DFP 2011 - Via Varejo

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DFP 2011 - Via Varejo
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo
2
Balanço Patrimonial Passivo
4
Demonstração do Resultado
7
Demonstração do Fluxo de Caixa
9
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
11
DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010
12
DMPL - 01/01/2009 à 31/12/2009
13
Demonstração do Valor Adicionado
14
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
16
Balanço Patrimonial Passivo
18
Demonstração do Resultado
21
Demonstração do Fluxo de Caixa
23
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
25
DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010
26
DMPL - 01/01/2009 à 31/12/2009
27
Demonstração do Valor Adicionado
28
Relatório da Administração
30
Notas Explicativas
47
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
125
Pareceres e Declarações
Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
127
Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
129
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
130
Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes
131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Mil)
Último Exercício Social
31/12/2011
Do Capital Integralizado
Ordinárias
Preferenciais
Total
322.688
0
322.688
Em Tesouraria
Ordinárias
0
Preferenciais
0
Total
0
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
1
Ativo Total
4.548.718
4.235.361
2.315.497
1.01
Ativo Circulante
1.267.028
1.634.154
1.179.825
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
200.775
85.807
56.688
1.01.01.01
Caixa e Bancos
26.379
23.965
34.402
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
174.396
61.842
22.286
1.01.03
Contas a Receber
148.263
263.133
159.966
1.01.03.01
Clientes
77.768
169.083
159.966
1.01.03.02
Outras Contas a Receber
70.495
94.050
0
1.01.04
Estoques
650.157
606.025
660.641
1.01.04.01
Estoques para Revenda
650.157
602.419
656.866
1.01.04.02
Estoques Outros
0
3.606
3.775
1.01.06
Tributos a Recuperar
81.920
241.364
140.913
1.01.06.01
Tributos Correntes a Recuperar
81.920
241.364
140.913
1.01.07
Despesas Antecipadas
17.444
14.582
46.820
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
168.469
423.243
114.797
1.01.08.03
Outros
168.469
423.243
114.797
0
0
88.930
168.469
423.243
22.910
1.01.08.03.01 Outras Contas a Receber
1.01.08.03.02 Partes Relacionadas
1.01.08.03.03 JCP e Dividendos
0
0
2.957
1.02
Ativo Não Circulante
3.281.690
2.601.207
1.135.672
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.504.184
1.041.514
774.861
1.02.01.02
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
209.068
169.332
0
209.068
169.332
0
14.602
18.103
0
14.602
18.103
0
616.816
562.948
547.568
616.816
562.948
547.568
1.032
0
0
396.001
79.580
0
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.02.01.03
Contas a Receber
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber
1.02.01.06
Tributos Diferidos
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
1.02.01.07
Despesas Antecipadas
1.02.01.08
Créditos com Partes Relacionadas
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores
139.754
79.574
0
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas
256.247
6
0
1.02.01.09
266.665
211.551
227.293
Outros Ativos Não Circulantes
1.02.01.09.03 Impostos a Recuperar
160.861
72.378
111.439
1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais
105.804
139.173
104.961
1.02.01.09.05 Outras Contas a Receber
0
0
10.893
1.02.02
Investimentos
1.549.071
1.346.607
153.653
1.02.02.01
Participações Societárias
1.549.071
1.346.607
153.653
1.549.071
1.346.607
153.224
0
0
429
1.02.02.01.02 Participações em Controladas
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
1.02.03
Imobilizado
207.723
164.874
172.704
1.02.03.01
Imobilizado em Operação
179.251
153.430
158.397
1.02.03.02
Imobilizado Arrendado
453
770
1.488
1.02.03.03
Imobilizado em Andamento
28.019
10.674
12.819
1.02.04
Intangível
20.712
48.212
34.454
1.02.04.01
Intangíveis
20.712
48.212
34.454
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
2
Passivo Total
4.548.718
4.235.361
2.315.497
2.01
Passivo Circulante
1.535.023
1.154.298
1.288.666
2.01.01
Obrigações Sociais e Trabalhistas
66.558
49.638
42.483
2.01.01.01
Obrigações Sociais
2.01.01.02
Obrigações Trabalhistas
2.01.02
2.01.02.01
2.01.03
2.01.03.01
5.225
10.148
11.310
61.333
39.490
31.173
Fornecedores
509.557
585.764
883.615
Fornecedores Nacionais
509.557
585.764
883.615
Obrigações Fiscais
24.573
21.779
132.282
Obrigações Fiscais Federais
22.231
20.062
39.305
4.773
3.159
3.225
15.684
12.165
26.886
1.774
4.738
9.194
0
0
76.789
0
0
76.789
2.342
1.717
16.188
2.342
1.717
16.188
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar
2.01.03.01.02 PIS E COFINS
2.01.03.01.03 Outros
2.01.03.02
Obrigações Fiscais Estaduais
2.01.03.02.01 ICMS
2.01.03.03
Obrigações Fiscais Municipais
2.01.03.03.01 ISS
2.01.04
Empréstimos e Financiamentos
412.363
45.384
61.415
2.01.04.01
Empréstimos e Financiamentos
412.363
44.991
61.415
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
11.678
44.991
61.415
400.685
0
0
0
393
0
2.01.04.03
Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.01.05
Outras Obrigações
398.420
295.106
21.598
2.01.05.01
Passivos com Partes Relacionadas
398.412
293.475
19.925
2.328
33.438
0
392.109
316
19.925
2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas
2.01.05.01.02 Débitos com Controladas
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores
3.971
14.142
0
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
4
245.579
0
2.01.05.02
8
1.631
1.673
8
1.631
1.673
Outros
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2.01.06
Provisões
2.01.06.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais
2.01.06.02
Outras Provisões
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação
2.01.06.02.04 Outras Contas a Pagar
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
123.552
156.627
147.273
0
0
6.859
0
0
6.859
123.552
156.627
140.414
0
0
41.740
77.662
126.638
95.140
2.01.06.02.05 Impostos Parcelados
3.396
824
3.534
2.01.06.02.06 Receitas Antecipadas
11.167
11.906
0
4.636
244
0
16.241
0
0
2.01.06.02.07 Serviços Públicos
2.01.06.02.08 Propaganda
2.01.06.02.09 Repasse de Terceiros
10.450
17.015
0
2.02
Passivo Não Circulante
377.073
536.454
369.848
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
127.853
279.203
48.005
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
127.853
279.188
48.005
6.487
18.529
48.005
121.366
260.659
0
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.02.01.03
Financiamento por Arrendamento Financeiro
0
15
0
2.02.02
Outras Obrigações
95.820
105.852
75.248
2.02.02.01
Passivos com Partes Relacionadas
51.906
46.387
40.592
2.02.02.01.02 Débitos com Controladas
51.906
46.387
40.592
2.02.02.02
43.914
59.465
34.656
Outros
2.02.02.02.03 Receitas Antecipadas
1.930
8.472
0
2.02.02.02.04 Impostos Parcelados
41.984
50.190
11.876
2.02.02.02.05 Outros
0
803
22.780
2.02.04
Provisões
153.400
151.399
246.595
2.02.04.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
145.134
141.999
236.503
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais
58.581
59.069
141.218
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
29.485
28.957
36.101
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis
57.068
53.973
59.184
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Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2.02.04.02
Outras Provisões
2.02.04.02.04 Provisão para Perda de Investimento
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
8.266
9.400
10.092
8.266
9.400
10.092
2.03
Patrimônio Líquido
2.636.622
2.544.609
656.983
2.03.01
Capital Social Realizado
2.895.453
2.895.453
671.033
2.03.01.01
Capital Social
2.895.453
2.895.453
671.033
2.03.02
Reservas de Capital
2.03.02.02
Reserva Especial de Ágio na Incorporação
2.03.02.04
Opções Outorgadas
2.03.02.05
Ações em Tesouraria
2.03.02.07
Incentivos Fiscais
2.03.02.08
Ganho e Perda de Participação Societária
2.03.04
Reservas de Lucros
2.03.04.01
Reserva Legal
2.03.04.11
Reserva para Investimento
2.03.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
42.137
40.589
310.825
278.539
278.539
278.539
28.796
27.246
27.166
0
0
-3.212
8.332
8.332
8.332
-273.530
-273.528
0
24.969
36.768
36.768
828
828
828
24.141
35.940
35.940
-325.937
-428.201
-361.832
0
0
189
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Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
3.01
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
4.532.848
4.557.788
3.413.150
3.01.01
Venda de Mercadorias Liquidas Devoluções
5.053.408
5.085.677
3.993.019
3.01.02
Prestações de Serviços
166.583
165.945
114.385
3.01.03
Reversão de AVP s/ Vendas
3.01.04
Impostos s/ Vendas de Merc. Liq. Devol.
3.01.05
Impostos s/ Prestações de Serviços
3.02
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
3.03
Resultado Bruto
982.980
915.748
591.977
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
-833.588
-798.974
-986.722
3.04.01
Despesas com Vendas
-786.668
-685.330
-520.571
3.04.02
Despesas Gerais e Administrativas
-165.761
-59.372
-266.928
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
41.650
108.741
163
3.04.05
Outras Despesas Operacionais
-140.632
-149.109
-181.109
3.04.05.01
Depreciações e Amortizações
-20.407
-47.341
-50.305
3.04.05.02
Remuneração Administradores / Indenizações
3.04.05.03
Outras Receitas (Despesas) Operac. Liq.
3.04.05.04
Provisão para Crédito Liquidação Duvidosa
3.04.05.05
Recuperação em Créditos em Compensação
3.04.06
Resultado de Equivalência Patrimonial
217.823
-13.904
-18.277
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
149.392
116.774
-394.745
3.06
Resultado Financeiro
-112.795
-224.612
-70.641
3.06.01
Receitas Financeiras
3.06.02
Despesas Financeiras
3.07
3.08
0
36.421
45.927
-664.240
-706.882
-723.812
-22.903
-23.373
-16.369
-3.549.868
-3.642.040
-2.821.173
-52
-2.317
-14.850
-116.335
-98.820
-75.492
-4.126
-1.036
-40.462
288
405
0
93.482
20.211
12.060
-206.277
-244.823
-82.701
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
36.597
-107.838
-465.386
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
53.868
44.681
146.256
3.08.02
Diferido
53.868
44.681
146.256
3.09
Resultado Líquido das Operações Continuadas
90.465
-63.157
-319.130
3.11
Lucro/Prejuízo do Período
90.465
-63.157
-319.130
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
PÁGINA: 7 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
0,28035
-0,19572
-0,98897
PÁGINA: 8 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
38.426
-420.848
109.308
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
6.01.01.01
Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício
-112.464
8.157
-122.180
90.465
-63.157
-319.130
6.01.01.02
Depreciações e Amortizações
6.01.01.03
Equivalência Patrimonial
6.01.01.04
Imposto de Renda e Contib. Social Diferidos
6.01.01.05
Ajuste a Valor Presente
6.01.01.06
Juros e Variações Monetárias Passivas
6.01.01.07
Juros e Variações Monetárias Ativas
6.01.01.08
Provisão para Contingências
6.01.01.09
Provisão de Remumeração Baseado em Ações
6.01.01.10
Resultado de Ativos Permanentes Baixados
6.01.01.11
Provisão para Devedores Duvidosos
6.01.01.12
Resultado de Lei 11.941 - Parcelamento
6.01.01.13
Provisão para Perda de Imobilizado e Intangível
6.01.01.14
Provisão para Indenização a Diretoria
6.01.01.15
Provisão para Reestruturação
6.01.01.16
Outros
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
6.01.02.01
Contas a Receber
6.01.02.02
Outras Contas a Receber
6.01.02.03
Impostos a Recuperar
6.01.02.04
Estoques
6.01.02.05
Dividendos Recebidos
3.152
0
0
6.01.02.06
Despesas Antecipadas
-3.894
32.370
-36.065
6.01.02.07
Depósitos Judiciais
37.962
-34.213
-39.289
6.01.02.08
Aplicações em Títulos e Valores Mobiliários
-20.149
-169.332
13.204
6.01.02.09
Outros Realizáveis
6.01.02.10
Fornecedores
20.407
47.341
50.305
-217.823
13.904
18.277
-53.868
-44.681
-146.256
0
-31.275
18.786
94.828
46.136
10.191
-80.583
0
0
-7.458
-25.701
114.006
313
80
4.881
32.742
2.074
4.572
4.126
1.036
40.462
0
12.420
0
2.608
0
35.060
2.166
3.830
0
0
-31.663
41.740
-387
77.813
4.926
150.890
-429.005
231.488
81.939
-72.750
304.052
27.055
0
0
70.961
-123.177
-105.699
-44.132
98.098
-231.798
14.019
28.612
22.401
-62.139
-356.171
259.121
PÁGINA: 9 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
6.01.02.11
Contas a Pagar
47.053
274.705
12.121
6.01.02.12
Salários a Pagar
16.920
-99.210
26.999
6.01.02.13
Encargos Sociais e Impostos a Recolher
-4.300
0
0
6.01.02.14
Outras Exigibilidades
-3.385
-7.937
6.441
6.01.02.16
Contingências
-10.172
0
0
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
-71.103
-40.574
-65.794
6.02.02
Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado
-70.945
-88.788
-33.305
6.02.03
Intangível
-158
-4.071
-7.937
6.02.04
Venda de Bens do Imobilizado
0
54.166
0
6.02.05
Aporte de Capital em Subsidiária
0
-1.881
-24.552
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
147.645
490.541
-80.589
6.03.01
Adições
198.685
294.040
0
6.03.02
Pagamentos
-51.040
-95.259
-80.589
6.03.03
Aumento de Capital
0
291.760
0
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
114.968
29.119
-37.075
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
85.807
56.688
93.763
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
200.775
85.807
56.688
PÁGINA: 10 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
2.895.453
40.589
36.768
-428.201
0
2.544.609
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
2.895.453
40.589
36.768
-428.201
0
2.544.609
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
1.550
0
0
0
1.550
5.04.03
Opções Outorgadas Reconhecidas
0
1.550
0
0
0
1.550
5.05
Resultado Abrangente Total
0
-2
0
90.465
0
90.463
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
90.465
0
90.465
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
-2
0
0
0
-2
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
-36.768
36.768
0
0
5.06.04
Absorção do Prejuízo
0
0
-36.768
36.768
0
0
5.07
Saldos Finais
2.895.453
42.137
0
-300.968
0
2.636.622
PÁGINA: 11 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
671.033
310.825
36.957
-361.832
0
656.983
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
5.04
Transações de Capital com os Sócios
671.033
310.825
36.957
-361.832
0
656.983
2.224.420
3.292
0
-3.212
0
2.224.500
5.04.01
Aumentos de Capital
5.04.03
Opções Outorgadas Reconhecidas
2.224.420
0
0
0
0
2.224.420
0
80
0
0
0
80
5.04.04
Ações em Tesouraria Adquiridas
0
3.212
0
-3.212
0
0
5.05
Resultado Abrangente Total
0
-273.528
0
-63.157
0
-336.685
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
-63.157
0
-63.157
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
-273.528
0
0
0
-273.528
5.05.02.07
Ganho/Perda de participação Societária
0
-273.528
0
0
0
-273.528
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
-189
0
0
-189
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
-189
0
0
-189
5.07
Saldos Finais
2.895.453
40.589
36.768
-428.201
0
2.544.609
PÁGINA: 12 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2009 à 31/12/2009
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
671.033
37.701
36.957
-42.702
0
702.989
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
671.033
37.701
36.957
-42.702
0
702.989
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
15.109
0
0
0
15.109
5.04.03
Opções Outorgadas Reconhecidas
0
15.109
0
0
0
15.109
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
-319.130
0
-319.130
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
-319.130
0
-319.130
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
258.015
0
0
0
258.015
5.06.01
Constituição de Reservas
0
258.015
0
0
0
258.015
5.07
Saldos Finais
671.033
310.825
36.957
-361.832
0
656.983
PÁGINA: 13 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
7.01
Receitas
5.257.266
5.396.791
4.120.435
7.01.01
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
5.219.991
5.288.043
4.153.331
7.01.02
Outras Receitas
41.401
109.784
7.566
7.01.04
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
-4.126
-1.036
-40.462
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
-4.479.312
-4.352.622
-3.204.119
7.02.01
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
-3.945.327
-3.909.582
-2.821.173
7.02.02
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-475.808
-457.239
-322.884
7.02.03
Perda/Recuperação de Valores Ativos
-58.177
14.199
-60.062
7.03
Valor Adicionado Bruto
777.954
1.044.169
916.316
7.04
Retenções
-20.407
-47.341
-50.305
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
-20.407
-47.341
-50.305
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
757.547
996.828
866.011
7.06
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
311.305
6.307
-4.189
7.06.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
217.823
-13.904
-18.277
7.06.02
Receitas Financeiras
93.482
20.211
14.088
7.07
Valor Adicionado Total a Distribuir
1.068.852
1.003.135
861.822
7.08
Distribuição do Valor Adicionado
1.068.852
1.003.135
861.822
7.08.01
Pessoal
376.890
319.586
276.599
7.08.01.01
Remuneração Direta
289.746
260.574
228.196
7.08.01.02
Benefícios
25.304
34.909
27.794
7.08.01.03
F.G.T.S.
35.657
24.103
20.609
7.08.01.04
Outros
26.183
0
0
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
213.448
371.025
694.786
7.08.02.01
Federais
102.102
198.813
287.790
7.08.02.02
Estaduais
95.303
170.525
394.612
7.08.02.03
Municipais
16.043
1.687
12.384
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
388.049
375.681
209.567
7.08.03.01
Juros
206.277
244.823
84.692
7.08.03.02
Aluguéis
181.772
130.858
124.875
PÁGINA: 14 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
90.465
-63.157
-319.130
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
90.465
-63.157
-319.130
PÁGINA: 15 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
1
Ativo Total
11.674.930
9.804.685
2.504.067
1.01
1.01.01
Ativo Circulante
8.401.963
7.641.998
1.380.288
Caixa e Equivalentes de Caixa
1.425.768
1.352.290
86.141
1.01.01.01
Caixa e Bancos
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
266.178
233.584
40.470
1.159.590
1.118.706
45.671
1.01.02
Aplicações Financeiras
1.01.02.02
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
0
600.613
0
0
600.613
0
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
0
600.613
0
1.01.03
Contas a Receber
3.616.524
2.162.208
246.133
1.01.03.01
Clientes
3.443.570
1.976.792
246.133
1.01.03.02
Outras Contas a Receber
172.954
185.416
0
1.01.04
Estoques
2.688.139
2.403.546
727.071
1.01.04.01
Estoques para Revenda
2.688.139
2.399.940
723.296
1.01.04.02
Estoques Outros
0
3.606
3.775
1.01.06
Tributos a Recuperar
449.408
439.885
154.530
1.01.06.01
Tributos Correntes a Recuperar
449.408
439.885
154.530
1.01.07
Despesas Antecipadas
39.547
132.362
57.859
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
182.577
551.094
108.554
1.01.08.03
Outros
182.577
551.094
108.554
0
3.155
1.927
182.577
547.939
13.965
1.01.08.03.02 JCP e Dividendos
1.01.08.03.03 Partes Relacionadas
1.01.08.03.04 Outras Contas a Receber
0
0
92.662
1.02
Ativo Não Circulante
3.272.967
2.162.687
1.123.779
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
2.157.089
1.166.240
808.400
1.02.01.02
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
0
7.389
0
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.02.01.03
Contas a Receber
1.02.01.03.01 Clientes
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber
0
7.389
0
145.365
125.578
0
110.785
107.369
0
34.580
18.209
0
PÁGINA: 16 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
1.02.01.06
Tributos Diferidos
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
1.02.01.07
Despesas Antecipadas
1.02.01.08
Créditos com Partes Relacionadas
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
793.758
723.943
555.235
793.758
723.943
555.235
1.032
0
0
396.454
80.414
0
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores
140.207
79.574
0
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas
256.247
840
0
1.02.01.09
820.480
228.916
253.165
122.022
142.663
130.727
0
0
10.999
698.458
86.253
111.439
Outros Ativos Não Circulantes
1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais
1.02.01.09.04 Outras Contas a Receber
1.02.01.09.05 Impostos a Recuperar
1.02.02
Investimentos
97.020
95.336
85.374
1.02.02.01
Participações Societárias
97.020
95.336
84.909
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas
0
0
84.909
1.02.02.02
0
0
465
Propriedades para Investimento
1.02.02.02.01 Outros Investimentos
0
0
465
1.02.03
Imobilizado
911.914
777.513
188.339
1.02.03.01
Imobilizado em Operação
807.436
698.771
172.744
1.02.03.02
Imobilizado Arrendado
74.437
57.450
1.488
1.02.03.03
Imobilizado em Andamento
30.041
21.292
14.107
1.02.04
Intangível
106.944
123.598
41.666
1.02.04.01
Intangíveis
106.944
123.598
41.666
PÁGINA: 17 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2
Passivo Total
2.01
Passivo Circulante
2.01.01
Obrigações Sociais e Trabalhistas
2.01.01.01
Obrigações Sociais
2.01.01.02
Obrigações Trabalhistas
2.01.02
2.01.02.01
2.01.03
2.01.03.01
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
11.674.930
9.804.685
2.504.067
6.877.477
5.249.509
1.502.213
382.974
290.245
62.031
39.167
71.579
11.697
218.666
50.334
Fornecedores
2.857.469
2.442.071
1.030.342
Fornecedores Nacionais
2.857.469
2.442.071
1.030.342
Obrigações Fiscais
240.303
153.795
139.445
Obrigações Fiscais Federais
232.713
92.581
43.488
151.052
18.415
6.881
79.201
68.522
27.108
2.460
5.644
9.499
0
56.740
79.686
0
56.740
79.686
7.590
4.474
16.271
7.590
4.474
16.271
2.01.03.01.02 PIS e COFINS
2.01.03.01.03 Outros
Obrigações Fiscais Estaduais
2.01.03.02.01 ICMS
2.01.03.03
Penúltimo Exercício
31/12/2010
343.807
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar
2.01.03.02
Último Exercício
31/12/2011
Obrigações Fiscais Municipais
2.01.03.03.01 ISS
2.01.04
Empréstimos e Financiamentos
2.858.730
1.568.249
61.415
2.01.04.01
Empréstimos e Financiamentos
2.843.501
1.540.486
61.415
2.404.519
1.540.486
61.415
438.982
0
0
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.01.04.03
Financiamento por Arrendamento Financeiro
15.229
27.763
0
2.01.05
Outras Obrigações
32.593
299.239
21.271
2.01.05.01
Passivos com Partes Relacionadas
32.583
297.606
19.598
2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.01.05.02
Outros
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar
2.01.06
Provisões
2.328
33.439
19.598
29.912
14.142
0
343
250.025
0
10
1.633
1.673
10
1.633
1.673
505.408
495.910
187.709
PÁGINA: 18 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2.01.06.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais
2.01.06.02
Outras Provisões
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação
2.01.06.02.04 Outras Contas a Pagar
2.01.06.02.05 Provisão para Imposto de Renda e Contrib. Social
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
0
0
7.593
0
0
7.593
505.408
495.910
180.116
0
0
41.740
214.246
233.682
132.390
0
0
2.452
2.01.06.02.06 Impostos Parcelados
3.579
970
3.534
2.01.06.02.07 Receitas Antecipadas
67.055
63.021
0
2.01.06.02.08 Serviços Públicos
11.895
1.768
0
2.01.06.02.09 Propaganda
60.315
0
0
2.01.06.02.10 Repasse de Terceiros
148.318
196.469
0
2.02
Passivo Não Circulante
2.121.938
1.986.295
344.871
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
1.502.201
1.597.567
48.089
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
1.470.254
1.582.389
48.089
1.348.888
1.321.730
48.089
121.366
260.659
0
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.02.01.03
Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.02.02
Outras Obrigações
31.947
15.178
0
459.662
235.247
34.721
2.02.02.01
Passivos com Partes Relacionadas
617
0
0
617
0
0
Outros
459.045
235.247
34.721
2.02.02.02.03 Receitas Antecipadas
381.406
182.695
0
2.02.02.02.04 Impostos Parcelados
42.357
51.767
11.876
2.02.02.01.03 Débitos com Controladores
2.02.02.02
2.02.02.02.05 Outros
35.282
785
22.845
2.02.04
Provisões
160.075
153.481
262.061
2.02.04.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
160.075
153.481
262.061
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais
58.645
59.135
140.488
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
30.919
31.223
37.267
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis
70.511
63.123
84.306
PÁGINA: 19 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2011
Penúltimo Exercício
31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
31/12/2009
2.03
Patrimônio Líquido Consolidado
2.675.515
2.568.881
656.983
2.03.01
Capital Social Realizado
2.895.453
2.895.453
671.033
2.03.01.01
Capital Social
2.895.453
2.895.453
671.033
2.03.02
Reservas de Capital
2.03.02.02
Reserva Especial de Ágio na Incorporação
2.03.02.04
Opções Outorgadas
2.03.02.05
Ações em Tesouraria
2.03.02.07
Incentivos Fiscais
2.03.02.08
Ganho e Perda de Participação Societária
2.03.04
Reservas de Lucros
2.03.04.01
Reserva Legal
2.03.04.10
Reservas para Investimento
2.03.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.03.09
Participação dos Acionistas Não Controladores
42.137
40.589
310.825
278.539
278.539
278.539
28.796
27.246
27.166
0
0
-3.212
8.332
8.332
8.332
-273.530
-273.528
0
24.969
36.768
36.768
828
828
828
24.141
35.940
35.940
-325.937
-428.201
-361.832
0
0
189
38.893
24.272
0
PÁGINA: 20 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
3.01
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
21.016.716
8.606.042
3.962.185
3.01.01
Vendas de Mercadorias Líq. Devoluções
22.456.059
9.494.543
4.386.922
3.01.02
Prestação de Serviços
1.797.958
425.826
199.181
3.01.03
Rendas de Operações de Crédito
3.01.04
Reversão de AVP s/ Vendas
3.01.05
3.01.06
3.01.07
Imposto s/ Rendas de Operações de Crédito
3.02
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
3.03
Resultado Bruto
3.04
3.04.01
3.04.02
Despesas Gerais e Administrativas
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
3.04.05
3.04.05.01
3.04.05.02
Remuneração Administradores / Indenizações
-2.424
-7.749
-16.378
3.04.05.03
Provisão p/ Crédito de Liquidação Duvidosa
-246.385
-51.983
-164.596
3.04.05.04
Outras Receitas (despesas) operacionais Liquidas
-149.638
-105.046
-92.649
3.04.05.05
Recuperação de Créditos em Compensação
288
405
0
3.04.06
Resultado de Equivalência Patrimonial
15.907
12.799
12.786
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
850.224
302.914
-381.732
3.06
Resultado Financeiro
-691.885
-415.271
-86.949
3.06.01
Receitas Financeiras
256.178
34.338
9.641
3.06.02
Despesas Financeiras
-948.063
-449.609
-96.590
3.07
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
158.339
-112.357
-468.681
3.08
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
-54.485
46.547
149.551
3.08.01
Corrente
-121.446
-17.298
-33.415
3.08.02
Diferido
66.961
63.845
182.966
0
0
145.270
-4.330
92.673
57.654
Impostos s/ Vendas de Mercadorias
-3.080.598
-1.366.495
-800.082
Impostos s/ Prestações de Serviços
-152.373
-40.505
-8.035
0
0
-18.725
-14.967.819
-6.702.279
-3.294.411
6.048.897
1.903.763
667.774
Despesas/Receitas Operacionais
-5.198.673
-1.600.849
-1.049.506
Despesas com Vendas
-3.769.309
-1.251.585
-415.194
-938.160
-245.219
-333.461
24.230
114.042
9.835
Outras Despesas Operacionais
-531.341
-230.886
-323.472
Depreciações e Amortizações
-133.182
-66.513
-49.849
PÁGINA: 21 de 131
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Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
3.09
Resultado Líquido das Operações Continuadas
103.854
-65.810
-319.130
3.11
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
103.854
-65.810
-319.130
3.11.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
90.465
-63.157
-319.130
3.11.02
Atribuído a Sócios Não Controladores
13.389
-2.653
0
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
0,32184
-0,20394
-0,98897
PÁGINA: 22 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
-507.964
-641.754
98.305
6.01.01
6.01.01.01
Caixa Gerado nas Operações
722.878
-213.903
-19.685
Prejuízo Líquido do Exercício
103.854
-65.810
-319.130
6.01.01.02
Depreciações e Amortizações
159.129
66.513
49.849
6.01.01.03
Equivalência Patrimonial
-15.907
-12.799
-12.786
6.01.01.04
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
-66.961
-63.845
-182.966
6.01.01.05
Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente
0
0
33.415
6.01.01.06
Ajuste a Valor Presente
13.181
-88.269
27.228
6.01.01.07
Juros e Variações Monetárias Passivas
293.040
47.593
6.475
6.01.01.08
Juros e Variações Monetárias Ativas
-42.784
0
0
6.01.01.09
Provisão para Contingências
2.478
-29.422
113.842
6.01.01.10
Provisão de Remuneração Baseado em Ações
2.782
80
15.109
6.01.01.11
Resultado de Ativos Permanentes Baixados
6.01.01.12
Provisão Para Devedores Duvidosos
6.01.01.13
Resultado Lei 11.941 - Parcelamento
6.01.01.14
Provisão para Perda de Imobilizado e Intangível
6.01.01.15
Provisão para Indenização a Diretoria
2.166
3.830
0
6.01.01.16
Provisão para Reestruturação
0
-31.663
41.740
6.01.01.17
Outros
7.535
-104.978
3.311
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
-1.230.842
-427.851
117.990
6.01.02.01
Contas a Receber
-1.622.179
673.069
51.787
6.01.02.02
Outras Contas a Receber
-3.907
1
0
6.01.02.03
Impostos a Recuperar
-621.728
-98.553
-95.158
6.01.02.04
Estoques
-293.828
-248.402
-269.783
6.01.02.06
Despesas Antecipadas
91.783
-15.860
-45.435
6.01.02.07
Depósitos Judiciais
40.242
6.269
-39.508
6.01.02.08
Aplicações em Títulos e Valores Mobiliários
627.589
-95.433
11.487
6.01.02.09
Outros Realizáveis
6.01.02.10
Fornecedores
15.372
886
4.572
246.385
51.983
164.596
0
11.998
0
2.608
0
35.060
14.661
-22.839
23.978
485.840
354.443
393.337
PÁGINA: 23 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
6.01.02.11
Contas a Pagar
-302.578
-793.342
42.676
6.01.02.12
6.01.02.13
Salários a Pagar
92.729
-91.490
34.304
Encargos Sociais e Impostos a Recolher
78.602
-39.763
0
6.01.02.14
Outras Exigibilidades
6.01.02.15
Contingências
201.737
0
10.305
-19.805
-55.951
0
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
6.02.01
Caixa Restrito
-251.708
-35.343
-53.716
0
58.798
0
6.02.02
Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado
6.02.03
Intangível
-285.866
-146.886
-39.764
-34.147
-15.713
-13.952
6.02.04
Venda de Bens do Imobilizado
68.305
68.458
0
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
6.03.01
Adições
6.03.02
Pagamentos
6.03.03
Aumento de Capital
6.03.04
Caixa Oriundo de Aumento de Capital Subsidiárias
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
833.150
1.943.246
-75.298
4.524.351
2.562.119
0
-3.691.201
-977.092
-75.298
0
291.760
0
0
66.459
0
73.478
1.266.149
-30.709
1.352.290
86.141
116.850
1.425.768
1.352.290
86.141
PÁGINA: 24 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
2.895.453
40.589
36.768
-428.201
0
2.544.609
24.272
2.568.881
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
2.895.453
40.589
36.768
-428.201
0
2.544.609
24.272
2.568.881
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
1.550
0
0
0
1.550
1.232
2.782
5.04.03
Opções Outorgadas Reconhecidas
0
1.550
0
0
0
1.550
1.232
2.782
5.05
Resultado Abrangente Total
0
-2
0
90.465
0
90.463
13.389
103.852
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
90.465
0
90.465
13.389
103.854
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
-2
0
0
0
-2
0
-2
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
-36.768
36.768
0
0
0
0
5.06.04
Absorção do Prejuízo
0
0
-36.768
36.768
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
2.895.453
42.137
0
-300.968
0
2.636.622
38.893
2.675.515
PÁGINA: 25 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
671.033
310.825
36.957
-361.832
0
656.983
0
656.983
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
5.04
Transações de Capital com os Sócios
671.033
310.825
36.957
-361.832
0
656.983
0
656.983
2.224.420
3.292
0
-3.212
0
2.224.500
0
2.224.500
5.04.01
Aumentos de Capital
5.04.03
Opções Outorgadas Reconhecidas
2.224.420
0
0
0
0
2.224.420
0
2.224.420
0
80
0
0
0
80
0
80
5.04.04
Ações em Tesouraria Adquiridas
5.05
Resultado Abrangente Total
0
3.212
0
-3.212
0
0
0
0
0
-273.528
0
-63.157
0
-336.685
24.272
-312.413
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
-63.157
0
-63.157
-2.653
-65.810
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
-273.528
0
0
0
-273.528
26.925
-246.603
5.05.02.06
Ganho/Perda de participações societárias
0
-273.528
0
0
0
-273.528
0
-273.528
5.05.02.07
Transações com acionistas não
controladores
0
0
0
0
0
0
26.925
26.925
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
-189
0
0
-189
0
-189
5.06.01
Constituição de Reservas
5.07
Saldos Finais
0
0
-189
0
0
-189
0
-189
2.895.453
40.589
36.768
-428.201
0
2.544.609
24.272
2.568.881
PÁGINA: 26 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2009 à 31/12/2009
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
671.033
37.701
36.957
-42.702
0
702.989
0
702.989
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
671.033
37.701
36.957
-42.702
0
702.989
0
702.989
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
15.109
0
0
0
15.109
0
15.109
5.04.03
Opções Outorgadas Reconhecidas
0
15.109
0
0
0
15.109
0
15.109
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
-319.130
0
-319.130
0
-319.130
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
-319.130
0
-319.130
0
-319.130
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
258.015
0
0
0
258.015
0
258.015
5.06.01
Constituição de Reservas
0
258.015
0
0
0
258.015
0
258.015
5.07
Saldos Finais
671.033
310.825
36.957
-361.832
0
656.983
0
656.983
PÁGINA: 27 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
7.01
Receitas
24.032.238
10.067.933
4.653.165
7.01.01
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
24.249.687
10.013.042
4.789.027
7.01.02
Outras Receitas
28.936
106.874
28.734
7.01.04
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
-246.385
-51.983
-164.596
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
-18.310.918
-7.803.553
-3.601.177
7.02.01
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
-15.961.217
-6.873.953
-3.294.411
7.02.02
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-2.466.514
-944.831
-247.791
7.02.03
Perda/Recuperação de Valores Ativos
7.03
Valor Adicionado Bruto
7.04
Retenções
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
7.06
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
7.06.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
7.06.02
Receitas Financeiras
256.178
34.338
21.524
7.07
Valor Adicionado Total a Distribuir
5.834.276
2.245.004
1.036.449
7.08
Distribuição do Valor Adicionado
5.834.276
2.245.004
1.036.449
7.08.01
Pessoal
3.020.888
681.312
330.600
7.08.01.01
Remuneração Direta
2.356.527
551.011
274.130
7.08.01.02
Benefícios
269.550
70.904
33.530
7.08.01.03
F.G.T.S.
