factores foram seleccionadas as melhores 20 linhas segundo o
ilustrado na tabela 10. O peso de 100 sementes elegivel foi de mais de 30g e rendimento
superior a 150kg/ha
Tabela 10 Resultados do ensaio de 33 linhas de F.vulgar tipo vermelho moteado 2005
Entrada
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Linhas
RWR 1985
ACAL 143
CIM 9322-1
CIM 9314-30
AND 871
CAL 160
CIM 9314-31
CIM 9314-4
AFR 699
G 801
PAL 9302 A-2
CIM 9515-2
CIM9301-9
CIM 9311-4
MG 37
CIM 9515-4
AND 1064
CAL 143
G 3107
CIM 9411-8
LSD
Peso de 100 grãos(g)
33
42
31
43
41
48
44
34
36
41
37
34
39
40
39
36
41
35
40
40
3.2
Rendimento (kg/ha)
176
244
296
588
924
696
748
496
576
364
368
412
400
308
376
414
300
492
396
260
18.1
b)Ensaio de avaliação de 65 linhas de F. Vulgar tipo Calima
Neste ensaio foram seleccionadas 30 linhas tendo em conta ao caracter rendimento de
cada linha e tamanho da semente . foi estabelecido como minimo para tamanho de
semente 30 g /100 grãos e rendimento de 500Kg/ha
Tabela 11 Resultados do ensaio de 65 linhas de F.vulgar tipo calima 2005
Entrada
Linhas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
VTTT925/6-1-2
VTTT 921//16-3-2
VTTT 925/3-2-3
VTTT 925/6-4-2
VTTT 925/7-3
VTTT 919/12-2-2
VTTT 924/19-3-2-2
VTTT 925/3-2-4
VTTT 925/6-5
VTTT 925/8-1
VTTT 925/7-6
VTTT 921/16-2
VTTT925/8-7
VTTT 925/3-1
VTTT 919/12-2-1
VTTT 924/2-3
VTTT 916/21-3-2
VTTT925/6-1-1
GCI-CAL-34-AR
GCI-PSS-SD-CR
GCI-CAL-28-AR
VTTT 925/7-4
VTTT 916/21-3-1
VTTT 916/21-3
VTTT 923/3-2-1
VTTT 925/3-2
VTTT 925/7-4
VTTT 925/3-2-2-1
VTTT 916/21-1-1
VTTT 924/15-3
LSD
Peso de 100 grãos
(g)
42
38
44
44
44
40
47
56
44
43
54
43
42
38
40
52
33
47
40
40
49
52
48
46
45
48
39
46
42
43
2.4
Rendimento
(kg/ha)
1308
1176
1140
1116
1012
968
956
920
904
820
820
804
792
792
780
752
752
732
732
728
716
704
700
696
696
688
680
680
660
632
15.67
c)Ensaio de avaliação de 66 linhas de F.vulgar de tipo preto
Resultados e breve discussão :
para reduzir a quantidade de linhas a ser avaliadas foi estabelido um minimo de 18 g do
peso de 100 sementes tendo em conta que quase todas linhas têm semente de menor
tamanho e 150 kg de rendimento por hectar. Com base nestes factores foram
seleccionadas 20 linhas que deverão entrar no ensaio com pelo penos duas repetições.
Ver a tabela 12
Tabela 12 Resutados do do ensaio de 66 linhas 2005
Entrada
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Linhas
BRB 231
BRB 239
MN 13450-8-2
MN 13450-8-3
BSB 5-2
PAN 9121233
MN 13451-6-2
MN 13452-13-1
PAN 9021337
G 3010
MN 13451-6-9
MN 13451-6-5
MN 13451-6-8
MN 13451-6-4
MN 13451-6-7
MN 13450-8-1
MN 13451-6-6
MN 13450-8-2
MN 13449-11-3
BM 13437-25-2
Tamanho do grão(g)
18
18
21
21
18
19
23
19
20
18
19
18
20
19
19
20
31
23
22
19
Rendimento (kg/ha)
872
816
788
768
700
692
632
632
624
616
496
484
476
436
404
384
384
384
336
248
d)Ensaio de avaliação de 84 linhas de F.vulgar de tipo sugar
Resultados e breve discussão:
Foram seleccionadas 20 linhas com tamanho de grão superior ou igual a 40g /100
sementes e rendimento superior ou igual 500 kg /ha para dar continuidade na campanha
seguinte onde já se vai ter em conta para a selecção outros factores como pragas e
doenças .tabela 13
Tabela 13 Resultados do ensaio de 84 linhas de F.vulgar 2005
Entrada
Linhas
Tamanho do grão(g)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
VTTT 923/3-3
VTTT 923/10-3-3
VTTT 923/12-2
VTTT 925/1-5
VTTT 925/9-1-3
GCI-RSS-49-HR
GCI-SW-SS-CR
GCI-RSS-32-AR
VTTT 925/1-4
VTTT 924/2-4-1
VTTT 925/2-8-1
VTTT 925/2-1-2
GCI-RSS-48-HR
VTTT 924/12-5-3
GCI-RSS-47-RR
VTTT 925/4-4-1
GCI –CAL-29-AR
GCI-RSS-39
VTTT 924/4-3-2
VTTT 924/14-2
LSD
57
50
47
56
47
43
43
53
44
46
43
48
47
47
38
40
46
47
42
46
2.5
Rendimento
grão(kg/ha)
1544
1380
1093
1088
1052
896
876
840
832
808
784
772
764
756
756
756
740
728
704
688
15.8
do
sector de milho, mapira e mexoeira
Tecnicos: Florêncio Jonas, Valerio Mussa, Antonio Guido e Andre F. Hombe
Na Campanha 2004/2005 o Sector de Milho montou 10 ensaios e 12 campos de
Produção de sementes de diversas variedades, com a seguinte descrição
Ensaios de:variedades de milho
Ensaio de variedades de milho MZN0512 sem adubo
Objectivo: Avaliar o comportamento de Variedades de polinização aberta experimentais
sob- condições de fertilidade óptima e sob- óptima em diferentes locais.
Materiais e métodos:
Este ensaio foi montado e semeado no dia 17 de Janeiro de 2005 e colhido no dia
17/07/2005 teve 3 repetições e 16 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho
em analise de Blocos completos casualizados com o delineamento de ALPHA LATTCE
3X4, que durante a condução do ensaio foram recolhidas os seguintes dados: data de
sementeira, Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da planta e
maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de
maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e
rendimento do grão.
Resultados e discussão:
Da analise feita constatou-se a media de rendimento do ensaio foi de 6356,9 kg/ha com
coeficiente de variação de 22. o tratamento 13 (WEEVILA/B) teve maior rendimento
comparativamente ao tratamento 1(LRSDMR/EV84300SR) com a media de 5063 kg/ha e
por outra a testemunha (SUSSUMA) com 6514 kg/ha como ilustra a tabela 1.
Tabela no. 1 Resultados do ensaio de variedades de milho MZN0512 sem adubo
Tratamento
LSRDMR/EV84300SR
OOSADVEF2
AAGR95TZECOMMP4
AGR99TSECOMP4DMRSRF3
CHAGALANE
CHAGALANE EAC
ECAVL-1
EV8430SR
TSAGANO
MATUBA-1DMR
TSECOMP3C3F3
TZECOMDTCF3
WEEVILA/B
ZM423
ZM523
TEST SUSSUMA
C.V
Media(x)
Alttura
planta(cm)
136
147
130
141
146,3
144,3
147,7
118
153
137
144,7
150,3
141,3
147,7
155,3
135,3
9,8
142,8
Peso
100
semente(g)
23,3
30,7
26
29,7
29
28,7
31,7
26
28
22,7
23
27,3
29
30,3
27,3
26
14,1
28,3
Rend.
(kg/ha)
5063
6549
6878
7042
5562
5542
5422
6359
5618
6946
7024
7059
7405
6723
5983
6514
22
6356,9
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05)
pelo teste de ANOVA
b) Ensaio de variedades de milho MOZQ0511 com adubo
Objectivo: Avaliar o comportamento de Híbridos Duplos Experimentais sob diferentes
condições agro-ecológicas.
Materiais e métodos:
Este ensaio foi montado e semeado no dia 17 de Janeiro de 2005, teve 2 repetições, 11
talhões/bloco e 66 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de
Blocos completos casualizados com o delineamento de ALPHA LATTCE 6X11, que
durante a condução do ensaio foram recolhidas os seguintes dados: data de
sementeira,,Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da planta e
maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de
maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e
rendimento do grão.