287.073
51.057
22.940
7.08.01.04
Outros
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
7.08.02.01
7.08.02.02
7.08.02.03
Municipais
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
7.08.03.01
7.08.03.02
116.813
15.231
-58.975
5.721.320
2.264.380
1.051.988
-159.129
-66.513
-49.849
-159.129
-66.513
-49.849
5.562.191
2.197.867
1.002.139
272.085
47.137
34.310
15.907
12.799
12.786
107.738
8.340
0
1.223.831
997.490
801.629
Federais
513.906
748.463
353.241
Estaduais
656.391
241.179
422.715
53.534
7.848
25.673
1.485.703
632.012
223.350
Juros
948.179
449.610
96.797
Aluguéis
537.524
182.402
126.553
PÁGINA: 28 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
Penúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Antepenúltimo Exercício
01/01/2009 à 31/12/2009
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
103.854
-65.810
-319.130
7.08.04.03
7.08.04.04
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
90.465
-63.157
-319.130
Part. Não Controladores nos Lucros Retidos
13.389
-2.653
0
PÁGINA: 29 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Relatório da Administração
São Caetano do Sul, SP, Brasil, 16 de fevereiro 2012. – A Viavarejo S.A (nova razão social de Globex Utilidades S.A, aprovada na AGE de 15/02/12)
[BM&FBOVESPA: GLOB3] divulga os resultados do 4º trimestre de 2011 (4T11) e do acumulado do ano (2011). As informações operacionais e financeiras da Companhia apresentadas a seguir foram elaboradas em conformidade com as normas International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP), com observância às disposições da Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas em reais e valores nominais. Os comentários referem‐se aos resultados operacionais e financeiros de Viavarejo S.A., que incluem as lojas do Ponto Frio e da Casas Bahia e a Nova Pontocom (operações de e‐commerce do Pontofrio.com.br, Extra.com.br, Casasbahia.com.br e Atacado Ponto Frio).
Vendas brutas totalizaram R$ 7.103,5 milhões no 4º trimestre, com crescimento de 8,4% no conceito mesmas lojas. EBITDA de R$ 446,0 milhões, com margem de 7,2%. Lucro líquido de R$ 125,9 milhões, com margem líquida de 2,0%.


foram de R$ 24,250 bilhões e R$ 21,017 bilhões, respectivamente. As despesas operacionais no 4T11 corresponderam a 22,9% das vendas líquidas, com redução de 1,4 p.p. em relação ao 3T11. No acumulado do ano essa relação foi de 23,6%. 
No 4T11 as vendas brutas e líquidas no conceito ‘mesmas lojas’ (1) cresceram 8,4% e 12,2%, respectivamente. No acumulado do ano esses crescimentos foram de 10,1% e 12,7%. O EBITDA totalizou R$ 446,0 milhões, com margem de 7,2% no 4T11. No acumulado do ano atingiu R$ 1,093 bilhão, com margem de 5,2%. 
A despesa financeira líquida foi de R$ 197,4 milhões, representando 3,2% das vendas líquidas no 4T11. No acumulado do ano foi de R$ 691,9 milhões, representando 3,3% das vendas líquidas. Vendas brutas de R$ 7,103 bilhões e vendas líquidas de R$ 6,165 bilhões no 4T11. No acumulado do ano as vendas brutas e líquidas 

O lucro bruto atingiu R$ 1,859 bilhão, com margem de 30,2% no 4T11, crescimento de 0,6 p.p. em relação ao 3T11. No acumulado do ano este foi de R$ 6,049 bilhões, com margem de 28,8%. 
O lucro líquido foi de R$ 125,9 milhões no 4T11, correspondendo a 2,0% das vendas líquidas. No acumulado do ano este foi de R$ 103,9 milhões, correspondendo a 0,5% das vendas líquidas. DESTAQUES
(R$ milhões) (2)
Receita Bruta de Vendas
Receita Líquida de Vendas
Lucro Bruto
Margem Bruta ‐ %
Despesas Operacionais Totais
% sobre vendas líquidas
EBITDA
4T11 7.103,5
6.164,8
1.859,0
3T11 5.737,0
4.926,4
1.459,9
30,2%
29,6%
2T11 5.676,2
5.041,1
1.418,4
28,1%
1T11 5.733,0
4.884,4
1.311,6
26,9%
(1.413,0) (1.195,7) (1.196,3) (1.151,0)
22,9%
446,0
24,3%
264,2
23,7%
222,1
23,6%
160,7
Margem EBITDA ‐ %
7,2%
5,4%
4,4%
3,3%
Resultado Financeiro
(197,4)
(160,7)
(169,7)
(164,1)
% sobre vendas líquidas
Lucro (Prejuízo) Líquido
Margem Líquida ‐ %
Lucro (Prejuízo) Líquido ‐ Ajustado
Margem Líquida Ajustada ‐ %
(1)
(2)
(3)
3,2%
125,9
3,3%
8,2
2,0%
164,9
0,2%
49,2
2,7%
1,0%
3,4%
3,4%
(5,5)
(24,2)
‐0,1%
‐0,5%
16,1
0,3%
(14,7)
‐0,3%
Var.
4T11 X 3T11
2011
23,8% 24.249,7
25,1% 21.016,7
27,3% 6.048,9
(3)
28,8%
0,6 p.p.
18,2% (4.956,0)
(3)
‐1,4 p.p.
68,8%
(3)
1,9 p.p.
22,9%
(3)
‐0,1 p.p.
1429,5%
(3)
1,8 p.p.
235,0%
(3)
1,7 p.p.
23,6%
1.092,9
5,2%
(691,9)
3,3%
103,9
0,5%
215,5
1,0% A partir do 3T11, as operações de Casas Bahia passaram a compor a base ‘mesmas lojas’. Nesse conceito, estão inclusas as vendas de Casas Bahia a partir de julho de 2010, data base da celebração do acordo de associação com a Viavarejo. Os somatórios e percentuais podem não conferir devido arredondamento. p.p. refere‐se a ponto percentual. 1 PÁGINA: 30 de 131
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Relatório da Administração
Mensagem da Administração
Divulgação de Resultado Lojas Casas Bahia e Pontofrio O ano de 2011 teve como foco todo o processo de integração das companhias envolvendo os ativos, processos e a nossa gente. Sempre firmes em nosso propósito de manter a liderança, transformamos a empresa e inauguramos um novo ciclo de crescimento, priorizando a gestão e a entrega de resultados sustentáveis. Nossos guidances de vendas e Ebitda foram superados. Como premissa básica de nossa cultura, tudo foi feito com menor impacto possível para nossos fregueses e clientes, fortalecendo nossas bandeiras e a nossa identidade nos negócios. Capturamos as sinergias previstas, mas ainda há outras a buscar, o que será possível após o julgamento final no CADE, por se tratarem de sinergias limitadas pelo APRO (Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação). Como temos feito nos últimos 24 meses, continuamos trabalhando para fornecer as informações necessárias para análise e julgamento do processo. As demandas de flexibilização foram aprovadas, o que nos trazem uma expectativa muito positiva. Intensos movimentos marcaram o ano dentro da Companhia. A unificação sistêmica das duas bandeiras – Casas Bahia e Ponto Frio – numa mesma plataforma tecnológica refletiram visível melhora no desempenho e gestão operacional. O monitoramento de todos os processos possibilita a avaliação de desempenho das lojas, o que levou a um importante processo de racionalização, com o fechamento de lojas deficitárias. A melhoria nos controles proporcionada pela unificação sistêmica, aliada à melhoria do sortimento de produtos, se traduziu em efetivo ganho de margem. Paralelo a esse ganho e sem prejudicar as vendas, conseguimos implementar expressiva redução nos parcelamentos sem juros. Na busca pela excelência de nossos serviços, consolidamos o formato de logística da Companhia, o que contribuiu fortemente para a otimização das áreas, com a concentração das atividades das duas bandeiras nos dois maiores centros de distribuição da Companhia, em Jundiaí (SP) e Duque de Caxias (RJ). Com o foco na consolidação do posicionamento da marca Ponto Frio nas classes A/B, revisamos o sortimento de produtos, agregando maior volume de vendas e melhorando sua rentabilidade. Atualizamos a logomarca, principalmente nos materiais publicitários, e inauguramos, em São Paulo e no Rio de Janeiro, 6 novas lojas no “formato conceito”, exclusivo para shoppings centers, além de adaptar outras 6 lojas a este novo modelo. Na bandeira Casas Bahia, demos um importante passo em sua expansão para o Nordeste, onde o consumo está crescendo acima da média nacional. A entrada no estado do Ceará reforçou a certeza que estamos no caminho certo. Firmes no propósito de fortalecer a marca Casas Bahia, direcionada ao público C/D/E, inauguramos 20 novas lojas, sendo 9 delas na região Nordeste, onde já somamos 35 lojas. Também investimos no treinamento de nossas equipes de vendas. Foram mais de 900 mil horas de treinamento para a excelência no atendimento, fazendo valer o nosso DNA de servir com dedicação total. Atingimos as expectativas de vendas, registrando crescimento de 7,0 % em 2011, no conceito mesmas lojas. Contribuiu também para o resultado a redução do IPI da linha branca. 2 PÁGINA: 31 de 131
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Relatório da Administração
Em contrapartida registramos deflação de algumas categorias de produtos, o que pressionou os custos operacionais da Companhia. Foi necessário vender mais para garantir o nível de crescimento. Nosso crescimento real em 2011 foi de 11,1%, no conceito mesmas lojas. Durante o ano desenvolvemos ações de grande relevância nas áreas ambiental e social, com o programa Amigos do Planeta. Mais de 10 mil toneladas de materiais foram coletados e encaminhados para reciclagem. O resultado desta operação foi investido em ações sociais sustentáveis na área da educação, que já beneficia mais de 650 mil brasileiros. Dentro do processo de renovação da marca corporativa, realizamos uma extensa pesquisa junto aos nossos stakeholders para escolha de um novo nome, que foi levado ao Conselho de Administração, o qual aprovou a alteração da denominação social da companhia de Globex Utilidades S.A. para Viavarejo S.A.. Aprovada na AGE de 15/02/12. Estamos convictos de que em 2012 teremos todos os reflexos positivos de todas as ações empreendidas em 2011, quando consolidamos a formação de uma empresa única e forte, pronta para seguir adiante na liderança do mercado, entregando crescimento sustentável de longo prazo, buscando a realização dos sonhos dos nossos fregueses e clientes. Nova Pontocom Nossa operação de comércio eletrônico encerrou 2011 com resultados consistentes. Em linha com o que divulgamos como guidance, a Nova Pontocom continua crescendo acima do mercado, melhorando sua rentabilidade e, acima de tudo, estreitando ainda mais o relacionamento com seus clientes. Esse resultado é fruto de como a Companhia vem se preparando para enfrentar os desafios do setor, entre eles a desconfiança sobre a capacidade de entrega durante o período de festas. Foram muitas as iniciativas adotadas, desde a revisão do modelo de parceria com transportadoras até a ampliação da capacidade logística e a reestruturação da área de atendimento ao cliente. Com a segurança de um planejamento consistente, pudemos lançar uma campanha institucional sobre compromisso de entrega para o Natal. Ao mesmo tempo, fomos reconhecidos com importantes prêmios, como: ∙ Avaliação diamante pelo e‐Bit para PontoFrio.com, e ∙ Eleição do Extra.com pelo site Reclame Aqui como a melhor central de atendimento O último trimestre de 2011 também teve importantes conquistas do ponto de vista operacional. Destaque para o início da operação de 7 novos departamentos em nossos sites e de uma nova data relevante para o varejo brasileiro, a “Black Friday”, sucesso absoluto de venda, praticamente o dobro do recorde de vendas diário. Assim, nossos sites garantiram um crescimento de vendas em 2011 acima do guidance, com destaque para a performance de CasasBahia.com, e ficaram dentro da meta de rentabilidade. A Nova Pontocom alcançou seus objetivos de lucratividade e cumpriu suas metas de capital de giro e investimento divulgadas ao mercado. Começamos 2012 confiantes quanto às perspectivas de nosso setor e certos de que será um ano ainda melhor. Raphael Klein German Guiroga CEO Viavarejo CEO Nova Pontocom 3 PÁGINA: 32 de 131
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Relatório da Administração
Desempenho de Vendas Vendas brutas no conceito “mesmas lojas” cresceram 8,4% no trimestre em relação ao 4T10 4T11 3T11 2T11 1T11 Receita Bruta de Vendas
7.103,5
5.737,0
5.676,2
5.733,0
Receita Líquida de Vendas
6.164,8
4.926,4
5.041,1
4.884,4
(R$ milhões)
Receita Bruta de vendas "mesmas lojas"
8,4%
10,7%
14,1%
Var.
4T11 X 3T11
2011
23,8% 24.249,7
25,1% 21.016,7
10,9%
‐2,3 p.p.
10,1% 4T11 No trimestre, as vendas brutas totais de Viavarejo, que incluem as lojas do Ponto Frio, da Casas Bahia e as operações da Nova Pontocom (e‐commerce do Pontofrio.com.br, Extra.com.br, Casasbahia.com.br e Atacado Ponto Frio) atingiram R$ 7,103 bilhões, um crescimento de 23,8% sobre o trimestre anterior. No mesmo período, as vendas líquidas totais alcançaram R$ 6,164 bilhões. As vendas brutas no conceito ‘mesmas lojas’ avançaram 8,4% no 4T11. Este crescimento foi composto pelo aumento de 4,9% nas lojas e de 31,5% na Nova Pontocom (E‐commerce cresceu 40,4%, excluindo‐se o Atacado). 2011 No ano, as vendas brutas totais alcançaram R$ 24,250 bilhões, composta por R$ 3,469 bilhões da Nova Pontocom e R$ 20,781 bilhões das lojas, conforme o guidance divulgado ao mercado (vendas brutas das lojas acima de R$ 20 bilhões). Em 2011, o crescimento ‘mesmas lojas’ foi de 10,1%, composto por um crescimento de 7,0% nas lojas e de 25,1% na Nova Pontocom. É importante destacar que o segmento eletro sofreu deflação de preços de algumas categorias ao longo de 2011, como as de vídeo e de informática, com queda de 10% e 19%, respectivamente. Além disso, a redução do IPI em dezembro gerou queda nos preços médios da linha branca de aproximadamente 10%. Após o encerramento do ano de 2011, o IBGE informou que os preços de eletro tiveram deflação de 5,4%, enquanto os de móveis e colchões apresentaram inflação de 2,97%. Considerando‐se os índices de inflação e deflação para as categorias de eletro e de móveis e colchões divulgados pelo IBGE, o crescimento real de 2011 no conceito ‘mesmas lojas’ foi de 14,8%, sendo 11,1% nas lojas e 32,3% no e‐commerce. 4 PÁGINA: 33 de 131
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Relatório da Administração
Desempenho Operacional 4T11 3T11 2T11 (R$ milhões)
Var.
1T11 4T11 X 3T11
Vendas Líquidas
6.164,8
4.926,4
5.041,1
4.884,4
Lucro Bruto
1.859,0
1.459,9
1.418,4
1.311,6
Margem Bruta (%)
Despesas com Vendas
Despesas Gerais e Administrativas
Despesas Operacionais Totais
30,2%
1.178,2
960,4
28,1%
934,4
25,1% 21.016,7
26,9%
942,4
27,3%
0,6 p.p.
6.048,9
22,7%
4.015,4
28,8%
234,7
235,4
262,0
208,6
‐0,3%
940,6
1.413,0
1.195,7
1.196,3
1.151,0
18,2%
‐1,4 p.p.
4.956,0
68,8%
1.092,9
% sobre Receita Líquida de Vendas
EBITDA
29,6%
2011
22,9%
446,0
Margem EBITDA ‐ %
24,3%
264,2
7,2%
5,4%
23,7%
222,1
4,4%
23,6%
160,7
3,3%
23,6%
1,8 p.p.
5,2%
4T11 O lucro bruto consolidado totalizou R$ 1,859 bilhão, com margem bruta de 30,2%. A evolução da margem bruta foi diretamente impactada pelas melhorias operacionais e ganhos de escala, devido ao maior volume de vendas do final de ano. As despesas operacionais totais (que incluem despesas com vendas, gerais e administrativas) atingiram R$ 1,413 bilhão, representando 22,9% das vendas líquidas contra 24,3% do período anterior, redução de 1,4 p.p. Essa queda, composta por 0,4 p.p. nas despesas com vendas e 1,0 p.p. nas despesas gerais e administrativas, decorreu basicamente da diluição das despesas fixas em função do maior volume de vendas no trimestre. O EBITDA atingiu R$ 446,0 milhões, com margem EBITDA de 7,2%, o que demonstra uma evolução a cada trimestre. 2011 Em 2011, o lucro bruto totalizou R$ 6,049 bilhões, com margem bruta de 28,8%, conforme guidance divulgado ao mercado (margem bruta acima de 25,5%). As despesas operacionais totais atingiram R$ 4.956 bilhões, representando 23,6% das vendas líquidas. As despesas com vendas totalizaram R$ 4,015 bilhões, enquanto as gerais e administrativas somaram R$ 940,6 milhões. O EBITDA totalizou R$ 1,093 bilhão, com margem de 5,2%, dentro do intervalo de 4,0% a 5,5% do guidance. (1) (1)
Para adequação ao novo padrão contábil (IFRS), a despesa “participação dos funcionários no lucro” passou a compor a rubrica “despesas com vendas e gerais e administrativas”. Anteriormente, ela era alocada após “lucro operacional antes de imposto de renda”. Portanto o guidance foi ajustado para refletir o novo padrão contábil. O guidance anterior posicionava a margem EBITDA entre 4,5% e 6,0%. 5 PÁGINA: 34 de 131
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Relatório da Administração
Desempenho Operacional EBITDA e Resultado da Operação após Desconto de Recebíveis 4T11 3T11 Var.
1T11 4T11 X 3T11
2T11 (R$ milhões)
446,0
EBITDA
Margem EBITDA ‐ %
Custo Desconto Recebíveis
Resultado da Operação após Descto Recebiveis
222,1
5,4%
160,7
4,4%
68,8%
3,6%
% sobre Receita Líquida de Vendas 1,3%
0,6%
1.092,9
1,9 p.p.
3,3%
(225,2) (201,8) (194,1) (154,8)
220,8 62,3 28,0 5,9
% sobre Receita Líquida de Vendas
8 , 0 %
264,2
7,2%
2011
5,2%
(775,9)
254,2% 317,0
11,6%
2,3 p.p.
0,1%
1,5%
Em milhões de reais
7,2%
5 0 0 , 0
446,0
4 5 0 , 0
7 , 0 %
4 0 0 , 0
5,4%
6 , 0 %
3 5 0 , 0
4,4%
5 , 0 %
264,2
3 0 0 , 0
4 , 0 %
3,6%
3,3%
222,1
2 5 0 , 0
2 0 0 , 0
3 , 0 %
220,8
160,7
1 5 0 , 0
1,3%
2 , 0 %
1 , 0 %
0,1%
62,3
1 0 0 , 0
0,6%
5 0 , 0
28,0
5,9
0 , 0 %
0 , 0
1T11
2T11
3T11
4T11
1T11
Ebitda
2T11
3T11
4T11
Resultado da Operação após Descto Recebíveis
O resultado da operação após o custo financeiro dos descontos de recebíveis também é uma métrica importante e demonstra a evolução operacional da Companhia em 2011. No 1T11 a relação entre esse resultado e as vendas líquidas era de 0,1%, evoluindo para 3,6% no 4T11, decorrente do esforço operacional realizado ao longo do ano, focado no processo de integração da Companhia. 6 PÁGINA: 35 de 131
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Relatório da Administração
Desempenho Financeiro e Endividamento 4T11 3T11 2T11 Var.
4T11 X 3T11
1T11 (R$ milhões)
Receitas Financeiras
70,2
79,4
54,3
52,2
Despesas Financeiras
(267,6)
(240,2)
(224,0)
(216,2)
Resultado Financeiro
3,2%
3,3%
3,4%
22,9% (691,9)
3,4%
Encargos sobre Dívida Bancária Líquida 0,7
1,1
(5,1)
(16,4)
Custo do Desconto de Recebíveis
(225,2)
(201,8)
(194,1)
(154,8)
Atualização de Outros Ativos e Passivos
27,1
40,0
29,5
7,1
‐0,1 p.p
% sobre Vendas Líquidas
27,8
41,1
24,4
0,5%
0,8%
0,5%
3,3%
‐38,2% (19,7)
11,6% (775,9)
‐32,3% 103,7
(197,4) (160,7) (169,7) (164,1)
Resultado Financeiro sem Custo de Desconto de Recebíveis
256,2
11,5% (948,1)
(197,4) (160,7) (169,7) (164,1)
% sobre Vendas Líquidas
Resultado Financeiro
‐11,6%
2011
22,8% (691,9)
(9,3)
‐32,5%
84,1
-0,2%
‐0,4 p.p
0,4%
4T11 No trimestre, a despesa financeira líquida totalizou R$ 197,4 milhões e representou o equivalente a 3,2% das vendas líquidas, redução de 0,1 p.p. em relação ao período anterior como reflexo da redução da taxa Selic. A despesa financeira líquida de R$ 197,4 milhões é composta pelos seguintes itens: i.
Resultado do endividamento líquido médio de R$ 700 mil; ii.
Custo total do desconto de recebíveis (cartão e carnê) de R$ 225,2 milhões, equivalente a 3,7% das vendas líquidas. O montante descontado no 4T11 foi de R$ 5,3 bilhões; e iii.
Receitas e despesas financeiras e atualização de ativos e passivos, que gerou receita de R$ 27,1 milhões, com percentual das vendas líquidas de 0,4% no 4T11. EVOLUÇÃO DO RESULTADO FINANCEIRO O resultado financeiro como percentual das vendas líquidas de 3,2% no 4T11 mantém a despesa financeira da Companhia abaixo do piso do guidance divulgado ao mercado, que previa o nível de despesa financeira entre 3,5% a 4,5% das vendas líquidas. A redução da despesa financeira líquida continua sendo uma das prioridades da Companhia. 2011 No ano, a despesa financeira líquida totalizou R$ 691,9 milhões e representou o equivalente a 3,3% das vendas líquidas. 7 PÁGINA: 36 de 131
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Relatório da Administração
ENDIVIDAMENTO 31.12.2011
30.09.2011
30.06.2011
31.03.2011
Empréstimos e Financiamentos ‐ Curto Prazo
(595,6)
(831,0)
(773,9)
(757,6)
Empréstimos e Financiamentos ‐ Longo Prazo
(188,4)
(197,9)
(154,4)
(149,9)
(R$ milhões) Total da Dívida Bruta
Caixa e Aplicações Financeiras (784,0) (1.028,9) (928,3) (907,6)
(1)
Caixa (Dívida) Líquido 1.422,6
1.021,0
1.128,1
638,7
(7,8) 199,8
842,3
(65,2)
Carnês ‐ Financiamento ao Consumidor ‐ Curto Prazo
(2.263,1)
(2.029,0)
(1.948,1)
(1.520,7)
Carnês ‐ Financiamento ao Consumidor ‐ Longo Prazo
(129,3)
(94,2)
(114,0)
(86,9)
(1.753,8)
(2.131,1)
(1.862,2)
(1.672,8)
Caixa (Dívida) Líquido incluindo Carnês ‐ Financiamento ao Consumidor (2)
31.12.2011
Caixa (Dívida) Líquido / EBITDA (3)
Caixa (Dívida) Líquido incluindo Carnês / EBITDA (1)
(2)
(3)
0,6x
(3)
(1,6)x
Foram expurgados do caixa os valores de R$ 3,1 milhões no 4T11,R$ 91,0 milhões no 3T11, R$258,4 milhões no 2T11 e R$672,2 milhões no 1T11, referentes ao saldo remanescente do FIDC ‐ Viavarejo. Para o cálculo da dívida, foram desconsiderados os valores de R$ 1.184,5 milhões no 4T11, R$ 1.295,7 milhões no 3T11, R$ 1.254,9 milhões no 2T11 e R$ 1.218,1 no 1T11, referentes ao Fundo de Recebíveis (FIDC). EBITDA acumulado dos últimos 12 meses. A dívida líquida de R$ 7,8 milhões no 3T11 passou para um caixa líquido de R$ 638,7 milhões. O principal fator que colaborou para este quadro foi a maior geração de caixa, incluindo o desconto de recebíveis, como consequência do maior volume de vendas do 4T11. Ao final de 2011, a relação entre a dívida líquida incluindo carnês e o EBITDA foi de 1,6x. 8 PÁGINA: 37 de 131
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Relatório da Administração
Resultado Líquido 4T11 3T11 2T11 1T11 (R$ milhões)
Var.
4T11 X 3T11
2011
EBITDA
446,0
264,2
222,1
160,7
68,8%
1.092,9
Depreciação e Amortização
(34,7)
(31,5)
(33,6)
(33,4)
10,1%
(133,2)
Resultado Financeiro
(197,4)
(160,7)
(169,7)
(164,1)
22,9%
(691,9)
15,9
Resultado da Equivalência Patrimonial
5,8
3,3
3,7
3,1
72,8%
Gastos com Processo de Integração
(59,1)
(62,1)
(25,3)
(6,8)
‐4,8%
Outras Despesas e Receitas Operacionais
25,7
(2,7)
4,9
0,0
‐
27,9
Lucro Operacional antes de IR
186,2
10,5
2,1
(40,5) ‐
158,3
Imposto de Renda
(60,3)
(2,3)
(7,6)
15,7
(54,5)
Lucro (Prejuízo) Líquido
125,9
8,2
(5,5) (24,8) ‐
Margem Líquida ‐ %
Total não Recorrente (Líquido de IR)
Ajustes não Recorrentes no Lucro Bruto
Gastos com Processo de Integração
IR sobre os Ajustes não Recorrentes
Lucro (Prejuízo) Líquido ‐ Ajustado
Margem Líquida Ajustada ‐ % 2,0%
0,2%
‐0,1%
‐0,5%
39,0 41,0 21,6 10,0
‐
‐
‐
8,4
59,1 62,1 25,3 6,8
(20,1) (21,1) (3,7) (5,2)
164,9 49,2 16,1 (14,7)
2,7%
1,0%
0,3%
‐0,3%
(153,3)
‐
103,9
1,8 p.p
0,5%
111,6
8,4
153,3
(50,1)
215,5
1,0% ‐
‐
‐
‐
235,0%
1,7 p.p
4T11 O lucro líquido totalizou R$ 125,9 milhões, comparado a R$ 8,2 milhões no trimestre anterior. O lucro líquido no período foi impactado por R$ 59,1 milhões de gastos com integração, sendo R$ 34,7 milhões relacionados ao fechamento de lojas deficitárias. Excluindo esse efeito, líquido de imposto de renda, o lucro líquido seria de R$ 164,9 milhões, com margem líquida de 2,7%. 2011 No ano, o lucro líquido foi de R$ 103,9 milhões. Considerando os gastos com o processo de integração, que totalizaram R$ 153,3 milhões, o lucro líquido seria de R$ 215,5 milhões, com margem líquida de 1,0%. 9 PÁGINA: 38 de 131
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Relatório da Administração
Gastos com o Processo de Integração Durante o ano de 2011, os gastos com o processo de integração totalizaram R$ 153,3 milhões. A Companhia constituiu uma equipe para liderar o processo de planejamento, condução e controle da captura dos resultados de integração. Esse processo envolveu todos na Companhia desde o último trimestre de 2010. Destaques do processo de integração:  Identificação de melhores práticas entre as Companhias;  Unificação das negociações de compras;  Centralização do comando operacional das lojas;  Treinamento e re‐treinamento das equipes de todas as lojas;  Consolidação de inteligência de marketing e comunicação;  Finalização do processo de closing com a troca de mais de 600 CNPJ’s das lojas e CD’s;  Unificação dos backoffices, padronização dos sistemas contábeis e criação da Central de Serviço Compartilhada (CSC);  Integração das lojas e dos CD’s numa única plataforma operacional;  Racionalização dos CD’s;  Otimização do portfólio de lojas com fechamento de lojas deficitárias e abertura de lojas mais rentáveis em novos mercados; e  Criação de novas ferramentas de gestão e controle. Total de Gastos com processo de integração: R$ 153,3 mi
Em milhões de R$
19,0
53,7
45,9
34,7
% de participação
12%
35%
30%
23%
Integração da plataforma operacional
Processo de fechamento de lojas
Consultorias ‐ Integração
Consultorias ‐ Contábil / Tributária
Como premissa básica da cultura da Companhia, tudo foi feito com o menor impacto possível para os fregueses e clientes. Do valor total, o desembolso de caixa foi de R$ 109,8 milhões, uma vez que o valor restante de R$ 43,7 milhões refere‐se à baixa ou provisão de baixa de ativos (instalações para lojas fechadas e baixa de software). 10 PÁGINA: 39 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Relatório da Administração
Investimentos Os Investimentos totalizaram R$ 102,2 milhões no trimestre No 4T11, os investimentos da Companhia totalizaram R$ 102,2 milhões, divididos conforme quadro abaixo: 4T11 3T11 2T11 1T11 2011
(R$ milhões)
Novas Lojas
26,8
17,3
10,5
15,6
70,3
Reformas e Conversões de Lojas
30,6
7,6
17,9
2,3
58,5
Infraestrutura
32,3
68,5
40,4
11,8
152,9
Frota
16,1
36,1
15,9
3,5
71,6
Tecnologia
16,1
32,4
24,5
8,3
81,3
Outros
12,5
14,5
15,3
4,1
46,5
Total
102,2
108,0
84,1
33,8
328,1
No demonstrativo abaixo os investimentos foram dividos por negócio: 4T11 3T11 Lojas 81,4
89,4
69,5
33,8
274,1
Nova Pontocom
20,8
18,6
14,6
‐
54,0
Total
102,2
108,0
84,1
33,8
328,1
(R$ milhões)
2T11 1T11 2011
4T11 No trimestre foram abertas 7 lojas Casas Bahia já no “formato conceito” das marcas, com expansão da área de vendas de mais de 6,8 mil m², e 3 lojas Ponto Frio com mais de 2,1 mil m² de área de vendas, totalizando 945 lojas e 1.322 mil m². Como parte do processo de integração das bandeiras, houve no período o fechamento de 58 lojas deficitárias do Ponto Frio, que totalizaram 39,2 mil m² de área de vendas. 2011 No ano foram inauguradas 26 novas lojas, sendo 20 lojas Casas Bahia e 6 Lojas Ponto Frio. O investimento em frota de caminhões totalizou R$ 71,6 milhões, dos quais R$ 50,3 milhões foram captados por meio de FINAME. Na Nova Pontocom os investimentos se concentraram em infraestrutura operacional (TI e Logística), para atender a demanda do ano e o crescimento da Companhia. O desembolso líquido de caixa foi de R$ 277,8 milhões com investimentos. 11 PÁGINA: 40 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Relatório da Administração
Demonstração do Resultado Consolidado (R$ milhões)
Viavarejo
4T11
Receita Bruta de Vendas
3T11
2T11
1T11
Var.