Resultados e discussão:
Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Mstatc com o desenho ALPA
LATICE na qual constatou-se que a media de rendimento do ensaio foi de 6440,5 kg/ha
com coeficiente de variação de 40,9. o tratamento 21 teve maior rendimento
comparativamente ao tratamento 2 e 7 como indica a tabela 2.
Tabela no. 2 Resultados do ensaio de variedades de milho MOZQO511 com adubo
Tratamento
1. SYN-1Q/P28Q
2. . SYN-2Q\P28Q.
3. SYN-6Q\P28Q
4. SYN-3Q\P28Q.
5. SYN-4Q\P28Q.
6. CMLQ-3\P28Q.
7. SYN-4Q\SYN-2Q
8. SYN-3Q\SYN-1Q
9. SYN-3Q
10. SYN-4Q
11. SYN-1Q
12. SYN-5Q
13. SYN-1Q\SYN-3Q
14. SYN-2Q
15. SYN-2Q\SYN-4Q
16. COMP-1Q\SYN-1Q
17. COMP-5Q\SYN-2Q
18. COMP-4Q\SYN\1Q
19. COMP-1Q
20. POP62QSR
21. SUSSUMA
22. TESTEMUNHA
C.V
Media(x)
Alttura
planta(cm)
145 DE
160 B
155 BC
160 B
150 CD
160 B
155 BC
170 A
155 BC
140 EF
135 FG
145 DE
158 B
138 F
115 I
90 K
105 J
125 H
130 GH
140 EF
150 CD
140 EF
Peso 100
semente(g)
34 A
26 BCD
24BCDEF
28 B
21 DEFGH
21DEFGH
27 BC
27 BC
28 B
22 CDEFGH
22 CDEFGH
25 BCDE
25 BCDE
18 GH
20 EFGH
17 H
22 CDEFGH
22 CDEFGH
23 BCDEFG
17 H
19 FGH
18 GH
Rend. (kg/ha)
2,7
141,8
14,9
23
40,9
6440,5
4 598 DEF
2976 F
15110 AB
4153 EF
74 96 CDEF
5102 DEF
2933 F
11920 ABC
6922 CDEF
7647 CDEF
4601 DEF
3571 EF
4339EF
11160 BC
8260 CD
7390 CDEF
3862 EF
9524 CD
1680 0 A
7843 CDEF
4601DEF
2976 F
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste
de ANOVA
c) Ensaio de variedades de milho MOZQ0511 sem adubo
Objectivo: Avaliar o comportamento de Híbridos Duplos Experimentais sob diferentes
condições agro-ecológicas.
Materiais e métodos:
Este ensaio foi montado e semeado no dia 18 de Janeiro de 2005, teve 2 repetições, 11
talhões/bloco e 66 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de
Blocos completos casualizados sem uso de adubos com o delineamento de ALPHA
LATTCE 6X11, que durante a condução do ensaio foram recolhidas os seguintes dados:
data de sementeira,Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da planta
e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de
maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e
rendimento do grão.
Resultados e discussão:
Os dados foram analizados pelo pacote estatístico Mstatatc –Alfa Latice da Universidade
de Michigan-EUA. Desta analise constatou-se que a media de rendimento do ensaio foi
de 7896,9 kg/ha com coeficiente de variação de 31,6. como indica a tabela 3.
Tabela no. 3 Resultados do ensaio de variedades de milho MOZQO511 sem adubo.
Tratamento
Alttura
NS
planta(cm) Peso100
semente(g)
SYN-1Q/P28Q
COML5Q
SYN-6/Q/P28
SYN-3Q
SYN-4Q
SYN-4Q/P28Q
SYN-2Q
COMP-1Q//SY-1Q
SYN-2Q/SYN—4Q
SUSSUMA
COMP-45/SYM-2Q
SYN-4Q/SYN-2Q
SYN-3Q/SYN-2Q
SYN-1Q
Teste normal
COMP-4/Q/SYN-1Q
SYN-3Q/P28Q
P0P6200QSR
SMLQ-3/P28Q
SYN-2Q/P28Q
SYN-1Q/SYN-3Q
SYN-4Q//P28Q
94,3
98,3
123,3
116
130,3
93,3
145,3
108,3
122,6
111,6
101,7
18,3
105,3
111,6
139,3
117,3
116
121
119,3
135,3
138
78,3
25 ABCD
23 DCDEF
24 ABCDE
25 ABCD
30
22 BCDEF
27 AB
21BCDEF
18 EF
25 ABCD
23 BCDEF
25 ABCD
27 AB
30 A
19DEF
17 F
19 DEF
19DEF
18 EF
20 CDEF
26 ABC
25 ABCD
CV (X)
Media (X)
196
115,6
16,5
21,9
Rend. (kg/ha)
6208 EFH
774 CDEFH
6576 DEFH
5833 EG
A 6753 DEFG
7504 CDEFH
8512 BCDEFH
7347 CDEFH
12670 A
563 H
8321 BCDEFH
12120 AB
10390 ABCD
10710 ABC
6190 EFH
7359 CDEFH
9418 ABCDEF
6587 DEFH
10120 ABCDE
8571 BCDFH
4868 H
9941 ABCDE
31,6
7896,9
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste
de ANOVA
Ensaio de: híbridos duplos
d) ensaio de Hibridos Tropicais de grão branco IEWVO4O3 EVF14B-SET16
Objectivo: Avaliar o comportamento dos Híbridos Duplos em Diferentes condições
agro-ecologicas
Materiais e métodos:
Este ensaio foi montado e semeado no dia 21 de Dezembro de 2004, teve 3 repetições, 3
talhões/bloco e 12 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de
Blocos completos casualizados no pacote estatístico Mstatatc da Universidade de
Michigan-EUA. Desta foram feitas as seguintes observações ,data de sementeira, Stand
Inicial e Final, Floração, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca,
Incidência de pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso
do grão, % de humidade do grão e rendimento.
Resultados e discussão:
Da analise feita constatou-se a media de rendimento do ensaio foi de 3345,2 kg/ha, o
tratamento 7 mostrou-se com maior rendimento comparativamente ao tratamento 9
(local) e 11 como indica a tabela 4.
Tabela no.4 Resultados do ensaio de HIBRIDOS Tropicais madurez precoce de grão branco IEWVO4O3
EVF14B-SET16
Tratamento
Peso
100
semente(g)
18 de
17 e
21 cde
24 bc
27 b
18 de
25 bc
35 a
23 bcd
24 bc
24 bc
0f
Rend. (kg/ha)
SO3TEW/LN
SO3TEW-SEG
SO3TEW-SCB/FAN
SO3TEWPp/BM
SO3 TEW-FM(ER)
SO3TEW-MR/STress
S98TEWW-A
S99TEW-1GH-AXB
Check -LOCAL
S99TEW-3GHAXB
S97TEWGH AYB (B92)
Local obrigon (F)
Alttura
planta(cm)
205 bc
110 d
180 bc
200 bc
168 c
190 bc
190 bc
295 a
220 b
185 bc
175 bc
175 bc
LSD
Media (x)
48,9
195,7
5,7
21,3
1443
3345,2
3910 bc
3778 bcd
4286 b
2579 d
3262 bcd
2968 cd
7101 a
2894 cd
3019 cd
2746 cd
0e
3599 bc
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste
de ANOVA
Ensaio de variedaes( Mother and baby)
Foram avaliados dois (2) um com adubo e um sem adubo, os mesmos tiveram o seguinte
objectivo:
Objectivo:
Avaliar o potencial de rendimento e aceitabilidade de novas variedades de milho nas
condições reais de insumos e sem insumos em diferentes locais de Moçambique.
Materiais e métodos:
Este ensaio foi montado e semeado no dia 20 de Dezembro de 2004, sendo área útil de
8,4 m2 com um delineamento de Blocos completos casualizados com 3 repetições, 6
blocos, 6 talhões/ por bloco e 12 .tratamentos ou seja 3 repetições . Desta foram feitas as
seguintes observações ,data de sementeira, Stand Inicial e Final, Floração, Altura da
planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças,
Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão
e rendimento do grão.
Resultados e discussão:
Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Mstatatc da Universidade de
Michigan-EUA com o desenho APHA –LATICE. Desta analise verificou-se que media
de rendimento do ensaio foi de 3946,8 kg/ha, sendo o tratamento 8 mostrou-se com maior
rendimento (4591 kg/ha) comparativamente ao tratamento 2 e 6 como indica a tabela 5.
Tabela no 5. Rendimento do ensaio de HIBRIDOS tropicais de grão branco e madudes precoce do
CIMMYTY
Tratamento
Peso
100
semente(g)
16 c
25 abc
19nbc
24 abc
29 abc
35 a
34 a
25abc
29abc
25abc
31ab
24abc
Rend. (kg/ha)
CMTO41O21
CMT041023
CMT041025
CMS011053
CMT041027
CMT041029
CMT031007 RE
CMTO41031
CMT031023
CMT031037
Local check-1-local
local check-2-local
Alttura
pl2anta(cm)
177,6
173,3
182,6
183,6
193
183,6
181,6
168,6
180,3
182,6
164,6
180
CV (%)
Media (X)
7,5
179,2
11
26,3
15,8
3946,8
4400 c
3129 k
3374 j
3762 i
4322 d
2857 l
4074 f
4591 a
3980 h
4574 b
4299 e
4001 g
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05)
pelo teste de ANOVA
Ensaio de variedades de milho MZN0511 com adubo
Objectivo: Avaliar o comportamento de Variedades de polinização aberta experimentais
sob- condições de fertilidade óptima e sob- óptima em diferentes locais.
Materiais e Métodos:
Este ensaio foi montado e semeado no dia 17 de Janeiro de 2005, teve 3 repetições, 4
talhões por bloco e 16 tratamentos, sendo area util de 8,4 m2 com desenho em analise de
Blocos completos casualizados no pacote estatístico Mstatatc –Alfa Latice da
Universidade de Michigan-EUA. Durante a condução do ensaio foi adubado e foram
observações como data de sementeira, Stand Inicial e Final, Floração masculina e
feminina, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de
pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de
humidade do grão e rendimento do grão.
Resultados e discussão:
Da analise feita constatou-se a media de rendimento do ensaio de 4636,7 kg/ha com
coeficiente de variação de 18,8%. o tratamento 12 teve maior rendimento
comparativamente ao tratamento 6 com a media de 3095 kg/ha como ilustra a tabela 6.
Tabela no. 6 Resultados do ensaio de variedades de milho MZN0511 com adubo
Tratamento
1. LSRDMR/EV84300SR
2. OOSADVEF2
3. AAGR95TZECOMMP4
4. AGR99TSECOMP4DMRSRF3
5. CHAGALANE
6. CHAGALANE EAC
7. ECAVL-1
8. EV8430SR
9. TSAGANO
10. MATUBA-1DMR
11. TSECOMP3C3F3
12. TZECOMDTCF3
13. WEEVILA/B
14. ZM423
15. ZM523
16. TEST SUSSUMA
Alttura
planta(cm)
195 bc
110 gh
120 fgh
155 cdefg
155 cdefg
190 bcd
175 bcd
180 bcd
175 bcd
283 a
128 efh
165 cdef
140 defh
74 h
217 b
155 edefg
Peso 100
semente(g)
22 f
27 de
29 cd
30 cd
29 ed
22 f
36 ab
31 cd
37 a
23 ef
31cd
33 abc
31 cd
32 bc
24 ef
32bc
Rend.
(kg/ha)
4729 bcde
5857 abc
3315 de
4917 bcd
3429 de
3095 e
3783 de
4649 bcde
4881 bcd
3367 de
5610 abc
6790 a
3448 de
6111 ab
3841 abc
4365 cde
C.V (%)
Media (X)
16,9
155,3
8,9
29,3
18,8
4636,7
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste
de ANOVA
f) Ensaio de avaliação de híbridos tropicais de grão branco do CIMMYT-SET-20
campanha 04/2005
Objectivo: Avaliar o comportamento de Híbridos Duplos Experimentais sob diferentes
condições agro-ecológicas.
Materiais e Métodos:
Este ensaio foi montado e semeado no dia 20 de Dezembro de 2004, teve 3 repetições, 4
talhões/bloco e 20 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de
Blocos completos casualizados no pacote estatístico Mstatatc –Alfa Latice da
Universidade de Michigan-EUA. Durante o ensaio foram recolhidos diferentes dados tais
como: data de sementeira, Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da
planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças,
Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão
e rendimento do grão.
Resultados e discussão:
Da analise feita constatou-se que a media de rendimento do ensaio foi de 4780,9 kg/ha
com coeficiente de variação de 23,7. o tratamento 6 teve maior rendimento (6343 kg/ha)
comparativamente aos tratamentos, mas não havendo diferenças significativas entre estes
rendimentos que também mostram encorajadores para o sector familiar como ilustra a
tabela 7.
Tabela no.7 Rendimento do ensaio de HIBRIDOS-ILWH0407 SET20 Tropicais de grão branco e
madures precoce do CIMMYTY-04/2005
Tratamento
Alttura planta(cm)
Peso
100 Rend. (kg/ha)
semente(g)
CMSO223001
CMS023003
CMSS023005
CMS023007
CMS023009
CMS993015
CMS023011
CMS023013
CMS023015
CMS023017
CMS023019
CM023021
CM003001
CMS003017
CMS013003
CMS993037
CMS973047
CMS933133
Local -1
local -2
205 FGGHI
193 I
200HI
215 CDEFGHI
208EFGHI
235 BCD
210 DEFGHI
240 BC
213 DEFGHI
200 HI
270 A
213 DEFGHI
218 DEFGHI
230 BCDEEFGH
220 BCDEFGH
243 B
228 BCDEFG
233 BCDDE
228 BCDEFG
203 GHI
46 abc
37 de
32 defg
40 bcd
30 efg
36 de
38 cde
37 de
33 def
51 a
32 defg
30 efg
48 ab
27 fg
24 g
38 cde
35 def
40 bcd
33 def
31efg
4014
5561
4294
5668
5401
6343
4983
4408
4660
5757
4860
4808
4525
4699
3529
3789
4469
5071
5410
3370
CV (%)
Media (X)
LSD
6,9
220,2
25,1
15,1
35,9
8,8
23,7
4780,9
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste
de ANOVA.
Sector de Protecção de plantas
Técnico: Carlindo Tocoro
Este sector,é responsável pela montagem de ensaios especializados e faz tratamentos
fitossanitarios dentro da EAL e no sector familiar, identificação de pragas e doenças
dando recomendações para o seu controle.
Na campanha 2004-05, o sector continuou com os trabalhos de tratamento fitossanitario
das diversas culturas dentro da Estação e no sector familiar sempre que fosse necessario.
Sector de Fertilidade de solos
Técnicos: Florêncio Jonas, Raul Chaibo e Félix Timo
Este sector continuou a montagem de ensaios ligados a conservação e manutenção de
fertilidade de solos, nesta campanha agricola montou 4 ensaios a saber:
1. Ensaio de Pousio Melhorado dentro da EAL
Objectivo
Demostrar, estabelecer como verdade que a espécie melhorada (tephrosia vogelli-mata
peixe) pode aumentar os rendimentos na cultura de milho sem o uso de fertilizantes
inorgânicos.
Materiais e Métodos:
O ensaio foi montado com um desenho de blocos completos casualizados com quatro (4)
repetições e quatro (4) tratamentos com um compasso de 90X40cm. O primeiro
tratamento por talhão foi semeado a espécie tephosia, no segundo plot o sistema
tradicional do camponês, no terceiro plot foi tephosia com milho e o quarto foi semeado
milho com aplicação de fertilizante, isto tudo para o primeiro ano do ensaio. A área útil
do talhão foi de 11.2 m2.
A espécie tephosia foi semeada com um compasso de 45cm entre plantas com 3 sementes
por covacho. Depois de semeadas a Tephrosia, uma vez atingida 30 cm de altura foi
semeado o milho na razão de 3 plantas por covacho e depois foi feito o desbaste.
Para o milho foi feita uma adubação com composto (12-24-12) a razão de 50 kg/há de
azoto (N) e 20 kg/há de P aos 10 dias depois de emergência (dde), mais tarde aos 35 dde
foi aplicado a UREA (46-0-0).
Resultados e Discussão:
Da analise feita pelo pacote estatístico MSTACT, mostram haver diferencias
significativas em todas variáveis analisadas sendo: o numero de espigas, peso total de
espigas, peso 20 espigas e peso grao20 espigas. De salientar que os tratamentos 1 e 3 não
foram colhidos devido que a Tephorsia atingiu uma grande cobertura o que não foi
possivel a sementeira do milho nestes talhões como ilustra a tabela abaixo.