4T11 X 3T11
2011
7.103,5
5.737,0
5.676,2
5.733,0
23,8% 24.249,7
Receita Líquida de Vendas
6.164,8
4.926,4
5.041,1
4.884,4
25,1% 21.016,7
Custo das Mercadorias Vendidas
(4.305,8)
(3.466,5) (3.622,7)
(3.572,8)
24,2% (14.967,8)
Lucro Bruto
1.859,0
1.459,9
1.418,4
1.311,6
27,3% 6.048,9
Despesas com Vendas
(1.178,2)
(960,4)
(934,4)
(942,4)
22,7% (4.015,4)
Despesas Gerais e Administrativas
(234,7) (235,4)
(262,0)
(208,6)
‐0,3% (940,6)
Total das Despesas Operacionais
(1.413,0) (1.195,7) (1.196,3) (1.151,0)
18,2% (4.956,0)
Lucro Operacional antes da Depreciação e Receita (Despesa) Financeira ‐ EBITDA
446,0
160,7
68,8% 1.092,9
Depreciação e Amortização
(34,7) (31,5) (33,6)
(33,4)
10,1% (133,2)
Lucro Operacional antes Impostos e Receita (Despesa) Financeira ‐ EBIT
411,3
232,7
188,5
127,3
76,8% 959,7
Receitas Financeiras
70,2
79,4
54,3
52,2
‐11,6% 256,2
(224,0)
264,2
222,1
Despesas Financeiras
(267,6) (240,2)
(216,2)
11,5% (948,1)
Receita (Despesa) Financeira Líquida
(197,4) (160,7) (169,7) (164,1)
22,9% (691,9)
Resultado da Equivalência Patrimonial
(1)
Resultado não Recorrente 5,8
3,1
72,8% 15,9
(59,1) (62,1) (25,3)
(6,8)
‐4,8% (153,3)
25,7
(2,7) 4,9
0,0
‐
27,9
Lucro Operacional antes I.R
186,2
10,5
(40,5)
‐
158,3
Imposto de Renda
(60,3) (2,3) (7,6)
15,7
‐
(54,5)
Lucro (Prejuízo) Líquido
125,9
‐
103,9
Outras Despesas e Receitas Operacionais (1)
3,3
8,2
3,7
2,1
(5,5) (24,8)
(1) Em 2011 o "Resultado não Recorrente", no valor de R$ 153,3 milhões, e as "Outras Despesas e Receitas Operacionais", no valor de R$ 27,9 milhões, estão referenciadas nas Demonstrações Financeiras nas linhas "Outras Receitas Operacionais" e "Outras Receitas (despesas) Operacionais Líquidas", totalizando R$ 125,4 milhões. A mesma classificação é válida para os demais períodos.
% de Vendas Líquidas
4T11
3T11
2T11
1T11
2011
Lucro Bruto
30,2%
29,6%
28,1%
26,9%
28,8%
Despesas com Vendas
19,1%
19,5%
18,5%
19,3%
19,1%
3,8%
4,8%
5,2%
4,3%
4,5%
22,9%
24,3%
23,7%
23,6%
23,6%
5,2%
Despesas Gerais e Administrativas
Total de Despesas Operacionais
EBITDA
7,2%
5,4%
4,4%
3,3%
Depreciação e Amortização
0,6%
0,6%
0,7%
0,7%
0,6%
EBIT
6,7%
4,7%
3,7%
2,6%
4,6%
Receita (Despesa) Financeira Líquida
3,2%
3,3%
3,4%
3,4%
3,3%
Resultado da Equivalência Patrimonial
0,1%
0,1%
0,1%
0,1%
0,1%
Outras Despesas e Receitas Operacionais
0,5%
1,3%
0,4%
0,1%
0,6%
Lucro antes do I.R
3,0%
0,2%
0,0%
‐0,8%
0,8%
Imposto de Renda
‐1,0%
0,0%
‐0,2%
0,3%
‐0,3%
2,0%
0,2%
‐0,1%
‐0,5%
0,5%
Lucro (Prejuízo) Líquido
12 PÁGINA: 41 de 131
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Versão : 1
Relatório da Administração
Balanço Patrimonial Viavarejo Consolidado (R$ milhões)
ATIVO
31.12.2011 30.09.2011 Ativo Circulante
30.06.2011 31.03.2011 8.402,0
8.389,4
8.616,0
7.853,1
Caixas e Aplicações Financeiras
1.425,8
1.112,0
1.386,6
1.147,4
Contas a Receber
2.066,5
1.866,9
1.802,2
1.753,4
Cartões de Créditos
226,6
192,9
90,6
215,3
Carnês ‐ Financiamento ao Consumidor
1.985,4
1.817,8
1.834,9
1.685,4
Outros
65,4
55,0
64,3
43,2
Provisão para Devedores Duvidosos
(210,8)
(198,8)
(187,5)
(190,5)
Fundo de Recebíveis (FIDC)
1.377,1
1.411,3
1.250,4
800,5
Estoques
2.688,1
2.529,1
2.494,0
2.220,8
Tributos a Recuperar
449,4
903,0
907,8
663,3
Crédito com Partes Relacionadas
182,6
263,9
478,8
580,9
212,5
303,3
296,2
319,6
Ativo Não Circulante
Despesas Antecipadas e Outras Contas a Receber
3.273,0
2.636,6
2.229,6
2.150,4
Realizável a Longo Prazo
2.157,1
1.559,3
1.180,7
1.151,4
Aplicações Financeiras
‐
‐
‐
2,0
Contas a Receber
95,8
110,8
90,3
93,5
Carnês ‐ Financiamento ao Consumidor
117,8
95,5
98,5
94,1
Outros
‐
‐
‐
7,5
Provisão para Devedores Duvidosos
(5,8)
(7,0)
(5,2)
(5,0)
Tributos a Recuperar
698,5
81,1
70,9
73,9
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
793,8
791,1
765,4
756,5
Crédito com Partes Relacionadas
396,5
415,1
87,4
64,4
Depósitos para Recursos Judiciais
122,0
158,4
123,4
123,1
Despesas Antecipadas e Outras contas a Receber
35,7
35,6
23,3
40,1
Investimentos
97,0
91,2
87,9
84,2
Imobilizado
911,9
868,8
812,3
789,4
Intangível
106,9
117,2
148,7
125,4
TOTAL DO ATIVO
11.674,9
11.025,9
10.845,6
10.003,4
PASSIVO
Passivo Circulante
31.12.2011 30.09.2011 30.06.2011 31.03.2011 6.877,5
6.309,4
6.196,9
Fornecedores
2.857,5
2.226,5
2.250,0
5.419,7
2.082,5
Empréstimos e Financiamentos
595,6
831,0
773,9
757,6
Carnês ‐ Financiamento ao Consumidor (CDCI)
2.263,1
2.029,0
1.948,1
1.520,7
Obrigações Sociais e Trabalhistas
383,0
397,1
326,0
273,1
223,7
Impostos, Taxas e Contribuições
240,3
167,9
239,0
Dividendos e JCP a Pagar 0,0
0,0
0,3
1,6
Dividas com Partes Relacionadas
32,6
38,6
27,8
61,5
Propaganda
60,3
31,6
‐
‐
Impostos Parcelados
3,6
4,4
‐
‐
Receitas Antecipadas
67,1
77,6
84,7
101,8
Outros
374,5
505,6
547,3
397,2
Passivo Não Circulante
2.121,9
2.167,5
2.108,7
2.050,7
Empréstimos e Financiamentos
188,4
197,9
154,4
149,9
Carnês ‐ Financiamento ao Consumidor (CDCI)
129,3
94,2
114,0
86,9
Fundo de Recebíveis (FIDC)
1.184,5
1.295,7
1.254,9
1.218,1
Impostos Parcelados
42,4
42,7
44,4
55,0
Provisão para Contingências
160,1
114,1
100,8
104,3
Receitas Antecipadas
381,4
390,7
407,5
391,5
Outros
35,9
32,2
32,7
45,0
Patrimônio Líquido
2.675,5
2.549,0
2.540,1
2.533,0
Capital Social
2.895,5
2.895,5
2.895,5
2.895,5
Reservas de Capital
42,1
41,8
41,4
40,7
Reservas de Lucros
Participação dos Acionistas não Controladores
(301,0)
38,9
(415,3)
27,0
(423,1)
26,3
(426,9)
23,8
11.674,9
11.025,9
10.845,6
10.003,4
TOTAL DO PASSIVO
13 PÁGINA: 42 de 131
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Versão : 1
Relatório da Administração
Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado (R$ milhões) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
4T11
Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício
Ajustes para Reconciliação do Lucro (Prejuízo) Líquido
Depreciações e Amortizações
Equivalência Patrimonial
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
Ajuste a Valor Presente
Juros e Variações Monetárias Passivas
Juros e Variações Monetárias Ativas
Provisão para Contingências
Provisão de Remuneração Baseada em Ações
Provisão para Devedores Duvidosos
Provisão para Perda de Imobilizado e Intangível
Resultado de Ativos Permanentes Baixados
Provisão para Indenização a Diretoria
Outros
(Aumento) Redução de Ativos
Contas a Receber
Outras Contas a Receber
Impostos a Recuperar
Estoques
Despesas Antecipadas Depósitos Judiciais
Títulos e Valores Mobiliários
Outros Realizáveis
(Aumento) Redução de Passivos
Fornecedores
Contas a Pagar
Salários a Pagar
Encargos Sociais e Impostos a Pagar
Contingências
Outras Exigibilidades
Caixa Líquido utilizado nas Atividades Operacionais
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
Disponibilidades no Início do Exercício
Disponibilidades no Fim do Exercício
Variação no Caixa e Equivalentes
1T11
2011
(5,5)
(24,8)
103,9
38,1
(3,3)
(25,6)
21,3
60,8
134,8
12,5
0,7
220,6
22,8
(8,5)
0,0
(34,0)
448,4
40,7
(3,7)
(8,9)
(15,2)
55,3
(36,9)
(17,5)
1,3
(104,3)
0,0
(5,6)
0,0
20,6
(79,7)
39,0
(3,1)
(29,7)
14,5
90,0
(29,6)
2,1
0,2
34,9
(8,8)
(3,2)
(2,2)
32,6
112,0
159,1
(15,9)
(67,0)
13,2
293,0
(42,8)
2,5
2,8
246,4
2,6
15,4
2,2
7,5
722,9
31,1
(68,5)
(282,4)
(156,2)
23,2
117,3
33,4
4,2
(298,0)
(625,9)
111,4
(5,4)
(47,2)
19,0
(45,6)
(57,2)
(133,6)
(784,4)
(258,7)
(144,7)
(241,5)
(273,2)
38,8
(7,1)
394,2
147,0
(345,2)
(768,8)
97,9
(92,5)
182,8
10,7
(24,4)
257,2
(2,9)
(339,8)
(1.622,2)
(3,9)
(621,7)
(293,8)
91,8
40,2
627,6
14,7
(1.767,4)
640,8
(175,7)
(14,1)
195,7
(11,8)
(31,1)
603,6
(23,5)
70,4
71,1
(102,9)
(8,0)
(24,1)
(16,9)
153,3
91,2
52,9
30,6
(284,7)
(288,4)
(17,1)
(44,8)
(2,0)
325,8
259,0
(376,0)
485,8
(302,6)
92,7
78,6
(19,8)
201,7
536,5
547,8
(352,9)
(99,1)
(603,9)
(508,0)
(54,1)
(6,9)
28,2
(32,7)
4T11
Adições
Pagamentos
Caixa Líquido utilizado nas Atividades de Financiamento
2T11
8,2
41,2
(5,8)
(2,7)
(7,5)
86,9
(111,1)
5,3
0,6
95,2
(11,4)
32,7
4,3
(11,6)
242,2
4T11
Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado
Intangível
Venda de Bens do Imobilizado
Caixa Líquido utilizado nas Atividades de Investimento
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
3T11
125,9
797,0
(970,7)
(173,7)
1.084,4
1.425,8
341,4
3T11
(131,1)
30,6
30,0
(70,6)
3T11
1.182,1
(1.060,9)
2T11
1T11
(62,8)
(49,9)
6,4
(106,3)
(37,9)
(7,9)
3,7
(42,1)
2T11
1T11
1.295,2
(850,6)
1.250,1
(809,0)
2011
(285,9)
(34,1)
68,3
(251,7)
2011
4.524,4
(3.691,2)
121,2
444,6
441,0
833,2
1.386,6
1.084,4
1.147,4
1.386,6
1.352,3
1.147,4
1.352,3
1.425,8
(302,2)
239,2
(204,9)
73,5
14 PÁGINA: 43 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Relatório da Administração
Composição de Vendas Consolidado (% sobre Vendas Líquidas)
Var.
4T11 X 3T11
4T11 3T11 2T11 1T11 2011
À Vista
25,3%
24,6%
26,6%
30,0%
0,7 p.p
Carnê
15,2%
15,2%
15,3%
15,6%
‐
15,1%
Cartão
59,5%
60,2%
58,0%
54,4%
‐0,7 p.p
58,7%
26,2%
15 PÁGINA: 44 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Relatório da Administração
Digital
Rua
Shopping
Consolidado (total)
2
Área de Vendas (mil m )
Digital
Rua
Shopping
Consolidado (total)
2
Área de Vendas (mil m )
Digital
Rua
Shopping
Consolidado (total)
2
Área de Vendas (mil m )
31/12/2010
53
775
204
1.032
1.341,8
MOVIMENTAÇÃO DE LOJAS POR FORMATO ‐ CONSOLIDADO
31/3/2011 30/6/2011 30/9/2011 Abertas
Fechadas
‐
‐
‐
‐
‐
773
778
781
2
56
204
211
212
8
2
977
989
993
10
58
1.332,0
1.346,5
1.352,8
8,9
39,2
31/12/2010
MOVIMENTAÇÃO DE LOJAS POR FORMATO ‐ PONTO FRIO
31/3/2011 30/6/2011 30/9/2011 Abertas
Fechadas
53
342
111
506
363,3
‐
342
111
453
355,6
31/12/2010
MOVIMENTAÇÃO DE LOJAS POR FORMATO ‐ CASAS BAHIA
31/3/2011 30/6/2011 30/9/2011 Abertas
Fechadas
‐
433
93
526
978,5
‐
431
93
524
976,5
‐
342
114
456
358,5
‐
436
97
533
988,0
‐
342
114
456
358,5
‐
439
98
537
994,3
‐
‐
3
3
‐
56
2
58
2,1
‐
2
5
7
6,8
31/12/2011
‐
727
218
945
1.322,5
31/12/2011
‐
286
115
401
39,2
321,5
31/12/2011
‐
‐
‐
‐
‐
441
103
544
‐
1.001,1
LOJAS POR BANDEIRA
ESTADO
NCB
PF
SP
RJ
MG
PR
BA
GO
DF
RS
SC
ES
MT
MS
CE
SE
TOTAL
266
97
54
26
32
16
12
0
13
7
7
11
2
1
544
150
93
67
14
0
13
16
24
10
7
7
0
0
0
401
TOTAL
416
190
121
40
32
29
28
24
23
14
14
11
2
1
945
No 4T11 foram abertas 10 lojas nos estados de São Paulo (4 lojas), Rio de Janeiro (2 lojas), Ceará (2 lojas), Mato Grosso do Sul (1 loja) e Bahia (1 loja). A Companhia encerrou o ano com 75.563 funcionários. 16 PÁGINA: 45 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Relatório da Administração
TELECONFERÊNCIA SOBRE OS RESULTADOS DO 4º TRIMESTRE DE 2011 17 de fevereiro de 2012 11h (horário de Brasília) | 8h (NY) | 13h (Londres) Conferência em português (idioma original) 55 11 3127‐4971 Conferência em inglês (tradução simultânea) 1 516 300‐1066 Webcast: http://www.gpari.com.br/ Replay: 55 11 3127‐4999 Código para áudio em português: 98423832 Código para áudio em inglês: 86189134 Declarações contidas neste comunicado relativas à perspectiva dos negócios do Grupo, projeções de resultados operacionais e financeiros e ao potencial de crescimento do Grupo constituem‐se em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da Administração em relação ao futuro da Companhia. Estas expectativas são altamente dependentes de mudanças no mercado, no desempenho econômico geral do Brasil, na indústria e nos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas à mudança. Viavarejo Relações com Investidores [email protected] Telefone: (11) 3886‐0421 www.globex.com.br/ri www.gpari.com.br Fax: (11) 3884‐2677 A Viavarejo opera 945 lojas em 14 estados, é formada por 401 lojas da bandeira Ponto Frio, 544 lojas da bandeira Casas Bahia e operações de comércio eletrônico por meio da Nova Pontocom (Extra.com.br, PontoFrio.com.br, CasasBahia.com.br e Atacado Ponto Frio), com mais de 75 mil funcionários. 17 PÁGINA: 46 de 131
Notas Explicativas
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1.
Informações corporativas
A Globex Utilidades S.A., diretamente ou através de suas subsidiárias, (“Companhia” ou “Globex”) atua
basicamente no segmento varejista de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e e-commerce, sob as marcas:
“Ponto Frio”, “Casas Bahia”, “Ponto Frio.com”, “Extra.com” e “Casas Bahia.com”. Sua sede social está
localizada em São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, Brasil.
A Companhia atua também: (i) no comércio pelo canal de televendas para pequenos e médios varejistas,
além de soluções B2B; (ii) financiamento das vendas a prazo conduzidas pela Companhia e por outras
sociedades do Grupo Pão de Açúcar (“CBD” ou “GPA”), por meio de carteira de crédito da sua coligada,
Financeira Itaú CBD S.A. (“FIC”) . A FIC também opera na forma de banco múltiplo com as carteiras
comercial e de investimento.
Fundada em 1946, a Companhia em 31 de dezembro de 2011 operava com 945 lojas, sendo 401
operando sob a bandeira Ponto Frio e 544 sob a bandeira Casas Bahia, presente em quase todo território
brasileiro, contando ainda com uma infra-estrutura logística com 15 Centros de Distribuição.
a) Reorganizações Societárias
(i) Associação com Casas Bahia
Em 4 de dezembro de 2009, o acionista controlador Companhia Brasileira de Distribuição (GPA) e
os sócios controladores de Casa Bahia Comercial Ltda. (“CB”) celebraram um Acordo de
Associação visando à integração dos seus negócios do setor de varejo de bens duráveis, assim
como a unificação dos negócios de comércio eletrônico de bens duráveis.
o
Em 1 de julho de 2010, o GPA e a Globex celebraram com CB e seus sócios controladores um
aditivo ao Acordo de Associação. Em referido aditivo, as partes reviram certas condições para a
associação entre Globex e CB (“Associação”), bem como definiram as etapas necessárias para
sua implementação.
As partes submeteram conjuntamente ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência as
condições da Associação, nos termos originalmente acordados e, conforme fato relevante
divulgado pelas partes em 3 de fevereiro de 2010, firmaram naquela data Acordo Provisório de
Reversibilidade da Operação (APRO) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica –
CADE. Outrossim, em 06 de julho de 2010, as partes comunicaram ao CADE a celebração do
mencionado aditivo.
Em 9 de novembro de 2010, foi realizada Assembléia Geral Extraordinária da Companhia, na qual
todas as deliberações necessárias para a conclusão e implementação da Associação foram aprovadas,
incluindo: (i) um aumento de capital realizado por GPA no montante de R$755.520 representado por:
ativos líquidos da operação de eletro-eletrônicos de GPA, estabelecida pela bandeira “Extra Eletro”, no
montante de R$89.826, aplicações financeiras no montante de R$290.143 e recebíveis de GPA no
montante de R$375.550; e (ii) um aumento de capital no montante de R$1.468.900 (incorporação de
ações de Nova Casa Bahia S.A.(“NCB”)). Com isso, os sócios controladores de CB passaram a ser
titulares de ações de emissão de Globex, representativas de 47,00% do seu capital social total e o GPA
passou a ser titular de ações representativas de 52,41% do capital social total da Globex. Foram
também incorporados os efeitos de R$273.528 referente aos prejuízos de NCB entre 30 de junho e 31
de outubro de 2010. NCB foi consolidada nas demonstrações financeiras de Globex a partir de 1o de
novembro de 2010.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1.
Informações corporativas--Continuação
a) Reorganizações Societárias--Continuação
(i)
Associação Casas Bahia--Continuação
Adicionalmente, Globex permaneceu como acionista controlador de Nova Pontocom, sendo em 31 de
dezembro de 2011, titular de ações ordinárias representando 50,10% do seu capital social, GPA passou
a ser titular, direta e indiretamente, de ações representando 39,05% do capital social total de Nova
Pontocom e alguns de seus executivos passaram a ser titulares das ações remanescentes,
correspondentes a 10,85% do capital social total de Nova Pontocom.
Em 14 de dezembro de 2011, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o plano formal para
o fechamento de 88 lojas da bandeira Ponto Frio, mediante aprovação prévia do Conselho de
Administração de Defesa Econômica (“CADE”) conforme requerido pelo Acordo de Prevenção da
Reversibilidade da Operação (“APRO”). Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia comunicou os
envolvidos (funcionários, proprietários das lojas, fornecedores, entre outros) e realizou provisão para
fechamento de lojas no montante de R$34.000, sendo R$20.000 referente ao valor liquido dos ativos
fixos e R$14.000 referente a outras despesas relacionadas ao fechamento.
(ii) Nova Pontocom Comércio Eletrônico S.A. (anteriormente denominada PontoFrio.com Comércio
Eletrônico S.A.)
Em 15 de abril de 2010, o GPA, Nova Pontocom, German Pasquale Quiroga Vilardo, Eduardo Khair
Chalita, Renato Guillobel Drumond e Eduardo Valente de Castro celebraram o Acordo de Transição,
segundo o qual as partes regularam, de forma preliminar e transitória, a integração da unidade de
negócios de comércio eletrônico denominada “Extra.com”, de propriedade do GPA, nas atividades
conduzidas pela Nova Pontocom, com vigência de 6 (seis) meses, a partir da data de sua assinatura,
com previsão de renovação automática pelo mesmo período, ou até a implementação da integração
definitiva, o que ocorresse primeiro.
Em 8 de novembro de 2010, os acionistas da Nova Pontocom, reunidos em assembleia geral,
aprovaram o aumento de capital social da companhia mediante o aporte da unidade de negócios
Extra.com. Dessa forma, a Nova Pontocom passou a integrar em definitivo as operações do Extra.com
e, consequentemente, foi encerrada a vigência do Acordo de Transição. Na mesma data, a E-Hub
Consultoria, Participações e Comércio S.A., empresa que tem como objetivo prestar serviços na área
de comércio eletrônico, passou a ser uma subsidiária integral da Nova Pontocom.
Por fim, em 9 de novembro de 2010, a Nova Pontocom integrou à sua operação, o site de comércio
eletrônico denominado CasasBahia.com, mediante a celebração de contrato de licença de uso de
marcas entre NCB e Nova Pontocom. Dessa forma, foi implementada a integração definitiva entre as
plataformas Extra.Com, PontoFrio.com e CasasBahia.com.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2.
Base de elaboração
As demonstrações financeiras da controladora e consolidada foram elaboradas em consonância em
diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis..
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da controladora e de cada uma das subsidiárias da
Companhia foram mensurados adotando-se a moeda do ambiente econômico principal em que a
subsidiária atua (“moeda funcional”).
As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas estão apresentadas em Reais que é a
moeda funcional e moeda de apresentação da Companhia e de suas subsidiárias.
As demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas pelo
Conselho de Administração em 16 de fevereiro de 2012.
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas
de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que
estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (“IFRS”) emitidas pelo IASB.
Nas demonstrações financeiras individuais, os investimentos em controladas estão avaliados pelo método
de equivalência patrimonial, enquanto para fins das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo
International Accounting Standard Board (“IASB”), seriam pelo custo ou valor justo.
Contudo, não há diferenças entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pela
Companhia e o patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas demonstrações
financeiras individuais.
Para melhor apresentação e comparabilidade alguns saldos de 31 de dezembro de 2010 foram
reclassificados.
Os dados não financeiros incluídos nestas demonstrações financeiras, tais como número de lojas, entre
outros não foram objeto de auditoria por parte de nossos auditores independentes.
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Versão : 1
Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
3.
Base de consolidação
a) Participação em subsidiárias, associadas e “joint ventures”
Participação nos investimentos (%)
31.12.2011
Participação
Globex
indireta
Investimentos
Subsidiárias:
Globex Administração e Serviços Ltda. (“GAS”)
Rio Expresso Com. Atacadista de Eletrodomésticos Ltda. (“RIO”)
Lake Niassa Empreendimentos e Participações (“LAKE”)
Ponto Frio Adm. e Importação de Bens Ltda. (“PFAB”)
Sabara S.A.
Pontocred Negócios de Varejo Ltda. (“PCRED”)
Nova Pontocom Comércio Eletrônico S.A. (“Nova Pontocom”)
Nova Casa Bahia S.A. (“NCB”)
Globex Administração de Consórcio Ltda. (“GAC”)
Nova Extra Eletro Comercial Ltda.
Casas Bahia Contact Center Ltda.
E-Hub Consultoria, Participações e Comércio S.A.
Globex – Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (“FIDC”)
Ponto Frio Leasing S.A.
Nova Experiência Pontocom S.A. (“Nova Experiência”) (b.1)
Associadas e Joint Ventures
Indústria de Móveis Bartira Ltda.
Financeira Itaú CBD S.A. (“FIC”)
Banco Investcred Unibanco S.A. (“BINV”)
FIC Promotora de Vendas
b)
31.12.2010
Participação
Globex
indireta
100,00%
100,00%
100,00%
99,99%
100,00%
99,50%
50,10%
100,00%
99,99%
99,90%
0,01%
15,00%
-
0,01%
0,50%
0,01%
99,99%
50,1%
50,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
99,99%
100,00%
99,50%
50,10%
100,00%
99,99%
99,90%
12,50%
-
0,01%
0,50%
0,01%
100,00%
50,1%
50,00%
-
-
25,00%
14,24%
50,00%
14,24%
-
25,00%
14,24%
50,00%
14,24%
Subsidiárias
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras de todas as
subsidiárias nas quais a controladora exerce controle, direto ou indireto.
Subsidiárias são todas as entidades (incluindo sociedades de propósito específico) em que a
Companhia tem poder para governar as políticas financeiras e operacionais e detém, de modo geral,
ações que representam mais da metade dos direitos de voto. A existência e o efeito dos potenciais
direitos de voto atualmente exercíveis ou conversíveis são levados em consideração para determinar
se a Companhia controla ou não outra entidade. As subsidiárias são consolidadas integralmente a
partir da data de aquisição, que corresponde à data em que a Companhia obtém o controle, e
excluídas da consolidação a partir da data em que esse controle é perdido.
As demonstrações financeiras das subsidiárias são elaboradas na mesma data base da controladora,
adotando-se políticas contábeis consistentes. Todos os saldos entre empresas do grupo, receitas e
despesas, ganhos e perdas não realizados e dividendos resultantes de operações entre empresas do
grupo são integralmente eliminados.
Ganhos ou perdas resultantes de alterações na participação societária em subsidiárias, que não resultem
em perda de controle, são contabilizados diretamente no patrimônio líquido.
Os prejuízos são atribuídos às participações de acionistas não controladores, mesmo que isso resulte em
saldo devedor.
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
3.
Base de consolidação—Continuação
b)
Subsidiárias -- Continuação
b.1) Nova Experiência
Companhia constituída em 06 de dezembro de 2011, e tem por objeto social o desempenho de
atividades próprias de agência de viagens e turismo. Em 31 de dezembro de 2011 o capital social,
totalmente subscrito e integralizado, era de R$10, dividido em 10.000 ações ordinárias, nominativas e
sem valor nominal. A subsidiária Nova Pontocom é detentora de 100% das ações da Companhia.
c) Associadas – BINV e FIC
Os investimentos da Companhia em suas associadas FIC e BINV, sendo ambas instituições de
financiamento de vendas diretamente para clientes do GPA e Globex, resultam de uma associação do
Banco Itaú Unibanco com o GPA e a Globex são contabilizados segundo o método da equivalência
patrimonial. Uma associada é uma companhia na qual a Companhia exerce influência significativa, mas
não o controle. O poder sobre as decisões operacionais e financeiras do BINV e da FIC pertence ao
Banco Itaú-Unibanco (“Itaú-Unibanco”).
Segundo o método da equivalência patrimonial, o investimento na associada é contabilizado pelo
custo, refletindo ainda as alterações da participação da Companhia no patrimônio líquido da associada
posteriores à aquisição.
A demonstração do resultado do exercício reflete a parcela dos resultados das operações da
associada. Quando há uma alteração reconhecida diretamente no patrimônio da associada, a
Companhia reconhece sua participação nas eventuais alterações e a evidencia, conforme o caso, na
demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas não realizados resultantes de
operações entre a Companhia e a associada são eliminados na medida da participação na associada.
A participação nos lucros das associadas está refletida na demonstração do resultado do exercício
como resultados de equivalência patrimonial, correspondente ao lucro atribuível aos acionistas da
associada, relacionada, portanto, ao lucro depois dos impostos e participações de acionistas não
controladores nas subsidiárias das associadas. As demonstrações financeiras das associadas são
elaboradas para a mesma data de encerramento da controladora. Quando necessário, são feitos
ajustes para harmonizar as políticas contábeis com as da Companhia.
Depois da aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário
reconhecer uma perda por não recuperação adicional referente ao investimento da Companhia em
suas associadas. A Companhia verifica na data de cada balanço se há evidências de que o
investimento na associada não será recuperável. Se aplicável, a Companhia calcula o valor da perda
como a diferença entre o valor recuperável do investimento e seu valor contábil e reconhece a perda na
demonstração do resultado do exercício.
Em caso de perda de sua influência significativa sobre a associada, a Companhia mensura e
reconhece os eventuais investimentos remanescentes pelo valor justo. As eventuais diferenças entre o
valor contábil da associada, quando da perda da influência significativa, e o valor justo do investimento
remanescente e dos resultados da baixa são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício.
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
3.
Base de consolidação—Continuação
d)
Participação em joint venture - Bartira
A Companhia possui participação indireta em uma joint venture controlada em conjunto, denominada
Indústria de Móveis Bartira Ltda. (“Bartira”), na qual os participantes (Globex, por meio de sua
subsidiária Nova Casa Bahia S.A. (“NCB”), com 25%, e a família Klein, por meio da Casa Bahia
Comercial Ltda. com 75%) formalizaram um acordo de sócios que estabelece controle conjunto sobre
as atividades operacionais da entidade.
O acordo de sócios exige deliberação unânime dos participantes para a tomada de decisões
financeiras e operacionais. A Companhia reconhece em suas demonstrações financeiras
consolidadas sua participação na joint venture utilizando o método de consolidação proporcional.
Portanto, combina sua parcela proporcional de cada ativo, passivo, receitas e despesas da joint
venture com itens semelhantes – linha a linha – em suas demonstrações financeiras consolidadas. As
demonstrações financeiras da joint venture são preparadas para o mesmo período adotado pela
Companhia.
Demonstramos abaixo as demonstrações financeiras condensadas da sociedade controlada em
conjunto pela Companhia:
31.12.2011
31.12.2010
Ativo circulante
Ativo não circulante
Total do ativo
130.564
60.258
190.822
109.120
64.836
173.956
Passivo circulante
Passivo não circulante
Patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
87.216
1.177
102.429
190.822
80.288
5.858
87.810
173.956
Resultado (i):
Receita líquida de vendas e prestação de serviços
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda
Lucro (prejuízo) do exercício
473.838
23.387
14.619
71.188
(2.528)
(1.880)
(i) Os saldos apresentados em 31 de dezembro de 2010 incluem os resultados de dois meses.
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4.