Tabela no 1. Resultados do ensaio de pousio melhorado na EAL
Peso20 Pesograo20 Rend.
(kg/há)
esp.(kg) esp.(kg) *
*
b
Peso
total
esp.
(kg) *
b
b
b
B
247,8 a
142,8a
14,8 a
1,8 a
1,8 a
1176,5 a
b
b
b
b
b
b
257 a
119,5 a
13,4 a
1,8 a
1,8 a
1092,4 a
20,9
42,1
34,6
36,3
47,6
5.4
20,2
0,4
25,8
0,4
41,2
374,2
Tratamento
No. Ptas No.
colheita espigas
*
*
1. Tephosia
b
2.Milhofertilizante
3. Tephosiamilho
4.
Milho
(camponês)
C.V(%)
LSD
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste
de ANOVA.
2. Ensaio de níveis de adubação N & P do milho
Objetivo:
• Determinar os niveis de absorção do nitrogenio e fosforo quando os outros
nutrientes e factores de crescimento não são limitantes
• Determinar a recuperação aparente de nutrientes
Materiais e metodos:
O ensaio teve um desenho factorial N&P em blocos completos casualizados com 3
repeticoes. O nitrogenio com 4 niveis dos quais 0; 40; 80 e 120 kgN/ha. O fosforo com
3 níveis 0; 40 e 80 kgP205/ha. O desenho comprendeu com 32m2 área do talhao, 3
linhas úteis, 6m de cumprimento da linha util, 3 sementes por covacho que depois de
desbaste ficando uma e area total do ensaio de 2164m2. Durante a condução do ensaio
foram efetuadas e registadas as seguintes medições: número de plantas por talhão,
número de maçarocas, peso das massarocas por talhão, peso do grão e percentagem de
humidade do grão.
Codigo dos tratamentos (T):
0 kgN/ha+0 kg P205/ha
T1
40 kgN/ha+0kgP205/ha
T2
80kgN/ha+0kg P205/ha
T3
T4
T5
T6
T7
T8
T9
T10
T11
T12
120kgN/ha+0kgP205/ha
0kgN/ha+40kgP205/ha
40kgN/ha+40kgP205/ha
80kgN/ha+40kgP205/ha
120kgN/ha+40kgP205/ha
0kgN/ha+80kgP205/ha
40kgN/ha+80kgP205/ha
80kgN/ha+80kgP205/ha
120kgN/ha+80kgP205/ha
Resultados e discussão:
Os resultados da análise mostram haver diferenças significativas quanto aos
tratamentos, sendo o melhor tratamento 12 em relação ao tratamento1 o que se pode
afirmar-se que ao aplicar doses de adubação rende mais que o não adubado isto é a dose
de 40, 80 e 120kgN/ha, o tratamento (1) que não foi adubado teve menor rendimento
(555.3kg/ha) como ilusta a tabela 2
Tabela2 Ensaio de adubacão mineral NP do milho-2005
1
2
3
4
5
6
7
8
9
36 abcd
46.3 ab
45.3 abc
49.3 a
45 abc
40 abc
44.3 abc
23.3 d
38 abc
P.Tptas
(kg)
N.S
2.8 c
7.7 ab
7.8 ab
8.7 a
5.2 bc
7.2 ab
8.3 ab
6.1 abc
6.9 ab
10
33 bcd
8.6 ab
30.3 abcd 4 abc
3.6 ab
2.7 abc 282.3 a
11
31.7 cd
8.0 ab
28.3 bcd
4 abc
3.7 ab
2.8 ab
264.3 abc 19.8
1962 ab
12
42.3 abc
7.0 ab
38.3 ab
4.2 ab
4.4 a
3.4 a
277.7 ab
20.5
2341.7 a
23.0
1327.5
22.6
1170
23.5
939.7
11.5
47.5
4.9
1.7
23.5
652.6
Trata N. ptas *
ment.
Media 39.5
C.V
(%)
21.2
LSD 6.2
N. Mass.
18.7 d
40.3 ab
39 ab
43 a
34 ab
35.3 ab
35 ab
20 cd
33 abc
P.T.mass. P.A.ma Ptgrao( P1000
(kg)
ss.(kg) kg)
graos(g)
1.2 e
1.0 e
0.8 e
187.7 d
4.4 a
3.4 abc 2.6 abc 238 abc
3.6 abc
3.2 bcd 2.4 bcd 230.7 bcd
4.5 a
3.8 ab 2.8 ab 227 cd
2.3 de
2 de
1.6 de 235.7 abc
3.3 abcd 3 bcd
2.3 bcd 237.7 abc
3.7 abc
3.3 abc 2.6 abc 236.7 abc
2.8 cd
2.4 cd 1.8 cd 264 abc
2.9 bcd
2.7 bcd 2.4 bcd 253.7 abc
%Hr
Rend (kg/ha)
18.5
20.7
20.5
20.3
18.8
19.2
18.8
20.7
20.6
555.3 e
1803.3 abc
1681.2 bcd
1991.9 ab
1078.5 de
1623.1 bcd
1803.9 abc
1275.5 cd
1636.8 bcd
20
1918 abc
7.0
29.5
23.3
3516.9 13
3. Ensaio de doses de adubação nitrogenada e fosforica do milho (micro-nutrientes)
Objetivo:
Determinar as doses economicamente viaveis para cada uma das duas variedades de
milho momeadamente Sussuma e Manica nas diferentes zonas agro-ecologicas.
Materiais e metodos:
O ensaio foi montado e semeado no dia 31 de janeiro de 2005 e teve um desenho factorial
com um delineamento de blocos completos casualizados com 3 repeticoes, nitrogenio
com 4 niveis sendo 0; 40; 80 e 120kgN/ha e fosforo com 3 niveis 0; 30 e 60 kg. O
compasso entre linhas e plantas de 80cmX25cm, area do talhao 8m2 e sub-talhao 16m2,
linhas uteis 4, comprimento da linha util 4m, 3 sementes por covacho e ficando uma
depois de desbaste, area total do ensaio 1888.1m2, 8 linhas de milho por talhao tendo
cada variedade 4 linhas. A densidade populacional aproximadamente 50000 plantas/ha. .
Na condução do ensaio foram efetuadas e registadas as seguintes medicoes: peso das
massarocas por talhão, peso do grão e percentagem de humidade do grão.
Codigo dos tratamentos (T):
0 kgP205/ha
0 kgN/ha
T1
0
kgP205/ha
40 kgN/ha
T2
0kgP205/ha
80 kgN/ha
T3
0 kgP205/ha
120 kgN/ha
T4
30 kgP205/ha
0 kgN/ha
T5
30 kgP205/ha
40 kgN/ha
T6
30 kgP205/ha
80kgN/ha
T7
30 kgP205/ha
120kgN/ha
T8
30 kgP205/ha
120kgN/ha
T9
60 kgP205/ha
120kgN/ha
T10
60 kgP205/ha
120kgN/ha
T11
60 kgP205/ha
120kgN/ha
T12
60 kgP205/ha
120kgN/ha
T13
60 kgP205/ha
120kgN/ha
T14
60kgK20
60kgK20
60kgK20
60kgK20
18kgS/ha
18kgS/ha
18kgS/ha
20kgCaO/ha
20kgCaO/ha
Resultados e discussão:
Os resultados da analise feita pelo pacote estatistico ANOVA da Universidade de
Michigam-USA, mostra haver diferenças significativas quanto aos tratamentos a respeito
as duas variedades em termos de rendimento e as doses aplicadas, o tratamento 7 com a
variedade sussuma teve maior rendimento do grão (2915.7kg/ha) assim como o
tratamento 11 a mesma variedade com 2729.7 kg/ha) e teve menor rendimento a
variedade ZM621 com 447.7 kg/ha sendo o tratamento no.1. A media de rendimento do
ensaio foi de 1646.1 kg/ha. De salientar que estes rendimentos mostram ser baixos em
parte devido a sementeira tardia do ensaio que influenciou no periodo com a
irregularidade das chuvas......conforme a tabela abaixo.
tabela no3. resultados do ensaio de doses de adubação mineral do milho ZM621-Sussuma-2005
Trat
1
2
3
variedade No.dias N.ptas Peso
Emer- colheita total
Plantas
floraç.
(kgs)
ZM621
73.7
17.7
0.7
Sussuma 73.7
18.3
1.2
ZM621
71.3
13.7
1.6
Sussuma 74
21
1.7
ZM621
70.3
16.3
1.9
Sussuma 72.7
24.7
2.2
No.
Peso
mass total
mass
(kg)
4.7
0.3
8.7
0.5
10
0.9
13.7 0.9
11.3 0.9
11.7 1.1
Peso
Total
Grão
(kg)
0.2
0.4
0.6
0.7
0.7
0.8
%
Hum
Rend.
(kg/ha)
5.9
18
17.7
18.2
18
18
ZM621
68.3
17.3
1.8
14
1
0.7
18.8
Sussuma
ZM621
Sussuma
ZM621
Sussuma
ZM621
73
72.3
70.3
69.7
73.3
70
21.3
18.7
18.7
17.3
21.7
17.7
2.1
1.1
1
1.9
2.6
1.9
14
9
10
13.3
16.3
10
1.1
0.5
0.4
1.1
1.4
0.9
0.8
0.4
0.3
0.8
1
0.7
18.9
15.7
15.3
19.1
17.6
17.4
Sussuma
ZM621
Sussuma
ZM621
Sussuma
71.7
70.7
72.3
68.3
72
24.7
16.7
19.7
19.3
18.7
2.6
1.9
2
1.9
2
17.3
9
11.3
11
12
1.7
0.9
1.3
0.9
1
1.2
0.7
0.9
0.6
0.7
16.7
18
18.8
18.5
19.3
ZM621
Sussuma
ZM621
Sussuma
ZM621
Sussuma
69.3
69.7
71.3
70
71.7
67.7
11.3
19.3
15.7
18
17.7
17
2.1
1.5
2.4
2.7
2.4
2
10.7
11.3
9
15
12.3
10.7
1
0.6
0.9
1.5
1.3
1
0.8
0.5
0.7
1.1
0.9
0.7
17.9
18.4
17.5
17.9
17
18.9
ZM621
Sussuma
ZM621
Sussuma
Media
LSD
C.V
67.7
70.3
71
72
71
2.2
1.9
17
16.7
16.3
21.3
18.3
6.5
21.3
2.2
2.1
1.2
1.4
1.9
0.9
22.9
10.3
11
6.3
13
11.3
6.8
35.7
1.1
1.2
0.3
0.6
0.9
0.7
38.7
0.8
0.9
0.2
0.4
0.7
18.7
20.1
12
16
17.3
5.7
18.4
447.7 S
884.3 P
1310.2 N
1593.8 LM
1718 HIJK
1822.7
GHI
1685.9
JKL
1986 F
896.9 P
741.4 Q
1967.2 F
2478.1 C
1686.8
JKL
2915.7 A
1600 KLM
2227.3 D
1527.3 M
1762.5
GHIJ
1834.4 GH
1117.9 O
1736 GHIJ
2729.7 B
2181.2 DE
1705.4
IJKL
1845.4 G
2080.5 EF
571.7 R
1038.3 O
1646.1
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
39.7
39.7
(%)
Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05)
pelo teste de ANOVA.
4. Ensaio de gestão agrobiologica de nutrientes, milho em rotacao/consociação, milho+F.
Boer, milho e soja com adubação minima de N e P.
Objectivo:
Determinar o sistema de consociação sustentavel e a capacidade de suprimento de N de
leguminosas consociadas e incorporadas para o milho.
Determinar as doses minimas de adubacao quimica optimas para completar o suprimento
de nutrientes na consociacao sustentavel.
Determinar os efeitos da consociacao e do efeito da incorporacao de restolhos de
leguminosas.
Materiais e métodos:
O ensaio foi montado e semeado no dia 07 de Dezembro de 2004, o mesmo teve um
desenho monofactorial de blocos completos casualizados com 4 tratamentosX3
repeticoes. Cada tratamento representa um sistema de cultivo/maneio; todos os
tratamentos receberao uma adubação baselar de 20kgN/ha e 30kgP205/ha. As culturas
consociadas sao milho, f. Boer e soja. Area do talhao 32m2. compasso para o milho
80X40cm; f. Boer 40X30cm e soja 40X30cm, comprimento da linha 8cm, 3 sementes por
covacho ficando uma depois de desbaste, para soja 2 plantas depois do desbaste.
Resultados e discussão:
Da analise feita pelo pacote estatistico ANOVA todos tratamentos mostram não haver
diferenças significativas, sendo o tratamento 3 com o maior rendimento de 1510,4 kg/ha.
Porem o rendimento medio do ensaio foi de 1237 kg/ha e o tratamento 1 teve menor
rendimento de 937,5 kg/ha como ilustra a tabela a baixo.
Tabela 4 Ensaio de gestão agrobiologica de nutrientes-2005
Tratame N.
nt.
N.S
ptas P.Tptas N.
Mass.
(kg)
N.S
1
73.7
5.8
49
2
74.3
5.7
54.7
3
74.7
7
54.3
4
70.7
7.1
57
Media
73.35
4.975 53.75
C.V (%)
4.3
26.7
13.9
LSD
6.2
3446.5 14.9
P.T.mas P.A.mas Ptgrao( Pam.(kg P1000
s.(kg) s.(kg) kg)
)
graos(g)
2.7
1.2
1.8
0.5
0.2
2.9
1.2
2
0.4
0.2
3.7
1.5
2.9
0.4
0.2
3.7
1.6
2.8
0.4
0.2
3.25
1.375 2.375 0.425
0.2
34.6
20.5
34.4
17.5
7.4
2263 574.1 1657.2 156.6
33.2
Letras com medias iguais não diferem significativamente na ANOVA
*-diferença significativa para P<0.05
N.S- não significativa para P>0.05
%Hr
14.2
14
13.7
13.8
13.93
8
2.2
Rend (kg/ha)
937.5
1,041.7
1,510.4
1,458.3
1,237.0
34,,3
863.2
Sector de Raízes e Tubérculos
Técnicos: Guilherme Damba, João Limas e Mesa Bonzo
O sector tem como objectivos gerais na província:
1. Seleccionar variedades de batata-doce, batata-reno e mandioca adaptadas a região,
em condições de baixo insumos, para o sector familiar.
2. Identificar práticas culturais e tecnologias simples, para melhorar e acelerar a
produção das mesmas culturas no sector familiar.
3. Produzir ramas, semente ou estacas de variedades recomendadas para sua
divulgação e libertação no sector familiar em coordenação com os SPER.
4. Coleccionar, avaliar e manter variedades locais e ( introduzidas) de batata-doce,
batata-reno e mandioca, para servir como base as futuras investigações.
Nesta campanha, o sector teve o programa de montar e gerir (4) quatro ensaios, além
do programa de manutenção e multiplicação de variedades de batata-doce, batatareno e diversas de mandioca nos campos da EAL, a saber:
I.
Ensaio de níveis de adubação de Nitrogénio e Fósforo de batata-reno,
II.
Ensaio de avaliação de 11 clones de batata-reno com uma testemunha
III.
Ensaio de avaliação de 10 variedades de batata-doce.
IV.
Ensaio de avaliação de cinco (5) variedades de batata-reno proveniente
de Portugal.
I.
Ensaio de níveis de adubação de N e P na cultura de batata-reno
variedade Diamante.
Objectivo:
Determinar a dose óptima de Nitrogénio e de Fósforo para a cultura de batata-reno nas
condições agroclimáticas do planalto de Lichinga
Material e Métodos:
O ensaio foi montado no dia 10 de Janeiro de 2005 com um delineamento de blocos
completos casualizados, 3 repetiçõe com 7 tratamentos, a variedade usada para este fim
foi diamante, na qual usou-se um compasso de 0.90 m X 0.30 m.
A sua colheita foi efectuada no dia 27 de Abril de 2005.
Resultados:
O ensaio de niveis de adubacao de Nitrogenio (N) e de Fosforo (P) na cultura de batatareno teve os seguintes resultados.
1. As melhores doses são de 125 N combinado com 75 P e 100 N combinado com
60 de P conforme a tabela 1 abaixo indica.
2. A média do rendimento no ensaio foi de 22,2 t/ha
Tabela 1: Resultados do ensaio de níveis de adubação de batata-reno 2005
Trat
NPCOLH NTNCOM NTCOM
PTNCOM PTCOM
1
55
246
150
4.4
8.1
REND
(t/ha)
18.7
2
56
301
153
5.2
7.7
17.8
198
6.7
10.3
23.8
198
6.1
10.3
23.8
206
7.8
10
23.1
214
7.2
10.9
25.2
188
D
187.0
39.3
0.6
5.4
10
23.1
6.1
41.6
0.9
9.6
34.1
0.8
22.2
E
E
3
57
302
C
4
55
332
C
5
52
439
B
6
57
395
A
7
58
268
Média
CV %
LSD
55.7
9.7
0.5
326.1
34.9
0.8
Ensaio de Avaliação de 11 clones de batata-reno proveniente de Nairobi-Quenia.