Principais políticas contábeis
a) Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros são reconhecidos na data em que a Companhia celebra o contrato.
Quando reconhecidos, são registrados pelo valor justo, somado aos custos da transação diretamente
atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Sua mensuração subsequente ocorre na data de cada balanço,
de acordo com as regras estabelecidas para cada espécie de ativo ou passivo financeiro.
(i) Ativos financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Os ativos financeiros, mantidos pela Companhia e incluídos no escopo do CPC 38 (IAS 39), são
classificados como ativos financeiros mensurado pelo valor justo por meio do resultado,
empréstimos e recebíveis e instrumentos financeiros derivativos designados como instrumentos de
hedge. A Companhia define a classificação de seus ativos financeiros quando do reconhecimento
inicial.
Todos os ativos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e, no caso de
investimentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo por meio do resultado, são somados aos
custos da transação diretamente atribuíveis.
As compras ou vendas de ativos financeiros que exijam entrega de ativos dentro de um prazo
definido por regulamento ou convenção no mercado (negociações em condições normais) são
reconhecidas na data da negociação, isto é, na data em que a Companhia se compromete a
comprar ou vender o ativo.
Os ativos financeiros da Companhia incluem o caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de
clientes e contas a receber de partes relacionadas, depósitos judiciais e instrumentos financeiros
derivativos.
Mensuração subsequente
Os ativos são classificados em uma das categorias a seguir, conforme a finalidade para a qual
foram adquiridos ou emitidos:
• Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: são mensurados pelo valor
justo na data de cada balanço. As taxas de juros, a correção monetária, a variação cambial e as
variações derivadas da avaliação pelo valor justo são reconhecidas na demonstração do
resultado do exercício como receitas ou despesas financeiras, quando incorridas. Os ativos
financeiros são classificados pelo valor justo no resultado se adquiridos para fins de venda ou
recompra a curto prazo, com alterações reconhecidas nas receitas ou despesas financeiras. São
classificados nesta categoria o caixa e equivalentes de caixa mantidos pela Companhia;
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Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4.
Principais políticas contábeis--Continuação
a) Instrumentos financeiros--Continuação
(i) Ativos financeiros--Continuação
Mensuração subsequente--Continuação
• Empréstimos e recebíveis: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou
determináveis não cotados em mercado ativo. Após o reconhecimento inicial, são mensurados
utilizando-se o custo amortizado pelo método da taxa de juros efetiva. A receita de juros, a
correção monetária e a variação cambial, deduzidas as perdas por desvalorização, conforme o
caso, são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício como receitas ou despesas
financeiras, quando incorridos; e
• Ativos e passivos financeiros mantidos até o vencimento: são ativos e passivos financeiros que
não podem ser classificados como empréstimos e recebíveis, por serem cotados em um
mercado ativo. Nesse caso, esses ativos financeiros são adquiridos com a intenção e
capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliados pelo
custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do
exercício, usando o método da taxa de juros efetiva.
Desreconhecimento de ativos financeiros
Um ativo financeiro (ou, conforme o caso, parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de
ativos financeiros semelhantes) é desreconhecido quando:
• Expiram os direitos de recebimento de fluxos de caixa; e
• A Companhia transferiu seus direitos de recebimento de fluxos de caixa do ativo ou assumiu
uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos a um terceiro, nos termos de
um acordo de repasse; e (a) a Companhia transferiu substancialmente a totalidade dos riscos e
benefícios relativos ao ativo; ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente a
totalidade dos riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o seu controle do ativo.
Quando a Companhia transfere seus direitos de recebimento de fluxos de caixa de um ativo ou
celebra acordo de repasse, sem ter transferido ou retido substancialmente a totalidade dos riscos e
benefícios relativos ao ativo ou transferido o controle do ativo, o ativo é reconhecido na medida da
continuidade do envolvimento da Companhia nesse ativo.
Nesse caso, a Companhia reconhece também um passivo correspondente. O ativo transferido e o
passivo correspondente são mensurados de forma que reflita os direitos e as obrigações retidas
pela Companhia.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4.
Principais políticas contábeis--Continuação
a) Instrumentos financeiros--Continuação
Perda do valor recuperável de ativos financeiros
Nas datas dos balanços, a Companhia verifica se há indícios de perda do valor recuperável de um
ativo ou grupo de ativos financeiros. A perda do valor recuperável de um ativo ou grupo de ativos
financeiros é considerada apenas (e tão somente) se houver evidências objetivas resultantes de um
ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo (“evento de perda”), e caso
referido evento venha a impactar os futuros fluxos de caixa estimados do ativo ou grupo de ativos
financeiros, os quais podem ser estimados com segurança. As evidências de perda do valor
recuperável podem incluir indícios de que os devedores (ou grupo de devedores) estão passando
por dificuldades financeiras significativas, moratória ou inadimplência na amortização dos juros ou
do principal, probabilidade de que entrem em processo de falência ou outro tipo de reorganização
financeira e quando esses dados indicam queda mensurável nos fluxos de caixa futuros, tais como
variações em juros moratórios ou condições econômicas que se correlacionam com
inadimplementos.
O valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente
dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se as perdas de crédito futuras não incorridas)
descontados pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro. O valor contábil do ativo é
reduzido por meio do uso de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do
resultado do exercício. A receita de juros é registrada nas demonstrações financeiras como parte
das receitas financeiras. No caso de empréstimos ou investimento mantidos até o vencimento com
taxa de juros variável, a Companhia mensura a não recuperação com base no valor justo do
instrumento adotando um preço de mercado observável.
Se, em período subsequente, o valor da perda por não recuperação se reduzir e a redução puder
ser associada objetivamente a um evento ocorrido após o reconhecimento da provisão (tal como
uma melhora da classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por desvalorização
reconhecida anteriormente é reconhecida na demonstração do resultado do exercício consolidada.
Se uma baixa for recuperada posteriormente, a recuperação é também reconhecida na
demonstração do resultado do exercício.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4.
Principais políticas contábeis--Continuação
a) Instrumentos financeiros--Continuação
(i) Ativos financeiros--Continuação
Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Quanto aos ativos financeiros mantidos até o vencimento, a Companhia, em primeiro lugar, verifica
se há evidência objetiva de perda do valor recuperável individualmente para os ativos financeiros
que são individualmente significativos, ou coletivamente para os ativos que não são individualmente
significativos. Caso a Companhia determine a inexistência de evidências objetivas de perda do valor
recuperável de um ativo financeiro avaliado individualmente – seja esta perda significativa ou não –,
a Companhia o classifica em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito
semelhantes, os quais são avaliados coletivamente. Os ativos avaliados individualmente quanto à
perda do valor recuperável, ou para os quais a perda do valor recuperável é (ou continua a ser)
reconhecida, não estão inclusos na avaliação coletiva da perda.
Caso haja evidência objetiva da ocorrência da perda do valor recuperável, o valor da respectiva
perda é calculado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente do fluxo de
caixa estimado (excluindo perdas de crédito estimadas e ainda não incorridas). O valor presente do
fluxo de caixa estimado é descontado à taxa de juros original dos ativos financeiros. Se um ativo
financeiro tiver uma taxa de juros variável, o desconto para mensurar eventuais perdas do valor
recuperável será a taxa de juros efetiva à data presente.
O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma conta de provisão, e o valor da perda é
reconhecido na demonstração do resultado do exercício. A receita financeira continua a ser
acumulada sobre o valor contábil reduzido à taxa de juros utilizada para descontar fluxo de caixa
futuro a fim de mensurar a perda do valor recuperável. Além disso, a receita de juros é contabilizada
como parte do resultado financeiro na demonstração do resultado do exercício. Os empréstimos e
recebíveis, juntamente com as respectivas provisões, são baixados quando não há perspectivas
reais de recuperação futura, e todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para a
Companhia. Caso, no exercício subsequente, a perda estimada do valor recuperável sofra alguma
variação devido a um evento ocorrido após seu reconhecimento, um ajuste é efetuado na conta de
provisão. Se uma baixa for recuperada posteriormente, ela é creditada às despesas financeiras na
demonstração do resultado do exercício.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Principais políticas contábeis--Continuação
a) Instrumentos financeiros--Continuação
(i) Ativos financeiros--Continuação
Contas a receber de clientes
As contas a receber de clientes são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou que
possam ser apurados sem cotação em mercado ativo. Após mensuração inicial, esses ativos
financeiros são subsequentemente mensurados ao custo amortizado segundo o método de taxa
efetiva de juros (TEJ), deduzindo a perda do valor recuperável. O custo amortizado é calculado
levando-se em consideração eventuais descontos ou prêmios sobre aquisição e tarifas ou custos
que constituem o TEJ. A amortização da TEJ está incluída no resultado financeiro líquido, na
demonstração do resultado do exercício. As despesas decorrentes da perda do valor recuperável
são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício em despesas financeiras.
A Companhia securitiza suas contas a receber por meio da sociedade de propósito específico,
GlobexFIDC. (Vide nota explicativa 10).
O contas a receber oriundo de contratos comerciais decorrem de bônus e descontos concedidos por
fornecedores, contratualmente estabelecidos e calculados sobre os volumes de compra, ações de
marketing, reembolsos de custo de frete, etc.
(ii) Passivos financeiros
Os passivos financeiros no escopo do CPC 38 (IAS 39) são classificados como passivos financeiros
mensurados pelo valor justo por meio do resultado, empréstimos ou financiamentos ou instrumentos
financeiros derivativos designados como instrumentos de hedge em um relacionamento de hedge
efetivo, conforme o caso.
Todos os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e, no caso de
empréstimos e financiamentos, somados aos custos da operação diretamente atribuíveis.
Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a
pagar, empréstimos e financiamentos e instrumentos financeiros derivativos.
Mensuração subsequente
A mensuração depende da classificação dos passivos, conforme segue:
• Empréstimos e financiamentos: Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e financiamentos
remunerados são posteriormente mensurados pelo custo amortizado adotando-se o método da
taxa de juros efetiva. Os ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado do
exercício quando da baixa dos passivos, bem como pelo processo de amortização segundo o
método da taxa de juros efetiva.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4.
Principais políticas contábeis--Continuação
a) Instrumentos financeiros--Continuação
(ii) Passivos financeiros--Continuação
Desreconhecimento de passivo financeiros
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente ao passivo é quitada,
cancelada ou expirada.
Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo credor, mediante termos
substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente são substancialmente
modificados, tal substituição ou modificação é tratada como desreconhecimento do passivo original
e reconhecimento de um novo passivo, e a diferença entre os respectivos valores contábeis é
reconhecida no resultado.
Compensação de instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é informado nos balanços
patrimoniais, se, e somente se, houver o direito de compensação dos valores reconhecidos e
intenção de liquidar em base líquida ou realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente.
A nota explicativa 19 contém uma análise do valor justo dos instrumentos financeiros e detalhes
adicionais sobre o modo como é mensurado.
b) Contabilização de hedge
A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos como swaps de taxas de juros e swaps de
variação cambial. Tais instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor
justo na data em que o contrato derivativo é celebrado e posteriormente re-mensurados pelo valor
justo. Os derivativos são contabilizados como ativos financeiros quando o valor justo é positivo e como
passivos financeiros quando negativo. Os ganhos ou perdas resultantes das alterações do valor justo
dos derivativos são contabilizados diretamente no resultado.
No início do relacionamento de hedge, a Companhia designa formalmente e documenta a relação de
hedge à qual deseja aplicar à contabilização de hedge o seu objetivo e a estratégia de gestão de risco
para contratá-lo. A documentação inclui a identificação do instrumento de hedge, o item ou operação
protegida, a natureza do risco protegido e o modo como a Companhia deverá avaliar a eficácia das
alterações do valor justo do instrumento de hedge na neutralização da exposição a alterações do valor
justo do item protegido ou do fluxo de caixa atribuível ao risco protegido. A expectativa é de que esses
hedges sejam altamente eficazes na neutralização das alterações do valor justo ou do fluxo de caixa,
sendo avaliados permanentemente para se determinar se realmente estão sendo altamente eficazes
ao longo de todos os períodos dos relatórios financeiros para os quais foram designados.
Para fins de contabilização de hedge, estes são classificados como hedges de valor justo quando
protegem contra a exposição a alterações do valor justo de um ativo ou passivo reconhecido.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Principais políticas contábeis--Continuação
b) Contabilização de hedge--Continuação
Os hedges que satisfazem aos critérios de contabilização de hedge são contabilizados, para as
transações mantidas pela Companhia, como hedge de valor justo, seguindo os seguintes
procedimentos:
•
A alteração do valor justo de um instrumento financeiro derivativo classificado como hedge de
taxa de juros é reconhecido como resultado financeiro. A alteração do valor justo do item
protegido é registrado como parte do valor contábil do item protegido, sendo reconhecido na
demonstração do resultado do exercício.
•
Com relação aos hedges de valor justo relacionados a itens contabilizados pelo custo
amortizado, o ajuste ao valor contábil é amortizado no resultado ao longo do período restante
até o vencimento. A amortização da taxa de juros efetiva pode ser iniciada assim que houver
um ajuste, devendo sê-lo, no máximo, no momento em que o item protegido deixar de ser
ajustado pelas alterações de seu valor justo atribuível ao risco protegido.
•
Se o item protegido for desreconhecido, o valor justo não amortizado é reconhecido
imediatamente no resultado.
•
No cálculo de valor justo, as dívidas e os swaps são mensurados através de taxas divulgadas
no mercado financeiro e projetadas até a data do seu vencimento, a taxa de desconto utilizada
para o cálculo pelo método de interpolação dos empréstimos em moeda estrangeira, é
desenvolvida através das curvas DDI, Cupom limpo e DIxIene, índices divulgados pela
BM&FBovespa e os empréstimos em moeda nacional, é utilizada a curva DI, índice divulgado
pela CETIP e calculado pelo método da interpolação exponencial.
c) Caixa e equivalentes de caixa
De acordo com o CPC 03 (IAS 7), o caixa e equivalentes de caixa compreendem o caixa e as
aplicações de curto prazo, de alta liquidez, imediatamente conversíveis em valores em dinheiro
conhecidos e sujeitos a um risco insignificante de alteração do valor, com intenção e possibilidade de
serem resgatados no curto prazo.
d) Estoques
Os estoques são contabilizados pelo custo ou valor líquido de realização, o que for menor. Os estoques
adquiridos são registrados pelo custo médio, incluídos os custos de armazenamento e manuseio, na
medida que tais custos são necessários para trazer os estoques na sua condição de venda.
O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, deduzidos os
custos estimados necessários para efetuar a venda.
Os estoques também são reduzidos pela provisão para perdas e quebras, as quais são periodicamente
analisadas e avaliadas quanto à sua adequação.
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Principais políticas contábeis--Continuação
e) Ajuste a valor presente de ativos e passivos
Os ativos e passivos monetários circulantes, quando relevantes, e os ativos e passivos não circulantes,
são ajustados ao seu valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração
os fluxos de caixa contratuais e a respectiva taxa de juros, explícita ou implícita.
Os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a referidos ativos e passivos são
ajustados para o apropriado reconhecimento em conformidade com o regime de competência. A
constituição do ajuste a valor presente é registrada nas rubricas, sujeitas a aplicação da norma, e tem
como contrapartida a rubrica “resultado financeiro”.
f) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
O teste de recuperação (“impairment test”) tem por objetivo apresentar de forma prudente o valor real
líquido de realização de um ativo. Esta realização pode ser de forma direta ou indireta,
respectivamente, por meio de venda ou pela geração de caixa na utilização do ativo nas atividades da
Companhia.
Anualmente a Companhia efetua o teste de recuperação de seus ativos tangíveis ou intangíveis ou
sempre que houver qualquer evidência internas ou externas que o ativo possa apresentar perda do
valor recuperável.
O valor de recuperação de um ativo é definido como sendo o maior entre o valor justo do ativo ou o
valor em uso de sua unidade geradora de caixa (UGC), salvo se o ativo não gerar entradas de caixa
que sejam predominantemente independentes das entradas de caixa dos demais ativos ou grupos de
ativos.
Se o valor contábil de um ativo ou UGC exceder seu valor recuperável, o ativo é considerado não
recuperável e é constituída uma provisão para desvalorização afim de ajustar o valor contábil para seu
valor recuperável. Na avaliação do valor recuperável, o fluxo de caixa futuro estimado é descontado ao
valor presente, “exceção feita ao teste de recuperação de impostos diferidos”, adotando-se uma taxa
de desconto, que representa o custo de capital da Companhia (“CAPM”), antes dos impostos, que
reflita as avaliações atuais do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do
ativo.
As perdas por não recuperação são reconhecidas no resultado do exercício em categorias de
despesas consistentes com a função do respectivo ativo não recuperável. A perda por não recuperação
reconhecida anteriormente somente é revertida, “exceto no caso do ágio que não pode ser revertido
em períodos futuros”, se houver alteração das premissas adotadas para definir o valor recuperável do
ativo no seu reconhecimento inicial ou mais recente.
Caso em período futuro o ativo tenha o seu valor aumentado após uma nova avaliação de
recuperação, haverá necessidade da reversão da provisão inicialmente constituída, ”exceção ao
impairment de ágio que uma vez constituída, não poderá mais ser revertida”. A reversão da provisão
esta limitada ao custo inicial do bem, líquido da depreciação e/ou amortização acumuladas. Essa
reversão é reconhecida no resultado do exercício.
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Principais políticas contábeis--Continuação
g) Imobilizado
O imobilizado é demonstrado pelo custo, líquido da depreciação acumulada e/ou das perdas por não
recuperação acumuladas, se houver. O custo inclui o montante de reposição dos equipamentos e os
custos de captação de empréstimos para projetos de construção de longo prazo, se satisfeitos os
critérios de reconhecimento. Quando componentes significativos do imobilizado são repostos, a
Companhia reconhece tais componentes como ativos individuais, com vidas úteis e depreciação
específicas. Da mesma forma, quando realizada uma reposição significativa, seu custo é reconhecido
no valor contábil do equipamento como reposição, desde que satisfeitos os critérios de
reconhecimento. Todos os demais custos de reparo e manutenção são reconhecidos no resultado
conforme incorridos.
Categoria de ativos
Edifícios
Benfeitorias
Equipamentos de informática
Instalações
Móveis e utensílios
Veículos
Máquinas e equipamentos
Decoração
Taxa de depreciação anual
2,50%
4,17%
10,00% a 50,00%
4,17% a 10,00%
8,33% a 33,33%
20,00%
2,78% a 50,00%
20,00%
Itens do imobilizado, e eventuais partes significativas são baixados quando de sua alienação ou
quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros derivados de seu uso ou alienação. Os
eventuais ganhos ou perdas resultantes da baixa dos ativos (calculados como a diferença entre os
resultados líquidos da alienação e o valor contábil do ativo) são incluídos no resultado.
h) Custos de captação de empréstimos
Os custos de captação de empréstimos diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de
um ativo que demande um período de tempo substancial para ser finalizado para o uso ou venda
pretendido (ativo qualificável), são capitalizados como parte do custo dos respectivos ativos. Todos os
demais custos de captação de empréstimos são lançados como despesas no exercício em que
ocorrem. Os custos de captação de empréstimos compreendem os juros e demais custos em que a
Companhia incorre em função da captação de recursos.
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Principais políticas contábeis--Continuação
i)
Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados pelo custo quando de seu
reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são contabilizados pelo
custo, deduzidas a amortização acumulada e as eventuais perdas por não recuperação acumuladas.
Os ativos intangíveis gerados internamente, excluindo-se os custos capitalizados de desenvolvimento
de software, não são capitalizados, e os gastos são refletidos na demonstração do resultado do
exercício quando incorridos.
Os ativos intangíveis compreendem principalmente software adquirido de terceiros, software
desenvolvido para uso interno, ágio e fundo de comércio.
Os ativos intangíveis de vida útil definida são amortizados pelo método linear. O período e o método de
amortização são revistos, no mínimo, no encerramento de cada exercício. As alterações da vida útil
prevista ou do padrão previsto de consumo dos benefícios econômicos futuros incorporados no ativo
são contabilizadas alterando-se o período ou o método de amortização, conforme o caso, e tratadas
como mudanças das premissas contábeis. As despesas de amortização com ativos intangíveis de vida
útil definida são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício, na categoria correspondente
à função do ativo intangível.
Os custos de desenvolvimento de software reconhecido como ativo são amortizados ao longo de sua
vida útil definida, que é dez anos.
Os ativos intangíveis de vida útil indefinida não são amortizados, mas submetidos a testes de
recuperação no encerramento de cada exercício ou sempre que houver indicação de que seu valor
contábil poderá não ser recuperado, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A
avaliação é revista anualmente para determinar se a vida útil indefinida continua válida. Caso contrário,
a vida útil é alterada prospectivamente de indefinida para definida.
Os ganhos ou perdas, quando aplicável, resultantes do desreconhecimento de um ativo intangível são
mensurados como a diferença entre os resultados líquidos da alienação e o valor contábil do ativo,
sendo reconhecidos na demonstração do resultado do exercício quando da baixa do ativo.
j) Classificação dos ativos e passivos como circulantes e não circulantes
Os ativos (com exceção do imposto de renda e contribuição social diferidos) com previsão de
realização ou que se pretenda vender ou consumir no prazo de doze meses a partir da data do
balanço, são classificados como ativos circulantes. Os passivos (com exceção do imposto de renda e
contribuição social diferidos) com previsão de liquidação no prazo de doze meses a partir da data do
balanço são classificados como circulantes. Todos os demais ativos e passivos (inclusive impostos
fiscais diferidos) são classificados como “não circulantes”.
Todos os impostos diferidos ativos e passivos são classificados como ativos ou passivos não
circulantes, líquidos por entidade consolidada.
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Principais políticas contábeis--Continuação
k) Arrendamento mercantil
A definição de um acordo como arrendamento mercantil ou contendo um arrendamento mercantil,
baseia-se no teor do acordo em sua data inicial, isto é, se o cumprimento do acordo depende do uso de
um ou mais ativos específicos ou se o acordo transfere um direito de uso do ativo.
A Companhia como arrendatária
Os contratos de arrendamento mercantil financeiro, que transferem para a Companhia
substancialmente a totalidade dos riscos e benefícios derivados da propriedade do item arrendado, são
capitalizados quando do início do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem arrendado ou pelo
valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil, o que for menor. Os pagamentos
de arrendamento mercantil são alocados entre encargos financeiros e redução do passivo de
arrendamento mercantil, de modo a se obter uma taxa de juros constante no saldo do passivo. Os
encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado.
Os ativos arrendados são depreciados ao longo de sua vida útil. Porém, se não houver uma certeza
razoável de que a Companhia obterá a titularidade quando do encerramento do prazo do arrendamento
mercantil, o ativo é depreciado ao longo de sua vida útil estimada ou do prazo do arrendamento
mercantil, o que for menor.
Os contratos de arrendamento mercantil são classificados como arrendamento mercantil operacionais
quando não há transferência do risco e benefícios derivados da titularidade do item arrendado.
Os pagamentos das parcelas do arrendamento mercantil (com exceção dos custos dos serviços, tais
como seguro e manutenção) classificados como contratos de arrendamento mercantil operacional são
reconhecidos como despesas, conforme sua competência, durante o prazo do arrendamento mercantil.
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l) Provisões
As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não
formalizada) em virtude de um evento passado, é provável de que seja necessária uma saída de
recursos para liquidar a obrigação e seja possível fazer uma estimativa confiável do valor dessa
obrigação. Nas hipóteses em que a Companhia tem a expectativa de reembolso da totalidade ou de
parte da provisão – como, por exemplo, em virtude de um contrato de seguro – o reembolso é
reconhecido como um ativo à parte, mas somente quando é praticamente certo. A despesa relacionada
à eventual provisão é apresentada na demonstração do resultado do exercício, líquida do eventual
reembolso.
m) Distribuição de dividendos
A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo no
encerramento do exercício, com base nos dividendos mínimos obrigatórios definidos em lei. Os
eventuais valores que excederem esse mínimo são registrados somente na data em que tais
dividendos adicionais são aprovados pelos acionistas da Companhia.
n) Receita antecipada
As receitas antecipadas são reconhecidas pela Companhia pela antecipação de valores recebidos de
parceiros comerciais pela exclusividade na prestação de serviços de intermediação de garantias
complementares ou estendidas, e reconhecidas ao resultado pela comprovação da prestação de
serviço na venda dessas garantias junto aos parceiros comerciais.
o) Patrimônio líquido
As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.
Quando uma parte relacionada adquire ações do capital social da Companhia (ações em tesouraria), a
remuneração paga, incluindo os eventuais custos incrementais diretamente atribuíveis, é deduzida do
capital dos acionistas da Companhia, até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas
ações são posteriormente reemitidas, a eventual remuneração recebida, líquida dos eventuais custos
da operação diretamente atribuíveis, é incluída no capital aos acionistas da Companhia. Não se
reconhecem perdas ou ganhos resultantes da compra, venda, emissão ou cancelamento dos
instrumentos representativos do capital da própria Companhia. As eventuais diferenças entre o valor
contábil e a remuneração são reconhecidas como outras reservas de capital.
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Principais políticas contábeis--Continuação
p) Pagamento baseado em ações
Os funcionários (incluindo executivos seniores do Grupo) recebem remuneração sob a forma de
pagamento baseado em ações, segundo os quais os funcionários prestam serviços em troca de
instrumentos patrimoniais (“operações liquidadas com ações”).
Operações liquidadas com ações
O custo das operações liquidadas com ações é reconhecido, juntamente com um correspondente
aumento do patrimônio líquido, ao longo do exercício no qual as condições de performance e/ou
prestação de serviços são satisfeitas. As despesas acumuladas reconhecidas com relação aos
instrumentos patrimoniais em cada data-base, até a data de aquisição, reflete a extensão em que o
período de aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do número de instrumentos
patrimoniais que serão adquiridos.
A despesa ou receita referente a cada exercício representa a movimentação das despesas acumuladas
reconhecidas no início e no fim do exercício. Não são reconhecidas despesas referentes a serviços que
não completarão o seu período de aquisição, exceto no caso de operações liquidadas com ações em
que a aquisição depende de uma condição de mercado ou de não aquisição de direitos, as quais são
tratadas como adquiridas, independentemente de ser satisfeita ou não a condição de mercado ou de
não aquisição de direitos, desde que satisfeitas todas as demais condições de desempenho e/ou
prestação de serviços.
Quando um instrumento de patrimônio é modificado, a despesa mínima reconhecida é a despesa que
seria incorrida se os termos não houvessem sido modificados. Reconhece-se uma despesa adicional
em caso de modificação que eleve o valor justo total da operação de pagamento baseado em ações ou
que beneficie de outra forma o funcionário, conforme mensurado na data da modificação.
Em caso de cancelamento de um instrumento de patrimônio, esta é tratada como se fosse totalmente
adquirida na data do cancelamento, e as eventuais despesas ainda não reconhecidas referentes ao
prêmio são reconhecidas imediatamente ao resultado do exercício. Isso inclui qualquer prêmio cujas
condições de não aquisição sob o controle da Companhia ou do funcionário não sejam satisfeitas.
Porém, se o plano cancelado for substituído por um novo plano e designada como outorgas substitutas
na data em que for outorgada, a outorga cancelada e o novo plano é tratado como se fosse uma
modificação da outorga original, conforme descrito no parágrafo anterior. Todos os cancelamentos de
transações liquidadas com ações são tratados da mesma forma.
O efeito dilutivo das opções em aberto é refletido como uma diluição adicional das ações no cálculo do
lucro diluído por ação (Vide nota explicativa 29).
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4.
Principais políticas contábeis--Continuação
q) Lucro por ação
O lucro básico por ação é calculado com base no número médio ponderado de ações em circulação
durante o exercício, exceto as ações emitidas para pagamento de dividendos e ações em tesouraria.
O lucro diluído por ação é calculado pelo método das ações em tesouraria, conforme segue:
• numerador: lucro do exercício; e
• denominador: número de ações ajustado de modo a incluir as possíveis ações correspondentes a
instrumentos dilutivos (opções de ações), deduzido o número de ações que poderiam ser
recompradas no mercado, conforme o caso.
Os instrumentos de patrimônio que devam ou possam ser liquidados com ações da Companhia
somente são incluídos no cálculo quando sua liquidação tiver impacto dilutivo sobre o lucro por ação.
r) Apuração do lucro líquido
As receitas são reconhecidas na medida em que for provável que a Companhia receberá benefícios
econômicos e é possível mensurar as receitas de forma confiável. As receitas são mensuradas pelo
valor justo da contraprestação recebida, excluindo-se os descontos, abatimentos e impostos ou taxas
sobre vendas. A Companhia avalia seus contratos geradores de receitas segundo critérios específicos
para determinar se atua na qualidade de principal ou de agente. A Companhia concluiu que atua na
qualidade de principal em todos os seus contratos geradores de receitas, salvo os que se referem a
garantias estendidas e intermediação na venda de apólice de seguros. Nesse caso especificamente, a
Companhia atua como agente, sendo a receita reconhecida numa base líquida, que reflete a comissão
recebida das seguradoras. Além disso, devem ser satisfeitos os critérios de reconhecimento
específicos a seguir para que as receitas sejam reconhecidas:
(i) Receita
a) Vendas de mercadorias
As receitas são reconhecidas pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela
venda de mercadorias e serviços. As receitas resultantes da venda de produtos são
reconhecidas quando seu valor pode ser mensurado de forma confiável, todos os riscos e
benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador, a Companhia deixa de ter
controle ou responsabilidade pelas mercadorias vendidas e os benefícios econômicos gerados
para a Companhia são prováveis. As receitas não são reconhecidas se sua realização for
incerta.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4.
Principais políticas contábeis--Continuação
r) Apuração do lucro líquido -- Continuação
(i) Receita--Continuação
b) Receita de juros
Registra-se uma receita ou despesa de juros referente a todos os instrumentos financeiros
mensurados pelo custo amortizado, adotando-se a taxa de juros efetiva, que corresponde à taxa
de desconto dos pagamentos ou recebimentos de caixa futuros ao longo da vida útil prevista do
instrumento financeiro – ou período menor, conforme o caso – ao valor contábil líquido do ativo
ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída no resultado financeiro na demonstração do
resultado do exercício.
(ii) Lucro bruto
O lucro bruto corresponde à diferença entre a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias
vendidas. O custo das mercadorias vendidas compreende o custo das aquisições líquido dos
descontos e bonificações recebidas de fornecedores, variações nos estoques e custos de logística.
A bonificação recebida de fornecedores é mensurada com base nos contratos e acordos assinados
com os mesmos.
O custo das vendas inclui o custo das operações de logística administradas ou terceirizadas pela
Companhia, compreendendo os custos de armazenamento, manuseio e frete incorridos até a
disponibilização da mercadoria para venda. Os custos de transporte estão incluídos nos custos de
aquisição.
(iii) Despesas de vendas
As despesas de venda compreendem todas as despesas das lojas, tais como salários, marketing,
ocupação, manutenção etc.
(iv) Despesas gerais e administrativas
As despesas gerais e administrativas correspondem às despesas indiretas e ao custo das unidades
corporativas, incluindo compras e suprimentos, TI e funções financeiras.
(v) Outras despesas operacionais líquidas
As outras receitas e despesas operacionais correspondem aos efeitos de eventos significativos
ocorridos durante o exercício que não se enquadrem na definição das demais rubricas da
demonstração do resultado do exercício, adotada pela Companhia.
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r) Apuração do lucro líquido--Continuação
(vi) Resultado financeiro
As despesas financeiras incluem substancialmente todas as despesas geradas pela dívida líquida e
pela securitização de recebíveis durante o exercício, compensadas com os juros capitalizados, as
perdas relacionadas à mensuração dos derivativos pelo valor justo, as perdas com alienações de
ativos financeiros, os encargos financeiros sobre demandas judiciais e impostos e despesas de
juros sobre arrendamento mercantil financeiro, bem como ajustes referentes a descontos.
As receitas financeiras incluem, substancialmente os rendimentos gerados pelo caixa e equivalentes
de caixa e por depósitos judiciais, os ganhos relacionados à mensuração de derivativos pelo valor
justo, os descontos em compras obtidos de fornecedores e receitas referentes a descontos.
s) Tributação
Imposto de renda e contribuição social correntes
O imposto de renda e contribuição social correntes ativos e passivos, referentes ao exercício atual e a
exercícios anteriores, são mensurados pelo valor previsto para ser ressarcido ou pago às autoridades
fiscais. As alíquotas e leis tributárias adotadas para cálculo do imposto são aquelas em vigor ou
substancialmente em vigor, nas datas dos balanços.
A tributação sobre a renda compreende o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”), sendo calculada no regime do lucro real (lucro
ajustado) segundo as alíquotas aplicáveis na legislação em vigor: 15% sobre o lucro real e 10%
adicionais sobre o que exceder R$240 em lucro real por ano, somente no caso do IRPJ, e 9%, no caso
da CSLL.
Imposto de renda e contribuição social diferidos
O imposto de renda e contribuição social diferidos são gerados por diferenças temporárias, na data do
balanço, entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis.
São reconhecidos o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos referente a todas as
diferenças temporárias dedutíveis e créditos e prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja
provável que haverá lucro tributável contra o qual se possa deduzir as diferenças temporárias e
prejuízos fiscais não utilizados, exceto quando o imposto de renda e contribuição social diferido
referente à diferença temporária dedutível resulta do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em
uma operação que não seja uma combinação de negócios e que, no momento da operação, não afete
o lucro contábil nem o lucro ou prejuízo fiscal.
São reconhecidos o imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos referente a todas as
diferenças temporárias tributáveis, exceto quando o passivo fiscal diferido resultar do reconhecimento
inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios
e que, no momento da operação, não afete o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal.
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s) Tributação -- Continuação
Imposto de renda diferido -- Continuação
Com relação às diferenças temporárias dedutíveis associadas a investimentos em subsidiárias e
associadas, são reconhecidos imposto de renda e contribuição social diferidos somente na medida em
que seja provável que as diferenças temporárias serão revertidas em um futuro previsível e que haverá
um lucro tributável contra o qual se possa utilizar as diferenças temporárias.
O valor contábil do imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são revisados na data de
cada balanço e reduzido na medida em que deixe de ser provável que haverá um lucro tributável
suficiente para permitir a utilização da totalidade ou de parte do imposto de renda e contribuição social
diferidos. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos não reconhecidos são reavaliados
na data de cada balanço e reconhecidos na medida em que tenha se tornado provável que haverá
lucros tributáveis futuros que permitam a recuperação desses ativos.
O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são mensurados segundo as
alíquotas previstas para ser aplicadas no período em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado,
com base nas alíquotas (e leis tributárias) em vigor ou substancialmente em vigor nas datas dos
balanços.
Impostos diferidos relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também são
reconhecidos no patrimônio líquido e não na demonstração do resultado.
O imposto de renda e contribuição social diferidos são compensados se houver um direito legal ou
contratual para compensar os ativos fiscais contra os passivos fiscais de imposto de renda, e os
impostos diferidos se referirem à mesma companhia contribuinte e à mesma autoridade tributária.
Outros Impostos
As receitas de vendas e serviços estão sujeitas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (“ICMS”), ao Imposto sobre Serviços (“ISS”), à contribuição para o Programa de Integração
Social (“PIS”) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”), segundo as
alíquotas vigentes em cada região, e são apresentadas como deduções das vendas no resultado do
exercício.
Os valores a recuperar derivados do ICMS sobre substituição tributária e PIS e COFINS não
cumulativos são deduzidos do custo das mercadorias vendidas.
Os impostos a recuperar ou impostos pagos antecipadamente estão demonstrados no ativo circulante
e não circulante, de acordo com o momento previsto de sua realização.
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Principais políticas contábeis--Continuação
s) Tributação -- Continuação
Outros Impostos -- Continuação
As receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos do valor do imposto sobre vendas, exceto:
• Quando o imposto sobre vendas incidente sobre uma compra de ativos ou serviços não é
recuperável junto à autoridade fiscal – nesse caso, o imposto sobre vendas é reconhecido como
parte do custo de aquisição do ativo ou como parte do item de despesa, conforme o caso; e
• Os valores a receber e a pagar demonstrados com o valor do imposto sobre vendas incluído. O
valor líquido do imposto sobre vendas a recuperar ou a pagar à autoridade fiscal está incluído como
parte dos valores a receber ou a pagar nos balanços patrimoniais.
t) Plano de pensão
O plano de pensão é custeado por meio de pagamentos a seguradoras, sendo classificado como plano
de contribuição definida de acordo com o CPC 33 (IAS 19). Um plano de contribuição definida é um
plano de pensão no qual a Companhia paga contribuições fixas para uma pessoa física distinta. A
Companhia não tem qualquer obrigação legal ou construtiva de efetuar contribuições adicionais se o
fundo não dispuser de ativos suficientes para pagar a todos os funcionários os benefícios referentes ao
tempo de serviço no exercício atual e nos exercícios anteriores. Vide nota explicativa 30.
5.
Normas publicadas ainda não vigentes
Não há CPCs publicados ainda não vigentes, porém há normas IFRS publicadas para as quais ainda não
há alteração nos CPCs vigentes, espera-se que as normas brasileiras estejam adequadas às normas
internacionais até a data de início da vigência das mesmas. Segue um resumo das principais normas IFRS
publicadas e ainda não vigentes, bem como a expectativa de impactos sobre as demonstrações
financeiras da Companhia:
IFRS 7 – Instrumentos Financeiros – Divulgação – A alteração da norma busca promover a
transparência na divulgação das transações de transferência de ativos financeiros, melhorar o
entendimento por parte do usuário sobre a exposição ao risco nessas transferências, e o efeito desses
riscos no balanço patrimonial, particularmente aqueles envolvendo securitização de ativos financeiros.
IFRS 9 - Instrumentos Financeiros – Classificação e Mensuração - A IFRS 9 encerra a primeira parte
do projeto de substituição da “IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”. A
IFRS 9 utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo
amortizado ou valor justo, baseada na maneira pela qual uma entidade administra seus instrumentos
financeiros (seu modelo de negócios) e o fluxo de caixa contratual característico dos ativos financeiros.
A norma exige ainda a adoção de apenas um método para determinação de perdas no valor
recuperável de ativos. Esta norma passa a vigorar para exercícios sociais iniciados a partir de 1º de
janeiro de 2013.
IFRS 10 - Demonstrações financeiras consolidadas - O IFRS 10 substitui o SIC 12 e IAS 27 e se aplica
às demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla uma ou mais entidades. A
norma inclui uma nova definição de controle que contêm três elementos: a) poder sobre uma investida;
b) exposição, ou direitos, a retornos variáveis da sua participação na investida; e c) capacidade de
utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor dos retornos ao investidor. A norma passa a
vigorar para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.
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5.
Normas publicadas ainda não vigentes -- Continuação
IFRS 11 –Joint Ventures - O IFRS 11 substitui o SIC 13 e IAS 31 e se aplica às entidades controladas
em conjunto. De acordo com a norma, os acordos de participação são classificados como operações
conjuntas ou joint ventures, conforme os direitos e obrigações das partes dos acordos. As joint
ventures devem ser contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial, enquanto as entidades
controladas em conjunto, podem ser contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial ou pelo
método de contabilização proporcional. A norma passa a vigorar para períodos anuais iniciados em ou
após 1º de janeiro de 2013.
IFRS 12 – Divulgação da participação em outras entidades - O IFRS 12 trata da divulgação de
participação em outras entidades, cujo objetivo é possibilitar que os usuários conheçam os riscos, a
natureza e os efeitos sobre as demonstrações financeiras dessa participação. A norma passa a vigorar
para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.
IFRS 13 – Mensuração do valor justo - O IFRS 13 se aplica quando outros pronunciamentos de IFRS
exigem ou permitem mensurações ou divulgações do valor justo (e mensurações, tais como o valor
justo menos custo de venda, com base no valor justo ou divulgações sobre as referidas mensurações).
A norma passa a vigorar para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.
O IASB emitiu esclarecimentos para as normas e emendas de IFRS para aplicação após 31 de dezembro
de 2011. Abaixo elencamos as principais emendas:
• IAS 1 – Apresentação de demonstrações financeiras – Apresentação de itens de Outros
resultados abrangentes;
• IAS 12 – Impostos sobre a renda – Esclarece a determinação de imposto diferido sobre as
propriedades de investimento mensurado pelo valor justo. Introduz a presunção
refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades para investimento
mensurado pelo modelo de valor justo no IAS40 – Propriedade para investimento,
deveria ser definido com base no fato de que seu valor contábil será recuperado
através da venda;
• IAS 19 – Benefícios aos empregados – Engloba desde alterações fundamentais, como a
remoção do mecanismo do corredor e o conceito de retornos esperados sobre ativos
do plano, até simples esclarecimentos sobre valorizações e desvalorizações e
reformulação;
• IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas – Como conseqüência da aplicação futura das
IFRS 10 e 12, o que permanece na norma restringe-se à contabilização de
subsidiárias, entidades de controle conjunto e associadas em demonstrações
financeiras em separado; e
• IAS 28 – Investimentos em coligadas – Como conseqüência da aplicação futura das IFRS 11 e
12, a norma passa a ser IAS28 – Investimentos em Associadas, Joint Ventures, e
descreve a aplicação do método patrimonial para investimento em joint ventures,
além do investimento em associadas.
A Companhia aprofundará seus estudos, na adoção desses pronunciamentos e interpretações, entretanto,
não espera eventuais efeitos significativos em suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.
Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da
Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio líquido divulgado pela Companhia.
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6.
Principais julgamentos contábeis, estimativas e premissas
Julgamentos
A elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia exige que a
Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam os valores demonstrados de
receitas, despesas, ativos e passivos e a evidenciação dos passivos contingentes no encerramento do
exercício. Porém, as incertezas quanto a essas premissas e estimativas podem gerar resultados que
exijam ajustes substanciais do valor contábil do ativo ou passivo afetado em exercícios futuros. No
processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, a Administração adotou os seguintes
julgamentos, estimativas e premissas, os quais tiveram o efeito mais significativo sobre os valores
reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas:
a) Compromissos de arrendamento mercantil financeiro – A Companhia como arrendatária
A Companhia celebrou contratos de locação de imóveis comerciais em sua carteira de imóveis
arrendados e com base em uma avaliação dos termos e condições dos contratos, que retém a
totalidade dos riscos e recompensas significativos da propriedade desses imóveis e contabilizou os
contratos como arrendamento mercantil financeiro.
b) Redução ao valor recuperável - “Impairment”
A Companhia avaliou se havia indícios de ativos que poderiam não ser recuperáveis e no exercício
findo em 31 de dezembro de 2011 não foram identificados indícios ou fatos para uma nova avaliação.
Estimativas e premissas
a) Impostos sobre a renda
Em virtude da natureza e complexidade dos negócios da Companhia, as diferenças entre os resultados
efetivos e as premissas adotadas ou as futuras alterações dessas premissas podem acarretar futuros
ajustes de receitas e despesas tributárias já registradas. A Companhia constitui provisões, com base
em estimativas razoáveis, para as possíveis conseqüências de inspeções das autoridades fiscais. O
valor dessas provisões baseia-se em diversos fatores, tais como a experiência de fiscalizações
anteriores e as diferentes interpretações da regulamentação fiscal pela companhia contribuinte e pela
autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem referir-se a uma grande
variedade de questões, dependendo das condições vigentes no domicílio da respectiva companhia.
São reconhecidos o imposto de renda e contribuição social diferidos ativos referentes a todos os
prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que haverá um lucro tributável contra
o qual os prejuízos possam ser compensados. A definição do valor do imposto de renda e contribuição
social diferidos ativos que podem ser reconhecidos exige um grau significativo de julgamento por parte
da Administração, com base nas estimativas de lucro e no nível de lucro real futuro, baseados no plano
anual de negócios aprovado pelo Conselho de Administração.
Os prejuízos fiscais da Companhia e suas subsidiárias totalizam um benefício fiscal de R$275.658 em
31 de dezembro de 2011 (R$286.181 em 31 de dezembro de 2010). Esses prejuízos não têm prazo
prescricional e referem-se a Companhia e subsidiárias que dispõem de oportunidades de planejamento
tributário para realização deste montante nos próximos exercícios.
A nota explicativa 21 fornece outros detalhes sobre impostos.
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Principais julgamentos contábeis, estimativas e premissas--Continuação
Estimativas e premissas -- Continuação
b) Valor justo dos derivativos e outros instrumentos financeiros
Quando não é possível obtê-los em mercados ativos, o valor justo dos ativos e passivos financeiros
registrados nas demonstrações financeiras é apurado conforme a hierarquia estabelecida pelo CPC 38
(IAS 39), a qual determina certas técnicas de avaliação, entre as quais o modelo do fluxo de caixa
descontado. As informações para esses modelos são obtidos, sempre que possível, de mercados
observáveis ou informações, de operações e transações comparáveis no mercado. Os julgamentos
incluem um exame das informações, tais como risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade.
Eventuais alterações das premissas referentes a esses fatores podem afetar o valor justo demonstrado
dos instrumentos financeiros.
O valor justo dos instrumentos financeiros negociados ativamente em mercados organizados é apurado
com base em cotações de mercado, nas datas dos balanços, sem dedução dos custos da operação.
No caso de instrumentos financeiros não negociados ativamente, o valor justo baseia-se em técnicas
de avaliação definidas pela Companhia e compatíveis com as práticas usuais do mercado. Essas
técnicas incluem a utilização de operações de mercado recentes entre partes independentes,
benchmarking do valor justo de instrumentos financeiros similares, análise do fluxo de caixa
descontado ou outros modelos de avaliação.
Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros registrados no balanço patrimonial não pode ser
observado em mercados ativos, eles são determinados usando técnicas de valorização, incluindo o
modelo de fluxo de caixa descontado. As informações desses modelos são extraídos do mercado
quando possível. Quando tais informações não são possíveis, julgamento é requerido na determinação
do valor justo. O julgamento inclui considerações dos inputs tais como: risco de liquidez, risco de
crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores podem afetar o valor justo dos
instrumentos financeiros.
c) Pagamentos baseados em ações
A Companhia mensura o custo das transações com empregados liquidadas com ações com base no
valor justo dos instrumentos de patrimônio na data da outorga. A estimativa do valor justo das
operações de pagamento baseado em ações exige uma definição do modelo de avaliação mais
adequado, o que depende dos termos e condições da outorga. Essa estimativa exige também uma
definição das informações mais adequadas para o modelo de avaliação, incluindo a expectativa de vida
útil da opção de ações, a volatilidade e o retorno dos dividendos, bem como a elaboração de premissas
correspondentes. As premissas e modelos adotados na estimativa do valor justo referente às
operações de pagamento com base em ações estão evidenciados na nota explicativa 25.
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7.
Caixa e equivalentes de caixa
As aplicações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram remuneradas principalmente pela
taxa do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”). Os recursos em aplicações financeiras em caixa e
em contas bancárias são classificados como ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do
resultado.
Controladora
Taxa *
31.12.2011
Caixa e contas bancárias
Aplicações financeiras:
Bradesco
Itaú BBA
Banco Real
Safra
Santander
Votorantim
Banco do Brasil
Aplicações automáticas (a)
Rabobank
HSBC Private Bank
Banrisul
100,56%
99,51%
100,90%
101,09%
100,99%
105,80%
100,30%
20,00%
102,50%
30,59%
Consolidado
31.12.2010
26.379
23.965
165.791
1.893
565
2.125
80
3.785
157
200.775
45.729
467
3.901
93
2.353
9.069
81
149
85.807
31.12.2011 31.12.2010
266.178
712.026
173.784
154.479
89.425
3.638
8.632
16.453
996
157
1.425.768
233.584
38.851
1.058.961
467
3.901
93
6.228
9.069
81
906
149
1.352.290
*Taxa média do CDI
(a) Refere-se a recursos disponíveis em conta corrente, nos quais há uma rentabilidade diária atrelada a taxa do DI,
sendo seu resgate no primeiro dia útil seguinte ao da aplicação (D+1).
8.
Títulos e valores mobiliários
Taxas*
Banco do Brasil
Santander
Safra
Circulante
Não circulante
*Taxa média do CDI
100,30% e CDB 100,20%
101,00%
101,00%
Consolidado
31.12.2010
315.332
190.307
102.363
608.002
600.613
7.389
Desde 30 de junho de 2011 as aplicações financeiras da Companhia não apresentam restrições para
movimentação. Essas operações foram reclassificadas para caixa e equivalentes de caixa.
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9.
Contas a receber
Controladora
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Administradores de cartões de crédito (a)
Contas a receber de clientes do negócio atacado
Administradores de cartões de débito (b)
Financiamento ao consumidor (c)
Financiamento ao consumidor – Bradesco (c.1)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (f)
Contas a receber – FIDCs (d)
Ajuste a valor presente (e)
Outras contas a receber de clientes
Circulante
Financiamento ao consumidor (c)
Financiamento ao consumidor – Bradesco (c.1)
Provisão para crédito de liquidação duvidosa (f)
Não circulante
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
63.101
378
7.981
(13)
6.132
189
77.768
15.272
5.101
17.296
(2.863)
101.915
32.362
169.083
197.248
49.106
29.314
1.959.768
25.606
(210.793)
1.377.054
(10.822)
27.089
3.443.570
65.959
13.233
17.296
879.620
619.541
(171.411)
492.842
(7.062)
66.774
1.976.792
-
-
117.783
(6.998)
110.785
85.597
29.835
(8.063)
107.369
a) Administradores de cartão de crédito
As vendas por cartão de crédito são recebíveis de cartões de crédito referentes à venda de
eletrodomésticos com vencimento em parcelas de até 18 meses.
A Companhia vende ou desconta seus recebíveis de cartões de crédito a bancos ou administradoras
de cartões de crédito para obter capital de giro.
b) Administradora de cartões de débito
As vendas por cartão de débito são recebíveis de cartões de débito referentes à venda de
eletrodomésticos e móveis nas lojas da Companhia e sua subsidiária NCB.
As administradoras disponibilizam esses montantes no dia posterior (D+1) após a realização da venda
por cartão de débito nas lojas da Companhia e sua subsidiária NCB.
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
9.
Contas a receber de clientes--Continuação
c) Financiamento ao consumidor
Correspondem aos financiamentos por crédito direto ao consumidor por interveniência (CDCI), que
podem ser parcelados em até 24 meses, principalmente na subsidiária Nova Casa Bahia (NCB).
A Companhia mantém contratos com instituições financeiras nos quais é designada como interveniente
dessas operações. Vide nota explicativa 18.
c.1) Financiamento ao consumidor – Banco Bradesco
Até novembro de 2010, a subsidiária NCB mantinha um acordo operacional com o Banco Bradesco
(“Bradesco”), por intermédio de sua subsidiária Finasa, para a concessão de financiamento aos
seus clientes com o objetivo de viabilizar a aquisição de mercadoria em suas lojas. Em decorrência
dos financiamentos concedidos aos clientes, a NCB recebe o valor principal financiado pelo
Bradesco no primeiro dia útil seguinte a data da venda.
Neste acordo, a NCB é responsável pela cobrança extrajudicial dos clientes inadimplentes, arcando
com os correspondentes custos. Passados 45 dias do vencimento inicial das parcelas
inadimplentes, a NCB adquire o crédito mediante cessão. Neste contexto, conforme requerimentos
determinados no CPC 38 (IAS 39) – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, os
riscos e benefícios atrelados ao contas a receber cedido ao Bradesco não são substancialmente
transferidos a contraparte, sendo este reconhecido no balanço patrimonial da NCB, com
contrapartida à rubrica “Empréstimos e Financiamentos”.
Os saldos em aberto desses recebíveis de responsabilidade da Companhia em 31 de dezembro de
2011 era de R$25.606 (R$649.376 em 31 de dezembro 2010).
d) Contas a receber - FIDCs
A Companhia realiza operações de securitização de seus direitos creditórios representados
substancialmente por vendas a crédito com tickets e contas a receber de administradoras de cartões
de crédito, com o Globex Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (“Globex FIDC”). O volume de
operações foi de R$3.802.184 em 31 de dezembro de 2011 (R$390.682 em 31 de dezembro de 2010),
no qual foi retida a responsabilidade de prestação de serviços e participação subordinada. Os custos
na securitização desses títulos foram de R$153.373 (R$14.598 em 31 de dezembro de 2010),
reconhecidos como despesas financeiras no resultado do exercício.
A prestação de serviços, que não é remunerada, inclui a análise de crédito e assistência pelo
departamento de cobrança ao administrador do fundo.
Os saldos em aberto desses recebíveis no Globex FIDC em 31 de dezembro de 2011 era de
R$1.377.054 (R$492.842 em 31 de dezembro de 2010), líquidos de provisão para perdas.
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
9.
Contas a receber de clientes--Continuação
e) Ajuste a valor presente
A taxa de desconto utilizada pela subsidiária NCB considera as atuais avaliações de mercado quanto
ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos para o ativo. As operações de vendas a prazo
com o mesmo valor à vista foram trazidas ao seu valor presente na data das transações, em virtude de
seus prazos, adotando a taxa média mensal das operações de antecipação de recebíveis junto às
administradoras de cartão de crédito, no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 essas taxas
ficaram em média de 0,97% (0,86% em 31 de dezembro de 2010).
f) Provisão para crédito de liquidação duvidosa
A provisão para crédito de liquidação duvidosa baseia-se na média histórica de perdas complementada
pelas estimativas das perdas futuras prováveis da Companhia:
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
No início do exercício
Provisão para devedores duvidosos
Recuperação e baixas de provisões
No final do exercício
Circulante
Não circulante
31.12.2011
31.12.2010
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
(2.863)
(3.190)
6.040
(13)
(4.980)
(5.581)
7.698
(2.863)
(179.474)
(268.725)
230.408
(217.791)
(7.521)
(572.408)
400.455
(179.474)
(13)
-
(2.863)
-
(210.793)
(6.998)
(171.411)
(8.063)
Total
A vencer
Vencidos e parcialmente provisionados para perda
<30 dias
30-60 dias
61-90 dias
>90 dias
3.554.355
2.084.161
3.414.680
1.842.780
78.850
172.824
30.073
13.387
19.453
50.705
11.299
4.465
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31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
10. Fundos de securitização de recebíveis
O Globex FIDC é um fundo de securitização de recebíveis constituído para fins de aquisição das contas a
receber de clientes da Companhia e de suas subsidiárias, NCB e Nova Pontocom, (principalmente de
cartão de crédito), resultantes de vendas de produtos e serviços a seus clientes. O fundo foi constituído
em 26 de maio de 2010 e tem prazo de duração definida, encerrando-se em 11 de novembro de 2013.
A estrutura de capital do fundo em 31 de dezembro de 2011 é composta de 11.666 quotas seniores
detidas por terceiros no valor de R$1.184.522 (R$1.184.387 em 31 de dezembro de 2010), representando
85% do patrimônio do fundo (87,5% em 31 de dezembro de 2010), e 1.910 quotas subordinadas (1.691
quotas em 31 de dezembro de 2010), detidas pela Companhia e suas subsidiárias, no valor de R$209.068
(R$169.332 em 31 de dezembro de 2010), representando 15% do patrimônio do fundo (12,5% em 31 de
dezembro de 2010).
As quotas subordinadas foram atribuídas à Companhia, e estão registradas no ativo não circulante, como
participação no fundo de securitização, com saldo de R$209.068 em 31 de dezembro de 2011 (R$169.332
em 31 de dezembro de 2010). A participação retida em quotas subordinadas representa a exposição
máxima à perda das transações de securitização.
As taxas de juros das quotas seniores estão demonstradas abaixo:
Quotistas
a
Sênior - 1 série
Quantidade
11.666
31.12.2011
Saldo a
Taxa do CDI
resgatar
107,75%
1.184.522
31.12.2010
Taxa do
Saldo a
CDI
resgatar
107,75%
1.184.387
As quotas subordinadas são nominativas e intransferíveis e foram emitidas em uma única série. A
Companhia resgatará as quotas subordinadas somente após o resgate das quotas seniores ou quando do
encerramento do fundo. Uma vez remuneradas as quotas seniores, as quotas subordinadas receberão o
saldo do patrimônio líquido do fundo depois de absorvidas as eventuais perdas nos recebíveis transferidos
e eventuais perdas atribuídas ao fundo. Seu valor de resgate está sujeito aos riscos de crédito, pagamento
antecipado e taxa de juros dos ativos financeiros transferidos.
Os detentores das quotas seniores não têm direito de regresso contra os demais ativos da Companhia em
caso de inadimplência dos valores devidos pelos clientes. Conforme definido no contrato entre a
Companhia e o Globex FIDC, a transferência dos recebíveis é irrevogável, irretroativa e definitiva.
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
11. Estoques
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
Lojas
Centrais de distribuição
Bonificações em estoques
Provisão para obsolescência/quebra
Almoxarifado
Ajuste a valor presente
446.593
240.104
(20.225)
(16.315)
650.157
418.508
193.874
(9.963)
3.606
606.025
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
1.595.818
1.237.530
(63.532)
(58.139)
(23.538)
2.688.139
1.012.815
1.429.432
(2.951)
(30.717)
3.606
(8.639)
2.403.546
A Companhia apropria a resultado as bonificações recebidas de fornecedores na medida em que o
estoque que deu origem a bonificação se realiza. As bonificações em estoque na Controladora e
Consolidado recebidas e não realizadas totalizam R$20.225 e R$63.532, respectivamente (R$2.951 em 31
de dezembro de 2010). Além disso, a Companhia e suas subsidiárias efetuam provisões para
obsolescência (baixo giro) e quebras de estoque totalizando R$58.139 (R$30.717 em 31 de dezembro de
2010).
O ajuste a valor presente dos estoques refere-se à contrapartida do ajuste a valor presente de
fornecedores.
12. Impostos a recuperar
Os saldos de impostos a recuperar referem-se a créditos de Imposto de Renda Retido na Fonte (“IRRF”),
Contribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”), Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (“COFINS”) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (“ICMS”) a
recuperar:
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
Circulante
ICMS
PIS/COFINS
Imposto de renda e contribuição social
INSS
ISS
IPI
Ajuste a valor presente
Não circulante
ICMS
PIS/COFINS
Ajuste a valor presente
Total de impostos a recuperar
49.960
22.726
9.234
81.920
176.604
56.899
7.694
167
241.364
150.031
10.830
160.861
242.781
53.207
19.171
72.378
313.742
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
136.410
157.451
111.700
43.748
89
552
(542)
449.408
691.344
10.830
(3.716)
698.458
1.147.866
229.915
118.351
87.225
1.701
70
3.363
(740)
439.885
71.063
19.170
(3.980)
86.253
526.138
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
12. Impostos a recuperar -- Continuação
A realização total desse valor nos próximos cinco anos ocorrerá conforme indicado a seguir:
Exercício social
2012
2013
2014
2015
2016
Consolidado
136.410
242.300
212.000
114.400
122.644
827.754
A Administração da Companhia preparou estudo técnico de viabilidade acerca da realização futura do
ICMS, considerando a expectativa futura de compensação de débitos oriundos das operações da
Companhia, no contexto das principais variáveis de seus negócios. Esse estudo foi examinado com base
em informações extraídas do relatório de planejamento estratégico previamente aprovado pelo Conselho
de Administração da Companhia.
13. Outras contas a receber
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
Contas a receber referente venda de ativo imobilizado (i)
Publicidade cooperada com fornecedores
Adiantamentos a fornecedores
Contas a receber relativo a créditos não
homologados (ii)
Contas a receber de operações virtuais
Sinistros a receber (iii)
Contas a receber serviços prestados
Empréstimos a funcionários
Outros
14.867
12.210
2.054
18.103
3.186
22.289
50.423
50.617
3.387
50.094
20.539
44.656
30.690
24.161
276
225
614
85.097
29.922
1.099
24.374
3.703
9.477
112.153
30.690
47.807
276
11.925
12.409
207.534
29.922
1.099
40.613
3.703
12.999
203.625
Circulante
Não circulante
70.495
14.602
94.050
18.103
172.954
34.580
185.416
18.209
(i)
Contas a receber, na Controladora, refere-se à venda, ocorrida em março de 2008, do saldo
remanescente, equivalente a 32,84%, da área pertencente ao Centro de Distribuição (CD), localizado
na cidade do Rio de Janeiro (RJ). No Consolidado inclui a venda de outros ativos da Companhia.
(ii)
A Companhia efetuou em 2007 a compra de créditos de PIS/COFINS para serem compensados com
passivos tributários. Como os referidos créditos não foram homologados pelas autoridades fiscais, a
Companhia será ressarcida pela empresa vendedora em 92% do montante pago conforme previsto
contratualmente.
(iii)
Valores a receber pela Companhia da empresa seguradora basicamente em função do incêndio
ocorrido em um dos centros de distribuição da Companhia e ressarcimento de fretes decorrentes de
cargas sinistradas de suas subsidiárias.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Partes relacionadas
i) Vendas e compras de mercadorias
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
Clientes
Nova Casa Bahia S.A.
Fornecedor
Sendas Distribuidora Ltda.
Nova Casa Bahia S.A.
Vendas
Nova Casa Bahia S.A.
Nova Pontocom Comércio Eletrônico S.A.
Compras
Companhia Brasileira de Distribuição
Nova Casa Bahia S.A.
Sendas Distribuidora Ltda.
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
6.204
6.204
-
-
-
(391.770)
(391.770)
(614)
(227.208)
(227.822)
-
(614)
(614)
12.147
5.531
17.678
-
-
-
(1.619)
(1.236.259)
(387)
(1.238.265)
(2.098)
(2.098)
(1.619)
(387)
(2.006)
(2.098)
(2.098)
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14.
Partes relacionadas--Continuação
ii) Outras operações
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
Ativo
Financeira Itaú CBD S.A. (a)
Globex Administração de Consórcio Ltda.
Globex Administração de Serviços Ltda. (b)
Pontocred Negócios de Varejo Ltda.
Ponto Frio Adm. e Importação de Bens Ltda. (b)
Companhia Brasileira de Distribuição (b), (e)
Sé Supermercados Ltda. (b)
Novasoc Comercial Ltda. (b)
Casas Bahia Comercial Ltda.(e)
Nova Casa Bahia S.A.
Outros
Total do ativo
3.634
1
4.948
3.371
163.743
282.951
58.703
45.235
1.884
564.470
32.923
2.083
150
1.234
3.279
79.574
316.115
65.582
7
1.876
502.823
3.634
1
178.492
282.951
58.703
55.243
7
579.031
32.925
8
90.276
316.115
65.582
120.789
2.658
628.353
Circulante
Não Circulante
168.469
396.001
423.243
79.580
182.577
396.454
547.939
80.414
Passivo
Financeira Itaú CBD S.A. (a)
Globex Administração de Serviços Ltda. (b)
Ponto Frio Adm. e Importação de Bens Ltda. (b)
Nova Pontocom Comércio Eletrônico S.A.
Companhia Brasileira de Distribuição (b), (c), (e)
Nova Casa Bahia S.A. (d)
Casas Bahia Comercial Ltda. (e)
Sendas Distribuidora Ltda. (d)
Pontocred Negócios de Varejo Ltda.
Outras
Total do passivo
2.328
38.779
13.463
3.971
391.770
7
450.318
33.438
34.699
12.022
14.026
245.061
614
2
339.862
2.328
30.530
342
33.200
33.438
2
9.650
14.026
231.203
614
7
8.666
297.606
Circulante
Não circulante
398.412
51.906
293.475
46.387
32.583
617
297.606
-
(3.661)
(4.061)
(7.313)
(17.202)
(14.887)
(47.124)
(7.030)
(3.633)
(1.814)
(19.936)
(367.408)
(849)
(400.670)
(3.661)
(17.202)
(141.183)
(162.046)
(7.030)
(19.936)
(67.416)
(2.870)
(97.252)
Demonstração do resultado
Financeira Itaú CBD S.A. (a)
Globex Administração de Serviços Ltda. (b)
Nova Pontocom Comércio Eletrônico S.A.
Companhia Brasileira de Distribuição (b), (c), (e)
Nova Casa Bahia S.A. (d)
Casas Bahia Comercial Ltda. (e)
Outras
As operações com partes relacionadas mostradas acima são resultado principalmente de operações que a
Companhia e suas subsidiárias mantêm entre si e com outras entidades relacionadas, e foram contabilizadas
substancialmente segundo os preços, termos e condições de mercado, sendo as principais:
a) Operações com a Financeira Itaú CBD S.A. ⁄ Banco Investcred
O ativo está representado, principalmente, por operações de crédito direto ao consumidor decorrente de
vendas a prazo, realizadas pela Companhia e financiadas pelo Banco Investcred até 30 de setembro de
2009 e após cisão pela Financeira Itaú CBD S.A. Nesta operação a Companhia recebe o valor presente das
vendas a prazo em até 2 dias.
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Partes relacionadas—Continuação
ii) Outras operações--Continuação
a) Operações com a Financeira Itaú CBD S.A. ⁄ Banco Investcred--Continuação
O passivo está representado, principalmente, por valores a serem repassados decorrentes de
prestações recebidas nos caixas das lojas da Companhia, e que serão repassadas em até 2 dias após
a efetiva disponibilização dos recursos na conta da Companhia.