Objectivo:
A avaliar o comportamento dos 11 clones élites proveniente de Nairobi-Quenia,nas
condições agroclimáticas do planalto de Lichinga.
Este ensaio vai ser conduzido em cinco campanhas para apurar os melhores clones e sua
designação como variedades.
Material e Métodos:
O ensaio foi feito em blocos completos casualizados, contou com 11 clones uma
testemunha variedade Amesthyst, este foi armado com 4 repetições e o cultivo foi feito
em matutos
A sementeira foi efectuada no dia 06 de Janeiro de 2005 em covachos distanciados a 0.40
m entre plantas e 0.90 m entre linhas.
A colheita foi efectuada no dia 20 de Abril de 2005 tendo ocupado uma área de 377.5 m².
Os principais levantamentos durante a condução do ensaio foram os seguintes;
O estado de desenvolvimento das plantas, insidência de pragas e doenças, peso de
tubérculos comerciais e não comerciais e o rendimento.
Resultados:
Os clones que renderam melhor foram:
1.CIP 392639.34
2.CIP 393617.54
E a testemunha variedade Amesthyst
Os piores clones são os que sofreram ataque forte da murcha bacteriana (Pseudomona
Solanum ) a saber:
1. CIP 391058.175
2. CIP 393280.82 e
3. CIP393382.44
Amédia do rendimento no ensaio foi de 18.3 ( t/ha), segundo abaixo indica a tabela 2.
Tabela 2: Resultados do ensaio de 11 clones de batata-reno 2005
Tratamentos
NPCOLH
NTNCOM
NTCOM
PTNCOM
PTCOM
CIP 381381.13
CIP 391047.34
CIP 391058.175
CIP 391580.30
CIP 392639.34
CIP 392657.8
CIP 393084.31
CIP 393280.82
CIP 393371.58
CIP 393382.44
8
8
3
9
10
6
8
6
7
8
91
52
28
52
70
61
66
42
61
90
52
22
10
42
68
38
47
20
50
26
2.1
1.6
0.9
1.8
2.5
2.2
2.1
1.5
1.9
2.2
4 CD
2.3 EF
2 F
3.8 CD
5.8 A
3.1 DE
3.7 CD
1.6 F
4.5 BC
1.8 F
REND
(t/ha)
20
11.5
10
19
29
15.5
18.5
8
22.5
9
CIP 393617.54
Amesthyst
Média
CV %
LSD
8
9
7.5
18.1
2.1
148
129
74.2
37.7
40.4
74
63
42.7
29.2
18.1
3
3.2
2.1
42.3
1.2
5.8 A
5.4 AB
3.2
31.7
1.6
29
27
18.3
9 Os resultados são apresentados acima na tabela 2. parece que existem alguns
clones prometedores como 1.CIP 392639.34, CIP 393617.54 que apresentam
valores similares que a testemunha(variedade Amesthyst).
Ensaio de Avaliação de 10 variedades de batata-doce.
Objectivo:
Avaliar e caracterizar o comportamento de 10 variedades de batata-doce recomendadas
no planalto nas condições agroclimáticas do planalto de Lichinga. Esta é a segunda
campanha deste ensaio com o fim de seleccionar novas variedades de batata-doce bem
adaptadas às condições do planalto.
Material e Métodos:
O ensaio foi feito em blocos completos casualizados, contou com 10 variedades a saber:
(INIA-39, Taimung, Chingova, Var-B, INIA-2534, TIS-188-4, Japan, V. Ulongue,
Resisto e INIA-5 ), em 3 repetições, o cultivo foi feito em matutos com um compasso de
1,20 m entre linhas e 0,30 m entre plantas. O ensaio foi plantado no dia 25/01/05, em
cada talhão foram feitas observações seguintes: N° de plantas na colheita, peso de
tubérculos comercias e não comercias e rendimento, a sua colheita foi efectuada no dia
31 de Agosto de 2005 numa área de 832.2 m².
Resultados:
As variedades que renderam melhor foram:
9 Vila-Ulongue, INIA-39, Taimung, Chingova, TIS-188-4 e Japan.
As variedades que foram piores são:
9 INIA-2534 e Resisto conforme a tabela 3 .
Tabela 3: Resultados do ensaio de 10 variedades de batata-doce 2004/05
Tratamentos
NPCOLH
NTNCOM NTCOM
INIA-39
14
31
23
PTNCOM PTCOM REND
(T/ha)
3.6 AB 8.6
3
Taimung
Chingova
Var-B
INIA-2534
TIS-1884
Japan
VilaUlongue
Resisto
INIA-5
Média
CV %
LSD
15
16
15
11
14
15
14
29
26
19
14
26
21
46
16
25
19
11
24
16
22
10
13
13.7
17.6
4.2
12
20
24.4
32.4
13.7
13
12
18.1
24.2
7.5
3.6
3.2
2.3
1.3
3.2
3.2
4.3
AB
B
C
E
B
B
A
1.4 DE
2.2 CD
3.6
32
1.5
7.2
10
8.2
4.4
6.5
8.4
5.7
3
26
19
10
26
26
36
5.4
4.5
6.89
33.5
3.9
12
18
17.9
9 A média do rendimento das variedades foi de 17.9 t/ha.
9 Houve diferenças significativa entre as variedades (P>0.05).
IV. Ensaio de 5 variedades de batata-reno provenientes de Portugal
Objectivo:
Avaliar e caracterizar o comportamento de 5 variedades de batata-reno proveniente de
Portugal recomendadas para testar nas condições agroclimáticas do planalto de Lichinga.
Esta é a primeira campanha deste ensaio com o fim de seleccionar novas variedades de
batata-reno bem adaptadas às condições do planalto.
Material e Métodos:
O ensaio foi feito em blocos completos casualizados, contou com 5 variedades (Caesar,
Mondial, Arnova, Liseta e Red Scarlett ) e uma ( 1 ) testemunha (Diamante) em quatro
repetições, o cultivo foi feito em matutos com 0.80 m entre linhas e 0,30 m entre plantas.
O ensaio foi semeado no dia 22/07/05, em regadio, cada talhão foram feitas observações
seguintes: N° de plantas na colheita, peso de tubérculos comercias e não comercias.
Resultados:
Tabela 4: Resultados do ensaio de 5 variedades de batata-reno provenientes de Portugal
NPCOLH
Rep Variedades
1
1
1
1
1
2
Adubo
Sem.
Adub
0
0
0
CAESAR
MONDIAL
RED
SCARLETT
ARNOVA
0
LISETA
0
CAESAR
0
NT/P (20)
PT/P ( 20 kg )
Com.
Adubo
1,016
1,016
1,016
Sem.adub Com.adub Sem.adubo Com.adub Sem.adub Com.a
20
20
20
5
16
20
20
43
55
69
92
81
1,5
1,9
3,9
3,8
4,7
4,6
1,016
1,016
1,016
20
20
13
13
19
16
65
59
53
71
58
84
3,2
2,9
3,1
3,2
3,5
5,9
2
2
2
2
MONDIAL
RED
SCARLETT
ARNOVA
LISETA
0
0
1,016
1,016
20
20
20
20
93
71
91
119
4,9
3,9
3,4
3,9
0
0
1,016
1,016
11
20
12
20
61
54
71
71
3
3,6
5,1
3,8
1. As variedades que renderam melhor com adubo foram: CAESAR, ARNOVA, RED,
SCARLETT e MONDIAL,
2. As variedades que renderam melhor sem adubo foram: MONDIAL, RED, SCARLETT
e LISETA
3. O ensaio de 5 variedades de batata-reno proveniente de Portugal teve alguns
constrangimentos tais como:
• Havia uma variação grande entre plantas e número de tubérculos colhidos
devido a qualidade e quantidade de material disponível para semear mas
também ligado com o ataque forte de Traça-da-batateira (Phytophthora
operculella) ao longo do ensaio.
•
A escasses de água na represa da EAL já que o mesmo foi montado na época
fresca.