O resultado no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 representa principalmente: (i)
ressarcimento de despesas decorrentes da utilização de infra-estrutura, principalmente, de custos e
despesas comuns na proporção de seu respectivo aproveitamento, entre elas: despesas de salários de
operadores de caixas, comissões na venda de produtos financeiros; (ii) despesas financeiras de
desconto de recebíveis (chamadas de “rebate financeiro”); e (iii) receita de aluguel de imóveis.
b) Contratos de mútuos com as controladas e controladora.
A Globex possui contrato de mútuo com as controladas Globex Administração de Serviços Ltda., Ponto
Frio Administração e Importação de Bens Ltda, com a controladora Companhia Brasileira de
Distribuição e suas controladas Sé Supermercados Ltda. e Novasoc Comercial Ltda., que são
atualizados pela taxa de 109,3% do CDI.
c) Operações com a controladora Companhia Brasileira de Distribuição (“GPA”)
A controladora GPA, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, efetuou contratações de
empresas de prestação de serviços assim como despesas com pessoal para integração e suporte às
operações da Companhia, após aquisição de seu controle, sendo assim, foi considerado em seu saldo
de partes relacionadas, uma obrigação com a controladora.
d) Operações de venda de mercadorias com empresas controladas e ligadas
A Companhia também efetuou operações de compra de mercadorias para revenda com a coligada
Sendas Distribuidora S.A. e Nova Casa Bahia S.A. de acordo com as práticas de mercado e estão
devidamente registradas compondo o saldo no balanço da controladora e consolidado.
e) Primeiro aditivo ao acordo de associação Globex, GPA e Casas Bahia
A Companhia possui um contas a receber referente ao “Primeiro Aditivo ao Acordo de Associação”
entre Globex, GPA e Casa Bahia Comercial, que garante a Globex o direito de indenização, por GPA,
de certas contingências reconhecidas que venham a ser devidas por Globex a partir de 30 de junho de
2010.
Adicionalmente, a Companhia e sua subsidiária NCB tem contratos de aluguel de centros de
distribuição, prédios comerciais e administrativos estabelecidos em condições específicas com os
Administradores de Casas Bahia Comercial Ltda.
PÁGINA: 83 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Partes relacionadas--Continuação
ii) Outras operações--Continuação
f) Remuneração da alta administração
As despesas relativas à remuneração do pessoal da alta administração (Diretores indicados conforme o
Estatuto Social e o Conselho de Administração), que foram registradas na demonstração do resultado do
exercício findo em 31 de dezembro de 2011, foram as seguintes:
Em relação a remuneração total
Conselho de Administração (*)
Conselho Fiscal
Diretoria
Salário base
501
367
5.784
6.652
Remuneração
variável
10.638
10.638
Total
501
367
16.422
17.290
(*) Variável de acordo com o número de participação em reunião.
PÁGINA: 84 de 131
Saldos em 31.12.2010
Aumento de capital
Ajuste de IFRS de coligadas
Variação cambial
Recebimento de dividendos
Equivalência patrimonial
Perda de participação
Transferência para passivo a descoberto
Saldos em 31.12.2011
Saldos em 31.12.2009
Adições
Ajuste CPC02
Aumento (redução) de capital
Dividendos
Baixas
Variação cambial
Equivalência patrimonial
Transações com acionistas não controladores
Transferência para passivo a descoberto
15. Investimentos
46.748
6.286
53.034
2.169
1.556
3.725
GAS
41.562
5.186
-
GAC
2.897
(728)
967
50 1.163
- (1.163)
1.017
-
(30)
30
-
FACT PFAB PCRE
922
45 1.064 (372)
- (1.064)
372
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Globex Utilidades S.A.
24.371
1.237
13.443
39.051
-
Controladora
Nova.com
E-hub
19.187
1.811
(589)
1.881
1.542 (1.799)
4.231 (1.893)
-
98.505 1.158.619
(14.224)
(3.152)
15.907
179.432
(3)
97.036 1.338.048
Lake
NCB
86.845
- 1.468.900
(3.900)
15.560 (34.416)
- (275.865)
-
15.228 1.346.607
1.237
- (14.224)
1.916
1.916
(3.152)
16
217.823
(3)
(1.133)
17.160 1.549.071
Outros
Total
429
153.653
- 1.468.900
15.898
15.898
1.292
(3.900)
(429)
(429)
(684)
(684)
14 (13.904)
- (273.527)
(692)
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Notas Explicativas
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
15. Investimentos -- Continuação
Saldos em 31.12.2009
Adição
Dividendos
Equivalência patrimonial
Perda de participação
Saldos em 31.12.2010
Ajuste de IFRS de coligadas
Equivalência patrimonial
Saldos em 31.12.2011
(i)
BINV
28.147
1.437
(511)
29.073
(14.223)
4.872
19.722
Consolidado
FIC
56.762
(3.155)
13.310
(654)
66.263
11.035
77.298
Total
84.909
1.437
(3.155)
12.799
(654)
95.336
(14.223)
15.907
97.020
FIC
As demonstrações financeiras resumidas da FIC em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são os
seguintes:
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
3.485.365
3.118.059
201.785
289.963
3.687.150
3.408.022
Ativo circulante
Ativo não circulante
Ativo total
Passivo circulante
Passivo não circulante
Patrimônio líquido
Total passivo e patrimônio líquido
3.008.357
52.446
626.347
3.687.150
2.783.045
36.259
588.718
3.408.022
911.643
75.849
77.509
918.415
145.756
93.302
Resultados operacionais:
Receitas
Resultados operacionais
Lucro líquido
16.
Imobilizado
a) Controladora
Terrenos
Edifícios
Benfeitorias em imóveis de terceiros
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de Informática
Instalações
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Outros
Arrendamento mercantil
financeiro
Veículos
Total
Saldo em
31.12.2009
10.609
15.730
49.467
7.890
18.859
24.949
24.166
103
12.819
6.624
171.216
1.488
172.704
1.327
6.121
17.780
4.217
1.932
21.298
201
35.912
88.788
Depreciações
(576)
(17.053)
(1.524)
(7.269)
(4.493)
(3.097)
(4)
(3.360)
(37.376)
Baixas
(201)
(659)
(1.766)
(19.500)
(6.447)
(5.351)
(20.365)
(142)
(1.521)
1.260
(54.692)
Transferências
(67)
19.286
4.596
2.399
12.736
(9.604)
(2.659)
(111)
(36.536)
6.128
(3.832)
Saldo em
31.12.2010
10.341
35.108
41.365
7.045
22.096
7.433
19.343
47
10.674
10.652
164.104
392
89.180
(154)
(37.530)
(54.692)
(956)
(4.788)
770
164.874
Adições
PÁGINA: 86 de 131
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
16.
Imobilizado -- Continuação
a) Controladora
Terrenos
Edifícios
Benfeitorias em imóveis de terceiros
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de Informática
Instalações
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Outros
Arrendamento mercantil
financeiro
Veículos
Total
Saldo em
31.12.2010
10.341
35.108
41.365
7.045
22.096
7.433
19.343
47
10.674
10.652
164.104
770
164.874
Adições
15.167
50
12.322
1.692
3.399
116
38.199
70.945
Depreciações
(39)
(469)
(224)
(2.488)
(84)
(384)
(17)
(775)
(4.480)
Baixas
1.263
141
(16.527)
412
(2.238)
1.067
1.385
(121)
(14.618)
Transferências
2.353
11.690
4.200
2.581
(3.458)
(2.347)
137
(20.854)
(2.983)
(8.681)
)
70.945
(79)
(4.559)
(47)
(14.665)
(191)
(8.872)
Saldo em 31.12.2011
Terrenos
Edifícios
Benfeitorias em imóveis de terceiros
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de Informática
Instalações
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Outros
Arrendamento mercantil
financeiro
Veículos
Total
Saldo em
31.12.2011
11.604
37.563
51.226
11.483
32.273
6.650
21.396
283
28.019
6.773
207.270
453
207.723
Saldo em 31.12.2010
Custo
11.604
95.685
140.568
14.343
46.199
12.274
25.754
345
28.019
20.327
395.118
Depreciação
acumulada
(58.122)
(89.342)
(2.860)
(13.926)
(5.624)
(4.358)
(62)
(13.554)
(187.848)
Líquido
11.604
37.563
51.226
11.483
32.273
6.650
21.396
283
28.019
6.773
207.270
Custo
10.341
93.952
137.107
9.765
29.614
14.895
22.425
52
10.674
20.071
348.896
2.398
397.516
(1.945)
(189.793)
453
207.723
2.504
351.400
Depreciação
acumulada
(58.844)
(95.742)
(2.720)
(7.518)
(7.462)
(3.082)
(5)
(9.419)
(184.792)
Líquido
10.341
35.108
41.365
7.045
22.096
7.433
19.343
47
10.674
10.652
164.104
(1.734)
(186.526)
770
164.874
PÁGINA: 87 de 131
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Imobilizado -- Continuação
16.
b) Consolidado
Saldo em
31.12.2009
Terrenos
Edifícios
Benfeitorias em imóveis de terceiros
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de Informática
Instalações
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Outros
Arrendamento mercantil
financeiro
Equipamentos de Informática
Veículos
Total
Adições
Baixas
Transferências
Saldo em
31.12.2010
1.327
18.908
20.232
8.301
7.861
22.594
5.120
59.207
143.550
72.090
24.013
33.407
96.460
131.655
139.292
17.644
514.561
(2.849)
(17.943)
(2.077)
(8.978)
(6.089)
(6.311)
(3.322)
(3.361)
(50.930)
(201)
(659)
(2.117)
(8.462)
(6.447)
(5.351)
(20.365)
(163)
(18.946)
(5.699)
(68.410)
(269)
22.977
576
(3.184)
13.897
2.724
7.702
(3.532)
(50.720)
4.270
(5.559)
14.633
37.757
122.090
39.512
61.622
121.166
160.411
137.791
21.292
3.789
720.063
1.488
1.488
188.339
2.944
392
3.336
146.886
41.693
14.635
56.328
570.889
(733)
(1.278)
(2.011)
(52.941)
(68.410)
(1.914)
223
(1.691)
(7.250)
41.990
15.460
57.450
777.513
Terrenos
Edifícios
Benfeitorias em imóveis de terceiros
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de Informática
Instalações
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Outros
Total
Depreciações
15.103
16.961
50.576
8.990
21.442
25.561
25.136
396
14.107
8.579
186.851
Saldo em
31.12.2010
Arrendamento mercantil
financeiro
Equipamentos de Informática
Veículos
Aquisições de
subsidiárias
Adições
Depreciações
Baixas
Transferências
Saldo em
31.12.2011
14.633
37.757
122.090
39.512
61.622
121.166
160.411
137.791
21.292
3.789
720.063
72.496
5.848
37.967
15.504
18.297
65.068
69.508
1.179
285.867
(95)
(11.664)
(2.473)
(18.285)
(17.549)
(23.640)
(29.235)
(2.256)
(105.197)
1.263
141
(16.535)
190
(8.520)
821
(19.057)
(3.485)
(12)
(121)
(45.315)
866
17.162
(6.441)
33.580
(14.855)
(10.933)
3.379
(60.747)
20.048
(17.941)
15.896
38.669
183.549
36.636
106.364
105.087
125.078
173.518
30.041
22.639
837.477
41.990
15.460
57.450
777.513
51.077
51.077
336.944
(7.158)
(9.989)
(17.147)
(122.344)
(16.812)
(2.565)
(19.377)
(64.692)
(8.724)
11.158
2.434
(15.507)
60.373
14.064
74.437
911.914
PÁGINA: 88 de 131
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
16.
Imobilizado -- Continuação
b) Consolidado -- Continuação
Saldo em 31.12.2011
Terrenos
Edifícios
Benfeitorias em imóveis de terceiros
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de Informática
Instalações
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Outros
Arrendamento mercantil
financeiro
Equipamentos de Informática
Veículos
Total
Saldo em 31.12.2010
Custo
15.896
101.024
301.403
56.693
140.700
136.526
153.375
204.257
30.041
36.194
1.176.109
Depreciação
acumulada
(62.355)
(117.854)
(20.057)
(34.336)
(31.439)
(28.297)
(30.739)
(13.555)
(338.632)
Líquido
15.896
38.669
183.549
36.636
106.364
105.087
125.078
173.518
30.041
22.639
837.477
Custo
14.633
100.778
225.945
57.168
75.480
137.102
170.647
140.500
21.292
13.209
956.754
86.172
20.292
1.282.573
(25.799)
(6.228)
(370.659)
60.373
14.064
911.914
57.967
20.119
1.034.840
Depreciação
acumulada
(63.021)
(103.855)
(17.656)
(13.858)
(15.936)
(10.236)
(2.709)
(9.420)
(236.691)
Líquido
14.633
37.757
122.090
39.512
61.622
121.166
160.411
137.791
21.292
3.789
720.063
(15.977)
(4.659)
(257.327)
41.990
15.460
777.513
A Companhia não identificou itens de seu ativo imobilizado que requerem o reconhecimento de uma
provisão para não recuperação em 31 de dezembro de 2011.
c) Custos de captação de empréstimos capitalizados
O valor dos custos de captação de empréstimos capitalizados para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2011 foi de R$1.343 (R$3.669 em 31 de dezembro de 2010). A taxa adotada para
apuração dos custos de captação de empréstimos elegíveis para capitalização foi de aproximadamente
100% do CDI, correspondente à taxa de juros efetiva dos empréstimos tomados pelas empresas.
d) Testes de recuperação de ativos
Em 31 de dezembro de 2011 a companhia efetuou calculo para determinar o valor de recuperação dos
ativos líquidos,com o objetivo de avaliar se ocorreu alterações no valor de seus ativos decorrentes de
eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais e tecnológicas que poderiam
indicar deterioração ou perda do valor recuperável “Impairment” para todas as Unidades Geradoras de
Caixa (“UGC”). Tais testes foram conduzidos de acordo com os requerimentos IFRS 36/CPC 01 de
acordo com as seguintes premissas:
Evidências de deterioração do ativo (UGC)
•
Valor Contábil dos Ativos (UGC) x 30% da Receita Líquida no ano.
Caso o valor do ativo seja superior ao valor obtido através do teste de evidência de deterioração a
unidade geradora de caixa passa pela segunda fase de teste desta vez de forma comparativa. O
valor líquido de uso é determinado pelo valor presente líquido de fluxo de caixa que será gerado
pelo uso dos bens nas atividades ou na produção. Deve ser feita uma prospecção futura de
receitas e deduzir os custos relacionados às receitas que serão geradas pelo método “Income
Approach”.
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
16.
Imobilizado -- Continuação
d) Testes de recuperação de ativos -- Continuação
•
Valor contábil do ativo (UGC) X DFC + Múltiplo de saída.
Premissas para DFC + Múltiplo de saída: taxa de desconto 10,4%; Receita futura 2012 a 2015; e
Múltiplo de saída 9,5 x EBITDA do 4º ano.
Além da avaliação do valor em uso pelo Fluxo de Caixa Descontado de quatro períodos futuro mais
múltiplo de saída de 9,5 EBITDA’s, a Companhia de forma comparativa e para efeito de registro, refaz
os cálculos de avaliação do ativo, substituindo o múltiplo de saída de 9,5 EBITDA’s por fluxo de
perpetuidade.
Caso seja necessário a Companhia efetua uma terceira avaliação, desta vez usando a metodologia do
“Market Approach”. Este método é utilizado para a determinação do valor de mercado de um ativo
através da análise de transações envolvendo ativos comparáveis. A administração da companhia com
base em todos os testes descritos não encontrou indicadores de deterioração do valor recuperação de
ativos (UGC’s). Desta forma, não houve a necessidade da constituição de provisão para não realização
do ativo “Impairment”.
17.
Intangíveis
a) Controladora
Saldo em
Ágio
Fundo de comérico
Software e licenças
Provisão para não recuperação
Saldo em
31.12.2009
Adições
Amortização
7.581
16.568
28.840
(18.535)
34.454
2.655
1.416
4.071
(5.629)
(4.182)
(9.811)
31.12.2010
Adições
Amortização
7.581
18.090
24.818
(2.277)
48.212
158
158
(8.842)
(7.006)
(15.848)
Baixas
(1.548)
16.258
14.710
Transferências
31.12.2010
4.496
292
4.788
7.581
18.090
24.818
(2.277)
48.212
Transferências
31.12.2011
7.615
3.337
(2.081)
8.871
7.581
12.128
1.003
20.712
Saldo em
Ágio
Fundo de comérico
Software e licenças
Provisão para não recuperação
Saldo em
Baixas
(4.735)
(20.304)
4.358
(20.681)
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
17.
Intangíveis -- Continuação
a) Controladora -- Continuação
Saldo em 31.12.2011
Amortização
Custo
acumulada
Líquido
Ágio
Fundo de comérico
Software e licenças
Provisão para não recuperação
7.581
56.195
3.979
67.755
(44.067)
(2.976)
(47.043)
Saldo em 31.12.2010
Amortização
Custo
acumulada
Líquido
7.581
58.891
70.130
(2.277)
134.325
7.581
12.128
1.003
20.712
(40.801)
(45.312)
(86.113)
7.581
18.090
24.818
(2.277)
48.212
b) Consolidado
Saldo em
31.12.2009
Adições
Ágio
Fundo de comércio
Marcas e patentes
Software e licenças
Provisão para não recuperação
7.581
16.454
36.166
(18.535)
41.666
Aquisição
de
subsidiária
2.656
13.057
15.713
Saldo em
31.12.2010
Amortização
Baixas
Transferências
(5.629)
(7.943)
(13.572)
(691)
(243)
16.258
15.324
4.609
2.641
7.250
10.852
126
46.239
57.217
Saldo em
31.12.2010
Ágio
Fundo de comércio
Marcas e patentes
Software e licenças
Provisão para não recuperação
7.581
28.251
126
89.917
(2.277)
123.598
Saldo em
Adições
7.779
82
26.286
34.147
Amortização
(12.138)
(25.360)
(37.498)
Saldo em 31.12.2011
Amortização
Custo
acumulada
Líquido
Ágio
Fundo de comérico
Marcas e Patentes
Software e licenças
Provisão para não recuperação
7.581
74.574
208
112.292
194.655
7.581
28.251
126
89.917
(2.277)
123.598
(48.339)
(39.372)
(87.711)
7.581
26.235
208
72.920
106.944
Baixas
Transferências
31.12.2011
7.078
3.293
(2.081)
8.290
7.581
26.235
208
72.920
106.944
(4.735)
(21.216)
4.358
(21.593)
Saldo em 31.12.2010
Amortização
Custo
acumulada
Líquido
7.581
69.490
126
149.800
(2.277)
224.720
(41.239)
(59.883)
(101.122)
7.581
28.251
126
89.917
(2.277)
123.598
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31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
17.
Intangíveis -- Continuação
c) Testes de não recuperação do ágio e intangíveis
Em 31 de dezembro de 2011 a companhia efetuou calculo para determinar o valor de recuperação do
ágio decorrentes de aquisição passadas cujo saldo deixou de ser amortizado a partir de 01/01/2008
com o objetivo de avaliar se ocorreu alterações no o valor dos ativos decorrentes de eventos ou
mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais e tecnológicas que poderiam indicar
deterioração ou perda do valor recuperável “Impairment” para todas as Unidades Geradoras de Caixa
(“UGC”). De acordo com a norma; uma unidade geradora de caixa não pode ser maior que o
segmento. Para efeito de avaliação do ágio; a administração entende que a unidade geradora de caixa
e equivale a entidade que por ocasião da aquisição dera origem ao ágio, exceto se tal entidade já fora
incorporadora, neste caso a entidade incorporadora será designada como UGC e todos os ativos
operacionais (Imobilizado liquido, marca, fundo de comercio e software) são considerados para efeito
de teste. Tais testes foram conduzidos de acordo com os requerimentos IFRS 36/CPC 01 de acordo
com as seguintes premissas:
Evidencias de deterioração do ativo (UGC)
•
O valor contábil dos ativos (UGC) x 30% da Receita líquida no ano.
Caso o valor do ágio seja superior ao valor obtido através do teste de evidência de deterioração a
unidade geradora de caixa passa pela segunda fase de teste desta vez de forma comparativa. O
valor líquido de uso é determinado pelo valor presente líquido de fluxo de caixa que será gerado
pelo uso dos bens nas atividades ou na produção. Deve ser feita uma prospecção futura de
receitas e deduzir os custos relacionados às receitas que serão geradas pelo método “Income
Approach”.
Valor contábil do ativo (UGC) X DFC + Múltiplo de saída.
Premissas para DFC + Múltiplo de saída:
• Taxa de desconto 10,4%
• Receita futura
2012 a 2015
• Múltiplo de saída 9,5 x EBITDA do 4º ano.
Alem da avaliação do valor em uso pelo fluxo de caixa descontado de quatro períodos futuros, mais
múltiplo de saída de 9,5 EBITDA’s do 4º ano, a Companhia de forma comparativa e para efeito de
registro, refaz os cálculos de avaliação do ativo, substituindo o múltiplo de saída de 9,5 EBITDA’s por
fluxo de perpetuidade mantendo todas as premissas da fase anterior e considera o índice de inflação
como fator de subtração da taxa de desconto para obter o valor da perpetuidade.
Desta forma, não houve a necessidade da constituição de provisão para não realização do ágio
“Impairment”.
d) Marca.
O valor foi submetido a teste recuperável de ativos através da metodologia de Income approach –
Relief from Royalty, que consiste na determinação do valor de um ativo mensurando o valor presente
dos benefícios futuro. Dado a vida útil indefinida da marca, consideramos na elaboração do fluxo de
caixa descontado um crescimento de perpetuo de 2,5%. A taxa de royalty utilizada foi 0,9%.
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
e) Fundo de Comércio
Os Fundos de Comércios foram alocados na UGC. As UGCs foram submetidas ao teste recuperável de
ativos através do fluxo de caixa descontado.
f) Outros Intangíveis
O software foi submetido a testes de recuperação segundo os mesmos critérios definidos para o ativo
imobilizado.
Outros ativos intangíveis, cuja vida útil seja indefinida, foram submetidos a teste de recuperação
segundo os mesmos critérios de cálculo realizados para o ágio sobre investimentos, não sendo
necessário constituir provisão para recuperabilidade.
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18.
Empréstimos e financiamentos
a) Composição da dívida
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
Moeda Local
BNDES (e), (f)
IBM (f), (Nota 23)
Capital de giro
Financiamento ao consumidor por interveniência – CDCI (c), (d)
Arrendamento financeiro (Nota 23)
Custo de captação
Outros
Moeda Estrangeira
Capital de giro (d)
Contratos de swap (d), (g)
Custo de captação
Circulante
4.863
6.815
11.678
21.781
6.810
16.475
393
(75)
45.384
43.405
6.815
88.830
2.263.122
15.229
2.347
2.419.748
41.806
6.810
206.802
1.283.059
27.763
(75)
2.084
1.568.249
392.571
8.155
(41)
400.685
412.363
45.384
432.390
6.633
(41)
438.982
2.858.730
1.568.249
1.376
5.111
6.487
6.612
11.917
15
18.544
29.955
5.111
129.300
1.184.522
31.947
1.380.835
23.320
11.917
102.106
1.184.387
15.178
1.336.908
116.036
5.330
121.366
127.853
540.216
245.825
14.859
(25)
260.659
279.203
324.587
116.036
5.330
121.366
1.502.201
4.360.931
245.825
14.859
(25)
260.659
1.597.567
3.165.816
Moeda Local
BNDES (e), (f)
IBM (f), (Nota 23)
Financiamento ao consumidor por interveniência – CDCI (c), (d)
FIDCs (Nota 10)
Arrendamento financeiro (Nota 23)
Moeda Estrangeira
Capital de giro (d)
Contratos de swap (d), (g)
Custo de captação
Não circulante
Total
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
b) Cronograma de vencimentos dos empréstimos e financiamentos reconhecidos no passivo não
circulante
c)
Ano
Controladora
Consolidado
2013
2014
127.853
127.853
1.479.549
22.652
1.502.201
Financiamento ao consumidor por interveniência - CDCI
As operações de financiamento ao consumidor por interveniência correspondem às atividades de
financiamento de vendas a prazo a clientes, por intermédio de uma instituição financeira, realizadas
pela subsidiária NCB. As vendas podem ser parceladas em até 24 meses, e os encargos financeiros
médios cobrados são de 11,69% a.a. Nestes contratos, NCB retém substancialmente os riscos e
benefícios atrelados aos créditos financiados pelas instituições financeiras, tendo como garantia os
direitos creditórios da NCB.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18.
Empréstimos e financiamentos—Continuação
d) Financiamento de capital de giro, swap e financiamento ao consumidor por interveniência
Controladora
Taxa
Dívida
Moeda local
Itaú Unibanco
Banco do Brasil
Brasdesco
Alfa
Capital de giro
Itaú Unibanco
Banco do Brasil
Bradesco
Santander
Safra
Moeda
estrangeira
Banco do Brasil
Bradesco
Santander
Contratos de
swap
Banco Brasil
Bradesco
Santander
CDI +1,5%a.m.
CDI +1,5%a.m.
3,94% a.a e 2,25% a.a*
2,68% a.a*
4,50% a.a
104,20% a.a e
112,30% a.a. do CDI
103,90% a.a. do CDI
110,70% a.a. do CDI
Total geral
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
Taxa
-
6
4.340
104
11.040
CDI + 1,5% a.m
CDI + 1,5% a.m
-
455
530
16.475
11,62% a.a*
12,58% a.a*
104,00% a.a. do CDI
12,67% a.a*
317.373
75.198
116.036
508.607
145.571
100.254
245.825
10.981
(2.826)
5.330
13.485
522.092
11.113
3.746
14.859
277.159
3,94% a.a e 2,25% a.a*
2,68% a.a e 3,94% a.a*
4,50% a.a.
104,20% a.a e 112,30%
a.a. do CDI
103,90% a.a. do CDI
110,70% a.a. do CDI
31.12.2011
31.12.2010
-
6
4.340
104
11.040
739.255
1.041.287
88.830
611.880
2.481.252
8
163.510
657.863
190.317
564.779
1.591.967
317.373
115.017
116.036
548.426
145.571
100.254
245.825
10.981
(4.348)
5.330
11.963
3.041.641
11.113
3.746
14.859
1.852.651
* Taxa Média Ponderada
Os recursos para fins de financiamento de capital de giro são captados junto a instituições financeiras
locais, denominadas em moeda estrangeira ou local. As principais operações classificadas nesta
rubrica são empréstimos para financiamento do capital de giro.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18. Empréstimos e financiamentos—Continuação
e)
BNDES
Os contratos de linha de créditos em Reais, com o BNDES, são sujeitos a indexação baseada na taxa
TJLP (taxa de longo prazo), mais taxa de juros anuais, ou são denominados com base em uma cesta
de moedas estrangeiras, a fim de refletir a carteira de financiamento do BNDES, mais taxa de juros
anuais fixos. O financiamento é pago em parcelas mensais depois de um período de carência, como
demonstrado no quadro abaixo.
Nas captações realizadas pela Companhia constitui hipótese de vencimento antecipado a alteração
do controle acionário. Referidas instituições financeiras já se manifestaram formalmente quanto ao
não exercício da faculdade que lhes é assegurada quanto à declaração de vencimento antecipado.
Encargos financeiros
anuais
TJLP + 4,5% a.a.
TJLP + 4,5% a.a.
TJLP + 2,3% a.a.
TJLP + 2,8% a.a.
TJLP + 2,3% a.a.
TJLP + 2,8% a.a.
7% a.a.
TJP + 2,3%
TJPL + 1,9% a.a
TJPL + 1,9% a.a +1% a.a.
TJPL + 3,5% + 1% a.a.
Circulante
Não circulante
f)
Período
de
carência
em meses
3
3
3
3
3
3
3
3
6
6
6
Vencimento
Jan/11
Nov/11
Nov/11
Nov/11
Mai/12
Mai/12
Out/12
Jun/13
Jun/14
Jun/14
Jun/14
Controladora
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
149
8.889
1.109
4.183
2.112
4.459
2.725
4.127
6.879
6.239
28.393
31.12.2011 31.12.2010
147
8.889
1.109
4.459
2.112
4.183
2.725
16.687
4.127
43.591
28.234
12.106
10.094
23
73.360
65.126
4.863
1.376
21.781
6.612
43.405
29.955
41.806
23.320
Garantias
A Companhia assinou notas promissórias e carta de fiança para garantia nos empréstimos e
financiamentos junto ao BNDES e Banco IBM.
g)
Contratos de swap
A Companhia faz uso de operações de swap para trocar obrigações denominadas em dólares norteamericanos para o Real atrelado à taxas de juros do CDI (flutuante). A Companhia contrata
operações de swap com a mesma contraparte e moeda. Todas estas transações são classificadas
como contabilização de hedge, conforme divulgadas na nota explicativa 19. A taxa de referência
anual do CDI em 31 de dezembro de 2011 era de 11,60% (9,71% em 31 de dezembro de 2010).
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
19. Instrumentos financeiros
A Companhia faz uso de instrumentos financeiros somente para proteção de riscos identificados, limitado
a 100% dos riscos. As operações com derivativos são exclusivamente utilizadas para reduzir a exposição
a riscos decorrentes da flutuação de moeda estrangeira e taxa de juros, visando a manutenção do
equilíbrio da estrutura de capital. Os instrumentos financeiros da Companhia são apresentados em
atendimento aos CPCs 38, 39 e 40 (IAS 39, 32 e IFRS 7).
Os principais instrumentos financeiros e seus valores registrados nas demonstrações financeiras, por
categoria, são os seguintes:
Caixa e equivalentes de caixa
Fundo de securitização
Contas a receber
Partes relacionadas ativo
Partes relacionadas passivo
Fornecedores e materiais e serviços
Empréstimos e financiamentos
Exposição líquida
Controladora
Contábil
Valor Justo
31.12.2011
31.12.2010
31.12.2011
31.12.2010
200.775
85.807
200.775
85.807
209.068
169.332
209.068
169.332
77.768
169.083
77.768
169.083
564.470
502.823
564.470
502.823
(450.318)
(339.862)
(450.318)
(339.862)
(509.557)
(585.764)
(509.557)
(585.764)
(540.216)
(324.587)
(540.216)
(324.587)
(448.010)
(323.168)
(448.010)
(323.168)
Caixa e equivalentes de caixa
Títulos e valores mobiliários
Contas a receber
Partes relacionadas ativo
Partes relacionadas passivo
Fornecedores e materiais e serviços
Empréstimos e financiamentos
Exposição líquida
Consolidado
Contábil
Valor Justo
31.12.2011
31.12.2010
31.12.2011
31.12.2010
1.425.768
1.352.290
1.425.768
1.352.290
608.002
608.002
3.554.355
2.084.161
3.559.368
2.087.057
579.031
628.353
579.031
628.353
(33.200)
(297.606)
(33.200)
(297.606)
(2.857.469)
(2.442.071)
(2.857.469)
(2.442.071)
(4.360.931)
(3.165.816)
(4.397.360)
(3.188.917)
(1.692.446)
(1.232.687)
(1.723.862)
(1.252.892)
O valor justo de outros instrumentos financeiros descritos na nota explicativa 19 (c) permite uma
aproximação do valor contábil com base nas condições de pagamento existentes. A classificação dos
ativos e passivos a valor justo está descrito na nota 19 (c).
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
19. Instrumentos financeiros--Continuação
A Companhia adota métodos e procedimentos de controle de risco, tais como descritos abaixo:
a) Considerações sobre os fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia e suas
subsidiárias
(i)
Risco de crédito
• Caixa e equivalentes de caixa: de modo a minimizar o risco de crédito desses investimentos, a
Companhia adota políticas que restringem os investimentos em uma única instituição
financeira, levando ainda em consideração limites monetários e avaliações de instituições
financeiras, que são constantemente atualizados (Vide nota explicativa 7).
• Contas a receber: o risco de crédito relativo ao contas a receber é minimizado pelo fato de
grande parte das vendas da Companhia e suas subsidiárias serem realizadas por meio de
cartões de crédito, e quando efetua operação de venda desses recebíveis junto aos bancos e
administradoras de cartões de créditos, com o objetivo de prover-se de capital de giro. Essa
venda proporciona o desreconhecimento do contas a receber em virtude da transferência do
risco de crédito, benefícios e controle sobre tais ativos.
• A Companhia também incorre em risco de contraparte relacionado aos instrumentos
derivativos. Esse risco é mitigado pela política da Companhia de efetuar transações com as
instituições financeiras renomadas.
• Vendas por cartão de crédito são substancialmente destinadas ao Globex FIDC, cujo risco se
limita ao valor de quotas subordinadas detidas pela Companhia (Vide nota explicativa 10).
(ii)
Risco de taxa de juros
A Companhia e suas subsidiárias obtêm empréstimos e financiamentos junto às principais
instituições financeiras para fazer frente as necessidade de caixa para investimentos e
crescimento. Em decorrência, a Companhia e suas subsidiárias estão expostas ao risco de
flutuações relevantes na taxa juros, especialmente em função da parte passiva das operações
com derivativos (Hedge Cambial) e de dívidas referenciadas em CDI. O saldo de aplicações
financeiras, indexadas ao CDI, neutraliza parcialmente este efeito.
(iii) Risco da taxa de câmbio
A Companhia e suas subsidiárias estão expostas a flutuações nas taxas de câmbio, que podem
acarretar aumento dos saldos passivos de empréstimos em moeda estrangeira. A Companhia e
suas controladas utilizam-se de derivativos, tais como swaps, que visam anular o risco de
exposição cambial, transformando o custo da dívida para moeda e taxa de juros locais.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
19. Instrumentos financeiros--Continuação
a) Considerações sobre os fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia e suas
controladas--Continuação
(iv) Risco de gestão de capital
O objetivo principal da administração de capital da Companhia é assegurar que esta mantenha
uma classificação de crédito forte e uma razão de capital bem estabelecida a fim de apoiar os
negócios e maximizar o valor do acionista. A Companhia administra a estrutura do capital e a
ajusta considerando as mudanças nas condições econômicas.
Não houve alterações quanto aos objetivos, políticas ou processos durante o exercício findo em 31
de dezembro de 2011.
Empréstimos e financiamentos
(-) Caixa e equivalente de caixa
Dívida líquida
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
540.216
324.587
(200.775)
(85.807)
339.441
238.780
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
4.360.931
3.165.816
(1.425.768)
(1.352.290)
2.935.163
1.813.526
Patrimônio líquido
2.636.622
2.544.609
2.675.515
2.568.881
Patrimônio líquido e dívida líquida
2.976.063
2.783.389
5.610.678
4.382.407
(v) Risco de gestão de liquidez
A Companhia gerencia o risco de liquidez através do acompanhamento diário do fluxo de caixa,
controle dos vencimentos dos ativos e passivos financeiros e relacionamento próximo com as
principais instituições financeiras.
O quadro abaixo resume o perfil do vencimento do passivo financeiro da Companhia em 31 de
dezembro de 2011 e 2010.
Empréstimos e financiamentos
Instrumentos financeiros derivativos
Arrendamento mercantil financeiro
Saldo em 31.12.2010
Controladora
Menos de 1
De 1 a 5
ano
anos
24.009
310.746
17.920
7.247
14.470
31.256
343.136
Empréstimos e financiamentos
Instrumentos financeiros derivativos
Arrendamento mercantil financeiro
Saldo em 31.12.2011
Controladora
Menos de 1
De 1 a 5
ano
anos
404.961
133.982
8.316
6.083
7.160
5.516
420.437
145.581
Total
334.755
17.920
21.717
374.392
Menos de 1
ano
1.729.987
34.873
1.764.860
Consolidado
De 1 a 5
anos
443.842
17.920
29.603
491.365
Total
2.173.829
17.920
64.476
2.256.225
Total
538.943
14.399
12.676
566.018
Menos de 1
ano
3.069.970
9.304
22.447
3.101.721
Consolidado
De 1 a 5
anos
303.580
6.083
37.340
347.003
Total
3.373.549
15.387
59.787
3.448.724
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
19. Instrumentos financeiros--Continuação
a) Considerações sobre os fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia e suas
controladas--Continuação
(vi) Instrumentos financeiros derivativos
As operações de swap são classificadas como hedges de valor justo, cujo objetivo é proteger da
exposição cambial (dólar norte-americano), convertendo as dívidas para moeda local. Esses
contratos montam, em 31 de dezembro de 2011, um valor de referência de R$481.810 (R$250.814
em 31 de dezembro de 2010). Estas operações são usualmente contratadas nos mesmos termos
de valores, prazos e taxas e, preferencialmente, são realizadas com a mesma instituição
financeira, observados os limites fixados pela Administração.
As operações de swap realizadas pela Companhia são substancialmente relacionadas a
empréstimos em moeda estrangeira, visando transformar taxas de juros fixas e variáveis por taxas
variáveis (CDI). Esses instrumentos são classificados como contabilização de hedge, conforme
requerimento do CPC 38.
De acordo com as políticas de tesouraria da Companhia, não são permitidas contratações de
swaps com limitadores (“caps”), margens, cláusulas de arrependimento, duplo indexador, opções
flexíveis ou quaisquer outras modalidades de operações diferentes dos swaps tradicionais para
proteção de dívidas, inclusive para fins especulativos.
O ambiente de controles internos da Companhia foi desenhado de modo a garantir que as
transações celebradas estejam em conformidade com essa política de tesouraria.
A Companhia calcula a efetividade das operações cuja contabilização de hedge é aplicada quando
da sua contratação e em bases contínuas. As operações de hedges contratados no exercício findo
em 31 de dezembro de 2011 apresentaram efetividade em relação às dívidas objeto dessa
cobertura. Para as operações com derivativos qualificados como contabilidade de cobertura
(“hedge accounting”), conforme o CPC 38 (IAS 39), a dívida objeto da cobertura é também
ajustada a valor justo conforme as regras de hedge de valor justo.
Consolidado
Taxas %
Hedge de valor justo
Objeto de hedge (dívida)
Posição Ativa
Banco do Brasil
Santander
Bradesco
Banco do Brasil 2
Posição passiva
Banco do Brasil
Santander
Bradesco
Banco do Brasil 2
Posição swap líquida
31.12.2011
Valor referência
Valor Justo
31.12.2010
Valor referência Valor Justo
(481.810)
(549.258)
(250.814)
(245.825)
USD + Pré 3,94% a.a.
USD + Pré 4,5% a.a.
USD + Pré 2,28% a.a. e 2,68%
USD + Pré 2,25% a.a.
150.629
100.000
100.000
131.181
481.810
169.284
118.163
116.146
150.419
554.012
150.814
100.000
250.814
147.164
102.091
249.255
112,3% do CDI
110,7% do CDI
103,9% do CDI
104,2% do CDI
(150.629)
(100.000)
(100.000)
(131.181)
(481.810)
(481.810)
(185.364)
(123.493)
(111.799)
(145.319)
(565.975)
(561.221)
(150.814)
(100.000)
(250.814)
(250.814)
(158.277)
(105.837)
(264.114)
(260.684)
-
(11.963)
-
(14.859)
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
19.
Instrumentos financeiros--Continuação
a) Considerações sobre os fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia e suas
subsidiárias--Continuação
(v) Instrumentos financeiros derivativos--Continuação
Ganhos e perdas realizados e não realizados, sobre esses contratos durante o exercício findo em
31 de dezembro de 2011 são registrados no resultado financeiro líquido, e o saldo a pagar pelo
valor justo é de R$11.963 (R$14.859 em 31 de dezembro de 2010) e está registrado na rubrica
“empréstimos e financiamentos”.
Os efeitos do hedge de valor justo no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2011
foram de perda no valor de R$(9.967) (em 31 de dezembro de 2010 ganho de R$9.690).
(vi) Valores justos dos instrumentos financeiros derivativos
Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado entre
partes com conhecimento e voluntariamente em uma operação em condições de mercado.
Os valores justos são calculados pela projeção de fluxo de caixa futuro das operações, usando as
curvas da BM&FBovespa e descontando-os ao valor presente, usando taxas do CDI para swaps
divulgados pela BM&FBovespa.
Os valores a mercado dos swaps cupom cambiais x CDI foram obtidos utilizando-se as taxas de
câmbio de mercado vigentes na data em que as demonstrações financeiras são levantadas e as
taxas projetadas pelo mercado calculadas com base nas curvas de cupom da moeda. Para a
apuração do cupom das posições indexadas em moeda estrangeira foi adotada a convenção
linear - 360 dias corridos e para a apuração do cupom das posições indexadas em CDI foi adotada
a convenção exponencial - 252 dias úteis.
b) Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros
As Companhias abertas devem divulgar quadro demonstrativo de análise de sensibilidade, para cada
tipo de risco de mercado considerado relevante pela administração, ao qual a entidade esteja exposta
na data de encerramento de cada período.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
19. Instrumentos financeiros--Continuação
b) Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos--Continuação
Em cumprimento ao disposto acima, foi considerado como cenário mais provável, na avaliação da
Administração de se realizar, nas datas de vencimento de cada uma das operações, o que o mercado
vem sinalizando através das curvas de mercado (moedas e juros) da BM&FBovespa. Desta maneira,
no cenário provável (cenário I), não há impacto sobre o valor justo dos instrumentos financeiros já
apresentados acima. Para os cenários II e III, para efeito exclusivo de análise de sensibilidade,
considerou-se uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, nas variáveis de risco, até a data de
vencimento dos instrumentos financeiros.
No caso dos instrumentos financeiros derivativos (destinados à proteção da dívida financeira), as
variações dos cenários são acompanhadas dos respectivos objetos de proteção, indicando que os
efeitos não são significativos.
A Companhia divulgou a exposição líquida dos derivativos e os instrumentos financeiros
correspondentes na tabela de análise de sensibilidade abaixo, para cada um dos cenários
mencionados:
(i) Hedge de valor justo (nas datas de vencimento)
Operações
Risco
Projeção de Mercado
Cenário I
Cenário II
Cenário III
Dívida em USD
Swap (ponta ativo em USD)
Aumento do USD
Aumento do USD
Efeito líquido
(649.462)
655.036
5.574
Swap (posição passiva em CDI)
Aumento do CDI
(466.279)
Efeito líquido total
(811.827)
818.794
6.967
(974.192)
982.553
8.361
(547.983)
(553.766)
(80.311)
(84.700)
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19. Instrumentos financeiros--Continuação
b) Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos--Continuação
(ii) Outros instrumentos financeiros
Operações
Empréstimos Bancários
Arrendamento Mercantil
Globex FIDC
Aplicações Financeiras
Exposição líquida total e
deterioração comparada com
o saldo contabilizado
Risco
100% CDI
100% CDI
107,75% CDI
93,61% e 100% CDI
31.12.2011
3.753.529
(47.054)
1.184.522
1.425.768
Cenário I
Projeção de Mercado
Cenário II
Cenário III
4.484.056
(56.212)
1.415.059
1.589.917
6.316.765
5.488.060
(68.798)
1.731.898
1.816.421
6.877.562
(86.217)
2.170.391
2.124.841
8.967.581
11.086.577
Premissas sobre sensibilidade
A exposição líquida da Companhia corresponde à dívida em CDI e o efeito líquido total representa a
deterioração dos cenários II e III em relação ao cenário I, o qual é considerado o mais provável pela
Companhia.
A Companhia projetou juros e taxas do dólar norte-americano futuros, obtidas junto à
BM&FBovespa na data de vencimento de cada contrato, considerando um aumento de 25% no
cenário II e um aumento de 50% para o cenário III.
Para calcular a exposição líquida, todos os derivativos foram considerados pelo seu valor justo nas
respectivas datas de vencimento, bem como as dívidas relativas a elas (operações que foram
aplicadas a contabilização de hedge) e outros instrumentos financeiros da Companhia.
c) Mensurações de valor justo
Ativos e passivos consolidados mensurados ao valor justo são resumidos abaixo:
Mensuração do valor justo na data do relatório
Swaps de taxa de juros entre moedas
31.12.2011
(11.963)
Preços orçados em
mercados ativos para
instrumentos
idênticos(Nível 1)
-
Outros insumos
significativos
observáveis (Nível 2)
(11.963)
Caixa e equivalentes de caixa
1.425.768
1.425.768
Empréstimos e financiamentos
(4.397.360)
-
(4.397.360)
(2.983.555)
1.425.768
(4.409.323)
-
Não houve movimentação entre os níveis de mensuração do valor justo no exercício.
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19. Instrumentos financeiros--Continuação
d) Posição consolidada das operações com instrumentos financeiros derivativos
Em 31 de dezembro de 2011, a posição consolidada das operações de instrumentos financeiros
derivativos em aberto está apresentada no quadro abaixo:
Valor a (pagar) ou a
receber
Em abertos
Descrição
Swap cambiais
registrados na
CETIP
Contrapartes
Valor de Data da
referência contratação
Vencimento
Valor Justo
31.12.2011
31.12.2010
31.12.2011
31.12.2010
Santander
$ 57.471
16/04/2010
10/04/2013
(5.680)
(9.121)
(5.330)
(3.746)
Banco do Brasil
$ 84.000
31/03/2010
12/03/2012
(16.320)
(19.317)
(16.080)
(11.113)
Bradesco
$ 38.892
07/01/2011
04/01/2012
3.423
-
4.348
-
Banco do Brasil
$ 78.500
09/02/2011
03/02/2012
Total
4.964
(13.613)
(28.438)
5.099
(11.963)
(14.859)
20. Impostos e contribuições sociais a recolher e impostos parcelados
a)
Impostos e contribuições a recolher
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
PIS e COFINS a pagar
Provisão para imposto de renda e
contribuição social
ICMS a pagar
Outros
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
15.684
12.165
79.201
68.522
4.773
4.116
24.573
3.159
6.455
21.779
151.052
10.050
240.303
18.415
56.740
10.118
153.795
b) Parcelamentos
Tributos federais
Previdenciários
Compensações por prejuízos fiscais
Baixa por pagamento
Circulante
Não circulante
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
31.636
67.712
13.744
17.441
45.380
85.153
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
13.744
68.370
32.192
18.523
45.936
86.893
-
(31.033)
(3.106)
(34.139)
-
(31.032)
(3.124)
(34.156)
3.396
41.984
824
50.190
3.579
42.357
970
51.767
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
21. Impostos de renda e contribuição social
a) Reconciliação das despesas de imposto de renda e contribuição social diferido
Controladora
31.12.2011 31.12.2010
Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e
contribuição social
Imposto de renda e contribuição social à alíquota
nominal de 34%
Equivalência patrimonial
Resultado líquido do REFIS lei 11.941/09
Outras diferenças permanentes não dedutíveis
Imposto de renda e contribuição social efetivos
Imposto de renda e contribuição social
Corrente
Diferido
Despesas de imposto de renda e contribuição social
Taxa efetiva
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
36.597
(107.838)
158.339
(112.357)
(12.443)
74.060
(7.749)
53.868
36.665
(4.727)
4.864
7.879
44.681
(53.835)
5.408
(6.058)
(54.485)
38.201
4.352
4.864
(870)
46.547
53.868
53.868
147,2%
44.681
44.681
22,1%
(121.446)
66.961
(54.485)
-34,4%
(17.298)
63.845
46.547
41,4%
b) Composição de imposto de renda e contribuição social diferidos
Controladora
31.12.2011 31.12.2010
Imposto de renda e contribuição social diferidos:
Prejuízos e base negativa
Provisão para contingência e outros
Provisão para swaps de taxa de juros
Provisões para devedores duvidosos
Benefício fiscal de ágio sobre incorporação reversa
Ajuste a valor presente de ativos e passivos qualificados
Depreciação/amortização de imobilizado e intangível
Arrendamento mercantil financeiro
Provisão para despesas correntes
Outros
247.493
102.452
513
6.601
215.013
44.744
616.816
204.551
80.185
4.509
7.044
258.015
8.644
562.948
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
275.658
107.358
1.358
80.823
215.013
3.265
(21.612)
(4.867)
59.466
77.296
793.758
286.181
97.882
4.509
63.233
258.015
(269)
(7.697)
(4.511)
26.600
723.943
Nota: Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos foram reclassificados
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 de forma a apresentar os valores líquidos por entidade contribuinte,
nos termos do CPC 32 (IAS 12).
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
21. Impostos de Renda e Contribuição Social--Continuação
c) Reconciliação das despesas de imposto de renda diferido e contribuição social
O imposto de renda e contribuição social diferidos foram constituídos em decorrência de estudos
preparados pela Administração quanto à geração de lucros tributáveis que possibilitem a realização
total desses valores nos próximos cinco anos, conforme indicado a seguir:
Exercício social
Controladora
2012
2013
2014
2015
2016 em diante
Consolidado
129.040
97.632
113.332
120.332
156.480
616.816
294.400
96.400
112.100
119.100
171.758
793.758
Em atendimento ao CPC 32 (IAS 12) – Tributos sobre o Lucro, aprovado pela Deliberação CVM nº
599/09, a Administração da Companhia preparou estudo técnico de viabilidade acerca da realização
futura do ativo fiscal diferido, considerando a capacidade provável de geração de lucros tributáveis pela
Companhia, no contexto das principais variáveis de seus negócios. Esse estudo foi examinado com
base em informações extraídas do relatório de planejamento estratégico previamente aprovado pelo
Conselho de Administração da Companhia.
22. Provisão para demandas judiciais
A provisão para demandas judiciais é estimada pela Companhia e corroborada por seus consultores
jurídicos. A provisão foi estabelecida em um montante considerado suficiente para cobrir os prejuízos
considerados prováveis pelos consultores jurídicos da Companhia e é declarada descontados os
depósitos judiciais correspondentes, como mostrado abaixo:
a) Controladora
Saldos em 31.12.2009
Adições
Pagamentos
Reversões
Transferências
Atualização monetária
Parcelamento Lei 11.941
Saldos em 31.12.2010
PIS/COFINS
100.388
3.348
(71.134)
32.602
Fiscais outros
35.941
2.674
(17.100)
11.749
1.353
(8.150)
26.467
Trabalhistas
26.603
2.640
(4.972)
1.858
2.828
28.957
Cíveis e outros
53.708
2.874
(9.621)
(2.200)
5.475
3.737
53.973
Total
216.640
8.188
(26.721)
(7.172)
19.082
11.266
(79.284)
141.999
Saldos em 31.12.2010
Adições
Pagamentos
Reversões
Atualização monetária
Saldos em 31.12.2011
PIS/COFINS
32.602
2.235
(2.723)
2.258
34.372
Fiscais outros
26.467
9.484
(4.804)
(16.496)
9.558
24.209
Trabalhistas
28.957
14.356
(1.216)
(14.123)
1.511
29.485
Cíveis e outros
53.973
56.006
(4.152)
(56.197)
7.438
57.068
Total
141.999
82.081
(10.172)
(89.539)
20.765
145.134
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31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
22.
Provisão para demandas judiciais -- Continuação
b) Consolidado
Saldos em 31.12.2009
Adições
Pagamentos
Reversões
Transferências
Atualização monetária
Parcelamento Lei 11.941
Saldos em 31.12.2010
PIS/COFINS
100.388
64
3.348
(71.198)
32.602
Fiscais outros
35.944
5.165
(17.100)
11.748
1.352
(10.576)
26.533
Trabalhistas
27.702
3.729
(57)
(4.972)
1.919
2.902
31.223
Cíveis e outros
78.830
12.072
(34.802)
(2.200)
5.476
3.747
63.123
Total
242.864
21.030
(51.959)
(7.172)
19.143
11.349
(81.774)
153.481
Saldos em 31.12.2010
Adições
Pagamentos
Reversões
Atualização monetária
Saldos em 31.12.2011
PIS/COFINS
32.602
2.235
(2.723)
2.258
34.372
Fiscais outros
26.533
9.484
(4.804)
(16.498)
9.558
24.273
Trabalhistas
31.223
15.353
(1.904)
(16.584)
2.831
30.919
Cíveis e outros
63.123
68.083
(13.099)
(56.872)
9.276
70.511
Total
153.481
95.155
(19.807)
(92.677)
23.923
160.075
c) Tributárias
As demandas tributárias são indexadas pelo Sistema Especial de Liquidação de Custódia (“SELIC”),
11,04% em 31 de dezembro de 2011 (9,37% em 31 de dezembro de 2010), e estão sujeitas, quando
aplicável, a multas. Em todos os casos, tanto os encargos de juros quanto as multas, quando
aplicáveis, foram computados e totalmente provisionados com respeito aos montantes não pagos.
Processos tributários fiscais estão sujeitos a atualização mensal, que se refere a um ajuste no
montante de provisões para demandas judiciais de acordo com as taxas dos indexadores utilizados por
cada jurisdição fiscal. A atualização monetária é exigida por lei para todos os montantes tributários,
inclusive a provisão para demandas judiciais.
Os principais processos tributários provisionados são como segue:
PIS e COFINS
Compensações de débitos fiscais de PIS e COFINS, com créditos fiscais de IPI no montante de
R$34.372 em 31 de dezembro de 2011 (R$32.602 em 31 de dezembro de 2010), adquiridos da Nitriflex
S.A. (transferidos à Companhia com base em decisão transitado em julgado), que face a alteração de
entendimento do Supremo Tribunal Federal – STF quanto ao direito do crédito de IPI, nossos
consultores jurídicos externos recomendaram, em 2009, a constituição de provisão diante dessas
alterações jurisprudenciais que tiveram lugar naquele exercício.
Majoração da alíquota de ICMS
Majoração da alíquota de ICMS em 1% da alíquota de ICMS, instituída pelo Estado do Rio de Janeiro –
Fundo Estadual de Combate à Pobreza, no montante de R$20.147 em 31 de dezembro de 2011
(R$11.749 em 31 de dezembro de 2010), cujos valores estão depositados integralmente.
Previdenciária
Montante do saldo é composto por cobrança de contribuição previdenciária em favor do INCRA no
montante de R$299 em 31 de dezembro de 2011 (R$1.101 em 31 de dezembro de 2010).
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
22. Provisão para demandas judiciais--Continuação
d) Trabalhistas e previdenciárias
A Companhia é parte em vários processos trabalhistas, principalmente devido a demissões no curso
normal de seus negócios. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia mantinha uma provisão de
R$30.919 (R$31.223 em 31 de dezembro de 2010) avaliadas como risco provável. Os processos cuja
perda é considerada possível pelos assessores jurídicos da Companhia é de R$46.942 em 31 de
dezembro de 2011 (R$20.066 em 31 de dezembro de 2010). Os processos trabalhistas são indexados
pela Taxa Referencial de Juros (‘TR’) 0,96% acumulada no exercício findo em 31 de dezembro de 2011
(0,68% em 31 de dezembro de 2010) mais juros mensais de 1%. Em 31 de dezembro de 2011 há
depósitos judiciais relacionados no montante de R$46.942.
e) Cíveis e Outros
A Companhia responde a ações de natureza cível e outras em diversos níveis judiciais. A
Administração da Companhia constitui provisões em montantes considerados suficientes para cobrir
decisões judiciais desfavoráveis quando seus assessores jurídicos internos e externos entendem que
as perdas sejam prováveis.
Dentre estes processos, destacam-se:
•
A Companhia ajuíza e responde diversas ações em que se pede a revisão dos valores dos
aluguéis pagos pelas lojas. Nestas ações, é fixado pelo Juiz de Direito um valor provisório de
aluguel, o qual passa a ser pago pelas lojas, até que se defina, em laudo e sentença, o valor final
da locação. A Companhia constitui provisão da diferença entre o valor originalmente pago pelas
lojas e o definido provisoriamente nestas ações. Em outras ações, a Companhia constitui provisão
da diferença entre o valor pago a título de aluguel provisório e aquele pleiteado pela parte
contrária da ação, baseado em laudo do assistente técnico da parte contrária. Em 31 de dezembro
de 2011, o montante da provisão para essas ações é de R$6.961, para as quais não há depósitos
judiciais (R$6.138 em 31 de dezembro de 2010).
•
A Companhia é parte em ações envolvendo direitos das relações de consumo (ações cíveis e
autuações dos PROCONs) e algumas ações envolvendo rescisões de contrato com fornecedores,
sendo que o montante referido nos aludidos processos perfaz a importância de R$50.017 em 31
de dezembro de 2011 (R$35.084 em 31 de dezembro de 2010).
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
22. Provisão para demandas judiciais--Continuação
f) Outros passivos contingentes não provisionados
A Companhia possui outras demandas que foram analisadas por assessores jurídicos e consideradas
como possíveis, portanto, não provisionadas totalizando um montante de R$493.652 em 31 de
dezembro de 2011 (R$293.190 em 31 de dezembro de 2010), e são relacionados principalmente a:
Fiscais
•
COFINS, PIS, IRPJ, IRRF e INSS – Processos administrativos e judiciais relacionados a pedidos
de compensação não reconhecidos pelo fisco, gerados em função de créditos advindos de êxito
em processos judiciais; referentes à divergência de recolhimentos e pagamentos a maior; multa
por descumprimento de obrigação acessória, dentre outros de menor expressão. O montante
envolvido nos referidos processos perfaz a importância aproximada de R$204.931 em 31 de
dezembro de 2011 (R$143.994 em 31 de dezembro de 2010);
•
ICMS, IPI, ISS e taxas – Autuações fiscais objetivando tributar receitas decorrentes da
comercialização de garantia estendida, diferenças de informações transmitidas para Fazenda
Estadual, bem como, visando rever a apropriação de créditos: a) mercadorias adquiridas de
fornecedores que gozam de benefícios fiscais nos estados onde estão situados, b) aquisição de
produtos de informática e automação com benefício fiscal, c) aquisição de mercadorias de
fornecedores com inscrição estadual irregular perante o fisco, d) diferença de classificação fiscal,
e) outros de menor expressão. O montante envolvido nas referidas autuações perfaz a
importância aproximada de R$218.354 em 31 de dezembro de 2011 (R$98.625 em 31 de
dezembro de 2010). Referidos processos aguardam julgamento na esfera administrativa e judicial.
A diferença dos valores se justifica em razão de atualização e processos novos.
Cíveis
•
A Companhia é parte em ações imobiliárias onde pleiteia a renovação dos contratos de locação e
fixação de aluguéis de acordo com os valores praticados no mercado;
•
Ações cíveis públicas ajuizadas pelo Ministério Público versando sobre direitos do consumidor;
•
Processos administrativos instaurados pelos PROCONs em alguns estados onde exerce as suas
atividades.
O montante envolvido nos referidos processos perfaz a importância aproximada de R$16.393 em
31 de dezembro de 2011 (R$21.515 em 31 de dezembro de 2010).
Adicionalmente, destacamos uma Ação Indenizatória ajuizada por ex-fornecedor de serviços
(Transmelhado), decorrente de rescisão contratual, que concentra o montante de R$10.767 em 31
de dezembro de 2011 (R$8.990 em 31 de dezembro de 2010). No quarto trimestre de 2011
nossos consultores jurídicos externos reavaliaram esse processo para possível com base em
laudo pericial arquivado ao processo.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
22. Provisão para demandas judiciais--Continuação
f) Outros passivos contingentes não provisionados--Continuação
Trabalhistas
A Companhia é parte em processos trabalhistas cujos pedidos versam sobre desvio de função, danos
morais, horas extras pleiteadas por colaboradores ocupantes de cargos gerenciais, as quais são
consideradas como sendo possíveis de perda, tendo em vista a existência de decisões conflitantes
sobre os temas. O montante envolvido nos referidos processos perfaz a importância aproximada de
R$46.942 em 31 de dezembro de 2011 (R$20.066 em 31 de dezembro de 2010).
g) Depósitos recursais e judiciais
A Companhia está contestando o pagamento de certos impostos, contribuições e obrigações
trabalhistas e efetuou depósitos para recursos (vinculados), de montantes equivalentes pendentes das
decisões legais finais, em 31 de dezembro de 2011 o valor dos depósitos judiciais era de R$122.022
(R$142.663 em 31 de dezembro de 2010).
h) Garantias
A Companhia ofereceu garantias em algumas ações civis, trabalhistas e tributárias, como visto a
seguir:
Ações
Tributárias
Trabalhistas
Cíveis e outras
Total
Imóveis
11.584
11.584
Equipamentos
208
577
785
Garantia
82.306
2.118
4.234
88.658
Total
94.098
2.118
4.811
101.027
i) Fiscalizações
De acordo com a legislação fiscal atual, impostos municipais, federais, estaduais e contribuições
previdenciárias estão sujeitas a fiscalização em período que variam entre 5 e 30 anos.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
23. Operações de arrendamento mercantil
a)
Compromissos e obrigações
Controladora
31.12.2011
Passivo bruto de arrendamento
mercantil operacional
Pagamentos mínimos de aluguéis
Menos de 1 ano
De 1 ano a 5 anos
Mais de 5 anos
106.281
100.755
26.868
233.904
Consolidado
31.12.2010
31.12.2011
31.12.2010
82.910
146.377
107.742
337.029
469.848
1.009.316
2.008.564
3.487.728
378.588
984.676
2.180.364
3.543.628
Os pagamentos de aluguel mínimo de arrendamentos mercantis operacionais não canceláveis,
refere-se ao período contratual do curso normal da operação. Esta obrigação é apresentada no
quadro acima, como requerido no CPC 06 (IAS 17).
Todos os contratos possuem cláusulas de multa em caso de quebra contratual, que varia de um a
seis meses de aluguel. Se a Companhia encerrasse esses contratos em 31 de dezembro de 2011, o
montante de multa seria de R$825.585 (R$325.585 em 31 de dezembro de 2010).
(i)
Pagamentos contingentes
A Administração considera o pagamento de aluguel adicionais como pagamentos contingentes,
que variam entre 0,5% e 2,5% das vendas.
Controladora
31.12.2011 31.12.2010
Pagamentos contingentes considerados
como despesas durante o exercício
27.166
25.515
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
30.774
25.515
(ii) Cláusulas com opção de renovação ou reajuste
Os prazos dos contratos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 variam entre 5 e 25
anos, e os contratos podem ser renovados de acordo com a lei de inquilinato. Os contratos
possuem cláusulas de reajuste periódico, de acordo com os índices de inflação.
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23. Operações de arrendamento mercantil--Continuação
b)
Arrendamento mercantil financeiro
Os contratos de arrendamento mercantil financeiro totalizaram R$47.176 em 31 de dezembro de
2011 (R$42.941 em 31 de dezembro 2010), de acordo com a tabela abaixo:
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
Passivo de arrendamento mercantil
financeiro – pagamentos mínimos de
aluguel
Menos de 1 ano
De 1 a 5 anos
Valor atual dos contratos de arrendamento
mercantil financeiro
Encargos futuros de financiamento
Valor bruto dos contratos de arrendamento
mercantil financeiro
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
-
393
-
15.229
31.947
27.763
15.177
-
393
47.176
42.940
-
15
-
1
-
408
47.176
42.941
24. Receita antecipada
A Companhia e sua subsidiária NCB receberam antecipadamente valores de parceiros comerciais sobre
exclusividade na prestação de serviços de intermediação de garantias complementares ou estendidas.
Controladora
31.12.2011 31.12.2010
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
Garantias complementares ou estendidas
Contrato Finasa
13.097
13.097
20.378
20.378
446.747
1.714
448.461
245.716
245.716
Circulante
Não circulante
11.167
1.930
11.906
8.472
67.055
381.406
63.021
182.695
Do valor classificado como não circulante, a Administração estima que os valores serão reconhecidos ao
resultado na seguinte proporção:
31.12.2011
Controladora
Consolidado
2013
2014
2015
2016
2017
2018
1.930
1.930
60.438
63.188
68.244
73.703
79.599
36.234
381.406
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31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
25.
Patrimônio líquido
a) Capital
O capital social subscrito e integralizado da Companhia em 31 de dezembro de 2011 e 2010 era de
R$2.895.453 e estava representado por 322.687.786 ações ordinárias sem valor nominal.
De acordo com o Estatuto da Companhia, os acionistas poderão, a qualquer momento, converter
nossas ações ordinárias em ações preferenciais, desde que tais ações ordinárias estejam totalmente
integralizadas e que o total de ações preferenciais de emissão não exceda o limite legal. Os pedidos de
conversão devem ser apresentados por escrito à nossa Diretoria Executiva e, posteriormente,
ratificados na próxima Reunião do Conselho da Administração.
b) Ações em tesouraria
Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia não mantinha ações de sua própria emissão em tesouraria.
c) Reserva legal
É constituída em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e o estatuto social, na base de
5% do lucro líquido de cada exercício até atingir 20% do capital social.
d) Reserva especial Lei 8.200/91 – artigo 2º e reservas de incentivos fiscais
Reserva especial constituída com base na correção monetária especial das contas do ativo
permanente de acordo com índice oficial, que refletia a variação geral de preços a nível nacional e
reservas de incentivos fiscais diversos aderidos pela Companhia.
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
25. Patrimônio líquido--Continuação
e) Reserva de capital - Reserva especial de ágio
O valor registrado em reserva especial em decorrência da incorporação da Mandala Empreendimentos
e Participações S.A. pela Companhia, que continha o ágio gerado pela aquisição de Globex por GPA.
Nos termos da Instrução CVM Nº 319, o ágio incorporado está com uma provisão de integridade do
patrimônio de 66% de forma a remanescer o benefício tributário aprovada pela assembléia geral
realizada em 22 de dezembro de 2009, será amortizado de acordo com o benefício econômico do ágio.