Sector de horticolas
Tecnico: Mussenda Rajabo
Não possui trabalho de investigação por falta de pessoal para o efeito, contudo, os
tecnicos de outros sectores fazem um esforço de formas a se conseguir pequenas
produções de semente tais como cebola, couve, tomate, paprica, pimento, alface e
berinjela para além de pepino e abóbora
Sector de agrometeorologia
Técnicos: Jaime Pedro, Mussenda Rajabo e Isaque David
Este sector está encarregue de fornecer os dados agro-meteorológicos, ensaios de datas de
sementeiras e multiplicação de semente de girassol por não existir trabalho de
investigação nesta cultura dentro da Estação.
Produção de Semente na EAL
Dentro da Estação foi semeada uma área de cerca de 4 ha de feijão vulgar, 1.9 ha de soja,
4 ha de milho, 3 ha de girassol, 0.3ha de mapira, 0.5ha de batata reno e 0.3ha de batata
doce totalizando 14ha, contudo, devido a irregularidade das chuvas a maior parte da área
semeada não foi colhida facto que comprometeu o cumprimento dos compromissos
assumidos com os nossos parceiros em termos de fornecimento de semente básica para a
campanha 2005/6. normalmente a semente de qualidade produz-se em regadio na época
fresca mas devido a falta de água na represa por insuficiência das chuvas e perca de
profundidade da própria represa não foi possivel realizar esta actividade
Produção de semente dentro da EAL
Cultura
Variedade
Producäo em kgs
2004
2005
IAC - 6
1850
183
Soja
OCEPARA
650
218
427/5/7
435
IAC - 7
10
BONUS
50
138
ICA - Pijäo
100
219
INIA - ZAMBEZE 40
61
Feijäo Vulgar IKINIMBA
46
37
PVA - 773
45
46
SEMOC - 1
17
D. CALIMA
40
6
ENC. LOCAL
20
Milho
Obregon f
3650
619
Manica
150
250
Sussuma
380
399
Matuba
1500
1055
Matequenha
66.5
Changalane
120
Girassol
Black record
480
100
Peredovic
520
86
Mapira
35
B.Reno
Diamante
958.7
1263.5
Holanda
Rosita
Amesthyst
373.3
Area(ha)
2004
--
2005
0.4
0.69
0.8
0.01
0.78
0.38
0.82
0.14
0.81
0.12
0.8
0.16
1
0.2
0.4
2
0.25
0.1
2.5
0.5
0.3
1.05
Sector admnistrativo
Para a realização de todas actividades planificadas, este sector tem a missão de
administrar os recursos materiais, humanos e financeiros que a EAL dispõem para o
efeito
Para minimizar a falta de pessoal, está em processo de contratação de um contabilista que
irá ocupar o lugar da contabilista que passou para o PAN, contudo ainda se sente a falta
de um técnico para a secção de recursos humanos pois é uma das secções chaves para o
melhor funcionamento da Estação.
Nos últimos anos a EAL trabalha com apenas fundos do Proagri não dispondo assim , de
fundo de funcionamento (OGE), este somente existe para pagamento de salários do
pessoal do quadro.
No âmbito do Proagri foi desembolsado 96% do valor planificado como se pode observar
na tabela a seguir.
Orçamento do proagri ano 2005
Orçamento
Planificado
EAL
3.970.416.000,00
R. Institucional
1.789.320.000,00
Total
5.759.736.000,00
Desembolsado
3.725.901.850,00
1.798.411.000,00
5.524.312.850,00
Aquisições:
Durante 2005 foi adquirido o seguinte equipamento para a EAL:
1. Um viatura de cabine dupla (Nissan Hardbody 4X4)
2. Uma máquina fotocopiadora
3. Um aparelho de fax
4. Um datashow e
5. Uma máquina fotográfica digital
Construções e Reabilitações
Está em construção uma casa de tipo 2 para técnicos da EAL
Foi colocado um portão na entrada principal da Estação
Aberto um poço para abastecimento de agua às residências
Reabilitada a rede eléctrica e instalado um pára-raio
Reabilitada uma casa de tipo 3 e apetrechada com respectivo mobiliário
Outras actividades em curso/realizadas
Criação de um banco de germoplasma de fruteiras para responder as necessidades de
investigação e fornecimento de material para enxertia no viveiro a ser instalado dentro da
EAL (fundos da Ajuda Irlandesa).
Com o financiamento do Centro Cooperativo Sueco foram instalados campos de
multiplicação de batata reno no Distrito de Lichinga abrangendo 17 associações de
produtores nas comunidades de Lussanhando, Matemangué, Nahossa e Malica onde
esperamos que a semente dali produzida seja entregue a outros produtores, alargando-se
assim o número de beneficiários ver tabela
Com fundos da Ajuda Irlandesa, em 2004 foi iniciada a construção de um laboratório de
cultura de tecidos que neste momento se encontra paralizada por falta de fundos
incluindo a aquisição do respectivo equipamento, actividades que esperamos sejam
reactivadas em 2006 porque estão contempladas no plano de actividades no âmbito da
cooperação da Irlanda com a província do Niassa para 2006.
Estas actividades estão inseridas no âmbito do relançamento da cultura de batata reno no
país e na provincia do Niassa em particular .
Para o incremento de produção e productividade e qualidade da batata reno foi desenhado
um programa pelo IIAM que para além da componente regeneração de variedades
(laboratório de cultura de tecidos e estufas) inclui também o treinamento do pessoal a
trabalhar no laboratório e aquisição e introdução de germoplasma desta cultura do CIP e
de outros paises(Portugal, Africa do Sul e Zimbabwe), tendo sido já adquiridos 11 clones
do CIP (Kenya) e 5 variedades de Portugal que estão sendo testadas ao nivel da EAL,
Angónia e Umbelúzi.
ANEXOS:
Resumo comparativo dos ensaios on-station
Sector/programa
Leguminosas de grão
Milho
Raizes e Tubérculos
Fertilidade de solos
Mapira e Mexoeira
Protecção de plantas
Agro-meteorologia
cultura
Soja
Feijão. vulgar
milho
Batata reno
Batata doce
milho
Mapira
Milho
Feijão vulgar
girassol
2004
4
8
9
2
1
4
2
2
1
1
34
Total
2005
4
12
10
3
1
4
0
0
0
34
Actividade de multiplicação de semente de B.reno em colaboração com a Cooperação Sueca
Distrito
Lichinga
Sub-total
Nome
da
associação
Empresa
associativa
Boas vindas
Rapazes unidos
1 de Junho
União familiar
Casa agraria
Centro
de
produção
16 de Junho
4 de Outubro
3 de Fevereiro
Bombala
Liberdade
das
mulheres
Eduardo Mondlane
Acordo de Lusaka
EQUIMEPE2001
25 de Setembro
Chigumula
Aldeia/zona
Lussanhando
Membro
Homem
12
Área (ha)
Mulher
18
1
Lussanhando
Lussanhando
Lussanhando
Lussanhando
Lussanhando
Matemangue
6
5
6
5
20
25
8
10
9
9
20
25
3
5
4
4
5
2
Matemangue
Naossa
Naossa
Malica
Lussanhando
14
10
6
6
39
15
6
6
10
0,7
1
1
0,5
10 parcelas
Lussanhando
Lussanhando
Lussanhando
Lussanhando
Lussanhando
6
4
3
4
4
136
4
7
8
7
8
209
9 parcelas
17 parcelas
9 parcelas
13 parcelas
11 parcelas
Total
345
Dados climáticos
temperatura(oC)
meses
max
minima precip(mm) Hum.
Relat
Setembro 25.5 12.2
0.4
56
Outubro
27.4 14.1
64
58.3
Novembro 26.2 14.8
57.3
80
Dezembro 21.4 15
327.3
54.3
Janeiro
24.9 15.2
238.8
83.3
Fevereiro 26.4 15.4
91.2
81.7
Marco
26.8 14.6
129.6
81
Abril
24.8 12.9
41.3
80.3
Maio
23.7 11.1
19.5
75
Junho
22.1 10.3
54.9
69
Julho
21.4 9
9.1
65
Agosto
23.7 10.2
1.4
56.7
Total
294.3 154.8
1034.8
840.6
Media(X) 24.5 12.9
86.2
70
Fig. dados meteorologicos da campanha 04/05-EAL
30
350
300
25
250
200
15
150
Precip/HR (mm)
Temp. (oC)
20
temp.max
tem. min
precip
HR
10
100
5
50
os
to
Ag
Ju
lh
o
Ju
nh
o
o
M
ai
ril
Ab
co
M
ar
Fe
ve
re
iro
Ja
ne
iro
o
D
ez
em
br
o
ov
em
br
N
ut
ub
ro
0
O
Se
t
em
br
o
0
Meses
Pessoal do quadro
No.