No entanto, conforme estabelecido no Protocolo e Justificação da Incorporação das Ações de Emissão
de Nova Casa Bahia, celebrado em 05 de outubro de 2010 (aprovado em assembléia geral
extraordinária realizada em 09 de novembro de 2010), o benefício fiscal decorrente dessa amortização
passará a ser capitalizado sem a emissão de novas ações, ou seja, em benefício de todos os
acionistas de Globex.
f) Plano de outorga de opções de compra de ações preferenciais
f.1) Globex Utilidades S.A.
A Companhia mantém um plano de opção de ações ordinárias, aprovado pela Assembléia Geral
Extraordinária, realizada em 4 de janeiro de 2008 e retificado na Assembléia Geral Ordinária e
Extraordinária realizada em 29 de abril de 2008.
O Plano tem o objetivo de: (i) estimular a expansão e o êxito no desenvolvimento dos objetivos
sociais da Companhia, permitindo aos administradores e empregados de alto nível adquirirem
ações de emissão da Globex, incentivando a integração destes com a Companhia; (ii) atrair
administradores e empregados de alto nível a prestarem seus serviços para a Companhia,
oferecendo-lhes a vantagem adicional de se tornarem acionistas da Companhia; (iii) alinhar os
interesses dos administradores e empregados de alto nível, oferecendo aos tais executivos e
empregados, como forma de incentivo e vantagem adicional, a possibilidade de se tornarem
acionistas da Companhia; e (iv) incentivar a maior integração desses executivos e empregados
com os objetivos da Companhia.
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Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
25. Patrimônio líquido--Continuação
f) Plano de outorga de opções de compra de ações preferenciais
f.1) Globex Utilidades S.A.
São elegíveis para participar do Plano, os diretores estatutários e empregados aprovados pelo
Conselho de Administração da Companhia (os "Beneficiários"). Nos termos do que dispõe o art.
171, § 3º, da Lei nº 6.404/76, não haverá direito de preferência na outorga ou no exercício de
opções de compra de ações originárias do Plano. As ações decorrentes do exercício da opção
terão os direitos estabelecidos no Plano, nos respectivos Programas e no Contrato, sendo certo
que lhes será sempre assegurado o direito de perceber os dividendos que vierem a ser
distribuídos a partir da subscrição ou aquisição, conforme o caso. Uma vez exercida a opção pelo
Beneficiário, as ações correspondentes serão objeto de emissão através de aumento do capital da
Companhia.
Também poderão ser oferecidas opções de compra de ações existentes em tesouraria, mediante
comunicação à Comissão de Valores Mobiliários – CVM. As opções outorgadas com base no
Plano são pessoais e intransferíveis.
O Plano entrou em vigor com a sua aprovação pela Assembléia Geral da Companhia e poderá ser
extinto, a qualquer tempo, por decisão do Conselho de Administração. A opção poderá ser
exercida total ou parcialmente durante o prazo e nos exercícios fixados no respectivo Programa.
De acordo com o Plano, as opções outorgadas representam o máximo de 1.794.880 ações
ordinárias de emissão da Companhia e o preço de exercício de R$25,35 para o Programa 1 e
R$17,02 para o Programa 2 (agrupamento definidos como "Programas 2008").
Diluição Potencial das Opções
Programa 1
Programa 2
Total
Ações em tesouraria
Necessidade de aumento de capital (1)
Quantidade de ações em 31.12.2011 (2)
Potencial de diluição = (1)/(2)
Quantidade de ações Preço de exercício
1.408.290
R$25,35
386.590
R$17,02
1.794.880
1.794.880
322.687.786
0,56%
O valor justo dos "Programas 2008" foi calculado com base no modelo de valorização de opções
Black & Scholes, tendo sido consideradas as seguintes premissas:
Volatilidade atualizada esperada
Duração do programa em anos
Taxa livre de risco
Valor justo da opção na data da outorga (por opção)
Dados da outorga
47,6%
3,46
De 11,18% a 13,65%
De R$17,57 a R$21,00
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Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
25. Patrimônio líquido--Continuação
f) Plano de remuneração baseada em ações--Continuação
f.1) Globex Utilidades S.A.--Continuação
A tabela abaixo demonstra os valores por lote reconhecidos no resultado da Companhia, na
rubrica de despesa operacional contra um aumento de patrimônio líquido, bem como os valores
que seriam reconhecidos nos exercícios subsequentes.
Plano de Opção
Pagamento baseado em ações
1º lote
2º lote
3º lote
Despesas
incorridas
na
controladora
nos
exercícios findos em 31 de dezembro:
2008
2009
2010
2011
3.436
2.425
1.946
7.807
2.995
3.126
2.514
8.635
2.118
2.514
4.632
1.699
1.699
Devido à redução do quadro de funcionários elegíveis a remuneração baseada em ações foi
reduzida. Desta forma, os valores referentes às despesas a serem apropriadas foram atualizados.
As despesas registradas até a saída dos funcionários elegíveis não foram estornadas.
A tabela abaixo demonstra os novos valores a serem considerados:
Plano de Opção
Pagamento baseado em ações
2º lote
3º lote
Despesas incorridas na controladora
nos exercícios findos em 31 de
dezembro:
2010
2011
458
210
668
238
75
313
A primeira data de exercício das referidas opções foi efetuado em setembro de 2009 e a última em
setembro de 2011. No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 foi registrado no resultado da
Companhia, o montante de R$313 (R$668 em 31 de dezembro de 2010).
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
25. Patrimônio líquido--Continuação
f) Plano de remuneração baseada em ações--Continuação
f.2) Plano de Remuneração Baseada em Ações – Nova Pontocom
A subsidiária Nova Pontocom mantém um plano de outorga de opções de ações com o objetivo
de: (i) estimular a expansão e o êxito no desenvolvimento dos objetivos sociais da Companhia,
permitindo aos administradores e empregados de alto nível adquirirem ações de emissão da
Companhia, incentivando a integração destes com a Companhia; (ii) atrair administradores e
empregados de alto nível a prestarem seus serviços para a Companhia, oferecendo-lhes a
vantagem adicional de se tornarem acionistas da Companhia; (iii) alinhar os interesses dos
administradores e empregados de alto nível, oferecendo aos tais executivos e empregados, como
forma de incentivo e vantagem adicional, a possibilidade de se tornarem acionistas da Companhia;
e (iv) incentivar a maior integração desses executivos e empregados com os objetivos da
Companhia.
São elegíveis para participar do Plano, executivos indicado pelo Conselho de Administração da
Companhia (os "Beneficiários"). Nos termos do que dispõe o art. 171, § 3º, da Lei nº 6.404/76, não
haverá direito de preferência na outorga ou no exercício de opções de compra de ações
originárias do Plano. As ações decorrentes do exercício da opção terão os direitos estabelecidos
no Plano, nos respectivos Programas e no Contrato, sendo certo que lhes será sempre
assegurado o direito de perceber os dividendos que vierem a ser distribuídos a partir da
subscrição ou aquisição, conforme o caso. Uma vez exercida a opção pelo Beneficiário, as ações
correspondentes serão objeto de: (i) emissão através de aumento do capital da Companhia ou (ii)
compra e venda, caso encontrem-se em tesouraria.
O Plano entrou em vigor com a sua aprovação pela Assembléia Geral da Companhia e poderá ser
extinto, a qualquer tempo, por decisão do Conselho de Administração. A opção poderá ser
exercida total ou parcialmente durante o prazo e nos exercícios fixados no respectivo Programa. A
outorga das opções do 1º. Programa ocorreu em 08 de novembro de 2010, conforme segue:
Diluição Potencial das Opções
Tranche 1
Tranche 2
Tranche 3
Tranche 4
Tranche 5
Tranche 6
Tranche 7
Tranche 8
Quantidade de ações em 30.09.2011 (1)
Ações em tesouraria (2)
Total de ações Nova Pontocom (3)
Potencial de diluição = (1-2)/(3)
Quantidade
de ações
141.381
20.197
20.197
20.197
20.197
20.197
20.198
20.198
282.762
282.762
28.000.000
0%
Preço
de exercício
R$ 5,49
R$ 5,81
R$ 6,11
R$ 6,13
R$ 6,14
R$ 6,15
R$ 6,15
R$ 6,14
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
25. Patrimônio líquido--Continuação
f) Plano de remuneração baseada em ações--Continuação
f.2) Plano de Remuneração Baseada em Ações – Nova Pontocom
O valor justo das Tranches foi calculado com base no modelo de valorização de opções Black &
Scholes, tendo sido consideradas as seguintes premissas:
Dados da outorga
Volatilidade atualizada esperada
56,8%
50% Exercido na data da
outorga e 7,1 %
De 10,72% a 11,90%
De R$ 5,49 a R$ 6,15
D uração do programa em anos
Taxa livre de risco
Valor justo da opção na data da outorga (por opção)
A tabela abaixo demonstra os valores por lote que seriam reconhecidos no resultado da
Companhia, na rubrica de despesa operacional contra um aumento de patrimônio líquido, bem
como os valores que seriam reconhecidos nos exercícios subsequentes.
Despesas incorridas e a incorrer na controladora nos exercícios findos
em 31 de dezembro de:
2010
2011
2012
2013
2014
Total
Tranche 1
Tranche 2
Tranche 3
Tranche 4
Tranche 5
Tranche 6
Tranche 7
Tranche 8
4.674
222
111
74
56
45
38
32
443
553
445
336
270
226
195
148
280
270
226
195
90
189
195
65
4.674
665
664
667
672
675
679
682
5.252
2.468
1.119
474
65
9.378
Devido à redução do quadro de funcionários elegíveis a remuneração baseada em ações foi
reduzida. Desta forma, os valores referentes às despesas a serem apropriadas foram atualizados.
As despesas registradas até a saída dos funcionários elegíveis não foram estornadas e estão
sendo tratadas de forma prospectiva.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 a despesa registrada no resultado da Companhia
foi de R$2.469 (R$4.086 em 31 de dezembro de 2010).
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31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
26. Despesas por natureza
Controladora
31.12.2011 31.12.2010
Despesas com vendas
Despesas com pessoal
Serviços de terceiros
Outras despesas
Despesas gerais e administrativas
Despesas com pessoal
Serviços de terceiros
Impostos, taxas e contribuições
Material de consumo
Outras despesas
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
(352.493)
(412.810)
(25.203)
(790.506)
(379.299)
(245.252)
(61.410)
(685.961)
(1.647.651)
(1.973.939)
(393.816)
(4.015.406)
(528.190)
(586.044)
(188.929)
(1.303.163)
(73.590)
(84.250)
(1.344)
(570)
(6.059)
(165.813)
(47.024)
(6.721)
(4.825)
(1.081)
(2.038)
(61.689)
(572.838)
(351.376)
(4.659)
(1.460)
(10.251)
(940.584)
(161.025)
(65.039)
(6.968)
(1.938)
(17.998)
(252.968)
27. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
Taxa de permanência
Ganho (perda) na alienação de ativo imobilizado
Contingências
Baixa depósitos judiciais
Baixa de ativos/projetos descontinuados
Resultado Lei 11.941 - Parcelamento
Ativo indenizatório constituído junto à controladora
Reversão de provisão de reestruturação
Outros
Controladora
31.12.2011 31.12.2010
82
1.329
(32.742)
(2.074)
278
12.000
(45.209)
16.258
(12.419)
18.200
84.750
(75.798)
5.763
3.573
(38.755)
(74.685)
9.921
Consolidado
31.12.2011 31.12.2010
82
1.329
(15.372)
(886)
283
12.000
(45.209)
16.258
(12.767)
85.138
(98.176)
5.763
(23.942)
(40.913)
(125.408)
8.996
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28. Resultado financeiro
Controladora
31.12.2011
31.12.2010
Despesas financeiras:
Encargos financeiros – BNDES
Juros sobre empréstimos
Operações de swap
Marcação a mercado de instrumentos financeiros
Juros capitalizados
Securitização de recebíveis
Antecipação de recebíveis de cartão de crédito
Encargos financeiros sobre contingências e impostos
Juros sobre arrendamento mercantil financeiro
Impostos sobre operações financeiras e serviços
bancários
Variação cambial passiva
Juros mútuos sobre empréstimos
Outras despesas financeiras
Total das despesas financeiras
Receitas financeiras:
Juros sobre caixa e disponibilidades
Descontos financeiros obtidos
Encargos financeiros sobre impostos e depósitos
judiciais
Ajuste a valor presente
Juros sobre mútuos ativos
Cotas subordinadas FIDC
Variação cambial ativa
Outras receitas financeiras
Total das receitas financeiras
Resultado financeiro
Consolidado
31.12.2011
31.12.2010
(1.411)
(14.901)
13.489
(10.571)
1.343
(110.285)
(21.529)
(16.200)
-
(3.704)
6.930
(28.438)
9.690
(3.669)
(164.219)
(29.667)
(21)
(1.411)
(252.476)
14.407
(9.967)
1.343
(153.373)
(386.320)
(17.956)
(6.702)
(3.704)
5.647
(28.438)
9.690
(3.669)
(337.192)
(29.863)
(723)
(379)
(28.539)
(5.939)
(11.355)
(206.277)
(7.165)
(18.883)
(5.677)
(244.823)
(58.200)
(37.110)
(407)
(39.891)
(948.063)
(16.353)
(8.535)
(36.469)
(449.609)
10.047
2.724
2.050
842
98.724
65.041
3.314
7.154
14.765
46.225
19.587
134
93.482
(112.795)
9.860
-
19.601
649
46.160
19.587
4.565
1.851
256.178
(691.885)
9.980
13.890
34.338
(415.271)
7.459
20.211
(224.612)
29. Lucro por ação
O lucro por ação básico é calculado com base na média ponderada da quantidade de ações em circulação
durante o exercício, excluindo as ações emitidas em pagamento de dividendos e ações em tesouraria.
Os instrumentos de patrimônio que serão ou poderão ser liquidados em ações da Companhia são
incluídos no cálculo apenas quando sua liquidação teria um impacto de diluição sobre o lucro por ação.
No Brasil, as ações preferenciais e ordinárias conferem diferentes direitos a voto e liquidação.
A Companhia calcula o lucro por ação por meio da divisão do lucro líquido, referente a cada classe de
ações, pela média ponderada da respectiva classe de ações em circulação durante o exercício.
A Companhia concedeu aos funcionários plano de remuneração baseado em ações (Vide nota explicativa
25), cujos efeitos de diluição são refletidos no lucro por ação diluído por meio da aplicação do método de
“ações em tesouraria”.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
29. Lucro por ação--Continuação
Quando o preço de exercício da opção de compra de ações é maior que o preço médio de mercado das
ações preferenciais, o lucro por ação diluído não é afetado pelas opções de compra de ações.
A tabela abaixo apresenta a determinação do lucro líquido disponível aos detentores de ações ordinárias e
preferenciais e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação utilizadas para
calcular o lucro básico e diluído por ação em cada exercício apresentado:
31.12.2011
Ordinárias
Total
Numerador básico
Lucro (prejuízo) básico alocado e não distribuído
Lucro líquido (prejuízo) alocado disponível para
acionistas ordinários e preferenciais
Denominador básico (em milhares de ações)
Média ponderada da quantidade de ações
Lucro (prejuízo) básico por milhares de ações
31.12.2010
Ordinárias
Total
90.465
90.465
(63.157)
(63.157)
90.465
90.465
(63.157)
(63.157)
322.688
322.688
152.425
152.425
(0,41)
0,28
Numerador diluído
Lucro (prejuízo) alocado e não distribuído
90.465
90.465
(63.157)
(63.157)
Lucro líquido (prejuízo) alocado disponível para
acionistas ordinários e preferenciais
90.465
90.465
(63.157)
(63.157)
Denominador diluído
Média ponderada das quantidades de ações (milhares)
322.688
322.688
152.425
152.425
Média ponderada diluída das ações (milhares)
322.688
322.688
152.425
152.425
Lucro (prejuízo) diluído por milhares de ações
0,28
(0,41)
30. Plano de Previdência Privada de Contribuição Definida
Em janeiro de 2011 as operações da Loja Extra Eletro foram transferidas do GPA para a Companhia, a
Companhia manteve a manutenção do plano de previdência privada complementar de contribuição definida
para esses funcionários, o qual continua sendo administrado pela instituição financeira Brasilprev Seguros
e Previdência S.A. A Companhia faz contribuições mensais em nome de seus funcionários. As
contribuições realizadas pela Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011
totalizaram R$35 e as contribuições dos funcionários totalizaram R$45. O plano contava com 11
participantes em 31 de dezembro de 2011.
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31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
31. Cobertura de seguro
A cobertura, em 31 de dezembro de 2011, é considerada suficiente pela Administração para cobrir
possíveis sinistros, e pode ser resumida da seguinte forma:
Bens segurados
Imobilizado e estoques
Lucro
Automóveis e outros
Riscos cobertos
Lucros nomeados
Lucros cessantes
Perdas e danos
Montante da cobertura
6.222.007
541.405
331.926
A Companhia também mantém apólices específicas cobrindo riscos de responsabilidade civil e
administrativa no valor de R$94.
32. Informações sobre os segmentos
A Administração possui dois segmentos, como segue:
•
•
Eletrodomésticos – Inclui as bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia
Comércio
eletrônico
–
Inclui
os
sites
www.pontofrio.com.br,
www.casasbahia.com.br
www.extra.com.br
e
A administração monitora separadamente os resultados operacionais de suas unidades de negócios com
o objetivo de tomar decisões a respeito de alocação de recursos e avaliação de desempenho. O
desempenho do segmento é avaliado com base no resultado operacional e é mensurado de forma
consistente com o resultado operacional das demonstrações financeiras consolidadas. O financiamento da
Globex (inclusive custos financeiros e receita financeira) e impostos de renda são administrados de forma
segmentada.
A Companhia tem operações de lojas de eletrodomésticos localizadas em 13 estados e no Distrito
Federal. Os segmentos operacionais são divulgados de maneira consistente com o relatório interno
fornecido ao principal tomador de decisões operacionais, identificado como o Diretor-Presidente.
O principal tomador de decisões operacionais destina recursos e avalia o desempenho por meio da
revisão de resultados e de outras informações relacionadas aos dois segmentos. Esses dois segmentos
são identificados com base na descentralização da administração dos negócios e incluem o segmento de
Eletrodomésticos, que é composto por lojas legadas da Companhia e aquisições totalmente integradas
que operam principalmente sob as marcas “Ponto Frio” e “Casas Bahia” e o segmento de Comércio
eletrônico, que inclui os sites: www.pontofrio.com.br, www.extra.com.br e www.casasbahia.com.br. Os
segmentos operacionais não foram somados para formar os segmentos passíveis de divulgação.
A Companhia calcula os resultados dos segmentos utilizando as práticas contábeis adotadas no Brasil e
IFRS, entre outros fatores, o lucro operacional de cada segmento, que inclui algumas alocações de
despesas indiretas corporativas. Frequentemente, a Companhia revisa o cálculo do lucro operacional de
cada segmento, incluindo quaisquer alocações de despesas indiretas corporativas, conforme estabelecido
pelas informações regularmente revisadas pelo principal tomador de decisões operacionais. Quando as
revisões são feitas, os resultados operacionais de cada segmento afetado pelas revisões são corrigidos
em todos os exercícios apresentados, a fim de manter a comparabilidade.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
32. Informações sobre os segmentos--Continuação
As informações dos segmentos da Companhia estão incluídas na tabela a seguir:
Descrição
Receita líquida de vendas
Lucro bruto
Depreciação de amortização
Despesas financeiras
Receita financeira
Lucro operacional
Resultado da Equivalência Patrimonial
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e
contribuição social
Imposto de renda e contribuição social
Lucro (prejuízo) do exercício
Ativo circulante
Ativo não circulante
Passivo circulante
Passivo não circulante
Descrição
Receita líquida de vendas
Lucro bruto
Depreciação de amortização
Despesas financeiras
Receita financeira
Lucro operacional
Resultado da Equivalência Patrimonial
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e
contribuição social
Imposto e renda e contribuição social
Lucro (prejuízo) do exercício
Ativo circulante
Ativo não circulante
Passivo circulante
Passivo não circulante
•
•
Saldos em 31.12.2011
Comércio
Eletrodomésticos
eletrônico
17.827.516
3.189.200
5.558.397
490.500
(125.765)
(7.417)
(816.192)
(131.871)
254.307
1.871
662.621
171.696
15.907
-
Total
21.016.716
6.048.897
(133.182)
(948.063)
256.178
834.317
15.907
116.643
(39.623)
41.696
(14.862)
158.339
(54.485)
77.022
7.554.845
3.152.689
5.988.761
2.121.200
26.832
847.118
120.278
888.716
738
103.854
8.401.963
3.272.967
6.877.477
2.121.938
Saldos em 31.12.2010
Comércio
Eletrodomésticos
eletrônico
6.903.714
1.702.328
1.627.189
276.574
(64.346)
(2.167)
(376.149)
(73.460)
34.023
315
212.743
77.372
12.799
(116.584)
51.880
(64.704)
7.131.628
2.090.405
4.715.670
1.986.126
4.227
(5.333)
(1.106)
510.370
72.282
533.839
169
Total
8.606.042
1.903.763
(66.513)
(449.609)
34.338
290.115
12.799
(112.357)
46.547
(65.810)
7.641.998
2.162.687
5.249.509
1.986.295
As eliminações são compostas por saldos entre as companhias;
Os saldos apresentados em 31 de dezembro de 2010, incluem 2 (dois) meses com as operações da Nova Casa
Bahia.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Notas Explicativas
Globex Utilidades S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras -- Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
33. Eventos subsequentes
a)
Emissão de debêntures
Em 27 de janeiro de 2012, foi aprovado pelo Conselho de Administração a 3ª emissão de debêntures simples,
no valor de R$400.000, as quais serão objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação nos
termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 476/2009.
Os recursos obtidos com a emissão serão utilizados para reforço do capital de giro e alongamento do perfil de
endividamento da Companhia.
As características e condições da emissão da debênture são:
Descrição
Emissora
Garantidora
Coordenador
Título
Valor da emissão
Destinação dos recursos
Espécie
Garantias
Séries
Regime de colocação
Valor nominal únitário
Data da emissão
Prazo:
Forma de amortização
Remuneração
Pagamento da remuneração
Repactuação
b)
3ª emissão
Globex Utilidades S.A.
Companhia Brasileira de Distribuição.
Banco Itaú BBA S.A.
Debênture em regime de garantia firme de colocação nos termos da
Instrução CVM nº n476 de janeiro de 2009.
R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais)
Alongamento do perfil de dívida e capital de giro.
Quirografária.
Fidejussória.
Série única.
Garantia firme no volume total de até R$ 400.000.000,00 (quatrocentos
milhões de reais).
R$ 10.000,00 (dez mil reais).
A ser definida.
42 meses.
Amortização do montante total na data de vencimento, ao final do 42º
(quadragésimo segundo) mês.
Variação da Taxa DI Over, base 252 dias, calculada e divulgada pela
CETIP S.A., acrescido exponencialmente de spread equivalente
a 1,00% (um por cento) ao ano.
Semestral.
Não haverá.
Alteração de denominação social
Em 15 de fevereiro de 2012, foi aprovada em Assembléia Geral Extraordinária, a alteração da denominação
social da companhia Globex Utilidades S.A. para Viavarejo S.A., com a consequente alteração do artigo 1º do
seu estatuto social.
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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE DA
Posição em 31/12/2011
GLOBEX UTILIDADES S.A.
(Em unidades)
Ações Ordinárias
Total
Acionista
Quantidade
%
Quantidade
%
COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO
169.123.851
52,41%
169.123.851
52,41%
SAMUEL KLEIN
81.129.843
25,14%
81.129.843
25,14%
MICHAEL KLEIN
70.533.422
21,86%
70.533.422
21,86%
OUTROS
1.900.670
0,59%
1.900.670
0,59%
TOTAL
322.687.786
100%
322.687.786
100%
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES DA COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO (Companhia de capital aberto)
Acionista
WILKES PARTICIPAÇÕES S.A.
SUDACO PARTICIPAÇÕES LTDA.
ONYX 2006 PARTICIPAÇÕES LTDA.
CASINO GUICHARD PERRACHON *
SEGISOR *
STANHORE TRADING INTERNATIONAL S.A.*
RIO PLATE EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPAÇÕES LTDA.
PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA.
PAIC PARTICIPAÇÕES LTDA.
BENGAL LLC *
OREGON LLC *
KING LLC *
LOBO I LLC *
PINCHER LLC *
PARKER I LLC *
AÇÕES EM TESOURARIA
OUTROS
TOTAL
(*) Empresa Estrangeira
Ações Ordinárias
Quantidade
%
65.400.000
65,61%
28.619.178
28,71%
0,00%
5.600.052
5,62%
0,00%
0,00%
60.621
99.679.851
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,06%
100,00%
Ações Preferenciais
Quantidade
%
0,00%
3.091.566
1,93%
20.635.313
12,85%
0,00%
5.091.754
3,17%
7.398.417
4,61%
4.076.494
2.622.182
652.140
1.550.000
2.483.761
4.752.590
6.566.493
1.550.000
3.907.123
232.586
95.948.331
160.558.750
2,54%
1,63%
0,41%
0,97%
1,55%
2,96%
4,09%
0,97%
2,43%
0,14%
59,76%
100,00%
Posição em 31/12/2011
(Em unidades)
Total
Quantidade
%
65.400.000
25,13%
31.710.744
12,19%
20.635.313
7,93%
5.600.052
2,15%
5.091.754
1,96%
7.398.417
2,84%
4.076.494
2.622.182
652.140
1.550.000
2.483.761
4.752.590
6.566.493
1.550.000
3.907.123
232.586
96.008.952
260.238.601
1,57%
1,01%
0,25%
0,60%
0,95%
1,83%
2,52%
0,60%
1,50%
0,09%
36,89%
100,00%
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Posição em 31/12/2011
WILKES PARTICIPAÇÕES S.A
(Em unidades)
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
PENINSULA PARTICIPAÇÕES LTDA.
20.375.000
50,00
20.375.000
27,00
SUDACO PARTICIPAÇÕES LTDA.
20.375.000
50,00
34.723.824
100,00
55.098.824
73,00
TOTAL
40.750.000
100,00
34.723.824
100,00
75.473.824
100,00
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA
FÍSICA
Posição em 31/12/2011
SUDACO PARTICIPAÇÕES S.A
(Em unidades)
Cotas
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
PUMPIDO PARTICIPAÇÕES LTDA
3.585.804.573
100,00
3.585.804.573
100,00
TOTAL
3.585.804.573
100,00
3.585.804.573
100,00
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA
FÍSICA
Posição em 31/12/2011
ONYX 2006 PARTICIPAÇÕES LTDA.
(Em unidades)
Cotas
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
99,99
RIO PLATE EMPREEND. E PARTIC. LTDA
515.580.242
515.580.242
99,99
0,01
ABILIO DOS SANTOS DINIZ
10.312
10.312
0,01
TOTAL
515.590.554
100,00
515.590.554
100,00
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL
DE PESSOA FÍSICA
Posição em 31/12/2011
PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA
(Em unidades)
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
29.889.429
ABILIO DOS SANTOS DINIZ
11,26
3.000.000
42,86
32.889.429
12,07
JOÃO PAULO F.DOS SANTOS DINIZ
39.260.447
14,79
1.000.000
14,29
40.260.447
14,78
ANA MARIA F.DOS SANTOS DINIZ D'ÁVILA
39.260.447
14,79
1.000.000
14,29
40.260.447
14,78
PEDRO PAULO F.DOS SANTOS DINIZ
39.260.447
14,79
1.000.000
14,29
40.260.447
14,78
ADRIANA F.DOS SANTOS DINIZ
39.260.447
14,79
1.000.000
14,29
40.260.447
14,78
RAFAELA MARCHESI DINIZ
39.260.447
14,79
39.260.447
14,41
MIGUEL MARCHESI DINIZ
39.260.447
14,79
39.260.447
14,41
TOTAL
265.452.111
100,00
7.000.000
100,00
272.452.111
100,00
PÁGINA: 125 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA),
ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Posição em 31/12/2011
PUMPIDO PARTICIPAÇÕES LTDA
(Em unidades)
Cotas
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
SEGISOR**
3.633.544.694
100,00
3.633.544.694
100,00
TOTAL
3.633.544.694
100,00
3.633.544.694
100,00
(**) Empresa Estrangeira
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA),
ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Posição em 31/12/2011
RIO PLATE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
(Em unidades)
Cotas
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA
566.610.599
100,00
566.610.599
100,00
ABILIO DOS SANTOS DINIZ
1
0,00
1
TOTAL
566.610.600
100,00
566.610.600
100,00
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA),
ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Posição em 31/12/2011
SEGISOR
(Em unidades)
Cotas
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
CASINO GUICHARD PERRACHON (*)
937.121.094
100,00
937.121.094
100,00
TOTAL
937.121.094
100,00
937.121.094
100,00
Acionista
Controlador
POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
Posição em 31/12/2011
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Total
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
99.619.331
99,94%
64.396.451
40,11%
164.015.782
%
63,03%
Administradores
Conselho de Administração
Diretoria
-
0,00%
0,00%
Conselho Fiscal
-
0,00%
Ações em Tesouraria
-
0,00%
232.586
0,14%
232.586
0,09%
60.520
0,06%
95.396.593
59,42%
95.457.113
36,68%
99.679.851
100,00%
160.558.750
100,00%
260.238.601
100,00%
60.520
0,06%
95.396.593
59,42%
95.457.113
36,68%
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação
Acionista
Controlador
-
0,00%
0,00%
Conselho Fiscal
-
0,00%
Ações em Tesouraria
-
0,00%
Total
Ações em Circulação
-
0,00%
0,33%
0,00%
4.388
528.732
-
0,00%
0,20%
0,00%
POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
Posição em 31/12/2010
Ações Ordinárias
Ações PNA
Ações PNB
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
99.619.331
99,94%
41.757.179
26,98%
1.043.038
31,15%
Administradores
Conselho de Administração
Diretoria
Outros Acionistas
4.388
528.732
4.371
402.605
0,00%
0,26%
1.343
0,00%
0,04%
-
0,00%
-
0,00%
232.586
0,15%
-
0,00%
Total
Quantidade
142.419.548
%
55,25%
4.371
403.948
0,00%
0,16%
232.586
0,00%
0,09%
60.520
0,06%
112.348.266
72,60%
2.304.430
68,81%
114.713.216
44,50%
99.679.851
100,00%
154.745.007
100,00%
3.348.811
100,00%
257.773.669
100,00%
60.520
0,06%
112.348.266
72,60%
2.304.430
68,81%
114.713.216
44,50%
PÁGINA: 126 de 131
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Acionistas da
Globex Utilidades S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Globex Utilidades S.A. (“Companhia”), identificadas como
Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,
conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências
éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas
não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Globex Utilidades S.A em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de
suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais
de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Aounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras
separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método
de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função
desse assunto.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2011, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela
legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a
apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e,
em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
São Paulo, 16 de fevereiro de 2012
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Ernst & Young Terco
Auditores Independentes S.S.
CRC-2-SP 015199/O-6
Antonio Carlos Fioravante
Contador
CRC nº 1SP184973/O-0
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Globex Utilidades S.A.
Os conselheiros, no exercício das suas funções legais e estatutárias, revisaram o Relatório da Administração e as Demonstrações
Financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro 2011 da Companhia. Com base nessas revisões e à vista do
relatório dos auditores independentes sobre as Demonstrações Financeiras da Ernst & Young Terco, os conselheiros opinaram
favoravelmente à aprovação dos referidos documentos pela Assembléia Geral de Acionistas.
São Paulo, 16 de fevereiro de 2012.
CONSELHEIROS
Fernando Maida Dall Acqua
Mario Probst
Raimundo Lourenço Maria Christians
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Declaração da diretoria sobre as demonstrações financeiras
Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da Instrução CVM n.o 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou,
discutiu e concordou com as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2011, autorizando a conclusão nesta
data.
São Paulo, 16 de fevereiro de 2012.
Diretoria
Raphael Oscar Klein
Diretor Presidente
Jorge Fernando Herzog
Diretor Vice Presidente
Roberto Fulcherberguer
Diretor Vice Presidente Comercial
Orivaldo Padilha
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2011 - GLOBEX UTILIDADES SA
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores
Independentes
Declaração da diretoria sobre o parecer dos auditores independentes
Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da Instrução CVM n.o 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou,
discutiu e concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras da
Companhia referentes ao exercício de 2011, emitido nesta data.
São Paulo, 16 de fevereiro de 2012.
Diretoria
Raphael Oscar Klein
Diretor Presidente
Jorge Fernando Herzog
Diretor Vice Presidente
Roberto Fulcherberguer
Diretor Vice Presidente Comercial
Orivaldo Padilha
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
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