Nome
completo
Categoria
1
António Fernando
Guarda
2
Alberto fabião
Tecnico Agrario
D 1a
3
Damião Novaela
Trabalhador
Agricola Manual
4
Valério Mussa
Tecnico Agrario
D 1a
5
Alexandre
Jaquissone
6
Isaqui David
Cond. Veic. Lig.
D 3a
Trabalhador
Agricola Manual
Carreira
Auxiliar (agente
de servico)
Assistente
tecnico Agropecuario e
pescas
Auxiliar Agropecuario
Assistente
tecnico Agropecuario e
pescas
Operario
Auxiliar Agropecuario e
pescas
Data de
admisao
24/03/1988
Data de
Nascimento
15/08/1956
Habilitacoes
nao tem
24/04/1988
24/05/1963
9a classe
12/1/1988
9/9/1960
Observações
6a classe
27/12/1990
21/11/1964
9a classe
24/03/1988
20/02/1956
6a classe
14/01/1988
23/9/1959
7a classe
7
Carlindo Tocoro
Auxiliar Tec.
Agrario de 2a
Auxiliar tecnico
Agro-pecuario e
pescas
24/04/1988
25/09/1961
9a classe
8
Jaime Pedro
Auxiliar Tec.
Agrario de 3a
Auxiliar tecnico
Agro-pecuario e
pescas
24/08/1988
31/12/1963
9a classe
9
André Francisco
Hombe
Tecnico Agrario
D 1a
23/12/1982
16/04/1965
9a classe
10
Luciano Selemane
Guarda
24/03/1988
16/04/1965
7a classe
11
Francisco josé
Brás Dias
Guarda
12
Raúl Chaibo
Sibane
Tecnico Agrario
C 2a
13
Estevão Najane
14
Graciano
Malingamoio
Dactilografo de
1a
Continuo
15
Mateus Bauleque
Guarda
16
Iassine Rachide
Jardineiro de 1a
17
Paulo Wissiquesse
Trabalhador
Agricola Manual
Assistente
tecnico Agropecuario e
pescas
Auxiliar (agente
de servico)
Auxiliar (agente
de servico)
Tecnico
Profissional Agropecuario e
pescas
Assistente
tecnico
Auxiliar (agente
de servico)
Auxiliar (agente
de servico)
Auxiliar (agente
de servico)
Auxiliar Agropecuario e
pescas
18
Mussenda Rajabo
Tecnico Agrario
D 2a
24/04/1988
16/10/1965
9a classe
19
José Bernardo
Amado
Trabalhador
Agricola Manual
Assistente
tecnico Agropecuario e
pescas
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/4/1990
15/06/1955
6a classe
20
Joaquina F. José
Meneses
Tecnico Agrario
D 1a
24/04/1988
8/4/1967
9a classe
21
Matias Saide
Trabalhador
Agricola Manual
Assistente
tecnico Agropecuario e
pescas
Auxiliar Agropecuarioi e
pescas
1/4/1982
12/9/1963
6a classe
22
Sofinho Alcolete
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/1/1996
5/9/1969
6a classe
23
Bibiana Muahicale
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
24/03/1988
1/2/1996
27/12/1990
2/3/1971
17/12/1964
7a classe
12a classe
1/3/1991
9/12/1966
6a classe
24/03/1988
6/12/1965
7a classe
24/03/1988
24/03/1988
2/2/1992
nao tem
17/08/1955
1/5/1967
19/03/1956
6a classe
6a classe
nao tem
24
Mariano Momade
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
2/2/1992
25
Agostinho Sobra
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
3/1/1997
26
Rosalina Riate
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/2/1982
15/06/1958
nao tem
27
Olinda Agostinho
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/1/1990
28/07/1964
6a classe
28
Rachide Amado
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/3/1993
15/10/1973
6a classe
29
Carlos Ali
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
15/02/1997
30
Carolino Antonio
Martinho
Eng. Agronomo
A de 2a
Tecnico Superior
Agro-pecuario e
pescas N1
25/08/1996
31
John Bulassi
Kaunda
Eng. Agronomo
A de 2a
Tecnico Superior
Agro-pecuario e
pescas N1
9/1/1998
7/10/1967
Licenciado
32
Caxeiro Eugénio
Tecnico Agrario
C 2a
14/08/1991
2/3/1962
12a classe
33
Victor João
Trabalhador
Agricola Manual
Tecnico
Profissional Agropecuario e
pescas
Auxiliar Agropecuario e
pescas
2/2/1990
8/6/1969
6a classe
34
Guilhermino Boina
Eng. Agronomo
A de 2a
Tecnico Superior
Agro-pecuario e
pescas N1
14/08/1991
35
Antonio Waite
Continuo
Auxiliar (agente
de servico)
20/09/2004
36
37
Pedro Andre
Amade Miliano
Muitia
Eng. Agronomo
A de 2a
Tecnico Superior
Agro-pecuario e
pescas N1
1/8/1997
38
Samuel Alifa
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/6/1990
39
Felismino
Manuel Tayar
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
12/2/1997
20/01/1977
6a classe
40
Julieta Quimo
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/1/1985
30/12/1958
nao tem
17/08/1971
2/1/1970
2/8/1963
31/01/1970
31/12/1969
4/3/1973
15/01/1970
8/5/1960
6a classe
6 a classe
6a classe
Licenciado
Licenciado
7a classe
Mestrado
3a classe
Mestrado na Australia
bacherelato em Cuamba
41
Martins Aide Ali
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/2/1994
42
Sabite Laithe
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/4/1999
43
Regina Limo
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/4/1992
3/3/1950
nao tem
44
Elisa Ncura
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/6/1985
2/2/1966
nao tem
45
Maria Saude
Trabalhador
Agricola Manual
Auxiliar Agropecuario e
pescas
1/2/1990
20/08/1947
nao tem
46
Domingos
Tivane
Jardineiro de 1a
Auxiliar
24/03/1988
15/08/1944
nao tem
5/6/1965
13/09/1969
6a classe
6a classe
Pessoal Fora do quadro
Nome completo
Categoria
Carreira
1
Guilherme
Damba
Eng.
Agronomo A
de 2
Tecnico Superior
Agro-pecuario e
pescas N1
2
Florêncio
Bonifacio Jonas
Eng.
Agronomo A
de 2
Tecnico Superior
Agro-pecuario e
pescas N1
3
Félix Timo
Tecnico
medio C de
2a
4
Manuel
Bonifâcio
Zacarias
João Limas de
Fatima Lázaro
Tecnico
medio C de
2a
Tecnico
medio C de
2a
Tecnico
Profissional
Agro-pecuario e
pescas
Tecnico
Profissional
6
Luis M. Sousa
7
Mesa Bonzo
Cond.
Veiculos
Tecnico
Basico D de
2a
8
Augusta Pedro
9
Dane Martinho
5
Tecnico
medio C de
2a
Tecnico
medio C de
2a
Tecnico
Profissional
Agro-pecuario e
pescas
Operario
Data de
admisao
1/3/2001
Data de
Nascimento
28/08/1968
Habilitações
Licenciado
16/07/1999
2/7/1973
Licenciado
1/10/2003
4/11/1970
12a classe
10/4/1970
12a classe
12a classe
1/10/2003
6/6/2003
9a classe
Assistente
tecnico Agropecuario e
pescas
Tecnica
Profissional
2/8/1997
1957
9a classe
6/6/2003
4/11/1974
12a classe
Tecnico
Profissional
6/6/2003
1/6/1977
12a classe
observações
10
Catariana
Rafael
11
Crispim Chimoio
12
Antonio Guido
Tecnico
medio C de
2a
13
Basilio Artur
Guarda
14
Saide Jafar
Omar
Alberto Vasco
Nhanthumbo
Guarda
15
Tecnico
medio C de
2a
Tecnico
medio C de
2a
Guarda
Tecnico
Profissional
6/6/2003
4/3/1980
12a classe
Tecnico
Profissional
Agro-pecuario e
pescas
Tecnico
Profissional
Agro-pecuario e
pescas
Agente de
servico
Agente de
servico
Agente de
servico
1/8/1997
9/7/1969
12a classe
1/8/1997
23/09/1974
12a classe
8/10/1983
16/09/1963
6a classe
6/5/2001
6/5/2002
10/10/1967
30/03/1957
3a classe
nao tem

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